2 A terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo, mas o Espφrito de Deus pairava sobre a face das ßguas.
3 Disse Deus: haja luz. E houve luz.
4 Viu Deus que a luz era boa; e fez separaτπo entre a luz e as trevas.
5 E Deus chamou α luz dia, e αs trevas noite. E foi a tarde e a manhπ, o dia primeiro.
6 E disse Deus: haja um firmamento no meio das ßguas, e haja separaτπo entre ßguas e ßguas.
7 Fez, pois, Deus o firmamento, e separou as ßguas que estavam debaixo do firmamento das que estavam por cima do firmamento. E assim foi.
8 Chamou Deus ao firmamento cΘu. E foi a tarde e a manhπ, o dia segundo.
9 E disse Deus: Ajuntem-se num s≤ lugar as ßguas que estπo debaixo do cΘu, e apareτa o elemento seco. E assim foi.
10 Chamou Deus ao elemento seco terra, e ao ajuntamento das ßguas mares. E viu Deus que isso era bom.
11 E disse Deus: Produza a terra relva, ervas que dΩem semente, e ßrvores frutφferas que, segundo as suas espΘcies, dΩem fruto que tenha em si a sua semente, sobre a terra. E assim foi.
12 A terra, pois, produziu relva, ervas que davam semente segundo as suas espΘcies, e ßrvores que davam fruto que tinha em si a sua semente, segundo as suas espΘcies. E viu Deus que isso era bom.
13 E foi a tarde e a manhπ, o dia terceiro.
14 E disse Deus: haja luminares no firmamento do cΘu, para fazerem separaτπo entre o dia e a noite; sejam eles para sinais e para estaτ⌡es, e para dias e anos;
15 e sirvam de luminares no firmamento do cΘu, para alumiar a terra. E assim foi.
16 Deus, pois, fez os dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia, e o luminar menor para governar a noite; fez tambΘm as estrelas.
17 E Deus os p⌠s no firmamento do cΘu para alumiar a terra,
18 para governar o dia e a noite, e para fazer separaτπo entre a luz e as trevas. E viu Deus que isso era bom.
19 E foi a tarde e a manhπ, o dia quarto.
20 E disse Deus: Produzam as ßguas cardumes de seres viventes; e voem as aves acima da terra no firmamento do cΘu.
21 Criou, pois, Deus os monstros marinhos, e todos os seres viventes que se arrastavam, os quais as ßguas produziram abundantemente segundo as suas espΘcies; e toda ave que voa, segundo a sua espΘcie. E viu Deus que isso era bom.
22 Entπo Deus os abenτoou, dizendo: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei as ßguas dos mares; e multipliquem-se as aves sobre a terra.
23 E foi a tarde e a manhπ, o dia quinto.
24 E disse Deus: Produza a terra seres viventes segundo as suas espΘcies: animais domΘsticos, rΘpteis, e animais selvagens segundo as suas espΘcies. E assim foi.
25 Deus, pois, fez os animais selvagens segundo as suas espΘcies, e os animais domΘsticos segundo as suas espΘcies, e todos os rΘpteis da terra segundo as suas espΘcies. E viu Deus que isso era bom.
26 E disse Deus: Faτamos o homem α nossa imagem, conforme a nossa semelhanτa; domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do cΘu, sobre os animais domΘsticos, e sobre toda a terra, e sobre todo rΘptil que se arrasta sobre a terra.
27 Criou, pois, Deus o homem α sua imagem; α imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.
28 Entπo Deus os abenτoou e lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos; enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves do cΘu e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra.
29 Disse-lhes mais: Eis que vos tenho dado todas as ervas que produzem semente, as quais se acham sobre a face de toda a terra, bem como todas as ßrvores em que hß fruto que dΩ semente; ser-vos-πo para mantimento.
30 E a todos os animais da terra, a todas as aves do cΘu e a todo ser vivente que se arrasta sobre a terra, tenho dado todas as ervas verdes como mantimento. E assim foi.
31 E viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom. E foi a tarde e a manhπ, o dia sexto.
╗G╩NESIS [2]
1 Assim foram acabados os cΘus e a terra, com todo o seu exΘrcito.
2 Ora, havendo Deus completado no dia sΘtimo a obra que tinha feito, descansou nesse dia de toda a obra que fizera.
3 Abenτoou Deus o sΘtimo dia, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra que criara e fizera.
4 Eis as origens dos cΘus e da terra, quando foram criados. No dia em que o Senhor Deus fez a terra e os cΘus
5 nπo havia ainda nenhuma planta do campo na terra, pois nenhuma erva do campo tinha ainda brotado; porque o Senhor Deus nπo tinha feito chover sobre a terra, nem havia homem para lavrar a terra.
6 Um vapor, porΘm, subia da terra, e regava toda a face da terra.
7 E formou o Senhor Deus o homem do p≤ da terra, e soprou-lhe nas narinas o f⌠lego da vida; e o homem tornou-se alma vivente.
8 Entπo plantou o Senhor Deus um jardim, da banda do oriente, no ╔den; e p⌠s ali o homem que tinha formado.
9 E o Senhor Deus fez brotar da terra toda qualidade de ßrvores agradßveis α vista e boas para comida, bem como a ßrvore da vida no meio do jardim, e a ßrvore do conhecimento do bem e do mal.
10 E saφa um rio do ╔den para regar o jardim; e dali se dividia e se tornava em quatro braτos.
11 O nome do primeiro Θ Pisom: este Θ o que rodeia toda a terra de Havilß, onde hß ouro;
12 e o ouro dessa terra Θ bom: ali hß o bdΘlio, e a pedra de berilo.
13 O nome do segundo rio Θ Giom: este Θ o que rodeia toda a terra de Cuche.
14 O nome do terceiro rio Θ Tigre: este Θ o que corre pelo oriente da Assφria. E o quarto rio Θ o Eufrates.
15 Tomou, pois, o Senhor Deus o homem, e o p⌠s no jardim do ╔dem para o lavrar e guardar.
16 Ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda ßrvore do jardim podes comer livremente;
17 mas da ßrvore do conhecimento do bem e do mal, dessa nπo comerßs; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerßs.
18 Disse mais o Senhor Deus: Nπo Θ bom que o homem esteja s≤; far-lhe-ei uma ajudadora que lhe seja id⌠nea.
19 Da terra formou, pois, o Senhor Deus todos os animais o campo e todas as aves do cΘu, e os trouxe ao homem, para ver como lhes chamaria; e tudo o que o homem chamou a todo ser vivente, isso foi o seu nome.
20 Assim o homem deu nomes a todos os animais domΘsticos, αs aves do cΘu e a todos os animais do campo; mas para o homem nπo se achava ajudadora id⌠nea.
21 Entπo o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre o homem, e este adormeceu; tomou-lhe, entπo, uma das costelas, e fechou a carne em seu lugar;
22 e da costela que o senhor Deus lhe tomara, formou a mulher e a trouxe ao homem.
23 Entπo disse o homem: Esta Θ agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; ela serß chamada varoa, porquanto do varπo foi tomada.
24 Portanto deixarß o homem a seu pai e a sua mπe, e unir-se-ß α sua mulher, e serπo uma s≤ carne.
25 E ambos estavam nus, o homem e sua mulher; e nπo se envergonhavam.
╗G╩NESIS [3]
1 Ora, a serpente era o mais astuto de todos os animais do campo, que o Senhor Deus tinha feito. E esta disse α mulher: ╔ assim que Deus disse: Nπo comereis de toda ßrvore do jardim?
2 Respondeu a mulher α serpente: Do fruto das ßrvores do jardim podemos comer,
3 mas do fruto da ßrvore que estß no meio do jardim, disse Deus: Nπo comereis dele, nem nele tocareis, para que nπo morrais.
4 Disse a serpente α mulher: Certamente nπo morrereis.
5 Porque Deus sabe que no dia em que comerdes desse fruto, vossos olhos se abrirπo, e sereis como Deus, conhecendo o bem e o mal.
6 Entπo, vendo a mulher que aquela ßrvore era boa para se comer, e agradßvel aos olhos, e ßrvore desejßvel para dar entendimento, tomou do seu fruto, comeu, e deu a seu marido, e ele tambΘm comeu.
7 Entπo foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; pelo que coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais.
8 E, ouvindo a voz do Senhor Deus, que passeava no jardim α tardinha, esconderam-se o homem e sua mulher da presenτa do Senhor Deus, entre as ßrvores do jardim.
9 Mas chamou o Senhor Deus ao homem, e perguntou-lhe: Onde estßs?
10 Respondeu-lhe o homem: Ouvi a tua voz no jardim e tive medo, porque estava nu; e escondi-me.
11 Deus perguntou-lhe mais: Quem te mostrou que estavas nu? Comeste da ßrvore de que te ordenei que nπo comesses?
12 Ao que respondeu o homem: A mulher que me deste por companheira deu-me a ßrvore, e eu comi.
13 Perguntou o Senhor Deus α mulher: Que Θ isto que fizeste? Respondeu a mulher: A serpente enganou-me, e eu comi.
14 Entπo o Senhor Deus disse α serpente: Porquanto fizeste isso, maldita serßs tu dentre todos os animais domΘsticos, e dentre todos os animais do campo; sobre o teu ventre andarßs, e p≤ comerßs todos os dias da tua vida.
15 Porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua descendΩncia e a sua descendΩncia; esta te ferirß a cabeτa, e tu lhe ferirßs o calcanhar.
16 E α mulher disse: Multiplicarei grandemente a dor da tua conceiτπo; em dor darßs α luz filhos; e o teu desejo serß para o teu marido, e ele te dominarß.
17 E ao homem disse: Porquanto deste ouvidos α voz de tua mulher, e comeste da ßrvore de que te ordenei dizendo: Nπo comerßs dela; maldita Θ a terra por tua causa; em fadiga comerßs dela todos os dias da tua vida.
18 Ela te produzirß espinhos e abrolhos; e comerßs das ervas do campo.
19 Do suor do teu rosto comerßs o teu pπo, atΘ que tornes α terra, porque dela foste tomado; porquanto Θs p≤, e ao p≤ tornarßs.
20 Chamou Adπo α sua mulher Eva, porque era a mπe de todos os viventes.
21 E o Senhor Deus fez t·nicas de peles para Adπo e sua mulher, e os vestiu.
22 Entπo disse o Senhor Deus: Eis que o homem se tem tornado como um de n≤s, conhecendo o bem e o mal. Ora, nπo suceda que estenda a sua mπo, e tome tambΘm da ßrvore da vida, e coma e viva eternamente.
23 O Senhor Deus, pois, o lanτou fora do jardim do ╔den para lavrar a terra, de que fora tomado.
24 E havendo lanτado fora o homem, p⌠s ao oriente do jardim do ╔den os querubins, e uma espada flamejante que se volvia por todos os lados, para guardar o caminho da ßrvore da vida.
╗G╩NESIS [4]
1 Conheceu Adπo a Eva, sua mulher; ela concebeu e, tendo dado α luz a Caim, disse: Alcancei do Senhor um varπo.
2 Tornou a dar α luz a um filho-a seu irmπo Abel. Abel foi pastor de ovelhas, e Caim foi lavrador da terra.
3 Ao cabo de dias trouxe Caim do fruto da terra uma oferta ao Senhor.
4 Abel tambΘm trouxe dos primogΩnitos das suas ovelhas, e da sua gordura. Ora, atentou o Senhor para Abel e para a sua oferta,
5 mas para Caim e para a sua oferta nπo atentou. Pelo que irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o semblante.
6 Entπo o Senhor perguntou a Caim: Por que te iraste? e por que estß descaφdo o teu semblante?
7 Porventura se procederes bem, nπo se hß de levantar o teu semblante? e se nπo procederes bem, o pecado jaz α porta, e sobre ti serß o seu desejo; mas sobre ele tu deves dominar.
8 Falou Caim com o seu irmπo Abel. E, estando eles no campo, Caim se levantou contra o seu irmπo Abel, e o matou.
9 Perguntou, pois, o Senhor a Caim: Onde estß Abel, teu irmπo? Respondeu ele: Nπo sei; sou eu o guarda do meu irmπo?
10 E disse Deus: Que fizeste? A voz do sangue de teu irmπo estß clamando a mim desde a terra.
11 Agora maldito Θs tu desde a terra, que abriu a sua boca para da tua mπo receber o sangue de teu irmπo.
12 Quando lavrares a terra, nπo te darß mais a sua forτa; fugitivo e vagabundo serßs na terra.
13 Entπo disse Caim ao Senhor: ╔ maior a minha puniτπo do que a que eu possa suportar.
14 Eis que hoje me lanτas da face da terra; tambΘm da tua presenτa ficarei escondido; serei fugitivo e vagabundo na terra; e qualquer que me encontrar matar-me-ß.
15 O Senhor, porΘm, lhe disse: Portanto quem matar a Caim, sete vezes sobre ele cairß a vinganτa. E p⌠s o Senhor um sinal em Caim, para que nπo o ferisse quem quer que o encontrasse.
16 Entπo saiu Caim da presenτa do Senhor, e habitou na terra de Node, ao oriente do ╔den.
17 Conheceu Caim a sua mulher, a qual concebeu, e deu α luz a Enoque. Caim edificou uma cidade, e lhe deu o nome do filho, Enoque.
18 A Enoque nasceu Irade, e Irade gerou a Meujael, e Meujael gerou a Metusael, e Metusael gerou a Lameque.
19 Lameque tomou para si duas mulheres: o nome duma era Ada, e o nome da outra Zila.
20 E Ada deu α luz a Jabal; este foi o pai dos que habitam em tendas e possuem gado.
21 O nome do seu irmπo era Jubal; este foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta.
22 A Zila tambΘm nasceu um filho, Tubal-Caim, fabricante de todo instrumento cortante de cobre e de ferro; e a irmπ de Tubal-Caim foi Naamß.
23 Disse Lameque a suas mulheres: Ada e Zila, ouvi a minha voz; escutai, mulheres de Lameque, as minhas palavras; pois matei um homem por me ferir, e um mancebo por me pisar.
24 Se Caim hß de ser vingado sete vezes, com certeza Lameque o serß setenta e sete vezes.
25 Tornou Adπo a conhecer sua mulher, e ela deu α luz um filho, a quem p⌠s o nome de Sete; porque, disse ela, Deus me deu outro filho em lugar de Abel; porquanto Caim o matou.
26 A Sete tambΘm nasceu um filho, a quem p⌠s o nome de Enos. Foi nesse tempo, que os homens comeτaram a invocar o nome do Senhor.
╗G╩NESIS [5]
1 Este Θ o livro das geraτ⌡es de Adπo. No dia em que Deus criou o homem, α semelhanτa de Deus o fez.
2 Homem e mulher os criou; e os abenτoou, e os chamou pelo nome de homem, no dia em que foram criados.
3 Adπo viveu cento e trinta anos, e gerou um filho α sua semelhanτa, conforme a sua imagem, e p⌠s-lhe o nome de Sete.
4 E foram os dias de Adπo, depois que gerou a Sete, oitocentos anos; e gerou filhos e filhas.
5 Todos os dias que Adπo viveu foram novecentos e trinta anos; e morreu.
6 Sete viveu cento e cinco anos, e gerou a Enos.
7 Viveu Sete, depois que gerou a Enos, oitocentos e sete anos; e gerou filhos e filhas.
8 Todos os dias de Sete foram novecentos e doze anos; e morreu.
9 Enos viveu noventa anos, e gerou a Quenπ.
10 viveu Enos, depois que gerou a Quenπ, oitocentos e quinze anos; e gerou filhos e filhas.
11 Todos os dias de Enos foram novecentos e cinco anos; e morreu.
12 Quenπ viveu setenta anos, e gerou a Maalalel.
13 Viveu Quenπ, depois que gerou a Maalalel, oitocentos e quarenta anos, e gerou filhos e filhas.
14 Todos os dias de Quenπ foram novecentos e dez anos; e morreu.
15 Maalalel viveu sessenta e cinco anos, e gerou a Jarede.
16 Viveu Maalalel, depois que gerou a Jarede, oitocentos e trinta anos; e gerou filhos e filhas.
17 Todos os dias de Maalalel foram oitocentos e noventa e cinco anos; e morreu.
18 Jarede viveu cento e sessenta e dois anos, e gerou a Enoque.
19 Viveu Jarede, depois que gerou a Enoque, oitocentos anos; e gerou filhos e filhas.
20 Todos os dias de Jarede foram novecentos e sessenta e dois anos; e morreu.
21 Enoque viveu sessenta e cinco anos, e gerou a MatusalΘm.
22 Andou Enoque com Deus, depois que gerou a MatusalΘm, trezentos anos; e gerou filhos e filhas.
23 Todos os dias de Enoque foram trezentos e sessenta e cinco anos;
24 Enoque andou com Deus; e nπo apareceu mais, porquanto Deus o tomou.
25 MatusalΘm viveu cento e oitenta e sete anos, e gerou a Lameque.
26 Viveu MatusalΘm, depois que gerou a Lameque, setecentos e oitenta e dois anos; e gerou filhos e filhas.
27 Todos os dias de MatusalΘm foram novecentos e sessenta e nove anos; e morreu.
28 Lameque viveu cento e oitenta e dois anos, e gerou um filho,
29 a quem chamou NoΘ, dizendo: Este nos consolarß acerca de nossas obras e do trabalho de nossas mπos, os quais provΩm da terra que o Senhor amaldiτoou.
30 Viveu Lameque, depois que gerou a NoΘ, quinhentos e noventa e cinco anos; e gerou filhos e filhas.
31 Todos os dias de Lameque foram setecentos e setenta e sete anos; e morreu.
32 E era NoΘ da idade de quinhentos anos; e gerou NoΘ a Sem, Cπo e JafΘ.
╗G╩NESIS [6]
1 Sucedeu que, quando os homens comeτaram a multiplicar-se sobre a terra, e lhes nasceram filhas,
2 viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas; e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram.
3 Entπo disse o Senhor: O meu Espφrito nπo permanecerß para sempre no homem, porquanto ele Θ carne, mas os seus dias serπo cento e vinte anos.
4 Naqueles dias estavam os nefilins na terra, e tambΘm depois, quando os filhos de Deus conheceram as filhas dos homens, as quais lhes deram filhos. Esses nefilins eram os valentes, os homens de renome, que houve na antigⁿidade.
5 Viu o Senhor que era grande a maldade do homem na terra, e que toda a imaginaτπo dos pensamentos de seu coraτπo era mß continuamente.
6 Entπo arrependeu-se o Senhor de haver feito o homem na terra, e isso lhe pesou no coraτπo
7 E disse o Senhor: Destruirei da face da terra o homem que criei, tanto o homem como o animal, os rΘpteis e as aves do cΘu; porque me arrependo de os haver feito.
8 NoΘ, porΘm, achou graτa aos olhos do Senhor.
9 Estas sπo as geraτ⌡es de NoΘ. Era homem justo e perfeito em suas geraτ⌡es, e andava com Deus.
10 Gerou NoΘ trΩs filhos: Sem, Cπo e JafΘ.
11 A terra, porΘm, estava corrompida diante de Deus, e cheia de violΩncia.
12 Viu Deus a terra, e eis que estava corrompida; porque toda a carne havia corrompido o seu caminho sobre a terra.
13 Entπo disse Deus a NoΘ: O fim de toda carne Θ chegado perante mim; porque a terra estß cheia da violΩncia dos homens; eis que os destruirei juntamente com a terra.
14 Faze para ti uma arca de madeira de g⌠fer: farßs compartimentos na arca, e a revestirßs de betume por dentro e por fora.
15 Desta maneira a farßs: o comprimento da arca serß de trezentos c⌠vados, a sua largura de cinqⁿenta e a sua altura de trinta.
16 Farßs na arca uma janela e lhe darßs um c⌠vado de altura; e a porta da arca porßs no seu lado; fß-la-ßs com andares, baixo, segundo e terceiro.
17 Porque eis que eu trago o dil·vio sobre a terra, para destruir, de debaixo do cΘu, toda a carne em que hß espφrito de vida; tudo o que hß na terra expirarß.
18 Mas contigo estabelecerei o meu pacto; entrarßs na arca, tu e contigo teus filhos, tua mulher e as mulheres de teus filhos.
19 De tudo o que vive, de toda a carne, dois de cada espΘcie, farßs entrar na arca, para os conservares vivos contigo; macho e fΩmea serπo.
20 Das aves segundo as suas espΘcies, do gado segundo as suas espΘcies, de todo rΘptil da terra segundo as suas espΘcies, dois de cada espΘcie virπo a ti, para os conservares em vida.
21 Leva contigo de tudo o que se come, e ajunta-o para ti; e te serß para alimento, a ti e a eles.
22 Assim fez NoΘ; segundo tudo o que Deus lhe mandou, assim o fez.
╗G╩NESIS [7]
1 Depois disse o Senhor a NoΘ: Entra na arca, tu e toda a tua casa, porque tenho visto que Θs justo diante de mim nesta geraτπo.
2 De todos os animais limpos levarßs contigo sete e sete, o macho e sua fΩmea; mas dos animais que nπo sπo limpos, dois, o macho e sua fΩmea;
3 tambΘm das aves do cΘu sete e sete, macho e fΩmea, para se conservar em vida sua espΘcie sobre a face de toda a terra.
4 Porque, passados ainda sete dias, farei chover sobre a terra quarenta dias e quarenta noites, e exterminarei da face da terra todas as criaturas que fiz.
5 E NoΘ fez segundo tudo o que o Senhor lhe ordenara.
6 Tinha NoΘ seiscentos anos de idade, quando o dil·vio veio sobre a terra.
7 NoΘ entrou na arca com seus filhos, sua mulher e as mulheres de seus filhos, por causa das ßguas do dil·vio.
8 Dos animais limpos e dos que nπo sπo limpos, das aves, e de todo rΘptil sobre a terra,
9 entraram dois a dois para junto de NoΘ na arca, macho e fΩmea, como Deus ordenara a NoΘ.
10 Passados os sete dias, vieram sobre a terra as ßguas do dil·vio.
11 No ano seiscentos da vida de NoΘ, no mΩs segundo, aos dezessete dias do mΩs, romperam-se todas as fontes do grande abismo, e as janelas do cΘu se abriram,
12 e caiu chuva sobre a terra quarenta dias e quarenta noites.
13 Nesse mesmo dia entrou NoΘ na arca, e juntamente com ele seus filhos Sem, Cπo e JafΘ, como tambΘm sua mulher e as trΩs mulheres de seus filhos,
14 e com eles todo animal segundo a sua espΘcie, todo o gado segundo a sua espΘcie, todo rΘptil que se arrasta sobre a terra segundo a sua espΘcie e toda ave segundo a sua espΘcie, pßssaros de toda qualidade.
15 Entraram para junto de NoΘ na arca, dois a dois de toda a carne em que havia espφrito de vida.
16 E os que entraram eram macho e fΩmea de toda a carne, como Deus lhe tinha ordenado; e o Senhor o fechou dentro.
17 Veio o dil·vio sobre a terra durante quarenta dias; e as ßguas cresceram e levantaram a arca, e ela se elevou por cima da terra.
18 Prevaleceram as ßguas e cresceram grandemente sobre a terra; e a arca vagava sobre as ßguas.
19 As ßguas prevaleceram excessivamente sobre a terra; e todos os altos montes que havia debaixo do cΘu foram cobertos.
20 Quinze c⌠vados acima deles prevaleceram as ßguas; e assim foram cobertos.
21 Pereceu toda a carne que se movia sobre a terra, tanto ave como gado, animais selvagens, todo rΘptil que se arrasta sobre a terra, e todo homem.
22 Tudo o que tinha f⌠lego do espφrito de vida em suas narinas, tudo o que havia na terra seca, morreu.
23 Assim foram exterminadas todas as criaturas que havia sobre a face da terra, tanto o homem como o gado, o rΘptil, e as aves do cΘu; todos foram exterminados da terra; ficou somente NoΘ, e os que com ele estavam na arca.
24 E prevaleceram as ßguas sobre a terra cento e cinqⁿenta dias.
╗G╩NESIS [8]
1 Deus lembrou-se de NoΘ, de todos os animais e de todo o gado, que estavam com ele na arca; e Deus fez passar um vento sobre a terra, e as ßguas comeτaram a diminuir.
2 Cerraram-se as fontes do abismo e as janelas do cΘu, e a chuva do cΘu se deteve;
3 as ßguas se foram retirando de sobre a terra; no fim de cento e cinqⁿenta dias comeτaram a minguar.
4 No sΘtimo mΩs, no dia dezessete do mΩs, repousou a arca sobre os montes de Ararß.
5 E as ßguas foram minguando atΘ o dΘcimo mΩs; no dΘcimo mΩs, no primeiro dia do mΩs, apareceram os cumes dos montes.
6 Ao cabo de quarenta dias, abriu NoΘ a janela que havia feito na arca;
7 soltou um corvo que, saindo, ia e voltava atΘ que as ßguas se secaram de sobre a terra.
8 Depois soltou uma pomba, para ver se as ßguas tinham minguado de sobre a face da terra;
9 mas a pomba nπo achou onde pousar a planta do pΘ, e voltou a ele para a arca; porque as ßguas ainda estavam sobre a face de toda a terra; e NoΘ, estendendo a mπo, tomou-a e a recolheu consigo na arca.
10 Esperou ainda outros sete dias, e tornou a soltar a pomba fora da arca.
11 └ tardinha a pomba voltou para ele, e eis no seu bico uma folha verde de oliveira; assim soube NoΘ que as ßguas tinham minguado de sobre a terra.
12 Entπo esperou ainda outros sete dias, e soltou a pomba; e esta nπo tornou mais a ele.
13 No ano seiscentos e um, no mΩs primeiro, no primeiro dia do mΩs, secaram-se as ßguas de sobre a terra. Entπo NoΘ tirou a cobertura da arca: e olhou, e eis que a face a terra estava enxuta.
14 No segundo mΩs, aos vinte e sete dias do mΩs, a terra estava seca.
15 Entπo falou Deus a NoΘ, dizendo:
16 Sai da arca, tu, e juntamente contigo tua mulher, teus filhos e as mulheres de teus filhos.
17 Todos os animais que estπo contigo, de toda a carne, tanto aves como gado e todo rΘptil que se arrasta sobre a terra, traze-os para fora contigo; para que se reproduzam abundantemente na terra, frutifiquem e se multipliquem sobre a terra.
18 Entπo saiu NoΘ, e com ele seus filhos, sua mulher e as mulheres de seus filhos;
19 todo animal, todo rΘptil e toda ave, tudo o que se move sobre a terra, segundo as suas famφlias, saiu da arca.
20 Edificou NoΘ um altar ao Senhor; e tomou de todo animal limpo e de toda ave limpa, e ofereceu holocaustos sobre o altar.
21 Sentiu o Senhor o suave cheiro e disse em seu coraτπo: Nπo tornarei mais a amaldiτoar a terra por causa do homem; porque a imaginaτπo do coraτπo do homem Θ mß desde a sua meninice; nem tornarei mais a ferir todo vivente, como acabo de fazer.
22 Enquanto a terra durar, nπo deixarß de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verπo e inverno, dia e noite.
╗G╩NESIS [9]
1 Abenτoou Deus a NoΘ e a seus filhos, e disse-lhes: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra.
2 Terπo medo e pavor de v≤s todo animal da terra, toda ave do cΘu, tudo o que se move sobre a terra e todos os peixes do mar; nas vossas mπos sπo entregues.
3 Tudo quanto se move e vive vos servirß de mantimento, bem como a erva verde; tudo vos tenho dado.
4 A carne, porΘm, com sua vida, isto Θ, com seu sangue, nπo comereis.
5 Certamente requererei o vosso sangue, o sangue das vossas vidas; de todo animal o requererei; como tambΘm do homem, sim, da mπo do irmπo de cada um requererei a vida do homem.
6 Quem derramar sangue de homem, pelo homem terß o seu sangue derramado; porque Deus fez o homem α sua imagem.
7 Mas v≤s frutificai, e multiplicai-vos; povoai abundantemente a terra, e multiplicai-vos nela.
8 Disse tambΘm Deus a NoΘ, e a seus filhos com ele:
9 Eis que eu estabeleτo o meu pacto convosco e com a vossa descendΩncia depois de v≤s,
10 e com todo ser vivente que convosco estß: com as aves, com o gado e com todo animal da terra; com todos os que saφram da arca, sim, com todo animal da terra.
11 Sim, estabeleτo o meu pacto convosco; nπo serß mais destruφda toda a carne pelas ßguas do dil·vio; e nπo haverß mais dil·vio, para destruir a terra.
12 E disse Deus: Este Θ o sinal do pacto que firmo entre mim e v≤s e todo ser vivente que estß convosco, por geraτ⌡es perpΘtuas:
13 O meu arco tenho posto nas nuvens, e ele serß por sinal de haver um pacto entre mim e a terra.
14 E acontecerß que, quando eu trouxer nuvens sobre a terra, e aparecer o arco nas nuvens,
15 entπo me lembrarei do meu pacto, que estß entre mim e v≤s e todo ser vivente de toda a carne; e as ßguas nπo se tornarπo mais em dil·vio para destruir toda a carne.
16 O arco estarß nas nuvens, e olharei para ele a fim de me lembrar do pacto perpΘtuo entre Deus e todo ser vivente de toda a carne que estß sobre a terra.
17 Disse Deus a NoΘ ainda: Esse Θ o sinal do pacto que tenho estabelecido entre mim e toda a carne que estß sobre a terra.
18 Ora, os filhos de NoΘ, que saφram da arca, foram Sem, Cπo e JafΘ; e Cπo Θ o pai de Canaπ.
19 Estes trΩs foram os filhos de NoΘ; e destes foi povoada toda a terra.
20 E comeτou NoΘ a cultivar a terra e plantou uma vinha.
21 Bebeu do vinho, e embriagou-se; e achava-se nu dentro da sua tenda.
22 E Cπo, pai de Canaπ, viu a nudez de seu pai, e o contou a seus dois irmπos que estavam fora.
23 Entπo tomaram Sem e JafΘ uma capa, e puseram-na sobre os seus ombros, e andando virados para trßs, cobriram a nudez de seu pai, tendo os rostos virados, de maneira que nπo viram a nudez de seu pai.
24 Despertado que foi NoΘ do seu vinho, soube o que seu filho mais moτo lhe fizera;
25 e disse: Maldito seja Canaπ; servo dos servos serß de seus irmπos.
26 Disse mais: Bendito seja o Senhor, o Deus de Sem; e seja-lhe Canaπ por servo.
27 Alargue Deus a JafΘ, e habite JafΘ nas tendas de Sem; e seja-lhe Canaπ por servo.
28 Viveu NoΘ, depois do dil·vio, trezentos e cinqⁿenta anos.
29 E foram todos os dias de NoΘ novecentos e cinqⁿenta anos; e morreu.
╗G╩NESIS [10]
1 Estas, pois, sπo as geraτ⌡es dos filhos de NoΘ: Sem, Cπo e JafΘ, aos quais nasceram filhos depois do dil·vio.
2 Os filhos de JafΘ: Gomer, Magogue, Madai, Javπ, Tubal, Meseque e Tiras.
3 Os filhos de Gomer: Asquenaz, Rifate e Togarma.
4 Os filhos de Javπ: Elisß, Tßrsis, Quitim e Dodanim.
5 Por estes foram repartidas as ilhas das naτ⌡es nas suas terras, cada qual segundo a sua lφngua, segundo as suas famφlias, entre as suas naτ⌡es.
6 Os filhos de Cπo: Cuche, Mizraim, Pute e Canaπ.
7 Os filhos de Cuche: Seba, Havilß, Sabtß, Raamß e Sabtecß; e os filhos de Raamß sπo Sebß e Dedπ.
8 Cuche tambΘm gerou a Ninrode, o qual foi o primeiro a ser poderoso na terra.
9 Ele era poderoso caτador diante do Senhor; pelo que se diz: Como Ninrode, poderoso caτador diante do Senhor.
10 O princφpio do seu reino foi Babel, Ereque, Acade e CalnΘ, na terra de Sinar.
11 Desta mesma terra saiu ele para a Assφria e edificou Nφnive, Reobote-Ir, Calß,
12 e RΘsem entre Nφnive e Calß (esta Θ a grande cidade).
13 Mizraim gerou a Ludim, Anamim, Leabim, Naftuim,
14 Patrusim, Casluim (donde saφram os filisteus) e Caftorim.
15 Canaπ gerou a Sidom, seu primogΩnito, e Hete,
16 e ao jebuseu, o amorreu, o girgaseu,
17 o heveu, o arqueu, o sineu,
18 o arvadeu, o zemareu e o hamateu. Depois se espalharam as famφlias dos cananeus.
19 Foi o termo dos cananeus desde Sidom, em direτπo a Gerar, atΘ Gaza; e daφ em direτπo a Sodoma, Gomorra, Admß e Zeboim, atΘ Lasa.
20 Sπo esses os filhos de Cπo segundo as suas famφlias, segundo as suas lφnguas, em suas terras, em suas naτ⌡es.
21 A Sem, que foi o pai de todos os filhos de Eber e irmπo mais velho de JafΘ, a ele tambΘm nasceram filhos.
22 Os filhos de Sem foram: Elπo, Assur, Arfaxade, Lude e Arπo.
23 Os filhos de Arπo: Uz, Hul, Geter e Mßs.
24 Arfaxade gerou a Selß; e Selß gerou a Eber.
25 A Eber nasceram dois filhos: o nome de um foi Pelegue, porque nos seus dias foi dividida a terra; e o nome de seu irmπo foi Joctπ.
26 Joctπ gerou a Almodß, Selefe, HazarmavΘ, Jerß,
27 Hadorπo, Usal, Dicla,
28 Obal, Abimael, Sebß,
29 Ofir, Havilß e Jobabe: todos esses foram filhos de Joctπ.
30 E foi a sua habitaτπo desde Messa atΘ Sefar, montanha do oriente.
31 Esses sπo os filhos de Sem segundo as suas famφlias, segundo as suas lφnguas, em suas terras, segundo as suas naτ⌡es.
32 Essas sπo as famφlias dos filhos de NoΘ segundo as suas geraτ⌡es, em suas naτ⌡es; e delas foram disseminadas as naτ⌡es na terra depois do dil·vio.
╗G╩NESIS [11]
1 Ora, toda a terra tinha uma s≤ lφngua e um s≤ idioma.
2 E deslocando-se os homens para o oriente, acharam um vale na terra de Sinar; e ali habitaram.
3 Disseram uns aos outros: Eia pois, faτamos tijolos, e queimemo-los bem. Os tijolos lhes serviram de pedras e o betume de argamassa.
4 Disseram mais: Eia, edifiquemos para n≤s uma cidade e uma torre cujo cume toque no cΘu, e faτamo-nos um nome, para que nπo sejamos espalhados sobre a face de toda a terra.
5 Entπo desceu o Senhor para ver a cidade e a torre que os filhos dos homens edificavam;
6 e disse: Eis que o povo Θ um e todos tΩm uma s≤ lφngua; e isto Θ o que comeτam a fazer; agora nπo haverß restriτπo para tudo o que eles intentarem fazer.
7 Eia, desτamos, e confundamos ali a sua linguagem, para que nπo entenda um a lφngua do outro.
8 Assim o Senhor os espalhou dali sobre a face de toda a terra; e cessaram de edificar a cidade.
9 Por isso se chamou o seu nome Babel, porquanto ali confundiu o Senhor a linguagem de toda a terra, e dali o Senhor os espalhou sobre a face de toda a terra.
10 Estas sπo as geraτ⌡es de Sem. Tinha ele cem anos, quando gerou a Arfaxade, dois anos depois do dil·vio.
11 E viveu Sem, depois que gerou a Arfaxade, quinhentos anos; e gerou filhos e filhas.
12 Arfaxade viveu trinta e cinco anos, e gerou a Selß.
13 Viveu Arfaxade, depois que gerou a Selß, quatrocentos e trΩs anos; e gerou filhos e filhas.
14 Selß viveu trinta anos, e gerou a Eber.
15 Viveu Selß, depois que gerou a Eber, quatrocentos e trΩs anos; e gerou filhos e filhas.
16 Eber viveu trinta e quatro anos, e gerou a Pelegue.
17 Viveu Eber, depois que gerou a Pelegue, quatrocentos e trinta anos; e gerou filhos e filhas.
18 Pelegue viveu trinta anos, e gerou a Re·.
19 Viveu Pelegue, depois que gerou a Re·, duzentos e nove anos; e gerou filhos e filhas.
20 Re· viveu trinta e dois anos, e gerou a Serugue.
21 Viveu Re·, depois que gerou a Serugue, duzentos e sete anos; e gerou filhos e filhas.
22 Serugue viveu trinta anos, e gerou a Naor.
23 Viveu Serugue, depois que gerou a Naor, duzentos anos; e gerou filhos e filhas.
24 Naor viveu vinte e nove anos, e gerou a Tera.
25 Viveu Naor, depois que gerou a Tera, cento e dezenove anos; e gerou filhos e filhas.
26 Tera viveu setenta anos, e gerou a Abrπo, a Naor e a Harπ.
27 Estas sπo as geraτ⌡es de Tera: Tera gerou a Abrπo, a Naor e a Harπ; e Harπ gerou a L≤.
28 Harπ morreu antes de seu pai Tera, na terra do seu nascimento, em Ur dos Caldeus.
29 Abrπo e Naor tomaram mulheres para si: o nome da mulher de Abrπo era Sarai, e o nome da mulher do Naor era Milca, filha de Harπ, que foi pai de Milca e de Iscß.
30 Sarai era estΘril; nπo tinha filhos.
31 Tomou Tera a Abrπo seu filho, e a L≤ filho de Harπ, filho de seu filho, e a Sarai sua nora, mulher de seu filho Abrπo, e saiu com eles de Ur dos Caldeus, a fim de ir para a terra de Canaπ; e vieram atΘ Harπ, e ali habitaram.
32 Foram os dias de Tera duzentos e cinco anos; e morreu Tera em Harπ.
╗G╩NESIS [12]
1 Ora, o Senhor disse a Abrπo: Sai-te da tua terra, da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei.
2 Eu farei de ti uma grande naτπo; abenτoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome; e tu, sΩ uma bΩnτπo.
3 Abenτoarei aos que te abenτoarem, e amaldiτoarei αquele que te amaldiτoar; e em ti serπo benditas todas as famφlias da terra.
4 Partiu, pois Abrπo, como o Senhor lhe ordenara, e L≤ foi com ele. Tinha Abrπo setenta e cinco anos quando saiu de Harπ.
5 Abrπo levou consigo a Sarai, sua mulher, e a L≤, filho de seu irmπo, e todos os bens que haviam adquirido, e as almas que lhes acresceram em Harπ; e saφram a fim de irem α terra de Canaπ; e α terra de Canaπ chegaram.
6 Passou Abrπo pela terra atΘ o lugar de SiquΘm, atΘ o carvalho de MorΘ. Nesse tempo estavam os cananeus na terra.
7 Apareceu, porΘm, o Senhor a Abrπo, e disse: └ tua semente darei esta terra. Abrπo, pois, edificou ali um altar ao Senhor, que lhe aparecera.
8 Entπo passou dali para o monte ao oriente de Betel, e armou a sua tenda, ficando-lhe Betel ao ocidente, e Ai ao oriente; tambΘm ali edificou um altar ao Senhor, e invocou o nome do Senhor.
9 Depois continuou Abrπo o seu caminho, seguindo ainda para o sul.
10 Ora, havia fome naquela terra; Abrπo, pois, desceu ao Egito, para peregrinar ali, porquanto era grande a fome na terra.
11 Quando ele estava prestes a entrar no Egito, disse a Sarai, sua mulher: Ora, bem sei que Θs mulher formosa α vista;
12 e acontecerß que, quando os egφpcios te virem, dirπo: Esta Θ mulher dele. E me matarπo a mim, mas a ti te guardarπo em vida.
13 Dize, peτo-te, que Θs minha irmπ, para que me vß bem por tua causa, e que viva a minha alma em atenτπo a ti.
14 E aconteceu que, entrando Abrπo no Egito, viram os egφpcios que a mulher era mui formosa.
15 AtΘ os prφncipes de Fara≤ a viram e gabaram-na diante dele; e foi levada a mulher para a casa de Fara≤.
16 E ele tratou bem a Abrπo por causa dela; e este veio a ter ovelhas, bois e jumentos, servos e servas, jumentas e camelos.
17 Feriu, porΘm, o Senhor a Fara≤ e a sua casa com grandes pragas, por causa de Sarai, mulher de Abrπo.
18 Entπo chamou Fara≤ a Abrπo, e disse: Que Θ isto que me fizeste? por que nπo me disseste que ela era tua mulher?
19 Por que disseste: E minha irmπ? de maneira que a tomei para ser minha mulher. Agora, pois, eis aqui tua mulher; toma-a e vai-te.
20 E Fara≤ deu ordens aos seus guardas a respeito dele, os quais o despediram a ele, e a sua mulher, e a tudo o que tinha.
╗G╩NESIS [13]
1 Subiu, pois, Abrπo do Egito para o Negebe, levando sua mulher e tudo o que tinha, e L≤ o acompanhava.
2 Abrπo era muito rico em gado, em prata e em ouro.
3 Nas suas jornadas subiu do Negebe para Betel, atΘ o lugar onde outrora estivera a sua tenda, entre Betel e Ai,
4 atΘ o lugar do altar, que dantes ali fizera; e ali invocou Abrπo o nome do Senhor.
5 E tambΘm L≤, que ia com Abrπo, tinha rebanhos, gado e tendas.
6 Ora, a terra nπo podia sustentß-los, para eles habitarem juntos; porque os seus bens eram muitos; de modo que nπo podiam habitar juntos.
7 Pelo que houve contenda entre os pastores do gado de Abrπo, e os pastores do gado de L≤. E nesse tempo os cananeus e os perizeus habitavam na terra.
8 Disse, pois, Abrπo a L≤: Ora, nπo haja contenda entre mim e ti, e entre os meus pastores e os teus pastores, porque somos irmπos.
9 Porventura nπo estß toda a terra diante de ti? Rogo-te que te apartes de mim. Se tu escolheres a esquerda, irei para a direita; e se a direita escolheres, irei eu para a esquerda.
10 Entπo L≤ levantou os olhos, e viu toda a planφcie do Jordπo, que era toda bem regada (antes de haver o Senhor destruφdo Sodoma e Gomorra), e era como o jardim do Senhor, como a terra do Egito, atΘ chegar a Zoar.
11 E L≤ escolheu para si toda a planφcie do Jordπo, e partiu para o oriente; assim se apartaram um do outro.
12 Habitou Abrπo na terra de Canaπ, e L≤ habitou nas cidades da planφcie, e foi armando as suas tendas atΘ chegar a Sodoma.
13 Ora, os homens de Sodoma eram maus e grandes pecadores contra o Senhor.
14 E disse o Senhor a Abrπo, depois que L≤ se apartou dele: Levanta agora os olhos, e olha desde o lugar onde estßs, para o norte, para o sul, para o oriente e para o oriente;
15 porque toda esta terra que vΩs, te hei de dar a ti, e α tua descendΩncia, para sempre.
16 E farei a tua descendΩncia como o p≤ da terra; de maneira que se puder ser contado o p≤ da terra, entπo tambΘm poderß ser contada a tua descendΩncia.
17 Levanta-te, percorre esta terra, no seu comprimento e na sua largura; porque a darei a ti.
18 Entπo mudou Abrπo as suas tendas, e foi habitar junto dos carvalhos de Manre, em Hebrom; e ali edificou um altar ao Senhor.
╗G╩NESIS [14]
1 Aconteceu nos dias de Anrafel, rei de Sinar, Arioque, rei de Elasar, Quedorlaomer, rei de Elπo, e Tidal, rei de Goiim,
2 que estes fizeram guerra a Bera, rei de Sodoma, a Birsa, rei de Gomorra, a Sinabe, rei de Admß, a Semeber, rei de Zeboim, e ao rei de Belß (esta Θ Zoar).
3 Todos estes se ajuntaram no vale de Sidim (que Θ o Mar Salgado).
4 Doze anos haviam servido a Quedorlaomer, mas ao dΘcimo terceiro ano rebelaram-se.
5 Por isso, ao dΘcimo quarto ano veio Quedorlaomer, e os reis que estavam com ele, e feriram aos refains em Asterote-Carnaim, aos zuzins em Hπo, aos emins em SavΘ-Quiriataim,
6 e aos horeus no seu monte Seir, atΘ El-Parπ, que estß junto ao deserto.
7 Depois voltaram e vieram a En-Mispate (que Θ Cades), e feriram toda a terra dos amalequitas, e tambΘm dos amorreus, que habitavam em Hazazom-Tamar.
8 Entπo saφram os reis de Sodoma, de Gomorra, de Admß, de Zeboim e de Belß (esta Θ Zoar), e ordenaram batalha contra eles no vale de Sidim,
9 contra Quedorlaomer, rei de Elπo, Tidal, rei de Goiim, Anrafel, rei de Sinar, e Arioque, rei de Elasar; quatro reis contra cinco.
10 Ora, o vale de Sidim estava cheio de poτos de betume; e fugiram os reis de Sodoma e de Gomorra, e caφram ali; e os restantes fugiram para o monte.
11 Tomaram, entπo, todos os bens de Sodoma e de Gomorra com todo o seu mantimento, e se foram.
12 Tomaram tambΘm a L≤, filho do irmπo de Abrπo, que habitava em Sodoma, e os bens dele, e partiram.
13 Entπo veio um que escapara, e o contou a Abrπo, o hebreu. Ora, este habitava junto dos carvalhos de Manre, o amorreu, irmπo de Escol e de Aner; estes eram aliados de Abrπo.
14 Ouvindo, pois, Abrπo que seu irmπo estava preso, levou os seus homens treinados, nascidos em sua casa, em n·mero de trezentos e dezoito, e perseguiu os reis atΘ Dπ.
15 Dividiu-se contra eles de noite, ele e os seus servos, e os feriu, perseguindo-os atΘ Hobß, que fica α esquerda de Damasco.
16 Assim tornou a trazer todos os bens, e tornou a trazer tambΘm a L≤, seu irmπo, e os bens dele, e tambΘm as mulheres e o povo.
17 Depois que Abrπo voltou de ferir a Quedorlaomer e aos reis que estavam com ele, saiu-lhe ao encontro o rei de Sodoma, no vale de SavΘ (que Θ o vale do rei).
18 Ora, Melquisedeque, rei de SalΘm, trouxe pπo e vinho; pois era sacerdote do Deus Altφssimo;
19 e abenτoou a Abrπo, dizendo: bendito seja Abrπo pelo Deus Altφssimo, o Criador dos cΘus e da terra!
20 E bendito seja o Deus Altφssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mπos! E Abrπo deu-lhe o dφzimo de tudo.
21 Entπo o rei de Sodoma disse a Abrπo: Dß-me a mim as pessoas; e os bens toma-os para ti.
22 Abrπo, porΘm, respondeu ao rei de Sodoma: Levanto minha mπo ao Senhor, o Deus Altφssimo, o Criador dos cΘus e da terra,
23 jurando que nπo tomarei coisa alguma de tudo o que Θ teu, nem um fio, nem uma correia de sapato, para que nπo digas: Eu enriqueci a Abrπo;
24 salvo tπo somente o que os mancebos comeram, e a parte que toca aos homens Aner, Escol e Manre, que foram comigo; que estes tomem a sua parte.
╗G╩NESIS [15]
1 Depois destas coisas veio a palavra do Senhor a Abrπo numa visπo, dizendo: Nπo temas, Abrπo; eu sou o teu escudo, o teu galardπo serß grandφssimo.
2 Entπo disse Abrπo: ╙ Senhor Deus, que me darßs, visto que morro sem filhos, e o herdeiro de minha casa Θ o damasceno EliΘzer?
3 Disse mais Abrπo: A mim nπo me tens dado filhos; eis que um nascido na minha casa serß o meu herdeiro.
4 Ao que lhe veio a palavra do Senhor, dizendo: Este nπo serß o teu herdeiro; mas aquele que sair das tuas entranhas, esse serß o teu herdeiro.
5 Entπo o levou para fora, e disse: Olha agora para o cΘu, e conta as estrelas, se as podes contar; e acrescentou-lhe: Assim serß a tua descendΩncia.
6 E creu Abrπo no Senhor, e o Senhor imputou-lhe isto como justiτa.
7 Disse-lhe mais: Eu sou o Senhor, que te tirei de Ur dos caldeus, para te dar esta terra em heranτa.
8 Ao que lhe perguntou Abrπo: ╙ Senhor Deus, como saberei que hei de herdß-la?
9 Respondeu-lhe: Toma-me uma novilha de trΩs anos, uma cabra de trΩs anos, um carneiro de trΩs anos, uma rola e um pombinho.
10 Ele, pois, lhe trouxe todos estes animais, partiu-os pelo meio, e p⌠s cada parte deles em frente da outra; mas as aves nπo partiu.
11 E as aves de rapina desciam sobre os cadßveres; Abrπo, porΘm, as enxotava.
12 Ora, ao p⌠r do sol, caiu um profundo sono sobre Abrπo; e eis que lhe sobrevieram grande pavor e densas trevas.
13 Entπo disse o Senhor a Abrπo: Sabe com certeza que a tua descendΩncia serß peregrina em terra alheia, e serß reduzida α escravidπo, e serß afligida por quatrocentos anos;
14 sabe tambΘm que eu julgarei a naτπo a qual ela tem de servir; e depois sairß com muitos bens.
15 Tu, porΘm, irßs em paz para teus pais; em boa velhice serßs sepultado.
16 Na quarta geraτπo, porΘm, voltarπo para cß; porque a medida da iniqⁿidade dos amorreus nπo estß ainda cheia.
17 Quando o sol jß estava posto, e era escuro, eis um fogo fumegante e uma tocha de fogo, que passaram por entre aquelas metades.
18 Naquele mesmo dia fez o Senhor um pacto com Abrπo, dizendo: └ tua descendΩncia tenho dado esta terra, desde o rio do Egito atΘ o grande rio Eufrates;
19 e o queneu, o quenizeu, o cadmoneu,
20 o heteu, o perizeu, os refains,
21 o amorreu, o cananeu, o girgaseu e o jebuseu.
╗G╩NESIS [16]
1 Ora, Sarai, mulher de Abrπo, nπo lhe dava filhos. Tinha ela uma serva egφpcia, que se chamava Agar.
2 Disse Sarai a Abrπo: Eis que o Senhor me tem impedido de ter filhos; toma, pois, a minha serva; porventura terei filhos por meio dela. E ouviu Abrπo a voz de Sarai.
3 Assim Sarai, mulher de Abrπo, tomou a Agar a egφpcia, sua serva, e a deu por mulher a Abrπo seu marido, depois de Abrπo ter habitado dez anos na terra de Canaπ.
4 E ele conheceu a Agar, e ela concebeu; e vendo ela que concebera, foi sua senhora desprezada aos seus olhos.
5 Entπo disse Sarai a Abrπo: Sobre ti seja a afronta que me Θ dirigida a mim; pus a minha serva em teu regaτo; vendo ela agora que concebeu, sou desprezada aos seus olhos; o Senhor julgue entre mim e ti.
6 Ao que disse Abrπo a Sarai: Eis que tua serva estß nas tuas mπos; faze-lhe como bem te parecer. E Sarai maltratou-a, e ela fugiu de sua face.
7 Entπo o anjo do Senhor, achando-a junto a uma fonte no deserto, a fonte que estß no caminho de Sur,
8 perguntou-lhe: Agar, serva de Sarai, donde vieste, e para onde vais? Respondeu ela: Da presenτa de Sarai, minha senhora, vou fugindo.
9 Disse-lhe o anjo do Senhor: Torna-te para tua senhora, e humilha-te debaixo das suas mπos.
10 Disse-lhe mais o anjo do Senhor: Multiplicarei sobremaneira a tua descendΩncia, de modo que nπo serß contada, por numerosa que serß.
11 Disse-lhe ainda o anjo do Senhor: Eis que concebeste, e terßs um filho, a quem chamarßs Ismael; porquanto o Senhor ouviu a tua afliτπo.
12 Ele serß como um jumento selvagem entre os homens; a sua mπo serß contra todos, e a mπo de todos contra ele; e habitarß diante da face de todos os seus irmπos.
13 E ela chamou, o nome do Senhor, que com ela falava, El-R≤i; pois disse: Nπo tenho eu tambΘm olhado neste lugar para aquele que me vΩ?
14 Pelo que se chamou aquele poτo Beer-Laai-R≤i; ele estß entre Cades e Berede.
15 E Agar deu um filho a Abrπo; e Abrπo p⌠s o nome de Ismael no seu filho que tivera de Agar.
16 Ora, tinha Abrπo oitenta e seis anos, quando Agar lhe deu Ismael.
╗G╩NESIS [17]
1 Quando Abrπo tinha noventa e nove anos, apareceu-lhe o Senhor e lhe disse: Eu sou o Deus Todo-Poderoso; anda em minha presenτa, e sΩ perfeito;
2 e firmarei o meu pacto contigo, e sobremaneira te multiplicarei.
3 Ao que Abrπo se prostrou com o rosto em terra, e Deus falou-lhe, dizendo:
4 Quanto a mim, eis que o meu pacto Θ contigo, e serßs pai de muitas naτ⌡es;
5 nπo mais serßs chamado Abrπo, mas Abraπo serß o teu nome; pois por pai de muitas naτ⌡es te hei posto;
6 far-te-ei frutificar sobremaneira, e de ti farei naτ⌡es, e reis sairπo de ti;
7 estabelecerei o meu pacto contigo e com a tua descendΩncia depois de ti em suas geraτ⌡es, como pacto perpΘtuo, para te ser por Deus a ti e α tua descendΩncia depois de ti.
8 Dar-te-ei a ti e α tua descendΩncia depois de ti a terra de tuas peregrinaτ⌡es, toda a terra de Canaπ, em perpΘtua possessπo; e serei o seu Deus.
9 Disse mais Deus a Abraπo: Ora, quanto a ti, guardarßs o meu pacto, tu e a tua descendΩncia depois de ti, nas suas geraτ⌡es.
10 Este Θ o meu pacto, que guardareis entre mim e v≤s, e a tua descendΩncia depois de ti: todo varπo dentre vugar para aquele que me
11 Circuncidar-vos-eis na carne do prep·cio; e isto serß por sinal de pacto entre mim e v≤s.
12 └ idade de oito dias, todo varπo dentre v≤s serß circuncidado, por todas as vossas geraτ⌡es, tanto o nascido em casa como o comprado por dinheiro a qualquer estrangeiro, que nπo for da tua linhagem.
13 Com efeito serß circuncidado o nascido em tua casa, e o comprado por teu dinheiro; assim estarß o meu pacto na vossa carne como pacto perpΘtuo.
14 Mas o incircunciso, que nπo se circuncidar na carne do prep·cio, essa alma serß extirpada do seu povo; violou o meu pacto.
15 Disse Deus a Abraπo: Quanto a Sarai, tua, mulher, nπo lhe chamarßs mais Sarai, porem Sara serß o seu nome.
16 Abenτoß-la-ei, e tambΘm dela te darei um filho; sim, abenτoß-la-ei, e ela serß mπe de naτ⌡es; reis de povos sairπo dela.
17 Ao que se prostrou Abraπo com o rosto em terra, e riu-se, e disse no seu coraτπo: A um homem de cem anos hß de nascer um filho? Darß α luz Sara, que tem noventa anos?
18 Depois disse Abraπo a Deus: Oxalß que viva Ismael diante de ti!
19 E Deus lhe respondeu: Na verdade, Sara, tua mulher, te darß α luz um filho, e lhe chamarßs Isaque; com ele estabelecerei o meu pacto como pacto perpΘtuo para a sua descendΩncia depois dele.
20 E quanto a Ismael, tambΘm te tenho ouvido; eis que o tenho abenτoado, e fß-lo-ei frutificar, e multiplicß-lo-ei grandissimamente; doze prφncipes gerarß, e dele farei uma grande naτπo.
21 O meu pacto, porΘm, estabelecerei com Isaque, que Sara te darß α luz neste tempo determinado, no ano vindouro.
22 Ao acabar de falar com Abraπo, subiu Deus diante dele.
23 Logo tomou Abraπo a seu filho Ismael, e a todos os nascidos na sua casa e a todos os comprados por seu dinheiro, todo varπo entre os da casa de Abraπo, e lhes circuncidou a carne do prep·cio, naquele mesmo dia, como Deus lhe ordenara.
24 Abraπo tinha noventa e nove anos, quando lhe foi circuncidada a carne do prep·cio;
25 E Ismael, seu filho, tinha treze anos, quando lhe foi circuncidada a carne do prep·cio.
26 No mesmo dia foram circuncidados Abraπo e seu filho Ismael.
27 E todos os homens da sua casa, assim os nascidos em casa, como os comprados por dinheiro ao estrangeiro, foram circuncidados com ele.
╗G╩NESIS [18]
1 Depois apareceu o Senhor a Abraπo junto aos carvalhos de Manre, estando ele sentado α porta da tenda, no maior calor do dia.
2 Levantando Abraπo os olhos, olhou e eis trΩs homens de pΘ em frente dele. Quando os viu, correu da porta da tenda ao seu encontro, e prostrou-se em terra,
3 e disse: Meu Senhor, se agora tenho achado graτa aos teus olhos, rogo-te que nπo passes de teu servo.
4 Eia, traga-se um pouco d'ßgua, e lavai os pΘs e recostai-vos debaixo da ßrvore;
5 e trarei um bocado de pπo; refazei as vossas forτas, e depois passareis adiante; porquanto por isso chegastes ate o vosso servo. Responderam-lhe: Faze assim como disseste.
6 Abraπo, pois, apressou-se em ir ter com Sara na tenda, e disse-lhe: Amassa depressa trΩs medidas de flor de farinha e faze bolos.
7 Em seguida correu ao gado, apanhou um bezerro tenro e bom e deu-o ao criado, que se apressou em preparß-lo.
8 Entπo tomou queijo fresco, e leite, e o bezerro que mandara preparar, e p⌠s tudo diante deles, ficando em pΘ ao lado deles debaixo da ßrvore, enquanto comiam.
9 Perguntaram-lhe eles: Onde estß Sara, tua mulher? Ele respondeu: Estß ali na tenda.
10 E um deles lhe disse: certamente tornarei a ti no ano vindouro; e eis que Sara tua mulher terß um filho. E Sara estava escutando α porta da tenda, que estava atrßs dele.
11 Ora, Abraπo e Sara eram jß velhos, e avanτados em idade; e a Sara havia cessado o inc⌠modo das mulheres.
12 Sara entπo riu-se consigo, dizendo: Terei ainda deleite depois de haver envelhecido, sendo tambΘm o meu senhor jß velho?
13 Perguntou o Senhor a Abraπo: Por que se riu Sara, dizendo: ╔ verdade que eu, que sou velha, darei α luz um filho?
14 Hß, porventura, alguma coisa difφcil ao Senhor? Ao tempo determinado, no ano vindouro, tornarei a ti, e Sara terß um filho.
15 Entπo Sara negou, dizendo: Nπo me ri; porquanto ela teve medo. Ao que ele respondeu: Nπo Θ assim; porque te riste.
16 E levantaram-se aqueles homens dali e olharam para a banda de Sodoma; e Abraπo ia com eles, para os encaminhar.
17 E disse o Senhor: Ocultarei eu a Abraπo o que faτo,
18 visto que Abraπo certamente virß a ser uma grande e poderosa naτπo, e por meio dele serπo benditas todas as naτ⌡es da terra?
19 Porque eu o tenho escolhido, a fim de que ele ordene a seus filhos e a sua casa depois dele, para que guardem o caminho do Senhor, para praticarem retidπo e justiτa; a fim de que o Senhor faτa vir sobre Abraπo o que a respeito dele tem falado.
20 Disse mais o Senhor: Porquanto o clamor de Sodoma e Gomorra se tem multiplicado, e porquanto o seu pecado se tem agravado muito,
21 descerei agora, e verei se em tudo tΩm praticado segundo o seu clamor, que a mim tem chegado; e se nπo, sabΩ-lo-ei.
22 Entπo os homens, virando os seus rostos dali, foram-se em direτπo a Sodoma; mas Abraπo ficou ainda em pΘ diante do Senhor.
23 E chegando-se Abraπo, disse: Destruirßs tambΘm o justo com o φmpio?
24 Se porventura houver cinqⁿenta justos na cidade, destruirßs e nπo pouparßs o lugar por causa dos cinqⁿenta justos que ali estπo?
25 Longe de ti que faτas tal coisa, que mates o justo com o φmpio, de modo que o justo seja como o φmpio; esteja isto longe de ti. Nπo farß justiτa o juiz de toda a terra?
26 Entπo disse o Senhor: Se eu achar em Sodoma cinqⁿenta justos dentro da cidade, pouparei o lugar todo por causa deles.
27 Tornou-lhe Abraπo, dizendo: Eis que agora me atrevi a falar ao Senhor, ainda que sou p≤ e cinza.
26 Se porventura de cinqⁿenta justos faltarem cinco, destruirßs toda a cidade por causa dos cinco? Respondeu ele: Nπo a destruirei, se eu achar ali quarenta e cinco.
29 Continuou Abraπo ainda a falar-lhe, e disse: Se porventura se acharem ali quarenta? Mais uma vez assentiu: Por causa dos quarenta nπo o farei.
30 Disse Abraπo: Ora, nπo se ire o Senhor, se eu ainda falar. Se porventura se acharem ali trinta? De novo assentiu: Nπo o farei, se achar ali trinta.
31 Tornou Abraπo: Eis que outra vez me a atrevi a falar ao Senhor. Se porventura se acharem ali vinte? Respondeu-lhe: Por causa dos vinte nπo a destruirei.
32 Disse ainda Abraπo: Ora, nπo se ire o Senhor, pois s≤ mais esta vez falarei. Se porventura se acharem ali dez? Ainda assentiu o Senhor: Por causa dos dez nπo a destruirei.
33 E foi-se o Senhor, logo que acabou de falar com Abraπo; e Abraπo voltou para o seu lugar.
╗G╩NESIS [19]
1 └ tarde chegaram os dois anjos a Sodoma. L≤ estava sentado α porta de Sodoma e, vendo-os, levantou-se para os receber; prostrou-se com o rosto em terra,
2 e disse: Eis agora, meus senhores, entrai, peτo-vos em casa de vosso servo, e passai nela a noite, e lavai os pΘs; de madrugada vos levantareis e ireis vosso caminho. Responderam eles: Nπo; antes na praτa passaremos a noite.
3 Entretanto, L≤ insistiu muito com eles, pelo que foram com ele e entraram em sua casa; e ele lhes deu um banquete, assando-lhes pπes ßzimos, e eles comeram.
4 Mas antes que se deitassem, cercaram a casa os homens da cidade, isto Θ, os homens de Sodoma, tanto os moτos como os velhos, sim, todo o povo de todos os lados;
5 e, chamando a L≤, perguntaram-lhe: Onde estπo os homens que entraram esta noite em tua casa? Traze-os cß fora a n≤s, para que os conheτamos.
6 Entπo L≤ saiu-lhes α porta, fechando-a atrßs de si,
7 e disse: Meus irmπos, rogo-vos que nπo procedais tπo perversamente;
8 eis aqui, tenho duas filhas que ainda nπo conheceram varπo; eu vo-las trarei para fora, e lhes fareis como bem vos parecer: somente nada faτais a estes homens, porquanto entraram debaixo da sombra do meu telhado.
9 Eles, porΘm, disseram: Sai daφ. Disseram mais: Esse indivφduo, como estrangeiro veio aqui habitar, e quer se arvorar em juiz! Agora te faremos mais mal a ti do que a eles. E arremessaram-se sobre o homem, isto Θ, sobre L≤, e aproximavam-se para arrombar a porta.
10 Aqueles homens, porΘm, estendendo as mπos, fizeram L≤ entrar para dentro da casa, e fecharam a porta;
11 e feriram de cegueira os que estavam do lado de fora, tanto pequenos como grandes, de maneira que cansaram de procurar a porta.
12 Entπo disseram os homens a L≤: Tens mais alguΘm aqui? Teu genro, e teus filhos, e tuas filhas, e todos quantos tens na cidade, tira-os para fora deste lugar;
13 porque n≤s vamos destruir este lugar, porquanto o seu clamor se tem avolumado diante do Senhor, e o Senhor nos enviou a destruφ-lo.
14 Tendo saφdo L≤, falou com seus genros, que haviam de casar com suas filhas, e disse-lhes: Levantai-vos, saφ deste lugar, porque o Senhor hß de destruir a cidade. Mas ele pareceu aos seus genros como quem estava zombando.
15 E ao amanhecer os anjos apertavam com L≤, dizendo: levanta-te, toma tua mulher e tuas duas filhas que aqui estπo, para que nπo pereτas no castigo da cidade.
16 Ele, porΘm, se demorava; pelo que os homens pegaram-lhe pela mπo a ele, α sua mulher, e αs suas filhas, sendo-lhe misericordioso o Senhor. Assim o tiraram e o puseram fora da cidade.
17 Quando os tinham tirado para fora, disse um deles: Escapa-te, salva tua vida; nπo olhes para trßs de ti, nem te detenhas em toda esta planφcie; escapa-te lß para o monte, para que nπo pereτas.
18 Respondeu-lhe L≤: Ah, assim nπo, meu Senhor!
19 Eis que agora o teu servo tem achado graτa aos teus olhos, e tens engrandecido a tua miseric≤rdia que a mim me fizeste, salvando-me a vida; mas eu nπo posso escapar-me para o monte; nπo seja caso me apanhe antes este mal, e eu morra.
20 Eis ali perto aquela cidade, para a qual eu posso fugir, e Θ pequena. Permite que eu me escape para lß (porventura nπo Θ pequena?), e viverß a minha alma.
21 Disse-lhe: Quanto a isso tambΘm te hei atendido, para nπo subverter a cidade de que acabas de falar.
22 Apressa-te, escapa-te para lß; porque nada poderei fazer enquanto nπo tiveres ali chegado. Por isso se chamou o nome da cidade Zoar.
23 Tinha saφdo o sol sobre a terra, quando L≤ entrou em Zoar.
24 Entπo o Senhor, da sua parte, fez chover do cΘu enxofre e fogo sobre Sodoma e Gomorra.
25 E subverteu aquelas cidades e toda a planφcie, e todos os moradores das cidades, e o que nascia da terra.
26 Mas a mulher de L≤ olhou para trßs e ficou convertida em uma estßtua de sal.
27 E Abraπo levantou-se de madrugada, e foi ao lugar onde estivera em pΘ diante do Senhor;
28 e, contemplando Sodoma e Gomorra e toda a terra da planφcie, viu que subia da terra fumaτa como a de uma fornalha.
29 Ora, aconteceu que, destruindo Deus as cidades da planφcie, lembrou-se de Abraπo, e tirou L≤ do meio da destruiτπo, ao subverter aquelas cidades em que L≤ habitara.
30 E subiu L≤ de Zoar, e habitou no monte, e as suas duas filhas com ele; porque temia habitar em Zoar; e habitou numa caverna, ele e as suas duas filhas.
31 Entπo a primogΩnita disse α menor: Nosso pai Θ jß velho, e nπo hß varπo na terra que entre a n≤s, segundo o costume de toda a terra;
32 vem, demos a nosso pai vinho a beber, e deitemo-nos com ele, para que conservemos a descendΩncia de nosso pai.
33 Deram, pois, a seu pai vinho a beber naquela noite; e, entrando a primogΩnita, deitou-se com seu pai; e nπo percebeu ele quando ela se deitou, nem quando se levantou.
34 No dia seguinte disse a primogΩnita α menor: Eis que eu ontem α noite me deitei com meu pai; demos-lhe vinho a beber tambΘm esta noite; e entπo, entrando tu, deita-te com ele, para que conservemos a descendΩncia de nosso pai.
35 Tornaram, pois, a dar a seu pai vinho a beber tambΘm naquela noite; e, levantando-se a menor, deitou-se com ele; e nπo percebeu ele quando ela se deitou, nem quando se levantou.
36 Assim as duas filhas de L≤ conceberam de seu pai.
37 A primogΩnita deu a luz a um filho, e chamou-lhe Moabe; este Θ o pai dos moabitas de hoje.
38 A menor tambΘm deu α luz um filho, e chamou-lhe Ben-Ami; este Θ o pai dos amonitas de hoje.
╗G╩NESIS [20]
1 Partiu Abraπo dali para a terra do Negebe, e habitou entre Cades e Sur; e peregrinou em Gerar.
2 E havendo Abraπo dito de Sara, sua mulher: ╔ minha irmπ; enviou Abimeleque, rei de Gerar, e tomou a Sara.
3 Deus, porΘm, veio a Abimeleque, em sonhos, de noite, e disse-lhe: Eis que estßs para morrer por causa da mulher que tomaste; porque ela tem marido.
4 Ora, Abimeleque ainda nπo se havia chegado a ela: perguntou, pois: Senhor matarßs porventura tambΘm uma naτπo justa?
5 Nπo me disse ele mesmo: ╔ minha irmπ? e ela mesma me disse: Ele Θ meu irmπo; na sinceridade do meu coraτπo e na inocΩncia das minhas mπos fiz isto.
6 Ao que Deus lhe respondeu em sonhos: Bem sei eu que na sinceridade do teu coraτπo fizeste isto; e tambΘm eu te tenho impedido de pecar contra mim; por isso nπo te permiti tocß-la;
7 agora, pois, restitui a mulher a seu marido, porque ele Θ profeta, e intercederß por ti, e viverßs; se, porΘm, nπo lha restituφres, sabe que certamente morrerßs, tu e tudo o que Θ teu.
8 Levantou-se Abimeleque de manhπ cedo e, chamando a todos os seus servos, falou-lhes aos ouvidos todas estas palavras; e os homens temeram muito.
9 Entπo chamou Abimeleque a Abraπo e lhe perguntou: Que Θ que nos fizeste? e em que pequei contra ti, para trazeres sobre mim o sobre o meu reino tamanho pecado? Tu me fizeste o que nπo se deve fazer.
10 Perguntou mais Abimeleque a Abraπo: Com que intenτπo fizeste isto?
11 Respondeu Abraπo: Porque pensei: Certamente nπo hß temor de Deus neste lugar; matar-me-πo por causa da minha mulher.
12 AlΘm disso ela Θ realmente minha irmπ, filha de meu pai, ainda que nπo de minha mπe; e veio a ser minha mulher.
13 Quando Deus me fez sair errante da casa de meu pai, eu lhe disse a ela: Esta Θ a graτa que me farßs: em todo lugar aonde formos, dize de mim: Ele Θ meu irmπo.
14 Entπo tomou Abimeleque ovelhas e bois, e servos e servas, e os deu a Abraπo; e lhe restituiu Sara, sua mulher;
15 e disse-lhe Abimeleque: Eis que a minha terra estß diante de ti; habita onde bem te parecer.
16 E a Sara disse: Eis que tenho dado a teu irmπo mil moedas de prata; isso te seja por vΘu dos olhos a todos os que estπo contigo; e perante todos estßs reabilitada.
17 Orou Abraπo a Deus, e Deus sarou Abimeleque, e a sua mulher e as suas servas; de maneira que tiveram filhos;
18 porque o Senhor havia fechado totalmente todas as madres da casa de Abimeleque, por causa de Sara, mulher de Abraπo.
╗G╩NESIS [21]
1 O Senhor visitou a Sara, como tinha dito, e lhe fez como havia prometido.
2 Sara concebeu, e deu a Abraπo um filho na sua velhice, ao tempo determinado, de que Deus lhe falara;
3 e, Abraπo p⌠s no filho que lhe nascera, que Sara lhe dera, o nome de Isaque.
4 E Abraπo circuncidou a seu filho Isaque, quando tinha oito dias, conforme Deus lhe ordenara.
5 Ora, Abraπo tinha cem anos, quando lhe nasceu Isaque, seu filho.
6 Pelo que disse Sara: Deus preparou riso para mim; todo aquele que o ouvir, se rirß comigo.
7 E acrescentou: Quem diria a Abraπo que Sara havia de amamentar filhos? no entanto lhe dei um filho na sua velhice.
8 cresceu o menino, e foi desmamado; e Abraπo fez um grande banquete no dia em que Isaque foi desmamado.
9 Ora, Sara viu brincando o filho de Agar a egφpcia, que esta dera α luz a Abraπo.
10 Pelo que disse a Abraπo: Deita fora esta serva e o seu filho; porque o filho desta serva nπo serß herdeiro com meu filho, com Isaque.
11 Pareceu isto bem duro aos olhos de Abraπo, por causa de seu filho.
12 Deus, porΘm, disse a Abraπo: Nπo pareτa isso duro aos teus olhos por causa do moτo e por causa da tua serva; em tudo o que Sara te diz, ouve a sua voz; porque em Isaque serß chamada a tua descendΩncia.
13 Mas tambΘm do filho desta serva farei uma naτπo, porquanto ele Θ da tua linhagem.
14 Entπo se levantou Abraπo de manhπ cedo e, tomando pπo e um odre de ßgua, os deu a Agar, pondo-os sobre o ombro dela; tambΘm lhe deu o menino e despediu-a; e ela partiu e foi andando errante pelo deserto de Beer-Seba.
15 E consumida a ßgua do odre, Agar deitou o menino debaixo de um dos arbustos,
16 e foi assentar-se em frente dele, a boa distΓncia, como a de um tiro de arco; porque dizia: Que nπo veja eu morrer o menino. Assim sentada em frente dele, levantou a sua voz e chorou.
17 Mas Deus ouviu a voz do menino; e o anjo de Deus, bradando a Agar desde o cΘu, disse-lhe: Que tens, Agar? nπo temas, porque Deus ouviu a voz do menino desde o lugar onde estß.
18 Ergue-te, levanta o menino e toma-o pela mπo, porque dele farei uma grande naτπo.
19 E abriu-lhe Deus os olhos, e ela viu um poτo; e foi encher de ßgua o odre e deu de beber ao menino.
20 Deus estava com o menino, que cresceu e, morando no deserto, tornou-se flecheiro.
21 Ele habitou no deserto de Parπ; e sua mπe tomou-lhe uma mulher da terra do Egito.
22 Naquele mesmo tempo Abimeleque, com Ficol, o chefe do seu exΘrcito, falou a Abraπo, dizendo: Deus Θ contigo em tudo o que fazes;
23 agora pois, jura-me aqui por Deus que nπo te haverßs falsamente comigo, nem com meu filho, nem com o filho do meu filho; mas segundo a beneficΩncia que te fiz, me farßs a mim, e α terra onde peregrinaste.
24 Respondeu Abraπo: Eu jurarei.
25 Abraπo, porΘm, repreendeu a Abimeleque, por causa de um poτo de ßgua, que os servos de Abimeleque haviam tomado α forτa.
26 Respondeu-lhe Abimeleque: Nπo sei quem fez isso; nem tu mo fizeste saber, nem tampouco ouvi eu falar nisso, senπo hoje.
27 Tomou, pois, Abraπo ovelhas e bois, e os deu a Abimeleque; assim fizeram entre, si um pacto.
28 P⌠s Abraπo, porΘm, α parte sete cordeiras do rebanho.
29 E perguntou Abimeleque a Abraπo: Que significam estas sete cordeiras que puseste α parte?
30 Respondeu Abraπo: Estas sete cordeiras receberßs da minha mπo para que me sirvam de testemunho de que eu cavei este poτo.
31 Pelo que chamou aquele lugar Beer-Seba, porque ali os dois juraram.
32 Assim fizeram uma pacto em Beer-Seba. Depois se levantaram Abimeleque e Ficol, o chefe do seu exΘrcito, e tornaram para a terra dos filisteus.
33 Abraπo plantou uma tamargueira em Beer-Seba, e invocou ali o nome do Senhor, o Deus eterno.
34 E peregrinou Abraπo na terra dos filisteus muitos dias.
╗G╩NESIS [22]
1 Sucedeu, depois destas coisas, que Deus provou a Abraπo, dizendo-lhe: Abraπo! E este respondeu: Eis-me aqui.
2 Prosseguiu Deus: Toma agora teu filho; o teu ·nico filho, Isaque, a quem amas; vai α terra de Moriß, e oferece-o ali em holocausto sobre um dos montes que te hei de mostrar.
3 Levantou-se, pois, Abraπo de manhπ cedo, albardou o seu jumento, e tomou consigo dois de seus moτos e Isaque, seu filho; e, tendo cortado lenha para o holocausto, partiu para ir ao lugar que Deus lhe dissera.
4 Ao terceiro dia levantou Abraπo os olhos, e viu o lugar de longe.
5 E disse Abraπo a seus moτos: Ficai-vos aqui com o jumento, e eu e o mancebo iremos atΘ lß; depois de adorarmos, voltaremos a v≤s.
6 Tomou, pois, Abraπo a lenha do holocausto e a p⌠s sobre Isaque, seu filho; tomou tambΘm na mπo o fogo e o cutelo, e foram caminhando juntos.
7 Entπo disse Isaque a Abraπo, seu pai: Meu pai! Respondeu Abraπo: Eis-me aqui, meu filho! Perguntou-lhe Isaque: Eis o fogo e a lenha, mas onde estß o cordeiro para o holocausto?
8 Respondeu Abraπo: Deus proverß para si o cordeiro para o holocausto, meu filho. E os dois iam caminhando juntos.
9 Havendo eles chegado ao lugar que Deus lhe dissera, edificou Abraπo ali o altar e p⌠s a lenha em ordem; o amarrou, a Isaque, seu filho, e o deitou sobre o altar em cima da lenha.
10 E, estendendo a mπo, pegou no cutelo para imolar a seu filho.
11 Mas o anjo do Senhor lhe bradou desde o cΘu, e disse: Abraπo, Abraπo! Ele respondeu: Eis-me aqui.
12 Entπo disse o anjo: Nπo estendas a mπo sobre o mancebo, e nπo lhe faτas nada; porquanto agora sei que temes a Deus, visto que nπo me negaste teu filho, o teu ·nico filho.
13 Nisso levantou Abraπo os olhos e olhou, e eis atrßs de si um carneiro embaraτado pelos chifres no mato; e foi Abraπo, tomou o carneiro e o ofereceu em holocausto em lugar de seu filho.
14 Pelo que chamou Abraπo αquele lugar Jeovß-JirΘ; donde se diz atΘ o dia de hoje: No monte do Senhor se proverß.
15 Entπo o anjo do Senhor bradou a Abraπo pela segunda vez desde o cΘu,
16 e disse: Por mim mesmo jurei, diz o Senhor, porquanto fizeste isto, e nπo me negaste teu filho, o teu ·nico filho,
17 que deveras te abenτoarei, e grandemente multiplicarei a tua descendΩncia, como as estrelas do cΘu e como a areia que estß na praia do mar; e a tua descendΩncia possuirß a porta dos seus inimigos;
18 e em tua descendΩncia serπo benditas todas as naτ⌡es da terra; porquanto obedeceste α minha voz.
19 Entπo voltou Abraπo aos seus moτos e, levantando-se, foram juntos a Beer-Seba; e Abraπo habitou em Beer-Seba.
20 Depois destas coisas anunciaram a Abraπo, dizendo: Eis que tambΘm Milca tem dado α luz filhos a Naor, teu irmπo:
21 Uz o seu primogΩnito, e Buz seu irmπo, e Quemuel, pai de Arπo,
22 e Quesede, Hazo, Pildas, Jidlafe e Betuel.
23 E Betuel gerou a Rebeca. Esses oito deu α luz Milca a Naor, irmπo de Abraπo.
24 E a sua concubina, que se chamava Reumß, tambΘm deu α luz a Teba, Gaπo, Taßs e Maacß.
╗G╩NESIS [23]
1 Ora, os anos da vida de Sara foram cento e vinte e sete.
2 E morreu Sara em Quiriate-Arba, que Θ Hebrom, na terra de Canaπ; e veio Abraπo lamentß-la e chorar por ela:
3 Depois se levantou Abraπo de diante do seu morto, e falou aos filhos de Hete, dizendo:
4 Estrangeiro e peregrino sou eu entre v≤s; dai-me o direito de um lugar de sepultura entre v≤s, para que eu sepulte o meu morto, removendo-o de diante da minha face.
5 Responderam-lhe os filhos de Hete:
6 Ouve-nos, senhor; prφncipe de Deus Θs tu entre n≤s; enterra o teu morto na mais escolhida de nossas sepulturas; nenhum de n≤s te vedarß a sua sepultura, para enterrares o teu morto.
7 Entπo se levantou Abraπo e, inclinando-se diante do povo da terra, diante dos filhos de Hete,
8 falou-lhes, dizendo: Se Θ de vossa vontade que eu sepulte o meu morto de diante de minha face, ouvi-me e intercedei por mim junto a Efrom, filho de Zoar,
9 para que ele me dΩ a cova de Macpela, que possui no fim do seu campo; que ma dΩ pelo devido preτo em posse de sepulcro no meio de v≤s.
10 Ora, Efrom estava sentado no meio dos filhos de Hete; e respondeu Efrom, o heteu, a Abraπo, aos ouvidos dos filhos de Hete, isto Θ, de todos os que entravam pela porta da sua cidade, dizendo:
11 Nπo, meu senhor; ouve-me. O campo te dou, tambΘm te dou a cova que nele estß; na presenτa dos filhos do meu povo te dou; sepulta o teu morto.
12 Entπo Abraπo se inclinou diante do povo da terra,
13 e falou a Efrom, aos ouvidos do povo da terra, dizendo: Se te agrada, peτo-te que me ouτas. Darei o preτo do campo; toma-o de mim, e sepultarei ali o meu morto.
14 Respondeu Efrom a Abraπo:
15 Meu senhor, ouve-me. Um terreno do valor de quatrocentos siclos de prata! que Θ isto entre mim e ti? Sepulta, pois, o teu morto.
16 E Abraπo ouviu a Efrom, e pesou-lhe a prata de que este tinha falado aos ouvidos dos filhos de Hete, quatrocentos siclos de prata, moeda corrente entre os mercadores.
17 Assim o campo de Efrom, que estava em Macpela, em frente de Manre, o campo e a cova que nele estava, e todo o arvoredo que havia nele, por todos os seus limites ao redor, se confirmaram
18 a Abraπo em possessπo na presenτa dos filhos de Hete, isto Θ, de todos os que entravam pela porta da sua cidade.
19 Depois sepultou Abraπo a Sara sua mulher na cova do campo de Macpela, em frente de Manre, que Θ Hebrom, na terra de Canaπ.
20 Assim o campo e a cova que nele estava foram confirmados a Abraπo pelos filhos de Hete em possessπo de sepultura.
╗G╩NESIS [24]
1 Ora, Abraπo era jß velho e de idade avanτada; e em tudo o Senhor o havia abenτoado.
2 E disse Abraπo ao seu servo, o mais antigo da casa, que tinha o governo sobre tudo o que possuφa: P⌡e a tua mπo debaixo da minha coxa,
3 para que eu te faτa jurar pelo Senhor, Deus do cΘu e da terra, que nπo tomarßs para meu filho mulher dentre as filhas dos cananeus, no meio dos quais eu habito;
4 mas que irßs α minha terra e α minha parentela, e dali tomarßs mulher para meu filho Isaque.
5 Perguntou-lhe o servo: Se porventura a mulher nπo quiser seguir-me a esta terra, farei, entπo, tornar teu filho α terra donde saφste?
6 Respondeu-lhe Abraπo: Guarda-te de fazeres tornar para lß meu filho.
7 O Senhor, Deus do cΘu, que me tirou da casa de meu pai e da terra da minha parentela, e que me falou, e que me jurou, dizendo: └ tua o semente darei esta terra; ele enviarß o seu anjo diante de si, para que tomes de lß mulher para meu filho.
8 Se a mulher, porΘm, nπo quiser seguir-te, serßs livre deste meu juramento; somente nπo farßs meu filho tornar para lß.
9 Entπo p⌠s o servo a sua mπo debaixo da coxa de Abraπo seu senhor, e jurou-lhe sobre este neg≤cio.
10 Tomou, pois, o servo dez dos camelos do seu senhor, porquanto todos os bens de seu senhor estavam em sua mπo; e, partindo, foi para a MesopotΓmia, α cidade de Naor.
11 Fez ajoelhar os camelos fora da cidade, junto ao poτo de ßgua, pela tarde, α hora em que as mulheres saφam a tirar ßgua.
12 E disse: ╙ Senhor, Deus de meu senhor Abraπo, dß-me hoje, peτo-te, bom Ωxito, e usa de benevolΩncia para com o meu senhor Abraπo.
13 Eis que eu estou em pΘ junto α fonte, e as filhas dos homens desta cidade vΩm saindo para tirar ßgua;
14 faze, pois, que a donzela a quem eu disser: Abaixa o teu cΓntaro, peτo-te, para que eu beba; e ela responder: Bebe, e tambΘm darei de beber aos teus camelos; seja aquela que designaste para o teu servo Isaque. Assim conhecerei que usaste de benevolΩncia para com o meu senhor.
15 Antes que ele acabasse de falar, eis que Rebeca, filha de Betuel, filho de Milca, mulher de Naor, irmπo de Abraπo, saφa com o seu cΓntaro sobre o ombro.
16 A donzela era muito formosa α vista, virgem, a quem varπo nπo havia conhecido; ela desceu α fonte, encheu o seu cΓntaro e subiu.
17 Entπo o servo correu-lhe ao encontro, e disse: Deixa-me beber, peτo-te, um pouco de ßgua do teu cΓntaro.
18 Respondeu ela: Bebe, meu senhor. Entπo com presteza abaixou o seu cΓntaro sobre a mπo e deu-lhe de beber.
19 E quando acabou de lhe dar de beber, disse: Tirarei tambΘm ßgua para os teus camelos, atΘ que acabem de beber.
20 TambΘm com presteza despejou o seu cΓntaro no bebedouro e, correndo outra vez ao poτo, tirou ßgua para todos os camelos dele.
21 E o homem a contemplava atentamente, em silΩncio, para saber se o Senhor havia tornado pr≤spera a sua jornada, ou nπo.
22 Depois que os camelos acabaram de beber, tomou o homem um pendente de ouro, de meio siclo de peso, e duas pulseiras para as mπos dela, do peso de dez siclos de ouro;
23 e perguntou: De quem Θs filha? dize-mo, peτo-te. Hß lugar em casa de teu pai para n≤s pousarmos?
24 Ela lhe respondeu: Eu sou filha de Betuel, filho de Milca, o qual ela deu a Naor.
25 Disse-lhe mais: Temos palha e forragem bastante, e lugar para pousar.
26 Entπo inclinou-se o homem e adorou ao Senhor;
27 e disse: Bendito seja o Senhor Deus de meu senhor Abraπo, que nπo retirou do meu senhor a sua benevolΩncia e a sua verdade; quanto a mim, o Senhor me guiou no caminho α casa dos irmπos de meu senhor.
28 A donzela correu, e relatou estas coisas aos da casa de sua mπe.
29 Ora, Rebeca tinha um irmπo, cujo nome era Labπo, o qual saiu correndo ao encontro daquele homem atΘ a fonte;
30 porquanto tinha visto o pendente, e as pulseiras sobre as mπos de sua irmπ, e ouvido as palavras de sua irmπ Rebeca, que dizia: Assim me falou aquele homem; e foi ter com o homem, que estava em pΘ junto aos camelos ao lado da fonte.
31 E disse: Entra, bendito do Senhor; por que estßs aqui fora? pois eu jß preparei a casa, e lugar para os camelos.
32 Entπo veio o homem α casa, e desarreou os camelos; deram palha e forragem para os camelos e ßgua para lavar os pΘs dele e dos homens que estavam com ele.
33 Depois puseram comida diante dele. Ele, porΘm, disse: Nπo comerei, atΘ que tenha exposto a minha incumbΩncia. Respondeu-lhe Labπo: Fala.
34 Entπo disse: Eu sou o servo de Abraπo.
35 O Senhor tem abenτoado muito ao meu senhor, o qual se tem engrandecido; deu-lhe rebanhos e gado, prata e ouro, escravos e escravas, camelos e jumentos.
36 E Sara, a mulher do meu senhor, mesmo depois, de velha deu um filho a meu senhor; e o pai lhe deu todos os seus bens.
37 Ora, o meu senhor me fez jurar, dizendo: Nπo tomarßs mulher para meu filho das filhas dos cananeus, em cuja terra habito;
38 irßs, porΘm, α casa de meu pai, e α minha parentela, e tomarßs mulher para meu filho.
39 Entπo respondi ao meu senhor: Porventura nπo me seguirß a mulher.
40 Ao que ele me disse: O Senhor, em cuja presenτa tenho andado, enviarß o seu anjo contigo, e prosperarß o teu caminho; e da minha parentela e da casa de meu pai tomarßs mulher para meu filho;
41 entπo serßs livre do meu juramento, quando chegares α minha parentela; e se nπo te derem, livre serßs do meu juramento.
42 E hoje cheguei α fonte, e disse: Senhor, Deus de meu senhor Abraπo, se Θ que agora prosperas o meu caminho, o qual venho seguindo,
43 eis que estou junto α fonte; faze, pois, que a donzela que sair para tirar ßgua, a quem eu disser: Dß-me, peτo-te, de beber um pouco de ßgua do teu cΓntaro,
44 e ela me responder: Bebe tu, e tambΘm tirarei ßgua para os teus camelos; seja a mulher que o Senhor designou para o filho de meu senhor.
45 Ora, antes que eu acabasse de falar no meu coraτπo, eis que Rebeca saφa com o seu cΓntaro sobre o ombro, desceu α fonte e tirou ßgua; e eu lhe disse: Dß-me de beber, peτo-te.
46 E ela, com presteza, abaixou o seu cΓntaro do ombro, e disse: Bebe, e tambΘm darei de beber aos teus camelos; assim bebi, e ela deu tambΘm de beber aos camelos.
47 Entπo lhe perguntei: De quem Θs filha? E ela disse: Filha de Betuel, filho de Naor, que Milca lhe deu. Entπo eu lhe pus o pendente no nariz e as pulseiras sobre as mπos;
48 e, inclinando-me, adorei e bendisse ao Senhor, Deus do meu senhor Abraπo, que me havia conduzido pelo caminho direito para tomar para seu filho a filha do irmπo do meu senhor.
49 Agora, pois, se v≤s haveis de usar de benevolΩncia e de verdade para com o meu senhor, declarai-mo; e se nπo, tambΘm mo declarai, para que eu vß ou para a direita ou para a esquerda.
50 Entπo responderam Labπo e Betuel: Do Senhor procede este neg≤cio; n≤s nπo podemos falar-te mal ou bem.
51 Eis que Rebeca estß diante de ti, toma-a e vai-te; seja ela a mulher do filho de teu senhor, como tem dito o Senhor.
52 Quando o servo de Abraπo ouviu as palavras deles, prostrou-se em terra diante do Senhor:
53 e tirou o servo j≤ias de prata, e j≤ias de ouro, e vestidos, e deu-os a Rebeca; tambΘm deu coisas preciosas a seu irmπo e a sua mπe.
54 Entπo comeram e beberam, ele e os homens que com ele estavam, e passaram a noite. Quando se levantaram de manhπ, disse o servo: Deixai-me ir a meu senhor.
55 Disseram o irmπo e a mπe da donzela: Fique ela conosco alguns dias, pelo menos dez dias; e depois irß.
56 Ele, porΘm, lhes respondeu: Nπo me detenhas, visto que o Senhor me tem prosperado o caminho; deixai-me partir, para que eu volte a meu senhor.
57 Disseram-lhe: chamaremos a donzela, e perguntaremos a ela mesma.
58 Chamaram, pois, a Rebeca, e lhe perguntaram: Irßs tu com este homem; Respondeu ela: Irei.
59 Entπo despediram a Rebeca, sua irmπ, e α sua ama e ao servo de Abraπo e a seus homens;
60 e abenτoaram a Rebeca, e disseram-lhe: Irmπ nossa, sΩ tu a mπe de milhares de mirφades, e possua a tua descendΩncia a porta de seus aborrecedores!
61 Assim Rebeca se levantou com as suas moτas e, montando nos camelos, seguiram o homem; e o servo, tomando a Rebeca, partiu.
62 Ora, Isaque tinha vindo do caminho de Beer-Laai-R≤i; pois habitava na terra do Negebe.
63 Saφra Isaque ao campo α tarde, para meditar; e levantando os olhos, viu, e eis que vinham camelos.
64 Rebeca tambΘm levantou os olhos e, vendo a Isaque, saltou do camelo
65 e perguntou ao servo: Quem Θ aquele homem que vem pelo campo ao nosso encontro? respondeu o servo: ╔ meu senhor. Entπo ela tomou o vΘu e se cobriu.
66 Depois o servo contou a Isaque tudo o que fizera.
67 Isaque, pois, trouxe Rebeca para a tenda de Sara, sua mπe; tomou-a e ela lhe foi por mulher; e ele a amou. Assim Isaque foi consolado depois da morte de sua mπe.
╗G╩NESIS [25]
1 Ora, Abraπo tomou outra mulher, que se chamava Quetura.
2 Ela lhe deu α luz a Zinrπ, Jocsπ, Medπ, Midiπ, Isbaque e Suß.
3 Jocsπ gerou a Seba e Dedπ. Os filhos de Dedπ foram Assurim, Letusim e Leumim.
4 Os filhos de Midiπ foram Efß, Efer, Hanoque, Abidß e Eldß; todos estes foram filhos de Quetura.
5 Abraπo, porΘm, deu tudo quanto possuφa a Isaque;
6 no entanto aos filhos das concubinas que Abraπo tinha, deu ele dßdivas; e, ainda em vida, os separou de seu filho Isaque, enviando-os ao Oriente, para a terra oriental.
7 Estes, pois, sπo os dias dos anos da vida de Abraπo, que ele viveu: cento e setenta e, cinco anos.
8 E Abraπo expirou, morrendo em boa velhice, velho e cheio de dias; e foi congregado ao seu povo.
9 Entπo Isaque e Ismael, seus filhos, o sepultaram na cova de Macpela, no campo de Efrom, filho de Zoar, o heteu, que estava em frente de Manre,
10 o campo que Abraπo comprara aos filhos de Hete. Ali foi sepultado Abraπo, e Sara, sua mulher.
11 Depois da morte de Abraπo, Deus abenτoou a Isaque, seu filho; e habitava Isaque junto a Beer-Laai-R≤i.
12 Estas sπo as geraτ⌡es de Ismael, filho de Abraπo, que Agar, a egφpcia, serva de Sara, lhe deu;
13 e estes sπo os nomes dos filhos de Ismael pela sua ordem, segundo as suas geraτ⌡es: o primogΩnito de Ismael era Nebaiote, depois Quedar, Abdeel, Mibsπo,
14 Misma, Dumß, Massß,
15 Hadade, Tema, Jetur, Nafis e Quedemß.
16 Estes sπo os filhos de Ismael, e estes sπo os seus nomes pelas suas vilas e pelos seus acampamentos: doze prφncipes segundo as suas tribos.
17 E estes sπo os anos da vida de Ismael, cento e trinta e sete anos; e ele expirou e, morrendo, foi congregado ao seu povo.
18 Eles entπo habitaram desde Havilß atΘ Sur, que estß em frente do Egito, como quem vai em direτπo da Assφria; assim Ismael se estabeleceu diante da face de todos os seus irmπos.
19 E estas sπo as geraτ⌡es de Isaque, filho de Abraπo: Abraπo gerou a Isaque;
20 e Isaque tinha quarenta anos quando tomou por mulher a Rebeca, filha de Betuel, arameu de Padπ-Arπ, e irmπ de Labπo, arameu.
21 Ora, Isaque orou insistentemente ao Senhor por sua mulher, porquanto ela era estΘril; e o Senhor ouviu as suas oraτ⌡es, e Rebeca, sua mulher, concebeu.
22 E os filhos lutavam no ventre dela; entπo ela disse: Por que estou eu assim? E foi consultar ao Senhor.
23 Respondeu-lhe o Senhor: Duas naτ⌡es hß no teu ventre, e dois povos se dividirπo das tuas estranhas, e um povo serß mais forte do que o outro povo, e o mais velho servirß ao mais moτo.
24 Cumpridos que foram os dias para ela dar α luz, eis que havia gΩmeos no seu ventre.
25 Saiu o primeiro, ruivo, todo ele como um vestido de pelo; e chamaram-lhe Esa·.
26 Depois saiu o seu irmπo, agarrada sua mπo ao calcanhar de Esa·; pelo que foi chamado Jac≤. E Isaque tinha sessenta anos quando Rebeca os deu α luz.
27 Cresceram os meninos; e Esa· tornou-se perito caτador, homem do campo; mas Jac≤, homem sossegado, que habitava em tendas.
28 Isaque amava a Esa·, porque comia da sua caτa; mas Rebeca amava a Jac≤.
29 Jac≤ havia feito um guisado, quando Esa· chegou do campo, muito cansado;
30 e disse Esa· a Jac≤: Deixa-me, peτo-te, comer desse guisado vermelho, porque estou muito cansado. Por isso se chamou Edom.
31 Respondeu Jac≤: Vende-me primeiro o teu direito de primogenitura.
32 Entπo replicou Esa·: Eis que estou a ponto e morrer; logo, para que me servirß o direito de primogenitura?
33 Ao que disse Jac≤: Jura-me primeiro. Jurou-lhe, pois; e vendeu o seu direito de primogenitura a Jac≤.
34 Jac≤ deu a Esa· pπo e o guisado e lentilhas; e ele comeu e bebeu; e, levantando-se, seguiu seu caminho. Assim desprezou Esa· o seu direito de primogenitura.
╗G╩NESIS [26]
1 Sobreveio α terra uma fome, alΘm da primeira, que ocorreu nos dias de Abraπo. Por isso foi Isaque a Abimeleque, rei dos filisteus, em Gerar.
2 E apareceu-lhe o Senhor e disse: Nπo desτas ao Egito; habita na terra que eu te disser;
3 peregrina nesta terra, e serei contigo e te abenτoarei; porque a ti, e aos que descenderem de ti, darei todas estas terras, e confirmarei o juramento que fiz a Abraπo teu pai;
4 e multiplicarei a tua descendΩncia como as estrelas do cΘu, e lhe darei todas estas terras; e por meio dela serπo benditas todas as naτ⌡es da terra;
5 porquanto Abraπo obedeceu α minha voz, e guardou o meu mandado, os meus preceitos, os meus estatutos e as minhas leis.
6 Assim habitou Isaque em Gerar.
7 Entπo os homens do lugar perguntaram-lhe acerca de sua mulher, e ele respondeu: ╔ minha irmπ; porque temia dizer: ╔ minha mulher; para que porventura, dizia ele, nπo me matassem os homens daquele lugar por amor de Rebeca; porque era ela formosa α vista.
8 Ora, depois que ele se demorara ali muito tempo, Abimeleque, rei dos filisteus, olhou por uma janela, e viu, e eis que Isaque estava brincando com Rebeca, sua mulher.
9 Entπo chamou Abimeleque a Isaque, e disse: Eis que na verdade Θ tua mulher; como pois disseste: E minha irmπ? Respondeu-lhe Isaque: Porque eu dizia: Para que eu porventura nπo morra por sua causa.
10 Replicou Abimeleque: Que Θ isso que nos fizeste? Facilmente se teria deitado alguΘm deste povo com tua mulher, e tu terias trazido culpa sobre n≤s.
11 E Abimeleque ordenou a todo o povo, dizendo: Qualquer que tocar neste homem ou em sua mulher, certamente morrerß.
12 Isaque semeou naquela terra, e no mesmo ano colheu o cΩntuplo; e o Senhor o abenτoou.
13 E engrandeceu-se o homem; e foi-se enriquecendo atΘ que se tornou mui poderoso;
14 e tinha possess⌡es de rebanhos e de gado, e muita gente de serviτo; de modo que os filisteus o invejavam.
15 Ora, todos os poτos, que os servos de seu pai tinham cavado nos dias de seu pai Abraπo, os filisteus entulharam e encheram de terra.
16 E Abimeleque disse a Isaque: Aparta-te de n≤s; porque muito mais poderoso te tens feito do que n≤s.
17 Entπo Isaque partiu dali e, acampando no vale de Gerar, lß habitou.
18 E Isaque tornou a cavar os poτos que se haviam cavado nos dias de Abraπo seu pai, pois os filisteus os haviam entulhado depois da morte de Abraπo; e deu-lhes os nomes que seu pai lhes dera.
19 Cavaram, pois, os servos de Isaque naquele vale, e acharam ali um poτo de ßguas vivas.
20 E os pastores de Gerar contenderam com os pastores de Isaque, dizendo: Esta ßgua Θ nossa. E ele chamou ao poτo Eseque, porque contenderam com ele.
21 Entπo cavaram outro poτo, pelo qual tambΘm contenderam; por isso chamou-lhe Sitna.
22 E partiu dali, e cavou ainda outro poτo; por este nπo contenderam; pelo que chamou-lhe Reobote, dizendo: Pois agora o Senhor nos deu largueza, e havemos de crescer na terra.
23 Depois subiu dali a Beer-Seba.
24 E apareceu-lhe o Senhor na mesma noite e disse: Eu sou o Deus de Abraπo, teu pai; nπo temas, porque eu sou contigo, e te abenτoarei e multiplicarei a tua descendΩncia por amor do meu servo Abraπo.
25 Isaque, pois, edificou ali um altar e invocou o nome do Senhor; entπo armou ali a sua tenda, e os seus servos cavaram um poτo.
26 Entπo Abimeleque veio a ele de Gerar, com Aⁿzate, seu amigo, e Ficol, o chefe do seu exΘrcito.
27 E perguntou-lhes Isaque: Por que viestes ter comigo, visto que me odiais, e me repelistes de v≤s?
28 Responderam eles: Temos visto claramente que o Senhor Θ contigo, pelo que dissemos: Haja agora juramento entre n≤s, entre n≤s e ti; e faτamos um pacto contigo,
29 que nπo nos farßs mal, assim como n≤s nπo te havemos tocado, e te fizemos somente o bem, e te deixamos ir em paz. Agora tu Θs o bendito do Senhor.
30 Entπo Isaque lhes deu um banquete, e comeram e beberam.
31 E levantaram-se de manhπ cedo e juraram de parte a parte; depois Isaque os despediu, e eles se despediram dele em paz.
32 Nesse mesmo dia vieram os servos de Isaque e deram-lhe notφcias acerca do poτo que haviam cavado, dizendo-lhe: Temos achado ßgua.
33 E ele chamou o poτo Seba; por isso Θ o nome da cidade Beer-Seba atΘ o dia de hoje.
34 Ora, quando Esa· tinha quarenta anos, tomou por mulher a Judite, filha de Beeri, o heteu e a Basemate, filha de Elom, o heteu.
35 E estas foram para Isaque e Rebeca uma amargura de espφrito.
╗G╩NESIS [27]
1 Quando Isaque jß estava velho, e se lhe enfraqueciam os olhos, de maneira que nπo podia ver, chamou a Esa·, seu filho mais velho, e disse-lhe: Meu filho! Ele lhe respondeu: Eis-me aqui!
2 Disse-lhe o pai: Eis que agora estou velho, e nπo sei o dia da minha morte;
3 toma, pois, as tuas armas, a tua aljava e o teu arco; e sai ao campo, e apanha para mim alguma caτa;
4 e faze-me um guisado saboroso, como eu gosto, e traze-mo, para que eu coma; a fim de que a minha alma te abenτoe, antes que morra.
5 Ora, Rebeca estava escutando quando Isaque falou a Esa·, seu filho. Saiu, pois, Esa· ao campo para apanhar caτa e trazΩ-la.
6 Disse entπo Rebeca a Jac≤, seu filho: Eis que ouvi teu pai falar com Esa·, teu irmπo, dizendo:
7 Traze-me caτa, e faze-me um guisado saboroso, para que eu coma, e te abenτoe diante do Senhor, antes da minha morte.
8 Agora, pois, filho meu, ouve a minha voz naquilo que eu te ordeno:
9 Vai ao rebanho, e traze-me de lß das cabras dois bons cabritos; e eu farei um guisado saboroso para teu pai, como ele gosta;
10 e levß-lo-ßs a teu pai, para que o coma, a fim de te abenτoar antes da sua morte.
11 Respondeu, porΘm, Jac≤ a Rebeca, sua mπe: Eis que Esa·, meu irmπo, Θ peludo, e eu sou liso.
12 Porventura meu pai me apalparß e serei a seus olhos como enganador; assim trarei sobre mim uma maldiτπo, e nπo uma bΩnτπo.
13 Respondeu-lhe sua mπe: Meu filho, sobre mim caia essa maldiτπo; somente obedece α minha voz, e vai trazer-mos.
14 Entπo ele foi, tomou-os e os trouxe a sua mπe, que fez um guisado saboroso como seu pai gostava.
15 Depois Rebeca tomou as melhores vestes de Esa·, seu filho mais velho, que tinha consigo em casa, e vestiu a Jac≤, seu filho mais moτo;
16 com as peles dos cabritos cobriu-lhe as mπos e a lisura do pescoτo;
17 e p⌠s o guisado saboroso e o pπo que tinha preparado, na mπo de Jac≤, seu filho.
18 E veio Jac≤ a seu pai, e chamou: Meu pai! E ele disse:
Eis-me aqui; quem Θs tu, meu filho?
19 Respondeu Jac≤ a seu pai: Eu sou Esa·, teu primogΩnito; tenho feito como me disseste; levanta-te, pois, senta-te e come da minha caτa, para que a tua alma me abenτoe.
20 Perguntou Isaque a seu filho: Como Θ que tπo depressa a achaste, filho meu? Respondeu ele: Porque o Senhor, teu Deus, a mandou ao meu encontro.
21 Entπo disse Isaque a Jac≤: Chega-te, pois, para que eu te apalpe e veja se Θs meu filho Esa· mesmo, ou nπo.
22 chegou-se Jac≤ a Isaque, seu pai, que o apalpou, e disse: A voz Θ a voz de Jac≤, porΘm as mπos sπo as mπos de Esa·.
23 E nπo o reconheceu, porquanto as suas mπos estavam peludas, como as de Esa· seu irmπo; e abenτoou-o.
24 No entanto perguntou: Tu Θs mesmo meu filho Esa·? E ele declarou: Eu o sou.
25 Disse-lhe entπo seu pai: Traze-mo, e comerei da caτa de meu filho, para que a minha alma te abenτoe: E Jac≤ lho trouxe, e ele comeu; trouxe-lhe tambΘm vinho, e ele bebeu.
26 Disse-lhe mais Isaque, seu pai: Aproxima-te agora, e beija-me, meu filho.
27 E ele se aproximou e o beijou; e seu pai, sentindo-lhe o cheiro das vestes o abenτoou, e disse: Eis que o cheiro de meu filho Θ como o cheiro de um campo que o Senhor abenτoou.
28 Que Deus te dΩ do orvalho do cΘu, e dos lugares fΘrteis da terra, e abundΓncia de trigo e de mosto;
29 sirvam-te povos, e naτ⌡es se encurvem a ti; sΩ senhor de teus irmπos, e os filhos da tua mπe se encurvem a ti; sejam malditos os que te amaldiτoarem, e benditos sejam os que te abenτoarem.
30 Tπo logo Isaque acabara de abenτoar a Jac≤, e este saφra da presenτa de seu pai, chegou da caτa Esa·, seu irmπo;
31 e fez tambΘm ele um guisado saboroso e, trazendo-o a seu pai, disse-lhe: Levanta-te, meu pai, e come da caτa de teu filho, para que a tua alma me abenτoe.
32 Perguntou-lhe Isaque, seu pai: Quem Θs tu? Respondeu ele: Eu sou teu filho, o teu primogΩnito, Esa·.
33 Entπo estremeceu Isaque de um estremecimento muito grande e disse: Quem, pois, Θ aquele que apanhou caτa e ma trouxe? Eu comi de tudo, antes que tu viesses, e abenτoei-o, e ele serß bendito.
34 Esa·, ao ouvir as palavras de seu pai, bradou com grande e mui amargo brado, e disse a seu pai: Abenτoa-me tambΘm a mim, meu pai!
35 Respondeu Isaque: Veio teu irmπo e com sutileza tomou a tua bΩnτπo.
36 Disse Esa·: Nπo se chama ele com razπo Jac≤, visto que jß por duas vezes me enganou? tirou-me o direito de primogenitura, e eis que agora me tirou a bΩnτπo. E perguntou: Nπo reservaste uma bΩnτπo para mim?
37 Respondeu Isaque a Esa·: Eis que o tenho posto por senhor sobre ti, e todos os seus irmπos lhe tenho dado por servos; e de trigo e de mosto o tenho fortalecido. Que, pois, poderei eu fazer por ti, meu filho?
38 Disse Esa· a seu pai: Porventura tens uma ·nica bΩnτπo, meu pai? Abenτoa-me tambΘm a mim, meu pai. E levantou Esa· a voz, e chorou.
39 Respondeu-lhe Isaque, seu pai: Longe dos lugares fΘrteis da terra serß a tua habitaτπo, longe do orvalho do alto cΘu;
40 pela tua espada viverßs, e a teu irmπo, serviras; mas quando te tornares impaciente, entπo sacudirßs o seu jugo do teu pescoτo.
41 Esa·, pois, odiava a Jac≤ por causa da bΩnτπo com que seu pai o tinha abenτoado, e disse consigo: VΩm chegando os dias de luto por meu pai; entπo hei de matar Jac≤, meu irmπo.
42 Ora, foram denunciadas a Rebeca estas palavras de Esa·, seu filho mais velho; pelo que ela mandou chamar Jac≤, seu filho mais moτo, e lhe disse: Eis que Esa· teu irmπo se consola a teu respeito, propondo matar-te.
43 Agora, pois, meu filho, ouve a minha voz; levanta-te, refugia-te na casa de Labπo, meu irmπo, em Harπ,
44 e demora-te com ele alguns dias, atΘ que passe o furor de teu irmπo;
45 atΘ que se desvie de ti a ira de teu irmπo, e ele se esqueτa do que lhe fizeste; entπo mandarei trazer-te de lß; por que seria eu desfilhada de v≤s ambos num s≤ dia?
46 E disse Rebeca a Isaque: Enfadada estou da minha vida, por causa das filhas de Hete; se Jac≤ tomar mulher dentre as filhas de Hete, tais como estas, dentre as filhas desta terra, para que viverei?
╗G╩NESIS [28]
1 Isaque, pois, chamou Jac≤, e o abenτoou, e ordenou-lhe, dizendo: Nπo tomes mulher dentre as filhas de Canaπ.
2 Levanta-te, vai a Padπ-Arπ, α casa de Betuel, pai de tua mπe, e toma de lß uma mulher dentre as filhas de Labπo, irmπo de tua mπe.
3 Deus Todo-Poderoso te abenτoe, te faτa frutificar e te multiplique, para que venhas a ser uma multidπo de povos; seu
4 e te dΩ a bΩnτπo de Abraπo, a ti e α tua descendΩncia contigo, para que herdes a terra de tuas peregrinaτ⌡es, que Deus deu a Abraπo.
5 Assim despediu Isaque a Jac≤, o qual foi a Padπ-Arπ, a Labπo, filho de Betuel, arameu, irmπo de Rebeca, mπe de Jac≤ e de Esa·.
6 Ora, viu Esa· que Isaque abenτoara a Jac≤, e o enviara a Padπ-Arπ, para tomar de lß mulher para si, e que, abenτoando-o, lhe ordenara, dizendo: Nπo tomes mulher dentre as filhas de Canaπ,
7 e que Jac≤, obedecendo a seu pai e a sua mπe, fora a Padπ-Arπ;
8 vendo tambΘm Esa· que as filhas de Canaπ eram mßs aos olhos de Isaque seu pai,
9 foi-se Esa· a Ismael e, alΘm das mulheres que jß tinha, tomou por mulher a Maalate, filha de Ismael, filho de Abraπo, irmπ de Nebaiote.
10 Partiu, pois, Jac≤ de Beer-Seba e se foi em direτπo a Harπ;
11 e chegou a um lugar onde passou a noite, porque o sol jß se havia posto; e, tomando uma das pedras do lugar e pondo-a debaixo da cabeτa, deitou-se ali para dormir.
12 Entπo sonhou: estava posta sobre a terra uma escada, cujo topo chegava ao cΘu; e eis que os anjos de Deus subiam e desciam por ela;
13 por cima dela estava o Senhor, que disse: Eu sou o Senhor, o Deus de Abraπo teu pai, e o Deus de Isaque; esta terra em que estßs deitado, eu a darei a ti e α tua descendΩncia;
14 e a tua descendΩncia serß como o p≤ da terra; dilatar-te-ßs para o ocidente, para o oriente, para o norte e para o sul; por meio de ti e da tua descendΩncia serπo benditas todas as famφlias da terra.
15 Eis que estou contigo, e te guardarei por onde quer que fores, e te farei tornar a esta terra; pois nπo te deixarei atΘ que haja cumprido aquilo de que te tenho falado.
16 Ao acordar Jac≤ do seu sono, disse: Realmente o Senhor estß neste lugar; e eu nπo o sabia.
17 E temeu, e disse: Quπo terrφvel Θ este lugar! Este nπo Θ outro lugar senπo a casa de Deus; e esta Θ a porta dos cΘus.
18 Jac≤ levantou-se de manhπ cedo, tomou a pedra que pusera debaixo da cabeτa, e a p⌠s como coluna; e derramou-lhe azeite em cima.
19 E chamou aquele lugar Betel; porΘm o nome da cidade antes era Luz.
20 Fez tambΘm Jac≤ um voto, dizendo: Se Deus for comigo e me guardar neste caminho que vou seguindo, e me der pπo para comer e vestes para vestir,
21 de modo que eu volte em paz α casa de meu pai, e se o Senhor for o meu Deus,
22 entπo esta pedra que tenho posto como coluna serß casa de Deus; e de tudo quanto me deres, certamente te darei o dφzimo.
╗G╩NESIS [29]
1 Entπo p⌠s-se Jac≤ a caminho e chegou α terra dos filhos do Oriente.
2 E olhando, viu ali um poτo no campo, e trΩs rebanhos de ovelhas deitadas junto dele; pois desse poτo se dava de beber aos rebanhos; e havia uma grande pedra sobre a boca do poτo.
3 Ajuntavam-se ali todos os rebanhos; os pastores removiam a pedra da boca do poτo, davam de beber αs ovelhas e tornavam a p⌠r a pedra no seu lugar sobre a boca do poτo.
4 Perguntou-lhes Jac≤: Meus irmπos, donde sois? Responderam eles: Somos de Harπ.
5 Perguntou-lhes mais: Conheceis a Labπo, filho de Naor; Responderam: Conhecemos.
6 Perguntou-lhes ainda: vai ele bem? Responderam: Vai bem; e eis ali Raquel, sua filha, que vem chegando com as ovelhas.
7 Disse ele: Eis que ainda vai alto o dia; nπo Θ hora de se ajuntar o gado; dai de beber αs ovelhas, e ide apascentß-las.
8 Responderam: Nπo podemos, atΘ que todos os rebanhos se ajuntem, e seja removida a pedra da boca do poτo; assim Θ que damos de beber αs ovelhas.
9 Enquanto Jac≤ ainda lhes falava, chegou Raquel com as ovelhas de seu pai; porquanto era ela quem as apascentava.
10 Quando Jac≤ viu a Raquel, filha de Labπo, irmπo de sua mπe, e as ovelhas de Labπo, irmπo de sua mπe, chegou-se, revolveu a pedra da boca do poτo e deu de beber αs ovelhas de Labπo, irmπo de sua mπe.
11 Entπo Jac≤ beijou a Raquel e, levantando a voz, chorou.
12 E Jac≤ anunciou a Raquel que ele era irmπo de seu pai, e que era filho de Rebeca. Raquel, pois foi correndo para anunciß-lo a, seu pai.
13 Quando Labπo ouviu essas novas de Jac≤, filho de sua irmπ, correu-lhe ao encontro, abraτou-o, beijou-o e o levou α sua casa. E Jac≤ relatou a Labπo todas essas, coisas.
14 Disse-lhe Labπo: Verdadeiramente tu Θs meu osso e minha carne. E Jac≤ ficou com ele um mΩs inteiro.
15 Depois perguntou Labπo a Jac≤: Por seres meu irmπo hßs de servir-me de graτa? Declara-me, qual serß o teu salßrio?
16 Ora, Labπo tinha duas filhas; o nome da mais velha era LΘia, e o da mais moτa Raquel.
17 LΘia tinha os olhos enfermos, enquanto que Raquel era formosa de porte e de semblante.
18 Jac≤, porquanto amava a Raquel, disse: Sete anos te servirei para ter a Raquel, tua filha mais moτa.
19 Respondeu Labπo: Melhor Θ que eu a dΩ a ti do que a outro; fica comigo.
20 Assim serviu Jac≤ sete anos por causa de Raquel; e estes lhe pareciam como poucos dias, pelo muito que a amava.
21 Entπo Jac≤ disse a Labπo: Dß-me minha mulher, porque o tempo jß estß cumprido; para que eu a tome por mulher.
22 Reuniu, pois, Labπo todos os homens do lugar, e fez um banquete.
23 └ tarde tomou a LΘia, sua filha e a trouxe a Jac≤, que esteve com ela.
24 E Labπo deu sua serva Zilpa por serva a LΘia, sua filha.
25 Quando amanheceu, eis que era LΘia; pelo que perguntou Jac≤ a Labπo: Que Θ isto que me fizeste? Porventura nπo te servi em troca de Raquel? Por que, entπo, me enganaste?
26 Respondeu Labπo: Nπo se faz assim em nossa terra; nπo se dß a menor antes da primogΩnita.
27 Cumpre a semana desta; entπo te daremos tambΘm a outra, pelo trabalho de outros sete anos que ainda me servirßs.
28 Assim fez Jac≤, e cumpriu a semana de LΘia; depois Labπo lhe deu por mulher sua filha Raquel.
29 E Labπo deu sua serva Bila por serva a Raquel, sua filha.
30 Entπo Jac≤ esteve tambΘm com Raquel; e amou a Raquel muito mais do que a LΘia; e serviu com Labπo ainda outros sete anos.
31 Viu, pois, o Senhor que LΘia era desprezada e tornou-lhe fecunda a madre; Raquel, porΘm, era estΘril.
32 E LΘia concebeu e deu α luz um filho, a quem chamou R·ben; pois disse: Porque o Senhor atendeu α minha afliτπo; agora me amarß meu marido.
33 Concebeu outra vez, e deu α luz um filho; e disse: Porquanto o Senhor ouviu que eu era desprezada, deu-me tambΘm este. E lhe chamou Simeπo.
34 Concebeu ainda outra vez e deu α luz um filho e disse: Agora esta vez se unirß meu marido a mim, porque trΩs filhos lhe tenho dado. Portanto lhe chamou Levi.
35 De novo concebeu e deu α luz um filho; e disse: Esta vez louvarei ao Senhor. Por isso lhe chamou Judß. E cessou de ter filhos.
╗G╩NESIS [30]
1 Vendo Raquel que nπo dava filhos a Jac≤, teve inveja de sua irmπ, e disse a Jac≤: Dß-me filhos, senπo eu morro.
2 Entπo se acendeu a ira de Jac≤ contra Raquel; e disse: Porventura estou eu no lugar de Deus que te impediu o fruto do ventre?
3 Respondeu ela: Eis aqui minha serva Bila; recebe-a por mulher, para que ela dΩ α luz sobre os meus joelhos, e eu deste modo tenha filhos por ela.
4 Assim lhe deu a Bila, sua serva, por mulher; e Jac≤ a conheceu.
5 Bila concebeu e deu α luz um filho a Jac≤.
6 Entπo disse Raquel: Julgou-me Deus; ouviu a minha voz e me deu um filho; pelo que lhe chamou Dπ.
7 E Bila, serva de Raquel, concebeu outra vez e deu α luz um segundo filho a Jac≤.
8 Entπo disse Raquel: Com grandes lutas tenho lutado com minha irmπ, e tenho vencido; e chamou-lhe Naftali.
9 TambΘm LΘia, vendo que cessara de ter filhos, tomou a Zilpa, sua serva, e a deu a Jac≤ por mulher.
10 E Zilpa, serva de LΘia, deu α luz um filho a Jac≤.
11 Entπo disse LΘia: Afortunada! e chamou-lhe Gade.
12 Depois Zilpa, serva de LΘia, deu α luz um segundo filho a Jac≤.
13 Entπo disse LΘia: Feliz sou eu! porque as filhas me chamarπo feliz; e chamou-lhe Aser.
14 Ora, saiu R·ben nos dias da ceifa do trigo e achou mandrßgoras no campo, e as trouxe a LΘia, sua mπe. Entπo disse Raquel a LΘia: Dß-me, peτo, das mandrßgoras de teu filho.
15 Ao que lhe respondeu LΘia: ╔ jß pouco que me hajas tirado meu marido? queres tirar tambΘm as mandrßgoras de meu filho? Prosseguiu Raquel: Por isso ele se deitarß contigo esta noite pelas mandrßgoras de teu filho.
16 Quando, pois, Jac≤ veio α tarde do campo, saiu-lhe LΘia ao encontro e disse: Hßs de estar comigo, porque certamente te aluguei pelas mandrßgoras de meu filho. E com ela deitou-se Jac≤ aquela noite.
17 E ouviu Deus a LΘia, e ela concebeu e deu a Jac≤ um quinto filho.
18 Entπo disse LΘia: Deus me tem dado o meu galardπo, porquanto dei minha serva a meu marido. E chamou ao filho Issacar.
19 Concebendo LΘia outra vez, deu a Jac≤ um sexto filho;
20 e disse: Deus me deu um excelente dote; agora morarß comigo meu marido, porque lhe tenho dado seis filhos. E chamou-lhe Zebulom.
21 Depois. disto deu α luz uma filha, e chamou-lhe Dinß.
22 TambΘm lembrou-se Deus de Raquel, ouviu-a e a tornou fecunda.
23 De modo que ela concebeu e deu α luz um filho, e disse: Tirou-me Deus o opr≤brio.
24 E chamou-lhe JosΘ, dizendo: Acrescente-me o Senhor ainda outro filho.
25 Depois que Raquel deu α luz a JosΘ, disse Jac≤ a Labπo: Despede-me a fim de que eu vß para meu lugar e para minha terra.
26 Dß-me as minhas mulheres, e os meus filhos, pelas quais te tenho servido, e deixa-me ir; pois tu sabes o serviτo que te prestei.
27 Labπo lhe respondeu: Se tenho achado graτa aos teus olhos, fica comigo; pois tenho percebido que o Senhor me abenτoou por amor de ti.
28 E disse mais: Determina-me o teu salßrio, que to darei.
29 Ao que lhe respondeu Jac≤: Tu sabes como te hei servido, e como tem passado o teu gado comigo.
30 Porque o pouco que tinhas antes da minha vinda tem se multiplicado abundantemente; e o Senhor te tem abenτoado por onde quer que eu fui. Agora, pois, quando hei de trabalhar tambΘm por minha casa?
31 Insistiu Labπo: Que te darei? Entπo respondeu Jac≤: Nπo me darßs nada; tornarei a apascentar e a guardar o teu rebanho se me fizeres isto:
32 Passarei hoje por todo o teu rebanho, separando dele todos os salpicados e malhados, e todos os escuros entre as ovelhas, e os malhados e salpicados entre as cabras; e isto serß o meu salßrio.
33 De modo que responderß por mim a minha justiτa no dia de amanhπ, quando vieres ver o meu salßrio assim exposto diante de ti: tudo o que nπo for salpicado e malhado entre as cabras e escuro entre as ovelhas, esse, se for achado comigo, serß tido por furtado.
34 Concordou Labπo, dizendo: Seja conforme a tua palavra.
35 E separou naquele mesmo dia os bodes listrados e malhados e todas as cabras salpicadas e malhadas, tudo em que havia algum branco, e todos os escuros entre os cordeiros e os deu nas mπos de seus filhos;
36 e p⌠s trΩs dias de caminho entre si e Jac≤; e Jac≤ apascentava o restante dos rebanhos de Labπo.
37 Entπo tomou Jac≤ varas verdes de estoraque, de amendoeira e de plßtano e, descascando nelas riscas brancas, descobriu o branco que nelas havia;
38 e as varas que descascara p⌠s em frente dos rebanhos, nos cochos, isto Θ, nos bebedouros, onde os rebanhos bebiam; e conceberam quando vinham beber.
39 Os rebanhos concebiam diante das varas, e as ovelhas davam crias listradas, salpicadas e malhadas.
40 Entπo separou Jac≤ os cordeiros, e fez os rebanhos olhar para os listrados e para todos os escuros no rebanho de Labπo; e p⌠s seu rebanho α parte, e nπo p⌠s com o rebanho de Labπo.
41 e todas as vezes que concebiam as ovelhas fortes, punha Jac≤ as varas nos bebedouros, diante dos olhos do rebanho, para que concebessem diante das varas;
42 mas quando era fraco o rebanho, ele nπo as punha. Assim as fracas eram de Labπo, e as fortes de Jac≤.
43 E o homem se enriqueceu sobremaneira, e teve grandes rebanhos, servas e servos, camelos e jumentos.
╗G╩NESIS [31]
1 Jac≤, entretanto, ouviu as palavras dos filhos de Labπo, que diziam: Jac≤ tem levado tudo o que era de nosso pai, e do que era de nosso pai adquiriu ele todas estas, riquezas.
2 Viu tambΘm Jac≤ o rosto de Labπo, e eis que nπo era para com ele como dantes.
3 Disse o Senhor, entπo, a Jac≤: Volta para a terra de teus pais e para a tua parentela; e eu serei contigo.
4 Pelo que Jac≤ mandou chamar a Raquel e a LΘia ao campo, onde estava o seu rebanho,
5 e lhes disse: vejo que o rosto de vosso pai para comigo nπo Θ como anteriormente; porΘm o Deus de meu pai tem estado comigo.
6 Ora, v≤s mesmas sabeis que com todas as minhas forτas tenho servido a vosso pai.
7 Mas vosso pai me tem enganado, e dez vezes mudou o meu salßrio; Deus, porΘm, nπo lhe permitiu que me fizesse mal.
8 Quando ele dizia assim: Os salpicados serπo o teu salßrio; entπo todo o rebanho dava salpicados. E quando ele dizia assim: Os listrados serπo o teu salßrio, entπo todo o rebanho dava listrados.
9 De modo que Deus tem tirado o gado de vosso pai, e mo tem dado a mim.
10 Pois sucedeu que, ao tempo em que o rebanho concebia, levantei os olhos e num sonho vi que os bodes que cobriam o rebanho eram listrados, salpicados e malhados.
11 Disse-me o anjo de Deus no sonho: Jac≤! Eu respondi: Eis-me aqui.
12 Prosseguiu o anjo: Levanta os teus olhos e vΩ que todos os bodes que cobrem o rebanho sπo listrados, salpicados e malhados; porque tenho visto tudo o que Labπo te vem fazendo.
13 Eu sou o Deus de Betel, onde ungiste uma coluna, onde me fizeste um voto; levanta-te, pois, sai-te desta terra e volta para a terra da tua parentela.
14 Entπo lhe responderam Raquel e LΘia: Temos n≤s ainda parte ou heranτa na casa de nosso pai?
15 Nπo somos tidas por ele como estrangeiras? pois nos vendeu, e consumiu todo o nosso preτo.
16 Toda a riqueza que Deus tirou de nosso pai Θ nossa e de nossos filhos; portanto, faze tudo o que Deus te mandou.
17 Levantou-se, pois, Jac≤ e fez montar seus filhos e suas mulheres sobre os camelos;
18 e levou todo o seu gado, e toda a sua fazenda, que havia adquirido, o gado que possuφa, que havia adquirido em Padπ-Arπ, a fim de ir ter com Isaque, seu pai, α terra de Canaπ.
19 Ora, tendo Labπo ido tosquiar as suas ovelhas, Raquel furtou os φdolos que pertenciam a seu pai.
20 Jac≤ iludiu a Labπo, o arameu, nπo lhe fazendo saber que fugia;
21 e fugiu com tudo o que era seu; e, levantando-se, passou o Rio, e foi em direτπo α montanha de Gileade.
22 Ao terceiro dia foi Labπo avisado de que Jac≤ havia fugido.
23 Entπo, tomando consigo seus irmπos, seguiu atrßs de Jac≤ jornada de sete dias; e alcanτou-o na montanha de Gileade.
24 Mas Deus apareceu de noite em sonho a Labπo, o arameu, e disse-lhe: Guardate, que nπo fales a Jac≤ nem bem nem mal.
25 Alcanτou, pois, Labπo a Jac≤. Ora, Jac≤ tinha armado a sua tenda na montanha; armou tambΘm Labπo com os seus irmπos a sua tenda na montanha de Gileade.
26 Entπo disse Labπo a Jac≤: Que fizeste, que me iludiste e levaste minhas filhas como cativas da espada?
27 Por que fizeste ocultamente, e me iludiste e nπo mo fizeste saber, para que eu te enviasse com alegria e com cΓnticos, ao som de tambores e de harpas;
28 Por que nπo me permitiste beijar meus filhos e minhas filhas? Ora, assim procedeste nesciamente.
29 Estß no poder da minha mπo fazer-vos o mal, mas o Deus de vosso pai falou-me ontem α noite, dizendo: Guarda-te, que nπo fales a Jac≤ nem bem nem mal.
30 Mas ainda que quiseste ir embora, porquanto tinhas saudades da casa de teu pai, por que furtaste os meus deuses?
31 Respondeu-lhe Jac≤: Porque tive medo; pois dizia comigo que tu me arrebatarias as tuas filhas.
32 Com quem achares os teus deuses, porΘm, esse nπo viverß; diante de nossos irmπos descobre o que Θ teu do que estß comigo, e leva-o contigo. Pois Jac≤ nπo sabia que Raquel os tinha furtado.
33 Entrou, pois, Labπo na tenda de Jac≤, na tenda de LΘia e na tenda das duas servas, e nπo os achou; e, saindo da tenda de LΘia, entrou na tenda de Raquel.
34 Ora, Raquel havia tomado os φdolos e os havia metido na albarda do camelo, e se assentara em cima deles. Labπo apalpou toda a tenda, mas nπo os achou.
35 E ela disse a seu pai: Nπo se acenda a ira nos olhos de meu senhor, por eu nπo me poder levantar na tua presenτa, pois estou com o inc⌠modo das mulheres. Assim ele procurou, mas nπo achou os φdolos.
36 Entπo irou-se Jac≤ e contendeu com Labπo, dizendo: Qual Θ a minha transgressπo? qual Θ o meu pecado, que tπo furiosamente me tens perseguido?
37 Depois de teres apalpado todos os meus m≤veis, que achaste de todos os m≤veis da tua casar. P⌡e-no aqui diante de meus irmπos e de teus irmπos, para que eles julguem entre n≤s ambos.
38 Estes vinte anos estive eu contigo; as tuas ovelhas e as tuas cabras nunca abortaram, e nπo comi os carneiros do teu rebanho.
39 Nπo te trouxe eu o despedaτado; eu sofri o dano; da minha mπo requerias tanto o furtado de dia como o furtado de noite.
40 Assim andava eu; de dia me consumia o calor, e de noite a geada; e o sono me fugia dos olhos.
41 Estive vinte anos em tua casa; catorze anos te servi por tuas duas filhas, e seis anos por teu rebanho; dez vezes mudaste o meu salßrio.
42 Se o Deus de meu pai, o Deus de Abraπo e o Temor de Isaque nπo fora por mim, certamente hoje me mandarias embora vazio. Mas Deus tem visto a minha afliτπo e o trabalho das minhas mπos, e repreendeu-te ontem α noite.
43 Respondeu-lhe Labπo: Estas filhas sπo minhas filhas, e estes filhos sπo meus filhos, e este rebanho Θ meu rebanho, e tudo o que vΩs Θ meu; e que farei hoje a estas minhas filhas, ou aos filhos que elas tiveram?
44 Agora pois vem, e faτamos um pacto, eu e tu; e sirva ele de testemunha entre mim e ti.
45 Entπo tomou Jac≤ uma pedra, e a erigiu como coluna.
46 E disse a seus irmπos: Ajuntai pedras. Tomaram, pois, pedras e fizeram um montπo, e ali junto ao montπo comeram.
47 Labπo lhe chamou Jegar-Saaduta, e Jac≤ chamou-lhe Galeede.
48 Disse, pois, Labπo: Este montπo Θ hoje testemunha entre mim e ti. Por isso foi chamado Galeede;
49 e tambΘm Mizpß, porquanto disse: Vigie o Senhor entre mim e ti, quando estivermos apartados um do outro.
50 Se afligires as minhas filhas, e se tomares outras mulheres alΘm das minhas filhas, embora ninguΘm esteja conosco, lembra-te de que Deus Θ testemunha entre mim e ti.
51 Disse ainda Labπo a Jac≤: Eis aqui este montπo, e eis aqui a coluna que levantei entre mim e ti.
52 Seja este montπo testemunha, e seja esta coluna testemunha de que, para mal, nem passarei eu deste montπo a ti, nem passarßs tu deste montπo e desta coluna a mim.
53 O Deus de Abraπo e o Deus de Naor, o Deus do pai deles, julgue entre n≤s. E jurou Jac≤ pelo Temor de seu pai Isaque.
54 Entπo Jac≤ ofereceu um sacrifφcio na montanha, e convidou seus irmπos para comerem pπo; e, tendo comido, passaram a noite na montanha.
55 Levantou-se Labπo de manhπ cedo, beijou seus filhos e suas filhas e os abenτoou; e, partindo, voltou para o seu lugar.
╗G╩NESIS [32]
1 Jac≤ tambΘm seguiu o seu caminho; e encontraram-no os anjos de Deus.
2 Quando Jac≤ os viu, disse: Este Θ o exΘrcito de Deus. E chamou αquele lugar Maanaim.
3 Entπo enviou Jac≤ mensageiros diante de si a Esa·, seu irmπo, α terra de Seir, o territ≤rio de Edom,
4 tendo-lhes ordenado: Deste modo falareis a meu senhor Esa·: Assim diz Jac≤, teu servo: Como peregrino morei com Labπo, e com ele fiquei atΘ agora;
5 e tenho bois e jumentos, rebanhos, servos e servas; e mando comunicar isso a meu senhor, para achar graτa aos teus olhos.
6 Depois os mensageiros voltaram a Jac≤, dizendo: Fomos ter com teu irmπo Esa·; e, em verdade, vem ele para encontrar-te, e quatrocentos homens com ele.
7 Jac≤ teve muito medo e ficou aflito; dividiu em dois bandos o povo que estava com ele, bem como os rebanhos, os bois e os camelos;
8 pois dizia: Se Esa· vier a um bando e o ferir, o outro bando escaparß.
9 Disse mais Jac≤: o Deus de meu pai Abraπo, Deus de meu pai Isaque, ≤ Senhor, que me disseste: Volta para a tua terra, e para a tua parentela, e eu te farei bem!
10 Nπo sou digno da menor de todas as tuas beneficΩncias e de toda a fidelidade que tens usado para com teu servo; porque com o meu cajado passei este Jordπo, e agora volto em dois bandos.
11 Livra-me, peτo-te, da mπo de meu irmπo, da mπo de Esa·, porque eu o temo; acaso nπo venha ele matar-me, e a mπe com os filhos.
12 Pois tu mesmo disseste: Certamente te farei bem, e farei a tua descendΩncia como a areia do mar, que pela multidπo nπo se pode contar.
13 Passou ali aquela noite; e do que tinha tomou um presente para seu irmπo Esa·:
14 duzentas cabras e vinte bodes, duzentas ovelhas e vinte carneiros,
15 trinta camelas de leite com suas crias, quarenta vacas e dez touros, vinte jumentas e dez jumentinhos.
16 Entπo os entregou nas mπos dos seus servos, cada manada em separado; e disse a seus servos: Passai adiante de mim e ponde espaτo entre manada e manada.
17 E ordenou ao primeiro, dizendo: Quando Esa·, meu irmπo, te encontrar e te perguntar: De quem Θs, e para onde vais, e de quem sπo estes diante de ti?
18 Entπo responderßs: Sπo de teu servo Jac≤, presente que envia a meu senhor, a Esa·, e eis que ele vem tambΘm atrßs de nos.
19 Ordenou igualmente ao segundo, e ao terceiro, e a todos os que vinham atrßs das manadas, dizendo: Desta maneira falareis a Esa· quando o achardes.
20 E direis tambΘm: Eis que o teu servo Jac≤ vem atrßs de n≤s. Porque dizia: Aplacß-lo-ei com o presente, que vai adiante de mim, e depois verei a sua face; porventura ele me aceitarß.
21 Foi, pois, o presente adiante dele; ele, porΘm, passou aquela noite no arraial.
22 Naquela mesma noite levantou-se e, tomando suas duas mulheres, suas duas servas e seus onze filhos, passou o vau de Jaboque.
23 Tomou-os, e fΩ-los passar o ribeiro, e fez passar tudo o que tinha.
24 Jac≤, porΘm, ficou s≤; e lutava com ele um homem atΘ o romper do dia.
25 Quando este viu que nπo prevalecia contra ele, tocou-lhe a juntura da coxa, e se deslocou a juntura da coxa de Jac≤, enquanto lutava com ele.
26 Disse o homem: Deixa-me ir, porque jß vem rompendo o dia. Jac≤, porΘm, respondeu: Nπo te deixarei ir, se me nπo abenτoares.
27 Perguntou-lhe, pois: Qual Θ o teu nome? E ele respondeu: Jac≤.
28 Entπo disse: Nπo te chamarßs mais Jac≤, mas Israel; porque tens lutado com Deus e com os homens e tens prevalecido.
29 Perguntou-lhe Jac≤: Dize-me, peτo-te, o teu nome. Respondeu o homem: Por que perguntas pelo meu nome? E ali o abenτoou.
30 Pelo que Jac≤ chamou ao lugar Peniel, dizendo: Porque tenho visto Deus face a face, e a minha vida foi preservada.
31 E nascia o sol, quando ele passou de Peniel; e coxeava de uma perna.
32 Por isso os filhos de Israel nπo comem atΘ o dia de hoje o nervo do quadril, que estß sobre a juntura da coxa, porquanto o homem tocou a juntura da coxa de Jac≤ no nervo do quadril.
╗G╩NESIS [33]
1 Levantou Jac≤ os olhos, e olhou, e eis que vinha Esa·, e quatrocentos homens com ele. Entπo repartiu os filhos entre LΘia, e Raquel, e as duas servas.
2 P⌠s as servas e seus filhos na frente, LΘia e seus filhos atrßs destes, e Raquel e JosΘ por ·ltimos.
3 Mas ele mesmo passou adiante deles, e inclinou-se em terra sete vezes, atΘ chegar perto de seu irmπo.
4 Entπo Esa· correu-lhe ao encontro, abraτou-o, lanτou-se-lhe ao pescoτo, e o beijou; e eles choraram.
5 E levantando Esa· os olhos, viu as mulheres e os meninos, e perguntou: Quem sπo estes contigo? Respondeu-lhe Jac≤: Os filhos que Deus bondosamente tem dado a teu servo.
6 Entπo chegaram-se as servas, elas e seus filhos, e inclinaram-se.
7 Chegaram-se tambΘm LΘia e seus filhos, e inclinaram-se; depois chegaram-se JosΘ e Raquel e se inclinaram.
8 Perguntou Esa·: Que queres dizer com todo este bando que tenho encontrado? Respondeu Jac≤: Para achar graτa aos olhos de meu senhor.
9 Mas Esa· disse: Tenho bastante, meu irmπo; seja teu o que tens.
10 Replicou-lhe Jac≤: Nπo, mas se agora tenho achado graτa aos teus olhos, aceita o presente da minha mπo; porquanto tenho visto o teu rosto, como se tivesse visto o rosto de Deus, e tu te agradaste de mim.
11 Aceita, peτo-te, o meu presente, que eu te trouxe; porque Deus tem sido bondoso para comigo, e porque tenho de tudo. E insistiu com ele, e ele o aceitou.
12 Entπo Esa· disse: Ponhamo-nos a caminho e vamos; eu irei adiante de ti.
13 Respondeu-lhe Jac≤: Meu senhor sabe que estes filhos sπo tenros, e que tenho comigo ovelhas e vacas de leite; se forem obrigadas a caminhar demais por um s≤ dia, todo o rebanho morrerß.
14 Passe o meu senhor adiante de seu servo; e eu seguirei, conduzindo-os calmamente, conforme o passo do gado que estß diante de mim, e conforme o passo dos meninos, atΘ que chegue a meu senhor em Seir.
15 Ao que disse Esa·: Permite ao menos que eu deixe contigo alguns da minha gente. Replicou Jac≤: Para que? Basta que eu ache graτa aos olhos de meu senhor.
16 Assim tornou Esa· aquele dia pelo seu caminho em direτπo a Seir.
17 Jac≤, porΘm, partiu para Sucote, e edificou para si uma casa, e fez barracas para o seu gado; por isso o lugar se chama Sucote.
18 Depois chegou Jac≤ em paz α cidade de SiquΘm, que estß na terra de Canaπ, quando veio de Padπ-Arπ; e armou a sua tenda diante da cidade.
19 E comprou a parte do campo, em que estendera a sua tenda, dos filhos de Hamor, pai de SiquΘm, por cem peτas de dinheiro.
20 Entπo levantou ali um altar, e chamou-lhe o El-EloΘ-Israel.
╗G╩NESIS [34]
1 Dinß, filha de LΘia, que esta tivera de Jac≤, saiu para ver as filhas da terra.
2 Viu-a SiquΘm, filho de Hamor o heveu, prφncipe da terra; e, tomando-a, deitou-se com ela e humilhou-a.
3 Assim se apegou a sua alma a Dinß, filha de Jac≤, e, amando a donzela, falou-lhe afetuosamente.
4 Entπo disse SiquΘm a Hamor seu pai: Consegue-me esta donzela por mulher.
5 Ora, Jac≤ ouviu que SiquΘm havia contaminado a Dinß sua filha. Entretanto, estando seus filhos no campo com o gado, calou-se Jac≤ atΘ que viessem.
6 Hamor, pai de SiquΘm, saiu a fim de falar com Jac≤.
7 Os filhos de Jac≤, pois, vieram do campo logo que souberam do caso; e entristeceram-se e iraram-se muito, porque SiquΘm havia cometido uma insensatez em Israel, deitando-se com a filha de Jac≤, coisa que nπo se devia fazer.
8 Entπo falou Hamor com eles, dizendo: A alma de meu filho SiquΘm afeiτoou-se fortemente a vossa filha; dai-lha, peτo-vos, por mulher.
9 TambΘm aparentai-vos conosco; dai-nos as vossas filhas e recebei as nossas.
10 Assim habitareis conosco; a terra estarß diante de v≤s; habitai e negociai nela, e nela adquiri propriedades.
11 Depois disse SiquΘm ao pai e aos irmπos dela: Ache eu graτa aos vossos olhos, e darei o que me disserdes;
12 exigi de mim o que quiserdes em dote e presentes, e darei o que me pedirdes; somente dai-me a donzela por mulher.
13 Entπo os filhos de Jac≤, respondendo, falaram enganosamente a SiquΘm e a Hamor, seu pai, porque SiquΘm havia contaminado a Dinß, sua irmπ,
14 e lhes disseram: Nπo podemos fazer p isto, dar a nossa irmπ a um homem incircunciso; porque isso seria uma vergonha para n≤s.
15 Sob esta ·nica condiτπo consentiremos; se vos tornardes como n≤s, circuncidando-se todo varπo entre v≤s;
16 entπo vos daremos nossas filhas a v≤s, e receberemos vossas filhas para n≤s; assim habitaremos convosco e nos tornaremos um s≤ povo.
17 Mas se nπo nos ouvirdes, e nπo vos circuncidardes, levaremos nossa filha e nos iremos embora.
18 E suas palavras agradaram a Hamor e a SiquΘm, seu filho.
19 Nπo tardou, pois, o mancebo em fazer isso, porque se agradava da filha de Jac≤. Era ele o mais honrado de toda a casa de seu pai.
20 Vieram, pois, Hamor e SiquΘm, seu filho, α porta da sua cidade, e falaram aos homens da cidade, dizendo:
21 Estes homens sπo pacφficos para conosco; portanto habitem na terra e negociem nela, pois Θ bastante espaτosa para eles. Recebamos por mulheres as suas filhas, e lhes demos as nossas.
22 Mas sob uma ·nica condiτπo Θ que consentirπo aqueles homens em habitar conosco para nos tornarmos um s≤ povo: se todo varπo entre n≤s se circuncidar, como eles sπo circuncidados.
23 O seu gado, as suas aquisiτ⌡es, e todos os seus animais, nπo serπo nossos? consintamos somente com eles, e habitarπo conosco.
24 E deram ouvidos a Hamor e a SiquΘm, seu filho, todos os que saφam da porta da cidade; e foi circuncidado todo varπo, todos os que saφam pela porta da sua cidade.
25 Ao terceiro dia, quando os homens estavam doridos, dois filhos de Jac≤, Simeπo e Levi, irmπos de Dinß, tomaram cada um a sua espada, entraram na cidade com toda a seguranτa e mataram todo varπo.
26 Mataram tambΘm ao fio da espada a Hamor e a SiquΘm, seu filho; e, tirando Dinß da casa de SiquΘm, saφram.
27 Vieram os filhos de Jac≤ aos mortos e saquearam a cidade; porquanto haviam contaminado a sua irmπ.
28 Tomaram-lhes os rebanhos, os bois, os jumentos, e o que havia tanto na cidade como no campo;
29 e todos os seus bens, e todos os seus pequeninos, e as suas mulheres, levaram por presa; e despojando as casas, levaram tudo o que havia nelas.
30 Entπo disse Jac≤ a Simeπo e a Levi: Tendes-me perturbado, fazendo-me odioso aos habitantes da terra, aos cananeus e perizeus. Tendo eu pouca gente, eles se ajuntarπo e me ferirπo; e serei destruφdo, eu com minha casa.
31 Ao que responderam: Devia ele tratar a nossa irmπ como a uma prostituta?
╗G╩NESIS [35]
1 Depois disse Deus a Jac≤: Levanta-te, sobe a Betel e habita ali; e faze ali um altar ao Deus que te apareceu quando fugias da face de Esa·, teu irmπo.
2 Entπo disse Jac≤ α sua famφlia, e a todos os que com ele estavam: Lanτai fora os deuses estranhos que hß no meio de v≤s, e purificai-vos e mudai as vossas vestes.
3 Levantemo-nos, e subamos a Betel; ali farei um altar ao Deus que me respondeu no dia da minha ang·stia, e que foi comigo no caminho por onde andei.
4 Entregaram, pois, a Jac≤ todos os deuses estranhos, que tinham nas mπos, e as arrecadas que pendiam das suas orelhas; e Jac≤ os escondeu debaixo do carvalho que estß junto a SiquΘm.
5 Entπo partiram; e o terror de Deus sobreveio αs cidades que lhes estavam ao redor, de modo que nπo perseguiram os filhos de Jac≤.
6 Assim chegou Jac≤ α Luz, que estß na terra de Canaπ (esta Θ Betel), ele e todo o povo que estava com ele.
7 Edificou ali um altar, e chamou ao lugar El-Betel; porque ali Deus se lhe tinha manifestado quando fugia da face de seu irmπo.
8 Morreu DΘbora, a ama de Rebeca, e foi sepultada ao pΘ de Betel, debaixo do carvalho, ao qual se chamou Alom-Bacute.
9 Apareceu Deus outra vez a Jac≤, quando ele voltou de Padπ-Arπ, e o abenτoou.
10 E disse-lhe Deus: O teu nome Θ Jac≤; nπo te chamarßs mais Jac≤, mas Israel serß o teu nome. Chamou-lhe Israel.
11 Disse-lhe mais: Eu sou Deus Todo-Poderoso; frutifica e multiplica-te; uma naτπo, sim, uma multidπo de naτ⌡es sairß de ti, e reis procederπo dos teus lombos;
12 a terra que dei a Abraπo e a Isaque, a ti a darei; tambΘm α tua descendΩncia depois de ti a darei.
13 E Deus subiu dele, do lugar onde lhe falara.
14 Entπo Jac≤ erigiu uma coluna no lugar onde Deus lhe falara, uma coluna de pedra; e sobre ela derramou uma libaτπo e deitou-lhe tambΘm azeite;
15 e Jac≤ chamou Betel ao lugar onde Deus lhe falara.
16 Depois partiram de Betel; e, faltando ainda um trecho pequeno para chegar a Efrata, Raquel comeτou a sentir dores de parto, e custou-lhe o dar α luz.
17 Quando ela estava nas dores do parto, disse-lhe a parteira: Nπo temas, pois ainda terßs este filho.
18 Entπo Raquel, ao sair-lhe a alma (porque morreu), chamou ao filho Ben⌠ni; mas seu pai chamou-lhe Benjamim.
19 Assim morreu Raquel, e foi sepultada no caminho de Efrata (esta Θ Bete-LeΘm).
20 E Jac≤ erigiu uma coluna sobre a sua sepultura; esta Θ a coluna da sepultura de Raquel atΘ o dia de hoje.
21 Entπo partiu Israel, e armou a sua tenda alΘm de Migdal-Eder.
22 Quando Israel habitava naquela terra, foi R·ben e deitou-se com Bila, concubina de seu pai; e Israel o soube. Eram doze os filhos de Jac≤:
23 Os filhos de LΘia: R·ben o primogΩnito de Jac≤, depois Simeπo, Levi, Judß, Issacar e Zebulom;
24 os filhos de Raquel: JosΘ e Benjamim;
25 os filhos de Bila, serva de Raquel: Dπ e Naftali;
26 os filhos de Zilpa, serva de LΘia: Gade e Aser. Estes sπo os filhos de Jac≤, que lhe nasceram em Padπ-Arπ.
27 Jac≤ veio a seu pai Isaque, a Manre, a Quiriate-Arba (esta Θ Hebrom), onde peregrinaram Abraπo e Isaque.
28 Foram os dias de Isaque cento e oitenta anos;
29 e, exalando o espφrito, morreu e foi congregado ao seu povo, velho e cheio de dias; e Esa· e Jac≤, seus filhos, o sepultaram.
╗G╩NESIS [36]
1 Estas sπo as geraτ⌡es de Esa· (este Θ Edom):
2 Esa· tomou dentre as filhas de Canaπ suas mulheres: Ada, filha de Elom o heteu, e Aolφbama, filha de Ana, filha de Zibeπo o heveu,
3 e Basemate, filha de Ismael, irmπ de Nebaiote.
4 Ada teve de Esa· a Elifaz, e Basemate teve a Reuel; e Aolφbama teve a Je·s, Jalπo e Corß; estes sπo os filhos de Esa·, que lhe nasceram na terra de Canaπ.
6 Depois Esa· tomou suas mulheres, seus filhos, suas filhas e todas as almas de sua casa, seu gado, todos os seus animais e todos os seus bens, que havia adquirido na terra de Canaπ, e foi-se para outra terra, apartando-se de seu irmπo Jac≤.
7 Porque os seus bens eram abundantes demais para habitarem juntos; e a terra de suas peregrinaτ⌡es nπo os podia sustentar por causa do seu gado.
8 Portanto Esa· habitou no monte de Seir; Esa· Θ Edom.
9 Estas, pois, sπo as geraτ⌡es de Esa·, pai dos edomeus, no monte de Seir:
10 Estes sπo os nomes dos filhos de Esa·: Elifaz, filho de Ada, mulher de Esa·; Reuel, filho de Basemate, mulher de Esa·.
11 E os filhos de Elifaz foram: Temπ, Omar, Zef⌠, Gatπ e Quenaz.
12 Timna era concubina de Elifaz, filho de Esa·, e teve de Elifaz a Amaleque. Sπo esses os filhos de Ada, mulher de Esa·.
13 Foram estes os filhos de Reuel: Naate e Zerß, Sama e Mizß. Foram esses os filhos de Basemate, mulher de Esa·.
14 Estes foram os filhos de Aolφbama, filha de Ana, filha de Zibeπo, mulher de Esa·: ela teve de Esa· Je·s, Jalπo e Corß.
15 Sπo estes os chefes dos filhos de Esa·: dos filhos de Elifaz, o primogΩnito de Esa·, os chefes Temπ, Omar, Zef⌠, Quenaz,
16 Corß, Gatπ e Amaleque. Sπo esses os chefes que nasceram a Elifaz na terra de Edom; esses sπo os filhos de Ada.
17 Estes sπo os filhos de Reuel, filho de Esa·: os chefes Naate, Zerß, Sama e Mizß; esses sπo os chefes que nasceram a Reuel na terra de Edom; esses sπo os filhos de Basemate, mulher de Esa·.
18 Estes sπo os filhos de Aolφbama, mulher de Esa·: os chefes Je·s, Jalπo e Corß; esses sπo os chefes que nasceram a lφbama, filha de Ana, mulher de Esa·.
19 Esses sπo os filhos de Esa·, e esses seus prφncipes: ele Θ Edom.
20 Sπo estes os filhos de Seir, o horeu, moradores da terra: Lotπ, Sobal, Zibeπo, Anßs,
21 Disom, Eser e Disπ; esses sπo os chefes dos horeus, filhos de Seir, na terra de Edom.
22 Os filhos de Lotπ foram: Hori e Hemπ; e a irmπ de Lotπ era Timna.
23 Estes sπo os filhos de Sobal: Alvπ, Manaate, Ebal, Sef⌠ e Onπo.
24 Estes sπo os filhos de Zibeπo: Aφas e Anßs; este Θ o Anßs que achou as fontes termais no deserto, quando apascentava os jumentos de Zibeπo, seu pai.
25 Sπo estes os filhos de Ana: Disom e Aolφbama, filha de Ana.
26 Sπo estes os filhos de Disom: Hendπ, Esbπ, Itrπ e Querπ.
27 Estes sπo os filhos de Eser: Bilπ, Zaavπ e Acπ.
28 Estes sπo os filhos de Disπ: Uz e Arπ.
29 Estes sπo os chefes dos horeus: Lotπ, Sobal, Zibeπo, Anßs,
30 Disom, Eser e Disπ; esses sπo os chefes dos horeus que governaram na terra de Seir.
31 Sπo estes os reis que reinaram na terra de Edom, antes que reinasse rei algum sobre os filhos de Israel.
32 Reinou, pois, em Edom Belß, filho de Beor; e o nome da sua cidade era Dinabß.
33 Morreu Belß; e Jobabe, filho de Zerß de Bozra, reinou em seu lugar.
34 Morreu Jobabe; e Husπo, da terra dos temanitas, reinou em seu lugar.
35 Morreu Husπo; e em seu lugar reinou Hadade, filho de Bedade, que feriu a Midiπ no campo de Moabe; e o nome da sua cidade era Avite.
36 Morreu Hadade; e SΓmela de Masreca reinou em seu lugar.
37 Morreu SΓmela; e Saul de Reobote junto ao rio reinou em seu lugar.
38 Morreu Saul; e Baal-Hanπ, filho de Acbor, reinou em seu lugar.
39 Morreu Baal-Hanπ, filho de Acbor; e Hadar reinou em seu lugar; e o nome da sua cidade era Pa·; e o nome de sua mulher era Meetabel, filha de Matrede, filha de Me-Zaabe.
40 Estes sπo os nomes dos chefes dos filhos de Esa·, segundo as suas famφlias, segundo os seus lugares, pelos seus nomes: os chefes Timna, Alva, Jetete,
41 Aolφbama, Elß, Pinom,
42 Quenaz, Temπ, Mibzar,
43 Magdiel e Irπo; esses sπo os chefes de Edom, segundo as suas habitaτ⌡es, na terra ,da sua possessπo. Este Θ Esa·, pai dos edomeus.
╗G╩NESIS [37]
1 Jac≤ habitava na terra das peregrinaτ⌡es de seu pai, na terra de Canaπ.
2 Estas sπo as geraτ⌡es de Jac≤. JosΘ, aos dezessete anos de idade, estava com seus irmπos apascentando os rebanhos; sendo ainda jovem, andava com os filhos de Bila, e com os filhos de Zilpa, mulheres de seu pai; e JosΘ trazia a seu pai mßs notφcias a respeito deles.
3 Israel amava mais a JosΘ do que a todos os seus filhos, porque era filho da sua velhice; e fez-lhe uma t·nica de vßrias cores.
4 Vendo, pois, seus irmπos que seu pai o amava mais do que a todos eles, odiavam-no, e nπo lhe podiam falar pacificamente.
5 JosΘ teve um sonho, que contou a seus irmπos; por isso o odiaram ainda mais.
6 Pois ele lhes disse: Ouvi, peτo-vos, este sonho que tive:
7 Estßvamos n≤s atando molhos no campo, e eis que o meu molho, levantando-se, ficou em pΘ; e os vossos molhos o rodeavam, e se inclinavam ao meu molho.
8 Responderam-lhe seus irmπos: Tu pois, deveras reinarßs sobre n≤s? Tu deveras terßs domφnio sobre n≤s? Por isso ainda mais o odiavam por causa dos seus sonhos e das suas palavras.
9 Teve JosΘ outro sonho, e o contou a seus irmπos, dizendo: Tive ainda outro sonho; e eis que o sol, e a lua, e onze estrelas se inclinavam perante mim.
10 Quando o contou a seu pai e a seus irmπos, repreendeu-o seu pai, e disse-lhe: Que sonho Θ esse que tiveste? Porventura viremos, eu e tua mπe, e teus irmπos, a inclinar-nos com o rosto em terra diante de ti?
11 Seus irmπos, pois, o invejavam; mas seu pai guardava o caso no seu coraτπo.
12 Ora, foram seus irmπos apascentar o rebanho de seu pai, em SiquΘm.
13 Disse, pois, Israel a JosΘ: Nπo apascentam teus irmπos o rebanho em SiquΘm? Vem, e enviar-te-ei a eles. Respondeu-lhe JosΘ: Eis-me aqui.
14 Disse-lhe Israel: Vai, vΩ se vπo bem teus irmπos, e o rebanho; e traze-me resposta. Assim o enviou do vale de Hebrom; e JosΘ foi a SiquΘm.
15 E um homem encontrou a JosΘ, que andava errante pelo campo, e perguntou-lhe: Que procuras?
16 Respondeu ele: Estou procurando meus irmπos; dize-me, peτo-te, onde apascentam eles o rebanho.
17 Disse o homem: Foram-se daqui; pois ouvi-lhes dizer: Vamos a Dotπ. JosΘ, pois, seguiu seus irmπos, e os achou em Dotπ.
18 Eles o viram de longe e, antes que chegasse aonde estavam, conspiraram contra ele, para o matarem,
19 dizendo uns aos outros: Eis que lß vem o sonhador!
20 Vinde pois agora, matemo-lo e lancemo-lo numa das covas; e diremos: uma besta-fera o devorou. Veremos, entπo, o que serß dos seus sonhos.
21 Mas R·ben, ouvindo isso, livrou-o das mπos deles, dizendo: Nπo lhe tiremos a vida.
22 TambΘm lhes disse R·ben: Nπo derrameis sangue; lanτai-o nesta cova, que estß no deserto, e nπo lanceis mπo nele. Disse isto para livrß-lo das mπos deles, a fim de restituφ-lo a seu pai.
23 Logo que JosΘ chegou a seus irmπos, estes o despiram da sua t·nica, a t·nica de vßrias cores, que ele trazia;
24 e tomando-o, lanτaram-no na cova; mas a cova estava vazia, nπo havia ßgua nela.
25 Depois sentaram-se para comer; e, levantando os olhos, viram uma caravana de ismaelitas que vinha de Gileade; nos seus camelos traziam tragacanto, bßlsamo e mirra, que iam levar ao Egito.
26 Disse Judß a seus irmπos: De que nos aproveita matar nosso irmπo e encobrir o seu sangue?
27 Vinde, vendamo-lo a esses ismaelitas, e nπo seja nossa mπo sobre ele; porque Θ nosso irmπo, nossa carne. E escutaram-no seus irmπos.
28 Ao passarem os negociantes midianitas, tiraram JosΘ, alτando-o da cova, e venderam-no por vinte siclos de prata aos ismaelitas, os quais o levaram para o Egito.
29 Ora, R·ben voltou α cova, e eis que JosΘ nπo estava na cova; pelo que rasgou as suas vestes
30 e, tornando a seus irmπos, disse: O menino nπo aparece; e eu, aonde irei?
31 Tomaram, entπo, a t·nica de JosΘ, mataram um cabrito, e tingiram a t·nica no sangue.
32 Enviaram a t·nica de vßrias cores, mandando levß-la a seu pai e dizer-lhe: Achamos esta t·nica; vΩ se Θ a t·nica de teu filho, ou nπo.
33 Ele a reconheceu e exclamou: A t·nica de meu filho! uma besta-fera o devorou; certamente JosΘ foi despedaτado.
34 Entπo Jac≤ rasgou as suas vestes, e p⌠s saco sobre os seus lombos e lamentou seu filho por muitos dias.
35 E levantaram-se todos os seus filhos e todas as suas filhas, para o consolarem; ele, porΘm, recusou ser consolado, e disse: Na verdade, com choro hei de descer para meu filho atΘ o Seol. Assim o chorou seu pai.
36 Os midianitas venderam JosΘ no Egito a Potifar, oficial de Fara≤, capitπo da guarda.
╗G╩NESIS [38]
1 Nesse tempo Judß desceu de entre seus irmπos e entrou na casa dum adulamita, que se chamava Hira,
2 e viu Judß ali a filha de um cananeu, que se chamava Suß; tomou-a por mulher, e esteve com ela.
3 Ela concebeu e teve um filho, e o pai chamou-lhe Er.
4 Tornou ela a conceber e teve um filho, a quem ela chamou Onπ.
5 Teve ainda mais um filho, e chamou-lhe Selß. Estava Judß em Quezibe, quando ela o teve.
6 Depois Judß tomou para Er, o seu primogΩnito, uma mulher, por nome Tamar.
7 Ora, Er, o primogΩnito de Judß, era mau aos olhos do Senhor, pelo que o Senhor o matou.
8 Entπo disse Judß a Onπ: Toma a mulher de teu irmπo, e cumprindo-lhe o dever de cunhado, suscita descendΩncia a teu irmπo.
9 Onπ, porΘm, sabia que tal descendΩncia nπo havia de ser para ele; de modo que, toda vez que se unia α mulher de seu irmπo, derramava o sΩmen no chπo para nπo dar descendΩncia a seu irmπo.
10 E o que ele fazia era mau aos olhos do Senhor, pelo que o matou tambΘm a ele.
11 Entπo disse Judß a Tamar sua nora: Conserva-te vi·va em casa de teu pai, atΘ que Selß, meu filho, venha a ser homem; porquanto disse ele: Para que porventura nπo morra tambΘm este, como seus irmπos. Assim se foi Tamar e morou em casa de seu pai.
12 Com o correr do tempo, morreu a filha de Suß, mulher de Judß. Depois de consolado, Judß subiu a Timnate para ir ter com os tosquiadores das suas ovelhas, ele e Hira seu amigo, o adulamita.
13 E deram aviso a Tamar, dizendo: Eis que o teu sogro sobe a Timnate para tosquiar as suas ovelhas.
14 Entπo ela se despiu dos vestidos da sua viuvez e se cobriu com o vΘu, e assim envolvida, assentou-se α porta de Enaim que estß no caminho de Timnate; porque via que Selß jß era homem, e ela lhe nπo fora dada por mulher.
15 Ao vΩ-la, Judß julgou que era uma prostituta, porque ela havia coberto o rosto.
16 E dirigiu-se para ela no caminho, e disse: Vem, deixa-me estar contigo; porquanto nπo sabia que era sua nora. Perguntou-lhe ela: Que me darßs, para estares comigo?
17 Respondeu ele: Eu te enviarei um cabrito do rebanho. Perguntou ela ainda: Dar-me-ßs um penhor atΘ que o envies?
18 Entπo ele respondeu: Que penhor Θ o que te darei? Disse ela: O teu selo com a corda, e o cajado que estß em tua mπo. Ele, pois, lhos deu, e esteve com ela, e ela concebeu dele.
19 E ela se levantou e se foi; tirou de si o vΘu e vestiu os vestidos da sua viuvez.
20 Depois Judß enviou o cabrito por mπo do seu amigo o adulamita, para receber o penhor da mπo da mulher; porΘm ele nπo a encontrou.
21 Pelo que perguntou aos homens daquele lugar: Onde estß a prostituta que estava em Enaim junto ao caminho? E disseram: Aqui nπo esteve prostituta alguma.
22 Voltou, pois, a Judß e disse: Nπo a achei; e tambΘm os homens daquele lugar disseram: Aqui nπo esteve prostituta alguma.
23 Entπo disse Judß: Deixa-a ficar com o penhor, para que nπo caiamos em desprezo; eis que enviei este cabrito, mas tu nπo a achaste.
24 Passados quase trΩs meses, disseram a Judß: Tamar, tua nora, se prostituiu e eis que estß grßvida da sua prostituiτπo. Entπo disse Judß: Tirai-a para fora, e seja ela queimada.
25 Quando ela estava sendo tirada para fora, mandou dizer a seu sogro: Do homem a quem pertencem estas coisas eu concebi. Disse mais: Reconhece, peτo-te, de quem sπo estes, o selo com o cordπo, e o cajado.
26 Reconheceu-os, pois, Judß, e disse: Ela Θ mais justa do que eu, porquanto nπo a dei a meu filho Selß. E nunca mais a conheceu.
27 Sucedeu que, ao tempo de ela dar α luz, havia gΩmeos em seu ventre;
28 e dando ela α luz, um p⌠s fora a mπo, e a parteira tomou um fio encarnado e o atou em sua mπo, dizendo: Este saiu primeiro.
29 Mas recolheu ele a mπo, e eis que seu irmπo saiu; pelo que ela disse: Como tens tu rompido! Portanto foi chamado PΘrez.
30 Depois saiu o seu irmπo, em cuja mπo estava o fio encamado; e foi chamado Zerß.
╗G╩NESIS [39]
1 JosΘ foi levado ao Egito; e Potifar, oficial de Fara≤, capitπo da guarda, egφpcio, comprou-o da mπo dos ismaelitas que o haviam levado para lß.
2 Mas o Senhor era com JosΘ, e ele tornou-se pr≤spero; e estava na casa do seu senhor, o egφpcio.
3 E viu o seu senhor que Deus era com ele, e que fazia prosperar em sua mπo tudo quanto ele empreendia.
4 Assim JosΘ achou graτa aos olhos dele, e o servia; de modo que o fez mordomo da sua casa, e entregou na sua mπo tudo o que tinha.
5 Desde que o p⌠s como mordomo sobre a sua casa e sobre todos os seus bens, o Senhor abenτoou a casa do egφpcio por amor de JosΘ; e a bΩnτπo do Senhor estava sobre tudo o que tinha, tanto na casa como no campo.
6 Potifar deixou tudo na mπo de JosΘ, de maneira que nada sabia do que estava com ele, a nπo ser do pπo que comia. Ora, JosΘ era formoso de porte e de semblante.
7 E aconteceu depois destas coisas que a mulher do seu senhor p⌠s os olhos em JosΘ, e lhe disse: Deita-te comigo.
8 Mas ele recusou, e disse α mulher do seu senhor: Eis que o meu senhor nπo sabe o que estß comigo na sua casa, e entregou em minha mπo tudo o que tem;
9 ele nπo Θ maior do que eu nesta casa; e nenhuma coisa me vedou, senπo a ti, porquanto Θs sua mulher. Como, pois, posso eu cometer este grande mal, e pecar contra Deus?
10 Entretanto, ela instava com JosΘ dia ap≤s dia; ele, porΘm, nπo lhe dava ouvidos, para se deitar com ela, ou estar com ela.
11 Mas sucedeu, certo dia, que entrou na casa para fazer o seu serviτo; e nenhum dos homens da casa estava lß dentro.
12 Entπo ela, pegando-o pela capa, lhe disse: Deita-te comigo! Mas ele, deixando a capa na mπo dela, fugiu, escapando para fora.
13 Quando ela viu que ele deixara a capa na mπo dela e fugira para fora,
14 chamou pelos homens de sua casa, e disse-lhes: Vede! meu marido trouxe-nos um hebreu para nos insultar; veio a mim para se deitar comigo, e eu gritei em alta voz;
15 e ouvigiu-se para ela no caminho, e disse: Vem, deixa-me deixou, aqui a sua capa e fugiu, escapando para fora.
16 Ela guardou a capa consigo, atΘ que o senhor dele voltou a casa.
17 Entπo falou-lhe conforme as mesmas palavras, dizendo: O servo hebreu, que nos trouxeste, veio a mim para me insultar;
18 mas, levantando eu a voz e gritando, ele deixou comigo a capa e fugiu para fora.
19 Tendo o seu senhor ouvido as palavras de sua mulher, que lhe falava, dizendo: Desta maneira me fez teu servo, a sua ira se acendeu.
20 Entπo o senhor de JosΘ o tomou, e o lanτou no cßrcere, no lugar em que os presos do rei estavam encarcerados; e ele ficou ali no cßrcere.
21 O Senhor, porΘm, era com JosΘ, estendendo sobre ele a sua benignidade e dando-lhe graτa aos olhos do carcereiro,
22 o qual entregou na mπo de JosΘ todos os presos que estavam no cßrcere; e era JosΘ quem ordenava tudo o que se fazia ali.
23 E o carcereiro nπo tinha cuidado de coisa alguma que estava na mπo de JosΘ, porquanto o Senhor era com ele, fazendo prosperar tudo quanto ele empreendia.
╗G╩NESIS [40]
1 Depois destas coisas o copeiro do rei do Egito e o seu padeiro ofenderam o seu senhor, o rei do Egito.
2 Pelo que se indignou Fara≤ contra os seus dois oficiais, contra o copeiro-mor e contra o padeiro-mor;
3 e mandou detΩ-los na casa do capitπo da guarda, no cßrcere onde JosΘ estava preso;
4 e o capitπo da guarda p⌠-los a cargo de JosΘ, que os servia. Assim estiveram por algum tempo em detenτπo.
5 Ora, tiveram ambos um sonho, cada um seu sonho na mesma noite, cada um conforme a interpretaτπo do seu sonho, o copeiro e o padeiro do rei do Egito, que se achavam presos no cßrcere:
6 Quando JosΘ veio a eles pela manhπ, viu que estavam perturbados:
7 Perguntou, pois, a esses oficiais de Fara≤, que com ele estavam no cßrcere da casa de seu senhor, dizendo: Por que estπo os vossos semblantes tπo tristes hoje?
8 Responderam-lhe: Tivemos um sonho e ninguΘm hß que o interprete. Pelo que lhes disse JosΘ: Porventura nπo pertencem a Deus as interpretaτ⌡es? Contai-mo, peτo-vos.
9 Entπo contou o copeiro-mor o seu sonho a JosΘ, dizendo-lhe: Eis que em meu sonho havia uma vide diante de mim,
10 e na vide trΩs sarmentos; e, tendo a vide brotado, saφam as suas flores, e os seus cachos produziam uvas maduras.
11 O copo de Fara≤ estava na minha mπo; e, tomando as uvas, eu as espremia no copo de Fara≤ e entregava o copo na mπo de Fara≤.
12 Entπo disse-lhe JosΘ: Esta Θ a sua interpretaτπo: Os trΩs sarmentos sπo trΩs dias;
13 dentro de trΩs dias Fara≤ levantarß a tua cabeτa, e te restaurarß ao teu cargo; e darßs o copo de Fara≤ na sua mπo, conforme o costume antigo, quando eras seu copeiro.
14 Mas lembra-te de mim, quando te for bem; usa, peτo-te, de compaixπo para comigo e faze menτπo de mim a Fara≤ e tira-me desta casa;
15 porque, na verdade, fui roubado da terra dos hebreus; e aqui tambΘm nada tenho feito para que me pusessem na masmorra.
16 Quando o padeiro-mor viu que a interpretaτπo era boa, disse a JosΘ: Eu tambΘm sonhei, e eis que trΩs cestos de pπo branco estavam sobre a minha cabeτa.
17 E no cesto mais alto havia para Fara≤ manjares de todas as qualidades que fazem os padeiros; e as aves os comiam do cesto que estava sobre a minha cabeτa.
18 Entπo respondeu JosΘ: Esta Θ a interpretaτπo do sonho: Os trΩs cestos sπo trΩs dias;
19 dentro de trΩs dias tirarß Fara≤ a tua cabeτa, e te pendurarß num madeiro, e as aves comerπo a tua carne de sobre ti.
20 E aconteceu ao terceiro dia, o dia natalφcio de Fara≤, que este deu um banquete a todos os seus servos; e levantou a cabeτa do copeiro-mor, e a cabeτa do padeiro-mor no meio dos seus servos;
21 e restaurou o copeiro-mor ao seu cargo de copeiro, e este deu o copo na mπo de Fara≤;
22 mas ao padeiro-mor enforcou, como JosΘ lhes havia interpretado.
23 O copeiro-mor, porΘm, nπo se lembrou de JosΘ, antes se esqueceu dele.
╗G╩NESIS [41]
1 Passados dois anos inteiros, Fara≤ sonhou que estava em pΘ junto ao rio Nilo;
2 e eis que subiam do rio sete vacas, formosas α vista e gordas de carne, e pastavam no carriτal.
3 Ap≤s elas subiam do rio outras sete vacas, feias α vista e magras de carne; e paravam junto αs outras vacas α beira do Nilo.
4 E as vacas feias α vista e magras de carne devoravam as sete formosas α vista e gordas. Entπo Fara≤ acordou.
5 Depois dormiu e tornou a sonhar; e eis que brotavam dum mesmo pΘ sete espigas cheias e boas.
6 Ap≤s elas brotavam sete espigas mi·das e queimadas do vento oriental;
7 e as espigas mi·das devoravam as sete espigas grandes e cheias. Entπo Fara≤ acordou, e eis que era um sonho.
8 Pela manhπ o seu espφrito estava perturbado; pelo que mandou chamar todos os adivinhadores do Egito, e todos os seus sßbios. Fara≤ contou-lhes os seus sonhos, mas nπo havia quem lhos interpretasse. Estavam no cßrcere da casa de seu senhor, dizendo vossos semblantes tπo tristes hoje?
9 Entπo disse o copeiro-mor a Fara≤: Das minhas faltas me lembro hoje:
10 Fara≤ estava muito indignado contra os seus servos, e entregou-me α prisπo na casa do capitπo da guarda, a mim e ao padeiro chefe.
11 Entπo tivemos um sonho na mesma noite, eu e ele, e cada sonho com sua pr≤pria interpretaτπo.
12 Estava ali conosco um moτo hebreu, servo do capitπo da guarda, e contamos-lhe os sonhos, e ele interpretou os nossos sonhos, a cada um interpretou conforme o seu sonho.
13 E conforme a sua interpretaτπo, assim mesmo aconteceu: eu fui restituφdo ao meu cargo, e ele foi enforcado.
14 Entπo Fara≤ mandou chamar a JosΘ, e o fizeram sair apressadamente da masmorra. Ele se barbeou, mudou de roupa e apresentou-se a Fara≤.
15 Disse Fara≤ a JosΘ: Eu tive um sonho e nπo hß quem o interprete. Mas de ti ouvi dizer que, ouvindo contar um sonho, podes interpretß-lo.
16 Respondeu JosΘ a Fara≤: Isso nπo estß em mim, mas Deus Θ que darß uma resposta de paz a Fara≤.
17 Entπo disse Fara≤ a JosΘ: Em meu sonho eu estava em pΘ α beira do rio Nilo,
18 e subiam do rio sete vacas gordas e formosas α vista, e pastavam entre os juncos.
19 Ap≤s elas subiam outras sete vacas, fracas, muito feias α vista e magras de carne, tπo feias quais nunca vi em toda terra do Egito.
20 As vacas magras e feias devoravam as primeiras sete vacas gordas.
21 Mas depois de as terem consumido, nπo se podia reconhecer que as houvessem consumido; a sua aparΩncia era tπo feia como no princφpio. Entπo acordei.
22 Depois vi, em meu sonho, que de um mesmo pΘ subiam sete espigas cheias e boas.
23 Ap≤s elas brotavam sete espigas secas, mi·das e queimadas do vento oriental.
24 As sete espigas mi·das devoravam as sete espigas boas. Contei-o aos magos, mas nπo houve quem o interpretasse.
25 Entπo disse JosΘ a Fara≤: O sonho de Fara≤ Θ um s≤. O que Deus hß de fazer, notificou-o a Fara≤.
26 As sete vacas boas sπo sete anos, e as sete espigas boas tambΘm sπo sete anos; o sonho Θ um s≤.
27 As sete vacas magras e feias que subiam ap≤s as primeiras, sπo sete anos, como as sete espigas mi·das e queimadas do vento oriental: sπo sete anos de fome.
28 Esta Θ a palavra que eu disse a Fara≤: o que Deus hß de fazer mostro-o a Fara≤.
29 VΩm sete anos de grande fartura em toda terra do Egito.
30 Depois deles levantar-se-πo sete anos de fome, e toda aquela fartura serß esquecida na terra do Egito, e a fome consumirß a terra.
31 Nπo serß conhecida a abundΓncia na terra, por causa daquela fome que seguirß; porquanto serß gravφssima.
32 Ora, se o sonho foi duplicado a Fara≤, Θ porque esta coisa Θ determinada por Deus, e ele brevemente a farß.
33 Portanto, proveja-se agora Fara≤ de um homem entendido e sßbio, e o ponha sobre a terra do Egito.
34 Faτa isto Fara≤: nomeie administradores sobre a terra, que tomem a quinta parte dos produtos da terra do Egito nos sete anos de fartura;
35 e ajuntem eles todo o mantimento destes bons anos que vΩm, e amontoem trigo debaixo da mπo de Fara≤, para mantimento nas cidades e o guardem;
36 assim serß o mantimento para provimento da terra, para os sete anos de fome, que haverß na terra do Egito; para que a terra nπo pereτa de fome.
37 Esse parecer foi bom aos olhos de Fara≤, e aos olhos de todos os seus servos.
38 Perguntou, pois, Fara≤ a seus servos: Poderφamos achar um homem como este, em quem haja o espφrito de Deus?
39 Depois disse Fara≤ a JosΘ: Porquanto Deus te fez saber tudo isto, ninguΘm hß tπo entendido e sßbio como tu.
40 Tu estarßs sobre a minha casa, e por tua voz se governarß todo o meu povo; somente no trono eu serei maior que tu.
41 Disse mais Fara≤ a JosΘ: VΩ, eu te hei posto sobre toda a terra do Egito.
42 E Fara≤ tirou da mπo o seu anel-sinete e p⌠-lo na mπo de JosΘ, vestiu-o de traje de linho fino, e lhe p⌠s ao pescoτo um colar de ouro.
43 Ademais, fΩ-lo subir ao seu segundo carro, e clamavam diante dele: Ajoelhai-vos. Assim Fara≤ o constituiu sobre toda a terra do Egito.
44 Ainda disse Fara≤ a JosΘ: Eu sou Fara≤; sem ti, pois, ninguΘm levantarß a mπo ou o pΘ em toda a terra do Egito.
45 Fara≤ chamou a JosΘ Zafnate-Paneπ, e deu-lhe por mulher Asenate, filha de Potφfera, sacerdote de Om. Depois saiu JosΘ por toda a terra do Egito.
46 Ora, JosΘ era da idade de trinta anos, quando se apresentou a Fara≤, rei do Egito. E saiu JosΘ da presenτa de Fara≤ e passou por toda a terra do Egito.
47 Durante os sete anos de fartura a terra produziu com abundΓncia;
48 e JosΘ ajuntou todo o mantimento dos sete anos, que houve na terra do Egito, e o guardou nas cidades; o mantimento do campo que estava ao redor de cada cidade, guardou-o dentro da mesma.
49 Assim JosΘ ajuntou muitφssimo trigo, como a areia do mar, atΘ que cessou de contar; porque nπo se podia mais contß-lo.
50 Antes que viesse o ano da fome, nasceram a JosΘ dois filhos, que lhe deu Asenate, filha de Potφfera, sacerdote de Om.
51 E chamou JosΘ ao primogΩnito ManassΘs; porque disse: Deus me fez esquecer de todo o meu trabalho, e de toda a casa de meu pai.
52 Ao segundo chamou Efraim; porque disse: Deus me fez crescer na terra da minha afliτπo.
53 Acabaram-se, entπo, os sete anos de fartura que houve na terra do Egito;
54 e comeτaram a vir os sete anos de fome, como JosΘ tinha dito; e havia fome em todas as terras; porΘm, em toda a terra do Egito havia pπo.
55 Depois toda a terra do Egito teve fome, e o povo clamou a Fara≤ por pπo; e Fara≤ disse a todos os egφpcios: Ide a JosΘ; o que ele vos disser, fazei.
56 De modo que, havendo fome sobre toda a terra, abriu JosΘ todos os dep≤sitos, e vendia aos egφpcios; porque a fome prevaleceu na terra do Egito.
57 TambΘm de todas as terras vinham ao Egito, para comprarem de JosΘ; porquanto a fome prevaleceu em todas as terras.
╗G╩NESIS [42]
1 Ora, Jac≤ soube que havia trigo no Egito, e disse a seus filhos: Por que estais olhando uns para os outros?
2 Disse mais: Tenho ouvido que hß trigo no Egito; descei atΘ lß, e de lß comprai-o para n≤s, a fim de que vivamos e nπo morramos.
3 Entπo desceram os dez irmπos de JosΘ, para comprarem trigo no Egito.
4 Mas a Benjamim, irmπo de JosΘ, nπo enviou Jac≤ com os seus irmπos, pois disse: Para que, porventura, nπo lhe suceda algum desastre.
5 Assim entre os que iam lß, foram os filhos de Israel para comprar, porque havia fome na terra de Canaπ.
6 JosΘ era o governador da terra; era ele quem vendia a todo o povo da terra; e vindo os irmπos de JosΘ, prostraram-se diante dele com o rosto em terra.
7 JosΘ, vendo seus irmπos, reconheceu-os; mas portou-se como estranho para com eles, falou-lhes asperamente e perguntou-lhes: Donde vindes? Responderam eles: Da terra de Canaπ, para comprarmos mantimento.
8 JosΘ, pois, reconheceu seus irmπos, mas eles nπo o reconheceram.
9 Lembrou-se entπo JosΘ dos sonhos que tivera a respeito deles, e disse-lhes: V≤s sois espias, e viestes para ver a nudez da terra.
11 N≤s somos todos filhos de um mesmo homem; somos homens de retidπo; os teus servos nπo sπo espias.
12 Replicou-lhes: Nπo; antes viestes para ver a nudez da terra.
13 Mas eles disseram: N≤s, teus servos, somos doze irmπos, filhos de um homem da terra de Canaπ; o mais novo estß hoje com nosso pai, e outro jß nπo existe.
14 Respondeu-lhe JosΘ: ╔ assim como vos disse; sois espias.
15 Nisto sereis provados: Pela vida de Fara≤, nπo saireis daqui, a menos que venha para cß vosso irmπo mais novo.
16 Enviai um dentre v≤s, que traga vosso irmπo, mas v≤s ficareis presos, a fim de serem provadas as vossas palavras, se hß verdade convosco; e se nπo, pela vida de Fara≤, v≤s sois espias.
17 E meteu-os juntos na prisπo por trΩs dias.
18 Ao terceiro dia disse-lhes JosΘ: Fazei isso, e vivereis; porque eu temo a Deus.
19 Se sois homens de retidπo, que fique um dos irmπos preso na casa da vossa prisπo; mas ide v≤s, levai trigo para a fome de vossas casas,
20 e trazei-me o vosso irmπo mais novo; assim serπo verificadas vossas palavras, e nπo morrereis. E eles assim fizeram.
21 Entπo disseram uns aos outros: N≤s, na verdade, somos culpados no tocante a nosso irmπo, porquanto vimos a ang·stia da sua alma, quando nos rogava, e nπo o quisemos atender; Θ por isso que vem sobre n≤s esta ang·stia.
22 Respondeu-lhes R·ben: Nπo vos dizia eu: Nπo pequeis contra o menino; Mas nπo quisestes ouvir; por isso agora Θ requerido de n≤s o seu sangue.
23 E eles nπo sabiam que JosΘ os entendia, porque havia intΘrprete entre eles.
24 Nisto JosΘ se retirou deles e chorou. Depois tornou a eles, falou-lhes, e tomou a Simeπo dentre eles, e o amarrou perante os seus olhos.
25 Entπo ordenou JosΘ que lhes enchessem de trigo os sacos, que lhes restituφssem o dinheiro a cada um no seu saco, e lhes dessem provis⌡es para o caminho. E assim lhes foi feito.
26 Eles, pois, carregaram o trigo sobre os seus jumentos, e partiram dali.
27 Quando um deles abriu o saco, para dar forragem ao seu jumento na estalagem, viu o seu dinheiro, pois estava na boca do saco.
28 E disse a seus irmπos: Meu dinheiro foi-me devolvido; ei-lo aqui no saco. Entπo lhes desfaleceu o coraτπo e, tremendo, viravam-se uns para os outros, dizendo: Que Θ isto que Deus nos tem feito?
29 Depois vieram para Jac≤, seu pai, na terra de Canaπ, e contaram-lhe tudo o que lhes acontecera, dizendo:
30 O homem, o senhor da terra, falou-nos asperamente, e tratou-nos como espias da terra;
31 mas dissemos-lhe: Somos homens de retidπo; nπo somos espias;
32 somos doze irmπos, filhos de nosso pai; um jß nπo existe e o mais novo estß hoje com nosso pai na terra de Canaπ.
33 Respondeu-nos o homem, o senhor da terra: Nisto conhecerei que v≤s sois homens de retidπo: Deixai comigo um de vossos irmπos, levai trigo para a fome de vossas casas, e parti,
34 e trazei-me vosso irmπo mais novo; assim saberei que nπo sois espias, mas homens de retidπo; entπo vos entregarei o vosso irmπo e negociareis na terra.
35 E aconteceu que, despejando eles os sacos, eis que o pacote de dinheiro de cada um estava no seu saco; quando eles e seu pai viram os seus pacotes de dinheiro, tiveram medo.
36 Entπo Jac≤, seu pai, disse-lhes: Tendes-me desfilhado; JosΘ jß nπo existe, e nπo existe Simeπo, e haveis de levar Benjamim! Todas estas coisas vieram sobre mim.
37 Mas R·ben falou a seu pai, dizendo: Mata os meus dois filhos, se eu to nπo tornar a trazer; entrega-o em minha mπo, e to tornarei a trazer.
38 Ele porΘm disse: Nπo descerß meu filho convosco; porquanto o seu irmπo Θ morto, e s≤ ele ficou. Se lhe suceder algum desastre pelo caminho em que fordes, fareis descer minhas cπs com tristeza ao Seol.
╗G╩NESIS [43]
1 Ora, a fome era gravφssima na terra.
2 Tendo eles acabado de comer o mantimento que trouxeram do Egito, disse-lhes seu pai: voltai, comprai-nos um pouco de alimento.
3 Mas respondeu-lhe Judß: Expressamente nos advertiu o homem, dizendo: Nπo vereis a minha face, se vosso irmπo nπo estiver convosco.
4 Se queres enviar conosco o nosso irmπo, desceremos e te compraremos alimento; mas se nπo queres enviß-lo, nπo desceremos, porquanto o homem nos disse: Nπo vereis a minha face, se vosso irmπo nπo estiver convosco.
6 Perguntou Israel: Por que me fizeste este mal, fazendo saber ao homem que tφnheis ainda outro irmπo?
7 Responderam eles: O homem perguntou particularmente por n≤s, e pela nossa parentela, dizendo: vive ainda vosso pai? tendes mais um irmπo? e respondemos-lhe segundo o teor destas palavras. Podφamos acaso saber que ele diria: Trazei vosso irmπo?
8 Entπo disse Judß a Israel, seu pai: Envia o mancebo comigo, e levantar-nos-emos e iremos, para que vivamos e nπo morramos, nem n≤s, nem tu, nem nossos filhinhos.
9 Eu serei fiador por ele; da minha mπo o requererßs. Se eu to nπo trouxer, e o nπo puser diante de ti, serei rΘu de crime para contigo para sempre.
10 E se nπo nos tivΘssemos demorado, certamente jß segunda vez estarφamos de volta.
11 Entπo disse-lhes Israel seu pai: Se Θ sim, fazei isto: tomai os melhores produtos da terra nas vossas vasilhas, e levai ao homem um presente: um pouco de bßlsamo e um pouco de mel, tragacanto e mirra, nozes de fφstico e amΩndoas;
12 levai em vossas mπos dinheiro em dobro; e o dinheiro que foi devolvido na boca dos vossos sacos, tornai a levß-lo em vossas mπos; bem pode ser que fosse engano.
13 Levai tambΘm vosso irmπo; levantai-vos e voltai ao homem;
14 e Deus Todo-Poderoso vos dΩ miseric≤rdia diante do homem, para que ele deixe vir convosco vosso outro irmπo, e Benjamim; e eu, se for desfilhado, desfilhado ficarei.
15 Tomaram, pois, os homens aquele presente, e dinheiro em dobro nas mπos, e a Benjamim; e, levantando-se desceram ao Egito e apresentaram-se diante de JosΘ.
16 Quando JosΘ viu Benjamim com eles, disse ao despenseiro de sua casa: Leva os homens α casa, mata reses, e apronta tudo; pois eles comerπo comigo ao meio-dia.
17 E o homem fez como JosΘ ordenara, e levou-os α casa de JosΘ.
18 Entπo os homens tiveram medo, por terem sido levados α casa de JosΘ; e diziam: por causa do dinheiro que da outra vez foi devolvido nos nossos sacos que somos trazidos aqui, para nos criminar e cair sobre n≤s, para que nos tome por servos, tanto a n≤s como a nossos jumentos.
19 Por isso eles se chegaram ao despenseiro da casa de JosΘ, e falaram com ele α porta da casa,
20 e disseram: Ai! senhor meu, na verdade descemos dantes a comprar mantimento;
21 e quando chegamos α estalagem, abrimos os nossos sacos, e eis que o dinheiro de cada um estava na boca do seu saco, nosso dinheiro por seu peso; e tornamos a trazΩ-lo em nossas mπos;
22 tambΘm trouxemos outro dinheiro em nossas mπos, para comprar mantimento; nπo sabemos quem tenha posto o dinheiro em nossos sacos.
23 Respondeu ele: Paz seja convosco, nπo temais; o vosso Deus, e o Deus de vosso pai, deu-vos um tesouro nos vossos sacos; o vosso dinheiro chegou-me αs mπos. E trouxe-lhes fora Simeπo.
24 Depois levou os homens α casa de JosΘ, e deu-lhes ßgua, e eles lavaram os pΘs; tambΘm deu forragem aos seus jumentos.
25 Entπo eles prepararam o presente para quando JosΘ viesse ao meio-dia; porque tinham ouvido que ali haviam de comer.
26 Quando JosΘ chegou em casa, trouxeram-lhe ali o presente que guardavam junto de si; e inclinaram-se a ele atΘ a terra.
27 Entπo ele lhes perguntou como estavam; e prosseguiu: vosso pai, o anciπo de quem falastes, estß bem? ainda vive?
28 Responderam eles: O teu servo, nosso pai, estß bem; ele ainda vive. E abaixaram a cabeτa, e inclinaram-se.
29 Levantando os olhos, JosΘ viu a Benjamim, seu irmπo, filho de sua mπe, e perguntou: ╔ este o vosso irmπo mais novo de quem me falastes? E disse: Deus seja benΘvolo para contigo, meu filho.
30 E JosΘ apressou-se, porque se lhe comoveram as entranhas por causa de seu irmπo, e procurou onde chorar; e, entrando na sua cΓmara, chorou ali.
31 Depois lavou o rosto, e saiu; e se conteve e disse: Servi a comida.
32 Serviram-lhe, pois, a ele α parte, e a eles tambΘm α parte, e α parte aos egφpcios que comiam com ele; porque os egφpcios nπo podiam comer com os hebreus, porquanto Θ isso abominaτπo aos egφpcios.
33 Sentaram-se diante dele, o primogΩnito segundo a sua primogenitura, e o menor segundo a sua menoridade; do que os homens se maravilhavam entre si.
34 Entπo ele lhes apresentou as porτ⌡es que estavam diante dele; mas a porτπo de Benjamim era cinco vezes maior do que a de qualquer deles. E eles beberam, e se regalaram com ele.
╗G╩NESIS [44]
1 Depois JosΘ deu ordem ao despenseiro de sua casa, dizendo: Enche de mantimento os sacos dos homens, quanto puderem levar, e p⌡e o dinheiro de cada um na boca do seu saco.
2 E a minha taτa de prata porßs na boca do saco do mais novo, com o dinheiro do seu trigo. Assim fez ele conforme a palavra que JosΘ havia dito.
3 Logo que veio a luz da manhπ, foram despedidos os homens, eles com os seus jumentos.
4 Havendo eles saφdo da cidade, mas nπo se tendo distanciado muito, disse JosΘ ao seu despenseiro: Levanta-te e segue os homens; e, alcanτando-os, dize-lhes: Por que tornastes o mal pelo bem?
5 Nπo Θ esta a taτa por que bebe meu senhor, e de que se serve para adivinhar? Fizestes mal no que fizestes.
7 Responderam-lhe eles: Por que falo meu senhor tais palavras? Longe estejam teus servos de fazerem semelhante coisa.
8 Eis que o dinheiro, que achamos nas bocas dos nossos sacos, to tornamos a trazer desde a terra de Canaπ; como, pois, furtarφamos da casa do teu senhor prata ou ouro?
9 Aquele dos teus servos com quem a taτa for encontrada, morra; e ainda n≤s seremos escravos do meu senhor.
10 Ao que disse ele: Seja conforme as vossas palavras; aquele com quem a taτa for encontrada serß meu escravo; mas v≤s sereis inocentes.
11 Entπo eles se apressaram cada um a p⌠r em terra o seu saco, e cada um a abri-lo.
12 E o despenseiro buscou, comeτando pelo maior, e acabando pelo mais novo; e achou-se a taτa no saco de Benjamim.
13 Entπo rasgaram os seus vestidos e, tendo cada um carregado o seu jumento, voltaram α cidade.
14 E veio Judß com seus irmπos α casa de JosΘ, pois ele ainda estava ali; e prostraram-se em terra diante dele.
15 Logo lhes perguntou JosΘ: Que aτπo Θ esta que praticastes? nπo sabeis v≤s que um homem como eu pode, muito bem, adivinhar?
16 Respondeu Judß: Que diremos a meu senhor? que falaremos? e como nos justificaremos? Descobriu Deus a iniqⁿidade de teus servos; eis que somos escravos de meu senhor, tanto n≤s como aquele em cuja mπo foi achada a taτa.
17 Disse JosΘ: Longe esteja eu de fazer isto; o homem em cuja mπo a taτa foi achada, aquele serß meu servo; porΘm, quanto a v≤s, subi em paz para vosso pai.
18 Entπo Judß se chegou a ele, e disse: Ai! senhor meu, deixa, peτo-te, o teu servo dizer uma palavra aos ouvidos de meu senhor; e nπo se acenda a tua ira contra o teu servo; porque tu Θs como Fara≤.
19 Meu senhor perguntou a seus servos, dizendo: Tendes v≤s pai, ou irmπo?
20 E respondemos a meu senhor: Temos pai, jß velho, e hß um filho da sua velhice, um menino pequeno; o irmπo deste Θ morto, e ele ficou o ·nico de sua mπe; e seu pai o ama.
21 Entπo tu disseste a teus servos: Trazei-mo, para que eu ponha os olhos sobre ele.
22 E quando respondemos a meu senhor: O menino nπo pode deixar o seu pai; pois se ele deixasse o seu pai, este morreria;
23 replicaste a teus servos: A menos que desτa convosco vosso irmπo mais novo, nunca mais vereis a minha face.
24 Entπo subimos a teu servo, meu pai, e lhe contamos as palavras de meu senhor.
25 Depois disse nosso pai: Tornai, comprai-nos um pouco de mantimento;
26 e lhe respondemos: Nπo podemos descer; mas, se nosso irmπo menor for conosco, desceremos; pois nπo podemos ver a face do homem, se nosso irmπo menor nπo estiver conosco.
27 Entπo nos disse teu servo, meu pai: V≤s sabeis que minha mulher me deu dois filhos;
28 um saiu de minha casa e eu disse: certamente foi despedaτado, e nπo o tenho visto mais;
29 se tambΘm me tirardes a este, e lhe acontecer algum desastre, fareis descer as minhas cπs com tristeza ao Seol.
30 Agora, pois, se eu for ter com o teu servo, meu pai, e o menino nπo estiver conosco, como a sua alma estß ligada com a alma dele,
31 acontecerß que, vendo ele que o menino ali nπo estß, morrerß; e teus servos farπo descer as cπs de teu servo, nosso pai com tristeza ao Seol.
32 Porque teu servo se deu como fiador pelo menino para com meu pai, dizendo: Se eu to nπo trouxer de volta, serei culpado, para com meu pai para sempre.
33 Agora, pois, fique teu servo em lugar do menino como escravo de meu senhor, e que suba o menino com seus irmπos.
34 Porque, como subirei eu a meu pai, se o menino nπo for comigo? para que nπo veja eu o mal que sobrevirß a meu pai.
╗G╩NESIS [45]
1 Entπo JosΘ nπo se podia conter diante de todos os que estavam com ele; e clamou: Fazei a todos sair da minha presenτa; e ninguΘm ficou com ele, quando se deu a conhecer a seus irmπos.
2 E levantou a voz em choro, de maneira que os egφpcios o ouviram, bem como a casa de Fara≤.
3 Disse, entπo, JosΘ a seus irmπos: Eu sou JosΘ; vive ainda meu pai? E seus irmπos nπo lhe puderam responder, pois estavam pasmados diante dele.
4 JosΘ disse mais a seus irmπos: Chegai-vos a mim, peτo-vos. E eles se chegaram. Entπo ele prosseguiu: Eu sou JosΘ, vosso irmπo, a quem vendestes para o Egito.
5 Agora, pois, nπo vos entristeτais, nem vos aborreτais por me haverdes vendido para cß; porque para preservar vida Θ que Deus me enviou adiante de v≤s.
6 Porque jß houve dois anos de fome na terra, e ainda restam cinco anos em que nπo haverß lavoura nem sega.
7 Deus enviou-me adiante de v≤s, para conservar-vos descendΩncia na terra, e para guardar-vos em vida por um grande livramento.
8 Assim nπo fostes v≤s que me enviastes para cß, senπo Deus, que me tem posto por pai de Fara≤, e por senhor de toda a sua casa, e como governador sobre toda a terra do Egito.
9 Apressai-vos, subi a meu pai, e dizei-lhe: Assim disse teu filho JosΘ: Deus me tem posto por senhor de toda a terra do Egito; desce a mim, e nπo te demores;
10 habitarßs na terra de G≤sem e estarßs perto de mim, tu e os teus filhos e os filhos de teus filhos, e os teus rebanhos, o teu gado e tudo quanto tens;
11 ali te sustentarei, porque ainda haverß cinco anos de fome, para que nπo sejas reduzido α pobreza, tu e tua casa, e tudo o que tens.
12 Eis que os vossos olhos, e os de meu irmπo Benjamim, vΩem que Θ minha boca que vos fala.
13 Fareis, pois, saber a meu pai toda a minha gl≤ria no Egito; e tudo o que tendes visto; e apressar-vos-eis a fazer descer meu pai para cß.
14 Entπo se lanτou ao pescoτo de Benjamim seu irmπo, e chorou; e Benjamim chorou tambΘm ao pescoτo dele.
15 E JosΘ beijou a todos os seus irmπos, chorando sobre eles; depois seus irmπos falaram com ele.
16 Esta nova se fez ouvir na casa de Fara≤: Sπo vindos os irmπos de JosΘ; o que agradou a Fara≤ e a seus servos.
17 Ordenou Fara≤ a JosΘ: Dize a teus irmπos: Fazei isto: carregai os vossos animais e parti, tornai α terra de Canaπ;
18 tomai o vosso pai e as vossas famφlias e vinde a mim; e eu vos darei o melhor da terra do Egito, e comereis da fartura da terra.
19 A ti, pois, Θ ordenado dizer-lhes: Fazei isto: levai v≤s da terra do Egito carros para vossos meninos e para vossas mulheres; trazei vosso pai, e vinde.
20 E nπo vos pese coisa alguma das vossas alfaias; porque o melhor de toda a terra do Egito serß vosso.
21 Assim fizeram os filhos de Israel. JosΘ lhes deu carros, conforme o mandado de Fara≤, e deu-lhes tambΘm provisπo para o caminho.
22 A todos eles deu, a cada um, mudas de roupa; mas a Benjamim deu trezentas peτas de prata, e cinco mudas de roupa.
23 E a seu pai enviou o seguinte: dez jumentos carregados do melhor do Egito, e dez jumentas carregadas de trigo, pπo e provisπo para seu pai, para o caminho.
24 Assim despediu seus irmπos e, ao partirem eles, disse-lhes: Nπo contendais pelo caminho.
25 Entπo subiram do Egito, vieram α terra de Canaπ, a Jac≤ seu pai,
26 e lhe anunciaram, dizendo: JosΘ ainda vive, e Θ governador de toda a terra do Egito. E o seu coraτπo desmaiou, porque nπo os acreditava.
27 Quando, porΘm, eles lhe contaram todas as palavras que JosΘ lhes falara, e vendo Jac≤, seu pai, os carros que JosΘ enviara para levß-lo, reanimou-se-lhe o espφrito;
28 e disse Israel: Basta; ainda vive meu filho JosΘ; eu irei e o verei antes que morra.
╗G╩NESIS [46]
1 Partiu, pois, Israel com tudo quanto tinha e veio a Beer-Seba, onde ofereceu sacrifφcios ao Deus de seu pai Isaque.
2 Falou Deus a Israel em vis⌡es de noite, e disse: Jac≤, Jac≤! Respondeu Jac≤: Eis-me aqui.
3 E Deus disse: Eu sou Deus, o Deus de teu pai; nπo temas descer para o Egito; porque eu te farei ali uma grande naτπo.
4 Eu descerei contigo para o Egito, e certamente te farei tornar a subir; e JosΘ porß a sua mπo sobre os teus olhos.
5 Entπo Jac≤ se levantou de Beer-Seba; e os filhos de Israel levaram seu pai Jac≤, e seus meninos, e as suas mulheres, nos carros que Fara≤ enviara para o levar.
6 TambΘm tomaram o seu gado e os seus bens que tinham adquirido na terra de Canaπ, e vieram para o Egito, Jac≤ e toda a sua descendΩncia com ele.
7 Os seus filhos e os filhos de seus filhos com ele, as suas filhas e as filhas de seus filhos, e toda a sua descendΩncia, levou-os consigo para o Egito.
8 Sπo estes os nomes dos filhos de Israel, que vieram para o Egito, Jac≤ e seus filhos: R·ben, o primogΩnito de Jac≤.
9 E os filhos de R·ben: Hanoque, Palu, Hezrom e Carmi.
10 E os filhos de Simeπo: Jemuel, Jamim, Oade, Jaquim, Zoar, e Saul, filho de uma mulher cananΘia.
11 E os filhos de Levi: GΘrsom, Coate e Merßri.
12 E os filhos de Judß: Er, Onπ, Selß, PΘrez e Zerß. Er e Onπ, porΘm, morreram na terra de Canaπ. E os filhos de PΘrez foram Hezrom e Hamul,
13 E os filhos de Issacar: Tola, Puva, Iobe e Sinrom.
14 E os filhos de Zebulom: Serede, Elom e Jaleel.
15 Estes sπo os filhos de LΘia, que ela deu a Jac≤ em Padπ-Arπ, alΘm de Dinß, sua filha; todas as almas de seus filhos e de suas filhas eram trinta e trΩs.
16 E os filhos de Gade: Zifiom, Hagui, Suni, Ezbom, Eri, Arodi e Areli.
17 E os filhos de Aser: Imnß, Isvß, Isvi e Beria, e Sera, a irmπ deles; e os filhos de Beria: Heber e Malquiel.
18 Estes sπo os filhos de Zilpa, a qual Labπo deu α sua filha LΘia; e estes ela deu a Jac≤, ao todo dezesseis almas.
19 Os filhos de Raquel, mulher de Jac≤: JosΘ e Benjamim.
20 E nasceram a JosΘ na terra do Egito ManassΘs e Efraim, que lhe deu Asenate, filha de Potφfera, sacerdote de Om.
21 E os filhos de Benjamim: Belß, Bequer, Asbel, GΩra, Naamπ, Eφ, Ros, Mupim, Hupim e Arde.
22 Estes sπo os filhos de Raquel, que nasceram a Jac≤, ao todo catorze almas.
23 E os filhos de Dπ: Husim.
24 E os filhos de Naftali: Jazeel, Guni, Jezer e SilΘm.
25 Estes sπo os filhos de Bila, a qual Labπo deu α sua filha Raquel; e estes deu ela a Jac≤, ao todo sete almas.
26 Todas as almas que vieram com Jac≤ para o Egito e que saφram da sua coxa, fora as mulheres dos filhos de Jac≤, eram todas sessenta e seis almas;
27 e os filhos de JosΘ, que lhe nasceram no Egito, eram duas almas. Todas as almas da casa de Jac≤, que vieram para o Egito eram setenta.
28 Ora, Jac≤ enviou Judß adiante de si a JosΘ, para o encaminhar a G≤sen; e chegaram α terra de G≤sen.
29 Entπo JosΘ aprontou o seu carro, e subiu ao encontro de Israel, seu pai, a G≤sen; e tendo-se-lhe apresentado, lanτou-se ao seu pescoτo, e chorou sobre o seu pescoτo longo tempo.
30 E Israel disse a JosΘ: Morra eu agora, jß que tenho visto o teu rosto, pois que ainda vives.
31 Depois disse JosΘ a seus irmπos, e α casa de seu pai: Eu subirei e informarei a Fara≤, e lhe direi: Meus irmπos e a casa de meu pai, que estavam na terra de Canaπ, vieram para mim.
32 Os homens sπo pastores, que se ocupam em apascentar gado; e trouxeram os seus rebanhos, o seu gado e tudo o que tΩm.
33 Quando, pois, Fara≤ vos chamar e vos perguntar: Que ocupaτπo Θ a vossa?
34 respondereis: N≤s, teus servos, temos sido pastores de gado desde a nossa mocidade atΘ agora, tanto n≤s como nossos pais. Isso direis para que habiteis na terra de G≤sen; porque todo pastor de ovelhas Θ abominaτπo para os egφpcios.
╗G╩NESIS [47]
1 Entπo veio JosΘ, e informou a Fara≤, dizendo: Meu pai e meus irmπos, com seus rebanhos e seu gado, e tudo o que tΩm, chegaram da terra de Canaπ e estπo na terra de G≤sen.
2 E tomou dentre seus irmπos cinco homens e os apresentou a Fara≤.
3 Entπo perguntou Fara≤ a esses irmπos de JosΘ: Que ocupaτπo Θ a vossa; Responderam-lhe: N≤s, teus servos, somos pastores de ovelhas, tanto n≤s como nossos pais.
4 Disseram mais a Fara≤: Viemos para peregrinar nesta terra; porque nπo hß pasto para os rebanhos de teus servos, porquanto a fome Θ grave na terra de Canaπ; agora, pois, rogamos-te permitas que teus servos habitem na terra de G≤sen.
5 Entπo falou Fara≤ a JosΘ, dizendo: Teu pai e teus irmπos vieram a ti;
6 a terra do Egito estß diante de ti; no melhor da terra faze habitar teu pai e teus irmπos; habitem na terra de G≤sen. E se sabes que entre eles hß homens capazes, p⌡e-nos sobre os pastores do meu gado.
7 TambΘm JosΘ introduziu a Jac≤, seu pai, e o apresentou a Fara≤; e Jac≤ abenτoou a Fara≤.
8 Entπo perguntou Fara≤ a Jac≤: Quantos sπo os dias dos anos da tua vida?
9 Respondeu-lhe Jac≤: Os dias dos anos das minhas peregrinaτ⌡es sπo cento e trinta anos; poucos e maus tΩm sido os dias dos anos da minha vida, e nπo chegaram aos dias dos anos da vida de meus pais nos dias das suas peregrinaτ⌡es.
10 E Jac≤ abenτoou a Fara≤, e saiu da sua presenτa.
11 JosΘ, pois, estabeleceu a seu pai e seus irmπos, dando-lhes possessπo na terra do Egito, no melhor da terra, na terra de RamessΘs, como Fara≤ ordenara.
12 E JosΘ sustentou de pπo seu pai, seus irmπos e toda a casa de seu pai, segundo o n·mero de seus filhos.
13 Ora, nπo havia pπo em toda a terra, porque a fome era mui grave; de modo que a terra do Egito e a terra de Canaπ desfaleciam por causa da fome.
14 Entπo JosΘ recolheu todo o dinheiro que se achou na terra do Egito, e na terra de Canaπ, pelo trigo que compravam; e JosΘ trouxe o dinheiro α casa de Fara≤.
15 Quando se acabou o dinheiro na terra do Egito, e na terra de Canaπ, vieram todos os egφpcios a JosΘ, dizendo: Dß-nos pπo; por que morreremos na tua presenτa? porquanto o dinheiro nos falta.
16 Respondeu JosΘ: Trazei o vosso gado, e vo-lo darei por vosso gado, se falta o dinheiro.
17 Entπo trouxeram o seu gado a JosΘ; e JosΘ deu-lhes pπo em troca dos cavalos, e das ovelhas, e dos bois, e dos jumentos; e os sustentou de pπo aquele ano em troca de todo o seu gado.
18 Findo aquele ano, vieram a JosΘ no ano seguinte e disseram-lhe: Nπo ocultaremos ao meu senhor que o nosso dinheiro estß todo gasto; as manadas de gado jß pertencem a meu senhor; e nada resta diante de meu senhor, senπo o nosso corpo e a nossa terra;
19 por que morreremos diante dos teus olhos, tanto n≤s como a nossa terra? Compra-nos a n≤s e a nossa terra em troca de pπo, e n≤s e a nossa terra seremos servos de Fara≤; dß-nos tambΘm semente, para que vivamos e nπo morramos, e para que a terra nπo fique desolada.
20 Assim JosΘ comprou toda a terra do Egito para Fara≤; porque os egφpcios venderam cada um o seu campo, porquanto a fome lhes era grave em extremo; e a terra ficou sendo de Fara≤.
21 Quanto ao povo, JosΘ fΩ-lo passar αs cidades, desde uma atΘ a outra extremidade dos confins do Egito.
22 Somente a terra dos sacerdotes nπo a comprou, porquanto os sacerdotes tinham raτ⌡es de Fara≤, e eles comiam as suas raτ⌡es que Fara≤ lhes havia dado; por isso nπo venderam a sua terra.
23 Entπo disse JosΘ ao povo: Hoje vos tenho comprado a v≤s e a vossa terra para Fara≤; eis aφ tendes semente para v≤s, para que semeeis a terra.
24 Hß de ser, porΘm, que no tempo as colheitas dareis a quinta parte a Fara≤, e quatro partes serπo vossas, para semente do campo, e para o vosso mantimento e dos que estπo nas vossas casas, e para o mantimento de vossos filhinho.
25 Responderam eles: Tu nos tens conservado a vida! achemos graτa aos olhos de meu senhor, e seremos servos de Fara≤.
26 JosΘ, pois, estabeleceu isto por estatuto quanto ao solo do Egito, atΘ o dia de hoje, que a Fara≤ coubesse o quinto a produτπo; somente a terra dos sacerdotes nπo ficou sendo de Fara≤.
27 Assim habitou Israel na terra do Egito, na terra de G≤sen; e nela adquiriram propriedades, e frutificaram e multiplicaram-se muito.
28 E Jac≤ viveu na terra do Egito dezessete anos; de modo que os dias de Jac≤, os anos da sua vida, foram cento e quarenta e sete anos.
29 Quando se aproximava o tempo da morte de Israel, chamou ele a JosΘ, seu filho, e disse-lhe: Se tenho achado graτa aos teus olhos, p⌡e a mπo debaixo da minha coxa, e usa para comigo de benevolΩncia e de verdade: rogo-te que nπo me enterres no Egito;
30 mas quando eu dormir com os meus pais, levar-me-ßs do Egito e enterrar-me-ßs junto α sepultura deles. Respondeu JosΘ: Farei conforme a tua palavra.
31 E Jac≤ disse: Jura-me; e ele lhe jurou. Entπo Israel inclinou-se sobre a cabeceira da cama.
╗G╩NESIS [48]
1 Depois destas coisas disseram a JosΘ: Eis que teu pai estß enfermo. Entπo JosΘ tomou consigo os seus dois filhos, ManassΘs e Efraim.
2 Disse alguΘm a Jac≤: Eis que JosΘ, teu olho, vem ter contigo. E esforτando-se Israel, sentou-se sobre a cama.
3 E disse Jac≤ a JosΘ: O Deus Todo-Poderoso me apareceu em Luz, na terra de Canaπ, e me abenτoou,
4 e me disse: Eis que te farei frutificar e te multiplicarei; tornar-te-ei uma multidπo de povos e darei esta terra α tua descendΩncia depois de ti, em possessπo perpΘtua.
5 Agora, pois, os teus dois filhos, que nasceram na terra do Egito antes que eu viesse a ti no Egito, sπo meus: Efraim e ManassΘs serπo meus, como R·ben e Simeπo;
6 mas a prole que tiveres depois deles serß tua; segundo o nome de seus irmπos serπo eles chamados na sua heranτa.
7 Quando eu vinha de Padπ, morreu-me Raquel no caminho, na terra de Canaπ, quando ainda faltava alguma distΓncia para chegar a Efrata; sepultei-a ali no caminho que vai dar a Efrata, isto Θ, BelΘm.
8 Quando Israel viu os filhos de JosΘ, perguntou: Quem sπo estes?
9 Respondeu JosΘ a seu pai: Eles sπo meus filhos, que Deus me tem dado aqui. Continuou Israel: Traze-mos aqui, e eu os abenτoarei.
10 Os olhos de Israel, porΘm, se tinham escurecido por causa da velhice, de modo que nπo podia ver. JosΘ, pois, fΩ-los chegar a ele; e ele os beijou e os abraτou.
11 E Israel disse a JosΘ: Eu nπo cuidara ver o teu rosto; e eis que Deus me fez ver tambΘm a tua descendΩncia.
12 Entπo JosΘ os tirou dos joelhos de seu pai; e inclinou-se α terra diante da sua face.
13 E JosΘ tomou os dois, a Efraim com a sua mπo direita, α esquerda de Israel, e a ManassΘs com a sua mπo esquerda, α direita de Israel, e assim os fez chegar a ele.
14 Mas Israel, estendendo a mπo direita, colocou-a sobre a cabeτa de Efraim, que era o menor, e a esquerda sobre a cabeτa de ManassΘs, dirigindo as mπos assim propositadamente, sendo embora este o primogΩnito.
15 E abenτoou a JosΘ, dizendo: O Deus em cuja presenτa andaram os meus pais Abraπo e Isaque, o Deus que tem sido o meu pastor durante toda a minha vida atΘ este dia,
16 o anjo que me tem livrado de todo o mal, abenτoe estes mancebos, e seja chamado neles o meu nome, e o nome de meus pois Abraπo e Isaque; e multipliquem-se abundantemente no meio da terra.
17 Vendo JosΘ que seu pai colocava a mπo direita sobre a cabeτa de Efraim, foi-lhe isso desagradßvel; levantou, pois, a mπo de seu pai, para a transpor da cabeτa de Efraim para a cabeτa de ManassΘs.
18 E JosΘ disse a seu pai: Nπa assim, meu pai, porque este Θ o primogΩnito; p⌡e a mπo direita sobre a sua cabeτa.
19 Mas seu pai, recusando, disse: Eu o sei, meu filho, eu o sei; ele tambΘm se tornarß um povo, ele tambΘm serß grande; contudo o seu irmπo menor serß maior do que ele, e a sua descendΩncia se tornarß uma multidπo de naτ⌡es.
20 Assim os abenτoou naquele dia, dizendo: Por ti Israel abenτoarß e dirß: Deus te faτa como Efraim e como ManassΘs. E p⌠s a Efraim diante de ManassΘs.
21 Depois disse Israel a JosΘ: Eis que eu morro; mas Deus serß convosco, e vos farß tornar para a terra de vossos pais.
22 E eu te dou um pedaτo de terra a mais do que a teus irmπos, o qual tomei com a minha espada e com o meu arco da mπo dos amorreus.
╗G╩NESIS [49]
1 Depois chamou Jac≤ a seus filhos, e disse: Ajuntai-vos para que eu vos anuncie o que vos hß de acontecer nos dias vindouros.
2 Ajuntai-vos, e ouvi, filhos de Jac≤; ouvi a Israel vosso pai:
3 R·ben, tu Θs meu primogΩnito, minha forτa e as primφcias do meu vigor, preeminente em dignidade e preeminente em poder.
4 Descomedido como a ßgua, nπo reterßs a preeminΩncia; porquanto subiste ao leito de teu pai; entπo o contaminaste. Sim, ele subiu α minha cama.
5 Simeπo e Levi sπo irmπos; as suas espadas sπo instrumentos de violΩncia.
6 No seu concφlio nπo entres, ≤ minha alma! com a sua assemblΘia nπo te ajuntes, ≤ minha gl≤ria! porque no seu furor mataram homens, e na sua teima jarretaram bois.
7 Maldito o seu furor, porque era forte! maldita a sua ira, porque era cruel! Dividi-los-ei em Jac≤, e os espalharei em Israel.
8 Judß, a ti te louvarπo teus irmπos; a tua mπo serß sobre o pescoτo de teus inimigos: diante de ti se prostrarπo os filhos de teu pai.
9 Judß Θ um leπozinho. Subiste da presa, meu filho. Ele se encurva e se deita como um leπo, e como uma leoa; quem o despertarß?
10 O cetro nπo se arredarß de Judß, nem o bastπo de autoridade dentre seus pΘs, atΘ que venha aquele a quem pertence; e a ele obedecerπo os povos.
11 Atando ele o seu jumentinho α vide, e o filho da sua jumenta α videira seleta, lava as suas roupas em vinho e a sua vestidura em sangue de uvas.
12 Os olhos serπo escurecidos pelo vinho, e os dentes brancos de leite.
13 Zebulom habitarß no litoral; serß ele ancoradouro de navios; e o seu termo estender-se-ß atΘ Sidom.
14 Issacar Θ jumento forte, deitado entre dois fardos.
15 Viu ele que o descanso era bom, e que a terra era agradßvel. Sujeitou os seus ombros α carga e entregou-se ao serviτo forτado de um escravo.
16 Dπ julgarß o seu povo, como uma das tribos de Israel.
17 Dπ serß serpente junto ao caminho, uma vφbora junto α vereda, que morde os calcanhares do cavalo, de modo que caia o seu cavaleiro para trßs.
18 A tua salvaτπo tenho esperado, ≤ Senhor!
19 Quanto a Gade, guerrilheiros o acometerπo; mas ele, por sua vez, os acometerß.
20 De Aser, o seu pπo serß gordo; ele produzirß delφcias reais.
21 Naftali Θ uma gazela solta; ele profere palavras formosas.
22 JosΘ Θ um ramo frutφfero, ramo frutφfero junto a uma fonte; seus raminhos se estendem sobre o muro.
23 Os flecheiros lhe deram amargura, e o flecharam e perseguiram,
24 mas o seu arco permaneceu firme, e os seus braτos foram fortalecidos pelas mπos do Poderoso de Jac≤, o Pastor, o Rochedo de Israel,
25 pelo Deus de teu pai, o qual te ajudarß, e pelo Todo-Poderoso, o qual te abenτoara, com bΩnτπos dos cΘus em cima, com bΩnτπos do abismo que jaz embaixo, com bΩnτπos dos seios e da madre.
26 As bΩnτπos de teu pai excedem as bΩnτπos dos montes eternos, as coisas desejadas dos eternos outeiros; sejam elas sobre a cabeτa de JosΘ, e sobre o alto da cabeτa daquele que foi separado de seus irmπos.
27 Benjamim Θ lobo que despedaτa; pela manhπ devorarß a presa, e α tarde repartirß o despojo.
28 Todas estas sπo as doze tribos de Israel: e isto Θ o que lhes falou seu pai quando os abenτoou; a cada um deles abenτoou segundo a sua bΩnτπo.
29 Depois lhes deu ordem, dizendo-lhes: Eu estou para ser congregado ao meu povo; sepultai-me com meus pais, na cova que estß no campo de Efrom, o heteu,
30 na cova que estß no campo de Macpela, que estß em frente de Manre, na terra de Canaπ, cova esta que Abraπo comprou de Efrom, o heteu, juntamente com o respectivo campo, como propriedade de sepultura.
31 Ali sepultaram a Abraπo e a Sara, sua mulher; ali sepultaram a Isaque e a Rebeca, sua mulher; e ali eu sepultei a LΘia.
32 O campo e a cova que estß nele foram comprados aos filhos de Hete.
33 Acabando Jac≤ de dar estas instruτ⌡es a seus filhos, encolheu os seus pΘs na cama, expirou e foi congregado ao seu povo.
╗G╩NESIS [50]
1 Entπo JosΘ se lanτou sobre o rosto de seu pai, chorou sobre ele e o beijou.
2 E JosΘ ordenou a seus servos, os mΘdicos, que embalsamassem a seu pai; e os mΘdicos embalsamaram a Israel.
3 Cumpriram-se-lhe quarenta dias, porque assim se cumprem os dias de embalsamaτπo; e os egφpcios o choraram setenta dias.
4 Passados, pois, os dias de seu choro, disse JosΘ α casa de Fara≤: Se agora tenho achado graτa aos vossos olhos, rogo-vos que faleis aos ouvidos de Fara≤, dizendo:
5 Meu pai me fez jurar, dizendo: Eis que eu morro; em meu sepulcro, que cavei para mim na terra de Canaπ, ali me sepultarßs. Agora, pois, deixa-me subir, peτo-te, e sepultar meu pai; entπo voltarei.
6 Respondeu Fara≤: Sobe, e sepulta teu pai, como ele te fez jurar.
7 Subiu, pois, JosΘ para sepultar a seu pai; e com ele subiram todos os servos de Fara≤, os anciπos da sua casa, e todos os anciπos da terra do Egito,
8 como tambΘm toda a casa de JosΘ, e seus irmπos, e a casa de seu pai; somente deixaram na terra de G≤sen os seus pequeninos, os seus rebanhos e o seu gado.
9 E subiram com ele tanto carros como gente a cavalo; de modo que o concurso foi mui grande.
10 Chegando eles α eira de Atade, que estß alΘm do Jordπo, fizeram ali um grande e forte pranto; assim fez JosΘ por seu pai um grande pranto por sete dias.
11 Os moradores da terra, os cananeus, vendo o pranto na eira de Atade, disseram: Grande pranto Θ este dos egφpcios; pelo que o lugar foi chamado Abel-Mizraim, o qual estß alΘm do Jordπo.
12 Assim os filhos de Jac≤ lhe fizeram como ele lhes ordenara;
13 pois o levaram para a terra de Canaπ, e o sepultaram na cova do campo de Macpela, que Abraπo tinha comprado com o campo, como propriedade de sepultura, a Efrom, o heteu, em frente de Manre.
14 Depois de haver sepultado seu pai, JosΘ voltou para o Egito, ele, seus irmπos, e todos os que com ele haviam subido para sepultar seu pai.
15 Vendo os irmπos de JosΘ que seu pai estava morto, disseram: Porventura JosΘ nos odiarß e nos retribuirß todo o mal que lhe fizemos.
16 Entπo mandaram dizer a JosΘ: Teu pai, antes da sua morte, nos ordenou:
17 Assim direis a JosΘ: Perdoa a transgressπo de teus irmπos, e o seu pecado, porque te fizeram mal. Agora, pois, rogamos-te que perdoes a transgressπo dos servos do Deus de teu pai. E JosΘ chorou quando eles lhe falavam.
18 Depois vieram tambΘm seus irmπos, prostraram-se diante dele e disseram: Eis que n≤s somos teus servos.
19 Respondeu-lhes JosΘ: Nπo temais; acaso estou eu em lugar de Deus?
20 V≤s, na verdade, intentastes o mal contra mim; Deus, porΘm, o intentou para o bem, para fazer o que se vΩ neste dia, isto Θ, conservar muita gente com vida.
21 Agora, pois, nπo temais; eu vos sustentarei, a v≤s e a vossos filhinhos. Assim ele os consolou, e lhes falou ao coraτπo.
22 JosΘ, pois, habitou no Egito, ele e a casa de seu pai; e viveu cento e dez anos.
23 E viu JosΘ os filhos de Efraim, da terceira geraτπo; tambΘm os filhos de Maquir, filho de ManassΘs, nasceram sobre os joelhos de JosΘ.
24 Depois disse JosΘ a seus irmπos: Eu morro; mas Deus certamente vos visitarß, e vos farß subir desta terra para a terra que jurou a Abraπo, a Isaque e a Jac≤.
25 E JosΘ fez jurar os filhos de Israel, dizendo: Certamente Deus vos visitarß, e fareis transportar daqui os meus ossos.
26 Assim morreu JosΘ, tendo cento e dez anos de idade; e o embalsamaram e o puseram num caixπo no Egito.
╗╩XODO [1]
1 Ora, estes sπo os nomes dos filhos de Israel, que entraram no Egito; entraram com Jac≤, cada um com a sua famφlia:
2 R·ben, Simeπo, Levi, e Judß;
3 Issacar, Zebulom e Benjamim;
4 Dπ e Naftali, Gade e Aser.
5 Todas as almas, pois, que procederam da coxa de Jac≤, foram setenta; JosΘ, porΘm, jß estava no Egito.
6 Morreu, pois, JosΘ, e todos os seus irmπos, e toda aquela geraτπo.
7 Depois os filhos de Israel frutificaram e aumentaram muito, multiplicaram-se e tornaram-se sobremaneira fortes, de modo que a terra se encheu deles.
8 Entrementes se levantou sobre o Egito um novo rei, que nπo conhecera a JosΘ.
9 Disse ele ao seu povo: Eis que o povo de Israel Θ mais numeroso e mais forte do que nos.
10 Eia, usemos de ast·cia para com ele, para que nπo se multiplique, e aconteτa que, vindo guerra, ele tambΘm se ajunte com os nossos inimigos, e peleje contra n≤s e se retire da terra.
11 Portanto puseram sobre eles feitores, para os afligirem com suas cargas. Assim os israelitas edificaram para Fara≤ cidades armazΘns, Pitom e RamessΘs.
12 Mas quanto mais os egφpcios afligiam o povo de Israel, tanto mais este se multiplicava e se espalhava; de maneira que os egφpcios se enfadavam por causa dos filhos de Israel.
13 Por isso os egφpcios faziam os filhos de Israel servir com dureza;
14 assim lhes amarguravam a vida com pesados serviτos em barro e em tijolos, e com toda sorte de trabalho no campo, enfim com todo o seu serviτo, em que os faziam servir com dureza.
15 Falou o rei do Egito αs parteiras das hebrΘias, das quais uma se chamava Sifrß e a outra Puß,
16 dizendo: Quando ajudardes no parto as hebrΘias, e as virdes sobre os assentos, se for filho, matß-lo-eis; mas se for filha, viverß.
17 As parteiras, porΘm, temeram a Deus e nπo fizeram como o rei do Egito lhes ordenara, antes conservavam os meninos com vida.
18 Pelo que o rei do Egito mandou chamar as parteiras e as interrogou: Por que tendes feito isto e guardado os meninos com vida?
19 Responderam as parteiras a Fara≤: ╔ que as mulheres hebrΘias nπo sπo como as egφpcias; pois sπo vigorosas, e jß tΩm dado α luz antes que a parteira chegue a elas.
20 Portanto Deus fez bem αs parteiras. E o povo se aumentou, e se fortaleceu muito.
21 TambΘm aconteceu que, como as parteiras temeram a Deus, ele lhes estabeleceu as casas.
22 Entπo ordenou Fara≤ a todo o seu povo, dizendo: A todos os filhos que nascerem lanτareis no rio, mas a todas as filhas guardareis com vida.
╗╩XODO [2]
1 Foi-se um homem da casa de Levi e casou com uma filha de Levi.
2 A mulher concebeu e deu α luz um filho; e, vendo que ele era formoso, escondeu-o trΩs meses.
3 Nπo podendo, porΘm, escondΩ-lo por mais tempo, tomou para ele uma arca de juncos, e a revestiu de betume e pez; e, pondo nela o menino, colocou-a entre os juncos a margem do rio.
4 E sua irmπ postou-se de longe, para saber o que lhe aconteceria.
5 A filha de Fara≤ desceu para banhar-se no rio, e as suas criadas passeavam α beira do rio. Vendo ela a arca no meio os juncos, mandou a sua criada buscß-la.
6 E abrindo-a, viu a crianτa, e eis que o menino chorava; entπo ela teve compaixπo dele, e disse: Este Θ um dos filhos dos hebreus.
7 Entπo a irmπ do menino perguntou α filha de Fara≤: Queres que eu te vß chamar uma ama dentre as hebrΘias, para que crie este menino para ti?
8 Respondeu-lhe a filha de Fara≤: Vai. Foi, pois, a moτa e chamou a mπe do menino.
9 Disse-lhe a filha de Fara≤: Leva este menino, e cria-mo; eu te darei o teu salßrio. E a mulher tomou o menino e o criou.
10 Quando, pois, o menino era jß grande, ela o trouxe α filha de Fara≤, a qual o adotou; e lhe chamou MoisΘs, dizendo: Porque das ßguas o tirei.
11 Ora, aconteceu naqueles dias que, sendo MoisΘs jß homem, saiu a ter com seus irmπos e atentou para as suas cargas; e viu um egφpcio que feria a um hebreu dentre, seus irmπos.
12 Olhou para um lado e para outro, e vendo que nπo havia ninguΘm ali, matou o egφpcio e escondeu-o na areia.
13 Tornou a sair no dia seguinte, e eis que dois hebreus contendiam; e perguntou ao que fazia a injustiτa: Por que feres a teu pr≤ximo?
14 Respondeu ele: Quem te constituiu a ti prφncipe e juiz sobre n≤s? Pensas tu matar-me, como mataste o egφpcio? Temeu, pois, MoisΘs e disse: Certamente o neg≤cio jß foi descoberto.
15 E quando Fara≤ soube disso, procurou matar a MoisΘs. Este, porΘm, fugiu da presenτa de Fara≤, e foi habitar na terra de Midiπ; e sentou-se junto a um poτo.
16 O sacerdote de Midiπ tinha sete filhas, as quais vieram tirar ßgua, e encheram os tanques para dar de beber ao rebanho de seu pai.
17 Entπo vieram os pastores, e as expulsaram dali; MoisΘs, porΘm, levantou-se e as defendeu, e deu de beber ao rebanho delas.
18 Quando elas voltaram a Reuel, seu pai, este lhes perguntou: como Θ que hoje voltastes tπo cedo?
19 Responderam elas: um egφpcio nos livrou da mπo dos pastores; e ainda tirou ßgua para n≤s e deu de beber ao rebanho.
20 E ele perguntou a suas filhas: Onde estß ele; por que deixastes lß o homem? chamai-o para que coma pπo.
21 Entπo MoisΘs concordou em morar com aquele homem, o qual lhe deu sua filha Zφpora.
22 E ela deu α luz um filho, a quem ele chamou GΘrson, porque disse: Peregrino sou em terra estrangeira.
23 No decorrer de muitos dias, morreu o rei do Egito; e os filhos de Israel gemiam debaixo da servidπo; pelo que clamaram, e subiu a Deus o seu clamor por causa dessa servidπo.
24 Entπo Deus, ouvindo-lhes os gemidos, lembrou-se do seu pacto com Abraπo, com Isaque e com Jac≤.
25 E atentou Deus para os filhos de Israel; e Deus os conheceu.
╗╩XODO [3]
1 Ora, MoisΘs estava apascentando o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote de Midiπ; e levou o rebanho para trßs do deserto, e chegou a Horebe, o monte de Deus.
2 E apareceu-lhe o anjo do Senhor em uma chama de fogo do meio duma sarτa. MoisΘs olhou, e eis que a sarτa ardia no fogo, e a sarτa nπo se consumia;
3 pelo que disse: Agora me virarei para lß e verei esta maravilha, e por que a sarτa nπo se queima.
4 E vendo o Senhor que ele se virara para ver, chamou-o do meio da sarτa, e disse: MoisΘs, MoisΘs! Respondeu ele: Eis-me aqui.
5 Prosseguiu Deus: Nπo te chegues para cß; tira os sapatos dos pΘs; porque o lugar em que tu estßs Θ terra santa.
6 Disse mais: Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraπo, o Deus de Isaque, e o Deus de Jac≤. E MoisΘs escondeu o rosto, porque temeu olhar para Deus.
7 Entπo disse o Senhor: Com efeito tenho visto a afliτπo do meu povo, que estß no Egito, e tenho ouvido o seu clamor por causa dos seus exatores, porque conheτo os seus sofrimentos;
8 e desci para o livrar da mπo dos egφpcios, e para o fazer subir daquela terra para uma terra boa e espaτosa, para uma terra que mana leite e mel; para o lugar do cananeu, do heteu, do amorreu, do perizeu, do heveu e do jebuseu.
9 E agora, eis que o clamor dos filhos de Israel Θ vindo a mim; e tambΘm tenho visto a opressπo com que os egφpcios os oprimem.
10 Agora, pois, vem e eu te enviarei a Fara≤, para que tireis do Egito o meu povo, os filhos de Israel.
11 Entπo MoisΘs disse a Deus: Quem sou eu, para que vß a Fara≤ e tire do Egito os filhos de Israel?
12 Respondeu-lhe Deus: Certamente eu serei contigo; e isto te serß por sinal de que eu te enviei: Quando houveres tirado do Egito o meu povo, servireis a Deus neste monte.
13 Entπo disse MoisΘs a Deus: Eis que quando eu for aos filhos de Israel, e lhes disser: O Deus de vossos pais me enviou a v≤s; e eles me perguntarem: Qual Θ o seu nome? Que lhes direi?
14 Respondeu Deus a MoisΘs: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirßs aos olhos de Israel: EU SOU me enviou a v≤s.
15 E Deus disse mais a MoisΘs: Assim dirßs aos filhos de Israel: O Senhor, o Deus de vossos pais, o Deus de Abraπo, o Deus de Isaque, e o Deus de Jac≤, me enviou a v≤s; este Θ o meu nome eternamente, e este Θ o meu memorial de geraτπo em geraτπo.
16 Vai, ajunta os anciπos de Israel e dize-lhes: O Senhor, o Deus de vossos pais, o Deus de Abraπo, de Isaque e de Jac≤, apareceu-me, dizendo: certamente vos tenho visitado e visto o que vos tem sido feito no Egito;
17 e tenho dito: Far-vos-ei subir da afliτπo do Egito para a terra do cananeu, do heteu, do amorreu, do perizeu, do heveu e do jebuseu, para uma terra que mana leite e mel.
18 E ouvirπo a tua voz; e ireis, tu e os anciπos de Israel, ao rei do Egito, e dir-lhe-eis: O Senhor, o Deus dos hebreus, encontrou-nos. Agora, pois, deixa-nos ir caminho de trΩs dias para o deserto para que ofereτamos sacrifφcios ao Senhor nosso Deus.
19 Eu sei, porΘm, que o rei do Egito nπo vos deixarß ir, a nπo ser por uma forte mπo.
20 Portanto estenderei a minha mπo, e ferirei o Egito com todas as minhas maravilhas que farei no meio dele. Depois vos deixarß ir.
21 E eu darei graτa a este povo aos olhos dos egφpcios; e acontecerß que, quando sairdes, nπo saireis vazios.
22 Porque cada mulher pedirß α sua vizinha e α sua h≤speda j≤ias de prata e j≤ias de ouro, bem como vestidos, os quais poreis sobre vossos filhos e sobre vossas filhas; assim despojareis os egφpcios.
╗╩XODO [4]
1 Entπo respondeu MoisΘs: Mas eis que nπo me crerπo, nem ouvirπo a minha voz, pois dirπo: O Senhor nπo te apareceu.
2 Ao que lhe perguntou o Senhor: Que Θ isso na tua mπo. Disse MoisΘs: uma vara.
3 Ordenou-lhe o Senhor: Lanτa-a no chπo. Ele a lanτou no chπo, e ela se tornou em cobra; e MoisΘs fugiu dela.
4 Entπo disse o Senhor a MoisΘs: Estende a mπo e pega-lhe pela cauda (estendeu ele a mπo e lhe pegou, e ela se tornou em vara na sua mπo);
5 para que eles creiam que te apareceu o Senhor, o Deus de seus pais, o Deus de Abraπo, o Deus de Isaque e o Deus de Jac≤.
6 Disse-lhe mais o Senhor: Mete agora a mπo no seio. E meteu a mπo no seio. E quando a tirou, eis que a mπo estava leprosa, branca como a neve.
7 Disse-lhe ainda: Torna a meter a mπo no seio. (E tornou a meter a mπo no seio; depois tirou-a do seio, e eis que se tornara como o restante da sua carne.)
8 E sucederß que, se eles nπo te crerem, nem atentarem para o primeiro sinal, crerπo ao segundo sinal.
9 E se ainda nπo crerem a estes dois sinais, nem ouvirem a tua voz, entπo tomarßs da ßgua do rio, e a derramarßs sobre a terra seca; e a ßgua que tomares do rio tornar-se-ß em sangue sobre a terra seca.
10 Entπo disse MoisΘs ao Senhor: Ah, Senhor! eu nπo sou eloqⁿente, nem o fui dantes, nem ainda depois que falaste ao teu servo; porque sou pesado de boca e pesado de lφngua.
11 Ao que lhe replicou o Senhor: Quem faz a boca do homem? ou quem faz o mudo, ou o surdo, ou o que vΩ, ou o cego?. Nπo sou eu, o Senhor?
12 Vai, pois, agora, e eu serei com a tua boca e te ensinarei o que hßs de falar.
13 Ele, porΘm, respondeu: Ah, Senhor! envia, peτo-te, por mπo daquele a quem tu hßs de enviar.
14 Entπo se acendeu contra MoisΘs a ira do Senhor, e disse ele: Nπo Θ Arπo, o levita, teu irmπo? eu sei que ele pode falar bem. Eis que ele tambΘm te sai ao encontro, e vendo-te, se alegrarß em seu coraτπo.
15 Tu, pois, lhe falarßs, e porßs as palavras na sua boca; e eu serei com a tua boca e com a dele, e vos ensinarei o que haveis de fazer.
16 E ele falarß por ti ao povo; assim ele te serß por boca, e tu lhe serßs por Deus.
17 Tomarßs, pois, na tua mπo esta vara, com que hßs de fazer os sinais.
18 Entπo partiu MoisΘs, e voltando para Jetro, seu sogro, disse-lhe: Deixa-me, peτo-te, voltar a meus irmπos, que estπo no Egito, para ver se ainda vivem. Disse, pois, Jetro a MoisΘs: Vai-te em paz.
19 Disse tambΘm o Senhor a MoisΘs em Midiπ: Vai, volta para o Egito; porque morreram todos os que procuravam tirar-te a vida.
20 Tomou, pois, MoisΘs sua mulher e seus filhos, e os fez montar num jumento e tornou α terra do Egito; e MoisΘs levou a vara de Deus na sua mπo.
21 Disse ainda o Senhor a MoisΘs: Quando voltares ao Egito, vΩ que faτas diante de Fara≤ todas as maravilhas que tenho posto na tua mπo; mas eu endurecerei o seu coraτπo, e ele nπo deixarß ir o povo.
22 Entπo dirßs a Fara≤: Assim diz o Senhor: Israel Θ meu filho, meu primogΩnito;
23 e eu te tenho dito: Deixa ir: meu filho, para que me sirva. mas tu recusaste deixß-lo ir; eis que eu matarei o teu filho, o teu primogΩnito.
24 Ora, sucedeu no caminho, numa estalagem, que o Senhor o encontrou, e quis matß-lo.
25 Entπo Zφpora tomou uma faca de pedra, circuncidou o prep·cio de seu filho e, lanτando-o aos pΘs de MoisΘs, disse: Com efeito, Θs para mim um esposo sanguinßrio.
26 O Senhor, pois, o deixou. Ela disse: Esposo sanguinßrio, por causa da circuncisπo.
27 Disse o Senhor a Arπo: Vai ao deserto, ao encontro de MoisΘs. E ele foi e, encontrando-o no monte de Deus, o beijou:
28 E relatou MoisΘs a Arπo todas as palavras com que o Senhor o enviara e todos os sinais que lhe mandara.
29 Entπo foram MoisΘs e Arπo e ajuntaram todos os anciπos dos filhos de Israel;
30 e Arπo falou todas as palavras que o Senhor havia dito a MoisΘs e fez os sinais perante os olhos do povo.
31 E o povo creu; e quando ouviram que o Senhor havia visitado os filhos de Israel e que tinha visto a sua afliτπo, inclinaram-se, e adoraram.
╗╩XODO [5]
1 Depois foram MoisΘs e Arπo e disseram a Fara≤: Assim diz o Senhor, o Deus de Israel: Deixa ir o meu povo, para que me celebre uma festa no deserto.
2 Mas Fara≤ respondeu: Quem Θ o Senhor, para que eu ouτa a sua voz para deixar ir Israel? Nπo conheτo o Senhor, nem tampouco deixarei ir Israel.
3 Entπo eles ainda falaram: O Deus dos hebreus nos encontrou; portanto deixa-nos, pedimos-te, ir caminho de trΩs dias ao deserto, e oferecer sacrifφcios ao Senhor nosso Deus, para que ele nπo venha sobre n≤s com pestilΩncia ou com espada.
4 Respondeu-lhes de novo o rei do Egito: MoisΘs e Arπo, por que fazeis o povo cessar das suas obras? Ide αs vossas cargas.
5 Disse mais Fara≤: Eis que o povo da terra jß Θ muito, e v≤s os fazeis abandonar as suas cargas.
6 Naquele mesmo dia Fara≤ deu ordem aos exatores do povo e aos seus oficiais, dizendo:
7 Nπo tornareis a dar, como dantes, palha ao povo, para fazer tijolos; vπo eles mesmos, e colham palha para si.
8 TambΘm lhes imporeis a conta dos tijolos que dantes faziam; nada diminuireis dela; porque eles estπo ociosos; por isso clamam, dizendo: Vamos, sacrifiquemos ao nosso Deus.
9 Agrave-se o serviτo sobre esses homens, para que se ocupem nele e nπo dΩem ouvidos a palavras mentirosas.
10 Entπo saφram os exatores do povo e seus oficiais, e disseram ao povo: Assim diz Fara≤: Eu nπo vos darei palha;
11 ide v≤s mesmos, e tomai palha de onde puderdes achß-la; porque nada se diminuirß de vosso serviτo.
12 Entπo o povo se espalhou por toda parte do Egito a colher restolho em lugar de palha.
13 E os exatores os apertavam, dizendo: Acabai a vossa obra, a tarefa do dia no seu dia, como quando havia palha.
14 E foram aτoitados os oficiais dos filhos de Israel, postos sobre eles pelos exatores de Fara≤, que reclamavam: Por que nπo acabastes nem ontem nem hoje a vossa tarefa, fazendo tijolos como dantes?
15 Pelo que os oficiais dos filhos de Israel foram e clamaram a Fara≤, dizendo: Porque tratas assim a teus servos?
16 Palha nπo se dß a teus servos, e nos dizem: Fazei tijolos; e eis que teus servos sπo aτoitados; porΘm o teu povo Θ que tem a culpa.
17 Mas ele respondeu: Estais ociosos, estais ociosos; por isso dizeis: vamos, sacrifiquemos ao Senhor.
18 Portanto, ide, trabalhai; palha, porΘm, nπo se vos darß; todavia, dareis a conta dos tijolos.
19 Entπo os oficiais dos filhos de Israel viram-se em aperto, porquanto se lhes dizia: Nada diminuireis dos vossos tijolos, da tarefa do dia no seu dia.
20 Ao saφrem da presenτa de Fara≤ depararam com MoisΘs e Arπo que vinham ao encontro deles,
21 e disseram-lhes: Olhe o Senhor para v≤s, e julgue isso, porquanto fizestes o nosso caso repelente diante de Fara≤ e diante de seus servos, metendo-lhes nas mπos uma espada para nos matar.
22 Entπo, tornando-se MoisΘs ao Senhor, disse: Senhor! por que trataste mal a este povo? por que me enviaste?
23 Pois desde que me apresentei a Fara≤ para falar em teu nome, ele tem maltratado a este povo; e de nenhum modo tens livrado o teu povo.
╗╩XODO [6]
1 Entπo disse o Senhor a MoisΘs: Agora verßs o que hei de fazer a Fara≤; pois por uma poderosa mπo os deixarß ir, sim, por uma poderosa mπo os lanτarß de sua terra.
2 Falou mais Deus a MoisΘs, e disse-lhe: Eu sou Jeovß.
3 Apareci a Abraπo, a Isaque e a Jac≤, como o Deus Todo-Poderoso; mas pelo meu nome Jeovß, nπo lhes fui conhecido.
4 Estabeleci o meu pacto com eles para lhes dar a terra de Canaπ, a terra de suas peregrinaτ⌡es, na qual foram peregrinos.
5 Ademais, tenho ouvido o gemer dos filhos de Israel, aos quais os egφpcios vΩm escravizando; e lembrei-me do meu pacto.
6 Portanto dize aos filhos de Israel: Eu sou Jeovß; eu vos tirarei de debaixo das cargas dos egφpcios, livrar-vos-ei da sua servidπo, e vos resgatarei com braτo estendido e com grandes juφzos.
7 Eu vos tomarei por meu povo e serei vosso Deus; e v≤s sabereis que eu sou Jeovß vosso Deus, que vos tiro de debaixo das cargas dos egφpcios.
8 Eu vos introduzirei na terra que jurei dar a Abraπo, a Isaque e a Jac≤; e vo-la darei por heranτa. Eu sou Jeovß.
9 Assim falou MoisΘs aos filhos de Israel, mas eles nπo lhe deram ouvidos, por causa da ang·stia de espφrito e da dura servidπo.
10 Falou mais o Senhor a MoisΘs, dizendo:
11 Vai, fala a Fara≤, rei do Egito, que deixe sair os filhos de Israel da sua terra.
12 MoisΘs, porΘm, respondeu perante o Senhor, dizendo: Eis que os filhos de Israel nπo me tΩm ouvido: como, pois, me ouvirß Fara≤ a mim, que sou incircunciso de lßbios?
13 Todavia o Senhor falou a MoisΘs e a Arπo, e deu-lhes mandamento para os filhos de Israel, e para Fara≤, rei do Egito, a fim de tirarem os filhos de Israel da terra do Egito..
14 Estes sπo os cabeτas das casas de seus pais: Os filhos de R·ben o primogΩnito de Israel: Hanoque e Palu, Hezrom e Carmi; estas sπo as famφlias de R·ben.
15 E os filhos de Simeπo: Jemuel, Jamim, Oade, Jaquim, Zoar e Saul, filho de uma cananΘia; estas sπo as famφlias de Simeπo.
16 E estes sπo os nomes dos filhos de Levi, segundo as suas geraτ⌡es: GΘrson, Coate e Merßri; e os anos da vida de Levi foram cento e trinta e sete anos.
17 Os filhos de GΘrson: Lφbni e Simei, segundo as suas famφlias.
18 Os filhos de Coate: Anrπo, Izar, Hebrom e Uziel; e os anos da vida de Coate foram cento e trinta e trΩs anos.
19 Os filhos de Merari: Mali e Musi; estas sπo as famφlias de Levi, segundo as suas geraτ⌡es.
20 Ora, Anrπo tomou por mulher a Joquebede, sua tia; e ela lhe deu Arπo e MoisΘs; e os anos da vida de Anrπo foram cento e trinta e sete anos.
21 Os filhos de Izar: Corß, Nofegue e Zicri.
22 Os filhos de Uziel: Misael, Elzafπ e Sitri.
23 Arπo tomou por mulher a Eliseba, filha de Aminadabe, irmπ de Nasom; e ela lhe deu Nadabe, Abi·, Eleazar e Itamar.
24 Os filhos de Corß: Assir, Elcana e Abiasafe; estas sπo as famφlias dos coraφtas.
25 Eleazar, filho de Arπo, tomou por mulher uma das filhas de Putiel; e ela lhe deu FinΘias; estes sπo os chefes das casa, paternas dos levitas, segundo as suas famφlias.
26 Estes sπo Arπo e MoisΘs, aos quais o Senhor disse: Tirai os filhos de Israel da terra do Egito, segundo os seus exΘrcitos.
27 Foram eles os que falaram a Fara≤, rei do Egito, a fim de tirarem do Egito os filhos de Israel; este MoisΘs e este Arπo.
28 No dia em que o Senhor falou a MoisΘs na terra do Egito,
29 disse o Senhor a MoisΘs: Eu sou Jeovß; dize a Fara≤, rei do Egito, tudo quanto eu te digo.
30 Respondeu MoisΘs perante o Senhor: Eis que eu sou incircunciso de lßbios; como, pois, me ouvirß Fara≤;
╗╩XODO [7]
1 Entπo disse o Senhor a MoisΘs: Eis que te tenho posto como Deus a Fara≤, e Arπo, teu irmπo, serß o teu profeta.
2 Tu falarßs tudo o que eu te mandar; e Arπo, teu irmπo, falarß a Fara≤, que deixe ir os filhos de Israel da sua terra.
3 Eu, porΘm, endurecerei o coraτπo de Fara≤ e multiplicarei na terra do Egito os meus sinais e as minhas maravilhas.
4 Mas Fara≤ nπo vos ouvirß; e eu porei minha mπo sobre o Egito, e tirarei os meus exΘrcitos, o meu povo, os filhos de Israel, da terra do Egito, com grandes juφzos.
5 E os egφpcios saberπo que eu sou o Senhor, quando estender a minha mπo sobre o Egito, e tirar os filhos de Israel do meio deles.
6 Assim fizeram MoisΘs e Arπo; como o Senhor lhes ordenara, assim fizeram.
7 Tinha MoisΘs oitenta anos, e Arπo oitenta e trΩs, quando falaram a Fara≤.
8 Falou, pois, o Senhor a MoisΘs e Arπo:
9 Quando Fara≤ vos disser: Apresentai da vossa parte algum milagre; dirßs a Arπo: Toma a tua vara, e lanτa-a diante de Fara≤, para que se torne em serpente.
10 Entπo MoisΘs e Arπo foram ter com Fara≤, e fizeram assim como o Senhor ordenara. Arπo lanτou a sua vara diante de Fara≤ e diante dos seus servos, e ela se tornou em serpente.
11 Fara≤ tambΘm mandou vir os sßbios e encantadores; e eles, os magos do Egito, tambΘm fizeram o mesmo com os seus encantamentos.
12 Pois cada um deles lanτou a sua vara, e elas se tornaram em serpentes; mas a vara de Arπo tragou as varas deles.
13 Endureceu-se, porΘm, o coraτπo de Fara≤, e ele nπo os ouviu, como o Senhor tinha dito.
14 Entπo disse o Senhor a MoisΘs: Obstinou-se o coraτπo de Fara≤; ele recusa deixar ir o povo.
15 Vai ter com Fara≤ pela manhπ; eis que ele sairß αs ßguas; p⌠r-te-ßs α beira do rio para o encontrar, e tomarßs na mπo a vara que se tomou em serpente.
16 E lhe dirßs: O Senhor, o Deus dos hebreus, enviou-me a ti para dizer-te: Deixa ir o meu povo, para que me sirva no deserto; porΘm eis que atΘ agora nπo o tens ouvido.
17 Assim diz o Senhor: Nisto saberßs que eu sou o Senhor: Eis que eu, com esta vara que tenho na mπo, ferirei as ßguas que estπo no rio, e elas se tornarπo em sangue.
18 E os peixes que estπo no rio morrerπo, e o rio cheirarß mal; e os egφpcios terπo nojo de beber da ßgua do rio.
19 Disse mais o Senhor a MoisΘs: Dize a Arπo: Toma a tua vara, e estende a mπo sobre as ßguas do Egito, sobre as suas correntes, sobre os seus rios, e sobre as suas lagoas e sobre todas as suas ßguas empoτadas, para que se tornem em sangue; e haverß sangue por toda a terra do Egito, assim nos vasos de madeira como nos de pedra.
20 Fizeram MoisΘs e Arπo como lhes ordenara o Senhor; Arπo, levantando a vara, feriu as ßguas que estavam no rio, diante dos olhos de Fara≤, e diante dos olhos de seus servos; e todas as ßguas do rio se tornaram em sangue.
21 De modo que os peixes que estavam no rio morreram, e o rio cheirou mal, e os egφpcios nπo podiam beber da ßgua do rio; e houve sangue por toda a terra do Egito.
22 Mas o mesmo fizeram tambΘm os magos do Egito com os seus encantamentos; de maneira que o coraτπo de Fara≤ se endureceu, e nπo os ouviu, como o Senhor tinha dito.
23 Virou-se Fara≤ e entrou em sua casa, e nem ainda a isto tomou a sΘrio.
24 Todos os egφpcios, pois, cavaram junto ao rio, para achar ßgua que beber; porquanto nπo podiam beber da ßgua do rio.
25 Assim se passaram sete dias, depois que o Senhor ferira o rio.
╗╩XODO [8]
1 Entπo disse o Senhor a MoisΘs: Vai a Fara≤, e dize-lhe: Assim diz o Senhor: Deixa ir o meu povo, para que me sirva.
2 Mas se recusares deixß-lo ir, eis que ferirei com rπs todos os teus termos.
3 O rio produzirß rπs em abundΓncia, que subirπo e virπo α tua casa, e ao teu dormit≤rio, e sobre a tua cama, e αs casas dos teus servos, e sobre o teu povo, e aos teus fornos, e αs tuas amassadeiras.
4 Sim, as rπs subirπo sobre ti, e sobre o teu povo, e sobre todos os teus servos.
5 Disse mais o Senhor a MoisΘs: Dize a Arπo: Estende a tua mπo com a vara sobre as correntes, e sobre os rios, e sobre as lagoas, e faze subir rπs sobre a terra do Egito.
6 Arπo, pois, estendeu a mπo sobre as ßguas do Egito, e subiram rπs, que cobriram a terra do Egito.
7 Entπo os magos fizeram o mesmo com os seus encantamentos, e fizeram subir rπs sobre a terra do Egito.
8 Chamou, pois, Fara≤ a MoisΘs e a Arπo, e disse: Rogai ao Senhor que tire as rπs de mim e do meu povo; depois deixarei ir o povo, para que ofereτa sacrifφcios ao Senhor.
9 Respondeu MoisΘs a Fara≤: Digna-te dizer-me quando Θ que hei de rogar por ti, e pelos teus servos, e por teu povo, para tirar as rπs de ti, e das tuas casas, de sorte que fiquem somente no rio?.
10 Disse Fara≤: Amanhπ. E MoisΘs disse: Seja conforme a tua palavra, para que saibas que ninguΘm hß como o Senhor nosso Deus.
11 As rπs, pois, se apartarπo de ti, e das tuas casas, e dos teus servos, e do teu povo; ficarπo somente no rio.
12 Entπo saφram MoisΘs e Arπo da presenτa de Fara≤; e MoisΘs clamou ao Senhor por causa das rπs que tinha trazido sobre Fara≤.
13 O Senhor, pois, fez conforme a palavra de MoisΘs; e as rπs morreram nas casas, nos pßtios, e nos campos.
14 E ajuntaram-nas em montes, e a terra, cheirou mal.
15 Mas vendo Fara≤ que havia descanso, endureceu o seu coraτπo, e nπo os ouviu, como o Senhor tinha dito.
16 Disse mais o Senhor a MoisΘs: Dize a Arπo: Estende a tua vara, e fere o p≤ da terra, para que se torne em piolhos por toda a terra do Egito.
17 E assim fizeram. Arπo estendeu a sua mπo com a vara, e feriu o p≤ da terra, e houve piolhos nos homens e nos animais; todo o p≤ da terra se tornou em piolhos em toda a terra do Egito.
18 TambΘm os magos fizeram assim com os seus encantamentos para produzirem piolhos, mas nπo puderam. E havia piolhos, nos homens e nos animais.
19 Entπo disseram os magos a Fara≤: Isto Θ o dedo de Deus. No entanto o coraτπo de Fara≤ se endureceu, e nπo os ouvia, como o Senhor tinha dito.
20 Disse mais o Senhor a MoisΘs: levanta-te pela manhπ cedo e p⌡e-te diante de Fara≤:; eis que ele sairß αs ßguas; e dize-lhe: Assim diz o Senhor: Deixa ir o meu povo, para que me sirva.
21 Porque se nπo deixares ir o meu povo., eis que enviarei enxames de moscas sobre ti, e sobre os teus servos, e sobre o teu povo, e nas tuas casas; e as casas dos egφpcios se encherπo destes enxames, bem como a terra em que eles estiverem.
22 Mas naquele dia separarei a terra de G≤sem em que o meu povo habita, a fim de que nela nπo haja enxames de moscas, para que saibas que eu sou o Senhor no meio desta terra.
23 Assim farei distinτπo entre o meu povo e o teu povo; amanhπ se farß este milagre.
24 O Senhor, pois, assim fez. Entraram grandes enxames de moscas na casa de Fara≤ e nas casas dos seus servos; e em toda parte do Egito a terra foi assolada pelos enxames de moscas.
25 Entπo chamou Fara≤ a MoisΘs e a Arπo, e disse: Ide, e oferecei sacrifφcios ao vosso Deus nesta terra.
26 Respondeu MoisΘs: Nπo convΘm que assim se faτa, porque Θ abominaτπo aos egφpcios o que havemos de oferecer ao Senhor nosso Deus. Sacrificando n≤s a abominaτπo dos egφpcios perante os seus olhos, nπo nos apedrejarπo eles?
27 Havemos de ir caminho de trΩs dias ao deserto, para que ofereτamos sacrifφcios ao Senhor nosso Deus, como ele nos ordenar.
28 Entπo disse Fara≤: Eu vos deixarei ir, para que ofereτais sacrifφcios ao Senhor vosso Deus no deserto; somente nπo ireis muito longe; e orai por mim.
29 Respondeu MoisΘs: Eis que saio da tua presenτa e orarei ao Senhor, que estes enxames de moscas se apartem amanhπ de Fara≤, dos seus servos, e do seu povo; somente nπo torne mais Fara≤ a proceder dolosamente, nπo deixando ir o povo para oferecer sacrifφcios ao Senhor.
30 Entπo saiu MoisΘs da presenτa de Fara≤, e orou ao Senhor.
31 E fez o Senhor conforme a palavra de MoisΘs, e apartou os enxames de moscas de Fara≤, dos seus servos, e do seu povo; nπo ficou uma sequer.
32 Mas endureceu Fara≤ ainda esta vez o seu coraτπo, e nπo deixou ir o povo.
╗╩XODO [9]
1 Depois o Senhor disse a MoisΘs: Vai a Fara≤ e dize-lhe: Assim diz o Senhor, o Deus dos hebreus: Deixa ir o meu povo, para que me sirva.
2 Porque, se recusares deixß-los ir, e ainda os retiveres,
3 eis que a mπo do Senhor serß sobre teu gado, que estß no campo: sobre os cavalos, sobre os jumentos, sobre os camelos, sobre os bois e sobre as ovelhas; haverß uma pestilΩncia muito grave.
4 Mas o Senhor farß distinτπo entre o gado de Israel e o gado do Egito; e nπo morrerß nada de tudo o que pertence aos filhos de Israel.
5 E o Senhor assinalou certo tempo, dizendo: Amanhπ farß o Senhor isto na terra.
6 Fez, pois, o Senhor isso no dia seguinte; e todo gado dos egφpcios morreu; porΘm do gado dos filhos de Israel nπo morreu nenhum.
7 E Fara≤ mandou ver, e eis que do gado dos israelitas nπo morrera sequer um. Mas o coraτπo de Fara≤ se obstinou, e nπo deixou ir o povo.
8 Entπo disse o Senhor a MoisΘs e a Arπo: Tomai as mπos cheias de cinza do forno, e MoisΘs a espalhe para o cΘu diante dos olhos de Fara≤;
9 e ela se tornarß em p≤ fino sobre toda a terra do Egito, e haverß tumores que arrebentarπo em ·lceras nos homens e no gado, por toda a terra do Egito.
10 E eles tomaram cinza do forno, e apresentaram-se diante de Fara≤; e MoisΘs a espalhou para o cΘu, e ela se tomou em tumores que arrebentavam em ·lceras nos homens e no gado.
11 Os magos nπo podiam manter-se diante de MoisΘs, por causa dos tumores; porque havia tumores nos magos, e em todos os egφpcios.
12 Mas o Senhor endureceu o coraτπo de Fara≤, e este nπo os ouviu, como o Senhor tinha dito a MoisΘs.
13 Entπo disse o Senhor a MoisΘs: Levanta-te pela manhπ cedo, p⌡e-te diante de Fara≤, e dize-lhe: Assim diz o Senhor, o Deus dos hebreus: Deixa ir o meu povo, para que me sirva;
14 porque desta vez enviarei todas as a minhas pragas sobre o teu coraτπo, e sobre os teus servos, e sobre o teu povo, para que saibas que nπo hß outro como eu em toda a terra.
15 Agora, por pouco, teria eu estendido a mπo e ferido a ti e ao teu povo com pestilΩncia, e tu terias sido destruφdo da terra;
16 mas, na verdade, para isso te hei mantido com vida, para te mostrar o meu poder, e para que o meu nome seja anunciado em toda a terra.
17 Tu ainda te exaltas contra o meu povo, nπo o deixando ir?
18 Eis que amanhπ, por este tempo, s farei chover saraiva tπo grave qual nunca houve no Egito, desde o dia em que foi fundado atΘ agora.
19 Agora, pois, manda recolher o teu gado e tudo o que tens no campo; porque sobre todo homem e animal que se acharem no campo, e nπo se recolherem α casa, cairß a saraiva, e morrerπo.
20 Quem dos servos de Fara≤ temia a o palavra do Senhor, fez Fugir os seus servos e o seu gado para as casas;
21 mas aquele que nπo se importava com a palavra do Senhor, deixou os seus servos e o seu gado no campo.
22 Entπo disse o Senhor a MoisΘs: Estende a tua mπo para o cΘu, para que caia saraiva em toda a terra do Egito, sobre os homens e sobre os animais, e sobre toda a erva do campo na terra do Egito.
23 E MoisΘs estendeu a sua vara para o cΘu, e o Senhor enviou trov⌡es e saraiva, e fogo desceu α terra; e o Senhor fez chover saraiva sobre a terra do Egito.
24 Havia, pois, saraiva misturada com fogo, saraiva tπo grave qual nunca houvera em toda a terra do Egito, desde que veio a ser uma naτπo.
25 E a saraiva feriu, em toda a terra do Egito, tudo quanto havia no campo, tanto homens como animais; feriu tambΘm toda erva do campo, e quebrou todas as ßrvores do campo.
26 Somente na terra de G≤sem onde se achavam os filhos de Israel, nπo houve saraiva.
27 Entπo Fara≤ mandou chamar MoisΘs e Arπo, e disse-lhes: Esta vez pequei; o Senhor Θ justo, mas eu e o meu povo somos a φmpios.
28 Orai ao Senhor; pois jß bastam estes trov⌡es da parte de Deus e esta saraiva; eu vos deixarei ir, e nπo permanecereis mais, aqui.
29 Respondeu-lhe MoisΘs: Logo que eu tiver saφdo da cidade estenderei minhas mπos ao Senhor; os trov⌡es cessarπo, e nπo haverß, mais saraiva, para que saibas que a terra Θ do Senhor.
30 Todavia, quanto a ti e aos teus servos, eu sei que ainda nπo temereis diante do Senhor Deus.
31 Ora, o linho e a cevada foram danificados, porque a cevada jß estava na espiga, e o linho em flor;
32 mas nπo foram danificados o trigo e o centeio, porque nπo estavam crescidos.
33 Saiu, pois, MoisΘs da cidade, da presenτa de Fara≤, e estendeu as mπos ao Senhor; e cessaram os trov⌡es e a saraiva, e a chuva nπo caiu mais sobre a terra.
34 Vendo Fara≤ que a chuva, a saraiva e os trov⌡es tinham cessado, continuou a pecar, e endureceu o seu coraτπo, ele e os seus servos.
35 Assim, o coraτπo de Fara≤ se endureceu, e nπo deixou ir os filhos de Israel, como o Senhor tinha dito por MoisΘs.
╗╩XODO [10]
1 Depois disse o Senhor a MoisΘs: vai a Fara≤; porque tenho endurecido o seu coraτπo, e o coraτπo de seus servos, para manifestar estes meus sinais no meio deles,
2 e para que contes aos teus filhos, e aos filhos de teus filhos, as coisas que fiz no Egito, e os meus sinais que operei entre eles; para que v≤s saibais que eu sou o Senhor.
3 Foram, pois, MoisΘs e Arπo a Fara≤, e disseram-lhe: Assim diz o Senhor, o Deus dos hebreus: AtΘ quando recusarßs humilhar-te diante de mim? Deixa ir o meu povo, para que me sirva;
4 mas se tu recusares deixar ir o meu povo, eis que amanhπ trarei gafanhotos aos teus termos;
5 e eles cobrirπo a face da terra, de sorte que nπo se poderß ver a terra e comerπo o resto do que escapou, o que vos ficou da saraiva; tambΘm comerπo toda ßrvore que vos cresce no campo;
6 e encherπo as tuas casas, as casas de todos os teus servos e as casas de todos os egφpcios, como nunca viram teus pais nem os pais de teus pais, desde o dia em que apareceram na terra atΘ o dia de hoje. E virou-se, e saiu da presenτa de Fara≤.
7 Entπo os servos de Fara≤ lhe disseram: AtΘ quando este homem nos hß de ser por laτo? deixa ir os homens, para que sirvam ao Senhor seu Deus; porventura nπo sabes ainda que o Egito estß destruφdo?
8 Pelo que MoisΘs e Arπo foram levados outra vez a Fara≤, e ele lhes disse: Ide, servi ao Senhor vosso Deus. Mas quais sπo os que hπo de ir?
9 Respondeu-lhe MoisΘs: Havemos de ir com os nossos jovens e com os nossos velhos; com os nossos filhos e com as nossas filhas, com os nossos rebanhos e com o nosso gado havemos de ir; porque temos de celebrar uma festa ao Senhor.
10 Replicou-lhes Fara≤: Seja o Senhor convosco, se eu vos deixar ir a v≤s e a vossos pequeninos! Olhai, porque hß mal diante de v≤s.
11 Nπo serß assim; agora, ide v≤s, os homens, e servi ao Senhor, pois isso Θ o que pedistes: E foram expulsos da presenτa de Fara≤.
12 Entπo disse o Senhor a MoisΘs: Quanto aos gafanhotos, estende a tua mπo sobre a terra do Egito, para que venham eles sobre a terra do Egito e comam toda erva da terra, tudo o que deixou a saraiva.
13 Entπo estendeu MoisΘs sua vara sobre a terra do Egito, e o Senhor trouxe sobre a terra um vento oriental todo aquele dia e toda aquela noite; e, quando amanheceu, o vento oriental trouxe os gafanhotos.
14 Subiram, pois, os gafanhotos sobre toda a terra do Egito e pousaram sobre todos os seus termos; tπo numerosos foram, que antes destes nunca houve tantos, nem depois deles haverß.
15 Pois cobriram a face de toda a terra, de modo que a terra se escureceu; e comeram toda a erva da terra e todo o fruto das ßrvores, que deixara a saraiva; nada verde ficou, nem de ßrvore nem de erva do campo, por toda a terra do Egito.
16 Entπo Fara≤ mandou apressadamente chamar MoisΘs e Arπo, e lhes disse: Pequei contra o Senhor vosso Deus, e contra v≤s.
17 Agora: pois, perdoai-me peτo-vos somente esta vez o meu pecado, e orai ao Senhor vosso Deus que tire de mim mais esta morte.
18 Saiu, pois, MoisΘs da presenτa de Fara≤, e orou ao Senhor.
19 Entπo o Senhor trouxe um vento ocidental fortφssimo, o qual levantou os gafanhotos e os lanτou no Mar Vermelho; nπo ficou um s≤ gafanhoto em todos os termos do Egito.
20 O Senhor, porΘm, endureceu o coraτπo de Fara≤, e este nπo deixou ir os filhos de Israel.
21 Entπo disse o Senhor a MoisΘs: Estende a mπo para o cΘu, para que haja trevas sobre a terra do Egito, trevas que se possam apalpar.
22 Estendeu, pois, MoisΘs a mπo para o cΘu, e houve trevas espessas em toda a terra do Egito por trΩs dias.
23 Nπo se viram uns aos outros, e ninguΘm se levantou do seu lugar por trΩs dias; mas para todos os filhos de Israel havia luz nas suas habitaτ⌡es.
24 Entπo mandou Fara≤ chamar MoisΘs, e disse: Ide, servi ao Senhor; somente fiquem os vossos rebanhos e o vosso gado; mas vπo juntamente convosco os vossos pequeninos.
25 MoisΘs, porΘm, disse: Tu tambΘm nos tens de dar nas mπos sacrifφcios e holocaustos, para que possamos oferecer sacrifφcios ao Senhor nosso Deus.
26 E tambΘm o nosso gado hß de ir conosco; nem uma unha ficarß; porque dele havemos de tomar para servir ao Senhor nosso Deus; porque nπo sabemos com que havemos de servir ao Senhor, atΘ que cheguemos lß.
27 O Senhor, porΘm, endureceu o coraτπo de Fara≤, e este nπo os quis deixar ir:
28 Disse, pois, Fara≤ a MoisΘs: Retira-te de mim, guarda-te que nπo mais vejas o meu rosto; porque no dia em que me vires o rosto morrerßs.
29 Respondeu MoisΘs: Disseste bem; eu nunca mais verei o teu rosto.
╗╩XODO [11]
1 Disse o Senhor a MoisΘs: Ainda mais uma praga trarei sobre Fara≤, e sobre o Egito; depois ele vos deixarß ir daqui; e, deixando vos ir a todos, com efeito vos expulsarß daqui.
2 Fala agora aos ouvidos do povo, que cada homem peτa ao seu vizinho, e cada mulher α sua vizinha, j≤ias de prata e j≤ias de ouro.
3 E o Senhor deu ao povo graτa aos olhos dos egφpcios. AlΘm disso o varπo MoisΘs era mui grande na terra do Egito, aos olhos dos servos de Fara≤ e aos olhos do povo.
4 Depois disse MoisΘs a Fara≤: Assim diz o Senhor: └ meia-noite eu sairei pelo meio do Egito;
5 e todos os primogΩnitos na terra do Egito morrerπo, desde o primogΩnito de Fara≤, que se assenta sobre o seu trono, atΘ o primogΩnito da serva que estß detrßs da m≤, e todos os primogΩnitos dos animais.
6 Pelo que haverß grande clamor em toda a terra do Egito, como nunca houve nem haverß jamais.
7 Mas contra os filhos de Israel nem mesmo um cπo moverß a sua lφngua, nem contra homem nem contra animal; para que saibais que o Senhor faz distinτπo entre os egφpcios e os filhos de Israel.
8 Entπo todos estes teus servos descerπo a mim, e se inclinarπo diante de mim, dizendo: Sai tu, e todo o povo que te segue as pisadas. Depois disso eu sairei. E MoisΘs saiu da presenτa de Fara≤ ardendo em ira.
9 Pois o Senhor dissera a MoisΘs: Fara≤ nπo vos ouvirß, para que as minhas maravilhas se multipliquem na terra do Egito.
10 E MoisΘs e Arπo fizeram todas estas maravilhas diante de Fara≤; mas o Senhor endureceu o coraτπo de Fara≤, que nπo deixou ir da sua terra os filhos de Israel.
╗╩XODO [12]
1 Ora, o Senhor falou a MoisΘs e a Arπo na terra do Egito, dizendo:
2 Este mΩs serß para v≤s o princφpio dos meses; este vos serß o primeiro dos meses do ano.
3 Falai a toda a congregaτπo de Israel, dizendo: Ao dΘcimo dia deste mΩs tomarß cada um para si um cordeiro, segundo as casas dos pais, um cordeiro para cada famφlia.
4 Mas se a famφlia for pequena demais para um cordeiro, tomß-lo-ß juntamente com o vizinho mais pr≤ximo de sua casa, conforme o n·mero de almas; conforme ao comer de cada um, fareis a conta para o cordeiro.
5 O cordeiro, ou cabrito, serß sem defeito, macho de um ano, o qual tomareis das ovelhas ou das cabras,
6 e o guardareis atΘ o dΘcimo quarto dia deste mΩs; e toda a assemblΘia da congregaτπo de Israel o matarß α tardinha:
7 Tomarπo do sangue, e p⌠-lo-πo em ambos os umbrais e na verga da porta, nas casas em que o comerem.
8 E naquela noite comerπo a carne assada ao fogo, com pπes ßzimos; com ervas amargosas a comerπo.
9 Nπo comereis dele cru, nem cozido em ßgua, mas sim assado ao fogo; a sua cabeτa com as suas pernas e com a sua fressura.
10 Nada dele deixareis atΘ pela manhπ; mas o que dele ficar atΘ pela manhπ, queimß-lo-eis no fogo.
11 Assim pois o comereis: Os vossos lombos cingidos, os vossos sapatos nos pΘs, e o vosso cajado na mπo; e o comereis apressadamente; esta Θ a pßscoa do Senhor.
12 Porque naquela noite passarei pela terra do Egito, e ferirei todos os primogΩnitos na terra do Egito, tanto dos homens como dos animais; e sobre todos os deuses do Egito executarei juφzos; eu sou o Senhor.
13 Mas o sangue vos serß por sinal nas casas em que estiverdes; vendo eu o sangue, passarei por cima de v≤s, e nπo haverß entre v≤s praga para vos destruir, quando eu ferir a terra do Egito. :
14 E este dia vos serß por memorial, e celebrß-lo-eis por festa ao Senhor; atravΘs das vossas geraτ⌡es o celebrareis por estatuto perpΘtuo.
15 Por sete dias comereis pπes ßzimos; logo ao primeiro dia tirareis o fermento das vossas casas, porque qualquer que comer pπo levedado, entre o primeiro e o sΘtimo dia, esse serß cortado de Israel.
16 E ao primeiro dia haverß uma santa convocaτπo; tambΘm ao sΘtimo dia tereis uma santa convocaτπo; neles nπo se farß trabalho algum, senπo o que diz respeito ao que cada um houver de comer; somente isso poderß ser feito por v≤s.
17 Guardareis, pois, a festa dos pπes ßzimos, porque nesse mesmo dia tirei vossos exΘrcitos da terra do Egito; pelo que guardareis este dia atravΘs das vossas geraτ⌡es por estatuto perpΘtuo.
18 No primeiro mΩs, aos catorze dias do mΩs, α tarde, comereis pπes ßzimos atΘ vinte e um do mΩs α tarde.
19 Por sete dias nπo se ache fermento algum nas vossas casas; porque qualquer que comer pπo levedado, esse serß cortado da congregaτπo de Israel, tanto o peregrino como o natural da terra.
20 Nenhuma coisa levedada comereis; em todas as vossas habitaτ⌡es comereis pπes ßzimos.
21 Chamou, pois, MoisΘs todos os anciπos de Israel, e disse-lhes: Ide e tomai-vos cordeiros segundo as vossas famφlias, e imolai a pßscoa.
22 Entπo tomareis um molho de hissopo, embebΩ-lo-eis no sangue que estiver na bacia e marcareis com ele a verga da porta e os dois umbrais; mas nenhum de v≤s sairß da porta da sua casa atΘ pela manhπ.
23 Porque o Senhor passarß para ferir aos egφpcios; e, ao ver o sangue na verga da porta e em ambos os umbrais, o Senhor passarß aquela porta, e nπo deixarß o destruidor entrar em vossas casas para vos ferir.
24 Portanto guardareis isto por estatuto para v≤s e para vossos filhos, para sempre.
25 Quando, pois, tiverdes entrado na terra que o Senhor vos darß, como tem prometido, guardareis este culto.
26 E quando vossos filhos vos perguntarem: Que quereis dizer com este culto?
27 Respondereis: Este Θ o sacrifφcio da pßscoa do Senhor, que passou as casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu os egφpcios, e livrou as nossas casas. Entπo o povo inclinou-se e adorou.
28 E foram os filhos de Israel, e fizeram isso; como o Senhor ordenara a MoisΘs e a Arπo, assim fizeram.
29 E aconteceu que α meia-noite o Senhor feriu todos os primogΩnitos na terra do Egito, desde o primogΩnito de Fara≤, que se assentava em seu trono, atΘ o primogΩnito do cativo que estava no cßrcere, e todos os primogΩnitos dos animais.
30 E Fara≤ levantou-se de noite, ele e todos os seus servos, e todos os egφpcios; e fez-se grande clamor no Egito, porque nπo havia casa em que nπo houvesse um morto.
31 Entπo Fara≤ chamou MoisΘs e Arπo de noite, e disse: Levantai-vos, saφ do meio do meu povo, tanto v≤s como os filhos de Israel; e ide servir ao Senhor, como tendes dito.
32 Levai tambΘm convosco os vossos rebanhos e o vosso gado, como tendes dito; e ide, e abenτoai-me tambΘm a mim.
33 E os egφpcios apertavam ao povo, e apressando-se por lanτß-los da terra; porque diziam: Estamos todos mortos.
34 Ao que o povo tomou a massa, antes que ela levedasse, e as amassadeiras atadas e em seus vestidos, sobre os ombros.
35 Fizeram, pois, os filhos de Israel conforme a palavra de MoisΘs, e pediram aos egφpcios j≤ias de prata, e j≤ias de ouro, e vestidos.
36 E o Senhor deu ao povo graτa aos olhos dos egφpcios, de modo que estes lhe davam o que pedia; e despojaram aos egφpcios.
37 Assim viajaram os filhos de Israel de a RamessΘs a Sucote, cerca de seiscentos mil homens de pΘ, sem contar as crianτas.
38 TambΘm subiu com eles uma grande mistura de gente; e, em rebanhos e manadas, uma grande quantidade de gado.
39 E cozeram bolos ßzimos da massa que levaram do Egito, porque ela nπo se tinha levedado, porquanto foram lanτados do Egito; e nπo puderam deter-se, nem haviam preparado comida.
40 Ora, o tempo que os filhos de Israel moraram no Egito foi de quatrocentos e trinta anos.
41 E aconteceu que, ao fim de quatrocentos e trinta anos, naquele mesmo dia, todos os exΘrcitos do Senhor saφram da terra do Egito.
42 Esta Θ uma noite que se deve guardar ao Senhor, porque os tirou da terra do Egito; esta Θ a noite do Senhor, que deve ser guardada por todos os filhos de Israel atravΘs das suas geraτ⌡es.
43 Disse mais o Senhor a MoisΘs e a Arπo: Esta Θ a ordenanτa da pßscoa; nenhum, estrangeiro comerß dela;
44 mas todo escravo comprado por dinheiro, depois que o houveres circuncidado, comerß dela.
45 O forasteiro e o assalariado nπo comerπo dela.
46 Numa s≤ casa se comerß o cordeiro; nπo levareis daquela carne fora da casa nem lhe quebrareis osso algum.
47 Toda a congregaτπo de Israel a observarß.
48 Quando, porΘm, algum estrangeiro peregrinar entre v≤s e quiser celebrar a pßscoa ao Senhor, circuncidem-se todos os seus var⌡es; entπo se chegarß e a celebrarß, e serß como o natural da terra; mas nenhum incircunciso comerß dela.
49 Haverß uma mesma lei para o natural e para o estrangeiro que peregrinar entre v≤s.
50 Assim, pois, fizeram todos os filhos de Israel; como o Senhor ordenara a MoisΘs e a Arπo, assim fizeram.
51 E naquele mesmo dia o Senhor tirou os filhos de Israel da terra do Egito, segundo os seus exΘrcitos.
╗╩XODO [13]
1 Entπo falou o Senhor a MoisΘs, dizendo:
2 Santifica-me todo primogΩnito, todo o que abrir a madre de sua mπe entre os filhos de Israel, assim de homens como de animais; porque meu Θ.
3 E MoisΘs disse ao povo: Lembrai-vos deste dia, em que saφstes do Egito, da casa da servidπo; pois com mπo forte o Senhor vos tirou daqui; portanto nπo se comerß pπo levedado.
4 Hoje, no mΩs de abibe, v≤s saφs.
5 Quando o Senhor te houver introduzido na terra dos cananeus, dos heteus, dos amorreus, dos heveus e dos jebuseus, que ele jurou a teus pais que te daria, terra que mana leite e mel, guardarßs este culto neste mΩs.
6 Sete dias comerßs pπes ßzimos, e ao sΘtimo dia haverß uma festa ao Senhor.
7 Sete dias se comerπo pπes ßzimos, e o levedado nπo se verß contigo, nem ainda fermento serß visto em todos os teus termos.
8 Naquele dia contarßs a teu filho, dizendo: Isto Θ por causa do que o Senhor me fez, quando eu saφ do Egito;
9 e te serß por sinal sobre tua mπo e por memorial entre teus olhos, para que a lei do Senhor esteja em tua boca; porquanto com mπo forte o Senhor te tirou do Egito.
10 Portanto guardarßs este estatuto a seu tempo, de ano em ano.
11 TambΘm quando o Senhor te houver introduzido na terra dos cananeus, como jurou a ti e a teus pais, quando te houver dado,
12 separarßs para o Senhor tudo o que abrir a madre, atΘ mesmo todo primogΩnito dos teus animais; os machos serπo do Senhor.
13 Mas todo primogΩnito de jumenta resgatarßs com um cordeiro; e, se o nπo quiseres resgatar, quebrar-lhe-ßs a cerviz:; e todo primogΩnito do homem entre teus filhos resgatarßs.
14 E quando teu filho te perguntar no futuro, dizendo: Que Θ isto? responder-lhe-ßs: O Senhor, com mπo forte, nos tirou do Egito, da casa da servidπo.
15 Porque sucedeu que, endurecendo-se Fara≤, para nπo nos deixar ir, o Senhor matou todos os primogΩnitos na terra do Egito, tanto os primogΩnitos dos homens como os primogΩnitos dos animais; por isso eu sacrifico ao Senhor todos os primogΩnitos, sendo machos; mas a todo primogΩnito de meus filhos eu resgato.
16 E isto serß por sinal sobre tua mπo, e por frontais entre os teus olhos, porque o Senhor, com mπo forte, nos tirou do Egito.
17 Ora, quando Fara≤ deixou ir o povo, Deus nπo o conduziu pelo caminho da terra dos filisteus, se bem que fosse mais perto; porque Deus disse: Para que porventura o povo nπo se arrependa, vendo a guerra, e volte para o Egito;
18 mas Deus fez o povo rodear pelo caminho do deserto perto do Mar Vermelho; e os filhos de Israel subiram armados da terra do Egito.
19 MoisΘs levou consigo os ossos de JosΘ, porquanto havia este solenemente ajuramentado os filhos de Israel, dizendo: Certamente Deus vos visitarß; e v≤s haveis de levar daqui convosco os meus ossos.
20 Assim partiram de Sucote, e acamparam-se em Etπ, α entrada do deserto.
21 E o Senhor ia adiante deles, de dia numa coluna e os dois para os guiar pelo caminho, e de noite numa coluna de fogo para os alumiar, a fim de que caminhassem de dia e de noite.
22 Nπo desaparecia de diante do povo a coluna de nuvem de dia, nem a coluna de fogo de noite.
╗╩XODO [14]
1 Disse o Senhor a MoisΘs:
2 Fala aos filhos de Israel que se voltem e se acampem diante de Pi-Hairote, entre Migdol e o mar, diante de Baal-Zefom; em frente dele assentareis o acampamento junto ao mar.
3 Entπo Fara≤ dirß dos filhos de Israel: Eles estπo embaraτados na terra, o deserto os encerrou.
4 Eu endurecerei o coraτπo de Fara≤, e ele os perseguirß; glorificar-me-ei em Fara≤, e em todo o seu exΘrcito; e saberπo os egφpcios que eu sou o Senhor. E eles fizeram assim.
5 Quando, pois, foi anunciado ao rei do Egito que o povo havia fugido, mudou-se o coraτπo de Fara≤, e dos seus servos, contra o povo, e disseram: Que Θ isso que fizemos, permitindo que Israel saφsse e deixasse de nos servir?
6 E Fara≤ aprontou o seu carro, e tomou consigo o seu povo;
7 tomou tambΘm seiscentos carros escolhidos e todos os carros do Egito, e capitπes sobre todos eles.
8 Porque o Senhor endureceu o coraτπo de Fara≤, rei do Egito, e este perseguiu os filhos de Israel; pois os filhos de Israel saφam afoitamente.
9 Os egφpcios, com todos os cavalos e carros de Fara≤, e os seus cavaleiros e o seu exΘrcito, os perseguiram e os alcanτaram acampados junto ao mar, perto de Pi-Hairote, diante de Baal-Zefom.
10 Quando Fara≤ se aproximava, os filhos de Israel levantaram os olhos, e eis que os egφpcios marchavam atrßs deles; pelo que tiveram muito medo os filhos de Israel e clamaram ao Senhor:
11 e disseram a MoisΘs: Foi porque nπo havia sepulcros no Egito que de lß nos tiraste para morrermos neste deserto? Por que nos fizeste isto, tirando-nos do Egito?
12 Nπo Θ isto o que te dissemos no Egito: Deixa-nos, que sirvamos aos egφpcios? Pois melhor nos fora servir aos egφpcios, do que morrermos no deserto.
13 MoisΘs, porΘm, disse ao povo: Nπo temais; estai quietos, e vede o livramento do Senhor, que ele hoje vos farß; porque aos egφpcios que hoje vistes, nunca mais tornareis a ver;
14 o Senhor pelejarß por v≤s; e v≤s vos calareis.
15 Entπo disse o Senhor a MoisΘs: Por que clamas a mim? dize aos filhos de Israel que marchem.
16 E tu, levanta a tua vara, e estende a mπo sobre o mar e fende-o, para que os filhos de Israel passem pelo meio do mar em seco.
17 Eis que eu endurecerei o coraτπo dos egφpcios, e estes entrarπo atrßs deles; e glorificar-me-ei em Fara≤ e em todo o seu exΘrcito, nos seus carros e nos seus cavaleiros.
18 E os egφpcios saberπo que eu sou o Senhor, quando me tiver glorificado em Fara≤, nos seus carros e nos seus cavaleiros.
19 Entπo o anjo de Deus, que ia adiante do exΘrcito de Israel, se retirou e se p⌠s atrßs deles; tambΘm a coluna de nuvem se retirou de diante deles e se p⌠s atrßs,
20 colocando-se entre o campo dos egφpcios e o campo dos israelitas; assim havia nuvem e trevas; contudo aquela clareava a noite para Israel; de maneira que em toda a noite nπo se aproximou um do outro.
21 Entπo MoisΘs estendeu a mπo sobre o mar; e o Senhor fez retirar o mar por um forte vento oriental toda aquela noite, e fez do mar terra seca, e as ßguas foram divididas.
22 E os filhos de Israel entraram pelo meio do mar em seco; e as ßguas foram-lhes qual muro α sua direita e α sua esquerda.
23 E os egφpcios os perseguiram, e entraram atrßs deles atΘ o meio do mar, com todos os cavalos de Fara≤, os seus carros e os seus cavaleiros.
24 Na vigφlia da manhπ, o Senhor, na coluna do fogo e da nuvem, olhou para o campo dos egφpcios, e alvoroτou o campo dos egφpcios;
25 embaraτou-lhes as rodas dos carros, e fΩ-los andar dificultosamente; de modo que os egφpcios disseram: Fujamos de diante de Israel, porque o Senhor peleja por eles contra os egφpcios.
26 Nisso o Senhor disse a MoisΘs: Estende a mπo sobre o mar, para que as ßguas se tornem sobre os egφpcios, sobre os seus carros e sobre os seus cavaleiros.
27 Entπo MoisΘs estendeu a mπo sobre o mar, e o mar retomou a sua forτa ao amanhecer, e os egφpcios fugiram de encontro a ele; assim o Senhor derribou os egφpcios no meio do mar.
28 As ßguas, tornando, cobriram os carros e os cavaleiros, todo o exΘrcito de Fara≤, que atrßs deles havia entrado no mar; nπo ficou nem sequer um deles.
29 Mas os filhos de Israel caminharam a pΘ enxuto pelo meio do mar; as ßguas foram-lhes qual muro α sua direita e α sua esquerda.
30 Assim o Senhor, naquele dia, salvou Israel da mπo dos egφpcios; e Israel viu os egφpcios mortos na praia do mar.
31 E viu Israel a grande obra que o Senhor operara contra os egφpcios; pelo que o povo temeu ao Senhor, e creu no Senhor e em MoisΘs, seu servo.
╗╩XODO [15]
1 Entπo cantaram MoisΘs e os filhos de Israel este cΓntico ao Senhor, dizendo: Cantarei ao Senhor, porque gloriosamente triunfou; lanτou no mar o cavalo e o seu cavaleiro.
2 O Senhor Θ a minha forτa, e o meu cΓntico; ele se tem tornado a minha salvaτπo; Θ ele o meu Deus, portanto o louvarei; Θ o Deus de meu pai, por isso o exaltarei.
3 O Senhor Θ homem de guerra; Jeovß Θ o seu nome.
4 Lanτou no mar os carros de Fara≤ e o seu exΘrcito; os seus escolhidos capitπes foram submersos no Mar Vermelho.
5 Os abismos os cobriram; desceram αs profundezas como pedra.
6 A tua destra, ≤ Senhor, Θ gloriosa em poder; a tua destra, ≤ Senhor, destroτa o inimigo.
7 Na grandeza da tua excelΩncia derrubas os que se levantam contra ti; envias o teu furor, que os devora como restolho.
8 Ao sopro dos teus narizes amontoaram-se as ßguas, as correntes pararam como montπo; os abismos coalharam-se no coraτπo do mar.
9 O inimigo dizia: Perseguirei, alcanτarei, repartirei os despojos; deles se satisfarß o meu desejo; arrancarei a minha espada, a minha mπo os destruirß.
10 Sopraste com o teu vento, e o mar os cobriu; afundaram-se como chumbo em grandes ßguas.
11 Quem entre os deuses Θ como tu, ≤ Senhor? a quem Θ como tu poderoso em santidade, admirßvel em louvores, operando maravilhas?
12 Estendeste a mπo direita, e a terra os tragou.
13 Na tua beneficΩncia guiaste o povo que remiste; na tua forτa o conduziste α tua santa habitaτπo.
14 Os povos ouviram e estremeceram; dores apoderaram-se dos a habitantes da Filφstia.
15 Entπo os prφncipes de Edom se pasmaram; dos poderosos de Moabe apoderou-se um tremor; derreteram-se todos os habitantes de Canaπ.
16 Sobre eles caiu medo, e pavor; pela grandeza do teu braτo emudeceram como uma pedra, atΘ que o teu povo passasse, ≤ Senhor, atΘ que passasse este povo que adquiriste.
17 Tu os introduzirßs, e os plantarßs no monte da tua heranτa, no lugar que tu, ≤ Senhor, aparelhaste para a tua habitaτπo, no santußrio, ≤ Senhor, que as tuas mπos estabeleceram.
18 O Senhor reinarß eterna e perpetuamente.
19 Porque os cavalos de Fara≤, com os seus carros e com os seus cavaleiros, entraram no mar, e o Senhor fez tornar as ßguas do mar sobre eles, mas os filhos de Israel passaram em seco pelo meio do mar.
20 Entπo Miriπ, a profetisa, irmπ de Arπo, tomou na mπo um tamboril, e todas as mulheres saφram atrßs dela com tamboris, e com danτas.
21 E Miriπ lhes respondia: Cantai ao Senhor, porque gloriosamente triunfou; lanτou no mar o cavalo com o seu cavaleiro.
22 Depois MoisΘs fez partir a Israel do Mar Vermelho, e saφram para o deserto de Sur; caminharam trΩs dias no deserto, e nπo acharam ßgua.
23 E chegaram a Mara, mas nπo podiam beber das suas ßguas, porque eram amargas; por isso chamou-se o lugar Mara.
24 E o povo murmurou contra MoisΘs, dizendo: Que havemos de beber?
25 Entπo clamou MoisΘs ao Senhor, e o Senhor mostrou-lhe uma ßrvore, e MoisΘs lanτou-a nas ßguas, as quais se tornaram doces. Ali Deus lhes deu um estatuto e uma ordenanτa, e ali os provou,
26 dizendo: Se ouvires atentamente a voz do Senhor teu Deus, e fizeres o que Θ reto diante de seus olhos, e inclinares os ouvidos aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, sobre ti nπo enviarei nenhuma das enfermidades que enviei sobre os egφpcios; porque eu sou o Senhor que te sara.
27 Entπo vieram a Elim, onde havia doze fontes de ßgua e setenta palmeiras; e ali, junto das ßguas, acamparam.
╗╩XODO [16]
1 Depois partiram de Elim; e veio toda a congregaτπo dos filhos de Israel ao deserto de Sim, que estß entre Elim e Sinai, aos quinze dias do segundo mΩs depois que saφram da terra do Egito.
2 E toda a congregaτπo dos filhos de Israel murmurou contra MoisΘs e contra Arπo no deserto.
3 Pois os filhos de Israel lhes disseram: Quem nos dera que tivΘssemos morrido pela mπo do Senhor na terra do Egito, quando estßvamos sentados junto αs panelas de carne, quando comφamos pπo atΘ fartar! porque nos tendes tirado para este deserto, para matardes de fome a toda esta multidπo.
4 Entπo disse o Senhor a MoisΘs: Eis que vos farei chover pπo do cΘu; e sairß o povo e colherß diariamente a porτπo para cada dia, para que eu o prove se anda em minha lei ou nπo.
5 Mas ao sexto dia prepararπo o que colherem; e serß o dobro do que colhem cada dia.
6 Disseram, pois, MoisΘs e Arπo a todos os filhos de Israel: tarde sabereis que o Senhor Θ quem vos tirou da terra do Egito,
7 e amanhπ vereis a gl≤ria do Senhor, porquanto ele ouviu as vossas murmuraτ⌡es contra o Senhor; e quem somos n≤s, para que murmureis contra n≤s?
8 Disse mais MoisΘs: Isso serß quando o Senhor α tarde vos der carne para comer, e pela manhπ pπo a fartar, porquanto o Senhor ouve as vossas murmuraτ⌡es, com que murmurais contra ele; e quem somos n≤s? As vossas murmuraτ⌡es nπo sπo contra n≤s, mas sim contra o Senhor.
9 Depois disse MoisΘs a Arπo: Dize a toda a congregaτπo dos filhos de Israel: Chegai-vos α presenτa do Senhor, porque ele ouviu as vossas murmuraτ⌡es.
10 E quando Arπo falou a toda a congregaτπo dos filhos de Israel, estes olharam para o deserto, e eis que a gl≤ria do Senhor, apareceu na nuvem.
11 Entπo o Senhor falou a MoisΘs, dizendo:
12 Tenho ouvido as murmuraτ⌡es dos filhos de Israel; dize-lhes: └ tardinha comereis carne, e pela manhπ vos fartareis de pπo; e sabereis que eu sou o Senhor vosso Deus.
13 E aconteceu que α tarde subiram codornizes, e cobriram o arraial; e pela manhπ havia uma camada de orvalho ao redor do arraial.
14 Quando desapareceu a camada de orvalho, eis que sobre a superfφcie do deserto estava uma coisa mi·da, semelhante a escamas, coisa mi·da como a geada sobre a terra.
15 E, vendo-a os filhos de Israel, disseram uns aos outros: Que Θ isto? porque nπo sabiam o que era. Entπo lhes disse MoisΘs: Este Θ o pπo que o Senhor vos deu para comer.
16 Isto Θ o que o Senhor ordenou: Colhei dele cada um conforme o que pode comer; um g⌠mer para cada cabeτa, segundo o n·mero de pessoas; cada um tomarß para os que se acharem na sua tenda.
17 Assim o fizeram os filhos de Israel; e colheram uns mais e outros menos.
18 Quando, porΘm, o mediam com o g⌠mer, nada sobejava ao que colhera muito, nem faltava ao que colhera pouco; colhia cada um tanto quanto podia comer.
19 TambΘm disse-lhes MoisΘs: NinguΘm deixe dele para amanhπ.
20 Eles, porΘm, nπo deram ouvidos a MoisΘs, antes alguns dentre eles deixaram dele para o dia seguinte; e criou bichos, e cheirava mal; por isso indignou-se MoisΘs contra eles.
21 Colhiam-no, pois, pela manhπ, cada um conforme o que podia comer; porque, vindo o calor do sol, se derretia.
22 Mas ao sexto dia colheram pπo em dobro, dois g⌠meres para cada um; pelo que todos os principais da congregaτπo vieram, e contaram-no a MoisΘs.
23 E ele lhes disse: Isto Θ o que o Senhor tem dito: Amanhπ Θ repouso, sßbado santo ao Senhor; o que quiserdes assar ao forno, assai-o, e o que quiserdes cozer em ßgua, cozei-o em ßgua; e tudo o que sobejar, ponde-o de lado para v≤s, guardando-o para amanhπ.
24 Guardaram-no, pois, atΘ o dia seguinte, como MoisΘs tinha ordenado; e nπo cheirou mal, nem houve nele bicho algum.
25 Entπo disse MoisΘs: Comei-o hoje, porquanto hoje Θ o sßbado do Senhor; hoje nπo o achareis no campo.
26 Seis dias o colhereis, mas o sΘtimo dia Θ o sßbado; nele nπo haverß.
27 Mas aconteceu ao sΘtimo dia que saφram alguns do povo para o colher, e nπo o acharam.
28 Entπo disse o Senhor a MoisΘs: AtΘ quando recusareis guardar os meus mandamentos e as minhas leis?
29 Vede, visto que o Senhor vos deu o sßbado, por isso ele no sexto dia vos dß pπo para dois dias; fique cada um no seu lugar, nπo saia ninguΘm do seu lugar no sΘtimo dia.
30 Assim repousou o povo no sΘtimo dia.
31 A casa de Israel deu-lhe o nome de manß. Era como semente de coentro; era branco, e tinha o sabor de bolos de mel.
32 E disse MoisΘs: Isto Θ o que o Senhor ordenou: Dele enchereis um g⌠mer, o qual se guardarß para as vossas geraτ⌡es, para que elas vejam o pπo que vos dei a comer no deserto, quando eu vos tirei da terra do Egito.
33 Disse tambΘm MoisΘs a Arπo: Toma um vaso, mete nele um g⌠mer cheio de manß e p⌡e-no diante do Senhor, a fim de que seja guardado para as vossas geraτ⌡es.
34 Como o Senhor tinha ordenado a MoisΘs, assim Arπo o p⌠s diante do testemunho, para ser guardado.
35 Ora, os filhos de Israel comeram o manß quarenta anos, atΘ que chegaram a uma terra habitada; comeram o manß atΘ que chegaram aos termos da terra de Canaπ.
36 Um g⌠mer Θ a dΘcima parte de uma efa.
╗╩XODO [17]
1 Partiu toda a congregaτπo dos filhos de Israel do deserto de Sim, pelas suas jornadas, segundo o mandamento do Senhor, e acamparam em Refidim; e nπo havia ali ßgua para o povo beber.
2 Entπo o povo contendeu com MoisΘs, dizendo: Dß-nos ßgua para beber. Respondeu-lhes MoisΘs: Por que contendeis comigo? por que tentais ao Senhor?
3 Mas o povo, tendo sede ali, murmurou contra MoisΘs, dizendo: Por que nos fizeste subir do Egito, para nos matares de sede, a n≤s e aos nossos filhos, e ao nosso gado?
4 Pelo que MoisΘs, clamando ao Senhor, disse: Que hei de fazer a este povo? daqui a pouco me apedrejarß.
5 Entπo disse o Senhor a MoisΘs: Passa adiante do povo, e leva contigo alguns dos anciπos de Israel; toma na mπo a tua vara, com que feriste o rio, e vai-te.
6 Eis que eu estarei ali diante de ti sobre a rocha, em Horebe; ferirßs a rocha, e dela sairß ßgua para que o povo possa beber. Assim, pois fez MoisΘs α vista dos anciπos de Israel.
7 E deu ao lugar o nome de Massß e Meribß, por causa da contenda dos filhos de Israel, e porque tentaram ao Senhor, dizendo: Estß o Senhor no meio de n≤s, ou nπo?
8 Entπo veio Amaleque, e pelejou contra e Israel em Refidim.
9 Pelo que disse MoisΘs a JosuΘ: Escolhe-nos homens, e sai, peleja contra Amaleque; e amanhπ eu estarei sobre o cume do outeiro, tendo na mπo a vara de Deus.
10 Fez, pois, JosuΘ como MoisΘs lhe dissera, e pelejou contra Amaleque; e MoisΘs, Arπo, e Hur subiram ao cume do outeiro.
11 E acontecia que quando MoisΘs levantava a mπo, prevalecia Israel; mas quando ele abaixava a mπo, prevalecia Amaleque.
12 As mπos de MoisΘs, porΘm, ficaram cansadas; por isso tomaram uma pedra, e a puseram debaixo dele, e ele sentou-se nela; Arπo e Hur sustentavam-lhe as mπos, um de um lado e o outro do outro; assim ficaram as suas mπos firmes atΘ o p⌠r do sol.
13 Assim JosuΘ prostrou a Amaleque e a seu povo, ao fio da espada.
14 Entπo disse o Senhor a MoisΘs: Escreve isto para memorial num livro, e relata-o aos ouvidos de JosuΘ; que eu hei de riscar totalmente a mem≤ria de Amaleque de debaixo do cΘu.
15 Pelo que MoisΘs edificou um altar, ao qual chamou Jeovß-Nφssi.
16 E disse: Porquanto jurou o Senhor que ele farß guerra contra Amaleque de geraτπo em geraτπo.
╗╩XODO [18]
1 Ora Jetro, sacerdote de Midiπ, sogro de MoisΘs, ouviu todas as coisas que Deus tinha feito a MoisΘs e a Israel, seu povo, como o Senhor tinha tirado a Israel do Egito.
2 E Jetro, sogro de MoisΘs, tomou a Zφpora, a mulher de MoisΘs, depois que este lha enviara,
3 e aos seus dois filhos, dos quais um se chamava GΘrson; porque disse MoisΘs: Fui peregrino em terra estrangeira;
4 e o outro se chamava EliΘzer; porque disse: O Deus de meu pai foi minha ajuda, e me livrou da espada de Fara≤.
5 Veio, pois, Jetro, o sogro de MoisΘs, com os filhos e a mulher deste, a MoisΘs, no deserto onde se tinha acampado, junto ao monte de Deus;
6 e disse a MoisΘs: Eu, teu sogro Jetro, venho a ti, com tua mulher e seus dois filhos com ela.
7 Entπo saiu MoisΘs ao encontro de seu sogro, inclinou-se diante dele e o beijou; perguntaram um ao outro como estavam, e entraram na tenda.
8 Depois MoisΘs contou a seu sogro tudo o que o Senhor tinha feito a Fara≤ e aos egφpcios por amor de Israel, todo o trabalho que lhes sobreviera no caminho, e como o Senhor os livrara.
9 E alegrou-se Jetro por todo o bem que o Senhor tinha feito a Israel, livrando-o da mπo dos egφpcios,
10 e disse: Bendito seja o Senhor, que vos livrou da mπo dos egφpcios e da mπo de Fara≤; que livrou o povo de debaixo da mπo dos egφpcios.
11 Agora sei que o Senhor Θ maior que todos os deuses; atΘ naquilo em que se houveram arrogantemente contra o povo.
12 Entπo Jetro, o sogro de MoisΘs, tomou holocausto e sacrifφcios para Deus; e veio Arπo, e todos os anciπos de Israel, para comerem pπo com o sogro de MoisΘs diante de Deus.
13 No dia seguinte assentou-se MoisΘs para julgar o povo; e o povo estava em pΘ junto de MoisΘs desde a manhπ atΘ a tarde.
14 Vendo, pois, o sogro de MoisΘs tudo o que ele fazia ao povo, perguntou: Que Θ isto que tu fazes ao povo? por que te assentas s≤, permanecendo todo o povo junto de ti desde a manhπ atΘ a tarde?
15 Respondeu MoisΘs a seu sogro: ╔ por que o povo vem a mim para consultar a Deus.
16 Quando eles tΩm alguma questπo, vΩm a mim; e eu julgo entre um e outro e lhes declaro os estatutos de Deus e as suas leis.
17 O sogro de MoisΘs, porΘm, lhe replicou: Nπo Θ bom o que fazes.
18 certamente desfalecerßs, assim tu, como este povo que estß contigo; porque isto te Θ pesado demais; tu s≤ nπo o podes fazer.
19 Ouve agora a minha voz; eu te aconselharei, e seja Deus contigo: sΩ tu pelo povo diante de Deus, e leva tu as causas a Deus;
20 ensinar-lhes-ßs os estatutos e as leis, e lhes mostrarßs o caminho em que devem andar, e a obra que devem fazer.
21 AlΘm disto procurarßs dentre todo o povo homens de capacidade, tementes a Deus, homens verazes, que aborreτam a avareza, e os porßs sobre eles por chefes de mil, chefes de cem, chefes de cinqⁿenta e chefes de dez;
22 e julguem eles o povo em todo o tempo. Que a ti tragam toda causa grave, mas toda causa pequena eles mesmos a julguem; assim a ti mesmo te aliviarßs da carga, e eles a levarπo contigo.
23 Se isto fizeres, e Deus to mandar, poderßs entπo subsistir; assim tambΘm todo este povo irß em paz para o seu lugar.
24 E MoisΘs deu ouvidos α voz de seu sogro, e fez tudo quanto este lhe dissera;
25 e escolheu MoisΘs homens capazes dentre todo o Israel, e os p⌠s por cabeτas sobre o povo: chefes de mil, chefes de cem, chefes de cinqⁿenta e chefes de dez.
26 Estes, pois, julgaram o povo em todo o tempo; as causas graves eles as trouxeram a MoisΘs; mas toda causa pequena, julgaram-na eles mesmos.
27 Entπo despediu MoisΘs a seu sogro, o qual se foi para a sua terra.
╗╩XODO [19]
1 No terceiro mΩs depois que os filhos de Israel haviam saφdo da terra do Egito, no mesmo dia chegaram ao deserto de Sinai.
2 Tendo partido de Refidim, entraram no deserto de Sinai, onde se acamparam; Israel, pois, ali acampou-se em frente do monte.
3 Entπo subiu MoisΘs a Deus, e do monte o Senhor o chamou, dizendo: Assim falarßs α casa de Jac≤, e anunciarßs aos filhos de Israel:
4 V≤s tendes visto o que fiz: aos egφpcios, como vos levei sobre asas de ßguias, e vos trouxe a mim.
5 Agora, pois, se atentamente ouvirdes a minha voz e guardardes o meu pacto, entπo sereis a minha possessπo peculiar dentre todos os povos, porque minha Θ toda a terra;
6 e v≤s sereis para mim reino sacerdotal e naτπo santa. Sπo estas as palavras que falarßs aos filhos de Israel.
7 Veio, pois, MoisΘs e, tendo convocado os anciπos do povo, exp⌠s diante deles todas estas palavras, que o Senhor lhe tinha ordenado.
8 Ao que todo o povo respondeu a uma voz: Tudo o que o Senhor tem falado, faremos. E relatou MoisΘs ao Senhor as palavras do povo.
9 Entπo disse o Senhor a MoisΘs: Eis que eu virei a ti em uma nuvem espessa, para que o povo ouτa, quando eu falar contigo, e tambΘm para que sempre te creia. Porque MoisΘs tinha anunciado as palavras do seu povo ao Senhor.
10 Disse mais o Senhor a MoisΘs: Vai ao povo, e santifica-os hoje e amanhπ; lavem eles os seus vestidos,
11 e estejam prontos para o terceiro dia; porquanto no terceiro dia descerß o Senhor diante dos olhos de todo o povo sobre o monte Sinai.
12 TambΘm marcarßs limites ao povo em redor, dizendo: Guardai-vos, nπo subais ao monte, nem toqueis o seu termo; todo aquele que tocar o monte serß morto.
13 Mπo alguma tocarß naquele que o fizer, mas ele serß apedrejado ou asseteado; quer seja animal, quer seja homem, nπo viverß. Quando soar a buzina longamente, subirπo eles atΘ o pΘ do monte.
14 Entπo MoisΘs desceu do monte ao povo, e santificou o povo; e lavaram os seus vestidos.
15 E disse ele ao povo: Estai prontos para o terceiro dia; e nπo vos chegueis a mulher.
16 Ao terceiro dia, ao amanhecer, houve trov⌡es, relΓmpagos, e uma nuvem espessa sobre o monte; e ouviu-se um sonido de buzina mui forte, de maneira que todo o povo que estava no arraial estremeceu.
17 E MoisΘs levou o povo fora do arraial ao encontro de Deus; e puseram-se ao pΘ do monte.
18 Nisso todo o monte Sinai fumegava, porque o Senhor descera sobre ele em fogo; e a fumaτa subiu como a fumaτa de uma fornalha, e todo o monte tremia fortemente.
19 E, crescendo o sonido da buzina cada vez mais, MoisΘs falava, e Deus lhe respondia por uma voz.
20 E, tendo o Senhor descido sobre o monte Sinai, sobre o cume do monte, chamou a MoisΘs ao cume do monte; e MoisΘs subiu.
21 Entπo disse o Senhor a MoisΘs: Desce, adverte ao povo, para nπo suceder que traspasse os limites atΘ o Senhor, a fim de ver, e muitos deles pereτam.
22 Ora, santifiquem-se tambΘm os sacerdotes, que se chegam ao Senhor, para que o Senhor nπo se lance sobre eles.
23 Respondeu MoisΘs ao Senhor: O povo nπo poderß subir ao monte Sinai, porque tu nos tens advertido, dizendo: Marca limites ao redor do monte, e santifica-o.
24 Ao que lhe disse o Senhor: Vai, desce; depois subirßs tu, e Arπo contigo; os sacerdotes, porΘm, e o povo nπo traspassem os limites para subir ao Senhor, para que ele nπo se lance sobre eles.
25 Entπo MoisΘs desceu ao povo, e disse-lhes isso.
╗╩XODO [20]
1 Entπo falou Deus todas estas palavras, dizendo:
2 Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidπo.
3 Nπo terßs outros deuses diante de mim.
4 Nπo farßs para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que hß em cima no cΘu, nem em baixo na terra, nem nas ßguas debaixo da terra.
5 Nπo te encurvarßs diante delas, nem as servirßs; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqⁿidade dos pais nos filhos atΘ a terceira e quarta geraτπo daqueles que me odeiam.
6 e uso de miseric≤rdia com milhares dos que me amam e guardam os meus mandamentos.
7 Nπo tomarßs o nome do Senhor teu Deus em vπo; porque o Senhor nπo terß por inocente aquele que tomar o seu nome em vπo.
8 Lembra-te do dia do sßbado, para o santificar.
9 Seis dias trabalharßs, e farßs todo o teu trabalho;
10 mas o sΘtimo dia Θ o sßbado do Senhor teu Deus. Nesse dia nπo farßs trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o estrangeiro que estß dentro das tuas portas.
11 Porque em seis dias fez o Senhor o cΘu e a terra, o mar e tudo o que neles hß, e ao sΘtimo dia descansou; por isso o Senhor abenτoou o dia do sßbado, e o santificou.
12 Honra a teu pai e a tua mπe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dß.
13 Nπo matarßs.
14 Nπo adulterarßs.
15 Nπo furtarßs.
16 Nπo dirßs falso testemunho contra o teu pr≤ximo.
17 Nπo cobiτarßs a casa do teu pr≤ximo, nπo cobiτarßs a mulher do teu pr≤ximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu pr≤ximo.
18 Ora, todo o povo presenciava os trov⌡es, e os relΓmpagos, e o sonido da buzina, e o monte a fumegar; e o povo, vendo isso, estremeceu e p⌠s-se de longe.
19 E disseram a MoisΘs: Fala-nos tu mesmo, e ouviremos; mas nπo fale Deus conosco, para que nπo morramos.
20 Respondeu MoisΘs ao povo: Nπo temais, porque Deus veio para vos provar, e para que o seu temor esteja diante de v≤s, a fim de que nπo pequeis.
21 Assim o povo estava em pΘ de longe; MoisΘs, porΘm, se chegou αs trevas espessas onde Deus estava.
22 Entπo disse o Senhor a MoisΘs: Assim dirßs aos filhos de Israel: V≤s tendes visto que do cΘu eu vos falei.
23 Nπo fareis outros deuses comigo; deuses de prata, ou deuses de ouro, nπo os fareis para v≤s.
24 um altar de terra me farßs, e sobre ele sacrificarßs os teus holocaustos, e as tuas ofertas pacφficas, as tuas ovelhas e os teus bois. Em todo lugar em que eu fizer recordar o meu nome, virei a ti e te abenτoarei.
25 E se me fizeres um altar de pedras, nπo o construirßs de pedras lavradas; pois se sobre ele levantares o teu buril, profanß-lo-ßs.
26 TambΘm nπo subirßs ao meu altar por degraus, para que nπo seja ali exposta a tua nudez.
╗╩XODO [21]
1 Estes sπo os estatutos que lhes proporßs:
2 Se comprares um servo hebreu, seis anos servirß; mas ao sΘtimo sairß forro, de graτa.
3 Se entrar sozinho, sozinho sairß; se tiver mulher, entπo com ele sairß sua mulher.
4 Se seu senhor lhe houver dado uma mulher e ela lhe houver dado filhos ou filhas, a mulher e os filhos dela serπo de seu senhor e ele sairß sozinho.
5 Mas se esse servo expressamente disser: Eu amo a meu senhor, a minha mulher e a meus filhos, nπo quero sair forro;
6 entπo seu senhor o levarß perante os juφzes, e o farß chegar α porta, ou ao umbral da porta, e o seu senhor lhe furarß a orelha com uma sovela; e ele o servirß para sempre.
7 Se um homem vender sua filha para ser serva, ela nπo sairß como saem os servos.
8 Se ela nπo agradar ao seu senhor, de modo que nπo se despose com ela, entπo ele permitirß que seja resgatada; vendΩ-la a um povo estrangeiro, nπo o poderß fazer, visto ter usado de dolo para com ela.
9 Mas se a desposar com seu filho, farß com ela conforme o direito de filhas.
10 Se lhe tomar outra, nπo diminuirß e o mantimento daquela, nem o seu vestido, nem o seu direito conjugal.
11 E se nπo lhe cumprir estas trΩs obrigaτ⌡es, ela sairß de graτa, sem dar dinheiro.
12 Quem ferir a um homem, de modo que este morra, certamente serß morto.
13 Se, porΘm, lhe nπo armar ciladas, mas Deus lho entregar nas mπos, entπo te designarei um lugar, para onde ele fugirß.
14 No entanto, se alguΘm se levantar deliberadamente contra seu pr≤ximo para o matar α traiτπo, tirß-lo-ßs do meu altar, para que morra.
15 Quem ferir a seu pai, ou a sua mπe, certamente serß morto.
16 Quem furtar algum homem, e o vender, ou mesmo se este for achado na sua mπo, certamente serß morto.
17 Quem amaldiτoar a seu pai ou a sua mπe, certamente serß morto.
18 Se dois homens brigarem e um ferir ao outro com pedra ou com o punho, e este nπo morrer, mas cair na cama,
19 se ele tornar a levantar-se e andar fora sobre o seu bordπo, entπo aquele que o feriu serß absolvido; somente lhe pagarß o tempo perdido e farß que ele seja completamente curado.
20 Se alguΘm ferir a seu servo ou a sua serva com pau, e este morrer debaixo da sua mπo, certamente serß castigado;
21 mas se sobreviver um ou dois dias, nπo serß castigado; porque Θ dinheiro seu.
22 Se alguns homens brigarem, e um ferir uma mulher grßvida, e for causa de que aborte, nπo resultando, porΘm, outro dano, este certamente serß multado, conforme o que lhe impuser o marido da mulher, e pagarß segundo o arbφtrio dos juφzes;
23 mas se resultar dano, entπo darßs vida por vida,
24 olho por olho, dente por dente, mπo por mπo, pΘ por pΘ,
25 queimadura por queimadura, ferida por ferida, golpe por golpe.
26 Se alguΘm ferir o olho do seu servo ou o olho da sua serva e o cegar, deixß-lo-ß ir forro por causa do olho.
27 Da mesma sorte se tirar o dente do seu servo ou o dente da sua serva, deixß-lo-ß ir forro por causa do dente.
28 Se um boi escornear um homem ou uma mulher e este morrer, certamente serß apedrejado o boi e a sua carne nπo se comerß; mas o dono do boi serß absolvido.
29 Mas se o boi dantes era escorneador, e o seu dono, tendo sido disso advertido, nπo o guardou, o boi, matando homem ou mulher, serß apedrejado, e tambΘm o seu dono serß morto.
30 Se lhe for imposto resgate, entπo darß como redenτπo da sua vida tudo quanto lhe for imposto;
31 quer tenha o boi escorneado a um filho, quer a uma filha, segundo este julgamento lhe serß feito.
32 Se o boi escornear um servo, ou uma serva, dar-se-ß trinta siclos de prata ao seu senhor, e o boi serß apedrejado.
33 Se alguΘm descobrir uma cova, ou se alguΘm cavar uma cova e nπo a cobrir, e nela cair um boi ou um jumento,
34 o dono da cova darß indenizaτπo; pagß-la-ß em dinheiro ao dono do animal morto, mas este serß seu.
35 Se o boi de alguΘm ferir de morte o boi do seu pr≤ximo, entπo eles venderπo o boi vivo e repartirπo entre si o dinheiro da venda, e o morto tambΘm dividirπo entre si.
36 Ou se for not≤rio que aquele boi dantes era escorneador, e seu dono nπo o guardou, certamente pagarß boi por boi, porΘm o morto serß seu.
╗╩XODO [22]
1 Se alguΘm furtar um boi (ou uma ovelha), e o matar ou vender, por um boi pagarß cinco bois, e por uma ovelha quatro ovelhas.
2 Se o ladrπo for achado a minar uma casa, e for ferido de modo que morra, o que o feriu nπo serß rΘu de sangue;
3 mas se o sol houver saφdo sobre o ladrπo, o que o feriu serß rΘu de sangue. O ladrπo certamente darß indenizaτπo; se nada possuir, serß entπo vendido por seu furto.
4 Se o furto for achado vivo na sua mπo, seja boi, ou jumento, ou ovelha, pagarß ele o dobro.
5 Se alguΘm fizer pastar o seu animal num campo ou numa vinha, e se soltar o seu animal e este pastar no campo de outrem, do melhor do seu pr≤prio campo e do melhor da sua pr≤pria vinha farß restituiτπo.
6 Se alastrar um fogo e pegar nos espinhos, de modo que sejam destruφdas as medas de trigo, ou a seara, ou o campo, aquele que acendeu o fogo certamente darß, indenizaτπo.
7 Se alguΘm entregar ao seu pr≤ximo dinheiro, ou objetos, para guardar, e isso for furtado da casa desse homem, o ladrπo, se for achado, pagarß o dobro.
8 Se o ladrπo nπo for achado, entπo o dono da casa irß α presenτa dos juizes para se verificar se nπo meteu a mπo nos bens do seu pr≤ximo.
9 Em todo caso de transgressπo, seja a respeito de boi, ou de jumento, ou de ovelhas, ou de vestidos, ou de qualquer coisa perdida de que alguΘm disser que Θ sua, a causa de ambas as partes serß levada perante os juφzes; aquele a quem os juφzes condenarem pagarß o dobro ao seu pr≤ximo.
10 Se alguΘm entregar a seu pr≤ximo para guardar um jumento, ou boi, ou ovelha, ou outro qualquer animal, e este morrer, ou for aleijado, ou arrebatado, ninguΘm o vendo,
11 entπo haverß o juramento do Senhor entre ambos, para ver se o guardador nπo meteu a mπo nos bens do seu pr≤ximo; e o dono aceitarß o juramento, e o outro nπo farß restituiτπo.
12 Se, porΘm, o animal lhe tiver sido furtado, farß restituirπo ao seu dono.
13 Se tiver sido dilacerado, trß-lo-ß em testemunho disso; nπo darß indenizaτπo pelo dilacerado.
14 Se alguΘm pedir emprestado a seu pr≤ximo algum animal, e este for danificado ou morrer, nπo estando presente o seu dono, certamente darß indenizaτπo;
15 se o dono estiver presente, o outro nπo darß indenizaτπo; se tiver sido alugado, o aluguel responderß por qualquer dano.
16 Se alguΘm seduzir uma virgem que nπo for desposada, e se deitar com ela, certamente pagarß por ela o dote e a terß por mulher.
17 Se o pai dela inteiramente recusar dar-lha, pagarß ele em dinheiro o que for o dote das virgens.
18 Nπo permitirßs que viva uma feiticeira.
19 Todo aquele que se deitar com animal, certamente serß morto.
20 Quem sacrificar a qualquer deus, a nπo ser tπo-somente ao Senhor, serß morto.
21 Ao estrangeiro nπo maltratarßs, nem o oprimirßs; pois v≤s fostes estrangeiros na terra do Egito.
22 A nenhuma vi·va nem ≤rfπo afligireis.
23 Se de algum modo os afligirdes, e eles clamarem a mim, eu certamente ouvirei o seu clamor;
24 e a minha ira se acenderß, e vos matarei α espada; vossas mulheres ficarπo vi·vas, e vossos filhos ≤rfπos.
25 Se emprestares dinheiro ao meu povo, ao pobre que estß contigo, nπo te haverßs com ele como credor; nπo lhe imporßs juros.
26 Ainda que chegues a tomar em penhor o vestido do teu pr≤ximo, lho restituirßs antes do p⌠r do sol;
27 porque Θ a ·nica cobertura que tem; Θ o vestido da sua pele; em que se deitaria ele? Quando pois clamar a mim, eu o ouvirei, porque sou misericordioso.
28 Aos juφzes nπo maldirßs, nem amaldiτoarßs ao governador do teu povo.
29 Nπo tardarßs em trazer ofertas da tua ceifa e dos teus lagares. O primogΩnito de teus filhos me darßs.
30 Assim farßs com os teus bois e com as tuas ovelhas; sete dias ficarß a cria com a mπe; ao oitavo dia ma darßs.
31 Ser-me-eis homens santos; portanto nπo comereis carne que por feras tenha sido despedaτada no campo; aos cπes a lanτareis.
╗╩XODO [23]
1 Nπo levantarßs falso boato, e nπo pactuarßs com o φmpio, para seres testemunha injusta.
2 Nπo seguirßs a multidπo para fazeres o mal; nem numa demanda darßs testemunho, acompanhando a maioria, para perverteres a justiτa;
3 nem mesmo ao pobre favorecerßs na sua demanda.
4 Se encontrares desgarrado o boi do teu inimigo, ou o seu jumento, sem falta lho reconduzirßs.
5 Se vires deitado debaixo da sua carga o jumento daquele que te odeia, nπo passarßs adiante; certamente o ajudarßs a levantß-lo.
6 Nπo perverterßs o direito do teu pobre na sua demanda.
7 Guarda-te de acusares falsamente, e nπo matarßs o inocente e justo; porque nπo justificarei o φmpio.
8 TambΘm nπo aceitarßs peita, porque a peita cega os que tΩm vista, e perverte as palavras dos justos.
9 Outrossim, nπo oprimirßs o estrangeiro; pois v≤s conheceis o coraτπo do estrangeiro, porque fostes estrangeiros na terra do Egito.
10 Seis anos semearßs tua terra, e recolherßs os seus frutos;
11 mas no sΘtimo ano a deixarßs descansar e ficar em pousio, para que os pobres do teu povo possam comer, e do que estes deixarem comam os animais do campo. Assim farßs com a tua vinha e com o teu olival.
12 Seis dias farßs os teus trabalhos, mas ao sΘtimo dia descansarßs; para que descanse o teu boi e o teu jumento, e para que tome alento o filho da tua escrava e o estrangeiro.
13 Em tudo o que vos tenho dito, andai apercebidos. Do nome de outros deuses nem fareis menτπo; nunca se ouτa da vossa boca o nome deles.
14 TrΩs vezes no ano me celebrarßs festa:
15 A festa dos pπes ßzimos guardarßs: sete dias comerßs pπes ßzimos como te ordenei, ao tempo apontado no mΩs de abibe, porque nele saφste do Egito; e ninguΘm apareτa perante mim de mπos vazias;
16 tambΘm guardarßs a festa da sega, a das primφcias do teu trabalho, que houveres semeado no campo; igualmente guardarßs a festa da colheita α saφda do ano, quando tiveres colhido do campo os frutos do teu trabalho.
17 TrΩs vezes no ano todos os teus homens aparecerπo diante do Senhor Deus.
18 Nπo oferecerßs o sangue do meu sacrifφcio com pπo levedado, nem ficarß da noite para a manhπ a gordura da minha festa.
19 As primφcias dos primeiros frutos da tua terra trarßs α casa do Senhor teu Deus. Nπo cozerßs o cabrito no leite de sua mπe.
20 Eis que eu envio um anjo adiante de ti, para guardar-te pelo caminho, e conduzir-te ao lugar que te tenho preparado.
21 Anda apercebido diante dele, e ouve a sua voz; nπo sejas rebelde contra ele, porque nπo perdoarß a tua rebeldia; pois nele estß o meu nome.
22 Mas se, na verdade, ouvires a sua voz, e fizeres tudo o que eu disser, entπo serei inimigo dos teus inimigos, e adversßrio dos teus adversßrios.
23 Porque o meu anjo irß adiante de ti, e te introduzirß na terra dos amorreus, dos heteus, dos perizeus, dos cananeus, dos heveus e dos jebuseus; e eu os aniquilarei.
24 Nπo te inclinarßs diante dos seus deuses, nem os servirßs, nem farßs conforme as suas obras; Antes os derrubarßs totalmente, e quebrarßs de todo as suas colunas.
25 Servireis, pois, ao Senhor vosso Deus, e ele abenτoarß o vosso pπo e a vossa ßgua; e eu tirarei do meio de v≤s as enfermidades.
26 Na tua terra nπo haverß mulher que aborte, nem estΘril; o n·mero dos teus dias completarei.
27 Enviarei o meu terror adiante de ti, pondo em confusπo todo povo em cujas terras entrares, e farei que todos os teus inimigos te voltem as costas.
28 TambΘm enviarei na tua frente vespas, que expulsarπo de diante de ti os heveus, os cananeus e os heteus.
29 Nπo os expulsarei num s≤ ano, para que a terra nπo se torne em deserto, e as feras do campo nπo se multipliquem contra ti.
30 Pouco a pouco os lanτarei de diante de ti, atΘ que te multipliques e possuas a terra por heranτa.
31 E fixarei os teus limites desde o Mar Vermelho atΘ o mar dos filisteus, e desde o deserto atΘ o rio; porque hei de entregar nas tuas mπos os moradores da terra, e tu os expulsarßs de diante de ti.
32 Nπo farßs pacto algum com eles, nem com os seus deuses.
33 Nπo habitarπo na tua terra, para que nπo te faτam pecar contra mim; pois se servires os seus deuses, certamente isso te serß um laτo.
╗╩XODO [24]
1 Depois disse Deus a MoisΘs: Subi ao Senhor, tu e Arπo, Nadabe e Abi·, e setenta dos anciπos de Israel, e adorai de longe.
2 S≤ MoisΘs se chegarß ao Senhor; os, outros nπo se chegarπo; nem o povo subirß com ele.
3 Veio, pois, MoisΘs e relatou ao povo todas as palavras do Senhor e todos os estatutos; entπo todo o povo respondeu a uma voz: Tudo o que o Senhor tem falado faremos.
4 Entπo MoisΘs escreveu todas as palavras do Senhor e, tendo-se levantado de manhπ cedo, edificou um altar ao pΘ do monte, e doze colunas, segundo as doze tribos de Israel,
5 e enviou certos mancebos dos filhos de Israel, os quais ofereceram holocaustos, e sacrificaram ao Senhor sacrifφcios pacφficos, de bois.
6 E MoisΘs tomou a metade do sangue, e a p⌠s em bacias; e a outra metade do sangue espargiu sobre o altar.
7 TambΘm tomou o livro do pacto e o leu perante o povo; e o povo disse: Tudo o que o Senhor tem falado faremos, e obedeceremos.
8 Entπo tomou MoisΘs aquele sangue, e espargiu-o sobre o povo e disse: Eis aqui o sangue do pacto que o Senhor tem feito convosco no tocante a todas estas coisas.
9 Entπo subiram MoisΘs e Arπo, Nadabe e Abi·, e setenta dos anciπos de Israel,
10 e viram o Deus de Israel, e debaixo de seus pΘs havia como que uma calτada de pedra de safira, que parecia com o pr≤prio cΘu na sua pureza.
11 Deus, porΘm, nπo estendeu a sua mπo contra os nobres dos filhos de Israel; eles viram a Deus, e comeram e beberam.
12 Depois disse o Senhor a MoisΘs: Sobe a mim ao monte, e espera ali; e dar-te-ei tßbuas de pedra, e a lei, e os mandamentos que tenho escrito, para lhos ensinares.
13 E levantando-se MoisΘs com JosuΘ, seu servidor, subiu ao monte de Deus,
14 tendo dito aos anciπos: Esperai-nos aqui, atΘ que tornemos a v≤s; eis que Arπo e Hur ficam convosco; quem tiver alguma questπo, se chegarß a eles.
15 E tendo MoisΘs subido ao monte, a nuvem cobriu o monte.
16 TambΘm a gl≤ria do Senhor repousou sobre o monte Sinai, e a nuvem o cobriu por seis dias; e ao sΘtimo dia, do meio da nuvem, Deus chamou a MoisΘs.
17 Ora, a aparΩncia da gl≤ria do Senhor era como um fogo consumidor no cume do monte, aos olhos dos filhos de Israel.
18 MoisΘs, porΘm, entrou no meio da nuvem, depois que subiu ao monte; e MoisΘs esteve no monte quarenta dias e quarenta noites.
╗╩XODO [25]
1 Entπo disse o Senhor a MoisΘs:
2 Fala aos filhos de Israel que me tragam uma oferta alτada; de todo homem cujo coraτπo se mover voluntariamente, dele tomareis a minha oferta alτada.
3 E esta Θ a oferta alτada que tomareis deles: ouro, prata, bronze,
4 estofo azul, p·rpura, carmesim, linho fino, pΩlos de cabras,
5 peles de carneiros tintas de vermelho, peles de golfinhos, madeira de acßcia,
6 azeite para a luz, especiarias para o ≤leo da unτπo e para o incenso aromßtico,
7 pedras de ⌠nix, e pedras de engaste para o Θfode e para o peitoral.
8 E me farπo um santußrio, para que eu habite no meio deles.
9 Conforme a tudo o que eu te mostrar para modelo do tabernßculo, e para modelo de todos os seus m≤veis, assim mesmo o fareis.
10 TambΘm farπo uma arca de madeira ,de acßcia; o seu comprimento serß de dois c⌠vados e meio, e a sua largura de um c⌠vado e meio, e de um c⌠vado e meio a sua altura.
11 E cobri-la-ßs de ouro puro, por dentro e por fora a cobrirßs; e farßs sobre ela uma moldura de ouro ao redor;
12 e fundirßs para ela quatro argolas de ouro, que porßs nos quatro cantos dela; duas argolas de um lado e duas do outro.
13 TambΘm farßs varais de madeira de acßcia, que cobrirßs de ouro.
14 Meterßs os varais nas argolas, aos lados da arca, para se levar por eles a arca.
15 Os varais permanecerπo nas argolas da arca; nπo serπo tirados dela.
16 E porßs na arca o testemunho, que eu te darei.
17 Igualmente farßs um propiciat≤rio, de ouro puro; o seu comprimento serß de dois c⌠vados e meio, e a sua largura de um c⌠vado e meio.
18 Farßs tambΘm dois querubins de ouro; de ouro batido os farßs, nas duas extremidades do propiciat≤rio.
19 Farßs um querubim numa extremidade e o outro querubim na outra extremidade; de uma s≤ peτa com o propiciat≤rio fareis os querubins nas duas extremidades dele.
20 Os querubins estenderπo as suas asas por cima do propiciat≤rio, cobrindo-o com as asas, tendo as faces voltadas um para o outro; as faces dos querubins estarπo voltadas para o propiciat≤rio.
21 E porßs o propiciat≤rio em cima da arca; e dentro da arca porßs o testemunho que eu te darei.
22 E ali virei a ti, e de cima do propiciat≤rio, do meio dos dois querubins que estπo sobre a arca do testemunho, falarei contigo a respeito de tudo o que eu te ordenar no tocante aos filhos de Israel.
23 TambΘm farßs uma mesa de madeira de acßcia; o seu comprimento serß de dois c⌠vados, a sua largura de um c⌠vado e a sua altura de um c⌠vado e meio;
24 cobri-la-ßs de ouro puro, e lhe farßs uma moldura de ouro ao redor.
25 TambΘm lhe farßs ao redor uma guarniτπo de quatro dedos de largura, e ao redor na guarniτπo farßs uma moldura de ouro.
26 TambΘm lhe farßs quatro argolas de ouro, e porßs as argolas nos quatro cantos, que estarπo sobre os quatro pΘs.
27 Junto da guarniτπo estarπo as argolas, como lugares para os varais, para se levar a mesa.
28 Farßs, pois, estes varais de madeira de acßcia, e os cobrirßs de ouro; e levar-se-ß por eles a mesa.
29 TambΘm farßs os seus pratos, as suas colheres, os seus cΓntaros e as suas tigelas com que serπo oferecidas as libaτ⌡es; de ouro puro os farßs.
30 E sobre a mesa porßs os pπes da o proposiτπo perante mim para sempre.
31 TambΘm farßs um candelabro de ouro puro; de ouro batido se farß o candelabro, tanto o seu pedestal como a sua haste; os seus copos, os seus cßlices e as suas corolas formarπo com ele uma s≤ peτa.
32 E de seus lados sairπo seis braτos: trΩs de um lado, e trΩs do outro.
33 Em um braτo haverß trΩs copos a modo de flores de amΩndoa, com cßlice e corola; tambΘm no outro braτo trΩs copos a modo de flores de amΩndoa, com cßlice e corola; assim se farπo os seis braτos que saem do candelabro.
34 Mas na haste central haverß quatro copos a modo de flores de amΩndoa, com os seus cßlices e as suas corolas,
35 e um cßlice debaixo de dois braτos, formando com a haste uma s≤ peτa; outro cßlice debaixo de dois outros braτos, de uma s≤ peτa com a haste; e ainda outro cßlice debaixo de dois outros braτos, de uma s≤ peτa com a haste; assim serß para os seis braτos que saem do candelabro.
36 Os seus cßlices e os seus braτos formarπo uma s≤ peτa com a haste; o todo serß de obra batida de ouro puro.
37 TambΘm lhe farßs sete lΓmpadas, as quais se acenderπo para alumiar defronte dele.
38 Os seus espevitadores e os seus cinzeiros serπo de ouro puro.
39 De um talento de ouro puro se farß o candelabro, com todos estes utensφlios.
40 Atenta, pois, que os faτas conforme o seu modelo, que te foi mostrado no monte.
╗╩XODO [26]
1 O tabernßculo farßs de dez cortinas de linho fino torcido, e de estofo azul, p·rpura, e carmesim; com querubins as farßs, obra de artφfice.
2 O comprimento de cada cortina serß de vinte e oito c⌠vados, e a largura de quatro c⌠vados; todas as cortinas serπo da mesma medida.
3 Cinco cortinas serπo enlaτadas, cada uma α outra; e as outras cinco serπo enlaτadas da mesma maneira.
4 Farßs laτadas de estofo azul na orla da ·ltima cortina do primeiro grupo; assim tambΘm farßs na orla da primeira cortina do segundo grupo;
5 a saber, cinqⁿenta laτadas na orla de uma cortina, e cinqⁿenta laτadas na orla da outra; as laτadas serπo contrapostas uma α outra.
6 Farßs cinqⁿenta colchetes de ouro, e prenderßs com eles as cortinas, uma α outra; assim o tabernßculo virß a ser um todo.
7 Farßs tambΘm cortinas de pΩlos de cabras para servirem de tenda sobre o tabernßculo; onze destas cortinas farßs.
8 O comprimento de cada cortina serß de trinta c⌠vados, e a largura de cada cortina de quatro c⌠vados; as onze cortinas serπo da mesma medida.
9 E ajuntarßs cinco cortinas em um grupo, e as outras seis cortinas em outro grupo; e dobrarßs a sexta cortina na frente da tenda.
10 E farßs cinqⁿenta laτadas na orla da ·ltima cortina do primeiro grupo, e outras cinqⁿenta laτadas na orla da primeira cortina do segundo grupo.
11 Farßs tambΘm cinqⁿenta colchetes de bronze, e meterßs os colchetes nas laτadas, e assim ajuntarßs a tenda, para que venha a ser um todo.
12 E o resto que sobejar das cortinas da tenda, a saber, a meia cortina que sobejar, penderß aos fundos do tabernßculo.
13 E o c⌠vado que sobejar de um lado e de outro no comprimento das cortinas da tenda, penderß de um e de outro lado do tabernßculo, para cobri-lo.
14 Farßs tambΘm para a tenda uma coberta de peles de carneiros, tintas de vermelho, e por cima desta uma coberta de peles de golfinhos.
15 Farßs tambΘm as tßbuas para o tabernßculo de madeira de acßcia, as quais serπo colocadas verticalmente.
16 O comprimento de cada tßbua serß de dez c⌠vados, e a sua largura de um c⌠vado e meio.
17 Duas couceiras terß cada tßbua, unidas uma α outra por travessas; assim farßs com todas as tßbuas do tabernßculo.
18 Ao fazeres as tßbuas para o tabernßculo, farßs vinte delas para o lado meridional.
19 Farßs tambΘm quarenta bases de prata debaixo das vinte tßbuas; duas bases debaixo de uma tßbua, para as suas duas couceiras, e duas bases debaixo de outra, para as duas couceiras dela.
20 TambΘm para o outro lado do tabernßculo, o que dß para o norte, farßs vinte tßbuas,
21 com as suas quarenta bases de prata; duas bases debaixo de uma tßbua e duas debaixo de outra.
22 E para o lado posterior do tabernßculo, o que dß para o ocidente, farßs seis tßbuas.
23 Farßs tambΘm duas tßbuas para os cantos do tabernßculo no lado posterior.
24 Por baixo serπo duplas, do mesmo modo se estendendo inteiras atΘ a primeira argola em cima; assim se farß com as duas tßbuas; elas serπo para os dois cantos.
25 Haverß oito tßbuas com as suas dezesseis bases de prata: duas bases debaixo de uma tßbua e duas debaixo de outra.
26 Farßs tambΘm travess⌡es de madeira de acßcia; cinco para as tßbuas de um lado do tabernßculo,
27 e cinco para as tßbuas do outro lado do tabernßculo, bem como o azeite para a luz, especiarias para o ≤leo da unτπo e para o para o ocidente.
28 O travessπo central passarß ao meio das tßbuas, de uma extremidade α outra.
29 E cobrirßs de ouro as tßbuas, e de ouro farßs as suas argolas, como lugares para os travess⌡es; tambΘm os travess⌡es cobrirßs de ouro.
30 Entπo levantarßs o tabernßculo conforme o modelo que te foi mostrado no monte.
31 Farßs tambΘm um vΘu de azul, p·rpura, carmesim, e linho fino torcido; com querubins, obra de artφfice, se farß;
32 e o suspenderßs sobre quatro colunas de madeira de acßcia, cobertas de ouro; seus colchetes serπo de ouro, sobre quatro bases de prata.
33 Pendurarßs o vΘu debaixo dos colchetes, e levarßs para dentro do vΘu a arca do testemunho; este vΘu vos farß separaτπo entre o lugar santo e o santo dos santos.
34 Porßs o propiciat≤rio sobre a arca do testemunho no santo dos santos;
35 colocarßs a mesa fora do vΘu, e o candelabro defronte da mesa, para o lado sul do tabernßculo; e porßs a mesa para o lado norte.
36 Farßs tambΘm para a porta da tenda um reposteiro de azul, p·rpura, carmesim: e linho fino torcido, obra de bordador.
37 E para o reposteiro farßs cinco colunas de madeira de acßcia, cobrindo-as de ouro (os seus colchetes tambΘm serπo de ouro), e para elas fundirßs cinco bases de bronze.
╗╩XODO [27]
1 Farßs tambΘm o altar de madeira de acßcia; de cinco c⌠vados serß o comprimento, de cinco c⌠vados a largura (serß quadrado o altar), e de trΩs c⌠vados a altura.
2 E farßs as suas pontas nos seus quatro cantos; as suas pontas formarπo uma s≤ peτa com o altar; e o cobrirßs de bronze.
3 Far-lhe-ßs tambΘm os cinzeiros, para recolher a sua cinza, e as pßs, e as bacias, e os garfos e os braseiros; todos os seus utensφlios farßs de bronze.
4 Far-lhe-ßs tambΘm um crivo de bronze em forma de rede, e farßs para esta rede quatro argolas de bronze nos seus quatro cantos,
5 e a porßs em baixo da borda em volta do altar, de maneira que a rede chegue atΘ o meio do altar.
6 Farßs tambΘm varais para o altar, varais de madeira de acßcia, e os cobrirßs de bronze.
7 Os varais serπo metidos nas argolas, e estarπo de um e de outro lado do altar, quando for levado.
8 ╘co, de tßbuas, o farßs; como se te mostrou no monte, assim o farπo.
9 Farßs tambΘm o ßtrio do tabernßculo. No lado que dß para o sul o ßtrio terß cortinas de linho fino torcido, de cem c⌠vados de comprimento.
10 As suas colunas serπo vinte, e vinte as suas bases, todas de bronze; os colchetes das colunas e as suas faixas serπo de prata.
11 Assim tambΘm ao longo do lado do norte haverß cortinas de cem c⌠vados de comprimento, e serπo vinte as suas colunas e vinte as bases destas, todas de bronze; os colchetes das colunas e as suas faixas serπo de prata.
12 E na largura do ßtrio do lado do ocidente haverß cortinas de cinqⁿenta c⌠vados; serπo dez as suas colunas, e dez as bases destas.
13 Semelhantemente a largura do ßtrio do lado que dß para o nascente serß de cinqⁿenta c⌠vados.
14 As cortinas para um lado da porta serπo de quinze c⌠vados; trΩs serπo as suas colunas, e trΩs as bases destas.
15 E de quinze c⌠vados serπo as cortinas para o outro lado; as suas colunas serπo trΩs, e trΩs as bases destas.
16 TambΘm α porta do ßtrio haverß um reposteiro de vinte c⌠vados, de azul, p·rpura, carmesim, e linho fino torcido, obra de bordador; as suas colunas serπo quatro, e quatro as bases destas.
17 Todas as colunas do ßtrio ao redor serπo cingidas de faixas de prata; os seus colchetes serπo de prata, porΘm as suas bases de bronze.
18 O comprimento do ßtrio serß de cem c⌠vados, e a largura, por toda a extensπo, de cinqⁿenta, e a altura de cinco c⌠vados; as cortinas serπo de linho fino torcido; e as bases das colunas de bronze.
19 Todos os utensφlios do tabernßculo em todo o seu serviτo, e todas as suas estacas, e todas as estacas do ßtrio, serπo de bronze.
20 Ordenarßs aos filhos de Israel que te tragam azeite puro de oliveiras, batido, para o candeeiro, para manter uma lΓmpada acesa continuamente.
21 Na tenda da revelaτπo, fora do vΘu que estß diante do testemunho, Arπo e seus filhos a conservarπo em ordem, desde a tarde atΘ pela manhπ, perante o Senhor; este serß um estatuto perpΘtuo para os filhos de Israel pelas suas geraτ⌡es.
╗╩XODO [28]
1 Depois farßs chegar a ti teu irmπo Arπo, e seus filhos com ele, dentre os filhos de Israel, para me administrarem o ofφcio sacerdotal; a saber: Arπo, Nadabe e Abi·, Eleazar e Itamar, os filhos de Arπo.
2 Farßs vestes sagradas para Arπo, teu irmπo, para gl≤ria e ornamento.
3 Falarßs a todos os homens hßbeis, a quem eu tenha enchido do espφrito de sabedoria, que faτam as vestes de Arπo para santificß-lo, a fim de que me administre o ofφcio sacerdotal.
4 Estas pois sπo as vestes que farπo: um peitoral, um Θfode, um manto, uma t·nica bordada, uma mitra e um cinto; farπo, pois, as vestes sagradas para Arπo, teu irmπo, e para seus filhos, a fim de me administrarem o ofφcio sacerdotal.
5 E receberπo o ouro, o azul, a p·rpura, o carmesim e o linho fino,
6 e farπo o Θfode de ouro, azul, p·rpura, carmesim e linho fino torcido, obra de desenhista.
7 Terß duas ombreiras, que se unam αs suas duas pontas, para que seja unido.
8 E o cinto de obra esmerada do Θfode, que estarß sobre ele, formando com ele uma s≤ peτa, serß de obra semelhante de ouro, azul, p·rpura, carmesim e linho fino torcido.
9 E tomarßs duas pedras de berilo, e gravarßs nelas os nomes dos filhos de Israel.
10 Seis dos seus nomes numa pedra, e os seis nomes restantes na outra pedra, segundo a ordem do seu nascimento.
11 Conforme a obra de lapidßrio, como a gravura de um selo, gravarßs as duas pedras, com os nomes dos filhos de Israel; guarnecidas de engastes de ouro as farßs.
12 E porßs as duas pedras nas ombreiras do Θfode, para servirem de pedras de memorial para os filhos de Israel; assim sobre um e outro ombro levarß Arπo diante do Senhor os seus nomes como memorial.
13 Farßs tambΘm engastes de ouro,
14 e duas cadeiazinhas de ouro puro; como cordas as farßs, de obra tranτada; e aos engastes fixarßs as cadeiazinhas de obra tranτada.
15 Farßs tambΘm o peitoral do juφzo, obra de artφfice; conforme a obra do Θfode o farßs; de ouro, de azul, de p·rpura, de carmesim, e de linho fino torcido o farßs.
16 Quadrado e duplo, serß de um palmo o seu comprimento, e de um palmo a sua largura.
17 E o encherßs de pedras de engaste, em quatro fileiras: a primeira serß de uma cornalina, um topßzio e uma esmeralda;
18 a segunda fileira serß de uma granada, uma safira e um ⌠nix;
19 a terceira fileira serß de um jacinto, uma ßgata e uma ametista;
20 e a quarta fileira serß de uma cris≤lita, um berilo e um jaspe; elas serπo guarnecidas de ouro nos seus engastes.
21 Serπo, pois, as pedras segundo os nomes dos filhos de Israel, doze segundo os seus nomes; serπo como a gravura de um selo, cada uma com o seu nome, para as doze tribos.
22 TambΘm farßs sobre o peitoral cadeiazinhas como cordas, obra de tranτa, de ouro puro.
23 Igualmente sobre o peitoral farßs duas argolas de ouro, e porßs as duas argolas nas duas extremidades do peitoral.
24 Entπo meterßs as duas cadeiazinhas de ouro, de obra tranτada, nas duas argolas nas extremidades do peitoral;
25 e as outras duas pontas das duas cadeiazinhas de obra tranτada meterßs nos dois engastes, e as porßs nas ombreiras do Θfode, na parte dianteira dele.
26 Farßs outras duas argolas de ouro, e as porßs nas duas extremidades do peitoral, na sua borda que estiver junto ao lado interior do Θfode.
27 Farßs mais duas argolas de ouro, e as porßs nas duas ombreiras do Θfode, para baixo, na parte dianteira, junto α costura, e acima do cinto de obra esmerada do Θfode.
28 E ligarπo o peitoral, pelas suas argolas, αs argolas do Θfode por meio de um cordπo azul, de modo que fique sobre o cinto de obra esmerada do Θfode e nπo se separe o peitoral do Θfode.
29 Assim Arπo levarß os nomes dos filhos de Israel no peitoral do juφzo sobre o seu coraτπo, quando entrar no lugar santo, para memorial diante do Senhor continuamente.
30 TambΘm porßs no peitoral do juφzo o Urim e o Tumim, para que estejam sobre o coraτπo de Arπo, quando entrar diante do Senhor; assim Arπo levarß o juφzo dos filhos de Israel sobre o seu coraτπo diante do Senhor continuamente.
31 TambΘm farßs o manto do Θfode todo de azul.
32 No meio dele haverß uma abertura para a cabeτa; esta abertura terß um debrum de obra tecida ao redor, como a abertura de cota de malha, para que nπo se rompa.
33 E nas suas abas, em todo o seu redor, farßs romπs de azul, p·rpura e carmesim, e campainhas de ouro, entremeadas com elas ao redor.
34 uma campainha de ouro, e uma romπ, outra campainha de ouro, e outra romπ, haverß nas abas do manto ao redor.
35 E estarß sobre Arπo quando ministrar, para que se ouτa o sonido ao entrar ele no lugar santo diante do Senhor e ao sair, para que ele nπo morra.
33 TambΘm farßs uma lΓmina de ouro puro, e nela gravarßs como a gravura de um selo: SANTO AO SENHOR.
37 P⌠-la-ßs em um cordπo azul, de maneira que esteja na mitra; bem na frente da mitra estarß.
38 E estarß sobre a testa de Arπo, e Arπo levarß a iniqⁿidade das coisas santas, que os filhos de Israel consagrarem em todas as suas santas ofertas; e estarß continuamente na sua testa, para que eles sejam aceitos diante do Senhor.
39 TambΘm tecerßs a t·nica enxadrezada de linho fino; bem como de linho fino farßs a mitra; e farßs o cinto, obra de bordador.
40 TambΘm para os filhos de Arπo farßs t·nicas; e far-lhes-ßs cintos; tambΘm lhes farßs tiaras, para gl≤ria e ornamento.
41 E vestirßs com eles a Arπo, teu irmπo, e tambΘm a seus filhos, e os ungirßs e consagrarßs, e os santificarßs, para que me administrem o sacerd≤cio.
42 Faze-lhes tambΘm calτ⌡es de linho, para cobrirem a carne nua; estender-se-πo desde os lombos atΘ as coxas.
43 E estarπo sobre Arπo e sobre seus filhos, quando entrarem na tenda da revelaτπo, ou quando chegarem ao altar para ministrar no lugar santo, para que nπo levem iniqⁿidade e morram; isto serß estatuto perpΘtuo para ele e para a sua descendΩncia depois dele.
╗╩XODO [29]
1 Isto Θ o que lhes farßs para os santificar, para que me administrem o sacerd≤cio: Toma um novilho e dois carneiros sem defeito,
2 e pπo ßzimo, e bolos ßzimos, amassados com azeite, e coscor⌡es ßzimos, untados com azeite; de flor de farinha de trigo os farßs;
3 e os porßs num cesto, e os trarßs no cesto, com o novilho e os dois carneiros.
4 Entπo farßs chegar Arπo e seus filhos α porta da tenda da revelaτπo e os lavarßs, com ßgua.
5 Depois tomarßs as vestes, e vestirßs a Arπo da t·nica e do manto do Θfode, e do Θfode mesmo, e do peitoral, e lhe cingirßs o Θfode com o seu cinto de obra esmerada;
6 e p⌠r-lhe-ßs a mitra na cabeτa; e sobre a mitra porßs a coroa de santidade;
7 entπo tomarßs o ≤leo da unτπo e, derramando-lho sobre a cabeτa, o ungirßs.
8 Depois farßs chegar seus filhos, e lhes farßs vestir t·nicas,
9 e os cingirßs com cintos, a Arπo e a seus filhos, e lhes atarßs as tiaras. Por estatuto perpΘtuo eles terπo o sacerd≤cio; consagrarßs, pois, a Arπo e a seus filhos.
10 Farßs chegar o novilho diante da tenda da revelaτπo, e Arπo e seus filhos porπo as mπos sobre a cabeτa do novilho;
11 e imolarßs o novilho perante o Senhor, α porta da tenda da revelaτπo.
12 Depois tomarßs do sangue do novilho, e com o dedo o porßs sobre as pontas do altar, e todo o sangue restante derramarßs α base do altar.
13 TambΘm tomarßs toda a gordura que cobre as entranhas, o redenho do fφgado, os dois rins e a gordura que houver neles, e queimß-los-ßs sobre o altar;
14 mas a carne do novilho, o seu couro e o seu excremento queimarßs fora do arraial; Θ sacrifφcio pelo pecado.
15 Depois tomarßs um carneiro, e Arπo e seus filhos porπo as mπos sobre a cabeτa dele,
16 e imolarßs o carneiro e, tomando o seu sangue, o espargirßs sobre o altar ao redor;
17 e partirßs o carneiro em suas partes, e lavarßs as suas entranhas e as suas pernas, e as porßs sobre as suas partes e sobre a sua cabeτa.
18 Assim queimarßs todo o carneiro sobre o altar; Θ um holocausto para o Senhor; Θ cheiro suave, oferta queimada ao Senhor.
19 Depois tomarßs o outro carneiro, e Arπo e seus filhos porπo as mπos sobre a cabeτa dele;
20 e imolarßs o carneiro, e tomarßs do seu sangue, e o porßs sobre a ponta da orelha direita de Arπo e sobre a ponta da orelha direita de seus filhos, como tambΘm sobre o dedo polegar da sua mπo direita e sobre o dedo polegar do seu pΘ direito; e espargirßs o sangue sobre o altar ao redor.
21 Entπo tomarßs do sangue que estarß sobre o altar, e do ≤leo da unτπo, e os espargirßs sobre Arπo e sobre as suas vestes, e sobre seus filhos, e sobre as vestes de seus filhos com ele; assim ele serß santificado e as suas vestes, tambΘm seus filhos e as vestes de seus filhos com ele.
22 Depois tomarßs do carneiro a gordura e a cauda gorda, a gordura que cobre as entranhas e o redenho do fφgado, os dois rins com a gordura que houver neles e a coxa direita (porque Θ carneiro de consagraτπo),
23 e uma fogaτa de pπo, um bolo de pπo azeitado e um coscorπo do cesto dos pπes ßzimos que estarß diante do Senhor,
24 e tudo porßs nas mπos de Arπo, e nas mπos de seus filhos; e por oferta de movimento o moverßs perante o Senhor.
25 Depois o tomarßs das suas mπos e o queimarßs no altar sobre o holocausto, por cheiro suave perante o Senhor; Θ oferta queimada ao Senhor.
26 TambΘm tomarßs o peito do carneiro de consagraτπo, que Θ de Arπo, e por oferta de movimento o moverßs perante o Senhor; e isto serß a tua porτπo.
27 E santificarßs o peito da oferta de movimento e a coxa da oferta alτada, depois de movida e alτada, isto Θ, aquilo do carneiro de consagraτπo que for de Arπo e de seus filhos;
28 e isto serß para Arπo e para seus filhos a porτπo de direito, para sempre, da parte dos filhos de Israel, porque Θ oferta alτada; e oferta alτada serß dos filhos de Israel, dos sacrifφcios das suas ofertas pacφficas, oferta alτada ao Senhor.
29 As vestes sagradas de Arπo ficarπo para seus filhos depois dele, para nelas serem ungidos e sagrados.
30 Sete dias os vestirß aquele que de seus filhos for sacerdote em seu lugar, quando entrar na tenda da revelaτπo para ministrar no lugar santo.
31 TambΘm tomarßs o carneiro de consagraτπo e cozerßs a sua carne em lugar santo.
32 E Arπo e seus filhos comerπo a carne do carneiro, e o pπo que estß no cesto, α porta da tenda da revelaτπo;
33 e comerπo as coisas com que for feita expiaτπo, para consagrß-los, e para santificß-los; mas delas o estranho nπo comerß, porque sπo santas.
34 E se sobejar alguma coisa da carne da consagraτπo, ou do pπo, atΘ pela manhπ, o que sobejar queimarßs no fogo; nπo se comerß, porque Θ santo.
35 Assim, pois, farßs a Arπo e a seus filhos conforme tudo o que te hei ordenado; por sete dias os sagrarßs.
36 TambΘm cada dia oferecerßs para expiaτπo o novilho de sacrifφcio pelo pecado; e purificarßs o altar, fazendo expiaτπo por ele; e o ungirßs para santificß-lo.
37 Sete dias farßs expiaτπo pelo altar, e o santificarßs; e o altar serß santφssimo; tudo o que tocar o altar serß santo.
38 Isto, pois, Θ o que oferecerßs sobre o altar: dois cordeiros de um ano cada dia continuamente.
39 Um cordeiro oferecerßs pela manhπ, e o outro cordeiro oferecerßs α tardinha;
40 com um cordeiro a dΘcima parte de uma efa de flor de farinha, misturada com a quarta parte de um him de azeite batido, e para libaτπo a quarta parte de um him de vinho.
41 E o outro cordeiro oferecerßs α tardinha, e com ele farßs oferta de cereais como com a oferta da manhπ, e conforme a sua oferta de libaτπo, por cheiro suave; oferta queimada Θ ao Senhor.
42 Este serß o holocausto contφnuo por vossas geraτ⌡es, α porta da tenda da revelaτπo, perante o Senhor, onde vos encontrarei, para falar contigo ali.
43 E ali virei aos filhos de Israel; e a tenda serß santificada pela minha gl≤ria;
44 santificarei a tenda da revelaτπo e o altar; tambΘm santificarei a Arπo e seus filhos, para que me administrem o sacerd≤cio.
45 Habitarei no meio dos filhos de Israel, e serei o seu Deus;
46 e eles saberπo que eu sou o Senhor seu Deus, que os tirei da terra do Egito, para habitar no meio deles; eu sou o Senhor seu Deus.
╗╩XODO [30]
1 Farßs um altar para queimar o incenso; de madeira de acßcia o farßs.
2 O seu comprimento serß de um c⌠vado, e a sua largura de um c⌠vado; serß quadrado; e de dois c⌠vados serß a sua altura; as suas pontas formarπo uma s≤ peτa com ele.
3 De ouro puro o cobrirßs, tanto a face superior como as suas paredes ao redor, e as suas pontas; e lhe farßs uma moldura de ouro ao redor.
4 TambΘm lhe farßs duas argolas de ouro debaixo da sua moldura; nos dois cantos de ambos os lados as farßs; e elas servirπo de lugares para os varais com que o altar serß levado.
5 Farßs tambΘm os varais de madeira de acßcia e os cobrirßs de ouro.
6 E porßs o altar diante do vΘu que estß junto α arca do testemunho, diante do propiciat≤rio, que se acha sobre o testemunho, onde eu virei a ti.
7 E Arπo queimarß sobre ele o incenso das especiarias; cada manhπ, quando puser em ordem as lΓmpadas, o queimarß.
8 TambΘm quando acender as lΓmpadas α tardinha, o queimarß; este serß incenso perpΘtuo perante o Senhor pelas vossas geraτ⌡es.
9 Nπo oferecereis sobre ele incenso estranho, nem holocausto, nem oferta de cereais; nem tampouco derramareis sobre ele ofertas de libaτπo.
10 E uma vez no ano Arπo farß expiaτπo sobre as pontas do altar; com o sangue do sacrifφcio de expiaτπo de pecado, farß expiaτπo sobre ele uma vez no ano pelas vossas geraτ⌡es; santφssimo Θ ao Senhor.
11 Disse mais o Senhor a MoisΘs:
12 Quando fizeres o alistamento dos filhos de Israel para sua enumeraτπo, cada um deles darß ao Senhor o resgate da sua alma, quando os alistares; para que nπo haja entre eles praga alguma por ocasiπo do alistamento.
13 Darß cada um, ao ser alistado, meio siclo, segundo o siclo do santußrio (este siclo Θ de vinte jeiras); meio siclo Θ a oferta ao Senhor.
14 Todo aquele que for alistado, de vinte anos para cima, darß a oferta do Senhor.
15 O rico nπo darß mais, nem o pobre darß menos do que o meio siclo, quando derem a oferta do Senhor, para fazerdes expiaτπo por vossas almas.
16 E tomarßs o dinheiro da expiaτπo dos filhos de Israel, e o designarßs para o serviτo da tenda da revelaτπo, para que sirva de memorial a favor dos filhos de Israel diante do Senhor, para fazerdes expiaτπo por vossas almas.
17 Disse mais o Senhor a MoisΘs:
18 Farßs tambΘm uma pia de bronze com a sua base de bronze, para lavat≤rio; e a porßs entre a tenda da revelaτπo e o altar, e nela deitarßs ßgua,
19 com a qual Arπo e seus filhos lavarπo as mπos e os pΘs;
20 quando entrarem na tenda da revelaτπo lavar-se-πo com ßgua, para que nπo morram, ou quando se chegarem ao altar para ministrar, para fazer oferta queimada ao Senhor.
21 Lavarπo, pois, as mπos e os pΘs, para que nπo morram; e isto lhes serß por estatuto perpΘtuo a ele e α sua descendΩncia pelas suas geraτ⌡es.
22 Disse mais o Senhor a MoisΘs:
23 TambΘm toma das principais especiarias, da mais pura mirra quinhentos siclos, de canela aromßtica a metade, a saber, duzentos e cinqⁿenta siclos, de cßlamo aromßtico duzentos e cinqⁿenta siclos,
24 de cßssia quinhentos siclos, segundo o siclo do santußrio, e de azeite de oliveiras um him.
25 Disto farßs um ≤leo sagrado para as unτ⌡es, um perfume composto segundo a arte do perfumista; este serß o ≤leo sagrado para as unτ⌡es.
26 Com ele ungirßs a tenda da revelaτπo, a arca do testemunho,
27 a mesa com todos os seus utensφlios, o candelabro com os seus utensφlios, o altar de incenso,
28 a altar do holocausto com todos os seus utensφlios, o altar de incenso,
29 Assim santificarßs estas coisas, para que sejam santφssimas; tudo o que as tocar serß santo.
30 TambΘm ungirßs a Arπo e seus filhos, e os santificarßs para me administrarem o sacerd≤cio.
31 E falarßs aos filhos de Israel, dizendo: Este me serß o ≤leo sagrado para as unτ⌡es por todas as vossas geraτ⌡es.
32 Nπo se ungirß com ele carne de homem; nem fareis outro de semelhante composiτπo; sagrado Θ, e para v≤s serß sagrado.
33 O homem que compuser um perfume como este, ou que com ele ungir a um estranho, serß extirpado do seu povo.
34 Disse mais o Senhor a MoisΘs: Toma especiarias aromßticas: estoraque, onicha e gßlbano, especiarias aromßticas com incenso puro; de cada uma delas tomarßs peso igual;
35 e disto farßs incenso, um perfume segundo a arte do perfumista, temperado com sal, puro e santo;
36 e uma parte dele reduzirßs a p≤ e o porßs diante do testemunho, na tenda da revelaτπo onde eu virei a ti; coisa santφssima vos serß.
37 Ora, o incenso que fareis conforme essa composiτπo, nπo o fareis para v≤s mesmos; santo vos serß para o Senhor.
38 O homem que fizer tal como este para o cheirar, serß extirpado do seu povo.
╗╩XODO [31]
1 Depois disse o Senhor a MoisΘs:
2 Eis que eu tenho chamado por nome a Bezalel, filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judß,
3 e o enchi do espφrito de Deus, no tocante α sabedoria, ao entendimento, α ciΩncia e a todo ofφcio,
4 para inventar obras artφsticas, e trabalhar em ouro, em prata e em bronze,
5 e em lavramento de pedras para engastar, e em entalhadura de madeira, enfim para trabalhar em todo ofφcio.
6 E eis que eu tenho designado com ele a Aoliabe, filho de Aisamaque, da tribo de Dπ, e tenho dado sabedoria ao coraτπo de todos os homens hßbeis, para fazerem tudo o que te hei ordenado,
7 a saber: a tenda da revelaτπo, a arca do testemunho, o propiciat≤rio que estarß sobre ela, e todos os m≤veis da tenda;
8 a mesa com os seus utensφlios, o candelabro de ouro puro com todos os seus utensφlios, o altar do incenso,
9 o altar do holocausto com todos os seus utensφlios, e a pia com a sua base;
10 as vestes finamente tecidas, as vestes sagradas de Arπo, o sacerdote, e as de seus filhos, para administrarem o sacerd≤cio;
11 o ≤leo da unτπo, e o incenso aromßtico para o lugar santo; eles farπo conforme tudo o que te hei mandado.
12 Disse mais o Senhor a MoisΘs:
13 Falarßs tambΘm aos filhos de Israel, dizendo: Certamente guardareis os meus sßbados; porquanto isso Θ um sinal entre mim e v≤s pelas vossas geraτ⌡es; para que saibais que eu sou o Senhor, que vos santifica.
14 Portanto guardareis o sßbado, porque santo Θ para v≤s; aquele que o profanar certamente serß morto; porque qualquer que nele fizer algum trabalho, aquela alma serß exterminada do meio do seu povo.
15 Seis dias se trabalharß, mas o sΘtimo dia serß o sßbado de descanso solene, santo ao Senhor; qualquer que no dia do sßbado fizer algum trabalho, certamente serß morto.
16 Guardarπo, pois, o sßbado os filhos de Israel, celebrando-o nas suas geraτ⌡es como pacto perpΘtuo. ,
17 Entre mim e os filhos de Israel serß ele um sinal para sempre; porque em seis dias fez o Senhor o cΘu e a terra, e ao sΘtimo dia descansou, e achou refrigΘrio.
18 E deu a MoisΘs, quando acabou de falar com ele no monte Sinai, as duas tßbuas do testemunho, tßbuas de pedra, escritas pelo dedo de Deus.
╗╩XODO [32]
1 Mas o povo, vendo que MoisΘs tardava em descer do monte, acercou-se de Arπo, e lhe disse: Levanta-te, faze-nos um deus que vß adiante de n≤s; porque, quanto a esse MoisΘs, o homem que nos tirou da terra do Egito, nπo sabemos o que lhe aconteceu.
2 E Arπo lhes disse: Tirai os pendentes de ouro que estπo nas orelhas de vossas mulheres, de vossos filhos e de vossas filhas, e trazei-mos.
3 Entπo todo o povo, tirando os pendentes de ouro que estavam nas suas orelhas, os trouxe a Arπo;
4 ele os recebeu de suas mπos, e com um buril deu forma ao ouro, e dele fez um bezerro de fundiτπo. Entπo eles exclamaram: Eis aqui, ≤ Israel, o teu deus, que te tirou da terra do Egito.
5 E Arπo, vendo isto, edificou um altar diante do bezerro e, fazendo uma proclamaτπo, disse: Amanhπ haverß festa ao Senhor.
6 No dia seguinte levantaram-se cedo, ofereceram holocaustos, e trouxeram ofertas pacφficas; e o povo sentou-se a comer e a beber; depois levantou-se para folgar.
7 Entπo disse o Senhor a MoisΘs: Vai, desce; porque o teu povo, que fizeste subir da terra do Egito, se corrompeu;
8 depressa se desviou do caminho que eu lhe ordenei; eles fizeram para si um bezerro de fundiτπo, e adoraram-no, e lhe ofereceram sacrifφcios, e disseram: Eis aqui, ≤ Israel, o teu deus, que te tirou da terra do Egito.
9 Disse mais o Senhor a MoisΘs: Tenho observado este povo, e eis que Θ povo de dura cerviz.
10 Agora, pois, deixa-me, para que a minha ira se acenda contra eles, e eu os consuma; e eu farei de ti uma grande naτπo.
11 MoisΘs, porΘm, suplicou ao Senhor seu Deus, e disse: ╙ Senhor, por que se acende a tua ira contra o teu povo, que tiraste da terra do Egito com grande forτa e com forte mπo?
12 Por que hπo de falar os egφpcios, dizendo: Para mal os tirou, para matß-los nos montes, e para destruφ-los da face da terra?. Torna-te da tua ardente ira, e arrepende-te deste mal contra o teu povo.
13 Lembra-te de Abraπo, de Isaque, e de Israel, teus servos, aos quais por ti mesmo juraste, e lhes disseste: Multiplicarei os vossos descendentes como as estrelas do cΘu, e lhes darei toda esta terra de que tenho falado, e eles a possuirπo por heranτa para sempre.
14 Entπo o Senhor se arrependeu do mal que dissera que havia de fazer ao seu povo.
15 E virou-se MoisΘs, e desceu do monte com as duas tßbuas do testemunho na mπo, tßbuas escritas de ambos os lados; de um e de outro lado estavam escritas.
16 E aquelas tßbuas eram obra de Deus; tambΘm a escritura era a mesma escritura de Deus, esculpida nas tßbuas.
17 Ora, ouvindo JosuΘ a voz do povo que jubilava, disse a MoisΘs: Alarido de guerra hß no arraial.
18 Respondeu-lhe MoisΘs: Nπo Θ alarido dos vitoriosos, nem alarido dos vencidos, mas Θ a voz dos que cantam que eu ouτo.
19 Chegando ele ao arraial e vendo o bezerro e as danτas, acendeu-se-lhe a ira, e ele arremessou das mπos as tßbuas, e as despedaτou ao pΘ do monte.
20 Entπo tomou o bezerro que tinham feito, e queimou-o no fogo; e, moendo-o atΘ que se tornou em p≤, o espargiu sobre a ßgua, e deu-o a beber aos filhos de Israel.
21 E perguntou MoisΘs a Arπo: Que te fez este povo, que sobre ele trouxeste tamanho pecado?.
22 Ao que respondeu Arπo: Nπo se acenda a ira do meu senhor; tu conheces o povo, como ele Θ inclinado ao mal.
23 Pois eles me disseram: Faze-nos um deus que vß adiante de n≤s; porque, quanto a esse MoisΘs, o homem que nos tirou da terra do Egito, nπo sabemos o que lhe aconteceu.
24 Entπo eu lhes disse: Quem tem ouro, arranque-o. Assim mo deram; e eu o lancei no fogo, e saiu este bezerro.
25 Quando, pois, MoisΘs viu que o povo estava desenfreado (porque Arπo o havia desenfreado, para escßrnio entre os seus inimigos),
26 p⌠s-se em pΘ α entrada do arraial, e disse: Quem estß ao lado do Senhor, venha a mim. Ao que se ajuntaram a ele todos os filhos de Levi.
27 Entπo ele lhes disse: Assim diz o Senhor, o Deus de Israel: Cada um ponha a sua espada sobre a coxa; e passai e tornai pelo arraial de porta em porta, e mate cada um a seu irmπo, e cada um a seu amigo, e cada um a seu vizinho.
28 E os filhos de Levi fizeram conforme a palavra de MoisΘs; e caφram do povo naquele dia cerca de trΩs mil homens.
29 Porquanto MoisΘs tinha dito: Consagrai-vos hoje ao Senhor; porque cada um serß contra o seu filho, e contra o seu irmπo; para que o Senhor vos conceda hoje uma bΩnτπo.
30 No dia seguinte disse MoisΘs ao povo V≤s tendes cometido grande pecado; agora porΘm subirei ao Senhor; porventura farei expiaτπo por vosso pecado.
31 Assim tornou MoisΘs ao Senhor, e disse: Oh! este povo cometeu um grande pecado, fazendo para si um deus de ouro.
32 Agora, pois, perdoa o seu pecado; ou se nπo, risca-me do teu livro, que tens escrito.
33 Entπo disse o Senhor a MoisΘs: Aquele que tiver pecado contra mim, a este riscarei do meu livro.
34 Vai pois agora, conduze este povo para o lugar de que te hei dito; eis que o meu anjo irß adiante de ti; porΘm no dia da minha visitaτπo, sobre eles visitarei o seu pecado.
35 Feriu, pois, o Senhor ao povo, por ter feito o bezerro que Arπo formara.
╗╩XODO [33]
1 Disse mais o Senhor a MoisΘs: Vai, sobe daqui, tu e o povo que fizeste subir da terra do Egito, para a terra a respeito da qual jurei a Abraπo, a Isaque, e a Jac≤, dizendo: └ tua descendΩncia a darei.
2 E enviarei um anjo adiante de ti (e lanτarei fora os cananeus, e os amorreus, e os heteus, e os perizeus, e os heveus, e os jebuseus),
3 para uma terra que mana leite e mel; porque eu nπo subirei no meio de ti, porquanto Θs povo de cerviz dura; para que nπo te consuma eu no caminho.
4 E quando o povo ouviu esta mß notφcia, p⌠s-se a prantear, e nenhum deles vestiu os seus atavios.
5 Pois o Senhor tinha dito a MoisΘs: Dize aos filhos de Israel: ╔s um povo de dura cerviz; se por um s≤ momento eu subir no meio de ti, te consumirei; portanto agora despe os teus atavios, para que eu saiba o que te hei de fazer.
6 Entπo os filhos de Israel se despojaram dos seus atavios, desde o monte Horebe em diante.
7 Ora, MoisΘs costumava tomar a tenda e armß-la fora do arraial, bem longe do arraial; e chamou-lhe a tenda da revelaτπo. E todo aquele que buscava ao Senhor saφa α tenda da revelaτπo, que estava fora do arraial.
8 Quando MoisΘs saφa α tenda, levantava-se todo o povo e ficava em pΘ cada um α porta da sua tenda, e olhava a MoisΘs pelas costas, atΘ entrar ele na tenda.
9 E quando MoisΘs entrava na tenda, a coluna de nuvem descia e ficava α porta da tenda; e o Senhor falava com MoisΘs.
10 Assim via todo o povo a coluna de nuvem que estava α porta da tenda, e todo o povo, levantando-se, adorava, cada um α porta da sua tenda.
11 E falava o Senhor a MoisΘs face a face, como qualquer fala com o seu amigo. Depois tornava MoisΘs ao arraial; mas o seu servidor, o mancebo JosuΘ, filho de Num, nπo se apartava da tenda.
12 E MoisΘs disse ao Senhor: Eis que tu me dizes: Faze subir a este povo; porΘm nπo me fazes saber a quem hßs de enviar comigo. Disseste tambΘm: Conheτo-te por teu nome, e achaste graτa aos meus olhos.
13 Se eu, pois, tenho achado graτa aos teus olhos, rogo-te que agora me mostres os teus caminhos, para que eu te conheτa, a fim de que ache graτa aos teus olhos; e considera que esta naτπo Θ teu povo.
14 Respondeu-lhe o Senhor: Eu mesmo irei contigo, e eu te darei descanso.
15 Entπo MoisΘs lhe disse: Se tu mesmo nπo fores conosco, nπo nos faτas subir daqui.
16 Como, pois, se saberß agora que tenho achado graτa aos teus olhos, eu e o teu povo? acaso nπo Θ por andares tu conosco, de modo a sermos separados, eu e o teu povo, de todos os povos que hß sobre a face da terra;
17 Ao que disse o Senhor a MoisΘs: Farei tambΘm isto que tens dito; porquanto achaste graτa aos meus olhos, e te conheτo pelo teu nome.
18 MoisΘs disse ainda: Rogo-te que me mostres a tua gl≤ria.
19 Respondeu-lhe o Senhor: Eu farei passar toda a minha bondade diante de ti, e te proclamarei o meu nome Jeovß; e terei miseric≤rdia de quem eu tiver miseric≤rdia, e me compadecerei de quem me compadecer.
20 E disse mais: Nπo poderßs ver a minha face, porquanto homem nenhum pode ver a minha face e viver.
21 Disse mais o Senhor: Eis aqui um lugar junto a mim; aqui, sobre a penha, te porßs.
22 E quando a minha gl≤ria passar, eu te porei numa fenda da penha, e te cobrirei com a minha mπo, atΘ que eu haja passado.
23 Depois, quando eu tirar a mπo, me verßs pelas costas; porΘm a minha face nπo se verß.
╗╩XODO [34]
1 Entπo disse o Senhor a MoisΘs: Lavra duas tßbuas de pedra, como as primeiras; e eu escreverei nelas as palavras que estavam nas primeiras tßbuas, que tu quebraste.
2 Prepara-te para amanhπ, e pela manhπ sobe ao monte Sinai, e apresenta-te a mim ali no cume do monte.
3 Mas ninguΘm suba contigo, nem apareτa homem algum em todo o monte; nem mesmo se apascentem defronte dele ovelhas ou bois.
4 Entπo MoisΘs lavrou duas tßbuas de pedra, como as primeiras; e, levantando-se de madrugada, subiu ao monte Sinai, como o Senhor lhe tinha ordenado, levando na mπo as duas tßbuas de pedra.
5 O Senhor desceu numa nuvem e, pondo-se ali junto a ele, proclamou o nome Jeovß.
6 Tendo o Senhor passado perante MoisΘs, proclamou: Jeovß, Jeovß, Deus misericordioso e compassivo, tardio em irar-se e grande em beneficΩncia e verdade;
7 que usa de beneficΩncia com milhares; que perdoa a iniqⁿidade, a transgressπo e o pecado; que de maneira alguma terß por inocente o culpado; que visita a iniqⁿidade dos pais sobre os filhos e sobre os filhos dos filhos atΘ a terceira e quarta geraτπo.
8 Entπo MoisΘs se apressou a inclinar-se α terra, e adorou,
9 dizendo: Senhor, se agora tenho achado graτa aos teus olhos, vß o Senhor no meio de n≤s; porque este Θ povo de dura cerviz:; e perdoa a nossa iniqⁿidade e o nosso pecado, e toma-nos por tua heranτa.
10 Entπo disse o Senhor: Eis que eu faτo um pacto; farei diante de todo o teu povo maravilhas quais nunca foram feitas em toda a terra, nem dentro de naτπo alguma; e todo este povo, no meio do qual estßs, verß a obra do Senhor; porque coisa terrφvel Θ o que faτo contigo.
11 Guarda o que eu te ordeno hoje: eis que eu lanτarei fora de diante de ti os amorreus, os cananeus, os heteus, os perizeus, os heveus e os jebuseus.
12 Guarda-te de fazeres pacto com os habitantes da terra em que hßs de entrar, para que isso nπo seja por laτo no meio de ti.
13 Mas os seus altares derrubareis, e as suas colunas quebrareis, e os seus aserins cortareis
14 (porque nπo adorarßs a nenhum outro deus; pois o Senhor, cujo nome Θ Zeloso, Θ Deus zeloso),
15 para que nπo faτas pacto com os habitantes da terra, a fim de que quando se prostituφrem ap≤s os seus deuses, e sacrificarem aos seus deuses, tu nπo sejas convidado por eles, e nπo comas do seu sacrifφcio;
16 e nπo tomes mulheres das suas filhas para os teus filhos, para que quando suas filhas se prostituφrem ap≤s os seus deuses, nπo faτam que tambΘm teus filhos se prostituam ap≤s os seus deuses.
17 Nπo farßs para ti deuses de fundiτπo.
18 A festa dos pπes ßzimos guardarßs; sete dias comerßs pπes ßzimos, como te ordenei, ao tempo apontado no mΩs de abibe; porque foi no mΩs de abibe que saφste do Egito.
19 Tudo o que abre a madre Θ meu; atΘ todo o teu gado, que seja macho, que abre a madre de vacas ou de ovelhas;
20 o jumento, porΘm, que abrir a madre, resgatarßs com um cordeiro; mas se nπo quiseres resgatß-lo, quebrar-lhe-ßs a cerviz. Resgatarßs todos os primogΩnitos de teus filhos. E ninguΘm aparecerß diante de mim com as mπos vazias.
21 Seis dias trabalharßs, mas ao sΘtimo dia descansarßs; na aradura e na sega descansarßs.
22 TambΘm guardarßs a festa das semanas, que Θ a festa das primφcias da ceifa do trigo, e a festa da colheita no fim do ano.
23 TrΩs vezes no ano todos os teus var⌡es aparecerπo perante o Senhor Jeovß, Deus do Israel;
24 porque eu lanτarei fora as naτ⌡es de diante de ti, e alargarei as tuas fronteiras; ninguΘm cobiτarß a tua terra, quando subires para aparecer trΩs vezes no ano diante do Senhor teu Deus.
25 Nπo sacrificarßs o sangue do meu sacrifφcio com pπo levedado, nem o sacrifφcio da festa da pßscoa ficarß da noite para a manhπ.
26 As primeiras das primφcias da tua terra trarßs α casa do Senhor teu Deus. Nπo cozerßs o cabrito no leite de sua mπe.
27 Disse mais o Senhor a MoisΘs: Escreve estas palavras; porque conforme o teor destas palavras tenho feito pacto contigo e com Israel.
28 E MoisΘs esteve ali com o Senhor quarenta dias e quarenta noites; nπo comeu pπo, nem bebeu ßgua, e escreveu nas tßbuas as palavras do pacto, os dez mandamentos.
29 Quando MoisΘs desceu do monte Sinai, trazendo nas mπos as duas tßbuas do testemunho, sim, quando desceu do monte, MoisΘs nπo sabia que a pele do seu rosto resplandecia, por haver Deus falado com ele.
30 Quando, pois, Arπo e todos os filhos de Israel olharam para MoisΘs, eis que a pele do seu rosto resplandecia, pelo que tiveram medo de aproximar-se dele.
31 Entπo MoisΘs os chamou, e Arπo e todos os prφncipes da congregaτπo tornaram a ele; e MoisΘs lhes falou.
32 Depois chegaram tambΘm todos os filhos de Israel, e ele lhes ordenou tudo o que o Senhor lhe falara no monte Sinai.
33 Assim que MoisΘs acabou de falar com eles, p⌠s um vΘu sobre o rosto.
34 Mas, entrando MoisΘs perante o Senhor, para falar com ele, tirava o vΘu atΘ sair; e saindo, dizia aos filhos de Israel o que lhe era ordenado.
35 Assim, pois, viam os filhos de Israel o rosto de MoisΘs, e que a pele do seu rosto resplandecia; e tornava MoisΘs a p⌠r o vΘu sobre o seu rosto, atΘ entrar para falar com Deus.
╗╩XODO [35]
1 Entπo MoisΘs convocou toda a congregaτπo dos filhos de Israel, e disse-lhes: Estas sπo as palavras que o Senhor ordenou que cumprφsseis.
2 Seis dias se trabalharß, mas o sΘtimo dia vos serß santo, sßbado de descanso solene ao Senhor; todo aquele que nele fizer qualquer trabalho serß morto.
3 Nπo acendereis fogo em nenhuma das vossas moradas no dia do sßbado.
4 Disse mais MoisΘs a toda a congregaτπo dos filhos de Israel: Esta Θ a palavra que o Senhor ordenou dizendo:
5 Tomai de entre v≤s uma oferta para o Senhor; cada um cujo coraτπo Θ voluntariamente disposto a trarß por oferta alτada ao Senhor: ouro, prata e bronze,
6 como tambΘm azul, p·rpura, carmesim, linho fino, pelos de cabras,
7 peles de carneiros tintas de vermelho, peles de golfinhos, madeira de acßcia,
8 azeite para a luz, especiarias para o ≤leo da unτπo e para o incenso aromßtico,
9 pedras de berilo e pedras de engaste para o Θfode e para o peitoral.
10 E venham todos os homens hßbeis entre v≤s, e faτam tudo o que o Senhor tem ordenado:
11 o tabernßculo, a sua tenda e a sua coberta, os seus colchetes e as suas tßbuas, os seus travess⌡es, as suas colunas e as suas bases;
12 a arca e os seus varais, o propiciat≤rio, e o vΘu e reposteiro;
13 a mesa e os seus varais, todos os seus utensφlios, e os pπes da proposiτπo;
14 o candelabro para a luz, os seus utensφlios, as suas lΓmpadas, e o azeite para a luz;
15 o altar do incenso e os seus varais, o ≤leo da unτπo e o incenso aromßtico, e o reposteiro da porta para a entrada do tabernßculo;
16 o altar do holocausto com o seu crivo de bronze, os seus varais, e todos os seus utensφlios; a pia e a sua base;
17 as cortinas do ßtrio, as suas colunas e as suas bases, o reposteiro para a porta do ßtrio;
18 as estacas do tabernßculo, as estacas do ßtrio, e as suas cordas;
19 as vestes finamente tecidas, para o uso no ministΘrio no lugar santo, as vestes sagradas de Arπo, o sacerdote, e as vestes de seus filhos, para administrarem o sacerd≤cio.
20 Entπo toda a congregaτπo dos filhos de Israel saiu da presenτa de MoisΘs.
21 E veio todo homem cujo coraτπo o moveu, e todo aquele cujo espφrito o estimulava, e trouxeram a oferta alτada do Senhor para a obra da tenda da revelaτπo, e para todo o serviτo dela, e para as vestes sagradas.
22 Vieram, tanto homens como mulheres, todos quantos eram bem dispostos de coraτπo, trazendo broches, pendentes, anΘis e braceletes, sendo todos estes j≤ias de ouro; assim veio todo aquele que queria fazer oferta de ouro ao Senhor.
23 E todo homem que possuφa azul, p·rpura, carmesim, linho fino, pelos de cabras, peles de carneiros tintas de vermelho, ou peles de golfinhos, os trazia.
24 Todo aquele que tinha prata ou metal para oferecer, o trazia por oferta alτada ao Senhor; e todo aquele que possuφa madeira de acßcia, a trazia para qualquer obra do serviτo.
25 E todas as mulheres hßbeis fiavam com as mπos, e traziam o que tinham fiado, o azul e a p·rpura, o carmesim e o linho fino.
26 E todas as mulheres hßbeis que quisessem fiavam os pelos das cabras.
27 Os prφncipes traziam pedras de berilo e pedras de engaste para o Θfode e para o peitoral,
28 e as especiarias e o azeite para a luz, para o ≤leo da unτπo e para o incenso aromßtico.
29 Trouxe uma oferta todo homem e mulher cujo coraτπo voluntariamente se moveu a trazer alguma coisa para toda a obra que o senhor ordenara se fizesse por intermΘdio de MoisΘs; assim trouxeram os filhos de Israel uma oferta voluntßria ao Senhor.
30 Depois disse MoisΘs aos filhos de Israel: Eis que o Senhor chamou por nome a Bezalel, filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judß,
31 e o encheu do espφrito de Deus, no tocante α sabedoria, ao entendimento, α ciΩncia e a todo ofφcio,
32 para inventar obras artφsticas, para trabalhar em ouro, em prata e em bronze,
33 em lavramento de pedras para engastar, em entalhadura de madeira, enfim, para trabalhar em toda obra fina.
34 TambΘm lhe disp⌠s o coraτπo para ensinar a outros; a ele e a Aoliabe, filho de Aisamaque, da tribo de Dπ,
35 a estes encheu de sabedoria do coraτπo para exercerem todo ofφcio, seja de gravador, de desenhista, de bordador em azul, p·rpura, carmesim e linho fino, de tecelπo, enfim, dos que exercem qualquer ofφcio e dos que inventam obras artφsticas.
╗╩XODO [36]
1 Assim trabalharam Bezalel e Aoliabe, e todo homem hßbil, a quem o Senhor deu sabedoria e entendimento, para saberem exercer todo ofφcio para o serviτo do santußrio, conforme tudo o que o Senhor tem ordenado.
2 Entπo MoisΘs chamou a Bezalel e a Aoliabe, e a todo homem hßbil, em cujo coraτπo Deus tinha posto sabedoria, isto Θ, a todo aquele cujo coraτπo o moveu a se chegar α obra para fazΩ-la;
3 e receberam de MoisΘs toda a oferta alτada, que os filhos de Israel tinham do para a obra do serviτo do santußrio, para fazΩ-la; e ainda eles lhe traziam cada manhπ ofertas voluntßrias.
4 Entπo todos os sßbios que faziam toda a obra do santußrio vieram, cada um da obra que fazia,
5 e disseram a MoisΘs: O povo traz muito mais do que Θ necessßrio para o serviτo da obra que o Senhor ordenou se fizesse.
6 Pelo que MoisΘs deu ordem, a qual fizeram proclamar por todo o arraial, dizendo: Nenhum homem, nem mulher, faτa mais obra alguma para a oferta alτada do santußrio. Assim o povo foi proibido de trazer mais.
7 Porque o material que tinham era bastante para toda a obra, e ainda sobejava.
8 Assim todos os homens hßbeis, dentre os que trabalhavam na obra, fizeram o tabernßculo de dez cortinas de linho fino torcido, de azul, de p·rpura e de carmesim, com querubins, obra de artφfice.
9 O comprimento de cada cortina era de vinte e oito c⌠vados, e a largura de quatro c⌠vados; todas as cortinas eram da mesma medida.
10 Ligaram cinco cortinas uma com outra; e as outras cinco da mesma maneira.
11 Fizeram laτadas de azul na orla da ·ltima cortina do primeiro grupo; assim, tambΘm fizeram na orla da primeira cortina do segundo grupo.
12 Cinqⁿenta laτadas fizeram na orla de uma cortina, e cinqⁿenta laτadas na orla da outra, do segundo grupo; as laτadas eram contrapostas uma α outra.
13 TambΘm fizeram cinqⁿenta colchetes de ouro, e com estes colchetes uniram as cortinas, uma com outra; e o tabernßculo veio a ser um todo.
14 Fizeram tambΘm cortinas de pelos de cabras para servirem de tenda sobre o tabernßculo; onze cortinas fizeram.
15 O comprimento de cada cortina era de trinta c⌠vados, e a largura de quatro c⌠vados; as onze cortinas eram da mesma medida.
16 uniram cinco destas cortinas α parte, e as outras seis α parte.
17 Fizeram cinqⁿenta laτadas na orla da ·ltima cortina do primeiro grupo, e cinqⁿenta laτadas na orla da primeira cortina do segundo grupo.
18 Fizeram tambΘm cinqⁿenta colchetes de bronze, para ajuntar a tenda, para que viesse a ser um todo.
19 Fizeram para a tenda uma cobertura de peles de carneiros tintas de vermelho, e por cima desta uma cobertura de peles de golfinhos.
20 TambΘm fizeram, de madeira de acßcia, as tßbuas para o tabernßculo, as quais foram colocadas verticalmente.
21 O comprimento de cada tßbua era de dez c⌠vados, e a largura de um c⌠vado e meio.
22 Cada tßbua tinha duas couceiras, unidas uma α outra; assim fizeram com todas as tßbuas do tabernßculo.
23 Assim, pois, fizeram as tßbuas para o tabernßculo; vinte tßbuas para o lado que dß para o sul;
24 e fizeram quarenta bases de prata para se p⌠r debaixo das vinte tßbuas: duas bases debaixo de uma tßbua para as suas duas couceiras, e duas debaixo de outra, para as duas couceiras dela.
25 TambΘm para o segundo lado do tabernßculo, o que dß para o norte, fizeram vinte tßbuas,
26 com as suas quarenta bases de prata, duas bases debaixo de uma tßbua, e duas bases debaixo de outra.
27 Para o lado posterior do tabernßculo, o que dß para o ocidente, fizeram seis tßbuas.
28 E para os dois cantos do tabernßculo no lado posterior, fizeram mais duas tßbuas.
29 Por baixo eram duplas, do mesmo modo se estendendo atΘ a primeira argola, em cima; assim fizeram com as duas tßbuas nos dois cantos.
30 Assim havia oito tßbuas com as suas bases de prata, a saber, dezesseis bases, duas debaixo de cada tßbua.
31 Fizeram tambΘm travess⌡es de madeira de acßcia: cinco travess⌡es para as tßbuas de um lado do tabernßculo,
32 e cinco para as tßbuas do outro lado do tabernßculo, e outros cinco para as tßbuas do tabernßculo no lado posterior, o que dß para o ocidente.
33 Fizeram que o travessπo do meio passasse ao meio das tßbuas duma extremidade atΘ a outra.
34 E cobriram as tßbuas de ouro, e de ouro fizeram as suas argolas como lugares para os travess⌡es; tambΘm os travess⌡es cobriu de ouro.
35 Fizeram entπo o vΘu de azul, p·rpura, carmesim e linho fino torcido; com querubins, obra de artφfice, o fizeram.
36 E fizeram-lhe quatro colunas de madeira de acßcia e as cobriram de ouro; e seus colchetes fizeram de ouro; e fundiram-lhes quatro bases de prata.
37 Fizeram tambΘm para a porta da tenda um reposteiro de azul, p·rpura, carmesim e linho fino torcido, obra de bordador,
38 com as suas cinco colunas e os seus colchetes; e de ouro cobriu os seus capitΘis e as suas faixas; e as suas cinco bases eram de bronze.
╗╩XODO [37]
1 Fez tambΘm Bezalel a arca de madeira de acßcia; o seu comprimento era de dois c⌠vados e meio, a sua largura de um c⌠vado e meio, e a sua altura de um c⌠vado e meio.
2 Cobriu-a de ouro puro por dentro e por fora, fez-lhe uma moldura de ouro ao redor,
3 e fundiu-lhe quatro argolas de ouro nos seus quatro cantos, duas argolas num lado e duas no outro.
4 TambΘm fez varais de madeira de acßcia, e os cobriu de ouro;
5 e meteu os varais pelas argolas aos lados da arca, para se levar a arca.
6 Fez tambΘm um propiciat≤rio de ouro puro; o seu comprimento era de dois c⌠vados e meio, e a sua largura de um c⌠vado e meio.
7 Fez tambΘm dois querubins de ouro; de ouro batido os fez nas duas extremidades do propiciat≤rio,
8 um querubim numa extremidade, e o outro querubim na outra; de uma s≤ peτa com o propiciat≤rio fez os querubins nas duas extremidades dele.
9 E os querubins estendiam as suas asas por cima do propiciat≤rio, cobrindo-o com as asas, tendo as faces voltadas um para o outro; para o propiciat≤rio estavam voltadas as faces dos querubins.
10 Fez tambΘm a mesa de madeira de acßcia; o seu comprimento era de dois c⌠vados, a sua largura de um c⌠vado, e a sua altura de um c⌠vado e meio.
11 cobriu-a de ouro puro, e fez-lhe uma moldura de ouro ao redor.
12 Fez-lhe tambΘm ao redor uma guarniτπo de quatro dedos de largura, e ao redor na guarniτπo fez uma moldura de ouro.
13 Fundiu-lhe tambΘm nos quatro cantos que estavam sobre os seus quatro pΘs.
14 Junto da guarniτπo estavam as argolas para os lugares dos varais, para se levar a mesa.
15 Fez tambΘm estes varais de madeira de acßcia, e os cobriu de ouro, para se levar a mesa.
16 E de ouro puro fez os utensφlios que haviam de estar sobre a mesa, os seus pratos e as suas colheres, as suas tigelas e os seus cΓntaros, com que se haviam de oferecer as libaτ⌡es.
17 Fez tambΘm o candelabro de ouro puro; de ouro batido fez o candelabro, tanto o seu pedestal como a sua haste; os seus copos, os seus cßlices e as suas corolas formavam com ele uma s≤ peτa.
18 Dos seus lados saφam seis braτos: trΩs de um lado do candelabro e trΩs do outro lado.
19 Em um braτo havia trΩs copos a modo de flores de amΩndoa, com cßlice e corola; igualmente no outro braτo trΩs copos a modo de flores de amΩndoa, com cßlice e corola; assim se fez com os seis braτos que saφam do candelabro.
20 Mas na haste central havia quatro copos a modo de flores de amΩndoa, com os seus cßlices e as suas corolas;
21 tambΘm havia um cßlice debaixo de dois braτos, formando com a haste uma s≤ peτa, e outro cßlice debaixo de dois outros braτos, de uma s≤ peτa com a haste, e ainda outro cßlice debaixo de dois outros braτos, de uma s≤ peτa com a haste; e assim se fez para os seis braτos que saφam da haste.
22 Os seus cßlices e os seus braτos formavam uma s≤ peτa com a haste; o todo era uma obra batida de ouro puro.
23 TambΘm de ouro puro lhe fez as lΓmpadas, em n·mero de sete, com os seus espevitadores e os seus cinzeiros.
24 De um talento de ouro puro fez o candelabro e todos os seus utensφlios.
25 De madeira de acßcia fez o altar do incenso; de um c⌠vado era o seu comprimento, e de um c⌠vado a sua largura, quadrado, e de dois c⌠vados a sua altura; as suas pontas formavam uma s≤ peτa com ele.
26 Cobriu-o de ouro puro, tanto a face superior como as suas paredes ao redor, e as suas pontas, e fez-lhe uma moldura de ouro ao redor.
27 Fez-lhe tambΘm duas argolas de ouro debaixo da sua moldura, nos dois cantos de ambos os lados, como lugares dos varais, para com eles se levar o altar.
28 E os varais fez de madeira de acßcia, e os cobriu de ouro.
29 TambΘm fez o ≤leo sagrado da unτπo, e o incenso aromßtico, puro, qual obra do perfumista.
╗╩XODO [38]
1 Fez tambΘm o altar do holocausto de madeira de acßcia; de cinco c⌠vados era o seu comprimento e de cinco c⌠vados a sua largura, quadrado, e de trΩs c⌠vados a sua altura.
2 E fez-lhe pontas nos seus quatro cantos; as suas pontas formavam uma s≤ peτa com ele; e cobriu-o de bronze.
3 Fez tambΘm todos os utensφlios do altar: os cinzeiros, as pßs, as bacias, os garfos e os braseiros; todos os seus utensφlios fez de bronze.
4 Fez tambΘm para o altar um crivo de bronze em forma de rede, em baixo da borda ao redor, chegando ele atΘ o meio do altar.
5 E fundiu quatro argolas para as quatro extremidades do crivo de bronze, como lugares dos varais.
6 E fez os varais de madeira de acßcia, e os cobriu de bronze.
7 E meteu os varais pelas argolas aos lados do altar, para com eles se levar o altar; fΩ-lo oco, de tßbuas.
8 Fez tambΘm a pia de bronze com a sua base de bronze, dos espelhos das mulheres que se reuniam e ministravam α porta da tenda da revelaτπo.
9 Fez tambΘm o ßtrio. Para o lado meridional as cortinas eram de linho fino torcido, de cem c⌠vados de comprimento.
10 As suas colunas eram vinte, e vinte as suas bases, todas de bronze; os colchetes das colunas e as suas faixas eram de prata.
11 Para o lado setentrional as cortinas eram de cem c⌠vados; as suas colunas eram vinte, e vinte as suas bases, todas de bronze; os colchetes das colunas e as suas faixas eram de prata.
12 Para o lado ocidental as cortinas eram de cinqⁿenta c⌠vados; as suas colunas eram dez, e as suas bases dez; os colchetes das colunas e as suas faixas eram de prata.
13 E para o lado oriental eram as cortinas de cinqⁿenta c⌠vados.
14 As cortinas para um lado da porta eram de quinze c⌠vados; as suas colunas eram trΩs e as suas bases trΩs.
15 Do mesmo modo para o outro lado; de um e de outro lado da porta do ßtrio havia cortinas de quinze c⌠vados; as suas colunas eram trΩs e as suas bases trΩs.
16 Todas as cortinas do ßtrio ao redor eram de linho fino torcido.
17 As bases das colunas eram de bronze; os colchetes das colunas e as suas faixas eram de prata; o revestimento dos seus capitΘis era de prata; e todas as colunas do ßtrio eram cingidas de faixas de prata.
18 O reposteiro da porta do ßtrio era de azul, p·rpura, carmesim e linho fino torcido, obra de bordador; o comprimento era de vinte c⌠vados, e a altura, na largura, de cinco c⌠vados, conforme a altura das cortinas do ßtrio.
19 As suas colunas eram quatro, e quatro as suas bases, todas de bronze; os seus colchetes eram de prata, como tambΘm o revestimento dos capitΘis, e as suas faixas.
20 E todas as estacas do tabernßculo e do ßtrio ao redor eram de bronze.
21 Esta Θ a enumeraτπo das coisas para o tabernßculo, a saber, o tabernßculo do testemunho, que por ordem de MoisΘs foram contadas para o ministΘrio dos levitas, por intermΘdio de Itamar, filho de Arπo, o sacerdote.
22 Fez, pois, Bezalel, filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judß, tudo quanto o Senhor tinha ordenado a MoisΘs;
23 e com ele Aoliabe, filho de Aisamaque, da tribo de Dπ, gravador, desenhista, e bordador em azul, p·rpura, carmesim e linho fino.
24 Todo o ouro gasto na obra, em toda a obra do santußrio, a saber, o ouro da oferta, foi vinte e nove talentos e setecentos e trinta siclos, conforme o siclo do santußrio.
25 A prata dos arrolados da congregaτπo montou em cem talentos e mil setecentos setenta e cinco siclos, conforme o siclo do santußrio;
26 um beca para cada cabeτa, isto Θ, meio siclo, conforme o siclo do santußrio, de todo aquele que passava para os arrolados, da idade de vinte anos e acima, que foram seiscentos e trΩs mil quinhentos e cinqⁿenta.
27 E houve cem talentos de prata para fundir as bases do santußrio e as bases do vΘu; para cem bases eram cem talentos, um talento para cada base.
28 Mas dos mil setecentos e setenta e cinco siclos, fez colchetes para as colunas, e cobriu os seus capitΘis e fez-lhes as faixas.
29 E o bronze da oferta foi setenta talentos e dois mil e quatrocentos siclos.
30 Dele fez as bases da porta da tenda da revelaτπo, o altar de bronze, e o crivo de bronze para ele, todos os utensφlios do altar,
31 as bases do ßtrio ao redor e as bases da porta do ßtrio, todas as estacas do tabernßculo e todas as estacas do ßtrio ao redor.
╗╩XODO [39]
1 Fizeram tambΘm de azul, p·rpura e carmesim as vestes, finamente tecidas, para ministrar no lugar santo, e fizeram as vestes sagradas para Arπo, como o Senhor ordenara a MoisΘs.
2 Assim se fez o Θfode de ouro, azul, p·rpura, carmesim e linho fino torcido;
3 bateram o ouro em lΓminas delgadas, as quais cortaram em fios, para entretecΩ-lo no azul, na p·rpura, no carmesim e no linho fino, em obra de desenhista;
4 fizeram-lhe ombreiras que se uniam; assim pelos seus dois cantos superiores foi ele unido.
5 E o cinto da obra esmerada do Θfode, que estava sobre ele, formava com ele uma s≤ peτa e era de obra semelhante, de ouro, azul, p·rpura, carmesim e linho fino torcido, como o Senhor ordenara a MoisΘs.
6 TambΘm prepararam as pedras de berilo, engastadas em ouro, lavradas como a gravura de um selo, com os nomes dos filhos de Israel;
7 as quais puseram sobre as ombreiras do Θfode para servirem de pedras de memorial para os filhos de Israel, como o Senhor ordenara a MoisΘs.
8 Fez-se tambΘm o peitoral de obra de desenhista, semelhante α obra do Θfode, de ouro, azul, p·rpura, carmesim e linho fino torcido.
9 Quadrado e duplo fizeram o peitoral; o seu comprimento era de um palmo, e a sua largura de um palmo, sendo ele dobrado.
10 E engastaram nele quatro fileiras de pedras: a primeira delas era de um sßrdio, um topßzio e uma esmeralda;
11 a segunda fileira era de uma granada, uma safira e um ⌠nix;
12 a terceira fileira era de um jacinto, uma ßgata e uma ametista;
13 e a quarta fileira era de uma cris≤lita, um berilo e um jaspe; eram elas engastadas nos seus engastes de ouro.
14 Estas pedras, pois, eram doze, segundo os nomes dos filhos de Israel; eram semelhantes a gravuras de selo, cada uma com o nome de uma das doze tribos.
15 TambΘm fizeram sobre o peitoral cadeiazinhas, semelhantes a cordas, obra de tranτa, de ouro puro.
16 Fizeram tambΘm dois engastes de ouro e duas argolas de ouro, e fixaram as duas argolas nas duas extremidades do peitoral.
17 E meteram as duas cadeiazinhas de tranτa de ouro nas duas argolas, nas extremidades do peitoral.
18 E as outras duas pontas das duas cadeiazinhas de tranτa meteram nos dois engastes, e as puseram sobre as ombreiras do Θfode, na parte dianteira dele.
19 Fizeram outras duas argolas de ouro, que puseram nas duas extremidades do peitoral, na sua borda que estava junto ao Θfode por dentro.
20 Fizeram mais duas argolas de ouro, que puseram nas duas ombreiras do Θfode, debaixo, na parte dianteira dele, junto α sua costura, acima do cinto de obra esmerada do Θfode.
21 E ligaram o peitoral, pelas suas argolas, αs argolas do Θfode por meio de um cordπo azul, para que estivesse sobre o cinto de obra esmerada do Θfode, e o peitoral nπo se separasse do Θfode, como o Senhor ordenara a MoisΘs.
22 Fez-se tambΘm o manto do Θfode de obra tecida, todo de azul,
23 e a abertura do manto no meio dele, como a abertura de cota de malha; esta abertura tinha um debrum em volta, para que nπo se rompesse.
24 Nas abas do manto fizeram romπs de azul, p·rpura e carmesim, de fio torcido.
25 Fizeram tambΘm campainhas de ouro puro, pondo as campainhas nas abas do manto ao redor, entremeadas com as romπs;
26 uma campainha e uma romπ, outra campainha e outra romπ, nas abas do manto ao redor, para uso no ministΘrio, como o Senhor ordenara a MoisΘs.
27 Fizeram tambΘm as t·nicas de linho fino, de obra tecida, para Arπo e para seus filhos,
28 e a mitra de linho fino, e o ornato das tiaras de linho fino, e os calτ⌡es de linho fino torcido,
29 e o cinto de linho fino torcido, e de azul, p·rpura e carmesim, obra de bordador, como o Senhor ordenara a MoisΘs.
30 Fizeram tambΘm, de ouro puro, a lΓmina da coroa sagrada, e nela gravaram uma inscriτπo como a gravura de um selo: SANTO AO SENHOR.
31 E a ela ataram um cordπo azul, para prendΩ-la α parte superior da mitra, como o Senhor ordenara a MoisΘs.
32 Assim se acabou toda a obra do tabernßculo da tenda da revelaτπo; e os filhos de Israel fizeram conforme tudo o que o Senhor ordenara a MoisΘs; assim o fizeram.
33 Depois trouxeram a MoisΘs o tabernßculo, a tenda e todos os seus utensφlios, os seus colchetes, as suas tßbuas, os seus travess⌡es, as suas colunas e as suas bases;
34 e a cobertura de peles de carneiros tintas de vermelho, e a cobertura de peles de golfinhos, e o vΘu do reposteiro;
35 a arca do testemunho com os seus varais, e o propiciat≤rio;
36 a mesa com todos os seus utensφlios, e os pπes da proposiτπo;
37 o candelabro puro com suas lΓmpadas todas em ordem, com todos os seus utensφlios, e o azeite para a luz;
38 tambΘm o altar de ouro, o ≤leo da unτπo e o incenso aromßtico, e o reposteiro para a porta da tenda;
39 o altar de bronze e o seu crivo de bronze, os seus varais, e todos os seus utensφlios; a pia e a sua base;
40 as cortinas do ßtrio, as suas colunas e as suas bases, e o reposteiro para a porta do ßtrio, as suas cordas e as suas estacas, e todos os utensφlios do serviτo do tabernßculo, para a tenda da revelaτπo;
41 as vestes finamente tecidas para uso no ministΘrio no lugar santo, e as vestes sagradas para Arπo, o sacerdote, e as vestes para seus filhos, para administrarem o sacerd≤cio.
42 Conforme tudo o que o Senhor ordenara a MoisΘs, assim fizeram os filhos de Israel toda a obra.
43 Viu, pois, MoisΘs toda a obra, e eis que a tinham feito; como o Senhor ordenara, assim a fizeram; entπo MoisΘs os abenτoou.
╗╩XODO [40]
1 Depois disse o Senhor a MoisΘs:
2 No primeiro mΩs, no primeiro dia do mΩs, levantarßs o tabernßculo da tenda da revelaτπo,
3 e porßs nele a arca do testemunho, e resguardaras a arca com o vΘu.
4 Depois colocarßs nele a mesa, e porßs em ordem o que se deve p⌠r em ordem nela; tambΘm colocarßs nele o candelabro, e acenderßs as suas lΓmpadas.
5 E porßs o altar de ouro para o incenso diante da arca do testemunho; entπo pendurarßs o reposteiro da porta do tabernßculo.
6 E porßs o altar do holocausto diante da porta do tabernßculo da tenda da revelaτπo.
7 E porßs a pia entre a tenda da revelaτπo e o altar, e nela deitarßs ßgua.
8 Depois levantarßs as cortinas do ßtrio ao redor, e pendurarßs o reposteiro da porta do ßtrio.
9 Entπo tomarßs o ≤leo da unτπo e ungirßs o tabernßculo, e tudo o que hß nele; e o santificarßs, a ele e a todos os seus m≤veis; e serß santo.
10 Ungirßs tambΘm o altar do holocausto, e todos os seus utensφlios, e santificarßs o altar; e o altar serß santφssimo.
11 Entπo ungirßs a pia e a sua base, e a santificarßs.
12 E farßs chegar Arπo e seus filhos α porta da tenda da revelaτπo, e os lavarßs com ßgua.
13 E vestirßs Arπo das vestes sagradas, e o ungirßs, e o santificarßs, para que me administre o sacerd≤cio.
14 TambΘm farßs chegar seus filhos, e os vestirßs de t·nicas,
15 e os ungirßs como ungiste a seu pai, para que me administrem o sacerd≤cio, e a sua unτπo lhes serß por sacerd≤cio perpΘtuo pelas suas geraτ⌡es.
16 E MoisΘs fez conforme tudo o que o Senhor lhe ordenou; assim o fez.
17 E no primeiro mΩs do segundo ano, no primeiro dia do mΩs, o tabernßculo foi levantado.
18 Levantou, pois, MoisΘs o tabernßculo: lanτou as suas bases; armou as suas tßbuas e nestas meteu os seus travess⌡es; levantou as suas colunas;
19 estendeu a tenda por cima do tabernßculo, e p⌠s a cobertura da tenda sobre ela, em cima, como o Senhor lhe ordenara.
20 Entπo tomou o testemunho e p⌠-lo na arca, ajustou α arca os varais, e p⌠s-lhe o propiciat≤rio em cima.
21 Depois introduziu a arca no tabernßculo, e pendurou o vΘu do reposteiro, e assim resguardou a arca do testemunho, como o Senhor lhe ordenara.
22 P⌠s tambΘm a mesa na tenda da revelaτπo, ao lado do tabernßculo para o norte, fora do vΘu,
23 e sobre ela p⌠s em ordem o pπo perante o Senhor, como o Senhor lhe ordenara.
24 P⌠s tambΘm na tenda da revelaτπo o candelabro defronte da mesa, ao lado do tabernßculo para o sul,
25 e acendeu as lΓmpadas perante o Senhor, como o Senhor lhe ordenara.
26 P⌠s o altar de ouro na tenda da revelaτπo diante do vΘu,
27 e sobre ele queimou o incenso de especiarias aromßticas, como o Senhor lhe ordenara.
28 Pendurou o reposteiro α: porta do tabernßculo,
29 e p⌠s o altar do holocausto α porta do tabernßculo da tenda da revelaτπo, e sobre ele ofereceu o holocausto e a oferta de cereais, como o Senhor lhe ordenara.
30 Depois: colocou a pia entre a tenda da revelaτπo e o altar, e nela deitou ßgua para a as abluτ⌡es.
31 E junto dela MoisΘs, e Arπo e seus filhos lavaram as mπos e os pΘs.
32 Quando entravam na tenda da revelaτπo, e quando chegavam ao altar, lavavam-se, como o Senhor ordenara a MoisΘs.
33 Levantou tambΘm as cortinas do ßtrio ao redor do tabernßculo e do altar e pendurou o reposteiro da porta do ßtrio. Assim MoisΘs acabou a obra.
34 Entπo a nuvem cobriu a tenda da revelaτπo, e a gl≤ria do Senhor encheu o tabernßculo;
35 de maneira que MoisΘs nπo podia entrar na tenda da revelaτπo, porquanto a nuvem repousava sobre ela, e a gl≤ria do Senhor enchia o tabernßculo.
36 Quando, pois, a nuvem se levantava de sobre o tabernßculo, prosseguiam os filhos de Israel, em todas as suas jornadas;
37 se a nuvem, porΘm, nπo se levantava, nπo caminhavam atΘ o dia em que ela se levantasse.
38 Porquanto a nuvem do Senhor estava de dia sobre o tabernßculo, e o fogo estava de noite sobre ele, perante os olhos de toda a casa de Israel, em todas as suas jornadas.
╗LEV═TICO [1]
1 Ora, chamou o Senhor a MoisΘs e, da tenda da revelaτπo, lhe disse:
2 Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: Quando algum de v≤s oferecer oferta ao Senhor, oferecereis as vossas ofertas do gado, isto Θ, do gado vacum e das ovelhas.
3 Se a sua oferta for holocausto de gado vacum, oferecerß ele um macho sem defeito; α porta da tenda da revelaτπo o oferecerß, para que ache favor perante o Senhor.
4 Porß a sua mπo sobre a cabeτa do holocausto, e este serß aceito a favor dele, para a sua expiaτπo.
5 Depois imolarß o novilho perante o Senhor; e os filhos de Arπo, os sacerdotes, oferecerπo o sangue, e espargirπo o sangue em redor sobre o altar que estß α porta da tenda da revelaτπo.
6 Entπo esfolarß o holocausto, e o partirß nos seus pedaτos.
7 E os filhos de Arπo, o sacerdote, porπo fogo sobre o altar, pondo em ordem a lenha sobre o fogo;
8 tambΘm os filhos de Arπo, os sacerdotes, porπo em ordem os pedaτos, a cabeτa e a gordura, sobre a lenha que estß no fogo em cima do altar;
9 a fressura, porΘm, e as pernas, ele as lavarß com ßgua; e o sacerdote queimarß tudo isso sobre o altar como holocausto, oferta queimada, de cheiro suave ao Senhor.
10 Se a sua oferta for holocausto de gado mi·do, seja das ovelhas seja das cabras, oferecerß ele um macho sem defeito,
11 e o imolarß ao lado do altar que dß para o norte, perante o Senhor; e os filhos de Arπo, os sacerdotes, espargirπo o sangue em redor sobre o altar.
12 Entπo o partirß nos seus pedaτos, juntamente com a cabeτa e a gordura; e o sacerdote os porß em ordem sobre a lenha que estß no fogo sobre o altar;
13 a fressura, porΘm, e as pernas, ele as lavarß com ßgua; e o sacerdote oferecerß tudo isso, e o queimarß sobre o altar; holocausto Θ, oferta queimada, de cheiro suave ao Senhor.
14 Se a sua oferta ao Senhor for holocausto tirado de aves, entπo de rolas ou de pombinhos oferecerß a sua oferta.
15 E o sacerdote a trarß ao altar, tirar-lhe-ß a cabeτa e a queimarß sobre o altar; e o seu sangue serß espremido na parede do altar;
16 e o seu papo com as suas penas tirarß e o lanτarß junto ao altar, para o lado do oriente, no lugar da cinza;
17 e fendΩ-la-ß junto αs suas asas, mas nπo a partirß; e o sacerdote a queimarß em cima do altar sobre a lenha que estß no fogo; holocausto Θ, oferta queimada, de cheiro suave ao Senhor.
╗LEV═TICO [2]
1 Quando alguΘm fizer ao Senhor uma oferta de cereais, a sua oferta serß de flor de farinha; deitarß nela azeite, e sobre ela porß incenso;
2 e a trarß aos filhos de Arπo, os sacerdotes, um dos quais lhe tomarß um punhado da flor de farinha e do azeite com todo o incenso, e o queimarß sobre o altar por oferta memorial, oferta queimada, de cheiro suave ao Senhor.
3 O que restar da oferta de cereais pertencerß a Arπo e a seus filhos; Θ coisa santφssima entre as ofertas queimadas ao Senhor.
4 Quando fizerdes oferta de cereais assada ao forno, serß de bolos ßzimos de flor de farinha, amassados com azeite, e coscor⌡es ßzimos untados com azeite.
5 E se a tua oferta for oferta de cereais assada na assadeira, serß de flor de farinha sem fermento, amassada com azeite.
6 Em pedaτos a partirßs, e sobre ela deitarßs azeite; Θ oferta de cereais.
7 E se a tua oferta for oferta de cereais cozida na frigideira, far-se-ß de flor de farinha com azeite.
8 Entπo trarßs ao Senhor a oferta de cereais que for feita destas coisas; e serß apresentada ao sacerdote, o qual a levarß ao altar.
9 E o sacerdote tomarß da oferta de cereais o memorial dela, e o queimarß sobre o altar; Θ oferta queimada, de cheiro suave ao Senhor.
10 E o que restar da oferta de cereais pertencerß a Arπo e a seus filhos; Θ coisa santφssima entre as ofertas queimadas ao Senhor.
11 Nenhuma oferta de cereais, que fizerdes ao Senhor, serß preparada com fermento; porque nπo queimareis fermento algum nem mel algum como oferta queimada ao Senhor.
12 Como oferta de primφcias oferecΩ-los-eis ao Senhor; mas sobre o altar nπo subirπo por cheiro suave.
13 Todas as suas ofertas de cereais temperarßs com sal; nπo deixarßs faltar a elas o sal do pacto do teu Deus; em todas as tuas ofertas oferecerßs sal.
14 Se fizeres ao Senhor oferta de cereais de primφcias, oferecerßs, como oferta de cereais das tuas primφcias, espigas tostadas ao fogo, isto Θ, o grπo trilhado de espigas verdes.
15 Sobre ela deitarßs azeite, e lhe porßs por cima incenso; Θ oferta de cereais.
16 O sacerdote queimarß o memorial dela, isto Θ, parte do grπo trilhado e parte do azeite com todo o incenso; Θ oferta queimada ao Senhor.
╗LEV═TICO [3]
1 Se a oferta de alguΘm for sacrifφcio pacφfico: se a fizer de gado vacum, seja macho ou fΩmea, oferecΩ-la-ß sem defeito diante do Senhor;
2 porß a mπo sobre a cabeτa da sua oferta e a imolarß α porta da tenda da revelaτπo; e os filhos de Arπo, os sacerdotes, espargirπo o sangue sobre o altar em redor.
3 Entπo, do sacrifφcio de oferta pacφfica, farß uma oferta queimada ao Senhor; a gordura que cobre a fressura, sim, toda a gordura que estß sobre ela,
4 os dois rins e a gordura que estß sobre eles, e a que estß junto aos lombos, e o redenho que estß sobre o fφgado, juntamente com os rins, ele os tirarß.
5 E os filhos de Arπo queimarπo isso sobre o altar, em cima do holocausto que estß sobre a lenha no fogo; Θ oferta queimada, de cheiro suave ao Senhor.
6 E se a sua oferta por sacrifφcio pacφfico ao Senhor for de gado mi·do, seja macho ou fΩmea, sem defeito o oferecerß.
7 Se oferecer um cordeiro por sua oferta, oferecΩ-lo-ß perante o Senhor;
8 e porß a mπo sobre a cabeτa da sua oferta, e a imolarß diante da tenda da revelaτπo; e os filhos de Arπo espargirπo o sangue sobre o altar em redor.
9 Entπo, do sacrifφcio de oferta pacφfica, farß uma oferta queimada ao Senhor; a gordura da oferta, a cauda gorda inteira, tirß-la-ß junto ao espinhaτo; e a gordura que cobre a fressura, sim, toda a gordura que estß sobre ela,
10 os dois rins e a gordura que estß sobre eles, e a que estß junto aos lombos, e o redenho que estß sobre o fφgado, juntamente com os rins, tirß-los-ß.
11 E o sacerdote queimarß isso sobre o altar; Θ o alimento da oferta queimada ao Senhor.
12 E se a sua oferta for uma cabra, perante o Senhor a oferecerß;
13 e lhe porß a mπo sobre a cabeτa, e a imolarß diante da tenda da revelaτπo; e os filhos de Arπo espargirπo o sangue da cabra sobre o altar em redor.
14 Depois oferecerß dela a sua oferta, isto Θ, uma oferta queimada ao Senhor; a gordura que cobre a fressura, sim, toda a gordura que estß sobre ela,
15 os dois rins e a gordura que estß sobre eles, e a que estß junto aos lombos, e o redenho que estß sobre o fφgado, juntamente com os rins, tirß-los-ß.
16 E o sacerdote queimarß isso sobre o altar; Θ o alimento da oferta queimada, de cheiro suave. Toda a gordura pertencerß ao Senhor.
17 Estatuto perpΘtuo, pelas vossas geraτ⌡es, em todas as vossas habitaτ⌡es, serß isto: nenhuma gordura nem sangue algum comereis.
╗LEV═TICO [4]
1 Disse mais o Senhor a MoisΘs:
2 Fala aos filhos de Israel, dizendo: Se alguΘm pecar por ignorΓncia no tocante a qualquer das coisas que o Senhor ordenou que nπo se fizessem, fazendo qualquer delas;
3 se for o sacerdote ungido que pecar, assim tornando o povo culpado, oferecerß ao Senhor, pelo pecado que cometeu, um novilho sem defeito como oferta pelo pecado.
4 Trarß o novilho α porta da tenda da revelaτπo, perante o Senhor; porß a mπo sobre a cabeτa do novilho e o imolarß perante o Senhor.
5 Entπo o sacerdote ungido tomarß do sangue do novilho, e o trarß α tenda da revelaτπo;
6 e, molhando o dedo no sangue, espargirß do sangue sete vezes perante o Senhor, diante do vΘu do santußrio.
7 TambΘm o sacerdote porß daquele sangue perante o Senhor, sobre as pontas do altar do incenso aromßtico, que estß na tenda da revelaτπo; e todo o resto do sangue do novilho derramarß α base do altar do holocausto, que estß α porta da tenda da revelaτπo.
8 E tirarß toda a gordura do novilho da oferta pelo pecado; a gordura que cobre a fressura, sim, toda a gordura que estß sobre ela,
9 os dois rins e a gordura que estß sobre eles, e a que estß junto aos lombos, e o redenho que estß sobre o fφgado, juntamente com os rins, tirß-los-ß,
10 assim como se tira do boi do sacrifφcio pacφfico; e o sacerdote os queimarß sobre o altar do holocausto.
11 Mas o couro do novilho, e toda a sua carne, com a cabeτa, as pernas, a fressura e o excremento,
12 enfim, o novilho todo, levß-lo-ß para fora do arraial a um lugar limpo, em que se lanτa a cinza, e o queimarß sobre a lenha; onde se lanτa a cinza, aφ se queimarß.
13 Se toda a congregaτπo de Israel errar, sendo isso oculto aos olhos da assemblΘia, e eles tiverem feito qualquer de todas as coisas que o Senhor ordenou que nπo se fizessem, assim tornando-se culpados;
14 quando o pecado que cometeram for conhecido, a assemblΘia oferecerß um novilho como oferta pelo pecado, e o trarß diante da tenda da revelaτπo.
15 Os anciπos da congregaτπo porπo as mπos sobre a cabeτa do novilho perante o Senhor; e imolar-se-ß o novilho perante o Senhor.
16 Entπo o sacerdote ungido trarß do sangue do novilho α tenda da revelaτπo;
17 e o sacerdote molharß o dedo no sangue, e o espargirß sete vezes perante o Senhor, diante do vΘu.
18 E do sangue porß sobre as pontas do altar, que estß perante o Senhor, na tenda da revelaτπo; e todo o resto do sangue derramarß α base do altar do holocausto, que estß diante da tenda da revelaτπo.
19 E tirarß dele toda a sua gordura, e queimß-la-ß sobre o altar.
20 Assim farß com o novilho; como fez ao novilho da oferta pelo pecado, assim farß a este; e o sacerdote farß expiaτπo por eles, e eles serπo perdoados.
21 Depois levarß o novilho para fora do arraial, e o queimarß como queimou o primeiro novilho; Θ oferta pelo pecado da assemblΘia.
22 Quando um prφncipe pecar, fazendo por ignorΓncia qualquer das coisas que o Senhor seu Deus ordenou que nπo se fizessem, e assim se tornar culpado;
23 se o pecado que cometeu lhe for notificado, entπo trarß por sua oferta um bode, sem defeito;
24 porß a mπo sobre a cabeτa do bode e o imolarß no lugar em que se imola o holocausto, perante o Senhor; Θ oferta pelo pecado.
25 Depois o sacerdote, com o dedo, tomarß do sangue da oferta pelo pecado e p⌠-lo-ß sobre as pontas do altar do holocausto; entπo o resto do sangue derramarß α base do altar do holocausto.
26 TambΘm queimarß sobre o altar toda a sua gordura como a gordura do sacrifφcio da oferta pacφfica; assim o sacerdote farß por ele expiaτπo do seu pecado, e ele serß perdoado.
27 E se alguΘm dentre a plebe pecar por ignorΓncia, fazendo qualquer das coisas que o Senhor ordenou que nπo se fizessem, e assim se tornar culpado;
28 se o pecado que cometeu lhe for notificado, entπo trarß por sua oferta uma cabra, sem defeito, pelo pecado cometido;
29 porß a mπo sobre a cabeτa da oferta pelo pecado, e a imolarß no lugar do holocausto.
30 Depois o sacerdote, com o dedo, tomarß do sangue da oferta, e o porß sobre as pontas do altar do holocausto; e todo o resto do sangue derramarß α base do altar.
31 Tirarß toda a gordura, como se tira a gordura do sacrifφcio pacφfico, e a queimarß sobre o altar, por cheiro suave ao Senhor; e o sacerdote farß expiaτπo por ele, e ele serß perdoado.
32 Ou, se pela sua oferta trouxer uma cordeira como oferta pelo pecado, sem defeito a trarß;
33 porß a mπo sobre a cabeτa da oferta pelo pecado, e a imolarß por oferta pelo pecado, no lugar em que se imola o holocausto.
34 Depois o sacerdote, com o dedo, tomarß do sangue da oferta pelo pecado, e o porß sobre as pontas do altar do holocausto; entπo todo o resto do sangue da oferta derramarß α base do altar.
35 Tirarß toda a gordura, como se tira a gordura do cordeiro do sacrifφcio pacφfico e a queimarß sobre o altar, em cima das ofertas queimadas do Senhor; assim o sacerdote farß por ele expiaτπo do pecado que cometeu, e ele serß perdoado.
╗LEV═TICO [5]
1 Se alguΘm, tendo-se ajuramentado como testemunha, pecar por nπo denunciar o que viu, ou o que soube, levarß a sua iniqⁿidade.
2 Se alguΘm tocar alguma coisa imunda, seja cadßver de besta-fera imunda, seja cadßver de gado imundo, seja cadßver de rΘptil imundo, embora faτa sem se aperceber, contudo serß ele imundo e culpado.
3 Se alguΘm, sem se aperceber tocar a imundφcia de um homem, seja qual for a imundφcia com que este se tornar imundo, quando o souber serß culpado.
4 Se alguΘm, sem se aperceber, jurar temerariamente com os seus lßbios fazer mal ou fazer bem, em tudo o que o homem pronunciar temerariamente com juramento, quando o souber, culpado serß numa destas coisas.
5 Deverß, pois, quando for culpado numa destas coisas, confessar aquilo em que houver pecado.
6 E como sua oferta pela culpa, ele trarß ao Senhor, pelo pecado que cometeu, uma fΩmea de gado mi·do; uma cordeira, ou uma cabrinha, trarß como oferta pelo pecado; e o sacerdote farß por ele expiaτπo do seu pecado.
7 Mas, se as suas posses nπo bastarem para gado mi·do, entπo trarß ao Senhor, como sua oferta pela culpa por aquilo em que houver pecado, duas rolas, ou dois pombinhos; um como oferta pelo pecado, e o outro como holocausto;
8 e os trarß ao sacerdote, o qual oferecerß primeiro aquele que Θ para a oferta pelo pecado, e com a unha lhe fenderß a cabeτa junto ao pescoτo, mas nπo o partirß;
9 e do sangue da oferta pelo pecado espargirß sobre a parede do altar, porΘm o que restar, daquele sangue espremer-se-ß α base do altar; Θ oferta pelo pecado.
10 E do outro farß holocausto conforme a ordenanτa; assim o sacerdote farß expiaτπo por ele do pecado que cometeu, e ele serß perdoado.
11 Se, porΘm, as suas posses nπo bastarem para duas rolas, ou dois pombinhos, entπo, como oferta por aquilo em que houver pecado, trarß a dΘcima parte duma efa de flor de farinha como oferta pelo pecado; nπo lhe deitarß azeite nem lhe porß em cima incenso, porquanto Θ oferta pelo pecado;
12 e o trarß ao sacerdote, o qual lhe tomarß um punhado como o memorial da oferta, e a queimarß sobre o altar em cima das ofertas queimadas do Senhor; Θ oferta pelo pecado.
13 Assim o sacerdote farß por ele expiaτπo do seu pecado, que houver cometido em alguma destas coisas, e ele serß perdoado; e o restante pertencerß ao sacerdote, como a oferta de cereais.
14 Disse mais o Senhor a MoisΘs:
15 Se alguΘm cometer uma transgressπo, e pecar por ignorΓncia nas coisas sagradas do Senhor, entπo trarß ao Senhor, como a sua oferta pela culpa, um carneiro sem defeito, do rebanho, conforme a tua avaliaτπo em siclos de prata, segundo o siclo do santußrio, para oferta pela culpa.
16 Assim farß restituiτπo pelo pecado que houver cometido na coisa sagrada, e ainda lhe acrescentarß a quinta parte, e a darß ao sacerdote; e com o carneiro da oferta pela culpa, o sacerdote farß expiaτπo por ele, e ele serß perdoado.
17 Se alguΘm pecar, fazendo qualquer de todas as coisas que o Senhor ordenou que nπo se fizessem, ainda que nπo o soubesse, contudo serß ele culpado, e levarß a sua iniqⁿidade;
18 e como oferta pela culpa trarß ao sacerdote um carneiro sem defeito, do rebanho, conforme a tua avaliaτπo; e o sacerdote farß por ele expiaτπo do erro que involuntariamente houver cometido sem o saber; e ele serß perdoado.
19 ╔ oferta pela culpa; certamente ele se tornou culpado diante do Senhor.
╗LEV═TICO [6]
1 Disse ainda o Senhor a MoisΘs:
2 Se alguΘm pecar e cometer uma transgressπo contra o Senhor, e se houver dolosamente para com o seu pr≤ximo no tocante a um dep≤sito, ou penhor, ou roubo, ou tiver oprimido a seu pr≤ximo;
3 se achar o perdido, e nisso se houver dolosamente e jurar falso; ou se fizer qualquer de todas as coisas em que o homem costuma pecar;
4 se, pois, houver pecado e for culpado, restituirß o que roubou, ou o que obteve pela opressπo, ou o dep≤sito que lhe foi dado em guarda, ou o perdido que achou,
5 ou qualquer coisa sobre que jurou falso; por inteiro o restituirß, e ainda a isso acrescentarß a quinta parte; a quem pertence, lho darß no dia em que trouxer a sua oferta pela culpa.
6 E como a sua oferta pela culpa, trarß ao Senhor um carneiro sem defeito, do rebanho; conforme a tua avaliaτπo para oferta pela culpa trß-lo-ß ao sacerdote;
7 e o sacerdote farß expiaτπo por ele diante do Senhor, e ele serß perdoado de todas as coisas que tiver feito, nas quais se tenha tornado culpado.
8 Disse mais o Senhor a MoisΘs:
9 Dß ordem a Arπo e a seus filhos, dizendo: Esta Θ a lei do holocausto: o holocausto ficarß a noite toda, atΘ pela manhπ, sobre a lareira do altar, e nela se conservarß aceso o fogo do altar.
10 E o sacerdote vestirß a sua veste de linho, e vestirß as calτas de linho sobre a sua carne; e levantarß a cinza, quando o fogo houver consumido o holocausto sobre o altar, e a porß junto ao altar.
11 Depois despirß as suas vestes, e vestirß outras vestes; e levarß a cinza para fora do arraial a um lugar limpo.
12 O fogo sobre o altar se conservarß aceso; nπo se apagarß. O sacerdote acenderß lenha nele todos os dias pela manhπ, e sobre ele porß em ordem o holocausto, e queimarß a gordura das ofertas pacφficas.
13 O fogo se conservarß continuamente aceso sobre o altar; nπo se apagarß.
14 Esta Θ a lei da oferta de cereais: os filhos de Arπo a oferecerπo perante o Senhor diante do altar.
15 O sacerdote tomarß dela um punhado, isto Θ, da flor de farinha da oferta de cereais e do azeite da mesma, e todo o incenso que estiver sobre a oferta de cereais, e os queimarß sobre o altar por cheiro suave ao Senhor, como o memorial da oferta.
16 E Arπo e seus filhos comerπo o restante dela; comΩ-lo-πo sem fermento em lugar santo; no ßtrio da tenda da revelaτπo o comerπo.
17 Levedado nπo se cozerß. Como a sua porτπo das minhas ofertas queimadas lho tenho dado; coisa santφssima Θ, como a oferta pelo pecado, e como a oferta pela culpa.
18 Todo varπo entre os filhos de Arπo comerß dela, como a sua porτπo das ofertas queimadas do Senhor; estatuto perpΘtuo serß para as vossas geraτ⌡es; tudo o que as tocar serß santo.
19 Disse mais o Senhor a MoisΘs:
20 Esta Θ a oferta de Arπo e de seus filhos, a qual oferecerπo ao Senhor no dia em que ele for ungido: a dΘcima parte duma efa de flor de farinha, como oferta de cereais, perpetuamente, a metade dela pela amanhπ, e a outra metade α tarde.
21 Numa assadeira se farß com azeite; bem embebida a trarßs; em pedaτos cozidos oferecerßs a oferta de cereais por cheiro suave ao Senhor.
22 TambΘm o sacerdote que, de entre seus filhos, for ungido em seu lugar, a oferecerß; por estatuto perpΘtuo serß ela toda queimada ao Senhor.
23 Assim toda oferta de cereais do sacerdote serß totalmente queimada; nπo se comerß.
24 Disse mais o Senhor a MoisΘs:
25 Fala a Arπo e a seus filhos, dizendo: Esta Θ a lei da oferta pelo pecado: no lugar em que se imola o holocausto se imolarß a oferta pelo pecado perante o Senhor; coisa santφssima Θ.
26 O sacerdote que a oferecer pelo pecado a comerß; comΩ-la-ß em lugar santo, no ßtrio da tenda da revelaτπo.
27 Tudo o que tocar a carne da oferta serß santo; e quando o sangue dela for espargido sobre qualquer roupa, lavarßs em lugar santo a roupa sobre a qual ele tiver sido espargido.
28 Mas o vaso de barro em que for cozida serß quebrado; e se for cozida num vaso de bronze, este serß esfregado, e lavado, na ßgua.
29 Todo varπo entre os sacerdotes comerß dela; coisa santφssima Θ.
30 Contudo nπo se comerß nenhuma oferta pelo pecado, da qual uma parte do sangue Θ trazida dentro da tenda da revelaτπo, para fazer expiaτπo no lugar santo; no fogo serß queimada.
╗LEV═TICO [7]
1 Esta Θ a lei da oferta pela culpa: coisa santφssima Θ.
2 No lugar em que imolam o holocausto, imolarπo a oferta pela culpa, e o sangue dela se espargirß sobre o altar em redor.
3 Dela se oferecerß toda a gordura: a cauda gorda, e a gordura que cobre a fressura,
4 os dois rins e a gordura que estß sobre eles, e a que estß junto aos lombos, e o redenho sobre o fφgado, juntamente com os rins, os tirarß;
5 e o sacerdote os queimarß sobre o altar em oferta queimada ao Senhor; Θ uma oferta pela culpa.
6 Todo varπo entre os sacerdotes comerß dela; num lugar santo se comerß; coisa santφssima Θ.
7 Como Θ a oferta pelo pecado, assim serß a oferta pela culpa; hß uma s≤ lei para elas, a saber, pertencerß ao sacerdote que com ela houver feito expiaτπo.
8 TambΘm o sacerdote que oferecer o holocausto de alguΘm terß para si o couro do animal que tiver oferecido.
9 Igualmente toda oferta de cereais que se assar ao forno, como tudo o que se preparar na frigideira e na assadeira, pertencerß ao sacerdote que a oferecer.
10 TambΘm toda oferta de cereais, seja ela amassada com azeite, ou seja seca, pertencerß a todos os filhos de Arπo, tanto a um como a outro.
11 Esta Θ a lei do sacrifφcio das ofertas pacφficas que se oferecerß ao Senhor:
12 Se alguΘm o oferecer por oferta de aτπo de graτas, com o sacrifφcio de aτπo de graτas oferecerß bolos ßzimos amassados com azeite, e coscor⌡es ßzimos untados com azeite, e bolos amassados com azeite, de flor de farinha, bem embebidos.
13 Com os bolos oferecerß pπo levedado como sua oferta, com o sacrifφcio de ofertas pacφficas por aτπo de graτas.
14 E dele oferecerß um de cada oferta por oferta alτada ao Senhor, o qual pertencerß ao sacerdote que espargir o sangue da oferta pacφfica.
15 Ora, a carne do sacrifφcio de ofertas pacφficas por aτπo de graτas se comerß no dia do seu oferecimento; nada se deixarß dela atΘ pela manhπ.
16 Se, porΘm, o sacrifφcio da sua oferta for voto, ou oferta voluntßria, no dia em que for oferecido se comerß, e no dia seguinte se comerß o que dele ficar;
17 mas o que ainda ficar da carne do sacrifφcio atΘ o terceiro dia serß queimado no fogo.
18 Se alguma parte da carne do sacrifφcio da sua oferta pacφfica se comer ao terceiro dia, aquele sacrifφcio nπo serß aceito, nem serß imputado αquele que o tiver oferecido; coisa abominßvel serß, e quem dela comer levarß a sua iniqⁿidade.
19 A carne que tocar alguma coisa imunda nπo se comerß; serß queimada no fogo; mas da outra carne, qualquer que estiver limpo comerß dela;
20 todavia, se alguma pessoa, estando imunda, comer a carne do sacrifφcio da oferta pacφfica, que pertence ao Senhor, essa pessoa serß extirpada do seu povo.
21 E, se alguma pessoa, tendo tocado alguma coisa imunda, como imundφcia de homem, ou gado imundo, ou qualquer abominaτπo imunda, comer da carne do sacrifφcio da oferta pacφfica, que pertence ao Senhor, essa pessoa serß extirpada do seu povo.
22 Depois disse o Senhor a MoisΘs:
23 Fala aos filhos de Israel, dizendo: Nenhuma gordura de boi, nem de carneiro, nem de cabra comereis.
24 Todavia pode-se usar a gordura do animal que morre por si mesmo, e a gordura do que Θ dilacerado por feras, para qualquer outro fim; mas de maneira alguma comereis dela.
25 Pois quem quer que comer da gordura do animal, do qual se oferecer oferta queimada ao Senhor, sim, a pessoa que dela comer serß extirpada do seu povo.
26 E nenhum sangue comereis, quer de aves, quer de gado, em qualquer das vossas habitaτ⌡es.
27 Toda pessoa que comer algum sangue serß extirpada do seu povo.
28 Disse mais o Senhor a MoisΘs:
29 Fala aos filhos de Israel, dizendo: Quem oferecer sacrifφcio de oferta pacφfica ao Senhor trarß ao Senhor a respectiva oblaτπo da sua oferta pacφfica.
30 Com as pr≤prias mπos trarß as ofertas queimadas do Senhor; o peito com a gordura trarß, para movΩ-lo por oferta de movimento perante o Senhor.
31 E o sacerdote queimarß a gordura sobre o altar, mas o peito pertencerß a Arπo e a seus filhos.
32 E dos sacrifφcios das vossas ofertas pacφficas, dareis a coxa direita ao sacerdote por oferta alτada.
33 Aquele dentre os filhos de Arπo que oferecer o sangue da oferta pacφfica, e a gordura, esse terß a coxa direita por sua porτπo;
34 porque o peito movido e a coxa alτada tenho tomado dos filhos de Israel, dos sacrifφcios das suas ofertas pacφficas, e os tenho dado a Arπo, o sacerdote, e a seus filhos, como sua porτπo, para sempre, da parte dos filhos de Israel.
35 Esta Θ a porτπo sagrada de Arπo e a porτπo sagrada de seus filhos, das ofertas queimadas do Senhor, desde o dia em que ele os apresentou para administrar o sacerd≤cio ao Senhor;
36 a qual o Senhor, no dia em que os ungiu, ordenou que se lhes desse da parte dos filhos de Israel; Θ a sua porτπo para sempre, pelas suas geraτ⌡es.
37 Esta Θ a lei do holocausto, da oferta de cereais, da oferta pelo pecado, da oferta pela culpa, da oferta das consagraτ⌡es, e do sacrifφcio das ofertas pacφficas;
38 a qual o Senhor entregou a MoisΘs no monte Sinai, no dia em que este estava ordenando aos filhos de Israel que oferecessem as suas ofertas ao Senhor, no deserto de Sinai.
╗LEV═TICO [8]
1 Disse mais o Senhor a MoisΘs:
2 Toma a Arπo e a seus filhos com ele, e os vestidos, e o ≤leo da unτπo, e o novilho da oferta pelo pecado, e os dois carneiros, e o cesto de pπes ßzimos,
3 e re·ne a congregaτπo toda α porta da tenda da revelaτπo.
4 Fez, pois, MoisΘs como o Senhor lhe ordenara; e a congregaτπo se reuniu α porta da tenda da revelaτπo.
5 E disse MoisΘs α congregaτπo: Isto Θ o que o Senhor ordenou que se fizesse.
6 Entπo MoisΘs fez chegar Arπo e seus filhos, e os lavou com ßgua,
7 e vestiu Arπo com a t·nica, cingiu-o com o cinto, e vestiu-lhe o manto, e p⌠s sobre ele o Θfode, e cingiu-o com o cinto de obra esmerada, e com ele lhe apertou o Θfode.
8 Colocou-lhe, entπo, o peitoral, no qual p⌠s o Urim e o Tumim;
9 e p⌠s sobre a sua cabeτa a mitra, e sobre esta, na parte dianteira, p⌠s a lΓmina de ouro, a coroa sagrada; como o Senhor lhe ordenara.
10 Entπo MoisΘs, tomando o ≤leo da unτπo, ungiu o tabernßculo e tudo o que nele havia, e os santificou;
11 e dele espargiu sete vezes sobre o altar, e ungiu o altar e todos os seus utensφlios, como tambΘm a pia e a sua base, para santificß-los.
12 Em seguida derramou do ≤leo da unτπo sobre a cabeτa de Arπo, e ungiu-o, para santificß-lo.
13 Depois MoisΘs fez chegar aos filhos de Arπo, e os vestiu de t·nicas, e os cingiu com cintos, e lhes atou tiaras; como o Senhor lhe ordenara.
14 Entπo fez chegar o novilho da oferta pelo pecado; e Arπo e seus filhos puseram as mπos sobre a cabeτa do novilho da oferta pelo pecado;
15 e, depois de imolar o novilho, MoisΘs tomou o sangue, e p⌠s dele com o dedo sobre as pontas do altar em redor, e purificou o altar; depois derramou o resto do sangue α base do altar, e o santificou, para fazer expiaτπo por ele.
16 Entπo tomou toda a gordura que estava na fressura, e o redenho do fφgado, e os dois rins com a sua gordura, e os queimou sobre o altar.
17 Mas o novilho com o seu couro, com a sua carne e com o seu excremento, queimou-o com fogo fora do arraial; como o Senhor lhe ordenara.
18 Depois fez chegar o carneiro do holocausto; e Arπo e seus filhos puseram as mπos sobre a cabeτa do carneiro.
19 Havendo imolado o carneiro, MoisΘs espargiu o sangue sobre o altar em redor.
20 Partiu tambΘm o carneiro nos seus pedaτos, e queimou dele a cabeτa, os pedaτos e a gordura.
21 Mas a fressura e as pernas lavou com ßgua; entπo MoisΘs queimou o carneiro todo sobre o altar; era holocausto de cheiro suave, uma oferta queimada ao Senhor; como o Senhor lhe ordenara.
22 Depois fez chegar o outro carneiro, o carneiro da consagraτπo; e Arπo e seus filhos puseram as mπos sobre a cabeτa do carneiro;
23 e tendo MoisΘs imolado o carneiro, tomou do sangue deste e o p⌠s sobre a ponta da orelha direita de Arπo, sobre o polegar da sua mπo direita, e sobre o polegar do seu pΘ direito.
24 MoisΘs fez chegar tambΘm os filhos de Arπo, e p⌠s daquele sangue sobre a ponta da orelha direita deles, e sobre o polegar da sua mπo direita, e sobre o polegar do seu pΘ direito; e espargiu o sangue sobre o altar em redor.
25 E tomou a gordura, e a cauda gorda, e toda a gordura que estava na fressura, e o redenho do fφgado, e os dois rins com a sua gordura, e a coxa direita;
26 tambΘm do cesto dos pπes ßzimos, que estava diante do Senhor, tomou um bolo ßzimo, e um bolo de pπo azeitado, e um coscorπo, e os p⌠s sobre a gordura e sobre a coxa direita;
27 e p⌠s tudo nas mπos de Arπo e de seus filhos, e o ofereceu por oferta movida perante o Senhor.
28 Entπo MoisΘs os tomou das mπos deles, e os queimou sobre o altar em cima do holocausto; os quais eram uma consagraτπo, por cheiro suave, oferta queimada ao Senhor.
29 Em seguida tomou MoisΘs o peito, e o ofereceu por oferta movida perante o Senhor; era a parte do carneiro da consagraτπo que tocava a MoisΘs, como o Senhor lhe ordenara.
30 Tomou MoisΘs tambΘm do ≤leo da unτπo, e do sangue que estava sobre o altar, e o espargiu sobre Arπo e suas vestes, e sobre seus filhos e as vestes de seus filhos com ele; e assim santificou tanto a Arπo e suas vestes, como a seus filhos e as vestes de seus filhos com ele.
31 E disse MoisΘs a Arπo e seus filhos: Cozei a carne α porta da tenda da revelaτπo; e ali a comereis com o pπo que estß no cesto da consagraτπo, como ordenei, dizendo: Arπo e seus filhos a comerπo.
32 Mas o que restar da carne e do pπo, queimß-lo-eis ao fogo.
33 Durante sete dias nπo saireis da porta da tenda da revelaτπo, atΘ que se cumpram os dias da vossa consagraτπo; porquanto por sete dias ele vos consagrarß.
34 Como se fez neste dia, assim o senhor ordenou que se proceda, para fazer expiaτπo por v≤s.
35 Permanecereis, pois, α porta da tenda da revelaτπo dia e noite por sete dias, e guardareis as ordenanτas do Senhor, para que nπo morrais; porque assim me foi ordenado.
36 E Arπo e seus filhos fizeram todas as coisas que o Senhor ordenara por intermΘdio de MoisΘs.
╗LEV═TICO [9]
1 Ora, ao dia oitavo, MoisΘs chamou a Arπo e seus filhos, e os anciπos de Israel,
2 e disse a Arπo: Toma um bezerro tenro para oferta pelo pecado, e um carneiro para holocausto, ambos sem defeito, e
oferece-os perante o Senhor.
3 E falarßs aos filhos de Israel, dizendo: Tomai um bode para oferta pelo pecado; e um bezerro e um cordeiro, ambos de um ano, e sem defeito, como holocausto;
4 tambΘm um boi e um carneiro para ofertas pacφficas, para sacrificar perante o Senhor e oferta de cereais, amassada com azeite; porquanto hoje o Senhor vos aparecerß.
5 Entπo trouxeram atΘ a entrada da tenda da revelaτπo o que MoisΘs ordenara, e chegou-se toda a congregaτπo, e ficou de pΘ diante do Senhor.
6 E disse MoisΘs: Esta Θ a coisa que o Senhor ordenou que fizΘsseis; e a gl≤ria do Senhor vos aparecerß.
7 Depois disse MoisΘs a Arπo: Chega-te ao altar, e apresenta a tua oferta pelo pecado e o teu holocausto, e faze expiaτπo por ti e pelo povo; tambΘm apresenta a oferta do povo, e faze expiaτπo por ele, como ordenou o Senhor.
8 Arπo, pois, chegou-se ao altar, e imolou o bezerro que era a sua pr≤pria oferta pelo pecado.
9 Os filhos de Arπo trouxeram-lhe o sangue; e ele molhou o dedo no sangue, e o p⌠s sobre as pontas do altar, e derramou o sangue α base do altar;
10 mas a gordura, e os rins, e o redenho do fφgado, tirados da oferta pelo pecado, queimou-os sobre o altar, como o Senhor ordenara a MoisΘs.
11 E queimou ao fogo fora do arraial a carne e o couro.
12 Depois imolou o holocausto, e os filhos de Arπo lhe entregaram o sangue, e ele o espargiu sobre o altar em redor.
13 TambΘm lhe entregaram o holocausto, pedaτo por pedaτo, e a cabeτa; e ele os queimou sobre o altar.
14 E lavou a fressura e as pernas, e as queimou sobre o holocausto no altar.
15 Entπo apresentou a oferta do povo e, tomando o bode que era a oferta pelo pecado do povo, imolou-o e o ofereceu pelo pecado, como fizera com o primeiro.
16 Apresentou tambΘm o holocausto, e o ofereceu segundo a ordenanτa.
17 E apresentou a oferta de cereais e, tomando dela um punhado, queimou-o sobre o altar, alΘm do holocausto da manhπ.
18 Imolou tambΘm o boi e o carneiro em sacrifφcio de oferta pacφfica pelo povo; e os filhos de Arπo entregaram-lhe o sangue, que ele espargiu sobre o altar em redor,
19 como tambΘm a gordura do boi e do carneiro, a cauda gorda, e o que cobre a fressura, e os rins, e o redenho do fφgado;
20 e puseram a gordura sobre os peitos, e ele queimou a gordura sobre o altar;
21 mas os peitos e a coxa direita, ofereceu-os Arπo por oferta movida perante o Senhor, como MoisΘs tinha ordenado.
22 Depois Arπo, levantando as mπos para o povo, o abenτoou e desceu, tendo acabado de oferecer a oferta pelo pecado, o holocausto e as ofertas pacφficas.
23 E MoisΘs e Arπo entraram na tenda da revelaτπo; depois saφram, e abenτoaram o povo; e a gl≤ria do Senhor apareceu a todo o povo,
24 pois saiu fogo de diante do Senhor, e consumiu o holocausto e a gordura sobre o altar; o que vendo todo o povo, jubilaram e prostraram-se sobre os seus rostos.
╗LEV═TICO [10]
1 Ora, Nadabe, e Abi·, filhos de Arπo, tomaram cada um o seu incensßrio e, pondo neles fogo e sobre ele deitando incenso, ofereceram fogo estranho perante o Senhor, o que ele nπo lhes ordenara.
2 Entπo saiu fogo de diante do Senhor, e os devorou; e morreram perante o Senhor.
3 Disse MoisΘs a Arπo: Isto Θ o que o Senhor falou, dizendo: Serei santificado naqueles que se chegarem a mim, e serei glorificado diante de todo o povo. Mas Arπo guardou silΩncio.
4 E MoisΘs chamou a Misael e a Elzafπ, filhos de Uziel, tio de Arπo, e disse-lhes: Chegai-vos, levai vossos irmπos de diante do santußrio, para fora do arraial.
5 Chegaram-se, pois, e levaram-nos como estavam, nas pr≤prias t·nicas, para fora do arraial, como MoisΘs lhes dissera.
6 Entπo disse MoisΘs a Arπo, e a seus filhos Eleazar e Itamar: Nπo descubrais as vossas cabeτas, nem rasgueis as vossas vestes, para que nπo morrais, nem venha a ira sobre toda a congregaτπo; mas vossos irmπos, toda a casa de Israel, lamentem este incΩndio que o Senhor acendeu.
7 E nπo saireis da porta da tenda da revelaτπo, para que nπo morrais; porque estß sobre v≤s o ≤leo da unτπo do Senhor. E eles fizeram conforme a palavra de MoisΘs.
8 Falou tambΘm o Senhor a Arπo, dizendo:
9 Nπo bebereis vinho nem bebida forte, nem tu nem teus filhos contigo, quando entrardes na tenda da revelaτπo, para que nπo morrais; estatuto perpΘtuo serß isso pelas vossas geraτ⌡es,
10 nπo somente para fazer separaτπo entre o santo e o profano, e entre o imundo e o limpo,
11 mas tambΘm para ensinar aos filhos de Israel todos os estatutos que o Senhor lhes tem dado por intermΘdio de MoisΘs.
12 TambΘm disse MoisΘs a Arπo, e a Eleazar e Itamar, seus filhos que lhe ficaram: Tomai a oferta de cereais que resta das ofertas queimadas do Senhor, e comei-a sem levedura junto do altar, porquanto Θ coisa santφssima.
13 ComΩ-la-eis em lugar santo, porque isto Θ a tua porτπo, e a porτπo de teus filhos, das ofertas queimadas do Senhor; porque assim me foi ordenado.
14 TambΘm o peito da oferta movida e a coxa da oferta alτada, comΩ-los-eis em lugar limpo, tu, e teus filhos e tuas filhas contigo; porquanto sπo eles dados como tua porτπo, e como porτπo de teus filhos, dos sacrifφcios das ofertas pacφficas dos filhos de Israel.
15 Trarπo a coxa da oferta alτada e o peito da oferta movida juntamente com as ofertas queimadas da gordura, para movΩ-los como oferta movida perante o Senhor; isso te pertencerß como porτπo, a ti e a teus filhos contigo, para sempre, como o Senhor tem ordenado.
16 E MoisΘs buscou diligentemente o bode da oferta pelo pecado, e eis que jß tinha sido queimado; pelo que se indignou grandemente contra Eleazar e contra Itamar, os filhos que de Arπo ficaram, e lhes disse:
17 Por que nπo comestes a oferta pelo pecado em lugar santo, visto que Θ coisa santφssima, e o Senhor a deu a v≤s para levardes a iniqⁿidade da congregaτπo, para fazerdes expiaτπo por eles diante do Senhor?
18 Eis que nπo se trouxe o seu sangue para dentro do santußrio; certamente a devφeis ter comido em lugar santo, como eu havia ordenado.
19 Entπo disse Arπo a MoisΘs: Eis que hoje ofereceram a sua oferta pelo pecado e o seu holocausto perante o Senhor, e tais coisas como essas me tΩm acontecido; se eu tivesse comido hoje a oferta pelo pecado, porventura teria sido isso coisa agradßvel aos olhos do Senhor?
20 Ouvindo MoisΘs isto, pareceu-lhe razoßvel.
╗LEV═TICO [11]
1 Falou o Senhor a MoisΘs e a Arπo, dizendo-lhes:
2 Dizei aos filhos de Israel: Estes sπo os animais que podereis comer dentre todos os animais que hß sobre a terra:
3 dentre os animais, todo o que tem a unha fendida, de sorte que se divide em duas, o que rumina, esse podereis comer.
4 Os seguintes, contudo, nπo comereis, dentre os que ruminam e dentre os que tΩm a unha fendida: o camelo, porque rumina mas nπo tem a unha fendida, esse vos serß imundo;
5 o querogrilo, porque rumina mas nπo tem a unha fendida, esse vos serß imundo;
6 a lebre, porque rumina mas nπo tem a unha fendida, essa vos serß imunda;
7 e o porco, porque tem a unha fendida, de sorte que se divide em duas, mas nπo rumina, esse vos serß imundo.
8 Da sua carne nπo comereis, nem tocareis nos seus cadßveres; esses vos serπo imundos.
9 Estes sπo os que podereis comer de todos os que hß nas ßguas: todo o que tem barbatanas e escamas, nas ßguas, nos mares e nos rios, esse podereis comer.
10 Mas todo o que nπo tem barbatanas, nem escamas, nos mares e nos rios, todo rΘptil das ßguas, e todos os animais que vivem nas ßguas, estes vos serπo abominßveis,
11 tΩ-los-eis em abominaτπo; da sua carne nπo comereis, e abominareis os seus cadßveres.
12 Tudo o que nπo tem barbatanas nem escamas, nas ßguas, serß para v≤s abominßvel.
13 Dentre as aves, a estas abominareis; nπo se comerπo, serπo abominßveis: a ßguia, o quebrantosso, o xofrango,
14 o aτor, o falcπo segundo a sua espΘcie,
15 todo corvo segundo a sua espΘcie,
16 o avestruz, o mocho, a gaivota, o gaviπo segundo a sua espΘcie,
17 o bufo, o corvo marinho, a coruja,
18 o porfiriπo, o pelicano, o abutre,
19 a cegonha, a garτa segundo a sua, espΘcie, a poupa e o morcego.
20 Todos os insetos alados que andam sobre quatro pΘs, serπo para v≤s uma abominaτπo.
21 Contudo, estes hß que podereis comer de todos os insetos alados que andam sobre quatro pΘs: os que tΩm pernas sobre os seus pΘs, para saltar com elas sobre a terra;
22 isto Θ, deles podereis comer os seguintes: o gafanhoto segundo a sua espΘcie, o solham segundo a sua espΘcie, o hargol segundo a sua espΘcie e o hagabe segundo a sua espΘcie.
23 Mas todos os outros insetos alados que tΩm quatro pΘs, serπo para v≤s uma abominaτπo.
24 TambΘm por eles vos tornareis imundos; qualquer que tocar nos seus cadßveres, serß imundo atΘ a tarde,
25 e quem levar qualquer parte dos seus cadßveres, lavarß as suas vestes, e serß imundo atΘ a tarde.
26 Todo animal que tem unhas fendidas, mas cuja fenda nπo as divide em duas, e que nπo rumina, serß para v≤s imundo; qualquer que tocar neles serß imundo.
27 Todos os plantφgrados dentre os quadr·pedes, esses vos serπo imundos; qualquer que tocar nos seus cadßveres serß imundo atΘ a tarde,
28 e o que levar os seus cadßveres lavarß as suas vestes, e serß imundo atΘ a tarde; eles serπo para v≤s imundos.
29 Estes tambΘm vos serπo por imundos entre os animais que se arrastam sobre a terra: a doninha, o rato, o crocodilo da terra segundo a sua espΘcie,
30 o musaranho, o crocodilo da ßgua, a lagartixa, o lagarto e a toupeira.
31 Esses vos serπo imundos dentre todos os animais rasteiros; qualquer que os tocar, depois de mortos, serß imundo atΘ a tarde;
32 e tudo aquilo sobre o que cair o cadßver de qualquer deles serß imundo; seja vaso de madeira, ou vestidura, ou pele, ou saco, seja qualquer instrumento com que se faz alguma obra, serß metido na ßgua, e serß imundo atΘ a tarde; entπo serß limpo.
33 E quanto a todo vaso de barro dentro do qual cair algum deles, tudo o que houver nele serß imundo, e o vaso quebrareis.
34 Todo alimento depositado nele, que se pode comer, sobre o qual vier ßgua, serß imundo; e toda bebida que se pode beber, sendo depositada em qualquer destes vasos serß imunda.
35 E tudo aquilo sobre o que cair: alguma parte dos cadßveres deles serß imundo; seja forno, seja fogπo, serß quebrado; imundos sπo, portanto para v≤s serπo imundos.
36 Contudo, uma fonte ou cisterna, em que hß dep≤sito de ßgua, serß limpa; mas quem tocar no cadßver serß imundo.
37 E, se dos seus cadßveres cair alguma coisa sobre alguma semente que se houver de semear, esta serß limpa;
38 mas se for deitada ßgua sobre a semente, e se dos cadßveres cair alguma coisa sobre ela, entπo ela serß para v≤s imunda.
39 E se morrer algum dos animais de que vos Θ lφcito comer, quem tocar no seu cadßver serß imundo atΘ a tarde;
40 e quem comer do cadßver dele lavarß as suas vestes, e serß imundo atΘ a tarde; igualmente quem levar o cadßver dele lavarß as suas vestes, e serß imundo atΘ a tarde.
41 TambΘm todo animal rasteiro que se move sobre a terra serß abominaτπo; nπo se comerß.
42 Tudo o que anda sobre o ventre, tudo o que anda sobre quatro pΘs, e tudo o que tem muitos pΘs, enfim todos os animais rasteiros que se movem sobre a terra, desses nπo comereis, porquanto sπo abominßveis.
43 Nπo vos tomareis abominßveis por nenhum animal rasteiro, nem neles vos contaminareis, para nπo vos tornardes imundos por eles.
44 Porque eu sou o Senhor vosso Deus; portanto santificai-vos, e sede santos, porque eu sou santo; e nπo vos contaminareis com nenhum animal rasteiro que se move sobre a terra;
45 porque eu sou o Senhor, que vos fiz subir da terra do Egito, para ser o vosso Deus, sereis pois santos, porque eu sou santo.
46 Esta Θ a lei sobre os animais e as aves, e sobre toda criatura vivente que se move nas ßguas e toda criatura que se arrasta sobre a terra;
47 para fazer separaτπo entre o imundo e o limpo, e entre os animais que se podem comer e os animais que nπo se podem comer.
╗LEV═TICO [12]
1 Disse mais o Senhor a MoisΘs:
2 Fala aos filhos de Israel, dizendo: Se uma mulher conceber e tiver um menino, serß imunda sete dias; assim como nos dias da impureza da sua enfermidade, serß imunda.
3 E no dia oitavo se circuncidarß ao menino a carne do seu prep·cio.
4 Depois permanecerß ela trinta e trΩs dias no sangue da sua purificaτπo; em nenhuma coisa sagrada tocarß, nem entrarß no santußrio atΘ que se cumpram os dias da sua purificaτπo.
5 Mas, se tiver uma menina, entπo serß imunda duas semanas, como na sua impureza; depois permanecerß sessenta e seis dias no sangue da sua purificaτπo.
6 E, quando forem cumpridos os dias da sua purificaτπo, seja por filho ou por filha, trarß um cordeiro de um ano para holocausto, e um pombinho ou uma rola para oferta pelo pecado, α porta da tenda da revelaτπo, o ao sacerdote,
7 o qual o oferecerß perante o Senhor, e farß, expiaτπo por ela; entπo ela serß limpa do fluxo do seu sangue. Esta Θ a lei da que der α luz menino ou menina.
8 Mas, se as suas posses nπo bastarem para um cordeiro, entπo tomarß duas rolas, ou dois pombinhos: um para o holocausto e outro para a oferta pelo pecado; assim o sacerdote farß expiaτπo por ela, e ela serß limpa.
╗LEV═TICO [13]
1 Falou mais o Senhor a MoisΘs e a Arπo, dizendo:
2 Quando um homem tiver na pele da sua carne inchaτπo, ou p·stula, ou mancha lustrosa, e esta se tornar na sua pele como praga de lepra, entπo serß levado a Arπo o sacerdote, ou a um de seus filhos, os sacerdotes,
3 e o sacerdote examinarß a praga na pele da carne. Se o pΩlo na praga se tiver tornado branco, e a praga parecer mais profunda que a pele, Θ praga de lepra; o sacerdote, verificando isto, o declararß imundo.
4 Mas, se a mancha lustrosa na sua pele for branca, e nπo parecer mais profunda que a pele, e o pΩlo nπo se tiver tornado branco, o sacerdote encerrarß por sete dias aquele que tem a praga.
5 Ao sΘtimo dia o sacerdote o examinarß; se a praga, na sua opiniπo, tiver parado e nπo se tiver estendido na pele, o sacerdote o encerrarß por outros sete dias.
6 Ao sΘtimo dia o sacerdote o examinarß outra vez; se a praga tiver escurecido, nπo se tendo estendido na pele, o sacerdote o declararß limpo; Θ uma p·stula. O homem lavarß as suas vestes, e serß limpo.
7 Mas se a p·stula se estender muito na pele, depois de se ter mostrado ao sacerdote para a sua purificaτπo, mostrar-se-ß de novo ao sacerdote,
8 o qual o examinarß; se a p·stula se tiver estendido na pele, o sacerdote o declararß imundo; Θ lepra.
9 Quando num homem houver praga de lepra, serß ele levado ao sacerdote,
10 o qual o examinarß; se houver na pele inchaτπo branca que tenha tornado branco o pΩlo, e houver carne viva na inchaτπo,
11 lepra inveterada Θ na sua pele. Portanto, o sacerdote o declararß imundo; nπo o encerrarß, porque imundo Θ.
12 Se a lepra se espalhar muito na pele, e cobrir toda a pele do que tem a praga, desde a cabeτa atΘ os pΘs, quanto podem ver os olhos do sacerdote,
13 este o examinarß; e, se a lepra tiver coberto a carne toda, declararß limpo o que tem a praga; ela toda se tornou branca; o homem Θ limpo.
14 Mas no dia em que nele aparecer carne viva serß imundo.
15 Examinarß, pois, o sacerdote a carne viva, e declararß o homem imundo; a carne viva Θ imunda; Θ lepra.
16 Ou, se a carne viva mudar, e ficar de novo branca, ele virß ao sacerdote,
17 e este o examinarß; se a praga se tiver tornado branca, o sacerdote declararß limpo o que tem a praga; limpo estß.
18 Quando tambΘm a carne tiver na sua pele alguma ·lcera, se esta sarar,
19 e em seu lugar vier inchaτπo branca ou mancha lustrosa, tirando a vermelho, mostrar-se-ß ao sacerdote,
20 e este a examinarß; se ela parecer mais profunda que a pele, e o pΩlo se tiver tornado branco, o sacerdote declararß imundo o homem; Θ praga de lepra, que brotou na ·lcera.
21 Se, porΘm, o sacerdote a examinar, e nela nπo houver pΩlo branco e nπo estiver mais profunda que a pele, mas tiver escurecido, o sacerdote encerrarß por sete dias o homem.
22 Se ela se estender na pele, o sacerdote o declararß imundo; Θ praga.
23 Mas se a mancha lustrosa parar no seu lugar, nπo se estendendo, Θ a cicatriz da ·lcera; o sacerdote, pois, o declararß limpo.
24 Ou, quando na pele da carne houver queimadura de fogo, e a carne viva da queimadura se tornar em mancha lustrosa, tirando a vermelho ou branco,
25 o sacerdote a examinarß, e se o pΩlo na mancha lustrosa se tiver tornado branco, e ela parecer mais profunda que a pele, Θ lepra; brotou na queimadura; portanto o sacerdote o declararß imundo; Θ praga de lepra.
26 Mas se o sacerdote a examinar, e na mancha lustrosa nπo houver pΩlo branco, nem estiver mais profunda que a pele, mas tiver escurecido, o sacerdote o encerrarß por sete dias.
27 Ao sΘtimo dia o sacerdote o examinarß. Se ela se houver estendido na pele, o sacerdote o declararß imundo; Θ praga de lepra.
28 Mas se a mancha lustrosa tiver parado no seu lugar, nπo se estendendo na pele, e tiver escurecido, Θ a inchaτπo da queimadura; portanto o sacerdote o declararß limpo; porque Θ a cicatriz da queimadura.
29 E quando homem (ou mulher) tiver praga na cabeτa ou na barba,
30 o sacerdote examinarß a praga, e se ela parecer mais profunda que a pele, e nela houver pΩlo fino amarelo, o sacerdote o declararß imundo; Θ tinha, Θ lepra da cabeτa ou da barba.
31 Mas se o sacerdote examinar a praga da tinha, e ela nπo parecer mais profunda que a pele, e nela nπo houver pΩlo preto, o sacerdote encerrarß por sete dias o que tem a praga da tinha.
32 Ao sΘtimo dia o sacerdote examinarß a praga; se a tinha nπo se tiver estendido, e nela nπo houver pΩlo amarelo, nem a tinha parecer mais profunda que a pele,
33 o homem se raparß, mas nπo raparß a tinha; e o sacerdote encerrarß por mais sete dias o que tem a tinha.
34 Ao sΘtimo dia o sacerdote examinarß a tinha; se ela nπo se houver estendido na pele, e nπo parecer mais profunda que a pele, o sacerdote declararß limpo o homem; o qual lavarß as suas vestes, e serß limpo.
35 Mas se, depois da sua purificaτπo, a tinha estender na pele,
36 o sacerdote o examinarß; se a tinha se tiver estendido na pele, o sacerdote nπo buscarß pΩlo amarelo; o homem estß imundo.
37 Mas se a tinha, a seu ver, tiver parado, e nela tiver crescido pΩlo preto, a tinha terß sarado; limpo estß o homem; portanto o sacerdote o declararß limpo.
38 Quando homem (ou mulher) tiver na pele da sua carne manchas lustrosas, isto Θ, manchas lustrosas brancas,
39 o sacerdote as examinarß; se essas manchas lustrosas forem brancas tirando a escuro, Θ impigem que brotou na pele; o homem Θ limpo.
40 Quando a cabeτa do homem se pelar, ele Θ calvo; contudo Θ limpo.
41 E, se a frente da sua cabeτa se pelar, ele Θ meio calvo; contudo Θ limpo.
42 Mas se na calva, ou na meia calva, houver praga branca tirando a vermelho, Θ lepra que lhe estß brotando na calva ou na meia calva.
43 Entπo o sacerdote o examinarß, e se a inchaτπo da praga na calva ou na meia calva for branca tirando a vermelho, como parece a lepra na pele da carne,
44 leproso Θ aquele homem, Θ imundo; o sacerdote certamente o declararß imundo; na sua cabeτa estß a praga.
45 TambΘm as vestes do leproso, em quem estß a praga, serπo rasgadas; ele ficarß com a cabeτa descoberta e de cabelo solto, mas cobrirß o bigode, e clamarß: Imundo, imundo.
46 Por todos os dias em que a praga estiver nele, serß imundo; imundo Θ; habitarß s≤; a sua habitaτπo serß fora do arraial.
47 Quando tambΘm houver praga de lepra em alguma vestidura, seja em vestidura de lπ ou em vestidura de linho,
48 quer na urdidura, quer na trama, seja de linho ou seja de lπ; ou em pele, ou em qualquer obra de pele;
49 se a praga na vestidura, quer na urdidura, quer na trama, ou na pele, ou em qualquer coisa de pele, for verde ou vermelha, Θ praga de lepra, pelo que se mostrarß ao sacerdote;
50 o sacerdote examinarß a praga, e encerrarß por sete dias aquilo que tem a praga.
51 Ao sΘtimo dia examinarß a praga; se ela se houver estendido na vestidura, quer na urdidura, quer na trama, ou na pele, seja qual for a obra em que se empregue, a praga Θ lepra roedora; Θ imunda.
52 Pelo que se queimarß aquela vestidura, seja a urdidura ou a trama, seja de lπ ou de linho, ou qualquer obra de pele, em que houver a praga, porque Θ lepra roedora; queimar-se-ß ao fogo.
53 Mas se o sacerdote a examinar, e ela nπo se tiver estendido na vestidura, seja na urdidura, seja na trama, ou em qualquer obra de pele,
54 o sacerdote ordenarß que se lave aquilo, em que estß a praga, e o encerrarß por mais sete dias.
55 O sacerdote examinarß a praga, depois de lavada, e se ela nπo tiver mudado de cor, nem se tiver estendido, Θ imunda; no fogo a queimarßs; Θ praga penetrante, seja por dentro, seja por fora.
56 Mas se o sacerdote a examinar, e a praga tiver escurecido, depois de lavada, entπo a rasgarß da vestidura, ou da pele, ou da urdidura, ou da trama;
57 se ela ainda aparecer na vestidura, seja na urdidura, seja na trama, ou em qualquer coisa de pele, Θ lepra brotante; no fogo queimarßs aquilo em que hß a praga.
58 Mas a vestidura, quer a urdidura, quer a trama, ou qualquer coisa de pele, que lavares, e de que a praga se retirar, se lavarß segunda vez, e serß limpa.
59 Esta Θ a lei da praga da lepra na vestidura de lπ, ou de linho, quer na urdidura, quer na rama, ou em qualquer coisa de pele, para declarß-la limpa, ou para declarß-la imunda.
╗LEV═TICO [14]
1 Depois disse o Senhor a MoisΘs:
2 Esta serß a lei do leproso no dia da sua purificaτπo: serß levado ao sacerdote,
3 e este sairß para fora do arraial, e o examinarß; se a praga do leproso tiver sarado,
4 o sacerdote ordenarß que, para aquele que se hß de purificar, se tomem duas aves vivas e limpas, pau de cedro, carmesim e hissopo.
5 Mandarß tambΘm que se imole uma das aves num vaso de barro sobre ßguas vivas.
6 Tomarß a ave viva, e com ela o pau de cedro, o carmesim e o hissopo, os quais molharß, juntamente com a ave viva, no sangue da ave que foi imolada sobre as ßguas vivas;
7 e o espargirß sete vezes sobre aquele que se hß de purificar da lepra; entπo o declararß limpo, e soltarß a ave viva sobre o campo aberto.
8 Aquele que se hß de purificar lavarß as suas vestes, raparß todo o seu pΩlo e se lavarß em ßgua; assim serß limpo. Depois entrarß no arraial, mas ficarß fora da sua tenda por sete dias.
9 Ao sΘtimo dia raparß todo o seu pΩlo, tanto a cabeτa como a barba e as sobrancelhas, sim, raparß todo o pΩlo; tambΘm lavarß as suas vestes, e banharß o seu corpo em ßgua; assim serß limpo.
10 Ao oitavo dia tomarß dois cordeiros sem defeito, e uma cordeira sem defeito, de um ano, e trΩs dΘcimos de efa de flor de farinha para oferta de cereais, amassada com azeite, e um logue de azeite;
11 e o sacerdote que faz a purificaτπo apresentarß o homem que se hß de purificar, bem como aquelas coisas, perante o Senhor, α porta da tenda da revelaτπo.
12 E o sacerdote tomarß um dos cordeiros, o oferecerß como oferta pela culpa; e, tomando tambΘm o logue de azeite, os moverß por oferta de movimento perante o Senhor.
13 E imolarß o cordeiro no lugar em que se imola a oferta pelo pecado e o holocausto, no lugar santo; porque, como a oferta pelo pecado pertence ao sacerdote, assim tambΘm a oferta pela culpa; Θ coisa santφssima.
14 Entπo o sacerdote tomarß do sangue da oferta pela culpa e o porß sobre a ponta da orelha direita daquele que se hß de purificar, e sobre o dedo polegar da sua mπo direita, e sobre o dedo polegar do seu pΘ direito.
15 Tomarß tambΘm do logue de azeite, e o derramarß na palma da sua pr≤pria mπo esquerda;
16 entπo molharß o dedo direito no azeite que estß na mπo esquerda, e daquele azeite espargirß com o dedo sete vezes perante o Senhor.
17 Do restante do azeite que estß na sua mπo, o sacerdote porß sobre a ponta da orelha direita daquele que se hß de purificar, e sobre o dedo polegar da sua mπo direita, e sobre o dedo polegar do seu pΘ direito, por cima do sangue da oferta pela culpa;
18 e o restante do azeite que estß na sua mπo, p⌠-lo-ß sobre a cabeτa daquele que se hß de purificar; assim o sacerdote farß expiaτπo por ele perante o Senhor.
19 TambΘm o sacerdote oferecerß a oferta pelo pecado, e farß expiaτπo por aquele que se hß de purificar por causa a sua imundφcia; e depois imolarß o holocausto,
20 e oferecerß o holocausto e a oferta de cereais sobre o altar; assim o sacerdote farß expiaτπo por ele, e ele serß limpo.
21 Mas se for pobre, e as suas posses nπo bastarem para tanto, tomarß um cordeiro para oferta pela culpa como oferta de movimento, para fazer expiaτπo por ele, um dΘcimo de efa de flor de farinha amassada com azeite, para oferta de cereais, um logue de azeite,
22 e duas rolas ou dois pombinhos, conforme suas posses permitirem; dos quais um serß oferta pelo pecado, e o outro holocausto.
23 Ao oitavo dia os trarß, para a sua purificaτπo, ao sacerdote, α porta da tenda da revelaτπo, perante o Senhor;
24 e o sacerdote tomarß o cordeiro da oferta pela culpa, e o logue de azeite, e os moverß por oferta de movimento perante o Senhor.
25 Entπo imolarß o cordeiro da oferta pela culpa e, tomando do sangue da oferta pela culpa, p⌠-lo-ß sobre a ponta da orelha direita daquele que se hß de purificar, e sobre o dedo polegar da sua mπo direita, e sobre o dedo polegar do seu pΘ direito.
26 TambΘm o sacerdote derramarß do azeite na palma da sua pr≤pria mπo esquerda;
27 e com o dedo direito espargirß do azeite que estß na mπo esquerda, sete vezes perante o Senhor;
28 igualmente, do azeite que estß na mπo, porß na ponta da orelha direita daquele que se hß de purificar, e no dedo polegar da sua mπo direita, e no dedo polegar do seu pΘ direito, em cima do lugar do sangue da oferta pela culpa;
29 e o restante do azeite que estß na mπo porß sobre a cabeτa daquele que se hß de purificar, para fazer expiaτπo por ele perante o Senhor.
30 Entπo oferecerß uma das rolas ou um dos pombinhos, conforme as suas posses lhe permitirem,
31 sim, conforme as suas posses, um para oferta pelo pecado, e o outro como holocausto, juntamente com a oferta de cereais; assim farß o sacerdote, perante o Senhor, expiaτπo por aquele que se hß de purificar.
32 Esta Θ a lei daquele em quem estiver a praga da lepra, e cujas posses nπo lhe permitirem apresentar a oferta estipulada para a sua purificaτπo.
33 Disse mais o Senhor a MoisΘs e a Arπo:
34 Quando tiverdes entrado na terra de Canaπ, que vos dou em possessπo, e eu puser a praga da lepra em alguma casa da terra da vossa possessπo,
35 aquele a quem pertencer a casa virß e informarß ao sacerdote, dizendo: Parece-me que hß como que praga em minha casa.
36 E o sacerdote ordenarß que despejem a casa, antes que entre para examinar a praga, para que nπo se torne imundo tudo o que estß na casa; depois entrarß o sacerdote para examinar a casa;
37 examinarß a praga, e se ela estiver nas paredes da casa em covinhas verdes ou vermelhas, e estas parecerem mais profundas que a superfφcie,
38 o sacerdote, saindo daquela casa, deixß-la-ß fechada por sete dias.
39 Ao sΘtimo dia voltarß o sacerdote e a examinarß; se a praga se tiver estendido nas paredes da casa,
40 o sacerdote ordenarß que arranquem as pedras em que estiver a praga, e que as lancem fora da cidade, num lugar imundo;
41 e farß raspar a casa por dentro ao redor, e o p≤ que houverem raspado deitarπo fora da cidade, num lugar imundo;
42 depois tomarπo outras pedras, e as porπo no lugar das primeiras; e outra argamassa se tomarß, e se rebocarß a casa.
43 Se, porΘm, a praga tornar a brotar na casa, depois de arrancadas as pedras, raspada a casa e de novo rebocada,
44 o sacerdote entrarß, e a examinarß; se a praga se tiver estendido na casa, lepra roedora hß na casa; Θ imunda.
45 Portanto se derrubarß a casa, as suas pedras, e a sua madeira, como tambΘm toda a argamassa da casa, e se levarß tudo para fora da cidade, a um lugar imundo.
46 Aquele que entrar na casa, enquanto estiver fechada, serß imundo atΘ a tarde.
47 Aquele que se deitar na casa lavarß, as suas vestes; e quem comer na casa lavara as suas vestes.
48 Mas, tornando o sacerdote a entrar, e examinando a casa, se a praga nπo se tiver estendido nela, depois de ter sido rebocada, o sacerdote declararß limpa a casa, porque a praga estß curada.
49 E, para purificar a casa, tomarß duas aves, pau de cedro, carmesim e hissopo;
50 imolarß uma das aves num vaso de barro sobre ßguas vivas;
51 tomarß o pau de cedro, o hissopo, o carmesim e a ave viva, e os molharß no sangue da ave imolada e nas ßguas vivas, e espargirß a casa sete vezes;
52 assim purificarß a casa com o sangue da ave, com as ßguas vivas, com a ave viva, com o pau de cedro, com o hissopo e com o carmesim;
53 mas soltarß a ave viva para fora da cidade para o campo aberto; assim farß expiaτπo pela casa, e ela serß limpa.
54 Esta Θ a lei de toda sorte de praga de lepra e de tinha;
55 da lepra das vestes e das casas;
56 da inchaτπo, das p·stulas e das manchas lustrosas;
57 para ensinar quando alguma coisa serß imunda, e quando serß limpa. Esta Θ a lei da lepra.
╗LEV═TICO [15]
1 Disse ainda o Senhor a MoisΘs e a Arπo:
2 Falai aos filhos de Israel, e dizei-lhes: Qualquer homem que tiver fluxo da sua carne, por causa do seu fluxo serß imundo.
3 Esta, pois, serß a sua imundφcia por causa do seu fluxo: se a sua carne vasa o seu fluxo, ou se a sua carne estanca o seu fluxo, esta Θ a sua imundφcia.
4 Toda cama em que se deitar aquele que tiver fluxo serß imunda; e toda coisa sobre o que se sentar, serß imunda.
5 E, qualquer que tocar na cama dele lavarß as suas vestes, e se banharß em ßgua, e serß imundo atΘ a tarde.
6 E aquele que se sentar sobre aquilo em que se sentou o que tem o fluxo, lavarß as suas vestes, e se banharß em ßgua; e serß imundo atΘ a tarde,
7 TambΘm aquele que tocar na carne do que tem o fluxo, lavarß as suas vestes, e se banharß em ßgua, e serß imundo atΘ a tarde.
8 Quando o que tem o fluxo cuspir sobre um limpo, entπo lavarß este as suas vestes, e se banharß em ßgua, e serß imundo atΘ a tarde.
9 TambΘm toda sela, em que cavalgar o que tem o fluxo, serß imunda.
10 E qualquer que tocar em alguma coisa que tiver estado debaixo dele serß imundo atΘ a tarde; e aquele que levar alguma dessas coisas, lavarß as suas vestes, e se banharß em ßgua, e serß imundo atΘ a tarde.
11 TambΘm todo aquele em quem tocar o que tiver o fluxo, sem haver antes lavado as mπos em ßgua, lavarß as suas vestes, e se banharß em ßgua, e serß imundo atΘ a tarde.
12 Todo vaso de barro em que tocar o que tiver o fluxo serß quebrado; porΘm todo vaso de madeira serß lavado em ßgua.
13 Quando, pois, o que tiver o fluxo e ficar limpo do seu fluxo, contarß para si sete dias para a sua purificaτπo, lavarß as suas vestes, banharß o seu corpo em ßguas vivas, e serß limpo.
14 Ao oitavo dia tomarß para si duas rolas, ou dois pombinhos, e virß perante o Senhor, α porta da tenda da revelaτπo, e os darß ao sacerdote,
15 o qual os oferecerß, um para oferta pelo pecado, e o outro para holocausto; e assim o sacerdote farß por ele expiaτπo perante o Senhor, por causa do seu fluxo.
16 TambΘm se sair de um homem o seu sΩmen banharß o seu corpo todo em ßgua, e serß imundo atΘ a tarde.
17 E toda vestidura, e toda pele sobre que houver sΩmen serπo lavadas em ßgua, e serπo imundas atΘ a tarde.
18 Igualmente quanto α mulher com quem o homem se deitar com sΩmen ambos se banharπo em ßgua, e serπo imundos atΘ a tarde.
19 Mas a mulher, quando tiver fluxo, e o fluxo na sua carne for sangue, ficarß na sua impureza por sete dias, e qualquer que nela tocar serß imundo atΘ a tarde.
20 E tudo aquilo sobre o que ela se deitar durante a sua impureza, serß imundo; e tudo sobre o que se sentar, serß imundo.
21 TambΘm qualquer que tocar na sua cama, lavarß as suas vestes, e se banharß em ßgua, e serß imundo atΘ a tarde.
22 E quem tocar em alguma coisa, sobre o que ela se tiver sentado, lavarß as suas vestes, e se banharß em ßgua, e serß imundo atΘ a tarde.
23 Se o sangue estiver sobre a cama, ou sobre alguma coisa em que ela se sentar, quando alguΘm tocar nele, serß imundo atΘ a tarde.
24 E se, com efeito, qualquer homem se deitar com ela, e a sua imundφcia ficar sobre ele, imundo serß por sete dias; tambΘm toda cama, sobre que ele se deitar, serß imunda.
25 Se uma mulher tiver um fluxo de sangue por muitos dias fora do tempo da sua impureza, ou quando tiver fluxo de sangue por mais tempo do que a sua impureza, por todos os dias do fluxo da sua imundφcia serß como nos dias da sua impureza; imunda serß.
26 Toda cama sobre que ela se deitar durante todos os dias do seu fluxo ser-lhe-ß como a cama da sua impureza; e toda coisa sobre que se sentar serß imunda, conforme a imundφcia da sua impureza.
27 E qualquer que tocar nessas coisas serß imundo; portanto lavarß as suas vestes, e se banharß em ßgua, e serß imundo atΘ a tarde.
28 Quando ela ficar limpa do seu fluxo, contarß para si sete dias, e depois serß limpa.
29 Ao oitavo dia tomarß para si duas rolas, ou dois pombinhos, e os trarß ao sacerdote, α porta da tenda da revelaτπo.
30 Entπo o sacerdote oferecerß um deles para oferta pelo pecado, e o outro para holocausto; e o sacerdote farß por ela expiaτπo perante o Senhor, por causa do fluxo da sua imundφcia.
31 Assim separareis os filhos de Israel da sua imundφcia, para que nπo morram na sua imundφcia, contaminando o meu tabernßculo, que estß no meio deles.
32 Esta Θ a lei daquele que tem o fluxo e daquele de quem sai o sΩmen de modo que por eles se torna imundo;
33 como tambΘm da mulher enferma com a sua impureza e daquele que tem o fluxo, tanto do homem como da mulher, e do homem que se deita com mulher imunda.
╗LEV═TICO [16]
1 Falou o Senhor a MoisΘs, depois da morte dos dois filhos de Arπo, que morreram quando se chegaram diante do Senhor.
2 Disse, pois, o Senhor a MoisΘs: Dize a Arπo, teu irmπo, que nπo entre em todo tempo no lugar santo, para dentro do vΘu, diante do propiciat≤rio que estß sobre a arca, para que nπo morra; porque aparecerei na nuvem sobre o propiciat≤rio.
3 Com isto entrarß Arπo no lugar santo: com um novilho, para oferta pelo pecado, e um carneiro para holocausto.
4 Vestirß ele a t·nica sagrada de linho, e terß as calτas de linho sobre a sua carne, e cingir-se-ß com o cinto de linho, e porß na cabeτa a mitra de linho; essas sπo as vestes sagradas; por isso banharß o seu corpo em ßgua, e as vestirß.
5 E da congregaτπo dos filhos de Israel tomarß dois bodes para oferta pelo pecado e um carneiro para holocausto.
6 Depois Arπo oferecerß o novilho da oferta pelo pecado, o qual serß para ele, e farß expiaτπo por si e pela sua casa.
7 TambΘm tomarß os dois bodes, e os porß perante o Senhor, α porta da tenda da revelaτπo.
8 E Arπo lanτarß sortes sobre os dois bodes: uma pelo Senhor, e a outra por Azazel.
9 Entπo apresentarß o bode sobre o qual cair a sorte pelo Senhor, e o oferecerß como oferta pelo pecado;
10 mas o bode sobre que cair a sorte para Azazel serß posto vivo perante o Senhor, para fazer expiaτπo com ele a fim de enviß-lo ao deserto para Azazel.
11 Arπo, pois, apresentarß o novilho da oferta pelo pecado, que Θ por ele, e farß expiaτπo por si e pela sua casa; e imolarß o novilho que Θ a sua oferta pelo pecado.
12 Entπo tomarß um incensßrio cheio de brasas de fogo de sobre o altar, diante do Senhor, e dois punhados de incenso aromßtico bem moφdo, e os trarß para dentro do vΘu;
13 e porß o incenso sobre o fogo perante o Senhor, a fim de que a nuvem o incenso cubra o propiciat≤rio, que estß sobre o testemunho, para que nπo morra.
14 Tomarß do sangue do novilho, e o espargirß com o dedo sobre o propiciat≤rio ao lado oriental; e perante o propiciat≤rio espargirß do sangue sete vezes com o dedo.
15 Depois imolarß o bode da oferta pelo pecado, que Θ pelo povo, e trarß o sangue o bode para dentro do vΘu; e farß com ele como fez com o sangue do novilho, espargindo-o sobre o propiciat≤rio, e perante o propiciat≤rio;
16 e farß expiaτπo pelo santußrio por causa das imundφcias dos filhos de Israel e das suas transgress⌡es, sim, de todos os seus pecados. Assim tambΘm farß pela tenda da revelaτπo, que permanece com eles no meio das suas imundφcias.
17 Nenhum homem estarß na tenda da revelaτπo quando Arπo entrar para fazer expiaτπo no lugar santo, atΘ que ele saia, depois de ter feito expiaτπo por si mesmo, e pela sua casa, e por toda a congregaτπo de Israel.
18 Entπo sairß ao altar, que estß perante o Senhor, e farß expiaτπo pelo altar; tomarß do sangue do novilho, e do sangue do bode, e o porß sobre as pontas do altar ao redor.
19 E do sangue espargirß com o dedo sete vezes sobre o altar, purificando-o e santificando-o das imundφcias dos filhos de Israel.
20 Quando Arπo houver acabado de fazer expiaτπo pelo lugar santo, pela tenda da revelaτπo, e pelo altar, apresentarß o bode vivo;
21 e, pondo as mπos sobre a cabeτa do bode vivo, confessarß sobre ele todas as iniqⁿidades dos filhos de Israel, e todas as suas transgress⌡es, sim, todos os seus pecados; e os porß sobre a cabeτa do bode, e enviß-lo-ß para o deserto, pela mπo de um homem designado para isso.
22 Assim aquele bode levarß sobre si todas as iniqⁿidades deles para uma regiπo solitßria; e esse homem soltarß o bode no deserto.
23 Depois Arπo entrarß na tenda da revelaτπo, e despirß as vestes de linho, que havia vestido quando entrara no lugar santo, e ali as deixarß.
24 E banharß o seu corpo em ßgua num lugar santo, e vestirß as suas pr≤prias vestes; entπo sairß e oferecerß o seu holocausto, e o holocausto do povo, e farß expiaτπo por si e pelo povo.
25 TambΘm queimarß sobre o altar a gordura da oferta pelo pecado.
26 E aquele que tiver soltado o bode para Azazel lavarß as suas vestes, e banharß o seu corpo em ßgua, e depois entrarß no arraial.
27 Mas o novilho da oferta pelo pecado e o bode da oferta pelo pecado, cujo sangue foi trazido para fazer expiaτπo no lugar santo, serπo levados para fora do arraial; e lhes queimarπo no fogo as peles, a carne e o excremento.
28 Aquele que os queimar lavarß as suas vestes, banhara o seu corpo em ßgua, e depois entrarß no arraial.
29 TambΘm isto vos serß por estatuto perpΘtuo: no sΘtimo mΩs, aos dez do mΩs, afligireis as vossas almas, e nπo fareis trabalho algum, nem o natural nem o estrangeiro que peregrina entre vos;
30 porque nesse dia se farß expiaτπo por v≤s, para purificar-vos; de todos os vossos pecados sereis purificados perante o Senhor.
31 Serß sßbado de descanso solene para v≤s, e afligireis as vossas almas; Θ estatuto perpΘtuo.
32 E o sacerdote que for ungido e que for sagrado para administrar o sacerd≤cio no lugar de seu pai, farß a expiaτπo, havendo vestido as vestes de linho, isto Θ, as vestes sagradas;
33 assim farß expiaτπo pelo santußrio; tambΘm farß expiaτπo pela tenda da revelaτπo e pelo altar; igualmente farß expiaτπo e pelos sacerdotes e por todo o povo da congregaτπo.
34 Isto vos serß por estatuto perpΘtuo, para fazer expiaτπo uma vez no ano pelos filhos de Israel por causa de todos os seus pecados. E fez Arπo como o Senhor ordenara a MoisΘs.
╗LEV═TICO [17]
1 Disse mais o Senhor a MoisΘs:
2 Fala a Arπo e aos seus filhos, e a s todos os filhos de Israel, e dize-lhes: Isto Θ o que o Senhor tem ordenado:
3 Qualquer homem da casa de Israel que imolar boi, ou cordeiro, ou cabra, no arraial, ou fora do arraial,
4 e nπo o trouxer α porta da tenda da revelaτπo, para o oferecer como oferta ao Senhor diante do tabernßculo do Senhor, a esse homem serß imputado o sangue; derramou sangue, pelo que serß extirpado do seu povo;
5 a fim de que os filhos de Israel tragam os seus sacrifφcios, que oferecem no campo, isto Θ, a fim de que os tragam ao Senhor, α porta da tenda da revelaτπo, ao sacerdote, e os ofereτam por sacrifφcios de ofertas, pacφficas ao Senhor.
6 E o sacerdote espargirß o sangue sobre o altar do Senhor, α porta da tenda da revelaτπo, e queimarß a gordura por cheiro suave ao Senhor.
7 E nunca mais oferecerπo os seus sacrifφcios aos sßtiros, ap≤s os quais eles se prostituem; isso lhes serß por estatuto perpΘtuo pelas suas geraτ⌡es.
8 Dir-lhes-ßs pois: Qualquer homem da casa de Israel, ou dos estrangeiros que entre v≤s peregrinam, que oferecer holocausto ou sacrifφcio,
9 e nπo o trouxer α porta da tenda da revelaτπo, para oferecΩ-lo ao Senhor, esse homem serß extirpado do seu povo.
10 TambΘm, qualquer homem da casa de Israel, ou dos estrangeiros que peregrinam entre eles, que comer algum sangue, contra aquela alma porei o meu rosto, e a extirparei do seu povo.
11 Porque a vida da carne estß no sangue; pelo que vo-lo tenho dado sobre o altar, para fazer expiaτπo pelas vossas almas; porquanto Θ o sangue que faz expiaτπo, em virtude da vida.
12 Portanto tenho dito aos filhos de Israel: Nenhum de v≤s comerß sangue; nem o estrangeiro que peregrina entre v≤s comerß sangue.
13 TambΘm, qualquer homem dos filhos de Israel, ou dos estrangeiros que peregrinam entre eles, que apanhar caτa de fera ou de ave que se pode comer, derramarß o sangue dela e o cobrirß com p≤.
14 Pois, quanto α vida de toda a carne, o seu sangue Θ uma e a mesma coisa com a sua vida; por isso eu disse aos filhos de Israel: Nπo comereis o sangue de nenhuma carne, porque a vida de toda a carne Θ o seu sangue; qualquer que o comer serß extirpado.
15 E todo homem, quer natural quer estrangeiro, que comer do que morre por si ou do que Θ dilacerado por feras, lavarß as suas vestes, e se banharß em ßgua, e serß imundo atΘ a tarde; depois serß limpo.
16 Mas, se nπo as lavar, nem banhar o seu corpo, levarß sobre si a sua iniquidade
╗LEV═TICO [18]
1 Disse mais o Senhor a MoisΘs:
2 Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Eu sou o Senhor vosso Deus.
3 Nπo fareis segundo as obras da terra do Egito, em que habitastes; nem fareis segundo as obras da terra de Canaπ, para a qual eu vos levo; nem andareis segundo os seus estatutos.
4 Os meus preceitos observareis, e os meus estatutos guardareis, para andardes neles. Eu sou o Senhor vosso Deus.
5 Guardareis, pois, os meus estatutos e as minhas ordenanτas, pelas quais o homem, observando-as, viverß. Eu sou o Senhor.
6 Nenhum de v≤s se chegarß αquela que lhe Θ pr≤xima por sangue, para descobrir a sua nudez. Eu sou o Senhor.
7 Nπo descobrirßs a nudez de teu pai, nem tampouco a de tua mπe; ela Θ tua mπe, nπo descobrirßs a sua nudez.
8 Nπo descobrirßs a nudez da mulher de teu pai; Θ nudez de teu pai.
9 A nudez de tua irmπ por parte de pai ou por parte de mπe, quer nascida em casa ou fora de casa, nπo a descobrirßs.
10 Nem tampouco descobrirßs a nudez da filha de teu filho, ou da filha de tua filha; porque Θ tua nudez.
11 A nudez da filha da mulher de teu pai, gerada de teu pai, a qual Θ tua irmπ, nπo a descobrirßs.
12 Nπo descobrirßs a nudez da irmπ de teu pai; ela Θ parenta chegada de teu pai.
13 Nπo descobrirßs a nudez da irmπ de tua mπe, pois ela Θ parenta chegada de tua mπe.
14 Nπo descobrirßs a nudez do irmπo de teu pai; nπo te chegarßs α sua mulher; ela Θ tua tia.
15 Nπo descobrirßs a nudez de tua nora; ,ela Θ mulher de teu filho; nπo descobrirßs a sua nudez.
16 Nπo descobrirßs a nudez da mulher de teu irmπo; Θ a nudez de teu irmπo.
17 Nπo descobrirßs a nudez duma mulher e de sua filha. Nπo tomarßs a filha de seu filho, nem a filha de sua filha, para descobrir a sua nudez; sπo parentas chegadas; Θ maldade.
18 E nπo tomarßs uma mulher juntamente com sua irmπ, durante a vida desta, para tornar-lha rival, descobrindo a sua nudez ao lado da outra.
19 TambΘm nπo te chegarßs a mulher enquanto for impura em virtude da sua imundφcia, para lhe descobrir a nudez.
20 Nem te deitarßs com a mulher de teu pr≤ximo, contaminando-te com ela.
21 Nπo oferecerßs a Moloque nenhum dos teus filhos, fazendo-o passar pelo fogo; nem profanarßs o nome de teu Deus. Eu sou o Senhor.
22 Nπo te deitarßs com varπo, como se fosse mulher; Θ abominaτπo.
23 Nem te deitarßs com animal algum, contaminando-te com ele; nem a mulher se porß perante um animal, para ajuntar-se com ele; Θ confusπo.
24 Nπo vos contamineis com nenhuma dessas coisas, porque com todas elas se contaminaram as naτ⌡es que eu expulso de diante de v≤s;
25 e, porquanto a terra estß contaminada, eu visito sobre ela a sua iniqⁿidade, e a terra vomita os seus habitantes.
26 V≤s, pois, guardareis os meus estatutos e os meus preceitos, e nenhuma dessas abominaτ⌡es fareis, nem o natural, nem o estrangeiro que peregrina entre v≤s
27 (porque todas essas abominaτ⌡es cometeram os homens da terra, que nela estavam antes de v≤s, e a terra ficou contaminada);
28 para que a terra nπo seja contaminada por v≤s e nπo vos vomite tambΘm a v≤s, como vomitou a naτπo que nela estava antes de v≤s.
29 Pois qualquer que cometer alguma dessas abominaτ⌡es, sim, aqueles que as cometerem serπo extirpados do seu povo.
30 Portanto guardareis o meu mandamento, de modo que nπo caiais em nenhum desses abominßveis costumes que antes de v≤s foram seguidos, e para que nπo vos contamineis com eles. Eu sou o Senhor vosso Deus.
╗LEV═TICO [19]
1 Disse mais o Senhor a MoisΘs:
2 Fala a toda a congregaτπo dos filhos de Israel, e dize-lhes: Sereis santos, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo.
3 Temerß cada um a sua mπe e a seu pai; e guardareis os meus sßbados. Eu sou o Senhor vosso Deus.
4 Nπo vos volteis para os φdolos, nem faτais para v≤s deuses de fundiτπo. Eu sou o Senhor vosso Deus.
5 Quando oferecerdes ao Senhor sacrifφcio de oferta pacφfica, oferecΩ-lo-eis de modo a serdes aceitos.
6 No mesmo dia, pois, em que o oferecerdes, e no dia seguinte, se comerß; mas o que sobejar atΘ o terceiro dia serß queimado no fogo.
7 E se, na verdade, alguma coisa dele for comida ao terceiro dia, Θ coisa abominßvel; nπo serß aceito.
8 E qualquer que o comer levarß sobre si a sua iniqⁿidade, porquanto profanou a coisa santa do Senhor; por isso tal alma serß extirpada do seu povo.
9 Quando fizeres a colheita da tua terra, nπo segarßs totalmente os cantos do teu campo, nem colherßs as espigas caφdas da tua sega.
10 Semelhantemente nπo rabiscarßs a tua vinha, nem colherßs os bagos caφdos da tua vinha; deixß-los-ßs para o pobre e para o estrangeiro. Eu sou o senhor vosso Deus.
11 Nπo furtareis; nπo enganareis, nem mentireis uns aos outros;
12 nπo jurareis falso pelo meu nome, assim profanando o nome do vosso Deus. Eu sou o Senhor.
13 Nπo oprimirßs o teu pr≤ximo, nem o roubarßs; a paga do jornaleiro nπo ficarß contigo atΘ pela manhπ.
14 Nπo amaldiτoarßs ao surdo, nem porßs tropeτo diante do cego; mas temerßs a teu Deus. Eu sou o Senhor.
15 Nπo farßs injustiτa no juφzo; nπo farßs acepτπo da pessoa do pobre, nem honrarßs o poderoso; mas com justiτa julgarßs o teu pr≤ximo.
16 Nπo andarßs como mexeriqueiro entre o teu povo; nem conspirarßs contra o sangue do teu pr≤ximo. Eu sou o Senhor.
17 Nπo odiarßs a teu irmπo no teu coraτπo; nπo deixarßs de repreender o teu pr≤ximo, e nπo levarßs sobre ti pecado por causa dele.
18 Nπo te vingarßs nem guardarßs ira contra os filhos do teu povo; mas amarßs o teu pr≤ximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor.
19 Guardareis os meus estatutos. Nπo permitirßs que se cruze o teu gado com o de espΘcie diversa; nπo semearßs o teu campo com semente diversa; nem vestirßs roupa tecida de materiais diversos.
20 E, quando um homem se deitar com uma mulher que for escrava, desposada com um homem, e que nπo for resgatada, nem se lhe houver dado liberdade, entπo ambos serπo aτoitados; nπo morrerπo, pois ela nπo era livre.
21 E como a sua oferta pela culpa, trarß o homem ao Senhor, α porta da tenda da revelaτπo, um carneiro para expiaτπo de culpa;
22 e, com o carneiro da oferta pela culpa, o sacerdote farß expiaτπo por ele perante o Senhor, pelo pecado que cometeu; e este lhe serß perdoado.
23 Quando tiverdes entrado na terra e tiverdes plantado toda qualidade de ßrvores para delas comerdes, tereis o seu fruto como incircunciso; por trΩs anos ele vos serß como incircunciso; dele nπo se comerß.
24 No quarto ano, porΘm, todo o seu o fruto serß santo, para oferta de louvor ao Senhor.
25 E partindo do quinto ano comereis o seu fruto; para que elas vos aumentem a sua produτπo. Eu sou o Senhor vosso Deus.
26 Nπo comereis coisa alguma com o sangue; nπo usareis de encantamentos, nem de agouros.
27 Nπo cortareis o cabelo, arredondando os cantos da vossa cabeτa, nem desfigurareis os cantos da vossa barba.
28 Nπo fareis laceraτ⌡es na vossa carne pelos mortos; nem no vosso corpo imprimireis qualquer marca. Eu sou o Senhor.
29 Nπo profanarßs a tua filha, fazendo-a prostituir-se; para que a terra nπo se prostitua e nπo se encha de maldade.
30 Guardareis os meus sßbados, e o meu santußrio reverenciareis. Eu sou o Senhor.
31 Nπo vos voltareis para os que consultam os mortos nem para os feiticeiros; nπo os busqueis para nπo ficardes contaminados por eles. Eu sou o Senhor vosso Deus.
32 Diante das cπs te levantarßs, e honrarßs a face do anciπo, e temerßs o teu Deus. Eu sou o Senhor.
33 Quando um estrangeiro peregrinar convosco na vossa terra, nπo o maltratareis.
34 Como um natural entre v≤s serß o estrangeiro que peregrinar convosco; amß-lo-eis como a v≤s mesmos; pois estrangeiros fostes na terra do Egito. Eu sou o Senhor vosso Deus.
35 Nπo cometereis injustiτa no juφzo, nem na vara, nem no peso, nem na medida.
36 Balanτas justas, pesos justos, efa justa, e justo him tereis. Eu sou o Senhor vosso Deus, que vos tirei da terra do Egito.
37 Pelo que guardareis todos os meus estatutos e todos os meus preceitos, e os cumprireis. Eu sou o Senhor.
╗LEV═TICO [20]
1 Disse mais o Senhor a MoisΘs:
2 TambΘm dirßs aos filhos de Israel: Qualquer dos filhos de Israel, ou dos estrangeiros peregrinos em Israel, que der de seus filhos a Moloque, certamente serß morto; o povo da terra o apedrejarß.
3 Eu porei o meu rosto contra esse homem, e o extirparei do meio do seu povo; porquanto eu de seus filhos a Moloque, assim contaminando o meu santußrio e profanando o meu santo nome.
4 E, se o povo da terra de alguma maneira esconder os olhos para nπo ver esse homem, quando der de seus filhos a Moloque, e nπo matar,
5 eu porei o meu rosto contra esse homem, e contra a sua famφlia, e o extirparei do meio do seu povo, bem como a todos os que forem ap≤s ele, prostituindo-se ap≤s Moloque.
6 Quanto αquele que se voltar para os que consultam os mortos e para os feiticeiros, prostituindo-se ap≤s eles, porei o meu rosto contra aquele homem, e o extirparei do meio do seu povo.
7 Portanto santificai-vos, e sede santos, pois eu sou o Senhor vosso Deus.
8 Guardai os meus estatutos, e cumpri-os. Eu sou o Senhor, que vos santifico.
9 Qualquer que amaldiτoar a seu pai ou a sua mπe, certamente serß morto; amaldiτoou a seu pai ou a sua mπe; o seu sangue serß sobre ele.
10 O homem que adulterar com a mulher de outro, sim, aquele que adulterar com a mulher do seu pr≤ximo, certamente serß morto, tanto o ad·ltero, como a ad·ltera.
11 O homem que se deitar com a mulher de seu pai terß descoberto a nudez de seu pai; ambos os ad·lteros certamente serπo mortos; o seu sangue serß sobre eles.
12 Se um homem se deitar com a sua nora, ambos certamente serπo mortos; cometeram uma confusπo; o seu sangue serß sobre eles.
13 Se um homem se deitar com outro homem, como se fosse com mulher, ambos terπo praticado abominaτπo; certamente serπo mortos; o seu sangue serß sobre eles.
14 Se um homem tomar uma mulher e a mπe dela, Θ maldade; serπo queimados no fogo, tanto ele quanto elas, para que nπo haja maldade no meio de v≤s.
15 Se um homem se ajuntar com um animal, certamente serß morto; tambΘm matareis o animal.
16 Se uma mulher se chegar a algum animal, para ajuntar-se com ele, matarßs a mulher e bem assim o animal; certamente serπo mortos; o seu sangue serß sobre eles:
17 Se um homem tomar a sua irmπ, por parte de pai, ou por parte de mπe, e vir a nudez dela, e ela a dele, Θ torpeza; portanto serπo extirpados aos olhos dos filhos do seu povo; terß descoberto a nudez de sua irmπ; levarß sobre si a sua iniqⁿidade.
18 Se um homem se deitar com uma mulher no tempo da enfermidade dela, e lhe descobrir a nudez, descobrindo-lhe tambΘm a fonte, e ela descobrir a fonte do seu sangue, ambos serπo extirpados do meio do seu povo.
19 Nπo descobrirßs a nudez da irmπ de tua mπe, ou da irmπ de teu pai, porquanto isso serß descobrir a sua parenta chegada; levarπo sobre si a sua iniqⁿidade.
20 Se um homem se deitar com a sua tia, terß descoberto a nudez de seu tio; levarπo sobre si o seu pecado; sem filhos morrerπo.
21 Se um homem tomar a mulher de seu irmπo, Θ imundφcia; terß descoberto a nudez de seu irmπo; sem filhos ficarπo.
22 Guardareis, pois, todos os meus estatutos e todos os meus preceitos, e os cumprireis; a fim de que a terra, para a qual eu vos levo, para nela morardes, nπo vos vomite.
23 E nπo andareis nos costumes dos povos que eu expulso de diante de v≤s; porque eles fizeram todas estas coisas, e eu os abominei.
24 Mas a v≤s vos tenho dito: Herdareis a sua terra, e eu vo-la darei para a possuirdes, terra que mana leite e mel. Eu sou o Senhor vosso Deus, que vos separei dos povos.
25 Fareis, pois, diferenτa entre os animais limpos e os imundos, e entre as aves imundas e as limpas; e nπo fareis abominßveis as vossas almas por causa de animais, ou de aves, ou de qualquer coisa de tudo de que estß cheia a terra, as quais coisas apartei de v≤s como imundas.
26 E sereis para mim santos; porque eu, o Senhor, sou santo, e vos separei dos povos, para serdes meus.
27 O homem ou mulher que consultar os mortos ou for feiticeiro, certamente serß morto. Serπo apedrejados, e o seu sangue serß sobre eles.
╗LEV═TICO [21]
1 Depois disse o senhor a MoisΘs: Fala aos sacerdotes, filhos de Arπo, e dize-lhes: O sacerdote nπo se contaminarß por causa dum morto entre o seu povo,
2 salvo por um seu parente mais chegado: por sua mπe ou por seu pai, por seu filho ou por sua filha, por seu irmπo,
3 ou por sua irmπ virgem, que lhe Θ chegada, que ainda nπo tem marido; por ela tambΘm pode contaminar-se.
4 O sacerdote, sendo homem principal entre o seu povo, nπo se profanarß, assim contaminando-se.
5 Nπo farπo os sacerdotes calva na cabeτa, e nπo raparπo os cantos da barba, nem farπo laceraτ⌡es na sua carne.
6 santos serπo para seu Deus, e nπo profanarπo o nome do seu Deus; porque oferecem as ofertas queimadas do senhor, que sπo o pπo do seu Deus; portanto serπo santos.
7 Nπo tomarπo mulher prostituta ou desonrada, nem tomarπo mulher repudiada de seu marido; pois o sacerdote Θ santo para seu Deus.
8 Portanto o santificarßs; porquanto oferece o pπo do teu Deus, santo te serß; pois eu, o Senhor, que vos santifico, sou santo.
9 E se a filha dum sacerdote se profanar, tornando-se prostituta, profana a seu pai; no fogo serß queimada.
10 Aquele que Θ sumo sacerdote entre seus irmπos, sobre cuja cabeτa foi derramado o ≤leo da unτπo, e que foi consagrado para vestir as vestes sagradas, nπo descobrirß a cabeτa nem rasgarß a sua vestidura;
11 e nπo se chegarß a cadßver algum; nem sequer por causa de seu pai ou de sua, mπe se contaminarß;
12 nπo sairß do santußrio, nem profanarß o santußrio do seu Deus; pois a coroa do ≤leo da unτπo do seu Deus estß sobre ele. Eu sou o Senhor.
13 E ele tomarß por esposa uma mulher na sua virgindade.
14 Vi·va, ou repudiada, ou desonrada, ou prostituta, destas nπo tomarß; mas virgem do seu povo tomarß por mulher.
15 E nπo profanarß a sua descendΩncia entre o seu povo; porque eu sou o Senhor que o santifico.
16 Disse mais o Senhor a MoisΘs:
17 Fala a Arπo, dizendo: NinguΘm dentre os teus descendentes, por todas as suas geraτ⌡es, que tiver defeito, se chegarß para oferecer o pπo do seu Deus.
18 Pois nenhum homem que tiver algum defeito se chegarß: como homem cego, ou coxo, ou de nariz chato, ou de membros demasiadamente compridos,
19 ou homem que tiver o pΘ quebrado, ou a mπo quebrada,
20 ou for corcunda, ou anπo, ou que tiver belida, ou sarna, ou impigens, ou que tiver testφculo lesado;
21 nenhum homem dentre os descendentes de Arπo, o sacerdote, que tiver algum defeito, se chegarß para oferecer as ofertas queimadas do Senhor; ele tem defeito; nπo se chegarß para oferecer o pπo do seu Deus.
22 Comerß do pπo do seu Deus, tanto do santφssimo como do santo;
23 contudo, nπo entrarß atΘ o vΘu, nem se chegarß ao altar, porquanto tem defeito; para que nπo profane os meus santußrios; porque eu sou o Senhor que os santifico.
24 MoisΘs, pois, assim falou a Arπo e a seus filhos, e a todos os filhos de Israel.
╗LEV═TICO [22]
1 Depois disse o Senhor a MoisΘs:
2 Dize a Arπo e a seus filhos que se abstenham das coisas sagradas dos filhos de Israel, as quais eles a mim me santificam, e que nπo profanem o meu santo nome. Eu sou o Senhor.
3 Dize-lhes: Todo homem dentre os vossos descendentes pelas vossas geraτ⌡es que, tendo sobre si a sua imundφcia, se chegar αs coisas sagradas que os filhos de Israel santificam ao Senhor, aquela alma serß extirpada da minha presenτa. Eu sou o Senhor.
4 NinguΘm dentre os descendentes de Arπo que for leproso, ou tiver fluxo, comerß das coisas sagradas, atΘ que seja limpo. TambΘm o que tocar em alguma coisa tornada imunda por causa e um morto, ou aquele de quem sair o sΩmen
5 ou qualquer que tocar em algum animal que se arrasta, pelo qual se torne imundo, ou em algum homem, pelo qual se torne imundo, seja qual for a sua imundφcia,
6 o homem que tocar em tais coisas serß imundo atΘ a tarde, e nπo comerß das coisas sagradas, mas banharß o seu corpo em ßgua
7 e, posto o sol, entπo serß limpo; depois comerß das coisas sagradas, porque isso Θ o seu pπo.
8 Do animal que morrer por si, ou do que for dilacerado por feras, nπo comerß o homem, para que nπo se contamine com ele. Eu sou o Senhor.
9 Guardarπo, pois, o meu mandamento, para que, havendo-o profanado, nπo levem pecado sobre si e morram nele. Eu sou o Senhor que os santifico.
10 TambΘm nenhum estranho comerß das coisas sagradas; nem o h≤spede do sacerdote, nem o jornaleiro, comerß delas.
11 Mas aquele que o sacerdote tiver comprado com o seu dinheiro, e o nascido na sua casa, esses comerπo do seu pπo.
12 Se a filha de um sacerdote se casar com um estranho, ela nπo comerß da oferta alτada das coisas sagradas.
13 Mas quando a filha do sacerdote for vi·va ou repudiada, e nπo tiver filhos, e houver tornado para a casa de seu pai, como na sua mocidade, do pπo de seu pai comerß; mas nenhum estranho comerß dele.
14 Se alguΘm por engano comer a coisa sagrada, rep⌠-la-ß, acrescida da quinta parte, e a darß ao sacerdote como a coisa sagrada.
15 Assim nπo profanarπo as coisas sagradas dos filhos de Israel, que eles oferecem ao Senhor,
16 nem os farπo levar sobre si a iniqⁿidade que envolve culpa, comendo as suas coisas sagradas; pois eu sou o Senhor que as santifico.
17 Disse mais o Senhor a MoisΘs:
18 Fala a Arπo, e a seus filhos, e a todos os filhos de Israel, e dize-lhes: Todo homem da casa de Israel, ou dos estrangeiros em Israel, que oferecer a sua oferta, seja dos seus votos, seja das suas ofertas voluntßrias que oferecerem ao Senhor em holocausto,
19 para que sejais aceitos, oferecereis macho sem defeito, ou dos novilhos, ou dos cordeiros, ou das cabras.
20 Nenhuma coisa, porΘm, que tiver defeito oferecereis, porque nπo serß aceita a vosso favor.
21 E, quando alguΘm oferecer sacrifφcio de oferta pacφfica ao Senhor para cumprir um voto, ou para oferta voluntßria, seja do gado vacum, seja do gado mi·do, o animal serß perfeito, para que seja aceito; nenhum defeito haverß nele.
22 O cego, ou quebrado, ou aleijado, ou que tiver ·lceras, ou sarna, ou impigens, estes nπo oferecereis ao Senhor, nem deles poreis oferta queimada ao Senhor sobre o altar.
23 Todavia, um novilho, ou um cordeiro, que tenha algum membro comprido ou curto demais, poderßs oferecer por oferta voluntßria, mas para cumprir voto nπo serß aceito.
24 Nπo oferecereis ao Senhor um animal que tiver testφculo machucado, ou moφdo, ou arrancado, ou lacerado; nπo fareis isso na vossa terra.
25 Nem da mπo do estrangeiro oferecereis de alguma dessas coisas o pπo do vosso Deus; porque a sua corrupτπo nelas estß; hß defeito nelas; nπo serπo aceitas a vosso favor.
26 Disse mais o Senhor a MoisΘs:
27 Quando nascer um novilho, ou uma ovelha, ou uma cabra, por sete dias ficarß debaixo de sua mπe; depois, desde o dia oitavo em diante, serß aceito por oferta queimada ao Senhor.
28 TambΘm, seja vaca ou seja ovelha, nπo a imolareis a ela e α sua cria, ambas no mesmo dia.
29 E, quando oferecerdes ao Senhor sacrifφcio de aτπo de graτas, oferecΩ-lo-eis de modo a serdes aceitos.
30 No mesmo dia se comerß; nada deixareis ficar dele atΘ pela manhπ. Eu sou o Senhor.
31 Guardareis os meus mandamentos, e os cumprireis. Eu sou o Senhor.
32 Nπo profanareis o meu santo nome, e serei santificado no meio dos filhos de Israel. Eu sou o Senhor que vos santifico,
33 que vos tirei da terra do Egito para ser o vosso Deus. Eu sou o Senhor.
╗LEV═TICO [23]
1 Depois disse o Senhor a MoisΘs:
2 Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: As festas fixas do Senhor, que proclamareis como santas convocaτ⌡es, sπo estas:
3 Seis dias se farß trabalho, mas o sΘtimo dia Θ o sßbado do descanso solene, uma santa convocaτπo; nenhum trabalho fareis; Θ sßbado do Senhor em todas as vossas habitaτ⌡es.
4 Sπo estas as festas fixas do Senhor, santas convocaτ⌡es, que proclamareis no seu tempo determinado:
5 No mΩs primeiro, aos catorze do mΩs, α tardinha, Θ a pßscoa do Senhor.
6 E aos quinze dias desse mΩs Θ a festa dos pπes ßzimos do Senhor; sete dias comereis pπes ßzimos.
7 No primeiro dia tereis santa convocaτπo; nenhum trabalho servil fareis.
8 Mas por sete dias oferecereis oferta queimada ao Senhor; ao sΘtimo dia haverß santa convocaτπo; nenhum trabalho servil fareis.
9 Disse mais o Senhor a MoisΘs:
10 Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando houverdes entrado na terra que eu vos dou, e segardes a sua sega, entπo trareis ao sacerdote um molho das primφcias da vossa sega;
11 e ele moverß o molho perante o Senhor, para que sejais aceitos. No dia seguinte ao sßbado o sacerdote o moverß.
12 E no dia em que moverdes o molho, oferecereis um cordeiro sem defeito, de um ano, em holocausto ao Senhor.
13 Sua oferta de cereais serß dois dΘcimos de efa de flor de farinha, amassada com azeite, para oferta queimada em cheiro suave ao Senhor; e a sua oferta de libaτπo serß de vinho, um quarto de him.
14 E nπo comereis pπo, nem trigo torrado, nem espigas verdes, atΘ aquele mesmo dia, em que trouxerdes a oferta do vosso Deus; Θ estatuto perpΘtuo pelas vossas geraτ⌡es, em todas as vossas habitaτ⌡es.
15 Contareis para v≤s, desde o dia depois do sßbado, isto Θ, desde o dia em que houverdes trazido o molho da oferta de movimento, sete semanas inteiras;
16 atΘ o dia seguinte ao sΘtimo sßbado, contareis cinqⁿenta dias; entπo oferecereis nova oferta de cereais ao Senhor.
17 Das vossas habitaτ⌡es trareis, para oferta de movimento, dois pπes de dois dΘcimos de efa; serπo de flor de farinha, e levedados se cozerπo; sπo primφcias ao Senhor.
18 Com os pπes oferecereis sete cordeiros sem defeito, de um ano, um novilho e dois carneiros; serπo holocausto ao Senhor, com as respectivas ofertas de cereais e de libaτπo, por oferta queimada de cheiro suave ao Senhor.
19 TambΘm oferecereis um bode para oferta pelo pecado, e dois cordeiros de um ano para sacrifφcio de ofertas pacφficas.
20 Entπo o sacerdote os moverß, juntamente com os pπes das primφcias, por oferta de movimento perante o Senhor, com os dois cordeiros; santos serπo ao Senhor para uso do sacerdote.
21 E fareis proclamaτπo nesse mesmo dia, pois tereis santa convocaτπo; nenhum trabalho servil fareis; Θ estatuto perpΘtuo em todas as vossas habitaτ⌡es pelas vossas geraτ⌡es.
22 Quando fizeres a sega da tua terra, nπo segarßs totalmente os cantos do teu campo, nem colherßs as espigas caφdas da tua sega; para o pobre e para o estrangeiro as deixarßs. Eu sou o Senhor vosso Deus.
23 Disse mais o Senhor a MoisΘs:
24 Fala aos filhos de Israel: No sΘtimo mΩs, no primeiro dia do mΩs, haverß para v≤s descanso solene, em memorial, com sonido de trombetas, uma santa convocaτπo.
25 Nenhum trabalho servil fareis, e oferecereis oferta queimada ao Senhor.
26 Disse mais o Senhor a MoisΘs:
27 Ora, o dΘcimo dia desse sΘtimo mΩs serß o dia da expiaτπo; tereis santa convocaτπo, e afligireis as vossas almas; e oferecereis oferta queimada ao Senhor.
28 Nesse dia nπo fareis trabalho algum; porque Θ o dia da expiaτπo, para nele fazer-se expiaτπo por v≤s perante o Senhor vosso Deus.
29 Pois toda alma que nπo se afligir nesse dia, serß extirpada do seu povo.
30 TambΘm toda alma que nesse dia fizer algum trabalho, eu a destruirei do meio do seu povo.
31 Nπo fareis nele trabalho algum; isso serß estatuto perpΘtuo pelas vossas geraτ⌡es em todas as vossas habitaτ⌡es.
32 Sßbado de descanso vos serß, e afligireis as vossas almas; desde a tardinha do dia nono do mΩs atΘ a outra tarde, guardareis o vosso sßbado.
33 Disse mais o Senhor a MoisΘs:
34 Fala aos filhos de Israel, dizendo: Desde o dia quinze desse sΘtimo mΩs haverß a festa dos tabernßculos ao Senhor por sete dias.
35 No primeiro dia haverß santa convocaτπo; nenhum trabalho servil fareis.
36 Por sete dias oferecereis ofertas queimadas ao Senhor; ao oitavo dia tereis santa convocaτπo, e oferecereis oferta queimada ao Senhor; serß uma assemblΘia solene; nenhum trabalho servil fareis.
37 Estas sπo as festas fixas do Senhor, que proclamareis como santas convocaτ⌡es, para oferecer-se ao Senhor oferta queimada, holocausto e oferta de cereais, sacrifφcios e ofertas de libaτπo, cada qual em seu dia pr≤prio;
38 alΘm dos sßbados do Senhor, e alΘm dos vossos dons, e alΘm de todos os vossos votos, e alΘm de todas as vossas ofertas voluntßrias que derdes ao Senhor.
39 Desde o dia quinze do sΘtimo mΩs, quando tiverdes colhido os frutos da terra, celebrareis a festa do Senhor por sete dias; no primeiro dia haverß descanso solene, e no oitavo dia haverß descanso solene.
40 No primeiro dia tomareis para v≤s o fruto de ßrvores formosas, folhas de palmeiras, ramos de ßrvores frondosas e salgueiros de ribeiras; e vos alegrareis perante o Senhor vosso Deus por sete dias.
41 E celebrß-la-eis como festa ao Senhor por sete dias cada ano; estatuto perpΘtuo serß pelas vossas geraτ⌡es; no mΩs sΘtimo a celebrareis.
42 Por sete dias habitareis em tendas de ramos; todos os naturais em Israel habitarπo em tendas de ramos,
43 para que as vossas geraτ⌡es saibam que eu fiz habitar em tendas de ramos os filhos de Israel, quando os tirei da terra do Egito. Eu sou o Senhor vosso Deus.
44 Assim declarou MoisΘs aos filhos de Israel as festas fixas do Senhor.
╗LEV═TICO [24]
1 Disse mais o Senhor a MoisΘs:
2 Ordena aos filhos de Israel que te tragam, para o candeeiro, azeite de oliveira, puro, batido, a fim de manter uma lΓmpada acesa continuamente.
3 Arπo a conservarß em ordem perante o Senhor, continuamente, desde a tarde atΘ a manhπ, fora do vΘu do testemunho, na tenda da revelaτπo; serß estatuto perpΘtuo pelas vossas geraτ⌡es.
4 Sobre o candelabro de ouro puro conservarß em ordem as lΓmpadas perante o Senhor continuamente.
5 TambΘm tomarßs flor de farinha, e dela cozerßs doze pπes; cada pπo serß de dois dΘcimos de efa.
6 E p⌠-los-ßs perante o Senhor, em duas fileiras, seis em cada fileira, sobre a mesa de ouro puro.
7 Sobre cada fileira porßs incenso puro, para que seja sobre os pπes como memorial, isto Θ, como oferta queimada ao Senhor;
8 em cada dia de sßbado, isso se porß em ordem perante o Senhor continuamente; e, a favor dos filhos de Israel, um pacto perpΘtuo.
9 Pertencerπo os pπes a Arπo e a seus filhos, que os comerπo em lugar santo, por serem coisa santφssima para eles, das ofertas queimadas ao Senhor por estatuto perpΘtuo.
10 Naquele tempo apareceu no meio dos filhos de Israel o filho duma mulher israelita, o qual era filho dum egφpcio; e o filho da israelita e um homem israelita pelejaram no arraial;
11 e o filho da mulher israelita blasfemou o Nome, e praguejou; pelo que o trouxeram a MoisΘs. Ora, o nome de sua mπe era Selomite, filha de Dibri, da tribo de Dπ.
12 Puseram-no, pois, em detenτπo, atΘ que se lhes fizesse declaraτπo pela boca do Senhor.
13 Entπo disse o Senhor a MoisΘs:
14 Tira para fora do arraial o que tem blasfemado; todos os que o ouviram porπo as mπos sobre a cabeτa dele, e toda a congregaτπo o apedrejarß.
15 E dirßs aos filhos de Israel: Todo homem que amaldiτoar o seu Deus, levarß sobre si o seu pecado.
16 E aquele que blasfemar o nome do Senhor, certamente serß morto; toda a congregaτπo certamente o apedrejarß. Tanto o estrangeiro como o natural, que blasfemar o nome do Senhor, serß morto.
17 Quem matar a alguΘm, certamente serß morto;
18 e quem matar um animal, farß restituiτπo por ele, vida por vida.
19 Se alguΘm desfigurar o seu pr≤ximo, como ele fez, assim lhe serß feito:
20 quebradura por quebradura, olho por olho, dente por dente; como ele tiver desfigurado algum homem, assim lhe serß feito.
21 Quem, pois, matar um animal, farß restituiτπo por ele; mas quem matar um homem, serß morto.
22 uma mesma lei tereis, tanto para o estrangeiro como para o natural; pois eu sou o Senhor vosso Deus.
23 Entπo falou MoisΘs aos filhos de Israel. Depois eles levaram para fora do arraial aquele que tinha blasfemado e o apedrejaram. Fizeram, pois, os filhos de Israel como o Senhor ordenara a MoisΘs.
╗LEV═TICO [25]
1 Disse mais o Senhor a MoisΘs no monte Sinai:
2 Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: Quando tiverdes entrado na terra que eu vos dou, a terra guardarß um sßbado ao Senhor.
3 Seis anos semearßs a tua terra, e seis anos podarßs a tua vinha, e colherßs os seus frutos;
4 mas no sΘtimo ano haverß sßbado de descanso solene para a terra, um sßbado ao Senhor; nπo semearßs o teu campo, nem podarßs a tua vinha.
5 O que nascer de si mesmo da tua sega nπo segarßs, e as uvas da tua vide nπo tratada nπo vindimarßs; ano de descanso solene serß para a terra.
6 Mas os frutos do sßbado da terra vos serπo por alimento, a ti, e ao teu servo, e α tua serva, e ao teu jornaleiro, e ao estrangeiro que peregrina contigo,
7 e ao teu gado, e aos animais que estπo na tua terra; todo o seu produto serß por mantimento.
8 TambΘm contarßs sete sßbados de anos, sete vezes sete anos; de maneira que os dias dos sete sßbados de anos serπo quarenta e nove anos.
9 Entπo, no dΘcimo dia do sΘtimo mΩs, farßs soar fortemente a trombeta; no dia da expiaτπo fareis soar a trombeta por toda a vossa terra.
10 E santificareis o ano qⁿinquagΘsimo, e apregoareis liberdade na terra a todos os seus habitantes; ano de jubileu serß para v≤s; pois tornareis, cada um α sua possessπo, e cada um α sua famφlia.
11 Esse ano qⁿinquagΘsimo serß para v≤s jubileu; nπo semeareis, nem segareis o que nele nascer de si mesmo, nem nele vindimareis as uvas das vides nπo tratadas.
12 Porque Θ jubileu; santo serß para v≤s; diretamente do campo comereis o seu produto.
13 Nesse ano do jubileu tornareis, cada um α sua possessπo.
14 Se venderdes alguma coisa ao vosso pr≤ximo ou a comprardes da mπo do vosso pr≤ximo, nπo vos defraudareis uns aos outros.
15 Conforme o n·mero de anos desde o jubileu Θ que comprarßs ao teu pr≤ximo, e conforme o n·mero de anos das colheitas Θ que ele te venderß.
16 Quanto mais forem os anos, tanto mais aumentarßs o preτo, e quanto menos forem os anos, tanto mais abaixarßs o preτo; porque Θ o n·mero das colheitas que ele te vende.
17 Nenhum de v≤s oprimirß ao seu pr≤ximo; mas temerßs o teu Deus; porque eu sou o Senhor vosso Deus.
18 Pelo que observareis os meus estatutos, e guardareis os meus preceitos e os cumprireis; assim habitareis seguros na terra.
19 Ela darß o seu fruto, e comereis a fartar; e nela habitareis seguros.
20 Se disserdes: Que comeremos no sΘtimo ano, visto que nπo haveremos de semear, nem fazer a nossa colheita?
21 entπo eu mandarei a minha bΩnτπo sobre v≤s no sexto ano, e a terra produzirß fruto bastante para os trΩs anos.
22 No oitavo ano semeareis, e comereis da colheita velha; atΘ o ano nono, atΘ que venha a colheita nova, comereis da velha.
23 TambΘm nπo se venderß a terra em perpetuidade, porque a terra Θ minha; pois v≤s estais comigo como estrangeiros e peregrinos:
24 Portanto em toda a terra da vossa possessπo concedereis que seja remida a terra.
25 Se teu irmπo empobrecer e vender uma parte da sua possessπo, virß o seu parente mais chegado e remirß o que seu irmπo vendeu.
26 E se alguΘm nπo tiver remidor, mas ele mesmo tiver enriquecido e achado o que basta para o seu resgate,
27 contarß os anos desde a sua venda, e o que ficar do preτo da venda restituirß ao homem a quem a vendeu, e tornarß α sua possessπo.
28 Mas, se as suas posses nπo bastarem para reavΩ-la, aquilo que tiver vendido ficarß na mπo do comprador atΘ o ano do jubileu; porΘm no ano do jubileu sairß da posse deste, e aquele que vendeu tornarß α sua possessπo.
29 Se alguΘm vender uma casa de moradia em cidade murada, poderß remi-la dentro de um ano inteiro depois da sua venda; durante um ano inteiro terß o direito de a remir.
30 Mas se, passado um ano inteiro, nπo tiver sido resgatada, essa casa que estß na cidade murada ficarß, em perpetuidade, pertencendo ao que a comprou, e α sua descendΩncia; nπo sairß o seu poder no jubileu.
31 Todavia as casas das aldeias que nπo tΩm muro ao redor serπo consideradas como o campo da terra; poderπo ser remidas, e sairπo do poder do comprador no jubileu.
32 TambΘm, no tocante αs cidades dos levitas, αs casas das cidades da sua possessπo, terπo eles direito perpΘtuo de remi-las.
33 E se alguΘm comprar dos levitas uma casa, a casa comprada e a cidade da sua possessπo sairπo do poder do comprador no jubileu; porque as casas das cidades dos levitas sπo a sua possessπo no meio dos filhos de Israel.
34 Mas o campo do arrabalde das suas cidades nπo se poderß vender, porque lhes Θ possessπo perpΘtua.
35 TambΘm, se teu irmπo empobrecer ao teu lado, e lhe enfraquecerem as mπos, sustentß-lo-ßs; como estrangeiro e peregrino viverß contigo.
36 Nπo tomarßs dele juros nem ganho, mas temerßs o teu Deus, para que teu irmπo viva contigo.
37 Nπo lhe darßs teu dinheiro a juros, nem os teus vφveres por lucro.
38 Eu sou o Senhor vosso Deus, que vos tirei da terra do Egito, para vos dar a terra de Canaπ, para ser o vosso Deus.
39 TambΘm, se teu irmπo empobrecer ao teu lado e vender-se a ti, nπo o farßs servir como escravo.
40 Como jornaleiro, como peregrino estarß ele contigo; atΘ o ano do jubileu te servirß;
41 entπo sairß do teu serviτo, e com ele seus filhos, e tornarß α sua famφlia, α possessπo de seus pais.
42 Porque sπo meus servos, que tirei da terra do Egito; nπo serπo vendidos como escravos.
43 Nπo dominarßs sobre ele com rigor, mas temerßs o teu Deus.
44 E quanto aos escravos ou αs escravas que chegares a possuir, das naτ⌡es que estiverem ao redor de v≤s, delas Θ que os comprareis.
45 TambΘm os comprareis dentre os filhos dos estrangeiros que peregrinarem entre v≤s, tanto dentre esses como dentre as suas famφlias que estiverem convosco, que tiverem eles gerado na vossa terra; e vos serπo por possessπo.
46 E deixß-los-eis por heranτa aos vossos filhos depois de v≤s, para os herdarem como possessπo; desses tomareis os vossos escravos para sempre; mas sobre vossos irmπos, os filhos de Israel, nπo dominareis com rigor, uns sobre os outros.
47 Se um estrangeiro ou peregrino que estiver contigo se tornar rico, e teu irmπo, que estß com ele, empobrecer e vender-se ao estrangeiro ou peregrino que estß contigo, ou α linhagem da famφlia do estrangeiro,
48 depois que se houver vendido, poderß ser remido; um de seus irmπos o poderß remir;
49 ou seu tio, ou o filho de seu tio, ou qualquer parente chegado da sua famφlia poderß remi-lo; ou, se ele se tiver tornado rico, poderß remir-se a si mesmo.
50 E com aquele que o comprou farß a conta desde o ano em que se vendeu a ele atΘ o ano do jubileu; e o preτo da sua venda serß conforme o n·mero dos anos; conforme os dias de um jornaleiro estarß com ele.
51 Se ainda faltarem muitos anos, conforme os mesmos restituirß, do dinheiro pelo qual foi comprado, o preτo da sua redenτπo;
52 e se faltarem poucos anos atΘ o ano do jubileu, farß a conta com ele; segundo o n·mero dos anos restituirß o preτo da sua redenτπo.
53 Como servo contratado de ano em ano, estarß com o comprador; o qual nπo dominarß sobre ele com rigor diante dos teus olhos.
54 E, se nπo for remido por nenhum desses meios, sairß livre no ano do jubileu, e com ele seus filhos.
55 Porque os filhos de Israel sπo meus servos; eles sπo os meus servos que tirei da terra do Egito. Eu sou o Senhor vosso Deus.
╗LEV═TICO [26]
1 Nπo fareis para v≤s φdolos, nem para v≤s levantareis imagem esculpida, nem coluna, nem poreis na vossa terra pedra com figuras, para vos inclinardes a ela; porque eu sou o Senhor vosso Deus.
2 Guardareis os meus sßbados, e reverenciareis o meu santußrio. Eu sou o Senhor.
3 Se andardes nos meus estatutos, e guardardes os meus mandamentos e os cumprires,
4 eu vos darei as vossas chuvas a seu tempo, e a terra darß o seu produto, e as ßrvores do campo darπo os seus frutos;
5 a debulha vos continuarß atΘ a vindima, e a vindima atΘ a semeadura; comereis o vosso pπo a fartar, e habitareis seguros na vossa terra.
6 TambΘm darei paz na terra, e vos deitareis, e ninguΘm vos amedrontarß. Farei desaparecer da terra os animais nocivos, e pela vossa terra nπo passarß espada.
7 Perseguireis os vossos inimigos, e eles cairπo α espada diante de v≤s.
8 Cinco de v≤s perseguirπo a um cento deles, e cem de v≤s perseguirπo a dez mil; e os vossos inimigos cairπo α espada diante de vos.
9 Outrossim, olharei para v≤s, e vos farei frutificar, e vos multiplicarei, e confirmarei o meu pacto convosco.
10 E comereis da colheita velha por longo tempo guardada, atΘ afinal a removerdes para dar lugar α nova.
11 TambΘm porei o meu tabernßculo no meio de v≤s, e a minha alma nπo vos abominarß.
12 Andarei no meio de v≤s, e serei o vosso Deus, e v≤s sereis o meu povo.
13 Eu sou o Senhor vosso Deus, que vos tirei da terra dos egφpcios, para que nπo f⌠sseis seus escravos; e quebrei os canzis do vosso jugo, e vos fiz andar erguidos.
14 Mas, se nπo me ouvirdes, e nπo cumprirdes todos estes mandamentos,
15 e se rejeitardes os meus estatutos, e a vossa alma desprezar os meus preceitos, de modo que nπo cumprais todos os meus mandamentos, mas violeis o meu pacto,
16 entπo eu, com efeito, vos farei isto: porei sobre v≤s o terror, a tφsica e a febre ardente, que consumirπo os olhos e farπo definhar a vida; em vπo semeareis a vossa semente, pois os vossos inimigos a comerπo.
17 Porei o meu rosto contra v≤s, e sereis feridos diante de vossos inimigos; os que vos odiarem dominarπo sobre v≤s, e fugireis sem que ninguΘm vos persiga.
18 Se nem ainda com isto me ouvirdes, prosseguirei em castigar-vos sete vezes mais, por causa dos vossos pecados.
19 Pois quebrarei a soberba do vosso poder, e vos farei o cΘu como ferro e a terra como bronze.
20 Em vπo se gastarß a vossa forτa, porquanto a vossa terra nπo darß o seu produto, nem as ßrvores da terra darπo os seus frutos.
21 Ora, se andardes contrariamente para comigo, e nπo me quiseres ouvir, trarei sobre vos pragas sete vezes mais, conforme os vossos pecados.
22 Enviarei para o meio de v≤s as feras do campo, as quais vos desfilharπo, e destruirπo o vosso gado, e vos reduzirπo a pequeno n·mero; e os vossos caminhos se tornarπo desertos.
23 Se nem ainda com isto quiserdes voltar a mim, mas continuardes a andar contrariamente para comigo,
24 eu tambΘm andarei contrariamente para convosco; e eu, eu mesmo, vos ferirei sete vezes mais, por causa dos vossos pecados.
25 Trarei sobre v≤s a espada, que executarß a vinganτa do pacto, e vos aglomerareis nas vossas cidades; entπo enviarei a peste entre v≤s, e sereis entregues na mπo do inimigo.
26 Quando eu vos quebrar o sustento do pπo, dez mulheres cozerπo o vosso pπo num s≤ forno, e de novo vo-lo entregarπo por peso; e comereis, mas nπo vos fartareis.
27 Se nem ainda com isto me ouvirdes, mas continuardes a andar contrariamente para comigo,
28 tambΘm eu andarei contrariamente para convosco com furor; e vos castigarei sete vezes mais, por causa dos vossos pecados.
29 E comereis a carne de vossos filhos e a carne de vossas filhas.
30 Destruirei os vossos altos, derrubarei as vossas imagens do sol, e lanτarei os vossos cadßveres sobre os destroτos dos vossos φdolos; e a minha alma vos abominarß.
31 Reduzirei as vossas cidades a deserto, e assolarei os vossos santußrios, e nπo cheirarei o vosso cheiro suave.
32 Assolarei a terra, e sobre ela pasmarπo os vossos inimigos que nela habitam.
33 Espalhar-vos-ei por entre as naτ⌡es e, desembainhando a espada, vos perseguirei; a vossa terra serß assolada, e as vossas cidades se tornarπo em deserto.
34 Entπo a terra folgarß nos seus sßbados, todos os dias da sua assolaτπo, e v≤s estareis na terra dos vossos inimigos; nesse tempo a terra descansarß, e folgarß nos seus sßbados.
35 Por todos os dias da assolaτπo descansarß, pelos dias que nπo descansou nos vossos sßbados, quando nela habitßveis.
36 E, quanto aos que de v≤s ficarem, eu lhes meterei pavor no coraτπo nas terras dos seus inimigos; e o ruφdo de uma folha agitada os porß em fuga; fugirπo como quem foge da espada, e cairπo sem que ninguΘm os persiga;
37 sim, embora nπo haja quem os persiga, tropeτarπo uns sobre os outros como diante da espada; e nπo podereis resistir aos vossos inimigos.
38 Assim perecereis entre as naτ⌡es, e a terra dos vossos inimigos vos devorarß;
39 e os que de v≤s ficarem definharπo pela sua iniqⁿidade nas terras dos vossos inimigos, como tambΘm pela iniqⁿidade de seus pais.
40 Entπo confessarπo a sua iniqⁿidade, e a iniqⁿidade de seus pais, com as suas transgress⌡es, com que transgrediram contra mim; igualmente confessarπo que, por terem andado contrariamente para comigo,
41 eu tambΘm andei contrariamente para com eles, e os trouxe para a terra dos seus inimigos. Se entπo o seu coraτπo incircunciso se humilhar, e tomarem por bem o castigo da sua iniqⁿidade,
42 eu me lembrarei do meu pacto com Jac≤, do meu pacto com Isaque, e do meu pacto com Abraπo; e bem assim da terra me lembrarei.
43 A terra tambΘm serß deixada por eles e folgarß nos seus sßbados, sendo assolada por causa deles; e eles tomarπo por bem o castigo da sua iniqⁿidade, em razπo mesmo de que rejeitaram os meus preceitos e a sua alma desprezou os meus estatutos.
44 Todavia, ainda assim, quando eles estiverem na terra dos seus inimigos, nπo os rejeitarei nem os abominarei a ponto de consumi-los totalmente e quebrar o meu pacto com eles; porque eu sou o Senhor seu Deus.
45 Antes por amor deles me lembrarei do pacto com os seus antepassados, que tirei da terra do Egito perante os olhos das naτ⌡es, para ser o seu Deus. Eu sou o Senhor.
46 Sπo esses os estatutos, os preceitos e as leis que o Senhor firmou entre si e os filhos de Israel, no monte Sinai, por intermΘdio de MoisΘs.
╗LEV═TICO [27]
1 Disse mais o Senhor a MoisΘs:
2 Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando alguΘm fizer ao Senhor um voto especial que envolve pessoas, o voto serß cumprido segundo a tua avaliaτπo das pessoas.
3 Se for de um homem, desde a idade de vinte atΘ sessenta anos, a tua avaliaτπo serß de cinqⁿenta siclos de prata, segundo o siclo do santußrio.
4 Se for mulher, a tua avaliaτπo serß de trinta siclos.
5 Se for de cinco anos atΘ vinte, a tua avaliaτπo do homem serß de vinte siclos, e da mulher dez siclos.
6 Se for de um mΩs atΘ cinco anos, a tua avaliaτπo do homem serß de cinco siclos de prata, e da mulher trΩs siclos de prata.
7 Se for de sessenta anos para cima, a tua avaliaτπo do homem serß de quinze siclos, e da mulher dez siclos.
8 Mas, se for mais pobre do que a tua avaliaτπo, serß apresentado perante o sacerdote, que o avaliarß conforme as posses daquele que tiver feito o voto.
9 Se for animal dos que se oferecem em oferta ao Senhor, tudo quanto der dele ao Senhor serß santo.
10 Nπo o mudarß, nem o trocarß, bom por mau, ou mau por bom; mas se de qualquer maneira trocar animal por animal, tanto um como o outro serß santo.
11 Se for algum animal imundo, dos que nπo se oferecem em oferta ao Senhor, apresentarß o animal diante do sacerdote;
12 e o sacerdote o avaliarß, seja bom ou seja mau; segundo tu, sacerdote, o avaliares, assim serß.
13 Mas, se o homem, com efeito, quiser remi-lo, acrescentarß a quinta parte sobre a tua avaliaτπo.
14 Quando alguΘm santificar a sua casa para ser santa ao Senhor, o sacerdote a avaliarß, seja boa ou seja mß; como o sacerdote a avaliar, assim serß.
15 Mas, se aquele que a tiver santificado quiser remir a sua casa, entπo acrescentarß a quinta parte do dinheiro sobre a tua avaliaτπo, e terß a casa.
16 Se alguΘm santificar ao Senhor uma parte do campo da sua possessπo, entπo a tua avaliaτπo serß segundo a sua sementeira: um terreno que leva um h⌠mer de semente de cevada serß avaliado em cinqⁿenta siclos de prata.
17 Se ele santificar o seu campo a partir do ano do jubileu, conforme a tua avaliaτπo ficarß.
18 Mas se santificar o seu campo depois do ano do jubileu, o sacerdote lhe calcularß o dinheiro conforme os anos que restam atΘ o ano do jubileu, e assim serß feita a tua avaliaτπo.
19 Se aquele que tiver santificado o campo, com efeito, quiser remi-lo, acrescentarß a quinta parte do dinheiro da tua avaliaτπo, e lhe ficarß assegurado o campo.
20 Se nπo o quiser remir, ou se houver vendido o campo a outrem, nunca mais poderß ser remido.
21 Mas o campo, quando sair livre no ano do jubileu, serß santo ao Senhor, como campo consagrado; a possessπo dele serß do sacerdote.
22 Se alguΘm santificar ao Senhor um campo que tiver comprado, o qual nπo for parte do campo da sua possessπo,
23 o sacerdote lhe contarß o valor da tua avaliaτπo atΘ o ano do jubileu; e no mesmo dia darß a tua avaliaτπo, como coisa santa ao Senhor.
24 No ano do jubileu o campo tornarß αquele de quem tiver sido comprado, isto Θ, αquele a quem pertencer a possessπo do campo.
25 Ora, toda tua avaliaτπo se farß conforme o siclo do santußrio; o siclo serß de vinte jeiras.
26 Contudo o primogΩnito dum animal, que por ser primogΩnito jß pertence ao senhor, ninguΘm o santificarß; seja boi ou gado mi·do, pertence ao Senhor.
27 Mas se o primogΩnito for dum animal imundo, remir-se-ß segundo a tua avaliaτπo, e a esta se acrescentarß a quinta parte; e se nπo for remido, serß vendido segundo a tua avaliaτπo.
28 Todavia, nenhuma coisa consagrada ao Senhor por alguΘm, daquilo que possui, seja homem, ou animal, ou campo da sua possessπo, serß vendida nem serß remida; toda coisa consagrada serß santφssima ao Senhor.
29 Nenhuma pessoa que dentre os homens for devotada serß resgatada; certamente serß morta.
30 TambΘm todos os dφzimos da terra, quer dos cereais, quer do fruto das ßrvores, pertencem ao senhor; santos sπo ao Senhor.
31 Se alguΘm quiser remir uma parte dos seus dφzimos, acrescentar-lhe-ß a quinta parte.
32 Quanto a todo dφzimo do gado e do rebanho, de tudo o que passar debaixo da vara, esse dφzimo serß santo ao Senhor.
33 Nπo se examinarß se Θ bom ou mau, nem se trocarß; mas se, com efeito, se trocar, tanto um como o outro serß santo; nπo serπo remidos.
34 sπo esses os mandamentos que o Senhor ordenou a MoisΘs, para os filhos de Israel, no monte Sinai.
╗N┌MEROS [1]
1 Falou o Senhor a MoisΘs no deserto de Sinai, na tenda da revelaτπo, no primeiro dia do segundo mΩs, no segundo ano depois da saφda dos filhos de Israel da terra do Egito, dizendo:
2 Tomai a soma de toda a congregaτπo dos filhos de Israel, segundo as suas famφlias, segundo as casas de seus pais, conforme o n·mero dos nomes de todo homem, cabeτa por cabeτa;
3 os da idade de vinte anos para cima, isto Θ, todos os que em Israel podem sair α guerra, a esses contareis segundo os seus exΘrcitos, tu e Arπo.
4 Estarß convosco de cada tribo um homem que seja cabeτa da casa de seus pais.
5 Estes, pois, sπo os nomes dos homens que vos assistirπo: de R·ben Elizur, filho de Sedeur;
6 de Simeπo, Selumiel, filho de Zurisadai;
7 de Judß, Nasom, filho de Aminadabe;
8 de Issacar, Netanel, filho de Zuar;
9 de Zebulom, Eliabe, filho de Helom;
10 dos filhos de JosΘ: de Efraim, Elisama, filho de Ami·de; de ManassΘs, Gamaliel, filho de Pedazur;
11 de Benjamim, Abidπ, filho de Gide⌠ni;
12 de Dπ, Aizer, filho de Amisadai;
13 de Aser, Pagiel, filho de Ocrπ;
14 de Gade, Eliasafe, filho de o Deuel;
15 de Naftali, Airß, Filho de Enπ.
16 Sπo esses os que foram chamados da congregaτπo, os prφncipes das tribos de seus pais, os cabeτas dos milhares de Israel.
17 Entπo tomaram MoisΘs e Arπo a esses homens que sπo designados por nome;
18 e, tendo ajuntado toda a congregaτπo no primeiro dia do segundo mΩs, declararam a linhagem deles segundo as suas famφlias, segundo as casas de seus pais, conforme o n·mero dos nomes dos de vinte anos para cima, cabeτa por cabeτa;
19 como o Senhor ordenara a MoisΘs, assim este os contou no deserto de Sinai.
20 Os filhos de R·ben o primogΩnito de Israel, as suas geraτ⌡es, pelas suas famφlias, segundo as casas de seus pais, conforme o n·mero dos nomes, cabeτa por cabeτa, todo homem de vinte anos para cima, todos os que podiam sair α guerra,
21 os que foram contados deles, da tribo de R·ben eram quarenta e seis mil e quinhentos.
22 Dos filhos de Simeπo, as suas geraτ⌡es, pelas suas famφlias, segundo as casas de seus pais, conforme o n·mero dos nomes, cabeτa por cabeτa, todo homem de vinte anos para cima, todos os que podiam sair α guerra,
23 os que foram contados deles, da tribo de Simeπo, eram cinqⁿenta e nove mil e trezentos.
24 Dos filhos de Gade, as suas geraτ⌡es, pelas suas famφlias, segundo as casas de seus pais, conforme o n·mero dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair a guerra,
25 os que foram contados deles, da tribo de Gade, eram quarenta e cinco mil seiscentos e cinqⁿenta.
26 Dos filhos de Judß, as suas geraτ⌡es, pelas suas famφlias, segundo as casas de seus pais, conforme o n·mero dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair a guerra,
27 os que foram contados deles, da tribo de Judß, eram setenta e quatro mil e seiscentos.
28 Dos filhos de Issacar, as suas geraτ⌡es, pelas suas famφlias, segundo as casas de seus pais, conforme o n·mero dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair a guerra,
29 os que foram contados deles, da tribo de Issacar, eram cinqⁿenta e quatro mil e quatrocentos.
30 Dos filhos de Zebulom, as suas geraτ⌡es, pelas suas famφlias, segundo as casas de seus pais, conforme o n·mero dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair a guerra,
31 os que foram contados deles, da tribo de Zebulom, eram cinqⁿenta e sete mil e quatrocentos.
32 Dos filhos de JosΘ: dos filhos de Efraim, as suas geraτ⌡es, pelas suas famφlias, segundo as casas de seus pais, conforme o n·mero dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair α guerra,
33 os que foram contados deles, da tribo de Efraim, eram quarenta mil e quinhentos;
34 e dos filhos de ManassΘs, as suas geraτ⌡es, pelas suas famφlias, segundo as casas de seus pais, conforme o n·mero dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair α guerra,
35 os que foram contados deles, da tribo de ManassΘs, eram trinta e dois mil e duzentos.
36 Dos filhos de Benjamim, as suas geraτ⌡es, pelas suas famφlias, segundo as casas de seus pais, conforme o n·mero dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair α guerra,
37 os que foram contados deles, da tribo de Benjamim, eram trinta e cinco mil e quatrocentos.
38 Dos filhos de Dπ, as suas geraτ⌡es, pelas suas famφlias, segundo as casas de seus pais, conforme o n·mero dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair α guerra,
39 os que foram contados deles, da tribo de Dπ, eram sessenta e dois mil e setecentos.
40 Dos filhos de Aser, as suas geraτ⌡es, pelas suas famφlias, segundo as casas de seus pais, conforme o numero dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair α guerra,
41 os que foram contados deles, da tribo de Aser, eram quarenta e um mil e quinhentos.
42 Dos filhos de Naftali, as suas geraτ⌡es, pelas suas famφlias, segundo as casas de seus pais, conforme o n·mero dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair a guerra,
43 os que foram contados deles, da tribo de Naftali, eram cinqⁿenta e trΩs mil e quatrocentos,
44 Sπo esses os que foram contados por MoisΘs e Arπo, e pelos prφncipes de Israel, sendo estes doze homens e representando cada um a casa de seus pais.
45 Assim todos os que foram contados dos filhos de Israel, segundo as casas de seus pais, de vinte anos para cima, todos os de Israel que podiam sair α guerra,
46 sim, todos os que foram contados eram : seiscentos e trΩs mil quinhentos e cinqⁿenta.
47 Mas os levitas, segundo a tribo de e seus pais, nπo foram contados entre eles;
48 porquanto o Senhor dissera a MoisΘs:
49 Somente nπo contarßs a tribo de Levi, nem tomarßs a soma deles entre os filhos de Israel;
50 mas tu p⌡e os levitas sobre o tabernßculo do testemunho, sobre todos os seus m≤veis, e sobre tudo o que lhe pertence. Eles levarπo o tabernßculo e todos os seus m≤veis, e o administrarπo; e acampar-se-πo ao redor do tabernßculo.
51 Quando o tabernßculo houver de partir, os levitas o desarmarπo; e quando o tabernßculo se houver de assentar, os levitas o armarπo; e o estranho que se chegar serß morto.
52 Os filhos de Israel acampar-se-πo, cada um no seu arraial, e cada um junto ao seu estandarte, segundo os seus exΘrcitos.
53 Mas os levitas acampar-se-πo ao redor do tabernßculo do testemunho, para que nπo suceda acender-se ira contra a congregaτπo dos filhos de Israel; pelo que os levitas terπo o cuidado da guarda do tabernßculo do testemunho.
54 Assim fizeram os filhos de Israel; conforme tudo o que o Senhor ordenara a MoisΘs, assim o fizeram.
╗N┌MEROS [2]
1 Disse o Senhor a MoisΘs e a Arπo:
2 Os filhos de Israel acampar-se-πo, cada um junto ao seu estandarte, com as insφgnias das casas de seus pais; ao redor, de frente para a tenda da revelaτπo, se acamparπo.
3 Ao lado oriental se acamparπo os do estandarte do arraial de Judß, segundo os seus exΘrcitos; e Nasom, filho de Aminadabe, serß o prφncipe dos filhos de Judß.
4 E o seu exΘrcito, os que foram contados deles, era de setenta e quatro mil e seiscentos.
5 Junto a eles se acamparπo os da tribo de Issacar; e Netanel, filho de Zuar, serß o prφncipe dos filhos de Issacar.
6 E o seu exΘrcito, os que foram contados deles, era de cinqⁿenta e quatro mil e quatrocentos.
7 Depois a tribo de Zebulom; e Eliabe, filho de Helom, serß o prφncipe dos filhos de Zebulom.
8 E o seu exΘrcito, os que foram contados deles, era de cinqⁿenta e sete mil e quatrocentos.
9 Todos os que foram contados do arraial de Judß eram cento e oitenta e seis mil e quatrocentos, segundo os seus exΘrcitos. Esses marcharπo primeiro.
10 O estandarte do arraial de R·ben segundo os seus exΘrcitos, estarß para a banda do sul; e Elizur, filho de Sedeur, serß o prφncipe dos filhos de R·ben.
11 E o seu exΘrcito, os que foram contados deles, era de quarenta e seis mil e quinhentos.
12 Junto a ele se acamparπo os da tribo de Simeπo; e Selumiel, filho de Zurisadai, serß o prφncipe dos filhos de Simeπo.
13 E o seu exΘrcito, os que foram contados deles, era de cinqⁿenta e nove mil e trezentos.
14 Depois a tribo de Gade; e Eliasafe, filho de Reuel, serß o prφncipe dos filhos de Gade.
15 E o seu exΘrcito, os que foram contados deles, era de quarenta e cinco mil seiscentos e cinqⁿenta.
16 Todos os que foram contados do arraial de R·ben eram cento e cinqⁿenta e um mil quatrocentos e cinqⁿenta, segundo os seus exΘrcitos. Esses marcharπo em segundo lugar.
17 Entπo partirß a tenda da revelaτπo com o arraial dos levitas no meio dos arraiais; como se acamparem, assim marcharπo, cada um no seu lugar, segundo os seus estandartes.
18 Para a banda do ocidente estarß o estandarte do arraial de Efraim, segundo os seus exΘrcitos; e Elisama, filho de Ami·de, serß o prφncipe dos filhos de Efraim.
19 E o seu exΘrcito, os que foram contados deles, era de quarenta mil e quinhentos.
20 Junto a eles estarß a tribo de ManassΘs; e Gamaliel, filho de Pedazur, serß o prφncipe dos filhos de ManassΘs.
21 E o seu exΘrcito, os que foram contados deles, era de trinta e dois mil e duzentos.
22 Depois a tribo de Benjamim; e Abidπ, filho de Gide⌠ni, serß o prφncipe dos filhos de Benjamim.
23 E o seu exΘrcito, os que foram contados deles, era de trinta e cinco mil e quatrocentos.
24 Todos os que foram contados o arraial de Efraim eram cento e oito mil e cem, segundo os seus exΘrcitos. Esses marcharπo em terceiro lugar.
25 Para a banda do norte estarß o estandarte do arraial de Dπ, segundo os seus exΘrcitos; e Aiezer, filho de Amisadai, serß o prφncipe dos filhos de Dπ.
26 E o seu exΘrcito, os que foram contados deles, era de sessenta e dois mil e setecentos.
27 Junto a eles se acamparπo os da tribo de Aser; e Pagiel, filho de Ocrπ, serß o prφncipe dos filhos de Aser.
28 E o seu exΘrcito, os que foram contados deles, era de quarenta e um mil e quinhentos.
29 Depois a tribo de Naftali; e Airß, filho de Enπ, serß o prφncipe dos filhos de Naftali.
30 E o seu exΘrcito, os que foram contados deles, era de cinqⁿenta e trΩs mil e quatrocentos.
31 Todos os que foram contados do arraial de Dπ eram cento e cinqⁿenta e sete mil e seiscentos. Esses marcharπo em ·ltimo lugar, segundo os seus estandartes.
32 Sπo esses os que foram contados dos filhos de Israel, segundo as casas de seus pais; todos os que foram contados dos arraiais segundo os seus exΘrcitos, eram seiscentos e trΩs mil quinhentos e cinqⁿenta.
33 Os levitas, porΘm, nπo foram contados entre os filhos de Israel, como o Senhor ordenara a MoisΘs.
34 Assim fizeram os filhos de Israel, conforme tudo o que o Senhor ordenara a MoisΘs; acamparam-se segundo os seus estandartes, e marcharam, cada qual segundo as suas famφlias, segundo as casas de seus pais.
╗N┌MEROS [3]
1 Estas, pois, eram as geraτ⌡es de Arπo e de MoisΘs, no dia em que o Senhor falou com MoisΘs no monte Sinai.
2 Os nomes dos filhos de Arπo sπo estes: o primogΩnito, Nadabe; depois Abi·, Eleazar e Itamar.
3 Sπo esses os nomes dos filhos de Arπo, dos sacerdotes que foram ungidos, a quem ele consagrou para administrarem o sacerd≤cio.
4 Mas Nadabe e Abi· morreram perante o Senhor, quando ofereceram fogo estranho perante o Senhor no deserto de Sinai, e nπo tiveram filhos; porΘm Eleazar e Itamar administraram o sacerd≤cio diante de Arπo, seu pai.
5 Entπo disse o Senhor a MoisΘs:
6 Faze chegar a tribo de Levi, e p⌡e-nos diante de Arπo, o sacerdote, para que o sirvam;
7 eles cumprirπo o que Θ devido a ele e a toda a congregaτπo, diante da tenda da revelaτπo, fazendo o serviτo do tabernßculo;
8 cuidarπo de todos os m≤veis da tenda da revelaτπo, e zelarπo pelo cumprimento dos deveres dos filhos de Israel, fazendo o serviτo do tabernßculo.
9 Darßs, pois, os levitas a Arπo e a seus filhos; de todo lhes sπo dados da parte dos filhos de Israel.
10 Mas a Arπo e a seus filhos ordenarßs que desempenhem o seu sacerd≤cio; e o estranho que se chegar serß morto.
11 Disse mais o senhor a MoisΘs:
12 Eu, eu mesmo tenho tomado os levitas do meio dos filhos de Israel, em lugar de todo primogΩnito, que abre a madre, entre os filhos de Israel; e os levitas serπo meus,
13 porque todos os primogΩnitos sπo meus. No dia em que feri a todos os primogΩnitos na terra do Egito, santifiquei para mim todos os primogΩnitos em Israel, tanto dos homens como dos animais; meus serπo. Eu sou o Senhor.
14 Disse mais o Senhor a MoisΘs no deserto de Sinai:
15 Conta os filhos de Levi, segundo as casas de seus pais, pelas suas famφlias; contarßs todo homem da idade de um mΩs, para cima.
16 E MoisΘs os contou conforme o mandado do Senhor, como lhe fora ordenado.
17 Estes, pois, foram os filhos de Levi, pelos seus nomes: GΘrson, Coate e Merßri.
18 E estes sπo os nomes dos filhos de GΘrson pelas suas famφlias: Lφbni e Simei.
19 E os filhos de Coate, pelas suas famφlias: Anrπo, Izar, Hebrom e Uziel.
20 E os filhos de Merßri, pelas suas famφlias: Mali e Musi. Sπo essas as famφlias dos levitas, segundo as casas de seus pais.
21 De GΘrson era a famφlia dos libnitas e a famφlia dos simeφtas. Sπo estas as famφlias dos gersonitas.
22 Os que deles foram contados, segundo o n·mero de todos os homens da idade de um mΩs para cima, sim, os que deles foram c contados eram sete mil e quinhentos.
23 As famφlias dos gersonitas acampar-se-πo atrßs do tabernßculo, ao ocidente.
24 E o prφncipe da casa paterna dos gersonitas serß Eliasafe, filho de Lael.
25 E os filhos de GΘrson terπo a seu cargo na tenda da revelaτπo o tabernßculo e a tenda, a sua coberta e o reposteiro da porta da tenda da revelaτπo,
26 e as cortinas do ßtrio, e o reposteiro da porta do ßtrio, que estß junto ao tabernßculo e junto ao altar, em redor, como tambΘm as suas cordas para todo o seu serviτo.
27 De Coate era a famφlia dos anramitas, e a famφlia dos izaritas, e a famφlia dos hebronitas, e a famφlia dos uzielitas; sπo estas as famφlias dos coatitas.
28 Segundo o n·mero de todos os homens da idade de um mΩs para cima, eram oito mil e seiscentos os que tinham a seu cargo o santußrio.
29 As famφlias dos filhos de Coate acampar-se-πo ao lado do tabernßculo para a banda do sul.
30 E o prφncipe da casa paterna das famφlias dos coatitas serß Elizafπ, filho de Uziel.
31 Eles terπo a seu cargo a arca e a mesa, o candelabro, os altares e os utensφlios do santußrio com que ministram, e o reposteiro com todo o seu serviτo.
32 E o prφncipe dos prφncipes de Levi serß Eleazar, filho de Arπo, o sacerdote; ele terß a superintendΩncia dos que tΩm a seu cargo o santußrio.
33 De Merßri era a famφlia dos malitas e a famφlia dos musitas; sπo estas as famφlias de Merßri.
34 Os que deles foram contados, segundo o n·mero de todos os homens de um mΩs para cima, eram seis mil e duzentos.
35 E o prφncipe da casa paterna das famφlias de Merßri serß Zuriel, filho de Abiail; eles se acamparπo ao lado do tabernßculo, para a banda do norte.
36 Por designaτπo os filhos de Merßri terπo a seu cargo as armaτ⌡es do tabernßculo e os seus travess⌡es, as suas colunas e as suas bases, e todos os seus pertences, com todo o seu serviτo,
37 e as colunas do ßtrio em redor e as suas bases, as suas estacas e as suas cordas.
38 Diante do tabernßculo, para a banda do oriente, diante da tenda da revelaτπo, acampar-se-πo MoisΘs, e Arπo com seus filhos, que terπo a seu cargo o santußrio, para zelarem pelo cumprimento dos deveres dos filhos de Israel; e o estranho que se chegar serß morto.
39 Todos os que foram contados dos levitas, que MoisΘs e Arπo contaram por mandado do Senhor, segundo as suas famφlias, todos os homens de um mΩs para cima, eram vinte e dois mil.
40 Disse mais o Senhor a MoisΘs: Conta todos os primogΩnitos dos filhos de Israel, da idade de um mΩs para cima, e toma o n·mero dos seus nomes.
41 E para mim tomarßs os levitas (eu sou o Senhor) em lugar de todos os primogΩnitos dos filhos de Israel, e o gado dos levitas em lugar de todos os primogΩnitos entre o gado de Israel.
42 MoisΘs, pois, contou, como o Senhor lhe ordenara, todos os primogΩnitos entre os filhos de Israel.
43 E todos os primogΩnitos, pelo n·mero dos nomes, da idade de um mΩs para cima, segundo os que foram contados deles, eram vinte e dois mil duzentos e setenta e trΩs.
44 Disse ainda mais o Senhor a MoisΘs:
45 Toma os levitas em lugar de todos os primogΩnitos entre os filhos de Israel, e o gado dos levitas em lugar do gado deles; porquanto os levitas serπo meus. Eu sou o Senhor.
46 Pela redenτπo dos duzentos e setenta e trΩs primogΩnitos dos filhos de Israel, que excedem o n·mero dos levitas,
47 receberßs por cabeτa cinco siclos; conforme o siclo do santußrio os receberßs (o siclo tem vinte jeiras),
48 e darßs a Arπo e a seus filhos o dinheiro da redenτπo dos que excedem o n·mero entre eles.
49 Entπo MoisΘs recebeu o dinheiro da redenτπo dos que excederam o n·mero dos que foram remidos pelos levitas;
50 dos primogΩnitos dos filhos de Israel recebeu o dinheiro, mil trezentos e sessenta e cinco siclos, segundo o siclo do santußrio.
51 E MoisΘs deu o dinheiro da redenτπo a Arπo e a seus filhos, conforme o Senhor lhe ordenara.
╗N┌MEROS [4]
1 Disse mais o Senhor a MoisΘs e a Arπo:
2 Tomai a soma dos filhos de Coate, dentre os filhos de Levi, pelas suas famφlias, segundo as casas de seus pais,
3 da idade de trinta anos para cima atΘ os cinqⁿenta anos, de todos os que entrarem no serviτo para fazerem o trabalho na tenda da revelaτπo.
4 Este serß o serviτo dos filhos de Coate; na tenda da revelaτπo, no tocante as coisas santφssimas:
5 Quando partir o arraial, Arπo e seus filhos entrarπo e, abaixando o vΘu do reposteiro, com ele cobrirπo a arca do testemunho;
6 por-lhe-πo por cima uma coberta de peles de golfinhos, e sobre ela estenderπo um pano todo de azul, e lhe meterπo os varais.
7 Sobre a mesa dos pπes da proposiτπo estenderπo um pano de azul, e sobre ela colocarπo os pratos, as colheres, as tigelas e os cΓntaros para as ofertas de libaτπo; tambΘm o pπo contφnuo estarß sobre ela.
8 Depois estender-lhe-πo por cima um pano de carmesim, o qual cobrirπo com uma coberta de peles de golfinhos, e meterπo α mesa os varais.
9 Entπo tomarπo um pano de azul, e cobrirπo o candelabro da luminßria, as suas lΓmpadas, os seus espevitadores, os seus cinzeiros, e todos os seus vasos do azeite, com que o preparam;
10 e o envolverπo, juntamente com todos os seus utensφlios, em uma coberta de peles de golfinhos, e o colocarπo sobre os varais.
11 Sobre o altar de ouro estenderπo um pano de azul, e com uma coberta de peles de golfinhos o cobrirπo, e lhe meterπo os varais.
12 TambΘm tomarπo todos os utensφlios do ministΘrio, com que servem no santußrio, envolvΩ-los-πo num pano de azul e, cobrindo-os com uma coberta de peles de golfinhos, os colocarπo sobre os varais.
13 E, tirando as cinzas do altar, estenderπo sobre ele um pano de p·rpura;
14 colocarπo nele todos os utensφlios com que o servem: os seus braseiros, garfos, as pßs e as bacias, todos os utensφlios do altar; e sobre ele estenderπo uma coberta de peles de golfinhos, e lhe meterπo os varais.
15 Quando Arπo e seus filhos, ao partir o arraial, acabarem de cobrir o santußrio e todos os seus m≤veis, os filhos de Coate virπo para levß-lo; mas nas coisas sagradas nπo tocarπo, para que nπo morram; esse Θ o cargo dos filhos de Coate na tenda da revelaτπo.
16 Eleazar, filho de Arπo, o sacerdote, terß a seu cargo o azeite da luminßria, o incenso aromßtico, a oferta contφnua de cereais e o ≤leo da unτπo; isto Θ, terß a seu cargo todo o tabernßculo, e tudo o que nele hß, o santußrio e os seus m≤veis.
17 Disse mais o Senhor a MoisΘs e a Arπo:
18 Nπo cortareis a tribo das famφlias dos coatitas do meio dos levitas;
19 mas isto lhes fareis, para que vivam e nπo morram, quando se aproximarem das coisas santφssimas: Arπo e seus filhos entrarπo e lhes designarπo a cada um o seu serviτo e o seu cargo;
20 mas eles nπo entrarπo a ver, nem por um momento, as coisas sagradas, para que nπo morram.
21 Disse mais o Senhor a MoisΘs:
22 Toma tambΘm a soma dos filhos de GΘrsom segundo as casas de seus pais, segundo as suas famφlias;
23 da idade de trinta anos para cima atΘ os cinqⁿenta os contarßs, a todos os que entrarem no serviτo para fazerem o trabalho na tenda da revelaτπo.
24 Este serß o serviτo das famφlias dos gersonitas, ao servirem e ao levarem as cargas:
25 levarπo as cortinas do tabernßculo, a tenda da revelaτπo, a sua coberta, a coberta de peles de golfinhos, que estß por cima, o reposteiro da porta da tenda da revelaτπo,
26 as cortinas do ßtrio, o reposteiro da porta do ßtrio, que estß junto ao tabernßculo e junto ao altar em redor, as suas cordas, e todos os instrumentos do seu serviτo; enfim tudo quanto se houver de fazer no tocante a essas coisas, nisso hπo de servir.
27 Todo o trabalho dos filhos dos gersonitas, em todo o seu cargo, e em todo o seu serviτo, serß segundo o mandado de Arπo e de seus filhos; e lhes designareis os cargos em que deverπo servir.
28 Este Θ o serviτo das famφlias dos filhos dos gersonitas na tenda da revelaτπo; e o seu trabalho estarß sob a direτπo de Itamar, filho de Arπo, o sacerdote.
29 Quanto aos filhos de Merßri, contß-los-ßs segundo as suas famφlias, segundo as casas e seus pais;
30 da idade de trinta anos para cima atΘ os cinqⁿenta os contarßs, a todos os que entrarem no serviτo para fazerem o trabalho da tenda da revelaτπo,
31 Este serß o seu encargo, segundo todo o seu serviτo na tenda da revelaτπo: as armaτ⌡es do tabernßculo e os seus varais, as suas colunas e as suas bases,
32 como tambΘm as colunas do ßtrio em redor e as suas bases, as suas estacas e as suas cordas, com todos os seus objetos, e com todo o seu serviτo; e por nome lhes designareis os objetos que ficarπo a seu cargo.
33 Este Θ o serviτo das famφlias dos filhos de Merßri, segundo todo o seu trabalho na tenda da revelaτπo, sob a direτπo de Itamar, filho de Arπo, o sacerdote.
34 MoisΘs, pois, e Arπo e os prφncipes da congregaτπo contaram os filhos dos coatitas, segundo as suas famφlias, segundo as casas e seus pais,
35 da idade de trinta anos para cima atΘ os cinqⁿenta, todos os que entraram no serviτo para o trabalho na tenda da revelaτπo;
36 os que deles foram contados, pois, segundo as suas famφlias, eram dois mil setecentos e cinqⁿenta.
37 Esses sπo os que foram contados das famφlias dos coatitas, isto Θ, todos os que haviam de servir na tenda da revelaτπo, aos quais MoisΘs e Arπo contaram, conforme o mandado do Senhor por intermΘdio de MoisΘs.
38 Semelhantemente os que foram contados dos filhos de GΘrsom segundo as suas famφlias, segundo as casas de seus pais,
39 da idade de trinta anos para cima atΘ os cinqⁿenta, todos os que entraram no serviτo, para o trabalho na tenda da revelaτπo,
40 os que deles foram contados, segundo as suas famφlias, segundo as casas de seus pais, eram dois mil seiscentos e trinta.
41 Esses sπo os que foram contados das famφlias dos filhos de GΘrsom todos os que haviam de servir na tenda da revelaτπo, aos quais MoisΘs e Arπo contaram, conforme o mandado do Senhor.
42 E os que foram contados das famφlias dos filhos de Merßri, segundo as suas famφlias, segundo as casas de seus pais,
43 da idade de trinta anos para cima atΘ os cinqⁿenta, todos os que entraram no serviτo, para o trabalho na tenda da revelaτπo,
44 os que deles foram contados, segundo as suas famφlias, eram trΩs mil e duzentos.
45 Esses sπo os que foram contados das famφlias dos filhos de Merßri, aos quais MoisΘs e Arπo contaram, conforme o mandado do Senhor por intermΘdio de MoisΘs.
46 Todos os que foram contados dos levitas, aos quais contaram MoisΘs e Arπo e os prφncipes de Israel, segundo as suas famφlias, segundo as casas de seus pais,
47 da idade de trinta anos para cima atΘ os cinqⁿenta, todos os que entraram no serviτo para trabalharem e para levarem cargas na tenda da revelaτπo,
48 os que deles foram contados eram oito mil quinhentos e oitenta.
49 Conforme o mandado do Senhor foram contados por MoisΘs, cada qual segundo o seu serviτo, e segundo o seu cargo; assim foram contados por ele, como o Senhor lhe ordenara.
╗N┌MEROS [5]
1 Disse mais o Senhor a MoisΘs:
2 Ordena aos filhos de Israel que lancem para fora do arraial a todo leproso, e a todo o que padece fluxo, e a todo o que estß oriundo por ter tocado num morto;
3 tanto homem como mulher os lanτareis para fora, sim, para fora do arraial os lanτareis; para que nπo contaminem o seu arraial, no meio do qual eu habito.
4 Assim fizeram os filhos de Israel, lanτando-os para fora do arraial; como o Senhor falara a MoisΘs, assim fizeram os filhos de Israel.
5 Disse mais o Senhor a MoisΘs: Dize aos filhos de Israel: Quando homem ou mulher pecar contra o seu pr≤ximo, transgredindo os mandamentos do Senhor, e tornando-se assim culpado,
7 confessarß o pecado que tiver cometido, e pela sua culpa farß plena restituiτπo, e ainda lhe acrescentarß a sua quinta parte; e a darß αquele contra quem se fez culpado.
8 Mas, se esse homem nπo tiver parente chegado, a quem se possa fazer a restituiτπo pela culpa, esta serß feita ao Senhor, e serß do sacerdote, alΘm do carneiro da expiaτπo com que se fizer expiaτπo por ele.
9 Semelhantemente toda oferta alτada de todas as coisas consagradas dos filhos de Israel, que estes trouxerem ao sacerdote, serß dele.
10 Enfim, as coisas consagradas de cada um serπo do sacerdote; tudo o que alguΘm lhe der serß dele.
11 Disse mais o Senhor a MoisΘs:
12 Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Se a mulher de alguΘm se desviar pecando contra ele,
13 e algum homem se deitar com ela, sendo isso oculto aos olhos de seu marido e conservado encoberto, se ela se tiver contaminado, e contra ela nπo houver testemunha, por nπo ter sido apanhada em flagrante;
14 se o espφrito de ci·mes vier sobre ele, e de sua mulher tiver ci·mes, por ela se haver contaminado, ou se sobre ele vier o espφrito de ci·mes, e de sua mulher tiver ci·mes, mesmo que ela nπo se tenha contaminado;
15 o homem trarß sua mulher perante o sacerdote, e juntamente trarß a sua oferta por ela, a dΘcima parte de uma efa de farinha de cevada, sobre a qual nπo deitarß azeite nem porß incenso; porquanto Θ oferta de cereais por ci·mes, oferta memorativa, que traz a iniqⁿidade α mem≤ria.
16 O sacerdote farß a mulher chegar, e a porß perante o Senhor.
17 E o sacerdote tomarß num vaso de barro ßgua sagrada; tambΘm tomarß do p≤ que houver no chπo do tabernßculo, e o deitarß na ßgua.
18 Entπo apresentarß a mulher perante o Senhor, e descobrirß a cabeτa da mulher, e lhe porß na mπo a oferta de cereais memorativa, que Θ a oferta de cereais por ci·mes; e o sacerdote terß na mπo a ßgua de amargura, que traz consigo a maldiτπo;
19 e a farß jurar, e dir-lhe-ß: Se nenhum homem se deitou contigo, e se nπo te desviaste para a imundφcia, violando o voto conjugal, sejas tu livre desta ßgua de amargura, que traz consigo a maldiτπo;
20 mas se te desviaste, violando o voto conjugal, e te contaminaste, e algum homem que nπo Θ teu marido se deitou contigo,-
21 entπo o sacerdote, fazendo que a mulher tome o juramento de maldiτπo, lhe dirß: O Senhor te ponha por maldiτπo e praga no meio do teu povo, fazendo-te o Senhor consumir-se a tua coxa e inchar o teu ventre;
22 e esta ßgua que traz consigo a maldiτπo entrarß nas tuas entranhas, para te fazer inchar o ventre, e te fazer consumir-se a coxa. Entπo a mulher dirß: AmΘm, amΘm.
23 Entπo o sacerdote escreverß estas maldiτ⌡es num livro, e na ßgua de amargura as apagarß;
24 e farß que a mulher beba a ßgua de amargura, que traz consigo a maldiτπo; e a ßgua que traz consigo a maldiτπo entrarß nela para se tornar amarga.
25 E o sacerdote tomarß da mπo da mulher a oferta de cereais por ci·mes, e moverß a oferta de cereais perante o Senhor, e a trarß ao altar;
26 tambΘm tomarß um punhado da oferta de cereais como memorial da oferta, e o queimarß sobre o altar, e depois farß que a mulher beba a ßgua.
27 Quando ele tiver feito que ela beba a ßgua, sucederß que, se ela se tiver contaminado, e tiver pecado contra seu marido, a ßgua, que traz consigo a maldiτπo, entrarß nela, tornando-se amarga; inchar-lhe-ß o ventre e a coxa se lhe consumirß; e a mulher serß por maldiτπo no meio do seu povo.
28 E, se a mulher nπo se tiver contaminado, mas for inocente, entπo serß livre, e conceberß filhos.
29 Esta Θ a lei dos ci·mes, no tocante α mulher que, violando o voto conjugal, se desviar e for contaminada;
30 ou no tocante ao homem sobre quem vier o espφrito de ci·mes, e se enciumar de sua mulher; ele apresentarß a mulher perante o Senhor, e o sacerdote cumprirß para com ela toda esta lei.
31 Esse homem serß livre da iniqⁿidade; a mulher, porΘm, levarß sobre si a sua iniqⁿidade.
╗N┌MEROS [6]
1 Disse mais o Senhor a MoisΘs:
2 Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando alguΘm, seja homem, seja mulher, fizer voto especial de nazireu, a fim de se separar para o Senhor,
3 abster-se-ß de vinho e de bebida forte; nπo beberß, vinagre de vinho, nem vinagre de bebida forte, nem bebida alguma feita de uvas, nem comerß uvas frescas nem secas.
4 Por todos os dias do seu nazireado nπo comerß de coisa alguma que se faz da uva, desde os caroτos atΘ as cascas.
5 Por todos os dias do seu voto de nazireado, navalha nπo passarß sobre a sua cabeτa; atΘ que se cumpram os dias pelos quais ele se tenha separado para o Senhor, serß santo; deixarß crescer as guedelhas do cabelo da sua cabeτa.
6 Por todos os dias da sua separaτπo para o Senhor, nπo se aproximarß de cadßver algum.
7 Nπo se contaminarß nem por seu pai, nem por sua mπe, nem por seu irmπo, nem por sua irmπ, quando estes morrerem; porquanto o nazireado do seu Deus estß sobre a sua cabeτa:
8 Por todos os dias do seu nazireado serß santo ao Senhor.
9 Se alguΘm morrer subitamente junto dele, contaminando-se assim a cabeτa do seu nazireado, raparß a sua cabera no dia da sua purificaτπo, ao sΘtimo dia a raparß.
10 Ao oitavo dia trarß duas rolas ou dois pombinhos, ao sacerdote, α porta da tenda da revelaτπo;
11 e o sacerdote oferecerß um como oferta pelo pecado, e o outro como holocausto, e farß expiaτπo por esse que pecou no tocante ao morto; assim naquele mesmo dia santificarß a sua cabeτa.
12 Entπo separarß ao Senhor os dias do seu nazireado, e para oferta pela culpa trarß um cordeiro de um ano; mas os dias antecedentes serπo perdidos, porquanto o seu nazireado foi contaminado.
13 Esta, pois, Θ a lei do nazireu: no dia em que se cumprirem os dias do seu nazireado ele serß trazido α porta da tenda da revelaτπo,
14 e oferecerß a sua oferta ao Senhor: um cordeiro de um ano, sem defeito, como holocausto, e uma cordeira de um ano, sem defeito, como oferta pelo pecado, e um carneiro sem defeito como oferta pacφfica;
15 e um cesto de pπes ßzimos, bolos de flor de farinha amassados com azeite como tambΘm as respectivas ofertas de cereais e de libaτπo.
16 E o sacerdote os apresentarß perante o Senhor, e oferecerß a oferta pelo pecado, e o holocausto;
17 tambΘm oferecerß o carneiro em sacrifφcio de oferta pacφfica ao Senhor, com o cesto de pπes ßzimos e as respectivas ofertas de cereais e de libaτπo.
18 Entπo o nazireu, α porta da tenda da revelaτπo, raparß o cabelo do seu nazireado, tomß-lo-ß e o porß sobre o fogo que estß debaixo do sacrifφcio das ofertas pacφficas.
19 Depois o sacerdote tomarß a espßdua cozida do carneiro, e um pπo ßzimo do cesto, e um coscorπo ßzimo, e os porß nas mπos do nazireu, depois de haver este rapado o cabelo do seu nazireado;
20 e o sacerdote os moverß como oferta de movimento perante o Senhor; isto Θ santo para o sacerdote, juntamente com o peito da oferta de movimento, e com a espßdua da oferta alτada; e depois o nazireu poderß beber vinho.
21 Esta Θ a lei do que fizer voto de nazireu, e da sua oferta ao Senhor pelo seu nazireado, afora qualquer outra coisa que as suas posses lhe permitirem oferecer; segundo o seu voto, que fizer, assim farß conforme a lei o seu nazireado.
22 Disse mais o Senhor a MoisΘs:
23 Fala a Arπo, e a seus filhos, dizendo: Assim abenτoareis os filhos de Israel; dir-lhes-eis:
24 O Senhor te abenτoe e te guarde;
25 o Senhor faτa resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha miseric≤rdia de ti;
26 o Senhor levante sobre ti o seu rosto, e te dΩ a paz.
27 Assim porπo o meu nome sobre os filhos de Israel, e eu os abenτoarei.
╗N┌MEROS [7]
1 No dia em que MoisΘs acabou de levantar o tabernßculo, tendo-o ungido e santificado juntamente com todos os seus m≤veis, bem como o altar e todos os seus utensφlios, depois de ungi-los e santificß-los,
2 os prφncipes de Israel, cabeτas das casas de seus pais, fizeram as suas ofertas. Estes eram os prφncipes das tribos, os que estavam sobre os que foram contados.
3 Trouxeram eles a sua oferta perante o Senhor: seis carros cobertos, e doze bois; por dois prφncipes um carro, e por cada um, um boi; e os apresentaram diante do tabernßculo.
4 Entπo disse o Senhor a MoisΘs:
5 Recebe-os deles, para serem utilizados no serviτo da tenda da revelaτπo; e os darßs aos levitas, a cada qual segundo o seu serviτo:
6 Assim MoisΘs recebeu os carros e os bois, e os deu aos levitas.
7 Dois carros e quatro bois deu aos filhos de GΘrson segundo o seu serviτo;
8 e quatro carros e oito bois deu aos filhos de Merßri, segundo o seu serviτo, sob as ordens de Itamar, filho de Arπo, o sacerdote.
9 Mas aos filhos de Coate nπo deu nenhum, porquanto lhes pertencia o serviτo de levar o santußrio, e o levavam aos ombros.
10 Os prφncipes fizeram tambΘm oferta para a dedicaτπo do altar, no dia em que foi ungido; e os prφncipes apresentaram as suas ofertas perante o altar.
11 E disse o Senhor a MoisΘs: Cada prφncipe oferecerß a sua oferta, cada qual no seu dia, para a dedicaτπo do altar.
12 O que ofereceu a sua oferta no primeiro dia foi Nasom, filho de Aminadabe, da tribo de Judß.
13 A sua oferta foi uma salva de prata do peso de cento e trinta siclos, uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do santußrio; ambas cheias de flor de farinha amassada com azeite, para oferta de cereais;
14 uma colher de ouro de dez siclos, cheia de incenso;
15 um novilho, um carneiro, um cordeiro de um ano, para holocausto;
16 um bode para oferta pelo pecado;
17 e para sacrifφcio de ofertas pacφficas dois bois, cinco carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta foi a oferta de Nasom, filho de Aminadabe.
18 No segundo dia fez a sua oferta Netanel, filho de Zuar, prφncipe de Issacar.
19 E como sua oferta ofereceu uma salva de prata do peso de cento e trinta siclos, uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do santußrio; ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite, para oferta de cereais;
20 uma colher de ouro de dez siclos, cheia de incenso;
21 um novilho, um carneiro, um cordeiro de um ano, para holocausto;
22 um bode para oferta pelo pecado;
23 e para sacrifφcio de ofertas pacφficas dois bois, cinco carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta foi a oferta de Netanel, filho de Zuar.
24 No terceiro dia fez a sua oferta Eliabe, filho de Helom, prφncipe dos filhos de Zebulom.
25 A sua oferta foi uma salva de prata do peso de cento e trinta siclos, uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do santußrio; ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite, para oferta de cereais;
26 uma colher de ouro de dez siclos, cheia de incenso;
27 um novilho, um carneiro, um cordeiro de um ano, para holocausto;
28 um bode para oferta pelo pecado;
29 e para sacrifφcio de ofertas pacφficas dois bois, cinco carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta foi a oferta de Eliabe, filho de Helom.
30 No quarto dia fez a sua oferta Elizur, filho de Sedeur, prφncipe dos filhos de R·ben.
31 A sua oferta foi uma salva de prata do peso de cento e trinta siclos, uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do santußrio; ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite, para oferta de cereais;
32 uma colher de ouro de dez siclos, cheio de incenso;
33 um novilho, um carneiro, um cordeiro de um ano, para holocausto;
34 um bode para oferta pelo pecado;
35 e para sacrifφcio de ofertas pacφficas dois bois, cinco carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta foi a oferta de Elizur, filho de Sedeur.
36 No quinto dia fez a sua oferta Selumiel, filho de Zurisadai, prφncipe dos filhos de Simeπo.
37 A sua oferta foi uma salva de prata do peso de cento e trinta siclos, uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do santußrio; ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite, para oferta de cereais;
38 uma colher de ouro de dez siclos, cheia de incenso;
39 um novilho, um carneiro, um cordeiro de um ano, para holocausto;
40 um bode para oferta pelo pecado;
41 e para sacrifφcio de ofertas pacφficas dois bois, cinco carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta foi a oferta de Selumiel, filho de Zurisadai.
42 No sexto dia fez a sua oferta Eliasafe, filho de Deuel, prφncipe dos filhos de Gade.
43 A sua oferta foi uma salva de prata do peso de cento e trinta siclos, uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do santußrio; ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite, para oferta de cereais;
44 uma colher de ouro do dez siclos, cheia de incenso;
45 um novilho, um carneiro, um cordeiro de um ano, para holocausto; ,
46 um bode para oferta pelo pecado;
47 e para sacrifφcio de ofertas pacφficas dois bois, cinco carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta foi a oferta de Eliasafe, filho de Deuel,
48 No sΘtimo dia fez a sua oferta Elisama, filho de Ami·de, prφncipe dos filhos de Efraim.
49 A sua oferta foi uma salva de prata do peso de cento e trinta siclos, uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do santußrio; ambos cheios de flor de farinha amassado com azeite, para oferta de cereais;
50 uma colher de ouro de dez siclos, cheia de incenso;
51 um novilho, um carneiro, um cordeiro de um ano, para holocausto;
52 um bode para oferta pelo pecado;
53 e para sacrifφcio de ofertas pacφficas dois bois, cinco carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta foi a oferta de Elisama, filho de Ami·de.
54 No oitavo dia fez a sua oferta Gamaliel, filho de Pedazur, prφncipe dos filhos de ManassΘs.
55 A sua oferta foi uma salva de prata do peso de cento e trinta siclos, uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do santußrio; ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite, para oferta de cereais;
56 uma colher de ouro de dez siclos, cheia de incenso;
57 um novilho, um carneiro, um cordeiro de um ano, para holocausto;
58 um bode para oferta pelo pecado;
59 e para sacrifφcio de ofertas pacφficas dois bois, cinco carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta foi a oferta de Gamaliel, filho de Pedazur.
60 No dia nono fez a sua oferta Abidπ, filho de Gide⌠ni, prφncipe dos filhos de Benjamim.
61 A sua oferta foi uma salva de prata do peso de cento e trinta siclos, uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do santußrio; ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite, para oferta de cereais;
62 uma colher de ouro de dez siclos, cheia de incenso;
63 um novilho, um carneiro, um cordeiro de um ano, para holocausto;
64 um bode para oferta pelo pecado;
65 e para sacrifφcio de ofertas pacφficas dois bois, cinco carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta foi a oferta de Abidπ, filho de Gide⌠ni.
66 No dΘcimo dia fez a sua oferta Aiezer, filho de Amisadai, prφncipe filhos de Dπ.
67 A sua oferta foi uma salva de prata do peso de cento e trinta siclos, uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do santußrio; ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite, para oferta de cereais;
68 uma colher de ouro de dez siclos, cheia de incenso;
69 um novilho, um carneiro, um cordeiro de um ano, para holocausto;
70 um bode para oferta pelo pecado;
71 e para sacrifφcio de ofertas pacφficas dois bois, cinco carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta foi a oferta de Aiezer, filho de Amisadai.
72 No dia undΘcimo fez a sua oferta Pagiel, filho de Ocrπ, prφncipe dos filhos de Aser.
73 A sua oferta foi uma salva de prata do peso de cento e trinta siclos, uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do santußrio; ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite, para oferta de cereais;
74 uma colher de ouro de dez siclos, cheia de incenso;
75 um novilho, um carneiro, um cordeiro de um ano, para holocausto;
76 um bode para oferta pelo pecado;
77 e para sacrifφcio de ofertas pacφficas dois bois, cinco carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta foi a oferta do Pagiel, filho do Ocrπ.
78 No duodΘcimo dia fez a sua oferta Airß, filho de Enπ, prφncipe dos filhos de Naftali.
79 A sua oferta foi uma salva de prata do peso de cento e trinta siclos, uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do santußrio; ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite, para oferta de cereais;
80 uma colher de ouro de dez siclos, cheia de incenso;
81 um novilho, um carneiro, um cordeiro de um ano, para holocausto;
82 um bode para oferta pelo pecado;
83 e para sacrifφcio de ofertas pacφficas dois bois, cinco carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta foi a oferta de Airß, filho de Enπ.
84 Esta foi a oferta dedicat≤ria do altar, feita pelos prφncipes de Israel, no dia em que foi ungido: doze salvas de prata, doze bacias de prata, doze colheres de ouro,
85 pesando cada salva de prata cento e trinta siclos, e cada bacia setenta; toda a prata dos vasos foi dois mil e quatrocentos siclos, segundo o siclo do santußrio;
86 doze colheres de ouro cheias de incenso, pesando cada colher dez siclos, segundo o siclo do santußrio; todo o ouro das colheres foi cento e vinte siclos.
87 Todos os animais para holocausto foram doze novilhos, doze carneiros, e doze cordeiros de um ano, com as respectivas ofertas de cereais; e para oferta pelo pecado, doze bodes;
88 e todos os animais para sacrifφcio das ofertas pacφficas foram vinte e quatro novilhos, sessenta carneiros, sessenta bodes, e sessenta cordeiros de um ano. Esta foi a oferta dedicat≤ria do altar depois que foi ungido.
89 Quando MoisΘs entrava na tenda da revelaτπo para falar com o Senhor, ouvia a voz que lhe falava de cima do propiciat≤rio, que estß sobre a arca do testemunho entre os dois querubins; assim ele lhe falava.
╗N┌MEROS [8]
1 Disse mais o Senhor a MoisΘs:
2 Fala a Arπo, e dize-lhe: Quando acenderes as lΓmpadas, as sete lΓmpadas alumiarπo o espaτo em frente do candelabro.
3 Arπo, pois, assim fez; acendeu as lΓmpadas do candelabro de modo que alumiassem o espaτo em frente do mesmo, como o Senhor ordenara a MoisΘs.
4 Esta era a obra do candelabro, obra de ouro batido; desde o seu pedestal atΘ as suas corolas, era ele de ouro batido; conforme o modelo que o Senhor mostrara a MoisΘs, assim ele tinha feito o candelabro.
5 Disse mais o Senhor a MoisΘs:
6 Toma os levitas do meio dos filhos de Israel, e purifica-os;
7 e assim lhes farßs, para os purificar: esparge sobre eles a ßgua da purificaτπo; e eles farπo passar a navalha sobre todo o seu corpo, e lavarπo os seus vestidos, e se purificarπo.
8 Depois tomarπo um novilho, com a sua oferta de cereais de flor de farinha amassada com azeite; e tomarßs tu outro novilho para oferta pelo pecado.
9 TambΘm farßs chegar os levitas perante a tenda da revelaτπo, e ajuntarßs toda a congregaτπo dos filhos de Israel.
10 Apresentarßs, pois, os levitas perante o Senhor, e os filhos do Israel porπo as suas mπos sobre os levitas.
11 E Arπo oferecerß os levitas perante o Senhor como oferta de movimento, da parte dos filhos de Israel, para que sirvam no ministΘrio do Senhor.
12 Os levitas porπo as suas mπos sobre a cabeτa dos novilhos; entπo tu sacrificarßs um como oferta pelo pecado, e o outro como holocausto ao Senhor, para fazeres expiaτπo pelos levitas.
13 E porßs os levitas perante Arπo, e perante os seus filhos, e os oferecerßs como oferta de movimento ao Senhor.
14 Assim separarßs os levitas do meio dos filhos de Israel; e os levitas serπo meus.
15 Depois disso os levitas entrarπo para fazerem o serviτo da tenda da revelaτπo, depois de os teres purificado e oferecido como oferta de movimento.
16 Porquanto eles me sπo dados inteiramente dentre os filhos de Israel; em lugar de todo aquele que abre a madre, isto Θ, do primogΩnito de todos os filhos de Israel, para mim os tenho tomado.
17 Porque meu Θ todo primogΩnito entre os filhos de Israel, tanto entre os homens como entre os animais; no dia em que, na terra do Egito, feri a todo primogΩnito, os santifiquei para mim.
18 Mas tomei os levitas em lugar de todos os primogΩnitos entre os filhos de Israel.
19 Dentre os filhos de Israel tenho dado os levitas a Arπo e a seus filhos, para fazerem o serviτo dos filhos de Israel na tenda da revelaτπo, e para fazerem expiaτπo por eles, a fim de que nπo haja praga entre eles, quando se aproximarem do santußrio.
20 Assim MoisΘs e Arπo e toda a congregaτπo dos filhos de Israel fizeram aos levitas; conforme tudo o que o Senhor ordenara a MoisΘs no tocante aos levitas, assim os filhos de Israel lhes fizeram.
21 Os levitas, pois, purificaram-se, e lavaram os seus vestidos; e Arπo os ofereceu como oferta de movimento perante o Senhor, e fez expiaτπo por eles, para purificß-los.
22 Depois disso entraram os levitas, para fazerem o seu serviτo na tenda da revelaτπo, perante Arπo e seus filhos; como o Senhor ordenara a MoisΘs acerca dos levitas, assim lhes fizeram.
23 Disse mais o Senhor a MoisΘs:
24 Este serß o encargo dos levitas: Da idade de vinte e cinco anos para cima entrarπo para se ocuparem no serviτo a tenda da revelaτπo;
25 e aos cinqⁿenta anos de idade sairπo desse serviτo e nπo servirπo mais.
26 Continuarπo a servir, porΘm, com seus irmπos na tenda da revelaτπo, orientando-os no cumprimento dos seus encargos; mas nπo farπo trabalho. Assim farßs para com os levitas no tocante aos seus cargos.
╗N┌MEROS [9]
1 TambΘm falou o Senhor a MoisΘs no deserto de Sinai, no primeiro mΩs do segundo ano depois que saφram da terra do Egito, dizendo:
2 Celebrem os filhos de Israel a pßscoa a seu tempo determinado.
3 No dia catorze deste mΩs, α tardinha, a seu tempo determinado, a celebrareis; segundo todos os seus estatutos, e segundo todas as suas ordenanτas a celebrareis.
4 Disse, pois, MoisΘs aos filhos de Israel que celebrassem a pßscoa.
5 Entπo celebraram a pßscoa no dia catorze do primeiro mΩs, α tardinha, no deserto de Sinai; conforme tudo o que o Senhor ordenara a MoisΘs, assim fizeram os filhos de Israel.
6 Ora, havia alguns que se achavam imundos por terem tocado o cadßver de um homem, de modo que nπo podiam celebrar a pßscoa naquele dia; pelo que no mesmo dia se chegaram perante MoisΘs e Arπo;
7 e aqueles homens disseram-lhes: Estamos imundos por havermos tocado o cadßver de um homem; por que serφamos privados de oferecer a oferta do Senhor a seu tempo determinado no meio dos filhos de Israel?
8 Respondeu-lhes MoisΘs: Esperai, para que eu ouτa o que o Senhor hß de ordenar acerca de v≤s.
9 Entπo disse o Senhor a MoisΘs:
10 Fala aos filhos de Israel, dizendo: Se alguΘm dentre v≤s, ou dentre os vossos descendentes estiver imundo por ter tocado um cadßver, ou achar-se longe, em viagem, contudo ainda celebrarß a pßscoa ao Senhor.
11 No segundo mΩs, no dia: catorze, α tardinha, a celebrarπo; comΩ-la-πo com pπes ßzimos e ervas amargas.
12 Dela nπo deixarπo nada atΘ pela manhπ, nem quebrarπo dela osso algum; segundo todo o estatuto da pßscoa a celebrarπo.
13 Mas o homem que, estando limpo e nπo se achando em viagem, deixar de celebrar a pßscoa, essa alma serß extirpada do seu povo; porquanto nπo ofereceu a oferta do Senhor a seu tempo determinado, tal homem levarß o seu pecado.
14 TambΘm se um estrangeiro peregrinar entre v≤s e celebrar a pßscoa ao Senhor, segundo o estatuto da pßscoa e segundo a sua ordenanτa a celebrarß; haverß um s≤ estatuto, quer para o estrangeiro, quer para o natural da terra.
15 No dia em que foi levantado o tabernßculo, a nuvem cobriu o tabernßculo, isto Θ, a pr≤pria tenda do testemunho; e desde a tarde atΘ pela manhπ havia sobre o tabernßculo uma aparΩncia de fogo.
16 Assim acontecia de contφnuo: a nuvem o cobria, e de noite havia aparΩncia de fogo.
17 Mas sempre que a nuvem se alτava de sobre a tenda, os filhos de Israel partiam; e no lugar em que a nuvem parava, ali os filhos de Israel se acampavam.
18 └ ordem do Senhor os filhos de Israel partiam, e α ordem do Senhor se acampavam; por todos os dias em que a nuvem parava sobre o tabernßculo eles ficavam acampados.
19 E, quando a nuvem se detinha sobre o tabernßculo muitos dias, os filhos de Israel cumpriam o mandado do Senhor, e nπo partiam.
20 └s vezes a nuvem ficava poucos dias sobre o tabernßculo; entπo α ordem do Senhor permaneciam acampados, e α ordem do Senhor partiam.
21 Outras vezes ficava a nuvem desde a tarde atΘ pela manhπ; e quando pela manhπ a nuvem se alτava, eles partiam; ou de dia ou de noite, alτando-se a nuvem, partiam.
22 Quer fosse por dois dias, quer por um mΩs, quer por mais tempo, que a nuvem se detinha sobre o tabernßculo, enquanto ficava sobre ele os filhos de Israel permaneciam acampados, e nπo partiam; mas, alτando-se ela, eles partiam.
23 └ ordem do Senhor se acampavam, e α ordem do Senhor partiam; cumpriam o mandado do Senhor, que ele lhes dera por intermΘdio de MoisΘs.
╗N┌MEROS [10]
1 Disse mais o Senhor a MoisΘs:
2 Faze-te duas trombetas de prata; de obra batida as farßs, e elas te servirπo para convocares a congregaτπo, e para ordenares a partida dos arraiais.
3 Quando se tocarem as trombetas, toda a congregaτπo se ajuntarß a ti α porta da tenda da revelaτπo.
4 Mas quando se tocar uma s≤, a ti se congregarπo os prφncipes, os cabeτas dos milhares de Israel.
5 Quando se tocar retinindo, partirπo os arraiais que estπo acampados da banda do oriente.
6 Mas quando se tocar retinindo, pela segunda, vez, partirπo os arraiais que estπo acampados da banda do sul; para as partidas dos arraiais se tocarß retinindo.
7 Mas quando se houver de reunir a congregaτπo, tocar-se-ß sem retinir:
8 Os filhos de Arπo, sacerdotes, tocarπo as trombetas; e isto vos serß por estatuto perpΘtuo nas vossas geraτ⌡es.
9 Ora, quando na vossa terra sairdes α guerra contra o inimigo que vos estiver oprimindo, fareis retinir as trombetas; e perante o Senhor vosso Deus sereis tidos em mem≤ria, e sereis salvos dos vossos inimigos.
10 Semelhantemente, no dia da vossa alegria, nas vossas festas fixas, e nos princφpios dos vossos meses, tocareis as trombetas sobre os vossos holocaustos, e sobre os sacrifφcios de vossas ofertas pacφficas; e eles vos serπo por memorial perante vosso Deus. Eu sou o Senhor vosso Deus.
11 Ora, aconteceu, no segundo ano, no segundo mΩs, aos vinte do mΩs, que a nuvem se alτou de sobre o tabernßculo da congregaτπo.
12 Partiram, pois, os filhos de Israel do deserto de Sinai para as suas jornadas; e a nuvem parou ,no deserto de Parπ.
13 Assim iniciaram a primeira caminhada, α ordem do Senhor por intermΘdio de MoisΘs:
14 partiu primeiramente o estandarte do arraial dos filhos de Judß segundo os seus exΘrcitos; sobre o seu exΘrcito estava Nasom, filho de Aminadabe;
15 sobre o exΘrcito da tribo dos filhos de Issacar, Netanel, filho de Zuar;
16 e sobre o exΘrcito da tribo dos filhos de Zebulom, Eliabe, filho de Helom.
17 Entπo o tabernßculo foi desarmado, e os filhos de GΘrson e os filhos de Merßri partiram, levando o tabernßculo.
18 Depois partiu o estandarte do arraial de R·ben segundo os seus exΘrcitos; sobre o seu exΘrcito estava Elizur, filho de Sedeur;
19 sobre o exΘrcito da tribo dos filhos de Simeπo, Selumiel, filho de Zurisadai;
20 e sobre o exΘrcito da tribo dos filhos de Gade, Eliasafe, filho de Deuel.
21 Entπo partiram os coatitas, levando o santußrio; e os outros erigiam o tabernßculo, enquanto estes vinham.
22 Depois partiu o estandarte do arraial dos filhos de Efraim segundo os seus exΘrcitos; sobre o seu exΘrcito estava Elisama, filho de Ami·de;
23 sobre o exΘrcito da tribo dos filhos de ManassΘs, Gamaliel, filho de Pedazur;
24 e sobre o exΘrcito da tribo dos filhos de Benjamim, Abidπ, filho de Gide⌠ni.
25 Entπo partiu o estandarte do arraial dos filhos de Dπ, que era a retaguarda de todos os arraiais, segundo os seus exΘrcitos; sobre o seu exΘrcito estava Aiezer, filho de Amisadai;
26 sobre o exΘrcito da tribo dos filhos de Aser, Pagiel, filho de Ocrπ;
27 e sobre o exΘrcito da tribo dos filhos de Naftali, Airß, filho de Enπ.
28 Tal era a ordem de partida dos filhos de Israel segundo os seus exΘrcitos, quando partiam.
29 Disse entπo MoisΘs a Hobabe, filho de Reuel, o midianita, sogro de MoisΘs: N≤s caminhamos para aquele lugar de que o Senhor disse: Vo-lo darei. Vai conosco, e te faremos bem; porque o Senhor falou bem acerca de Israel.
30 Respondeu ele: Nπo irei; antes irei α minha terra e α minha parentela.
31 Tornou-lhe MoisΘs: Ora, nπo nos deixes, porquanto sabes onde devamos acampar no deserto; de olhos nos serviras.
32 Se, pois, vieres conosco, o bem que o Senhor nos fizer, tambΘm n≤s faremos a ti.
33 Assim partiram do monte do Senhor caminho de trΩs dias; e a arca do pacto do Senhor ia adiante deles, para lhes buscar lugar de descanso.
34 E a nuvem do Senhor ia sobre eles de dia, quando partiam do arraial.
35 Quando, pois, a arca partia, dizia MoisΘs: Levanta-te, Senhor, e dissipados sejam os teus inimigos, e fujam diante de ti os que te odeiam.
36 E, quando ela pousava, dizia: Volta, ≤ Senhor, para os muitos milhares de Israel.
╗N┌MEROS [11]
1 Depois o povo tornou-se queixoso, falando o que era mau aos ouvidos do Senhor; e quando o Senhor o ouviu, acendeu-se a sua ira; o fogo do Senhor irrompeu entre eles, e devorou as extremidades do arraial.
2 Entπo o povo clamou a MoisΘs, e MoisΘs orou ao Senhor, e o fogo se apagou.
3 Pelo que se chamou aquele lugar Taberß, porquanto o fogo do Senhor se acendera entre eles.
4 Ora, o vulgo que estava no meio deles veio a ter grande desejo; pelo que os filhos de Israel tambΘm tornaram a chorar, e disseram: Quem nos darß carne a comer?
5 Lembramo-nos dos peixes que no Egito comφamos de graτa, e dos pepinos, dos mel⌡es, dos porros, das cebolas e dos alhos.
6 Mas agora a nossa alma se seca; coisa nenhuma hß senπo este manß diante dos nossos olhos.
7 E era o manß como a semente do coentro, e a sua aparΩncia como a aparΩncia de bdΘlio.
8 O povo espalhava-se e o colhia, e, triturando-o em moinhos ou pisando-o num gral, em panelas o cozia, e dele fazia bolos; e o seu sabor era como o sabor de azeite fresco.
9 E, quando o orvalho descia de noite sobre o arraial, sobre ele descia tambΘm o manß.
10 Entπo MoisΘs ouviu chorar o povo, todas as suas famφlias, cada qual α porta da sua tenda; e a ira do Senhor grandemente se acendeu; e aquilo pareceu mal aos olhos de MoisΘs.
11 Disse, pois, MoisΘs ao Senhor: Por que fizeste mal a teu servo, e por que nπo achei graτa aos teus olhos, pois que puseste sobre mim o peso de todo este povo.
12 Concebi eu porventura todo este povo? dei-o eu α luz, para que me dissesses: Leva-o ao teu colo, como a ama leva a crianτa de peito, para a terra que com juramento prometeste a seus pais?
13 Donde teria eu carne para dar a todo este povo? porquanto choram diante de mim, dizendo: Dß-nos carne a comer.
14 Eu s≤ nπo posso: levar a todo este povo, porque me Θ pesado demais.
15 Se tu me hßs de tratar assim, mata-me, peτo-te, se tenho achado graτa aos teus olhos; e nπo me deixes ver a minha misΘria.
16 Disse entπo o Senhor a MoisΘs: Ajunta-me setenta homens dos anciπos de Israel, que sabes serem os anciπos do povo e seus oficiais; e os trarßs perante a tenda da revelaτπo, para que estejam ali contigo.
17 Entπo descerei e ali falarei contigo, e tirarei do espφrito que estß sobre ti, e o porei sobre eles; e contigo levarπo eles o peso do povo para que tu nπo o leves s≤.
18 E dirßs ao povo: Santificai-vos para amanhπ, e comereis carne; porquanto chorastes aos ouvidos do Senhor, dizendo: Quem nos darß carne a comer? pois bem nos ia no Egito. Pelo que o Senhor vos darß carne, e comereis.
19 Nπo comereis um dia, nem dois dias, nem cinco dias, nem dez dias, nem vinte dias;
20 mas um mΩs inteiro, atΘ vos sair pelas narinas, atΘ que se vos torne coisa nojenta; porquanto rejeitastes ao Senhor, que estß no meio de v≤s, e chorastes diante dele, dizendo: Por que saφmos do Egito?
21 Respondeu MoisΘs: Seiscentos mil homens de pΘ Θ este povo no meio do qual estou; todavia tu tens dito: Dar-lhes-ei carne, e comerπo um mΩs inteiro.
22 Matar-se-πo para eles rebanhos e gados, que lhes bastem? ou ajuntar-se-πo, para eles todos os peixes do mar, que lhes bastem?
23 Pelo que replicou o Senhor a MoisΘs: Porventura tem-se encurtado a mπo do Senhor? agora mesmo verßs se a minha palavra se hß de cumprir ou nπo.
24 Saiu, pois, MoisΘs, e relatou ao povo as palavras do Senhor; e ajuntou setenta homens dentre os anciπos do povo e os colocou ao redor da tenda.
25 Entπo o Senhor desceu: na nuvem, e lhe falou; e, tirando do espφrito que estava sobre ele, p⌠-lo sobre aqueles setenta anciπos; e aconteceu que, quando o espφrito repousou sobre eles profetizaram, mas depois nunca mais o fizeram.
26 Mas no arraial ficaram dois homens; chamava-se um Eldade, e o outro Medade; e repousou sobre eles: o espφrito, porquanto estavam entre os inscritos, ainda que nπo saφram para irem α tenda; e profetizavam no arraial.
27 Correu, pois, um moτo, e anunciou a MoisΘs: Eldade e Medade profetizaram no arraial.
28 Entπo JosuΘ, filho de Num, servidor de MoisΘs, um dos seus mancebos escolhidos, respondeu e disse: Meu Senhor MoisΘs, proφbe-lho.
29 MoisΘs, porΘm, lhe disse: Tens tu ci·mes por mim? Oxalß que do povo do Senhor todos fossem profetas, que o Senhor pusesse o seu espφrito sobre eles!
30 Depois MoisΘs se recolheu ao arraial, ele e os anciπos de Israel.
31 Soprou, entπo, um vento da parte do Senhor e, do lado do mar, trouxe codornizes que deixou cair junto ao arraial quase caminho de um dia de um e de outro lado, α roda do arraial, a cerca de dois c⌠vados da terra.
32 Entπo o povo, levantando-se, colheu as codornizes por todo aquele dia e toda aquela noite, e por todo o dia seguinte; o que colheu menos, colheu dez h⌠meres. E as estenderam para si ao redor do arraial.
33 Quando a carne ainda estava entre os seus dentes, antes que fosse mastigada, acendeu-se a ira do Senhor contra o povo, e feriu o Senhor ao povo com uma praga, mui grande.
34 Pelo que se chamou aquele lugar Quibrote-Taavß, porquanto ali enterraram o povo que tivera o desejo.
35 De Quibrote-Taavß partiu o povo para Hazerote; e demorou-se em Hazerote.
╗N┌MEROS [12]
1 Ora, falaram Miriπ e Arπo contra MoisΘs, por causa da mulher cuchita que este tomara; porquanto tinha tomado uma mulher cuchita.
2 E disseram: Porventura falou o Senhor somente por MoisΘs? Nπo falou tambΘm por n≤s? E o Senhor o ouviu.
3 Ora, MoisΘs era homem mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra.
4 E logo o Senhor disse a MoisΘs, a Arπo e a Miriπ: Saφ vos trΩs α tenda da revelaτπo. E saφram eles trΩs.
5 Entπo o Senhor desceu em uma coluna de nuvem, e se p⌠s α porta da tenda; depois chamou a Arπo e a Miriπ, e os dois acudiram.
6 Entπo disse: Ouvi agora as minhas palavras: se entre v≤s houver profeta, eu, o Senhor, a ele me farei conhecer em visπo, em sonhos falarei com ele.
7 Mas nπo Θ assim com o meu servo MoisΘs, que Θ fiel em toda a minha casa;
8 boca a boca falo com ele, claramente e nπo em enigmas; pois ele contempla a forma do Senhor. Por que, pois, nπo temestes falar contra o meu servo, contra MoisΘs?
9 Assim se acendeu a ira do Senhor contra eles; e ele se retirou;
10 tambΘm a nuvem se retirou de sobre a tenda; e eis que Miriπ se tornara leprosa, branca como a neve; e olhou Arπo para Miriπ e eis que estava leprosa.
11 Pelo que Arπo disse a MoisΘs: Ah, meu senhor! rogo-te nπo ponhas sobre n≤s este pecado, porque procedemos loucamente, e pecamos.
12 Nπo seja ela como um morto que, ao sair do ventre de sua mπe, tenha a sua carne jß meio consumida.
13 Clamou, pois, MoisΘs ao Senhor, dizendo: ╙ Deus, rogo-te que a cures.
14 Respondeu o Senhor a MoisΘs: Se seu pai lhe tivesse cuspido na cara nπo seria envergonhada por sete dias? Esteja fechada por sete dias fora do arraial, e depois se recolherß outra vez.
15 Assim Miriπ esteve fechada fora do arraial por sete dias; e o povo nπo partiu, enquanto Miriπ nπo se recolheu de novo.
16 Mas depois o povo partiu de Hazerote, e acampou-se no deserto de Parπ.
╗N┌MEROS [13]
1 Entπo disse o Senhor a MoisΘs:
2 Envia homens que espiem a terra de Canaπ, que eu hei de dar aos filhos de Israel. De cada tribo de seus pais enviarßs um homem, sendo cada qual prφncipe entre eles.
3 MoisΘs, pois, enviou-os do deserto de Parπ, segundo a ordem do Senhor; eram todos eles homens principais dentre os filhos de Israel.
4 E estes sπo os seus nomes: da tribo de R·ben, Samua, filho de Zacur;
5 da tribo de Simeπo, Safate, filho de Hori;
6 da tribo de Judß, Calebe, filho de JefonΘ;
7 da tribo de Issacar, Ioal, filho de JosΘ;
8 da tribo de Efraim, OsΘias, filho de Num;
9 da tribo de Benjamim, Palti, filho de Rafu;
10 da tribo de Zebulom, Gadiel, filho de S≤di;
11 da tribo de JosΘ, pela tribo de ManassΘs, Gadi, filho de Susi;
12 da tribo de Dπ, Amiel, filho de Gemali;
13 da tribo de Aser, Setur, filho de Micael;
14 da tribo de Naftali, Nabi, filho de Vofsi;
15 da tribo de Gade, Geuel, filho de Maqui.
16 Estes sπo os nomes dos homens que MoisΘs enviou a espiar a terra. Ora, a OsΘias, filho de Num, MoisΘs chamou JosuΘ.
17 Enviou-os, pois, MoisΘs a espiar: a terra de Canaπ, e disse-lhes: Subi por aqui para o Negebe, e penetrai nas montanhas;
18 e vede a terra, que tal Θ; e o povo que nela habita, se Θ forte ou fraco, se pouco ou muito;
19 que tal Θ a terra em que habita, se boa ou mß; que tais sπo as cidades em que habita, se arraiais ou fortalezas;
20 e que tal Θ a terra, se gorda ou magra; se nela hß ßrvores, ou nπo; e esforτai-vos, e tomai do fruto da terra. Ora, a estaτπo era a das uvas temporπs.
21 Assim subiram, e espiaram a terra desde o deserto de Zim, atΘ Reobe, α entrada de Hamate.
22 E subindo para o Negebe, vieram atΘ Hebrom, onde estavam Aimπ, Sesai e Talmai, filhos de Anaque. (Ora, Hebrom foi edificada sete anos antes de Zoπ no Egito. )
23 Depois vieram atΘ e vale de Escol, e dali cortaram um ramo de vide com um s≤ cacho, o qual dois homens trouxeram sobre uma verga; trouxeram tambΘm romπs e figos.
24 Chamou-se aquele lugar o vale de Escol, por causa do cacho que dali cortaram os filhos de Israel.
25 Ao fim de quarenta dias voltaram de espiar a terra.
26 E, chegando, apresentaram-se a MoisΘs e a Arπo, e a toda a congregaτπo dos filhos de Israel, no deserto de Parπ, em Cades; e deram-lhes notφcias, a eles e a toda a congregaτπo, e mostraram-lhes o fruto da terra.
27 E, dando conta a MoisΘs, disseram: Fomos α terra a que nos enviaste. Ela, em verdade, mana leite e mel; e este Θ o seu fruto.
28 Contudo o povo que habita nessa terra Θ poderoso, e as cidades sπo fortificadas e mui grandes. Vimos tambΘm ali os filhos de Anaque.
29 Os amalequitas habitam na terra do Negebe; os heteus, os jebuseus e os amorreus habitam nas montanhas; e os cananeus habitam junto do mar, e ao longo do rio Jordπo.
30 Entπo Calebe, fazendo calar o povo perante MoisΘs, disse: Subamos animosamente, e apoderemo-nos dela; porque bem poderemos prevalecer contra ela.
31 Disseram, porΘm, os homens que subiram com ele: Nπo poderemos subir contra aquele povo, porque Θ mais forte do que nos.
32 Assim, perante os filhos de Israel infamaram a terra que haviam espiado, dizendo: A terra, pela qual passamos para espiß-la, Θ terra que devora os seus habitantes; e todo o povo que vimos nela sπo homens de grande estatura.
33 TambΘm vimos ali os nefilins, isto Θ, os filhos de Anaque, que sπo descendentes dos nefilins; Θramos aos nossos olhos como gafanhotos; e assim tambΘm Θramos aos seus olhos.
╗N┌MEROS [14]
1 Entπo toda a congregaτπo levantou a voz e gritou; e o povo chorou naquela noite.
2 E todos os filhos de Israel murmuraram contra MoisΘs e Arπo; e toda a congregaτπo lhes disse: Antes tivΘssemos morrido na terra do Egito, ou tivΘssemos morrido neste deserto!
3 Por que nos traz o Senhor a esta terra para cairmos α espada? Nossas mulheres e nossos pequeninos serπo por presa. Nπo nos seria melhor voltarmos para o Egito?
4 E diziam uns aos outros: Constituamos um por chefe o voltemos para o Egito.
5 Entπo MoisΘs e Arπo caφram com os rostos por terra perante toda a assemblΘia da congregaτπo dos filhos de Israel.
6 E JosuΘ, filho de Num, e Calebe, filho de JefonΘ, que eram dos que espiaram a terra, rasgaram as suas vestes;
7 e falaram a toda a congregaτπo dos filhos de Israel, dizendo: A terra, pela qual passamos para a espiar, Θ terra muitφssimo boa.
8 Se o Senhor se agradar de n≤s, entπo nos introduzirß nesta terra e no-la darß; terra que mana leite e mel.
9 Tπo somente nπo sejais rebeldes contra o Senhor, e nπo temais o povo desta terra, porquanto sπo eles nosso pπo. Retirou-se deles a sua defesa, e o Senhor estß conosco; nπo os temais.
10 Mas toda a congregaτπo disse que fossem apedrejados. Nisso a gl≤ria do Senhor apareceu na tenda da revelaτπo a todos os filhos de Israel.
11 Disse entπo o Senhor a MoisΘs: AtΘ quando me desprezarß este povo e atΘ quando nπo crerß em mim, apesar de todos os sinais que tenho feito no meio dele?
12 Com pestilΩncia o ferirei, e o rejeitarei; e farei de ti uma naτπo maior e mais forte do que ele.
13 Respondeu MoisΘs ao Senhor: Assim os egφpcios o ouvirπo, eles, do meio dos quais, com a tua forτa, fizeste subir este povo,
14 e o dirπo aos habitantes desta terra. Eles ouviram que tu, ≤ Senhor, estßs no meio deste povo; pois tu, ≤ Senhor, Θs visto face a face, e a tua nuvem permanece sobre eles, e tu vais adiante deles numa coluna de nuvem de dia, e numa coluna de fogo de noite.
15 E se matares este povo como a um s≤ homem, entπo as naτ⌡es que tΩm ouvido da tua fama, dirπo:
16 Porquanto o Senhor nπo podia introduzir este povo na terra que com juramento lhe prometera, por isso os matou no deserto.
17 Agora, pois, rogo-te que o poder do meu Senhor se engrandeτa, segundo tens dito:
18 O Senhor Θ tardio em irar-se, e grande em miseric≤rdia; perdoa a iniqⁿidade e a transgressπo; ao culpado nπo tem por inocente, mas visita a iniqⁿidade dos pais nos filhos atΘ a terceira e a quarta geraτπo.
19 Perdoa, rogo-te, a iniqⁿidade deste povo, segundo a tua grande miseric≤rdia, como o tens perdoado desde o Egito atΘ, aqui.
20 Disse-lhe o Senhor: Conforme a tua palavra lhe perdoei;
21 tπo certo, porΘm, como eu vivo, e como a gl≤ria do Senhor encherß toda a terra,
22 nenhum de todos os homens que viram a minha gl≤ria e os sinais que fiz no Egito e no deserto, e todavia me tentaram estas dez vezes, nπo obedecendo α minha voz,
23 nenhum deles verß a terra que com juramento prometi o seus pais; nenhum daqueles que me desprezaram a verß.
24 Mas o meu servo Calebe, porque nele houve outro espφrito, e porque perseverou em seguir-me, eu o introduzirei na terra em que entrou, e a sua posteridade a possuirß.
25 Ora, os amalequitas e os cananeus habitam no vale; tornai-vos amanhπ, e caminhai para o deserto em direτπo ao Mar Vermelho.
26 Depois disse o Senhor a MoisΘs e Arπo:
27 AtΘ quando sofrerei esta mß congregaτπo, que murmura contra mim? tenho ouvido as murmuraτ⌡es dos filhos de Israel, que eles fazem contra mim.
28 Dize-lhes: Pela minha vida, diz o Senhor, certamente conforme o que vos ouvi falar, assim vos hei de fazer:
29 neste deserto cairπo os vossos cadßveres; nenhum de todos v≤s que fostes contados, segundo toda a vossa conta, de vinte anos para cima, que contra mim murmurastes,
30 certamente nenhum de v≤s entrarß na terra a respeito da qual jurei que vos faria habitar nela, salvo Calebe, filho de JefonΘ, e JosuΘ, filho de Num.
31 Mas aos vossos pequeninos, dos quais dissestes que seriam por presa, a estes introduzirei na terra, e eles conhecerπo a terra que v≤s rejeitastes.
32 Quanto a v≤s, porΘm, os vossos cadßveres cairπo neste deserto;
33 e vossos filhos serπo pastores no deserto quarenta anos, e levarπo sobre si as vossas infidelidades, atΘ que os vossos cadßveres se consumam neste deserto.
34 Segundo o n·mero dos dias em que espiastes a terra, a saber, quarenta dias, levareis sobre v≤s as vossas iniqⁿidades por quarenta anos, um ano por um dia, e conhecereis a minha oposiτπo.
35 Eu, o Senhor, tenho falado; certamente assim o farei a toda esta mß congregaτπo, aos que se sublevaram contra mim; neste deserto se consumirπo, e aqui morrerπo.
36 Ora, quanto aos homens que MoisΘs mandara a espiar a terra e que, voltando, fizeram murmurar toda a congregaτπo contra ele, infamando a terra,
37 aqueles mesmos homens que infamaram a terra morreram de praga perante o Senhor.
38 Mas JosuΘ, filho de Num, e Calebe, filho de JefonΘ, que eram dos homens que foram espiar a terra, ficaram com vida.
39 Entπo MoisΘs falou estas palavras a todos os filhos de Israel, pelo que o povo se entristeceu muito.
40 Eles, pois, levantando-se de manhπ cedo, subiram ao cume do monte, e disseram: Eis-nos aqui; subiremos ao lugar que o Senhor tem dito; porquanto havemos pecado.
41 Respondeu MoisΘs: Ora, por que transgredis o mandado do Senhor, visto que isso nπo prosperarß?
42 Nπo subais, pois o Senhor nπo estß no meio de v≤s; para que nπo sejais feridos diante dos vossos inimigos.
43 Porque os amalequitas e os cananeus estπo ali diante da vossa face, e caireis α espada; pois, porquanto vos desviastes do Senhor, o Senhor nπo estarß convosco.
44 Contudo, temerariamente subiram eles ao cume do monte; mas a arca do pacto do Senhor, e MoisΘs, nπo se apartaram do arraial.
45 Entπo desceram os amalequitas e os cananeus, que habitavam na montanha, e os feriram, derrotando-os atΘ Horma.
╗N┌MEROS [15]
1 Depois disse o Senhor a MoisΘs:
2 Fala aos filhos de Israel e dφze-lhes: Quando entrardes na terra da vossa habitaτπo, que eu vos hei de dar,
3 e ao Senhor fizerdes, do gado eu do rebanho, oferta queimada, holocausto ou sacrifφcio, para cumprir um voto, ou como oferta voluntßria, para fazer nas vossos festas fixas um cheiro suave ao Senhor,
4 Entπo aquele que fizer a sua oferta, farß ao Senhor uma oferta de cereais de um dΘcimo de efa de flor de farinha, misturada com a quarta parte de um him de azeite;
5 e de vinho para a oferta de libaτπo prepararßs a quarta parte de um him para o holocausto, ou para o sacrifφcio, para cada cordeiro;
6 e para cada carneiro prepararßs como oferta de cereais, dois dΘcimos de efa de flor de farinha, misturada com a terτa parte de um him de azeite;
7 e de vinho para a oferta de libaτπo oferecerßs a terτa parte de um him em cheiro suave ao Senhor.
8 TambΘm, quando preparares novilho para holocausto ou sacrifφcio, para cumprir um voto, ou um sacrifφcio de ofertas pacφficas ao Senhor,
9 com o novilho oferecerßs uma oferta de cereais de trΩs dΘcimos de efa, de flor de farinha, misturada com a metade de um him de azeite;
10 e de vinho para a oferta de libaτπo oferecerßs a metade de um him como oferta queimada em cheiro suave ao Senhor.
11 Assim se farß com cada novilho, ou carneiro, ou com cada um dos cordeiros ou dos cabritos.
12 Segundo o n·mero que oferecerdes, assim fareis com cada um deles.
13 Todo natural assim farß estas coisas, ao oferecer oferta queimada em cheiro suave ao Senhor.
14 TambΘm se peregrinar convosco algum estrangeiro, ou quem quer que estiver entre vos nas vossas geraτ⌡es, e ele oferecer uma oferta queimada de cheiro suave ao Senhor, como v≤s fizerdes, assim farß ele.
15 Quanto α assemblΘia, haverß um mesmo estatuto para v≤s e para o estrangeiro que peregrinar convosco, estatuto perpΘtuo nas vossas geraτ⌡es; como v≤s, assim serß o peregrino perante o Senhor.
16 Uma mesma lei e uma mesma ordenanτa haverß para v≤s e para o estrangeiro que peregrinar convosco.
17 Disse mais o Senhor a MoisΘs:
18 Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Depois de terdes entrado na terra em que vos hei de introduzir,
19 serß que, ao comerdes do pπo da terra, oferecereis ao Senhor uma oferta alτada.
20 Das primφcias da vossa massa oferecereis um bolo em oferta alτada; como a oferta alτada da eira, assim o oferecereis.
21 Das primφcias das vossas massas dareis ao Senhor oferta alτada durante as vossas geraτ⌡es.
22 Igualmente, quando vierdes a errar, e nπo observardes todos esses mandamentos, que o Senhor tem falado a MoisΘs,
23 sim, tudo quanto o Senhor vos tem ordenado por intermΘdio do MoisΘs, desde o dia em que o Senhor comeτou a dar os seus mandamentos, e daφ em diante pelas vossas geraτ⌡es,
24 serß que, quando se fizer alguma coisa sem querer, e isso for encoberto aos olhos da congregaτπo, toda a congregaτπo oferecerß um novilho para holocausto em cheiro suave ao Senhor, juntamente com a oferta de cereais do mesmo e a sua oferta de libaτπo, segundo a ordenanτa, e um bode como sacrifφcio pelo pecado.
25 E o sacerdote farß expiaτπo por toda a congregaτπo dos filhos de Israel, e eles serπo perdoados; porquanto foi erro, e trouxeram a sua oferta, oferta queimada ao Senhor, e o seu sacrifφcio pelo pecado perante o Senhor, por causa do seu erro.
26 Serß, pois, perdoada toda a congregaτπo dos filhos de Israel, bem como o estrangeiro que peregrinar entre eles; porquanto sem querer errou o povo todo.
27 E, se uma s≤ pessoa pecar sem querer, oferecerß uma cabra de um ano como sacrifφcio pelo pecado.
28 E o sacerdote farß perante o Senhor expiaτπo pela alma que peca, quando pecar sem querer; e, feita a expiaτπo por ela, serß perdoada.
29 Haverß uma mesma lei para aquele que pecar sem querer, tanto para o natural entre os filhos de Israel, como para o estrangeiro que peregrinar entre eles.
30 Mas a pessoa que fizer alguma coisa temerariamente, quer seja natural, quer estrangeira, blasfema ao Senhor; tal pessoa serß extirpada do meio do seu povo,
31 por haver desprezado a palavra do Senhor, e quebrado o seu mandamento; essa alma certamente serß extirpada, e sobre ela recairß a sua iniqⁿidade.
32 Estando, pois, os filhos de Israel no deserto, acharam um homem apanhando lenha no dia de sßbado.
33 E os que o acharam apanhando lenha trouxeram-no a MoisΘs e a Arπo, e a toda a congregaτπo.
34 E o meteram em prisπo, porquanto ainda nπo estava declarado o que se lhe devia fazer.
35 Entπo disse o Senhor a MoisΘs: certamente serß morto o homem; toda a congregaτπo o apedrejarß fora do arraial.
36 Levaram-no, pois, para fora do arraial, e o apedrejaram, de modo que ele morreu; como o Senhor ordenara a MoisΘs.
37 Disse mais o Senhor a MoisΘs:
38 Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes que faτam para si franjas nas bordas das suas vestes, pelas suas geraτ⌡es; e que ponham nas franjas das bordas um cordπo azul.
39 TΩ-lo-eis nas franjas, para que o vejais, e vos lembreis de todos os mandamentos do Senhor, e os observeis; e para que nπo vos deixeis arrastar α infidelidade pelo vosso coraτπo ou pela vossa vista, como antes o fazφeis;
40 para que vos lembreis de todos os meus mandamentos, e os observeis, e sejais santos para com o vosso Deus.
41 Eu sou o senhor vosso Deus, que vos tirei da terra do Egito para ser o vosso Deus. Eu sou o Senhor vosso Deus.
╗N┌MEROS [16]
1 Ora, Corß, filho de Izar, filho de Coate, filho de Levi, juntamente com Datπ e Abirπo, filhos de Eliabe, e Om, filho de Pelete, filhos de R·ben, tomando certos homens,
2 levantaram-se perante MoisΘs, juntamente com duzentos e cinqⁿenta homens dos filhos de Israel, prφncipes da congregaτπo, chamados α assemblΘia, var⌡es de renome;
3 e ajuntando-se contra MoisΘs e contra Arπo, disseram-lhes: Demais Θ o que vos arrogais a v≤s, visto que toda a congregaτπo e santa, todos eles sπo santos, e o Senhor estß no meio deles; por que, pois, vos elevais sobre a assemblΘia do Senhor?
4 Quando MoisΘs ouviu isso, caiu com o rosto em terra;
5 depois falou a Corß e a toda a sua companhia, dizendo: Amanhπ pela manhπ o Senhor farß saber quem Θ seu, e quem Θ o santo, ao qual ele farß chegar a si; e aquele a quem escolher farß chegar a si.
6 Fazei isto: Corß e toda a sua companhia, tomai para v≤s incensßrios;
7 e amanhπ, pondo fogo neles, sobre eles deitai incenso perante o Senhor; e serß que o homem a quem o Senhor escolher, esse serß o santo; demais Θ o que vos arrogais a v≤s, filhos de Levi.
8 Disse mais MoisΘs a Corß: Ouvi agora, filhos de Levi!
9 Acaso Θ pouco para v≤s que o Deus de Israel vos tenha separado da congregaτπo de Israel, para vos fazer chegar a si, a fim de fazerdes o serviτo do tabernßculo do Senhor e estardes perante a congregaτπo para ministrar-lhe,
10 e te fez chegar, e contigo todos os teus irmπos, os filhos de Levi? procurais tambΘm o sacerd≤cio?
11 Pelo que tu e toda a tua companhia estais congregados contra o Senhor; e Arπo, quem Θ ele, para que murmureis contra ele?
12 Entπo MoisΘs mandou chamar a Datπ e a Abirπo, filhos de Eliabe; eles porΘm responderam: Nπo subiremos.
13 ╔ pouco, porventura, que nos tenhas feito subir de uma terra que mana leite e mel, para nos matares no deserto, para que queiras ainda fazer-te prφncipe sobre n≤s?
14 Ademais, nπo nos introduziste em uma terra que mana leite e mel, nem nos deste campos e vinhas em heranτa; porventura cegarßs os olhos a estes homens? Nπo subiremos.
15 Entπo MoisΘs irou-se grandemente, e disse ao Senhor: Nπo atentes para a sua oferta; nem um s≤ jumento tenho tomado deles, nem a nenhum deles tenho feito mal.
16 Disse mais MoisΘs a Corß: Comparecei amanhπ tu e toda a tua companhia perante o Senhor; tu e eles, e Arπo.
17 Tome cada um o seu incensßrio, e ponha nele incenso; cada um traga perante o Senhor o seu incensßrio, duzentos e cinqⁿenta incensßrios; tambΘm tu e Arπo, cada qual o seu incensßrio.
18 Tomou, pois, cada qual o seu incensßrio, e nele p⌠s fogo, e nele deitou incenso; e se puseram α porta da tenda da revelaτπo com MoisΘs e Arπo.
19 E Corß fez ajuntar contra eles toda o congregaτπo α porta da tenda da revelaτπo; entπo a gl≤ria do Senhor apareceu a toda a congregaτπo.
20 Entπo disse o senhor a MoisΘs e a Arπo:
21 Apartai-vos do meio desta congregaτπo, para que eu, num momento, os possa consumir.
22 Mas eles caφram com os rostos em terra, e disseram: ≤ Deus, Deus dos espφritos de toda a carne, pecarß um s≤ homem, e indignar-te-ßs tu contra toda esta congregaτπo?
23 Respondeu o Senhor a MoisΘs:
24 Fala a toda esta congregaτπo, dizendo: Subi do derredor da habitaτπo de Corß, Datπ e Abirπo.
25 Entπo MoisΘs levantou-se, e foi ter com Datπ e Abirπo; e seguiram-nos os anciπos de Israel.
26 E falou α congregaτπo, dizendo: Retirai-vos, peτo-vos, das tendas desses homens φmpios, e nπo toqueis nada do que Θ seu, para que nπo pereτais em todos os seus pecados.
27 Subiram, pois, do derredor da habitaτπo de Corß, Datπ e Abirπo. E Datπ e Abirπo saφram, e se puseram α porta das suas tendas, juntamente com suas mulheres, e seus filhos e seus pequeninos.
28 Entπo disse MoisΘs: Nisto conhecereis que o Senhor me enviou a fazer todas estas obras; pois nπo as tenho feito de mim mesmo.
29 Se estes morrerem como morrem todos os homens, e se forem visitados como sπo visitados todos os homens, o Senhor nπo me enviou.
30 Mas, se o Senhor criar alguma coisa nova, e a terra abrir a boca e os tragar com tudo o que Θ deles, e vivos descerem ao Seol, entπo compreendereis que estes homens tΩm desprezado o Senhor.
31 E aconteceu que, acabando ele de falar todas estas palavras, a terra que estava debaixo deles se fendeu;
32 e a terra abriu a boca e os tragou com as suas famφlias, como tambΘm a todos os homens que pertenciam a Corß, e a toda a sua fazenda.
33 Assim eles e tudo o que era seu desceram vivos ao Seol; e a terra os cobriu, e pereceram do meio da congregaτπo,
34 E todo o Israel, que estava ao seu redor, fugiu ao clamor deles, dizendo: nπo suceda que a terra nos trague tambΘm a n≤s.
35 Entπo saiu fogo do Senhor, e consumiu os duzentos e cinqⁿenta homens que ofereciam o incenso.
36 Entπo disse o Senhor a MoisΘs:
37 Dize a Eleazar, filho de Arπo, o sacerdote, que tire os incensßrios do meio do incΩndio; e espalha tu o fogo longe; porque se tornaram santos
38 os incensßrios daqueles que pecaram contra as suas almas; deles se faτam chapas, de obra batida, para cobertura do altar; porquanto os trouxeram perante o Senhor, por isso se tornaram santos; e serπo por sinal aos filhos de Israel.
39 Eleazar, pois, o sacerdote, tomou os incensßrios de bronze, os quais aqueles que foram queimados tinham oferecido; e os converteram em chapas para cobertura do altar,
40 para servir de mem≤ria aos filhos de Israel, a fim de que nenhum estranho, ninguΘm que nπo seja da descendΩncia de Arπo, se chegue para queimar incenso perante o Senhor, para que nπo seja como Corß e a sua companhia; conforme o Senhor dissera a Eleazar por intermΘdio de MoisΘs.
41 Mas no dia seguinte toda a congregaτπo dos filhos de Israel murmurou contra MoisΘs e Arπo, dizendo: V≤s matastes o povo do Senhor.
42 E tendo-se sublevado a congregaτπo contra MoisΘs e Arπo, dirigiu-se para a tenda da revelaτπo, e eis que a nuvem a cobriu, e a gl≤ria do Senhor apareceu.
43 Vieram, pois, MoisΘs e Arπo α frente da tenda da revelaτπo.
44 Entπo disse o Senhor a MoisΘs:
45 Levantai-vos do meio desta congregaτπo, para que eu, num momento, a possa consumir. Entπo caφram com o rosto em terra.
46 Depois disse MoisΘs a Arπo: Toma o teu incensßrio, p⌡e nele fogo do altar, deita incenso sobre ele e leva-o depressa α congregaτπo, e faze expiaτπo por eles; porque grande indignaτπo saiu do Senhor; jß comeτou a praga.
47 Tomou-o Arπo, como MoisΘs tinha falado, e correu ao meio da congregaτπo; e eis que jß a praga havia comeτado entre o povo; e deitando o incenso no incensßrio, fez expiaτπo pelo povo.
48 E p⌠s-se em pΘ entre os mortos e os vivos, e a praga cessou.
49 Ora, os que morreram da praga foram catorze mil e setecentos, alΘm dos que morreram no caso de Corß.
50 E voltou Arπo a MoisΘs α porta da tenda da revelaτπo, pois cessara a praga.
╗N┌MEROS [17]
1 Entπo disse o Senhor a MoisΘs:
2 Fala aos filhos de Israel, e toma deles uma vara para cada casa paterna de todos os seus prφncipes, segundo as casas de seus pais, doze varas; e escreve o nome de cada um sobre a sua vara.
3 O nome de Arπo escreverßs sobre a vara de Levi; porque cada cabeτa das casas de seus pais terß uma vara.
4 E as porßs na tenda da revelaτπo, perante o testemunho, onde venho a v≤s.
5 Entπo brotarß a vara do homem que eu escolher; assim farei cessar as murmuraτ⌡es dos filhos de Israel contra mim, com que murmuram contra v≤s.
6 Falou, pois, MoisΘs aos filhos de Israel, e todos os seus prφncipes deram-lhe varas, cada prφncipe uma, segundo as casas de seus pais, doze varas; e entre elas estava a vara de Arπo.
7 E MoisΘs depositou as varas perante o Senhor na tenda do testemunho.
8 Sucedeu, pois, no dia seguinte, que MoisΘs entrou na tenda do testemunho, e eis que a vara de Arπo, pela casa de Levi, brotara, produzira gomos, rebentara em flores e dera amΩndoas maduras.
9 Entπo MoisΘs trouxe todas as varas de diante do Senhor a todos os filhos de Israel; e eles olharam, e tomaram cada um a sua vara.
10 Entπo o Senhor disse a MoisΘs: Torna a p⌠r a vara de Arπo perante o testemunho, para se guardar por sinal contra os filhos rebeldes; para que possas fazer acabar as suas murmuraτ⌡es contra mim, a fim de que nπo morram.
11 Assim fez MoisΘs; como lhe ordenara o Senhor, assim fez.
12 Entπo disseram os filhos de Israel a MoisΘs: Eis aqui, n≤s expiramos, perecemos, todos n≤s perecemos.
13 Todo aquele que se aproximar, sim, todo o que se aproximar do tabernßculo do Senhor, morrerß; porventura pereceremos todos?
╗N┌MEROS [18]
1 Depois disse o Senhor a Arπo: Tu e teus filhos, e a casa de teu pai contigo, levareis a iniqⁿidade do santußrio; e tu e teus filhos contigo levareis a iniqⁿidade do vosso sacerd≤cio.
2 Faze, pois, chegar contigo tambΘm teus irmπos, a tribo de Levi, a tribo de teu pai, para que se ajuntem a ti, e te sirvam; mas tu e teus filhos contigo estareis perante a tenda do testemunho.
3 Eles cumprirπo as tuas ordens, e assumirπo o encargo de toda a tenda; mas nπo se chegarπo aos utensφlios do santußrio, nem ao altar, para que nπo morram, assim eles, como v≤s.
4 Mas se ajuntarπo a ti, e assumirπo o encargo da tenda da revelaτπo, para todo o serviτo da tenda; e o estranho nπo se chegarß a v≤s.
5 V≤s, pois, assumireis o encargo do santußrio e o encargo do altar, para que nπo haja outra vez furor sobre os filhos de Israel.
6 Eis que eu tenho tomado vossos irmπos, os levitas, do meio dos filhos de Israel; eles vos sπo uma dßdiva, feita ao Senhor, para fazerem o serviτo da tenda da revelaτπo.
7 Mas tu e teus filhos contigo cumprireis o vosso sacerd≤cio no tocante a tudo o que Θ do altar, e a tudo o que estß dentro do vΘu; nisso servireis. Eu vos dou o sacerd≤cio como dßdiva ministerial, e o estranho que se chegar serß morto.
8 Disse mais o Senhor a Arπo: Eis que eu te tenho dado as minhas ofertas alτadas, com todas as coisas santificadas dos filhos de Israel; a ti as tenho dado como porτπo, e a teus filhos como direito perpΘtuo.
9 Das coisas santφssimas reservadas do fogo serπo tuas todas as suas ofertas, a saber, todas as ofertas de cereais, todas as ofertas pelo pecado e todas as ofertas pela culpa, que me entregarem; estas coisas serπo santφssimas para ti e para teus filhos.
10 Num lugar santo as comerßs; delas todo varπo comerß; santas te serπo.
11 TambΘm isto serß teu: a oferta alτada das suas dßdivas, com todas as ofertas de movimento dos filhos de Israel; a ti, a teus filhos, e a tuas filhas contigo, as tenho dado como porτπo, para sempre. Todo o que na tua casa estiver limpo, comerß delas.
12 Tudo o que do azeite hß de melhor, e tudo o que do mosto e do grπo hß de melhor, as primφcias destes que eles derem ao Senhor, a ti as tenho dado.
13 Os primeiros frutos de tudo o que houver na sua terra, que trouxerem ao Senhor, serπo teus. Todo o que na tua casa estiver limpo comerß deles.
14 Toda coisa consagrada em Israel serß tua.
15 Todo primogΩnito de toda a carne, que oferecerem ao Senhor, tanto de homens como de animais, serß teu; contudo os primogΩnitos dos homens certamente remirßs; tambΘm os primogΩnitos dos animais imundos remirßs.
16 Os que deles se houverem de remir, desde a idade de um mΩs os remirßs, segundo a tua avaliaτπo, por cinco siclos de dinheiro, segundo o siclo do santußrio, que Θ de vinte jeiras.
17 Mas o primogΩnito da vaca, o primogΩnito da ovelha, e o primogΩnito da cabra nπo remirßs, porque eles sπo santos. Espargirßs o seu sangue sobre o altar, e queimarßs a sua gordura em oferta queimada, de cheiro suave ao Senhor.
18 E a carne deles serß tua, bem como serπo teus o peito da oferta de movimento e a coxa direita.
19 Todas as ofertas alτadas das coisas sagradas, que os filhos de Israel oferecerem ao Senhor, eu as tenho dado a ti, a teus filhos e a tuas filhas contigo, como porτπo, para sempre; Θ um pacto perpΘtuo de sal perante o Senhor, para ti e para a tua descendΩncia contigo.
20 Disse tambΘm o Senhor a Arπo: Na sua terra heranτa nenhuma terßs, e no meio deles nenhuma porτπo terßs; eu sou a tua porτπo e a tua heranτa entre os filhos de Israel.
21 Eis que aos filhos de Levi tenho dado todos os dφzimos em Israel por heranτa, pelo serviτo que prestam, o serviτo da tenda da revelaτπo.
22 Ora, nunca mais os filhos de Israel se chegarπo α tenda da revelaτπo, para que nπo levem sobre si o pecado e morram.
23 Mas os levitas farπo o serviτo da tenda da revelaτπo, e eles levarπo sobre si a sua iniqⁿidade; pelas vossas geraτ⌡es estatuto perpΘtuo serß; e no meio dos filhos de Israel nenhuma heranτa terπo.
24 Porque os dφzimos que os filhos de Israel oferecerem ao Senhor em oferta alτada, eu os tenho dado por heranτa aos levitas; porquanto eu lhes disse que nenhuma heranτa teriam entre os filhos de Israel.
25 Disse mais o Senhor a MoisΘs:
26 TambΘm falarßs aos levitas, e lhes dirßs: Quando dos filhos de Israel receberdes os dφzimos, que deles vos tenho dado por heranτa, entπo desses dφzimos fareis ao Senhor uma oferta alτada, o dφzimo dos dφzimos.
27 E computar-se-ß a vossa oferta alτada, como o grπo da eira, e como a plenitude do lagar.
28 Assim fareis ao Senhor uma oferta alτada de todos os vossos dφzimos, que receberdes dos filhos de Israel; e desses dφzimos dareis a oferta alτada do Senhor a Arπo, o sacerdote.
29 De todas as dßdivas que vos forem feitas, oferecereis, do melhor delas, toda a oferta alτada do Senhor, a sua santa parte.
30 Portanto lhes dirßs: Quando fizerdes oferta alτada do melhor dos dφzimos, serß ela computada aos levitas, como a novidade da eira e como a novidade do lagar.
31 E o comereis em qualquer lugar, v≤s e as vossas famφlias; porque Θ a vossa recompensa pelo vosso serviτo na tenda da revelaτπo.
32 Pelo que nπo levareis sobre v≤s pecado, se tiverdes alτado o que deles hß de melhor; e nπo profanareis as coisas sagradas dos filhos de Israel, para que nπo morrais.
╗N┌MEROS [19]
1 Disse mais o Senhor a MoisΘs e a Arπo:
2 Este Θ o estatuto da lei que o Senhor ordenou, dizendo: Dize aos filhos de Israel que te tragam uma novilha vermelha sem defeito, que nπo tenha mancha, e sobre a qual nπo se tenha posto jugo:
3 Entregß-la-eis a Eleazar, o sacerdote; ele a tirarß para fora do arraial, e a imolarπo diante dele.
4 Eleazar, o sacerdote, tomarß do sangue com o dedo, e dele espargirß para a frente da tenda da revelaτπo sete vezes.
5 Entπo α vista dele se queimarß a novilha, tanto o couro e a carne, como o sangue e o excremento;
6 e o sacerdote, tomando pau do cedro, hissopo e carmesim, os lanτarß no meio do fogo que queima a novilha.
7 Entπo o sacerdote lavarß as suas vestes e banharß o seu corpo em ßgua; depois entrarß no arraial; e o sacerdote serß imundo atΘ a tarde.
8 TambΘm o que a tiver queimado lavarß as suas vestes e banharß o seu corpo em ßgua, e serß imundo atΘ a tarde.
9 E um homem limpo recolherß a cinza da novilha, e a depositarß fora do arraial, num lugar limpo, e ficarß ela guardada para a congregaτπo dos filhos de Israel, para a ßgua de purificaτπo; Θ oferta pelo pecado.
10 E o que recolher a cinza da novilha lavarß as suas vestes e serß imundo atΘ a tarde; isto serß por estatuto perpΘtuo aos filhos de Israel e ao estrangeiro que peregrina entre eles.
11 Aquele que tocar o cadßver de algum homem, serß imundo sete dias.
12 Ao terceiro dia o mesmo se purificarß com aquela ßgua, e ao sΘtimo dia se tornarß limpo; mas, se ao terceiro dia nπo se purificar, nπo se tornarß limpo ao sΘtimo dia.
13 Todo aquele que tocar o cadßver de algum homem que tenha morrido, e nπo se purificar, contamina o tabernßculo do Senhor; e essa alma serß extirpada de Israel; porque a ßgua da purificaτπo nπo foi espargida sobre ele, continua imundo; a sua imundφcia estß ainda sobre ele.
14 Esta Θ a lei, quando um homem morrer numa tenda: todo aquele que entrar na tenda, e todo aquele que nela estiver, serß imundo sete dias.
15 TambΘm, todo vaso aberto, sobre que nπo houver pano atado, serß imundo.
16 E todo aquele que no campo tocar alguΘm que tenha sido morto pela espada, ou outro cadßver, ou um osso de algum homem, ou uma sepultura, serß imundo sete dias.
17 Para o imundo, pois, tomarπo da cinza da queima da oferta pelo pecado, e sobre ela deitarπo ßgua viva num vaso;
18 e um homem limpo tomarß hissopo, e o molharß na ßgua, e a espargirß sobre a tenda, sobre todos os objetos e sobre as pessoas que ali estiverem, como tambΘm sobre aquele que tiver tocado o osso, ou o que foi morto, ou o que faleceu, ou a sepultura.
19 TambΘm o limpo, ao terceiro dia e ao sΘtimo dia, a espargirß sobre o imundo, e ao sΘtimo dia o purificarß; e o que era imundo lavarß as suas vestes, e se banharß em ßgua, e α tarde serß limpo.
20 Mas o que estiver imundo e nπo se purificar, esse serß extirpado do meio da assemblΘia, porquanto contaminou o santußrio do Senhor; a ßgua de purificaτπo nπo foi espargida sobre ele; Θ imundo.
21 Isto lhes serß por estatuto perpΘtuo: o que espargir a ßgua de purificaτπo lavarß as suas vestes; e o que tocar a ßgua de purificaτπo serß imundo atΘ a tarde.
22 E tudo quanto o imundo tocar tambΘm serß imundo; e a pessoa que tocar naquilo serß imunda atΘ a tarde.
╗N┌MEROS [20]
1 Os filhos de Israel, a congregaτπo toda, chegaram ao deserto de Zim no primeiro mΩs, e o povo ficou em Cades. Ali morreu Miriπ, e ali foi sepultada.
2 Ora, nπo havia ßgua para a congregaτπo; pelo que se ajuntaram contra MoisΘs e Arπo.
3 E o povo contendeu com MoisΘs, dizendo: Oxalß tivΘssemos perecido quando pereceram nossos irmπos perante o Senhor!
4 Por que trouxestes a congregaτπo do Senhor a este deserto, para que morramos aqui, n≤s e os nossos animais?
5 E por que nos fizestes subir do Egito, para nos trazer a este mau lugar? lugar onde nπo hß semente, nem figos, nem vides, nem romπs, nem mesmo ßgua para beber.
6 Entπo MoisΘs e Arπo se foram da presenτa da assemblΘia atΘ a porta da tenda da revelaτπo, e se lanτaram com o rosto em terra; e a gl≤ria do Senhor lhes apareceu.
7 E o Senhor disse a MoisΘs:
8 Toma a vara, e ajunta a congregaτπo, tu e Arπo, teu irmπo, e falai α rocha perante os seus olhos, que ela dΩ as suas ßguas. Assim lhes tirarßs ßgua da rocha, e darßs a beber α congregaτπo e aos seus animais.
9 MoisΘs, pois, tomou a vara de diante do senhor, como este lhe ordenou.
10 MoisΘs e Arπo reuniram a assemblΘia diante da rocha, e MoisΘs disse-lhes: Ouvi agora, rebeldes! Porventura tiraremos ßgua desta rocha para v≤s?
11 Entπo MoisΘs levantou a mπo, e feriu a rocha duas vezes com a sua vara, e saiu ßgua copiosamente, e a congregaτπo bebeu, e os seus animais.
12 Pelo que o Senhor disse a MoisΘs e a Arπo: Porquanto nπo me crestes a mim, para me santificardes diante dos filhos de Israel, por isso nπo introduzireis esta congregaτπo na terra que lhes dei.
13 Estas sπo as ßguas de Meribß, porque ali os filhos de Israel contenderam com o Senhor, que neles se santificou.
14 De Cades, MoisΘs enviou mensageiros ao rei de Edom, dizendo: Assim diz teu irmπo Israel: Tu sabes todo o trabalho que nos tem sobrevindo;
15 como nossos pais desceram ao Egito, e n≤s no Egito habitamos muito tempo; e como os egφpcios nos maltrataram, a n≤s e a nossos pais;
16 e quando clamamos ao Senhor, ele ouviu a nossa voz, e mandou um anjo, e nos tirou do Egito; e eis que estamos em Cades, cidade na extremidade dos teus termos.
17 Deixa-nos, pois, passar pela tua terra; nπo passaremos pelos campos, nem pelas vinhas, nem beberemos a ßgua dos poτos; iremos pela estrada real, nπo nos desviando para a direita nem para a esquerda, atΘ que tenhamos passado os teus termos.
18 Respondeu-lhe Edom: Nπo passaras por mim, para que eu nπo saia com a espada ao teu encontro.
19 Os filhos de Israel lhe replicaram: Subiremos pela estrada real; e se bebermos das tuas ßguas, eu e o meu gado, darei o preτo delas; sob condiτπo de eu nada mais fazer, deixa-me somente passar a pΘ.
20 Edom, porΘm, respondeu: Nπo passarßs. E saiu-lhe ao encontro com muita gente e com mπo forte.
21 Assim recusou Edom deixar Israel passar pelos seus termos; pelo que Israel se desviou dele.
22 Entπo partiram de Cades; e os filhos de Israel, a congregaτπo toda, chegaram ao monte Hor.
23 E falou o Senhor a MoisΘs e a Arπo no monte Hor, nos termos da terra de Edom, dizendo:
24 Arπo serß recolhido a seu povo, porque nπo entrarß na terra que dei aos filhos de Israel, porquanto fostes rebeldes contra a minha palavra no tocante αs ßguas de Meribß.
25 Toma a Arπo e a Eleazar, seu filho, e faze-os subir ao monte Hor;
26 e despe a Arπo as suas vestes, e as veste a Eleazar, seu filho, porque Arπo serß recolhido, e morrerß ali.
27 Fez, pois, MoisΘs como o Senhor lhe ordenara; e subiram ao monte Hor perante os olhos de toda a congregaτπo.
28 MoisΘs despiu a Arπo as vestes, e as vestiu a Eleazar, seu filho; e morreu Arπo ali sobre o cume do monte; e MoisΘs e Eleazar desceram do monte.
29 Vendo, pois, toda a congregaτπo que Arπo era morto, chorou-o toda a casa de Israel por trinta dias.
╗N┌MEROS [21]
1 Ora, ouvindo o cananeu, rei de Arade, que habitava no Negebe, que Israel vinha pelo caminho de Atarim, pelejou contra Israel, e levou dele alguns prisioneiros.
2 Entπo Israel fez um voto ao Senhor, dizendo: Se na verdade entregares este povo nas minhas mπos, destruirei totalmente as suas cidades.
3 O Senhor, pois, ouviu a voz de Israel, e entregou-lhe os cananeus; e os israelitas os destruφram totalmente, a eles e αs suas cidades; e chamou-se aquele lugar Horma.
4 Entπo partiram do monte Hor, pelo caminho que vai ao Mar Vermelho, para rodearem a terra de Edom; e a alma do povo impacientou-se por causa do caminho.
5 E o povo falou contra Deus e contra MoisΘs: Por que nos fizestes subir do Egito, para morrermos no deserto? pois aqui nπo hß pπo e nπo hß ßgua: e a nossa alma tem fastio deste miserßvel pπo.
6 Entπo o Senhor mandou entre o povo serpentes abrasadoras, que o mordiam; e morreu muita gente em Israel.
7 Pelo que o povo veio a MoisΘs, e disse: Pecamos, porquanto temos falado contra o Senhor e contra ti; ora ao Senhor para que tire de n≤s estas serpentes. MoisΘs, pois, orou pelo povo.
8 Entπo disse o Senhor a MoisΘs: Faze uma serpente de bronze, e p⌡e-na sobre uma haste; e serß que todo mordido que olhar para ela viverß.
9 Fez, pois, MoisΘs uma serpente de bronze, e p⌠-la sobre uma haste; e sucedia que, tendo uma serpente mordido a alguΘm, quando esse olhava para a serpente de bronze, vivia.
10 Partiram, entπo, os filhos de Israel, e acamparam-se em Obote.
11 Depois partiram de Obote, e acamparam-se em Ije-Abarim, no deserto que estß defronte de Moabe, para o nascente.
12 Dali partiram, e acamparam-se no vale de Zerede.
13 E, partindo dali, acamparam-se alΘm do Arnom, que estß no deserto e sai dos termos dos amorreus; porque o Arnom Θ o termo de Moabe, entre Moabe e os amorreus.
14 Pelo que se diz no livro das guerras do Senhor: Vaebe em Sufa, e os vales do Arnom,
15 e o declive dos vales, que se inclina para a situaτπo Ar, e se encosta aos termos de Moabe
16 Dali vieram a Beer; esse Θ o poτo do qual o Senhor disse a MoisΘs: Ajunta o povo, e lhe darei ßgua.
17 Entπo Israel cantou este cΓntico: Brota, ≤ poτo! E v≤s, entoai-lhe cΓnticos!
18 Ao poτo que os prφncipes cavaram, que os nobres do povo escavaram com o bastπo, e com os seus bord⌡es. Do deserto vieram a Matana;
19 de Matana a Naaliel; de Naaliel a Bamote;
20 e de Bamote ao vale que estß no campo de Moabe, ao cume de Pisga, que dß para o deserto.
21 Entπo Israel mandou mensageiros a Siom, rei dos amorreus, a dizer-lhe:
22 Deixa-me passar pela tua terra; nπo nos desviaremos para os campos nem para as vinhas; as ßguas dos poτos nπo beberemos; iremos pela estrada real atΘ que tenhamos passado os teus termos.
23 Siom, porΘm, nπo deixou Israel passar pelos seus termos; pelo contrßrio, ajuntou todo o seu povo, saiu ao encontro de Israel no deserto e, vindo a Jaza, pelejou contra ele.
24 Mas Israel o feriu ao fio da espada, e apoderou-se da sua terra, desde o Arnom atΘ o Jaboque, atΘ os amonitas; porquanto a fronteira dos amonitas era fortificada.
25 Assim Israel tomou todas as cidades dos amorreus e habitou nelas, em Hesbom e em todas as suas aldeias.
26 Porque Hesbom era a cidade de Siom, rei dos amorreus, que pelejara contra o precedente rei de Moabe, e tomara da mπo dele toda a sua terra atΘ o Arnom.
27 Pelo que dizem os que falam por provΘrbios: Vinde a Hesbom! edifique-se e estabeleτa-se a cidade de Siom!
28 Porque fogo saiu de Hesbom, e uma chama da cidade de Siom; e devorou a Ar de Moabe, aos senhores dos altos do Arnom.
29 Ai de ti, Moabe! perdido estßs, povo de Quem≤s! Entregou seus filhos como fugitivos, e suas filhas como cativas, a Siom, rei dos amorreus.
30 N≤s os asseteamos; Hesbom estß destruφda atΘ Dibom, e os assolamos atΘ Nofß, que se estende atΘ Medeba.
31 Assim habitou Israel na terra dos amorreus.
32 Depois MoisΘs mandou espiar a Jazer, e tomaram as suas aldeias e expulsaram os amorreus que ali estavam.
33 Entπo viraram-se, e subiram pelo caminho de Basπ. E Ogue, rei de Basπ, saiu-lhes ao encontro, ele e todo o seu povo, para lhes dar batalha em Edrei.
34 Disse, pois, o Senhor a MoisΘs: Nπo o temas, porque eu to entreguei na mπo, a ele, a todo o seu povo, e α sua terra; e far-lhe-ßs como fizeste a Siom, rei dos amorreus, que habitava em Hesbom.
35 Assim o feriram, a ele e seus filhos, e a todo o seu povo, atΘ que nenhum lhe ficou restando; tambΘm se apoderaram da terra dele.
╗N┌MEROS [22]
1 Depois os filhos de Israel partiram, e acamparam-se nas planφcies de Moabe, alΘm do Jordπo, na altura de Jeric≤.
2 Ora, Balaque, filho de Zipor, viu tudo o que Israel fizera aos amorreus.
3 E Moabe tinha grande medo do povo, porque era muito; e Moabe andava angustiado por causa dos filhos de Israel.
4 Por isso disse aos anciπos de Midiπ: Agora esta multidπo lamberß tudo quanto houver ao redor de n≤s, como o boi lambe a erva do campo. Nesse tempo Balaque, filho de Zipor, era rei de Moabe.
5 Ele enviou mensageiros a Balaπo, filho de Beor, a Petor, que estß junto ao rio, α terra dos filhos do seu povo, a fim de chamß-lo, dizendo: Eis que saiu do Egito um povo, que cobre a face da terra e estaciona defronte de mim.
6 Vem pois agora, rogo-te, amaldiτoar-me este povo, pois mais poderoso Θ do que eu; porventura prevalecerei, de modo que o possa ferir e expulsar da terra; porque eu sei que serß abenτoado aquele a quem tu abenτoares, e amaldiτoado aquele a quem tu amaldiτoares.
7 Foram-se, pois, os anciπos de Moabe e os anciπos de Midiπ, com o preτo dos encantamentos nas mπos e, chegando a Balaπo, referiram-lhe as palavras de Balaque.
8 Ele lhes respondeu: Passai aqui esta noite, e vos trarei a resposta, como o Senhor me falar. Entπo os prφncipes de Moabe ficaram com Balaπo.
9 Entπo veio Deus a Balaπo, e perguntou: Quem sπo estes homens que estπo contigo?
10 Respondeu Balaπo a Deus: Balaque, filho de Zipor, rei de Moabe, mos enviou, dizendo:
11 Eis que o povo que saiu do Egito cobre a face da terra; vem agora amaldiτoar-mo; porventura poderei pelejar contra ele e expulsß-lo.
12 E Deus disse a Balaπo: Nπo irßs com eles; nπo amaldiτoarßs a este povo, porquanto Θ bendito.
13 Levantando-se Balaπo pela manhπ, disse aos prφncipes de Balaque: Ide para a vossa terra, porque o Senhor recusa deixar-me ir convosco.
14 Levantaram-se, pois, os prφncipes de Moabe, vieram a Balaque e disseram: Balaπo recusou vir conosco.
15 Balaque, porΘm, tornou a enviar prφncipes, em maior n·mero e mais honrados do que aqueles.
16 Estes vieram a Balaπo e lhe disseram: Assim diz Balaque, filho de Zipor: Rogo-te que nπo te demores em vir a mim,
17 porque grandemente te honrarei, e farei tudo o que me disseres; vem pois, rogo-te, amaldiτoar-me este povo.
18 Respondeu Balaπo aos servos de Balaque: Ainda que Balaque me quisesse dar a sua casa cheia de prata e de ouro, eu nπo poderia ir alΘm da ordem do Senhor meu Deus, para fazer coisa alguma, nem pequena nem grande.
19 Agora, pois, rogo-vos que fiqueis aqui ainda esta noite, para que eu saiba o que o Senhor me dirß mais.
20 Veio, pois, Deus a Balaπo, de noite, e disse-lhe: Jß que esses homens te vieram chamar, levanta-te, vai com eles; todavia, farßs somente aquilo que eu te disser.
21 Entπo levantou-se Balaπo pela manhπ, albardou a sua jumenta, e partiu com os prφncipes de Moabe.
22 A ira de Deus se acendeu, porque ele ia, e o anjo do Senhor p⌠s-se-lhe no caminho por adversßrio. Ora, ele ia montado na sua jumenta, tendo consigo os seus dois servos.
23 A jumenta viu o anjo do Senhor parado no caminho, com a sua espada desembainhada na mπo e, desviando-se do caminho, meteu-se pelo campo; pelo que Balaπo espancou a jumenta para fazΩ-la tornar ao caminho.
24 Mas o anjo do Senhor p⌠s-se numa vereda entre as vinhas, havendo uma sebe de um e de outro lado.
25 Vendo, pois, a jumenta o anjo do Senhor, coseu-se com a sebe, e apertou contra a sebe o pΘ de Balaπo; pelo que ele tornou a espancß-la.
26 Entπo o anjo do Senhor passou mais adiante, e p⌠s-se num lugar estreito, onde nπo havia caminho para se desviar nem para a direita nem para a esquerda.
27 E, vendo a jumenta o anjo do Senhor, deitou-se debaixo de Balaπo; e a ira de Balaπo se acendeu, e ele espancou a jumenta com o bordπo.
28 Nisso abriu o Senhor a boca da jumenta, a qual perguntou a Balaπo: Que te fiz eu, para que me espancasses estas trΩs vezes?
29 Respondeu Balaπo α jumenta: Porque zombaste de mim; oxalß tivesse eu uma espada na mπo, pois agora te mataria.
30 Tornou a jumenta a Balaπo: Porventura nπo sou a tua jumenta, em que cavalgaste toda a tua vida atΘ hoje? Porventura tem sido o meu costume fazer assim para contigo? E ele respondeu: Nπo.
31 Entπo o Senhor abriu os olhos a Balaπo, e ele viu o anjo do Senhor parado no caminho, e a sua espada desembainhada na mπo; pelo que inclinou a cabeτa, e prostrou-se com o rosto em terra.
32 Disse-lhe o anjo do senhor: Por que jß trΩs vezes espancaste a tua jumenta? Eis que eu te saφ como adversßrio, porquanto o teu caminho Θ perverso diante de mim;
33 a jumenta, porΘm, me viu, e jß trΩs vezes se desviou de diante de mim; se ela nπo se tivesse desviado de mim, na verdade que eu te haveria matado, deixando a ela com vida.
34 Respondeu Balaπo ao anjo do Senhor: pequei, porque nπo sabia que estavas parado no caminho para te opores a mim; e agora, se parece mal aos teus olhos, voltarei.
35 Tornou o anjo do Senhor a Balaπo: Vai com os homens, somente a palavra que eu te disser Θ que falarßs. Assim Balaπo seguiu com os prφncipes de Balaque:
36 Tendo, pois, Balaque ouvido que Balaπo vinha chegando, saiu-lhe ao encontro atΘ Ir-Moabe, cidade fronteira que estß α margem do Arnom.
37 Perguntou Balaque a Balaπo: Porventura nπo te enviei diligentemente mensageiros a chamar-te? por que nπo vieste a mim? nπo posso eu, na verdade, honrar-te?
38 Respondeu Balaπo a Balaque: Eis que sou vindo a ti; porventura poderei eu agora, de mim mesmo, falar alguma coisa? A palavra que Deus puser na minha boca, essa falarei.
39 E Balaπo foi com Balaque, e chegaram a Quiriate-Huzote.
40 Entπo Balaque ofereceu em sacrifφcio bois e ovelhas, e deles enviou a Balaπo e aos prφncipes que estavam com ele.
41 E sucedeu que, pela manhπ, Balaque tomou a Balaπo, e o levou aos altos de Baal, e viu ele dali a parte extrema do povo.
╗N┌MEROS [23]
1 Disse Balaπo a Balaque: Edifica-me aqui sete altares e prepara-me aqui sete novilhos e sete carneiros.
2 Fez, pois, Balaque como Balaπo dissera; e Balaque e Balaπo ofereceram um novilho e um carneiro sobre cada altar.
3 Entπo Balaπo disse a Balaque: Fica aqui em pΘ junto ao teu holocausto, e eu irei; porventura o Senhor me sairß ao encontro, e o que ele me mostrar, eu to direi. E foi a um lugar alto.
4 E quando Deus se encontrou com Balaπo, este lhe disse: Preparei os sete altares, e ofereci um novilho e um carneiro sobre cada altar.
5 Entπo o senhor p⌠s uma palavra na boca de Balaπo, e disse: Volta para Balaque, e assim falarßs.
6 Voltou, pois, para ele, e eis que estava em pΘ junto ao seu holocausto, ele e todos os prφncipes de Moabe.
7 Entπo proferiu Balaπo a sua parßbola, dizendo: De Arπ me mandou trazer Balaque, o rei de Moabe, desde as montanhas do Oriente, dizendo: Vem, amaldiτoa-me a Jac≤; vem, denuncia a Israel.
8 Como amaldiτoarei a quem Deus nπo amaldiτoou? e como denunciarei a quem o Senhor nπo denunciou?
9 Pois do cume das penhas o vejo, e dos outeiros o contemplo; eis que Θ um povo que habita s≤, e entre as naτ⌡es nπo serß contado.
10 Quem poderß contar o p≤ de Jac≤ e o n·mero da quarta parte de Israel? Que eu morra a morte dos justos, e seja o meu fim como o deles.
11 Entπo disse Balaque a Balaπo: Que me fizeste? Chamei-te para amaldiτoares os meus inimigos, e eis que inteiramente os abenτoaste.
12 E ele respondeu: Porventura nπo terei cuidado de falar o que o Senhor me puser na boca?
13 Entπo Balaque lhe disse: Rogo-te que venhas comigo a outro lugar, donde o poderßs ver; verßs somente a ·ltima parte dele, mas a todo ele nπo verßs; e amaldiτoa-mo dali.
14 Assim o levou ao campo de Zofim, ao cume de Pisga; e edificou sete altares, e ofereceu um novilho e um carneiro sobre cada altar.
15 Disse Balaπo a Balaque: Fica aqui em pΘ junto ao teu holocausto, enquanto eu vou ali ao encontro do Senhor.
16 E, encontrando-se o Senhor com Balaπo, p⌠s-lhe na boca uma palavra, e disse: Volta para Balaque, e assim falarßs.
17 Voltou, pois, para ele, e eis que estava em pΘ junto ao seu holocausto, e os prφncipes de Moabe com ele. Perguntou-lhe, pois, Balaque: Que falou o Senhor?
18 Entπo proferiu Balaπo a sua parßbola, dizendo: Levanta-te, Balaque, e ouve; escuta-me, filho de Zipor;
19 Deus nπo Θ homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele dito, nπo o farß? ou, havendo falado, nπo o cumprirß?
20 Eis que recebi mandado de abenτoar; pois ele tem abenτoado, e eu nπo o posso revogar.
21 Nπo se observa iniqⁿidade em Jac≤, nem se vΩ maldade em Israel; o senhor seu Deus Θ com ele, no meio dele se ouve a aclamaτπo dum rei;
22 ╔ Deus que os vem tirando do Egito; as suas forτas sπo como as do boi selvagem.
23 Contra Jac≤, pois, nπo hß encantamento, nem adivinhaτπo contra Israel. Agora se dirß de Jac≤ e de Israel: Que coisas Deus tem feito!
24 Eis que o povo se levanta como leoa, e se ergue como leπo; nπo se deitarß atΘ que devore a presa, e beba o sangue dos que foram mortos:
25 Entπo Balaque disse a Balaπo: Nem o amaldiτoes, nem tampouco o abenτoes:
26 Respondeu, porΘm, Balaπo a Balaque: Nπo te falei eu, dizendo: Tudo o que o Senhor falar, isso tenho de fazer?
27 Tornou Balaque a Balaπo: Vem agora, e te levarei a outro lugar; porventura parecerß bem aos olhos de Deus que dali mo amaldiτoes.
28 Entπo Balaque levou Balaπo ao cume de Peor, que dß para o deserto.
29 E Balaπo disse a Balaque: Edifica-me aqui sete altares, e prepara-me aqui sete novilhos e sete carneiros.
30 Balaque, pois, fez como dissera Balaπo; e ofereceu um novilho e um carneiro sobre cada altar.
╗N┌MEROS [24]
1 Vendo Balaπo que parecia bem aos olhos do Senhor que abenτoasse a Israel, nπo foi, como era costume, ao encontro dos encantamentos, mas voltou o rosto para o deserto.
2 E, levantando Balaπo os olhos, viu a Israel que se achava acampado segundo as suas tribos; e veio sobre ele o Espφrito de Deus.
3 Entπo proferiu Balaπo a sua parßbola, dizendo: Fala Balaπo, filho de Beor; fala o homem que tem os olhos abertos;
4 fala aquele que ouve as palavras de Deus, o que vΩ a visπo do Todo-Poderoso, que cai, e se lhe abrem os olhos:
5 Quπo formosas sπo as tuas tendas, ≤ Jac≤! as tuas moradas, ≤ Israel!
6 Como vales, elas se estendem; sπo como jardins α beira dos rios, como ßrvores de aloΘs que o Senhor plantou, como cedros junto αs ßguas.
7 De seus baldes manarπo ßguas, e a sua semente estarß em muitas ßguas; o seu rei se exalτarß mais do que Agague, e o seu reino serß exaltado.
8 ╔ Deus que os vem tirando do Egito; as suas forτas sπo como as do boi selvagem; ele devorarß as naτ⌡es, seus adversßrios, lhes quebrarß os ossos, e com as suas setas os atravessarß.
9 Agachou-se, deitou-se como leπo, e como leoa; quem o despertarß? Benditos os que te abenτoarem, e malditos os que te amaldiτoarem.
10 Pelo que a ira de Balaque se acendeu contra Balaπo, e batendo ele as palmas, disse a Balaπo: Para amaldiτoares os meus inimigos Θ que te chamei; e eis que jß trΩs vezes os abenτoaste.
11 Agora, pois, foge para o teu lugar; eu tinha dito que certamente te honraria, mas eis que o Senhor te privou dessa honra.
12 Entπo respondeu Balaπo a Balaque: Nπo falei eu tambΘm aos teus mensageiros, que me enviaste, dizendo:
13 Ainda que Balaque me quisesse dar a sua casa cheia de prata e de ouro, eu nπo poderia ir alΘm da ordem do Senhor, para fazer, de mim mesmo, o bem ou o mal; o que o Senhor falar, isso falarei eu?
14 Agora, pois, eis que me vou ao meu povo; vem, avisar-te-ei do que este povo farß ao teu povo nos ·ltimos dias.
15 Entπo proferiu Balaπo a sua parßbola, dizendo: Fala Balaπo, filho de Beor; fala o homem que tem os olhos abertos;
16 fala aquele que ouve as palavras de Deus e conhece os desφgnios do Altφssimo, que vΩ a visπo do Todo-Poderoso, que cai, e se lhe abrem os olhos:
17 Eu o vejo, mas nπo no presente; eu o contemplo, mas nπo de perto; de Jac≤ procederß uma estrela, de Israel se levantarß um cetro que ferirß os termos de Moabe, e destruirß todos os filhos de orgulho.
18 E Edom lhe serß uma possessπo, e assim tambΘm Seir, os quais eram os seus inimigos; pois Israel farß proezas.
19 De Jac≤ um dominarß e destruirß os sobreviventes da cidade.
20 TambΘm viu Balaπo a Amaleque e proferiu a sua parßbola, dizendo: Amaleque era a primeira das naτ⌡es, mas o seu fim serß a destruiτπo.
21 E, vendo os quenitas, proferiu a sua parßbola, dizendo: Firme estß a tua habitaτπo; e posto na penha estß o teu ninho;
22 todavia serß o quenita assolado, atΘ que Assur te leve por prisioneiro.
23 Proferiu ainda a sua parßbola, dizendo: Ai, quem viverß, quando Deus fizer isto?
24 Naus virπo das costas de Quitim, e afligirπo a Assur; igualmente afligirπo a Eber, que tambΘm serß para destruiτπo.
25 Entπo, tendo-se Balaπo levantado, partiu e voltou para o seu lugar; e tambΘm Balaque se foi pelo seu caminho.
╗N┌MEROS [25]
1 Ora, Israel demorava-se em Sitim, e o povo comeτou a prostituir-se com as filhas de Moabe,
2 pois elas convidaram o povo aos sacrifφcios dos seus deuses; e o povo comeu, e inclinou-se aos seus deuses.
3 Porquanto Israel se juntou a Baal-Peor, a ira do Senhor acendeu-se contra ele.
4 Disse, pois, o Senhor a MoisΘs: Toma todos os cabeτas do povo, e enforca-os ao senhor diante do sol, para que a grande ira do Senhor se retire de Israel.
5 Entπo MoisΘs disse aos juφzes de Israel: Mate cada um os seus homens que se juntaram a Baal-Peor.
6 E eis que veio um homem dos filhos de Israel, e trouxe a seus irmπos uma midianita α vista de MoisΘs e α vista de toda a congregaτπo dos filhos de Israel, enquanto estavam chorando α porta da tenda da revelaτπo.
7 Vendo isso FinΘias, filho de Eleazar, filho do sacerdote Arπo, levantou-se do meio da congregaτπo, e tomou na mπo uma lanτa; o foi ap≤s o israelita, e entrando na sua tenda, os atravessou a ambos, ao israelita e α mulher, pelo ventre. Entπo a praga cessou de sobre os filhos de Israel.
9 Ora, os que morreram daquela praga foram vinte e quatro mil.
10 Entπo disse o Senhor a MoisΘs:
11 FinΘias, filho de Eleazar, filho do sacerdote Arπo, desviou a minha ira de sobre os filhos de Israel, pois foi zeloso com o meu zelo no meio deles, de modo que no meu zelo nπo consumi os filhos de Israel.
12 Portanto dize: Eis que lhe dou o meu pacto de paz,
13 e serß para ele e para a sua descendΩncia depois dele, o pacto de um sacerd≤cio perpΘtuo; porquanto foi zeloso pelo seu Deus, e fez expiaτπo pelos filhos de Israel.
14 O nome do israelita que foi morto com a midianita era Zinri, filho de Salu, prφncipe duma casa paterna entre os simeonitas.
15 E o nome da mulher midianita morta era Cozbi, filha de Zur; o qual era cabeτa do povo duma casa paterna em Midiπ.
16 Disse mais o Senhor a MoisΘs:
17 Afligi v≤s os midianitas e feri-os;
18 porque eles vos afligiram a v≤s com as suas ciladas com que vos enganaram no caso de Peor, e no caso de Cozbi, sua irmπ, filha do prφncipe de Midiπ, a qual foi morta no dia da praga no caso de Peor.
╗N┌MEROS [26]
1 Depois daquela praga disse o Senhor a MoisΘs e a Eleazar, filho do sacerdote Arπo:
2 Tomai a soma de toda a congregaτπo dos filhos de Israel, da idade de vinte anos para cima, segundo as casas e seus pais, todos os que em Israel podem sair α guerra.
3 Falaram-lhes, pois, MoisΘs e Eleazar o sacerdote, nas planφcies de Moabe, junto ao Jordπo, na altura de Jeric≤, dizendo:
4 Contai o povo da idade de vinte anos para cima; como o Senhor ordenara a MoisΘs e aos filhos de Israel que saφram da terra do Egito.
5 R·ben, o primogΩnito de Israel; os filhos de R·ben: de Hanoque, a famφlia dos hanoquitas; de Palu, a famφlia dos paluφtas;
6 de Hezrom, a famφlia dos hezronitas; de Carmi, a famφlia dos carmitas.
7 Estas sπo as famφlias dos rubenitas; os que foram deles contados eram quarenta e trΩs mil setecentos e trinta.
8 E o filho de Palu: Eliabe.
9 Os filhos de Eliabe: Nemuel, Dato e Abirπo. Estes sπo aqueles Datπ e Abirπo que foram chamados da congregaτπo, os quais contenderam contra MoisΘs e contra Arπo na companhia de Corß, quando contenderam contra o Senhor,
10 e a terra abriu a boca, e os tragou juntamente com Corß, quando pereceu aquela companhia; quando o fogo devorou duzentos e cinqⁿenta homens, os quais serviram de advertΩncia.
11 Todavia os filhos de Corß nπo morreram.
12 Os filhos de Simeπo, segundo as suas famφlias: de Nemuel, a famφlia dos nemuelitas; de Jamim, a famφlia dos jaminitas; de Jaquim, a famφlia dos jaquinitas;
13 de Zerß, a famφlia dos zeraφtas; de Saul, a famφlia dos saulitas.
14 Estas sπo as famφlias dos simeonitas, vinte e dois mil e duzentos.
15 Os filhos de Gade, segundo as suas famφlias: de Zefom, a famφlia dos zefonitas; de Hagui, a famφlia dos haguitas; de Suni, a famφlia dos sunitas;
16 de Ozni, a famφlia dos oznitas; de Eri, a famφlia dos eritas;
17 de Arode, a famφlia dos aroditas; de Areli, a famφlia dos arelitas.
18 Estas sπo as famφlias dos filhos de Gade, segundo os que foram deles contados, quarenta mil e quinhentos.
19 Os filhos de Judß: Er e Onπ; mas Er e Onπ morreram na terra de Canaπ.
20 Assim os filhos de Judß, segundo as suas famφlias, eram: de Selß, a famφlia dos selanitas; de PΘrez, a famφlia dos perezitas; de Zerß, a famφlia dos zeraφtas.
21 E os filhos de PΘrez eram: de Hezrom, a famφlia dos hezronitas; de Hamul, a famφlia dos hamulitas.
22 Estas sπo as famφlias de Judß, segundo os que foram deles contados, setenta e seis mil e quinhentos.
23 Os filhos de Issacar, segundo as suas famφlias: de Tola, a famφlia dos tolaφtas; de Puva, a famφlia dos puvitas;
24 de Jasube, a famφlia dos jasubitas; de Sinrom, a famφlia dos sinronitas.
25 Estas sπo as famφlias de Issacar, segundo os que foram deles contados, sessenta e quatro mil e trezentos:
26 Os filhos de Zebulom, segundo as suas famφlias: de Serede, a famφlia dos sereditas; de Elom, a famφlia dos elonitas; de Jaleel, a famφlia dos jaleelitas.
27 Estas sπo as famφlias dos zebulonitas, segundo os que foram deles contados, sessenta mil e quinhentos.
28 Os filhos de JosΘ, segundo as suas famφlias: ManassΘs e Efraim.
29 Os filhos de ManassΘs: de Maquir, a famφlia dos maquiritas; e Maquir gerou a Gileade; de Gileade, a famφlia dos gileaditas.
30 Estes sπo os filhos de Gileade: de Iezer, a famφlia dos iezritas; de Heleque, a famφlia dos helequitas;
31 de Asriel, a famφlia dos asrielitas; de SiquΘm, a famφlia dos siquemitas;
32 e de Semida, a famφlia dos semidaφtas; e de Hefer, a famφlia dos heferitas.
33 Ora, Zelofeade, filho de Hefer, nπo tinha filhos, senπo filhas; e as filhas de Zelofeade chamavam-se Macla, Noa, Hogla, Milca e Tirza.
34 Estas sπo as famφlias de ManassΘs; os que foram deles contados, eram cinqⁿenta e dois mil e setecentos.
35 Estes sπo os filhos de Efraim, segundo as suas famφlias: de Sutela, a famφlia dos sutelaφtas; de Bequer, a famφlia dos bequeritas; de Taπ, a famφlia dos taanitas.
36 E estes sπo os filhos de Sutela: de Erπ, a famφlia dos eranitas.
37 Estas sπo as famφlias dos filhos de Efraim, segundo os que foram deles contados, trinta e dois mil e quinhentos. Estes sπo os filhos de JosΘ, segundo as suas famφlias.
38 Os filhos de Benjamim, segundo as suas famφlias: de Belß, a famφlia dos belaφtas; de Asbel, a famφlia dos asbelitas; de Airπo, a famφlia dos airamitas;
39 de Sefufπ, a famφlia dos sufamitas; de Hufπo, a famφlia dos hufamitas.
40 E os filhos de Belß eram Arde e Naamπ: de Arde a famφlia dos arditas; de Naamπ, a famφlia dos naamitas.
41 Estes sπo os filhos de Benjamim, segundo as suas famφlias; os que foram deles contados, eram quarenta e cinco mil e seiscentos.
42 Estes sπo os filhos de Dπ, segundo as suas famφlias: de Suπo a famφlia dos suamitas. Estas sπo as famφlias de Dπ, segundo as suas famφlias.
43 Todas as famφlias dos suamitas, segundo os que foram deles contados, eram sessenta e quatro mil e quatrocentos.
44 Os filhos de Aser, segundo as suas famφlias: de Imnß, a famφlia dos imnitas; de Isvi, a famφlia dos isvitas; de Berias, a famφlia dos beritas.
45 Dos filhos de Berias: de Heber, a famφlia dos heberitas; de Malquiel, a famφlia dos malquielitas.
46 E a filha de Aser chamava-se Sera.
47 Estas sπo as famφlias dos filhos de Aser, segundo os que foram deles contados, cinqⁿenta e trΩs mil e quatrocentos.
48 Os filhos de Naftali, segundo as suas famφlias: de Jazeel, a famφlia dos jazeelitas; de Guni, a famφlia dos gunitas;
49 de Jezer, a famφlia dos jezeritas; de SilΘm, a famφlia dos silemitas.
50 Estas sπo as famφlias de Naftali, segundo as suas famφlias; os que foram deles contados, eram quarenta e cinco mil e quatrocentos.
51 Estes sπo os que foram contados dos filhos de Israel, seiscentos e um mil setecentos e trinta.
52 Disse mais o senhor a MoisΘs:
53 A estes se repartirß a terra em heranτa segundo o n·mero dos nomes.
54 └ tribo de muitos darßs heranτa maior, e α de poucos darßs heranτa menor; a cada qual se darß a sua heranτa segundo os que foram deles contados.
55 Todavia a terra se repartirß por sortes; segundo os nomes das tribos de seus pais a herdarπo.
56 Segundo sair a sorte, se repartirß a heranτa deles entre as tribos de muitos e as de poucos.
57 TambΘm estes sπo os que foram contados dos levitas, segundo as suas famφlias: de GΘrson, a famφlia dos gersonitas; de Coate, a famφlia dos coatitas; de Merßri, a famφlia os meraritas.
58 Estas sπo as famφlias de Levi: a famφlia dos libnitas, a famφlia dos hebronitas, a famφlia dos malitas, a famφlia dos musitas, a famφlia dos coraφtas. Ora, Coate gerou a Anrπo.
59 E a mulher de Anrπo chamava-se Joquebede, filha de Levi, a qual nasceu a Levi no Egito; e de Anrπo ela teve Arπo e MoisΘs, e Miriπ, irmπ deles.
60 E a Arπo nasceram Nadabe e Abi·, Eleazar e Itamar.
61 Mas Nadabe e Abi· morreram quando ofereceram fogo estranho perante o Senhor.
62 E os que foram deles contados eram vinte e trΩs mil, todos os homens da idade de um mΩs para cima; porque nπo foram contados entre os filhos de Israel, porquanto nπo lhes foi dada heranτa entre os filhos de Israel.
63 Esses sπo os que foram contados por MoisΘs e Eleazar, o sacerdote, que contaram os filhos de Israel nas planφcies de Moabe, junto ao Jordπo, na altura de Jeric≤.
64 Entre esses, porΘm, nπo se achava nenhum daqueles que tinham sido contados por MoisΘs e Arπo, o sacerdote, quando contaram os filhos de Israel no deserto de Sinai.
65 Porque o senhor dissera deles: Certamente morrerπo no deserto; pelo que nenhum deles ficou, senπo Calebe, filho de JefonΘ, e JosuΘ, filho de Num.
╗N┌MEROS [27]
1 Entπo vieram as filhas de Zelofeade, filho de Hefer, filho de Gileade, filho de Maquir, filho de ManassΘs, das famφlias de ManassΘs, filho de JosΘ; e os nomes delas sπo estes: Macla, Noa, Hogla, Milca e Tirza;
2 apresentaram-se diante de MoisΘs, e de Eleazar, o sacerdote, e diante dos prφncipes e de toda a congregaτπo α porta da tenda da revelaτπo, dizendo:
3 Nosso pai morreu no deserto, e nπo se achou na companhia daqueles que se ajuntaram contra o Senhor, isto Θ, na companhia de Corß; porΘm morreu no seu pr≤prio pecado, e nπo teve filhos.
4 Por que se tiraria o nome de nosso pai dentre a sua famφlia, por nπo ter tido um filho? Dai-nos possessπo entre os irmπos de nosso pai.
5 MoisΘs, pois, levou a causa delas perante o Senhor.
6 Entπo disse o Senhor a MoisΘs:
7 O que as filhas de Zelofeade falam Θ justo; certamente lhes darßs possessπo de heranτa entre os irmπos de seu pai; a heranτa de seu pai farßs passar a elas.
8 E dirßs aos filhos de Israel: Se morrer um homem, e nπo tiver filho, fareis passar a sua heranτa α sua filha.
9 E, se nπo tiver filha, dareis a sua heranτa a seus irmπos.
10 Mas, se nπo tiver irmπos, dareis a sua heranτa aos irmπos de seu pai.
11 Se tambΘm seu pai nπo tiver irmπos, entπo dareis a sua heranτa a seu parente mais chegado dentre a sua famφlia, para que a possua; isto serß para os filhos de Israel estatuto de direito, como o Senhor ordenou a MoisΘs.
12 Depois disse o Senhor a MoisΘs: sobe a este monte de Abarim, e vΩ a terra que tenho dado aos filhos de Israel.
13 E, tendo-a visto, serßs tu tambΘm recolhido ao teu povo, assim como o foi teu irmπo Arπo;
14 porquanto no deserto de Zim, na contenda da congregaτπo, fostes rebeldes α minha palavra, nπo me santificando diante dos seus olhos, no tocante αs ßguas (estas sπo as ßguas de Meribß de Cades, no deserto de Zim).
15 Respondeu MoisΘs ao Senhor:
16 Que o senhor, Deus dos espφritos de toda a carne, ponha um homem sobre a congregaτπo,
17 o qual saia diante deles e entre diante deles, e os faτa sair e os faτa entrar; para que a congregaτπo do Senhor nπo seja como ovelhas que nπo tΩm pastor.
18 Entπo disse o Senhor a MoisΘs: Toma a JosuΘ, filho de Num, homem em quem hß o Espφrito, e imp⌡e-lhe a mπo;
19 e apresenta-o perante Eleazar, o sacerdote, e perante toda a congregaτπo, e dß-lhe a comissπo α vista deles;
20 e sobre ele porßs da tua gl≤ria, para que lhe obedeτa toda a congregaτπo dos filhos de Israel.
21 Ele, pois, se apresentarß perante Eleazar, o sacerdote, o qual por ele inquirirß segundo o juφzo do Urim, perante o Senhor; segundo a ordem de Eleazar sairπo, e segundo a ordem de Eleazar entrarπo, ele e todos os filhos de Israel, isto Θ, toda a congregaτπo.
22 Entπo MoisΘs fez como o Senhor lhe ordenara: tomou a JosuΘ, apresentou-o perante Eleazar, o sacerdote, e perante toda a congregaτπo,
23 imp⌠s-lhe as mπos, e lhe deu a comissπo; como o Senhor falara por intermΘdio de MoisΘs.
╗N┌MEROS [28]
1 Disse mais o Senhor a MoisΘs:
2 Ordena aos filhos de Israel, e dize-lhes: A minha oferta, o alimento para as minhas ofertas queimadas, de cheiro suave para mim, tereis cuidado para ma oferecer aos seus tempos determinados.
3 TambΘm lhes dirßs: Esta Θ a oferta queimada que oferecereis ao Senhor: dois cordeiros de um ano, sem defeito, cada dia, em contφnuo holocausto.
4 Um cordeiro oferecerßs pela manhπ, e o outro α tardinha,
5 juntamente com a dΘcima parte de uma efa de flor de farinha em oferta de cereais, misturada com a quarta parte de um him de azeite batido.
6 Este Θ o holocausto contφnuo, instituφdo no monte Sinai, em cheiro suave, oferta queimada ao Senhor.
7 A oferta de libaτπo do mesmo serß a quarta parte de um him para um cordeiro; no lugar santo oferecerßs a libaτπo de bebida forte ao Senhor.
8 E o outro cordeiro, oferecΩ-lo-ßs α tardinha; com as ofertas de cereais e de libaτπo, como o da manhπ, o oferecerßs, oferta queimada de cheiro suave ao Senhor.
9 No dia de sßbado oferecerßs dois cordeiros de um ano, sem defeito, e dois dΘcimos de efa de flor de farinha, misturada com azeite, em oferta de cereais, com a sua oferta de libaτπo;
10 Θ o holocausto de todos os sßbados, alΘm do holocausto contφnuo e a sua oferta de libaτπo.
11 Nos princφpios dos vossos meses oferecereis em holocausto ao Senhor: dois novilhos, um carneiro e sete cordeiros de um ano, sem defeito;
12 e trΩs dΘcimos de efa de flor de farinha, misturada com azeite, em oferta de cereais, para cada novilho; e dois dΘcimos de efa de flor de farinha, misturada com azeite, em oferta de cereais, para o carneiro;
13 e um dΘcimo de efa de flor de farinha, misturada com azeite, em oferta de cereais, para cada cordeiro; Θ holocausto de cheiro suave, oferta queimada ao Senhor.
14 As ofertas de libaτπo do mesmo serπo a metade de um him de vinho para um novilho, e a terτa parte de um him para um carneiro, e a quarta parte de um him para um cordeiro; este Θ o holocausto de cada mΩs, por todos os meses do ano.
15 TambΘm oferecerßs ao Senhor um bode como oferta pelo pecado; oferecer-se-ß esse alΘm do holocausto contφnuo, com a sua oferta de libaτπo.
16 No primeiro mΩs, aos catorze dias do mΩs, Θ a pßscoa do Senhor.
17 E aos quinze dias do mesmo mΩs haverß festa; por sete dias se comerπo pπes ßzimos.
18 No primeiro dia haverß santa convocaτπo; nenhum trabalho servil fareis;
19 mas oferecereis oferta queimada em holocausto ao Senhor: dois novilhos, um carneiro e sete cordeiros de um ano, todos eles sem defeito;
20 e a sua oferta de cereais, de flor de farinha misturada com azeite; oferecereis trΩs dΘcimos de efa para cada novilho, dois dΘcimos para o carneiro,
21 e um dΘcimo para cada um dos sete cordeiros;
22 e em oferta pelo pecado oferecereis um bode, para fazer expiaτπo por vos.
23 Essas coisas oferecereis, alΘm do holocausto da manhπ, o qual Θ o holocausto contφnuo.
24 Assim, cada dia oferecereis, por sete dias, o alimento da oferta queimada em cheiro suave ao Senhor; oferecer-se-ß alΘm do holocausto contφnuo com a sua oferta de libaτπo;
25 e no sΘtimo dia tereis santa convocaτπo; nenhum trabalho servil fareis.
26 Semelhantemente tereis santa convocaτπo no dia das primφcias, quando fizerdes ao Senhor oferta nova de cereais na vossa festa de semanas; nenhum trabalho servil fareis.
27 Entπo oferecereis um holocausto em cheiro suave ao Senhor: dois novilhos, um carneiro e sete cordeiros de um ano;
28 e a sua oferta de cereais, de flor de farinha misturada com azeite, trΩs dΘcimos de efa para cada novilho, dois dΘcimos para o carneiro,
29 e um dΘcimo para cada um dos sete cordeiros;
30 e um bode para fazer expiaτπo por v≤s.
31 AlΘm do holocausto contφnuo e a sua oferta de cereais, os oferecereis, com as suas ofertas de libaτπo; eles serπo sem defeito.
╗N┌MEROS [29]
1 No sΘtimo mΩs, no primeiro dia do mΩs, tereis uma santa convocaτπo; nenhum trabalho servil fareis; serß para v≤s dia de sonido de trombetas.
2 Oferecereis um holocausto em cheiro suave ao Senhor: um novilho, um carneiro e sete cordeiros de um ano, todos sem defeito;
3 e a sua oferta de cereais, de flor de farinha misturada com azeite, trΩs dΘcimos de efa para o novilho, dois dΘcimos para o carneiro,
4 e um dΘcimo para cada um dos sete cordeiros;
5 e um bode para oferta pelo pecado, para fazer expiaτπo por v≤s;
6 alΘm do holocausto do mΩs e a sua oferta de cereais, e do holocausto contφnuo e a sua oferta de cereais, com as suas ofertas de libaτπo, segundo a ordenanτa, em cheiro suave, oferta queimada ao Senhor.
7 TambΘm no dia dez deste sΘtimo mΩs tereis santa convocaτπo, e afligireis as vossas almas; nenhum trabalho fareis;
8 mas oferecereis um holocausto, em cheiro suave ao Senhor: um novilho, um carneiro e sete cordeiros de um ano, todos eles sem defeito;
9 e a sua oferta de cereais, de flor de farinha misturada com azeite, trΩs dΘcimos de efa para o novilho, dois dΘcimos para o carneiro,
10 e um dΘcimo para cada um dos sete cordeiros;
11 e um bode para oferta pelo pecado, alΘm da oferta pelo pecado, com a qual se faz expiaτπo, e do holocausto contφnuo com a sua oferta de cereais e as suas ofertas de libaτπo.
12 Semelhantemente, aos quinze dias deste sΘtimo mΩs tereis santa convocaτπo; nenhum trabalho servil fareis; mas por sete dias celebrareis festa ao Senhor.
13 Oferecereis um holocausto em oferta queimada, de cheiro suave ao Senhor: treze novilhos, dois carneiros e catorze cordeiros de um ano, todos eles sem defeito;
14 e a sua oferta de cereais, de flor de farinha misturada com azeite, trΩs dΘcimos de efa para cada um dos treze novilhos, dois dΘcimos para cada um dos dois carneiros,
15 e um dΘcimo para cada um dos catorze cordeiros;
16 e um bode para oferta pelo pecado, alΘm do holocausto contφnuo com a sua oferta de cereais e a sua oferta de libaτπo.
17 No segundo dia, doze novilhos, dois carneiros, catorze cordeiros de um ano, sem defeito;
18 e a sua oferta de cereais, e as suas ofertas de libaτπo para os novilhos, para os carneiros e para os cordeiros, conforme o seu n·mero, segundo a ordenanτa;
19 e um bode para oferta pelo pecado, alΘm do holocausto contφnuo com a sua oferta de cereais e as suas ofertas de libaτπo:
20 No terceiro dia, onze novilhos, dois carneiros, catorze cordeiros de um ano, sem defeito;
21 e a sua oferta de cereais, e as suas ofertas de libaτπo para os novilhos, para os carneiros e para os cordeiros, conforme o seu n·mero, segundo a ordenanτa;
22 e um bode para oferta pelo pecado, alΘm do holocausto contφnuo com a sua oferta de cereais e a sua oferta de libaτπo.
23 No quarto dia, dez novilhos, dois carneiros, catorze cordeiros de um ano, sem defeito;
24 e a sua oferta de cereais, e as suas ofertas de libaτπo para os novilhos, para os carneiros e para os cordeiros, conforme o seu n·mero, segundo a ordenanτa;
25 e um bode para oferta pelo pecado, alΘm do holocausto contφnuo com a sua oferta de cereais e a sua oferta de libaτπo.
26 No quinto dia, nove novilhos, dois carneiros, catorze cordeiros de um ano, sem defeito;
27 e a sua oferta de cereais, e as suas ofertas de libaτπo para os novilhos, para os carneiros e para os cordeiros, conforme o seu n·mero, segundo a ordenanτa;
28 e um bode para oferta pelo pecado, alΘm do holocausto contφnuo com a sua oferta de cereais e a sua oferta de libaτπo.
29 No sexto dia, oito novilhos, dois carneiros, catorze cordeiros de um ano, sem defeito;
30 e a sua oferta de cereais, e as suas ofertas de libaτπo para os novilhos, para os carneiros e para os cordeiros, conforme o seu n·mero, segundo a ordenanτa;
31 e um bode para oferta pelo pecado, alΘm do holocausto contφnuo com a sua oferta de cereais e a sua oferta de libaτπo.
32 No sΘtimo dia, sete novilhos, dois carneiros, catorze cordeiros de um ano, sem defeito;
33 e a sua oferta de cereais, e as suas ofertas de libaτπo para os novilhos, para os carneiros e para os cordeiros, conforme o seu n·mero, segundo a ordenanτa;
34 e um bode para oferta pelo pecado, alΘm do holocausto contφnuo com a sua oferta de cereais e a sua oferta de libaτπo.
35 No oitavo dia tereis assemblΘia solene; nenhum trabalho servil fareis;
36 mas oferecereis um holocausto em oferta queimada de cheiro suave ao Senhor: um novilho, um carneiro, sete cordeiros de um ano, sem defeito;
37 e a sua oferta de cereais, e as suas ofertas de libaτπo para o novilho, para o carneiro e para os cordeiros, conforme o seu n·mero, segundo a ordenanτa;
38 e um bode para oferta pelo pecado, alΘm do holocausto contφnuo com a sua oferta de cereais e a sua oferta de libaτπo.
39 Oferecereis essas coisas ao Senhor nas vossas festas fixas, alΘm dos vossos votos, e das vossas ofertas voluntßrias, tanto para os vossos holocaustos, como para as vossas ofertas de cereais, as vossas ofertas de libaτ⌡es e os vossos sacrifφcios de ofertas pacφficas.
40 Falou, pois, MoisΘs aos filhos de Israel, conforme tudo o que o Senhor lhe ordenara.
╗N┌MEROS [30]
1 Depois disse MoisΘs aos cabeτas das tribos dos filhos de Israel: Isto Θ o que o Senhor ordenou:
2 Quando um homem fizer voto ao Senhor, ou jurar, ligando-se com obrigaτπo, nπo violarß a sua palavra; segundo tudo o que sair da sua boca farß.
3 TambΘm quando uma mulher, na sua mocidade, estando ainda na casa de seu pai, fizer voto ao Senhor, e com obrigaτπo se ligar,
4 e seu pai souber do seu voto e da obrigaτπo com que se ligou, e se calar para com ela, entπo todos os seus votos serπo vßlidos, e toda a obrigaτπo com que se ligou serß vßlida.
5 Mas se seu pai lho vedar no dia em que o souber, todos os seus votos e as suas obrigaτ⌡es, com que se tiver ligado, deixarπo de ser vßlidos; e o Senhor lhe perdoarß, porquanto seu pai lhos vedou.
6 Se ela se casar enquanto ainda estiverem sobre ela os seus votos ou o dito irrefletido dos seus lßbios, com que se tiver obrigado,
7 e seu marido o souber e se calar para com ela no dia em que o souber, os votos dela serπo vßlidos; e as obrigaτ⌡es com que se ligou serπo vßlidas.
8 Mas se seu marido lho vedar no dia em que o souber, anularß o voto que estiver sobre ela, como tambΘm o dito irrefletido dos seus lßbios, com que se tiver obrigado; e o senhor lhe perdoarß.
9 No tocante ao voto de uma vi·va ou de uma repudiada, tudo com que se obrigar ser-lhe-ß vßlido.
10 Se ela, porΘm, fez voto na casa de seu marido, ou se obrigou com juramento,
11 e seu marido o soube e se calou para com ela, nπo lho vedando, todos os seus votos serπo vßlidos; e toda a obrigaτπo com que se ligou serß vßlida.
12 Se, porΘm, seu marido de todo lhos anulou no dia em que os soube, deixarß de ser vßlido tudo quanto saiu dos lßbios dela, quer no tocante aos seus votos, quer no tocante αquilo a que se obrigou; seu marido lhos anulou; e o senhor lhe perdoarß.
13 Todo voto, e todo juramento de obrigaτπo, que ela tiver feito para afligir a alma, seu marido pode confirmß-lo, ou pode anulß-lo.
14 Se, porΘm, seu marido, de dia em dia, se calar inteiramente para com ela, confirma todos os votos e todas as obrigaτ⌡es que estiverem sobre ela; ele lhos confirmou, porquanto se calou para com ela no dia em que os soube.
15 Mas se de todo lhos anular depois de os ter sabido, ele levarß sobre si a iniqⁿidade dela.
16 Esses sπo os estatutos que o Senhor ordenou a MoisΘs, entre o marido e sua mulher, entre o pai e sua filha, na sua mocidade, em casa de seu pai.
╗N┌MEROS [31]
1 Disse mais o Senhor a MoisΘs:
2 Vinga os filhos de Israel dos midianitas; depois serßs recolhido ao teu povo.
3 Falou, pois, MoisΘs ao povo, dizendo: Armai homens dentre v≤s para a guerra, a fim de que saiam contra Midiπ, para executarem a vinganτa do Senhor sobre Midiπ.
4 Enviareis α guerra mil de cada tribo entre todas as tribos de Israel.
5 Assim foram entregues dos milhares de Israel, mil de cada tribo, doze mil armados para a peleja.
6 E MoisΘs mandou α guerra esses mil de cada tribo, e com eles FinΘias, filho de Eleazar, o sacerdote, o qual levava na mπo os vasos do santußrio e as trombetas para tocarem o alarme.
7 E pelejaram contra Midiπ, como o senhor ordenara a MoisΘs; e mataram a todos os homens.
8 Com eles mataram tambΘm os reis de Midiπ, a saber, Evi, Requem, Zur, Hur e Reba, cinco reis de Midiπ; igualmente mataram α espada a Balaπo, filho de Beor.
9 TambΘm os filhos de Israel levaram presas as mulheres dos midianitas e os seus pequeninos; e despojaram-nos de todo o seu gado, e de todos os seus rebanhos, enfim, de todos os seus bens;
10 queimaram a fogo todas as cidades em que eles habitavam e todos os seus acampamentos;
11 tomaram todo o despojo e toda a presa, tanto de homens como de animais;
12 e trouxeram os cativos e a presa e o despojo a MoisΘs, a Eleazar, o sacerdote, e α congregaτπo dos filhos de Israel, ao arraial, nas planφcies de Moabe, que estπo junto do Jordπo, na altura de Jeric≤.
13 Saφram, pois, MoisΘs e Eleazar, o sacerdote, e todos os prφncipes da congregaτπo, ao encontro deles fora do arraial.
14 E indignou-se MoisΘs contra os oficiais do exΘrcito, chefes dos milhares e chefes das centenas, que vinham do serviτo da guerra,
15 e lhes disse: Deixastes viver todas as mulheres?
16 Eis que estas foram as que, por conselho de Balaπo, fizeram que os filhos de Israel pecassem contra o Senhor no caso de Peor, pelo que houve a praga entre a congregaτπo do Senhor.
17 Agora, pois, matai todos os meninos entre as crianτas, e todas as mulheres que conheceram homem, deitando-se com ele.
18 Mas todas as meninas, que nπo conheceram homem, deitando-se com ele, deixai-as viver para v≤s.
19 Acampai-vos por sete dias fora do arraial; todos v≤s, tanto o que tiver matado alguma pessoa, como o que tiver tocado algum morto, ao terceiro dia e ao sΘtimo dia purificai-vos, a v≤s e aos vossos cativos.
20 TambΘm purificai-vos no tocante a todo vestido, e todo artigo de peles, e toda obra de pelos de cabras, e todo utensφlio de madeira.
21 Entπo Eleazar, o sacerdote, disse aos homens de guerra que tinham saφdo α peleja: Este Θ o estatuto da lei que o Senhor ordenou a MoisΘs:
22 o ouro, a prata, o bronze, o ferro, o estanho, o chumbo,
23 tudo o que pode resistir ao fogo, fßlo-eis passar pelo fogo, e ficarß limpo; todavia serß purificado com a ßgua de purificaτπo; e tudo o que nπo pode resistir ao fogo, fß-lo-eis passar pela ßgua.
24 TambΘm lavareis as vossas vestes ao sΘtimo dia, e ficareis limpos, e depois entrareis no arraial.
25 Disse mais o Senhor a MoisΘs:
26 Faze a soma da presa que foi tomada, tanto de homens como de animais, tu e Eleazar, o sacerdote, e os cabeτas das casas paternas da congregaτπo;
27 e divide-a em duas partes iguais, entre os que, hßbeis na guerra, saφram α peleja, e toda a congregaτπo.
28 E tomarßs para o Senhor um tributo dos homens de guerra, que saφram α peleja; um em quinhentos, assim dos homens, como dos bois, dos jumentos e dos rebanhos;
29 da sua metade o tomareis, e o dareis a Eleazar, o sacerdote, para a oferta alτada do Senhor.
30 Mas da metade que pertence aos filhos de Israel tomarßs um de cada cinqⁿenta, tanto dos homens, como dos bois, dos jumentos, dos rebanhos, enfim, de todos os animais, e os darßs aos levitas, que estπo encarregados do serviτo do tabernßculo do Senhor.
31 Fizeram, pois, MoisΘs e Eleazar, o sacerdote, como o Senhor ordenara a MoisΘs.
32 Ora, a presa, o restante do despojo que os homens de guerra tomaram, foi de seiscentas e setenta e cinco mil ovelhas,
33 setenta e dois mil bois,
34 e sessenta e um mil jumentos;
35 e trinta e duas mil pessoas, ao todo, do sexo feminino, que ainda se conservavam virgens.
36 Assim a metade, que era a porτπo dos que saφram α guerra, foi em n·mero de trezentas e trinta e sete mil e quinhentas ovelhas;
37 e das ovelhas foi o tributo para o Senhor seiscentas e setenta e cinco.
38 E foram os bois trinta e seis mil, dos quais foi o tributo para o Senhor setenta e dois.
39 E foram os jumentos trinta mil e quinhentos, dos quais foi o tributo para o Senhor sessenta e um.
40 E houve de pessoas dezesseis mil, das quais foi o tributo para o Senhor trinta e duas pessoas.
41 MoisΘs, pois, deu a Eleazar, o sacerdote, o tributo, que era a oferta alτada do Senhor, como o Senhor ordenara a MoisΘs.
42 E da metade que era dos filhos de Israel, que MoisΘs separara da que era dos homens que pelejaram
43 (ora, a metade que coube α congregaτπo foi, das ovelhas, trezentas e trinta e sete mil e quinhentas;
44 dos bois trinta e seis mil;
45 dos jumentos trinta mil e quinhentos;
46 e das pessoas dezesseis mil),
47 isto Θ, da metade que era dos filhos de Israel, MoisΘs tomou um de cada cinqⁿenta, tanto dos homens como dos animais, e os deu aos levitas, que estavam encarregados do serviτo do tabernßculo do Senhor; como o Senhor ordenara a MoisΘs.
48 Entπo chegaram-se a MoisΘs os oficiais que estavam sobre os milhares do exΘrcito, os chefes de mil e os chefes de cem,
49 e disseram-lhe: Teus servos tomaram a soma dos homens de guerra que estiveram sob o nosso comando; e nπo falta nenhum de n≤s.
50 Pelo que trouxemos a oferta do Senhor, cada um o que achou, artigos de ouro, cadeias, braceletes, anΘis, arrecadas e colares, para fazer expiaτπo pelas nossas almas perante o Senhor.
51 Assim MoisΘs e Eleazar, o sacerdote, tomaram deles o ouro, todo feito em j≤ias.
52 E todo o ouro da oferta alτada que os chefes de mil e os chefes de cem fizeram ao Senhor, foi dezesseis mil setecentos e cinqⁿenta siclos
53 (pois os homens de guerra haviam tomado despojo, cada um para si).
54 Assim receberam MoisΘs e Eleazar, o sacerdote, o ouro dos chefes de mil e dos chefes de cem, e o puseram na tenda da revelaτπo por memorial para os filhos de Israel perante o Senhor.
╗N┌MEROS [32]
1 Ora, os filhos de R·ben e os filhos de Gade tinham gado em grande quantidade; e quando viram a terra de Jazer, e a terra de Gileade, e que a regiπo era pr≤pria para o gado,
2 vieram os filhos de Gade e os filhos de R·ben a MoisΘs e a Eleazar, o sacerdote, e aos prφncipes da congregaτπo e falaram-lhes, dizendo:
3 Atarote, Dibom, Jazer, Ninra, Hesbom, Eleale, Sebπ, Nebo e Beom,
4 a terra que o Senhor feriu diante da congregaτπo de Israel, Θ terra para gado, e os teus servos tΩm gado.
5 Disseram mais: Se temos achado graτa aos teus olhos, dΩ-se esta terra em possessπo aos teus servos, e nπo nos faτas passar o Jordπo.
6 MoisΘs, porΘm, respondeu aos filhos de Gade e aos filhos de R·ben: Irπo vossos irmπos α peleja, e ficareis v≤s sentados aqui?
7 Por que, pois, desanimais o coraτπo dos filhos de Israel, para eles nπo passarem α terra que o Senhor lhes deu?
8 Assim fizeram vossos pais, quando os mandei de Cades-BarnΘia a ver a terra.
9 Pois, tendo eles subido atΘ o vale de Escol, e visto a terra, desanimaram o coraτπo dos filhos de Israel, para que nπo entrassem na terra que o Senhor lhes dera.
10 Entπo a ira do Senhor se acendeu naquele mesmo dia, e ele jurou, dizendo:
11 De certo os homens que subiram do Egito, de vinte anos para cima, nπo verπo a terra que prometi com juramento a Abraπo, a Isaque, e a Jac≤! porquanto nπo perseveraram em seguir-me;
12 exceto Calebe, filho de JefonΘ o quenezeu, e JosuΘ, filho de Num, porquanto perseveraram em seguir ao Senhor.
13 Assim se acendeu a ira do Senhor contra Israel, e ele os fez andar errantes no deserto quarenta anos, atΘ que se consumiu toda aquela geraτπo que fizera mal aos olhos do Senhor.
14 E eis que v≤s, uma geraτπo de homens pecadores, vos levantastes em lugar de vossos pais, para ainda mais aumentardes o furor da ira do Senhor contra Israel.
15 se v≤s vos virardes de segui-lo, tambΘm ele tornarß a deixß-los no deserto; assim destruireis a todo este povo:
16 Entπo chegaram-se a ele, e disseram: Construiremos aqui currais para o nosso gado, e cidades para os nossos pequeninos;
17 n≤s, porΘm, nos armaremos, apressando-nos adiante dos filhos de Israel, atΘ os levarmos ao seu lugar; e ficarπo os nossos pequeninos nas cidades fortificadas, por causa dos habitantes da terra.
18 Nπo voltaremos para nossas casas atΘ que os filhos de Israel estejam de posse, cada um, da sua heranτa.
19 Porque nπo herdaremos com eles alΘm do Jordπo, nem mais adiante; visto que jß possuφmos a nossa heranτa aquΘm do Jordπo, ao oriente.
20 Entπo lhes respondeu MoisΘs: se isto fizerdes, se vos armardes para a guerra perante o Senhor,
21 e cada um de v≤s, armado, passar o Jordπo perante o Senhor, atΘ que ele haja lanτado fora os seus inimigos de diante dele,
22 e a terra esteja subjugada perante o senhor, entπo, sim, voltareis e sereis inculpßveis perante o Senhor e perante Israel; e esta terra vos serß por possessπo perante o Senhor.
23 Mas se nπo fizerdes assim, estareis pecando contra o Senhor; e estai certos de que o vosso pecado vos hß de atingir.
24 Edificai cidades para os vossos pequeninos, e currais para as vossas ovelhas; e cumpri o que saiu da vossa boca.
25 Entπo os filhos de Gade e os filhos de R·ben disseram a MoisΘs: Como ordena meu senhor, assim farπo teus servos.
26 Os nossos pequeninos, as nossas mulheres, os nossos rebanhos e todo o nosso gado ficarπo nas cidades de Gileade;
27 mas os teus servos passarπo, cada um que estß armado para a guerra, a pelejar perante o Senhor, como diz o meu senhor.
28 Entπo MoisΘs deu ordem acerca deles a Eleazar, o sacerdote, e a JosuΘ, filho de Num, e aos cabeτas das casas paternas nas tribos dos filhos de Israel;
29 e disse-lhes MoisΘs: Se os filhos de Gade e os filhos de R·ben passarem convosco o Jordπo, armado cada um para a guerra perante o Senhor, e a terra for subjugada diante de v≤s, entπo lhes dareis a terra de Gileade por possessπo;
30 se, porΘm, nπo passarem armados convosco, terπo possess⌡es entre v≤s na terra de Canaπ.
31 Ao que responderam os filhos de Gade e os filhos de R·ben: Como o senhor disse a teus servos, assim faremos.
32 N≤s passaremos armados perante o senhor para a terra de Canaπ, e teremos a possessπo de nossa heranτa aquΘm do Jordπo.
33 Assim deu MoisΘs aos filhos de Gade e aos filhos de R·ben, e α meia tribo de ManassΘs, filho de JosΘ, o reino de Siom, rei dos amorreus, e o reino de Ogue, rei de Basπ, a terra com as suas cidades e os respectivos territ≤rios ao redor.
34 Os filhos de Gade, pois, edificaram a Dibom, Atarote, Aroer,
35 Atarote-Sofπ, Jazer, Jogbeß,
36 Bete-Ninra e Bete-Harπ, cidades fortificadas; e construφram currais de ovelhas.
37 E os filhos de R·ben edificaram a Hesbom, Eleale e Quiriataim;
30 e Nebo e Baal-Meom (mudando-lhes os nomes), e Sibma; e deram outros nomes αs cidades que edificaram.
39 E os filhos de Maquir, filho de ManassΘs, foram a Gileade e a tomaram, e desapossaram aos amorreus que aφ estavam.
40 Deu, pois, MoisΘs a terra de Gileade a Maquir, filho de ManassΘs, o qual habitou nela.
41 E foi Jair, filho de ManassΘs, e tomou as aldeias dela, e chamou-lhes Havote-Jair.
42 TambΘm foi Nobß, e tomou a Quenate com as suas aldeias; e chamou-lhe Nobß, segundo o seu pr≤prio nome.
╗N┌MEROS [33]
1 Sπo estas as jornadas dos filhos de Israel, pelas quais saφram da terra do Egito, segundo os seus exΘrcitos, sob o comando de MoisΘs e Arπo.
2 MoisΘs registrou os pontos de partida, segundo as suas jornadas, conforme o mandado do Senhor; e estas sπo as suas jornadas segundo os pontos de partida:
3 Partiram de RamessΘs no primeiro mΩs, no dia quinze do mΩs; no dia seguinte ao da pßscoa saφram os filhos de Israel afoitamente α vista de todos os egφpcios,
4 enquanto estes enterravam a todos os seus primogΩnitos, a quem o Senhor havia ferido entre eles, havendo o senhor executado juφzos tambΘm contra os seus deuses.
5 Partiram, pois, os filhos de Israel de RamessΘs, e acamparam-se em Sucote.
6 Partiram de Sucote, e acamparam-se em Etπ, que estß na extremidade do deserto.
7 Partiram de Etπ, e voltando a Pi-Hairote, que estß defronte de Baal-Zefom, acamparam-se diante de Migdol.
8 Partiram de Pi-Hairote, e passaram pelo meio do mar ao deserto; e andaram caminho de trΩs dias no deserto de Etπ, e acamparam-se em Mara.
9 Partiram de Mara, e vieram a Elim, onde havia doze fontes de ßgua e setenta palmeiras, e acamparam-se ali.
10 Partiram de Elim, e acamparam-se junto ao Mar Vermelho.
11 Partiram do Mar Vermelho, e acamparam-se no deserto de Sim.
12 Partiram do deserto de Sim, e acamparam-se em Dofca.
13 Partiram de Dofca, e acamparam-se em Alus.
14 Partiram de Alus, e acamparam-se em Refidim; porΘm nπo havia ali ßgua para o povo beber.
15 Partiram, pois, de Refidim, e acamparam-se no deserto de Sinai.
16 Partiram do deserto de Sinai, e acamparam-se em Quibrote-Hataavß.
17 Partiram de Quibrote-Hataavß, e acamparam-se em Hazerote.
18 Partiram de Hazerote, e acamparam-se em Ritma.
19 Partiram de Ritma, e acamparam-se em Rimom-PΘrez.
20 Partiram de Rimom-PΘrez, e acamparam-se em Libna.
21 Partiram de Libna, e acamparam-se em Rissa.
22 Partiram de Rissa, e acamparam-se em Queelata.
23 Partiram de Queelata, e acamparam-se no monte Sefer.
24 Partiram do monte Sefer, e acamparam-se em Harada.
25 Partiram de Harada, e acamparam-se em Maquelote.
26 Partiram de Maquelote, e acamparam-se em Taate.
27 Partiram de Taate, e acamparam-se em Tera.
28 Partiram de Tera, e acamparam-se em Mitca.
29 Partiram de Mitca, e acamparam-se em Hasmona.
30 Partiram de Hasmona, e acamparam-se em Moserote.
31 Partiram de Moserote, e acamparam-se em Bene-Jaacπ.
32 Partiram de Bene-Jaacπ, e acamparam-se em Hor-Hagidgade.
33 Partiram de Hor-Hagidgade, e acamparam-se em Jotbatß.
34 Partiram de Jotbatß, e acamparam-se em Abrona.
35 Partiram de Abrona, e acamparam-se em Eziom-Geber.
36 Partiram de Eziom-Geber, e acamparam-se no deserto de Zim, que Θ Cades.
37 Partiram de Cades, e acamparam-se no monte Hor, na fronteira da terra de Edom.
38 Entπo Arπo, o sacerdote, subiu ao monte Hor, conforme o mandado do Senhor, e ali morreu no quadragΘsimo ano depois da saφda dos filhos de Israel da terra do Egito, no quinto mΩs, no primeiro dia do mΩs.
39 E Arπo tinha cento e vinte e trΩs anos de idade, quando morreu no monte Hor.
40 Ora, o cananeu, rei de Arade, que habitava o sul da terra de Canaπ, ouviu que os filhos de Israel chegavam.
41 Partiram do monte Hor, e acamparam-se em Zalmona.
42 Partiram de Zalmona, e acamparam-se em Punom.
43 Partiram de Punom, e acamparam-se em Obote.
44 Partiram de Obote, e acamparam-se em Ije-Abarim, na fronteira de Moabe.
45 Partiram de Ije-Abarim, e acamparam-se em Dibom-Gade.
46 Partiram de Dibom-Fade, e acamparam-se em Almom-Diblataim.
47 Partiram de Almom-Diblataim, e acamparam-se nos montes de Abarim, defronte de Nebo.
4e seu pai. de Moabe, junto ao Jordπo, na altura de Jeric≤;
49 isto Θ, acamparam-se junto ao Jordπo, desde Bete-Jesimote atΘ Abel-Sitim, nas planφcies de Moabe.
50 TambΘm disse o Senhor a MoisΘs, nas planφcies de Moabe, junto ao Jordπo, na altura de Jeric≤:
51 Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando houverdes passado o Jordπo para a terra de Canaπ,
52 lanτareis fora todos os habitantes da terra de diante de v≤s, e destruireis todas as suas pedras em que hß figuras; tambΘm destruireis todas as suas imagens de fundiτπo, e desfareis todos os seus altos;
53 e tomareis a terra em possessπo, e nela habitareis; porquanto a v≤s vos tenho dado esta terra para a possuirdes.
54 Herdareis a terra por meio de sortes, segundo as vossas famφlias: α famφlia que for grande, dareis uma heranτa maior, e α famφlia que for pequena, dareis uma heranτa menor; o lugar que por sorte sair para alguΘm, esse lhe pertencerß; segundo as tribos de vossos pais recebereis as heranτas.
55 Mas se nπo lanτardes fora os habitantes da terra de diante de v≤s, os que deixardes ficar vos serπo como espinhos nos olhos, e como abrolhos nas ilhargas, e vos perturbarπo na terra em que habitardes;
56 e eu vos farei a v≤s como pensei em fazer-lhes a eles.
╗N┌MEROS [34]
1 Disse mais o Senhor a MoisΘs:
2 Dß ordem aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando entrardes na terra de Canaπ, terra esta que vos hß de cair em heranτa, por toda a sua extensπo,
3 a banda do sul serß desde o deserto de Zim, ao longo de Edom; e o limite do sul se estenderß da extremidade do Mar Salgado, para o oriente;
4 e este limite irß rodeando para o sul da subida de Acrabim, e continuarß atΘ Zim; e, saindo ao sul de Cades-BarnΘia, seguirß para Hazar-Hadar, e continuarß atΘ Azmom;
5 e daφ irß rodeando atΘ o ribeiro do Egito, e terminarß na praia do mar.
6 Para o ocidente, o Mar Grande vos serß por limite; o pr≤prio mar serß o vosso limite ocidental.
7 Este serß o vosso limite setentrional: desde o Mar Grande marcareis para v≤s atΘ o Monte Hor;
8 desde o monte Hor marcareis atΘ a entrada de Hamate; daφ ele se estenderß atΘ Zedade;
9 dali continuarß atΘ Zifrom, e irß terminar em Hazar-Enπ. Este serß o vosso limite setentrional.
10 Marcareis o vosso limite oriental desde Hazar-Enπ atΘ Sefπ;
11 este limite descerß de Sefπ atΘ Ribla, ao oriente de Aim; depois irß descendo ao longo da borda do mar de Quinerete ao oriente;
12 descerß ainda para o Jordπo, e irß terminar no Mar Salgado. Esta serß a vossa terra, segundo os seus limites em redor.
13 MoisΘs, pois, deu ordem aos filhos de Israel, dizendo: Esta Θ a terra que herdareis por sortes, a qual o Senhor mandou que se desse αs nove tribos e α meia tribo;
14 porque a tribo dos filhos de R·ben, segundo as casas de seus pais, e a tribo dos filhos de Gade, segundo as casas de seus pais, como tambΘm a meia tribo de ManassΘs, jß receberam a sua heranτa;
15 isto Θ, duas tribos e meia jß receberam a sua heranτa aquΘm do Jordπo, na altura de Jeric≤, do lado oriental.
16 Disse mais o Senhor a MoisΘs:
17 Estes sπo os nomes dos homens que vos repartirπo a terra por heranτa: Eleazar, o sacerdote, e JosuΘ, filho de Num;
18 tambΘm tomareis de cada tribo um prφncipe, para repartir a terra em heranτa.
19 E estes sπo os nomes dos homens: Da tribo de Judß, Calebe, filho de JefonΘ:
20 da tribo dos filhos de Simeπo, Semuel, filho de Ami·de;
21 da tribo de Benjamim, Elidß, filho de Quislom;
22 da tribo dos filhos de Dπ o prφncipe Buqui, filho de J≤gli;
23 dos filhos de JosΘ: da tribo dos filhos de ManassΘs o prφncipe Haniel, filho de ╔fode;
24 da tribo dos filhos de Efraim o prφncipe Quemuel, filho de Siftπ;
25 da tribo dos filhos de Zebulom o prφncipe Elizafπ, filho de Parnaque;
26 da tribo dos filhos de Issacar o prφncipe Paltiel, filho de Azπ;
27 da tribo dos filhos de Aser o prφncipe Ai·de, filho de Sel⌠mi;
28 da tribo dos filhos de Naftali o prφncipe Pedael, filho de Ami·de.
29 Estes sπo aqueles a quem o Senhor ordenou que repartissem a heranτa pelos filhos de Israel na terra de Canaπ.
╗N┌MEROS [35]
1 Disse mais o Senhor a MoisΘs nas planφcies de Moabe, junto ao Jordπo, na altura de Jeric≤:
2 Dß ordem aos filhos de Israel que da heranτa da sua possessπo dΩem aos levitas cidades em que habitem; tambΘm dareis aos levitas arrabaldes ao redor delas.
3 Terπo eles estas cidades para habitarem; e os arrabaldes delas serπo para os seus gados, e para a sua fazenda, e para todos os seus animais.
4 Os arrabaldes que dareis aos levitas se estenderπo, do muro da cidade para fora, mil c⌠vados em redor.
5 E fora da cidade medireis para o lado oriental dois mil c⌠vados, para o lado meridional dois mil c⌠vados, para o lado ocidental dois mil c⌠vados, e para o lado setentrional dois mil c⌠vados; e a cidade estarß no meio. Isso terπo por arrabaldes das cidades.
6 Entre as cidades que dareis aos levitas haverß seis cidades de ref·gio, as quais dareis para que nelas se acolha o homicida; e alΘm destas lhes dareis quarenta e duas cidades.
7 Todas as cidades que dareis aos levitas serπo quarenta e oito, juntamente com os seus arrabaldes.
8 Ora, no tocante αs cidades que dareis da possessπo dos filhos de Israel, da tribo que for grande tomareis muitas, e da que for pequena tomareis poucas; cada uma segundo a heranτa que receber darß as suas cidades aos levitas.
9 Disse mais o Senhor a MoisΘs:
10 Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando passardes o Jordπo para a terra de Canaπ,
11 escolhereis para v≤s cidades que vos sirvam de cidades de ref·gio, para que se refugie ali o homicida que tiver matado alguΘm involuntariamente.
12 E estas cidades vos serπo por ref·gio do vingador, para que nπo morra o homicida antes de ser apresentado perante a congregaτπo para julgamento.
13 Serπo seis as cidades que haveis de dar por cidades de ref·gio para v≤s.
14 Dareis trΩs cidades aquΘm do Jordπo, e trΩs na terra de Canaπ; cidades de ref·gio serπo.
15 Estas seis cidades serπo por ref·gio aos filhos de Israel, ao estrangeiro, e ao peregrino no meio deles, para que se refugie ali todo aquele que tiver matado alguΘm involuntariamente.
16 Mas se alguΘm ferir a outrem com instrumento de ferro de modo que venha a morrer, homicida Θ; e o homicida serß morto.
17 Ou se o ferir com uma pedra na mπo, que possa causar a morte, e ele morrer, homicida Θ; e o homicida serß morto.
18 Ou se o ferir com instrumento de pau na mπo, que possa causar a morte, e ele morrer, homicida Θ; serß morto o homicida.
19 O vingador do sangue matarß ao homicida; ao encontrß-lo, o matarß.
20 Ou se alguΘm empurrar a outrem por ≤dio ou de emboscada lanτar contra ele alguma coisa de modo que venha a morrer,
21 ou por inimizade o ferir com a mπo de modo que venha a morrer, serß morto aquele que o feriu; homicida Θ. O vingador do sangue, ao encontrß-lo, o matarß.
22 Mas se o empurrar acidentalmente, sem inimizade, ou contra ele lanτar algum instrumento, sem ser de emboscada,
23 ou sobre ele atirar alguma pedra, nπo o vendo, e o ferir de modo que venha a morrer, sem que fosse seu inimigo nem procurasse o seu mal,
24 entπo a congregaτπo julgarß entre aquele que feriu e o vingador do sangue, segundo estas leis,
25 e a congregaτπo livrarß o homicida da mπo do vingador do sangue, fazendo-o voltar α sua cidade de ref·gio a que se acolhera; ali ficarß ele morando atΘ a morte do sumo sacerdote, que foi ungido com o ≤leo sagrado.
26 Mas, se de algum modo o homicida sair dos limites da sua cidade de ref·gio, onde se acolhera,
27 e o vingador do sangue o achar fora dos limites da sua cidade de ref·gio, e o matar, nπo serß culpado de sangue;
28 pois o homicida deverß ficar na sua cidade de ref·gio atΘ a morte do sumo sacerdote; mas depois da morte do sumo sacerdote o homicida voltarß para a terra da sua possessπo.
29 Estas coisas vos serπo por estatuto de direito pelas vossas geraτ⌡es, em todos os lugares da vossa habitaτπo.
30 Todo aquele que matar alguΘm, serß morto conforme o depoimento de testemunhas; mas uma s≤ testemunha nπo deporß contra alguΘm, para condenß-lo α morte.
31 Nπo aceitareis resgate pela vida de um homicida que Θ rΘu de morte; porΘm ele certamente serß morto.
32 TambΘm nπo aceitareis resgate por aquele que se tiver acolhido α sua cidade de ref·gio, a fim de que ele possa tornar a habitar na terra antes da morte do sumo sacerdote.
33 Assim nπo profanareis a terra da vossa habitaτπo, porque o sangue profana a terra; e nenhuma expiaτπo se poderß fazer pela terra por causa do sangue que nela for derramado, senπo com o sangue daquele que o derramou.
34 Nπo contaminareis, pois, a terra em que haveis de habitar, no meio da qual eu tambΘm habitarei; pois eu, o Senhor, habito no meio dos filhos de Israel.
╗N┌MEROS [36]
1 Chegaram-se entπo os cabeτas das casas paternas da famφlia dos filhos de Gileade, filho de Maquir, filho de ManassΘs, das famφlias dos filhos de JosΘ, e falaram diante de MoisΘs, e diante dos prφncipes, cabeτas das casas paternas dos filhos de Israel,
2 e disseram: O Senhor mandou a meu senhor que por sortes repartisse a terra em heranτa aos filhos de Israel; e meu senhor recebeu ordem do senhor de dar a heranτa do nosso irmπo Zelofeade αs filhas deste.
3 E, se elas se casarem com os filhos das outras tribos de Israel, entπo a sua heranτa serß diminuφda da heranτa de nossos pais, e acrescentada α heranτa da tribo a que vierem a pertencer; assim serß tirada da sorte da nossa heranτa.
4 Vindo tambΘm o ano do jubileu dos filhos de Israel, a heranτa delas serß acrescentada α heranτa da tribo a que pertencerem; assim a sua heranτa serß tirada da heranτa da tribo de nossos pais.
5 Entπo MoisΘs falou aos filhos de Israel, segundo a palavra do senhor, dizendo: A tribo dos filhos de JosΘ fala o que Θ justo.
6 Isto Θ o que o senhor ordenou acerca das filhas de Zelofeade, dizendo: Casem com quem bem parecer aos seus olhos, contanto que se casem na famφlia da tribo de seu pai.
7 Assim a heranτa dos filhos de Israel nπo passarß de tribo em tribo, pois os filhos de Israel se apegarπo cada um a heranτa da tribo de seus pais.
8 E toda filha que possuir heranτa em qualquer tribo dos filhos de Israel se casarß com alguΘm da famφlia da tribo de seu pai, para que os filhos de Israel possuam cada um a heranτa de seus pais.
9 Assim nenhuma heranτa passarß de uma tribo a outra, pois as tribos dos filhos de Israel se apegarπo cada uma α sua heranτa.
10 Como o Senhor ordenara a MoisΘs, assim fizeram as filhas de Zelofeade;
11 pois Macla, Tirza, Hogla, Milca e Noa, filhas de Zelofeade, se casaram com os filhos de seus tios paternos.
12 Casaram-se nas famφlias dos filhos de ManassΘs, filho de JosΘ; assim a sua heranτa permaneceu na tribo da famφlia de seu pai.
13 Sπo esses os mandamentos e os preceitos que o Senhor ordenou aos filhos de Israel por intermΘdio de MoisΘs nas planφcies de Moabe, junto ao Jordπo, na altura de Jeric≤.
╗DEUTERON╘MIO [1]
1 Estas sπo as palavras que MoisΘs falou a todo Israel alΘm do Jordπo, no deserto, na Arabß defronte de Sufe, entre Parπ, Tofel, Labπ, Hazerote e Di-Zaabe.
2 Sπo onze dias de viagem desde Horebe, pelo caminho da montanha de Seir, atΘ Cades-BarnΘia.
3 No ano quadragΘsimo, no mΩs undΘcimo, no primeiro dia do mΩs, MoisΘs falou aos filhos de Israel, conforme tudo o que o senhor lhes mandara por seu intermΘdio,
4 depois que derrotou a Siom, rei dos amorreus, que habitava em Hesbom, e a Ogue, rei de Basπ, que habitava em Astarote, em Edrei.
5 AlΘm do Jordπo, na terra de Moabe, MoisΘs se p⌠s a explicar esta lei, e disse:
6 O Senhor nosso Deus nos falou em Horebe, dizendo: Assaz vos haveis demorado neste monte.
7 Voltai-vos, ponde-vos a caminho, e ide α regiπo montanhosa dos amorreus, e a todos os lugares vizinhos, na Arabß, na regiπo montanhosa, no vale e no sul; α beira do mar, α terra dos cananeus, e ao Lφbano, atΘ o grande rio, o rio Eufrates.
8 Eis que tenho posto esta terra diante de v≤s; entrai e possuφ a terra que o Senhor prometeu com juramento dar a vossos pais, Abraπo, Isaque, e Jac≤, a eles e α sua descendΩncia depois deles.
9 Nesse mesmo tempo eu vos disse: Eu sozinho nπo posso levar-vos,
10 o Senhor vosso Deus jß vos tem multiplicado, e eis que hoje sois tπo numerosos como as estrelas do cΘu.
11 O Senhor Deus de vossos pais vos faτa mil vezes mais numerosos do que sois; e vos abenτoe, como vos prometeu.
12 Como posso eu sozinho suportar o vosso peso, as vossas cargas e as vossas contendas?
13 Tomai-vos homens sßbios, entendidos e experimentados, segundo as vossas tribos, e eu os porei como cabeτas sobre v≤s.
14 Entπo me respondestes: bom fazermos o que disseste.
15 Tomei, pois, os cabeτas de vossas tribos, homens sßbios e experimentados, e os constituφ por cabeτas sobre v≤s, chefes de mil, chefes de cem, chefes de cinqⁿenta e chefes de dez, por oficiais, segundo as vossas tribos.
16 E no mesmo tempo ordenei a vossos juφzes, dizendo: Ouvi as causas entre vossos irmπos, e julgai com justiτa entre o homem e seu irmπo, ou o estrangeiro que estß com ele.
17 Nπo fareis acepτπo de pessoas em juφzo; de um mesmo modo ouvireis o pequeno e o grande; nπo temereis a face de ninguΘm, porque o juφzo Θ de Deus; e a causa que vos for difφcil demais, a trareis a mim, e eu a ouvirei.
18 Assim naquele tempo vos ordenei todas as coisas que devφeis fazer.
19 Entπo partimos de Horebe, e caminhamos por todo aquele grande e terrφvel deserto que vistes, pelo caminho das montanhas dos amorreus, como o Senhor nosso Deus nos ordenara; e chegamos a Cades-BarnΘia.
20 Entπo eu vos disse: Chegados sois αs montanhas dos amorreus, que o Senhor nosso Deus nos dß.
21 Eis aqui o Senhor teu Deus tem posto esta terra diante de ti; sobe, apodera-te dela, como te falou o Senhor Deus de teus pais; nπo temas, e nπo te assustes.
22 Entπo todos v≤s vos chegastes a mim, e dissestes: Mandemos homens adiante de n≤s, para que nos espiem a terra e, de volta, nos ensinem o caminho pelo qual devemos subir, e as cidades a que devemos ir.
23 Isto me pareceu bem; de modo que dentre v≤s tomei doze homens, de cada tribo um homem;
24 foram-se eles e, subindo as montanhas, chegaram atΘ o vale de Escol e espiaram a terra.
25 Tomaram do fruto da terra nas mπos, e no-lo trouxeram; e nos informaram, dizendo: Boa Θ a terra que nos dß o Senhor nosso Deus.
26 Todavia, v≤s nπo quisestes subir, mas fostes rebeldes ao mandado do Senhor nosso Deus;
27 e murmurastes nas vossas tendas, e dissestes: Porquanto o Senhor nos odeia, tirou-nos da terra do Egito para nos entregar nas mπos dos amorreus, a fim de nos destruir.
28 Para onde estamos n≤s subindo? nossos irmπos fizeram com que se derretesse o nosso coraτπo, dizendo: Maior e mais alto Θ o povo do que n≤s; as cidades sπo grandes e fortificadas atΘ o cΘu; e tambΘm vimos ali os filhos dos anaquins.
29 Entπo eu vos disse: Nπo vos atemorizeis, e nπo tenhais medo deles.
30 O Senhor vosso Deus, que vai adiante de v≤s, ele pelejarß por v≤s, conforme tudo o que tem feito por v≤s diante dos vossos olhos, no Egito,
31 como tambΘm no deserto, onde vistes como o Senhor vosso Deus vos levou, como um homem leva seu filho, por todo o caminho que andastes, atΘ chegardes a este lugar.
32 Mas nem ainda assim confiastes no Senhor vosso Deus,
33 que ia adiante de v≤s no caminho, de noite no fogo e de dia na nuvem, para vos achar o lugar onde devφeis acampar, e para vos mostrar o caminho por onde havφeis de andar.
34 Ouvindo, pois, o Senhor a voz das vossas palavras, indignou-se e jurou, dizendo:
35 Nenhum dos homens desta geraτπo perversa verß a boa terra que prometi com juramento dar a vossos pais,
36 salvo Calebe, filho de JefonΘ; ele a verß, e a terra que pisou darei a ele e a seus filhos, porquanto perseverou em seguir ao Senhor.
37 TambΘm contra mim o Senhor se indignou por vossa causa, dizendo: Igualmente tu lß nπo entrarßs.
38 JosuΘ, filho de Num, que te serve, ele ali entrarß; anima-o, porque ele farß que Israel a receba por heranτa.
39 E vossos pequeninos, dos quais dissestes que seriam por presa, e vossos filhos que hoje nπo conhecem nem o bem nem o mal, esses lß entrarπo, a eles a darei e eles a possuirπo.
40 Quanto a v≤s, porΘm, virai-vos, e parti para o deserto, pelo caminho do Mar Vermelho.
41 Entπo respondestes, e me dissestes: Pecamos contra o Senhor; n≤s subiremos e pelejaremos, conforme tudo o que nos ordenou o Senhor nosso Deus. V≤s, pois, vos armastes, cada um, dos vossos instrumentos de guerra, e temerariamente propusestes subir a montanha.
42 E disse-me o Senhor: Dize-lhes: Nπo subais nem pelejeis, pois nπo estou no meio de v≤s; para que nπo sejais feridos diante de vossos inimigos.
43 Assim vos falei, mas nπo ouvistes; antes fostes rebeldes α ordem do Senhor e, agindo presunτosamente, subistes α montanha.
44 E os amorreus, que habitavam naquela montanha, vos saφram ao encontro e, perseguindo-vos como fazem as abelhas, vos destroτaram desde Seir atΘ Horma.
45 Voltastes, pois, e chorastes perante o Senhor; mas o Senhor nπo ouviu a vossa voz, nem para v≤s inclinou os ouvidos.
46 Assim foi grande a vossa demora em Cades, pois ali vos demorastes muitos dias.
╗DEUTERON╘MIO [2]
1 Depois viramo-nos, e caminhamos para o deserto, pelo caminho do Mar Vermelho, como o Senhor me tinha dito, e por muitos dias rodeamos o monte Seir.
2 Entπo o Senhor me disse:
3 Basta de rodeardes este monte; virai-vos para o norte.
4 Dß ordem ao povo, dizendo: Haveis de passar pelo territ≤rio de vossos irmπos, os filhos de Esa·, que habitam em Seir; e eles terπo medo de v≤s. Portanto guardai-vos bem;
5 nπo contendais com eles, porque nπo vos darei da sua terra nem sequer o que pisar a planta de um pΘ; porquanto a Esa· dei o monte Seir por heranτa.
6 Comprareis deles por dinheiro mantimento para comerdes, como tambΘm comprareis deles ßgua para beberdes.
7 Pois o Senhor teu Deus te hß abenτoado em toda obra das tuas mπos; ele tem conhecido o teu caminho por este grande deserto; estes quarenta anos o Senhor teu Deus tem estado contigo; nada te hß faltado.
8 Assim, pois, passamos por nossos irmπos, os filhos de Esa·, que habitam em Seir, desde o caminho da Arabß de Elate e de Eziom-Geber: Depois nos viramos e passamos pelo caminho do deserto de Moabe.
9 Entπo o Senhor me disse: Nπo molestes aos de Moabe, e nπo contendas com eles em peleja, porque nada te darei da sua terra por heranτa; porquanto dei Ar por heranτa aos filhos de L≤.
10 (Antes haviam habitado nela os emins, povo grande e numeroso, e alto como os anaquins;
11 eles tambΘm sπo considerados refains como os anaquins; mas os moabitas lhes chamam emins.
12 Outrora os horeus tambΘm habitaram em Seir; porΘm os filhos de Esa· os desapossaram, e os destruφram de diante de si, e habitaram no lugar deles, assim come Israel fez α terra da sua heranτa, que o Senhor lhe deu.)
13 Levantai-vos agora, e passai o ribeiro de Zerede. Passamos, pois, o ribeiro de Zerede.
14 E os dias que caminhamos, desde Cades-BarnΘia atΘ passarmos o ribeiro de Zerede, foram trinta e oito anos, atΘ que toda aquela geraτπo dos homens de guerra se consumiu do meio do arraial, como o Senhor lhes jurara.
15 TambΘm foi contra eles a mπo do Senhor, para os destruir do meio do arraial, atΘ os haver consumido.
16 Ora, sucedeu que, sendo jß consumidos pela morte todos os homens de guerra dentre o povo,
17 o Senhor me disse:
18 Hoje passarßs por Ar, o limite de Moabe;
19 e quando chegares defronte dos amonitas, nπo os molestes, e com eles nπo contendas, porque nada te darei da terra dos amonitas por heranτa; porquanto aos filhos de L≤ a dei por heranτa.
20 (TambΘm essa Θ considerada terra de refains; outrora habitavam nela refains, mas os amonitas lhes chamam zanzumins,
21 povo grande e numeroso, e alto como os anaquins; mas o Senhor os destruiu de diante dos amonitas; e estes, tendo-os desapossado, habitaram no lugar deles;
22 assim como fez pelos filhos de Esa·, que habitam em Seir, quando de diante deles destruiu os horeus; e os filhos de Esa·, havendo-os desapossado, habitaram no lugar deles atΘ hoje.
23 TambΘm os caftorins, que saφram de Caftor, destruφram os aveus, que habitavam em aldeias atΘ Gaza, e habitaram no lugar deles.)
24 Levantai-vos, parti e passai o ribeiro de Arnom; eis que entreguei nas tuas mπos a Siom, o amorreu, rei de Hesbom, e α sua terra; comeτa a te apoderares dela, contendendo com eles em peleja.
25 Neste dia comeτarei a meter terror e medo de ti aos povos que estπo debaixo de todo o cΘu; os quais, ao ouvirem a tua fama, tremerπo e se angustiarπo por causa de ti.
26 Entπo, do deserto de Quedemote, mandei mensageiros a Siom, rei de Hesbom, com palavras de paz, dizendo:
27 Deixa-me passar pela tua terra; somente pela estrada irei, nπo me desviando nem para a direita nem para a esquerda.
28 Por dinheiro me venderßs mantimento, para que eu coma; e por dinheiro me darßs a ßgua, para que eu beba. Tπo-somente deixa-me passar a pΘ,
29 assim como me fizeram os filhos de Esa·, que habitam em Seir, e os moabitas que habitam em Ar; atΘ que eu passe o Jordπo para a terra que o Senhor nosso Deus nos dß.
30 Mas Siom, rei de Hesbom, nπo nos quis deixar passar por sua terra, porquanto o Senhor teu Deus lhe endurecera o espφrito, e lhe fizera obstinado o coraτπo, para to entregar nas mπos, como hoje se vΩ.
31 Disse-me, pois, o Senhor: Eis aqui, comecei a entregar-te Siom e a sua terra; comeτa, pois, a te apoderares dela, para possuφres a sua terra por heranτa.
32 Entπo Siom nos saiu ao encontro, ele e todo o seu povo, α peleja, em Jaza;
33 e o Senhor nosso Deus no-lo entregou, e o ferimos a ele, e a seus filhos, e a todo o seu povo.
34 TambΘm naquele tempo lhe tomamos todas as cidades, e fizemos perecer a todos, homens, mulheres e pequeninos, nπo deixando sobrevivente algum;
35 somente tomamos por presa o gado para n≤s, juntamente com o despojo das cidades que havφamos tomado.
36 Desde Aroer, que estß α borda do vale do Arnom, e desde a cidade que estß no vale, atΘ Gileade, nenhuma cidade houve tπo alta que de n≤s escapasse; tudo o Senhor nosso Deus no-lo entregou.
37 Somente α terra dos amonitas nπo chegastes, nem a parte alguma da borda do ribeiro de Jaboque, nem a cidade alguma da regiπo montanhosa, nem a coisa alguma que o Senhor nosso Deus proibira.
╗DEUTERON╘MIO [3]
1 Depois nos viramos e subimos pelo caminho de Basπ; e Ogue, rei de Basπ, nos saiu ao encontro, ele e todo o seu povo, α peleja, em Edrei.
2 Entπo o Senhor me disse: Nπo o temas, porque to entreguei nas mπos, a ele e a todo o seu povo, e a sua terra; e farßs a ele como fizeste a Siom, rei dos amorreus, que habitava em Hesbom.
3 Assim o Senhor nosso Deus nos entregou nas mπos tambΘm a Ogue, rei de Basπ, e a todo o seu povo; de maneira que o ferimos, atΘ que nπo lhe ficou sobrevivente algum.
4 E naquele tempo tomamos todas as suas cidades; nenhuma cidade houve que nπo lhes tomßssemos: sessenta cidades, toda a regiπo de Argobe, o reino de Ogue em Basπ,
5 cidades estas todas fortificadas com altos muros, portas e ferrolhos, alΘm de muitas cidades sem muros.
6 E destruφmo-las totalmente, como fizΘramos a Siom, rei de Hesbom, fazendo perecer a todos, homens, mulheres e pequeninos.
7 Mas todo o gado e o despojo das cidades, tomamo-los por presa para n≤s.
8 Assim naquele tempo tomamos a terra da mπo daqueles dois reis dos amorreus, que estavam alΘm do Jordπo, desde o rio Arnom atΘ o monte Hermom
9 (ao Hermom os sid⌠nios chamam Siriom, e os amorreus chamam-lhe Senir) ,
10 todas as cidades do planalto, e todo o Gileade, e todo o Basπ, atΘ Salca e Edrei, cidades do reino de Ogue em Basπ.
11 Porque s≤ Ogue, rei de Basπ, ficou de resto dos refains; eis que o seu leito, um leito de ferro, nπo estß porventura em Rabß dos amonitas? o seu comprimento Θ de nove c⌠vados, e de quatro c⌠vados a sua largura, segundo o c⌠vado em uso.
12 Naquele tempo, pois, tomamos essa terra por possessπo. Desde Aroer, que estß junto do vale do Arnom, e a metade da regiπo montanhosa de Gileade, com as suas cidades, dei aos nibenitas e gaditas;
13 e dei α meia tribo de ManassΘs o resto de Gileade, como tambΘm todo o Basπ, o reino de Ogue, isto Θ, toda a regiπo de Argobe com todo o Basπ. (O mesmo se chamava a terra dos refains.
14 Jair, filho de ManassΘs, tomou toda a regiπo de Argobe, atΘ a fronteira dos resuritas e dos maacatitas, e lhes chamou, inclusive o Basπ, pelo seu nome, Havote-Jair, atΘ hoje).
15 E a Maquir dei Gileade.
16 Mas aos rubenitas e gaditas dei desde Gileade atΘ o vale do Arnom, tanto o meio do vale como a sua borda, e atΘ o ribeiro de Jaboque, o termo dos amonitas;
17 como tambΘm a Arabß, com o Jordπo por termo, desde Quinerete atΘ o mar da Arabß, o Mar Salgado, pelas faldas de Pisga para o oriente.
18 No mesmo tempo tambΘm vos ordenei, dizendo: O Senhor vosso Deus vos deu esta terra, para a possuirdes; v≤s, todos os homens valentes, passareis armados adiante de vossos irmπos, os filhos de Israel.
19 Tπo-somente vossas mulheres, e vossos pequeninos, e vosso gado (porque eu sei que tendes muito gado) ficarπo nas cidades que jß vos dei;
20 atΘ que o Senhor dΩ descanso a vossos irmπos como a v≤s, e eles tambΘm possuam a terra que o Senhor vosso Deus lhes dß alΘm do Jordπo: Entπo voltareis cada qual α sua heranτa que jß vos tenho dado.
21 TambΘm dei ordem a JosuΘ no mesmo tempo, dizendo: Os teus olhos viram tudo o que o Senhor vosso Deus tem feito a esses dois reis; assim farß o Senhor a todos os reinos a que tu estßs passando.
22 Nπo tenhais medo deles, porque o Senhor vosso Deus Θ o que peleja por n≤s.
23 TambΘm roguei ao Senhor nesse tempo, dizendo:
24 ╙ Senhor Jeovß, tu jß comeτaste a mostrar ao teu servo a tua grandeza e a tua forte mπo; pois, que Deus hß no cΘu ou na terra, que possa fazer segundo as tuas obras, e segundo os teus grandes feitos?
25 Rogo-te que me deixes passar, para que veja essa boa terra que estß alΘm do Jordπo, essa boa regiπo montanhosa, e o Lφbano!
26 Mas o Senhor indignou-se muito contra mim por causa de v≤s, e nπo me ouviu; antes me disse: Basta; nπo me fales mais nisto.
27 sobe ao cume do Pisga, e levanta os olhos para o ocidente, para o norte, para o sul e para o oriente, e contempla com os teus olhos; porque nπo passarßs este Jordπo.
28 Mas dß ordens a JosuΘ, anima-o, e fortalece-o, porque ele passarß adiante deste povo, e o levarß a possuir a terra que tu verßs.
29 Assim ficamos no vale defronte de Bete-Peor.
╗DEUTERON╘MIO [4]
1 Agora, pois, ≤ Israel, ouve os estatutos e os preceitos que eu vos ensino, para os observardes, a fim de que vivais, e entreis e possuais a terra que o Senhor Deus de vossos pais vos dß.
2 Nπo acrescentareis α palavra que vos mando, nem diminuireis dela, para que guardeis os mandamentos do Senhor vosso Deus, que eu vos mando.
3 Os vossos olhos viram o que o Senhor fez por causa de Baal-Peor; pois a todo homem que seguiu a Baal-Peor, o Senhor vosso Deus o consumiu do meio de v≤s.
4 Mas v≤s, que vos apegastes ao Senhor vosso Deus, todos estais hoje vivos.
5 Eis que vos ensinei estatutos e preceitos, como o Senhor meu Deus me ordenou, para que os observeis no meio da terra na qual estais entrando para a possuirdes.
6 Guardai-os e observai-os, porque isso Θ a vossa sabedoria e o vosso entendimento α vista dos povos, que ouvirπo todos estes, estatutos, e dirπo: Esta grande naτπo Θ deveras povo sßbio e entendido.
7 Pois que grande naτπo hß que tenha deuses tπo chegados a si como o Θ a n≤s o Senhor nosso Deus todas as vezes que o invocamos?
8 E que grande naτπo hß que tenha estatutos e preceitos tπo justos como toda esta lei que hoje ponho perante v≤s?
9 Tπo-somente guarda-te a ti mesmo, e guarda bem a tua alma, para que nπo te esqueτas das coisas que os teus olhos viram, e que elas nπo se apaguem do teu coraτπo todos os dias da tua vida; porΘm as contarßs a teus filhos, e aos filhos de teus filhos;
10 o dia em que estiveste perante o Senhor teu Deus em Horebe, quando o Senhor me disse: Ajunta-me este povo, e os farei ouvir as minhas palavras, e aprendΩ-las-πo, para me temerem todos os dias que na terra viverem, e as ensinarπo a seus filhos.
11 Entπo v≤s vos chegastes, e vos pusestes ao pΘ do monte; e o monte ardia em fogo atΘ o meio do cΘu, e havia trevas, e nuvens e escuridπo.
12 E o Senhor vos falou do meio do fogo; ouvistes o som de palavras, mas nπo vistes forma alguma; tπo-somente ouvistes uma voz.
13 Entπo ele vos anunciou o seu pacto, o qual vos ordenou que observßsseis, isto Θ, os dez mandamentos; e os escreveu em duas tßbuas de pedra.
14 TambΘm o Senhor me ordenou ao mesmo tempo que vos ensinasse estatutos e preceitos, para que os cumprφsseis na terra a que estais passando para a possuirdes.
15 Guardai, pois, com diligΩncia as vossas almas, porque nπo vistes forma alguma no dia em que o Senhor vosso Deus, em Horebe, falou convosco do meio do fogo;
16 para que nπo vos corrompais, fazendo para v≤s alguma imagem esculpida, na forma de qualquer figura, semelhanτa de homem ou de mulher;
17 ou semelhanτa de qualquer animal que hß na terra, ou de qualquer ave que voa pelo cΘu;
18 ou semelhanτa de qualquer animal que se arrasta sobre a terra, ou de qualquer peixe que hß nas ßguas debaixo da terra;
19 e para que nπo suceda que, levantando os olhos para o cΘu, e vendo o sol, a lua e as estrelas, todo esse exΘrcito do cΘu, sejais levados a vos inclinardes perante eles, prestando culto a essas coisas que o Senhor vosso Deus repartiu a todos os povos debaixo de todo o cΘu.
20 Mas o Senhor vos tomou, e vos tirou da fornalha de ferro do Egito, a fim de lhe serdes um povo hereditßrio, como hoje o sois.
21 O Senhor se indignou contra mim por vossa causa, e jurou que eu nπo passaria o Jordπo, e que nπo entraria na boa terra que o Senhor vosso Deus vos dß por heranτa;
22 mas eu tenho de morrer nesta terra; nπo poderei passar o Jordπo; porΘm v≤s o passareis, e possuireis essa boa terra.
23 Guardai-vos de que vos esqueτais do pacto do Senhor vosso Deus, que ele fez convosco, e nπo faτais para v≤s nenhuma imagem esculpida, semelhanτa de alguma coisa que o Senhor vosso Deus vos proibiu.
24 Porque o Senhor vosso Deus Θ um fogo consumidor, um Deus zeloso.
25 Quando, pois, tiverdes filhos, e filhos de filhos, e envelhecerdes na terra, e vos corromperdes, fazendo alguma imagem esculpida, semelhanτa de alguma coisa, e praticando o que Θ mau aos olhos do Senhor vosso Deus, para o provocar a ira,-
26 hoje tomo por testemunhas contra v≤s o cΘu e a terra, bem cedo perecereis da terra que, passado o Jordπo, ides possuir. Nπo prolongareis os vossos dias nela, antes sereis de todo destruφdos.
27 E o Senhor vos espalharß entre os povos, e ficareis poucos em n·mero entre as naτ⌡es para as quais o Senhor vos conduzirß.
28 Lß servireis a deuses que sπo obra de mπos de homens, madeira e pedra, que nπo vΩem, nem ouvem, nem comem, nem cheiram.
29 Mas de lß buscarßs ao Senhor teu Deus, e o acharßs, quando o buscares de todo o teu coraτπo e de toda a tua alma.
30 Quando estiveres em ang·stia, e todas estas coisas te alcanτarem, entπo nos ·ltimos dias voltarßs para o Senhor teu Deus, e ouvirßs a sua voz;
31 porquanto o Senhor teu Deus Θ Deus misericordioso, e nπo te desampararß, nem te destruirß, nem se esquecerß do pacto que jurou a teus pais.
32 Agora, pois, pergunta aos tempos passados que te precederam desde o dia em que Deus criou o homem sobre a terra, desde uma extremidade do cΘu atΘ a outra, se aconteceu jamais coisa tπo grande como esta, ou se jamais se ouviu coisa semelhante?
33 Ou se algum povo ouviu a voz de Deus falar do meio do fogo, como tu a ouviste, e ainda ficou vivo?
34 Ou se Deus intentou ir tomar para si uma naτπo do meio de outra naτπo, por meio de provas, de sinais, de maravilhas, de peleja, de mπo poderosa, de braτo estendido, bem como de grandes espantos, segundo tudo quanto fez a teu favor o Senhor teu Deus, no Egito, diante dos teus olhos?
35 A ti te foi mostrado para que soubesses que o Senhor Θ Deus; nenhum outro hß senπo ele.
36 Do cΘu te fez ouvir a sua voz, para te instruir, e sobre a terra te mostrou o seu grande fogo, do meio do qual ouviste as suas palavras.
37 E, porquanto amou a teus pais, nπo somente escolheu a sua descendΩncia depois deles, mas tambΘm te tirou do Egito com a sua presenτa e com a sua grande forτa;
38 para desapossar de diante de ti naτ⌡es maiores e mais poderosas do que tu, para te introduzir na sua terra e te dar por heranτa, como neste dia se vΩ.
39 Pelo que hoje deves saber e considerar no teu coraτπo que s≤ o Senhor Θ Deus, em cima no cΘu e embaixo na terra; nπo hß nenhum outro.
40 E guardarßs os seus estatutos e os seus mandamentos, que eu te ordeno hoje, para que te vß bem a ti, e a teus filhos depois de ti, e para que prolongues os dias na terra que o Senhor teu Deus te dß, para todo o sempre.
41 Entπo MoisΘs separou trΩs cidades alΘm do Jordπo, para o nascente,
42 para que se refugiasse ali o homicida que involuntariamente tivesse matado o seu pr≤ximo a quem dantes nπo tivesse ≤dio algum; para que, refugiando-se numa destas cidades, vivesse:
43 a Bezer, no deserto, no planalto, para os rubenitas; a Ramote, em Gileade, para os paditas; e a Golπ, em Basπ, para os manassitas.
44 Esta Θ a lei que MoisΘs prop⌠s aos filhos de Israel;
45 estes sπo os testemunhos, os estatutos e os preceitos que MoisΘs falou aos filhos de Israel, depois que saφram do Egito,
46 alΘm do Jordπo, no vale defronte de Bete-Peor, na terra de Siom, rei dos amorreus, que habitava em Hesbom, a quem MoisΘs e os filhos de Israel derrotaram, depois que saφram do Egito;
47 pois tomaram a terra deles em possessπo, como tambΘm a terra de Ogue, rei de Basπ, sendo esses os dois reis dos amorreus, que estavam alΘm do Jordπo, para o nascente;
48 desde Aroer, que estß α borda do ribeiro de Arnom, atΘ o monte de Siom, que Θ Hermom,
49 e toda a Arabß, alΘm do Jordπo, para o oriente, atΘ o mar da Arabß, pelas faldas de Pisga.
╗DEUTERON╘MIO [5]
1 Chamou, pois, MoisΘs a todo o Israel, e disse-lhes: Ouve, ≤ Israel, os estatutos e preceitos que hoje vos falo aos ouvidos, para que os aprendais e cuideis em os cumprir.
2 O Senhor nosso Deus fez um pacto conosco em Horebe.
3 Nπo com nossos pais fez o Senhor esse pacto, mas conosco, sim, com todos n≤s que hoje estamos aqui vivos.
4 Face a face falou o Senhor conosco no monte, do meio o fogo
5 (estava eu nesse tempo entre o Senhor e v≤s, para vos anunciar a palavra do Senhor; porque tivestes medo por causa do fogo, e nπo subistes ao monte) , dizendo ele:
6 Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidπo.
7 Nπo terßs outros deuses diante de mim.
8 Nπo farßs para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que hß em cima no cΘu, nem embaixo na terra, nem nas ßguas debaixo da terra;
9 nπo te encurvarßs diante delas, nem as servirßs; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqⁿidade dos pais nos filhos atΘ a terceira e quarta geraτπo daqueles que me odeiam,
10 e uso de miseric≤rdia com milhares dos que me amam e guardam os meus mandamentos.
11 Nπo tomarßs o nome do Senhor teu Deus em vπo; porque o Senhor nπo terß por inocente aquele que tomar o seu nome em vπo.
12 Guarda o dia do sßbado, para o santificar, como te ordenou o senhor teu Deus;
13 seis dias trabalharßs, e farßs todo o teu trabalho;
14 mas o sΘtimo dia Θ o sßbado do Senhor teu Deus; nesse dia nπo farßs trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu boi, nem o teu jumento, nem animal algum teu, nem o estrangeiro que estß dentro das tuas portas; para que o teu servo e a tua serva descansem assim como tu.
15 Lembra-te de que foste servo na terra do Egito, e que o Senhor teu Deus te tirou dali com mπo forte e braτo estendido; pelo que o Senhor teu Deus te ordenou que guardasses o dia do sßbado.
16 Honra a teu pai e a tua mπe, como o senhor teu Deus te ordenou, para que se prolonguem os teus dias, e para que te vß bem na terra que o Senhor teu Deus te dß.
17 Nπo matarßs.
18 Nπo adulterarßs.
19 Nπo furtarßs.
20 Nπo dirßs falso testemunho contra o teu pr≤ximo.
21 Nπo cobiτarßs a mulher do teu pr≤ximo; nπo desejarßs a casa do teu pr≤ximo; nem o seu campo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu pr≤ximo.
22 Essas palavras falou o senhor a toda a vossa assemblΘia no monte, do meio do fogo, da nuvem e da escuridπo, com grande voz; e nada acrescentou. E escreveu-as em duas tßbuas de pedra, que ele me deu.
23 Mas quando ouvistes a voz do meio das trevas, enquanto ardia o monte em fogo, viestes ter comigo, mesmo todos os cabeτas das vossas tribos, e vossos anciπos,
24 e dissestes: Eis que o Senhor nosso Deus nos fez ver a sua gl≤ria e a sua grandeza, e ouvimos a sua voz do meio do fogo; hoje vimos que Deus fala com o homem, e este ainda continua vivo.
25 Agora, pois, por que havemos de morrer? Este grande fogo nos consumirß; se ainda mais ouvirmos a voz do Senhor nosso Deus, morreremos.
26 Porque, quem hß de toda a carne, que tenha ouvido a voz do Deus vivente a falar do meio do fogo, como n≤s a ouvimos, e ainda continue vivo?
27 Chega-te tu, e ouve tudo o que o Senhor nosso Deus falar; e tu nos dirßs tudo o que ele te disser; assim o ouviremos e o cumpriremos.
28 Ouvindo, pois, o Senhor as vossas palavras, quando me falßveis, disse-me: Eu ouvi as palavras deste povo, que eles te disseram; falaram bem em tudo quanto disseram.
29 Quem dera que eles tivessem tal coraτπo que me temessem, e guardassem em todo o tempo todos os meus mandamentos, para que bem lhes fosse a eles, e a seus filhos para sempre!
30 Vai, dize-lhes: Voltai αs vossas tendas.
31 Tu, porΘm, deixa-te ficar aqui comigo, e eu te direi todos os mandamentos, estatutos e preceitos que tu lhes hßs de ensinar, para que eles os cumpram na terra que eu lhes dou para a possuφrem.
32 Olhai, pois, que faτais como vos ordenou o Senhor vosso Deus; nπo vos desviareis nem para a direita nem para a esquerda.
33 Andareis em todo o caminho que vos ordenou a Senhor vosso Deus, para que vivais e bem vos suceda, e prolongueis os vossos dias na terra que haveis de possuir.
╗DEUTERON╘MIO [6]
1 Estes, pois, sπo os mandamentos, os estatutos e os preceitos que o Senhor teu Deus mandou ensinar-te, a fim de que os cumprisses na terra a que estßs passando: para a possuφres;
2 para que temas ao Senhor teu Deus, e guardes todos os seus estatutos e mandamentos, que eu te ordeno, tu, e teu filho, e o filho de teu filho, todos os dias da tua vida, e para que se prolonguem os teus dias.
3 Ouve, pois, ≤ Israel, e atenta em que os guardes, para que te vß bem, e muito te multipliques na terra que mana leite e mel, como te prometeu o Senhor Deus de teus pais.
4 Ouve, ≤ Israel; o Senhor nosso Deus Θ o ·nico Senhor.
5 Amarßs, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coraτπo, de toda a tua alma e de todas as tuas forτas.
6 E estas palavras, que hoje te ordeno, estarπo no teu coraτπo;
7 e as ensinarßs a teus filhos, e delas falarßs sentado em tua casa e andando pelo caminho, ao deitar-te e ao levantar-te.
8 TambΘm as atarßs por sinal na tua mπo e te serπo por frontais entre os teus olhos;
9 e as escreverßs nos umbrais de tua casa, e nas tuas portas.
10 Quando, pois, o Senhor teu Deus te introduzir na terra que com juramento prometeu a teus pais, Abraπo, Isaque e Jac≤, que te daria, com grandes e boas cidades, que tu nπo edificaste,
11 e casas cheias de todo o bem, as quais tu nπo encheste, e poτos cavados, que tu nπo cavaste, vinhas e olivais, que tu nπo plantaste, e quando comeres e te fartares;
12 guarda-te, que nπo te esqueτas do Senhor, que te tirou da terra do Egito, da casa da servidπo.
13 Temerßs ao Senhor teu Deus e o servirßs, e pelo seu nome jurarßs.
14 Nπo seguirßs outros deuses, os deuses dos povos que houver α roda de ti;
15 porque o Senhor teu Deus Θ um Deus zeloso no meio de ti; para que a ira do Senhor teu Deus nπo se acenda contra ti, e ele te destrua de sobre a face da terra.
16 Nπo tentareis o Senhor vosso Deus, como o tentastes em Massß.
17 Diligentemente guardarßs os mandamentos do Senhor teu Deus, como tambΘm os seus testemunhos, e seus estatutos, que te ordenou.
18 TambΘm praticarßs o que Θ reto e bom aos olhos do Senhor, para que te vß bem, e entres, e possuas a boa terra, a qual o Senhor prometeu com juramento a teus pais;
19 para que lance fora de diante de ti todos os teus inimigos, como disse o Senhor.
20 Quando teu filho te perguntar no futuro, dizendo: Que significam os testemunhos, estatutos e preceitos que o Senhor nosso Deus vos ordenou?
21 responderßs a teu filho: ╔ramos servos de Fara≤ no Egito, porΘm o Senhor, com mπo forte, nos tirou de lß;
22 e, aos nossos olhos, o Senhor fez sinais e maravilhas grandes e penosas contra o Egito, contra Fara≤ e contra toda a sua casa;
23 mas nos tirou de lß, para nos introduzir e nos dar a terra que com juramento prometera a nossos pais.
24 Pelo que o Senhor nos ordenou que observßssemos todos estes estatutos, que temΩssemos o Senhor nosso Deus, para o nosso bem em todo o tempo, a fim de que ele nos preservasse em vida, assim como hoje se vΩ.
25 E serß justiτa para n≤s, se tivermos cuidado de cumprir todos estes mandamentos perante o Senhor nosso Deus, como ele nos ordenou.
╗DEUTERON╘MIO [7]
1 Quando o Senhor teu Deus te houver introduzido na terra a que vais a fim de possuφ-la, e tiver lanτado fora de diante de ti muitas naτ⌡es, a saber, os heteus, os girgaseus, os amorreus, os cananeus, os perizeus, os heveus e os jebuseus, sete naτ⌡es mais numerosas e mais poderosas do que tu;
2 e quando o Senhor teu Deus as tiver entregue, e as ferires, totalmente as destruirßs; nπo farßs com elas pacto algum, nem terßs piedade delas;
3 nπo contrairßs com elas matrim⌠nios; nπo darßs tuas filhas a seus filhos, e nπo tomarßs suas filhas para teus filhos;
4 pois fariam teus filhos desviarem-se de mim, para servirem a outros deuses; e a ira do Senhor se acenderia contra v≤s, e depressa vos consumiria.
5 Mas assim lhes fareis: Derrubareis os seus altares, quebrareis as suas colunas, cortareis os seus aserins, e queimareis a fogo as suas imagens esculpidas.
6 Porque tu Θs povo santo ao Senhor teu Deus; o Senhor teu Deus te escolheu, a fim de lhe seres o seu pr≤prio povo, acima de todos os povos que hß sobre a terra.
7 O Senhor nπo tomou prazer em v≤s nem vos escolheu porque f⌠sseis mais numerosos do que todos os outros povos, pois Θreis menos em n·mero do que qualquer povo;
8 mas, porque o Senhor vos amou, e porque quis guardar o juramento que fizera a vossos pais, foi que vos tirou com mπo forte e vos resgatou da casa da servidπo, da mπo de Fara≤, rei do Egito.
9 Saberßs, pois, que o Senhor teu Deus Θ que Θ Deus, o Deus fiel, que guarda o pacto e a miseric≤rdia, atΘ mil geraτ⌡es, aos que o amam e guardam os seus mandamentos;
10 e que retribui diretamente aos que o odeiam, para os destruir; nπo serß remisso para quem o odeia, diretamente lhe retribuirß.
11 Guardarßs, pois, os mandamentos, os estatutos e os preceitos que eu hoje te ordeno, para os cumprires.
12 Sucederß, pois, que, por ouvirdes estes preceitos, e os guardardes e cumprirdes, o Senhor teu Deus te guardarß o pacto e a miseric≤rdia que com juramento prometeu a teus pais;
13 ele te amarß, te abenτoarß e te farß multiplicar; abenτoarß o fruto do teu ventre, e o fruto da tua terra, o teu grπo, o teu mosto e o teu azeite, a criaτπo das tuas vacas, e as crias dos teus rebanhos, na terra que com juramento prometeu a teus pais te daria.
14 Bendito serßs mais do que todos os povos; nπo haverß estΘril no meio de ti, seja homem, seja mulher, nem entre os teus animais.
15 E o Senhor desviarß de ti toda enfermidade; nπo porß sobre ti nenhuma das mßs doenτas dos egφpcios, que bem conheces; no entanto as porßs sobre todos os que te odiarem.
16 Consumirßs todos os povos que o Senhor teu Deus te entregar; os teus olhos nπo terπo piedade deles; e nπo servirßs a seus deuses, pois isso te seria por laτo.
17 Se disseres no teu coraτπo: Estas naτ⌡es sπo mais numerosas do que eu; como as poderei desapossar?
18 delas nπo terßs medo; antes lembrarte-ßs do que o Senhor teu Deus fez a Fara≤ e a todos os egφpcios;
19 das grandes provas que os teus olhos viram, e dos sinais, e das maravilhas, e da mπo forte, e do braτo estendido, com que o Senhor teu Deus te tirou: Assim farß o Senhor teu Deus a todos os povos, diante dos quais tu temes.
20 AlΘm disso o Senhor teu Deus mandarß entre eles vesp⌡es, atΘ que pereτam os restantes que se tiverem escondido de ti.
21 Nπo te espantes diante deles, porque o Senhor teu Deus estß no meio de ti, Deus grande e terrφvel.
22 E o Senhor teu Deus lanτarß fora de diante de ti, pouco a pouco, estas naτ⌡es; nπo poderßs destruφ-las todas de pronto, para que as feras do campo nπo se multipliquem contra ti.
23 E o Senhor as entregarß a ti, e lhes infligirß uma grande derrota, atΘ que sejam destruφdas.
24 TambΘm os seus reis te entregarß nas tuas mπos, e farßs desaparecer o nome deles de debaixo do cΘu; nenhum te poderß resistir, atΘ que os tenhas destruφdo.
25 As imagens esculpidas de seus deuses queimarßs a fogo; nπo cobiτarßs a prata nem o ouro que estπo sobre elas, nem deles te apropriarßs, para que nπo te enlaces neles; pois sπo abominaτπo ao Senhor teu Deus.
26 Nπo meterßs, pois, uma abominaτπo em tua casa, para que nπo sejas anßtema, semelhante a ela; de todo a detestarßs, e de todo a abominarßs, pois Θ anßtema.
╗DEUTERON╘MIO [8]
1 Todos os mandamentos que hoje eu vos ordeno cuidareis de observar, para que vivais, e vos multipliqueis, e entreis, e possuais a terra que o Senhor, com juramento, prometeu a vossos pais.
2 E te lembrarßs de todo o caminho pelo qual o Senhor teu Deus tem te conduzido durante estes quarenta anos no deserto, a fim de te humilhar e te provar, para saber o que estava no teu coraτπo, se guardarias ou nπo os seus mandamentos.
3 Sim, ele te humilhou, e te deixou ter fome, e te sustentou com o manß, que nem tu nem teus pais conhecφeis; para te dar a entender que o homem nπo vive s≤ de pπo, mas de tudo o que sai da boca do Senhor, disso vive o homem.
4 Nπo se envelheceram as tuas vestes sobre ti, nem se inchou o teu pΘ, nestes quarenta anos.
5 Saberßs, pois, no teu coraτπo que, como um homem corrige a seu filho, assim te corrige o Senhor teu Deus.
6 E guardarßs os mandamentos de Senhor teu Deus, para andares nos seus caminhos, e para o temeres.
7 Porque o Senhor teu Deus te estß introduzindo numa boa terra, terra de ribeiros de ßguas, de fontes e de nascentes, que brotam nos vales e nos outeiros;
8 terra de trigo e cevada; de vides, figueiras e romeiras; terra de oliveiras, de azeite e de mel;
9 terra em que comerßs o pπo sem escassez, e onde nπo te faltarß coisa alguma; terra cujas pedras sπo ferro, e de cujos montes poderßs cavar o cobre.
10 Comerßs, pois, e te fartarßs, e louvarßs ao Senhor teu Deus pela boa terra que te deu.
11 Guarda-te, que nπo te esqueτas do Senhor teu Deus, deixando de observar os seus mandamentos, os seus preceitos e os seus estatutos, que eu hoje te ordeno;
12 para nπo suceder que, depois de teres comido e estares farto, depois de teres edificado boas casas e estares morando nelas,
13 depois de se multiplicarem as tuas manadas e es teus rebanhos, a tua prata e o teu ouro, sim, depois de se multiplicar tudo quanto tens,
14 se exalte e teu coraτπo e te esqueτas do Senhor teu Deus, que te tirou da terra o Egito, da casa da servidπo;
15 que te conduziu por aquele grande e terrφvel deserto de serpentes abrasadoras e de escorpi⌡es, e de terra ßrida em que nπo havia ßgua, e onde te fez sair ßgua da rocha pederneira;
16 que no deserto te alimentou com o manß, que teus pais nπo conheciam; a fim de te humilhar e te provar, para nos teus ·ltimos dias te fazer bem;
17 e digas no teu coraτπo: A minha forτa, e a fortaleza da minha mπo me adquiriram estas riquezas.
18 Antes te lembrarßs do Senhor teu Deus, porque ele Θ o que te dß forτa para adquirires riquezas; a fim de confirmar o seu pacto, que jurou a teus pais, como hoje se vΩ.
19 Sucederß, porΘm, que, se de qualquer maneira te esqueceres de Senhor teu Deus, e se seguires ap≤s outros deuses, e os servires, e te encurvares perante eles, testifico hoje contra ti que certamente perecerßs.
20 Como as naτ⌡es que o Senhor vem destruindo diante de v≤s, assim v≤s perecereis, por nπo quererdes ouvir a voz do Senhor vosso Deus.
╗DEUTERON╘MIO [9]
1 Ouve, ≤ Israel: hoje tu vais passar o Jordπo para entrares para desapossares naτ⌡es maiores e mais fortes do que tu, cidades grandes e muradas atΘ o cΘu;
2 um povo grande e alto, filhos dos anaquins, que tu conhecestes, e dos quais tens ouvido dizer: Quem poderß resistir aos filhos de Anaque?
3 Sabe, pois, hoje que o Senhor teu Deus Θ o que passa adiante de ti como um fogo consumidor; ele os destruirß, e os subjugarß diante de ti; e tu os lanτarßs fora, e cedo os desfarßs, como o Senhor te prometeu.
4 Depois que o Senhor teu Deus os tiver lanτado fora de diante de ti, nπo digas no teu coraτπo: por causa da minha justiτa Θ que o Senhor me introduziu nesta terra para a possuir. Porque pela iniqⁿidade destas naτ⌡es Θ que o Senhor as lanτa fora de diante de ti.
5 Nπo Θ por causa da tua justiτa, nem pela retidπo do teu coraτπo que entras a possuir a sua terra, mas pela iniqⁿidade destas naτ⌡es o Senhor teu Deus as lanτa fora de diante de ti, e para confirmar a palavra que o Senhor teu Deus jurou a teus pais, Abraπo, Isaque e Jac≤.
6 Sabe, pois, que nπo Θ por causa da tua justiτa que o Senhor teu Deus te dß esta boa terra para a possuφres, pois tu Θs povo de dura cerviz.
7 Lembra-te, e nπo te esqueτas, de como provocaste α ira o Senhor teu Deus no deserto; desde o dia em que saφste da terra do Egito, atΘ que chegaste a este lugar, foste rebelde contra o Senhor;
8 tambΘm em Horebe provocastes α ira o Senhor, e o Senhor se irou contra v≤s para vos destruir.
9 Quando subi ao monte a receber as tßbuas de pedra, as tßbuas do pacto que o Senhor fizera convosco, fiquei no monte quarenta dias e quarenta noites; nπo comi pπo, nem bebi ßgua.
10 E o Senhor me deu as duas tßbuas de pedra, escritas com o dedo de Deus; e nelas estavam escritas todas aquelas palavras que o Senhor tinha falado convosco no monte, do meio do fogo, no dia da assemblΘia.
11 Sucedeu, pois, que ao fim dos quarenta dias e quarenta noites, o Senhor me deu as duas tßbuas de pedra, as tßbuas do pacto.
12 E o Senhor me disse: Levanta-te, desce logo daqui, porque o teu povo, que tiraste do Egito, jß se corrompeu; cedo se desviaram do caminho que eu lhes ordenei; fizeram para si uma imagem de fundiτπo.
13 Disse-me ainda o Senhor: Atentei para este povo, e eis que ele Θ povo de dura cerviz;
14 deixa-me que o destrua, e apague o seu nome de debaixo do cΘu; e farei de ti naτπo mais poderosa e mais numerosa do que esta.
15 Entπo me virei, e desci do monte, o qual ardia em fogo; e as duas tßbuas do pacto estavam nas minhas duas mπos.
16 Olhei, e eis que havφeis pecado contra o Senhor vosso Deus; tφnheis feito para v≤s um bezerro de fundiτπo; depressa vos tφnheis desviado do caminho que o Senhor vos ordenara.
17 Peguei entπo das duas tßbuas e, arrojando-as das minhas mπos, quebrei-as diante dos vossos olhos.
18 Prostrei-me perante o Senhor, como antes, quarenta dias e quarenta noites; nπo comi pπo, nem bebi ßgua, por causa de todo o vosso pecado que havφeis cometido, fazendo o que era mau aos olhos do Senhor, para o provocar a ira.
19 Porque temi por causa da ira e do furor com que o Senhor estava irado contra v≤s para vos destruir; porΘm ainda essa vez o Senhor me ouviu.
20 O Senhor se irou muito contra Arπo para o destruir; mas tambΘm orei a favor de Arπo ao mesmo tempo.
21 Entπo eu tomei o vosso pecado, o bezerro que tφnheis feito, e o queimei a fogo e o pisei, moendo-o bem, atΘ que se desfez em p≤; e o seu p≤ lancei no ribeiro que descia do monte.
22 Igualmente em Taberß, e em Massß, e em Quibrote-Hataavß provocastes α ira o Senhor.
23 Quando tambΘm o Senhor vos enviou de Cades-BarnΘia, dizendo: Subi, e possuφ a terra que vos dei; v≤s vos rebelastes contra o mandado do Senhor vosso Deus, e nπo o crestes, e nπo obedecestes α sua voz.
24 Tendes sido rebeldes contra o Senhor desde o dia em que vos conheci.
25 Assim me prostrei perante o Senhor; quarenta dias e quarenta noites estive prostrado, porquanto o Senhor ameaτara destruir-vos.
26 Orei ao Senhor, dizendo: ≤ Senhor Jeovß, nπo destruas o teu povo, a tua heranτa, que resgataste com a tua grandeza, que tiraste do Egito com mπo forte.
27 Lembra-te dos teus servos, Abraπo, Isaque e Jac≤; nπo atentes para a dureza deste povo, nem para a sua iniqⁿidade, nem para o seu pecado;
28 para que o povo da terra de onde nos tiraste nπo diga: Porquanto o Senhor nπo p⌠de introduzi-los na terra que lhes prometera, passou a odiß-los, e os tirou para os matar no deserto.
29 Todavia sπo eles o teu povo, a sua heranτa, que tiraste com a sua grande forτa e com o teu braτo estendido.
╗DEUTERON╘MIO [10]
1 Naquele mesmo tempo me disse o Senhor: Alisa duas tßbuas de pedra, como as primeiras, e sobe a mim ao monte, e faze uma arca de madeira.
2 Nessas tßbuas escreverei as palavras que estavam nas primeiras tßbuas, que quebras-te, e as porßs na arca.
3 Assim, fiz ume arca de madeira de acßcia, alisei duas tßbuas de pedra, como as primeiras, e subi ao monte com as duas tßbuas nas mπos.
4 Entπo o Senhor escreveu nas tßbuas, conforme a primeira escritura, os dez mandamentos, que ele vos falara no monte, do meio do fogo, no dia da assemblΘia; e o Senhor mas deu a mim.
5 Virei-me, pois, desci do monte e pus as tßbuas na arca que fizera; e ali estπo, como o Senhor me ordenou.
6 (Ora, partiram os filhos de Israel de Beerote-Bene-Jaacπ para Mosera. Ali faleceu Arπo e foi sepultado; e Eleazar, seu filho, administrou o sacerd≤cio em seu lugar.
7 Dali partiram para Gudgoda, e de Gudgoda para Jotbatß, terra de ribeiros de ßguas.
8 Por esse tempo o Senhor separou a tribo de Levi, para levar a arca do pacto do Senhor, para estar diante do Senhor, servindo-o, e para abenτoar em seu nome atΘ o dia de hoje.
9 Pelo que Levi nπo tem parte nem heranτa com seus irmπos; o Senhor Θ a sua heranτa, como o Senhor teu Deus lhe disse.)
10 TambΘm, como antes, eu estive no monte quarenta dias e quarenta noites; e o Senhor me ouviu ainda essa vez; o Senhor nπo te quis destruir;
11 antes disse-me o Senhor: Levanta-te, p⌡e-te a caminho diante do povo; eles entrarπo e possuirπo a terra que com juramento prometi a seus pais lhes daria.
12 Agora, pois, ≤ Israel, que Θ que o Senhor teu Deus requer de ti, senπo que temas o Senhor teu Deus, que andes em todos os seus caminhos, e o ames, e sirvas ao Senhor teu Deus de todo o teu coraτπo e de toda a tua alma,
13 que guardes os mandamentos do Senhor, e os seus estatutos, que eu hoje te ordeno para o teu bem?
14 Eis que do Senhor teu Deus sπo o cΘu e o cΘu dos cΘus, a terra e tudo o que nela hß.
15 Entretanto o Senhor se afeiτoou a teus pais para os amar; e escolheu a sua descendΩncia depois deles, isto Θ, a v≤s, dentre todos os povos, como hoje se vΩ.
16 Circuncidai, pois, o prep·cio do vosso coraτπo, e nπo mais endureτais a vossa cerviz.
17 Pois o Senhor vosso Deus, Θ o Deus dos deuses, e o Senhor dos senhores, o Deus grande, poderoso e terrφvel, que nπo faz acepτπo de pessoas, nem recebe peitas;
18 que faz justiτa ao ≤rfπo e α vi·va, e ama o estrangeiro, dando-lhe pπo e roupa.
19 Pelo que amareis o estrangeiro, pois fostes estrangeiros na terra do Egito.
20 Ao Senhor teu Deus temerßs; a ele servirßs, e a ele te apegarßs, e pelo seu nome; jurarßs.
21 Ele Θ o teu louvor e o teu Deus, que te fez estas grandes e terrφveis coisas que os teus olhos tΩm visto.
22 Com setenta almas teus pais desceram ao Egito; e agora o Senhor teu Deus te fez, em n·mero, como as estrelas do cΘu.
╗DEUTERON╘MIO [11]
1 Amarßs, pois, ao Senhor teu Deus, e guardarßs as suas ordenanτas, os seus estatutos, os seus preceitos e os seus mandamentos, por todos os dias.
2 Considerai hoje (pois nπo falo com vossos filhos, que nπo conheceram, nem viram) a instruτπo do Senhor vosso Deus, a sua grandeza, a sua mπo forte, e o seu braτo estendido;
3 os seus sinais, as suas obras, que fez no meio do Egito a Fara≤, rei do Egito, e a toda a sua terra;
4 o que fez ao exΘrcito dos egφpcios, aos seus cavalos e aos seus carros; como fez passar sobre eles as ßguas do Mar Vermelho, quando vos perseguiam, e como o Senhor os destruiu atΘ o dia de hoje;
5 o que vos fez no deserto, atΘ chegardes a este lugar;
6 e o que fez a Datπ e a Abirπo, filhos de Eliabe, filho de R·ben; como a terra abriu a sua boca e os tragou com as suas casas e as suas tendas, e bem assim todo ser vivente que lhes pertencia, no meia de todo o Israel;
7 porquanto os vossos olhos sπo os que viram todas as grandes obras que fez o Senhor.
8 Guardareis, pois, todos os mandamentos que eu vos ordeno hoje, para que sejais fortes, e entreis, e ocupeis a terra a que estais passando para a possuirdes;
9 e para que prolongueis os dias nessa terra que o Senhor, com juramento, prometeu dar a vossos pais e α sua descendΩncia, terra que mana leite e mel.
10 Pois a terra na qual estais entrando para a possuirdes nπo Θ como a terra do Egito, de onde saφstes, em que semeßveis a vossa semente, e a regßveis com o vosso pΘ, como a uma horta;
11 mas a terra a que estais passando para a possuirdes Θ terra de montes e de vales; da chuva do cΘu bebe as ßguas;
12 terra de que o Senhor teu Deus toma cuidado; os olhos do Senhor teu Deus estπo sobre ela continuamente, desde o princφpio atΘ o fim do ano.
13 E hß de ser que, se diligentemente obedeceres a meus mandamentos que eu hoje te ordeno, de amar ao Senhor teu Deus, e de o servir de todo o teu coraτπo e de toda a tua alma,
14 darei a chuva da tua terra a seu tempo, a temporπ e a ser⌠dia, para que recolhas o teu grπo, o teu mosto e o teu azeite;
15 e darei erva no teu campo para o teu gado, e comerßs e fartar-te-ßs.
16 Guardai-vos para que o vosso coraτπo nπo se engane, e vos desvieis, e sirvais a outros deuses, e os adoreis;
17 e a ira do Senhor se acenda contra v≤s, e feche ele o cΘu, e nπo caia chuva, e a terra nπo dΩ o seu fruto, e cedo pereτais da boa terra que o Senhor vos dß.
18 Ponde, pois, estas minhas palavras no vosso coraτπo e na vossa alma; atß-las-eis por sinal na vossa mπo, e elas vos serπo por frontais entre os vossos olhos;
19 e ensinß-las-eis a vossos filhos, falando delas sentados em vossas casas e andando pelo caminho, ao deitar-vos e ao levantar-vos;
20 e escrevΩ-las-eis nos umbrais de vossas casas, e nas vossas portas;
21 para que se multipliquem os vossos dias e os dias de vossos filhos na terra que o Senhor, com juramento, prometeu dar a vossos pais, enquanto o cΘu cobrir a terra.
22 Porque, se diligentemente guardardes todos estes mandamentos que eu vos ordeno, se amardes ao Senhor vosso Deus, e andardes em todos os seus caminhos, e a ele vos apegardes,
23 tambΘm o Senhor lanτarß fora de diante de v≤s todas estas naτ⌡es, e possuireis naτ⌡es maiores e mais poderosas do que v≤s.
24 Todo lugar que pisar a planta do vosso pΘ serß vosso; o vosso termo se estenderß do deserto ao Lφbano, e do rio, o rio Eufrates, atΘ o mar ocidental.
25 NinguΘm vos poderß resistir; o Senhor vosso Deus porß o medo e o terror de v≤s sobre toda a terra que pisardes, assim como vos disse.
26 Vede que hoje eu ponho diante de v≤s a bΩnτπo e a maldiτπo:
27 A bΩnτπo, se obedecerdes aos mandamentos do Senhor vosso Deus, que eu hoje vos ordeno;
28 porΘm a maldiτπo, se nπo obedecerdes aos mandamentos do Senhor vosso Deus, mas vos desviardes do caminho que eu hoje vos ordeno, para seguirdes outros deuses que nunca conhecestes.
29 Ora, quando o Senhor teu Deus te introduzir na terra a que vais para possuφ-la, pronunciarßs a bΩnτπo sobre o monte Gerizim, e a maldiτπo sobre o monte Ebal.
30 Porventura nπo estπo eles alΘm do Jordπo, atrßs do caminho do p⌠r do sol, na terra dos cananeus, que habitam na Arabß defronte de Gilgal, junto aos carvalhos de MorΘ?
31 Porque estais a passar o Jordπo para entrardes a possuir a terra que o Senhor vosso Deus vos dß; e a possuireis, e nela habitareis.
32 Tende, pois, cuidado em observar todos os estatutos e os preceitos que eu hoje vos proponho.
╗DEUTERON╘MIO [12]
1 Sπo estes os estatutos e os preceitos que tereis cuidado em observar na terra que o Senhor Deus de vossos pais vos deu para a possuirdes por todos os dias que viverdes sobre a terra.
2 Certamente destruireis todos os lugares em que as naτ⌡es que haveis de subjugar serviram aos seus deuses, sobre as altas montanhas, sobre os outeiros, e debaixo de toda ßrvore frondosa;
3 e derrubareis os seus altares, quebrareis as suas colunas, queimareis a fogo os seus aserins, abatereis as imagens esculpidas dos seus deuses e apagareis o seu nome daquele lugar.
4 Nπo fareis assim para com o Senhor vosso Deus;
5 mas recorrereis ao lugar que o Senhor vosso Deus escolher de todas as vossas tribos para ali p⌠r o seu nome, para sua habitaτπo, e ali vireis.
6 A esse lugar trareis os vossos holocaustos e sacrifφcios, e os vossos dφzimos e a oferta alτada da vossa mπo, e os vossos votos e ofertas voluntßrias, e os primogΩnitos das vossas vacas e ovelhas;
7 e ali comereis perante o Senhor vosso Deus, e vos alegrareis, v≤s e as vossas casas, em tudo em que puserdes a vossa mπo, no que o Senhor vosso Deus vos tiver abenτoado.
8 Nπo fareis conforme tudo o que hoje fazemos aqui, cada qual tudo o que bem lhe parece aos olhos.
9 Porque atΘ agora nπo entrastes no descanso e na heranτa que o Senhor vosso Deus vos dß;
10 mas quando passardes o Jordπo, e habitardes na terra que o senhor vosso Deus vos faz herdar, ele vos darß repouso de todos os vossos inimigos em redor, e morareis seguros.
11 Entπo haverß um lugar que o Senhor vosso Deus escolherß para ali fazer habitar o seu nome; a esse lugar trareis tudo o que eu vos ordeno: os vossos holocaustos e sacrifφcios, os vossos dφzimos, a oferta alτada da vossa mπo, e tudo o que de melhor oferecerdes ao Senhor em cumprimento dos votos que fizerdes.
12 E vos alegrareis perante o Senhor vosso Deus, v≤s, vossos filhos e vossas filhas, vossos servos e vossas servas, bem como o levita que estß dentro das vossas portas, pois convosco nπo tem parte nem heranτa.
13 Guarda-te de ofereceres os teus holocaustos em qualquer lugar que vires;
14 mas no lugar que o Senhor escolher numa das tuas tribos, ali oferecerßs os teus holocaustos, e ali farßs tudo o que eu te ordeno.
15 Todavia, conforme todo o teu desejo, poderßs degolar, e comer carne dentro das tuas portas, segundo a bΩnτπo do Senhor teu Deus que ele te houver dado; tanto o imundo como o limpo comerπo dela, como da gazela e do veado;
16 tπo-somente nπo comerßs do sangue; sobre a terra o derramarßs como ßgua.
17 Dentro das tuas portas nπo poderßs comer o dφzimo do teu grπo, do teu mosto e do teu azeite, nem os primogΩnitos das tuas vacas e das tuas ovelhas, nem qualquer das tuas ofertas votivas, nem as tuas ofertas voluntßrias, nem a oferta alτada da tua mπo;
18 mas os comerßs perante o Senhor teu Deus, no lugar que ele escolher, tu, teu filho, tua filha, o teu servo, a tua serva, e bem assim e levita que estß dentre das tuas portas; e perante o Senhor teu Deus te alegrarßs em tudo em que puseres a mπo.
19 Guarda-te, que nπo desampares o levita por todos os dias que viveres na tua terra.
20 Quando o Senhor teu Deus dilatar os teus termos, como te prometeu, e tu disseres: Comerei carne (porquanto tens desejo de comer carne); conforme todo o teu desejo poderßs comΩ-la.
21 Se estiver longe de ti o lugar que o Senhor teu Deus escolher para ali p⌠r o seu nome, entπo degolarßs do teu gado e do teu rebanho, que o Senhor te houver dado, como te ordenei; e poderßs comer dentro das tuas portas, conforme todo o teu desejo.
22 Como se come a gazela e o veado, assim comerßs dessas carnes; o imundo e o limpo igualmente comerπo delas.
23 Tπo-somente guarda-te de comeres o sangue; pois o sangue Θ a vida; pelo que nπo comerßs a vida com a carne.
24 Nπo o comerßs; sobre a terra o derramarßs como ßgua.
25 Nπo o comerßs, para que te vß bem a ti, a teus filhos depois de ti, quando fizeres o que Θ reto aos olhos do Senhor.
26 Somente tomarßs as coisas santas que tiveres, e as tuas ofertas votivas, e irßs ao lugar que o Senhor escolher;
27 oferecerßs os teus holocaustos, a carne e o sangue sobre o altar do Senhor teu Deus; e o sangue dos teus sacrifφcios se derramarß sobre o altar do Senhor teu Deus, porΘm a carne comerßs.
28 Ouve e guarda todas estas palavras que eu te ordeno, para que te vß bem a ti, e a teus filhos depois de ti, para sempre, se fizeres o que Θ bom e reto aos olhos do Senhor teu Deus.
29 Quando o Senhor teu Deus exterminar de diante de ti as naτ⌡es aonde estßs entrando para as possuir, e as desapossares e habitares na sua terra,
30 guarda-te para que nπo te enlaces para as seguires, depois que elas forem destruφdas diante de ti; e que nπo perguntes acerca dos seus deuses, dizendo: De que modo serviam estas naτ⌡es os seus deuses? pois do mesmo modo tambΘm farei eu.
31 Nπo farßs assim para com o Senhor teu Deus; porque tudo o que Θ abominßvel ao Senhor, e que ele detesta, fizeram elas para com os seus deuses; pois atΘ seus filhos e suas filhas queimam no fogo aos seus deuses.
32 Tudo o que eu te ordeno, observarßs; nada lhe acrescentarßs nem diminuirßs.
╗DEUTERON╘MIO [13]
1 Se levantar no meio de v≤s profeta, ou sonhador de sonhos, e vos anunciar um sinal ou prodφgio,
2 e suceder o sinal ou prodφgio de que vos houver falado, e ele disser: Vamos ap≤s outros deuses que nunca conhecestes, e sirvamo-los,
3 nπo ouvireis as palavras daquele profeta, ou daquele sonhador; porquanto o Senhor vosso Deus vos estß provando, para saber se amais o Senhor vosso Deus de todo o vosso coraτπo e de toda a vossa alma.
4 Ap≤s o Senhor vosso Deus andareis, e a ele temereis; os seus mandamentos guardareis, e a sua voz ouvireis; a ele servireis, e a ele vos apegareis.
5 E aquele profeta, ou aquele sonhador, morrerß, pois falou rebeldia contra o Senhor vosso Deus, que vos tirou da terra do Egito e vos resgatou da casa da servidπo, para vos desviar do caminho em que o Senhor vosso Deus vos ordenou que andßsseis; assim exterminareis o mal do meio v≤s.
6 Quando teu irmπo, filho da tua mπe, ou teu filho, ou tua filha, ou a mulher do teu seio, ou teu amigo que te Θ como a tua alma, te incitar em segredo, dizendo: Vamos e sirvamos a outros deuses!-deuses que nunca conheceste, nem tu nem teus pais,
7 dentre os deuses dos povos que estπo em redor de ti, perto ou longe de ti, desde uma extremidade da terra atΘ a outra-
8 nπo consentirßs com ele, nem o ouvirßs, nem o teu olho terß piedade dele, nem o pouparßs, nem o esconderßs,
9 mas certamente o matarßs; a tua mπo serß a primeira contra ele para o matar, e depois a mπo de todo o povo;
10 e o apedrejarßs, atΘ que morra, pois procurou apartar-te do Senhor teu Deus, que te tirou da terra do Egito, da casa da servidπo.
11 Todo o Israel o ouvirß, e temerß, e nπo se tornarß a praticar semelhante iniqⁿidade no meio de ti.
12 Se, a respeito de alguma das tuas cidades que o Senhor teu Deus te dß para ali habitares, ouvires dizer:
13 Uns homens, filhos de Belial, saindo do meio de ti, incitaram os moradores da sua cidade, dizendo: Vamos, e sirvamos a outros deuses!-deuses que nunca conheceste-
14 entπo inquirirßs e investigarßs, perguntando com diligΩncia; e se for verdade, se for certo que se fez tal abominaτπo no meio de ti,
15 certamente ferirßs ao fio da espada os moradores daquela cidade, destruindo a ela e a tudo o que nela houver, atΘ os animais.
16 E ajuntarßs todo o seu despojo no meio da sua praτa; e a cidade e todo o seu despojo queimarßs totalmente para o Senhor teu Deus, e serß montπo perpΘtuo; nunca mais serß edificada.
17 Nπo se te pegarß αs mπos nada do anßtema; para que o Senhor se aparte do ardor da sua ira, e te faτa miseric≤rdia, e tenha piedade de ti, e te multiplique; como jurou a teus pais,
18 se ouvires a voz do Senhor teu Deus, para guardares todos os seus mandamentos, que eu hoje te ordeno, para fazeres o que Θ reto aos olhos do Senhor teu Deus.
╗DEUTERON╘MIO [14]
1 Filhos sois do Senhor vosso Deus; nπo vos cortareis a v≤s mesmos, nem abrireis calva entre vossos olhos por causa de algum morto.
2 Porque Θs povo santo ao Senhor teu Deus, e o Senhor te escolheu para lhe seres o seu pr≤prio povo, acima de todos os povos que hß sobre a face da terra.
3 Nenhuma coisa abominßvel comereis.
4 Estes sπo os animais que comereis: o boi, a ovelha, a cabra,
5 o veado, a gazela, o cabrito montΩs, a cabra montesa, o antφlope, o ≤rix e a ovelha montesa.
6 Dentre os animais, todo o que tem a unha fendida, dividida em duas, e que rumina, esse podereis comer.
7 PorΘm, dos que ruminam, ou que tΩm a unha fendida, nπo podereis comer os seguintes: o camelo, a lebre e o querogrilo, porque ruminam, mas nπo tΩm a unha fendida; imundos vos serπo;
8 nem o porco, porque tem unha fendida, mas nπo rumina; imundo vos serß. Nπo comereis da carne destes, e nπo tocareis nos seus cadßveres.
9 Isto podereis comer de tudo o que hß nas ßguas: tudo o que tem barbatanas e escamas podereis comer;
10 mas tudo o que nπo tem barbatanas nem escamas nπo comereis; imundo vos serß.
11 De todas as aves limpas podereis comer.
12 Mas estas sπo as de que nπo comereis: a ßguia, o quebrantosso, o xofrango,
13 o aτor, o falcπo, o milhafre segundo a sua espΘcie,
14 todo corvo segundo a sua espΘcie,
15 o avestruz, o mocho, a gaivota, o gaviπo segundo a sua espΘcie,
16 o bufo, a coruja, o porfiriπo,
17 o pelicano, o abutre, o corvo marinho,
18 a cegonha, a garτa segundo a sua espΘcie, a poupa e o morcego.
19 TambΘm todos os insetos alados vos serπo imundos; nπo se comerπo.
20 De todas as aves limpas podereis comer.
21 Nπo comerßs nenhum animal que tenha morrido por si; ao peregrino que estß dentro das tuas portas o darßs a comer, ou o venderßs ao estrangeiro; porquanto Θs povo santo ao Senhor teu Deus. Nπo cozerßs o cabrito no leite de sua mπe.
22 Certamente darßs os dφzimos de todo o produto da tua semente que cada ano se recolher do campo.
23 E, perante o Senhor teu Deus, no lugar que escolher para ali fazer habitar o seu nome, comerßs os dφzimos do teu grπo, do teu mosto e do teu azeite, e os primogΩnitos das tuas vacas e das tuas ovelhas; para que aprendas a temer ao Senhor teu Deus por todos os dias.
24 Mas se o caminho te for tπo comprido que nπo possas levar os dφzimos, por estar longe de ti o lugar que Senhor teu Deus escolher para ali por o seu nome, quando o Senhor teu Deus te tiver abenτoado;
25 entπo vende-os, ata o dinheiro na tua mπo e vai ao lugar que o Senhor teu Deus escolher.
26 E aquele dinheiro darßs por tudo o que desejares, por bois, por ovelhas, por vinho, por bebida forte, e por tudo o que te pedir a tua alma; comerßs ali perante o Senhor teu Deus, e te regozijarßs, tu e a tua casa.
27 Mas nπo desampararßs o levita que estß dentro das tuas portas, pois nπo tem parte nem heranτa contigo.
28 Ao fim de cada terceiro ano levarßs todos os dφzimos da tua colheita do mesmo ano, e os depositarßs dentro das tuas portas.
29 Entπo virß o levita (pois nem parte nem heranτa tem contigo), o peregrino, o ≤rfπo, e a vi·va, que estπo dentro das tuas portas, e comerπo, e fartar-se-πo; para que o Senhor teu Deus te abenτoe em toda obra que as tuas mπos fizerem.
╗DEUTERON╘MIO [15]
1 Ao fim de cada sete anos farßs remissπo.
2 E este Θ o modo da remissπo: todo credor remitirß o que tiver emprestado ao seu pr≤ximo; nπo o exigirß do seu pr≤ximo ou do seu irmπo, pois a remissπo do Senhor Θ apregoada.
3 Do estrangeiro poderßs exigi-lo; mas o que Θ teu e estiver em poder de teu irmπo, a tua mπo o remitirß.
4 Contudo nπo haverß entre ti pobre algum (pois o Senhor certamente te abenτoarß na terra que o Senhor teu Deus te dß por heranτa, para a possuφres),
5 contanto que ouτas diligentemente a voz do Senhor teu Deus para cuidares em cumprir todo este mandamento que eu hoje te ordeno.
6 Porque o Senhor teu Deus te abenτoarß, como te prometeu; assim, emprestarßs a muitas naτ⌡es, mas nπo tomarßs emprΘstimos; e dominarßs sobre muitas naτ⌡es, porΘm elas nπo dominarπo sobre ti.
7 Quando no meio de ti houver algum pobre, dentre teus irmπos, em qualquer das tuas cidades na terra que o Senhor teu Deus te dß, nπo endurecerßs o teu coraτπo, nem fecharßs a mπo a teu irmπo pobre;
8 antes lhe abrirßs a tua mπo, e certamente lhe emprestarßs o que lhe falta, quanto baste para a sua necessidade.
9 Guarda-te, que nπo haja pensamento vil no teu coraτπo e venhas a dizer: Vai-se aproximando o sΘtimo ano, o ano da remissπo; e que o teu olho nπo seja maligno para com teu irmπo pobre, e nπo lhe dΩs nada; e que ele clame contra ti ao Senhor, e haja em ti pecado.
10 Livremente lhe darßs, e nπo fique pesaroso o teu coraτπo quando lhe deres; pois por esta causa te abenτoarß o Senhor teu Deus em toda a tua obra, e em tudo no que puseres a mπo.
11 Pois nunca deixarß de haver pobres na terra; pelo que eu te ordeno, dizendo: Livremente abrirßs a mπo para o teu irmπo, para o teu necessitado, e para o teu pobre na tua terra.
12 Se te for vendido um teu irmπo hebreu ou irmπ hebrΘia, seis anos te servirß, mas na sΘtimo ano o libertarßs.
13 E, quando o libertares, nπo o deixarßs ir de mπos vazias;
14 liberalmente o fornecerßs do teu rebanho, e da tua eira, e do teu lagar; conforme o Senhor teu Deus tiver abenτoado te darßs.
15 Pois lembrar-te-ßs de que foste servo na terra do Egito, e de que o Senhor teu Deus te resgatou; pelo que eu hoje te ordeno isso.
16 Mas se ele te disser: Nπo sairei de junto de ti; porquanto te ama a ti e a tua casa, por estar bem contigo;
17 entπo tomarßs uma sovela, e lhe furarßs a orelha contra a porta, e ele serß teu servo para sempre; e tambΘm assim farßs α tua serva.
18 Nπo seja duro aos teus olhos de teres de libertß-lo, pois seis anos te prestou serviτo equivalente ao dobro do salßrio dum mercenßrio; e o Senhor teu Deus te abenτoarß em tudo o que fizeres.
19 Todo primogΩnito que nascer das tuas vacas e das tuas ovelhas santificarßs ao Senhor teu Deus; com o primogΩnito do teu boi nπo trabalharßs, nem tosquiarßs o primogΩnito das tuas ovelhas.
20 Perante o Senhor teu Deus os comerßs, tu e a tua casa, de ano em ano, no lugar que o Senhor escolher.
21 Mas se nele houver algum defeito, como se for coxo, ou cego, ou tiver qualquer outra deformidade, nπo o sacrificarßs ao Senhor teu Deus.
22 Nas tuas portas o comerßs; o imundo e o limpo igualmente o comerπo, como da gazela ou do veado.
23 Somente do seu sangue nπo comerßs; sobre a terra o derramarßs como ßgua.
╗DEUTERON╘MIO [16]
1 Guarda o mΩs de abibe, e celebra a pßscoa ao Senhor teu Deus; porque no mΩs de abibe, de noite, o Senhor teu Deus tirou-te do Egito.
2 Entπo, das ovelhas e das vacas, sacrificarßs a pßscoa ao Senhor teu Deus, no lugar que o Senhor escolher para ali fazer habitar o seu nome.
3 Nela nπo comerßs pπo levedado; por sete dias comerßs pπes ßzimos, pπo de afliτπo (porquanto apressadamente saφste da terra do Egito), para que te lembres do dia da tua saφda da terra do Egito, todos os dias da tua vida.
4 O fermento nπo aparecerß contigo por sete dias em todos os teus termos; tambΘm da carne que sacrificares α tarde, no primeiro dia, nada ficarß atΘ pela manhπ.
5 Nπo poderßs sacrificar a pßscoa em qualquer uma das tuas cidades que o Senhor teu Deus te dß,
6 mas no lugar que o Senhor teu Deus escolher para ali fazer habitar o seu nome; ali sacrificarßs a pßscoa α tarde, ao p⌠r do sol, ao tempo determinado da tua saφda do Egito.
7 Entπo a cozerßs, e comerßs no lugar que o Senhor teu Deus escolher; depois, pela manhπ, voltarßs e irßs αs tuas tendas.
8 Seis dias comerßs pπes ßzimos, e no sΘtimo dia haverß assemblΘia solene ao Senhor teu Deus; nele nenhum trabalho farßs.
9 Sete semanas contarßs; desde o dia em que comeτares a meter a foice na seara, comeτarßs a contar as sete semanas.
10 Depois celebrarßs a festa das semanas ao Senhor teu Deus segundo a medida da oferta voluntßria da tua mπo, que darßs conforme o Senhor teu Deus te houver abenτoado.
11 E te regozijarßs perante o Senhor teu Deus, tu, teu filho e tua filha, teu servo e tua serva, o levita que estß dentro das tuas portas, o peregrino, o ≤rfπo e a vi·va que estπo no meio de ti, no lugar que o Senhor teu Deus escolher para ali fazer habitar o seu nome.
12 TambΘm te lembrarßs de que foste servo no Egito, e guardarßs estes estatutos, e os cumpriras.
13 A festa dos tabernßculos celebrarßs por sete dias, quando tiveres colhido da tua eira e do teu lagar.
14 E na tua festa te regozijarßs, tu, teu filho e tua filha, teu servo e tua serva, e o levita, o peregrino, o ≤rfπo e a vi·va que estπo dentro das tuas portas.
15 sete dias celebrarßs a festa ao Senhor teu Deus, no lugar que o senhor escolher; porque o Senhor teu Deus te hß de abenτoar em toda a tua colheita, e em todo trabalho das tuas mπos; pelo que estarßs de todo alegre.
16 TrΩs vezes no ano todos os teus homens aparecerπo perante o Senhor teu Deus, no lugar que ele escolher: na festa dos pπes ßzimos, na festa das semanas, e na festa dos tabernßculos. Nπo aparecerπo vazios perante o Senhor;
17 cada qual oferecerß conforme puder, conforme a bΩnτπo que o Senhor teu Deus lhe houver dado.
18 Juφzes e oficiais porßs em todas as tuas cidades que o Senhor teu Deus te dß, segundo as tuas tribos, para que julguem o povo com justiτa.
19 Nπo torcerßs o juφzo; nπo farßs acepτπo de pessoas, nem receberßs peitas; porque a peita cega os olhos dos sßbios, e perverte a causa dos justos.
20 A justiτa, somente a justiτa seguirßs, para que vivas, e possuas em heranτa a terra que o Senhor teu Deus te dß.
21 Nπo plantarßs nenhuma ßrvore como asera, ao pΘ do altar do Senhor teu Deus, que fizeres,
22 nem levantarßs para ti coluna, coisas que o Senhor teu Deus detesta.
╗DEUTERON╘MIO [17]
1 Ao Senhor teu Deus nπo sacrificarßs boi ou ovelha em que haja defeito ou qualquer deformidade; pois isso Θ abominaτπo ao senhor teu Deus.
2 Se no meio de ti, em alguma das tuas cidades que te dß o Senhor teu Deus, for encontrado algum homem ou mulher que tenha feito o que Θ mau aos olhos do Senhor teu Deus, transgredindo o seu pacto,
3 que tenha ido e servido a outros deuses, adorando-os, a eles, ou ao sol, ou α lua, ou a qualquer astro do exΘrcito do cΘu (o que nπo ordenei),
4 e isso te for denunciado, e o ouvires, entπo o inquirirßs bem; e eis que, sendo realmente verdade que se fez tal abominaτπo em Israel,
5 entπo levarßs αs tuas portas o homem, ou a mulher, que tiver cometido esta maldade, e apedrejarßs o tal homem, ou mulher, atΘ que morra.
6 Pela boca de duas ou de trΩs testemunhas, serß morto o que houver de morrer; pela boca duma s≤ testemunha nπo morrerß.
7 A mπo das testemunhas serß a primeira contra ele, para matß-lo, e depois a mπo de todo o povo; assim exterminarßs o mal do meio de ti.
8 Se alguma causa te for difφcil demais em juφzo, entre sangue e sangue, entre demanda e demanda, entre ferida e ferida, tornando-se motivo de controvΘrsia nas tuas portas, entπo te levantarßs e subirßs ao lugar que o Senhor teu Deus escolher;
9 virßs aos levitas sacerdotes, e ao juiz que houver nesses dias, e inquirirßs; e eles te anunciarπo a sentenτa da juφzo.
10 Depois cumprirßs fielmente a sentenτa que te anunciarem no lugar que o Senhor escolher; e terßs cuidado de fazer conforme tudo o que te ensinarem.
11 Conforme o teor da lei que te ensinarem, e conforme o juφzo que pronunciarem, farßs da palavra que te disserem nπo te desviarßs, nem para a direita nem para a esquerda.
12 O homem que se houver soberbamente, nπo dando ouvidos ao sacerdote, que estß ali para servir ao Senhor teu Deus, nem ao juiz, esse homem morrerß; assumirß de Israel o mal.
13 E todo o povo, ouvindo isso, temerß e nunca mais se ensoberbecerß.
14 Quando entrares na terra que o Senhor teu Deus te dß, e a possuφres e, nela habitando, disseres: Porei sobre mim um rei, como o fazem todas as naτ⌡es que estπo em redor de mim;
15 porßs certamente sobre ti como rei aquele que o Senhor teu Deus escolher. Porßs um dentre teus irmπos como rei sobre ti; nπo poderßs p⌠r sobre ti um estrangeiro, homem que nπo seja de teus irmπos.
16 Ele, porΘm, nπo multiplicarß para si cavalos, nem farß voltar o povo ao Egito, para multiplicar cavalos; pois o Senhor vos tem dito: Nunca mais voltareis por este caminho.
17 Tampouco multiplicarß para si mulheres, para que o seu coraτπo nπo se desvie; nem multiplicarß muito para si a prata e o ouro.
18 Serß tambΘm que, quando se assentar sobre o trono do seu reino, escreverß para si, num livro, uma c≤pia desta lei, do exemplar que estß diante dos levitas sacerdotes.
19 E o terß consigo, e nele lerß todos os dias da sua vida, para que aprenda a temer ao Senhor seu Deus, e a guardar todas as palavras desta lei, e estes estatutos, a fim de os cumprir;
20 para que seu coraτπo nπo se exalte sobre seus irmπos, e nπo se aparte do mandamento, nem para a direita nem para a esquerda; a fim de que prolongue os seus dias no seu reino, ele e seus filhos, no meio de Israel.
╗DEUTERON╘MIO [18]
1 Os levitas sacerdotes, e toda a tribo de Levi, nπo terπo parte nem heranτa com Israel. Comerπo das ofertas queimadas do Senhor e da heranτa dele.
2 Nπo terπo heranτa no meio de seus irmπos; o Senhor Θ a sua heranτa, como lhes tem dito.
3 Este, pois, serß o direito dos sacerdotes, a receber do povo, dos que oferecerem sacrifφcios de boi ou de ovelha: o ofertante darß ao sacerdote a espßdua, as queixadas e o bucho.
4 Ao sacerdote darßs as primφcias do teu grπo, do teu mosto e do teu azeite, e as primφcias da tosquia das tuas ovelhas.
5 Porque o Senhor teu Deus o escolheu dentre todas as tribos, para assistir e ministrar em nome do Senhor, ele e seus filhos, para sempre.
6 Se um levita, saindo de alguma das tuas cidades de todo o Israel em que ele estiver habitando, vier com todo o desejo da sua alma ao lugar que o Senhor escolher,
7 e ministrar em nome do Senhor seu Deus, como o fazem todos os seus irmπos, os levitas, que assistem ali perante o Senhor,
8 comerß porτπo igual α deles, fora a das vendas do seu patrim⌠nio.
9 Quando entrares na terra que o Senhor teu Deus te dß, nπo aprenderßs a fazer conforme as abominaτ⌡es daqueles povos.
10 Nπo se acharß no meio de ti quem faτa passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro,
11 nem encantador, nem quem consulte um espφrito adivinhador, nem mßgico, nem quem consulte os mortos;
12 pois todo aquele que faz estas coisas Θ abominßvel ao Senhor, e Θ por causa destas abominaτ⌡es que o Senhor teu Deus os lanτa fora de diante de ti.
13 Perfeito serßs para com o Senhor teu Deus.
14 Porque estas naτ⌡es, que hßs de possuir, ouvem os prognosticadores e os adivinhadores; porΘm, quanto a ti, o Senhor teu Deus nπo te permitiu tal coisa.
15 O Senhor teu Deus te suscitarß do meio de ti, dentre teus irmπos, um profeta semelhante a mim; a ele ouvirßs;
16 conforme tudo o que pediste ao Senhor teu Deus em Horebe, no dia da assemblΘia, dizendo: Nπo ouvirei mais a voz do Senhor meu Deus, nem mais verei este grande fogo, para que nπo morra.
17 Entπo o Senhor me disse: Falaram bem naquilo que disseram.
18 Do meio de seus irmπos lhes suscitarei um profeta semelhante a ti; e porei as minhas palavras na sua boca, e ele lhes falarß tudo o que eu lhe ordenar.
19 E de qualquer que nπo ouvir as minhas palavras, que ele falar em meu nome, eu exigirei contas.
20 Mas o profeta que tiver a presunτπo de falar em meu nome alguma palavra que eu nπo tenha mandado falar, ou o que falar em nome de outros deuses, esse profeta morrerß.
21 E, se disseres no teu coraτπo: Como conheceremos qual seja a palavra que o Senhor falou?
22 Quando o profeta falar em nome do Senhor e tal palavra nπo se cumprir, nem suceder assim, esta Θ a palavra que o Senhor nπo falou; com presunτπo a falou o profeta; nπo o temerßs.
╗DEUTERON╘MIO [19]
1 Quando o Senhor teu Deus desarraigar as naτ⌡es cuja terra ele te dß, e tu as desapossares, e morares nas suas cidades e nas suas casas,
2 designarßs para ti no meio da terra que o Senhor teu Deus te dß para a possuφres, trΩs cidades;
3 preparar-lhe-ßs caminhos, e partirßs em trΩs os termos da tua terra, que o Senhor teu Deus te darß em heranτa; isto serß para que todo homicida se acolha nessas cidades.
4 Este, pois Θ o caso no tocante ao homicida que se acolher ali para que viva: aquele que involuntariamente matar o seu pr≤ximo, a quem dantes nπo odiava;
5 como, por exemplo, aquele que entrar com o seu pr≤ximo no bosque para cortar lenha e, pondo forτa na sua mπo com o machado para cortar a ßrvore, o ferro saltar do cabo e ferir o seu pr≤ximo de sorte que venha a morrer; o tal se acolherß a uma dessas cidades, e viverß;
6 para que o vingador do sangue nπo persiga o homicida, enquanto estiver abrasado o seu coraτπo, e o alcance, por ser comprido o caminho, e lhe tire a vida, nπo havendo nele culpa de morte, pois que dantes nπo odiava o seu pr≤ximo.
7 Pelo que eu te deu esta ordem: TrΩs cidades designarßs para ti.
8 E, se o Senhor teu Deus dilatar os teus termos, como jurou a teus pais, e te der toda a terra que prometeu dar a teus pais
9 (quando guardares, para o cumprires, todo este mandamento que eu hoje te ordeno, de amar o Senhor teu Deus e de andar sempre nos seus caminhos), entπo acrescentarßs a estas trΩs, mais trΩs cidades;
10 para que nπo se derrame sangue inocente no meio da tua terra, que o Senhor teu Deus te dß por heranτa, e nπo haja sangue sobre ti.
11 Mas se alguΘm, odiando a seu pr≤ximo e lhe armando ciladas, se levantar contra ele e o ferir de modo que venha a morrer, e se acolher a alguma destas cidades,
12 entπo os anciπos da sua cidade, mandando tirß-lo dali, o entregarπo nas mπos do vingador do sangue, para que morra.
13 O teu olho nπo terß piedade dele; antes tirarßs de Israel o sangue inocente, para que te vß bem.
14 Nπo removerßs os marcos do teu pr≤ximo, colocados pelos teus antecessores na tua heranτa que receberßs, na terra que o Senhor teu Deus te dß para a possuφres.
15 uma s≤ testemunha nπo se levantarß contra alguΘm por qualquer iniqⁿidade, ou por qualquer pecado, seja qual for o pecado cometido; pela boca de duas ou de trΩs testemunhas se estabelecerß o fato.
16 Se uma testemunha inφqua se levantar contra alguΘm, para o acusar de transgressπo,
17 entπo aqueles dois homens que tiverem a demanda se apresentarπo perante o Senhor, diante dos sacerdotes e dos juφzes que houver nesses dias.
18 E os juφzes inquirirπo cuidadosamente; e eis que, sendo a testemunha falsa, e falso o testemunho que deu contra seu irmπo,
19 far-lhe-ßs como ele cuidava fazer a seu irmπo; e assim exterminarßs o mal do meio de ti.
20 Os restantes, ouvindo isso, temerπo e nunca mais cometerπo semelhante mal no meio de ti.
21 O teu olho nπo terß piedade dele; vida por vida, olho por olho, dente por dente, mπo por mπo, pΘ por pΘ.
╗DEUTERON╘MIO [20]
1 Quando saφres α peleja, contra teus inimigos, e vires cavalos, e carros, e povo mais numeroso do que tu, deles nπo terßs temor, pois contigo estß o Senhor teu Deus que te fez subir da terra do Egito.
2 Quando estiveres para entrar na peleja, o sacerdote se chegarß e falarß ao povo,
3 e lhe dirß: Ouvi, Θ Israel; v≤s estais hoje para entrar na peleja contra os vossos inimigos; nπo se amoleτa o vosso coraτπo; nπo temais nem tremais, nem vos aterrorizeis diante deles;
4 pois e Senhor vosso Deus Θ o que vai convosco, a pelejar por v≤s contra os vossos inimigos, para vos salvar.
5 Entπo os oficiais falarπo ao povo, dizendo: Qual Θ o homem que edificou casa nova e ainda nπo a dedicou? vß, e torne para casa; nπo suceda que morra na peleja e outro a dedique.
6 E qual Θ o homem que plantou uma vinha e ainda nπo a desfrutou, vß, e torne para casa; nπo suceda que morra na peleja e outro a desfrute.
7 TambΘm qual Θ e homem que estß desposado com uma mulher e ainda nπo a recebeu? vß, e torne para casa; nπo suceda que morra na peleja e outro a receba.
8 Assim continuarπo os oficiais a falar ao povo, dizendo: Qual Θ o homem medroso e de coraτπo tφmido? vß, e torne para casa, a fim de que o coraτπo de seus irmπos nπo se derreta como o seu coraτπo.
9 Entπo, tendo os oficiais, acabado de falar ao povo, designarπo chefes das tropas para estarem α frente do povo.
10 Quando te aproximares duma cidade para combatΩ-la, apregoar-lhe-ßs paz.
11 Se ela te responder em paz, e te abrir as portas, todo o povo que se achar nela serß sujeito a trabalhos forτados e te servirß.
12 Se ela, pelo contrßrio, nπo fizer paz contigo, mas guerra, entπo a sitiarßs,
13 e logo que o Senhor teu Deus a entregar nas tuas mπos, passarßs ao fio da espada todos os homens que nela houver;
14 porΘm as mulheres, os pequeninos, os animais e tudo o que houver na cidade, todo o seu despojo, tomarßs por presa; e comerßs o despojo dos teus inimigos, que o Senhor teu Deus te deu.
15 Assim farßs a todas as cidades que estiverem mais longe de ti, que nπo sπo das cidades destas naτ⌡es.
16 Mas, das cidades destes povos, que o Senhor teu Deus te dß em heranτa, nada que tem f⌠lego deixarßs com vida;
17 antes destruφ-los-ßs totalmente: aos heteus, aos amorreus, aos cananeus, aos perizeus, aos heveus, e aos jebuseus; como Senhor teu Deus te ordenou;
18 para que nπo vos ensinem a fazer conforme todas as abominaτ⌡es que eles fazem a seus deuses, e assim pequeis contra o Senhor vosso Deus.
19 Quando sitiares uma cidade por muitos dias, pelejando contra ela para a tomar, nπo destruirßs o seu arvoredo, metendo nele o machado, porque dele poderßs comer; pelo que nπo o cortarßs; porventura a ßrvore do campo Θ homem, para que seja sitiada por ti?
20 Somente as ßrvores que souberes nπo serem ßrvores cujo fruto se pode comer, Θ que destruirßs e cortarßs, e contra a cidade que guerrear contra ti edificarßs baluartes, atΘ que seja vencida.
╗DEUTERON╘MIO [21]
1 Se na terra que o Senhor teu Deus te dß para a possuφres, for encontrado algum morto caφdo no campo, sem que se saiba quem o matou,
2 sairπo os teus anciπos e os teus juφzes, e medirπo as distΓncias dali atΘ as cidades que estiverem em redor do morto;
3 e serß que, na cidade mais pr≤xima do morto, os anciπos da mesma tomarπo uma novilha da manada, que ainda nπo tenha trabalhado nem tenha puxado na canga,
4 trarπo a novilha a um vale de ßguas correntes, que nunca tenha sido lavrado nem semeado, e ali, naquele vale, quebrarπo o pescoτo α novilha.
5 Entπo se achegarπo os sacerdotes, filhos de Levi; pois o Senhor teu Deus os escolheu para o servirem, e para abenτoarem em nome do Senhor; e segundo a sua sentenτa se determinarß toda demanda e todo ferimento;
6 e todos os anciπos da mesma cidade, a mais pr≤xima do morto, lavarπo as mπos sobre a novilha cujo pescoτo foi quebrado no vale,
7 e, protestando, dirπo: As nossas mπos nπo derramaram este sangue, nem os nossos olhos o viram.
8 Perdoa, ≤ Senhor, ao teu povo Israel, que tu resgataste, e nπo ponhas o sangue inocente no meio de teu povo Israel. E aquele sangue lhe serß perdoado.
9 Assim tirarßs do meio de ti o sangue inocente, quando fizeres o que Θ reto aos olhos do Senhor.
10 Quando saφres α peleja contra os teus inimigos, e o Senhor teu Deus os entregar nas tuas mπos, e os levares cativos,
11 se vires entre os cativas uma mulher formosa α vista e, afeiτoando-te a ela, quiseres tomß-la por mulher,
12 entπo a trarßs para a tua casa; e ela, tendo rapado a cabeτa, cortado as unhas,
13 e despido as vestes do seu cativeiro, ficarß na tua casa, e chorarß a seu pai e a sua mπe um mΩs inteiro; depois disso estarßs com ela, e serßs seu marido e ela serß tua mulher.
14 E, se te enfadares dela, deixß-la-ßs ir α sua vontade; mas de modo nenhum a venderßs por dinheiro, nem a tratarßs como escrava, porque a humilhaste.
15 Se um homem tiver duas mulheres, uma a quem ama e outra a quem despreza, e ambas lhe tiverem dado filhos, e o filho primogΩnito for da desprezada,
16 quando fizer herdar a seus filhos o que tiver, nπo poderß dar a primogenitura ao filho da amada, preferindo-o ao filha da desprezada, que Θ o primogΩnito;
17 mas ao filho da aborrecida reconhecerß por primogΩnito, dando-lhe dobrada porτπo de tudo quanto tiver, porquanto ele Θ as primφcias da sua forτa; o direito da primogenitura Θ dele.
18 Se alguΘm tiver um filho contumaz e rebelde, que nπo obedeτa α voz de seu pai e α voz de sua mπe, e que, embora o castiguem, nπo lhes dΩ ouvidos,
19 seu pai e sua mπe, pegando nele, o levarπo aos anciπos da sua cidade, e α porta do seu lugar;
20 e dirπo aos anciπos da cidade: Este nosso filho Θ contumaz e rebelde; nπo dß ouvidos α nossa voz; Θ comilπo e beberrπo.
21 Entπo todos os homens da sua cidade o apedrejarπo, atΘ que morra; assim exterminarßs o mal do meio de ti; e todo o Israel, ouvindo isso, temerß.
22 Se um homem tiver cometido um pecado digno de morte, e for morto, e o tiveres pendurado num madeiro,
23 o seu cadßver nπo permanecerß toda a noite no madeiro, mas certamente o enterrarßs no mesmo dia; porquanto aquele que Θ pendurado Θ maldito de Deus. Assim nπo contaminarßs a tua terra, que o Senhor teu Deus te dß em heranτa.
╗DEUTERON╘MIO [22]
1 Se vires extraviado o boi ou a ovelha de teu irmπo, nπo te desviarßs deles; sem falta os reconduzirßs a teu irmπo.
2 E se teu irmπo nπo estiver perto de ti ou nπo o conheceres, levß-los-ßs para tua casa e ficarπo contigo atΘ que teu irmπo os venha procurar; entπo lhes restituirßs.
3 Assim farßs tambΘm com o seu jumento, bem como com as suas vestes, e com toda coisa que teu irmπo tiver perdido e tu achares; nπo te poderßs desviar deles.
4 Se vires o jumento ou o boi de teu irmπo caφdos no caminho, nπo te desviarßs deles; sem falta o ajudarßs a levantß-los.
5 Nπo haverß traje de homem na mulher, e nπo vestirß o homem vestido de mulher, porque qualquer que faz isto Θ abominaτπo ao Senhor teu Deus.
6 Se encontrares pelo caminho, numa ßrvore ou no chπo, um ninho de ave com passarinhos ou ovos, e a mπe posta sobre os passarinhos, ou sobre os ovos, nπo temerßs a mπe com os filhotes;
7 sem falta deixarßs ir a mπe, porΘm os filhotes poderßs tomar; para que te vß bem, e para que prolongues os teus dias.
8 Quando edificares uma casa nova, farßs no terraτo um parapeito, para que nπo tragas sangue sobre a tua casa, se alguΘm dali cair.
9 Nπo semearßs a tua vinha de duas espΘcies de semente, para que nπo fique sagrado todo o produto, tanto da semente que semeares como do fruto da vinha.
10 Nπo lavrarßs com boi e jumento juntamente.
11 Nπo te vestirßs de estofo misturado, de lπ e linho juntamente.
12 Porßs franjas nos quatro cantos da tua manta, com que te cobrires.
13 Se um homem tomar uma mulher por esposa, e, tendo coabitado com ela, vier a desprezß-la,
14 e lhe atribuir coisas escandalosas, e contra ela divulgar mß fama, dizendo: Tomei esta mulher e, quando me cheguei a ela, nπo achei nela os sinais da virgindade;
15 entπo o pai e a mπe da moτa tomarπo os sinais da virgindade da moτa, e os levarπo aos anciπos da cidade, α porta;
16 e o pai da moτa dirß aos anciπos: Eu dei minha filha por mulher a este homem, e agora ele a despreza,
17 e eis que lhe atribuiu coisas escandalosas, dizendo: Nπo achei na tua filha os sinais da virgindade; porΘm eis aqui os sinais da virgindade de minha filha. E eles estenderπo a roupa diante dos anciπos da cidade.
18 Entπo os anciπos daquela cidade, tomando o homem, o castigarπo,
19 e, multando-o em cem siclos de prata, os darπo ao pai da moτa, porquanto divulgou mß fama sobre uma virgem de Israel. Ela ficarß sendo sua mulher, e ele por todos os seus dias nπo poderß repudiß-la.
20 Se, porΘm, esta acusaτπo for confirmada, nπo se achando na moτa os sinais da virgindade,
21 levarπo a moτa α porta da casa de seu pai, e os homens da sua cidade a apedrejarπo atΘ que morra; porque fez loucura em Israel, prostituindo-se na casa de seu pai. Assim exterminarßs o mal do meio de ti.
22 Se um homem for encontrado deitado com mulher que tenha marido, morrerπo ambos, o homem que se tiver deitado com a mulher, e a mulher. Assim exterminarßs o mal de Israel.
23 Se houver moτa virgem desposada e um homem a achar na cidade, e se deitar com ela,
24 trareis ambos α porta daquela cidade, e os apedrejareis atΘ que morram: a moτa, porquanto nπo gritou na cidade, e o homem, porquanto humilhou a mulher do seu pr≤ximo. Assim exterminarßs o mal do meio de ti.
25 Mas se for no campo que o homem achar a moτa que Θ desposada, e o homem a forτar, e se deitar com ela, morrerß somente o homem que se deitou com ela;
26 porΘm, α moτa nπo farßs nada. Nπo hß na moτa pecado digno de morte; porque, como no caso de um homem que se levanta contra o seu pr≤ximo e lhe tira a vida, assim Θ este caso;
27 pois ele a achou no campo; a moτa desposada gritou, mas nπo houve quem a livrasse. em juφzo, entre sangue
28 Se um homem achar uma moτa virgem nπo desposada e, pegando nela, deitar-se com ela, e forem apanhados,
29 o homem que se deitou com a moτa darß ao pai dela cinqⁿenta siclos de prata, e porquanto a humilhou, ela ficarß sendo sua mulher; nπo a poderß repudiar por todos os seus dias.
30 Nenhum homem tomarß a mulher de seu pai, e nπo levantarß a cobertura de seu pai.
╗DEUTERON╘MIO [23]
1 Aquele a quem forem trilhados os testφculos, ou for cortado o membro viril, nπo entrarß na assemblΘia do Senhor.
2 Nenhum bastardo entrarß na assemblΘia do Senhor; nem ainda a sua dΘcima geraτπo entrarß na assemblΘia do Senhor.
3 Nenhum amonita nem moabita entrarß na assemblΘia do Senhor; nem ainda a sua dΘcima geraτπo entrarß jamais na assemblΘia do Senhor;
4 porquanto nπo saφram com pπo e ßgua a receber-vos no caminho, quando saφeis do Egito; e, porquanto alugaram contra ti a Balaπo, filho de Beor, de Petor, da MesopotΓmia, para te amaldiτoar.
5 Contudo o Senhor teu Deus nπo quis ouvir a Balaπo, antes trocou-te a maldiτπo em bΩnτπo; porquanto o Senhor teu Deus te amava.
6 Nπo lhes procurarßs nem paz nem prosperidade por todos os teus dias para sempre.
7 Nπo abominarßs o edomeu, pois Θ teu irmπo; nem abominarßs o egφpcio, pois peregrino foste na sua terra.
8 Os filhos que lhes nascerem na terceira geraτπo entrarπo na assemblΘia do Senhor.
9 Quando te acampares contra os teus inimigos, entπo te guardarßs de toda coisa mß.
10 Se houver no meio de ti alguΘm que por algum acidente noturno nπo estiver limpo, sairß fora do arraial; nπo entrarß no meio dele.
11 PorΘm, ao cair da tarde, ele se lavarß em ßgua; e depois do sol posto, entrarß no meio do arraial.
12 TambΘm terßs um lugar fora do arraial, para onde sairßs.
13 Entre os teus utensφlios terßs uma pß; e quando te assentares lß fora, entπo com ela cavarßs e, virando-te, cobrirßs o teu excremento;
14 porquanto o Senhor teu Deus anda no meio do teu arraial, para te livrar, e para te entregar a ti os teus inimigos; pelo que o teu arraial serß santo, para que ele nπo veja coisa impura em ti, e de ti se aparte.
15 Nπo entregarßs a seu senhor o servo que, fugindo dele, se tiver acolhido a ti;
16 contigo ficarß, no meio de ti, no lugar que escolher em alguma das tuas cidades, onde lhe agradar; nπo o oprimirßs.
17 Nπo haverß dentre as filhas de Israel quem se prostitua no serviτo do templo, nem dentre os filhos de Israel haverß quem o faτa;
18 nπo trarßs o salßrio da prostituta nem o aluguel do sodomita para a casa do Senhor teu Deus por qualquer voto, porque uma e outra coisa sπo igualmente abominßveis ao Senhor teu Deus.
19 Do teu irmπo nπo exigirßs juros; nem de dinheiro, nem de comida, nem de qualquer outra coisa que se empresta a juros.
20 Do estrangeiro poderßs exigir juros; porΘm do teu irmπo nπo os exigirßs, para que o Senhor teu Deus te abenτoe em tudo a que puseres a mπo, na terra α qual vais para a possuφres.
21 Quando fizeres algum voto ao Senhor teu Deus, nπo tardarßs em cumpri-lo; porque o Senhor teu Deus certamente o requererß de ti, e em ti haverß pecado.
22 Se, porΘm, te abstiveres de fazer voto, nπo haverß pecado em ti.
23 O que tiver saφdo dos teus lßbios guardarßs e cumprirßs, tal como voluntariamente o votaste ao Senhor teu Deus, prometendo-o pela tua boca.
24 Quando entrares na vinha do teu pr≤ximo, poderßs comer uvas conforme o teu desejo, atΘ te fartares, porΘm nπo as porßs no teu alforje.
25 Quando entrares na seara do teu pr≤ximo, poderßs colher espigas com a mπo, porΘm nπo meterßs a foice na seara do teu pr≤ximo.
╗DEUTERON╘MIO [24]
1 Quando um homem tomar uma mulher e se casar com ela, se ela nπo achar graτa aos seus olhos, por haver ele encontrado nela coisa vergonhosa, far-lhe-ß uma carta de div≤rcio e lha darß na mπo, e a despedirß de sua casa.
2 Se ela, pois, saindo da casa dele, for e se casar com outro homem,
3 e este tambΘm a desprezar e, fazendo-lhe carta de div≤rcio, lha der na mπo, e a despedir de sua casa; ou se este ·ltimo homem, que a tomou para si por mulher, vier a morrer;
4 entπo seu primeiro marido que a despedira, nπo poderß tornar a tomß-la por mulher, depois que foi contaminada; pois isso Θ abominaτπo perante o Senhor. Nπo farßs pecar a terra que o Senhor teu Deus te dß por heranτa.
5 Quando um homem for recΘm-casado nπo sairß α guerra, nem se lhe imporß cargo p·blico; por um ano inteiro ficarß livre na sua casa, para se regozijar com a sua mulher, que tomou.
6 NinguΘm tomarß em penhor as duas m≤s, nem mesmo a m≤ de cima, pois se penhoraria assim a vida.
7 Se for descoberto alguΘm que, havendo furtado um dentre os seus irmπos, dos filhos de Israel, e tenha escravizado, ou vendido, esse ladrπo morrerß. Assim exterminarßs o mal do meio de ti.
8 No tocante α praga da lepra, toma cuidado de observar diligentemente tudo o que te ensinarem os levitas sacerdotes; segundo lhes tenho ordenado, assim cuidarßs de fazer.
9 Lembra-te do que o Senhor teu Deus fez a Miriπ no caminho, quando saφste do Egito.
10 Quando emprestares alguma coisa ao teu pr≤ximo, nπo entrarßs em sua casa para lhe tirar o penhor;
11 ficarßs do lado de fora, e o homem, a quem fizeste o emprΘstimo, te trarß para fora o penhor.
12 E se ele for pobre, nπo te deitarßs com o seu penhor;
13 ao p⌠r do sol, sem falta lhe restituirßs o penhor, para que durma na sua roupa, e te abenτoe; e isso te serß justiτa diante do Senhor teu Deus.
14 Nπo oprimirßs o trabalhador pobre e necessitado, seja ele de teus irmπos, ou seja dos estrangeiros que estπo na tua terra e dentro das tuas portas.
15 No mesmo dia lhe pagarßs o seu salßrio, e isso antes que o sol se ponha; porquanto Θ pobre e estß contando com isso; para que nπo clame contra ti ao Senhor, e haja em ti pecado.
16 Nπo se farπo morrer os pais pelos filhos, nem os filhos pelos pais; cada qual morrerß pelo seu pr≤prio pecado.
17 Nπo perverterßs o direito do estrangeiro nem do ≤rfπo; nem tomarßs em penhor o vestido da vi·va.
18 Lembrar-te-ßs de que foste escravo no Egito, e de que o Senhor teu Deus te resgatou dali; por isso eu te dou este mandamento para o cumprires.
19 Quando no teu campo fizeres a tua sega e esqueceres um molho no campo, nπo voltarßs para tomß-lo; para o estrangeiro para o ≤rfπo, e para a vi·va serß, para que o Senhor teu Deus te abenτoe em todas as obras das tuas mπos.
20 Quando bateres a tua oliveira, nπo voltarßs para colher o fruto dos ramos; para o estrangeiro, para o ≤rfπo, e para a vi·va serß.
21 Quando vindimares a tua vinha, nπo voltarßs para rebuscß-la; para o estrangeiro, para o ≤rfπo, e para a vi·va serß.
22 E lembrar-te-ßs de que foste escravo na terra do Egito; por isso eu te dou este mandamento para o cumprires.
╗DEUTERON╘MIO [25]
1 Se houver contenda entre alguns, e vierem a juφzo para serem julgados, justificar-se-ß ao inocente, e ao culpado condenar-se-ß.
2 E se o culpado merecer aτoites, o juiz farß que ele se deite e seja aτoitado na sua presenτa, de acordo com a gravidade da sua culpa.
3 AtΘ quarenta aτoites lhe poderß dar, nπo mais; para que, porventura, se lhe der mais aτoites do que estes, teu irmπo nπo fique envilecido aos teus olhos.
4 Nπo atarßs a boca ao boi quando estiver debulhando.
5 Se irmπos morarem juntos, e um deles morrer sem deixar filho, a mulher do falecido nπo se casarß com homem estranho, de fora; seu cunhado estarß com ela, e a tomarß por mulher, fazendo a obrigaτπo de cunhado para com ela.
6 E o primogΩnito que ela lhe der sucederß ao nome do irmπo falecido, para que o nome deste nπo se apague de Israel.
7 Mas, se o homem nπo quiser tomar sua cunhada, esta subirß α porta, aos anciπos, e dirß: Meu cunhado recusa suscitar a seu irmπo nome em Israel; nπo quer cumprir para comigo o dever de cunhado.
8 Entπo os anciπos da sua cidade o chamarπo, e falarπo com ele. Se ele persistir, e disser: Nπo quero tomß-la;
9 sua cunhada se chegarß a ele, na presenτa dos anciπos, e lhe descalτarß o sapato do pΘ, e lhe cuspirß ao rosto, e dirß: Assim se farß ao homem que nπo edificar a casa de seu irmπo.
10 E sua casa serß chamada em Israel a casa do descalτado.
11 Quando pelejarem dois homens, um contra o outro, e a mulher de um chegar para livrar a seu marido da mπo daquele que o fere, e ela, estendendo a mπo, lhe pegar pelas suas vergonhas,
12 decepar-lhe-ß a mπo; o teu olho nπo terß piedade dela.
13 Nπo terßs na tua bolsa pesos diferentes, um grande e um pequeno.
14 Nπo terßs na tua casa duas efas, uma grande e uma pequena.
15 Terßs peso inteiro e justo; terßs efa inteira e justa; para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dß.
16 Porque Θ abominßvel ao Senhor teu Deus todo aquele que faz tais coisas, todo aquele que pratica a injustiτa.
17 Lembra-te do que te fez Amaleque no caminho, quando saφas do Egito;
18 como te saiu ao encontro no caminho e feriu na tua retaguarda todos os fracos que iam ap≤s ti, estando tu cansado e afadigado; e nπo temeu a Deus.
19 Quando, pois, o Senhor teu Deus te houver dado repouso de todos os teus inimigos em redor, na terra que o Senhor teu Deus te dß por heranτa para a possuφres, apagarßs a mem≤ria de Amaleque de debaixo do cΘu; nπo te esquecerßs.
╗DEUTERON╘MIO [26]
1 TambΘm, quando tiveres entrado na terra que o Senhor teu Deus te dß por heranτa, e a possuφres, e nela habitares,
2 tomarßs das primφcias de todos os frutos do solo que trouxeres da terra que o senhor teu Deus te dß, e as porßs num cesto, e irßs ao lugar que o Senhor teu Deus escolher para ali fazer habitar o seu nome.
3 E irßs ao sacerdote que naqueles dias estiver de serviτo, e lhe dirßs: Hoje declaro ao Senhor teu Deus que entrei na terra que o senhor com juramento prometeu a nossos pais que nos daria.
4 O sacerdote, pois, tomarß o cesto da tua mπo, e o porß diante do altar do Senhor teu Deus.
5 E perante o Senhor teu Deus dirßs: Arameu prestes a perecer era meu pai; e desceu ao Egito com pouca gente, para ali morar; e veio a ser ali uma naτπo grande, forte e numerosa.
6 Mas os egφpcios nos maltrataram e nos afligiram, e nos impuseram uma dura servidπo.
7 Entπo clamamos ao Senhor Deus de nossos pais, e o Senhor ouviu a nossa voz, e atentou para a nossa afliτπo, o nosso trabalho, e a nossa opressπo;
8 e o Senhor nos tirou do Egito com mπo forte e braτo estendido, com grande espanto, e com sinais e maravilhas;
9 e nos trouxe a este lugar, e nos deu esta terra, terra que mana leite e mel.
10 E eis que agora te trago as primφcias dos frutos da terra que tu, ≤ Senhor, me deste. Entπo as porßs perante o Senhor teu Deus, e o adorarßs;
11 e te alegrarßs por todo o bem que o Senhor teu Deus te tem dado a ti e α tua casa, tu e o levita, e o estrangeiro que estß no meio de ti.
12 Quando acabares de separar todos os dφzimos da tua colheita do terceiro ano, que Θ o ano dos dφzimos, dß-los-ßs ao levita, ao estrangeiro, ao ≤rfπo e α vi·va, para que comam dentro das tuas portas, e se fartem.
13 E dirßs perante o Senhor teu Deus: Tirei da minha casa as coisas consagradas, e as dei ao levita, ao estrangeiro, ao ≤rfπo e α vi·va, conforme todos os teus mandamentos que me tens ordenado; nπo transgredi nenhum dos teus mandamentos, nem deles me esqueci.
14 Delas nπo comi no meu luto, nem delas tirei coisa alguma estando eu imundo, nem delas dei para algum morto; ouvi a voz do senhor meu Deus; conforme tudo o que me ordenaste, tenho feito.
15 Olha desde a tua santa habitaτπo, desde o cΘu, e abenτoa o teu povo de Israel, e a terra que nos deste, como juraste a nossos pais, terra que mana leite e mel.
16 Neste dia o Senhor teu Deus te manda observar estes estatutos e preceitos; portanto os guardarßs e os observarßs com todo o teu coraτπo e com toda a tua alma.
17 Hoje declaraste ao Senhor que ele te serß por Deus, e que andarßs nos seus caminhos, e guardarßs os seus estatutos, os seus mandamentos e os seus preceitos, e darßs ouvidos α sua voz.
18 Outrossim, o Senhor hoje te declarou que lhe serßs por seu pr≤prio povo, como te tem dito, e que deverßs guardar todos os seus mandamentos;
19 para assim te exaltar em honra, em fama e em gl≤ria sobre todas as naτ⌡es que criou; e para que sejas um povo santo ao Senhor teu Deus, como ele disse.
╗DEUTERON╘MIO [27]
1 MoisΘs, com os anciπos de Israel, deu ordem ao povo, dizendo: Guardai todos estes mandamentos que eu hoje vos ordeno.
2 E no dia em que passares o Jordπo para a terra que o Senhor teu Deus te dß, levantarßs umas pedras grandes e as caiarßs.
3 E escreverßs nelas todas as palavras desta lei, quando tiveres passado para entrar na terra que o Senhor teu Deus te dß, terra que mana leite e mel, como o Senhor, o Deus de teus pais, te prometeu.
4 Quando, pois, houverdes passado o Jordπo, levantareis no monte Ebal estas pedras, como eu hoje vos ordeno, e as caiareis.
5 TambΘm ali edificarßs um altar ao Senhor teu Deus, um altar de pedras; nπo alτarßs ferramenta sobre elas.
6 De pedras brutas edificarßs o altar do Senhor teu Deus, e sobre ele oferecerßs holocaustos ao Senhor teu Deus.
7 TambΘm sacrificarßs ofertas pacφficas, e ali comerßs, e te alegrarßs perante o Senhor teu Deus.
8 Naquelas pedras escreverßs todas as palavras desta lei, gravando-as bem nitidamente.
9 Falou mais MoisΘs, e os levitas sacerdotes, a todo o Israel, dizendo: Guarda silΩncio, e ouve, ≤ Israel! hoje vieste a ser o povo do Senhor teu Deus.
10 Portanto obedecerßs α voz do Senhor teu Deus, e cumprirßs os seus mandamentos e os seus estatutos, que eu hoje te ordeno.
11 Nesse mesmo dia MoisΘs deu ordem ao povo, dizendo:
12 Quando houverdes passado o Jordπo, estes estarπo sobre o monte Gerizim, para abenτoarem o povo: Simeπo, Levi, Judß, Issacar, JosΘ e Benjamim;
13 e estes estarπo sobre o monte Ebal para pronunciarem a maldiτπo: R·ben, Gade, Aser, Zebulom, Dπ e Naftali.
14 E os levitas dirπo em alta voz a todos os homens de Israel:
15 Maldito o homem que fizer imagem esculpida, ou fundida, abominaτπo ao Senhor, obra da mπo do artφfice, e a puser em um lugar escondido. E todo o povo, respondendo, dirß: AmΘm.
16 Maldito aquele que desprezar a seu pai ou a sua mπe. E todo o povo dirß: AmΘm.
17 Maldito aquele que remover os marcos do seu pr≤ximo. E todo o povo dirß: AmΘm.
18 Maldito aquele que fizer que o cego erre do caminho. E todo o povo dirß: AmΘm.
19 Maldito aquele que perverter o direito do estrangeiro, do ≤rfπo e da vi·va. E todo o povo dirß: AmΘm,
20 Maldito aquele que se deitar com a mulher de seu pai, porquanto levantou a cobertura de seu pai. E todo o povo dirß: AmΘm.
21 Maldito aquele que se deitar com algum animal. E todo o povo dirß: Amem.
22 Maldito aquele que se deitar com sua irmπ, filha de seu pai, ou filha de sua mπe. E todo o povo dirß: AmΘm.
23 Maldito aquele que se deitar com sua sogra. E todo o povo dirß: AmΘm.
24 Maldito aquele que ferir ao seu pr≤ximo em oculto. E todo o povo dirß: AmΘm.
25 Maldito aquele que receber peita para matar uma pessoa inocente. E todo o povo dirß: AmΘm.
26 Maldito aquele que nπo confirmar as palavras desta lei, para as cumprir. E todo o povo dirß: AmΘm.
╗DEUTERON╘MIO [28]
1 Se ouvires atentamente a voz do Senhor teu Deus, tendo cuidado de guardar todos os seus mandamentos que eu hoje te ordeno, o Senhor teu Deus te exaltarß sobre todas as naτ⌡es da terra;
2 e todas estas bΩnτπos virπo sobre ti e te alcanτarπo, se ouvires a voz do Senhor teu Deus:
3 Bendito serßs na cidade, e bendito serßs no campo.
4 Bendito o fruto do teu ventre, e o fruto do teu solo, e o fruto dos teus animais, e as crias das tuas vacas e das tuas ovelhas.
5 Bendito o teu cesto, e a tua amassadeira.
6 Bendito serßs quando entrares, e bendito serßs quando saφres.
7 O Senhor entregarß, feridos diante de ti, os teus inimigos que se levantarem contra ti; por um caminho sairπo contra ti, mas por sete caminhos rugirπo da tua presenτa.
8 O Senhor mandarß que a bΩnτπo esteja contigo nos teus celeiros e em tudo a que puseres a tua mπo; e te abenτoarß na terra que o Senhor teu Deus te dß.
9 O Senhor te confirmarß para si por povo santo, como te jurou, se guardares os mandamentos do Senhor teu Deus e andares nos seus caminhos.
10 Assim todos os povos da terra verπo que Θs chamado pelo nome do Senhor, e terπo temor de ti.
11 E o Senhor te farß prosperar grandemente no fruto do teu ventre, no fruto dos teus animais e no fruto do teu solo, na terra que o Senhor, com juramento, prometeu a teus pais te dar.
12 O Senhor te abrirß o seu bom tesouro, o cΘu, para dar α tua terra a chuva no seu tempo, e para abenτoar todas as obras das tuas mπos; e emprestarßs a muitas naτ⌡es, porΘm tu nπo tomarßs emprestado.
13 E o Senhor te porß por cabeτa, e nπo por cauda; e s≤ estarßs por cima, e nπo por baixo; se obedeceres aos mandamentos do Senhor teu Deus, que eu hoje te ordeno, para os guardar e cumprir,
14 nπo te desviando de nenhuma das palavras que eu hoje te ordeno, nem para a direita nem para a esquerda, e nπo andando ap≤s outros deuses, para os servires.
15 Se, porΘm, nπo ouvires a voz do Senhor teu Deus, se nπo cuidares em cumprir todos os seus mandamentos e os seus estatutos, que eu hoje te ordeno, virπo sobre ti todas estas maldiτ⌡es, e te alcanτarπo:
16 Maldito serßs na cidade, e maldito serßs no campo.
17 Maldito o teu cesto, e a tua amassadeira.
18 Maldito o fruto do teu ventre, e o fruto do teu solo, e as crias das tuas vacas e das tuas ovelhas.
19 Maldito serßs ao entrares, e maldito serßs ao saφres.
20 O Senhor mandarß sobre ti a maldiτπo, a derrota e o desapontamento, em tudo a que puseres a mπo para fazer, atΘ que sejas destruφdo, e atΘ que repentinamente pereτas, por causa da maldade das tuas obras, pelas quais me deixaste.
21 O Senhor farß pegar em ti a peste, atΘ que te consuma da terra na qual estßs entrando para a possuφres.
22 O Senhor te ferirß com a tφsica e com a febre, com a inflamaτπo, com o calor forte, com a seca, com crestamento e com ferrugem, que te perseguirπo atΘ que pereτas
23 O cΘu que estß sobre a tua cabeτa serß de bronze, e a terra que estß debaixo de ti serß de ferro.
24 O Senhor darß por chuva α tua terra p≤; do cΘu descerß sobre ti a poeira, ate que sejas destruφdo.
25 O Senhor farß que sejas ferido diante dos teus inimigos; por um caminho sairßs contra eles, e por sete caminhos fugirßs deles; e serßs espetßculo horrendo a todos os reinos da terra.
26 Os teus cadßveres servirπo de pasto a todas as aves do cΘu, e aos animais da terra, e nπo haverß quem os enxote.
27 O Senhor te ferirß com as ·lceras do Egito, com tumores, com sarna e com coceira, de que nπo possas curar-te;
28 o Senhor te ferirß com loucura, com cegueira, e com pasmo de coraτπo.
29 Apalparßs ao meio-dia como o cego apalpa nas trevas, e nπo prosperarßs nos teus caminhos; serßs oprimido e roubado todos os dias, e nπo haverß quem te salve.
30 Desposar-te-ßs com uma mulher, porΘm outro homem dormirß com ela; edificarßs uma casa, porΘm nπo morarßs nela; plantarßs uma vinha, porΘm nπo a desfrutarßs.
31 O teu boi serß morto na tua presenτa, porΘm dele nπo comerßs; o teu jumento serß roubado diante de ti, e nπo te serß restituφdo a ti; as tuas ovelhas serπo dadas aos teus inimigos, e nπo haverß quem te salve.
32 Teus filhos e tuas filhas serπo dados a outro povo, os teus olhos o verπo, e desfalecerπo de saudades deles todo o dia; porΘm nπo haverß poder na tua mπo.
33 O fruto da tua terra e todo o teu trabalho comΩ-los-ß um povo que nunca conheceste; e serßs oprimido e esmagado todos os dias.
34 E enlouquecerßs pelo que hßs de ver com os teus olhos.
35 Com ·lceras malignas, de que nπo possas sarar, o Senhor te ferirß nos joelhos e nas pernas, sim, desde a planta do pΘ atΘ o alto da cabeτa.
36 O Senhor te levarß a ti e a teu rei, que tiveres posto sobre ti, a uma naτπo que nπo conheceste, nem tu nem teus pais; e ali servirßs a outros deuses, ao pau e α pedra.
37 E virßs a ser por pasmo, provΘrbio e ludφbrio entre todos os povos a que o Senhor te levar.
38 Levarßs muita semente para o teu campo, porem colherßs pouco; porque o gafanhoto a consumirß.
39 Plantarßs vinhas, e as cultivarßs, porΘm nπo lhes beberßs o vinho, nem colherßs as uvas; porque o bicho as devorarß.
40 Terßs oliveiras em todos os teus termos, porΘm nπo te ungirßs com azeite; porque a azeitona te cairß da oliveira.
41 Filhos e filhas gerarßs, porΘm nπo te pertencerπo; porque irπo em cativeiro.
42 Todo o teu arvoredo e o fruto do teu solo consumi-los-ß o gafanhoto.
43 O estrangeiro que estß no meio de ti se elevarß cada vez mais sobre ti, e tu cada vez mais descerßs;
44 ele emprestarß a ti, porΘm tu nπo emprestarßs a ele; ele serß a cabeτa, e tu serßs a cauda.
45 Todas estas maldiτ⌡es virπo sobre ti, e te perseguirπo, e te alcanτarπo, atΘ que sejas destruφdo, por nπo haveres dado ouvidos α voz do Senhor teu Deus, para guardares os seus mandamentos, e os seus estatutos, que te ordenou.
46 Estarπo sobre ti por sinal e por maravilha, como tambΘm sobre a tua descendΩncia para sempre.
47 Por nπo haveres servido ao Senhor teu Deus com gosto e alegria de coraτπo, por causa da abundΓncia de tudo,
48 servirßs aos teus inimigos, que o Senhor enviarß contra ti, em fome e sede, e em nudez, e em falta de tudo; e ele porß sobre o teu pescoτo um jugo de ferro, atΘ que te haja destruφdo.
49 O Senhor levantarß contra ti de longe, da extremidade da terra, uma naτπo que voa como a ßguia, naτπo cuja lφngua nπo entenderßs;
50 naτπo de rosto feroz, que nπo respeitarß ao velho, nem se compadecerß do moτo;
51 e comerß o fruto dos teus animais e o fruto do teu solo, atΘ que sejas destruφdo; e nπo te deixarß grπo, nem mosto, nem azeite, nem as crias das tuas vacas e das tuas ovelhas, atΘ que te faτa perecer;
52 e te sitiarß em todas as tuas portas, atΘ que em toda a tua terra venham a cair os teus altos e fortes muros, em que confiavas; sim, te sitiarß em todas as tuas portas, em toda a tua terra que o Senhor teu Deus te deu.
53 E, no cerco e no aperto com que os teus inimigos te apertarπo, comerßs o fruto do teu ventre, a carne de teus filhos e de tuas filhas, que o Senhor teu Deus te houver dado.
54 Quanto ao homem mais mimoso e delicado no meio de ti, o seu olho serß mesquinho para com o seu irmπo, para com a mulher de seu regaτo, e para com os filhos que ainda lhe ficarem de resto;
55 de sorte que nπo darß a nenhum deles da carne de seus filhos que ele comer, porquanto nada lhe terß ficado de resto no cerco e no aperto com que o teu inimigo te apertarß em todas as tuas portas.
56 Igualmente, quanto α mulher mais mimosa e delicada no meio de ti, que de mimo e delicadeza nunca tentou p⌠r a planta de seu pΘ sobre a terra, serß mesquinho o seu olho para com o homem de seu regaτo, para com seu filho, e para com sua filha;
57 tambΘm ela serß mesquinha para com as suas pßreas, que saφrem dentre os seus pΘs, e para com os seus filhos que tiver; porque os comerß αs escondidas pela falta de tudo, no cerco e no aperto com que o teu inimigo te apertarß nas tuas portas.
58 Se nπo tiveres cuidado de guardar todas as palavras desta lei, que estπo escritas neste livro, para temeres este nome glorioso e temφvel, o Senhor teu Deus;
59 entπo o Senhor farß espantosas as tuas pragas, e as pragas da tua descendΩncia, grandes e duradouras pragas, e enfermidades malignas e duradouras;
60 e farß tornar sobre ti todos os males do Egito, de que tiveste temor; e eles se apegarπo a ti.
61 TambΘm o Senhor farß vir a ti toda enfermidade, e toda praga que nπo estß escrita no livro desta lei, atΘ que sejas destruφdo.
62 Assim ficareis poucos em n·mero, depois de haverdes sido em multidπo como as estrelas do cΘu; porquanto nπo deste ouvidos α voz do Senhor teu Deus.
63 E serß que, assim como o Senhor se deleitava em v≤s, para fazer-vos o bem e multiplicar-vos, assim o Senhor se deleitarß em destruir-vos e consumir-vos; e sereis desarraigados da terra na qual estais entrando para a possuirdes.
64 E o Senhor vos espalharß entre todos os povos desde uma extremidade da terra atΘ a outra; e ali servireis a outros deuses que nπo conhecestes, nem v≤s nem vossos pais, deuses de pau e de pedra.
65 E nem ainda entre estas naτ⌡es descansarßs, nem a planta de teu pΘ terß repouso; mas o Senhor ali te darß coraτπo tremente, e desfalecimento de olhos, e desmaio de alma.
66 E a tua vida estarß como em suspenso diante de ti; e estremecerßs de noite e de dia, e nπo terßs seguranτa da tua pr≤pria vida.
67 Pela manhπ dirßs: Ah! quem me dera ver a tarde; E α tarde dirßs: Ah! quem me dera ver a manhπ! pelo pasmo que terßs em teu coraτπo, e pelo que verßs com os teus olhos.
68 E o Senhor te farß voltar ao Egito em navios, pelo caminho de que te disse: Nunca mais o verßs. Ali vos poreis a venda como escravos e escravas aos vossos inimigos, mas nπo haverß quem vos compre.
╗DEUTERON╘MIO [29]
1 Estas sπo as palavras do pacto que o Senhor ordenou a MoisΘs que fizesse com os filhos de Israel na terra de Moabe, alΘm do pacto que fizera com eles em Horebe.
2 Chamou, pois, MoisΘs a todo o Israel, e disse-lhes: Vistes tudo quanto o Senhor fez perante vossos olhos, na terra do Egito, a Fara≤, a todos os seus servos e a toda a sua terra;
3 as grandes provas que os teus olhos viram, os sinais e aquelas grandes maravilhas.
4 Mas atΘ hoje o Senhor nπo vos tem dado um coraτπo para entender, nem olhos para ver, nem ouvidos para ouvir.
5 Quarenta anos vos fiz andar pelo deserto; nπo se envelheceu sobre v≤s a vossa roupa, nem o sapato no vosso pΘ.
6 Pπo nπo comestes, vinho e bebida forte nπo bebestes; para que soubΘsseis que eu sou o Senhor vosso Deus.
7 Quando, pois, viemos a este lugar, Siom, rei de Hesbom, e Ogue, rei de Basπ, nos saφram ao encontro, α peleja, e n≤s os ferimos;
8 e lhes tomamos a terra, e a demos por heranτa aos rubenitas, aos gaditas e α meia tribo dos manassitas.
9 Guardai, pois, as palavras deste pacto e cumpri-as, para que prospereis em tudo quanto fizerdes.
10 V≤s todos estais hoje perante o Senhor vosso Deus: os vossos cabeτas, as vossas tribos, os vossos anciπos e os vossos oficiais, a saber, todos os homens de Israel,
11 os vossos pequeninos, as vossas mulheres, e o estrangeiro que estß no meio do vosso arraial, tanto o rachador da vossa lenha como o tirador da vossa ßgua;
12 para entrardes no pacto do Senhor vosso Deus, e no seu juramento que o Senhor vosso Deus hoje faz convosco;
13 para que hoje vos estabeleτa por seu povo, e ele vos seja por Deus, como vos disse e como prometeu com juramento a vossos pais, a Abraπo, a Isaque e a Jac≤.
14 Ora, nπo Θ somente convosco que faτo este pacto e este juramento,
15 mas Θ com aquele que hoje estß aqui conosco perante o Senhor nosso Deus, e tambΘm com aquele que hoje nπo estß aqui conosco
16 (porque v≤s sabeis como habitamos na terra do Egito, e como passamos pelo meio das naτ⌡es, pelas quais passastes;
17 e vistes as suas abominaτ⌡es, os seus φdolos de pau e de pedra, de prata e de ouro, que havia entre elas);
18 para que entre v≤s nπo haja homem, nem mulher, nem famφlia, nem tribo, cujo coraτπo hoje se desvie do Senhor nosso Deus, e vß servir aos deuses dessas naτ⌡es; para que entre v≤s nπo haja raiz que produza veneno e fel,
19 e aconteτa que alguΘm, ouvindo as palavras deste juramento, se abenτoe no seu coraτπo, dizendo: Terei paz, ainda que ande na teimosia do meu coraτπo para acrescentar α sede a bebedeira.
20 O Senhor nπo lhe quererß perdoar, pelo contrßrio fumegarß contra esse homem a ira do Senhor, e o seu zelo, e toda maldiτπo escrita neste livro pousarß sobre ele, e o Senhor lhe apagarß o nome de debaixo do cΘu.
21 Assim o Senhor o separarß para mal, dentre todas as tribos de Israel, conforme todas as maldiτ⌡es do pacto escrito no livro desta lei.
22 Pelo que a geraτπo vindoura-os vossos filhos que se levantarem depois de v≤s-e o estrangeiro que vier de terras remotas dirπo, ao verem as pragas desta terra, e as suas doenτas, com que o Senhor a terß afligido,
23 e que toda a sua terra Θ enxofre e sal e abrasamento, de sorte que nπo serß semeada, e nada produzirß, nem nela crescerß erva alguma, assim como foi a destruiτπo de Sodoma e de Gomorra, de Admß e de Zeboim, que o Senhor destruiu na sua ira e no seu furor;
24 sim, todas as naτ⌡es dirπo: Por que fez o Senhor assim com esta terra? Que significa o furor de tamanha ira?
25 Entπo se dirß: Porquanto deixaram o pacto do Senhor, o Deus de seus pais, que tinha feito com eles, quando os tirou da terra do Egito;
26 e se foram e serviram a outros deuses, e os adoraram; deuses que eles nπo tinham conhecido, e que lhes nπo foram dados;
27 por isso Θ que a ira do Senhor se acendeu contra esta terra, para trazer sobre ela toda maldiτπo que estß escrita neste livro;
28 e o Senhor os arrancou da sua terra com ira, com furor e com grande indignaτπo, e os lanτou em outra terra, como neste dia se vΩ.
29 As coisas encobertas pertencem ao Senhor nosso Deus, mas as reveladas nos pertencem a n≤s e a nossos filhos para sempre, para que observemos todas as palavras desta lei.
╗DEUTERON╘MIO [30]
1 Quando te sobrevierem todas estas coisas, a bΩnτπo ou a maldiτπo, que pus diante de ti, e te recordares delas entre todas as naτ⌡es para onde o Senhor teu Deus te houver lanτado,
2 e te converteres ao Senhor teu Deus, e obedeceres α sua voz conforme tudo o que eu te ordeno hoje, tu e teus filhos, de todo o teu coraτπo e de toda a tua alma,
3 o Senhor teu Deus te farß voltar do teu cativeiro, e se compadecerß de ti, e tornarß a ajuntar-te dentre todos os povos entre os quais te houver espalhado o senhor teu Deus.
4 Ainda que o teu desterro tenha sido para a extremidade do cΘu, desde ali te ajuntarß o Senhor teu Deus, e dali te tomarß;
5 e o Senhor teu Deus te trarß α terra que teus pais possuφram, e a possuirßs; e te farß bem, e te multiplicarß mais do que a teus pais.
6 TambΘm o Senhor teu Deus circuncidarß o teu coraτπo, e o coraτπo de tua descendΩncia, a fim de que ames ao Senhor teu Deus de todo o teu coraτπo e de toda a tua alma, para que vivas.
7 E o Senhor teu Deus porß todas estas maldiτ⌡es sobre os teus inimigos, sobre aqueles que te tiverem odiado e perseguido.
8 Tu te tornarßs, pois, e obedecerßs α voz do Senhor, e observarßs todos os seus mandamentos que eu hoje te ordeno.
9 Entπo o Senhor teu Deus te farß prosperar grandemente em todas as obras das tuas mπos, no fruto do teu ventre, e no fruto dos teus animais, e no fruto do teu solo; porquanto o Senhor tornarß a alegrar-se em ti para te fazer bem, como se alegrou em teus pais;
10 quando obedeceres α voz do Senhor teu Deus, guardando os seus mandamentos e os seus estatutos, escritos neste livro da lei; quando te converteres ao Senhor teu Deus de todo o teu coraτπo e de toda a tua alma.
11 Porque este mandamento, que eu hoje te ordeno, nπo te Θ difφcil demais, nem tampouco estß longe de ti.
12 Nπo estß no cΘu para dizeres: Quem subirß por n≤s ao cΘu, e no-lo trarß, e no-lo farß ouvir, para que o cumpramos?
13 Nem estß alΘm do mar, para dizeres: Quem passarß por n≤s alΘm do mar, e no-lo trarß, e no-lo farß ouvir, para que o cumpramos?
14 Mas a palavra estß mui perto de ti, na tua boca, e no teu coraτπo, para a cumprires.
15 VΩ que hoje te pus diante de ti a vida e o bem, a morte e o mal.
16 Se guardares o mandamento que eu hoje te ordeno de amar ao Senhor teu Deus, de andar nos seus caminhos, e de guardar os seus mandamentos, os seus estatutos e os seus preceitos, entπo viverßs, e te multiplicarßs, e o Senhor teu Deus te abenτoarß na terra em que estßs entrando para a possuφres.
17 Mas se o teu coraτπo se desviar, e nπo quiseres ouvir, e fores seduzido para adorares outros deuses, e os servires,
18 declaro-te hoje que certamente perecerßs; nπo prolongarßs os dias na terra para entrar na qual estßs passando o Jordπo, a fim de a possuφres.
19 O cΘu e a terra tomo hoje por testemunhas contra ti de que te pus diante de ti a vida e a morte, a bΩnτπo e a maldiτπo; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendΩncia,
20 amando ao Senhor teu Deus, obedecendo α sua voz, e te apegando a ele; pois ele Θ a tua vida, e o prolongamento dos teus dias; e para que habites na terra que o Senhor prometeu com juramento a teus pais, a Abraπo, a Isaque e a Jac≤, que lhes havia de dar.
╗DEUTERON╘MIO [31]
1 Prosseguindo MoisΘs, falou ainda estas palavras a todo o Israel,
2 dizendo-lhes: Cento e vinte anos tenho eu hoje. Jß nπo posso mais sair e entrar; e o Senhor me disse: Nπo passarßs este Jordπo.
3 O Senhor teu Deus passarß adiante de ti; ele destruirß estas naτ⌡es de diante de ti, para que as possuas. JosuΘ passarß adiante de ti, como o Senhor disse.
4 E o Senhor lhes farß como fez a Siom e a Ogue, reis dos amorreus, e α sua terra, aos quais destruiu.
5 Quando, pois, o Senhor vo-los entregar, fareis com eles conforme todo o mandamento que vos tenho ordenado.
6 Sede fortes e corajosos; nπo temais, nem vos atemorizeis diante deles; porque o Senhor vosso Deus Θ quem vai convosco. Nπo vos deixarß, nem vos desampararß.
7 Entπo chamou MoisΘs a JosuΘ, e lhe disse α vista de todo o Israel: SΩ forte e corajoso, porque tu entrarßs com este povo na terra que o Senhor, com juramento, prometeu a teus pais lhes daria; e tu os farßs herdß-la.
8 O Senhor, pois, Θ aquele que vai adiante de ti; ele serß contigo, nπo te deixarß, nem te desampararß. Nπo temas, nem te espantes.
9 MoisΘs escreveu esta lei, e a entregou aos sacerdotes, filhos de Levi, que levavam a arca do pacto do Senhor, e a todos os anciπos de Israel.
10 TambΘm MoisΘs lhes deu ordem, dizendo: Ao fim de cada sete anos, no tempo determinado do ano da remissπo, na festa dos tabernßculos,
11 quando todo o Israel vier a comparecer perante ao Senhor teu Deus, no lugar que ele escolher, lereis esta lei diante de todo o Israel, para todos ouvirem.
12 Congregai o povo, homens, mulheres e pequeninos, e os estrangeiros que estπo dentro das vossas portas, para que ouτam e aprendam, e temam ao Senhor vosso Deus, e tenham cuidado de cumprir todas as palavras desta lei;
13 e que seus filhos que nπo a souberem ouτam, e aprendam a temer ao Senhor vosso Deus, todos os dias que viverdes sobre a terra a qual estais passando o Jordπo para possuir.
14 TambΘm disse o Senhor a MoisΘs: Eis que vem chegando o dia em que hßs de morrer. Chama a JosuΘ, e apresentai-vos na tenda da revelaτπo, para que eu lhe dΩ ordens. Assim foram MoisΘs e JosuΘ, e se apresentaram na tenda da revelaτπo.
15 Entπo o Senhor apareceu na tenda, na coluna de nuvem; e a coluna de nuvem parou sobre a porta da tenda.
16 E disse o Senhor a MoisΘs: Eis que dormirßs com teus pais; e este povo se levantarß, e se prostituirß indo ap≤s os deuses estranhos da terra na qual estß entrando, e me deixarß, e quebrarß o meu pacto, que fiz com ele.
17 Entπo se acenderß a minha ira naquele dia contra ele, e eu o deixarei, e dele esconderei o meu rosto, e ele serß devorado. Tantos males e ang·stias o alcanτarπo, que dirß naquele dia: Nπo Θ, porventura, por nπo estar o meu Deus comigo, que me sobrevieram estes males?
18 Esconderei pois, totalmente o meu rosto naquele dia, por causa de todos os males que ele tiver feito, por se haver tornado para outros deuses.
19 Agora, pois, escrevei para v≤s este cΓntico, e ensinai-o aos filhos de Israel; ponde-o na sua boca, para que este cΓntico me sirva por testemunha contra o povo de Israel.
20 Porque o introduzirei na terra que, com juramento, prometi a seus pais, terra que mana leite e mel; comerß, fartar-se-ß, e engordarß; entπo, tornando-se para outros deuses, os servirß, e me desprezarß, violando o meu pacto.
21 E serß que, quando lhe sobrevierem muitos males e ang·stias, entπo este cΓntico responderß contra ele por testemunha, pois nπo serß esquecido da boca de sua descendΩncia; porquanto conheτo a sua imaginaτπo, o que ele maquina hoje, antes de eu o ter introduzido na terra que lhe prometi com juramento.
22 Assim MoisΘs escreveu este cΓntico naquele dia, e o ensinou aos filhos de Israel.
23 E ordenou o Senhor a JosuΘ, filho de Num, dizendo: sΩ forte e corajoso, porque tu introduzirßs os filhos de Israel na terra que, com juramento, lhes prometi; e eu serei contigo.
24 Ora, tendo MoisΘs acabado de escrever num livro todas as palavras desta lei,
25 deu ordem aos levitas que levavam a arca do pacto do Senhor, dizendo:
26 Tomai este livro da lei, e ponde-o ao lado da arca do pacto do Senhor vosso Deus, para que ali esteja por testemunha contra v≤s.
27 Porque conheτo a vossa rebeldia e a vossa dura cerviz; eis que, vivendo eu ainda hoje convosco, rebeldes fostes contra o Senhor; e quanto mais depois da minha morte!
28 Congregai perante mim todos os anciπos das vossas tribos, e vossos oficiais, para que eu fale estas palavras aos seus ouvidos, e tome por testemunhas contra eles o cΘu e a terra.
29 Porque eu sei que depois da minha morte certamente vos corrompereis, e vos desviareis do caminho que vos ordenei; entπo este mal vos sobrevirß nos ·ltimos dias, quando fizerdes o que Θ mau aos olhos do Senhor, para o provocar α ira com a obra das vossas mπos.
30 Entπo MoisΘs proferiu todas as palavras deste cΓntico, ouvindo-o toda a assemblΘia de Israel:
╗DEUTERON╘MIO [32]
1 Inclinai os ouvidos, ≤ cΘus, e falarei; e ouτa a terra as palavras da minha boca.
2 Caia como a chuva a minha doutrina; destile a minha palavra como o orvalho, como chuvisco sobre a erva e como chuvas sobre a relva.
3 Porque proclamarei o nome do Senhor; engrandecei o nosso Deus.
4 Ele Θ a Rocha; suas obras sπo perfeitas, porque todos os seus caminhos sπo justos; Deus Θ fiel e sem iniqⁿidade; justo e reto Θ ele.
5 Corromperam-se contra ele; nπo sπo seus filhos, e isso Θ a sua mancha; geraτπo perversa e depravada Θ.
6 ╔ assim que recompensas ao Senhor, povo louco e insensato? nπo Θ ele teu pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?
7 Lembra-te dos dias da antigⁿidade, atenta para os anos, geraτπo por geraτπo; pergunta a teu pai, e ele te informarß, aos teus anciπos, e eles to dirπo.
8 Quando o Altφssimo dava αs naτ⌡es a sua heranτa, quando separava os filhos dos homens, estabeleceu os termos dos povos conforme o n·mero dos filhos de Israel.
9 Porque a porτπo do Senhor Θ o seu povo; Jac≤ Θ a parte da sua heranτa.
10 Achou-o numa terra deserta, e num erma de solidπo e horrendos uivos; cercou-o de proteτπo; cuidou dele, guardando-o como a menina do seu olho.
11 Como a ßguia desperta o seu ninho, adeja sobre os seus filhos e, estendendo as suas asas, toma-os, e os leva sobre as suas asas,
12 assim s≤ o Senhor o guiou, e nπo havia com ele deus estranho.
13 Ele o fez cavalgar sobre as alturas da terra, e comer os frutos do campo; tambΘm o fez chupar mel da rocha e azeite da dura pederneira,
14 coalhada das vacas e leite das ovelhas, com a gordura dos cordeiros, dos carneiros de Basπ, e dos bodes, com o mais fino trigo; e por vinho bebeste o sangue das uvas.
15 E Jesurum, engordando, recalcitrou (tu engordaste, tu te engrossaste e te cevaste); entπo abandonou a Deus, que o fez, e desprezou a Rocha da sua salvaτπo.
16 Com deuses estranhos o moveram a zelos; com abominaτ⌡es o provocaram α ira:
17 Ofereceram sacrifφcios aos dem⌠nios, nπo a Deus, a deuses que nπo haviam conhecido, deuses novos que apareceram hß pouco, aos quais os vossos pais nπo temeram.
18 Olvidaste a Rocha que te gerou, e te esqueceste do Deus que te formou.
19 Vendo isto, o Senhor os desprezou, por causa da provocaτπo que lhe fizeram seus filhos e suas filhas;
20 e disse: Esconderei deles o meu rosto, verei qual serß o seu fim, porque geraτπo perversa sπo eles, filhos em quem nπo hß fidelidade.
21 A zelos me provocaram cem aquilo que nπo Θ Deus, com as suas vaidades me provocaram α ira; portanto eu os provocarei a zelos com aquele que nπo Θ povo, com uma naτπo insensata os despertarei α ira.
22 Porque um fogo se acendeu na minha ira, e arde atΘ o mais profundo do Seol, e devora a terra com o seu fruto, e abrasa os fundamentos dos montes.
23 Males amontoarei sobre eles, esgotarei contra eles as minhas setas.
24 Consumidos serπo de fome, devorados de raios e de amarga destruiτπo; e contra eles enviarei dentes de feras, juntamente com o veneno dos que se arrastam no p≤.
25 Por fora devastarß a espada, e por dentro o pavor, tanto ao mancebo como α virgem, assim α crianτa de peito como ao homem encanecido.
26 Eu teria dito: Por todos os cantos os espalharei, farei cessar a sua mem≤ria dentre os homens,
27 se eu nπo receasse a vexaτπo da parte do inimigo, para que os seus adversßrios, iludindo-se, nπo dissessem: A nossa mπo estß exaltada; nπo foi o Senhor quem fez tudo isso.
28 Porque sπo gente falta de conselhos, e neles nπo hß entendimento.
29 Se eles fossem sßbios, entenderiam isso, e atentariam para o seu fim!
30 Como poderia um s≤ perseguir mil, e dois fazer rugir dez mil, se a sua Rocha nπo os vendera, e o Senhor nπo os entregara?
31 Porque a sua rocha nπo Θ como a nossa Rocha, sendo atΘ os nossos inimigos juφzes disso.
32 Porque a sua vinha Θ da vinha de Sodoma e dos campos de Gomorra; as suas uvas sπo uvas venenosas, seus cachos sπo amargos.
33 O seu vinho Θ veneno de serpentes, e peτonha cruel de vφboras.
34 Nπo estß isto encerrado comigo? selado nos meus tesouros?
35 Minha Θ a vinganτa e a recompensa, ao tempo em que resvalar o seu pΘ; porque o dia da sua ruφna estß pr≤ximo, e as coisas que lhes hπo de suceder se apressam a chegar.
36 Porque o Senhor vindicarß ao seu povo, e se arrependerß no tocante aos seus servos, quando vir que o poder deles jß se foi, e que nπo resta nem escravo nem livre.
37 Entπo dirß: Onde estπo os seus deuses, a rocha em que se refugiavam,
38 os que comiam a gordura dos sacrifφcios deles e bebiam o vinho das suas ofertas de libaτπo? Levantem-se eles, e vos ajudem, a fim de que haja agora ref·gio para v≤s.
39 Vede agora que eu, eu o sou, e nπo hß outro deus alΘm de mim; eu faτo morrer e eu faτo viver; eu firo e eu saro; e nπo hß quem possa livrar da minha mπo.
40 Pois levanto a minha mπo ao cΘu, e digo: Como eu vivo para sempre,
41 se eu afiar a minha espada reluzente, e a minha mπo travar do juφzo, entπo retribuirei vinganτa aos meus adversßrios, e recompensarei aos que me odeiam.
42 De sangue embriagarei as minhas setas, e a minha espada devorarß carne; do sangue dos mortes e dos cativos, das cabeτas cabeludas dos inimigos
43 Aclamai, ≤ naτ⌡es, com alegria, o povo dele, porque ele vingarß o sangue dos seus servos; aos seus adversßrios retribuirß vinganτa, e farß expiaτπo pela sua terra e pelo seu povo.
44 Veio, pois, MoisΘs, e proferiu todas as palavras deste cΓntico na presenτa do povo, ele e OsΘias, filho de Num.
45 E, acabando MoisΘs de falar todas essas palavras a todo o Israel,
46 disse-lhes: Aplicai o vosso coraτπo a todas as palavras que eu hoje vos testifico, as quais haveis de recomendar a vossos filhos, para que tenham cuidado de cumprir todas as palavras desta lei.
47 Porque esta palavra nπo vos Θ vπ, mas Θ a vossa vida, e por esta mesma palavra prolongareis os dias na terra α qual ides, passando o Jordπo, para a possuir.
48 Naquele mesmo dia falou o Senhor a MoisΘs, dizendo:
49 Sobe a este monte de Abarim, ao monte Nebo, que estß na terra de Moabe, defronte de Jeric≤, e vΩ a terra de Canaπ, que eu dou aos filhos de Israel por possessπo;
50 e morre no monte a que vais subir, e recolhe-te ao teu povo; assim como Arπo, teu irmπo, morreu no monte Hor, e se recolheu ao seu povo;
51 porquanto pecastes contra mim no meio dos filhos de Israel, junto αs ßguas de Meribß de Cades, no deserto de Zim, pois nπo me santificastes no meio dos filhos de Israel.
52 Pelo que verßs a terra diante de ti, porΘm lß nπo entrarßs, na terra que eu dou aos filhos de Israel.
╗DEUTERON╘MIO [33]
1 Esta Θ a bΩnτπo com que MoisΘs, homem de Deus, abenτoou os filhos de Israel antes da sua morte.
2 Disse ele: O Senhor veio do Sinai, e de Seir raiou sobre n≤s; resplandeceu desde o monte Parπ, e veio das mirφades de santos; α sua direita havia para eles o fogo da lei.
3 Na verdade ama o seu povo; todos os seus santos estπo na sua mπo; postos serπo no meio, entre os teus pΘs, e cada um receberß das tuas palavras.
4 MoisΘs nos prescreveu uma lei, uma heranτa para a assemblΘia de Jac≤.
5 E tornou-se rei em Jesurum, quando se congregaram os cabeτas do povo juntamente com as tribos de Israel.
6 Viva R·ben, e nπo morra; e nπo sejam poucos os seus homens.
7 E isto Θ o que disse de Judß: Ouve, ≤ Senhor, a voz de Judß e introduze-o no meio do seu povo; com as suas mπos pelejou por si; sΩ tu o seu auxφlio contra os seus inimigos.
8 De Levi disse: Sejam teu Tumim e teu Urim para o teu homem santo, que provaste em Massß, com quem contendeste junto αs ßguas de Meribß;
9 aquele que disse de seu pai e de sua mπe: Nunca os vi, e nπo reconheceu a seus irmπos, e nπo conheceu a seus filhos; pois esses levitas guardaram a tua palavra e observaram o teu pacto.
10 Ensinarπo os teus preceitos a Jac≤, e a tua lei a Israel; chegarπo incenso ao seu nariz, e porπo holocausto sobre o teu altar.
11 Abenτoa o seu poder, ≤ Senhor, e aceita a obra das suas mπos; fere os lombos dos que se levantam contra ele e o odeiam, para que nunca mais se levantem.
12 De Benjamim disse: O amado do Senhor habitarß seguro junto a ele; e o Senhor o cercarß o dia todo, e ele habitarß entre os seus ombros.
13 De JosΘ disse: Abenτoada pelo Senhor seja a sua terra, com os mais excelentes dons do cΘu, com o orvalho, e com as ßguas do abismo que jaz abaixo;
14 com os excelentes frutos do sol, e com os excelentes produtos dos meses;
15 com as coisas mais excelentes dos montes antigos, e com as coisas excelentes dos outeiros eternos;
16 com as coisas excelentes da terra, e com a sua plenitude, e com a benevolΩncia daquele que habitava na sarτa; venha tudo isso sobre a cabeτa de JosΘ, sobre o alto da cabeτa daquele que Θ prφncipe entre seus irmπos.
17 Eis o seu novilho primogΩnito; ele tem majestade; e os seus chifres sπo chifres de boi selvagem; com eles rechaτarß todos os povos, sim, todas as extremidades da terra. Tais sπo as mirφades de Efraim, e tais sπo os milhares de ManassΘs.
18 De Zebulom disse: Zebulom, alegra-te nas tuas saφdas; e tu, Issacar, nas tuas tendas.
19 Eles chamarπo os povos ao monte; ali oferecerπo sacrifφcios de justiτa, porque chuparπo a abundΓncia dos mares e os tesouros escondidos da areia.
20 De Gade disse: Bendito aquele que faz dilatar a Gade; habita como a leoa, e despedaτa o braτo, e o alto da cabeτa.
21 Ele se proveu da primeira parte, porquanto ali estava reservada a porτπo do legislador; pelo que veio com os chefes do povo, executou a justiτa do Senhor e os seus juφzos para com Israel.
22 De Dπ disse: Dπ Θ cachorro de leπo, que salta de Basπ.
23 De Naftali disse: ≤ Naftali, saciado de favores, e farto da bΩnτπo do Senhor, possui o lago e o sul.
24 De Aser disse: Bendito seja Aser dentre os filhos de Israel; seja o favorecido de seus irmπos; e mergulhe em azeite o seu pΘ;
25 de ferro e de bronze sejam os teus ferrolhos; e como os teus dias, assim seja a tua forτa.
26 Nπo hß outro, ≤ Jesurum, semelhante a Deus, que cavalga sobre o cΘu para a tua ajuda, e na sua majestade sobre as mais altas nuvens.
27 O Deus eterno Θ a tua habitaτπo, e por baixo estπo os braτos eternos; ele lanτou o inimigo de diante de ti e disse: Destr≤i-o.
28 Israel pois habitarß seguro, a fonte de Jac≤ a s≤s, na terra de grπo e de mosto; e o seu cΘu gotejarß o orvalho.
29 Feliz Θs tu, ≤ Israel! quem Θ semelhante a ti? um povo salvo pelo Senhor, o escudo do teu socorro, e a espada da tua majestade; pelo que os teus inimigos te serπo sujeitos, e tu pisarßs sobre as suas alturas.
╗DEUTERON╘MIO [34]
1 Entπo subiu MoisΘs das planφcies de Moabe ao monte Nebo, ao cume de Pisga, que estß defronte de Jeric≤; e o Senhor mostrou-lhe toda a terra desde Gileade atΘ Dπ,
2 todo o Naftali, a terra de Efraim e ManassΘs, toda a terra de Judß, atΘ o mar ocidental,
3 o Negebe, e a planφcie do vale de Jeric≤, a cidade das palmeiras, atΘ Zoar.
4 E disse-lhe o Senhor: Esta Θ a terra que prometi com juramento a Abraπo, a Isaque e a Jac≤, dizendo: └ tua descendΩncia a darei. Eu te fiz vΩ-la com os teus olhos, porΘm para lß nπo passarßs.
5 Assim MoisΘs, servo do Senhor, morreu ali na terra de Moabe, conforme o dito do Senhor,
6 que o sepultou no vale, na terra de Moabe, defronte de Bete-Peor; e ninguΘm soube atΘ hoje o lugar da sua sepultura.
7 Tinha MoisΘs cento e vinte anos quando morreu; nπo se lhe escurecera a vista, nem se lhe fugira o vigor.
8 Os filhos de Israel prantearam a MoisΘs por trinta dias nas planφcies de Moabe; e os dias do pranto no luto por MoisΘs se cumpriram.
9 Ora, JosuΘ, filho de Num, foi cheio do espφrito de sabedoria, porquanto MoisΘs lhe tinha imposto as mπos; assim se filhos de Israel lhe obedeceram , e fizeram como o Senhor ordenara a MoisΘs.
10 E nunca mais se levantou em Israel profeta como MoisΘs, a quem o Senhor conhecesse face a face,
11 nem semelhante em todos os sinais e maravilhas que o Senhor o enviou para fazer na terra do Egito, a Fara≤: e a todos os seus servos, e a toda a sua terra;
12 e em tudo o que MoisΘs operou com mπo forte, e com grande espanto, aos olhos de todo o Israel.
╗JOSU╔ [1]
1 Depois da morte de MoisΘs, servo do Senhor, falou o Senhor a JosuΘ, filho de Num, servidor de MoisΘs, dizendo:
2 MoisΘs, meu servo, Θ morto; levanta-te pois agora, passa este Jordπo, tu e todo este povo, para a terra que eu dou aos filhos de Israel.
3 Todo lugar que pisar a planta do vosso pΘ, vo-lo dei, como eu disse a MoisΘs.
4 Desde o deserto e este Lφbano, atΘ o grande rio, o rio Eufrates, toda a terra dos heteus, e atΘ o grande mar para o poente do sol, serß o vosso termo.
5 NinguΘm te poderß resistir todos os dias da tua vida. Como fui com MoisΘs, assim serei contigo; nπo te deixarei, nem te desampararei.
6 Esforτa-te, e tem bom Γnimo, porque tu farßs a este povo herdar a terra que jurei a seus pais lhes daria.
7 Tπo-somente esforτa-te e tem mui bom Γnimo, cuidando de fazer conforme toda a lei que meu servo MoisΘs te ordenou; nπo te desvies dela, nem para a direita nem para a esquerda, a fim de que sejas bem sucedido por onde quer que andares.
8 Nπo se aparte da tua boca o livro desta lei, antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme tudo quanto nele estß escrito; porque entπo farßs prosperar o teu caminho, e serßs bem sucedido.
9 Nπo to mandei eu? Esforτa-te, e tem bom Γnimo; nπo te atemorizes, nem te espantes; porque o Senhor teu Deus estß contigo, por onde quer que andares.
10 Entπo JosuΘ deu esta ordem aos oficiais do povo:
11 Passai pelo meio do arraial, e ordenai ao povo, dizendo: Provede-vos de mantimentos, porque dentro de trΩs dias haveis de atravessar este Jordπo, a fim de que entreis para tomar posse da terra que o Senhor vosso Deus vos dß para a possuirdes.
12 E disse JosuΘ aos rubenitas, aos gaditas, e α meia tribo de ManassΘs:
13 Lembrai-vos da palavra que vos mandou MoisΘs, servo do Senhor, dizendo: O Senhor vosso Deus vos dß descanso, e vos dß esta terra.
14 Vossas mulheres, vossos pequeninos e vosso gado fiquem na terra que MoisΘs vos deu desta banda do Jordπo; porΘm v≤s, todos os homens valorosos, passareis armados adiante de vossos irmπos e os ajudareis;
15 atΘ que o Senhor tenha dado descanso: a vossos irmπos, assim como vo-lo deu a v≤s, e eles tambΘm tenham possuφdo a terra que o Senhor vosso Deus lhes dß; entπo tornareis para a terra da vossa heranτa, e a possuireis, terra que MoisΘs, servo do Senhor, vos deu alΘm do Jordπo, para o nascente do sol.
16 Entπo responderam a JosuΘ, dizendo: Tudo quanto nos ordenaste faremos, e aonde quer que nos enviares iremos.
17 Como em tudo ouvimos a MoisΘs, assim te ouviremos a ti; tπo-somente seja o Senhor teu Deus contigo, como foi com MoisΘs.
18 Quem quer que se rebelar contra as tuas ordens, e nπo ouvir as tuas palavras em tudo quanto lhe mandares, serß morto. Tπo-somente esforτa-te, e tem bom Γnimo.
╗JOSU╔ [2]
1 De Sitim JosuΘ, filho de Num, enviou secretamente dois homens como espias, dizendo-lhes: Ide reconhecer a terra, particularmente a Jeric≤. Foram pois, e entraram na casa duma prostituta, que se chamava Raabe, e pousaram ali.
2 Entπo deu-se notφcia ao rei de Jeric≤, dizendo: Eis que esta noite vieram aqui uns homens dos filhos de Israel, para espiar a terra.
3 Pelo que o rei de Jeric≤ mandou dizer a Raabe: Faze sair os homens que vieram a ti e entraram na tua casa, porque vieram espiar toda a terra.
4 Mas aquela mulher, tomando os dois homens, os escondeu, e disse: Θ verdade que os homens vieram a mim, porΘm eu nπo sabia donde eram;
5 e aconteceu que, havendo-se de fechar a porta, sendo jß escuro, aqueles homens saφram. Nπo sei para onde foram; ide ap≤s eles depressa, porque os alcanτareis.
6 Ela, porΘm, os tinha feito subir ao eirado, e os tinha escondido entre as canas do linho que pusera em ordem sobre o eirado.
7 Assim foram esses homens ap≤s eles pelo caminho do Jordπo, atΘ os vaus; e, logo que saφram, fechou-se a porta.
8 E, antes que os espias se deitassem, ela subiu ao eirado a ter com eles,
9 e disse-lhes: Bem sei que o Senhor vos deu esta terra, e que o pavor de v≤s caiu sobre n≤s, e que todos os moradores da terra se derretem diante de v≤s.
10 Porque temos ouvido que o Senhor secou as ßguas do Mar Vermelho diante de v≤s, quando saφstes do Egito, e tambΘm o que fizestes aos dois reis dos amorreus, Siom e Ogue, que estavam alΘm de Jordπo, os quais destruφstes totalmente.
11 Quando ouvimos isso, derreteram-se os nossos coraτ⌡es, e em ninguΘm mais hß Γnimo algum, por causa da vossa presenτa; porque o Senhor vosso Deus Θ Deus em cima no cΘu e embaixo na terra.
12 Agora pois, peτo-vos, jurai-me pelo Senhor que, como usei de bondade para convosco, v≤s tambΘm usareis de bondade para com a casa e meu pai; e dai-me um sinal seguro
13 de que conservareis em vida meu pai e minha mπe, como tambΘm meus irmπos e minhas irmπs, com todos os que lhes pertencem, e de que livrareis da morte as nossas vidas.
14 Entπo eles lhe responderam: A nossa vida responderß pela vossa, se nπo denunciardes este nosso neg≤cio; e, quando o Senhor nos entregar esta terra, usaremos para contigo de bondade e de fidelidade.
15 Ela entπo os fez descer por uma corda pela janela, porquanto a sua casa estava sobre o muro da cidade, de sorte que morava sobre o muro;
16 e disse-lhes: Ide-vos ao monte, para que nπo vos encontrem os perseguidores, e escondei-vos lß trΩs dias, atΘ que eles voltem; depois podereis tomar o vosso caminho.
17 Disseram-lhe os homens: N≤s seremos inocentes no tocante a este juramento que nos fizeste jurar.
18 Eis que, quando n≤s entrarmos na terra, atarßs este cordπo de fio de escarlata α janela pela qual nos fizeste descer; e recolherßs em casa contigo teu pai, tua mπe, teus irmπos e toda a famφlia de teu pai.
19 Qualquer que sair fora das portas da tua casa, o seu sangue cairß sobre a sua cabeτa, e n≤s seremos inocentes; mas qualquer que estiver contigo em casa, o seu sangue cairß sobre a nossa cabeτa se nele se puser mπo.
20 Se, porΘm, tu denunciares este nosso neg≤cio, seremos desobrigados do juramento que nos fizeste jurar.
21 Ao que ela disse: Conforme as vossas palavras, assim seja. Entπo os despediu, e eles se foram; e ela atou o cordπo de escarlata α janela.
22 Foram-se, pois, e chegaram ao monte, onde ficaram trΩs dias, atΘ que voltaram os perseguidores; pois estes os buscaram por todo o caminho, porΘm, nπo os acharam.
23 Entπo os dois homens, tornando a descer do monte, passaram o rio, chegaram a JosuΘ, filho de Num, e lhe contaram tudo quanto lhes acontecera.
24 E disseram a JosuΘ: Certamente o Senhor nos tem entregue nas mπos toda esta terra, pois todos os moradores se derretem diante de n≤s.
╗JOSU╔ [3]
1 Levantou-se, pois, JosuΘ de madrugada e, partindo de Sitim ele e todos os filhos de Israel, vieram ao Jordπo; e pousaram ali, antes de atravessß-lo.
2 E sucedeu, ao fim de trΩs dias, que os oficiais passaram pelo meio do arraial,
3 e ordenaram ao povo, dizendo: Quando virdes a arca da pacto do Senhor vosso Deus sendo levada pelos levitas sacerdotes, partireis v≤s tambΘm do vosso lugar, e a seguireis
4 (haja, contudo, entre v≤s e ela, uma distΓncia de dois mil c⌠vados, e nπo vos chegueis a ela), para que saibais o caminho pelo qual haveis de ir, porquanto por este caminho nunca dantes passastes.
5 Disse JosuΘ tambΘm ao povo: Santificai-vos, porque amanhπ o Senhor farß maravilhas no meio de v≤s.
6 E falou JosuΘ aos sacerdotes, dizendo: Levantai a arca do pacto, e passai adiante do povo. Levantaram, pois, a arca do pacto, e foram andando adiante do povo.
7 Entπo disse o Senhor a JosuΘ: Hoje comeτarei a engrandecer-te perante os olhos de todo o Israel, para que saibam que, assim como fui com MoisΘs, serei contigo.
8 Tu, pois, ordenarßs aos sacerdotes que levam a arca do pacto, dizendo: Quando chegardes α beira das ßguas de Jordπo, aφ parareis.
9 Disse entπo JosuΘ aos filhos de Israel: Aproximai-vos, e ouvi as palavras do Senhor vosso Deus.
10 E acrescentou: Nisto conhecereis que o Deus vivo estß no meio de v≤s, e que certamente expulsarß de diante de v≤s os cananeus, os heteus, os heveus, os perizeus, os girgaseus, os amorreus e os jebuseus.
11 Eis que a arca do pacto do Senhor de toda a terra passarß adiante de v≤s para o meio do Jordπo.
12 Tomai, pois, agora doze homens das tribos de Israel, de cada tribo um homem;
13 porque assim que as plantas dos pΘs dos sacerdotes que levam a arca do Senhor, o Senhor de toda a terra, pousarem nas ßguas do Jordπo, estas serπo cortadas, isto Θ, as ßguas que vΩm de cima, e, amontoadas, pararπo.
14 Quando, pois, o povo partiu das suas tendas para atravessar o Jordπo, levando os sacerdotes a arca do pacto adiante do povo,
15 e quando os que levavam a arca chegaram ao Jordπo, e os seus pΘs se mergulharam na beira das ßguas (porque o Jordπo transbordava todas as suas ribanceiras durante todos os dias da sega),
16 as ßguas que vinham de cima, parando, levantaram-se num montπo, mui longe, α altura de Adπ, cidade que estß junto a Zaretπ; e as que desciam ao mar da Arabß, que Θ o Mar Salgado, foram de todo cortadas. Entπo o povo passou bem em frente de Jeric≤.
17 Os sacerdotes que levavam a arca do pacto do Senhor pararam firmes em seco no meio do Jordπo, e todo o Israel foi passando a pΘ enxuto, atΘ que todo o povo acabou de passar o Jordπo.
╗JOSU╔ [4]
1 Quando todo o povo acabara de passar o Jordπo, falou o Senhor a JosuΘ, dizendo:
2 Tomai dentre o povo doze homens, de cada tribo um homem;
3 e mandai-lhes, dizendo: Tirai daqui, do meio do Jordπo, do lugar em que estiveram parados os pΘs dos sacerdotes, doze pedras, levai-as convosco para a outra banda e depositai-as no lugar em que haveis de passar esta noite.
4 Chamou, pois, JosuΘ os doze homens que escolhera dos filhos de Israel, de cada tribo um homem;
5 e disse-lhes: Passai adiante da arca do Senhor vosso Deus, ao meio do Jordπo, e cada um levante uma pedra sobre o ombro, segundo o n·mero das tribos dos filhos de Israel;
6 para que isto seja por sinal entre v≤s; e quando vossos filhos no futuro perguntarem: Que significam estas pedras?
7 direis a eles que as ßguas do Jordπo foram cortadas diante da arca do pacto de Senhor; quando ela passou pelo Jordπo, as ßguas foram cortadas; e estas pedras serπo para sempre por memorial aos filhos de Israel.
8 Fizeram, pois, os filhos de Israel assim como JosuΘ tinha ordenado, e levantaram doze pedras do meio do Jordπo como o Senhor dissera a JosuΘ, segundo o n·mero das tribos dos filhos de Israel; e levaram-nas consigo ao lugar em que pousaram, e as depositaram ali.
9 Amontoou JosuΘ tambΘm doze pedras no meio do Jordπo, no lugar em que pararam os pΘs dos sacerdotes que levavam a arca do pacto; e ali estπo atΘ o dia de hoje.
10 Pois os sacerdotes que levavam a arca pararam no meio do Jordπo, atΘ que se cumpriu tudo quanto o Senhor mandara JosuΘ dizer ao povo, conforme tudo o que MoisΘs tinha ordenado a JosuΘ. E o povo apressou-se, e passou.
11 Assim que todo o povo acabara de passar, entπo passaram a arca do Senhor e os sacerdotes, α vista do povo.
12 E passaram os filhos de R·ben e os filhos de Gade, e a meia tribo de ManassΘs, armados, adiante dos filhos de Israel, como MoisΘs lhes tinha dito;
13 uns quarenta mil homens em pΘ de guerra passaram diante do Senhor para a batalha, αs planφcies de Jeric≤.
14 Naquele dia e Senhor engrandeceu a JosuΘ aos olhos de todo o Israel; e temiam-no, como haviam temido a MoisΘs, por todos os dias da sua vida.
15 Depois falou o Senhor a JosuΘ, dizendo:
16 Dß ordem aos sacerdotes que levam a arca do testemunho, que subam do Jordπo.
17 Pelo que JosuΘ deu ordem aos sacerdotes, dizendo: Subi do Jordπo.
18 E aconteceu que, quando os sacerdotes que levavam a arca do pacto do Senhor subiram do meio do Jordπo, e as plantas dos seus pΘs se puseram em terra seca, as ßguas do Jordπo voltaram ao seu lugar, e trasbordavam todas as suas ribanceiras, como dantes.
19 O povo, pois, subiu do Jordπo no dia dez do primeiro mΩs, e acampou-se em Gilgal, ao oriente de Jeric≤.
20 E as doze pedras, que tinham tirado do Jordπo, levantou-as JosuΘ em Gilgal;
21 e falou aos filhos de Israel, dizendo: Quando no futuro vossos filhos perguntarem a seus pais: Que significam estas pedras?
22 fareis saber a vossos filhos, dizendo: Israel passou a pΘ enxuto este Jordπo.
23 Porque o Senhor vosso Deus fez secar as ßguas do Jordπo diante de v≤s, atΘ que passßsseis, assim como fizera ao Mar Vermelho, ao qual fez secar perante n≤s, atΘ que passßssemos;
24 para que todos os povos da terra conheτam que a mπo do Senhor Θ forte; a fim de que v≤s tambΘm temais ao Senhor vosso Deus para sempre.
╗JOSU╔ [5]
1 Quando, pois, todos os reis dos amorreus que estavam ao oeste do Jordπo, e todos os reis dos cananeus que estavam ao lado do mar, ouviram que o Senhor tinha secado as ßguas do Jordπo de diante dos filhos de Israel, atΘ que passassem, derreteu-se-lhes o coraτπo, e nπo houve mais Γnimo neles, por causa dos filhos de Israel.
2 Naquele tempo disse o Senhor a JosuΘ: Faze facas de pederneira, e circuncida segunda vez aos filhos de Israel.
3 Entπo JosuΘ fez facas de pederneira, e circuncidou aos filhos de Israel em Gibeßte-Haaralote.
4 Esta Θ a razπo por que JosuΘ os circuncidou: todo o povo que tinha saφdo do Egito, os homens, todos os homens de guerra, jß haviam morrido no deserto, pelo caminho, depois que saφram do Egito.
5 Todos estes que saφram estavam circuncidados, mas nenhum dos que nasceram no deserto, pelo caminho, depois de terem saφdo do Egito, havia sido circuncidado.
6 Pois quarenta anos andaram os filhos de Israel pelo deserto, atΘ se acabar toda a naτπo, isto Θ, todos os homens de guerra que saφram do Egito, e isso porque nπo obedeceram α voz do Senhor; aos quais o Senhor tinha jurado que nπo lhes havia de deixar ver a terra que, com juramento, prometera a seus pais nos daria, terra que mana leite e mel.
7 Mas em lugar deles levantou seus filhos; a estes JosuΘ circuncidou, porquanto estavam incircuncisos, porque nπo os haviam circuncidado pelo caminho.
8 E depois que foram todos circuncidados, permaneceram no seu lugar no arraial, atΘ que sararam.
9 Disse entπo o Senhor a JosuΘ: Hoje revolvi de sobre v≤s o opr≤brio do Egito; pelo que se chama aquele lugar: Gilgal, atΘ o dia de hoje.
10 Estando, pois, os filhos de Israel acampados em Gilgal, celebraram a pßscoa no dia catorze do mΩs, α tarde, nas planφcies de Jeric≤.
11 E, ao outro dia depois da pßscoa, nesse mesmo dia, comeram, do produto da terra, pπes ßzimos e espigas tostadas.
12 E no dia depois de terem comido do produto da terra, cessou o manß, e os filhos de Israel nπo o tiveram mais; porΘm nesse ano comeram dos produtos da terra de Canaπ.
13 Ora, estando JosuΘ perto de Jeric≤, levantou os olhos, e olhou; e eis que estava em pΘ diante dele um homem que tinha na mπo uma espada nua. Chegou-se JosuΘ a ele, e perguntou-lhe: ╔s tu por n≤s, ou pelos nossos adversßrios?
14 Respondeu ele: Nπo; mas venho agora como prφncipe do exΘrcito do Senhor. Entπo JosuΘ, prostrando-se com o rosto em terra, o adorou e perguntou-lhe: Que diz meu Senhor ao seu servo?
15 Entπo respondeu o prφncipe do exΘrcito do Senhor a JosuΘ: Tira os sapatos dos pΘs, porque o lugar em que estßs Θ santo. E JosuΘ assim fez:
╗JOSU╔ [6]
1 Ora, Jeric≤ se conservava rigorosamente fechada por causa dos filhos de Israel; ninguΘm saφa nem entrava.
2 Entπo disse o Senhor a JosuΘ: Olha, entrego na tua mπo Jeric≤, o seu rei e os seus homens valorosos.
3 V≤s, pois, todos os homens de guerra, rodeareis a cidade, contornando-a uma vez por dia; assim fareis por seis dias.
4 Sete sacerdotes levarπo sete trombetas de chifres de carneiros adiante da arca; e no sΘtimo dia rodeareis a cidade sete vezes, e os sacerdotes tocarπo as trombetas.
5 E serß que, fazendo-se sonido prolongado da trombeta, e ouvindo v≤s tal sonido, todo o povo darß um grande brado; entπo o muro da cidade cairß rente com o chπo, e o povo subirß, cada qual para o lugar que lhe ficar defronte:
6 Chamou, pois, JosuΘ, filho de Num, aos sacerdotes, e disse-lhes: Levai a arca do pacto, e sete sacerdotes levem sete trombetas de chifres de carneiros, adiante da arca do Senhor.
7 E disse ao povo: Passai e rodeai a cidade; e marchem os homens armados adiante da arca do Senhor.
8 Assim, pois, se fez como JosuΘ dissera ao povo: os sete sacerdotes, levando as sete trombetas adiante do Senhor, passaram, e tocaram-nas; e a arca do pacto do Senhor os seguia.
9 E os homens armados iam adiante dos sacerdotes que tocavam as trombetas, e a retaguarda seguia ap≤s a arca, os sacerdotes sempre tocando as trombetas.
10 JosuΘ tinha dado ordem ao povo, dizendo: Nπo gritareis, nem fareis ouvir a vossa voz, nem sairß palavra alguma da vossa boca, atΘ o dia em que eu vos disser: gritai! Entπo gritareis.
11 Assim fizeram a arca do Senhor rodear a cidade, contornando-a uma vez; entπo entraram no arraial, e ali passaram a noite.
12 JosuΘ levantou-se de madrugada, e os sacerdotes tomaram a arca do Senhor.
13 Os sete sacerdotes que levavam as sete trombetas de chifres de carneiros adiante da arca da Senhor iam andando, tocando as trombetas; os homens armados iam adiante deles, e a retaguarda seguia atrßs da arca do Senhor, os sacerdotes sempre tocando as trombetas.
14 E rodearam a cidade uma vez no segundo dia, e voltaram ao arraial. Assim fizeram por seis dias.
15 No sΘtimo dia levantaram-se bem de madrugada, e da mesma maneira rodearam a cidade sete vezes; somente naquele dia rodearam-na sete vezes.
16 E quando os sacerdotes pela sΘtima vez tocavam as trombetas, disse JosuΘ ao povo: Gritai, porque o Senhor vos entregou a cidade.
17 A cidade, porΘm, com tudo quanto nela houver, serß danßtema ao Senhor; somente a prostituta Raabe viverß, ela e todos os que com ela estiverem em casa, porquanto escondeu os mensageiros que enviamos.
18 Mas quanto a v≤s, guardai-vos do anßtema, para que, depois de o terdes feito tal, nπo tomeis dele coisa alguma, e nπo faτais anßtema o arraial de Israel, e o perturbeis.
19 Contudo, toda a prata, e o ouro, e os vasos de bronze e de ferro, sπo consagrados ao Senhor; irπo para o tesouro do Senhor.
20 Gritou, pois, o povo, e os sacerdotes tocaram as trombetas; ouvindo o povo o sonido da trombeta, deu um grande brado, e o muro caiu rente com o chπo, e o povo subiu α cidade, cada qual para o lugar que lhe ficava defronte, e tomaram a cidade:
21 E destruφram totalmente, ao fio da espada, tudo quanto havia na cidade, homem e mulher, menino e velho, bois, ovelhas e jumentos.
22 Entπo disse JosuΘ aos dois homens que tinham espiado a terra: Entrai na casa da prostituta, e tirai-a dali com tudo quanto tiver, como lhe prometestes com juramento.
23 Entraram, pois, os mancebos espias, e tiraram Raabe, seu pai, sua mπe, seus irmπos, e todos quantos lhe pertenciam; e, trazendo todos os seus parentes, os puseram fora do arraial de Israel.
24 A cidade, porΘm, e tudo quanto havia nela queimaram a fogo; tπo-somente a prata, e o ouro, e os vasos de bronze e de ferro, colocaram-nos no tesouro da casa do Senhor.
25 Assim JosuΘ poupou a vida α prostituta Raabe, α famφlia de seu pai, e a todos quantos lhe pertenciam; e ela ficou habitando no meio de Israel atΘ o dia de hoje, porquanto escondera os mensageiros que JosuΘ tinha enviado a espiar a Jeric≤.
26 TambΘm nesse tempo JosuΘ os esconjurou, dizendo: Maldito diante do Senhor seja o homem que se levantar e reedificar esta cidade de Jeric≤; com a perda do seu primogΩnito a fundarß, e com a perda do seu filho mais novo lhe colocarß as portas.
27 Assim era o Senhor com JosuΘ; e corria a sua fama por toda a terra.
╗JOSU╔ [7]
1 Mas os filhos de Israel cometeram uma transgressπo no tocante ao anßtema, pois Acπ, filho de Carmi, filho de Zabdi, filho de Zerß, da tribo de Judß, tomou do anßtema; e a ira do Senhor se acendeu contra os filhos de Israel.
2 JosuΘ enviou de Jeric≤ alguns homens a Ai, que estß junto a Bete-┴ven ao Oriente de Betel, e disse-lhes: Subi, e espiai a terra. Subiram, pois, aqueles homens, e espiaram a Ai.
3 Voltaram a JosuΘ, e disseram-lhe: Nπo suba todo o povo; subam uns dois ou trΩs mil homens, e destruam a Ai. Nπo fatigues ali a todo o povo, porque os habitantes sπo poucos.
4 Assim, subiram lß do povo cerca de trΩs mil homens, os quais fugiram diante dos homens de Ai.
5 E os homens de Ai mataram deles cerca de trinta e seis e, havendo-os perseguido desde a porta atΘ Sebarim, bateram-nos na descida; e o coraτπo do povo se derreteu e se tornou como ßgua.
6 Entπo JosuΘ rasgou as suas vestes, e se prostrou com o rosto em terra perante a arca do Senhor atΘ a tarde, ele e os anciπos de Israel; e deitaram p≤ sobre as suas cabeτas.
7 E disse JosuΘ: Ah, Senhor Deus! por que fizeste a este povo atravessar o Jordπo, para nos entregares nas mπos dos amorreus, para nos fazeres perecer? Oxalß nos tivΘssemos contentado em morarmos alΘm do Jordπo.
8 Ah, Senhor! que direi, depois que Israel virou as costas diante dos seus inimigos?
9 Pois os cananeus e todos os moradores da terra o ouvirπo e, cercando-nos, exterminarπo da terra o nosso nome; e entπo, que farßs pelo teu grande nome?
10 Respondeu o Senhor a JosuΘ: Levanta-te! por que estßs assim prostrado com o rosto em terra?
11 Israel pecou; eles transgrediram o meu pacto que lhes tinha ordenado; tomaram do anßtema, furtaram-no e, dissimulando, esconderam-no entre a sua bagagem.
12 Por isso os filhos de Israel nπo puderam subsistir perante os seus inimigos, viraram as costas diante deles, porquanto se fizeram anßtema. Nπo serei mais convosco, se nπo destruirdes o anßtema do meio de v≤s.
13 Levanta-te santifica o povo, e dize-lhe: Santificai-vos para amanhπ, pois assim diz o Senhor, o Deus de Israel: Anßtema hß no meio de ti, Israel; nπo poderßs suster-te diante dos teus inimigos, enquanto nπo tirares do meio de ti o anßtema.
14 Amanhπ, pois, vos chegareis, segundo as vossas tribos; a tribo que o Senhor tomar se chegarß por famφlias; a famφlia que o Senhor tomar se chegarß por casas; e a casa que o Senhor tomar se chegarß homem por homem.
15 E aquele que for tomado com o anßtema, serß queimado no fogo, ele e tudo quanto tiver, porquanto transgrediu o pacto do Senhor, e fez uma loucura em Israel.
16 Entπo JosuΘ se levantou de madrugada, e fez chegar Israel segundo as suas tribos, e foi tomada por sorte a tribo de Judß;
17 fez chegar a tribo de Judß, e foi tomada a famφlia dos zeraφtas; fez chegar a famφlia dos zeraφtas, homem por homem, e foi tomado Zabdi;
18 fez chegar a casa de Zabdi, homem por homem, e foi tomado Acπ, filho de Carmi, filho de Zabdi, filho de Zerß, da tribo de Judß.
19 Entπo disse JosuΘ a Acπ: Filho meu, dß, peτo-te, gl≤ria ao Senhor Deus de Israel, e faze confissπo perante ele. Declara-me agora o que fizeste; nπo mo ocultes.
20 Respondeu Acπ a JosuΘ: Verdadeiramente pequei contra o Senhor Deus de Israel, e eis o que fiz:
21 quando vi entre os despojos uma boa capa babil⌠nica, e duzentos siclos de prata, e uma cunha de ouro do peso de cinqⁿenta siclos, cobicei-os e tomei-os; eis que estπo escondidos na terra, no meio da minha tenda, e a prata debaixo da capa.
22 Entπo JosuΘ enviou mensageiros, que foram correndo α tenda; e eis que tudo estava escondido na sua tenda, estando a prata debaixo da capa.
23 Tomaram, pois, aquelas coisas do meio da tenda, e as trouxeram a JosuΘ e a todos os filhos de Israel; e as puseram perante o Senhor.
24 Entπo JosuΘ e todo o Israel com ele tomaram Acπ, filho de Zerß, e a prata, a capa e a cunha de ouro, e seus filhos e suas filhas, e seus bois, jumentos e ovelhas, e a sua tenda, e tudo quanto tinha, e levaram-nos ao vale de Acor.
25 E disse JosuΘ: Por que nos perturbaste? hoje o Senhor te perturbarß a ti: E todo o Israel o apedrejou; queimaram-nos no fogo, e os apedrejaram:
26 E levantaram sobre ele um grande montπo de pedras, que permanece atΘ o dia de hoje. E o Senhor se apartou do ardor da sua ira. Por isso se chama aquele lugar atΘ hoje o vale de Acor.
╗JOSU╔ [8]
1 Entπo disse o Senhor a JosuΘ: Nπo temas, e nπo te espantes; toma contigo toda a gente de guerra, levanta-te, e sobe a Ai. Olha que te entreguei na tua mπo o rei de Ai, o seu povo, a sua cidade e a sua terra.
2 Farßs pois a Ai e a seu rei, como fizeste a Jeric≤ e a seu rei; salvo que para v≤s tomareis os seus despojos, e o seu gado. P⌡e emboscadas α cidade, por detrßs dela.
3 Entπo JosuΘ levantou-se, com toda a gente de guerra, para subir contra Ai; e escolheu JosuΘ trinta mil homens valorosos, e enviou-os de noite.
4 E deu-lhes ordem, dizendo: Ponde-vos de emboscada contra a cidade, por detrßs dela; nπo vos distancieis muito da cidade, mas estai todos v≤s apercebidos.
5 Mas eu e todo o povo que estß comigo nos aproximaremos da cidade; e quando eles nos saφrem ao encontro, como dantes, fugiremos diante deles.
6 E eles sairπo atrßs de n≤s, atΘ que os tenhamos afastado da cidade, pois dirπo: Fogem diante de n≤s como dantes. Assim fugiremos diante deles;
7 e v≤s saireis da emboscada, e tomareis a cidade, porque o Senhor vosso Deus vo-la entregarß nas mπos.
8 Logo que tiverdes tomado a cidade, p⌠r-lhe-eis fogo, fazendo conforme a palavra do Senhor; olhai que vo-lo tenho mandado.
9 Assim JosuΘ os enviou, e eles se foram α emboscada, colocando-se entre Betel e Ai, ao ocidente de Ai; porΘm JosuΘ passou aquela noite no meio do povo.
10 Levantando-se JosuΘ de madrugada, passou o povo em revista; entπo subiu, com os anciπos de Israel, adiante do povo contra Ai.
11 Todos os homens armados que estavam com ele subiram e, aproximando-se pela frente da cidade, acamparam-se ao norte de Ai, havendo um vale entre eles e Ai.
12 Tomou tambΘm cerca de cinco mil homens, e p⌠-los de emboscada entre Betel e Ai, ao ocidente da cidade.
13 Assim dispuseram o povo, todo o arraial ao norte da cidade, e a sua emboscada ao ocidente da cidade. Marchou JosuΘ aquela noite atΘ o meio do vale.
14 Quando o rei de Ai viu isto, ele e todo o seu povo se apressaram, levantando-se de madrugada, e os homens da cidade saφram ao encontro de Israel ao combate, ao lugar determinado, defronte da planφcie; mas ele nπo sabia que se achava uma emboscada contra ele atrßs da cidade.
15 JosuΘ, pois, e todo o Israel fingiram-se feridos diante deles, e fugiram pelo caminho do deserto:
16 Portanto, todo o povo que estava na cidade foi convocado para os perseguir; e seguindo eles ap≤s JosuΘ, afastaram-se da cidade.
17 Nem um s≤ homem ficou em Ai, nem em Betel, que nπo saφsse ap≤s Israel; assim deixaram a cidade aberta, e seguiram a Israel:
18 Entπo o Senhor disse a JosuΘ: Estende para Ai a lanτa que tens na mπo; porque eu te entregarei. E JosuΘ estendeu para a cidade a lanτa que estava na sua mπo.
19 E, tendo ele estendido a mπo, os que estavam de emboscada se levantaram apressadamente do seu lugar e, correndo, entraram na cidade, e a tomaram; e, apressando-se, puseram fogo α cidade.
20 Nisso, olhando os homens de Ai para trßs, viram a fumaτa da cidade, que subia ao cΘu, e nπo puderam fugir nem para uma parte nem para outra, porque o povo que fugia para o deserto se tornou contra eles.
21 E vendo JosuΘ e todo o Israel que a emboscada tomara a cidade, e que a fumaτa da cidade subia, voltaram e feriram os homens de Ai.
22 TambΘm aqueles que estavam na cidade lhes saφram ao encontro, e assim os de Ai ficaram no meio dos israelitas, estando estes de uma e de outra parte; e feriram-nos, de sorte que nπo deixaram ficar nem escapar nenhum deles.
23 Mas ao rei de Ai tomaram vivo, e o trouxeram a JosuΘ.
24 Quando os israelitas acabaram de matar todos os moradores de Ai no campo, no deserto para onde os tinham seguido, e havendo todos caφdo ao fio da espada atΘ serem consumidos, entπo todo o Israel voltou para Ai e a feriu a fio de espada.
25 Ora, todos os que caφram naquele dia, assim homens como mulheres, foram doze mil, isto Θ, todos os de Ai.
26 Pois JosuΘ nπo retirou a mπo, que estendera com a lanτa, atΘ destruir totalmente a todos os moradores de Ai.
27 Tπo-somente os israelitas tomaram para si o gado e os despojos da cidade, conforme a palavra que o Senhor ordenara a JosuΘ:
28 Queimou pois JosuΘ a Ai, e a tornou num perpΘtuo montπo de ruφnas, como o Θ atΘ o dia de hoje.
29 Ao rei de Ai enforcou num madeiro, deixando-o ali atΘ a tarde. Ao p⌠r do sol, por ordem de JosuΘ, tiraram do madeiro o cadßver, lanτaram-no α porta da cidade e levantaram sobre ele um grande montπo de pedras, que permanece atΘ o dia de hoje.
30 Entπo JosuΘ edificou um altar ao Senhor Deus de Israel, no monte Ebal,
31 como MoisΘs, servo do Senhor, ordenara aos filhos de Israel, conforme o que estß escrito no livro da lei de MoisΘs, a saber: um altar de pedras brutas, sobre as quais nπo se levantara ferramenta; e ofereceram sobre ele holocaustos ao Senhor, e sacrificaram ofertas pacφficas.
32 TambΘm ali, na presenτa dos filhos de Israel, escreveu em pedras uma c≤pia da lei de MoisΘs, a qual este escrevera.
33 E todo o Israel, tanto o estrangeiro como o natural, com os seus anciπos, oficiais e juφzes, estava de um e de outro lado da arca, perante os levitas sacerdotes que levavam a arca do pacto do Senhor; metade deles em frente do monte Gerizim, e a outra metade em frente do monte Ebal, como MoisΘs, servo do Senhor, dantes ordenara, para que abenτoassem o povo de Israel.
34 Depois leu em alta voz todas as palavras da lei, a bΩnτπo e a maldiτπo, conforme tudo o que estß escrito no livro da lei.
35 Palavra nenhuma houve, de tudo o que MoisΘs ordenara, que JosuΘ nπo lesse perante toda a congregaτπo de Israel, e as mulheres, e os pequeninos, e os estrangeiros que andavam no meio deles.
╗JOSU╔ [9]
1 Depois sucedeu que, ouvindo isto todos os reis que estavam alΘm do Jordπo, na regiπo montanhosa, na baixada e em toda a costa do grande mar, defronte do Lφbano, os heteus, os amorreus, os cananeus, os perizeus, os heveus, e os jebuseus
2 se ajuntaram de comum acordo para pelejar contra JosuΘ e contra Israel.
3 Ora, os moradores de Gibeπo, ouvindo o que JosuΘ fizera a Jeric≤ e a Ai.
4 usaram de ast·cia: foram e se fingiram embaixadores, tomando sacos velhos sobre os seus jumentos, e odres de vinho velhos, rotos e recosidos,
5 tendo nos seus pΘs sapatos velhos e remendados, e trajando roupas velhas; e todo o pπo que traziam para o caminho era seco e bolorento.
6 E vieram a JosuΘ, ao arraial em Gilgal, e disseram a ele e aos homens de Israel: Somos vindos duma terra longφnqua; fazei, pois, agora pacto conosco.
7 Responderam os homens de Israel a estes heveus: Bem pode ser que habiteis no meio de n≤s; como pois faremos pacto convosco?
8 Entπo eles disseram a JosuΘ: N≤s somos teus servos. Ao que lhes perguntou JosuΘ: Quem sois v≤s? e donde vindes?
9 Responderam-lhe: Teus servos vieram duma terra mui distante, por causa do nome do Senhor teu Deus, porquanto ouvimos a sua fama, e tudo o que fez no Egito,
10 e tudo o que fez aos dois reis dos amorreus, que estavam alΘm do Jordπo, a Siom, rei de Hesbom, e a Ogue, rei de Basπ, que estava em Astarote.
11 Pelo que nossos anciπos e todos os moradores da nossa terra nos falaram, dizendo: Tomai nas mπos provisπo para o caminho, e ide-lhes ao encontro, e dizei-lhes: N≤s somos vossos servos; fazei, pois, agora pacto conosco.
12 Este nosso pπo tomamo-lo quente das nossas casas para nossa provisπo, no dia em que saφmos para vir ter convosco, e ei-lo aqui agora seco e bolorento;
13 estes odres, que enchemos de vinho, eram novos, e ei-los aqui jß rotos; e esta nossa roupa e nossos sapatos jß envelheceram em razπo do mui longo caminho.
14 Entπo os homens de Israel tomaram da provisπo deles, e nπo pediram conselho ao Senhor.
15 Assim JosuΘ fez paz com eles; tambΘm fez um pacto com eles, prometendo poupar-lhes a vida; e os prφncipes da congregaτπo lhes prestaram juramento.
16 TrΩs dias depois de terem feito pacto com eles, ouviram que eram vizinhos e que moravam no meio deles.
17 Tendo partido os filhos de Israel, chegaram ao terceiro dia αs cidades deles, que eram Gibeom, Cefira, Beerote e Quiriate-Jearir.
18 Mas os filhos de Israel nπo os mataram, porquanto os prφncipes da congregaτπo lhes haviam prestado juramento pelo Senhor, o Deus de Israel; pelo que toda a congregaτπo murmurava contra os prφncipes.
19 Mas os prφncipes disseram a toda a congregaτπo: N≤s lhes prestamos juramento pelo Senhor, o Deus de Israel, e agora nπo lhes podemos tocar.
20 Isso cumpriremos para com eles, poupando-lhes a vida, para que nπo haja ira sobre n≤s, por causa do juramento que lhes fizemos.
21 Disseram, pois, os prφncipes: Vivam. Assim se tornaram rachadores de lenha e tiradores de ßgua para toda a congregaτπo, como os prφncipes lhes disseram.
22 Entπo JosuΘ os chamou, e lhes disse: Por que nos enganastes, dizendo: Mui longe de v≤s habitamos, morando v≤s no meio de n≤s?
23 Agora, pois, sois malditos, e dentre v≤s nunca deixarß de haver servos, rachadores de lenha e tiradores de ßgua para a casa do meu Deus.
24 Respondendo a JosuΘ, disseram: Porquanto foi anunciado aos teus servos que o Senhor teu Deus ordenou a MoisΘs, seu servo, que vos desse toda esta terra, e destruφsse todos os seus moradores diante de v≤s, temφamos muito pelas nossas vidas por causa de v≤s, e fizemos isso.
25 E eis que agora estamos na tua mπo; faze aquilo que te pareτa bom e reto que se nos faτa.
26 Assim pois ele lhes fez, e livrou-os das mπos dos filhos de Israel, de sorte que estes nπo os mataram.
27 Mas, naquele dia, JosuΘ os fez rachadores de lenha e tiradores de ßgua para a congregaτπo e para o altar do Senhor, no lugar que ele escolhesse, como ainda o sπo.
╗JOSU╔ [10]
1 Quando Adoni-Zedeque, rei de JerusalΘm, ouviu que JosuΘ tomara a Ai, e a destruφra totalmente (pois este fizera a Ai e ao seu rei como tinha feito a Jeric≤ e ao seu rei), e que os moradores de Gibeom tinham feito paz com os israelitas, e estavam no meio deles,
2 temeu muito, pois Gibeom era uma cidade grande como uma das cidades reais, e era ainda maior do que Ai, e todos os seus homens eram valorosos.
3 Pelo que Adoni-Zedeque, rei de JerusalΘm, enviou mensageiros a Hoπo, rei de Hebrom, a Pirπ, rei de Jarmute, a Jafia, rei de Laquis, e a Debir, rei de Eglom, para lhes dizer:
4 Subi a mim, e ajudai-me; firamos a Gibeom, porquanto fez paz com JosuΘ e com os filhos de Israel.
5 Entπo se ajuntaram, e subiram cinco reis dos amorreus, o rei de JerusalΘm, o rei de Hebrom, o rei de Jarmute, o rei de Laquis, o rei de Eglom, eles e todos os seus exΘrcitos, e sitiaram a Gibeom e pelejaram contra ela.
6 Enviaram, pois, os homens de Gibeom a JosuΘ, ao arraial em Gilgal, a dizer-lhe: Nπo retires de teus servos a tua mπo; sobe apressadamente a n≤s, e livra-nos, e ajuda-nos, porquanto se ajuntaram contra n≤s todos os reis dos amorreus, que habitam na regiπo montanhosa.
7 JosuΘ, pois, subiu de Gilgal com toda a gente de guerra e todos os homens valorosos.
8 E o Senhor disse a JosuΘ: Nπo os temas, porque os entreguei na tua mπo; nenhum deles te poderß resistir.
9 E JosuΘ deu de repente sobre eles, tendo marchado a noite toda, subindo de Gilgal;
10 e o Senhor os p⌠s em desordem diante de Israel, que os desbaratou com grande matanτa em Gibeom, e os perseguiu pelo caminho que sobe a Bete-Horom, ferindo-os atΘ Azeca e Maqueda.
11 Pois, quando eles iam fugindo de diante de Israel, α descida de Bete-Horom, o Senhor lanτou sobre eles, do cΘu, grandes pedras atΘ Azeca, e eles morreram; e foram mais os que morreram das pedras da saraiva do que os que os filhos de Israel mataram α espada.
12 Entπo JosuΘ falou ao Senhor, no dia em que o Senhor entregou os amorreus na mπo dos filhos de Israel, e disse na presenτa de Israel: Sol, detΘm-se sobre Gibeom, e tu, lua, sobre o vale de Aijalom.
13 E o sol se deteve, e a lua parou, atΘ que o povo se vingou de seus inimigos. Nπo estß isto escrito no livro de Jasar? O sol, pois, se deteve no meio do cΘu, e nπo se apressou a p⌠r-se, quase um dia inteiro.
14 E nπo houve dia semelhante a esse, nem antes nem depois dele, atendendo o Senhor assim α voz dum homem; pois o Senhor pelejava por Israel.
15 Depois voltou JosuΘ, e todo o Israel com ele, ao arraial em Gilgal.
16 Aqueles cinco reis, porΘm, fugiram e se esconderam na caverna que hß em Maqueda.
17 E isto foi anunciado a JosuΘ nestas palavras: Acharam-se os cinco reis escondidos na caverna em Maqueda.
18 Disse, pois, JosuΘ: Arrastai grandes pedras para a boca da caverna, e junto a ela ponde homens que os guardem.
19 V≤s, porΘm, nπo vos detenhais; persegui os vossos inimigos, matando os que vπo ficando atrßs; nπo os deixeis entrar nas suas cidades, porque o Senhor vosso Deus jß vo-los entregou nas mπos.
20 Quando JosuΘ e os filhos de Israel acabaram de os ferir com mui grande matanτa, atΘ serem eles exterminados, e os que ficaram deles se retiraram αs cidades fortificadas,
21 todo o povo voltou em paz a JosuΘ, ao arraial em Maqueda. Nπo havia ninguΘm que movesse a sua lφngua contra os filhos de Israel.
22 Depois disse JosuΘ: Abri a boca da caverna, e trazei-me para fora aqueles cinco reis.
23 Fizeram, pois, assim, e trouxeram-lhe aqueles cinco reis para fora da caverna: o rei de JerusalΘm, o rei de Hebrom, o rei de Jarmute, o rei de Laquis, e o rei de Eglom.
24 Quando os trouxeram a JosuΘ, este chamou todos os homens de Israel, e disse aos comandantes dos homens de guerra que o haviam acompanhado: Chegai-vos, ponde os pΘs sobre os pescoτos destes reis. E eles se chegaram e puseram os pΘs sobre os pescoτos deles.
25 Entπo JosuΘ lhes disse: Nπo temais, nem vos atemorizeis; esforτai-vos e tende bom Γnimo, porque assim farß o Senhor a todos os vossos inimigos, contra os quais haveis de pelejar.
26 Depois disto JosuΘ os feriu, e os matou, e os pendurou em cinco madeiros, onde ficaram pendurados atΘ a tarde.
27 Ao p⌠r do sol, por ordem de JosuΘ, tiraram-nos dos madeiros, lanτaram-nos na caverna em que se haviam escondido, e puseram α boca da mesma grandes pedras, que ainda ali estπo atΘ o dia de hoje.
28 Naquele mesmo dia JosuΘ tomou a Maqueda, e feriu-a a fio de espada, bem como a seu rei; totalmente os destruiu com todos os que nela havia, sem deixar ali nem sequer um. Fez, pois, ao rei de Maqueda como fizera ao rei de Jeric≤.
29 De Maqueda, JosuΘ, e todo o Israel com ele, passou a Libna, e pelejou contra ela.
30 E a esta tambΘm, e a seu rei, o Senhor entregou na mπo de Israel, que a feriu a fio de espada com todos os que nela havia, sem deixar ali nem sequer um. Fez, pois, ao seu rei como fizera ao rei de Jeric≤.
31 De Libna, JosuΘ, e todo o Israel com ele, passou a Laquis, e a sitiou, e pelejou contra ela.
32 O Senhor entregou tambΘm a Laquis na mπo de Israel, que a tomou no segundo dia, e a feriu a fio de espada com todos os que nela havia, conforme tudo o que fizera a Libna.
33 Entπo Horπo, rei de Gezer, subiu para ajudar a Laquis; porΘm JosuΘ o feriu, a ele e ao seu povo, atΘ nπo lhe deixar nem sequer um.
34 De Laquis, JosuΘ, e todo o Israel com ele, passou a Eglom, e a sitiaram, e pelejaram contra ela,
35 e no mesmo dia a tomaram, ferindo-a a fio de espada; destruiu totalmente nesse mesmo dia todos os que nela estavam, conforme tudo o que fizera a Laquis.
36 De Eglom, JosuΘ, e todo o Israel com ele, subiu a Hebrom; pelejaram contra ela,
37 tomaram-na, e a feriram ao fio da espada, bem como ao seu rei, e a todas as suas cidades, com todos os que nelas havia. A ninguΘm deixou com vida, mas, conforme tudo o que fizera a Eglom, a destruiu totalmente, com todos os que nela havia.
38 Entπo JosuΘ, e todo o Israel com ele, voltou a Debir, pelejou contra ela,
39 e a tomou com o seu rei e com todas as suas cidades; feriu-as a fio de espada, e a todos os que nelas havia destruiu totalmente, nπo deixando nem sequer um. Como fizera a Hebrom, e como fizera tambΘm a Libna e ao seu rei, assim fez a Debir e ao seu rei.
40 Assim feriu JosuΘ toda aquela terra, a regiπo montanhosa, o Negebe, a baixada, e as faldas das montanhas, e a todos os seus reis. Nπo deixou nem sequer um; mas a tudo o que tinha f⌠lego destruiu totalmente, como ordenara o Senhor, o Deus de Israel:
41 Assim JosuΘ os feriu desde Cades-BarnΘia atΘ Gaza, como tambΘm toda a terra de G≤sem, atΘ Gibeom.
42 E de uma s≤ vez tomou JosuΘ todos esses reis e a sua terra, porquanto o Senhor, o Deus de Israel, pelejava por Israel.
43 Entπo JosuΘ, e todo o Israel com ele, voltou ao arraial em Gilgal.
╗JOSU╔ [11]
1 Quando Jabim, rei de Hazor, ouviu isso, enviou mensageiros a Jobabe, rei de Madom, e ao rei de Sinrom, e ao rei de Acsafe,
2 e aos reis que estavam ao norte, na regiπo montanhosa, na Arabß ao sul de Quinerote, na baixada, e nos planaltos de Dor ao ocidente;
3 ao cananeu do oriente e do ocidente, ao amorreu, ao heteu, ao perizeu, ao jebuseu na regiπo montanhosa, e ao heveu ao pΘ de Hermom na terra de Mizpß.
4 Saφram pois eles, com todos os seus exΘrcitos, muito povo, em multidπo como a areia que estß na praia do mar, e muitφssimos cavalos e carros.
5 Todos esses reis, reunindo-se, vieram e juntos se acamparam αs ßguas de Merom, para pelejarem contra Israel.
6 Disse o Senhor a JosuΘ: Nπo os temas, pois amanhπ a esta hora eu os entregarei todos mortos diante de Israel. Os seus cavalos jarretarßs, e os seus carros queimarßs a fogo.
7 JosuΘ, pois, com toda a gente de guerra, sobreveio-lhes de repente αs ßguas de Merom, e deu sobre eles.
8 E o Senhor os entregou na mπo dos israelitas, que os feriram e os perseguiram atΘ a grande Sidom, e atΘ Misrefote-Maim, e atΘ o vale de Mizpe ao oriente; e feriram-nos atΘ nπo lhes deixar nem sequer um.
9 Fez-lhes JosuΘ como o Senhor lhe dissera: os seus cavalos jarretou, e os seus carros queimou a fogo.
10 Naquele tempo JosuΘ voltou e tomou tambΘm a Hazor, e feriu α espada ao seu rei, porquanto Hazor dantes era a cabeτa de todos estes reinos.
11 E passaram ao fio da espada a todos os que nela havia, destruindo-os totalmente; nada restou do que tinha f⌠lego; e a Hazor ele queimou a fogo.
12 JosuΘ, pois, tomou todas as cidades desses reis, e a eles mesmos, e os passou ao fio da espada, destruindo-os totalmente, como ordenara MoisΘs, servo do Senhor.
13 Contudo, quanto αs cidades que se achavam sobre os seus altos, a nenhuma delas queimou Israel, salvo somente a Hazor; a essa JosuΘ queimou.
14 Mas todos os despojos dessas cidades, e o gado, tomaram-nos os filhos de Israel como presa para si; porΘm feriram ao fio da espada todos os homens, atΘ os destruφrem; nada deixaram do que tinha f⌠lego de vida.
15 Como o Senhor ordenara a MoisΘs, seu servo, assim MoisΘs ordenou a JosuΘ, e assim JosuΘ o fez; nπo deixou de fazer coisa alguma de tudo o que o Senhor ordenara a MoisΘs.
16 Assim JosuΘ tomou toda aquela terra, a regiπo montanhosa, todo o Negebe, e toda a terra de G≤sem e a baixada, e a Arabß, e a regiπo montanhosa de Israel com a sua baixada,
17 desde o monte Halaque, que sobe a Seir, atΘ Baal-Gade, no vale do Lφbano, ao pΘ do monte Hermom; tambΘm tomou todos os seus reis, e os feriu e os matou.
18 Por muito tempo JosuΘ fez guerra contra todos esses reis.
19 Nπo houve cidade que fizesse paz com os filhos de Israel, senπo os heveus, moradores de Gibeπo; a todas tomaram α forτa de armas.
20 Porquanto do Senhor veio o endurecimento dos seus coraτ⌡es para saφrem α guerra contra Israel, a fim de que fossem destruφdos totalmente, e nπo achassem piedade alguma, mas fossem exterminados, como o Senhor tinha ordenado a MoisΘs.
21 Naquele tempo veio JosuΘ, e exterminou os anaquins da regiπo montanhosa de Hebrom, de Debir, de Anabe, de toda a regiπo montanhosa de Judß, e de toda a regiπo montanhosa de Israel; JosuΘ os destruiu totalmente com as suas cidades.
22 Nπo foi deixado nem sequer um dos anaquins na terra dos filhos de Israel; somente ficaram alguns em Gaza, em Gate, e em Asdode.
23 Assim JosuΘ tomou toda esta terra conforme tudo o que o Senhor tinha dito a MoisΘs; e JosuΘ a deu em heranτa a Israel, pelas suas divis⌡es, segundo as suas tribos; e a terra repousou da guerra.
╗JOSU╔ [12]
1 Estes, pois, sπo os reis da terra, aos quais os filhos de Israel feriram e cujas terras possuφram, do Jordπo para o nascente do sol, desde o vale do Arnom atΘ o monte Hermom, e toda a Arabß para o oriente:
2 Siom, rei dos amorreus, que habitava em Hesbom e que dominava desde Aroer, que estß a borda do vale do Arnom, e desde o meio do vale, e a metade de Gileade, atΘ o ribeiro Jaboque, termo dos amonitas;
3 e a Arabß atΘ o mar de Quinerote para o oriente, e atΘ o mar da Arabß, o Mar Salgado, para o oriente, pelo caminho de Bete-Jesimote, e no sul abaixo das faldas de Pisga;
4 como tambΘm o termo de Ogue, rei de Basπ, que era do restante dos refains, o qual habitava em Astarote, e em Edrei,
5 e dominava no monte Hermom, e em Salca, e em toda a Basπ, atΘ o termo dos gesureus e dos maacateus, e metade de Gileade, termo de Seom, rei de Hesbom.
6 MoisΘs, servo do Senhor, e os filhos de Israel os feriram; e MoisΘs, servo do Senhor, deu essa terra em possessπo aos rubenitas, e aos gaditas, e α meia tribo de ManassΘs:
7 E estes sπo os reis da terra, aos quais JosuΘ e os filhos de Israel feriram, do Jordπo para o ocidente, desde Baal-Gade, no vale do Lφbano, atΘ o monte Halaque, que sobe a Seir (e JosuΘ deu as suas terras αs tribos de Israel em possessπo, segundo as suas divis⌡es,
8 isto Θ, o que havia na regiπo montanhosa, na baixada, na Arabß, nas faldas das montanhas, no deserto e no Negebe: o heteu, o amorreu, e o cananeu, o perizeu, o heveu, e o jebuseu);
9 o rei de Jeric≤, o rei de Ai, que estß ao lado de Betel,
10 o rei de JerusalΘm, o rei de Hebrom,
11 o rei de Jarmute, o rei de Laquis,
12 o rei de Eglom, o rei de Gezer,
13 o rei de Debir, o rei de Geder,
14 o rei de Horma, o rei de Arade,
15 o rei de Libna, o rei de Adulπo,
16 o rei de Maqueda, o rei de Betel,
17 o rei de Tapua, o rei de Hefer,
18 o rei de Afeque, o rei de Lassarom,
19 o rei de Madom, o rei de Hazor,
20 o rei de Sinrom-Merom, o rei de Acsafe,
21 o rei de Taanaque, o rei de Megido,
22 o rei de Quedes, o rei de Jocneπo do Carmelo,
23 o rei de Dor no outeiro de Dor, o rei de Goim em Gilgal,
24 o rei de Tirza: trinta e um reis ao todo.
╗JOSU╔ [13]
1 Era JosuΘ jß velho e avanτado em anos, quando lhe disse o Senhor: Jß estßs velho e avanτado em anos, e ainda fica muitφssima terra para se possuir.
2 A terra que ainda fica Θ esta: todas as regi⌡es dos filisteus, bem como todas as dos gesureus,
3 desde Sior, que estß defronte do Egito, atΘ o termo de Ecrom para o norte, que se tem como pertencente aos cananeus; os cinco chefes dos filisteus; o gazeu, o asdodeu, o asqueloneu, o giteu, e o ecroneu; tambΘm os aveus;
4 no sul toda a terra, dos cananeus, e Meara, que pertence aos sid⌠nios, atΘ Afeca, atΘ o termo dos amorreus;
5 como tambΘm a terra dos Gebalitas, e todo o Lφbano para o nascente do sol, desde Baal-Gade, ao pΘ do monte Hermom, atΘ a entrada de Hamate;
6 todos os habitantes da regiπo montanhosa desde o Lφbano atΘ Misrefote-Maim, a saber, todos os sid⌠nios. Eu os lanτarei de diante dos filhos de Israel; tπo-somente reparte a terra a Israel por heranτa, como jß te mandei.
7 Reparte, pois, agora esta terra por heranτa αs nove tribos, e α meia tribo de ManassΘs.
8 Com a outra meia tribo os rubenitas e os gaditas jß haviam recebido a sua heranτa do Jordπo para o oriente, a qual MoisΘs, servo do Senhor, lhes tinha dado:
9 desde Aroer, que estß α borda do vale do Arnom, e a cidade que estß no meio do vale, e todo o planalto de Medeba atΘ Dibom;
10 e todas as cidades de Siom, rei dos amorreus, que reinou em Hesbom, atΘ o termo dos amonitas;
11 e Gileade, e o territ≤rio dos gesureus e dos maacateus, e todo o monte Hermom, e toda a Basπ atΘ Salca;
12 todo o reino de Ogue em Basπ, que reinou em Astarote e em Edrei (ele era dos refains que ficaram); pois que MoisΘs os feriu e expulsou.
13 Contudo os filhos de Israel nπo expulsaram os gesureus nem os maacateus, os quais ficaram habitando no meio de Israel atΘ o dia de hoje.
14 Tπo-somente α tribo de Levi nπo deu heranτa; as ofertas queimadas ao Senhor, Deus de Israel, sπo a sua heranτa, como lhe tinha dito.
15 Assim MoisΘs deu heranτa α tribo dos filhos de R·ben conforme as suas famφlias.
16 E foi o seu territ≤rio desde Aroer, que estß α borda do vale do , e a cidade que estß no meio do vale, e todo o planalto junto a Medeba;
17 Hesbom, e todas as suas cidades que estπo no planalto; Dibom, Bamote-Baal e Bete-Baal-Meom;
18 Jaza, Quedemote e Mefaate;
19 Quiriataim, Sibma e Zerete-Saar, no monte do vale;
20 Bete-Peor, as faldas de Pisga e Bete-Jesimote;
21 todas as cidades do planalto, e todo o reino de Siom, rei dos amorreus, que reinou em Hesbom, a quem MoisΘs feriu juntamente com os prφncipes de Midiπ: Evi, Requem, Zur, Hur e Reba, prφncipes de Siom, que moravam naquela terra.
22 TambΘm ao adivinho Balaπo, filho de Beor, os filhos de Israel mataram α espada, juntamente com os demais que por eles foram mortos.
23 E ficou sendo o Jordπo o termo dos filhos de R·ben. Essa regiπo, com as suas cidades e aldeias, foi a heranτa dos filhos de R·ben, segundo as suas famφlias.
24 TambΘm deu MoisΘs heranτa α tribo de Gade, aos filhos de Gade, segundo as suas famφlias.
25 E foi o seu territ≤rio Jazer, e todas as cidades de Gileade, e metade da terra dos amonitas, atΘ Aroer, que estß defronte de Rabß;
26 e desde Hesbom atΘ Ramß-Mizpe, e Betonim, e desde Maanaim atΘ o termo de Debir;
27 e no vale, Bete-Arπ, Bete-Ninra, Sucote e Zafom, resto do reino de Siom, rei de Hesbom, tendo o Jordπo por termo, atΘ a extremidade do mar de Quinerete, do Jordπo para o oriente.
28 Essa regiπo, com as suas cidades e aldeias, foi a heranτa dos filhos da Gade, segundo as suas famφlias.
29 TambΘm deu MoisΘs heranτa α meia tribo de ManassΘs; a qual foi repartida α meia tribo dos filhos de ManassΘs segundo as suas famφlias.
30 Foi o seu territ≤rio desde Maanaim; toda a Basπ, todo o reino de Ogue, rei de Basπ, e todas as aldeias de Jair, que estπo em Basπ, sessenta ao todo;
31 e metade de Gileade, e Astarote, e Edrei, cidades do reino de Ogue, em Basπ, foram para os filhos de Maquir, filho de ManassΘs, isto Θ, para a metade dos filhos de Maquir, segundo as suas famφlias.
32 Isso Θ o que MoisΘs repartiu em heranτa nas planφcies de Moabe, do Jordπo para o oriente, na altura de Jeric≤.
33 Contudo, α tribo de Levi MoisΘs nπo deu heranτa; o Senhor, Deus de Israel, Θ a sua heranτa, como lhe tinha dito.
╗JOSU╔ [14]
1 Estas, pois, sπo as heranτas que os filhos de Israel receberam na terra de Canaπ, as quais Eleazar, o sacerdote, e JosuΘ, filho de Num, e os cabeτas das casas paternas das tribos dos filhos de Israel lhes repartiram.
2 Foi feita por sorte a partilha da heranτa entre as nove tribos e meia, como o Senhor ordenara por intermΘdio de MoisΘs.
3 Porquanto αs duas tribos e meia MoisΘs jß dera heranτa alΘm do Jordπo; mas aos levitas nπo deu heranτa entre eles.
4 Os filhos de JosΘ eram duas tribos, ManassΘs e Efraim; e aos levitas nπo se deu porτπo na terra, senπo cidades em que habitassem e os arrabaldes delas para o seu gado e para os seus bens. :
5 Como o Senhor ordenara a MoisΘs, assim fizeram os filhos de Israel e repartiram a terra.
6 Entπo os filhos de Judß chegaram a JosuΘ em Gilgal; e Calebe, filho de JefonΘ o quenezeu, lhe disse: Tu sabes o que o Senhor falou a MoisΘs, homem de Deus, em Cades-BarnΘia, a respeito de mim e de ti.
7 Quarenta anos tinha eu quando MoisΘs, servo do Senhor, me enviou de Cades-BarnΘia para espiar a terra, e eu lhe trouxe resposta, como sentia no meu coraτπo.
8 Meus irmπos que subiram comigo fizeram derreter o coraτπo o povo; mas eu perseverei em seguir ao Senhor meu Deus.
9 Naquele dia MoisΘs jurou, dizendo: Certamente a terra em que pisou o teu pΘ te serß por heranτa a ti e a teus filhos para sempre, porque perseveraste em seguir ao Senhor meu Deus.
10 E agora eis que o Senhor, como falou, me conservou em vida estes quarenta e cinco anos, desde o tempo em que o Senhor falou esta palavra a MoisΘs, andando Israel ainda no deserto; e eis que hoje tenho jß oitenta e cinco anos;
11 ainda hoje me acho tπo forte como no dia em que MoisΘs me enviou; qual era a minha forτa entπo, tal Θ agora a minha forτa, tanto para a guerra como para sair e entrar.
12 Agora, pois, dß-me este monte de que o Senhor falou naquele dia; porque tu ouviste, naquele dia, que estavam ali os anaquins, bem como cidades grandes e fortificadas. Porventura o Senhor serß comigo para os expulsar, como ele disse.
13 Entπo JosuΘ abenτoou a Calebe, filho de JefonΘ, e lhe deu Hebrom em heranτa.
14 Portanto Hebrom ficou sendo heranτa de Calebe, filho de JefonΘ o quenezeu, atΘ o dia de hoje, porquanto perseverara em seguir ao Senhor Deus de Israel.
15 Ora, o nome de Hebrom era outrora Quiriate-Arba, porque Arba era o maior homem entre os anaquins. E a terra repousou da guerra.
╗JOSU╔ [15]
1 A sorte que coube α tribo dos filhos de Judß, segundo as suas famφlias, se estende atΘ o termo de Edom, atΘ o deserto de Zim para o sul, na extremidade do lado meridional
2 O seu termo meridional, partindo da extremidade do Mar Salgado, da baφa que dß para o sul,
3 estende-se para o sul, atΘ a subida de Acrabim, passa a Zim, sobe pelo sul de Cades-BarnΘia, passa por Hezrom, sobe a Adar, e vira para Carca;
4 daφ passa a Azmom, chega atΘ o ribeiro do Egito, e por ele vai atΘ o mar. Este serß o vosso termo meridional.
5 O termo oriental Θ o Mar Salgado, atΘ a foz do Jordπo. O termo setentrional, partindo da baφa do mar na foz do Jordπo,
6 sobe atΘ Bete-Hogla, passa ao norte de Bete-Arabß, e sobe atΘ a pedra de Boπ, filho de R·ben;
7 sobe mais este termo a Debir, desde o vale de Acor, indo para o norte em direτπo a Gilgal, a qual estß defronte da subida de Adumim, que se acha ao lado meridional do ribeiro; entπo continua este termo atΘ as ßguas de En-Semes, e os seus extremos chegam a En-Rogel;
8 sobe ainda pelo vale de Ben-Hinom, atΘ a saliΩncia meridional do monte jebuseu (isto Θ, JerusalΘm); sobe ao cume do monte que estß fronteiro ao vale de Hinom para o ocidente, na extremidade do vale dos refains para o norte;
9 do cume do monte se estende atΘ a fonte das ßguas de Neftoa e, seguindo atΘ as cidades do monte de Efrom, estende-se ainda atΘ Baalß (esta Θ Quiriate-Jearim) ;
10 de Baalß este termo volta para o ocidente, atΘ o monte Seir, passa ao lado do monte Jearim da banda do norte (este Θ Quesalom) , desce a Bete-Semes e passa por Timna;
11 segue mais este termo atΘ o lado de Ecrom para o norte e, indo para Siquerom e passando o monte de Baalß, chega a Jabneel; e assim este termo finda no mar.
12 O termo ocidental Θ o mar grande. Sπo esses os termos dos filhos de Judß ao redor, segundo as suas famφlias.
13 Deu-se, porΘm, a Calebe, filho de JefonΘ, uma porτπo no meio dos filhos de Judß, conforme a ordem do Senhor a JosuΘ, a saber, Quiriate-Arba, que Θ Hebrom (Arba era o pai de Anaque).
14 E Calebe expulsou dali os trΩs filhos de Anaque: Sesai, Aimπ e Talmai, descendentes de Anaque.
15 Dali subiu contra os habitantes de Debir. Ora, o nome de Debir era dantes Quiriate-Sefer.
16 Disse entπo Calebe: A quem atacar Quiriate-Sefer e a tomar, darei a minha filha Acsa por mulher.
17 Tomou-a, pois, Otniel, filho de Quenaz, irmπo de Calebe; e este lhe deu a sua filha Acsa por mulher.
18 Estando ela em caminho para a casa de Otniel, persuadiu-o que pedisse um campo ao pai dela. E quando ela saltou do jumento, Calebe lhe perguntou: Que Θ que tens?
19 Respondeu ela: Dß-me um presente; porquanto me deste terra no Negebe, dß-me tambΘm fontes d'ßgua. Entπo lhe deu as fontes superiores e as fontes inferiores.
20 Esta Θ a heranτa da tribo dos filhos de Judß, segundo as suas famφlias.
21 As cidades pertencentes α tribo dos filhos de Judß, no extremo sul, para o lado de Edom, sπo: Cabzeel, Eder, Jagur,
22 Quinß, Dimona, Adada,
23 Quedes, Hazor, Itnπ,
24 Zife, Telem, Bealote,
25 Hazor-Hadada, Queriote-Hezrom (que Θ Hazor),
26 Amπ, Sema, Molada,
27 Hazar-Gada, Hesmom, Bete-Pelete,
28 Hazar-Sual, Berseba, Biziotiß,
29 Baalß, Iim, Ezem,
30 Eltolade, Quesil, Horma,
31 Ziclague, Madmana, Sansana,
32 Lebaote, Silim, Aim e Rimom; ao todo, vinte e nove cidades, e as suas aldeias.
33 Na baixada: Estaol, Zorß, Asnß,
34 Zanoa, En-Ganim, Tapua, Enπ,
35 Jarmute, Adulπo, Soc≤, Azeca,
36 Saraim, Aditaim, Gedera e Gederotaim; catorze cidades e as suas aldeias.
37 Zenπ, Hadasa, Migdal-Gade,
38 Dileπ, Mizpe, Jocteel,
39 Laquis, Bozcate, Erglom,
40 Cabom, Laamßs, Quitlis,
41 Gederote, Bete-Dagom, Naamß e Maqueda; dezesseis cidades e as suas aldeias.
42 Libna, Eter, Asπ,
43 Iftß, Asnß, Nezibe,
44 Queila, Aczibe e Maressa; nove cidades e as suas aldeias.
45 Ecrom, com as suas vilas e aldeias;
46 desde Ecrom atΘ o mar, todas as que estπo nas adjacΩncias de Asdode, e as suas aldeias;
47 Asdode, com as suas vilas e aldeias; Gaza, com as suas vilas e aldeias, atΘ o rio do Egito, e o mar grande, que serve de termo.
48 E na regiπo montanhosa: Samir, Jatir, Soc≤,
49 Danß, Quiriate-Sanß (que Θ Debir),
50 Anabe, Estem≤, Anim,
51 G≤sem Holom e Gilo; onze cidades e as suas aldeias.
52 Arabe, Dumß, Esπ,
53 Janim, Bete-Tapua, Afeca,
54 Hunta, Quiriate-Arba (que Θ Hebrom) e Zior; nove cidades e as suas aldeias.
55 Maom, Carmelo, Zife, Jutß,
56 Jizreel, Jocdeπo, Zanoa,
57 Caim, Gibeß e Timna; dez cidades e as suas aldeias.
58 Halul, Bete-Zur, Gedor,
59 Maarate, Bete-Anote e Eltecom; seis cidades e as suas aldeias.
60 Quiriate-Baal (que Θ Quiriate-Jearim) e Rabß; duas cidades e as suas aldeias.
61 No deserto: Bete-Arabß, Midim, Secaca,
62 Nibsπ, a cidade do Sal e En-Gedi; seis cidades e as suas aldeias.
63 Nπo puderam, porΘm, os filhos de Judß expulsar os jebuseus que habitavam em JerusalΘm; assim ficaram habitando os jebuseus com os filhos de Judß em JerusalΘm, atΘ o dia de hoje.
╗JOSU╔ [16]
1 Saiu depois a sorte dos filhos de JosΘ, a qual, partindo do Jordπo, na altura de Jeric≤, junto αs ßguas de Jeric≤ ao oriente, se estende pelo deserto que sobe de Jeric≤ atravΘs da regiπo montanhosa atΘ Betel;
2 de Betel vai para Luz, e passa ao termo dos arquitas, atΘ Atarote;
3 desce para o ocidente atΘ o termo dos jafletitas, atΘ o termo de Bete-Horom de baixo, e daφ atΘ Gezer, indo terminar no mar.
4 Assim receberam a sua heranτa os filhos de JosΘ, ManassΘs e Efraim.
5 Ora, fica o termo dos filhos de Efraim, segundo as suas famφlias, como se segue: para o oriente o termo da sua heranτa Θ Atarote-Adar atΘ Bete-Horom de cima;
6 sai este termo para o ocidente junto a Micmetß ao norte e vira para o oriente atΘ Taanate-Sil≤, margeando-a a leste de Janoa;
7 desce de Janoa a Atarote e a Naarate, toca em Jeric≤ e termina no Jordπo:
8 De Tapua estende-se para o ocidente atΘ o ribeiro de Canß, e vai terminar no mar. Esta Θ a heranτa da tribo dos filhos de Efraim, segundo as suas famφlias,
9 juntamente com as cidades que se separaram para os filhos de Efraim no meio da heranτa dos filhos de ManassΘs, todas as cidades e suas aldeias.
10 E nπo expulsaram aos cananeus que habitavam em Gezer; mas os cananeus ficaram habitando no meio dos efraimitas atΘ o dia de hoje, e tornaram-se servos, sujeitos ao trabalho forτado.
╗JOSU╔ [17]
1 TambΘm coube sorte α tribo de ManassΘs, porquanto era o primogΩnito de JosΘ. Quanto a Maquir, o primogΩnito de ManassΘs, pai de Gileade, porquanto era homem de guerra, obtivera Gileade e Basπ.
2 TambΘm os outros filhos de ManassΘs tiveram a sua parte, segundo as suas famφlias, a saber: os filhos de Abiezer, os filhos de Heleque, os filhos de Asriel, os filhos de SiquΘm, os filhos de Hefer, e os filhos de Semida. Esses sπo os filhos de ManassΘs, filho de JosΘ, segundo as suas famφlias.
3 Zelofeade, porΘm, filho de Hefer, filho de Gileade, filho de Maquir, filho de ManassΘs, nπo teve filhos, mas s≤ filhas; e estes sπo os nomes de suas filhas: Macla, Noa, Hogla, Milca e Tirza.
4 Estas, pois, se apresentaram diante de Eleazar, o sacerdote, e diante de JosuΘ, filho de Num, e diante dos prφncipes, dizendo: O Senhor ordenou a MoisΘs que se nos desse heranτa no meio de nossos irmπos. Pelo que se lhes deu heranτa no meio dos irmπos de seu pai, conforme a ordem do Senhor.
5 E couberam a ManassΘs dez quinh⌡es, afora a terra de Gileade e Basπ, que estß alΘm do Jordπo;
6 porque as filhas de ManassΘs possuφram heranτa entre os filhos dele; e a terra de Gileade coube aos outros filhos de ManassΘs.
7 Ora, o termo de ManassΘs vai desde Aser atΘ Micmetß, que estß defronte de SiquΘm; e estende-se pela direita atΘ os moradores de En-Tapua.
8 A terra de Tapua ficou pertencendo a ManassΘs; porΘm Tapua, junto ao termo de ManassΘs, pertencia aos filhos de Efraim .
9 Entπo desce este termo ao ribeiro de Canß; a Efraim couberam as cidades ao sul do ribeiro no meio das cidades de ManassΘs; o termo de ManassΘs estß ao norte do ribeiro, e vai atΘ o mar.
10 Ao sul a terra Θ de Efraim, e ao norte de ManassΘs, sendo o mar o seu termo. Estendem-se ao norte atΘ Aser, e ao oriente atΘ Issacar
11 Porque em Issacar e em Aser couberam a ManassΘs Bete-Seπ e suas vilas, Ibleπo e suas vilas, os habitantes de Dor e suas vilas, os habitantes de En-Dor e suas vilas, os habitantes de Taanaque e suas vilas, e os habitantes de Megido e suas vilas, com os seus trΩs outeiros.
12 Contudo os filhos de ManassΘs nπo puderam expulsar os habitantes daquelas cidades, porquanto os cananeus persistiram em habitar naquela terra.
13 Mas quando os filhos de Israel se tornaram fortes, sujeitaram os cananeus a trabalhos forτados, porΘm nπo os expulsaram de todo.
14 Entπo os filhos de JosΘ falaram a JosuΘ, dizendo: Por que me deste por heranτa apenas uma sorte e um quinhπo, sendo eu um povo numeroso, porquanto o Senhor atΘ aqui me tem abenτoado?
15 Respondeu-lhes JosuΘ: Se Θs povo numeroso, sobe ao bosque, e corta para ti lugar ali na terra dos perizeus e dos refains, desde que a regiπo montanhosa de Efraim te Θ estreita demais.
16 Tornaram os filhos de JosΘ: A regiπo montanhosa nπo nos bastaria; alΘm disso todos os cananeus que habitam na terra do vale tΩm carros de ferro, tanto os de Bete-Seπ e das suas vilas, como os que estπo no vale de Jizreel.
17 Entπo JosuΘ falou a casa de JosΘ, isto Θ, a Efraim e a ManassΘs, dizendo: Povo numeroso Θs tu, e tens grande forτa; nπo terßs uma sorte apenas;
18 porΘm a regiπo montanhosa serß tua; ainda que Θ bosque, cortß-lo-ßs, e as suas extremidades serπo tuas; porque expulsarßs os cananeus, nπo obstante terem eles carros de ferro e serem fortes:
╗JOSU╔ [18]
1 Ora, toda a congregaτπo dos filhos de Israel, havendo conquistado a terra, se reuniu em Sil≤, e ali armou a tenda da revelaτπo.
2 E dentre os filhos de Israel restavam sete tribos que ainda nπo tinham repartido a sua heranτa.
3 Disse, pois, JosuΘ aos filhos de Israel: AtΘ quando sereis remissos em entrardes para possuir a terra que o Senhor Deus de vossos pais vos deu?
4 Designai v≤s a trΩs homens de cada tribo, e eu os enviarei; e eles sairπo a percorrer a terra, e a demarcarπo segundo as suas heranτas, e voltarπo a ter comigo.
5 Reparti-la-πo em sete partes; Judß ficarß no seu termo da banda do sul; e a casa de JosΘ ficarß no seu termo da banda do norte.
6 Sim, v≤s demarcareis a terra em sete partes, e me trareis a mim a sua descriτπo; eu vos lanτarei as sortes aqui perante o Senhor nosso Deus.
7 Porquanto os levitas nπo tΩm parte no meio de v≤s, porque o sacerd≤cio do Senhor Θ a sua heranτa; e Gade, R·ben e a meia tribo de ManassΘs jß receberam a sua heranτa alΘm do Jordπo para o oriente, a qual lhes deu MoisΘs, servo do Senhor.
8 Entπo aqueles homens se aprontaram para saφrem; e JosuΘ deu ordem a esses que iam demarcar a terra, dizendo: Ide, percorrei a terra, e demarcai-a; entπo vinde ter comigo; e aqui em Sil≤ vos lanτarei as sortes perante o Senhor.
9 Foram, pois, aqueles homens e, passando pela terra, a demarcaram em sete partes segundo as suas cidades, descrevendo-a num livro; e voltaram a JosuΘ, ao arraial em Sil≤.
10 Entπo JosuΘ lhes lanτou as sortes em Sil≤, perante o Senhor; e ali repartiu JosuΘ a terra entre os filhos de Israel, conforme as suas divis⌡es.
11 E surgiu a sorte da tribo dos filhos de Benjamim, segundo as suas famφlias, e coube-lhe o territ≤rio da sua sorte entre os filhos de Judß e os filhos de JosΘ.
12 O seu termo ao norte, partindo do Jordπo, vai atΘ a saliΩncia ao norte de Jeric≤ e, subindo pela regiπo montanhosa para o ocidente, chega atΘ o deserto de Bete-┴ven;
13 dali passa atΘ Luz, ao lado de Luz (que Θ Betel) para o sul; e desce a Atarote-Adar, junto ao monte que estß ao sul de Bete-Horom de baixo;
14 e vai este termo virando, pelo lado ocidental, para o sul desde o monte que estß defronte de Bete-Horom; e chega a Quiriate-Baal (que Θ Quiriate-Jearim), cidade dos filhos de Judß. Esta Θ a sua fronteira ocidental.
15 A sua fronteira meridional comeτa desde a extremidade de Quiriate-Jearim, e dali se estende atΘ Efrom, atΘ a fonte das ßguas de Neftoa;
16 desce α extremidade do monte que estß fronteiro ao vale de Ben-Hinom, que estß no vale dos refains, para o norte; tambΘm desce ao vale de Hinom da banda dos jebuseus para o sul; e desce ainda atΘ En-Rogel;
17 passando para o norte, chega a En-Semes, e dali sai a Gelilote, que estß defronte da subida de Adumim; desce α pedra de Boπ, filho de R·ben;
18 segue para o norte, margeando a Arabß, e desce ainda atΘ a Arabß;
19 segue dali para o norte, ladeando Bete-Hogla; e os seus extremos chegam α baφa setentrional do Mar Salgado, na extremidade meridional do Jordπo. Esse Θ o termo do sul.
20 E o Jordπo Θ o seu termo oriental. Essa Θ a heranτa dos filhos de Benjamim, pelos seus termos ao redor, segundo as suas famφlias.
21 Ora, as cidades da tribo dos filhos de Benjamim, segundo as suas famφlias, sπo: Jeric≤, Bete-Hogla, Emeque-Queziz,
22 Bete-Arabß, Zemaraim, Betel,
23 Avim, Parß, Ofra,
24 Quefar-Ha-Amonai. Ofni e Gaba; doze cidades e as suas aldeias.
25 Gibeπo, Ramß, Beerote,
26 Mizpe, Cefira, Moza,
27 Requem, Irpeel, Tarala,
28 Zela, Elefe e Jebus (esta Θ JerusalΘm), Gibeß e Quiriate; catorze cidades e as suas aldeias. Essa Θ a heranτa dos filhos de Benjamim, segundo as suas famφlias.
╗JOSU╔ [19]
1 Saiu a segunda sorte a Simeπo, isto Θ, α tribo dos filhos de Simeπo, segundo as suas famφlias; e foi a sua heranτa no meio da heranτa dos filhos de Judß.
2 Tiveram, pois, na sua heranτa: Berseba, Seba, Molada,
3 Hazar-Sual, Balß, Ezem,
4 Eltolade, Betul, Horma,
5 Ziclague, Bete-Marcabote, Hazar-Susa,
6 Bete-Lebaote e SaruΘm; treze cidades e as suas aldeias.
7 Aim, Rimom, Eter e Asπ; quatro cidades e as suas aldeias;
8 e todas as aldeias que havia em redor dessas cidades, atΘ Baalate-Ber, que Θ Ramß do sul. Essa Θ a heranτa da tribo dos filhos de Simeπo, segundo as suas famφlias.
9 Ora, do quinhπo dos filhos de Judß tirou-se a heranτa dos filhos de Simeπo, porquanto a porτπo dos filhos de Judß era demasiadamente grande para eles; pelo que os filhos de Simeπo receberam heranτa no meio da heranτa deles.
10 Surgiu a terceira sorte aos filhos de Zebulom, segundo as suas famφlias. Vai o termo da sua heranτa atΘ Saride;
11 sobe para o ocidente atΘ Marala, estende-se atΘ Dabesete, e chega atΘ o ribeiro que estß defronte de Jocneπo;
12 de Saride vira para o oriente, para o nascente do sol, atΘ o termo de Quislote-Tabor, estende-se a Daberate, e vai subindo a Jafia;
13 dali passa para o oriente a Gate-Hefer, a Ete-Cazim, chegando a Rimom-Metoar e virando-se para Neß;
14 vira ao norte para Hanatom, e chega ao vale de Iftael;
15 e Catate, Naalal, Sinrom, Idala e BelΘm; doze cidades e as suas aldeias.
16 Essa Θ a heranτa dos filhos de Zebulom, segundo as suas famφlias, essas cidades e as suas aldeias.
17 A quarta sorte saiu aos filhos de Issacar, segundo as suas famφlias.
18 Vai o seu termo atΘ Jizreel, Quesulote, SunΘm.
19 Hafaraim, Siom, Anaarate,
20 Rabite, Quisiom, Abes,
21 Remete, En-Ganim, En-Hada e Bete-Pazez,
22 estendendo-se este termo atΘ Tabor, Saazima e Bete-Semes; e vai terminar no Jordπo; dezesseis cidades e as suas aldeias.
23 Essa Θ a heranτa da tribo dos filhos de Issacar, segundo as suas famφlias, essas cidades e as suas aldeias.
24 Saiu a quinta sorte α tribo dos filhos de Aser, segundo as suas famφlias.
25 O seu termo inclui Helcate, Hali, BΘtem, Acsafe,
26 Alameleque, Amade e Misal; estende-se para o ocidente atΘ Carmelo e Sior-Libnate;
27 vira para o nascente do sol a Bete-Dagom; chega a Zebulom e ao vale de Iftael para o norte, atΘ Bete-Emeque e Neiel; estende-se pela esquerda atΘ Cabul,
28 Ebrom, Reobe, Hamom e Canß, atΘ a grande Sidom;
29 vira para Ramß, e para a cidade fortificada de Tiro, desviando-se entπo para Hosa, donde vai atΘ o mar; Maalabe, Aczibe,
30 Umß, Afeca e Reobe; ao todo, vinte e duas cidades e as suas aldeias.
31 Essa Θ a heranτa da tribo dos filhos de Aser, segundo as suas famφlias, essas cidades e as suas aldeias.
32 Saiu a sexta sorte aos filhos de Naftali, segundo as suas famφlias.
33 Vai o seu termo desde Helefe e desde o carvalho em Zaananim, e AdΓmi-Nequebe e Jabneel, atΘ Lacum, terminando no Jordπo;
34 vira para o ocidente atΘ Aznote-Tabor, e dali passa a Hucoque; chega a Zebulom, da banda do sul, e a Aser, da banda do ocidente, e a Judß, α margem do Jordπo, para o oriente.
35 E sπo as cidades fortificadas: Zidim, Zer, Hamate, Racate, Quinerete,
36 Adama, Ramß, Hazor,
37 Quedes, Edrei, En-Hazor,
38 Irom, Migdal-El, Horem, Bete-Anate e Bete-Semes; dezenove cidades e as suas aldeias.
39 Essa Θ a heranτa da tribo dos filhos de Naftali, segundo as suas famφlias, essas cidades e as suas aldeias.
40 A sΘtima sorte saiu α tribo dos filhos de Dπ, segundo as suas famφlias.
41 O termo da sua heranτa inclui: Zorß, Estaol, Ir-Semes,
42 Saalabim, Aijalom, Itla,
43 Elom, Timnate, Ecrom,
44 Elteque, Gibetom, Baalate,
45 Je·de, Bene-Beraque, Gate-Rimom,
46 Me-Jarcom e Racom, com o territ≤rio defronte de Jope.
47 Saiu, porΘm, pequena o territ≤rio dos filhos de Dπ; pelo que os filhos de Dπ subiram, pelejaram contra Lesem e a tomaram; feriram-na ao fio da espada, tomaram posse dela e habitaram-na; e a Lesem chamaram Dπ, conforme o nome de Dπ, seu pai.
48 Essa Θ a heranτa da tribo dos filhos de Dπ, segundo as suas famφlias, essas cidades e as suas aldeias.
49 Tendo os filhos de Israel acabado de repartir a terra em heranτa segundo os seus termos, deram a JosuΘ, filho de Num, heranτa no meio deles.
50 Segundo a ordem do Senhor lhe deram a cidade que pediu, Timnate-Sera, na regiπo montanhosa de Efraim; e ele reedificou a cidade, e habitou nela.
51 Essas sπo as heranτas que Eleazar, o sacerdote, e JosuΘ, filho de Num, e os cabeτas das casas paternas nas tribos dos filhos de Israel repartiram em heranτa por sorte em Sil≤, perante o Senhor, α porta da tenda da revelaτπo. E assim acabaram de repartir a terra.
╗JOSU╔ [20]
1 Falou mais o Senhor a JosuΘ:
2 Dize aos filhos de Israel: Designai para v≤s as cidades de ref·gio, de que vos falei por intermΘdio de MoisΘs,
3 a fim de que fuja para ali o homicida, que tiver matado alguma pessoa involuntariamente, e nπo com intento; e elas vos servirπo de ref·gio contra o vingador do sangue.
4 Fugindo ele para uma dessas cidades, apresentar-se-ß α porta da mesma, e exporß a sua causa aos anciπos da tal cidade; entπo eles o acolherπo ali e lhe darπo lugar, para que habite com eles.
5 Se, pois, o vingador do sangue o perseguir, nπo lhe entregarπo o homicida, porquanto feriu a seu pr≤ximo sem intenτπo e sem odiß-lo dantes.
6 E habitarß nessa cidade atΘ que compareτa em juizo perante a congregaτπo, atΘ que morra o sumo sacerdote que houver naqueles dias; entπo o homicida voltarß, e virß α sua cidade e α sua casa, α cidade donde tiver fugido.
7 Entπo designaram a Quedes na GalilΘia, na regiπo montanhosa de Naftali, a SiquΘm na regiπo montanhosa de Efraim, e a Quiriate-Arba (esta Θ Hebrom) na regiπo montanhosa de Judß.
8 E, alΘm do Jordπo na altura de Jeric≤ para o oriente, designaram a Bezer, no deserto, no planalto da tribo de R·ben a Ramote, em Gileade, da tribo de Gade, e a Golπ, em Basπ, da tribo de ManassΘs.
9 Foram estas as cidades designadas para todos os filhos de Israel, e para o estrangeiro que peregrinasse entre eles, para que se acolhesse a elas todo aquele que matasse alguma pessoa involuntariamente, para que nπo morresse αs mπos do vingador do sangue, atΘ se apresentar perante a congregaτπo.
╗JOSU╔ [21]
1 Entπo os cabeτas das casas paternas dos levitas chegaram a Eleazar, o sacerdote, e a JosuΘ, filho de Num, e aos cabeτas das casas paternas nas tribos dos filhos de Israel,
2 em Sil≤, na terra de Canaπ, e lhes falaram, dizendo: O Senhor ordenou, por intermΘdio de MoisΘs, que se nos dessem cidades em que habitßssemos, e os seus arrabaldes para os nossos animais.
3 Pelo que os filhos de Israel deram aos levitas, da sua heranτa, conforme a ordem do Senhor, as seguintes cidades e seus arrabaldes.
4 Saiu, pois, a sorte αs famφlias dos coatitas; e aos filhos de Arπo, o sacerdote, que eram dos levitas, caφram por sorte, da tribo de Judß, da tribo de Simeπo e da tribo de Benjamim, treze cidades;
5 aos outros filhos de Coate caφram por sorte, das famφlias da tribo de Efraim, da tribo de Dπ e da meia tribo de ManassΘs, dez cidades;
6 aos filhos de GΘrson caφram por sorte, das famφlias da tribo de Issacar, da tribo de Aser, da tribo de Naftali e da meia tribo de ManassΘs em Basπ, treze cidades;
7 e aos filhos de Merßri, segundo as suas famφlias, da tribo de R·ben, da tribo de Gade e da tribo de Zebulom, doze cidades.
8 Assim deram os filhos de Israel aos levitas estas cidades e seus arrabaldes por sorte, como o Senhor ordenara por intermΘdio de MoisΘs.
9 Ora, deram, da tribo dos filhos de Judß e da tribo dos filhos de Simeπo, estas cidades que por nome vπo aqui mencionadas,
10 as quais passaram a pertencer aos filhos de Arπo, sendo estes das famφlias dos coatitas e estes, por sua vez, dos filhos de Levi; porquanto lhes caiu a primeira sorte.
11 Assim lhes deram Quiriate-Arba, que Θ Hebrom, na regiπo montanhosa de Judß, e seus arrabaldes em redor (Arba era o pai de Anaque).
12 Mas deram o campo da cidade e suas aldeias a Calebe, filho de JefonΘ, por sua possessπo.
13 Aos filhos de Arπo, o sacerdote, deram Hebrom, cidade de ref·gio do homicida, e seus arrabaldes, Libna e seus arrabaldes,
14 Jatir e seus arrabaldes, Estemoa e seus arrabaldes,
15 Holom e seus arrabaldes, Debir e seus arrabaldes,
16 Aim e seus arrabaldes, Jutß e seus arrabaldes, Bete-Semes e seus arrabaldes; nove cidades dessas duas tribos.
17 E da tribo de Benjamim, Gibeπo e seus arrabaldes, Geba e seus arrabaldes,
18 Anatote e seus arrabaldes, Almom e seus arrabaldes; quatro cidades.
19 Todas as cidades dos sacerdotes, filhos de Arπo, foram treze cidades e seus arrabaldes.
20 As famφlias dos filhos de Coate, levitas, isto Θ, os demais filhos de Coate, receberam as cidades da sua sorte; da tribo de Efraim
21 deram-lhes SiquΘm, cidade de ref·gio do homicida, e seus arrabaldes, na regiπo montanhosa de Efraim, Gezer e seus arrabaldes,
22 Quibzaim e seus arrabaldes, Bete-Horom e seus arrabaldes; quatro cidades.
23 E da tribo de Dπ, Elteque e seus arrabaldes, Gibetom e seus arrabaldes,
24 Aijalom e seus arrabaldes, Gate-Rimon e seus arrabaldes; quatro cidades.
25 E da meia tribo de ManassΘs, Taanaque e seus arrabaldes, e Gate-Rimon e seus arrabaldes; duas cidades.
26 As famφlias dos demais filhos de Coate tiveram ao todo dez cidades e seus arrabaldes.
27 Aos filhos de GΘrsom das famφlias dos levitas, deram, da meia tribo de ManassΘs, Golπ, cidade de ref·gio do homicida, em Basπ, e seus arrabaldes, e Beesterß e seus arrabaldes; duas cidades.
28 E da tribo de Issacar, Quisiom e seus arrabaldes, Daberate e seus arrabaldes,
29 Jarmute e seus arrabaldes, En-Ganim e seus arrabaldes; quatro cidades.
30 E da tribo de Aser, Misal e seus arrabaldes, Abdom e seus arrabaldes,
31 Helcate e seus arrabaldes, Reobe e seus arrabaldes; quatro cidades.
32 E da tribo de Naftali, Quedes, cidade de ref·gio do homicida, na GalilΘia, e seus arrabaldes, Hamote-Dor e seus arrabaldes, Cartß e seus arrabaldes; trΩs cidades.
33 Todas as cidades dos gersonitas, segundo as suas famφlias, foram treze cidades e seus arrabaldes.
34 └s famφlias dos filhos de Merßri, aos demais levitas, deram da tribo de Zebulom, Jocneπo e seus arrabaldes, Cartß e seus arrabaldes,
35 Dimna e seus arrabaldes, Naalal e seus arrabaldes; quatro cidades.
36 E da tribo de R·ben, Bezer e seus arrabaldes, Jaza e seus arrabaldes,
37 Quedemote e seus arrabaldes, Mefaate e seus arrabaldes; quatro cidades.
38 E da tribo de Gade, Ramote, cidade de ref·gio do homicida, em Gileade, e seus arrabaldes, Maanaim e seus arrabaldes,
39 Hesbom e seus arrabaldes, Jazer e seus arrabaldes; ao todo, quatro cidades.
40 Todas essas cidades couberam por sorte aos filhos de Merßri, segundo as suas famφlias, o restante das famφlias dos levitas; foram, ao todo, doze cidades.
41 Todas as cidades dos levitas, no meio da heranτa dos filhos de Israel, foram quarenta e oito cidades e seus arrabaldes.
42 Cada uma dessas cidades tinha os seus arrabaldes em redor; assim foi com todas elas.
43 Desta maneira deu o Senhor a Israel toda a terra que, com juramento, prometera dar a seus pais; e eles a possuφram e habitaram nela.
44 E o Senhor lhes deu repouso de todos os lados, conforme tudo quanto jurara a seus pais; nenhum de todos os seus inimigos p⌠de ficar de pΘ diante deles, mas a todos o Senhor lhes entregou nas mπos.
45 Palavra alguma falhou de todas as boas coisas que o Senhor prometera α casa de Israel; tudo se cumpriu.
╗JOSU╔ [22]
1 Entπo JosuΘ chamou os rubenitas, os gaditas e a meia tribo de ManassΘs,
2 e disse-lhes: Tudo quanto MoisΘs, servo do Senhor, vos ordenou, tendes observado, bem como tendes obedecido α minha voz em tudo quanto vos ordenei.
3 A vossos irmπos nunca desamparastes, atΘ o dia de hoje, mas tendes observado cuidadosamente o mandamento do Senhor vosso Deus.
4 Agora o Senhor vosso Deus deu descanso a vossos irmπos, como lhes prometera; voltai, pois, agora, e ide para as vossas tendas, para a terra da vossa possessπo, que MoisΘs, servo do Senhor, vos deu alΘm do Jordπo.
5 Tπo-somente tende cuidado de guardar com diligΩncia o mandamento e a lei que MoisΘs, servo do Senhor, vos ordenou: que ameis ao Senhor vosso Deus, andeis em todos os seus caminhos, guardeis os seus mandamentos, e vos apegueis a ele e o sirvais com todo o vosso coraτπo e com toda a vossa alma.
6 Assim JosuΘ os abenτoou, e os despediu; e eles foram para as suas tendas.
7 Ora, MoisΘs dera heranτa em Basπ α meia tribo de ManassΘs, porΘm α outra metade JosuΘ deu heranτa entre seus irmπos, a oeste do Jordπo. E quando JosuΘ os enviou para as suas tendas os abenτoou
8 e lhes disse: Voltai para as vossas tendas com grandes riquezas: com muitφssimo gado, com prata e ouro, com cobre e ferro, e com muitφssimos vestidos; e reparti com vossos irmπos o despojo dos vossos inimigos.
9 Assim voltaram os filhos de R·ben os filhos de Gade e a meia tribo de ManassΘs, separando-se dos filhos de Israel em Sil≤, que estß na terra de Canaπ, para irem α terra de Gileade, α terra da sua possessπo, de que foram feitos possuidores, segundo a ordem do Senhor por intermΘdio de MoisΘs.
10 Tendo chegado α regiπo junto ao Jordπo, ainda na terra de Canaπ, os filhos de R·ben os filhos de Gade e a meia tribo de ManassΘs edificaram ali, α beira do Jordπo, um altar de grandes proporτ⌡es.
11 E os filhos de Israel ouviram dizer: Eis que os filhos de R·ben os filhos de Gade e a meia tribo de ManassΘs edificaram um altar na fronteira da terra de Canaπ, na regiπo junto ao Jordπo, da banda que pertence aos filhos de Israel.
12 Quando os filhos de Israel ouviram isto, congregaram-se todos em Sil≤, para subirem a guerrear contra eles.
13 Entπo os filhos de Israel enviaram aos filhos de R·ben aos filhos de Gade e α meia tribo de ManassΘs, α terra de Gileade, FinΘias, filho de Eleazar, o sacerdote,
14 e com ele dez prφncipes, um prφncipe de cada casa paterna de todas as tribos de Israel; e eles eram os cabeτas das suas casas paternas entre os milhares de Israel.
15 Foram, pois, ter com os filhos de R·ben e os filhos de Gade e a meia tribo de ManassΘs, α terra de Gileade, e lhes disseram:
16 Assim diz toda a congregaτπo do Senhor: Que transgressπo Θ esta que cometestes contra o Deus de Israel, deixando hoje de seguir ao Senhor, edificando-vos um altar para vos rebelardes hoje contra o Senhor?
17 Acaso nos Θ pouca a iniqⁿidade de Peor, de que ainda atΘ o dia de hoje nπo nos temos purificado, apesar de ter vindo uma praga sobre a congregaτπo do Senhor,
18 para que hoje queirais abandonar ao Senhor? Serß que, rebelando-vos hoje contra o Senhor, amanhπ ele se irarß contra toda a congregaτπo de Israel.
19 Se Θ, porΘm, que a terra da vossa possessπo Θ imunda, passai para a terra da possessπo do Senhor, onde habita o tabernßculo do Senhor, e tomai possessπo entre n≤s; mas nπo vos rebeleis contra o Senhor, nem tampouco vos rebeleis contra n≤s, edificando-vos um altar afora o altar do Senhor nosso Deus.
20 Nπo cometeu Acπ, filho de Zerß, transgressπo no tocante ao anßtema? e nπo veio ira sobre toda a congregaτπo de Israel? de modo que nπo pereceu ele s≤ na sua iniqⁿidade.
21 Entπo responderam os filhos de R·ben os filhos de Gade e a meia tribo de ManassΘs, e disseram aos cabeτas dos milhares de Israel:
22 O Poderoso, Deus, o Senhor, o Poderoso, Deus, o Senhor, ele o sabe, e Israel mesmo o saberß! Se foi em rebeldia, ou por transgressπo contra o Senhor nπo nos salves hoje;
23 se n≤s edificamos um altar, para nos tornar de ap≤s o Senhor, ou para sobre ele oferecer holocausto e oferta de cereais, ou sobre ele oferecer sacrifφcios de ofertas pacφficas, o Senhor mesmo de n≤s o requeira;
24 e se antes o nπo fizemos com receio e de prop≤sito, dizendo: Amanhπ vossos filhos poderiam dizer a nossos filhos: Que tendes v≤s com o Senhor Deus de Israel?
25 Pois o Senhor p⌠s o Jordπo por termo entre n≤s e v≤s, ≤ filhos de R·ben e ≤ filhos de Gade; nπo tendes parte no Senhor. Assim bem poderiam vossos filhos fazer com que os nossos filhos deixassem de temer ao Senhor.
26 Pelo que dissemos: Edifiquemos agora um altar, nπo para holocausto, nem para sacrifφcio,
27 mas para que, entre n≤s e v≤s, e entre as nossas geraτ⌡es depois de n≤s, nos sirva de testemunho para podermos fazer o serviτo do Senhor diante dele com os nossos holocaustos, com os nossos sacrifφcios e com as nossas ofertas pacφficas; para que vossos filhos nπo digam amanhπ a nossos filhos: Nπo tendes parte no Senhor.
28 Pelo que dissemos: Quando amanhπ disserem assim a n≤s ou αs nossas geraτ⌡es, entπo diremos: Vede o modelo do altar do Senhor que os nossos pais fizeram, nπo para holocausto nem para sacrifφcio, porΘm para ser testemunho entre n≤s e v≤s,
29 Longe esteja de n≤s que nos rebelemos contra o Senhor, ou que hoje o abandonemos, edificando altar para holocausto, oferta de cereais ou sacrifφcio, afora o altar do Senhor nosso Deus, que estß perante o seu tabernßculo.
30 Quando, pois, FinΘias, o sacerdote, e os prφncipes da congregaτπo, os cabeτas dos milhares de Israel que estavam com ele, ouviram as palavras que lhes disseram os filhos de R·ben os filhos de Gade e os filhos de ManassΘs, ficaram satisfeitos.
31 Entπo disse FinΘias, filho de Eleazar, o sacerdote, aos filhos de R·ben aos filhos de Gade e aos filhos de ManassΘs: Hoje sabemos que o Senhor estß no meio de n≤s, porquanto nπo cometestes tal transgressπo contra o Senhor; agora livrastes os filhos de Israel da mπo do Senhor.
32 E FinΘias, filho de Eleazar, o sacerdote, e os prφncipes, deixando os filhos de R·ben e os filhos de Gade, voltaram da terra de Gileade para a terra de Canaπ, aos filhos de Israel, e trouxeram-lhes a resposta.
33 E com isso os filhos de Israel ficaram satisfeitos; e louvaram a Deus, e nπo falaram mais de subir a guerrear contra eles, para destruφrem a terra em que habitavam os filhos de R·ben e os filhos de Gade.
34 E os filhos de R·ben e os filhos de Gade chamaram ao altar Testemunha; pois, disseram eles, Θ testemunho entre n≤s que o Senhor Θ Deus.
╗JOSU╔ [23]
1 Passados muitos dias, tendo o Senhor dado repouso a Israel de todos os seus inimigos em redor, e sendo JosuΘ jß velho, de idade muito avanτada,
2 chamou JosuΘ a todo o Israel, aos seus anciπos, aos seus cabeτas, aos seus juφzes e aos seus oficiais, e disse-lhes: Eu jß sou velho, de idade muito avanτada;
3 e v≤s tendes visto tudo quanto o Senhor vosso Deus fez a todas estas naτ⌡es por causa e v≤s, porque Θ o Senhor vosso Deus que tem pelejado por v≤s.
4 Vede que vos reparti por sorte estas naτ⌡es que restam, para serem heranτa das vossas tribos, juntamente com todas as naτ⌡es que tenho destruφdo, desde o Jordπo atΘ o grande mar para o p⌠r do sol.
5 E o Senhor vosso Deus as impelirß, e as expulsarß de diante de v≤s; e v≤s possuireis a sua terra, como vos disse o Senhor vosso Deus.
6 Esforτai-vos, pois, para guardar e cumprir tudo quanto estß escrito no livro da lei de MoisΘs, para que dela nπo vos desvieis nem para a direita nem para a esquerda;
7 para que nπo vos mistureis com estas naτ⌡es que ainda restam entre v≤s; e dos nomes de seus deuses nπo faτais menτπo, nem por eles faτais jurar, nem os sirvais, nem a eles vos inclineis.
8 Mas ao Senhor vosso Deus vos apegareis, como fizeste atΘ o dia de hoje;
9 pois o Senhor expulsou de diante de v≤s grandes e fortes naτ⌡es, e, atΘ o dia de hoje, ninguΘm vos tem podido resistir.
10 um s≤ homem dentre v≤s persegue a mil, pois o Senhor vosso Deus Θ quem peleja por v≤s, como jß vos disse.
11 Portanto, cuidai diligentemente de amar ao Senhor vosso Deus.
12 Porque se de algum modo vos desviardes, e vos apegardes ao resto destas naτ⌡es que ainda ficam entre v≤s, e com elas contrairdes matrim⌠nio, e entrardes a elas, e elas a v≤s,
13 sabei com certeza que o Senhor vosso Deus nπo continuarß a expulsar estas naτ⌡es de diante de v≤s; porΘm elas vos serπo por laτo e rede, e aτoite αs vossas ilhargas, e espinhos aos vossos olhos, atΘ que pereτais desta boa terra que o Senhor vosso Deus vos deu.
14 Eis que vou hoje pelo caminho de toda a terra; e v≤s sabeis em vossos coraτ⌡es e em vossas almas que nπo tem falhado uma s≤ palavra de todas as boas coisas que a vosso respeito falou o Senhor vosso Deus; nenhuma delas falhou, mas todas se cumpriram.
15 E assim como vos sobrevieram todas estas boas coisas de que o Senhor vosso Deus vos falou, assim trarß o Senhor sobre v≤s todas aquelas mßs coisas, atΘ vos destruir de sobre esta boa terra que ele vos deu.
16 Quando transgredirdes o pacto do Senhor vosso Deus, que ele vos ordenou, e fordes servir a outros deuses, inclinando-vos a eles, a ira do Senhor se acenderß contra v≤s, e depressa perecereis de sobre a boa terra que ele vos deu.
╗JOSU╔ [24]
1 Depois JosuΘ reuniu todas as tribos de Israel em SiquΘm, e chamou os anciπos de Israel, os seus cabeτas, os seus juφzes e os seus oficiais; e eles se apresentaram diante de Deus.
2 Disse entπo JosuΘ a todo o povo: Assim diz o Senhor Deus de Israel: AlΘm do Rio habitaram antigamente vossos pais, Tera, pai de Abraπo e de Naor; e serviram a outros deuses.
3 Eu, porΘm, tomei a vosso pai Abraπo dalΘm do Rio, e o conduzi por toda a terra de Canaπ; tambΘm multipliquei a sua descendΩncia, e dei-lhe Isaque.
4 A Isaque; dei Jac≤ e Esa·; a Esa· dei em possessπo o monte Seir; mas Jac≤ e seus filhos desceram para o Egito.
5 Entπo enviei MoisΘs e Arπo, e feri o Egito com aquilo que fiz no meio dele; e depois vos tirei de lß.
6 Depois que tirei a vossos pais do Egito viestes ao mar; e os egφpcios perseguiram a vossos pais, com carros e com cavaleiros, atΘ o Mar Vermelho.
7 Quando clamaram ao Senhor, ele p⌠s uma escuridπo entre v≤s e os egφpcios, e trouxe o mar sobre eles e os cobriu; e os vossos olhos viram o que eu fiz no Egito. Depois habitastes no deserto muitos dias.
8 Entπo eu vos trouxe α terra dos amorreus, que habitavam alΘm do Jordπo, os quais pelejaram contra v≤s; porΘm os entreguei na vossa mπo, e possuφstes a sua terra; assim os destruφ de diante de v≤s.
9 Levantou-se tambΘm Balaque, filho de Zipor, rei dos moabitas, e pelejou contra Israel; e mandou chamar a Balaπo, filho de Beor, para que vos amaldiτoasse;
10 porΘm eu nπo quis ouvir a Balaπo; pelo que ele vos abenτoou; e eu vos livrei da sua mπo.
11 E quando v≤s, passando o Jordπo, viestes a Jeric≤, pelejaram contra v≤s os homens de Jeric≤, e os amorreus, os perizeus, os cananeus, os heteus, os girgaseus, os heveus e os jebuseus; porΘm os entreguei na vossa mπo.
12 Pois enviei vesp⌡es adiante de v≤s, que os expulsaram de diante de v≤s, como aos dois reis dos amorreus, nπo com a vossa espada, nem com o vosso arco.
13 E eu vos dei uma terra em que nπo trabalhastes, e cidades que nπo edificastes, e habitais nelas; e comeis de vinhas e de olivais que nπo plantastes.
14 Agora, pois, temei ao Senhor, e servi-o com sinceridade e com verdade; deitai fora os deuses a que serviram vossos pais dalΘm do Rio, e no Egito, e servi ao Senhor.
15 Mas, se vos parece mal o servirdes ao Senhor, escolhei hoje a quem haveis de servir; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam alΘm do Rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais. PorΘm eu e a minha casa serviremos ao Senhor.
16 Entπo respondeu o povo, e disse: Longe esteja de n≤s o abandonarmos ao Senhor para servirmos a outros deuses:
17 porque o Senhor Θ o nosso Deus; ele Θ quem nos fez subir, a n≤s e a nossos pais, da terra do Egito, da casa da servidπo, e quem fez estes grandes sinais aos nossos olhos, e nos preservou por todo o caminho em que andamos, e entre todos os povos pelo meio dos quais passamos.
18 E o Senhor expulsou de diante de n≤s a todos esses povos, mesmo os amorreus, que moravam na terra. N≤s tambΘm serviremos ao Senhor, porquanto ele Θ nosso Deus.
19 Entπo JosuΘ disse ao povo: Nπo podereis servir ao Senhor, porque Θ Deus santo, Θ Deus zeloso, que nπo perdoarß a vossa transgressπo nem os vossos pecados.
20 Se abandonardes ao Senhor e servirdes a deuses estranhos, entπo ele se tornarß, e vos farß o mal, e vos consumirß, depois de vos ter feito o bem.
21 Disse entπo o povo a JosuΘ: Nπo! antes serviremos ao Senhor.
22 JosuΘ, pois, disse ao povo: Sois testemunhas contra v≤s mesmos e que escolhestes ao Senhor para o servir. Responderam eles: Somos testemunhas.
23 Agora, pois,-disse JosuΘ-deitai fora os deuses estranhos que hß no meio de v≤s, e inclinai o vosso coraτπo ao Senhor Deus de Israel.
24 Disse o povo a JosuΘ: Serviremos ao Senhor nosso Deus, e obedeceremos α sua voz.
25 Assim fez JosuΘ naquele dia um pacto com o povo, e lhe deu leis e ordenanτas em SiquΘm.
26 E JosuΘ escreveu estas palavras no livro da lei de Deus; e, tomando uma grande pedra, a p⌠s ali debaixo do carvalho que estava junto ao santußrio do Senhor,
27 e disse a todo o povo: Eis que esta pedra serß por testemunho contra n≤s, pois ela ouviu todas as palavras que o Senhor nos falou; pelo que serß por testemunho contra v≤s, para que nπo negueis o vosso Deus.
28 Entπo JosuΘ despediu o povo, cada um para a sua heranτa.
29 Depois destas coisas JosuΘ, filho de Num, servo do Senhor, morreu, tendo cento e dez anos de idade;
30 e o sepultaram no territ≤rio da sua heranτa, em Timnate-Sera, que estß na regiπo montanhosa de Efraim, para o norte do monte Gaßs.
31 Serviu, pois, Israel ao Senhor todos os dias de JosuΘ, e todos os dias dos anciπos que sobreviveram a JosuΘ e que sabiam toda a obra que o Senhor tinha feito a favor de Israel.
32 Os ossos de JosΘ, que os filhos de Israel trouxeram do Egito, foram enterrados em SiquΘm, naquela parte do campo que Jac≤ comprara aos filhos de Hamor, pai de SiquΘm, por cem peτas de prata, e que se tornara heranτa dos filhos de JosΘ.
33 Morreu tambΘm Eleazar, filho de Arπo, e o sepultaram no outeiro de FinΘias, seu filho, que lhe fora dado na regiπo montanhosa de Efraim.
╗JU═ZES [1]
1 Depois da morte de JosuΘ os filhos de Israel consultaram ao Senhor, dizendo: Quem dentre n≤s subirß primeiro aos cananeus, para pelejar contra eles?
2 Respondeu o Senhor: Judß subirß; eis que entreguei a terra na sua mπo.
3 Entπo disse Judß a Simeπo, seu irmπo: sobe comigo α sorte que me coube, e pelejemos contra os cananeus, e eu tambΘm subirei contigo α tua sorte. E Simeπo foi com ele.
4 Subiu, pois, Judß; e o Senhor lhes entregou nas mπos os cananeus e os perizeus; e bateram deles em Bezeque dez mil homens.
5 Acharam em Bezeque a Adoni-Bezeque, e pelejaram contra ele; e bateram os cananeus e os perizeus.
6 Mas Adoni-Bezeque fugiu; porΘm eles o perseguiram e, prendendo-o, cortaram-lhe os dedos polegares das mπos e dos pΘs.
7 Entπo disse Adoni-Bezeque: Setenta reis, com os dedos polegares das mπos e dos pΘs cortados, apanhavam as migalhas debaixo da minha mesa; assim como eu fiz, assim Deus me pagou. E o trouxeram a JerusalΘm, e ali morreu.
8 Ora, os filhos de Judß pelejaram contra JerusalΘm e, tomando-a, passaram-na ao fio da espada e puseram fogo α cidade.
9 Depois os filhos de Judß desceram a pelejar contra os cananeus que habitavam na regiπo montanhosa, e no Negebe, e na baixada.
10 Entπo partiu Judß contra os cananeus que habitavam em Hebrom, cujo nome era outrora Quiriate-Arba; e bateu Sesai, Aimπ e Talmai.
11 Dali partiu contra os moradores de Debir, que se chamava outrora Quiriate-Sefer.
12 Disse entπo Calebe: A quem atacar Quiriate-Sefer e a tomar, darei a minha filha Acsa por mulher.
13 E tomou-a Otniel, filho de Quenaz, o irmπo mais moτo de Calebe; e este lhe deu sua filha Acsa por mulher.
14 Estando ela em caminho para a casa de Otniel, persuadiu-o que pedisse um campo ao pai dela. E quando ela saltou do jumento, Calebe lhe perguntou: Que Θ que tens?
15 Ela lhe respondeu: Dß-me um presente; porquanto me deste uma terra no Negebe, dß-me tambΘm fontes d'ßgua. Deu-lhe, pois, Calebe as fontes superiores e as fontes inferiores.
16 TambΘm os filhos do queneu, sogro de MoisΘs, subiram da cidade das palmeiras com os filhos de Judß ao deserto de Judß, que estß ao sul de Arade; e foram habitar com o povo.
17 E Judß foi com Simeπo, seu irmπo, e derrotaram os cananeus que habitavam em Zefate, e a destruφram totalmente. E chamou-se o nome desta cidade Horma.
18 Judß tomou tambΘm a Gaza, a Asquelom e a Ecrom, com os seus respectivos territ≤rios.
19 Assim estava o Senhor com Judß, o qual se apoderou da regiπo montanhosa; mas nπo p⌠de desapossar os habitantes do vale, porquanto tinham carros de ferro.
20 E como MoisΘs dissera, deram Hebrom a Calebe, que dali expulsou os trΩs filhos de Anaque.
21 Mas os filhos de Benjamim nπo expulsaram aos jebuseus que habitavam em JerusalΘm; pelo que estes ficaram habitando com os filhos de Benjamim em JerusalΘm atΘ o dia de hoje.
22 TambΘm os da casa de JosΘ subiram contra Betel; e o Senhor estava com eles.
23 E a casa de JosΘ fez espiar a Betel (e fora outrora o nome desta cidade Luz);
24 e, vendo os espias a um homem que saφa da cidade, disseram-lhe: Mostra-nos a entrada da cidade, e usaremos de bondade para contigo.
25 Mostrou-lhes, pois, a entrada da cidade, a qual eles feriram ao fio da espada; porΘm deixaram livre aquele homem e toda a sua famφlia.
26 Entπo o homem se foi para a terra dos heteus, edificou uma cidade, e p⌠s-lhe o nome de Luz; este Θ o seu nome atΘ o dia de hoje.
27 ManassΘs nπo expulsou os habitantes de Bete-Seπ e suas vilas, nem os de Taanaque e suas vilas, aos levitas estas cidades e nem os de Ibleπo e suas vilas, nem os de Megido e suas vilas; porΘm os cananeus persistiram em habitar naquela terra.
28 Mas quando Israel se tornou forte, sujeitou os cananeus a trabalhos forτados, porΘm nπo os expulsou de todo.
29 TambΘm Efraim nπo expulsou os cananeus que habitavam em Gezer; mas os cananeus ficaram habitando no meio dele, em Gezer.
30 TambΘm Zebulom nπo expulsou os habitantes de Quitrom, nem os de Naalol; porΘm os cananeus ficaram habitando no meio dele, e foram sujeitos a trabalhos forτados.
31 TambΘm Aser nπo expulsou os habitantes de Aco, nem de Sidom, nem de Alabe, nem de Aczibe, nem de Helba, nem de Afeca, nem de Reobe;
32 porΘm os aseritas ficaram habitando no meio dos cananeus, os habitantes da terra, porquanto nπo os expulsaram.
33 TambΘm Naftali nπo expulsou os habitantes de Bete-Semes, nem os de Bete-Anate; mas, habitou no meio dos cananeus, os habitantes da terra; todavia os habitantes de Bete-Semes e os de Bete-Anate foram sujeitos a trabalhos forτados.
34 Os amorreus impeliram os filhos de Dπ atΘ a regiπo montanhosa; pois nπo lhes permitiram descer ao vale.
35 Os amorreus quiseram tambΘm habitar no monte Heres, em Aijalom e em Saalabim; contudo prevaleceu a mπo da casa de JosΘ, de modo que eles ficaram sujeitos a trabalhos forτados.
36 E foi o termo dos amorreus desde a subida de Acrabim, desde Sela, e dali para cima.
╗JU═ZES [2]
1 O anjo do Senhor subiu de Gilgal a Boquim, e disse: Do Egito vos fiz subir, e vos trouxe para a terra que, com juramento, prometi a vossos pais, e vos disse: Nunca violarei e meu pacto convosco;
2 e, quanto a v≤s, nπo fareis pacto com os habitantes desta terra, antes derrubareis os seus altares. Mas v≤s nπo obedecestes α minha voz. Por que fizestes isso?
3 Pelo que tambΘm eu disse: Nπo os expulsarei de diante de v≤s; antes estarπo quais espinhos nas vossas ilhargas, e os seus deuses vos serπo por laτo.
4 Tendo o anjo do Senhor falado estas palavras a todos os filhos de Israel, o povo levantou a sua voz e chorou.
5 Pelo que chamaram αquele lugar Boquim; e ali sacrificaram ao Senhor.
6 Havendo JosuΘ despedido o povo, foram-se os filhos de Israel, cada um para a sua heranτa, a fim de possuφrem a terra.
7 O povo serviu ao Senhor todos os dias de JosuΘ, e todos os dias dos anciπos que sobreviveram a JosuΘ e que tinham visto toda aquela grande obra do Senhor, a qual ele fizera a favor de Israel.
8 Morreu, porΘm, JosuΘ, filho de Num, servo do Senhor, com a idade de cento e dez anos;
9 e o sepultaram no territ≤rio da sua heranτa, em Timnate-Heres, na regiπo montanhosa de Efraim, para o norte do monte Gaßs.
10 0 foi tambΘm congregada toda aquela geraτπo a seus pais, e ap≤s ela levantou-se outra geraτπo que nπo conhecia ao Senhor, nem tampouco a obra que ele fizera a Israel.
11 Entπo os filhos de Israel fizeram o que era mau aos olhos do Senhor, servindo aos baalins;
12 abandonaram o Senhor Deus de seus pais, que os tirara da terra do Egito, e foram-se ap≤s outros deuses, dentre os deuses dos povos que havia ao redor deles, e os adoraram; e provocaram o Senhor α ira,
13 abandonando-o, e servindo a baalins e astarotes.
14 Pelo que a ira do Senhor se acendeu contra Israel, e ele os entregou na mπo dos espoliadores, que os despojaram; e os vendeu na mπo dos seus inimigos ao redor, de modo que nπo puderam mais resistir diante deles.
15 Por onde quer que saφam, a mπo do Senhor era contra eles para o mal, como o Senhor tinha dito, e como lho tinha jurado; e estavam em grande afliτπo.
16 Mas o Senhor suscitou juφzes, que os livraram da mπo dos que os espojavam.
17 Contudo, nπo deram ouvidos nem aos seus juφzes, pois se prostituφram ap≤s outros deuses, e os adoraram; depressa se desviaram do caminho, por onde andaram seus pais em obediΩncia aos mandamentos do Senhor; nπo fizeram como eles.
18 Quando o Senhor lhes suscitava juφzes, ele era com o juiz, e os livrava da mπo dos seus inimigos todos os dias daquele juiz; porquanto o Senhor se compadecia deles em razπo do seu gemido por causa dos que os oprimiam e afligiam.
19 Mas depois da morte do juiz, reincidiam e se corrompiam mais do que seus pais, andando ap≤s outros deuses, servindo-os e adorando-os; nπo abandonavam nenhuma das suas prßticas, nem a sua obstinaτπo.
20 Pelo que se acendeu contra Israel a ira do Senhor, e ele disse: Porquanto esta naτπo violou o meu pacto, que estabeleci com seus pais, nπo dando ouvidos α minha voz,
21 eu nπo expulsarei mais de diante deles nenhuma das naτ⌡es que JosuΘ deixou quando morreu;
22 a fim de que, por elas, ponha a prova Israel, se hß de guardar, ou nπo, o caminho do Senhor, como seus pais o guardaram, para nele andar.
23 Assim o Senhor deixou ficar aquelas naτ⌡es, e nπo as desterrou logo, nem as entregou na mπo de JosuΘ.
╗JU═ZES [3]
1 Estas sπo as naτ⌡es que o Senhor deixou ficar para, por meio delas, provar a Israel, a todos os que nπo haviam experimentado nenhuma das guerras de Canaπ;
2 tπo-somente para que as geraτ⌡es dos filhos de Israel delas aprendessem a guerra, pelo menos os que dantes nπo tinham aprendido.
3 Estas naτ⌡es eram: cinco chefes dos filisteus, todos os cananeus, os sid⌠nios, e os heveus que habitavam no monte Lφbano, desde o monte Baal-Hermom atΘ a entrada de Hamate.
4 Estes, pois, deixou ficar, a fim de por eles provar os filhos de Israel, para saber se dariam ouvidos aos mandamentos do Senhor, que ele tinha ordenado a seus pais por intermΘdio de MoisΘs.
5 Habitando, pois, os filhos de Israel entre os cananeus, os heteus, os amorreus, os perizeus, os heveus e os jebuseus.
6 tomaram por mulheres as filhas deles, e deram as suas filhas aos filhos dos mesmos, e serviram aos seus deuses.
7 Assim os filhos de Israel fizeram o que era mau aos olhos do Senhor, esquecendo-se do Senhor seu Deus e servindo aos baalins e αs aserotes.
8 Pelo que a ira do Senhor se acendeu contra Israel, e ele os vendeu na mπo de Cusπ-Risataim, rei da MesopotΓmia; e os filhos de Israel serviram a Cusπ-Risataim oito anos.
9 Mas quando os filhos de Israel clamaram ao Senhor, o Senhor suscitou-lhes um libertador, que os livrou: Otniel, filho de Quenaz, o irmπo mais moτo de Calebe.
10 Veio sobre ele o Espφrito do Senhor, e ele julgou a Israel; saiu α peleja, e o Senhor lhe entregou Cusπ-Risataim, rei da MesopotΓmia, contra o qual prevaleceu a sua mπo:
11 Entπo a terra teve sossego por quarenta anos; e Otniel, filho de Quenaz, morreu.
12 Os filhos de Israel tornaram a fazer o que era mau aos olhos do Senhor; entπo o Senhor fortaleceu a Eglom, rei de Moabe, contra Israel, por terem feito o que era mau aos seus olhos.
13 Eglom, unindo a si os amonitas e os amalequitas, foi e feriu a Israel, tomando a cidade das palmeiras.
14 E os filhos de Israel serviram a Eglom, rei de Moabe, dezoito anos.
15 Mas quando os filhos de Israel clamaram ao Senhor, o Senhor suscitou-lhes um libertador, E·de, filho de GΩra, benjamita, homem canhoto. E, por seu intermΘdio, os filhos de Israel enviaram tributo a Eglom, rei de Moabe.
16 E E·de fez para si uma espada de dois gumes, de um c⌠vado de comprimento, e cingiu-a α coxa direita, por baixo das vestes.
17 E levou aquele tributo a Eglom, rei de Moabe. Ora, Eglom era muito gordo:
18 Quando E·de acabou de entregar o tributo, despediu a gente que o trouxera.
19 Ele mesmo, porΘm, voltou das imagens de escultura que estavam ao pΘ de Gilgal, e disse: Tenho uma palavra para dizer-te em segredo, ≤ rei. Disse o rei: SilΩncio! E todos os que lhe assistiam saφram da sua presenτa.
20 E·de aproximou-se do rei, que estava sentado a s≤s no seu quarto de verπo, e lhe disse: Tenho uma palavra da parte de Deus para dizer-te. Ao que o rei se levantou da sua cadeira.
21 Entπo E·de, estendendo a mπo esquerda, tirou a espada de sobre a coxa direita, e lha cravou no ventre.
22 O cabo tambΘm entrou ap≤s a lΓmina, e a gordura encerrou a lΓmina, pois ele nπo tirou a espada do ventre:
23 Entπo E·de, saindo ao p≤rtico, cerrou as portas do quarto e as trancou.
24 Tendo ele saφdo vieram os servos do rei; e olharam, e eis que as portas do quarto estavam trancadas. Disseram: Sem d·vida ele estß aliviando o ventre na privada do seu quarto.
25 Assim esperaram atΘ ficarem alarmados, mas ainda nπo abria as portas do quarto. Entπo, tomando a chave, abriram-nas, e eis seu senhor estendido morto por terra.
26 E·de escapou enquanto eles se demoravam e, tendo passado pelas imagens de escultura, chegou a Seirß.
27 E assim que chegou, tocou a trombeta na regiπo montanhosa de Efraim; e os filhos de Israel, com ele α frente, desceram das montanhas.
28 E disse-lhes: Segui-me, porque o Senhor vos entregou nas mπos os vossos inimigos, os moabitas. E desceram ap≤s ele, tomaram os vaus do Jordπo contra os moabitas, e nπo deixaram passar a nenhum deles.
29 E naquela ocasiπo mataram dos moabitas cerca de dez mil homens, todos robustos e valentes; e nπo escapou nenhum.
30 Assim foi subjugado Moabe naquele dia debaixo da mπo de Israel; e a terra teve sossego por oitenta anos.
31 Depois dele levantou-se Sangar, filho de Anate, que matou seiscentos homens dos filisteus com uma aguilhada de bois; ele tambΘm libertou a Israel.
╗JU═ZES [4]
1 Mas os filhos de Israel tornaram a fazer o que era mau aos olhos do Senhor, depois da morte de E·de.
2 E o Senhor os vendeu na mπo de Jabim, rei de Canaπ, que reinava em Hazor; o chefe do seu exΘrcito era Sφsera, o qual habitava em Harosete dos Gentios.
3 Entπo os filhos de Israel clamaram ao Senhor, porquanto Jabim tinha novecentos carros de ferro, e por vinte anos oprimia cruelmente os filhos de Israel.
4 Ora, DΘbora, profetisa, mulher de Lapidote, julgava a Israel naquele tempo.
5 Ela se assentava debaixo da palmeira de DΘbora, entre Ramß e Betel, na regiπo montanhosa de Efraim; e os filhos de Israel subiam a ter com ela para julgamento.
6 Mandou ela chamar a Baraque, filho de Abinoπo, de Quedes-Naftali, e disse-lhe: Porventura o Senhor Deus de Israel nπo te ordena, dizendo: Vai, e atrai gente ao monte Tabor, e toma contigo dez mil homens dos filhos de Naftali e dos filhos de Zebulom;
7 e atrairei a ti, para o ribeiro de Quisom, Sφsera, chefe do exΘrcito de Jabim; juntamente com os seus carros e com as suas tropas, e to entregarei na mπo?
8 Disse-lhe Baraque: Se fores comigo, irei; porΘm se nπo fores, nπo irei.
9 Respondeu ela: Certamente irei contigo; porΘm nπo serß tua a honra desta expediτπo, pois α mπo de uma mulher o Senhor venderß a Sφsera. Levantou-se, pois, DΘbora, e foi com Baraque a Quedes.
10 Entπo Baraque convocou a Zebulom e a Naftali em Quedes, e subiram dez mil homens ap≤s ele; tambΘm DΘbora subiu com ele.
11 Ora, Heber, um queneu, se tinha apartado dos queneus, dos filhos de Hobabe, sogro de MoisΘs, e tinha estendido as suas tendas atΘ o carvalho de Zaananim, que estß junto a Quedes.
12 Anunciaram a Sφsera que Baraque, filho de Abinoπo, tinha subido ao monte Tabor.
13 Sφsera, pois, ajuntou todos os seus carros, novecentos carros de ferro, e todo o povo que estava com ele, desde Harosete dos Gentios atΘ o ribeiro de Quisom.
14 Entπo disse DΘbora a Baraque: Levanta-te, porque este Θ o dia em que o Senhor entregou Sφsera na tua mπo; porventura o Senhor nπo saiu adiante de ti? Baraque, pois, desceu do monte Tabor, e dez mil homens ap≤s ele.
15 E o Senhor desbaratou a Sφsera, com todos os seus carros e todo o seu exΘrcito, ao fio da espada, diante de Baraque; e Sφsera, descendo do seu carro, fugiu a pΘ.
16 Mas Baraque perseguiu os carros e o exΘrcito, atΘ Harosete dos Gentios; e todo o exΘrcito de Sφsera caiu ao fio da espada; nπo restou um s≤ homem.
17 Entretanto Sφsera fugiu a pΘ para a tenda de Jael, mulher de Heber, o queneu, porquanto havia paz entre Jabim, rei de Hazor, e a casa de Heber, o queneu.
18 Saindo Jael ao encontro de Sφsera, disse-lhe: Entra, senhor meu, entra aqui; nπo temas. Ele entrou na sua tenda; e ela o cobriu com uma coberta.
19 Entπo ele lhe disse: Peτo-te que me dΩs a beber um pouco d'ßgua, porque tenho sede. Entπo ela abriu um odre de leite, e deu-lhe de beber, e o cobriu.
20 Disse-lhe ele mais: P⌡e-te α porta da tenda; e se alguΘm vier e te perguntar: Estß aqui algum homem? responderßs: Nπo.
21 Entπo Jael, mulher de Heber, tomou uma estaca da tenda e, levando um martelo, chegou-se de mansinho a ele e lhe cravou a estaca na fonte, de sorte que penetrou na terra; pois ele estava num profundo sono e mui cansado. E assim morreu.
22 E eis que, seguindo Baraque a Sφsera, Jael lhe saiu ao encontro e disse-lhe: Vem, e mostrar-te-ei o homem a quem procuras. Entrou ele na tenda; e eis que Sφsera jazia morto, com a estaca na fonte.
23 Assim Deus naquele dia humilhou a Jabim, rei de Canaπ, diante dos filhos de Israel.
24 E a mπo dos filhos de Israel prevalecia cada vez mais contra Jabim, rei de Canaπ, atΘ que o destruφram.
╗JU═ZES [5]
1 Entπo cantaram DΘbora e Baraque, filho de Abinoπo, naquele dia, dizendo:
2 Porquanto os chefes se puseram α frente em Israel, porquanto o povo se ofereceu voluntariamente, louvai ao Senhor.
3 Ouvi, ≤ reis; dai ouvidos, ≤ prφncipes! eu cantarei ao Senhor, salmodiarei ao Senhor Deus de Israel.
4 ╙ Senhor, quando saφste de Seir, quando caminhaste desde o campo de Edom, a terra estremeceu, os cΘus gotejaram, sim, as nuvens gotejaram ßguas.
5 Os montes se abalaram diante do Senhor, e atΘ Sinai, diante do Senhor Deus de Israel.
6 Nos dias de Sangar, filho de Anate, nos dias de Jael, cessaram as caravanas; e os que viajavam iam por atalhos desviados.
7 Cessaram as aldeias em Israel, cessaram; atΘ que eu DΘbora, me levantei, atΘ que eu me levantei por mπe em Israel.
8 Escolheram deuses novos; logo a guerra estava αs portas; via-se porventura escudo ou lanτa entre quarenta mil em Israel?
9 Meu coraτπo inclina-se para os guias de Israel, que voluntariamente se ofereceram entre o povo. Bendizei ao Senhor.
10 Louvai-o v≤s, os que cavalgais sobre jumentas brancas, que vos assentais sobre ricos tapetes; e v≤s, que andais pelo caminho.
11 Onde se ouve o estrondo dos flecheiros, entre os lugares onde se tiram ßguas, ali falarπo das justiτas do Senhor, das justiτas que fez αs suas aldeias em Israel; entπo o povo do Senhor descia αs portas.
12 Desperta, desperta, DΘbora; desperta, desperta, entoa um cΓntico; levanta-te, Baraque, e leva em cativeiro os teus prisioneiros, tu, filho de Abinoπo.
13 Entπo desceu o restante dos nobres e do povo; desceu o Senhor por mim contra os poderosos.
14 De Efraim desceram os que tinham a sua raiz em Amaleque, ap≤s ti, Benjamim, entre os teus povos; de Maquir desceram os guias, e de Zebulom os que levam o bßculo do inspetor de tropas.
15 TambΘm os prφncipes de Issacar estavam com DΘbora; e como Issacar, assim tambΘm Baraque; ao vale precipitaram-se em suas pegadas. Junto aos ribeiros de R·ben grandes foram as resoluτ⌡es do coraτπo.
16 Por que ficastes entre os currais a escutar os balidos dos rebanhos? Junto aos ribeiros de R·ben grandes foram as resoluτ⌡es do coraτπo.
17 Gileade ficou da banda dalΘm do Jordπo; e Dπ, por que se deteve com seus navios? Aser se assentou na costa do mar e ficou junto aos seus portos.
18 Zebulom Θ um povo que se exp⌠s α morte, como tambΘm Naftali, nas alturas do campo.
19 Vieram reis e pelejaram; pelejaram os reis de Canaπ, em Taanaque junto αs ßguas de Megido; nπo tomaram despojo de prata.
20 Desde os cΘus pelejaram as estrelas; desde as suas ≤rbitas pelejaram contra Sφsera.
21 O ribeiro de Quisom os arrastou, aquele antigo ribeiro, o ribeiro de Quisom. ╙ minha alma, calcaste aos pΘs a forτa.
22 Entπo os cascos dos cavalos feriram a terra na fuga precipitada dos seus valentes.
23 Amaldiτoai a Meroz, diz o anjo do Senhor, amaldiτoai acremente aos seus habitantes; porquanto nπo vieram em socorro do Senhor, em socorro do Senhor, entre os valentes.
24 Bendita entre todas as mulheres serß Jael, mulher de Heber, o queneu; bendita serß entre as mulheres n⌠mades.
25 ┴gua pediu ele, leite lhe deu ela; em taτa de prφncipes lhe ofereceu coalhada.
26 └ estaca estendeu a mπo esquerda, e ao martelo dos trabalhadores a direita, e matou a Sφsera, rachando-lhe a cabeτa; furou e traspassou-lhe as fontes.
27 Aos pΘs dela ele se encurvou, caiu, ficou estirado; aos pΘs dela se encurvou, caiu; onde se encurvou, ali caiu morto.
28 A mπe de Sφsera olhando pela janela, atravΘs da grade exclamava: Por que tarda em vir o seu carro? por que se demora o rumor das suas carruagens?
29 As mais sßbias das suas damas responderam, e ela respondia a si mesma:
30 Nπo estπo, porventura, achando e repartindo os despojos? uma ou duas donzelas a cada homem? para Sφsera despojos de estofos tintos, despojos de estofos tintos bordados, bordados de vßrias cores, para o meu pescoτo?
31 Assim ≤ Senhor, pereτam todos os teus inimigos! Sejam, porΘm, os que te amam, como o sol quando se levanta na sua forτa.
32 E a terra teve sossego por quarenta anos.
╗JU═ZES [6]
1 Mas os filhos de Israel fizeram o que era mau aos olhos do Senhor, e o Senhor os entregou na mπo de Midiπ por sete anos.
2 Prevalecia, pois, a mπo de Midiπ sobre Israel e, por causa de Midiπ, fizeram os filhos de Israel para si as covas que estπo nos montes, as cavernas e as fortalezas.
3 Porque sucedia que, havendo Israel semeado, subiam contra ele os midianitas, os amalequitas e os filhos do oriente;
4 e, acampando-se contra ele, destruφam o produto da terra atΘ chegarem a Gaza, e nπo deixavam mantimento em Israel, nem ovelhas, nem bois, nem jumentos.
5 Porque subiam com os seus rebanhos e tendas; vinham em multidπo, como gafanhotos; tanto eles como os seus camelos eram inumerßveis; e entravam na terra, para a destruir.
6 Assim Israel se enfraqueceu muito por causa dos midianitas; entπo os filhos de Israel clamaram ao Senhor.
7 E sucedeu que, clamando eles ao Senhor por causa dos midianitas,
8 enviou-lhes o Senhor um profeta, que lhes disse: Assim diz o Senhor, Deus de Israel: Do Egito eu vos fiz subir, e vos tirei da casa da servidπo;
9 livrei-vos da mπo dos egφpcios, e da mπo de todos quantos vos oprimiam, e os expulsei de diante de v≤s, e a v≤s vos dei a sua terra.
10 TambΘm eu vos disse: Eu sou o Senhor vosso Deus; nπo temais aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais. Mas nπo destes ouvidos α minha voz.
11 Entπo o anjo do Senhor veio, e sentou-se debaixo do carvalho que estava em Ofra e que pertencia a Joßs, abiezrita, cujo filho Gideπo estava malhando o trigo no lagar para o esconder dos midianitas.
12 Apareceu-lhe entπo o anjo do Senhor e lhe disse: O Senhor Θ contigo, ≤ homem valoroso.
13 Gideπo lhe respondeu: Ai, senhor meu, se o Senhor Θ conosco, por que tudo nos sobreveio? e onde estπo todas as suas maravilhas que nossos pais nos contaram, dizendo: Nπo nos fez o Senhor subir do Egito? Agora, porΘm, o Senhor nos desamparou, e nos entregou na mπo de Midiπ.
14 Virou-se o Senhor para ele e lhe disse: Vai nesta tua forτa, e livra a Israel da mπo de Midiπ; porventura nπo te envio eu?
15 Replicou-lhe Gideπo: Ai, senhor meu, com que livrarei a Israel? eis que a minha famφlia Θ a mais pobre em ManassΘs, e eu o menor na casa de meu pai.
16 Tornou-lhe o Senhor: Porquanto eu hei de ser contigo, tu ferirßs aos midianitas como a um s≤ homem.
17 Prosseguiu Gideπo: Se agora tenho achado graτa aos teus olhos, dß-me um sinal de que Θs tu que falas comigo.
18 Rogo-te que nπo te apartes daqui atΘ que eu volte trazendo do meu presente e o ponha diante de ti. Respondeu ele: Esperarei atΘ que voltes.
19 Entrou, pois, Gideπo, preparou um cabrito e fez, com uma e efa de farinha, bolos ßzimos; p⌠s a carne num cesto e o caldo numa panela e, trazendo para debaixo do carvalho, lho apresentou.
20 Mas o anjo de Deus lhe disse: Toma a carne e os bolos ßzimos, e p⌡e-nos sobre esta rocha e derrama-lhes por cima o caldo. E ele assim fez.
21 E o anjo do Senhor estendeu a ponta do cajado que tinha na mπo, e tocou a carne e os bolos ßzimos; entπo subiu fogo da rocha, e consumiu a carne e os bolos ßzimos; e o anjo do Senhor desapareceu-lhe da vista.
22 Vendo Gideπo que era o anjo do Senhor, disse: Ai de mim, Senhor Deus! pois eu vi o anjo do Senhor face a face.
23 PorΘm o Senhor lhe disse: Paz seja contigo, nπo temas; nπo morrerßs.
24 Entπo Gideπo edificou ali um altar ao Senhor, e lhe chamou Jeovß-Salom; e ainda atΘ o dia de hoje estß o altar em Ofra dos abiezritas.
25 Naquela mesma noite, disse o Senhor a Gidπo: Toma um dos bois de teu pai, a saber, o segundo boi de sete anos, e derriba o altar de Baal, que Θ de teu pai, e corta a asera que estß ao pΘ dele.
26 Edifica ao Senhor teu Deus um altar no cume deste lugar forte, na forma devida; toma o segundo boi, e o oferece em holocausto, com a lenha da asera que cortares
27 Entπo Gideπo tomou dez homens dentre os seus servos, e fez como o Senhor lhe dissera; porΘm, temendo ele a casa de seu pai e os homens daquela cidade, nπo o fez de dia, mas de noite.
28 Levantando-se, pois, os homens daquela cidade, de madrugada, eis que estava o altar de Baal derribado, cortada a asera que estivera ao pΘ dele, e o segundo boi oferecido no altar que fora edificado.
29 Pelo que disseram uns aos outros: Quem fez isto? E, depois de investigarem e inquirirem, disseram: Gideπo, filho de Joßs, Θ quem fez isto.
30 Entπo os homens daquela cidade disseram a Joßs: Tira para fora teu filho, para que morra, porque derribou o altar de Baal e cortou a asera que estava ao pΘ dele.
31 Joßs, porΘm, disse a todos os que se puseram contra ele: Contendereis v≤s por Baal? livrß-lo-eis v≤s? Qualquer que por ele contender, ainda esta manhπ serß morto; se ele Θ deus, por si mesmo contenda, pois foi derribado o seu altar.
32 Pelo que naquele dia chamaram a Gidπo Jerubaal, dizendo: Baal contenda contra ele, pois derribou o seu altar.
33 Entπo todos os midianitas, os amalequitas e os filhos do oriente se ajuntaram e, passando o Jordπo, acamparam no vale de Jizreel.
34 Mas o Espφrito do Senhor apoderou-se de Gideπo; e tocando ele a trombeta, os abiezritas se ajuntaram ap≤s ele.
35 E enviou mensageiros por toda a tribo de ManassΘs, que tambΘm se ajuntou ap≤s ele; e ainda enviou mensageiros a Aser, a Zebulom e a Naftali, que lhe saφram ao encontro.
36 Disse Gideπo a Deus: Se hßs de livrar a Israel por minha mπo, como disseste,
37 eis que eu porei um velo de lπ na eira; se o orvalho estiver somente no velo, e toda a terra ficar enxuta, entπo conhecerei que hßs de livrar a Israel por minha mπo, como disseste.
38 E assim foi; pois, levantando-se de madrugada no dia seguinte, apertou o velo, e espremeu dele o orvalho, que encheu uma taτa.
39 Disse mais Gideπo a Deus: Nπo se acenda contra mim a tua ira se ainda falar s≤ esta vez. Permite que s≤ mais esta vez eu faτa prova com o velo; rogo-te que s≤ o velo fique enxuto, e em toda a terra haja orvalho.
40 E Deus assim fez naquela noite; pois s≤ o velo estava enxuto, e sobre toda a terra havia orvalho.
╗JU═ZES [7]
1 Entπo Jerubaal, que Θ Gideπo, e todo o povo que estava com ele, levantando-se de madrugada acamparam junto α fonte de Harode; e o arraial de Midiπ estava da banda do norte, perto do outeiro de MorΘ, no vale.
2 Disse o Senhor a Gideπo: O povo que estß contigo Θ demais para eu entregar os midianitas em sua mπo; nπo seja caso que Israel se glorie contra mim, dizendo: Foi a minha pr≤pria mπo que me livrou.
3 Agora, pois, apregoa aos ouvidos do povo, dizendo: Quem for medroso e tφmido volte, e retire-se do monte Gileade. Entπo voltaram do povo vinte e dois mil, e dez mil ficaram.
4 Disse mais o Senhor a Gideπo: Ainda sπo muitos. Faze-os descer αs ßguas, e ali os provarei; e serß que, aquele de que eu te disser: Este irß contigo, esse contigo irß; porΘm todo aquele de que eu te disser: Este nπo irß contigo, esse nπo irß.
5 E Gideπo fez descer o povo αs ßguas. Entπo o Senhor lhe disse: Qualquer que lamber as ßguas com a lφngua, como faz o cπo, a esse porßs de um lado; e a todo aquele que se ajoelhar para beber, porßs do outro.
6 E foi o n·mero dos que lamberam a ßgua, levando a mπo α boca, trezentos homens; mas todo o resto do povo se ajoelhou para beber.
7 Disse ainda o Senhor a Gideπo: Com estes trezentos homens que lamberam a ßgua vos livrarei, e entregarei os midianitas na tua mπo; mas, quanto ao resto do povo, volte cada um ao seu lugar.
8 E o povo tomou na sua mπo as provis⌡es e as suas trombetas, e Gideπo enviou todos os outros homens de Israel cada um α sua tenda, porΘm reteve os trezentos. O arraial de Midiπ estava embaixo no vale.
9 Naquela mesma noite disse o Senhor a Gideπo: Levanta-te, e desce contra o arraial, porque eu o entreguei na tua mπo.
10 Mas se tens medo de descer, vai com o teu moτo, Purß, ao arraial;
11 ouvirßs o que dizem, e serπo fortalecidas as tuas mπos para desceres contra o arraial. Entπo desceu ele com e seu moτo, Purß, atΘ o posto avanτado das sentinelas do arraial.
12 Os midianitas, os amalequitas, e todos os filhos do oriente jaziam no vale, como gafanhotos em multidπo; e os seus camelos eram inumerßveis, como a areia na praia do mar.
13 No momento em que Gideπo chegou, um homem estava contando ao seu companheiro um sonho, e dizia: Eu tive um sonho; eis que um pπo de cevada vinha rolando sobre o arraial dos midianitas e, chegando a uma tenda, bateu nela de sorte a fazΩ-la cair, e a virou de cima para baixo, e ela ficou estendida por terra.
14 Ao que respondeu o seu companheiro, dizendo: Isso nπo Θ outra coisa senπo a espada de Gideπo, filho de Joßs, varπo israelita. Na sua mπo Deus entregou Midiπ e todo este arraial.
15 Quando Gideπo ouviu a narraτπo do sonho e a sua interpretaτπo, adorou a Deus; e voltando ao arraial de Israel, disse: Levantai-vos, porque o Senhor entregou nas vossas mπos o arraial de Midiπ.
16 Entπo dividiu os trezentos homens em trΩs companhias, p⌠s nas mπos de cada um deles trombetas, e cΓntaros vazios contendo tochas acesas,
17 e disse-lhes: Olhai para mim, e fazei como eu fizer; e eis que chegando eu α extremidade do arraial, como eu fizer, assim fareis v≤s.
18 Quando eu tocar a trombeta, eu e todos os que comigo estiverem, tocai tambΘm v≤s as trombetas ao redor de todo o arraial, e dizei: Pelo Senhor e por Gideπo!
19 Gideπo, pois, e os cem homens que estavam com ele chegaram α extremidade do arraial, ao princφpio da vigφlia do meio, havendo sido de pouco colocadas as guardas; entπo tocaram as trombetas e despedaτaram os cΓntaros que tinham nas mπos.
20 Assim tocaram as trΩs companhias as trombetas, despedaτaram os cΓntaros, segurando com as mπos esquerdas as tochas e com as direitas as trombetas para as tocarem, e clamaram: A espada do Senhor e de Gideπo!
21 E conservou-se cada um no seu lugar ao redor do arraial; entπo todo o exΘrcito deitou a correr e, gritando, fugiu.
22 Pois, ao tocarem os trezentos as trombetas, o Senhor tornou a espada de um contra o outro, e isto em todo o arraial, e fugiram atΘ Bete-Sita, em direτπo de Zererß, atΘ os limites de Abel-Meolß, junto a Tabate.
23 Entπo os homens de Israel, das tribos de Naftali, de Aser e de todo o ManassΘs, foram convocados e perseguiram a Midiπ.
24 TambΘm Gideπo enviou mensageiros por toda a regiπo montanhosa de Efraim, dizendo: Descei ao encontro de Midiπ, e ocupai-lhe as ßguas atΘ Bete-Bara, e tambΘm o Jordπo. Convocados, pois todos os homens de Efraim, tomaram-lhe as ßguas atΘ Bete-Bara, e tambΘm o Jordπo;
25 e prenderam dois prφncipes de Midiπ, Orebe e Zeebe; e mataram Orebe na penha de Orebe, e Zeebe mataram no lagar de Zeebe, e perseguiram a Midiπ; e trouxeram as cabeτas de Orebe e de Zeebe a Gideπo, alΘm do Jordπo.
╗JU═ZES [8]
1 Entπo os homens de Efraim lhe disseram: Que Θ isto que nos fizeste, nπo nos chamando quando foste pelejar contra Midiπ? E repreenderam-no asperamente.
2 Ele, porΘm, lhes respondeu: Que fiz eu agora em comparaτπo ao que v≤s fizestes? Nπo sπo porventura os rabiscos de Efraim melhores do que a vindima de Abiezer?
3 Deus entregou na vossa mπo os prφncipes de Midiπ, Orebe e Zeebe; que, pois, pude eu fazer em comparaτπo ao que v≤s fizestes? Entπo a sua ira se abrandou para com ele, quando falou esta palavra.
4 E Gideπo veio ao Jordπo e o atravessou, ele e os trezentos homens que estavam com ele, fatigados, mas ainda perseguindo.
5 Disse, pois, aos homens de Sucote: Dai, peτo-vos, uns pπes ao povo que me segue, porquanto estß fatigado, e eu vou perseguindo a Zeba e Zalmuna, reis os midianitas.
6 Mas os prφncipes de Sucote responderam: Jß estπo em teu poder as mπos de Zebß e Zalmuna, para que demos pπo ao teu exΘrcito?
7 Replicou-lhes Gideπo: Pois quando o Senhor entregar na minha mπo a Zebß e a Zalmuna, trilharei a vossa carne com os espinhos do deserto e com os abrolhos.
8 Dali subiu a Penuel, e falou da mesma maneira aos homens desse lugar, que lhe responderam como os homens de Sucote lhe haviam respondido.
9 Por isso falou tambΘm aos homens de Penuel, dizendo: Quando eu voltar em paz, derribarei esta torre.
10 Zebß e Zalmuna estavam em Carcor com o seu exΘrcito, cerca de quinze mil homens, os restantes de todo o exΘrcito dos filhos do oriente; pois haviam caφdo cento e vinte mil homens que puxavam da espada.
11 subiu Gideπo pelo caminho dos que habitavam em tendas, ao oriente de Nobß e Jogbeß, e feriu aquele exΘrcito, porquanto se dava por seguro.
12 E, fugindo Zebß e Zalmuna, Gideπo os perseguiu, tomou presos esses dois reis dos midianitas e desbaratou todo o exΘrcito.
13 Voltando, pois, Gideπo, filho de Joßs, da peleja pela subida de Heres,
14 tomou preso a um moτo dos homens de Sucote, e o inquiriu; este lhe deu por escrito os nomes dos prφncipes de Sucote, e dos seus anciπos, setenta e sete homens.
15 Entπo veio aos homens de Sucote, e disse: Eis aqui Zebß e Zalmuna, a respeito dos quais me escarnecestes, dizendo: Porventura jß estπo em teu poder as mπos de Zebß e Zalmuna, para que demos pπo aos teus homens fatigados?
16 Nisso tomou os anciπos da cidade, e espinhos e abrolhos do deserto, e com eles ensinou aos homens de Sucote.
17 TambΘm derrubou a torre de Penuel, e matou os homens da cidade.
18 Depois perguntou a Zebß e a Zalmuna: Como eram os homens que matastes em Tabor? E responderam eles: Qual Θs tu, tais eram eles; cada um parecia filho de rei.
19 Entπo disse ele: Eram meus irmπos, filhos de minha mπe; vive o Senhor, que se lhes tivΘsseis poupado a vida, eu nπo vos mataria.
20 E disse a Jeter, seu primogΩnito: Levanta-te, mata-os. O mancebo, porΘm, nπo puxou da espada, porque temia, porquanto ainda era muito moτo.
21 Entπo disseram Zebß e Zalmuna: Levanta-te tu mesmo, e acomete-nos; porque, qual o homem, tal a sua forτa. Levantando-se, pois, Gideπo, matou Zebß e Zalmuna, e tomou os crescentes que estavam aos pescoτos dos seus camelos.
22 Entπo os homens de Israel disseram a Gideπo: Domina sobre n≤s, assim tu, como teu filho, e o filho de teu filho; porquanto nos livraste da mπo de Midiπ.
23 Gideπo, porΘm, lhes respondeu: Nem eu dominarei sobre v≤s, nem meu filho, mas o Senhor sobre v≤s dominarß.
24 Disse-lhes mais Gideπo: uma petiτπo vos farei: dß-me, cada um de v≤s, as arrecadas do despojo. (Porque os inimigos tinham arrecadas de ouro, porquanto eram ismaelitas) .
25 Ao que disseram eles: De boa vontade as daremos. E estenderam uma capa, na qual cada um deles deitou as arrecadas do seu despojo.
26 E foi o peso das arrecadas de ouro que ele pediu, mil e setecentos siclos de ouro, afora os crescentes, as cadeias e as vestes de p·rpura que os reis de Midiπ trajavam, afora as correntes que os camelos traziam ao pescoτo.
27 Disso fez Gideπo um Θfode, e o p⌠s na sua cidade, em Ofra; e todo o Israel se prostituiu ali ap≤s ele; e foi um laτo para Gideπo e para sua casa.
28 Assim foram abatidos os midianitas diante dos filhos de Israel, e nunca mais levantaram a cabeτa. E a terra teve sossego, por quarenta anos nos dias de Gideπo.
29 Entπo foi Jerubaal, filho de Joßs, e habitou em sua casa.
30 Gideπo teve setenta filhos, que procederam da sua coxa, porque tinha muitas mulheres.
31 A sua concubina que estava em SiquΘm deu-lhe tambΘm um filho; e p⌠s-lhe por nome Abimeleque.
32 Morreu Gideπo, filho de Joßs, numa boa velhice, e foi sepultado no sepulcro de seu pai Joßs, em Ofra dos abiezritas.
33 Depois da morte de Gideπo os filhos de Israel tornaram a se prostituir ap≤s os baalins, e puseram a Baal-Berite por deus.
34 Assim os filhos de Israel nπo se lembraram do Senhor seu Deus, que os livrara da mπo de todos os seus inimigos ao redor;
35 nem usaram de beneficΩncia para com a casa de Jerubaal, a saber, de Gideπo, segundo todo o bem que ele havia feito a Israel.
╗JU═ZES [9]
1 Abimeleque, filho de Jerubaal, foi a SiquΘm, aos irmπos de sua mπe, e falou-lhes, e a toda a parentela da casa de pai de sua mπe, dizendo:
2 Falai, peτo-vos, aos ouvidos de todos os cidadπos de SiquΘm: Que Θ melhor para v≤s? que setenta homens, todos os filhos de Jerubaal, dominem sobre v≤s, ou que um s≤ domine sobre v≤s? Lembrai-vos tambΘm de que sou vosso osso e vossa carne.
3 Entπo os irmπos de sua mπe falaram todas essas palavras a respeito dele aos ouvidos de todos os cidadπos de SiquΘm; e o coraτπo deles se inclinou a seguir Abimeleque; pois disseram: E nosso irmπo.
4 E deram-lhe setenta siclos de prata, da casa de Baal-Berite, com os quais alugou Abimeleque alguns homens ociosos e levianas, que o seguiram;
5 e foi α casa de seu pai, a Ofra, e matou a seus irmπos, os filhos de Jerubaal, setenta homens, sobre uma s≤ pedra. Mas Jotπo, filho menor de Jerubaal, ficou, porquanto se tinha escondido.
6 Entπo se ajuntaram todos os cidadπos de SiquΘm e toda a Bete-Milo, e foram, e constituφram rei a Abimeleque, junto ao carvalho da coluna que havia em SiquΘm.
7 Jotπo, tendo sido avisado disso, foi e, pondo-se no cume do monte Gerizim, levantou a voz e clamou, dizendo: Ouvi-me a mim, cidadπos de SiquΘm, para que Deus: vos ouτa a vos.
8 Foram uma vez as ßrvores a ungir para si um rei; e disseram α oliveira: Reina tu sobre n≤s.
9 Mas a oliveira lhes respondeu: Deixaria eu a minha gordura, que Deus e os homens em mim prezam, para ir balouτar sobre as ßrvores?
10 Entπo disseram as ßrvores α figueira: Vem tu, e reina sobre n≤s.
11 Mas a figueira lhes respondeu: Deixaria eu a minha doτura, o meu bom fruto, para ir balouτar sobre as ßrvores?
12 Disseram entπo as ßrvores α videira: Vem tu, e reina sobre n≤s.
13 Mas a videira lhes respondeu: Deixaria eu o meu mosto, que alegra a Deus e aos homens, para ir balouτar sobre as ßrvores?
14 Entπo todas as ßrvores disseram ao espinheiro: Vem tu, e reina sobre n≤s.
15 O espinheiro, porΘm, respondeu αs ßrvores: Se de boa fΘ me ungis por vosso rei, vinde refugiar-vos debaixo da minha sombra; mas, se nπo, saia fogo do espinheiro, e devore os cedros do Lφbano.
16 Agora, pois, se de boa fΘ e com retidπo procedestes, constituindo rei a Abimeleque, e se bem fizestes para com Jerubaal e para com a sua casa, e se com ele usastes conforme o merecimento das suas mπos
17 (porque meu pai pelejou por v≤s, desprezando a pr≤pria vida, e vos livrou da mπo de Midiπ;
18 porΘm v≤s hoje vos levantastes contra a casa de meu pai, e matastes a seus filhos, setenta homens, sobre uma s≤ pedra; e a Abimeleque, filho da sua serva, fizestes reinar sobre os cidadπos de SiquΘm, porque Θ vosso irmπo);
19 se de boa fΘ e com retidπo procedestes hoje para com Jerubaal e para com a sua casa, alegrai-vos em Abimeleque, e tambΘm ele se alegre em v≤s;
20 mas se nπo, saia fogo de Abimeleque, e devore os cidadπos de SiquΘm, e a Bete-Milo; e saia fogo dos cidadπos de SiquΘm e de Bete-Milo, e devore Abimeleque.
21 E partindo Jotπo, fugiu e foi para Beer, e ali habitou, por medo de Abimeleque, seu irmπo.
22 Havendo Abimeleque reinado trΩs anos sobre Israel,
23 Deus suscitou um espφrito mau entre Abimeleque e os cidadπos de SiquΘm; e estes procederam aleivosamente para com Abimeleque;
24 para que a violΩncia praticada contra os setenta filhos de Jerubaal, como tambΘm o sangue deles, recaφssem sobre Abimeleque, seu irmπo, que os matara, e sobre os cidadπos de SiquΘm, que fortaleceram as mπos dele para matar a seus irmπos.
25 E os cidadπos de SiquΘm puseram de emboscada contra ele, sobre os cumes dos montes, homens que roubavam a todo aquele que passava por eles no caminho. E contou-se isto a Abimeleque.
26 TambΘm veio Gaal, filho de Ebede, com seus irmπos, e estabeleceu-se em SiquΘm; e confiaram nele os cidadπos de SiquΘm.
27 Saindo ao campo, vindimaram as suas vinhas, pisaram as uvas e fizeram uma festa; e, entrando na casa de seu deus, comeram e beberam, e amaldiτoaram a Abimeleque.
28 E disse Gaal, filho de Ebede: Quem Θ Abimeleque, e quem Θ SiquΘm, para que sirvamos a Abimeleque? nπo Θ, porventura, filho de Jerubaal? e nπo Θ Zebul o seu mordomo? Servi antes aos homens de Hamor, pai de SiquΘm; pois, por que razπo servirφamos n≤s a Abimeleque?
29 Ah! se este povo estivesse sob a minha mπo, eu transtornaria a Abimeleque. Eu lhe diria: Multiplica o teu exΘrcito, e vem.
30 Quando Zebul, o governador da cidade, ouviu as palavras de Gaal, filho de Ebede, acendeu-se em ira.
31 E enviou secretamente mensageiros a Abimeleque, para lhe dizerem: Eis que Gaal, filho de Ebede, e seus irmπos vieram a SiquΘm, e estπo sublevando a cidade contra ti.
32 Levanta-te, pois, de noite, tu e o povo que tiveres contigo, e p⌡e-te de emboscada no campo.
33 E pela manhπ, ao nascer do sol, levanta-te, e dß de golpe sobre a cidade; e, saindo contra ti Gaal e o povo que tiver com ele, faze-lhe como te permitirem as circunstΓncias.
34 Levantou-se, pois, de noite Abimeleque, e todo o povo que com ele havia, e puseram emboscadas a SiquΘm, em quatro bandos.
35 E Gaal, filho de Ebede, saiu e p⌠s-se α entrada da porta da cidade; e das emboscadas se levantou Abimeleque, e todo o povo que estava com ele.
36 Quando Gaal viu aquele povo, disse a Zebul: Eis que desce gente dos cumes dos montes. Respondeu-lhe Zebul: Tu vΩs as sombras dos montes como se fossem homens.
37 Gaal, porΘm, tornou a falar, e disse: Eis que desce gente do meio da terra; tambΘm vem uma tropa do caminho do carvalho de Meonenim.
38 Entπo lhe disse Zebul: Onde estß agora a tua boca, com a qual dizias: Quem Θ Abimeleque, para que o sirvamos? Nπo Θ esse, porventura, o povo que desprezaste. Sai agora e peleja contra ele!
39 Assim saiu Gaal, α frente dos cidadπos de SiquΘm, e pelejou contra Abimeleque.
40 Mas Abimeleque o perseguiu, pois Gaal fugiu diante dele, e muitos caφram feridos atΘ a entrada da porta.
41 Abimeleque ficou em Arumß. E Zebul expulsou Gaal e seus irmπos, para que nπo habitassem em SiquΘm.
42 No dia seguinte sucedeu que o povo saiu ao campo; disto foi avisado Abimeleque,
43 o qual, tomando o seu povo, dividiu-o em trΩs bandos, que p⌠s de emboscada no campo. Quando viu que o povo saφa da cidade, levantou-se contra ele e o feriu.
44 Abimeleque e os que estavam com ele correram e se puseram α porta da cidade; e os outros dois bandos deram de improviso sobre todos quantos estavam no campo, e os feriram.
45 Abimeleque pelejou contra a cidade todo aquele dia, tomou-a e matou o povo que nela se achava; e, assolando-a, a semeou de sal.
46 Tendo ouvido isso todos os cidadπos de Migdol-SiquΘm, entraram na fortaleza, na casa de El-Berite.
47 E contou-se a Abimeleque que todos os cidadπos de Migdol-SiquΘm se haviam congregado.
48 Entπo Abimeleque subiu ao monte Zalmom, ele e todo o povo que com ele havia; e, tomando na mπo um machado, cortou um ramo de ßrvore e, levantando-o, p⌠-lo ao seu ombro, e disse ao povo que estava com ele: O que me vistes fazer, apressai-vos a fazΩ-lo tambΘm.
49 Tendo, pois, cada um cortado o seu ramo, seguiram a Abimeleque; e, pondo os ramos junto da fortaleza, queimaram-na a fogo com os que nela estavam; de modo que morreram tambΘm todos os de Migdol-SiquΘm, cerca de mil homens e mulheres.
50 Entπo Abimeleque foi a Tebez, e a sitiou e tomou.
51 Havia, porΘm, no meio da cidade uma torre forte, na qual se refugiaram todos os habitantes da cidade, homens e mulheres; e fechando ap≤s si as portas, subiram ao eirado da torre.
52 E Abimeleque, tendo chegado atΘ a torre, atacou-a, e chegou-se α porta da torre, para lhe meter fogo.
53 Nisso uma mulher lanτou a pedra superior de um moinho sobre a cabeτa de Abimeleque, e quebrou-lhe o crΓnio.
54 Entπo ele chamou depressa o moτo, seu escudeiro, e disse-lhe: Desembainha a tua espada e mata-me, para que nπo se diga de mim: uma mulher o matou. E o moτo o traspassou e ele morreu.
55 Vendo, pois, os homens de Israel que Abimeleque jß era morto, foram-se cada um para o seu lugar.
56 Assim Deus fez tornar sobre Abimeleque o mal que tinha feito a seu pai, matando seus setenta irmπos;
57 como tambΘm fez tornar sobre a cabeτa dos homens de SiquΘm todo o mal que fizeram; e veio sobre eles a maldiτπo de Jotπo, filho de Jerubaal.
╗JU═ZES [10]
1 Depois de Abimeleque levantou-se, para livrar a Israel, Tola, filho de Puva, filho de Dod≤, homem de Issacar, que habitava em Samir, na regiπo montanhosa de Efraim.
2 Ele julgou a Israel vinte e trΩs anos; e morreu, e foi sepultado em Samir.
3 Depois dele levantou-se Jair, gileadita, que julgou a Israel vinte e dois anos.
4 Ele tinha trinta filhos, que cavalgavam sobre trinta jumentos; e tinham estes trinta cidades, que se chamam Havote-Jair, atΘ a dia de hoje, as quais estπo na terra de Gileade.
5 Morreu Jair, e foi sepultado em Camom.
6 Entπo tornaram os filhos de Israel a fazer e que era mau aos olhos do Senhor, e serviram aos baalins, e αs astarotes, e aos deuses da Sφria, e aos de Sidom, e de Moabe, e dos amonitas, e dos filisteus; e abandonaram o Senhor, e nπo o serviram.
7 Pelo que a ira do Senhor se acendeu contra Israel, e ele os vendeu na mπo dos filisteus e na mπo dos amonitas,
8 os quais naquele mesmo ano comeτaram a vexß-los e oprimi-los. Por dezoito anos oprimiram a todos os filhos de Israel que estavam dalΘm do Jordπo, na terra dos amorreus, que Θ em Gileade.
9 E os amonitas passaram o Jordπo, para pelejar tambΘm contra Judß e Benjamim, e contra a casa de Efraim, de maneira que Israel se viu muito angustiado.
10 Entπo os filhos de Israel clamaram ao Senhor, dizendo: Pecamos contra ti, pois abandonamos o nosso Deus, e servimos aos baalins.
11 O Senhor, porΘm, respondeu aos filhos de Israel: Porventura nπo vos livrei eu dos egφpcios, dos amorreus, dos amonitas e dos filisteus?
12 TambΘm os sid⌠nios, os amalequitas e os maonitas vos oprimiram; e, quando clamastes a mim, nπo vos livrei da sua mπo?
13 Contudo v≤s me deixastes a mim e servistes a outros deuses, pelo que nπo vos livrarei mais.
14 Ide e clamai aos deuses que escolhestes; que eles vos livrem no tempo da vossa ang·stia.
15 Mas os filhos de Israel disseram ao Senhor: Pecamos; fazes-nos conforme tudo quanto te parecer bem; tπo-somente te rogamos que nos livres hoje.
16 E tiraram os deuses alheios do meio de si, e serviram ao Senhor, que se moveu de compaixπo por causa da desgraτa de Israel.
17 Depois os amonitas se reuniram e acamparam em Gileade; tambΘm os filhos de Israel, reunindo-se, acamparam em Mizpß.
18 Entπo o povo, isto Θ, os prφncipes de Gileade disseram uns aos outros: Quem serß o varπo que comeτarß a peleja contra os amonitas? esse serß o chefe de todos os habitantes de Gileade.
╗JU═ZES [11]
1 Era entπo JeftΘ, o gileadita, homem valoroso, porΘm filho duma prostituta; Gileade era o pai dele.
2 TambΘm a mulher de Gileade lhe deu filhos; quando os filhos desta eram jß grandes, expulsaram a JeftΘ, e lhe disseram: Nπo herdarßs na casa de nosso pai, porque Θs filho de outra mulher.
3 Entπo JeftΘ fugiu de diante de seus irmπos, e habitou na terra de Tobe; e homens levianos juntaram-se a JeftΘ, e saiam com ele.
4 Passado algum tempo, os amonitas fizeram guerra a Israel.
5 E, estando eles a guerrear contra Israel, foram os anciπos de Gileade para trazer JeftΘ da terra de Tobe,
6 e lhe disseram: Vem, sΩ o nosso chefe, para que combatamos contra os amonitas.
7 JeftΘ, porΘm, perguntou aos anciπos de Gileade: Porventura nπo me odiastes, e nπo me expulsastes da casa de meu pai? por que, pois, agora viestes a mim, quando estais em aperto?
8 Responderam-lhe os anciπos de Gileade: ╔ por isso que tornamos a ti agora, para que venhas conosco, e combatas contra os amonitas, e nos sejas por chefe sobre todos os habitantes de Gileade.
9 Entπo JeftΘ disse aos anciπos de Gileade: Se me fizerdes voltar para combater contra os amonitas, e o Senhor mos entregar diante de mim, entπo serei eu o vosso chefe.
10 Responderam os anciπos de Gileade a JeftΘ: O Senhor serß testemunha entre n≤s de que faremos conforme a tua palavra.
11 Assim JeftΘ foi com os anciπos de Gileade, e o povo o p⌠s por cabeτa e chefe sobre si; e JeftΘ falou todas as suas palavras perante o Senhor em Mizpß.
12 Depois JeftΘ enviou mensageiros ao rei dos amonitas, para lhe dizerem: Que hß entre mim e ti, que vieste a mim para guerrear contra a minha terra?
13 Respondeu o rei dos amonitas aos mensageiros de JeftΘ: ╔ porque Israel, quando subiu do Egito, tomou a minha terra, desde o Arnom atΘ o Jaboque e o Jordπo; restitui-me, pois, agora essas terras em paz.
14 JeftΘ, porΘm, tornou a enviar mensageiros ao rei dos amonitas,
15 dizendo-lhe: Assim diz JeftΘ: Israel nπo tomou a terra de Moabe, nem a terra dos amonitas;
16 mas quando Israel subiu do Egito, andou pelo deserto atΘ o Mar Vermelho, e depois chegou a Cades;
17 dali enviou mensageiros ao rei de Edom, a dizer-lhe: Rogo-te que me deixes passar pela tua terra. Mas o rei de Edom nπo lhe deu ouvidos. Entπo enviou ao rei de Moabe, o qual tambΘm nπo consentiu; e assim Israel ficou em Cades.
18 Depois andou pelo deserto e rodeou a terra de Edom e a terra de Moabe, e veio pelo lado oriental da terra de Moabe, e acampou alΘm do Arnom; porΘm nπo entrou no territ≤rio de Moabe, pois o Arnom era o limite de Moabe.
19 E Israel enviou mensageiros a Siom, rei dos amorreus, rei de Hesbom, e disse-lhe: Rogo-te que nos deixes passar pela tua terra atΘ o meu lugar.
20 Siom, porΘm, nπo se fiou de Israel para o deixar passar pelo seu territ≤rio; pelo contrßrio, ajuntando todo o seu povo, acampou em Jaza e combateu contra Israel.
21 E o Senhor Deus de Israel entregou Siom com todo o seu povo na mπo de Israel, que os feriu e se apoderou de toda a terra dos amorreus que habitavam naquela regiπo.
22 Apoderou-se de todo o territ≤rio dos amorreus, desde o Arnom atΘ o Jaboque, e desde o deserto atΘ o Jordπo.
23 Assim o Senhor Deus de Israel desapossou os amorreus de diante do seu povo de Israel; e possuirias tu esse territ≤rio?
24 Nπo possuirias tu o territ≤rio daquele que Quem≤s, teu deus, desapossasse de diante de ti? assim possuiremos n≤s o territ≤rio de todos quantos o Senhor nosso Deus desapossar de diante de n≤s.
25 Agora, Θs tu melhor do que Balaque, filho de Zipor, rei de Moabe? ousou ele jamais contender com Israel, ou lhe mover guerra?
26 Enquanto Israel habitou trezentos anos em Hesbom e nas suas vilas, em Aroer e nas suas vilas em todas as cidades que estπo ao longo do Arnom, por que nπo as recuperaste naquele tempo?
27 Nπo fui eu que pequei contra ti; Θs tu, porΘm, que usas de injustiτa para comigo, fazendo-me guerra. O Senhor, que Θ juiz, julgue hoje entre os filhos de Israel e os amonitas.
28 Contudo o rei dos amonitas nπo deu ouvidos α mensagem que JeftΘ lhe enviou.
29 Entπo o Espφrito do Senhor veio sobre JeftΘ, de modo que ele passou por Gileade e ManassΘs, e chegando a Mizpß de Gileade, dali foi ao encontro dos amonitas.
30 E JeftΘ fez um voto ao Senhor, dizendo: Se tu me entregares na mπo os amonitas,
31 qualquer que, saindo da porta de minha casa, me vier ao encontro, quando eu, vitorioso, voltar dos amonitas, esse serß do Senhor; eu o oferecerei em holocausto.
32 Assim JeftΘ foi ao encontro dos amonitas, a combater contra eles; e o Senhor lhos entregou na mπo.
33 E JeftΘ os feriu com grande mortandade, desde Aroer atΘ chegar a Minite, vinte cidades, e atΘ Abel-Queramim. Assim foram subjugados os amonitas pelos filhos de Israel.
34 Quando JeftΘ chegou a Mizpß, α sua casa, eis que a sua filha lhe saiu ao encontro com adufes e com danτas; e era ela a filha ·nica; alΘm dela nπo tinha outro filho nem filha.
35 Logo que ele a viu, rasgou as suas vestes, e disse: Ai de mim, filha minha! muito me abateste; Θs tu a causa da minha desgraτa! pois eu fiz, um voto ao Senhor, e nπo posso voltar atrßs.
36 Ela lhe respondeu: Meu pai, se fizeste um voto ao Senhor, faze de mim conforme o teu voto, pois o Senhor te vingou dos teus inimigos, os filhos de Amom.
37 Disse mais a seu pai: Concede-me somente isto: deixa-me por dois meses para que eu vß, e desτa pelos montes, chorando a minha virgindade com as minhas companheiras.
38 Disse ele: Vai. E deixou-a ir por dois meses; entπo ela se foi com as suas companheiras, e chorou a sua virgindade pelos montes.
39 E sucedeu que, ao fim dos dois meses, tornou ela para seu pai, o qual cumpriu nela o voto que tinha feito; e ela nπo tinha conhecido varπo. Daφ veio o costume em Israel,
40 de irem as filhas de Israel de ano em ano lamentar por quatro dias a filha de JeftΘ, o gileadita. Isso nπo Θ
╗JU═ZES [12]
1 Entπo os homens de Efraim se congregaram, passaram para Zafom e disseram a JeftΘ: Por que passaste a combater contra os amonitas, e nπo nos chamaste para irmos contigo? Queimaremos a fogo a tua casa contigo.
2 Disse-lhes JeftΘ: Eu e o meu povo tivemos grande contenda com os amonitas; e quando vos chamei, nπo me livrastes da sua mπo.
3 Vendo eu que nπo me livrßveis, arrisquei a minha vida e fui de encontro aos amonitas, e o Senhor mos entregou nas mπos; por que, pois, subistes v≤s hoje para combater contra mim?
4 Depois ajuntou JeftΘ todos os homens de Gileade, e combateu contra Efraim, e os homens de Gileade feriram a Efraim; porque este lhes dissera: Fugitivos sois de Efraim, v≤s gileaditas que habitais entre Efraim e ManassΘs.
5 E tomaram os gileaditas aos efraimitas os vaus do Jordπo; e quando algum dos fugitivos de Efraim dizia: Deixai-me passar; entπo os homens de Gileade lhe perguntavam: ╔s tu efraimita? E dizendo ele: Nπo;
6 entπo lhe diziam: Dize, pois, Chibolete; porΘm ele dizia: Sibolete, porque nπo o podia pronunciar bem. Entπo pegavam dele, e o degolavam nos vaus do Jordπo. Cairam de Efraim naquele tempo quarenta e dois mil.
7 JeftΘ julgou a Israel seis anos; e morreu JeftΘ, o gileadita, e foi sepultado numa das cidades de Gileade.
8 Depois dele julgou a Israel Ibzπ de BelΘm.
9 Tinha este trinta filhos, e trinta filhas que casou fora; e trinta filhas trouxe de fora para seus filhos. E julgou a Israel sete anos.
10 Morreu Ibzπ, e foi sepultado em BelΘm.
11 Depois dele Elom, o zebulonita, julgou a Israel dez anos.
12 Morreu Elom, o zebulonita, e foi sepultado em Aijalom, na terra de Zebulom.
13 Depois dele julgou a Israel Abdom, filho de Hilel, o piratonita.
14 Tinha este quarenta filhos e trinta netos, que cavalgavam sobre setenta jumentos. E julgou a Israel oito anos.
15 Morreu Abdom, filho de Hilel, o piratonita, e foi sepultado em Piratom, na terra de Efraim, na regiπo montanhosa dos amalequitas.
╗JU═ZES [13]
1 Os filhos de Israel tornaram a fazer o que era mau aos olhos do Senhor, e ele os entregou na mπo dos filisteus por quarenta anos.
2 Havia um homem de Zorß, da tribo de Dπ, cujo nome era Manoß; e sua mulher, sendo estΘril, nπo lhe dera filhos.
3 Mas o anjo do Senhor apareceu α mulher e lhe disse: Eis que Θs estΘril, e nunca deste α luz; porΘm conceberßs, e terßs um filho.
4 Agora pois, toma cuidado, e nπo bebas vinho nem bebida forte, e nπo comas coisa alguma impura;
5 porque tu conceberßs e terßs um filho, sobre cuja cabeτa nπo passarß navalha, porquanto o menino serß nazireu de Deus desde o ventre de sua mπe; e ele comeτara a livrar a Israel da mπo dos filisteus.
6 Entπo a mulher entrou, e falou a seu marido, dizendo: Veio a mim um homem de Deus, cujo semblante era como o de um anjo de Deus, em extremo terrφvel; e nπo lhe perguntei de onde era, nem ele me disse o seu nome;
7 porΘm disse-me: Eis que tu conceberßs e terßs um filho. Agora pois, nπo bebas vinho nem bebida forte, e nπo comas coisa impura; porque o menino serß nazireu de Deus, desde o ventre de sua mπe atΘ o dia da sua morte.
8 Entπo Manoß suplicou ao Senhor, dizendo: Ah! Senhor meu, rogo-te que o homem de Deus, que enviaste, venha ter conosco outra vez e nos ensine o que devemos fazer ao menino que hß de nascer.
9 Deus ouviu a voz de Manoß; e o anjo de Deus veio outra vez ter com a mulher, estando ela sentada no campo, porΘm nπo estava com ela seu marido, Manoß.
10 Apressou-se, pois, a mulher e correu para dar a notφcia a seu marido, e disse-lhe: Eis que me apareceu aquele homem que veio ter comigo o outro dia.
11 Entπo Manoß se levantou, seguiu a sua mulher e, chegando α presenτa do homem, perguntou-lhe: ╔s tu o homem que falou a esta mulher? Ele respondeu: Sou eu.
12 Entπo disse Manoß: Quando se cumprirem as tuas palavras, como se hß de criar o menino e que farß ele?
13 Respondeu o anjo do Senhor a Manoß: De tudo quanto eu disse α mulher se guardarß ela;
14 de nenhum produto da vinha comerß; nπo beberß vinho nem bebida forte, nem comerß coisa impura; tudo quanto lhe ordenei cumprirß.
15 Entπo Manoß disse ao anjo do Senhor: Deixa que te detenhamos, para que te preparemos um cabrito.
16 Disse, porΘm, o anjo do Senhor a Manoß: Ainda que me detenhas, nπo comerei de teu pπo; e se fizeres holocausto, Θ ao Senhor que o oferecerßs. (Pois Manoß nπo sabia que era o anjo do Senhor).
17 Ainda perguntou Manoß ao anjo do Senhor: Qual Θ o teu nome?-para que, quando se cumprir a tua palavra, te honremos.
18 Ao que o anjo do Senhor lhe respondeu: Por que perguntas pelo meu nome, visto que Θ maravilhoso?
19 Entπo Manoß tomou um cabrito com a oferta de cereais, e o ofereceu sobre a pedra ao Senhor; e fez o anjo maravilhas, enquanto Manoß e sua mulher o observavam.
20 Ao subir a chama do altar para o cΘu, subiu com ela o anjo do Senhor; o que vendo Manoß e sua mulher, caφram com o rosto em terra.
21 E nπo mais apareceu o anjo do Senhor a Manoß, nem α sua mulher; entπo compreendeu Manoß que era o anjo do Senhor.
22 Disse Manoß a sua mulher: Certamente morreremos, porquanto temos visto a Deus.
23 Sua mulher, porΘm, lhe respondeu: Se o Senhor nos quisera matar, nπo teria recebido da nossa mπo o holocausto e a oferta de cereais, nem nos teria mostrado todas estas coisas, nem agora nos teria dito semelhantes coisas.
24 Depois teve esta mulher um filho, a quem p⌠s o nome de Sansπo; e o menino cresceu, e o Senhor o abenτoou.
25 E o Espφrito do Senhor comeτou a incitß-lo em MaanΘ-Dπ, entre Zorß e Estaol.
╗JU═ZES [14]
1 Desceu Sansπo a Timnate; e vendo em Timnate uma mulher das filhas dos filisteus,
2 subiu, e declarou-o a seu pai e a sua mπe, dizendo: Vi uma mulher em Timnate, das filhas dos filisteus; agora pois, tomai-ma por mulher.
3 Responderam-lhe, porΘm, seu pai e sua mπe: Nπo hß, porventura, mulher entre as filhas de teus irmπos, nem entre todo o nosso povo, para que tu vßs tomar mulher dos filisteus, daqueles incircuncisos? Disse, porΘm, Sansπo a seu pai: Toma esta para mim, porque ela muito me agrada.
4 Mas seu pai e sua mπe nπo sabiam que isto vinha do Senhor, que buscava ocasiπo contra os filisteus; porquanto naquele tempo os filisteus dominavam sobre Israel.
5 Desceu, pois, Sansπo com seu pai e com sua mπe a Timnate. E, chegando ele αs vinhas de Timnate, um leπo novo, rugindo, saiu-lhe ao encontro.
6 Entπo o Espφrito do Senhor se apossou dele, de modo que ele, sem ter coisa alguma na mπo, despedaτou o leπo como se fosse um cabrito. E nπo disse nem a seu pai nem a sua mπe o que tinha feito.
7 Depois desceu e falou αquela mulher; e ela muito lhe agradou.
8 Passado algum tempo, Sansπo voltou para recebΩ-la; e apartando-se de caminho para ver o cadßver do leπo, eis que nele havia um enxame de abelhas, e mel.
9 E tirando-o nas mπos, foi andando e comendo dele; chegando aonde estavam seu pai e sua mπe, deu-lhes do mel, e eles comeram; porΘm nπo lhes disse que havia tirado o mel do corpo do leπo.
10 Desceu, pois, seu pai α casa da mulher; e Sansπo fez ali um banquete, porque assim os mancebos costumavam fazer.
11 E sucedeu que, quando os habitantes do lugar o viram, trouxeram trinta companheiros para estarem com ele.
12 Disse-lhes, pois, Sansπo: Permiti-me propor-vos um enigma; se nos sete dias das bodas o decifrardes e mo descobrirdes, eu vos darei trinta t·nicas de linho e trinta mantos;
13 mas se nπo puderdes decifrar, v≤s me dareis a mim as trinta t·nicas de linho e os trinta mantos. Ao que lhe responderam eles: Prop⌡e o teu enigma, para que o ouτamos.
14 Entπo lhes disse: Do que come saiu comida, e do forte saiu doτura. E em trΩs dias nπo puderam decifrar o enigma.
15 Ao quarto dia, pois, disseram α mulher de Sansπo: Persuade teu marido a que declare o enigma, para que nπo queimemos a fogo a ti e α casa de teu pai. Acaso nos convidastes para nos despojardes?
16 E a mulher de Sansπo chorou diante dele, e disse: Tπo-somente me aborreces, e nπo me amas; pois propuseste aos filhos do meu povo um enigma, e nπo mo declaraste a mim. Respondeu-lhe ele: Eis que nem a meu pai nem a minha mπe o declarei, e to declararei a ti.
17 Assim ela chorava diante dele os sete dias em que celebravam as bodas. Sucedeu, pois, que ao sΘtimo dia lho declarou, porquanto o importunava; entπo ela declarou o enigma aos filhos do seu povo.
18 Os homens da cidade, pois, ainda no sΘtimo dia, antes de se p⌠r o sol, disseram a Sansπo: Que coisa hß mais doce do que o mel? e que coisa hß mais forte do que o leπo? Respondeu-lhes ele: Se v≤s nπo tivΘsseis lavrado com a minha novilha, nπo terφeis descoberto o meu enigma.
19 Entπo o Espφrito do Senhor se apossou dele, de modo que desceu a Asquelom, matou trinta dos seus homens e, tomando as suas vestes, deu-as aos que declararam o enigma; e, ardendo em ira, subiu α casa de seu pai.
20 E a mulher de Sansπo foi dada ao seu companheiro, que lhe servira de paraninfo.:
╗JU═ZES [15]
1 Alguns dias depois disso, durante a ceifa do trigo, Sansπo, levando um cabrito, foi visitar a sua mulher, e disse: Entrarei na cΓmara de minha mulher. Mas o pai dela nπo o deixou entrar,
2 dizendo-lhe: Na verdade, pensava eu que de todo a aborrecias; por isso a dei ao teu companheiro. Nπo Θ, porΘm, mais formosa do que ela a sua irmπ mais nova? Toma-a, pois, em seu lugar.
3 Entπo Sansπo lhes disse: De agora em diante estarei sem culpa para com os filisteus, quando lhes fizer algum mal.
4 E Sansπo foi, apanhou trezentas raposas, tomou fachos e, juntando as raposas cauda a cauda, p⌠s-lhes um facho entre cada par de caudas.
5 E tendo chegado fogo aos fachos, largou as raposas nas searas dos filisteus:, e assim abrasou tanto as medas como o trigo ainda em pΘ as vinhas e os olivais.
6 Perguntaram os filisteus: Quem fez isto? Respondeu-se-lhes: Sansπo, o genro do timnita, porque este lhe tomou a sua mulher, e a deu ao seu companheiro. Subiram, pois, os filisteus, e queimaram a fogo a ela e a seu pai.
7 Disse-lhes Sansπo: ╔ assim que fazeis? pois s≤ cessarei quando me houver vingado de v≤s.
8 E de todo os desbaratou, infligindo-lhes grande mortandade. Entπo desceu, e habitou na fenda do penhasco de Etπ.
9 Entπo os filisteus subiram, acamparam-se em Judß, e estenderam-se por Leφ.
10 Perguntaram-lhes os homens de Judß: Por que subistes contra n≤s. E eles responderam: Subimos para amarrar a Sansπo, para lhe fazer como ele nos fez.
11 Entπo trΩs mil homens de Judß desceram atΘ a fenda do penhasco de Etπ, e disseram a Sansπo: Nπo sabias tu que os filisteus dominam sobre n≤s? por que, pois, nos fizeste isto? E ele lhes disse: Assim como eles me fizeram a mim, eu lhes fiz a eles.
12 Tornaram-lhe eles: Descemos para amarrar-te, a fim de te entregar nas mπos dos filisteus. Disse-lhes Sansπo: Jurai-me que v≤s mesmos nπo me acometereis.
13 Eles lhe responderam: Nπo, nπo te mataremos, mas apenas te amarraremos, e te entregaremos nas mπos deles. E amarrando-o com duas cordas novas, tiraram-no do penhasco.
14 Quando ele chegou a Leφ, os filisteus lhe saφram ao encontro, jubilando. Entπo o Espφrito do Senhor se apossou dele, e as cordas que lhe ligavam os braτos se tornaram como fios de linho que estπo queimados do fogo, e as suas amarraduras se desfizeram das suas mπos.
15 E achou uma queixada fresca de jumento e, estendendo a mπo, tomou-a e com ela matou mil homens.
16 Disse Sansπo: Com a queixada de um jumento mont⌡es e mais mont⌡es! Sim, com a queixada de um jumento matei mil homens.
17 E acabando ele de falar, lanτou da sua mπo a queixada; e chamou-se aquele lugar Ramß-Leφ.
18 Depois, como tivesse grande sede, clamou ao Senhor, e disse: Pela mπo do teu servo tu deste este grande livramento; e agora morrerei eu de sede, e cairei nas mπos destes incircuncisos?
19 Entπo o Senhor abriu a fonte que estß em Leφ, e dela saiu ßgua; e Sansπo, tendo bebido, recobrou alento, e reviveu; pelo que a fonte ficou sendo chamada En-Hacore, a qual estß em Leφ atΘ o dia de hoje.
20 E julgou a Israel, nos dias dos filisteus, vinte anos.
╗JU═ZES [16]
1 Sansπo foi a Gaza, e viu ali uma prostituta, e entrou a ela.
2 E foi dito aos gazitas: Sansπo entrou aqui. Cercaram-no, pois, e de emboscada α porta da cidade o esperaram toda a noite; assim ficaram quietos a noite toda, dizendo: Quando raiar o dia, matß-lo-emos.
3 Mas Sansπo deitou-se atΘ a meia-noite; entπo, levantando-se, pegou nas portas da entrada da cidade, com ambos os umbrais, arrancou-as juntamente com a tranca e, pondo-as sobre os ombros, levou-as atΘ o cume do monte que estß defronte de Hebrom.
4 Depois disto se afeiτoou a uma mulher do vale de Soreque, cujo nome era Dalila.
5 Entπo os chefes dos filisteus subiram a ter com ela, e lhe disseram: Persuade-o, e vΩ em que consiste a sua grande forτa, e como poderemos prevalecer contra ele e amarrß-lo, para assim o afligirmos; e te daremos, cada um de n≤s, mil e cem moedas de prata.
6 Disse, pois, Dalila a Sansπo: Declara-me, peτo-te, em que consiste a tua grande forτa, e com que poderias ser amarrado para te poderem afligir.
7 Respondeu-lhe Sansπo: Se me amarrassem com sete cordas de nervos, ainda nπo secados, entπo me tornaria fraco, e seria como qualquer outro homem.
8 Entπo os chefes dos filisteus trouxeram a Dalila sete cordas de nervos, ainda nπo secados, com as quais ela o amarrou.
9 Ora, tinha ela em casa uns espias sentados na cΓmara interior. Entπo ela disse: Os filisteus vΩm sobre ti, Sansπo! E ele quebrou as cordas de nervos, como se quebra o fio da estopa ao lhe chegar o fogo. Assim nπo se soube em que consistia a sua forτa.
10 Disse, pois, Dalila a Sansπo: Eis que zombaste de mim, e me disseste mentiras; declara-me agora com que poderia ser a amarrado.
11 Respondeu-lhe ele: Se me amarrassem fortemente com cordas novas, que nunca tivessem sido usadas, entπo me tornaria fraco, e seria como qualquer outro homem.
12 Entπo Dalila tomou cordas novas, e o amarrou com elas, e disse-lhe: Os filisteus vΩm sobre ti, Sansπo! E os espias estavam sentados na cΓmara interior. PorΘm ele as quebrou de seus braτos como a um fio.
13 Disse Dalila a Sansπo: AtΘ agora zombaste de mim, e me disseste mentiras; declara-me pois, agora, com que poderia ser amarrado. E ele lhe disse: Se teceres as sete tranτas da minha cabeτa com os liτos da teia.
14 Assim ela as fixou com o torno de tear, e disse-lhe: Os filisteus vΩm sobre ti, Sansπo! Entπo ele despertou do seu sono, e arrancou o torno do tear, juntamente com os liτos da teia.
15 Disse-lhe ela: como podes dizer: Eu te amo! nπo estando comigo o teu coraτπo? Jß trΩs vezes zombaste de mim, e ainda nπo me declaraste em que consiste a tua forτa.
16 E sucedeu que, importunando-o ela todos os dias com as suas palavras, e molestando-o, a alma dele se angustiou atΘ a morte.
17 E descobriu-lhe todo o seu coraτπo, e disse-lhe: Nunca passou navalha pela minha cabeτa, porque sou nazireu de Deus desde o ventre de minha mπe; se viesse a ser rapado, ir-se-ia de mim a minha forτa, e me tornaria fraco, e seria como qualquer outro homem.
18 Vendo Dalila que ele lhe descobrira todo o seu coraτπo, mandou chamar os chefes dos filisteus, dizendo: Subi ainda esta vez, porque agora me descobriu ele todo o seu coraτπo. E os chefes dos filisteus subiram a ter com ela, trazendo o dinheiro nas mπos.
19 Entπo ela o fez dormir sobre os seus joelhos, e mandou chamar um homem para lhe rapar as sete tranτas de sua cabeτa. Depois comeτou a afligi-lo, e a sua forτa se lhe foi.
20 E disse ela: Os filisteus vΩm sobre ti, Sansπo! Despertando ele do seu sono, disse: Sairei, como das outras vezes, e me livrarei. Pois ele nπo sabia que o Senhor se tinha retirado dele.
21 Entπo os filisteus pegaram nele, arrancaram-lhe os olhos e, tendo-o levado a Gaza, amarraram-no com duas cadeias de bronze; e girava moinho no cßrcere.
22 Todavia o cabelo da sua cabeτa, logo que foi rapado, comeτou a crescer de novo:
23 Entπo os chefes dos filisteus se ajuntaram para oferecer um grande sacrifφcio ao seu deus Dagom, e para se regozijar; pois diziam: Nosso deus nos entregou nas mπos a Sansπo, nosso inimigo.
24 semelhantemente o povo, vendo-o, louvava ao seu deus, dizendo: Nosso Deus nos entregou nas mπos o nosso inimigo, aquele que destruφa a nossa terra, e multiplicava os nossos mortos.
25 E sucedeu que, alegrando-se o seu coraτπo, disseram: Mandai vir Sansπo, para que brinque diante de n≤s. Mandaram, pois, vir do cßrcere Sansπo, que brincava diante deles; e fizeram-no estar em pΘ entre as colunas.
26 Disse Sansπo ao moτo que lhe segurava a mπo: Deixa-me apalpar as colunas em que se sustΘm a casa, para que me encoste a elas.
27 Ora, a casa estava cheia de homens e mulheres; e tambΘm ali estavam todos os chefes dos filisteus, e sobre o telhado havia cerca de trΩs mil homens e mulheres, que estavam vendo Sansπo brincar.
28 Entπo Sansπo clamou ao Senhor, e disse: ╙ Senhor Deus! lembra-te de mim, e fortalece-me agora s≤ esta vez, ≤ Deus, para que duma s≤ vez me vingue dos filisteus pelos meus dois olhos.
29 Abraτou-se, pois, Sansπo com as duas colunas do meio, em que se sustinha a casa, arrimando-se numa com a mπo direita, e na outra com a esquerda.
30 E bradando: Morra eu com os filisteus! inclinou-se com toda a sua forτa, e a casa caiu sobre os chefes e sobre todo o povo que nela havia. Assim foram mais os que matou ao morrer, do que os que matara em vida.
31 Entπo desceram os seus irmπos e toda a casa de seu pai e, tomando-o, o levaram e o sepultaram, entre Zorß e Estaol, no sepulcro de Manoß, seu pai. Ele havia julgado a Israel vinte anos.
╗JU═ZES [17]
1 Havia um homem da regiπo montanhosa de Efraim, cujo nome era Mica.
2 Disse este a sua mπe: As mil e cem moedas de prata que te foram tiradas, por cuja causa lanτaste maldiτ⌡es, e acerca das quais tambΘm me falaste, eis que esse dinheiro estß comigo, eu o tomei. Entπo disse sua mπe: Bendito do Senhor seja meu filho!
3 E ele restituiu as mil e cem moedas de prata a sua mπe; porΘm ela disse: Da minha mπo dedico solenemente este dinheiro ao Senhor a favor de meu filho, para fazer uma imagem esculpida e uma de fundiτπo; de sorte que agora to tornarei a dar.
4 Quando ele restituiu o dinheiro a sua mπe, ela tomou duzentas moedas de prata, e as deu ao ourives, o qual fez delas uma imagem esculpida e uma de fundiτπo, as quais ficaram em casa de Mica.
5 Ora, tinha este homem, Mica, uma casa de deuses; e fez um Θfode e terafins, e consagrou um de seus filhos, que lhe serviu de sacerdote.
6 Naquelas dias nπo havia rei em Israel; cada qual fazia o que parecia bem aos seus olhos.
7 E havia um mancebo de BelΘm de Judß, da famφlia de Judß, que era levita, e peregrinava ali.
8 Este homem partiu da cidade de BelΘm de Judß para peregrinar onde quer que achasse conveniente. Seguindo ele o seu caminho, chegou α regiπo montanhosa de Efraim, α casa de Mica,
9 o qual lhe perguntou: Donde vens? E ele lhe respondeu: Sou levita de BelΘm de Judß, e vou peregrinar onde achar conveniente.
10 Entπo lhe disse Mica: Fica comigo, e sΩ-me por pai e sacerdote; e cada ano te darei dez moedas de prata, o vestußrio e o sustento. E o levita entrou.
11 Consentiu, pois, o levita em ficar com aquele homem, e lhe foi como um de seus filhos.
12 E Mica consagrou o levita, e o mancebo lhe serviu de sacerdote, e ficou em sua casa.
13 Entπo disse Mica: Agora sei que o Senhor me farß bem, porquanto tenho um levita por sacerdote.
╗JU═ZES [18]
1 Naqueles dias nπo havia rei em Israel; a tribo dos danitas buscava para si heranτa em que habitar; porque atΘ entπo nπo lhe havia caφdo a sua heranτa entre as tribos de Israel.
2 E de Zorß e Estaol os filhos de Dπ enviaram cinco homens da sua tribo, escolhidos dentre todo o povo, homens valorosos, para espiar e reconhecer a terra; e lhes disseram: Ide, reconhecei a terra. E chegaram eles α regiπo montanhosa de Efraim, α casa de Mica, e passaram ali a noite.
3 Pois, estando eles perto da casa de Mica, reconheceram a voz do mancebo levita; e, dirigindo-se para lß, lhe perguntaram: Quem te trouxe para cß? que estßs fazendo aqui? e que Θ isto que tens aqui?
4 E ele lhes respondeu: Assim e assim me tem feito Mica; ele me assalariou, e eu lhe sirvo e sacerdote.
5 Entπo lhe disseram: Consulta a Deus, para que saibamos se serß pr≤spero o caminho que seguimos.
6 Ao que lhes disse o sacerdote: Ide em paz; perante o Senhor estß o caminho que seguis.
7 Entπo foram-se aqueles cinco homens, e chegando a Laφs, viram o povo que havia nela, como vivia em seguranτa, conforme o costume dos sid⌠nios, quieto e desprecavido; nπo havia naquela terra falta de coisa alguma; era um povo rico e, estando longe dos sid⌠nios, nπo tinha relaτ⌡es com ninguΘm.
8 Entπo voltaram a seus irmπos, em Zorß e Estaol, os quais lhes perguntaram: Que dizeis v≤s?
9 Eles responderam: Levantai-vos, e subamos contra eles; porque examinamos a terra, e eis que Θ muito boa. E v≤s estareis aqui tranqⁿilos? Nπo sejais preguiτosos em entrardes para tomar posse desta terra.
10 Quando lß chegardes, achareis um povo desprecavido, e a terra Θ muito espaτosa; pois Deus vos entregou na mπo um lugar em que nπo hß falta de coisa alguma que hß na terra.
11 Entπo seiscentos homens da tribo dos danitas partiram de Zorß e Estaol, munidos de armas de guerra.
12 E, tendo subido, acamparam-se em Quiriate-Jearim, em Judß; pelo que esse lugar ficou sendo chamado MaanΘ-Dπ, atΘ o dia de hoje; eis que estß ao ocidente de Quiriate-Jearim.
13 Dali passaram α regiπo montanhosa de Efraim, e chegaram α casa de Mica.
14 Entπo os cinco homens que tinham ido espiar a terra de Laφs disseram a seus irmπos: Sabeis v≤s que naquelas casas hß um Θfode, e terafins, e uma imagem esculpida e uma de fundiτπo? Considerai, pois, agora o que haveis de fazer.
15 Entπo se dirigiram para lß, e chegaram α casa do mancebo, o levita, α casa de Mica, e o saudaram.
16 E os seiscentos homens dos danitas, munidos de suas armas de guerra, ficaram α entrada da porta.
17 Mas subindo os cinco homens que haviam espiado a terra, entraram ali e tomaram a imagem esculpida, e Θfode, os terafins e a imagem de fundiτπo, ficando o sacerdote em pΘ α entrada da porta, com os seiscentos homens armados.
18 Quando eles entraram na casa de Mica, e tomaram a imagem esculpida, o Θfode, os terafins e a imagem de fundiτπo, perguntou-lhes o sacerdote: Que estais fazendo?
19 E eles lhe responderam: Cala-te, p⌡e a mπo sobre a boca, e vem conosco, e sΩ-nos por pai e sacerdote. Que te Θ melhor? ser sacerdote da casa dum s≤ homem, ou duma tribo e duma geraτπo em Israel?
20 Entπo alegrou-se o coraτπo do sacerdote, o qual tomou o Θfode, os terafins e a imagem esculpida, e entrou no meio do povo.
21 E, virando-se, partiram, tendo posto diante de si os pequeninos, o gado e a bagagem.
22 Estando eles jß longe da casa de Mica, os homens que estavam nas casas vizinhas α dele se reuniram, e alcanτaram os filhos de Dπ.
23 E clamaram ap≤s os filhos de Dπ, os quais, virando-se, perguntaram a Mica: Que Θ que tens, visto que vens com tanta gente?
24 Entπo ele respondeu: Os meus deuses que eu fiz, v≤s me tomastes, juntamente com o sacerdote, e partistes; e agora, que mais me fica? Como, pois, me dizeis: Que Θ que tens ?
25 Mas os filhos de Dπ lhe disseram: Nπo faτas ouvir a tua voz entre n≤s, para que porventura homens violentos nπo se lancem sobre v≤s, e tu percas a tua vida, e a vida dos da tua casa.
26 Assim seguiram o seu caminho os filhos de Dπ; e Mica, vendo que eram mais fortes do que ele, virou-se e voltou para sua casa.
27 Eles, pois, levaram os objetos que Mica havia feito, e o sacerdote que estava com ele e, chegando a Laφs, a um povo quieto e desprecavido, passaram-no ao fio da espada, e puseram fogo α cidade.
28 E ninguΘm houve que o livrasse, porquanto estava longe de Sidom, e nπo tinha relaτ⌡es com ninguΘm; a cidade estava no vale que estß junto a Bete-Reobe. Depois, reedificando-a, habitaram nela,
29 e chamaram-lhe Dπ, segundo o nome de Dπ, seu pai, que nascera a Israel; era, porΘm, dantes o nome desta cidade Laφs.
30 Depois os filhos de Dπ levantaram para si aquela imagem esculpida; e J⌠natas, filho de GΘrsom, o filho de MoisΘs, ele e seus filhos foram sacerdotes da tribo dos danitas, atΘ o dia do cativeiro da terra.
31 Assim, pois, estabeleceram para si a imagem esculpida que Mica fizera, por todo o tempo em que a casa de Deus esteve em Sil≤.
╗JU═ZES [19]
1 Aconteceu tambΘm naqueles dias, quando nπo havia rei em Israel, que certo levita, habitante das partes remotas da regiπo montanhosa de Efraim, tomou para si uma concubina, de BelΘm de Judß.
2 Ora, a sua concubina adulterou contra ele e, deixando-o, foi para casa de seu pai em BelΘm de Judß, e ali ficou uns quatro meses.
3 Seu marido, levantando-se, foi atrßs dela para lhe falar bondosamente, a fim de tornar a trazΩ-la; e levava consigo o seu moτo e um par de jumentos. Ela o levou α casa de seu pai, o qual, vendo-o, saiu alegremente a encontrar-se com ele.
4 E seu sogro, o pai da moτa, o deteve consigo trΩs dias; assim comeram e beberam, e se alojaram ali.
5 Ao quarto dia madrugaram, e ele se levantou para partir. Entπo o pai da moτa disse a seu genro: Fortalece-te com um bocado de pπo, e depois partireis:
6 Sentando-se, pois, ambos juntos, comeram e beberam; e disse o pai da moτa ao homem: Peτo-te que fiques ainda esta noite aqui, e alegre-se o teu coraτπo.
7 O homem, porΘm, levantou-se para partir; mas, como seu sogro insistisse, tornou a passar a noite ali.
8 TambΘm ao quinto dia madrugaram para partir; e disse o pai da moτa: Ora, conforta o teu coraτπo, e detΘm-te atΘ o declinar do dia. E ambos juntos comeram.
9 Entπo o homem se levantou para partir, ele, a sua concubina, e o seu moτo; e disse-lhe seu sogro, o pai da moτa: Eis que jß o dia declina para a tarde; peτo-te que aqui passes a noite. O dia jß vai acabando; passa aqui a noite, e alegre-se o teu coraτπo: Amanhπ de madrugada levanta-te para encetares viagem, e irßs para a tua tenda.
10 Entretanto, o homem nπo quis passar a noite ali, mas, levantando-se, partiu e chegou α altura de Jebus (que Θ JerusalΘm), e com ele o par de jumentos albardados, como tambΘm a sua concubina.
11 Quando estavam perto de Jebus, jß o dia tinha declinado muito; e disse o moτo a seu senhor: Vem, peτo-te, retiremo-nos a esta cidade dos jebuseus, e passemos nela a noite.
12 Respondeu-lhe, porΘm, o seu senhor: Nπo nos retiraremos a nenhuma cidade estrangeira, que nπo seja dos filhos de Israel, mas passaremos atΘ Gibeß.
13 Disse mais a seu moτo: Vem, cheguemos a um destes lugares, Gibeß ou Ramß, e passemos ali a noite.
14 Passaram, pois, continuando o seu caminho; e o sol se p⌠s quando estavam perto de Gibeß, que pertence a Benjamim.
15 Pelo que se dirigiram para lß, a fim de passarem ali a noite; e o levita, entrando, sentou-se na praτa da cidade, porque nπo houve quem os recolhesse em casa para ali passarem a noite.
16 Eis que ao anoitecer vinha do seu trabalho no campo um anciπo; era ele da regiπo montanhosa de Efraim, mas habitava em Gibeß; os homens deste lugar, porΘm, eram benjamitas.
17 Levantando ele os olhos, viu na praτa da cidade o viajante, e perguntou-lhe: Para onde vais, e donde vens?
18 Respondeu-lhe ele: Estamos de viagem de BelΘm de Judß para as partes remotas da regiπo montanhosa de Efraim, donde sou. Fui a BelΘm de Judß, porΘm agora vou α casa do Senhor; e ninguΘm hß que me recolha em casa.
19 Todavia temos palha e forragem para os nossos jumentos; tambΘm hß pπo e vinho para mim, para a tua serva, e para o moτo que vem com os teus servos; de coisa nenhuma hß falta.
20 Disse-lhe o anciπo: Paz seja contigo; tudo quanto te faltar fique ao meu cargo; tπo-somente nπo passes a noite na praτa.
21 Assim o fez entrar em sua casa, e deu raτπo aos jumentos; e, depois de lavarem os pΘs, comeram e beberam.
22 Enquanto eles alegravam o seu coraτπo, eis que os homens daquela cidade, filhos de Belial, cercaram a casa, bateram α porta, e disseram ao anciπo, dono da casa: Traze cß para fora o homem que entrou em tua casa, para que o conheτamos.
23 O dono da casa saiu a ter com eles, e disse-lhes: Nπo, irmπos meus, nπo faτais semelhante mal; jß que este homem entrou em minha casa, nπo faτais essa loucura.
24 Aqui estπo a minha filha virgem e a concubina do homem; fß-las-ei sair; humilhai-as a elas, e fazei delas o que parecer bem aos vossos olhos; porΘm a este homem nπo faτais tal loucura.
25 Mas esses homens nπo o quiseram ouvir; entπo aquele homem pegou da sua concubina, e lha tirou para fora. Eles a conheceram e abusaram dela a noite toda atΘ pela manhπ; e ao subir da alva deixaram-na:
26 Ao romper do dia veio a mulher e caiu α porta da casa do homem, onde estava seu senhor, e ficou ali atΘ que se fez claro.
27 Levantando-se pela manhπ seu senhor, abriu as portas da casa, e ia sair para seguir o seu caminho; e eis que a mulher, sua concubina, jazia α porta da casa, com as mπos sobre o limiar.
28 Ele lhe disse: Levanta-te, e vamo-nos; porΘm ela nπo respondeu. Entπo a p⌠s sobre o jumento e, partindo dali, foi para o seu lugar.
29 Quando chegou em casa, tomou um cutelo e, pegando na sua concubina, a dividiu, membro por membro, em doze pedaτos, que ele enviou por todo o territ≤rio de Israel.
30 E sucedeu que cada um que via aquilo dizia: Nunca tal coisa se fez, nem se viu, desde o dia em que os filhos de Israel subiram da terra do Egito atΘ o dia de hoje; ponderai isto, consultai, e dai o vosso parecer.
╗JU═ZES [20]
1 Entπo saφram todos os filhos de Israel, desde Dπ atΘ Berseba, e desde a terra de Gileade, e a congregaτπo, como se fora um s≤ homem, se ajuntou diante do senhor em Mizpß.
2 Os homens principais de todo o povo, de todas as tribos de Israel, apresentaram-se na assemblΘia do povo de Deus; eram quatrocentos mil homens de infantaria que arrancavam da espada.
3 (Ora, ouviram os filhos de Benjamim que os filhos de Israel haviam subido a Mizpß). E disseram os filhos de Israel: Dizei-nos, de que modo se cometeu essa maldade?
4 Entπo respondeu o levita, marido da mulher que fora morta, e disse: Cheguei com a minha concubina a Gibeß, que pertence a Benjamim, para ali passar a noite;
5 e os cidadπos de Gibeß se levantaram contra mim, e cercaram e noite a casa em que eu estava; a mim intentaram matar, e violaram a minha concubina, de maneira que morreu.
6 Entπo peguei na minha concubina, dividi-a em pedaτos e os enviei por todo o paφs da heranτa de Israel, porquanto cometeram tal abominaτπo e loucura em Israel:
7 Eis aqui estais todos v≤s, ≤ filhos de Israel; dai a vossa palavra e conselho neste caso.
8 Entπo todo o povo se levantou como um s≤ homem, dizendo: Nenhum de n≤s irß α sua tenda, e nenhum de n≤s voltarß a sua casa.
9 Mas isto Θ o que faremos a Gibeß: subiremos contra ela por sorte;
10 tomaremos, de todas as tribos de Israel, dez homens de cada cem, cem de cada mil, e mil de cada dez mil, para trazerem mantimento para o povo, a fim de que, vindo ele a Gibeß de Benjamim, lhe faτa conforme toda a loucura que ela fez em Israel.
11 Assim se ajuntaram contra essa cidade todos os homens de Israel, unidos como um s≤ homem.
12 Entπo as tribos de Israel enviaram homens por toda a tribo de Benjamim, para lhe dizerem: Que maldade Θ essa que se fez entre v≤s?
13 Entregai-nos, pois, agora aqueles homens, filhos de Belial, que estπo em Gibeß, para que os matemos, e extirpemos de Israel este mal. Mas os filhos de Benjamim nπo quiseram dar ouvidos α voz de seus irmπos, os filhos de Israel;
14 pelo contrßrio, das suas cidades se ajuntaram em Gibeß, para saφrem a pelejar contra os filhos de Israel:
15 Ora, contaram-se naquele dia dos filhos de Benjamim, vindos das suas cidades, vinte e seis mil homens que arrancavam da espada, afora os moradores de Gibeß, de que se sentaram setecentos homens escolhidos.
16 Entre todo esse povo havia setecentos homens escolhidos, canhotos, cada um dos quais podia, com a funda, atirar uma pedra a um fio de cabelo, sem errar.
17 Contaram-se tambΘm dos homens de Israel, afora os de Benjamim, quatrocentos mil homens que arrancavam da espada, e todos eles homens de guerra.
18 Entπo, levantando-se os filhos de Israel, subiram a Betel, e consultaram a Deus, perguntando: Quem dentre n≤s subirß primeiro a pelejar contra Benjamim ? Respondeu o Senhor: Judß subirß primeiro.
19 Levantaram-se, pois, os filhos de Israel pela manhπ, e acamparam contra Gibeß.
20 E os homens de Israel saφram a pelejar contra os benjamitas, e ordenaram a batalha contra eles ao pΘ de Gibeß.
21 Entπo os filhos de Benjamim saφram de Gibeß, e derrubaram por terra naquele dia vinte e dois mil homens de Israel.
22 Mas esforτou-se o povo, isto Θ, os homens de Israel, e tornaram a ordenar a batalha no lugar onde no primeiro dia a tinham ordenado.
23 E subiram os filhos de Israel, e choraram perante o Senhor atΘ a tarde, e perguntaram-lhe: Tornaremos a pelejar contra os filhos de Benjamim, nosso irmπo? E disse o Senhor: Subi contra eles.
24 Avanτaram, pois, os filhos de Israel contra os filhos de Benjamim, no dia seguinte.
25 TambΘm os de Benjamim, nesse mesmo dia, saφram de Gibeß ao seu encontro e derrubaram por terra mais dezoito mil homens, sendo todos estes dos que arrancavam da espada.
26 Entπo todos os filhos de Israel, o exΘrcito todo, subiram e, vindo a Betel, choraram; estiveram ali sentados perante o Senhor, e jejuaram aquele dia atΘ a tarde; e ofereceram holocaustos e ofertas pacφficas perante ao Senhor.
27 Consultaram, pois, os filhos de Israel ao Senhor (porquanto a arca do pacto de Deus estava ali naqueles dias;
28 e FinΘias, filho de Eleazar, filho de Arπo, lhe assistia), e perguntaram: Tornaremos ainda a sair α pelejar contra os filhos de Benjamim, nosso irmπo, eu desistiremos? Respondeu o Senhor: Subi, porque amanhπ vo-los entregarei nas mπos.
29 Entπo Israel p⌠s emboscadas ao redor de Gibeß.
30 E ao terceiro dia subiram os filhos de Israel contra os filhos de Benjamim e, como das outras vezes, ordenaram a batalha junto a Gibeß.
31 Entπo os filhos de Benjamim saφram ao encontro do povo, e foram atraφdos da cidade. e comeτaram a ferir o povo como das outras vezes, matando uns trinta homens de Israel, pelos caminhos, um dos quais sobe para Betel, e o outro para Gibeß pelo campo.
32 Pelo que disseram os filhos de Benjamim: Vπo sendo derrotados diante de n≤s como dantes. Mas os filhos de Israel disseram: Fujamos, e atraiamo-los da cidade para os caminhos.
33 Entπo todos os homens de Israel se levantaram do seu lugar, e ordenaram a batalha em Baal-Tamar; e a emboscada de Israel irrompeu do seu lugar, a oeste de Geba.
34 Vieram contra Gibeß dez mil homens escolhidos de todo o Israel, e a batalha tornou-se rude; porΘm os de Gibeß nπo sabiam que o mal lhes sobrevinha.
35 Entπo o Senhor derrotou a Benjamim diante dos filhos de Israel, que destruφram naquele dia vinte e cinco mil e cem homens de Benjamim, todos estes dos que arrancavam da espada.
36 Assim os filhos de Benjamim viram que estavam derrotados; pois os homens de Israel haviam cedido terreno aos benjamitas, porquanto estavam confiados na emboscada que haviam posto contra Gibeß;
37 e a emboscada, apressando-se, acometeu a Gibeß, e prosseguiu contra ela, ferindo ao fio da espada toda a cidade:
38 Ora, os homens de Israel tinham determinado com a emboscada um sinal, que era fazer levantar da cidade uma grande nuvem de fumaτa.
39 Viraram-se, pois, os homens de Israel na peleja; e jß Benjamim comeτara a atacar es homens de Israel, havendo morto uns trinta deles; pelo que diziam: Certamente vπo sendo derrotados diante de n≤s, como na primeira batalha.
40 Mas quando o sinal comeτou a levantar-se da cidade, numa coluna de fumaτa, os benjamitas olharam para trßs de si, e eis que toda a cidade subia em fumaτa ao cΘu.
41 Nisso os homens de Israel se viraram contra os de Benjamim, os quais pasmaram, pois viram que o mal lhes sobreviera.
42 Portanto, virando as costas diante dos homens de Israel, fugiram para o caminho do deserto; porΘm a peleja os apertou; e os que saφam das cidades os destruφam no meio deles.
43 Cercaram os benjamitas e os perseguiram, pisando-os desde Noß atΘ a altura de Gibeß para o nascente do sol.
44 Assim caφram de Benjamim dezoito mil homens, sendo todos estes homens valorosos.
45 Entπo os restantes, virando as costas fugiram para deserto, atΘ a penha de Rimom; mas os filhos de Israel colheram deles pelos caminhos ainda cinco mil homens; e, seguindo-os de perto atΘ Gidom, mataram deles mais dois mil.
46 E, todos, os de Benjamim que caφram naquele dia oram vinte e cinco mil homens que arrancavam da espada, todos eles homens valorosos.
47 Mas seiscentos homens viraram as costas e, fugindo para o deserto, para a penha de Rimom, ficaram ali quatro meses.
48 E os homens de Israel voltaram para os filhos de Benjamim, e os passaram ao fio da espada, tanto os homens da cidade como os animais, tudo quanto encontraram; e a todas as cidades que acharam puseram fogo.
╗JU═ZES [21]
1 Ora, os homens de Israel tinham jurado em Mizpß dizendo: Nenhum de n≤s darß sua filha por mulher aos benjamitas.
2 Veio, pois, o povo a Betel, e ali ficou sentado atΘ a tarde, diante de Deus; e todos, levantando a voz, fizeram grande pranto,
3 e disseram: Ah! Senhor Deus de Israel, por que sucedeu isto, que falte uma tribo em Israel?
4 No dia seguinte o povo levantou-se de manhπ cedo, edificou ali um altar e ofereceu holocaustos e ofertas pacφficas.
5 E disseram os filhos de Israel: Quem dentre todas as tribos de Israel nπo subiu α assemblΘia diante do Senhor? Porque se tinha feito um juramento solene acerca daquele que nπo subisse ao Senhor em Mizpß, dizendo: Certamente serß morto.
6 E os filhos de Israel tiveram pena de Benjamim, seu irmπo, e disseram: Hoje Θ cortada de Israel uma tribo.
7 Como havemos de conseguir mulheres para os que restam deles, desde que juramos pelo Senhor que nenhuma de nossas filhas lhes darφamos por mulher?
8 Entπo disseram: Quem Θ que dentre as tribos de Israel nπo subiu ao Senhor em Mizpß? E eis que ninguΘm de Jabes-Gileade viera ao arraial, α assemblΘia.
9 Porquanto, ao contar-se o povo, nenhum dos habitantes de Jabes-Gileade estava ali.
10 Pelo que a congregaτπo enviou para lß doze mil homens dos mais valorosos e lhes ordenou, dizendo: Ide, e passai ao fio da espada os habitantes de Jabes-Gileade, juntamente com as mulheres e os pequeninos.
11 Mas isto Θ o que haveis de fazer: A todo homem e a toda mulher que tiver conhecido homem, totalmente destruireis.
12 E acharam entre os moradores de Jabes-Gileade quatrocentas moτas virgens, que nπo tinham conhecido homem, e as trouxeram ao arraial em Sil≤, que estß na terra de Canaπ.
13 Toda a congregaτπo enviou mensageiros aos filhos de Benjamim, que estavam na penha de Rimom, e lhes proclamou a paz.
14 Entπo voltaram os benjamitas, e os de Israel lhes deram as mulheres que haviam guardado com vida, das mulheres de Jabes-Gileade; porΘm estas ainda nπo lhes bastaram.
15 E o povo teve pena de Benjamim, porquanto o Senhor tinha aberto uma brecha nas tribos de Israel.
16 Disseram, pois os anciπos da congregaτπo: Como havemos de conseguir mulheres para os que restam, pois que foram destruφdas as mulheres de Benjamim?
17 Disseram mais: Deve haver uma heranτa para os que restam de Benjamim, para que uma tribo nπo seja apagada de Israel.
18 Contudo n≤s nπo lhes poderemos dar mulheres dentre nossas filhas. Pois os filhos de Israel tinham jurado, dizendo: Maldito aquele que der mulher aos benjamitas.
19 Disseram entπo: Eis que de ano em ano se realiza a festa do Senhor em Sil≤ que estß ao norte de Betel, a leste do caminho que sobe de Betel a SiquΘm, e ao sul de Lebona.
20 Ordenaram, pois, aos filhos de Benjamim, dizendo: Ide, ponde-vos de emboscada nas vinhas,
21 e vigiai; ao saφrem as filhas de Sil≤ a danτar nos coros, saφ v≤s das vinhas, arrebatai cada um sua mulher, das filhas de Sil≤, e ide-vos para a terra de Benjamim.
22 Entπo quando seus pais e seus irmπos vierem queixar-se a n≤s, n≤s lhes diremos: Dignai-vos de no-las conceder; pois nesta guerra nπo tomamos mulheres para cada um deles, nem v≤s lhas destes; de outro modo serφeis agora culpados.
23 Assim fizeram os filhos de Benjamim; e conforme o seu n·mero tomaram para si mulheres, arrebatando-as dentre as que danτavam; e, retirando-se, voltaram α sua heranτa, reedificaram as cidades e habitaram nelas.
24 Nesse mesmo tempo os filhos de Israel partiram dali, cada um para a sua tribo e para a sua famφlia; assim voltaram cada um para a sua heranτa.
25 Naqueles dias nπo havia rei em Israel; cada um fazia o que parecia bem aos seus olhos.
╗RUTE [1]
1 Nos dias em que os juφzes governavam, houve uma fome na terra; pelo que um homem de BelΘm de Judß saiu a peregrinar no paφs de Moabe, ele, sua mulher, e seus dois filhos.
2 Chamava-se este homem Elimeleque, e sua mulher NoΩmi, e seus dois filhos se chamavam Malom e Quiliom; eram efrateus, de BelΘm de Judß. Tendo entrado no paφs de Moabe, ficaram ali.
3 E morreu Elimeleque, marido de NoΩmi; e ficou ela com os seus dois filhos,
4 os quais se casaram com mulheres moabitas; uma destas se chamava Orfa, e a outra Rute; e moraram ali quase dez anos.
5 E morreram tambΘm os dois, Malom e Quiliom, ficando assim a mulher desamparada de seus dois filhos e de seu marido.
6 Entπo se levantou ela com as suas noras, para voltar do paφs de Moabe, porquanto nessa terra tinha ouvido que e Senhor havia visitado o seu povo, dando-lhe pπo.
7 Pelo que saiu de lugar onde estava, e com ela as duas noras. Indo elas caminhando para voltarem para a terra de Judß,
8 disse NoΩmi αs suas noras: Ide, voltai, cada uma para a casa de sua mπe; e o Senhor use convosco de benevolΩncia, como v≤s o fizestes com os falecidos e comigo.
9 O Senhor vos dΩ que acheis descanso cada uma em casa de seu marido. Quando as beijou, porΘm, levantaram a voz e choraram.
10 E disseram-lhe: Certamente voltaremos contigo para o teu povo.
11 NoΩmi, porΘm, respondeu: Voltai, minhas filhas; porque ireis comigo? Tenho eu ainda filhos no meu ventre, para que vos viessem a ser maridos?
12 Voltai, filhas minhas; ide-vos, porque jß sou velha demais para me casar. Ainda quando eu dissesse: Tenho esperanτa; ainda que esta noite tivesse marido e ainda viesse a ter filhos.
13 esperß-los-φeis atΘ que viessem a ser grandes? deter-vos-φeis por eles, sem tomardes marido? Nπo, filhas minhas, porque mais amargo me Θ a mim do que a v≤s mesmas; porquanto a mπo do Senhor se descarregou contra mim.
14 Entπo levantaram a voz, e tornaram a chorar; e Orfa beijou a sua sogra, porΘm Rute se apegou a ela.
15 Pelo que disse NoΩmi: Eis que tua concunhada voltou para o seu povo e para os seus deuses; volta tambΘm tu ap≤s a tua concunhada.
16 Respondeu, porΘm, Rute: Nπo me instes a que te abandone e deixe de seguir-te. Porque aonde quer que tu fores, irei eu; e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo serß o meu povo, o teu Deus serß o meu Deus.
17 Onde quer que morreres, morrerei eu, e ali serei sepultada. Assim me faτa o Senhor, e outro tanto, se outra coisa que nπo seja a morte me separar de ti.
18 Vendo NoΩmi que de todo estava resolvida a ir com ela, deixou de lhe falar nisso.
19 Assim, pois, foram-se ambas, atΘ que chegaram a BelΘm. E sucedeu que, ao entrarem em BelΘm, toda a cidade se comoveu por causa delas, e as mulheres perguntavam: ╔ esta, porventura, NoΩmi?
20 Ela, porΘm, lhes respondeu: Nπo me chameis NoΩmi; chamai-me Mara, porque o Todo-Poderoso me encheu de amargura.
21 Cheia parti, porΘm vazia o Senhor me fez tornar. Por que, pois, me chamais NoΩmi, visto que o Senhor testemunhou contra mim, e o Todo-Poderoso me afligiu?
22 Assim NoΩmi voltou, e com ela Rute, a moabita, sua nora, que veio do paφs de Moabe; e chegaram a BelΘm no principio da sega da cevada.
╗RUTE [2]
1 Ora, tinha NoΩmi um parente de seu marido, homem poderoso e rico, da famφlia de Elimeleque; e ele se chamava Boaz.
2 Rute, a moabita, disse a NoΩmi: Deixa-me ir ao campo a apanhar espigas atrßs daquele a cujos olhos eu achar graτa. E ela lhe respondeu: Vai, minha filha.
3 Foi, pois, e chegando ao campo respigava ap≤s os segadores; e caiu-lhe em sorte uma parte do campo de Boaz, que era da famφlia de Elimeleque.
4 E eis que Boaz veio de BelΘm, e disse aos segadores: O Senhor seja convosco. Responderam-lhe eles: O Senhor te abenτoe.
5 Depois perguntou Boaz ao moτo que estava posto sobre os segadores: De quem Θ esta moτa?
6 Respondeu-lhe o moτo: Esta Θ a moτa moabita que voltou com NoΩmi do paφs de Moabe.
7 Disse-me ela: Deixa-me colher e ajuntar espigas por entre os molhos ap≤s os segadores: Assim ela veio, e estß aqui desde pela manhπ atΘ agora, sem descansar nem sequer um pouco.
8 Entπo disse Boaz a Rute: Escuta filha minha; nπo vßs colher em outro campo, nem tampouco passes daqui, mas ajunta-te αs minhas moτas.
9 Os teus olhos estarπo atentos no campo que segarem, e irßs ap≤s elas; nπo dei eu ordem aos moτos, que nπo te molestem? Quando tiveres sede, vai aos vasos, e bebe do que os moτos tiverem tirado.
10 Entπo ela, inclinando-se e prostrando-se com o rosto em terra, perguntou-lhe: Por que achei eu graτa aos teus olhos, para que faτas caso de mim, sendo eu estrangeira?
11 Ao que lhe respondeu Boaz: Bem se me contou tudo quanto tens feito para com tua sogra depois da morte de teu marido; como deixaste a teu pai e a tua mπe, e a terra onde nasceste, e vieste para um povo que dantes nπo conhecias.
12 O Senhor recompense o que fizeste, e te seja concedido pleno galardπo da parte do Senhor Deus de Israel, sob cujas asas te vieste abrigar.
13 E disse ela: Ache eu graτa aos teus olhos, senhor meu, pois me consolaste, e falaste bondosamente a tua serva, nπo sendo eu nem mesmo como uma das tuas criadas.
14 TambΘm α hora de comer, disse-lhe Boaz: Achega-te, come do pπo e molha o teu bocado no vinagre. E, sentando-se ela ao lado dos segadores, ele lhe ofereceu grπo tostado, e ela comeu e ficou satisfeita, e ainda lhe sobejou.
15 Quando ela se levantou para respigar, Boaz deu ordem aos seus moτos, dizendo: AtΘ entre os molhos deixai-a respirar, e nπo a censureis.
16 TambΘm, tirai dos molhos algumas espigas e deixai-as ficar, para que as colha, e nπo a repreendais.
17 Assim ela respigou naquele campo atΘ a tarde; e debulhou o que havia apanhado e foi quase uma efa de cevada.
18 Entπo, carregando com a cevada, veio α cidade; e viu sua sogra o que ela havia apanhado. TambΘm Rute tirou e deu-lhe o que lhe sobejara depois de fartar-se.
19 Ao que lhe perguntou sua sogra: Onde respigaste hoje, e onde trabalhaste? Bendito seja aquele que fez caso de ti. E ela relatou α sua sogra com quem tinha trabalhado, e disse: O nome do homem com quem hoje trabalhei Θ Boaz.
20 Disse NoΩmi a sua nora: Bendito seja ele do Senhor, que nπo tem deixado de misturar a sua beneficΩncia nem para com os vivos nem para com os mortos. Disse-lhe mais NoΩmi: Esse homem Θ parente nosso, um dos nossos remidores.
21 Respondeu Rute, a moabita: Ele me disse ainda: Seguirßs de perto os meus moτos atΘ que tenham acabado toda a minha sega.
22 Entπo disse NoΩmi a sua nora, Rute: Bom Θ, filha minha, que saias com as suas moτas, e que nπo te encontrem noutro campo.
23 Assim se ajuntou com as moτas de Boaz, para respigar atΘ e fim da sega da cevada e do trigo; e morava com a sua sogra.
╗RUTE [3]
1 Depois lhe disse NoΩmi, sua sogra: Minha filha, nπo te hei de buscar descanso, para que fiques bem?
2 Ora pois, nπo Θ Boaz, com cujas moτas estiveste, de nossa parentela. Eis que esta noite ele vai joeirar a cevada na eira.
3 Lava-te pois, unge-te, veste os teus melhores vestidos, e desce α eira; porΘm nπo te dΩs a conhecer ao homem, atΘ que tenha acabado de comer e beber.
4 E quando ele se deitar, notarßs o lugar em que se deita; entπo entrarßs, descobrir-lhe-ßs os pΘs e te deitarßs, e ele te dirß o que deves fazer.
5 Respondeu-lhe Rute: Tudo quanto me disseres, farei.
6 Entπo desceu α eira, e fez conforme tudo o que sua sogra lhe tinha ordenado.
7 Havendo, pois, Boaz comido e bebido, e estando jß o seu coraτπo alegre, veio deitar-se ao pΘ de uma meda; e vindo ela de mansinho, descobriu-lhe os pΘs, e se deitou.
8 Ora, pela meia-noite, o homem estremeceu, voltou-se, e viu uma mulher deitada aos seus pΘs.
9 E perguntou ele: Quem Θs tu? Ao que ela respondeu: Sou Rute, tua serva; estende a tua capa sobre a tua serva, porque tu Θs o remidor.
10 Entπo disse ele: Bendita sejas tu do Senhor, minha filha; mostraste agora mais bondade do que dantes, visto que ap≤s nenhum mancebo foste, quer pobre quer rico.
11 Agora, pois, minha filha, nπo temas; tudo quanto disseres te farei, pois toda a cidade do meu povo sabe que Θs mulher virtuosa.
12 Ora, Θ bem verdade que eu sou remidor, porΘm hß ainda outro mais chegado do que eu.
13 Fica-te aqui esta noite, e serß que pela manhπ, se ele cumprir para contigo os deveres de remidor, que o faτa; mas se nπo os quiser cumprir, entπo eu o farei tπo certamente como vive o Senhor; deita-te atΘ pela manhπ.
14 Ficou, pois, deitada a seus pΘs atΘ pela manhπ, e levantou-se antes que fosse possφvel a uma pessoa reconhecer outra; porquanto ele disse: Nπo se saiba que uma mulher veio α eira.
15 Disse mais: Traze aqui a capa com que te cobres, e segura-a. Segurou-a, pois, e ele as mediu seis medidas de cevada, e lhas p⌠s no ombro. Entπo ela foi para a cidade.
16 Quando chegou α sua sogra, esta lhe perguntou: Como te houveste, minha filha? E ela lhe contou tudo quanto aquele homem lhe fizera.
17 Disse mais: Estas seis medidas de cevada ele mas deu, dizendo: Nπo voltarßs vazia para tua sogra.
18 Entπo disse NoΩmi: Espera, minha filha, atΘ que saibas como irß terminar o caso; porque aquele homem nπo descansarß enquanto nπo tiver concluφdo hoje este neg≤cio.
╗RUTE [4]
1 Boaz subiu α porta da cidade, e assentou-se ali. Quando o remidor de que ele havia falado ia passando, disse-lhe Boaz: Meu amigo, vem cß, assenta-te aqui. Ele se virou, e se assentou.
2 Entπo Boaz tomou dez homens dentre os anciπos da cidade, e lhes disse: Sentai-vos aqui. E eles se sentaram.
3 Disse Boaz ao remidor: NoΩmi, que voltou da terra dos moabitas, vendeu a parte da terra que pertencia a Elimeleque; nosso irmπo.
4 Resolvi informar-te disto, e dizer-te: Compra-a na presenτa dos que estπo sentados aqui, na presenτa dos anciπos do meu povo; se hßs de redimi-la, redime-a, e se nπo, declara-mo, para que o saiba, pois outro nπo hß, senπo tu, que a redima, e eu depois de ti. Entπo disse ele: Eu a redimirei.
5 Disse, porΘm, Boaz: No dia em que comprares o campo da mπo de NoΩmi, tambΘm tomarßs a Rute, a moabita, que foi mulher do falecido, para suscitar o nome dele na sua heranτa.
6 Entπo disse o remidor: Nπo poderei redimi-lo para mim, para que nπo prejudique a minha pr≤pria heranτa; toma para ti o meu direito de remissπo, porque eu nπo o posso fazer.
7 Outrora em Israel, para confirmar qualquer neg≤cio relativo α remissπo e α permuta, o homem descalτava o sapato e o dava ao seu pr≤ximo; e isto era por testemunho em Israel.
8 Dizendo, pois, o remidor a Boaz: Compra-a para ti, descalτou o sapato.
9 Entπo Boaz disse aos anciπos e a todo o povo: Sois hoje testemunhas de que comprei tudo quanto foi de Elimeleque, e de Quiliom, e de Malom, da mπo de NoΩmi,
10 e de que tambΘm tomei por mulher a Rute, a moabita, que foi mulher de Malom, para suscitar o nome do falecido na sua heranτa, para que a nome dele nπo seja desarraigado dentre seus irmπos e da porta do seu lugar; disto sois hoje testemunhas.
11 Ao que todo o povo que estava na porta e os anciπos responderam: Somos testemunhas. O Senhor faτa a esta mulher, que entra na tua casa, como a Raquel e a LΘia, que juntas edificaram a casa de Israel. Porta-te valorosamente em Efrata, e faze-te nome afamado em BelΘm.
12 TambΘm seja a tua casa como a casa de PΘrez, que Tamar deu a Judß, pela posteridade que o Senhor te der desta moτa.
13 Assim tomou Boaz a Rute, e ela lhe foi por mulher; ele a conheceu, e o Senhor permitiu a Rute conceber, e ela teve um filho.
14 Disseram entπo as mulheres a NoΩmi: Bendito seja o Senhor, que nπo te deixou hoje sem remidor; e torne-se o seu nome afamado em Israel.
15 Ele serß restaurador da tua vida, e consolador da tua velhice, pois tua nora, que te ama, o deu α luz; ela te Θ melhor do que sete filhos.
16 E NoΩmi tomou o menino, p⌠-lo no seu regaτo, e foi sua ama.
17 E as vizinhas deram-lhe nome, dizendo: A NoΩmi nasceu um filho, E chamaram ao menino Obede. Este Θ o pai de JessΘ, pai de Davi.
18 Sπo estas as geraτ⌡es de PΘrez: PΘrez gerou a Hezrom,
19 Hezrom gerou a Rπo, Rπo gerou a Aminadabe,
20 Aminadabe gereu a Nasom, Nasom gerou a Salmom,
21 Salmom gerou a Boaz, Boaz gerou a Obede,
22 Obede gerou a JessΘ, e JessΘ gerou a Davi.
╗I SAMUEL [1]
1 Houve um homem de Ramataim-Zofim, da regiπo montanhosa de Efraim, cujo nome era Elcana, filho de Jeroπo, filho de Eli·, filho de To·, filho de Zufe, efraimita.
2 Tinha ele duas mulheres: uma se chamava Ana, e a outra Penina. Penina tinha filhos, porΘm Ana nπo os tinha.
3 De ano em ano este homem subia da sua cidade para adorar e sacrificar ao Senhor dos exΘrcitos em Sil≤. Assistiam ali os sacerdotes do Senhor, Hofni e FinΘias, os dois filhos de Eli.
4 No dia em que Elcana sacrificava, costumava dar quinh⌡es a Penina, sua mulher, e a todos os seus filhos e filhas;
5 porΘm a Ana, embora a amasse, dava um s≤ quinhπo, porquanto o Senhor lhe havia cerrado a madre.
6 Ora, a sua rival muito a provocava para irritß-la, porque o Senhor lhe havia cerrado a madre.
7 E assim sucedia de ano em ano que, ao subirem α casa do Senhor, Penina provocava a Ana; pelo que esta chorava e nπo comia.
8 Entπo Elcana, seu marido, lhe perguntou: Ana, por que choras? e porque nπo comes? e por que estß triste o teu coraτπo? Nπo te sou eu melhor de que dez filhos?
9 Entπo Ana se levantou, depois que comeram e beberam em Sil≤; e Eli, sacerdote, estava sentado, numa cadeira, junto a um pilar do templo do Senhor.
10 Ela, pois, com amargura de alma, orou ao Senhor, e chorou muito,
11 e fez um voto, dizendo: ≤ Senhor dos exΘrcitos! se deveras atentares para a afliτπo da tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva nπo te esqueceres, mas lhe deres um filho varπo, ao Senhor o darei por todos os dias da sua vida, e pela sua cabeτa nπo passarß navalha.
12 Continuando ela a orar perante e Senhor, Eli observou a sua boca;
13 porquanto Ana falava no seu coraτπo; s≤ se moviam os seus lßbios, e nπo se ouvia a sua voz; pelo que Eli a teve por embriagada,
14 e lhe disse: AtΘ quando estarßs tu embriagada? Aparta de ti o teu vinho.
15 Mas Ana respondeu: Nπo, Senhor meu, eu sou uma mulher atribulada de espφrito; nπo bebi vinho nem bebida forte, porΘm derramei a minha alma perante o Senhor.
16 Nπo tenhas, pois, a tua serva por filha de Belial; porque da multidπo dos meus cuidados e do meu desgosto tenho falado atΘ agora.
17 Entπo lhe respondeu Eli: Vai-te em paz; e o Deus de Israel te conceda a petiτπo que lhe fizeste.
18 Ao que disse ela: Ache a tua serva graτa aos teus olhos. Assim a mulher se foi o seu caminho, e comeu, e jß nπo era triste o seu semblante.
19 Depois, levantando-se de madrugada, adoraram perante o Senhor e, voltando, foram a sua casa em Ramß. Elcana conheceu a Ana, sua mulher, e o Senhor se lembrou dela.
20 De modo que Ana concebeu e, no tempo devido, teve um filho, ao qual chamou Samuel; porque, dizia ela, o tenho pedido ao Senhor.
21 Subiu, pois aquele homem, Elcana, com toda a sua casa, para oferecer ao Senhor o sacrifφcio anual e cumprir o seu voto.
22 Ana, porΘm, nπo subiu, pois disse a seu marido: Quando o menino for desmamado, entπo e levarei, para que apareτa perante o Senhor, e lß fique para sempre.
23 E Elcana, seu marido, lhe disse: faze o que bem te parecer; fica atΘ que o desmames; tπo-somente confirme o Senhor a sua palavra. Assim ficou a mulher, e amamentou seu filho, atΘ que o desmamou.
24 Depois de o ter desmamado, ela o tomou consigo, com um touro de trΩs anos, uma efa de farinha e um odre de vinho, e o levou α casa do Senhor, em Sil≤; e era o menino ainda muito crianτa.
25 Entπo degolaram o touro, e trouxeram o menino a Eli;
26 e disse ela: Ah, meu Senhor! tπo certamente como vive a tua alma, meu Senhor, eu sou aquela mulher que aqui esteve contigo, orando ao Senhor.
27 Por este menino orava eu, e o Senhor atendeu a petiτπo que eu lhe fiz.
28 Por isso eu tambΘm o entreguei ao Senhor; por todos os dias que viver, ao Senhor estß entregue. E adoraram ali ao Senhor.
╗I SAMUEL [2]
1 Entπo Ana orou, dizendo: O meu coraτπo exulta no Senhor; o meu poder estß exaltado no Senhor; a minha boca dilata-se contra os meus inimigos, porquanto me regozijo na tua salvaτπo.
2 NinguΘm hß santo como o Senhor; nπo hß outro fora de ti; nπo hß rocha como a nosso Deus.
3 Nπo faleis mais palavras tπo altivas, nem saia da vossa boca a arrogΓncia; porque o Senhor Θ o Deus da sabedoria, e por ele sπo pesadas as aτ⌡es.
4 Os arcos dos fortes estπo quebrados, e os fracos sπo cingidos de forτa.
5 Os que eram fartos se alugam por pπo, e deixam de ter fome os que eram famintos; atΘ a estΘril teve sete filhos, e a que tinha muitos filhos enfraquece.
6 O Senhor Θ o que tira a vida e a dß; faz descer ao Seol e faz subir dali.
7 O Senhor empobrece e enriquece; abate e tambΘm exalta.
8 Levanta do p≤ o pobre, do monturo eleva o necessitado, para os fazer sentar entre os prφncipes, para os fazer herdar um trono de gl≤ria; porque do Senhor sπo as colunas da terra, sobre elas p⌠s ele o mundo.
9 Ele guardarß os pΘs dos seus santos, porΘm os φmpios ficarπo mudos nas trevas, porque o homem nπo prevalecerß pela forτa.
10 Os que contendem com o Senhor serπo quebrantados; desde os cΘus trovejarß contra eles. O Senhor julgarß as extremidades da terra; darß forτa ao seu rei, e exaltarß o poder do seu ungido.
11 Entπo Elcana se retirou a Ramß, α sua casa. O menino, porΘm, ficou servindo ao Senhor perante e sacerdote Eli.
12 Ora, os filhos de Eli eram homens φmpios; nπo conheciam ao Senhor.
13 Porquanto o costume desses sacerdotes para com o povo era que, oferecendo alguΘm um sacrifφcio, e estando-se a cozer a carne, vinha o servo do sacerdote, tendo na mπo um garfo de trΩs dentes,
14 e o metia na panela, ou no tacho, ou no caldeirπo, ou na marmita; e tudo quanto a garfo tirava, o sacerdote tomava para si. Assim faziam a todos os de Israel que chegavam ali em Sil≤.
15 TambΘm, antes de queimarem a gordura, vinha o servo do sacerdote e dizia ao homem que sacrificava: Dß carne de assar para o sacerdote; porque nπo receberß de ti carne cozida, mas crua.
16 se lhe respondia o homem: Sem d·vida, logo hß de ser queimada a gordura e depois toma quanto desejar a tua alma; entπo ele lhe dizia: Nπo hßs de dß-la agora; se nπo, α forτa a tomarei.
17 Era, pois, muito grande o pecado destes mancebos perante o Senhor, porquanto os homens vieram a desprezar a oferta do Senhor.
18 Samuel, porΘm, ministrava perante o Senhor, sendo ainda menino, vestido de um Θfode de linho.
19 E sua mπe lhe fazia de ano em ano uma t·nica pequena, e lha trazia quando com seu marido subia para oferecer o sacrifφcio anual.
20 Entπo Eli abenτoava a Elcana e a sua mulher, e dizia: O Senhor te dΩ desta mulher descendΩncia, pelo emprΘstimo que fez ao Senhor. E voltavam para o seu lugar.
21 Visitou, pois, o Senhor a Ana, que concebeu, e teve trΩs filhos e duas filhas. Entrementes, o menino Samuel crescia diante do Senhor.
22 Eli era jß muito velho; e ouvia tudo quanto seus filhos faziam a todo o Israel, e como se deitavam com as mulheres que ministravam α porta da tenda da revelaτπo.
23 E disse-lhes: Por que fazeis tais coisas? pois ouτo de todo este povo os vossos malefφcios.
24 Nπo, filhos meus, nπo Θ boa fama esta que ouτo. Fazeis transgredir o povo do Senhor.
25 Se um homem pecar contra outro, Deus o julgarß; mas se um homem pecar contra o Senhor, quem intercederß por ele? Todavia eles nπo ouviram a voz de seu pai, porque o Senhor os queria destruir.
26 E o menino Samuel ia crescendo em estatura e em graτa diante do Senhor, como tambΘm diante dos homens.
27 Veio um homem de Deus a Eli, e lhe disse: Assim diz o Senhor: Nπo me revelei, na verdade, α casa de teu pai, estando eles ainda no Egito, sujeitos α casa de Fara≤?
28 E eu o escolhi dentre todas as tribos de Israel para ser o meu sacerdote, para subir ao meu altar, para queimar o incenso, e para trazer o Θfode perante mim; e dei α casa de teu pai todas as ofertas queimadas dos filhos de Israel.
29 Por que desprezais o meu sacrifφcio e a minha oferta, que ordenei se fizessem na minha morada, e por que honras a teus filhos mais de que a mim, de modo a vos engordardes do principal de todas as ofertas do meu povo Israel?
30 Portanto, diz o Senhor Deus de Israel: Na verdade eu tinha dito que a tua casa e a casa de teu pai andariam diante de mim perpetuamente. Mas agora o Senhor diz: Longe de mim tal coisa, porque honrarei aos que me honram, mas os que me desprezam serπo desprezados.
31 Eis que vΩm dias em que cortarei o teu braτo e o braτo da casa de teu pai, para que nπo haja mais anciπo algum em tua casa.
32 E tu, na ang·stia, olharßs com inveja toda a prosperidade que hei de trazer sobre Israel; e nπo haverß por todos os dias anciπo algum em tua casa.
33 O homem da tua linhagem a quem eu nπo desarraigar do meu altar serß para consumir-te os olhos e para entristecer-te a alma; e todos es descendentes da tua casa morrerπo pela espada dos homens.
34 E te serß por sinal o que sobrevirß a teus dois filhos, a Hofni e a FinΘias; ambos morrerπo no mesmo dia.
35 E eu suscitarei para mim um sacerdote fiel, que farß segundo o que estß no meu coraτπo e na minha mente. Edificar-lhe-ei uma casa duradoura, e ele andarß sempre diante de meu ungido.
36 TambΘm todo aquele que ficar de resto da tua casa virß a inclinar-se diante dele por uma moeda de prata e por um pedaτo de pπo, e dirß: Rogo-te que me admitas a algum cargo sacerdotal, para que possa comer um bocado de pπo.
╗I SAMUEL [3]
1 Entretanto, o menino Samuel servia ao Senhor perante Eli. E a palavra de Senhor era muito rara naqueles dias; as vis⌡es nπo eram freqⁿentes.
2 Sucedeu naquele tempo que, estando Eli deitado no seu lugar (ora, os seus olhos comeτavam jß a escurecer, de modo que nπo podia ver),
3 e ainda nπo se havendo apagado a lΓmpada de Deus, e estando Samuel tambΘm deitado no templo do Senhor, onde estava a arca de Deus,
4 o Senhor chamou: Samuel! Samuel! Ele respondeu: Eis-me aqui.
5 E correndo a Eli, disse-lhe: Eis-me aqui, porque tu me chamaste. Mas ele disse: Eu nπo te chamei; torna a deitar-te. E ele foi e se deitou.
6 Tornou o Senhor a chamar: Samuel! E Samuel se levantou, foi a Eli e disse: Eis-me aqui, porque tu me chamaste. Mas ele disse: Eu nπo te chamei, filho meu; torna a deitar-te.
7 Ora, Samuel ainda nπo conhecia ao Senhor, e a palavra de Senhor ainda nπo lhe tinha sido revelada.
8 O Senhor, pois, tornou a chamar a Samuel pela terceira vez. E ele, levantando-se, foi a Eli e disse: Eis-me aqui, porque tu me chamaste. Entπo entendeu Eli que o Senhor chamava o menino.
9 Pelo que Eli disse a Samuel: Vai deitar-te, e hß de ser que, se te chamar, dirßs: Fala, Senhor, porque o teu servo ouve. Foi, pois, Samuel e deitou-se no seu lugar.
10 Depois veio o Senhor, parou e chamou como das outras vezes: Samuel! Samuel! Ao que respondeu Samuel: Fala, porque o teu servo ouve.
11 Entπo disse o Senhor a Samuel: Eis que vou fazer uma coisa em Israel, a qual farß tinir ambos os ouvidos a todo o que a ouvir.
12 Naquele mesmo dia cumprirei contra Eli, de princφpio a fim, tudo quanto tenho falado a respeito da sua casa.
13 Porque jß lhe fiz: saber que hei de julgar a sua casa para sempre, por causa da iniqⁿidade de que ele bem sabia, pois os seus filhos blasfemavam a Deus, e ele nπo os repreendeu.
14 Portanto, jurei α casa de Eli que nunca jamais serß expiada a sua iniqⁿidade, nem com sacrifφcios, nem com ofertas.
15 Samuel ficou deitado atΘ pela manhπ, e entπo abriu as portas da casa do Senhor; Samuel, porΘm, temia relatar essa visπo a Eli.
16 Mas chamou Eli a Samuel, e disse: Samuel, meu filho! Ao que este respondeu: Eis-me aqui.
17 Eli perguntou-lhe: Que te falou o Senhor? peτo-te que nπo mo encubras; assim Deus te faτa, e outro tanto, se me encobrires alguma coisa de tudo o que te falou.
18 Samuel, pois, relatou-lhe tudo, e nada lhe encobriu. Entπo disse Eli: Ele Θ o Senhor, faτa o que bem parecer aos seus olhos.
19 Samuel crescia, e o Senhor era com ele e nπo deixou nenhuma de todas as suas palavras cair em terra.
20 E todo o Israel, desde Dπ atΘ Berseba, conheceu que Samuel estava confirmado como profeta do Senhor.
21 E voltou o Senhor a aparecer em Sil≤; porquanto o Senhor se manifestava a Samuel em Sil≤ pela sua palavra. E chegava a palavra de Samuel a todo o Israel.
╗I SAMUEL [4]
1 Ora, saiu Israel α batalha contra os filisteus, e acampou-se perto de EbenΘzer; e os filisteus se acamparam junto a Afeque.
2 E os filisteus se dispuseram em ordem de batalha contra Israel; e, travada a peleja, Israel foi ferido diante dos filisteus, que mataram no campo cerca de quatro mil homens do exΘrcito.
3 Quando o povo voltou ao arraial, disseram os anciπos de Israel: Por que nos feriu o Senhor hoje diante dos filisteus? Tragamos para n≤s de Sil≤ a arca do pacto do Senhor, para que ela venha para o meio de n≤s, e nos livre da mπo de nossos inimigos.
4 Enviou, pois, o povo a Sil≤, e trouxeram de lß a arca do pacto do Senhor dos exΘrcitos, que se assenta sobre os querubins; e os dois filhos de Eli, Hofni e FinΘias, estavam ali com a arca do pacto de Deus.
5 Quando a arca do pacto do Senhor chegou ao arraial, prorrompeu todo o Israel em grandes gritos, de modo que a terra vibrou.
6 E os filisteus, ouvindo o som da gritaria, disseram: Que quer dizer esta grande vozearia no arraial dos hebreus? Quando souberam que a arca do Senhor havia chegado ao arraial,
7 os filisteus se atemorizaram; e diziam: Os deuses vieram ao arraial. Diziam mais: Ai de n≤s! porque nunca antes sucedeu tal coisa.
8 Ai de n≤s! quem nos livrarß da mπo destes deuses possantes? Estes sπo os deuses que feriram aos egφpcios com toda sorte de pragas no deserto.
9 Esforτai-vos, e portai-vos varonilmente, ≤ filisteus, para que porventura nπo venhais a ser escravos dos hebreus, como eles o foram vossos; portai-vos varonilmente e pelejai.
10 Entπo pelejaram os filisteus, e Israel foi derrotado, fugindo cada um para a sua tenda; e houve mui grande matanτa, pois caφram de Israel trinta mil homens de infantaria.
11 TambΘm foi tomada a arca de Deus, e os dois filhos de Eli, Hofni e FinΘias, foram mortos.
12 Entπo um homem de Benjamim, correndo do campo de batalha chegou no mesmo dia a Sil≤, com as vestes rasgadas e terra sobre a cabeτa.
13 Ao chegar ele, estava Eli sentado numa cadeira ao pΘ do caminho vigiando, porquanto o seu coraτπo estava tremendo pela arca de Deus. E quando aquele homem chegou e anunciou isto na cidade, a cidade toda prorrompeu em lamentaτ⌡es.
14 E Eli, ouvindo a voz do lamento, perguntou: Que quer dizer este alvoroτo? Entπo o homem, apressando-se, chegou e o anunciou a Eli.
15 Ora, Eli tinha noventa e oito anos; e os seus olhos haviam cegado, de modo que jß nπo podia ver.
16 E disse aquele homem a Eli: Estou vindo do campo de batalha, donde fugi hoje mesmo. Perguntou Eli: Que foi que sucedeu, meu filho?
17 Entπo respondeu o que trazia as novas, e disse: Israel fugiu de diante dos filisteus, e houve grande matanτa entre o povo; alΘm disto, tambΘm teus dois filhos, Hofni e FinΘias, sπo mortos, e a arca de Deus Θ tomada.
18 Quando ele fez menτπo da arca de Deus, Eli caiu da cadeira para trßs, junto α porta, e quebrou-se-lhe o pescoτo, e morreu, porquanto era homem velho e pesado. Ele tinha julgado a Israel quarenta anos.
19 E estando sua nora, a mulher de FinΘias, grßvida e pr≤xima ao parto, e ouvindo estas novas, de que a arca de Deus era tomada, e de que seu sogro e seu marido eram mortos, encurvou-se e deu α luz, porquanto as dores lhe sobrevieram.
20 E, na hora em que ia morrendo, disseram as mulheres que estavam com ela: Nπo temas, pois tiveste um filho. Ela, porΘm, nπo respondeu, nem deu atenτπo a isto.
21 E chamou ao menino de Icab⌠, dizendo: De Israel se foi a gl≤ria! Porque fora tomada a arca de Deus, e por causa de seu sogro e de seu marido.
22 E disse: De Israel se foi a gl≤ria, pois Θ tomada a arca de Deus.
╗I SAMUEL [5]
1 Os filisteus, pois, tomaram a arca de Deus, e a levaram de EbenΘzer a Asdode.
2 Entπo os filisteus tomaram a arca de Deus e a introduziram na casa de Dagom, e a puseram junto a Dagom.
3 Levantando-se, porΘm, de madrugada no dia seguinte os de Asdode, eis que Dagom estava caφdo com o rosto em terra diante da arca do Senhor; e tomaram a Dagom, e tornaram a p⌠-lo no seu lugar.
4 E, levantando-se eles de madrugada no dia seguinte, eis que Dagom estava caφdo com o rosto em terra diante da arca do Senhor; e a cabeτa de Dagom e ambas as suas mπos estavam cortadas sobre o limiar; somente o tronco ficou a Dagom.
5 Pelo que nem os sacerdotes de Dagom, nem nenhum de todos os que entram na casa de Dagom, pisam o limiar de Dagom em Asdode, atΘ o dia de hoje.
6 Entretanto a mπo do Senhor se agravou sobre os de Asdode, e os assolou, e os feriu com tumores, a Asdode e aos seus termos.
7 O que tendo visto os homens de Asdode, disseram: Nπo fique conosco a arca do Deus de Israel, pois a sua mπo Θ dura sobre n≤s, e sobre Dagom, nosso deus.
8 Pelo que enviaram mensageiros e congregaram a si todos os chefes dos filisteus, e disseram: Que faremos n≤s da arca do Deus de Israel? Responderam: Seja levada para Gate. Assim levaram para lß a arca do Deus de Israel.
9 E desde que a levaram para lß, a mπo do Senhor veio contra aquela cidade, causando grande pΓnico; pois feriu aos homens daquela cidade, desde o pequeno atΘ o grande, e nasceram-lhes tumores.
10 Entπo enviaram a arca de Deus a Ecrom. Sucedeu porΘm que, vindo a arca de Deus a Ecrom, os de Ecrom exclamaram, dizendo: Transportaram para n≤s a arca de Deus de Israel, para nos matar a n≤s e ao nosso povo.
11 Enviaram, pois, mensageiros, e congregaram a todos os chefes dos filisteus, e disseram: Enviai daqui a arca do Deus de Israel, e volte ela para o seu lugar, para que nπo nos mate a n≤s e ao nosso povo. Porque havia pΓnico mortal em toda a cidade, e a mπo de Deus muito se agravara sobre ela.
12 Pois os homens que nπo morriam eram feridos com tumores; de modo que o clamor da cidade subia atΘ o cΘu.
╗I SAMUEL [6]
1 A arca do Senhor ficou na terra dos filisteus sete meses.
2 Entπo os filisteus chamaram os sacerdotes e os adivinhadores para dizer-lhes: Que faremos n≤s da arca do Senhor? Fazei-nos saber como havemos de enviß-la para o seu lugar.
3 Responderam eles: Se enviardes a arca do Deus de Israel, nπo a envieis vazia, porΘm sem falta enviareis a ele uma oferta pela culpa; entπo sereis curados, e se vos farß saber por que a sua mπo nπo se retira de v≤s.
4 Entπo perguntaram: Qual Θ a oferta pela culpa que lhe havemos de enviar? Eles responderam: Segundo o n·mero dos chefes dos filisteus, cinco tumores de ouro e cinco ratos de ouro, porque a praga Θ uma e a mesma sobre todos os vossos prφncipes.
5 Fazei, pois, imagens, dos vossos tumores, e dos ratos que andam destruindo a terra, e dai gl≤ria ao Deus de Israel; porventura aliviarß o peso da sua mπo de sobre v≤s, e de sobre vosso deus, e de sobre vossa terra:
6 Por que, pois, endurecerφeis os vossos coraτ⌡es, como os egφpcios e Fara≤ endureceram os seus coraτ⌡es? Porventura depois de os haver Deus castigado, nπo deixaram ir o povo, e este nπo se foi?
7 Agora, pois, fazei um carro novo, tomai duas vacas que estejam criando, sobre as quais nπo tenha vindo o jugo, atai-as ao carro e levai os seus bezerros de ap≤s elas para casa.
8 Tomai a arca de Senhor, e ponde-a sobre o carro; tambΘm metei num cofre, ao seu lado, as j≤ias de ouro que haveis de oferecer ao Senhor como ofertas pela culpa; e assim a enviareis, para que se vß.
9 Reparai entπo: se ela subir pelo caminho do seu termo a Bete-Semes, foi ele quem nos fez este grande mal; mas, se nπo, saberemos que nπo foi a sua mπo que nos feriu, e que isto nos sucedeu por acaso.
10 Assim, pois, fizeram aqueles homens: tomaram duas vacas que criavam, ataram-nas ao carro, e encerraram os bezerros em casa;
11 tambΘm puseram a arca do Senhor sobre o carro, bem como e cofre com os ratos de ouro e com as imagens dos seus tumores.
12 Entπo as vacas foram caminhando diretamente pelo caminho de Bete-Semes, seguindo a estrada, andando e berrando, sem se desviarem nem para a direita nem para a esquerda; e os chefes dos filisteus foram seguindo-as atΘ o termo de Bete-Semes.
13 Ora, andavam os de Bete-Semes fazendo a sega do trigo no vale; e, levantando os olhos, viram a arca e, vendo-a, se alegraram.
14 Tendo chegado o carro ao campo de JosuΘ, o bete-semita, parou ali, onde havia uma grande pedra. Fenderam a madeira do carro, e ofereceram as vacas ao Senhor em holocausto.
15 Nisso os levitas desceram a arca do Senhor, como tambΘm o cofre que estava junto a ela, em que se achavam as j≤ias de ouro, e puseram-nos sobre aquela grande pedra; e no mesmo dia os homens de Bete-Semes ofereceram holocaustos e sacrifφcios ao Senhor.
16 E os cinco chefes dos filisteus, tendo visto aquilo, voltaram para Ecrom no mesmo dia.
17 Estes, pois, sπo os tumores de ouro que os filisteus enviaram ao Senhor como oferta pela culpa: por Asdode um, por Gaza outro, por Asquelom outro, por Gate outro, por Ecrom outro.
18 Como tambΘm os ratos de ouro, segundo o n·mero de todas as cidades dos filisteus, pertencentes aos cinco chefes, desde as cidades fortificadas atΘ as aldeias campestres. Disso Θ testemunha a grande pedra sobre a qual puseram a arca do Senhor, pedra que ainda estß atΘ o dia de hoje no campo de JosuΘ, o bete-semita.
19 Ora, o Senhor feriu os homens de Bete-Semes, porquanto olharam para dentro da arca do Senhor; feriu do povo cinqⁿenta mil e setenta homens; entπo o povo se entristeceu, porque o Senhor o ferira com tπo grande morticφnio.
20 Disseram os homens de Bete-Semes: Quem poderia subsistir perante o Senhor, este Deus santo? e para quem subirß de n≤s?
21 Enviaram, pois, mensageiros aos habitantes de Quiriate-Jearim, para lhes dizerem: Os filisteus remeteram a arca do Senhor; descei, e fazei-a subir para v≤s.
╗I SAMUEL [7]
1 Vieram, pois, os homens de Quiriate-Jearim, tomaram a arca do Senhor e a levaram α casa de Abinadabe, no outeiro; e consagraram a Eleazar, filho dele, para que guardasse a arca da Senhor.
2 E desde e dia em que a arca ficou em Queriate-Jearim passou-se muito tempo, chegando atΘ vinte anos; entπo toda a casa de Israel suspirou pelo Senhor.
3 Samuel, pois, falou a toda a casa de Israel, dizendo: Se de todo o vosso coraτπo voltais para o Senhor, lanτai do meio de v≤s os deuses estranhos e as astarotes, preparai o vosso coraτπo para com o Senhor, e servi a ele s≤; e ele vos livrarß da mπo dos filisteus.
4 Os filhos de Israel, pois, lanτaram do meio deles os baalins e as astarotes, e serviram ao Senhor.
5 Disse mais Samuel: Congregai a todo o Israel em Mizpß, e orarei por v≤s ao Senhor.
6 Congregaram-se, pois, em Mizpß, tiraram ßgua e a derramaram perante o Senhor; jejuaram aquele dia, e ali disseram: Pecamos contra o Senhor. E Samuel julgava os filhos de Israel em Mizpß.
7 Quando os filisteus ouviram que os filhos de Israel estavam congregados em Mizpß, subiram os chefes dos filisteus contra Israel. Ao saberem disto os filhos de Israel, temeram por causa dos filisteus.
8 Pelo que disseram a Samuel: Nπo cesses de clamar ao Senhor nosso Deus por n≤s, para que nos livre da mπo dos filisteus.
9 Entπo tomou Samuel um cordeiro de mama, e o ofereceu inteiro em holocausto ao Senhor; e Samuel clamou ao Senhor por Israel, e o Senhor o atendeu.
10 Enquanto Samuel oferecia o holocausto, os filisteus chegaram para pelejar contra Israel; mas o Senhor trovejou naquele dia com grande estrondo sobre os filisteus, e os aterrou; de modo que foram derrotados diante dos filhos de Israel.
11 Os homens de Israel, saindo de Mizpß, perseguiram os filisteus e os feriram atΘ abaixo de Bete-Car.
12 Entπo Samuel tomou uma pedra, e a p⌠s entre Mizpß e Sem, e lhe chamou EbenΘzer; e disse: AtΘ aqui nos ajudou o Senhor.
13 Assim os filisteus foram subjugados, e nπo mais vieram aos termos de Israel, porquanto a mπo do Senhor foi contra os filisteus todos os dias de Samuel.
14 E as cidades que os filisteus tinham tomado a Israel lhe foram restituφdas, desde Ecrom atΘ Gate, cujos termos tambΘm Israel arrebatou da mπo dos filisteus. E havia paz entre Israel e os amorreus.
15 Samuel julgou a Israel todos os dias da sua vida.
16 De ano em ano rodeava por Betel, Gilgal e Mizpß, julgando a Israel em todos esses lugares.
17 Depois voltava a Ramß, onde estava a sua casa, e ali julgava a Israel; e edificou ali um altar ao Senhor.
╗I SAMUEL [8]
1 Ora, havendo Samuel envelhecido, constituiu a seus filhos por juφzes sobre Israel.
2 O seu filho primogΩnito chamava-se Joel, e o segundo Abias; e julgavam em Berseba.
3 Seus filhos, porΘm, nπo andaram nos caminhos dele, mas desviaram-se ap≤s o lucro e, recebendo peitas, perverteram a justiτa.
4 Entπo todos os anciπos de Israel se congregaram, e vieram ter com Samuel, a Ramß,
5 e lhe disseram: Eis que jß estßs velho, e teus filhos nπo andam nos teus caminhos. Constitui-nos, pois, agora um rei para nos julgar, como o tΩm todas as naτ⌡es.
6 Mas pareceu mal aos olhos de Samuel, quando disseram: Dß-nos um rei para nos julgar. Entπo Samuel orou ao Senhor.
7 Disse o Senhor a Samuel: Ouve a voz do povo em tudo quanto te dizem, pois nπo Θ a ti que tΩm rejeitado, porΘm a mim, para que eu nπo reine sobre eles.
8 Conforme todas as obras que fizeram desde o dia em que os tirei do Egito atΘ o dia de hoje, deixando-me a mim e servindo a outros deuses, assim tambΘm fazem a ti.
9 Agora, pois, ouve a sua voz, contudo lhes protestarßs solenemente, e lhes declararßs qual serß o modo de agir do rei que houver de reinar sobre eles.
10 Referiu, pois, Samuel todas as palavras do Senhor ao povo, que lhe havia pedido um rei,
11 e disse: Este serß o modo de agir do rei que houver de reinar sobre v≤s: tomarß os vossos filhos, e os porß sobre os seus carros, e para serem seus cavaleiros, e para correrem adiante dos seus carros;
12 e os porß por chefes de mil e chefes de cinqⁿenta, para lavrarem os seus campos, fazerem as suas colheitas e fabricarem as suas armas de guerra e os petrechos de seus carros.
13 Tomarß as vossas filhas para perfumistas, cozinheiras e padeiras.
14 Tomarß o melhor das vossas terras, das vossas vinhas e dos vossos elivais, e o darß aos seus servos.
15 Tomarß e dφzimo das vossas sementes e das vossas vinhas, para dar aos seus oficiais e aos seus servos.
16 TambΘm os vossos servos e as vossas servas, e os vossos melhores mancebos, e os vossos jumentos tomarß, e os empregarß no seu trabalho.
17 Tomarß o dφzimo do vosso rebanho; e v≤s lhe servireis de escravos.
18 Entπo naquele dia clamareis por causa de vosso rei, que v≤s mesmos houverdes escolhido; mas o Senhor nπo vos ouvira.
19 O povo, porΘm, nπo quis ouvir a voz de Samuel; e disseram: Nπo, mas haverß sobre n≤s um rei,
20 para que n≤s tambΘm sejamos como todas as outras naτ⌡es, e para que o nosso rei nos julgue, e saia adiante de n≤s, e peleje as nossas batalhas.
21 Ouviu, pois, Samuel todas as palavras do povo, e as repetiu aos ouvidos do Senhor.
22 Disse o Senhor a Samuel: Dß ouvidos α sua voz, e constitui-lhes rei. Entπo Samuel disse aos homens de Israel: Volte cada um para a sua cidade.
╗I SAMUEL [9]
1 Ora, havia um homem de Benjamim, cujo nome era Quis, filho de Abiel, filho de Zeror, filho de Becorate, filho de Afias, filho dum benjamita; era varπo forte e valoroso.
2 Tinha este um filho, chamado Saul, jovem e tπo belo que entre os filhos de Israel nπo havia outro homem mais belo de que ele; desde os ombros para cima sobressaφa em altura a todo o povo.
3 Tinham-se perdido as jumentas de Quis, pai de Saul; pelo que disse Quis a Saul, seu filho: Toma agora contigo um dos moτos, levanta-te e vai procurar as jumentas.
4 Passaram, pois, pela regiπo montanhosa de Efraim, como tambΘm pela terra e Salisa, mas nπo as acharam; depois passaram pela terra de Saalim, porΘm tampouco estavam ali; passando ainda pela terra de Benjamim, nπo as acharam.
5 Vindo eles, entπo, α terra de Zufe, Saul disse para o moτo que ia com ele: Vem! Voltemos, para que nπo suceda que meu pai deixe de inquietar-se pelas jumentas e se aflija por causa de n≤s.
6 Mas ele lhe disse: Eis que hß nesta cidade um homem de Deus, e ele Θ muito considerado; tudo quanto diz, sucede infalivelmente. Vamos, pois, atΘ lß; porventura nos mostrarß o caminho que devemos seguir.
7 Entπo Saul disse ao seu moτo: PorΘm se lß formos, que levaremos ao homem? Pois o pπo de nossos alforjes se acabou, e presente nenhum temos para levar ao homem de Deus; que temos?
8 O moτo tornou a responder a Saul, e disse: Eis que ainda tenho em mπo um quarto dum siclo de prata, o qual darei ao homem de Deus, para que nos mostre o caminho.
9 (Antigamente em Israel, indo alguΘm consultar a Deus, dizia assim: Vinde, vamos ao vidente; porque ao profeta de hoje, outrora se chamava vidente.)
10 Entπo disse Saul ao moτo: Dizes bem; vem, pois, vamos! E foram-se α cidade onde estava e homem de Deus.
11 Quando eles iam subindo α cidade, encontraram umas moτas que saφam para tirar ßgua; e perguntaram-lhes: Estß aqui o vidente?
12 Ao que elas lhes responderam: Sim, eis aφ o tens diante de ti; apressa-te, porque hoje veio α cidade, porquanto o povo tem hoje sacrifφcio no alto.
13 Entrando v≤s na cidade, logo o achareis, antes que ele suba ao alto para comer; pois o povo nπo comerß atΘ que ele venha, porque ele Θ o que abenτoa a sacrifφcio, e depois os convidados comem. Subi agora, porque a esta hora o achareis.
14 Subiram, pois, α cidade; e, ao entrarem, eis que Samuel os encontrou, quando saφa para subir ao alto.
15 Ora, o Senhor revelara isto aos ouvidos de Samuel, um dia antes de Saul chegar, dizendo:
16 Amanhπ a estas horas te enviarei um homem da terra de Benjamim, o qual ungirßs por prφncipe sobre o meu povo de Israel; e ele livrarß o meu povo da mπo dos filisteus; pois olhei para o meu povo, porque o seu clamor chegou a mim.
17 E quando Samuel viu a Saul, o Senhor e disse: Eis aqui o homem de quem eu te falei. Este dominarß sobre o meu povo.
18 Entπo Saul se chegou a Samuel na porta, e disse: Mostra-me, peτo-te, onde Θ a casa do vidente.
19 Respondeu Samuel a Saul: Eu sou o vidente; sobe diante de mim ao alto, porque comereis hoje comigo; pela manhπ te despedirei, e tudo quanto estß no teu coraτπo to declararei.
20 TambΘm quanto αs jumentas que hß trΩs dias se te perderam, nπo te preocupes com elas, porque jß foram achadas. Mas para quem Θ tudo o que Θ desejßvel em Israel? porventura nπo Θ para ti, e para toda a casa de teu pai?
21 Entπo respondeu Saul: Acaso nπo sou eu benjamita, da menor das tribos de Israel? E nπo Θ a minha famφlia a menor de todas as famφlias da tribo de Benjamim? Por que, pois, me falas desta maneira?
22 Samuel, porΘm, tomando a Saul e ao seu moτo, levou-os α cΓmara, e deu-lhes o primeiro lugar entre os convidados, que eram cerca de trinta homens.
23 Depois disse Samuel ao cozinheiro: Traze a porτπo que te dei, da qual te disse: p⌡e-na α parte contigo.
24 Levantou, pois, o cozinheiro a espßdua, com o que havia nela, e p⌠-la diante de Saul. E disse Samuel: Eis que o que foi reservado estß diante de ti. Come; porque te foi guardado para esta ocasiπo, para que o comesses com os convidados. Assim comeu Saul naquele dia com Samuel.
25 Entπo desceram do alto para a cidade, e falou Samuel com Saul, no eirado.
26 E se levantaram de madrugada, quase ao subir da alva, pois Samuel chamou a Saul, que estava no eirado, dizendo: Levanta-te para eu te despedir. Levantou-se, pois, Saul, e sairam ambos, ele e Samuel.
27 Quando desciam para a extremidade da cidade, Samuel disse a Saul: Dize ao moτo que passe adiante de n≤s (e ele passou); tu, porΘm, espera aqui, e te farei ouvir a palavra de Deus.
╗I SAMUEL [10]
1 Entπo Samuel tomou um vaso de azeite, e o derramou sobre a cabeτa de Saul, e o beijou, e disse: Porventura nπo te ungiu o Senhor para ser prφncipe sobre a sua heranτa?
2 Quando te apartares hoje de mim, encontrarßs dois homens junto ao sepulcro de Raquel, no termo de Benjamim, em Zelza, os quais te dirπo: Acharam-se as jumentas que foste buscar, e eis que jß o teu pai deixou de pensar nas jumentas, e anda aflito por causa de ti, dizendo: Que farei eu por meu filho?
3 Entπo dali passarßs mais adiante, e chegarßs ao carvalho de Tabor; ali te encontrarπo trΩs homens, que vπo subindo a Deus, a Betel, levando um trΩs cabritos, outro trΩs formas de pπo, e o outro um odre de vinho.
4 Eles te saudarπo, e te darπo dois pπes, que receberßs das mπos deles.
5 Depois chegarßs ao outeiro de Deus, onde estß a guarniτπo dos filisteus; ao entrares ali na cidade, encontrarßs um grupo de profetas descendo do alto, precedido de saltΘrios, tambores, flautas e harpas, e eles profetizando.
6 E o Espφrito do Senhor se apoderarß de ti, e profetizarßs com eles, e serßs transformado em outro homem.
7 Quando estes sinais te vierem, faze o que achar a tua mπo para fazer, pois Deus Θ contigo.
8 Tu, porΘm, descerßs adiante de mim a Gilgal, e eis que eu descerei a ter contigo, para oferecer holocaustos e sacrifφcios de ofertas pacφficas. Esperarßs sete dias, atΘ que eu vß ter contigo e te declare o que hßs de fazer.
9 Ao virar Saul as costas para se apartar de Samuel, Deus lhe mudou o coraτπo em outro; e todos esses sinais aconteceram naquele mesmo dia.
10 Quando eles iam chegando ao outeiro, eis que um grupo de profetas lhes saiu ao encontro; e o Espφrito de Deus se apoderou de Saul, e ele profetizou no meio deles.
11 Todos os que o tinham conhecido antes, ao verem que ele profetizava com os profetas, diziam uns aos outros: Que Θ que sucedeu ao filho de Quis? Estß tambΘm Saul entre os profetas?
12 Entπo um homem dali respondeu, e disse: Pois quem Θ o pai deles? Pelo que se tornou em provΘrbio: Estß tambΘm Saul entre os profetas?
13 Tendo ele acabado de profetizar, foi ao alto.
14 Depois o tio de Saul perguntou-lhe, a ele e ao seu moτo: Aonde fostes?: Respondeu ele: Procurar as jumentas; e, nπo as tendo encontrado, fomos ter com Samuel.
15 Disse mais o tio de Saul: Declara-me, peτo-te, o que vos disse Samuel.
16 Ao que respondeu Saul a seu tio: Declarou-nos, seguramente, que as jumentas tinham sido encontradas. Mas quanto ao assunto do reino, de que Samuel falara, nada lhe declarou.
17 Entπo Samuel convocou o povo ao Senhor em Mizpß;
18 e disse aos filhos de Israel: Assim diz o Senhor Deus de Israel: Eu fiz subir a Israel do Egito, e vos livrei da mπo dos egφpcios e da mπo de todos os reinos que vos oprimiam.
19 Mas v≤s hoje rejeitastes a vosso Deus, αquele que vos livrou de todos os vossos males e ang·stias, e lhe dissestes: P⌡e um rei sobre n≤s. Agora, pois, ponde-vos perante o Senhor, segundo as vossas tribos e segundo os vossos milhares.
20 Tendo, pois, Samuel feito chegar todas as tribos de Israel, foi tomada por sorte a tribo de Benjamim.
21 E, quando fez chegar a tribo de Benjamim segundo as suas famφlias, foi tomada a famφlia de Matri, e dela foi tomado Saul, filho de Quis; e o procuraram, mas nπo foi encontrado.
22 Pelo que tornaram a perguntar ao Senhor: Nπo veio o homem ainda para cß? E respondeu o Senhor: Eis que se escondeu por entre a bagagem:
23 Correram, pois, e o trouxeram dali; e estando ele no meio do povo, sobressaφa em altura a todo o povo desde os ombros para cima.
24 Entπo disse Samuel a todo o povo: Vedes jß a quem o Senhor escolheu: Nπo hß entre o povo nenhum semelhante a ele. Entπo todo o povo o aclamou, dizendo: Viva o rei;
25 TambΘm declarou Samuel ao povo a lei do reino, e a escreveu num livro, e p⌠-lo perante o Senhor. Entπo Samuel despediu todo o povo, cada um para sua casa.
26 E foi tambΘm Saul para sua casa em Gibeß; e foram com ele homens de valor, aqueles cujo coraτπo Deus tocara.
27 Mas alguns homens φmpios disseram: Como pode este homem nos livrar? E o desprezaram, e nπo lhe trouxeram presentes; porΘm ele se fez como surdo.
╗I SAMUEL [11]
1 Entπo subiu Naßs, o amonita, e sitiou a Jabes-Gileade. E disseram todos os homens de Jabes a Naßs: Faze alianτa conosco, e te serviremos.
2 Respondeu-lhes, porΘm, Naßs, o amonita: Com esta condiτπo farei alianτa convosco: que a todos vos arranque o olho direito; assim porei opr≤brio sobre todo o Israel.
3 Ao que os anciπos de Jabes lhe disseram: Concede-nos sete dias, para que enviemos mensageiros por todo o territ≤rio de Israel; e, nπo havendo ninguΘm que nos livre, nos entregaremos a ti.
4 Entπo, vindo os mensageiros a Gibeß de Saul, falaram estas palavras aos ouvidos do povo. Pelo que todo o povo levantou a voz e chorou.
5 E eis que Saul vinha do campo, atrßs dos bois; e disse Saul: Que tem o povo, que chega? E contaram-lhe as palavras dos homens de Jabes.
6 Entπo o Espφrito de Deus se apoderou de Saul, ao ouvir ele estas palavras; e acendeu-se sobremaneira a sua ira.
7 Tomou ele uma junta de bois, cortou-os em pedaτos, e os enviou por todo o territ≤rio de Israel por mπos de mensageiros, dizendo: Qualquer que nπo sair ap≤s Saul e ap≤s Samuel, assim se farß aos seus bois. Entπo caiu o temor do Senhor sobre o povo, e acudiram como um s≤ homem.
8 Saul passou-lhes revista em Bezeque; e havia dos homens de Israel trezentos mil, e dos homens de Judß trinta mil.
9 Entπo disseram aos mensageiros que tinham vindo: Assim direis aos homens de Jabes-Gileade: Amanhπ, em aquentando o sol, vos virß livramento. Vindo, pois, os mensageiros, anunciaram-no aos homens de Jabes, os quais se alegraram.
10 E os homens de Jabes disseram aos amonitas: Amanhπ nos entregaremos a v≤s; entπo nos fareis conforme tudo o que bem vos parecer.
11 Ao outro dia Saul dividiu o povo em trΩs companhias; e pela vigφlia da manhπ vieram ao meio do arraial, e feriram aos amonitas atΘ que o dia aquentou; e sucedeu que os restantes se espalharam de modo a nπo ficarem dois juntos.
12 Entπo disse o povo a Samuel: Quais sπo os que diziam: Reinarß porventura Saul sobre n≤s? Dai cß esses homens, para que os matemos.
13 Saul, porΘm, disse: Hoje nπo se hß de matar ninguΘm, porque neste dia o senhor operou um livramento em Israel:
14 Depois disse Samuel ao povo: Vinde, vamos a Gilgal, e renovemos ali o reino.
15 Foram, pois, para Gilgal, onde constituφram rei a Saul perante o Senhor, e imolaram sacrifφcios de ofertas pacφficas perante o Senhor; e ali Saul se alegrou muito com todos os homens de Israel.
╗I SAMUEL [12]
1 Entπo disse Samuel a todo o Israel: Eis que vos dei ouvidos em tudo quanto me dissestes, e constituφ sobre v≤s um rei.
2 Agora, eis que o rei vai adiante de v≤s; quanto a mim, jß sou velho e encanecido, e meus filhos estπo convosco: eu tenho andado adiante de v≤s desde a minha mocidade atΘ o dia de hoje.
3 Eis-me aqui! testificai contra mim perante o Senhor, e perante o seu ungido. De quem tomei o boi? ou de quem tomei o jumento? ou a quem defraudei? ou a quem tenho oprimido? ou da mπo de quem tenho recebido peita para encobrir com ela os meus olhos? E eu vo-lo restituirei.
4 Responderam eles: Em nada nos defraudaste, nem nos oprimiste, nem tomaste coisa alguma da mπo de ninguΘm.
5 Ele lhes disse: O Senhor Θ testemunha contra v≤s, e o seu ungido Θ hoje testemunha de que nada tendes achado na minha mπo. Ao que respondeu o povo: Ele Θ testemunha.
6 Entπo disse Samuel ao povo: O Senhor Θ o que escolheu a MoisΘs e a Arπo, e tirou a vossos pais da terra do Egito.
7 Agora ponde-vos aqui, para que eu pleiteie convosco perante o Senhor, no tocante a todos os atos de justiτa do Senhor, que ele fez a v≤s e a vossos pais.
8 Quando Jac≤ entrou no Egito, e vossos pais clamaram ao Senhor, entπo o Senhor enviou MoisΘs e Arπo, que tiraram vossos pais do Egito, e os fizeram habitar neste lugar.
9 Esqueceram-se, porΘm, do Senhor seu Deus; e ele os entregou na mπo de Sφsera, chefe do exΘrcito de Hazor, e na mπo dos filisteus, e na mπo do rei de Moabe, os quais pelejaram contra eles.
10 Clamaram, pois, ao Senhor, e disseram: Pecamos, porque deixamos ao Senhor, e servimos aos baalins e astarotes; agora, porΘm, livra-nos da mπo de nossos inimigos, e te serviremos:
11 Entπo o Senhor enviou Jerubaal, e Baraque, e JeftΘ, e Samuel; e vos livrou da mπo de vossos inimigos em redor, e habitastes em seguranτa.
12 Quando vistes que Naßs, rei dos filhos de Amom, vinha contra v≤s, dissestes-me: Nπo, mas reinarß sobre n≤s um rei; entretanto, o Senhor vosso Deus era o vosso Rei.
13 Agora, eis o rei que escolhestes e que pedistes; eis que o Senhor tem posto sobre v≤s um rei.
14 Se temerdes ao Senhor, e o servirdes, e derdes ouvidos α sua voz, e nπo fordes rebeldes αs suas ordens, e se tanto v≤s como o rei que reina sobre v≤s seguirdes o Senhor vosso Deus, bem estß;
15 mas se nπo derdes ouvidos α voz do Senhor, e fordes rebeldes αs suas ordens, a mπo do Senhor serß contra v≤s, como foi contra vossos pais:
16 Portanto ficai agora aqui, e vede esta grande coisa que o Senhor vai fazer diante dos vossos olhos.
17 Nπo Θ hoje a sega do trigo? clamarei, pois, ao Senhor, para que ele envie trov⌡es e chuva; e sabereis e vereis que Θ grande a vossa maldade, que fizestes perante o Senhor, pedindo para v≤s um rei.
18 Entπo invocou Samuel ao Senhor, e o Senhor enviou naquele dia trov⌡es e chuva; pelo que todo o povo temeu sobremaneira ao Senhor e a Samuel.
19 Disse todo o povo a Samuel: Roga pelos teus servos ao Senhor teu Deus, para que nπo morramos; porque a todos os nossos pecados temos acrescentado este mal, de pedirmos para n≤s um rei.
20 Entπo disse Samuel ao povo: Nπo temais; v≤s fizestes todo este mal; porΘm nπo vos desvieis de seguir ao Senhor, mas servi-o de todo o vosso coraτπo.
21 Nπo vos desvieis; porquanto seguirφeis coisas vπs, que nada aproveitam, e tampouco vos livrarπo, porque sπo vπs.
22 Pois o Senhor, por causa do seu grande nome, nπo desampararß o seu povo; porque aprouve ao Senhor fazer de v≤s o seu povo.
23 E quanto a mim, longe de mim esteja o pecar contra o Senhor, deixando de orar por vos; eu vos ensinarei o caminho bom e direito.
24 Tπo-somente temei ao Senhor, e servi-o fielmente de todo o vosso coraτπo; pois vede quπo grandiosas coisas vos fez.
25 Se, porΘm, perseverardes em fazer o mal, perecereis, assim v≤s como o vosso rei.
╗I SAMUEL [13]
1 Um ano reinara Saul em Israel. No segundo ano de seu reinado sobre seu povo,
2 escolheu para si trΩs mil homens de Israel; dois mil estavam com Saul em Micmßs e no monte de Betel, e mil estavam com J⌠natas em Gibeß de Benjamim. Quanto ao resto do povo, mandou-o cada um para sua tenda.
3 Ora, J⌠natas feriu a guarniτπo dos filisteus que estava em Geba, o que os filisteus ouviram; pelo que Saul tocou a trombeta por toda a terra, dizendo: Ouτam os hebreus.
4 Entπo todo o Israel ouviu dizer que Saul ferira a guarniτπo dos filisteus, e que Israel se fizera abominßvel aos filisteus. E o povo foi convocado ap≤s Saul em Gilgal.
5 E os filisteus se ajuntaram para pelejar contra Israel, com trinta mil carros, seis mil cavaleiros, e povo em multidπo como a areia que estß α beira do mar subiram e se acamparam em Micmßs, ao oriente de Bete-Aven.
6 Vendo, pois, os homens de Israel que estavam em aperto (porque o povo se achava angustiado), esconderam-se nas cavernas, nos espinhais, nos penhascos, nos esconderijos subterrΓneos e nas cisternas.
7 Ora, alguns dos hebreus passaram o Jordπo para a terra de Gade e Gileade; mas Saul ficou ainda em Gilgal, e todo o povo o seguia tremendo.
8 Esperou, pois, sete dias, atΘ o tempo que Samuel determinara; nπo vindo, porΘm, Samuel a Gilgal, o povo, deixando a Saul, se dispersava.
9 Entπo disse Saul: Trazei-me aqui um holocausto, e ofertas pacφficas. E ofereceu o holocausto.
10 Mal tinha ele acabado de oferecer e holocausto, eis que Samuel chegou; e Saul lhe saiu ao encontro, para o saudar.
11 Entπo perguntou Samuel: Que fizeste? Respondeu Saul: Porquanto via que o povo, deixando-me, se dispersava, e que tu nπo vinhas no tempo determinado, e que os filisteus jß se tinham ajuntado em Micmßs,
12 eu disse: Agora descerπo os filisteus sobre mim a Gilgal, e ainda nπo aplaquei o Senhor. Assim me constrangi e ofereci o holocausto.
13 Entπo disse Samuel a Saul: Procedeste nesciamente; nπo guardaste o mandamento que o Senhor teu Deus te ordenou. O Senhor teria confirmado o teu reino sobre Israel para sempre;
14 agora, porΘm, nπo subsistirß o teu reino; jß tem o Senhor buscado para si um homem segundo o seu coraτπo, e jß o tem destinado para ser prφncipe sobre o seu povo, porquanto nπo guardaste o que o Senhor te ordenou.
15 Entπo Samuel se levantou, e subiu de Gilgal a Gibeß de Benjamim. Saul contou o povo que se achava com ele, cerca de seiscentos homens.
16 E Saul, seu filho J⌠natas e o povo que se achava com eles, ficaram em Gibeß de Benjamim, mas os filisteus se tinham acampado em Micmßs.
17 Nisso os saqueadores saφram do arraial dos filisteus em trΩs companhias: uma das companhias tomou o caminho de Ofra para a terra de Sual,
18 outra tomou o caminho de Bete-Horom, e a outra tomou o caminho do termo que dß para o vale de Zebuim, na direτπo do deserto.
19 Ora, em toda a terra de Israel nπo se achava um s≤ ferreiro; porque os filisteus tinham dito: Nπo faτam os hebreus para si nem espada nem lanτa.
20 Pelo que todos os israelitas tinham que descer aos filisteus para afiar cada um a sua relha, a sua enxada, o seu machado e o seu sacho.
21 Tinham porΘm limas para os sachos, para as enxadas, para as forquilhas e para os machados, e para consertar as aguilhadas.
22 Assim, no dia da peleja, nπo se achou nem espada nem lanτa na mπo de todo o povo que estava com Saul e com J⌠natas; acharam-se, porΘm, com Saul e com J⌠natas seu filho.
23 E saiu a guarniτπo dos filisteus para o desfiladeiro de Micmßs.
╗I SAMUEL [14]
1 Sucedeu, pois, um dia, que J⌠natas, filho de Saul, disse ao seu escudeiro: Vem, passemos α guarniτπo dos filisteus, que estß do outro lado. Mas nπo o fez saber a seu pai.
2 Ora Saul estava na extremidade de Gibeß, debaixo da romeira que havia em Migrom; e o povo que estava com ele era cerca de seiscentos homens;
3 e Aφja, filho de Aitube, irmπo de Icab⌠, filho de FinΘias, filho de Eli, sacerdote do Senhor em Sil≤, trazia o Θfode. E o povo nπo sabia que J⌠natas tinha ido.
4 Ora, entre os desfiladeiros pelos quais J⌠natas procurava chegar α guarniτπo dos filisteus, havia um penhasco de um e de outro lado; o nome de um era Bozez, e o nome do outro SenΘ.
5 Um deles estava para o norte defronte de Micmßs, e o outro para o sul defronte de Gibeß.
6 Disse, pois, J⌠natas ao seu escudeiro: Vem, passemos α guarniτπo destes incircuncisos; porventura operarß o Senhor por n≤s, porque para o Senhor nenhum impedimento hß de livrar com muitos ou com poucos.
7 Ao que o seu escudeiro lhe respondeu: Faze tudo o que te aprouver; segue, eis-me aqui, a tua disposiτπo serß a minha.
8 Disse J⌠natas: Eis que passaremos αqueles homens, e nos descobriremos a eles.
9 Se nos disserem: Parai atΘ que cheguemos a v≤s; entπo ficaremos no nosso lugar, e nπo subiremos a eles.
10 Se, porΘm, disserem: Subi a n≤s; entπo subiremos, pois o Senhor os entregou em nossas mπos; isso nos serß por sinal.
11 Entπo ambos se descobriram α guarniτπo dos filisteus, e os filisteus disseram: Eis que jß os hebreus estπo saindo das cavernas em que se tinham escondido.
12 E os homens da guarniτπo disseram a J⌠natas e ao seu escudeiro: Subi a n≤s, e vos ensinaremos uma coisa. Disse, pois, J⌠natas ao seu escudeiro: Sobe atrßs de mim, porque o Senhor os entregou na mπo de Israel.
13 Entπo trepou J⌠natas de gatinhas, e o seu escudeiro atrßs dele; e os filisteus caφam diante de J⌠natas, e o seu escudeiro os matava atrßs dele.
14 Esta primeira derrota, em que J⌠natas e o seu escudeiro mataram uns vinte homens, deu-se dentro de meia jeira de terra.
15 Pelo que houve tremor no arraial, no campo e em todo o povo; tambΘm a pr≤pria guarniτπo e os saqueadores tremeram; e atΘ a terra estremeceu; de modo que houve grande pΓnico.
16 Olharam, pois, as sentinelas de Saul e Gibeß de Benjamim, e eis que a multidπo se derretia, fugindo para cß e para lß.
17 Disse entπo Saul ao povo que estava com ele: Ora, contai e vede quem Θ que saiu dentre n≤s: E contaram, e eis que nem J⌠natas nem o seu escudeiro estava ali.
18 Entπo Saul disse a Aφja: Traze aqui a arca de Deus. Pois naquele dia estava a arca de Deus com os filhos de Israel.
19 E sucedeu que, estando Saul ainda falando com o sacerdote, o alvoroτo que havia no arraial dos filisteus ia crescendo muito; pelo que disse Saul ao sacerdote: Retira a tua mπo.
20 Entπo Saul e todo o povo que estava com ele se reuniram e foram α peleja; e eis que dentre os filisteus a espada de um era contra o outro, e houve mui grande derrota.
21 Os hebreus que estavam dantes com os filisteus, e tinham subido com eles ao arraial, tambΘm se ajuntaram aos israelitas que estavam com Saul e J⌠natas.
22 E todos os homens de Israel que se haviam escondido na regiπo montanhosa de Efraim, ouvindo que os filisteus fugiam, tambΘm os perseguiram de perto na peleja.
23 Assim o Senhor livrou a Israel naquele dia, e a batalha passou alΘm de Bete-Aven.
24 Ora, os homens de Israel estavam jß exaustos naquele dia, porquanto Saul conjurara o povo, dizendo: Maldito o homem que comer pπo antes da tarde, antes que eu me vingue de meus inimigos. Pelo que todo o povo se absteve de comer.
25 Mas todo o povo chegou a um bosque, onde havia mel α flor da terra.
26 Chegando, pois, o povo ao bosque, viu correr o mel; todavia ninguΘm chegou a mπo α boca, porque o povo temia a conjuraτπo.
27 J⌠natas, porΘm, nπo tinha ouvido quando seu pai conjurara o povo; pelo que estendeu a ponta da vara que tinha na mπo, e a molhou no favo de mel; e, ao chegar a mπo α boca, aclararam-se-lhe os olhos.
28 Entπo disse um do povo: Teu pai solenemente conjurou o povo, dizendo: Maldito o homem que comer pπo hoje. E o povo ainda desfalecia.
29 Pelo que disse J⌠natas: Meu pai tem turbado a terra; ora vede como se me aclararam os olhos por ter provado um pouco deste mel.
30 Quanto maior nπo teria sido a derrota dos filisteus se o povo hoje tivesse comido livremente do despojo, que achou de seus inimigos?
31 Feriram, contudo, naquele dia aos filisteus, desde Micmßs atΘ Aijalom. E o povo desfaleceu em extremo;
32 entπo o povo se lanτou ao despojo, e tomou ovelhas, bois e bezerros e, degolando-os no chπo, comeu-os com o sangue.
33 E o anunciaram a Saul, dizendo: Eis que o povo estß pecando contra o Senhor, comendo carne com o sangue. Respondeu Saul: Procedestes deslealmente. Trazei-me aqui jß uma grande pedra.
34 Disse mais Saul: Dispersai-vos entre e povo, e dizei-lhes: Trazei-me aqui cada um o seu boi, e cada um a sua ovelha e degolai-os aqui, e comei; e nπo pequeis contra e Senhor, comendo com sangue. Entπo todo o povo trouxe de noite, cada um o seu boi, e os degolaram ali.
35 Entπo edificou Saul um altar ao Senhor; este foi o primeiro altar que ele edificou ao Senhor.
36 Depois disse Saul: Desτamos de noite atrßs dos filisteus, e despojemo-los, atΘ e amanhecer, e nπo deixemos deles um s≤ homem. E o povo disse: Faze tudo o que parecer bem aos teus olhos. Disse, porΘm, o sacerdote: Cheguemo-nos aqui a Deus.
37 Entπo consultou Saul a Deus, dizendo: Descerei atrßs dos filisteus? entregß-los-ßs na mπo de Israel? Deus, porΘm, nπo lhe respondeu naquele dia.
38 Disse, pois, Saul: Chegai-vos para cß, todos os chefes do povo; informai-vos, e vede em que se cometeu hoje este pecado;
39 porque, como vive o Senhor que salva a Israel, ainda que seja em meu filha J⌠natas, ele serß morto. Mas de todo o povo ninguΘm lhe respondeu.
40 Disse mais a todo o Israel: V≤s estareis dum lado, e eu e meu filho J⌠natas estaremos do outro. Entπo disse o povo a Saul: Faze o que parecer bem aos teus olhos.
41 Falou, pois, Saul ao Senhor Deus de Israel: Mostra o que Θ justo. E J⌠natas e Saul foram tomados por sorte, e o povo saiu livre.
42 Entπo disse Saul: Lanτai a sorte entre mim e J⌠natas, meu filho. E foi tomado J⌠natas.
43 Disse entπo Saul a J⌠natas: Declara-me o que fizeste. E J⌠natas lho declarou, dizendo: Provei, na verdade, um pouco de mel com a ponta da vara que tinha na mπo; eis-me pronto a morrer.
44 Ao que disse Saul: Assim me faτa Deus, e outro tanto, se tu, certamente, nπo morreres, J⌠natas.
45 Mas o povo disse a Saul: Morrerß, porventura, J⌠natas, que operou esta grande salvaτπo em Israel? Tal nπo suceda! como vive o Senhor, nπo lhe hß de cair no chπo um s≤ cabelo da sua cabeτa! pois com Deus fez isso hoje. Assim o povo livrou J⌠natas, para que nπo morresse.
46 Entπo Saul deixou de perseguir os filisteus, e estes foram para o seu lugar.
47 Tendo Saul tomado o reino sobre Israel, pelejou contra todos os seus inimigos em redor: contra Moabe, contra os filhos de Amom, contra Edom, contra os reis de Zobß e contra os filisteus; e, para onde quer que se voltava, saφa vitorioso.
48 Houve-se valorosamente, derrotando os amalequitas, e libertando Israel da mπo dos que o saqueavam.
49 Ora, os filhos de Saul eram J⌠natas, Isvi e Malquisua; os nomes de suas duas filhas eram estes: o da mais velha Merabe, e o da mais nova Mical.
50 O nome da mulher de Saul era Ainoπ, filha de Aimaaz; e o nome do chefe do seu exΘrcito, Abner, filho de Ner, tio de Saul.
51 Quis, pai de Saul, e Ner, pai de Abner, eram filhos de Abiel.
52 E houve forte guerra contra os filisteus, por todos os dias de Saul; e sempre que Saul via algum homem poderoso e valente, o agregava a si.
╗I SAMUEL [15]
1 Disse Samuel a Saul: Enviou-me o Senhor a ungir-te rei sobre o seu povo, sobre Israel; ouve, pois, agora as palavras do Senhor.
2 Assim diz o Senhor dos exΘrcitos: Castigarei a Amaleque por aquilo que fez a Israel quando se lhe op⌠s no caminho, ao subir ele do Egito.
3 Vai, pois, agora e fere a Amaleque, e o destr≤i totalmente com tudo o que tiver; nπo o poupes, porΘm matarßs homens e mulheres, meninos e crianτas de peito, bois e ovelhas, camelos e jumentos.
4 Entπo Saul convocou o povo, e os contou em Telaim, duzentos mil homens de infantaria, e mais dez mil dos de Judß.
5 Chegando, pois, Saul α cidade de Amaleque, p⌠s uma emboscada no vale.
6 E disse Saul aos queneus: Ide, retirai-vos, saφ do meio dos amalequitas, para que eu nπo vos destrua juntamente com eles; porque v≤s usastes de miseric≤rdia com todos os filhos de Israel, quando subiram do Egito. Retiraram-se, pois, os queneus do meio dos amalequitas.
7 Depois Saul feriu os amalequitas desde Havilß atΘ chegar a Sur, que estß defronte do Egito.
8 E tomou vivo a Agague, rei dos amalequitas, porΘm a todo o povo destruiu ao fio da espada.
9 Mas Saul e o povo pouparam a Agague, como tambΘm ao melhor das ovelhas, dos bois, e dos animais engordados, e aos cordeiros, e a tudo o que era bom, e nπo os quiseram destruir totalmente; porΘm a tudo o que era vil e desprezφvel destruφram totalmente.
10 Entπo veio a palavra do Senhor a Samuel, dizendo:
11 Arrependo-me de haver posto a Saul como rei; porquanto deixou de me seguir, e nπo cumpriu as minhas palavras. Entπo Samuel se contristou, e clamou ao Senhor a noite toda.
12 E Samuel madrugou para encontrar-se com Saul pela manhπ; e foi dito a Samuel: Jß chegou Saul ao Carmelo, e eis que levantou para si numa coluna e, voltando, passou e desceu a Gilgal.
13 Veio, pois, Samuel ter com Saul, e Saul lhe disse: Bendito sejas do Senhor; jß cumpri a palavra do Senhor.
14 Entπo perguntou Samuel: Que quer dizer, pois, este balido de ovelhas que chega aos meus ouvidos, e o mugido de bois que ouτo?
15 Ao que respondeu Saul: De Amaleque os trouxeram, porque o povo guardou o melhor das ovelhas e dos bois, para os oferecer ao Senhor teu Deus; o resto, porΘm, destruφmo-lo totalmente.
16 Entπo disse Samuel a Saul: Espera, e te declararei o que o Senhor me disse esta noite. Respondeu-lhe Saul: Fala.
17 Prosseguiu, pois, Samuel: Embora pequeno aos teus pr≤prios olhos, porventura nπo foste feito o cabeτa das tribos de Israel? O Senhor te ungiu rei sobre Israel;
18 e bem assim te enviou o Senhor a este caminho, e disse: Vai, e destr≤i totalmente a estes pecadores, os amalequitas, e peleja contra eles, atΘ que sejam aniquilados.
19 Por que, pois, nπo deste ouvidos α voz do Senhor, antes te lanτaste ao despojo, e fizeste o que era mau aos olhos do Senhor?
20 Entπo respondeu Saul a Samuel: Pelo contrßrio, dei ouvidos α voz do Senhor, e caminhei no caminho pelo qual o Senhor me enviou, e trouxe a Agague, rei de Amaleque, e aos amalequitas destruφ totalmente;
21 mas o povo tomou do despojo ovelhas e bois, o melhor do anßtema, para o sacrificar ao Senhor teu Deus em Gilgal.
22 Samuel, porΘm, disse: Tem, porventura, o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifφcios, como em que se obedeτa α voz do Senhor? Eis que o obedecer Θ melhor do que o sacrificar, e o atender, do que a gordura de carneiros
23 Porque a rebeliπo Θ como o pecado de adivinhaτπo, e a obstinaτπo Θ como a iniqⁿidade de idolatria. Porquanto rejeitaste a palavra do Senhor, ele tambΘm te rejeitou, a ti, para que nπo sejas rei.
24 Entπo disse Saul a Samuel: Pequei, porquanto transgredi a ordem do Senhor e as tuas palavras; porque temi ao povo, e dei ouvidos a sua voz.
25 Agora, pois, perdoa o meu pecado, e volta comigo, para que eu adore ao Senhor.
26 Samuel porΘm disse a Saul: Nπo voltarei contigo; porquanto rejeitaste a palavra do Senhor, e o Senhor te rejeitou a ti, para que nπo sejas rei sobre Israel:
27 E, virando-se Samuel para se ir, Saul pegou-lhe pela orla da capa, a qual se rasgou.
28 Entπo Samuel lhe disse: O Senhor rasgou de ti hoje o reino de Israel, e o deu a um teu pr≤ximo, que Θ melhor do que tu.
29 TambΘm aquele que Θ a Forτa de Israel nπo mente nem se arrepende, por quanto nπo Θ homem para que se arrependa.
30 Ao que disse Saul: Pequei; honra-me, porΘm, agora diante dos anciπos do meu povo, e diante de Israel, e volta comigo, para que eu adore ao Senhor teu Deus.
31 Entπo, voltando Samuel, seguiu a Saul, e Saul adorou ao Senhor.
32 Entπo disse Samuel: Trazei-me aqui a Agague, rei dos amalequitas. E Agague veio a ele animosamente; e disse: Certamente jß passou a amargura da morte.
33 Disse, porΘm, Samuel: Assim como a tua espada desfilhou a mulheres, assim ficarß desfilhada tua mπe entre as mulheres. E Samuel despedaτou a Agague perante o Senhor em Gilgal.
34 Entπo Samuel se foi a Ramß; e Saul subiu a sua casa, a Gibeß de Saul.
35 Ora, Samuel nunca mais viu a Saul atΘ o dia da sua morte, mas Samuel teve d≤ de Saul. E o Senhor se arrependeu de haver posto a Saul rei sobre Israel.
╗I SAMUEL [16]
1 Entπo disse o Senhor a Samuel: AtΘ quando terßs d≤ de Saul, havendo-o eu rejeitado, para que nπo reine sobre Israel? Enche o teu vaso de azeite, e vem; enviar-te-ei a JessΘ o belemita, porque dentre os seus filhos me tenho provido de um rei.
2 Disse, porΘm, Samuel: Como irei eu? pois Saul o ouvirß e me matarß. Entπo disse o Senhor: Leva contigo uma bezerra, e dize: Vim para oferecer sacrifφcio ao Senhor:
3 E convidarßs a JessΘ para o sacrifφcio, e eu te farei saber o que hßs de fazer; e ungir-me-ßs a quem eu te designar.
4 Fez, pois, Samuel o que dissera o Senhor, e veio a BelΘm; entπo os anciπos da cidade lhe saφram ao encontro, tremendo, e perguntaram: ╔ de paz a tua vinda?
5 Respondeu ele: ╔ de paz; vim oferecer sacrifφcio ao Senhor. Santificai-vos, e vinde comigo ao sacrifφcio. E santificou ele a JessΘ e a seus filhos, e os convidou para o sacrifφcio.
6 E sucedeu que, entrando eles, viu a Eliabe, e disse: Certamente estß perante o Senhor o seu ungido.
7 Mas o Senhor disse a Samuel: Nπo atentes para a sua aparΩncia, nem para a grandeza da sua estatura, porque eu o rejeitei; porque o Senhor nπo vΩ como vΩ o homem, pois o homem olha para o que estß diante dos olhos, porΘm o Senhor olha para o coraτπo.
8 Depois chamou JessΘ a Abinadabe, e o fez passar diante de Samuel, o qual disse: Nem a este escolheu o Senhor.
9 Entπo JessΘ fez passar a Samß; Samuel, porΘm, disse: Tampouco a este escolheu o Senhor.
10 Assim fez passar JessΘ a sete de seus filhos diante de Samuel; porΘm Samuel disse a JessΘ: O Senhor nπo escolheu a nenhum destes.
11 Disse mais Samuel a JessΘ: Sπo estes todos os teus filhos? Respondeu JessΘ: Ainda falta o menor, que estß apascentando as ovelhas. Disse, pois, Samuel a JessΘ: Manda trazΩ-lo, porquanto nπo nos sentaremos atΘ que ele venha aqui.
12 JessΘ mandou buscß-lo e o fez entrar. Ora, ele era ruivo, de belos olhos e de gentil aspecto. Entπo disse o Senhor: Levanta-te, e unge-o, porque Θ este mesmo.
13 Entπo Samuel tomou o vaso de azeite, e o ungiu no meio de seus irmπos; e daquele dia em diante o Espφrito do Senhor se apoderou de Davi. Depois Samuel se levantou, e foi para Ramß.
14 Ora, o Espφrito do Senhor retirou-se de Saul, e o atormentava um espφrito maligno da parte do Senhor.
15 Entπo os criados de Saul lhe disseram: Eis que agora um espφrito maligno da parte de Deus te atormenta;
16 dize, pois, Senhor nosso, a teus servos que estπo na tua presenτa, que busquem um homem que saiba tocar harpa; e quando o espφrito maligno da parte do Senhor vier sobre ti, ele tocara com a sua mπo, e te sentirßs melhor.
17 Entπo disse Saul aos seus servos: Buscai-me, pois, um homem que toque bem, e trazei-mo.
18 Respondeu um dos mancebos: Eis que tenho visto um filho de JessΘ, o belemita, que sabe tocar bem, e Θ forte e destemido, homem de guerra, sisudo em palavras, e de gentil aspecto; e o Senhor Θ com ele.
19 Pelo que Saul enviou mensageiros a JessΘ, dizendo: Envia-me Davi, teu filho, o que estß com as ovelhas.
20 JessΘ, pois, tomou um jumento carregado de pπo, e um odre de vinho, e um cabrito, e os enviou a Saul pela mπo de Davi, seu filho.
21 Assim Davi veio e se apresentou a Saul, que se agradou muito dele e o fez seu escudeiro.
22 Entπo Saul mandou dizer a JessΘ: Deixa ficar Davi ao meu serviτo, pois achou graτa aos meus olhos.
23 E quando o espφrito maligno da parte de Deus vinha sobre Saul, Davi tomava a harpa, e a tocava com a sua mπo; entπo Saul sentia alφvio, e se achava melhor, e o espφrito maligno se retirava dele.
╗I SAMUEL [17]
1 Ora, os filisteus ajuntaram as suas forτas para a guerra e congregaram-se em Soc≤, que pertence a Judß, e acamparam entre Soc≤ e Azeca, em Efes-Damim.
2 Saul, porΘm, e os homens de Israel se ajuntaram e acamparam no vale de Elß, e ordenaram a batalha contra os filisteus.
3 Os filisteus estavam num monte de um lado, e os israelitas estavam num monte do outro lado; e entre eles o vale.
4 Entπo saiu do arraial dos filisteus um campeπo, cujo nome era Golias, de Gate, que tinha de altura seis c⌠vados e um palmo.
5 Trazia na cabeτa um capacete de bronze, e vestia uma couraτa escameada, cujo peso era de cinco mil siclos de bronze.
6 TambΘm trazia grevas de bronze nas pernas, e um dardo de bronze entre os ombros.
7 A haste da sua lanτa era como o ≤rgπo de um tear, e a ponta da sua lanτa pesava seiscentos siclos de ferro; adiante dele ia o seu escudeiro.
8 Ele, pois, de pΘ, clamava αs fileiras de Israel e dizia-lhes: Por que saφstes a ordenar a batalha? Nπo sou eu filisteu, e v≤s servos de Saul? Escolhei dentre v≤s um homem que desτa a mim.
9 Se ele puder pelejar comigo e matar-me, seremos vossos servos; porem, se eu prevalecer contra ele e o matar, entπo sereis nossos servos, e nos servireis.
10 Disse mais o filisteu: Desafio hoje as fileiras de Israel; dai-me um homem, para que n≤s dois pelejemos.
11 Ouvindo, entπo, Saul e todo o Israel estas palavras do filisteu, desalentaram-se, e temeram muito.
12 Ora, Davi era filho de um homem efrateu, de BelΘm de Judß, cujo nome era JessΘ, que tinha oito filhos; e nos dias de Saul este homem era jß velho e avanτado em idade entre os homens.
13 Os trΩs filhos mais velhos de JessΘ tinham seguido a Saul α guerra; eram os nomes de seus trΩs filhos que foram α guerra: Eliabe, o primogΩnito, o segundo Abinadabe, e o terceiro Samß:
14 Davi era o mais moτo; os trΩs maiores seguiram a Saul,
15 mas Davi ia e voltava de Saul, para apascentar as ovelhas de seu pai em BelΘm.
16 Chegava-se, pois, o filisteu pela manhπ e α tarde; e apresentou-se por quarenta dias.
17 Disse entπo JessΘ a Davi, seu filho: Toma agora para teus irmπos uma refa deste grπo tostado e estes dez pπes, e corre a levß-los ao arraial, a teus irmπos.
18 Leva, tambΘm, estes dez queijos ao seu comandante de mil; e verßs como passam teus irmπos, e trarßs notφcias deles.
19 Ora, estavam Saul, e eles, e todos os homens de Israel no vale de Elß, pelejando contra os filisteus.
20 Davi entπo se levantou de madrugada e, deixando as ovelhas com um guarda, carregou-se e partiu, como JessΘ lhe ordenara; e chegou ao arraial quando o exΘrcito estava saindo em ordem de batalha e dava gritos de guerra.
21 Os israelitas e os filisteus se punham em ordem de batalha, fileira contra fileira.
22 E Davi, deixando na mπo do guarda da bagagem a carga que trouxera, correu αs fileiras; e, chegando, perguntou a seus irmπos se estavam bem.
23 Enquanto ainda falava com eles, eis que veio subindo do exΘrcito dos filisteus o campeπo, cujo nome era Golias, o filisteu de Gate, e falou conforme aquelas palavras; e Davi as ouviu.
24 E todos os homens de Israel, vendo aquele homem, fugiam, de diante dele, tomados de pavor.
25 Diziam os homens de Israel: Vistes aquele homem que subiu? pois subiu para desafiar a Israel. Ao homem, pois, que o matar, o rei cumularß de grandes riquezas, e lhe darß a sua filha, e farß livre a casa de seu pai em Israel.
26 Entπo falou Davi aos homens que se achavam perto dele, dizendo: Que se farß ao homem que matar a esse filisteu, e tirar a afronta de sobre Israel? pois quem Θ esse incircunciso filisteu, para afrontar os exΘrcitos do Deus vivo?
27 E o povo lhe repetiu aquela palavra, dizendo: Assim se farß ao homem que o matar.
28 Eliabe, seu irmπo mais velho, ouviu-o quando falava αqueles homens; pelo que se acendeu a sua ira contra Davi, e disse: Por que desceste aqui, e a quem deixaste aquelas poucas ovelhas no deserto? Eu conheτo a tua presunτπo, e a maldade do teu coraτπo; pois desceste para ver a peleja.
29 Respondeu Davi: Que fiz eu agora? porventura nπo hß razπo para isso?
30 E virou-se dele para outro, e repetiu as suas perguntas; e o povo lhe respondeu como da primeira vez.
31 Entπo, ouvidas as palavras que Davi falara, foram elas referidas a Saul, que mandou chamß-lo.
32 E Davi disse a Saul: Nπo desfaleτa o coraτπo de ninguΘm por causa dele; teu servo irß, e pelejarß contra este filisteu.
33 Saul, porΘm, disse a Davi: Nπo poderßs ir contra esse filisteu para pelejar com ele, pois tu ainda Θs moτo, e ele homem de guerra desde a sua mocidade.
34 Entπo disse Davi a Saul: Teu servo apascentava as ovelhas de seu pai, e sempre que vinha um leπo, ou um urso, e tomava um cordeiro do rebanho,
35 eu saφa ap≤s ele, e o matava, e lho arrancava da boca; levantando-se ele contra mim, segurava-o pela queixada, e o feria e matava.
36 O teu servo matava tanto ao leπo como ao urso; e este incircunciso filisteu serß como um deles, porquanto afrontou os exΘrcitos do Deus vivo.
37 Disse mais Davi: O Senhor, que me livrou das garras do leπo, e das garras do urso, me livrarß da mπo deste filisteu. Entπo disse Saul a Davi: Vai, e o Senhor seja contigo.
38 E vestiu a Davi da sua pr≤pria armadura, p⌠s-lhe sobre a cabeτa um capacete de bronze, e o vestiu de uma couraτa.
39 Davi cingiu a espada sobre a armadura e procurou em vπo andar, pois nπo estava acostumado αquilo. Entπo disse Davi a Saul: Nπo posso andar com isto, pois nπo estou acostumado. E Davi tirou aquilo de sobre si.
40 Entπo tomou na mπo o seu cajado, escolheu do ribeiro cinco seixos lisos e p⌠-los no alforje de pastor que trazia, a saber, no surrπo, e, tomando na mπo a sua funda, foi-se chegando ao filisteu.
41 O filisteu tambΘm vinha se aproximando de Davi, tendo a: sua frente o seu escudeiro.
42 Quando o filisteu olhou e viu a Davi, desprezou-o, porquanto era mancebo, ruivo, e de gentil aspecto.
43 Disse o filisteu a Davi: Sou eu algum cπo, para tu vires a mim com paus? E o filisteu, pelos seus deuses, amaldiτoou a Davi.
44 Disse mais o filisteu a Davi: Vem a mim, e eu darei a tua carne αs aves do cΘu e αs bestas do campo.
45 Davi, porΘm, lhe respondeu: Tu vens a mim com espada, com lanτa e com escudo; mas eu venho a ti em nome do Senhor dos exΘrcitos, o Deus dos exΘrcitos de Israel, a quem tens afrontado.
46 Hoje mesmo o Senhor te entregarß na minha mπo; ferir-te-ei, e tirar-te-ei a cabeτa; os cadßveres do arraial dos filisteus darei hoje mesmo αs aves do cΘu e αs feras da terra; para que toda a terra saiba que hß Deus em Israel;
47 e para que toda esta assemblΘia saiba que o Senhor salva, nπo com espada, nem com lanτa; pois do Senhor Θ a batalha, e ele vos entregarß em nossas mπos.
48 Quando o filisteu se levantou e veio chegando para se defrontar com Davi, este se apressou e correu ao combate, a encontrar-se com o filisteu.
49 E Davi, metendo a mπo no alforje, tirou dali uma pedra e com a funda lha atirou, ferindo o filisteu na testa; a pedra se lhe cravou na testa, e ele caiu com o rosto em terra.
50 Assim Davi prevaleceu contra o filisteu com uma funda e com uma pedra; feriu-o e o matou; e nπo havia espada na mπo de Davi.
51 Correu, pois, Davi, p⌠s-se em pΘ sobre o filisteu e, tomando a espada dele e tirando-a da bainha, o matou, decepando-lhe com ela a cabeτa. Vendo entπo os filisteus que o seu campeπo estava morto, fugiram.
52 Entπo os homens de Israel e de Judß se levantaram gritando, e perseguiram os filisteus atΘ a entrada de Gai e atΘ as portas de Ecrom; e caφram os feridos dos filisteus pelo caminho de Saraim atΘ Gate e atΘ Ecrom.
53 Depois voltaram os filhos de Israel de perseguirem os filisteus, e despojaram os seus arraiais.
54 Davi tomou a cabeτa do filisteu e a trouxe a JerusalΘm; porΘm p⌠s as armas dele na sua tenda.
55 Quando Saul viu Davi sair e encontrar-se com o filisteu, perguntou a Abner, o chefe do exΘrcito: De quem Θ filho esse jovem, Abner? Respondeu Abner: Vive a tua alma, ≤ rei, que nπo sei.
56 Disse entπo o rei: Pergunta, pois, de quem ele Θ filho.
57 Voltando, pois, Davi de ferir o filisteu, Abner o tomou consigo, e o trouxe α presenτa de Saul, trazendo Davi na mπo a cabeτa do filisteu.
58 E perguntou-lhe Saul: De quem Θs filho, jovem? Respondeu Davi: Filho de teu servo JessΘ, belemita.
╗I SAMUEL [18]
1 Ora, acabando Davi de falar com Saul, a alma de J⌠natas ligou-se com a alma de Davi; e J⌠natas o amou como α sua pr≤pria alma.
2 E desde aquele dia Saul o reteve, nπo lhe permitindo voltar para a casa de seu pai.
3 Entπo J⌠natas fez um pacto com Davi, porque o amava como α sua pr≤pria vida.
4 E J⌠natas se despojou da capa que vestia, e a deu a Davi, como tambΘm a sua armadura, e atΘ mesmo a sua espada, o seu arco e o seu cinto.
5 E saφa Davi aonde quer que Saul o enviasse, e era sempre bem sucedido; e Saul o p⌠s sobre a gente de guerra, e isso pareceu bem aos olhos de todo o povo, e atΘ aos olhos dos servos de Saul.
6 Sucedeu porΘm que, retornando eles, quando Davi voltava de ferir o filisteu, as mulheres de todas as cidades de Israel saφram ao encontro do rei Saul, cantando e danτando alegremente, com tamboris, e com instrumentos de m·sica.
7 E as mulheres, danτando, cantavam umas para as outras, dizendo: Saul feriu os seus milhares, porΘm Davi os seus dez milhares.
8 Entπo Saul se indignou muito, pois aquela palavra pareceu mal aos seus olhos, e disse: Dez milhares atribuφram a Davi, e a mim somente milhares; que lhe falta, senπo s≤ o reino?
9 Daquele dia em diante, Saul trazia Davi sob suspeita.
10 No dia seguinte o espφrito maligno da parte de Deus se apoderou de Saul, que comeτou a profetizar no meio da casa; e Davi tocava a harpa, como nos outros dias. Saul tinha na mπo uma lanτa.
11 E Saul arremessou a lanτa, dizendo consigo: Encravarei a Davi na parede. Davi, porΘm, desviou-se dele por duas vezes.
12 Saul, pois, temia a Davi, porque o Senhor era com Davi e se tinha retirado dele.
13 Pelo que Saul o afastou de si, e o fez comandante de mil; e ele saφa e entrava diante do povo.
14 E Davi era bem sucedido em todos os seus caminhos; e o Senhor era com ele.
15 Vendo, entπo, Saul que ele era tπo bem sucedido, tinha receio dele.
16 Mas todo o Israel e Judß amavam a Davi, porquanto saφa e entrava diante deles.
17 Pelo que Saul disse a Davi: Eis que Merabe, minha filha mais velha, te darei por mulher, contanto que me sejas filho valoroso, e guerreies as guerras do Senhor. Pois Saul dizia consigo: Nπo seja contra ele a minha mπo, mas sim a dos filisteus.
18 Mas Davi disse a Saul: Quem sou eu, e qual Θ a minha vida e a famφlia de meu pai em Israel, para eu vir a ser genro do rei?
19 Sucedeu, porΘm, que ao tempo em que Merabe, filha de Saul, devia ser dada a Davi, foi dada por mulher a Adriel, meolatita.
20 Mas Mical, a outra filha de Saul, amava a Davi; sendo isto anunciado a Saul, pareceu bem aos seus olhos.
21 E Saul disse: Eu lha darei, para que ela lhe sirva de laτo, e para que a mπo dos filisteus venha a ser contra ele. Pelo que Saul disse a Davi: com a outra serßs hoje meu genro.
22 Saul, pois, deu ordem aos seus servos: Falai em segredo a Davi, dizendo: Eis que o rei se agrada de ti, e todos os seus servos te querem bem; agora, pois, consente em ser genro do rei.
23 Assim os servos de Saul falaram todas estas palavras aos ouvidos de Davi. Entπo disse Davi: Parece-vos pouca coisa ser genro do rei, sendo eu homem pobre e de condiτπo humilde?
24 E os servos de Saul lhe anunciaram isto, dizendo: Assim e assim falou Davi.
25 Entπo disse Saul: Assim direis a Davi: O rei nπo deseja dote, senπo cem prep·cios de filisteus, para que seja vingado dos seus inimigos. Porquanto Saul tentava fazer Davi cair pela mπo dos filisteus.
26 Tendo os servos de Saul anunciado estas palavras a Davi, pareceu bem aos seus olhos tornar-se genro do rei. Ora, ainda os dias nπo se haviam cumprido,
27 quando Davi se levantou, partiu com os seus homens, e matou dentre os filisteus duzentos homens; e Davi trouxe os prep·cios deles, e os entregou, bem contados, ao rei, para que fosse seu genro. Entπo Saul lhe deu por mulher sua filha Mical.
28 Mas quando Saul viu e compreendeu que o Senhor era com Davi e que todo o Israel o amava,
29 temeu muito mais a Davi; e Saul se tornava cada vez mais seu inimigo.
30 Entπo saφram os chefes dos filisteus α campanha; e sempre que eles saφam, Davi era mais bem sucedido do que todos os servos de Saul, pelo que o seu nome era mui estimado.
╗I SAMUEL [19]
1 Falou, pois, Saul a J⌠natas, seu filho, e a todos os seus servos, para que matassem a Davi. PorΘm J⌠natas, filho de Saul, estava muito afeiτoado a Davi.
2 Pelo que J⌠natas o anunciou a Davi, dizendo: Saul, meu pai, procura matar-te; portanto, guarda-te amanhπ pela manhπ, fica num lugar oculto e esconde-te;
3 eu sairei e me porei ao lado de meu pai no campo em que estiveres; falarei acerca de ti a meu pai, verei o que hß, e to anunciarei.
4 Entπo J⌠natas falou bem de Davi a Saul, seu pai, e disse-lhe: Nπo peque o rei contra seu servo Davi, porque ele nπo pecou contra ti, e porque os seus feitos para contigo tΩm sido muito bons.
5 Porque exp⌠s a sua vida e matou o filisteu, e o Senhor fez um grande livramento para todo o Israel. Tu mesmo o viste, e te alegraste; por que, pois, pecarias contra o sangue inocente, matando sem causa a Davi?
6 E Saul deu ouvidos α voz de J⌠natas, e jurou: Como vive o Senhor, Davi nπo morrera.
7 J⌠natas, pois, chamou a Davi, contou-lhe todas estas palavras, e o levou a Saul; e Davi o assistia como dantes.
8 Depois tornou a haver guerra; e saindo Davi, pelejou contra os filisteus, e os feriu com grande matanτa, e eles fugiram diante dele.
9 Entπo o espφrito maligno da parte do Senhor veio sobre Saul, estando ele sentado em sua casa, e tendo na mπo a sua lanτa; e Davi estava tocando a harpa.
10 E Saul procurou encravar a Davi na parede, porΘm ele se desviou de diante de Saul, que fincou a lanτa na parede. Entπo Davi fugiu, e escapou naquela mesma noite.
11 Mas Saul mandou mensageiros α casa de Davi, para que o vigiassem, e o matassem pela manhπ; porΘm Mical, mulher de Davi, o avisou, dizendo: Se nπo salvares a tua vida esta noite, amanhπ te matarπo.
12 Entπo Mical desceu Davi por uma janela, e ele se foi e, fugindo, escapou.
13 Mical tomou uma estßtua, deitou-a na cama, p⌠s-lhe α cabeceira uma pele de cabra, e a cobriu com uma capa.
14 Quando Saul enviou mensageiros para prenderem a Davi, ela disse: Estß doente.
15 Tornou Saul a enviß-los, para que vissem a Davi, dizendo-lhes: Trazei-mo na cama, para que eu o mate.
16 Vindo, pois, os mensageiros, eis que estava a estßtua na cama, e a pele de cabra α sua cabeceira.
17 Entπo perguntou Saul a Mical: Por que assim me enganaste, e deixaste o meu inimigo ir e escapar? Respondeu Mical a Saul: Porque ele me disse: Deixa-me ir! Por que hei de matar-te?
18 Assim Davi fugiu e escapou; e indo ter com Samuel, em Ramß, contou-lhe tudo quanto Saul lhe fizera; foram, pois, ele e Samuel, e ficaram em Naiote.
19 E foi dito a Saul: Eis que Davi estß em Naiote, em Ramß.
20 Entπo enviou Saul mensageiros para prenderem a Davi; quando eles viram a congregaτπo de profetas profetizando, e Samuel a presidi-los, o Espφrito de Deus veio sobre os mensageiros de Saul, e tambΘm eles profetizaram.
21 Avisado disso, Saul enviou outros mensageiros, e tambΘm estes profetizaram. Ainda terceira vez enviou Saul mensageiros, os quais tambΘm profetizaram.
22 Entπo foi ele mesmo a Rama e, chegando ao poτo grande que estava em SΘcu, perguntou: Onde estπo Samuel e Davi? Responderam-lhe: Eis que estπo em Naiote, em Ramß.
23 Foi, pois, para Naiote, em Ramß; e o Espφrito de Deus veio tambΘm sobre ele, e ele ia caminhando e profetizando, atΘ chegar a Naiote, em Ramß.
24 E despindo as suas vestes, ele tambΘm profetizou diante de Samuel; e esteve nu por terra todo aquele dia e toda aquela noite. Pelo que se diz: Estß tambΘm Saul entre os profetas?
╗I SAMUEL [20]
1 Entπo fugiu Davi de Naiote, em Ramß, veio ter com J⌠natas e lhe disse: Que fiz eu? qual Θ a minha iniqⁿidade? e qual Θ o meu pecado diante de teu pai, para que procure tirar-me a vida?
2 E ele lhe disse: Longe disso! nπo hßs de morrer. Meu pai nπo faz coisa alguma, nem grande nem pequena, sem que primeiro ma participe; por que, pois, meu pai me encobriria este neg≤cio? Nπo Θ verdade.
3 Respondeu-lhe Davi, com juramento: Teu pai bem sabe que achei graτa aos teus olhos; pelo que disse: Nπo saiba isto J⌠natas, para que nπo se magoe. Mas, na verdade, como vive o Senhor, e como vive a tua alma, hß apenas um passo entre mim e a morte.
4 Disse J⌠natas a Davi: O que desejas tu que eu te faτa?
5 Respondeu Davi a J⌠natas: Eis que amanhπ Θ a lua nova, e eu deveria sentar-me com o rei para comer; porΘm deixa-me ir, e esconder-me-ei no campo atΘ a tarde do terceiro dia.
6 Se teu pai notar a minha ausΩncia, dirßs: Davi me pediu muito que o deixasse ir correndo a BelΘm, sua cidade, porquanto se faz lß o sacrifφcio anual para toda a parentela.
7 Se ele disser: Estß bem; entπo teu servo tem paz; porΘm se ele muito se indignar, fica sabendo que ele jß estß resolvido a praticar o mal.
8 Usa, pois, de miseric≤rdia para com o teu servo, porque o fizeste entrar contigo em alianτa do Senhor; se, porΘm, hß culpa em mim, mata-me tu mesmo; por que me levarias a teu pai?
9 Ao que respondeu J⌠natas: Longe de ti tal coisa! Se eu soubesse que meu pai estava resolvido a trazer o mal sobre ti, nπo to descobriria eu?
10 Perguntou, pois, Davi a J⌠natas: Quem me farß saber, se por acaso teu pai te responder asperamente?
11 Entπo disse J⌠natas a Davi: Vem, e saiamos ao campo. E saφram ambos ao campo.
12 E disse J⌠natas a Davi: O Senhor, Deus de Israel, seja testemunha! Sondando eu a meu pai amanhπ a estas horas, ou depois de amanhπ, se houver coisa favorßvel para Davi, eu nπo enviarei a ti e nπo to farei saber?
13 O Senhor faτa assim a J⌠natas, e outro tanto, se, querendo meu pai fazer-te mal, eu nπo te fizer saber, e nπo te deixar partir, para ires em paz; e o Senhor seja contigo, assim como foi com meu pai.
14 E nπo somente usarßs para comigo, enquanto viver, da benevolΩncia do Senhor, para que nπo morra,
15 como tambΘm nπo cortarßs nunca da minha casa a tua benevolΩncia, nem ainda quando o Senhor tiver desarraigado da terra a cada um dos inimigos de Davi.
16 Assim fez J⌠natas alianτa com a casa de Davi, dizendo: O Senhor se vingue dos inimigos de Davi.
17 Entπo J⌠natas fez Davi jurar de novo, porquanto o amava; porque o amava com todo o amor da sua alma.
18 Disse-lhe ainda J⌠natas: Amanhπ Θ a lua nova, e notar-se-ß a tua ausΩncia, pois o teu lugar estarß vazio.
19 Ao terceiro dia descerßs apressadamente, e irßs αquele lugar onde te escondeste no dia do neg≤cio, e te sentarßs junto α pedra de Ezel.
20 E eu atirarei trΩs flechas para aquela banda, como se atirasse ao alvo.
21 Entπo mandarei o moτo, dizendo: Anda, busca as flechas. Se eu expressamente disser ao moτo: Olha que as flechas estπo para cß de ti, apanha-as; entπo vem, porque, como vive o Senhor, hß paz para ti, e nπo hß nada a temer.
22 Mas se eu disser ao moτo assim: Olha que as flechas estπo para lß de ti; vai-te embora, porque o Senhor te manda ir.
23 E quanto ao neg≤cio de que eu e tu falamos, o Senhor Θ testemunha entre mim e ti para sempre.
24 Escondeu-se, pois, Davi no campo; e, sendo a lua nova, sentou-se o rei para comer.
25 E, sentando-se o rei, como de costume, no seu assento junto α parede, J⌠natas sentou-se defronte dele, e Abner sentou-se ao lado de Saul; e o lugar de Davi ficou vazio.
26 Entretanto Saul nπo disse nada naquele dia, pois dizia consigo: Aconteceu-lhe alguma coisa pela qual nπo estß limpo; certamente nπo estß limpo.
27 Sucedeu tambΘm no dia seguinte, o segundo da lua nova, que o lugar de Davi ficou vazio. Perguntou, pois, Saul a J⌠natas, seu filho: Por que o filho de JessΘ nπo veio comer nem ontem nem hoje?
28 Respondeu J⌠natas a Saul: Davi pediu-me encarecidamente licenτa para ir a BelΘm,
29 dizendo: Peτo-te que me deixes ir, porquanto a nossa parentela tem um sacrifφcio na cidade, e meu irmπo ordenou que eu fosse; se, pois, agora tenho achado graτa aos teus olhos, peτo-te que me deixes ir, para ver a meus irmπos. Por isso nπo veio α mesa do rei.
30 Entπo se acendeu a ira de Saul contra J⌠natas, e ele lhe disse: Filho da perversa e rebelde! Nπo sei eu que tens escolhido a filho de JessΘ para vergonha tua, e para vergonha de tua mπe?
31 Pois por todo o tempo em que o filho de JessΘ viver sobre a terra, nem tu estarßs seguro, nem o teu reino; pelo que envia agora, e traze-mo, porque ele hß de morrer.
32 Ao que respondeu J⌠natas a Saul, seu pai, e lhe disse: Por que hß de morrer. que fez ele?
33 Entπo Saul levantou a lanτa, para o ferir; assim entendeu J⌠natas que seu pai tinha determinado matar a Davi.
34 Pelo que J⌠natas, todo encolerizado, se levantou da mesa, e no segundo dia do mΩs nπo comeu; pois se magoava por causa de Davi, porque seu pai o tinha ultrajado.
35 J⌠natas, pois, saiu ao campo, pela manhπ, ao tempo que tinha ajustado com Davi, levando consigo um rapazinho.
36 Entπo disse ao moτo: Corre a buscar as flechas que eu atirar. Correu, pois, o moτo; e J⌠natas atirou uma flecha, que fez passar alΘm dele.
37 Quando o moτo chegou ao lugar onde estava a flecha que J⌠natas atirara, gritou-lhe este, dizendo: Nπo estß porventura a flecha para lß de ti?
38 E tornou a gritar ao moτo: Apressa-te, anda, nπo te demores! E o servo de J⌠natas apanhou as flechas, e as trouxe a seu senhor.
39 O moτo, porΘm, nada percebeu; s≤ J⌠natas e Davi sabiam do neg≤cio.
40 Entπo J⌠natas deu as suas armas ao moτo, e lhe disse: Vai, leva-as α cidade.
41 Logo que o moτo se foi, levantou-se Davi da banda do sul, e lanτou-se sobre o seu rosto em terra, e inclinou-se trΩs vezes; e beijaram-se um ao outro, e choraram ambos, mas Davi chorou muito mais.
42 E disse J⌠natas a Davi: Vai-te em paz, porquanto n≤s temos jurado ambos em nome do Senhor, dizendo: O Senhor seja entre mim e ti, e entre a minha descendΩncia e a tua descendΩncia perpetuamente.
43 Entπo Davi se levantou e partiu; e J⌠natas entrou na cidade.
╗I SAMUEL [21]
1 Entπo veio Davi a Nobe, ao sacerdote Aimeleque, o qual saiu, tremendo, ao seu encontro, e lhe perguntou: Por que vens s≤, e ninguΘm contigo?
2 Respondeu Davi ao sacerdote Aimeleque: O rei me encomendou um neg≤cio, e me disse: NinguΘm saiba deste neg≤cio pelo qual eu te enviei, e o qual te ordenei. Quanto aos mancebos, apontei-lhes tal e tal lugar.
3 Agora, pois, que tens α mπo? Dß-me cinco pπes, ou o que se achar.
4 Ao que, respondendo o sacerdote a Davi, disse: Nπo tenho pπo comum α mπo; hß, porΘm, pπo sagrado, se ao menos os mancebos se tΩm abstido das mulheres.
5 E respondeu Davi ao sacerdote, e lhe disse: Sim, em boa fΘ, as mulheres se nos vedaram hß trΩs dias; quando eu saφ, os vasos dos mancebos tambΘm eram santos, embora fosse para uma viagem comum; quanto mais ainda hoje nπo serπo santos os seus vasos?
6 Entπo o sacerdote lhe deu o pπo sagrado; porquanto nπo havia ali outro pπo senπo os pπes da proposiτπo, que se haviam tirado de diante do Senhor no dia em que se tiravam para se p⌠r ali pπo quente.
7 Ora, achava-se ali naquele dia um dos servos de Saul, detido perante o Senhor; e era seu nome Doegue, edomeu, chefe dos pastores de Saul.
8 E disse Davi a Aimeleque: Nπo tens aqui α mπo uma lanτa ou uma espada? porque eu nπo trouxe comigo nem a minha espada nem as minhas armas, pois o neg≤cio do rei era urgente.
9 Respondeu o sacerdote: A espada de Golias, o filisteu, a quem tu feriste no vale de Elß, estß aqui envolta num pano, detrßs do Θfode; se a queres tomar, toma-a, porque nπo hß outra aqui senπo ela. E disse Davi: Nπo hß outra igual a essa; dß-ma.
10 Levantou-se, pois, Davi e fugiu naquele dia de diante de Saul, e foi ter com ┴quis, rei de Gate.
11 Mas os servos de ┴quis lhe perguntaram: Este nπo Θ Davi, o rei da terra? nπo foi deste que cantavam nas danτas, dizendo: Saul matou os seus milhares, por Davi os seus dez milhares?
12 E Davi considerou estas palavras no seu coraτπo, e teve muito medo de ┴quis, rei de Gate.
13 Pelo que se contrafez diante dos olhos deles, e fingiu-se doido nas mπos deles, garatujando nas portas, e deixando correr a saliva pela barba.
14 Entπo disse ┴quis aos seus servos: Bem vedes que este homem estß louco; por que mo trouxestes a mim?
15 Faltam-me a mim doidos, para que trouxΘsseis a este para fazer doidices diante de mim? hß de entrar este na minha casa?
╗I SAMUEL [22]
1 Depois Davi, retirando-se desse lugar, escapou para a caverna de Adulπo. Quando os seus irmπos e toda a casa de seu pai souberam disso, desceram ali para ter com ele.
2 Ajuntaram-se a ele todos os que se achavam em aperto, todos os endividados, e todos os amargurados de espφrito; e ele se fez chefe deles; havia com ele cerca de quatrocentos homens.
3 Dali passou Davi para Mizpe de Moabe; e disse ao rei de Moabe: Deixa, peτo-te, que meu pai e minha mπe fiquem convosco, atΘ que eu saiba o que Deus hß de fazer de mim.
4 E os deixou com o rei de Moabe; e ficaram com ele por todo o tempo que Davi esteve no lugar forte.
5 Disse o profeta Gade a Davi: Nπo fiques no lugar forte; sai, e entra na terra de Judß. Entπo Davi saiu, e foi para o bosque de Herete.
6 Ora, ouviu Saul que jß havia notφcias de Davi e dos homens que estavam com ele. Estava Saul em Gibeß, sentado debaixo da tamargueira, sobre o alto, e tinha na mπo a sua lanτa, e todos os seus servos estavam com ele.
7 Entπo disse Saul a seus servos que estavam com ele: Ouvi, agora, benjamitas! Acaso o filho de JessΘ vos darß a todos v≤s terras e vinhas, e far-vos-ß a todos chefes de milhares e chefes de centenas,
8 para que todos v≤s tenhais conspirado contra mim, e nπo haja ninguΘm que me avise de ter meu filho, feito alianτa com o filho de JessΘ, e nπo haja ninguΘm dentre v≤s que se doa de mim, e me participe o ter meu filho sublevado meu servo contra mim, para me armar ciladas, como se vΩ neste dia?
9 Entπo respondeu Doegue, o edomeu, que tambΘm estava com os servos de Saul, e disse: Vi o filho de JessΘ chegar a Nobe, a Aimeleque, filho de Aitube;
10 o qual consultou por ele ao Senhor, e lhe deu mantimento, e lhe deu tambΘm a espada de Golias, o filisteu.
11 Entπo o rei mandou chamar a Aimeleque, o sacerdote, filho de Aitube, e a toda a casa de seu pai, isto Θ, aos sacerdotes que estavam em Nobe; e todos eles vierem ao rei.
12 E disse Saul: Ouve, filho de Aitube! E ele lhe disse: Eis-me aqui, senhor meu.
13 Entπo lhe perguntou Saul: Por que conspirastes contra mim, tu e o filho de JessΘ, pois deste lhe pπo e espada, e consultaste por ele a Deus, para que ele se levantasse contra mim a armar-me ciladas, como se vΩ neste dia?
14 Ao que respondeu Aimeleque ao rei dizendo: Quem hß, entre todos os teus servos, tπo fiel como Davi, o genro do rei, chefe da tua guarda, e honrado na tua casa?
15 Porventura Θ de hoje que comecei a consultar por ele a Deus? Longe de mim tal coisa! Nπo impute o rei coisa nenhuma a mim seu servo, nem a toda a casa de meu pai, pois o teu servo nπo soube nada de tudo isso, nem muito nem pouco.
16 O rei, porΘm, disse: Hßs de morrer, Aimeleque, tu e toda a casa de teu pai.
17 E disse o rei aos da sua guarda que estavam com ele: Virai-vos, e matai os sacerdotes do Senhor, porque tambΘm a mπo deles estß com Davi, e porque sabiam que ele fugia e nπo mo fizeram saber. Mas os servos do rei nπo quiseram estender as suas mπos para arremeter contra os sacerdotes do Senhor.
18 Entπo disse o rei a Doegue: Vira-te e arremete contra os sacerdotes. Virou-se, entπo, Doegue, o edomeu, e arremeteu contra os sacerdotes, e matou naquele dia oitenta e cinco homens que vestiam Θfode de linho.
19 TambΘm a Nobe, cidade desses sacerdotes, passou a fio de espada; homens e mulheres, meninos e criancinhas de peito, e atΘ os bois, jumentos e ovelhas passou a fio de espada.
20 Todavia um dos filhos de Aimeleque, filho de Aitube, que se chamava Abiatar, escapou e fugiu para Davi.
21 E Abiatar anunciou a Davi que Saul tinha matado os sacerdotes do Senhor.
22 Entπo Davi disse a Abiatar: Bem sabia eu naquele dia que, estando ali Doegue, o edomeu, nπo deixaria de o denunciar a Saul. Eu sou a causa da morte de todos os da casa de teu pai.
23 Fica comigo, nπo temas; porque quem procura a minha morte tambΘm procura a tua; comigo estarßs em seguranτa.
╗I SAMUEL [23]
1 Ora, foi anunciado a Davi: Eis que os filisteus pelejam contra Queila e saqueiam as eiras.
2 Pelo que consultou Davi ao Senhor, dizendo: Irei eu, e ferirei a esses filisteus? Respondeu o Senhor a Davi: Vai, fere aos filisteus e salva a Queila.
3 Mas os homens de Davi lhe disseram: Eis que tememos aqui em Judß, quanta mais se formos a Queila, contra o exΘrcito dos filisteus!
4 Davi, pois, tornou a consultar ao Senhor, e o Senhor lhe respondeu: Levanta-te, desce a Queila, porque eu hei de entregar os filisteus na tua mπo.
5 Entπo Davi partiu com os seus homens para Queila, pelejou contra os filisteus, levou-lhes o gado, e fez grande matanτa entre eles; assim Davi salvou os moradores de Queila.
6 Ora, quando Abiatar, filho de Aimeleque, fugiu para Davi, a Queila, desceu com um Θfode na mπo.
7 Entπo foi anunciado a Saul que Davi tinha ido a Queila; e disse Saul: Deus o entregou nas minhas mπos; pois estß encerrado, porque entrou numa cidade que tem portas e ferrolhos.
8 E convocou todo o povo α peleja, para descerem a Queila, e cercar a Davi e os seus homens.
9 Sabendo, pois, Davi que Saul maquinava este mal contra ele, disse a Abiatar, sacerdote: Traze aqui o Θfode.
10 E disse Davi: ╙ Senhor, Deus de Israel, teu servo acaba de ouvir que Saul procura vir a Queila, para destruir a cidade por causa de mim.
11 Entregar-me-πo os cidadπos de Queila na mπo dele? descerß Saul, como o teu servo tem ouvido? Ah, Senhor Deus de Israel! faze-o saber ao teu servo. Respondeu o Senhor: Descerß.
12 Disse mais Davi: Entregar-me-πo os cidadπos de Queila, a mim e aos meus homens, nas mπos de Saul? E respondeu o Senhor: Entregarπo.
13 Levantou-se, entπo, Davi com os seus homens, cerca de seiscentos, e saφram de Queila, e foram-se aonde puderam. Saul, quando lhe foi anunciado que Davi escapara de Queila, deixou de sair contra ele.
14 E Davi ficou no deserto, em lugares fortes, permanecendo na regiπo montanhosa no deserto de Zife. Saul o buscava todos os dias, porΘm Deus nπo o entregou na sua mπo.
15 Vendo, pois, Davi que Saul saφra α busca da sua vida, esteve no deserto de Zife, em Hores.
16 Entπo se levantou J⌠natas, filho de Saul, e foi ter com Davi em Hores, e o confortou em Deus;
17 e disse-lhe: Nπo temas; porque nπo te acharß a mπo de Saul, meu pai; porΘm tu reinarßs sobre Israel, e eu serei contigo o segundo; o que tambΘm Saul, meu pai, bem sabe.
18 E ambos fizeram alianτa perante o Senhor; Davi ficou em Hores, e J⌠natas, voltou para sua casa.
19 Entπo subiram os zifeus a Saul, a Gibeß, dizendo: Nπo se escondeu Davi entre n≤s, nos lugares fortes em Hores, no outeiro de Haquilß, que estß α mπo direita de Jesimom?
20 Agora, pois, ≤ rei, desce apressadamente, conforme todo o desejo da tua alma; a n≤s nos cumpre entregß-lo nas mπos do rei.
21 Entπo disse Saul: Benditos sejais v≤s do Senhor, porque vos compadecestes de mim:
22 Ide, pois, informai-vos ainda melhor; sabei e notai o lugar que ele freqⁿenta, e quem o tenha visto ali; porque me foi dito que Θ muito astuto.
23 Pelo que atentai bem, e informai-vos acerca de todos os esconderijos em que ele se oculta; e entπo voltai para mim com notφcias exatas, e eu irei convosco. E hß de ser que, se estiver naquela terra, eu o buscarei entre todos os milhares de Judß.
24 Eles, pois, se levantaram e foram a Zife adiante de Saul; Davi, porΘm, e os seus homens estavam no deserto de Maom, na campina ao sul de Jesimom.
25 E Saul e os seus homens foram em busca dele. Sendo isso anunciado a Davi, desceu ele α penha que estß no deserto de Maom. Ouvindo-o Saul, foi ao deserto de Maom, a perseguir Davi.
26 Saul ia de uma banda do monte, e Davi e os seus homens da outra banda. E Davi se apressava para escapar, por medo de Saul, porquanto Saul e os seus homens iam cercando a Davi e aos seus homens, para os prender.
27 Nisso veio um mensageiro a Saul, dizendo: Apressa-te, e vem, porque os filisteus acabam de invadir a terra.
28 Pelo que Saul voltou de perseguir a Davi, e se foi ao encontro dos filisteus. Por esta razπo aquele lugar se chamou Selß-Hamalecote.
29 Depois disto, Davi subiu e ficou nos lugares fortes de En-Gedi.
╗I SAMUEL [24]
1 Ora, quando Saul voltou de perseguir os filisteus, foi-lhe dito: Eis que Davi estß no deserto de En-Gedi.
2 Entπo tomou Saul trΩs mil homens, escolhidos dentre todo o Israel, e foi em busca de Davi e dos seus homens, atΘ sobre as penhas das cabras montesas.
3 E chegou no caminho a uns currais de ovelhas, onde havia uma caverna; e Saul entrou nela para aliviar o ventre. Ora Davi e os seus homens estavam sentados na parte interior da caverna.
4 Entπo os homens de Davi lhe disseram: Eis aqui o dia do qual o Senhor te disse: Eis que entrego o teu inimigo nas tuas mπos; far-lhe-ßs como parecer bem aos teus olhos. Entπo Davi se levantou, e de mansinho cortou a orla do manto de Saul.
5 Sucedeu, porΘm, que depois doeu o coraτπo de Davi, por ter cortado a orla do manto de Saul.
6 E disse aos seus homens: O Senhor me guarde de que eu faτa tal coisa ao meu senhor, ao ungido do Senhor, que eu estenda a minha mπo contra ele, pois Θ o ungido do Senhor.
7 com essas palavras Davi conteve os seio chegando para se permitiu que se levantassem contra Saul. E Saul se levantou da caverna, e prosseguiu o seu caminho.
8 Depois tambΘm Davi se levantou e, saindo da caverna, gritou por detrßs de Saul, dizendo: ╙ rei, meu senhor! Quando Saul olhou para trßs, Davi se inclinou com o rosto em terra e lhe fez reverΩncia.
9 Entπo disse Davi a Saul: por que dßs ouvidos αs palavras dos homens que dizem: Davi procura fazer-te mal?
10 Eis que os teus olhos acabam de ver que o Senhor hoje te p⌠s em minhas mπos nesta caverna; e alguns disseram que eu te matasse, porΘm a minha mπo te poupou; pois eu disse: Nπo estenderei a minha mπo contra o meu senhor, porque Θ o ungido do Senhor.
11 Olha, meu pai, vΩ aqui a orla do teu manto na minha mπo, pois cortando-te eu a orla do manto, nπo te matei. Considera e vΩ que nπo hß na minha mπo nem mal nem transgressπo alguma, e que nπo pequei contra ti, ainda que tu andes α caτa da minha vida para ma tirares.
12 Julgue o Senhor entre mim e ti, e vingue-me o Senhor de ti; a minha mπo, porΘm, nπo serß contra ti.
13 Como diz o provΘrbio dos antigos: Dos φmpios procede a impiedade. A minha mπo, porΘm, nπo serß contra ti.
14 Ap≤s quem saiu o rei de Israel? a quem persegues tu? A um cπo morto, a uma pulga!
15 Seja, pois, o Senhor juiz, e julgue entre mim e ti; e veja, e advogue a minha causa, e me livre da tua mπo.
16 Acabando Davi de falar a Saul todas estas palavras, perguntou Saul: E esta a tua voz, meu filho Davi? Entπo Saul levantou a voz e chorou.
17 E disse a Davi: Tu Θs mais justo do que eu, pois me recompensaste com bem, e eu te recompensei com mal.
18 E tu mostraste hoje que procedeste bem para comigo, por isso que, havendo-me o Senhor entregado na tua mπo, nπo me mataste.
19 Pois, quem hß que, encontrando o seu inimigo, o deixarß ir o seu caminho? O Senhor, pois, te pague com bem, pelo que hoje me fizeste.
20 Agora, pois, sei que certamente hßs de reinar, e que o reino de Israel hß de se firmar na tua mπo.
21 Portanto jura-me pelo Senhor que nπo desarraigarßs a minha descendΩncia depois de mim, nem extinguirßs o meu nome da casa de meu pai.
22 Entπo jurou Davi a Saul. E foi Saul para sua casa, mas Davi e os seus homens subiram ao lugar forte.
╗I SAMUEL [25]
1 Ora, faleceu Samuel; e todo o Israel se ajuntou e o pranteou; e o sepultaram na sua casa, em Ramß. E Davi se levantou e desceu ao deserto de Parπ.
2 Havia um homem em Maom que tinha as suas possess⌡es no Carmelo. Este homem era muito rico, pois tinha trΩs mil ovelhas e mil Cabras e estava tosquiando as suas ovelhas no Carmelo.
3 Chamava-se o homem Nabal, e sua mulher chamava-se Abigail; era a mulher sensata e formosa; o homem porΘm, era duro, e maligno nas suas aτ⌡es; e era da casa de Calebe.
4 Ouviu Davi no deserto que Nabal tosquiava as suas ovelhas,
5 e enviou-lhe dez mancebos, dizendo-lhes: Subi ao Carmelo, ide a Nabal e perguntai-lhe, em meu nome, como estß.
6 Assim lhe direis: Paz seja contigo, e com a tua casa, e com tudo o que tens.
7 Agora, pois, tenho ouvido que tens tosquiadores. Ora, os pastores que tens acabam de estar conosco; agravo nenhum lhes fizemos, nem lhes desapareceu coisa alguma por todo o tempo que estiveram no Carmelo.
8 Pergunta-o aos teus mancebos, e eles to dirπo. Que achem, portanto, os teus servos graτa aos teus olhos, porque viemos em boa ocasiπo. Dß, pois, a teus servos e a Davi, teu filho, o que achares α mπo.
9 Chegando, pois, os mancebos de Davi, falaram a Nabal todas aquelas palavras em nome de Davi, e se calaram.
10 Ao que Nabal respondeu aos servos de Davi, e disse: Quem Θ Davi, e quem o filho de JessΘ? Muitos servos hß que hoje fogem ao seu senhor.
11 Tomaria eu, pois, o meu pπo, e a minha ßgua, e a carne das minhas reses que degolei para os meus tosquiadores, e os daria a homens que nπo sei donde vΩm?
12 Entπo os mancebos de Davi se puseram a caminho e, voltando, vieram anunciar-lhe todas estas palavras.
13 Pelo que disse Davi aos seus homens: Cada um cinja a sua espada. E cada um cingiu a sua espada, e Davi tambΘm cingiu a sua, e subiram ap≤s Davi cerca de quatrocentos homens, e duzentos ficaram com a bagagem.
14 um dentre os mancebos, porΘm, o anunciou a Abigail, mulher de Nabal, dizendo: Eis que Davi enviou mensageiros desde o deserto a saudar o nosso amo; e ele os destratou.
15 Todavia, aqueles homens tΩm-nos sido muito bons, e nunca fomos agravados deles, e nada nos desapareceu por todo o tempo em que convivemos com eles quando estßvamos no campo.
16 De muro em redor nos serviram, assim de dia como de noite, todos os dias que andamos com eles apascentando as ovelhas.
17 Considera, pois, agora e vΩ o que hßs de fazer, porque o mal jß estß de todo determinado contra o nosso amo e contra toda a sua casa; e ele Θ tal filho de Belial, que nπo hß quem lhe possa falar.
18 Entπo Abigail se apressou, e tomou duzentos pπes, dois odres de vinho, cinco ovelhas assadas, cinco medidas de trigo tostado, cem cachos de passas, e duzentas pastas de figos secos, e os p⌠s sobre jumentos.
19 E disse aos seus mancebos: Ide adiante de mim; eis que vos seguirei de perto. PorΘm nπo o declarou a Nabal, seu marido.
20 E quando ela, montada num jumento, ia descendo pelo encoberto do monte, eis que Davi e os seus homens lhe vinham ao encontro; e ela se encontrou com eles.
21 Ora, Davi tinha dito: Na verdade que em vπo tenho guardado tudo quanto este tem no deserto, de sorte que nada lhe faltou de tudo quanto lhe pertencia; e ele me pagou mal por bem.
22 Assim faτa Deus a Davi, e outro tanto, se eu deixar atΘ o amanhecer, de tudo o que pertence a Nabal, um s≤ varπo.
23 Vendo, pois, Abigail a Davi, apressou-se, desceu do jumento e prostrou-se sobre o seu rosto diante de Davi, inclinando-se α terra,
24 e, prostrada a seus pΘs, lhe disse: Ah, senhor meu, minha seja a iniqⁿidade! Deixa a tua serva falar aos teus ouvidos, e ouve as palavras da tua serva.
25 Rogo-te, meu senhor, que nπo faτas caso deste homem de Belial, a saber, Nabal; porque tal Θ ele qual Θ o seu nome. Nabal Θ o seu nome, e a loucura estß com ele; mas eu, tua serva, nπo vi os mancebos de meu senhor, que enviaste.
26 Agora, pois, meu senhor, vive o Senhor, e vive a tua alma, porquanto o Senhor te impediu de derramares sangue, e de te vingares com a tua pr≤pria mπo, sejam agora como Nabal os teus inimigos e os que procuram fazer o mal contra o meu senhor.
27 Aceita agora este presente que a tua serva trouxe a meu senhor; seja ele dado aos mancebos que seguem ao meu senhor.
28 Perdoa, pois, a transgressπo da tua serva; porque certamente farß o Senhor casa firme a meu senhor, pois meu senhor guerreia as guerras do Senhor; e nπo se acharß mal em ti por todos os teus dias.
29 Se alguΘm se levantar para te perseguir, e para buscar a tua vida, entπo a vida de meu senhor serß atada no feixe dos que vivem com o Senhor teu Deus; porΘm a vida de teus inimigos ele arrojarß ao longe, como do c⌠ncavo de uma funda.
30 Quando o Senhor tiver feito para com o meu senhor conforme todo o bem que jß tem dito de ti, e te houver estabelecido por prφncipe sobre Israel,
31 entπo, meu senhor, nπo terßs no coraτπo esta tristeza nem este remorso de teres derramado sangue sem causa, ou de haver-se vingado o meu senhor a si mesmo. E quando o Senhor fizer bem a meu senhor, lembra-te entπo da tua serva.
32 Ao que Davi disse a Abigail: Bendito seja o Senhor Deus de Israel, que hoje te enviou ao meu encontro!
33 E bendito seja o teu conselho, e bendita sejas tu, que hoje me impediste de derramar sangue, e de vingar-me pela minha pr≤pria mπo!
34 Pois, na verdade, vive o Senhor Deus de Israel que me impediu de te fazer mal, que se tu nπo te apressaras e nπo me vieras ao encontro, nπo teria ficado a Nabal atΘ a luz da manhπ nem mesmo um menino.
35 Entπo Davi aceitou da mπo dela o que lhe tinha trazido, e lhe disse: Sobe em paz α tua casa; vΩ que dei ouvidos α tua voz, e aceitei a tua face.
36 Ora, quando Abigail voltou para Nabal, eis que ele fazia em sua casa um banquete, como banquete de rei; e o coraτπo de Nabal estava alegre, pois ele estava muito embriagado; pelo que ela nπo lhe deu a entender nada daquilo, nem pouco nem muito, atΘ a luz da manhπ.
37 Sucedeu, pois, que, pela manhπ, estando Nabal jß livre do vinho, sua mulher lhe contou essas coisas; de modo que o seu coraτπo desfaleceu, e ele ficou como uma pedra.
38 Passados uns dez dias, o Senhor feriu a Nabal, e ele morreu.
39 Quando Davi ouviu que Nabal morrera, disse: Bendito seja o Senhor, que me vingou da afronta que recebi de Nabal, e deteve do mal a seu servo, fazendo cair a maldade de Nabal sobre a sua cabeτa. Depois mandou Davi falar a Abigail, para tomß-la por mulher.
40 Vindo, pois, os servos de Davi a Abigail, no Carmelo, lhe falaram, dizendo: Davi nos mandou a ti, para te tomarmos por sua mulher.
41 Ao que ela se levantou, e se inclinou com o rosto em terra, e disse: Eis que a tua serva servirß de criada para lavar os pΘs dos servos de meu senhor.
42 Entπo Abigail se apressou e, levantando-se, montou num jumento, e levando as cinco moτas que lhe assistiam, seguiu os mensageiros de Davi, que a recebeu por mulher.
43 Davi tomou tambΘm a Ainoπ de Jizreel; e ambas foram suas mulheres.
44 Pois Saul tinha dado sua filha Mical, mulher de Davi, a Palti, filho de Laφs, o qual era de Galim.
╗I SAMUEL [26]
1 Ora, vieram os zifeus a Saul, a Gibeß, dizendo: Nπo estß Davi se escondendo no outeiro de Haquilß, defronte de Jesimom?
2 Entπo Saul se levantou, e desceu ao deserto de Zife, levando consigo trΩs mil homens escolhidos de Israel, para buscar a Davi no deserto de Zife.
3 E acampou-se Saul no outeiro de Haquilß, defronte de Jesimom, junto ao caminho; porΘm Davi ficou no deserto, e percebendo que Saul vinha ap≤s ele ao deserto,
4 enviou espias, e certificou-se de que Saul tinha chegado.
5 Entπo Davi levantou-se e foi ao lugar onde Saul se tinha acampado; viu Davi o lugar onde se deitavam Saul e Abner, filho de Ner, chefe do seu exΘrcito. E Saul estava deitado dentro do acampamento, e o povo estava acampado ao redor dele.
6 Entπo Davi, dirigindo-se a Aimeleque, o heteu, e a Abisai, filho de Zeruia, irmπo de Joabe, perguntou: Quem descerß comigo a Saul, ao arraial? Respondeu Abisai: Eu descerei contigo.
7 Foram, pois, Davi e Abisai de noite ao povo; e eis que Saul estava deitado, dormindo dentro do acampamento, e a sua lanτa estava pregada na terra α sua cabeceira; e Abner e o povo estavam deitados ao redor dele.
8 Entπo disse Abisai a Davi: Deus te entregou hoje nas mπos o teu inimigo; deixa-me, pois, agora encravß-lo na terra, com a lanτa, de um s≤ golpe; nπo o ferirei segunda vez.
9 Mas Davi respondeu a Abisai: Nπo o mates; pois quem pode estender a mπo contra o ungido do Senhor, e ficar inocente?
10 Disse mais Davi: Como vive o Senhor, ou o Senhor o ferirß, ou chegarß o seu dia e morrerß, ou descerß para a batalha e perecerß;
11 o Senhor, porΘm, me guarde de que eu estenda a mπo contra o ungido do Senhor. Agora, pois, toma a lanτa que estß α sua cabeceira, e a bilha d'ßgua, e vamo-nos.
12 Tomou, pois, Davi a lanτa e a bilha d'ßgua da cabeceira de Saul, e eles se foram. NinguΘm houve que o visse, nem que o soubesse, nem que acordasse; porque todos estavam dormindo, pois da parte do Senhor havia caφdo sobre eles um profundo sono.
13 Entπo Davi, passando α outra banda, p⌠s-se no cume do monte, ao longe, de maneira que havia grande distΓncia entre eles.
14 E Davi bradou ao povo, e a Abner, filho de Ner, dizendo: Nπo responderßs, Abner? Entπo Abner respondeu e disse: Quem Θs tu, que bradas ao rei?
15 Ao que disse Davi a Abner: Nπo Θs tu um homem? e quem hß em Israel como tu? Por que, entπo, nπo guardaste o rei, teu senhor? porque um do povo veio para destruir o rei, teu senhor.
16 Nπo Θ bom isso que fizeste. Vive o Senhor, que sois dignos de morte, porque nπo guardastes a vosso senhor, o ungido do Senhor. Vede, pois, agora onde estß a lanτa do rei, e a bilha d'ßgua que estava α sua cabeceira.
17 Saul reconheceu a voz de Davi, e disse: Nπo Θ esta a tua voz, meu filho Davi? Respondeu Davi: E minha voz, ≤ rei, meu senhor.
18 Disse mais: Por que o meu senhor persegue tanto o seu servo? que fiz eu? e que maldade se acha na minha mπo?
19 Ouve pois agora, ≤ rei, meu senhor, as palavras de teu servo: Se Θ o Senhor quem te incita contra mim, receba ele uma oferta; se, porΘm, sπo os filhos dos homens, malditos sejam perante o Senhor, pois eles me expulsaram hoje para que eu nπo tenha parte na heranτa do Senhor, dizendo: Vai, serve a outros deuses.
20 Agora, pois, nπo caia o meu sangue em terra fora da presenτa do Senhor; pois saiu o rei de Israel em busca duma pulga, como quem persegue uma perdiz nos montes.
21 Entπo disse Saul: Pequei; volta, meu filho Davi, pois nπo tornarei a fazer-te mal, porque a minha vida foi hoje preciosa aos teus olhos. Eis que procedi como um louco, e errei grandissimamente.
22 Davi entπo respondeu, e disse: Eis aqui a lanτa, ≤ rei! venha cß um os mancebos, e leve-a.
23 O Senhor, porΘm, pague a cada um a sua justiτa e a sua lealdade; pois o Senhor te entregou hoje na minha mπo, mas eu nπo quis estender a mπo contra o ungido do Senhor.
24 E assim como foi a tua vida hoje preciosa aos meus olhos, seja a minha vida preciosa aos olhos do Senhor, e livre-me ele de toda a tribulaτπo.
25 Entπo Saul disse a Davi: Bendito sejas tu, meu filho Davi, pois grandes coisas farßs e tambΘm certamente prevalecerßs. Entπo Davi se foi o seu caminho e Saul voltou para o seu lugar.
╗I SAMUEL [27]
1 Disse, porΘm, Davi no seu coraτπo: Ora, perecerei ainda algum dia pela mπo de Saul; nπo hß coisa melhor para mim do que escapar para a terra dos filisteus, para que Saul perca a esperanτa de mim, e cesse de me buscar por todos os termos de Israel; assim escaparei da sua mπo.
2 Entπo Davi se levantou e passou, com os seiscentos homens que com ele estavam, para ┴quis, filho de Maoque, rei de Gate.
3 E Davi ficou com ┴quis em Gate, ele e os seus homens, cada um com a sua famφlia, e Davi com as suas duas mulheres, Ainoπ, a jizreelita, e Abigail, que fora mulher de Nabal, o carmelita.
4 Ora, sendo Saul avisado de que Davi tinha fugido para Gate, nπo cuidou mais de buscß-lo.
5 Disse Davi a ┴quis: Se eu tenho achado graτa aos teus olhos, que se me dΩ lugar numa das cidades do paφs, para que eu ali habite; pois, por que haveria o teu servo de habitar contigo na cidade real?
6 Entπo lhe deu ┴quis naquele dia a cidade de Ziclague; pelo que Ziclague pertence aos reis de Judß, atΘ o dia de hoje.
7 E o n·mero dos dias que Davi habitou na terra dos filisteus foi de um ano e quatro meses.
8 Ora, Davi e os seus homens subiam e davam sobre os gesuritas, e os girzitas, e os amalequitas; pois, desde tempos remotos, eram estes os moradores da terra que se estende na direτπo de Sur atΘ a terra do Egito.
9 E Davi feria aquela terra, nπo deixando com vida nem homem nem mulher; e, tomando ovelhas, bois, jumentos, camelos e vestußrios, voltava, e vinha a ┴quis.
10 E quando ┴quis perguntava: Sobre que parte fizestes incursπo hoje? Davi respondia: Sobre o Negebe de Judß; ou: Sobre o Negebe dos jerameelitas; ou: Sobre o Negebe dos queneus.
11 E Davi nπo deixava com vida nem homem nem mulher para trazΩ-los a Gate, pois dizia: Para que porventura nπo nos denunciem, dizendo: Assim fez Davi. E este era o seu costume por todos os dias que habitou na terra dos filisteus.
12 ┴quis, pois, confiava em Davi, dizendo: Fez-se ele por certo aborrecφvel para com o seu povo em Israel; pelo que me serß por servo para sempre.
╗I SAMUEL [28]
1 Naqueles dias ajuntaram os filisteus os seus exΘrcitos para a guerra, para pelejarem contra Israel. Disse ┴quis a Davi: Sabe de certo que sairßs comigo ao arraial, tu e os teus homens.
2 Respondeu Davi a ┴quis: Assim saberßs o que o teu servo hß de fazer. E disse ┴quis a Davi: Por isso te farei para sempre guarda da minha pessoa.
3 Ora, Samuel jß havia morrido, e todo o Israel o tinha chorado, e o tinha sepultado e em Ramß, que era a sua cidade. E Saul tinha desterrado es necromantes e os adivinhos.
4 Ajuntando-se, pois, os filisteus, vieram acampar-se em SunΘm; Saul ajuntou tambΘm todo o Israel, e se acamparam em Gilboa.
5 Vendo Saul o arraial dos filisteus, temeu e estremeceu muito o seu coraτπo.
6 Pelo que consultou Saul ao Senhor, porΘm o Senhor nπo lhe respondeu, nem por sonhos, nem por Urim, nem por profetas.
7 Entπo disse Saul aos seus servos: Buscai-me uma necromante, para que eu vß a ela e a consulte. Disseram-lhe os seus servos: Eis que em En-Dor hß uma mulher que Θ necromante.
8 Entπo Saul se disfarτou, vestindo outros trajes; e foi ele com dois homens, e chegaram de noite α casa da mulher. Disse-lhe Saul: Peτo-te que me adivinhes pela necromancia, e me faτas subir aquele que eu te disser.
9 A mulher lhe respondeu: Tu bem sabes o que Saul fez, como exterminou da terra os necromantes e os adivinhos; por que, entπo, me armas um laτo α minha vida, para me fazeres morrer?
10 Saul, porΘm, lhe jurou pelo Senhor, dizendo: Como vive o Senhor, nenhum castigo te sobrevirß por isso.
11 A mulher entπo lhe perguntou: Quem te farei subir? Respondeu ele: Faze-me subir Samuel.
12 Vendo, pois, a mulher a Samuel, gritou em alta voz, e falou a Saul, dizendo: Por que me enganaste? pois tu mesmo Θs Saul.
13 Ao que o rei lhe disse: Nπo temas; que Θ que vΩs? Entπo a mulher respondeu a Saul: Vejo um deus que vem subindo de dentro da terra.
14 Perguntou-lhe ele: Como Θ a sua figura? E disse ela: Vem subindo um anciπo, e estß envolto numa capa. Entendendo Saul que era Samuel, inclinou-se com o rosto em terra, e lhe fez reverΩncia.
15 Samuel disse a Saul: Por que me inquietaste, fazendo-me subir? Entπo disse Saul: Estou muito angustiado, porque os filisteus guerreiam contra mim, e Deus se tem desviado de mim, e jß nπo me responde, nem por intermΘdio dos profetas nem por sonhos; por isso te chamei, para que me faτas saber o que hei de fazer.
16 Entπo disse Samuel: Por que, pois, me perguntas a mim, visto que o Senhor se tem desviado de ti, e se tem feito teu inimigo?
17 O Senhor te fez como por meu intermΘdio te disse; pois o Senhor rasgou o reino da tua mπo, e o deu ao teu pr≤ximo, a Davi.
18 Porquanto nπo deste ouvidos α voz do Senhor, e nπo executaste e furor da sua ira contra Amaleque, por isso o Senhor te fez hoje isto.
19 E o Senhor entregarß tambΘm a Israel contigo na mπo dos filisteus. Amanhπ tu e teus filhos estareis comigo, e o Senhor entregarß o arraial de Israel na mπo dos filisteus.
20 Imediatamente Saul caiu estendido por terra, tomado de grande medo por causa das palavras de Samuel; e nπo houve forτa nele, porque nada havia comido todo aquele dia e toda aquela noite.
21 Entπo a mulher se aproximou de Saul e, vendo que estava tπo perturbado, disse-lhe: Eis que a tua serva deu ouvidos α tua voz; pus a minha vida na minha mπo, dando ouvidos αs palavras que disseste.
22 Agora, pois, ouve tambΘm tu as palavras da tua serva, e permite que eu ponha um bocado de pπo diante de ti; come, para que tenhas forτas quando te puseres a caminho.
23 Ele, porΘm, recusou, dizendo: Nπo comerei. Mas os seus servos e a mulher o constrangeram, e ele deu ouvidos α sua voz; e levantando-se do chπo, sentou-se na cama.
24 Ora, a mulher tinha em casa um bezerro cevado; apressou-se, pois, e o degolou; tambΘm tomou farinha, e a amassou, e a cozeu em bolos ßzimos.
25 Entπo p⌠s tudo diante de Saul e de seus servos; e eles comeram. Depois levantaram-se e partiram naquela mesma noite.
╗I SAMUEL [29]
1 Os filisteus ajuntaram todos os seus exΘrcitos em Afeque; e acamparam-se os israelitas junto α fonte que estß em Jizreel.
2 Entπo os chefes dos filisteus se adiantaram com centenas e com milhares; e Davi e os seus homens iam com ┴quis na retaguarda.
3 Perguntaram os chefes dos filisteus: que fazem aqui estes hebreus? Respondeu ┴quis aos chefes dos filisteus: Nπo Θ este Davi, o servo de Saul, rei de Israel, que tem estado comigo alguns dias ou anos? e nenhuma culpa tenho achado nele desde o dia em que se revoltou, atΘ o dia de hoje.
4 Mas os chefes dos filisteus muito se indignaram contra ele, e disseram a ┴quis: Faze voltar este homem para que torne ao lugar em que o puseste; nπo desτa ele conosco α batalha, a fim de que nπo se torne nosso adversßrio no combate; pois, como se tornaria este agradßvel a seu senhor? porventura nπo seria com as cabeτas destes homens?
5 Este nπo Θ aquele Davi, a respeito de quem cantavam nas danτas: Saul feriu os seus milhares, mas Davi os seus dez milhares?
6 Entπo ┴quis chamou a Davi e disse-lhe: Como vive o Senhor, tu Θs reto, e a sua entrada e saφda comigo no arraial Θ boa aos meus olhos, pois nenhum mal tenho achado em ti, desde o dia em que vieste ter comigo, atΘ o dia de hoje; porΘm aos chefes nπo agradas.
7 Volta, pois, agora, e vai em paz, para nπo desagradares os chefes dos filisteus.
8 Ao que Davi disse a ┴quis: Por quΩ? que fiz eu? ou, que achaste no teu servo, desde o dia em que vim ter contigo, atΘ o dia de hoje, para que eu nπo vß pelejar contra es inimigos do rei meu senhor?
9 Respondeu, porΘm, ┴quis e disse a Davi: Bem o sei; e, na verdade, aos meus olhos Θs bom como um anjo de Deus; contudo os chefes dos filisteus disseram: Este nπo hß de subir conosco α batalha.
10 Levanta-te, pois, amanhπ de madrugada, tu e os servos de teu senhor que vieram contigo; e, tendo vos levantado de madrugada, parti logo que haja luz.
11 Madrugaram, pois, Davi e os seus homens, a fim de partirem, pela manhπ, e voltarem α terra dos filisteus; e os filisteus subiram a Jizreel.
╗I SAMUEL [30]
1 Sucedeu, pois, que, chegando Davi e os seus homens ao terceiro dia a Ziclague, os amalequitas tinham feito uma incursπo sobre o Negebe, e sobre Ziclague, e tinham ferido a Ziclague e a tinham queimado a fogo;
2 e tinham levado cativas as mulheres, e todos os que estavam nela, tanto pequenos como grandes; a ninguΘm, porΘm, mataram, tπo-somente os levaram consigo, e foram o seu caminho.
3 Quando Davi e os seus homens chegaram α cidade, eis que estava queimada a fogo, e suas mulheres, seus filhos e suas filhas tinham sido levados cativos.
4 Entπo Davi e o povo que se achava com ele alτaram a sua voz, e choraram, atΘ que nπo ouve neles mais forτas para chorar.
5 TambΘm as duas mulheres de Davi foram levadas cativas: Ainoπ, a jizreelita, e Abigail, que fora mulher de Nabal, o carmelita.
6 TambΘm Davi se angustiou; pois o povo falava em apedrejß-lo, porquanto a alma de todo o povo estava amargurada por causa de seus filhos e de suas filhas. Mas Davi se fortaleceu no Senhor seu Deus.
7 Disse Davi a Abiatar, o sacerdote, filho de Aimeleque: Traze-me aqui o Θfode. E Abiatar trouxe o Θfode a Davi.
8 Entπo consultou Davi ao Senhor, dizendo: Perseguirei eu a esta tropa? alcanτß-la-ei? Respondeu-lhe o Senhor: Persegue-a; porque de certo a alcanτarßs e tudo recobrarßs.
9 Ao que partiu Davi, ele e os seiscentos homens que com ele se achavam, e chegaram ao ribeiro de Besor, onde pararam os que tinham ficado para trßs.
10 Mas Davi ainda os perseguia, com quatrocentos homens, enquanto que duzentos ficaram atrßs, por nπo poderem, de cansados que estavam, passar o ribeiro de Besor.
11 Ora, acharam no campo um egφpcio, e o trouxeram a Davi; deram-lhe pπo a comer, e ßgua a beber;
12 deram-lhe tambΘm um pedaτo de massa de figos secos e dois cachos de passas. Tendo ele comido, voltou-lhe o Γnimo; pois havia trΩs dias e trΩs noites que nπo tinha comido pπo nem bebido ßgua.
13 Entπo Davi lhe perguntou: De quem Θs tu, e donde vens? Respondeu ele: Sou um moτo egφpcio, servo dum amalequita; e o meu senhor me abandonou, porque adoeci hß trΩs dias.
14 N≤s fizemos uma incursπo sobre o Negebe dos queretitas, sobre o de Judß e sobre o de Calebe, e pusemos fogo a Ziclague.
15 Perguntou-lhe Davi: Poderias descer e guiar-me a essa tropa? Respondeu ele: Jura-me tu por Deus que nπo me matarßs, nem me entregarßs na mπo de meu senhor, e eu descerei e te guiarei a essa tropa.
16 Desceu, pois, e o guiou; e eis que eles estavam espalhados sobre a face de toda a terra, comendo, bebendo e danτando, por causa de todo aquele grande despojo que haviam tomado da terra dos filisteus e a terra de Judß.
17 Entπo Davi os feriu, desde o crep·sculo atΘ a tarde do dia seguinte, e nenhum deles escapou, senπo s≤ quatrocentos mancebos que, montados sobre camelos, fugiram.
18 Assim recobrou Davi tudo quanto os amalequitas haviam tomado; tambΘm libertou as suas duas mulheres.
19 De modo que nπo lhes faltou coisa alguma, nem pequena nem grande, nem filhos nem filhas, nem qualquer coisa de tudo quanto os amalequitas lhes haviam tomado; tudo Davi tornou a trazer.
20 Davi lhes tomou tambΘm todos os seus rebanhos e manadas; e o povo os levava adiante do outro gado, e dizia: Este Θ o despojo de Davi.
21 Quando Davi chegou aos duzentos homens que, de cansados que estavam, nπo tinham podido segui-los, e que foram obrigados a ficar ao pΘ do ribeiro de Besor, estes saφram ao encontro de Davi e do povo que com ele vinha; e Davi, aproximando-se deles, os saudou em paz.
22 Entπo todos os malvados e perversos, dentre os homens que tinham ido com Davi, disseram: Visto que nπo foram conosco, nada lhes daremos do despojo que recobramos, senπo a cada um sua mulher e seus filhos, para que os levem e se retirem.
23 Mas Davi disse: Nπo fareis assim, irmπos meus, com o que nos deu o Senhor, que nos guardou e entregou nas nossas mπos a tropa que vinha contra n≤s.
24 E quem vos daria ouvidos nisso? pois qual Θ a parte dos que desceram α batalha, tal serß tambΘm a parte dos que ficaram com a bagagem; receberπo partes.
25 E assim foi daquele dia em diante, ficando estabelecido por estatuto e direito em Israel atΘ o dia de hoje.
26 Quando Davi chegou a Ziclague, enviou do despojo presente aos anciπos de Judß, seus amigos, dizendo: Eis aφ para v≤s um presente do despojo dos inimigos do Senhor;
27 aos de Betel, aos de Ramote do Sul, e aos de Jatir;
28 aos de Aroer, aos de Sifmote, e aos de Estemoa;
29 aos de Racal, aos das cidades dos jerameelitas, e aos das cidades dos queneus;
30 aos de Horma, aos de Corasπ, e aos de Atace;
31 e aos de Hebrom, e aos de todos os lugares que Davi e os seus homens costumavam freqⁿentar.
╗I SAMUEL [31]
1 Ora, os filisteus pelejaram contra Israel; e os homens de Israel fugiram de diante dos filisteus, e caφram mortos no monte Gilboa.
2 E os filisteus apertaram com Saul e seus filhos, e mataram a J⌠natas, a Abinadabe e a Malquisua, filhos de Saul.
3 A peleja se agravou contra Saul, e os flecheiros o alcanτaram, e o feriram gravemente.
4 Pelo que disse Saul ao seu escudeiro: Arranca a tua espada, e atravessa-me com ela, para que porventura nπo venham esses incircuncisos, e me atravessem e escarneτam de mim. Mas o seu escudeiro nπo quis, porque temia muito. Entπo Saul tomou a espada, e se lanτou sobre ela.
5 Vendo, pois, e seu escudeiro que Saul jß era morto, tambΘm ele se lanτou sobre a sua espada, e morreu com ele.
6 Assim morreram juntamente naquele dia Saul, seus trΩs filhos, e seu escudeiro, e todos os seus homens.
7 Quando os israelitas que estavam no outro lado do vale e os que estavam alΘm de Jordπo viram que os homens de Israel tinham fugido, e que Saul e seus filhos estavam mortos, abandonaram as suas cidades e fugiram; e vieram os filisteus e habitaram nelas.
8 No dia seguinte, quando os filisteus vieram para despojar os mortos, acharam Saul e seus trΩs filhos estirados no monte Gilboa.
9 Entπo cortaram a cabeτa a Saul e o despejaram das suas armas; e enviaram pela terra dos filisteus, em redor, a anunciß-lo no templo dos seus φdolos e entre e povo,
10 Puseram as armas de Saul no templo de Astarote; e penduraram o seu corpo no muro de Bete-Seπ.
11 Quando os moradores de Jabes-Gileade ouviram isso a respeito de Saul, isto Θ, o que os filisteus lhe tinham feito,
12 todos os homens valorosos se levantaram e, caminhando a noite toda, tiraram e corpo de Saul e os corpos de seus filhos do muro de Bete-Seπ; e voltando a Jabes, ali os queimaram.
13 Depois tomaram os seus ossos, e os sepultaram debaixo da tamargueira, em Jabes, e jejuaram sete dias.
╗II SAMUEL [1]
1 Depois da morte de Saul, tendo Davi voltado da derrota dos amalequitas e estando hß dois dias em Ziclague,
2 ao terceiro dia veio um homem do arraial de Saul, com as vestes rasgadas e a cabeτa coberta de terra; e, chegando ele a Davi, prostrou-se em terra e lhe fez reverΩncia.
3 Perguntou-lhe Davi: Donde vens? Ele lhe respondeu: Escapei do arraial de Israel.
4 Davi ainda lhe indagou: Como foi lß isso? Dize-mo. Ao que ele lhe respondeu: O povo fugiu da batalha, e muitos do povo caφram, e morreram; tambΘm Saul e J⌠natas, seu filho, foram mortos.
5 Perguntou Davi ao mancebo que lhe trazia as novas: Como sabes que Saul e J⌠natas, seu filho, sπo mortos?
6 Entπo disse o mancebo que lhe dava a notφcia: Achava-me por acaso no monte Gilboa, e eis que Saul se encostava sobre a sua lanτa; os carros e os cavaleiros apertavam com ele.
7 Nisso, olhando ele para trßs, viu-me e me chamou; e eu disse: Eis-me aqui.
8 Ao que ele me perguntou: Quem Θs tu? E eu lhe respondi: Sou amalequita.
9 Entπo ele me disse: Chega-te a mim, e mata-me, porque uma vertigem se apoderou de mim, e toda a minha vida estß ainda em mim.
10 Cheguei-me, pois, a ele, e o matei, porque bem sabia eu que ele nπo viveria depois de ter caφdo; e tomei a coroa que ele tinha na cabeτa, e o bracelete que trazia no braτo, e os trouxe aqui a meu senhor.
11 Entπo pegou Davi nas suas vestes e as rasgou; e assim fizeram tambΘm todos os homens que estavam com ele;
12 e prantearam, e choraram, e jejuaram atΘ a tarde por Saul, e por J⌠natas, seu filho, e pelo povo do Senhor, e pela casa de Israel, porque tinham caφda α espada.
13 Perguntou entπo Davi ao mancebo que lhe trouxera a nova: Donde Θs tu? Respondeu ele: Sou filho de um peregrino amalequita.
14 Davi ainda lhe perguntou: Como nπo temeste estender a mπo para matares o ungido do Senhor?
15 Entπo Davi, chamando um dos mancebos, disse-lhe: chega-te, e lanτa-te sobre ele. E o mancebo o feriu, de sorte que morreu.
16 Pois Davi lhe dissera: O teu sangue seja sobre a tua cabeτa, porque a tua pr≤pria boca testificou contra ti, dizendo: Eu matei o ungido do Senhor.
17 Lamentou Davi a Saul e a J⌠natas, seu filho, com esta lamentaτπo,
18 mandando que fosse ensinada aos filhos de Judß; eis que estß escrita no livro de Jasar:
19 Tua gl≤ria, ≤ Israel, foi morta sobre os teus altos! Como caφram os valorosos!
20 Nπo o noticieis em Gate, nem o publiqueis nas ruas de Asquelom; para que nπo se alegrem as filhas dos filisteus, para que nπo exultem as filhas dos incircuncisos.
21 V≤s, montes de Gilboa, nem orvalho, nem chuva caia sobre, v≤s, ≤ campos de morte; pois ali desprezivelmente foi arrojado o escudo dos valorosos, o escudo de Saul, ungido com ≤leo.
22 Do sangue dos feridos, da gordura dos valorosos, nunca recuou o arco de J⌠natas, nem voltou vazia a espada de Saul.
23 Saul e J⌠natas, tπo queridos e amßveis na sua vida, tambΘm na sua morte nπo se separaram; eram mais ligeiros do que as ßguias, mais fortes do que os le⌡es.
24 V≤s, filhas de Israel, chorai por Saul, que vos vestia deliciosamente de escarlata, que vos punha sobre os vestidos adornos de ouro.
25 Como caφram os valorosos no meio da peleja!
26 Angustiado estou por ti, meu irmπo J⌠natas; muito querido me eras! Maravilhoso me era o teu amor, ultrapassando o amor de mulheres.
27 Como caφram os valorosos, e pereceram as armas de guerra!
╗II SAMUEL [2]
1 Sucedeu depois disto que Davi consultou ao Senhor, dizendo: Subirei a alguma das cidades de Judß? Respondeu-lhe o Senhor: Sobe. Ainda perguntou Davi: Para onde subirei? Respondeu o Senhor: Para Hebrom.
2 Subiu, pois, Davi para lß, e tambΘm as suas duas mulheres, Ainoπ, a jizreelita, e Abigail, que fora mulher de Nabal, e carmelita.
3 Davi fez subir tambΘm os homens que estavam com ele, cada um com sua famφlia; e habitaram nas cidades de Hebrom.
4 Entπo vieram os homens de Judß, e ali ungiram Davi rei sobre a casa de Judß. Depois informaram a Davi, dizendo: Foram os homens de Jabes-Gileade que sepultaram a Saul.
5 Pelo que Davi enviou mensageiros aos homens de Jabes-Gileade, a dizer-lhes: Benditos do Senhor sejais v≤s, que fizestes tal benevolΩncia, sepultando a Saul, vosso senhor!
6 Agora, pois, o Senhor use convosco de benevolΩncia e fidelidade; e eu tambΘm vos retribuirei esse bem que fizestes.
7 Esforcem-se, pois, agora as vossas mπos, e sede homens valorosos; porque Saul, vosso senhor, Θ morto, e a casa de Judß me ungiu por seu rei.
8 Ora, Abner, filho de Ner, chefe do exΘrcito de Saul, tomou a Is-Bosete, filho de Saul, e o fez passar a Maanaim,
9 e o constituiu rei sobre Gileade, sobre os asuritas, sobre Jizreel, sobre Efraim, sobre Benjamim e sobre todo o Israel.
10 Quarenta anos tinha Is-Bosete, filho de Saul, quando comeτou a reinar sobre Israel, e reinou dois anos, A casa de Judß, porΘm, seguia a Davi.
11 E foi o tempo que Davi reinou em Hebrom, sobre a casa de Judß, sete anos e seis meses.
12 Depois Abner, filho de Ner, com os servos de Is-Bosete, filho de Saul, saiu de Maanaim para Gibeπo.
13 Saφram tambΘm Joabe, filho de Zeruia, e os servos de Davi, e se encontraram com eles perto do tanque de Gibeπo; e pararam uns de um lado do tanque, e os outros do outro lado.
14 Entπo disse Abner a Joabe: Levantem-se os mancebos, e se batam diante de n≤s. Respondeu Joabe: Levantem-se.
15 Levantaram-se, pois, e passaram, em n·mero de doze por Benjamim e por Is-Bosete, filho de Saul, e doze dos servos de Davi.
16 E cada um lanτou mπo da cabeτa de seu contendor, e meteu-lhe a espada pela ilharga; assim caφram juntos; pelo que se chamou αquele lugar, que estß junto a Gibeπo, Helcate-Hazurim.
17 Seguiu-se naquele dia uma crua peleja; e Abner e os homens de Israel foram derrotados diante dos servos de Davi.
18 Ora, estavam ali os trΩs filhos de Zeruia: Joabe, Abisai, e Asael; e Asael era ligeiro de pΘs, como as gazelas do campo.
19 Perseguiu, pois, Asael a Abner, seguindo-o sem se desviar nem para a direita nem para a esquerda.
20 Nisso Abner, olhando para trßs, perguntou: ╔s tu Asael? Respondeu ele: Sou eu.
21 Ao que lhe disse Abner: Desvia-te para a direita, ou para a esquerda, e lanτa mπo de um dos mancebos, e toma os seus despojos. Asael, porΘm , nπo quis desviar-se de seguφ-lo.
22 Entπo Abner tornou a dizer a Asael: Desvia-te de detrßs de mim; porque hei de ferir-te e dar contigo em terra? e como levantaria eu o meu rosto diante de Joabe, teu irmπo?
23 Todavia ele recusou desviar-se; pelo que Abner o feriu com o conto da lanτa pelo ventre, de modo que a lanτa lhe saiu por detrßs; e ele caiu ali, e morreu naquele mesmo lugar. E sucedeu que, todos os que chegavam ao lugar onde Asael caφra morto, paravam.
24 Mas Joabe e Abisai perseguiram a Abner; e p⌠s-se o sol ao chegarem eles ao outeiro de Amß, que estß diante de Giß, junto ao caminho do deserto de Gibeπo.
25 E os filhos de Benjamim se ajuntaram atrßs de Abner e, formando-se num batalhπo, puseram-se no cume dum outeiro.
26 Entπo Abner gritou a Joabe, e disse: Devorarß a espada para sempre? nπo sabes que por fim haverß amargura? atΘ quando te demorarßs em ordenar ao povo que deixe de perseguir a seus irmπos?
27 Respondeu Joabe: Vive Deus, que, se nπo tivesses falado, s≤ amanhπ cedo teria o povo cessado, cada um, de perseguir a seu irmπo.
28 Entπo Joabe tocou a buzina, e todo o povo parou; e nπo perseguiram mais a Israel, e tampouco pelejaram mais.
29 E caminharam Abner e os seus homens toda aquela noite pela Arabß; e, passando o Jordπo, caminharam por todo o Bitrom, e vieram a Maanaim.
30 Voltou, pois, Joabe de seguir a Abner; e quando ajuntou todo o povo, faltavam dos servos de Davi dezenove homens, e Asael.
31 Mas os servos de Davi tinham ferido dentre os de Benjamim, e dentre os homens de Abner, a trezentos e sessenta homens, de tal maneira que morreram.
32 E levantaram a Asael, e o sepultaram no sepulcro de seu pai, que estava em BelΘm. E Joabe e seus homens caminharam toda aquela noite, e amanheceu-lhes o dia em Hebrom.
╗II SAMUEL [3]
1 Ora, houve uma longa guerra entre a casa de Saul e a casa de Davi; porΘm Davi se fortalecia cada vez mais, enquanto a casa de Saul cada vez mais se enfraquecia.
2 Nasceram filhos a Davi em Hebrom. Seu primogΩnito foi Amnom, de Ainoπ, a jizreelita;
3 o segundo Quileabe, de Abigail, que f⌠ra mulher de Nabal, o carmelita; o terceiro Absalπo, filho de Maacß, filha de Talmai, rei de Gesur;
4 o quarto Adonias, filho de Hagite, o quinto Sefatias, filho de Abital;
5 e o sexto Itreπo, de Eglß, tambΘm mulher de Davi; estes nasceram a Davi em Hebrom.
6 Enquanto havia guerra entre a casa de Saul e a casa de Davi, Abner ia se tornando poderoso na casa de Saul:
7 Ora, Saul tivera uma concubina, cujo nome era Rizpa, filha de Aφas. Perguntou, pois, Is-Bosete a Abner: Por que entraste α concubina de meu pai?
8 Entπo Abner, irando-se muito pelas palavras de Is-Bosete, disse: Sou eu cabeτa de cπo, que pertenτa a Judß? Ainda hoje uso de benevolΩncia para com a casa de Saul, teu pai, e para com seus irmπos e seus amigos, e nπo te entreguei nas mπos de Davi; contudo tu hoje queres culpar-me no tocante a essa mulher.
9 Assim faτa Deus a Abner, e outro tanto, se, como o Senhor jurou a Davi, assim eu nπo lhe fizer,
10 transferindo o reino da casa de Saul, e estabelecendo o trono de Davi sobre Israel, e sobre Judß, desde Dπ atΘ Berseba.
11 E Is-Bosete nπo p⌠de responder a Abner mais uma palavra, porque o temia.
12 Entπo enviou Abner da sua parte mensageiros a Davi, dizendo: De quem Θ a terra? Comigo faze a tua alianτa, e eis que a minha mπo serß contigo, para fazer tornar a ti todo o Israel.
13 Respondeu Davi: Estß bem; farei alianτa contigo; mas uma coisa te exijo; nπo verßs a minha face, se primeiro nπo me trouxeres Mical, filha de Saul, quando vieres ver a minha face.
14 TambΘm enviou Davi mensageiros a Is-Bosete, filho de Saul, dizendo: Entrega-me minha mulher Mical, que eu desposei por cem prep·cios de filisteus.
15 Enviou, pois, Is-Bosete, e a tirou a seu marido, a Paltiel, filho de Laφs,
16 que a seguia, chorando atrßs dela atΘ Baurim. Entπo lhe disse Abner: Vai-te; volta! E ele voltou.
17 Falou Abner com os anciπos de Israel, dizendo: De hß muito procurais fazer com que Davi reine sobre v≤s;
18 fazei-o, pois, agora, porque o Senhor falou de Davi, dizendo: Pela mπo do meu servo Davi livrarei o meu povo da mπo dos filisteus e da mπo de todos os seus inimigos.
19 Do mesmo modo falou Abner a Benjamim, e foi tambΘm dizer a Davi, em Hebrom, tudo o que Israel e toda a casa de Benjamim tinham resolvido.
20 Abner foi ter com Davi, em Hebrom, com vinte homens; e Davi fez um banquete a Abner e aos homens que com ele estavam.
21 Entπo disse Abner a Davi: Eu me levantarei, e irei ajuntar ao rei meu senhor todo o Israel, para que faτa alianτa contigo; e tu reinarßs sobre tudo o que desejar a sua alma: Assim despediu Davi a Abner, e ele se foi em paz.
22 Eis que os servos de Davi e Joabe voltaram de uma sortida, e traziam consigo grande despojo; mas Abner jß nπo estava com Davi em Hebrom, porque este o tinha despedido, e ele se fora em paz.
23 Quando, pois, chegaram Joabe e todo o exΘrcito que vinha com ele, disseram-lhe: Abner, filho de Ner, veio ter com o rei; e o rei o despediu, e ele se foi em paz.
24 Entπo Joabe foi ao rei, e disse: Que fizeste? Eis que Abner veio ter contigo; por que, pois, o despediste, de maneira que se fosse assim livremente?
25 Bem conheces a Abner, filho de Ner; ele te veio enganar, e saber a tua saφda e a tua entrada, e conhecer tudo quanto fazes.
26 E Joabe, retirando-se de Davi, enviou mensageiros atrßs de Abner, que o fizeram voltar do poτo de Sira, sem que Davi o soubesse.
27 Quando Abner voltou a Hebrom, Joabe o tomou α parte, α entrada da porta, para lhe falar em segredo; e ali, por causa do sangue de Asael, seu irmπo, o feriu no ventre, de modo que ele morreu.
28 Depois Davi, quando o soube, disse: Inocente para sempre sou eu, e o meu reino, para com o Senhor, no tocante ao sangue de Abner, filho de Ner.
29 Caia ele sobre a cabeτa de Joabe e sobre toda a casa de seu pai, e nunca falte na casa de Joabe quem tenha fluxo, ou quem seja leproso, ou quem se atenha a bordπo, ou quem caia α espada, ou quem necessite de pπo.
30 Joabe, pois, e Abisai, seu irmπo, mataram Abner, por ter ele morto a Asael, irmπo deles, na peleja em Gibeπo.
31 Disse Davi a Joabe e a todo o povo que com ele estava: Rasgai as vossas vestes, cingi-vos de sacos e ide pranteando diante de Abner. E o rei Davi ia seguindo o fΘretro.
32 Sepultaram Abner em Hebrom; e o rei, levantando a sua voz, chorou junto da sepultura de Abner; chorou tambΘm todo o povo.
33 Pranteou o rei a Abner, dizendo: Devia Abner, porventura, morrer como morre o vilπo?
34 As tuas mπos nπo estavam atadas, nem os teus pΘs carregados de grilh⌡es; mas caφste como quem cai diante dos filhos da iniqⁿidade. Entπo todo o povo tornou a chorar por ele.
35 Depois todo o povo veio fazer com que Davi comesse pπo, sendo ainda dia; porΘm Davi jurou, dizendo: Assim Deus me faτa e outro tanto, se, antes que o sol se ponha, eu provar pπo ou qualquer outra coisa.
36 Todo o povo notou isso, e pareceu-lhe bem; assim como tudo quanto o rei fez pareceu bem a todo o povo.
37 Assim todo o povo e todo o Israel entenderam naquele mesmo dia que nπo fora a vontade do rei que matassem a Abner, filho de Ner.
38 Entπo disse o rei aos seus servos: Nπo sabeis que hoje caiu em Israel um prφncipe, um grande homem?
39 E quanto a mim, hoje estou fraco, embora ungido rei; estes homens, filhos de Zeruia, sπo duros demais para mim. Retribua o Senhor ao malfeitor conforme a sua maldade.
╗II SAMUEL [4]
1 Quando Is-Bosete, filho de Saul, soube que Abner morrera em Hebrom, esvaφram-se-lhe as forτas, e todo o Israel ficou perturbado.
2 Tinha Is-Bosete, filho de Saul, dois homens chefes de guerrilheiros; um deles se chamava Baanß, e o outro Recabe, filhos de Rimom, o beerotita, dos filhos de Benjamim (porque tambΘm Beerote era contado de Benjamim,
3 tendo os beerotitas fugido para Jitaim, onde tΩm peregrinado atΘ o dia de hoje).
4 Ora, J⌠natas, filho de Saul, tinha um filho aleijado dos pΘs. Este era da idade de cinco anos quando chegaram de Jizreel as novas a respeito de Saul e J⌠natas; pelo que sua ama o tomou, e fugiu; e sucedeu que, apressando-se ela a fugir, ele caiu, e ficou coxo. O seu nome era Mefibosete.
5 Foram os filhos de Rimom, o beerotita, Recabe e Baanπ, no maior calor de dia, e entraram em casa de Is-Bosete, estando ele deitado a dormir a sesta.
6 Entraram ali atΘ o meio da casa, como que vindo apanhar trigo, e o feriram no ventre; e Recabe e Baanß, seu irmπo, escaparam.
7 Porque entraram na sua casa, estando ele deitado na cama, no seu quarto de dormir, e o feriram e mataram, e cortando-lhe a cabeτa, tomaram-na e andaram a noite toda pelo caminho da Arabß.
8 Assim trouxeram a cabeτa de Is-Bosete a Davi em Hebrom, e disseram ao rei: Eis aqui a cabeτa de Is-Bosete, filho de Saul, teu inimigo, que procurava a tua morte; assim o Senhor vingou hoje ao rei meu Senhor, de Saul e da sua descendΩncia.
9 Mas Davi, respondendo a Recabe e a Baanß, seu irmπo, filhos de Rimom, e beerotita, disse-lhes: Vive o Senhor, que remiu a minha alma de toda a ang·stia!
10 Se αquele que me trouxe novas, dizendo: Eis que Saul Θ morto, cuidando que trazia boas novas, eu logo lancei mπo dele, e o matei em Ziclague, sendo essa a recompensa que lhe dei pelas novas,
11 quanto mais quando homens cruΘis mataram um homem justo em sua casa, sobre a sua cama, nπo requererei eu e seu sangue de vossas mπos, e nπo vos exterminarei da terra?
12 E Davi deu ordem aos seus mancebos; e eles os mataram e, cortando-lhes as mπos e os pΘs, os penduraram junto ao tanque em Hebrom. Tomaram, porΘm, a cabeτa de Is-Bosete, e a sepultaram na sepultura de Abner, em Hebrom.
╗II SAMUEL [5]
1 Entπo todas as tribos de Israel vieram a Davi em Hebrom e disseram: Eis-nos aqui, teus ossos e tua carne!
2 AlΘm disso, outrora, quando Saul ainda reinava sobre n≤s, eras tu o que saφas e entravas com Israel; e tambΘm o Senhor te disse: Tu apascentarßs o meu povo de Israel, e tu serßs chefe sobre Israel.
3 Assim, pois, todos os anciπos de Israel vieram ter com o rei em Hebrom; e o rei Davi fez alianτa com eles em Hebrom, perante o Senhor; e ungiram a Davi rei sobre Israel.
4 Trinta anos tinha Davi quando comeτou a reinar, e reinou quarenta anos.
5 Em Hebrom reinou sete anos e seis meses sobre Judß, e em JerusalΘm reinou trinta e trΩs anos sobre todo o Israel e Judß.
6 Depois partiu o rei com os seus homens para JerusalΘm, contra os jebuseus, que habitavam naquela terra, os quais disseram a Davi: Nπo entrarßs aqui; os cegos e es coxos te repelirπo; querendo dizer: Davi de maneira alguma entrarß aqui.
7 Todavia Davi tomou a fortaleza de Siπo; esta Θ a cidade de Davi.
8 Ora, Davi disse naquele dia: Todo o que ferir os jebuseus, suba ao canal, e fira a esses coxos e cegos, a quem a alma de Davi aborrece. Por isso se diz: Nem cego nem, coxo entrara na casa.
9 Assim habitou Davi na fortaleza, e chamou-a cidade de Davi; e foi levantando edifφcios em redor, desde Milo para dentro.
10 Davi ia-se engrandecendo cada vez mais, porque o Senhor Deus dos exΘrcitos era com ele.
11 Hirπo, rei de Tiro, enviou mensageiros a Davi, e madeira de cedro, e carpinteiros e pedreiros, que edificaram para Davi uma casa.
12 Entendeu, pois, Davi que o Senhor o confirmara rei sobre Israel, e que exaltara e reino dele por amar do seu povo Israel.
13 Davi tomou ainda para si concubinas e mulheres de JerusalΘm, depois que viera de Hebrom; e nasceram a Davi mais filhos e filhas.
14 Sπo estes os nomes dos que lhe nasceram em JerusalΘm: Samua, Sobabe, Natπ, Salomπo,
15 Ibar, Elisua, Nefegue, Jafia,
16 Elisama, e Eliadß e Elifelete.
17 Quando os filisteus ouviram que Davi fora ungido rei sobre Israel, subiram todos em busca dele. Ouvindo isto, Davi desceu α fortaleza.
18 Os filisteus vieram, e se estenderam pelo vale de Refaim.
19 Pelo que Davi consultou ao Senhor, dizendo: Subirei contra os filisteus? entregar-mos-ßs nas mπos? Respondeu o Senhor a Davi: Sobe, pois eu entregarei os filisteus nas tuas mπos.
20 Entπo foi Davi a Baal-Perazim, e ali os derrotou; e disse: O Senhor rompeu os meus inimigos diante de mim, como as ßguas rompem barreiras. Por isso chamou o nome daquele lugar Baal-Perazim.
21 Os filisteus deixaram lß os seus φdolos, e Davi e os seus homens os levaram.
22 Tornaram ainda os filisteus a subir, e se espalharam pelo vale de Refaim.
23 E Davi consultou ao Senhor, que respondeu: Nπo subirßs; mas rodeia-os por detrßs, e virßs sobre eles por defronte dos balsameiros.
24 E hß de ser que, ouvindo tu o ruφdo de marcha pelas copas dos balsameiros, entπo te apressarßs, porque Θ o Senhor que sai diante de ti, a ferir o arraial dos filisteus.
25 Fez, pois, Davi como o Senhor lhe havia ordenado; e feriu os filisteus desde Geba, atΘ chegar a Gezer.
╗II SAMUEL [6]
1 Tornou Davi a ajuntar todos os escolhidos de Israel, em n·mero de trinta mil.
2 Depois levantou-se Davi, e partiu para Baal-Judß com todo o povo que tinha consigo, para trazerem dali para cima a arca de Deus, a qual Θ chamada pelo Nome, o nome do Senhor dos exΘrcitos, que se assenta sobre os querubins.
3 Puseram a arca de Deus em um carro novo, e a levaram da casa de Abinadabe, que estava sobre o outeiro; e Uzß e Ai⌠, filhos de Abinadabe, guiavam o carro novo.
4 Foram, pois, levando-o da casa de Abinadabe, que estava sobre o outeiro, com a arca de Deus; e Ai⌠ ia adiante da arca.
5 E Davi, e toda a casa de Israel, tocavam perante o Senhor, com toda sorte de instrumentos de pau de faia, como tambΘm com harpas, saltΘrios, tamboris, pandeiros e cφmbalos.
6 Quando chegaram α eira de Nacom, Uzß estendeu a mπo α arca de Deus, e pegou nela, porque os bois tropeτaram.
7 Entπo a ira do Senhor se acendeu contra Uzß, e Deus o feriu ali; e Uzß morreu ali junto α arca de Deus.
8 E Davi se contristou, porque o Senhor abrira rotura em Uzß; e passou-se a chamar αquele lugar, PΘrez-Uzß, atΘ o dia de hoje.
9 Davi, pois, teve medo do Senhor naquele dia, e disse: Como virß a mim a arca do Senhor?
10 E nπo quis levar a arca do Senhor para a cidade de Davi; mas fΩ-la entrar na casa de Obede-Edom, o gitita.
11 E ficou a arca do Senhor trΩs meses na casa de Obede-Edom, o gitita, e o Senhor o abenτoou e a toda a sua casa.
12 Entπo informaram a Davi, dizendo: O Senhor abenτoou a casa de Obede-Edom, e tudo quanto Θ dele, por causa da arca de Deus. Foi, pois, Davi, e com alegria fez subir a arca de Deus, da casa de Obede-Edom para a cidade de Davi.
13 Quando os que levavam a arca do Senhor tinham dado seis passos, ele sacrificou um boi e um animal cevado.
14 E Davi danτava com todas as suas forτas diante do Senhor; e estava Davi cingido dum Θfode de linho.
15 Assim Davi e toda a casa de Israel subiam, trazendo a arca do Senhor com j·bilo e ao som de trombetas.
16 Quando entrava a arca do Senhor na cidade de Davi, Mical, filha de Saul, estava olhando pela janela; e, vendo ao rei Davi saltando e danτando diante do senhor, o desprezou no seu coraτπo.
17 Introduziram, pois, a arca do Senhor, e a puseram no seu lugar, no meio da tenda que Davi lhe armara; e Davi ofereceu holocaustos e ofertas pacφficas perante o Senhor.
18 Quando Davi acabou de oferecer os holocaustos e ofertas pacφficas, abenτoou o povo em nome do Senhor dos exΘrcitos.
19 Depois repartiu a todo o povo, a toda a multidπo de Israel, tanto a homens como a mulheres, a cada um, um bolo de pπo, um bom pedaτo de carne e um bolo de passas. Em seguida todo o povo se retirou, cada um para sua casa.
20 Entπo Davi voltou para abenτoar a sua casa; e Mical, filha de Saul, saiu a encontrar-se com Davi, e disse: Quπo honrado foi o rei de Israel, descobrindo-se hoje aos olhos das servas de seus servos, como sem pejo se descobre um indivφduo qualquer.
21 Disse, porΘm, Davi a Mical: Perante o Senhor, que teu escolheu a mim de preferΩncia a teu pai e a toda a sua casa, estabelecendo-me por chefe sobre o povo do Senhor, sobre Israel, sim, foi perante Senhor que dancei; e perante ele ainda hei de danτar
22 TambΘm ainda mais do que isso me envilecerei, e me humilharei aos meus olhos; mas das servas, de quem falaste, delas serei honrado.
23 E Mical, filha de Saul nπo teve filhos, atΘ o dia de sua morte.
╗II SAMUEL [7]
1 Ora, estando o rei Davi em sua casa e tendo-lhe dado o Senhor descanso de todos os seus inimigos em redor,
2 disse ele ao profeta Natπ: Eis que eu moro numa casa de cedro, enquanto que a arca de Deus dentro de uma tenda.
3 Respondeu Natπ ao rei: Vai e faze tudo quanto estß no teu coraτπo, porque o Senhor Θ contigo.
4 Mas naquela mesma noite a palavra do Senhor veio a Natπ, dizendo:
5 Vai, e dize a meu servo Davi: Assim diz o Senhor: Edificar-me-ßs tu uma casa para eu nela habitar?
6 Porque em casa nenhuma habitei, desde o dia em que fiz subir do Egito os filhos de Israel atΘ o dia de hoje, mas tenho andado em tenda e em tabernßculo.
7 E em todo lugar em que tenho andado com todos os filhos de Israel, falei porventura, alguma palavra a qualquer das suas tribos a que mandei apascentar o meu povo de Israel, dizendo: por que nπo me edificais uma casa de cedro?
8 Agora, pois, assim dirßs ao meu servo Davi: Assim diz o Senhor dos exΘrcitos: Eu te tomei da malhada, de detrßs das ovelhas, para que fosses prφncipe sobre o meu povo, sobre Israel;
9 e fui contigo, por onde quer que foste, e destruφ a todos os teus inimigos diante de ti; e te farei um grande nome, como o nome dos grandes que hß na terra.
10 TambΘm designarei lugar para o meu povo, para Israel, e o plantarei ali, para que ele habite no seu lugar, e nπo mais seja perturbado, e nunca mais os filhos da iniqⁿidade o aflijam, como dantes,
11 e como desde o dia em que ordenei que houvesse juφzes sobre o meu povo Israel. A ti, porΘm, darei descanso de todos os teus inimigos. TambΘm o Senhor te declara que ele te farß casa.
12 Quando teus dias forem completos, e vieres a dormir com teus pais, entπo farei levantar depois de ti um dentre a tua descendΩncia, que sair das tuas entranhas, e estabelecerei o seu reino.
13 Este edificarß uma casa ao meu nome, e eu estabelecerei para sempre o trono do seu reino.
14 Eu lhe serei pai, e ele me serß filho. E, se vier a transgredir, castigß-lo-ei com vara de homens, e com aτoites de filhos de homens;
15 mas nπo retirarei dele a minha benignidade como a retirei de Saul, a quem tirei de diante de ti.
16 A tua casa, porΘm, e o teu reino serπo firmados para sempre diante de ti; teu trono serß estabelecido para sempre.
17 Conforme todas estas palavras, e conforme toda esta visπo, assim falou Natπ a Davi.
18 Entπo entrou o rei Davi, e sentou-se perante o Senhor, e disse: Quem sou eu, Senhor Jeovß, e que Θ a minha casa, para me teres trazido atΘ aqui?
19 E isso ainda foi pouco aos teus olhos, Senhor Jeovß, senπo que tambΘm falaste da casa do teu servo para tempos distantes; e me tens mostrado geraτ⌡es futuras, ≤ Senhor Jeovß?
20 Que mais te poderß dizer Davi. pois tu conheces bem o teu servo, ≤ Senhor Jeovß.
21 Por causa da tua palavra, e segundo o teu coraτπo, fizeste toda esta grandeza, revelando-a ao teu servo.
22 Portanto Θs grandioso, ≤ Senhor Jeovß, porque ninguΘm hß semelhante a ti, e nπo hß Deus senπo tu s≤, segundo tudo o que temos ouvido com os nossos ouvidos.
23 Que outra naτπo na terra Θ semelhante a teu povo Israel, a quem tu, ≤ Deus, foste resgatar para te ser povo, para te fazeres um nome, e para fazeres a seu favor estas grandes e terrφveis coisas para a tua terra, diante do teu povo, que tu resgataste para ti do Egito, desterrando naτ⌡es e seus deuses?
24 Assim estabeleceste o teu povo Israel por teu povo para sempre, e tu, Senhor, te fizeste o seu Deus.
25 Agora, pois, o Senhor Jeovß, confirma para sempre a palavra que falaste acerca do teu servo e acerca da sua casa, e faze como tens falado,
26 para que seja engrandecido o teu nome para sempre, e se diga: O Senhor dos exΘrcitos Θ Deus sobre Israel; e a casa do teu servo serß estabelecida diante de ti.
27 Pois tu, Senhor dos exΘrcitos, Deus de Israel, fizeste uma revelaτπo ao teu servo, dizendo: Edificar-te-ei uma casa. Por isso o teu servo se animou a fazer-te esta oraτπo.
28 Agora, pois, Senhor Jeovß, tu Θs Deus, e as tuas palavras sπo verdade, e tens prometido a teu servo este bem.
29 SΩ, pois, agora servido de abenτoar a casa do teu servo, para que subsista para sempre diante de ti; pois tu, ≤ Senhor Jeovß, o disseste; e com a tua bΩnτπo a casa do teu servo serß, abenτoada para sempre.
╗II SAMUEL [8]
1 Sucedeu depois disso que Davi derrotou os filisteus, e os sujeitou; e Davi tomou a Metegue-Ama das mπos dos filisteus.
2 TambΘm derrotou os moabitas, e os mediu com cordel, fazendo-os deitar por terra; e mediu dois cordΘis para os matar, e um cordel inteiro para os deixar com vida. Ficaram assim os moabitas por servos de Davi, pagando-lhe tributos.
3 Davi tambΘm derrotou a HadadΘzer, filho de Reobe, rei de Zobß, quando este ia estabelecer o seu domφnio sobre o rio Eufrates.
4 E tomou-lhe Davi mil e setecentos cavaleiros e vinte mil homens de infantaria; e Davi jarretou a todos os cavalos dos carros, reservando apenas cavalos para cem carros.
5 Os sφrios de Damasco vieram socorrer a HadadΘzer, rei de Zobß, mas Davi matou deles vinte e dois mil homens.
6 Entπo Davi p⌠s guarniτ⌡es em Sφria de Damasco, e os sφrios ficaram por servos de Davi, pagando-lhe tributos. E o Senhor lhe dava a vit≤ria por onde quer que ia.
7 E Davi tomou os escudos de ouro que os servos de HadadΘzer usavam, e os trouxe para JerusalΘm.
8 De Betß e de Berotai, cidades de HadadΘzer, o rei Davi tomou grande quantidade de bronze.
9 Quando Toφ, rei de Hamate, ouviu que Davi ferira todo o exΘrcito de HadadΘzer,
10 mandou-lhe seu filho Jorπo para saudß-lo, e para felicitß-lo por haver pelejado contra HadadΘzer e o haver derrotado; pois HadadΘzer de contφnuo fazia guerra a Toφ. E Jorπo trouxe consigo vasos de prata de ouro e de bronze,
11 os quais o rei Davi consagrou ao Senhor, como jß havia consagrado a prata e o ouro de todas as naτ⌡es que sujeitara.
12 da Sφria, de Moabe, dos amonitas, dos filisteus, de Amaleque e dos despojos de HadadΘzer, filho de Reobe, rei de Zobß.
13 Assim Davi ganhou nome para si. E quando voltou, matou no Vale do Sal a dezoito mil edomitas.
14 E p⌠s guarniτ⌡es em Edom; p⌠-las em todo o Edom, e todos os edomitas tornaram-se servos de Davi. E o Senhor lhe dava a vit≤ria por onde quer que ia.
15 Reinou, pois, Davi sobre todo o Israel, e administrava a justiτa e a eqⁿidade a todo o seu povo.
16 Joabe, filho de Zeruia, estava sobre o exΘrcito; Jeosafß, filho de Ailude, era cronista;
17 Zadoque, filho de Aitube, e Aimeleque, filho de Abiatar, eram sacerdotes; Seraφas era escrivπo;
18 Benaφas, filho de Jeoiada, tinha o cargo dos quereteus e peleteus; e os filhos de Davi eram ministros de estado.
╗II SAMUEL [9]
1 Disse Davi: Resta ainda alguΘm da casa de Saul, para que eu use de benevolΩncia para com ele por amor de J⌠natas?
2 E havia um servo da casa de Saul, cujo nome era Ziba; e o chamaram α presenτa de Davi. perguntou-lhe o rei: Tu Θs Ziba? Respondeu ele: Teu servo!
3 Prosseguiu o rei: Nπo hß ainda alguΘm da casa de Saul para que eu possa usar com ele da benevolΩncia de Deus? Entπo disse Ziba ao rei: Ainda hß um filho de J⌠natas, aleijado dos pΘs.
4 Perguntou-lhe o rei: Onde estß. Respondeu Ziba ao rei: Estß em casa de Maquir, filho de Amiel, em Lo-Debar.
5 Entπo mandou o rei Davi, e o tomou da casa de Maquir, filho de Amiel, em Lo-Debar.
6 E Mefibosete, filho de J⌠natas, filho de Saul, veio a Davi e, prostrando-se com o rosto em terra, lhe fez reverΩncia. E disse Davi: Mefibosete! Respondeu ele: Eis aqui teu servo.
7 Entπo lhe disse Davi: Nπo temas, porque de certo usarei contigo de benevolΩncia por amor de J⌠natas, teu pai, e te restituirei todas as terras de Saul, teu pai; e tu sempre comerßs α minha mesa.
8 Entπo Mefibosete lhe fez reverΩncia, e disse: Que Θ o teu servo, para teres olhado para um cπo morto tal como eu?
9 Entπo chamou Davi a Ziba, servo de Saul, e disse-lhe: Tudo o que pertencia a Saul, e a toda a sua casa, tenho dado ao filho de teu senhor.
10 Cultivar-lhe-ßs, pois, a terra, tu e teus filhos, e teus servos; e recolherßs os frutos, para que o filho de teu senhor tenha pπo para comer; mas Mefibosete, filho de teu senhor, comerß sempre α minha mesa. Ora, tinha Ziba quinze filhos e vinte servos.
11 Respondeu Ziba ao rei: Conforme tudo quanto meu senhor, o rei, manda a seu servo, assim o farß ele. Disse o rei: Quanto a Mefibosete, ele comerß α minha mesa como um dos filhos do rei.
12 E tinha Mefibosete um filho pequeno, cujo nome era Mica. E todos quantos moravam em casa de Ziba eram servos de Mefibosete.
13 Morava, pois, Mefibosete em JerusalΘm, porquanto sempre comia α mesa do rei. E era coxo de ambos os pΘs.
╗II SAMUEL [10]
1 Depois disto morreu o rei dos amonitas, e seu filho Hanum reinou em seu lugar.
2 Entπo disse Davi: usarei de benevolΩncia para com Hanum, filho de Naßs, como seu pai usou de benevolΩncia para comigo. Davi, pois, enviou os seus servos para o consolar acerca de seu pai; e foram os servos de Davi α terra dos amonitas.
3 Entπo disseram os prφncipes dos amonitas a seu senhor, Hanum: Pensas, porventura, que foi para honrar teu pai que Davi te enviou consoladores? Nπo te enviou antes os seus servos para reconhecerem esta cidade e para a espiarem, a fim de transtornß-la?
4 Pelo que Hanum tomou os servos de Davi, rapou-lhes metade da barba, cortou-lhes metade dos vestidos, atΘ as nßdegas, e os despediu.
5 Quando isso foi dito a Davi, enviou ele mensageiros a encontrß-los, porque aqueles homens estavam sobremaneira envergonhados; e mandou dizer-lhes: Deixai-vos estar em Jeric≤, atΘ que vos torne a crescer a barba, e entπo voltai.
6 Vendo, pois, os amonitas que se haviam feito abominßveis para com Davi, enviaram e alugaram dos sφrios de Bete-Reobe e dos sφrios de Bete-Reobe e dos sφrios de Sobß vinte mil homens de infantaria, e do rei de Maacß mil homens, e dos homens de Tobe doze mil.
7 O que ouvindo Davi, enviou contra eles a Joabe com todo o exΘrcito dos valentes.
8 E saφram os amonitas, e ordenaram a batalha a entrada da porta; mas os sφrios de Zobß e de Reobe, e os homens de Tobe e de Maacß estavam α parte no campo.
9 Vendo, pois, Joabe que a batalha estava preparada contra ele pela frente e pela retaguarda, escolheu alguns homens dentre a flor do exΘrcito de Israel, e formou-os em linha contra os sφrios;
10 e entregou o resto do povo a seu irmπo Abisai, para que o formasse em linha contra os amonitas.
11 E disse-lhe: Se os sφrios forem mais fortes do que eu, tu me virßs em socorro; e se os amonitas forem mais fortes do que tu, eu irei em teu socorro.
12 Tem bom Γnimo, e sejamos corajosos pelo nosso povo, e pelas cidades de nosso Deus; e faτa o Senhor o que bem lhe parecer.
13 Entπo Joabe e o povo que estava com ele travaram a peleja contra os sφrios; e estes fugiram diante dele.
14 E, vendo os amonitas que os sφrios fugiam, tambΘm eles fugiram de diante de Abisai, e entraram na cidade. Entπo Joabe voltou dos amonitas e veio para JerusalΘm.
15 Os sφrios, vendo que tinham sido derrotados diante de Israel, trataram de refazer-se.
16 E HadadΘzer mandou que viessem os sφrios que estavam da outra banda do rio; e eles vieram a Helπ, tendo α sua frente Sobaque, chefe do exΘrcito de HadadΘzer.
17 Davi, informado disto, ajuntou todo o Israel e, passando o Jordπo, foi a Helπ; e os sφrios se puseram em ordem contra Davi, e pelejaram contra ele.
18 Os sφrios, porΘm, fugiram de diante de Israel; e Davi matou deles os homens de setecentos carros, e quarenta mil homens de cavalaria; e feriu a Sobaque, general do exΘrcito, de sorte que ele morreu ali.
19 Vendo, pois, todos os reis, servos de HadadΘzer, que estavam derrotados diante de Israel, fizeram paz com Israel, e o serviram. E os sφrios nπo ousaram mais socorrer aos amonitas.
╗II SAMUEL [11]
1 Tendo decorrido um ano, no tempo em que os reis saem α guerra, Davi enviou Joabe, e com ele os seus servos e todo o Israel; e eles destruφram os amonitas, e sitiaram a Rabß. PorΘm Davi ficou em JerusalΘm.
2 Ora, aconteceu que, numa tarde, Davi se levantou do seu leito e se p⌠s a passear no terraτo da casa real; e do terraτo viu uma mulher que se estava lavando; e era esta mulher mui formosa α vista.
3 Tendo Davi enviado a indagar a respeito daquela mulher, disseram-lhe: Porventura nπo Θ Bate-Seba, filha de Eliπ, mulher de Urias, o heteu?
4 Entπo Davi mandou mensageiros para trazΩ-la; e ela veio a ele, e ele se deitou com ela (pois jß estava purificada da sua imundφcia); depois ela voltou para sua casa.
5 A mulher concebeu; e mandou dizer a Davi: Estou grßvida.
6 Entπo Davi mandou dizer a Joabe: Envia-me Urias, o heteu. E Joabe o enviou a Davi.
7 Vindo, pois, Urias a Davi, este lhe perguntou como passava Joabe, e como estava o povo, e como ia a guerra.
8 Depois disse Davi a Urias: Desce a tua casa, e lava os teus pΘs. E, saindo Urias da casa real, logo foi mandado ap≤s ele um presente do rei.
9 Mas Urias dormiu α porta da casa real, com todos os servos do seu senhor, e nπo desceu a sua casa.
10 E o contaram a Davi, dizendo: Urias nπo desceu a sua casa. Entπo perguntou Davi a Urias: Nπo vens tu duma jornada? por que nπo desceste a tua casa?
11 Respondeu Urias a Davi: A arca, e Israel, e Judß estπo em tendas; e Joabe, meu senhor, e os servos de meu senhor estπo acampados ao relento; e entrarei eu na minha casa, para comer e beber, e para me deitar com minha mulher? Como vives tu, e como vive a tua alma, nπo farei tal coisa.
12 Entπo disse Davi a Urias: Fica ainda hoje aqui, e amanhπ te despedirei. Urias, pois, ficou em JerusalΘm aquele dia e o seguinte.
13 E Davi o convidou a comer e a beber na sua presenτa, e o embebedou; e α tarde saiu Urias a deitar-se na sua cama com os servos de seu senhor, porΘm nπo desceu a sua casa.
14 Pela manhπ Davi escreveu uma carta a Joabe, e mandou-lha por mπo de Urias.
15 Escreveu na carta: Ponde Urias na frente onde for mais renhida a peleja, e retirai-vos dele, para que seja ferido e morra.
16 Enquanto Joabe sitiava a cidade, p⌠s Urias no lugar onde sabia que havia homens valentes.
17 Quando os homens da cidade saφram e pelejaram contra Joabe, caφram alguns do povo, isto Θ, dos servos de Davi; morreu tambΘm Urias, o heteu.
18 Entπo Joabe mandou dizer a Davi tudo o que sucedera na peleja;
19 e deu ordem ao mensageiro, dizendo: Quando tiveres acabado de contar ao rei tudo o que sucedeu nesta peleja,
20 caso o rei se encolerize, e te diga: Por que vos chegastes tπo perto da cidade a pelejar. Nπo sabφeis v≤s que haviam de atirar do muro?
21 Quem matou a Abimeleque, filho de Jerubesete? Nπo foi uma mulher que lanτou sobre ele, do alto do muro, a pedra superior dum moinho, de modo que morreu em Tebez? Por que chegastes tπo perto do muro? Entπo dirßs: TambΘm morreu teu servo Urias, o heteu.
22 Partiu, pois, o mensageiro e, tendo chegado, referiu a Davi tudo o que Joabe lhe ordenara.
23 Disse o mensageiro a Davi: Os homens ganharam uma vantagem sobre n≤s, e sairam contra nos ao campo; porΘm nos os repelimos atΘ a entrada da porta.
24 Entπo os flecheiros atiraram contra os teus servos desde o alto do muro, e morreram alguns servos do rei; e tambΘm morreu o teu servo Urias, o heteu.
25 Disse Davi ao mensageiro: Assim dirßs a Joabe: Nπo te preocupes com isso, pois a espada tanto devora este como aquele; aperta a tua peleja contra a cidade, e a derrota. Encoraja-o tu assim.
26 Ouvindo, pois, a mulher de Urias que seu marido era morto, o chorou.
27 E, passado o tempo do luto, mandou Davi recolhΩ-la a sua casa: e ela lhe foi por mulher, e lhe deu um filho. Mas isto que Davi fez desagradou ao Senhor.
╗II SAMUEL [12]
1 O Senhor, pois, enviou Natπ a Davi. E, entrando ele a ter com Davi, disse-lhe: Havia numa cidade dois homens, um rico e outro pobre.
2 O rico tinha rebanhos e manadas em grande n·mero;
3 mas o pobre nπo tinha coisa alguma, senπo uma pequena cordeira que comprara e criara; ela crescera em companhia dele e de seus filhos; do seu bocado comia, do seu copo bebia, e dormia em seu regaτo; e ele a tinha como filha.
4 Chegou um viajante α casa do rico; e este, nπo querendo tomar das suas ovelhas e do seu gado para guisar para o viajante que viera a ele, tomou a cordeira do pobre e a preparou para o seu h≤spede.
5 Entπo a ira de Davi se acendeu em grande maneira contra aquele homem; e disse a Natπ: Vive o Senhor, que digno de morte Θ o homem que fez isso.
6 Pela cordeira restituirß o qußdruplo, porque fez tal coisa, e nπo teve compaixπo.
7 Entπo disse Natπ a Davi: Esse homem Θs tu! Assim diz o Senhor Deus de Israel: Eu te ungi rei sobre Israel, livrei-te da mπo de Saul,
8 e te dei a casa de teu senhor, e as mulheres de teu senhor em teu seio; tambΘm te dei a casa de Israel e de Judß. E se isso fosse pouco, te acrescentaria outro tanto.
9 Por que desprezaste a palavra do Senhor, fazendo o mal diante de seus olhos? A Urias, o heteu, mataste α espada, e a sua mulher tomaste para ser tua mulher; sim, a ele mataste com a espada dos amonitas.
10 Agora, pois, a espada jamais se apartarß da tua casa, porquanto me desprezaste, e tomaste a mulher de Urias, o heteu, para ser tua mulher.
11 Assim diz o Senhor: Eis que suscitarei da tua pr≤pria casa o mal sobre ti, e tomarei tuas mulheres perante os teus olhos, e as darei a teu pr≤ximo, o qual se deitarß com tuas mulheres α luz deste sol.
12 Pois tu o fizeste em oculto; mas eu farei este neg≤cio perante todo o Israel e α luz do sol.
13 Entπo disse Davi a Natπ: Pequei contra o Senhor. Tornou Natπ a Davi: TambΘm o Senhor perdoou o teu pecado; nπo morreras.
14 Todavia, porquanto com este feito deste lugar a que os inimigos do Senhor blasfemem, o filho que te nasceu certamente morrerß.
15 Entπo Natπ foi para sua casa. Depois o Senhor feriu a crianτa que a mulher de Urias dera a Davi, de sorte que adoeceu gravemente.
16 Davi, pois, buscou a Deus pela crianτa, e observou rigoroso jejum e, recolhendo-se, passava a noite toda prostrado sobre a terra.
17 Entπo os anciπos da sua casa se puseram ao lado dele para o fazerem levantar-se da terra; porΘm ele nπo quis, nem comeu com eles.
18 Ao sΘtimo dia a crianτa morreu; e temiam os servos de Davi dizer-lhe que a crianτa tinha morrido; pois diziam: Eis que, sendo a crianτa ainda viva, lhe falßvamos, porΘm ele nπo dava ouvidos α nossa voz; como, pois, lhe diremos que a crianτa morreu? Poderß cometer um desatino.
19 Davi, porΘm, percebeu que seus servos cochichavam entre si, e entendeu que a crianτa havia morrido; pelo que perguntou a seus servos: Morreu a crianτa? E eles responderam: Morreu.
20 Entπo Davi se levantou da terra, lavou-se, ungiu-se, e mudou de vestes; e, entrando na casa do Senhor, adorou. Depois veio a sua casa, e pediu o que comer; e lho deram, e ele comeu.
21 Entπo os seus servos lhe disseram: Que Θ isso que fizeste? pela crianτa viva jejuaste e choraste; porΘm depois que a crianτa morreu te levantaste e comeste.
22 Respondeu ele: Quando a crianτa ainda vivia, jejuei e chorei, pois dizia: Quem sabe se o Senhor nπo se compadecerß de mim, de modo que viva a crianτa?
23 Todavia, agora que Θ morta, por que ainda jejuaria eu? Poderei eu fazΩ-la voltar? Eu irei para ela, porΘm ela nπo voltarß para mim.
24 Entπo consolou Davi a Bate-Seba, sua mulher, e entrou, e se deitou com ela. E teve ela um filho, e Davi lhe deu o nome de Salomπo. E o Senhor o amou;
25 e mandou, por intermΘdio do profeta Natπ, dar-lhe o nome de Jedidias, por amor do Senhor.
26 Ora, pelejou Joabe contra Rabß, dos amonitas, e tomou a cidade real.
27 Entπo mandou Joabe mensageiros a Davi, e disse: Pelejei contra Rabß, e jß tomei a cidade das ßguas.
28 Ajunta, pois, agora o resto do povo, acampa contra a cidade e toma-a, para que eu nπo a tome e seja o meu nome aclamado sobre ela.
29 Entπo Davi ajuntou todo o povo, e marchou para Rabß; pelejou contra ela, e a tomou.
30 TambΘm tirou a coroa da cabeτa do seu rei; e o peso dela era de um talento de ouro e havia nela uma pedra preciosa; e foi posta sobre a cabeτa de Davi, que levou da cidade mui grande despojo.
31 E, trazendo os seus habitantes, os p⌠s a trabalhar com serras, trilhos de ferro, machados de ferro, e em fornos de tijolos; e assim fez a todas as cidades dos amonitas. Depois voltou Davi e todo o povo para JerusalΘm.
╗II SAMUEL [13]
1 Ora, Absalπo, filho de Davi, tinha uma irmπ formosa, cujo nome era Tamar; e sucedeu depois de algum tempo que Amnom, filho de Davi enamorou-se dela.
2 E angustiou-se Amnom, atΘ adoecer, por amar, sua irmπ; pois era virgem, e parecia impossφvel a Amnom fazer coisa alguma com ela.
3 Tinha, porΘm, Amnom um amigo, cujo nome era Jonadabe, filho de SimΘia, irmπo de Davi; e era Jonadabe homem mui sagaz.
4 Este lhe perguntou: Por que tu de dia para dia tanto emagreces, ≤ filho do rei? nπo mo dirßs a mim? Entπo lhe respondeu Amnom: Amo a Tamar, irmπ de Absalπo, meu irmπo.
5 Tornou-lhe Jonadabe: Deita-te na tua cama, e finge-te doente; e quando teu pai te vier visitar, dize-lhe: Peτo-te que minha irmπ Tamar venha dar-me de comer, preparando a comida diante dos meus olhos, para que eu veja e coma da sua mπo.
6 Deitou-se, pois, Amnom, e fingiu-se doente. Vindo o rei visitß-lo, disse-lhe Amnom: Peτo-te que minha irmπ Tamar venha e prepare dois bolos diante dos meus olhos, para que eu coma da sua mπo.
7 Mandou, entπo, Davi a casa, a dizer a Tamar: Vai a casa de Amnom, teu irmπo, e faze-lhe alguma comida.
8 Foi, pois, Tamar a casa de Amnom, seu irmπo; e ele estava deitado. Ela tomou massa e, amassando-a, fez bolos e os cozeu diante dos seus olhos.
9 E tomou a panela, e os tirou diante dele; porΘm ele recusou comer. E disse Amnom: Fazei retirar a todos da minha presenτa. E todos se retiraram dele.
10 Entπo disse Amnom a Tamar: Traze a comida a cΓmara, para que eu coma da tua mπo. E Tamar, tomando os bolos que fizera, levou-os α cΓmara, ao seu irmπo Amnom.
11 Quando lhos chegou, para que ele comesse, Amnom pegou dela, e disse-lhe: Vem, deita-te comigo, minha irmπ.
12 Ela, porΘm, lhe respondeu: Nπo, meu irmπo, nπo me forces, porque nπo se faz assim em Israel; nπo faτas tal loucura.
13 Quanto a mim, para onde levaria o meu opr≤brio? E tu passarias por um dos insensatos em Israel. Rogo-te, pois, que fales ao rei, porque ele nπo me negarß a ti.
14 Todavia ele nπo quis dar ouvidos α sua voz; antes, sendo mais forte do que ela, forτou-a e se deitou com ela.
15 Depois sentiu Amnom grande aversπo por ela, pois maior era a aversπo que se sentiu por ela do que o amor que lhe tivera. E disse-lhe Amnom: Levanta-te, e vai-te.
16 Entπo ela lhe respondeu: Nπo hß razπo de me despedires; maior seria este mal do que o outro jß me tens feito. PorΘm ele nπo lhe quis dar ouvidos,
17 mas, chamando o moτo que o servia, disse-lhe: Deita fora a esta mulher, e fecha a porta ap≤s ela.
18 Ora, trazia ela uma t·nica talar; porque assim se vestiam as filhas virgens dos reis. Entπo o criado dele a deitou fora, e fechou a porta ap≤s ela.
19 Pelo que Tamar, lanτando cinza sobre a cabeτa, e rasgando a t·nica talar que trazia, p⌠s as mπos sobre a cabeτa, e se foi andando e clamando.
20 Mas Absalπo, seu irmπo, lhe perguntou: Esteve Amnom, teu irmπo, contigo? Ora pois, minha irmπ, cala-te; Θ teu irmπo. Nπo se angustie o seu coraτπo por isto. Assim ficou Tamar, desolada, em casa de Absalπo, seu irmπo.
21 Quando o rei Davi ouviu todas estas coisas, muito se lhe acendeu a ira.
22 Absalπo, porΘm, nπo falou com Amnom, nem mal nem bem, porque odiava a Amnom por ter ele forτado a Tamar, sua irmπ.
23 Decorridos dois anos inteiros, tendo Absalπo tosquiadores em Baal-Hazor, que estß junto a Efraim, convidou todos os filhos do rei.
24 Foi, pois, Absalπo ter com o rei, e disse: Eis que agora o teu servo faz a tosquia. Peτo que o rei e os seus servos venham com o teu servo.
25 O rei, porΘm, respondeu a Absalπo: Nπo, meu filho, nπo vamos todos, para nπo te sermos pesados. Absalπo instou com ele; todavia ele nπo quis ir, mas deu-lhe a sua benτπo.
26 Disse-lhe Absalπo: Ao menos, deixa ir conosco Amnom, meu irmπo. O rei, porΘm, lhe perguntou: Para que iria ele contigo?
27 Mas como Absalπo instasse com o rei, este deixou ir com ele Amnom, e os demais filhos do rei.
28 Ora, Absalπo deu ordem aos seus servos, dizendo: Tomai sentido; quando o coraτπo de Amnom estiver alegre do vinho, e eu vos disser: Feri a Amnom; entπo matai-o. Nπo tenhais medo; nπo sou eu quem vo-lo ordenou? Esforτai-vos, e sede valentes.
29 E os servos de Absalπo fizeram a Amnom como Absalπo lhes havia ordenado. Entπo todos os filhos do rei se levantaram e, montando cada um no seu mulo, fugiram.
30 Enquanto eles ainda estavam em caminho, chegou a Davi um rumor, segundo o qual se dizia: Absalπo matou todos os filhos do rei; nenhum deles ficou.
31 Entπo o rei se levantou e, rasgando as suas vestes, lanτou-se por terra; da mesma maneira todos os seus servos que lhe assistiam rasgaram as suas vestes.
32 Mas Jonadabe, filho de SimΘia, irmπo de Davi, disse-lhe: Nπo presuma o meu senhor que mataram todos os mancebos filhos do rei, porque s≤ morreu Amnom; porque assim o tinha resolvido fazer Absalπo, desde o dia em que ele forτou a Tamar, sua irmπ.
33 Nπo se lhe meta, pois, agora no coraτπo ao rei meu senhor o pensar que morreram todos os filhos do rei; porque s≤ morreu Amnom.
34 Absalπo, porΘm, fugiu. E o mancebo que estava de guarda, levantando os olhos, orou, e eis que vinha muito povo pelo caminho por detrßs dele, ao lado do monte.
35 Entπo disse Jonadabe ao rei: Eis aφ vΩm os filhos do rei; conforme a palavra de teu servo, assim sucedeu.
36 Acabando ele de falar, chegaram os filhos do rei e, levantando a sua voz, choraram; e tambΘm o rei e todos os seus servos choraram amargamente.
37 Absalπo, porΘm, fugiu, e foi ter com Talmai, filho de Amiur, rei de Gesur. E Davi pranteava a seu filho todos os dias.
38 Tendo Absalπo fugido para Gesur, esteve ali trΩs anos.
39 Entπo o rei Davi sentiu saudades de Absalπo, pois jß se tinha consolado acerca da morte de Amnom.
╗II SAMUEL [14]
1 Percebendo Joabe, filho de Zeruia, que o coraτπo do rei estava inclinado para Absalπo,
2 mandou a Tecoa trazer de lß uma mulher sagaz, e disse-lhe: Ora, finge que estßs de nojo; p⌡e vestidos de luto, nπo te unjas com ≤leo, e faze-te como uma mulher que hß muitos dias chora algum morto;
3 vai ter com o rei, e fala-lhe desta maneira. Entπo Joabe lhe p⌠s as palavras na boca.
4 A mulher tecoφta, pois, indo ter com o rei e prostrando-se com o rosto em terra, fez-lhe uma reverΩncia e disse: Salva-me, o rei.
5 Ao que lhe perguntou o rei: Que tens? Respondeu ela: Na verdade eu sou vi·va; morreu meu marido.
6 Tinha a tua serva dois filhos, os quais tiveram uma briga no campo e, nπo havendo quem os apartasse, um feriu ao outro, e o matou.
7 E eis que toda a parentela se levantou contra a tua serva, dizendo: Dß-nos aquele que matou a seu irmπo, para que o matemos pela vida de seu irmπo, a quem ele matou, de modo que exterminemos tambΘm o herdeiro. Assim apagarπo a brasa que me ficou, de sorte a nπo deixarem a meu marido nem nome, nem remanescente sobre a terra.
8 Entπo disse o rei α mulher: Vai para tua casa, e eu darei ordem a teu respeito.
9 Respondeu a mulher tecoφta ao rei: A iniqⁿidade, ≤ rei meu senhor, venha sobre mim e sobre a casa de meu pai; e fique inculpßvel o rei e o seu trono.
10 Tornou o rei: Quem falar contra ti, traze-mo a mim, e nunca mais te tocarß.
11 Disse ela: Ora, lembre-se o rei do Senhor seu Deus, para que o vingador do sangue nπo prossiga na destruiτπo, e nπo extermine a meu filho. Entπo disse ele: Vive o Senhor, que nπo hß de cair no chπo nem um cabelo de teu filho.
12 Entπo disse a mulher: Permite que a tua serva fale uma palavra ao rei meu senhor. Respondeu ele: Fala.
13 Ao que disse a mulher: Por que, pois, pensas tu tal coisa contra o povo de Deus? Pois, falando o rei esta palavra, fica como culpado, visto que o rei nπo torna a trazer o seu desterrado.
14 Porque certamente morreremos, e serereos como ßguas derramadas na terra, que nπo se podem ajuntar mais; Deus, todavia, nπo tira a vida, mas cogita meios para que nπo fique banido dele o seu desterrado.
15 E se eu agora vim falar esta palavra ao rei meu senhor, e porque o povo me atemorizou; pelo que dizia a tua serva: Falarei, pois, ao rei; porventura farß o rei segundo a palavra da sua serva.
16 Porque o rei ouvirß, para livrar a sua serva da mπo do homem que intenta exterminar da heranτa de Deus tanto a mim como a meu filho.
17 Dizia mais a tua serva: Que a palavra do rei meu senhor me dΩ um descanso; porque como o anjo de Deus Θ o rei, meu senhor, para discernir o bem e o mal; e o Senhor teu Deus seja contigo.
18 Entπo respondeu o rei α mulher: Peτo-te que nπo me encubras o que eu te perguntar. Tornou a mulher: Fale agora o rei meu senhor.
19 Perguntou, pois, o rei: Nπo Θ verdade que a mπo de Joabe estß contigo em tudo isso? Respondeu a mulher: Vive a tua alma, ≤ rei meu senhor, que ninguΘm se poderß desviar, nem para a direita nem para a esquerda, de tudo quanto diz o rei meu senhor; porque Joabe, teu servo, Θ quem me deu ordem, e foi ele que p⌠s na boca da tua serva todas estas palavras;
20 para mudar a feiτπo do neg≤cio Θ que Joabe, teu servo, fez isso. Sßbio, porΘm, Θ meu senhor, conforme a sabedoria do anjo de Deus, para entender tudo o que hß na terra.
21 Entπo o rei disse a Joabe: Eis que faτo o que pedes; vai, pois, e faze voltar o mancebo Absalπo.
22 Entπo Joabe se prostrou com o rosto em terra e, fazendo uma reverΩncia, abenτoou o rei; e disse Joabe: Hoje conhece o teu servo que achei graτa aos teus olhos, ≤ rei meu senhor, porque o rei fez segundo a palavra do teu servo.
23 Levantou-se, pois, Joabe, foi a Gesue e trouxe Absalπo para JerusalΘm.
24 E disse o rei: Torne ele para sua casa, mas nπo venha α minha presenτa. Tornou, pois, Absalπo para sua casa, e nπo foi α presenτa do rei.
25 Nπo havia em todo o Israel homem tπo admirßvel pela sua beleza como Absalπo; desde a planta do pΘ atΘ o alto da cabeτa nπo havia nele defeito algum.
26 E, quando ele cortava o cabelo, o que costumava fazer no fim de cada ano, porquanto lhe pesava muito, o peso do cabelo era de duzentos siclos, segundo o peso real.
27 Nasceram a Absalπo trΩs filhos, e uma filha cujo nome era Tamar; e esta era mulher formosa α vista.
28 Assim ficou Absalπo dois anos inteiros em JerusalΘm, sem ver a face do rei.
29 Entπo Absalπo mandou chamar Joabe, para o enviar ao rei; porΘm Joabe nπo quis vir a ele. Mandou chamß-lo segunda vez, mas ele nπo quis vir.
30 Pelo que disse aos seus servos: Vede ali o campo de Joabe pegado ao meu, onde ele tem cevada; ide, e ponde-lhe fogo. E os servos de Absalπo puseram fogo ao campo:
31 Entπo Joabe se levantou, e veio ter com Absalπo, em casa, e lhe perguntou: Por que os teus servos puseram fogo ao meu campo.
32 Respondeu Absalπo a Joabe: Eis que enviei a ti, dizendo: Vem cß, para que te envie ao rei, a dizer-lhe: Para que vim de Gesur? Melhor me fora estar ainda lß. Agora, pois, veja eu a face do rei; e, se hß em mim alguma culpa, que me mate.
33 Foi, pois, Joabe α presenτa do rei, e lho disse. Entπo o rei chamou Absalπo, e ele entrou α presenτa do rei, e se prostrou com o rosto em terra diante do rei; e o rei beijou Absalπo.
╗II SAMUEL [15]
1 Aconteceu depois disso que Absalπo adquiriu para si um carro e cavalos, e cinqⁿenta homens que corressem adiante dele.
2 E levantando-se Absalπo cedo, parava ao lado do caminho da porta; e quando algum homem tinha uma demanda para, vir ao rei a juφzo, Absalπo o chamava a si e lhe dizia: De que cidade Θs tu? E, dizendo ele: De tal tribo de Israel Θ teu servo;
3 Absalπo lhe dizia: Olha, a tua causa Θ boa e reta, porΘm nπo hß da parte do rei quem te ouτa.
4 Dizia mais Absalπo: Ah, quem me dera ser constituφdo juiz na terra! para que viesse ter comigo todo homem que tivesse demanda ou questπo, e eu lhe faria justiτa.
5 Sucedia tambΘm que, quando alguΘm se chegava a ele para lhe fazer reverΩncia, ele estendia a mπo e, pegando nele o beijava.
6 Assim fazia Absalπo a todo o Israel que vinha ao rei para juφzo; desse modo Absalπo furtava o coraτπo dos homens de Israel.
7 Aconteceu, ao cabo de quatro anos, que Absalπo disse ao rei: Deixa-me ir pagar em Hebrom o voto que fiz ao Senhor.
8 Porque, morando eu em Gesur, na Sφria, fez o teu servo um voto, dizendo: Se o Senhor, na verdade, me fizer tornar a JerusalΘm, servirei ao Senhor.
9 Entπo lhe disse o rei: Vai em paz. Levantou-se, pois, e foi para Hebrom.
10 Absalπo, porΘm, enviou emissßrios por todas as tribos de Israel, dizendo: Quando ouvirdes o som da trombeta, direis: Absalπo reina em Hebrom.
11 E de JerusalΘm foram com Absalπo duzentos homens que tinham sido convidados; mas iam na sua simplicidade, pois nada sabiam daquele desφgnio.
12 TambΘm Absalπo, enquanto oferecia os seus sacrifφcios, mandou vir da cidade de Sil≤, Aitofel, o gilonita, conselheiro de Davi. E a conspiraτπo tornava-se poderosa, crescendo cada vez mais o n·mero do povo que estava com Absalπo.
13 Entπo veio um mensageiro a Davi, dizendo: O coraτπo de todo o Israel vai ap≤s Absalπo.
14 Disse, pois, Davi a todos os seus servos que estavam com ele em JerusalΘm: Levantai-vos, e fujamos, porque doutra forma nπo poderemos escapar diante de Absalπo. Apressai-vos a sair; nπo seja caso que ele nos apanhe de s·bito, e lance sobre n≤s a ruφna, e fira a cidade ao fio da espada.
15 Entπo os servos do rei lhe disseram: Eis aqui os teus servos para tudo quanto determinar o rei, nosso senhor.
16 Assim saiu o rei, com todos os de sua casa, deixando, porΘm, dez concubinas para guardarem a casa.
17 Tendo, pois, saφdo o rei com todo o povo, pararam na ·ltima casa:
18 E todos os seus servos iam ao seu lado; mas todos os quereteus, e todos os peleteus, e todos os giteus, seiscentos homens que o seguiram de Gate, caminhavam adiante do rei.
19 Disse o rei a Itai, o giteu: Por que irias tu tambΘm conosco? Volta e fica-te com o rei, porque Θs estrangeiro e exilado; torna a teu lugar.
20 Ontem vieste, e te levaria eu hoje conosco a vaguear? Pois eu vou para onde puder ir; volta, e lei, e contigo teus irmπos; a miseric≤rdia e a fidelidade sejam contigo.
21 Respondeu, porΘm, Itai ao rei, e disse: Vive o Senhor, e vive o rei meu senhor, que no lugar em que estiver o rei meu senhor, seja para morte, seja para vida, aφ estarß tambΘm o eu servo.
22 Entπo disse Davi a Itai: Vai, pois, e passa adiante. Assim passou Itai, o giteu, e todos os seus homens, e todos os pequeninos que havia com ele.
23 Toda a terra chorava em alta voz, enquanto todo o povo passava; e o rei atravessou o ribeiro de Cedrom, e todo o povo caminhava na direτπo do deserto.
24 E chegou Abiatar; e veio tambΘm Zadoque, e com ele todos os levitas que levavam a arca do pacto de Deus; e puseram ali a arca de Deus, atΘ que todo o povo acabou de sair da cidade.
25 Entπo disse o rei a Zadoque: Torna a levar a arca de Deus α cidade; pois, se eu achar graτa aos olhos do Senhor, ele me farß voltar para lß, e me deixarß ver a arca e a sua habitaτπo.
26 Se ele, porΘm, disser: Nπo tenho prazer em ti; eis-me aqui, faτa a mim o que bem lhe parecer.
27 Disse mais o rei a Zadoque, o sacerdote: Nπo Θs tu porventura vidente? volta, pois, para a cidade em paz, e contigo tambΘm teus dois filhos, Aimaaz, teu filho, e J⌠natas, filho de Abiatar.
28 Vede eu me demorarei nos vaus do deserto atΘ que tenha notφcias da vossa parte.
29 Zadoque, pois, e Abiatar tornaram a levar para JerusalΘm a arca de Deus, e ficaram ali.
30 Mas Davi, subindo pela encosta do monte das Oliveiras, ia chorando; tinha a cabeτa coberta, e caminhava com os pΘs descalτos. TambΘm todo o povo que ia com ele tinha a cabeτa coberta, e subia chorando sem cessar.
31 Entπo disseram a Davi: Aitofel estß entre os que conspiraram com Absalπo. Pelo que disse Davi: ╙ Senhor, torna o conselho de Aitofel em loucura!
32 Ora, aconteceu que, chegando Davi ao cume, onde se costumava adorar a Deus, Husai, o arquita, veio encontrar-se com ele, com a roupa rasgada e a cabeτa coberta de terra.
33 Disse-lhe Davi: Se fores comigo, ser-me-ßs pesado;
34 porΘm se voltares para a cidade, e disseres a Absalπo: Eu serei, ≤ rei, teu servo; como fui dantes servo de teu pai, assim agora serei teu servo; dissipar-me-ßs entπo a conselho de Aitofel.
35 E nπo estπo ali contigo Zadoque e Abiatar, sacerdotes? Portanto, tudo o que ouvires da casa do rei lhes dirßs.
36 Eis que estπo tambΘm ali com eles seus dois filhos, Aimaaz, filho de Zadoque, e J⌠natas, filho de Abiatar; por eles me avisareis de tudo o que ouvirdes.
37 Husai, pois, amigo de Davi, voltou para a cidade. E Absalπo entrou em JerusalΘm.
╗II SAMUEL [16]
1 Tendo Davi passado um pouco alΘm do cume, eis que Ziba, o moτo de Mefibosete, veio encontrar-se com ele, com um par de jumentos albardados, e sobre eles duzentos pπes, cem cachos de passas, e cem de frutas de verπo e um odre de vinho.
2 Perguntou, pois, o rei a Ziba: Que pretendes com isso? Respondeu Ziba: Os jumentos sπo para a casa do rei, para se montarem neles; e o pπo e as frutas de verπo para os moτos comerem; e o vinho para os cansados no deserto beberem.
3 Perguntou ainda o rei: E onde estß o filho de teu senhor? Respondeu Ziba ao rei: Eis que permanece em JerusalΘm, pois disse: Hoje a casa de Israel me restituirß o reino de meu pai.
4 Entπo disse o rei a Ziba: Eis que tudo quanto pertencia a Mefibosete Θ teu. Ao que Ziba, inclinando-se, disse: Que eu ache graτa aos teus olhos, ≤ rei meu senhor.
5 Tendo o rei Davi chegado a Baurim, veio saindo dali um homem da linhagem da casa de Saul, cujo nome era Simei, filho de GΩra; e, adiantando-se, proferia maldiτ⌡es.
6 TambΘm atirava pedras contra Davi e todos os seus servos, ainda que todo o povo e todos os valorosos iam α direita e α esquerda do rei.
7 E, amaldiτoando-o Simei, assim dizia: Sai, sai, homem sanguinßrio, homem de Belial!
8 O Senhor te deu agora a paga de todo o sangue da casa de Saul, em cujo lugar tens reinado; jß entregou o Senhor o reino na mπo de Absalπo, teu filho; e eis-te agora na desgraτa, pois Θs um homem sanguinßrio.
9 Entπo Abisai, filho de Zeruia, disse ao rei: Por que esse cπo morto amaldiτoaria ao rei meu senhor? Deixa-me passar e tirar-lhe a cabeτa.
10 Disse, porΘm, o rei: Que tenho eu convosco, filhos de Zeruia? Por ele amaldiτoar e por lhe ter dito o Senhor: Amaldiτoa a Davi; quem dirß: Por que assim fizeste?
11 Disse mais Davi a Abisai, e a todos os seus servos: Eis que meu filho, que saiu das minhas entranhas, procura tirar-me a vida; quanto mais ainda esse benjamita? Deixai-o; deixai que amaldiτoe, porque o Senhor lho ordenou.
12 Porventura o Senhor olharß para a minha afliτπo, e me pagarß com bem a maldiτπo deste dia.
13 Prosseguiam, pois, o seu caminho, Davi e os seus homens, enquanto Simei ia pela encosta do monte, defronte dele, caminhando e amaldiτoando, e atirava pedras contra ele, e levantava poeira.
14 E o rei e todo o povo que ia com ele chegaram cansados ao Jordπo; e ali descansaram.
15 Absalπo e todo o povo, os homens de Israel, vieram a JerusalΘm; e Aitofel estava com ele.
16 E chegando Husai, o arquita, amigo de Davi, a Absalπo, disse-lhe: Viva o rei, viva o rei!
17 Absalπo, porΘm, perguntou a Husai: E esta a tua benevolΩncia para com o teu amigo? Por que nπo foste com o teu amigo?
18 Respondeu-lhe Husai: Nπo; pois aquele a quem o Senhor, e este povo, e todos os homens de Israel tΩm escolhido, dele serei e com ele ficarei.
19 E, demais disto, a quem serviria eu? Porventura nπo seria a seu filho? como servi a teu pai, assim servirei a ti.
20 Entπo disse Absalπo a Aitofel: Dai o vosso conselho sobre o que devemos fazer.
21 Respondeu Aitofel a Absalπo: Entra αs concubinas de teu pai, que ele deixou para guardarem a casa; e assim todo o Israel ouvirß que te fizeste aborrecφvel para com teu pai, e se fortalecerπo as mπos de todos os que estπo contigo.
22 Estenderam, pois, para Absalπo uma tenda no terraτo; e entrou Absalπo αs concubinas de seu pai, α vista de todo o Israel.
23 E o conselho que Aitofel dava naqueles dias era como se o orßculo de Deus se consultara; tal era todo o conselho de Aitofel, tanto para com Davi como para Absalπo.
╗II SAMUEL [17]
1 Disse mais Aitofel a Absalπo: Deixa-me escolher doze mil homens, e me levantarei, e perseguirei a Davi esta noite.
2 Irei sobre ele, enquanto estß cansado, e fraco de mπos, e o espantarei: entπo fugirß todo o povo que estß com ele. Ferirei tπo-somente o rei;
3 e farei tornar a ti todo o povo, como uma noiva α casa do seu esposo; pois Θ a vida dum s≤ homem que tu buscas; assim todo o povo estarß em paz.
4 E este conselho agradou a Absalπo, e a todos os anciπos de Israel.
5 Disse, porΘm, Absalπo: Chamai agora a Husai, o arquita, e ouτamos tambΘm o que ele diz.
6 Quando Husai chegou a Absalπo, este lhe disse: Desta maneira falou Aitofel; faremos conforme a sua palavra? Se nπo, fala tu.
7 Entπo disse Husai a Absalπo: O conselho que Aitofel deu esta vez nπo Θ bom.
8 Acrescentou Husai: Tu bem sabes que teu pai e os seus homens sπo valentes, e que estπo com o espφrito amargurado, como a ursa no campo, roubada dos seus cachorros; alΘm disso teu pai Θ homem de guerra, e nπo passarß a noite com o povo.
9 Eis que agora estß ele escondido nalguma cova, ou em qualquer outro lugar; e serß que, caindo alguns no primeiro ataque, todo o que o ouvir dirß: Houve morticφnio entre o povo que segue a Absalπo.
10 Entπo atΘ o homem valente, cujo coraτπo Θ como coraτπo de leπo, sem d·vida desmaiarß; porque todo o Israel sabe que teu pai Θ valoroso, e que sπo valentes os que estπo com ele.
11 Eu, porΘm, aconselho que com toda a pressa se ajunte a ti todo o Israel, desde Dπ atΘ Berseba, em multidπo como a areia do mar; e que tu em pessoa vßs α peleja.
12 Entπo iremos a ele, em qualquer lugar em que se achar, e desceremos sobre ele, como o orvalho cai sobre a terra; e nπo ficarß dele e de todos os homens que estπo com ele nem sequer um s≤.
13 se ele, porΘm, se retirar para alguma cidade, todo o Israel trarß cordas αquela cidade, e arrastß-la-emos atΘ o ribeiro, atΘ que nπo se ache ali nem uma s≤ pedrinha
14 Entπo Absalπo e todos os homens e Israel disseram: Melhor Θ o conselho de Husai, o arquita, do que o conselho de Aitofel: Porque assim o Senhor o ordenara, para aniquilar o bom conselho de Aitofel, a fim de trazer o mal sobre Absalπo.
15 TambΘm disse Husai a Zadoque e a Abiatar, sacerdotes: Assim e assim aconselhou Aitofel a Absalπo e aos anciπos de Israel; porΘm eu aconselhei assim e assim.
16 Agora, pois, mandai apressadamente avisar a Davi, dizendo: Nπo passes esta noite nos vaus do deserto; mas passa sem falta α outra banda, para que nπo seja devorado o rei, e todo o povo que com ele estß.
17 Ora, J⌠natas e Aimaaz estavam esperando junto a En-Rogel; e foi uma criada, e lhes avisou, para que eles fossem e o dissessem ao rei Davi; pois nπo deviam ser vistos entrando na cidade.
18 Viu-os todavia um moτo, e avisou a Absalπo. Ambos, porΘm, partiram apressadamente, e entraram em casa de um homem, em Baurim, o qual tinha no pßtio de sua casa um poτo, para o qual eles desceram.
19 E a mulher, tomando a tampa, colocou-a sobre a boca do poτo, e espalhou grπo triturado sobre ela; assim nada se soube.
20 Chegando, pois, os servos de Absalπo αquela casa, perguntaram α mulher: Onde estπo Aimaaz e J⌠natas? Respondeu-lhes a mulher: Jß passaram a corrente das ßguas. E, havendo-os procurado sem os encontrarem, voltaram para JerusalΘm.
21 Depois que eles partiram, Aimaaz e J⌠natas, saindo do poτo, foram e avisaram a Davi; e disseram-lhe: Levantai-vos, e passai depressa as ßguas, porque assim e assim aconselhou contra v≤s Aitofel.
22 Entπo se levantou Davi e todo o povo que com ele estava, e passaram o Jordπo; e ao raiar da manhπ nπo faltava nem um s≤ que nπo o tivesse passado.
23 Vendo, pois, Aitofel que nπo se havia seguido o seu conselho, albardou o jumento e, partindo, foi para casa, para a sua cidade; e, tendo posto em ordem a sua casa, se enforcou e morreu; e foi sepultado na sepultura de seu pai.
24 Entπo Davi veio a Maanaim; e Absalπo passou o Jordπo, ele e todos os homens de Israel com ele.
25 E Absalπo colocou Amasa em lugar de Joabe sobre o exΘrcito. Ora, Amasa era filho de um homem que se chamava Itra, o jizreelita, o qual entrara a Abigail, filha de Naßs e irmπ de Zeruia, mπe de Joabe.
26 Israel e Absalπo se acamparam na terra de Gileade.
27 Tendo Davi chegado a Maanaim, Sobi, filho de Naßs, de Rabß dos filhos de Amom, e Maquir, filho de Amiel, de Lo-Debar, e Barzilai, o gileadita, de Rogelim,
28 tomaram camas, bacias e vasilhas de barro; trigo, cevada, farinha, grπo tostado, favas, lentilhas e torradas;
29 mel, manteiga, ovelhas e queijos de vaca, e os trouxeram a Davi e ao povo que com ele estava, para comerem; pois diziam: O povo estß faminto, cansado e sedento, no deserto.
╗II SAMUEL [18]
1 Entπo Davi contou o povo que tinha consigo, e p⌠s sobre ele chefes de mil e chefes de cem.
2 E Davi enviou o exΘrcito, um terτo sob o mando de Joabe, outro terτo sob o mando de Abisai, filho de Zeruia, irmπo de Joabe, e outro terτo sob o mando de Itai, o giteu. E disse o rei ao povo: Eu tambΘm sairei convosco.
3 Mas o povo respondeu: Nπo sairßs; porque se fugirmos, eles nπo se importarπo conosco; nem se importarπo conosco ainda que morra metade de n≤s; porque tu vales por dez mil tais como n≤s. Melhor serß que da cidade nos mandes socorro.
4 Respondeu-lhes o rei: Farei o que vos parecer bem. E o rei se p⌠s ao lado da porta, e todo o povo saiu em centenas e em milhares.
5 E o rei deu ordem a Joabe, a Abisai e a Itai, dizendo: Tratai brandamente, por amor de mim, o mancebo Absalπo. E todo o povo ouviu quando o rei deu ordem a todos os chefes acerca de Absalπo.
6 Assim saiu o povo a campo contra Israel; e deu-se a batalha no bosque de Efraim.
7 Ali o povo de Israel foi derrotado pelos servos de Davi; e naquele dia houve ali grande morticφnio, de vinte mil homens.
8 Pois a batalha se estendeu sobre a face de toda aquela terra, e o bosque consumiu mais gente naquele dia do que a espada.
9 Por acaso Absalπo se encontrou com os servos de Davi; e Absalπo ia montado num mulo e, entrando o mulo debaixo dos espessos ramos de um grande carvalho, pegou-se a cabeτa de Absalπo no carvalho, e ele ficou pendurado entre o cΘu e a terra; e o mulo que estava debaixo dele passou adiante.
10 um homem, vendo isso, contou-o a Joabe, dizendo: Eis que vi Absalπo pendurado dum carvalho.
11 Entπo disse Joabe ao homem que lho contara: Pois que o viste, por que nπo o derrubaste logo por terra? E eu te haveria dado dez siclos de prata e um cinto.
12 Respondeu, porΘm, o homem a Joabe: Ainda que eu pudesse pesar nas minhas mπos mil siclos de prata, nπo estenderia a mπo contra o filho do rei; pois bem ouvimos que o rei deu ordem a ti, e a Abisai, e a Itai, dizendo: Guardai-vos, cada um, de tocar no mancebo Absalπo.
13 E se eu tivesse procedido falsamente contra a sua vida, coisa nenhuma se esconderia ao rei, e tu mesmo te oporias a mim:
14 Entπo disse Joabe: Nπo posso demorar-me assim contigo aqui. E tomou na mπo trΩs dardos, e traspassou com eles o coraτπo de Absalπo, estando ele ainda vivo no meio do carvalho.
15 E o cercaram dez mancebos, que levavam as armas de Joabe; e feriram a Absalπo, e o mataram.
16 Entπo tocou Joabe a buzina, e o povo voltou de perseguir a Israel; porque Joabe deteve o povo.
17 E tomaram a Absalπo e, lanτando-o numa grande cova no bosque, levantaram sobre ele mui grande montπo de pedras. E todo o Israel fugiu, cada um para a sua tenda.
18 Ora, Absalπo, quando ainda vivia, tinha feito levantar para si a coluna que estß no vale do rei; pois dizia: Nenhum filho tenho para conservar a mem≤ria o meu nome. E deu o seu pr≤prio nome αquela coluna, a qual atΘ o dia de hoje se chama o Pilar de Absalπo.
19 Entπo disse Aimaaz, filho de Zadoque: Deixa-me correr, e anunciarei ao rei que o Senhor o vingou a mπo e seus inimigos.
20 Mas Joabe lhe disse: Tu nπo serßs hoje o portador das novas; outro dia as levarßs, mas hoje nπo darßs a nova, porque Θ morto o filho do rei.
21 Disse, porΘm, Joabe ao cuchita: Vai tu, e dize ao rei o que viste. O cuchita se inclinou diante de Joabe, e saiu correndo.
22 Entπo prosseguiu Aimaaz, filho de Zadoque, e disse a Joabe: Seja o que for, deixa-me tambΘm correr ap≤s o cuchita. Respondeu Joabe: Para que agora correrias tu, meu filho, pois nπo receberias recompensa pelas novas?
23 seja o que for, disse Aimaaz, correrei. Disse-lhe, pois, Joabe: Corre. Entπo Aimaaz correu pelo caminho da planφcie, e passou adiante do cuchita.
24 Ora, Davi estava sentado entre as duas portas; e a sentinela subiu ao terraτo da porta junto ao muro e, levantando os olhos, viu um homem que corria s≤.
25 Gritou, pois, a sentinela, e o disse ao rei. Respondeu o rei: Se vem s≤, Θ portador de novas. Vinha, pois, o mensageiro aproximando-se cada vez mais.
26 Entπo a sentinela viu outro homem que corria, e gritou ao porteiro, e disse: Eis que lß vem outro homem correndo s≤. Entπo disse o rei: TambΘm esse traz novas.
27 Disse mais a sentinela: O correr do primeiro parece ser o correr de Aimaaz, filho de Zadoque. Entπo disse o rei: Este Θ homem de bem, e virß com boas novas.
28 Gritou, pois, Aimaaz, e disse ao rei: Paz! E inclinou-se ao rei com o rosto em terra, e disse: Bendito seja o Senhor teu Deus, que entregou os homens que levantaram a mπo contra o rei meu senhor.
29 Entπo perguntou o rei: Vai bem o mancebo Absalπo? Respondeu Aimaaz: Quando Joabe me mandou a mim, o servo do rei, vi um grande alvoroτo; porem nπo sei o que era.
30 Disse-lhe o rei: P⌡e-te aqui ao lado. E ele se p⌠s ao lado, e esperou de pΘ.
31 Nisso chegou o cuchita, e disse: Novas para o rei meu senhor. Pois que hoje o Senhor te vingou da mπo de todos os que se levantaram contra ti.
32 Entπo perguntou o rei ao cuchita: Vai bem o mancebo Absalπo? Respondeu o cuchita: Sejam como aquele mancebo os inimigos do rei meu senhor, e todos os que se levantam contra ti para te fazerem mal.
33 Pelo que o rei ficou muito comovido e, subindo α sala que estava por cima da porta, p⌠s-se a chorar; e andando, dizia assim: Meu filho Absalπo, meu filho, meu filho Absalπo! quem me dera que eu morrera por ti, Absalπo, meu filho, meu filho!
╗II SAMUEL [19]
1 Disseram a Joabe: Eis que o rei estß chorando e se lamentando por Absalπo.
2 Entπo a vit≤ria se tornou naquele dia em tristeza para todo o povo, porque nesse dia o povo ouviu dizer: O rei estß muito triste por causa de seu filho.
3 E nesse dia o povo entrou furtivamente na cidade, como o faz quando, envergonhado, foge da peleja.
4 Estava, pois, o rei com o rosto coberto, e clamava em alta voz: Meu filho Absalπo, Absalπo meu filho, meu filho!
5 Entπo entrou Joabe na casa onde estava o rei, e disse: Hoje envergonhaste todos os teus servos, que livraram neste dia a tua vida, a vida de teus filhos e filhas, e a vida de tuas mulheres e concubinas,
6 amando aos que te odeiam, e odiando aos que te amam. Porque hoje dßs a entender que nada valem para ti nem chefes nem servos; pois agora entendo que se Absalπo vivesse, e todos n≤s hoje f⌠ssemos mortos, ficarias bem contente.
7 Levanta-te, pois, agora; sai e fala ao coraτπo de teus servos. Porque pelo Senhor te juro que, se nπo saφres, nem um s≤ homem ficarß contigo esta noite; e isso te serß pior do que todo o mal que tem vindo sobre ti desde a tua mocidade atΘ agora.
8 Pelo que o rei se levantou, e se sentou α porta; e avisaram a todo o povo, dizendo: Eis que o rei estß sentado α porta. Entπo todo o povo veio apresentar-se diante do rei. Ora, Israel havia fugido, cada um para a sua tenda.
9 Entrementes todo o povo, em todas as tribos de Israel, andava altercando entre si, dizendo: O rei nos tirou das mπos de nossos inimigos, e nos livrou das mπos dos filisteus; e agora fugiu da terra por causa de Absalπo.
10 TambΘm Absalπo, a quem ungimos sobre n≤s, morreu na peleja. Agora, pois, porque vos calais, e nπo fazeis voltar o rei?
11 Entπo o rei Davi mandou dizer a Zadoque e a Abiatar, sacerdotes: Falai aos anciπos de Judß, dizendo: Por que serφeis v≤s os ·ltimos em tornar a trazer o rei para sua casa? Porque a palavra de todo o Israel tem chegado ao rei, atΘ a sua casa.
12 V≤s sois meus irmπos; meus ossos e minha carne sois v≤s; por que, pois, serφeis os ·ltimos em tornar a trazer o rei?
13 Dizei a Amasa: Porventura nπo Θs tu meu osso e minha carne? Assim me faτa Deus e outro tanto, se nπo fores chefe do exercito diante e mim para sempre, em lugar de Joabe.
14 Assim moveu ele o coraτπo de todos os homens de Judß, como se fosse o de um s≤ homem; e enviaram ao rei, dizendo: Volta, com todos os teus servos.
15 Entπo o rei voltou, e chegou atΘ o Jordπo; e Judß veio a Gilgal, para encontrar-se com o rei, a fim de fazΩ-lo passar o Jordπo.
16 Ora, apressou-se Simei, filho de GΩra, benjamita, que era de Baurim, e desceu com os homens de Judß a encontrar-se com o rei Davi;
17 e com ele mil homens de Benjamim, como tambΘm Ziba, servo da casa de Saul, e seus quinze filhos, e seus vinte servos com ele; desceram apressadamente ao Jordπo adiante do rei,
18 atravessando o vau para trazer a casa do rei e para fazer o que aprouvesse a ele. Quando o rei ia passar o Jordπo, Simei, filho de GΩra, se prostrou diante dele,
19 e lhe disse: Nπo me impute meu senhor α minha culpa, e nπo te lembres do que tπo perversamente fez teu servo, no dia em que o rei meu senhor saiu de JerusalΘm; nπo conserve o rei isso no coraτπo.
20 Porque eu, teu servo, deveras confesso que pequei; por isso eis que eu sou o primeiro, de toda a casa de JosΘ, a descer ao encontro do rei meu senhor.
21 Respondeu Abisai, filho de Zeruia, dizendo: Nπo hß de ser morto Simei por haver amaldiτoado ao ungido do Senhor?
22 Mas Davi disse: Que tenho eu convosco, filhos de Zeruia, para que hoje me sejais adversßrios? Serß morto alguΘm hoje em Israel? pois nπo sei eu que hoje sou rei sobre Israel?
23 Entπo disse o rei a Simei: Nπo morrerßs. E o rei lho jurou.
24 TambΘm Mefibosete, filho de Saul, desceu a encontrar-se com o rei, e nπo cuidara dos pΘs, nem fizera a barba, nem lavara as suas vestes desde o dia em que o rei saφra atΘ o dia em que voltou em paz.
25 E sucedeu que, vindo ele a JerusalΘm a encontrar-se com o rei, este lhe perguntou: Por que nπo foste comigo, Mefibosete?
26 Respondeu ele: O rei meu senhor, o meu servo me enganou. Porque o teu servo dizia: Albardarei um jumento, para nele montar e ir com o rei; pois o teu servo Θ coxo.
27 E ele acusou falsamente o teu servo diante do rei meu senhor; porΘm o rei meu senhor Θ como um anjo de Deus; faze, pois, o que bem te parecer.
28 Pois toda a casa de meu pai nπo era senπo de homens dignos de morte diante do rei meu senhor; contudo, puseste teu servo entre os que comem α tua mesa. E que direito mais tenho eu de clamar ainda ao rei.
29 Ao que lhe respondeu o rei: Por que falas ainda de teus neg≤cios? Jß decidi: Tu e Ziba reparti as terras.
30 Entπo disse Mefibosete ao rei: Deixe que ele tome tudo, uma vez que o rei meu senhor jß voltou em paz α sua casa.
31 TambΘm Barzilai, o gileadita, desceu de Rogelim, e passou com o rei o Jordπo, para acompanhß-lo atΘ a outra banda do rio.
32 E era Barzilai mui velho, da idade de oitenta anos; e ele tinha provido o rei de vφveres enquanto este se demorara em Maanaim, pois era homem muito rico.
33 Disse, pois, o rei a Barzilai: Passa tu comigo e eu te sustentarei em JerusalΘm, em minha companhia.
34 Barzilai, porΘm, respondeu ao rei: Quantos anos viverei ainda, para que suba com o rei a JerusalΘm.
35 Oitenta anos tenho hoje; poderei eu discernir entre e bom e o mau? poderß o teu servo perceber sabor no que comer e beber? poderei eu mais ouvir a voz dos cantores e das cantoras? e por que serß o teu servo ainda pesado ao rei meu senhor?
36 O teu servo passarß com o rei atΘ um pouco alΘm do Jordπo. Por que me daria o rei tal recompensa?
37 Deixa voltar o teu servo, para que eu morra na minha cidade, junto α sepultura de meu pai e de minha mπe. Mas eis aφ o teu servo Quimπ; passe ele com o rei meu senhor, e faze-lhe o que for do teu agrado.
38 Ao que disse o rei: Quimπ passarß comigo, e eu lhe farei o que te parecer bem, e tudo quanto me pedires te farei.
39 Havendo, pois, todo o povo passado o Jordπo, e tendo passado tambΘm o rei, beijou o rei a Barzilai, e o abenτoou; e este voltou para o seu lugar.
40 Dali passou o rei a Gilgal, e Quimπ com ele; e todo o povo de Judß, juntamente com a metade do povo de Israel, conduziu o rei.
41 Entπo todos os homens de Israel vieram ter com o rei, e lhe disseram: Por que te furtaram nossos irmπos, os homens de Judß, e fizeram passar o Jordπo o rei e a sua casa, e todos os seus homens com ele?
42 Responderam todos os homens de Judß aos homens de Israel: Porquanto o rei Θ nosso parente: Por que vos irais por isso. Acaso temos comido α custa do rei, ou nos deu ele algum presente?
43 Ao que os homens de Israel responderam aos homens de Judß: Dez partes temos no rei; mais temos n≤s em Davi do que v≤s. Por que, pois, fizestes pouca conta de n≤s. Nπo foi a nossa palavra a primeira, para tornar a trazer o nosso rei? PorΘm a palavra dos homens de Judß foi mais forte do que a palavra dos homens de Israel.
╗II SAMUEL [20]
1 Ora, sucedeu achar-se ali um homem de Belial, cujo nome era Sebß, filho de Bicri, homem de Benjamim, o qual tocou a buzina, e disse: Nπo temos parte em Davi, nem heranτa no filho de JessΘ; cada um α sua tenda, ≤ Israel!
2 Entπo todos os homens de Israel se separaram de Davi, e seguiram a Sebß, filho de Bicri; porΘm os homens de Judß seguiram ao seu rei desde o Jordπo atΘ JerusalΘm.
3 Quando Davi chegou α sua casa em JerusalΘm, tomou as dez concubinas que deixara para guardarem a casa, e as p⌠s numa casa, sob guarda, e as sustentava; porΘm nπo entrou a elas. Assim estiveram encerradas atΘ o dia da sua morte, vivendo como vi·vas.
4 Disse entπo o rei a Amasa: Convoca-me dentro de trΩs dias os homens de Judß, e apresenta-te aqui.
5 Foi, pois, Amasa para convocar a Judß, porΘm demorou-se alΘm do tempo que o rei lhe designara.
6 Entπo disse Davi a Abisai: Mais mal agora nos farß Sebß, filho de Bicri, do que Absalπo; toma, pois, tu os servos de teu senhor, e persegue-o, para que ele porventura nπo ache para si cidades fortificadas, e nos escape α nossa vista.
7 Entπo saφram atrßs dele os homens de Joabe, e os quereteus, e os peleteus, e todos os valentes; saφram de JerusalΘm para perseguirem a Sebß, filho de Bicri.
8 Quando chegaram α pedra grande que estß junto a Gibeπo, Amasa lhes veio ao encontro. Estava Joabe cingido do seu traje de guerra que vestira, e sobre ele um cinto com a espada presa aos seus lombos, na sua bainha; e, adiantando-se ele, a espada caiu da bainha.
9 E disse Joabe a Amasa: Vais bem, meu irmπo? E Joabe, com a mπo direita, pegou da barba de Amasa, para o beijar.
10 Amasa, porΘm, nπo reparou na espada que estß na mπo de Joabe; de sorte que este o feriu com ela no ventre, derramando-lhe por terra as entranhas, sem feri-lo segunda vez; e ele morreu. Entπo Joabe e Abisai, seu irmπo, perseguiram a Sebß, filho de Bicri.
11 Mas um homem dentre os servos de Joabe ficou junto a Amasa, e dizia: Quem favorece a Joabe, e quem Θ por Davi, siga a Joabe.
12 E Amasa se revolvia no seu sangue no meio do caminho. E aquele homem, vendo que todo o povo parava, removeu Amasa do caminho para o campo, e lanτou sobre ele um manto, porque viu que todo aquele que chegava ao pΘ dele parava.
13 Mas removido Amasa do caminho, todos os homens seguiram a Joabe, para perseguirem a Sebß, filho de Bicri.
14 Entπo Sebß passou por todas as tribos de Israel atΘ Abel e Bete-Maacß; e todos os beritas, ajuntando-se, tambΘm o seguiram.
15 Vieram, pois, e cercaram a Sebß em Abel de Bete-Maacß; e levantaram contra a cidade um montπo, que se elevou defronte do muro; e todo o povo que estava com Joabe batia o muro para derrubß-lo.
16 Entπo uma mulher sßbia gritou de dentro da cidade: Ouvi! ouvi! Dizei a Joabe: Chega-te cß, para que eu te fale.
17 Ele, pois, se chegou perto dela; e a mulher perguntou: Tu Θs Joabe? Respondeu ele: Sou. Ela lhe disse: Ouve as palavras de tua serva. Disse ele: Estou ouvindo.
18 Entπo falou ela, dizendo: Antigamente costumava-se dizer: Que se peτa conselho em Abel; e era assim que se punha termo αs quest⌡es.
19 Eu sou uma das pacφficas e das fiΘis em Israel; e tu procuras destruir uma cidade que Θ mπe em Israel; por que, pois, devorarias a heranτa do Senhor?
20 Entπo respondeu Joabe, e disse: Longe, longe de mim que eu tal faτa, que eu devore ou arruφne!
21 A coisa nπo Θ assim; porΘm um s≤ homem da regiπo montanhosa de Efraim, cujo nome Θ Sebß, filho de Bicri, levantou a mπo contra o rei, contra Davi; entregai-me s≤ este, e retirar-me-ei da cidade. E disse a mulher a Joabe: Eis que te serß lanτada a sua cabeτa pelo muro.
22 A mulher, na sua sabedoria, foi ter com todo o povo; e cortaram a cabeτa de Sebß, filho de Bicri, e a lanτaram a Joabe. Este, pois, tocou a buzina, e eles se retiraram da cidade, cada um para sua tenda. E Joabe voltou a JerusalΘm, ao rei.
23 Ora, Joabe estava sobre todo o exΘrcito de Israel; e Benaφas, filho de Jeoiada, sobre os quereteus e os peleteus;
24 e Adorπo sobre a gente de trabalhos forτados; Jeosafß, filho de Ailude, era cronista;
25 Seva era escrivπo; Zadoque e Abiatar, sacerdotes;
26 e Ira, o jairita, era o oficial-mor de Davi.
╗II SAMUEL [21]
1 Nos dias de Davi houve uma fome de trΩs anos consecutivos; pelo que Davi consultou ao Senhor; e o Senhor lhe disse: E por causa de Saul e da sua casa sanguinßria, porque matou os gibeonitas.
2 Entπo o rei chamou os gibeonitas e falou com eles (ora, os gibeonitas nπo eram dos filhos de Israel, mas do restante dos amorreus; e os filhos de Israel tinham feito pacto com eles; porΘm Saul, no seu zelo pelos filhos de Israel e de Judß, procurou feri-los);
3 perguntou, pois, Davi aos gibeonitas: Que quereis que eu vos faτa. e como hei de fazer expiaτπo, para que abenτoeis a heranτa do Senhor?
4 Entπo os gibeonitas lhe disseram: Nπo Θ por prata nem ouro que temos questπo com Saul e com a sua casa; nem tampouco cabe a n≤s matar pessoa alguma em Israel. Disse-lhes Davi: Que quereis que vos faτa?
5 Responderam ao rei: Quanto ao homem que nos consumia, e procurava destruir-nos, de modo que nπo pudΘssemos subsistir em termo algum de Israel,
6 de seus filhos se nos dΩem sete homens, para que os enforquemos ao Senhor em Gibeß de Saul, o eleito do Senhor. E o rei disse: Eu os darei.
7 O rei, porΘm, poupou a Mefibosete, filho de J⌠natas, filho de Saul, por causa do juramento do Senhor que entre eles houvera, isto Θ, entre Davi e J⌠natas, filho de Saul.
8 Mas o rei tomou os dois filhos de Rizpa, filha de Aφas, que ela tivera de Saul, a saber, a Armoni e a Mefibosete, como tambΘm os cinco filhos de Merabe, filha de Saul, que ela tivera de Adriel, filho de Barzilai, meolatita,
9 e os entregou na mπo dos gibeonitas, os quais os enforcaram no monte, perante o Senhor; e os sete caφram todos juntos. Foi nos primeiros dias da sega que foram mortos, no princφpio a sega da cevada.
10 Entπo Rizpa, filha de Aφas, tomando um pano de cilφcio, estendeu-o para si sobre uma pedra e, desde o princφpio da sega atΘ que a ßgua caiu do cΘu sobre os corpos, nπo deixou que se aproximassem deles as aves do cΘu de dia, nem os animais do campo de noite:
11 Quando foi anunciado a Davi o que fizera Rizpa, filha de Aφas, concubina de Saul,
12 ele foi e tomou os ossos de Saul e os de J⌠natas seu filho, aos homens de Jabes-Gileade, que os haviam furtado da praτa de Bete-Seπ, onde os filisteus os tinham pendurado quando mataram a Saul em Gilboa;
13 e trouxe dali os ossos de Saul e os de J⌠natas seu filho; e ajuntaram a eles tambΘm os ossos dos enforcados.
14 Enterraram os ossos de Saul e de J⌠natas seu filho, na terra de Benjamim, em Zela, na sepultura de Quis, seu pai; e fizeram tudo o que o rei ordenara. Depois disto Deus se aplacou para com a terra.
15 De novo tiveram os filisteus uma guerra contra Israel. E desceu Davi, e com ele os seus servos; e tanto pelejara contra os filisteus, que Davi se cansou.
16 E Isbi-Benobe, que era dos filhos do gigante, cuja lanτa tinha o peso de trezentos, siclos de bronze, e que cingia uma espada nova, intentou matar Davi.
17 PorΘm, Abisai, filho de Zeruia, o socorreu; e, ferindo ao filisteu, o matou. Entπo os homens de Davi lhe juraram, dizendo: Nunca mais sairßs conosco α batalha, para que nπo apagues a lΓmpada de Israel.
18 Aconteceu depois disto que houve em Gobe ainda outra peleja contra os filisteus; entπo Sibecai, o husatita, matou Safe, que era dos filhos do gigante.
19 Houve mais outra peleja contra os filisteus em Gobe; e El-Hanπ, filho de JaarΘ-Oregim, o belemita, matou Golias, o giteu, de cuja lanτa a haste era como ≤rgπo de tecelπo.
20 Houve ainda tambΘm outra peleja em Gate, onde estava um homem de alta estatura, que tinha seis dedos em cada mπo, e seis em cada pΘ, vinte e quatro por todos; tambΘm este era descendente do gigante.
21 Tendo ele desafiado a Israel, J⌠natas, filho de Simei, irmπo de Davi, o matou.
22 Estes quatro nasceram ao gigante em Gate; e caφram pela mπo de Davi e pela mπo de seus servos.
╗II SAMUEL [22]
1 Davi dirigiu ao Senhor as palavras deste cΓntico, no dia em que o Senhor o livrou das mπos de todos os seus inimigos e das mπos de Saul, dizendo:
2 O Senhor Θ o meu rochedo, a minha fortaleza e o meu libertador.
3 ╔ meu Deus, a minha rocha, nele confiarei; Θ o meu escudo, e a forτa da minha salvaτπo, o meu alto retiro, e o meu ref·gio. O meu Salvador; da violΩncia tu me livras.
4 Ao Senhor invocarei, pois Θ digno de louvor; assim serei salvo dos meus inimigos.
5 As ondas da morte me cercaram, as torrentes de Belial me atemorizaram.
6 Cordas do Seol me cingiram, laτos de morte me envolveram.
7 Na minha ang·stia invoquei ao Senhor; sim, a meu Deus clamei; do seu templo ouviu ele a minha voz, e o meu clamor chegou aos seus ouvidos.
8 Entπo se abalou e tremeu a terra, os fundamentos dos cΘus se moveram; abalaram-se porque ele se irou.
9 Das suas narinas subiu fumaτa, e da sua boca um fogo devorador, que p⌠s carv⌡es em chamas.
10 Ele abaixou os cΘus, e desceu; e havia escuridπo debaixo dos seus pΘs.
11 Montou num querubim, e voou; apareceu sobre as asas do vento.
12 E por tendas p⌠s trevas ao redor de si, ajuntamento de ßguas, espessas nuvens do cΘu.
13 Pelo resplendor da sua presenτa acenderam-se brasas de fogo.
14 Do cΘu trovejou o Senhor, o Altφssimo fez soar a sua voz.
15 Disparou flechas, e os dissipou; raios, e os desbaratou.
16 Entπo apareceram as profundezas do mar; os fundamentos do mundo se descobriram, pela repreensπo do Senhor, pelo assopro do vento das suas narinas.
17 Estendeu do alto a sua mπo e tomou-me; tirou-me das muitas ßguas.
18 Livrou-me do meu possante inimigo, e daqueles que me odiavam; porque eram fortes demais para mim.
19 Encontraram-me no dia da minha calamidade, porΘm o Senhor se fez o meu esteio.
20 Conduziu-me para um lugar espaτoso; livrou-me, porque tinha prazer em mim.
21 Recompensou-me o Senhor conforme a minha justiτa; conforme a pureza e minhas mπos me retribuiu.
22 Porque guardei os caminhos do Senhor, e nπo me apartei impiamente do meu Deus.
23 Pois todos os seus preceitos estavam diante de mim, e dos seus estatutos nπo me desviei.
24 Fui perfeito para com ele, e guardei-me da minha iniqⁿidade.
25 Por isso me retribuiu o Senhor conforme a minha justiτa, conforme a minha pureza diante dos meus olhos.
26 Para com o benigno te mostras benigno; para com o perfeito te mostras perfeito,
27 para com o puro te mostras puro, mas para com o perverso te mostras avesso.
28 Livrarßs o povo que se humilha, mas teus olhos sπo contra os altivos, e tu os abaterßs.
29 Porque tu, Senhor, Θs a minha candeia; e o Senhor alumiarß as minhas trevas.
30 Pois contigo passarei pelo meio dum esquadrπo; com o meu Deus transporei um muro.
31 Quanto a Deus, o seu caminho Θ perfeito, e a palavra do Senhor Θ fiel; Θ ele o escudo de todos os que nele se refugiam.
32 Pois quem Θ Deus, senπo o Senhor? e quem Θ rocha, senπo o nosso Deus?
33 Deus Θ a minha grande fortaleza; e ele torna perfeito o meu caminho.
34 Faz ele os meus pΘs como os das gazelas, e me p⌡e sobre as minhas alturas.
35 Ele instrui as minhas mπos para a peleja, de modo que os meus braτos podem entesar um arco de bronze.
36 TambΘm me deste o escudo da tua salvaτπo, e tua brandura me engrandece.
37 Alargaste os meus passos debaixo de mim, e nπo vacilaram os meus artelhos.
38 Persegui os meus inimigos e os destruφ, e nunca voltei atrßs sem que os consumisse.
39 Eu os consumi, e os atravessei, de modo que nunca mais se levantaram; sim, cairam debaixo dos meus pΘs.
40 Pois tu me cingiste de forτa para a peleja; prostraste debaixo de mim os que se levantaram contra mim.
41 Fizeste que me voltassem as costas os meus inimigos, aqueles que me odiavam, para que eu os destruφsse.
42 Olharam ao redor, mas nπo houve quem os salvasse; clamaram ao Senhor, mas ele nπo lhes respondeu.
43 Entπo os moφ como o p≤ da terra; como a lama das ruas os trilhei e dissipei.
44 TambΘm me livraste das contendas do meu povo; guardaste-me para ser o cabeτa das naτ⌡es; um povo que eu nπo conhecia me serviu.
45 Estrangeiros, com adulaτπo, se submeteram a mim; ao ouvirem de mim, me obedeceram.
46 Os estrangeiros desfaleceram e, tremendo, sairam os seus esconderijos.
47 O Senhor vive; bendita seja a minha rocha, e exaltado seja Deus, a rocha da minha salvaτπo,
48 o Deus que me deu vinganτa, e sujeitou povos debaixo de mim,
49 e me tirou dentre os meus inimigos; porque tu me exaltaste sobre os meus adversßrios; tu me livraste do homem violento.
50 Por isso, ≤ Senhor, louvar-te-ei entre as naτ⌡es, e entoarei louvores ao teu nome.
51 Ele dß grande livramento a seu rei, e usa de benignidade para com o seu ungido, para com Davi e a sua descendΩncia para sempre.
╗II SAMUEL [23]
1 Sπo estas as ·ltimas palavras de Davi: Diz Davi, filho de JessΘ, diz a homem que foi exaltado, o ungido do Deus de Jac≤, o suave salmista de Israel.
2 O Espφrito do Senhor fala por mim, e a sua palavra estß na minha lφngua.
3 Falou o Deus de Israel, a Rocha de Israel me disse: Quando um justo governa sobre os homens, quando governa no temor de Deus,
4 serß como a luz da manhπ ao sair do sol, da manhπ sem nuvens, quando, depois da chuva, pelo resplendor do sol, a erva brota da terra.
5 Pois nπo Θ assim a minha casa para com Deus? Porque estabeleceu comigo um pacto eterno, em tudo bem ordenado e seguro; pois nπo farß ele prosperar toda a minha salvaτπo e todo o meu desejo?
6 PorΘm os φmpios todos serπo como os espinhos, que se lanτam fora, porque nπo se pode tocar neles;
7 mas qualquer que os tocar se armarß de ferro e da haste de uma lanτa; e a fogo serπo totalmente queimados no mesmo lugar.
8 Sπo estes os nomes dos valentes de Davi: Josebe-Bassebete, o taquemonita; era este principal dos trΩs; foi ele que, com a lanτa, matou oitocentos de uma vez.
9 Depois dele Eleazar, filho de Dod≤, filho de Aoφ, um dos trΩs valentes que estavam com Davi, quando desafiaram os filisteus que se haviam reunido para a peleja, enquanto os homens de Israel se retiravam.
10 Este se levantou, e feriu os filisteus, atΘ lhe cansar a mπo e ficar pegada α espada; e naquele dia o Senhor operou um grande livramento; e o povo voltou para junto de Eleazar, somente para tomar o despojo.
11 Depois dele era Samß, filho de AgΘ, o hararita. Os filisteus se haviam ajuntado em Leφ, onde havia um terreno cheio de lentilhas; e o povo fugiu de diante dos filisteus.
12 Samß, porΘm, pondo-se no meio daquele terreno, defendeu-o e matou os filisteus, e o Senhor efetuou um grande livramento.
13 TambΘm trΩs dos trinta cabeτas desceram, no tempo da sega, e foram ter com Davi, α caverna de Adulπo; e a tropa dos filisteus acampara no vale de Refaim.
14 Davi estava entπo no lugar forte, e a guarniτπo dos filisteus estava em BelΘm.
15 E Davi, com saudade, exclamou: Quem me dera beber da ßgua da cisterna que estß junto a porta de BelΘm!
16 Entπo aqueles trΩs valentes romperam pelo arraial dos filisteus, tiraram ßgua da cisterna que estß junto a porta de BelΘm, e a trouxeram a Davi; porΘm ele nπo quis bebΩ-la, mas derramou-a perante o Senhor;
17 e disse: Longe de mim, ≤ Senhor, que eu tal faτa! Beberia eu o sangue dos homens que foram com risco das suas vidas? De maneira que nπo a quis beber. Isto fizeram aqueles trΩs valentes.
18 Ora, Abisai, irmπo de Joabe, filho de Zeruia, era chefe dos trinta; e este alτou a sua lanτa contra trezentos, e os matou, e tinha nome entre os trΩs.
19 Porventura nπo era este o mais nobre dentre os trinta? portanto se tornou o chefe deles; porΘm aos primeiros trΩs nπo chegou.
20 TambΘm Benaφas, filho de Jeoiada, filho dum homem de Cabzeel, valoroso e de grandes feitos, matou os dois filhos de Ariel de Moabe; depois desceu, e matou um leπo dentro duma cova, no tempo da neve.
21 Matou tambΘm um egφpcio, homem de temφvel aspecto; tinha este uma lanτa na mπo, mas Benaφas desceu a ele com um cajado, arrancou-lhe da mπo a lanτa, e com ela o matou.
22 Estas coisas fez Benaφas, filho de Jeoiada, pelo que teve nome entre os trΩs valentes.
23 Dentre os trinta ele era o mais afamado, porΘm aos trΩs primeiros nπo chegou. Mas Davi o p⌠s sobre os seus guardas.
24 Asael, irmπo de Joabe, era um dos trinta; El-Hanπ, filho de Dod≤, de BelΘm;
25 Samß, o harodita; Elica, o harodita;
26 Jelez, o paltita; Ira, filho de Iques, o tecoφta;
27 Abiezer, o anatotita; Mebunai, o husatita;
28 Zalmom, o aoφta; Maarai, o netofatita;
29 Helebe, filho de Baanß, o netofatita; Itai, filho de Ribai, de Gibeß dos filhos de Benjamim;
30 Benaφas, o piratonita; Hidai, das torrentes de Gaßs;
31 Abi-Albom, o arbatita; Azmavete, o barumita;
32 Eliabß, o saalbonita; Bene-Jßsen; e J⌠natas;
33 Samß, o hararita; Aiπo, filho de Sarar, o hararita;
34 Elifelete, filho de Acasbai, filho do maacatita; Eliπ, filho de Aitofel, o gilonita;
35 Hezrai, o carmelita; Paarai, o arbita;
36 Igal, filho de Natπ, de Zobß; Bani, o gadita;
37 Zeleque, o amonita; Naarai, o beerotita, o que trazia as armas de Joabe, filho de Zeruia;
38 Ira, o itrita; Garebe, o itrita;
39 Urias, o heteu; trinta e sete ao todo.
╗II SAMUEL [24]
1 A ira do Senhor tornou a acender-se contra Israel, e o Senhor incitou a Davi contra eles, dizendo: Vai, numera a Israel e a Judß.
2 Disse, pois, o rei a Joabe, chefe do exΘrcito, que estava com ele: Percorre todas as tribos de Israel, desde Dπ atΘ Berseba, e numera o povo, para que eu saiba o seu n·mero.
3 Entπo disse Joabe ao rei: Ora, multiplique o Senhor teu Deus a este povo cem vezes tanto quanto agora Θ, e os olhos do rei meu senhor o vejam. Mas por que tem prazer nisto o rei meu senhor;
4 Todavia a palavra do rei prevaleceu contra Joabe, e contra os chefes do exΘrcito; Joabe, pois, saiu com os chefes do exΘrcito da presenτa do rei para numerar o povo de Israel.
5 Tendo eles passado o Jordπo, acamparam-se em Aroer, α direita da cidade que estß no meio do vale de Gade e na direτπo de Jazer;
6 em seguida foram a Gileade, e a terra de Tatim-H≤dsi; dali foram a Da-Jaπ, e ao redor atΘ Sidom;
7 depois foram α fortaleza de Tiro, e a todas as cidades dos heveus e dos cananeus; e saφram para a banda do sul de Judß, em Berseba.
8 Assim, tendo percorrido todo o paφs, voltaram a JerusalΘm, ao cabo de nove meses e vinte dias.
9 Joabe, pois, deu ao rei o resultado da numeraτπo do povo. E havia em Israel oitocentos mil homens valorosos, que arrancavam da espada; e os homens de Judß eram quinhentos mil.
10 Mas o coraτπo de Davi o acusou depois de haver ele numerado o povo; e disse Davi ao Senhor: Muito pequei no que fiz; porΘm agora, ≤ Senhor, rogo-te que perdoes a iniqⁿidade do teu servo, porque tenho procedido mui nesciamente.
11 Quando, pois, Davi se levantou pela manhπ, veio a palavra do Senhor ao profeta Gade, vidente de Davi, dizendo:
12 Vai, e dize a Davi: Assim diz o Senhor: TrΩs coisas te ofereτo; escolhe qual delas queres que eu te faτa.
13 Veio, pois, Gade a Davi, e fez-lho saber dizendo-lhe: Queres que te venham sete anos de fome na tua terra; ou que por trΩs meses fujas diante de teus inimigos, enquanto estes te perseguirem; ou que por trΩs dias haja peste na tua terra? Delibera agora, e vΩ que resposta hei de dar αquele que me enviou.
14 Respondeu Davi a Gade: Estou em grande ang·stia; porΘm caiamos nas mπos do Senhor, porque muitas sπo as suas miseric≤rdias; mas nas mπos dos homens nπo caia eu.
15 Entπo enviou o Senhor a peste sobre Israel, desde a manhπ atΘ o tempo determinado; e morreram do povo, desde Dπ atΘ Berseba, setenta mil homens.
16 Ora, quando o anjo estendeu a mπo sobre JerusalΘm, para a destruir, o Senhor se arrependeu daquele mal; e disse ao anjo que fazia a destruiτπo entre o povo: Basta; retira agora a tua mπo. E o anjo do Senhor estava junto α eira de Ara·na, o jebuseu.
17 E, vendo Davi ao anjo que feria o povo, falou ao Senhor, dizendo: Eis que eu pequei, e procedi iniquamente; porΘm estas ovelhas, que fizeram? Seja, pois, a tua mπo contra mim, e contra a casa de meu pai.
18 Naquele mesmo dia veio Gade a Davi, e lhe disse: Sobe, levanta ao Senhor um altar na eira de Ara·na, o jebuseu:
19 Subiu, pois, Davi, conforme a palavra de Gade, como o Senhor havia ordenado.
20 E olhando Ara·na, viu que vinham ter com ele o rei e os seus servos; saiu, pois, e inclinou-se diante do rei com o rosto em terra.
21 Perguntou Ara·na: Por que vem o rei meu senhor ao seu servo? Respondeu Davi: Para comprar de ti a eira, a fim de edificar nela um altar ao Senhor, para que a praga cesse de sobre o povo.
22 Entπo disse Ara·na a Davi: Tome e ofereτa o rei meu senhor o que bem lhe parecer; eis aφ os bois para o holocausto, e os trilhos e os aparelhos dos bois para lenha.
23 Tudo isto, ≤ rei, Ara·na te oferece. Disse mais Ara·na ao rei: O Senhor teu Deus tome prazer em ti.
24 Mas o rei disse a Ara·na: Nπo! antes to comprarei pelo seu valor, porque nπo oferecerei ao Senhor meu Deus holocaustos que nπo me custem nada. Comprou, pois, Davi a eira e os bois por cinqⁿenta siclos de prata.
25 E edificou ali um altar ao Senhor, e ofereceu holocaustos e ofertas pacφficas. Assim o Senhor se tornou propφcio para com a terra, e cessou aquela praga de sobre Israel.
╗I REIS [1]
1 Ora, o rei Davi era jß velho, de idade mui avanτada; e por mais que o cobrissem de roupas nπo se aquecia.
2 Disseram-lhe, pois, os seus servos: Busque-se para o rei meu senhor uma jovem donzela, que esteja perante o rei, e tenha cuidado dele; e durma no seu seio, para que o rei meu senhor se aqueτa.
3 Assim buscaram por todos os termos de Israel uma jovem formosa; e acharam Abisague, a sunamita, e a trouxeram ao rei.
4 Era a jovem sobremaneira formosa; e cuidava do rei, e o servia; porΘm o rei nπo a conheceu.
5 Entπo Adonias, filho de Hagite, se exaltou e disse: Eu reinarei. E preparou para si carros e cavaleiros, e cinqⁿenta homens que corressem adiante dele.
6 Ora, nunca seu pai o tinha contrariado, dizendo: Por que fizeste assim? AlΘm disso, era ele muito formoso de parecer; e era mais moτo do que Absalπo.
7 E teve entendimento com Joabe, filho de Zeruia, e com o sacerdote Abiatar, os quais aderiram a ele e o ajudavam.
8 Mas Zadoque, o sacerdote, e Benaφas, filho de Jeoiada, e Natπ, o profeta, e Simei, e Rei, e os valentes que Davi tinha, nπo eram por Adonias.
9 Adonias matou ovelhas, bois e animais cevados, junto α pedra de Zoelete, que estß perto de En-Rogel; e convidou a todos os seus irmπos, os filhos do rei, e a todos os homens de Judß, servos do rei;
10 porΘm a Natπ, o profeta, e a Benaφas, e aos valentes, e a Salomπo, seu irmπo, nπo os convidou.
11 Entπo falou Natπ a Bate-Seba, mπe de Salomπo, dizendo: Nπo ouviste que Adonias, filho de Hagite, reina? e que nosso senhor Davi nπo o sabe?
12 Vem, pois, agora e deixa-me dar-te um conselho, para que salves a tua vida, e a de teu filho Salomπo.
13 Vai α presenτa do rei Davi, e dize-lhe: Nπo juraste, ≤ rei meu senhor, α tua serva, dizendo: Certamente teu filho Salomπo reinarß depois de mim, e se assentarß no meu trono? Por que, pois, reina Adonias?
14 Eis que, estando tu ainda a falar com o rei, eu tambΘm entrarei depois de ti, e confirmarei as tuas palavras.
15 Foi, pois, Bate-Seba α presenτa do rei na sua cΓmara. Ele era mui velho; e Abisague, a sunamita, o servia.
16 Bate-Seba inclinou a cabeτa, e se prostrou perante o rei. Entπo o rei lhe perguntou: Que queres?
17 Respondeu-lhe ela: Senhor meu, tu juraste α tua serva pelo Senhor teu Deus, dizendo: Salomπo, teu filho, reinarß depois de mim, e se assentarß no meu trono.
18 E agora eis que Adonias reina; e tu, ≤ rei meu senhor, nπo o sabes.
19 Ele matou bois, animais cevados e ovelhas em abundΓncia, e convidou a todos os filhos do rei, e a Abiatar, o sacerdote, e a Joabe, general do exΘrcito; mas a teu servo Salomπo nπo o convidou.
20 Mas, ≤ rei meu senhor, os olhos de todo o Israel estπo sobre ti, para que lhes declares quem hß de assentar-se no teu trono depois de ti.
21 Doutro modo sucederß que, quando o rei meu senhor dormir com seus pais, eu e Salomπo meu filho seremos tidos por ofensores.
22 Enquanto ela ainda falava com o rei, eis que chegou o profeta Natπ.
23 E o fizeram saber ao rei, dizendo: Eis aφ estß o profeta Natπ. Entrou Natπ α presenτa do rei, inclinou-se perante ele com o rosto em terra,
24 e disse: ≤ rei meu senhor, acaso disseste: Adonias reinarß depois de mim, e se assentarß no meu trono?
25 Pois ele hoje desceu, e matou bois, animais cevados e ovelhas em abundΓncia, e convidou a todos os filhos do rei, e aos chefes do exΘrcito, e ao sacerdote Abiatar; e eis que comem e bebem perante ele, e dizem: Viva o rei Adonias!
26 PorΘm a mim teu servo, e ao sacerdote Zadoque, e a Benaφas, filho de Jeoiada, e ao teu servo Salomπo, nπo convidou.
27 Foi feito isso da parte do rei meu senhor? e nπo fizeste saber a teu servo quem havia de assentar-se no teu trono depois de ti?
28 Respondeu o rei Davi: Chamai-me a Bate-Seba. E ela entrou α presenτa do rei, e ficou de pΘ diante dele.
29 Entπo o rei jurou, dizendo: Vive o Senhor, o qual remiu a minha alma de toda a ang·stia,
30 que, assim como te jurei pelo Senhor Deus de Israel, dizendo: Teu filho Salomπo hß de reinar depois de mim, e ele se assentarß no meu trono, em meu lugar; assim mesmo o cumprirei hoje.
31 Entπo Bate-Seba, inclinando-se com o rosto em terra perante o rei, fez-lhe reverΩncia e disse: Viva para sempre o rei Davi meu senhor!
32 Depois disse o rei Davi: Chamai-me a Zadoque, o sacerdote, e a Natπ, o profeta, e a Benaφas, filho de Jeoiada. E estes entraram α presenτa do rei.
33 E o rei lhes disse: Tomai convosco os servos de vosso senhor, fazei montar meu filho Salomπo na minha mula, e levai-o a Giom.
34 E Zadoque, o sacerdote, com Natπ, o profeta, ali o ungirπo rei sobre Israel. E tocareis a trombeta, e direis: Viva o rei Salomπo!
35 Entπo subireis ap≤s ele, e ele virß e se assentarß no meu trono; pois reinarß em meu lugar, porquanto o tenho designado para ser prφncipe sobre Israel e sobre Judß.
36 Ao que Benaφas, filho de Jeoiada, respondeu ao rei, dizendo: AmΘm; assim o diga tambΘm o Senhor Deus do rei meu senhor.
37 Como o Senhor foi com o rei meu senhor, assim seja ele com Salomπo, e faτa que o seu trono seja maior do que o trono do rei Davi meu senhor.
38 Pelo que desceram Zadoque, o sacerdote, e Natπ, o profeta, e Benaφas, filho de Jeoiada, e os quereteus, e os peleteus, e fizeram montar Salomπo na mula que era do rei Davi, e o levaram a Giom.
39 Entπo Zadoque, o sacerdote, tomou do tabernßculo o vaso do azeite e ungiu a Salomπo. Entπo tocaram a trombeta, e todo o povo disse: Viva o rei Salomπo!
40 E todo o povo subiu ap≤s ele, tocando flauta e alegrando-se sobremaneira, de modo que a terra retiniu com o seu clamor.
41 Adonias e todos os convidados que estavam com ele o ouviram, ao acabarem de comer. E ouvindo Joabe o soar das trombetas, disse: Que quer dizer este alvoroτo na cidade?
42 Ele ainda estava falando, quando chegou J⌠natas, filho de Abiatar, o sacerdote; e disse Adonias: Entra, porque Θs homem de bem, e trazes boas novas.
43 Respondeu J⌠natas a Adonias: Deveras! O rei Davi, nosso senhor, constituiu rei a Salomπo.
44 E o rei enviou com ele Zadoque, o sacerdote, e Natπ, o profeta, e Benaφas, filho de Jeoiada, os quereteus e os peleteus; e eles o fizeram montar na mula do rei.
45 E Zadoque, o sacerdote, e Natπ, o profeta, ungiram-no rei em Giom; e dali subiram cheios de alegria, e a cidade estß alvoroτada. Este Θ o clamor que ouvistes.
46 E Salomπo jß estß assentado no trono do reino.
47 AlΘm disso os servos do rei vieram abenτoar o nosso senhor, o rei Davi, dizendo: Faτa teu Deus o nome de Salomπo mais cΘlebre do que o teu nome, e faτa o seu trono maior do que o teu trono. E o rei se inclinou no leito.
48 TambΘm assim falou o rei: Bendito o Senhor Deus de Israel, que hoje tem dado quem se assente no meu trono, e que os meus olhos o vissem.
49 Entπo, tomados de pavor, levantaram-se todos os convidados que estavam com Adonias, e cada qual se foi seu caminho.
50 Adonias, porΘm, temeu a Salomπo e, levantando-se, foi apegar-se αs pontas do altar.
51 E foi dito a Salomπo: Eis que Adonias teme ao rei Salomπo; pois que se apegou αs pontas do altar, dizendo: Jure-me hoje o rei Salomπo que nπo matarß o seu servo α espada.
52 Ao que disse Salomπo: Se ele se houver como homem de bem, nem um s≤ de seus cabelos cairß em terra; se, porΘm, se houver dolosamente, morrerß.
53 Entπo o rei Salomπo deu ordem, e tiraram Adonias do altar. E vindo ele, inclinou-se perante o rei Salomπo, o qual lhe disse: Vai para tua casa.
╗I REIS [2]
1 Ora, aproximando-se o dia da morte de Davi, deu ele ordem a Salomπo, seu filho, dizendo:
2 Eu vou pelo caminho de toda a terra; sΩ forte, pois, e porta-te como homem.
3 Guarda as ordenanτas do Senhor teu Deus, andando nos seus caminhos, e observando os seus estatutos, os seus mandamentos, os seus preceitos e os seus testemunhos, como estß escrito na lei de MoisΘs, para que prosperes em tudo quanto fizeres e por onde quer que fores,
4 e para que o Senhor confirme a palavra que falou acerca de mim, dizendo: Se teus filhos guardarem os seus caminhos, andando perante a minha face fielmente, com todo o seu coraτπo e com toda a sua alma, nunca te faltarß sucessor ao trono de Israel.
5 Tu sabes tambΘm o que me fez Joabe, filho de Zeruia, a saber, o que fez aos dois chefes do exΘrcito de Israel, a Abner, filho de Ner, e a Amasa, filho de Jeter, os quais ele matou, e em tempo de paz derramou o sangue de guerra, manchando com ele o cinto que tinha nos lombos, e os sapatos que trazia nos pΘs.
6 Faze, pois, segundo a tua sabedoria, e nπo permitas que suas cπs desτam α sepultura em paz.
7 Mas para com os filhos de Barzilai, o gileadita, usa de benevolΩncia, e estejam eles entre os que comem α tua mesa; porque assim se houveram comigo, quando eu fugia por causa de teu irmπo Absalπo.
8 E eis que tambΘm contigo estß Simei, filho de GΩra, benjamita, de Baurim, que me lanτou atroz maldiτπo, no dia em que eu ia a Maanaim; porΘm ele saiu a encontrar-se comigo junto ao Jordπo, e eu lhe jurei pelo Senhor, dizendo: Nπo te matarei α espada.
9 Agora, porΘm, nπo o tenhas por inocente; pois Θs homem sßbio, e bem saberßs o que lhe hßs de fazer; farßs com que as suas cπs desτam α sepultura com sangue.
10 Depois Davi dormiu com seus pais, e foi sepultado na cidade de Davi.
11 E foi o tempo que Davi reinou sobre Israel quarenta anos: sete anos reinou em Hebrom, e em JerusalΘm reinou trinta e trΩs anos.
12 Salomπo, pois, assentou-se no trono de Davi, seu pai; e o seu reino se fortificou sobremaneira.
13 Entπo Adonias, filho de Hagite, veio a Bate-Seba, mπe de Salomπo; e perguntou ela: De paz Θ a tua vinda? Respondeu ele: ╔ de paz.
14 E acrescentou: Uma palavra tenho que dizer-te. Respondeu ela: Fala.
15 Disse, pois, ele: Bem sabes que o reino era meu, e que todo o Israel tinha posto a vista em mim para que eu viesse a reinar; contudo o reino se transferiu e veio a ser de meu irmπo, porque foi feito seu pelo Senhor.
16 Agora uma s≤ coisa te peτo; nπo ma recuses. Ela lhe disse: Fala.
17 E ele disse: Peτo-te que fales ao rei Salomπo (porque ele nπo to recusarß) , que me dΩ por mulher a Abisague, a sunamita.
18 Respondeu Bate-Seba: Pois bem; eu falarei por ti ao rei.
19 Foi, pois, Bate-Seba ter com o rei Salomπo, para falar-lhe por Adonias. E o rei se levantou a encontrar-se com ela, e se inclinou diante dela; entπo, assentando-se no seu trono, mandou que pusessem um trono para a rainha-mπe; e ela se assentou α sua direita.
20 Entπo disse ela: S≤ uma pequena coisa te peτo; nπo ma recuses. Respondeu-lhe o rei: Pede, minha mπe, porque nπo te recusarei.
21 E ela disse: DΩ-se Abisague, a sunamita, por mulher a teu irmπo Adonias.
22 Entπo respondeu o rei Salomπo, e disse a sua mπe: E por que pedes Abisague, a sunamita, para Adonias? Pede tambΘm para ele o reino (porque Θ meu irmπo mais velho); sim, para ele, e tambΘm para Abiatar, o sacerdote, e para Joabe, filho de Zeruia.
23 E jurou o rei Salomπo pelo Senhor, dizendo: Assim Deus me faτa, e outro tanto, se nπo falou Adonias esta palavra contra a sua vida.
24 Agora, pois, vive o Senhor, que me confirmou e me fez assentar no trono de Davi, meu pai, e que me estabeleceu casa, como tinha dito, que hoje serß morto Adonias.
25 E o rei Salomπo deu ordem a Benaφas, filho de Jeoiada, o qual feriu a Adonias, de modo que morreu.
26 TambΘm a Abiatar, o sacerdote, disse o rei: Vai para Anatote, para os teus campos, porque Θs homem digno de morte; porΘm hoje nπo te matarei, porquanto levaste a arca do Senhor Deus diante de Davi, meu pai, e porquanto participaste de todas as afliτ⌡es de meu pai.
27 Salomπo, pois, expulsou Abiatar, para que nπo fosse sacerdote do Senhor, assim cumprindo a palavra que o Senhor tinha dito acerca da casa de Eli em Sil≤.
28 Ora, veio esta notφcia a Joabe (pois Joabe se desviara ap≤s Adonias, ainda que nπo se tinha desviado ap≤s Absalπo) ; pelo que Joabe fugiu para o tabernßculo do Senhor, e apegou-se as pontas do altar.
29 E disseram ao rei Salomπo: Joabe fugiu para o tabernßculo do Senhor; e eis que estß junto ao altar. Entπo Salomπo enviou Benaφas, filho de Jeoiada, dizendo: Vai, mata-o.
30 Foi, pois, Benaφas ao tabernßculo do Senhor, e disse a Joabe: Assim diz o rei: Sai daφ. Respondeu Joabe: Nπo! porΘm aqui morrerei. E Benaφas tornou com a resposta ao rei, dizendo: Assim falou Joabe, e assim me respondeu.
31 Ao que lhe disse o rei: Faze como ele disse; mata-o, e sepulta-o, para que tires de sobre mim e de sobre a casa de meu pai o sangue que Joabe sem causa derramou.
32 Assim o Senhor farß recair o sangue dele sobre a sua cabeτa, porque deu sobre dois homens mais justos e melhores do que ele, e os matou α espada, sem que meu pai Davi o soubesse, a saber: a Abner, filho de Ner, chefe do exΘrcito de Israel, e a Amasa, filho de Jeter, chefe do exΘrcito de Judß.
33 Assim recairß o sangue destes sobre a cabeτa de Joabe e sobre a cabeτa da sua descendΩncia para sempre; mas a Davi, e α sua descendΩncia, e α sua casa, e ao seu trono, o Senhor darß paz para sempre.
34 Entπo Benaφas, filho de Jeoiada, subiu e, arremetendo contra Joabe, o matou. E foi sepultado em sua casa, no deserto.
35 Em lugar dele o rei p⌠s a Benaφas, filho de Jeoiada, sobre o exΘrcito; e a Zadoque, o sacerdote, p⌠s em lugar de Abiatar.
36 Depois o rei mandou chamar a Simei e lhe disse: Edifica para ti uma casa em JerusalΘm, habita aφ, e daφ nπo saias, nem para uma nem para outra parte.
37 E fica sabendo que, no dia em que saφres e passares o ribeiro de Cedrom, de certo hßs de morrer. O teu sangue serß sobre a tua cabeτa.
38 Respondeu Simei ao rei: Boa Θ essa palavra; como tem dito o rei meu senhor, assim farß o teu servo. E Simei habitou em JerusalΘm muitos dias.
39 Sucedeu porΘm que, ao cabo de trΩs anos, dois servos de Simei fugiram para Aquis, filho de Maacß, rei de Gate. E deram parte a Simei, dizendo: Eis que teus servos estπo em Gate.
40 Entπo Simei se levantou, albardou o seu jumento e foi a Gate ter com Aquis, em busca dos seus servos; assim foi Simei, e os trouxe de Gate.
41 Disseram a Salomπo que Simei fora de JerusalΘm a Gate, e jß havia voltado.
42 Entπo o rei mandou chamar a Simei e lhe disse: Nπo te conjurei pelo Senhor e nπo te protestei, dizendo: No dia em que saφres para qualquer parte, sabe de certo que hßs de morrer? E tu me disseste: Boa Θ essa palavra que ouvi.
43 Por que, entπo, nπo guardaste o juramento do Senhor, e a ordem que te dei?
44 Disse-lhe mais: Bem sabes tu, e o teu coraτπo reconhece toda a maldade que fizeste a Davi, meu pai; pelo que o Senhor farß recair a tua maldade sobre a tua cabeτa.
45 Mas o rei Salomπo serß abenτoado, e o trono de Davi serß confirmado perante o Senhor para sempre:
46 E o rei deu ordem a Benaφas, filho de Jeoiada, o qual saiu, e feriu a Simei, de modo que morreu. Assim foi confirmado o reino na mπo de Salomπo.
╗I REIS [3]
1 Ora, Salomπo aparentou-se com Fara≤, rei do Egito, pois tomou por mulher a filha dele; e a trouxe α cidade de Davi, atΘ que acabasse de edificar a sua casa, e a casa do Senhor, e a muralha de JerusalΘm em redor.
2 Entretanto o povo oferecia sacrifφcios sobre os altos, porque atΘ aqueles dias ainda nπo se havia edificado casa ao nome do Senhor.
3 E Salomπo amava ao Senhor, andando nos estatutos de Davi, seu pai; exceto que nos altos oferecia sacrifφcios e queimava incenso.
4 Foi, pois, o rei a Gibeπo para oferecer sacrifφcios ali, porque aquele era o principal dentre os altos; mil holocaustos sacrificou Salomπo naquele altar.
5 Em Gibeπo apareceu o Senhor a Salomπo de noite em sonhos, e disse-lhe: Pede o que queres que eu te dΩ.
6 Respondeu Salomπo: De grande benevolΩncia usaste para com teu servo Dai, meu pai, porquanto ele andou diante de ti em verdade, em justiτa, e em retidπo de coraτπo para contigo; e guardaste-lhe esta grande benevolΩncia, e lhe deste um filho, que se assentasse no seu trono, como se vΩ neste dia.
7 Agora, pois, ≤ Senhor meu Deus, tu fizeste reinar teu servo em lugar de Davi, meu pai. E eu sou apenas um menino pequeno; nπo sei como sair, nem como entrar.
8 Teu servo estß no meio do teu povo que elegeste, povo grande, que nem se pode contar, nem numerar, pela sua multidπo.
9 Dß, pois, a teu servo um coraτπo entendido para julgar o teu povo, para que prudentemente discirna entre o bem e o mal; porque, quem poderia julgar a este teu tπo grande povo?
10 E pareceu bem aos olhos do Senhor o ter Salomπo pedido tal coisa.
11 Pelo que Deus lhe disse: Porquanto pediste isso, e nπo pediste para ti muitos dias, nem riquezas, nem a vida de teus inimigos, mas pediste entendimento para discernires o que Θ justo,
12 eis que faτo segundo as tuas palavras. Eis que te dou um coraτπo tπo sßbio e entendido, que antes de ti teu igual nπo houve, e depois de ti teu igual nπo se levantarß.
13 TambΘm te dou o que nπo pediste, assim riquezas como gl≤ria; de modo que nπo haverß teu igual entre os reis, por todos os teus dias.
14 E ainda, se andares nos meus caminhos, guardando os meus estatutos e os meus mandamentos, como andou Davi,
15 Entπo Salomπo acordou, e eis que era sonho. E, voltando ele a JerusalΘm, p⌠s-se diante da arca do pacto do Senhor, sacrificou holocaustos e preparou sacrifφcios pacφficos, e deu um banquete a todos os seus servos.
16 Entπo vieram duas mulheres prostitutas ter com o rei, e se puseram diante dele.
17 E disse-lhe uma das mulheres: Ah, meu senhor! eu e esta mulher moramos na mesma casa; e tive um filho, estando com ela naquela casa.
18 E sucedeu que, no terceiro dia depois de meu parto, tambΘm esta mulher teve um filho. Estßvamos juntas; nenhuma pessoa estranha estava conosco na casa; somente n≤s duas estßvamos ali.
19 Ora, durante a noite morreu o filho desta mulher, porquanto se deitara sobre ele.
20 E ela se levantou no decorrer da noite, tirou do meu lado o meu filho, enquanto a tua serva dormia, e o deitou no seu seio, e a seu filho morto deitou-o no meu seio.
21 Quando me levantei pela manhπ, para dar de mamar a meu filho, eis que estava morto; mas, atentando eu para ele α luz do dia, eis que nπo era o filho que me nascera.
22 Entπo disse a outra mulher: Nπo, mas o vivo Θ meu filho, e teu filho o morto. Replicou a primeira: Nπo; o morto Θ teu filho, e meu filho o vivo. Assim falaram perante o rei.
23 Entπo disse o rei: Esta diz : Este que vive Θ meu filho, e teu filho o morto; e esta outra diz: Nπo; o morto Θ teu filho, e meu filho o vivo.
24 Disse mais o rei: Trazei-me uma espada. E trouxeram uma espada diante dele.
25 E disse o rei: Dividi em duas partes o menino vivo, e dai a metade a uma, e metade a outra.
26 Mas a mulher cujo filho em suas entranhas se lhe enterneceram por seu filho), e disse: Ah, meu senhor! dai-lhe o menino vivo, e de modo nenhum o mateis. A outra, porΘm, disse: Nπo serß meu, nem teu; dividi-o.
27 Respondeu, entπo, o rei: Dai α primeira o menino vivo, e de modo nenhum o mateis; ela Θ sua mπe.
28 E todo o Israel ouviu a sentenτa que o rei proferira, e temeu ao rei; porque viu que havia nele a sabedoria de Deus para fazer justiτa.
╗I REIS [4]
1 Assim foi Salomπo rei sobre todo o Israel.
2 E estes eram os prφncipes que tinha: Azarias, filho de Zadoque, era sacerdote;
3 Eliorefe e Aφas, filhos de Sisa, secretßrios; Jeosafß, filho de Ailude, cronista;
4 Benaφas, filho de Jeoiada, estava sobre o exΘrcito; Zadoque e Abiatar eram sacerdotes;
5 Azarias, filho de Natπ, estava sobre os intendentes; Zabude, filho de Natπ, era o oficial-mor, amigo do rei;
6 Aisar, o mordomo; e Adonirπo, filho de Abda, estava sobre a gente de trabalhos forτados.
7 Salomπo tinha doze intendentes sobre todo o Israel, que proviam de mantimentos ao rei e α sua casa; e cada um tinha que prover mantimentos para um mΩs no ano.
8 Sπo estes os seus nomes: Ben-Hur, na regiπo montanhosa de Efraim.
9 Ben-Dequer, em Macaz, Saalabim, Bete-Semes e Elom-Bete-Hanπ;
10 Ben-Hesede, em Arubote; tambΘm este tinha Soc≤ e toda a terra de Jefer;
11 Ben-Abinadabe, em toda a regiπo alta de Dor; tinha este a Tafate, filha de Salomπo, por mulher;
12 Baanß, filho de Ailude, em Taanaque e Megido, e em toda a Bete-Seπ, que estß junto a Zaretπ, abaixo de Jizreel, desde Bete-Seπ atΘ Abel-Meolß, para alΘm de Jocmeπo;
13 o filho de Geber, em Ramote-Gileade; tinha este as aldeias de Jair, filho de ManassΘs, as quais estπo em Gileade; tambΘm tinha a regiπo de Argobe, o qual estß em Basπ, sessenta grandes cidades com muros e ferrolhos de bronze:
14 Ainadabe, filho de Ido, em Maanaim;
15 Aimaaz, em Naftali; tambΘm este tomou a Basemate, filha de Salomπo, por mulher;
16 Baanß, filho de Hasai, em Aser e em Alote;
17 Jeosafß, filho de Paruß, em Issacar;
18 Simei, filho de Elß, em Benjamim;
19 Geber, filho de Uri, na terra de Gileade, a terra de Siom, rei dos amorreus, e de Ogue, rei de Basπ; havia um s≤ intendente naquela terra.
20 Eram, pois, os de Judß e Israel numerosos, como a areia que estß α beira do mar; e, comendo e bebendo, se alegravam.
21 E dominava Salomπo sobre todos os reinos, desde o rio atΘ a terra dos filisteus e atΘ o termo do Egito; eles pagavam tributo, e serviram a Salomπo todos os dias da sua vida.
22 O provimento dißrio de Salomπo era de trinta coros de flor de farinha, e sessenta coros e farinha;
23 dez bois cevados, vinte bois de pasto e cem ovelhas, afora os veados, gazelas, cabras montesas e aves cevadas.
24 Pois dominava ele sobre toda a regiπo e sobre todos os reis daquΘm do rio, desde Tifsa atΘ Gaza; e tinha paz por todos os lados em redor.
25 Judß e Israel habitavam seguros, desde Dπ atΘ Berseba, cada um debaixo da sua videira, e debaixo da sua figueira, por todos os dias de Salomπo.
26 Salomπo tinha tambΘm quarenta mil manjedouras para os cavalos dos seus carros, e doze mil cavaleiros.
27 Aqueles intendentes, pois, cada um no seu mΩs, proviam de mantimentos o rei Salomπo e todos quantos se chegavam α sua mesa; coisa nenhuma deixavam faltar.
28 TambΘm traziam, cada um segundo seu cargo, a cevada e a palha para os cavalos e os ginetes, para o lugar em que estivessem.
29 Ora, Deus deu a Salomπo sabedoria, e muitφssimo entendimento, e conhecimentos m·ltiplos, como a areia que estß na praia do mar.
30 A sabedoria de Salomπo era maior do que a de todos os do Oriente e do que toda a sabedoria dos egφpcios.
31 Era ele ainda mais sßbio do que todos os homens, mais sßbio do que Etπ, o ezraφta, e do que Hemπ, Calcol e Darda, filhos de Maol; e a sua fama correu por todas as naτ⌡es em redor.
32 Proferiu ele trΩs mil provΘrbios, e foram os seus cΓnticos mil e cinco.
33 Dissertou a respeito das ßrvores, desde o cedro que estß no Lφbano atΘ o hissopo que brota da parede; tambΘm dissertou sobre os animais, as aves, os rΘpteis e os peixes.
34 De todos os povos vinha gente para ouvir a sabedoria de Salomπo, e da parte de todos os reis da terra que tinham ouvido da sua sabedoria.
╗I REIS [5]
1 Hirπo, rei de Tiro, enviou os seus servos a Salomπo, quando ouviu que o haviam ungido rei em lugar de seu pai; porquanto Hirπo fora sempre muito amigo de Davi.
2 Salomπo, pois, mandou dizer a Hirπo.
3 Bem sabes tu que Davi, meu pai, nπo p⌠de edificar uma casa ao nome do Senhor seu Deus, por causa das guerras com que o cercaram, atΘ que o Senhor lhe p⌠s os inimigos debaixo dos seus pΘs.
4 Agora, porΘm, o Senhor meu Deus me tem dado descanso de todos os lados: adversßrio nπo hß, nem calamidade alguma.
5 Pretendo, pois, edificar uma casa ao nome do Senhor meu Deus, como falou o senhor a Davi, meu pai, dizendo: Teu filho, que porei em teu lugar no teu trono, ele edificarß uma casa ao meu nome.
6 Portanto, dß ordem agora que do Lφbano me cortem cedros; os meus servos estarπo com os teus servos; eu te pagarei o salßrio dos teus servos, conforme tudo o que disseres; porque tu sabes que entre n≤s ninguΘm hß que saiba cortar madeira como os sid⌠nios.
7 Quando Hirπo ouviu as palavras de Salomπo, muito se alegrou, e disse: Bendito seja hoje o Senhor, que deu a Davi um filho sßbio sobre este tπo grande povo.
8 E Hirπo mandou dizer a Salomπo: Ouvi o que me mandaste dizer. Eu farei tudo quanto desejas acerca das madeiras de cedro e de cipreste.
9 Os meus servos as levarπo do Lφbano atΘ o mar, e farei conduzi-las em jangadas pelo mar atΘ o lugar que me designares; ali as desamarrarei, e tu as receberßs; tambΘm farßs o meu desejo, dando sustento α minha casa.
10 Assim dava Hirπo a Salomπo madeira de cedro e madeira de cipreste, conforme todo o seu desejo.
11 E Salomπo dava a Hirπo vinte mil coros de trigo, para sustento da sua casa, e vinte , coros de azeite batido; isso fazia anualmente.
12 Deu, pois, o Senhor a Salomπo sabedoria, como lhe tinha prometido. E houve paz entre Hirπo e Salomπo; e fizeram alianτa entre si.
13 TambΘm e rei Salomπo fez, dentre todo o Israel, uma leva de gente para trabalho forτado; e a leva se compunha de trinta mil homens.
14 E os enviava ao Lφbano por turnos, cada mΩs dez mil; um mΩs estavam no Lφbano, e dois meses cada um em sua casa; e Adonirπo estava sobre a leva.
15 Tinha tambΘm Salomπo setenta mil que levavam as cargas, e oitenta mil que talhavam pedras nas montanhas,
16 afora os mestres de obra que estavam sobre aquele serviτo, trΩs mil e trezentos, os quais davam as ordens aos trabalhadores.
17 Por ordem do rei eles cortaram grandes pedras, de grande preτo, para fundarem a casa em pedras lavradas.
18 Lavraram-nas, pois, os edificadores de Salomπo, e os de Hirπo, e os gebalitas, e prepararam as madeiras e as pedras para edificar a casa.
╗I REIS [6]
1 Sucedeu, pois, que no ano quatrocentos e oitenta depois de saφrem os filhos de Israel da terra do Egito, no quarto ano do reinado de Salomπo sobre Israel, no mΩs de zive, que Θ o segundo mΩs, comeτou-se a edificar a casa do Senhor.
2 Ora, a casa que e rei Salomπo edificou ao Senhor era de sessenta c⌠vados de comprimento, vinte c⌠vados de largura, e trinta c⌠vados de altura.
3 E o p≤rtico diante do templo da casa era de vinte c⌠vados de comprimento, segundo a largura da casa, e de dez c⌠vados de largura.
4 E fez para a casa janelas de gel≤sias fixas.
5 Edificou andares em torno da casa, contra a parede, tanto do templo como do orßculo, fazendo assim cΓmaras laterais ao seu redor.
6 A cΓmara de baixo era de cinco c⌠vados, a do meio de seis c⌠vados, e a terceira de sete c⌠vados de largura. E do lado de fora, ao redor da casa, fez pilastras de reforτo, para que as vigas nπo se apoiassem nas paredes da casa.
7 E edificava-se a casa com pedras lavradas na pedreira; de maneira que nem martelo, nem machado, nem qualquer outro instrumento de ferro se ouviu na casa enquanto estava sendo edificada.
8 A porta para as cΓmaras laterais do meio estava α banda direita da casa; e por escadas espirais subia-se ao andar do meio, e deste ao terceiro.
9 Assim, pois, edificou a casa, e a acabou, cobrindo-a com traves e pranchas de cedro.
10 TambΘm edificou os andares, contra toda a casa, de cinco c⌠vados de altura, e os ligou α casa com madeira de cedro.
11 Entπo veio a palavra do Senhor a Salomπo, dizendo:
12 Quanto a esta casa que tu estßs edificando, se andares nos meus estatutos, e executares os meus preceitos, e guardares todos os meus mandamentos, andando neles, confirmarei para contigo a minha palavra, que falei a Davi, teu pai;
13 e habitarei no meio dos filhos de Israel, e nπo desampararei o meu povo de Israel.
14 Salomπo, pois, edificou aquela casa, e a acabou.
15 TambΘm cobriu as paredes da casa por dentro com tßbuas de cedro; desde o soalho da casa atΘ e teto, tudo cobriu com madeira por dentro; e cobriu o soalho da casa com tßbuas de cipreste.
16 A vinte c⌠vados do fundo da casa fez de tßbuas de cedro uma divisπo, de altura igual α do teto; e por dentro a preparou para o orßculo, isto Θ, para a lugar santφssimo.
17 E era a casa, isto Θ, o templo fronteiro ao orßculo, de quarenta c⌠vados de comprido.
18 O cedro da casa por dentro era lavrado de bot⌡es e flores abertas; tudo era cedro; pedra nenhuma se via.
19 No meio da casa, na parte mais interior, preparou o orßculo, para p⌠r ali a arca do pacto do Senhor.
20 E o orßculo era, por dentro, de vinte c⌠vados de comprimento, vinte de largura e vinte de altura; e o cobriu de ouro puro. TambΘm cobriu de cedro o altar.
21 Salomπo, pois, cobriu a casa por dentro de ouro puro; e estendeu cadeias de ouro diante do orßculo, que cobriu tambΘm de ouro.
22 Assim cobriu inteiramente de ouro a casa toda; tambΘm cobriu de ouro todo o altar do orßculo.
23 No orßculo fez dois querubins de madeira de oliveira, cada um com dez c⌠vados de altura.
24 Uma asa de um querubim era de cinco c⌠vados, e a outra de cinco c⌠vados; dez c⌠vados havia desde a extremidade de uma das suas asas atΘ a extremidade da outra.
25 Assim era tambΘm o outro querubim; ambos os querubins eram da mesma medida e do mesmo talho.
26 Um querubim tinha dez c⌠vados de altura, e assim tambΘm o outro.
27 E p⌠s os querubins na parte mais interior da casa. As asas dos querubins se estendiam de maneira que a asa de um tocava numa parede, e a do outro na outra parede, e as suas asas no meio da casa tocavam uma na outra.
28 TambΘm cobriu de ouro os querubins.
29 Quanto a todas as paredes da casa em redor, entalhou-as de querubins, de palmas e de palmas abertas, tanto na parte mais interior como na mais exterior.
30 TambΘm cobriu de ouro o soalho da casa, de uma e de outra parte.
31 E para a entrada do orßculo fez portas de madeira de oliveira; a verga com os umbrais faziam a quinta parte da parede.
32 Assim fez as duas portas de madeira de oliveira; e entalhou-as de querubins, de palmas e de flores abertas, que cobriu de ouro tambΘm estendeu ouro sobre os querubins e sobre as palmas.
33 Assim tambΘm fez para a porta do templo umbrais de madeira de oliveira, que constituφam a quarta parte da parede;
34 E eram as duas partes de madeira de cipreste; e as duas folhas duma porta eram dobradiτas, como tambΘm as duas folhas da outra porta.
35 E as lavrou de querubins, de palmas e de flores abertas; e as cobriu de ouro acomodado ao lavor.
36 TambΘm edificou o ßtrio interior de trΩs ordens de pedras lavradas e de uma ordem de vigas de cedro.
37 No quarto ano se p⌠s o fundamento da casa do Senhor, no mΩs de zive.
38 E no undΘcimo ano, no mΩs de bul, que Θ o oitavo mΩs, se acabou esta casa com todas as suas dependΩncias, e com tudo o que lhe convinha. Assim levou sete anos para edificß-la.
╗I REIS [7]
1 Salomπo edificou tambΘm a sua casa, levando treze anos para acabß-la.
2 Edificou ainda a casa do bosque de Lφbano, de cem c⌠vados de comprimento, cinqⁿenta de largura e trinta de altura, sobre quatro ordens de colunas de cedros, e vigas de cedro sobre as colunas.
3 E por cima estava coberta de cedro sobre as cΓmaras, que estavam sobre quarenta e cinco colunas, quinze em cada ordem.
4 E havia trΩs ordens de janelas, e uma janela estava defronte da outra janela, em trΩs fileiras.
5 Todas as portas e esquadrias eram quadradas; e uma janela estava defronte da outra, em trΩs fileiras.
6 Depois fez um p≤rtico de colunas, de cinqⁿenta c⌠vados de comprimento e trinta de largura; e defronte dele outro p≤rtico, com suas respectivas colunas e degraus.
7 TambΘm fez o p≤rtico para o trono onde julgava, isto Θ, o p≤rtico do juφzo, o qual era coberto de cedro desde o soalho atΘ o teto.
8 E em sua casa, em que morava, havia outro ßtrio por dentro do p≤rtico, de obra semelhante α deste; tambΘm para a filha de Fara≤, que ele tomara por mulher, fez uma casa semelhante αquele p≤rtico.
9 Todas estas casas eram de pedras de grande preτo, cortadas sob medida, tendo as suas faces por dentro e por fora serradas α serra; e isto desde o fundamento atΘ as beiras do teto, e por fora atΘ o grande ßtrio.
10 Os fundamentos eram de pedras de grande preτo, pedras grandes, de dez e de oito c⌠vados,
11 e por cima delas havia pedras de grande preτo, lavradas sob medida, e madeira de cedro.
12 O ßtrio grande tinha em redor trΩs ordens de pedras lavradas, com uma ordem de vigas de cedro; assim era tambΘm o ßtrio interior da casa do Senhor e o p≤rtico da casa.
13 O rei Salomπo mandou trazer de Tiro a Hirπo.
14 Era ele filho de uma vi·va, da tribo de Naftali, e fora seu pai um homem de Tiro, que trabalhava em bronze; ele era cheio de sabedoria, de entendimento e de ciΩncia para fazer toda sorte de obras de bronze. Este veio ter com o rei Salomπo, e executou todas as suas obras.
15 Formou as duas colunas de bronze; a altura de cada coluna era de dezoito c⌠vados; e um fio de doze c⌠vados era a medida da circunferΩncia de cada uma das colunas;
16 tambΘm fez dois capitΘis de bronze fundido para p⌠r sobre o alto das colunas; de cinco c⌠vados era a altura dum capitel, e de cinco c⌠vados tambΘm a altura do outro.
17 Havia redes de malha, e grinaldas entrelaτadas, para os capitΘis que estavam sobre o alto das colunas: sete para um capitel e sete para o outro.
18 Assim fez as colunas; e havia duas fileiras de romπs em redor sobre uma rede, para cobrir os capitΘis que estavam sobre o alto das colunas; assim fez com um e outro capitel.
19 Os capitΘis que estavam sobre o alto das colunas, no p≤rtico, figuravam lφrios, e eram de quatro c⌠vados.
20 Os capitΘis, pois, sobre as duas colunas estavam tambΘm justamente em cima do bojo que estava junto α rede; e havia duzentas romπs, em fileiras em redor, sobre um e outro capitel.
21 Depois levantou as colunas no p≤rtico do templo; levantando a coluna direita, p⌠s-lhe o nome de Jaquim; e levantando a coluna esquerda, p⌠s-lhe o nome de Boaz.
22 Sobre o alto das colunas estava a obra de lφrios. E assim se acabou a obra das colunas.
23 Fez tambΘm o mar de fundiτπo; era redondo e media dez c⌠vados duma borda α outra, cinco c⌠vados de altura e trinta de circunferΩncia.
24 Por baixo da sua borda em redor havia bet⌡es que o cingiam, dez em cada c⌠vado, cercando aquele mar em redor; duas eram as fileiras destes bot⌡es, fundidas juntamente com o mar.
25 E firmava-se sobre doze bois, trΩs dos quais olhavam para o norte, trΩs para o ocidente, trΩs para o sul e trΩs para o oriente; e o mar descansava sobre eles, e as partes posteriores deles estavam para a banda de dentro.
26 A sua grossura era de trΩs polegadas, e a borda era como a de um copo, como flor de lφrio; ele levava dois mil batos.
27 Fez tambΘm as dez bases de bronze; cada uma tinha quatro c⌠vados de comprimento, quatro de largura e trΩs de altura.
28 E a estrutura das bases era esta: tinham elas almofadas, as quais estavam entre as junturas;
29 e sobre as almofadas que estavam entre as junturas havia le⌡es, bois, e querubins, bem como os havia sobre as junturas em cima; e debaixo dos le⌡es e dos bois havia grinaldas pendentes.
30 Cada base tinha quatro rodas de bronze, e eixos de bronze; e os seus quatro cantos tinham suportes; debaixo da pia estavam estes suportes de fundiτπo, tendo eles grinaldas de cada lado.
31 A sua boca, dentro da coroa, e em cima, era de um c⌠vado; e era redonda segundo a obra dum pedestal, de c⌠vado e meio; e tambΘm sobre a sua boca havia entalhes, e as suas almofadas eram quadradas, nπo redondas.
32 As quatro rodas estavam debaixo das almofadas, e os seus eixos estavam na base; e era a altura de cada roda de c⌠vado e meio.
33 O feitio das rodas era como o de uma roda de carro; seus eixos, suas cambas, seus raios e seus cubos, todos eram fundidos.
34 Havia quatro suportes aos quatro cantos de cada base, os quais faziam parte da pr≤pria base.
35 No alto de cada base havia um cinto redondo, de meio c⌠vado de altura; tambΘm sobre o topo de cada base havia esteios e almofadas que faziam parte dela.
36 E nas placas dos seus esteios e nas suas almofadas lavrou querubins, le⌡es e palmas, segundo o espaτo que havia em cada uma, com grinaldas em redor.
37 Deste modo fez as dez bases: todas com a mesma fundiτπo, a mesma medida e o mesmo entalhe.
38 TambΘm fez dez pias de bronze; em cada uma cabiam quarenta batos, e cada pia era de quatro c⌠vados; e cada uma delas estava sobre uma das dez bases.
39 E p⌠s cinco bases α direita da casa, e cinco α esquerda; porΘm o mar p⌠s ao lado direito da casa para a banda do oriente, na direτπo do sul.
40 Hirπo fez tambΘm as caldeiras, as pßs e as bacias; assim acabou de fazer toda a obra que executou para o rei Salomπo, para a casa do Senhor,
41 a saber: as duas colunas, os globos dos capitΘis que estavam sobre o alto das colunas, e as duas redes para cobrir os dois globos dos capitΘis que estavam sobre o alto das colunas,
42 e as quatrocentas romπs para as duas redes, a saber, duas carreiras de romπs para cada rede, para cobrirem os dois globos dos capitΘis que estavam em cima das colunas;
43 as dez bases, e as dez pias sobre as bases;
44 o mar, e os doze bois debaixo do mesmo;
45 as caldeiras, as pßs e as bacias; todos estes objetos que Hirπo fez para o rei Salomπo, para a casa do Senhor, eram de bronze polido.
46 O rei os fez fundir na planφcie do Jordπo, num terreno argiloso que havia entre Sucote e Zaretπ.
47 E Salomπo deixou de pesar esses objetos devido ao seu excessivo n·mero; nπo se averiguou o peso do bronze.
48 TambΘm fez Salomπo todos os utensφlios para a casa do Senhor: o altar de ouro, e a mesa de ouro, sobre a qual estavam os pπes da proposiτπo;
49 os castiτais, cinco α direita e cinco esquerda, diante do orßculo, de ouro puro; as flores, as lΓmpadas e as tenazes, tambΘm de ouro;
50 e as taτas, as espevitadeiras, as bacias, as colheres e os braseiros, de ouro puro; e os gonzos para as portas da casa interior, para o lugar santφssimo, e os das portas da casa, isto Θ, do templo, tambΘm de ouro.
51 Assim se acabou toda a obra que o rei Salomπo fez para a casa do Senhor. Entπo trouxe Salomπo as coisas que seu pai Davi tinha consagrado, a saber, a prata, o ouro e os vasos; e os depositou nos tesouros da casa do senhor.
╗I REIS [8]
1 Entπo congregou Salomπo diante de si em JerusalΘm os anciπos de Israel, e todos os cabeτas das tribos, os chefes das casas paternas, dentre os filhos de Israel, para fazerem subir da cidade de Davi, que Θ Siπo, a arca do pacto do Senhor:
2 De maneira que todos os homens de Israel se congregaram ao rei Salomπo, na ocasiπo da festa, no mΩs de etanim, que Θ o sΘtimo mΩs.
3 E tendo chegado todos os anciπos de Israel, os sacerdotes alτaram a arca;
4 e trouxeram para cima a arca do Senhor, e a tenda da revelaτπo, juntamente com todos os utensφlios sagrados que havia na tenda; foram os sacerdotes e os levitas que os trouxeram para cima.
5 E o rei Salomπo, e toda a congregaτπo de Israel, que se ajuntara diante dele, estavam diante da arca, imolando ovelhas e bois, os quais nπo se podiam contar nem numerar, pela sua multidπo.
6 E os sacerdotes introduziram a arca do pacto do Senhor no seu lugar, no orßculo da casa, no lugar santφssimo, debaixo das asas dos querubins.
7 Pois os querubins estendiam ambas as asas sobre o lugar da arca, e cobriam por cima a arca e os seus varais.
8 Os varais sobressaφam tanto que as suas pontas se viam desde o santußrio diante do orßculo, porΘm de fora nπo se viam; e ali estπo atΘ o dia de hoje.
9 Nada havia na arca, senπo as duas tßbuas de pedra, que MoisΘs ali pusera, junto a Horebe, quando o Senhor, fez u pacto com os filhos de Israel, ao sairem eles da terra do Egito.
10 E sucedeu que, saindo os sacerdotes do santußrio, uma nuvem encheu a casa do Senhor;
11 de modo que os sacerdotes nπo podiam ter-se em pΘ para ministrarem, por causa da nuvem; porque a gl≤ria do Senhor enchera a casa do Senhor.
12 Entπo falou Salomπo: O Senhor disse que habitaria na escuridπo.
13 Certamente te edifiquei uma casa para morada, assento para a tua eterna habitaτπo.
14 Entπo o rei virou o rosto, e abenτoou toda a congregaτπo de Israel; e toda a congregaτπo ficou em pe.
15 E disse Salomπo: Bendito seja e Senhor, Deus de Israel, que falou pela sua boca a Davi, meu pai, e pela sua mπo cumpriu a palavra que disse:
16 Desde o dia em que eu tirei do Egito o meu povo Israel, nπo escolhi cidade alguma de todas as tribos de Israel para se edificar ali uma casa em que estivesse o meu nome; porΘm escolhi a Davi, para que presidisse sobre o meu povo Israel.
17 Ora, Davi, meu pai, propusera em seu coraτπo edificar uma casa ao nome de Senhor, Deus de Israel.
18 Mas o Senhor disse a Davi, meu pai: Quanto ao teres proposto no teu coraτπo o edificar casa ao meu nome, bem fizeste em o propor no teu coraτπo.
19 Todavia, tu nπo edificarßs a casa; porΘm teu filho, que sair de teus lombos, esse edificarß a casa ao meu nome.
20 E o Senhor cumpriu a palavra que falou; porque me levantei em lugar de Davi, meu pai, e me assentei no trono de Israel, como falou o Senhor, e edifiquei uma casa, ao nome do Senhor, Deus de Israel.
21 E ali constituφ lugar para a arca em que estß o pacto do Senhor, que ele fez com nossos pais quando os tirou da terra de Egito.
22 Depois Salomπo se p⌠s diante do altar do Senhor, em frente de toda a congregaτπo de Israel e, estendendo as mπos para os cΘus,
23 disse: ╙ Senhor, Deus de Israel, nπo hß Deus como tu, em cima no cΘu nem em baixo na terra, que guardas o pacto e a benevolΩncia para com os teus servos que andam diante de ti com inteireza de coraτπo;
24 que cumpriste com teu servo Davi, meu pai, o que lhe prometeste; porque com a tua boca o disseste, e com a tua mπo o cumpriste, como neste dia se vΩ.
25 Agora, pois, ≤ Senhor, Deus de Israel, faz a teu servo Davi, meu pai, o que lhe prometeste ao dizeres: Nπo te faltarß diante de mim sucessor, que se assente no trono de Israel; contanto que teus filhos guardem o seu caminho, para andarem diante e mim como tu andaste.
26 Agora tambΘm, ≤ Deus de Israel, cumpra-se a tua palavra, que disseste a teu servo Davi, meu pai.
27 Mas, na verdade, habitaria Deus na terra? Eis que o cΘu, e atΘ o cΘu dos cΘus, nπo te podem conter; quanto menos esta casa que edifiquei!
28 Contudo atende α oraτπo de teu servo, e α sua s·plica, ≤ Senhor meu Deus, para ouvires o clamor e a oraτπo que o teu servo hoje faz diante de ti;
29 para que os teus olhos estejam abertos noite e dia sobre esta casa, sobre este lugar, do qual disseste: O meu nome estarß ali; para ouvires a oraτπo que o teu servo fizer, voltado para este lugar.
30 Ouve, pois, a s·plica do teu servo, e do teu povo Israel, quando orarem voltados para este lugar. Sim, ouve tu do lugar da tua habitaτπo no cΘu; ouve, e perdoa.
31 Se alguΘm pecar contra o seu pr≤ximo e lhe for exigido que jure, e ele vier jurar diante do teu altar nesta casa,
32 ouve entπo do cΘu, age, e julga os teus servos; condena ao culpado, fazendo recair sobre a sua cabeτa e seu proceder, e justifica ao reto, retribuindo-lhe segundo a sua retidπo.
33 Quando o teu povo Israel for derrotado diante do inimigo, por ter pecado contra ti; se eles voltarem a ti, e confessarem o teu nome, e orarem e fizerem s·plicas a ti nesta casa,
34 ouve entπo do cΘu, e perdoa a pecado do teu povo Israel, e torna a levß-lo α terra que deste a seus pais.
35 Quando o cΘu se fechar e nπo houver chuva, por terem pecado contra ti, e orarem, voltados para este lugar, e confessarem o teu nome, e se converterem dos seus pecados, quando tu os afligires,
36 ouve entπo do cΘu, e perdoa o pecado dos teus servos e do teu povo Israel, ensinando-lhes o bom caminho em que devem andar; e envia chuva sobre a tua terra que deste ao teu povo em heranτa.
37 Se houver na terra fome ou peste, se houver crestamento ou ferrugem, gafanhotos ou lagarta; se o seu inimigo os cercar na terra das suas cidades; seja qual for a praga ou doenτa que houver;
38 toda oraτπo, toda s·plica que qualquer homem ou todo o teu povo Israel fizer, conhecendo cada um a chaga do seu coraτπo, e estendendo as suas mπos para esta casa,
39 ouve entπo do cΘu, lugar da tua habitaτπo, perdoa, e age, retribuindo a cada um conforme todos os seus caminhos, segundo vires o seu coraτπo (pois tu, s≤ tu conheces o coraτπo de todos os filhos dos homens);
40 para que te temam todos os dias que viverem na terra que deste a nossos pais.
41 TambΘm quando o estrangeiro, que nπo Θ do teu povo Israel, vier de terras remotas por amor do teu nome
42 (porque ouvirπo do teu grande nome, e da tua forte mπo, e do teu braτo estendido), quando vier orar voltado para esta casa,
43 ouve do cΘu, lugar da tua habitaτπo, e faze conforme tudo o que o estrangeiro a ti clamar, a fim de que todos os povos da terra conheτam o teu nome, e te temam como o teu povo Israel, e saibam que pelo teu nome Θ chamada esta casa que edifiquei.
44 Quando o teu povo sair α guerra contra os seus inimigos, seja qual for o caminho por que os enviares, e orarem ao Senhor, voltados para a cidade que escolheste, e para a casa que edifiquei ao teu nome,
45 ouve entπo do cΘu a sua oraτπo e a sua s·plica, e defende a sua causa.
46 Quando pecarem contra ti (pois nπo hß homem que nπo peque), e tu te indignares contra eles, e os entregares ao inimigo, de modo que os levem em cativeiro para a terra inimiga, longφnqua ou pr≤xima;
47 se na terra aonde forem levados em cativeiro caφrem em si, e se converterem, e na terra do seu cativeiro te suplicarem, dizendo: Pecamos e procedemos perversamente, cometemos iniqⁿidade;
48 se voltarem a ti de todo o seu coraτπo e de toda a sua alma, na terra de seus inimigos que os tenham levado em cativeiro, e orarem a ti, voltados para a sua terra, que deste a seus pais, para a cidade que escolheste, e para a casa que edifiquei ao teu nome,
49 ouve entπo do cΘu, lugar da tua habitaτπo, a sua oraτπo e a sua s·plica, e defende a sua causa;
50 perdoa ao teu povo que houver pecado contra ti, perdoa todas as transgress⌡es que houverem cometido contra ti, e dß-lhes alcanτar miseric≤rdia da parte dos que os levarem cativos, para que se compadeτam deles;
51 porque sπo o teu povo e a tua heranτa, que tiraste da terra do Egito, do meio da fornalha de ferro.
52 Estejam abertos os teus olhos α s·plica do teu servo e α s·plica do teu povo Israel, a fim de os ouvires sempre que clamarem a ti.
53 Pois tu, ≤ Senhor Jeovß, os separaste dentre todos os povos da terra, para serem a tua heranτa como falaste por intermΘdio de MoisΘs, teu servo, quando tiraste do Egito nossos pais.
54 Sucedeu pois que, acabando Salomπo de fazer ao Senhor esta oraτπo e esta s·plica, estando de joelhos e com as mπos estendidas para o cΘu, se levantou de diante do altar do Senhor,
55 p⌠s-se em pΘ, e abenτoou em alta voz a toda a congregaτπo de Israel, dizendo:
56 Bendito seja o Senhor, que deu repouso ao seu povo Israel, segundo tudo o que disse; nπo falhou nem sequer uma de todas as boas palavras que falou por intermΘdio de MoisΘs, seu servo.
57 O Senhor nosso Deus seja conosco, como foi com nossos pais; nπo nos deixe, nem nos abandone;
58 mas incline a si os nossos coraτ⌡es, a fim de andarmos em todos os seus caminhos, e guardarmos os seus mandamentos, e os seus estatutos, e os seus preceitos, que ordenou a nossos pais.
59 E que estas minhas palavras, com que supliquei perante o Senhor, estejam perto, diante do Senhor nosso Deus, de dia e de noite, para que defenda ele a causa do seu servo e a causa do seu povo Israel, como cada dia o exigir,
60 para que todos os povos da terra, saibam que o Senhor Θ Deus, e que nπo hß outro.
61 E seja o vosso coraτπo perfeito para com o Senhor nosso Deus, para andardes nos seus estatutos, e guardardes os seus mandamentos, como hoje o fazeis.
62 Entπo o rei e todo o Israel com ele ofereceram sacrifφcios perante o Senhor.
63 Ora, Salomπo deu, para o sacrifφcio pacφfico que ofereceu ao Senhor, vinte e dois mil bois e cento e vinte mil ovelhas. Assim o rei e todos os filhos de Israel consagraram a casa do Senhor.
64 No mesmo dia o rei santificou o meio do ßtrio que estava diante da casa do Senhor; porquanto ali ofereceu o holocausto, a oferta de cereais e a gordura das ofertas pacφficas, porque o altar de bronze que estß diante do Senhor era muito pequeno para nele caberem o holocausto, a oferta de cereais, e a gordura das ofertas pacφficas.
65 No mesmo tempo celebrou Salomπo a festa, e todo o Israel com ele, uma grande congregaτπo, vinda desde a entrada de Hamate e desde o rio do Egito, perante a face do Senhor nosso Deus, por sete dias, e mais sete dias (catorze dias ao todo).
66 E no oitavo dia despediu o povo, e todos bendisseram ao rei; entπo se foram αs suas tendas, alegres e de coraτπo contente, por causa de todo o bem que o Senhor fizera a Davi seu servo, e a Israel seu povo.
╗I REIS [9]
1 Sucedera pois que, tendo Salomπo acabado de edificar a casa do Senhor, e a casa do rei, e tudo quanto lhe aprouve fazer,
2 apareceu-lhe o Senhor segunda vez, como lhe tinha aparecido em Gibeπo.
3 E o Senhor lhe disse: Ouvi a tua oraτπo e a tua s·plica, que fizeste perante mim; santifiquei esta casa que edificaste, a fim de p⌠r ali o meu nome para sempre; e os meus olhos e o meu coraτπo estarπo ali todos os dias.
4 Ora, se tu andares perante mim como andou Davi, teu pai, com inteireza de coraτπo e com eqⁿidade, fazendo conforme tudo o que te ordenei, e guardando os meus estatutos e as minhas ordenanτas,
5 entπo confirmarei o trono de teu reino sobre Israel para sempre, como prometi a teu pai Davi, dizendo: Nπo te faltarß varπo sobre o trono de Israel.
6 Se, porΘm, v≤s e vossos filhos de qualquer maneira vos desviardes e nπo me seguirdes, nem guardardes os meus mandamentos e os meus estatutos, que vos tenho proposto, mas fordes, e servirdes a outros deuses, curvando-vos perante eles,
7 entπo exterminarei a Israel da terra que lhe dei; e a esta casa, que santifiquei a meu nome, lanτarei longe da minha presenτa, e Israel serß por provΘrbio e motejo entre todos os povos.
8 E desta casa, que Θ tπo exaltada, todo aquele que por ela passar pasmarß e assobiarß, e dirß: Por que fez o Senhor assim a esta terra e a esta casa?
9 E lhe responderπo: E porque deixaram ao Senhor seu Deus, que tirou da terra do Egito a seus pais, e se apegaram a deuses alheios, e perante eles se encurvaram, e os serviram; por isso o Senhor trouxe sobre eles todo este mal.
10 Ao fim dos vinte anos em que Salomπo edificara as duas casas, a casa do Senhor e a casa do rei,
11 como Hirπo, rei de Tiro, trouxera a Salomπo madeira de cedro e de cipreste, e ouro segundo todo o seu desejo, deu o rei Salomπo a Hirπo vinte cidades na terra da GalilΘia.
12 Hirπo, pois, saiu de Tiro para ver as cidades que Salomπo lhe dera; porΘm nπo lhe agradaram.
13 Pelo que disse: Que cidades sπo estas que me deste, irmπo meu? De sorte que sπo chamadas atΘ hoje terra de Cabul.
14 Hirπo enviara ao rei cento e vinte talentos de ouro.
15 A razπo da leva de gente para trabalho forτado que o rei Salomπo fez Θ esta: edificar a casa do Senhor e a sua pr≤pria casa, e Milo, e o muro de JerusalΘm, como tambΘm Hazor, e Megido, e Gezer.
16 Pois Fara≤, rei do Egito, tendo subido, tomara a Gezer e a queimara a fogo, e matando os cananeus que moravam na cidade, dera-a em dote a sua filha, mulher de Salomπo.
17 Salomπo edificou Gezer, Bete-Horom a baixa,
18 Baalate, Tamar no deserto daquela terra,
19 como tambΘm todas as cidades-armazΘns que Salomπo tinha, as cidades dos carros as cidades dos cavaleiros, e tudo o que Salomπo quis edificar em JerusalΘm, no Lφbano, e em toda a terra de seu domφnio.
20 Quanto a todo o povo que restou dos amorreus, dos heteus, dos perizeus, dos heveus e dos jebuseus, que nπo eram dos filhos de Israel,
21 a seus filhos, que restaram depois deles na terra, os quais os filhos de Israel nπo puderam destruir totalmente, Salomπo lhes imp⌠s tributo de trabalho forτado, atΘ hoje.
22 Mas dos filhos de Israel nπo fez Salomπo escravo algum; porΘm eram homens de guerra, e seus servos, e seus prφncipes, e seus capitπes, e chefes dos seus carros e dos seus cavaleiros.
23 Estes eram os chefes dos oficiais que estavam sobre a obra de Salomπo, quinhentos e cinqⁿenta, que davam ordens ao povo que trabalhava na obra.
24 Subiu, porΘm, a filha de Fara≤ da cidade de Davi α sua casa, que Salomπo lhe edificara; entπo ele edificou Milo.
25 E Salomπo oferecia trΩs vezes por ano holocaustos e ofertas pacφficas sobre a altar que edificara ao Senhor, queimando com eles incenso sobre o altar que estava perante o Senhor, depois que acabou de edificar a casa.
26 TambΘm o rei Salomπo fez uma frota em Eziom-Geber, que estß junto a Elote, na praia do Mar Vermelho, na terra de Edom.
27 Hirπo mandou com aquela frota, em companhia dos servos de Salomπo, os seus pr≤prios servos, marinheiros que conheciam o mar;
28 os quais foram a Ofir, e tomaram de lß quatrocentos e vinte talentos de ouro, que trouxeram ao rei Salomπo.
╗I REIS [10]
1 Tendo a rainha de Sabß ouvido da fama de Salomπo, no que concerne ao nome do Senhor, veio provß-lo por enigmas.
2 E chegou a JerusalΘm com uma grande comitiva, com camelos carregados de especiarias, e muitφssimo ouro, e pedras preciosas; e, tendo-se apresentado a Salomπo, conversou com ele acerca de tudo o que tinha na coraτπo.
3 E Salomπo lhe deu resposta a todas as suas perguntas; nπo houve nada que o rei nπo lhe soubesse explicar.
4 Vendo, pois, a rainha de Sabß toda a sabedoria de Salomπo, a casa que edificara,
5 as iguarias da sua mesa, o assentar dos seus oficiais, as funτ⌡es e os trajes dos seus servos, e os seus copeiros, e os holocaustos que ele oferecia na casa do Senhor, ficou estupefata,
6 e disse ao rei: Era verdade o que ouvi na minha terra, acerca dos teus feitos e da tua sabedoria.
7 Contudo eu nπo o acreditava, atΘ que vim e os meus olhos o viram. Eis que nπo me disseram metade; sobrepujaste em sabedoria e bens a fama que ouvi.
8 Bem-aventurados os teus homens! Bem-aventuradas estes teus servos, que estπo sempre diante de ti, que ouvem a tua sabedoria!
9 Bendito seja o Senhor teu Deus, que se agradou de ti e te colocou no trono de Israel! Porquanto o Senhor amou Israel para sempre, por isso te estabeleceu rei, para executares juφzo e justiτa.
10 E deu ela ao rei cento e vinte talentos de ouro, especiarias em grande quantidade e pedras preciosas; nunca mais apareceu tamanha abundΓncia de especiarias como a que a rainha de Sabß deu ao rei Salomπo.
11 TambΘm a frota de Hirπo, que de Ofir trazia ouro, trouxe dali madeira de almugue em quantidade, e pedras preciosas.
12 Desta madeira de almugue fez e rei bala·stres para a casa do Senhor, e para a casa de rei, como tambΘm harpas e ala·des para os cantores; nπo se trouxe nem se viu mais tal madeira de almugue, atΘ o dia de hoje.
13 E o rei Salomπo deu α rainha de Sabß tudo o que ela desejou, tudo quanto pediu, alΘm de que lhe dera espontaneamente, da sua munificΩncia real. Entπo voltou e foi para a sua terra, ela e os seus servos.
14 Ora, o peso do ouro que se trazia a Salomπo cada ano era de seiscentos e sessenta e seis talentos de ouro,
15 alΘm do que vinha dos vendedores ambulantes, e do trßfico dos negociantes, e de todos as reis da Arßbia, e dos governadores do paφs.
16 TambΘm o rei Salomπo fez duzentos paveses de ouro batido; de seiscentos siclos de ouro mandou fazer cada pavΩs;
17 do mesmo modo fez tambΘm trezentos escudos de ouro batido; de trΩs minas de auro mandou fazer cada escudo. Entπo e rei os p⌠s na casa do bosque de Lφbano.
18 Fez mais o rei um grande trono de marfim, e o revestiu de ouro purφssimo.
19 Tinha o trono seis degraus, e o alto do trono era redondo pelo espaldar; de ambos os lados tinha braτos junto ao assento, e dois le⌡es em pΘ junto aos braτos.
20 E sobre os seis degraus havia doze le⌡es de ambos os lados; outro tal nπo se fizera em reino algum.
21 TambΘm todos os vasos de beber de rei Salomπo eram de ouro, e todos os vasos da casa do bosque do Lφbano eram de ouro puro; nπo havia nenhum de prata, porque nos dias de Salomπo a prata nπo tinha estimaτπo alguma.
22 Porque o rei tinha no mar uma frota de Tßrsis, com a de Hirπo; de trΩs em trΩs anos a frota de Tßrsis voltava, trazendo ouro e prata, marfim, bugios e pav⌡es.
23 Assim o rei Salomπo excedeu a todos os reis da terra, tanto em riquezas como em sabedoria.
24 E toda a terra buscava a presenτa de Salomπo para ouvir a sabedoria que Deus lhe tinha posto no coraτπo.
25 Cada um trazia seu presente, vasos de prata, vasos de ouro, vestidos, armaduras, especiarias, cavalos e mulas; isso faziam cada ano.
26 TambΘm ajuntou Salomπo carros e cavaleiros, de sorte que tinha mil e quatrocentos carros e doze mil cavaleiros, e os distribuiu pelas cidades dos carros, e junto ao rei em JerusalΘm.
27 E o rei tornou a prata tπo comum em JerusalΘm como as pedras, e os cedros tantos em abundΓncia como os sic⌠moros que hß pelas campinas.
28 Os cavalos que Salomπo tinha eram trazidos do Egito e de Coa; os mercadores do rei os recebiam de Coa por preτo determinado.
29 E subia e saφa um carro do Egito por seiscentos siclos de prata, e um cavalo por cento e cinqⁿenta; e assim, por intermΘdio desses mercadores, eram exportados para todos os reis dos heteus e para os reis da Sφria.
╗I REIS [11]
1 Ora, o rei Salomπo amou muitas mulheres estrangeiras, alΘm da filha de Fara≤: moabitas, amonitas, edomitas, sid⌠nias e heteias,
2 das naτ⌡es de que o Senhor dissera aos filhos de Israel: Nπo ireis para elas, nem elas virπo para v≤s; doutra maneira perverterπo o vosso coraτπo para seguirdes os seus deuses. A estas se apegou Salomπo, levado pelo amor.
3 Tinha ele setecentas mulheres, princesas, e trezentas concubinas; e suas mulheres lhe perverteram o coraτπo.
4 Pois sucedeu que, no tempo da velhice de Salomπo, suas mulheres lhe perverteram o coraτπo para seguir outros deuses; e seu coraτπo jß nπo era perfeito para com o Senhor seu Deus, como fora o de Davi, seu pai;
5 Salomπo seguiu a Astarete, deusa dos sid⌠nios, e a Milcom, abominaτπo dos amonitas.
6 Assim fez Salomπo o que era mau aos olhos do Senhor, e nπo perseverou em seguir, como fizera Davi, seu pai.
7 Nesse tempo edificou Salomπo um alto a Quem≤s, abominaτπo dos moabitas, sobre e monte que estß diante de JerusalΘm, e a Moleque, abominaτπo dos amonitas.
8 E assim fez para todas as suas mulheres estrangeiras, as quais queimavam incenso e ofereciam sacrifφcios a seus deuses.
9 Pelo que o Senhor se indignou contra Salomπo, porquanto e seu coraτπo se desviara do Senhor Deus de Israel, o qual duas vezes lhe aparecera,
10 e lhe ordenara expressamente que nπo seguisse a outros deuses. Ele, porΘm, nπo guardou o que o Senhor lhe ordenara.
11 Disse, pois, o Senhor a Salomπo: Porquanto houve isto em ti, que nπo guardaste a meu pacto e os meus estatutos que te ordenei, certamente rasgarei de ti este reino, e o darei a teu servo.
12 Contudo nπo o farei nos teus dias, por amor de Davi, teu pai; da mπo de teu filho o rasgarei.
13 Todavia nπo rasgarei o reino todo; mas uma tribo darei a teu filho, por amor de meu servo Davi, e por amor de JerusalΘm, que escolhi.
14 O Senhor levantou contra Salomπo um adversßrio, Hadade, o edomeu; o qual era da estirpe real de Edom.
15 Porque sucedeu que, quando Davi esteve em guerra contra Edom, tendo Jeabe, o chefe do exΘrcito, subido a enterrar os mortos, e ferido a todo varπo em Edom
16 (porque Joabe ficou ali seis meses com todo o Israel, atΘ que destruiu a todo varπo em Edom),
17 Hadade, que era ainda menino, fugiu para o Egito com alguns edemeus, servos de seu pai.
18 Levantando-se, pois, de Midiπ, foram a Parπ; e tomando consigo homens de Parπ, foram ao Egito ter com Fara≤, rei do Egito, o qual deu casa a Hadade, proveu-lhe a subsistΩncia, e lhe deu terras.
19 E Hadade caiu tanto em graτa a Fara≤, que este lhe deu por mulher a irmπ de sua mulher, a irmπ da rainha Tafnes.
20 Ora, desta irmπ de Tafnes nasceu a Hadade seu filho Genubate, a qual Tafnes criou na casa de Fara≤, onde Genubate esteve entre os filhos de rei.
21 Ouvindo, pois, Hadade no Egito que Davi adormecera com seus pais, e que Jeabe, chefe do exΘrcito, era morto, disse o Fara≤: Deixa-me ir, para que eu volte α minha terra.
22 Perguntou-lhe Fara≤: Que te falta em minha companhia, que procuras partir para a tua terra? Respondeu ele: Nada; todavia, peτo que me deixes ir.
23 Deus levantou contra Salomπo ainda outro adversßrio, Rezom, filho de Eliadß, que tinha fugido de seu senhor HadadΘzer, rei de Zobß.
24 Pois ele ajuntara a si homens, e se fizera capitπo de uma tropa, quando Davi matou os de Zebß; e, indo-se para Damasco, habitaram ali; e fizeram-no rei em Damasco.
25 E foi adversßrio de Israel por todos os dias de Salomπo, e isto alΘm do mal que Hadade fazia; detestava a Israel, e reinava sobre a Sφria.
26 TambΘm Jeroboπo, filho de Nebate, efrateu de Zeredß, servo de Salomπo, cuja mπe era vi·va, por nome Zeruß, levantou a mπo contra o rei.
27 E esta foi a causa por que levantou a mπo contra o rei: Salomπo tinha edificado a Milo, e cerrado a brecha da cidade de Davi, seu pai.
28 Ora, Jeroboπo era homem forte e valente; e vendo Salomπo que este mancebo era laborioso, colocou-o sobre toda a carga imposta α casa de JosΘ.
29 E sucedeu naquele tempo que, saindo Jeroboπo de JerusalΘm, o profeta Aφas, o silonita, o encontrou no caminho; este se tinha vestido duma capa nova; e os dois estavam s≤s no campo.
30 Entπo Aφas pegou na capa nova que tinha sobre si, e a rasgou em doze pedaτos.
31 E disse a Jeroboπo: Toma estes dez pedaτos para ti, porque assim diz e Senhor Deus de Israel: Eis que rasgarei o reino da mπo de Salomπo, e a ti darei dez tribos.
32 Ele, porΘm, terß uma tribo, por amor de Davi, meu servo, e por amor de JerusalΘm, a cidade que escolhi dentre todas as tribos de Israel.
33 Porque me deixaram, e se encurvaram a Astarote, deusa dos sid⌠nios, a QuemΘs, deus dos moabitas, e a Milcom, deus dos amonitas; e nπo andaram pelos meus caminhos, para fazerem o que parece reto aos meus olhos, e para guardarem os meus estatutos e os meus preceitos, como o fez Davi, seu pai.
34 Todavia nπo tomarei da sua mπo o reino todo; mas deixß-lo-ei governar por todos os dias da sua vida, por amor de Davi, meu servo, a quem escolhi, o qual guardou os meus mandamentos e os meus estatutos.
35 Mas da mπo de seu filho tomarei e reino e to darei a ti, isto Θ, as dez tribos.
36 Todavia a seu filho darei uma tribo, para que Davi, meu servo, sempre tenha uma lΓmpada diante de mim em JerusalΘm, a cidade que escolhi para ali p⌠r o meu nome.
37 Entπo te tomarei, e reinarßs sobre tudo o que desejar a tua alma, e serßs rei sobre Israel.
38 E hß de ser que, se ouvires tudo o que eu te ordenar, e andares pelos meus caminhos, e fizeres o que Θ reto aos meus olhos, guardando os meus estatutos e os meus mandamentos, como o fez Davi, meu servo, eu serei contigo, e te edificarei uma casa firme, como o fiz para Davi, e te darei Israel.
39 E por isso afligirei a descendΩncia de Davi, todavia nπo para sempre.
40 Pelo que Salomπo procurou matar Jeroboπo; porΘm este se levantou, e fugiu para o Egito, a ter com Sisaque, rei de Egito, onde esteve atΘ a morte de Salomπo.
41 Quanto ao restante dos atos de Salomπo, e a tudo o que ele fez, e α sua sabedoria, porventura nπo estß escrito no livro dos atos de Salomπo?
42 O tempo que Salomπo reinou em JerusalΘm sobre todo o Israel foi quarenta anos.
43 E Salomπo dormiu com seus pais, e foi sepultado na cidade de Davi, seu pai; e Roboπo, seu filho, reinou em seu lugar.
╗I REIS [12]
1 Foi entπo Roboπo para SiquΘm, porque todo o Israel se congregara ali para fazΩ-lo rei.
2 E Jeroboπo, filho de Nebate, que estava ainda no Egito, para onde fugira da presenτa do rei Salomπo, ouvindo isto, voltou do Egito.
3 E mandaram chamß-lo; Jeroboπo e toda a congregaτπo de Israel vieram, e falaram a Roboπo, dizendo:
4 Teu pai agravou o nosso jugo; agora, pois, alivia a dura servidπo e o pesado juro que teu pai nos imp⌠s, e n≤s te serviremos.
5 Ele lhes respondeu: Ide-vos atΘ o terceiro dia, e entπo voltai a mim. E o povo se foi.
6 Teve o rei Roboπo conselho com os anciπos que tinham assistido diante de Salomπo, seu pai, quando este ainda vivia, e perguntou-lhes: como aconselhais v≤s que eu responda a este povo?
7 Eles lhe disseram: Se hoje te tornares servo deste povo, e o servires, e, respondendo-lhe, lhe falares boas palavras, eles serπo para sempre teus servos.
8 Ele, porΘm, deixou o conselho que os anciπos lhe deram, e teve conselho com os mancebos que haviam crescido com ele, e que assistiam diante dele,
9 perguntando-lhes: Que aconselhais v≤s que respondamos a este povo, que me disse: Alivia o jugo que teu pai nos imp⌠s?
10 E os mancebos que haviam crescido com ele responderam-lhe: A este povo que te falou, dizendo: Teu pai fez pesado o nosso jugo, mas tu o alivia de sobre n≤s; assim lhe falarßs: Meu dedo mφnimo Θ mais grosso do que os lombos de meu pai.
11 Assim que, se meu pai vos carregou dum jugo pesado, eu ainda aumentarei o vosso jugo; meu pai vos castigou com aτoites; eu, porΘm, vos castigarei com escorpi⌡es.
12 Veio, pois, Jeroboπo com todo o povo a Roboπo ao terceiro dia, como o rei havia ordenado, dizendo: Voltai a mim ao terceiro dia.
13 E o rei respondeu ao povo asperamente e, deixando o conselho que os anciπos lhe haviam dado,
14 falou-lhe conforme o conselho dos mancebos, dizendo: Meu pai agravou o vosso jugo, porΘm eu ainda o aumentarei; meu pai vos castigou com aτoites, porΘm eu vos castigarei com escorpi⌡es.
15 O rei, pois, nπo deu ouvidos ao povo; porque esta mudanτa vinha do Senhor, para confirmar a palavra que o Senhor dissera por intermΘdio de Aφas, o silonita, a Jeroboπo, filho de Nebate.
16 Vendo, pois, todo o Israel que o rei nπo lhe dava ouvidos, respondeu-lhe, dizendo: Que parte temos n≤s em Davi? Nπo temos heranτa no filho de JessΘ. └s tuas tendas, ≤ Israel! Agora olha por tua casa, ≤ Davi! Entπo Israel se foi para as suas tendas.
17 (Mas quanto aos filhos de Israel que habitavam nas cidades de Judß, sobre eles reinou Roboπo.)
18 Entπo o rei Roboπo enviou-lhes Adorπo, que estava sobre a leva de tributßrios servis; e todo o Israel o apedrejou, e ele morreu. Pelo que o rei Roboπo se apressou a subir ao seu carro e fugiu para JerusalΘm.
19 Assim Israel se rebelou contra a casa de Davi atΘ o dia de hoje.
20 Sucedeu entπo que, ouvindo todo o Israel que Jeroboπo tinha voltado, mandaram chamß-lo para a congregaτπo, e o fizeram rei sobre todo o Israel; e nπo houve ninguΘm que seguisse a casa de Davi, senπo somente a tribo de Judß.
21 Tendo Roboπo chegado a JerusalΘm, convocou toda a casa de Judß e a tribo de Benjamim, cento e oitenta mil homens escolhidos, destros para a guerra, para pelejarem contra a casa de Israel a fim de restituφrem o reino a Roboπo, filho de Salomπo.
22 Veio, porΘm, a palavra de Deus a Semaφas, homem de Deus, dizendo:
23 Fala a Roboπo, filho de Salomπo, rei de Judß, e a toda a casa de Judß e de Benjamim, e ao resto do povo, dizendo:
24 Assim diz o Senhor: Nπo subireis, nem pelejareis contra vossos irmπos, os filhos de Israel; volte cada um para a sua casa, porque de mim proveio isto. E ouviram a palavra do Senhor, e voltaram segundo o seu mandado.
25 Jeroboπo edificou SiquΘm, na regiπo montanhosa de Efraim, e habitou ali; depois, saindo dali, edificou Penuel.
26 Disse Jeroboπo no seu coraτπo: Agora tornarß o reino para a casa de Davi.
27 Se este povo subir para fazer sacrifφcios na casa do Senhor, em JerusalΘm, o seu coraτπo se tornarß para o seu senhor, Roboπo, rei de Judß; e, matando-me, voltarπo para Roboπo, rei de Judß.
28 Pelo que o rei, tendo tomado conselho, fez dois bezerros de ouro, e disse ao povo: Basta de subires a JerusalΘm; eis aqui teus deuses, ≤ Israel, que te fizeram subir da terra do Egito.
29 E p⌠s um em Betel, e o outro em Dπ.
30 Ora, isto se tornou em pecado; pois que o povo ia atΘ Dπ para adorar o φdolo.
31 TambΘm fez casas nos altos, e constituiu sacerdotes dentre o povo, que nπo eram dos filhos de Levi.
32 E Jeroboπo ordenou uma festa no oitavo mΩs, no dia dΘcimo quinto do mΩs, como a festa que se celebrava em Judß, e sacrificou no altar. Semelhantemente fez em Betel, sacrificando aos bezerros que tinha feito; tambΘm em Betel estabeleceu os sacerdotes dos altos que fizera.
33 Sacrificou, pois, no altar, que fizera em Betel, no dia dΘcimo quinto do oitavo mΩs, mΩs que ele tinha escolhido a seu bel prazer; assim ordenou uma festa para os filhos de Israel, e sacrificou no altar, queimando incenso.
╗I REIS [13]
1 Eis que, por ordem do Senhor, veio de Judß a Betel um homem de Deus; e Jeroboπo estava junto ao altar, para queimar incenso.
2 E o homem clamou contra o altar, por ordem do Senhor, dizendo: Altar, altar! assim diz o Senhor: Eis que um filho nascerß α casa de Davi, cujo nome serß Josias; e qual sacrificarß sobre ti os sacerdotes dos altos que sobre ti queimam incenso, e ossos de homens se queimarπo sobre ti.
3 E deu naquele mesmo dia um sinal, dizendo: Este Θ o sinal de que o Senhor falou; Eis que o altar se fenderß, e a cinza que estß sobre ele se derramarß.
4 Sucedeu pois que, ouvindo o rei Jeroboπo a palavra que o homem de Deus clamara contra o altar de Betel, estendeu a mπo de sobre o altar, dizendo: Pegai-o! E logo, a mπo que estendera contra ele secou-se, de modo que nπo podia tornar a trazΩ-la a si.
5 E o altar se fendeu, e a cinza se derramou do altar, conforme o sinal que o homem de Deus, por ordem do Senhor, havia dado.
6 Entπo respondeu o rei, e disse ao homem de Deus: Suplica ao Senhor teu Deus, e roga por mim, para que se me restitua a minha mπo. Pelo que o homem de Deus suplicou ao Senhor, e a mπo do rei se lhe restituiu, e ficou como dantes.
7 Disse entπo o rei ao homem de Deus: Vem comigo a minha casa, e conforta-te, e dar-te-ei uma recompensa.
8 Mas o homem de Deus respondeu ao rei: Ainda que me desses metade da tua casa, nπo iria contigo, nem comeria pπo, nem beberia ßgua neste lugar.
9 Porque assim me ordenou o Senhor pela sua palavra, dizendo: Nπo comas pπo, nem bebas ßgua, nem voltes pelo caminho por onde vieste.
10 Ele, pois, se foi por outro caminho, e nπo voltou pelo caminho por onde viera a Betel.
11 Ora, morava em Betel um velho profeta. Seus filhos vieram contar-lhe tudo o que o homem de Deus fizera aquele dia em Betel; e as palavras que ele dissera ao rei, contaram-nas tambΘm a seu pai.
12 Perguntou-lhes seu pai: Por que caminho se foi? pois seus filhos tinham visto o caminho por onde fora o homem de Deus que viera de Judß.
13 Entπo disse a seus filhos: Albardai-me o jumento. E albardaram-lhe o jumento, no qual ele montou.
14 E tendo ido ap≤s o homem de Deus, achou-o sentado debaixo de um carvalho, e perguntou-lhe: ╔s tu o homem de Deus que vieste de Judß? Respondeu ele: Sou.
15 Entπo lhe disse: Vem comigo a casa, e come pπo.
16 Mas ele tornou: Nπo posso voltar contigo, nem entrar em tua casa; nem tampouco comerei pπo, nem beberei ßgua contigo neste lugar;
17 porque me foi mandado pela palavra de Senhor: Ali nπo comas pπo, nem bebas ßgua, nem voltes pelo caminho por onde vieste.
18 Respondeu-lhe o outro: Eu tambΘm sou profeta como tu, e um anjo me falou por ordem do Senhor, dizendo: Faze-o voltar contigo a tua casa, para que coma pπo e beba ßgua. Mas mentia-lhe.
19 Assim o homem voltou com ele, comeu pπo em sua casa, e bebeu ßgua.
20 Estando eles α mesa, a palavra do Senhor veio ao profeta que o tinha feito voltar;
21 e ele clamou ao homem de Deus que viera de Judß, dizendo: Assim diz o Senhor: Porquanto foste rebelde α ordem do Senhor, e nπo guardaste o mandamento que o Senhor teu Deus te mandara,
22 mas voltaste, e comeste pπo e bebeste ßgua no lugar de que te dissera: Nπo comas pπo, nem bebas ßgua; o teu cadßver nπo entrarß no sepulcro de teus pais.
23 E, havendo eles comido e bebido, albardou o jumento para o profeta que fizera voltar.
24 Este, pois, se foi, e um leπo o encontrou no caminho, e o matou; o seu cadßver ficou estendido no caminho, e o jumento estava parado junto a ele, e tambΘm o leπo estava junto ao cadßver.
25 E, passando por ali alguns homens, viram o cadßver estendido no caminho, e o leπo ao lado dele. Foram, pois, e o disseram na cidade onde o velho profeta habitava.
26 Quando o profeta que o fizera voltar do caminho ouviu isto, disse: ╔ o homem de Deus, que foi rebelde α palavra do Senhor; por isso o Senhor o entregou ao leπo, que o despedaτou e matou, segundo a palavra que o Senhor lhe dissera.
27 E disse a seus filhos: Albardai-me e jumento. Eles lho albardaram.
28 Entπo foi e achou o cadßver estendido no caminho, e o jumento e o leπo, que estavam parados junto ao cadßver; o leπo nπo o havia devorado, nem havia despedaτado o jumento.
29 Entπo e profeta levantou o cadßver do homem de Deus e, pondo-o em cima do jumento, levou-o consigo; assim veio o velho profeta α cidade para o chorar e o sepultar.
30 E colocou o cadßver no seu pr≤prio sepulcro; e prantearam-no, dizendo: Ah, irmπo meu!
31 Depois de o haver sepultado, disse a seus filhos. Quando eu morrer, sepultai-me no sepulcro em que o homem de Deus estß sepultado; ponde os meus ossos junto aos ossos dele.
32 Porque certamente se cumprirß o que, pela palavra de Senhor, clamou, contra o altar que estß em Betel, como tambΘm contra todas as casas dos altos que estπo nas cidades de Samßria.
33 Nem depois destas coisas deixou Jeroboπo e seu mau caminho, porΘm tornou a fazer dentre todo o povo sacerdotes dos lugares altos; e a qualquer que o queria consagrava sacerdote dos lugares altos.
34 E isso foi causa de pecado α casa de Jeroboπo, para destruφ-la e extingui-la da face da terra.
╗I REIS [14]
1 Naquele tempo adoeceu Abias, filho de Jeroboπo.
2 E disse Jeroboπo a sua mulher: Levanta-te, e disfarτa-te, para que nπo conheτam que Θs mulher de Jeroboπo, e vai a Sil≤. Eis que lß estß o profeta Aφas, o qual falou acerca de mim que eu seria rei sobre este povo.
3 Leva contigo dez pπes, alguns bolos e uma botija de mel, e vai ter com ele; ele te declararß o que hß de suceder a este menino.
4 Assim, pois, fez a mulher de Jeroboπo; e, levantando-se, foi a Sil≤, e entrou na casa de Aφas. Este jß nπo podia ver, pois seus olhos haviam cegado por causa da velhice.
5 O Senhor, porΘm, dissera a Aφas: Eis que a mulher de Jeroboπo vem consultar-te sobre seu filho, que estß doente. Assim e assim lhe falarßs; porque hß de ser que, entrando ela, fingirß ser outra.
6 Sucedeu que, ouvindo Aφas o ruφdo de seus pΘs, ao entrar ela pela porta, disse: Entra, mulher de Jeroboπo; por que te disfarτas assim? Pois eu sou enviado a ti com duras novas.
7 Vai, dize a Jeroboπo: Assim diz o Senhor Deus de Israel: Porquanto te exaltei do meio do povo, e te constituφ prφncipe sobre o meu povo de Israel,
8 e rasguei o reino da casa de Davi, e o dei a ti; todavia nπo tens sido como o meu servo Davi, que guardou os meus mandamentos e que me seguiu de todo o coraτπo para fazer somente o que era reto aos meus olhos;
9 mas tens praticado o mal, pior do que todos os que foram antes de ti, e foste fizeste para ti outros deuses e imagens de fundiτπo, para provocar-me α ira, e me lanτaste para trßs das tuas costas;
10 portanto, eis que trarei o mal sobre a casa de Jeroboπo, e exterminarei de Jeroboπo todo homem, escravo ou livre, em Israel, e lanτarei fora os remanescentes da casa de Jeroboπo, como se lanτa fora o esterco, atΘ que de todo se acabe.
11 Quem morrer a Jeroboπo na cidade, comΩ-lo-πo os cπes; e o que lhe morrer no campo, comΩ-lo-πo as aves do cΘu; porque o Senhor o disse.
12 Levanta-te, pois, e vai-te para tua casa; ao entrarem os teus pΘs na cidade, o menino morrerß.
13 E todo o Israel o prantearß, e o sepultarß; porque de Jeroboπo s≤ este entrarß em sepultura, porquanto, dos da casa de Jeroboπo, s≤ nele se achou alguma coisa boa para com o Senhor Deus de Israel.
14 O Senhor, porΘm, levantarß para si um rei sobre Israel, que destruirß a casa de Jeroboπo. Este Θ o dia! Sim desde agora.
15 Ferirß o Senhor a Israel, como se agita a cana nas ßguas; e arrancarß a Israel desta boa terra que tinha dado a seus pais, e o espalharß para alΘm do rio, porquanto fizeram os seus aserins, provocando o Senhor α ira.
16 E entregarß Israel por causa dos pecados de Jeroboπo, o qual pecou e fez pecar a Israel.
17 Entπo a mulher de Jeroboπo se levantou e partiu, e veio para Tirza; chegando ela ao limiar da casa, o menino morreu.
18 E todo o Israel o sepultou e o pranteou, conforme a palavra do Senhor, que ele falara por intermΘdio de seu servo Aφas, o profeta.
19 Quanto ao restante dos atos de Jeroboπo, como guerreou, e como reinou, eis que estß escrito no livro das cr⌠nicas dos reis de Israel.
20 E o tempo que Jeroboπo reinou foi vinte e dois anos. E dormiu com seus pais; e Nadabe, seu filho, reinou em seu lugar.
21 Reinou em Judß Roboπo, filho de Salomπo. Tinha quarenta e um anos quando comeτou a reinar, e reinou dezessete anos em JerusalΘm, a cidade que o Senhor escolhera dentre todas as tribos de Israel para p⌠r ali o seu nome. E era o nome de sua mπe Naamß, a amonita.
22 E fez Judß o que era mau aos olhos do Senhor; e, com os seus pecados que cometeram, provocaram-no a zelos, mais do que o fizeram os seus pais.
23 Porque tambΘm eles edificaram altos, e colunas, e aserins sobre todo alto outeiro e debaixo de toda ßrvore frondosa;
24 e havia tambΘm sodomitas na terra: fizeram conforme todas as abominaτ⌡es dos povos que o Senhor tinha expulsado de diante dos filhos de Israel.
25 Ora, sucedeu que, no quinto ano do rei Roboπo, Sisaque, rei do Egito, subiu contra JerusalΘm,
26 e tomou os tesouros da casa de Senhor e os tesouros da casa do rei; levou tudo. TambΘm tomou todos os escudos de ouro que Salomπo tinha feito.
27 Em lugar deles, fez o rei Roboπo escudos de bronze, e os entregou nas mπos dos capitπes da guarda, que guardavam a porta da casa do rei.
28 E todas as vezes que o rei entrava na casa do Senhor os da guarda levavam os escudos, e depois tornavam a p⌠-los na cΓmara da guarda.
29 Quanto ao restante dos atos de Reboπo, e a tudo quanto fez, porventura nπo estπo escritos no livro das cr⌠nicas dos reis de Judß?
30 Houve guerra continuamente entre Roboπo e Jeroboπo.
31 E Roboπo dormiu com seus pais, e foi sepultado com eles na cidade de Davi. Era o nome de sua mπe Naamß, a amonita. E Abiπo, seu filho, reinou em seu lugar.
╗I REIS [15]
1 No dΘcimo oitavo ano do rei Jeroboπo, filho de Nebate, comeτou Abiπo a reinar sobre Judß.
2 Reinou trΩs anos em JerusalΘm. Era o nome de sua mπe Maacß, filha de Absalπo.
3 Ele andou em todos os pecados que seu pai tinha cometido antes dele; o seu coraτπo nπo foi perfeito para com o Senhor seu Deus como o coraτπo de Davi, seu pai.
4 Mas por amor de Davi o Senhor lhe deu uma lΓmpada em JerusalΘm, levantando a seu filho depois dele, e confirmando a JerusalΘm;
5 porque Davi fez o que era reto aos olhos do Senhor, e nπo se desviou de tudo o que lhe ordenou em todos os dias da sua vida, a nπo ser no caso de Urias, o heteu.
6 Ora, houve guerra entre Roboπo e Jeroboπo todos os dias da vida de Roboπo.
7 Quanto ao restante dos atos de Abiπo, e a tudo quanto fez, porventura nπo estπo escritos no livro das cr⌠nicas dos reis de Judß? TambΘm houve guerra entre Abiπo e Jeroboπo.
8 Abiπo dormiu com seus pais, e o sepultaram na cidade de Davi. E Asa, seu filho, reinou em seu lugar.
9 No vigΘsimo ano de Jeroboπo, rei de Israel, comeτou Asa a reinar em Judß,
10 e reinou quarenta e um anos em JerusalΘm. Era o nome de sua mπe Maacß, filha de Absalπo.
11 Asa fez o que era reto aos olhos do Senhor, como Davi, seu pai.
12 Porque tirou da terra os sodomitas, e removeu todos os φdolos que seus pais tinham feito.
13 E atΘ a Maacß, sua mπe, removeu para que nπo fosse rainha, porquanto tinha feito um abominßvel φdolo para servir de Asera; e Asa desfez esse φdolo, e o queimou junto ao ribeiro de Cedrom.
14 Os altos, porΘm, nπo foram tirados; todavia o coraτπo de Asa foi reto para com o Senhor todos os seus dias.
15 E trouxe para a casa do Senhor as coisas que seu pai havia consagrado, e as coisas que ele mesmo consagrara: prata, ouro e vasos.
16 Ora, houve guerra entre Asa e Baasa, rei de Israel, todos os seus dias.
17 Pois Baasa, rei de Israel, subiu contra Judß, e edificou Ramß, para que a ninguΘm fosse permitido sair, nem entrar a ter com Asa, rei de Judß.
18 Entπo Asa tomou toda a prata e ouro que ficaram nos tesouros da casa do Senhor, e os tesouros da casa do rei, e os entregou nas mπos de seus servos. E o rei Asa os enviou a Ben-Hadade, filho de Tabrimom, filho de Heziom, rei da Sφria, que habitava em Damasco, dizendo:
19 Haja alianτa entre mim e ti, como houve entre meu pai e teu pai. Eis que aqui te mando um presente de prata e de ouro; vai, e anula a tua alianτa com Baasa, rei de Israel, para que ele se retire de mim.
20 Ben-Hadade, pois, deu ouvidos ao rei Asa, e enviou os capitπes dos seus exΘrcitos contra as cidades de Israel; e feriu a Ijom, a Dπ, a Abel-Bete-Maacß, e a todo o distrito de Quinerote, com toda a terra de Naftali.
21 E sucedeu que, ouvindo-o Baasa, deixou de edificar Ramß, e ficou em Tirza.
22 Entπo o rei Asa fez apregoar por toda a Judß que todos, sem exceτπo, trouxessem as pedras de Ramß, e a madeira com que Baasa a edificava; e com elas o rei Asa edificou Geba de Benjamim e Mizpß.
23 Quanto ao restante de todos os atos de Asa, e todo o seu poder, e tudo quanto fez, e as cidades que edificou, porventura nπo estπo escritos no livro das cr⌠nicas dos reis de Judß? PorΘm, na velhice, ficou, enfermo dos pΘs.
24 E Asa dormiu com seus pais, e foi sepultado com eles na cidade de Davi seu pai; e Jeosafß, seu filho reinou em seu lugar.
25 Nadabe, filho de Jeroboπo, comeτou a reinar sobre Israel no segundo ano de Asa, rei de Judß, e reinou sobre Israel dois anos.
26 E fez o que era mau aos olhos de Senhor, andando nos caminhos de seu pai, e no seu pecado com que tinha feito Israel pecar.
27 Conspirou contra ele Baasa, filho de Aφas, da casa de Issacar, e o feriu em Gibetom, que pertencia aos filisteus; pois Nadabe e todo o Israel sitiavam a Gibetom.
28 Matou-o, pois, Baasa no terceiro ano de Asa, rei de Judß, e reinou em seu lugar.
29 E logo que comeτou a reinar, feriu toda a casa de Jeroboπo; a ninguΘm de Jeroboπo que tivesse f⌠lego deixou de destruir totalmente, conforme a palavra do Senhor que ele falara por intermΘdio de seu servo Aφas, o silonita,
30 por causa dos pecados que Jeroboπo cometera, e com que fizera Israel pecar, e por causa da provocaτπo com que provocara α ira o Senhor Deus de Israel.
31 Quanto ao restante dos atos de Nadabe, e a tudo quanto fez, porventura nπo estπo escritos no livro das cr⌠nicas dos reis de Israel?
32 Houve guerra entre Asa e Baasa, rei de Israel, todos os seus dias.
33 No terceiro ano de Asa, rei de Judß, Baasa, filho de Aφas, comeτou a reinar sobre todo o Israel em Tirza, e reinou vinte e quatro anos.
34 E fez o que era mau aos olhos do Senhor, andando no caminho de Jeroboπo e no seu pecado com que tinha feito Israel pecar.
╗I REIS [16]
1 Entπo veio a palavra do Senhor a Je·, filho de HanΓni, contra Baasa, dizendo:
2 Porquanto te exaltei do p≤, e te constituφ chefe sobre o meu povo Israel, e tu tens andado no caminho de Jeroboπo, e tens feito o meu povo Israel pecar, provocando-me α ira com os seus pecados,
3 eis que exterminarei os descendentes de Baasa, e os descendentes da casa dele; sim, tornarei a tua casa como a casa de Jeroboπo, filho de Nebate.
4 Quem morrer a Baasa na cidade, comΩ-lo-πo os cπes; e o que lhe morrer no campo, comΩ-lo-πo as aves do cΘu.
5 Quanto ao restante dos atos de Baasa, e ao que fez, e ao seu poder, porventura nπo estπo escritos no livro das cr⌠nicas dos reis de Israel?
6 E Baasa dormiu com seus pais, e foi sepultado em Tirza. Entπo Elß, seu filho, reinou em seu lugar.
7 Assim veio tambΘm a palavra do Senhor, por intermΘdio do profeta Je·, filho de HanΓni, contra Baasa e contra a casa dele, nπo somente por causa de todo o mal que fizera aos olhos do Senhor, de modo a provocß-lo α ira com a obra de suas mπos, tornando-se como a casa de Jeroboπo, mas tambΘm porque exterminara a casa de Jeroboπo.
8 No ano vinte e seis de Asa, rei de Judß, Elß, filho de Baasa, comeτou a reinar em Tirza sobre Israel, e reinou dois anos.
9 E Zinri, seu servo, chefe de metade dos carros, conspirou contra ele. Ora, Elß achava-se em Tirza bebendo e embriagando-se em casa de Arza, que era o seu mordomo em Tirza.
10 Entrou, pois, Zinri e o feriu, e o matou, no ano vigΘsimo sΘtimo de Asa, rei de Judß, e reinou em seu lugar.
11 Quando ele comeτou a reinar, logo que se assentou no seu trono, feriu toda a casa de Baasa; nπo lhe deixou homem algum, nem de seus parentes, nem de seus amigos.
12 Assim destruiu Zinri toda a casa de Baasa, conforme a palavra do Senhor, que ele falara contra Baasa por intermΘdio do profeta Je·,
13 por causa de todos os pecados de Baasa, e dos pecados de Elß, seu filho, com que pecaram, e com que fizeram Israel pecar, provocando α ira, com as suas vaidades, o Senhor Deus de Israel.
14 Quanto ao restante dos atos de Elß, e a tudo quanto fez, porventura nπo estπo escritos no livro das cr⌠nicas dos reis de Israel?
15 No ano vigΘsimo sΘtimo de Asa, rei de Judß, reinou Zinri sete dias em Tirza. Estava o povo acampado contra Gibetom, que pertencia aos filisteus.
16 E o povo que estava acampado ouviu dizer: Zinri conspirou, e matou o rei; pelo que no mesmo dia, no arraial, todo o Israel constituiu rei sobre Israel a Onri, chefe do exercito.
17 Entπo Onri subiu de Gibetom com todo o Israel, e cercaram Tirza.
18 Vendo Zinri que a cidade era tomada, entrou no castelo da casa do rei, e queimou-a sobre si; e morreu,
19 por causa dos pecados que cometera, fazendo o que era mau aos olhos do Senhor, andando no caminho de Jeroboπo, e no pecado que este cometera, fazendo Israel pecar.
20 Quanto ao restante dos atos de Zinri, e α conspiraτπo que fez, porventura nπo estπo escritos no livro das cr⌠nicas dos reis de Israel?
21 Entπo o povo de Israel se dividiu em dois partidos: metade do povo seguia a Tφbni, filho de Ginate, para fazΩ-lo rei, e a outra metade seguia a Onri.
22 Mas o povo que seguia a Onri prevaleceu contra o que seguia a Tφbni, filho de Ginate; de sorte que Tφbni morreu, e Onri reinou.
23 No trigΘsimo primeiro ano de Asa, rei de Judß, Onri comeτou a reinar sobre Israel, e reinou doze anos. Reinou seis anos em Tirza.
24 E de Semer comprou o outeiro de Samßria por dois talentos de prata, e edificou nele; e chamou a cidade que edificou Samßria, do nome de Semer, dono do outeiro.
25 E fez Onri o que era mau aos olhos do Senhor; pior mesmo do que todos os que o antecederam.
26 Pois ele andou em todos os caminhos de Jeroboπo, filho de Nebate, como tambΘm nos pecados com que este fizera Israel pecar, provocando α ira, com as suas vaidades, o Senhor Deus de Israel.
27 Quanto ao restante dos atos que Onri fez, e ao poder que manifestou, porventura nπo estπo escritos no livro das cr⌠nicas dos reis de Israel?
28 Onri dormiu com seus pais, e foi sepultado em Samßria. E Acabe, seu filho, reinou em seu lugar.
29 No trigΘsimo oitavo ano de Asa, rei de Judß, comeτou Acabe, filho de Onri, a reinar sobre Israel; e reinou sobre Israel em Samßria vinte e dois anos.
30 E fez Acabe, filho de Onri, o que era mau aos olhos do Senhor, mais do que todos os que o antecederam.
31 E, como se fosse pouco andar nos pecados de Jeroboπo, filho de Nebate, ainda tomou por mulher a Jezabel, filha de Etbaal, rei dos sid⌠nios, e foi e serviu a Baal, e o adorou;
32 e levantou um altar a Baal na casa de Baal que ele edificara em Samßria;
33 tambΘm fez uma asera. De maneira que Acabe fez muito mais para provocar α ira o Senhor Deus de Israel do que todos os reis de Israel que o antecederam.
34 Em seus dias Hiel, o betelita, edificou Jeric≤. Quando lanτou os seus alicerces, morreu-lhe Abirπo, seu primogΩnito; e quando colocou as suas portas, morreu-lhe Segube, seu filho mais moτo; conforme a palavra do Senhor, que ele falara por intermΘdio de JosuΘ, filho de Num.
╗I REIS [17]
1 Entπo Elias, o tisbita, que habitava em Gileade, disse a Acabe: Vive o Senhor, Deus de Israel, em cuja presenτa estou, que nestes anos nπo haverß orvalho nem chuva, senπo segundo a minha palavra.
2 Depois veio a Elias a palavra do Senhor, dizendo:
3 Retira-te daqui, vai para a banda de oriente, e esconde-te junto ao ribeiro de Querite, que estß ao oriente do Jordπo.
4 Beberßs do ribeiro; e eu tenho ordenado aos corvos que ali te sustentem.
5 Partiu, pois, e fez conforme a palavra do Senhor; foi habitar junto ao ribeiro de Querite, que estß ao oriente do Jordπo.
6 E os corvos lhe traziam pπo e carne pela manhπ, como tambΘm pπo e carne α tarde; e ele bebia do ribeiro.
7 Mas, decorridos alguns dias, o ribeiro secou, porque nπo tinha havido chuva na terra.
8 Veio-lhe entπo a palavra do Senhor, dizendo:
9 Levanta-te, vai para Sarepta, que pertence a Sidom, e habita ali; eis que eu ordenei a uma mulher vi·va ali que te sustente.
10 Levantou-se, pois, e foi para Sarepta. Chegando ele α porta da cidade, eis que estava ali uma mulher vi·va apanhando lenha; ele a chamou e lhe disse: Traze-me, peτo-te, num vaso um pouco d'ßgua, para eu beber.
11 Quando ela ia buscß-la, ele a chamou e lhe disse: Traze-me tambΘm um bocado de pπo contigo.
12 Ela, porΘm, respondeu: Vive o Senhor teu Deus, que nπo tenho nem um bolo, senπo somente um punhado de farinha na vasilha, e um pouco de azeite na botija; e eis que estou apanhando uns dois gravetos, para ir preparß-lo para mim e para meu filho, a fim de que o comamos, e morramos.
13 Ao que lhe disse Elias: Nπo temas; vai, faze como disseste; porΘm, faze disso primeiro para mim um bolo pequeno, e traze-mo aqui; depois o farßs para ti e para teu filho.
14 Pois assim diz o Senhor Deus de Israel: A farinha da vasilha nπo se acabarß, e o azeite da botija nπo faltarß, atΘ o dia em que o Senhor dΩ chuva sobre a terra.
15 Ela foi e fez conforme a palavra de Elias; e assim comeram, ele, e ela e a sua casa, durante muitos dias.
16 Da vasilha a farinha nπo se acabou, e da botija o azeite nπo faltou, conforme a palavra do Senhor, que ele falara por intermΘdio de Elias.
17 Depois destas coisas aconteceu adoecer o filho desta mulher, dona da casa; e a sua doenτa se agravou tanto, que nele nπo ficou mais f⌠lego.
18 Entπo disse ela a Elias: Que tenho eu contigo, ≤ homem de Deus? Vieste tu a mim para trazeres α mem≤ria a minha iniqⁿidade, e matares meu filho?
19 Respondeu-lhe ele: Dß-me o teu filho. E ele o tomou do seu regaτo, e o levou para cima, ao quarto onde ele mesmo habitava, e o deitou em sua cama.
20 E, clamando ao Senhor, disse: ╙ Senhor meu Deus, atΘ sobre esta vi·va, que me hospeda, trouxeste o mal, matando-lhe o filho?
21 Entπo se estendeu sobre o menino trΩs vezes, e clamou ao Senhor, dizendo: ╙ Senhor meu Deus, faze que a vida deste menino torne a entrar nele.
22 O Senhor ouviu a voz de Elias, e a vida do menino tornou a entrar nele, e ele reviveu.
23 E Elias tomou o menino, trouxe-o do quarto α casa, e o entregou a sua mπe; e disse Elias: VΩs aφ, teu filho vive:
24 Entπo a mulher disse a Elias: Agora sei que tu Θs homem de Deus, e que a palavra do Senhor na tua boca Θ verdade.
╗I REIS [18]
1 Depois de muitos dias veio a Elias a palavra do Senhor, no terceiro ano, dizendo: Vai, apresenta-te a Acabe; e eu mandarei chuva sobre a terra.
2 Entπo Elias foi apresentar-se a Acabe. E a fome era extrema em Samßria.
3 Acabe chamou a Obadias, o mordomo (ora, Obadias temia muito ao Senhor;
4 pois sucedeu que, destruindo Jezabel os profetas do Senhor, Obadias tomou cem profetas e os escondeu, cinqⁿenta numa cova e cinqⁿenta noutra, e os sustentou com pπo e ßgua);
5 e disse Acabe a Obadias: Vai pela terra a todas as fontes de ßgua, e a todos os rios. Pode ser que achemos erva para salvar a vida dos cavalos e mulas, de maneira que nπo percamos todos os animais.
6 E repartiram entre si a terra, para a percorrerem; e foram a s≤s, Acabe por um caminho, e Obadias por outro.
7 Quando, pois, Obadias jß estava em caminho, eis que Elias se encontrou com ele; e Obadias, reconhecendo-o, prostrou-se com o rosto em terra e disse: ╔s tu, meu senhor Elias?
8 Respondeu-lhe ele: Sou eu. Vai, dize a teu senhor: Eis que Elias estß aqui.
9 Ele, porΘm, disse: Em que pequei, para que entregues teu servo na mπo de Acabe, para ele me matar?
10 Vive o Senhor teu Deus, que nπo hß naτπo nem reino aonde o meu senhor nπo tenha mandado em busca de ti; e dizendo eles: Aqui nπo estß; entπo fazia-os jurar que nπo te haviam achado.
11 Agora tu dizes: Vai, dize a teu senhor: Eis que Elias estß aqui.
12 E serß que, apartando-me eu de ti, o Espφrito do Senhor te levarß nπo sei para onde; e, vindo eu dar as novas a Acabe, e nπo te achando ele, matar-me-ß. Todavia eu, teu servo, temo ao Senhor desde a minha mocidade.
13 Porventura nπo disseram a meu senhor o que fiz, quando Jezabel matava os profetas do Senhor, como escondi cem dos profetas do Senhor, cinqⁿenta numa cova e cinqⁿenta noutra, e os sustentei com pπo e ßgua:
14 E agora tu dizes: Vai, dize a teu senhor: Eis que Elias estß aqui! Ele me matarß.
15 E disse Elias: Vive o Senhor dos exΘrcitos, em cuja presenτa estou, que deveras hoje hei de apresentar-me a ele.
16 Entπo foi Obadias encontrar-se com Acabe, e lho anunciou; e Acabe foi encontrar-se com Elias.
17 E sucedeu que, vendo Acabe a Elias, disse-lhe: ╔s tu, perturbador de Israel?
18 Respondeu Elias: Nπo sou eu que tenho perturbado a Israel, mas Θs tu e a casa de teu pai, por terdes deixado os mandamentos do Senhor, e por teres tu seguido os baalins.
19 Agora pois manda reunir-se a mim todo o Israel no monte Carmelo, como tambΘm os quatrocentos e cinqⁿenta profetas de Baal, e os quatrocentos profetas de Asera, que comem da mesa de Jezabel.
20 Entπo Acabe convocou todos os filhos de Israel, e reuniu os profetas no monte Carmelo.
21 E Elias se chegou a todo o povo, e disse: AtΘ quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor Θ Deus, segui-o; mas se Baal, segui-o. O povo, porΘm, nπo lhe respondeu nada.
22 Entπo disse Elias ao povo: S≤ eu fiquei dos profetas do Senhor; mas os profetas de Baal sπo quatrocentos e cinqⁿenta homens.
23 DΩem-se-nos, pois, dois novilhos; e eles escolham para si um dos novilhos, e o dividam em pedaτos, e o ponham sobre a lenha, porΘm nπo lhe metam fogo; e eu prepararei o outro novilho, e o porei sobre a lenha, e nπo lhe meterei fogo.
24 Entπo invocai o nome do vosso deus, e eu invocarei o nome do Senhor; e hß de ser que o deus que responder por meio de fogo, esse serß Deus. E todo o povo respondeu, dizendo: ╔ boa esta palavra.
25 Disse, pois, Elias aos profetas de Baal: Escolhei para v≤s: um dos novilhos, e preparai-o primeiro, porque sois muitos, e invocai o nome do Senhor, vosso deus, mas nπo metais fogo ao sacrifφcio.
26 E, tomando o novilho que se lhes dera, prepararam-no, e invocaram o nome de Baal, desde a manhπ atΘ o meio-dia, dizendo: Ah Baal, responde-nos! PorΘm nπo houve voz; ninguΘm respondeu. E saltavam em volta do altar que tinham feito.
27 Sucedeu que, ao meio-dia, Elias zombava deles, dizendo: Clamai em altas vozes, porque ele Θ um deus; pode ser que esteja falando, ou que tenha alguma coisa que fazer, ou que intente alguma viagem; talvez esteja dormindo, e necessite de que o acordem.
28 E eles clamavam em altas vozes e, conforme o seu costume, se retalhavam com facas e com lancetas, atΘ correr o sangue sobre eles.
29 TambΘm sucedeu que, passado o meio dia, profetizaram eles atΘ a hora de se oferecer o sacrifφcio da tarde. PorΘm nπo houve voz; ninguΘm respondeu, nem atendeu.
30 Entπo Elias disse a todo o povo: chegai-vos a mim. E todo o povo se chegou a ele. E Elias reparou o altar do Senhor, que havia sido derrubado.
31 Tomou doze pedras, conforme o n·mero das tribos dos filhos de Jac≤, ao qual viera a palavra do Senhor, dizendo: Israel serß o teu nome;
32 e com as pedras edificou o altar em nome do Senhor; depois fez em redor do altar um rego, em que podiam caber duas medidas de semente.
33 Entπo armou a lenha, e dividiu o novilho em pedaτos, e o p⌠s sobre a lenha, e disse: Enchei de ßgua quatro cΓntaros, e derramai-a sobre o holocausto e sobre a lenha.
34 Disse ainda: fazei-o segunda vez; e o fizeram segunda vez. De novo disse: Fazei-o terceira vez; e o fizeram terceira vez.
35 De maneira que a ßgua corria ao redor do altar; e ele encheu de ßgua tambΘm o rego.
36 Sucedeu pois que, sendo jß hora de se oferecer o sacrifφcio da tarde, o profeta Elias se chegou, e disse: ╙ Senhor, Deus de Abraπo, de Isaque, e de Israel, seja manifestado hoje que tu Θs Deus em Israel, e que eu sou teu servo, e que conforme a tua palavra tenho feito todas estas coisas.
37 Responde-me, ≤ Senhor, responde-me para que este povo conheτa que tu, ≤ Senhor, Θs Deus, e que tu fizeste voltar o seu coraτπo.
38 Entπo caiu fogo do Senhor, e consumiu o holocausto, a lenha, as pedras, e o p≤, e ainda lambeu a ßgua que estava no rego.
39 Quando o povo viu isto, prostraram-se todos com o rosto em terra e disseram: O senhor Θ Deus! O Senhor Θ Deus!
40 Disse-lhes Elias: Agarrai os profetas de Baal! que nenhum deles escape: Agarraram-nos; e Elias os fez descer ao ribeiro de Quisom, onde os matou.
41 Entπo disse Elias a Acabe: Sobe, come e bebe, porque hß ruφdo de abundante chuva.
42 Acabe, pois, subiu para comer e beber; mas Elias subiu ao cume do Carmelo e, inclinando-se por terra, meteu o rosto entre os joelhos.
43 E disse ao seu moτo: Sobe agora, e olha para a banda do mar. E ele subiu, olhou, e disse: Nπo hß nada. Entπo disse Elias: Volta lß sete vezes.
44 Sucedeu que, α sΘtima vez, disse: Eis que se levanta do mar uma nuvem, do tamanho da mπo dum homem: Entπo disse Elias: Sobe, e dize a Acabe: Aparelha o teu carro, e desce, para que a chuva nπo te impeτa.
45 E sucedeu que em pouco tempo o cΘu se enegreceu de nuvens e vento, e caiu uma grande chuva. Acabe, subindo ao carro, foi para Jizreel:
46 E a mπo do Senhor estava sobre Elias, o qual cingiu os lombos, e veio correndo perante Acabe, atΘ a entrada de Jizreel.
╗I REIS [19]
1 Ora, Acabe fez saber a Jezabel tudo quanto Elias havia feito, e como matara α espada todos os profetas.
2 Entπo Jezabel mandou um mensageiro a Elias, a dizer-lhe: Assim me faτam os deuses, e outro tanto, se atΘ amanhπ a estas horas eu nπo fizer a tua vida como a de um deles.
3 Quando ele viu isto, levantou-se e, para escapar com vida, se foi. E chegando a Berseba, que pertence a Judß, deixou ali o seu moτo.
4 Ele, porΘm, entrou pelo deserto caminho de um dia, e foi sentar-se debaixo de um zimbro; e pediu para si a morte, dizendo: Jß basta, ≤ Senhor; toma agora a minha vida, pois nπo sou melhor do que meus pais.
5 E deitando-se debaixo do zimbro, dormiu; e eis que um anjo o tocou, e lhe disse: Levanta-te e come.
6 Ele olhou, e eis que α sua cabeceira estava um pπo cozido sobre as brasas, e uma botija de ßgua. Tendo comido e bebido, tornou a deitar-se.
7 O anjo do Senhor veio segunda vez, tocou-o, e lhe disse: Levanta-te e come, porque demasiado longa te serß a viagem.
8 Levantou-se, pois, e comeu e bebeu; e com a forτa desse alimento caminhou quarenta dias e quarenta noites atΘ Horebe, o monte de Deus.
9 Ali entrou numa caverna, onde passou a noite. E eis que lhe veio a palavra do Senhor, dizendo: Que fazes aqui, Elias?
10 Respondeu ele: Tenho sido muito zeloso pelo Senhor Deus dos exΘrcitos; porque os filhos de Israel deixaram o teu pacto, derrubaram os teus altares, e mataram os teus profetas α espada; e eu, somente eu, fiquei, e buscam a minha vida para ma tirarem.
11 Ao que Deus lhe disse: Vem cß fora, e p⌡e-te no monte perante o Senhor: E eis que o Senhor passou; e um grande e forte vento fendia os montes e despedaτava as penhas diante do Senhor, porΘm o Senhor nπo estava no vento; e depois do vento um terremoto, porΘm o Senhor nπo estava no terremoto;
12 e depois do terremoto um fogo, porΘm o Senhor nπo estava no fogo; e ainda depois do fogo uma voz mansa e delicada.
13 E ao ouvi-la, Elias cobriu o rosto com a capa e, saindo, p⌠s-se α entrada da caverna. E eis que lhe veio uma voz, que dizia: Que fazes aqui, Elias?
14 Respondeu ele: Tenho sido muito zeloso pelo Senhor Deus dos exΘrcitos; porque os filhos de Israel deixaram o teu pacto, derrubaram os teus altares, e mataram os teus profetas α espada; e eu, somente eu, fiquei, e buscam a minha vida para ma tirarem.
15 Entπo o Senhor lhe disse: Vai, volta pelo teu caminho para o deserto de Damasco; quando lß chegares, ungirßs a Hazael para ser rei sobre a Sφria.
16 E a Je·, filho de Ninsi, ungirßs para ser rei sobre Israel; bem como a Eliseu, filho de Safate de Abel-Meolß, ungirßs para ser profeta em teu lugar.
17 E hß de ser que o que escapar da espada de Hazael, matß-lo-ß Je·; e o que escapar da espada de Je·, matß-lo-ß Eliseu.
18 Todavia deixarei em Israel sete mil: todos os joelhos que nπo se dobraram a Baal, e toda boca que nπo o beijou.
19 Partiu, pois, Elias dali e achou Eliseu, filho de Safate, que andava lavrando com doze juntas de bois adiante dele, estando ele com a duodΘcima; chegando-se Elias a Eliseu, lanτou a sua capa sobre ele.
20 Entπo, deixando este os bois, correu ap≤s Elias, e disse: Deixa-me beijar a meu pai e a minha mπe, e entπo te seguirei. Respondeu-lhe Elias: Vai, volta; pois, que te fiz eu?
21 Voltou, pois, de o seguir, tomou a junta de bois, e os matou, e com os aparelhos dos bois cozeu a carne, e a deu ao povo, e comeram. Entπo se levantou e seguiu a Elias, e o servia.
╗I REIS [20]
1 Ora, Ben-Hadade, rei da Sφria, ajuntou todo o seu exΘrcito; e havia com ele trinta e dois reis, e cavalos e carros. Entπo subiu, cercou a Samßria, e pelejou contra ela.
2 E enviou α cidade mensageiros a Acabe, rei de Israel, a dizer-lhe: Assim diz: Ben-Hadade:
3 A tua prata e o teu ouro sπo meus; e tambΘm, das tuas mulheres e dos teus filhos, os melhores sπo meus.
4 Ao que respondeu o rei de Israel, dizendo: Conforme a tua palavra, ≤ rei meu senhor, sou teu, com tudo quanto tenho.
5 Tornaram a vir os mensageiros, e disseram: Assim fala Ben-Hadade, dizendo: Enviei-te, na verdade, mensageiros que dissessem: Tu me hßs de entregar a tua prata e o teu ouro, as tuas mulheres e os teus filhos;
6 todavia amanhπ a estas horas te enviarei os meus servos, os quais esquadrinharπo a tua casa, e as casas dos teus servos; e hß de ser que tudo o que de precioso tiveres, eles tomarπo consigo e o levarπo.
7 Entπo o rei de Israel chamou todos os anciπos da terra, e disse: Notai agora, e vede como esse homem procura o mal; pois mandou pedir-me as minhas mulheres, os meus filhos, a minha prata e o meu ouro, e nπo os neguei.
8 Responderam-lhe todos os anciπos e todo o povo: Nπo lhe dΩs ouvidos, nem consintas.
9 Pelo que disse aos mensageiros de Ben-Hadade: Dizei ao rei, meu senhor: Tudo o que a princφpio mandaste pedir a teu servo, farei; porΘm isto nπo posso fazer. Voltaram os mensageiros, e lhe levaram a resposta.
10 Tornou Ben-Hadade a enviar-lhe mensageiros, e disse: Assim me faτam os deuses, e outro tanto, se o p≤ de Samßria bastar para encher as mπos de todo o povo que me segue.
11 O rei de Israel, porΘm, respondeu: Dizei-lhe: Nπo se gabe quem se cinge das armas como aquele que as dep⌡e.
12 E sucedeu que, ouvindo ele esta palavra, estando a beber com os reis nas tendas, disse aos seus servos: Ponde-vos em ordem. E eles se puseram em ordem contra a cidade.
13 E eis que um profeta, chegando-se a Acabe, rei de Israel, lhe disse: Assim diz o Senhor: Viste toda esta grande multidπo eis que hoje te entregarei nas mπos, e saberßs que eu sou o Senhor.
14 Perguntou Acabe: Por quem? Respondeu ele: Assim diz o Senhor: Pelos moτos dos chefes das provφncias. Ainda perguntou Acabe: Quem comeτarß a peleja? Respondeu ele: Tu.
15 Entπo contou os moτos dos chefes das provφncias, e eram duzentos e trinta e dois; e depois deles contou todo o povo, a saber, todos os filhos de Israel, e eram sete mil.
16 Saφram, pois, ao meio-dia. Ben-Hadade, porΘm, estava bebendo e se embriagando nas tendas, com os reis, os trinta e dois reis que o ajudavam.
17 E os moτos dos chefes das provφncias saφram primeiro; e Ben-Hadade enviou espias, que lhe deram aviso, dizendo: Saφram de Samßria uns homens.
18 Ao que ele disse: Quer venham eles tratar de paz, quer venham α peleja, tomai-os vivos.
19 Saφram, pois, da cidade os moτos dos chefes das provφncias, e o exΘrcito que os seguia.
20 E eles mataram cada um o seu adversßrio. Entπo os sφrios fugiram, e Israel os perseguiu; mas Ben-Hadade, rei da Sφria, escapou a cavalo, com alguns cavaleiros.
21 E saindo o rei de Israel, destruiu os cavalos e os carros, e infligiu aos sφrios grande derrota.
22 Entπo o profeta chegou-se ao rei de Israel e lhe disse: Vai, fortalece-te; atenta bem para o que hßs de fazer; porque decorrido um ano, o rei da Sφria subirß contra ti.
23 Os servos do rei da Sφria lhe disseram: Seus deuses sπo deuses dos montes, por isso eles foram mais fortes do que n≤s; mas pelejemos com eles na planφcie, e por certo prevaleceremos contra eles.
24 Faze, pois, isto: tira os reis, cada um do seu lugar, e substitui-os por capitπes;
25 arregimenta outro exΘrcito, igual ao exΘrcito que perdeste, cavalo por cavalo, e carro por carro; pelejemos com eles na planφcie, e por certo prevaleceremos contra eles. Ele deu ouvidos ao que disseram, e assim fez.
26 Passado um ano, Ben-Hadade arregimentou os sφrios, e subiu a Afeque, para pelejar contra Israel.
27 TambΘm os filhos de Israel foram arregimentados e, providos de vφveres, marcharam contra eles. E os filhos de Israel acamparam-se defronte deles, como dois pequenos rebanhos de cabras; mas os sφrios enchiam a terra.
28 Nisso chegou o homem de Deus, e disse ao rei de Israel: Assim diz o Senhor: Porquanto os sφrios disseram: O Senhor Θ Deus dos montes, e nπo Deus dos vales, entregarei nas tuas mπos toda esta grande multidπo, e saberßs que eu sou o Senhor.
29 Assim, pois, estiveram acampados sete dias, uns defronte dos outros. Ao sΘtimo dia a peleja comeτou, e num s≤ dia os filhos de Israel mataram dos sφrios cem mil homens da infantaria.
30 E os restantes fugiram para Afeque, e entraram na cidade; e caiu o muro sobre vinte e sete mil homens que restavam. Ben-Hadade, porΘm, fugiu, e veio α cidade, onde se meteu numa cΓmara interior.
31 Disseram-lhe os seus servos: Eis que temos ouvido dizer que os reis da casa de Israel sπo reis clementes; ponhamos, pois, sacos aos lombos, e cordas aos pescoτos, e saiamos ao rei de Israel; pode ser que ele te poupe a vida.
32 Entπo cingiram sacos aos lombos e cordas aos pescoτos e, indo ter com o rei de Israel, disseram-lhe: Diz o teu servo Ben-Hadade: Deixa-me viver, rogo-te. Ao que disse Acabe: Pois ainda vive? ╔ meu irmπo.
33 Aqueles homens, tomando isto por bom pressßgio, apressaram-se em apanhar a sua palavra, e disseram: Ben-Hadade Θ teu irmπo! Respondeu-lhes ele: Ide, trazei-me. Veio, pois, Ben-Hadade α presenτa de Acabe; e este o fez subir ao carro.
34 Entπo lhe disse Ben-Hadade: Eu te restituirei as cidades que meu pai tomou a teu pai; e farßs para ti praτas em Damasco, como meu pai as fez em Samßria. E eu, respondeu Acabe, com esta alianτa te deixarei ir. E fez com ele alianτa e o deixou ir.
35 Ora, certo homem dentre os filhos dos profetas disse ao seu companheiro, pela palavra do Senhor: Fere-me, peτo-te. Mas o homem recusou feri-lo.
36 Pelo que ele lhe disse: Porquanto nπo obedeceste α voz do Senhor, eis que, em te apartando de mim, um leπo te matarß. E logo que se apartou dele um leπo o encontrou e o matou.
37 Depois o profeta encontrou outro homem, e disse-lhe: Fere-me, peτo-te. E aquele homem deu nele e o feriu.
38 Entπo foi o profeta, p⌠s-se a esperar e rei no caminho, e disfarτou-se, cobrindo os olhos com o seu turbante.
39 E passando o rei, clamou ele ao rei, dizendo: Teu servo estava no meio da peleja; e eis que um homem, voltando-se, me trouxe um outro, e disse: Guarda-me este homem; se ele de qualquer maneira vier a faltar, a tua vida responderß pela vida dele, ou entπo pagarßs um talento de prata.
40 E estando o teu servo ocupado de uma e de outra parte, eis que o homem desapareceu. Ao que lhe respondeu o rei de Israel: Esta Θ a tua sentenτa; tu mesmo a pronunciaste.
41 Entπo ele se apressou, e tirou o turbante de sobre os seus olhos; e o rei de Israel o reconheceu, que era um dos profetas.
42 E disse ele ao rei: Assim diz o Senhor: Porquanto deixaste escapar da mπo o homem que eu havia posto para destruiτπo, a tua vida responderß pela sua vida, e o teu povo pelo seu povo.
43 E o rei de Israel seguiu para sua casa, desgostoso e indignado, e veio a Samßria.
╗I REIS [21]
1 Sucedeu depois destas coisas que, tendo Nabote, o jizreelita, uma vinha em Jizrreel, junto ao palßcio de Acabe, rei de Samßria,
2 falou este a Nabote, dizendo: Dß-me a tua vinha, para que me sirva de horta, porque estß vizinha, ao pΘ da minha casa; e te darei por ela outra vinha melhor; ou, se desejares, dar-te-ei o seu valor em dinheiro.
3 Respondeu, porΘm, Nabote a Acabe: Guarde-me o Senhor de que eu te dΩ a heranτa de meus pais.
4 Entπo Acabe veio para sua casa, desgostoso e indignado, por causa da palavra que Nabote, o jizreelita, lhe falara; pois este lhe dissera: Nπo te darei a heranτa de meus pais. Tendo-se deitado na sua cama, virou a rosto, e nπo quis comer.
5 Mas, vindo a ele Jezabel, sua mulher, lhe disse: Por que estß o teu espφrito tπo desgostoso que nπo queres comer?
6 Ele lhe respondeu: Porque falei a Nabote, o jizreelita, e lhe disse: Dß-me a tua vinha por dinheiro; ou, se te apraz, te darei outra vinha em seu lugar. Ele, porΘm, disse: Nπo te darei a minha vinha.
7 Ao que Jezabel, sua mulher, lhe disse: Governas tu agora no reino de Israel? Levanta-te, come, e alegre-se o teu coraτπo; eu te darei a vinha de Nabote, o jizreelita.
8 Entπo escreveu cartas em nome de Acabe e, selando-as com o sinete dele, mandou-as aos anciπos e aos nobres que habitavam com Nabote na sua cidade.
9 Assim escreveu nas cartas: Apregoai um jejum, e ponde Nabote diante do povo.
10 E ponde defronte dele dois homens, filhos de Belial, que testemunhem contra ele, dizendo: Blasfemaste contra Deus e contra o rei. Depois conduzi-o para fora, e apedrejai-o atΘ que morra.
11 Pelo que os homens da cidade dele, isto Θ, os anciπos e os nobres que habitavam na sua cidade, fizeram como Jezabel lhes ordenara, conforme estava escrito nas cartas que ela lhes mandara.
12 Apregoaram um jejum, e puseram Nabote diante do povo.
13 TambΘm vieram dois homens, filhos de Belial, e sentaram-se defronte dele; e estes filhos de Belial testemunharam contra Nabote perante o povo, dizendo: Nabote blasfemou contra Deus e contra o rei. Entπo o conduziram para fora da cidade e o apedrejaram, de sorte que morreu.
14 Depois mandaram dizer a Jezabel : Nabote foi apedrejado e morreu.
15 Ora, ouvindo Jezabel que Nabote fora apedrejado e morrera, disse a Acabe: Levanta-te e toma posse da vinha de Nabote, e jizreelita, a qual ele recusou dar-te por dinheiro; porque Nabote jß nπo vive, mas Θ morto.
16 Quando Acabe ouviu que Nabote jß era morto, levantou-se para descer α vinha de Nabote, o jizreelita, a fim de tomar posse dela.
17 Entπo veio a palavra do Senhor a Elias, o tisbita, dizendo:
18 Levanta-te, desce para encontrar-te com Acabe, rei de Israel, que estß em Samßria. Eis que estß na vinha de Nabote, aonde desceu a fim de tomar posse dela.
19 E falar-lhe-ßs, dizendo: Assim diz o Senhor: Porventura nπo mataste e tomaste a heranτa? Falar-lhe-ßs mais, dizendo: Assim diz o Senhor: No lugar em que os cπes lamberam o sangue de Nabote, lamberπo tambΘm o teu pr≤prio sangue.
20 Ao que disse Acabe a Elias: Jß me achaste, ≤ inimigo meu? Respondeu ele: Achei-te; porque te vendeste para fazeres o que Θ mau aos olhos do Senhor.
21 Eis que trarei o mal sobre ti; lanτarei fora a tua posteridade, e arrancarei de Acabe todo homem, escravo ou livre, em Israel;
22 e farei a tua casa como a casa de Jeroboπo, filho de Nebate, e como a casa de Baasa, filho de Aφas, por causa da provocaτπo com que me provocaste α ira, fazendo Israel pecar.
23 TambΘm acerca de Jezabel falou o Senhor, dizendo: Os cπes comerπo Jezabel junto ao antemuro de Jizreel.
24 Quem morrer a Acabe na cidade, os cπes o comerπo; e o que lhe morrer no campo, as aves do cΘu o comerπo.
25 (Nπo houve, porΘm, ninguΘm como Acabe, que se vendeu para fazer o que era mau aos olhos do Senhor, sendo instigado por Jezabel, sua mulher.
26 E fez grandes abominaτ⌡es, seguindo os φdolos, conforme tudo o que fizeram os amorreus, os quais o Senhor lanτou fora da sua possessπo, de diante dos filhos de Israel.)
27 Sucedeu, pois, que Acabe, ouvindo estas palavras, rasgou as suas vestes, cobriu de saco a sua carne, e jejuou; e jazia em saco, e andava humildemente.
28 Entπo veio a palavra do Senhor a Elias, o tisbita, dizendo:
29 Nπo viste que Acabe se humilha perante mim? Por isso, porquanto se humilha perante mim, nπo trarei o mal enquanto ele viver, mas nos dias de seu filho trarei o mal sobre a sua casa.
╗I REIS [22]
1 Passaram-se trΩs anos sem haver guerra entre a Sφria e Israel.
2 No terceiro ano, porΘm, desceu Jeosafß, rei de Judß, a ter com o rei de Israel.
3 E o rei de Israel disse aos seus servos: Nπo sabeis v≤s que Ramote-Gileade Θ nossa, e n≤s estamos quietos, sem a tomar da mπo do rei da Sφria?
4 Entπo perguntou a Jeosafß: Irßs tu comigo α peleja, a Ramote-Gileade? Respondeu Jeosafß ao rei de Israel: Como tu Θs sou eu, o meu povo como o teu povo, e os meus cavalos como os teus cavalos.
5 Disse mais Jeosafß ao rei de Israel: Rogo-te, porΘm, que primeiro consultes a palavra do Senhor.
6 Entπo o rei de Israel ajuntou os profetas, cerca de quatrocentos homens, e perguntou-lhes: Irei α peleja contra Ramote-Gileade, ou deixarei de ir? Responderam eles: Sobe, porque o Senhor a entregarß nas mπos do rei.
7 Disse, porΘm, Jeosafß: Nπo hß aqui ainda algum profeta do Senhor, ao qual possamos consultar?
8 Entπo disse o rei de Israel a Jeosafß: Ainda hß um homem por quem podemos consultar ao Senhor-Micaφas, filho de Inlß; porΘm eu o odeio, porque nunca profetiza o bem a meu respeito, mas somente o mal. Ao que disse Jeosafß: Nπo fale o rei assim.
9 Entπo o rei de Israel chamou um eunuco, e disse: Traze-me depressa Micaφas, filho de Inlß.
10 Ora, o rei de Israel e Jeosafß, rei de Judß, vestidos de seus trajes reais, estavam assentados cada um no seu trono, na praτa α entrada da porta de Samßria; e todos os profetas profetizavam diante deles.
11 E Zedequias, filho de Quenaanß, fez para si uns chifres de ferro, e disse: Assim diz o Senhor: Com estes ferirßs os sφrios, atΘ que sejam consumidos.
12 Do mesmo modo tambΘm profetizavam todos os profetas, dizendo: Sobe a Ramote-Gileade, e serßs bem sucedido; porque o Senhor a entregarß nas mπos do rei.
13 O mensageiro que fora chamar Micaφas falou-lhe, dizendo: Eis que as palavras dos profetas, a uma voz, sπo favorßveis ao rei; seja, pois, a tua palavra como a de um deles, e fala o que Θ bom.
14 Micaφas, porΘm, disse: Vive o Senhor, que o que o Senhor me disser, isso falarei.
15 Quando ele chegou α presenτa do rei, este lhe disse: Micaφas, iremos a Ramote-Gileade α peleja, ou deixaremos de ir? Respondeu-lhe ele: Sobe, e serßs bem sucedido, porque o Senhor a entregarß nas mπos do rei.
16 E o rei lhe disse: Quantas vezes hei de conjurar-te que nπo me fales senπo a verdade em nome do Senhor?
17 Entπo disse ele: Vi todo o Israel disperso pelos montes, como ovelhas que nπo tΩm pastor; e disse o Senhor: Estes nπo tΩm senhor; torne cada um em paz para sua casa.
18 Disse o rei de Israel a Jeosafß: Nπo te disse eu que ele nπo profetizaria o bem a meu respeito, mas somente o mal?
19 Micaφas prosseguiu: Ouve, pois, a palavra do Senhor! Vi o Senhor assentado no seu trono, e todo o exΘrcito celestial em pΘ junto a ele, α sua direita e α sua esquerda.
20 E o Senhor perguntou: Quem induzirß Acabe a subir, para que caia em Ramote-Gileade? E um respondia de um modo, e outro de outro.
21 Entπo saiu um espφrito, apresentou-se diante do Senhor, e disse: Eu o induzirei. E o Senhor lhe perguntou: De que modo?
22 Respondeu ele: Eu sairei, e serei um espφrito mentiroso na boca de todos os seus profetas. Ao que disse o Senhor: Tu o induzirßs, e prevalecerßs; sai, e faze assim.
23 Agora, pois, eis que o Senhor p⌠s um espφrito mentiroso na boca dentes da casa dele; sim, tornarei a tua casa como a casa de respeito de ti.
24 Entπo Zedequias, filho de Quenaanß, chegando-se, feriu a Micaφas na face e disse: Por onde passou de mim o Espφrito do Senhor para falar a ti?
25 Respondeu Micaφas: Eis que tu o verßs naquele dia, quando entrares numa cΓmara interior, para te esconderes.
26 Entπo disse o rei de Israel: Tomai Micaφas, e tornai a levß-lo a Amom, o governador da cidade, e a Joßs, filho do rei,
27 dizendo-lhes: Assim diz o rei: Metei este homem no cßrcere, e sustentai-o a pπo e ßgua, atΘ que eu volte em paz.
28 Replicou Micaφas: Se tu voltares em paz, o senhor nπo tem falado por mim. Disse mais: Ouvi, povos todos!
29 Assim o rei de Israel e Jeosafß, rei de Judß, subiram a Ramote-Gileade.
30 E disse o rei de Israel a Jeosafß: Eu me disfarτarei, e entrarei na peleja; tu, porΘm, veste os teus trajes reais. Disfarτou-se, pois, o rei de Israel, e entrou na peleja.
31 Ora, o rei da Sφria tinha ordenado aos capitπes dos carros, que eram trinta e dois, dizendo: Nπo pelejeis nem contra pequeno nem contra grande, senπo s≤ contra o rei de Israel.
32 E sucedeu que, vendo os capitπes dos carros a Jeosafß, disseram: Certamente este Θ o rei de Israel. Viraram-se, pois, para pelejar com ele, e Jeosafß gritou.
33 Vendo os capitπes dos carros que nπo era o rei de Israel, deixaram de segui-lo.
34 Entπo um homem entesou o seu arco, e atirando a esmo, feriu o rei de Israel por entre a couraτa e a armadura abdominal. Pelo que ele disse ao seu carreteiro: Dß volta, e tira-me do exΘrcito, porque estou gravemente ferido.
35 E a peleja tornou-se renhida naquele dia; contudo o rei foi sustentado no carro contra os sφrios; porΘm α tarde ele morreu; e o sangue da ferida corria para o fundo do carro.
36 Ao p⌠r do sol passou pelo exΘrcito a palavra: Cada um para a sua cidade, e cada um para a sua terra!
37 Morreu, pois, o rei, e o levaram para Samßria, e ali o sepultaram.
38 E lavaram o seu carro junto ao tanque de Samßria, e os cπes lamberam-lhe o sangue, conforme a palavra que o Senhor tinha dito; ora, as prostitutas se banhavam ali.
39 Quanto ao restante dos atos de Acabe, e a tudo quanto fez, e α casa de marfim que construiu, e a todas as cidades que edificou, porventura nπo estπo escritos no livro das cr⌠nicas dos reis de Israel?
40 Assim dormiu Acabe com seus pais. E Acazias, seu filho, reinou em seu lugar.
41 Ora, Jeosafß, filho de Asa, comeτou a reinar sobre Judß no quarto ano de Acabe, rei de Israel.
42 Era Jeosafß da idade de trinta e cinco anos quando comeτou a reinar, e reinou vinte e cinco anos em JerusalΘm. Era o nome de sua mπe Azuba, filha de Sili.
43 E andou em todos os caminhos de seu pai Asa; nπo se desviou deles, mas fez o que era reto aos olhos do Senhor. Todavia os altos nπo foram tirados e o povo ainda sacrificava e queimava incenso nos altos.
44 E Jeosafß teve paz com o rei de Israel.
45 Quanto ao restante dos atos de Jeosafß, e ao poder que mostrou, e como guerreou, porventura nπo estπo escritos no livro das cr⌠nicas dos reis de Judß?
46 TambΘm expulsou da terra o restante dos sodomitas, que ficaram nos dias de seu pai Asa
47 Nesse tempo nπo havia rei em Edom; um vice-rei governava.
48 E Jeosafß construiu navios de Tßrsis para irem a Ofir em busca de ouro; porΘm nπo foram, porque os navios se quebraram em Eziom-Geber.
49 Entπo Acazias, filho de Acabe, disse a Jeosafß: Vπo os meus servos com os teus servos nos navios. Jeosafß, porΘm, nπo quis.
50 Depois Jeosafß dormiu com seus pais, e foi sepultado junto a eles na cidade de Davi, seu pai. E em seu lugar reinou seu filho Jeorπo.
51 Ora, Acazias, filho de Acabe, comeτou a reinar em Samaria no ano dezessete de Jeosafß, rei de Judß, e reinou dois anos sobre Israel.
52 E fez o que era mau aos olhos do Senhor; porque andou no caminho de seu pai, como tambΘm no caminho de sua mπe, e no caminho de Jeroboπo, filho de Nebate, que fez Israel pecar.
53 Serviu a Baal, e o adorou, provocando α ira o Senhor Deus de Israel, conforme tudo quanto seu pai fizera.
╗II REIS [1]
1 Depois da morte de Acabe, Moabe se rebelou contra Israel.
2 Ora, Acazias caiu pela grade do seu quarto alto em Samßria, e adoeceu; e enviou mensageiros, dizendo-lhes: Ide, e perguntai a Baal-Zebube, deus de Ecrom, se sararei desta doenτa.
3 O anjo do Senhor, porΘm, disse a Elias, o tisbita: Levanta-te, sobe para te encontrares com os mensageiros do rei de Samßria, e dize-lhes: Porventura nπo hß Deus em Israel, para irdes consultar a Baal-Zebube, deus de Ecrom?
4 Agora, pois, assim diz o Senhor: Da cama a que subiste nπo descerßs, mas certamente morrerßs. E Elias se foi.
5 Os mensageiros voltaram para Acazias, que lhes perguntou: Que hß, que voltastes?
6 Responderam-lhe eles: Um homem subiu ao nosso encontro, e nos disse: Ide, voltai para o rei que vos mandou, e dizei-lhe: Assim diz o Senhor: Porventura nπo hß Deus em Israel, para que mandes consultar a Baal-Zebube, deus de Ecrom? Portanto, da cama a que subiste nπo descerßs, mas certamente morrerßs.
7 Pelo que ele lhes indagou: Qual era a aparΩncia do homem que subiu ao vosso encontro e vos falou estas palavras?
8 Responderam-lhe eles: Era um homem vestido de pelos, e com os lombos cingidos dum cinto de couro. Entπo disse ele: ╔ Elias, o tisbita.
9 Entπo o rei lhe enviou um chefe de cinqⁿenta, com os seus cinqⁿenta. Este subiu a ter com Elias que estava sentado no cume do monte, e disse-lhe: ╙ homem de Deus, o rei diz: Desce.
10 Mas Elias respondeu ao chefe de cinqⁿenta, dizendo-lhe: Se eu, pois, sou homem de Deus, desτa fogo do cΘu, e te consuma a ti e aos teus cinqⁿenta. Entπo desceu fogo do cΘu, e consumiu a ele e aos seus cinqⁿenta.
11 Tornou o rei a enviar-lhe outro chefe de cinqⁿenta com os seus cinqⁿenta. Este lhe falou, dizendo: ╙ homem de Deus, assim diz o rei: Desce depressa.
12 TambΘm a este respondeu Elias: Se eu sou homem de Deus, desτa fogo do cΘu, e te consuma a ti e aos teus cinqⁿenta. Entπo o fogo de Deus desceu do cΘu, e consumiu a ele e aos seus cinqⁿenta.
13 Ainda tornou o rei a enviar terceira vez um chefe de cinqⁿenta com os seus cinqⁿenta. E o terceiro chefe de cinqⁿenta, subindo, veio e p⌠s-se de joelhos diante de Elias e suplicou-lhe, dizendo: ≤ homem de Deus, peτo-te que seja preciosa aos teus olhos a minha vida, e a vida destes cinqⁿenta teus servos.
14 Eis que desceu fogo do cΘu, e consumiu aqueles dois primeiros chefes de cinqⁿenta, com os seus cinqⁿenta; agora, porΘm, seja preciosa aos teus olhos a minha vida.
15 Entπo o anjo do Senhor disse a Elias: Desce com este; nπo tenhas medo dele. Levantou-se, pois, e desceu com ele ao rei.
16 E disse-lhe: Assim diz o Senhor: Por que enviaste mensageiros a consultar a Baal-Zebube, deus de Ecrom? Porventura Θ porque nπo hß Deus em Israel, para consultares a sua palavra? Portanto, desta cama a que subiste nπo descerßs, mas certamente morrerßs.
17 Assim, pois, morreu conforme a palavra do Senhor que Elias falara. E Jorπo comeτou a reinar em seu lugar no ano segundo de Jeorπo, filho de Jeosafß, rei de Judß; porquanto Acazias nπo tinha filho.
18 Ora, o restante dos feitos de Acazias, porventura nπo estß escrito no livro das cr⌠nicas dos reis de Israel?
╗II REIS [2]
1 Quando o Senhor estava para tomar Elias ao cΘu num redemoinho, Elias partiu de Gilgal com Eliseu.
2 Disse Elias a Eliseu: Fica-te aqui, porque o Senhor me envia a Betel. Eliseu, porΘm disse: Vive o Senhor, e vive a tua alma, que nπo te deixarei. E assim desceram a Betel.
3 Entπo os filhos dos profetas que estavam em Betel saφram ao encontro de Eliseu, e lhe disseram: Sabes que o Senhor hoje tomarß o teu senhor por sobre a tua cabeτa? E ele disse: Sim, eu o sei; calai-vos.
4 E Elias lhe disse: Eliseu, fica-te aqui, porque o Senhor me envia a Jeric≤. Ele, porΘm, disse: Vive o Senhor, e vive a tua alma, que nπo te deixarei. E assim vieram a Jeric≤.
5 Entπo os filhos dos profetas que estavam em Jeric≤ se chegaram a Eliseu, e lhe disseram: Sabes que o Senhor hoje tomarß o teu senhor por sobre a tua cabeτa? E ele disse: Sim, eu o sei; calai-vos.
6 E Elias lhe disse: Fica-te aqui, porque o senhor me envia ao Jordπo. Mas ele disse: Vive o Senhor, e vive a tua alma, que nπo te deixarei. E assim ambos foram juntos.
7 E foram cinqⁿenta homens dentre os filhos dos profetas, e pararam defronte deles, de longe; e eles dois pararam junto ao Jordπo.
8 Entπo Elias tomou a sua capa e, dobrando-a, feriu as ßguas, as quais se dividiram de uma α outra banda; e passaram ambos a pΘ enxuto.
9 Havendo eles passado, Elias disse a Eliseu: Pede-me o que queres que eu te faτa, antes que seja tomado de ti. E disse Eliseu: Peτo-te que haja sobre mim dobrada porτπo de teu espφrito.
10 Respondeu Elias: Coisa difφcil pediste. Todavia, se me vires quando for tomado de ti, assim se te farß; porΘm, se nπo, nπo se farß.
11 E, indo eles caminhando e conversando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao cΘu num redemoinho.
12 O que vendo Eliseu, clamou: Meu pai, meu pai! o carro de Israel, e seus cavaleiros! E nπo o viu mais. Pegou entπo nas suas vestes e as rasgou em duas partes;
13 tomou a capa de Elias, que dele caφra, voltou e parou α beira do Jordπo.
14 Entπo, pegando da capa de Elias, que dele caφra, feriu as ßguas e disse: Onde estß o Senhor, o Deus de Elias? Quando feriu as ßguas, estas se dividiram de uma α outra banda, e Eliseu passou.
15 Vendo-o, pois, os filhos dos profetas que estavam defronte dele em Jeric≤, disseram: O espφrito de Elias repousa sobre Eliseu. E vindo ao seu encontro, inclinaram-se em terra diante dele.
16 E disseram-lhe: Eis que entre os teus servos hß cinqⁿenta homens valentes. Deixa-os ir, pedimos-te, em busca do teu senhor; pode ser que o Espφrito do Senhor o tenha arrebatado e lanτado nalgum monte, ou nalgum vale. Ele, porΘm, disse: Nπo os envieis.
17 Mas insistiram com ele, atΘ que se envergonhou; e disse-lhes: Enviai. E enviaram cinqⁿenta homens, que o buscaram trΩs dias, porΘm nπo o acharam.
18 Entπo voltaram para Eliseu, que ficara em Jeric≤; e ele lhes disse: Nπo vos disse eu que nπo f⌠sseis?
19 Os homens da cidade disseram a Eliseu: Eis que a situaτπo desta cidade Θ agradßvel, como vΩ o meu senhor; porΘm as ßguas sπo pΘssimas, e a terra Θ estΘril.
20 E ele disse: Trazei-me um jarro novo, e ponde nele sal. E lho trouxeram.
21 Entπo saiu ele ao manancial das ßguas e, deitando sal nele, disse: Assim diz o Senhor: Sarei estas ßguas; nπo mais sairß delas morte nem esterilidade.
22 E aquelas ßguas ficaram sπs, atΘ o dia de hoje, conforme a palavra que Eliseu disse.
23 Entπo subiu dali a Betel; e, subindo ele pelo caminho, uns meninos saφram da cidade, e zombavam dele, dizendo: Sobe, calvo; sobe, calvo!
24 E, virando-se ele para trßs, os viu, e os amaldiτoou em nome do Senhor. Entπo duas ursas saφram do bosque, e despedaτaram quarenta e dois daqueles meninos.
25 E dali foi para o monte Carmelo, de onde voltou para Samßria.
╗II REIS [3]
1 Ora, Jorπo, filho de Acabe, comeτou a reinar sobre Israel, em Samßria, no dΘcimo oitavo ano de Jeosafß, rei de Judß, e reinou doze anos.
2 Fez o que era mau aos olhos do Senhor, porΘm nπo como seu pai, nem como sua mπe; pois tirou a coluna de Baal que seu pai fizera.
3 Contudo aderiu aos pecados de Jeroboπo, filho de Nebate, com que este fizera Israel pecar, e deles nπo se apartou.
4 Ora, Messa, rei dos moabitas, era criador de ovelhas, e pagava de tributo ao rei de Israel cem mil cordeiros, e cem mil carneiros com a sua lπ.
5 Sucedeu, porΘm, que, morrendo Acabe, o rei dos moabitas se rebelou contra o rei de Israel.
6 Por isso, nesse mesmo tempo Jorπo saiu de Samßria e fez revista de todo o Israel.
7 E, pondo-se em marcha, mandou dizer a Jeosafß, rei de Judß: O rei dos moabitas rebelou-se contra mim; irßs tu comigo a guerra contra os moabitas? Respondeu ele: Irei; como tu Θs sou eu, o meu povo como o teu povo, e os meus cavalos como os teus cavalos.
8 E perguntou: Por que caminho subiremos? Respondeu-lhe Jorπo: Pelo caminho do deserto de Edom.
9 Partiram, pois, o rei de Israel, o rei de Judß e o rei de Edom; e andaram rodeando durante sete dias; e nπo havia ßgua para o exΘrcito nem para o gado que os seguia.
10 Disse entπo o rei de Israel: Ah! o Senhor chamou estes trΩs reis para entregß-los nas mπos dos moabitas.
11 Perguntou, porΘm, Jeosafß: Nπo hß aqui algum profeta do Senhor por quem consultemos ao Senhor? Entπo respondeu um dos servos do rei de Israel, e disse: Aqui estß Eliseu, filho de Safate, que deitava ßgua sobre as mπos de Elias.
12 Disse Jeosafß: A palavra do Senhor estß com ele. Entπo o rei de Israel, e Jeosafß, e o rei de Edom desceram a ter com ele.
13 Eliseu disse ao rei de Israel: Que tenho eu contigo? Vai ter com os profetas de teu pai, e com os profetas de tua mπe. O rei de Israel, porΘm, lhe disse: Nπo; porque o Senhor chamou estes trΩs reis para entregß-los nas mπos dos moabitas.
14 Respondeu Eliseu: Vive o Senhor dos exΘrcitos, em cuja presenτa estou, que se eu nπo respeitasse a presenτa de Jeosafß, rei de Judß, nπo te contemplaria, nem te veria.
15 Agora, contudo, trazei-me um harpista. E sucedeu que, enquanto o harpista tocava, veio a mπo do Senhor sobre Eliseu.
16 E ele disse: Assim diz o Senhor: Fazei neste vale muitos poτos.
17 Porque assim diz o Senhor: Nπo vereis vento, nem vereis chuva; contudo este vale se encherß de ßgua, e bebereis v≤s, os vossos servos e os vossos animais.
18 E ainda isso Θ pouco aos olhos do Senhor; tambΘm entregarß ele os moabitas nas vossas mπos,
19 e ferireis todas as cidades fortes e todas as cidades escolhidas, cortareis todas as boas ßrvores, tapareis todas as fontes d'ßgua, e cobrireis de pedras todos os bons campos.
20 E sucedeu que, pela manhπ, α hora de se oferecer o sacrifφcio, eis que vinham as ßguas pelo caminho de Edom, e a terra se encheu d'ßgua:
21 Ouvindo, pois, todos os moabitas que os reis tinham subido para pelejarem contra eles, convocaram-se todos os que estavam em idade de pegar armas, e daφ para cima, e puseram-se αs fronteiras.
22 Levantaram-se os moabitas de madrugada e, resplandecendo o sol sobre as ßguas, viram diante de si as ßguas vermelhas como sangue;
23 e disseram: Isto Θ sangue; certamente os reis pelejaram entre si e se mataram um ao outro! Agora, pois, α presa, moabitas!
24 Quando, porΘm, chegaram ao arraial de Israel, os israelitas se levantaram, e bateram os moabitas, os quais fugiram diante deles; e ainda entraram na terra, ferindo ali tambΘm os moabitas.
25 E arrasaram as cidades; e cada um deles lanτou pedras em todos os bons campos, entulhando-os; taparam todas as fontes d'ßgua, e cortaram todas as boas ßrvores; somente a Quir-Haresete deixaram ficar as pedras; contudo os fundeiros a cercaram e a feriram.
26 Vendo o rei dos moabitas que a peleja prevalecia contra ele, tomou consigo setecentos homens que arrancavam da espada, para romperem contra o rei de Edom; porΘm nπo puderam.
27 Entπo tomou a seu filho primogΩnito, que havia de reinar em seu lugar, e o ofereceu em holocausto sobre o muro, pelo que houve grande indignaτπo em Israel; por isso retiraram-se dele, e voltaram para a sua terra.
╗II REIS [4]
1 Ora uma dentre as mulheres dos filhos dos profetas clamou a Eliseu, dizendo: Meu marido, teu servo, morreu; e tu sabes que o teu servo temia ao Senhor. Agora acaba de chegar o credor para levar-me os meus dois filhos para serem escravos.
2 Perguntou-lhe Eliseu: Que te hei de fazer? Dize-me o que tens em casa. E ela disse: Tua serva nπo tem nada em casa, senπo uma botija de azeite.
3 Disse-lhe ele: Vai, pede emprestadas vasilhas a todos os teus vizinhos, vasilhas vazias, nπo poucas.
4 Depois entra, e fecha a porta sobre ti e sobre teus filhos; deita azeite em todas essas vasilhas, e p⌡e α parte a que estiver cheia.
5 Entπo ela se apartou dele. Depois, fechada a porta sobre si e sobre seus filhos, estes lhe chegavam as vasilhas, e ela as enchia.
6 Cheias que foram as vasilhas, disse a seu filho: Chega-me ainda uma vasilha. Mas ele respondeu: Nπo hß mais vasilha nenhuma. Entπo o azeite parou.
7 Veio ela, pois, e o fez saber ao homem de Deus. Disse-lhe ele: Vai, vende o azeite, e paga a tua dφvida; e tu e teus filhos vivei do resto.
8 Sucedeu tambΘm certo dia que Eliseu foi a SunΘm, onde havia uma mulher rica que o reteve para comer; e todas as vezes que ele passava por ali, lß se dirigia para comer.
9 E ela disse a seu marido: Tenho observado que este que passa sempre por n≤s Θ um santo homem de Deus.
10 Faτamos-lhe, pois, um pequeno quarto sobre o muro; e ponhamos-lhe ali uma cama, uma mesa, uma cadeira e um candeeiro; e hß de ser que, quando ele vier a n≤s se recolherß ali.
11 Sucedeu que um dia ele chegou ali, recolheu-se αquele quarto e se deitou.
l2 Entπo disse ao seu moτo Geazi: Chama esta sunamita. Ele a chamou, e ela se apresentou perante ele.
13 Pois Eliseu havia dito a Geazi: Dize-lhe: Eis que tu nos tens tratado com todo o desvelo; que se hß de fazer por ti? Haverß alguma coisa de que se fale por ti ao rei, ou ao chefe do exΘrcito? Ao que ela respondera: Eu habito no meio do meu povo.
14 Entπo dissera ele: Que se hß de fazer, pois por ela? E Geazi dissera: Ora, ela nπo tem filho, e seu marido Θ velho.
15 Pelo que disse ele: Chama-a. E ele a chamou, e ela se p⌠s α porta.
16 E Eliseu disse: Por este tempo, no ano pr≤ximo, abraτarßs um filho. Respondeu ela: Nπo, meu senhor, homem de Deus, nπo mintas α tua serva.
17 Mas a mulher concebeu, e deu α luz um filho, no tempo determinado, no ano seguinte como Eliseu lhe dissera.
18 Tendo o menino crescido, saiu um dia a ter com seu pai, que estava com os segadores.
19 Disse a seu pai: Minha cabeτa! minha cabeτa! Entπo ele disse a um moτo: Leva-o a sua mπe.
20 Este o tomou, e o levou a sua mπe; e o menino esteve sobre os joelhos dela atΘ o meio-dia, e entπo morreu.
21 Ela subiu, deitou-o sobre a cama do homem de Deus e, fechando sobre ele a porta, saiu.
22 Entπo chamou a seu marido, e disse: Manda-me, peτo-te, um dos moτos e uma das jumentas, para que eu corra ao homem de Deus e volte.
23 Disse ele: Por que queres ir ter com ele hoje? Nπo Θ lua nova nem sßbado. E ela disse: Tudo vai bem.
24 Entπo ela fez albardar a jumenta, e disse ao seu moτo: Guia e anda, e nπo me detenhas no caminhar, senπo quando eu to disser.
25 Partiu pois, e foi ter com o homem de Deus, ao monte Carmelo; e sucedeu que, vendo-a de longe o homem de Deus, disse a Geazi, seu moτo: Eis aφ a sunamita;
26 corre-lhe ao encontro e pergunta-lhe: Vais bem? Vai bem teu marido? Vai bem teu filho? Ela respondeu: Vai bem.
27 Chegando ela ao monte, α presenτa do homem de Deus, apegou-se-lhe aos pΘs. Chegou-se Geazi para a retirar, porΘm, o homem de Deus lhe disse: Deixa-a, porque a sua alma estß em amargura, e o Senhor mo encobriu, e nπo mo manifestou.
28 Entπo disse ela: Pedi eu a meu senhor algum filho? Nπo disse eu: Nπo me enganes?
29 Ao que ele disse a Geazi: Cinge os teus lombos, toma o meu bordπo na mπo, e vai. Se encontrares alguΘm, nπo o sa·des; e se alguΘm te saudar, nπo lhe respondas; e p⌡e o meu bordπo sobre o rosto do menino.
30 A mπe do menino, porΘm, disse: Vive o senhor, e vive a tua alma, que nπo te hei de deixar. Entπo ele se levantou, e a seguiu.
31 Geazi foi adiante deles, e p⌠s o bordπo sobre o rosto do menino; porΘm nπo havia nele voz nem sentidos. Pelo que voltou a encontrar-se com Eliseu, e o informou, dizendo: O menino nπo despertou.
32 Quando Eliseu chegou α casa, eis que o menino jazia morto sobre a sua cama.
33 Entπo ele entrou, fechou a porta sobre eles ambos, e orou ao Senhor.
34 Em seguida subiu na cama e deitou-se sobre o menino, pondo a boca sobre a boca do menino, os olhos sobre os seus olhos, e as mπos sobre as suas mπos, e ficou encurvado sobre ele atΘ que a carne do menino aqueceu.
35 Depois desceu, andou pela casa duma parte para outra, tornou a subir, e se encurvou sobre ele; entπo o menino espirrou sete vezes, e abriu os olhos.
36 Eliseu chamou a Geazi, e disse: Chama essa sunamita. E ele a chamou. Quando ela se lhe apresentou, disse ele: Toma o teu filho.
37 Entπo ela entrou, e prostrou-se a seus pΘs, inclinando-se α terra; e tomando seu filho, saiu.
38 Eliseu voltou a Gilgal. E havia fome na terra; e os filhos dos profetas estavam sentados na sua presenτa. E disse ao seu moτo: P⌡e a panela grande ao lume, e faze um caldo de ervas para os filhos dos profetas.
39 Entπo um deles saiu ao campo a fim de apanhar ervas, e achando uma parra brava, colheu dela a sua capa cheia de colocφntidas e, voltando, cortou-as na panela do caldo, nπo sabendo o que era.
40 Assim tiraram de comer para os homens. E havendo eles provado o caldo, clamaram, dizendo: ╙ homem de Deus, hß morte na panela! E nπo puderam comer.
41 Ele, porΘm, disse: Trazei farinha. E deitou-a na panela, e disse: Tirai para os homens, a fim de que comam. E jß nπo havia mal nenhum na panela.
42 Um homem veio de Baal-Salisa, trazendo ao homem de Deus pπes das primφcias, vinte pπes de cevada, e espigas verdes no seu alforje. Eliseu disse: Dß ao povo, para que coma.
43 Disse, porΘm, seu servo: Como hei de p⌠r isto diante de cem homens? Ao que tornou Eliseu: Dß-o ao povo, para que coma; porque assim diz o Senhor: Comerπo e sobejarß.
44 Entπo lhos p⌠s diante; e comeram, e ainda sobrou, conforme a palavra do Senhor.
╗II REIS [5]
1 Ora, Naamπ, chefe do exΘrcito do rei da Sφria, era um grande homem diante do seu senhor, e de muito respeito, porque por ele o Senhor dera livramento aos sφrios; era homem valente, porΘm leproso.
2 Os sφrios, numa das suas investidas, haviam levado presa, da terra de Israel, uma menina que ficou ao serviτo da mulher de Naamπ.
3 Disse ela a sua senhora: Oxalß que o meu senhor estivesse diante do profeta que estß em Samßria! Pois este o curaria da sua lepra.
4 Entπo Naamπ foi notificar a seu senhor, dizendo: Assim e assim falou a menina que Θ da terra de Israel.
5 Respondeu o rei da Sφria: Vai, anda, e enviarei uma carta ao rei de Israel. Foi, pois, e levou consigo dez talentos de prata, e seis mil siclos de ouro e dez mudas de roupa.
6 TambΘm levou ao rei de Israel a carta, que dizia: Logo, em chegando a ti esta carta, saberßs que eu te enviei Naamπ, meu servo, para que o cures da sua lepra.
7 Tendo o rei de Israel lido a carta, rasgou as suas vestes, e disse: Sou eu Deus, que possa matar e vivificar, para que este envie a mim um homem a fim de que eu o cure da sua lepra? Notai, peτo-vos, e vede como ele anda buscando ocasiπo contra mim.
8 Quando Eliseu, o homem de Deus, ouviu que o rei de Israel rasgara as suas vestes, mandou dizer ao rei: Por que rasgaste as tuas vestes? Deixa-o vir ter comigo, e saberß que hß profeta em Israel.
9 Veio, pois, Naamπ com os seus cavalos, e com o seu carro, e parou α porta da casa de Eliseu.
10 Entπo este lhe mandou um mensageiro, a dizer-lhe: Vai, lava-te sete vezes no Jordπo, e a tua carne tornarß a ti, e ficarßs purificado.
11 Naamπ, porΘm, indignado, retirou-se, dizendo: Eis que pensava eu: Certamente ele sairß a ter comigo, p⌠r-se-ß em pΘ, invocarß o nome do Senhor seu Deus, passarß a sua mπo sobre o lugar, e curarß o leproso.
12 Nπo sπo, porventura, Abana e Farpar, rios de Damasco, melhores do que todas as ßguas de Israel? nπo poderia eu lavar-me neles, e ficar purificado? Assim se voltou e se retirou com indignaτπo.
13 Os seus servos, porΘm, chegaram-se a ele e lhe falaram, dizendo: Meu pai, se o profeta te houvesse indicado alguma coisa difφcil, porventura nπo a terias cumprido? Quanto mais, dizendo-te ele: Lava-te, e ficarßs purificado.
14 Desceu ele, pois, e mergulhou-se no Jordπo sete vezes, conforme a palavra do homem de Deus; e a sua carne tornou-se como a carne dum menino, e ficou purificado.
15 Entπo voltou ao homem de Deus, ele e toda a sua comitiva; chegando, p⌠s-se diante dele, e disse: Eis que agora sei que em toda a terra nπo hß Deus senπo em Israel; agora, pois, peτo-te que do teu servo recebas um presente.
16 Ele, porΘm, respondeu: Vive o Senhor, em cuja presenτa estou, que nπo o receberei. Naamπ instou com ele para que o tomasse; mas ele recusou.
17 Ao que disse Naamπ: Seja assim; contudo dΩ-se a este teu servo terra que baste para carregar duas mulas; porque nunca mais oferecerß este teu servo holocausto nem sacrifφcio a outros deuses, senπo ao Senhor.
18 Nisto perdoe o Senhor ao teu servo: Quando meu amo entrar na casa de Rimom para ali adorar, e ele se apoiar na minha mπo, e eu tambΘm me tenha de encurvar na casa de Rimom; quando assim me encurvar na casa de Rimom, nisto perdoe o Senhor ao teu servo.
19 Eliseu lhe disse: Vai em paz.
20 Quando Naamπ jß ia a uma pequena distΓncia, Geazi, moτo de Eliseu, o homem de Deus, disse: Eis que meu senhor poupou a este sφrio Naamπ, nπo recebendo da mπo dele coisa alguma do que trazia; vive o Senhor, que hei de correr atrßs dele, e receber dele alguma coisa.
21 Foi pois, Geazi em alcance de Naamπ. Este, vendo que alguΘm corria atrßs dele, saltou do carro a encontrß-lo, e perguntou: Vai tudo bem?
22 Respondeu ele: Tudo vai bem. Meu senhor me enviou a dizer-te: Eis que agora mesmo vieram a mim dois mancebos dos filhos dos profetas da regiπo montanhosa de Efraim; dß-lhes, pois, um talento de prata e duas mudas de roupa.
23 Disse Naamπ: SΩ servido de tomar dois talentos. E instou com ele, e amarrou dois talentos de prata em dois sacos, com duas mudas de roupa, e p⌠-los sobre dois dos seus moτos, os quais os levaram adiante de Geazi.
24 Tendo ele chegado ao outeiro, tomou-os das mπos deles e os depositou na casa; e despediu aqueles homens, e eles se foram.
25 Mas ele entrou e p⌠s-se diante de seu amo. Entπo lhe perguntou Eliseu: Donde vens, Geazi? Respondeu ele: Teu servo nπo foi a parte alguma.
26 Eliseu porΘm, lhe disse: Porventura nπo foi contigo o meu coraτπo, quando aquele homem voltou do seu carro ao teu encontro? Era isto ocasiπo para receberes prata e roupa, olivais e vinhas, ovelhas e bois, servos e servas?
27 Portanto a lepra de Naamπ se pegarß a ti e α tua descendΩncia para sempre. Entπo Geazi saiu da presenτa dele leproso, branco como a neve.
╗II REIS [6]
1 Os filhos dos profetas disseram a Eliseu: Eis que o lugar em que habitamos diante da tua face Θ estreito demais para n≤s.
2 Vamos, pois atΘ o Jordπo, tomemos de lß cada um de n≤s, uma viga, e ali edifiquemos para n≤s um lugar em que habitemos. Respondeu ele: Ide.
3 Disse-lhe um deles: Digna-te de ir com os teus servos. E ele respondeu: Eu irei.
4 Assim foi com eles; e, chegando eles ao Jordπo, cortavam madeira.
5 Mas sucedeu que, ao derrubar um deles uma viga, o ferro do machado caiu na ßgua; e ele clamou, dizendo: Ai, meu senhor! ele era emprestado.
6 Perguntou o homem de Deus: Onde caiu? E ele lhe mostrou o lugar. Entπo Eliseu cortou um pau, e o lanτou ali, e fez flutuar o ferro.
7 E disse: Tira-o. E ele estendeu a mπo e o tomou.
8 Ora, o rei da Sφria fazia guerra a Israel; e teve conselho com os seus servos, dizendo: Em tal e tal lugar estarß o meu acampamento.
9 E o homem de Deus mandou dizer ao rei de Israel: Guarda-te de passares por tal lugar porque os sφrios estπo descendo ali.
10 Pelo que o rei de Israel enviou αquele lugar, de que o homem de Deus lhe falara, e de que o tinha avisado, e assim se salvou. Isso aconteceu nπo uma s≤ vez, nem duas.
11 Turbou-se por causa disto o coraτπo do rei da Sφria que chamou os seus servos, e lhes disse: Nπo me fareis saber quem dos nossos Θ pelo rei de Israel?
12 Respondeu um dos seus servos: Nπo Θ assim, ≤ rei meu senhor, mas o profeta Eliseu que estß em Israel, faz saber ao rei de Israel as palavras que falas na tua cΓmara de dormir.
13 E ele disse: Ide e vede onde ele estß, para que eu envie e mande trazΩ-lo. E foi-lhe dito; Eis que estß em Dotπ.
14 Entπo enviou para lß cavalos, e carros, e um grande exΘrcito, os quais vieram de noite e cercaram a cidade.
15 Tendo o moτo do homem de Deus se levantado muito cedo, saiu, e eis que um exΘrcito tinha cercado a cidade com cavalos e carros. Entπo o moτo disse ao homem de Deus: Ai, meu senhor! que faremos?
16 Respondeu ele: Nπo temas; porque os que estπo conosco sπo mais do que os que estπo com eles.
17 E Eliseu orou, e disse: ╙ senhor, peτo-te que lhe abras os olhos, para que veja. E o Senhor abriu os olhos do moτo, e ele viu; e eis que o monte estava cheio de cavalos e carros de fogo em redor de Eliseu.
18 Quando os sφrios desceram a ele, Eliseu orou ao Senhor, e disse: Fere de cegueira esta gente, peτo-te. E o Senhor os feriu de cegueira, conforme o pedido de Eliseu.
19 Entπo Eliseu lhes disse: Nπo Θ este o caminho, nem Θ esta a cidade; segui-me, e guiar-vos-ei ao homem que buscais. E os guiou a Samßria.
20 E sucedeu que, chegando eles a Samßria, disse Eliseu: ╙ Senhor, abre a estes os olhos para que vejam. O Senhor lhes abriu os olhos, e viram; e eis que estavam no meio de Samßria.
21 Quando o rei de Israel os viu, disse a Eliseu: Feri-los-ei, feri-los-ei, meu pai?
22 Respondeu ele: Nπo os ferirßs; feririas tu os que tomasses prisioneiros com a tua espada e com o teu arco? P⌡e-lhes diante pπo e ßgua, para que comam e bebam, e se vπo para seu senhor.
23 Preparou-lhes, pois, um grande banquete; e eles comeram e beberam; entπo ele os despediu, e foram para seu senhor. E as tropas dos sφrios desistiram de invadir a terra de Israel.
24 Sucedeu, depois disto, que Ben-Hadade, rei da Sφria, ajuntando todo o seu exΘrcito, subiu e cercou Samßria.
25 E houve grande fome em Samßria, porque mantiveram o cerco atΘ que se vendeu uma cabeτa de jumento por oitenta siclos de prata, e a quarta parte dum cabo de esterco de pombas por cinco siclos de prata.
26 E sucedeu que, passando o rei de Israel pelo muro, uma mulher lhe gritou, dizendo: Acode-me, ≤ rei meu Senhor.
27 Mas ele lhe disse: Se o Senhor nπo te acode, donde te acudirei eu? da eira ou do lagar?
28 Contudo o rei lhe perguntou: Que tens? E disse ela: Esta mulher me disse: Dß cß o teu filho, para que hoje o comamos, e amanhπ comeremos o meu filho.
29 cozemos, pois, o meu filho e o comemos; e ao outro dia lhe disse eu: Dß cß o teu filho para que o comamos; e ela escondeu o seu filho.
30 Ouvindo o rei as palavras desta mulher, rasgou as suas vestes (ora, ele ia passando pelo muro); e o povo olhou e viu que o rei trazia saco por dentro, sobre a sua carne.
31 Entπo disse ele: Assim me faτa Deus, e outro tanto, se a cabeτa de Eliseu, filho de Safate, lhe ficar hoje sobre os ombros.
32 Estava entπo Eliseu sentado em sua casa, e tambΘm os anciπos estavam sentados com ele, quando o rei enviou um homem adiante de si; mas, antes que o mensageiro chegasse a Eliseu, disse este aos anciπos: Vedes como esse filho de homicida mandou tirar-me a cabeτa? Olhai quando vier o mensageiro, fechai a porta, e empurrai-o para fora com a porta. Porventura nπo vem ap≤s ele o ruφdo dos pΘs do seu senhor?
33 Quando Eliseu ainda estava falando com eles, eis que o mensageiro desceu a ele; e disse: Eis que este mal vem do Senhor; por que, pois, esperaria eu mais pelo Senhor ?
╗II REIS [7]
1 Entπo disse Eliseu: Ouvi a palavra do Senhor; assim diz o Senhor: Amanhπ, por estas horas, haverß uma medida de farinha por um siclo, e duas medidas de cevada por um siclo, α porta de Samßria.
2 porΘm o capitπo em cujo braτo o rei se apoiava respondeu ao homem de Deus e disse: Ainda que o Senhor fizesse janelas no cΘu, poderia isso suceder? Disse Eliseu: Eis que o verßs com os teus olhos, porΘm nπo comeras.
3 Ora, quatro homens leprosos estavam α entrada da porta; e disseram uns aos outros: Para que ficamos n≤s sentados aqui atΘ morrermos?
4 Se dissermos: Entremos na cidade; hß fome na cidade, e morreremos aφ; e se ficarmos sentados aqui, tambΘm morreremos. Vamo-nos, pois, agora e passemos para o arraial dos sφrios; se eles nos deixarem viver, viveremos; e se nos matarem, tπo somente morreremos.
5 Levantaram-se, pois, ao crep·sculo, para irem ao arraial dos sφrios; e, chegando eles α entrada do arraial, eis que nπo havia ali ninguΘm.
6 Porque o Senhor fizera ouvir no arraial dos sφrios um ruφdo de carros e de cavalos, como de um grande exΘrcito; de maneira que disseram uns aos outros: Eis que o rei de Israel alugou contra n≤s os reis dos heteus e os reis dos egφpcios, para virem sobre n≤s.
7 Pelo que se levantaram e fugiram, ao crep·sculo; deixaram as suas tendas, os seus cavalos e os seus jumentos, isto Θ, o arraial tal como estava, e fugiram para salvarem as suas vidas.
8 Chegando, pois, estes leprosos α entrada do arraial, entraram numa tenda, comeram e beberam; e tomando dali prata, ouro e vestidos, foram e os esconderam; depois voltaram, entraram em outra tenda, e dali tambΘm tomaram alguma coisa e a esconderam.
9 Entπo disseram uns aos outros: Nπo fazemos bem; este dia Θ dia de boas novas, e n≤s nos calamos. Se esperarmos atΘ a luz da manhπ, algum castigo nos sobrevirß; vamos, pois, agora e o anunciemos α casa do rei.
10 Vieram, pois, bradaram aos porteiros da cidade, e lhes anunciaram, dizendo: Fomos ao arraial dos sφrios e eis que lß nπo havia ninguΘm, nem voz de homem, porΘm s≤ os cavalos e os jumentos atados, e as tendas como estavam.
11 Assim chamaram os porteiros, e estes o anunciaram dentro da casa do rei.
12 E o rei se levantou de noite, e disse a seus servos: Eu vos direi o que Θ que os sφrios nos fizeram. Bem sabem eles que estamos esfaimados; pelo que saφram do arraial para se esconderem no campo, dizendo: Quando saφrem da cidade, entπo os tomaremos vivos, e entraremos na cidade.
13 Entπo um dos seus servos respondeu, dizendo: Tomem-se, pois, cinco dos cavalos do resto que ficou aqui dentro (eis que eles estπo como toda a multidπo dos israelitas que ficaram aqui de resto, e que se vΩm extenuando), e enviemo-los, e vejamos.
14 Tomaram pois dois carros com cavalos; e o rei os enviou com mensageiros ap≤s o exΘrcito dos sφrios, dizendo-lhe: Ide, e vede.
15 E foram ap≤s ele atΘ o Jordπo; e eis que todo o caminho estava cheio de roupas e de objetos que os sφrios, na sua precipitaτπo, tinham lanτado fora; e voltaram os mensageiros, e o anunciaram ao rei.
16 Entπo saiu o povo, e saqueou o arraial dos sφrios. Assim houve uma medida de farinha por um siclo e duas medidas de cevada por um siclo, conforme a palavra do Senhor.
17 O rei pusera α porta o capitπo em cujo braτo ele se apoiava; e o povo o atropelou na porta, de sorte que morreu, como falara o homem de Deus quando o rei descera a ter com ele.
18 Porque, quando o homem de Deus falara ao rei, dizendo: Amanhπ, por estas horas, haverß duas medidas de cevada por um siclo, e uma medida de farinha por um siclo, α porta de Samßria,
19 aquele capitπo respondera ao homem de Deus: Ainda que o Senhor fizesse janelas no cΘu poderia isso suceder? e ele dissera: Eis que o verßs com os teus olhos, porΘm nπo comerßs.
20 E assim foi; pois o povo o atropelou α porta, e ele morreu.
╗II REIS [8]
1 Ora Eliseu havia falado αquela mulher cujo filho ele ressuscitara, dizendo: Levanta-te e vai, tu e a tua famφlia, e peregrina onde puderes peregrinar; porque o Senhor chamou a fome, e ela virß sobre a terra por sete anos.
2 A mulher, pois, levantou-se e fez conforme a palavra do homem de Deus; foi com a sua famφlia, e peregrinou na terra dos filisteus sete anos.
3 Mas ao cabo dos sete anos, a mulher voltou da terra dos filisteus, e saiu a clamar ao rei pela sua casa e pelas suas terras.
4 Ora, o rei falava a Geazi, o moτo do homem de Deus, dizendo: Conta-me, peτo-te, todas as grandes obras que Eliseu tem feito.
5 E sucedeu que, contando ele ao rei como Eliseu ressuscitara aquele que estava morto, eis que a mulher cujo filho ressuscitara veio clamar ao rei pela sua casa e pelas suas terras. Entπo disse Geazi: ╙ rei meu senhor, esta Θ a mulher, e este o seu filho a quem Eliseu ressuscitou.
6 O rei interrogou a mulher, e ela lhe contou o caso. Entπo o rei lhe designou um oficial, ao qual disse: Faze restituir-lhe tudo quanto era seu, e todas as rendas das terras desde o dia em que deixou o paφs atΘ agora.
7 Depois veio Eliseu a Damasco. E estando Ben-Hadade, rei da Sφria, doente, lho anunciaram, dizendo: O homem de Deus chegou aqui.
8 Entπo o rei disse a Hazael: Toma um presente na tua mπo, vai encontrar-te com o homem de Deus e por meio dele consulta ao Senhor, dizendo: Sararei eu desta doenτa?
9 Foi, pois, Hazael encontrar-se com ele, e levou consigo um presente, a saber, quarenta camelos carregados de tudo o que havia de bom em Damasco. Ao chegar, apresentou-se a ele e disse: Teu filho Ben-Hadade, rei da Sφria, enviou-me a ti para perguntar: sararei eu desta doenτa?
10 Respondeu-lhe Eliseu: Vai e dize-lhe: Hßs de sarar. Contudo o Senhor me mostrou que ele morrerß.
11 E olhou para Hazael, fitando nele os olhos atΘ que este ficou confundido; e o homem de Deus chorou.
12 Entπo disse Hazael: Por que meu senhor estß chorando? E ele disse: Porque sei o mal que hßs de fazer aos filhos de Israel: Porßs fogo αs suas fortalezas, matarßs α espada os seus mancebos, despedaτarßs os seus pequeninos e fenderßs as suas mulheres grßvidas.
13 Ao que disse Hazael: Que Θ o teu servo, que nπo Θ mais do que um cπo, para fazer tπo grande coisa? Respondeu Eliseu: O Senhor mostrou-me que tu hßs de ser rei da Sφria.
14 Entπo apartou-se de Eliseu, e voltou ao seu senhor, o qual lhe perguntou: Que te disse Eliseu? Respondeu ele: Disse-me que certamente sararßs.
15 Ao outro dia Hazael tomou um cobertor, molhou-o na ßgua e o estendeu sobre o rosto do rei, de modo que este morreu. E Hazael reinou em seu lugar.
16 Ora, no ano quinto de Jorπo, filho de Acabe, rei de Israel, Jeorπo, filho de Jeosafß, rei de Judß, comeτou a reinar.
17 Tinha trinta e dois anos quando comeτou a reinar, e reinou oito anos em JerusalΘm.
18 E andou no caminho dos reis de Israel, como tambΘm fizeram os da casa de Acabe, porque tinha por mulher a filha de Acabe; e fez o que era mau aos olhos do Senhor.
19 Todavia o Senhor nπo quis destruir a Judß, por causa de Davi, seu servo, porquanto lhe havia prometido que lhe daria uma lΓmpada, a ele e a seus filhos, para sempre.
20 Nos seus dias os edomitas se rebelaram contra o domφnio de Judß, e constituφram um rei para si.
21 Pelo que Jeorπo passou a Zair, com todos os seus carros; e ele se levantou de noite, com os chefes dos carros, e feriu os edomitas que o haviam cercado; mas o povo fugiu para as suas tendas.
22 Assim os edomitas ficaram rebelados contra o domφnio de Judß atΘ o dia de hoje. TambΘm Libna se rebelou nesse mesmo tempo.
23 O restante dos atos de Jeorπo, e tudo quanto fez, porventura nπo estπo escritos no livro das cr⌠nicas de Judß?
24 Jeorπo dormiu com seus pais, e foi sepultado junto a eles na cidade de Davi. E Acazias, seu filho, reinou em seu lugar.
25 No ano doze de Jorπo, filho de Acabe, rei de Israel, comeτou a reinar Acazias, filho de Jeorπo, rei de Judß.
26 Acazias tinha vinte e dois anos quando comeτou a reinar, e reinou um ano em JerusalΘm. O nome de sua mπe era Atalia; era neta de Onri, rei de Israel.
27 Ele andou no caminho da casa de Acabe, e fez o que era mau aos olhos do Senhor, como a casa de Acabe, porque era genro de Acabe.
28 Ora, ele foi com Jorπo, filho de Acabe, a Ramote-Gileade, a pelejar contra Hazael, rei da Sφria; e os sφrios feriram a Jorπo.
29 Entπo voltou o rei Jorπo para se curar em Jizreel das feridas que os sφrios lhe fizeram em Ramß, quando pelejou contra Hazael, rei da Sφria; e desceu Acazias, filho de Jeorπo, rei de Judß, para ver Jorπo, filho de Acabe, em Jizreel, porquanto estava doente.
╗II REIS [9]
1 Depois o profeta Eliseu chamou um dos filhos dos profetas, e lhe disse: Cinge os teus lombos, toma na mπo este vaso de azeite e vai a Ramote-Gileade;
2 quando lß chegares, procura a Je·, filho de Jeosafß, filho de Ninsi; entra, faze que ele se levante do meio de seus irmπos, e leva-o para uma cΓmara interior.
3 Toma, entπo, o vaso de azeite, derrama-o sobre a sua cabeτa, e dize: Assim diz o Senhor: Ungi-te rei sobre Israel. Entπo abre a porta, foge e nπo te detenhas.
4 Foi, pois, o jovem profeta, a Ramote-Gileade.
5 E quando chegou, eis que os chefes do exΘrcito estavam sentados ali; e ele disse: Chefe, tenho uma palavra para te dizer. E Je· perguntou: A qual de todos n≤s? Respondeu ele: A ti, chefe!
6 Entπo Je· se levantou, e entrou na casa; e o mancebo derramou-lhe o azeite sobre a cabeτa, e lhe disse: Assim diz o Senhor Deus de Israel: Ungi-te rei sobre o povo do Senhor, sobre Israel.
7 Ferirßs a casa de Acabe, teu senhor, para que eu vingue da mπo de Jezabel o sangue de meus servos, os profetas, e o sangue de todos os servos do Senhor.
8 Pois toda a casa de Acabe perecerß; e destruirei de Acabe todo filho varπo, tanto o escravo como o livre em Israel.
9 Porque hei de fazer a casa de Acabe como a casa de Jeroboπo, filho de Nebate, e como a casa de Baasa, filho de Aφas.
10 Os cπes comerπo a Jezabel no campo de Jizreel; nπo haverß quem a enterre. Entπo o mancebo abriu a porta e fugiu.
11 Saiu entπo Je· aos servos de seu senhor; e um lhe perguntou: Vai tudo bem? Por que veio a ti esse louco? E ele lhes respondeu: Bem conheceis o homem e o seu falar.
12 Mas eles replicaram. ╔ mentira; dize-no-lo, pedimos-te. Ao que disse Je·: Assim e assim ele me falou, dizendo: Assim diz o Senhor: Ungi-te rei sobre Israel.
13 Entπo se apressaram, e cada um tomou a sua capa e a p⌠s debaixo dele, no mais alto degrau; e tocaram a buzina, e disseram: Je· reina!
14 Assim Je·, filho de Jeosafß, filho de Ninsi, conspirou contra Jorπo. (Ora, tinha Jorπo cercado a Ramote-Gileade, ele e todo o Israel, por causa de Hazael, rei da Sφria;
15 porΘm o rei Jorπo tinha voltado para se curar em Jizreel das feridas que os sφrios lhe fizeram, quando pelejou contra Hazael, rei da Sφria.) E disse Je·: Se isto Θ o vosso parecer, ninguΘm escape nem saia da cidade para ir dar a nova em Jizreel.
16 Entπo Je· subiu a um carro, e foi a Jizreel; porque Jorπo estava acamado ali; e tambΘm Acazias, rei de Judß, descera para ver Jorπo.
17 O atalaia que estava na torre de Jizreel viu a tropa de Je·, que vinha e disse: Vejo uma tropa. Disse Jorπo: Toma um cavaleiro, e envia-o ao seu encontro a perguntar: Hß paz?
18 E o cavaleiro lhe foi ao encontro, e disse: Assim diz o rei: Hß paz? Respondeu Je·: Que tens tu que fazer com a paz? Passa para trßs de mim. E o atalaia deu aviso, dizendo: Chegou a eles o mensageiro, porΘm nπo volta.
19 Entπo Jorπo enviou outro cavaleiro; e, chegando este a eles, disse Assim diz o rei: Hß paz? Respondeu Je·: Que tens tu que fazer com a paz? Passa para trßs de mim.
20 E o atalaia deu aviso, dizendo: TambΘm este chegou a eles, porΘm nπo volta; e o andar se parece com o andar de Je·, filho de Ninsi porque anda furiosamente.
21 Disse Jorπo: Aparelha-me o carro! E lho aparelharam. Saiu Jorπo, rei de Israel, com Acazias, rei de Judß, cada um em seu carro para irem ao encontro de Je·, e o encontraram no campo de Nabote, o jizreelita.
22 E sucedeu que, vendo Jorπo a Je·, perguntou: Hß paz, Je·? Respondeu ele: Que paz, enquanto as prostituiτ⌡es da tua mπe Jezabel e as suas feitiτarias sπo tantas?
23 Entπo Jorπo deu volta, e fugiu, dizendo a Acazias: Hß traiτπo, Acazias!
24 Mas Je·, entesando o seu arco com toda a forτa, feriu Jorπo entre as espßduas, e a flecha lhe saiu pelo coraτπo; e ele caiu no seu carro.
25 Disse entπo Je· a Bidcar, seu ajudante: Levanta-o, e lanτa-o no campo da heranτa de Nabote, o jizreelita; pois lembra-te de indo eu e tu juntos a cavalo ap≤s seu pai Acabe, o Senhor p⌠s sobre ele esta sentenτa, dizendo:
26 Certamente vi ontem o sangue de Nabote e o sangue de seus filhos, diz o Senhor; e neste mesmo campo te retribuirei, diz o Senhor. Agora, pois, levanta-o, e lanτa-o neste campo, conforme a palavra do Senhor.
27 Quando Acazias, rei de Judß, viu isto, fugiu pelo caminho da casa do jardim. E Je· o perseguiu, dizendo: A este tambΘm! Matai-o! Entπo o feriram no carro, α subida de Gur, que estß junto a Ibleπo; mas ele fugiu para Megido, e ali morreu.
28 E seus servos o levaram num carro a JerusalΘm, e o sepultaram na sua sepultura junto a seus pais, na cidade de Davi.
29 Ora, Acazias comeτara a reinar sobre Judß no ano undΘcimo de Jorπo, filho de Acabe.
30 Depois Je· veio a Jizreel; o que ouvindo Jezabel, pintou-se em volta dos olhos, e enfeitou a sua cabeτa, e olhou pela janela.
31 Quando Je· entrava pela porta, disse ela: Teve paz Zinri, que matou a seu senhor ?
32 Ao que ele levantou o rosto para a janela e disse: Quem Θ comigo? quem? E dois ou trΩs eunucos olharam para ele.
33 Entπo disse ele: Lanτai-a daφ abaixo. E lanτaram-na abaixo; e foram salpicados com o sangue dela a parede e os cavalos; e ele a atropelou.
34 E tendo ele entrado, comeu e bebeu; depois disse: Olhai por aquela maldita, e sepultai-a, porque Θ filha de rei.
35 Foram, pois, para a sepultar; porΘm nπo acharam dela senπo a caveira, os pΘs e as palmas das mπos.
36 Entπo voltaram, e lho disseram. Pelo que ele disse: Esta Θ a palavra do Senhor, que ele falou por intermΘdio de Elias, o tisbita, seu servo, dizendo: No campo de Jizreel os cπes comerπo a carne de Jezabel,
37 e o seu cadßver serß como esterco sobre o campo, na herdade de Jizreel; de modo que nπo se poderß dizer: Esta Θ Jezabel.
╗II REIS [10]
1 Ora, Acabe tinha setenta filhos em Samßria. E Je· escreveu cartas, e as enviou a Samßria, aos chefes de Jizreel, aos anciπos, e aos aios dos filhos de Acabe, dizendo:
2 Logo que vos chegar esta carta, visto que estπo convosco os filhos de vosso senhor, como tambΘm carros, e cavalos, e uma cidade fortificada, e armas,
3 escolhei o melhor e mais reto dos filhos de vosso senhor, ponde-o sobre o trono de seu pai, e pelejai pela casa de vosso senhor.
4 Eles, porΘm, temeram muitφssimo, e disseram: Eis que dois reis nπo lhe puderam resistir; como, pois, poderemos n≤s resistir-lhe?
5 Entπo o que tinha cargo da casa, o que tinha cargo da cidade, os anciπos e os aios mandaram dizer a Je·: N≤s somos teus servos, e tudo quanto nos ordenares faremos; a homem algum constituiremos rei. Faze o que parecer bem aos teus olhos.
6 Depois lhes escreveu outra carta, dizendo: Se sois comigo, e se quereis ouvir a minha voz, tomai as cabeτas dos homens, filhos de vosso senhor, e amanhπ a estas horas vinde ter comigo a Jizreel: Ora, os filhos do rei, que eram setenta, estavam com os grandes da cidade, que os criavam.:
7 Sucedeu pois, que, chegada a eles a carta, tomaram os setenta filhos do rei e os mataram; puseram as cabeτas deles nuns cestos, e lhas mandaram a Jizreel.
8 Veio um mensageiro e lhe anunciou, dizendo: Trouxeram as cabeτas dos filhos do rei. E ele disse: Ponde-as em dois mont⌡es α entrada da porta, atΘ pela manhπ.
9 Ao sair ele pela manhπ, parou, e disse a todo o povo: V≤s sois justos; eis que eu conspirei contra o meu senhor, e o matei; mas quem feriu a todos estes?
10 Sabei, pois, agora que, da palavra do senhor, que o Senhor falou contra a casa de Acabe, nada cairß em terra; porque o Senhor tem feito o que falou por intermΘdio de seu servo Elias.
11 E Je· feriu todos os restantes da casa de Acabe em Jizreel, como tambΘm a todos os seus grandes, os seus amigos φntimos, e os seus sacerdotes, atΘ nπo lhe deixar ficar nenhum de resto.
12 Entπo Je· se levantou e partiu para ir a Samßria. E, estando no caminho, em Bete-Equede dos pastores,
13 encontrou-se com os irmπos de Acazias, rei de Judß, e perguntou: Quem sois v≤s? Responderam eles: Somos os irmπos de Acazias; e descemos a saudar os filhos do rei e os filhos da rainha.
14 Entπo disse ele: Apanhai-os vivos. E eles os apanharam vivos, quarenta e dois homens, e os mataram junto ao poτo de Bete-Equede, e a nenhum deles deixou de resto.
15 E, partindo dali, encontrou-se com Jonadabe, filho de Recabe, que lhe vinha ao encontro, ao qual saudou e lhe perguntou: O teu coraτπo Θ sincero para comigo como o meu o Θ para contigo? Respondeu Jonadabe: ╔. Entπo, se Θ, disse Je·, dß-me a tua mπo. E ele lhe deu a mπo; e Je· fΩ-lo subir consigo ao carro,
16 e disse: Vem comigo, e vΩ o meu zelo para com o Senhor. E fΩ-lo sentar consigo no carro.
17 Quando Je· chegou a Samßria, feriu a todos os que restavam de Acabe em Samßria, atΘ os destruir, conforme a palavra que o Senhor dissera a Elias.
18 Depois ajuntou Je· todo o povo, e disse-lhe: Acabe serviu pouco a Baal; Je·, porΘm, muito o servirß.
19 Pelo que chamai agora α minha presenτa todos os profetas de Baal, todos os seus servos e todos os seus sacerdotes; nπo falte nenhum, porque tenho um grande sacrifφcio a fazer a Baal; aquele que faltar nπo viverß. Je·, porΘm, fazia isto com ast·cia, para destruir os adoradores de Baal.
20 Disse mais Je·: Consagrai a Baal uma assemblΘia solene. E eles a apregoaram.
21 TambΘm Je· enviou mensageiros por todo o Israel; e vieram todos os adoradores de Baal, de modo que nπo ficou deles homem algum que nπo viesse. E entraram na casa de Baal, e encheu-se a casa de Baal, de um lado a outro.
22 Entπo disse ao que tinha a seu cargo as vestimentas: Tira vestimentas para todos os adoradores de Baal. E eles lhes tirou para fora as vestimentas.
23 E entrou Je· com Jonadabe, filho de Recabe, na casa de Baal, e disse aos adoradores de Baal: Examinai, e vede bem, que porventura nπo haja entre v≤s algum servo do Senhor, mas somente os adoradores de Baal. dom; porΘm nπo puderam.
24 Assim entraram para oferecer sacrifφcios e holocaustos. Ora, Je· tinha posto de prontidπo do lado de fora oitenta homens, e lhes tinha dito: Aquele que deixar escapar algum dos homens que eu vos entregar nas mπos, pagarß com a pr≤pria vida a vida dele.
25 Sucedeu, pois, que, acabando de fazer o holocausto, disse Je· aos da sua guarda, e aos oficiais: Entrai e matai-os! nπo escape nenhum! Entπo os feriram ao fio da espada; e os da guarda e os oficiais os lanτaram fora e, entrando no santußrio da casa de Baal,
26 tiraram as colunas que nela estavam, e as queimaram.
27 TambΘm quebraram a coluna de Baal, e derrubaram a casa de Baal, fazendo dela uma latrina, como Θ atΘ o dia de hoje.
28 Assim Je· exterminou de Israel a Baal.
29 Todavia Je· nπo se apartou dos pecados de Jeroboπo, filho de Nebate, com que fez Israel pecar, a saber, dos bezerros de ouro, que estavam em Betel e em Dπ.
30 Ora, disse o Senhor a Je·: Porquanto executaste bem o que Θ reto aos meus olhos, e fizeste α casa de Acabe conforme tudo quanto eu tinha no meu coraτπo, teus filhos atΘ a quarta geraτπo se assentarπo no trono de Israel.
31 Mas Je· nπo teve o cuidado de andar de todo o seu coraτπo na lei do Senhor Deus de Israel, nem se apartou dos pecados de Jeroboπo, com os quais este fez Israel pecar.
32 Naqueles dias comeτou o Senhor a diminuir os termos de Israel. Hazael feriu a Israel em todas as suas fronteiras,
33 desde o Jordπo para o nascente do sol, a toda a terra de Gileade, aos gaditas, aos rubenitas e aos manassitas, desde Aroer, que estß junto ao ribeiro de Arnom, por toda a Gileade e Basπ.
34 Ora, o restante dos atos de Je·, e tudo quanto fez, e todo o seu poder, porventura nπo estπo escritos no livro das cr⌠nicas dos reis de Israel?
35 Je· dormiu com seus pais, e o sepultaram em Samßria. Em seu lugar reinou seu filho Jeoacaz.
36 Os dias que Je· reinou sobre Israel em Samßria foram vinte e oito anos.
╗II REIS [11]
1 Vendo pois Atalia, mπe de Acazias, que seu filho era morto, levantou-se, e destruiu toda a descendΩncia real.
2 Mas Jeoseba, filha do rei Jorπo, irmπ de Acazias, tomou a Joßs, filho de Acazias, furtando-o dentre os filhos do rei, aos quais matavam na recΓmara, e o escondeu de Ataliß, a ele e α sua ama, de sorte que nπo o mataram.
3 E esteve com ela escondido na casa do Senhor seis anos; e Atalia reinava sobre o paφs.
4 No sΘtimo ano, porΘm, Jeoiada mandou chamar os centuri⌡es dos caritas e os oficiais da guarda, e fΩ-los entrar consigo na casa do Senhor; e fez com eles um pacto e, ajuramentando-os na casa do Senhor, mostrou-lhes o filho do rei.
5 Entπo lhes ordenou, dizendo: Eis aqui o que haveis de fazer: uma terτa parte de v≤s, os que entrais no sßbado, farß a guarda da casa do rei;
6 outra terτa parte estarß α porta Sur; e a outra terτa parte α porta detrßs dos da guarda. Assim fareis a guarda desta casa, afastando a todos.
7 As duas companhias, a saber, todos os que saem no sßbado, farπo a guarda da casa do Senhor junto ao rei;
8 e rodeareis o rei, cada um com as suas armas na mπo, e aquele que entrar dentro das fileiras, seja morto; e estai v≤s com o rei quando sair e quando entrar.
9 Fizeram, pois, os centuri⌡es conforme tudo quanto ordenara o sacerdote Jeoiada; e tomando cada um os seus homens, tanto os que entravam no sßbado como os que saφam no sßbado, vieram ter com o sacerdote Jeoiada.
10 O sacerdote entregou aos centuri⌡es as lanτas e os escudos que haviam sido do rei Davi, e que estavam na casa do Senhor.
11 E os da guarda, cada um com as armas na mπo, se puseram em volta do rei, desde o lado direito da casa atΘ o lado esquerdo, ao longo do altar e da casa.
12 Entπo Jeoiada lhes apresentou o filho do rei, p⌠s-lhe a coroa, e lhe deu o testemunho; e o fizeram rei e o ungiram e, batendo palmas, clamaram: Viva o rei!
13 Quando Atalia ouviu o vozerio da guarda e do povo, foi ter com o povo na casa do Senhor;
14 e olhou, e eis que o rei estava junto α coluna, conforme o costume, e os capitπes e os trombeteiros junto ao rei; e todo o povo da terra se alegrava e tocava trombetas. Entπo Atalia rasgou os seus vestidos, e clamou: Traiτπo! Traiτπo!
15 Entπo Jeoiada, o sacerdote, deu ordem aos centuri⌡es que comandavam as tropas, dizendo-lhes: Tirai-a para fora por entre as fileiras, e a quem a seguir matai-o α espada. Pois o sacerdote dissera: Nπo seja ela morta na casa do Senhor.
16 E lanτaram-lhe as mπos e ela foi pelo caminho da entrada dos cavalos α casa do rei, e ali a mataram.
17 Ora, Jeoiada firmou um pacto entre o Senhor e o rei e o povo, pelo qual este seria o povo do Senhor; como tambΘm firmou pacto entre o rei e o povo.
18 Entπo todo o povo da terra entrou na casa de Baal, e a derrubaram; como tambΘm os seus altares, e as suas imagens, totalmente quebraram; e a Matπ, sacerdote de Baal, mataram diante dos altares. TambΘm o sacerdote p⌠s vigias sobre a casa do Senhor.
19 E tomou os centuri⌡es, os caritas, a guarda, e todo o povo da terra; e conduziram da casa do Senhor o rei, e foram pelo caminho da porta da guarda, α casa do rei; e ele se assentou no trono dos reis.
20 E todo o povo da terra se alegrou, e a cidade ficou em paz, depois que mataram Atalia α espada junto α casa do rei.
21 Joßs tinha sete anos quando comeτou a reinar.
╗II REIS [12]
1 Foi no ano sΘtimo de Je· que Joßs comeτou a reinar, e reinou quarenta anos em JerusalΘm. O nome de sua mπe era Zφbia, de Berseba.
2 E Joßs fez o que era reto aos olhos do Senhor todos os dias em que o sacerdote Jeoiada o instruiu.
3 Contudo os altos nπo foram tirados; o povo ainda sacrificava e queimava incenso neles.
4 Disse Joßs aos sacerdotes: Todo o dinheiro das coisas consagradas que se trouxer α casa do Senhor, o dinheiro daquele que passa o arrolamento, o dinheiro de cada uma das pessoas, segundo a sua avaliaτπo, e todo o dinheiro que cada um trouxer voluntariamente para a casa do Senhor,
5 recebam-no os sacerdotes, cada um dos seus conhecidos, e reparem os estragos da casa, todo estrago que se achar nela.
6 Sucedeu porΘm que, no vigΘsimo terceiro ano do rei Joßs, os sacerdotes ainda nπo tinham reparado os estragos da casa.
7 Entπo o rei Joßs chamou o sacerdote Jeoiada e os demais sacerdotes, e lhes disse: Por que nπo reparais os estragos da casa? Agora, pois, nπo tomeis mais dinheiro de vossos conhecidos, mas entregai-o para o reparo dos estragos da casa.
8 E consentiram os sacerdotes em nπo tomarem mais dinheiro do povo, e em nπo mais serem os encarregados de reparar os estragos da casa.
9 Mas o sacerdote Jeoiada tomou uma arca , fez um buraco na tampa, e a p⌠s ao pΘ do altar, α mπo direita de quem entrava na casa do Senhor. E os sacerdotes que guardavam a entrada metiam ali todo o dinheiro que se trazia α casa do Senhor.
10 Sucedeu pois que, vendo eles que jß havia muito dinheiro na arca, o escrivπo do rei e o sumo sacerdote vinham, e ensacavam e contavam o dinheiro que se achava na casa do Senhor.
11 E entregavam o dinheiro, depois de pesado, nas mπos dos que faziam a obra e que tinham a seu cargo a casa do Senhor; e eles o distribuφam aos carpinteiros, e aos edificadores que reparavam a casa do Senhor;
12 como tambΘm aos pedreiros e aos cabouqueiros; e para se comprar madeira e pedras de cantaria a fim de repararem os estragos da casa do Senhor, e para tudo quanto exigia despesa para se reparar a casa.
13 Todavia, do dinheiro que se trazia α casa do Senhor, nπo se faziam nem taτas de prata, nem espevitadeiras, nem bacias, nem trombetas, nem vaso algum de ouro ou de prata para a casa do Senhor;
14 porque o davam aos que faziam a obra, os quais reparavam com ele a casa do Senhor.
15 E nπo se tomavam contas aos homens em cujas mπos entregavam aquele dinheiro para o dar aos que faziam a obra, porque eles se haviam com fidelidade.
16 Mas o dinheiro das ofertas pela culpa, e o dinheiro das ofertas pelo pecado, nπo se trazia α casa do Senhor; era para os sacerdotes.
17 Entπo subiu Hazael, rei da Sφria, e pelejou contra Gate, e a tomou. Depois Hazael virou o rosto para marchar contra JerusalΘm.
18 Pelo que Joßs, rei de Judß, tomou todas as coisas consagradas que Jeosafß, Jeorπo e Acazias, seus pais, reis de Judß, tinham consagrado, e tudo o que ele mesmo tinha oferecido, como tambΘm todo o ouro que se achou nos tesouros da casa do Senhor e na casa do rei, e o mandou a Hazael, rei da Sφria, o qual se desviou de JerusalΘm.
19 Ora, o restante dos atos de Joßs, e tudo quanto fez, porventura nπo estπo escritos no livro das cr⌠nicas dos reis de Judß?
20 Levantaram-se os servos de Joßs e, conspirando contra ele, o feriram na casa de Milo, junto ao caminho que desce para Sila.
21 Foram Jozacar, filho de Simeate, e Jeozabade, filho de Somer, seus servos que o feriram, e ele morreu. Sepultaram-no com seus pais na cidade de Davi. E Amazias, seu filho, reinou em seu lugar.
╗II REIS [13]
1 No vigΘsimo terceiro ano de Joßs, filho de Acazias, rei de Judß, comeτou a reinar Jeoacaz, filho de Je·, sobre Israel, em Samßria, e reinou dezessete anos.
2 E fez o que era mau aos olhos do Senhor, porque seguiu os pecados de Jeroboπo, filho de Nebate, com os quais ele fizera Israel pecar; nπo se apartou deles.
3 Pelo que a ira do Senhor se acendeu contra Israel; e o entregou continuadamente na mπo de Hazael, rei da Sφria, e na mπo de Ben-Hadade, filho de Hazael.
4 Jeoacaz, porΘm, suplicou diante da face do Senhor; e o senhor o ouviu, porque viu a opressπo com que o rei da Sφria oprimia a Israel,
5 (pelo que o Senhor deu um libertador a Israel, de modo que saiu de sob a mπo dos sφrios; e os filhos de Israel habitaram nas suas tendas, como dantes.
6 Contudo nπo se apartaram dos pecados da casa de Jeroboπo, com os quais ele fizera Israel pecar, porΘm andaram neles; e tambΘm a Asera ficou em pΘ em Samßria.)
7 porque, de todo o povo, nπo deixara a Jeoacaz mais que cinqⁿenta cavaleiros, dez carros e dez mil homens de infantaria; porquanto o rei da Sφria os tinha destruφdo e os tinha feito como o p≤ da eira.
8 Ora, o restante dos atos de Jeoacaz, e tudo quanto fez, e o seu poder, porventura nπo estπo escritos no livro das cr⌠nicas dos reis de Israel?
9 E Jeoacaz dormiu com seus pais; e o sepultaram em Samßria. E Jeoßs, seu filho, reinou em seu lugar.
10 No ano trinta e sete de Joßs, rei de Judß, comeτou a reinar Jeoßs, filho de Jeoacaz, sobre Israel, em Samßria, e reinou dezesseis anos.
11 E fez o que era mau aos olhos do Senhor; nπo se apartou de nenhum dos pecados de Jeroboπo filho de Nebate, com os quais ele fizera Israel pecar, porΘm andou neles.
12 Ora, o restante dos atos de Jeoßs, e tudo quanto fez, e o seu poder, com que pelejou contra Amazias, rei de Judß, porventura nπo estπo escritos no livro das cr⌠nicas dos reis de Israel?
13 Jeoßs dormiu com seus pais, e Jeroboπo se assentou no seu trono. Jeoßs foi sepultado em Samßria, junto aos reis de Israel.
14 Estando Eliseu doente da enfermidade de que morreu, Jeoßs, rei de Israel, desceu a ele e, chorando sobre ele exclamou: Meu pai, meu pai! carro de Israel, e seus cavaleiros!
15 E Eliseu lhe disse: Toma um arco e flechas. E ele tomou um arco e flechas.
16 Entπo Eliseu disse ao rei de Israel: P⌡e a mπo sobre o arco. E ele o fez. Eliseu p⌠s as suas mπos sobre as do rei,
17 e disse: Abre a janela para o oriente. E ele a abriu. Entπo disse Eliseu: Atira. E ele atirou. Prosseguiu Eliseu: A flecha do livramento do Senhor Θ a flecha do livramento contra os sφrios; porque ferirßs os sφrios em Afeque atΘ os consumir.
18 Disse mais: Toma as flechas. E ele as tomou. Entπo disse ao rei de Israel: Fere a terra. E ele a feriu trΩs vezes, e cessou.
19 Ao que o homem de Deus se indignou muito contra ele, e disse: Cinco ou seis vezes a deverias ter ferido; entπo feririas os sφrios atΘ os consumir; porΘm agora s≤ trΩs vezes ferirßs os sφrios.
20 Depois morreu Eliseu, e o sepultaram. Ora, as tropas dos moabitas invadiam a terra α entrada do ano.
21 E sucedeu que, estando alguns a enterrarem um homem, viram uma dessas tropas, e lanτaram o homem na sepultura de Eliseu. Logo que ele tocou os ossos de Eliseu, reviveu e se levantou sobre os seus pΘs.
22 Hazael, rei da Sφria, oprimiu a Israel todos os dias de Jeoacaz.
23 O Senhor, porΘm, teve miseric≤rdia deles, e se compadeceu deles, e se tornou para eles, por amor do seu pacto com Abraπo, Isaque e Jac≤; e nπo os quis destruir nem lanτß-los da sua presenτa
24 Ao morrer Hazael, rei da Sφria, Ben-Hadade, seu filho, reinou em seu lugar.
25 E Jeoßs, filho de Jeoacaz, retomou das mπos de Ben-Hadade, filho de Hazael, as cidades que este havia tomado das mπos de Jeoacaz, seu pai, na guerra; trΩs vezes Jeoßs o feriu, e recuperou as cidades de Israel.
╗II REIS [14]
1 No segundo ano de Jeoßs, filho de Jeoacaz, rei de Israel, comeτou a reinar Amazias, filho de Joßs, rei de Judß.
2 Tinha vinte e cinco anos quando comeτou a reinar, e reinou vinte e nove anos em JerusalΘm. O nome de sua mπe era Jeoadim, de JerusalΘm.
3 E fez o que era reto aos olhos do Senhor, ainda que nπo como seu pai Davi; fez, porΘm, conforme tudo o que fizera Joßs, seu pai.
4 Contudo os altos nπo foram tirados; o povo ainda sacrificava e queimava incenso neles.
5 Sucedeu que, logo que o reino foi confirmado na sua mπo matou aqueles seus servos que haviam matado o rei, seu pai;
6 porΘm os filhos dos assassinos nπo matou, segundo o que estß escrito no livro da lei de MoisΘs, conforme o Senhor deu ordem, dizendo: Nπo serπo mortos os pais por causa dos filhos, nem os filhos por causa dos pais; mas cada um serß morto pelo seu pr≤prio pecado.
7 TambΘm matou dez mil edomitas no Vale do Sal, e tomou em batalha a sela; e chamou o seu nome Jocteel, nome que conserva atΘ hoje.
8 Entπo Amazias enviou mensageiros a Jeoßs, filho de Jeoacaz, filho de Je·, rei de Israel, dizendo: Vem, vejamo-nos face a face.
9 Mandou, porΘm, Jeoßs, rei de Israel, dizer a Amazias, rei de Judß: O cardo que estava no Lφbano mandou dizer ao cedro que estava no Lφbano: Dß tua filha por mulher a meu filho. Mas uma fera que estava no Lφbano passou e pisou o cardo.
10 Na verdade feriste Edom, e o teu coraτπo se ensoberbeceu; gloria-te disso, e fica em tua casa; pois, por que te entremeterias no mal, para caφres tu, e Judß contigo?
11 Amazias, porΘm, nπo o quis ouvir. De modo que Jeoßs, rei de Israel, subiu; e ele e Amazias, rei de Judß, viram-se face a face, em Bete-Semes, que estß em Judß.
12 Entπo Judß foi derrotado diante de Israel, e fugiu cada um para a sua tenda.
13 E Jeoßs, rei de Israel, aprisionou Amazias, rei de Judß, filho de Joßs, filho de Acazias, em Bete-Semes e, vindo a JerusalΘm, rompeu o seu muro desde a porta de Efraim atΘ a porta da esquina, quatrocentos c⌠vados.
14 E tomou todo o ouro e a prata e todos os vasos que se achavam na casa do Senhor e nos tesouros da casa do rei, como tambΘm refΘns, e voltou para Samßria.
l5 Ora, o restante dos atos de Jeoßs, o que fez, e o seu poder, e como pelejou contra Amazias, rei de Judß, porventura nπo estπo escritos no livro das cr⌠nicas dos reis de Israel?
16 E dormiu Jeoßs com seus pais, e foi sepultado em Samßria, junto aos reis de Israel. Jeroboπo, seu filho, reinou em seu lugar.
17 Amazias, filho de Joßs, rei de Judß, viveu quinze anos depois da morte de Jeoßs, filho de Jeoacaz, rei de Israel.
18 Ora, o restante dos atos de Amazias, porventura nπo estß escrito no livro das cr⌠nicas dos reis de Judß?
19 Conspiraram contra ele em JerusalΘm, e ele fugiu para Laquis; porΘm enviaram ap≤s ele atΘ Laquis, e ali o mataram.
20 Entπo o trouxeram sobre cavalos; e ele foi sepultado em JerusalΘm, junto a seus pais, na cidade de Davi.
21 E todo o povo de Judß tomou a Azarias, que tinha dezesseis anos, e fΩ-lo rei em lugar de Amazias, seu pai.
22 Ele edificou a Elate, e a restituiu a Judß, depois que o rei dormiu com seus pais.
23 No dΘcimo quinto ano de Amazias, filho de Joßs, rei de Judß, comeτou a reinar em Samßria, Jeroboπo, filho de Jeoßs, rei de Israel, e reinou quarenta e um anos.
24 E fez o que era mau aos olhos do Senhor; nπo se apartou de nenhum dos pecados de Jeroboπo, filho de Nebate, com os quais ele fizera Israel pecar.
25 Foi ele que restabeleceu os termos de Israel, desde a entrada de Hamate atΘ o mar da Arabß, conforme a palavra que o Senhor, Deus de Israel, falara por intermΘdio de seu servo Jonas filho do profeta Amitai, de Gate-Hefer.
26 Porque viu o Senhor que a afliτπo de Israel era muito amarga, e que nπo restava nem escravo, nem livre, nem quem socorresse a Israel.
27 E ainda nπo falara o Senhor em apagar o nome de Israel de debaixo do cΘu; porΘm o livrou por meio de Jeroboπo, filho de Jeoßs.
28 Ora, o restante dos atos de Jeroboπo, e tudo quanto fez o seu poder, como pelejou e como reconquistou para Israel Damasco e Hamate, que tinham sido de Judß, porventura nπo estπo escritos no livro das cr⌠nicas de Israel?
29 E Jeroboπo dormiu com seus pais, os reis de Israel. E Zacarias, seu filho, reinou em seu lugar.
╗II REIS [15]
1 No ano vinte e sete de Jeroboπo, rei de Israel, comeτou a reinar Azarias, filho de Amazias, rei de Judß.
2 Tinha dezesseis anos quando comeτou a reinar, e reinou cinqⁿenta e dois anos, em JerusalΘm. O nome de sua mπe era Jecolia, de JerusalΘm.
3 E fez o que era reto aos olhos do Senhor, conforme tudo o que fizera Amazias, seu pai.
4 Contudo os altos nπo foram tirados; o povo ainda sacrificava e queimava incenso neles.
5 E o Senhor feriu o rei, de modo que ficou leproso atΘ o dia da sua morte; e habitou numa casa separada; e Jotπo, filho do rei, tinha o cargo da casa, julgando o povo da terra.
6 Ora, o restante dos atos de Azarias, e tudo quanto fez, porventura nπo estπo escritos no livro das cr⌠nicas dos reis de Judß?
7 E Azarias dormiu com seus pais, e com eles o sepultaram na cidade de Davi: E Jotπo, seu filho, reinou em seu lugar.
8 No ano trinta e oito de Azarias, rei de Judß, reinou Zacarias, filho de Jeroboπo, sobre Israel, em Samßria, seis meses.
9 E fez o que era mau aos olhos do Senhor, como tinham feito seus pais; nunca se apartou dos pecados de Jeroboπo, filho de Nebate, com os quais ele fizera Israel pecar.
10 Salum, filho de Jabes, conspirou contra ele; feriu-o diante do povo, matou-o e reinou em seu lugar.
11 Ora o restante dos atos de Zacarias estß escrito no livro das cr⌠nicas dos reis de Israel.
12 Esta foi a palavra do Senhor, que ele falara a Je·, dizendo: Teus filhos, atΘ a quarta geraτπo, se assentarπo sobre o trono de Israel. E assim foi.
13 Salum, filho de Jabes, comeτou a reinar no ano trinta e nove de Uzias, rei de Judß, e reinou um mΩs em Samßria.
14 E MenaΘm, filho de Gadi, subindo de Tirza, veio a Samßria; feriu a Salum, filho de Jabes, em Samßria, matou-o e reinou em seu lugar.
15 Ora, o restante dos atos de Salum, e a conspiraτπo que fez, estπo escritos no livro das cr⌠nicas dos reis de Israel.
16 Entπo MenaΘm feriu a Tifsa, e a todos os que nela havia, como tambΘm a seus termos desde Tirza; porque nπo lha tinham aberto, por isso a feriu; e fendeu a todas as mulheres grßvidas que nela estavam.
17 No ano trinta e nove de Azarias, rei de Judß, MenaΘm, filho de Gadi, comeτou a reinar sobre Israel, e reinou dez anos em Samßria.
18 E fez o que era mau aos olhos do Senhor; em todos os seus dias nunca se apartou dos pecados de Jeroboπo, filho de Nebate, com os quais ele fizera Israel pecar.
19 Entπo veio Pul, rei da Assφria, contra a terra; e MenaΘm deu a Pul mil talentos de prata, para que este o ajudasse a firmar o reino na sua mπo.
20 MenaΘm exigiu este dinheiro de todos os poderosos e ricos em Israel, para o dar ao rei da Assφria, de cada homem cinqⁿenta siclos de prata; assim voltou o rei da Assφria, e nπo se demorou ali na terra.
21 Ora, o restante dos atos de MenaΘm, e tudo quanto fez, porventura nπo estπo escritos no livro das cr⌠nicas dos reis de Israel?
22 MenaΘm dormiu com seus pais. E Pecaφas, seu filho, reinou em seu lugar.
23 No ano cinqⁿenta de Azarias, rei de Judß, Pecaφas, filho de MenaΘm, comeτou a reinar sobre Israel em Samßria, e reinou dois anos.
24 E fez o que era mau aos olhos do Senhor; nunca se apartou dos pecados de Jeroboπo, filho de Nebate, com os quais ele fizera Israel pecar.
25 E Peca, chefe das suas tropas, filho de Remalias, conspirou contra ele, e o feriu em Samßria, no castelo da casa do rei, juntamente com Argobe e com AriΘ; e com Peca estavam cinqⁿenta homens dos filhos dos gileaditas; e o matou, e reinou em seu lugar.
26 Ora, o restante dos atos de Pecaφas, e tudo quanto fez, estπo escritos no livro das cr⌠nicas dos reis de Israel.
27 No ano cinqⁿenta e dois de Azarias, rei de Judß, Peca, filho de Remalias, comeτou a reinar sobre Israel, em Samßria, e reinou vinte anos.
28 E fez o que era mau aos olhos do Senhor; nunca se apartou dos pecados de Jeroboπo, filho de Nebate, com os quais ele fizera Israel pecar.
29 Nos dias de Peca, rei de Israel, veio Tiglate-Pileser rei da Assφria e tomou Ijom, Abel-Bete-Maacß, Janoa, Quedes, Hazor, Gileade e GalilΘia, toda a terra de Naftali; e levou cativos os habitantes para a Assiria.
30 E OsΘias, filho de Elß, conspirou contra Peca, filho de Remalias, o feriu e matou, e reinou em seu lugar, no vigΘsimo ano de Jotπo, filho de Uzias.
31 Ora, o restante dos atos de Peca, e tudo quanto fez, estπo escritos no livro das cr⌠nicas dos reis de Israel.
32 No segundo ano de Peca, filho de Remalias, rei de Israel, comeτou a reinar Jotπo, filho de Uzias, rei de Judß.
33 Tinha vinte e cinco anos quando comeτou a reinar, e reinou dezesseis anos em JerusalΘm. O nome de sua mπe era Jenisa, filha de Zadoque.
34 E fez o que era reto aos olhos do Senhor; fez conforme tudo quanto fizera seu pai Uzias.
35 Contudo os altos nπo foram tirados; o povo ainda sacrificava e queimava incenso neles. Pois ele que edificou a porta alta da casa do Senhor.
36 Ora, o restante dos atos de Jotπo, e tudo quanto fez, porventura nπo estπo escritos no livro das cr⌠nicas dos reis de Judß?
37 Naqueles dias comeτou o Senhor a enviar contra Judß Rezim, rei da Sφria, e Peca, filho de Remalias.
38 E Jotπo dormiu com seus pais, e com eles foi, sepultado na cidade de Davi, seu pai. E Acaz, seu filho, reinou em seu lugar.
╗II REIS [16]
1 No ano dezessete de Peca, filho de Remalia comeτou a reinar Acaz, filho de Jotπo, rei de Judß.
2 Tinha Acaz vinte anos quando comeτou a reinar, e reinou dezesseis anos em JerusalΘm; e nπo fez o que era reto aos olhos do Senhor seu Deus, como tinha feito Davi, seu pai,
3 mas andou no caminho dos reis de Israel, e atΘ fez passar pelo fogo o seu filho, segundo as abominaτ⌡es dos gentios que o Senhor lanτara fora de diante dos filhos de Israel.
4 TambΘm oferecia sacrifφcios e queimava incenso nos altos e nos outeiros, como tambΘm debaixo de toda ßrvore frondosa.
5 Entπo subiu Rezim, rei da Sφria, com Peca, filho de Remalias, rei de Israel, contra JerusalΘm, para lhe fazer guerra; e cercaram a Acaz, porΘm nπo puderam vencΩ-lo.
6 Nesse mesmo tempo Rezim, rei da Sφria, restituiu Elate a Sφria, lanτando fora dela os judeus; e os sφrios vieram a Elate, e ficaram habitando ali atΘ o dia de hoje.
7 Entπo Acaz enviou mensageiros a Tiglate-Pileser, rei da Assφria, dizendo: Eu sou teu servo e teu filho; sobe, e livra-me das mπos do rei da Sφria, e das mπos do rei de Israel, os quais se levantaram contra mim.
8 E tomou Acaz a prata e o ouro que se achou na casa do Senhor e nos tesouros da casa do rei, e mandou um presente ao rei da Assφria.
9 E o rei da Assφria lhe deu ouvidos e, subindo contra Damasco, tomou-a, levou cativo o povo para Quir, e matou Rezim.
10 Entπo o rei Acaz foi a Damasco para se encontrar com Tiglate-Pileser, rei da Assφria; e, vendo o altar que estava em Damasco, enviou ao sacerdote Urias a figura do altar, e o modelo exato de toda a sua obra.
11 E Urias, o sacerdote, edificou o altar; conforme tudo o que o rei Acaz lhe tinha enviado de Damasco, assim o fez o sacerdote Urias, antes que o rei Acaz viesse de Damasco.
12 Tendo o rei vindo de Damasco, viu o altar; e, acercando-se do altar, ofereceu sacrifφcio sobre ele;
13 queimou o seu holocausto e a sua oferta de cereais, derramou a sua libaτπo, e espargiu o sangue dos seus sacrifφcios pacφficos sobre o altar.
14 E o altar de bronze, que estava perante o Senhor, ele o tirou da parte fronteira da casa, de entre o seu altar e a casa do Senhor, e o colocou ao lado setentrional do seu altar.
15 E o rei Acaz ordenou a Urias, o sacerdote, dizendo: No grande altar queima o holocausto da manhπ, como tambΘm a oferta de cereais da noite, o holocausto do rei e a sua oferta de cereais, o holocausto de todo o povo da terra, a sua oferta de cereais e as suas libaτ⌡es; e todo o sangue dos holocaustos, e todo o sangue dos sacrifφcios espargirßs nele; porΘm o altar de bronze ficarß ao meu dispor para nele inquirir.
16 Assim fez Urias, o sacerdote, conforme tudo quanto o rei Acaz lhe ordenara.
17 TambΘm o rei Acaz cortou as almofadas das bases, e de cima delas removeu a pia; tirou o mar de sobre os bois de bronze, que estavam debaixo dele, e o colocou sobre um pavimento de pedra.
18 TambΘm o passadiτo coberto para uso no sßbado, que tinham construφdo na casa, e a entrada real externa, retirou da casa do Senhor, por causa do rei da Assφria.
19 Ora, o restante dos atos de Acaz, e o que fez porventura nπo estπo escritos no livro das cr⌠nicas dos reis de Judß?
20 E dormiu Acaz com seus pais, e com eles foi sepultado na cidade de Davi. E Ezequias, seu filho, reinou em seu lugar.
╗II REIS [17]
1 No ano duodΘcimo de Acaz, rei de Judß, comeτou a reinar OsΘias, filho de Elß, e reinou sobre Israel, em Samßria nove anos.
2 E fez o que era mau aos olhos do Senhor, contudo nπo como os reis de Israel que foram antes dele.
3 Contra ele subiu Salmanasar, rei da Assiria; e OsΘias ficou sendo servo dele e lhe pagava tributos.
4 O rei da Assφria , porΘm, achou em OsΘias conspiraτπo; porque ele enviara mensageiros a S⌠, rei do Egito, e nπo pagava, como dantes, os tributos anuais ao rei da Assφria; entπo este o encerrou e o p⌠s em grilh⌡es numa prisπo.
5 E o rei da Assφria subiu por toda a terra, e chegando a Samßria sitiou-a por trΩs anos.
6 No ano nono de OsΘias, o rei da Assφria tomou Samßria, e levou Israel cativo para a Assφria; e fΩ-los habitar em Hala, e junto a Habor, o rio de Gozπ, e nas cidades dos medos.
7 Assim sucedeu, porque os filhos de Israel tinham pecado contra o Senhor seu Deus que os fizera subir da terra do Egito, de debaixo da mπe de Fara≤, rei do Egito, e porque haviam temido a outros deuses,
8 e andado segundo os costumes das naτ⌡es que o Senhor lanτara fora de diante dos filhos de Israel, e segundo os que os reis de Israel introduziram.
9 TambΘm os filhos de Israel fizeram secretamente contra o Senhor seu Deus coisas que nπo eram retas. Edificaram para si altos em todas as suas cidades, desde a torre das atalaias atΘ a cidade fortificada;
10 Levantaram para si colunas e aserins em todos os altos outeiros, e debaixo de todas as ßrvores frondosas;
11 queimaram incenso em todos os altos, como as naτ⌡es que o Senhor expulsara de diante deles; cometeram aτ⌡es inφquas, provocando α ira o Senhor,
12 e serviram os φdolos, dos quais o Senhor lhes dissera: Nπo fareis isso.
13 Todavia o Senhor advertiu a Israel e a Judß pelo ministΘrio de todos os profetas e de todos os videntes, dizendo: Voltai de vossos maus caminhos, e guardai os meus mandamentos e os meus estatutos, conforme toda a lei que ordenei a vossos pais e que vos enviei pelo ministΘrio de meus servos, os profetas.
l4 Eles porΘm, nπo deram ouvidos; antes endureceram a sua cerviz, como fizeram seus pais, que nπo creram no Senhor seu Deus;
15 rejeitaram os seus estatutos, e o seu pacto, que fizera com os pais deles, como tambΘm as advertΩncias que lhes fizera; seguiram a vaidade e tornaram-se vπos, como tambΘm seguiram as naτ⌡es que estavam ao redor deles, a respeito das quais o Senhor lhes tinha ordenado que nπo as imitassem.
16 E, deixando todos os mandamentos do Senhor seu Deus, fizeram para si dois bezerros de fundiτπo, e ainda uma Asera; adoraram todo o exΘrcito do cΘu, e serviram a Baal.
17 Fizeram passar pelo fogo seus filhos, suas filhas, e deram-se a adivinhaτ⌡es e encantamentos; e venderam-se para fazer o que era mau aos olhos do Senhor, provocando-o α ira.
18 Pelo que o Senhor muito se indignou contra Israel, e os tirou de diante da sua face; nπo ficou senπo somente a tribo de Judß.
19 Nem mesmo Judß havia guardado os mandamentos do Senhor seu Deus; antes andou nos costumes que Israel introduzira.
20 Pelo que o Senhor rejeitou toda a linhagem de Israel, e os oprimiu, entregando-os nas mπos dos despojadores, atΘ que os expulsou da sua presenτa.
21 Pois rasgara Israel da casa de Davi; e eles fizeram rei a Jeroboπo, filho de Nebate, o qual apartou Israel de seguir o Senhor, e os fez cometer um grande pecado.
22 Assim andaram os filhos de Israel em todos os pecados que Jeroboπo tinha cometido; nunca se apartaram deles;
23 atΘ que o Senhor tirou Israel da sua presenτa, como falara por intermΘdio de todos os seus servos os profetas. Assim foi Israel transportado da sua terra para a Assφria, onde estß atΘ o dia de hoje.
24 Depois o rei da Assφria trouxe gente de Babil⌠nia, de Cuta, de Ava, de Hamate e de Sefarvaim, e a fez habitar nas cidades de Samßria em lugar dos filhos de Israel; e eles tomaram Samßria em heranτa, e habitaram nas suas cidades.
25 E sucedeu que, no princφpio da sua habitaτπo ali, nπo temeram ao Senhor; e o Senhor mandou entre eles le⌡es, que mataram alguns deles.
26 Pelo que foi dito ao rei da Assφria: A gente que transportaste, e fizeste habitar nas cidades de Samßria, nπo conhece a lei do deus da terra; por isso ele tem enviado entre ela le⌡es que a matam, porquanto nπo conhece a lei do deus da terra.
27 Entπo o rei da Assφria mandou dizer: Levai ali um dos sacerdotes que transportastes de lß para que vß e habite ali, e lhes ensine a lei do deus da terra.
28 Veio, pois, um dos sacerdotes que eles tinham transportado de Samßria, e habitou em Betel, e lhes ensinou como deviam temer ao Senhor.
29 Todavia as naτ⌡es faziam cada uma o seu pr≤prio deus, e os punham nas casas dos altos que os samaritanos tinham feito, cada naτπo nas cidades que habitava.
30 Os de Babil⌠nia fizeram e Sucote-Benote; os de Cuta fizeram Nergal; os de Hamate fizeram Asima;
31 os aveus fizeram Nibaz e Tartaque: e os sefarvitas queimavam seus filhos no fogo e a adrameleque e a Anameleque, deuses de Sefarvaim.
32 Temiam tambΘm ao Senhor, e dentre o povo fizeram para si sacerdotes dos lugares altos, os quais exerciam o ministΘrio nas casas dos lugares altos.
33 Assim temiam ao Senhor, mas tambΘm serviam a seus pr≤prios deuses, segundo o costume das naτ⌡es do meio das quais tinham sido transportados.
34 AtΘ o dia de hoje fazem segundo os antigos costumes: nπo temem ao Senhor; nem fazem segundo os seus estatutos, nem segundo as suas ordenanτas; nem tampouco segundo a lei, nem segundo o mandamento que o Senhor ordenou aos filhos de Jac≤, a quem deu o nome de Israel,
35 com os quais o Senhor tinha feito um pacto, e lhes ordenara, dizendo: Nπo temereis outros deuses, nem vos inclinareis diante deles, nem os servireis, nem lhes oferecereis sacrifφcios;
36 mas sim ao Senhor, que vos fez subir da terra do Egito com grande poder e com braτo estendido, a ele temereis, a ele vos inclinareis, e a ele oferecereis sacrifφcios.
37 Quanto aos estatutos, αs ordenanτas, α lei, e ao mandamento, que para v≤s escreveu, a esses tereis cuidado de observar todos os dias; e nπo temereis outros deuses;
38 e do pacto que fiz convosco nπo vos esquecereis. Nπo temereis outros deuses,
39 mas ao Senhor vosso Deus temereis, e ele vos livrarß das mπos de todos os vossos inimigos.
40 Contudo eles nπo ouviram; antes fizeram segundo o seu antigo costume.
41 Assim estas naτ⌡es temiam ao Senhor, mas serviam tambΘm as suas imagens esculpidas; tambΘm seus filhos, e os filhos de seus filhos fazem atΘ o dia de hoje como fizeram seus pais.
╗II REIS [18]
1 Ora, sucedeu que, no terceiro ano de OsΘias, filho de Elß, rei de Israel, comeτou a reinar Ezequias, filho de Acaz, rei de Judß.
2 Tinha vinte e cinco anos quando comeτou a reinar, e reinou vinte e nove anos em JerusalΘm. O nome de sua mπe era Abi, filha de Zacarias.
3 Ele fez o que era reto aos olhos do Senhor, conforme tudo o que fizera Davi, seu pai.
4 Tirou os altos, quebrou as colunas, e deitou abaixo a Asera; e despedaτou a serpente de bronze que MoisΘs fizera (porquanto atΘ aquele dia os filhos de Israel lhe queimavam incenso), e chamou-lhe Neⁿstπ.
5 Confiou no Senhor Deus de Israel, de modo que depois dele nπo houve seu semelhante entre todos os reis de Judß, nem entre os que foram antes dele.
6 Porque se apegou ao Senhor; nπo se apartou de o seguir, e guardou os mandamentos que o Senhor ordenara a MoisΘs.
7 Assim o Senhor era com ele; para onde quer que saφsse prosperava. Rebelou-se contra o rei da Assφria, e recusou servi-lo.
8 Feriu os filisteus atΘ Gaza e os seus termos, desde a torre dos atalaias atΘ a cidade fortificada.
9 No quarto ano do rei Ezequias que era o sΘtimo ano de OsΘias, filho de Elß, rei de Israel, Salmanasar, rei da Assφria, subiu contra Samßria, e a cercou
10 e, ao fim de trΩs anos, tomou-a. No ano sexto de Ezequias, que era o ano nono de OsΘias, rei de Israel, Samßria foi tomada.
11 Depois o rei da Assφria levou Israel cativo para a Assφria, e os colocou em Hala, e junto ao Habor, rio de Gozπ, e nas cidades dos medos;
12 porquanto nπo obedeceram α voz do senhor seu Deus, mas violaram o seu pacto, nada ouvindo nem fazendo de tudo quanto MoisΘs, servo do Senhor, tinha ordenado.
13 No ano dΘcimo quarto do rei Ezequias, subiu Senaqueribe, rei da Assφria, contra todas as cidades fortificadas de Judß, e as tomou.
14 Pelo que Ezequias, rei de Judß, enviou ao rei da Assφria, a Laquis, dizendo: Pequei; retira-te de mim; tudo o que me impuseres suportarei. Entπo o rei da Assφria imp⌠s a Ezequias, rei de Judß, trezentos talentos de prata e trinta talentos de ouro.
15 Assim deu Ezequias toda a prata que se achou na casa do Senhor e nos tesouros da casa do rei.
16 Foi nesse tempo que Ezequias, rei de Judß, cortou das portas do templo do Senhor, e dos umbrais, o ouro de que ele mesmo os cobrira, e o deu ao rei da Assφria.
17 Contudo este enviou de Laquis Tartπ, Rabe-Sßris e RabsaquΘ, com um grande exΘrcito, ao rei Ezequias, a JerusalΘm; e subiram, e vieram a JerusalΘm. E, tendo chegado, pararam ao pΘ do aqueduto da piscina superior, que estß junto ao caminho do campo do lavandeiro.
18 Havendo eles chamado o rei, saφram-lhes ao encontro Eliaquim, filho de Hilquias, o mordomo, e Sebna, o escrivπo, e Joß, filho de Asafe, o cronista.
19 E RabsaquΘ lhes disse: Dizei a Ezequias: Assim diz o grande rei, o rei da Assφria: Que confianτa Θ essa em que te estribas?
20 Dizes (sπo, porΘm, palavras vπs): Hß conselho e poder para a guerra. Em quem, pois, agora confias, que contra mim te revoltas?
21 Estßs confiando nesse bordπo de cana quebrada, que Θ o Egito; o qual, se alguΘm nele se apoiar, entrar-lhe-ß pela mπo e a traspassarß; assim Θ Fara≤, rei do Egito para com todos os que nele confiam.
22 Se, porΘm, me disserdes: No Senhor nosso Deus confiamos; porventura nπo Θ esse aquele cujos altos e altares Ezequias tirou dizendo a Judß e a JerusalΘm: Perante, este altar adorareis em JerusalΘm?
23 Ora pois faze uma aposta com o meu senhor, o rei da Assφria: dar-te-ei dois mil cavalos, se tu puderes dar cavaleiros para eles.
24 Como, entπo, poderias repelir um s≤ prφncipe dos menores servos de meu senhor, quando estßs confiando no Egito para obteres carros e cavaleiros?
25 Porventura teria eu subido sem o Senhor contra este lugar para o destruir? Foi o Senhor que me disse: sobe contra esta terra e a destr≤i.
26 Entπo disseram Eliaquim, filho de Hilquias, e Sebna, e Joß, a RabsaquΘ: Rogamos-te que fales aos teus servos em aramaico, porque bem o entendemos; e nπo nos fales na lφngua judaica, aos ouvidos do povo que estß em cima do muro.
27 RabsaquΘ, porΘm, lhes disse: Porventura mandou-me meu senhor para falar estas palavras a teu senhor e a ti, e nπo aos homens que estπo sentados em cima do muro que juntamente convosco hπo de comer o seu excremento e beber a sua urina ?
28 Entπo pondo-se em pΘ, RabsaquΘ clamou em alta voz, na lφngua judaica, dizendo: Ouvi a palavra do grande rei, do rei da Assφria.
29 Assim diz o rei: Nπo vos engane Ezequias; porque nπo vos poderß livrar da minha mπo;
30 nem tampouco vos faτa Ezequias confiar no Senhor, dizendo: Certamente nos livrarß o Senhor, e esta cidade nπo serß entregue na mπo do rei da Assφria.
31 Nπo deis ouvidos a Ezequias; pois assim diz o rei da Assφria: Fazei paz comigo, e saφ a mim; e coma cada um da sua vide e da sua figueira, e beba cada um a ßgua da sua cisterna;
32 atΘ que eu venha, e vos leve para uma terra semelhante α vossa, terra de trigo e de mosto, terra de pπo e de vinhas, terra de azeite de oliveiras e de mel; para que vivais e nπo morrais. Nπo deis ouvidos a Ezequias, quando vos envenena, dizendo: O Senhor nos livrarß.
33 Porventura os deuses das naτ⌡es puderam livrar, cada um a sua terra, das mπos do rei da Assφria?
36 Que Θ feito dos deuses de Hamate e de Arpade? Que Θ feito dos deuses de Sefarvaim, de Hena e de Iva? porventura livraram Samßria da minha mπo?
35 Dentre todos os deuses das terras, quais sπo os que livraram a sua terra da minha mπo, para que o Senhor livre JerusalΘm da minha mπo?
36 O povo, porΘm, ficou calado, e nπo lhe respondeu uma s≤ palavra, porque o rei ordenara, dizendo: Nπo lhe respondais.
37 Entπo Eliaquim, filho de Hilquias, o mordomo, e Sebna, o escrivπo, e Joß, filho de Asafe, o cronista, vieram a Ezequias com as vestes rasgadas, e lhe fizeram saber as palavras de RabsaquΘ.
╗II REIS [19]
1 Quando o rei Ezequias ouviu isto rasgou as suas vestes, cobriu-se de saco, e entrou na casa do Senhor.
2 Entπo enviou Eliaquim, o mordomo, e Sebna, o escrivπo, e os anciπos dos sacerdotes, cobertos de sacos, ao profeta Isaφas, filho de Amoz.
3 Eles lhe disseram: Assim diz Ezequias: Este dia Θ dia de ang·stia, de vituperaτπo e de blasfΩmia; porque os filhos chegaram ao parto, e nπo hß forτa para os dar α luz.
4 Bem pode ser que o Senhor teu Deus tenha ouvido todas as palavras de Rabsaque, a quem o seu senhor, o rei da Assiria, enviou para afrontar o Deus vivo, e repreenda as palavras que o senhor teu Deus ouviu. Faze, pois, oraτπo pelo resto que ainda fica.
5 Foram, pois, os servos do rei Ezequias ter com Isaias.
6 E Isaφas lhes disse: Assim direis a vosso senhor: Assim diz o Senhor: Nπo temas as palavras que ouviste, com as quais os servos do rei da Assφria me blasfemaram.
7 Eis que meterei nele um espφrito, e ele ouvirß uma nova, e voltarß para a sua terra; e α espada o farei cair na sua terra.
8 Voltou, pois, RabsaquΘ e achou o rei da Assφria pelejando contra Libna, porque soubera que o rei havia partido de Laquis.
9 E o rei, ouvindo dizer acerca de Tiraca, rei da Eti≤pia: Eis que saiu para te fazer guerra, tornou a enviar mensageiros a Ezequias, dizendo:
10 Assim falareis a Ezequias, rei de Judß: Nπo te engane o teu Deus, em quem confias, dizendo: JerusalΘm nπo serß entregue na mπo do rei da Assφria.
11 Eis que jß tens ouvido o que os reis da Assφria fizeram a todas as terras, destruindo-as totalmente; e tu serias poupado?
12 Porventura os deuses das naτ⌡es a quem meus pais destruφram, puderam livrß-las, a saber, Gozπ, Harπ, Rezefe, e os filhos de Eden que estavam em Telassar?
13 Que Θ feito do rei de Hamate, do rei de Arpade, do rei da cidade de Sefarvaim, de Hena e de Iva?
14 Ezequias, pois, tendo recebido a carta das mπos dos mensageiros, e tendo-a lido, subiu α casa do Senhor, e a estendeu perante o Senhor.
15 E Ezequias orou perante o Senhor, dizendo: ╙ Senhor Deus de Israel, que estßs assentado sobre os querubins, tu mesmo, s≤ tu Θs Deus de todos os reinos da terra; tu fizeste o cΘu e a terra.
16 Inclina, ≤ Senhor, o teu ouvido, e ouve; abre, ≤ Senhor, os teus olhos, e vΩ; e ouve as palavras de Senaqueribe, com as quais enviou seu mensageiro para afrontar o Deus vivo.
17 Verdade Θ, ≤ Senhor, que os reis da Assφria tΩm assolado as naτ⌡es e as suas terras,
18 e lanτado os seus deuses no fogo porquanto nπo eram deuses mas obra de mπos de homens, madeira e pedra; por isso os destruφram.
19 Agora, pois, Senhor nosso Deus, livra-nos da sua mπo, para que todos os reinos da terra saibam que s≤ tu, Senhor, Θs Deus.
20 Entπo Isaφas, filho de Amoz, mandou dizer a Ezequias: Assim diz o Senhor Deus de Israel: Ouvi o que me pediste no tocante a Senaqueribe, rei da Assφria.
21 Esta Θ a palavra que o Senhor falou a respeito dele: A virgem, a filha de Siπo, te despreza e te escarnece; a filha de JerusalΘm meneia a cabeτa por detrßs de ti.
22 A quem afrontaste e blasfemaste? E contra quem alτaste a voz, e ergueste os olhos ao alto? Contra o Santo de Israel!
23 Por meio de teus mensageiros afrontaste o Senhor, e disseste: Com a multidπo de meus carros subi ao alto dos montes, aos lados do Lφbano; cortei os seus altos cedros, e as suas mais formosas faias, e entrei na sua mais distante pousada, no bosque do seu campo fΘrtil.
24 Eu cavei, e bebi ßguas estrangeiras; e com as plantas de meus pΘs sequei todos os rios do Egito.
25 Porventura nπo ouviste que jß hß muito tempo determinei isto, e jß desde os dias antigos o planejei? Agora, porΘm, o executei, para que fosses tu que reduzisses as cidades fortificadas a mont⌡es desertos.
26 Por isso os moradores delas tiveram pouca forτa, ficaram pasmados e confundidos; tornaram-se como a erva do campo, como a relva verde, e como o feno dos telhados, que se queimam antes de amadurecer.
27 Eu, porΘm, conheτo o teu assentar, o teu sair e o teu entrar, bem como o teu furor contra mim.
28 Por causa do teu furor contra mim, e porque a tua arrogΓncia subiu aos meus ouvidos, porei o meu anzol no teu nariz e o meu freio na tua boca, e te farei voltar pelo caminho por onde vieste.
29 E isto te serß por sinal: Este ano comereis o que nascer por si mesmo, e no ano seguinte que daφ proceder; e no terceiro ano semeai e comei, e plantai vinhas, e comei os seus frutos.
30 Pois o que escapou da casa de Judß, e ficou de resto, tornarß a lanτar raφzes para baixo, e darß fruto para cima.
31 Porque de JerusalΘm sairß o restante, e do monte Siπo os que escaparem; o zelo do Senhor farß isto.
32 Portanto, assim diz o Senhor acerca do rei da Assφria: Nπo entrarß nesta cidade, nem lanτarß nela flecha alguma; tampouco virß perante ela com escudo, nem contra ela levantarß tranqueira.
33 Pelo caminho por onde veio, por esse mesmo voltarß, e nesta cidade nπo entrarß, diz o Senhor.
34 Porque eu defenderei esta cidade para livrß-la, por amor de mim e por amor do meu servo Davi.
35 Sucedeu, pois, que naquela mesma noite saiu o anjo do Senhor, e feriu no arraial dos assφrios a cento e oitenta e cinco mil deles: e, levantando-se os assφrios pela manhπ cedo, eis que aqueles eram todos cadßveres.
36 Entπo Senaqueribe, rei da Assφria, se retirou e, voltando, habitou em Nφnive.
37 E quando ele estava adorando na casa de Nisroque, seu deus, Adrameleque e Sarezer, seus filhos, o mataram α espada e fugiram para a terra de Ararß. E Esar-Hadom, seu filho, reinou em seu lugar.
╗II REIS [20]
1 Por aquele tempo Ezequias ficou doente, α morte. O profeta Isaφas, filho de Amoz, veio ter com ele, e lhe disse: Assim diz, o Senhor: P⌡e em ordem a tua casa porque morrerßs, e nπo viverßs.
2 Entπo o rei virou o rosto para a parede, e orou ao Senhor, dizendo:
3 Lembra-te agora, ≤ Senhor, te peτo, de como tenho andado diante de ti com fidelidade e integridade de coraτπo, e tenho feito o que era reto aos teus olhos. E Ezequias chorou muitφssimo.
4 E sucedeu que, nπo havendo Isaφas ainda saφdo do meio do pßtio, veio a ele a palavra do Senhor, dizendo:
5 Volta, e dize a Ezequias, prφncipe do meu povo: Assim diz o Senhor Deus de teu pai Davi: Ouvi a tua oraτπo, e vi as tuas lßgrimas. Eis que eu te sararei; ao terceiro dia subirßs α casa do Senhor.
6 Acrescentarei aos teus dias quinze anos; e das mπos do rei da Assφria te livrarei, a ti e a esta cidade; e defenderei esta cidade por amor de mim, e por amor do meu servo Davi.
7 Disse mais Isaφas: Tomai uma pasta de figos e ponde-a sobre a ·lcera; e ele sararß.
8 Perguntou, pois, Ezequias a Isaφas: Qual Θ o sinal de que o Senhor me sararß, e de que ao terceiro dia subirei α casa do Senhor?
9 Respondeu Isaφas: Isto te serß sinal, da parte do Senhor, de que o Senhor cumprirß a palavra que disse: Adiantar-se-ß a sombra dez graus, ou voltarß dez graus atrßs?
10 Entπo disse Ezequias: ╔ fßcil que a sombra decline dez graus; nπo seja assim, antes volte a sombra dez graus atrßs.
11 Entπo o profeta Isaφas clamou ao Senhor, que fez voltar a sombra dez graus atrßs, pelos graus que jß tinha declinado no rel≤gio de sol de Acaz.
12 Naquele tempo Merodaque-Baladπ, filho de Baladπ, rei de Babil⌠nia, enviou cartas e um presente a Ezequias, porque ouvira que Ezequias tinha estado doente.
13 E Ezequias deu audiΩncia aos mensageiros, e lhes mostrou toda a casa de seu tesouro, a prata e o ouro, as especiarias e os melhores ungⁿentos, a sua casa de armas e tudo quanto havia nos seus tesouros; coisa nenhuma houve que lhes nπo mostrasse, nem em sua casa, nem em todo o seu domφnio.
14 Entπo o profeta Isaφas veio ao rei Ezequias, e lhe perguntou: Que disseram aqueles homens, e donde vieram a ti? Respondeu Ezequias: Vieram de um paφs mui remoto, de Babil⌠nia.
15 E disse ele: Que viram em tua casa? E disse Ezequias: Viram tudo quanto hß em minha casa; nπo hß coisa nenhuma nos meus tesouros que eu nπo lhes mostrasse.
16 Entπo disse Isaφas a Ezequias: Ouve a palavra do Senhor:
17 Eis que vΩm dias em que serß levado para a Babil⌠nia tudo quanto houver em minha casa, bem como o que os teus pais entesouraram atΘ o dia de hoje; nπo ficarß coisa alguma, diz o Senhor.
18 E atΘ mesmo alguns de teus filhos, que procederem de ti, e que tu gerares, levarπo; e eles serπo eunucos no paτo do rei de Babil⌠nia.
19 Entπo disse Ezequias a Isaφas: Boa Θ a palavra do Senhor que disseste. Disse mais: Pois nπo Θ assim, se em meus dias vai haver paz e seguranτa?
20 Ora, o restante dos atos de Ezequias, e todo o seu poder, e como fez a piscina e o aqueduto, e como fez vir a ßgua para a cidade, porventura nπo estπo escritos no livro das cr⌠nicas dos reis de Judß?
21 E Ezequias dormiu com seus pais. E ManassΘs, seu filho, reinou em seu lugar.
╗II REIS [21]
1 ManassΘs tinha doze anos quando comeτou a reinar, e reinou cinqⁿenta e cinco anos em JerusalΘm. O nome de sua mπe era Hefzibß.
2 E fez o que era mau aos olhos do Senhor, conforme as abominaτ⌡es das naτ⌡es que o Senhor desterrara de diante dos filhos de Israel.
3 Porque tornou a edificar os altos que Ezequias, seu pai, tinha destruφdo, e levantou altares a Baal, e fez uma Asera como a que fizera Acabe, rei de Israel, e adorou a todo o exΘrcito do cΘu, e os serviu.
4 E edificou altares na casa do Senhor, da qual o Senhor tinha dito: Em JerusalΘm porei o meu nome.
5 TambΘm edificou altares a todo o exΘrcito do cΘu em ambos os ßtrios da casa do Senhor.
6 E atΘ fez passar seu filho pelo fogo, e usou de aug·rios e de encantamentos, e instituiu adivinhos e feiticeiros; fez muito mal aos olhos do Senhor, provocando-o α ira.
7 TambΘm p⌠s a imagem esculpida de Asera, que tinha feito, na casa de que o Senhor dissera a Davi e a Salomπo, seu filho: Nesta casa e em JerusalΘm, que escolhi dentre todas as tribos de Israel, porei o meu nome para sempre;
8 e nπo mais farei andar errante o pΘ de Israel desta terra que tenho dado a seus pais, contanto que somente tenham cuidado de fazer conforme tudo o que lhes tenho ordenado, e conforme toda a lei que MoisΘs, meu servo, lhes ordenou.
9 Eles, porΘm, nπo ouviram; porque ManassΘs de tal modo os fez errar, que fizeram pior do que as naτ⌡es que o Senhor tinha destruφdo de diante dos filhos de Israel.
10 Entπo o Senhor falou por intermΘdio de seus servos os profetas, dizendo:
11 Porquanto ManassΘs, rei de Judß, cometeu estas abominaτ⌡es, fazendo pior do que tudo quanto fizeram os amorreus, que foram antes dele, e com os seus φdolos fez Judß tambΘm pecar;
12 por isso assim diz o Senhor Deus de Israel: Eis que trago tais males sobre JerusalΘm e Judß, que a qualquer que deles ouvir lhe ficarπo retinindo ambos os ouvidos.
13 Estenderei sobre JerusalΘm o cordel de Samßria e o prumo da casa de Acabe; e limparei JerusalΘm como quem limpa a escudela, limpando-a e virando-a sobre a sua face.
14 Desampararei os restantes da minha heranτa, e os entregarei na mπo de seus inimigos. tornar-se-πo presa e despojo para todos os seus inimigos;
15 porquanto fizeram o que era mau aos meus olhos, e me provocaram α ira, desde o dia em que seus pais saφram do Egito atΘ hoje.
16 AlΘm disso, ManassΘs derramou muitφssimo sangue inocente, atΘ que encheu JerusalΘm de um a outro extremo, afora o seu pecado com que fez Judß pecar fazendo o que era mau aos olhos do Senhor.
17 Quanto ao restante dos atos de ManassΘs, e a tudo quanto fez, e ao pecado que cometeu, porventura nπo estπo escritos no livro das cr⌠nicas dos reis de Judß?
18 E ManassΘs dormiu com seus pais, e foi sepultado no jardim da sua casa, no jardim de Uzß. E Amom, seu filho, reinou em seu lugar.
19 Amom tinha vinte e dois anos quando comeτou a reinar, e reinou dois anos em JerusalΘm. O nome de sua mπe era Mesulemete, filha de Haniz, de Jotba.
20 Ele fez o que era mau aos olhos do Senhor, como fizera ManassΘs, seu pai;
21 e andou em todo o caminho em que seu pai andara, e serviu os φdolos que ele tinha servido, e os adorou.
22 Assim deixou o Senhor, Deus de seus pais, e nπo andou no caminho do Senhor.
23 E os servos de Amom conspiraram contra ele, e o mataram em sua casa.
24 O povo da terra, porΘm, matou a todos os que conspiraram contra o rei Amom, e constituiu Josias, seu filho, rei em seu lugar.
25 Quanto ao restante dos atos de Amom, porventura nπo estß escrito no livro das cr⌠nicas dos reis de Judß?
26 E o puseram na sua sepultura, no jardim de Uzß. E Josias, seu filho, reinou em seu lugar.
╗II REIS [22]
1 Josias tinha oito anos quando comeτou a reinar, e reinou trinta e um anos em JerusalΘm. O nome de sua mπe era Jedida, filha de Adaφas, de Bozcate.
2 Ele fez o que era reto aos olhos do Senhor; e andou em todo o caminho de Davi, seu pai, nπo se apartando dele nem para a direita nem para a esquerda.
3 No ano dΘcimo oitavo do rei Josias, o rei mandou o escrivπo Safπ, filho de Azalias, filho de Mesulπo, α casa do Senhor, dizendo-lhe:
4 Sobe a Hilquias, o sumo sacerdote, para que faτa a soma do dinheiro que se tem trazido para a casa do Senhor, o qual os guardas da entrada tΩm recebido do povo;
5 e que s≤ entreguem na mπo dos mestres de obra que estπo encarregados da casa do Senhor; e que estes o dΩem aos que fazem a obra, aos que estπo na casa do Senhor para repararem os estragos da casa,
6 aos carpinteiros, aos edificadores, e aos pedreiros. e que comprem madeira e pedras lavradas, a fim de repararem a casa.
7 Contudo nπo se tomava conta a eles do dinheiro que se lhes entregava nas mπos, porquanto se haviam com fidelidade.
8 Entπo disse o sumo sacerdote Hilquias ao escrivπo Safπ: Achei o livro da lei na casa do Senhor. E Hilquias entregou o livro a Safπ, e ele o leu.
9 Depois o escrivπo Safπ veio ter com o rei e, dando ao rei o relat≤rio, disse: Teus servos despejaram o dinheiro que se achou na casa, e o entregaram na mπo dos mestres de obra que estπo encarregados da casa do Senhor.
10 Safπ, o escrivπo, falou ainda ao rei, dizendo: O sacerdote Hilquias me entregou um livro. E Safπ o leu diante do rei.
11 E sucedeu que, tendo o rei ouvido as palavras do livro da lei, rasgou as suas vestes.
12 Entπo o rei deu ordem a Hilquias, o sacerdote, a Aicπo, filho de Safπ, a Acbor, filho de Micaφas, a Safπ, o escrivπo, e Asaφas, servo do rei, dizendo:
13 Ide, consultai ao Senhor por mim, e pelo povo, e por todo o Judß, acerca das palavras deste livro que se achou; porque grande Θ o furor do Senhor, que se acendeu contra n≤s, porquanto nossos pais nπo deram ouvidos αs palavras deste livro, para fazerem conforme tudo quanto acerca de n≤s estß escrito.
14 Entπo o sacerdote Hilquias, e Aicπo, e Acbor, e Safπ, e Asaφas foram ter com a profetisa Hulda, mulher de Salum, filho de Ticvß, filho de Harßs, o guarda das vestiduras (ela habitava entπo em JerusalΘm, na segunda parte), e lhe falaram.
15 E ela lhes respondeu: Assim diz o Senhor, o Deus de Israel: Dizei ao homem que vos enviou a mim:
16 Assim diz o Senhor: Eis que trarei males sobre este lugar e sobre os seus habitantes, conforme todas as palavras do livro que o rei de Judß leu.
17 Porquanto me deixaram, e queimaram incenso a outros deuses, para me provocarem α ira por todas as obras das suas mπos, o meu furor se acendeu contra este lugar, e nπo se apagarß.
18 Todavia ao rei de Judß, que vos enviou para consultar ao Senhor, assim lhe direis: Assim diz o Senhor, o Deus de Israel: Quanto αs palavras que ouviste,
19 porquanto o teu coraτπo se enterneceu, e te humilhaste perante o Senhor, quando ouviste o que falei contra este lugar, e contra os seus habitantes, isto Θ, que se haviam de tornar em assolaτπo e em maldiτπo, e rasgaste as tuas vestes, e choraste perante mim, tambΘm eu te ouvi, diz o Senhor.
20 Pelo que eu te recolherei a teus pais, e tu serßs recolhido em paz α tua sepultura, e os teus olhos nπo verπo todo o mal que hei de trazer sobre este lugar. Entπo voltaram, levando a resposta ao rei.
╗II REIS [23]
1 Entπo o rei deu ordem, e todos os anciπos de Judß e de JerusalΘm se ajuntaram a ele.
2 Subiu o rei α casa do Senhor, e com ele todos os homens de Judß, todos os habitantes de JerusalΘm, os sacerdotes, os profetas, e todo o povo, desde o menor atΘ o maior; e leu aos ouvidos deles todas as palavras do livro do pacto, que fora encontrado na casa do Senhor.
3 Entπo o rei, pondo-se em pΘ junto α coluna, fez um pacto perante o Senhor, de andar com o Senhor, e guardar os seus mandamentos, os seus testemunhos e os seus estatutos, de todo o coraτπo e de toda a alma, confirmando as palavras deste pacto, que estavam escritas naquele livro; e todo o povo esteve por este pacto.
4 TambΘm o rei mandou ao sumo sacerdote Hilquias, e aos sacerdotes da segunda ordem, e aos guardas da entrada, que tirassem do templo do Senhor todos os vasos que tinham sido feitos para Baal, e para a Asera, e para todo o exΘrcito do cΘu; e os queimou fora de JerusalΘm, nos campos de Cedrom, e levou as cinzas deles para Betel.
5 Destituiu os sacerdotes id≤latras que os reis de Judß haviam constituφdo para queimarem incenso sobre os altos nas cidades de Judß, e ao redor de JerusalΘm, como tambΘm os que queimavam incenso a Baal, ao sol, α lua, aos planetas, e a todo o exΘrcito do cΘu.
6 Tirou da casa do Senhor a Asera e, levando-a para fora de JerusalΘm atΘ o ribeiro de Cedrom, ali a queimou e a reduziu a p≤, e lanτou o p≤ sobre as sepulturas dos filhos do povo.
7 Derrubou as casas dos sodomitas que estavam na casa do Senhor, em que as mulheres teciam cortinas para a Asera.
8 Tirou das cidades de Judß todos os sacerdotes, e profanou os altos em que os sacerdotes queimavam incenso desde Geba atΘ Berseba; e derrubou os altos que estavam αs portas junto α entrada da porta de JosuΘ, o chefe da cidade, α esquerda daquele que entrava pela porta da cidade.
9 Todavia os sacerdotes dos altos nπo sacrificavam sobre o altar do Senhor em JerusalΘm, porΘm comiam pπes ßzimos no meio de seus irmπos.
10 Profanou a Tofete, que estß no vale dos filhos de Hinom, para que ninguΘm fosse passar seu filho ou sua filha pelo fogo a Moloque.
11 Tirou os cavalos que os reis de Judß tinham consagrado ao sol, α entrada da casa do Senhor, perto da cΓmara do camareiro Natπ-Meleque, a qual estava no recinto; e os carros do sol queimou a fogo.
12 TambΘm o rei derrubou os altares que estavam sobre o terraτo do cenßculo de Acaz, os quais os reis de Judß tinham feito, como tambΘm os altares que ManassΘs fizera nos dois ßtrios da casa do Senhor; e, tendo-os esmigalhado, os tirou dali e lanτou o p≤ deles no ribeiro de Cedrom.
13 O rei profanou tambΘm os altos que estavam ao oriente de JerusalΘm, α direita do Monte de Corrupτπo, os quais Salomπo, rei de Israel, edificara a Astarote, abominaτπo dos sid⌠nios, a Quem≤s, abominaτπo dos moabitas, e a Milcom, abominaτπo dos filhos de Amom.
14 Semelhantemente quebrou as colunas, e cortou os aserins, e encheu os seus lugares de ossos de homens.
15 Igualmente o altar que estava em Betel, e o alto feito por Jeroboπo, filho de Nebate, que fizera Israel pecar, esse altar e o alto ele os derrubou; queimando o alto, reduziu-o a p≤, e queimou a Asera.
16 E, virando-se Josias, viu as sepulturas que estavam ali no monte, e mandou tirar os ossos das sepulturas e os queimou sobre aquele altar, e assim o profanou, conforme a palavra do Senhor proclamada pelo homem de Deus que predissera estas coisas.
17 Entπo perguntou: Que monumento Θ este que vejo? Responderam-lhe os homens da cidade: ╔ a sepultura do homem de Deus que veio de Judß e predisse estas coisas que acabas de fazer contra este altar de Betel.
18 Ao que disse Josias: Deixai-o estar; ninguΘm mexa nos seus ossos. Deixaram estar, pois, os seus ossos juntamente com os do profeta que viera de Samßria.
19 Josias tirou tambΘm todas as casas dos altos que havia nas cidades de Samßria, e que os reis de Israel tinham feito para provocarem o Senhor α ira, e lhes fez conforme tudo o que havia feito em Betel.
20 E a todos os sacerdotes dos altos que encontrou ali, ele os matou sobre os respectivos altares, onde tambΘm queimou ossos de homens; depois voltou a JerusalΘm.
21 Entπo o rei deu ordem a todo o povo dizendo: Celebrai a pßscoa ao Senhor vosso Deus, como estß escrito neste livro do pacto.
22 Pois nπo se celebrara tal pßscoa desde os dias dos juφzes que julgaram a Israel, nem em todos os dias dos reis de Israel, nem tampouco nos dias dos reis de Judß.
23 Foi no dΘcimo oitavo ano do rei Josias que esta pßscoa foi celebrada ao Senhor em JerusalΘm.
24 AlΘm disso, os adivinhos, os feiticeiros, os terafins, os φdolos e todas abominaτ⌡es que se viam na terra de Judß e em JerusalΘm, Josias os extirpou, para confirmar as palavras da lei, que estavam escritas no livro que o sacerdote Hilquias achara na casa do Senhor.
25 Ora, antes dele nπo houve rei que lhe fosse semelhante, que se convertesse ao Senhor de todo o seu coraτπo, e de toda a sua alma, e de todas as suas forτas, conforme toda a lei de MoisΘs; e depois dele nunca se levantou outro semelhante.
26 Todavia o Senhor nπo se demoveu do ardor da sua grande ira, com que ardia contra Judß por causa de todas as provocaτ⌡es com que ManassΘs o provocara.
27 E disse o Senhor: TambΘm a Judß hei de remover de diante da minha face, como removi a Israel, e rejeitarei esta cidade de JerusalΘm que elegi, como tambΘm a casa da qual eu disse: Estarß ali o meu nome.
28 Ora, o restante dos atos de Josias, e tudo quanto fez, por ventura nπo estπo escritos no livro das cr⌠nicas dos reis de Judß?
29 Nos seus dias subiu Fara≤-Neco, rei do Egito, contra o rei da Assφria, ao rio Eufrates. E o rei Josias lhe foi ao encontro; e Fara≤-Neco o matou em Megido, logo que o viu.
30 De Megido os seus servos o levaram morto num carro, e o trouxeram a JerusalΘm, onde o sepultaram no seu sepulcro. E o povo da terra tomou a Jeoacaz, filho de Josias, ungiram-no, e o fizeram rei em lugar de seu pai.
31 Jeoacaz tinha vinte e trΩs anos quando comeτou a reinar, e reinou trΩs meses em JerusalΘm. O nome de sua mπe era Hamutal, filha de Jeremias, de Libna.
32 Ele fez o que era mau aos olhos do Senhor, conforme tudo o que seus pais haviam feito.
33 Ora, Fara≤-Neco mandou prendΩ-lo em Ribla, na terra de Hamate, para que nπo reinasse em JerusalΘm; e α terra imp⌠s o tributo de cem talentos de prata e um talento de ouro.
34 TambΘm Fara≤-Neco constituiu rei a Eliaquim, filho de Josias, em lugar de Josias, seu pai, e lhe mudou o nome em Jeoiaquim; porΘm levou consigo a Jeoacaz, que conduzido ao Egito, ali morreu.
35 E Jeoiaquim deu a Fara≤ a prata e o ouro; porΘm imp⌠s α terra uma taxa, para fornecer esse dinheiro conforme o mandado de Fara≤. Exigiu do povo da terra, de cada um segundo a sua avaliaτπo, prata e ouro, para o dar a Fara≤-Neco.
36 Jeoiaquim tinha vinte e cinco ano quando comeτou a reinar, e reinou onze anos em JerusalΘm. O nome de sua mπe era Zebida, filha de Pedaφas, de Ruma.
37 Ele fez o que era mau aos olhos do Senhor, conforme tudo o que seus pais haviam feito.
╗II REIS [24]
1 Nos seus dias subiu Nabucodonosor, rei de Babil⌠nia, e Jeoiaquim ficou sendo seu servo por trΩs anos; mas depois se rebelou contra ele.
2 Entπo o Senhor enviou contra Jeoiaquim tropas dos caldeus, tropas dos sφrios, tropas dos moabitas e tropas dos filhos de Amom; e as enviou contra Judß, para o destruφrem, conforme a palavra que o Senhor falara por intermΘdio de seus servos os profetas.
3 Foi, na verdade, por ordem do Senhor que isto veio sobre Judß para removΩ-lo de diante da sua face, por causa de todos os pecados cometidos por ManassΘs,
4 bem como por causa do sangue inocente que ele derramou; pois encheu JerusalΘm de sangue inocente; e por isso o Senhor nπo quis perdoar.
5 Ora, o restante dos atos de Jeoiaquim, e tudo quanto fez, porventura nπo estπo escritos no livro das cr⌠nicas dos reis de Judß?
6 Jeoiaquim dormiu com seus pais. E Joaquim, seu filho, reinou em seu lugar.
7 O rei do Egito nunca mais saiu da sua terra, porque o rei de Babil⌠nia tinha tomado tudo quanto era do rei do Egito desde o rio do Egito atΘ o rio Eufrates.
8 Tinha Joaquim dezoito anos quando comeτou a reinar e reinou trΩs meses em JerusalΘm. O nome de sua mπe era Ne·sta, filha de Elnatπ, de JerusalΘm.
9 Ele fez o que era mau aos olhos do Senhor, conforme tudo o que seu pai tinha feito.
10 Naquele tempo os servos de Nabucodonosor, rei de Babil⌠nia, subiram contra JerusalΘm, e a cidade foi sitiada.
11 E Nabucodonosor, rei de Babil⌠nia, chegou diante da cidade quando jß os seus servos a estavam sitiando.
12 Entπo saiu Joaquim, rei de Judß, ao rei da Babil⌠nia, ele, e sua mπe, e seus servos, e seus prφncipes, e seus oficiais; e, no ano oitavo do seu reinado, o rei de Babil⌠nia o levou preso.
13 E tirou dali todos os tesouros da casa do Senhor, e os tesouros da casa do rei; e despedaτou todos os vasos de ouro que Salomπo, rei de Israel, fizera no templo do Senhor, como o Senhor havia dito.
14 E transportou toda a JerusalΘm, como tambΘm todos os prφncipes e todos os homens valentes, deu mil cativos, e todos os artφfices e ferreiros; ninguΘm ficou senπo o povo pobre da terra.
15 Assim transportou Joaquim para Babil⌠nia; como tambΘm a mπe do rei, as mulheres do rei, os seus oficiais, e os poderosos da terra, ele os levou cativos de JerusalΘm para Babil⌠nia.
16 Todos os homens valentes, em n·mero de sete mil, e artφfices e ferreiros em n·mero de mil, todos eles robustos e destros na guerra, a estes o rei de Babil⌠nia levou cativos para Babil⌠nia.
17 E o rei de Babil⌠nia constituiu rei em lugar de Joaquim a Matanias, seu tio paterno, e lhe mudou o nome em Zedequias.
18 Zedequias tinha vinte e um anos quando comeτou a reinar, e reinou onze anos em JerusalΘm. O nome de sua mπe era Hamutal, filha de Jeremias, de Libna.
19 Ele fez o que era mau aos olhos do Senhor, conforme tudo quanto fizera Jeoiaquim.
20 Por causa da ira do Senhor, assim sucedeu em JerusalΘm, e em Judß, atΘ que ele as lanτou da sua presenτa. E Zedequias se rebelou contra o rei de Babil⌠nia.
╗II REIS [25]
1 E sucedeu que, ao nono ano do seu reinado, no dΘcimo dia do dΘcimo mΩs, Nabucodonosor, rei de Babil⌠nia, veio contra JerusalΘm com todo o seu exΘrcito, e se acampou contra ela; levantaram contra ela tranqueiras em redor.
2 E a cidade ficou sitiada atΘ o dΘcimo primeiro ano do rei Zedequias
3 Aos nove do quarto mΩs, a cidade se via tπo apertada pela fome que nπo havia mais pπo para o povo da terra.
4 Entπo a cidade foi arrombada, e todos os homens de guerra fugiram de noite pelo caminho da porta entre os dois muros, a qual estava junto ao jardim do rei (porque os caldeus estavam contra a cidade em redor), e o rei se foi pelo caminho da Arabß.
5 Mas o exΘrcito dos caldeus perseguiu o rei, e o alcanτou nas campinas de Jeric≤; e todo o seu exΘrcito se dispersou.
6 Entπo prenderam o rei, e o fizeram subir a Ribla ao rei de Babil⌠nia, o qual pronunciou sentenτa contra ele.
7 Degolaram os filhos de Zedequias α vista dele, vasaram-lhe os olhos, ataram-no com cadeias de bronze e o levaram para Babil⌠nia.
8 Ora, no quinto mΩs, no sΘtimo dia do mΩs, no ano dΘcimo nono de Nabucodonosor, rei de Babil⌠nia, veio a JerusalΘm Nebuzaradπo, capitπo da guarda, servo do rei de Babil⌠nia;
9 e queimou a casa do Senhor e a casa do rei, como tambΘm todas as casas de JerusalΘm; todas as casas de importΓncia, ele as queimou.
10 E todo o exΘrcito dos caldeus, que estava com o capitπo da guarda, derrubou os muros em redor de JerusalΘm.
11 Entπo o resto do povo que havia ficado na cidade, e os que jß se haviam rendido ao rei de babil⌠nia, e o resto da multidπo, Nebuzaradπo, capitπo da guarda, levou cativos.
12 Mas dos mais pobres da terra deixou o capitπo da guarda ficar alguns para vinheiros e para lavradores.
13 Ademais os caldeus despedaτaram as colunas de bronze que estavam na casa do Senhor, como tambΘm as bases e o mar de bronze que estavam na casa do senhor e levaram esse bronze para Babil⌠nia. ,
14 TambΘm tomaram as caldeiras, as pßs, as espevitadeiras, as colheres, e todos os utensφlios de bronze, com que se ministrava,
15 como tambΘm os braseiros e as bacias; tudo o que era de ouro, o capitπo da guarda levou em ouro, e tudo o que era de prata, em prata.
16 As duas colunas, o mar, e as bases, que Salomπo fizera para a casa do Senhor, o bronze de todos esses utensφlios era de peso imensurßvel.
17 A altura duma coluna era de dezoito c⌠vados, e sobre ela havia um capitel de bronze, cuja altura era de trΩs c⌠vados; em redor do capitel havia uma rede e romπs, tudo de bronze; e semelhante a esta era a outra coluna com a rede.
18 O capitπo da guarda tomou tambΘm Seraφas, primeiro sacerdote, Sofonias, segundo sacerdote, e os trΩs guardas da entrada.
19 Da cidade tomou um oficial, que tinha cargo da gente de guerra, e cinco homens dos que viam a face do rei e que se achavam na cidade, como tambΘm o escrivπo-mor do exΘrcito, que registrava o povo da terra, e sessenta homens do povo da terra, que se achavam na cidade.
20 Tomando-os Nebuzaradπo, capitπo da guarda, levou-os ao rei de Babil⌠nia, a Ribla.
21 Entπo o rei de Babil⌠nia os feriu e matou em Ribla, na terra de Hamate. Assim Judß foi levado cativo para fora da sua terra.
22 Quanto ao povo que tinha ficado, na terra de Judß, Nabucodonosor, rei de Babil⌠nia, que o deixara ficar, p⌠s por governador sobre ele Gedalias, filho de Aicπo, filho de Safπ.
23 Ouvindo, pois, os chefes das forτas, eles e os seus homens, que o rei de Babil⌠nia pusera Gedalias por governador, vieram ter com Gedalias, a Mizpß, a saber: Ismael, filho de Netanias, Joanπ, filho de Careß, Seraφas, filho de Tanumete netofatita, e Jaazanias, filho do maacatita, eles e os seus homens.
24 E Gedalias lhe jurou, a eles e aos seus homens, e lhes disse: Nπo temais ser servos dos caldeus; ficai na terra, e servi ao rei de Babil⌠nia, e bem vos irß.
25 Mas no sΘtimo mΩs Ismael, filho de Netanias, filho de Elisama, da descendΩncia real, veio com dez homens, e feriram e mataram Gedalias, como tambΘm os judeus e os caldeus que estavam com ele em Mizpß.
26 Entπo todo o povo, tanto pequenos como grandes, e os chefes das forτas, levantando-se, foram para o Egito, porque temiam os caldeus.
27 Depois disso sucedeu que, no ano trinta e sete do cativeiro de Joaquim, rei de Judß, no dia vinte e sete do dΘcimo segundo mΩs, Evil-Merodaque, rei de Babil⌠nia, no ano em que comeτou a reinar, levantou a cabeτa de Joaquim, rei de Judß, tirando-o da casa da prisπo;
28 e lhe falou benignamente, e p⌠s o seu trono acima do trono dos reis que estavam com ele em Babil⌠nia.
29 TambΘm lhe fez mudar as vestes de prisπo; e ele comeu da mesa real todos os dias da sua vida.
30 E, quanto α sua subsistΩncia, esta lhe foi dada de contφnuo pelo rei, a porτπo de cada dia no seu dia, todos os dias da sua vida.
╗I CR╘NICAS [1]
1 Adπo, Sete, Enos,
2 Quenπ, Maalalel, Jarede,
3 Enoque, MatusalΘm, Lameque,
4 NoΘ, Sem, Cπo e JafΘ.
5 Os filhos de JafΘ: Gomer, Magogue, Madai, Javπ, Tubal, Meseque e Tiras.
6 Os filhos de Gomer: Asquenaz, Rifate e Togarma.
7 Os filhos de Javπ: Elisß, Tßrsis, Quitim e Dodanim.
8 Os filhos de Cπo: Cuche, Mizraim, Pute e Canaπ.
9 Os filhos de Cuche: Seba, Havilß, Sabtß, Raamß e Sabtecß; e os filhos de Raamß: Sebß e Dedπ.
10 Cuche foi pai de Ninrode, o qual foi o primeiro a ser poderoso na terra:
11 De Mizraim descenderam os ludeus, os anameus, os leabeus, os naftueus,
12 os patrusins, os casluins (dos quais procederam os filisteus) e os caftoreus.
13 Canaπ foi pai de Sidom, seu primogΩnito, e de Hete,
14 e dos jebuseus, dos amorreus, dos girgaseus,
15 dos heveus, dos arqueus, dos sineus,
16 dos arvadeus, dos zemareus e dos hamateus.
17 Os filhos de Sem: Elπo, Assur, Arfaxade, Lude, Arπ, Uz, Hul, Geter e Meseque.
18 Arfaxade foi pai de Selß; e Selß foi pai de Eber.
19 A Eber nasceram dois filhos: o nome dum foi Pelegue, pois nos seus dias se repartiu a terra; e o nome do seu irmπo foi Joctπ.
20 Joctπ foi pai de Almodß, Selefe, HazarmavΘ, Jerß,
21 Hadorπo, Uzal, Diclß,
22 Ebal, Abimael, Sebß,
23 Ofir, Havilß e Jobabe; todos esses foram filhos de Joctπ.
24 Sem, Arfaxade, Selß;
25 Eber, Pelegue, Re·;
26 Serugue, Naor, Tera;
27 Abrπo, que Θ Abraπo.
28 Os filhos de Abraπo: Isaque e Ismael.
29 Estas sπo as suas geraτ⌡es: o primogΩnito de Ismael, Nebaiote; depois Quedar, Adbeel, Mibsπo,
30 Misma, Dumß, Massß, Hadade, Tema,
31 Jetur, Nafis e Quedemß; esses foram os filhos de Ismael.
32 Quanto aos filhos de Quetura, concubina de Abraπo, esta deu α luz Zinrπ, Jocsπ, Medπ, Midiπ, Isbaque e Suß. Os filhos de Jocsπ foram Sebß e Dedπ.
33 Os filhos de Midiπ: Efß, Efer, Hanoque, Abidß e Eldß; todos esses foram filhos de Quetura.
34 Abraπo foi pai de Isaque. Os filhos de Isaque: Esa· e Israel.
35 Os filhos de Esa·: Elifaz, Reuel, Je·s, Jalπo e Corß.
36 Os filhos de Elifaz: Temπ, Omar, Zefi, Gatπ, Quenaz, Timna e Amaleque.
37 Os filhos de Reuel: Naate, Zerß, Samß e Mizß.
38 Os filhos de Seir: Lotπ, Sobal, Zibeπo, Anßs, Disom, Eser e Disπ.
39 Os filhos de Lotπ: Hori, e Homπ; e a irmπ de Lotπ foi Timna.
40 Os filhos de Sobal: Aliπ, Manaate, Ebal, Sefi e Onπ. Os filhos de Zibeπo: Aφas e Anßs.
41 Anßs foi pai de Disom. Os filhos de Disom: Hanrπo, Esbπ, Itrπ e Querπ.
42 Os filhos de Eser: Bilπ, Zaavπ e Jaacπ. Os filhos de Disπ: Uz e Arπ.
43 Estes foram os reis que reinaram na terra de Edom, antes que houvesse rei sobre os filhos de Israel: Belß, filho de Beor; e era o nome da sua cidade Dinabß.
44 Morreu Belß, e reinou em seu lugar Jobabe, filho de Zerß, de Bozra.
45 Morreu Jobabe, e reinou em seu lugar Husπo, da terra dos temanitas.
46 Morreu Husπo, e reinou em seu lugar Hadade, filho de Bedade, que derrotou os midianitas no campo de Moabe; e era o nome da sua cidade Avite.
47 Morreu Hadade, e reinou em seu lugar SΓmela, de Masreca.
48 Morreu SΓmela, e reinou em seu lugar Saul, de Reobote junto ao rio.
49 Morreu Saul, e reinou em seu lugar Baal-Ranπ, filho de Acbor.
50 Morreu Baal-Hanπ, e Hadade reinou em seu lugar; e era o nome da sua cidade Paφ. O nome de sua mulher era Meetabel, filha de Matrede, filha de Me-Zaabe.
51 E morreu Hadade. Os prφncipes de Edom foram: o prφncipe Timna, o prφncipe Aliß, o prφncipe Jetete,
52 o prφncipe Aolφbama, o prφncipe Elß, o prφncipe Pinom,
53 o prφncipe Quenaz, o prφncipe Temπ, o prφncipe Mibzar,
54 o prφncipe Magdiel, o prφncipe lrπ. Estes foram os prφncipes de Edom.
╗I CR╘NICAS [2]
1 Foram estes os filhos de Israel: R·ben, Simeπo, Levi, Judß, Issacar, Zebulom,
2 Dπ, JosΘ, Benjamim, Naftali, Gade e Aser.
3 Os filhos de Judß: Er, Onπ e Selß; estes trΩs lhe nasceram da filha de Suß, a cananΘia. E Er, o primogΩnito de Judß, foi mau aos olhos do Senhor, que o matou:
4 Tamar, nora de Judß, lhe deu α luz PΘrez e Zerß. Ao todo os filhos de Judß foram cinco.
5 Os filhos de Perez: Hezrom e Hamul:
6 Os filhos de Zerß: Zinri, Etπ, Hemπ, Calcol e Dara; cinco ao todo.
7 Os filhos de Carmi: Acar, o perturbador de Israel, que pecou no anßtema.
8 De Etπ foi filho Azarias.
9 Os filhos que nasceram a Hezrom: Jerameel, Rπo e Quelubai.
10 Rπo foi pai de Aminadabe, e Aminadabe de Nasom, prφncipe dos filhos de Judß;
11 Nason foi pai de Salmom, e Salmom de Boaz;
12 Boaz foi pai de Obede, e Obede de JessΘ;
13 a JessΘ nasceram Eliabe, seu primogΩnito, Abinadabe o segundo, SimΘia o terceiro,
14 Netanel o quarto, Radai o quinto,
15 Ozen o sexto e Davi o sΘtimo;
16 e foram suas irmπs Zeruia e Abigail. Os filhos de Zeruia foram: Abisai, Joabe e Asael, trΩs.
17 Abigail deu α luz Amasa; o pai de Amasa foi Jeter, o ismaelita.
18 A Calebe, filho de Hezrom, nasceram filhos de Azuba, sua mulher, e de Jeriote; e os filhos dela foram estes: Jeser, Sobabe e Ardom.
19 Morreu Azuba; e Calebe tomou para si Efrata, da qual lhe nasceu Hur.
20 Hur foi pai de εri, e εri de Bezaleel.
21 Entπo Hezrom, tendo jß sessenta anos, tomou por mulher a filha de Maquir, pai de Gileade; e conheceu-a, e ela lhe deu α luz Segube.
22 Segube foi pai de Jair, o qual veio a ter vinte e trΩs cidades na terra de Gileade.
23 Mas Gesur e Arπ tomaram deles Havote-Jair, e Quenate e suas aldeias, sessenta cidades. Todos estes foram filhos de Maquir, pai de Gileade.
24 Depois da morte de Hezrom, em Calebe de Efrata, Abia, mulher de Hezrom, lhe deu Asur, pai de Tecoa.
25 Os filhos de Jerameel, primogΩnito de Jezrom, foram: Rπo, o primogΩnito, Buna, Orem, Ozem e Aφas.
26 Jerameel teve outra mulher, cujo nome era Atara, a qual foi mπe de Onπ.
27 Os filhos de Rπo, primogΩnito de Jerameel, foram: Maaz, Jamim e Equer.
28 Os filhos de Onπ, foram: Samai e Jada; e os filhos de Samai: Nadabe e Abisur.
29 O nome da mulher de Abisur era Abiail, que lhe deu α luz Abπ e Molide.
30 Os filhos de Nadabe: Selede e Apaim; e Selede morreu sem filhos.
31 O filho de Apaim: Isi; o filho de Isi: Sesπ; o filho de Sesπ: Alai.
32 Os filhos de Jada, irmπo de Samai: Jeter e J⌠natas; e Jeter morreu sem filhos.
33 Os filhos de J⌠natas: Pelete e Zaza. Esses foram os filhos de Jerameel.
34 Sesπ nπo teve filhos, mas filhas. E tinha Sesπ um servo egφpcio, cujo nome era Jarß:
35 Deu, pois, Sesπ sua filha por mulher a Jarß, seu servo; e ela lhe deu α luz Atai.
36 Atai foi pai de Natπ, Natπ de Zabade,
37 Zabade de Eflal, Eflal de Obede,
38 Obede de Je·, Je· de Azarias,
39 Azarias de Helez, Helez de Eleasß,
40 Eleasß de Sismai, Sismai de Salum,
41 Salum de Jecamias, e Jecamias de Elisama.
42 Os filhos de Calebe, irmπo de Jerameel: Messa, seu primogΩnito, que foi o pai de Zife, e os filhos de Maressa, pai de Hebrom.
43 Os filhos de Hebrom: Corß, Tapua, Requem e Sema.
44 Sema foi pai de Raπo, pai de Jorqueπo; e Requem foi pai de Samai.
45 O filho de Samai foi Maom; e Maom foi pai de Bete-Zur.
46 Efß, a concubina de Calebe, teve Harπ, Moza e Gazez; e Harπ foi pai de Gazez.
47 Os filhos de Jadai: Regem, Jotπo, Gesπ, Pelete, Efß e Saafe.
48 Maacß, concubina de Calebe, deu α luz Seber e Tiranß.
49 Deu α luz tambΘm Saafe, pai de Madmana, e Seva, pai de Macbena e de Gibeß; e a filha de Calebe foi Acsa.
50 Estes foram os filhos de Calebe, filho de Hur, o primogΩnito de Efrata: Sobal, pai de Quiriate-Jearim,
51 Salma, pai de BelΘm, e Harefe, pai de Bete-Gader.
52 Os filhos de Sobal, pai de Quiriate-Jearim, foram: HaroΘ e metade dos menuotes.
53 As famφlias de Quiriate-Jearim: os itreus, os puteus, os sumateus e os misraeus; destes saφram os zorateus e os estaloeus.
54 Os filhos de Salma: BelΘm, os netofatitas, Atarote-Bete-Joabe, metade dos manaatitas e os zoritas.
55 As famφlias dos escribas que habitavam em Jabes: os tiratitas, os simeatitas e os sucatitas; estes sπo os queneus que descenderam de Hamate, pai da casa de Recabe.
╗I CR╘NICAS [3]
1 Estes foram os filhos de Davi que lhe nasceram em Hebrom: o primogΩnito Amnom, de Ainoπ, a jizreelita; o segundo Daniel, de Abigail, a carmelita;
2 O terceiro Absalπo, filho de Maacß, filha de Talmai, rei de Gesur; o quarto Adonias, filho de Hagite;
3 O quinto Sefatias, de Abital; o sexto Itreπo, de Eglß, sua mulher.
4 Seis lhe nasceram em Hebrom, onde reinou sete anos e seis meses; e reinou trinta e trΩs anos em JerusalΘm.
5 Estes lhe nasceram em JerusalΘm: SimΘia, Sobabe, Natπ e Salomπo; estes quatro lhe nasceram de Bate-Sua, filha de Amiel.
6 Nasceram-lhe mais: Ibar, Elisama, Elifelete,
7 Nogß, Nefegue, Jafia,
8 Elisama, Eliadß e Elifelete, nove.
9 Todos estes foram filhos de Davi, afora os filhos das concubinas; e Tamar foi irmπ deles.
10 Filho de Salomπo foi Roboπo, de quem foi filho Abias, de quem foi filho Asa, de quem foi filho Jeosafß,
11 de quem foi filho Jorπo, de quem foi filho Acazias, de quem foi filho Joßs,
12 de quem foi filho Amazias, de quem foi filho Jotπo,
13 de quem foi filho Acaz, de quem foi filho Ezequias, de quem foi filho ManassΘs,
14 de quem foi filho Amom, e de quem foi filho Josias.
15 Os filhos de Josias: o primogΩnito Joanπ, o segundo Jeoiaquim, o terceiro Zedequias, o quarto Salum.
16 Os filhos de Jeoiaquim: Jeconias, seu filho, e Zedequias, seu filho.
17 Os filhos de Jeconias, o deportado: Sealtiel, seu filho,
18 Malquirπo, Pedaφas, Senazar, Jecamias, Hosama e Nedabias.
19 Os filhos de Pedaφas: Zorobabel e Simei; e os filhos de Zorobabel: Mesulπo e Hananias, e Selomite, irmπ destes;
20 e Hasubß, Oel, Berequias, Hasadias e Jusabe-Hesede, cinco.
21 Hananias foi pai de Pelatias; Pelatias de Jesaφas; Jesaφas de Refaφas; Refaφas de Arnπ; Arnπ de Obadias; e Obadias de Secanias.
22 Os filhos de Secanias: Semaφas e os filhos deste: Hatus, Igal, Bariß, Nearias e Safate, seis.
23 Os filhos de Nearias: Elioenai, Ezequias e Azricπo, trΩs.
24 E os filhos de Elioenai: Hodavias, Eliasibe, Pelaφas, Acube, Joanπ, Delaφas e Anani, sete.
╗I CR╘NICAS [4]
1 Os filhos de Judß: PΘrez, Hezrom, Carmi, Hur e Sobal.
2 Reaφas, filho de Sobal, foi pai de Jaate, e Jaate de Aⁿmai e Laade; estas sπo as famφlias dos zoratitas.
3 Estes foram os filhos de Etπ: Jizreel, Ismß, e Idbßs; e o nome da irmπ deles era Hazelelponi;
4 e mais Penuel, pai de Gedor, e ╔zer, pai de Husß; estes foram os filhos de Hur, o primogΩnito de Efrata, pai de BelΘm.
5 Asur, pai de Tecoa, tinha duas mulheres: Helß e Naarß.
6 Naarß deu-lhe α luz Aⁿzπo, Hefer, TemΩni e Haastßri; estes foram os filhos de Naarß.
7 E os filhos de Helß: Zerete, Izar e Etnπ.
8 Coz foi pai de Anube e Zobeba, e das famφlias de Acarel, filho de Harum.
9 Jabes foi mais ilustre do que seus irmπos (sua mπe lhe pusera o nome de Jabes, dizendo: Porquanto com dores o dei α luz)..
10 Jabes invocou o Deus de Israel, dizendo: Oxalß que me abenτoes, e estendas os meus termos; que a tua mπo seja comigo e faτas que do mal eu nπo seja afligido! E Deus lhe concedeu o que lhe pedira.
11 Quelube, irmπo de Suß, foi pai de Meir; e este foi pai de Estom.
12 Estom foi pai de Bete-Rafa, PasΘia e Teφna, que foi pai de Ir-Naßs; estes foram os homens, de Reca.
13 Os filhos de Quenaz: Otniel e Seraφas; e Otniel foi pai de Hatate
14 e Meonotai, que foi pai de Ofra; Seraφas foi pai de Joabe, fundador de Ge-Harasim, cujos habitantes foram artφfices.
15 Os filhos de Calebe, filho de JefonΘ: ═ru, Elß e Naπ; e Elß foi pai de Quenaz:
16 Os filhos de Jealelel: Zife, Zifß, Tφria e Asareel.
17 Os filhos de Ezra: Jeter, Merede, Efer e Jalom; e ela deu α luz Miriπ, Samai, e Isbß, pai de Estemoa,
18 cuja mulher judia deu α luz Jerede, pai de Gedor, Heber, pai de Soc≤, e Jecutiel, pai de Zanoa; e estes foram os filhos de Bitia, filha de Fara≤, que Merede tomou.
19 Os filhos da mulher de Hodias, irmπ de Naπ, foram os pais de Queila, o garmita, e Estemoa, o maacatita.
20 Os filhos de Simπo: Amnom, Rina, Bene-Hanπ e Tilom; e os filhos de Isi: Zoete e Bene-Zoete.
21 Os filhos de Selß, filho de Judß: Er, pai de Leca, Lada, pai de Maressa, e as famφlias da casa dos que fabricavam linho, em Bete-AsbΘia;
22 como tambΘm Joquim, e os homens de Cozeba, e Joßs e Sarafe, os quais dominavam sobre Moabe, e Jas·bi-LeΘm. (Estes registros sπo antigos.)
23 Estes foram os oleiros, os habitantes de Netaim e de Gedera; e moravam ali com o rei para o seu serviτo.
24 Os filhos de Simeπo: Nemuel, Jamim, Jaribe, Zerß e Saul,
25 de quem foi filho Salum, de quem foi filho Mibsπo, de quem foi filho Misma.
26 Os filhos de Misma: Jamuel, seu filho, de quem foi filho Zacur, de quem foi filho Simei.
27 Simei teve dezesseis filhos e seis filhas; porΘm seus irmπos nπo tiveram muitos filhos, nem se multiplicou toda a sua famφlia tanto como as dos filhos de Judß.
28 Eles habitaram em Berseba, Molada, Hazar-Sual,
29 Bila, Ezem, Tolade,
30 Betuel, Horma, Ziclague,
31 Bete-Marcabote, Hazar-Susim, Bete-Biri e Saraim; essas foram as suas cidades atΘ o reinado de Davi.
32 As suas aldeias foram: Etπ, Aim, Rimom, Toquem e Asπ, cinco cidades,
33 com todas as suas aldeias, que estavam em redor destas cidades, atΘ Baal. Estas foram as suas habitaτ⌡es e as suas genealogias.
34 Ora, Mesobabe, Jamleque, Josa, filho de Amazias,
35 Joel, Je·, filho de Josibias, filho de Seraφas, filho de Asiel,
37 e Ziza, filho de Sifi, filho de Alom, filho de Jedaφas, filho de Sφnri, filho de Semaφas
38 estes, registrados por nome, foram prφncipes nas suas famφlias; e as famφlias de seus pais se multiplicaram grandemente.
39 Chegaram atΘ a entrada de Gedor, ao lado oriental do vale, em busca de pasto para os seus rebanhos;
40 e acharam pasto abundante e bom, e a terra era espaτosa, quieta e pacφfica; pois os que antes habitavam ali eram descendentes de Cπo.
41 Estes que estπo inscritos por nome, vieram nos dias de Ezequias, rei de Judß, e destruφram as tendas e os meunins que se acharam ali, e os exterminaram totalmente atΘ o dia de hoje, e habitaram em lugar deles; porque ali havia pasto para os seus rebanhos.
42 TambΘm deles, isto Θ, dos filhos de Simeπo, quinhentos homens foram ao monte Seir, tendo por capitπes Pelatias, Nearias, Refaφas e Uziel, filhos de Isi,
43 e, matando o restante dos amalequitas, que havia escapado, ficaram habitando ali atΘ o dia de hoje.
╗I CR╘NICAS [5]
1 Quanto aos filhos de R·ben, o primogΩnito de Israel (pois ele era o primogΩnito; mas, porquanto profanara a cama de seu pai, deu-se a sua primogenitura aos filhos de JosΘ, filho de Israel, de sorte que a sua genealogia nπo Θ contada segundo o direito da primogenitura;
2 pois Judß prevaleceu sobre seus irmπos, e dele proveio o prφncipe; porΘm a primogenitura foi de JosΘ);
3 os filhos de R·ben o primogΩnito de Israel: Hanoque, Palu, Hezrom e Carmi.
4 Os filhos de Joel: Semaφas, de quem foi filho Gogue, de quem foi filho Simei,
5 de quem foi filho Mica, de quem foi filho Reaφas, de quem foi filho Baal,
6 de quem foi filho Beera, a quem Tilgate-Pilneser levou cativo; ele foi prφncipe dos rubenitas.
7 E seus irmπos, pelas suas famφlias, quando se fez a genealogia das suas geraτ⌡es, foram: o chefe Jeiel, Zacarias,
8 Belß, filho de Azaz, filho de Sema, filho de Joel, que habitou em Aroer atΘ Nebo e Baal-Meom;
9 ao oriente habitou atΘ a entrada do deserto, desde o rio Eufrates; porque seu gado se tinha multiplicado na terra de Gileade.
10 E nos dias de Saul fizeram guerra aos hagarenos, que caφram pela sua mπo; e eles habitaram nas suas tendas em toda a regiπo oriental de Gileade.
11 E os filhos de Gade habitaram defronte deles na terra de Basπ, atΘ Salca:
12 o chefe Joel, Safπ o segundo, Janai e Safate em Basπ,
13 e seus irmπos, segundo as suas casas paternas: Micael, Mesulπo, Sebß, Jorai, Jacπ, Ziß e Eber, sete.
14 Estes foram os filhos de Abiail, filho de Huri, filho de Jaroß, filho de Gileade, filho de Micael, filho de Jesisai, filho de Jado, filho de Buz;
15 Aφ, filho de Abdiel, filho de Guni, chefe das casas paternas.
16 E habitaram em Gileade, em Basπ, e nas suas aldeias, como tambΘm em todos os arrabaldes de Sarom atΘ os seus termos.
17 Todos estes foram registrados, segundo as suas genealogias, nos dias de Jotπo, rei de Judß, e nos dias de Jeroboπo, rei de Israel.
18 Os rubenitas, os gaditas, e a meia tribo de ManassΘs tinham homens valentes, que traziam escudo e espada e entesavam o arco, e que eram destros na guerra, quarenta e quatro mil setecentos e sessenta, que saφam α peleja.
19 Fizeram guerra aos hagarenos, bem como a Jetur, a Nafis e a Nodabe,
20 e foram ajudados contra eles, de sorte que os hagarenos e todos quantos estavam com eles foram entregues em sua mπo; porque clamaram a Deus na peleja, e ele lhes deu ouvidos, porquanto confiaram nele.
21 E levaram o gado deles: cinqⁿenta mil camelos, duzentos e cinqⁿenta mil ovelhas e dois mil jumentos; e tambΘm cem mil homens,
22 pois muitos caφram mortos, porque de Deus era a peleja; e ficaram habitando no lugar deles atΘ o cativeiro.
23 Os filhos da meia tribo de ManassΘs habitaram naquela terra; e multiplicaram-se desde Basπ atΘ Baal-Hermom, Senir, e o monte Hermom.
24 E estes foram os cabeτas de suas casas paternas, a saber: Efer, Isi, Eliel, Azriel, Jeremias, Hodavias e Jadiel, homens valentes, homens de nome, e chefes das suas casas paternas.
25 Cometeram, porΘm, transgress⌡es contra o Deus de seus pais, e se prostituφram, seguindo os deuses dos povos da terra, os quais Deus destruφra de diante deles.
26 Pelo que o Deus de Israel excitou o espφrito de Pul, rei da Assφria, e o espφrito de Tilgate-Pilneser, rei da Assφria, que os levaram cativos, a saber: os rubenitas, os gaditas, e a meia tribo de ManassΘs; e os transportaram para Hala, Habor, Hara, e para o rio de Gozπ, onde estπo atΘ o dia de hoje.
╗I CR╘NICAS [6]
1 Os filhos de Levi: GΘrson, Coate e Merßri.
2 Os filhos de Coate: Anrπo, Izar, Hebrom e Uziel.
3 Os filhos de Anrπo: Arπo, MoisΘs e Miriπ; e os filhos de Arπo: Nadabe, Abi·, Eleazar e Itamar.
4 Eleazar foi pai de FinΘias, FinΘias de Abisua,
5 Abisua de Buqui, Buqui de Uzi,
6 Uzi de Zeraφas, Zeraφas de Meraiote,
7 Meraiote de Amarias, Amarias de Aitube,
8 Aitube de Zadoque, Zadoque de Aimaaz,
9 Aimaaz de Azarias, Azarias de Joanπ,
10 Joanπ de Azarias, que exerceu o sacerd≤cio na casa que Salomπo edificou em JerusalΘm;
11 Azarias foi pai de Amarias, Amarias de Aitube,
12 Aitube de Zadoque, Zadoque de Salum,
13 Salum de Hilquias, Hilquias de Azarias,
14 Azarias de Seraφas, Seraφas de Jeozadaque;
15 e Jeozadaque foi levado cativo quando o Senhor levou em cativeiro Judß e JerusalΘm por intermΘdio de Nabucodonosor.
16 Os filhos de Levi: GΘrson, Coate e Merßri.
17 Estes sπo os nomes dos filhos de GΘrson: Lφbni e Simei.
18 Os filhos de Coate: Anrπo, Izar, Hebrom e Uziel.
19 Os filhos de Merßri: Mali e Musi. Estas sπo as famφlias dos levitas, segundo as casas de seus pais.
20 De GΘrson: Lφbni, de quem foi filho Jaate, de quem foi filho Zima,
21 de quem foi filho Joß, de quem foi filho Ido, de quem foi filho Zerß, de quem foi filho Jeaterai:
22 Os filhos de Coate: Aminadabe, de quem foi filho Corß, de quem foi filho Assir,
23 de quem foi filho Elcana, de quem foi filho Ebiasafe, de quem foi filho Assir,
24 de quem foi filho Taate, de quem foi filho Uriel, de quem foi filho Uzias, de quem foi filho Saul.
25 Os filhos de Elcana: Amasai e Aimote,
26 de quem foi filho Elcana, de quem foi filho Zofai, de quem foi filho Naate,
27 de quem foi filho Eliabe, de quem foi filho Jeroπo, de quem foi filho Elcana.
28 E os filhos de Samuel: Joel, seu primogΩnito, e Abias, o segundo.
29 Os filhos de Merßri: Mali, de quem foi filho Lφbni, de quem foi filho Simei, de quem foi filho Uzß,
30 de quem foi filho SimΘia, de quem foi filho Hagias, de quem foi filho Asaφas.
31 Estes sπo os que Davi constituiu sobre o serviτo de canto da casa do Senhor, depois: que a arca teve repouso.
32 Ministravam com cΓntico diante do tabernßculo da tenda da revelaτπo, atΘ que Salomπo edificou a casa do Senhor em JerusalΘm; e exerciam o seu ministΘrio segundo a sua ordem.
33 Sπo estes: pois, os que ali estavam com seus filhos: dos filhos dos coatitas, Hemπ, o cantor, filho de Joel, filho de Samuel,
34 filho de Elcana, filho de Jeroπo, filho de Eliel, filho de Toß,
35 filho de Zufe, filho de Elcana:, filho de Maate, filho de Amasai,
36 filho de Elcana, filho de Joel, filho de Azarias, filho de Sofonias,
37 filho de Taate, filho de Assir, filho de Ebiasafe, filho de Corß,
38 filho de Izar, filho de Coate, filho de Levi, filho de Israel.
39 E seu irmπo Asafe estava α sua direita; e era Asafe filho de Berequias, filho de SimΘia,
40 filho de Micael, filho de BaasΘias, filho de Malquias,
41 filho de Etni, filho de Zerß, filho de Adaφas,
42 filho de Etπ, filho de Zima, filho de Simei,
43 filho de Jaate, filho de GΘrson, filho de Levi.
44 E α esquerda estavam seus irmπos, os filhos de Merßri: Etπ, filho de Quφsi, filho de Abdi, filho de Maluque,
45 filho de Hasabias, filho de Amazias, filho de Hilquias,
46 filho de Anzi, filho de Bani, filho de Semer,
47 filho de Mali, filho de Musi, filho de Merßri, filho de Levi.
48 Mas Arπo e seus irmπos, os levitas, foram designados para todo o serviτo do tabernßculo da casa de Deus.
49 Mas Arπo e seus filhos ofereciam os sacrifφcios sobre o altar do holocausto e o incenso sobre o altar do incenso, para todo o serviτo do lugar santφssimo, e para fazer expiaτπo a favor de Israel, conforme tudo quanto MoisΘs, servo de Deus, havia ordenado:
50 Estes foram os filhos de Arπo: Eleazar, de quem foi filho FinΘias, de quem foi filho Abisua,
51 de quem foi filho Buqui, de quem foi filho Uzi, de quem foi filho Zeraφas,
52 de quem foi filho Meraiote, de quem foi filho Amarias, de quem foi filho Aitube,
53 de quem foi filho Zadoque, de quem foi filho Aimaaz.
54 Ora, estas foram as suas habitaτ⌡es, segundo os seus acampamentos nos seus termos, a saber: aos filhos de Arπo, das famφlias dos coatitas (porque lhes caiu a primeira sorte),
55 deram-lhes Hebrom, na terra de Judß, e os campos que a rodeiam;
56 porΘm os campos da cidade e as suas aldeias, deram-nos a Calebe, filho de Jefone.
57 E aos filhos de Arπo deram as cidades de ref·gio: Hebrom, Libna e seus campos, Jatir, Estemoa e seus campos,
58 Hilem e seus campos, Debir e seus campos,
59 Asπ e seus campos, Bete-Senues e seus campos;
60 e da tribo de Benjamim: Geba e seus campos, Alemete e seus campos, Anatote e seus campos; todas as suas cidades, pelas suas famφlias, foram treze.
61 Mas aos filhos de Coate, aos restantes da famφlia da tribo, por sorte caφram dez cidades da meia tribo, da metade de ManassΘs;
62 aos filhos de GΘrsom segundo as suas famφlias, cairam treze cidades das tribos de Issacar, Aser, Naftali e ManassΘs, em Basπ;
63 e aos filhos de Merßri, segundo as suas famφlias, por sorte caφram doze cidades das tribos de R·ben Gade e Zebulom.
64 Assim os filhos de Israel deram aos levitas estas cidades e seus campos.
65 Deram-lhes por sorte, da tribo dos filhos de Judß, da tribo dos filhos de Simeπo, e da tribo dos filhos de Benjamim, estas cidades que sπo mencionadas nominalmente.
66 Algumas das famφlias dos filhos de Coate receberam da tribo de Efraim cidades de seus termos.
67 Deram-lhes as cidades de ref·gio: SiquΘm e seus campos, na regiπo montanhosa de Efraim, como tambΘm Gezer e seus campos.
68 Jocmeπo e seus campos, Bete-Horom e seus campos,
69 Aijalom e seus campos, e Gate-Rimom e seus campos;
70 e da meia tribo de ManassΘs, Aner e seus campos, e Bileπ e seus campos, deram-nos aos restantes da famφlia dos filhos de Coate.
71 Aos filhos de GΘrson deram, da famφlia da meia tribo de ManassΘs, Golπ, em Basπ, e seus campos, e Astarote e seus campos;
72 e da tribo de Issacar: Quedes e seus campos, Daberate e seus campos,
73 Ramote e seus campos, e AnΘm e seus campos;
74 e da tribo de Aser: Masal e seus campos, Abdom e seus campos,
75 Hucoque e seus campos, e Reobe e seus campos;
76 e da tribo de Naftali: Quedes, em GalilΘia, e seus campos, Hamom e seus campos, e Quiriataim e seus campos.
77 Aos restantes dos filhos de Merßri deram, da tribo de Zebulom, Rimono e seus campos, Tabor e seus campos;
78 e dalΘm do Jordπo, na altura de Jeric≤, ao oriente do Jordπo, deram, da tribo de R·ben Bezer, no deserto, e seus campos, Jaza e seus campos,
79 Quedemote e seus campos, e Mefaate e seus campos;
80 e da tribo de Gade, Ramote, em Gileade, e seus campos, Maanaim e seus campos.
81 Hesbom e seus campos, e Jazer e seus campos.
╗I CR╘NICAS [7]
1 Os filhos de Issacar foram: Tola, Pua, Jasube e Sinrom, quatro.
2 Os filhos de Tola: Uzi, Refaias, Jeriel, Jamai, lbsπo e Semuel, chefes das suas casas paternas, da linhagem de Tola, homens valentes nas suas geraτ⌡es; o seu n·mero nos dias de Davi foi de vinte e dois mil e seiscentos.
3 Os filhos de Uzi: Izraφas e mais os filhos de Izraφas: Micael, Obadias, Joel e Issijß, cinco, todos eles chefes.
4 E houve com eles, nas suas geraτ⌡es, segundo as suas casas paternas, em tropas de gente de guerra, trinta e seis mil; pois tiveram muitas mulheres e filhos.
5 E seus irmπos, em todas as famφlias de Issacar, var⌡es valentes, todos contados pelas suas genealogias, foram oitenta e sete mil.
6 Os filhos de Benjamim: Beiß, Bequer e Jediael, trΩs.
7 Os filhos de Belß: Ezbom, Uzi, Uziel; Jerimote e Iri, cinco chefes de casas paternas, homens valentes, os quais foram contados pelas suas genealogias vinte e dois:
8 Os filhos de Bequer: Zemira, Joßs, EliΘzer, Elioenai, Onri, Jerimote, Abias, Anatote e Alemete; todos estes foram filhos de Bequer.
9 E foram contados pelas suas genealogias, segundo as suas geraτ⌡es, chefes das suas casas paternas, homens valentes, vinte mil e duzentos.
10 Os filhos de Jediael: Bilπ, e mais os filhos de Bilπ: Je·s, Benjamim, E·de, Quenaanß, Zetπ, Tßrsis e Aisaar.
11 Todos estes filhos de Jediael, segundo os chefes das casas paternas, homens valentes, foram dezessete mil e duzentos, que podiam sair no exΘrcito α peleja.
12 E tambΘm Supim, e Hupim, os filhos de Ir, com Husim, o filho de Aer.
13 Os filhos de Naftali: Jaziel, Guni, Jezer e salum, filho de Bila.
14 Os filhos de ManassΘs: Asriel, que teve da sua mulher; a sua concubina, a sira, teve a Maquir, pai de Gileade;
15 e Maquir tomou mulheres para Hupim e Supim; a irmπ dele se chamava Maacar. Foi o nome do segundo Zelofeade; e Zelofeade teve filhas.
16 Maacß, mulher de Maquir, teve um filho, e chamou o seu nome Peres, e o nome de seu irmπo foi Seres; e foram seus filhos: Ulπo e RaquΘm.
17 De Ulπo foi filho Beda. Esses foram os filhos de Gileade, filho de Maquir, filho de ManassΘs.
18 Sua irmπ Hamolequete teve Isode, Abiezer e Maclß.
19 E foram os filhos de Semida: Aiπ, SiquΘm, Lφqui e Aniπo. que
20 Os filhos de Efraim: Sutela, de quem foi filho Berede, de quem foi filho Taate, de quem foi filho Eleadß, de quem foi filho Taate,
2l de quem foi filho Zabade, de quem foi filho Sutela; e Ezer e Eleade, aos quais os homens de Tate, naturais da terra, mataram, por terem descido para tomar o seu gado.
22 E Efraim, seu pai, os pranteou por muitos dias, pelo que seus irmπos vieram para o consolar.
23 Depois juntou-se com sua mulher, e concebendo ela, teve um filho, ao qual ele deu o nome de Berias, porque as coisas iam mal na sua casa.
24 Sua filha foi Seerß, que edificou a Bete-Horom, a baixa e a alta, como tambΘm a Uzem-Seerß.
25 Foi seu filho Refa, como tambΘm Resefe, de quem foi filho Tela, de quem foi filho Taπ,
26 de quem foi filho Ladπ, de quem foi filho Ami·de, de quem foi filho Elisama,
27 de quem foi filho Num, de quem foi filho JosuΘ:
28 Ora, as suas possess⌡es e as suas habitaτ⌡es foram Betel e suas aldeias, e ao oriente Naarπ, e ao ocidente Gezer e suas aldeias, e SiquΘm e suas aldeias, atΘ Gaza e suas aldeias;
29 e da banda dos filhos de ManassΘs, Bete-Seπ e suas aldeias, Taanaque e suas aldeias, Megido e suas aldeias, e Dor e suas aldeias. Nesses lugares habitaram os filhos de JosΘ, filho de Israel.
30 Os filhos de Aser: Imnß, Isvß, Isvi, Berias e Sera, irmπ deles:
31 Os filhos de Berias: Heber e Malquiel; este foi o pai de Birzavite.
32 Heber foi pai de Jaflete, Somer, Hotπo e Suß, irmπ deles.
33 Os filhos de Jaflete: Pasaque, Bimal e Asvate; esses foram os filhos de Jaflete.
34 Os filhos de Semer: Aφ, Roga, Jeubß e Arπ:
35 Os filhos de seu irmπo Helem: Zofa, Imna, Seles e Amal.
36 Os filhos de Zofa: Suß, Harnefer, Sual, Beri, Inra,
37 Bezer, Hode, Samß, Silsa, Itrπ e Beera.
38 Os filhos de Jeter: JefonΘ, Pispa e Ara.
39 Os filhos de Ula: Arß, Haniel e Rφzia.
40 Todos esses foram filhos de Aser, chefes das casas paternas, homens escolhidos e valentes, chefes dos prφncipes; e o n·mero deles, contados segundo as suas genealogias para o serviτo de guerra, foi vinte e seis mil homens.
╗I CR╘NICAS [8]
1 Benjamim foi pai de Belß, seu primogΩnito, de Asbel o segundo, e de Aarß o terceiro,
2 de Noß o quarto, e de Rafa o quinto.
3 Belß teve estes filhos: Adar, GΩra, Abi·de,
4 Abisua, Naamπ, Aoß,
5 GΩra, Sefufπ e Hurπo.
6 Estes foram os filhos de E·de, que foram os chefes das casas paternas dos habitantes de Geba, e que foram levados cativos para Manaate;
7 Naamπ, Aφas e GΩra; este os transportou; foi ele pai de Uzß e Ai·de.
8 Saaraim teve filhos na terra de Moabe, depois que despedira Husim e Baara, suas mulheres.
9 E de Hodes, sua mulher, teve Jobabe, Zφbia, Messa, Malcπ,
10 Jeuz, Saquias e Mirma; esses foram seus filhos:, chefes de casas paternas:
11 De Husim teve Abitube e Elpaal.
12 Os filhos de Elpaal: Eber, Misπ, Semede (este edificou Ono e Lode e suas aldeias),
l3 Berias e Sema (estes foram chefes de casas paternas dos habitantes de Aijalom, os quais afugentaram os habitantes de Gatel ,
14 Ai⌠, Sasaque e Jerimote.
15 Zebadias, Arade, Eder,
16 Micael, Ispß e Joß foram filhos de Berias;
17 Zebadias, Mesulπo, Hizqui, Heber,
18 Ismerai, Izlias e Jobabe foram filhos de Elpaal;
19 Jaquim, Zicri, Zabdi,
20 Elienai, Ziletai, Eliel,
21 Adaφas, Beraφas e Sinrate foram filhos de Simei;
22 Ispπ, Eber, Eliel,
23 Abdom, Zicri, Hanπ,
24 Hananias, Elπo, Antotias,
25 IfdΘias e Penuel foram filhos de Sasaque;
26 Sanserai, Searias, Atalias,
27 Jaaresias, Elias e Zicri foram filhos de Jeroπo.
28 Estes foram chefes de casas paternas, segundo as suas geraτ⌡es, homens principais; e habitaram em JerusalΘm.
29 E em Gibeπo habitaram o pai de Gibeπo, cuja mulher se chamava Maacß,
30 e seu filho primogΩnito Abdom, depois Zur, Quiz, Baal, Nadabe,
31 Gedor, Ai⌠, Zequer e Miclote.
32 Miclote foi pai de SimΘia; tambΘm estes habitaram em JerusalΘm defronte de seus irmπos.
33 Ner foi pai de Quis, e Quis de Saul; Saul foi pai de J⌠natas, Malquisua, Abinadabe e Es-Baal.
34 Filho de J⌠natas foi Meribe-Baal; e Meribe-Baal foi pai de Mica.
35 Os filhos de Mica foram: Pitom, Meleque, Tareß e Acaz.
36 Acaz foi pai de Jeoada; Jeoada foi pai de Alemete, Azmavete e Zinri; Zinri foi pai de Moza;
37 Moza foi pai de Bineß, de quem foi filho Rafa, de quem foi filho Eleasß, de quem foi filho Azel.
38 Azel teve seis filhos, cujos nomes foram: Azricπo, Bocru, Ismael, Searias, Obadias e Hanπ; todos estes foram filhos de Azel.
39 Os filhos de Eseque, seu irmπo: Ulπo, seu primogΩnito, Je·s o segundo, e Elifelete o terceiro.
40 Os filhos de Ulπo foram homens her≤is, valentes, e flecheiros destros; e tiveram muitos filhos, e filhos de filhos, cento e cinqⁿenta. Todos estes foram dos filhos de Benjamim.
╗I CR╘NICAS [9]
1 Todo o Israel, pois, foi arrolado por genealogias, que estπo inscritas no livro dos reis de Israel; e Judß foi transportado para Babil⌠nia, por causa da sua infidelidade.
2 Ora, os primeiros a se restabelecerem nas suas possess⌡es e nas suas cidades foram de Israel, os sacerdotes, os levitas, e os netinins.
3 E alguns dos filhos de Judß, de Benjamim, e de Efraim e ManassΘs, habitaram em JerusalΘm:
4 Utai, filho de Ami·de, filho de Onri, filho de Inri, filho de Bari, dos filhos de PΘrez, filho de Judß;
5 dos silonitas: Asaφas o primogΩnito, e seus filhos;
6 dos filhos de Zerß: Jeuel e seus irmπos, seiscentos e noventa;
7 dos filhos de Benjamim: Salu, filho de Mesulπo, filho de Hodavias, filho de Hassenua;
8 IbnΘias, filho de Jeroπo; Elß, filho de Uzi, filho de Mφcri; Mesulπo, filho de Sefatias, filho de Reuel, filho de Ibnijas;
9 e seus irmπos, segundo as suas geraτ⌡es, novecentos e cinqⁿenta e seis. Todos estes homens foram chefes de casas paternas, segundo as casas de seus pais.
10 E dos sacerdotes: Jedaφas, Jeoiaribe e Jaquim;
11 Azarias, filho de Hilquias, filho de Mesulπo, filho de Zadoque, filho de Meraiote. filho de Aitube, regente da casa de Deus;
12 Adaφas, filho de Jeroπo, filho de Pasur, filho de Malquias; Maasai, filho de Adiel, filho de Jazera, filho de Mesulπo, filho de Mesilemite, filho de Imer;
13 como tambΘm seus irmπos, chefes de suas casas paternas, mil setecentos e sessenta, homens capacitados para o serviτo a casa de Deus.
14 E dos levitas: Semaφas, filho de Hassube, filho de Azricπo, filho de Hasabias, dos filhos de Merßri:
15 Baquebacar, Heres, Galal, e Matanias, filho de Mica, filho de Zicri, filho de Asafe;
16 Obadias, filho de Semaφas, filho de Galal, filho de Jed·tun; e Berequias, filho de Asa, filho de Elcana, morador das aldeias dos netofatitas.
17 Foram porteiros: Salum, Acube, Talmom, Aimπ, e seus irmπos, sendo Salum o chefe;
18 e atΘ aquele tempo estavam de guarda α porta do rei, que ficava ao oriente. Estes foram os porteiros para os arraiais dos filhos de Levi.
19 Salum, filho de CorΘ, filho de Ebiasafe, filho de Corß, e seus irmπos da casa de seu pai, os coraφtas estavam encarregados do serviτo como guardas das entradas do tabernßculo, como seus pais tambΘm tinham sido encarregados do arraial do Senhor, sendo guardas da entrada.
20 FinΘias, filho de Eleazar, dantes era guia entre eles; e o Senhor era com ele.
21 Zacarias, filho de Meselemias, guardava a porta da tenda da revelaτπo.
22 Todos estes, escolhidos para serem guardas das entradas, foram duzentos e doze; e foram contados por suas genealogias, nas suas aldeias. Davi e Samuel, o vidente, os constituφram nos seus respectivos cargos.
23 Tinham, pois, eles e seus filhos o cargo das portas da casa do Senhor, a saber, da casa da tenda, como guardas.
24 Os porteiros estavam aos quatro lados, ao oriente, ao ocidente, ao norte e ao sul:
25 Seus irmπos, que moravam nas suas aldeias, deviam de tempo em tempo vir por sete dias para servirem com eles.
26 pois os quatro porteiros principais, que eram levitas, estavam encarregados das cΓmaras e dos tesouros da casa de Deus.
27 E se alojavam α roda da casa de Deus. Porque a sua guarda lhes estava entregue, e tinham o encargo de abri-la cada manhπ.
28 Alguns deles estavam encarregados dos utensφlios do serviτo, pois estes por conta eram trazidos e por conta eram tirados.
29 Outros estavam encarregados dos m≤veis e de todos os utensφlios do santußrio, como tambΘm da flor de farinha, do vinho, do azeite, do incenso e das especiarias.
30 Os que confeccionavam as especiarias eram dos filhos dos sacerdotes.
31 Matitias, um dos levitas, o primogΩnito de Salum, o coraφta, estava encarregado de tudo o que se cozia em sertπs.
32 E seus irmπos, dentre os filhos dos coatitas, alguns tinham o cargo dos pπes da proposiτπo, para os prepararem de sßbado em sßbado.
33 Estes sπo os cantores, chefes de casas paternas dos levitas, que moravam nas cΓmaras e estavam isentos de outros serviτos, porque de dia e de noite se ocupavam naquele serviτo.
34 Estes foram chefes de casas paternas dos levitas, em suas geraτ⌡es; e estes habitaram em JerusalΘm.
35 Em Gibeπo habitou Jeiel, pai de Hibeπo (e era o nome de sua mulher Maacß);
36 seu filho primogΩnito foi Abdom; depois Zur, Quis, Baal, Ner, Nadabe,
37 Gedor, Ai⌠, Zacarias e Miclote.
38 Miclote foi pai de Simeπo; tambΘm estes habitaram em JerusalΘm defronte dë seus irmπos.
39 Ner foi pai de Quis; Quis de Saul; e Saul de J⌠natas, Malquisua, Abinadabe e Es-Baal.
40 Filho de J⌠natas foi Meribe-Baal; Meribe-Baal foi pai de Mica.
41 Os filhos de Mica: Pitom, Meleque, Tareß, e Acaz.
42 Acaz foi pai de Jarß; Jarß foi pai de Alemete, Azmavete e Zinri; Zinri foi pai de Moza;
43 Moza foi pai de Bineß, de quem foi filho Refaφas, de quem foi filho Eleasß, de quem foi filho Azel.
44 Azel teve seis filhos, cujos nomes sπo: Azricπo, Bocru, Ismael, Searias, Obadias e Hanπ; estes foram os filhos de Azel.
╗I CR╘NICAS [10]
1 Ora, os filisteus pelejaram contra Israel; e os homens de Israel, fugindo de diante dos filisteus, caφram mortos no monte Gilboa.
2 Os filisteus perseguiram a Saul e seus filhos, e mataram J⌠natas, Abinadabe e Malquisua, filhos de Saul.
3 A peleja se agravou contra Saul, e os flecheiros o alcanτaram, e ele foi ferido pelos flecheiros.
4 Entπo disse Saul: Arranca a tua espada, e atravessa-me com ela, para que nπo venham estes incircuncisos e escarneτam de mim. Mas o seu escudeiro nπo quis, porque temia muito; entπo tomou Saul a sua espada, e se lanτou sobre ela.
5 Vendo, pois, o seu escudeiro que Saul estava morto, lanτou-se tambΘm sobre sua espada, e morreu.
6 Assim morreram Saul e seus trΩs filhos; morreu toda a sua casa juntamente.
7 Quando todos os homens de Israel que estavam no vale viram que Israel havia fugido, e que Saul eram mortos, abandonaram as suas cidades e fugiram, e vindo os filisteus, habitaram nelas.
8 No dia seguinte, quando os filisteus vieram para despojar os mortos acharam Saul e seus filhos estirados no monte Gilboa.
9 Entπo o despojaram, tomaram a sua cabeτa e as suas armas, e enviaram mensageiros pela terra dos filisteus em redor, para levarem a boa nova a seus φdolos e ao povo.
10 Puseram as armas dele na casa de seus deuses, e pregaram-lhe a cabeτa na casa de Dagom.
11 Quando, pois, toda a Jabes-Gileade ouviu tudo quanto os filisteus haviam feito a Saul,
12 todos os homens valentes se levantaram e, tomando o corpo de Saul e os corpos de seus filhos, trouxeram-nos: a Jabes; e sepultaram os seus ossos debaixo o terebinto em Jabes, e jejuaram sete dias.
13 Assim morreu Saul por causa da sua infidelidade para com o Senhor, porque nπo havia guardado a palavra do Senhor; e tambΘm porque buscou a adivinhadora para a consultar,
14 e nπo buscou ao Senhor; pelo que ele o matou, e transferiu o reino a Davi, filho de JessΘ.
╗I CR╘NICAS [11]
1 Entπo todo o Israel se ajuntou a Davi em Hebron, dizendo: Eis que somos teus ossos e tua carne.
2 Jß dantes, quando Saul ainda era rei, eras tu o que fazias Israel sair, e entrar; tambΘm o Senhor teu Deus te disse: Tu apascentaras o meu povo Israel; tu serßs prφncipe sobre o meu povo Israel.
3 Assim vieram todos os anciπos de Israel ao rei, a Hebrom; e Davi fez com eles um pacto em Hebrom, perante o Senhor; e ungiram a Davi rei sobre Israel, conforme a palavra do Senhor por intermΘdio de Samuel.
4 Entπo Davi, com todo o Israel, partiu para JerusalΘm , que Θ Jebus; e estavam ali os jebuseus, habitantes da terra.
5 E disseram os habitantes de Jebus a Davi: Tu nπo entrarßs aqui. Nπo obstante isso, Davi tomou a fortaleza de Siπo, que Θ a cidade de Davi.
6 Davi disse: Qualquer que primeiro ferir os jebuseus serß chefe e capitπo. E Joabe, filho de Zeruia, subiu primeiro, pelo que foi feito chefe.
7 Entπo Davi habitou na fortaleza, e por isso foi chamada cidade de Davi.
8 E edificou a cidade ao redor, desde Milo em diante; e Joabe reparou o resto da cidade.
9 Davi tornava-se cada vez mais forte; porque o Senhor dos exΘrcitos era com ele.
10 Sπo estes os chefes dos valentes de Davi, que o apoiaram fortemente no seu reino, com todo o Israel, para o fazerem rei, conforme a palavra do Senhor, no tocante a Israel.
11 Esta Θ a relaτπo dos valentes de Davi: Jasobeπo, filho dum hacmonita, o chefe dos trinta, o qual, brandindo a sua lanτa contra trezentos, duma s≤ vez os matou.
12 Depois dele, Eleazar, filho de Dod≤, o aoφta; ele estava entre os trΩs valentes.
13 Este esteve com Davi em Pas-Damim, quando os filisteus ali se ajuntaram α peleja, onde havia um pedaτo de campo cheio de cevada; e o povo fugia de diante dos filisteus.
14 Mas eles se puseram no meio daquele campo, e o defenderam, e mataram os filisteus; e o Senhor os salvou com uma grande vit≤ria.
15 TrΩs dos trinta chefes desceram α penha; a ter com Davi, na caverna de Adulπo; e o exΘrcito dos filisteus estarß acampado no vale de Refaim.
16 Davi estava entπo no lugar forte, e a guarniτπo dos filisteus estava em BelΘm.
17 E Davi, ofegante, exclamou: Quem me dera beber da ßgua do poτo de BelΘm, que estß junto α porta!
18 Entπo aqueles trΩs romperam pelo arraial dos filisteus, tiraram ßgua do poτo de BelΘm, que estava junto α porta, e a trouxeram a Davi; porΘm Davi nπo a quis beber, mas a derramou perante o Senhor,
19 dizendo: Nπo permita meu Deus que eu faτa isso! Beberia eu o sangue da vida destes homens? Pois com perigo das suas vidas a trouxeram. Assim, nπo a quis beber. Isso fizeram aqueles trΩs valentes.
20 Abisai, irmπo de Joabe, era o chefe dos trΩs; o qual, brandindo a sua lanτa contra trezentos, os matou, e teve nome entre os trΩs.
21 Ele foi mais ilustre do que os outros dois, pelo que foi feito chefe deles; todavia nπo igualou aos primeiros trΩs.
22 Havia tambΘm Benaφas, filho de Jeoiada, filho de um homem valente de Cabzeel, autor de grandes feitos; este matou dois filhos de Ariel de Moabe; depois desceu e matou um leπo dentro duma cova, no tempo da neve.
23 Matou tambΘm um egφpcio, homem de grande altura, de cinco c⌠vados. O egφpcio tinha na mπo uma lanτa como o ≤rgπo de tecelπo; mas Benaφas desceu contra ele com um cajado, arrancou-lhe da mπo a lanτa e com ela o matou.
24 Estas coisas fez Benaφas, filho de Jeoiada, pelo que teve nome entre os trΩs valentes.
25 e o mais ilustre, contudo nπo igualou aos primeiros trΩs; e Davi o p⌠s sobre os da sua guarda.
26 Os valentes dos exΘrcitos: Asael, irmπo de Joabe; El-Hanπ, filho de Dod≤, de BelΘm;
27 Samote, o harorita; Helez, o pelonita;
28 Ira, filho de Iques, o tecoφta; Abiezer, o anatotita;
29 Sibecai, o husatita; Ilai, o aoφta;
30 Maarai, o netofatita; Helede, filho de Baanß, o netofatita;
31 Itai, filho de Ribai, de Gibeß, dos filhos de Benjamim; Benaφas, o piratonita;
32 Hurai, dos ribeiros de Gaßs; Abiel, o arbatita;
33 Azmavete, o baarumita; Eliabß, o saalbonita;
34 dos filhos de Hasem, o gizonita: J⌠natas, filho de Sage, o hararita;
35 Aiπo, filho de Sacar, o hararita; Elifal, filho de Ur.
36 Hefer, o mequeratita; Aφas, o pelonita;
37 Hezro, o carmelita; , Naarai, filho de Ebzai;
38 Joel, irmπo de Natπ; Mibar, filho de Harri;
39 Zeleque, o amonita; Naarai, o berotita, escudeiro de Joabe, filho de Zeniia;
40 Ira, o itrita; Garebe, o itrita;
41 Urias, o heteu; Zabade, filho de Alai;
42 Adina, filho de Siza, o rubenita, chefe dos rubenitas, e com ele trinta;
43 Hanπ, filho de Maacß; Jeosafß, o mitnita;
44 Uzias, o asteratita; Sama e Jeiel, filhos de Hotπo, o aroerita;
45 Jediael, filho de Sφnri, e Joß, seu irmπo, o tizita;
46 Eliel, o maavita; Jeribai e Josavias, filhos de Elnaπo; Itma, o moabita;
47 Eliel, Obede e Jaasiel, o mezobaφta
╗I CR╘NICAS [12]
1 Ora, estes sπo os que vieram a Davi a Ziclague, estando ele ainda tolhido nos seus movimentos por causa de Saul, filho de Quis; e eram dos valentes que o ajudaram na guerra.
2 Eram archeiros, e usavam tanto da mπo direita como da esquerda em atirar pedras com fundas e em disparar flechas com o arco; eram dos irmπos de Saul, benjamitas.
3 Aizer, o chefe, e Joßs, filhos de Semaß, o Gibeßtita; Jeziel e Pelete, filhos de Azmavete; Beraca e Je·, o anatotita;
4 Ismaφas, o gibeonita, valente entre os trinta, e chefe deles; Jeremias, Jaaziel, Joanπ e Jozabade, o gederatita;
5 Eluzai, Jerimote, Bealias, Semarias e Sefatias, o harufita;
6 Elcana, Issias, Azarel, Joezer e Jasobeπo, os coraφtas;
7 e Joela e Zebadias, filhos de Jeroπo de Ged or.
8 Dos gaditas se passaram para Davi, ao lugar forte no deserto, homens valentes adestrados para a guerra, que sabiam manejar escudo e lanτa; seus rostos eram como rostos de le⌡es, e eles eram tπo ligeiros como corτas sobre os montes.
9 Ezer era o chefe, Obadias o segundo, Eliabe o terceiro,
10 Mismana o quarto, Jeremias o quinto,
11 Atai o sexto, Eliel o sΘtimo,
12 Joanπ o oitavo, Elzabade o nono,
13 Jeremias o dΘcimo, Macbanai o undΘcimo.
14 Estes, dos filhos de Gade, foram os chefes do exΘrcito; o menor valia por cem, e o maior por mil.
15 Estes sπo os que passaram o Jordπo no mΩs primeiro, quando ele transbordava por todas as suas ribanceiras, e puseram em fuga todos os dois vales ao oriente e ao ocidente.
16 Igualmente alguns dos filhos de Benjamim e de Judß vieram a Davi, ao lugar forte.
17 Davi saiu-lhes ao encontro e lhes disse: Se viestes a mim pacificamente para me ajudar, o meu coraτπo se unirß convosco; porΘm se Θ para me entregar aos meus inimigos, sem que haja mal nas minhas mπos, o Deus de nossos pais o veja e o repreenda.
18 Entπo veio o espφrito sobre Amasai, chefe dos trinta, que disse: N≤s somos teus, ≤ Davi, e contigo estamos, ≤ filho de JessΘ! Paz, paz contigo, e paz com quem te ajuda! pois que teu Deus te ajuda. E Davi os recebeu, e os fez chefes de tropas.
19 TambΘm de ManassΘs alguns se passaram para Davi; foi quando ele veio com os filisteus para a batalha contra Saul; todavia nπo os ajudou, pois os chefes dos filisteus tendo feito conselho, o despediram, dizendo: Com perigo de nossas cabeτas ele se passarß para Saul, seu senhor:
20 Voltando ele, pois, a Ziclague, passaram-se para ele, de ManassΘs: Adnß, Jozabade, Jediael, Micael, Jozabade, Eli· e Ziletai, chefes de milhares dos de ManassΘs.
21 E estes ajudaram a Davi contra a tropa de saqueadores, pois todos eles eram her≤is valentes, e foram chefes no exΘrcito.
22 De dia em dia concorriam a Davi para o ajudar, atΘ que se fez um grande exΘrcito, como o exΘrcito de Deus.
23 Ora, estes sπo os n·meros dos chefes armados para a peleja, que vieram a Davi em Hebrom, para transferir a ele o reino de Saul, conforme a palavra do Senhor:
24 dos filhos de Judß, que traziam escudo e lanτa, seis mil e oitocentos, armados para a peleja;
25 dos filhos de Simeπo, homens valentes para pelejar, sete mil e cem;
26 dos filhos de Levi quatro mil e seiscentos;
27 Jeoiada, que era o chefe da casa de Arπo, e com ele trΩs mil e setecentos;
28 e Zadoque, ainda jovem, homem valente, com vinte e dois prφncipes da casa de seu pai;
29 dos filhos de Benjamim, irmπos de Saul, trΩs mil, porque atΘ entπo a maior parte deles se tinha conservado fiel α casa de Saul;
30 dos filhos de Efraim vinte mil e oitocentos homens valentes, homens de nome nas casas de seus pais;
31 da meia tribo de ManassΘs dezoito mil, que foram designados por nome para virem fazer Davi rei;
32 dos filhos de Issacar, duzentos de seus chefes, entendidos na ciΩncia dos tempos para saberem o que Israel devia fazer, e todos os seus irmπos sob suas ordens;
33 de Zebulom, dos que podiam sair no exΘrcito, cinqⁿenta mil, ordenados para a peleja com todas as armas de guerra, como tambΘm destros para ordenarem a batalha, e nπo eram de coraτπo dobre;
34 de Naftali, mil chefes, e com eles trinta e sete mil com escudo e lanτa;
35 dos danitas vinte e oito mil e seiscentos, destros para ordenarem a batalha;
36 de Aser, dos que podiam sair no exΘrcito e ordenar a batalha, quarenta mil;
37 da outra banda do Jordπo, dos rubenitas e gaditas, e da meia tribo de ManassΘs, com toda sorte de instrumentos de guerra para pelejar, cento e vinte mil.
38 Todos estes, homens de guerra, que sabiam ordenar a batalha, vieram a Hebrom com inteireza de coraτπo, para constituir Davi rei sobre todo o Israel; e tambΘm todo o resto de Israel estava de um s≤ coraτπo para constituir Davi rei.
39 E estiveram ali com Davi trΩs dias, comendo e bebendo, pois seus irmπos lhes tinham preparado as provis⌡es.
40 TambΘm da vizinhanτa, e mesmo desde Issacar, Zebulom e Naftali, trouxeram sobre jumentos, e camelos, e mulos e bois, pπo, provis⌡es de farinha, pastas de figos e cachos de passas, vinho e azeite, bois e gado mi·do em abundΓncia; porque havia alegria em Israel.
╗I CR╘NICAS [13]
1 Ora, Davi consultou os chefes dos milhares, e das centenas, a saber, todos os oficiais.
2 E disse Davi a toda a congregaτπo de Israel: Se bem vos parece, e se isto vem do Senhor nosso Deus, enviemos mensageiros por toda parte aos nossos outros irmπos que estπo em todas as terras de Israel, e com eles aos sacerdotes e levitas nas suas cidades, e nos seus campos, para que se reunam conosco,
3 e tornemos a trazer para n≤s a arca do nosso Deus; porque nπo a buscamos nos dias de Saul.
4 E toda a congregaτπo concordou em que assim se fizesse; porque isso pareceu reto aos olhos de todo o povo.
5 Convocou, pois, Davi todo o Israel desde Sior, o ribeiro do Egito, atΘ a entrada de Hamate, para trazer de Quiriate-Jearim a arca de Deus.
6 E Davi, com todo o Israel, subiu a Baalß, isto Θ, a Quiriate-Jearim, que estß em Judß, para fazer subir dali a arca de Deus, a qual se chama pelo nome do Senhor, que habita entre os querubins.
7 Levaram a arca de Deus sobre um carro novo, tirando-a da casa de Abinadabe; e Uzß e Ai⌠ guiavam o carro.
8 Davi e todo o Israel alegravam-se perante Deus com todas as suas forτas, cantando e tocando harpas, ala·des, tamboris, cφmbalos e trombetas.
9 Quando chegaram a eira de Quidom, Uzß estendeu a mπo para segurar a arca, porque os bois tropeτavam.
10 Entπo se acendeu a ira do Senhor contra Uzß, e o Senhor o feriu por ter estendido a mπo α arca; e ele morreu ali perante Deus.
11 E Davi se encheu de desgosto porque o Senhor havia irrompido contra Uzß; pelo que chamou aquele lugar PΘrez-Uzß, como se chama atΘ o dia de hoje.
12 Temeu Davi a Deus naquele dia, e disse: Como trarei a mim a arca de Deus?
13 Pelo que nπo trouxe a arca a si para a cidade de Davi, porΘm a fez retirar para a casa de Obede-Edom, o giteu.
14 Assim ficou a arca de Deus com a famφlia de Obede-Edom, trΩs meses em sua casa; e o Senhor abenτoou a casa de Obede-Edom, e tudo o que lhe pertencia.
╗I CR╘NICAS [14]
1 Hirπo, rei de Tiro, mandou mensageiros a Davi, e madeira de cedro, pedreiros e carpinteiros para lhe edificarem uma casa.
2 Entπo percebeu Davi que o Senhor o tinha confirmado rei sobre Israel; porque o seu reino tinha sido muito exaltado por amor do seu povo Israel.
3 Davi tomou em JerusalΘm ainda outras mulheres, e teve ainda filhos e filhas.
4 Estes, pois, sπo os nomes dos filhos que lhe nasceram em JerusalΘm: Samua, Sobabe, Natπ, Salomπo,
5 Ibar, Elisua, Elpelete,
6 Nogß, Nefegue, Jafia,
7 Elisama, Beeliada e Elifelete.
8 Quando os filisteus ouviram que Davi havia sido ungido rei sobre todo o Israel, subiram todos em busca dele; o que ouvindo Davi, logo saiu contra eles.
9 Ora, os filisteus tinham vindo e feito uma arremetida pelo vale de Refaim.
10 Entπo Davi consultou a Deus, dizendo: Subirei contra os filisteus, e nas minhas mπos os entregarßs?: E o Senhor lhe disse: Sobe, porque os entregarei nas tuas mπos.
11 E subiram os filisteus a Baal-Perazim, onde Davi os derrotou; e disse Davi: por minha mπo Deus fez uma brecha nos meus inimigos, como uma brecha feita pelas ßguas. Pelo que chamaram aquele lugar Baal-Perazim:
12 E deixaram ali os seus deuses, que, por ordem de Davi, foram queimados a fogo.
13 Mas os filisteus tornaram a fazer uma arremetida pelo vale.
14 Tornou Davi a consultar a Deus, que lhe respondeu: Nπo subirßs atrßs deles; mas rodeia-os por detrßs e vem sobre eles por defronte dos balsameiros;
15 e serß que, ouvindo tu um ruφdo de marcha pelas copas dos balsameiros, sairßs α peleja; porque Deus terß saφdo diante de ti para ferir o exΘrcito dos filisteus.
16 E fez Davi como Deus lhe ordenara; e desbarataram o exΘrcito dos filisteus desde Gibeπo atΘ Gezer:
17 Assim a fama de Davi se espalhou por todas aquelas terras, e o Senhor p⌠s o temor dele sobre todas aquelas gentes.
╗I CR╘NICAS [15]
1 Davi fez para si casas na cidade de Davi; tambΘm preparou um lugar para a arca de Deus, e armou-lhe uma tenda:
2 Entπo disse Davi: NinguΘm deve levar a arca de Deus, senπo os levitas; porque o Senhor os elegeu para levarem a arca de Deus, e para o servirem para sempre.
3 Convocou, pois, Davi todo o Israel a JerusalΘm, para fazer subir a arca do Senhor ao seu lugar, que lhe tinha preparado.
4 E reuniu os filhos de Arπo e os levitas.
5 dos filhos de Coate, Uriel, o chefe, e de seus irmπos cento e vinte;
6 dos filhos de Merßri, Asaφas, o chefe, e de seus irmπos duzentos e vinte;
7 dos filhos de GΘrson Joel, o chefe, e de seus irmπos cento e trinta;
8 dos filhos de Elizafπ, Semaφas, o chefe, e de seus irmπos duzentos;
9 dos filhos de Hebrom, Eliel, o chefe, e de seus irmπos oitenta;
10 dos filhos de Uziel, Aminadabe, o chefe, e de seus irmπos cento e doze.
11 Entπo chamou Davi os sacerdotes Zadoque e Abiatar, e os levitas Uriel, Asaφas, Joel, Semaφas, Eliel e Aminadabe,
12 e disse-lhes: V≤s sois os chefes das casas paternas entre os levitas; santificai-vos, v≤s e vossos irmπos, para que faτais subir a arca do Senhor Deus de Israel ao lugar que lhe preparei.
13 Porquanto da primeira vez v≤s nπo a levastes, o Senhor fez uma brecha em n≤s, porque nπo o buscamos segundo a ordenanτa:
14 Santificaram-se, pois, os sacerdotes e os levitas para fazerem subir a arca do Senhor Deus de Israel.
15 E os levitas trouxeram a arca de Deus sobre os seus ombros, pelos varais que nela havia, como MoisΘs tinha ordenado, conforme a palavra do Senhor.
16 E Davi ordenou aos chefes dos levitas que designassem alguns de seus irmπos como cantores, para tocarem com instrumentos musicais, com ala·des, harpas e cφmbalos, e levantarem a voz com alegria.
17 Designaram, pois, os levitas a Hemπ, filho de Joel; e dos seus irmπos, a Asafe, filho de Berequias; e dos filhos de Merßri, seus irmπos, a Etπ, filho de Cusaφas;
18 e com eles a seus irmπos da segunda ordem: Zacarias, Bene, Jaaziel, Semiramote, Jeiel, Uni, Eliabe, Benaφas, MaasΘias, Matitias, Elifeleu e MicnΘias, e Obede-Edom e Jeiel, os porteiros.
19 Assim os cantores Hemπ, Asafe e Etπ se faziam ouvir com cφmbalos de bronze;
20 e Zacarias, Aziel, Semiramote, Jeiel, Uni, Eliabe, MaasΘias e Benaφas, com ala·des adaptados ao soprano;
21 e Matitias, Elifeleu, MicnΘias, Obede-Edom, Jeiel e Azazias, com harpas adaptadas ao baixo, para dirigirem;
22 e Quenanias, chefe dos levitas, estava encarregado dos cΓnticos e os dirigia, porque era entendido;
23 e Berequias e Elcana eram porteiros da arca;
24 e Sebanias, Jeosafß, Netanel, Amasai, Zacarias, Benaφas e EliΘzer, os sacerdotes, tocavam as trombetas perante a arca de Deus; e Obede-Edom e Jeφas eram porteiros da arca.
25 Sucedeu pois que Davi, os anciπos de Israel, os capitπes dos milhares foram, com alegria, para fazer subir a arca do pacto do Senhor, da casa de Obede-Edem.
26 E sucedeu que, havendo Deus ajudado os levitas que levavam a arca do pacto d≤ Senhor, sacrificaram sete novilhos e sete carneiros.
27 Davi ia vestido de um manto de linho fino, como tambΘm todos os levitas que levavam a arca, e os cantores, e juntamente com eles Quenanias, diretor do canto; Davi levava tambΘm sobre si um Θfode de linho.
28 Assim todo o Israel fez subir a arca do pacto do Senhor com vozes de j·bilo, ao som de buzinas, trombetas e cφmbalos, juntamente com ala·des e harpas.
29 E sucedeu que, chegando a arca do pacto do Senhor α cidade de Davi, Mical, a filha de Saul, olhou duma janela e, vendo Davi danτar e saltar, desprezou-o no seu coraτπo.
╗I CR╘NICAS [16]
1 Trouxeram, pois, a arca de Deus e a colocaram no meio da tenda que Davi lhe tinha armado; e ofereceram holocaustos e sacrifφcios pacφficos perante Deus.
2 Tendo Davi acabado de oferecer os holocaustos e sacrifφcios pacφficos, abenτoou o povo em nome do Senhor.
3 Entπo repartiu a todos em Israel, tanto a homens como a mulheres, a cada um, um pπo, um pedaτo de carne e um bolo de passas.
4 TambΘm designou alguns dos levitas por ministros perante a arca do Senhor, para celebrarem, e para agradecerem e louvarem ao Senhor Deus de Israel, a saber:
5 Asafe, o chefe, e Zacarias, o segundo depois dele; Jeiel, Semiramote, Jeiel, Matitias, Eliabe, Benaφas, Obede-Edom e Jeiel, com ala·des e com harpas; e Asafe se fazia ouvir com cφmbalos;
6 e Benaφas e Jaaziel, os sacerdotes, tocavam trombetas continuamente perante a arca do pacto de Deus.
7 Foi nesse mesmo dia que Davi, pela primeira vez, ordenou que pelo ministΘrio de Asafe e de seus irmπos se dessem aτ⌡es de graτas ao Senhor, nestes termos:
8 Louvai ao Senhor, invocai o seu nome; fazei conhecidos entre os povos os seus feitos.
9 Cantai-lhe, salmodiai-lhe, falai de todas as suas obras maravilhosas.
10 Gloriai-vos no seu santo nome; alegre-se o coraτπo dos que buscam ao Senhor.
11 Buscai ao Senhor e a sua forτa; buscai a sua face continuamente.
12 Lembrai-vos das obras maravilhosas que ele tem feito, dos seus prodφgios, e dos juφzos da sua boca,
13 v≤s, descendΩncia de Israel, seus servos, v≤s, filhos de Jac≤, seus eleitos.
14 Ele Θ o Senhor nosso Deus; em toda a terra estπo os seus juφzos.
15 Lembrai-vos perpetuamente do seu pacto, da palavra que prescreveu para mil geraτ⌡es;
16 do pacto que fez com Abraπo, do seu juramento a Isaque,
17 o qual tambΘm a Jac≤ confirmou por estatuto, e a Israel por pacto eterno,
18 dizendo: A ti te darei a terra de Canaπ, quinhπo da vossa heranτa.
19 Quando eram poucos em n·mero, sim, mui poucos, e estrangeiros na terra,
20 andando de naτπo em naτπo, e dum reino para outro povo,
21 a ninguΘm permitiu que os oprimisse, e por amor deles repreendeu reis,
22 dizendo: Nπo toqueis os meus ungidos, e nπo faτais mal aos meus profetas.
23 Cantai ao Senhor em toda a terra; proclamai de dia em dia a sua salvaτπo.
24 Publicai entre as naτ⌡es a sua gloria, entre todos os povos as suas maravilhas.
25 Porque grande Θ o Senhor, e mui digno de louvor; tambΘm Θ mais temφvel do que todos os deuses.
26 Pois todos os deuses dos povos sπo φdolos, porΘm o Senhor fez os cΘus.
27 Diante dele hß honra e majestade; hß forτa e alegria no seu lugar.
28 Tributai ao Senhor, ≤ famφlias dos povos, tributai ao Senhor gl≤ria e forτa.
29 Tributai ao Senhor a gl≤ria devida ao seu nome; trazei presentes, e vinde perante ele; adorai ao Senhor vestidos de trajes santos.
30 Trema diante dele toda a terra; o mundo se acha firmado, de modo que se nπo pode abalar.
31 Alegre-se o cΘu, e regozije-se a terra; e diga-se entre as naτ⌡es: O Senhor reina.
32 Brama o mar e a sua plenitude; exulte o campo e tudo o que nele hß;
33 entπo jubilarπo as ßrvores dos bosques perante o Senhor, porquanto vem julgar a terra.
34 Dai graτas ao Senhor, porque ele Θ bom; porque a sua benignidade dura para sempre.
35 E dizei: Salva-nos, ≤ Deus da nossa salvaτπo, e ajunta-nos, e livra-nos das naτ⌡es, para que demos graτas ao teu santo nome, e exultemos no teu louvor.
36 Bendito seja o Senhor Deus de Israel, de eternidade a eternidade. Entπo todo o povo disse: AmΘm! e louvou ao Senhor.
37 Davi, pois, deixou ali, diante da arca do pacto do Senhor, Asafe e seus irmπos, para ministrarem continuamente perante a arca, segundo a exigΩncia de cada dia.
38 TambΘm deixou Obeede-Edom , com seus irmπos, sessenta e oito; Obede-Edomsa filho de Jed·tum e Hosa, para serem porteiros;
39 e deixou Zadoque, o sacerdote, e seus irmπos, os sacerdotes, diante do tabernßculo do Senhor, no alto que havia em Gibeπo,
40 para oferecerem holocaustos ao Senhor continuamente, pela manhπ e α tarde, sobre o altar dos holocaustos; e isto segundo tudo o que estß escrito na lei que o Senhor tinha ordenado a Israel;
41 e com eles Hemπ, e Jed·tum e os demais escolhidos, que tinham sido nominalmente designados, para darem graτas ao Senhor, porque a sua benignidade dura para sempre.
42 Estavam Hemπ e Jed·tun encarregados das trombetas e dos cφmbalos para os que os haviam de tocar, e dos outros instrumentos para os cΓnticos de Deus; e os filhos de Jed·tun estavam α porta.
43 Entπo todo o povo se retirou, cada um para a sua casa; e Davi voltou para abenτoar a sua casa.
╗I CR╘NICAS [17]
1 Tendo Davi comeτado a morar em sua casa, disse ao profeta Natπ: Eis que eu moro numa casa de cedro, mas a arca do pacto do Senhor estß debaixo de cortinas.
2 Entπo Natπ disse a Davi: Tudo quanto tens no teu coraτπo faze, porque Deus Θ contigo.
3 Mas sucedeu, na mesma noite, que a palavra de Deus veio α Natπ, dizendo:
4 Vai e dize a Davi, meu servo: Assim diz o Senhor: Tu nπo me edificarßs casa para eu habitar;
5 porque em nenhuma casa morei, desde o dia em que fiz subir Israel atΘ o dia e hoje, mas fui de tenda em tenda, e de tabernßculo em tabernßculo.
6 Por todas as partes por onde tenho andado com todo o Israel, porventura falei eu jamais uma palavra a algum dos juφzes de Israel, a quem ordenei que apascentasse o meu povo, dizendo: Por que nπo me tendes edificado uma casa de cedro?
7 Agora, pois, assim dirßs a meu servo Davi: Assim diz o Senhor dos exΘrcitos: Eu te tirei do curral, de detrßs das ovelhas, para que fosses chefe do meu povo Israel;
8 e estive contigo por onde quer que andavas, e de diante de ti exterminei todos os teus inimigos; tambΘm te farei um nome como o nome dos grandes que estπo na terra.
9 Designarei um lugar para o meu povo Israel, e o plantarei, para que ele habite no seu lugar, e nunca mais seja perturbado; e nunca mais debilitarπo os filhos da perversidade, como dantes,
10 e como desde os dias em que ordenei juφzes sobre o meu povo Israel; e subjugarei todos os teus inimigos. TambΘm te declaro que o Senhor te edificarß uma casa.
11 Quando forem cumpridos os teus dias, para ires a teus pais, levantarei a tua descendΩncia depois de ti, um dos teus filhos, e estabelecerei o seu reino.
12 Esse me edificarß casa, e eu firmarei o seu trono para sempre.
13 Eu lhe serei por pai, e ele me serß por filho; e a minha miseric≤rdia nπo retirarei dele, como a retirei daquele que foi antes de ti;
14 mas o confirmarei na minha casa e no meu reino para sempre, e para sempre o seu trono serß firme.
15 Conforme todas estas palavras, e conforme toda esta visπo, assim falou Natπ a Davi.
16 Entπo entrou o rei Davi, sentou-se perante o Senhor, e disse: Quem sou eu, ≤ Senhor Deus, e que Θ a minha casa, para que me tenhas trazido atΘ aqui?,
17 E isto foi pouco aos teus olhos, O Deus; tambΘm falaste da casa do teu servo para tempos distantes, e me consideras como a um homem ilustre, ≤ Senhor Deus.
18 Que mais te dirß Davi, acerca da honra feita ao teu servo? pois tu bem conheces o teu servo.
19 O Senhor! por amor do teu servo, e segundo o teu coraτπo, fizeste todas estas grandezas, tornando conhecidas todas estas grandes coisas.
20 O Senhor, ninguΘm hß semelhante a ti, e nπo hß Deus fora de ti, segundo tudo quanto ouvimos com os nossos ouvi os.
21 TambΘm quem hß como o teu povo Israel, ·nica gente na terra a quem Deus foi remir para ser seu povo, fazendo-te nome por meio de feitos grandes e terrφveis, expulsando as naτ⌡es de diante do teu povo, que remiste do Egito?
22 Pois fizeste o teu povo Israel povo teu para sempre; e tu, Senhor, te fizeste seu Deus.
23 Agora, ≤ Senhor, seja confirmada para sempre a palavra que falaste acerca da teu servo, e acerca da sua casa, e faze como falaste.
24 E seja o teu nome estabelecido e glorificado para sempre, e diga-se: O Senhor dos exΘrcitos Θ o Deus de Israel, sim, Θ Deus para Israel; permaneτa firme diante de ti a casa de Davi, teu servo.
25 Porque tu, Deus meu, revelaste ao teu servo que lhe edificarias casa; pelo que o teu servo achou confianτa para orar em tua presenτa.
26 Agora, pois, ≤ Senhor, tu Θs Deus, e falaste este bem acerca do teu servo.
27 E agora foste servido abenτoar a casa do teu servo, para que permaneτa para sempre diante de ti; porque tu, Senhor, a abenτoaste, ficarß abenτoada para sempre.
╗I CR╘NICAS [18]
1 Depois disto Davi derrotou os filisteus, e os subjugou e tomou das mπos deles Gate e as suas aldeias.
2 TambΘm derrotou os moabitas, e estes lhe ficaram sujeitos, pagando-lhe tributos.
3 Davi derrotou tambΘm HadadΘzer, rei de Zobß, junto a Hamate, quando foi estabelecer o seu domφnio junto ao rio Eufrates.
4 E Davi lhe tomou mil carros, sete mil cavaleiros e vinte mil homens de infantaria; e jarretou todos os cavalos dos carros; porΘm reservou deles para cem carros.
5 E quando os sφrios de Damasco vieram para ajudar a HadadΘzer, rei de Zobß, Davi matou deles vinte e dois mil homens.
6 Entπo Davi p⌠s guarniτ⌡es entre os sφrios de Damasco, e os sφrios lhe ficaram sujeitos, pagando-lhe tributos; e o Senhor dava vit≤ria a Davi, por onde quer que ia.
7 Davi tomou os escudos de ouro que tinham sido dos servos de HadadΘzer, e os trouxe a JerusalΘm.
8 TambΘm de Tibate, e de Cum, cidades de HadadΘzer, Davi tomou muitφssimo bronze, de que Salomπo fez o mar de bronze, as colunas, e os utensφlios de bronze.
9 Ora, quando To·, rei de Hamate, ouviu que Davi destruφra todo o exΘrcito de HadadΘzer, rei de Zobß,
10 mandou seu filho Hadorπo ao rei Davi, para o saudar, e para o felicitar por haver pelejado contra HadadΘzer e por tΩ-lo destruφdo (porque HadadΘzer fazia guerra a To·). Enviou-lhe tambΘm toda sorte de utensφlios de ouro, de prata e de bronze. l
11 A estes tambΘm o rei Davi consagrou ao Senhor, juntamente com a prata e o ouro que trouxera de todas as naτ⌡es dos edomeus, dos moabitas, dos amonitas, dos filisteus e dos amalequitas.
12 AlΘm disso Abisai, filho de Zeruia, matou dezoito mil edomeus no Vale do Sal.
13 E p⌠s guarniτ⌡es em Edom, e todos os edomeus ficaram sujeitos a Davi; e o Senhor dava vit≤ria a Davi, por onde quer que ia.
14 Dari, pois, reinou sobre todo o Israel; e julgava, e fazia justiτa a todo o seu povo.
15 Joabe, filho de Zeruia, tinha o cargo do exΘrcito; Jeosafß, filho de Ailude, era cronista;
16 Zadoque, filho de Aiuube, e Abimeleque, filho de Abiatar, eram sacerdotes; Sarsa era escrivπo;
17 Benaφas, filho de Jeoiada, tinha o cargo dos quereteus e peleteus; e os filhos de Davi eram os primeiros junto ao rei.
╗I CR╘NICAS [19]
1 Aconteceu, depois disto, que Naßs, rei dos amonitas, morreu; e seu filho reinou em seu lugar.
2 Entπo disse Davi: usarei de benevolΩncia para com Hanum, filho de Naßs, porque seu pai usou de benevolΩncia para comigo. Pelo que Davi enviou mensageiros para o consolarem acerca de seu pai. Mas quando os servos de Davi chegaram α terra dos amonitas, a Hanum, para o consolarem,
3 disseram os prφncipes dos amonitas a Hanum: Pensas que Davi quer honrar a teu pai, porque te mandou consoladores? Nπo vieram ter contigo os seus servos a esquadrinhar, a transtornar e a espiar a terra?
4 Pelo que Hanum tomou os servos de Davi, raspou-lhes a barba, e lhes cortou as vestes pelo meio atΘ o alto das coxas, e os despediu.
5 Entπo foram alguns e avisaram a Davi acerca desses homens; pelo que ele mandou mensageiros ao seu encontro, pois estavam sobremaneira envergonhados. Disse o rei: Ficai em Jeric≤ atΘ que vos torne a crescer a barba, e entπo voltai.
6 Vendo os amonitas que se tinham feito odiosos para com Davi, Hanum e os amonitas enviaram mil talentos de prata, para alugarem para si carros e cavaleiros de MesopotΓmia, de Arπ-Maacß e de Zobß.
7 E alugaram para si trinta e dois mil carros e o rei de Maacß com a sua gente, os quais vieram e se acamparam diante de Medeba; tambΘm os amonitas se ajuntaram das suas cidades e vieram para a guerra.
8 Davi, quando soube disto, enviou Joabe e todo o exΘrcito de homens valentes.
9 Os amonitas saφram e ordenaram a batalha α porta da cidade; porΘm os reis que tinham vindo se puseram α parte no campo.
10 Ora, quando Joabe viu que a batalha estava ordenada contra ele pela frente e pela retaguarda, escolheu os melhores dentre os homens de Israel, e os p⌠s em ordem contra os sφrios;
11 e o resto do povo entregou na mπo de Abisai, seu irmπo; e eles se puseram em ordem de batalha contra os amonitas.
12 E disse Joabe: Se os sφrios forem mais fortes do que eu, tu virßs socorrer-me; e, se os amonitas forem mais fortes do que tu, entπo eu te socorrerei a ti.
13 Esforτa-te, e pelejemos varonilmente pelo nosso povo e pelas cidades do nosso Deus; e faτa o Senhor o que bem lhe parecer.
14 Entπo se chegou Joabe, e o povo que estava com ele, diante dos sφrios, para a batalha; e estes fugiram de diante dele.
15 Vendo, pois, os amonitas que os sφrios tinham fugido, fugiram eles tambΘm de diante de Abisai, irmπo de Joabe, e entraram na cidade. Entπo Joabe voltou para JerusalΘm.
16 Ora, vendo-se os sφrios derrotados diante de Israel, enviaram mensageiros, e fizeram sair os sφrios que habitavam alΘm do rio; e tinham por comandante Sofaque, chefe do exΘrcito de HadadΘzer.
17 Avisado disto, Davi ajuntou todo o Israel, passou o Jordπo e, indo ao encontro deles, ordenou contra eles a batalha. Tendo Davi ordenado a batalha contra os sφrios, pelejaram estes contra ele.
18 Mas os sφrios fugiram de diante de Israel; e Davi matou deles os homens de sete mil carros, e quarenta mil homens da infantaria; matou tambΘm Sofaque, chefe do exΘrcito.
19 Vendo, pois, os servos de HadadΘzer que tinham sido derrotados diante de Israel, fizeram paz cem Davi, e serviram; e os sφrios nunca mais quiseram socorrer os amonitas.
╗I CR╘NICAS [20]
1 Aconteceu pois que, na primavera, no tempo em que os reis costumam sair para a guerra, Joabe levou a flor do exΘrcito, e devastou a terra dos amonitas, e foi, e p⌠s cerco a Rabß; porΘm Davi ficou em JerusalΘm. E Joabe bateu Rabß, e a destruiu.
2 Tirando Davi a coroa da cabeτa do rei deles, achou nela o peso dum talento de ouro, e havia nela pedras preciosas; e foi posta sobre a cabeτa de Davi. E ele levou da cidade mui grande despojo.
3 TambΘm fez sair o povo que estava nela e o fez trabalhar com serras, com trilhos de ferro e com machado, e assim fez Davi a todas as cidades dos amonitas. Entπo voltou Davi, com todo o povo, para JerusalΘm.
4 Depois disso levantou-se guerra em Gezer com os filisteus; entπo Sibecai, o husatita, matou Sipai, dos filhos do gigante; e eles ficaram subjugados.
5 Tornou a haver guerra com os filisteus; e El-Hanπ, filho de Jair, matou Lami, irmπo de Golias, o giteu, cuja lanτa tinha a haste como ≤rgπo de tecelπo,
6 Houve ainda outra guerra em Gate, onde havia um homem de grande estatura, que tinha vinte e quatro dedos, seis em cada mπo e seis em cada pΘ, e que tambΘm era filho do gigante.
7 Tendo ele insultado a Israel, J⌠natas, filho de SimΘia, irmπo de Davi, o matou.
8 Esses nasceram ao gigante em Gate; e caφram pela mπo de Davi e pela mπo dos seus servos.
╗I CR╘NICAS [21]
1 Entπo Satanßs se levantou contra Israel, e incitou Davi a numerar Israel.
2 E disse Davi a Joabe e aos prφncipes de povo: Ide, cantai a Israel desde Berseba atΘ Dπ; e trazei-me a conta, para que eu saiba o n·mero deles.
3 Entπo disse Joabe: O Senhor acrescente ao seu povo cem vezes tanto como ele Θ! Porventura, Θ rei meu senhor, nπo sπo teus os servos de meu senhor? Por que requer isto e meu senhor. Por que traria ele culpa sobre Israel?
4 Todavia a palavra de rei prevaleceu contra Joabe. Pelo que saiu Joabe, e passou por todo o Israel; depois voltou para JerusalΘm.
5 E Joabe deu a Davi o resultado da numeraτπo do povo. E era todo o Israel um milhπo e cem mil homens que arrancavam da espada; e de Judß quatrocentos e setenta mil homens que arrancavam da espada.
6 Mas entre eles Joabe nπo contou os de Levi e Benjamim, porque a palavra do rei lhe foi abominßvel.
7 E este neg≤cio desagradou a Deus, pelo que feriu Israel.
8 Entπo disse Davi a Deus: Gravemente pequei em fazer tal coisa; agora porΘm, peτo-te, tira a iniqⁿidade de teu servo, porque procedi mui loucamente.
9 Falou o Senhor a Gade, o vidente de Davi, dizendo:
10 Vai, e dize a Davi: Assim diz o Senhor: TrΩs coisas te proponho; escolhe uma delas, para que eu te faτa.
11 E Gade veio a Davi, e lhe disse: Assim diz o Senhor: Escolhe o que quiseres:
12 ou trΩs anos de fome; ou seres por trΩs meses consumido diante de teus adversßrios, enquanto a espada de teus inimigos te alcance; ou que por trΩs dias a espada do Senhor, isto Θ, a peste na terra, e o anjo do Senhor faτam destruiτπo por todos os termos de Israel. VΩ, pois, agora que resposta hei de levar a quem me enviou.
13 Entπo disse Davi a Gade: Estou em grande ang·stia; caia eu, pois, nas mπos do Senhor, porque mui grandes sπo as suas miseric≤rdias; mas que eu nπo caia nas mπos dos homens.
14 Mandou, pois, o Senhor a peste a Israel; e caφram de Israel setenta mil homens.
15 E Deus mandou um anjo a JerusalΘm para a destruir; e, estando ele prestes a destrui-la, o Senhor olhou e se arrependeu daquele mal, e disse ao anjo destruidor: Basta; agora retira a tua mπo. E o anjo do Senhor estava junto α eira de Ornπ, o jebuseu.
16 E Davi, levantando os olhos, viu o anjo do Senhor, que estava entre a terra e o cΘu, tendo na mπo uma espada desembainhada estendida sobre JerusalΘm. Entπo Davi e os anciπos, cobertos de sacos, se prostraram sobre os seus rostos.
17 E dissemorreram Saul e seus trΩs filhos; morreu toda a sua o povo? E eu mesmo sou o que pequei, e procedi muito mal; mas estas ovelhas, que fizeram? Seja tua mπo, Senhor Deus meu, contra mim e contra a casa de meu pai, porem nπo contra o teu povo para castigß-lo com peste.
18 Entπo o anjo do Senhor ordenou a Gade que dissesse a Davi para subir e levantar um altar ao Senhor na eira de Ornπ, o jebuseu.
19 Subiu, pois, Davi, conforme a palavra que Gade falara em nome do Senhor.
20 E, virando-se Ornπ, viu o anjo; e seus quatro filhos, que estavam com ele, se esconderam. Ora, Ornπ estava debulhando trigo.
21 Quando Davi se vinha chegando a Ornπ, este olhou e o viu e, saindo da terra, prostrou-se diante dele com o rosto em terra.
22 Entπo disse Davi a Ornπ: Dß-me o lugar da eira pelo seu valor, para eu edificar nele um altar ao Senhor, para que cesse esta praga de sobre o povo.
23 Respondeu Ornπ a Davi: Toma-o para ti, e faτa o rei meu senhor o que lhe parecer bem. Eis que dou os bois para holocaustos, os trilhos para lenha, e o trigo para oferta de cereais; tudo dou.
24 Mas o rei Davi disse a Ornπ: Nπo, antes quero comprß-lo pelo seu valor; pois nπo tomarei para o Senhor o que Θ teu, nem oferecerei holocausto que nπo me custe nada.
25 E Davi deu a Ornπ por aquele lugar o peso de seiscentos siclos de ouro.
26 Entπo Davi edificou ali um altar ao Senhor, e ofereceu holocaustos e ofertas pacφficas; e invocou o Senhor, o qual lhe respondeu do cΘu, com fogo sobre o altar de holocausto.
27 E o Senhor deu ordem ao anjo, que tomou a meter a sua espada na bainha.
28 Nesse mesmo tempo, vendo Davi que o Senhor lhe respondera na eira de Ornπ, o jebuseu, ofereceu ali os seus sacrifφcios.
29 Pois o tabernßculo do Senhor que MoisΘs fizera no deserto, e o altar do holocausto, estavam naquele tempo no alto de Gibeπo;
30 mas Davi nπo podia ir perante ele para consultar a Deus, porque estava atemorizado por causa da espada do anjo do Senhor.
╗I CR╘NICAS [22]
1 Entπo disse Davi: Esta Θ a casa de Senhor Deus, e este Θ o altar de holocausto para Israel.
2 Entπo Davi deu ordem que se ajuntassem os estrangeiros que estavam na terra de Israel, e encarregou pedreiros de lavrarem pedras de cantaria para edificar a casa de Deus,
3 TambΘm aparelhou ferro em abundΓncia, para os pregos das portas das entradas e para as junturas; como tambΘm bronze em abundΓncia, sem pesß-lo;
4 e madeira de cedro sem conta, porque os sidonios e tφrios traziam a Davi cedro em abundΓncia
5 Porque dizia Davi: Salomπo, meu filho, ainda Θ moτo e tenro, e a casa que se hß de edificar para o Senhor deve ser magnφfica em excelΩncia, de renome e gl≤ria em todas as terras; eu, pois, agora lhe farei os preparativos. Assim fez Davi grandes preparativos antes da sua morte.
6 Entπo chamou a Salomπo, seu filho, e lhe ordenou que edificasse uma casa ao Senhor Deus de Israel.
7 Disse Davi a Salomπo: Filho meu, quanto a mim, tive em meu coraτπo a prop≤sito de edificar uma casa ao nome do Senhor meu Deus.
8 A palavra do Senhor, porΘm, veio a mim, dizendo: Tu tens derramado muito sangue, e tens feito grandes guerras; nπo edificarßs casa ao meu nome, porquanto muito sangue tens derramado na terra, perante mim.
9 Eis que te nascerß um filho, que serß homem de repouso; porque lhe darei repouso de todos os seus inimigos ao redor; portanto Salomπo serß o seu nome, e eu darei paz e descanso a Israel nos seus dias.
10 Ele edificarß uma casa ao meu nome. Ele me serß por filho, e eu lhe serei por pai, e confirmarei o trono de seu reino sobre Israel para sempre.
11 Agora, meu filho, o Senhor seja contigo; prospera, e edifica a casa de Senhor teu Deus, como ele falou a respeito de ti.
12 Tπo somente te dΩ o Senhor prudΩncia e entendimento para governares sobre Israel, e para guardares a lei do Senhor teu Deus.
13 Entπo prosperarßs, se tiveres cuidado de guardar os estatutos e os juφzos que o Senhor ordenou a MoisΘs acerca de Israel. Esforτa-te, e tem bem Γnimo; nπo temas, nem te espantes.
14 Com trabalhos penosas preparei para a casa do Senhor cem mil talentos de ouro, e um milhπo de talentos de prata, e bronze e ferro que por sua abundΓncia, nπo se pesou; tambΘm madeira e pedras preparei; e tu os aumentarßs ainda.
15 AlΘm disso tens trabalhadores em grande n·mero, canteiros, pedreiros e carpinteiros, e toda sorte de peritos em toda espΘcie de obra.
16 Do ouro, da prata, da bronze e do ferro nπo hß conta. Levanta-te, pois; mπos α obra! E o Senhor seja contigo!
17 TambΘm Davi deu ordem a todos os chefes de Israel que ajudassem a Salomπo, seu filho, dizendo:
18 Porventura nπo estß convosco o Senhor vosso Deus, e nπo vos deu repouso por todos os lados? Pois entregou na minha mπo os habitantes da terra; e a terra foi subjugada diante do Senhor e diante do seu povo.
19 Disponde, pois, agora o vosso coraτπo e a vossa alma para buscardes ao Senhor vosso Deus; e levantai-vos, e edificai o santußrio do Senhor Deus, para que a arca do pacto do Senhor e os vasos sagrados de Deus sejam trazidos, para a casa que se hß de edificar ao nome do Senhor.
╗I CR╘NICAS [23]
1 Ora, sendo Davi jß velho e cheio de dias, fez Salomπo, seu filho, rei sobre Israel.
2 E reuniu todos os chefes de Israel, como tambΘm os sacerdotes e levitas.
3 Foram contados os levitas de trinta anos para cima; e foi o n·mero deles, segundo o seu registo, trinta e oito mil homens.
4 Deste n·mero vinte e quatro mil promoverπo a obra da casa do Senhor; seis mil servirπo como oficiais e juφzes;
5 quatro mil como porteiros; e quatro mil para louvarem ao Senhor com os instrumentos, que eu fiz para o louvar, disse Davi.
6 Davi os repartiu por turmas segundo os filhos de Levi: GΘrsom, Coate e Merßri.
7 Dos gersonitas: Ladπ e Simei.
8 Os filhos de Ladπ: Jeiel o chefe, Zetπo e Joel, trΩs.
9 Os filhos de Simei: Selomite, Haziel e Arπ, trΩs; estes foram os chefes das casas paternas de Ladπ.
10 Os filhos de Simei: Jaate, Zina, Je·s e Berias; estes foram os filhos de Simei, quatro.
11 Jaate era o chefe, e Ziza o segundo. Mas Je·s e Berias nπo tiveram muitos filhos; pelo que estes, contados juntos, se tornaram uma s≤ casa paterna.
12 Os filhos de Coate: Anrπo, Izar, Hebrom e Uziel, quatro.
13 Os filhos de Anrπo: Arπo e MoisΘs. Arπo foi separado para consagrar as coisas santφssimas, ele e seus filhos, eternamente para queimarem incenso diante do Senhor, e o servirem, e pronunciarem bΩnτπos em nome de Deus para sempre.
14 Mas quanto a MoisΘs, homem de Deus, seus filhos foram contados entre os da tribo de Davi.
15 Os filhos de MoisΘs: Gerson e EliΘzer.
16 De GΘrson: Sebuel o chefe.
17 De EliΘzer: Reabias o chefe; e EliΘzer nπo teve outros filhos; porΘm os filhos de Reabias foram muito numerosos.
18 De Izar: Selomite o chefe.
19 Os filhos: de Hebrom: Jerias o chefe, Amarias o segundo, Jaaziel o terceiro, e Jecameπo o quarto.
20 Os filhos de Uziel: Mica o chefe. Issias o segundo.
21 Os filhos de Merßri: Mali e Musi. Os filhos de Mali: Eleazar e Quis.
22 Eleazar morreu, nπo tendo filhos, mas tπo somente filhas; e os filhos de Quis, seus irmπos, tomaram-nas por mulheres.
23 Os filhos de Musi: Mali, Eder e Jerimote, trΩs.
24 Esses sπo os filhos de Levi segundo as suas casas paternas, isto Θ, segundo os chefes das casas paternas, conforme o n·mero dos que foram registrados pelos seus: nomes, individualmente, da idade de vinte anos para cima, os quais trabalhavam no serviτo da casa do Senhor.
25 Pois Davi disse: O Senhor Deus de Israel deu repouso ao seu povo; e ele habita em JerusalΘm para sempre.
26 TambΘm os levitas nπo terπo mais de levar o tabernßculo e todos os objetos pertencentes ao serviτo do mesmo.
27 Eis porque, segundo as ultimas palavras de Davi, foram contados os levitas da idade de vinte anos para cima.
28 Porque o seu cargo seria o de assistirem aos filhos de Arπo no serviτo da casa do Senhor, nos ßtrios, e nas cΓmaras, e na purificaτπo de todas as coisas sagradas, e em qualquer trabalho para o serviτo da casa de Deus,
29 cuidando dos pπes da proposiτπo, e da flor de farinha para a oferta de cereais, quer seja de bolos ßzimos, quer seja do que se assa na panela, quer seja do que Θ misturado com azeite, e de toda sorte de medidas e pesos;
30 e de estarem cada manhπ em pΘ para render graτas e louvor ao Senhor, e semelhantemente α tarde.
31 e oferecerem continuamente perante o Senhor todos os holocaustos, nos sßbados, nas luas novas e nas festas fixas, segundo o n·mero ordenado.
32 TambΘm teriam a seu cargo a tenda da revelaτπo, o lugar santo, e os filhos de Arπo, seus irmπos, no serviτo da casa do Senhor.
╗I CR╘NICAS [24]
1 As turmas dos filhos de Arπo foram estas: os filhos de Arπo: Nadabe, Abi·, Eleazar e Itamar.
2 Mas Nadabe e Abi· morreram antes de seu pai, e nπo tiveram filhos; por isso Eleazar e Itamar exerciam o sacerd≤cio.
3 E Davi, juntamente com Zadoque, dos filhos de Eleazar, e com Aimeleque, dos filhos de Itamar, os distribuiu segundo os deveres do seu serviτo.
4 E acharam-se mais chefes dentre os filhos de Eleazar do que dentre os filhos de Itamar; e assim foram distribuφdos: dos filhos de Eleazar, chefes das casas paternas, dezesseis; e dos filhos de Itamar, segundo as suas casas paternas, oito.
5 Assim foram distribuφdos por sortes, tanto uns como os outros; porque havia prφncipes do santußrio e prφncipes de Deus, tanto dentre os filhos de Eleazar, como dentre os filhos de Itamar.
6 E os registrou Semaφas, filho de Netanel, o escrivπo dentre os levitas, diante do rei, dos prφncipes, de Zadoque, o sacerdote, de Aimeleque, filho de Abiatar, e dos chefes das casas paternas entre os sacerdotes e entre os levitas, tomando-se uma casa paterna para Eleazar, e outra para Itamar.
7 Assim a primeira sorte saiu a Jeoiaribe, a segunda a Jedaφas,
8 a terceira a Harim, a quarta a Seorim,
9 a quinta a Malquias, a sexta a Miamim,
10 a sΘtima a Hacoz, a oitava a Abias,
11 a nona a Jesuß, a dΘcima a Secanias,
12 a undΘcima a Eliasibe, a duodΘcima a Jaquim,
13 a dΘcima terceira a Hupß, a dΘcima quarta a Jesebeabe,
14 a dΘcima quinta a Bilga, a dΘcima sexta a Imer,
15 a dΘcima sΘtima a Hezir, a dΘcima oitava a Hapizes,
16 a dΘcima nona a Petaφas, a vigΘsima a Jeezquel,
17 a vigΘsima primeira a Jaquim, a vigΘsima segunda a Gamul,
18 a vigΘsima terceira a Delaφas, a vigΘsima quarta a Maazias.
19 Esta foi a distribuiτπo deles no seu serviτo, para entrarem na casa do Senhor, segundo lhes fora ordenado por Arπo, seu pai, como o Senhor Deus de Israel lhe tinha mandado.
20 Do restante dos filhos de Levi: dos filhos de Anrπo, Subael; dos filhos de Subael, Jedeφas.
21 Quanto a Reabias: dos filhos de Reabias, Issijß o chefe;
22 dos izaritas, Selomote; dos filhos de Selomote, Jaate;
23 dos filhos de Hebrom: Jerias o chefe, Amarias o segundo, Jaaziel o terceiro, Jecameπo o quarto;
24 dos filhos de Uziel, Mica; dos filhos de Mica, Samir;
25 o irmπo de Mica, Issijß; dos filhos de Issijß, Zacarias.
26 Os filhos de Merßri, Mali e Musi; dos filhos de Jaazias, Beno;
27 os filhos de Merßri: de Jaazias: Beno, Soπo, Zacur e Ibri;
28 de Mali, Eleazar; e este nπo teve filhos.
29 Quanto a Quis: dos filhos de Quis, Jerameel;
30 e os filhos de Musi: Mali, Eder e Jerimote. Esses foram os filhos dos levitas, segundo as suas casas paternas.
31 Estes tambΘm, como seus irmπos, os filhos de Arπo, lanτaram sortes diante do rei Davi, de Zadoque, de Aimeleque, e dos chefes das casas paternas entre os sacerdotes e entre os levitas; assim fizeram, tanto para o chefe de casa paterna, como para o seu irmπo menor.
╗I CR╘NICAS [25]
1 TambΘm Davi juntamente com os capitπes do exΘrcito, separou para o serviτo alguns dos filhos de Asafe, e de Hemπ, e de Jed·tum para profetizarem com harpas, com ala·des, e com cφmbalos. Este foi o n·mero dos homens que fizeram a obra: segundo o seu serviτo:
2 dos filhos de Asafe: Zacur, JosΘ, Netanias e Asarela, filhos de Asafe, a cargo de Asafe, que profetizava sob as ordens do rei.
3 De Jed·tum os filhos de Jed·tun: Gedalias, e Zeri, Jesaφas, Hasabias e Matitias, seis, a cargo de seu pai, Jed·tum que profetizava com a harpa, louvando ao Senhor e dando-lhe graτas.
4 De Hemπ, os filhos de Hemπ: Buquias, Matanias, Uziel, Sebuel, Jerimote, Hananias, HanΓni, Eliatß, Gidßlti, e RomΓnti-Ezer, Josbecasa, Mal≤ti, Hotir e Maaziote.
5 Todos estes foram filhos de Hemπ, o vidente do rei, segundo a promessa de Deus de exaltß-lo. Deus dera a Hemπ catorze filhos e trΩs filhas.
6 Todos estes estavam sob a direτπo de seu pai para a m·sica na casa do Senhor, com cφmbalos, ala·des e harpas para o serviτo da casa de Deus. E Asafe, Jed·tun e Hemπ estavam sob as ordens do rei.
7 Era o n·mero deles, juntamente com seus irmπos instruφdos em cantar ao Senhor, todos eles mestres, duzentos e oitenta e oito.
8 E determinaram os seus cargos por sortes, todos igualmente, tanto o pequeno como o grande, assim o mestre como o discφpulo.
9 A primeira sorte, que era de Asafe, saiu a JosΘ; a segunda a Gedalias, que com seus irmπos e filhos eram doze;
10 a terceira a Zacur, seus filhos e irmπos, doze;
11 a quarta a Izri, seus filhos e irmπos, doze;
12 a quinta a Netanias, seus filhos e irmπos, doze;
13 a sexta a Buquias, seus filhos e irmπos, doze;
14 a sΘtima a Jesarela, seus filhos e irmπos, doze;
15 a oitava a Jesaφas, seus filhos e irmπos, doze;
16 a nona a Matanias, seus filhos e irmπos, doze;
17 a dΘcima a Simei, seus filhos e irmπos, doze;
18 a undΘcima a Azarel, seus filhos e irmπos, doze;
19 a duodΘcima a Hasabias, seus filhos e irmπos, doze;
20 a dΘcima terceira a Subael, seus filhos: e irmπos, doze;
21 a dΘcima quarta a Matitias, seus filhos e irmπos, doze;
22 a dΘcima quinta a Jerimote, seus filhos e irmπos, doze;
23 a dΘcima sexta a Hananias, seus filhos e irmπos, doze;
24 a dΘcima sΘtima a Josbecasa, seus filhos e irmπos, doze;
25 a dΘcima oitava a HanΓni, seus filhos e irmπos, doze;
26 a dΘcima nona a Mal≤ti, seus filhos e irmπos, doze;
27 a vigΘsima a Eliatß, seus filhos e irmπos, doze;
28 a vigΘsima primeira a Hotir, seus filhos e irmπos, doze;
29 a vigΘsima segunda a Gidßlti, seus filhos e irmπos, doze;
30 a vigΘsima terceira a Maaziote, seus filhos e irmπos, doze;
31 a vigΘsima quarta a RomΓnti-Ezer, seus filhos e irmπos, doze.
╗I CR╘NICAS [26]
1 Quanto αs turmas dos porteiros: Meselemias, filho de CorΘ, dos filhos de Asafe.
2 E foram os filhos de Meselemias: Zacarias o primogΩnito, Jediael o segundo, Zebadias o terceiro, Jatniel o quarto,
3 Elπo o quinto, Jeoanπ o sexto, Elioenai, o sΘtimo.
4 Os filhos de Obede-Edom foram: Semaφas o primogΩnito, Jeozabade o segundo, Joß o terceiro, Sacar o quarto, Netanel o quinto,
5 Amiel o sexto, Issacar o sΘtimo, Peuletai o oitavo; porque Deus o tinha abenτoado.
6 TambΘm a seu filho Semaφas nasceram filhos, que dominaram sobre a casa de seu pai porque foram var⌡es valentes.
7 Os filhos de Semaφas: Otni, Rafael, Obede e Elzabade, com seus irmπos, homens valentes, Eli· e Semaquias.
8 Todos estes foram dos filhos de Obede-Edom; eles e seus filhos e irmπos, homens capazes e de forτa para o serviτo, eram sessenta e dois, de Obede-Edom.
9 Os filhos e os irmπos de Meselemias, homens valentes, foram dezoito.
10 De Hosa, dos filhos de Merßri, foram filhos: Sφnri o chefe (ainda que nπo era o primogΩnito, contudo seu pai o constituiu chefe),
11 Hilquias o segundo, Tebalias o terceiro, e Zacarias o quarto; todos os filhos e irmπos de Hosa foram treze.
12 Destes se fizeram as turmas dos porteiros, isto Θ, dos homens principais, tendo cargos como seus irmπos, para ministrarem na casa do Senhor.
13 E lanτaram sortes, assim os pequenos como os grandes, segundo as suas casas paternas, para cada porta.
14 E caiu a sorte do oriente a Selemias. Depois se lanτou a sorte por seu filho Zacarias, conselheiro entendido, e saiu-lhe a do norte.
15 A Obede-Edom a do sul; e a seus filhos a casa dos dep≤sitos.
16 A Supim e Hosa a do ocidente; perto da porta Salequete, junto ao caminho da subida, uma guarda defronte de outra guarda.
17 Ao oriente estavam seis levitas, ao norte quatro por dia, ao sul quatro por dia, porΘm para a casa dos dep≤sitos de dois em dois.
18 Para Parbar, ao ocidente, quatro junto ao caminho, e dois junto a Parbar.
19 Essas foram as turmas dos porteiros dentre os filhos dos coraφtas, e dentre os filhos de Merßri.
20 E dos levitas, Aφas tinha cargo dos tesouros da casa de Deus e dos tesouros das ofertas dedicadas.
21 Quanto aos filhos de Ladπ, os filhos dos gersonitas que pertencem a Ladπ, chefes das casas paternas de Ladπ; JeiΘli.
22 Os filhos de JeiΘli: Zetπo e Joel, seu irmπo; estes tinham cargo dos tesouros da casa do Senhor.
23 Dos anramitas, dos izaritas:, dos hebronitas, dos uzielitas.
24 Sebuel, filho de GΘrsom o filho de MoisΘs, que era chefe dos tesouros.
25 Seus irmπos: de EliΘzer foi filho Reabias, de quem foi filho Jesaφas, de quem foi filho Jorπo, de quem foi filho Zicri, de quem foi filho Selomote.
26 Este Selomote e seus irmπos tinham a seu cargo todos os tesouros das ofertas dedicadas, que o rei Davi e os chefes das casas paternas, chefes de milhares, e de centenas, e chefes do exΘrcito tinham dedicado.
27 Dos despojos das guerras dedicaram ofertas para consertarem a casa do Senhor.
28 TambΘm tudo quanto fora dedicado por Samuel, o vidente, Saul, filho de Quis, Abner, filho de Ner, e Joabe, filho de Zeruia, isto Θ, tudo quanto qualquer havia dedicado estava sob a guarda de Selomote e seus irmπos.
29 Dos izaritas, Quenanias e seus filhos foram postos sobre Israel para os neg≤cios de fora, como oficiais e juφzes.
30 Dos hebronitas foram Hasabias e seus irmπos, homens valentes, mil e setecentos, que tinham a seu cargo Israel, ao ocidente do Jordπo, em todos os neg≤cios do Senhor e no serviτo do rei.
31 Jerias era o chefe dos hebronitas, segundo as suas geraτ⌡es conforme as casas paternas. No ano quarenta do reino de Davi foram procurados, e acharam-se entre eles var⌡es valentes em Jazer de Gileade.
32 A ele e a seus irmπos, dois mil e setecentos homens valentes, chefes das casas paternas, o rei Davi constituiu sobre os rubenitas e os gaditas, e a meia tribo dos manassitas, para todos os serviτos de Deus, e para todos os neg≤cios do rei.
╗I CR╘NICAS [27]
1 Ora, os filhos de Israel segundo o seu n·mero, os chefes das casas paternas, e os chefes dos milhares e das centenas, com os seus oficiais, que serviam ao rei em todos os neg≤cios das turmas que entravam e saφam de mΩs em mΩs, em todos os meses do ano, eram em cada turma vinte e quatro mil.
2 sobre a primeira turma, no primeiro mΩs, estava Jasobeπo, filho de Zabdiel; e em sua turma havia vinte e quatro mil.
3 Era ele descendente de PΘrez, e chefe de todos os comandantes do exΘrcito para o primeiro mΩs.
4 Sobre a turma do segundo mΩs estava Dodai, o aoφta, com a sua turma, cujo chefe era Miclote; e em sua turma havia vinte e quatro mil.
5 O terceiro comandante do exΘrcito, para o terceiro mΩs, era o chefe Benaφas, filho do sacerdote Jeoiada; e em sua turma havia vinte e quatro mil.
6 Este Θ aquele Benaφas que era o varπo valente entre os trinta e comandava os trinta; e da sua turma era seu filho Amizabade.
7 O quarto, do quarto mΩs, era Asael, irmπo de Joabe, e depois dele Zebadia; seu filho; e em sua turma havia vinte e quatro mil.
8 O quinto, do quinto mΩs:, Samute, o israφta; e em sua turma havia vinte e quatro mil.
9 O sexto, do sexto mΩs: Ira, filho de Iques, o tecoφta; e em sua turma havia vinte e quatro mil.
10 O sΘtimo, do sΘtimo mΩs:, Helez, o pelonita, descendente de Efraim; e em sua turma havia vinte e quatro mil.
11 O oitavo, do oitavo mΩs, Sibecai, o husatita, dos zeraφtas; e em sua turma havia vinte e quatro mil.
12 O nono, do nono mΩs, Abiezer, o anatotita, dos benjamitas; e em sua turma havia vinte e quatro mil.
13 O dΘcimo, do dΘcimo mΩs, Maarai, o netofatita, dos zeraφtas; e em sua turma havia vinte e quatro mil.
14 O undΘcimo, do undΘcimo mΩs, Benaφas, o piratonita, dos filhos de Efraim; e em sua turma havia vinte e quatro mil.
15 O duodΘcimo, do duodΘcimo mΩs, Heldai, o netofatita, de Otniel; e em sua turma havia vinte e quatro mil.
16 Sobre as tribos de Israel estavam estes: sobre os rubenitas era chefe EliΘzer, filho de Zicri; sobre os simeonitas, Sefatias, filho de Maacß;
17 sobre os levitas, Hasabias, filho de Quemuel; sobre os aronitas, Zadoque;
18 sobre Judß, , Eliu:, um dos irmπos de Davi; sobre Issacar, Onri, filho de Micael;
19 sobre Zebulom, Ismaφas, filho de Obadias; sobre Naftali, Jerimote, filho de Azrriel;
20 sobre os filhos de Efraim, OsΘias, filho de Azazias; sobre a meia tribo de ManassΘs, Joel, filho de Pedaφas;
21 sobre a meia tribo de ManassΘs em Gileade, Ido, filho de Zacarias; sobre Benjamim, Jaasiel, filho de Abner;
22 sobre Dπ, Azarel, filho de Jeroπo. Esses eram os chefes das tribos de Israel.
23 Nπo tomou, porΘm, Davi o n·mero dos de vinte anos para baixo, porquanto o Senhor tinha dito que havia de multiplicar Israel como as estrelas do cΘu.
24 Joabe, filho de Zeruia, tinha comeτado a numerß-los, porΘm nπo acabou, porquanto viera por isso ira sobre Israel; pelo que o n·mero nπo foi posto no livro das cr⌠nicas do rei Davi.
25 Sobre os tesouros do rei estava Azmavete, filho de Adiel; sobre os tesouros dos campos, das cidades, das aldeias e das torres, J⌠natas, filho de Uzias;
26 sobre os que faziam a obra do campo, na lavoura da terra, Ezri, filho de Quelube;
27 sobre as vinhas, Simei, o ramatita; sobre o produto das vides nas adegas do vinho, Zabdi, o sifmita;
28 sobre os olivais e sic⌠moros que havia nas campinas, Baal-Hanπ, o gederita; sobre os armazΘns do azeite, Joßs;
29 sobre o gado que pastava em Sarom, Sitrai, o saronita; sobre o gado dos vales, Safate, filho de Adlai;
30 sobre os camelos, Obil, o ismaelita; sobre as jumentas, Jedeφas, o meronotita;
31 e sobre o gado mi·do, Jaziz, o hagrita. Todos esses eram os intendentes dos bens do rei Davi.
32 J⌠natas, tio de Davi, era conselheiro, homem entendido, e escriba; ele e Jeiel, filho de Hacm⌠ni, assistiam os filhos do rei;
33 Aitofel era conselheiro do rei; Husai, o arquita, era amigo o rei;
34 depois de Aitotel, Jeoiada, filho de Benaφas, e Abiatar foram conselheiros; e Joabe era chefe do exΘrcito do rei.
╗I CR╘NICAS [28]
1 Ora, Davi convocou a JerusalΘm todos os chefes de Israel, os chefes das tribos, os chefes das turmas que serviam o rei, os chefes de mil, e os chefes de cem, e os intendentes de todos os bens e possess⌡es do rei e de seus filhos, como tambΘm os oficiais e os homens mais valorosos e valentes.
2 Entπo o rei Davi se p⌠s em pΘ, e disse: Ouvi-me, irmπos meus e povo meu. Em meu coraτπo havia eu proposto edificar uma casa de repouso para a arca do pacto de Senhor, e para o escabelo dos pΘs do nosso Deus, e tinha feito os preparativos para a edificar.
3 Mas Deus me disse: Tu nπo edificarßs casa ao meu nome, porque Θs homem de guerra, e tens derramado muito sangue.
4 Todavia o Senhor Deus de Israel escolheu-me de toda a casa de meu pai, para ser rei sobre Israel para sempre; porque a Judß escolheu por prφncipe, e na casa de Judß a casa de meu pai, e entre os filhos de meu pai se agradou de mim para me fazer rei sobre todo o Israel.
5 E, de todos os meus filhos (porque muitos filhos me deu o Senhor), escolheu ele o meu filho Salomπo para se assentar no trono do reino do Senhor sobre Israel,
6 e me disse: Teu filho Salomπo edificarß a minha casa e os meus ßtrios, porque o escolhi para me ser por filho, e eu lhe serei por pai.
7 Estabelecerei o seu reino para sempre, se ele perseverar em cumprir os meus mandamentos e os meus juφzos, como o faz no dia de hoje.
8 Agora, pois, α vista de todo o Israel, a congregaτπo do Senhor, e em presenτa de nosso Deus, que nos ouve, observai e buscai todos os mandamentos do Senhor vosso Deus, para que possuais esta boa terra, e a deixeis por heranτa a vossos filhos depois de, vos, para sempre.
9 E tu, meu filho Salomπo, conhece o Deus de teu pai, e serve-o com coraτπo perfeito e espφrito voluntßrio; porque o Senhor esquadrinha todos os coraτ⌡es, e penetra todos os desφgnios e pensamentos. Se o buscares, serß achado de ti; porΘm, se o deixares, rejeitar-te-ß para sempre.
10 Agora toma cuidado, porque o Senhor te escolheu para edificares uma casa para o santußrio; esforτa-te, e faze a obra.
11 Entπo Davi deu a Salomπo, seu filho, o modelo do alpendre com as suas casas, as suas tesourarias, os seus cenßculos e as suas recΓmaras interiores, como tambΘm da casa do propiciat≤rio;
12 e tambΘm o modelo de tudo o que tinha em mente para os ßtrios da casa do Senhor, para todas as cΓmaras em redor, para os tesouros da casa de Deus e para os tesouros das coisas sagradas;
13 tambΘm para as turmas dos sacerdotes e dos levitas, para toda a obra do serviτo da casa do Senhor e para todos os vasos do serviτo da casa do Senhor,
14 especificando o peso do ouro para os vasos de ouro, para todos os vasos de cada espΘcie de serviτo, o peso da prata para todos os vasos de prata, para todos os vasos de cada espΘcie de serviτo;
15 o peso para os castiτais de ouro e suas lΓmpadas, o peso do ouro para cada castiτal e as suas lΓmpadas, e o peso da prata para os castiτais de prata, para cada castiτal e as suas lΓmpadas, segundo o uso de cada castiτal;
16 o peso do ouro para as mesas dos pπes da proposiτπo, para cada mesa; como tambΘm da prata para as mesas de prata;
17 e o ouro puro para os garfos, as bacias e os jarros; para as taτas de ouro, o peso para cada taτa; como tambΘm para as taτas de prata, o peso para cada taτa,
18 e para o altar do incenso, o peso de ouro refinado; como tambΘm o ouro para o modelo do carro dos querubins que, de asas estendidas, cobririam a arca do pacto do Senhor.
19 Tudo isso se me fez entender, disse Davi, por escrito da mπo do Senhor, a saber, todas as obras deste modelo.
20 Disse, pois, Davi a seu filho Salomπo: Esforτa-te e tem bom Γnimo, e faze a obra; nπo temas, nem te desalentes, pois o Senhor Deus, meu Deus, Θ contigo; nπo te deixarß, nem te desampararß, atΘ que seja acabada toda a obra para o serviτo da casa do Senhor.
21 Eis aφ as turmas dos sacerdotes e dos levitas para todo o serviτo da casa de Deus; e estarß contigo para toda a obra todo homem bem disposto e perito em qualquer espΘcie de serviτo; tambΘm os chefes e todo o povo estarπo inteiramente αs tuas ordens.
╗I CR╘NICAS [29]
1 Disse mais o rei Davi a toda a congregaτπo: Salomπo, meu filho, o ·nico a quem Deus escolheu, Θ ainda moτo e tenro, e a obra Θ grande, porque o palßcio nπo Θ para homem, mas para o Senhor Deus.
2 Eu, pois, com todas as minhas forτas tenho preparado para a casa de meu Deus o ouro para as obras de ouro, a prata para as de prata, o bronze para as de bronze, o ferro para as de ferro e a madeira para as de madeira; pedras de oberilo, pedras de engaste, pedras de ornato, pedras de vßrias cores, toda sorte de pedras preciosas, e mßrmore em abundΓncia.
3 AlΘm disso, porque pus o meu afeto na casa de meu Deus, o ouro e prata particular que tenho, eu o dou para a casa do meu Deus, afora tudo quanto tenho preparado para a casa do santußrio:
4 trΩs mil talentos de ouro, do ouro de Ofir, e sete mil talentos de prata refinada, para cobrir as paredes das casas;
5 ouro para as obras e ouro, e prata para as de prata, para toda a obra a ser feita por mπo de artφfices. Quem, pois, estß disposto a fazer oferta voluntßria, consagrando-se hoje ao Senhor?
6 Entπo os chefes das casas paternas, os chefes das tribos de Israel, e os chefes de mil e de cem, juntamente com os intendentes da obra do rei, fizeram ofertas voluntßrias;
7 e deram para o serviτo da casa de Deus cinco mil talentos e dez mil , dracmas de ouro, e dez mil talentos de prata, dezoito mil talentos de bronze, e cem mil talentos de ferro.
8 E os que tinham pedras preciosas deram-nas para o tesouro da casa do Senhor, que estava ao cargo de Jeiel, o gersonita.
9 E o povo se alegrou das ofertas voluntßrias que estes fizeram, pois de um coraτπo perfeito as haviam oferecido ao Senhor; e tambΘm o rei Davi teve grande alegria.
10 Pelo que Davi bendisse ao Senhor na presenτa de toda a congregaτπo, dizendo: Bendito Θs tu, ≤ Senhor, Deus de nosso pai Israel, de eternidade em eternidade.
11 Tua Θ, ≤ Senhor, a grandeza, e o poder, e a gl≤ria, e a vit≤ria, e a majestade, porque teu Θ tudo quanto hß no cΘu e na terra; teu Θ, ≤ Senhor, o reino, e tu te exaltaste como chefe sobre todos.
12 Tanto riquezas como honra vΩm de ti, tu dominas sobre tudo, e na tua mπo hß forτa e poder; na tua mπo estß o engrandecer e o dar forτa a tudo.
13 Agora, pois, ≤ nosso Deus, graτas te damos, e louvamos o teu glorioso nome.
14 Mas quem sou eu, e quem Θ o meu povo, para que pudΘssemos fazer ofertas tπo voluntariamente? Porque tudo vem de ti, e do que Θ teu to damos.
15 Porque somos estrangeiros diante de ti e peregrinos, como o foram todos os nossos pais; como a sombra sπo os nossos dias sobre a terra, e nπo hß permanΩncia:
16 ╙ Senhor, Deus nosso, toda esta abundΓncia, que preparamos para te edificar uma casa ao teu santo nome, vem da tua mπo, e Θ toda tua.
17 E bem sei, Deus meu, que tu sondas o coraτπo, e que te agradas da retidπo. Na sinceridade de meu coraτπo voluntariamente ofereci todas estas coisas; e agora vi com alegria que o teu povo, que se acha aqui, ofereceu voluntariamente.
18 O Senhor, Deus de nossos pais Abraπo, Isaque e Israel, conserva para sempre no coraτπo do teu povo estas disposiτ⌡es e estes pensamentos, e encaminha o seu coraτπo para ti.
19 E a Salomπo, meu filho, dß um coraτπo perfeito, para guardar os teus mandamentos, os teus testemunhes e os teus estatuto, e para fazer todas estas coisas, e para edificar o palßcio para o qual tenha providenciado.
20 Entπo disse Davi a toda a congregaτπo: Bendizei ao Senhor vosso Deus! E toda a congregaτπo bendisse ao Senhor Deus de seus pais, e inclinaram-se e prostraram-se perante a Senhor e perante o rei.
21 E no dia seguinte imolaram sacrifφcios ao Senhor e lhe ofereceram em holocausto mil novilhos, mil carneiros, mil cordeiros, com as suas libaτ⌡es, e sacrifφcios em abundΓncia a favor de todo o Israel.
22 E comeram e beberam naquele dia perante o Senhor, com grande gozo. E pela segunda vez proclamaram rei a Salomπo, filho de Davi, e o ungiram ao Senhor para ser prφncipe, e a Zadoque para ser sacerdote.
23 Assim Salomπo se assentou no trono do Senhor, como rei em lugar de seu pai Davi, e prosperou; e todo o Israel lhe prestou obediΩncia.
24 E todos os chefes, e os homens poderosos, e tambΘm todos os filhos do rei Davi se submeteram ao rei Salomπo.
25 E o Senhor engrandeceu muito a Salomπo α vista de todo o Israel, e deu-lhe tal majestade real qual antes dele nπo teve nenhum rei em Israel.
26 Assim Davi, filho de JessΘ, reinou sobre todo o Israel.
27 O tempo que reinou sobre Israel foi quarenta anos; em Hebrom reinou sete anos, e em JerusalΘm trinta e trΩs.
28 E morreu numa boa velhice, cheio de dias, riquezas e honra; e Salomπo, seu filho, reinou em seu lugar.
29 Ora, os atos do rei Davi, desde os primeiros atΘ os ·ltimos, estπo escritos nas cr⌠nicas de Samuel, o vidente, e nas cr⌠nicas do profeta Natπ, e nas cr⌠nicas de Gade, o vidente,
30 com todo o seu reinado e o seu poder e os acontecimentos que sobrevieram a ele, a Israel, e a todos os reinos daquelas terras.
╗II CR╘NICAS [1]
1 Ora, Salomπo, filho de Davi, fortaleceu-se no seu reino, e o Senhor seu Deus era com ele, e muito o engrandeceu.
2 E falou Salomπo a todo o Israel, aos chefes de mil e de cem, e aos juφzes, e a todos os prφncipes em todo o Israel, chefes das casas paternas.
3 E foi Salomπo, e toda a congregaτπo com ele, ao alto que estava em Gibeπo porque ali estava a tenda da revelaτπo de Deus, que MoisΘs, servo do Senhor, tinha feito no deserto.
4 Mas Davi tinha feito subir a arca de Deus de Quiriate-Jearim ao lugar que lhe preparara; pois lhe havia armado uma tenda em JerusalΘm.
5 TambΘm o altar de bronze feito por Bezaleel, filho de Uri, filho de Hur, estava ali diante do tabernßculo do Senhor; e Salomπo e a congregaτπo o buscavam.
6 E Salomπo ofereceu ali sacrifφcios perante o Senhor, sobre o altar de bronze que estava junto α tenda da revelaτπo; ofereceu sobre ele mil holocaustos.
7 Naquela mesma noite Deus apareceu a Salomπo, e lhe disse: Pede o que queres que eu te dΩ.
8 E Salomπo disse a Deus: Tu usaste de grande benevolΩncia para com meu pai Davi, e a mim me fizeste rei em seu lugar.
9 Agora, pois, ≤ Senhor Deus, confirme-se a tua promessa, dada a meu pai Davi; porque tu me fizeste rei sobre um povo numeroso como o p≤ da terra.
10 Dß-me, pois, agora sabedoria e conhecimento, para que eu possa sair e entrar perante este povo; pois quem poderß julgar este teu povo, que Θ tπo grande?
11 Entπo Deus disse a Salomπo: Porquanto houve isto no teu coraτπo, e nπo pediste riquezas, bens ou honra, nem a morte dos que te odeiam, nem tampouco pediste muitos dias de vida, mas pediste para ti sabedoria e conhecimento para poderes julgar o meu povo, sobre o qual te fiz reinar,
12 sabedoria e conhecimento te sπo dados; tambΘm te darei riquezas, bens e honra, quais nπo teve nenhum rei antes de ti, nem haverß depois de ti rei que tenha coisas semelhantes.
13 Assim Salomπo veio a JerusalΘm, do alto que estava em Gibeπo, de diante da tenda da revelaτπo; e reinou sobre Israel.
14 Salomπo ajuntou carros e cavaleiros; teve mil e quatrocentos carros e doze mil cavaleiros, que colocou nas cidades dos carros e junto de si em JerusalΘm.
15 E o rei tornou o ouro e a prata tπo comuns em JerusalΘm como as pedras, e os cedros tantos em abundΓncia como os sic⌠moros que hß na baixada.
16 Os cavalos que Salomπo tinha eram trazidos do Egito e de Coa; e os mercadores do rei os recebiam de Coa por preτo determinado.
17 E faziam subir e sair do Egito cada carro por seiscentos siclos de prata, e cada cavalo por cento e cinqⁿenta; e assim por meio deles eram exportados para todos os reis dos heteus, e para os reis da Sφria.
╗II CR╘NICAS [2]
1 Ora, resolveu Salomπo edificar uma casa ao nome do Senhor, como tambΘm uma casa real para si.
2 Designou, pois, Salomπo setenta mil homens para servirem de carregadores, e oitenta mil para cortarem pedras na montanha, e trΩs mil e seiscentos inspetores sobre eles.
3 E Salomπo mandou dizer a Hurπo, rei de Tiro: Como fizeste com Davi, meu pai, mandando-lhe cedros para edificar uma casa em que morasse, assim tambΘm fazem comigo.
4 Eis que vou edificar uma casa ao nome do Senhor meu Deus e lha consagrar para queimar perante ele incenso aromßtico, para apresentar continuamente, o pπo da preposiτπo, e para oferecer os holocaustos da manhπ e da tarde, nos sßbados, nas luas novas e nas festas fixas do Senhor nosso Deus; o que Θ obrigaτπo perpΘtua de Israel.
5 A casa que vou edificar hß de ser grande, porque o nosso Deus Θ maior do que todos os deuses.
6 Mas quem Θ capaz de lhe edificar uma casa, visto que o cΘu e atΘ o cΘu dos cΘus o nπo podem conter? E quem sou eu, para lhe edificar uma casa, a nπo ser para queimar incenso perante ele?
7 Agora, pois, envia-me um homem hßbil para trabalhar em ouro, em prata, em bronze, em ferro, em p·rpura, em carmesim, e em azul, e que saiba lavrar ao buril, para estar com os peritos que estπo comigo em Judß e em JerusalΘm, os quais Davi, meu pai, escolheu.
8 Manda-me tambΘm madeiras de cedro, de cipreste, e de algumins do Lφbano; porque bem sei eu que os teus servos sabem cortar madeira no Lφbano; e eis que os meus servos estarπo com os teus servos,
9 a fim de me prepararem madeiras em abundΓncia, porque a casa que vou edificar hß de ser grande e maravilhosa.
10 E aos teus servos, os trabalhadores que cortarem a madeira, darei vinte mil coros de trigo malhado, vinte mil coros de cevada, vinte mil batos de vinho e vinte mil batos de azeite.
11 Hurπo, rei de Tiro, mandou por escrito resposta a Salomπo, dizendo: Porquanto o Senhor ama o seu povo, te constituiu rei sobre ele.
12 Disse mais Hurπo: Bendito seja o Senhor Deus de Israel, que fez o cΘu e a terra, que deu ao rei Davi um filho sßbio, de grande prudΩncia e entendimento para edificar uma casa ao Senhor, e uma casa real para si.
13 Agora, pois, envio um homem perito, de entendimento, a saber, Hurπo-Abi,
14 filho duma mulher das filhas de Dπ, e cujo pai foi um homem de Tiro; este sabe trabalhar em ouro, em prata, em bronze, em ferro, em pedras e em madeira, em p·rpura, em azul, em linho fino, e em carmesim, e Θ hßbil para toda obra de buril, e para toda espΘcie de engenhosas invenτ⌡es; para que lhe seja designado um lugar juntamente com os teus peritos, e com os peritos de teu pai Davi, meu senhor.
15 Agora mande meu senhor para os seus servos o trigo, a cevada, o azeite, e o vinho, de que falou;
16 e n≤s cortaremos tanta madeira do Lφbano quanta precisares, e a levaremos em jangadas pelo mar atΘ Jope, e tu mandarßs transportß-la para JerusalΘm.
17 Salomπo contou todos os estrangeiros que havia na terra de Israel, segundo o recenseamento que seu pai Davi fizera; e acharam-se cento e cinqⁿenta e trΩs mil e seiscentos.
18 E deles separou setenta mil para servirem de carregadores, e oitenta mil para cortarem madeira na montanha, como tambΘm trΩs mil e seiscentos inspetores para fazerem trabalhar o povo.
╗II CR╘NICAS [3]
1 Entπo Salomπo comeτou a edificar a casa do Senhor em JerusalΘm, no monte Moriß, onde o Senhor aparecera a Davi, seu pai, no lugar que Davi tinha preparado na eira de Ornπ, o jebuseu.
2 Comeτou a edificar no segundo dia do segundo mΩs, no quarto ano do seu reinado.
3 Estes foram os fundamentos que Salomπo p⌠s para edificar a casa de Deus. O comprimento em c⌠vados, segundo a primitiva medida, era de sessenta c⌠vados, e a largura de vinte c⌠vados:
4 O p≤rtico que estava na frente tinha vinte c⌠vados de comprimento, correspondendo α largura da casa, e a altura era de cento e vinte; e por dentro o revestiu de ouro puro.
5 A cΓmara maior forrou com madeira de cipreste e a cobriu de ouro fino, no qual gravou palmas e cadeias.
6 Para ornamento guarneceu a cΓmara de pedras preciosas; e o ouro era ouro de Parvaim.
7 TambΘm revestiu de ouro as traves e os umbrais, bem como as paredes e portas da cΓmara, e lavrou querubins nas paredes.
8 Fez tambΘm a cΓmara santφssima, cujo comprimento era de vinte c⌠vados, correspondendo α largura da casa, e a sua largura era de vinte c⌠vados; e a revestiu de ouro fino, do peso de seiscentos talentos.
9 O peso dos pregos era de cinqⁿenta siclos de ouro. TambΘm revestiu de ouro os cenßculos.
10 TambΘm fez na cΓmara santφssima dois querubins de madeira, e os cobriu de ouro.
11 As asas dos querubins tinham vinte c⌠vados de comprimento: uma asa de um deles, tendo cinco c⌠vados, tocava na parede da casa, e a outra asa, tendo tambΘm cinco c⌠vados, tocava na asa do outro querubim;
12 tambΘm a asa deste querubim, tendo cinco c⌠vados, tocava na parede da casa, e a outra asa, tendo igualmente cinco c⌠vados, estava unida α asa do primeiro querubim.
13 Assim as asas destes querubins se estendiam por vinte c⌠vados; eles estavam postos em pΘ, com os rostos virados para a cΓmara.
14 TambΘm fez o vΘu de azul, p·rpura, carmesim e linho fino; e fez bordar nele querubins.
15 Diante da casa fez duas colunas de trinta e cinco c⌠vados de altura; e o capitel que estava sobre cada uma era de cinco c⌠vados.
16 TambΘm fez cadeias no orßculo, e as p⌠s sobre o alto das colunas; fez tambΘm cem romπs, as quais p⌠s nas cadeias.
17 E levantou as colunas diante do templo, uma α direita, e outra α esquerda; e chamou o nome da que estava α direita Jaquim, e o nome da que estava α esquerda Boaz.
╗II CR╘NICAS [4]
1 AlΘm disso fez um altar de bronze de vinte c⌠vados de comprimento, vinte de largura e dez de altura.
2 Fez tambΘm o mar de fundiτπo; era redondo e media dez c⌠vados duma borda α outra, cinco de altura e trinta de circunferΩncia.
3 Por baixo da borda figuras de bois que cingiam o mar ao redor, dez em cada c⌠vado, contornando-o todo; os bois estavam em duas fileiras e foram fundidos juntamente com o mar.
4 O mar estava assentado sobre doze bois, trΩs dos quais olhavam para o norte, trΩs para o ocidente, trΩs para o sul, e trΩs para o oriente; e o mar estava posto sobre os bois, cujas ancas estavam todas para a banda de dentro.
5 Tinha quatro dedos de grossura; e a sua borda foi feita como a borda dum copo, como a flor dum lφrio; e cabiam nele mais de trΩs mil batos.
6 Fez tambΘm dez pias; e p⌠s cinco α direita e cinco α esquerda, para lavarem nelas; isto Θ, lavaram nelas o que pertencia ao holocausto. PorΘm o mar era para os sacerdotes se lavarem nele.
7 E fez dez castiτais de ouro, segundo o que fora ordenado a respeito deles, e p⌠-los no templo, cinco α direita e cinco α esquerda.
8 TambΘm fez dez mesas, e p⌠-las no templo, cinco α direita e cinco α esquerda; e fez ainda cem bacias de ouro.
9 Fez mais o ßtrio dos sacerdotes, e o ßtrio grande, e as suas portas, as quais revestiu de bronze.
10 E p⌠s o mar ao lado direito da casa, a sudeste.
11 Hurπo fez ainda as caldeiras, as pßs e as bacias. Assim completou Hurπo a obra que fazia para o rei Salomπo na casa de Deus:
12 as duas colunas, os globos, e os dois capitΘis no alto das colunas; as duas redes para cobrir os dois globos dos capitΘis que estavam no alto das colunas;
13 e as quatrocentas romπs para as duas redes, duas fileiras de romπs para cada rede, para cobrirem os dois globos dos capitΘis que estavam em cima das colunas.
14 TambΘm fez as bases, e as pias sobre as bases;
15 o mar, e os doze bois debaixo dele.
16 Semelhantemente as caldeiras, as pßs, os garfos e todos os vasos, os fez Hurπo-Abi de bronze luzente para o rei Salomπo, para a casa do Senhor.
17 Na campina do Jordπo os fundiu o rei, na terra argilosa entre Sucote e Zeredß.
18 Salomπo fez todos estes vasos em grande abundΓncia, de sorte que o peso do bronze nπo se podia averiguar.
19 Assim fez Salomπo todos os vasos que eram para a casa de Deus, o altar de ouro, as mesas para os pπes da proposiτπo,
20 os castiτais com as suas lΓmpadas, de ouro puro, para arderem perante o orßculo, segundo a ordenanτa;
21 as flores, as lΓmpadas e as tenazes, de ouro purφssimo,
22 como tambΘm as espevitadeiras, as bacias, as colheres e os braseiros, de ouro puro. Quanto α entrada da casa, tanto as portas internas, do lugar santφssimo, como as portas da casa, isto Θ, do santußrio, eram de ouro.
╗II CR╘NICAS [5]
1 Assim se completou toda a obra que Salomπo fez para a casa do Senhor. Entπo trouxe Salomπo as coisas que seu pai Davi tinha consagrado, a saber, a prata, e ouro e todos os vasos, e os p⌠s nos tesouros da casa de Deus.
2 Entπo Salomπo congregou em JerusalΘm os anciπos de Israel, e todos as cabeτas das tribos, os chefes das casas paternas dos filhos de Israel, para fazerem subir da cidade de Davi, que Θ Siπo, a arca do pacto do Senhor.
3 E todos os homens de Israel se congregaram ao rei na festa, no sΘtimo mΩs.
4 E, tendo chegado todos os anciπos de Israel; os levitas levantaram a arca;
5 e fizeram subir a arca, a tenda da revelaτπo e todos os utensφlios sagrados que estavam na tenda; os sacerdotes levitas os levaram.
6 Entπo o rei Salomπo e toda a congregaτπo de Israel, que se havia reunido a ele diante da arca, sacrificavam carneiros e bois, que nπo se podiam contar nem numerar por causa da sua multidπo.
7 Assim trouxeram os sacerdotes a arca do pacto do Senhor para o seu lugar, no orßculo da casa, no lugar santφssimo, debaixo das asas dos querubins.
8 Porque os querubins estendiam as asas sobre o lugar da arca, cobrindo a arca e os seus varais:
9 Os varais eram tπo compridos que as suas pontas se viam perante o orßculo, mas nπo se viam de fora; e ali tem estado a arca atΘ o dia de hoje.
10 Na arca nπo havia coisa alguma senπo as duas tßbuas que MoisΘs ali tinha posto em Horebe, quando o Senhor fez um pacto com os filhos de Israel, ao saφram eles do Egito.
11 Quando os sacerdotes saφram do lugar santo (pois todos os sacerdotes que se achavam presentes se tinham santificado, sem observarem a ordem das suas turmas;
12 tambΘm os levitas que eram cantores, todos eles, a saber, Asafe, Remπ, Jed·tum e seus filhos, e seus irmπos, vestidos de linho fino, com cφmbalos, com ala·des e com harpas, estavam em pΘ ao lado oriental do altar, e juntamente com eles cento e vinte sacerdotes, que tocavam as trombetas) ,
13 quando os trombeteiros e os cantores estavam acordes em fazerem ouvir uma s≤ voz, louvando ao Senhor e dando-lhe graτas, e quando levantavam a voz com trombetas, e cφmbalos, e outros instrumentos de m·sica, e louvavam ao Senhor, dizendo: Porque ele Θ bom, porque a sua benignidade dura para sempre; entπo se encheu duma nuvem a casa, a saber, a casa do Senhor,
14 de modo que os sacerdotes nπo podiam ter-se em pΘ, para ministrar, por causa da nuvem; porque a gl≤ria do Senhor encheu a casa de Deus.
╗II CR╘NICAS [6]
1 Entπo disse Salomπo: O Senhor disse que habitaria nas trevas.
2 E eu te construφ uma casa para morada, um lugar para a tua eterna habitaτπo.
3 Entπo o rei virou o rosto e abenτoou toda a congregaτπo de Israel; e toda a congregaτπo estava em pΘ.
4 E ele disse: Bendito seja o Senhor Deus de Israel, que pelas suas mπos cumpriu o que falou pela sua boca a Davi, meu pai, dizendo:
5 Desde o dia em que tirei o meu povo da terra do Egito nπo escolhi cidade alguma de todas as tribos de Israel, para edificar nela uma casa em que estivesse o meu nome, nem escolhi homem algum para ser chefe do meu povo Israel;
6 mas escolhi JerusalΘm para que ali estivesse o meu nome; e escolhi Davi para que estivesse sobre o meu povo Israel.
7 Davi, meu pai, teve no seu coraτπo o prop≤sito de edificar uma casa ao nome do Senhor, Deus de Israel.
8 Mas o Senhor disse a Davi, meu pai: Porquanto tiveste no teu coraτπo o prop≤sito de edificar uma casa ao meu nome, fizeste bem em ter isto no teu coraτπo.
9 Contudo tu nπo edificarßs a casa, mas teu filho, que hß de proceder de teus lombos, esse edificarß a casa ao meu nome.
10 Assim cumpriu o Senhor a palavra que falou; pois eu me levantei em lugar de Davi, meu pai, e me assentei sobre o trono de Israel, como prometeu o Senhor, e edifiquei a casa ao nome do Senhor, Deus de Israel.
11 E pus nela a arca, em que estß o pacto que o Senhor fez com os filhos de Israel.
12 Depois Salomπo se colocou diante do altar do Senhor, na presenτa de toda a congregaτπo de Israel, e estendeu as mπos
13 (pois Salomπo tinha feito uma plataforma de bronze, de cinco c⌠vados de comprimento, cinco de largura e trΩs de altura, a qual tinha posto no meio do ßtrio; a ela assomou e, pondo-se de joelhos perante toda a congregaτπo de Israel, estendeu as mπos para o cΘu),
14 e disse: ╙ Senhor, Deus de Israel, nπo hß, nem no cΘu nem na terra, Deus semelhante a ti, que guardas o pacto e a beneficΩncia para com os teus servos que andam perante ti de todo o seu coraτπo;
15 que cumpriste ao teu servo Davi, meu pai, o que lhe falaste; sim, pela tua boca o disseste, e pela tua mπo o cumpriste, como se vΩ neste dia.
16 Agora, pois, Senhor, Deus de Israel, cumpre ao teu servo Davi, meu pai, o que lhe promete-te, dizendo: Nunca te faltarß varπo diante de mim, que se assente sobre o trono de Israel; tπo somente que teus filhos guardem o seu caminho para andarem na minha lei, como tu andaste diante de mim.
17 Agora pois, Senhor, Deus de Israel, confirme-se a tua palavra, que falaste ao teu servo Davi.
18 Mas, na verdade, habitarß Deus com os homens na terra? Eis que o cΘu e o cΘu dos cΘus nπo te podem conter; quanto menos esta casa que tenho edificado!
19 Contudo, atende α oraτπo e α s·plica do teu servo, ≤ Senhor meu Deus, para ouvires o clamor e a oraτπo que o teu servo faz diante de ti;
20 que dia e noite estejam os teus olhos abertos para esta casa, sim, para o lugar de que disseste que ali porias o teu nome; para ouvires a oraτπo que o teu servo fizer neste lugar.
21 Ouve as s·plicas do teu servo, e do teu povo Israel, que fizerem neste lugar; sim, ouve do lugar da tua habitaτπo, do cΘu; e, ouvindo, perdoa.
22 Se alguΘm pecar contra o seu pr≤ximo, e lhe for exigido que jure, e ele vier jurar perante o teu altar, nesta casa,
23 ouve entπo do cΘu, age, e julga os teus servos: paga ao culpado, fazendo recair sobre a sua cabeτa o seu proceder, e justifica ao reto, retribuindo-lhe segundo a sua retidπo.
24 Se o teu povo Israel for derrotado diante do inimigo, por ter pecado contra ti; e eles se converterem, e confessarem o teu nome, e orarem e fizerem s·plicas diante de ti nesta casa,
25 ouve entπo do cΘu, e perdoa os pecados do teu povo Israel, e torna a levß-los para a terra que lhes deste a eles e a seus pais.
26 Se o cΘu se fechar e nπo houver chuva, por terem pecado contra ti; se orarem, voltados para este lugar, e confessarem o teu nome, e se converterem dos seus pecados, quando tu os afligires,
27 ouve entπo do cΘu, e perdoa o pecado dos teus servos, e do teu povo Israel, ensinando-lhes o bom caminho, em que devem andar, envia chuva sobre a tua terra, que deste ao teu povo em heranτa.
28 Se houver na terra fome ou peste, se houver crestamento ou ferrugem, gafanhotos ou lagarta; se os seus inimigos os cercarem nas suas cidades; seja qual for a praga ou doenτa que houver;
29 toda oraτπo e toda s·plica que qualquer homem ou todo o teu povo Israel fizer, conhecendo cada um a sua praga e a sua dor, e estendendo as suas mπos para esta casa,
30 ouve entπo do cΘu, lugar da tua habitaτπo, e perdoa, e dß a cada um conforme todos os seus caminhos, segundo vires o seu coraτπo (pois tu, s≤ tu conheces o coraτπo dos filhos dos homens)
31 para que te temam e andem nos teus caminhos todos os dias que viverem na terra que deste a nossos pais.
32 Assim tambΘm ao estrangeiro, que nπo Θ do teu povo Israel, quando vier de um paφs remoto por amor do teu grande nome, da tua mπo poderosa e do teu braτo estendido, vindo ele e orando nesta casa,
33 ouve entπo do cΘu, lugar da tua habitaτπo, e faze conforme tudo o que o estrangeiro te suplicar, a fim de que todos os povos da terra conheτam o teu nome, e te temam como o teu povo Israel, e saibam que pelo teu nome Θ chamada esta casa que edifiquei.
34 Se o teu povo sair α guerra contra os seus inimigos, seja qual for o caminho por que os enviares, e orarem a ti, voltados para esta cidade que escolheste e para a casa que edifiquei ao teu nome,
35 ouve entπo do cΘu a sua oraτπo e a sua s·plica, e defende a sua causa.
36 Se pecarem contra ti (pois nπo hß homem que nπo peque), e tu te indignares contra eles, e os entregares ao inimigo, de modo que os levem em cativeiro para alguma terra, longφnqua ou pr≤xima;
37 se na terra para onde forem levados em cativeiro caφrem em si, e se converterem, e na terra do seu cativeiro te suplicarem, dizendo: Pecamos, cometemos iniqⁿidade, procedemos perversamente;
38 se eles se arrependerem de todo o seu coraτπo e de toda a sua alma, na terra do seu cativeiro, a que os tenham levado cativos, e orarem voltados para a sua terra, que deste a seus pais, e para a cidade que escolheste, e para a casa que edifiquei ao teu nome,
39 ouve entπo do cΘu, lugar da tua habitaτπo, a sua oraτπo e as suas s·plicas, defende a sua causa e perdoa ao teu povo que houver pecado contra ti.
40 Agora, ≤ meu Deus, estejam os teus olhos abertos, e os teus ouvidos atentos α oraτπo que se fizer neste lugar.
41 Levanta-te pois agora, Senhor Deus, e vem para o lugar do teu repouso, tu e a arca da tua fortaleza; sejam os teus sacerdotes, ≤ Senhor Deus, vestidos de salvaτπo, e os teus santos se regozijem no bem.
42 Senhor Deus, nπo faτas virar o rosto do teu ungido; lembra-te das tuas miseric≤rdias para com teu servo Davi!
╗II CR╘NICAS [7]
1 Tendo Salomπo acabado de orar, desceu fogo do cΘu e consumiu o holocausto e os sacrifφcios; e a gl≤ria do Senhor encheu a casa.
2 E os sacerdotes nπo podiam entrar na casa do Senhor, porque a gl≤ria do Senhor tinha enchido a sua casa.
3 E todos os filhos de Israel, vendo descer o fogo, e a gl≤ria do Senhor sobre a casa, prostraram-se com o rosto em terra sobre o pavimento, adoraram ao Senhor e lhe deram graτas, dizendo: Porque ele Θ bom; porque a sua benignidade dura para sempre.
4 Entπo o rei e todo o povo ofereceram sacrifφcios perante o Senhor.
5 E o rei Salomπo ofereceu em sacrifφcio vinte e dois mil bois e cento e vinte mil ovelhas. Assim o rei e todo o povo consagraram a casa de Deus.
6 Os sacerdotes estavam em pΘ nos seus postos, como tambΘm os levitas com os instrumentos musicais do Senhor, que o rei Davi tinha feito para dar graτas ao Senhor (porque a sua benignidade dura para sempre), quando Davi o louvava pelo ministΘrio deles; e os sacerdotes tocavam trombetas diante deles; e todo o Israel estava em pΘ.
7 Salomπo consagrou tambΘm o meio do ßtrio que estava diante da casa do Senhor; porquanto ali ele ofereceu os holocaustos e a gordura das ofertas pacφficas; pois no altar de bronze que Salomπo tinha feito nπo cabiam o holocausto, e a oferta de cereais e a gordura.
8 Assim naquele tempo celebrou Salomπo a festa por sete dias, e todo o Israel com ele, uma grande congregaτπo, vinda desde a entrada de Hamate e desde o rio do Egito.
9 E no oitavo dia celebraram uma assemblΘia solene, pois haviam celebrado por sete dias a dedicaτπo do altar, e por sete dias a festa.
10 E, no vigΘsimo terceiro dia do sΘtimo, mΩs, ele despediu o povo para as suas tendas, alegre e de bom Γnimo pelo bem que o Senhor tinha feito a Davi e a Salomπo, e a seu povo Israel.
11 Assim Salomπo acabou a casa do Senhor e a casa do rei; tudo quanto Salomπo intentara fazer na casa do Senhor e na sua pr≤pria casa, ele o realizou com Ωxito.
12 E o Senhor apareceu de noite a Salomπo e lhe disse: Eu ouvi a tua oraτπo e escolhi para mim este lugar para casa de sacrifφcio.
13 Se eu cerrar o cΘu de modo que nπo haja chuva, ou se ordenar aos gafanhotos que consumam a terra, ou se enviar a peste entre o meu povo;
14 e se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se desviar dos seus maus caminhos, entπo eu ouvirei do cΘu, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.
15 Agora estarπo abertos os meus olhos e atentos os meus ouvidos α oraτπo que se fizer neste lugar.
16 Pois agora escolhi e consagrei esta casa, para que nela esteja o meu nome para sempre; e nela estarπo fixos os meus olhos e o meu coraτπo perpetuamente.
17 E, quanto a ti, se andares diante de mim como andou Davi, teu pai, fazendo conforme tudo o que te ordenei, guardando os meus estatutos e as minhas ordenanτas,
18 entπo confirmarei o trono do teu reino, conforme o pacto que fiz com Davi, teu pai, dizendo: Nπo te faltarß varπo que governe em Israel.
19 Mas se vos desviardes, e deixardes os meus estatutos e os meus mandamentos, que vos tenho proposto, e fordes, e servirdes a outros deuses, e os adorardes,
20 entπo vos arrancarei da minha terra que vos dei; e esta casa que consagrei ao meu nome, lanτß-la-ei da minha presenτa, e farei com que ela seja por provΘrbio e motejo entre todos os povos.
21 E desta casa, que Θ tπo exaltada, se espantarß qualquer que por ela passar, e dirß: Por que fez o Senhor assim a esta terra e a esta casa.
22 E lhe responderπo: Porquanto deixaram ao Senhor Deus de seus pais, que os tirou da terra do Egito, e se apegaram a outros deuses, e os adoraram e os serviram; por isso trouxe sobre eles todo este mal
╗II CR╘NICAS [8]
1 Ao fim de vinte anos, nos quais Salomπo tinha edificado a casa do Senhor e a sua pr≤pria casa
2 Salomπo edificou as casas que Salomπo tinha dado, e fez habitar nelas os filhos de Israel.
3 Depois foi Salomπo a Hamate-Zobß, e apoderou-se dela.
4 E edificou Tadmor no deserto, e todas as cidades-armazΘns, que edificou em Hamate.
5 Edificou tambΘm Bete-Horom, tanto a alta como a baixa, cidades fortes, com muros, portas e ferrolhos;
6 como tambΘm Baalate, e todas as cidades-armazΘns que Salomπo tinha, e todas as cidades para os seus carros e as cidades para os seus cavaleiros, e tudo quanto Salomπo desejava edificar em JerusalΘm, no Lφbano e em toda a terra do seu domφnio.
7 Quanto a todo o povo que tinha ficado dos heteus, dos amorreus, dos perizeus, dos heveus e dos jebuseus, os quais nπo eram de Israel;
8 a seus filhos, que ficaram depois deles na terra, os quais os filhos de Israel nπo destruφram, Salomπo lhes imp⌠s tributo de trabalho forτado, atΘ o dia de hoje.
9 Mas dos filhos de Israel Salomπo nπo fez escravo algum para a sua obra; porΘm eram homens de guerra, chefes dos seus capitπes, e chefes dos seus carros e dos seus cavaleiros.
10 Estes eram os chefes dos oficiais que o rei Salomπo tinha, duzentos e cinqⁿenta; que presidiam sobre o seu povo.
11 E Salomπo levou a filha do Fara≤ da cidade de Davi para a casa que lhe edificara; pois disse: Minha mulher nπo morarß na casa de Davi, rei de Israel, porquanto os lugares nos quais entrou a arca do Senhor sπo santos.
12 Entπo Salomπo ofereceu holocaustos ao Senhor, sobre o altar do Senhor, que edificara diante do p≤rtico;
13 e isto segundo o dever de cada dia, fazendo ofertas segundo o mandamento de MoisΘs, nos sßbados e nas luas novas, e nas trΩs festas anuais, a saber: na festa dos pπes ßzimos, na festa das semanas, e na festa dos tabernßculos.
14 TambΘm, conforme a ordem de Davi, seu pai, designou as turmas dos sacerdotes para os seus cargos, como tambΘm os levitas para os seus cargos, para louvarem a Deus e ministrarem diante dos sacerdotes, como exigia o dever de cada dia, e ainda os porteiros, pelas suas turmas, a cada porta; pois assim tinha mandado Davi, o homem de Deus.
15 E os sacerdotes e os levitas nπo se desviaram do que lhes mandou o rei, em neg≤cio nenhum, especialmente no tocante aos tesouros.
16 Assim se executou toda a obra de Salomπo, desde o dia em que se lanτaram os fundamentos da casa do Senhor, atΘ se acabar. Deste modo se completou a casa do Senhor.
17 Entπo Salomπo foi a Eziom-Geber, e a Elote, α praia do mar, na terra de Edom.
18 E Hurπo, por meio de seus servos, enviou-lhe navios, e servos prßticos do mar; e eles foram com os servos de Salomπo a Ofir, e de lß tomaram quatrocentos e cinqⁿenta talentos de ouro, e os trouxeram ao rei Salomπo.
╗II CR╘NICAS [9]
1 Tendo a rainha de Sabß ouvido da fama de Salomπo, veio a JerusalΘm para provß-lo por enigmas; trazia consigo uma grande comitiva, e camelos carregados de especiarias, e ouro em abundΓncia, e pedras preciosas; e vindo ter com Salomπo, falou com ele de tudo o que tinha no seu coraτπo.
2 E Salomπo lhe respondeu a todas as perguntas; nπo houve nada que Salomπo nπo lhe soubesse explicar.
3 Vendo, pois, a rainha de Sabß a sabedoria de Salomπo, e a casa que ele edificara,
4 e as iguarias da sua mesa, e o assentar dos seus oficiais, e as funτ⌡es e os trajes dos seus servos, e os seus copeiros e os trajes deles, e os holocaustos que ele oferecia na casa do Senhor, ficou estupefata.
5 Entπo disse ao rei: Era verdade o que ouvi na minha terra acerca dos teus feitos e da tua sabedoria.
6 Todavia eu nπo o acreditava, atΘ que vim e os meus olhos o viram; e eis que nπo me contaram metade da grandeza da tua sabedoria; sobrepujaste a fama que ouvi.
7 Bem-aventurados os teus homens! Bem-aventurados estes teus servos, que estπo sempre diante de ti, e ouvem a tua sabedoria!
8 Bendito seja o Senhor teu Deus, que se agradou de ti, colocando-te sobre o seu trono, para ser rei pelo Senhor teu Deus! Porque teu Deus amou a Israel, para o estabelecer perpetuamente, por isso te constituiu rei sobre eles, para executares juφzo e justiτa.
9 Entπo ela deu ao rei cento e vinte talentos de ouro, e especiarias em grande abundΓncia, e pedras preciosas; e nunca houve tais especiarias quais a rainha de Sabß deu ao rei Salomπo.
10 TambΘm os servos de Hurπo, e os servos de Salomπo, que de Ofir trouxeram ouro, trouxeram madeira de algumins, e pedras preciosas.
11 E o rei fez, da madeira de algumins, degraus para a casa do Senhor e para a casa do rei, como tambΘm harpas e ala·des para os cantores, quais nunca dantes se viram na terra de Judß.
12 E o rei Salomπo deu α rainha de Sabß tudo quanto ela desejou, tudo quanto lhe pediu, excedendo mesmo o que ela trouxera ao rei. Assim voltou e foi para a sua terra, ela e os seus servos.
13 Ora, o peso do ouro que se trazia cada ano a Salomπo era de seiscentos e sessenta e seis talentos,
14 afora o que os mercadores e negociantes traziam; tambΘm todos os reis da Arßbia, e os governadores do paφs traziam a Salomπo ouro e prata.
15 E o rei Salomπo fez duzentos paveses de ouro batido, empregando em cada pavΩs seiscentos siclos de ouro batido;
16 como tambΘm trezentos escudos de ouro batido, empregando em cada escudo trezentos siclos de ouro. E o rei os depositou na casa do bosque do Lφbano.
17 Fez mais o rei um grande trono de marfim, e o revestiu de ouro puro.
18 O trono tinha seis degraus e um estrado de ouro, que eram ligados ao trono, e de ambos os lados tinha braτos junto ao lugar do assento, e dois le⌡es de pΘ junto aos braτos.
19 E havia doze le⌡es em pΘ de um e outro lado sobre os seis degraus; outro tal nπo se fizera em reino algum.
20 TambΘm todos os vasos de beber do rei Salomπo eram de ouro, e todos os utensφlios da casa do bosque do Lφbano, de ouro puro; a prata reputava-se sem valor nos dias de Salomπo.
21 Pois o rei tinha navios que iam a Tßrsis com os servos de Hurπo; de trΩs em trΩs anos os navios voltavam de Tßrsis, trazendo ouro, prata, marfim, bugios e pav⌡es.
22 Assim excedeu o rei Salomπo todos os reis da terra, em riqueza e em sabedoria.
23 E todos os reis da terra buscavam a presenτa de Salomπo para ouvirem a sabedoria que Deus lhe tinha posto no coraτπo.
24 Cada um trazia o seu presente, vasos de prata, vasos de ouro, vestidos, armaduras, especiarias, cavalos e mulos, uma quota de ano em ano.
25 Teve tambΘm Salomπo quatro mil manjedouras para os cavalos de seus carros, doze mil cavaleiros; e os colocou nas cidades dos carros, e junto ao rei em JerusalΘm.
26 Ele dominava sobre todos os reis, desde o Rio Eufrates atΘ a terra dos filisteus, e atΘ o termo do Egito.
27 TambΘm o rei tornou a prata tπo comum em JerusalΘm como as pedras, e os cedros tantos em abundΓncia como os sic⌠moros que hß na baixada.
28 E cavalos eram trazidos a Salomπo do Egito e de todas as terras.
29 Ora, o restante dos atos de Salomπo, desde os primeiros atΘ os ·ltimos, porventura nπo estπo escritos na hist≤ria de Natπ, o profeta, e na profecia de Aφas, o silonita, e nas vis⌡es de Ido, o vidente, acerca de Jeroboπo, filho de Nebate?
30 Salomπo reinou em JerusalΘm quarenta anos sobre todo o Israel.
31 E dormiu com seus pais, e foi sepultado na cidade de Davi, seu pai. E Roboπo, seu filho, reinou em seu lugar.
╗II CR╘NICAS [10]
1 Roboπo foi a SiquΘm, pois todo o Israel se congregara ali para fazΩ-lo rei.
2 E Jeroboπo, filho de Nebate, que estava entπo no Egito para onde fugira da presenτa do rei Salomπo, ouvindo isto, voltou do Egito.
3 E mandaram chamß-lo; Jeroboπo e todo o Israel vieram e falaram a Roboπo, dizendo:
4 Teu pai fez duro o nosso jugo; agora, pois, alivia a dura servidπo e o pesado jugo que teu pai nos imp⌠s, e n≤s te serviremos.
5 Ele lhes respondeu: Daqui a trΩs dias tornai a mim. Entπo o povo se foi.
6 E teve o rei Roboπo conselho com os anciπos, que tinham assistido diante de Salomπo, seu pai, quando este ainda vivia, e perguntou-lhes: Como aconselhais v≤s que eu responda a este povo?
7 Eles lhe disseram: Se te fizeres benigno para com este povo, e lhes agradares, e lhes falares boas palavras, entπo eles serπo teus servos para sempre.
8 Mas ele deixou o conselho que os anciπos lhe deram, e teve conselho com os jovens que haviam crescido com ele, e que assistiam diante dele.
9 Perguntou-lhes: Que aconselhais v≤s que respondamos a este povo que me falou, dizendo: Alivia o jugo que teu pai nos imp⌠s?
10 E os jovens que haviam crescido com ele responderam-lhe Assim dirßs a este povo, que te falou, dizendo: Teu pai fez pesado nosso jugo, mas tu o alivia de sobre n≤s; assim lhe falarßs: o meu dedo mφnimo Θ mais grosso do que os lombos de meu pai.
11 Assim que, se meu pai vos carregou dum jugo pesado, eu ainda aumentarei o vosso jugo; meu pai vos castigou com aτoites; eu, porΘm, vos castigarei com escorpi⌡es.
12 Veio, pois, Jeroboπo com todo o povo a Roboπo, ao terceiro dia, como o rei havia ordenado, dizendo: Voltai a mim ao terceiro dia.
13 E o rei Roboπo lhes respondeu asperamente e, deixando o conselho dos anciπos,
14 falou-lhes conforme o conselho dos jovens, dizendo: Meu pai fez pesado o vosso jugo, mas eu lhe acrescentarei mais; meu pai vos castigou com aτoites, mas eu vos castigarei com escorpi⌡es.
15 O rei, pois, nπo deu ouvidos ao povo; porque esta mudanτa vinha de Deus, para que o Senhor confirmasse a sua palavra, a qual falara por intermΘdio de Aφas, o silonita, a Jeroboπo, filho de Nebate.
16 Vendo, pois, todo o Israel que o rei nπo lhe dava ouvidos, respondeu-lhe dizendo: Que parte temos n≤s em Davi? Nπo temos heranτa no filho de JessΘ: Cada um as suas tendas, ≤ Israel! Agora olha por tua casa, ≤ Davi! Entπo todo o Israel se foi para as suas tendas:
17 (Mas quanto aos filhos de Israel que habitavam nas cidades de Judß, sobre eles reinou Roboπo.)
18 Entπo o rei Roboπo enviou-lhes Hadorπo, que estava sobre a leva de tributßrios servis; mas os filhos de Israel o apedrejaram, de modo que morreu. E o rei Roboπo se apressou a subir para o seu carro, e fugiu para JerusalΘm.
19 Assim se rebelou Israel contra a casa de Davi, atΘ o dia de hoje.
╗II CR╘NICAS [11]
1 Tendo Roboπo chegado a JerusalΘm, convocou da casa de Judß e Benjamim cento e oitenta mil escolhidos, destros na guerra, para pelejarem contra Israel a fim de restituφrem o reino a Roboπo.
2 Veio, porΘm, a palavra do Senhor a Semaφas, homem de Deus, dizendo:
3 Fala a Roboπo, filho de Salomπo, rei de Judß, e a todo o Israel em Judß e Benjamim, dizendo:
4 Assim diz o Senhor: Nπo subireis, nem pelejareis contra os vossos irmπos; volte cada um α sua casa, porque de mim proveio isto. Ouviram, pois, a palavra do Senhor, e desistiram de ir contra Jeroboπo.
5 E Roboπo habitou em JerusalΘm, e edificou em Judß cidades para fortalezas.
6 Edificou, pois, BelΘm, Etπ, Tecoa,
7 Bete-Zur, Soc≤, Adulπo,
8 Gate, Maressa, Zife,
9 Adoraim, Laquis, Azeca,
10 Zorß, Aijalom e Hebrom, que estπo em Judß e em Benjamim, cidades fortes.
11 Fortificou estas cidades e p⌠s nelas capitπes, e armazΘns de vφveres, de azeite e de vinho.
12 E p⌠s em cada cidade paveses e lanτas, e fortificou-as grandemente, de sorte que reteve Judß e Benjamim.
13 TambΘm os sacerdotes e os levitas que havia em todo o Israel recorreram a ele de todos os seus termos.
14 Pois os levitas deixaram os seus arrabaldes e a sua possessπo, e vieram para Judß e para JerusalΘm, porque Jeroboπo e seus filhos os lanτaram fora, para que nπo exercessem o ofφcio sacerdotal ao Senhor;
15 e Jeroboπo constituiu para si sacerdotes, para os altos, e para os dem⌠nios, e para os bezerros que fizera.
16 AlΘm desses, de todas as tribos de Israel, os que determinaram no seu coraτπo buscar ao Senhor Deus de Israel, tambΘm vieram a JerusalΘm, para oferecerem sacrifφcios ao Senhor Deus de seus pais.
17 Assim fortaleceram o reino de Judß e corroboraram a Roboπo, filho de Salomπo, por trΩs anos; porque durante trΩs anos andaram no caminho de Davi e Salomπo.
18 Roboπo tomou para si, por mulher, a Maalate, filha de Jerimote, filho de Davi; e a Abiail, filha de Eliabe, filho de JessΘ,
19 a qual lhe deu os filhos Je·s, Semarias e Zaπ.
20 Depois dela tomou a Maacß, filha de Absalπo; esta lhe deu Abias, Atai, Ziza e Selomite.
21 Amava Roboπo a Maacß, filha de Absalπo, mais do que a todas as suas outras mulheres e concubinas; pois tinha tomado dezoito mulheres e sessenta concubinas, e gerou vinte e oito filhos e sessenta filhas.
22 E Roboπo designou Abias, filho de Maacß, chefe e prφncipe entre os seus irmπos, porque queria fazΩ-lo rei.
23 TambΘm usou de prudΩncia, distribuindo todos os seus filhos por entre todas as terras de Judß e Benjamim, por todas as cidades fortes; e deu-lhes vφveres em abundΓncia, e procurou para eles muitas mulheres.
╗II CR╘NICAS [12]
1 E sucedeu que, quando ficou estabelecido o reino de Roboπo, e havendo o rei se tornado forte, ele deixou a lei do Senhor, e com ele todo o Israel.
2 Pelo que, no quinto ano da rei Roboπo, Sisaque, rei do Egito, subiu contra JerusalΘm (porque eles tinham transgredido contra o Senhor)
3 com mil e duzentos carros e sessenta mil cavaleiros; era inumerßvel a gente que vinha com ele do Egito: lφbios, suquitas e etφopes;
4 E tomou as cidades fortificadas de Judß, e chegou atΘ JerusalΘm.
5 Entπo Semaφas, o profeta, foi ter com Roboπo e com os prφncipes de Judß que se tinham ajuntado em JerusalΘm por causa de Sisaque, e disse-lhes: Assim diz o Senhor: V≤s me deixastes a mim, pelo que eu tambΘm vos deixei na mπo de Sisaque.
6 Entπo se humilharam os prφncipes de Israel e o rei, e disseram: O Senhor Θ justo.
7 Quando, pois, o Senhor viu que se humilhavam, veio a palavra do Senhor a Semaφas, dizendo: Humilharam-se, nπo os destruirei; mas dar-lhes-ei algum socorro, e o meu furor nπo serß derramado sobre JerusalΘm por mπo de Sisaque.
8 Todavia eles lhe serπo servos, para que conheτam a diferenτa entre a minha servidπo e a servidπo dos reinos da terra.
9 Subiu, pois, Sisaque, rei do Egito, contra JerusalΘm, e levou os tesouros da casa do Senhor, e os tesouros da casa do rei; levou tudo. Levou atΘ os escudos de ouro que Salomπo fizera.
10 E o rei Roboπo fez em lugar deles escudos de bronze, e os entregou na mπo dos capitπes da guarda, que guardavam a porta da casa do rei.
11 E todas as vezes que o rei entrava na casa do Senhor, vinham os da guarda e os levavam; depois tornavam a p⌠-los na cΓmara da guarda.
12 E humilhando-se ele, a ira do Senhor se desviou dele, de modo que nπo o destruiu de todo; porque ainda havia coisas boas em Judß.
13 Fortaleceu-se, pois, o rei Roboπo em JerusalΘm, e reinou. Roboπo tinha quarenta e um anos quando comeτou a reinar, e reinou dezessete anos em JerusalΘm, a cidade que o Senhor escolhera dentre todas as tribos de Israel, para p⌠r ali o seu nome. E era o nome de sua mπe Naamß, a amonita.
14 Ele fez o que era mau, porquanto nπo disp⌠s o seu coraτπo para buscar ao Senhor.
15 Ora, os atos de Roboπo, desde os primeiros atΘ os ·ltimos, porventura nπo estπo escritos nas hist≤rias de Semaφas, o profeta, e de Ido, o vidente, na relaτπo das genealogias? Houve guerra entre Roboπo e Jeroboπo por todos os seus dias.
16 E Roboπo dormiu com seus pais, e foi sepultado na cidade de Davi. E Abias, seu filho, reinou em seu lugar.
╗II CR╘NICAS [13]
1 No ano dΘcimo oitavo do rei Jeroboπo comeτou Abias a reinar sobre Judß.
2 TrΩs anos reinou em JerusalΘm; o nome de sua mπe era Micaφas, filha de Uriel de Gibeß. E houve guerra entre Abias e Jeroboπo.
3 Abias disp⌠s-se para a peleja com um exΘrcito de var⌡es valentes, quatrocentos mil homens escolhidos; e Jeroboπo disp⌠s contra ele a batalha com oitocentos mil homens escolhidos, todos homens valentes.
4 Entπo Abias p⌠s-se em pΘ em cima do monte Zemaraim, que estß na regiπo montanhosa de Efraim, e disse: Ouvi-me, Jeroboπo e todo o Israel:
5 Porventura nπo vos convΘm saber que o Senhor Deus de Israel deu para sempre a Davi a soberania sobre Israel, a ele e a seus filhos, por um pacto de sal?
6 Contudo levantou-se Jeroboπo, filho de Nebate, servo de Salomπo, filho de Davi, e se rebelou contra seu senhor;
7 e ajuntaram-se a ele homens vadios filhos de Belial, e fortaleceram-se contra Roboπo, filho de Salomπo, sendo Roboπo ainda moτo e indeciso de coraτπo, e nπo podendo resistir-lhes.
8 E agora julgais poder resistir ao reino do Senhor, que estß na mπo dos filhos de Davi, visto que sois uma grande multidπo, e tendes convosco os bezerros de ouro que Jeroboπo vos fez para deuses.
9 Nπo lanτastes fora os sacerdotes do Senhor, filhos de Arπo, e os levitas, e nπo fizestes para v≤s sacerdotes, como o fazem os povos das outras terras? Qualquer que vem a consagrar-se, trazendo um novilho e sete carneiros, logo se faz sacerdote daqueles que nπo sπo deuses.
10 Mas, quanto a n≤s, o Senhor Θ nosso Deus, e nunca o deixamos. Temos sacerdotes que ministram ao Senhor, os quais sπo filhos de Arπo, e os levitas para o seu serviτo.
11 Queimam perante o Senhor cada manhπ e cada tarde holocausto e incenso aromßtico; tambΘm disp⌡em os pπes da proposiτπo sobre a mesa de ouro puro, e o castiτal de ouro e as suas lΓmpadas para se acenderem cada tarde; porque n≤s temos guardado os preceitos do Senhor nosso Deus; mas v≤s o deixastes.
12 Eis que Deus estß conosco, α nossa frente, como tambΘm os seus sacerdotes com as trombetas, para tocarem alarme contra v≤s. O filhos de Israel, nπo pelejeis contra o Senhor Deus de vossos pais; porque nπo sereis bem sucedidos.
13 Jeroboπo, porΘm, armou uma emboscada, para dar sobre Judß pela retaguarda; de maneira que as suas tropas estavam em frente de Judß e a emboscada por detrßs.
14 Entπo os de Judß olharam para trßs, e eis que tinham de pelejar por diante e pela retaguarda; entπo clamaram ao Senhor, e os sacerdotes tocaram as trombetas.
15 E os homens de Judß deram o brado de guerra; e sucedeu que, bradando eles, Deus feriu Jeroboπo e todo o Israel diante de Abias e de Judß.
16 E os filhos de Israel fugiram de diante de Judß, e Deus lhos entregou nas suas mπos.
17 De maneira que Abias e o seu povo fizeram grande matanτa entre eles; pois que caφram mortos de Israel quinhentos mil homens escolhidos.
18 Assim foram humilhados os filhos de Israel naquele tempo, e os filhos de Judß prevaleceram, porque confiaram no Senhor Deus de seus pais.
19 E Abias foi perseguindo Jeroboπo, e tomou-lhe cidades: Betel e seus arrabaldes, Jesana e seus arrabaldes, e Efrom e seus arrabaldes.
20 Jeroboπo nπo recobrou mais a sua forτa nos dias de Abias; e o Senhor o feriu, e ele morreu.
21 Abias, porΘm, se fortaleceu, e tomou para si catorze mulheres, e teve vinte e dois filhos e dezesseis filhas.
22 O restante dos atos de Abias, os seus caminhos e as suas palavras, estπo escritos no comentßrio do profeta Ido.
╗II CR╘NICAS [14]
1 Abias dormiu com seus pais, e o sepultaram na cidade de Davi. E Asa, seu filho, reinou em seu lugar; nos seus dias a terra esteve em paz por dez anos.
2 E Asa fez o que era bom e reto aos olhos do Senhor seu Deus;
3 removeu os altares estranhos, e os altos, quebrou as colunas, cortou os aserins,
4 e mandou a Judß que buscasse ao Senhor, Deus de seus pais, e que observasse a lei e o mandamento.
5 TambΘm removeu de todas as cidades de Judß os altos e os altares de incenso; e sob ele o reino esteve em paz.
6 Edificou cidades fortificadas em Judß; porque a terra estava em paz, e nπo havia guerra contra ele naqueles anos, porquanto o Senhor lhe dera repouso.
7 Disse, pois, a Judß: Edifiquemos estas cidades, e cerquemo-las de muros e torres, portas e ferrolhos; a terra ainda Θ nossa porque buscamos ao Senhor nosso Deus; n≤s o buscamos, e ele nos deu repouso de todos os lados. Edificaram, pois, e prosperaram.
8 Ora, tinha Asa um exΘrcito de trezentos mil homens de Judß, que traziam pavΩs e lanτa; e duzentos e oitenta mil de Benjamim, que traziam escudo e atiravam com arco; todos estes eram homens valentes.
9 E Zerß, o etφope, saiu contra eles, com um exΘrcito de um milhπo de homens, e trezentos carros, e chegou atΘ Maressa.
10 Entπo Asa saiu contra ele, e ordenaram a batalha no vale de Zefatß, junto a Maressa.
11 E Asa clamou ao Senhor seu Deus, dizendo: ╙ Senhor, nada para ti Θ ajudar, quer o poderoso quer o de nenhuma forτa. Acuda-nos, pois, o Senhor nosso Deus, porque em ti confiamos, e no teu nome viemos contra esta multidπo. ╙ Senhor, tu Θs nosso Deus, nπo prevaleτa contra ti o homem.
12 E o Senhor desbaratou os etφopes diante de Asa e diante de Judß; e os etφopes fugiram.
13 Asa e o povo que estava com ele os perseguiram atΘ Gerar; e caφram tantos dos etφopes que jß nπo havia neles resistΩncia alguma; porque foram quebrantados diante do Senhor, e diante do seu exΘrcito. Os homens de Judß levaram dali mui grande despojo.
14 Feriram todas as cidades nos arredores de Gerar, porque veio sobre elas o terror da parte do Senhor; e saquearam todas as cidades, pois havia nelas muito despojo.
15 TambΘm feriram as malhadas do gado, e levaram ovelhas em abundΓncia, e camelos, e voltaram para JerusalΘm.
╗II CR╘NICAS [15]
1 Entπo veio o Espφrito de Deus sobre Azarias, filho de Odede,
2 que saiu ao encontro de Asa e lhe disse: Ouvi-me, Asa, e todo o Judß e Benjamim: O Senhor estß convosco, enquanto v≤s estais com ele; se o buscardes, o achareis; mas se o deixardes, ele vos deixarß.
3 Ora, por muito tempo Israel esteve sem o verdadeiro Deus, sem sacerdote que o ensinasse e sem lei.
4 Quando, porΘm, na sua ang·stia voltaram para o Senhor, Deus de Israel, e o buscaram, o acharam.
5 E naqueles tempos nπo havia paz nem para o que saia, nem para o que entrava, mas grandes perturbaτ⌡es estavam sobre todos os habitantes daquelas terras.
6 Pois naτπo contra naτπo e cidade contra cidade se despedaτavam, porque Deus as conturbara com toda sorte de afliτ⌡es.
7 V≤s, porΘm, esforτai-vos, e nπo desfaleτam as vossas mπos; porque a vossa obra terß uma recompensa.
8 Asa, tendo ouvido estas palavras, e a profecia do profeta filho de Odede, cobrou Γnimo e lanτou fora as abominaτ⌡es de toda a terra de Judß e de Benjamim, como tambΘm das cidades que tomara na regiπo montanhosa de Efraim, e renovou o altar do Senhor, que estava diante do p≤rtico do Senhor.
9 E congregou todo o Judß e Benjamim, e os de Efraim, ManassΘs e Simeπo que com eles peregrinavam; pois que muitos e Israel tinham vindo a ele quando viram que o Senhor seu Deus era com ele.
10 Ajuntaram-se em JerusalΘm no terceiro mΩs, no dΘcimo quinto ano do reinado de Asa.
11 E no mesmo dia ofereceram em sacrifφcio ao Senhor, do despojo que trouxeram, setecentos bois e sete mil ovelhas.
12 E entraram no pacto de buscarem ao Senhor, Deus de seus pais, de todo o seu coraτπo e de toda a sua alma;
13 e de que todo aquele que nπo buscasse ao Senhor, Deus de Israel, fosse morto, tanto pequeno como grande, tanto homem como mulher.
14 E prestaram juramento ao Senhor em alta voz, com j·bilo, ao som de trombetas e buzinas.
15 E todo o Judß se alegrou deste juramento; porque de todo o seu coraτπo juraram, e de toda a sua vontade buscaram ao Senhor, e o acharam; e o Senhor lhes deu descanso ao redor.
16 O rei Asa dep⌠s Maacß, sua mπe, para que nπo fosse mais rainha, porquanto ela fizera um abominßvel φdolo para servir de Asera, ao qual Asa derrubou e, despedaτando-o, o queimou junto ao ribeiro de Cedrom.
17 Os altos, porΘm, nπo se tiraram de Israel; contudo o coraτπo de Asa foi perfeito todos os seus dias.
18 E trouxe para a casa de Deus as coisas que seu pai tinha consagrado, e as que ele mesmo tinha consagrado: prata, ouro e utensφlios.
19 E nπo mais houve guerra atΘ o ano trigΘsimo quinto do reinado de Asa.
╗II CR╘NICAS [16]
1 No trigΘsimo sexto ano do reinado de Asa, Baasa, rei de Israel, subiu contra Judß e edificou a Ramß, para nπo deixar ninguΘm sair nem entrar para Asa, rei de Judß.
2 Entπo Asa tirou a prata e o ouro dos tesouros da casa do Senhor, e da casa do rei, e enviou mensageiros a Ben-Hadade, rei da Sφria, que habitava em Damasco, dizendo:
3 Haja alianτa entre mim e ti, como havia entre meu pai e o teu. Eis que te envio prata e ouro; vai, pois, e rompe a sua alianτa com Baasa, rei de Israel, para que se retire de mim.
4 E Ben-Hadade deu ouvidos ao rei Asa, e enviou os comandantes dos seus exΘrcitos contra as cidades de Israel, os quais feriram Ijom, Dπ, Abel-Maim e todas as cidades-armazΘns de Naftali.
5 E tendo Baasa notφcia disto, cessou de edificar a Ramß, e nπo continuou a sua obra.
6 Entπo o rei Asa tomou todo o Judß, e eles levaram as pedras de Ramß, e a sua madeira, com que Baasa edificara; e com elas edificou Geba e Mizpß.
7 Naquele mesmo tempo veio HanΓni, o vidente, ter com Asa, rei de Judß, e lhe disse: Porque confiaste no rei da Sφria, e nπo confiaste no Senhor teu Deus, por isso o exΘrcito do rei da Sφria escapou da tua mπo.
8 Porventura nπo foram os etφopes e os lφbios um grande exΘrcito, com muitφssimos carros e cavaleiros? Confiando tu, porΘm, no Senhor, ele os entregou nas mπos.
9 Porque, quanto ao Senhor, seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte a favor daqueles cujo coraτπo Θ perfeito para com ele; nisto procedeste loucamente, pois desde agora haverß guerras contra ti.
10 Entπo Asa, indignado contra o vidente, lanτou-o na casa do tronco, porque estava enfurecido contra ele por causa disto; tambΘm nesse mesmo tempo Asa oprimiu alguns do povo.
11 Eis que os atos de Asa, desde os primeiros atΘ os ·ltimos, estπo escritos no livro dos reis de Judß e de Israel.
12 No ano trinta e nove do seu reinado Asa caiu doente dos pΘs; e era mui grave a sua enfermidade; e nem mesmo na enfermidade buscou ao Senhor, mas aos mΘdicos.
13 E Asa dormiu com seus pais, morrendo no ano quarenta e um do seu reinado.
14 E o sepultaram no sepulcro que tinha cavado para si na cidade de Davi, havendo-o deitado na cama, que se enchera de perfumes e de diversas especiarias preparadas segundo a arte dos perfumistas; e destas coisas fizeram-lhe uma grande queima.
╗II CR╘NICAS [17]
1 Jeosafß, seu filho, reinou em seu lugar, e fortaleceu-se contra Israel.
2 P⌠s forτas armadas em todas as cidades fortes de Judß e disp⌠s guarniτ⌡es na terra de Judß, como tambΘm nas cidades de Efraim que Asa, seu pai, tinha tomado.
3 E o Senhor era com Jeosafß, porque andou conforme os primeiros caminhos de Davi, seu pai, e nπo buscou aos baalins;
4 antes buscou ao Deus de seu pai, e andou nos seus mandamentos, e nπo segundo as obras de Israel.
5 Por isso o Senhor confirmou o reino na sua mπo; e todo o Judß trouxe presentes a Jeosafß; e ele teve riquezas e gl≤ria em abundΓncia.
6 E encorajou-se o seu coraτπo nos caminhos do Senhor; e ele tirou de Judß os altos e os aserins.
7 No terceiro ano do seu reinado enviou ele os seus prφncipes, Bene-Hail, Obadias, Zacarias, Netanel e Micaφas, para ensinarem nas cidades de Judß;
8 e com eles os levitas Semaφas, Netanias, Zebadias, Asael, Semiramote, J⌠natas, Adonias, Tobias e Tobadonias e, com estes levitas, os sacerdotes Elisama e Jeorπo.
9 E ensinaram em Judß, levando consigo o livro da lei do Senhor; foram por todas as cidades de Judß, ensinando entre o povo.
10 Entπo caiu o temor do Senhor sobre todos os reinos das terras que estavam ao redor de Judß, de modo que nπo fizeram guerra contra Jeosafß.
11 Alguns dentre os filisteus traziam presentes a Jeosafß, e prata como tributo; e os ßrabes lhe trouxeram rebanhos: sete mil e setecentos carneiros, e sete mil e setecentos bodes.
12 Assim Jeosafß ia-se tornando cada vez mais poderoso; e edificou fortalezas e cidades-armazΘns em Judß;
13 e teve grande quantidade de muniτ⌡es nas cidades de Judß, e soldados, homens valorosos, em JerusalΘm.
14 Este Θ o n·mero deles segundo as suas casas paternas: de Judß os comandantes de mil: o comandante Adnß, com trezentos mil homens valorosos;
15 ap≤s ele o comandante Jeoanπ com duzentos e oitenta mil;
16 ap≤s ele Amasias, filho de Zicri, que voluntariamente se entregou ao Senhor, e com ele duzentos mil valorosos;
17 e de Benjamim: Eliadß, homem destemido, com duzentos mil armados de arco e de escudo;
18 e ap≤s ele Jeozabade, com cento e oitenta mil armados para a guerra.
19 Estes estavam no serviτo do rei, afora os que o rei tinha posto nas cidades fortes por todo o Judß.
╗II CRONICAS [18]
1 Tinha, pois, Jeosafß riquezas e gl≤ria em abundΓncia, e aparentou-se com Acabe.
2 Ao cabo de alguns anos foi ter com Acabe em Samßria. E Acabe matou ovelhas e bois em abundΓncia, para ele e para o povo que o acompanhava; e o persuadiu a subir com ele a Ramote-Gileade.
3 Perguntou Acabe, rei de Israel, a Jeosafß, rei de Judß: Irßs tu comigo a Ramote-Gileade? E respondeu-lhe Jeosafß: Como tu Θs sou eu, e o meu povo como o teu povo; seremos contigo na guerra.
4 Disse mais Jeosafß ao rei de Israel: Consulta hoje a palavra do Senhor.
5 Entπo o rei de Israel ajuntou os profetas, quatrocentos homens, e lhes perguntou: Iremos α peleja contra Ramote-Gileade, ou deixarei de ir? Responderam eles: Sobe, porque Deus a entregarß nas mπos do rei.
6 Disse, porΘm, Jeosafß: Nπo hß aqui ainda algum profeta do Senhor a quem possamos consultar?
7 Ao que o rei de Israel respondeu a Jeosafß: Ainda hß um homem por quem podemos consultar ao Senhor; eu, porΘm, o odeio, porque nunca profetiza o bem a meu respeito, mas sempre o mal; Θ Micaφas, filho de Inlß. Mas Jeosafß disse: Nπo fale o rei assim.
8 Entπo o rei de Israel chamou um eunuco, e disse: Traze aqui depressa Micaφas, filho de Inlß.
9 Ora, o rei de Israel e Jeosafß, rei de Judß, vestidos de seus trajes reais, estavam assentados cada um no seu trono, na praτa α entrada da porta de Samßria; e todos os profetas profetizavam diante deles.
10 E Zedequias, filho de Quenaanß, fez para si uns chifres de ferro, e disse: Assim diz o Senhor: Com estes ferirßs os sφrios, atΘ que sejam consumidos.
11 E todos os profetas profetizavam o mesmo, dizendo: Sobe a Ramote-Gileade, e serßs bem sucedido, pois o Senhor a entregarß nas mπos do rei.
12 O mensageiro que fora chamar Micaφas lhe falou, dizendo: Eis que as palavras dos profetas, a uma voz, sπo favorßveis ao rei: seja, pois, tambΘm a tua palavra como a de um deles, e fala o que Θ bom.
13 Micaφas, porΘm, disse: Vive o Senhor, que o que meu Deus me disser, isso falarei.
14 Quando ele chegou α presenτa do rei, este lhe disse: Micaφas, iremos a Ramote-Gileade α peleja, ou deixarei de ir? Respondeu ele: Subi, e sereis bem sucedidos; e eles serπo entregues nas vossas mπos.
15 Mas o rei lhe disse: Quantas vezes hei de conjurar-te que nπo me fales senπo a verdade em nome do Senhor?
16 Respondeu ele: Vi todo o Israel disperso pelos montes, como ovelhas que nπo tΩm pastor; e disse o Senhor: Estes nπo tΩm senhor; torne em paz cada um para sua casa.
17 Entπo o rei de Israel disse a Jeosafß: Nπo te disse eu que ele nπo profetizaria a respeito de mim o bem, porΘm o mal?
18 Prosseguiu Micaφas: Ouvi, pois, a palavra do Senhor! Vi o Senhor assentado no seu trono, e todo o exΘrcito celestial em pΘ α sua direita e α sua esquerda.
19 E o Senhor perguntou: Quem induzirß Acabe, rei de Israel, a subir, para que caia em Ramote-Gileade? E um respondia de um modo, e outro de outro.
20 Entπo saiu um espφrito, apresentou-se diante do Senhor, e disse: Eu o induzirei. Perguntou-lhe o Senhor: De que modo?
21 E ele disse: Eu sairei, e serei um espφrito mentiroso na boca de todos os seus profetas. Ao que disse o Senhor. Tu o induzirßs, e prevalecerßs; sai, e faze assim.
22 Agora, pois, eis que o Senhor p⌠s um espφrito mentiroso na boca destes teus profetas; o Senhor Θ quem falou o mal a respeito de ti.
23 Entπo Zedequias, filho de Quenaanß, chegando-se, feriu a Micaφas na face e disse: Por que caminho passou de mim o Espφrito do Senhor para falar a ti?
24 Respondeu Micaφas: Eis que tu o verßs naquele dia, quando entrares numa cΓmara interior para te esconderes.
25 Entπo disse o rei de Israel: Tomai Micaφas, e tornai a levß-lo a Amom, o governador da cidade, e a Joßs, filho do rei,
26 dizendo-lhes: Assim diz o rei: Metei este homem no cßrcere, e sustentai-o a pπo e ßgua atΘ que eu volte em paz.
27 Mas disse Micaφas: se tu voltares em paz, o Senhor nπo tem falado por mim. Disse mais: Ouvi, povos todos!
28 Subiram, pois, o rei de Israel e Jeosafß, rei de Judß, a Ramote-Gileade.
29 E disse o rei de Israel a Jeosafß: Eu me disfarτarei, e entrarei na peleja; tu, porΘm, veste os teus trajes reais. Disfarτou-se, pois, o rei de Israel, e eles entraram na peleja.
30 Ora, o rei da Sφria dera ordens aos capitπes dos seus carros, dizendo: Nπo pelejareis nem contra pequeno nem contra grande, senπo s≤ contra o rei de Israel.
31 Pelo que os capitπes dos carros, quando viram a Jeosafß, disseram: Este Θ o rei de Israel. Viraram-se, pois, para pelejar contra ele; mas Jeosafß clamou, e o Senhor o socorreu, e os desviou dele.
32 Pois vendo os capitπes dos carros que nπo era o rei de Israel, deixaram de segui-lo.
33 Entπo um homem entesou e seu arco e, atirando a esmo, feriu o rei de Israel por entre a couraτa e a armadura abdominal. Pelo que ele disse ao carreteiro: Dß volta, e tira-me do exΘrcito, porque estou gravemente ferido.
34 E a peleja tornou-se renhida naquele dia; contudo o rei de Israel foi sustentado no carro contra os sφrios atΘ a tarde; porΘm ao p⌠r do sol morreu.
╗II CR╘NICAS [19]
1 Jeosafß, rei de Judß, voltou em paz α sua casa em JerusalΘm.
2 Mas Je·, filho de HanΓni, a vidente, saiu ao encontro do rei Jeosafß e lhe disse: Devias tu ajudar o φmpio, e amar aqueles que odeiam ao Senhor? Por isso virß sobre ti grande ira da parte do Senhor.
3 Contudo, alguma virtude se acha em ti, porque tiraste para fora da terra as aserotes, e dispuseste o teu coraτπo para buscar a Deus.
4 Habitou, pois, Jeosafß em JerusalΘm; e tornou a passar pelo povo desde Berseba atΘ a regiπo montanhosa de Efraim, fazendo com que voltasse ao Senhor Deus de seus pais.
5 Estabeleceu juφzes na terra, em todas as cidades fortes de Judß, de cidade em cidade;
6 e disse aos juφzes: Vede o que fazeis; porque nπo julgais da parte do homem, mas da parte do Senhor, e ele estß convosco no julgamento.
7 Agora, pois, seja o temor do Senhor convosco; tomai cuidado no que fazeis; porque nπo hß no Senhor nosso Deus iniqⁿidade, nem acepτπo de pessoas, nem aceitaτπo de presentes.
8 TambΘm em JerusalΘm estabeleceu Jeosafß alguns dos levitas e dos sacerdotes e dos chefes das casas paternas de Israel sobre e juφzo da parte do Senhor, e sobre as causas civis. E voltaram para JerusalΘm.
9 E deu-lhes ordem, dizendo: Assim procedei no temor do Senhor, com fidelidade e com coraτπo perfeito.
10 Todas as vezes que se vos submeter qualquer controvΘrsia da parte de vossos irmπos que habitam nas suas cidades, entre sangue e sangue, entre lei e mandamento, entre estatutos e juφzos, admoestai-os a que se nπo faτam culpados para com o Senhor, e deste modo venha grande ira sobre v≤s e sobre vossos irmπos. Procedei assim, e nπo vos fareis culpados.
11 E eis que Amarias, o sumo sacerdote, presidirß sobre v≤s em todos os neg≤cios do Senhor; e Zebadias, filho de Ismael, prφncipe da casa de Judß, em todos os neg≤cios do rei; tambΘm os levitas serπo oficiais perante v≤s. Procedei corajosamente e seja o Senhor com os retos.
╗II CR╘NICAS [20]
1 Depois disto sucedeu que os moabitas, e os amonitas, e com eles alguns dos meunitas vieram contra Jeosafß para lhe fazerem guerra.
2 Vieram alguns homens dar notφcia a Jeosafß, dizendo: Vem contra ti uma grande multidπo de Edom, dalΘm do mar; e eis que jß estπo em Hazazom-Tamar, que Θ En-Gedi.
3 Entπo Jeosafß teve medo, e p⌠s-se a buscar ao Senhor, e apregoou jejum em todo o Judß.
4 E Judß se ajuntou para pedir socorro ao Senhor; de todas as cidades de Judß vieram para buscarem ao Senhor.
5 Jeosafß p⌠s-se em pΘ na congregaτπo de Judß e de JerusalΘm, na casa do Senhor, diante do ßtrio novo,
6 e disse: ╙ Senhor, Deus de nossos pais, nπo Θs tu Deus no cΘu? e nπo Θs tu que governas sobre todos os reinos das naτ⌡es? e na tua mπo hß poder e forτa, de modo que nπo hß quem te possa resistir.
7 ╙ nosso Deus, nπo lanτaste fora os moradores desta terra de diante do teu povo Israel, e nπo a deste para sempre α descendΩncia de Abraπo, teu amigo?
8 E habitaram nela, e nela edificaram um santußrio ao teu nome, dizendo:
9 Se algum mal nos sobrevier, espada, juφzo, peste, ou fome, n≤s nos apresentaremos diante desta casa e diante de ti, pois teu nome estß nesta casa, e clamaremos a ti em nossa afliτπo, e tu nos ouvirßs e livrarßs.
10 Agora, pois, eis que os homens de Amom, de Moabe, e do monte Seir, pelos quais nπo permitiste que passassem os filhos de Israel, quando vinham da terra do Egito, mas deles se desviaram e nπo os destruφram.
11 eis como nos recompensam, vindo para lanτar-nos fora da tua heranτa, que nos fizeste herdar.
12 ╙ nosso Deus, nπo os julgarßs? Porque n≤s nπo temos forτa para resistirmos a esta grande multidπo que vem contra n≤s, nem sabemos o que havemos de fazer; porΘm os nossos olhos estπo postos em ti.
13 E todo o Judß estava em pΘ diante do Senhor, como tambΘm os seus pequeninos, as suas mulheres, e os seus filhos.
14 Entπo veio o Espφrito do Senhor no meio da congregaτπo, sobre Jaaziel, filho de Zacarias, filho de Benaφas, filho de Jeiel, filho de Matanias o levita, dos filhos de Asafe,
15 e disse: Dai ouvidos todo o Judß, e v≤s, moradores de JerusalΘm, e tu, ≤ rei Jeosafß. Assim vos diz o Senhor: Nπo temais, nem vos assusteis por causa desta grande multidπo, porque a peleja nπo Θ vossa, mas de Deus.
16 Amanhπ descereis contra eles; eis que sobem pela ladeira de Ziz, e os achareis na extremidade do vale, defronte do deserto de Jeruel.
17 Nesta batalha nπo tereis que pelejar; postai-vos, ficai parados e vede o livramento que o Senhor vos concederß, ≤ Judß e JerusalΘm. Nπo temais, nem vos assusteis; amanhπ saφ-lhes ao encontro, porque o Senhor estß convosco.
18 Entπo Jeosafß se prostrou com o rosto em terra; e todo o Judß e os moradores de JerusalΘm se lanτaram perante o Senhor, para o adorarem.
19 E levantaram-se os levitas dos filhos dos coatitas e dos filhos dos coraφtas, para louvarem ao Senhor Deus de Israel, em alta voz.
20 Pela manhπ cedo se levantaram saφram ao deserto de Tecoa; ao saφrem, Jeosafß p⌠s-se em pΘ e disse: Ouvi-me, ≤ Judß, e v≤s, moradores de JerusalΘm. Crede no Senhor vosso Deus, e estareis seguros; crede nos seus profetas, e sereis bem sucedidos.
21 Tendo ele tomado conselho com o povo, designou os que haviam de cantar ao Senhor e louvß-lo vestidos de trajes santos, ao saφrem diante do exΘrcito, e dizer: Dai graτas ao Senhor, porque a sua benignidade dura para sempre.
22 Ora, quando comeτaram a cantar e a dar louvores, o Senhor p⌠s emboscadas contra os homens de Amom, de Moabe e do monte Seir, que tinham vindo contra Judß; e foram desbaratados.
23 Pois os homens de Amom e de Moabe se levantaram contra os moradores do monte Seir, para os destruir e exterminar; e, acabando eles com os moradores do monte Seir, ajudaram a destruir-se uns aos outros.
24 Nisso chegou Judß α atalaia do deserto; e olharam para a multidπo, e eis que eram cadßveres que jaziam por terra, nπo havendo ninguΘm escapado.
25 Quando Jeosafß e o seu povo vieram para saquear os seus despojos, acharam entre eles gado em grande n·mero, objetos de valor e roupas, assim como j≤ias preciosas, e tomaram para si tanto que nπo podiam levar mais; por trΩs dias saquearam o despojo, porque era muito.
26 Ao quarto dia eles se ajuntaram no vale de Beraca; pois ali louvaram ao Senhor. Por isso aquele lugar Θ chamado o vale de Beraca, atΘ o dia de hoje.
27 Entπo, voltando dali todos os homens de Judß e de JerusalΘm com Jeosafß α frente deles, retornaram a JerusalΘm com alegria; porque o Senhor os fizera regozijar-se, sobre os seus inimigos.
28 Vieram, pois, a JerusalΘm com ala·des, com harpas e com trombetas, para a casa do Senhor.
29 Entπo veio o temor de Deus sobre todos os reinos daqueles paφses, quando eles ouviram que o Senhor havia pelejado contra os inimigos de Israel.
30 Assim o reino de Jeosafß ficou em paz; pois que o seu Deus lhe deu repouso ao redor.
31 E Jeosafß reinou sobre Judß; era da idade de trinta e cinco anos quando comeτou a reinar, e reinou vinte e cinco anos em JerusalΘm. E o nome de sua mπe era Azuba, filha de Sili.
32 Ele andou no caminho de Asa, seu pai, e nπo se desviou dele, fazendo o que era reto aos olhos do Senhor.
33 Contudo os altos nπo foram tirados; nem tinha o povo ainda disposto o seu coraτπo para o Deus de seus pais.
34 Ora, o restante dos atos de Jeosafß, desde os primeiros atΘ os ·ltimos, eis que estß escrito nas cr⌠nicas de Je·, filho de HanΓni, que estπo inseridas no livro dos reis de Israel.
35 Depois disto Jeosafß, rei de Judß, se aliou com Acazias, rei de Israel, que procedeu impiamente;
36 aliou-se com ele para construφrem navios que fossem a Tßrsis; e construφram os navios em Eziom-Geber.
37 Entπo EliΘzer, filho de Dodava·, de Maressa, profetizou contra Jeosafß, dizendo: Porquanto te aliaste com Acazias, o Senhor destruiu as tuas obras. E os navios se despedaτaram e nπo puderam ir a Tßrsis.
╗II CR╘NICAS [21]
1 Depois Jeosafß dormiu com seus pais, e com eles foi sepultado na cidade de Davi. E Jeorπo, seu filho, reinou em seu lugar.
2 E tinha irmπos, filhos de Jeosafß: Azarias, Jeiel, Zacarias, Asarias, Micael e Sefatias; todos estes foram filhos de Jeosafß, rei de Judß.
3 Seu pai lhes dera grandes dßdivas, em prata, em ouro e em objetos preciosos, juntamente com cidades fortes em Judß; mas o reino deu a Jeorπo, porque ele era o primogΩnito.
4 Ora, tendo Jeorπo subido ao reino de seu pai, e havendo-se fortificado, matou todos os seus irmπos α espada, como tambΘm alguns dos prφncipes de Israel.
5 Jeorπo tinha trinta e dois anos quando comeτou a reinar, e reinou oito anos em JerusalΘm.
6 E andou no caminho dos reis de Israel, como faz Acabe, porque tinha a filha de Acabe por mulher; e fazia o que parecia mal aos olhos do senhor.
7 Contudo o Senhor nπo quis destruir a casa de Davi, em atenτπo ao pacto que tinha feito com ele, e porque tinha dito que lhe daria por todos os dias uma lΓmpada, a ele e a seus filhos.
8 Nos dias de Jeorπo os edomeus se revoltaram contra o domφnio de Judß, e constituφram para si um rei.
9 Pelo que Jeorπo passou adiante com os seus chefes e com todos os seus carros; e, levantando-se de noite, desbaratou os edomeus, que tinham cercado a ele e aos capitπes dos carros.
10 Todavia os edomeus ficaram revoltados contra o domφnio de Judß atΘ o dia de hoje. Nesse mesmo tempo Libna tambΘm se revoltou contra o seu domφnio, porque ele deixara ao Senhor, Deus de seus pais.
11 Ele fez tambΘm altos nos montes de Judß, induziu os habitantes de JerusalΘm α idolatria e impeliu Judß a prevaricar.
12 Entπo lhe veio uma carta da parte de Elias, o profeta, que dizia: Assim diz o Senhor, Deus de Davi teu pai: Porquanto nπo andaste nos caminhos de Jeosafß, teu pai, e nos caminhos de Asa, rei de Judß;
13 mas andaste no caminho dos reis de Israel e induziste Judß e os habitantes de JerusalΘm a idolatria semelhante α idolatria da casa de Acabe, e tambΘm mataste teus irmπos, da casa de teu pai, os quais eram melhores do que tu;
14 eis que o Senhor ferirß com uma grande praga o teu povo, os teus filhos, as tuas mulheres e toda a tua fazenda;
15 e tu terßs uma grave enfermidade; a saber, um mal nas tuas entranhas, ate que elas saiam, de dia em dia, por causa do mal.
16 E o Senhor despertou contra Jeorπo o espφrito dos filisteus e dos ßrabes que estπo da banda dos etφopes.
17 Estes subiram a Judß e, dando sobre ela, levaram toda a fazenda que se achou na casa do rei, como tambΘm seus filhos e suas mulheres; de modo que nπo lhe ficou filho algum, senπo Jeoacaz, o mais moτo de seus filhos.
18 E depois de tudo isso o Senhor o feriu nas suas entranhas com uma enfermidade incurßvel.
19 No decorrer do tempo, ao fim de dois anos, saφram-lhe as entranhas por causa da doenτa, e morreu desta horrφvel enfermidade. E o seu povo nπo lhe queimou aromas como queimara a seus pais.
20 Tinha trinta e dois anos quando comeτou a reinar, e reinou oito anos em JerusalΘm. Morreu sem deixar de si saudades; e o sepultaram na cidade de Davi, porΘm nπo nos sepulcros dos reis.
╗II CR╘NICAS [22]
1 Entπo os habitantes de JerusalΘm fizeram reinar em seu lugar Acazias, seu filho mais moτo, porque a tropa que viera com os ßrabes ao arraial tinha matado todos os mais velhos. Assim reinou Acazias, filho de Jeorπo, rei de Judß.
2 Tinha quarenta e dois anos quando comeτou a reinar, e reinou um ano em JerusalΘm. E o nome de sua mπe era Atalia, filha de Onri.
3 Ele tambΘm andou nos caminhos da casa de Acabe, porque sua mπe era sua conselheira para proceder impiamente.
4 E fez o que era mau aos olhos do Senhor, como fez a casa de Acabe; porque eles eram seus conselheiros depois da morte de seu pai, para sua perdiτπo.
5 Andando nos conselhos deles foi com Jorπo, filho de Acabe, rei de Israel, a guerrear contra Hazael, rei da Sφria, junto a Ramote-Gileade; e os sφrios feriram Jorπo,
6 o qual voltou para curar-se em Jizreel das feridas que lhe fizeram em Ramß, quando ele pelejava contra Hazael, rei da Sφria. E Acazias, filho de Jeorπo, rei de Judß, desceu para visitar Jorπo, filho de Acabe, em Jizreel, por estar ele doente.
7 Foi por vontade de Deus que Acazias, para sua ruφna visitou Jorπo; pois, quando chegou, saiu com Jorπo contra Je·, filho de Ninsi, a quem o Senhor tinha ungido para exterminar a casa de Acabe.
8 E quando Je· executava juφzo contra a casa de Acabe, achou os prφncipes de Judß e os filhos dos irmπos de Acazias, que o serviam, e os matou.
9 Depois buscou a Acazias, o qual foi preso quando se escondia em Samßria, trouxeram-no a Je· e o mataram. Entπo o sepultaram, pois disseram: ╔ filho de Jeosafß, que buscou ao Senhor de toda o seu coraτπo. E jß nπo tinha a casa de Acazias ninguΘm que fosse capaz de reinar.
10 Vendo Atalia, mπe de Acazias, que seu filho era morto, levantou-se e destruiu toda a estirpe real da casa de Judß.
11 Mas Jeosabeate, filha do rei, tomou Joßs, filho de Acazias, e o furtou dentre os filhos do rei, que estavam para ser mortos, e o p⌠s com a sua ama na cΓmara dos leitos. Assim Jeosabeate, filha do rei Jeorπo, mulher do sacerdote Jeoiada e irmπ de Acazias, o escondeu de Atalia, de modo que ela nπo o matou.
12 E esteve com eles seis anos, escondido na casa de Deus; e Atalia reinou sobre a terra.
╗II CR╘NICAS [23]
1 Ora, no sΘtimo ano Jeoiada, cobrando Γnimo, tomou consigo em alianτa os capitπes de cem, Azarias, filho de Jeroπo, Ismael, filho de Jeoanπ, Azarias, filho de Obede, MaasΘias, filho de Adaφas, e ElisafatΘ, filho de Zicri.
2 Estes percorreram a Judß, ajuntando os levitas de todas as cidades de Judß e os chefes das casas paternas de Israel; e vieram para JerusalΘm.
3 E toda aquela congregaτπo fez alianτa com o rei na casa de Deus. E Jeoiada lhes disse: Eis que reinarß o filho do rei, como o Senhor falou a respeito dos filhos de Davi.
4 Isto Θ o que haveis de fazer: uma terτa parte de v≤s, isto Θ, dos sacerdotes e dos levitas que entram no sßbado, servirß de porteiros αs entradas;
5 outra terτa parte estarß junto α casa do rei; e a outra terτa parte α porta do Fundamento; e todo o povo estarß nos ßtrios da casa do Senhor.
6 Nπo entre, porΘm, ninguΘm na casa da Senhor, senπo os sacerdotes e os levitas que ministram; estes entrarπo, porque sπo santos; mas todo o povo guardarß a ordenanτa do Senhor.
7 E os levitas cercarπo o rei de todos os lados, cada um com as suas armas na mπo; e qualquer que entrar na casa seja morto; mas acompanhai v≤s o rei, quando entrar e quando sair.
8 Fizeram, pois, os levitas e todo o Judß conforme tudo o que ordenara e sacerdote Jeoiada; e tomou cada um os seus homens, tanto os que haviam de entrar no sßbado como os que haviam de sair, pois o sacerdote Jeoiada nπo despediu as turmas.
9 TambΘm o sacerdote Jeoiada deu aos capitπes de cem as lanτas, os paveses e os escudos que tinham pertencido ao rei Davi, os quais estavam na casa de Deus.
10 E disp⌠s todo o povo, cada um com as suas armas na mπo, desde o lado direito atΘ o lado esquerdo da casa, por entre o altar e a casa, ao redor do rei.
11 Entπo tiraram para fora o filho do rei e, pondo-lhe a coroa e o testemunho, o fizeram rei; e Jeoiada e seus filhos o ungiram, e disseram: Viva o rei!
12 Ouvindo, pois, Atalia a voz de povo que corria e louvava ao rei, veio ao povo na casa do Senhor;
13 e quando olhou, eis que o rei estava junto α sua coluna, α entrada, e os capitπes e os trombeteiros perto do rei; e todo o povo da terra se alegrava, e tocava trombetas; e tambΘm os cantores tocavam instrumentos musicais, e dirigiam os cΓnticos de louvor. Entπo Atalia, rasgando os seus vestidos, clamou: Traiτπo! Traiτπo!
14 Nisso o sacerdote Jeoiada trouxe para fora os centuri⌡es que estavam sobre o exΘrcito e disse-lhes: Trazei-a por entre as fileiras, e o que a seguir seja morto α espada. Pois o sacerdote dissera: Nπo a mateis na casa do Senhor.
15 Entπo deitaram as mπos nela; e ela foi atΘ a entrada da porta dos cavalos, que dß para a casa do rei, e ali a mataram.
16 E Jeoiada firmou um pacto entre si e o povo todo e o rei, pelo qual seriam o povo do Senhor.
17 Depois todo o povo entrou na casa de Baal, e a derrubaram; quebraram os seus altares e as suas imagens, e a Matπ, sacerdote de Baal, mataram diante dos altares.
18 E Jeoiada disp⌠s guardas na casa do Senhor, sob a direτπo dos sacerdotes levφticos a quem Davi designara na casa do Senhor para oferecerem com alegria e com cΓnticos os holocaustos do Senhor, como estß escrito na lei de MoisΘs, e segundo a ordem de Davi.
19 Colocou porteiros αs portas da casa do Senhor, para que nπo entrasse nela ninguΘm imundo no tocante a coisa alguma.
20 E tomou os centuri⌡es, os nobres, os governadores do povo e todo o povo da terra; e conduziram da casa do Senhor o rei e, passando pela porta superior para a casa do rei, fizeram-no sentar no trono real.
21 Assim todo o povo da terra se alegrou, e a cidade ficou em paz, depois que mataram Atalia α espada.
╗II CR╘NICAS [24]
1 Tinha Joßs sete anos quando comeτou a reinar, e reinou quarenta anos em JerusalΘm. O nome de sua mπe era Zφbia, de Berseba.
2 E Joßs fez o que era reto aos olhos do Senhor por todos os dias do sacerdote Jeoiada.
3 E tomou Jeoiada para ele duas mulheres, das quais teve filhos e filhas.
4 Depois disso Joßs resolveu renovar a casa do Senhor.
5 Reuniu, pois, os sacerdotes e os levitas e lhes disse: Saφ pelas cidades de Judß, e levantai dinheiro de todo a Israel, anualmente, para reparar a casa do vosso Deus; e vede que apresseis este neg≤cio: contudo os levitas nπo o apressaram.
6 Pelo que o rei chamou Jeoiada, o chefe, e lhe perguntou: Por que nπo tens obrigado os levitas a trazerem de Judß e de JerusalΘm o imposto ordenado por MoisΘs, servo do Senhor, α congregaτπo de Israel, para a tenda do testemunho?
7 Pois os filhos de Atalia, aquela mulher φmpia, tinham arruinado a casa de Deus; e atΘ empregaram todas as coisas sagradas da casa do Senhor no serviτo dos baalins.
8 O rei, pois, deu ordem; e fizeram uma arca, e a puseram do lado de fora, α porta da casa do Senhor.
9 E publicou-se em Judß e em JerusalΘm que trouxessem ao Senhor o imposto que MoisΘs, o servo de Deus, havia ordenado a Israel no deserto.
10 Entπo todos os prφncipes e todo o povo se alegraram, e trouxeram o imposto e o lanτaram na arca, atΘ que ficou cheia.
11 E quando era trazida a arca pelas mπos dos levitas ao recinto do rei, na ocasiπo em que viam que havia muito dinheiro, vinham o escrivπo do rei e o deputado do sumo sacerdote, esvaziavam a arca e, tomando-a, tornavam a levß-la ao seu lugar. Assim faziam dia ap≤s dia, e ajuntaram dinheiro em abundΓncia.
12 E o rei e Jeoiada davam-no aos encarregados da obra da casa do Senhor; e assalariaram pedreiros e carpinteiros para renovarem a casa do Senhor, como tambΘm os que trabalhavam em ferro e em bronze para repararem a casa do Senhor.
13 Assim os encarregados da obra faziam com que o serviτo da reparaτπo progredisse nas suas mπos; e restituφram a casa de Deus a seu estado anterior, e a consolidaram.
14 Depois de acabarem a obra trouxeram ao rei e a Jeoiada o resto do dinheiro, e dele se fizeram utensφlios para a casa do Senhor, para serem usados no ministΘrio e nos holocaustos, e colheres, e vasos de ouro e de prata. E se ofereciam holocaustos continuamente na casa do Senhor, por todos os dias de Jeoiada.
15 Jeoiada, porΘm, envelheceu e, cheio de dias, morreu; tinha cento e trinta anos quando morreu.
16 E o sepultaram na cidade de Davi com os reis, porque tinha feito o bem em Israel, e para com Deus e sua casa.
17 E depois da morte de Jeoiada vieram os prφncipes de Judß e prostraram-se diante do rei; entπo o rei lhes deu ouvidos.
18 E eles, abandonando a casa do Senhor, Deus de seus pais, serviram aos aserins e aos φdolos; de sorte que veio grande ira sobre Judß e JerusalΘm por causa desta sua culpa.
19 Contudo Deus enviou profetas entre eles para os fazer tornar ao Senhor, os quais protestaram contra eles; mas eles nπo lhes deram ouvidos.
20 E o Espφrito de Deus apoderou-se de Zacarias, filho do sacerdote Jeoiada, o qual se p⌠s em pΘ acima do povo, e lhes disse: Assim diz Deus: Por que transgredis os mandamentos do Senhor, de modo que nπo possais prosperar? Porquanto abandonastes o Senhor, tambΘm ele vos abandonou.
21 Mas conspiraram contra ele e por ordem do rei, o apedrejaram no ßtrio da casa do Senhor.
22 Assim o rei Joßs nπo se lembrou da bondade que lhe fizera Jeoiada pai de Zacarias, antes matou-lhe o filho, o qual morrendo disse: Veja-o o Senhor, e o retribua.
23 Decorrido um ano, o exΘrcito da Sφria subiu contra Joßs; e vieram a Judß e a JerusalΘm, e destruφram dentre o povo todos os seus prφncipes, e enviaram todo o seu despojo ao rei de Damasco.
24 O exΘrcito dos sφrios viera com poucos homens, contudo o Senhor entregou nas suas mπos um exΘrcito mui grande, porquanto abandonaram o Senhor, Deus de seus pais. Assim executaram juφzo contra Joßs.
25 Quando os sφrios se retiraram dele, deixaram-no gravemente ferido; entπo seus servos conspiraram contra ele por causa do sangue dos filhos do sacerdote Jeoiada, e o mataram na sua cama, e assim morreu; e o sepultaram na cidade de Davi, porΘm nπo nos sepulcros dos reis.
26 Estes foram os que conspiraram contra ele Zabade, filho de Simeate a amonita, e Jeozabade, filho de Sinrite a moabita.
27 Ora, quanto a seus filhos, e ao grande n·mero de orßculos pronunciados contra ele, e α restauraτπo da casa de Deus, eis que estπo escritos no comentßrio do livro dos reis. E Amazias, seu filho, reinou em seu lugar.
╗II CR╘NICAS [25]
1 Amazias tinha vinte e cinco anos quando comeτou a reinar, e reinou vinte e nove anos em JerusalΘm. E o nome de sua mπe era Jeoadπ, de JerusalΘm.
2 Ele fez o que era reto aos olhos do Senhor, mas nπo o fez com coraτπo perfeito.
3 Quando o reino jß lhe tinha sido confirmado, ele matou os seus servos que tinham assassinado o rei seu pai.
4 Contudo nπo matou os filhos deles mas fez segundo estß escrito na lei: no livro de MoisΘs, como o Senhor ordenou, dizendo: Nπo morrerπo os pais pelos filhos nem os filhos pelos pais; mas cada um morrerß pelo seu pecado.
5 Depois Amazias congregou Judß e o colocou, segundo as suas casas paternas sob comandantes de milhares e de centenas, por todo o Judß e Benjamim; e os contou de vinte anos para cima, e achou deles trezentos mil escolhidos que podiam ir α guerra e sabiam manejar lanτa e escudo.
6 TambΘm de Israel tomou a soldo cem mil var⌡es valentes, por cem talentos de prata.
7 Veio ter com ele, porΘm, um homem de Deus, dizendo: ╙ rei, nπo deixes ir contigo o exΘrcito de Israel, porque o Senhor nπo Θ com Israel, a saber, com todos os filhos de Efraim.
8 Mas se julgas que assim serßs forte para a peleja, Deus te farß cair diante do inimigo; pois Deus tem poder para ajudar e para fazer cair.
9 Entπo perguntou Amazias ao homem de Deus: Mas que se farß dos cem talentos de prata que dei αs tropas de Israel? Respondeu o homem de Deus: Mais tem o Senhor que te dar do que isso.
10 Entπo Amazias separou as tropas que lhe tinham vindo de Efraim, para que voltassem para a sua terra; pelo que muito se acendeu a ira deles contra Judß, e voltaram para a sua terra ardendo em ira.
11 Amazias, cobrando Γnimo, conduziu o seu povo, e foi ao Vale do Sal, onde matou dez mil dos filhos de Seir.
12 Os filhos de Judß prenderam vivos outros dez mil, e trazendo-os ao cume da rocha, lanτaram-nos dali abaixo, de modo que todos foram despedaτados.
13 Mas os homens das tropas que Amazias despedira, nπo deixando que fossem com ele α batalha, deram sobre as cidades de Judß, desde Samßria atΘ Bete-Horom, e dos seus habitantes mataram trΩs mil, e saquearam grande despojo.
14 Quando Amazias veio da matanτa dos edomeus, trouxe consigo os deuses dos filhos de Seir e os elevou para serem os seus deuses, prostrando-se diante deles e queimando-lhes incenso.
15 Pelo que o Senhor se irou contra Amazias e lhe enviou um profeta, que lhe disse: Por que buscaste os deuses deste povo, os quais nπo livraram o seu pr≤prio povo da tua mπo?
16 Enquanto ele ainda falava com o rei, este lhe respondeu: Fizemos-te conselheiro do rei? Cala-te! Por que haverias de ser morto? Entπo o profeta calou, havendo dito: Sei que Deus resolveu destruir-te, porquanto fizeste isto, e nπo deste ouvidos a meu conselho.
17 Tendo Amazias, rei de Judß, tomado conselho, mandou dizer a Jeoßs, filho de Jeoacaz, filho de Je·, rei de Israel: Vem, vejamo-nos face a face.
18 Mas Jeoßs, rei de Israel, mandou responder a Amazias, rei de Judß: O cardo que estava no Lφbano mandou dizer ao cedro que estava no Lφbano: Dß tua filha por mulher a meu filho. Mas uma fera que estava no Lφbano passou e pisou o cardo.
19 Tu dizes a ti mesmo: Eis que feri Edom. Assim o teu coraτπo se eleva para te gloriares. Agora, pois, fica em tua casa; por que te meterias no mal, para caφres tu e Judß contigo?
20 Amazias, porΘm, nπo lhe deu ouvidos; pois isto vinha de Deus, para entregß-los na mπo dos seus inimigos, porque buscaram os deuses de Edom.
21 Subiu, pois, Jeoßs, rei de Israel; e ele e Amazias, rei de Judß, se viram face a face em Bete-Semes, que pertence a Judß.
22 E Judß foi desbaratado diante de Israel, e fugiu cada um para a sua tenda.
23 E Jeoßs, rei de Israel, prendeu Amazias, rei de Judß, filho de Joßs, o filho de Jeoacaz, em Bete-Semes, e o levou a JerusalΘm; e derrubou o muro de JerusalΘm, desde a porta de Efraim atΘ a porta da esquina, quatrocentos c⌠vados.
24 TambΘm tomou todo o ouro, e toda a prata, e todos os utensφlios que se acharam na casa de Deus com Obede-Edom, e os tesouros da casa do rei, e os refΘns, e voltou pura Samßria.
25 E Amazias, filho de Joßs, rei de Judß, viveu quinze anos depois da morte de Jeoßs, filho de Jeoacaz, rei de Israel.
26 Quanto ao restante dos atos de Amazias, desde os primeiros atΘ os ·ltimos, nπo estπo porventura escritos no livro dos reis de Judß e de Israel?
27 Desde o tempo em que Amazias se desviou do Senhor, conspiraram contra ele em JerusalΘm, e ele fugiu para Laquis; mas perseguiram-no atΘ Laquis, e ali o mataram.
28 E o trouxeram sobre cavalos e o sepultaram junto a seus pais na cidade de Davi.
╗II CR╘NICAS [26]
1 Entπo todo o povo de Judß tomou a Uzias, que tinha dezesseis anos, e o fizeram rei em lugar de seu pai Amazias.
2 Ele edificou Elote, e a restituiu a Judß, depois que o rei dormiu com seus pais.
3 Tinha Uzias dezesseis anos quando comeτou a reinar, e reinou cinqⁿenta e dois anos em JerusalΘm. E o nome de sua mπe era Jecolia, de JerusalΘm.
4 Ele fez o que era reto aos olhos do Senhor, conforme tudo o que fizera Amazias seu pai.
5 E buscou a Deus enquanto viveu Zacarias, que o instruiu no temor de Deus; e enquanto buscou ao Senhor, Deus o fez prosperar.
6 Saiu e guerreou contra os filisteus, e derrubou o muro de Gate, o muro de JabnΘ e o muro de Asdode; e edificou cidades no paφs de Asdode e entre os filisteus;
7 porque Deus, o ajudou contra os filisteus e contra os ßrabes que habitavam em Gur-Baal, e contra os meunitas.
8 Os amonitas pagaram tributo a Uzias; e a sua fama se espalhou atΘ a entrada do Egito, pois se tornou muito poderoso.
9 TambΘm Uzias edificou torres em JerusalΘm, α porta da esquina, α porta do vale e ao Γngulo do muro, e as fortificou.
10 Edificou torres no deserto, e cavou muitos poτos, porque tinha muito gado tanto nos vales como nas campinas; e tinha lavradores e vinhateiros nos montes e nos campos fΘrteis, pois era amigo da agricultura.
11 Tinha tambΘm Uzias um exΘrcito de homens destros nas armas, que saφam α guerra em tropas, segundo o n·mero da sua resenha feita pelo escrivπo Jeiel e o oficial MaasΘias, sob as ordens de Hananias, um dos prφncipes do rei.
12 O n·mero total dos chefes das casas paternas, homens valorosos, era de dois mil e seiscentos.
13 E sob as suas ordens havia um exΘrcito disciplinado de trezentos e sete mil e quinhentos homens, que guerreavam valorosamente, para ajudarem o rei contra os inimigos.
14 Uzias proveu o exΘrcito inteiro de escudos, lanτas, capacetes, couraτas e arcos, e atΘ fundas para atirar pedras.
15 E em JerusalΘm fabricou mßquinas, inventadas por peritos, para que fossem colocadas nas torres e nos cantos das muralhas, a fim de se atirarem com elas flechas e grandes pedras. E voou a sua fama atΘ muito longe; porque foi maravilhosamente ajudado, atΘ que se tornou poderoso.
16 Mas, quando ele se havia tornado poderoso, o seu coraτπo se exaltou de modo que se corrompeu, e cometeu transgress⌡es contra o Senhor, seu Deus; pois entrou no templo do Senhor para queimar incenso no altar do incenso.
17 Mas o sacerdote Azarias entrou ap≤s ele, com oitenta sacerdotes do Senhor, homens valorosos,
18 e se opuseram ao rei Uzias, dizendo-lhe: A ti, Uzias, nπo compete queimar incenso perante o Senhor, mas aos sacerdotes, filhos de Arπo, que foram consagrados para queimarem incenso. Sai do santußrio, pois cometeste uma transgressπo; e nπo serß isto para honra tua da parte do Senhor Deus.
19 Entπo Uzias se indignou; e tinha na mπo um incensßrio para queimar incenso. Indignando-se ele, pois, contra os sacerdotes, nasceu-lhe a lepra na testa, perante os sacerdotes, na casa de Senhor, junto ao altar do incenso.
20 Entπo o sumo sacerdote Azarias olhou para ele, como tambΘm todos os sacerdotes, e eis que jß estava leproso na sua testa. E apressuradamente o lanτaram fora, e ele mesmo se apressou a sair, porque o Senhor o ferira.
21 Assim ficou leproso o rei Uzias atΘ o dia da sua morte; e, por ser leproso, morou numa casa separada, pois foi excluφdo da casa do Senhor. E Jotπo, seu filho, tinha o cargo da casa do rei, julgando o povo da terra.
22 Quanto ao restante dos atos de Uzias, desde os primeiros atΘ os ·ltimos, o profeta Isaφas, filho de Amoz, o escreveu.
23 Assim dormiu Uzias com seus pais, e com eles o sepultaram, isto Θ, no campo de sepultura que era dos reis; pois disseram: ele Θ leproso. E Jotπo, seu filho, reinou em seu lugar.
╗II CR╘NICAS [27]
1 Tinha Jotπo vinte e cinco anos quando comeτou a reinar, e reinou dezesseis anos em JerusalΘm. E o nome de sua mπe era Jerusa, filha de Zadoque,
2 Ele fez o que era reto aos olhos do Senhor, conforme tudo o que fizera Uzias, seu pai; todavia nπo invadiu o templo do Senhor. Mas o povo ainda se corrompia.
3 Ele construiu a porta superior da casa do Senhor, e edificou extensivamente sobre o muro de Ofel.
4 TambΘm edificou cidades na regiπo montanhosa de Judß, e castelos e torres nos bosques.
5 Guerreou contra o rei dos amonitas e prevaleceu sobre eles; de modo que os amonitas naquele ano lhe deram cem talentos de prata, dez mil coros de trigo e dez mil de cevada. Isso lhe trouxeram os amonitas tambΘm no segundo e no terceiro ano.
6 Assim Jotπo se tornou poderoso, porque dirigiu os seus caminhos na presenτa do Senhor seu Deus.
7 Ora, o restante dos atos de Jotπo, e todas as suas guerras e os seus caminhos, eis que estπo escritos no livro dos reis de Israel e de Judß.
8 Tinha vinte e cinco anos quando comeτou a reinar, e reinou dezesseis anos em JerusalΘm.
9 E Jotπo dormiu com seus pais, e o sepultaram na cidade de Davi. E Acaz, seu filho, reinou em seu lugar.
╗II CR╘NICAS [28]
1 Tinha Acaz vinte anos quando comeτou a reinar, e reinou dezesseis anos em JerusalΘm. E nπo fez o que era reto aos olhos do Senhor, como Davi, seu pai;
2 mas andou nos caminhos dos reis de Israel, e atΘ fez imagens de fundiτπo para os baalins.
3 TambΘm queimava incenso no vale do filho de Hinom, e queimou seus filhos no fogo, conforme as abominaτ⌡es das naτ⌡es que o senhor expulsara de diante dos filhos de Israel.
4 E sacrificava e queimava incenso nos altos e nos outeiros, como tambΘm debaixo de toda ßrvore frondosa.
5 Pelo que o Senhor seu Deus o entregou na mπo do rei dos sφrios, os quais o derrotaram e tomaram-lhe em cativeiro grande multidπo de presos, que levaram para Damasco. Foi tambΘm entregue na mπo do rei de Israel, o qual lhe infligiu grande derrota,
6 pois Peca, filho de Remalias, matou em Judß, num s≤ dia cento e vinte mil todos homens valentes; porquanto haviam abandonado o Senhor, Deus de seus pais.
7 E Zicri, varπo poderoso de Efraim matou MaasΘias, filho do rei, e Azricπo, e mordomo, e Elcana, o segundo depois do rei.
8 E os filhos de Israel levaram cativos de seus irmπos duzentos mil, mulheres filhos e filhas; tambΘm saquearam deles grande despojo, que levaram para Samßria.
9 Mas estava ali um profeta do Senhor, cujo nome era Odede, o qual saiu ao encontro do exΘrcito que vinha para Samßria, e lhe disse: Eis que, irando-se o Senhor Deus de vossos pais contra Judß, os entregou na vossa mπo, e v≤s os matastes com uma raiva que chegou atΘ o cΘu.
10 E agora v≤s quereis sujeitar a v≤s os filhos de Judß e de JerusalΘm, como escravos e escravas; porventura nπo sois v≤s mesmos culpados para com o Senhor vosso Deus?
11 Agora, pois, ouvi-me, e tornai a enviar os cativos que trouxestes dentre vossos irmπos, pois o ardor da ira do Senhor estß sobre v≤s.
12 Entπo alguns dos chefes dos efraimitas, a saber, Azarias, filho de Joanπ, Berequias, filho de Mesilemote, Jeizquias, filho de Salum, e Amasa, filho de Hadlai, se levantaram contra os que voltavam da guerra,
13 e lhes disseram: Nπo fareis entrar aqui estes cativos; porque, alΘm da nossa culpa contra o Senhor, o que v≤s quereis fazer acrescentaria mais a nossos pecados e a nossas culpas; pois jß temos grande culpa, e o ardor da ira do Senhor estß sobre Israel.
14 Entπo os homens armados deixaram os cativos e o despojo diante dos prφncipes e de toda a congregaτπo.
15 E os homens jß mencionados por nome se levantaram e tomaram os cativos, e vestiram do despojo a todos os que dentre eles estavam nus; vestiram-nos, e os calτaram, e lhes deram de comer e de beber, e os ungiram; e, levando sobre jumentos todos os que estavam fracos, conduziram-nos a Jeric≤, a cidade das palmeiras, a seus irmπos. Depois voltaram para Samßria.
16 Naquele tempo o rei Acaz mandou pedir socorro ao rei da Assφria.
17 Pois de novo os edomeus, tendo invadido Judß, a derrotaram e levaram prisioneiros.
18 TambΘm os filisteus tinham invadido as cidades da baixada e do sul de Judß, e tinham tomado Bete-Semes, Aijalom, Gederote, Soc≤ e suas aldeias, Timna e suas aldeias, e Ginzo e suas aldeias, estabelecendo-se ali.
19 Pois o Senhor humilhou Judß por causa do rei Acaz, porque este se houve desenfreadamente em Judß, havendo desprezado ao Senhor.
20 E veio a ele Tilgate-Pilneser, rei da Assφria, e o p⌠s em aperto, em vez de fortalecΩ-lo.
21 Pois Acaz saqueou a casa do Senhor, e a casa do rei, e dos prφncipes, e deu os despojos por tributo ao rei da Assφria; porΘm isso nπo o ajudou.
22 No tempo da sua ang·stia houve-se com ainda maior desprezo pelo Senhor, este mesmo rei Acaz.
23 Pois sacrificou aos deuses de Damasco, que o tinham derrotado, e disse: Visto que os deuses dos reis da Sφria os ajudam, portanto eu lhes sacrificarei, para que me ajudem a mim. Eles, porΘm, foram a ruφna dele e de todo o Israel.
24 Ajuntou Acaz os utensφlios da casa de Deus, fΩ-los em pedaτos, e fechou as portas da casa do Senhor; e fez para si altares em todos os cantos de JerusalΘm.
25 TambΘm em cada cidade de Judß fez altos para queimar incenso a outros deuses, assim provocando α ira o Senhor, Deus de seus pais.
26 Ora, o restante dos seus atos e de todos os seus caminhos, desde os primeiros atΘ os ·ltimos, eis que estß escrito no livro dos reis de Judß e de Israel.
27 E Acaz dormiu com seus pais, e o sepultaram na cidade, em JerusalΘm; pois nπo o puseram nos sepulcros dos reis de Israel. E Ezequias, seu filho, reinou em seu lugar.
╗II CR╘NICAS [29]
1 Ezequias comeτou a reinar quando tinha vinte e cinco anos; e reinou vinte e nove anos em JerusalΘm. E o nome de sua mπe era Abia, filha de Zacarias.
2 Ele fez o que era reto aos olhos do Senhor, conforme tudo quanto fizera Davi, seu pai.
3 Pois ele, no primeiro ano do seu reinado, no primeiro mΩs, abriu as portas da casa do Senhor, e as reparou.
4 Fez vir os sacerdotes e os levitas e, ajuntando-os na praτa oriental,
5 disse-lhes: Ouvi-me, ≤ levitas; santificai-vos agora, e santificai a casa do Senhor, Deus de vossos pais, e tirai do santo lugar a imundφcia.
6 Porque nossos pais se houveram traiτoeiramente, e fizeram o que era mau aos olhos do Senhor nosso Deus; deixaram-no e, desviando os seus rostos da habitaτπo do Senhor, voltaram-lhe as costas.
7 TambΘm fecharam as portas do alpendre, apagaram as lΓmpadas, e nπo queimaram incenso nem ofereceram holocaustos no santo lugar ao Deus de Israel.
8 Pelo que veio a ira do Senhor sobre Judß e JerusalΘm, e ele os entregou para serem motivo de espanto, de admiraτπo e de escßrnio, como v≤s o estais vendo com os vossos olhos.
9 Porque eis que nossos pais caφram α espada, e nossos filhos, nossas filhas e nossas mulheres estπo por isso em cativeiro.
10 Agora tenho no coraτπo o prop≤sito de fazer um pacto com o Senhor, Deus de Israel, para que se desvie de n≤s o ardor da sua ira.
11 Filhos meus, nπo sejais negligentes, pois o Senhor vos escolheu para estardes diante dele a fim de o servir, e para serdes seus ministros e queimardes incenso.
12 Entπo se levantaram os levitas: Maate, filho de Amasai, e Joel, filho de Azarias, dos filhos dos coatitas; e dos filhos de Merßri: Quis, filho de Abdi, e Azurias, filho de Jealelel; e dos gersonitas: Joß, filho de Zima, e Edem filho de Joß;
13 e dos filhos de Elizafπ: Sφnri e Jeuel; dos filhos de Asafe; Zacarias e Matanias;
14 e dos filhos de Hemπ: Jeuel e Simei; e dos filhos de Jedutun: Semaφas e Uziel.
15 Ajuntaram seus irmπos, santificaram-se e entraram conforme a ordem do rei, segundo as palavras do Senhor, para purificarem a casa do Senhor.
16 TambΘm os sacerdotes entraram na parte interior da casa do Senhor para a limparem, e tirarem para fora, ao ßtrio da casa do Senhor, toda a imundφcia que acharem no templo do Senhor; e os levitas a tomaram e a levaram para fora, ao ribeiro de Cedrom.
17 Comeτaram a santificß-la no primeiro dia do primeiro mΩs, e ao oitavo dia do mΩs chegaram ao alpendre do Senhor, e santificaram a casa do Senhor em oito dias; no dΘcimo sexto dia do primeiro mΩs acabaram.
18 Entπo foram ter com o rei Ezequias no palßcio, e disseram: Acabamos de limpar toda a casa do Senhor, como tambΘm o altar do holocausto com todos os seus utensφlios, e a mesa dos pπes da proposiτπo com todos os seus utensφlios.
19 Todos os utensφlios que o rei Acaz, no seu reinado, lanτou fora, na sua infidelidade, jß os preparamos e santificamos; e eis que estπo diante do altar do Senhor.
20 Entπo o rei Ezequias se levantou de madrugada, e ajuntou os prφncipes da cidade e subiu α casa do Senhor.
21 E trouxeram sete novilhos, sete carneiros, sete cordeiros e sete bodes, como oferta pelo pecado a favor do reino, e do santußrio e de Judß; e o rei deu ordem aos sacerdotes, filhos de Arπo, que os oferecessem sobre o altar do Senhor.
22 Os sacerdotes pois imolaram os novilhos, e tomando o sangue o espargiram sobre o altar; tambΘm imolaram os carneiros, e espargiram o sangue sobre o altar; semelhantemente imolaram os cordeiros, e espargiram o sangue sobre o altar.
23 Entπo trouxeram os bodes, como oferta pelo pecado, perante o rei e a congregaτπo, que lhes impuseram as mπos;
24 e os sacerdotes os imolaram, e com o seu sangue fizeram uma oferta pelo pecado, sobre o altar, para fazer expiaτπo por todo o Israel. Porque o rei tinha ordenado que se fizesse aquele holocausto e aquela oferta pelo pecado por todo o Israel.
25 TambΘm disp⌠s os levitas na casa do Senhor com cφmbalos, ala·des e harpas conforme a ordem de Davi, e de Gade, o vidente do rei, e do profeta Natπ; porque esta ordem viera do Senhor, por meio de seus profetas.
26 E os levitas estavam em pΘ com os instrumentos de Davi, e os sacerdotes com as trombetas.
27 E Ezequias ordenou que se oferecesse o holocausto sobre o altar; e quando comeτou o holocausto, comeτou tambΘm o canto do Senhor, ao som das trombetas e dos instrumentos de Davi, rei de Israel.
28 Entπo toda a congregaτπo adorava, e os cantores cantavam, e os trombeteiros tocavam; tudo isso continuou atΘ se acabar o holocausto.
29 Tendo eles acabado de fazer a oferta, o rei e todos os que estavam com ele se prostraram e adoraram.
30 E o rei Ezequias e os prφncipes ordenaram aos levitas que louvassem ao Senhor com as palavras de Davi, e de Asafe, o vidente. E eles cantaram louvores com alegria, e se inclinaram e adoraram.
31 Entπo Ezequias disse: Agora que vos consagrastes ao Senhor chegai-vos e trazei sacrifφcios e ofertas em aτπo de graτas a casa do Senhor. E a congregaτπo trouxe sacrifφcios e ofertas em aτπo de graτas, e todos os que estavam dispostos de coraτπo trouxeram holocaustos.
32 E o n·mero dos holocaustos que a congregaτπo trouxe foi de setenta novilhos, cem carneiros e duzentos cordeiros, tudo isso em holocausto ao Senhor.
33 Houve tambΘm, de coisas consagradas, seiscentos bois e trΩs mil ovelhas.
34 Eram, porΘm, mui poucos os sacerdotes, de modo que nπo podiam esfolar todos os holocaustos; pelo que seus irmπos, os levitas, os ajudaram, atΘ se acabar a obra, e atΘ que os outros sacerdotes se santificassem, pois os levitas foram mais retos de coraτπo, para se santificarem, do que os sacerdotes.
35 E houve tambΘm holocaustos em abundΓncia, juntamente com a gordura das ofertas pacφficas, e com as ofertas de libaτπo para cada holocausto. Assim se restabeleceu o ministΘrio da casa do Senhor.
36 E Ezequias regozijou-se, e com ele todo o povo, por causa daquilo que Deus tinha preparado a favor do povo; pois isto se fizera de improviso.
╗II CR╘NICAS [30]
1 Depois disso Ezequias enviou mensageiros por todo o Israel e Judß, e escreveu cartas a Efraim e a ManassΘs, para que viessem α casa do Senhor em JerusalΘm, a fim de celebrarem a pßscoa ao Senhor Deus de Israel.
2 Pois o rei tivera conselho com os prφncipes e com toda a congregaτπo em JerusalΘm, para celebrarem a pßscoa no segundo mΩs.
3 Pois nπo a puderam celebrar no tempo pr≤prio porque nπo se tinham santificado sacerdotes em n·mero suficiente, e porque o povo nπo se tinha ajuntado em JerusalΘm.
4 Isto pareceu bem aos olhos do rei e de toda a congregaτπo.
5 E decretaram que se fizesse proclamaτπo por todo o Israel, desde Berseba atΘ Dπ para que viessem celebrar a pßscoa ao Senhor, Deus de Israel, em JerusalΘm; porque muitos nπo a tinham celebrado como estß escrito.
6 Foram pois, os correios com as cartas, do rei e dos, seus prφncipes, por todo o Israel e Judß, segundo a ordem do rei, dizendo: Filhos de Israel, voltai para o Senhor, Deus de Abraπo, de Isaque e de Israel, para que ele se volte para o restante de v≤s que escapastes da mπo dos reis da Assφria.
7 Nπo sejais como vossos pais e vossos irmπos, que foram infiΘis para com o Senhor, Deus de seus pais, de modo que os entregou α desolaτπo como vedes.
8 Nπo endureτais agora a vossa cerviz, como fizeram vossos pais; mas submetei-vos ao Senhor, e entrai no seu santußrio que ele santificou para sempre, e servi ao Senhor vosso Deus, para que o ardor da sua ira se desvie de v≤s.
9 Pois, se voltardes para o Senhor, vossos irmπos e vossos filhos acharπo miseric≤rdia diante dos que os levaram cativos, e tornarπo para esta terra; porque o Senhor vosso Deus Θ clemente e compassivo, e nπo desviarß de v≤s o seu rosto, se voltardes para ele.
10 Os correios, pois, foram passando de cidade em cidade, pela terra de Efraφm e ManassΘs, atΘ Zebulom; porΘm riam-se e zombavam deles.
11 Todavia alguns de Aser, e de ManassΘs, e de Zebulom, se humilharam e vieram a JerusalΘm.
12 E a mπo de Deus esteve com Judß, dando-lhes um s≤ coraτπo para cumprirem a ordem do rei e dos prφncipes conforme a palavra do Senhor.
13 E ajuntou-se em JerusalΘm muito povo para celebrar a festa dos pπes ßzimos no segundo mΩs, uma congregaτπo mui grande.
14 E, levantando-se, tiraram os altares que havia em JerusalΘm; tambΘm tiraram todos os altares de incenso, e os lanτaram no ribeiro de Cedrom.
15 Entπo imolaram a pßscoa no dΘcimo quarto dia do segundo mΩs; e os sacerdotes e levitas, envergonhados, santificaram-se e trouxeram holocaustos α casa do Senhor.
16 Tomaram os seus lugares, segundo a sua ordem, conforme a lei de MoisΘs, homem de Deus; e os sacerdotes espargiram o sangue, que recebiam da mπo dos levitas.
17 Pois havia muitos na congregaτπo que nπo se tinham santificado; pelo que os levitas tiveram que imolar os cordeiros da pßscoa por todo aquele que nπo estava limpo, para o santificarem ao Senhor.
18 Porque uma multidπo do povo, muitos de Efraφm e ManassΘs, Issacar e Zebulom, nπo se tinham purificado, contudo comeram a pßscoa, ainda que nπo segundo o que estß escrito; pois Ezequias tinha orado por eles, dizendo: O Senhor, que Θ bom, perdoe todo aquele
19 que disp⌡e o seu coraτπo para buscar a Deus, o Senhor, o Deus de seus pais, ainda que nπo esteja purificado segundo a purificaτπo do santußrio.
20 E o Senhor ouviu Ezequias, e sarou o povo.
21 E os filhos de Israel que se acharam em JerusalΘm celebraram a festa dos pπes ßzimos por sete dias com grande alegria; e os levitas e os sacerdotes louvaram ao Senhor de dia em dia com instrumentos fortemente retinintes, cantando ao Senhor.
22 E Ezequias falou benignamente a todos os levitas que tinham bom entendimento no serviτo do Senhor. Assim comeram as ofertas da festa por sete dias, sacrificando ofertas pacφficas, e dando graτas ao Senhor, Deus de seus pais.
23 E, tendo toda a congregaτπo resolvido celebrar outros sete dias, celebraram por mais sete dias com alegria.
24 Pois Ezequias, rei de Judß, apresentou α congregaτπo para os sacrifφcios mil novilhos e sete mil ovelhas; e os prφncipes apresentaram α congregaτπo mil novilhos e dez mil ovelhas; e os sacerdotes se santificaram em grande n·mero.
25 E regozijaram-se toda a congregaτπo de Judß, juntamente com os sacerdotes e levitas, e toda a congregaτπo dos que vieram de Israel, como tambΘm os estrangeiros que vieram da terra de Israel e os que habitavam em Judß.
26 Assim houve grande alegria em JerusalΘm, pois desde os dias de Salomπo, filho de Davi, rei de Israel, nπo tinha havido coisa semelhante em JerusalΘm.
27 Entπo os levitas sacerdotes se levantaram e abenτoaram o povo; e a sua voz foi ouvida, porque a sua oraτπo chegou atΘ a santa habitaτπo de Deus, atΘ o cΘu.
╗II CR╘NICAS [31]
1 Acabado tudo isso, todos os israelitas que ali estavam saφram αs cidades de Judß e despedaτaram as colunas, cortaram os aserins, e derrubaram os altos e altares por toda a Judß e Benjamim, como tambΘm em Efraim e ManassΘs, atΘ os destruφrem de todo. Depois voltaram todos os filhos de Israel para as suas cidades, cada um para sua possessπo.
2 E Ezequias estabeleceu as turmas dos sacerdotes e levitas, turma por turma, cada um segundo o seu serviτo, tanto os sacerdotes como os levitas, para os holocaustos e as ofertas pacφficas, para ministrarem, renderem aτ⌡es de graτas e cantarem louvores nas portas do arraial do Senhor.
3 A contribuiτπo da fazenda do rei foi designada para os holocaustos: os holocaustos da manhπ e da tarde, e os holocaustos dos sßbados, das luas novas e das festas fixas, como estß escrito na lei do Senhor.
4 AlΘm disso ordenou ao povo que morava em JerusalΘm que desse a porτπo pertencente aos sacerdotes e aos levitas, para que eles se dedicassem α lei do Senhor.
5 Logo que esta ordem se divulgou, os filhos de Israel trouxeram em abundΓncia as primφcias de trigo, mosto, azeite, mel e todo produto do campo; tambΘm trouxeram em abundΓncia o dφzimo de tudo.
6 Os filhos de Israel e de Judß que habitavam nas cidades de Judß tambΘm trouxeram o dφzimo de bois e de ovelhas, e o dφzimo das coisas dedicadas que foram consagradas ao Senhor seu Deus, e depositaram-nos em mont⌡es.
7 No terceiro mΩs comeτaram a formar os mont⌡es, e no sΘtimo mΩs acabaram.
8 Vindo, pois, Ezequias e os prφncipes, e vendo aqueles mont⌡es, bendisseram ao Senhor e ao seu povo Israel.
9 Entπo perguntou Ezequias aos sacerdotes e aos levitas acerca daqueles mont⌡es.
10 Respondeu-lhe Azarias, o sumo sacerdote, que era da casa de Zadoque, dizendo: Desde que o povo comeτou a trazer as ofertas para a casa do Senhor, tem havido o que comer e de que se fartar, e ainda nos tem sobejado bastante, porque o Senhor abenτoou ao seu povo; e os sobejos constituem esta abastanτa.
11 Entπo ordenou Ezequias que se preparassem cΓmaras na casa do Senhor; e as prepararam.
12 Ali recolheram fielmente as ofertas, os dφzimos e as coisas dedicadas; e tinha o cargo disto o levita Conanias, e depois dele Simei, seu irmπo.
13 E Jeiel, Azazias, Naate, Asael, Jerimote, Jozabade, Eliel, Ismaquias, Maate e Benaφas eram superintendentes sob a direτπo de Conanias e de Simei, seu irmπo, por decreto do rei Ezequias e de Azarias, o chefe da casa de Deus.
14 E o levita CorΘ, filho de Imnß, e guarda da porta oriental, estava encarregado das ofertas voluntßrias que se faziam a Deus, para distribuir as ofertas do Senhor e as coisas santφssimas.
15 E debaixo das suas ordens estavam Edem, Miniamim, Jesuß, Semaφas, Amarias e Secanias, nas cidades dos sacerdotes, para fazerem com fidelidade a distribuiτπo a seus irmπos, segundo as suas turmas, tanto aos pequenos como aos grandes,
16 exceto os que estavam contados pelas genealogias, var⌡es da idade de trΩs anos para cima, todos os que entravam na casa do Senhor, para o seu serviτo dißrio nos seus cargos segundo as suas turmas.
17 Quanto ao registro dos sacerdotes, era feito segundo as suas casas paternas; e o dos levitas da idade de vinte anos para cima era feito segundo os seus cargos nas suas turmas.
18 Os sacerdotes eram arrolados com todos os seus pequeninos, suas mulheres, seus filhos e suas filhas, por toda a congregaτπo; porque estes se dedicavam fielmente αs coisas consagradas.
19 TambΘm para os filhos de Arπo os sacerdotes que estavam nos campos dos arrabaldes das suas cidades, em cada cidade, havia homens designados por nome para distribuφrem porτ⌡es a todo homem entre os sacerdotes e a todos os arrolados entre os levitas.
20 Assim fez Ezequias em todo o Judß; e fez o que era bom, e reto, e fiel perante o Senhor seu Deus.
21 E toda a obra que empreendeu no serviτo da casa de Deus, e de acordo com a lei e os mandamentos, para buscar a seu Deus, ele a fez de todo o seu coraτπo e foi bem sucedido.
╗II CR╘NICAS [32]
1 Depois destas coisas e destes atos de fidelidade, veio Senaqueribe, rei da Assφria e, entrando em Judß, acampou-se contra as cidades fortes, a fim de apoderar-se delas.
2 Quando Ezequias viu que Senaqueribe tinha vindo com o prop≤sito de guerrear contra JerusalΘm,
3 teve conselho com os seus prφncipes e os seus poderosos, para que se tapassem as fontes das ßguas que havia fora da cidade; e eles o ajudaram.
4 Assim muito povo se ajuntou e tapou todas as fontes, como tambΘm o ribeiro que corria pelo meio da terra, dizendo: Por que viriam os reis da Assφria, e achariam tantas ßguas?
5 Ezequias, cobrando Γnimo, edificou todo o muro que estava demolido, levantando torres sobre ele, fez outro muro por fora, fortificou a Milo na cidade de Davi, e fez armas e escudos em abundΓncia.
6 Entπo p⌠s oficiais de guerra sobre o povo e, congregando-os na praτa junto α porta da cidade, falou-lhes ao coraτπo, dizendo:
7 Sede corajosos, e tende bom Γnimo; nπo temais, nem vos espanteis, por causa do rei da Assφria, nem por causa de toda a multidπo que estß com ele, pois hß conosco um maior do que o que estß com ele.
8 Com ele estß um braτo de carne, mas conosco o Senhor nosso Deus, para nos ajudar e para guerrear por n≤s. E o povo descansou nas palavras de Ezequias, rei de Judß.
9 Depois disso Senaqueribe, rei da Assφria, enquanto estava diante de Laquis, com todas as suas forτas, enviou os seus servos a JerusalΘm a Ezequias, rei de Judß, e a todo o Judß que estava em JerusalΘm, dizendo:
10 Assim diz Senaqueribe, rei da Assφria: Em que confiais v≤s, para vos deixardes sitiar em JerusalΘm?
11 Porventura nπo vos engana Ezequias, para vos fazer morrer α fome e α sede, quando diz: O Senhor nosso Deus nos livrarß das mπos do rei da Assφria?
12 Esse mesmo Ezequias nπo lhe tirou os altos e os altares, e nπo ordenou a Judß e a JerusalΘm, dizendo: Diante de um s≤ altar adorareis, e sobre ele queimareis incenso?
13 Nπo sabeis v≤s o que eu e meus pais temos feito a todos os povos de outras terras? Puderam de qualquer maneira os deuses das naτ⌡es daquelas terras livrar a sua terra da minha mπo?
14 Qual Θ, de todos os deuses daquelas naτ⌡es que meus pais destruφram, o que p⌠de livrar o seu povo da minha mπo, para que o vosso Deus vos possa livrar da minha mπo?
15 Agora, pois, nπo vos engane Ezequias, nem vos incite assim, nem lhe deis crΘdito. Porque nenhum deus de naτπo alguma, nem de reino algum, p⌠de livrar o seu povo da minha mπo, nem da mπo de meus pais; quanto menos o vosso Deus vos poderß livrar da minha mπo?
16 E os servos de Senaqueribe falaram ainda mais contra o Senhor Deus, e contra o seu servo Ezequias.
17 Ele tambΘm escreveu cartas para blasfemar do Senhor Deus de Israel, dizendo contra ele: Assim como os deuses das naτ⌡es das terras nπo livraram o seu povo da minha mπo, assim tambΘm o Deus de Ezequias nπo livrarß o seu povo da minha mπo.
18 E clamaram em alta voz, na lφngua dos judeus, ao povo de JerusalΘm que estava em cima do muro, para os atemorizarem e os perturbarem, a fim de tomarem a cidade.
19 E falaram do Deus de JerusalΘm como dos deuses dos povos da terra, que sπo obras das mπos dos homens.
20 Mas o rei Ezequias e o profeta Isaφas, filho de Amoz, oraram por causa disso, e clamaram ao cΘu.
21 Entπo o Senhor enviou um anjo que destruiu no arraial do rei da Assφria todos os guerreiros valentes, e os prφncipes, e os chefes. Ele, pois, envergonhado voltou para a sua terra; e, quando entrou na casa de seu deus, alguns dos seus pr≤prios filhos o mataram ali α espada.
22 Assim o Senhor salvou Ezequias, e os moradores de JerusalΘm, da mπo de Senaqueribe, rei da Assφria, e da mπo de todos; e lhes deu descanso de todos os lados.
23 E muitos trouxeram presentes a JerusalΘm ao Senhor, e coisas preciosas a Ezequias, rei de Judß, de modo que desde entπo ele foi exaltado perante os olhos de todas as naτ⌡es.
24 Naqueles dias Ezequias, adoecendo, estava α morte: e orou ao Senhor o qual lhe respondeu, e lhe deu um sinal.
25 Mas Ezequias nπo correspondeu ao benefφcio que lhe fora feito, pois o seu coraτπo se exaltou; pelo que veio grande ira sobre ele, e sobre Judß e JerusalΘm.
26 Todavia Ezequias humilhou-se pela soberba do seu coraτπo, ele e os habitantes de JerusalΘm; de modo que a grande ira do Senhor nπo veio sobre eles nos dias de Ezequias.
27 E teve Ezequias riquezas e honra em grande abundΓncia; proveu-se de tesourarias para prata, ouro, pedras preciosas, especiarias, escudos, e toda espΘcie de objetos desejßveis;
28 tambΘm de celeiros para o aumento de trigo, de vinho, e de azeite; e de estrebarias para toda a casta de animais, e de currais para os rebanhos.
29 AlΘm disso edificou para si cidades, e teve rebanhos e manadas em abundΓncia; pois Deus lhe tinha dado muitφssima fazenda.
30 TambΘm foi Ezequias quem tapou o manancial superior das ßguas de Giom, fazendo-as correr em linha reta pelo lado ocidental da cidade de Davi. Ezequias, pois, prosperou em todas as suas obras.
31 Contudo, no neg≤cio dos embaixadores dos prφncipes de Babil⌠nia, que lhe foram enviados a perguntarem acerca do prodφgio que fora feito na sua terra, Deus o desamparou para experimentß-lo, e para saber tudo o que havia no seu coraτπo.
32 Ora, o restante dos atos de Ezequias, e as suas boas obras, eis que estπo escritos na visπo do profeta Isaφas, filho de Amoz, no livro dos reis de Judß e de Israel.
33 E Ezequias dormiu com seus pais, e o sepultaram no mais alto dos sepulcros dos filhos de Davi; e todo o Judß e os habitantes de JerusalΘm lhe renderam honras na sua morte. E ManassΘs, seu filho, reinou em seu lugar.
╗II CR╘NICAS [33]
1 Tinha ManassΘs doze anos quando comeτou a reinar, e reinou cinqⁿenta e cinco anos em JerusalΘm.
2 E fez o que era mau aos olhos do Senhor, conforme as abominaτ⌡es dos povos que o Senhor lanτara fora de diante dos filhos de Israel.
3 Pois tornou a edificar os altos que Ezequias, seu pai, tinha derribado; e levantou altares aos baalins, e fez aserotes, e adorou a todo o exΘrcito do cΘu, e o serviu.
4 TambΘm edificou altares na casa do Senhor, da qual o Senhor tinha dito: Em JerusalΘm estarß o meu nome eternamente.
5 Edificou altares a todo o exΘrcito do cΘu, nos dois ßtrios da casa do Senhor.
6 AlΘm disso queimou seus filhos como sacrifφcio no vale do filho de Hinom; e usou de aug·rios e de encantamentos, e dava-se a artes mßgicas, e instituiu adivinhos e feiticeiros; sim, fez muito mal aos olhos do Senhor, para o provocar α ira.
7 TambΘm a imagem esculpida do φdolo que tinha feito, ele a colocou na casa de Deus, da qual Deus tinha dito a Davi e a Salomπo, seu filho: Nesta casa, e em JerusalΘm, que escolhi de todas as tribos de Israel, porei eu o meu nome para sempre;
8 e nunca mais removerei o pΘ de Israel da terra que destinei a vossos pais; contanto que tenham cuidado de fazer tudo o que eu lhes ordenei, toda a lei, os estatutos e as ordenanτas dados por intermΘdio de MoisΘs.
9 ManassΘs tanto fez errar a Judß e aos moradores de JerusalΘm, que eles fizeram o mal ainda mais do que as naτ⌡es que o Senhor tinha destruφdo de diante dos filhos de Israel.
10 Falou o Senhor a ManassΘs e ao seu povo, porΘm nπo deram ouvidos.
11 Pelo que o Senhor trouxe sobre eles os comandantes do exΘrcito do rei da Assφria, os quais prenderam ManassΘs com ganchos e, amarrando-o com cadeias de bronze, o levaram para Babil⌠nia.
12 E estando ele angustiado, suplicou ao Senhor seu Deus, e humilhou-se muito perante o Deus de seus pais;
13 sim, orou a ele; e Deus se aplacou para com ele, e ouviu-lhe a s·plica, e tornou a trazΩ-lo a JerusalΘm, ao seu reino. Entπo conheceu ManassΘs que o Senhor era Deus.
14 Ora, depois disso edificou um muro do lado de fora da cidade de Davi, ao ocidente de Giom, no vale, atΘ a entrada da porta dos peixes; e fΩ-lo passar ao redor de Ofel, e o levantou muito alto; tambΘm p⌠s oficiais do exΘrcito em todas as cidades fortificadas de Judß.
15 Tirou da casa do Senhor os deuses estranhos e o φdolo, como tambΘm todos os altares que tinha edificado no monte da casa do Senhor, e em JerusalΘm, e os lanτou fora da cidade.
16 TambΘm reparou o altar do Senhor, e ofereceu sobre ele sacrifφcios de ofertas pacφficas e de aτ⌡es de graτas; e ordenou a Judß que servisse ao Senhor Deus de Israel.
17 Contudo o povo ainda sacrificava nos altos, mas somente ao Senhor seu Deus.
18 O restante dos atos de ManassΘs, e a sua oraτπo ao seu Deus, e as palavras dos videntes que lhe falaram em nome do Senhor, Deus de Israel eram os seus altares e as suas imagens, e a Matπ, sacerdote de
19 TambΘm a sua oraτπo, e como Deus se aplacou para com ele, e todo o seu pecado, e a sua transgressπo, e os lugares onde edificou altos e p⌠s os aserins e as imagens esculpidas antes de se ter humilhado, eis que estπo escritos nas cr⌠nicas dos videntes.
20 E dormiu ManassΘs com seus pais, e o sepultaram em sua casa; e Amom, seu filho, reinou em seu lugar.
21 Tinha Amom vinte e dois anos quando comeτou a reinar, e reinou dois anos em JerusalΘm.
22 Fez o que era mau aos olhos do Senhor, como havia feito ManassΘs, seu pai Amom sacrificou a todas as imagens esculpidas que ManassΘs, seu pai, tinha feito, e as serviu.
23 Mas nπo se humilhou perante o Senhor, como ManassΘs, seu pai, se humilhara; pelo contrßrio multiplicou Amom os seus delitos.
24 E conspiraram contra ele os seus servos, e o mataram em sua casa.
25 Mas o povo da terra matou todos os que conspiraram contra o rei Amom, e fez reinar em lugar dele seu filho Josias.
╗II CR╘NICAS [34]
1 Tinha Josias oito anos quando comeτou a reinar, e reinou trinta e um anos em JerusalΘm.
2 Fez o que era reto aos olhos do Senhor, e andou nos caminhos de Davi, seu pai, sem se desviar deles nem para a direita nem para a esquerda.
3 Pois no oitavo ano do seu reinado, sendo ainda moτo, comeτou a buscar o Deus de Davi, seu pai; e no duodΘcimo ano comeτou a purificar Judß e JerusalΘm, dos altos, dos aserins e das imagens esculpidas e de fundiτπo.
4 Foram derribados na presenτa dele os altares dos baalins; e ele derribou os altares de incenso que estavam acima deles; os aserins e as imagens esculpidas e de fundiτπo ele os quebrou e reduziu a p≤, que espargiu sobre as sepulturas dos que lhes tinham sacrificado.
5 E os ossos dos sacerdotes queimou sobre os seus altares; e purificou Judß e JerusalΘm.
6 E nas cidades de ManassΘs, de Efraim, de Simeπo e ainda atΘ Naftali, em seus lugares assolados ao redor,
7 derribou os altares, reduziu a p≤ os aserins e as imagens esculpidas, e cortou todos os altares de incenso por toda a terra de Israel. Entπo, voltou para JerusalΘm.
8 No dΘcimo oitavo ano do seu reinado, havendo jß purificado a terra e a casa, ele enviou Safπ, filho de Azalias, MaasΘias, o governador da cidade, e Joß, filho de Joacaz, o cronista, para repararem a casa do Senhor seu Deus.
9 E foram ter com Hilquias, o sumo sacerdote, e entregaram o dinheiro que se tinha trazido α casa de Deus, e que os levitas, guardas da entrada, tinham recebido da mπo de ManassΘs, de Efraim e de todo o resto de Israel, como tambΘm, de todo o Judß e Benjamim, e dos habitantes de JerusalΘm.
10 E eles o entregaram nas mπos dos oficiais que eram superintendentes da casa do Senhor; estes o deram aos que faziam a obra e que trabalhavam na casa do Senhor, para consertarem e repararem a casa.
11 Deram-no aos carpinteiros e aos edificadores, a fim de comprarem pedras lavradas, e madeiras para as junturas e para servirem de vigas para as casas que os reis de Judß tinham destruφdo.
12 E os homens trabalhavam fielmente na obra; e os superintendentes sobre eles eram Jaate e Obadias, levitas, dos filhos de Merßri, como tambΘm Zacarias e Mesulπo, dos filhos dos coatitas, para adiantarem a obra; e todos os levitas que eram entendidos em instrumentos de m·sica.
13 Estavam sobre os carregadores e dirigiam todos os que trabalhavam em qualquer sorte de serviτo; tambΘm dentre os levitas eram os escrivπes, os oficiais e os porteiros.
14 Ora, quando estavam tirando o dinheiro que se tinha trazido α casa do Senhor, Hilquias, o sacerdote, achou o livro da lei do Senhor dada por intermΘdio de MoisΘs.
15 Disse Hilquias a Safπ, o escrivπo: Achei o livro da lei na casa do Senhor. E entregou o livro a Safπ.
16 Safπ levou o livro ao rei, e deu conta tambΘm ao rei, dizendo: Teus servos estπo fazendo tudo quanto se lhes encomendou.
17 Tomaram o dinheiro que se achou na casa do Senhor, e o entregaram nas mπos dos superintendentes e nas mπos dos que fazem a obra.
18 Safπ, o escrivπo, falou ainda ao rei, dizendo: O sacerdote Hilquias entregou-me um livro. E Safπ leu nele perante o rei.
19 Quando o rei ouviu as palavras da lei, rasgou as suas vestes.
20 E o rei ordenou a Hilquias, a Aicπo, filho de Safπ, a Abdom, filho de Mica, a Safπ, o escrivπo, e a Asaφas, servo do rei, dizendo:
21 Ide, consultai ao Senhor por mim e pelos que restam em Israel e em Judß, sobre as palavras deste livro que se achou; pois grande Θ o furor do Senhor que se tem derramado sobre nos por nπo terem os nossos pais guardado a palavra do Senhor, para fazerem conforme tudo quanto estß escrito neste livro.
22 Entπo Hilquias e os enviados do rei foram ter com a profetisa Hulda, mulher de Salum, filho de Tocate, filho de Hasra, o guarda das vestiduras (ela habitava entπo em JerusalΘm na segunda parte); e lhe falaram a esse respeito.
23 E ela lhes respondeu: Assim diz o Senhor, Deus de Israel: Dizei ao homem que vos enviou a mim:
24 Assim diz o Senhor: Eis que trarei o mal sobre este lugar, e sobre os seus habitantes, a saber, todas as maldiτ⌡es que estπo escritas no livro que se leu perante o rei de Judß.
25 Porque me deixaram, e queimaram incenso a outros deuses, para me provocarem α ira com todas as obras das suas mπos; portanto o meu furor se derramarß sobre este lugar, e nπo se apagarß.
26 Todavia ao rei de Judß, que vos enviou para consultar ao Senhor, assim lhe direis: Assim diz o Senhor, Deus de Israel: Quanto αs palavras que ouviste,
27 porquanto o teu coraτπo se enterneceu, e te humilhaste perante Deus, ouvindo as suas palavras contra este lugar e contra os seus habitantes, e te humilhaste perante mim, e rasgaste as tuas vestes, e choraste perante mim, tambΘm eu te ouvi, diz o Senhor.
28 Eis que te ajuntarei a teus pais, e tu serßs recolhido ao teu sepulcro em paz, e os teus olhos nπo verπo todo o mal que hei de trazer sobre este lugar e sobre os seus habitantes. E voltaram com esta resposta ao rei.
29 Entπo o rei mandou reunir todos os anciπos de Judß e de JerusalΘm;
30 e o rei subiu α casa do Senhor, com todos os homens de Judß, e os habitantes de JerusalΘm, e os sacerdotes, e os levitas, e todo o povo, desde o menor atΘ o maior; e ele leu aos ouvidos deles todas as palavras do livro do pacto, que fora encontrado na casa do Senhor.
31 E o rei p⌠s-se em pΘ em seu lugar, e fez um pacto perante o Senhor, de andar ap≤s o Senhor, e de guardar os seus mandamentos, e os seus testemunhos, e os seus estatutos, de todo o coraτπo e de toda a alma, a fim de cumprir as palavras do pacto, que estavam escritas naquele livro.
32 TambΘm fez com que todos quantos se achavam em JerusalΘm e em Benjamim o firmassem; e os habitantes de JerusalΘm fizeram conforme o pacto de Deus, do Deus de seus pais.
33 E Josias tirou todas as abominaτ⌡es de todas as terras que eram dos filhos de Israel; e ainda fez que todos quantos se achavam em Israel servissem ao Senhor seu Deus. E, enquanto ele viveu, nπo deixaram de seguir ao Senhor, Deus de seus pais.
╗II CR╘NICAS [35]
1 Entπo Josias celebrou a pßscoa ao Senhor em JerusalΘm; imolou-se o cordeiro da pßscoa no dΘcimo quarto dia do primeiro mΩs.
2 E estabeleceu os sacerdotes nos seus cargos, e os animou a servirem na casa do Senhor.
3 E disse aos levitas que ensinavam a todo o Israel e que estavam consagrados ao Senhor: Ponde a arca sagrada na casa que Salomπo, filho de Davi, rei de Israel, edificou; nπo tereis mais esta carga sobre os vossos ombros. Agora servi ao Senhor vosso Deus e ao seu povo Israel;
4 preparai-vos segundo as vossas casas paternas, e segundo as vossas turmas, conforme o preceito de Davi, rei de Israel, e o de Salomπo, seu filho.
5 E estai no lugar santo segundo as divis⌡es das casas paternas de vossos irmπos, os filhos do povo, e haja para cada divisπo uma parte de uma famφlia levφtica.
6 TambΘm imolai a pßscoa, e santificai-vos, e preparai-a para vossos irmπos, fazendo conforme a palavra do Senhor dada por intermΘdio de MoisΘs.
7 Ora, Josias deu aos filhos do povo, a todos que ali estavam, cordeiros e cabritos do rebanho em n·mero de trinta mil, todos para os sacrifφcios da pßscoa, e trΩs mil novilhos; isto era da fazenda do rei.
8 TambΘm os seus prφncipes fizeram ofertas voluntßrias ao povo, aos sacerdotes e aos levitas; Hilquias, Zacarias e Jeiel, chefes da casa de Deus, deram aos sacerdotes, para os sacrifφcios da pßscoa, dois mil e seiscentos cordeiros e cabritos e trezentos novilhos.
9 TambΘm Conanias, e Semaφas e Netanel, seus irmπos, como tambΘm Hasabias, Jeiel e Jozabade, chefes dos levitas, apresentaram aos levitas, para os sacrifφcios da pßscoa, cinco mil cordeiros e cabritos e quinhentos novilhos.
10 Assim se preparou o serviτo, e puseram-se os sacerdotes nos seus postos, e os levitas pelas suas turmas, conforme a ordem do rei.
11 Entπo imolaram a pßscoa; e os sacerdotes espargiam o sangue que recebiam das mπos dos levitas, e estes esfolavam as reses.
12 E puseram α parte os holocaustos para os distribuφrem aos filhos do povo, segundo as divis⌡es das casas paternas, a fim de que os oferecessem ao Senhor, como estß escrito no livro de MoisΘs; e assim fizeram com os novilhos.
13 Assaram a pßscoa ao fogo, segundo a ordenanτa; e as ofertas sagradas cozeram em panelas em caldeir⌡es e em tachos, e prontamente as repartiram entre todo o povo.
14 Depois prepararam o que era preciso para si e para os sacerdotes; porque os sacerdotes, filhos de Arπo, se ocuparam atΘ a noite em oferecer os holocaustos e a gordura; pelo que os levitas prepararam para si e para os sacerdotes, filhos de Arπo.
15 Os cantores, filhos de Asafe, estavam no seu posto, segundo o mandado de Davi, de Asafe, de Hemπ e de Jed·tum vidente do rei; como tambΘm os porteiros estavam a cada porta; nπo precisaram se desviar do seu serviτo, porquanto seus irmπos, os levitas preparavam o necessßrio para eles.
16 Assim se estabeleceu todo o serviτo do Senhor naquele dia, para celebrar a pßscoa, e para oferecer holocaustos sobre o altar do Senhor, segundo a ordem do rei Josias.
17 E os filhos de Israel que ali estavam celebraram a pßscoa naquela ocasiπo e, durante sete dias, a festa dos pπes ßzimos.
18 Nunca se celebrara em Israel uma pßscoa semelhante a essa, desde os dias do profeta Samuel; e nenhum dos reis de Israel celebrara tal pßscoa como a que Josias celebrou com os sacerdotes e levitas, e todo o Judß e Israel que ali estavam, e os habitantes de JerusalΘm.
19 Foi no dΘcimo oitavo ano do reinado de Josias que se celebrou esta pßscoa.
20 Depois de tudo isso, havendo Josias jß preparado o templo, subiu Neco, rei do Egito, para guerrear contra CarquΩmis, junto ao Eufrates; e Josias lhe saiu ao encontro.
21 Neco, porΘm, mandou-lhe mensageiros, dizendo: Que tenho eu que fazer contigo, rei de Judß? Nπo Θ contra ti que venho hoje, mas contra a casa α qual faτo guerra; e Deus mandou que me apressasse. Deixa de te opores a Deus, que estß comigo, para que ele nπo te destrua.
22 Todavia Josias nπo quis virar dele o seu rosto, mas disfarτou-se para pelejar contra ele e, nπo querendo ouvir as palavras de Neco, que saφram da boca de Deus, veio pelejar no vale de Megido.
23 E os flecheiros atiraram ao rei Josias. Entπo o rei disse a seus servos: Tirai-me daqui, porque estou gravemente ferido.
24 Seus servos o removeram do carro e pondo-o no seu segundo carro, o trouxeram a JerusalΘm. Ele morreu, e foi sepultado nos sepulcros de seus pais. E todo o Judß e JerusalΘm prantearam a Josias.
25 TambΘm Jeremias fez uma lamentaτπo sobre Josias; e todos os cantores e cantoras tΩm falado de Josias nas suas lamentaτ⌡es atΘ o dia de hoje; e as estabeleceram por costume em Israel; e eis que estπo escritas nas Lamentaτ⌡es.
26 Ora, o restante dos atos de Josias, e as suas boas obras em conformidade com o que estß escrito na lei do Senhor,
27 e os seus atos, desde os primeiros atΘ os ·ltimos, eis que estπo escritos no livro dos reis de Israel e de Judß.
╗II CR╘NICAS [36]
1 O povo da terra tomou Jeoacaz, filho de Josias, e o constituiu rei em lugar de seu pai, em JerusalΘm.
2 Tinha Jeoacaz vinte e trΩs anos quando comeτou a reinar, e reinou trΩs meses em JerusalΘm.
3 Porquanto o rei do Egito o dep⌠s em JerusalΘm, e condenou a terra a pagar um tributo de cem talentos de prata e um talento de ouro.
4 Entπo o rei do Egito constituiu Eliaquim, irmπo de Jeoacaz, rei sobre Judß e JerusalΘm, e mudou-lhe o nome em Jeoiaquim; mas a seu irmπo, Jeoacaz, Neco o tomou e o levou para o Egito.
5 Tinha Jeoiaquim vinte e cinco anos quando comeτou a reinar, e reinou onze anos em JerusalΘm; e fez o que era mau aos olhos do Senhor seu Deus.
6 Contra ele subiu Nabucodonosor, rei de Babil⌠nia, e o amarrou com cadeias a fim de o levar para Babil⌠nia.
7 TambΘm alguns dos vasos da casa do Senhor levou Nabucodonosor para Babil⌠nia, e p⌠-los no seu templo em Babil⌠nia.
8 Ora, o restante dos atos de Jeoiaquim, e as abominaτ⌡es que praticou, e o que se achou contra ele, eis que estπo escritos no livro dos reis de Israel e de Judß. E Joaquim, seu filho, reinou em seu lugar.
9 Tinha Joaquim oito anos quando comeτou a reinar, e reinou trΩs meses e dez dias em JerusalΘm; e fez o que era mau aos olhos do Senhor.
10 Na primavera seguinte o rei Nabucodonosor mandou que o levassem para Babil⌠nia, juntamente com os vasos preciosos da casa do Senhor; e constituiu a Zedequias, irmπo de Joaquim, rei sobre Judß e JerusalΘm.
11 Tinha Zedequias vinte e um anos quando comeτou a reinar, e reinou onze anos em JerusalΘm.
12 E fez o que era mau aos olhos do Senhor seu Deus: e nπo se humilhou perante o profeta Jeremias, que lhe falava da parte do Senhor.
13 TambΘm rebelou-se contra o rei Nabucodonosor, que o tinha ajuramentado por Deus. Mas endureceu a sua cerviz e se obstinou no seu coraτπo, para nπo voltar ao Senhor, Deus de Israel.
14 AlΘm disso todos os chefes dos sacerdotes e o povo aumentavam cada vez mais a sua infidelidade, seguindo todas as abominaτ⌡es dos gentios; e profanaram a casa do Senhor, que ele tinha santificado para si em JerusalΘm.
15 E o Senhor, Deus de seus pais, falou-lhes persistentemente por intermΘdio de seus mensageiros, porque se compadeceu do seu povo e da sua habitaτπo.
16 Eles, porΘm, zombavam dos mensageiros de Deus, desprezando as suas palavras e mofando dos seus profetas, atΘ que o furor do Senhor subiu tanto contra o seu povo, que mais nenhum remΘdio houve.
17 Por isso fez vir sobre eles o rei dos caldeus, o qual matou os seus mancebos α espada, na casa do seu santußrio, e nπo teve piedade nem dos mancebos, nem das donzelas, nem dos velhos nem dos decrΘpitos; entregou-lhos todos nas mπos.
18 E todos os vasos da casa de Deus, grandes e pequenos, os tesouros da casa do Senhor, e os tesouros do rei e dos seus prφncipes, tudo levou para Babil⌠nia.
19 TambΘm queimaram a casa de Deus, derribaram os muros de JerusalΘm, queimaram a fogo todos os seus palßcios, e destruφram todos os seus vasos preciosos.
20 E aos que escaparam da espada, a esses levou para Babil⌠nia; e se tornaram servos dele e de seus filhos, atΘ o tempo do reino da PΘrsia,
21 para se cumprir a palavra do Senhor proferida pela boca de Jeremias, atΘ haver a terra gozado dos seus sßbados; pois por todos os dias da desolaτπo repousou, atΘ que os setenta anos se cumpriram.
22 Ora, no primeiro ano de Ciro, rei da pΘrsia, para que se cumprisse a palavra do Senhor proferida pela boca de Jeremias, despertou o Senhor o espφrito de Ciro, rei da PΘrsia, de modo que ele fez proclamar por todo o seu reino, de viva voz e tambΘm por escrito, este decreto:
23 Assim diz Ciro, rei da PΘrsia: O Senhor Deus do cΘu me deu todos os reinos da terra, e me encarregou de lhe edificar uma casa em JerusalΘm, que Θ em Judß. Quem hß entre v≤s de todo o seu povo suba, e o Senhor seu Deus seja com ele.
╗ESDRAS [1]
1 No primeiro ano de Ciro, rei da PΘrsia, para que se cumprisse a palavra do Senhor proferida pela boca de Jeremias, despertou o Senhor o espφrito de Ciro, rei da PΘrsia, de modo que ele fez proclamar por todo o seu reino, de viva voz e tambΘm por escrito, este decreto:
2 Assim diz Ciro, rei da PΘrsia: O Senhor Deus do cΘu me deu todos os reinos da terra, e me encarregou de lhe edificar uma casa em JerusalΘm, que Θ em Judß.
3 Quem hß entre v≤s de todo o seu povo (seja seu Deus com ele) suba para JerusalΘm, que Θ em Judß, e edifique a casa do Senhor, Deus de Israel; ele Θ o Deus que habita em JerusalΘm.
4 E todo remanescente, seja qual for o lugar em que Θ peregrino, seja ajudado pelos homens desse lugar com prata, com ouro, com bens e com animais, afora a oferta voluntßria para a casa de Deus, que estß em JerusalΘm.
5 Entπo se levantaram os chefes das casas paternas de Judß e Benjamim e os sacerdotes, e os levitas, todos aqueles cujo espφrito Deus despertara, para subirem a edificar a casa do Senhor, que estß em JerusalΘm.
6 E todos os seus vizinhos os ajudaram com utensφlios de prata, com ouro, com bens, com animais e com coisas preciosas, afora tudo o que se ofereceu voluntariamente.
7 TambΘm o rei Ciro tirou os utensφlios que pertenciam α casa do Senhor e que Nabucodonosor tinha trazido de JerusalΘm e posto na casa de seus deuses.
8 Ciro, rei da PΘrsia, tirou-os pela mπo de Mitredate, o tesoureiro, que os entregou contados a Sesbazar, prφncipe de Judß.
9 Este Θ o n·mero deles: Trinta bacias de ouro, mil bacias de prata, vinte e nove incensßrios,
10 trinta taτas de ouro, quatrocentas e dez taτas de prata e mil outros utensφlios.
11 Todos os utensφlios de ouro e de prata foram cinco mil e quatrocentos; todos estes levou Sesbazar, quando os do cativeiro foram conduzidos de Babil⌠nia para JerusalΘm.
╗ESDRAS [2]
1 Estes sπo os filhos da provφncia que subiram do cativeiro, dentre os exilados, a quem Nabucodonosor, rei de Babil⌠nia, tinha levado para Babil⌠nia, e que voltaram para JerusalΘm e para Judß, cada um para a sua cidade;
2 os quais vieram com Zorobabel Jesuß Neemias, Seraφas, Reelaφas, Mordecai, Bilsπ, Mizpar, Bigvai, Reum e Baanß. O n·mero dos homens do povo de Israel.
3 Os filhos de Par≤s, dois mil cento e setenta e dois.
4 Os filhos de Sefatias, trezentos e setenta e dois.
5 Os filhos de Arß, setecentos e setenta e cinco.
6 Os filhos de Paate-Moabe, dos filhos de Jesuß e de Joabe, dois mil oitocentos e doze.
7 Os filhos de Elπo, mil duzentos e cinqⁿenta e quatro.
8 Os filhos de Zatu, novecentos e quarenta e cinco.
9 Os filhos de Zacai, setecentos e sessenta.
10 Os filhos de Bani, seiscentos e quarenta e dois.
11 Os filhos de Bebai, seiscentos e vinte e trΩs.
12 Os filhos de Azgade, mil duzentos e vinte e dois.
13 Os filhos de Adonicπo, seiscentos e sessenta e seis.
14 Os filhos de Bigvai, dois mil e cinqⁿenta e seis.
15 Os filhos de Adim, quatrocentos e cinqⁿenta e quatro.
16 Os filhos de Ater, de Ezequias, noventa e oito.
17 Os filhos de Bezai, trezentos e vinte e trΩs.
18 Os filhos de Jora, cento e doze.
19 Os filhos de Hasum, duzentos e vinte e trΩs.
20 Os filhos de Gibar, noventa e cinco.
21 Os filhos de BelΘm, cento e vinte e trΩs.
22 Os homens de Netofß, cinqⁿenta e seis.
23 Os homens de Anatote, cento e vinte e oito.
24 Os filhos de Azmavete, quarenta e dois.
25 Os filhos de Quiriate-Arim, de Cefira e de Beerote, setecentos e quarenta e trΩs
26 Os filhos de Ramß e de Gaba, seiscentos e vinte e um.
27 Os homens de Micmßs, cento e vinte e dois.
28 Os homens de Betel e de Ai, duzentos e vinte e trΩs.
29 Os filhos de Nebo, cinqⁿenta e dois.
30 Os filhos de Magbis, cento e cinqⁿenta e seis.
31 Os filhos do outro Elπo, mil duzentos e cinqⁿenta e quatro.
32 Os filhos de Harim, trezentos e vinte.
33 Os filhos de Lode, de Hadide e de Ono, setecentos e vinte e cinco.
34 Os filhos de Jeric≤, trezentos e quarenta e cinco.
35 Os filhos de Senaß, trΩs mil seiscentos e trinta.
36 Os sacerdotes: os filhos de Jedaφas, da casa de Jesuß, novecentos e setenta e trΩs.
37 Os filhos de Imer, mil e cinqⁿenta e dois.
38 Os filhos de Pasur, mil duzentos e quarenta e sete.
39 Os filhos de Harim, mil e dezessete.
40 Os levitas os filhos de Jesuß, e de Cadmiel, dos filhos de , Hodavias, setenta e quatro.
41 Os cantores: os filhos de Asafe, cento e vinte e oito.
42 Os filhos dos porteiros: os filhos de Salum, os filhos de Ater, os filhos de Talmom, os filhos de Acube, os filhos de Hatita, os filhos de Sobai, ao todo, cento e trinta e nove.
43 Os netinins: os filhos de Ziß, os filhos de Hasufa, os filhos de Tabaote,
44 os filhos de Quer≤s, os filhos de Siß, os filhos de Padom,
45 os filhos de Lebana, os filhos de Hagaba, os filhos de Acube,
46 os filhos de Hagabe, os filhos de Sanlai, os filhos de Hanπ,
47 os filhos de Gidel, os filhos de Gaar, os filhos de Reaφas,
48 os filhos de Rezin, os filhos de Necoda, os filhos de Gazπo,
49 os filhos de Uzß, os filhos de PasΘia, os filhos de Besai,
50 os filhos de Asnß, os filhos de Meunim, os filhos dos nefusins,
51 os filhos de Baquebuque, os filhos de Hacufa, os filhos de Hurur,
52 os filhos de Bazlute, os filhos de Meφda, os filhos de Harsa,
53 os filhos de Barcos, os filhos de Sφsera, os filhos de Tamß,
54 os filhos de Nezias, os filhos de Hatifa.
55 Os filhos dos servos de Salomπo: os filhos de Sotai, os filhos de Soferete, os filhos de Peruda,
56 os filhos de Jaalß, os filhos de Darcom, os filhos de Gidel,
57 os filhos de Sefatias, os filhos de Hatil, os filhos de Poquerete-Hazebaim os filhos de Ami.
58 Todos os netinins e os filhos dos servos de Salomπo foram trezentos e noventa e dois.
59 Estes foram os que subiram de Tel-Mela, de Tel-Harsa, de Querube, de Adπ e de Imer; porΘm nπo puderam provar que as suas casas paternas e sua linhagem eram de Israel:
60 os filhos de Delaφas, os filhos de Tobias, os filhos de Necoda, seiscentos e cinqⁿenta e dois.
61 E dos filhos dos sacerdotes: os filhos de Habaφas, os filhos de Hacoz, os filhos de Barzilai, que tomou mulher das filhas de Barzilai, o gileadita, e que foi chamado do seu nome.
62 Estes procuraram o seu registro entre os que estavam arrolados nas genealogias, mas nπo foi encontrado; pelo que, por imundos, foram excluφdos do sacerd≤cio;
63 e o governador lhes intimou que nπo comessem das coisas santφssimas, atΘ que se levantasse um sacerdote com Urim e Tumim.
64 Toda esta congregaτπo junta somava quarenta e dois mil trezentos e sessenta,
65 afora os seus servos, e as suas servas, que foram sete mil trezentos e trinta e sete; tambΘm havia duzentos cantores e cantoras.
66 Os seus cavalos eram setecentos e trinta e seis; os seus mulos, duzentos e quarenta e cinco;
67 os seus camelos, quatrocentos e trinta e cinco; os jumentos, seis mil setecentos e vinte.
68 Alguns dos chefes das casas paternas, vindo α casa do Senhor em JerusalΘm, deram ofertas voluntßrias para a casa de Deus, para a edificarem no seu lugar;
69 conforme as suas posses, deram para a tesouraria da obra, em ouro sessenta e um mil dßricos, e em prata cinco mil minas, e cem vestes sacerdotais.
70 Ora, os sacerdotes e os levitas, e alguns do povo, tanto os cantores como os porteiros e os netinins, habitaram nas suas cidades, e todo o Israel nas suas cidades.
╗ESDRAS [3]
1 Quando chegou o sΘtimo mΩs, estando jß os filhos de Israel nas suas cidades, ajuntou-se o povo, como um s≤ homem, em JerusalΘm.
2 Entπo se levantou Jesuß, filho de Jozadaque, com seus irmπos, os sacerdotes, e Zorobabel, filho de Sealtiel, e seus irmπos; e edificaram o altar do Deus de Israel, para oferecerem sobre ele holocaustos, como estß escrito na lei de MoisΘs, homem de Deus.
3 Colocaram o altar sobre a sua base (pois o terror estava sobre eles por causa dos povos das terras e ofereceram sobre ele holocaustos ao Senhor, holocaustos pela manhπ e α tarde.
4 E celebraram a festa dos tabernßculos como estß escrito, e ofereceram holocaustos dißrios segundo o n·mero ordenado para cada dia,
5 e em seguida o holocausto contφnuo, e os das luas novas e de todas as festas fixas do Senhor, como tambΘm os de qualquer que fazia oferta voluntßria ao Senhor.
6 Desde o primeiro dia do sΘtimo mΩs comeτaram a oferecer holocaustos ao Senhor; porΘm ainda nπo haviam sido lanτados os alicerces do templo do Senhor.
7 Deram dinheiro aos pedreiros e aos carpinteiros; como tambΘm comida e bebida, e azeite aos sid⌠nios, e aos tφrios, para trazerem do Lφbano madeira de cedro ao mar, para Jope, segundo a concessπo que lhes tinha feito Ciro, rei da PΘrsia.
8 Ora, no segundo ano da sua vinda α casa de Deus em JerusalΘm, no segundo mΩs, Zorobabel, filho de Sealtiel, e Jesuß, filho de Jozadaque, e os outros seus irmπos, os sacerdotes e os levitas, e todos os que vieram do cativeiro para JerusalΘm, deram inφcio α obra e constituφram os levitas da idade de vinte anos para cima, para superintenderem a obra da casa do Senhor.
9 Entπo se levantaram Jesuß com seus filhos e seus irmπos, Cadmiel e seus filhos, os filhos de Judß, como um s≤ homem, para superintenderem os que faziam a obra na casa de Deus; como tambΘm os filhos de Henadade, com seus filhos e seus irmπos, os levitas.
10 Quando os edificadores lanτaram os alicerces do templo do Senhor, os sacerdotes trajando suas vestes, apresentaram-se com trombetas, e os levitas, filhos de Asafe, com cφmbalos, para louvarem ao Senhor, segundo a ordem de Davi, rei de Israel.
11 E cantavam a revezes, louvando ao Senhor e dando-lhe graτas com estas palavras: Porque ele Θ bom; porque a sua benignidade dura para sempre sobre Israel. E todo o povo levantou grande brado, quando louvaram ao Senhor, por se terem lanτado os alicerces da casa do Senhor.
12 Muitos, porΘm, dos sacerdotes e dos levitas, e dos chefes das casas paternas, os idosos que tinham visto a primeira casa, choraram em altas vozes quando, a sua vista, foi lanτado o fundamento desta casa; tambΘm muitos gritaram de j·bilo;
13 de maneira que nπo podia o povo distinguir as vozes do j·bilo das vozes do choro do povo; porque o povo bradava em tπo altas vozes que o som se ouvia de mui longe.
╗ESDRAS [4]
1 Ora, ouvindo os adversßrios de Judß e de Benjamim que os que tornaram do cativeiro edificavam o templo ao Senhor, Deus de Israel,
2 chegaram-se a Zorobabel e aos chefes das casas paternas, e disseram-lhes: Deixai-nos edificar convosco; pois, como v≤s, buscamos o vosso Deus; como tambΘm n≤s lhe temos sacrificado desde os dias de Esar-Hadom, rei da Assφria, que nos fez subir para aqui.
3 Responderam-lhes, porΘm, Zorobabel e Jesuß e os outros chefes das casas paternas de Israel: Nπo convΘm que v≤s e n≤s edifiquemos casa a nosso Deus: mas n≤s sozinhos a edificaremos ao Senhor, Deus de Israel, como nos ordenou o rei Ciro, rei da PΘrsia.
4 Entπo o povo da terra debilitava as mπos do povo de Judß, e os inquietava, impedindo-os de edificar;
5 e assalariaram contra eles conselheiros para frustrarem o seu plano, por todos os dias de Ciro, rei da PΘrsia, atΘ o reinado de Dario, rei da PΘrsia.
6 No reinado de Assuero, no princφpio do seu reino, escreveram uma acusaτπo contra os habitantes de Judß e de JerusalΘm.
7 TambΘm nos dias de Artaxerxes escreveram Bislπo, Mitredate, Tabeel, e os companheiros destes, a Artaxerxes, rei da PΘrsia; e a carta foi escrita em caracteres aramaicos, e traduzida na lφngua aramaica.
8 Reum, o comandante, e Sinsai, o escrivπo, escreveram uma carta contra JerusalΘm, ao rei Artaxerxes, do teor seguinte,
9 isto Θ, escreveram Reum, o comandante, Sinsai, o escrivπo, e os seus companheiros, os juφzes, os governadores, os oficiais, os persas, os homens de Ereque, os babil⌠nios, os susanquitas, isto Θ, os elamitas,
10 e as demais naτ⌡es que o grande e afamado Osnapar transportou, e que fez habitar na cidade de Samßria e no restante da provφncia dalΘm do Rio.
11 Eis, pois, a c≤pia da carta que mandaram ao rei Artaxerxes: Teus servos, os homens de alΘm do Rio, assim escrevem:
12 Saiba o rei que os judeus que subiram de ti a n≤s foram a JerusalΘm e estπo reedificando aquela rebelde e malvada cidade, e vπo restaurando os seus muros e reparando os seus fundamentos.
13 Agora saiba o rei que, se aquela cidade for reedificada e os muros forem restaurados, eles nπo pagarπo nem tributo, nem imposto, nem pedßgio; e assim se danificarß a fazenda dos reis.
14 Agora, visto que comemos do sal do palßcio, e nπo nos convΘm ver a desonra do rei, por isso mandamos dar aviso ao rei,
15 para que se busque no livro das cr⌠nicas de teus pais; e acharßs no livro das cr⌠nicas e saberßs que aquela Θ uma cidade rebelde, e danosa a reis e provφncias, e que nela houve rebeliπo em tempos antigos; por isso Θ que ela foi destruφda.
16 N≤s, pois, estamos avisando ao rei que, se aquela cidade for reedificada e os seus muros forem restaurados, nπo terßs porτπo alguma a oeste do Rio.
17 Entπo o rei enviou esta resposta a Reum, o comandante, e a Sinsai, o escrivπo, e aos demais seus companheiros, que habitavam em Samßria e no restante do paφs a oeste do Rio: Paz.
18 A carta que nos enviastes foi claramente lida na minha presenτa.
19 E, ordenando-o eu, buscaram e acharam que desde tempos antigos aquela cidade se tem levantado contra os reis, e que nela se tem feito rebeliπo e sediτπo.
20 E tem havido reis poderosos sobre JerusalΘm, os quais dominavam igualmente toda a provφncia dalΘm do Rio; e a eles se pagavam tributos, impostos e pedßgio.
21 Agora, pois, dai ordem para que aqueles homens parem, a fim de que nπo seja edificada aquela cidade atΘ que eu dΩ ordem.
22 E guardai-vos de serdes remissos nisto; nπo suceda que o dano cresτa em prejuφzo dos reis.
23 Entπo, logo que a c≤pia da carta do rei Artaxerxes foi lida perante Reum e Sinsai, o escrivπo, e seus companheiros, foram eles apressadamente a JerusalΘm, aos judeus, e os impediram α forτa e com violΩncia.
24 Entπo cessou a obra da casa de Deus, que estava em JerusalΘm, ficando interrompida atΘ o segundo ano do reinado de Dario, rei da PΘrsia.
╗ESDRAS [5]
1 Ora, os profetas Ageu e Zacarias, filho de Ido, profetizaram aos judeus que estavam em Judß e em JerusalΘm; em nome do Deus de Israel lhes profetizaram.
2 Entπo se levantaram Zorobabel, filho de Sealtiel, e Jesuß, filho de Jozadaque, e comeτaram a edificar a casa de Deus, que estß em JerusalΘm; e com eles estavam os profetas de Deus, que os ajudavam.
3 Naquele tempo vieram ter com eles Tatenai, o governador da provφncia a oeste do Rio, e Setar-Bozenai, e os seus companheiros, e assim lhes perguntaram: Quem vos deu ordem para edificar esta casa, e completar este muro?
4 Ainda lhes perguntaram: Quais sπo os nomes dos homens que constr≤em este edifφcio?
5 Os olhos do seu Deus, porΘm, estavam sobre os anciπos dos judeus, de modo que eles nπo os impediram, atΘ que o neg≤cio se comunicasse a Dario, e entπo chegasse resposta por carta sobre isso.
6 A c≤pia da carta que Tatenai, o governador da provφncia a oeste do Rio, e Setar-Bozenai, e os seus companheiros, os governadores, que estavam deste lado do Rio, enviaram ao rei Dario;
7 enviaram-lhe um relat≤rio, no qual estava escrito: Ao rei Dario toda a paz.
8 Saiba o rei que n≤s fomos α provφncia de Judß, α casa do grande Deus, a qual se edifica com grandes pedras, e jß a madeira estß sendo posta nas paredes, e esta obra vai-se fazendo com diligΩncia, e se adianta em suas mπos.
9 Entπo perguntamos αqueles anciπos, falando-lhes assim: Quem vos deu ordem para edificar esta casa, e completar este muro?
10 AlΘm disso lhes perguntamos pelos seus nomes, para tos declararmos, isto Θ, para te escrevermos os nomes dos homens que entre eles sπo os chefes.
11 E esta Θ a resposta que nos deram: N≤s somos servos do Deus do cΘu e da terra, e reedificamos a casa que hß muitos anos foi edificada, a qual um grande rei de Israel edificou e acabou.
12 Mas depois que nossos pais provocaram α ira o Deus do cΘu, ele os entregou na mπo de Nabucodonosor, o caldeu, rei de Babil⌠nia, o qual destruiu esta casa, e transportou o povo para Babil⌠nia.
13 PorΘm, no primeiro ano de Ciro, rei de Babil⌠nia, o rei Ciro baixou decreto para que esta casa de Deus fosse reedificada.
14 E atΘ os utensφlios de ouro e de prata da casa de Deus, que Nabucodonosor tinha tomado do templo que estava em JerusalΘm e levado para o templo de Babil⌠nia, o rei Siro os tirou do templo de Babil⌠nia, e eles foram entregues a um homem cujo nome era Sesbazar, a quem ele tinha constituφdo governador;
15 e disse-lhe: Toma estes utensφlios, vai, e leva-os para o templo que estß em JerusalΘm, e reedifique-se a casa de Deus no seu lugar.
16 Entπo veio o dito Sesbazar, e lanτou os fundamentos da casa de Deus, que estß em JerusalΘm; de entπo para cß ela vem sendo edificada, nπo estando ainda concluφda.
17 Agora, pois, se parece bem ao rei, busque-se nos arquivos reais, ali em Babil⌠nia, para ver se Θ verdade haver um decreto do rei Ciro para se reedificar esta casa de Deus em JerusalΘm, e sobre isto nos faτa o rei saber a sua vontade.
╗ESDRAS [6]
1 Entπo o rei Dario o decretou, e foi feita uma busca nos arquivos onde se guardavam os tesouros em Babil⌠nia.
2 E em Ecbatana, a capital, que estß na provφncia da MΘdia, se achou um rolo, e nele estava escrito um memorial, que dizia assim:
3 No primeiro ano do rei Ciro, o rei Ciro baixou um decreto com respeito α casa de Deus em JerusalΘm: Seja edificada a casa, o lugar em que se oferecem sacrifφcios, e sejam os seus fundamentos bem firmes; a sua altura serß de sessenta c⌠vados, e a sua largura de sessenta c⌠vados,
4 com trΩs carreiras de grandes pedras, e uma carreira de madeira nova; e a despesa se farß do tesouro do rei.
5 AlΘm disso sejam restituφdos os utensφlios de ouro e de prata da casa de Deus, que Nabucodonosor tirou do templo em JerusalΘm e levou para Babil⌠nia, e que se tornem a levar para o templo em JerusalΘm, cada um para o seu lugar, e tu os porßs na casa de Deus.
6 Agora, pois, Tatenai, governador de alΘm do Rio, Setar-Bozenai, e os vossos companheiros, os governadores, que estais alΘm do Rio, retirai-vos desse lugar;
7 deixai de impedir a obra desta casa de Deus; edifiquem o governador dos judeus e os seus anciπos esta casa de Deus no seu lugar.
8 AlΘm disso, por mim se decreta o que haveis de fazer para com esses anciπos dos judeus, para a edificaτπo desta casa de Deus, a saber, que da fazenda do rei, dos tributos da provφncia dalΘm do Rio, se pague prontamente a estes homens toda a despesa.
9 Igualmente o que for necessßrio, como novilhos, carneiros e cordeiros, para holocaustos ao Deus do cΘu; tambΘm trigo, sal, vinho e azeite, segundo a palavra dos sacerdotes que estπo em JerusalΘm, dΩ-se-lhes isso de dia em dia sem falta;
10 para que ofereτam sacrifφcios de cheiro suave ao Deus do cΘu, e orem pela vida do rei e de seus filhos.
11 TambΘm por mim se decreta que a todo homem que alterar este decreto, se arranque uma viga da sua casa e que ele seja pregado nela; e da sua casa se faτa por isso um monturo.
12 O Deus, pois, que fez habitar ali o seu nome derribe todos os reis e povos que estenderem a mπo para alterar o decreto e para destruir esta casa de Deus, que estß em JerusalΘm. Eu, Dario, baixei o decreto. Que com diligΩncia se execute.
13 Entπo Tatenai, o governador a oeste do Rio, Setar-Bozenai, e os seus companheiros executaram com toda a diligΩncia o que mandara o rei Dario.
14 Assim os anciπos dos judeus iam edificando e prosperando pela profecia de Ageu o profeta e de Zacarias, filho de Ido. Edificaram e acabaram a casa de acordo com o mandado do Deus de Israel, e de acordo com o decreto de Ciro, e de Dario, e de Artaxerxes, rei da PΘrsia.
15 E acabou-se esta casa no terceiro dia do mΩs de Adar, no sexto ano do reinado do rei Dario.
16 E os filhos de Israel, os sacerdotes e os levitas, e o resto dos filhos do cativeiro fizeram a dedicaτπo desta casa de Deus com alegria.
17 Ofereceram para a dedicaτπo desta casa de Deus cem novilhos, duzentos carneiros e quatrocentos cordeiros; e como oferta pelo pecado por todo o Israel, doze bodes, segundo o n·mero das tribos de Israel.
18 E puseram os sacerdotes nas suas divis⌡es e os levitas nas suas turmas, para o serviτo de Deus em JerusalΘm, conforme o que estß escrito no livro de MoisΘs.
19 E os que vieram do cativeiro celebraram a pßscoa no dia catorze do primeiro mΩs.
20 Pois os sacerdotes e levitas se tinham purificado como se fossem um s≤ homem; todos estavam limpos. E imolaram o cordeiro da pßscoa para todos os filhos do cativeiro, e para seus irmπos, os sacerdotes, e para si mesmos.
21 Assim comeram a pßscoa os filhos de Israel que tinham voltado do cativeiro, com todos os que, unindo-se a eles, se apartaram da imundφcia das naτ⌡es da terra para buscarem o Senhor, Deus de Israel;
22 e celebraram a festa dos pπes ßzimos por sete dias com alegria; porque o Senhor os tinha alegrado, tendo mudado o coraτπo do rei da Assφria a favor deles, para lhes fortalecer as mπos na obra da casa de Deus, o Deus de Israel.
╗ESDRAS [7]
1 Ora, depois destas coisas, no reinado de Artaxerxes, rei da PΘrsia, Esdras, filho de Seraφas, filho de Azarias, filho de Hilquias,
2 filho de Salum, filho de Zadoque, filho de Aitube,
3 filho de Amarias, filho de Azarias, filho de Meraiote,
4 filho de Zeraφas, filho de Uzi, filho de Buqui,
5 filho de Abisua, filho de FinΘias, filho de Eleazar, filho de Arπo, o sumo sacerdote,
6 este Esdras subiu de Babil⌠nia. E ele era escriba hßbil na lei de MoisΘs, que o Senhor Deus de Israel tinha dado; e segundo a mπo de Senhor seu Deus, que estava sobre ele, o rei lhe deu tudo quanto lhe pedira.
7 TambΘm subiram a JerusalΘm alguns dos filhos de Israel, dos sacerdotes, dos levitas, dos cantores, dos porteiros e dos netinins, no sΘtimo ano do rei Artaxerxes.
8 No quinto mΩs Esdras chegou a JerusalΘm, no sΘtimo ano deste rei.
9 Pois no primeiro dia do primeiro mΩs ele partiu de Babil⌠nia e no primeiro dia do quinto mΩs chegou a JerusalΘm, graτas α mπo benΘfica do seu Deus sobre ele.
10 Porque Esdras tinha preparado o seu coraτπo para buscar e cumprir a lei do Senhor, e para ensinar em Israel os seus estatutos e as suas ordenanτas.
11 Esta Θ, pois, a c≤pia da carta que o rei Artaxerxes deu a Esdras, o sacerdote, o escriba instruφdo nas palavras dos mandamentos do Senhor e dos seus estatutos para Israel:
12 Artaxerxes, rei dos reis, ao sacerdote Esdras, escriba da lei do Deus do cΘu: Saudaτ⌡es.
13 Por mim se decreta que no meu reino todo aquele do povo de Israel, e dos seus sacerdotes e levitas, que quiser ir a JerusalΘm, vß contigo.
14 Porquanto Θs enviado da parte do rei e dos seus sete conselheiros para indagares a respeito de Judß e de JerusalΘm, conforme a lei do teu Deus, a qual estß na tua mπo;
15 e para levares a prata e o ouro que o rei e os seus conselheiros voluntariamente deram ao Deus de Israel cuja habitaτπo estß em JerusalΘm,
16 com toda a prata e o ouro que achares em toda a provφncia de Babil⌠nia, e com as ofertas voluntßrias do povo e dos sacerdotes, que voluntariamente as oferecerem para a casa do seu Deus, que estß em JerusalΘm;
17 portanto com toda a diligΩncia comprarßs com este dinheiro novilhos, carneiros, e cordeiros, com as suas ofertas de cereais e as suas ofertas de libaτ⌡es, e os oferecerßs sobre o altar da casa do vosso Deus, que estß em JerusalΘm.
18 TambΘm o que a ti e a teus irmπos parecer bem fazerdes do resto da prata e do ouro, o fareis conforme a vontade do vosso Deus.
19 Os vasos que te foram dados para o serviτo da casa do teu Deus, entrega-os todos perante ele, o Deus de JerusalΘm.
20 E tudo o mais que for necessßrio para a casa do teu Deus, e que te convenha dar, o darßs da casa dos tesouros do rei.
21 E eu, o rei Artaxerxes, decreto a todos os tesoureiros que estπo na provφncia dalΘm do Rio, que tudo quanto vos exigir o sacerdote Esdras, escriba da lei do Deus do cΘu, prontamente se lhe conceda,
22 atΘ cem talentos de prata cem coros de trigo, cem batos de vinho, cem batos de azeite, e sal α vontade.
23 Tudo quanto for ordenado pelo Deus do cΘu, isso precisamente se faτa para a casa do Deus do cΘu; pois, por que haveria ira sobre o reino do rei e de seus filhos?
24 TambΘm vos notificamos acerca de todos os sacerdotes e levitas, cantores, porteiros, netinins, e outros servos desta casa de Deus, que nπo serß lφcito exigir-lhes nem tributo, nem imposto, nem pedßgio.
25 E tu, Esdras, conforme a sabedoria do teu Deus, que possuis, constitui magistrados e juφzes, que julguem todo o povo que estß na provφncia dalΘm do Rio, isto Θ, todos os que conhecem as leis do teu Deus; e ensina-as ao que nπo as conhece.
26 E todo aquele que nπo observar a lei do teu Deus e a lei do rei, com zelo se lhe execute a justiτa: quer seja morte, quer desterro, quer confiscaτπo de bens, quer prisπo.
27 Bendito seja o Senhor Deus de nossos pais, que p⌠s no coraτπo do rei este desejo de ornar a casa do Senhor, que estß em JerusalΘm;
28 e que estendeu sobre mim a sua benevolΩncia perante o rei e os seus conselheiros e perante todos os prφncipes poderosos do rei. Assim encorajado pela mπo do Senhor, meu Deus, que estava sobre mim, ajuntei dentre Israel alguns dos homens principais para subirem comigo.
╗ESDRAS [8]
1 Estes, pois, sπo os chefes de suas casas paternas, e esta Θ a genealogia dos que subiram comigo de Babil⌠nia no reinado do rei Artaxerxes:
2 Dos filhos de FinΘias, GΘrson; dos filhos de Itamar, Daniel; dos filhos de Davi, Hatus;
3 dos filhos de Secanias, dos filhos de Par≤s, Zacarias; e com ele, segundo as genealogias dos var⌡es, se contaram cento e cinqⁿenta;
4 dos filhos de Paate-Moabe, Elioenai, filho de Zeraφas, e com ele duzentos homens;
5 dos filhos de Zatu, Secanias, o filho de Jaaziel, e com ele trezentos homens;
6 dos filhos de Adim, Ebede, filho de J⌠natas, e com ele cinqⁿenta homens;
7 dos filhos de Elπo, Jesaφas, filho de Atalias, e com ele setenta homens;
8 dos filhos de Sefatias, Zebadias, filho de Micael, e com ele oitenta homens; e
9 dos filhos de Joabe, Obadias, filho de Jeiel, e com ele duzentos e dezoito homens;
10 dos filhos de Bani, Selomite, o filho de Josifias, e com ele cento e sessenta homens;
11 dos filhos de Bebai, Zacarias, o filho de Bebai, e com ele vinte e oito homens;
12 dos filhos de Azgade, Joanπ, o filho de Hacatπ, e com ele cento e dez homens;
13 dos filhos de Adonicπo, que eram os ·ltimos, eis os seus nomes: Elifelete, Jeuel e Semaφas, e com eles sessenta homens;
14 e dos filhos de Bigvai, Utai e Zabude, e com eles setenta homens.
15 Ajuntei-os α margem do rio que corre para Ava; e ficamos ali acampados trΩs dias. Entπo passei em revista o povo e os sacerdotes, e nπo achei ali nenhum dos filhos de Levi.
16 Mandei, pois, chamar EliΘzer, Ariel, Semaφas, Elnatπ, Jaribe, Elnatπ, Natπ, Zacarias e Mesulπo, os chefes, como tambΘm, Joiaribe e Elnatπ, que eram mestres.
17 E os enviei a Ido, chefe em Casφfia, e lhes pus na boca palavras para dizerem a Ido e aos seus irmπos, os netinins, em Casφfia, que nos trouxessem ministros para a casa do nosso Deus.
18 E, pela boa mπo de nosso Deus sobre n≤s, trouxeram-nos um homem entendido, dos filhos de Mali, filho de Levi, filho de Israel; e Serebias, com os seus filhos e irmπos, dezoito;
19 e Hasabias, e com ele Jesaφas, dos filhos de Merßri, com seus irmπos e os filhos deles, vinte;
20 e dos netinins, que Davi e os prφncipes tinham dado para o serviτo dos levitas, duzentos e vinte, todos eles mencionados por nome.
21 Entπo proclamei um jejum ali junto ao rio Ava, para nos humilharmos diante do nosso Deus, a fim de lhe pedirmos caminho seguro para n≤s, para nossos pequeninos, e para toda a nossa fazenda.
22 Pois tive vergonha de pedir ao rei uma escolta de soldados, e cavaleiros para nos defenderem do inimigo pelo caminho, porquanto havφamos dito ao rei: A mπo do nosso Deus Θ sobre todos os que o buscam, para o bem deles; mas o seu poder e a sua ira estπo contra todos os que o deixam.
23 N≤s, pois, jejuamos, e pedimos isto ao nosso Deus; e ele atendeu αs nossas oraτ⌡es.
24 Entπo separei doze dos principais dentre os sacerdotes: Serebias e Hasabias, e com eles dez dos seus irmπos;
25 e pesei-lhes a prata, o ouro e os vasos, a oferta para a casa do nosso Deus, que o rei, os seus conselheiros, os seus prφncipes e todo o Israel que estava ali haviam oferecido;
26 entreguei-lhes nas mπos seiscentos e cinqⁿenta talentos de prata, e em vasos de prata cem talentos; e cem talentos de ouro;
27 e vinte taτas de ouro no valor de mil dßricos, e dois vasos de bronze claro e brilhante, tπo precioso como o ouro.
28 E disse-lhes: V≤s sois santos ao Senhor, e santos sπo estes vasos; como tambΘm esta prata e este ouro sπo ofertas voluntßrias, oferecidas ao Senhor, Deus de vossos pais.
29 Vigiai, pois, e guardai-os atΘ que os peseis na presenτa dos principais dos sacerdotes e dos levitas, e dos prφncipes das casas paternas de Israel, em JerusalΘm, nas cΓmaras da casa do Senhor.
30 Entπo os sacerdotes e os levitas receberam o peso da prata, e do ouro, e dos vasos, a fim de os trazerem para JerusalΘm, para a casa do nosso Deus.
31 Entπo partimos do rio Ava, no dia doze do primeiro mΩs, a fim de irmos para JerusalΘm; e a mπo do nosso Deus estava sobre n≤s, e ele nos livrou da mπo dos inimigos, e dos que nos armavam ciladas pelo caminho.
32 Chegamos, pois, a JerusalΘm, e repousamos ali trΩs dias.
33 No quarto dia se pesou a prata, e o ouro, e os vasos, na casa do nosso Deus, para as mπos de Meremote filho do sacerdote Urias; e com ele estava Eleazar, filho de FinΘias, e com eles os levitas Jozabade, filho de Jesuß, e Noadias, filho de Binuφ.
34 Tudo foi entregue por n·mero e peso; e o peso de tudo foi registrado na ocasiπo.
35 Os exilados que tinham voltado do cativeiro ofereceram holocaustos ao Deus de Israel: doze novilhos por todo o Israel, noventa e seis carneiros, setenta e sete cordeiros, e doze bodes em oferta pelo pecado; tudo em holocausto ao Senhor.
36 Entπo entregaram os editos do rei aos sßtrapas do rei, e aos governadores a oeste do Rio; e estes ajudaram o povo e a casa de Deus.
╗ESDRAS [9]
1 Ora, logo que essas coisas foram terminadas, vieram ter comigo os prφncipes, dizendo: O povo de Israel, e os sacerdotes, e os levitas, nπo se tΩm separado dos povos destas terras, das abominaτ⌡es dos cananeus, dos heteus, dos perizeus, dos jebuseus, dos amonitas, dos moabitas, dos egφpcios e dos amorreus;
2 pois tomaram das suas filhas para si e para seus filhos; de maneira que a raτa santa se tem misturado com os povos de outras terras; e atΘ os oficiais e magistrados foram os primeiros nesta transgressπo.
3 Ouvindo eu isto, rasguei a minha t·nica e o meu manto, e arranquei os cabelos da minha cabeτa e da minha barba, e me sentei at⌠nito.
4 Entπo se ajuntaram a mim todos os que tremiam das palavras do Deus de Israel por causa da transgressπo dos do cativeiro; porΘm eu permaneci sentado at⌠nito atΘ a oblaτπo da tarde.
5 A hora da oblaτπo da tarde levantei-me da minha humilhaτπo, e com a t·nica e o manto rasgados, pus-me de joelhos, estendi as mπos ao Senhor meu Deus,
6 e disse: ╙ meu Deus! Estou confuso e envergonhado, para levantar o meu rosto a ti, meu Deus; porque as nossas iniqⁿidades se multiplicaram sobre a nossa cabeτa, e a nossa culpa tem crescido atΘ o cΘu.
7 Desde os dias de nossos pais atΘ o dia de hoje temos estado em grande culpa, e por causa das nossas iniqⁿidades fomos entregues, n≤s, os nossos reis e os nossos sacerdotes, na mπo dos reis das terras, α espada, ao cativeiro, α rapina e α confusπo do rosto, como hoje se vΩ.
8 Agora, por um pequeno momento se manifestou a graτa da parte do Senhor, nosso Deus, para nos deixar um restante que escape, e para nos dar estabilidade no seu santo lugar, a fim de que o nosso Deus nos alumie os olhos, e nos dΩ um pouco de refrigΘrio em nossa escravidπo;
9 pois somos escravos; contudo o nosso Deus nπo nos abandonou em nossa escravidπo, mas estendeu sobre n≤s a sua benevolΩncia perante os reis da PΘrsia, para nos dar a vida, a fim de levantarmos a casa do nosso Deus e repararmos as suas assolaτ⌡es, e para nos dar um abrigo em Judß e em JerusalΘm.
10 Agora, ≤ nosso Deus, que diremos depois disto? Pois temos deixado os teus mandamentos,
11 os quais ordenaste por intermΘdio de teus servos, os profetas, dizendo: A terra em que estais entrando para a possuir, Θ uma terra imunda pelas imundφcias dos povos das terras, pelas abominaτ⌡es com que, na sua corrupτπo, a encheram duma extremidade α outra.
12 Por isso nπo deis vossas filhas a seus filhos, e nπo tomeis suas filhas para vossos filhos, nem procureis jamais a sua paz ou a sua prosperidade; para que sejais fortes e comais o bem da terra, e a deixeis por heranτa a vossos filhos para sempre.
13 E depois de tudo o que nos tem sucedido por causa das nossas mßs obras, e da nossa grande culpa, ainda assim tu, ≤ nosso Deus, nos tens castigado menos do que merecem as nossas iniqⁿidades, e ainda nos deixaste este remanescente;
14 tornaremos, pois, agora a violar os teus mandamentos, e a aparentar-nos com os povos que cometem estas abominaτ⌡es? Nπo estarias tu indignado contra n≤s atΘ de todo nos consumires, de modo que nπo ficasse restante, nem quem escapasse?
15 ╙ Senhor Deus de Israel, justo Θs, pois ficamos qual um restante que escapou, como hoje se vΩ. Eis que estamos diante de ti em nossa culpa; e, por causa disto, ninguΘm hß que possa subsistir na tua presenτa.
╗ESDRAS [10]
1 Ora, enquanto Esdras orava e fazia confissπo, chorando e prostrando-se diante da casa de Deus, ajuntou-se a ele, de Israel, uma grande congregaτπo de homens, mulheres, e crianτas; pois o povo chorava amargamente.
2 Entπo Seeanias, filho de Jeiel, um dos filhos de Elπo, dirigiu-se a Esdras, dizendo: N≤s temos sido infiΘis para com o nosso Deus, e casamos com mulheres estrangeiras dentre os povos da terra; contudo, no tocante a isto, ainda hß esperanτa para Israel.
3 Agora, pois, faτamos um pacto com o nosso Deus, de que despediremos todas as mulheres e os que delas sπo nascidos, conforme o conselho do meu Senhor, e dos que tremem ao mandamento do nosso Deus; e faτa-se conforme a lei.
4 Levanta-te; pois a ti pertence este neg≤cio, e n≤s somos contigo; tem bom Γnimo, e faze-o.
5 Entπo Esdras se levantou, e ajuramentou os principais dos sacerdotes, os levitas, e todo o Israel, de que fariam conforme esta palavra; e eles juraram.
6 Em seguida Esdras se levantou de diante da casa de Deus, e entrou na cΓmara de Joanπ, filho de Eliasibe; e, chegando lß, nπo comeu pπo, nem bebeu ßgua, porque pranteava por causa da infidelidade dos do cativeiro.
7 E fizeram passar pregπo por Judß e JerusalΘm, a todos os que vieram do cativeiro, para que se ajuntassem em JerusalΘm;
8 e que todo aquele que dentro de trΩs dias nπo viesse, segundo o conselho dos oficiais e dos anciπos, toda a sua fazenda se pusesse em interdito, e fosse ele excluφdo da congregaτπo dos que voltaram do cativeiro.
9 Pelo que todos os homens de Judß e de Benjamim dentro de trΩs dias se ajuntaram em JerusalΘm. Era o nono mΩs, aos vinte dias do mΩs; e todo o povo se assentou na praτa diante da casa de Deus, tremendo por causa deste neg≤cio e por causa das grandes chuvas.
10 Entπo se levantou Esdras, o sacerdote, e disse-lhes: V≤s tendes transgredido, e casastes com mulheres estrangeiras, aumentando a culpa de Israel.
11 Agora, pois, fazei confissπo ao Senhor, Deus de vossos pais, e fazei o que Θ do seu agrado; separai-vos dos povos das terras, e das mulheres estrangeiras.
12 E toda a congregaτπo respondeu em alta voz: Conforme as tuas palavras havemos de fazer.
13 PorΘm o povo Θ muito; tambΘm Θ tempo de grandes chuvas, e nπo se pode estar aqui fora. Isso nπo Θ obra de um dia nem de dois, pois somos muitos os que transgredimos neste neg≤cio.
14 Ponham-se os nossos oficiais por toda a congregaτπo, e todos os que em nossas cidades casaram com mulheres estrangeiras venham em tempos apontados, e com eles os anciπos e juφzes de cada cidade, atΘ que se desvie de n≤s o ardor da ira do nosso Deus no tocante a este neg≤cio.
15 (Somente J⌠natas, filho de Asael, e, filho de Ticvß, se opuseram a isso; e Mesulπo, e Sabetai, o levita, os apoiaram.)
16 Assim o fizeram os que tornaram do cativeiro: foram indicados o sacerdote Esdras e certos homens, cabeτas de casas paternas, segundo as suas casas paternas, cada um designado por nome; e assentaram-se no primeiro dia do dΘcimo mΩs, para averiguar este neg≤cio.
17 E no primeiro dia do primeiro mΩs acabaram de tratar de todos os homens que tinham casado com mulheres estrangeiras.
18 Entre os filhos dos sacerdotes acharam-se estes que tinham casado com mulheres estrangeiras: dos filhos de Jesuß, filho de Jozadaque, e seus irmπos, MaasΘias, EliΘzer, Jaribe e Gedalias.
19 E deram a sua mπo, comprometendo-se a despedirem suas mulheres; e, achando-se culpados, ofereceram um carneiro do rebanho pela sua culpa.
20 Dos filhos de Imer: HanΓni e Zebadias.
21 Dos filhos de Harim: MaasΘias, Elias, Semaφas, Jeiel e Uzias.
22 E dos filhos de Pasur: Elioenai, MaasΘias, Ismael, Netanel, Jozabade e Elasa.
23 Dos levitas: Jozabade, Simei, Quelaφas (este Θ Quelita) , Petaφas, Judß e EliΘzer.
24 Dos cantores: Eliasibe. Dos porteiros: Salum, Telem e εri.
25 E de Israel, dos filhos de Par≤s: Ramias, Izias, Malquias, Miamim, Eleazar, Hasabias e Benaφas.
26 Dos filhos de Elπo: Matanias, Zacarias, Jeiel, Abdi, Jerimote e Elias.
27 Dos filhos de Zatu: Elioenai, Eliasibe, Matanias, Jerimote, Zabade e Aziza.
28 Dos filhos de Bebai: Jeoanπ, Hananias, Zabai e Atlai.
29 Dos filhos de Bani: Mesulπo, Maluque, Adaφas, Jasube, Seal e Jerimote.
30 Dos filhos de Paate-Moabe: Adnß, Quelal, Benaφas, MaasΘias, Matanias, Bezaleel, Binuφ e ManassΘs.
31 Dos filhos de Harim: EliΘzer, Issijß, Malquias, Semaφas, Simeπo,
32 Benjamim, Maluque e Semarias.
33 Dos filhos de Hasum: Matenai, Matatß, Zabade, Elifelete, Jeremai, ManassΘs e Simei.
34 Dos filhos de Bani: Maadai, Anrπo e Uel,
35 Benaφas, BedΘias, Queluφ,
36 Vanias, Meremote, Eliasibe,
37 Matanias, Matenai e Jaasu.
38 Dos filhos de Binuφ: Simei,
39 Selemias, Natπ, Adaφas,
40 Macnadbai, Sasai, Sarai,
41 Azarel, Selemias, Semarias,
42 Salum, Amarias e JosΘ.
43 Dos filhos de Nebo: Jeiel, Matitias, Zabade, Zebina, Jadai, Joel e Benaφas.
44 Todos estes tinham tomado mulheres estrangeiras; e se despediram das mulheres e dos filhos.
╗NEEMIAS [1]
1 Palavras de Neemias, filho de Hacalias. Ora, sucedeu no mΩs de quisleu, no ano vigΘsimo, estando eu em Susπ, a capital,
2 que veio HanΓni, um de meus irmπos, com alguns de Judß; e perguntei-lhes pelos judeus que tinham escapado e que restaram do cativeiro, e acerca de JerusalΘm.
3 Eles me responderam: Os restantes que ficaram do cativeiro, lß na provφncia estπo em grande afliτπo e opr≤brio; tambΘm estß derribado o muro de JerusalΘm, e as suas portas queimadas a fogo.
4 Tendo eu ouvido estas palavras, sentei-me e chorei, e lamentei por alguns dias; e continuei a jejuar e orar perante o Deus do cΘu,
5 e disse: ╙ Senhor, Deus do cΘu, Deus grande e temφvel, que guardas o pacto e usas de miseric≤rdia para com aqueles que te amam e guardam os teus mandamentos:
6 Estejam atentos os teus ouvidos e abertos os teus olhos, para ouvires a oraτπo do teu servo, que eu hoje faτo perante ti, dia e noite, pelos filhos de Israel, teus servos, confessando eu os pecados dos filhos de Israel, que temos cometido contra ti; sim, eu e a casa de meu pai pecamos;
7 na verdade temos procedido perversamente contra ti, e nπo temos guardado os mandamentos, nem os estatutos, nem os juφzos, que ordenaste a teu servo MoisΘs.
8 Lembra-te, pois, da palavra que ordenaste a teu servo MoisΘs, dizendo: Se v≤s transgredirdes, eu vos espalharei por entre os povos;
9 mas se vos converterdes a mim, e guardardes os meus mandamentos e os cumprirdes, ainda que os vossos rejeitados estejam na extremidade do cΘu, de lß os ajuntarei e os trarei para o lugar que tenho escolhido para ali fazer habitar o meu nome.
10 Eles sπo os teus servos e o teu povo, que resgataste com o teu grande poder e com a tua mπo poderosa.
11 ╙ Senhor, que estejam atentos os teus ouvidos α oraτπo do teu servo, e α oraτπo dos teus servos que se deleitam em temer o teu nome; e faze prosperar hoje o teu servo, e dß-lhe graτa perante este homem. (Era eu entπo copeiro do rei.)
╗NEEMIAS [2]
1 Sucedeu, pois, no mΩs de nisπ, no ano vigΘsimos do rei Artaxerxes, quando o vinho estava posto diante dele, que eu apanhei o vinho e o dei ao rei. Ora, eu nunca estivera triste na sua presenτa.
2 E o rei me disse: Por que estß triste o teu rosto, visto que nπo estßs doente? Nπo Θ isto senπo tristeza de coraτπo. Entπo temi sobremaneira.
3 e disse ao rei: Viva o rei para sempre! Como nπo hß de estar triste o meu rosto, estando na cidade, o lugar dos sepulcros de meus pais, assolada, e tendo sido consumidas as suas portas pelo fogo?
4 Entπo o rei me perguntou: Que me pedes agora? Orei, pois, ao Deus do cΘu,
5 e disse ao rei: Se for do agrado do rei, e se teu servo tiver achado graτa diante de ti, peτo-te que me envies a Judß, α cidade dos sepulcros de meus pais, para que eu a reedifique.
6 Entπo o rei, estando a rainha assentada junto a ele, me disse: Quanto durarß a tua viagem, e quando voltarßs? E aprouve ao rei enviar-me, apontando-lhe eu certo prazo.
7 Eu disse ainda ao rei: Se for do agrado do rei, dΩem-se-me cartas para os governadores dalΘm do Rio, para que me permitam passar atΘ que eu chegue a Judß;
8 como tambΘm uma carta para Asafe, guarda da floresta do rei, a fim de que me dΩ madeira para as vigas das portas do castelo que pertence α casa, e para o muro da cidade, e para a casa que eu houver de ocupar. E o rei mas deu, graτas α mπo benΘfica do meu Deus sobre mim.
9 Entπo fui ter com os governadores dalΘm do Rio, e lhes entreguei as cartas do rei. Ora, o rei tinha enviado comigo oficiais do exΘrcito e cavaleiros.
10 O que ouvindo Sambalate, o horonita, e Tobias, o servo amonita, ficaram extremamente agastados de que alguΘm viesse a procurar o bem dos filhos de Israel.
11 Cheguei, pois, a JerusalΘm, e estive ali trΩs dias.
12 Entπo de noite me levantei, eu e uns poucos homens comigo; e nπo declarei a ninguΘm o que o meu deus pusera no coraτπo para fazer por JerusalΘm. Nπo havia comigo animal algum, senπo aquele que eu montava.
13 Assim saφ de noite pela porta do vale, atΘ a fonte do dragπo, e atΘ a porta do monturo, e contemplei os muros de JerusalΘm, que estavam demolidos, e as suas portas, que tinham sido consumidas pelo fogo.
14 E passei adiante atΘ a porta da fonte, e α piscina do rei; porΘm nπo havia lugar por onde pudesse passar o animal que eu montava.
15 Ainda de noite subi pelo ribeiro, e contemplei o muro; e virando, entrei pela porta do vale, e assim voltei.
16 E nπo souberam os magistrados aonde eu fora nem o que eu fazia; pois atΘ entπo eu nπo havia declarado coisa alguma, nem aos judeus, nem aos sacerdotes, nem aos nobres, nem aos magistrados, nem aos demais que faziam a obra.
17 Entπo eu lhes disse: Bem vedes v≤s o triste estado em que estamos, como JerusalΘm estß assolada, e as suas portas queimadas a fogo; vinde, pois, e edifiquemos o muro de JerusalΘm, para que nπo estejamos mais em opr≤brio.
18 Entπo lhes declarei como a mπo do meu Deus me fora favorßvel, e bem assim as palavras que o rei me tinha dito. Eles disseram: Levantemo-nos, e edifiquemos. E fortaleceram as mπos para a boa obra.
19 O que ouvindo Sambalate, o horonita, e Tobias, o servo amonita, e Gesem, o arßbio, zombaram de n≤s, desprezaram-nos e disseram: O que Θ isso que fazeis? Quereis rebelar-vos contra o rei?
20 Entπo lhes respondi: O Deus do cΘu Θ que nos farß prosperar; e n≤s, seus servos, nos levantaremos e edificaremos: mas v≤s nπo tendes parte, nem direito, nem memorial em JerusalΘm.
╗NEEMIAS [3]
1 Entπo se levantou Eliasibe, o sumo sacerdote, juntamente com os seus irmπos, os sacerdotes, e edificaram a porta das ovelhas, a qual consagraram, e lhe assentaram os batentes. Consagraram-na atΘ a torre dos cem, atΘ a torre de Henanel.
2 E junto a ele edificaram os homens de Jeric≤; tambΘm ao lado destes edificou Zacur, o filho de Inri.
3 Os filhos de Hassenaß edificaram a porta dos peixes, colocaram-lhe as vigas, e lhe assentaram os batentes, com seus ferrolhos e trancas.
4 Ao seu lado fez os reparos Meremote, filho de Urias, filho de Hacoz; ao seu lado Mesulπo, filho de Berequias, filho de Mesezabel; ao seu lado Zadoque, filho de Baanß;
5 ao lado destes repararam os tecoφtas; porΘm os seus nobres nπo meteram o pescoτo os serviτo do Senhor.
6 Joiada, filho de PasΘia, e Mesulπo, filho de BesodΘias, repararam a porta velha, colocaram-lhe as vigas, e lhe assentaram os batentes com seus ferrolhos e trancas.
7 Junto deles fizeram os reparos Melatias, o gibeonita, e Jadom, o meronotita, homens de Gibeπo e de Mizpß, que pertenciam ao domφnio do governador dalΘm do Rio;
8 ao seu lado Uziel, filho de Haraφas, um dos ourives; ao lado dele Hananias, um dos perfumistas; e fortificaram JerusalΘm atΘ o muro largo.
9 Ao seu lado fez os reparos Refaφas, filho de Hur, governador da metade do distrito de JerusalΘm;
10 ao seu lado Jedaφas, filho de Harumafe, defronte de sua casa; ao seu lado Hatus, filho de HasabnΘias.
11 Malquias, filho de Harim, e Hassube, filho de Paate-Moabe, repararam outra parte, como tambΘm a torre dos fornos;
12 e ao seu lado Salum, filho de HaloΘs, governador da outra metade do distrito de JerusalΘm, ele e as suas filhas.
13 A porta do vale, repararam-na Hanum e os moradores de Zanoa; estes a edificaram, e lhe assentaram os batentes, com seus ferrolhos e trancas, como tambΘm mil c⌠vados de muro atΘ a porto do monturo.
14 A porta do monturo, reparou-a Malquias, filho de Recabe, governador do distrito Bete-Haquerem; este a edificou, e lhe assentou os batentes com seus ferrolhos e trancas.
15 A porta da fonte, reparou-a Salum, filho de Col-Hoze, governador do distrito de Mizpß; edificou-a e a cobriu, e lhe assentou os batentes, com seus ferrolhos e trancas; edificou tambΘm o muro da piscina de Selß, do jardim do rei, atΘ os degraus que descem da cidade de Davi.
16 Depois dele Neemias, filho de Azbuque, governador da metade do distrito de Bete-Zur, fez os reparos atΘ defronte dos sepulcros de Davi, atΘ a piscina artificial, e atΘ a casa dos homens poderosos.
17 Depois dele fizeram os reparos os levitas: Reum, filho de Bani, e ao seu lado, Hasabias, governador da metade do distrito de Queila, por seu distrito;
18 depois dele seus irmπos, Bavai, filho de Henadade, governador da outra metade do distrito de Queila.
19 Ao seu lado ╔zer, filho de Jesuß, governador de Mizpß, reparou outra parte, defronte da subida para a casa das armas, no Γngulo.
20 Depois dele reparou Baruque, filho de Zabai, outra parte, desde o Γngulo atΘ a porta da casa de Eliasibe, o sumo sacerdote.
21 Depois dele reparou Meremote, filho de Urias, filho de Hacoz, outra parte, deste a porta da casa de Eliasibe atΘ a extremidade da mesma.
22 Depois dele fizeram os reparos os sacerdotes que habitavam na campina;
23 depois Benjamim e Hassube, defronte da sua casa; depois deles Azarias, filho de MaasΘias, filho de Ananias, junto α sua casa.
24 Depois dele reparou Binuφ, filho de Henadade, outra porte, desde a casa de Azarias atΘ o Γngulo e atΘ a esquina.
25 Palal, filho de Uzai, reparou defronte do Γngulo, e a torre que se projeta da casa real superior, que estß junto ao ßtrio da guarda; depois dele Pedaφas, filho de Par≤s.
26 (Ora, os netinins habitavam em Ofel, atΘ defronte da porta das ßguas, para o oriente, e atΘ a torre que se projeta.)
27 Depois repararam os tecoφtas outra parte, defronte da grande torre que se projeta, e atΘ o muro de Ofel.
28 Para cima da porta dos cavalos fizeram os reparos os sacerdotes, cada um defronte da sua casa;
29 depois dele Zadoque, filho de Imer, defronte de sua casa; e depois dele Semaφas, filho de Secanias, guarda da porta oriental.
30 Depois dele repararam outra parte Hananias, filho de Selemias, e Hanum, o sexto filho de Zalafe. Depois dele reparou Mesulπo, filho de Berequias, uma parte defronte da sua cΓmara.
31 Depois dele reparou Malquias, um dos ourives, uma parte atΘ a casa dos netinins e dos mercadores, defronte da porta da guarda, e atΘ a cΓmara superior da esquina.
32 E entre a cΓmara da esquina e a porta das ovelhas repararam os ourives e os mercadores.
╗NEEMIAS [4]
1 Ora, quando Sambalate ouviu que edificßvamos o muro, ardeu em ira, indignou-se muito e escarneceu dos judeus;
2 e falou na presenτa de seus irmπos e do exΘrcito de Samßria, dizendo: Que fazem estes fracos judeus? Fortificar-se-πo? Oferecerπo sacrifφcios? Acabarπo a obra num s≤ dia? Vivificarπo dos mont⌡es de p≤ as pedras que foram queimadas?
3 Ora, estava ao lado dele Tobias, o amonita, que disse: Ainda que edifiquem, vindo uma raposa derrubarß o seu muro de pedra.
4 Ouve, ≤ nosso Deus, pois somos tπo desprezados; faze recair o opr≤brio deles sobre as suas cabaτas, e faze com que eles sejam um despojo numa terra de cativeiro.
5 Nπo cubras a sua iniquidade, e nπo se risque de diante de ti o seu pecado, pois que te provocaram α ira na presenτa dos edificadores.
6 Assim edificamos o muro; e todo o muro se completou atΘ a metade da sua altura; porque o coraτπo do povo se inclinava a trabalhar.
7 Mas, ouvindo Sambalate e Tobias, e os arßbios, o amonitas e os asdoditas, que ia avante a reparaτπo dos muros de JerusalΘm e que jß as brechas se comeτavam a fechar, iraram-se sobremodo;
8 e coligaram-se todos, para virem guerrear contra JerusalΘm e fazer confusπo ali.
9 N≤s, porΘm, oramos ao nosso Deus, e pusemos guarda contra eles de dia e de noite.
10 Entπo disse Judß: Desfalecem as forτas dos carregadores, e hß muito escombro; nπo poderemos edificar o muro.
11 E os nossos inimigos disseram: Nada saberπo nem verπo, atΘ que entremos no meio deles, e os matemos, e faτamos cessar a obra.
12 Mas sucedeu que, vindo os judeus que habitavam entre eles, dez vezes nos disseram: De todos os lugares de onde moram subirπo contra n≤s.
13 Pelo que nos lugares baixos por detrßs do muro e nos lugares abertos, dispus o povo segundo suas famφlias com as suas espadas, com as suas lanτas, e com os seus arcos.
14 Olhei, levantei-me, e disse aos nobres, aos magistrados e ao resto do povo: Nπo os temais! Lembrai-vos do Senhor, grande e temφvel, e pelejai por vossos irmπos, vossos filhos, vossas filhas, vossas mulheres e vossas casas.
15 Quando os nossos inimigos souberam que n≤s tφnhamos sido avisados, e que Deus tinha dissipado o conselho deles, todos voltamos ao muro, cada um para a sua obra.
16 Desde aquele dia metade dos meus moτos trabalhavam na obra, e a outra metade empunhava as lanτas, os escudos, os arcos, e as couraτas; e os chefes estavam por detrßs de toda a casa de Judß.
17 Os que estavam edificando o muro, e os carregadores que levavam as cargas, cada um com uma das mπos fazia a obra e com a outra segurava a sua arma;
18 e cada um dos edificadores trazia a sua espada α cinta, e assim edificavam. E o que tocava a trombeta estava no meu lado.
19 Disse eu aos nobres, aos magistrados e ao resto do povo: Grande e extensa Θ a obra, e n≤s estamos separados no muro, longe uns dos outros;
20 em qualquer lugar em que ouvirdes o som da trombeta, ali vos ajuntareis conosco. O nosso Deus pelejarß por n≤s.
21 Assim trabalhßvamos na obra; e metade deles empunhava as lanτas desde a subida da alva atΘ o sair das estrelas.
22 TambΘm nesse tempo eu disse ao povo: Cada um com o seu moτo pernoite em JerusalΘm, para que de noite nos sirvam de guardas, e de dia trabalhem.
23 Desta maneira nem eu, nem meus irmπos, nem meus moτos, nem os homens da guarda que me acompanhavam largßvamos as nossas vestes; cada um ia com a arma α sua direita.
╗NEEMIAS [5]
1 Entπo se levantou um grande clamor do povo e de duas mulheres contra os judeus, seus irmπos.
2 Pois havia alguns que diziam: N≤s, nossos filhos e nossas filhas somos muitos; que se nos dΩ trigo, para que comamos e vivamos.
3 TambΘm havia os que diziam: Estamos empenhando nossos campos, as nossas vinhas e as nossas casas, para conseguirmos trigo durante esta fome.
4 Havia ainda outros que diziam: Temos tomado dinheiro emprestado atΘ para o tributo do rei sobre os nossos campos e as nossas vinhas.
5 Ora, a nossa carne Θ como a carne de nossos irmπos, e nossos filhos como os filhos deles; e eis que estamos sujeitando nossos filhos e nossas filhas para serem servos, e algumas de nossas filhas jß estπo reduzidas α escravidπo. Nπo estß em nosso poder evitß-lo, pois outros tΩm os nossos campos e as nossas vinhas.
6 Ouvindo eu, pois, o seu clamor, e estas palavras, muito me indignei.
7 Entπo consultei comigo mesmo; depois contendi com do nobres e com os magistrados, e disse-lhes: Estais tomando juros, cada um de seu irmπo. E ajuntei contra eles uma grande assemblΘia.
8 E disse-lhes: N≤s, segundo as nossas posses, temos resgatado os judeus, nossos irmπos, que foram vendidos αs naτ⌡es; e v≤s venderφeis os vossos irmπos, ou seriam vendidos a n≤s? Entπo se calaram, e nπo acharam o que responder.
9 Disse mais: Nπo Θ bom o que fazeis; porventura nπo devφeis andar no temor do nosso Deus, por causa do opr≤brio dos povos, os nosso inimigos?
10 TambΘm eu, meus irmπos e meus moτos lhes temos emprestado dinheiro e trigo. Deixemos, peτo-vos este ganho.
11 Restituφ-lhes hoje os seus campos, as suas vinhas, os seus olivais e as suas casas, como tambΘm a centΘsima parte do dinheiro, do trigo, do mosto e do azeite, que deles tendes exigido.
12 Entπo disseram: N≤s lho restituiremos, e nada lhes pediremos; faremos assim como dizes. Entπo, chamando os sacerdotes, fi-los jurar que fariam conforme prometeram.
13 TambΘm sacudi as minhas vestes, e disse: Assim sacuda Deus da sua casa e do seu trabalho todo homem que nπo cumprir esta promessa; assim mesmo seja ele sacudido e despojado. E toda a congregaτπo disse: AmΘm! E louvaram ao Senhor; e o povo fez conforme a sua promessa.
14 AlΘm disso, desde o dia em que fui nomeado seu governador na terra de Judß, desde o ano vinte atΘ o anos trinta e dois do rei Artaxerxes, isto Θ, por doze anos, nem eu nem meus irmπos comemos o pπo devido ao governador.
15 Mas os primeiros governadores, que foram antes de mim, oprimiram o povo, e tomaram-lhe pπo e vinho e, alΘm disso, quarenta siclos de prata; e atΘ os seus moτos dominavam sobre o povo. PorΘm eu assim nπo fiz, por causa do temor de Deus.
16 TambΘm eu prossegui na obra deste muro, e terra nenhuma compramos; e todos os meus moτos se ajuntaram ali para a obra.
17 Sentavam-se α minha mesa cento e cinqⁿenta homens dentre os judeus e os magistrados, alΘm dos que vinham ter conosco dentre as naτ⌡es que estavam ao redor de n≤s.
18 Ora, o que se preparava para cada dia era um boi e seis ovelhas escolhidas; tambΘm se preparavam aves e, de dez em dez dias, provisπo de toda qualidade de vinho. Todavia, nem por isso exigi o pπo devido ao governador, porquanto a servidπo deste povo era pesada.
19 Lembra-te de mim para teu bem, ≤ meu Deus, e de tudo quanto tenho feito em prol deste povo.
╗NEEMIAS [6]
1 Quando Sambalate, Tobias e Gesem, o arßbio, e o resto dos nossos inimigos souberam que eu jß tinha edificado o muro e que nele jß nπo havia brecha alguma, ainda que atΘ este tempo nπo tinha posto as portas nos portais,
2 Sambalate e Gesem mandaram dizer-me: Vem, encontremo-nos numa das aldeias da planφcie de Ono. Eles, porΘm, intentavam fazer-me mal.
3 E enviei-lhes mensageiros a dizer: Estou fazendo uma grande obra, de modo que nπo poderei descer. Por que cessaria esta obra, enquanto eu a deixasse e fosse ter convosco?
4 Do mesmo modo mandaram dizer-se quatro vezes; e do mesmo modo lhes respondi.
5 Entπo Sambalate, ainda pela quinta vez, me enviou o seu moτo com uma carta aberta na mπo,
6 na qual estava escrito: Entre as naτ⌡es se ouviu, e Gesem o diz, que tu e os judeus intentais revoltar-vos, e por isso tu estßs edificando o muro, e segundo se diz, queres fazer-te rei deles;
7 e que constituφste profetas para proclamarem a respeito de ti em JerusalΘm: Hß rei em Judß. Ora, estas coisas chegarπo aos ouvidos do rei; vem pois, agora e consultemos juntamente.
8 Entπo mandei dizer-lhe: De tudo o que dizes, coisa nenhuma sucedeu, mas tu mesmo o inventas.
9 Pois todos eles nos procuravam atemorizar, dizendo: As suas mπos hπo de largar a obra, e nπo se efetuarß. Mas agora, ≤ Deus, fortalece as minhas mπos.
10 Fui α casa de Semaφas, filho de Delaφas, filho de Meetabel, que estava em recolhimento; e disse ele: Ajuntemo-nos na casa de Deus, dentro do templo, e fechemos as suas portas, pois virπo matar-te; sim, de noite virπo matar-te.
11 Eu, porΘm, respondi: Um homem como eu fugiria? e quem hß que, sendo tal como eu, possa entrar no templo e viver? De maneira nenhuma entrarei.
12 E percebi que nπo era Deus que o enviara; mas ele pronunciou essa profecia contra mim, porquanto Tobias e Sambalate o haviam subornado.
13 Eles o subornaram para me atemorizar, a fim de que eu assim fizesse, e pecasse, para que tivessem de que me infamar, e assim vituperassem.
14 Lembra-te, meu Deus, de Tobias e de Sambalate, conforme estas suas obras, e tambΘm da profetisa Noadias, e dos demais profetas que procuravam atemorizar-me.
15 Acabou-se, pois, o muro aos vinte e cinco do mΩs de elul, em cinqⁿenta e dois dias.
16 Quando todos os nosso inimigos souberam disso, todos os povos que havia em redor de n≤s temeram, e abateram-se muito em seu pr≤prio conceito; pois perceberam que fizemos esta obra com o auxφlio do nosso Deus.
17 AlΘm disso, naqueles dias o nobres de Judß enviaram muitas cartas a Tobias, e as cartas de Tobias vinham para eles.
18 Pois muitos em Judß estavam ligados a ele por juramento, por ser ele genro de Secanias, filho de Arß, e por haver seu filho Joanπ casado com a filha de Mesulπo, filho de Berequias.
19 TambΘm as boas aτ⌡es dele contavam perante mim, e as minhas palavras transmitiam a ele. Tobias, pois, escrevia cartas para me atemorizar.
╗NEEMIAS [7]
1 Ora, depois que o muro foi edificado, tendo eu assentado as portas, e havendo sido designados os porteiros, os cantores e os levitas,
2 pus HanΓni, meu irmπo, e Hananias, governador do castelo, sobre JerusalΘm; pois ele era homem fiel e temente a Deus, mais do que muitos;
3 e eu lhes disse: Nπo se abram as portas de JerusalΘm atΘ que o sol aqueτa; e enquanto os guardas estiverem nos postos se fechem e se tranquem as portas; e designei dentre os moradores de JerusalΘm guardas, cada um por seu turno, e cada um diante da sua casa.
4 Ora, a cidade era larga e grande, mas o povo dentro dela era pouco, e ainda as casa nπo estavam edificadas.
5 Entπo o meu Deus me p⌠s no coraτπo que ajuntasse os nobres, os magistrados e o povo, para registrar as genealogias. E achei o livro da genealogia dos que tinham subido primeiro e achei escrito nele o seguinte:
6 Este sπo os filhos da provφncia que subiram do cativeiro dentre os exilados, que Nabucodonosor, rei da Babil⌠nia, transportara e que voltaram para JerusalΘm e para Judß, cada um para a sua cidade,
7 os quais vieram com Zorobabel, Jesuß, Neemias, Azarias, Raamias, NaamΓni, Mordecai, Bilsπ, Misperete, Bigvai, Neum e Baanß. Este Θ o n·mero dos homens do povo de Israel:
8 foram os filhos de Par≤s, dois mil cento e setenta e dois;
9 os filhos de Sefatias, trezentos e setenta e dois;
10 os filhos de Arß, seiscentos e cinqⁿenta e dois;
11 os filhos de Paate-Moabe, dos filhos de Jesuß e de Joabe, dois mil oitocentos e dezoito;
12 os filhos de Elπo, mil duzentos e cinqⁿenta e quatro;
13 os filhos de Zatu, oitocentos e quarenta e cinco;
14 os filhos de Zacai, setecentos e sessenta;
15 os filhos de Binuφ, seiscentos e quarenta e oito;
16 os filhos de Bebai, seiscentos e vinte e oito;
17 os filhos de Azgade, dois mil trezentos e vinte e dois;
18 os filhos de Adonicπo, seiscentos e sessenta e sete;
19 os filhos de Bigvai, dois mil e sessenta e sete;
20 os filhos de Adim, seiscentos e cinqⁿenta e cinco;
21 os filhos de Ater, de Ezequias, noventa e oito;
22 os filhos de Hasum, trezentos e vinte e oito;
23 os filhos de Bezai, trezentos e vinte e quatro;
24 os filhos de Harife, cento e doze;
25 os filhos de Gibeπo, noventa e cinco;
26 os filhos de BelΘm e de Netofß, cento e oitenta e oito;
27 os homens de Anatote, cento e vinte e oito;
28 os homens de Bete-Azmavete, quarenta e dois;
29 os homens de Quiriate-Jeriam, de Cefira, e de Beerote, setecentos e quarenta e trΩs;
30 os homens de Ramß e Gaba, seiscentos e vinte e um;
31 os homens de Micmßs, cento e vinte e dois;
32 os homens de Betel e Ai, cento e vinte e trΩs;
33 os homens do outro Nebo, cinqⁿenta e dois;
34 os filhos do outro Elπo, mil duzentos e cinqⁿenta e quatro;
35 os filhos de Harim, trezentos e vinte;
36 os filhos de Jeric≤, trezentos e quarenta e cinco;
37 os filhos de Lode, de hadide e de Ono, setecentos e vinte e um;
38 os filhos de Senaß, trΩs mil novecentos e trinta.
39 Os sacerdotes: os filhos de Jedaφas, da casa de Jesuß, novecentos e setenta e trΩs;
40 os filhos de Imer, mil e cinqⁿenta e dois;
41 os filhos de Pasur, mil duzentos e quarenta e sete;
42 os filhos de Harim, mil e dezessete;
43 Os levitas: os filhos de Jesuß, de Cadmiel, dos filhos de Hodevß, setenta e quatro.
44 Os cantores: os filhos de Asafe, cento e quarenta e oito.
45 Os porteiros: os filhos de Salum, os filhos de Ater, os filhos de Talmom, os filhos de Acube, os filhos de Hatita, os filhos de Sobai, cento e trinta e oito.
46 Os netinis: os filhos de Ziß, os filhos de Hasufa, os filhos de Tabaote,
47 os filhos de Quer≤s, os filhos de Siß, os filhos de Padom,
48 os filhos de Lebana, os filhos de Hagaba, os filhos de Salmai,
49 os filhos de Hanπ, os filhos de Gidel, os filhos de Gaar,
50 os filhos de Recaφas, os filhos de Rezim, os filhos de Necoda,
51 os filhos de Gazπo, os filhos de Uzß, os filhos de PasΘia,
52 os filhos de Besai, os filhos de Meunim, os filhos de Nefusesim,
53 os filhos de Baquebuque, os filhos de Hacufa, os filhos de Hacur,
54 os filhos de Bazlite, os filhos de Meφda, os filhos de Harsa,
55 os filhos de Barcos, os filhos de Sφsera, os filhos de Tamß,
56 os filhos de Nezias, os filhos de Hatifa,
57 os filhos dos servos de Salomπo: os filhos de Sotai, os filhos de Soforete, os filhos de Perida,
58 os filhos de Jaala, os filhos de Darcom, os filhos de Gidel,
59 os filhos de Sefatias, os filhos de Hatil, os filhos de Paquerete-Hazebaim e os filhos de Amom.
60 Todos os netinins e os filhos dos servos de Salomπo, eram trezentos e noventa e dois.
61 Estes foram os que subiram de Tel-Mela, Tel-Harsa, Querube, Adom, e Imer; porΘm nπo puderam provar que as suas casas paternas e as sua linhagem eram de Israel:
62 os filhos de Dalaφas, os filhos de Tobias, os filhos de Necoda, seiscentos e quarenta e dois.
63 E dos sacerdotes: os filhos de Hobaφas, os filhos Hacoz, os filhos de Barzilai, que tomara por mulher uma das filhas Barzilai, o gileadita, e que foi chamado do seu nome.
64 Estes buscaram o seu registro entre os arrolados nos registros geneal≤gicos, mas nπo foi encontrado; pelo que, tidos por imundos, foram excluφdos do sacerd≤cio.
65 E o governador lhes disse que nπo comesse das coisas sagradas, atΘ que se levantasse um sacerdote com Urim e Tumim.
66 Toda esta congregaτπo junta somava quarenta e dois mil trezentos e sessenta;
67 afora os seus servos e as suas servas, que foram sete mil trezentos e trinta e sete; e tinham duzentos e quarenta e cinco cantores e cantoras.
68 Os seus cavalos foram setecentos e trinta e seis; os seus mulos, duzentos e quarenta e cinco;
69 os seus camelos, quatrocentos e trinta e cinco; e os seus jumentos, seis mil setecentos e vinte.
70 Ora, alguns dos cabeτas das casas paternas contribuφram para a obra. O governador deu para a tesouraria mil dßrios de ouro, cinqⁿenta bacias, e quinhentas e trinta vestes sacerdotais.
71 E alguns dos cabeτas das casas paternas deram para a tesouraria da obra vinte mil dßricos de ouro, e duas mil e duzentas minas de prata.
72 O que o resto do povo deu foram vinte mil dßricos de ouro, duas mil minas de prata, e sessenta e sete vestes sacerdotais.
73 Os sacerdotes, os levitas, os porteiros, os cantores, alguns dentre o povo, os netinins e todo o Israel habitaram nas suas cidades. Quando chegou o sΘtimo mΩs, jß se achavam os filhos de Israel nas suas cidades.
╗NEEMIAS [8]
1 Entπo todo o povo se ajuntou como um s≤ homem, na praτa diante da porta das ßguas; e disseram a Esdras, o escriba, que trouxesse o livro da lei de MoisΘs, que o Senhor tinha ordenado a Israel.
2 E Esdras, o sacerdote, trouxe a lei perante a congregaτπo, tanto de homens como de mulheres, e de todos os que podiam ouvir com entendimento, no primeiro dia do sΘtimo mΩs.
3 E leu nela diante da praτa que estß fronteira α porta das ßguas, desde a alva atΘ o meio-dia, na presenτa dos homens e das mulheres, e dos que podiam entender; e os ouvidos de todo o povo estavam atentos ao livro da lei.
4 Esdras, o escriba, ficava em pΘ sobre um estrado de madeira, que fizeram para esse fim e estavam em pΘ junto a ele, α sua direita, Matitias, Sema, Ananφas, Urias, Hilquias e MaasΘias; e α sua esquerda, Pedaφas, Misael, Malquias, Hasum, Hasbadana, Zacarias e Mesulπo.
5 E Esdras abriu o livro α vista de todo o povo (pois estava acima de todo o povo); e, abrindo-o ele, todo o povo se p⌠s em pΘ.
6 Entπo Esdras bendisse ao Senhor, o grande Deus; e todo povo, levantando as mπos, respondeu: AmΘm! amΘm! E, inclinando-se, adoraram ao Senhor, com os rostos em terra.
7 TambΘm Jesuß, Bani, Serebias, Jamim, Acube; Sabetai, Hodias, MaasΘias, Quelita, Azarias, Jozabade, Hanπ, Pelaφas e os levitas explicavam ao povo a lei; e o povo estava em pΘ no seu lugar.
8 Assim leram no livro, na lei de Deus, distintamente; e deram o sentido, de modo que se entendesse a leitura.
9 E Neemias, que era o governador, e Esdras, sacerdote e escriba, e os levitas que ensinavam o povo, disseram a todo o povo: Este dia Θ consagrado ao Senhor vosso Deus; nπo pranteeis nem choreis. Pois todo o povo chorava, ouvindo as palavras da lei.
10 Disse-lhes mais: Ide, comei as gorduras, e bebei as doτuras, e enviai porτ⌡es aos que nπo tΩm nada preparado para si; porque este dia Θ consagrado ao nosso Senhor. Portanto nπo vos entristeτais, pois a alegria do Senhor Θ a vossa forτa.
11 Os levitas, pois, fizeram calar todo o povo, dizendo: Calai-vos, porque este dia Θ santo; por isso nπo vos entristeτais.
12 Entπo todo o povo se foi para comer e beber, e para enviar porτ⌡es, e para fazer grande regozijo, porque tinha entendido as palavras que lhe foram referidas.
13 Ora, no dia seguinte ajuntaram-se os cabeτas das casas paternas de todo o povo, os sacerdotes e os levitas, na presenτa de Esdras, o escriba, para examinarem as palavras da lei;
14 e acharam escrito na lei que o Senhor, por intermΘdio de MoisΘs, ordenara que os filhos de Israel habitassem em cabanas durante a festa do sΘtimo mΩs;
15 e que publicassem e fizessem passar pregπo por todas as suas cidades, e em ramos de oliveiras, de zambujeiros e de murtas, folhas de palmeiras, e ramos de outras ßrvores frondosas, para fazerdes cabanas, como estß escrito.
16 Saiu, pois, o povo e trouxe os ramos; e todos fizeram para si cabanas, cada um no eirado da sua casa, nos seus pßtios, nos ßtrios da casa de Deus, na praτa da porta das ßguas, e na praτa da porta de Efraim.
17 E toda a comunidade dos que tinham voltado do cativeiro fez cabanas, e habitaram nelas; pois nπo tinham feito assim os filhos de Israel desde os dias de JosuΘ, filho de Num, atΘ aquele dia. E houve mui grande regozijo.
18 E Esdras leu no livro da lei de Deus todos os dias, desde o primeiro atΘ o ·ltimo; e celebraram a festa por sete dias, e no oitavo dia houve uma assemblΘia solene, segundo a ordenanτa.
╗NEEMIAS [9]
1 Ora, no dia vinte e quatro desse mΩs, se ajuntaram os filhos de Israel em jejum, vestidos de sacos e com terra sobre as cabeτas.
2 E os da linhagem de Israel se apartaram de todos os estrangeiros, puseram-se em pΘ e confessaram os seus pecados e as iniquidades de seus pais.
3 E, levantando-se no seu lugar, leram no livro da lei do Senhor seu Deus, uma quarta parte do dia; e outra quarta parte fizeram confissπo, e adoraram ao Senhor seu Deus.
4 Entπo Jesuß, Bani, Cadmiel, Sebanias, Buni, Serebias, Bani e QuenΓni se puseram em pΘ sobre os degraus dos levitas, e clamaram em alta voz ao Senhor seu Deus.
5 E os levitas Jesuß, Cadmiel, Bani, HasabnΘias, Serebias, Hodias, Sebanias e Petaφas disseram: Levantai-vos, bendizei ao Senhor vosso Deus de eternidade em eternidade. Bendito seja o teu glorioso nome, que estß exaltado sobre toda benτπo e louvor.
6 Tu, s≤ tu, Θs Senhor; tu fizeste o cΘu e o cΘu dos cΘus, juntamente com todo o seu exΘrcito, a terra e tudo quanto nela existe, os mares e tudo quanto neles jß, e tu os conservas a todos, e o exΘrcito do cΘu te adora.
7 Tu Θs o Senhor, o Deus que elegeste a Abrπo, e o tiraste de Ur dos caldeus, e lhe puseste por nome Abraπo;
8 e achaste o seu coraτπo fiel perante ti, e fizeste com ele o pacto de que darias α sua descendΩncia a terra dos cananeus, dos heteus, dos amorreus, dos perizeus, dos jebuseus e dos girgaseus; e tu cumpriste as tuas palavras, pois Θs justo.
9 TambΘm viste a afliτπo de nossos pais no Egito, e ouviste o seu clamor junto ao Mar Vermelho;
10 e o operaste sinais e prodφgios contra Fara≤; e contra todos os seus servos, e contra todo o povo da sua terra; pois sabias com que soberba eles os haviam tratado; e assim adquiriste renome, como hoje se vΩ.
11 Fendente o mar diante deles, de modo que passaram pelo meio do mar, em seco; e lanτaste os seus perseguidores nas profundezas, como uma pedra nas ßguas impetuosas.
12 AlΘm disso tu os guiaste de dia por uma coluna de nuvem e de noite por uma coluna de fogo, para os alumiares no caminho por onde haviam de ir.
13 Desceste sobre o monte Sinai, do cΘu falaste com eles, e lhes deste juφzos retos e leis verdadeiras, bons estatutos e mandamentos;
14 o teu santo sßbado lhes fizeste conhecer; e lhes ordenaste mandamentos e estatutos e uma lei, por intermΘdio de teu servo MoisΘs.
15 Do cΘu lhes deste pπo quando tiveram fome, e da rocha fizeste brotar ßgua quando tiveram sede; e lhes ordenaste que entrassem para possuir a terra que com juramento lhes havias prometido dar.
16 Eles, porΘm, os nossos pais, se houveram soberbamente e endureceram a cerviz, e nπo deram ouvidos aos teus mandamentos,
17 recusando ouvir-te e nπo se lembrando das tuas maravilhas, que fizeste no meio deles; antes endureceram a cerviz e, na sua rebeldia, levantaram um chefe, a fim de voltarem para sua servidπo. Tu, porΘm, Θs um Deus pronto para perdoar, clemente e misericordioso, tardio em irar-te e grande em beneficΩncia, e nπo os abandonaste.
18 Ainda mesmo quando eles fizeram para si um bezerro de fundiτπo, e disseram: Este Θ o teu Deus, que te tirou do Egito, e cometeram grandes blasfΩmias,
19 todavia tu, pela multidπo das tuas miseric≤rdias, nπo os abandonaste no deserto. A coluna de nuvem nπo se apartou deles de dia, para os guiar pelo caminho, nem a coluna de fogo de noite, para lhes alumiar o caminho por onde haviam de ir.
20 TambΘm lhes deste o teu bom espφrito para os ensinar, e o teu manß nπo retiraste da tua boca, e ßgua lhes deste quando tiveram sede.
21 Sim, por quarenta anos os sustentaste no deserto; nπo lhes faltou coisa alguma; a sua roupa nπo envelheceu, e o seus pΘs nπo se incharam.
22 AlΘm disso lhes deste reinos e povos, que lhes repartiste em porτ⌡es; assim eles possuφram a terra de Siom, a saber; a terra do rei de Hesbom, e a terra de Ogue, rei de Basπ.
23 Outrossim mulplicaste os seus filhos como as estrelas do cΘu, e os introduziste na terra de que tinhas dito a seus pais que nela entrariam para a possuφrem.
24 Os filhos, pois, entraram e possuφram a terra; e abateste perante eles, os moradores da terra, os cananeus, e lhos entregaste nas mπos, como tambΘm os seus reis, e os povos da terra, para fazerem deles conforme a sua vontade.
25 Tomaram cidades fortificadas e uma terra fΘrtil, e possuφram casas cheias de toda sorte de coisas boas, cisternas cavadas, vinhas e olivais, e ßrvores frutφferas em abundΓncia; comeram, pois, fartaram-se e engordaram, e viveram em delφcias, pela tua grande bondade.
26 Nπo obstante foram desobedientes, e se rebelaram contra ti; lanτaram a tua lei para trßs das costas, e mataram os teus profetas que protestavam contra eles para que voltassem a ti; assim cometeram grandes provocaτ⌡es.
27 Pelo que os entregaste nas mπos dos seus adversßrios, que os afligiram; mas no templo da sua ang·stia, quando eles clamaram a ti, tu os ouviste do cΘu; e segundo a multidπo das tuas miseric≤rdias lhes deste libertadores que os libertaram das mπos de seus adversßrios.
28 Mas, tendo alcanτado repouso, tornavam a fazer o mal diante de ti,; portanto tu os deixavas nas mπos dos seus inimigos, de modo que estes dominassem sobre eles; todavia quando eles voltavam e clamavam a ti, tu os ouvias do cΘu, e segundo a tua miseric≤rdia os livraste muitas vezes;
29 e testemunhaste contra eles, para os fazerdes voltar para a tua lei; contudo eles se houveram soberbamente, e nπo deram ouvidos aos teus mandamentos, mas pecaram contra os teus juφzos, pelos quais viverß o homem que os cumprir; viraram o ombro, endureceram a cerviz e nπo quiseram ouvir.
30 Nπo obstante, por muitos anos os aturaste, e testemunhaste contra eles pelo teu Espφrito, por intermΘdio dos teus profetas;
todavia eles nπo quiseram dar ouvidos; pelo que os entregaste nas mπos dos povos de outras terras.
31 Contudo pela tua grande miseric≤rdia nπo os destruφste de todo, nem os abandonaste, porque Θs um Deus clemente e misericordioso.
32 Agora, pois, ≤ nosso Deus, Deus grande, poderoso e temφvel, que guardas o pacto e a beneficΩncia, nπo tenhas em pouca conta toda a afliτπo que nos alcanτou a n≤s, a nossos reis, a nossos prφncipes, a nossos sacerdotes, a nossos profetas, a nossos pais e a todo o teu povo, desde os dias dos reis da Assφria atΘ o dia de hoje.
33 Tu, porΘm, Θs justo em tudo quanto tem vindo sobre n≤s; pois tu fielmente procedeste, mas n≤s perversamente.
34 Os nossos reis, os nossos prφncipes, os nossos sacerdotes, e os nossos pais nπo tΩm guardado a tua lei, nem tΩm dado ouvidos aos teus mandamentos e aos teus testemunhos, com que testificaste contra eles.
35 Porque eles, no seu reino, na muita abundΓncia de bens que lhes deste, na terra espaτosa e fΘrtil que puseste diante deles, nπo te serviram, nem se converteram de suas mßs obras.
36 Eis que hoje somo escravos; e quanto α terra que deste a nossos pais, para comerem o seu fruto e o seu bem, eis que somos escravos nela.
37 E ela multiplica os seus produtos para os reis que puseste sobre n≤s por causa dos nossos pecados; tambΘm eles dominam sobre os nossos corpos e sobre o nosso gado como bem lhes apraz, e estamos em grande ang·stia.
38 Contudo, por causa de tudo isso firmamos um pacto e o escrevemos; e selam-no os nossos prφncipes, os nossos levitas e os nossos sacerdotes.
╗NEEMIAS [10]
1 Os que selaram foram: Neemias, o governador, filho de Hacalias, Zedequias,
2 Seraφas, Azarias, Jeremias,
3 Pasur, Amarias, Malquias,
4 Hatus, Sebanias, Maluque,
5 Harim, Meremote, Obadias,
6 Daniel, Ginetom, Baruque,
7 Mesulπo, Abias, Miamim,
8 Maazias, Bilgai e Semaφas; estes foram os sacerdotes.
9 E os levitas: Jesuß, filho de Azanias, Binuφ, dos filhos de Henadade, Cadmiel,
10 e seus irmπos, Sebanias, Hodias, Quelita, Pelaφas, Hanπ,
11 Mica, Reobe, Hasabias,
12 Zacur, Serebias, Sebanias,
13 Hodias, Bani e Benφnu.
14 Os chefes do povo: Par≤s, Paate-Moabe, Elπo, Zatu, Bani,
15 Buni, Azgade, Bebai,
16 Adonias, Bigvai, Adim,
17 Ater, Ezequias, Azur,
18 Hodias, Asum, Bezai,
19 Harife, Anotote, Nobai,
20 Magpias, Mesulπo, Hezir,
21 Mesezabel, Zadoque, Jadua,
22 Pelatias, Hanπ, Anaφas,
23 OsΘias, Hananias, Ananφas,
24 HaloΘs, Pilß, Sobeque,
25 Reum, Hasabna, MaasΘias,
26 Aφas, Hanπ, Anπ,
27 Maluque, Harim e Baanß.
28 E o resto do povo, os sacerdotes, os porteiros, os cantores, os netinins, e todos os que se tinham separado dos povos de outras terras para seguir a lei de Deus, suas mulheres, seus filhos e suas filhas, todos os que tinham conhecimento e entendimento,
29 aderiram a seus irmπos, os seus nobres, e convieram num juramento sob pena de maldiτπo de que andariam na lei de Deus, a qual foi dada por intermΘdio de MoisΘs, servo de Deus, e de que guardariam e cumpririam todos os mandamentos do Senhor, nosso Senhor, e os seus juφzos e os seus estatutos;
30 de que nπo darφamos as nossas filhas aos povos da terra, nem tomarφamos as filhas deles para os nossos filhos;
31 de que, se os povos da terra trouxessem no dia de sßbado qualquer mercadoria ou quaisquer cereais para venderem, nada lhes comprarφamos no sßbado, nem em dia santificado; e de que abrirφamos mπo do produto do sΘtimo ano e da cobranτa nele de todas as dφvidas.
32 TambΘm sobre n≤s impusemos ordenanτas, obrigando-nos a dar a cada ano a terτa parte dum siclo para o serviτo da casa do nosso Deus;
33 para os pπes da proposiτπo, para a contφnua oferta de cereais, para o contφnuo holocausto dos sßbados e das luas novas, para as festas fixas, para as coisas sagradas, para as ofertas pelo pecado a fim de fazer expiaτπo por Israel, e para toda a obra da casa do nosso Deus.
34 E n≤s, os sacerdotes, os levitas e o povo lanτamos sortes acerca da oferta da lenha que havφamos de trazer α casa do nosso Deus, segundo as nossas casas paternas, a tempos determinados, de ano em ano, para se queimar sobre o altar do Senhor nosso Deus, como estß escrito na lei.
35 TambΘm nos obrigamos a trazer de ano em ano α casa do Senhor as primφcias de todos os frutos de todas as ßrvores;
36 e a trazer os primogΩnitos dos nossos filhos, e os do nosso gado, como estß escrito na lei, e os primogΩnitos das nossas manadas e dos nossos rebanhos α casa do nosso Deus, aos sacerdotes que ministram na casa do nosso Deus;
37 e as primφcias da nossa mas, e as nossas ofertas alτadas, e o fruto de toda sorte de ßrvores, para as cΓmaras da casa de nosso Deus; e os dφzimos da nossa terra aos levitas; pois eles, os levitas, recebem os dφzimos em todas as cidades por onde temos lavoura.
38 E o sacerdote, filho de Arπo, deve estar com os levitas quando estes receberem os dφzimos; e os levitas devem trazer o dφzimo dos dφzimos α casa do nosso Deus, para as cΓmaras, dentro da tesouraria.
39 Pois os filhos de Israel e os filhos de Levi devem trazer ofertas alτadas dos cereais, do mosto e do azeite para aquelas cΓmaras, em que estπo os utensφlios do santußrio, como tambΘm os sacerdotes que ministram, e os porteiros, e os cantores; e assim nπo negligenciarmos a casa do nosso Deus.
╗NEEMIAS [11]
1 Ora, os prφncipes do povo habitaram em JerusalΘm; e o restante do povo lanτou sortes, para atirar um de cada dez que habitasse na santa cidade de JerusalΘm, ficando nove nas outras cidades.
2 E o povo bendisse todos os homens que voluntariamente se ofereceram para habitar em JerusalΘm.
3 Estes, pois, sπo os chefes da provφncia que habitaram em JerusalΘm; porΘm nas cidades de Judß habitou cada um na sua possessπo, nas suas cidades, a saber, Israel, os sacerdotes, os levitas, os netinins e os filhos dos servos de Salomπo.
4 E habitaram em JerusalΘm alguns dos filhos de Judß e dos filhos de Benjamim. Dos filhos de Judß: Ataφas, filho de Uzias, filho de Zacarias, filho de Amarias, filho de Sefatias, filho de Maalelel, dos filhos de PΘrez;
5 e MaasΘias, filho de Baruque, filho de Col-Hoze, filho de Hazaφas, filho de Adaφas, filho de Joiaribe, filho de Zacarias, filho de Sil⌠ni.
6 Todos os filhos de PΘrez que habitaram em JerusalΘm foram quatrocentos e sessenta e oito homens valentes.
7 Sπo estes os filhos de Benjamim: Salu, filho de Mesulπo, filho de Joede, filho de Pedaφas, filho de Colaφas, filho de MaasΘias, filho de Itiel, filho de Jesaφas.
8 E depois dele Gabai, Salai, ...novecentos e vinte e oito.
9 Joel, filho de Zicri, superintendente sobre eles; e Judß, filho de Senua, o segundo sobre a cidade.
10 Dos sacerdotes: Jedaφas, filho de Joiaribe, Jaquim,
11 Seraφas, filho de Hilquias, filho de Mesulπo, filho de Zadoque, filho de Meraiote, filho de Altube, prφncipe sobre a casa de Deus;
12 e seus irmπos que faziam a obra da casa, oitocentos e vinte e dois; e Adaφas, filho de Jeroπo, filho de Pelalias, filho de Anzi, filho de Zacarias, filha de Pasur, filho de Malquias,
13 e seus irmπos, cabeτas de casas paternas, duzentos e quarenta e dois; e Amassai, filho de Azarel, filho de Aazai, filho de Mesilemote, filho de Imer,
14 e os irmπos deles, homens valentes, cento e vinte e oito; e o superintendente sobre eles era Zabdiel, filho de Hagedolim.
15 Dos levitas: Semaφas, filho de Hassube, filho de Azricπo, filho de Hasabias, filho de Buni;
16 Sabetai e Jozabade, dos cabeτas dos levitas, presidiam o serviτo externo da casa de Deus;
17 Matanias, filho de Mica, filho de Zabdi, filho de Asafe, o dirigente que iniciava as aτ⌡es de graτas na oraτπo, e Baquebuquias, o segundo entre seus irmπos; depois Abda, filho de Samua, filho de Galal, filho de Jed·tun.
18 Todos os levitas na santa cidade foram duzentos e oitenta e quatro.
19 TambΘm os porteiros, Acube, Talmom, e seus irmπos, os guardas das portas, foram cento e sessenta e dois.
20 O resto de Israel e dos sacerdotes e levitas, habitou em todas as cidades de Judß, cada um na sua heranτa.
21 Os netinins, porΘm, habitaram em Ofel; e Ziß e Gispa presidiram sobre eles.
22 O superintendente dos levitas em JerusalΘm era Uzi, filho de Bani, filho de Hasabias, filho de Matanias, filho de Mica, dos filhos de Asafe, os cantores; ele estava encarregado do serviτo da casa de Deus.
23 Pois havia uma ordem da parte do rei acerca deles, e uma norma para os cantores, estabelecendo o dever de cada dia.
24 E Petaφas, filho de Mesezabel, dos filhos de Zerß, filho de Judß, estava αs ordens do rei, em todos os neg≤cios concernentes ao povo.
25 E quanto αs aldeias com os seus campos, alguns dos filhos de Judß habitaram em Quiriate-Arba e seus arrabaldes, em Dibom e seus arrabaldes, e em Jecabzeel e suas aldeias;
26 em Jesuß, em Molada, em Bete-Pelete,
27 Em Hazar-Sual, em Berseba e seus arrabaldes,
28 em Ziclague, em Mecona e seus arrabaldes,
29 em En-Rimom, em Zorß, em Jarmute,
30 em Zanoa, em Adulπo e suas aldeias, em Laquis e seus campos, e em Azeca e seus arrabaldes. Acamparam-se, pois, desde Berseba atΘ o vale do Hinom.
31 Os filhos de Benjamim tambΘm habitaram desde Geba em diante, em Micmßs e Aφja, em Betel e seus arrabaldes,
32 em Anatote, em Nobe, em Ananias,
33 em Hazor, em Ramß, em Gitaim,
34 em Hadide, em Zeboim, em Nebalate,
35 em Lode, e em Ono, vale dos artφfices.
36 E dos levitas que habitavam em Judß, algumas turmas foram unidas a Benjamim.
╗NEEMIAS [12]
1 Ora, estes sπo os sacerdotes e os levitas que subiram com Zorobabel, filho de Sealtiel, e com Jesuß: Seraφas, Jeremias, Esdras,
2 Amarias, Maluque, Hatus,
3 Ido, Ginet≤i, Abias,
4 Secanias, Reum, Meremote,
5 Miamim, Maadias, Bilga,
6 Semaφas, Joiaribe, Jedaφas,
7 Salu, Amoque, Hilquias e Jedaφas; estes foram os chefes dos sacerdotes e de seus irmπos, nos dias de Jesuß.
8 E os levitas: Jesuß, Binuφ, Cadmiel, Serebias, Judß, Matanias; este e seus irmπos dirigiam os louvores.
9 E Baquebuquias e Uni, seus irmπos, estavam defronte deles segundo os seus cargos.
10 Jesuß foi pai de Joiaquim, Joiaquim de Eliasibe, Eliasibe de Joiada,
11 Joiada de Jonatπ, e Jonatπ de Jadua.
12 E nos dias de Joiaquim foram sacerdotes, chefes das casas paternas: por Seraφas, Meraφas; por Jeremias, Hananias;
13 por Esdras, Mesulπo; por Amarias, Jeoanπ;
14 por Mal·qui, Jonatπ; por Sebanias, JosΘ;
15 por Harim, Adnß; por Meraiote, Helcai;
16 por Ido, Zacarias; por Gineton, Mesulπo;
17 por Abias, Zicri; por Miniamim, por Moadias, Piltai;
18 por Bilga, Samua; por Semaφas, Jeonatπ;
19 por Joiaribe, Matenai; por Jedaφas, Uzi;
20 por Salai, Calai; por Amoque, Eber;
21 por Hilquias, Hasabias; por Jedaφas, Netanel.
22 Nos dias de Eliasibe, Joiada, Joanπ e Jadua foram inscritos, dos levitas, os chefes das casas paternas; e assim tambΘm os dos sacerdotes, no reinado de Dßrio, o persa.
23 Os filhos de Levi, chefes de casas paternas, foram inscritos no livro das cr⌠nicas, atΘ os dias de Joanπ, filho de Eliasibe.
24 Foram, pois, os chefes dos levitas: Hasabias, Serebias, Jesuß, filho de Cadmiel, e seus irmπos que ficavam defronte deles, turma contra turma, para louvarem e darem graτas, segundo a ordem de Davi, homem de Deus.
25 Matanias, Baquebuquias, Obadias, Mesulπo, Talmom, e Acube eram porteiros, e faziam a guarda junto aos celeiros das portas.
26 Estes viveram nos dias de Joiaquim, filho de Jesuß, filho de Jozadaque, como tambΘm nos dias de Neemias, o governador, e do sacerdote Esdras, o escriba.
27 Ora, na dedicaτπo dos muros de JerusalΘm buscaram os levitas de todos os lugares, para os trazerem a JerusalΘm, a fim de celebrarem a dedicaτπo com alegria e com aτ⌡es de graτas, e com canto, cφmbalos, ala·des e harpas.
28 Ajuntaram-se os filhos dos cantores, tanto da campina dos arredores de JerusalΘm, como das aldeias do netofatitas;
29 como tambΘm de Bete-Gilgal, e dos campos de Geba e Azmavete; pois os cantores tinham edificado para si aldeias ao redor de JerusalΘm.
30 E os sacerdotes e os levitas se purificaram, e purificaram o povo, as portas e o muro.
31 Entπo fiz subir os prφncipes de Judß sobre o muro, e constituφ duas grandes companhias para darem graτas e andarem em procissπo, uma das quais foi para a direita sobre o muro, em direτπo α porta do monturo;
32 e ap≤s ela seguiam Hosaφas, e a metade dos prφncipes de Judß,
33 e Azarias, Esdras, Mesulπo,
34 Judß, Benjamim, Semaφas, e Jeremias;
35 e dos filhos dos sacerdotes, levando trombetas, Zacarias, filho de Jonatπ, filho de Semaφas, filho de Matanias, filho de Micaφas, filho de Zacur, filho de Asafe.
36 e seus irmπos, Semaφas, Azarel, Milalai, Gilalai, Maai, Netanel, Judß e HanΓni, com os instrumento musicais de Davi, homem de Deus; e Esdras, o escriba, ia adiante deles.
37 └ entrada da porta da fonte subiram diretamente as escadas da cidade de Davi onde comeτa a subida do muro, acima da casa de Davi, atΘ a porta das ßguas a leste.
38 A outra companhia dos que davam graτas foi para a esquerda, seguindo-os eu com a metade do povo, sobre o muro, passando pela torre dos fornos atΘ a muralha larga,
39 e seguindo por cima da porta de Efraim, e da porta velha, e da porta dos peixes, e pela torre de Hananel, e a torre dos Cem atΘ a porta das ovelhas; e pararam α porta da guarda.
40 Assim as duas companhias dos que davam graτas pararam na casa de Deus, como tambΘm eu e a metade dos magistrados que estavam comigo,
41 e os sacerdotes Eliaquim, MaasΘias, Miniamim, Micaφas, Elioenai, Zacarias e Hananias, com trombetas,
42 com tambΘm MaasΘias, Semaφas, Eleazar, Uzi, Jeoanπ, Malquias, Elπo, e ╔zer; e os cantores cantavam, tendo Jezraφas por dirigente.
43 Naquele dia ofereceram grandes sacrifφcios, e se alegraram, pois Deus lhes dera motivo de grande alegria; tambΘm as mulheres e as crianτas se alegraram, de modo que o j·bilo de JerusalΘm se fez ouvir longe.
44 No mesmo dia foram nomeados homens sobre as cΓmaras do tesouro para as ofertas alτadas, as primφcias e os dφzimos, para nelas recolherem, dos campos, das cidades, os quinh⌡es designados pela lei para os sacerdotes e para os levitas; pois Judß se alegrava por estarem os sacerdotes e os levitas no seu posto,
45 observando os preceitos do seu Deus, e os da purificaτπo, como tambΘm o fizeram os cantores e porteiros, conforme a ordem de Davi e de seu filho Salomπo.
46 Pois desde a antigⁿidade, jß nos dias de Davi e de Asafe, havia um chefe dos cantores, e havia cΓnticos de louvor e de aτπo de graτa a Deus.
47 Pelo que todo o Israel, nos dias de Zorobabel e nos dias de Neemias, dava aos cantores e aos porteiros as suas porτ⌡es destinadas aos levitas, e os levitas separavam as porτ⌡es destinadas aos filhos de Arπo.
╗NEEMIAS [13]
1 Naquele dia leu-se o livro de MoisΘs, na presenτa do povo, e achou-se escrito nele que os amonitas e os moabitas nπo entrassem jamais na assemblΘias de Deus;
2 porquanto nπo tinham saφdo ao encontro dos filhos de Israel com pπo e ßgua, mas contra eles assalariaram Balaπo para os amaldiτoar; contudo o nosso Deus converteu a maldiτπo em benτπo.
3 Ouvindo eles esta lei, apartaram de Israel toda a multidπo mista.
4 Ora, antes disto Eliasibe, sacerdote, encarregado das cΓmaras da casa de nosso Deus, se aparentara com Tobias,
5 e lhe fizera uma cΓmara grande, onde dantes se recolhiam as ofertas de cereais, o incenso, os utensφlios, os dφzimos dos cereais, do mosto e do azeite, que eram dados por ordenanτa aos levitas, aos cantores e aos porteiros, como tambΘm as ofertas alτadas para os sacerdotes.
6 Mas durante todo este tempo nπo estava eu em JerusalΘm, porque no ano trinta e dois de Artaxerxes, rei da Babil⌠nia, fui ter com o rei; mas a cabo de alguns dias pedi licenτa ao rei,
7 e vim a JerusalΘm; e soube do mal que Eliasibe fizera em servir a Tobias, preparando-lhe uma cΓmara nos ßtrios da casa de Deus.
8 Isso muito me desagradou; pelo que lancei todos os m≤veis da casa de Tobias fora da cΓmara.
9 Entπo, por minha ordem purificaram as cΓmaras; e tornei a trazer para ali os utensφlios da casa de Deus, juntamente com as ofertas de cereais e o incenso.
10 TambΘm soube que os quinh⌡es dos levitas nπo se lhes davam, de maneira que os levitas e os cantores, que faziam o serviτo, tinham fugido cada um para o seu campo.
11 Entπo contendi com os magistrados e disse: Por que se abandonou a casa de Deus? Eu, pois, ajuntei os levitas e os cantores e os restaurei no seu posto.
12 Entπo todo o Judß trouxe para os celeiros os dφzimos dos cereais, do mosto e do azeite.
13 E por tesoureiros pus sobre os celeiros Selemias, o sacerdote, e Zadoque, o escrivπo, e Pedaφas, dentre os levitas, e como ajudante deles Hanπ, filho de Zacur, filho de Matanias, porque foram achados fiΘis; e se lhes encarregou de fazerem a distribuiτπo entre seus irmπos.
14 Por isto, Deus meu, lembra-te de mim, e nπo risques as beneficΩncias que eu tenho feito para a casa do meu Deus e para o serviτo dela.
15 Naqueles dias vi em Judß homens que pisavam lugares no sßbado, e traziam molhos, que carregavam sobre jumentos; vi tambΘm vinho, uvas e figos, e toda sorte de cargas, que eles traziam a JerusalΘm no dia de sßbado; e protestei contra eles quanto ao dia em que estavam vendendo mantimentos.
16 E em JerusalΘm habitavam homens de Tiro, os quais traziam peixes e toda sorte de mercadorias, que vendiam no sßbado aos filhos de Judß, e em JerusalΘm.
17 Entπo contendi com os nobres de Judß, e lhes disse: Que mal Θ este que fazeis, profanando o dia de sßbado?
18 Porventura nπo fizeram vossos pais assim, e nπo trouxe nosso Deus todo este mal sobre n≤s e sobre esta cidade? Contudo v≤s ainda aumentais a ira sobre Israel, profanando o sßbado.
19 E sucedeu que, ao comeτar a fazer-se escuro nas portas de JerusalΘm, antes do sßbado, eu ordenei que elas fossem fechadas, e mandei que nπo as abrissem atΘ passar o sßbado e pus αs portas alguns de meus moτos, para que nenhuma carga entrasse no dia de sßbado.
20 Entπo os negociantes e os vendedores de toda sorte de mercadorias passaram a noite fora de JerusalΘm, uma ou duas vezes.
21 Protestei, pois, contra eles, dizendo-lhes: Por que passais a noite defronte do muro? Se outra vez o fizerdes, hei de lanτar mπo em v≤s. Daquele tempo em diante nπo vieram no sßbado.
22 TambΘm ordenei aos levitas que se purificassem, e viessem guardar as portas, para santificar o sßbado. Nisso tambΘm, Deus meu, lembra-te de mim, e perdoa-me segundo a abundΓncia da tua miseric≤rdia.
23 Vi tambΘm naqueles dias judeus que tinham casado com mulheres asdoditas, amonitas, e moabitas;
24 e seus filhos falavam no meio asdodita, e nπo podiam falar judaico, senπo segundo a lφngua de seu povo.
25 Contendi com eles, e os amaldiτoei; espanquei alguns deles e, arrancando-lhes os cabelos, os fiz jurar por Deus, e lhes disse: Nπo darei vossas filhas a seus filhos, e nπo tomareis suas filhas para vossos filhos, nem para v≤s mesmos.
26 Nπo pecou nisso Salomπo, rei de Israel? Entre muitas naτ⌡es nπo havia rei semelhante a ele, e ele era amado de seu Deus, e Deus o constituiu rei sobre todo o Israel. Contudo mesmo a ele as mulheres estrangeiras o fizeram pecar.
27 E dar-vos-φamos n≤s ouvidos, para fazermos todo este grande mal, esta infidelidade contra o nosso Deus, casando com mulheres estrangeiras?
28 TambΘm um dos filhos de Joiada, filho do sumo sacerdote Eliasibe, era genro de Sambalate, o horonita, pelo que o afugentei de mim.
30 Assim os purifiquei de tudo que era estrangeiro, e determinei os cargos para os sacerdotes e para os levitas, cada um na sua funτπo;
31 como tambΘm o que diz respeito α oferta da lenha em tempos determinados, e bem assim αs primφcias. Lembra-te de mim, Deus meu, para o meu bem.
╗ESTER [1]
1 Sucedeu nos dias de Assuero, o Assuero que reinou desde a ═ndia atΘ a Eti≤pia, sobre cento e vinte e seis provφncias,
2 que, estando o rei Assuero assentado no seu trono do seu reino em Susπ, a capital,
3 no terceiro ano de seu reinado, deu um banquete a todos os seus prφncipes e seus servos, estando assim perante ele o poder da PΘrsia e da MΘdia, os nobres e os oficiais das provφncias.
4 Nessa ocasiπo ostentou as riquezas do seu glorioso reino, e o esplendor da sua excelente grandeza, por muitos dias, a saber cento e oitenta dias.
5 E, acabado aqueles dias, deu o rei um banquete a todo povo que se achava em Susπ, a capital, tanto a grandes como a pequenos, por sete dias, no pßtio do jardim do palßcio real.
6 As cortinas eram de pano branco verde e azul celeste, atadas com cord⌡es de linho fino e de p·rpura a argola de prata e a colunas de mßrmore; os leitos eram de ouro e prata sobre um pavimento mosaico de p≤rfiro, de mßrmore, de madrepΘrola e de pedras preciosas.
7 Dava-se de beber em copos de ouro, os quais eram diferentes uns dos outros; e havia vinho real em abundΓncia, segundo a generosidade do rei.
8 E bebiam como estava prescrito, sem constrangimento; pois o rei tinha ordenado a todos os oficiais do palßcio que fizessem conforme a vontade de cada um.
9 TambΘm a rainha Vasti deu um banquete αs mulheres no palßcio do rei Assuero.
10 Ao sΘtimo dia, o rei, estando jß o seu coraτπo alegre do vinho, mandou a Meumπ, Bizta, Harbona, Bigta, Abagta, ZΘtar e Carcßs, os sete eunucos que serviam na presenτa do rei Assuero,
11 que introduzissem α presenτa do rei a rainha Vasti, com a coroa real, para mostrar aos povos e aos prφncipes a sua formosura, pois era formosφssima.
12 A rainha Vasti, porΘm, recusou atender α ordem do rei dada por intermΘdio dos eunucos; pelo que o rei muito se enfureceu, e se inflamou de ira.
13 Entπo perguntou o rei aos sßbios que conheciam os tempos (pois assim se tratavam os neg≤cios do rei, na presenτa de todos os que sabiam a lei e o direito;
14 e os mais chegados a ele eram: Carsena, Setar, Admata, Tßrsis, Meres, Marsena, Memucπ, os sete prφncipes da PΘrsia e da MΘdia, que viam o rosto do rei e ocupavam os primeiros assentos no reino)
15 o que se devia fazer, segundo a lei, α rainha Vasti, por nπo haver cumprido a ordem do rei Assuero dada por intermΘdio dos eunucos.
16 Respondeu Memucπ na presenτa do rei e dos prφncipes: Nπo somente contra o rei pecou a rainha Vasti, mas tambΘm contra todos os prφncipes, e contra todos os povos que hß em todas as provφncias do rei Assuero.
17 Pois o que a rainha fez chegarß ao conhecimento de todas as mulheres, induzindo-as a desprezarem seus maridos quando se disser: O rei Assuero mandou que introduzissem α sua presenτa a rainha Vasti, e ela nπo veio.
18 E neste mesmo dia as princesas da PΘrsia e da MΘdia, sabendo do que fez a rainha, dirπo o mesmo a todos os prφncipes do rei; e assim haverß muito desprezo e indignaτπo.
19 Se bem parecer ao rei, saia da sua parte um edito real, e escreva-se entre as leis dos persas e dos medos para que nπo seja alterado, que Vasti nπo entre mais na presenτa do rei Assuero, e dΩ o rei os seus direitos de rainha a outra que seja melhor do que ela.
20 E quando o decreto que o rei baixar for publicado em todo o seu reino, grande como Θ, todas as mulheres darπo honra a seus maridos, tanto aos nobres como aos humildes.
21 Pareceu bem este conselho ao rei e aos prφncipes; e o rei fez conforme a palavra de Memucπ,
22 enviando cartas a todas as provφncias do rei, a cada provφncia segundo o seu modo de escrever e a cada povo segundo a sua lφngua, mandando que cada homem fosse senhor em sua casa, e que falasse segundo a lφngua de seu povo.
╗ESTER [2]
1 Passadas estas coisas e aplacada a ira do rei Assuero, lembrou-se ele de Vasti, do que ela fizera e do que se decretara a seu respeito.
2 Entπo disseram os servos do rei que lhe ministravam: Busquem-se para o rei moτas virgens e formosas.
3 Ponha o rei em todas as provφncias do seu reino oficiais que ajuntem todas as moτas virgens e formosas em Susπ, a capital, na casa das mulheres, sob a cust≤dia de Hegai, eunuco do rei, guarda das mulheres; e dΩem-se-lhes os seus cosmΘticos.
4 E a donzela que agradar ao rei seja rainha em lugar de Vasti. E isso pareceu bem ao rei; e ele assim fez.
5 Havia entπo em Susπ, a capital, certo judeu, benjamita, cujo nome era Mordecai, filho de Jair, filho de Simei, filho de Quis,
6 que tinha sido levado de JerusalΘm com os cativos que foram deportados com Jeconias, rei de Judß, o qual Nabucodonosor, rei de Babil⌠nia, transportara.
7 Criara ele Hadassa, isto Θ, Ester, filha de seu tio, pois nπo tinha ela nem pai nem mπe; e era donzela esbelta e formosa; e, morrendo seu pai e sua mπe, Mordecai a tomara por filha.
8 Tendo se divulgado a ordem do rei e o seu edito, e ajuntando-se muitas donzelas em Susπ, a capital, sob a cust≤dia de Hegai, levaram tambΘm Ester ao palßcio do rei, α cust≤dia de Hegai, guarda das mulheres.
9 E a donzela gradou-lhe, e alcanτou o favor dele; pelo que ele se apressou em dar-lhe os cosmΘticos e os devidos alimentos, como tambΘm sete donzelas escolhidas do palßcio do rei; e a fez passar com as suas donzelas ao melhor lugar na casa das mulheres.
10 Ester, porΘm, nπo tinha declarado o seu povo nem a sua parentela, pois Mordecai lhe tinha ordenado que nπo o declarasse.
11 E cada dia Mordecai passeava diante do pßtio da casa das mulheres, para lhe informar como Ester passava e do que lhe sucedia.
12 Ora, quando chegava a vez de cada donzela vir ao Rei Assuero, depois que fora feito a cada uma segundo prescrito para as mulheres, por doze meses (pois assim se cumpriam os dias de seus preparativos, a saber, seis meses com ≤leo de mirra, e seis meses com especiarias e ungⁿentos em uso entre as mulheres);
13 desta maneira vinha a donzela ao rei: dava-lhe tudo quanto ela quisesse para levar consigo da casa das mulheres para o palßcio do rei;
14 α tarde ela entrava, e pela manhπ voltava para a segunda casa das mulheres, α cust≤dia de Saasgaz, eunuco do rei, guarda das concubinas; ela nπo tornava mais ao rei, salvo se o rei desejasse, e fosse ela chamada por nome.
15 Ora, quando chegou a vez de Ester, filha de Abiail, tio de Mordecai, que a tomara por sua filha, para ir ao rei, coisa nenhuma pediu senπo o que indicou Hegai, eunuco do rei, guarda das mulheres. Mas Ester alcanτava graτa aos olhos de todos quantos a viam.
16 Ester foi levada ao rei Assuero, ao palßcio real, no dΘcimo mΩs, que Θ o mΩs de tebete, no sΘtimo ano de seu reinado.
17 E o rei amou a Ester mais do que a todas mulheres, e ela alcanτou graτa e favor diante dele mais do que todas as virgens; de sorte que lhe p⌠s sobre a cabeτa a coroa real, e afez rainha em lugar de Vasti.
18 Entπo o rei deu um grande banquete a todos os seus prφncipes e aos seus servos; era um banquete em honra de Ester; e concedeu alφvio αs provφncias, e fez presentes com rΘgia liberalidade.
19 Quando pela segunda vez se ajuntavam as virgens, Mordecai estava sentado α porta do rei.
20 Ester, porΘm, como Mordecai lhe ordenara, nπo tinha declarado a sua parentela nem o seu povo: porque obedecia as ordens de Mordecai como quando estava sendo criada em casa dele.
21 Naqueles dias, estando Mordecai sentado α porta do rei, dois eunucos do rei, os guardas da porta, Bigtπ e Teres, se indignaram e procuravam tirar a vida ao rei Assuero.
22 E veio isto ao conhecimento de Mordecai, que revelou α rainha Ester; e Ester o disse ao rei em nome de Mordecai.
23 Quando se investigou o neg≤cio e se achou ser verdade, ambos foram enforcados; e isso foi escrito no livro das cr⌠nicas perante o rei.
╗ESTER [3]
1 Depois destas coisas o rei Assuero engrandeceu a Hamπ, filho de Hamedata, o agagita, e o exaltou, pondo-lhe o assento acima dos de todos os prφncipes que estavam com ele.
2 E todos os servos do rei que estavam α porta do rei se inclinavam e se prostravam perante Hamπ, porque assim ordenara o rei a seu respeito: porΘm Mordecai nπo se inclinava nem se prostrava.
3 Entπo os servos do rei que estavam α porta do rei disseram a Mordecai: Por que transgrides a ordem do rei?
4 E sucedeu que, dizendo-lhe eles isso dia ap≤s dia, e nπo lhes dando ele ouvidos, o fizeram saber a Hamπ, para verem se o procedimento de Mordecai seria tolerado; pois ele lhes tinha declarado que era judeu.
5 Vendo, pois, Hamπ que Mordecai nπo se inclinava nem se prostrava diante dele, encheu-se de furor.
6 Mas, achou pouco tirar a vida somente a Mordecai; porque lhe haviam declarado o povo de Mordecai. Por esse motivo Hamπ procurou destruir todos os judeus, o povo de Mordecai, que havia em todo o reino de Assuero.
7 No primeiro mΩs, que Θ o mΩs de nisπ, no ano duodΘcimo do rei Assuero, se lanτou Pur, isto Θ, a sorte, perante Hamπ, para cada dia e para mΩs, atΘ o duodΘcimo, que Θ o mΩs de adar.
8 E Hamπ disse ao rei Assuero: Existe espalhado e disperso entre os povos em todas as provφncias do teu reino um povo, cujas leis sπo diferentes das leis de todos os povos, e que nπo cumprem as leis do rei; pelo que nπo convΘm ao rei tolerß-lo.
9 Se bem parecer ao rei, decrete-se que seja destruφdo; e eu pagarei dez mil talentos de prata aos encarregados dos neg≤cios do rei, para os recolherem ao tesouro do rei.
10 Entπo o rei tirou do seu dedo o anel, e o deu a Hamπ, filho de Hamedata, o agagita, o inimigo dos judeus;
11 e disse o rei a Hamπ: Essa prata te Θ dada, como tambΘm esse povo, para fazeres dele o que bem parecer aos teus olhos.
12 Entπo foram chamados os secretßrios do rei no primeiro mΩs, no dia treze do mesmo e, conforme tudo, quando Hamπ ordenou, se escreveu aos sßtrapas do rei, e aos governadores que havia sobre todas as provφncias, e aos prφncipes de todos os povos; a cada provφncia segundo o seu modo de escrever, e a cada povo segundo a sua lφngua; em nome do rei Assuero se escreveu, e com o anel do rei se selou.
13 Entiaram-se as cartas pelos correios a todas provφncias do rei, para que destruφssem, matassem, e fizessem perecer todos os judeus, moτos e velhos, crianτas e mulheres, em um mesmo dia, a treze do duodΘcimo mΩs, que Θ o mΩs de adar, e para que lhes saqueassem os bens.
14 Uma c≤pia do documento havia de ser publicada como decreto em cada provφncia, para que todos os povos estivessem preparados para aquele dia.
15 Os correios saφram αs pressas segundo a ordem do rei, e o decreto foi proclamado em Susπ, a capital. Entπo, o rei e Hamπ se assentaram a beber, mas a cidade de Susπ estava perplexa.
╗ESTER [4]
1 Quando Mordecai soube tudo quanto se havia passado, rasgou as suas vestes, vestiu-se de saco e de cinza, e saiu pelo meio da cidade, clamando com grande e amargo clamor;
2 e chegou atΘ diante da porta do rei, pois ninguΘm vestido de saco podia entrar elas portas do rei.
3 Em todas as provφncias aonde chegava a ordem do rei, e o seu decreto, havia entre os judeus grande pranto, com jejum, e choro, e lamentaτπo; e muitos se deitavam em saco e em cinza.
4 Quando vieram as moτas de Ester e os eunucos lho fizeram saber, a rainha muito se entristeceu; e enviou roupa para Mordecai, a fim de que, despindo-lhe o saco, lha vestissem; ele, porΘm, nπo a aceitou.
5 Entπo Ester mandou chamar Hataque, um dos eunucos do rei, que este havia designado para a servir, e o mandou ir ter com Mordecai para saber que era aquilo, e por que era.
6 Hataque, pois, saiu a ter com Mordecai α praτa da cidade, diante da porta do rei;
7 e Mordecai lhe fez saber tudo quanto lhe tinha sucedido, como tambΘm a soma exata do dinheiro que Hamπ prometera pagar ao tesouro do rei pela destruiτπo dos judeus.
8 TambΘm lhe deu a c≤pia do decreto escrito que se publicara em Susπ para os destruir, para que a mostrasse a Ester, e lha explicasse, ordenando-lhe que fosse ter com o rei, e lhe pedisse miseric≤rdia e lhe fizesse s·plica ao seu povo.
9 Veio, pois, Hataque, e referiu a Ester as palavras de Mordecai.
10 Entπo falou Ester a Hataque, mandando-o dizer a Mordecai:
11 Todos os servos do rei, e o povo das provφncias do rei, bem sabem que, para todo homem ou mulher que entrar α presenτa do rei no pßtio interior sem ser chamado, nπo hß senπo uma sentenτa, a de morte, a menos que o rei estenda para ele o cetro de ouro, para que viva; mas eu jß hß trinta dias nπo sou chamada para entrar a ter com o rei.
12 E referiram a Mordecai as palavras de Ester.
13 Entπo Mordecai mandou que respondessem a Ester: Nπo imagines que, por estares no palßcio do rei, terßs mais sorte para escapar do que todos os outros judeus.
14 Pois, se de todo te calares agora, de outra parte se levantarπo socorro e livramento para os judeus, mas tu e a casa de teu pai perecereis; e quem sabe se nπo foi para tal tempo como este que chegaste ao reino?
15 De novo Ester mandou-os responder a Mordecai:
16 Vai, ajunta todos os judeus que se acham em Susπ, e jejuai por mim, e nπo comais nem bebais por trΩs dias, nem de noite nem de dia; e eu e as minhas moτas tambΘm assim jejuaremos. Depois irei ter com o rei, ainda que isso nπo Θ segundo a lei; e se eu perecer, pereci.
17 Entπo Mordecai foi e fez conforme tudo quanto Ester lhe ordenara.
╗ESTER [5]
1 Ao terceiro dia Ester se vestiu de trajes reais, e se p⌠s no pßtio interior do palßcio do rei, defronte da sala do rei; e o rei estava assentado sobre o seu trono, na sala real, defronte da entrada.
2 E sucedeu que, vendo o rei α rainha Ester, que estava em pΘ no pßtio, ela alcanτou favor dele; e o rei estendeu para Ester o cetro de ouro que tinha na sua mπo. Ester, pois, chegou-se e tocou na ponta do cetro.
3 Entπo o rei lhe disse: O que Θ, rainha Ester? qual Θ a tua petiτπo? AtΘ metade do reino se te darß.
4 Ester respondeu: Se parecer bem ao rei, venha hoje com Hamπ ao banquete que tenho preparado para o rei.
5 Entπo disse o rei: Fazei Hamπ apressar-se para que se cumpra a vontade de Ester. Vieram, pois, o rei e Hamπ ao banquete que Ester tinha preparado.
6 De novo disse o rei a Ester, no banquete do vinho: Qual Θ a tua petiτπo? e ser-te-ß concedida; e qual Θ o teu rogo? e se te darß, ainda que seja metade do reino.
7 Ester respondeu, dizendo; Eis a minha petiτπo e o meu rogo:
8 Se tenho alcanτado favor do rei, e se parecer bem ao rei concerder-me a minha petiτπo e cumprir o meu rogo, venha o rei com Hamπ ao banquete que lhes hei de preparar, e amanhπ farei conforme a palavra do rei.
9 Entπo naquele dia Hamπ saiu alegre e de bom Γnimo; porΘm, vendo Mordecai α porta do rei, e que ele nπo se levantava nem tremia diante dele, Hamπ se encheu de furor contra Mordecai.
10 Contudo Hamπ se refreou, e foi para casa; enviou e mandou vir os seus amigos, e ZΘres, sua mulher.
11 E contou-lhes Hamπ a gl≤ria de suas riquezas, a multidπo de seus filhos, e tudo em que o rei o tinha engrandecido, e como o havia exaltado sobre os prφncipes e servos do rei.
12 E acrescentou: Tampouco a rainha Ester a ninguΘm fez vir com o rei ao banquete que preparou, senπo a mim; e tambΘm para amanhπ estou convidado por ela juntamente com o rei.
13 Todavia tudo isso nπo me satisfaz, enquanto eu vir o judeu Mordecai sentado α porta do rei.
14 Entπo lhe disseram ZΘres, sua mulher, e todos os seus amigos: Faτa-se uma forca de cinqⁿenta c⌠vados de altura, e pela manhπ dize ao rei que nela seja enforcado Mordecai; e entπo entra alegre com o rei para o banquete. E este conselho agradou a Hamπ, que mandou fazer a forca.
╗ESTER [6]
1 Naquela mesma noite fugiu do rei o sono; entπo ele mandou trazer o livro de registro das cr⌠nicas, as quais se leram diante do rei.
2 E achou-se escrito que Mordecai tinha denunciado Bigtπ e Teres, dois dos eunucos do rei, guardas da porta, que tinham procurado tirar a vida ao rei Assuero.
3 E o rei perguntou: Que honra, ou dignidade, foi conferida a Mordecai por Isso? Responderam os moτos do rei que o serviam: Coisa nenhuma se lhe fez.
4 Entπo disse o rei: Quem estß no pßtio? Ora, Hamπ acabara de entrar no pßtio exterior do palßcio real para falar com o rei, a fim de que se enforcasse Mordecai na forca que lhe tinha preparado.
5 E os servos do rei lhe responderam: Eis que Hamπ estß esperando no pßtio. E disse o rei que entrasse.
6 Hamπ, pois, entrou. Perguntou-lhe o rei: Que se farß ao homem a quem o rei se agrada honrar? Entπo Hamπ disse consigo mesmo: A quem se agradaria o rei honrar mais do que a mim?
7 Pelo que disse Hamπ ao rei: Para o homem a quem o rei se agrada honrar,
8 sejam trazidos trajes reais que o rei tenha usado, e o cavalo em que o rei costuma andar, e ponha-se-lhe na cabeτa uma coroa real;
9 sejam entregues os trajes e o cavalo α mπo dum dos prφncipes mais nobres do rei, e vistam deles aquele homem a quem o rei se agrada honrar, e faτam-no andar montado pela praτa da cidade, e proclamem diante dele: Assim se faz ao homem a quem o rei se agrada honrar!
10 Entπo disse o rei a Hamπ: Apressa-te, toma os trajes e o cavalo como disseste, e faze assim para com o judeu Mordecai, que estß sentado α porta do rei; e nπo deixes falhar coisa alguma de tudo quanto disseste.
11 Hamπ, pois, tomou os trajes e o cavalo e vestiu a Mordecai, e o fez andar montado pela praτa da cidade, e proclamou diante dele: Assim se faz ao homem a quem o rei se agrada honrar!
12 Depois disto Mordecai voltou para a porta do rei; porΘm Hamπ se recolheu a toda pressa para sua casa, lamentando-se e de cabeτa coberta.
13 E contou Hamπ a ZerΘs, sua mulher, e a todos os seus amigos tudo quanto lhe tinha sucedido. Entπo os seus sßbios e ZerΘs, sua mulher, lhe disseram: Se Mordecai, diante de quem jß comeτaste a cair, Θ da linhagem dos judeus, nπo prevalecerßs contra ele, antes certamente cairßs diante dele.
14 Enquanto estes ainda falavam com ele, chegaram os eunucos do rei, e se apressaram a levar Hamπ ao banquete que Ester preparara.
╗ESTER [7]
1 Entraram, pois, o rei e Hamπ para se banquetearem com a rainha Ester.
2 Ainda outra vez disse o rei a Ester, no segundo dia, durante o banquete do vinho: Qual Θ a tua petiτπo, rainha Ester? e ser-te-ß concedida; e qual Θ o teu rogo? AtΘ metade do reino se te darß.
3 Entπo respondeu a rainha Ester, e disse: ╙ rei! se eu tenho alcanτado o teu favor, e se parecer bem ao rei, seja-me concedida a minha vida, eis a minha petiτπo, e o meu povo, eis o meu rogo;
4 porque fomos vendidos, eu e o meu povo, para sermos destruφdos, mortos e exterminados; se ainda por servos e por servas nos tivessem vendido, eu teria me calado, ainda que o adversßrio nπo poderia ter compensado a perda do rei.
5 Entπo falou o rei Assuero, e disse α rainha Ester: Quem Θ e onde estß esse, cujo coraτπo o instigou a fazer assim?
6 Respondeu Ester: Um adversßrio e inimigo, este perverso Hamπ! Entπo Hamπ ficou aterrorizado perante o rei e a rainha.
7 E o rei, no seu furor, se levantou do banquete do vinho e entrou no jardim do palßcio; Hamπ, porΘm, ficou para rogar α rainha Ester pela sua vida, porque viu que jß o mal lhe estava determinado pelo rei.
8 Ora, o rei voltou do jardim do palßcio α sala do banquete do vinho; e Hamπ havia caφdo prostrado sobre o leito em que estava Ester. Entπo disse o rei: Porventura quereria ele tambΘm violar a rainha perante mim na minha pr≤pria casa? Ao sair essa palavra da boca do rei, cobriram a Hamπ o rosto.
9 Entπo disse Harbona, um dos eunucos que serviam diante do rei: Eis que a forca de cinqⁿenta c⌠vados de altura que Hamπ fizera para Mordecai, que falara em defesa do rei, estß junto α casa de Hamπ. Entπo disse o rei: Enforcai-o nela.
10 Enforcaram-no, pois, na forca que ele tinha preparado para Mordecai. Entπo o furor do rei se aplacou.
╗ESTER [8]
1 Naquele mesmo dia deu o rei Assuero α rainha Ester a casa de Hamπ, o inimigo dos judeus. E Mordecai apresentou-se perante o rei, pois Ester tinha declarado o que ele era.
2 O rei tirou o seu anel que ele havia tomado a Hamπ, e o deu a Mordecai. E Ester encarregou Mordecai da casa de Hamπ.
3 Tornou Ester a falar perante o rei e, lanτando-se-lhe aos pΘs, com lßgrimas suplicou que revogasse a maldade de Hamπ, o agagita, e o intento que este projetara contra os judeus.
4 Entπo o rei estendeu para Ester o cetro de ouro. Ester, pois, levantou-se e, pondo-se em pΘ diante do rei,
5 disse: Se parecer bem ao rei, e se eu tenho alcanτado o seu favor, e se este neg≤cio Θ reto diante do rei, e se eu lhe agrado, escreva-se que se revoguem as cartas concebidas por Hamπ, filho de Hamedata, o agagita, as quais ele escreveu para destruir os judeus que hß em todas as provφncias do rei.
6 Pois como poderei ver a calamidade que sobrevirß ao meu povo? ou como poderei ver a destruiτπo da minha parentela?
7 Entπo disse o rei Assuero α rainha Ester e ao judeu Mordecai: Eis que dei a Ester a casa de Hamπ, e a ele enforcaram, porquanto estenderß as mπos contra os judeus.
8 Escrevei v≤s tambΘm a respeito dos judeus, em nome do rei, como vos parecer bem, e selai-o com o anel do rei; pois um documento escrito em nome do rei e selado com o anel do rei nπo se pode revogar.
9 Entπo foram chamados os secretßrios do rei naquele mesmo tempo, no terceiro mΩs, que Θ o mΩs de sivπ, no vigΘsimo terceiro dia; e se escreveu conforme tudo quanto Mordecai ordenou a respeito dos judeus, aos sßtrapas, aos governadores e aos prφncipes das provφncias, que se estendem da ═ndia atΘ a Eti≤pia, cento e vinte e sete provφncias, a cada provφncia segundo o seu modo de escrever, e a cada povo conforme a sua lφngua; como tambΘm aos judeus segundo o seu modo de escrever e conforme a tua lφngua.
10 Mordecai escreveu as cartas em nome do rei Assuero e, selando-as com anel do rei, enviou-as pela mπo dos correios montados, que cavalgavam sobre ginetes que se usavam no serviτo real e que eram da coudelaria do rei.
11 Nestas cartas o rei concedia aos judeus que havia em cada cidade que se reunissem e se dispusessem para defenderem as suas vidas, e para destruφrem, matarem e esterminarem todas as forτas do povo e da provφncia que os quisessem assaltar, juntamente com os seus pequeninos e as suas mulheres, e que saqueassem os seus bens,
12 num mesmo dia, em todas as provφncias do rei Assuero, do dia treze do duodΘcimo mΩs, que Θ o mΩs de adar.
13 E uma c≤pia da carta, que seria divulgada como decreto em todas as provφncias, foi publicada entre todos os povos, para que os judeus estivessem preparados para aquele dia, a fim de se vingarem de seus inimigos.
14 Partiram, pois, os correios montados em ginetes que se usavam no serviτo real, apressados e impelidos pela ordem do rei; e foi proclamado o decreto em Susπ, a capital.
15 Entπo Mordecai saiu da presenτa do rei, vestido de um traje real azul celeste e branco, trazendo uma grande coroa de ouro, e um manto de linho fino e de p·rpura, e a cidade de Susπ exultou e se alegrou.
16 E para os judeus houve luz e alegria, gozo e honra.
17 TambΘm em toda a provφncia, e em toda cidade, aonde chegava a ordem do rei ao seu decreto, havia entre os judeus alegria e gozo, banquetes e festas; e muitos, dentre os povos da terra, se fizeram judeus, pois o medo dos judeus tinha caφdo sobre eles.
╗ESTER [9]
1 Ora, no duodΘcimo mΩs que Θ o mΩs de adar, no dia treze do mΩs, em que a ordem do rei e o seu decreto estavam para se executar, no dia em que os inimigos dos judeus esperavam assenhorar-se deles, sucedeu o contrßrio, de modo que os judeus foram os que se assenhorearam do que os odiavam.
2 Ajuntaram-se, pois os judeus nas suas cidades, em todas as provφncias do rei Assuero, para p⌠r as mπos naqueles que procuravam o seu mal; e ninguΘm podia resistir-lhes, porque o medo deles caφra sobre todos aqueles povos.
3 E todos os prφncipes das provφncias, os sßtrapas, os governadores e os que executavam os neg≤cios do rei auxiliavam aos judeus, porque tinha caφdo sobre eles o medo de Mordecai.
4 Pois Mordecai era grande na casa do rei, e a sua fama se espalhava por todas as provφncias, porque o homem ia se tornando cada vez mais poderoso.
5 Feriram, pois, os judeus a todos os seus inimigos a golpes de espada, matando-os e destruindo-os; e aos que os odiavam trataram como quiseram.
6 E em Susπ, a capital, os judeus mataram e destruφram quinhentos homens;
7 como tambΘm mataram Parsandata, Dalfom, Aspata,
8 Parmasta, Arisai, Aridai e Vaizata,
10 os dez filhos de Hamπ, filho de Hamedata, o inimigo dos judeus; porΘm ao despojo nπo estenderam a mπo.
11 Nesse mesmo dia veio ao conhecimento do rei o n·mero dos mortos em Susπ, a capital.
12 E disse o rei α rainha Ester: Em Susπ, a capital, os judeus mataram e destruφram quinhentos homens e os dez filhos de Hamπ; que nπo teriam feito nas demais provφncias do rei? Agora, qual Θ a tua petiτπo? e te serß concedida; e qual Θ ainda o teu rogo? e atender-se-ß.
13 Respondeu Ester: Se parecer bem ao rei, conceda aos judeus se acham em Susπ que faτam ainda amanhπ conforme o decreto de hoje; e que os dez filhos de Hamπ sejam pendurados na forca.
14 Entπo o rei mandou que assim se fizesse; e foi publicado em edito em Susπ, e os dez filhos de Hamπ foram dependurados.
15 Os judeus que se achavam em Susπ reuniram-se tambΘm no dia catorze do mΩs de adar, e mataram em Susπ trezentos homens; porΘm ao despojo nπo estenderam a mπo.
16 Da mesma sorte os demais judeus que se achavam nas provφncias do rei se reuniram e se dispuseram em defesa das suas vidas, e tiveram repouso dos seus inimigos, matando dos que os odiavam setenta e cinco mil; porΘm ao despojo nπo estenderam a mπo.
17 Sucedeu isso no dia treze do mΩs de adar e no dia catorze descansaram, e o fizeram dia de banquetes e de alegria.
18 Mas os judeus que se achavam em Susπ se ajuntaram no dia treze como tambΘm no dia catorze; e descansaram no dia quinze, fazendo-o dia de banquetes e de alegria.
19 Portanto os judeus das aldeias, que habitam nas cidades nπo muradas, fazem do dia catorze do mΩs de adar dia de alegria e de banquetes, e de festas, e dia de mandarem porτ⌡es escolhidas uns aos outros.
20 Mordecai escreveu estas coisas, e enviou cartas a todos os judeus que se achavam em todas as provφncias do rei Assuero, aos de perto e aos de longe,
21 ordenando-lhes que guardassem o dia catorze do mΩs de adar e o dia quinze do mesmo, todos os anos,
22 como os dias em que os judeus tiveram repouso dos seus inimigos, e o mΩs em que se lhes mudou a tristeza em alegria, e o pranto em dia de festa, a fim de que os fizessem dias de banquetes e de alegria, e de mandarem porτ⌡es escolhidas uns aos outros, e dßdivas aos pobres.
23 E os judeus se comprometeram a fazer como jß tinham comeτado, e como Mordecai lhes tinha escrito;
24 porque Hamπ, filho de Hamedata, o agagita, o inimigo de todos os judeus, tinha intentado destruir os judeus, e tinha lanτado Pur, isto Θ, a sorte, para os assolar e destruir;
25 mas quando isto veio perante o rei, ordenou ele por cartas que o mau intento que Hamπ formara contra os judeus recaφsse sobre a sua cabeτa, e que ele e seus filhos fossem pendurados na forca.
26 Por isso aqueles dias se chamaram Purim, segundo o nome Pur. portanto, por causa de todas as palavras daquela carta, e do que tinham testemunhado nesse sentido, e do que lhes havia sucedido,
27 os judeus concordaram e se comprometeram por si, sua descendΩncia, e por todos os que haviam de unir-se com eles, a nπo deixarem de guardar estes dois dias, conforme o que se escreveras a respeito deles, e segundo o seu tempo determinado, todos os anos;
28 e a fazerem com que esses dias fossem lembrados e guardados por toda geraτπo, famφlia, provφncia e cidade; e que esses dias de Purim nπo fossem revogados entre os judeus, e que a mem≤ria deles nunca perecesse dentre a sua descendΩncia.
29 Entπo a rainha Ester, filha de Abiail, e o judeu Mordecai escreveram cartas com toda a autoridade para confirmar esta segunda carta a respeito de Purim,
30 e enviaram-nas a todos os judeus, αs cento e vinte e sete provφncias do reino de Assuero, com palavras de paz e de verdade,
31 para confirmar esses dias de Purim nos seus tempos determinados, como o judeu Mordecai e a rainha Ester lhes tinham ordenado, e como eles se haviam obrigado por si e pela sua descendΩncia no tocante a seus jejuns e suas lamentaτ⌡es.
32 A ordem de Ester confirmou o que dizia respeito ao Purim; e foi isso registrado nos anais.
╗ESTER [10]
1 O rei Assuero imp⌠s tributo α terra e αs ilhas do mar.
2 Quanto a todos os atos do seu poder e do seu valor, e a narrativa completa da grandeza de Mordecai, com que o rei o exaltou, porventura nπo estπo eles escritos no livro dos anais dos reis da MΘdia e da PΘrsia?
3 Pois o judeu Mordecai foi o segundo depois do rei Assuero, e grande entre os judeus, e estimado pela multidπo de seus irmπos, porque procurava o bem-estar do seu povo, e falava pela paz de toda sua naτπo.
╗J╙ [1]
1 Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era J≤. Era homem φntegro e reto, que temia a Deus e se desviava do mal.
2 Nasceram-lhe sete filhos e trΩs filhas.
3 Possuφa ele sete mil ovelhas, trΩs mil camelos, quinhentas juntas de bois e quinhentas jumentas, tendo tambΘm muitφssima gente ao seu serviτo; de modo que este homem era o maior de todos os do Oriente.
4 Iam seus filhos α casa uns dos outros e faziam banquetes cada um por sua vez; e mandavam convidar as suas trΩs irmπs para comerem e beberem com eles.
5 E sucedia que, tendo decorrido o turno de dias de seus banquetes, enviava J≤ e os santificava; e, levantando-se de madrugada, oferecia holocaustos segundo o n·mero de todos eles; pois dizia J≤: Talvez meus filhos tenham pecado, e blasfemado de Deus no seu coraτπo. Assim o fazia J≤ continuamente.
6 Ora, chegado o dia em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o Senhor, veio tambΘm Satanßs entre eles.
7 O Senhor perguntou a Satanßs: Donde vens? E Satanßs respondeu ao Senhor, dizendo: De rodear a terra, e de passear por ela.
8 Disse o Senhor a Satanßs: Notaste porventura o meu servo J≤, que ninguΘm hß na terra semelhante a ele, homem φntegro e reto, que teme a Deus e se desvia do mal?
9 Entπo respondeu Satanßs ao Senhor, e disse: Porventura J≤ teme a Deus debalde?
10 Nπo o tens protegido de todo lado a ele, a sua casa e a tudo quanto tem? Tens abenτoado a obra de suas mπos, e os seus bens se multiplicam na terra.
11 Mas estende agora a tua mπo, e toca-lhe em tudo quanto tem, e ele blasfemarß de ti na tua face!
12 Ao que disse o Senhor a Satanßs: Eis que tudo o que ele tem estß no teu poder; somente contra ele nπo estendas a tua mπo. E Satanßs saiu da presenτa do Senhor.
13 Certo dia, quando seus filhos e suas filhas comiam e bebiam vinho em casa do irmπo mais velho,
14 veio um mensageiro a J≤ e lhe disse: Os bois lavravam, e as jumentas pasciam junto a eles;
15 e deram sobre eles os sabeus, e os tomaram; mataram os moτos ao fio da espada, e s≤ eu escapei para trazer-te a nova.
16 Enquanto este ainda falava, veio outro e disse: Fogo de Deus caiu do cΘu e queimou as ovelhas e os moτos, e os consumiu; e s≤ eu escapei para trazer-te a nova.
17 Enquanto este ainda falava, veio outro e disse: Os caldeus, dividindo-se em trΩs bandos, deram sobre os camelos e os tomaram; e mataram os moτos ao fio da espada; e s≤ eu escapei para trazer-te a nova.
18 Enquanto este ainda falava, veio outro e disse: Teus filhos e tuas filhas estavam comendo e bebendo vinho em casa do irmπo mais velho;
19 e eis que sobrevindo um grande vento de alΘm do deserto, deu nos quatro cantos da casa, e ela caiu sobre os mancebos, de sorte que morreram; e s≤ eu escapei para trazer-te a nova.
20 Entπo J≤ se levantou, rasgou o seu manto, rapou a sua cabeτa e, lanτando-se em terra, adorou;
21 e disse: Nu saφ do ventre de minha mπe, e nu tornarei para lß. O Senhor deu, e o Senhor tirou; bendito seja o nome do Senhor.
22 Em tudo isso J≤ nπo pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma.
╗J╙ [2]
1 Chegou outra vez o dia em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o Senhor; e veio tambΘm Satanßs entre eles apresentar-se perante o Senhor.
2 Entπo o Senhor perguntou a Satanßs: Donde vens? Respondeu Satanßs ao Senhor, dizendo: De rodear a terra, e de passear por ela.
3 Disse o Senhor a Satanßs: Notaste porventura o meu servo J≤, que ninguΘm hß na terra semelhante a ele, homem φntegro e reto, que teme a Deus e se desvia do mal? Ele ainda retΘm a sua integridade, embora me incitasses contra ele, para o consumir sem causa.
4 Entπo Satanßs respondeu ao Senhor: Pele por pele! Tudo quanto o homem tem darß pela sua vida.
5 Estende agora a mπo, e toca-lhe nos ossos e na carne, e ele blasfemarß de ti na tua face!
6 Disse, pois, o Senhor a Satanßs: Eis que ele estß no teu poder; somente poupa-lhe a vida.
7 Saiu, pois, Satanßs da presenτa do Senhor, e feriu J≤ de ·lceras malignas, desde a planta do pΘ atΘ o alto da cabeτa.
8 E J≤, tomando um caco para com ele se raspar, sentou-se no meio da cinza.
9 Entπo sua mulher lhe disse: Ainda retΘns a tua integridade? Blasfema de Deus, e morre.
10 Mas ele lhe disse: Como fala qualquer doida, assim falas tu; receberemos de Deus o bem, e nπo receberemos o mal? Em tudo isso nπo pecou J≤ com os seus lßbios.
11 Ouvindo, pois, trΩs amigos de J≤ todo esse mal que lhe havia sucedido, vieram, cada um do seu lugar: Elifaz o temanita, Bildade o suφta e Zofar o naamatita; pois tinham combinado para virem condoer-se dele e consolß-lo.
12 E, levantando de longe os olhos e nπo o reconhecendo, choraram em alta voz; e, rasgando cada um o seu manto, lanτaram p≤ para o ar sobre as suas cabeτas.
13 E ficaram sentados com ele na terra sete dias e sete noites; e nenhum deles lhe dizia palavra alguma, pois viam que a dor era muito grande.
╗J╙ [3]
1 Depois disso abriu J≤ a sua boca, e amaldiτoou o seu dia.
2 E J≤ falou, dizendo:
3 Pereτa o dia em que nasci, e a noite que se disse: Foi concebido um homem!
4 Converta-se aquele dia em trevas; e Deus, lß de cima, nπo tenha cuidado dele, nem resplandeτa sobre ele a luz.
5 Reclamem-no para si as trevas e a sombra da morte; habitem sobre ele nuvens; espante-o tudo o que escurece o dia.
6 Quanto αquela noite, dela se apodere a escuridπo; e nπo se regozije ela entre os dias do ano; e nπo entre no n·mero dos meses.
7 Ah! que estΘril seja aquela noite, e nela nπo entre voz de regozijo.
8 Amaldiτoem-na aqueles que amaldiτoam os dias, que sπo peritos em suscitar o leviatπ.
9 As estrelas da alva se lhe escureτam; espere ela em vπo a luz, e nπo veja as pßlpebras da manhπ;
10 porquanto nπo fechou as portas do ventre de minha mπe, nem escondeu dos meus olhos a afliτπo.
11 Por que nπo morri ao nascer? por que nπo expirei ao vir α luz?
12 Por que me receberam os joelhos? e por que os seios, para que eu mamasse?
13 Pois agora eu estaria deitado e quieto; teria dormido e estaria em repouso,
14 com os reis e conselheiros da terra, que reedificavam ruφnas para si,
15 ou com os prφncipes que tinham ouro, que enchiam as suas casas de prata;
16 ou, como aborto oculto, eu nπo teria existido, como as crianτas que nunca viram a luz.
17 Ali os φmpios cessam de perturbar; e ali repousam os cansados.
18 Ali os presos descansam juntos, e nπo ouvem a voz do exator.
19 O pequeno e o grande ali estπo e o servo estß livre de seu senhor.
20 Por que se concede luz ao aflito, e vida aos amargurados de alma;
21 que anelam pela morte sem que ela venha, e cavam em procura dela mais do que de tesouros escondidos;
22 que muito se regozijam e exultam, quando acham a sepultura?
23 Sim, por que se concede luz ao homem cujo caminho estß escondido, e a quem Deus cercou de todos os lados?
24 Pois em lugar de meu pπo vem o meu suspiro, e os meus gemidos se derramam como ßgua.
25 Porque aquilo que temo me sobrevΘm, e o que receio me acontece.
26 Nπo tenho repouso, nem sossego, nem descanso; mas vem a perturbaτπo.
╗J╙ [4]
1 Entπo respondeu Elifaz, o temanita, e disse:
2 Se alguΘm intentar falar-te, enfadarte-ßs? Mas quem poderß conter as palavras?
3 Eis que tens ensinado a muitos, e tens fortalecido as mπos fracas.
4 As tuas palavras tΩm sustentado aos que cambaleavam, e os joelhos desfalecentes tens fortalecido.
5 Mas agora que se trata de ti, te enfadas; e, tocando-te a ti, te desanimas.
6 Porventura nπo estß a tua confianτa no teu temor de Deus, e a tua esperanτa na integridade dos teus caminhos?
7 Lembra-te agora disto: qual o inocente que jamais pereceu? E onde foram os retos destruφdos?
8 Conforme tenho visto, os que lavram iniquidade e semeiam o mal segam o mesmo.
9 Pelo sopro de Deus perecem, e pela rajada da sua ira sπo consumidos.
10 Cessa o rugido do leπo, e a voz do leπo feroz; os dentes dos le⌡ezinhos se quebram.
11 Perece o leπo velho por falta de presa, e os filhotes da leoa andam dispersos.
12 Ora, uma palavra se me disse em segredo, e os meus ouvidos perceberam um sussurro dela.
13 Entre pensamentos nascidos de vis⌡es noturnas, quando cai sobre os homens o sono profundo,
14 sobrevieram-me o espanto e o tremor, que fizeram estremecer todos os meus ossos.
15 Entπo um espφrito passou por diante de mim; arrepiaram-se os cabelos do meu corpo.
16 Parou ele, mas nπo pude discernir a sua aparΩncia; um vulto estava diante dos meus olhos; houve silΩncio, entπo ouvi uma voz que dizia:
17 Pode o homem mortal ser justo diante de Deus? Pode o varπo ser puro diante do seu Criador?
18 Eis que Deus nπo confia nos seus servos, e atΘ a seus anjos atribui loucura;
19 quanto mais aos que habitam em casas de lodo, cujo fundamento estß no p≤, e que sπo esmagados pela traτa!
20 Entre a manhπ e a tarde sπo destruφdos; perecem para sempre sem que disso se faτa caso.
21 Se dentro deles Θ arrancada a corda da sua tenda, porventura nπo morrem, e isso sem atingir a sabedoria?
╗J╙ [5]
1 Chama agora; hß alguΘm que te responda; E a qual dentre os entes santos te dirigirßs?
2 Pois a dor destr≤i o louco, e a inveja mata o tolo.
3 Bem vi eu o louco lanτar raφzes; mas logo amaldiτoei a sua habitaτπo:
4 Seus filhos estπo longe da seguranτa, e sπo pisados nas portas, e nπo hß quem os livre.
5 A sua messe Θ devorada pelo faminto, que atΘ dentre os espinhos a tira; e o laτo abre as fauces para a fazenda deles.
6 Porque a afliτπo nπo procede do p≤, nem a tribulaτπo brota da terra;
7 mas o homem nasce para a tribulaτπo, como as faφscas voam para cima.
8 Mas quanto a mim eu buscaria a Deus, e a Deus entregaria a minha causa;
9 o qual faz coisas grandes e inescrutßveis, maravilhas sem n·mero.
10 Ele derrama a chuva sobre a terra, e envia ßguas sobre os campos.
11 Ele p⌡e num lugar alto os abatidos; e os que choram sπo exaltados α seguranτa.
12 Ele frustra as maquinaτ⌡es dos astutos, de modo que as suas mπos nπo possam levar coisa alguma a efeito.
13 Ele apanha os sßbios na sua pr≤pria ast·cia, e o conselho dos perversos se precipita.
14 Eles de dia encontram as trevas, e ao meio-dia andam αs apalpadelas, como de noite.
15 Mas Deus livra o necessitado da espada da boca deles, e da mπo do poderoso.
16 Assim hß esperanτa para o pobre; e a iniqⁿidade tapa a boca.
17 Eis que bem-aventurado Θ o homem a quem Deus corrige; nπo desprezes, pois, a correτπo do Todo-Poderoso.
18 Pois ele faz a ferida, e ele mesmo a liga; ele fere, e as suas mπos curam.
19 Em seis ang·stias te livrarß, e em sete o mal nπo te tocarß.
20 Na fome te livrarß da morte, e na guerra do poder da espada.
21 Do aτoite da lφngua estarßs abrigado, e nπo temerßs a assolaτπo, quando chegar.
22 Da assolaτπo e da fome te rirßs, e dos animais da terra nπo terßs medo.
23 Pois atΘ com as pedras do campo terßs a tua alianτa, e as feras do campo estarπo em paz contigo.
24 Saberßs que a tua tenda estß em paz; visitarßs o teu rebanho, e nada te faltarß.
25 TambΘm saberßs que se multiplicarß a tua descendΩncia e a tua posteridade como a erva da terra.
26 Em boa velhice irßs α sepultura, como se recolhe o feixe de trigo a seu tempo.
27 Eis que isso jß o havemos inquirido, e assim o Θ; ouve-o, e conhece-o para teu bem.
╗J╙ [6]
1 Entπo J≤, respondendo, disse:
2 Oxalß de fato se pesasse a minha mßgoa, e juntamente na balanτa se pusesse a minha calamidade!
3 Pois, na verdade, seria mais pesada do que a areia dos mares; por isso Θ que as minhas palavras tΩm sido temerßrias.
4 Porque as flechas do Todo-Poderoso se cravaram em mim, e o meu espφrito suga o veneno delas; os terrores de Deus se arregimentam contra mim.
5 Zurrarß o asno montΩs quando tiver erva? Ou mugirß o boi junto ao seu pasto?:
6 Pode se comer sem sal o que Θ insφpido? Ou hß gosto na clara do ovo?
7 Nessas coisas a minha alma recusa tocar, pois sπo para mim qual comida repugnante.
8 Quem dera que se cumprisse o meu rogo, e que Deus me desse o que anelo!
9 que fosse do agrado de Deus esmagar-me; que soltasse a sua mπo, e me exterminasse!
10 Isto ainda seria a minha consolaτπo, e exultaria na dor que nπo me poupa; porque nπo tenho negado as palavras do Santo.
11 Qual Θ a minha forτa, para que eu espere? Ou qual Θ o meu fim, para que me porte com paciΩncia?
12 ╔ a minha forτa a forτa da pedra? Ou Θ de bronze a minha carne?
13 Na verdade nπo hß em mim socorro nenhum. Nπo me desamparou todo o auxφlio eficaz?
14 Ao que desfalece devia o amigo mostrar compaixπo; mesmo ao que abandona o temor do Todo-Poderoso.
15 Meus irmπos houveram-se aleivosamente, como um ribeiro, como a torrente dos ribeiros que passam,
16 os quais se turvam com o gelo, e neles se esconde a neve;
17 no tempo do calor vπo minguando; e quando o calor vem, desaparecem do seu lugar.
18 As caravanas se desviam do seu curso; sobem ao deserto, e perecem.
19 As caravanas de Tema olham; os viandantes de Sabß por eles esperam.
20 Ficam envergonhados por terem confiado; e, chegando ali, se confundem.
21 Agora, pois, tais vos tornastes para mim; vedes a minha calamidade e temeis.
22 Acaso disse eu: Dai-me um presente? Ou: Fazei-me uma oferta de vossos bens?
23 Ou: Livrai-me das mπos do adversßrio? Ou: Resgatai-me das mπos dos opressores ?
24 Ensinai-me, e eu me calarei; e fazei-me entender em que errei.
25 Quπo poderosas sπo as palavras da boa razπo! Mas que Θ o que a vossa argⁿiτπo reprova?
26 Acaso pretendeis reprovar palavras, embora sejam as raz⌡es do desesperado como vento?
27 AtΘ quereis lanτar sortes sobre o ≤rfπo, e fazer mercadoria do vosso amigo.
28 Agora, pois, por favor, olhai para, mim; porque de certo α vossa face nπo mentirei.
29 Mudai de parecer, peτo-vos, nπo haja injustiτa; sim, mudai de parecer, que a minha causa Θ justa.
30 Hß iniqⁿidade na minha lφngua? Ou nπo poderia o meu paladar discernir coisas perversas?
╗J╙ [7]
1 Porventura nπo tem o homem duro serviτo sobre a terra? E nπo sπo os seus dias como os do jornaleiro?
2 Como o escravo que suspira pela sombra, e como o jornaleiro que espera pela sua paga,
3 assim se me deram meses de escassez, e noites de afliτπo se me ordenaram.
4 Havendo-me deitado, digo: Quando me levantarei? Mas comprida Θ a noite, e farto-me de me revolver na cama atΘ a alva.
5 A minha carne se tem vestido de vermes e de torr⌡es de p≤; a minha pele endurece, e torna a rebentar-se.
6 Os meus dias sπo mais velozes do que a lanτadeira do tecelπo, e chegam ao fim sem esperanτa.
7 Lembra-te de que a minha vida Θ um sopro; os meus olhos nπo tornarπo a ver o bem.
8 Os olhos dos que agora me vΩem nπo me verπo mais; os teus olhos estarπo sobre mim, mas nπo serei mais.
9 Tal como a nuvem se desfaz e some, aquele que desce α sepultura nunca tornarß a subir.
10 Nunca mais tornarß α sua casa, nem o seu lugar o conhecerß mais.
11 Por isso nπo reprimirei a minha boca; falarei na ang·stia do meu espφrito, queixar-me-ei na amargura da minha alma.
12 Sou eu o mar, ou um monstro marinho, para que me ponhas uma guarda?
13 Quando digo: Confortar-me-ß a minha cama, meu leito aliviarß a minha queixa,
14 entπo me espantas com sonhos, e com vis⌡es me atemorizas;
15 de modo que eu escolheria antes a estrangulaτπo, e a morte do que estes meus ossos.
16 A minha vida abomino; nπo quero viver para sempre; retira-te de mim, pois os meus dias sπo vaidade.
17 Que Θ o homem, para que tanto o engrandeτas, e ponhas sobre ele o teu pensamento,
18 e cada manhπ o visites, e cada momento o proves?
19 AtΘ quando nπo apartarßs de mim a tua vista, nem me largarßs, atΘ que eu possa engolir a minha saliva?
20 Se peco, que te faτo a ti, ≤ vigia dos homens? Por que me fizeste alvo dos teus dardos? Por que a mim mesmo me tornei pesado?
21 Por que me nπo perdoas a minha transgressπo, e nπo tiras a minha iniqⁿidade? Pois agora me deitarei no p≤; tu me buscarßs, porΘm eu nπo serei mais.
╗J╙ [8]
1 Entπo respondeu Bildade, o suφta, dizendo:
2 AtΘ quando falarßs tais coisas, e atΘ quando serπo as palavras da tua boca qual vento impetuoso?
3 Perverteria Deus o direito? Ou perverteria o Todo-Poderoso a justiτa?
4 Se teus filhos pecaram contra ele, ele os entregou ao poder da sua transgressπo.
5 Mas, se tu com empenho buscares a Deus, e ,ao Todo-Poderoso fizeres a tua s·plica,
6 se fores puro e reto, certamente mesmo agora ele despertarß por ti, e tornarß segura a habitaτπo da tua justiτa.
7 Embora tenha sido pequeno o teu princφpio, contudo o teu ·ltimo estado aumentarß grandemente.
8 Indaga, pois, eu te peτo, da geraτπo passada, e considera o que seus pais descobriram.
9 Porque n≤s somos de ontem, e nada sabemos, porquanto nossos dias sobre a terra, sπo uma sombra.
10 Nπo te ensinarπo eles, e nπo te falarπo, e do seu entendimento nπo proferirπo palavras?
11 Pode o papiro desenvolver-se fora de um pΓntano. Ou pode o junco crescer sem ßgua?
12 Quando estß em flor e ainda nπo cortado, seca-se antes de qualquer outra erva.
13 Assim sπo as veredas de todos quantos se esquecem de Deus; a esperanτa do φmpio perecerß,
14 a sua seguranτa se desfarß, e a sua confianτa serß como a teia de aranha.
15 Encostar-se-ß α sua casa, porΘm ela nπo subsistirß; apegar-se-lhe-ß, porΘm ela nπo permanecerß.
16 Ele estß verde diante do sol, e os seus renovos estendem-se sobre o seu jardim;
17 as suas raφzes se entrelaτam junto ao monte de pedras; atΘ penetra o pedregal.
18 Mas quando for arrancado do seu lugar, entπo este o negarß, dizendo: Nunca te vi.
19 Eis que tal Θ a alegria do seu caminho; e da terra outros brotarπo.
20 Eis que Deus nπo rejeitarß ao reto, nem tomarß pela mπo os malfeitores;
21 ainda de riso te encherß a boca, e os teus lßbios de louvor.
22 Teus aborrecedores se vestirπo de confusπo; e a tenda dos φmpios nπo subsistirß.
╗J╙ [9]
1 Entπo J≤ respondeu, dizendo:
2 Na verdade sei que assim Θ; mas como pode o homem ser justo para com Deus?
3 Se alguΘm quisesse contender com ele, nπo lhe poderia responder uma vez em mil.
4 Ele Θ sßbio de coraτπo e poderoso em forτas; quem se endureceu contra ele, e ficou seguro?
5 Ele Θ o que remove os montes, sem que o saibam, e os transtorna no seu furor;
6 o que sacode a terra do seu lugar, de modo que as suas colunas estremecem;
7 o que dß ordens ao sol, e ele nπo nasce; o que sela as estrelas;
8 o que sozinho estende os cΘus, e anda sobre as ondas do mar;
9 o que fez a ursa, o Oriom, e as PlΩiades, e as recΓmaras do sul;
10 o que faz coisas grandes e insondßveis, e maravilhas que nπo se podem contar.
11 Eis que ele passa junto a mim, e, nπo o vejo; sim, vai passando adiante, mas nπo o percebo.
12 Eis que arrebata a presa; quem o pode impedir? Quem lhe dirß: Que Θ o que fazes?
13 Deus nπo retirarß a sua ira; debaixo dele se curvaram os aliados de Raabe;
14 quanto menos lhe poderei eu responder ou escolher as minhas palavras para discutir com ele?
15 Embora, eu seja justo, nπo lhe posso responder; tenho de pedir miseric≤rdia ao meu juiz.
16 Ainda que eu chamasse, e ele me respondesse, nπo poderia crer que ele estivesse escutando a minha voz.
17 Pois ele me quebranta com uma tempestade, e multiplica as minhas chagas sem causa.
18 Nπo me permite respirar, antes me farta de amarguras.
19 Se fosse uma prova de forτa, eis-me aqui, diria ele; e se fosse questπo de juφzo, quem o citaria para comparecer?
20 Ainda que eu fosse justo, a minha pr≤pria boca me condenaria; ainda que eu fosse perfeito, entπo ela me declararia perverso:
21 Eu sou inocente; nπo estimo a mim mesmo; desprezo a minha vida.
22 Tudo Θ o mesmo, portanto digo: Ele destr≤i o reto e o φmpio.
23 Quando o aτoite mata de repente, ele zomba da calamidade dos inocentes.
24 A terra estß entregue nas mπos do φmpio. Ele cobre o rosto dos juφzes; se nπo Θ ele, quem Θ, logo?
25 Ora, os meus dias sπo mais velozes do que um correio; fogem, e nπo vΩem o bem.
26 Eles passam como balsas de junco, como ßguia que se lanτa sobre a presa.
27 Se eu disser: Eu me esquecerei da minha queixa, mudarei o meu aspecto, e tomarei alento;
28 entπo tenho pavor de todas as minhas dores; porque bem sei que nπo me terßs por inocente.
29 Eu serei condenado; por que, pois, trabalharei em vπo?
30 Se eu me lavar com ßgua de neve, e limpar as minhas mπos com sabπo,
31 mesmo assim me submergirßs no fosso, e as minhas pr≤prias vestes me abominarπo.
32 Porque ele nπo Θ homem, como eu, para eu lhe responder, para nos encontrarmos em juφzo.
33 Nπo hß entre n≤s ßrbitro para p⌠r a mπo sobre n≤s ambos.
34 Tire ele a sua vara de cima de mim, e nπo me amedronte o seu terror;
35 entπo falarei, e nπo o temerei; pois eu nπo sou assim em mim mesmo.
╗J╙ [10]
1 Tendo tΘdio α minha vida; darei livre curso α minha queixa, falarei na amargura da minha alma:
2 Direi a Deus: Nπo me condenes; faze-me saber por que contendes comigo.
3 Tens prazer em oprimir, em desprezar a obra das tuas mπos e favorecer o desφgnio dos φmpios?
4 Tens tu olhos de carne? Ou vΩs tu como vΩ o homem?
5 Sπo os teus dias como os dias do homem? Ou sπo os teus anos como os anos de um homem,
6 para te informares da minha iniqⁿidade, e averiguares o meu pecado,
7 ainda que tu sabes que eu nπo sou φmpio, e que nπo hß ninguΘm que possa livrar-me da tua mπo?
8 As tuas mπos me fizeram e me deram forma; e te voltas agora para me consumir?
9 Lembra-te, pois, de que do barro me formaste; e queres fazer-me tornar ao p≤?
10 Nπo me vazaste como leite, e nπo me coalhaste como queijo?
11 De pele e carne me vestiste, e de ossos e nervos me teceste.
12 Vida e miseric≤rdia me tens concedido, e a tua providΩncia me tem conservado o espφrito.
13 Contudo ocultaste estas coisas no teu coraτπo; bem sei que isso foi o teu desφgnio.
14 Se eu pecar, tu me observas, e da minha iniqⁿidade nπo me absolverßs.
15 Se for φmpio, ai de mim! Se for justo, nπo poderei levantar a minha cabeτa, estando farto de ignomφnia, e de contemplar a minha misΘria.
16 Se a minha cabeτa se exaltar, tu me caτas como a um leπo feroz; e de novo fazes maravilhas contra mim.
17 Tu renovas contra mim as tuas testemunhas, e multiplicas contra mim a tua ira; reveses e combate estπo comigo.
18 Por que, pois, me tiraste da madre? Ah! se entπo tivera expirado, e olhos nenhuns me vissem!
19 Entπo fora como se nunca houvera sido; e da madre teria sido levado para a sepultura.
20 Nπo sπo poucos os meus dias? Cessa, pois, e deixa-me, para que por um pouco eu tome alento;
21 antes que me vß para o lugar de que nπo voltarei, para a terra da escuridπo e das densas trevas,
22 terra escurφssima, como a pr≤pria escuridπo, terra da sombra trevosa e do caos, e onde a pr≤pria luz Θ como a escuridπo.
╗J╙ [11]
1 Entπo respondeu Zofar, o naamatita, dizendo:
2 Nπo se darß resposta α multidπo de palavras? ou serß justificado o homem falador?
3 Acaso as tuas jactΓncias farπo calar os homens? e zombarßs tu sem que ninguΘm te envergonhe?
4 Pois dizes: A minha doutrina Θ pura, e limpo sou aos teus olhos.
5 Mas, na verdade, oxalß que Deus falasse e abrisse os seus lßbios contra ti,
6 e te fizesse saber os segredos da sabedoria, pois Θ multiforme o seu entendimento; sabe, pois, que Deus exige de ti menos do que merece a tua iniqⁿidade.
7 Poderßs descobrir as coisas profundas de Deus, ou descobrir perfeitamente o Todo-Poderoso?
8 Como as alturas do cΘu Θ a sua sabedoria; que poderßs tu fazer? Mais profunda Θ ela do que o Seol; que poderßs tu saber?
9 Mais comprida Θ a sua medida do que a terra, e mais larga do que o mar.
10 Se ele passar e prender alguΘm, e chamar a juφzo, quem o poderß impedir?
11 Pois ele conhece os homens vπos; e quando vΩ a iniqⁿidade, nπo atentarß para ela?
12 Mas o homem vπo adquirirß entendimento, quando a cria do asno montΩs nascer homem.
13 Se tu preparares o teu coraτπo, e estenderes as mπos para ele;
14 se hß iniqⁿidade na tua mπo, lanτa-a para longe de ti, e nπo deixes a perversidade habitar nas tuas tendas;
15 entπo levantarßs o teu rosto sem mßcula, e estarßs firme, e nπo temerßs.
16 Pois tu te esquecerßs da tua misΘria; apenas te lembrarßs dela como das ßguas que jß passaram.
17 E a tua vida serß mais clara do que o meio-dia; a escuridπo dela serß como a alva.
18 E terßs confianτa, porque haverß esperanτa; olharßs ao redor de ti e repousarßs seguro.
19 Deitar-te-ßs, e ninguΘm te amedrontarß; muitos procurarπo obter o teu favor.
20 Mas os olhos dos φmpios desfalecerπo, e para eles nπo haverß ref·gio; a sua esperanτa serß o expirar.
╗J╙ [12]
1 Entπo J≤ respondeu, dizendo:
2 Sem d·vida v≤s sois o povo, e convosco morrerß a sabedoria.
3 Mas eu tenho entendimento como, vos; eu nπo vos sou inferior. Quem nπo sabe tais coisas como essas?
4 Sou motivo de riso para os meus amigos; eu, que invocava a Deus, e ele me respondia: o justo e reto servindo de irrisπo!
5 No pensamento de quem estß seguro hß desprezo para a desgraτa; ela estß preparada para aquele cujos pΘs resvalam.
6 As tendas dos assoladores tΩm descanso, e os que provocam a Deus estπo seguros; os que trazem o seu deus na mπo!
7 Mas, pergunta agora αs alimßrias, e elas te ensinarπo; e αs aves do cΘu, e elas te farπo saber;
8 ou fala com a terra, e ela te ensinarß; atΘ os peixes o mar to declararπo.
9 Qual dentre todas estas coisas nπo sabe que a mπo do Senhor fez isto?
10 Na sua mπo estß a vida de todo ser vivente, e o espφrito de todo o gΩnero humano.
11 Porventura o ouvido nπo prova as palavras, como o paladar prova o alimento?
12 Com os anciπos estß a sabedoria, e na longura de dias o entendimento.
13 Com Deus estß a sabedoria e a forτa; ele tem conselho e entendimento.
14 Eis que ele derriba, e nπo se pode reedificar; ele encerra na prisπo, e nπo se pode abrir.
15 Ele retΘm as ßguas, e elas secam; solta-as, e elas inundam a terra.
16 Com ele estß a forτa e a sabedoria; sπo dele o enganado e o enganador.
17 Aos conselheiros leva despojados, e aos juφzes faz desvairar.
18 Solta o cinto dos reis, e lhes ata uma corda aos lombos.
19 Aos sacerdotes leva despojados, e aos poderosos transtorna.
20 Aos que sπo dignos da confianτa emudece, e tira aos anciπos o discernimento.
21 Derrama desprezo sobre os prφncipes, e afrouxa o cinto dos fortes.
22 Das trevas descobre coisas profundas, e traz para a luz a sombra da morte.
23 Multiplica as naτ⌡es e as faz perecer; alarga as fronteiras das naτ⌡es, e as leva cativas.
24 Tira o entendimento aos chefes do povo da terra, e os faz vaguear pelos desertos, sem caminho.
25 Eles andam nas trevas αs apalpadelas, sem luz, e ele os faz cambalear como um Θbrio.
╗J╙ [13]
1 Eis que os meus olhos viram tudo isto, e os meus ouvidos o ouviram e entenderam.
2 O que v≤s sabeis tambΘm eu o sei; nπo vos sou inferior.
3 Mas eu falarei ao Todo-Poderoso, e quero defender-me perante Deus.
4 V≤s, porΘm, sois forjadores de mentiras, e v≤s todos, mΘdicos que nπo valem nada.
5 Oxalß vos calßsseis de todo, pois assim passarφeis por sßbios.
6 Ouvi agora a minha defesa, e escutai os argumentos dos meus lßbios.
7 Falareis falsamente por Deus, e por ele proferireis mentiras?
8 Fareis aceitaτπo da sua pessoa? Contendereis a favor de Deus?
9 Ser-vos-ia bom, se ele vos esquadrinhasse? Ou zombareis dele, como quem zomba de um homem?
10 Certamente vos repreenderß, se em oculto vos deixardes levar de respeitos humanos.
11 Nπo vos amedrontarß a sua majestade? E nπo cairß sobre v≤s o seu terror?
12 As vossas mßximas sπo provΘrbios de cinza; as vossas defesas sπo torres de barro.
13 Calai-vos perante mim, para que eu fale, e venha sobre mim o que vier.
14 Tomarei a minha carne entre os meus dentes, e porei a minha vida na minha mπo.
15 Eis que ele me matarß; nπo tenho esperanτa; contudo defenderei os meus caminhos diante dele.
16 TambΘm isso serß a minha salvaτπo, pois o φmpio nπo virß perante ele.
17 Ouvi atentamente as minhas palavras, e chegue aos vossos ouvidos a minha declaraτπo.
18 Eis que jß pus em ordem a minha causa, e sei que serei achado justo:
19 Quem Θ o que contenderß comigo? Pois entπo me calaria e renderia o espφrito.
20 Concede-me somente duas coisas; entπo nπo me esconderei do teu rosto:
21 desvia a tua mπo rara longe de mim, e nπo me amedronte o teu terror.
22 Entπo chama tu, e eu responderei; ou eu falarei, e me responde tu.
23 Quantas iniqⁿidades e pecados tenho eu? Faze-me saber a minha transgressπo e o meu pecado.
24 Por que escondes o teu rosto, e me tens por teu inimigo?
25 Acossarßs uma folha arrebatada pelo vento? E perseguirßs o restolho seco?
26 Pois escreves contra mim coisas amargas, e me fazes herdar os erros da minha mocidade;
27 tambΘm p⌡es no tronco os meus pΘs, e observas todos os meus caminhos, e marcas um termo ao redor dos meus pΘs,
28 apesar de eu ser como uma coisa podre que se consome, e como um vestido, ao qual r≤i a traτa.
╗J╙ [14]
1 O homem, nascido da mulher, Θ de poucos dias e cheio de inquietaτπo.
2 Nasce como a flor, e murcha; foge tambΘm como a sombra, e nπo permanece.
3 Sobre esse tal abres os teus olhos, e a mim me fazes entrar em juφzo contigo?
4 Quem do imundo tirarß o puro? NinguΘm.
5 Visto que os seus dias estπo determinados, contigo estß o n·mero dos seus meses; tu lhe puseste limites, e ele nπo poderß passar alΘm deles.
6 Desvia dele o teu rosto, para que ele descanse e, como o jornaleiro, tenha contentamento no seu dia.
7 Porque hß esperanτa para a ßrvore, que, se for cortada, ainda torne a brotar, e que nπo cessem os seus renovos.
8 Ainda que envelheτa a sua raiz na terra, e morra o seu tronco no p≤,
9 contudo ao cheiro das ßguas brotarß, e lanτarß ramos como uma planta nova.
10 O homem, porΘm, morre e se desfaz; sim, rende o homem o espφrito, e entπo onde estß?
11 Como as ßguas se retiram de um lago, e um rio se esgota e seca,
12 assim o homem se deita, e nπo se levanta; atΘ que nπo haja mais cΘus nπo acordarß nem serß despertado de seu sono.
13 Oxalß me escondesses no Seol, e me ocultasses atΘ que a tua ira tenha passado; que me determinasses um tempo, e te lembrasses de mim!
14 Morrendo o homem, acaso tornarß a viver? Todos os dias da minha lida esperaria eu, atΘ que viesse a minha mudanτa.
15 Chamar-me-ias, e eu te responderia; almejarias a obra de tuas mπos.
16 Entπo contarias os meus passos; nπo estarias a vigiar sobre o meu pecado;
17 a minha transgressπo estaria selada num saco, e ocultarias a minha iniqⁿidade.
18 Mas, na verdade, a montanha cai e se desfaz, e a rocha se remove do seu lugar.
19 As ßguas gastam as pedras; as enchentes arrebatam o solo; assim tu fazes perecer a esperanτa do homem.
20 Prevaleces para sempre contra ele, e ele passa; mudas o seu rosto e o despedes.
21 Os seus filhos recebem honras, sem que ele o saiba; sπo humilhados sem que ele o perceba.
22 Sente as dores do seu pr≤prio corpo somente, e s≤ por si mesmo lamenta.
╗J╙ [15]
1 Entπo respondeu Elifaz, o temanita:
2 Porventura responderß o sßbio com ciΩncia de vento? E encherß do vento oriental o seu ventre,
3 argⁿindo com palavras que de nada servem, ou com raz⌡es com que ele nada aproveita?
4 Na verdade tu destr≤is a reverΩncia, e impedes a meditaτπo diante de Deus.
5 Pois a tua iniqⁿidade ensina a tua boca, e escolhes a lφngua dos astutos.
6 A tua pr≤pria boca te condena, e nπo eu; e os teus lßbios testificam contra ti.
7 ╔s tu o primeiro homem que nasceu? Ou foste dado α luz antes dos outeiros?
8 Ou ouviste o secreto conselho de Deus? E a ti s≤ reservas a sabedoria?
9 Que sabes tu, que n≤s nπo saibamos; que entendes, que nπo haja em n≤s?
10 Conosco estπo os encanecidos e idosos, mais idosos do que teu pai.
11 Porventura fazes pouco caso das consolaτ⌡es de Deus, ou da palavra que te trata benignamente?
12 Por que te arrebata o teu coraτπo, e por que flamejam os teus olhos,
13 de modo que voltas contra Deus o teu espφrito, e deixas sair tais palavras da tua boca?
14 Que Θ o homem, para que seja puro? E o que nasce da mulher, para que fique justo?
15 Eis que Deus nπo confia nos seus santos, e nem o cΘu Θ puro aos seus olhos;
16 quanto menos o homem abominßvel e corrupto, que bebe a iniqⁿidade como a ßgua?
17 Escuta-me e to mostrarei; contar-te-ei o que tenho visto
18 (o que os sßbios tΩm anunciado e seus pais nπo o ocultaram;
19 aos quais somente era dada a terra, nπo havendo estranho algum passado por entre eles);
20 Todos os dias passa o φmpio em ang·stia, sim, todos os anos que estπo reservados para o opressor.
21 O sonido de terrores estß nos seus ouvidos; na prosperidade lhe sobrevΘm o assolador.
22 Ele nπo crΩ que tornarß das trevas, mas que o espera a espada.
23 Anda vagueando em busca de pπo, dizendo: Onde estß? Bem sabe que o dia das trevas lhe estß perto, α mπo.
24 Amedrontam-no a ang·stia e a tribulaτπo; prevalecem contra ele, como um rei preparado para a peleja.
25 Porque estendeu a sua mπo contra Deus, e contra o Todo-Poderoso se porta com soberba;
26 arremete contra ele com dura cerviz, e com as saliΩncias do seu escudo;
27 porquanto cobriu o seu rosto com a sua gordura, e criou carne gorda nas ilhargas;
28 e habitou em cidades assoladas, em casas em que ninguΘm deveria morar, que estavam a ponto de tornar-se em mont⌡es de ruφnas;
29 nπo se enriquecerß, nem subsistirß a sua fazenda, nem se estenderπo pela terra as suas possess⌡es.
30 Nπo escaparß das trevas; a chama do fogo secarß os seus ramos, e ao sopro da boca de Deus desaparecerß.
31 Nπo confie na vaidade, enganando-se a si mesmo; pois a vaidade serß a sua recompensa.
32 Antes do seu dia se cumprirß, e o seu ramo nπo reverdecerß.
33 Sacudirß as suas uvas verdes, como a vide, e deixarß cair a sua flor como a oliveira.
34 Pois a assemblΘia dos φmpios Θ estΘril, e o fogo consumirß as tendas do suborno.
35 Concebem a malφcia, e dπo α luz a iniqⁿidade, e o seu coraτπo prepara enganos.
╗J╙ [16]
1 Entπo J≤ respondeu, dizendo:
2 Tenho ouvido muitas coisas como essas; todos v≤s sois consoladores molestos.
3 Nπo terπo fim essas palavras de vento? Ou que Θ o que te provoca, para assim responderes?
4 Eu tambΘm poderia falar como v≤s falais, se v≤s estivΘsseis em meu lugar; eu poderia amontoar palavras contra v≤s, e contra v≤s menear a minha cabeτa;
5 poderia fortalecer-vos com a minha boca, e a consolaτπo dos meus lßbios poderia mitigar a vossa dor.
6 Ainda que eu fale, a minha dor nπo se mitiga; e embora me cale, qual Θ o meu alφvio?
7 Mas agora, ≤ Deus, me deixaste exausto; assolaste toda a minha companhia.
8 Tu me emagreceste, e isso constitui uma testemunha contra mim; contra mim se levanta a minha magreza, e o meu rosto testifica contra mim.
9 Na sua ira ele me despedaτou, e me perseguiu; rangeu os dentes contra mim; o meu adversßrio aguτa os seus olhos contra mim.
10 Os homens abrem contra mim a boca; com desprezo me ferem nas faces, e contra mim se ajuntam α uma.
11 Deus me entrega ao φmpio, nas mπos dos inφquos me faz cair.
12 Descansado estava eu, e ele me quebrantou; e pegou-me pelo pescoτo, e me despedaτou; colocou-me por seu alvo;
13 cercam-me os seus flecheiros. Atravessa-me os rins, e nπo me poupa; derrama o meu fel pela terra.
14 Quebranta-me com golpe sobre golpe; arremete contra mim como um guerreiro.
15 Sobre a minha pele cosi saco, e deitei a minha gl≤ria no p≤.
16 O meu rosto todo estß inflamado de chorar, e hß sombras escuras sobre as minhas pßlpebras,
17 embora nπo haja violΩncia nas minhas mπos, e seja pura a minha oraτπo.
18 ╙ terra, nπo cubras o meu sangue, e nπo haja lugar em que seja abafado o meu clamor!
19 Eis que agora mesmo a minha testemunha estß no cΘu, e o meu fiador nas alturas.
20 Os meus amigos zombam de mim; mas os meus olhos se desfazem em lßgrimas diante de Deus,
21 para que ele defenda o direito que o homem tem diante de Deus e o que o filho do homem tem perante, o seu pr≤ximo.
22 Pois quando houver decorrido poucos anos, eu seguirei o caminho por onde nπo tornarei.
╗J╙ [17]
1 O meu espφrito estß quebrantado, os meus dias se extinguem, a sepultura me estß preparada!
2 Deveras estou cercado de zombadores, e os meus olhos contemplam a sua provocaτπo!
3 Dß-me, peτo-te, um penhor, e sΩ o meu fiador para contigo; quem mais hß que me dΩ a mπo?
4 Porque aos seus coraτ⌡es encobriste o entendimento, pelo que nπo os exaltarßs.
5 Quem entrega os seus amigos como presa, os olhos de seus filhos desfalecerπo.
6 Mas a mim me p⌠s por motejo dos povos; tornei-me como aquele em cujo rosto se cospe.
7 De mßgoa se escureceram os meus olhos, e todos os meus membros sπo como a sombra.
8 Os retos pasmam disso, e o inocente se levanta contra o φmpio.
9 Contudo o justo prossegue no seu caminho e o que tem mπos puras vai crescendo em forτa.
10 Mas tornai v≤s todos, e vinde, e sßbio nenhum acharei entre v≤s.
11 Os meus dias passaram, malograram-se os meus prop≤sitos, as aspiraτ⌡es do meu coraτπo.
12 Trocam a noite em dia; dizem que a luz estß perto das trevas.
13 Se eu olhar o Seol como a minha casa, se nas trevas estender a minha cama,
14 se eu clamar α cova: Tu Θs meu pai; e aos vermes: V≤s sois minha mπe e minha irmπ;
15 onde estß entπo a minha esperanτa? Sim, a minha esperanτa, quem a poderß ver?
16 Acaso descerß comigo atΘ os ferrolhos do Seol? Descansaremos juntos no p≤?
╗J╙ [18]
1 Entπo respondeu Bildade, o suφta:
2 AtΘ quando estareis α procura de palavras? considerai bem, e entπo falaremos.
3 Por que somos tratados como gado, e como estultos aos vossos olhos?
4 Oh tu, que te despedaτas na tua ira, acaso por amor de ti serß abandonada a terra, ou serß a rocha removida do seu lugar?
5 Na verdade, a luz do φmpio se apagarß, e nπo resplandecerß a chama do seu fogo.
6 A luz se escurecerß na sua tenda, e a lΓmpada que estß sobre ele se apagarß.
7 Os seus passos firmes se estreitarπo, e o seu pr≤prio conselho o derribarß.
8 Pois por seus pr≤prios pΘs Θ ele lanτado na rede, e pisa nos laτos armados.
9 A armadilha o apanha pelo calcanhar, e o laτo o prende;
10 a corda do mesmo estß-lhe escondida na terra, e uma armadilha na vereda.
11 Terrores o amedrontam de todos os lados, e de perto lhe perseguem os pΘs.
12 O seu vigor Θ diminuφdo pela fome, e a destruiτπo estß pronta ao seu lado.
13 Sπo devorados os membros do seu corpo; sim, o primogΩnito da morte devora os seus membros.
14 Arrancado da sua tenda, em que confiava, Θ levado ao rei dos terrores.
15 Na sua tenda habita o que nπo lhe pertence; espalha-se enxofre sobre a sua habitaτπo.
16 Por baixo se secam as suas raφzes, e por cima sπo cortados os seus ramos.
17 A sua mem≤ria perece da terra, e pelas praτas nπo tem nome.
18 ╔ lanτado da luz para as trevas, e afugentado do mundo.
19 Nπo tem filho nem neto entre o seu povo, e descendente nenhum lhe ficarß nas moradas.
20 Do seu dia pasmam os do ocidente, assim como os do oriente ficam sobressaltados de horror.
21 Tais sπo, na verdade, as moradas do, φmpio, e tal Θ o lugar daquele que nπo conhece a Deus.
╗J╙ [19]
1 Entπo J≤ respondeu:
2 AtΘ quando afligireis a minha alma, e me atormentareis com palavras?
3 Jß dez vezes me haveis humilhado; nπo vos envergonhais de me maltratardes?
4 Embora haja eu, na verdade, errado, comigo fica o meu erro.
5 Se deveras vos quereis engrandecer contra mim, e me incriminar pelo meu opr≤brio,
6 sabei entπo que Deus Θ o que transtornou a minha causa, e com a sua rede me cercou.
7 Eis que clamo: ViolΩncia! mas nπo sou ouvido; grito: Socorro! mas nπo hß justiτa.
8 com muros fechou ele o meu caminho, de modo que nπo posso passar; e p⌠s trevas nas minhas veredas.
9 Da minha honra me despojou, e tirou-me da cabeτa a coroa.
10 Quebrou-me de todos os lados, e eu me vou; arrancou a minha esperanτa, como a, uma ßrvore.
11 Acende contra mim a sua ira, e me considera como um de seus adversßrios.
12 Juntas as suas tropas avanτam, levantam contra mim o seu caminho, e se acampam ao redor da minha tenda.
13 Ele p⌠s longe de mim os meus irmπos, e os que me conhecem tornaram-se estranhos para mim.
14 Os meus parentes se afastam, e os meus conhecidos se esquecem de, mim.
15 Os meus domΘsticos e as minhas servas me tΩm por estranho; vim a ser um estrangeiro aos seus olhos.
16 Chamo ao meu criado, e ele nπo me responde; tenho que suplicar-lhe com a minha boca.
17 O meu hßlito Θ intolerßvel α minha mulher; sou repugnante aos filhos de minha mπe.
18 AtΘ os pequeninos me desprezam; quando me levanto, falam contra mim.
19 Todos os meus amigos φntimos me abominam, e atΘ os que eu amava se tornaram contra mim.
20 Os meus ossos se apegam α minha pele e α minha carne, e s≤ escapei com a pele dos meus dentes.
21 Compadecei-vos de mim, amigos meus; compadecei-vos de mim; pois a mπo de Deus me tocou.
22 Por que me perseguis assim como Deus, e da minha carne nπo vos fartais?
23 Oxalß que as minhas palavras fossem escritas! Oxalß que fossem gravadas num livro!
24 Que, com pena de ferro, e com chumbo, fossem para sempre esculpidas na rocha!
25 Pois eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantarß sobre a terra.
26 E depois de consumida esta minha pele, entπo fora da minha carne verei a Deus;
27 vΩ-lo-ei ao meu lado, e os meus olhos o contemplarπo, e nπo mais como adversßrio. O meu coraτπo desfalece dentro de mim!
28 Se disserdes: Como o havemos de perseguir! e que a causa deste mal se acha em mim,
29 temei v≤s a espada; porque o furor traz os castigos da espada, para saberdes que hß um juφzo.
╗J╙ [20]
1 Entπo respondeu Zofar, o naamatita:
2 Ora, os meus pensamentos me fazem responder, e por isso eu me apresso.
3 Estou ouvindo a tua repreensπo, que me envergonha, mas o espφrito do meu entendimento responde por mim.
4 Nπo sabes tu que desde a antigⁿidade, desde que o homem foi posto sobre a terra,
5 o triunfo dos inφquos Θ breve, e a alegria dos φmpios Θ apenas dum momento?
6 Ainda que a sua exaltaτπo suba atΘ o cΘu, e a sua cabeτa chegue atΘ as nuvens,
7 contudo, como o seu pr≤prio esterco, perecerß para sempre; e os que o viam perguntarπo: Onde estß?
8 Dissipar-se-ß como um sonho, e nπo serß achado; serß afugentado qual uma visπo da noite.
9 Os olhos que o viam nπo o verπo mais, nem o seu lugar o contemplarß mais.
10 Os seus filhos procurarπo o favor dos pobres, e as suas mπos restituirπo os seus lucros ilφcitos.
11 Os seus ossos estπo cheios do vigor da sua juventude, mas este se deitarß com ele no p≤.
12 Ainda que o mal lhe seja doce na boca, ainda que ele o esconda debaixo da sua lφngua,
13 ainda que nπo o queira largar, antes o retenha na sua boca,
14 contudo a sua comida se transforma nas suas entranhas; dentro dele se torna em fel de ßspides.
15 Engoliu riquezas, mas vomitß-las-ß; do ventre dele Deus as lanτarß.
16 Veneno de ßspides sorverß, lφngua de vφbora o matarß.
17 Nπo verß as correntes, os rios e os ribeiros de mel e de manteiga.
18 O que adquiriu pelo trabalho, isso restituirß, e nπo o engolirß; nπo se regozijarß conforme a fazenda que ajuntou.
19 Pois que oprimiu e desamparou os pobres, e roubou a casa que nπo edificou.
20 Porquanto nπo houve limite α sua cobiτa, nada salvarß daquilo em que se deleita.
21 Nada escapou α sua voracidade; pelo que a sua prosperidade nπo perdurarß.
22 Na plenitude da sua abastanτa, estarß angustiado; toda a forτa da misΘria virß sobre ele.
23 Mesmo estando ele a encher o seu est⌠mago, Deus mandarß sobre ele o ardor da sua ira, que farß chover sobre ele quando for comer.
24 Ainda que fuja das armas de ferro, o arco de bronze o atravessarß.
25 Ele arranca do seu corpo a flecha, que sai resplandecente do seu fel; terrores vΩm sobre ele.
26 Todas as trevas sπo reservadas paro os seus tesouros; um fogo nπo assoprado o consumirß, e devorarß o que ficar na sua tenda.
27 Os cΘus revelarπo a sua iniqⁿidade, e contra ele a terra se levantarß.
28 As rendas de sua casa ir-se-πo; no dia da ira de Deus todas se derramarπo.
29 Esta, da parte de Deus, Θ a porτπo do φmpio; esta Θ a heranτa que Deus lhe reserva.
╗J╙ [21]
1 Entπo J≤ respondeu:
2 Ouvi atentamente as minhas palavras; seja isto a vossa consolaτπo.
3 Sofrei-me, e eu falarei; e, havendo eu falado, zombai.
4 ╔ porventura do homem que eu me queixo? Mas, ainda que assim fosse, nπo teria motivo de me impacientar?
5 Olhai para mim, e pasmai, e ponde a mπo sobre a boca.
6 Quando me lembro disto, me perturbo, e a minha carne estremece de horror.
7 Por que razπo vivem os φmpios, envelhecem, e ainda se robustecem em poder?
8 Os seus filhos se estabelecem α vista deles, e os seus descendentes perante os seus olhos.
9 As suas casas estπo em paz, sem temor, e a vara de Deus nπo estß sobre eles.
10 O seu touro gera, e nπo falha; pare a sua vaca, e nπo aborta.
11 Eles fazem sair os seus pequeninos, como a um rebanho, e suas crianτas andam saltando.
12 Levantam a voz, ao som do tamboril e da harpa, e regozijam-se ao som da flauta.
13 Na prosperidade passam os seus dias, e num momento descem ao Seol.
14 Eles dizem a Deus: retira-te de n≤s, pois nπo desejamos ter conhecimento dos teus caminhos.
15 Que Θ o Todo-Poderoso, para que n≤s o sirvamos? E que nos aproveitarß, se lhe fizermos oraτ⌡es?
16 Vede, porΘm, que eles nπo tΩm na mπo a prosperidade; esteja longe de mim o conselho dos φmpios!
17 Quantas vezes sucede que se apague a lΓmpada dos φmpios? que lhes sobrevenha a sua destruiτπo? que Deus na sua ira lhes reparta dores?
18 que eles sejam como a palha diante do vento, e como a pragana, que o redemoinho arrebata?
19 Deus, dizeis v≤s, reserva a iniqⁿidade do pai para seus filhos, mas Θ a ele mesmo que Deus deveria punir, para que o conheτa.
20 Vejam os seus pr≤prios olhos a sua ruφna, e beba ele do furor do Todo-Poderoso.
21 Pois, que lhe importa a sua casa depois de morto, quando lhe for cortado o n·mero dos seus meses?
22 Acaso se ensinarß ciΩncia a Deus, a ele que julga os excelsos?
23 Um morre em plena prosperidade, inteiramente sossegado e tranqⁿilo;
24 com os seus baldes cheios de leite, e a medula dos seus ossos umedecida.
25 Outro, ao contrßrio, morre em amargura de alma, nπo havendo provado do bem.
26 Juntamente jazem no p≤, e os vermes os cobrem.
27 Eis que conheτo os vossos pensamentos, e os maus intentos com que me fazeis injustiτa.
28 Pois dizeis: Onde estß a casa do prφncipe, e onde a tenda em que morava o φmpio?
29 Porventura nπo perguntastes aos viandantes? e nπo aceitais o seu testemunho,
30 de que o mau Θ preservado no dia da destruiτπo, e poupado no dia do furor?
31 Quem acusarß diante dele o seu caminho? e quem lhe darß o pago do que fez?
32 Ele Θ levado para a sepultura, e vigiam-lhe o t·mulo.
33 Os torr⌡es do vale lhe sπo doces, e o seguirπo todos os homens, como ele o fez aos inumerßveis que o precederam.
34 Como, pois, me ofereceis consolaτ⌡es vπs, quando nas vossas respostas s≤ resta falsidade?
╗J╙ [22]
1 Entπo respondeu Elifaz, o temanita:
2 Pode o homem ser de algum proveito a Deus? Antes a si mesmo Θ que o prudente serß proveitoso.
3 Tem o Todo-Poderoso prazer em que tu sejas justo, ou lucro em que tu faτas perfeitos os teus caminhos?
4 ╔ por causa da tua reverΩncia que te repreende, ou que entra contigo em juφzo?
5 Nπo Θ grande a tua malφcia, e sem termo as tuas iniqⁿidades?
6 Pois sem causa tomaste penhores a teus irmπos e aos nus despojaste dos vestidos.
7 Nπo deste ao cansado ßgua a beber, e ao faminto retiveste o pπo.
8 Mas ao poderoso pertencia a terra, e o homem acatado habitava nela.
9 Despediste vazias as vi·vas, e os braτos dos ≤rfπos foram quebrados.
10 Por isso Θ que estßs cercado de laτos, e te perturba um pavor repentino,
11 ou trevas de modo que nada podes ver, e a inundaτπo de ßguas te cobre.
12 Nπo estß Deus na altura do cΘu? Olha para as mais altas estrelas, quπo elevadas estπo!
13 E dizes: Que sabe Deus? Pode ele julgar atravΘs da escuridπo?
14 Grossas nuvens o encobrem, de modo que nπo pode ver; e ele passeia em volta da ab≤bada do cΘu.
15 Queres seguir a vereda antiga, que pisaram os homens inφquos?
16 Os quais foram arrebatados antes do seu tempo; e o seu fundamento se derramou qual um rio.
17 Diziam a Deus: retira-te de n≤s; e ainda: Que Θ que o Todo-Poderoso nos pode fazer?
18 Contudo ele encheu de bens as suas casas. Mas longe de mim estejam os conselhos dos φmpios!
19 Os justos o vΩem, e se alegram: e os inocentes escarnecem deles,
20 dizendo: Na verdade sπo exterminados os nossos adversßrios, e o fogo consumiu o que deixaram.
21 Apega-te, pois, a Deus, e tem paz, e assim te sobrevirß o bem.
22 Aceita, peτo-te, a lei da sua boca, e p⌡e as suas palavras no teu coraτπo.
23 Se te voltares para o Todo-Poderoso, serßs edificado; se lanτares a iniqⁿidade longe da tua tenda,
24 e deitares o teu tesouro no p≤, e o ouro de Ofir entre as pedras dos ribeiros,
25 entπo o Todo-Poderoso serß o teu tesouro, e a tua prata preciosa.
26 Pois entπo te deleitarßs no Todo-Poderoso, e levantarßs o teu rosto para Deus.
27 Tu orarßs a ele, e ele te ouvirß; e pagarßs os teus votos.
28 TambΘm determinarßs algum neg≤cio, e ser-te-ß firme, e a luz brilharß em teus caminhos.
29 Quando te abaterem, dirßs: haja exaltaτπo! E Deus salvarß ao humilde.
30 E livrarß atΘ o que nπo Θ inocente, que serß libertado pela pureza de tuas mπos.
╗J╙ [23]
1 Entπo J≤ respondeu:
2 Ainda hoje a minha queixa estß em amargura; o peso da mπo dele Θ maior do que o meu gemido.
3 Ah, se eu soubesse onde encontrß-lo, e pudesse chegar ao seu tribunal!
4 Exporia ante ele a minha causa, e encheria a minha boca de argumentos.
5 Saberia as palavras com que ele me respondesse, e entenderia o que me dissesse.
6 Acaso contenderia ele comigo segundo a grandeza do seu poder? Nπo; antes ele me daria ouvidos.
7 Ali o reto pleitearia com ele, e eu seria absolvido para sempre por meu Juiz.
8 Eis que vou adiante, mas nπo estß ali; volto para trßs, e nπo o percebo;
9 procuro-o α esquerda, onde ele opera, mas nπo o vejo; viro-me para a direita, e nπo o diviso.
10 Mas ele sabe o caminho por que eu ando; provando-me ele, sairei como o ouro.
11 Os meus pΘs se mantiveram nas suas pisadas; guardei o seu caminho, e nπo me desviei dele.
12 Nunca me apartei do preceito dos seus lßbios, e escondi no meu peito as palavras da sua boca.
13 Mas ele estß resolvido; quem entπo pode desviß-lo? E o que ele quiser, isso farß.
14 Pois cumprirß o que estß ordenado a meu respeito, e muitas coisas como estas ainda tem consigo.
15 Por isso me perturbo diante dele; e quando considero, tenho medo dele.
16 Deus macerou o meu coraτπo; o Todo-Poderoso me perturbou.
17 Pois nπo estou desfalecido por causa das trevas, nem porque a escuridπo cobre o meu rosto.
╗J╙ [24]
1 Por que o Todo-Poderoso nπo designa tempos? e por que os que o conhecem nπo vΩem os seus dias?
2 Hß os que removem os limites; roubam os rebanhos, e os apascentam.
3 Levam o jumento do ≤rfπo, tomam em penhor o boi da vi·va.
4 Desviam do caminho os necessitados; e os oprimidos da terra juntos se escondem.
5 Eis que, como jumentos monteses no deserto, saem eles ao seu trabalho, procurando no ermo a presa que lhes sirva de sustento para seus filhos.
6 No campo segam o seu pasto, e vindimam a vinha do φmpio.
7 Passam a noite nus, sem roupa, nπo tendo coberta contra o frio.
8 Pelas chuvas das montanhas sπo molhados e, por falta de abrigo, abraτam-se com as rochas.
9 Hß os que arrancam do peito o ≤rfπo, e tomam o penhor do pobre;
10 fazem que estes andem nus, sem roupa, e, embora famintos, carreguem os molhos.
11 Espremem o azeite dentro dos muros daqueles homens; pisam os seus lagares, e ainda tΩm sede.
12 Dentro das cidades gemem os moribundos, e a alma dos feridos clama; e contudo Deus nπo considera o seu clamor.
13 Hß os que se revoltam contra a luz; nπo conhecem os caminhos dela, e nπo permanecem nas suas veredas.
14 O homicida se levanta de madrugada, mata o pobre e o necessitado, e de noite torna-se ladrπo.
15 TambΘm os olhos do ad·ltero aguardam o crep·sculo, dizendo: NinguΘm me verß; e disfarτa o rosto.
16 Nas trevas minam as casas; de dia se conservam encerrados; nπo conhecem a luz.
17 Pois para eles a profunda escuridπo Θ a sua manhπ; porque sπo amigos das trevas espessas.
18 Sπo levados ligeiramente sobre a face das ßguas; maldita Θ a sua porτπo sobre a terra; nπo tornam pelo caminho das vinhas.
19 A sequidπo e o calor desfazem as, ßguas da neve; assim faz o Seol aos que pecaram.
20 A madre se esquecerß dele; os vermes o comerπo gostosamente; nπo serß mais lembrado; e a iniqⁿidade se quebrarß como ßrvore.
21 Ele despoja a estΘril que nπo dß α luz, e nπo faz bem α vi·va.
22 Todavia Deus prolonga a vida dos valentes com a sua forτa; levantam-se quando haviam desesperado da vida.
23 Se ele lhes dß descanso, estribam-se, nisso; e os seus olhos estπo sobre os caminhos deles.
24 Eles se exaltam, mas logo desaparecem; sπo abatidos, colhidos como os demais, e cortados como as espigas do trigo.
25 Se nπo Θ assim, quem me desmentirß e desfarß as minhas palavras?
╗J╙ [25]
1 Entπo respondeu Bildade, o suφta:
2 Com Deus estπo domφnio e temor; ele faz reinar a paz nas suas alturas.
3 Acaso tΩm n·mero os seus exΘrcitos? E sobre quem nπo se levanta a sua luz?
4 Como, pois, pode o homem ser justo diante de Deus, e como pode ser puro aquele que nasce da mulher?
5 Eis que atΘ a lua nπo tem brilho, e as estrelas nπo sπo puras aos olhos dele;
6 quanto menos o homem, que Θ um verme, e o filho do homem, que Θ um vermezinho!
╗J╙ [26]
1 Entπo J≤ respondeu:
2 Como tens ajudado ao que nπo tem forτa e sustentado o braτo que nπo tem vigor!
3 como tens aconselhado ao que nπo tem sabedoria, e plenamente tens revelado o verdadeiro conhecimento!
4 Para quem proferiste palavras? E de quem Θ o espφrito que saiu de ti?
5 Os mortos tremem debaixo das ßguas, com os que ali habitam.
6 O Seol estß nu perante Deus, e nπo hß coberta para o Abadom.
7 Ele estende o norte sobre o vazio; suspende a terra sobre o nada.
8 Prende as ßguas em suas densas nuvens, e a nuvem nπo se rasga debaixo delas.
9 Encobre a face do seu trono, e sobre ele estende a sua nuvem.
10 Marcou um limite circular sobre a superfφcie das ßguas, onde a luz e as trevas se confinam.
11 As colunas do cΘu tremem, e se espantam da sua ameaτa.
12 Com o seu poder fez sossegar o mar, e com o seu entendimento abateu a Raabe.
13 Pelo seu sopro ornou o cΘu; a sua mπo traspassou a serpente veloz.
14 Eis que essas coisas sπo apenas as orlas dos seus caminhos; e quπo pequeno Θ o sussurro que dele, ouvimos! Mas o trovπo do seu poder, quem o poderß entender?
╗J╙ [27]
1 E prosseguindo J≤ em seu discurso, disse:
2 Vive Deus, que me tirou o direito, e o Todo-Poderoso, que me amargurou a alma;
3 enquanto em mim houver alento, e o sopro de Deus no meu nariz,
4 nπo falarπo os meus lßbios iniqⁿidade, nem a minha lφngua pronunciarß engano.
5 Longe de mim que eu vos dΩ razπo; atΘ que eu morra, nunca apartarei de mim a minha integridade.
6 └ minha justiτa me apegarei e nπo a largarei; o meu coraτπo nπo reprova dia algum da minha vida.
7 Seja como o φmpio o meu inimigo, e como o perverso aquele que se levantar contra mim.
8 Pois qual Θ a esperanτa do φmpio, quando Deus o cortar, quando Deus lhe arrebatar a alma?
9 Acaso Deus lhe ouvirß o clamor, sobrevindo-lhe a tribulaτπo?
10 Deleitar-se-ß no Todo-Poderoso, ou invocarß a Deus em todo o tempo?
11 Ensinar-vos-ei acerca do poder de Deus, e nπo vos encobrirei o que estß com o Todo-Poderoso.
12 Eis que todos v≤s jß vistes isso; por que, pois, vos entregais completamente α vaidade?
13 Esta Θ da parte de Deus a porτπo do φmpio, e a heranτa que os opressores recebem do Todo-Poderoso:
14 Se os seus filhos se multiplicarem, serß para a espada; e a sua prole nπo se fartarß de pπo.
15 Os que ficarem dele, pela peste serπo sepultados, e as suas vi·vas nπo chorarπo.
16 Embora amontoe prata como p≤, e acumule vestes como barro,
17 ele as pode acumular, mas o justo as vestirß, e o inocente repartirß a prata.
18 A casa que ele edifica Θ como a teia da aranha, e como a cabana que o guarda faz.
19 Rico se deita, mas nπo o farß mais; abre os seus olhos, e jß se foi a sua riqueza.
20 Pavores o alcanτam como um dil·vio; de noite o arrebata a tempestade.
21 O vento oriental leva-o, e ele se vai; sim, varre-o com φmpeto do seu lugar:
22 Pois atira contra ele, e nπo o poupa, e ele foge precipitadamente do seu poder.
23 Bate palmas contra ele, e assobia contra ele do seu lugar.
╗J╙ [28]
1 Na verdade, hß minas donde se extrai a prata, e tambΘm lugar onde se refina o ouro:
2 O ferro tira-se da terra, e da pedra se funde o cobre.
3 Os homens p⌡em termo αs trevas, e atΘ os ·ltimos confins exploram as pedras na escuridπo e nas trevas mais densas.
4 Abrem um poτo de mina longe do lugar onde habitam; sπo esquecidos pelos viajantes, ficando pendentes longe dos homens, e oscilam de um lado para o outro.
5 Quanto α terra, dela procede o pπo, mas por baixo Θ revolvida como por fogo.
6 As suas pedras sπo o lugar de safiras, e tΩm p≤ de ouro.
7 A ave de rapina nπo conhece essa vereda, e nπo a viram os olhos do falcπo.
8 Nunca a pisaram feras altivas, nem o feroz leπo passou por ela.
9 O homem estende a mπo contra a pederneira, e revolve os montes desde as suas raφzes.
10 Corta canais nas pedras, e os seus olhos descobrem todas as coisas preciosas.
11 Ele tapa os veios d'ßgua para que nπo gotejem; e tira para a luz o que estava escondido.
12 Mas onde se acharß a sabedoria? E onde estß o lugar do entendimento?
13 O homem nπo lhe conhece o caminho; nem se acha ela na terra dos viventes.
14 O abismo diz: Nπo estß em mim; e o mar diz: Ela nπo estß comigo.
15 Nπo pode ser comprada com ouro fino, nem a peso de prata se trocarß.
16 Nem se pode avaliar em ouro fino de Ofir, nem em pedras preciosas de berilo, ou safira.
17 Com ela nπo se pode comparar o ouro ou o vidro; nem se trocara por j≤ias de ouro fino.
18 Nπo se farß menτπo de coral nem de cristal; porque a aquisiτπo da sabedoria Θ melhor que a das pΘrolas.
19 Nπo se lhe igualarß o topßzio da Eti≤pia, nem se pode comprar por ouro puro.
20 Donde, pois, vem a sabedoria? Onde estß o lugar do entendimento?
21 Estß encoberta aos olhos de todo vivente, e oculta αs aves do cΘu.
22 O Abadom e a morte dizem: Ouvimos com os nossos ouvidos um rumor dela.
23 Deus entende o seu caminho, e ele sabe o seu lugar.
24 Porque ele perscruta atΘ as extremidades da terra, sim, ele vΩ tudo o que hß debaixo do cΘu.
25 Quando regulou o peso do vento, e fixou a medida das ßguas;
26 quando prescreveu leis para a chuva e caminho para o relΓmpago dos trov⌡es;
27 entπo viu a sabedoria e a manifestou; estabeleceu-a, e tambΘm a esquadrinhou.
28 E disse ao homem: Eis que o temor do Senhor Θ a sabedoria, e o apartar-se do mal Θ o entendimento.
╗J╙ [29]
1 E prosseguindo J≤ no seu discurso, disse:
2 Ah! quem me dera ser como eu fui nos meses do passado, como nos dias em que Deus me guardava;
3 quando a sua lΓmpada luzia sobre o minha cabeτa, e eu com a sua luz caminhava atravΘs das trevas;
4 como era nos dias do meu vigor, quando o φntimo favor de Deus estava sobre a minha tenda;
5 quando o Todo-Poderoso ainda estava comigo, e os meus filhos em redor de mim;
6 quando os meus passos eram banhados em leite, e a rocha me deitava ribeiros de azeite!
7 Quando eu saφa para a porta da cidade, e na praτa preparava a minha cadeira,
8 os moτos me viam e se escondiam, e os idosos se levantavam e se punham em pΘ;
9 os prφncipes continham as suas palavras, e punham a mπo sobre a sua boca;
10 a voz dos nobres emudecia, e a lφngua se lhes pegava ao paladar.
11 Pois, ouvindo-me algum ouvido, me tinha por bem-aventurado; e vendo-me algum olho, dava testemunho de mim;
12 porque eu livrava o miserßvel que clamava, e o ≤rfπo que nπo tinha quem o socorresse.
13 A bΩnτπo do que estava a perecer vinha sobre mim, e eu fazia rejubilar-se o coraτπo da vi·va.
14 vestia-me da retidπo, e ela se vestia de mim; como manto e diadema era a minha justiτa.
15 Fazia-me olhos para o cego, e pΘs para o coxo;
16 dos necessitados era pai, e a causa do que me era desconhecido examinava com diligΩncia.
17 E quebrava os caninos do perverso, e arrancava-lhe a presa dentre os dentes.
18 Entπo dizia eu: No meu ninho expirarei, e multiplicarei os meus dias como a areia;
19 as minhas raφzes se estendem atΘ as ßguas, e o orvalho fica a noite toda sobre os meus ramos;
20 a minha honra se renova em mim, e o meu arco se revigora na minha mπo.
21 A mim me ouviam e esperavam, e em silΩncio atendiam ao meu conselho.
22 Depois de eu falar, nada replicavam, e minha palavra destilava sobre eles;
23 esperavam-me como α chuva; e abriam a sua boca como α chuva tardia.
24 Eu lhes sorria quando nπo tinham confianτa; e nπo desprezavam a luz do meu rosto;
25 eu lhes escolhia o caminho, assentava-me como chefe, e habitava como rei entre as suas tropas, como aquele que consola os aflitos.
╗J╙ [30]
1 Mas agora zombam de mim os de menos idade do que eu, cujos pais teria eu desdenhado de p⌠r com os cπes do meu rebanho.
2 Pois de que me serviria a forτa das suas mπos, homens nos quais jß pereceu o vigor?
3 De mφngua e fome emagrecem; andam roendo pelo deserto, lugar de ruφnas e desolaτπo.
4 Apanham malvas junto aos arbustos, e o seu mantimento sπo as raφzes dos zimbros.
5 Sπo expulsos do meio dos homens, que gritam atrßs deles, como atrßs de um ladrπo.
6 TΩm que habitar nos desfiladeiros sombrios, nas cavernas da terra e dos penhascos.
7 Bramam entre os arbustos, ajuntam-se debaixo das urtigas.
8 Sπo filhos de insensatos, filhos de gente sem nome; da terra foram enxotados.
9 Mas agora vim a ser a sua canτπo, e lhes sirvo de provΘrbio.
10 Eles me abominam, afastam-se de mim, e no meu rosto nπo se privam de cuspir.
11 Porquanto Deus desatou a minha corda e me humilhou, eles sacudiram de si o freio perante o meu rosto.
12 └ direita levanta-se gente vil; empurram os meus pΘs, e contra mim erigem os seus caminhos de destruiτπo.
13 Estragam a minha vereda, promovem a minha calamidade; nπo hß quem os detenha.
14 VΩm como por uma grande brecha, por entre as ruφnas se precipitam.
15 Sobrevieram-me pavores; Θ perseguida a minha honra como pelo vento; e como nuvem passou a minha felicidade.
16 E agora dentro de mim se derrama a minha alma; os dias da afliτπo se apoderaram de mim.
17 De noite me sπo traspassados os ossos, e o mal que me corr≤i nπo descansa.
18 Pela violΩncia do mal estß desfigurada a minha veste; como a gola da minha t·nica, me aperta.
19 Ele me lanτou na lama, e fiquei semelhante ao p≤ e α cinza.
20 Clamo a ti, e nπo me respondes; ponho-me em pΘ, e nπo atentas para mim.
21 Tornas-te cruel para comigo; com a forτa da tua mπo me persegues.
22 Levantas-me sobre o vento, fazes-me cavalgar sobre ele, e dissolves-me na tempestade.
23 Pois eu sei que me levarßs α morte, e α casa do ajuntamento destinada a todos os viventes.
24 Contudo nπo estende a mπo quem estß a cair? ou nπo clama por socorro na sua calamidade?
25 Nπo chorava eu sobre aquele que estava aflito? ou nπo se angustiava a minha alma pelo necessitado?
26 Todavia aguardando eu o bem, eis que me veio o mal, e esperando eu a luz, veio a escuridπo.
27 As minhas entranhas fervem e nπo descansam; os dias da afliτπo me surpreenderam.
28 Denegrido ando, mas nπo do sol; levanto-me na congregaτπo, e clamo por socorro.
29 Tornei-me irmπo dos chacais, e companheiro dos avestruzes.
30 A minha pele enegrece e se me cai, e os meus ossos estπo queimados do calor.
31 Pelo que se tornou em pranto a minha harpa, e a minha flauta em voz dos que choram.
╗J╙ [31]
1 Fiz pacto com os meus olhos; como, pois, os fixaria numa virgem?
2 Pois que porτπo teria eu de Deus lß de cima, e que heranτa do Todo-Poderoso lß do alto?
3 Nπo Θ a destruiτπo para o perverso, e o desastre para os obradores da iniqⁿidade?
4 Nπo vΩ ele os meus caminhos, e nπo conta todos os meus passos?
5 Se eu tenho andado com falsidade, e se o meu pΘ se tem apressado ap≤s o engano
6 (pese-me Deus em balanτas fiΘis, e conheτa a minha integridade);
7 se os meus passos se tΩm desviado do caminho, e se o meu coraτπo tem seguido os meus olhos, e se qualquer mancha se tem pegado αs minhas mπos;
8 entπo semeie eu e outro coma, e seja arrancado o produto do meu campo.
9 Se o meu coraτπo se deixou seduzir por causa duma mulher, ou se eu tenho armado traiτπo α porta do meu pr≤ximo,
10 entπo moa minha mulher para outro, e outros se encurvem sobre ela.
11 Pois isso seria um crime infame; sim, isso seria uma iniqⁿidade para ser punida pelos juφzes;
12 porque seria fogo que consome atΘ Abadom, e desarraigaria toda a minha renda.
13 Se desprezei o direito do meu servo ou da minha serva, quando eles pleitearam comigo,
14 entπo que faria eu quando Deus se levantasse? E quando ele me viesse inquirir, que lhe responderia?
15 Aquele que me formou no ventre nπo o fez tambΘm a meu servo? E nπo foi um que nos plasmou na madre?
16 Se tenho negado aos pobres o que desejavam, ou feito desfalecer os olhos da vi·va,
17 ou se tenho comido sozinho o meu bocado, e nπo tem comido dele o ≤rfπo tambΘm
18 (pois desde a minha mocidade o ≤rfπo cresceu comigo como com seu pai, e a vi·va, tenho-a guiado desde o ventre de minha mπe);
19 se tenho visto alguΘm perecer por falta de roupa, ou o necessitado nπo ter com que se cobrir;
20 se os seus lombos nπo me abenτoaram, se ele nπo se aquentava com os velos dos meus cordeiros;
21 se levantei a minha mπo contra o ≤rfπo, porque na porta via a minha ajuda;
22 entπo caia do ombro a minha espßdua, e separe-se o meu braτo da sua juntura.
23 Pois a calamidade vinda de Deus seria para mim um horror, e eu nπo poderia suportar a sua majestade.
24 Se do ouro fiz a minha esperanτa, ou disse ao ouro fino: Tu Θs a minha confianτa;
25 se me regozijei por ser grande a minha riqueza, e por ter a minha mπo alcanτa o muito;
26 se olhei para o sol, quando resplandecia, ou para a lua, quando ela caminhava em esplendor,
27 e o meu coraτπo se deixou enganar em oculto, e a minha boca beijou a minha mπo;
28 isso tambΘm seria uma iniqⁿidade para ser punida pelos juφzes; pois assim teria negado a Deus que estß lß em cima.
29 Se me regozijei com a ruφna do que me tem ≤dio, e se exultei quando o mal lhe sobreveio
30 (mas eu nπo deixei pecar a minha boca, pedindo com imprecaτπo a sua morte);
31 se as pessoas da minha tenda nπo disseram: Quem hß que nπo se tenha saciado com carne provida por ele?
32 O estrangeiro nπo passava a noite na rua; mas eu abria as minhas portas ao viandante;
33 se, como Adπo, encobri as minhas transgress⌡es, ocultando a minha iniqⁿidade no meu seio,
34 porque tinha medo da grande multidπo, e o desprezo das famφlias me aterrorizava, de modo que me calei, e nπo saφ da porta...
35 Ah! quem me dera um que me ouvisse! Eis a minha defesa, que me responda o Todo-Poderoso! Oxalß tivesse eu a acusaτπo escrita pelo meu adversßrio!
36 Por certo eu a levaria sobre o ombro, sobre mim a ataria como coroa.
37 Eu lhe daria conta dos meus passos; como prφncipe me chegaria a ele
38 Se a minha terra clamar contra mim, e se os seus sulcos juntamente chorarem;
39 se comi os seus frutos sem dinheiro, ou se fiz que morressem os seus donos;
40 por trigo me produza cardos, e por cevada joio. Acabaram-se as palavras de J≤.
╗J╙ [32]
1 E aqueles trΩs homens cessaram de responder a J≤; porque era justo aos seus pr≤prios olhos.
2 Entπo se acendeu a ira de Eli·, filho de Baraquel, o buzita, da famφlia de Rπo; acendeu-se a sua ira contra J≤, porque este se justificava a si mesmo, e nπo a Deus.
3 TambΘm contra os seus trΩs amigos se acendeu a sua ira, porque nπo tinham achado o que responder, e contudo tinham condenado a J≤.
4 Ora, Eli· havia esperado para falar a J≤, porque eles eram mais idosos do que ele.
5 Quando, pois, Eli· viu que nπo havia resposta na boca daqueles trΩs homens, acendeu-se-lhe a ira.
6 Entπo respondeu Eli·, filho de Baraquel, o buzita, dizendo: Eu sou de pouca idade, e v≤s sois, idosos; arreceei-me e temi de vos declarar a minha opiniπo.
7 Dizia eu: Falem os dias, e a multidπo dos anos ensine a sabedoria.
8 Hß, porΘm, um espφrito no homem, e o sopro do Todo-Poderoso o faz entendido.
9 Nπo sπo os velhos que sπo os sßbios, nem os anciπos que entendem o que Θ reto.
10 Pelo que digo: Ouvi-me, e tambΘm eu declararei a minha opiniπo.
11 Eis que aguardei as vossas palavras, escutei as vossas consideraτ⌡es, enquanto buscßveis o que dizer.
12 Eu, pois, vos prestava toda a minha atenτπo, e eis que nπo houve entre v≤s quem convencesse a J≤, nem quem respondesse αs suas palavras;
13 pelo que nπo digais: Achamos a sabedoria; Deus Θ que pode derrubß-lo, e nπo o homem.
14 Ora ele nπo dirigiu contra mim palavra alguma, nem lhe responderei com as vossas palavras.
15 Estπo pasmados, nπo respondem mais; faltam-lhes as palavras.
16 Hei de eu esperar, porque eles nπo falam, porque jß pararam, e nπo respondem mais?
17 Eu tambΘm darei a minha resposta; eu tambΘm declararei a minha opiniπo.
18 Pois estou cheio de palavras; o espφrito dentro de mim me constrange.
19 Eis que o meu peito Θ como o mosto, sem respiradouro, como odres novos que estπo para arrebentar.
20 Falarei, para que ache alφvio; abrirei os meus lßbios e responderei:
21 Que nπo faτa eu acepτπo de pessoas, nem use de lisonjas para com o homem.
22 Porque nπo sei usar de lisonjas; do contrßrio, em breve me levaria o meu Criador.
╗J╙ [33]
1 Ouve, pois, as minhas palavras, ≤ J≤, e dß ouvidos a todas as minhas declaraτ⌡es.
2 Eis que jß abri a minha boca; jß falou a minha lφngua debaixo do meu paladar.
3 As minhas palavras declaram a integridade do meu coraτπo, e os meus lßbios falam com sinceridade o que sabem.
4 O Espφrito de Deus me fez, e o sopro do Todo-Poderoso me dß vida.
5 Se podes, responde-me; p⌡e as tuas palavras em ordem diante de mim; apresenta-te.
6 Eis que diante de Deus sou o que tu Θs; eu tambΘm fui formado do barro.
7 Eis que nπo te perturbarß nenhum medo de mim, nem serß pesada sobre ti a minha mπo.
8 Na verdade tu falaste aos meus ouvidos, e eu ouvi a voz das tuas palavras. Dizias:
9 Limpo estou, sem transgressπo; puro sou, e nπo hß em mim iniqⁿidade.
10 Eis que Deus procura motivos de inimizade contra mim, e me considera como o seu inimigo.
11 P⌡e no tronco os meus pΘs, e observa todas as minhas veredas.
12 Eis que nisso nπo tens razπo; eu te responderei; porque Deus e maior do que o homem.
13 Por que razπo contendes com ele por nπo dar conta dos seus atos?
14 Pois Deus fala de um modo, e ainda de outro se o homem nπo lhe atende.
15 Em sonho ou em visπo de noite, quando cai sono profundo sobre os homens, quando adormecem na cama;
16 entπo abre os ouvidos dos homens, e os atemoriza com avisos,
17 para apartar o homem do seu desφgnio, e esconder do homem a soberba;
18 para reter a sua alma da cova, e a sua vida de passar pela espada.
19 TambΘm Θ castigado na sua cama com dores, e com incessante contenda nos seus ossos;
20 de modo que a sua vida abomina o pπo, e a sua alma a comida apetecφvel.
21 Consome-se a sua carne, de maneira que desaparece, e os seus ossos, que nπo se viam, agora aparecem.
22 A sua alma se vai chegando α cova, e a sua vida aos que trazem a morte.
23 Se com ele, pois, houver um anjo, um intΘrprete, um entre mil, para declarar ao homem o que lhe Θ justo,
24 entπo terß compaixπo dele, e lhe dirß: Livra-o, para que nπo desτa α cova; jß achei resgate.
25 Sua carne se reverdecerß mais do que na sua infΓncia; e ele tornarß aos dias da sua juventude.
26 Deveras orarß a Deus, que lhe serß propφcio, e o farß ver a sua face com j·bilo, e restituirß ao homem a sua justiτa.
27 Cantarß diante dos homens, e dirß: Pequei, e perverti o direito, o que de nada me aproveitou.
28 Mas Deus livrou a minha alma de ir para a cova, e a minha vida verß a luz.
29 Eis que tudo isto Deus faz duas e trΩs vezes para com o homem,
30 para reconduzir a sua alma da cova, a fim de que seja iluminado com a luz dos viventes.
31 Escuta, pois, ≤ J≤, ouve-me; cala-te, e eu falarei.
32 Se tens alguma coisa que dizer, responde-me; fala, porque desejo justificar-te.
33 Se nπo, escuta-me tu; cala-te, e ensinar-te-ei a sabedoria.
╗J╙ [34]
1 Prosseguiu Eli·, dizendo:
2 Ouvi, v≤s, sßbios, as minhas palavras; e v≤s, entendidos, inclinai os ouvidos para mim.
3 Pois o ouvido prova as palavras, como o paladar experimenta a comida.
4 O que Θ direito escolhamos para n≤s; e conheτamos entre n≤s o que Θ bom.
5 Pois J≤ disse: Sou justo, e Deus tirou-me o direito.
6 Apesar do meu direito, sou considerado mentiroso; a minha ferida Θ incurßvel, embora eu esteja sem transgressπo.
7 Que homem hß como J≤, que bebe o escßrnio como ßgua,
8 que anda na companhia dos malfeitores, e caminha com homens φmpios?
9 Porque disse: De nada aproveita ao homem o comprazer-se em Deus.
10 Pelo que ouvi-me, v≤s homens de entendimento: longe de Deus o praticar a maldade, e do Todo-Poderoso o cometer a iniqⁿidade!
11 Pois, segundo a obra do homem, ele lhe retribui, e faz a cada um segundo o seu caminho.
12 Na verdade, Deus nπo procederß impiamente, nem o Todo-Poderoso perverterß o juφzo.
13 Quem lhe entregou o governo da terra? E quem lhe deu autoridade sobre o mundo todo?
14 Se ele retirasse para si o seu espφrito, e recolhesse para si o seu f⌠lego,
15 toda a carne juntamente expiraria, e o homem voltaria para o p≤.
16 Se, pois, hß em ti entendimento, ouve isto, inclina os ouvidos αs palavras que profiro.
17 Acaso quem odeia o direito governarß? Quererßs tu condenar aquele que Θ justo e poderoso?
18 aquele que diz a um rei: ╙ vil? e aos prφncipes: ╙ φmpios?
19 que nπo faz acepτπo das pessoas de prφncipes, nem estima o rico mais do que o pobre; porque todos sπo obra de suas mπos?
20 Eles num momento morrem; e α meia-noite os povos sπo perturbados, e passam, e os poderosos sπo levados nπo por mπo humana.
21 Porque os seus olhos estπo sobre os caminhos de cada um, e ele vΩ todos os seus passos.
22 Nπo hß escuridπo nem densas trevas, onde se escondam os obradores da iniqⁿidade.
23 Porque Deus nπo precisa observar por muito tempo o homem para que este compareτa perante ele em juφzo.
24 Ele quebranta os fortes, sem inquiriτπo, e p⌡e outros em lugar deles.
25 Pois conhecendo ele as suas obras, de noite os transtorna, e ficam esmagados.
26 Ele os fere como φmpios, α vista dos circunstantes;
27 porquanto se desviaram dele, e nπo quiseram compreender nenhum de seus caminhos,
28 de sorte que o clamor do pobre subisse atΘ ele, e que ouvisse o clamor dos aflitos.
29 Se ele dß tranqⁿilidade, quem entπo o condenarß? Se ele encobrir o rosto, quem entπo o poderß contemplar, quer seja uma naτπo, quer seja um homem s≤?
30 para que o φmpio nπo reine, e nπo haja quem iluda o povo.
31 Pois, quem jamais disse a Deus: Sofri, ainda que nπo pequei;
32 o que nπo vejo, ensina-me tu; se fiz alguma maldade, nunca mais a hei de fazer?
33 Serß a sua recompensa como queres, para que a recuses? Pois tu tens que fazer a escolha, e nπo eu; portanto fala o que sabes.
34 Os homens de entendimento dir-me-πo, e o varπo sßbio, que me ouvir:
35 J≤ fala sem conhecimento, e αs suas palavras falta sabedoria.
36 Oxalß que J≤ fosse provado atΘ o fim; porque responde como os inφquos.
37 Porque ao seu pecado acrescenta a rebeliπo; entre n≤s bate as palmas, e multiplica contra Deus as suas palavras.
╗J╙ [35]
1 Disse mais Eli·:
2 Tens por direito dizeres: Maior Θ a minha justiτa do que a de Deus?
3 Porque dizes: Que me aproveita? Que proveito tenho mais do que se eu tivera pecado?
4 Eu te darei respostas, a ti e aos teus amigos contigo.
5 Atenta para os cΘus, e vΩ; e contempla o firmamento que Θ mais alto do que tu.
6 Se pecares, que efetuarßs contra ele? Se as tuas transgress⌡es se multiplicarem, que lhe farßs com isso?
7 Se fores justo, que lhe darßs, ou que receberß ele da tua mπo?
8 A tua impiedade poderia fazer mal a outro tal como tu; e a tua justiτa poderia aproveitar a um filho do homem.
9 Por causa da multidπo das opress⌡es os homens clamam; clamam por socorro por causa do braτo dos poderosos.
10 Mas ninguΘm diz: Onde estß Deus meu Criador, que inspira canτ⌡es durante a noite;
11 que nos ensina mais do que aos animais da terra, e nos faz mais sßbios do que as aves do cΘu?
12 Ali clamam, porΘm ele nπo responde, por causa da arrogΓncia os maus.
13 Certo Θ que Deus nπo ouve o grito da vaidade, nem para ela atentarß o Todo-Poderoso.
14 Quanto menos quando tu dizes que nπo o vΩs. A causa estß perante ele; por isso espera nele.
15 Mas agora, porque a sua ira ainda nπo se exerce, nem grandemente considera ele a arrogΓncia,
16 por isso abre J≤ em vπo a sua boca, e sem conhecimento multiplica palavras.
╗J╙ [36]
1 Prosseguiu ainda Eli· e disse:
2 Espera-me um pouco, e mostrar-te-ei que ainda hß raz⌡es a favor de Deus.
3 De longe trarei o meu conhecimento, e ao meu criador atribuirei a justiτa.
4 Pois, na verdade, as minhas palavras nπo serπo falsas; contigo estß um que tem perfeito conhecimento.
5 Eis que Deus Θ mui poderoso, contudo a ninguΘm despreza; grande Θ no poder de entendimento.
6 Ele nπo preserva a vida do φmpio, mas faz justiτa aos aflitos.
7 Do justo nπo aparta os seus olhos; antes com os reis no trono os faz sentar para sempre, e assim sπo exaltados.
8 E se estπo presos em grilh⌡es, e amarrados com cordas de afliτπo,
9 entπo lhes faz saber a obra deles, e as suas transgress⌡es, porquanto se tΩm portado com soberba.
10 E abre-lhes o ouvido para a instruτπo, e ordena que se convertam da iniqⁿidade.
11 Se o ouvirem, e o servirem, acabarπo seus dias em prosperidade, e os seus anos em delφcias.
12 Mas se nπo o ouvirem, α espada serπo passados, e expirarπo sem conhecimento.
13 Assim os φmpios de coraτπo amontoam, a sua ira; e quando Deus os p⌡e em grilh⌡es, nπo clamam por socorro.
14 Eles morrem na mocidade, e a sua vida perece entre as prostitutas.
15 Ao aflito livra por meio da sua afliτπo, e por meio da opressπo lhe abre os ouvidos.
16 Assim tambΘm quer induzir-te da ang·stia para um lugar espaτoso, em que nπo hß aperto; e as iguarias da tua mesa serπo cheias de gordura.
17 Mas tu estßs cheio do juφzo do φmpio; o juφzo e a justiτa tomam conta de ti.
18 Cuida, pois, para que a ira nπo te induza a escarnecer, nem te desvie a grandeza do resgate.
19 Prevalecerß o teu clamor, ou todas as forτas da tua fortaleza, para que nπo estejas em aperto?
20 Nπo suspires pela noite, em que os povos sejam tomados do seu lugar.
21 Guarda-te, e nπo declines para a iniqⁿidade; porquanto isso escolheste antes que a afliτπo.
22 Eis que Deus Θ excelso em seu poder; quem Θ ensinador como ele?
23 Quem lhe prescreveu o seu caminho? Ou quem poderß dizer: Tu praticaste a injustiτa?
24 Lembra-te de engrandecer a sua obra, de que tΩm cantado os homens.
25 Todos os homens a vΩem; de longe a contempla o homem.
26 Eis que Deus Θ grande, e n≤s nπo o conhecemos, e o n·mero dos seus anos nπo se pode esquadrinhar.
27 Pois atrai a si as gotas de ßgua, e do seu vapor as destila em chuva,
28 que as nuvens derramam e gotejam abundantemente sobre o homem.
29 Poderß alguΘm entender as dilataτ⌡es das nuvens, e os trov⌡es do seu pavilhπo?
30 Eis que ao redor de si estende a sua luz, e cobre o fundo do mar.
31 Pois por estas coisas julga os povos e lhes dß mantimento em abundΓncia.
32 Cobre as mπos com o relΓmpago, e dß-lhe ordem para que fira o alvo.
33 O fragor da tempestade dß notφcia dele; atΘ o gado pressente a sua aproximaτπo.
╗J╙ [37]
1 Sobre isso tambΘm treme o meu coraτπo, e salta do seu lugar.
2 Dai atentamente ouvidos ao estrondo da voz de Deus e ao sonido que sai da sua boca.
3 Ele o envia por debaixo de todo o cΘu, e o seu relΓmpago atΘ os confins da terra.
4 Depois do relΓmpago ruge uma grande voz; ele troveja com a sua voz majestosa; e nπo retarda os raios, quando Θ ouvida a sua voz.
5 Com a sua voz troveja Deus maravilhosamente; faz grandes coisas, que n≤s nπo compreendemos.
6 Pois α neve diz: Cai sobre a terra; como tambΘm αs chuvas e aos aguaceiros: Sede copiosos.
7 Ele sela as mπos de todo homem, para que todos saibam que ele os fez.
8 E as feras entram nos esconderijos e ficam nos seus covis.
9 Da recΓmara do sul sai o tufπo, e do norte o frio.
10 Ao sopro de Deus forma-se o gelo, e as largas ßguas sπo congeladas.
11 TambΘm de umidade carrega as grossas nuvens; as nuvens espalham relΓmpagos.
12 Fazem evoluτ⌡es sob a sua direτπo, para efetuar tudo quanto lhes ordena sobre a superfφcie do mundo habitßvel:
13 seja para disciplina, ou para a sua terra, ou para beneficΩncia, que as faτa vir.
14 A isto, J≤, inclina os teus ouvidos; pßra e considera as obras maravilhosas de Deus.
15 Sabes tu como Deus lhes dß as suas ordens, e faz resplandecer o relΓmpago da sua nuvem?
16 Compreendes o equilφbrio das nuvens, e as maravilhas daquele que Θ perfeito nos conhecimentos;
17 tu cujas vestes sπo quentes, quando hß calma sobre a terra por causa do vento sul?
18 Acaso podes, como ele, estender o firmamento, que Θ s≤lido como um espelho fundido?
19 Ensina-nos o que lhe diremos; pois n≤s nada poderemos p⌠r em boa ordem, por causa das trevas.
20 Contar-lhe-ia alguΘm que eu quero falar. Ou desejaria um homem ser devorado?
21 E agora o homem nπo pode olhar para o sol, que resplandece no cΘu quando o vento, tendo passado, o deixa limpo.
22 Do norte vem o ßureo esplendor; em Deus hß tremenda majestade.
23 Quanto ao Todo-Poderoso, nπo o podemos compreender; grande Θ em poder e justiτa e pleno de retidπo; a ninguΘm, pois, oprimirß.
24 Por isso o temem os homens; ele nπo respeita os que se julgam sßbios.
╗J╙ [38]
1 Depois disso o Senhor respondeu a J≤ dum redemoinho, dizendo:
2 Quem Θ este que escurece o conselho com palavras sem conhecimento?
3 Agora cinge os teus lombos, como homem; porque te perguntarei, e tu me responderßs.
4 Onde estavas tu, quando eu lanτava os fundamentos da terra? Faze-mo saber, se tens entendimento.
5 Quem lhe fixou as medidas, se Θ que o sabes? ou quem a mediu com o cordel?
6 Sobre que foram firmadas as suas bases, ou quem lhe assentou a pedra de esquina,
7 quando juntas cantavam as estrelas da manhπ, e todos os filhos de Deus bradavam de j·bilo?
8 Ou quem encerrou com portas o mar, quando este rompeu e saiu da madre;
9 quando eu lhe pus nuvens por vestidura, e escuridπo por faixas,
10 e lhe tracei limites, pondo-lhe portas e ferrolhos,
11 e lhe disse: AtΘ aqui virßs, porΘm nπo mais adiante; e aqui se quebrarπo as tuas ondas orgulhosas?
12 Desde que comeτaram os teus dias, deste tu ordem α madrugada, ou mostraste α alva o seu lugar,
13 para que agarrasse nas extremidades da terra, e os φmpios fossem sacudidos dela?
14 A terra se transforma como o barro sob o selo; e todas as coisas se assinalam como as cores dum vestido.
15 E dos φmpios Θ retirada a sua luz, e o braτo altivo se quebranta.
16 Acaso tu entraste atΘ os mananciais do mar, ou passeaste pelos recessos do abismo?
17 Ou foram-te descobertas as portas da morte, ou viste as portas da sombra da morte?
18 Compreendeste a largura da terra? Faze-mo saber, se sabes tudo isso.
19 Onde estß o caminho para a morada da luz? E, quanto αs trevas, onde estß o seu lugar,
20 para que αs tragas aos seus limites, e para que saibas as veredas para a sua casa?
21 De certo tu o sabes, porque jß entπo eras nascido, e porque Θ grande o n·mero dos teus dias!
22 Acaso entraste nos tesouros da neve, e viste os tesouros da saraiva,
23 que eu tenho reservado para o tempo da ang·stia, para o dia da peleja e da guerra?
24 Onde estß o caminho para o lugar em que se reparte a luz, e se espalha o vento oriental sobre a terra?
25 Quem abriu canais para o aguaceiro, e um caminho para o relΓmpago do trovπo;
26 para fazer cair chuva numa terra, onde nπo hß ninguΘm, e no deserto, em que nπo hß gente;
27 para fartar a terra deserta e assolada, e para fazer crescer a tenra relva?
28 A chuva porventura tem pai? Ou quem gerou as gotas do orvalho?
29 Do ventre de quem saiu o gelo? E quem gerou a geada do cΘu?
30 Como pedra as ßguas se endurecem, e a superfφcie do abismo se congela.
31 Podes atar as cadeias das PlΩiades, ou soltar os atilhos do Oriom?
32 Ou fazer sair as constelaτ⌡es a seu tempo, e guiar a ursa com seus filhos?
33 Sabes tu as ordenanτas dos cΘus, ou podes estabelecer o seu domφnio sobre a terra?
34 Ou podes levantar a tua voz atΘ as nuvens, para que a abundΓncia das ßguas te cubra?
35 Ou ordenarßs aos raios de modo que saiam? Eles te dirπo: Eis-nos aqui?
36 Quem p⌠s sabedoria nas densas nuvens, ou quem deu entendimento ao meteoro?
37 Quem numerarß as nuvens pela sabedoria? Ou os odres do cΘu, quem os esvaziarß,
38 quando se funde o p≤ em massa, e se pegam os torr⌡es uns aos outros?
39 Podes caτar presa para a leoa, ou satisfazer a fome dos filhos dos le⌡es,
40 quando se agacham nos covis, e estπo α espreita nas covas?
41 Quem prepara ao corvo o seu alimento, quando os seus pintainhos clamam a Deus e andam vagueando, por nπo terem o que comer?
╗J╙ [39]
1 Sabes tu o tempo do parto das cabras montesas, ou podes observar quando Θ que parem as corτas?
2 Podes contar os meses que cumprem, ou sabes o tempo do seu parto?
3 Encurvam-se, dπo α luz as suas crias, lanτam de si a sua prole.
4 Seus filhos enrijam, crescem no campo livre; saem, e nπo tornam para elas:
5 Quem despediu livre o jumento montΩs, e quem soltou as pris⌡es ao asno veloz,
6 ao qual dei o ermo por casa, e a terra salgada por morada?
7 Ele despreza o tumulto da cidade; nπo obedece os gritos do condutor.
8 O circuito das montanhas Θ o seu pasto, e anda buscando tudo o que estß verde.
9 Quererß o boi selvagem servir-te? ou ficarß junto α tua manjedoura?
10 Podes amarrar o boi selvagem ao arado com uma corda, ou esterroarß ele ap≤s ti os vales?
11 Ou confiarßs nele, por ser grande a sua forτa, ou deixarßs a seu cargo o teu trabalho?
12 Fiarßs dele que te torne o que semeaste e o recolha α tua eira?
13 Movem-se alegremente as asas da avestruz; mas Θ benigno o adorno da sua plumagem?
14 Pois ela deixa os seus ovos na terra, e os aquenta no p≤,
15 e se esquece de que algum pΘ os pode pisar, ou de que a fera os pode calcar.
16 Endurece-se para com seus filhos, como se nπo fossem seus; embora se perca o seu trabalho, ela estß sem temor;
17 porque Deus a privou de sabedoria, e nπo lhe repartiu entendimento.
18 Quando ela se levanta para correr, zomba do cavalo, e do cavaleiro.
19 Acaso deste forτa ao cavalo, ou revestiste de forτa o seu pescoτo?
20 Fizeste-o pular como o gafanhoto? Terrφvel Θ o fogoso respirar das suas ventas.
21 Escarva no vale, e folga na sua forτa, e sai ao encontro dos armados.
22 Ri-se do temor, e nπo se espanta; e nπo torna atrßs por causa da espada.
23 Sobre ele rangem a aljava, a lanτa cintilante e o dardo.
24 Tremendo e enfurecido devora a terra, e nπo se contΘm ao som da trombeta.
25 Toda vez que soa a trombeta, diz: Eia! E de longe cheira a guerra, e o trovπo dos capitπes e os gritos.
26 ╔ pelo teu entendimento que se eleva o gaviπo, e estende as suas asas para o sul?
27 Ou se remonta a ßguia ao teu mandado, e p⌡e no alto o seu ninho?
28 Mora nas penhas e ali tem a sua pousada, no cume das penhas, no lugar seguro.
29 Dali descobre a presa; seus olhos a avistam de longe.
30 Seus filhos chupam o sangue; e onde hß mortos, ela aφ estß.
╗J╙ [40]
1 Disse mais o Senhor a J≤:
2 Contenderß contra o Todo-Poderoso o censurador? Quem assim argⁿi a Deus, responda a estas coisas.
3 Entπo J≤ respondeu ao Senhor, e disse:
4 Eis que sou vil; que te responderia eu? Antes ponho a minha mπo sobre a boca.
5 Uma vez tenho falado, e nπo replicarei; ou ainda duas vezes, porΘm nπo prosseguirei.
6 Entπo, do meio do redemoinho, o Senhor respondeu a J≤:
7 Cinge agora os teus lombos como homem; eu te perguntarei a ti, e tu me responderßs.
8 Farßs tu vπo tambΘm o meu juφzo, ou me condenarßs para te justificares a ti?
9 Ou tens braτo como Deus; ou podes trovejar com uma voz como a dele?
10 Orna-te, pois, de excelΩncia e dignidade, e veste-te de gl≤ria e de esplendor.
11 Derrama as inundaτ⌡es da tua ira, e atenta para todo soberbo, e abate-o.
12 Olha para todo soberbo, e humilha-o, e calca aos pΘs os φmpios onde estπo.
13 Esconde-os juntamente no p≤; ata-lhes os rostos no lugar escondido.
14 Entπo tambΘm eu de ti confessarei que a tua mπo direita te poderß salvar.
15 Contempla agora o hipop≤tamo, que eu criei como a ti, que come a erva como o boi.
16 Eis que a sua forτa estß nos seus lombos, e o seu poder nos m·sculos do seu ventre.
17 Ele enrija a sua cauda como o cedro; os nervos das suas coxas sπo entretecidos.
18 Os seus ossos sπo como tubos de bronze, as suas costelas como barras de ferro.
19 Ele Θ obra prima dos caminhos de Deus; aquele que o fez o proveu da sua espada.
20 Em verdade os montes lhe produzem pasto, onde todos os animais do campo folgam.
21 Deita-se debaixo dos lotos, no esconderijo dos canaviais e no pΓntano.
22 Os lotos cobrem-no com sua sombra; os salgueiros do ribeiro o cercam.
23 Eis que se um rio trasborda, ele nπo treme; sente-se seguro ainda que o Jordπo se levante atΘ a sua boca.
24 Poderß alguΘm apanhß-lo quando ele estiver de vigia, ou com laτos lhe furar o nariz?
╗J╙ [41]
1 Poderßs tirar com anzol o leviatπ, ou apertar-lhe a lφngua com uma corda?
2 Poderßs meter-lhe uma corda de junco no nariz, ou com um gancho furar a sua queixada?
3 Porventura te farß muitas s·plicas, ou brandamente te falarß?
4 Farß ele alianτa contigo, ou o tomarßs tu por servo para sempre?
5 Brincarßs com ele, como se fora um pßssaro, ou o prenderßs para tuas meninas?
6 Farπo os s≤cios de pesca trßfico dele, ou o dividirπo entre os negociantes?
7 Poderßs encher-lhe a pele de arp⌡es, ou a cabeτa de fisgas?
8 P⌡e a tua mπo sobre ele; lembra-te da peleja; nunca mais o farßs!
9 Eis que Θ vπ a esperanτa de apanhß-lo; pois nπo serß um homem derrubado s≤ ao vΩ-lo?
10 NinguΘm hß tπo ousado, que se atreva a despertß-lo; quem, pois, Θ aquele que pode erguer-se diante de mim?
11 Quem primeiro me deu a mim, para que eu haja de retribuir-lhe? Pois tudo quanto existe debaixo de todo cΘu Θ meu.
12 Nπo me calarei a respeito dos seus membros, nem da sua grande forτa, nem da graτa da sua estrutura.
13 Quem lhe pode tirar o vestido exterior? Quem lhe penetrarß a couraτa dupla?
14 Quem jamais abriu as portas do seu rosto? Pois em roda dos seus dentes estß o terror.
15 As suas fortes escamas sπo o seu orgulho, cada uma fechada como por um selo apertado.
16 Uma α outra se chega tπo perto, que nem o ar passa por entre elas.
17 Umas αs outras se ligam; tanto aderem entre si, que nπo se podem separar.
18 Os seus espirros fazem resplandecer a luz, e os seus olhos sπo como as pestanas da alva.
19 Da sua boca saem tochas; faφscas de fogo saltam dela.
20 Dos seus narizes procede fumaτa, como de uma panela que ferve, e de juncos que ardem.
21 O seu hßlito faz incender os carv⌡es, e da sua boca sai uma chama.
22 No seu pescoτo reside a forτa; e diante dele anda saltando o terror.
23 Os tecidos da sua carne estπo pegados entre si; ela Θ firme sobre ele, nπo se pode mover.
24 O seu coraτπo Θ firme como uma pedra; sim, firme como a pedra inferior duma m≤.
25 Quando ele se levanta, os valentes sπo atemorizados, e por causa da consternaτπo ficam fora de si.
26 Se alguΘm o atacar com a espada, essa nπo poderß penetrar; nem tampouco a lanτa, nem o dardo, nem o arpπo.
27 Ele considera o ferro como palha, e o bronze como pau podre.
28 A seta nπo o poderß fazer fugir; para ele as pedras das fundas se tornam em restolho.
29 Os bast⌡es sπo reputados como juncos, e ele se ri do brandir da lanτa.
30 Debaixo do seu ventre hß pontas agudas; ele se estende como um trilho sobre o lodo.
31 As profundezas faz ferver, como uma panela; torna o mar como uma vasilha de ungⁿento.
32 Ap≤s si deixa uma vereda luminosa; parece o abismo tornado em brancura de cπs.
33 Na terra nπo hß coisa que se lhe possa comparar; pois foi feito para estar sem pavor.
34 Ele vΩ tudo o que Θ alto; Θ rei sobre todos os filhos da soberba.
╗J╙ [42]
1 Entπo respondeu J≤ ao Senhor:
2 Bem sei eu que tudo podes, e que nenhum dos teus prop≤sitos pode ser impedido.
3 Quem Θ este que sem conhecimento obscurece o conselho? por isso falei do que nπo entendia; coisas que para mim eram demasiado maravilhosas, e que eu nπo conhecia.
4 Ouve, pois, e eu falarei; eu te perguntarei, e tu me responderas.
5 Com os ouvidos eu ouvira falar de ti; mas agora te vΩem os meus olhos.
6 Pelo que me abomino, e me arrependo no p≤ e na cinza.
7 Sucedeu pois que, acabando o Senhor de dizer a J≤ aquelas palavras, o Senhor disse a Elifaz, o temanita: A minha ira se acendeu contra ti e contra os teus dois amigos, porque nπo tendes falado de mim o que era reto, como o meu servo J≤.
8 Tomai, pois, sete novilhos e sete carneiros, e ide ao meu servo J≤, e oferecei um holocausto por v≤s; e o meu servo J≤ orarß por v≤s; porque deveras a ele aceitarei, para que eu nπo vos trate conforme a vossa estultφcia; porque v≤s nπo tendes falado de mim o que era reto, como o meu servo J≤.
9 Entπo foram Elifaz o temanita, e Bildade o suφta, e Zofar o naamatita, e fizeram como o Senhor lhes ordenara; e o Senhor aceitou a J≤.
10 O Senhor, pois, virou o cativeiro de J≤, quando este orava pelos seus amigos; e o Senhor deu a J≤ o dobro do que antes possuφa.
11 Entπo vieram ter com ele todos os seus irmπos, e todas as suas irmπs, e todos quantos dantes o conheceram, e comeram com ele pπo em sua casa; condoeram-se dele, e o consolaram de todo o mal que o Senhor lhe havia enviado; e cada um deles lhe deu uma peτa de dinheiro e um pendente de ouro.
12 E assim abenτoou o Senhor o ·ltimo estado de J≤, mais do que o primeiro; pois J≤ chegou a ter catorze mil ovelhas, seis mil camelos, mil juntas de bois e mil jumentas.
13 TambΘm teve sete filhos e trΩs filhas.
14 E chamou o nome da primeira Jemima, e o nome da segunda Quezia, e o nome da terceira QuΘren-Hapuque.
15 E em toda a terra nπo se acharam mulheres tπo formosas como as filhas de J≤; e seu pai lhes deu heranτa entre seus irmπos.
16 Depois disto viveu J≤ cento e quarenta anos, e viu seus filhos, e os filhos de seus filhos: atΘ a quarta geraτπo.
17 Entπo morreu J≤, velho e cheio de dias.
╗SALMOS [1]
1 Bem-aventurado o homem que nπo anda segundo o conselho dos φmpios, nem se detΘm no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores;
2 antes tem seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e noite.
3 Pois serß como a ßrvore plantada junto αs correntes de ßguas, a qual dß o seu fruto na estaτπo pr≤pria, e cuja folha nπo cai; e tudo quanto fizer prosperarß.
4 Nπo sπo assim os φmpios, mas sπo semelhantes α moinha que o vento espalha.
5 Pelo que os φmpios nπo subsistirπo no juφzo, nem os pecadores na congregaτπo dos justos;
6 porque o Senhor conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos φmpios conduz α ruφna.
╗SALMOS [2]
1 Por que se amotinam as naτ⌡es, e os povos tramam em vπo?
2 Os reis da terra se levantam, e os prφncipes juntos conspiram contra o Senhor e contra o seu ungido, dizendo:
3 Rompamos as suas ataduras, e sacudamos de n≤s as suas cordas.
4 Aquele que estß sentado nos cΘus se rirß; o Senhor zombarß deles.
5 Entπo lhes falarß na sua ira, e no seu furor os confundirß, dizendo:
6 Eu tenho estabelecido o meu Rei sobre Siπo, meu santo monte.
7 Falarei do decreto do Senhor; ele me disse: Tu Θs meu Filho, hoje te gerei.
8 Pede-me, e eu te darei as naτ⌡es por heranτa, e as extremidades da terra por possessπo.
9 Tu os quebrarßs com uma vara de ferro; tu os despedaτarßs como a um vaso de oleiro.
10 Agora, pois, ≤ reis, sede prudentes; deixai-vos instruir, juφzes da terra.
11 Servi ao Senhor com temor, e regozijai-vos com tremor.
12 Beijai o Filho, para que nπo se ire, e pereτais no caminho; porque em breve se inflamarß a sua ira. Bem-aventurados todos aqueles que nele confiam.
╗SALMOS [3]
1 Senhor, como se tΩm multiplicado os meus adversßrios! Muitos se levantam contra mim.
2 Muitos sπo os que dizem de mim: Nπo hß socorro para ele em Deus.
3 Mas tu, Senhor, Θs um escudo ao redor de mim, a minha gl≤ria, e aquele que exulta a minha cabeτa.
4 Com a minha voz clamo ao Senhor, e ele do seu santo monte me responde.
5 Eu me deito e durmo; acordo, pois o Senhor me sustenta.
6 Nπo tenho medo dos dez milhares de pessoas que se puseram contra mim ao meu redor.
7 Levanta-te, Senhor! salva-me, Deus meu! pois tu feres no queixo todos os meus inimigos; quebras os dentes aos φmpios.
8 A salvaτπo vem do Senhor; sobre o teu povo seja a tua bΩnτπo.
╗SALMOS [4]
1 Responde-me quando eu clamar, ≤ Deus da minha justiτa! Na ang·stia me deste largueza; tem miseric≤rdia de mim e ouve a minha oraτπo.
2 Filhos dos homens, atΘ quando convertereis a minha gl≤ria em infΓmia? AtΘ quando amareis a vaidade e buscareis a mentira?
3 Sabei que o Senhor separou para si aquele que Θ piedoso; o Senhor me ouve quando eu clamo a ele.
4 Irai-vos e nπo pequeis; consultai com o vosso coraτπo em vosso leito, e calai-vos.
5 Oferecei sacrifφcios de justiτa, e confiai no Senhor.
6 Muitos dizem: Quem nos mostrarß o bem? Levanta, Senhor, sobre n≤s a luz do teu rosto.
7 Puseste no meu coraτπo mais alegria do que a deles no tempo em que se lhes multiplicam o trigo e o vinho.
8 Em paz me deitarei e dormirei, porque s≤ tu, Senhor, me fazes habitar em seguranτa.
2 Atende α voz do meu clamor, Rei meu e Deus meu, pois Θ a ti que oro.
3 Pela manhπ ouves a minha voz, ≤ Senhor; pela manhπ te apresento a minha oraτπo, e vigio.
4 Porque tu nπo Θs um Deus que tenha prazer na iniqⁿidade, nem contigo habitarß o mal.
5 Os arrogantes nπo subsistirπo diante dos teus olhos; detestas a todos os que praticam a maldade.
6 Destr≤is aqueles que proferem a mentira; ao sanguinßrio e ao fraudulento o Senhor abomina.
7 Mas eu, pela grandeza da tua benignidade, entrarei em tua casa; e em teu temor me inclinarei para o teu santo templo.
8 Guia-me, Senhor, na tua justiτa, por causa dos meus inimigos; aplana diante de mim o teu caminho.
9 Porque nπo hß fidelidade na boca deles; as suas entranhas sπo verdadeiras maldades, a sua garganta Θ um sepulcro aberto; lisonjeiam com a sua lφngua.
10 Declara-os culpados, ≤ Deus; que caiam por seus pr≤prios conselhos; lanτa-os fora por causa da multidπo de suas transgress⌡es, pois se revoltaram contra ti.
11 Mas alegrem-se todos os que confiam em ti; exultem eternamente, porquanto tu os defendes; sim, gloriem-se em ti os que amam o teu nome.
12 Pois tu, Senhor, abenτoas o justo; tu o circundas do teu favor como de um escudo.
╗SALMOS [6]
1 Senhor, nπo me repreendas na tua ira, nem me castigues no teu furor.
2 Tem compaixπo de mim, Senhor, porque sou fraco; sara-me, Senhor, porque os meus ossos estπo perturbados.
3 TambΘm a minha alma estß muito perturbada; mas tu, Senhor, atΘ quando?...
4 Volta-te, Senhor, livra a minha alma; salva-me por tua miseric≤rdia.
5 Pois na morte nπo hß lembranτa de ti; no Seol quem te louvarß?
6 Estou cansado do meu gemido; toda noite faτo nadar em lßgrimas a minha cama, inundo com elas o meu leito.
7 Os meus olhos estπo consumidos pela mßgoa, e enfraquecem por causa de todos os meus inimigos.
8 Apartai-vos de mim todos os que praticais a iniquidade; porque o Senhor jß ouviu a voz do meu pranto.
9 O Senhor jß ouviu a minha s·plica, o Senhor aceita a minha oraτπo.
10 Serπo envergonhados e grandemente perturbados todos os meus inimigos; tornarπo atrßs e subitamente serπo envergonhados.
╗SALMOS [7]
1 Senhor, Deus meu, confio, salva-me de todo o que me persegue, e livra-me;
2 para que ele nπo me arrebate, qual leπo, despedaτando-me, sem que haja quem acuda.
3 Senhor, Deus meu, se eu fiz isto, se hß perversidade nas minhas mπos,
4 se paguei com o mal αquele que tinha paz comigo, ou se despojei o meu inimigo sem causa.
5 persiga-me o inimigo e alcance-me; calque aos pΘs a minha vida no chπo, e deite no p≤ a minha gl≤ria.
6 Ergue-te, Senhor, na tua ira; levanta-te contra o furor dos meus inimigos; desperta-te, meu Deus, pois tens ordenado o juφzo.
7 Re·na-se ao redor de ti a assemblΘia dos povos, e por cima dela remonta-te ao alto.
8 O Senhor julga os povos; julga-me, Senhor, de acordo com a minha justiτa e conforme a integridade que hß em mim.
9 Cesse a maldade dos φmpios, mas estabeleτa-se o justo; pois tu, ≤ justo Deus, provas o coraτπo e os rins.
10 O meu escudo estß em Deus, que salva os retos de coraτπo.
11 Deus Θ um juiz justo, um Deus que sente indignaτπo todos os dias.
12 Se o homem nπo se arrepender, Deus afiarß a sua espada; armado e teso estß o seu arco;
13 jß preparou armas mortφferas, fazendo suas setas inflamadas.
14 Eis que o mau estß com dores de perversidade; concedeu a malvadez, e darß α luz a falsidade.
15 Abre uma cova, aprofundando-a, e cai na cova que fez.
16 A sua malvadez recairß sobre a sua cabeτa, e a sua violΩncia descerß sobre o seu crΓnio.
17 Eu louvarei ao Senhor segundo a sua justiτa, e cantarei louvores ao nome do Senhor, o Altφssimo.
╗SALMOS [8]
1 ╙ Senhor, Senhor nosso, quπo admirßvel Θ o teu nome em toda a terra, tu que puseste a tua gl≤ria dos cΘus!
2 Da boca das crianτas e dos que mamam tu suscitaste forτa, por causa dos teus adversßrios para fazeres calar o inimigo e vingador.
3 Quando contemplo os teus cΘus, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que estabeleceste,
4 que Θ o homem, para que te lembres dele? e o filho do homem, para que o visites?
5 Contudo, pouco abaixo de Deus o fizeste; de gl≤ria e de honra o coroaste.
6 Deste-lhe domφnio sobre as obras das tuas mπos; tudo puseste debaixo de seus pΘs:
7 todas as ovelhas e bois, assim como os animais do campo,
8 as aves do cΘu, e os peixes do mar, tudo o que passa pelas veredas dos mares.
9 ╙ Senhor, Senhor nosso, quπo admirßvel Θ o teu nome em toda a terra!
╗SALMOS [9]
1 Eu te louvarei, Senhor, de todo o meu coraτπo; contarei todas as tuas maravilhas.
2 Em ti me alegrarei e exultarei; cantarei louvores ao teu nome, ≤ Altφssimo;
3 porquanto os meus inimigos retrocedem, caem e perecem diante de ti.
4 Sustentaste o meu direito e a minha causa; tu te assentaste no tribunal, julgando justamente.
5 Repreendeste as naτ⌡es, destruφste os φmpios; apagaste o seu nome para sempre e eternamente.
6 Os inimigos consumidos estπo; perpΘtuas sπo as suas ruφnas.
7 Mas o Senhor estß entronizado para sempre; preparou o seu trono para exercer o juφzo.
8 Ele mesmo julga o mundo com justiτa; julga os povos com eqⁿidade.
9 O Senhor Θ tambΘm um alto ref·gio para o oprimido, um alto ref·gio em tempos de ang·stia.
10 Em ti confiam os que conhecem o teu nome; porque tu, Senhor, nπo abandonas aqueles que te buscam.
11 Cantai louvores ao Senhor, que habita em Siπo; anunciai entre os povos os seus feitos.
12 Pois ele, o vingador do sangue, se lembra deles; nπo se esquece do clamor dos aflitos.
13 Tem miseric≤rdia de mim, Senhor; olha a afliτπo que sofro daqueles que me odeiam, tu que me levantas das portas da morte.
14 para que eu conte todos os teus louvores nas portas da filha de Siπo e me alegre na tua salvaτπo.
15 Afundaram-se as naτ⌡es na cova que abriram; na rede que ocultaram ficou preso o seu pΘ.
16 O Senhor deu-se a conhecer, executou o juφzo; enlaτado ficou o φmpio nos seus pr≤prios feitos.
17 Os φmpios irπo para o Seol, sim, todas as naτ⌡es que se esquecem de Deus.
18 Pois o necessitado nπo serß esquecido para sempre, nem a esperanτa dos pobres serß frustrada perpetuamente.
19 Levanta-te, Senhor! Nπo prevaleτa o homem; sejam julgadas as naτ⌡es na tua presenτa!
20 Senhor, incute-lhes temor! Que as naτ⌡es saibam que nπo passam de meros homens!
╗SALMOS [10]
1 Por que te conservas ao longe, Senhor? Por que te escondes em tempos de ang·stia?
2 Os φmpios, na sua arrogΓncia, perseguem furiosamente o pobre; sejam eles apanhados nas ciladas que maquinaram.
3 Pois o φmpio gloria-se do desejo do seu coraτπo, e o que Θ dado α rapina despreza e maldiz o Senhor.
4 Por causa do seu orgulho, o φmpio nπo o busca; todos os seus pensamentos sπo: Nπo hß Deus.
5 Os seus caminhos sπo sempre pr≤speros; os teus juφzos estπo acima dele, fora da sua vista; quanto a todos os seus adversßrios, ele os trata com desprezo.
6 Diz em seu coraτπo: Nπo serei abalado; nunca me verei na adversidade.
7 A sua boca estß cheia de imprecaτ⌡es, de enganos e de opressπo; debaixo da sua lφngua hß malφcia e iniqⁿidade.
8 P⌡e-se de emboscada nas aldeias; nos lugares ocultos mata o inocente; os seus olhos estπo de espreita ao desamparado.
9 Qual leπo no seu covil, estß ele de emboscada num lugar oculto; estß de emboscada para apanhar o pobre; apanha-o, colhendo-o na sua rede.
10 Abaixa-se, curva-se; assim os desamparados lhe caem nas fortes garras.
11 Diz ele em seu coraτπo: Deus se esqueceu; cobriu o seu rosto; nunca verß isto.
12 Levanta-te, Senhor; ≤ Deus, levanta a tua mπo; nπo te esqueτas dos necessitados.
13 Por que blasfema de Deus o φmpio, dizendo no seu coraτπo: Tu nπo inquirirßs?
14 Tu o viste, porque atentas para o trabalho e enfado, para o tomares na tua mπo; a ti o desamparado se entrega; tu Θs o amparo do ≤rfπo.
15 Quebra tu o braτo do φmpio e malvado; esquadrinha a sua maldade, atΘ que a descubras de todo.
16 O Senhor Θ Rei sempre e eternamente; da sua terra perecerπo as naτ⌡es.
17 Tu, Senhor, ouvirßs os desejos dos mansos; confortarßs o seu coraτπo; inclinarßs o teu ouvido,
18 para fazeres justiτa ao ≤rfπo e ao oprimido, a fim de que o homem, que Θ da terra, nπo mais inspire terror.
╗SALMOS [11]
1 No Senhor confio. Como, pois, me dizeis: Foge para o monte, como um pßssaro?
2 Pois eis que os φmpios armam o arco, p⌡em a sua flecha na corda, para atirarem, αs ocultas, aos retos de coraτπo.
3 Quando os fundamentos sπo destruφdos, que pode fazer o justo?
4 O Senhor estß no seu santo templo, o trono do Senhor estß nos cΘus; os seus olhos contemplam, as suas pßlpebras provam os filhos dos homens.
5 O Senhor prova o justo e o φmpio; a sua alma odeia ao que ama a violΩncia.
6 Sobre os φmpios farß chover brasas de fogo e enxofre; um vento abrasador serß a porτπo do seu copo.
7 Porque o Senhor Θ justo; ele ama a justiτa; os retos, pois, verπo o seu rosto.
╗SALMOS [12]
1 Salva-nos, Senhor, pois nπo existe mais o piedoso; os fiΘis desapareceram dentre os filhos dos homens.
2 Cada um fala com falsidade ao seu pr≤ximo; falam com lßbios lisonjeiros e coraτπo dobre.
3 Corte o Senhor todos os lßbios lisonjeiros e a lφngua que fala soberbamente,
4 os que dizem: Com a nossa lφngua prevaleceremos; os nossos lßbios a n≤s nos pertencem; quem sobre n≤s Θ senhor?
5 Por causa da opressπo dos pobres, e do gemido dos necessitados, levantar-me-ei agora, diz o Senhor; porei em seguranτa quem por ela suspira.
6 As palavras do Senhor sπo palavras puras, como prata refinada numa fornalha de barro, purificada sete vezes.
7 Guarda-nos, ≤ Senhor; desta geraτπo defende-nos para sempre.
8 Os φmpios andam por toda parte, quando a vileza se exalta entre os filhos dos homens.
╗SALMOS [13]
1 AtΘ quando, ≤ Senhor, te esquecerßs de mim? para sempre? AtΘ quando esconderßs de mim o teu rosto?
2 AtΘ quando encherei de cuidados a minha alma, tendo tristeza no meu coraτπo cada dia? AtΘ quando o meu inimigo se exaltarß sobre mim?
3 Considera e responde-me, ≤ Senhor, Deus meu; alumia os meus olhos para que eu nπo durma o sono da morte;
4 para que o meu inimigo nπo diga: Prevaleci contra ele; e os meus adversßrios nπo se alegrem, em sendo eu abalado.
5 Mas eu confio na tua benignidade; o meu coraτπo se regozija na tua salvaτπo.
6 Cantarei ao Senhor, porquanto me tem feito muito bem.
╗SALMOS [14]
1 Diz o nΘscio no seu coraτπo: Nπo hß Deus. Os homens tΩm-se corrompido, fazem-se abominßveis em suas obras; nπo hß quem faτa o bem.
2 O Senhor olhou do cΘu para os filhos dos homens, para ver se havia algum que tivesse entendimento, que buscasse a Deus.
3 Desviaram-se todos e juntamente se fizeram imundos; nπo hß quem faτa o bem, nπo hß sequer um.
4 Acaso nπo tem conhecimento nem sequer um dos que praticam a iniqⁿidade, que comem o meu povo como se comessem pπo, e que nπo invocam o Senhor?
5 Achar-se-πo ali em grande pavor, porque Deus estß na geraτπo dos justos.
6 V≤s quereis frustar o conselho dos pobres, mas o Senhor Θ o seu ref·gio.
7 Oxalß que de Siπo viesse a salvaτπo de Israel! Quando o Senhor fizer voltar os cativos do seu povo, entπo se regozijarß Jac≤ e se alegrarß Israel.
╗SALMOS [15]
1 Quem, Senhor, habitarß na tua tenda? quem morarß no teu santo monte?
2 Aquele que anda irrepreensivelmente e pratica a justiτa, e do coraτπo fala a verdade;
3 que nπo difama com a sua lφngua, nem faz o mal ao seu pr≤ximo, nem contra ele aceita nenhuma afronta;
4 aquele a cujos olhos o rΘprobo Θ desprezado, mas que honra os que temem ao Senhor; aquele que, embora jure com dano seu, nπo muda;
5 que nπo empresta o seu dinheiro a juros, nem recebe peitas contra o inocente. Aquele que assim procede nunca serß abalado.
╗SALMOS [16]
1 Guarda-me, ≤ Deus, porque em ti me refugio.
2 Digo ao Senhor: Tu Θs o meu Senhor; alΘm de ti nπo tenho outro bem.
3 Quanto aos santos que estπo na terra, eles sπo os ilustres nos quais estß todo o meu prazer.
4 Aqueles que escolhem a outros deuses terπo as suas dores multiplicadas; eu nπo oferecerei as suas libaτ⌡es de sangue, nem tomarei os seus nomes nos meus lßbios.
5 Tu, Senhor, Θs a porτπo da minha heranτa e do meu cßlice; tu Θs o sustentßculo do meu quinhπo.
6 As sortes me caφram em lugares deliciosos; sim, coube-me uma formosa heranτa.
7 Bendigo ao Senhor que me aconselha; atΘ os meus rins me ensinam de noite.
8 Tenho posto o Senhor continuamente diante de mim; porquanto ele estß α minha mπo direita, nπo serei abalado.
9 Porquanto estß alegre o meu coraτπo e se regozija a minha alma; tambΘm a minha carne habitarß em seguranτa.
10 Pois nπo deixarßs a minha alma no Seol, nem permitirßs que o teu Santo veja corrupτπo.
11 Tu me farßs conhecer a vereda da vida; na tua presenτa hß plenitude de alegria; α tua mπo direita hß delφcias perpetuamente.
╗SALMOS [17]
1 Ouve, Senhor, a justa causa; atende ao meu clamor; dß ouvidos α minha oraτπo, que nπo procede de lßbios enganosos.
2 Venha de ti a minha sentenτa; atendam os teus olhos α eqⁿidade.
3 Provas-me o coraτπo, visitas-me de noite; examinas-me e nπo achas iniqⁿidade; a minha boca nπo transgride.
4 Quanto αs obras dos homens, pela palavra dos teus lßbios eu me tenho guardado dos caminhos do homem violento.
5 Os meus passos apegaram-se αs tuas veredas, nπo resvalaram os meus pΘs.
6 A ti, ≤ Deus, eu clamo, pois tu me ouvirßs; inclina para mim os teus ouvidos, e ouve as minhas palavras.
7 Faze maravilhosas as tuas beneficΩncias, ≤ Salvador dos que α tua destra se refugiam daqueles que se levantam contra eles.
8 Guarda-me como α menina do olho; esconde-me, α sombra das tuas asas,
9 dos φmpios que me despojam, dos meus inimigos mortais que me cercam.
10 Eles fecham o seu coraτπo; com a boca falam soberbamente.
11 Andam agora rodeando os meus passos; fixam em mim os seus olhos para me derrubarem por terra.
12 Parecem-se com o leπo que deseja arrebatar a sua presa, e com o leπozinho que espreita em esconderijos.
13 Levanta-te, Senhor, detΘm-nos, derruba-os; livra-me dos φmpios, pela tua espada,
14 dos homens, pela tua mπo, Senhor, dos homens do mundo, cujo quinhπo estß nesta vida. Enche-lhes o ventre da tua ira entesourada. Fartem-se dela os seus filhos, e dΩem ainda os sobejos por heranτa aos seus pequeninos.
15 Quanto a mim, em retidπo contemplarei a tua face; eu me satisfarei com a tua semelhanτa quando acordar.
╗SALMOS [18]
1 Eu te amo, ≤ Senhor, forτa minha.
2 O Senhor Θ a minha rocha, a minha fortaleza e o meu libertador; o meu Deus, o meu rochedo, em quem me ref·gio; o meu escudo, a forτa da minha salvaτπo, e o meu alto ref·gio.
3 Invoco o Senhor, que Θ digno de louvor, e sou salvo dos meus inimigos.
4 Cordas de morte me cercaram, e torrentes de perdiτπo me amedrontaram.
5 Cordas de Seol me cingiram, laτos de morte me surpreenderam.
6 Na minha ang·stia invoquei o Senhor, sim, clamei ao meu Deus; do seu templo ouviu ele a minha voz; o clamor que eu lhe fiz chegou aos seus ouvidos.
7 Entπo a terra se abalou e tremeu, e os fundamentos dos montes tambΘm se moveram e se abalaram, porquanto ele se indignou.
8 Das suas narinas subiu fumaτa, e da sua boca saiu fogo devorador; dele saφram brasas ardentes.
9 Ele abaixou os cΘus e desceu; trevas espessas havia debaixo de seus pΘs.
10 Montou num querubim, e voou; sim, voou sobre as asas do vento.
11 Fez das trevas o seu retiro secreto; o pavilhπo que o cercava era a escuridπo das ßguas e as espessas nuvens do cΘu.
12 Do resplendor da sua presenτa saφram, pelas suas espessas nuvens, saraiva e brasas de fogo.
13 O Senhor trovejou a sua voz; e havia saraiva e brasas de fogo.
14 Despediu as suas setas, e os espalhou; multiplicou raios, e os perturbou.
15 Entπo foram vistos os leitos das ßguas, e foram descobertos os fundamentos do mundo, α tua repreensπo, Senhor, ao sopro do vento das tuas narinas.
16 Do alto estendeu o braτo e me tomou; tirou-me das muitas ßguas.
17 Livrou-me do meu inimigo forte e daqueles que me odiavam; pois eram mais poderosos do que eu.
18 Surpreenderam-me eles no dia da minha calamidade, mas o Senhor foi o meu amparo.
19 Trouxe-me para um lugar espaτoso; livrou-me, porque tinha prazer em mim.
20 Recompensou-me o Senhor conforme a minha justiτa, retribuiu-me conforme a pureza das minhas mπos.
21 Pois tenho guardado os caminhos do Senhor, e nπo me apartei impiamente do meu Deus.
22 Porque todas as suas ordenanτas estπo diante de mim, e nunca afastei de mim os seus estatutos.
23 TambΘm fui irrepreensφvel diante dele, e me guardei da iniqⁿidade.
24 Pelo que o Senhor me recompensou conforme a minha justiτa, conforme a pureza de minhas mπos perante os seus olhos.
25 Para com o benigno te mostras benigno, e para com o homem perfeito te mostras perfeito.
26 Para com o puro te mostras puro, e para com o perverso te mostras contrßrio.
27 Porque tu livras o povo aflito, mas os olhos altivos tu os abates.
28 Sim, tu acendes a minha candeia; o Senhor meu Deus alumia as minhas trevas.
29 Com o teu auxφlio dou numa tropa; com o meu Deus salto uma muralha.
30 Quanto a Deus, o seu caminho Θ perfeito; a promessa do Senhor Θ provada; ele Θ um escudo para todos os que nele confiam.
31 Pois, quem Θ Deus senπo o Senhor? e quem Θ rochedo senπo o nosso Deus?
32 Ele Θ o Deus que me cinge de forτa e torna perfeito o meu caminho;
33 faz os meus pΘs como os das corτas, e me coloca em seguranτa nos meus lugares altos.
34 Adestra as minhas mπos para a peleja, de sorte que os meus braτos vergam um arco de bronze.
35 TambΘm me deste o escudo da tua salvaτπo; a tua mπo direita me sustΘm, e a tua clemΩncia me engrandece.
36 Alargas o caminho diante de mim, e os meus pΘs nπo resvalam.
37 Persigo os meus inimigos, e os alcanτo; nπo volto senπo depois de os ter consumido.
38 Atravesso-os, de modo que nunca mais se podem levantar; caem debaixo dos meus pΘs.
39 Pois me cinges de forτa para a peleja; prostras debaixo de mim aqueles que contra mim se levantam.
40 Fazes tambΘm que os meus inimigos me dΩem as costas; aos que me odeiam eu os destruo.
41 Clamam, porΘm nπo hß libertador; clamam ao Senhor, mas ele nπo lhes responde.
42 Entπo os esmiuτo como o p≤ diante do vento; lanτo-os fora como a lama das ruas.
43 Livras-me das contendas do povo, e me fazes cabeτa das naτ⌡es; um povo que eu nπo conhecia se me sujeita.
44 Ao ouvirem de mim, logo me obedecem; com lisonja os estrangeiros se me submetem.
45 Os estrangeiros desfalecem e, tremendo, saem dos seus esconderijos.
46 Vive o Senhor; bendita seja a minha rocha, e exaltado seja o Deus da minha salvaτπo,
47 o Deus que me dß vinganτa, e sujeita os povos debaixo de mim,
48 que me livra de meus inimigos; sim, tu me exaltas sobre os que se levantam contra mim; tu me livras do homem violento.
49 Pelo que, ≤ Senhor, te louvarei entre as naτ⌡es, e entoarei louvores ao teu nome.
50 Ele dß grande livramento ao seu rei, e usa de benignidade para com o seu ungido, para com Davi e sua posteridade, para sempre.
╗SALMOS [19]
1 Os cΘus proclamam a gl≤ria de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mπos.
2 Um dia faz declaraτπo a outro dia, e uma noite revela conhecimento a outra noite.
3 Nπo hß fala, nem palavras; nπo se lhes ouve a voz.
4 Por toda a terra estende-se a sua linha, e as suas palavras atΘ os consfins do mundo. Neles p⌠s uma tenda para o sol,
5 que Θ qual noivo que sai do seu tßlamo, e se alegra, como um her≤i, a correr a sua carreira.
6 A sua saφda Θ desde uma extremidade dos cΘus, e o seu curso atΘ a outra extremidade deles; e nada se esconde ao seu calor.
7 A lei do Senhor Θ perfeita, e refrigera a alma; o testemunho do Senhor Θ fiel, e dß sabedoria aos simples.
8 Os preceitos do Senhor sπo retos, e alegram o coraτπo; o mandamento do Senhor Θ puro, e alumia os olhos.
9 O temor do Senhor Θ limpo, e permanece para sempre; os juφzos do Senhor sπo verdadeiros e inteiramente justos.
10 Mais desejßveis sπo do que o ouro, sim, do que muito ouro fino; e mais doces do que o mel e o que goteja dos favos.
11 TambΘm por eles o teu servo Θ advertido; e em os guardar hß grande recompensa.
12 Quem pode discernir os pr≤prios erros? Purifica-me tu dos que me sπo ocultos.
13 TambΘm de pecados de presunτπo guarda o teu servo, para que nπo se assenhoreiem de mim; entπo serei perfeito, e ficarei limpo de grande transgressπo.
14 Sejam agradßveis as palavras da minha boca e a meditaτπo do meu coraτπo perante a tua face, Senhor, Rocha minha e Redentor meu!
╗SALMOS [20]
1 O Senhor te ouτa no dia da ang·stia; o nome do Deus de Jac≤ te proteja.
2 Envie-te socorro do seu santußrio, e te sustenha de Siπo.
3 Lembre-se de todas as tuas ofertas, e aceite os teus holocaustos.
4 Conceda-te conforme o desejo do teu coraτπo, e cumpra todo o teu desφgnio.
5 N≤s nos alegraremos pela tua salvaτπo, e em nome do nosso Deus arvoraremos pend⌡es; satisfaτa o Senhor todas as tuas petiτ⌡es.
6 Agora sei que o Senhor salva o seu ungido; ele lhe responderß lß do seu santo cΘu, com a forτa salvadora da sua destra.
7 Uns confiam em carros e outros em cavalos, mas n≤s faremos menτπo do nome do Senhor nosso Deus.
8 Uns encurvam-se e caem, mas n≤s nos erguemos e ficamos de pΘ.
9 Salva-nos, Senhor; ouτa-nos o Rei quando clamarmos.
╗SALMOS [21]
1 Na tua forτa, ≤ Senhor, o rei se alegra; e na tua salvaτπo quπo grandemente se regozija!
2 Concedeste-lhe o desejo do seu coraτπo, e nπo lhe negaste a petiτπo dos seus lßbios.
3 Pois o proveste de bΩnτπos excelentes; puseste-lhe na cabeτa uma coroa de ouro fino.
4 Vida te pediu, e lha deste, longura de dias para sempre e eternamente.
5 Grande Θ a sua gl≤ria pelo teu socorro; de honra e de majestade o revestes.
6 Sim, tu o fazes para sempre abenτoado; tu o enches de gozo na tua presenτa.
7 Pois o rei confia no Senhor; e pela bondade do Altφssimo permanecerß inabalßvel.
8 A tua mπo alcanτarß todos os teus inimigos, a tua destra alcanτarß todos os que te odeiam.
9 Tu os farßs qual fornalha ardente quando vieres; o Senhor os consumirß na sua indignaτπo, e o fogo os devorarß.
10 A sua prole destruirßs da terra, e a sua descendΩncia dentre os filhos dos homens.
11 Pois intentaram o mal contra ti; maquinaram um ardil, mas nπo prevalecerπo.
12 Porque tu os porßs em fuga; contra os seus rostos assestarßs o teu arco.
13 Exalta-te, Senhor, na tua forτa; entπo cantaremos e louvaremos o teu poder.
╗SALMOS [22]
1 Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? por que estßs afastado de me auxiliar, e das palavras do meu bramido?
2 Deus meu, eu clamo de dia, porΘm tu nπo me ouves; tambΘm de noite, mas nπo acho sossego.
3 Contudo tu Θs santo, entronizado sobre os louvores de Israel.
4 Em ti confiaram nossos pais; confiaram, e tu os livraste.
5 A ti clamaram, e foram salvos; em ti confiaram, e nπo foram confundidos.
6 Mas eu sou verme, e nπo homem; opr≤brio dos homens e desprezado do povo.
7 Todos os que me vΩem zombam de mim, arreganham os beiτos e meneiam a cabeτa, dizendo:
8 Confiou no Senhor; que ele o livre; que ele o salve, pois que nele tem prazer.
9 Mas tu Θs o que me tiraste da madre; o que me preservaste, estando eu ainda aos seios de minha mπe.
10 Nos teus braτos fui lanτado desde a madre; tu Θs o meu Deus desde o ventre de minha mπe.
11 Nπo te alongues de mim, pois a ang·stia estß perto, e nπo hß quem acuda.
12 Muitos touros me cercam; fortes touros de Basπ me rodeiam.
13 Abrem contra mim sua boca, como um leπo que despedaτa e que ruge.
14 Como ßgua me derramei, e todos os meus ossos se desconjuntaram; o meu coraτπo Θ como cera, derreteu-se no meio das minhas entranhas.
15 A minha forτa secou-se como um caco e a lφngua se me pega ao paladar; tu me puseste no p≤ da morte.
16 Pois cπes me rodeiam; um ajuntamento de malfeitores me cerca; transpassaram-me as mπos e os pΘs.
17 Posso contar todos os meus ossos. Eles me olham e ficam a mirar-me.
18 Repartem entre si as minhas vestes, e sobre a minha t·nica lanτam sortes.
19 Mas tu, Senhor, nπo te alongues de mim; forτa minha, apressa-te em socorrer-me.
20 Livra-me da espada, e a minha vida do poder do cπo.
21 Salva-me da boca do leπo, sim, livra-me dos chifres do boi selvagem.
22 Entπo anunciarei o teu nome aos meus irmπos; louvar-te-ei no meio da congregaτπo.
23 V≤s, que temeis ao Senhor, louvai-o; todos v≤s, filhos de Jac≤, glorificai-o; temei-o todos v≤s, descendΩncia de Israel.
24 Porque nπo desprezou nem abominou a afliτπo do aflito, nem dele escondeu o seu rosto; antes, quando ele clamou, o ouviu.
25 De ti vem o meu louvor na grande congregaτπo; pagarei os meus votos perante os que o temem.
26 Os mansos comerπo e se fartarπo; louvarπo ao Senhor os que o buscam. Que o vosso coraτπo viva eternamente!
27 Todos os limites da terra se lembrarπo e se converterπo ao Senhor, e diante dele adorarπo todas as famφlias das naτ⌡es.
28 Porque o domφnio Θ do Senhor, e ele reina sobre as naτ⌡es.
29 Todos os grandes da terra comerπo e adorarπo, e todos os que descem ao p≤ se prostrarπo perante ele, os que nπo podem reter a sua vida.
30 A posteridade o servirß; falar-se-ß do Senhor α geraτπo vindoura.
31 Chegarπo e anunciarπo a justiτa dele; a um povo que hß de nascer contarπo o que ele fez.
╗SALMOS [23]
1 O Senhor Θ o meu pastor; nada me faltarß.
2 Deitar-me faz em pastos verdejantes; guia-me mansamente a ßguas tranqⁿilas.
3 Refrigera a minha alma; guia-me nas veredas da justiτa por amor do seu nome.
4 Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, nπo temerei mal algum, porque tu estßs comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.
5 Preparas uma mesa perante mim na presenτa dos meus inimigos; unges com ≤leo a minha cabeτa, o meu cßlice transborda.
6 Certamente que a bondade e a miseric≤rdia me seguirπo todos os dias da minha vida, e habitarei na casa do Senhor por longos dias.
╗SALMOS [24]
1 Do Senhor Θ a terra e a sua plenitude; o mundo e aqueles que nele habitam.
2 Porque ele a fundou sobre os mares, e a firmou sobre os rios.
3 Quem subirß ao monte do Senhor, ou quem estarß no seu lugar santo?
4 Aquele que Θ limpo de mπos e puro de coraτπo; que nπo entrega a sua alma α vaidade, nem jura enganosamente.
5 Este receberß do Senhor uma bΩnτπo, e a justiτa do Deus da sua salvaτπo.
6 Tal Θ a geraτπo daqueles que o buscam, daqueles que buscam a tua face, ≤ Deus de Jac≤.
7 Levantai, ≤ portas, as vossas cabeτas; levantai-vos, ≤ entradas eternas, e entrarß o Rei da Gl≤ria.
8 Quem Θ o Rei da Gl≤ria? O Senhor forte e poderoso, o Senhor poderoso na batalha.
9 Levantai, ≤ portas, as vossas cabeτas; levantai-vos, ≤ entradas eternas, e entrarß o Rei da Gl≤ria.
10 Quem Θ esse Rei da Gl≤ria? O Senhor dos exΘrcitos; ele Θ o Rei da Gl≤ria.
╗SALMOS [25]
1 A ti, Senhor, elevo a minha alma.
2 Deus meu, em ti confio; nπo seja eu envergonhado; nπo triunfem sobre mim os meus inimigos.
3 Nπo seja envergonhado nenhum dos que em ti esperam; envergonhados sejam os que sem causa procedem traiτoeiramente.
4 Faze-me saber os teus caminhos, Senhor; ensina-me as tuas veredas.
5 Guia-me na tua verdade, e ensina-me; pois tu Θs o Deus da minha salvaτπo; por ti espero o dia todo.
6 Lembra-te, Senhor, da tua compaixπo e da tua benignidade, porque elas sπo eternas.
7 Nπo te lembres dos pecado da minha mocidade, nem das minhas transgress⌡es; mas, segundo a tua miseric≤rdia, lembra-te de mim, pela tua bondade, ≤ Senhor.
8 Bom e reto Θ o Senhor; pelo que ensina o caminho aos pecadores.
9 Guia os mansos no que Θ reto, e lhes ensina o seu caminho.
10 Todas as veredas do Senhor sπo miseric≤rdia e verdade para aqueles que guardam o seu pacto e os seus testemunhos.
11 Por amor do teu nome, Senhor, perdoa a minha iniqⁿidade, pois Θ grande.
12 Qual Θ o homem que teme ao Senhor? Este lhe ensinarß o caminho que deve escolher.
13 Ele permanecerß em prosperidade, e a sua descendΩncia herdarß a terra.
14 O conselho do Senhor Θ para aqueles que o temem, e ele lhes faz saber o seu pacto.
15 Os meus olhos estπo postos continuamente no Senhor, pois ele tirarß do laτo os meus pΘs.
16 Olha para mim, e tem miseric≤rdia de mim, porque estou desamparado e aflito.
17 Alivia as tribulaτ⌡es do meu coraτπo; tira-me das minhas ang·stias.
18 Olha para a minha afliτπo e para a minha dor, e perdoa todos os meus pecados.
19 Olha para os meus inimigos, porque sπo muitos e me odeiam com ≤dio cruel.
20 Guarda a minha alma, e livra-me; nπo seja eu envergonhado, porque em ti me ref·gio.
21 A integridade e a retidπo me protejam, porque em ti espero.
22 Redime, ≤ Deus, a Israel de todas as suas ang·stias.
╗SALMOS [26]
1 Julga-me, ≤ Senhor, pois tenho andado na minha integridade; no Senhor tenho confiado sem vacilar.
2 Examina-me, Senhor, e prova-me; esquadrinha o meu coraτπo e a minha mente.
3 Pois a tua benignidade estß diante dos meus olhos, e tenho andado na tua verdade.
4 Nπo me tenho assentado com homens falsos, nem associo com dissimuladores.
5 Odeio o ajuntamento de malfeitores; nπo me sentarei com os φmpios.
6 Lavo as minhas mπos na inocΩncia; e assim, ≤ Senhor, me acerco do teu altar,
7 para fazer ouvir a voz de louvor, e contar todas as tuas maravilhas.
8Senhor, eu amo o recinto da tua casa e o lugar onde permanece a tua gl≤ria.
9 Nπo colhas a minha alma com a dos pecadores, nem a minha vida a dos homens sanguinolentos,
10 em cujas mπos hß malefφcio, e cuja destra estß cheia de subornos.
11 Quanto a mim, porΘm, ando na minha integridade; resgata-me e tem compaixπo de mim.
12 O meu pΘ estß firme em terreno plano; nas congregaτ⌡es bendirei ao Senhor.
╗SALMOS [27]
1 O Senhor Θ a minha luz e a minha salvaτπo; a quem temerei? O Senhor Θ a forτa da minha vida; de quem me recearei?
2 Quando os malvados investiram contra mim, para comerem as minhas carnes, eles, meus adversßrios e meus inimigos, tropeτaram e caφram.
3 Ainda que um exΘrcito se acampe contra mim, o meu coraτπo nπo temerß; ainda que a guerra se levante contra mim, conservarei a minha confianτa.
4 Uma coisa pedi ao Senhor, e a buscarei: que possa morar na casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a formosura do Senhor, e inquirir no seu templo.
5 Pois no dia da adversidade me esconderß no seu pavilhπo; no rec⌠ndito do seu tabernßculo me esconderß; sobre uma rocha me elevarß.
6 E agora serß exaltada a minha cabeτa acima dos meus inimigos que estπo ao redor de mim; e no seu tabernßculo oferecerei sacrifφcios de j·bilo; cantarei, sim, cantarei louvores ao Senhor.
7 Ouve, ≤ Senhor, a minha voz quando clamo; compadece-te de mim e responde-me.
8 Quando disseste: Buscai o meu rosto; o meu coraτπo te disse a ti: O teu rosto, Senhor, buscarei.
9 Nπo escondas de mim o teu rosto, nπo rejeites com ira o teu servo, tu que tens sido a minha ajuda. Nπo me enjeites nem me desampares, ≤ Deus da minha salvaτπo.
10 Se meu pai e minha mπe me abandonarem, entπo o Senhor me acolherß.
11 Ensina-me, ≤ Senhor, o teu caminho, e guia-me por uma vereda plana, por causa dos que me espreitam.
12 Nπo me entregues α vontade dos meus adversßrios; pois contra mim se levantaram falsas testemunhas e os que respiram violΩncia.
13 Creio que hei de ver a bondade do Senhor na terra dos viventes.
14 Espera tu pelo Senhor; anima-te, e fortalece o teu coraτπo; espera, pois, pelo Senhor.
╗SALMOS [28]
1 A ti clamo, ≤ Senhor; rocha minha, nπo emudeτas para comigo; nπo suceda que, calando-te a meu respeito, eu me torne semelhante aos que descem α cova.
2 Ouve a voz das minhas s·plicas, quando a ti clamo, quando levanto as minhas mπos para o teu santo templo.
3 Nπo me arrastes juntamente com os φmpios e com os que praticam a iniqⁿidade, que falam de paz ao seu pr≤ximo, mas tΩm o mal no seu coraτπo.
4 Retribui-lhes segundo as suas obras e segundo a malφcia dos seus feitos; dß-lhes conforme o que fizeram as suas mπos; retribui-lhes o que eles merecem.
5 Porquanto eles nπo atentam para as obras do Senhor, nem para o que as suas mπos tΩm feito, ele os derrubarß e nπo os reedificarß
6 Bendito seja o Senhor, porque ouviu a voz das minhas s·plicas.
7 O Senhor Θ a minha forτa e o meu escudo; nele confiou o meu coraτπo, e fui socorrido; pelo que o meu coraτπo salta de prazer, e com o meu cΓntico o louvarei.
8 O Senhor Θ a forτa do seu povo; ele Θ a fortaleza salvadora para o seu ungido.
9 Salva o teu povo, e abenτoa a tua heranτa; apascenta-os e exalta-os para sempre.
╗SALMOS [29]
1 Tributai ao Senhor, ≤ filhos dos poderosos, tributai ao Senhor gl≤ria e forτa.
2 Tributai ao Senhor a gl≤ria devida ao seu nome; adorai o Senhor vestidos de trajes santos.
3 A voz do Senhor ouve-se sobre as ßguas; o Deus da gl≤ria troveja; o Senhor estß sobre as muitas ßguas.
4 A voz do Senhor Θ poderosa; a voz do Senhor Θ cheia de majestade.
5 A voz do Senhor quebra os cedros; sim, o Senhor quebra os cedros do Lφbano.
6 Ele faz o Lφbano saltar como um bezerro; e Siriom, como um filhote de boi selvagem.
7 A voz do Senhor lanτa labaredas de fogo.
8 A voz do Senhor faz tremer o deserto; o Senhor faz tremer o deserto de Cades.
9 A voz do Senhor faz as corτas dar α luz, e desnuda as florestas; e no seu templo todos dizem: Gl≤ria!
10 O Senhor estß entronizado sobre o dil·vio; o Senhor se assenta como rei, perpetuamente.
11 O Senhor darß forτa ao seu povo; o Senhor abenτoarß o seu povo com paz.
╗SALMOS [30]
1 Exaltar-te-ei, ≤ Senhor, porque tu me levantaste, e nπo permitiste que meus inimigos se alegrassem sobre mim.
2 ╙ Senhor, Deus meu, a ti clamei, e tu me curaste.
3 Senhor, fizeste subir a minha alma do Seol, conservaste-me a vida, dentre os que descem α cova.
4 Cantai louvores ao Senhor, v≤s que sois seus santos, e louvai o seu santo nome.
5 Porque a sua ira dura s≤ um momento; no seu favor estß a vida. O choro pode durar uma noite; pela manhπ, porΘm, vem o cΓntico de j·bilo.
6 Quanto a mim, dizia eu na minha prosperidade: Jamais serei abalado.
7 Tu, Senhor, pelo teu favor fizeste que a minha montanha permanecesse forte; ocultaste o teu rosto, e fiquei conturbado.
8 A ti, Senhor, clamei, e ao Senhor supliquei:
9 Que proveito haverß no meu sangue, se eu descer α cova? Porventura te louvarß o p≤? Anunciarß ele a tua verdade?
10 Ouve, Senhor, e tem compaixπo de mim! O Senhor, sΩ o meu ajudador!
11 Tornaste o meu pranto em regozijo, tiraste o meu cilφcio, e me cingiste de alegria;
12 para que a minha alma te cante louvores, e nπo se cale. Senhor, Deus meu, eu te louvarei para sempre.
╗SALMOS [31]
1 Em ti, Senhor, me refugio; nunca seja eu envergonhado; livra-me pela tua justiτa!
2 Inclina para mim os teus ouvidos, livra-me depressa! SΩ para mim uma rocha de ref·gio, uma casa de defesa que me salve!
3 Porque tu Θs a minha rocha e a minha fortaleza; pelo que, por amor do teu nome, guia-me e encaminha-me.
4 Tira-me do laτo que me armaram, pois tu Θs o meu ref·gio.
5 Nas tuas mπos entrego o meu espφrito; tu me remiste, ≤ Senhor, Deus da verdade.
6 Odeias aqueles que atentam para φdolos vπos; eu, porΘm, confio no Senhor.
7 Eu me alegrarei e regozijarei na tua benignidade, pois tens visto a minha afliτπo. Tens conhecido as minhas ang·stias,
8 e nπo me entregaste nas mπos do inimigo; puseste os meus pΘs num lugar espaτoso.
9 Tem compaixπo de mim, ≤ Senhor, porque estou angustiado; consumidos estπo de tristeza os meus olhos, a minha alma e o meu corpo.
10 Pois a minha vida estß gasta de tristeza, e os meus anos de suspiros; a minha forτa desfalece por causa da minha iniqⁿidade, e os meus ossos se consomem.
11 Por causa de todos os meus adversßrios tornei-me em opr≤brio, sim, sobremodo o sou para os meus vizinhos, e horror para os meus conhecidos; os que me vΩem na rua fogem de mim.
12 Sou esquecido como um morto de quem nπo hß mem≤ria; sou como um vaso quebrado.
13 Pois tenho ouvido a difamaτπo de muitos, terror por todos os lados; enquanto juntamente conspiravam contra mim, maquinaram tirar-me a vida.
14 Mas eu confio em ti, ≤ Senhor; e digo: Tu Θs o meu Deus.
15 Os meus dias estπo nas tuas mπos; livra-me das mπos dos meus inimigos e dos que me perseguem.
16 Faze resplandecer o teu rosto sobre o teu servo; salva-me por tua bondade.
17 Nπo seja eu envergonhado, ≤ Senhor, porque te invoco; envergonhados sejam os φmpios, emudeτam no Seol.
18 Emudeτam os lßbios mentirosos, que falam insolentemente contra o justo, com arrogΓncia e com desprezo.
19 Oh! quπo grande Θ a tua bondade, que guardaste para os que te temem, a qual na presenτa dos filhos dos homens preparaste para aqueles que em ti se refugiam!
20 No abrigo da tua presenτa tu os escondes das intrigas dos homens; em um pavilhπo os ocultas da contenda das lφnguas.
21 Bendito seja o Senhor, pois fez maravilhosa a sua bondade para comigo numa cidade sitiada.
22 Eu dizia no meu espanto: Estou cortado de diante dos teus olhos; nπo obstante, tu ouviste as minhas s·plicas quando eu a ti clamei.
23 Amai ao Senhor, v≤s todos os que sois seus santos; o Senhor guarda os fiΘis, e retribui abundantemente ao que usa de soberba.
24 Esforτai-vos, e fortaleτa-se o vosso coraτπo, v≤s todos os que esperais no Senhor.
2 Bem-aventurado o homem a quem o Senhor nπo atribui a iniqⁿidade, e em cujo espφrito nπo hß dolo.
3 Enquanto guardei silΩncio, consumiram-se os meus ossos pelo meu bramido durante o dia todo.
4 Porque de dia e de noite a tua mπo pesava sobre mim; o meu humor se tornou em sequidπo de estio.
5 Confessei-te o meu pecado, e a minha iniqⁿidade nπo encobri. Disse eu: Confessarei ao Senhor as minhas transgress⌡es; e tu perdoaste a culpa do meu pecado.
6 Pelo que todo aquele Θ piedoso ore a ti, a tempo de te poder achar; no trasbordar de muitas ßguas, estas e ele nπo chegarπo.
7 Tu Θs o meu esconderijo; preservas-me da ang·stia; de alegres cΓnticos de livramento me cercas.
8 Instruir-te-ei, e ensinar-te-ei o caminho que deves seguir; aconselhar-te-ei, tendo-te sob a minha vista.
9 Nπo sejais como o cavalo, nem como a mula, que nπo tΩm entendimento, cuja boca precisa de cabresto e freio; de outra forma nπo se sujeitarπo.
10 O φmpio tem muitas dores, mas aquele que confia no Senhor, a miseric≤rdia o cerca.
11 Alegrai-vos no Senhor, e regozijai-vos, v≤s justos; e cantai de j·bilo, todos v≤s que sois retos de coraτπo.
╗SALMOS [33]
1 Regozijai-vos no Senhor, v≤s justos, pois aos retos fica bem o louvor.
2 Louvai ao Senhor com harpa, cantai-lhe louvores com saltΘrio de dez cordas.
3 Cantai-lhe um cΓntico novo; tocai bem e com j·bilo.
4 Porque a palavra do Senhor Θ reta; e todas as suas obras sπo feitas com fidelidade.
5 Ele ama a retidπo e a justiτa; a terra estß cheia da benignidade do Senhor.
6 Pela palavra do Senhor foram feitos os cΘus, e todo o exΘrcito deles pelo sopro da sua boca.
7 Ele ajunta as ßguas do mar como num montπo; p⌡e em tesouros os abismos.
8 Tema ao Senhor a terra toda; temam-no todos os moradores do mundo.
9 Pois ele falou, e tudo se fez; ele mandou, e logo tudo apareceu.
10 O Senhor desfaz o conselho das naτ⌡es, anula os intentos dos povos.
11 O conselho do Senhor permanece para sempre, e os intentos do seu coraτπo por todas as geraτ⌡es.
12 Bem-aventurada Θ a naτπo cujo Deus Θ o Senhor, o povo que ele escolheu para sua heranτa.
13 O Senhor olha lß do cΘu; vΩ todos os filhos dos homens;
14 da sua morada observa todos os moradores da terra,
15 aquele que forma o coraτπo de todos eles, que contempla todas as suas obras.
16 Um rei nπo se salva pela multidπo do seu exΘrcito; nem o homem valente se livra pela muita forτa.
17 O cavalo Θ vπ esperanτa para a vit≤ria; nπo pode livrar ninguΘm pela sua grande forτa.
18 Eis que os olhos do Senhor estπo sobre os que o temem, sobre os que esperam na sua benignidade,
19 para os livrar da morte, e para os conservar vivos na fome.
20 A nossa alma espera no Senhor; ele Θ o nosso auxφlio e o nosso escudo.
21 Pois nele se alegra o nosso coraτπo, porquanto temos confiado no seu santo nome.
22 Seja a tua benignidade, Senhor, sobre n≤s, assim como em ti esperamos.
╗SALMOS [34]
1 Bendirei ao Senhor em todo o tempo; o seu louvor estarß continuamente na minha boca.
2 No Senhor se gloria a minha alma; ouτam-no os mansos e se alegrem.
3 Engrandeci ao Senhor comigo, e juntos exaltemos o seu nome.
4 Busquei ao Senhor, e ele me respondeu, e de todos os meus temores me livrou.
5 Olhai para ele, e sede iluminados; e os vossos rostos jamais serπo confundidos.
6 Clamou este pobre, e o Senhor o ouviu, e o livrou de todas as suas ang·stias.
7 O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra.
8 Provai, e vede que o Senhor Θ bom; bem-aventurado o homem que nele se refugia.
9 Temei ao Senhor, v≤s, seus santos, porque nada falta aos que o temem.
10 Os le⌡ezinhos necessitam e sofrem fome, mas αqueles que buscam ao Senhor, bem algum lhes faltarß.
11 Vinde, filhos, ouvi-me; eu vos ensinarei o temor do Senhor.
12 Quem Θ o homem que deseja a vida, e quer longos dias para ver o bem?
13 Guarda a tua lφngua do mal, e os teus lßbios de falarem dolosamente.
14 Aparta-te do mal, e faze o bem: busca a paz, e segue-a.
15 Os olhos do Senhor estπo sobre os justos, e os seus ouvidos atentos ao seu clamor.
16 A face do Senhor estß contra os que fazem o mal, para desarraigar da terra a mem≤ria deles.
17 Os justos clama, e o Senhor os ouve, e os livra de todas as suas ang·stias.
18 Perto estß o Senhor dos que tΩm o coraτπo quebrantado, e salva os contritos de espφrito.
19 Muitas sπo as afliτ⌡es do justo, mas de todas elas o Senhor o livra.
20 Ele lhe preserva todos os ossos; nem sequer um deles se quebra.
21 A malφcia matarß o φmpio, e os que odeiam o justo serπo condenados.
22 O Senhor resgata a alma dos seus servos, e nenhum dos que nele se refugiam serß condenado.
╗SALMOS [35]
1 Contende, Senhor, com aqueles que contendem comigo; combate contra os que me combatem.
2 Pega do escudo e do pavΩs, e levanta-te em meu socorro.
3 Tira da lanτa e do dardo contra os que me perseguem. Dize α minha alma: Eu sou a tua salvaτπo.
4 Sejam envergonhados e confundidos os que buscam a minha vida; voltem atrßs e se confudam os que contra mim intentam o mal.
5 Sejam como a moinha diante do vento, e o anjo do Senhor os faτa fugir.
6 Seja o seu caminho tenebroso e escorregadio, e o anjo do Senhor os persiga.
7 Pois sem causa me armaram ocultamente um laτo; sem razπo cavaram uma cova para a minha vida.
8 Sobrevenha-lhes inesperadamente a destruiτπo, e prenda-os o laτo que ocultaram; caiam eles nessa mesma destruiτπo.
9 Entπo minha alma se regozijarß no Senhor; exultarß na sua salvaτπo.
10 Todos os meus ossos dirπo: ╙ Senhor, quem Θ como tu, que livras o fraco daquele que Θ mais forte do que ele? sim, o pobre e o necessitado, daquele que o rouba.
11 Levantam-se testemunhas maliciosas; interrogam-me sobre coisas que eu ignoro.
12 Tornam-me o mal pelo bem, causando-me luto na alma.
13 Mas, quanto a mim, estando eles enfermos, vestia-me de cilφcio, humilhava-me com o jejum, e orava de cabeτa sobre o peito.
14 Portava-me como o faria por meu amigo ou meu irmπo; eu andava encurvado e lamentando-me, como quem chora por sua mπe.
15 Mas, quando eu tropeτava, eles se alegravam e se congregavam; congregavam-se contra mim, homens miserßveis que eu nπo conhecia; difamavam-me sem cessar.
16 Como hip≤critas zombadores nas festas, rangiam os dentes contra mim.
17 ╙ Senhor, atΘ quando contemplarßs isto? Livra-me das suas violΩncias; salva a minha vida dos le⌡es!
18 Entπo te darei graτas na grande assemblΘia; entre muitφssimo povo te louvarei.
19 Nπo se alegrem sobre mim os que sπo meus inimigos sem razπo, nem pisquem os olhos aqueles que me odeiam sem causa.
20 Pois nπo falaram de paz, antes inventam contra os quietos da terra palavras enganosas.
21 Escancararam contra mim a sua boca, e dizem: Ah! Ah! os nossos olhos o viram.
22 Tu, Senhor, o viste, nπo te cales; Senhor, nπo te alongues de mim.
23 Acorda e desperta para o meu julgamento, para a minha causa, Deus meu, e Senhor meu.
24 Justifica-me segundo a tua justiτa, Senhor Deus meu, e nπo se regozijem eles sobre mim.
25 Nπo digam em seu coraτπo: Eia! cumpriu-se o nosso desejo! Nπo digam: N≤s o havemos devorado.
26 Envergonhem-se e confundam-se α uma os que se alegram com o meu mal; vistam-se de vergonha e de confusπo os que se engrandecem contra mim.
27 Bradem de j·bilo e se alegrem os que desejam a minha justificaτπo, e digam a minha justificaτπo, e digam continuamente: Seja engrandecido o Senhor, que se deleita na prosperidade do seu servo.
28 Entπo a minha lφngua falarß da tua justiτa e do teu louvor o dia todo.
╗SALMOS [36]
1 A transgressπo fala ao φmpio no φntimo do seu coraτπo; nπo hß temor de Deus perante os seus olhos.
2 Porque em seus pr≤prios olhos se lisonjeia, cuidando que a sua iniqⁿidade nπo serß descoberta e detestada.
3 As palavras da sua boca sπo malφcia e engano; deixou de ser prudente e de fazer o bem.
4 Maquina o mal na sua cama; p⌡e-se em caminho que nπo Θ bom; nπo odeia o mal.
5 A tua benignidade, Senhor, chega atΘ os cΘus, e a tua fidelidade atΘ as nuvens.
6 A tua justiτa Θ como os montes de Deus, os teus juφzos sπo como o abismo profundo. Tu, Senhor, preservas os homens e os animais.
7 Quπo preciosa Θ, ≤ Deus, a tua benignidade! Os filhos dos homens se refugiam α sombra das tuas asas.
8 Eles se fartarπo da gordura da tua casa, e os farßs beber da corrente das tuas delφcias;
9 pois em ti estß o manancial da vida; na tua luz vemos a luz.
10 Continua a tua benignidade aos que te conhecem, e a tua justiτa aos retos de coraτπo.
11 Nπo venha sobre mim o pΘ da soberba, e nπo me mova a mπo dos φmpios.
12 Ali caφdos estπo os que praticavam a iniqⁿidade; estπo derrubados, e nπo se podem levantar.
╗SALMOS [37]
1 Nπo te enfades por causa dos malfeitores, nem tenhas inveja dos que praticam a iniqⁿidade.
2 Pois em breve murcharπo como a relva, e secarπo como a erva verde.
3 Confia no Senhor e faze o bem; assim habitarßs na terra, e te alimentarßs em seguranτa.
4 Deleita-te tambΘm no Senhor, e ele te concederß o que deseja o teu coraτπo.
5 Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele tudo farß.
6 E ele farß sobressair a tua justiτa como a luz, e o teu direito como o meio-dia.
7 Descansa no Senhor, e espera nele; nπo te enfades por causa daquele que prospera em seu caminho, por causa do homem que executa maus desφgnios.
8 Deixa a ira, e abandona o furor; nπo te enfades, pois isso s≤ leva α prßtica do mal.
9 Porque os malfeitores serπo exterminados, mas aqueles que esperam no Senhor herdarπo a terra.
10 Pois ainda um pouco, e o φmpio nπo existirß; atentarßs para o seu lugar, e ele ali nπo estarß.
11 Mas os mansos herdarπo a terra, e se deleitarπo na abundΓncia de paz.
12 O φmpio maquina contra o justo, e contra ele range os dentes,
13 mas o Senhor se ri do φmpio, pois vΩ que vem chegando o seu dia.
14 Os φmpios tΩm puxado da espada e tΩm entesado o arco, para derrubarem o poder e necessitado, e para matarem os que sπo retos no seu caminho.
15 Mas a sua espada lhes entrarß no coraτπo, e os seus arcos quebrados.
16 Mais vale o pouco que o justo tem, do que as riquezas de muitos φmpios.
17 Pois os braτos dos φmpios serπo quebrados, mas o Senhor sustΘm os justos.
18 O Senhor conhece os dias dos φntegros, e a heranτa deles permanecerß para sempre.
19 Nπo serπo envergonhados no dia do mal, e nos dias da fome se fartarπo.
20 Mas os φmpios perecerπo, e os inimigos do Senhor serπo como a beleza das pastagens; desaparecerπo, em fumaτa se desfarπo.
21 O φmpio toma emprestado, e nπo paga; mas o justo se compadece e dß.
22 Pois aqueles que sπo abenτoados pelo Senhor herdarπo a terra, mas aqueles que sπo por ele amaldiτoados serπo exterminados.
23 Confirmados pelo Senhor sπo os passos do homem em cujo caminho ele se deleita;
24 ainda que caia, nπo ficarß prostrado, pois o Senhor lhe segura a mπo.
25 Fui moτo, e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua descendΩncia a mendigar o pπo.
26 Ele Θ sempre generoso, e empresta, e a sua descendΩncia Θ abenτoada.
27 Aparta-te do mal e faze o bem; e terßs morada permanente.
28 Pois o Senhor ama a justiτa e nπo desampara os seus santos. Eles serπo preservados para sempre, mas a descendΩncia dos φmpios serß exterminada.
29 Os justos herdarπo a terra e nela habitarπo para sempre.
30 A boca do justo profere sabedoria; a sua lφngua fala o que Θ reto.
31 A lei do seu Deus estß em seu coraτπo; nπo resvalarπo os seus passos.
32 O φmpio espreita o justo, e procura matß-lo.
33 O Senhor nπo o deixarß nas mπos dele, nem o condenarß quando for julgado.
34 Espera no Senhor, e segue o seu caminho, e ele te exaltarß para herdares a terra; tu o verßs quando os φmpios forem exterminados.
35 Vi um φmpio cheio de prepotΩncia, e a espalhar-se como a ßrvore verde na terra natal.
36 Mas eu passei, e ele jß nπo era; procurei-o, mas nπo p⌠de ser encontrado.
37 Nota o homem φntegro, e considera o reto, porque hß para o homem de paz um porvir feliz.
38 Quanto aos transgressores, serπo α uma destruφdos, e a posteridade dos φmpios serß exterminada.
39 Mas a salvaτπo dos justos vem do Senhor; ele Θ a sua fortaleza no tempo da ang·stia.
40 E o Senhor os ajuda e os livra; ele os livra dos φmpios e os salva, porquanto nele se refugiam.
╗SALMOS [38]
1 ╙ Senhor, nπo me repreendas na tua ira, nem me castigues no teu furor.
2 Porque as tuas flechas se cravaram em mim, e sobre mim a tua mπo pesou.
3 Nπo hß coisa sπ na minha carne, por causa da tua c≤lera; nem hß sa·de nos meus ossos, por causa do meu pecado.
4 Pois jß as minhas iniqⁿidades submergem a minha cabeτa; como carga pesada excedem as minhas forτas.
5 As minhas chagas se tornam fΘtidas e purulentas, por causa da minha loucura.
6 Estou encurvado, estou muito abatido, ando lamentando o dia todo.
7 Pois os meus lombos estπo cheios de ardor, e nπo hß coisa sπ na minha carne.
8 Estou gasto e muito esmagado; dou rugidos por causa do desassossego do meu coraτπo.
9 Senhor, diante de ti estß todo o meu desejo, e o meu suspirar nπo te Θ oculto.
10 O meu coraτπo estß agitado; a minha forτa me falta; quanto α luz dos meus olhos, atΘ essa me deixou.
11 Os meus amigos e os meus companheiros afastaram-se da minha chaga; e os meus parentes se p⌡em α distΓncia.
12 TambΘm os que buscam a minha vida me armam laτos, e os que procuram o meu mal dizem coisas perniciosas,
13 Mas eu, como um surdo, nπo ouτo; e sou qual um mudo que nπo abre a boca.
14 Assim eu sou como homem que nπo ouve, e em cuja boca hß com que replicar.
15 Mas por ti, Senhor, espero; tu, Senhor meu Deus, responderßs.
16 Rogo, pois: Ouve-me, para que eles nπo se regozijem sobre mim e nπo se engrandeτam contra mim quando resvala o meu pΘ.
17 Pois estou prestes a tropeτar; a minha dor estß sempre comigo.
18 Confesso a minha iniqⁿidade; entristeτo-me por causa do meu pecado.
19 Mas os meus inimigos sπo cheios de vida e sπo fortes, e muitos sπo os que sem causa me odeiam.
20 Os que tornam o mal pelo bem sπo meus adversßrios, porque eu sigo o que Θ bom.
21 Nπo me desampares, ≤ Senhor; Deus meu, nπo te alongues de mim.
22 Apressa-te em meu auxφlio, Senhor, minha salvaτπo.
╗SALMOS [39]
1 Disse eu: Guardarei os meus caminhos para nπo pecar com a minha lφngua; guardarei a minha boca com uma mordaτa, enquanto o φmpio estiver diante de mim.
2 Com silΩncio fiquei qual um mundo; calava-me mesmo acerca do bem; mas a minha dor se agravou.
3 Acendeu-se dentro de mim o meu coraτπo; enquanto eu meditava acendeu-se o fogo; entπo com a minha lφngua, dizendo;
4 Faze-me conhecer, ≤ Senhor, o meu fim, e qual a medida dos meus dias, para que eu saiba quπo frßgil sou.
5 Eis que mediste os meus dias a palmos; o tempo da minha vida Θ como que nada diante de ti. Na verdade, todo homem, por mais firme que esteja, Θ totalmente vaidade.
6 Na verdade, todo homem anda qual uma sombra; na verdade, em vπo se inquieta, amontoa riquezas, e nπo sabe quem as levarß.
7 Agora, pois, Senhor, que espero eu? a minha esperanτa estß em ti.
8 Livra-me de todas as minhas transgress⌡es; nπo me faτas o opr≤brio do insensato.
9 Emudecido estou, nπo abro a minha boca; pois tu Θs que agiste,
10 Tira de sobre mim o teu flagelo; estou desfalecido pelo golpe da tua mπo.
11 Quando com repreens⌡es castigas o homem por causa da iniquidade, destr≤is, como traτa, o que ele tem de precioso; na verdade todo homem Θ vaidade.
12 Ouve, Senhor, a minha oraτπo, e inclina os teus ouvidos ao meu clamor; nπo te cales perante as minhas lßgrimas, porque sou para contigo como um estranho, um peregrino como todos os meus pais.
13 Desvia de mim o teu olhar, para que eu tome alento, antes que me vß e nπo exista mais.
╗SALMOS [40]
1 Esperei com paciΩncia pelo Senhor, e ele se inclinou para mim e ouviu o meu clamor.
2 TambΘm me tirou duma cova de destruiτπo, dum charco de lodo; p⌠s os meus pΘs sobre uma rocha, firmou os meus passos.
3 P⌠s na minha boca um cΓntico novo, um hino ao nosso Deus; muitos verπo isso e temerπo, e confiarπo no Senhor.
4 Bem-aventurado o homem que faz do Senhor a sua confianτa, e que nπo atenta para os soberbos nem para os ap≤statas mentirosos.
5 Muitas sπo, Senhor, Deus meu, as maravilhas que tens operado e os teus pensamentos para conosco; ninguΘm hß que se possa comparar a ti; eu quisera anunciß-los, e manifestß-los, mas sπo mais do que se podem contar.
6 Sacrifφcio e oferta nπo desejas; abriste-me os ouvidos; holocausto e oferta de expiaτπo pelo pecado nπo reclamaste.
7 Entπo disse eu: Eis aqui venho; no rolo do livro estß escrito a meu respeito:
8 Deleito-me em fazer a tua vontade, ≤ Deus meu; sim, a tua lei estß dentro do meu coraτπo.
9 Tenho proclamado boas-novas de justiτa na grande congregaτπo; eis que nπo retive os meus lßbios;
10 Nπo ocultei dentro do meu coraτπo a tua justiτa; apregoei a tua fidelidade e a tua salvaτπo; nπo escondi da grande congregaτπo a tua benignidade e a tua verdade.
11 Nπo detenhas para comigo, Senhor a tua compaixπo; a tua benignidade e a tua fidelidade sempre me guardem.
12 Pois males sem n·mero me tΩm rodeado; as minhas iniqⁿidades me tΩm alcanτado, de modo que nπo posso ver; sπo mais numerosas do que os cabelos da minha cabeτa, pelo que desfalece o meu coraτπo.
13 Digna-te, Senhor, livra-me; Senhor, apressa-te em meu auxφlio.
14 Sejam α uma envergonhados e confundidos os que buscam a minha vida para destruφ-la; tornem atrßs e confundam-se os que me desejam o mal.
15 Desolados sejam em razπo da sua afronta os que me dizem: Ah! Ah!
16 Regozijem-se e alegrem-se em ti todos os que te buscam. Digam continuamente os que amam a tua salvaτπo: Engrandecido seja o Senhor.
17 Eu, na verdade, sou pobre e necessitado, mas o Senhor cuida de mim. Tu Θs o meu auxφlio e o meu libertador; nπo te detenhas, ≤ Deus meu.
╗SALMOS [41]
1 Bem-aventurado Θ aquele que considera o pobre; o Senhor o livrarß no dia do mal.
2 O Senhor o guardarß, e o conservarß em vida; serß abenτoado na terra; tu, Senhor nπo o entregarßs α vontade dos seus inimigos.
3 O Senhor o sustentarß no leito da enfermidade; tu lhe amaciarßs a cama na sua doenτa.
4 Disse eu da minha parte: Senhor, compadece-te de mim, sara a minha alma, pois pequei contra ti.
5 Os meus inimigos falam mal de mim, dizendo: Quando morrerß ele, e perecerß o seu nome?
6 E, se algum deles vem ver-me, diz falsidades; no seu coraτπo amontoa a maldade; e quando ele sai, Θ disso que fala.
7 Todos os que me odeiam cochicham entre si contra mim; contra mim maquinam o mal, dizendo:
8 Alguma coisa ruim se lhe apega; e agora que estß deitado, nπo se levantarß mais.
9 AtΘ o meu pr≤prio amigo φntimo em quem eu tanto confiava, e que comia do meu pπo, levantou contra mim o seu calcanhar.
10 Mas tu, Senhor, compadece-te de mim e levanta-me, para que eu lhes retribua.
11 Por isso conheτo eu que te deleitas em mim, por nπo triunfar de mim o meu inimigo
12 Quanto a mim, tu me sustentas na minha integridade, e me colocas diante da tua face para sempre.
13 Bendito seja o Senhor Deus de Israel de eternidade a eternidade. AmΘm e amΘm.
╗SALMOS [42]
1 Como o cervo anseia pelas correntes das ßguas, assim a minha alma anseia por ti, ≤ Deus!
2 A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando entrarei e verei a face de Deus?
3 As minhas lßgrimas tΩm sido o meu alimento de dia e de noite, porquanto se me diz constantemente: Onde estß o teu Deus?
4 Dentro de mim derramo a minha alma ao lembrar-me de como eu ia com a multidπo, guiando-a em procissπo α casa de Deus, com brados de j·bilo e louvor, uma multidπo que festejava.
5 Por que estßs abatida, ≤ minha alma, e por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei pela salvaτπo que hß na sua presenτa.
6 ╙ Deus meu, dentro de mim a minha alma estß abatida; porquanto me lembrarei de ti desde a terra do Jordπo, e desde o Hermom, desde o monte Mizar.
7 Um abismo chama outro abismo ao ruφdo das tuas catadupas; todas as tuas ondas e vagas tΩm passado sobre mim.
8 Contudo, de dia o Senhor ordena a sua bondade, e de noite a sua canτπo estß comigo, uma oraτπo ao Deus da minha vida.
9 A Deus, a minha rocha, digo: Por que te esqueceste de mim? por que ando em pranto por causa da opressπo do inimigo?
10 Como com ferida mortal nos meus ossos me afrontam os meus adversßrios, dizendo-me continuamente: Onde estß o teu Deus?
11 Por que estßs abatida, ≤ minha alma, e por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele que Θ o meu socorro, e o meu Deus.
╗SALMOS [43]
1 Faze-me justiτa, ≤ Deus, e pleiteia a minha causa contra uma naτπo φmpia; livra-me do homem fraudulento e inφquo.
2 Pois tu Θs o Deus da minha fortaleza; por que me rejeitaste? por que ando em pranto por causa da opressπo do inimigo?
3 Envia a tua luz e a tua verdade, para que me guiem; levem-me elas ao teu santo monte, e α tua habitaτπo.
4 Entπo irei ao altar de Deus, a Deus, que Θ a minha grande alegria; e ao som da harpa te louvarei, ≤ Deus, Deus meu.
5 Por que estßs abatida, ≤ minha alma? e por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele que Θ o meu socorro, e o meu Deus.
╗SALMOS [44]
1 ╙ Deus, n≤s ouvimos com os nossos ouvidos, nossos pais nos tΩm contado os feitos que realizaste em seus dias, nos tempos da antigⁿidade.
2 Tu expeliste as naτ⌡es com a tua mπo, mas a eles plantaste; afligiste os povos, mas a eles estendes-te largamente.
3 Pois nπo foi pela sua espada que conquistaram a terra, nem foi o seu braτo que os salvou, mas a tua destra e o teu braτo, e a luz do teu rosto, porquanto te agradaste deles.
4 Tu Θs o meu Rei, ≤ Deus; ordena livramento para Jac≤.
5 Por ti derrubamos os nossos adversßrios; pelo teu nome pisamos os que se levantam contra n≤s.
6 Pois nπo confio no meu arco, nem a minha espada me pode salvar.
7 Mas tu nos salvaste dos nossos adversßrios, e confundiste os que nos odeiam.
8 Em Deus Θ que nos temos gloriado o dia todo, e sempre louvaremos o teu nome.
9 Mas agora nos rejeitaste e nos humilhaste, e nπo sais com os nossos exΘrcitos.
10 Fizeste-nos voltar as costas ao inimigo e aqueles que nos odeiam nos despojam α vontade.
11 Entregaste-nos como ovelhas para alimento, e nos espalhaste entre as naτ⌡es.
12 Vendeste por nada o teu povo, e nπo lucraste com o seu preτo.
13 Puseste-nos por opr≤brio aos nossos vizinhos, por escßrnio e zombaria αqueles que estπo α roda de n≤s.
14 Puseste-nos por provΘrbio entre as naτ⌡es, por ludφbrio entre os povos.
15 A minha ignomφnia estß sempre diante de mim, e a vergonha do meu rosto me cobre,
16 α voz daquele que afronta e blasfema, α vista do inimigo e do vingador.
17 Tudo isto nos sobreveio; todavia nπo nos esquecemos de ti, nem nos houvemos falsamente contra o teu pacto.
18 O nosso coraτπo nπo voltou atrßs, nem os nossos passos se desviaram das tuas veredas,
19 para nos teres esmagado onde habitam os chacais, e nos teres coberto de trevas profundas.
20 Se nos tivΘssemos esquecido do nome do nosso Deus, e estendido as nossas mπos para um deus estranho,
21 porventura Deus nπo haveria de esquadrinhar isso? pois ele conhece os segredos do coraτπo.
22 Mas por amor de ti somos entregues α morte o dia todo; somos considerados como ovelhas para o matadouro.
23 Desperta! por que dormes, Senhor? Acorda! nπo nos rejeites para sempre.
24 Por que escondes o teu rosto, e te esqueces da nossa tribulaτπo e da nossa ang·stia?
25 Pois a nossa alma estß abatida atΘ o p≤; o nosso corpo pegado ao chπo.
26 Levanta-te em nosso auxφlio, e resgata-nos por tua benignidade.
╗SALMOS [45]
1 O meu coraτπo trasborda de boas palavras; dirijo os meus versos ao rei; a minha lφngua Θ qual pena de um hßbil escriba.
2 Tu Θs o mais formoso dos filhos dos homens; a graτa se derramou nos teus lßbios; por isso Deus te abenτoou para sempre.
3 Cinge a tua espada α coxa, ≤ valente, na tua gl≤ria e majestade.
4 E em tua majestade cavalga vitoriosamente pela causa da verdade, da mansidπo e da justiτa, e a tua destra te ensina coisas terrφveis.
5 As tuas flechas sπo agudas no coraτπo dos inimigos do rei; os povos caem debaixo de ti.
6 O teu trono, ≤ Deus, subsiste pelos sΘculos dos sΘculos; cetro de eqⁿidade Θ o cetro do teu reino.
7 Amaste a justiτa e odiaste a iniqⁿidade; por isso Deus, o teu Deus, te ungiu com ≤leo de alegria, mais do que a teus companheiros.
8 Todas as tuas vestes cheiram a mirra a aloΘs e a cßssia; dos palßcios de marfim os instrumentos de cordas e te alegram.
9 Filhas de reis estπo entre as tuas ilustres donzelas; α tua mπo direita estß a rainha, ornada de ouro de Ofir.
10 Ouve, filha, e olha, e inclina teus ouvidos; esquece-te do teu povo e da casa de teu pai.
11 Entπo o rei se afeiτoarß α tua formosura. Ele Θ teu senhor, presta-lhe, pois, homenagem.
12 A filha de Tiro estarß ali com presentes; os ricos do povo suplicarπo o teu favor.
13 A filha do rei estß esplendente lß dentro do palßcio; as suas vestes sπo entretecidas de ouro.
14 Em vestidos de cores brilhantes serß conduzida ao rei; as virgens, suas companheiras que a seguem, serπo trazidas α tua presenτa.
15 Com alegria e regozijo serπo trazidas; elas entrarπo no palßcio do rei.
16 Em lugar de teus pais estarπo teus filhos; tu os farßs prφncipes sobre toda a terra.
17 Farei lembrado o teu nome de geraτπo em geraτπo; pelo que os povos te louvarπo eternamente.
╗SALMOS [46]
1 Deus Θ o nosso ref·gio e fortaleza, socorro bem presente na ang·stia.
2 Pelo que nπo temeremos, ainda que a terra se mude, e ainda que os montes se projetem para o meio dos mares;
3 ainda que as ßguas rujam e espumem, ainda que os montes se abalem pela sua braveza.
4 Hß um rio cujas correntes alegram a cidade de Deus, o lugar santo das moradas do Altφssimo.
5 Deus estß no meio dela; nπo serß abalada; Deus a ajudarß desde o raiar da alva.
6 Bramam naτ⌡es, reinos se abalam; ele levanta a sua voz, e a terra se derrete.
7 O Senhor dos exΘrcitos estß conosco; o Deus de Jac≤ Θ o nosso ref·gio.
8 Vinde contemplai as obras do Senhor, as desolaτ⌡es que tem feito na terra.
9 Ele faz cessar as guerras atΘ os confins da terra; quebra o arco e corta a lanτa; queima os carros no fogo.
10 Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus; sou exaltado entre as naτ⌡es, sou exaltado na terra.
11 O Senhor dos exΘrcitos estß conosco; o Deus de Jac≤ Θ o nosso ref·gio.
╗SALMOS [47]
1 Batei palmas, todos os povos; aclamai a Deus com voz de j·bilo.
2 Porque o Senhor Altφssimo Θ tremendo; Θ grande Rei sobre toda a terra.
3 Ele nos sujeitou povos e naτ⌡es sob os nossos pΘs.
4 Escolheu para n≤s a nossa heranτa, a gl≤ria de Jac≤, a quem amou.
5 Deus subiu entre aplausos, o Senhor subiu ao som de trombeta.
6 Cantai louvores a Deus, cantai louvores; cantai louvores ao nosso Rei, cantai louvores.
7 Pois Deus Θ o Rei de toda a terra; cantai louvores com salmo.
8 Deus reina sobre as naτ⌡es; Deus estß sentado sobre o seu santo trono.
9 Os prφncipes dos povos se re·nem como povo do Deus de Abraπo, porque a Deus pertencem os escudos da terra; ele Θ sumamente exaltado.
╗SALMOS [48]
1 Grande Θ o Senhor e mui digno de ser louvado, na cidade do nosso Deus, no seu monte santo.
2 De bela e alta situaτπo, alegria de toda terra Θ o monte Siπo aos lados do norte, a cidade do grande Rei.
3 Nos palßcios dela Deus se fez conhecer como alto ref·gio.
4 Pois eis que os reis conspiraram; juntos vieram chegando.
5 Viram-na, e entπo ficaram maravilhados; ficaram assombrados e se apressaram em fugir.
6 Aφ se apoderou deles o tremor, sentiram dores como as de uma parturiente.
7 Com um vento oriental quebraste as naus de Tßrsis.
8 Como temos ouvido, assim vimos na cidade do Senhor dos exΘrcitos, na cidade do nosso Deus; Deus a estabelece para sempre.
9 Temos meditado, ≤ Deus, na tua benignidade no meio do teu templo.
10 Como Θ o teu nome, ≤ Deus, assim Θ o teu louvor atΘ os confins da terra; de retidπo estß cheia a tua destra.
11 Alegre-se o monte Siπo, regozijem-se as filhas de Judß, por causa dos teus juφzos.
12 Dai voltas a Siπo, ide ao redor dela; contai as suas torres.
13 Notai bem os seus antemuros, percorrei os seus palßcios, para que tudo narreis α geraτπo seguinte.
14 Porque este Deus Θ o nosso Deus para todo o sempre; ele serß nosso guia atΘ a morte.
╗SALMOS [49]
1 Ouvi isto, v≤s todos os povos; inclinai os ouvidos, todos os habitantes do mundo,
2 quer humildes quer grandes, tanto ricos como pobres.
3 A minha boca falarß a sabedoria, e a meditaτπo do meu coraτπo serß de entendimento.
4 Inclinarei os meus ouvidos a uma parßbola; decifrarei o meu enigma ao som da harpa.
5 Por que temeria eu nos dias da adversidade, ao cercar-me a iniqⁿidade dos meus perseguidores,
6 dos que confiam nos seus bens e se gloriam na multidπo das suas riquezas?
7 Nenhum deles de modo algum pode remir a seu irmπo, nem por ele dar um resgate a Deus,
8 (pois a redenτπo da sua vida Θ carφssima, de sorte que os seus recursos nπo dariam;)
9 para que continuasse a viver para sempre, e nπo visse a cova.
10 Sim, ele verß que atΘ os sßbios morrem, que perecem igualmente o nΘscio e o est·pido, e deixam a outros os seus bens.
11 O pensamento φntimo deles Θ que as suas casas sπo perpΘtuas e as suas habitaτ⌡es de geraτπo em geraτπo; dπo αs suas terras os seus pr≤prios nomes.
12 Mas o homem, embora esteja em honra, nπo permanece; antes Θ como os animais que perecem.
13 Este Θ o destino dos que confiam em si mesmos; o fim dos que se satisfazem com as suas pr≤prias palavras.
14 Como ovelhas sπo arrebanhados ao Seol; a morte os pastoreia; ao romper do dia os retos terπo domφnio sobre eles; e a sua formosura se consumirß no Seol, que lhes serß por habitaτπo.
15 Mas Deus remirß a minha alma do poder do Seol, pois me receberß.
16 Nπo temas quando alguΘm se enriquece, quando a gl≤ria da sua casa aumenta.
17 Pois, quando morrer, nada levarß consigo; a sua gl≤ria nπo descerß ap≤s ele.
18 Ainda que ele, enquanto vivo, se considera feliz e os homens o louvam quando faz o bem a si mesmo,
19 ele irß ter com a geraτπo de seus pais; eles nunca mais verπo a luz
20 Mas o homem, embora esteja em honra, nπo permanece; antes Θ como os animais que perecem.
╗SALMOS [50]
1 O Poderoso, o Senhor Deus, fala e convoca a terra desde o nascer do sol atΘ o seu ocaso.
2 Desde Siπo, a perfeiτπo da formosura. Deus resplandece.
3 O nosso Deus vem, e nπo guarda silΩncio; diante dele hß um fogo devorador, e grande tormenta ao seu redor.
4 Ele intima os altos cΘus e a terra, para o julgamento do seu povo:
5 Congregai os meus santos, aqueles que fizeram comigo um pacto por meio de sacrifφcios.
6 Os cΘus proclamam a justiτa dele, pois Deus mesmo Θ Juiz.
7 Ouve, povo meu, e eu falarei; ouve, ≤ Israel, e eu te protestarei: Eu sou Deus, o teu Deus.
8 Nπo te repreendo pelos teus sacrifφcios, pois os teus holocaustos estπo de contφnuo perante mim.
9 Da tua casa nπo aceitarei novilho, nem bodes dos teus currais.
10 Porque meu Θ todo animal da selva, e o gado sobre milhares de outeiros.
11 Conheτo todas as aves dos montes, e tudo o que se move no campo Θ meu.
12 Se eu tivesse fome, nπo to diria pois meu Θ o mundo e a sua plenitude.
13 Comerei eu carne de touros? ou beberei sangue de bodes?
14 Oferece a Deus por sacrifφcio aτ⌡es de graτas, e paga ao Altφssimo os teus votos;
15 e invoca-me no dia da ang·stia; eu te livrarei, e tu me glorificarßs.
16 Mas ao φmpio diz Deus: Que fazes tu em recitares os meus estatutos, e em tomares o meu pacto na tua boca,
17 visto que aborreces a correτπo, e lanτas as minhas palavras para trßs de ti?
18 Quando vΩs um ladrπo, tu te comprazes nele; e tens parte com os ad·lteros.
19 Soltas a tua boca para o mal, e a tua lφngua trama enganos.
20 Tu te sentas a falar contra teu irmπo; difamas o filho de tua mπe.
21 Estas coisas tens feito, e eu me calei; pensavas que na verdade eu era como tu; mas eu te argⁿirei, e tudo te porei α vista.
22 Considerai pois isto, v≤s que vos esqueceis de Deus, para que eu nπo vos despedace, sem que haja quem vos livre.
23 Aquele que oferece por sacrifφcio aτ⌡es de graτas me glorifica; e αquele que bem ordena o seu caminho eu mostrarei a salvaτπo de Deus.
╗SALMOS [51]
1 Compadece-te de mim, ≤ Deus, segundo a tua benignidade; apaga as minhas tansgress⌡es, segundo a multidπo das tuas miseric≤rdias.
2 Lava-me completamente da minha iniqⁿidade, e purifica-me do meu pecado.
3 Pois eu conheτo as minhas transgress⌡es, e o meu pecado estß sempre diante de mim.
4 Contra ti, contra ti somente, pequei, e fiz o que Θ mau diante dos teus olhos; de sorte que Θs justificado em falares, e inculpßvel em julgares.
5 Eis que eu nasci em iniqⁿidade, e em pecado me concedeu minha mπe.
6 Eis que desejas que a verdade esteja no φntimo; faze-me, pois, conhecer a sabedoria no secreto da minha alma.
7 Purifica-me com hissopo, e ficarei limpo; lava-me, e ficarei mais alvo do que a neve.
8 Faze-me ouvir j·bilo e alegria, para que se regozijem os ossos que esmagaste.
9 Esconde o teu rosto dos meus pecados, e apaga todas as minhas iniqⁿidades.
10 Cria em mim, ≤ Deus, um coraτπo puro, e renova em mim um espφrito estßvel.
11 Nπo me lances fora da tua presenτa, e nπo retire de mim o teu santo Espφrito.
12 Restitui-me a alegria da tua salvaτπo, e sustΘm-me com um espφrito voluntßrio.
13 Entπo ensinarei aos transgressores os teus caminhos, e pecadores se converterπo a ti.
14 Livra-me dos crimes de sangue, ≤ Deus, Deus da minha salvaτπo, e a minha lφngua cantarß alegremente a tua justiτa.
15 Abre, Senhor, os meus lßbios, e a minha boca proclamarß o teu louvor.
16 Pois tu nπo te comprazes em sacrifφcios; se eu te oferecesse holocaustos, tu nπo te deleitarias.
17 O sacrifφcio aceitßvel a Deus Θ o espφrito quebrantado; ao coraτπo quebrantado e contrito nπo desprezarßs, ≤ Deus.
18 Faze o bem a Siπo, segundo a tua boa vontade; edifica os muros de JerusalΘm.
19 Entπo te agradarßs de sacrifφcios de justiτa dos holocaustos e das ofertas queimadas; entπo serπo oferecidos novilhos sobre o teu altar.
╗SALMOS [52]
1 Por que te glorias na malφcia, ≤ homem poderoso? pois a bondade de Deus subsiste em todo o tempo.
2 A tua lφngua maquina planos de destruiτπo, como uma navalha afiada, ≤ tu que usas de dolo.
3 Tu amas antes o mal do que o bem, e o mentir do que o falar a verdade.
4 Amas todas as palavras devoradoras, ≤ lφngua fraudulenta.
5 TambΘm Deus te esmagarß para sempre; arrebatar-te-ß e arrancar-te-ß da tua habitaτπo, e desarraigar-te-ß da terra dos viventes.
6 Os justos o verπo e temerπo; e se rirπo dele, dizendo:
7 Eis aqui o homem que nπo tomou a Deus por sua fortaleza; antes confiava na abundΓncia das suas riquezas, e se fortalecia na sua perversidade.
8 Mas eu sou qual oliveira verde na casa de Deus; confio na bondade de Deus para sempre e eternamente.
9 Para sempre te louvarei, porque tu isso fizeste, e proclamarei o teu nome, porque Θ bom diante de teus santos.
╗SALMOS [53]
1 Diz o nΘscio no seu coraτπo: Nπo hß Deus. Corromperam-se e cometeram abominßvel iniqⁿidade; nπo hß quem faτa o bem.
2 Deus olha lß dos cΘus para os filhos dos homens, para ver se hß algum que tenha entendimento, que busque a Deus.
3 Desviaram-se todos, e juntamente se fizeram imundos; nπo hß quem faτa o bem, nπo hß sequer um.
4 Acaso nπo tΩm conhecimento os que praticam a iniqⁿidade, os quais comem o meu povo como se comessem pπo, e nπo invocam a Deus?
5 Eis que eles se acham em grande pavor onde nπo hß motivo de pavor, porque Deus espalharß os ossos daqueles que se acampam contra ti; tu os confundirßs, porque Deus os rejeitou.
6 Oxalß que de Siπo viesse a salvaτπo de Israel! Quando Deus fizer voltar os cativos do seu povo, entπo se regozijarß Jac≤ e se alegrarß Israel.
╗SALMOS [54]
1 Salva-me, ≤ Deus, pelo teu nome, e faze-me justiτa pelo teu poder.
2 ╙ Deus, ouve a minha oraτπo, dß ouvidos αs palavras da minha boca.
3 Porque homens insolentes se levantam contra mim, e violentos procuram a minha vida; eles nπo p⌡em a Deus diante de si.
4 Eis que Deus Θ o meu ajudador; o Senhor Θ quem sustenta a minha vida.
5 Faze recair o mal sobre os meus inimigos; destr≤i-os por tua verdade.
6 De livre vontade te oferecerei sacrifφcios; louvarei o teu nome, ≤ Senhor, porque Θ bom.
7 Porque tu me livraste de toda a ang·stia; e os meus olhos viram a ruφna dos meus inimigos.
╗SALMOS [55]
1 Dß ouvidos, ≤ Deus, α minha oraτπo, e nπo te escondas da minha s·plica.
2 Atende-me, e ouve-me; agitado estou, e ando perplexo,
3 por causa do clamor do inimigo e da opressπo do φmpio; pois lanτam sobre mim iniqⁿidade, e com furor me perseguem.
4 O meu coraτπo confrange-se dentro de mim, e terrores de morte sobre mim caφram.
5 Temor e tremor me sobrevΩm, e o horror me envolveu.
6 Pelo que eu disse: Ah! quem me dera asas como de pomba! entπo voaria, e encontraria descanso.
7 Eis que eu fugiria para longe, e pernoitaria no deserto.
8 Apressar-me-ia a abrigar-me da f·ria do vento e da tempestade.
9 Destr≤i, Senhor, confunde as suas lφnguas, pois vejo violΩncia e contenda na cidade.
10 Dia e noite andam ao redor dela, sobre os seus muros; tambΘm iniqⁿidade e malφcia estπo no meio dela.
11 Hß destruiτπo lß dentro; opressπo e fraude nπo se apartam das suas ruas.
12 Pois nπo Θ um inimigo que me afronta, entπo eu poderia suportß-lo; nem Θ um adversßrio que se exalta contra mim, porque dele poderia esconder-me;
13 mas Θs tu, homem meu igual, meu companheiro e meu amigo φntimo.
14 Conservßvamos juntos tranqⁿilamente, e em companhia andßvamos na casa de Deus.
15 A morte os assalte, e vivos desτam ao Seol; porque hß maldade na sua morada, no seu pr≤prio φntimo.
16 Mas eu invocarei a Deus, e o Senhor me salvarß.
17 De tarde, de manhπ e ao meio-dia me queixarei e me lamentarei; e ele ouvirß a minha voz.
18 Livrarß em paz a minha vida, de modo que ninguΘm se aproxime de mim; pois hß muitos que contendem contra mim.
19 Deus ouvirß; e lhes responderß aquele que estß entronizado desde a antigⁿidade; porque nπo hß neles nenhuma mudanτa, e tampouco temem a Deus.
20 Aquele meu companheiro estendeu a sua mπo contra os que tinham paz com ele; violou o seu pacto.
21 A sua fala era macia como manteiga, mas no seu coraτπo havia guerra; as suas palavras eram mais brandas do que o azeite, todavia eram espadas desembainhadas.
22 Lanτa o teu fardo sobre o Senhor, e ele te susterß; nunca permitirß que o justo seja abalado.
23 Mas tu, ≤ Deus, os farßs descer ao poτo da perdiτπo; homens de sangue e de traiτπo nπo viverπo metade dos seus dias; mas eu em ti confiarei.
╗SALMOS [56]
1 Compadece-te de mim, ≤ Deus, pois homens me calcam aos pΘs e, pelejando, me aflingem o dia todo.
2 Os meus inimigos me calcam aos pΘs o dia todo, pois sπo muitos os que insolentemente pelejam contra mim.
3 No dia em que eu temer, hei de confiar em ti.
4 Em Deus, cuja palavra eu louvo, em Deus ponho a minha confianτa e nπo terei medo;
5 Todos os dias torcem as minhas palavras; todos os seus pensamentos sπo contra mim para o mal.
6 Ajuntam-se, escondem-se, espiam os meus passos, como que aguardando a minha morte.
7 Escaparπo eles por meio da sua iniqⁿidade? ╙ Deus, derruba os povos na tua ira!
8 Tu contaste as minhas afliτ⌡es; p⌡e as minhas lßgrimas no teu odre; nπo estπo elas no teu livro?
9 No dia em que eu te invocar retrocederπo os meus inimigos; isto eu sei, que Deus estß comigo.
10 Em Deus, cuja palavra eu louvo, no Senhor, cuja palavra eu louvo,
11 em Deus ponho a minha confianτa, e nπo terei medo; que me pode fazer o homem?
12 Sobre mim estπo os votos que te fiz, ≤ Deus; eu te oferecerei aτ⌡es de graτas;
13 pois tu livraste a minha alma da morte. Nπo livraste tambΘm os meus pΘs de tropeτarem, para que eu ande diante de Deus na luz da vida?
╗SALMOS [57]
1 Compadece-te de mim, ≤ Deus, compadece-te de mim, pois em ti se refugia a minha alma; α sombra das tuas asas me refugiarei, atΘ que passem as calamidades.
2 Clamarei ao Deus altφssimo, ao Deus que por mim tudo executa.
3 Ele do cΘu enviarß seu auxφlio , e me salvarß, quando me ultrajar aquele que quer calτar-me aos pΘs. Deus enviarß a sua miseric≤rdia e a sua verdade.
4 Estou deitado no meio de le⌡es; tenho que deitar-me no meio daqueles que respiram chamas, filhos dos homens, cujos dentes sπo lanτas e flechas, e cuja lφngua Θ espada afiada.
5 SΩ exaltado, ≤ Deus, acima dos cΘus; seja a tua gl≤ria sobre toda a terra.
6 Armaram um laτo para os meus passos, a minha alma ficou abatida; cavaram uma cova diante de mim, mas foram eles que nela caφram.
7 Resoluto estß o meu coraτπo, ≤ Deus, resoluto estß o meu coraτπo; cantarei, sim, cantarei louvores.
8 Desperta, minha alma; despertai, ala·de e harpa; eu mesmo despertarei a aurora.
9 Louvar-te-ei, Senhor, entre os povos; cantar-te-ei louvores entre as naτ⌡es.
10 Pois a tua benignidade Θ grande atΘ os cΘus, e a tua verdade atΘ as nuvens.
11 SΩ exaltado, ≤ Deus, acima dos cΘus; e seja a tua gl≤ria sobre a terra.
╗SALMOS [58]
1 Falais deveras o que Θ reto, v≤s os poderosos? Julgais retamente, ≤ filhos dos homens?
2 Nπo, antes no coraτπo forjais iniqⁿidade; sobre a terra fazeis pesar a violΩncia das vossas mπos.
3 Alienam-se os φmpios desde a madre; andam errados desde que nasceram, proferindo mentiras.
4 TΩm veneno semelhante ao veneno da serpente; sπo como a vφbora surda, que tapa os seus ouvidos,
5 de sorte que nπo ouve a voz dos encantadores, nem mesmo do encantador perito em encantamento.
6 ╙ Deus, quebra-lhes os dentes na sua boca; arranca, Senhor, os caninos aos filhos dos le⌡es.
7 Sumam-se como ßguas que se escoam; sejam pisados e murcham como a relva macia.
8 Sejam como a lesma que se derrete e se vai; como o aborto de mulher, que nunca viu o sol.
9 Que ele arrebate os espinheiros antes que cheguem a aquecer as vossas panelas, assim os verdes, como os que estπo ardendo.
10 O justo se alegrarß quando vir a vinganτa; lavarß os seus pΘs no sangue do φmpio.
11 Entπo dirπo os homens: Deveras hß uma recompensa para o justo; deveras hß um Deus que julga na terra.
╗SALMOS [59]
1 Livra-me, Deus meu, dos meus inimigos; protege-me daqueles que se levantam contra mim.
2 Livra-me do que praticam a iniqⁿidade, e salva-me dos homens sanguinßrios.
3 Pois eis que armam ciladas α minha alma; os fortes se ajuntam contra mim, nπo por transgressπo minha nem por pecado meu, ≤ Senhor.
4 Eles correm, e se preparam, sem culpa minha; desperta para me ajudares, e olha.
5 Tu, ≤ Senhor, Deus dos exΘrcitos, Deus de Israel, desperta para punir todas as naτ⌡es; nπo tenhas miseric≤rdia de nenhum dos pΘrfidos que praticam a iniqⁿidade.
6 Eles voltam α tarde, uivam como cπes, e andam rodeando a cidade.
7 Eis que eles soltam gritos; espadas estπo nos seus lßbios; porque (pensam eles), quem ouve?
8 Mas tu, Senhor, te rirßs deles; zombarßs de todas as naτ⌡es.
9 Em ti, forτa minha, esperarei; pois Deus Θ o meu alto ref·gio.
10 O meu Deus com a sua benignidade virß ao meu encontro; Deus me farß ver o meu desejo sobre os meus inimigos.
11 Nπo os mates, para que meu povo nπo se esqueτa; espalha-os pelo teu poder, e abate-os ≤ Senhor, escudo nosso.
12 Pelo pecado da sua boca e pelas palavras dos seus lßbios fiquem presos na sua soberba. Pelas maldiτ⌡es e pelas mentiras que proferem,
13 consome-os na tua indignaτπo; consome-os, de modo que nπo existem mais; para que saibam que Deus reina sobre Jac≤, atΘ os confins da terra.
14 Eles tornam a vir α tarde, uivam como cπes, e andam rodeando a cidade;
15 vagueiam buscando o que comer, e resmungam se nπo se fartarem.
16 Eu, porΘm, cantarei a tua forτa; pela manhπ louvarei com alegria a tua benignidade, porquanto tens sido para mim uma fortaleza, e ref·gio no dia da minha ang·stia.
17 A ti, ≤ forτa minha, cantarei louvores; porque Deus Θ a minha fortaleza, Θ o Deus que me mostra benignidade.
╗SALMOS [60]
1 ╙ Deus, tu nos rejeitaste, tu nos esmagaste, tu tens estado indignado; oh, restabelece-nos.
2 Abalaste a terra, e a fendeste; sara as suas fendas, pois ela treme.
3 Ao teu povo fizeste ver duras coisas; fizeste-nos beber o vinho de aturdimento.
4 Deste um estandarte aos que te temem, para o qual possam fugir de diante do arco.
5 Para que os teus amados sejam livres, salva-nos com a tua destra, e responde-nos.
6 Deus falou na sua santidade: Eu exultarei; repartirei SiquΘm e medirei o vale de Sucote.
7 Meu Θ Gileade, e meu Θ ManassΘs; Efraim Θ o meu capacete; Judß Θ o meu cetro.
8 Moabe Θ a minha bacia de lavar; sobre Edom lanτarei o meu sapato; sobre a Filφstia darei o brado de vit≤ria.
9 Quem me conduzirß α cidade forte? Quem me guiarß atΘ Edom?
10 Nπo nos rejeitaste, ≤ Deus? e tu, ≤ Deus, nπo deixaste de sair com os nossos exΘrcitos?
11 Dß-nos auxφlio contra o adversßrio, pois vπo Θ o socorro da parte do homem.
12 Em Deus faremos proezas; porque Θ ele quem calcarß aos pΘs os nossos inimigos.
2 Desde a extremidade da terra clamo a ti, estando abatido o meu coraτπo; leva-me para a rocha que Θ mais alta do que eu.
3 Pois tu Θs o meu ref·gio, uma torre forte contra o inimigo.
4 Deixa-me habitar no teu tabernßculo para sempre; dß que me abrigue no esconderijo das tuas asas.
5 Pois tu, ≤ Deus, ouviste os meus votos; deste-me a heranτa dos que temem o teu nome.
6 Prolongarßs os dias do rei; e os seus anos serπo como muitas geraτ⌡es.
7 Ele permanecerß no trono diante de Deus para sempre; faze que a benignidade e a fidelidade o preservem.
8 Assim cantarei louvores ao teu nome perpetuamente, para pagar os meus votos de dia em dia.
╗SALMOS [62]
1 Somente em Deus espera silenciosa a minha alma; dele vem a minha salvaτπo.
2 S≤ ele Θ a minha rocha e a minha salvaτπo; Θ ele a minha fortaleza; nπo serei grandemente abalado.
3 AtΘ quando acometereis um homem, todos v≤s, para o derrubardes, como a um muro pendido, uma cerca prestes a cair?
4 Eles somente consultam como derrubß-lo da sua alta posiτπo; deleitam-se em mentiras; com a boca bendizem, mas no φntimo maldizem.
5 ╙ minha alma, espera silenciosa somente em Deus, porque dele vem a minha esperanτa.
6 S≤ ele Θ a minha rocha e a minha salvaτπo; Θ a minha fortaleza; nπo serei abalado.
7 Em Deus estß a minha salvaτπo e a minha gl≤ria; Deus Θ o meu forte rochedo e o meu ref·gio.
8 Confiai nele, ≤ povo, em todo o tempo; derramai perante ele o vosso coraτπo; Deus Θ o nosso ref·gio.
9 Certamente que os filhos de Adπo sπo vaidade, e os filhos dos homens sπo desilusπo; postos na balanτa, subiriam; todos juntos sπo mais leves do que um sopro.
10 Nπo confieis na opressπo, nem vos vanglorieis na rapina; se as vossas riquezas aumentarem, nπo ponhais nelas o coraτπo.
11 Uma vez falou Deus, duas vezes tenho ouvido isto: que o poder pertence a Deus.
12 A ti tambΘm, Senhor, pertence a benignidade; pois retribuis a cada um segundo a sua obra.
╗SALMOS [63]
1 ╙ Deus, tu Θs o meu Deus; ansiosamente te busco. A minha alma tem sede de ti; a minha carne te deseja muito em uma terra seca e cansada, onde nπo hß ßgua.
2 Assim no santußrio te contemplo, para ver o teu poder e a tua gl≤ria.
3 Porquanto a tua benignidade Θ melhor do que a vida, os meus lßbios te louvarπo.
4 Assim eu te bendirei enquanto viver; em teu nome levantarei as minhas mπos.
5 A minha alma se farta, como de tutano e de gordura; e a minha boca te louva com alegres lßbios.
6 quando me lembro de ti no meu leito, e medito em ti nas vigφlias da noite,
7 pois tu tens sido o meu auxφlio; de j·bilo canto α sombra das tuas asas.
8 A minha alma se apega a ti; a tua destra me sustenta.
9 Mas aqueles que procuram a minha vida para a destruφrem, irπo para as profundezas da terra.
10 Serπo entregues ao poder da espada, servidπo de pasto aos chacais.
11 Mas o rei se regozijarß em Deus; todo o que por ele jura se gloriarß, porque serß tapada a boca aos que falam a mentira.
╗SALMOS [64]
1 Ouve, ≤ Deus, a minha voz na minha queixa; preserva a minha voz na minha queixa; preserva a minha vida do horror do inimigo.
2 Esconde-me do secreto conselho dos maus, e do ajuntamento dos que praticam a iniqⁿidade,
3 os quais afiaram a sua lφngua como espada, e armaram por suas flechas palavras amargas.
4 Para em lugares ocultos atirarem sobre o φntegro; disparam sobre ele repentinamente, e nπo temem.
5 Firmam-se em mau intento; falam de armar laτos secretamente, e dizem: Quem nos verß?
6 Planejam iniqⁿidades; ocultam planos bem traτados; pois o φntimo e o coraτπo do homem sπo inescrutßveis.
7 Mas Deus dispararß sobre eles uma seta, e de repente ficarπo feridos.
8 Assim serπo levados a tropeτar, por causa das suas pr≤prias lφnguas; todos aqueles que os virem fugirπo.
9 E todos os homens temerπo, e anunciarπo a obra de Deus, e considerarπo a obra de Deus, e considerarπo prudentemente os seus feitos.
10 O justo se alegrarß no Senhor e confiarß nele, e todos os de coraτπo reto cantarπo louvores.
╗SALMOS [65]
1 A ti, ≤ Deus, Θ devido o louvor em Siπo; e a ti se pagarß o voto.
2 ╙ tu que ouves a oraτπo! a ti virß toda a carne.
3 Prevalecem as iniqⁿidades contra mim; mas as nossas transgress⌡es, tu as perdoarßs.
4 Bem-aventurado aquele a quem tu escolhes, e fazes chegar a ti, para habitar em teus ßtrios! N≤s seremos satisfeitos com a bondade da tua casa, do teu santo templo.
5 Com prodφgios nos respondes em justiτa, ≤ Deus da nossa salvaτπo, a esperanτa de todas as extremidades da terra, e do mais remoto mar;
6 tu que pela tua forτa consolidas os montes, cingido de poder;
7 que aplacas o ruφdo dos mares, o ruφdo das suas ondas, e o tumulto dos povos.
8 Os que habitam os confins da terra sπo tomados de medo α vista dos teus sinais; tu fazes exultar de j·bilo as saφdas da manhπ e da tarde.
9 Tu visitas a terra, e a regas; grandemente e enriqueces; o rio de Deus estß cheio d'ßgua; tu lhe dßs o trigo quando assim a tens preparado;
10 enches d'ßgua os seus sulcos, aplanando-lhes as leivas, amolecendo-a com a chuva, e abenτoando as suas novidades.
11 Coroas o ano com a tua bondade, e as tuas veredas destilam gordura;
12 destilam sobre as pastagens do deserto, e os outeiros se cingem de alegria.
13 As pastagens revestem-se de rebanhos, e os vales se cobrem de trigo; por isso eles se regozijam, por isso eles cantam.
╗SALMOS [66]
1 Louvai a Deus com brados de j·bilo, todas as terras.
2 Cantai a gl≤ria do seu nome, dai gl≤ria em seu louvor.
3 Dizei a Deus: Quπo tremendas sπo as tuas obras! pela grandeza do teu poder te lisonjeiam os teus inimigos.
4 Toda a terra te adorarß e te cantarß louvores; eles cantarπo o teu nome.
5 Vinde, e vede as obras de Deus; ele Θ tremendo nos seus feitos para com os filhos dos homens.
6 Converteu o mar em terra seca; passaram o rio a pΘ; ali nos alegramos nele.
7 Ele governa eternamente pelo seu poder; os seus olhos estπo sobre as naτ⌡es; nπo se exaltem os rebeldes.
8 Bendizei, povos, ao nosso Deus, e fazei ouvir a voz do seu louvor;
9 ao que nos conserva em vida, e nπo consente que resvalem os nossos pΘs.
10 Pois tu, ≤ Deus, nos tens provado; tens nos refinado como se refina a prata.
11 Fizeste-nos entrar no laτo; pesada carga puseste sobre os nossos lombos.
12 Fizeste com que os homens cavalgassem sobre as nossas cabeτas; passamos pelo fogo e pela ßgua, mas nos trouxeste a um lugar de abundΓncia.
13 Entregarei em tua casa com holocaustos; pagar-te-ei os meus votos,
14 votos que os meus lßbios pronunciaram e a minha boca prometeu, quando eu estava na ang·stia.
15 Oferecer-te-ei holocausto de animais nΘdios, com incenso de carneiros; prepararei novilhos com cabritos.
16 Vinde, e ouvi, todos os que temeis a Deus, e eu contarei o que ele tem feito por mim.
17 A ele clamei com a minha boca, e ele foi exaltado pela minha lφngua.
18 Se eu tivesse guardado iniqⁿidade no meu coraτπo, o Senhor nπo me teria ouvido;
19 mas, na verdade, Deus me ouviu; tem atendido α voz da minha oraτπo.
20 Bendito seja Deus, que nπo rejeitou a minha oraτπo, nem retirou de mim a sua benignidade.
╗SALMOS [67]
1 Deus se compadeτa de n≤s e nos abenτoe, e faτa resplandecer o seu rosto sobre n≤s,
2 para que se conheτa na terra o seu caminho e entre todas as naτ⌡es a sua salvaτπo.
3 Louvem-te, ≤ Deus, os povos; louvem-te os povos todos.
4 Alegrem-se e regozijem-se as naτ⌡es, pois julgas os povos com eqⁿidade, e guias as naτ⌡es sobre a terra.
5 Louvem-te, ≤ Deus, os povos; louvem os povos todos.
6 A terra tem produzido o seu fruto; e Deus, o nosso Deus, tem nos abenτoado.
7 Deus nos tem abenτoado; temam-no todas as extremidades da terra!
╗SALMOS [68]
1 Levanta-se Deus! Sejam dispersos os seus inimigos; fujam de diante dele os que o odeiam!
2 Como Θ impelida a fumaτa, assim tu os impeles; como a cera se derrete diante do fogo, assim pereτam os φmpios diante de Deus.
3 Mas alegrem-se os justos, e se regozijem na presenτa de Deus, e se encham de j·bilo.
4 Cantai a Deus, cantai louvores ao seu nome; louvai aquele que cavalga sobre as nuvens, pois o seu nome Θ Jß; exultai diante dele.
5 Pai de ≤rfπos e juiz de vi·vas Θ Deus na sua santa morada.
6 Deus faz que o solitßrio viva em famφlia; liberta os presos e os faz prosperar; mas os rebeldes habitam em terra ßrida.
7 ╙ Deus! quando saφas α frente do teu povo, quando caminhavas pelo deserto,
8 a terra se abalava e os cΘus gotejavam perante a face de Deus; o pr≤prio Sinai tremeu na presenτa de Deus, do Deus de Israel.
9 Tu, ≤ Deus, mandaste copiosa chuva; restauraste a tua heranτa, quando estava cansada.
10 Nela habitava o teu rebanho; da tua bondade, ≤ Deus, proveste o pobre.
11 O Senhor proclama a palavra; grande Θ a companhia dos que anunciam as boas-novas.
12 Reis de exΘrcitos fogem, sim, fogem; as mulheres em casa repartem os despojos.
13 Deitados entre redis, sois como as asas da pomba cobertas de prata, com as suas penas de ouro amarelo.
14 Quando o Todo-Poderoso ali dispersou os reis, caiu neve em Zalmom.
15 Monte grandφssimo Θ o monte de Basπ; monte de cimos numerosos Θ o monte de Basπ!
16 Por que estßs, ≤ monte de cimos numerosos, olhando com inveja o monte que Deus desejou para sua habitaτπo? Na verdade o Senhor habitarß nele eternamente.
17 Os carros de Deus sπo mirφades, milhares de milhares. O Senhor estß no meio deles, como em Sinai no santußrio.
18 Tu subiste ao alto, levando os teus cativos; recebeste dons dentre os homens, e atΘ dentre os rebeldes, para que o Senhor Deus habitasse entre eles.
19 Bendito seja o Senhor, que diariamente leva a nossa carga, o Deus que Θ a nossa salvaτπo.
20 Deus Θ para n≤s um Deus de libertaτπo; a Jeovß, o Senhor, pertence o livramento da morte.
21 Mas Deus esmagarß a cabeτa de seus inimigos, o crΓnio cabeludo daquele que prossegue em suas culpas.
22 Disse o Senhor: Eu os farei voltar de Basπ; fß-los-ei voltar das profundezas do mar;
23 para que mergulhes o teu pΘ em sangue, e para que a lφngua dos teus cπes tenha dos inimigos o seu quinhπo.
24 Viu-se, ≤ Deus, a tua entrada, a entrada do meu Deus, meu Rei, no santußrio.
25 Iam na frente os cantores, atrßs os tocadores de instrumentos, no meio as donzelas que tocavam adufes.
26 Bendizei a Deus nas congregaτ⌡es, ao Senhor, v≤s que sois da fonte de Israel.
27 Ali estß Benjamim, o menor deles, na frente; os chefes de Judß com o seu ajuntamento; os chefes de Judß com o seu ajuntamento; os chefes de Zebulom e os chefes de Naftali.
28 Ordena, ≤ Deus, a tua forτa; confirma, ≤ Deus, o que jß fizeste por n≤s.
29 Por amor do teu templo em JerusalΘm, os reis te trarπo presentes.
30 Repreende as feras dos caniτais, a multidπo dos touros, com os bezerros dos povos. Calca aos pΘs as suas peτas de prata; dissipa os povos que se deleitam na guerra.
31 Venham embaixadores do Egito; estenda a Eti≤pia ansiosamente as mπos para Deus.
32 Reinos da terra, cantai a Deus, cantai louvores ao Senhor,
33 αquele que vai montado sobre os cΘus dos cΘus, que sπo desde a antigⁿidade; eis que faz ouvir a sua voz, voz veemente.
34 Atribuφ a Deus forτa; sobre Israel estß a sua excelΩncia, e a sua forτa nos firmamento.
35 ╙ Deus, tu Θs tremendo desde o teu santußrio; o Deus de Israel, ele dß forτa e poder ao seu povo. Bendito seja Deus!
╗SALMOS [69]
1 Salva-me, ≤ Deus, pois as ßguas me sobem atΘ o pescoτo.
2 Atolei-me em profundo lamaτal, onde nπo se pode firmar o pΘ; entrei na profundeza das ßguas, onde a corrente me submerge.
3 Estou cansado de clamar; secou-se-me a garganta; os meus olhos desfalecem de esperar por meu Deus.
4 Aqueles que me odeiam sem causa sπo mais do que os cabelos da minha cabeτa; poderosos sπo aqueles que procuram destruir-me, que me atacam com mentiras; por isso tenho de restituir o que nπo extorqui.
5 Tu, ≤ Deus, bem conheces a minha estultφcia, e as minhas culpas nπo sπo ocultas.
6 Nπo sejam envergonhados por minha causa aqueles que esperam em ti, ≤ Senhor Deus dos exΘrcitos; nπo sejam confundidos por minha causa aqueles que te buscam, ≤ Deus de Israel.
7 Porque por amor de ti tenho suportado afrontas; a confusπo me cobriu o rosto.
8 Tornei-me como um estranho para os meus irmπos, e um desconhecido para os filhos de minha mπe.
9 Pois o zelo da tua casa me devorou, e as afrontas dos que te afrontam caφram sobre mim.
10 Quando chorei e castiguei com jejum a minha alma, isto se me tornou em afrontas.
11 Quando me vesti de cilφcio, fiz-me para eles um provΘrbio.
12 Aqueles que se sentem α porta falam de mim; e sou objeto das cantigas dos bΩbedos.
13 Eu, porΘm, faτo a minha oraτπo a ti, ≤ Senhor, em tempo aceitßvel; ouve-me, ≤ Deus, segundo a grandeza da tua benignidade, segundo a fidelidade da tua salvaτπo.
14 Tira-me do lamaτal, e nπo me deixes afundar; seja eu salvo dos meus inimigos, e das profundezas das ßguas.
15 Nπo me submerja a corrente das ßguas e nπo me trague o abismo, nem cerre a cova a sua boca sobre mim.
16 Ouve-me, Senhor, pois grande Θ a tua benignidade; volta-te para mim segundo a tua muitφssima compaixπo.
17 Nπo escondas o teu rosto do teu servo; ouve-me depressa, pois estou angustiado.
18 Aproxima-te da minha alma, e redime-a; resgata-me por causa dos meus inimigos.
19 Tu conheces o meu opr≤brio, a minha vergonha, e a minha ignomφnia; diante de ti estπo todos os meus adversßrios.
20 Afrontas quebrantaram-me o coraτπo, e estou debilitado. Esperei por alguΘm que tivesse compaixπo, mas nπo houve nenhum; e por consoladores, mas nπo os achei.
21 Deram-me fel por mantimento, e na minha sede me deram a beber vinagre.
22 Torne-se a sua mesa diante deles em laτo, e sejam-lhes as suas ofertas pacφficas uma armadilha.
23 Obscureτam-se-lhes os olhos, para que nπo vejam, e faze com que os seus lombos tremam constantemente.
24 Derrama sobre eles a tua indignaτπo, e apanhe-os o ardor da tua ira.
25 Fique desolada a sua habitaτπo, e nπo haja quem habite nas suas tendas.
26 Pois perseguem a quem afligiste, e aumentam a dor daqueles a quem feriste.
27 Acrescenta iniqⁿidade α iniqⁿidade deles, e nπo encontrem eles absolviτπo na tua justiτa.
28 Sejam riscados do livro da vida, e nπo sejam inscritos com os justos.
29 Eu, porΘm, estou aflito e triste; a tua salvaτπo, ≤ Deus, me ponha num alto retiro.
30 Louvarei o nome de Deus com um cΓntico, e engrandecΩ-lo-ei com aτπo de graτas.
31 Isto serß mais agradßvel ao Senhor do que um boi, ou um novilho que tem pontas e unhas.
32 Vejam isto os mansos, e se alegrem; v≤s que buscais a Deus reviva o vosso coraτπo.
33 Porque o Senhor ouve os necessitados, e nπo despreza os seus, embora sejam prisioneiros.
34 Louvem-no os cΘus e a terra, os mares e tudo quanto neles se move.
35 Porque Deus salvarß a Siπo, e edificarß as cidades de Judß, e ali habitarπo os seus servos e a possuirπo.
36 E herdß-la-ß a descendΩncia de seus servos, e os que amam o seu nome habitarπo nela.
╗SALMOS [70]
1 Apressa-te, ≤ Deus, em me livrar; Senhor, apressa-te em socorrer-me.
2 Fiquem envergonhados e confundidos os que procuram tirar-me a vida; tornem atrßs e confundam-se os que me desejam o mal.
3 Sejam cobertos de vergonha os que dizem: Ah! Ah!
4 Folguem e alegrem-se em ti todos os que te buscam; e aqueles que amam a tua salvaτπo digam continuamente: engrandecido seja Deus.
5 Eu, porΘm, estou aflito e necessitado; apressa-te em me valer, ≤ Deus. Tu Θs o meu amparo e o meu libertador; Senhor, nπo te detenhas.
╗SALMOS [71]
1 Em ti, Senhor, me refugio; nunca seja eu confundido.
2 Na tua justiτa socorre-me e livra-me; inclina os teus ouvidos para mim, e salva-me.
3 SΩ tu para mim uma rocha de ref·gio a que sempre me acolha; deste ordem para que eu seja salvo, pois tu Θs a minha rocha e a minha fortaleza.
4 Livra-me, Deus meu, da mπo do φmpio, do poder do homem injusto e cruel,
5 Pois tu Θs a minha esperanτa, Senhor Deus; tu Θs a minha confianτa desde a minha mocidade.
6 Em ti me tenho apoiado desde que nasci; tu Θs aquele que me tiraste das entranhas de minha mπe. O meu louvor serß teu constantemente.
7 Sou para muitos um assombro, mas tu Θs o meu ref·gio forte.
8 A minha boca se enche do teu louvor e da tua gl≤ria continuamente.
9 Nπo me enjeites no tempo da velhice; nπo me desampares, quando se forem acabando as minhas forτas.
10 Porque os meus inimigos falam de mim, e os que espreitam a minha vida consultam juntos,
11 dizendo: Deus o desamparou; persegui-o e prendei-o, pois nπo hß quem o livre.
12 ╙ Deus, nπo te alongues de mim; meu Deus, apressa-te em socorrer-me.
13 Sejam envergonhados e consumidos os meus adversßrios; cubram-se de opr≤brio e de confusπo aqueles que procuram o meu mal.
14 Mas eu esperarei continuamente, e te louvarei cada vez mais.
15 A minha boca falarß da tua justiτa e da tua salvaτπo todo o dia, posto que nπo conheτa a sua grandeza.
16 Virei na forτa do Senhor Deus; farei menτπo da tua justiτa, da tua tπo somente.
17 Ensinaste-me, ≤ Deus, desde a minha mocidade; e atΘ aqui tenho anunciado as tuas maravilhas.
18 Agora, quando estou velho e de cabelos brancos, nπo me desampares, ≤ Deus, atΘ que tenha anunciado a tua forτa a esta geraτπo, e o teu poder a todos os vindouros.
19 A tua justiτa, ≤ Deus, atinge os altos cΘus; tu tens feito grandes coisas; ≤ Deus, quem Θ semelhante a ti?
20 Tu, que me fizeste ver muitas e penosas tribulaτ⌡es, de novo me restituirßs a vida, e de novo me tirarßs dos abismos da terra.
21 Aumentarßs a minha grandeza, e de novo me consolarßs.
22 TambΘm eu te louvarei ao som do saltΘrio, pela tua fidelidade, ≤ meu Deus; cantar-te-ei ao som da harpa, ≤ Santo de Israel.
23 Os meus lßbios exultarπo quando eu cantar os teus louvores, assim como a minha alma, que tu remiste.
24 TambΘm a minha lφngua falarß da tua justiτa o dia todo; pois estπo envergonhados e confundidos aqueles que procuram o meu mal.
╗SALMOS [72]
1 ╙ Deus, dß ao rei os teus juφzes, e a tua justiτa ao filho do rei.
2 Julgue ele o teu povo com justiτa, e os teus pobres com eqⁿidade.
3 Que os montes tragam paz ao povo, como tambΘm os outeiros, com justiτa.
4 Julgue ele os aflitos do povo, salve os filhos do necessitado, e esmague o opressor.
5 Viva ele enquanto existir o sol, e enquanto durar a lua, por todas as geraτ⌡es.
6 Desτa como a chuva sobre o prado, como os chuveiros que regam a terra.
7 Nos seus dias floresτa a justiτa, e haja abundΓncia de paz enquanto durar a lua.
8 Domine de mar a mar, e desde o Rio atΘ as extremidades da terra.
9 Inclinem-se diante dele os seus adversßrios, e os seus inimigos lambam o p≤.
10 Paguem-lhe tributo os reis de Tßrsis e das ilhas; os reis de Sabß e de Seba ofereτam-lhe dons.
11 Todos os reis se prostrem perante ele; todas as naτ⌡es o sirvam.
12 Porque ele livra ao necessitado quando clama, como tambΘm ao aflito e ao que nπo tem quem o ajude.
13 Compadece-se do pobre e do necessitado, e a vida dos necessitados ele salva.
14 Ele os liberta da opressπo e da violΩncia, e precioso aos seus olhos Θ o sangue deles.
15 Viva, pois, ele; e se lhe dΩ do ouro de Sabß; e continuamente se faτa por ele oraτπo, e o bendigam em todo o tempo.
16 Haja abundΓncia de trigo na terra sobre os cumes dos montes; ondule o seu fruto como o Lφbano, e das cidades floresτam homens como a erva da terra.
17 Permaneτa o seu nome eternamente; continue a sua fama enquanto o sol durar, e os homens sejam abenτoados nele; todas as naτ⌡es o chamem bem-aventurado.
18 Bendito seja o Senhor Deus, o Deus de Israel, o ·nico que faz maravilhas.
19 Bendito seja para sempre o seu nome glorioso, e encha-se da sua gl≤ria toda a terra. AmΘm e amΘm.
20 Findam aqui as oraτ⌡es de Davi, filho de JessΘ.
╗SALMOS [73]
1 Verdadeiramente bom Θ Deus para com Israel, para com os limpos de coraτπo.
2 Quanto a mim, os meus pΘs quase resvalaram; pouco faltou para que os meus passos escorregassem.
3 Pois eu tinha inveja dos soberbos, ao ver a prosperidade dos φmpios.
4 Nπo hß apertos na sua morte; o seu corpo Θ forte e sadio.
5 Nπo se acham em tribulaτ⌡es como outra gente, nem sπo afligidos como os demais homens.
6 Pelo que a soberba lhes cinge o pescoτo como um colar; a violΩncia os cobre como um vestido.
7 Os olhos deles estπo inchados de gordura; trasbordam as fantasias do seu coraτπo.
8 Motejam e falam maliciosamente; falam arrogantemente da opressπo.
9 P⌡em a sua boca contra os cΘus, e a sua lφngua percorre a terra.
10 Pelo que o povo volta para eles e nπo acha neles falta alguma.
11 E dizem: Como o sabe Deus? e: Hß conhecimento no Altφssimo?
12 Eis que estes sπo φmpios; sempre em seguranτa, aumentam as suas riquezas.
13 Na verdade que em vπo tenho purificado o meu coraτπo e lavado as minhas mπos na inocΩncia,
14 pois todo o dia tenho sido afligido, e castigado cada manhπ.
15 Se eu tivesse dito: TambΘm falarei assim; eis que me teria havido traiτoeiramente para com a geraτπo de teus filhos.
16 Quando me esforτava para compreender isto, achei que era tarefa difφcil para mim,
17 atΘ que entrei no santußrio de Deus; entπo percebi o fim deles.
18 Certamente tu os p⌡es em lugares escorregadios, tu os lanτas para a ruφna.
19 Como caem na desolaτπo num momento! ficam totalmente consumidos de terrores.
20 Como faz com um sonho o que acorda, assim, ≤ Senhor, quando acordares, desprezarßs as suas fantasias.
21 Quando o meu espφrito se amargurava, e sentia picadas no meu coraτπo,
22 estava embrutecido, e nada sabia; era como animal diante de ti.
23 Todavia estou sempre contigo; tu me seguras a mπo direita.
24 Tu me guias com o teu conselho, e depois me receberßs em gl≤ria.
25 A quem tenho eu no cΘu senπo a ti? e na terra nπo hß quem eu deseje alΘm de ti.
26 A minha carne e o meu coraτπo desfalecem; do meu coraτπo, porΘm, Deus Θ a fortaleza, e o meu quinhπo para sempre.
27 Pois os que estπo longe de ti perecerπo; tu exterminas todos aqueles que se desviam de ti.
28 Mas para mim, bom Θ aproximar-me de Deus; ponho a minha confianτa no Senhor Deus, para anunciar todas as suas obras.
╗SALMOS [74]
1 ╙ Deus, por que nos rejeitaste para sempre? Por que se acende a tua ira contra o rebanho do teu pasto?
2 Lembra-te da tua congregaτπo, que compraste desde a antigⁿidade, que remiste para ser a tribo da tua heranτa, e do monte Siπo, em que tens habitado.
3 Dirige os teus passos para as perpΘtuas ruφnas, para todo o mal que o inimigo tem feito no santußrio.
4 Os teus inimigos bramam no meio da tua assemblΘia; p⌡em nela as suas insφgnias por sinais.
5 A entrada superior cortaram com machados a grade de madeira.
6 Eis que toda obra entalhada, eles a despedaτaram a machados e martelos.
7 Lanτaram fogo ao teu santußrio; profanaram, derrubando-a atΘ o chπo, a morada do teu nome.
8 Disseram no seu coraτπo: Despojemo-la duma vez. Queimaram todas as sinagogas de Deus na terra.
9 Nπo vemos mais as nossas insφgnias, nπo hß mais profeta; nem hß entre n≤s alguΘm que saiba atΘ quando isto durarß.
10 AtΘ quando, ≤ Deus, o adversßrio afrontarß? O inimigo ultrajarß o teu nome para sempre?
11 Por que retΘns a tua mπo, sim, a tua destra? Tira-a do teu seio, e consome-os.
12 Todavia, Deus Θ o meu Rei desde a antigⁿidade, operando a salvaτπo no meio da terra.
13 Tu dividiste o mar pela tua forτa; esmigalhaste a cabeτa dos monstros marinhos sobre as ßguas.
14 Tu esmagaste as cabeτas do leviatπ, e o deste por mantimento aos habitantes do deserto.
15 Tu abriste fontes e ribeiros; tu secaste os rios perenes.
16 Teu Θ o dia e tua Θ a noite: tu preparaste a luz e o sol.
17 Tu estabeleceste todos os limites da terra; verπo e inverno, tu os fizeste.
18 Lembra-te disto: que o inimigo te afrontou, ≤ Senhor, e que um povo insensato ultrajou o teu nome.
19 Nπo entregues αs feras a alma da tua rola; nπo te esqueτa para sempre da vida dos teus aflitos.
20 Atenta para o teu pacto, pois os lugares tenebrosos da terra estπo cheios das moradas de violΩncia.
21 Nπo volte envergonhado o oprimido; louvem o teu nome o aflito e o necessitado.
22 Levanta-te, ≤ Deus, pleiteia a tua pr≤pria causa; lembra-te da afronta que o insensato te faz continuamente.
23 Nπo te esqueτas da gritaria dos teus adversßrios; o tumulto daqueles que se levantam contra ti sobe continuamente.
╗SALMOS [75]
1 Damos-te graτas, ≤ Deus, damos-te graτas, pois o teu nome estß perto; os que invocam o teu nome anunciam as tuas maravilhas.
2 Quando chegar o tempo determinado, julgarei retamente.
3 Dissolve-se a terra e todos os seus moradores, mas eu lhe fortaleci as colunas.
4 Digo eu aos arrogantes: Nπo sejais arrogantes; e aos φmpios: Nπo levanteis a fronte;
5 nπo levanteis ao alto a vossa fronte, nem faleis com arrogΓncia.
6 Porque nem do oriente, nem do ocidente, nem do deserto vem a exaltaτπo.
7 Mas Deus Θ o que julga; a um abate, e a outro exalta.
8 Porque na mπo do Senhor hß um cßlice, cujo vinho espuma, cheio de mistura, do qual ele dß a beber; certamente todos os φmpios da terra sorverπo e beberπo as suas fezes.
9 Mas, quanto a mim, exultarei para sempre, cantarei louvores ao Deus de Jac≤.
10 E quebrantarei todas as forτas dos φmpios, mas as forτas dos justos serπo exaltadas.
╗SALMOS [76]
1 Conhecido Θ Deus em Judß, grande Θ o seu nome em Israel.
2 Em SalΘm estß a sua tenda, e a sua morada em Siπo.
3 Ali quebrou ele as flechas do arco, o escudo, a espada, e a guerra.
4 Glorioso Θs tu, mais majestoso do que os montes eternos.
5 Os ousados de coraτπo foram despojados; dormiram o seu ·ltimo sono; nenhum dos homens de forτa p⌠de usar as mπos.
6 └ tua repreensπo, ≤ Deus de Jac≤, cavaleiros e cavalos ficaram estirados sem sentidos.
7 Tu, sim, tu Θs tremendo; e quem subsistirß α tua vista, quando te irares?
8 Desde o cΘu fizeste ouvir o teu juφzo; a terra tremeu e se aquietou,
9 quando Deus se levantou para julgar, para salvar a todos os mansos da terra.
10 Na verdade a c≤lera do homem redundarß em teu louvor, e do restante da c≤lera tu te cingirßs.
11 Fazei votos, e pagai-os ao Senhor, vosso Deus; tragam presentes, os que estπo em redor dele, αquele que deve ser temido.
12 Ele ceifarß o espφrito dos prφncipes; Θ tremendo para com os reis da terra.
╗SALMOS [77]
1 Levanto a Deus a minha voz; a Deus levanto a minha voz, para que ele me ouτa.
2 No dia da minha ang·stia busco ao Senhor; de noite a minha mπo fica estendida e nπo se cansa; a minha alma recusa ser consolada.
3 Lembro-me de Deus, e me lamento; queixo-me, e o meu espφrito desfalece.
4 Conservas vigilantes os meus olhos; estou tπo perturbado que nπo posso falar.
5 Considero os dias da antigⁿidade, os anos dos tempos passados.
6 De noite lembro-me do meu cΓntico; consulto com o meu coraτπo, e examino o meu espφrito.
7 Rejeitarß o Senhor para sempre e nπo tornarß a ser favorßvel?
8 Cessou para sempre a sua benignidade? Acabou-se a sua promessa para todas as geraτ⌡es
9 Esqueceu-se Deus de ser compassivo? Ou na sua ira encerrou ele as suas ternas miseric≤rdias?
10 E eu digo: Isto Θ minha enfermidade; acaso se mudou a destra do Altφssimo?
11 Recordarei os feitos do Senhor; sim, me lembrarei das tuas maravilhas da antigⁿidade.
12 Meditarei tambΘm em todas as tuas obras, e ponderarei os teus feitos poderosos
13 O teu caminho, ≤ Deus, Θ em santidade; que deus Θ grande como o nosso Deus?
14 Tu Θs o Deus que fazes maravilhas; tu tens feito not≤ria a tua forτa entre os povos.
15 Com o teu braτo remiste o teu povo, os filhos de Jac≤ e de JosΘ.
16 As ßguas te viram, ≤ Deus, as ßguas te viram, e tremeram; os abismos tambΘm se abalaram.
17 As nuvens desfizeram-se em ßgua; os cΘus retumbaram; as tuas flechas tambΘm correram de uma para outra parte.
18 A voz do teu trovπo estava no redemoinho; os relΓmpagos alumiaram o mundo; a terra se abalou e tremeu.
19 Pelo mar foi teu caminho, e tuas veredas pelas grandes ßguas; e as tuas pegadas nπo foram conhecidas.
20 Guiaste o teu povo, como a um rebanho, pela mπo de MoisΘs e de Arπo.
╗SALMOS [78]
1 Escutai o meu ensino, povo meu; inclinai os vossos ouvidos αs palavras da minha boca.
2 Abrirei a minha boca numa parßbola; proporei enigmas da antigⁿidade,
3 coisas que temos ouvido e sabido, e que nossos pais nos tΩm contado.
4 Nπo os encobriremos aos seus filhos, cantaremos αs geraτ⌡es vindouras os louvores do Senhor, assim como a sua forτa e as maravilhas que tem feito.
5 Porque ele estabeleceu um testemunho em Jac≤, e instituiu uma lei em Israel, as quais coisas ordenou aos nossos pais que as ensinassem a seus filhos;
6 para que as soubesse a geraτπo vindoura, os filhos que houvesse de nascer, os quais se levantassem e as contassem a seus filhos,
7 a fim de que pusessem em Deus a sua esperanτa, e nπo se esquecessem das obras de Deus, mas guardassem os seus mandamentos;
8 e que nπo fossem como seus pais, geraτπo contumaz e rebelde, geraτπo de coraτπo instßvel, cujo espφrito nπo foi fiel para com Deus.
9 Os filhos de Efraim, armados de arcos, retrocederam no dia da peleja.
10 Nπo guardaram o pacto de Deus, e recusaram andar na sua lei;
11 esqueceram-se das suas obras e das maravilhas que lhes fizera ver.
12 Maravilhas fez ele α vista de seus pais na terra do Egito, no campo de Zoπ.
13 Dividiu o mar, e os fez passar por ele; fez com que as ßguas parassem como um montπo.
14 TambΘm os guiou de dia por uma nuvem, e a noite toda por um clarπo de fogo.
15 Fendeu rochas no deserto, e deu-lhes de beber abundantemente como de grandes abismos.
16 Da penha fez sair fontes, e fez correr ßguas como rios.
17 Todavia ainda prosseguiram em pecar contra ele, rebelando-se contra o Altφssimo no deserto.
18 E tentaram a Deus nos seus coraτ⌡es, pedindo comida segundo o seu apetite.
19 TambΘm falaram contra Deus, dizendo: Poderß Deus porventura preparar uma mesa no deserto? Acaso fornecerß carne para o seu povo?
20 Pelo que o Senhor, quando os ouviu, se indignou; e acendeu um fogo contra Jac≤, e a sua ira subiu contra Israel;
21 Pelo que o Senhor, quando os ouviu, se indignou; e acendeu um fogo contra Jac≤, e a sua ira subiu contra Israel;
22 porque nπo creram em Deus nem confiaram na sua salvaτπo.
23 Contudo ele ordenou αs nuvens lß em cima, e abriu as portas dos cΘus;
24 fez chover sobre eles manß para comerem, e deu-lhes do trigo dos cΘus.
25 Cada um comeu o pπo dos poderosos; ele lhes mandou comida em abundΓncia.
26 Fez soprar nos cΘus o vento do oriente, e pelo seu poder trouxe o vento sul.
27 Sobre eles fez tambΘm chover carne como poeira, e aves de asas como a areia do mar;
28 e as fez cair no meio do arraial deles, ao redor de suas habitaτ⌡es.
29 Entπo comeram e se fartaram bem, pois ele lhes trouxe o que cobiτavam.
30 Nπo refrearam a sua cobiτa. Ainda lhes estava a comida na boca,
31 quando a ira de Deus se levantou contra eles, e matou os mais fortes deles, e prostrou os escolhidos de Israel.
32 Com tudo isso ainda pecaram, e nπo creram nas suas maravilhas.
33 Pelo que consumiu os seus dias como um sopro, e os seus anos em repentino terror.
34 Quando ele os fazia morrer, entπo o procuravam; arrependiam-se, e de madrugada buscavam a Deus.
35 Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, e o Deus Altφssimo o seu Redentor.
36 Todavia lisonjeavam-no com a boca, e com a lφngua lhe mentiam.
37 Pois o coraτπo deles nπo era constante para com ele, nem foram eles fiΘis ao seu pacto.
38 Mas ele, sendo compassivo, perdoou a sua iniqⁿidade, e nπo os destruiu; antes muitas vezes desviou deles a sua c≤lera, e nπo acendeu todo o seu furor.
39 Porque se lembrou de que eram carne, um vento que passa e nπo volta.
40 Quantas vezes se rebelaram contra ele no deserto, e o ofenderam no ermo!
41 Voltaram atrßs, e tentaram a Deus; e provocaram o Santo de Israel.
42 Nπo se lembraram do seu poder, nem do dia em que os remiu do adversßrio,
43 nem de como operou os seus sinais no Egito, e as suas maravilhas no campo de Zoπ,
44 convertendo em sangue os seus rios, para que nπo pudessem beber das suas correntes.
45 TambΘm lhes mandou enxames de moscas que os consumiram, e rπs que os destruφram.
46 Entregou αs lagartas as novidades deles, e o fruto do seu trabalho aos gafanhotos.
47 Destruiu as suas vinhas com saraiva, e os seus sic⌠moros com chuva de pedra.
48 TambΘm entregou α saraiva o gado deles, e aos coriscos os seus rebanhos.
49 E atirou sobre eles o ardor da sua ira, o furor, a indignaτπo, e a ang·stia, qual companhia de anjos destruidores.
50 Deu livre curso α sua ira; nπo os poupou da morte, mas entregou a vida deles α pestilΩncia.
51 Feriu todo primogΩnito no Egito, primφcias da forτa deles nas tendas de Cπo.
52 Mas fez sair o seu povo como ovelhas, e os guiou pelo deserto como a um rebanho.
53 Guiou-os com seguranτa, de sorte que eles nπo temeram; mas aos seus inimigos, o mar os submergiu.
54 Sim, conduziu-os atΘ a sua fronteira santa, atΘ o monte que a sua destra adquirira.
55 Expulsou as naτ⌡es de diante deles; e dividindo suas terras por heranτa, fez habitar em suas tendas as tribos de Israel.
56 Contudo tentaram e provocaram o Deus Altφssimo, e nπo guardaram os seus testemunhos.
57 Mas tornaram atrßs, e portaram-se aleivosamente como seus pais; desviaram-se como um arco traiτoeiro.
58 Pois o provocaram α ira com os seus altos, e o incitaram a zelos com as suas imagens esculpidas.
59 Ao ouvir isso, Deus se indignou, e sobremodo abominou a Israel.
60 Pelo que desamparou o tabernßculo em Sil≤, a tenda da sua morada entre os homens,
61 dando a sua forτa ao cativeiro, e a sua gl≤ria α mπo do inimigo.
62 Entregou o seu povo α espada, e encolerizou-se contra a sua heranτa.
63 Aos seus mancebos o fogo devorou, e suas donzelas nπo tiveram cΓntico nupcial.
64 Os seus sacerdotes caφram α espada, e suas vi·vas nπo fizeram pranto.
65 Entπo o Senhor despertou como dum sono, como um valente que o vinho excitasse.
66 E fez recuar a golpes os seus adversßrios; infligiu-lhes eterna ignomφnia.
67 AlΘm disso, rejeitou a tenda de JosΘ, e nπo escolheu a tribo de Efraim;
68 antes escolheu a tribo de Judß, o monte Siπo, que ele amava.
69 Edificou o seu santußrio como os lugares elevados, como a terra que fundou para sempre.
70 TambΘm escolheu a Davi, seu servo, e o tirou dos apriscos das ovelhas;
71 de ap≤s as ovelhas e suas crias o trouxe, para apascentar a Jac≤, seu povo, e a Israel, sua heranτa.
72 E ele os apascentou, segundo a integridade do seu coraτπo, e os guiou com a perφcia de suas mπos.
╗SALMOS [79]
1 ╙ Deus, as naτ⌡es invadiram a tua heranτa; contaminaram o teu santo templo; reduziram JerusalΘm a ruφnas.
2 Deram os cadßveres dos teus servos como pastos αs aves dos cΘus, e a carne dos teus santos aos animais da terra.
3 Derramaram o sangue deles como ßgua ao redor de JerusalΘm, e nπo houve quem os sepultasse.
4 Somos feitos o opr≤brio dos nossos vizinhos, o escßrnio e a zombaria dos que estπo em redor de n≤s.
5 AtΘ quando, Senhor? Indignar-te-ßs para sempre? Arderß o teu zelo como fogo?
6 Derrama o teu furor sobre as naτ⌡es que nπo te conhecem, e sobre os reinos que nπo invocam o teu nome;
7 porque eles devoraram a Jac≤, e assolaram a sua morada.
8 Nπo te lembres contra n≤s das iniqⁿidades de nossos pais; venha depressa ao nosso encontro a tua compaixπo, pois estamos muito abatidos.
9 Ajuda-nos, ≤ Deus da nossa salvaτπo, pela gl≤ria do teu nome; livra-nos, e perdoa os nossos pecados, por amor do teu nome.
10 Por que diriam as naτ⌡es: Onde estß o seu Deus? Torne-se manifesta entre as naτ⌡es, α nossa vista, a vinganτa do sangue derramado dos teus servos.
11 Chegue α tua presenτa o gemido dos presos; segundo a grandeza do teu braτo, preserva aqueles que estπo condenados α morte.
12 E aos nossos vizinhos, deita-lhes no regaτo, setuplicadamente, a inj·ria com que te injuriaram, Senhor.
13 Assim n≤s, teu povo ovelhas de teu pasto, te louvaremos eternamente; de geraτπo em geraτπo publicaremos os teus louvores.
╗SALMOS [80]
1 ╙ pastor de Israel, dß ouvidos; tu, que guias a JosΘ como a um rebanho, que estßs entronizado sobre os querubins, resplandece.
2 Perante Efraim, Benjamim e ManassΘs, desperta o teu poder, e vem salvar-nos.
3 Reabilita-nos, ≤ Deus; faze resplandecer o teu rosto, para que sejamos salvos.
4 ╙ Senhor Deus dos exΘrcitos, atΘ quando te indignarßs contra a oraτπo do teu povo?
5 Tu os alimentaste com pπo de lßgrimas, e lhes deste a beber lßgrimas em abundΓncia.
6 Tu nos fazes objeto de escßrnio entre os nossos vizinhos; e os nossos inimigos zombam de n≤s entre si.
7 Reabilita-nos, ≤ Deus dos exΘrcitos; faze resplandecer o teu rosto, para que sejamos salvos.
8 Trouxeste do Egito uma videira; lanτaste fora as naτ⌡es, e a plantaste.
9 Preparaste-lhe lugar; e ela deitou profundas raφzes, e encheu a terra.
10 Os montes cobriram-se com a sua sombra, e os cedros de Deus com os seus ramos.
11 Ela estendeu a sua ramagem atΘ o mar, e os seus rebentos atΘ o Rio.
12 Por que lhe derrubaste as cercas, de modo que a vindimam todos os que passam pelo caminho?
13 O javali da selva a devasta, e as feras do campo alimentam-se dela.
14 ╙ Deus dos exΘrcitos, volta-te, n≤s te rogamos; atende do cΘu, e vΩ, e visita esta videira,
15 a videira que a tua destra plantou, e o sarmento que fortificaste para ti.
16 Estß queimada pelo fogo, estß cortada; eles perecem pela repreensπo do teu rosto.
17 Seja a tua mπo sobre o varπo da tua destra, sobre o filho do homem que fortificaste para ti.
18 E nπo nos afastaremos de ti; vivifica-nos, e n≤s invocaremos o teu nome.
19 Reabilita-nos, Senhor Deus dos exΘrcitos; faze resplandecer o teu rosto, para que sejamos salvos.
╗SALMOS [81]
1 Cantai alegremente a Deus, nossa fortaleza; erguei alegres vozes ao Deus de Jac≤.
2 Entoai um salmo, e fazei soar o adufe, a suave harpa e o saltΘrio.
3 Tocai a trombeta pela lua nova, pela lua cheia, no dia da nossa festa.
4 Pois isso Θ um estatuto para Israel, e uma ordenanτa do Deus de Jac≤.
5 Ordenou-o por decreto em JosΘ, quando saiu contra a terra do Egito. Ouvi uma voz que nπo conhecia, dizendo:
6 Livrei da carga o seu ombro; as suas mπos ficaram livres dos cestos.
7 Na ang·stia clamaste e te livrei; respondi-te no lugar oculto dos trov⌡es; provei-te junto αs ßguas de Meribß.
8 Ouve-me, povo meu, e eu te admoestarei; ≤ Israel, se me escutasses!
9 nπo haverß em ti deus estranho, nem te prostrarßs ante um deus estrangeiro.
10 Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito; abre bem a tua boca, e eu a encherei.
11 Mas o meu povo nπo ouviu a minha voz, e Israel nπo me quis.
12 Pelo que eu os entreguei α obstinaτπo dos seus coraτ⌡es, para que andassem segundo os seus pr≤prios conselhos.
13 Oxalß me escutasse o meu povo! oxalß Israel andasse nos meus caminhos!
14 Em breve eu abateria os seus inimigos, e voltaria a minha mπo contra os seus adversßrios.
15 Os que odeiam ao Senhor o adulariam, e a sorte deles seria eterna.
16 E eu te sustentaria com o trigo mais fino; e com o mel saφdo da rocha eu te saciaria.
╗SALMOS [82]
1 Deus estß na assemblΘia divina; julga no meio dos deuses:
2 AtΘ quando julgareis injustamente, e tereis respeito αs pessoas dos φmpios?
3 Fazei justiτa ao pobre e ao ≤rfπo; procedei retamente com o aflito e o desamparado.
4 Livrai o pobre e o necessitado, livrai-os das mπos dos φmpios.
5 Eles nada sabem, nem entendem; andam vagueando αs escuras; abalam-se todos os fundamentos da terra.
6 Eu disse: V≤s sois deuses, e filhos do Altφssimo, todos v≤s.
7 Todavia, como homens, haveis de morrer e, como qualquer dos prφncipes, haveis de cair.
8 Levanta-te, ≤ Deus, julga a terra; pois a ti pertencem todas as naτ⌡es.
╗SALMOS [83]
1 ╙ Deus, nπo guardes silΩncio; nπo te cales nem fiques impassφvel, ≤ Deus.
2 Pois eis que teus inimigos se alvoroτam, e os que te odeiam levantam a cabeτa.
3 Astutamente formam conselho contra o teu povo, e conspiram contra os teus protegidos.
4 Dizem eles: Vinde, e apaguemo-los para que nπo sejam naτπo, nem seja lembrado mais o nome de Israel.
5 Pois α uma se conluiam; aliam-se contra ti
6 as tendas de Edom e os ismaelitas, Moabe e os hagarenos,
7 Gebal, Amom e Amaleque, e a Filφstia com os habitantes de tiro.
8 TambΘm a Assφria se ligou a eles; eles sπo o braτo forte dos filhos de L≤.
9 Faze-lhes como fizeste a Midiπ, como a Sφsera, como a Jabim junto ao rio Quisom,
10 os quais foram destruφdos em En-Dor; tornaram-se esterco para a terra.
11 Faze aos seus nobres como a Orebe e a Zeebe; e a todos os seus prφncipes como a Zebß e a Zalmuna,
12 que disseram: Tomemos para n≤s as pastagens de Deus.
13 Deus meu, faze-os como um turbilhπo de p≤, como a palha diante do vento.
14 Como o fogo queima um bosque, e como a chama incedeia as montanhas,
15 assim persegue-os com a tua tempestade, e assombra-os com o teu furacπo.
16 Cobre-lhes o rosto de confusπo, de modo que busquem o teu nome, Senhor.
17 Sejam envergonhados e conturbados perpetuamente; sejam confundidos, e pereτam,
18 para que saibam que s≤ tu, cujo nome Θ o Senhor, Θs o Altφssimo sobre toda a terra.
╗SALMOS [84]
1 Quπo amßvel sπo os teus tabernßculos, ≤ Senhor dos exΘrcitos!
2 A minha alma suspira! sim, desfalece pelos ßtrios do Senhor; o meu coraτπo e a minha carne clamam pelo Deus vivo.
3 AtΘ o pardal encontrou casa, e a andorinha ninho para si, onde crie os seus filhotes, junto aos teus altares, ≤ Senhor dos exΘrcitos, Rei meu e Deus meu.
4 Bem-aventurados os que habitam em tua casa; louvar-te-πo continuamente.
5 Bem-aventurados os homens cuja forτa estß em ti, em cujo coraτπo os caminhos altos.
6 Passando pelo vale de Baca, fazem dele um lugar de fontes; e a primeira chuva o cobre de bΩnτπos.
7 Vπo sempre aumentando de forτa; cada um deles aparece perante Deus em Siπo.
8 Senhor Deus dos exΘrcitos, escuta a minha oraτπo; inclina os ouvidos, ≤ Deus de Jac≤!
9 Olha, ≤ Deus, escudo nosso, e contempla o rosto do teu ungido.
10 Porque vale mais um dia nos teus ßtrios do que em outra parte mil. Preferiria estar α porta da casa do meu Deus, a habitar nas tendas da perversidade.
11 Porquanto o Senhor Deus Θ sol e escudo; o Senhor darß graτa e gl≤ria; nπo negarß bem algum aos que andam na retidπo.
12 ╙ Senhor dos exΘrcitos, bem-aventurado o homem que em ti p⌡e a sua confianτa.
╗SALMOS [85]
1 Mostraste favor, Senhor, α tua terra; fizeste regressar os cativos de Jac≤.
2 Perdoaste a iniqⁿidade do teu povo; cobriste todos os seus pecados.
3 Retraφste toda a tua c≤lera; refreaste o ardor da tua ira.
4 Restabelece-nos, ≤ Deus da nossa salvaτπo, e faze cessar a tua indignaτπo contra n≤s.
5 Estarßs para sempre irado contra n≤s? estenderßs a tua ira a todas as geraτ⌡es?
6 Nπo tornarßs a vivificar-nos, para que o teu povo se regozije em ti?
7 Mostra-nos, Senhor, a tua benignidade, e concede-nos a tua salvaτπo.
8 Escutarei o que Deus, o Senhor, disser; porque falarß de paz ao seu povo, e aos seus santos, contanto que nπo voltem α insensatez.
9 Certamente que a sua salvaτπo estß perto daqueles que o temem, para que a gl≤ria habite em nossa terra.
10 A benignidade e a fidelidade se encontraram; a justiτa e a paz se beijaram.
11 A fidelidade brota da terra, e a justiτa olha desde o cΘu.
12 O Senhor darß o que Θ bom, e a nossa terra produzirß o seu fruto.
13 A justiτa irß adiante dele, marcando o caminho com as suas pegadas.
╗SALMOS [86]
1 Inclina, Senhor, os teus ouvidos, e ouve-me, porque sou pobre e necessitado.
2 Preserva a minha vida, pois sou piedoso; o Deus meu, salva o teu servo, que em ti confia.
3 Compadece-te de mim, ≤ Senhor, pois a ti clamo o dia todo.
4 Alegra a alma do teu servo, pois a ti, Senhor, elevo a minha alma.
5 Porque tu, Senhor, Θs bom, e pronto a perdoar, e abundante em benignidade para com todos os que te invocam.
6 Dß ouvidos, Senhor, α minha oraτπo, e atende α voz das minhas s·plicas.
7 No dia da minha ang·stia clamo a ti, porque tu me respondes.
8 Entre os deuses nenhum hß semelhante a ti, Senhor, nem hß obras como as tuas.
9 Todas as naτ⌡es que fizeste virπo e se prostrarπo diante de ti, Senhor, e glorificarπo o teu nome.
10 Ensina-me, Senhor, o teu caminho, e andarei na tua verdade; disp⌡e o meu coraτπo para temer o teu nome.
11 Louvar-te-ei, Senhor Deus meu, de todo o meu coraτπo, e glorificarei o teu nome para sempre.
12 Pois grande Θ a tua benignidade para comigo, e livraste a minha alma das profundezas do Seol.
13 Pois grande Θ a tua benignidade para comigo, e livraste a minha alma das profundezas do Seol.
14 ╙ Deus, os soberbos tΩm-se levantado contra mim, e um bando de homens violentos procura tirar-me a vida; eles nπo te puseram diante dos seus olhos.
15 Mas tu, Senhor, Θs um Deus compassivo e benigno, longΓnimo, e abundante em graτa e em fidelidade.
16 Volta-te para mim, e compadece-te de mim; dß a tua forτa ao teu servo, e a salva o filho da tua serva.
17 Mostra-me um sinal do teu favor, para que o vejam aqueles que me odeiam, e sejam envergonhados, por me haveres tu, Senhor, ajuntado e confortado.
╗SALMOS [87]
1 O fundamento dela estß nos montes santos.
2 O Senhor ama as portas de Siπo mais do que todas as habitaτ⌡es de Jac≤.
3 Coisas gloriosas se dizem de ti, ≤ cidade de Deus.
4 Farei menτπo de Raabe e de Babil⌠nia dentre os que me conhecem; eis que da Filφstia, e de Tiro, e da Eti≤pia, se dirß: Este nasceu ali.
5 Sim, de Siπo se dirß: Este e aquele nasceram ali; e o pr≤prio Altφssimo a estabelecerß.
6 O Senhor, ao registrar os povos, dirß: Este nasceu ali.
7 Tanto os cantores como os que tocam instrumentos dirπo: Todas as minhas fontes estπo em ti.
╗SALMOS [88]
1 ╙ Senhor, Deus da minha salvaτπo, dia e noite clamo diante de ti.
2 Chegue α tua presenτa a minha oraτπo, inclina os teus ouvidos ao meu clamor;
3 porque a minha alma estß cheia de ang·stias, e a minha vida se aproxima do Seol.
4 Jß estou contado com os que descem α cova; estou como homem sem forτas,
5 atirado entre os finados; como os mortos que jazem na sepultura, dos quais jß nπo te lembras, e que sπo desamparados da tua mπo.
6 Puseste-me na cova mais profunda, em lugares escuros, nas profundezas.
7 Sobre mim pesa a tua c≤lera; tu me esmagaste com todas as tuas ondas.
8 Apartaste de mim os meus conhecidos, fizeste-me abominßvel para eles; estou encerrado e nπo posso sair.
9 Os meus olhos desfalecem por causa da afliτπo. Clamo a ti todo dia, Senhor, estendendo-te as minhas mπos.
10 Mostrarßs tu maravilhas aos mortos? ou levantam-se os mortos para te louvar?
11 Serß anunciada a tua benignidade na sepultura, ou a tua fidelidade no Abadom?
12 Serπo conhecidas nas trevas as tuas maravilhas, e a tua justiτa na terra do esquecimento?
13 Eu, porΘm, Senhor, clamo a ti; de madrugada a minha oraτπo chega α tua presenτa.
14 Senhor, por que me rejeitas? por que escondes de mim a tua face?
15 Estou aflito, e prestes a morrer desde a minha mocidade; sofro os teus terrores, estou desamparado.
16 Sobre mim tem passado a tua ardente indignaτπo; os teus terrores deram cabo de mim.
17 Como ßguas me rodeiam todo o dia; cercam-me todos juntos.
18 Aparte de mim amigos e companheiros; os meus conhecidos se acham nas trevas.
╗SALMOS [89]
1 Cantarei para sempre as benignidades do Senhor; com a minha boca proclamarei a todas as geraτ⌡es a tua fidelidade.
2 Digo, pois: A tua benignidade serß renovada para sempre; tu confirmarßs a tua fidelidade atΘ nos cΘus, dizendo:
3 Fiz um pacto com o meu escolhido; jurei ao meu servo Davi:
4 Estabelecerei para sempre a tua descendΩncia, e firmarei o teu trono por todas as geraτ⌡es.
5 Os cΘus louvarπo as tuas maravilhas, ≤ Senhor, e a tua fidelidade na assemblΘia dos santos.
6 Pois quem no firmamento se pode igualar ao Senhor? Quem entre os filhos de Deus Θ semelhante ao Senhor,
7 um Deus sobremodo tremendo na assemblΘia dos santos, e temφvel mais do que todos os que estπo ao seu redor?
8 ╙ Senhor, Deus dos exΘrcitos, quem Θ poderoso como tu, Senhor, com a tua fidelidade ao redor de ti?
9 Tu dominas o φmpio do mar; quando as suas ondas se levantam tu as fazes aquietar.
10 Tu abateste a Raabe como se fora ferida de morte; com o teu braτo poderoso espalhaste os teus inimigos.
11 Sπo teus os cΘus, e tua Θ a terra; o mundo e a sua plenitude, tu os fundaste.
12 O norte e o sul, tu os criaste; o Tabor e o Hermom regozijam-se em teu nome.
13 Tu tens um braτo poderoso; forte Θ a tua mπo, e elevado a tua destra.
14 Justiτa e juφzo sπo a base do teu trono; benignidade e verdade vπo adiante de ti.
15 Bem-aventurado o povo que conhece o som festivo, que anda, ≤ Senhor, na luz da tua face,
16 que se regozija em teu nome todo o dia, e na tua justiτa Θ exaltado.
17 Pois tu Θs a gl≤ria da sua forτa; e pelo teu favor serß exaltado o nosso poder.
18 Porque o Senhor Θ o nosso escudo, e o Santo de Israel Θ o nosso Rei.
19 Naquele tempo falaste em visπo ao teu santo, e disseste: Coloquei a coroa num homem poderoso; exaltei um escolhido dentre o povo.
20 Achei Davi, meu servo; com o meu santo ≤leo o ungi.
21 A minha mπo serß sempre com ele, e o meu braτo o fortalecerß.
22 O inimigo nπo o surpreenderß, nem o filho da perversidade o afligirß.
23 Eu esmagarei diante dele os seus adversßrios, e aos que o odeiam abaterei.
24 A minha fidelidade, porΘm, e a minha benignidade estarπo com ele, e em meu nome serß exaltado o seu poder.
25 Porei a sua mπo sobre o mar, e a sua destra sobre os rios.
26 Ele me invocarß, dizendo: Tu Θs meu pai, meu Deus, e a rocha da minha salvaτπo.
27 TambΘm lhe darei o lugar de primogΩnito; fß-lo-ei o mais excelso dos reis da terra.
28 Conservar-lhe-ei para sempre a minha benignidade, e o meu pacto com ele ficarß firme.
29 Farei que subsista para sempre a sua descendΩncia, e o seu trono como os dias dos cΘus.
30 Se os seus filhos deixarem a minha lei, e nπo andarem nas minhas ordenanτas,
31 se profanarem os meus preceitos, e nπo guardarem os meus mandamentos,
32 entπo visitarei com vara a sua transgressπo, e com aτoites a sua iniqⁿidade.
33 Mas nπo lhe retirarei totalmente a minha benignidade, nem faltarei com a minha fidelidade.
34 Nπo violarei o meu pacto, nem alterarei o que saiu dos meus lßbios.
35 Uma vez para sempre jurei por minha santidade; nπo mentirei a Davi.
36 A sua descendΩncia subsistirß para sempre, e o seu trono serß como o sol diante de mim;
37 serß estabelecido para sempre como a lua, e ficarß firme enquanto o cΘu durar.
38 Mas tu o repudiaste e rejeitaste, tu estßs indignado contra o teu ungido.
39 Desprezaste o pacto feito com teu servo; profanaste a sua coroa, arrojando-a por terra.
40 Derribaste todos os seus muros; arruinaste as suas fortificaτ⌡es.
41 Todos os que passam pelo caminho o despojam; tornou-se objeto de opr≤brio para os seus vizinhos.
42 Exaltaste a destra dos seus adversßrios; fizeste com que todos os seus inimigos se regozijassem.
43 Embotaste o fio da sua espada, e nπo o sustentaste na peleja;
44 fizeste cessar o seu esplendor, e arrojaste por terra o seu trono;
45 abreviaste os dias da sua mocidade; cobriste-o de vergonha.
46 AtΘ quando, Senhor? Esconder-te-ßs para sempre? AtΘ quando arderß a tua ira como fogo?
47 Lembra-te de quπo breves sπo os meus dias; de quπo efΩmeros criaste todos os filhos dos homens!
48 Que homem hß que viva e nπo veja a morte? ou que se livre do poder do Seol?
49 Senhor, onde estπo as tuas antigas benignidades, que juraste a Davi na tua fidelidade?
50 Lembre-te, Senhor, do opr≤brio dos teus servos; e de como trago no meu peito os insultos de todos os povos poderosos,
51 com que os teus inimigos, ≤ Senhor, tΩm difamado, com que tΩm difamado os passos do teu ungido.
52 Bendito seja o Senhor para sempre. AmΘm e amΘm.
╗SALMOS [90]
1 Senhor, tu tens sido o nosso ref·gio de geraτπo em geraτπo.
2 Antes que nascessem os montes, ou que tivesses formado a terra e o mundo, sim, de eternidade a eternidade tu Θs Deus.
3 Tu reduzes o homem ao p≤, e dizes: Voltai, filhos dos homens!
4 Porque mil anos aos teus olhos sπo como o dia de ontem que passou, e como uma vigφlia da noite.
5 Tu os levas como por uma torrente; sπo como um sono; de manhπ sπo como a erva que cresce;
6 de manhπ cresce e floresce; α tarde corta-se e seca.
7 Pois somos consumidos pela tua ira, e pelo teu furor somos conturbados.
8 Diante de ti puseste as nossas iniqⁿidades, α luz do teu rosto os nossos pecados ocultos.
9 Pois todos os nossos dias vπo passando na tua indignaτπo; acabam-se os nossos anos como um suspiro.
10 A duraτπo da nossa vida Θ de setenta anos; e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos, a medida deles Θ canseira e enfado; pois passa rapidamente, e n≤s voamos.
11 Quem conhece o poder da tua ira? e a tua c≤lera, segundo o temor que te Θ devido?
12 Ensina-nos a contar os nossos dias de tal maneira que alcancemos coraτ⌡es sßbios.
13 Volta-te para n≤s, Senhor! AtΘ quando? Tem compaixπo dos teus servos.
14 Sacia-nos de manhπ com a tua benignidade, para que nos regozijemos e nos alegremos todos os nossos dias.
15 Alegra-nos pelos dias em que nos afligiste, e pelos anos em que vimos o mal.
16 Apareτa a tua obra aos teus servos, e a tua gl≤ria sobre seus filhos.
17 Seja sobre n≤s a graτa do Senhor, nosso Deus; e confirma sobre n≤s a obra das nossas mπos; sim, confirma a obra das nossas mπos.
╗SALMOS [91]
1 Aquele que habita no esconderijo do Altφssimo, α sombra do Todo-Poderoso descansarß.
2 Direi do Senhor: Ele Θ o meu ref·gio e a minha fortaleza, o meu Deus, em quem confio.
3 Porque ele te livra do laτo do passarinho, e da peste perniciosa.
4 Ele te cobre com as suas penas, e debaixo das suas asas encontras ref·gio; a sua verdade Θ escudo e broquel.
5 Nπo temerßs os terrores da noite, nem a seta que voe de dia,
6 nem peste que anda na escuridπo, nem mortandade que assole ao meio-dia.
7 Mil poderπo cair ao teu lado, e dez mil α tua direita; mas tu nπo serßs atingido.
8 Somente com os teus olhos contemplarßs, e verßs a recompensa dos φmpios.
9 Porquanto fizeste do Senhor o teu ref·gio, e do Altφssimo a tua habitaτπo,
10 nenhum mal te sucederß, nem praga alguma chegarß α tua tenda.
11 Porque aos seus anjos darß ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos.
12 Eles te susterπo nas suas mπos, para que nπo tropeces em alguma pedra.
13 Pisarßs o leπo e a ßspide; calcarßs aos pΘs o filho do leπo e a serpente.
14 Pois que tanto me amou, eu o livrarei; p⌠-lo-ei num alto retiro, porque ele conhece o meu nome.
15 Quando ele me invocar, eu lhe responderei; estarei com ele na ang·stia, livrß-lo-ei, e o honrarei.
16 Com longura de dias fartß-lo-ei, e lhe mostrarei a minha salvaτπo.
╗SALMOS [92]
1 Bom Θ render graτas ao Senhor, e cantar louvores ao teu nome, ≤ Altφssimo,
2 anunciar de manhπ a tua benignidade, e α noite a tua fidelidade,
3 sobre um instrumento de dez cordas, e sobre o saltΘrio, ao som solene da harpa.
4 Pois me alegraste, Senhor, pelos teus feitos; exultarei nas obras das tuas mπos.
5 Quπo grandes sπo, ≤ Senhor, as tuas obras! quπo profundos sπo os teus pensamentos!
6 O homem nΘscio nπo sabe, nem o insensato entende isto:
7 quando os φmpios brotam como a erva, e florescem todos os que praticam a iniqⁿidade, Θ para serem destruφdos para sempre.
8 Mas tu, Senhor, estßs nas alturas para sempre.
9 Pois eis que os teus inimigos, Senhor, eis que os teus inimigos perecerπo; serπo dispersos todos os que praticam a iniqⁿidade.
10 Mas tens exaltado o meu poder, como o do boi selvagem; fui ungido com ≤leo fresco.
11 Os meus olhos jß viram o que Θ feito dos que me espreitam, e os meus ouvidos jß ouviram o que sucedeu aos malfeitores que se levantam contra mim.
12 Os justos florescerπo como a palmeira, crescerπo como o cedro no Lφbano.
13 Estπo plantados na casa do Senhor, florescerπo nos ßtrios do nosso Deus.
14 Na velhice ainda darπo frutos, serπo viτosos e florescentes,
15 para proclamarem que o Senhor Θ reto. Ele Θ a minha rocha, e nele nπo hß injustiτa.
╗SALMOS [93]
1 O Senhor reina; estß vestido de majestade. O Senhor se revestiu, cingiu-se de fortaleza; o mundo tambΘm estß estabelecido, de modo que nπo pode ser abalado.
2 O teu trono estß firme desde a antigⁿidade; desde a eternidade tu existes.
3 Os rios levantaram, ≤ Senhor, os rios levantaram o seu ruφdo, os rios levantam o seu fragor.
4 Mais que o ruφdo das grandes ßguas, mais que as vagas estrondosas do mar, poderoso Θ o Senhor nas alturas.
5 Mui fiΘis sπo os teus testemunhos; a santidade convΘm α tua casa, Senhor, para sempre.
╗SALMOS [94]
1 ╙ Senhor, Deus da vinganτa, ≤ Deus da vinganτa, resplandece!
2 Exalta-te, ≤ juiz da terra! dß aos soberbos o que merecem.
3 AtΘ quando os φmpios, Senhor, atΘ quando os φmpios exultarπo?
4 AtΘ quando falarπo, dizendo coisas arrogantes, e se gloriarπo todos os que praticam a iniqⁿidade?
5 Esmagam o teu povo, ≤ Senhor, e afligem a tua heranτa.
6 Matam a vi·va e o estrangeiro, e tiram a vida ao ≤rfπo.
7 E dizem: O Senhor nπo vΩ; o Deus de Jac≤ nπo o percebe.
8 Atendei, ≤ nΘscios, dentre o povo; e v≤s, insensatos, quando haveis de ser sßbios?
9 Aquele que fez ouvido, nπo ouvirß? ou aquele que formou o olho, nπo verß?
10 Porventura aquele que disciplina as naτ⌡es, nπo corrigirß? Aquele que instrui o homem no conhecimento,
11 o Senhor, conhece os pensamentos do homem, que sπo vaidade.
12 Bem-aventurado Θ o homem a quem tu repreendes, ≤ Senhor, e a quem ensinas a tua lei,
13 para lhe dares descanso dos dias da adversidade, atΘ que se abra uma cova para o φmpio.
14 Pois o Senhor nπo rejeitarß o seu povo, nem desampararß a sua heranτa.
15 Mas o juφzo voltarß a ser feito com justiτa, e hπo de segui-lo todos os retos de coraτπo.
16 Quem se levantarß por mim contra os malfeitores? quem se porß ao meu lado contra os que praticam a iniqⁿidade?
17 Se o Senhor nπo tivesse sido o meu auxφlio, jß a minha alma estaria habitando no lugar do silΩncio.
18 Quando eu disse: O meu pΘ resvala; a tua benignidade, Senhor, me susteve.
19 Quando os cuidados do meu coraτπo se multiplicam, as tuas consolaτ⌡es recreiam a minha alma.
20 Pode acaso associar-se contigo o trono de iniqⁿidade, que forja o mal tendo a lei por pretexto?
21 Acorrem em tropel contra a vida do justo, e condenam o sangue inocente.
22 Mas o Senhor tem sido o meu alto retiro, e o meu Deus a rocha do meu alto retiro, e o meu Deus a rocha do meu ref·gio.
23 Ele farß recair sobre eles a sua pr≤pria iniqⁿidade, e os destruirß na sua pr≤pria malφcia; o Senhor nosso Deus os destruirß.
╗SALMOS [95]
1 Vinde, cantemos alegremente ao Senhor, cantemos com j·bilo α rocha da nossa salvaτπo.
2 Apresentemo-nos diante dele com aτ⌡es de graτas, e celebremo-lo com salmos de louvor.
3 Porque o Senhor Θ Deus grande, e Rei grande acima de todos os deuses.
4 Nas suas mπos estπo as profundezas da terra, e as alturas dos montes sπo suas.
5 Seu Θ o mar, pois ele o fez, e as suas mπos formaram a serra terra seca.
6 Oh, vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemos diante do Senhor, que nos criou.
7 Porque ele Θ o nosso Deus, e n≤s povo do seu pasto e ovelhas que ele conduz. Oxalß que hoje ouvφsseis a sua voz:
8 Nπo endureτais o vosso coraτπo como em Meribß, como no dia de Massß no deserto,
9 quando vossos pais me tentaram, me provaram e viram a minha obra.
10 Durante quarenta anos estive irritado com aquela geraτπo, e disse: ╔ um povo que erra de coraτπo, e nπo conhece os meus caminhos;
11 por isso jurei na minha ira: Eles nπo entrarπo no meu descanso.
╗SALMOS [96]
1 Cantai ao Senhor um cΓntico novo, cantai ao Senhor, todos os moradores da terra.
2 Cantai ao Senhor, bendizei o seu nome; anunciai de dia em dia a sua salvaτπo.
3 Anunciai entre as naτ⌡es a sua gl≤ria, entre todos os povos as suas maravilhas.
4 Porque grande Θ o Senhor, e digno de ser louvado; ele Θ mais temφvel do que todos os deuses.
5 Porque todos os deuses dos povos sπo φdolos; mas o Senhor fez os cΘus.
6 Gl≤ria e majestade estπo diante dele, forτa e formosura no seu santußrio.
7 Tributai ao Senhor, ≤ famφlias dos povos, tributai ao Senhor gl≤ria e forτa.
8 Tributai ao Senhor a gl≤ria devida ao seu nome; trazei oferendas, e entrai nos seus ßtrios.
9 Adorai ao Senhor vestidos de trajes santos; tremei diante dele, todos os habitantes da terra.
10 Dizei entre as naτ⌡es: O Senhor reina; ele firmou o mundo, de modo que nπo pode ser abalado. Ele julgarß os povos com retidπo.
11 Alegrem-se os cΘus, e regozije-se a terra; brame o mar e a sua plenitude.
12 Exulte o campo, e tudo o que nele hß; entπo cantarπo de j·bilo todas as ßrvores do bosque
13 diante do Senhor, porque ele vem, porque vem julgar a terra: julgarß o mundo com justiτa e os povos com a sua fidelidade.
╗SALMOS [97]
1 O Senhor reina, regozije-se a terra; alegrem-se as numerosas ilhas.
2 Nuvens e escuridπo estπo ao redor dele; justiτa e eqⁿidade sπo a base do seu trono.
3 Adiante dele vai um fogo que abrasa os seus inimigos em redor.
4 Os seus relΓmpagos alumiam o mundo; a terra os vΩ e treme.
5 Os montes, como cerca, se derretem na presenτa do Senhor, na presenτa do Senhor de toda a terra.
6 Os cΘus anunciam a sua justiτa, e todos os povos vΩem a sua gl≤ria.
7 Confundidos sπo todos os que servem imagens esculpidas, que se gloriam de φdolos; prostrai-vos diante dele, todos os deuses.
8 Siπo ouve e se alegra, e regozijam-se as filhas de Judß por causa dos teus juφzos, Senhor.
9 Pois tu, Senhor, Θs o Altφssimo sobre toda a terra; tu Θs sobremodo exaltado acima de todos os deuses.
10 O Senhor ama aos que odeiam o mal; ele preserva as almas dos seus santos, ele os livra das mπos dos φmpios.
11 A luz Θ semeada para o justo, e a alegria para os retos de coraτπo.
12 Alegrai-vos, ≤ justos, no Senhor, e rendei graτas ao seu santo nome.
╗SALMOS [98]
1 Cantai ao Senhor um cΓntico novo, porque ele tem feito maravilhas; a sua destra e o seu braτo santo lhe alcanτaram a vit≤ria.
2 O Senhor fez not≤ria a sua salvaτπo, manifestou a sua justiτa perante os olhos das naτ⌡es.
3 Lembrou-se da sua miseric≤rdia e da sua fidelidade para com a casa de Israel; todas as extremidades da terra viram a salvaτπo do nosso Deus.
4 Celebrai com j·bilo ao Senhor, todos os habitantes da terra; dai brados de alegria, regozijai-vos, e cantai louvores.
5 Louvai ao Senhor com a harpa; com a harpa e a voz de canto.
6 Com trombetas, e ao som de buzinas, exultai diante do Rei, o Senhor.
7 Brame o mar e a sua plenitude, o mundo e os que nele habitam;
8 batam palmas os rios; α uma regozijem-se os montes
9 diante do Senhor, porque vem julgar a terra; com justiτa julgarß o mundo, e os povos com eqⁿidade.
╗SALMOS [99]
1 O Senhor reina, tremam os povos; ele estß entronizado sobre os querubins, estremeτa a terra.
2 O Senhor Θ grande em Siπo, e exaltado acima de todos os povos.
3 Louvem o teu nome, grande e tremendo; pois Θ santo.
4 ╔s Rei poderoso que amas a justiτa; estabeleces a eqⁿidade, executas juφzo e justiτa em Jac≤.
5 Exaltai o Senhor nosso Deus, e prostrai-vos diante do escabelo de seus pΘs; porque ele Θ santo.
6 MoisΘs e Arπo entre os seus sacerdotes, e Samuel entre os que invocavam o seu nome, clamavam ao Senhor, e ele os ouvia.
7 Na coluna de nuvem lhes falava; eles guardavam os seus testemunhos, e os estatutos que lhes dera.
8 Tu os ouviste, Senhor nosso Deus; tu foste para eles um Deus perdoador, embora vingador dos seus atos.
9 Exaltai o Senhor nosso Deus e adorai-o no seu santo monte, porque o Senhor nosso Deus Θ santo.
╗SALMOS [100]
1 Celebrai com j·bilo ao Senhor, todos os habitantes da terra.
2 Servi ao Senhor com alegria, e apresentai-vos a ele com cΓntico.
3 Sabei que o Senhor Θ Deus! Foi ele quem nos fez, e somos dele; somos o seu povo e ovelhas do seu pasto.
4 Entrai pelas suas portas com aτπo de graτas, e em seus ßtrios com louvor; dai-lhe graτas e bendizei o seu nome.
5 Porque o Senhor Θ bom; a sua benignidade dura para sempre, e a sua fidelidade de geraτπo em geraτπo.
╗SALMOS [101]
1 Cantarei a benignidade e o juφzo; a ti, Senhor, cantarei.
2 Portar-me-ei sabiamente no caminho reto. Oh, quando virßs ter comigo? Andarei em minha casa com integridade de coraτπo.
3 Nπo porei coisa torpe diante dos meus olhos; aborreτo as aτ⌡es daqueles que se desviam; isso nπo se apagarß a mim.
4 Longe de mim estarß o coraτπo perverso; nπo conhecerei o mal.
5 Aquele que difama o seu pr≤ximo αs escondidas, eu o destruirei; aquele que tem olhar altivo e coraτπo soberbo, nπo o tolerarei.
6 Os meus olhos estπo sobre os fiΘis da terra, para que habitem comigo; o que anda no caminho perfeito, esse me servirß.
7 O que usa de fraude nπo habitarß em minha casa; o que profere mentiras nπo estarß firme perante os meus olhos.
8 De manhπ em manhπ destruirei todos os φmpios da terra, para desarraigar da cidade do Senhor todos os que praticam a iniqⁿidade.
╗SALMOS [102]
1 ╙ Senhor, ouve a minha oraτπo, e chegue a ti o meu clamor.
2 Nπo escondas de mim o teu rosto no dia da minha ang·stia; inclina para mim os teus ouvidos; no dia em que eu clamar, ouve-me depressa.
3 Pois os meus dias se desvanecem como fumaτa, e os meus ossos ardem como um tiτπo.
4 O meu coraτπo estß ferido e seco como a erva, pelo que atΘ me esqueτo de comer o meu pπo.
5 Por causa do meu doloroso gemer, os meus ossos se apegam α minha carne.
6 Sou semelhante ao pelicano no deserto; cheguei a ser como a coruja das ruφnas.
7 Vigio, e tornei-me como um passarinho solitßrio no telhado.
8 Os meus inimigos me afrontam todo o dia; os que contra mim se enfurecem, me amaldiτoam.
9 Pois tenho comido cinza como pπo, e misturado com lßgrimas a minha bebida,
10 por causa da tua indignaτπo e da tua ira; pois tu me levantaste e me arrojaste de ti.
11 Os meus dias sπo como a sombra que declina, e eu, como a erva, me vou secando.
12 Mas tu, Senhor, estßs entronizado para sempre, e o teu nome serß lembrado por todas as geraτ⌡es.
13 Tu te levantarßs e terßs piedade de Siπo; pois Θ o tempo de te compadeceres dela, sim, o tempo determinado jß chegou.
14 Porque os teus servos tΩm prazer nas pedras dela, e se compadecem do seu p≤.
15 As naτ⌡es, pois, temerπo o nome do Senhor, e todos os reis da terra a tua gl≤ria,
16 quando o Senhor edificar a Siπo, e na sua gl≤ria se manifestar,
17 atendendo α oraτπo do desamparado, e nπo desprezando a sua s·plica.
18 Escreva-se isto para a geraτπo futura, para que um povo que estß por vir louve ao Senhor.
19 Pois olhou do alto do seu santußrio; dos cΘus olhou o Senhor para a terra,
20 para ouvir o gemido dos presos, para libertar os sentenciados α morte;
21 a fim de que seja anunciado em Siπo o nome do Senhor, e o seu louvor em JerusalΘm,
22 quando se congregarem os povos, e os reinos, para servirem ao Senhor.
23 Ele abateu a minha forτa no caminho; abreviou os meus dias.
24 Eu clamo: Deus meu, nπo me leves no meio dos meus dias, tu, cujos anos alcanτam todas as geraτ⌡es.
25 Desde a antigⁿidade fundaste a terra; e os cΘus sπo obra das tuas mπos.
26 Eles perecerπo, mas tu permanecerßs; todos eles, como um vestido, envelhecerπo; como roupa os mudarßs, e ficarπo mudados.
27 Mas tu Θs o mesmo, e os teus anos nπo acabarπo.
28 Os filhos dos teus servos habitarπo seguros, e a sua descendΩncia ficarß firmada diante de ti.
╗SALMOS [103]
1 Bendize, ≤ minha alma, ao Senhor, e tudo o que hß em mim bendiga o seu santo nome.
2 Bendize, ≤ minha alma, ao Senhor, e nπo te esqueτas de nenhum dos seus benefφcios.
3 ╔ ele quem perdoa todas as tuas iniqⁿidades, quem sara todas as tuas enfermidades,
4 quem redime a tua vida da cova, quem te coroa de benignidade e de miseric≤rdia,
5 quem te supre de todo o bem, de sorte que a tua mocidade se renova como a da ßguia.
6 O Senhor executa atos de justiτa, e juφzo a favor de todos os oprimidos.
7 Fez not≤rios os seus caminhos a MoisΘs, e os seus feitos aos filhos de Israel.
8 Compassivo e misericordioso Θ o Senhor; tardio em irar-se e grande em benignidade.
9 Nπo repreenderß perpetuamente, nem para sempre conservarß a sua ira.
10 Nπo nos trata segundo os nossos pecados, nem nos retribui segundo as nossas iniqⁿidades.
11 Pois quanto o cΘu estß elevado acima da terra, assim Θ grande a sua benignidade para com os que o temem.
12 Quanto o oriente estß longe do ocidente, tanto tem ele afastado de n≤s as nossas transgress⌡es.
13 Como um pai se compadece de seus filhos, assim o Senhor se compadece daqueles que o temem.
14 Pois ele conhece a nossa estrutura; lembra-se de que somos p≤.
15 Quanto ao homem, os seus dias sπo como a erva; como a flor do campo, assim ele floresce.
16 Pois, passando por ela o vento, logo se vai, e o seu lugar nπo a conhece mais.
17 Mas Θ de eternidade a eternidade a benignidade do Senhor sobre aqueles que o temem, e a sua justiτa sobre os filhos dos filhos,
18 sobre aqueles que guardam o seu pacto, e sobre os que se lembram dos seus preceitos para os cumprirem.
19 O Senhor estabeleceu o seu trono nos cΘus, e o seu reino domina sobre tudo.
20 Bendizei ao Senhor, v≤s anjos seus, poderosos em forτa, que cumpris as suas ordens, obedecendo α voz da sua palavra!
21 Bendizei ao Senhor, v≤s todos os seus exΘrcitos, v≤s ministros seus, que executais a sua vontade!
22 Bendizei ao Senhor, v≤s todas as suas obras, em todos os lugares do seu domφnio! Bendizei, ≤ minha alma ao Senhor!
╗SALMOS [104]
1 Bendize, ≤ minha alma, ao Senhor! Senhor, Deus meu, tu Θs magnificentφssimo! Estßs vestido de honra e de majestade,
2 tu que te cobres de luz como de um manto, que estendes os cΘus como uma cortina.
3 ╔s tu que p⌡es nas ßguas os vigamentos da tua morada, que fazes das nuvens o teu carro, que andas sobre as asas do vento;
4 que fazes dos ventos teus mensageiros, dum fogo abrasador os teus ministros.
5 Lanτaste os fundamentos da terra, para que ela nπo fosse abalada em tempo algum.
6 Tu a cobriste do abismo, como dum vestido; as ßguas estavam sobre as montanhas.
7 └ tua repreensπo fugiram; α voz do teu trovπo puseram-se em fuga.
8 Elevaram-se as montanhas, desceram os vales, atΘ o lugar que lhes determinaste.
9 Limite lhes traτaste, que nπo haviam de ultrapassar, para que nπo tornassem a cobrir a terra.
10 ╔s tu que nos vales fazes rebentar nascentes, que correm entre as colinas.
11 Dπo de beber a todos os animais do campo; ali os asnos monteses matam a sua sede.
12 Junto delas habitam as aves dos cΘus; dentre a ramagem fazem ouvir o seu canto.
13 Da tua alta morada regas os montes; a terra se farta do fruto das tuas obras.
14 Fazes crescer erva para os animais, e a verdura para uso do homem, de sorte que da terra tire o alimento,
15 o vinho que alegra o seu coraτπo, o azeite que faz reluzir o seu rosto, e o pπo que lhe fortalece o coraτπo.
16 Saciam-se as ßrvores do Senhor, os cedros do Lφbano que ele plantou,
17 nos quais as aves se aninham, e a cegonha, cuja casa estß nos ciprestes.
18 Os altos montes sπo um ref·gio para as cabras montesas, e as rochas para os querogrilos.
19 Designou a lua para marcar as estaτ⌡es; o sol sabe a hora do seu ocaso.
20 Fazes as trevas, e vem a noite, na qual saem todos os animais da selva.
21 Os le⌡es novos os animais bramam pela presa, e de Deus buscam o seu sustento.
22 Quando nasce o sol, logo se recolhem e se deitam nos seus covis.
23 Entπo sai o homem para a sua lida e para o seu trabalho, atΘ a tarde.
24 ╙ Senhor, quπo multiformes sπo as tuas obras! Todas elas as fizeste com sabedoria; a terra estß cheia das tuas riquezas.
25 Eis tambΘm o vasto e espaτoso mar, no qual se movem seres inumerßveis, animais pequenos e grandes.
26 Ali andam os navios, e o leviatπ que formaste para nele folgar.
27 Todos esperam de ti que lhes dΩs o sustento a seu tempo.
28 Tu lho dßs, e eles o recolhem; abres a tua mπo, e eles se fartam de bens.
29 Escondes o teu rosto, e ficam perturbados; se lhes tiras a respiraτπo, morrem, e voltam para o seu p≤.
30 Envias o teu f⌠lego, e sπo criados; e assim renovas a face da terra.
31 Permaneτa para sempre a gl≤ria do Senhor; regozije-se o Senhor nas suas obras;
32 ele olha para a terra, e ela treme; ele toca nas montanhas, e elas fumegam.
33 Cantarei ao Senhor enquanto eu viver; cantarei louvores ao meu Deus enquanto eu existir.
34 Seja-lhe agradßvel a minha meditaτπo; eu me regozijarei no Senhor.
35 Sejam extirpados da terra os pecadores, e nπo subsistam mais os φmpios. Bendize, ≤ minha alma, ao Senhor. Louvai ao Senhor.
╗SALMOS [105]
1 Dai graτas ao Senhor; invocai o seu nome; fazei conhecidos os seus feitos entre os povos.
2 Cantai-lhe, cantai-lhe louvores; falai de todas as suas maravilhas.
3 Gloriai-vos no seu santo nome; regozije-se o coraτπo daqueles que buscam ao Senhor.
4 Buscai ao Senhor e a sua forτa; buscai a sua face continuamente.
5 Lembrai-vos das maravilhas que ele tem feito, dos seus prodφgios e dos juφzos da sua boca,
6 v≤s, descendΩncia de Abraπo, seu servo, v≤s, filhos de Jac≤, seus escolhidos.
7 Ele Θ o Senhor nosso Deus; os seus juφzos estπo em toda a terra.
8 Lembra-se perpetuamente do seu pacto, da palavra que ordenou para mil geraτ⌡es;
9 do pacto que fez com Abraπo, e do seu juramento a Isaque;
10 o qual ele confirmou a Jac≤ por estatuto, e a Israel por pacto eterno,
11 dizendo: A ti darei a terra de Canaπ, como porτπo da vossa heranτa.
12 Quando eles eram ainda poucos em n·mero, de pouca importΓncia, e forasteiros nela,
13 andando de naτπo em naτπo, dum reino para outro povo,
14 nπo permitiu que ninguΘm os oprimisse, e por amor deles repreendeu reis, dizendo:
15 Nπo toqueis nos meus ungidos, e nπo maltrateis os meus profetas.
16 Chamou a fome sobre a terra; retirou-lhes todo o sustento do pπo.
17 Enviou adiante deles um varπo; JosΘ foi vendido como escravo;
18 feriram-lhe os pΘs com grilh⌡es; puseram-no a ferro,
19 atΘ o tempo em que a sua palavra se cumpriu; a palavra do Senhor o provou.
20 O rei mandou, e fez soltß-lo; o governador dos povos o libertou.
21 FΩ-lo senhor da sua casa, e governador de toda a sua fazenda,
22 para, a seu gosto, dar ordens aos prφncipes, e ensinar aos anciπos a sabedoria.
23 Entπo Israel entrou no Egito, e Jac≤ peregrinou na terra de Cπo.
24 E o Senhor multiplicou sobremodo o seu povo, e o fez mais poderoso do que os seus inimigos.
25 Mudou o coraτπo destes para que odiassem o seu povo, e tratassem astutamente aos seus servos.
26 Enviou MoisΘs, seu servo, e Arπo, a quem escolhera,
27 os quais executaram entre eles os seus sinais e prodφgios na terra de Cπo.
28 Mandou α escuridπo que a escurecesse; e foram rebeldes α sua palavra.
29 Converteu-lhes as ßguas em sangue, e fez morrer os seus peixes.
30 A terra deles produziu rπs em abundΓncia, atΘ nas cΓmaras dos seus reis.
31 Ele falou, e vieram enxames de moscas em todo o seu termo.
32 Deu-lhes saraiva por chuva, e fogo abrasador na sua terra.
33 Feriu-lhes tambΘm as vinhas e os figueirais, e quebrou as ßrvores da sua terra.
34 Ele falou, e vieram gafanhotos, e pulg⌡es em quantidade inumerßvel,
35 que comeram toda a erva da sua terra, e devoraram o fruto dos seus campos.
36 Feriu tambΘm todos os primogΩnitos da terra deles, as primφcias de toda a sua forτa.
37 E fez sair os israelitas com prata e ouro, e entre as suas tribos nπo havia quem tropeτasse.
38 O Egito alegrou-se quando eles saφram, porque o temor deles o dominara.
39 Estendeu uma nuvem para os cobrir, e um fogo para os alumiar de noite.
40 Eles pediram, e ele fez vir codornizes, e os saciou com pπo do cΘu.
41 Fendeu a rocha, e dela brotaram ßguas, que correram pelos lugares ßridos como um rio.
42 Porque se lembrou da sua santa palavra, e de Abraπo, seu servo.
43 Fez sair com alegria o seu povo, e com cΓnticos de j·bilo os seus escolhidos.
44 Deu-lhes as terras das naτ⌡es, e eles herdaram o fruto do trabalho dos povos,
45 para que guardassem os seus preceitos, e observassem as suas leis. Louvai ao Senhor
╗SALMOS [106]
1 Louvai ao Senhor. Louvai ao Senhor, porque ele Θ bom; porque a sua benignidade dura para sempre.
2 Quem pode referir os poderosos feitos do Senhor, ou anunciar todo o seu louvor?
3 Bem-aventurados os que observam o direito, que praticam a justiτa em todos os tempos.
4 Lembra-te de mim, Senhor, quando mostrares favor ao teu povo; visita-me com a tua salvaτπo,
5 para que eu veja a prosperidade dos teus escolhidos, para que me alegre com a alegria da tua naτπo, e me glorie juntamente com a tua heranτa.
6 N≤s pecamos, como nossos pais; cometemos a iniqⁿidade, andamos perversamente.
7 Nossos pais nπo atentaram para as tuas maravilhas no Egito, nπo se lembraram da multidπo das tuas benignidades; antes foram rebeldes contra o Altφssimo junto ao Mar Vermelho.
8 Nπo obstante, ele os salvou por amor do seu nome, para fazer conhecido o seu poder.
9 Pois repreendeu o Mar Vermelho e este se secou; e os fez caminhar pelos abismos como pelo deserto.
10 Salvou-os da mπo do adversßrio, livrou-os do poder do inimigo.
11 As ßguas, porΘm, cobriram os seus adversßrios; nem um s≤ deles ficou.
12 Entπo creram nas palavras dele e cantaram-lhe louvor.
13 Cedo, porΘm, se esqueceram das suas obras; nπo esperaram pelo seu conselho;
14 mas deixaram-se levar pela cobiτa no deserto, e tentaram a Deus no ermo.
15 E ele lhes deu o que pediram, mas fΩ-los definhar de doenτa.
16 Tiveram inveja de MoisΘs no acampamento, e de Arπo, o santo do Senhor.
17 Abriu-se a terra, e engoliu a Datπ, e cobriu a companhia de Abirπo;
18 ateou-se um fogo no meio da congregaτπo; e chama abrasou os φmpios.
19 Fizeram um bezerro em Horebe, e adoraram uma imagem de fundiτπo.
20 Assim trocaram a sua gl≤ria pela figura de um boi que come erva.
21 Esqueceram-se de Deus seu Salvador, que fizera grandes coisas no Egito,
22 maravilhas na terra de Cπo, coisas tremendas junto ao Mar Vermelho.
23 Pelo que os teria destruφdo, como dissera, se MoisΘs, seu escolhido, nπo se tivesse interposto diante dele, para desviar a sua indignaτπo, a fim de que nπo os destruφsse.
24 TambΘm desprezaram a terra aprazφvel; nπo confiaram na sua promessa;
25 antes murmuraram em suas tendas e nπo deram ouvidos α voz do Senhor.
26 Pelo que levantou a sua mπo contra eles, afirmando que os faria cair no deserto;
27 que dispersaria tambΘm a sua descendΩncia entre as naτ⌡es, e os espalharia pelas terras.
28 TambΘm se apegaram a Baal-Peor, e comeram sacrifφcios oferecidos aos mortos.
29 Assim o provocaram α ira com as suas aτ⌡es; e uma praga rebentou entre eles.
30 Entπo se levantou FinΘias, que executou o juφzo; e cessou aquela praga.
31 E isto lhe foi imputado como justiτa, de geraτπo em geraτπo, para sempre.
32 Indignaram-no tambΘm junto αs ßguas de Meribß, de sorte que sucedeu mal a MoisΘs por causa deles;
33 porque amarguraram o seu espφrito; e ele falou imprudentemente com seus lßbios.
34 Nπo destruφram os povos, como o Senhor lhes ordenara;
35 antes se misturaram com as naτ⌡es, e aprenderam as suas obras.
36 Serviram aos seus φdolos, que vieram a ser-lhes um laτo;
37 sacrificaram seus filhos e suas filhas aos dem⌠nios;
38 e derramaram sangue inocente, o sangue de seus filhos e de suas filhas, que eles sacrificaram aos φdolos de Canaπ; e a terra foi manchada com sangue.
39 Assim se contaminaram com as suas obras, e se prostituφram pelos seus feitos.
40 Pelo que se acendeu a ira do Senhor contra o seu povo, de modo que abominou a sua heranτa;
41 entregou-os nas mπos das naτ⌡es, e aqueles que os odiavam dominavam sobre eles.
42 Os seus inimigos os oprimiram, e debaixo das mπos destes foram eles humilhados.
43 Muitas vezes os livrou; mas eles foram rebeldes nos seus desφgnios, e foram abatidos pela sua iniqⁿidade.
44 Contudo, atentou para a sua afliτπo, quando ouviu o seu clamor;
45 e a favor deles lembrou-se do seu pacto, e aplacou-se, segundo a abundΓncia da sua benignidade.
46 Por isso fez com que obtivessem compaixπo da parte daqueles que os levaram cativos.
47 Salva-nos, Senhor, nosso Deus, e congrega-nos dentre as naτ⌡es, para que louvemos o teu santo nome, e nos gloriemos no teu louvor.
48 Bendito seja o Senhor, Deus de Israel, de eternidade em eternidade! E diga todo o povo: AmΘm. Louvai ao Senhor.
╗SALMOS [107]
1 Dai graτas ao Senhor, porque ele Θ bom; porque a sua benignidade dura para sempre;
2 digam-no os remidos do Senhor, os quais ele remiu da mπo do inimigo,
3 e os que congregou dentre as terras, do Oriente e do Ocidente, do Norte e do Sul.
4 Andaram desgarrados pelo deserto, por caminho ermo; nπo acharam cidade em que habitassem.
5 Andavam famintos e sedentos; desfalecia-lhes a alma.
6 E clamaram ao Senhor na sua tribulaτπo, e ele os livrou das suas ang·stias;
7 conduziu-os por um caminho direito, para irem a uma cidade em que habitassem.
8 DΩem graτas ao Senhor pela sua benignidade, e pelas suas maravilhas para com os filhos dos homens!
9 Pois ele satisfaz a alma sedenta, e enche de bens a alma faminta.
10 Quanto aos que se assentavam nas trevas e sombra da morte, presos em afliτπo e em ferros,
11 por se haverem rebelado contra as palavras de Deus, e desprezado o conselho do Altφssimo,
12 eis que lhes abateu o coraτπo com trabalho; tropeτaram, e nπo houve quem os ajudasse.
13 Entπo clamaram ao Senhor na sua tribulaτπo, e ele os livrou das suas ang·stias.
14 Tirou-os das trevas e da sombra da morte, e quebrou-lhes as pris⌡es.
15 DΩem graτas ao Senhor pela sua benignidade, e pelas suas maravilhas para com os filhos dos homens!
16 Pois quebrou as portas de bronze e despedaτou as trancas de ferro.
17 Os insensatos, por causa do seu caminho de transgressπo, e por causa das suas iniqⁿidades, sπo afligidos.
18 A sua alma aborreceu toda sorte de comida, e eles chegaram atΘ as portas da morte.
19 Entπo clamaram ao Senhor na sua tribulaτπo, e ele os livrou das suas ang·stias.
20 Enviou a sua palavra, e os sarou, e os livrou da destruiτπo.
21 DΩem graτas ao Senhor pela sua benignidade, e pelas suas maravilhas para com os filhos dos homens!
22 Ofereτam sacrifφcios de louvor, e relatem as suas obras com regozijo!
23 Os que descem ao mar em navios, os que fazem comΘrcio nas grandes ßguas,
24 esses vΩem as obras do Senhor, e as suas maravilhas no abismo.
25 Pois ele manda, e faz levantar o vento tempestuoso, que eleva as ondas do mar.
26 Eles sobem ao cΘu, descem ao abismo; esvaece-lhes a alma de afliτπo.
27 Balanτam e cambaleiam como Θbrios, e perdem todo o tino.
28 Entπo clamam ao Senhor na sua tribulaτπo, e ele os livra das suas ang·stias.
29 Faz cessar a tormenta, de modo que se acalmam as ondas.
30 Entπo eles se alegram com a bonanτa; e assim ele os leva ao porto desejado.
31 DΩem graτas ao Senhor pela sua benignidade, e pelas suas maravilhas para com os filhos dos homens!
32 Exaltem-no na congregaτπo do povo, e louvem-no na assemblΘia dos anciπos!
33 Ele converte rios em deserto, e nascentes em terra sedenta;
34 a terra frutφfera em deserto salgado, por causa da maldade dos que nela habitam.
35 Converte o deserto em lagos, e a terra seca em nascentes.
36 E faz habitar ali os famintos, que edificam uma cidade para sua habitaτπo;
37 semeiam campos e plantam vinhas, que produzem frutos abundantes.
38 Ele os abenτoa, de modo que se multiplicam sobremaneira; e nπo permite que o seu gado diminua.
39 Quando eles decrescem e sπo abatidos pela opressπo, afliτπo e tristeza,
40 ele lanτa o desprezo sobre os prφncipes, e os faz desgarrados pelo deserto, onde nπo hß caminho.
41 Mas levanta da opressπo o necessitado para um alto retiro, e dß-lhe famφlias como um rebanho.
42 Os retos o vΩem e se regozijam, e toda a iniqⁿidade tapa a sua pr≤pria boca.
43 Quem Θ sßbio observe estas coisas, e considere atentamente as benignidades do Senhor.
╗SALMOS [108]
1 Preparado estß o meu coraτπo, ≤ Deus; cantarei, sim, cantarei louvores, com toda a minha alma.
2 Despertai, saltΘrio e harpa; eu mesmo despertarei a aurora.
3 Louvar-te-ei entre os povos, Senhor, cantar-te-ei louvores entre as naτ⌡es.
4 Pois grande, acima dos cΘus, Θ a tua benignidade, e a tua verdade ultrapassa as mais altas nuvens.
5 SΩ exaltado, ≤ Deus, acima dos cΘus, e seja a tua gl≤ria acima de toda a terra!
6 Para que sejam livres os teus amados, salva-nos com a tua destra, e ouve-nos.
7 Deus falou no seu santußrio: Eu me regozijarei; repartirei SiquΘm, e medirei o vale de Sucote.
8 Meu Θ Gileade, meu Θ ManassΘs; tambΘm Efraim Θ o meu capacete; Judß o meu cetro.
9 Moabe a minha bacia de lavar; sobre Edom lanτarei o meu sapato; sobre a Filφstia bradarei em triunfo.
10 Quem me conduzirß α cidade fortificada? Quem me guiarß atΘ Edom?
11 Porventura nπo nos rejeitaste, ≤ Deus? Nπo sais, ≤ Deus, com os nossos exΘrcitos.
12 Dß-nos auxφlio contra o adversßrio, pois vπo Θ o socorro da parte do homem.
13 Em Deus faremos proezas; porque Θ ele quem calcarß aos pΘs os nossos inimigos.
╗SALMOS [109]
1 ╙ Deus do meu louvor, nπo te cales;
2 pois a boca do φmpio e a boca fraudulenta se abrem contra mim; falam contra mim com uma lφngua mentirosa.
3 Eles me cercam com palavras de ≤dio, e pelejam contra mim sem causa.
4 Em paga do meu amor sπo meus adversßrios; mas eu me dedico α oraτπo.
5 Retribuem-me o mal pelo bem, e o ≤dio pelo amor.
6 P⌡e sobre ele um φmpio, e esteja α sua direita um acusador.
7 Quando ele for julgado, saia condenado; e em pecado se lhe torne a sua oraτπo!
8 Sejam poucos os seus dias, e outro tome o seu ofφcio!
9 Fiquem ≤rfπos os seus filhos, e vi·va a sua mulher!
10 Andem errantes os seus filhos, e mendiguem; esmolem longe das suas habitaτ⌡es assoladas.
11 O credor lance mπo de tudo quanto ele tenha, e despojem-no os estranhos do fruto do seu trabalho!
12 Nπo haja ninguΘm que se compadeτa dele, nem haja quem tenha pena dos seus ≤rfπos!
13 Seja extirpada a sua posteridade; o seu nome seja apagado na geraτπo seguinte!
14 Esteja na mem≤ria do Senhor a iniqⁿidade de seus pais; e nπo se apague o pecado de sua mπe!
15 Antes estejam sempre perante o Senhor, para que ele faτa desaparecer da terra a mem≤ria deles!
16 Porquanto nπo se lembrou de usar de benignidade; antes perseguiu o varπo aflito e o necessitado, como tambΘm o quebrantado de coraτπo, para o matar.
17 Visto que amou a maldiτπo, que ela lhe sobrevenha! Como nπo desejou a bΩnτπo, que ela se afaste dele!
18 Assim como se vestiu de maldiτπo como dum vestido, assim penetre ela nas suas entranhas como ßgua, e em seus ossos como azeite!
19 Seja para ele como o vestido com que ele se cobre, e como o cinto com que sempre anda cingido!
20 Seja este, da parte do Senhor, o galardπo dos meus adversßrios, e dos que falam mal contra mim!
21 Mas tu, ≤ Deus, meu Senhor age em meu favor por amor do teu nome; pois que Θ boa a tua benignidade, livra-me;
22 pois sou pobre e necessitado, e dentro de mim estß ferido o meu coraτπo.
23 Eis que me vou como a sombra que declina; sou arrebatado como o gafanhoto.
24 Os meus joelhos estπo enfraquecidos pelo jejum, e a minha carne perde a sua gordura.
25 Eu sou para eles objeto de opr≤brio; ao me verem, meneiam a cabeτa.
26 Ajuda-me, Senhor, Deus meu; salva-me segundo a tua benignidade.
27 Saibam que nisto estß a tua mπo, e que tu, Senhor, o fizeste.
28 Amaldiτoem eles, mas abenτoa tu; fiquem confundidos os meus adversßrios; mas alegre-se o teu servo!
29 Vistam-se de ignomφnia os meus acusadores, e cubram-se da sua pr≤pria vergonha como dum manto!
30 Muitas graτas darei ao Senhor com a minha boca;
31 Pois ele se coloca α direita do poder, para o salvar dos que o condenam.
╗SALMOS [110]
1 Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te α minha direita, atΘ que eu ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pΘs.
2 O Senhor enviarß de Siπo o cetro do teu poder. Domina no meio dos teus inimigos.
3 O teu povo apresentar-se-ß voluntariamente no dia do teu poder, em trajes santos; como vindo do pr≤prio seio da alva, serß o orvalho da tua mocidade.
4 Jurou o Senhor, e nπo se arrependerß: Tu Θs sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque.
5 O Senhor, α tua direita, quebrantarß reis no dia da sua ira.
6 Julgarß entre as naτ⌡es; enchΩ-las-ß de cadßveres; quebrantarß os cabeτas por toda a terra.
7 Pelo caminho beberß da corrente, e prosseguirß de cabeτa erguida.
╗SALMOS [111]
1 Louvai ao Senhor. De todo o coraτπo darei graτas ao Senhor, no concφlio dos retos e na congregaτπo.
2 Grandes sπo as obras do Senhor, e para serem estudadas por todos os que nelas se comprazem.
3 Gl≤ria e majestade hß em sua obra; e a sua justiτa permanece para sempre.
4 Ele fez memorßveis as suas maravilhas; compassivo e misericordioso Θ o Senhor.
5 Dß mantimento aos que o temem; lembra-se sempre do seu pacto.
6 Mostrou ao seu povo o poder das suas obras, dando-lhe a heranτa das naτ⌡es.
7 As obras das suas mπos sπo verdade e justiτa; fiΘis sπo todos os seus preceitos;
8 firmados estπo para todo o sempre; sπo feitos em verdade e retidπo.
9 Enviou ao seu povo a redenτπo; ordenou para sempre o seu pacto; santo e tremendo Θ o seu nome.
10 O temor do Senhor Θ o princφpio da sabedoria; tΩm bom entendimento todos os que cumprem os seus preceitos; o seu louvor subsiste para sempre.
╗SALMOS [112]
1 Louvai ao Senhor. Bem-aventurado o homem que teme ao Senhor, que em seus mandamentos tem grande prazer!
2 A sua descendΩncia serß poderosa na terra; a geraτπo dos retos serß abenτoada.
3 Bens e riquezas hß na sua casa; e a sua justiτa permanece para sempre.
4 Aos retos nasce luz nas trevas; ele Θ compassivo, misericordioso e justo.
5 Ditoso Θ o homem que se compadece, e empresta, que conduz os seus neg≤cios com justiτa;
6 pois ele nunca serß abalado; o justo ficarß em mem≤ria eterna.
7 Ele nπo teme mßs notφcias; o seu coraτπo estß firme, confiando no Senhor.
8 O seu coraτπo estß bem firmado, ele nπo terß medo, atΘ que veja cumprido o seu desejo sobre os seus adversßrios.
9 Espalhou, deu aos necessitados; a sua justiτa subsiste para sempre; o seu poder serß exaltado em honra.
10 O φmpio vΩ isto e se enraivece; range os dentes e se consome; o desejo dos φmpios perecerß.
╗SALMOS [113]
1 Louvai ao Senhor. Louvai, servos do Senhor, louvai o nome do Senhor.
2 Bendito seja o nome do Senhor, desde agora e para sempre.
3 Desde o nascimento do sol atΘ o seu ocaso, hß de ser louvado o nome do Senhor.
4 Exaltado estß o Senhor acima de todas as naτ⌡es, e a sua gl≤ria acima dos cΘus.
5 Quem Θ semelhante ao Senhor nosso Deus, que tem o seu assento nas alturas,
6 que se inclina para ver o que estß no cΘu e na terra?
7 Ele levanta do p≤ o pobre, e do monturo ergue o necessitado,
8 para o fazer sentar com os prφncipes, sim, com os prφncipes do seu povo.
9 Ele faz com que a mulher estΘril habite em famφlia, e seja alegre mπe de filhos. Louvai ao Senhor.
╗SALMOS [114]
1 Quando Israel saiu do Egito, e a casa de Jac≤ dentre um povo de lφngua estranha,
2 Judß tornou-lhe o santußrio, e Israel o seu domφnio.
3 O mar viu isto, e fugiu; o Jordπo tornou atrßs.
4 Os montes saltaram como carneiros, e os outeiros como cordeiros do rebanho.
5 Que tens tu, ≤ mar, para fugires? e tu, ≤ Jordπo, para tornares atrßs?
6 E v≤s, montes, que saltais como carneiros, e v≤s outeiros, como cordeiros do rebanho?
7 Treme, ≤ terra, na presenτa do Senhor, na presenτa do Deus de Jac≤,
8 o qual converteu a rocha em lago de ßguas, a pederneira em manancial.
╗SALMOS [115]
1 Nπo a n≤s, Senhor, nπo a n≤s, mas ao teu nome dß gl≤ria, por amor da tua benignidade e da tua verdade.
2 Por que perguntariam as naτ⌡es: Onde estß o seu Deus?
3 Mas o nosso Deus estß nos cΘus; ele faz tudo o que lhe apraz.
4 Os φdolos deles sπo prata e ouro, obra das mπos do homem.
5 TΩm boca, mas nπo falam; tΩm olhos, mas nπo vΩem;
6 tΩm ouvidos, mas nπo ouvem; tΩm nariz, mas nπo cheiram;
7 tΩm mπos, mas nπo apalpam; tΩm pΘs, mas nπo andam; nem som algum sai da sua garganta.
8 Semelhantes a eles sejam os que fazem, e todos os que neles confiam.
9 Confia, ≤ Israel, no Senhor; ele Θ seu auxφlio e seu escudo.
10 Casa de Arπo, confia no Senhor; ele Θ seu auxφlio e seu escudo.
11 V≤s, os que temeis ao Senhor, confiai no Senhor; ele Θ seu auxφlio e seu escudo.
12 O Senhor tem-se lembrado de n≤s, abenτoar-nos-ß; abenτoarß a casa de Israel; abenτoarß a casa de Arπo;
13 abenτoarß os que temem ao Senhor, tanto pequenos como grandes.
14 Aumente-vos o Senhor cada vez mais, a v≤s e a vossos filhos.
15 Sede v≤s benditos do Senhor, que fez os cΘus e a terra.
16 Os cΘus sπo os cΘus do Senhor, mas a terra, deu-a ele aos filhos dos homens.
17 Os mortos nπo louvam ao Senhor, nem os que descem ao silΩncio;
18 n≤s, porΘm, bendiremos ao Senhor, desde agora e para sempre. Louvai ao Senhor.
╗SALMOS [116]
1 Amo ao Senhor, porque ele ouve a minha voz e a minha s·plica.
2 Porque inclina para mim o seu ouvido, invocß-lo-ei enquanto viver.
3 Os laτos da morte me cercaram; as ang·stias do Seol se apoderaram de mim; sofri tribulaτπo e tristeza.
4 Entπo invoquei o nome do Senhor, dizendo: ╙ Senhor, eu te rogo, livra-me.
5 Compassivo Θ o Senhor, e justo; sim, misericordioso Θ o nosso Deus.
6 O Senhor guarda os simples; quando me acho abatido, ele me salva.
7 Volta, minha alma, ao teu repouso, pois o Senhor te fez bem.
8 Pois livraste a minha alma da morte, os meus olhos das lßgrimas, e os meus pΘs de tropeτar.
9 Andarei perante o Senhor, na terra dos viventes.
10 Cri, por isso falei; estive muito aflito.
11 Eu dizia na minha precipitaτπo: Todos os homens sπo mentirosos.
12 Que darei eu ao Senhor por todos os benefφcios que me tem feito?
13 Tomarei o cßlice da salvaτπo, e invocarei o nome do Senhor.
14 Pagarei os meus votos ao Senhor, na presenτa de todo o seu povo.
15 Preciosa Θ α vista do Senhor a morte dos seus santos.
16 ╙ Senhor, deveras sou teu servo; sou teu servo, filho da tua serva; soltaste as minhas cadeias.
17 Oferecer-te-ei sacrifφcios de aτπo de graτas, e invocarei o nome do Senhor.
18 Pagarei os meus votos ao Senhor, na presenτa de todo o seu povo,
19 nos ßtrios da casa do Senhor, no meio de ti, ≤ JerusalΘm! Louvai ao Senhor.
╗SALMOS [117]
1 Louvai ao Senhor todas as naτ⌡es, exaltai-o todos os povos.
2 Porque a sua benignidade Θ grande para conosco, e a verdade do Senhor dura para sempre. Louvai ao Senhor.
╗SALMOS [118]
1 Dai graτas ao Senhor, porque ele Θ bom; porque a sua benignidade dura para sempre.
2 Diga, pois, Israel: A sua benignidade dura para sempre.
3 Diga, pois, a casa de Arπo: A sua benignidade dura para sempre.
4 Digam, pois, os que temem ao Senhor: A sua benignidade dura para sempre.
5 Do meio da ang·stia invoquei o Senhor; o Senhor me ouviu, e me p⌠s em um lugar largo.
6 O Senhor Θ por mim, nπo recearei; que me pode fazer o homem?
7 O Senhor Θ por mim entre os que me ajudam; pelo que verei cumprido o meu desejo sobre os que me odeiam.
8 ╔ melhor refugiar-se no Senhor do que confiar no homem.
9 ╔ melhor refugiar-se no Senhor do que confiar nos prφncipes.
10 Todas as naτ⌡es me cercaram, mas em nome do Senhor eu as exterminei.
11 Cercaram-me, sim, cercaram-me; mas em nome do Senhor eu as exterminei.
12 Cercaram-me como abelhas, mas apagaram-se como fogo de espinhos; pois em nome do Senhor as exterminei.
13 Com forτa me impeliste para me fazeres cair, mas o Senhor me ajudou.
14 O Senhor Θ a minha forτa e o meu cΓntico; tornou-se a minha salvaτπo.
15 Nas tendas dos justos hß jubiloso cΓntico de vit≤ria; a destra do Senhor faz proezas.
16 A destra do Senhor se exalta, a destra do Senhor faz proezas.
17 Nπo morrerei, mas viverei, e contarei as obras do Senhor.
18 O Senhor castigou-me muito, mas nπo me entregou α morte.
19 Abre-me as portas da justiτa, para que eu entre por elas e dΩ graτas ao Senhor.
20 Esta Θ a porta do Senhor; por ela os justos entrarπo.
21 Graτas te dou porque me ouviste, e te tornaste a minha salvaτπo.
22 A pedra que os edificadores rejeitaram, essa foi posta como pedra angular.
23 Foi o Senhor que fez isto e Θ maravilhoso aos nossos olhos.
24 Este Θ o dia que o Senhor fez; regozijemo-nos, e alegremo-nos nele.
25 ╙ Senhor, salva, n≤s te pedimos; ≤ Senhor, n≤s te pedimos, envia-nos a prosperidade.
26 Bendito aquele que vem em nome do Senhor; da casa do Senhor vos bendizemos.
27 O Senhor Θ Deus, e nos concede a luz; atai a vφtima da festa com cordas αs pontas do altar.
28 Tu Θs o meu Deus, e eu te darei graτas; tu Θs o meu Deus, e eu te exaltarei.
29 Dai graτas ao Senhor, porque ele Θ bom; porque a sua benignidade dura para sempre. a tua palavra.
╗SALMOS [119]
1 Bem-aventurados os que trilham com integridade o seu caminho, os que andam na lei do Senhor!
2 Bem-aventurados os que guardam os seus testemunhos, que o buscam de todo o coraτπo,
3 que nπo praticam iniqⁿidade, mas andam nos caminhos dele!
4 Tu ordenaste os teus preceitos, para que fossem diligentemente observados.
5 Oxalß sejam os meus caminhos dirigidos de maneira que eu observe os teus estatutos!
6 Entπo nπo ficarei confundido, atentando para todos os teus mandamentos.
7 Louvar-te-ei com retidπo de coraτπo, quando tiver aprendido as tuas retas ordenanτas.
8 Observarei os teus estatutos; nπo me desampares totalmente!
9 Como purificarß o jovem o seu caminho? Observando-o de acordo com a tua palavra.
10 De todo o meu coraτπo tenho te buscado; nπo me deixes desviar dos teus mandamentos.
11 Escondi a tua palavra no meu coraτπo, para nπo pecar contra ti.
12 Bendito Θs tu, ≤ Senhor; ensina-me os teus estatutos.
13 Com os meus lßbios declaro todas as ordenanτas da tua boca.
14 Regozijo-me no caminho dos teus testemunhos, tanto como em todas as riquezas.
15 Em teus preceitos medito, e observo os teus caminhos.
16 Deleitar-me-ei nos teus estatutos; nπo me esquecerei da tua palavra.
17 Faze bem ao teu servo, para que eu viva; assim observarei a tua palavra.
18 Desvenda os meus olhos, para que eu veja as maravilhas da tua lei.
19 Sou peregrino na terra; nπo escondas de mim os teus mandamentos.
20 A minha alma se consome de anelos por tuas ordenanτas em todo o tempo.
21 Tu repreendeste os soberbos, os malditos, que se desviam dos teus mandamentos.
22 Tira de sobre mim o opr≤brio e o desprezo, pois tenho guardado os teus testemunhos.
23 Prφncipes sentaram-se e falavam contra mim, mas o teu servo meditava nos teus estatutos.
24 Os teus testemunhos sπo o meu prazer e os meus conselheiros.
25 A minha alma apega-se ao p≤; vivifica-me segundo a tua palavra.
26 Meus caminhos te descrevi, e tu me ouviste; ensina-me os teus estatutos.
27 Faze-me entender o caminho dos teus preceitos; assim meditarei nas tuas maravilhas.
28 A minha alma se consome de tristeza; fortalece-me segundo a tua palavra.
29 Desvia de mim o caminho da falsidade, e ensina-me benignidade a tua lei.
30 Escolhi o caminho da fidelidade; diante de mim pus as tuas ordenanτas.
31 Apego-me aos teus testemunhos, ≤ Senhor; nπo seja eu envergonhado.
32 Percorrerei o caminho dos teus mandamentos, quando dilatares o meu coraτπo.
33 Ensina-me, ≤ Senhor, o caminho dos teus estatutos, e eu o guardarei atΘ o fim.
34 Dß-me entendimento, para que eu guarde a tua lei, e a observe de todo o meu coraτπo.
35 Faze-me andar na vereda dos teus mandamentos, porque nela me comprazo.
36 Inclina o meu coraτπo para os teus testemunhos, e nπo para a cobiτa.
37 Desvia os meus olhos de contemplarem a vaidade, e vivifica-me no teu caminho.
38 Confirma a tua promessa ao teu servo, que se inclina ao teu temor.
39 Desvia de mim o opr≤brio que temo, pois as tuas ordenanτas sπo boas.
40 Eis que tenho anelado os teus preceitos; vivifica-me por tua justiτa.
41 Venha tambΘm sobre mim a tua benignidade, ≤ Senhor, e a tua salvaτπo, segundo a tua palavra.
42 Assim terei o que responder ao que me afronta, pois confio na tua palavra.
43 De minha boca nπo tires totalmente a palavra da verdade, pois tenho esperado nos teus juφzos.
44 Assim observarei de contφnuo a tua lei, para sempre e eternamente;
45 e andarei em liberdade, pois tenho buscado os teus preceitos.
46 Falarei dos teus testemunhos perante os reis, e nπo me envergonharei.
47 Deleitar-me-ei em teus mandamentos, que eu amo.
48 TambΘm levantarei as minhas mπos para os teus mandamentos, que amo, e meditarei nos teus estatutos.
49 Lembra-te da palavra dada ao teu servo, na qual me fizeste esperar.
50 Isto Θ a minha consolaτπo na minha ang·stia, que a tua promessa me vivifica.
51 Os soberbos zombaram grandemente de mim; contudo nπo me desviei da tua lei.
52 Lembro-me dos teus juφzos antigos, ≤ Senhor, e assim me consolo.
53 Grande indignaτπo apoderou-se de mim, por causa dos φmpios que abandonam a tua lei.
54 Os teus estatutos tΩm sido os meus cΓnticos na casa da minha peregrinaτπo.
55 De noite me lembrei do teu nome, ≤ Senhor, e observei a tua lei.
56 Isto me sucedeu, porque tenho guardado os teus preceitos.
57 O Senhor Θ o meu quinhπo; prometo observar as tuas palavras.
58 De todo o meu coraτπo imploro o teu favor; tem piedade de mim, segundo a tua palavra.
59 Quando considero os meus caminhos, volto os meus pΘs para os teus testemunhos.
60 Apresso-me sem detenτa a observar os teus mandamentos.
61 Enleiam-me os laτos dos φmpios; mas eu nπo me esqueτo da tua lei.
62 └ meia-noite me levanto para dar-te graτas, por causa dos teus retos juφzos.
63 Companheiro sou de todos os que te temem, e dos que guardam os teus preceitos.
64 A terra, ≤ Senhor, estß cheia da tua benignidade; ensina-me os teus estatutos.
65 Tens usado de bondade para com o teu servo, Senhor, segundo a tua palavra.
66 Ensina-me bom juφzo e ciΩncia, pois creio nos teus mandamentos.
67 Antes de ser afligido, eu me extraviava; mas agora guardo a tua palavra.
68 Tu Θs bom e fazes o bem; ensina-me os teus estatutos.
69 Os soberbos forjam mentiras contra mim; mas eu de todo o coraτπo guardo os teus preceitos.
70 Torna-se-lhes insensφvel o coraτπo como a gordura; mas eu me deleito na tua lei.
71 Foi-me bom ter sido afligido, para que aprendesse os teus estatutos.
72 Melhor Θ para mim a lei da tua boca do que milhares de ouro e prata.
73 As tuas mπos me fizeram e me formaram; dß-me entendimento para que aprenda os teus mandamentos.
74 Os que te temem me verπo e se alegrarπo, porque tenho esperado na tua palavra.
75 Bem sei eu, ≤ Senhor, que os teus juφzos sπo retos, e que em tua fidelidade me afligiste.
76 Sirva, pois, a tua benignidade para me consolar, segundo a palavra que deste ao teu servo.
77 Venham sobre mim as tuas ternas miseric≤rdias, para que eu viva, pois a tua lei Θ o meu deleite.
78 Envergonhados sejam os soberbos, por me haverem subvertido sem causa; mas eu meditarei nos teus preceitos.
79 Voltem-se para mim os que te temem, para que conheτam os teus testemunhos.
80 Seja perfeito o meu coraτπo nos teus estatutos, para que eu nπo seja envergonhado.
81 Desfalece a minha alma, aguardando a tua salvaτπo; espero na tua palavra.
82 Os meus olhos desfalecem, esperando por tua promessa, enquanto eu pergunto: Quando me consolarßs tu?
83 Pois tornei-me como odre na fumaτa, mas nπo me esqueci dos teus estatutos.
84 Quantos serπo os dias do teu servo? AtΘ quando nπo julgarßs aqueles que me perseguem?
85 Abriram covas para mim os soberbos, que nπo andam segundo a tua lei.
86 Todos os teus mandamentos sπo fiΘis. Sou perseguido injustamente; ajuda-me!
87 Quase que me consumiram sobre a terra, mas eu nπo deixei os teus preceitos.
88 Vivifica-me segundo a tua benignidade, para que eu guarde os testemunhos da tua boca.
89 Para sempre, ≤ Senhor, a tua palavra estß firmada nos cΘus.
90 A tua fidelidade estende-se de geraτπo a geraτπo; tu firmaste a terra, e firme permanece.
91 Conforme a tua ordenanτa, tudo se mantΘm atΘ hoje, porque todas as coisas te obedecem.
92 Se a tua lei nπo fora o meu deleite, entπo eu teria perecido na minha ang·stia.
93 Nunca me esquecerei dos teus preceitos, pois por eles me tens vivificado.
94 Sou teu, salva-me; pois tenho buscado os teus preceitos.
95 Os φmpios me espreitam para me destruφrem, mas eu atento para os teus testemunhos.
96 A toda perfeiτπo vi limite, mas o teu mandamento Θ ilimitado.
97 Oh! quanto amo a tua lei! ela Θ a minha meditaτπo o dia todo.
98 O teu mandamento me faz mais sßbio do que meus inimigos, pois estß sempre comigo.
99 Tenho mais entendimento do que todos os meus mestres, porque os teus testemunhos sπo a minha meditaτπo.
100 Sou mais entendido do que os velhos, porque tenho guardado os teus preceitos.
101 Retenho os meus pΘs de todo caminho mau, a fim de observar a tua palavra.
102 Nπo me aperto das tuas ordenanτas, porque Θs tu quem me instrui.
103 Oh! quπo doces sπo as tuas palavras ao meu paladar! mais doces do que o mel α minha boca.
104 Pelos teus preceitos alcanτo entendimento, pelo que aborreτo toda vereda de falsidade.
105 LΓmpada para os meus pΘs Θ a tua palavra, e luz para o meu caminho.
106 Fiz juramento, e o confirmei, de guardar as tuas justas ordenanτas.
107 Estou aflitφssimo; vivifica-me, ≤ Senhor, segundo a tua palavra.
108 Aceita, Senhor, eu te rogo, as oferendas voluntßrias da minha boca, e ensina-me as tuas ordenanτas.
109 Estou continuamente em perigo de vida; todavia nπo me esqueτo da tua lei.
110 Os φmpios me armaram laτo, contudo nπo me desviei dos teus preceitos.
111 Os teus testemunhos sπo a minha heranτa para sempre, pois sπo eles o gozo do meu coraτπo.
112 Inclino o meu coraτπo a cumprir os teus estatutos, para sempre, atΘ o fim.
113 Aborreτo a duplicidade, mas amo a tua lei.
114 Tu Θs o meu ref·gio e o meu escudo; espero na tua palavra.
115 Apartai-vos de mim, malfeitores, para que eu guarde os mandamentos do meu Deus.
116 Ampara-me conforme a tua palavra, para que eu viva; e nπo permitas que eu seja envergonhado na minha esperanτa.
117 Sustenta-me, e serei salvo, e de contφnuo terei respeito aos teus estatutos.
118 Desprezas todos os que se desviam dos teus estatutos, pois a ast·cia deles Θ falsidade.
119 Deitas fora, como esc≤ria, todos os φmpios da terra; pelo que amo os teus testemunhos.
120 Arrepia-se-me a carne com temor de ti, e tenho medo dos teus juφzos.
121 Tenho praticado a retidπo e a justiτa; nπo me abandones aos meus opressores.
122 Fica por fiador do teu servo para o bem; nπo me oprimem os soberbos.
123 Os meus olhos desfalecem α espera da tua salvaτπo e da promessa da tua justiτa.
124 Trata com o teu servo segundo a tua benignidade, e ensina-me os teus estatutos.
125 Sou teu servo; dß-me entendimento, para que eu conheτa os teus testemunhos.
126 ╔ tempo de agires, ≤ Senhor, pois eles violaram a tua lei.
127 Pelo que amo os teus mandamentos mais do que o ouro, sim, mais do que o ouro fino.
128 Por isso dirijo os meus passos por todos os teus preceitos, e aborreτo toda vereda de falsidade.
129 Maravilhosos sπo os teus testemunhos, por isso a minha alma os guarda.
130 A exposiτπo das tuas palavras dß luz; dß entendimento aos simples.
131 Abro a minha boca e arquejo, pois estou anelante pelos teus mandamentos.
132 Volta-te para mim, e compadece-te de mim, conforme usas para com os que amam o teu nome.
133 Firma os meus passos na tua palavra; e nπo se apodere de mim iniqⁿidade alguma.
134 Resgata-me da opressπo do homem; assim guardarei os teus preceitos.
135 Faze resplandecer o teu rosto sobre o teu servo, e ensina-me os teus estatutos.
136 Os meus olhos derramam rios de lßgrimas, porque os homens nπo guardam a tua lei.
137 Justo Θs, ≤ Senhor, e retos sπo os teus juφzos.
138 Ordenaste os teus testemunhos com retidπo, e com toda a fidelidade.
139 O meu zelo me consome, porque os meus inimigos se esquecem da tua palavra.
140 A tua palavra Θ fiel a toda prova, por isso o teu servo a ama.
141 Pequeno sou e desprezado, mas nπo me esqueτo dos teus preceitos.
142 A tua justiτa Θ justiτa eterna, e a tua lei Θ a verdade.
143 Tribulaτπo e ang·stia se apoderaram de mim; mas os teus mandamentos sπo o meu prazer.
144 Justos sπo os teus testemunhos para sempre; dß-me entendimento, para que eu viva.
145 Clamo de todo o meu coraτπo; atende-me, Senhor! Eu guardarei os teus estatutos.
146 A ti clamo; salva-me, para que guarde os teus testemunhos.
147 Antecipo-me α alva da manhπ e clamo; aguardo com esperanτa as tuas palavras.
148 Os meus olhos se antecipam αs vigφlias da noite, para que eu medite na tua palavra.
149 Ouve a minha voz, segundo a tua benignidade; vivifica-me, ≤ Senhor, segundo a tua justiτa.
150 Aproximam-se os que me perseguem maliciosamente; andam afastados da tua lei.
151 Tu estßs perto, Senhor, e todos os teus mandamentos sπo verdade.
152 Hß muito sei eu dos teus testemunhos que os fundaste para sempre.
153 Olha para a minha afliτπo, e livra-me, pois nπo me esqueτo da tua lei.
154 Pleiteia a minha causa, e resgata-me; vivifica-me segundo a tua palavra.
155 A salvaτπo estß longe dos φmpios, pois nπo buscam os teus estatutos.
156 Muitas sπo, Senhor, as tuas miseric≤rdias; vivifica-me segundo os teus juφzos.
157 Muitos sπo os meus perseguidores e os meus adversßrios, mas nπo me desvio dos teus testemunhos.
158 Vi os pΘrfidos, e me afligi, porque nπo guardam a tua palavra.
159 Considera como amo os teus preceitos; vivifica-me, Senhor, segundo a tua benignidade.
160 A soma da tua palavra Θ a verdade, e cada uma das tuas justas ordenanτas dura para sempre.
161 Prφncipes me perseguem sem causa, mas o meu coraτπo teme as tuas palavras.
162 Regozijo-me com a tua palavra, como quem acha grande despojo.
163 Odeio e abomino a falsidade; amo, porΘm, a tua lei.
164 Sete vezes no dia te louvo pelas tuas justas ordenanτas.
165 Muita paz tΩm os que amam a tua lei, e nπo hß nada que os faτa tropeτar.
166 Espero, Senhor, na tua salvaτπo, e cumpro os teus mandamentos.
167 A minha alma observa os teus testemunhos; amo-os extremamente.
168 Observo os teus preceitos e os teus testemunhos, pois todos os meus caminhos estπo diante de ti.
169 Chegue a ti o meu clamor, ≤ Senhor; dß-me entendimento conforme a tua palavra.
170 Chegue α tua presenτa a minha s·plica; livra-me segundo a tua palavra.
171 Profiram louvor os meus lßbios, pois me ensinas os teus estatutos.
172 Celebre a minha lφngua a tua palavra, pois todos os teus mandamentos sπo justos.
173 Esteja pronta a tua mπo para me socorrer, pois escolhi os teus preceitos.
174 Anelo por tua salvaτπo, ≤ Senhor; a tua lei Θ o meu prazer.
175 Que minha alma viva, para que te louve; ajudem-me as tuas ordenanτas.
176 Desgarrei-me como ovelha perdida; busca o teu servo, pois nπo me esqueτo dos teus mandamentos.
╗SALMOS [120]
1 Na minha ang·stia clamei ao Senhor, e ele me ouviu.
2 Senhor, livra-me dos lßbios mentirosos e da lφngua enganadora.
3 Que te serß dado, ou que te serß acrescentado, lφngua enganadora?
4 Flechas agudas do valente, com brasas vivas de zimbro!
5 Ai de mim, que peregrino em Meseque, e habito entre as tendas de Quedar!
6 Hß muito que eu habito com aqueles que odeiam a paz.
7 Eu sou pela paz; mas quando falo, eles sπo pela guerra.
╗SALMOS [121]
1 Elevo os meus olhos para os montes; de onde me vem o socorro?
2 O meu socorro vem do Senhor, que fez os cΘus e a terra.
3 Nπo deixarß vacilar o teu pΘ; aquele que te guarda nπo dormitarß.
4 Eis que nπo dormitarß nem dormirß aquele que guarda a Israel.
5 O Senhor Θ quem te guarda; o Senhor Θ a tua sombra α tua mπo direita.
6 De dia o sol nπo te ferirß, nem a lua de noite.
7 O Senhor te guardarß de todo o mal; ele guardarß a tua vida.
8 O Senhor guardarß a tua saφda e a tua entrada, desde agora e para sempre.
╗SALMOS [122]
1 Alegrei-me quando me disseram: Vamos α casa do Senhor.
2 Os nossos pΘs estπo parados dentro das tuas portas, ≤ JerusalΘm!
3 JerusalΘm, que Θs edificada como uma cidade compacta,
4 aonde sobem as tribos, as tribos do Senhor, como testemunho para Israel, a fim de darem graτas ao nome do Senhor.
5 Pois ali estπo postos os tronos de julgamento, os tronos da casa de Davi.
6 Orai pela paz de JerusalΘm; prosperem aqueles que te amam.
7 Haja paz dentro de teus muros, e prosperidade dentro dos teus palßcios.
8 Por causa dos meus irmπos e amigos, direi: Haja paz dentro de ti.
9 Por causa da casa do Senhor, nosso Deus, buscarei o teu bem.
╗SALMOS [123]
1 A ti levanto os meus olhos, ≤ tu que estßs entronizado nos cΘus.
2 Eis que assim como os olhos dos servos atentam para a mπo do seu senhor, e os olhos da serva para a mπo de sua senhora, assim os nossos olhos atentam para o Senhor nosso Deus, atΘ que ele se compadeτa de n≤s.
3 Compadece-te de n≤s, ≤ Senhor, compadece-te de n≤s, pois estamos sobremodo fartos de desprezo.
4 A nossa alma estß sobremodo farta da zombaria dos arrogantes, e do desprezo dos soberbos.
╗SALMOS [124]
1 Se nπo fora o Senhor, que esteve ao nosso lado, ora diga Israel:
2 Se nπo fora o Senhor, que esteve ao nosso lado, quando os homens se levantaram contra n≤s,
3 eles nos teriam tragado vivos, quando a sua ira se acendeu contra n≤s;
4 as ßguas nos teriam submergido, e a torrente teria passado sobre n≤s;
5 sim, as ßguas impetuosas teriam passado sobre n≤s.
6 Bendito seja o Senhor, que nπo nos entregou, como presa, aos dentes deles.
7 Escapamos, como um pßssaro, do laτo dos passarinheiros; o laτo quebrou-se, e n≤s escapamos.
8 O nosso socorro estß no nome do Senhor, que fez os cΘus e a terra.
╗SALMOS [125]
1 Aqueles que confiam no Senhor sπo como o monte Siπo, que nπo pode ser abalado, mas permanece para sempre.
2 Como estπo os montes ao redor de JerusalΘm, assim o Senhor estß ao redor do seu povo, desde agora e para sempre.
3 Porque o cetro da impiedade nπo repousarß sobre a sorte dos justos, para que os justos nπo estendam as suas mπos para cometer a iniqⁿidade.
4 Faze o bem, ≤ Senhor, aos bons e aos que sπo retos de coraτπo.
5 Mas aos que se desviam para os seus caminhos tortuosos, levß-los-ß o Senhor juntamente com os que praticam a maldade. Que haja paz sobre Israel.
╗SALMOS [126]
1 Quando o Senhor trouxe do cativeiro os que voltaram a Siπo, Θramos como os que estπo sonhando.
2 Entπo a nossa boca se encheu de riso e a nossa lφngua de cΓnticos. Entπo se dizia entre as naτ⌡es: Grandes coisas fez o Senhor por eles.
3 Sim, grandes coisas fez o Senhor por n≤s, e por isso estamos alegres.
4 Faze regressar os nossos cativos, Senhor, como as correntes no sul.
5 Os que semeiam em lßgrimas, com cΓnticos de j·bilo segarπo.
6 Aquele que sai chorando, levando a semente para semear, voltarß com cΓnticos de j·bilo, trazendo consigo os seus molhos.
╗SALMOS [127]
1 Se o Senhor nπo edificar a casa, em vπo trabalham os que a edificam; se o Senhor nπo guardar a cidade, em vπo vigia a sentinela.
2 In·til vos serß levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pπo de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.
3 Eis que os filhos sπo heranτa da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardπo.
4 Como flechas na mπo dum homem valente, assim os filhos da mocidade.
5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; nπo serπo confundidos, quando falarem com os seus inimigos α porta.
╗SALMOS [128]
1 Bem-aventurado todo aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos.
2 Pois comerßs do trabalho das tuas mπos; feliz serßs, e te irß bem.
3 A tua mulher serß como a videira frutφfera, no interior da tua casa; os teus filhos como plantas de oliveira, ao redor da tua mesa.
4 Eis que assim serß abenτoado o homem que teme ao Senhor.
5 De Siπo o Senhor te abenτoarß; verßs a prosperidade de JerusalΘm por todos os dias da tua vida,
6 e verßs os filhos de teus filhos. A paz seja sobre Israel.
╗SALMOS [129]
1 Gravemente me angustiaram desde a minha mocidade, diga agora Israel;
2 gravemente me angustiaram desde a minha mocidade, todavia nπo prevaleceram contra mim.
3 Os lavradores araram sobre as minhas costas; compridos fizeram os seus sulcos.
4 O Senhor Θ justo; ele corta as cordas dos φmpios.
5 Sejam envergonhados e repelidos para trßs todos os que odeiam a Siπo.
6 Sejam como a erva dos telhados, que seca antes de florescer;
7 com a qual o segador nπo enche a mπo, nem o regaτo o que ata os feixes;
8 nem dizem os que passam: A bΩnτπo do Senhor seja sobre v≤s; n≤s vos abenτoamos em nome do Senhor.
╗SALMOS [130]
1 Das profundezas clamo a ti, ≤ Senhor.
2 Senhor, escuta a minha voz; estejam os teus ouvidos atentos α voz das minhas s·plicas.
3 Se tu, Senhor, observares as iniqⁿidades, Senhor, quem subsistirß?
4 Mas contigo estß o perdπo, para que sejas temido.
5 Aguardo ao Senhor; a minha alma o aguarda, e espero na sua palavra.
6 A minha alma anseia pelo Senhor, mais do que os guardas pelo romper da manhπ, sim, mais do que os guardas pela manhπ.
7 Espera, ≤ Israel, no Senhor! pois com o Senhor hß benignidade, e com ele hß copiosa redenτπo;
8 e ele remirß a Israel de todas as suas iniqⁿidades.
╗SALMOS [131]
1 Senhor, o meu coraτπo nπo Θ soberbo, nem os meus olhos sπo altivos; nπo me ocupo de assuntos grandes e maravilhosos demais para mim.
2 Pelo contrßrio, tenho feito acalmar e sossegar a minha alma; qual crianτa desmamada sobre o seio de sua mπe, qual crianτa desmamada estß a minha alma para comigo.
3 Espera, ≤ Israel, no Senhor, desde agora e para sempre.
╗SALMOS [132]
1 Lembra-te, Senhor, a bem de Davi, de todas as suas afliτ⌡es;
2 como jurou ao Senhor, e fez voto ao Poderoso de Jac≤, dizendo:
3 Nπo entrarei na casa em que habito, nem subirei ao leito em que durmo;
4 nπo darei sono aos meus olhos, nem adormecimento αs minhas pßlpebras,
5 atΘ que eu ache um lugar para o Senhor uma morada para o Poderoso de Jac≤.
6 Eis que ouvimos falar dela em Efrata, e a achamos no campo de Jaar.
7 Entremos nos seus tabernßculos; prostremo-nos ante o escabelo de seus pΘs.
8 Levanta-te, Senhor, entra no lugar do teu repouso, tu e a arca da tua forτa.
9 Vistam-se os teus sacerdotes de justiτa, e exultem de j·bilo os teus santos.
10 Por amor de Davi, teu servo, nπo rejeites a face do teu ungido.
11 O Senhor jurou a Davi com verdade, e nπo se desviarß dela: Do fruto das tuas entranhas porei sobre o teu trono.
12 Se os teus filhos guardarem o meu pacto, e os meus testemunhos, que eu lhes hei de ensinar, tambΘm os seus filhos se assentarπo perpetuamente no teu trono.
13 Porque o Senhor escolheu a Siπo; desejou-a para sua habitaτπo, dizendo:
14 Este Θ o lugar do meu repouso para sempre; aqui habitarei, pois o tenho desejado.
15 Abenτoarei abundantemente o seu mantimento; fartarei de pπo os seus necessitados.
16 Vestirei de salvaτπo os seus sacerdotes; e de j·bilo os seus santos exultarπo
17 Ali farei brotar a forτa de Davi; preparei uma lΓmpada para o meu ungido.
18 Vestirei de confusπo os seus inimigos; mas sobre ele resplandecerß a sua coroa.
╗SALMOS [133]
1 Oh! quπo bom e quπo suave Θ que os irmπos vivam em uniπo!
2 ╔ como o ≤leo precioso sobre a cabeτa, que desceu sobre a barba, a barba de Arπo, que desceu sobre a gola das suas vestes;
3 como o orvalho de Hermom, que desce sobre os montes de Siπo; porque ali o Senhor ordenou a bΩnτπo, a vida para sempre.
╗SALMOS [134]
1 Eis aqui, bendizei ao Senhor, todos v≤s, servos do Senhor, que de noite assistis na casa do Senhor.
2 Erguei as mπos para o santußrio, e bendizei ao Senhor.
3 Desde Siπo te abenτoe o Senhor, que fez os cΘus e a terra.
╗SALMOS [135]
1 Louvai ao Senhor. Louvai o nome do Senhor; louvai-o, servos do Senhor,
2 v≤s que assistis na casa do Senhor, nos ßtrios da casa do nosso Deus.
3 Louvai ao Senhor, porque o Senhor Θ bom; cantai louvores ao seu nome, porque ele Θ bondoso.
4 Porque o Senhor escolheu para si a Jac≤, e a Israel para seu tesouro peculiar.
5 Porque eu conheτo que o Senhor Θ grande e que o nosso Senhor estß acima de todos os deuses.
6 Tudo o que o Senhor deseja ele o faz, no cΘu e na terra, nos mares e em todos os abismos.
7 Faz subir os vapores das extremidades da terra; faz os relΓmpagos para a chuva; tira os ventos dos seus tesouros.
8 Foi ele que feriu os primogΩnitos do Egito, desde os homens atΘ os animais;
9 que operou sinais e prodφgios no meio de ti, ≤ Egito, contra Fara≤ e contra os seus servos;
10 que feriu muitas naτ⌡es, e matou reis poderosos:
11 a Siom, rei dos amorreus, e a Ogue, rei de Basπ, e a todos os reinos de Canaπ;
12 e deu a terra deles em heranτa, em heranτa a Israel, seu povo.
13 O teu nome, ≤ Senhor, subsiste para sempre; e a tua mem≤ria, ≤ Senhor, por todas as geraτ⌡es.
14 Pois o Senhor julgarß o seu povo, e se compadecerß dos seus servos.
15 Os φdolos das naτ⌡es sπo prata e ouro, obra das mπos dos homens;
16 tΩm boca, mas nπo falam; tΩm olhos, mas nπo vΩem;
17 tΩm ouvidos, mas nπo ouvem; nem hß sopro algum na sua boca.
18 Semelhantemente a eles se tornarπo os que os fazem, e todos os que neles confiam.
19 ╙ casa de Israel, bendizei ao Senhor; ≤ casa de Arπo, bendizei ao Senhor;
20 ≤ casa de Levi, bendizei ao Senhor; v≤s, os que temeis ao Senhor, bendizei ao Senhor.
21 Desde Siπo seja bendito o Senhor, que habita em JerusalΘm. Louvai ao Senhor.
╗SALMOS [136]
1 Dai graτas ao Senhor, porque ele Θ bom; porque a sua benignidade dura para sempre.
2 Dai graτas ao Deus dos deuses, porque a sua benignidade dura para sempre
3 Dai graτas ao Senhor dos senhores, porque a sua benignidade dura para sempre;
4 ao ·nico que faz grandes maravilhas, porque a sua benignidade dura para sempre;
5 αquele que com entendimento fez os cΘus, porque a sua benignidade dura para sempre;
6 αquele que estendeu a terra sobre as ßguas, porque a sua benignidade dura para sempre;
7 αquele que fez os grandes luminares, porque a sua benignidade dura para sempre;
8 o sol para governar de dia, porque a sua benignidade dura para sempre;
9 a lua e as estrelas para presidirem a noite, porque a sua benignidade dura para sempre;
10 αquele que feriu o Egito nos seus primogΩnitos, porque a sua benignidade dura para sempre;
11 e que tirou a Israel do meio deles, porque a sua benignidade dura para sempre;
12 com mπo forte, e com braτo estendido, porque a sua benignidade dura para sempre;
13 αquele que dividiu o Mar Vermelho em duas partes, porque a sua benignidade dura para sempre;
14 e fez passar Israel pelo meio dele, porque a sua benignidade dura para sempre;
15 mas derrubou a Fara≤ com o seu exΘrcito no Mar Vermelho, porque a sua benignidade dura para sempre;
16 αquele que guiou o seu povo pelo deserto, porque a sua benignidade dura para sempre;
17 αquele que feriu os grandes reis, porque a sua benignidade dura para sempre;
18 e deu a morte a reis famosos, porque a sua benignidade dura para sempre.
19 a Siom, rei dos amorreus, porque a sua benignidade dura para sempre;
20 e a Ogue, rei de Basπ, porque a sua benignidade dura para sempre;
21 e deu a terra deles em heranτa, porque a sua benignidade dura para sempre;
22 sim, em heranτa a Israel, seu servo, porque a sua benignidade dura para sempre;
23 que se lembrou de n≤s em nossa humilhaτπo, porque a sua benignidade dura para sempre;
24 e nos libertou dos nossos inimigos, porque a sua benignidade dura para sempre;
25 que dß alimento a toda a carne, porque a sua benignidade dura para sempre.
26 Dai graτas ao Deus dos cΘus, porque a sua benignidade dura para sempre.
╗SALMOS [137]
1 Junto aos rios de Babil⌠nia, ali nos assentamos e nos pusemos a chorar, recordando-nos de Siπo.
2 Nos salgueiros que hß no meio dela penduramos as nossas harpas,
3 pois ali aqueles que nos levaram cativos nos pediam canτ⌡es; e os que nos atormentavam, que os alegrßssemos, dizendo: Cantai-nos um dos cΓnticos de Siπo.
4 Mas como entoaremos o cΓntico do Senhor em terra estrangeira?
5 Se eu me esquecer de ti, ≤ JerusalΘm, esqueτa-se a minha destra da sua destreza.
6 Apegue-se-me a lφngua ao cΘu da boca, se nπo me lembrar de ti, se eu nπo preferir JerusalΘm α minha maior alegria.
7 Lembra-te, Senhor, contra os edomitas, do dia de JerusalΘm, porque eles diziam: Arrasai-a, arrasai-a atΘ os seus alicerces.
8 Ah! filha de Babil⌠nia, devastadora; feliz aquele que te retribuir consoante nos fizeste a n≤s;
9 feliz aquele que pegar em teus pequeninos e der com eles nas pedra.
╗SALMOS [138]
1 Graτas te dou de todo o meu coraτπo; diante dos deuses a ti canto louvores.
2 Inclino-me para o teu santo templo, e louvo o teu nome pela tua benignidade, e pela tua fidelidade; pois engrandeceste acima de tudo o teu nome e a tua palavra.
3 No dia em que eu clamei, atendeste-me; alentaste-me, fortalecendo a minha alma.
4 Todos os reis da terra de louvarπo, ≤ Senhor, quando ouvirem as palavras da tua boca;
5 e cantarπo os caminhos do Senhor, pois grande Θ a gl≤ria do Senhor.
6 Ainda que o Senhor Θ excelso, contudo atenta para o humilde; mas ao soberbo, conhece-o de longe.
7 Embora eu ande no meio da ang·stia, tu me revivificas; contra a ira dos meus inimigos estendes a tua mπo, e a tua destra me salva.
8 O Senhor aperfeiτoarß o que me diz respeito. A tua benignidade, ≤ Senhor, dura para sempre; nπo abandones as obras das tuas mπos.
╗SALMOS [139]
1 Senhor, tu me sondas, e me conheces.
2 Tu conheces o meu sentar e o meu levantar; de longe entendes o meu pensamento.
3 Esquadrinhas o meu andar, e o meu deitar, e conheces todos os meus caminhos.
4 Sem que haja uma palavra na minha lφngua, eis que, ≤ Senhor, tudo conheces.
5 Tu me cercaste em volta, e puseste sobre mim a tua mπo.
6 Tal conhecimento Θ maravilhoso demais para mim; elevado Θ, nπo o posso atingir.
7 Para onde me irei do teu Espφrito, ou para onde fugirei da tua presenτa?
8 Se subir ao cΘu, tu aφ estßs; se fizer no Seol a minha cama, eis que tu ali estßs tambΘm.
9 Se tomar as asas da alva, se habitar nas extremidades do mar,
10 ainda ali a tua mπo me guiarß e a tua destra me susterß.
11 Se eu disser: Ocultem-me as trevas; torne-se em noite a luz que me circunda;
12 nem ainda as trevas sπo escuras para ti, mas a noite resplandece como o dia; as trevas e a luz sπo para ti a mesma coisa.
13 Pois tu formaste os meus rins; entreteceste-me no ventre de minha mπe.
14 Eu te louvarei, porque de um modo tπo admirßvel e maravilhoso fui formado; maravilhosas sπo as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem.
15 Os meus ossos nπo te foram encobertos, quando no oculto fui formado, e esmeradamente tecido nas profundezas da terra.
16 Os teus olhos viram a minha substΓncia ainda informe, e no teu livro foram escritos os dias, sim, todos os dias que foram ordenados para mim, quando ainda nπo havia nem um deles.
17 E quπo preciosos me sπo, ≤ Deus, os teus pensamentos! Quπo grande Θ a soma deles!
18 Se eu os contasse, seriam mais numerosos do que a areia; quando acordo ainda estou contigo.
19 Oxalß que matasses o perverso, ≤ Deus, e que os homens sanguinßrios se apartassem de mim,
20 homens que se rebelam contra ti, e contra ti se levantam para o mal.
21 Nπo odeio eu, ≤ Senhor, aqueles que te odeiam? e nπo me aflijo por causa dos que se levantam contra ti?
22 Odeio-os com ≤dio completo; tenho-os por inimigos.
23 Sonda-me, ≤ Deus, e conhece o meu coraτπo; prova-me, e conhece os meus pensamentos;
24 vΩ se hß em mim algum caminho perverso, e guia-me pelo caminho eterno.
╗SALMOS [140]
1 Livra-me, ≤ Senhor, dos homens maus; guarda-me dos homens violentos,
2 os quais maquinam maldades no coraτπo; estπo sempre projetando guerras.
3 Aguτaram as lφnguas como a serpente; peτonha de ßspides estß debaixo dos seus lßbios.
4 Guarda-me, ≤ Senhor, das mπos dos φmpios; preserva-me dos homens violentos, os quais planejaram transtornar os meus passos.
5 Os soberbos armaram-me laτos e cordas; estenderam uma rede α beira do caminho; puseram-me armadilhas.
6 Eu disse, ao Senhor: Tu Θs o meu Deus; dß ouvidos, ≤ Senhor, α voz das minhas s·plicas.
7 ╙ Senhor, meu Senhor, meu forte libertador, tu cobriste a minha cabeτa no dia da batalha.
8 Nπo concedas, ≤ Senhor, aos φmpios os seus desejos; nπo deixes ir por diante o seu mau prop≤sito.
9 Nπo levantem a cabeτa os que me cercam; cubra-os a maldade dos seus lßbios.
10 Caiam sobre eles brasas vivas; sejam lanτados em covas profundas, para que nπo se tornem a levantar!
11 Nπo se estabeleτa na terra o caluniador; o mal persiga o homem violento com golpe sobre golpe.
12 Sei que o Senhor manterß a causa do aflito, e o direito do necessitado.
13 Decerto os justos louvarπo o teu nome; os retos habitarπo na tua presenτa.
╗SALMOS [141]
1 ╙ Senhor, a ti clamo; dß-te pressa em me acudir! Dß ouvidos α minha voz, quando a ti clamo!
2 Suba a minha oraτπo, como incenso, diante de ti, e seja o levantar das minhas mπos como o sacrifφcio da tarde!
3 P⌡e, ≤ Senhor, uma guarda α minha boca; vigia a porta dos meus lßbios!
4 Nπo inclines o meu coraτπo para o mal, nem para se ocupar de coisas mßs, com aqueles que praticam a iniqⁿidade; e nπo coma eu das suas gulodices!
5 Fira-me o justo, serß isso uma benignidade; e repreenda-me, isso serß como ≤leo sobre a minha cabeτa; nπo o recuse a minha cabeτa; mas continuarei a orar contra os feitos dos φmpios.
6 Quando os seus juφzes forem arremessados duma penha abaixo, saberπo que as palavras do Senhor sπo verdadeiras.
7 Como quando alguΘm lavra e sulca a terra, sπo os nossos ossos espalhados α boca do Seol.
8 Mas os meus olhos te contemplam, ≤ Senhor, meu Senhor; em ti tenho buscado ref·gio; nπo me deixes sem defesa!
9 Guarda-me do laτo que me armaram, e das armadilhas dos que praticam a iniqⁿidade.
10 Caiam os φmpios nas suas pr≤prias redes, atΘ que eu tenha escapado inteiramente.
╗SALMOS [142]
1 Com a minha voz clamo ao Senhor; com a minha voz ao Senhor suplico.
2 Derramo perante ele a minha queixa; diante dele exponho a minha tribulaτπo.
3 Quando dentro de mim esmorece o meu espφrito, entπo tu conheces a minha vereda; no caminho em que eu ando ocultaram-me um laτo.
4 Olha para a minha mπo direita, e vΩ, pois nπo hß quem me conheτa; ref·gio me faltou; ninguΘm se interessa por mim.
5 A ti, ≤ Senhor, clamei; eu disse: Tu Θs o meu ref·gio, o meu quinhπo na terra dos viventes.
6 Atende ao meu clamor, porque estou muito abatido; livra-me dos meus perseguidores, porque sπo mais fortes do que eu.
7 Tira-me da prisπo, para que eu louve o teu nome; os justos me rodearπo, pois me farßs muito bem.
╗SALMOS [143]
1 ╙ Senhor, ouve a minha oraτπo, dß ouvidos αs minhas s·plicas! Atende-me na tua fidelidade, e na tua retidπo;
2 e nπo entres em juφzo com o teu servo, porque α tua vista nπo se acharß justo nenhum vivente.
3 Pois o inimigo me perseguiu; abateu-me atΘ o chπo; fez-me habitar em lugares escuros, como aqueles que morreram hß muito.
4 Pelo que dentro de mim esmorece o meu espφrito, e em mim estß desolado o meu coraτπo.
5 Lembro-me dos dias antigos; considero todos os teus feitos; medito na obra das tuas mπos.
6 A ti estendo as minhas mπos; a minha alma, qual terra sedenta, tem sede de ti.
7 Atende-me depressa, ≤ Senhor; o meu espφrito desfalece; nπo escondas de mim o teu rosto, para que nπo me torne semelhante aos que descem α cova.
8 Faze-me ouvir da tua benignidade pela manhπ, pois em ti confio; faze-me saber o caminho que devo seguir, porque a ti elevo a minha alma.
9 Livra-me, ≤ Senhor, dos meus inimigos; porque em ti Θ que eu me refugio.
10 Ensina-me a fazer a tua vontade, pois tu Θs o meu Deus; guie-me o teu bom Espφrito por terreno plano.
11 Vivifica-me, ≤ Senhor, por amor do teu nome; por amor da tua justiτa, tira-me da tribulaτπo.
12 E por tua benignidade extermina os meus inimigos, e destr≤i todos os meus adversßrios, pois eu sou servo.
╗SALMOS [144]
1 Bendito seja o Senhor, minha rocha, que adestra as minhas mπos para a peleja e os meus dedos para a guerra;
2 meu ref·gio e minha fortaleza, meu alto retiro e meu e meu libertador, escudo meu, em quem me refugio; ele Θ quem me sujeita o meu povo.
3 ╙ Senhor, que Θ o homem, para que tomes conhecimento dele, e o filho do homem, para que o consideres?
4 O homem Θ semelhante a um sopro; os seus dias sπo como a sombra que passa.
5 Abaixa, ≤ Senhor, o teu cΘu, e desce! Toca os montes, para que fumeguem!
6 Arremessa os teus raios, e dissipa-os; envia as tuas flechas, e desbarata-os!
7 Estende as tuas mπos desde o alto; livra-me, e arrebata-me das poderosas ßguas e da mπo do estrangeiro,
8 cuja boca fala vaidade, e cuja mπo direita Θ a destra da falsidade.
9 A ti, ≤ Deus, cantarei um cΓntico novo; com a harpa de dez cordas te cantarei louvores,
10 sim, a ti que dßs a vit≤ria aos reis, e que livras da espada maligna a teu servo Davi.
11 Livra-me, e tira-me da mπo do estrangeiro, cuja boca fala mentiras, e cuja mπo direita Θ a destra da falsidade.
12 Sejam os nossos filhos, na sua mocidade, como plantas bem desenvolvidas, e as nossas filhas como pedras angulares lavradas, como as de um palßcio.
13 Estejam repletos os nossos celeiros, fornecendo toda sorte de provis⌡es; as nossas ovelhas produzam a milhares e a dezenas de milhares em nossos campos;
14 os nossos bois levem ricas cargas; e nπo haja assaltos, nem sortidas, nem clamores em nossas ruas!
15 Bem-aventurado o povo a quem assim sucede! Bem-aventurado o povo cujo Deus Θ o Senhor.
╗SALMOS [145]
1 Eu te exaltarei, ≤ Deus, rei meu; e bendirei o teu nome pelos sΘculos dos sΘculos.
2 Cada dia te bendirei, e louvarei o teu nome pelos sΘculos dos sΘculos.
3 Grande Θ o Senhor, e mui digno de ser louvado; e a sua grandeza Θ insondßvel.
4 Uma geraτπo louvarß as tuas obras α outra geraτπo, e anunciarß os teus atos poderosos.
5 Na magnificΩncia gloriosa da tua majestade e nas tuas obras maravilhosas meditarei;
6 falar-se-ß do poder dos teus feitos tremendos, e eu contarei a tua grandeza.
7 Publicarπo a mem≤ria da tua grande bondade, e com j·bilo celebrarπo a tua justiτa.
8 Bondoso e compassivo Θ o Senhor, tardio em irar-se, e de grande benignidade.
9 O Senhor Θ bom para todos, e as suas miseric≤rdias estπo sobre todas as suas obras.
10 Todas as tuas obras te louvarπo, ≤ Senhor, e os teus santos te bendirπo.
11 Falarπo da gl≤ria do teu reino, e relatarπo o teu poder,
12 para que faτam saber aos filhos dos homens os teus feitos poderosos e a gl≤ria do esplendor do teu reino.
13 O teu reino Θ um reino eterno; o teu domφnio dura por todas as geraτ⌡es.
14 O Senhor sustΘm a todos os que estπo a cair, e levanta a todos os que estπo abatidos.
15 Os olhos de todos esperam em ti, e tu lhes dßs o seu mantimento a seu tempo;
16 abres a mπo, e satisfazes o desejo de todos os viventes.
17 Justo Θ o Senhor em todos os seus caminhos, e benigno em todas as suas obras.
18 Perto estß o Senhor de todos os que o invocam, de todos os que o invocam em verdade.
19 Ele cumpre o desejo dos que o temem; ouve o seu clamor, e os salva.
20 O Senhor preserva todos os que o amam, mas a todos os φmpios ele os destr≤i.
21 Publique a minha boca o louvor do Senhor; e bendiga toda a carne o seu santo nome para todo o sempre.
╗SALMOS [146]
1 Louvai ao Senhor. ╙ minha alma, louva ao Senhor.
2 Louvarei ao Senhor durante a minha vida; cantarei louvores ao meu Deus enquanto viver.
3 Nπo confieis em prφncipes, nem em filho de homem, em quem nπo hß auxφlio.
4 Sai-lhe o espφrito, e ele volta para a terra; naquele mesmo dia perecem os seus pensamentos.
5 Bem-aventurado aquele que tem o Deus de Jac≤ por seu auxφlio, e cuja esperanτa estß no Senhor seu Deus
6 que fez os cΘus e a terra, o mar e tudo quanto neles hß, e que guarda a verdade para sempre;
7 que faz justiτa aos oprimidos, que dß pπo aos famintos. O Senhor solta os encarcerados;
8 o Senhor abre os olhos aos cegos; o Senhor levanta os abatidos; o Senhor ama os justos.
9 O Senhor preserva os peregrinos; ampara o ≤rfπo e a vi·va; mas transtorna o caminho dos φmpios.
10 O Senhor reinarß eternamente: o teu Deus, ≤ Siπo, reinarß por todas as geraτ⌡es. Louvai ao Senhor!
╗SALMOS [147]
1 Louvai ao Senhor; porque Θ bom cantar louvores ao nosso Deus; pois isso Θ agradßvel, e decoroso Θ o louvor.
2 O Senhor edifica JerusalΘm, congrega os dispersos de Israel;
3 sara os quebrantados de coraτπo, e cura-lhes as feridas;
4 conta o n·mero das estrelas, chamando-as a todas pelos seus nomes.
5 Grande Θ o nosso Senhor, e de grande poder; nπo hß limite ao seu entendimento.
6 O Senhor eleva os humildes, e humilha os perversos atΘ a terra.
7 Cantai ao Senhor em aτπo de graτas; com a harpa cantai louvores ao nosso Deus.
8 Ele Θ que cobre o cΘu de nuvens, que prepara a chuva para a terra, e que faz produzir erva sobre os montes;
9 que dß aos animais o seu alimento, e aos filhos dos corvos quando clamam.
10 Nπo se deleita na forτa do cavalo, nem se compraz nas pernas do homem.
11 O Senhor se compraz nos que o temem, nos que esperam na sua benignidade.
12 Louva, ≤ JerusalΘm, ao Senhor; louva, ≤ Siπo, ao teu Deus.
13 Porque ele fortalece as trancas das tuas portas; abenτoa aos teus filhos dentro de ti.
14 Ele Θ quem estabelece a paz nas tuas fronteiras; quem do mais fino trigo te farta;
15 quem envia o seu mandamento pela terra; a sua palavra corre mui velozmente.
16 Ele dß a neve como lπ, esparge a geada como cinza,
17 e lanτa o seu gelo em pedaτos; quem pode resistir ao seu frio?
18 Manda a sua palavra, e os derrete; faz soprar o vento, e correm as ßguas;
19 ele revela a sua palavra a Jac≤, os seus estatutos e as suas ordenanτas a Israel.
20 Nπo fez assim a nenhuma das outras naτ⌡es; e, quanto αs suas ordenanτas, elas nπo as conhecem. Louvai ao Senhor!
╗SALMOS [148]
1 Louvai ao Senhor! Louvai ao Senhor desde o cΘu, louvai-o nas alturas!
2 Louvai-o, todos os seus anjos; louvai-o, todas as suas hostes!
3 Louvai-o, sol e lua; louvai-o, todas as estrelas luzentes!
4 Louvai-o, cΘus dos cΘus, e as ßguas que estπo sobre os cΘus!
5 Louvem eles o nome do Senhor; pois ele deu ordem, e logo foram criados.
6 TambΘm ele os estabeleceu para todo sempre; e lhes fixou um limite que nenhum deles ultrapassarß.
7 Louvai ao Senhor desde a terra, v≤s, monstros marinhos e todos os abismos;
8 fogo e saraiva, neve e vapor; vento tempestuoso que escuta a sua palavra;
9 montes e todos os outeiros; ßrvores frutφferas e todos os cedros;
10 feras e todo o gado; rΘpteis e aves voadoras;
11 reis da terra e todos os povos; prφncipes e todos os juφzes da terra;
12 mancebos e donzelas; velhos e crianτas!
13 Louvem eles o nome do Senhor, pois s≤ o seu nome Θ excelso; a sua gl≤ria Θ acima da terra e do cΘu.
14 Ele tambΘm exalta o poder do seu povo, o louvor de todos os seus santos, dos filhos de Israel, um povo que lhe Θ chegado. Louvai ao Senhor!
╗SALMOS [149]
1 Louvai ao Senhor! Cantai ao Senhor um cΓntico novo, e o seu louvor na assemblΘia dos santos!
2 Alegre-se Israel naquele que o fez; regozijem-se os filhos de Siπo no seu Rei.
3 Louvem-lhe o nome com danτas, cantem-lhe louvores com adufe e harpa.
4 Porque o Senhor se agrada do seu povo; ele adorna os mansos com a salvaτπo.
5 Exultem de gl≤ria os santos, cantem de alegria nos seus leitos.
6 Estejam na sua garganta os altos louvores de Deus, e na sua mπo espada de dois gumes,
7 para exercerem vinganτa sobre as naτ⌡es, e castigos sobre os povos;
8 para prenderem os seus reis com cadeias, e os seus nobres com grilh⌡es de ferro;
9 para executarem neles o juφzo escrito; esta honra serß para todos os santos. Louvai ao Senhor!
╗SALMOS [150]
1 Louvai ao Senhor! Louvai a Deus no seu santußrio; louvai-o no firmamento do seu poder!
2 Louvai-o pelos seus atos poderosos; louvai-o conforme a excelΩncia da sua grandeza!
3 Louvai-o ao som de trombeta; louvai-o com saltΘrio e com harpa!
4 Louvai-o com adufe e com danτas; louvai-o com instrumentos de cordas e com flauta!
5 Louvai-o com cφmbalos sonoros; louvai-o com cφmbalos altissonantes!
6 Tudo quanto tem f⌠lego louve ao Senhor. Louvai ao Senhor!
╗PROV╔RBIOS [1]
1 ProvΘrbios de Salomπo, filho de Davi, rei de Israel:
2 Para se conhecer a sabedoria e a instruτπo; para se entenderem as palavras de inteligΩncia;
3 para se instruir em sßbio procedimento, em retidπo, justiτa e eqⁿidade;
4 para se dar aos simples prudΩncia, e aos jovens conhecimento e bom siso.
5 Ouτa tambΘm, o sßbio e cresτa em ciΩncia, e o entendido adquira habilidade,
6 para entender provΘrbios e parßbolas, as palavras dos sßbios, e seus enigmas.
7 O temor do Senhor Θ o princφpio do conhecimento; mas os insensatos desprezam a sabedoria e a instruτπo.
8 Filho meu, ouve a instruτπo de teu pai, e nπo deixes o ensino de tua mπe.
9 Porque eles serπo uma grinalda de graτa para a tua cabeτa, e colares para o teu pescoτo.
10 Filho meu, se os pecadores te quiserem seduzir, nπo consintas.
11 Se disserem: Vem conosco; embosquemo-nos para derramar sangue; espreitemos sem razπo o inocente;
12 traguemo-los vivos, como o Seol, e inteiros como os que descem α cova;
13 acharemos toda sorte de bens preciosos; encheremos as nossas casas de despojos;
14 lanτarßs a tua sorte entre n≤s; teremos todos uma s≤ bolsa;
15 filho meu, nπo andes no caminho com eles; guarda da sua vereda o teu pΘ,
16 porque os seus pΘs correm para o mal, e eles se apressam a derramar sangue.
17 Pois debalde se estende a rede α vista de qualquer ave.
18 Mas estes se p⌡em em emboscadas contra o seu pr≤prio sangue, e as suas pr≤prias vidas espreitam.
19 Tais sπo as veredas de todo aquele que se entrega α cobiτa; ela tira a vida dos que a possuem.
20 A suprema sabedoria altissonantemente clama nas ruas; nas praτas levanta a sua voz.
21 Do alto dos muros clama; αs entradas das portas e na cidade profere as suas palavras:
22 AtΘ quando, ≤ est·pidos, amareis a estupidez? e atΘ quando se deleitarπo no escßrnio os escarnecedores, e odiarπo os insensatos o conhecimento?
23 Convertei-vos pela minha repreensπo; eis que derramarei sobre v≤s o meu; espφrito e vos farei saber as minhas palavras.
24 Mas, porque clamei, e v≤s recusastes; porque estendi a minha mπo, e nπo houve quem desse atenτπo;
25 antes desprezastes todo o meu conselho, e nπo fizestes caso da minha repreensπo;
26 tambΘm eu me rirei no dia da vossa calamidade; zombarei, quando sobrevier o vosso terror,
27 quando o terror vos sobrevier como tempestade, e a vossa calamidade passar como redemoinho, e quando vos sobrevierem aperto e ang·stia.
28 Entπo a mim clamarπo, mas eu nπo responderei; diligentemente me buscarπo, mas nπo me acharπo.
29 Porquanto aborreceram o conhecimento, e nπo preferiram o temor do Senhor;
30 nπo quiseram o meu conselho e desprezaram toda a minha repreensπo;
31 portanto comerπo do fruto do seu caminho e se fartarπo dos seus pr≤prios conselhos.
32 Porque o desvio dos nΘscios os matarß, e a prosperidade dos loucos os destruirß.
33 Mas o que me der ouvidos habitarß em seguranτa, e estarß tranqⁿilo, sem receio do mal.
╗PROV╔RBIOS [2]
1 Filho meu, se aceitares as minhas palavras, e entesourares contigo os meus mandamentos,
2 para fazeres atento α sabedoria o teu ouvido, e para inclinares o teu coraτπo ao entendimento;
3 sim, se clamares por discernimento, e por entendimento alτares a tua voz;
4 se o buscares como a prata e o procurares como a tesouros escondidos;
5 entπo entenderßs o temor do Senhor, e acharßs o conhecimento de Deus.
6 Porque o Senhor dß a sabedoria; da sua boca procedem o conhecimento e o entendimento;
7 ele reserva a verdadeira sabedoria para os retos; e escudo para os que caminham em integridade,
8 guardando-lhes as veredas da justiτa, e preservando o caminho dos seus santos.
9 Entπo entenderßs a retidπo, a justiτa, a eqⁿidade, e todas as boas veredas.
10 Pois a sabedoria entrarß no teu coraτπo, e o conhecimento serß aprazφvel α tua alma;
11 o bom siso te protegerß, e o discernimento e guardarß;
12 para te livrar do mau caminho, e do homem que diz coisas perversas;
13 dos que deixam as veredas da retidπo, para andarem pelos caminhos das trevas;
14 que se alegram de fazer o mal, e se deleitam nas perversidades dos maus;
15 dos que sπo tortuosos nas suas veredas; e inφquos nas suas carreiras;
16 e para te livrar da mulher estranha, da estrangeira que lisonjeia com suas palavras;
17 a qual abandona o companheiro da sua mocidade e se esquece do concerto do seu Deus;
18 pois a sua casa se inclina para a morte, e as suas veredas para as sombras.
19 Nenhum dos que se dirigirem a ela, tornara a sair, nem retomarß as veredas da vida.
20 Assim andarßs pelo caminho dos bons, e guardarßs as veredas dos justos.
21 Porque os retos habitarπo a terra, e os φntegros permanecerπo nela.
22 Mas os φmpios serπo exterminados da terra, e dela os aleivosos serπo desarraigados.
╗PROV╔RBIOS [3]
1 Filho meu, nπo te esqueτas da minha instruτπo, e o teu coraτπo guarde os meus mandamentos;
2 porque eles te darπo longura de dias, e anos de vida e paz.
3 Nπo se afastem de ti a benignidade e a fidelidade; ata-as ao teu pescoτo, escreve-as na tßbua do teu coraτπo;
4 assim acharßs favor e bom entendimento α vista de Deus e dos homens.
5 Confia no Senhor de todo o teu coraτπo, e nπo te estribes no teu pr≤prio entendimento.
6 Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitarß as tuas veredas.
7 Nπo sejas sßbio a teus pr≤prios olhos; teme ao Senhor e aparta-te do mal.
8 Isso serß sa·de para a tua carne; e refrigΘrio para os teus ossos.
9 Honra ao Senhor com os teus bens, e com as primφcias de toda a tua renda;
10 assim se encherπo de fartura os teus celeiros, e trasbordarπo de mosto os teus lagares.
11 Filho meu, nπo rejeites a disciplina do Senhor, nem te enojes da sua repreensπo;
12 porque o Senhor repreende aquele a quem ama, assim como o pai ao filho a quem quer bem.
13 Feliz Θ o homem que acha sabedoria, e o homem que adquire entendimento;
14 pois melhor Θ o lucro que ela dß do que o lucro da prata, e a sua renda do que o ouro.
15 Mais preciosa Θ do que as j≤ias, e nada do que possas desejar Θ comparßvel a ela.
16 Longura de dias hß na sua mπo direita; na sua esquerda riquezas e honra.
17 Os seus caminhos sπo caminhos de delφcias, e todas as suas veredas sπo paz.
18 ╔ ßrvore da vida para os que dela lanτam mπo, e bem-aventurado Θ todo aquele que a retΘm.
19 O Senhor pela sabedoria fundou a terra; pelo entendimento estabeleceu o cΘu.
20 Pelo seu conhecimento se fendem os abismos, e as nuvens destilam o orvalho.
21 Filho meu, nπo se apartem estas coisas dos teus olhos: guarda a verdadeira sabedoria e o bom siso;
22 assim serπo elas vida para a tua alma, e adorno para o teu pescoτo.
23 Entπo andarßs seguro pelo teu caminho, e nπo tropeτarß o teu pΘ.
24 Quando te deitares, nπo temerßs; sim, tu te deitarßs e o teu sono serß suave.
25 Nπo temas o pavor repentino, nem a assolaτπo dos φmpios quando vier.
26 Porque o Senhor serß a tua confianτa, e guardarß os teus pΘs de serem presos.
27 Nπo negues o bem a quem de direito, estando no teu poder fazΩ-lo.
28 Nπo digas ao teu pr≤ximo: Vai, e volta, amanhπ to darei; tendo-o tu contigo.
29 Nπo maquines o mal contra o teu pr≤ximo, que habita contigo confiadamente.
30 Nπo contendas com um homem, sem motivo, nπo te havendo ele feito o mal.
31 Nπo tenhas inveja do homem violento, nem escolhas nenhum de seus caminhos.
32 Porque o perverso Θ abominaτπo para o Senhor, mas com os retos estß o seu segredo.
33 A maldiτπo do Senhor habita na casa do φmpio, mas ele abenτoa a habitaτπo dos justos.
34 Ele escarnece dos escarnecedores, mas dß graτa aos humildes.
35 Os sßbios herdarπo honra, mas a exaltaτπo dos loucos se converte em ignomφnia.
╗PROV╔RBIOS [4]
1 Ouvi, filhos, a instruτπo do pai, e estai atentos para conhecerdes o entendimento.
2 Pois eu vos dou boa doutrina; nπo abandoneis o meu ensino.
3 Quando eu era filho aos pΘs de meu, pai, tenro e ·nico em estima diante de minha mπe,
4 ele me ensinava, e me dizia: Retenha o teu coraτπo as minhas palavras; guarda os meus mandamentos, e vive.
5 Adquire a sabedoria, adquire o entendimento; nπo te esqueτas nem te desvies das palavras da minha boca.
6 Nπo a abandones, e ela te guardarß; ama-a, e ela te preservarß.
7 A sabedoria Θ a coisa principal; adquire, pois, a sabedoria; sim, com tudo o que possuis adquire o entendimento.
8 Estima-a, e ela te exaltarß; se a abraτares, ela te honrarß.
9 Ela darß α tua cabeτa uma grinalda de graτa; e uma coroa de gl≤ria te entregarß.
10 Ouve, filho meu, e aceita as minhas palavras, para que se multipliquem os anos da tua vida.
11 Eu te ensinei o caminho da sabedoria; guiei-te pelas veredas da retidπo.
12 Quando andares, nπo se embaraτarπo os teus passos; e se correres, nπo tropeτarßs.
13 Apega-te α instruτπo e nπo a largues; guarda-a, porque ela Θ a tua vida.
14 Nπo entres na vereda dos φmpios, nem andes pelo caminho dos maus.
15 Evita-o, nπo passes por ele; desvia-te dele e passa de largo.
16 Pois nπo dormem, se nπo fizerem o mal, e foge deles o sono se nπo fizerem tropeτar alguΘm.
17 Porque comem o pπo da impiedade, e bebem o vinho da violΩncia.
18 Mas a vereda dos justos Θ como a luz da aurora que vai brilhando mais e mais atΘ ser dia perfeito.
19 O caminho dos φmpios Θ como a escuridπo: nπo sabem eles em que tropeτam.
20 Filho meu, atenta para as minhas palavras; inclina o teu ouvido αs minhas instruτ⌡es.
21 Nπo se apartem elas de diante dos teus olhos; guarda-as dentro do teu coraτπo.
22 Porque sπo vida para os que as encontram, e sa·de para todo o seu corpo.
23 Guarda com toda a diligΩncia o teu coraτπo, porque dele procedem as fontes da vida.
24 Desvia de ti a malignidade da boca, e alonga de ti a perversidade dos lßbios.
25 Dirijam-se os teus olhos para a frente, e olhem as tuas pßlpebras diretamente diante de ti.
26 Pondera a vereda de teus pΘs, e serπo seguros todos os teus caminhos.
27 Nπo declines nem para a direita nem para a esquerda; retira o teu pΘ do mal.
╗PROV╔RBIOS [5]
1 Filho meu, atende α minha sabedoria; inclinam teu ouvido α minha prudΩncia;
2 para que observes a discriτπo, e os teus lßbios guardem o conhecimento.
3 Porque os lßbios da mulher licenciosa destilam mel, e a sua boca e mais macia do que o azeite;
4 mas o seu fim Θ amargoso como o absinto, agudo como a espada de dois gumes.
5 Os seus pΘs descem α morte; os seus passos seguem no caminho do Seol.
6 Ela nπo pondera a vereda da vida; incertos sπo os seus caminhos, e ela o ignora.
7 Agora, pois, filhos, dai-me ouvidos, e nπo vos desvieis das palavras da minha boca.
8 Afasta para longe dela o teu caminho, e nπo te aproximes da porta da sua casa;
9 para que nπo dΩs a outros a tua honra, nem os teus anos a cruΘis;
10 para que nπo se fartem os estranhos dos teus bens, e nπo entrem os teus trabalhos na casa do estrangeiro,
11 e gemas no teu fim, quando se consumirem a tua carne e o teu corpo,
12 e digas: Como detestei a disciplina! e desprezou o meu coraτπo a repreensπo!
13 e nπo escutei a voz dos que me ensinavam, nem aos que me instruφam inclinei o meu ouvido!
14 Quase cheguei α ruφna completa, no meio da congregaτπo e da assemblΘia.
15 Bebe a ßgua da tua pr≤pria cisterna, e das correntes do teu poτo.
16 Derramar-se-iam as tuas fontes para fora, e pelas ruas os ribeiros de ßguas?
17 Sejam para ti s≤, e nπo para os estranhos juntamente contigo.
18 Seja bendito o teu manancial; e regozija-te na mulher da tua mocidade.
19 Como corτa amorosa, e graciosa cabra montesa saciem-te os seus seios em todo o tempo; e pelo seu amor sΩ encantado perpetuamente.
20 E por que, filho meu, andarias atraφdo pela mulher licenciosa, e abraτarias o seio da ad·ltera?
21 Porque os caminhos do homem estπo diante dos olhos do Senhor, o qual observa todas as suas veredas.
22 Quanto ao φmpio, as suas pr≤prias iniqⁿidades o prenderπo, e pelas cordas do seu pecado serß detido.
23 Ele morre pela falta de disciplina; e pelo excesso da sua loucura anda errado.
╗PROV╔RBIOS [6]
1 Filho meu, se ficaste por fiador do teu pr≤ximo, se te empenhaste por um estranho,
2 estßs enredado pelos teus lßbios; estßs preso pelas palavras da tua boca.
3 Faze pois isto agora, filho meu, e livra-te, pois jß caφste nas mπos do teu pr≤ximo; vai, humilha-te, e importuna o teu pr≤ximo;
4 nπo dΩs sono aos teus olhos, nem adormecimento αs tuas pßlpebras;
5 livra-te como a gazela da mπo do caτador, e como a ave da mπo do passarinheiro.
6 Vai ter com a formiga, ≤ preguiτoso, considera os seus caminhos, e sΩ sßbio;
7 a qual, nπo tendo chefe, nem superintendente, nem governador,
8 no verπo faz a provisπo do seu mantimento, e ajunta o seu alimento no tempo da ceifa.
9 o preguiτoso, atΘ quando ficarßs deitador? quando te levantarßs do teu sono?
10 um pouco para dormir, um pouco para toscanejar, um pouco para cruzar as mπos em repouso;
11 assim te sobrevirß a tua pobreza como um ladrπo, e a tua necessidade como um homem armado.
12 O homem vil, o homem inφquo, anda com a perversidade na boca,
13 pisca os olhos, faz sinais com os pΘs, e acena com os dedos;
14 perversidade hß no seu coraτπo; todo o tempo maquina o mal; anda semeando contendas.
15 Pelo que a sua destruiτπo virß repentinamente; subitamente serß quebrantado, sem que haja cura.
16 Hß seis coisas que o Senhor detesta; sim, hß sete que ele abomina:
17 olhos altivos, lφngua mentirosa, e mπos que derramam sangue inocente;
18 coraτπo que maquina projetos inφquos, pΘs que se apressam a correr para o mal;
19 testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contendas entre irmπos.
20 Filho meu, guarda o mandamento de, teu pai, e nπo abandones a instruτπo de tua mπe;
21 ata-os perpetuamente ao teu coraτπo, e pendura-os ao teu pescoτo.
22 Quando caminhares, isso te guiarß; quando te deitares, te guardarß; quando acordares, falarß contigo.
23 Porque o mandamento Θ uma lΓmpada, e a instruτπo uma luz; e as repreens⌡es da disciplina sπo o caminho da vida,
24 para te guardarem da mulher mß, e das lisonjas da lφngua da ad·ltera.
25 Nπo cobices no teu coraτπo a sua formosura, nem te deixes prender pelos seus olhares.
26 Porque o preτo da prostituta Θ apenas um bocado de pπo, mas a ad·ltera anda α caτa da pr≤pria vida do homem.
27 Pode alguΘm tomar fogo no seu seio, sem que os seus vestidos se queimem?
28 Ou andarß sobre as brasas sem que se queimem os seus pΘs?
29 Assim serß o que entrar α mulher do seu pr≤ximo; nπo ficarß inocente quem a tocar.
30 Nπo Θ desprezado o ladrπo, mesmo quando furta para saciar a fome?
31 E, se for apanhado, pagarß sete vezes tanto, dando atΘ todos os bens de sua casa.
32 O que adultera com uma mulher Θ falto de entendimento; destr≤i-se a si mesmo, quem assim procede.
33 Receberß feridas e ignomφnia, e o seu opr≤brio nunca se apagarß;
34 porque o ci·me enfurece ao marido, que de maneira nenhuma pouparß no dia da vinganτa.
35 Nπo aceitarß resgate algum, nem se aplacarß, ainda que multipliques os presentes.
╗PROV╔RBIOS [7]
1 Filho meu, guarda as minhas palavras, e entesoura contigo os meus mandamentos.
2 Observa os meus mandamentos e vive; guarda a minha lei, como a menina dos teus olhos.
3 Ata-os aos teus dedos, escreve-os na tßbua do teu coraτπo.
4 Dize α sabedoria: Tu Θs minha irmπ; e chama ao entendimento teu amigo φntimo,
5 para te guardarem da mulher alheia, da ad·ltera, que lisonjeia com as suas palavras.
6 Porque da janela da minha casa, por minhas grades olhando eu,
7 vi entre os simples, divisei entre os jovens, um mancebo falto de juφzo,
8 que passava pela rua junto α esquina da mulher ad·ltera e que seguia o caminho da sua casa,
9 no crep·sculo, α tarde do dia, α noite fechada e na escuridπo;
10 e eis que uma mulher lhe saiu ao encontro, ornada α moda das prostitutas, e astuta de coraτπo.
11 Ela Θ turbulenta e obstinada; nπo param em casa os seus pΘs;
12 ora estß ela pelas ruas, ora pelas praτas, espreitando por todos os cantos.
13 Pegou dele, pois, e o beijou; e com semblante impudico lhe disse:
14 Sacrifφcios pacφficos tenho comigo; hoje paguei os meus votos.
15 Por isso saφ ao teu encontro a buscar-te diligentemente, e te achei.
16 Jß cobri a minha cama de cobertas, de colchas de linho do Egito.
17 Jß perfumei o meu leito com mirra, aloΘs e cinamomo.
18 Vem, saciemo-nos de amores atΘ pela manhπ; alegremo-nos com amores.
19 Porque meu marido nπo estß em casa; foi fazer uma jornada ao longe;
20 um saquitel de dinheiro levou na mπo; s≤ lß para o dia da lua cheia voltarß para casa.
21 Ela o faz ceder com a multidπo das suas palavras sedutoras, com as lisonjas dos seus lßbios o arrasta.
22 Ele a segue logo, como boi que vai ao matadouro, e como o louco ao castigo das pris⌡es;
23 atΘ que uma flecha lhe atravesse o fφgado, como a ave que se apressa para o laτo, sem saber que estß armado contra a sua vida.
24 Agora, pois, filhos, ouvi-me, e estai atentos αs palavras da minha boca.
25 Nπo se desvie para os seus caminhos o teu coraτπo, e nπo andes perdido nas suas veredas.
26 Porque ela a muitos tem feito cair feridos; e sπo muitφssimos os que por ela foram mortos.
27 Caminho de Seol Θ a sua casa, o qual desce αs cΓmaras da morte.
╗PROV╔RBIOS [8]
1 Nπo clama porventura a sabedoria, e nπo faz o entendimento soar a sua voz?
2 No cume das alturas, junto ao caminho, nas encruzilhadas das veredas ela se coloca.
3 Junto αs portas, α entrada da cidade, e α entrada das portas estß clamando:
4 A v≤s, ≤ homens, clamo; e a minha voz se dirige aos filhos dos homens.
5 Aprendei, ≤ simples, a prudΩncia; entendei, ≤ loucos, a sabedoria.
6 Ouvi v≤s, porque profiro coisas excelentes; os meus lßbios se abrem para a eqⁿidade.
7 Porque a minha boca profere a verdade, os meus lßbios abominam a impiedade.
8 Justas sπo todas as palavras da minha boca; nπo hß nelas nenhuma coisa tortuosa nem perversa.
9 Todas elas sπo retas para o que bem as entende, e justas para os que acham o conhecimento.
10 Aceitai antes a minha correτπo, e nπo a prata; e o conhecimento, antes do que o ouro escolhido.
11 Porque melhor Θ a sabedoria do que as j≤ias; e de tudo o que se deseja nada se pode comparar com ela.
12 Eu, a sabedoria, habito com a prudΩncia, e possuo o conhecimento e a discriτπo.
13 O temor do Senhor Θ odiar o mal; a soberba, e a arrogΓncia, e o mau caminho, e a boca perversa, eu os odeio.
14 Meu Θ o conselho, e a verdadeira sabedoria; eu sou o entendimento; minha Θ a fortaleza.
15 Por mim reinam os reis, e os prφncipes decretam o que justo.
16 Por mim governam os prφncipes e os nobres, sim, todos os juφzes da terra.
17 Eu amo aos que me amam, e os que diligentemente me buscam me acharπo.
18 Riquezas e honra estπo comigo; sim, riquezas durßveis e justiτa.
19 Melhor Θ o meu fruto do que o ouro, sim, do que o ouro refinado; e a minha renda melhor do que a prata escolhida.
20 Ando pelo caminho da retidπo, no meio das veredas da justiτa,
21 dotando de bens permanentes os que me amam, e enchendo os seus tesouros.
22 O Senhor me criou como a primeira das suas obras, o princφpio dos seus feitos mais antigos.
23 Desde a eternidade fui constituφda, desde o princφpio, antes de existir a terra.
24 Antes de haver abismos, fui gerada, e antes ainda de haver fontes cheias d'ßgua.
25 Antes que os montes fossem firmados, antes dos outeiros eu nasci,
26 quando ele ainda nπo tinha feito a terra com seus campos, nem sequer o princφpio do p≤ do mundo.
27 Quando ele preparava os cΘus, aφ estava eu; quando traτava um cφrculo sobre a face do abismo,
28 quando estabelecia o firmamento em cima, quando se firmavam as fontes do abismo,
29 quando ele fixava ao mar o seu termo, para que as ßguas nπo traspassassem o seu mando, quando traτava os fundamentos da terra,
30 entπo eu estava ao seu lado como arquiteto; e era cada dia as suas delφcias, alegrando-me perante ele em todo o tempo;
31 folgando no seu mundo habitßvel, e achando as minhas delφcias com os filhos dos homens.
32 Agora, pois, filhos, ouvi-me; porque felizes sπo os que guardam os meus caminhos.
33 Ouvi a correτπo, e sede sßbios; e nπo a rejeiteis.
34 Feliz Θ o homem que me dß ouvidos, velando cada dia αs minhas entradas, esperando junto αs ombreiras da minha porta.
35 Porque o que me achar acharß a vida, e alcanτarß o favor do Senhor.
36 Mas o que pecar contra mim farß mal α sua pr≤pria alma; todos os que me odeiam amam a morte.
╗PROV╔RBIOS [9]
1 A sabedoria jß edificou a sua casa, jß lavrou as suas sete colunas;
2 jß imolou as suas vφtimas, misturou o seu vinho, e preparou a sua mesa.
3 Jß enviou as suas criadas a clamar sobre as alturas da cidade, dizendo:
4 Quem Θ simples, volte-se para cß. Aos faltos de entendimento diz:
5 Vinde, comei do meu pπo, e bebei do vinho que tenho misturado.
6 Deixai a insensatez, e vivei; e andai pelo caminho do entendimento.
7 O que repreende ao escarnecedor, traz afronta sobre si; e o que censura ao φmpio, recebe a sua mancha.
8 Nπo repreendas ao escarnecedor, para que nπo te odeie; repreende ao sßbio, e amar-te-ß.
9 Instrui ao sßbio, e ele se farß mais, sßbio; ensina ao justo, e ele crescerß em entendimento.
10 O temor do Senhor Θ o princφpio sabedoria; e o conhecimento do Santo Θ o entendimento.
11 Porque por mim se multiplicam os teus dias, e anos de vida se te acrescentarπo.
12 Se fores sßbio, para ti mesmo o serßs; e, se fores escarnecedor, tu s≤ o suportarßs.
13 A mulher tola Θ alvoroτadora; Θ insensata, e nπo conhece o pudor.
14 Senta-se α porta da sua casa ou numa cadeira, nas alturas da cidade,
15 chamando aos que passam e seguem direitos o seu caminho:
16 Quem Θ simples, volte-se para cß! E aos faltos de entendimento diz:
17 As ßguas roubadas sπo doces, e o pπo comido αs ocultas Θ agradßvel.
18 Mas ele nπo sabe que ali estπo os mortos; que os seus convidados estπo nas profundezas do Seol.
╗PROV╔RBIOS [10]
1 ProvΘrbios de Salomπo. Um filho sßbio alegra a seu pai; mas um filho insensato Θ a tristeza de sua mπe.
2 Os tesouros da impiedade de nada aproveitam; mas a justiτa livra da morte.
3 O Senhor nπo deixa o justo passar fome; mas o desejo dos φmpios ele rechaτa.
4 O que trabalha com mπo remissa empobrece; mas a mπo do diligente enriquece.
5 O que ajunta no verπo Θ filho prudente; mas o que dorme na sega Θ filho que envergonha.
6 BΩnτπos caem sobre a cabeτa do justo; porΘm a boca dos φmpios esconde a violΩncia.
7 A mem≤ria do justo Θ abenτoada; mas o nome dos φmpios apodrecerß.
8 O sßbio de coraτπo aceita os mandamentos; mas o insensato palra dor cairß.
9 Quem anda em integridade anda seguro; mas o que perverte os seus caminhos serß conhecido.
10 O que acena com os olhos dß dores; e o insensato palrador cairß.
11 A boca do justo Θ manancial de vida, porΘm a boca dos φmpios esconde a violΩncia.
12 O ≤dio excita contendas; mas o amor cobre todas as transgress⌡es.
13 Nos lßbios do entendido se acha a sabedoria; mas a vara Θ para as costas do que Θ falto de entendimento.
14 Os sßbios entesouram o conhecimento; porΘm a boca do insensato Θ uma destruiτπo iminente.
15 Os bens do rico sπo a sua cidade forte; a ruφna dos pobres Θ a sua pobreza.
16 O trabalho do justo conduz α vida; a renda do φmpio, para o pecado.
17 O que atende α instruτπo estß na vereda da vida; mas o que rejeita a repreensπo anda errado.
18 O que encobre o ≤dio tem lßbios falsos; e o que espalha a cal·nia Θ um insensato.
19 Na multidπo de palavras nπo falta transgressπo; mas o que refreia os seus lßbios Θ prudente.
20 A lφngua do justo Θ prata escolhida; o coraτπo dos φmpios Θ de pouco valor.
21 Os lßbios do justo apascentam a muitos; mas os insensatos, por falta de entendimento, morrem.
22 A bΩnτπo do Senhor Θ que enriquece; e ele nπo a faz seguir de dor alguma.
23 E um divertimento para o insensato o praticar a iniqⁿidade; mas a conduta sßbia Θ o prazer do homem entendido.
24 O que o φmpio teme, isso virß sobre ele; mas aos justos se lhes concederß o seu desejo.
25 Como passa a tempestade, assim desaparece o φmpio; mas o justo tem fundamentos eternos.
26 Como vinagre para os dentes, como fumaτa para os olhos, assim Θ o preguiτoso para aqueles que o mandam.
27 O temor do Senhor aumenta os dias; mas os anos os φmpios serπo abreviados.
28 A esperanτa dos justos Θ alegria; mas a expectaτπo dos φmpios perecerß.
29 O caminho do Senhor Θ fortaleza para os retos; mas Θ destruiτπo para os que praticam a iniqⁿidade.
30 O justo nunca serß abalado; mas os φmpios nπo habitarπo a terra.
31 A boca do justo produz sabedoria; porΘm a lφngua perversa serß desarraigada.
32 Os lßbios do justo sabem o que agrada; porΘm a boca dos φmpios fala perversidades.
╗PROV╔RBIOS [11]
1 A balanτa enganosa Θ abominaτπo para o Senhor; mas o peso justo Θ o seu prazer.
2 Quando vem a soberba, entπo vem a desonra; mas com os humildes estß a sabedoria.
3 A integridade dos retos os guia; porΘm a perversidade dos desleais os destr≤i.
4 De nada aproveitam as riquezas no dia da ira; porΘm a justiτa livra da morte.
5 A justiτa dos perfeitos endireita o seu caminho; mas o φmpio cai pela sua impiedade.
6 A justiτa dos retos os livra; mas os traiτoeiros sπo apanhados nas, suas pr≤prias cobiτas.
7 Morrendo o φmpio, perece a sua esperanτa; e a expectativa da iniqⁿidade.
8 O justo Θ libertado da ang·stia; e o φmpio fica em seu lugar.
9 O hip≤crita com a boca arruina o seu pr≤ximo; mas os justos sπo libertados pelo conhecimento.
10 Quando os justos prosperam, exulta a cidade; e quando perecem os φmpios, hß j·bilo.
11 Pela bΩnτπo dos retos se exalta a cidade; mas pela boca dos φmpios Θ derrubada.
12 Quem despreza o seu pr≤ximo Θ falto de senso; mas o homem de entendimento se cala.
13 O que anda mexericando revela segredos; mas o fiel de espφrito encobre o neg≤cio.
14 Quando nπo hß sßbia direτπo, o povo cai; mas na multidπo de conselheiros hß seguranτa.
15 Decerto sofrerß prejuφzo aquele que fica por fiador do estranho; mas o que aborrece a fianτa estarß seguro.
16 A mulher aprazφvel obtΘm honra, e os homens violentos obtΩm riquezas.
17 O homem bondoso faz bem α sua, pr≤pria alma; mas o cruel faz mal a si mesmo.
18 O φmpio recebe um salßrio ilus≤rio; mas o que semeia justiτa recebe galardπo seguro.
19 Quem Θ fiel na retidπo encaminha, para a vida, e aquele que segue o mal encontra a morte.
20 Abominaτπo para o Senhor sπo os perversos de coraτπo; mas os que sπo perfeitos em seu caminho sπo o seu deleite.
21 Decerto o homem mau nπo ficarß sem castigo; porΘm a descendΩncia dos justos serß livre.
22 Como j≤ia de ouro em focinho de porca, assim Θ a mulher formosa que se aparta da discriτπo.
23 O desejo dos justos Θ somente o bem; porΘm a expectativa dos φmpios Θ a ira.
24 Um dß liberalmente, e se torna mais rico; outro retΘm mais do que Θ justo, e se empobrece.
25 A alma generosa prosperarß, e o que regar tambΘm serß regado.
26 Ao que retΘm o trigo o povo o amaldiτoa; mas bΩnτπo haverß sobre a cabeτa do que o vende.
27 O que busca diligentemente o bem, busca favor; mas ao que procura o mal, este lhe sobrevirß.
28 Aquele que confia nas suas riquezas, cairß; mas os justos reverdecerπo como a folhagem.
29 O que perturba a sua casa herdarß o vento; e o insensato serß servo do entendido de coraτπo.
30 O fruto do justo Θ ßrvore de vida; e o que ganha almas sßbio Θ.
31 Eis que o justo Θ castigado na terra; quanto mais o φmpio e o pecador!
╗PROV╔RBIOS [12]
1 O que ama a correτπo ama o conhecimento; mas o que aborrece a repreensπo Θ insensato.
2 O homem de bem alcanτarß o favor do Senhor; mas ao homem de perversos desφgnios ele condenarß.
3 O homem nπo se estabelece pela impiedade; a raiz dos justos, porΘm, nunca serß, removida.
4 A mulher virtuosa Θ a coroa do seu marido; porΘm a que procede vergonhosamente Θ como apodrecimento nos seus ossos.
5 Os pensamentos do justo sπo retos; mas os conselhos do φmpio sπo falsos.
6 As palavras dos φmpios sπo emboscadas para derramarem sangue; a boca dos retos, porΘm, os livrarß.
7 Transtornados serπo os φmpios, e nπo serπo mais; porΘm a casa dos justos permanecerß.
8 Segundo o seu entendimento Θ louvado o homem; mas o perverso decoraτπo Θ desprezado.
9 Melhor Θ o que Θ estimado em pouco e tem servo, do que quem se honra a si mesmo e tem falta de pπo.
10 O justo olha pela vida dos seus animais; porΘm as entranhas dos φmpios sπo cruΘis.
11 O que lavra a sua terra se fartarß de pπo; mas o que segue os ociosos Θ falto de entendimento.
12 Deseja o φmpio o despojo dos maus; porΘm a raiz dos justos produz o seu pr≤prio fruto.
13 Pela transgressπo dos lßbios se enlaτa o mau; mas o justo escapa da ang·stia.
14 Do fruto das suas palavras o homem se farta de bem; e das obras das suas mπos se lhe retribui.
15 O caminho do insensato Θ reto aos seus olhos; mas o que dß ouvidos ao conselho Θ sßbio.
16 A ira do insensato logo se revela; mas o prudente encobre a afronta.
17 Quem fala a verdade manifesta a justiτa; porΘm a testemunha falsa produz a fraude.
18 Hß palrador cujas palavras ferem como espada; porΘm a lφngua dos sßbios traz sa·de.
19 O lßbio veraz permanece para sempre; mas a lφngua mentirosa dura s≤ um momento.
20 Engano hß no coraτπo dos que maquinam o mal; mas hß gozo para os que aconselham a paz.
21 Nenhuma desgraτa sobrevΘm ao justo; mas os φmpios ficam cheios de males.
22 Os lßbios mentirosos sπo abominßveis ao Senhor; mas os que praticam a verdade sπo o seu deleite.
23 O homem prudente encobre o conhecimento; mas o coraτπo dos tolos proclama a estultφcia.
24 A mπo dos diligentes dominarß; mas o indolente serß tributßrio servil.
25 A ansiedade no coraτπo do homem o abate; mas uma boa palavra o alegra.
26 O justo Θ um guia para o seu pr≤ximo; mas o caminho dos φmpios os faz errar.
27 O preguiτoso nπo apanha a sua caτa; mas o bem precioso do homem Θ para o diligente.
28 Na vereda da justiτa estß a vida; e no seu caminho nπo hß morte.
╗PROV╔RBIOS [13]
1 O filho sßbio ouve a instruτπo do pai; mas o escarnecedor nπo escuta a repreensπo.
2 Do fruto da boca o homem come o bem; mas o apetite dos prevaricadores alimenta-se da violΩncia.
3 O que guarda a sua boca preserva a sua vida; mas o que muito abre os seus lßbios traz sobre si a ruφna.
4 O preguiτoso deseja, e coisa nenhuma alcanτa; mas o desejo do diligente serß satisfeito.
5 O justo odeia a palavra mentirosa, mas o φmpio se faz odioso e se cobre de vergonha.
6 A justiτa guarda ao que Θ reto no seu caminho; mas a perversidade transtorna o pecador.
7 Hß quem se faτa rico, nπo tendo coisa alguma; e quem se faτa pobre, tendo grande riqueza.
8 O resgate da vida do homem sπo as suas riquezas; mas o pobre nπo tem meio de se resgatar.
9 A luz dos justos alegra; porem a lΓmpada dos φmpios se apagarß.
10 Da soberba s≤ provΘm a contenda; mas com os que se aconselham se acha a sabedoria.
11 A riqueza adquirida αs pressas diminuφra; mas quem a ajunta pouco a pouco terß aumento.
12 A esperanτa adiada entristece o coraτπo; mas o desejo cumprido Θ ßrvore devida.
13 O que despreza a palavra traz sobre si a destruiτπo; mas o que teme o mandamento serß galardoado.
14 O ensino do sßbio Θ uma fonte devida para desviar dos laτos da morte.
15 O bom senso alcanτa favor; mas o caminho dos prevaricadores Θ ßspero:
16 Em tudo o homem prudente procede com conhecimento; mas o tolo espraia a sua insensatez.
17 O mensageiro perverso faz cair no mal; mas o embaixador fiel traz sa·de.
18 Pobreza e afronta virπo ao que rejeita a correτπo; mas o que guarda a repreensπo serß honrado.
19 O desejo que se cumpre deleita a alma; mas apartar-se do ma e abominaτπo para os tolos.
20 Quem anda com os sßbios serß sßbio; mas o companheiro dos tolos sofre afliτπo.
21 O mal persegue os pecadores; mas os justos sπo galardoados com o bem.
22 O homem de bem deixa uma heranτa aos filhos de seus filhos; a riqueza do pecador, porΘm, Θ reservada para o justo.
23 AbundΓncia de mantimento hß, na lavoura do pobre; mas se perde por falta de juφzo.
24 Aquele que poupa a vara aborrece a seu filho; mas quem o ama, a seu tempo o castiga.
25 O justo come e fica satisfeito; mas o apetite dos φmpios nunca se satisfaz.
╗PROV╔RBIOS [14]
1 Toda mulher sßbia edifica a sua casa; a insensata, porΘm, derruba-a com as suas mπos.
2 Quem anda na sua retidπo teme ao Senhor; mas aquele que Θ perverso nos seus caminhos despreza-o.
3 Na boca do tolo estß a vara da soberba, mas os lßbios do sßbio preservß-lo-πo.
4 Onde nπo hß bois, a manjedoura estß vazia; mas pela forτa do boi hß abundΓncia de colheitas.
5 A testemunha verdadeira nπo mentirß; a testemunha falsa, porΘm, se desboca em mentiras.
6 O escarnecedor busca sabedoria, e nπo a encontra; mas para o prudente o conhecimento Θ fßcil.
7 Vai-te da presenτa do homem insensato, pois nele nπo acharßs palavras de ciΩncia.
8 A sabedoria do prudente Θ entender o seu caminho; porΘm a estultφcia dos tolos Θ enganar.
9 A culpa zomba dos insensatos; mas os retos tΩm o favor de Deus.
10 O coraτπo conhece a sua pr≤pria amargura; e o estranho nπo participa da sua alegria.
11 A casa dos φmpios se desfarß; porΘm a tenda dos retos florescerß.
12 Hß um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele conduz α morte.
13 AtΘ no riso terß dor o coraτπo; e o fim da alegria Θ tristeza.
14 Dos seus pr≤prios caminhos se fartarß o infiel de coraτπo, como tambΘm o homem bom se contentarß dos seus.
15 O simples dß crΘdito a tudo; mas o prudente atenta para os seus passos.
16 O sßbio teme e desvia-se do mal, mas o tolo Θ arrogante e dß-se por seguro.
17 Quem facilmente se ira farß doidices; mas o homem discreto Θ paciente;
18 Os simples herdam a estultφcia; mas os prudentes se coroam de conhecimento.
19 Os maus inclinam-se perante os bons; e os φmpios diante das portas dos justos.
20 O pobre Θ odiado atΘ pelo seu vizinho; mas os amigos dos ricos sπo muitos.
21 O que despreza ao seu vizinho peca; mas feliz Θ aquele que se compadece dos pobres.
22 Porventura nπo erram os que maquinam o mal? mas hß beneficΩncia e fidelidade para os que planejam o bem.
23 Em todo trabalho hß proveito; meras palavras, porΘm, s≤ encaminham para a pen·ria.
24 A coroa dos sßbios Θ a sua riqueza; porΘm a estultφcia dos tolos nπo passa de estultφcia.
25 A testemunha verdadeira livra as almas; mas o que fala mentiras Θ traidor.
26 No temor do Senhor hß firme confianτa; e os seus filhos terπo um lugar de ref·gio.
27 O temor do Senhor Θ uma fonte de vida, para o homem se desviar dos laτos da morte.
28 Na multidπo do povo estß a gl≤ria do rei; mas na falta de povo estß a ruφna do prφncipe.
29 Quem Θ tardio em irar-se Θ grande em entendimento; mas o que Θ de Γnimo precipitado exalta a loucura.
30 O coraτπo tranqⁿilo Θ a vida da carne; a inveja, porΘm, Θ a podridπo dos ossos.
31 O que oprime ao pobre insulta ao seu Criador; mas honra-o aquele que se compadece do necessitado.
32 O φmpio Θ derrubado pela sua malφcia; mas o justo atΘ na sua morte acha ref·gio.
33 No coraτπo do prudente repousa a sabedoria; mas no coraτπo dos tolos nπo Θ conhecida.
34 A justiτa exalta as naτ⌡es; mas o pecado Θ o opr≤brio dos povos.
35 O favor do rei Θ concedido ao servo que procede sabiamente; mas sobre o que procede indignamente cairß o seu furor.
╗PROV╔RBIOS [15]
1 A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira.
2 A lφngua dos sßbios destila o conhecimento; porΘm a boca dos tolos derrama a estultφcia.
3 Os olhos do Senhor estπo em todo lugar, vigiando os maus e os bons.
4 Uma lφngua suave Θ ßrvore de vida; mas a lφngua perversa quebranta o espφrito.
5 O insensato despreza a correτπo e seu pai; mas o que atende α admoestaτπo prudentemente se haverß.
6 Na casa do justo hß um grande tesouro; mas nos lucros do φmpio hß perturbaτπo.
7 Os lßbios dos sßbios difundem conhecimento; mas nπo o faz o coraτπo dos tolos.
8 O sacrifφcio dos φmpios Θ abominßvel ao Senhor; mas a oraτπo dos retos lhe Θ agradßvel.
9 O caminho do φmpio Θ abominßvel ao Senhor; mas ele ama ao que segue a justiτa.
10 Hß disciplina severa para o que abandona a vereda; e o que aborrece a repreensπo morrerß.
11 O Seol e o Abadom estπo abertos perante o Senhor; quanto mais o coraτπo dos filhos dos homens!
12 O escarnecedor nπo gosta daquele que o repreende; nπo irß ter com os sßbios.
13 O coraτπo alegre aformoseia o rosto; mas pela dor do coraτπo o espφrito se abate.
14 O coraτπo do inteligente busca o conhecimento; mas a boca dos tolos se apascenta de estultφcia.
15 Todos os dias do aflito sπo maus; mas o coraτπo contente tem um banquete contφnuo.
16 Melhor Θ o pouco com o temor do Senhor, do que um grande tesouro, e com ele a inquietaτπo.
17 Melhor Θ um prato de hortaliτa, onde hß amor, do que o boi gordo, e com ele o ≤dio.
18 O homem iracundo suscita contendas; mas o longΓnimo apazigua a luta.
19 O caminho do preguiτoso Θ como a sebe de espinhos; porΘm a vereda dos justos Θ uma estrada real.
20 O filho sßbio alegra a seu pai; mas o homem insensato despreza a sua mπe.
21 A estultφcia Θ alegria para o insensato; mas o homem de entendimento anda retamente.
22 Onde nπo hß conselho, frustram-se os projetos; mas com a multidπo de conselheiros se estabelecem.
23 O homem alegra-se em dar uma resposta adequada; e a palavra a seu tempo quπo boa Θ!
24 Para o sßbio o caminho da vida Θ para cima, a fim de que ele se desvie do Seol que Θ em baixo.
25 O Senhor desarraiga a casa dos soberbos, mas estabelece a heranτa da vi·va.
26 Os desφgnios dos maus sπo abominaτπo para o Senhor; mas as palavras dos limpos lhe sπo aprazφveis.
27 O que se dß α cobiτa perturba a sua pr≤pria casa; mas o que aborrece a peita viverß.
28 O coraτπo do justo medita no que hß de responder; mas a boca dos φmpios derrama coisas mßs.
29 Longe estß o Senhor dos φmpios, mas ouve a oraτπo dos justos.
30 A luz dos olhos alegra o coraτπo, e boas-novas engordam os ossos.
31 O ouvido que escuta a advertΩncia da vida terß a sua morada entre os sßbios.
32 Quem rejeita a correτπo menospreza a sua alma; mas aquele que escuta a advertΩncia adquire entendimento.
33 O temor do Senhor Θ a instruτπo da sabedoria; e adiante da honra vai a humildade.
╗PROV╔RBIOS [16]
1 Ao homem pertencem os planos do coraτπo; mas a resposta da lφngua Θ do Senhor.
2 Todos os caminhos do homem sπo limpos aos seus olhos; mas o Senhor pesa os espφritos.
3 Entrega ao Senhor as tuas obras, e teus desφgnios serπo estabelecidos.
4 O Senhor fez tudo para um fim; sim, atΘ o φmpio para o dia do mal.
5 Todo homem arrogante Θ abominaτπo ao Senhor; certamente nπo ficarß impune.
6 Pela miseric≤rdia e pela verdade expia-se a iniqⁿidade; e pelo temor do Senhor os homens se desviam do mal.
7 Quando os caminhos do homem agradam ao Senhor, faz que atΘ os seus inimigos tenham paz com ele.
8 Melhor Θ o pouco com justiτa, do que grandes rendas com injustiτa.
9 O coraτπo do homem prop⌡e o seu caminho; mas o Senhor lhe dirige os passos.
10 Nos lßbios do rei acham-se orßculos; em juφzo a sua boca nπo prevarica.
11 O peso e a balanτa justos sπo do Senhor; obra sua sπo todos os pesos da bolsa.
12 Abominaτπo Θ para os reis o praticarem a impiedade; porque com justiτa se estabelece o trono.
13 Lßbios justos sπo o prazer dos reis; e eles amam aquele que fala coisas retas.
14 O furor do rei Θ mensageiro da morte; mas o homem sßbio o aplacarß.
15 Na luz do semblante do rei estß a vida; e o seu favor Θ como a nuvem de chuva ser⌠dia.
16 Quanto melhor Θ adquirir a sabedoria do que o ouro! e quanto mais excelente Θ escolher o entendimento do que a prata!
17 A estrada dos retos desvia-se do mal; o que guarda o seu caminho preserva a sua vida.
18 A soberba precede a destruiτπo, e a altivez do espφrito precede a queda.
19 Melhor Θ ser humilde de espφrito com os mansos, do que repartir o despojo com os soberbos.
20 O que atenta prudentemente para a palavra prosperarß; e feliz Θ aquele que confia no Senhor.
21 O sßbio de coraτπo serß chamado prudente; e a doτura dos lßbios aumenta o saber.
22 O entendimento, para aquele que o possui, Θ uma fonte de vida, porΘm a estultφcia Θ o castigo dos insensatos.
23 O coraτπo do sßbio instrui a sua boca, e aumenta o saber nos seus lßbios.
24 Palavras suaves sπo como favos de mel, doτura para a alma e sa·de para o corpo.
25 Hß um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele conduz α morte.
26 O apetite do trabalhador trabalha por ele, porque a sua fome o incita a isso.
27 O homem vil suscita o mal; e nos seus lßbios hß como que um fogo ardente.
28 O homem perverso espalha contendas; e o difamador separa amigos φntimos.
29 O homem violento alicia o seu vizinho, e guia-o por um caminho que nπo Θ bom.
30 Quando fecha os olhos fß-lo para maquinar perversidades; quando morde os lßbios, efetua o mal.
31 Coroa de honra sπo as cπs, a qual se obtΘm no caminho da justiτa.
32 Melhor Θ o longΓnimo do que o valente; e o que domina o seu espφrito do que o que toma uma cidade.
33 A sorte se lanτa no regaτo; mas do Senhor procede toda a disposiτπo dela.
╗PROV╔RBIOS [17]
1 Melhor Θ um bocado seco, e com ele a tranqⁿilidade, do que a casa cheia de festins, com rixas.
2 O servo prudente dominarß sobre o filho que procede indignamente; e entre os irmπos receberß da heranτa.
3 O crisol Θ para a prata, e o forno para o ouro; mas o Senhor Θ que prova os coraτ⌡es.
4 O malfazejo atenta para o lßbio inφquo; o mentiroso inclina os ouvidos para a lφngua maligna.
5 O que escarnece do pobre insulta ao seu Criador; o que se alegra da calamidade nπo ficarß impune.
6 Coroa dos velhos sπo os filhos dos filhos; e a gl≤ria dos filhos sπo seus pais.
7 Nπo convΘm ao tolo a fala excelente; quanto menos ao prφncipe o lßbio mentiroso!
8 Pedra preciosa Θ a peita aos olhos de quem a oferece; para onde quer que ele se volte, serve-lhe de proveito.
9 O que perdoa a transgressπo busca a amizade; mas o que renova a questπo, afastam amigos φntimos.
10 Mais profundamente entra a repreensπo no prudente, do que cem aτoites no insensato.
11 O rebelde nπo busca senπo o mal; portanto um mensageiro cruel serß enviado contra ele.
12 Encontre-se o homem com a ursa roubada dos filhotes, mas nπo com o insensato na sua estultφcia.
13 Quanto αquele que torna mal por bem, nπo se apartarß o mal da sua casa.
14 O princφpio da contenda Θ como o soltar de ßguas represadas; deixa por isso a porfia, antes que haja rixas.
15 O que justifica o φmpio, e o que condena o justo, sπo abominßveis ao Senhor, tanto um como o outro.
16 De que serve o preτo na mπo do tolo para comprar a sabedoria, visto que ele nπo tem entendimento?
17 O amigo ama em todo o tempo; e para a ang·stia nasce o irmπo.
18 O homem falto de entendimento compromete-se, tornando-se fiador na presenτa do seu vizinho.
19 O que ama a contenda ama a transgressπo; o que faz alta a sua porta busca a ruφna.
20 O perverso de coraτπo nunca acharß o bem; e o que tem a lφngua dobre virß a cair no mal.
21 O que gera um tolo, para sua tristeza o faz; e o pai do insensato nπo se alegrarß.
22 O coraτπo alegre serve de bom remΘdio; mas o espφrito abatido seca os ossos.
23 O φmpio recebe do regaτo a peita, para perverter as veredas da justiτa.
24 O alvo do inteligente Θ a sabedoria; mas os olhos do insensato estπo nas extremidades da terra.
25 O filho insensato Θ tristeza para seu, pai, e amargura para quem o deu α luz.
26 Nπo Θ bom punir ao justo, nem ferir aos nobres por causa da sua retidπo.
27 Refreia as suas palavras aquele que possui o conhecimento; e o homem de entendimento Θ de espφrito sereno.
28 AtΘ o tolo, estando calado, Θ tido por sßbio; e o que cerra os seus lßbios, por entendido.
╗PROV╔RBIOS [18]
1 Aquele que vive isolado busca seu pr≤prio desejo; insurge-se contra a verdadeira sabedoria.
2 O tolo nπo toma prazer no entendimento, mas tπo somente em revelar a sua opiniπo.
3 Quando vem o φmpio, vem tambΘm o desprezo; e com a desonra vem o opr≤brio.
4 ┴guas profundas sπo as palavras da boca do homem; e a fonte da sabedoria Θ um ribeiro que corre.
5 Nπo Θ bom ter respeito α pessoa do φmpio, nem privar o justo do seu direito.
6 Os lßbios do tolo entram em contendas, e a sua boca clama por aτoites.
7 A boca do tolo Θ a sua pr≤pria destruiτπo, e os seus lßbios um laτo para a sua alma.
8 As palavras do difamador sπo como bocados doces, que penetram atΘ o φntimo das entranhas.
9 Aquele que Θ remisso na sua obra Θ irmπo do que Θ destruidor.
10 Torre forte Θ o nome do Senhor; para ela corre o justo, e estß seguro.
11 Os bens do rico sπo a sua cidade forte, e como um muro alto na sua imaginaτπo.
12 Antes da ruφna eleva-se o coraτπo do homem; e adiante da honra vai a humildade.
13 Responder antes de ouvir, Θ estultφcia e vergonha.
14 O espφrito do homem o sustentarß na sua enfermidade; mas ao espφrito abatido quem o levantarß?
15 O coraτπo do entendido adquire conhecimento; e o ouvido dos sßbios busca conhecimento;
16 O presente do homem alarga-lhe o caminho, e leva-o α presenτa dos grandes.
17 O que primeiro comeτa o seu pleito parece justo; atΘ que vem o outro e o examina.
18 A sorte faz cessar os pleitos, e decide entre os poderosos.
19 um irmπo ajudado pelo irmπo Θ como uma cidade fortificada; Θ forte como os ferrolhos dum castelo.
20 O homem se fartarß do fruto da sua boca; dos renovos dos seus lßbios se fartarß.
21 A morte e a vida estπo no poder da lφngua; e aquele que a ama comerß do seu fruto.
22 Quem encontra uma esposa acha uma coisa boa; e alcanτa o favor do Senhor.
23 O pobre fala com rogos; mas o rico responde com durezas.
24 O homem que tem muitos amigos, tem-nos para a sua ruφna; mas hß um amigo que Θ mais chegado do que um irmπo.
╗PROV╔RBIOS [19]
1 Melhor Θ o pobre que anda na sua integridade, do que aquele que Θ perverso de lßbios e tolo.
2 Nπo Θ bom agir sem refletir; e o que se apressa com seus pΘs erra o caminho.
3 A estultφcia do homem perverte o seu caminho, e o seu coraτπo se irrita contra o Senhor.
4 As riquezas granjeiam muitos amigos; mas do pobre o seu pr≤prio amigo se separa.
5 A testemunha falsa nπo ficarß impune; e o que profere mentiras nπo escaparß.
6 Muitos procurarπo o favor do liberal; e cada um Θ amigo daquele que dß presentes.
7 Todos os irmπos do pobre o aborrecem; quanto mais se afastam dele os seus amigos! persegue-os com s·plicas, mas eles jß se foram.
8 O que adquire a sabedoria Θ amigo de si mesmo; o que guarda o entendimento prosperarß.
9 A testemunha falsa nπo ficarß impune, e o que profere mentiras perecerß.
10 Ao tolo nπo convΘm o luxo; quanto menos ao servo dominar os prφncipes!
11 A discriτπo do homem fß-lo tardio em irar-se; e sua gl≤ria estß em esquecer ofensas.
12 A ira do rei Θ como o bramido o leπo; mas o seu favor Θ como o orvalho sobre a erva.
13 O filho insensato Θ a calamidade do pai; e as rixas da mulher sπo uma goteira contφnua.
14 Casa e riquezas sπo herdadas dos pais; mas a mulher prudente vem do Senhor.
15 A preguiτa faz cair em profundo sono; e o ocioso padecerß fome.
16 Quem guarda o mandamento guarda a sua alma; mas aquele que nπo faz caso dos seus caminhos morrerß.
17 O que se compadece do pobre empresta ao Senhor, que lhe retribuirß o seu benefφcio.
18 Corrige a teu filho enquanto hß esperanτa; mas nπo te incites a destruφ-lo.
19 Homem de grande ira tem de sofrer o castigo; porque se o livrares, terßs de o fazer de novo.
20 Ouve o conselho, e recebe a correτπo, para que sejas sßbio nos teus ·ltimos dias.
21 Muitos sπo os planos no coraτπo do homem; mas o desφgnio do Senhor, esse prevalecerß.
22 O que faz um homem desejßvel Θ a sua benignidade; e o pobre Θ melhor do que o mentiroso.
23 O temor do Senhor encaminha para a vida; aquele que o tem ficarß satisfeito, e mal nenhum o visitarß.
24 O preguiτoso esconde a sua mπo no prato, e nem ao menos quer levß-la de novo α boca.
25 Fere ao escarnecedor, e o simples aprenderß a prudΩncia; repreende ao que tem entendimento, e ele crescerß na ciΩncia.
26 O que aflige a seu pai, e faz fugir a sua mπe, Θ filho que envergonha e desonra.
27 Cessa, filho meu, de ouvir a instruτπo, e logo te desviarßs das palavras do conhecimento.
28 A testemunha vil escarnece da justiτa; e a boca dos φmpios engole a iniqⁿidade.
29 A condenaτπo estß preparada para os escarnecedores, e os aτoites para as costas dos tolos.
╗PROV╔RBIOS [20]
1 O vinho Θ escarnecedor, e a bebida forte alvoroτadora; e todo aquele que neles errar nπo e sßbio.
2 Como o bramido do leπo Θ o terror do rei; quem o provoca a ira peca contra a sua pr≤pria vida.
3 Honroso Θ para o homem o desviar-se de quest⌡es; mas todo insensato se entremete nelas.
4 O preguiτoso nπo lavra no outono; pelo que mendigarß na sega, e nada receberß.
5 Como ßguas profundas Θ o prop≤sito no coraτπo do homem; mas o homem inteligente o descobrirß.
6 Muitos hß que proclamam a sua pr≤pria bondade; mas o homem fiel, quem o acharß?
7 O justo anda na sua integridade; bem-aventurados serπo os seus filhos depois dele.
8 Assentando-se o rei no trono do juφzo, com os seus olhos joeira a todo malfeitor.
9 Quem pode dizer: Purifiquei o meu coraτπo, limpo estou de meu pecado?
10 O peso fraudulento e a medida falsa sπo abominaτπo ao Senhor, tanto uma como outra coisa.
11 AtΘ a crianτa se dß a conhecer pelas suas aτ⌡es, se a sua conduta Θ pura e reta.
12 O ouvido que ouve, e o olho que vΩ, o Senhor os fez a ambos.
13 Nπo ames o sono, para que nπo empobreτas; abre os teus olhos, e te fartarßs de pπo.
14 Nada vale, nada vale, diz o comprador; mas, depois de retirar-se, entπo se gaba.
15 Hß ouro e abundΓncia de pedras preciosas; mas os lßbios do conhecimento sπo j≤ia de grande valor.
16 Tira a roupa αquele que fica por fiador do estranho; e toma penhor daquele que se obriga por estrangeiros.
17 Suave Θ ao homem o pπo da mentira; mas depois a sua boca se enche de pedrinhas.
18 Os projetos se confirmam pelos conselhos; assim, pois, com prudΩncia faze a guerra.
19 O que anda mexericando revela segredos; pelo que nπo te metas com quem muito abre os seus lßbios.
20 O que amaldiτoa a seu pai ou a sua mπe, apagar-se-lhe-ß a sua lΓmpada nas, mais densas trevas.
21 A heranτa que no princφpio Θ adquirida αs pressas, nπo serß abenτoada no seu fim.
22 Nπo digas: vingar-me-ei do mal; espera pelo Senhor e ele te livrarß.
23 Pesos fraudulentos sπo abominßveis ao Senhor; e balanτas enganosas nπo sπo boas.
24 Os passos do homem sπo dirigidos pelo Senhor; como, pois, poderß o homem entender o seu caminho?
25 Laτo Θ para o homem dizer precipitadamente: ╔ santo; e, feitos os votos, entπo refletir.
26 O rei sßbio joeira os φmpios e faz girar sobre eles a roda.
27 O espφrito do homem Θ a lΓmpada do Senhor, a qual esquadrinha todo o mais φntimo do coraτπo.
28 A benignidade e a verdade guardam o rei; e com a benignidade sustΘm ele o seu trono.
29 A gl≤ria dos jovens Θ a sua forτa; e a beleza dos velhos sπo as cπs.
30 Os aτoites que ferem purificam do mal; e as feridas penetram atΘ o mais φntimo do corpo.
╗PROV╔RBIOS [21]
1 Como corrente de ßguas Θ o coraτπo do rei na mπo do Senhor; ele o inclina para onde quer.
2 Todo caminho do homem Θ reto aos seus olhos; mas o Senhor pesa os coraτ⌡es.
3 Fazer justiτa e julgar com retidπo Θ mais aceitßvel ao Senhor do que oferecer-lhe sacrifφcio.
4 Olhar altivo e coraτπo orgulhoso, tal lΓmpada dos φmpios Θ pecado.
5 Os planos do diligente conduzem α abundΓncia; mas todo precipitado apressa-se para a pen·ria.
6 Ajuntar tesouros com lφngua falsa Θ uma vaidade fugitiva; aqueles que os buscam, buscam a morte.
7 A violΩncia dos φmpios arrebatß-los-ß, porquanto recusam praticar a justiτa.
8 O caminho do homem perverso Θ tortuoso; mas o proceder do puro Θ reto.
9 Melhor Θ morar num canto do eirado, do que com a mulher rixosa numa casa ampla.
10 A alma do φmpio deseja o mal; o seu pr≤ximo nπo agrada aos seus olhos.
11 Quando o escarnecedor Θ castigado, o simples torna-se sßbio; e, quando o sßbio Θ instruφdo, recebe o conhecimento.
12 O justo observa a casa do φmpio; precipitam-se os φmpios na ruφna.
13 Quem tapa o seu ouvido ao clamor do pobre, tambΘm clamarß e nπo serß ouvido.
14 O presente que se dß em segredo aplaca a ira; e a dßdiva αs escondidas, a forte indignaτπo.
15 A execuτπo da justiτa Θ motivo de alegria para o justo; mas Θ espanto para os que praticam a iniqⁿidade.
16 O homem que anda desviado do caminho do entendimento repousarß na congregaτπo dos mortos.
17 Quem ama os prazeres empobrecerß; quem ama o vinho e o azeite nunca enriquecera.
18 Resgate para o justo Θ o φmpio; e em lugar do reto ficarß o prevaricador.
19 Melhor Θ morar numa terra deserta do que com a mulher rixosa e iracunda.
20 Hß tesouro precioso e azeite na casa do sßbio; mas o homem insensato os devora.
21 Aquele que segue a justiτa e a bondade acharß a vida, a justiτa e a honra.
22 O sßbio escala a cidade dos valentes, e derriba a fortaleza em que ela confia.
23 O que guarda a sua boca e a sua lφngua, guarda das ang·stias a sua alma.
24 Quanto ao soberbo e presumido, zombador Θ seu nome; ele procede com insolente orgulho.
25 O desejo do preguiτoso o mata; porque as suas mπos recusam-se a trabalhar.
26 Todo o dia o φmpio cobiτa; mas o justo dß, e nπo retΘm.
27 O sacrifφcio dos φmpios Θ abominaτπo; quanto mais oferecendo-o com intenτπo maligna!
28 A testemunha mentirosa perecerß; mas o homem que ouve falarß sem ser contestado.
29 O homem φmpio endurece o seu rosto; mas o reto considera os seus caminhos.
30 Nπo hß sabedoria, nem entendimento, nem conselho contra o Senhor.
31 O cavalo prepara-se para o dia da batalha; mas do Senhor vem a vit≤ria.
╗PROV╔RBIOS [22]
1 Mais digno de ser escolhido Θ o bom nome do que as muitas riquezas; e o favor Θ melhor do que a prata e o ouro.
2 O rico e o pobre se encontram; quem os faz a ambos Θ o Senhor.
3 O prudente vΩ o perigo e esconde-se; mas os simples passam adiante e sofrem a pena.
4 O galardπo da humildade e do temor do Senhor Θ riquezas, e honra e vida.
5 Espinhos e laτos hß no caminho do perverso; o que guarda a sua alma retira-se para longe deles.
6 Instrui o menino no caminho em que deve andar, e atΘ quando envelhecer nπo se desviarß dele.
7 O rico domina sobre os pobres; e o que toma emprestado Θ servo do que empresta.
8 O que semear a perversidade segarß males; e a vara da sua indignaτπo falharß.
9 Quem vΩ com olhos bondosos serß abenτoado; porque dß do seu pπo ao pobre.
10 Lanτa fora ao escarnecedor, e a contenda se irß; cessarπo a rixa e a inj·ria.
11 O que ama a pureza do coraτπo, e que tem graτa nos seus lßbios, terß por seu amigo o rei.
12 Os olhos do Senhor preservam o que tem conhecimento; mas ele transtorna as palavras do prevaricador.
13 Diz o preguiτoso: um leπo estß lß fora; serei morto no meio das ruas.
14 Cova profunda Θ a boca da ad·ltera; aquele contra quem o Senhor estß irado cairß nela.
15 A estultφcia estß ligada ao coraτπo do menino; mas a vara da correτπo a afugentarß dele.
16 O que para aumentar o seu lucro oprime o pobre, e dß ao rico, certamente chegarß α: pen·ria.
17 Inclina o teu ouvido e ouve as palavras dos sßbios, e aplica o teu coraτπo ao meu conhecimento.
18 Porque serß coisa suave, se os guardares no teu peito, se estiverem todos eles prontos nos teus lßbios.
19 Para que a tua confianτa esteja no senhor, a ti tos fiz saber hoje, sim, a ti mesmo.
20 Porventura nπo te escrevi excelentes coisas acerca dos conselhos e do conhecimento,
21 para te fazer saber a certeza das palavras de verdade, para que possas responder com palavras de verdade aos que te enviarem?
22 Nπo roubes ao pobre, porque Θ pobre; nem oprimas ao aflito na porta;
23 porque o Senhor defenderß a sua causa em juφzo, e aos que os roubam lhes tirarß a vida.
24 Nπo faτas amizade com o iracundo; nem andes com o homem colΘrico;
25 para que nπo aprendas as suas veredas, e tomes um laτo para a tua alma.
26 Nπo estejas entre os que se comprometem, que ficam por fiadores de dφvidas.
27 Se nπo tens com que pagar, por que tirariam a tua cama de debaixo de ti?
28 Nπo removas os limites antigos que teus pais fixaram.
29 VΩs um homem hßbil na sua obrar? esse perante reis assistirß; e nπo assistirß perante homens obscuros.
╗PROV╔RBIOS [23]
1 Quando te assentares a comer com um governador, atenta bem para aquele que estß diante de ti;
2 e p⌡e uma faca α tua garganta, se fores homem de grande apetite.
3 Nπo cobices os seus manjares gostosos, porque Θ comida enganadora.
4 Nπo te fatigues para seres rico; dß de mπo α tua pr≤pria sabedoria:
5 Fitando tu os olhos nas riquezas, elas se vπo; pois fazem para si asas, como a ßguia, voam para o cΘu.
6 Nπo comas o pπo do avarento, nem cobices os seus manjares gostosos.
7 Porque, como ele pensa consigo mesmo, assim Θ; ele te diz: Come e bebe; mas o seu coraτπo nπo estß contigo.
8 Vomitarßs o bocado que comeste, e perderßs as tuas suaves palavras.
9 Nπo fales aos ouvidos do tolo; porque desprezarß a sabedoria das tuas palavras.
10 Nπo removas os limites antigos; nem entres nos campos dos ≤rfπos,
11 porque o seu redentor Θ forte; ele lhes pleitearß a causa contra ti.
12 Aplica o teu coraτπo α instruτπo, e os teus ouvidos αs palavras do conhecimento.
13 Nπo retires da crianτa a disciplina; porque, fustigando-a tu com a vara, nem por isso morrerß.
14 Tu a fustigarßs com a vara e livrarßs a sua alma do Seol.
15 Filho meu, se o teu coraτπo for sßbio, alegrar-se-ß o meu coraτπo, sim, ≤, meu pr≤prio;
16 e exultarß o meu coraτπo, quando os teus lßbios falarem coisas retas.
17 Nπo tenhas inveja dos pecadores; antes conserva-te no temor do Senhor todo o dia.
18 Porque deveras terßs uma recompensa; nπo serß malograda a tua esperanτa.
19 Ouve tu, filho meu, e sΩ sßbio; e dirige no caminho o teu coraτπo.
20 Nπo estejas entre os beberr⌡es de vinho, nem entre os comil⌡es de carne.
21 Porque o beberrπo e o comilπo caem em pobreza; e a sonolΩncia cobrirß de trapos o homem.
22 Ouve a teu pai, que te gerou; e nπo desprezes a tua mπe, quando ela envelhecer.
23 Compra a verdade, e nπo a vendas; sim, a sabedoria, a disciplina, e o entendimento.
24 Grandemente se regozijarß o pai do justo; e quem gerar um filho sßbio, nele se alegrarß.
25 Alegrem-se teu pai e tua mπe, e regozije-se aquela que te deu α luz.
26 Filho meu, dß-me o teu coraτπo; e deleitem-se os teus olhos nos meus caminhos.
27 Porque cova profunda Θ a prostituta; e poτo estreito Θ a aventureira.
28 TambΘm ela, como o salteador, se p⌡e a espreitar; e multiplica entre os homens os prevaricadores.
29 Para quem sπo os ais? para quem os pesares? para quem as pelejas, para quem as queixas? para quem as feridas sem causa? e para quem os olhos vermelhos?
30 Para os que se demoram perto do vinho, para os que andam buscando bebida misturada.
31 Nπo olhes para o vinho quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente.
32 No seu fim morderß como a cobra, e como o basilisco picarß.
33 Os teus olhos verπo coisas estranhas, e tu falarßs perversidades.
34 o serßs como o que se deita no meio do mar, e como o que dorme no topo do mastro.
35 E dirßs: Espancaram-me, e nπo me doeu; bateram-me, e nπo o senti; quando virei a despertar? ainda tornarei a buscß-lo outra vez.
╗PROV╔RBIOS [24]
1 Nπo tenhas inveja dos homens malignos; nem desejes estar com eles;
2 porque o seu coraτπo medita a violΩncia; e os seus lßbios falam maliciosamente.
3 Com a sabedoria se edifica a casa, e com o entendimento ela se estabelece;
4 e pelo conhecimento se encherπo as cΓmaras de todas as riquezas preciosas e deleitßveis.
5 O sßbio Θ mais poderoso do que o forte; e o inteligente do que o que possui a forτa.
6 Porque com conselhos prudentes tu podes fazer a guerra; e hß vit≤ria na multidπo dos conselheiros.
7 A sabedoria Θ alta demais para o insensato; ele nπo abre a sua boca na porta.
8 Aquele que cuida em fazer o mal, mestre de maus intentos o chamarπo.
9 O desφgnio do insensato Θ pecado; e abominßvel aos homens Θ o escarnecedor.
10 Se enfraqueces no dia da ang·stia, a tua forτa Θ pequena.
11 Livra os que estπo sendo levados α morte, detΘm os que vπo tropeτando para a matanτa.
12 Se disseres: Eis que nπo o sabemos; porventura aquele que pesa os coraτ⌡es nπo o percebe? e aquele que guarda a tua vida nπo o sabe? e nπo retribuirß a cada um conforme a sua obra?
13 Come mel, filho meu, porque Θ bom, e do favo de mel, que Θ doce ao teu paladar.
14 Sabe que Θ assim a sabedoria para a tua alma: se a achares, haverß para ti recompensa, e nπo serß malograda a tua esperanτa.
15 Nπo te ponhas de emboscada, ≤ φmpio, contra a habitaτπo do justo; nem assoles a sua pousada.
16 Porque sete vezes cai o justo, e se levanta; mas os φmpios sπo derribados pela calamidade.
17 Quando cair o teu inimigo, nπo te alegres, e quando tropeτar, nπo se regozije o teu coraτπo;
18 para que o Senhor nπo o veja, e isso seja mau aos seus olhos, e desvie dele, a sua ira.
19 Nπo te aflijas por causa dos malfeitores; nem tenhas inveja dos φmpios;
20 porque o maligno nπo tem futuro; e a lΓmpada dos φmpios se apagarß.
21 Filho meu, teme ao Senhor, e ao rei; e nπo te entremetas com os que gostam de mudanτas.
22 Porque de repente se levantarß a sua calamidade; e a ruφna deles, quem a conhecerß?
23 TambΘm estes sπo provΘrbios dos sßbios: Fazer acepτπo de pessoas no juφzo nπo Θ bom.
24 Aquele que disser ao φmpio: Justo Θs; os povos o amaldiτoarπo, as naτ⌡es o detestarπo;
25 mas para os que julgam retamente haverß delφcias, e sobre eles virß copiosa bΩnτπo.
26 O que responde com palavras retas beija os lßbios.
27 Prepara os teus trabalhos de fora, apronta bem o teu campo; e depois edifica a tua casa.
28 Nπo sejas testemunha sem causa contra o teu pr≤ximo; e nπo enganes com os teus lßbios.
29 Nπo digas: Como ele me fez a mim, assim lhe farei a ele; pagarei a cada um segundo a sua obra.
30 Passei junto ao campo do preguiτoso, e junto α vinha do homem falto de entendimento;
31 e eis que tudo estava cheio de cardos, e a sua superfφcie coberta de urtigas, e o seu muro de pedra estava derrubado.
32 O que tendo eu visto, o considerei; e, vendo-o, recebi instruτπo.
33 Um pouco para dormir, um pouco para toscanejar, um pouco para cruzar os braτos em repouso;
34 assim sobrevirß a tua pobreza como um salteador, e a tua necessidade como um homem armado.
╗PROV╔RBIOS [25]
1 TambΘm estes sπo provΘrbios de Salomπo, os quais transcreveram os homens de Ezequias, rei de Judß.
2 A gl≤ria de Deus Θ encobrir as coisas; mas a gl≤ria dos reis Θ esquadrinhß-las.
3 Como o cΘu na sua altura, e como a terra na sua profundidade, assim o coraτπo dos reis Θ inescrutßvel.
4 Tira da prata a esc≤ria, e sairß um vaso para o fundidor.
5 Tira o φmpio da presenτa do rei, e o seu trono se firmarß na justiτa.
6 Nπo reclames para ti honra na presenτa do rei, nem te ponhas no lugar dos grandes;
7 porque melhor Θ que te digam: Sobe, para aqui; do que seres humilhado perante o prφncipe.
8 O que os teus olhos viram, nπo te apresses a revelar, para depois, ao fim, nπo saberes o que hßs de fazer, podendo-te confundir o teu pr≤ximo.
9 Pleiteia a tua causa com o teu pr≤ximo mesmo; e nπo reveles o segredo de outrem;
10 para que nπo te desonre aquele que o ouvir, nπo se apartando de ti a infΓmia.
11 Como maτπs de ouro em salvas de prata, assim Θ a palavra dita a seu tempo.
12 Como pendentes de ouro e gargantilhas de ouro puro, assim Θ o sßbio repreensor para o ouvido obediente.
13 Como o frescor de neve no tempo da sega, assim Θ o mensageiro fiel para com os que o enviam, porque refrigera o espφrito dos seus senhores.
14 como nuvens e ventos que nπo trazem chuva, assim Θ o homem que se gaba de dßdivas que nπo fez.
15 Pela longanimidade se persuade o prφncipe, e a lφngua branda quebranta os ossos.
16 Se achaste mel, come somente o que te basta, para que porventura nπo te fartes dele, e o venhas a vomitar.
17 P⌡e raramente o teu pΘ na casa do teu pr≤ximo, para que nπo se enfade de ti, e te aborreτa.
18 Malho, e espada, e flecha aguda Θ o homem que levanta falso testemunho contra o seu pr≤ximo.
19 Como dente quebrado, e pΘ deslocado, Θ a confianτa no homem desleal, no dia da ang·stia.
20 O que entoa canτ⌡es ao coraτπo aflito Θ como aquele que despe uma peτa de roupa num dia de frio, e como vinagre sobre a chaga.
21 Se o teu inimigo tiver fome, dß-lhe pπo para comer, e se tiver sede, dß-lhe ßgua para beber;
22 porque assim lhe amontoarßs brasas sobre a cabeτa, e o Senhor te recompensarß.
23 O vento norte traz chuva, e a lφngua caluniadora, o rosto irado.
24 Melhor Θ morar num canto do eirado, do que com a mulher rixosa numa casa ampla.
25 Como ßgua fresca para o homem sedento, tais sπo as boas-novas de terra remota.
26 Como fonte turva, e manancial poluφdo, assim Θ o justo que cede lugar diante do φmpio.
27 comer muito mel nπo Θ bom; nπo multipliques, pois, as palavras de lisonja.
28 Como a cidade derribada, que nπo tem muros, assim Θ o homem que nπo pode conter o seu espφrito.
╗PROV╔RBIOS [26]
1 Como a neve no verπo, e como a chuva no tempo da ceifa, assim nπo convΘm ao tolo a honra.
2 Como o pßssaro no seu vaguear, como a andorinha no seu voar, assim a maldiτπo sem causa nπo encontra pouso.
3 O aτoite Θ para o cavalo, o freio para o jumento, e a vara para as costas dos tolos.
4 Nπo respondas ao tolo segundo a sua estultφcia, para que tambΘm nπo te faτas semelhante a ele.
5 Responde ao tolo segundo a sua estultφcia, para que ele nπo seja sßbio aos seus pr≤prios olhos.
6 Os pΘs decepa, e o dano bebe, quem manda mensagens pela mπo dum tolo.
7 As pernas do coxo pendem frouxas; assim Θ o provΘrbio na boca dos tolos.
8 Como o que ata a pedra na funda, assim Θ aquele que dß honra ao tolo.
9 Como o espinho que entra na mπo do Θbrio, assim Θ o provΘrbio na mπo dos tolos.
10 Como o flecheiro que fere a todos, assim Θ aquele que assalaria ao transeunte tolo, ou ao Θbrio.
11 Como o cπo que torna ao seu v⌠mito, assim Θ o tolo que reitera a sua estultφcia.
12 VΩs um homem que Θ sßbio a seus pr≤prios olhos? Maior esperanτa hß para o tolo do que para ele.
13 Diz o preguiτoso: Um leπo estß no caminho; um leπo estß nas ruas.
14 Como a porta se revolve nos seus gonzos, assim o faz o preguiτoso na sua cama.
15 O preguiτoso esconde a sua mπo no prato, e nem ao menos quer levß-la de novo α boca.
16 Mais sßbio Θ o preguiτoso a seus olhos do que sete homens que sabem responder bem.
17 O que, passando, se mete em questπo alheia Θ como aquele que toma um cπo pelas orelhas.
18 Como o louco que atira tiτ⌡es, flechas, e morte,
19 assim Θ o homem que engana o seu pr≤ximo, e diz: Fiz isso por brincadeira.
20 Faltando lenha, apaga-se o fogo; e nπo havendo difamador, cessa a contenda.
21 Como o carvπo para as brasas, e a lenha para o fogo, assim Θ o homem contencioso para acender rixas.
22 As palavras do difamador sπo como bocados deliciosos, que descem ao φntimo do ventre.
23 Como o vaso de barro coberto de esc≤ria de prata, assim sπo os lßbios ardentes e o coraτπo maligno.
24 Aquele que odeia dissimula com os seus lßbios; mas no seu interior entesoura o engano.
25 Quando te suplicar com voz suave, nπo o creias; porque sete abominaτ⌡es hß no teu coraτπo.
26 Ainda que o seu ≤dio se encubra com dissimulaτπo, na congregaτπo serß revelada a sua malφcia.
27 O que faz uma cova cairß nela; e a pedra voltarß sobre aquele que a revolve.
28 A lφngua falsa odeia aqueles a quem ela tenha ferido; e a boca lisonjeira opera a ruφna.
╗PROV╔RBIOS [27]
1 Nπo te glories do dia de amanhπ; porque nπo sabes o que produzirß o dia.
2 Seja outro o que te louve, e nπo a tua boca; o estranho, e nπo os teus lßbios.
3 Pesada Θ a pedra, e a areia tambΘm; mas a ira do insensato Θ mais pesada do que elas ambas.
4 Cruel Θ o furor, e impetuosa Θ a ira; mas quem pode resistir α inveja?
5 Melhor Θ a repreensπo aberta do que o amor encoberto.
6 FiΘis sπo as feridas dum amigo; mas os beijos dum inimigo sπo enganosos.
7 O que estß farto despreza o favo de mel; mas para o faminto todo amargo Θ doce.
8 Qual a ave que vagueia longe do seu ninho, tal Θ o homem que anda vagueando longe do seu lugar.
9 O ≤leo e o perfume alegram o coraτπo; assim Θ o doce conselho do homem para o seu amigo.
10 Nπo abandones o teu amigo, nem o amigo de teu pai; nem entres na casa de teu irmπo no dia de tua adversidade. Mais vale um vizinho que estß perto do que um irmπo que estß longe.
11 SΩ sßbio, filho meu, e alegra o meu coraτπo, para que eu tenha o que responder αquele que me vituperar.
12 O prudente vΩ o mal e se esconde; mas os insensatos passam adiante e sofrem a pena.
13 Tira a roupa αquele que fica por fiador do estranho, e toma penhor daquele que se obriga por uma estrangeira.
14 O que bendiz ao seu amigo em alta voz, levantando-se de madrugada, isso lhe serß contado como maldiτπo.
15 A goteira contφnua num dia chuvoso e a mulher rixosa sπo semelhantes;
16 retΩ-la Θ reter o vento, ou segurar o ≤leo com a destra.
17 Afia-se o ferro com o ferro; assim o homem afia o rosto do seu amigo.
18 O que cuida da figueira comerß do fruto dela; e o que vela pelo seu senhor serß honrado.
19 Como na ßgua o rosto corresponde ao rosto, assim o coraτπo do homem ao homem.
20 O Seol e o Abadom nunca se fartam, e os olhos do homem nunca se satisfazem.
21 O crisol Θ para a prata, e o forno para o ouro, e o homem Θ provado pelos louvores que recebe.
22 Ainda que pisasses o insensato no gral entre grπos pilados, contudo nπo se apartaria dele a sua estultφcia.
23 Procura conhecer o estado das tuas ovelhas; cuida bem dos teus rebanhos;
24 porque as riquezas nπo duram para sempre; e duraria a coroa de geraτπo em geraτπo?
25 Quando o feno Θ removido, e aparece a erva verde, e recolhem-se as ervas dos montes,
26 os cordeiros te proverπo de vestes, e os bodes, do preτo do campo.
27 E haverß bastante leite de cabras para o teu sustento, para o sustento da tua casa e das tuas criadas.
╗PROV╔RBIOS [28]
1 Fogem os φmpios, sem que ninguΘm os persiga; mas os justos sπo ousados como o leπo.
2 Por causa da transgressπo duma terra sπo muitos os seus prφncipes; mas por virtude de homens prudentes e entendidos, ela subsistirß por longo tempo.
3 O homem pobre que oprime os pobres, Θ como chuva impetuosa, que nπo deixa trigo nenhum.
4 Os que abandonam a lei louvam os φmpios; mas os que guardam a lei pelejam contra eles.
5 Os homens maus nπo entendem a justiτa; mas os que buscam ao Senhor a entendem plenamente.
6 Melhor Θ o pobre que anda na sua integridade, do que o rico perverso nos seus caminhos.
7 O que guarda a lei Θ filho sßbio; mas o companheiro dos comil⌡es envergonha a seu pai.
8 O que aumenta a sua riqueza com juros e usura, ajunta-a para o que se compadece do pobre.
9 O que desvia os seus ouvidos de ouvir a lei, atΘ a sua oraτπo Θ abominßvel.
10 O que faz com que os retos se desviem para um mau caminho, ele mesmo cairß na cova que abriu; mas os inocentes herdarπo o bem.
11 O homem rico Θ sßbio aos seus pr≤prios olhos; mas o pobre que tem entendimento o esquadrinha.
12 Quando os justos triunfam hß grande, gl≤ria; mas quando os φmpios sobem, escondem-se os homens.
13 O que encobre as suas transgress⌡es nunca prosperarß; mas o que as confessa e deixa, alcanτarß miseric≤rdia.
14 Feliz Θ o homem que teme ao Senhor continuamente; mas o que endurece o seu coraτπo virß a cair no mal.
15 Como leπo bramidor, e urso faminto, assim Θ o φmpio que domina sobre um povo pobre.
16 O prφncipe falto de entendimento Θ tambΘm opressor cruel; mas o que aborrece a avareza prolongarß os seus dias.
17 O homem culpado do sangue de qualquer pessoa serß fugitivo atΘ a morte; ninguΘm o ajude.
18 O que anda retamente salvar-se-ß; mas o perverso em seus caminhos cairß de repente.
19 O que lavra a sua terra se fartarß de pπo; mas o que segue os ociosos se encherß de pobreza.
20 O homem fiel gozarß de abundantes bΩnτπos; mas o que se apressa a enriquecer nπo ficarß impune.
21 Fazer acepτπo de pessoas nπo Θ bom; mas atΘ por um bocado de pπo prevaricarß o homem.
22 Aquele que Θ cobiτoso corre atrßs das riquezas; e nπo sabe que hß de vir sobre ele a pen·ria.
23 O que repreende a um homem acharß depois mais favor do que aquele que lisonjeia com a lφngua.
24 O que rouba a seu pai, ou a sua mπe, e diz: Isso nπo Θ transgressπo; esse Θ companheiro do destruidor.
25 O cobiτoso levanta contendas; mas o que confia no senhor prosperarß.
26 O que confia no seu pr≤prio coraτπo Θ insensato; mas o que anda sabiamente serß livre.
27 O que dß ao pobre nπo terß falta; mas o que esconde os seus olhos terß muitas maldiτ⌡es.
28 Quando os φmpios sobem, escondem-se os homens; mas quando eles perecem, multiplicam-se os justos.
╗PROV╔RBIOS [29]
1 Aquele que, sendo muitas vezes repreendido, endurece a cerviz, serß quebrantado de repente sem que haja cura.
2 Quando os justos governam, alegra-se o povo; mas quando o φmpio domina, o povo geme.
3 O que ama a sabedoria alegra a seu pai; mas o companheiro de prostitutas desperdiτa a sua riqueza.
4 O rei pela justiτa estabelece a terra; mas o que exige presentes a transtorna.
5 O homem que lisonjeia a seu pr≤ximo arma-lhe uma rede aos passos.
6 Na transgressπo do homem mau hß laτo; mas o justo canta e se regozija.
7 O justo toma conhecimento da causa dos pobres; mas o φmpio nπo tem entendimento para a conhecer.
8 Os escarnecedores abrasam a cidade; mas os sßbios desviam a ira.
9 O sßbio que pleiteia com o insensato, quer este se agaste quer se ria, nπo terß descanso.
10 Os homens sanguinßrios odeiam o φntegro; mas os retos procuram o seu bem.
11 O tolo derrama toda a sua ira; mas o sßbio a reprime e aplaca.
12 O governador que dß atenτπo αs palavras mentirosas acharß que todos os seus servos sπo φmpios.
13 O pobre e o opressor se encontram; o Senhor alumia os olhos de ambos.
14 Se o rei julgar os pobres com eqⁿidade, o seu trono serß estabelecido para sempre.
15 A vara e a repreensπo dπo sabedoria; mas a crianτa entregue a si mesma envergonha a sua mπe.
16 Quando os φmpios se multiplicam, multiplicam-se as transgress⌡es; mas os justos verπo a queda deles.
17 Corrige a teu filho, e ele te darß descanso; sim, deleitarß o teu coraτπo.
18 Onde nπo hß profecia, o povo se corrompe; mas o que guarda a lei esse Θ bem-aventurado.
19 O servo nπo se emendarß com palavras; porque, ainda que entenda, nπo atenderß.
20 VΩs um homem precipitado nas suas palavras? Maior esperanτa hß para o tolo do que para ele.
21 Aquele que cria delicadamente o seu servo desde a meninice, no fim tΩ-lo-ß por herdeiro.
22 O homem iracundo levanta contendas, e o furioso multiplica as transgress⌡es.
23 A soberba do homem o abaterß; mas o humilde de espφrito obterß honra.
24 O que Θ s≤cio do ladrπo odeia a sua pr≤pria alma; sendo ajuramentado, nada denuncia.
25 O receio do homem lhe arma laτos; mas o que confia no Senhor estß seguro.
26 Muitos buscam o favor do prφncipe; mas Θ do Senhor que o homem recebe a justiτa.
27 O φmpio Θ abominaτπo para os justos; e o que Θ reto no seu caminho Θ abominaτπo para o φmpio.
╗PROV╔RBIOS [30]
1 Palavras de Agur, filho de JaquΘ de Massß. Diz o homem a Itiel, e a Ucal:
2 Na verdade que eu sou mais est·pido do que ninguΘm; nπo tenho o entendimento do homem;
3 nπo aprendi a sabedoria, nem tenho o conhecimento do Santo.
4 Quem subiu ao cΘu e desceu? quem encerrou os ventos nos seus punhos? mas amarrou as ßguas no seu manto? quem estabeleceu todas as extremidades da terra? qual Θ o seu nome, e qual Θ o nome de seu filho? Certamente o sabes!
5 Toda palavra de Deus Θ pura; ele Θ um escudo para os que nele confiam.
6 Nada acrescentes αs suas palavras, para que ele nπo te repreenda e tu sejas achado mentiroso.
7 Duas coisas te peτo; nπo mas negues, antes que morra:
8 Alonga de mim a falsidade e a mentira; nπo me dΩs nem a pobreza nem a riqueza: dß-me s≤ o pπo que me Θ necessßrio;
9 para que eu de farto nπo te negue, e diga: Quem Θ o Senhor? ou, empobrecendo, nπo venha a furtar, e profane o nome de Deus.
10 Nπo calunies o servo diante de seu senhor, para que ele nπo te amaldiτoe e fiques tu culpado.
11 Hß gente que amaldiτoa a seu pai, e que nπo bendiz a sua mπe.
12 Hß gente que Θ pura aos seus olhos, e contudo nunca foi lavada da sua imundφcia.
13 Hß gente cujos olhos sπo altivos, e cujas pßlpebras sπo levantadas para cima.
14 Hß gente cujos dentes sπo como espadas; e cujos queixais sπo como facas, para devorarem da terra os aflitos, e os necessitados dentre os homens.
15 A sanguessuga tem duas filhas, a saber: Dß, Dß. Hß trΩs coisas que nunca se fartam; sim, quatro que nunca dizem: Basta;
16 o Seol, a madre estΘril, a terra que nπo se farta d'ßgua, e o fogo que nunca diz: Basta.
17 Os olhos que zombam do pai, ou desprezam a obediΩncia α mπe, serπo arrancados pelos corvos do vale e devorados pelos filhos da ßguia.
18 Hß trΩs coisas que sπo maravilhosas demais para mim, sim, hß quatro que nπo conheτo:
19 o caminho da ßguia no ar, o caminho da cobra na penha, o caminho do navio no meio do mar, e o caminho do homem com uma virgem.
20 Tal Θ o caminho da mulher ad·ltera: ela come, e limpa a sua boca, e diz: nπo pratiquei iniqⁿidade.
21 Por trΩs coisas estremece a terra, sim, hß quatro que nπo pode suportar:
22 o escravo quando reina; o tolo quando se farta de comer;
23 a mulher desdenhada quando se casa; e a serva quando fica herdeira da sua senhora.
24 Quatro coisas hß na terra que sπo pequenas, entretanto sπo extremamente sßbias;
25 as formigas sπo um povo sem forτa, todavia no verπo preparam a sua comida;
26 os querogrilos sπo um povo dΘbil, contudo fazem a sua casa nas rochas;
27 os gafanhotos nπo tΩm rei, contudo marcham todos enfileirados;
28 a lagartixa apanha-se com as mπos, contudo anda nos palßcios dos reis.
29 Hß trΩs que andam com elegΓncia, sim, quatro que se movem airosamente:
30 o leπo, que Θ o mais forte entre os animais, e que nπo se desvia diante de ninguΘm;
31 o galo emproado, o bode, e o rei α frente do seu povo.
32 Se procedeste loucamente em te elevares, ou se maquinaste o mal, p⌡e a mπo sobre a boca.
33 Como o espremer do leite produz queijo verde, e o espremer do nariz produz sangue, assim o espremer da ira produz contenda.
╗PROV╔RBIOS [31]
1 As palavras do rei Lemuel, rei de Massß, que lhe ensinou sua mπe.
2 Que te direi, filho meu? e que te direi, ≤ filho do meu ventre? e que te direi, ≤ filho dos meus votos?
3 Nπo dΩs αs mulheres a tua forτa, nem os teus caminhos αs que destroem os reis.
4 Nπo Θ dos reis, ≤ Lemuel, nπo Θ dos reis beber vinho, nem dos prφncipes desejar bebida forte;
5 para que nπo bebam, e se esqueτam da lei, e pervertam o direito de quem anda aflito.
6 Dai bebida forte ao que estß para perecer, e o vinho ao que estß em amargura de espφrito.
7 Bebam e se esqueτam da sua pobreza, e da sua misΘria nπo se lembrem mais.
8 Abre a tua boca a favor do mudo, a favor do direito de todos os desamparados.
9 Abre a tua boca; julga retamente, e faze justiτa aos pobres e aos necessitados.
10 ┴lefe. Mulher virtuosa, quem a pode achar? Pois o seu valor muito excede ao de j≤ias preciosas.
11 Bete. O coraτπo do seu marido confia nela, e nπo lhe haverß falta de lucro.
12 Guφmel. Ela lhe faz bem, e nπo mal, todos os dias da sua vida.
13 Dßlete. Ela busca lπ e linho, e trabalha de boa vontade com as mπos.
14 HΩ. ╔ como os navios do negociante; de longe traz o seu pπo.
15 Vave. E quando ainda estß escuro, ela se levanta, e dß mantimento α sua casa, e a tarefa αs suas servas.
16 Zaine. Considera um campo, e compra-o; planta uma vinha com o fruto de suas mπos.
17 Hete. Cinge os seus lombos de forτa, e fortalece os seus braτos.
18 Tete. Prova e vΩ que Θ boa a sua mercadoria; e a sua lΓmpada nπo se apaga de noite.
19 Iode. Estende as mπos ao fuso, e as suas mπos pegam na roca.
20 Cafe. Abre a mπo para o pobre; sim, ao necessitado estende as suas mπos.
21 LΓmede. Nπo tem medo da neve pela sua famφlia; pois todos os da sua casa estπo vestidos de escarlate.
22 Meme. Faz para si cobertas; de linho fino e de p·rpura Θ o seu vestido.
23 Nune. Conhece-se o seu marido nas portas, quando se assenta entre os anciπos da terra.
24 SΓmerue. Faz vestidos de linho, e vende-os, e entrega cintas aos mercadores.
25 Aine. A forτa e a dignidade sπo os seus vestidos; e ri-se do tempo vindouro.
26 PΩ. Abre a sua boca com sabedoria, e o ensino da benevolΩncia estß na sua lφngua.
27 TsadΩ. Olha pelo governo de sua casa, e nπo come o pπo da preguiτa.
28 C⌠fe. Levantam-se seus filhos, e lhe chamam bem-aventurada, como tambΘm seu marido, que a louva, dizendo:
29 Reche. Muitas mulheres tΩm procedido virtuosamente, mas tu a todas sobrepujas.
30 Chine. Enganosa Θ a graτa, e vπ Θ a formosura; mas a mulher que teme ao Senhor, essa serß louvada.
31 Tau. Dai-lhe do fruto das suas mπos, e louvem-na nas portas as suas obras.
╗ECLESIASTES [1]
1 Palavras do pregador, filho de Davi, rei em JerusalΘm.
2 Vaidade de vaidades, diz o pregador; vaidade de vaidades, tudo Θ vaidade.
3 Que proveito tem o homem, de todo o seu trabalho, com que se afadiga debaixo do sol?
4 Uma geraτπo vai-se, e outra geraτπo vem, mas a terra permanece para sempre.
5 O sol nasce, e o sol se p⌡e, e corre de volta ao seu lugar donde nasce.
6 O vento vai para o sul, e faz o seu giro vai para o norte; volve-se e revolve-se na sua carreira, e retoma os seus circuitos.
7 Todos os ribeiros vπo para o mar, e contudo o mar nπo se enche; ao lugar para onde os rios correm, para ali continuam a correr.
8 Todas as coisas estπo cheias de cansaτo; ninguΘm o pode exprimir: os olhos nπo se fartam de ver, nem os ouvidos se enchem de ouvir.
9 O que tem sido, isso Θ o que hß de ser; e o que se tem feito, isso se tornarß a fazer; nada hß que seja novo debaixo do sol.
10 Hß alguma coisa de que se possa dizer: VoΩ, isto Θ novo? ela jß existiu nos sΘculos que foram antes de n≤s.
11 Jß nπo hß lembranτa das geraτ⌡es passadas; nem das geraτ⌡es futuras haverß lembranτa entre os que virπo depois delas.
12 Eu, o pregador, fui rei sobre Israel em JerusalΘm.
13 E apliquei o meu coraτπo a inquirir e a investigar com sabedoria a respeito de tudo quanto se faz debaixo do cΘu; essa enfadonha ocupaτπo deu Deus aos filhos dos homens para nela se exercitarem.
14 Atentei para todas as obras que se e fazem debaixo do sol; e eis que tudo era vaidade e desejo vπo.
15 O que Θ torto nπo se pode endireitar; o que falta nπo se pode enumerar.
16 Falei comigo mesmo, dizendo: Eis que eu me engrandeci, e sobrepujei em sabedoria a todos os que houve antes de mim em JerusalΘm; na verdade, tenho tido larga experiΩncia da sabedoria e do conhecimento.
17 E apliquei o coraτπo a conhecer a sabedoria e a conhecer os desvarios e as loucuras; e vim a saber que tambΘm isso era desejo vπo.
18 Porque na muita sabedoria hß muito enfado; e o que aumenta o conhecimento aumenta a tristeza.
╗ECLESIASTES [2]
1 Disse eu a mim mesmo: Ora vem, eu te provarei com a alegria; portanto goza o prazer; mas eis que tambΘm isso era vaidade.
2 Do riso disse: Estß doido; e da alegria: De que serve estar.
3 Busquei no meu coraτπo como estimular com vinho a minha carne, sem deixar de me guiar pela sabedoria, e como me apoderar da estultφcia, atΘ ver o que era bom que os filhos dos homens fizessem debaixo do cΘu, durante o n·mero dos dias de sua vida.
4 Fiz para mim obras magnφficas: edifiquei casas, plantei vinhas;
5 fiz hortas e jardins, e plantei neles ßrvores frutφferas de todas as espΘcies.
6 Fiz tanques de ßguas, para deles regar o bosque em que reverdeciam as ßrvores.
7 Comprei servos e servas, e tive servos nascidos em casa; tambΘm tive grandes possess⌡es de gados e de rebanhos, mais do que todos os que houve antes de mim em JerusalΘm.
8 Ajuntei tambΘm para mim prata e ouro, e tesouros dos reis e das provφncias; provi-me de cantores e cantoras, e das delφcias dos filhos dos homens, concubinas em grande n·mero.
9 Assim me engrandeci, e me tornei mais rico do que todos os que houve antes de mim em JerusalΘm; perseverou tambΘm comigo a minha sabedoria.
10 E tudo quanto desejaram os meus olhos nπo lho neguei, nem privei o meu coraτπo de alegria alguma; pois o meu coraτπo se alegrou por todo o meu trabalho, e isso foi o meu proveito de todo o meu trabalho.
11 Entπo olhei eu para todas as obras que as minhas mπos haviam feito, como tambΘm para o trabalho que eu aplicara em fazΩ-las; e eis que tudo era vaidade e desejo vπo, e proveito nenhum havia debaixo do sol.
12 Virei-me para contemplar a sabedoria, e a loucura, e a estultφcia; pois que farß o homem que seguir ao rei? O mesmo que jß se fez!
13 Entπo vi eu que a sabedoria Θ mais excelente do que a estultφcia, quanto a luz Θ mais excelente do que as trevas.
14 Os olhos do sßbio estπo na sua cabeτa, mas o louco anda em trevas; contudo percebi que a mesma coisa lhes sucede a ambos.
15 Pelo que eu disse no meu coraτπo: Como acontece ao estulto, assim me sucederß a mim; por que entπo busquei eu mais a sabedoria; Entπo respondi a mim mesmo que tambΘm isso era vaidade.
16 Pois do sßbio, bem como do estulto, a mem≤ria nπo durarß para sempre; porquanto de tudo, nos dias futuros, total esquecimento haverß. E como morre o sßbio, assim morre o estulto!
17 Pelo que aborreci a vida, porque a obra que se faz debaixo do sol me era penosa; sim, tudo Θ vaidade e desejo vπo.
18 TambΘm eu aborreci todo o meu trabalho em que me afadigara debaixo do sol, visto que tenho de deixß-lo ao homem que virß depois de mim.
19 E quem sabe se serß sßbio ou estulto? Contudo, ele se assenhorearß de todo o meu trabalho em que me afadiguei, e em que me houve sabiamente debaixo do sol; tambΘm isso Θ vaidade.
20 Pelo que eu me volvi e entreguei o meu coraτπo ao desespero no tocante a todo o trabalho em que me afadigara debaixo do sol.
21 Porque hß homem cujo trabalho Θ feito com sabedoria, e ciΩncia, e destreza; contudo, deixarß o fruto do seu labor para ser porτπo de quem nπo trabalhou nele; tambΘm isso Θ vaidade e um grande mal.
22 Pois, que alcanτa o homem com todo o seu trabalho e com a fadiga em que ele anda trabalhando debaixo do sol?
23 Porque todos os seus dias sπo dores, e o seu trabalho Θ vexaτπo; nem de noite o seu coraτπo descansa. TambΘm isso Θ vaidade.
24 Nπo hß nada melhor para o homem do que comer e beber, e fazer que a sua alma goze do bem do seu trabalho. Vi que tambΘm isso vem da mπo de Deus.
25 Pois quem pode comer, ou quem pode gozar. melhor do que eu?
26 Porque ao homem que lhe agrada, Deus dß sabedoria, e conhecimento, e alegria; mas ao pecador dß trabalho, para que ele ajunte e amontoe, a fim de dß-lo αquele que agrada a Deus: TambΘm isso Θ vaidade e desejo vπo.
╗ECLESIASTES [3]
1 Tudo tem a sua ocasiπo pr≤pria, e hß tempo para todo prop≤sito debaixo do cΘu.
2 Hß tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou;
3 tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derribar, e tempo de edificar;
4 tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de danτar;
5 tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraτar, e tempo de abster-se de abraτar;
6 tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de deitar fora;
7 tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar;
8 tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz.
9 Que proveito tem o trabalhador naquilo em que trabalha?
10 Tenho visto o trabalho penoso que Deus deu aos filhos dos homens para nele se exercitarem.
11 Tudo fez formoso em seu tempo; tambΘm p⌠s na mente do homem a idΘia da eternidade, se bem que este nπo possa descobrir a obra que Deus fez desde o princφpio atΘ o fim.
12 Sei que nπo hß coisa melhor para eles do que se regozijarem e fazerem o bem enquanto viverem;
13 e tambΘm que todo homem coma e beba, e goze do bem de todo o seu trabalho Θ dom de Deus.
14 Eu sei que tudo quanto Deus faz durarß eternamente; nada se lhe pode acrescentar, e nada se lhe pode tirar; e isso Deus faz para que os homens temam diante dele:
15 O que Θ, jß existiu; e o que hß de ser, tambΘm jß existiu; e Deus procura de novo o que jß se passou.
16 Vi ainda debaixo do sol que no lugar da retidπo estava a impiedade; e que no lugar da justiτa estava a impiedade ainda.
17 Eu disse no meu coraτπo: Deus julgarß o justo e o φmpio; porque hß um tempo para todo prop≤sito e para toda obra.
18 Disse eu no meu coraτπo: Isso Θ por causa dos filhos dos homens, para que Deus possa provß-los, e eles possam ver que sπo em si mesmos como os brutos.
19 Pois o que sucede aos filhos dos homens, isso mesmo tambΘm sucede aos brutos; uma e a mesma coisa lhes sucede; como morre um, assim morre o outro; todos tΩm o mesmo f⌠lego; e o homem nπo tem vantagem sobre os brutos; porque tudo Θ vaidade.
20 Todos vπo para um lugar; todos sπo p≤, e todos ao p≤ tornarπo.
21 Quem sabe se o espφrito dos filhos dos homens vai para cima, e se o espφrito dos brutos desce para a terra?
22 Pelo que tenho visto que nπo hß coisa melhor do que alegrar-se o homem nas suas obras; porque esse Θ o seu quinhπo; pois quem o farß voltar para ver o que serß depois dele?
╗ECLESIASTES [4]
1 Depois volvi-me, e atentei para todas as opress⌡es que se fazem debaixo do sol; e eis as lßgrimas dos oprimidos, e eles nπo tinham consolador; do lado dos seus opressores havia poder; mas eles nπo tinham consolador.
2 Pelo que julguei mais felizes os que jß morreram, do que os que vivem ainda.
3 E melhor do que uns e outros Θ aquele que ainda nπo Θ, e que nπo viu as mßs obras que se fazem debaixo do sol.
4 TambΘm vi eu que todo trabalho e toda destreza em obras provΩm da inveja que o homem tem do seu pr≤ximo. TambΘm isso Θ e vaidade e desejo vπo.
5 O tolo cruza as mπos, e come a sua; pr≤pria carne.
6 Melhor Θ um punhado com tranqⁿilidade do que ambas as mπos cheias com trabalho e vπo desejo.
7 Outra vez me volvi, e vi vaidade debaixo do sol.
8 Hß um que Θ s≤, nπo tendo parente; nπo tem filho nem irmπo e, contudo, de todo o seu trabalho nπo hß fim, nem os seus olhos se fartam de riquezas. E ele nπo pergunta: Para quem estou trabalhando e privando do bem a minha alma? TambΘm isso Θ vaidade a e enfadonha ocupaτπo.
9 Melhor Θ serem dois do que um, porque tΩm melhor paga do seu trabalho.
10 Pois se caφrem, um levantarß o seu companheiro; mas ai do que estiver s≤, pois, caindo, nπo haverß outro que o levante.
11 TambΘm, se dois dormirem juntos, eles se aquentarπo; mas um s≤ como se aquentarß?
12 E, se alguΘm quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirπo; e o cordπo de trΩs dobras nπo se quebra tπo depressa.
13 Melhor Θ o mancebo pobre e sßbio do que o rei velho e insensato, que nπo se deixa mais admoestar,
14 embora tenha saφdo do cßrcere para reinar, ou tenha nascido pobre no seu pr≤prio reino.
15 Vi a todos os viventes que andavam debaixo do sol, e eles estavam com o mancebo, o sucessor, que havia de ficar no lugar do rei.
16 Todo o povo, α testa do qual se achava, era inumerßvel; contudo os que lhe sucederam nπo se regozijarπo a respeito dele. Na verdade tambΘm isso Θ vaidade e desejo vπo.
╗ECLESIASTES [5]
1 Guarda o teu pΘ, quando fores α casa de Deus; porque chegar-se para ouvir Θ melhor do que oferecer sacrifφcios de tolos; pois nπo sabem que fazem mal.
2 Nπo te precipites com a tua boca, nem o teu coraτπo se apresse a pronunciar palavra alguma na presenτa de Deus; porque Deus estß no cΘu, e tu estßs sobre a terra; portanto sejam poucas as tuas palavras.
3 Porque, da multidπo de trabalhos vΩm os sonhos, e da multidπo de palavras, a voz do tolo.
4 Quando a Deus fizeres algum voto, nπo tardes em cumpri-lo; porque nπo se agrada de tolos. O que votares, paga-o.
5 Melhor Θ que nπo votes do que votares e nπo pagares.
6 Nπo consintas que a tua boca faτa pecar a tua carne, nem digas na presenτa do anjo que foi erro; por que razπo se iraria Deus contra a tua voz, e destruiria a obra das tuas mπos?
7 Porque na multidπo dos sonhos hß vaidades e muitas palavras; mas tu teme a Deus.
8 Se vires em alguma provφncia opressπo de pobres, e a perversπo violenta do direito e da justiτa, nπo te maravilhes de semelhante caso. Pois quem estß altamente colocado tem superior que o vigia; e hß mais altos ainda sobre eles.
9 O proveito da terra Θ para todos; atΘ o rei se serve do campo.
10 Quem ama o dinheiro nπo se fartarß de dinheiro; nem o que ama a riqueza se fartarß do ganho; tambΘm isso Θ vaidade.
11 Quando se multiplicam os bens, multiplicam-se tambΘm os que comem; e que proveito tem o seu dono senπo o de vΩ-los com os seus olhos?
12 Doce Θ o sono do trabalhador, quer coma pouco quer muito; mas a saciedade do rico nπo o deixa dormir.
13 Hß um grave mal que vi debaixo do sol: riquezas foram guardadas por seu dono para o seu pr≤prio dano;
14 e as mesmas riquezas se perderam por qualquer mß aventura; e havendo algum filho nada fica na sua mπo.
15 Como saiu do ventre de sua mπe, assim tambΘm se irß, nu como veio; e nada tomarß do seu trabalho, que possa levar na mπo.
16 Ora isso Θ um grave mal; porque justamente como veio, assim hß de ir; e que proveito lhe vem de ter trabalhado para o vento,
17 e de haver passado todos os seus dias nas trevas, e de haver padecido muito enfado, enfermidades e aborrecimento?
18 Eis aqui o que eu vi, uma boa e bela coisa: alguΘm comer e beber, e gozar cada um do bem de todo o seu trabalho, com que se afadiga debaixo do sol, todos os dias da vida que Deus lhe deu; pois esse Θ o seu quinhπo.
19 E quanto ao homem a quem Deus deu riquezas e bens, e poder para desfrutß-los, receber o seu quinhπo, e se regozijar no seu trabalho, isso Θ dom de Deus.
20 Pois nπo se lembrarß muito dos dias da sua vida; porque Deus lhe enche de alegria o coraτπo.
╗ECLESIASTES [6]
1 Hß um mal que tenho visto debaixo do sol, e que pesa muito sobre o homem:
2 um homem a quem Deus deu riquezas, bens e honra, de maneira que nada lhe falta de tudo quanto ele deseja, contudo Deus nπo lhe dß poder para daφ comer, antes o estranho lho come; tambΘm isso Θ vaidade e grande mal.
3 Se o homem gerar cem filhos, e viver muitos anos, de modo que os dias da sua vida sejam muitos, porΘm se a sua alma nπo se fartar do bem, e alΘm disso nπo tiver sepultura, digo que um aborto Θ melhor do que ele;
4 porquanto debalde veio, e em trevas se vai, e de trevas se cobre o seu nome;
5 e ainda que nunca viu o sol, nem o conheceu, mais descanso tem do que o tal;
6 e embora vivesse duas vezes mil anos, mas nπo gozasse o bem. Nπo vπo todos para um mesmo lugar?
7 Todo o trabalho do homem Θ para a sua boca, e contudo nπo se satisfaz o seu apetite.
8 Pois, que vantagem tem o sßbio sobre o tolo? e que tem o pobre que sabe andar perante os vivos?
9 Melhor Θ a vista dos olhos do que o vaguear da cobiτa; tambΘm isso Θ vaidade, e desejo vπo.
10 Seja qualquer o que for, jß hß muito foi chamado pelo seu nome; e sabe-se que Θ homem; e ele nπo pode contender com o que Θ mais forte do que ele.
11 Visto que as muitas palavras aumentam a vaidade, que vantagem tira delas o homem?
12 Porque, quem sabe o que Θ bom nesta vida para o homem, durante os poucos dias da sua vida vπ, os quais gasta como sombra? pois quem declararß ao homem o que serß depois dele debaixo do sol?
╗ECLESIASTES [7]
1 Melhor Θ o bom nome do que o melhor ungⁿento, e o dia da morte do que o dia do nascimento.
2 Melhor Θ ir α casa onde hß luto do que ir a casa onde hß banquete; porque naquela se vΩ o fim de todos os homens, e os vivos o aplicam ao seu coraτπo.
3 Melhor Θ a mßgoa do que o riso, porque a tristeza do rosto torna melhor o coraτπo.
4 O coraτπo dos sßbios estß na casa do luto, mas o coraτπo dos tolos na casa da alegria.
5 Melhor Θ ouvir a repreensπo do sßbio do que ouvir alguΘm a canτπo dos tolos.
6 Pois qual o crepitar dos espinhos debaixo da panela, tal Θ o riso do tolo; tambΘm isso Θ vaidade.
7 Verdadeiramente a opressπo faz endoidecer atΘ o sßbio, e a peita corrompe o coraτπo.
8 Melhor Θ o fim duma coisa do que o princφpio; melhor Θ o paciente do que o arrogante.
9 Nπo te apresses no teu espφrito a irar-te, porque a ira abriga-se no seio dos tolos.
10 Nπo digas: Por que razπo foram os dias passados melhores do que estes; porque nπo provΘm da sabedoria esta pergunta.
11 Tπo boa Θ a sabedoria como a heranτa, e mesmo de mais proveito para os que vΩem o sol.
12 Porque a sabedoria serve de defesa, como de defesa serve o dinheiro; mas a excelΩncia da sabedoria Θ que ela preserva a vida de quem a possui.
13 Considera as obras de Deus; porque quem poderß endireitar o que ele fez torto?
14 No dia da prosperidade regozija-te, mas no dia da adversidade considera; porque Deus fez tanto este como aquele, para que o homem nada descubra do que hß de vir depois dele.
15 Tudo isto vi nos dias da minha vaidade: hß justo que perece na sua justiτa, e hß φmpio que prolonga os seus dias na sua maldade.
16 Nπo sejas demasiadamente justo, nem demasiadamente sßbio; por que te destruirias a ti mesmo?
17 Nπo sejas demasiadamente φmpio, nem sejas tolo; por que morrerias antes do teu tempo?
18 Bom Θ que retenhas isso, e que tambΘm daquilo nπo retires a tua mπo; porque quem teme a Deus escapa de tudo isso.
19 A sabedoria fortalece ao sßbio mais do que dez governadores que haja na cidade.
20 Pois nπo hß homem justo sobre a terra, que faτa o bem, e nunca peque.
21 Nπo escutes a todas as palavras que se disserem, para que nπo venhas a ouvir o teu servo amaldiτoar-te;
22 pois tu sabes tambΘm que muitas vezes tu amaldiτoaste a outros.
23 Tudo isto provei-o pela sabedoria; e disse: Far-me-ei sßbio; porΘm a sabedoria ainda ficou longe de mim.
24 Longe estß o que jß se foi, e profundφssimo; quem o poderß achar?
25 Eu me volvi, e apliquei o meu coraτπo para saber, e inquirir, e buscar a sabedoria e a razπo de tudo, e para conhecer que a impiedade Θ insensatez e que a estultφcia Θ loucura.
26 E eu achei uma coisa mais amarga do que a morte, a mulher cujo coraτπo sπo laτos e redes, e cujas mπos sπo grilh⌡es; quem agradar a Deus escaparß dela; mas o pecador virß a ser preso por ela.
27 Vedes aqui, isto achei, diz o pregador, conferindo uma coisa com a outra para achar a causa;
28 causa que ainda busco, mas nπo a achei; um homem entre mil achei eu, mas uma mulher entre todas, essa nπo achei.
29 Eis que isto tπo-somente achei: que Deus fez o homem reto, mas os homens buscaram muitos artifφcios.
╗ECLESIASTES [8]
1 Quem Θ como o sßbio? e quem sabe a interpretaτπo das coisas? A sabedoria do homem faz brilhar o seu rosto, e com ela a dureza do seu rosto se transforma.
2 Eu digo: Observa o mandamento do rei, e isso por causa do juramento a Deus.
3 Nπo te apresses a sair da presenτa dele; nem persistas em alguma coisa mß; porque ele faz tudo o que lhe agrada.
4 Porque a palavra do rei Θ suprema; e quem lhe dirß: que fazes?
5 Quem guardar o mandamento nπo experimentarß nenhum mal; e o coraτπo do sßbio discernirß o tempo e o juφzo.
6 Porque para todo prop≤sito hß tempo e juφzo; porquanto a misΘria do homem pesa sobre ele.
7 Porque nπo sabe o que hß de suceder; pois quem lho darß a entender como hß de ser?
8 Nenhum homem hß que tenha domφnio sobre o espφrito, para o reter; nem que tenha poder sobre o dia da morte; nem hß licenτa em tempo de guerra; nem tampouco a impiedade livrarß aquele que a ela estß entregue.
9 Tudo isto tenho observado enquanto aplicava o meu coraτπo a toda obra que se faz debaixo do sol; tempo hß em que um homem tem domφnio sobre outro homem para o seu pr≤prio dano.
10 Vi tambΘm os φmpios sepultados, os que antes entravam e saφam do lugar santo; e foram esquecidos na cidade onde haviam assim procedido; tambΘm isso Θ vaidade.
11 Porquanto nπo se executa logo o juφzo sobre a mß obra, o coraτπo dos filhos dos homens estß inteiramente disposto para praticar o mal.
12 Ainda que o pecador faτa o mal cem vezes, e os dias se lhe prolonguem, contudo eu sei com certeza que bem sucede aos que temem a Deus, porque temem diante dele;
13 ao φmpio, porΘm, nπo irß bem, e ele nπo prolongarß os seus dias, que sπo como a sombra; porque ele nπo teme diante de Deus.
14 Ainda hß outra vaidade que se faz sobre a terra: hß justos a quem sucede segundo as obras dos φmpios, e hß φmpios a quem sucede segundo as obras dos justos. Eu disse que tambΘm isso Θ vaidade.
15 Exalto, pois, a alegria, porquanto o homem nenhuma coisa melhor tem debaixo do sol do que comer, beber e alegrar-se; porque isso o acompanharß no seu trabalho nos dias da sua vida que Deus lhe dß debaixo do sol.
16 Quando apliquei o meu coraτπo a conhecer a sabedoria, e a ver o trabalho que se faz sobre a terra (pois homens hß que nem de dia nem de noite conseguem dar sono aos seus olhos),
17 entπo contemplei toda obra de Deus, e vi que o homem nπo pode compreender a obra que se faz debaixo do sol; pois por mais que o homem trabalhe para a descobrir, nπo a acharß; embora o sßbio queira conhecΩ-la, nem por isso a poderß compreender.
╗ECLESIASTES [9]
1 Deveras a tudo isto apliquei o meu coraτπo, para claramente entender tudo isto: que os justos, e os sßbios, e as suas obras, estπo nas mπos de Deus; se Θ amor ou se Θ ≤dio, nπo o sabe o homem; tudo passa perante a sua face.
2 Tudo sucede igualmente a todos: o mesmo sucede ao justo e ao φmpio, ao bom e ao mau, ao puro e ao impuro; assim ao que sacrifica como ao que nπo sacrifica; assim ao bom como ao pecador; ao que jura como ao que teme o juramento.
3 Este Θ o mal que hß em tudo quanto se faz debaixo do sol: que a todos sucede o mesmo. TambΘm o coraτπo dos filhos dos homens estß cheio de maldade; hß desvarios no seu coraτπo durante a sua vida, e depois se vπo aos mortos.
4 Ora, para aquele que estß na companhia dos vivos hß esperanτa; porque melhor Θ o cπo vivo do que o leπo morto.
5 Pois os vivos sabem que morrerπo, mas os mortos nπo sabem coisa nenhuma, nem tampouco tΩm eles daφ em diante recompensa; porque a sua mem≤ria ficou entregue ao esquecimento.
6 Tanto o seu amor como o seu ≤dio e a sua inveja jß pereceram; nem tΩm eles daφ em diante parte para sempre em coisa alguma do que se faz debaixo do sol.
7 Vai, pois, come com alegria o teu pπo .e bebe o teu vinho com coraτπo contente; pois hß muito que Deus se agrada das tuas obras.
8 Sejam sempre alvas as tuas vestes, e nunca falte o ≤leo sobre a tua cabeτa.
9 Goza a vida com a mulher que amas, todos os dias da tua vida vπ, os quais Deus te deu debaixo do sol, todos os dias da tua vida vπ; porque este Θ o teu quinhπo nesta vida, e do teu trabalho, que tu fazes debaixo do sol.
10 Tudo quanto te vier α mπo para fazer, faze-o conforme as tuas forτas; porque no Seol, para onde tu vais, nπo hß obra, nem projeto, nem conhecimento, nem sabedoria alguma.
11 Observei ainda e vi que debaixo do sol nπo Θ dos ligeiros a carreira, nem dos fortes a peleja, nem tampouco dos sßbios o pπo, nem ainda dos prudentes a riqueza, nem dos entendidos o favor; mas que a ocasiπo e a sorte ocorrem a todos.
12 Pois o homem nπo conhece a sua hora. Como os peixes que se apanham com a rede maligna, e como os passarinhos que se prendem com o laτo, assim se enlaτam tambΘm os filhos dos homens no mau tempo, quando este lhes sobrevΘm de repente.
13 TambΘm vi este exemplo de sabedoria debaixo do sol, que me pareceu grande:
14 Houve uma pequena cidade em que havia poucos homens; e veio contra ela um grande rei, e a cercou e levantou contra ela grandes tranqueiras.
15 Ora, achou-se nela um sßbio pobre, que livrou a cidade pela sua sabedoria; contudo ninguΘm se lembrou mais daquele homem pobre.
16 Entπo disse eu: Melhor Θ a sabedoria do que a forτa; todavia a sabedoria do pobre Θ desprezada, e as suas palavras nπo sπo ouvidas.
17 As palavras dos sßbios ouvidas em silΩncio valem mais do que o clamor de quem governa entre os tolos.
18 Melhor Θ a sabedoria do que as armas de guerra; mas um s≤ pecador faz grande dano ao bem.
╗ECLESIASTES [10]
1 As moscas mortas fazem com que o ungⁿento do perfumista emita mau cheiro; assim um pouco de estultφcia pesa mais do que a sabedoria e a honra.
2 O coraτπo do sßbio o inclina para a direita, mas o coraτπo do tolo o inclina para a esquerda.
3 E, atΘ quando o tolo vai pelo caminho, falta-lhe o entendimento, e ele diz a todos que Θ tolo.
4 Se levantar contra ti o espφrito do governador, nπo deixes o teu lugar; porque a deferΩncia desfaz grandes ofensas.
5 Hß um mal que vi debaixo do sol, semelhante a um erro que procede do governador:
6 a estultφcia estß posta em grande dignidade, e os ricos estπo assentados em lugar humilde.
7 Tenho visto servos montados a cavalo, e prφncipes andando a pΘ como servos.
8 Aquele que abrir uma cova, nela cairß; e quem romper um muro, uma cobra o morderß.
9 Aquele que tira pedras Θ maltratado por elas, e o que racha lenha corre perigo nisso.
10 Se estiver embotado o ferro, e nπo se afiar o corte, entπo se deve p⌠r mais forτa; mas a sabedoria Θ proveitosa para dar prosperidade.
11 Se a cobra morder antes de estar encantada, nπo hß vantagem no encantador.
12 As palavras da boca do sßbio sπo cheias de graτa, mas os lßbios do tolo o devoram.
13 O princφpio das palavras da sua boca Θ estultφcia, e o fim do seu discurso Θ loucura perversa.
14 O tolo multiplica as palavras, todavia nenhum homem sabe o que hß de ser; e quem lhe poderß declarar o que serß depois dele?
15 O trabalho do tolo o fatiga, de sorte que nπo sabe ir α cidade.
16 Ai de ti, ≤ terra, quando o teu rei Θ crianτa, e quando os teus prφncipes banqueteiam de manhπ!
17 Bem-aventurada tu, ≤ terra, quando o teu rei Θ filho de nobres, e quando os teus prφncipes comem a tempo, para refazerem as forτas, e nπo para bebedice!
18 Pela preguiτa se enfraquece o teto, e pela frouxidπo das mπos a casa tem goteiras.
19 Para rir Θ que se dß banquete, e o vinho alegra a vida; e por tudo o dinheiro responde.
20 Nem ainda no teu pensamento amaldiτ⌡es o rei; nem tampouco na tua recΓmara amaldiτoes o rico; porque as aves dos cΘus levarπo a voz, e uma criatura alada darß notφcia da palavra.
╗ECLESIASTES [11]
1 Lanτa o teu pπo sobre as ßguas, porque depois de muitos dias o acharßs.
2 Reparte com sete, e ainda atΘ com oito; porque nπo sabes que mal haverß sobre a terra.
3 Estando as nuvens cheias de chuva, derramam-na sobre a terra. Caindo a ßrvore para o sul, ou para o norte, no lugar em que a ßrvore cair, ali ficarß.
4 Quem observa o vento, nπo semearß, e o que atenta para as nuvens nπo segarß.
5 Assim como tu nπo sabes qual o caminho do vento, nem como se formam os ossos no ventre da que estß grßvida, assim tambΘm nπo sabes as obras de Deus, que faz todas as coisas.
6 Pela manhπ semeia a tua semente, e α tarde nπo retenhas a tua mπo; pois tu nπo sabes qual das duas prosperarß, se esta, se aquela, ou se ambas serπo, igualmente boas.
7 Doce Θ a luz, e agradßvel Θ aos olhos ver o sol.
8 Se, pois, o homem viver muitos anos, regozije-se em todos eles; contudo lembre-se dos dias das trevas, porque hπo de ser muitos. Tudo quanto sucede Θ vaidade.
9 Alegra-te, mancebo, na tua mocidade, e anime-te o teu coraτπo nos dias da tua mocidade, e anda pelos caminhos do teu coraτπo, e pela vista dos teus olhos; sabe, porΘm, que por todas estas coisas Deus te trarß a juφzo.
10 Afasta, pois, do teu coraτπo o desgosto, remove da tua carne o mal; porque a mocidade e a aurora da vida sπo vaidade.
╗ECLESIASTES [12]
1 Lembra-te tambΘm do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos em que dirßs: Nπo tenho prazer neles;
2 antes que se escureτam o sol e a luz, e a lua, e as estrelas, e tornem a vir as nuvens depois da chuva;
3 no dia em que tremerem os guardas da casa, e se curvarem os homens fortes, e cessarem os moedores, por jß serem poucos, e se escurecerem os que olham pelas janelas,
4 e as portas da rua se fecharem; quando for baixo o ruφdo da moedura, e nos levantarmos α voz das aves, e todas as filhas da m·sica ficarem abatidas;
5 como tambΘm quando temerem o que Θ alto, e houver espantos no caminho; e florescer a amendoeira, e o gafanhoto for um peso, e falhar o desejo; porque o homem se vai α sua casa eterna, e os pranteadores andarπo rodeando pela praτa;
6 antes que se rompa a cadeia de prata, ou se quebre o copo de ouro, ou se despedace o cΓntaro junto α fonte, ou se desfaτa a roda junto α cisterna,
7 e o p≤ volte para a terra como o era, e o espφrito volte a Deus que o deu.
8 Vaidade de vaidades, diz o pregador, tudo Θ vaidade.
9 AlΘm de ser sßbio, o pregador tambΘm ensinou ao povo o conhecimento, meditando, e estudando, e pondo em ordem muitos provΘrbios.
10 Procurou o pregador achar palavras agradßveis, e escreveu com acerto discursos plenos de verdade.
11 As palavras dos sßbios sπo como aguilh⌡es; e como pregos bem fixados sπo as palavras coligidas dos mestres, as quais foram dadas pelo ·nico pastor.
12 AlΘm disso, filho meu, sΩ avisado. De fazer muitos livros nπo hß fim; e o muito estudar Θ enfado da carne.
13 Este Θ o fim do discurso; tudo jß foi ouvido: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto Θ todo o dever do homem.
14 Porque Deus hß de trazer a juφzo toda obra, e atΘ tudo o que estß encoberto, quer seja bom, quer seja mau.
╗CΓNTICO DOS CΓNTICOS [1]
1 O cΓntico dos cΓnticos, que Θ de Salomπo.
2 Beije-me ele com os beijos da sua boca; porque melhor Θ o seu amor do que o vinho.
3 Suave Θ o cheiro dos teus perfumes; como perfume derramado Θ o teu nome; por isso as donzelas te amam.
4 Leva-me tu; correremos ap≤s ti. O rei me introduziu nas suas recΓmaras; em ti nos alegraremos e nos regozijaremos; faremos menτπo do teu amor mais do que do vinho; com razπo te amam.
5 Eu sou morena, mas formosa, ≤ filhas de JerusalΘm, como as tendas de Quedar, como as cortinas de Salomπo.
6 Nπo repareis em eu ser morena, porque o sol crestou-me a tez; os filhos de minha mπe indignaram-se contra mim, e me puseram por guarda de vinhas; a minha vinha, porΘm, nπo guardei.
7 Dize-me, ≤ tu, a quem ama a minha alma: Onde apascentas o teu rebanho, onde o fazes deitar pelo meio-dia; pois, por que razπo seria eu como a que anda errante pelos rebanhos de teus companheiros?
8 Se nπo o sabes, ≤ tu, a mais formosa entre as mulheres, vai seguindo as pisadas das ovelhas, e apascenta os teus cabritos junto αs tendas dos pastores.
9 A uma Θgua dos carros de Fara≤ eu te comparo, ≤ amada minha.
10 Formosas sπo as tuas faces entre as tuas tranτas, e formoso o teu pescoτo com os colares.
11 N≤s te faremos umas tranτas de ouro, marchetadas de pontinhos de prata.
12 Enquanto o rei se assentava α sua mesa, dava o meu nardo o seu cheiro.
13 O meu amado Θ para mim como um saquitel de mirra, que repousa entre os meus seios.
14 O meu amado Θ para mim como um ramalhete de hena nas vinhas de En-Gedi.
15 Eis que Θs formosa, ≤ amada minha, eis que Θs formosa; os teus olhos sπo como pombas.
16 Eis que Θs formoso, ≤ amado meu, como amßvel Θs tambΘm; o nosso leito Θ viτoso.
17 As traves da nossa casa sπo de cedro, e os caibros de cipreste.
╗CΓNTICO DOS CΓNTICOS [2]
1 Eu sou a rosa de Sarom, o lφrio dos vales.
2 Qual o lφrio entre os espinhos, tal Θ a minha amada entre as filhas.
3 Qual a macieira entre as ßrvores do bosque, tal Θ o meu amado entre os filhos; com grande gozo sentei-me α sua sombra; e o seu fruto era doce ao meu paladar.
4 Levou-me α sala do banquete, e o seu estandarte sobre mim era o amor.
5 Sustentai-me com passas, confortai-me com maτπs, porque desfaleτo de amor.
6 A sua mπo esquerda esteja debaixo da minha cabeτa, e a sua mπo direita me abrace.
7 Conjuro-vos, ≤ filhas de JerusalΘm, pelas gazelas e cervas do campo, que nπo acordeis nem desperteis o amor, atΘ que ele o queira.
8 A voz do meu amado! eis que vem aφ, saltando sobre os montes, pulando sobre os outeiros.
9 O meu amado Θ semelhante ao gamo, ou ao filho do veado; eis que estß detrßs da nossa parede, olhando pelas janelas, lanτando os olhos pelas grades.
10 Fala o meu amado e me diz: Levanta-te, amada minha, formosa minha, e vem.
11 Pois eis que jß passou o inverno; a chuva cessou, e se foi;
12 aparecem as flores na terra; jß chegou o tempo de cantarem as aves, e a voz da rola ouve-se em nossa terra.
13 A figueira comeτa a dar os seus primeiros figos; as vides estπo em flor e exalam o seu aroma. Levanta-te, amada minha, formosa minha, e vem.
14 Pomba minha, que andas pelas fendas das penhas, no oculto das ladeiras, mostra-me o teu semblante faze-me ouvir a tua voz; porque a tua voz Θ doce, e o teu semblante formoso.
15 Apanhai-nos as raposas, as raposinhas, que fazem mal αs vinhas; pois as nossas vinhas estπo em flor.
16 O meu amado Θ meu, e eu sou dele; ele apascenta o seu rebanho entre os lφrios.
17 Antes que refresque o dia, e fujam as sombras, volta, amado meu, e faze-te semelhante ao gamo ou ao filho dos veados sobre os montes de Beter.
╗CΓNTICO DOS CΓNTICOS [3]
1 De noite, em meu leito, busquei aquele a quem ama a minha alma; busquei-o, porΘm nπo o achei.
2 Levantar-me-ei, pois, e rodearei a cidade; pelas ruas e pelas praτas buscarei aquele a quem ama a minha alma. Busquei-o, porΘm nπo o achei.
3 Encontraram-me os guardas que rondavam pela cidade; eu lhes perguntei: Vistes, porventura, aquele a quem ama a minha alma?
4 Apenas me tinha apartado deles, quando achei aquele a quem ama a minha alma; detive-o, e nπo o deixei ir embora, atΘ que o introduzi na casa de minha mπe, na cΓmara daquela que me concebeu:
5 Conjuro-vos, ≤ filhos de JerusalΘm, pelas gazelas e cervas do campo, que nπo acordeis, nem desperteis o amor, atΘ que ele o queira.
6 Que Θ isso que sobe do deserto, como colunas de fumaτa, perfumado de mirra, de incenso, e de toda sorte de p≤s aromßticos do mercador?
7 Eis que Θ a liteira de Salomπo; estπo ao redor dela sessenta valentes, dos valentes de Israel,
8 todos armados de espadas, destros na guerra, cada um com a sua espada a cinta, por causa dos temores noturnos.
9 O rei Salomπo fez para si um palanquim de madeira do Lφbano.
10 Fez-lhe as colunas de prata, o estrado de ouro, o assento de p·rpura, o interior carinhosamente revestido pelas filhas de JerusalΘm.
11 Saφ, ≤ filhas de Siπo, e contemplai o rei Salomπo com a coroa de que sua mπe o coroou no dia do seu despos≤rio, no dia do j·bilo do seu coraτπo.
╗CΓNTICO DOS CΓNTICOS [4]
1 Como Θs formosa, amada minha, eis que Θs formosa! os teus olhos sπo como pombas por detrßs do teu vΘu; o teu cabelo Θ como o rebanho de cabras que descem pelas colinas de Gileade.
2 Os teus dentes sπo como o rebanho das ovelhas tosquiadas, que sobem do lavadouro, e das quais cada uma tem gΩmeos, e nenhuma delas Θ desfilhada.
3 Os teus lßbios sπo como um fio de escarlate, e a tua boca e formosa; as tuas faces sπo como as metades de uma romπ por detrßs do teu vΘu.
4 O teu pescoτo Θ como a torre de Davi, edificada para sala de armas; no qual pendem mil broquΘis, todos escudos de guerreiros valentes.
5 Os teus seios sπo como dois filhos gΩmeos da gazela, que se apascentam entre os lφrios.
6 Antes que refresque o dia e fujam as sombras, irei ao monte da mirra e ao outeiro do incenso.
7 Tu Θs toda formosa, amada minha, e em ti nπo hß mancha.
8 Vem comigo do Lφbano, noiva minha, vem comigo do Lφbano. Olha desde o cume de Amana, desde o cume de Senir e de Hermom, desde os covis dos le⌡es, desde os montes dos leopardos.
9 Enlevaste-me o coraτπo, minha irmπ, noiva minha; enlevaste-me o coraτπo com um dos teus olhares, com um dos colares do teu pescoτo.
10 Quπo doce Θ o teu amor, minha irmπ, noiva minha! quanto melhor Θ o teu amor do que o vinho! e o aroma dos teus ungⁿentos do que o de toda sorte de especiarias!
11 Os teus lßbios destilam o mel, noiva minha; mel e leite estπo debaixo da tua lφngua, e o cheiro dos teus vestidos Θ como o cheiro do Lφbano.
13 Os teus renovos sπo um pomar de romπs, com frutos excelentes; a hena juntamente com nardo,
14 o nardo, e o aτafrπo, o cßlamo, e o cinamomo, com toda sorte de ßrvores de incenso; a mirra e o aloΘs, com todas as principais especiarias.
15 ╔s fonte de jardim, poτo de ßguas vivas, correntes que manam do Lφbano!
16 Levanta-te, vento norte, e vem tu, vento sul; assopra no meu jardim, espalha os seus aromas. Entre o meu amado no seu jardim, e coma os seus frutos excelentes!
╗CΓNTICO DOS CΓNTICOS [5]
1 Venho ao meu jardim, minha irmπ, noiva minha, para colher a minha mirra com o meu bßlsamo, para comer o meu favo com o meu mel, e beber o meu vinho com o meu leite. Comei, amigos, bebei abundantemente, ≤ amados.
2 Eu dormia, mas o meu coraτπo velava. Eis a voz do meu amado! Estß batendo: Abre-me, minha irmπ, amada minha, pomba minha, minha imaculada; porque a minha cabeτa estß cheia de orvalho, os meus cabelos das gotas da noite.
3 Jß despi a minha t·nica; como a tornarei a vestir? jß lavei os meus pΘs; como os tornarei a sujar?
4 O meu amado meteu a sua mπo pela fresta da porta, e o meu coraτπo estremeceu por amor dele.
5 Eu me levantei para abrir ao meu amado; e as minhas mπos destilavam mirra, e os meus dedos gotejavam mirra sobre as aldravas da fechadura.
6 Eu abri ao meu amado, mas ele jß se tinha retirado e ido embora. A minha alma tinha desfalecido quando ele falara. Busquei-o, mas nπo o pude encontrar; chamei-o, porΘm ele nπo me respondeu.
7 Encontraram-me os guardas que rondavam pela cidade; espancaram-me, feriram-me; tiraram-me o manto os guardas dos muros.
8 Conjuro-vos, ≤ filhas de JerusalΘm, se encontrardes o meu amado, que lhe digais que estou enferma de amor.
9 Que Θ o teu amado mais do que outro amado, ≤ tu, a mais formosa entre as mulheres? Que Θ o teu amado mais do que outro amado, para que assim nos conjures?
10 O meu amado Θ cΓndido e rubicundo, o primeiro entre dez mil.
11 A sua cabeτa Θ como o ouro mais refinado, os seus cabelos sπo crespos, pretos como o corvo.
12 Os seus olhos sπo como pombas junto αs correntes das ßguas, lavados em leite, postos em engaste.
13 As suas faces sπo como um canteiro de bßlsamo, os mont⌡es de ervas aromßticas; e os seus lßbios sπo como lφrios que gotejam mirra.
14 Os seus braτos sπo como cilindros de ouro, guarnecidos de cris≤litas; e o seu corpo Θ como obra de marfim, coberta de safiras.
15 As suas pernas como colunas de mßrmore, colocadas sobre bases de ouro refinado; o seu semblante como o Lφbano, excelente como os cedros.
16 O seu falar Θ muitφssimo suave; sim, ele Θ totalmente desejßvel. Tal Θ o meu amado, e tal o meu amigo, ≤ filhas de JerusalΘm.
╗CΓNTICO DOS CΓNTICOS [6]
1 Para onde foi o teu amado, ≤ tu, a mais formosa entre as mulheres? para onde se retirou o teu amado, a fim de que o busquemos juntamente contigo?
2 O meu amado desceu ao seu jardim, aos canteiros de bßlsamo, para apascentar o rebanho nos jardins e para colher os lφrios.
3 Eu sou do meu amado, e o meu amado Θ meu; ele apascenta o rebanho entre os lφrios.
4 Formosa Θs, amada minha, como Tirza, aprazφvel como JerusalΘm, imponente como um exΘrcito com bandeiras.
5 Desvia de mim os teus olhos, porque eles me perturbam. O teu cabelo Θ como o rebanho de cabras que descem pelas colinas de Gileade.
6 0s teus dentes sπo como o rebanho de ovelhas que sobem do lavadouro, e das quais cada uma tem gΩmeos, e nenhuma delas Θ desfilhada.
7 As tuas faces sπo como as metades de uma romπ, por detrßs do teu vΘu.
8 Hß sessenta rainhas, oitenta concubinas, e virgens sem n·mero.
9 Mas uma s≤ Θ a minha pomba, a minha imaculada; ela e a ·nica de sua mπe, a escolhida da que a deu α luz. As filhas viram-na e lhe chamaram bem-aventurada; viram-na as rainhas e as concubinas, e louvaram-na.
10 Quem Θ esta que aparece como a alva do dia, formosa como a lua, brilhante como o sol, imponente como um exΘrcito com bandeiras?
11 Desci ao jardim das nogueiras, para ver os renovos do vale, para ver se floresciam as vides e se as romanzeiras estavam em flor.
12 Antes de eu o sentir, p⌠s-me a minha alma nos carros do meu nobre povo.
13 Volta, volta, ≤ Sulamita; volta, volta, para que n≤s te vejamos. Por que quereis olhar para a Sulamita como para a danτa de Maanaim?
╗CΓNTICO DOS CΓNTICOS [7]
1 Quπo formosos sπo os teus pΘs nas sandßlias, ≤ filha de prφncipe! Os contornos das tuas coxas sπo como j≤ias, obra das mπos de artista.
2 O teu umbigo como uma taτa redonda, a que nπo falta bebida; o teu ventre como montπo de trigo, cercado de lφrios.
3 Os teus seios sπo como dois filhos gΩmeos da gazela.
4 O teu pescoτo como a torre de marfim; os teus olhos como as piscinas de Hesbom, junto α porta de Bate-Rabim; o teu nariz Θ como torre do Lφbano, que olha para Damasco.
5 A tua cabeτa sobre ti Θ como o monte Carmelo, e os cabelos da tua cabeτa como a p·rpura; o rei estß preso pelas tuas tranτas.
6 Quπo formosa, e quπo aprazφvel Θs, ≤ amor em delφcias!
7 Essa tua estatura Θ semelhante α palmeira, e os teus seios aos cachos de uvas.
8 Disse eu: Subirei α palmeira, pegarei em seus ramos; entπo sejam os teus seios como os cachos da vide, e o cheiro do teu f⌠lego como o das maτπs,
9 e os teus beijos como o bom vinho para o meu amado, que se bebe suavemente, e se escoa pelos lßbios e dentes.
10 Eu sou do meu amado, e o seu amor Θ por mim.
11 Vem, ≤ amado meu, saiamos ao campo, passemos as noites nas aldeias.
12 Levantemo-nos de manhπ para ir αs vinhas, vejamos se florescem as vides, se estπo abertas as suas flores, e se as romanzeiras jß estπo em flor; ali te darei o meu amor.
13 As mandrßgoras exalam perfume, e αs nossas portas hß toda sorte de excelentes frutos, novos e velhos; eu os guardei para ti, ≤ meu amado.
╗CΓNTICO DOS CΓNTICOS [8]
1 Ah! quem me dera que foras como meu irmπo, que mamou os seios de minha mπe! quando eu te encontrasse lß fora, eu te beijaria; e nπo me desprezariam!
2 Eu te levaria e te introduziria na casa de minha mπe, e tu me instruirias; eu te daria a beber vinho aromßtico, o mosto das minhas romπs.
3 A sua mπo esquerda estaria debaixo da minha cabeτa, e a sua direita me abraτaria.
4 Conjuro-vos, ≤ filhas de JerusalΘm, que nπo acordeis nem desperteis o amor, atΘ que ele o queira.
5 Quem Θ esta que sobe do deserto, e vem encostada ao seu amado? Debaixo da macieira te despertei; ali esteve tua mπe com dores; ali esteve com dores aquela que te deu α luz.
6 P⌡e-me como selo sobre o teu coraτπo, como selo sobre o teu braτo; porque o amor Θ forte como a morte; o ci·me Θ cruel como o Seol; a sua chama Θ chama de fogo, verdadeira labareda do Senhor.
7 As muitas ßguas nπo podem apagar o amor, nem os rios afogß-lo. Se alguΘm oferecesse todos os bens de sua casa pelo amor, seria de todo desprezado.
8 Temos uma irmπ pequena, que ainda nπo tem seios; que faremos por nossa irmπ, no dia em que ela for pedida em casamento?
9 Se ela for um muro, edificaremos sobre ela uma torrezinha de prata; e, se ela for uma porta, cercß-la-emos com tßbuas de cedro.
10 Eu era um muro, e os meus seios eram como as suas torres; entπo eu era aos seus olhos como aquela que acha paz.
11 Teve Salomπo uma vinha em Baal-Hamom; arrendou essa vinha a uns guardas; e cada um lhe devia trazer pelo seu fruto mil peτas de prata.
12 A minha vinha que me pertence estß diante de mim; tu, ≤ Salomπo, terßs as mil peτas de prata, e os que guardam o fruto terπo duzentas.
13 ╙ tu, que habitas nos jardins, os companheiros estπo atentos para ouvir a tua voz; faze-me, pois, tambΘm ouvi-la:
14 Vem depressa, amado meu, e faze-te semelhante ao gamo ou ao filho da gazela sobre os montes dos aromas.
╗ISA═AS [1]
1 A visπo de Isaφas, filho de Amoz, que ele teve a respeito de Judß e JerusalΘm, nos dias de Uzias, Jotπo, Acaz, e Ezequias, reis de Judß.
2 Ouvi, ≤ cΘus, e dß ouvidos, ≤ terra, porque falou o Senhor: Criei filhos, e os engrandeci, mas eles se rebelaram contra mim.
3 O boi conhece o seu possuidor, e o jumento a manjedoura do seu dono; mas Israel nπo tem conhecimento, o meu povo nπo entende.
4 Ah, naτπo pecadora, povo carregado de iniqⁿidade, descendΩncia de malfeitores, filhos que praticam a corrupτπo! Deixaram o Senhor, desprezaram o Santo de Israel, voltaram para trßs.
5 Por que serφeis ainda castigados, que persistis na rebeldia? Toda a cabeτa estß enferma e todo o coraτπo fraco.
6 Desde a planta do pΘ atΘ a cabeτa nπo hß nele coisa sπ; hß s≤ feridas, contus⌡es e chagas vivas; nπo foram espremidas, nem atadas, nem amolecidas com ≤leo.
7 O vosso paφs estß assolado; as vossas cidades abrasadas pelo fogo; a vossa terra os estranhos a devoram em vossa presenτa, e estß devastada, como por uma pilhagem de estrangeiros.
8 E a filha de Siπo Θ deixada como a cabana na vinha, como a choupana no pepinal, como cidade sitiada.
9 Se o Senhor dos exΘrcitos nπo nos deixara alguns sobreviventes, jß como Sodoma serφamos, e semelhantes a Gomorra.
10 Ouvi a palavra do Senhor, governadores de Sodoma; dai ouvidos α lei do nosso Deus, ≤ povo de Gomorra.
11 De que me serve a mim a multidπo de vossos sacrifφcios? diz o Senhor. Estou farto dos holocaustos de carneiros, e da gordura de animais cevados; e nπo me agrado do sangue de novilhos, nem de cordeiros, nem de bodes.
12 Quando vindes para comparecerdes perante mim, quem requereu de v≤s isto, que viΘsseis pisar os meus ßtrios?
13 Nπo continueis a trazer ofertas vπs; o incenso Θ para mim abominaτπo. As luas novas, os sßbados, e a convocaτπo de assemblΘias ... nπo posso suportar a iniqⁿidade e o ajuntamento solene!
14 As vossas luas novas, e as vossas festas fixas, a minha alma as aborrece; jß me sπo pesadas; estou cansado de as sofrer.
15 Quando estenderdes as vossas mπos, esconderei de v≤s os meus olhos; e ainda que multipliqueis as vossas oraτ⌡es, nπo as ouvirei; porque as vossas mπos estπo cheias de sangue.
16 Lavai-vos, purificai-vos; tirai de diante dos meus olhos a maldade dos vossos atos; cessai de fazer o mal;
17 aprendei a fazer o bem; buscai a justiτa, acabai com a opressπo, fazei justiτa ao ≤rfπo, defendei a causa da vi·va.
18 Vinde, pois, e arrazoemos, diz o Senhor: ainda que os vossos pecados sπo como a escarlata, eles se tornarπo brancos como a neve; ainda que sπo vermelhos como o carmesim, tornar-se-πo como a lπ.
19 Se quiserdes, e me ouvirdes, comereis o bem desta terra;
20 mas se recusardes, e fordes rebeldes, sereis devorados α espada; pois a boca do Senhor o disse.
21 Como se fez prostituta a cidade fiel! ela que estava cheia de retidπo! A justiτa habitava nela, mas agora homicidas.
22 A tua prata tornou-se em esc≤ria, o teu vinho se misturou com ßgua.
23 Os teus prφncipes sπo rebeldes, e companheiros de ladr⌡es; cada um deles ama as peitas, e anda atrßs de presentes; nπo fazem justiτa ao ≤rfπo, e nπo chega perante eles a causa da vi·va.
24 portanto diz o Senhor Deus dos exΘrcitos, o Poderoso de Israel: Ah! livrar-me-ei dos meus adversßrios, e vingar-me-ei dos meus inimigos.
25 Voltarei contra ti a minha mπo, e purificarei como com potassa a tua esc≤ria; e tirar-te-ei toda impureza;
26 e te restituirei os teus juφzes, como eram dantes, e os teus conselheiros, como no princφpio, entπo serßs chamada cidade de justiτa, cidade fiel.
27 Siπo serß resgatada pela justiτa, e os seus convertidos, pela retidπo.
28 Mas os transgressores e os pecadores serπo juntamente destruφdos; e os que deixarem o Senhor serπo consumidos.
29 Porque vos envergonhareis por causa dos terebintos de que vos agradastes, e sereis confundidos por causa dos jardins que escolhestes.
30 Pois sereis como um carvalho cujas folhas sπo murchas, e como um jardim que nπo tem ßgua.
31 E o forte se tornarß em estopa, e a sua obra em faφsca; e ambos arderπo juntamente, e nπo haverß quem os apague.
╗ISA═AS [2]
1 A visπo que teve Isaφas, filho de Amoz, a respeito de Judß e de JerusalΘm.
2 Acontecerß nos ·ltimos dias que se firmarß o monte da casa do Senhor, serß estabelecido como o mais alto dos montes e se elevarß por cima dos outeiros; e concorrerπo a ele todas as naτ⌡es.
3 Irπo muitos povos, e dirπo: Vinde, e subamos ao monte do Senhor, α casa do Deus de Jac≤, para que nos ensine os seus caminhos, e andemos nas suas veredas; porque de Siπo sairß a lei, e de JerusalΘm a palavra do Senhor.
4 E ele julgarß entre as naτ⌡es, e repreenderß a muitos povos; e estes converterπo as suas espadas em relhas de arado, e as suas lanτas em foices; uma naτπo nπo levantarß espada contra outra naτπo, nem aprenderπo mais a guerra.
5 Vinde, ≤ casa de Jac≤, e andemos na luz do Senhor.
6 Mas tu rejeitaste o teu povo, a casa de Jac≤; porque estπo cheios de adivinhadores do Oriente, e de agoureiros, como os filisteus, e fazem alianτas com os filhos dos estrangeiros.
7 A sua terra estß cheia de prata e ouro, e sπo sem limite os seus tesouros; a sua terra estß cheia de cavalos, e os seus carros nπo tem fim.
8 TambΘm a sua terra estß cheia de φdolos; inclinam-se perante a obra das suas mπos, diante daquilo que os seus dedos fabricaram.
9 Assim, pois, o homem Θ abatido, e o varπo Θ humilhado; nπo lhes perdoes!
10 Entra nas rochas, e esconde-te no p≤, de diante da espantosa presenτa do Senhor e da gl≤ria da sua majestade.
11 Os olhos altivos do homem serπo abatidos, e a altivez dos var⌡es serß humilhada, e s≤ o Senhor serß exaltado naquele dia.
12 Pois o Senhor dos exΘrcitos tem um dia contra todo soberbo e altivo, e contra todo o que se exalta, para que seja abatido;
13 contra todos os cedros do Lφbano, altos e sublimes; e contra todos os carvalhos de Basπ;
14 contra todos os montes altos, e contra todos os outeiros elevados;
15 contra toda torre alta, e contra todo muro fortificado;
16 e contra todos os navios de Tßrsis, e contra toda a nau vistosa.
17 E a altivez do homem serß humilhada, e o orgulho dos var⌡es se abaterß, e s≤ o Senhor serß exaltado naquele dia.
18 E os φdolos desaparecerπo completamente.
19 Entπo os homens se meterπo nas cavernas das rochas, e nas covas da terra, por causa da presenτa espantosa do Senhor, e da gl≤ria da sua majestade, quando ele se levantar para assombrar a terra.
20 Naquele dia o homem lanτarß αs toupeiras e aos morcegos os seus φdolos de prata, e os seus φdolos de ouro, que fizeram para ante eles se prostrarem,
21 para se meter nas fendas das rochas, e nas cavernas das penhas, por causa da presenτa espantosa do Senhor e da gl≤ria da sua majestade, quando ele se levantar para assombrar a terra.
22 Deixai-vos pois do homem cujo f⌠lego estß no seu nariz; porque em que se deve ele estimar?
╗ISA═AS [3]
1 Porque eis que o Senhor Deus dos exΘrcitos estß tirando de JerusalΘm e de Judß o bordπo e o cajado, isto Θ, todo o recurso de pπo, e todo o recurso de ßgua;
2 o valente e o soldado, o juiz e o profeta, o adivinho e o anciπo;
3 o capitπo de cinqⁿenta e o respeitßvel, o conselheiro, o artφfice hßbil e o encantador perito;
4 e dar-lhes-ei meninos por prφncipes, e crianτas governarπo sobre eles.
5 O povo serß oprimido; um serß contra o outro, e cada um contra o seu pr≤ximo; o menino se atreverß contra o anciπo, e o vil contra o nobre.
6 Quando alguΘm pegar de seu irmπo na casa de seu pai, dizendo: Tu tens roupa, tu serßs o nosso prφncipe, e tomarßs sob a tua mπo esta ruφna.
7 Naquele dia levantarß este a sua voz, dizendo: Nπo quero ser mΘdico; pois em minha casa nπo hß pπo nem roupa; nπo me haveis de constituir governador sobre o povo.
8 Pois JerusalΘm tropeτou, e Judß caiu; porque a sua lφngua e as suas obras sπo contra o Senhor, para afrontarem a sua gloriosa presenτa.
9 O aspecto do semblante dß testemunho contra eles; e, como Sodoma, publicam os seus pecados sem os disfarτar. Ai da sua alma! porque eles fazem mal a si mesmos.
10 Dizei aos justos que bem lhes irß; porque comerπo do fruto das suas obras.
11 Ai do φmpio! mal lhe irß; pois se lhe farß o que as suas mπos fizeram.
12 Quanto ao meu povo, crianτas sπo os seus opressores, e mulheres dominam sobre eles. Ah, povo meu! os que te guiam te enganam, e destroem o caminho das tuas veredas.
13 O Senhor levanta-se para pleitear, e p⌡e-se de pΘ para julgar os povos.
14 O Senhor entra em juφzo contra os anciπos do seu povo, e contra os seus prφncipes; sois v≤s que consumistes a vinha; o esp≤lio do pobre estß em vossas casas.
15 Que quereis v≤s, que esmagais o meu povo e moeis o rosto do pobre? diz o Senhor Deus dos exΘrcitos.
16 Diz ainda mais o Senhor: Porquanto as filhas de Siπo sπo altivas, e andam de pescoτo emproado, lanτando olhares impudentes; e, ao andarem, vπo de passos curtos, fazendo tinir os ornamentos dos seus pΘs;
17 o Senhor farß tinhosa a cabeτa das filhas de Siπo, e o Senhor porß a descoberto a sua nudez.
18 Naquele dia tirarß o Senhor os seus enfeites: os anΘis dos artelhos, as toucas, os colares em forma de meia lua,
19 os pendentes, e os braceletes, e os vΘus;
20 os diademas, as cadeias dos artelhos, os cintos, as caixinhas de perfumes e os amuletos;
21 os anΘis, e as j≤ias pendentes do nariz;
22 os vestidos de festa, e os mantos, e os xales, e os bolsos;
23 os vestidos dißfanos, e as capinhas de linho, e os turbantes, e os vΘus.
24 E serß que em lugar de perfume haverß mau cheiro, e por cinto, uma corda; em lugar de encrespadura de cabelos, calvφcie; e em lugar de veste luxuosa, cinto de cilφcio; e queimadura em lugar de formosura.
25 Teus var⌡es cairπo α espada, e teus valentes na guerra.
26 E as portas da cidade gemerπo e se carpirπo e, desolada, ela se sentarß no p≤.
╗ISA═AS [4]
1 Sete mulheres naquele dia lanτarπo mπo dum s≤ homem, dizendo: N≤s comeremos do nosso pπo, e nos vestiremos de nossos vestidos; tπo somente queremos ser chamadas pelo teu nome; tira o nosso opr≤brio.
2 Naquele dia o renovo do Senhor serß cheio de beleza e de gl≤ria, e o fruto da terra excelente e formoso para os que escaparem de Israel.
3 E serß que aquele que ficar em Siπo e permanecer em JerusalΘm, serß chamado santo, isto Θ, todo aquele que estiver inscrito entre os vivos em JerusalΘm;
4 Quando o Senhor tiver lavado a imundφcia das filhas de Siπo, e tiver limpado o sangue de JerusalΘm do meio dela com o espφrito de justiτa, e com o espφrito de ardor.
5 E criarß o Senhor sobre toda a extensπo do monte Siπo, e sobre as assemblΘias dela, uma nuvem de dia, e uma fumaτa, e um resplendor de fogo flamejante de noite; porque sobre toda a gl≤ria se estenderß um dossel.
6 TambΘm haverß de dia um pavilhπo para sombra contra o calor, e para ref·gio e esconderijo contra a tempestade e a chuva.
╗ISA═AS [5]
1 Ora, seja-me permitido cantar para o meu bem amado uma canτπo de amor a respeito da sua vinha. O meu amado possuφa uma vinha num outeiro fertilφssimo.
2 E, revolvendo-a com enxada e limpando-a das pedras, plantou-a de excelentes vides, e edificou no meio dela uma torre, e tambΘm construiu nela um lagar; e esperava que desse uvas, mas deu uvas bravas.
3 Agora, pois, ≤ moradores de JerusalΘm, e homens de Judß, julgai, vos peτo, entre mim e a minha vinha.
4 Que mais se podia fazer α minha vinha, que eu lhe nπo tenha feito? e por que, esperando eu que desse uvas, veio a produzir uvas bravas?
5 Agora, pois, vos farei saber o que eu hei de fazer α minha vinha: tirarei a sua sebe, e serß devorada; derrubarei a sua parede, e serß pisada;
6 e a tornarei em deserto; nπo serß podada nem cavada, mas crescerπo nela sarτas e espinheiro; e αs nuvens darei ordem que nπo derramem chuva sobre ela.
7 Pois a vinha do Senhor dos exΘrcitos Θ a casa de Israel, e os homens de Judß sπo a planta das suas delφcias; e esperou que exercessem juφzo, mas eis aqui derramamento de sangue; justiτa, e eis aqui clamor.
8 Ai dos que ajuntam casa a casa, dos que acrescentam campo a campo, atΘ que nπo haja mais lugar, de modo que habitem s≤s no meio da terra!
9 A meus ouvidos disse o Senhor dos exΘrcitos: Em verdade que muitas casas ficarπo desertas, e atΘ casas grandes e lindas sem moradores.
10 E dez jeiras de vinha darπo apenas um bato, e um h⌠mer de semente nπo darß mais do que uma efa.
11 Ai dos que se levantam cedo para correrem atrßs da bebida forte e continuam atΘ a noite, atΘ que o vinho os esquente!
12 TΩm harpas e ala·des, tamboris e pφfanos, e vinho nos seus banquetes; porΘm nπo olham para a obra do Senhor, nem consideram as obras das mπos dele.
13 Portanto o meu povo Θ levado cativo, por falta de entendimento; e os seus nobres estπo morrendo de fome, e a sua multidπo estß seca de sede.
14 Por isso o Seol aumentou o seu apetite, e abriu a sua boca desmesuradamente; e para lß descem a gl≤ria deles, a sua multidπo, a sua pompa, e os que entre eles se exultam.
15 O homem se abate, e o varπo se humilha, e os olhos dos altivos se abaixam.
16 Mas o Senhor dos exΘrcitos Θ exaltado pelo juφzo, e Deus, o Santo, Θ santificado em justiτa.
17 Entπo os cordeiros pastarπo como em seus pastos; e nos campos desertos se apascentarπo cevados e cabritos.
18 Ai dos que puxam a iniqⁿidade com cordas de falsidade, e o pecado como com tirantes de carros!
19 E dizem: Apresse-se Deus, avie a sua obra, para que a vejamos; e aproxime-se e venha o prop≤sito do Santo de Israel, para que o conheτamos.
20 Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que p⌡em as trevas por luz, e a luz por trevas, e o amargo por doce, e o doce por amargo!
21 Ai dos que sπo sßbios a seus pr≤prios olhos, e astutos em seu pr≤prio conceito!
22 Ai dos que sπo poderosos para beber vinho, e valentes para misturar bebida forte;
23 dos que justificam o φmpio por peitas, e ao inocente lhe tiram o seu direito!
24 Pelo que, como a lφngua de fogo consome o restolho, e a palha se desfaz na chama assim a raiz deles serß como podridπo, e a sua flor se esvaecerß como p≤; porque rejeitaram a lei do Senhor dos exΘrcitos, e desprezaram a palavra do santo de Israel,
25 Por isso se acendeu a ira do Senhor contra o seu povo, e o Senhor estendeu a sua mπo contra ele, e o feriu; e as montanhas tremeram, e os seus cadßveres eram como lixo no meio das ruas; com tudo isto nπo tornou atrßs a sua ira, mas ainda estß estendida a sua mπo.
26 E ele arvorarß um estandarte para as naτ⌡es de longe, e lhes assobiarß desde a extremidade da terra; e eis que virπo muito apressadamente.
27 Nπo hß entre eles cansado algum nem quem tropece; ninguΘm cochila nem dorme; nπo se lhe desata o cinto dos lombos, nem se lhe quebra a correia dos sapatos.
28 As suas flechas sπo agudas, e todos os seus arcos retesados; os cascos dos seus cavalos sπo reputados como pederneira, e as rodas dos seus carros qual redemoinho.
29 O seu rugido Θ como o do leπo; rugem como filhos de leπo; sim, rugem e agarram a presa, e a levam, e nπo hß quem a livre.
30 E bramarπo contra eles naquele dia, como o bramido do mar; e se alguΘm olhar para a terra, eis que s≤ verß trevas e ang·stia, e a luz se escurecerß nas nuvens sobre ela.
╗ISA═AS [6]
1 No ano em que morreu o rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as orlas do seu manto enchiam o templo.
2 Ao seu redor havia serafins; cada um tinha seis asas; com duas cobria o rosto, e com duas cobria os pΘs e com duas voava.
3 E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo Θ o Senhor dos exΘrcitos; a terra toda estß cheia da sua gl≤ria.
4 E as bases dos limiares moveram-se α voz do que clamava, e a casa se enchia de fumaτa.
5 Entπo disse eu: Ai de mim! pois estou perdido; porque sou homem de lßbios impuros, e habito no meio dum povo de impuros lßbios; e os meus olhos viram o rei, o Senhor dos exΘrcitos!
6 Entπo voou para mim um dos serafins, trazendo na mπo uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz;
7 e com a brasa tocou-me a boca, e disse: Eis que isto tocou os teus lßbios; e a tua iniqⁿidade foi tirada, e perdoado o teu pecado.
8 Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem irß por n≤s? Entπo disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim.
9 Disse, pois, ele: Vai, e dize a este povo: Ouvis, de fato, e nπo entendeis, e vedes, em verdade, mas nπo percebeis.
10 Engorda o coraτπo deste povo, e endurece-lhe os ouvidos, e fecha-lhe os olhos; para que ele nπo veja com os olhos, e ouτa com os ouvidos, e entenda com o coraτπo, e se converta, e seja sarado.
11 Entπo disse eu: AtΘ quando, Senhor? E respondeu: AtΘ que sejam assoladas as cidades, e fiquem sem habitantes, e as casas sem moradores, e a terra seja de todo assolada,
12 e o Senhor tenha removido para longe dela os homens, e sejam muitos os lugares abandonados no meio da terra.
13 Mas se ainda ficar nela a dΘcima parte, tornarß a ser consumida, como o terebinto, e como o carvalho, dos quais, depois de derrubados, ainda fica o toco. A santa semente Θ o seu toco.
╗ISA═AS [7]
1 Sucedeu, pois, nos dias de Acaz, filho de Jotπo, filho de Uzias, rei de Judß, que Rezim, rei da Sφria, e Peca, filho de Remalias, rei de Israel, subiram a JerusalΘm, para pelejarem contra ela, mas nπo a puderam conquistar.
2 Quando deram aviso α casa de Davi, dizendo: A Sφria fez alianτa com Efraim; ficou agitado o coraτπo de Acaz, e o coraτπo do seu povo, como se agitam as ßrvores do bosque α forτa do vento.
3 Entπo disse o Senhor a Isaφas: saφ agora, tu e teu filho Sear-Jasube, ao encontro de Acaz, ao fim do aqueduto da piscina superior, na estrada do campo do lavandeiro,
4 e dize-lhe: Acautela-te e aquieta-te; nπo temas, nem te desfaleτa o coraτπo por causa destes dois pedaτos de tiτ⌡es fumegantes; por causa do ardor da ira de Rezim e da Sφria, e do filho de Remalias.
5 Porquanto a Sφria maquinou o mal contra ti, com Efraim e com o filho de Remalias, dizendo:
6 Subamos contra Judß, e amedrontemo-lo, e demos sobre ele, tomando-o para n≤s, e faτamos reinar no meio dele o filho de Tabeel.
7 Assim diz o Senhor Deus: Isto nπo subsistirß, nem tampouco acontecerß.
8 Pois a cabeτa da Sφria Θ Damasco, e o cabeτa de Damasco Θ Rezim; e dentro de sessenta e cinco anos Efraim serß quebrantado, e deixarß de ser povo.
9 Entretanto a cabeτa de Efraim serß Samßria, e o cabeτa de Samßria o filho de Remalias; se nπo o crerdes, certamente nπo haveis de permanecer.
10 De novo falou o Senhor com Acaz, dizendo:
11 Pede para ti ao Senhor teu Deus um sinal; pede-o ou em baixo nas profundezas ou em cima nas alturas.
12 Acaz, porΘm, respondeu: Nπo o pedirei nem porei α prova o Senhor.
13 Entπo disse Isaφas: Ouvi agora, ≤ casa de Davi: Pouco vos Θ afadigardes os homens, que ainda afadigareis tambΘm ao meu Deus?
14 Portanto o Senhor mesmo vos darß um sinal: eis que uma virgem conceberß, e darß α luz um filho, e serß o seu nome Emanuel.
15 Manteiga e mel comerß, quando ele souber rejeitar o mal e escolher o bem.
16 Pois antes que o menino saiba rejeitar o mal e escolher o bem, serß desolada a terra dos dois reis perante os quais tu tremes de medo.
17 Mas o Senhor farß vir sobre ti, e sobre o teu povo e sobre a casa de teu pai, dias tais, quais nunca vieram, desde o dia em que Efraim se separou de Judß, isto Θ, farß vir o rei da Assφria.
18 Naquele dia assobiarß o Senhor αs moscas que hß no extremo dos rios do Egito, e αs abelhas que estπo na terra da Assφria.
19 E elas virπo, e pousarπo todas nos vales desertos e nas fendas das rochas, e sobre todos os espinheirais, e sobre todos os prados.
20 Naquele dia raparß o Senhor com uma navalha alugada, que estß alΘm do Rio, isto Θ, com o rei da Assφria, a cabeτa e os cabelos dos pΘs; e atΘ a barba arrancarß.
21 Sucederß naquele dia que um homem criarß uma vaca e duas ovelhas;
22 e por causa da abundΓncia do leite que elas hπo de dar, comerß manteiga; pois manteiga e mel comerß todo aquele que ficar de resto no meio da terra.
23 Sucederß tambΘm naquele dia que todo lugar, em que antes havia mil vides, do valor de mil siclos de prata, serß para sarτas e para espinheiros.
24 Com arco e flechas entrarπo ali; porque as sarτas e os espinheiros cobrirπo toda a terra.
25 Quanto a todos os outeiros que costumavam cavar com enxadas, para ali nπo chegarßs, por medo das sarτas e dos espinheiros; mas servirπo de pasto para os bois, e serπo pisados pelas ovelhas.
╗ISA═AS [8]
1 Disse-me tambΘm o Senhor: Toma uma tßbua grande e escreve nela em caracteres legφveis: Maer-Salal-Has-Baz;
2 tomei pois, comigo fiΘis testemunhas, a Urias sacerdote, e a Zacarias, filho de Jeberequias.
3 E fui ter com a profetisa; e ela concebeu, e deu α luz um filho; e o Senhor me disse: P⌡e-lhe o nome de Maer-Salal-Has-Baz.
4 Pois antes que o menino saiba dizer meu pai ou minha mπe, se levarπo as riquezas de Damasco, e os despojos de Samßria, diante do rei da Assφria.
5 E continuou o Senhor a falar ainda comigo, dizendo:
6 Porquanto este povo rejeitou as ßguas de SiloΘ, que correm brandamente, e se alegrou com Rezim e com o filho de Remalias,
7 eis que o Senhor farß vir sobre eles as ßguas do Rio, fortes e impetuosas, isto Θ, o rei da Assφria, com toda a sua gl≤ria; e subirß sobre todos os seus leitos, e transbordarß por todas as suas ribanceiras;
8 e passarß a Judß, inundando-o, e irß passando por ele e chegarß atΘ o pescoτo; e a extensπo de suas asas encherß a largura da tua terra, ≤ Emanuel.
9 Exasperai-vos, ≤ povos, e sereis quebrantados; dai ouvidos, todos os que sois de terras longφnquas; cingi-vos e sereis feitos em pedaτos, cingi-vos e sereis feitos em pedaτos;
10 Tomai juntamente conselho, e ele serß frustrado; dizei uma palavra, e ela nπo subsistirß; porque Deus Θ conosco.
11 Pois assim o Senhor me falou, com sua forte mπo deitada em mim, e me admoestou a que nπo andasse pelo caminho deste povo, dizendo:
12 Nπo chameis conspiraτπo a tudo quanto este povo chama conspiraτπo; e nπo temais aquilo que ele teme, nem por isso vos assombreis.
13 Ao Senhor dos exΘrcitos, a ele santificai; e seja ele o vosso temor e seja ele o vosso assombro.
14 Entπo ele vos serß por santußrio; mas servirß de pedra de tropeτo, e de rocha de escΓndalo, αs duas casas de Israel; de armadilha e de laτo aos moradores de JerusalΘm.
15 E muitos dentre eles tropeτarπo, e cairπo, e serπo quebrantados, e enlaτados, e presos.
16 Ata o testemunho, sela a lei entre os meus discφpulos.
17 Esperarei no Senhor, que esconde o seu rosto da casa de Jac≤, e a ele aguardarei.
18 Eis-me aqui, com os filhos que me deu o Senhor; sπo como sinais e portentos em Israel da parte do Senhor dos exΘrcitos, que habita no monte Siπo.
19 Quando vos disserem: Consultai os que tΩm espφritos familiares e os feiticeiros, que chilreiam e murmuram, respondei: Acaso nπo consultarß um povo a seu Deus? acaso a favor dos vivos consultarß os mortos?
20 A Lei e ao Testemunho! se eles nπo falarem segundo esta palavra, nunca lhes raiarß a alva.
21 E passarπo pela terra duramente oprimidos e famintos; e, tendo fome, se agastarπo, e amaldiτoarπo o seu rei e o seu Deus, olhando para o cΘu em cima;
22 e para a terra em baixo, e eis aφ ang·stia e escuridπo, tristeza da afliτπo; e para as trevas serπo empurrados.
╗ISA═AS [9]
1 Mas para a que estava aflita nπo haverß escuridπo. Nos primeiros tempos, ele envileceu a terra de Zebulom, e a terra de Naftali; mas nos ·ltimos tempos farß glorioso o caminho do mar, alΘm do Jordπo, a GalilΘia dos gentios.
2 O povo que andava em trevas viu uma grande luz; e sobre os que habitavam na terra de profunda escuridπo resplandeceu a luz.
3 Tu multiplicaste este povo, a alegria lhe aumentaste; todos se alegrarπo perante ti, como se alegram na ceifa e como exultam quando se repartem os despojos.
4 Porque tu quebraste o jugo da sua carga e o bordπo do seu ombro, que Θ o cetro do seu opressor, como no dia de Midiπ.
5 Porque todo calτado daqueles que andavam no tumulto, e toda capa revolvida em sangue serπo queimados, servindo de pasto ao fogo.
6 Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o governo estarß sobre os seus ombros; e o seu nome serß: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai Eterno, Prφncipe da Paz.
7 Do aumento do seu governo e da paz nπo haverß fim, sobre o trono de Davi e no seu reino, para o estabelecer e o fortificar em retidπo e em justiτa, desde agora e para sempre; o zelo do Senhor dos exΘrcitos farß isso.
8 O Senhor enviou uma palavra a Jac≤, e ela caiu em Israel.
9 E todo o povo o saberß, Efraim e os moradores de Samßria, os quais em soberba e altivez de coraτπo dizem:
10 Os tijolos caφram, mas com cantaria tornaremos a edificar; cortaram-se os sic⌠moros, mas por cedros os substituiremos.
11 Pelo que o Senhor suscita contra eles os adversßrios de Rezim, e instiga os seus inimigos,
12 os sφrios do Oriente, e os filisteus do Ocidente; e eles devoram a Israel α boca escancarada. Com tudo isso nπo se apartou a sua ira, mas ainda estß estendida a sua mπo.
13 Todavia o povo nπo se voltou para quem o feriu, nem buscou ao Senhor dos exΘrcitos.
14 Pelo que o Senhor cortou de Israel a cabeτa e a cauda, o ramo e o junco, num mesmo dia.
15 O anciπo e o varπo de respeito, esse Θ a cabeτa; e o profeta que ensina mentiras, esse e a cauda.
16 Porque os que guiam este povo o desencaminham; e os que por eles sπo guiados sπo devorados.
17 Pelo que o Senhor nπo se regozija nos seus jovens, e nπo se compadece dos seus ≤rfπos e das suas vi·vas; porque todos eles sπo profanos e malfeitores, e toda boca profere doidices. Com tudo isso nπo se apartou a sua ira, mas ainda estß estendida a sua mπo.
18 Pois a impiedade lavra como um fogo que devora espinhos e abrolhos, e se ateia no emaranhado da floresta; e eles sobem ao alto em espessas nuvens de fumaτa.
19 Por causa da ira do Senhor dos exΘrcitos a terra se queima, e o povo Θ como pasto do fogo; ninguΘm poupa ao seu irmπo.
20 Se colher da banda direita, ainda terß fome, e se comer da banda esquerda, ainda nπo se fartarß; cada um comerß a carne de seu braτo.
21 ManassΘs serß contra Efraim, e Efraim contra ManassΘs, e ambos eles serπo contra Judß. Com tudo isso nπo se apartou a sua ira, mas ainda estß estendida a sua mπo.
╗ISA═AS [10]
1 Ai dos que decretam leis injustas, e dos escrivπes que escrevem perversidades;
2 para privarem da justiτa os necessitados, e arrebatarem o direito aos aflitos do meu povo; para despojarem as vi·vas e roubarem os ≤rfπos!
3 Mas que fareis v≤s no dia da visitaτπo, e na desolaτπo, que hß de vir de longe? a quem recorrereis para obter socorro, e onde deixareis a vossa riqueza?
4 Nada mais resta senπo curvar-vos entre os presos, ou cair entre os mortos. Com tudo isso nπo se apartou a sua ira, mas ainda estß estendida a sua mπo.
5 Ai da Assφria, a vara da minha ira, porque a minha indignaτπo Θ como bordπo nas suas mπos.
6 Eu a envio contra uma naτπo φmpia; e contra o povo do meu furor lhe dou ordem, para tomar o despojo, para arrebatar a presa, e para os pisar aos pΘs, como a lama das ruas.
7 Todavia ela nπo entende assim, nem o seu coraτπo assim o imagina; antes no seu coraτπo intenta destruir e desarraigar nπo poucas naτ⌡es.
8 Pois diz: Nπo sπo meus prφncipes todos eles reis?
9 Nπo Θ Caln≤ como CarquΩmis? nπo Θ Hamate como Arpade? e Samßria como Damasco?
10 Do mesmo modo que a minha mπo alcanτou os reinos dos φdolos, ainda que as suas imagens esculpidas eram melhores do que as de JerusalΘm e de Samßria.
11 como fiz a Samßria e aos seus φdolos, nπo o farei igualmente a JerusalΘm e aos seus φdolos?
12 Por isso acontecerß que, havendo o Senhor acabado toda a sua obra no monte Siπo e em JerusalΘm, entπo castigarß o rei da Assφria pela arrogΓncia do seu coraτπo e a pomba da altivez dos seus olhos.
13 Porquanto diz ele: Com a forτa da minha mπo o fiz, e com a minha sabedoria, porque sou entendido; eu removi os limites dos povos, e roubei os seus tesouros, e como valente abati os que se sentavam sobre tronos.
14 E achou a minha mπo as riquezas dos povos como a um ninho; e como se ajuntam os ovos abandonados, assim eu ajuntei toda a terra; e nπo houve quem movesse a asa, ou abrisse a boca, ou chilreasse.
15 Porventura gloriar-se-ß o machado contra o que corta com ele? ou se engrandecerß a serra contra o que a maneja? como se a vara movesse o que a levanta, ou o bordπo levantasse aquele que nπo Θ pau!
16 Pelo que o Senhor Deus dos exΘrcitos farß definhar os que entre eles sπo gordos, e debaixo da sua gl≤ria atearß um incΩndio, como incΩndio de fogo.
17 A Luz de Israel virß a ser um fogo e o seu Santo uma labareda, que num s≤ dia abrasarß e consumirß os seus espinheiros e as suas sarτas.
18 TambΘm consumirß a gl≤ria da sua floresta, e do seu campo fΘrtil, desde a alma atΘ o corpo; e serß como quando um doente vai definhando.
19 E o resto das ßrvores da sua floresta serß tπo pouco que um menino as poderß contar.
20 E acontecerß naquele dia que o resto de Israel, e os que tiverem escapado da casa de Jac≤, nunca mais se estribarπo sobre aquele que os feriu; antes se estribarπo lealmente sobre o Senhor, o Santo de Israel.
21 Um resto voltarß; sim, o resto de Jac≤ voltarß para o Deus forte.
22 Porque ainda que o teu povo, ≤ Israel, seja como a areia do mar, s≤ um resto dele voltarß. Uma destruiτπo estß determinada, trasbordando de justiτa.
23 Pois uma destruiτπo, e essa jß determinada, o Senhor Deus dos exΘrcitos executarß no meio de toda esta terra.
24 Pelo que assim diz o Senhor Deus dos exΘrcitos: ≤ povo meu, que habitas em Siπo, nπo temas a Assφria, quando te ferir com a vara, e contra ti levantar o seu bordπo a maneira dos egφpcios;
25 porque daqui a bem pouco se cumprirß a minha indignaτπo, e a minha ira servirß para os consumir.
26 E o Senhor dos exΘrcitos suscitarß contra ela um flagelo, como a matanτa de Midiπ junto α rocha de Orebe; e a sua vara se estenderß sobre o mar, e ele a levantarß como no Egito.
27 E naquele dia a sua carga serß tirada do teu ombro, e o seu jugo do teu pescoτo; e o jugo serß quebrado por causa da gordura.
28 Os assφrios jß chegaram a Aiate, passaram por Migrom; em Micmßs deixam depositada a sua bagagem;
29 jß atravessaram o desfiladeiro, jß se alojam em Geba; Ramß treme, Gibeß de Saul jß fugiu.
30 Clama com alta voz, ≤ filha de Galim! Ouve, ≤ Laφs! Responde-lhe, ≤ Anatote!
31 Jß se foi Madmena; os moradores de Gebim procuram ref·gio.
32 Hoje mesmo pararß em Nobe; sacudirß o punho contra o monte da filha de Siπo, o outeiro de JerusalΘm.
33 Eis que o Senhor Deus dos exΘrcitos cortarß os ramos com violΩncia; e os de alta estatura serπo cortados, e os elevados serπo abatidos.
34 E cortarß com o ferro o emaranhado da floresta, e o Lφbano cairß pela mπo de um poderoso.
╗ISA═AS [11]
1 Entπo brotarß um rebento do toco de JessΘ, e das suas raφzes um renovo frutificarß.
2 E repousarß sobre ele o Espφrito do Senhor, o espφrito de sabedoria e de entendimento, o espφrito de conselho e de fortaleza, o espφrito de conhecimento e de temor do Senhor.
3 E deleitar-se-ß no temor do Senhor; e nπo julgarß segundo a vista dos seus olhos, nem decidirß segundo o ouvir dos seus ouvidos;
4 mas julgarß com justiτa os pobres, e decidirß com eqⁿidade em defesa dos mansos da terra; e ferirß a terra com a vara de sua boca, e com o sopro dos seus lßbios matarß o φmpio.
5 A justiτa serß o cinto dos seus lombos, e a fidelidade o cinto dos seus rins.
6 Morarß o lobo com o cordeiro, e o leopardo com o cabrito se deitarß; e o bezerro, e o leπo novo e o animal cevado viverπo juntos; e um menino pequeno os conduzirß.
7 A vaca e a ursa pastarπo juntas, e as suas crias juntas se deitarπo; e o leπo comerß palha como o boi.
8 A crianτa de peito brincarß sobre a toca da ßspide, e a desmamada meterß a sua mπo na cova do basilisco.
9 Nπo se farß mal nem dano algum em todo o meu santo monte; porque a terra se encherß do conhecimento do Senhor, como as ßguas cobrem o mar.
10 Naquele dia a raiz de JessΘ serß posta por estandarte dos povos, α qual recorrerπo as naτ⌡es; gloriosas lhe serπo as suas moradas.
11 Naquele dia o Senhor tornarß a estender a sua mπo para adquirir outra vez e resto do seu povo, que for deixado, da Assφria, do Egito, de Patros, da Eti≤pia, de Elπo, de Sinar, de Hamate, e das ilhas de mar.
12 Levantarß um pendπo entre as naτ⌡es e ajuntarß os desterrados de Israel, e es dispersos de Judß congregarß desde os quatro confins da terra.
13 TambΘm se esvaecerß a inveja de Efraim, e os vexadores de Judß serπo desarraigados; Efraim nπo invejarß a Judß e Judß nπo vexarß a Efraim.
14 Antes voarπo sobre os ombros dos filisteus ao Ocidente; juntos despojarπo aos filhos do Oriente; em Edom e Moabe porπo as suas mπos, e os filhos de Amom lhes obedecerπo.
15 E o Senhor destruirß totalmente a lφngua do mar do Egito; e vibrarß a sua mπo contra o Rio com o seu vento abrasador, e, ferindo-o, dividi-lo-ß em sete correntes, e farß que por ele passem a pΘ enxuto.
16 Assim haverß caminho plano para e restante do seu povo, que voltar da Assφria, como houve para Israel no dia em que subiu da terra do Egito.
╗ISA═AS [12]
1 Dirßs, pois, naquele dia: Graτas te dou, ≤ Senhor; porque, ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me confortaste.
2 Eis que Deus Θ a minha salvaτπo; eu confiarei e nπo temerei porque o Senhor, sim o Senhor Θ a minha forτa e o meu cΓntico; e se tornou a minha salvaτπo.
3 Portanto com alegria tirareis ßguas das fontes da salvaτπo.
4 E direis naquele dia: Dai graτas ao Senhor, invocai o seu nome, fazei not≤rios os seus feitos entre os povos, proclamai quπo excelso Θ o seu nome.
5 Cantai ao Senhor; porque fez coisas grandiosas; saiba-se isso em toda a terra.
6 Exulta e canta de gozo, ≤ habitante de Siπo; porque grande Θ o Santo de Israel no meio de ti.
╗ISA═AS [13]
1 Orßculo acerca de Babil⌠nia, que Isaφas, filho de Amoz, recebeu numa visπo.
2 Alτai uma bandeira sobre o monte escalvado; levantai a voz para eles; acenai-lhes com a mπo, para que entrem pelas portas dos prφncipes.
3 Eu dei ordens aos meus consagrados; sim, jß chamei os meus valentes para executarem a minha ira, os que exultam arrogantemente.
4 Eis um tumulto sobre os montes, como o de grande multidπo! Eis um tumulto de reinos, de naτ⌡es congregadas! O Senhor dos exΘrcitos passa em revista o exΘrcito para a guerra.
5 VΩm duma terra de longe, desde a extremidade do cΘu, o Senhor e os instrumentos da sua indignaτπo, para destruir toda aquela terra.
6 Uivai, porque o dia do Senhor estß perto; virß do Todo-Poderoso como assolaτπo.
7 Pelo que todas as mπos se debilitarπo, e se derreterß o coraτπo de todos os homens.
8 E ficarπo desanimados; e deles se apoderarπo dores e ais; e se angustiarπo, como a mulher que estß de parto; olharπo at⌠nitos uns para os outros; os seus rostos serπo rostos flamejantes.
9 Eis que o dia do Senhor vem, horrendo, com furor e ira ardente; para p⌠r a terra em assolaτπo e para destruir do meio dela os seus pecadores.
10 Pois as estrelas do cΘu e as suas constelaτ⌡es nπo deixarπo brilhar a sua luz; o sol se escurecerß ao nascer, e a lua nπo farß resplandecer a sua luz.
11 E visitarei sobre o mundo a sua maldade, e sobre os φmpios a sua iniqⁿidade; e farei cessar a arrogΓncia dos atrevidos, e abaterei a soberba dos cruΘis.
12 Farei que os homens sejam mais raros do que o ouro puro, sim mais raros do que o ouro fino de Ofir.
13 Pelo que farei estremecer o cΘu, e a terra se movera do seu lugar, por causa do furor do Senhor dos exΘrcitos, e por causa do dia da sua ardente ira.
14 E como a corτa quando Θ perseguida, e como a ovelha que ninguΘm recolhe, assim cada um voltarß para o seu povo, e cada um fugirß para a sua terra.
15 Todo o que for achado serß traspassado; e todo o que for apanhado, cairß α espada.
16 E suas crianτas serπo despedaτadas perante os seus olhos; as suas casas serπo saqueadas, e as suas mulheres violadas.
17 Eis que suscitarei contra eles os medos, que nπo farπo caso da prata, nem tampouco no ouro terπo prazer.
18 E os seus arcos despedaτarπo aos mancebos; e nπo se compadecerπo do fruto do ventre; os seus olhos nπo pouparπo as crianτas.
19 E Babil⌠nia, a gl≤ria dos reinos, o esplendor e o orgulho dos caldeus, serß como Sodoma e Gomorra, quando Deus as transtornou.
20 Nunca mais serß habitada, nem nela morarß alguΘm de geraτπo em geraτπo; nem o ßrabe armarß ali a sua tenda; nem tampouco os pastores ali farπo deitar os seus rebanhos.
21 Mas as feras do deserto repousarπo ali, e as suas casas se encherπo de horrφveis animais; e ali habitarπo as avestruzes, e os sßtiros pularπo ali.
22 As hienas uivarπo nos seus castelos, e os chacais nos seus palßcios de prazer; bem perto estß o seu tempo, e os seus dias nπo se prolongarπo.
╗ISA═AS [14]
1 Pois o Senhor se compadecerß de Jac≤, e ainda escolherß a Israel e os porß na sua pr≤pria terra; e ajuntar-se-πo com eles os estrangeiros, e se apegarπo α casa de Jac≤.
2 E os povos os receberπo, e os levarπo aos seus lugares; e a casa de Israel os possuirß por servos e por servas, na terra do Senhor e cativarπo aqueles que os cativaram, e dominarπo os seus opressores.
3 No dia em que Deus vier a dar-te descanso do teu trabalho, e do teu tremor, e da dura servidπo com que te fizeram servir,
4 proferirßs esta parßbola contra o rei de Babil⌠nia, e dirßs: Como cessou o opressor! como cessou a tirania!
5 Jß quebrantou o Senhor o bastπo dos φmpios e o cetro dos dominadores;
6 cetro que feria os povos com furor, com aτoites incessantes, e que em ira dominava as naτ⌡es com uma perseguiτπo irresistφvel.
7 Toda a terra descansa, e estß sossegada! Rompem em brados de j·bilo.
8 AtΘ as faias se alegram sobre ti, e os cedros do Lφbano, dizendo: Desde que tu caφste ninguΘm sobe contra n≤s para nos cortar.
9 O Seol desde o profundo se turbou por ti, para sair ao teu encontro na tua vinda; ele despertou por ti os mortos, todos os que eram prφncipes da terra, e fez levantar dos seus tronos todos os que eram reis das naτ⌡es.
10 Estes todos responderπo, e te dirπo: Tu tambΘm estßs fraco como n≤s, e te tornaste semelhante a n≤s.
11 Estß derrubada atΘ o Seol a tua pompa, o som dos teus ala·des; os bichinhos debaixo de ti se estendem e os bichos te cobrem.
12 Como caφste do cΘu, ≤ estrela da manhπ, filha da alva! como foste lanτado por terra tu que prostravas as naτ⌡es!
13 E tu dizias no teu coraτπo: Eu subirei ao cΘu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono; e no monte da congregaτπo me assentarei, nas extremidades do norte;
14 subirei acima das alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altφssimo.
15 Contudo levado serßs ao Seol, ao mais profundo do abismo.
16 Os que te virem te contemplarπo, considerar-te-πo, e dirπo: ╔ este o varπo que fazia estremecer a terra, e que fazia tremer os reinos?
17 Que punha o mundo como um deserto, e assolava as suas cidades? que a seus cativos nπo deixava ir soltos para suas casas?
18 Todos os reis das naτ⌡es, todos eles, dormem com gl≤ria, cada um no seu t·mulo.
19 Mas tu Θs lanτado da tua sepultura, como um renovo abominßvel, coberto de mortos atravessados a espada, como os que descem αs pedras da cova, como cadßver pisado aos pΘs.
20 Com eles nπo te reunirßs na sepultura; porque destruφste a tua terra e mataste o teu povo. Que a descendΩncia dos malignos nπo seja nomeada para sempre!
21 Preparai a matanτa para os filhos por causa da maldade de seus pais, para que nπo se levantem, e possuam a terra, e encham o mundo de cidades.
22 Levantar-me-ei contra eles, diz o Senhor dos exΘrcitos, e exterminarei de Babil⌠nia o nome, e os sobreviventes, o filho, e o neto, diz o Senhor.
23 E reduzi-la-ei a uma possessπo do ouriτo, e a lagoas de ßguas; e varrΩ-la-ei com a vassoura da destruiτπo, diz o Senhor dos exΘrcitos.
24 O Senhor dos exΘrcitos jurou, dizendo: Como pensei, assim sucederß, e como determinei, assim se efetuarß.
25 Quebrantarei o assφrio na minha terra e nas minhas montanhas o pisarei; entπo o seu jugo se apartarß deles e a sua carga se desviarß dos seus ombros.
26 Este Θ o conselho que foi determinado sobre toda a terra; e esta Θ a mπo que estß estendida sobre todas as naτ⌡es.
27 Pois o Senhor dos exΘrcitos o determinou, e quem o invalidarß? A sua mπo estendida estß, e quem a farß voltar atrßs?
28 No ano em que morreu o rei Acaz, veio este orßculo.
29 Nπo te alegres, ≤ Filφstia toda, por ser quebrada a vara que te feria; porque da raiz da cobra sairß um basilisco, e o seu fruto serß uma serpente voadora.
30 E os primogΩnitos dos pobres serπo apascentados, e os necessitados se deitarπo seguros; mas farei morrer de fome a tua raiz, e serß destruφdo o teu restante.
31 Uiva, ≤ porta; grita, ≤ cidade; tu, ≤ Filφstia, estßs toda derretida; porque do norte vem fumaτa; e nπo hß vacilante nas suas fileiras.
32 Que se responderß pois aos mensageiros do povo? Que o Senhor fundou a Siπo, e que nela acharπo ref·gio os aflitos do seu povo.
╗ISA═AS [15]
1 Orßculo acerca de Moabe. Porque Ar foi destruφda numa noite, Moabe estß desfeita; porque Quir foi destruφda numa noite, Moabe estß desfeita.
2 Subiu a filha de Dibom aos altos para chorar; por Nebo e por Medeba pranteia Moabe; em todas as cabeτas hß calva, e toda barba Θ rapada.
3 Nas suas ruas cingem-se de saco; nos seus terraτos e nas suas praτas todos andam pranteando, e choram abundantemente.
4 Assim Hesbom como Eleale andam gritando; atΘ Jaaz se ouve a sua voz; por isso os armados de Moabe clamam; estremece-lhes a alma.
5 O meu coraτπo clama por causa de Moabe; fogem os seus nobres para Zoar, qual uma novilha de trΩs anos; pois vπo chorando pela encosta de Luφte; no caminho de Horonaim levantam um grito de destruiτπo.
6 As ßguas de Ninrim sπo desoladas; secou-se a relva, definhou a erva verde, e nπo hß verdura alguma.
7 Pelo que a abundΓncia que ajuntaram, e o que guardaram, para alΘm do ribeiro dos salgueiros o levam.
8 Pois o pranto jß rodeou os limites de Moabe; atΘ Eglaim chegou o seu clamor, e ainda atΘ Beer-Elim o seu rugido.
9 Pois as ßguas de Dimom estπo cheias de sangue; pelo que ainda acrescentarei mais a Dimom, um leπo contra aqueles que escaparem de Moabe, e contra o restante que ficou na terra.
╗ISA═AS [16]
1 Enviaram cordeiros ao governador da terra, desde Sela, pelo deserto, atΘ o monte da filha de Siπo.
2 Pois como pßssaros que vagueiam, como ninhada dispersa, assim sπo as filhas de Moabe junto aos vaus do Arnom.
3 Dß conselhos, executa juφzo; p⌡e a tua sombra como a noite ao pino do meio-dia; esconde os desterrados, e nπo traias o fugitivo.
4 Habitem entre v≤s os desterrados de Moabe; serve-lhes de ref·gio perante a face do destruidor. Quando o homem violento tiver fim, e a destruiτπo tiver cessado, havendo os opressores desaparecido de sobre a terra,
5 entπo um trono serß estabelecido em benignidade, e sobre ele no tabernßculo de Davi se assentarß em verdade um que julgue, e que procure a justiτa e se apresse a praticar a retidπo.
6 Ouvimos da soberba de Moabe, a soberbφssima; da sua arrogΓncia, da sua soberba, e da sua insolΩncia; de nada valem as suas jactΓncias.
7 portanto Moabe prantearß; prantearπo todos por Moabe; pelos bolos de passas de Quir-Haresete suspirareis, inteiramente desanimados.
8 porque os campos de Hesbom enfraqueceram, e a vinha de Sibma; os senhores das naτ⌡es derrubaram os seus ramos, que chegaram a Jazer e penetraram no deserto; os seus rebentos se estenderam e passaram alΘm do mar.
9 Pelo que prantearei, com o pranto de Jazer, a vinha de Sibma; regar-te-ei com as minhas lßgrimas, ≤ Hesbom e Eleale; porque sobre os teus frutos de verπo e sobre a tua sega caiu o grito da batalha.
10 A alegria e o regozijo sπo tirados do fΘrtil campo, e nas vinhas nπo se canta, nem hß j·bilo algum; jß nπo se pisam as uvas nos lagares. Eu fiz cessar os gritos da vindima.
11 Pelo que minha alma lamenta por Moabe como harpa, e o meu φntimo por Quir-Heres.
12 E serß que, quando Moabe se apresentar, quando se cansar nos altos, e entrar no seu santußrio a orar, nada alcanτarß.
13 Essa Θ a palavra que o Senhor falou no passado acerca de Moabe.
14 Mas agora diz o Senhor: Dentro de trΩs anos, tais como os anos do jornaleiro, serß envilecida a gl≤ria de Moabe, juntamente com toda a sua grande multidπo; e os que lhe restarem serπo poucos e dΘbeis.
╗ISA═AS [17]
1 Orßculo acerca de Damasco. Eis que Damasco serß tirada, para nπo mais ser cidade, e se tornarß um montπo de ruφnas.
2 As cidades de Aroer serπo abandonadas; hπo de ser para os rebanhos, que se deitarπo sem haver quem os espante.
3 E a fortaleza de Efraim cessarß, como tambΘm o reino de Damasco e o resto da Sφria; serπo como a gl≤ria dos filhos de Israel, diz o Senhor dos exΘrcitos.
4 E serß diminuφda naquele dia a gl≤ria de Jac≤, e a gordura da sua carne desaparecerß.
5 E serß como o segador que colhe o trigo, e que com o seu braτo sega as espigas; sim, serß como quando alguΘm colhe espigas no vale de Refaim.
6 Mas ainda ficarπo nele alguns rabiscos, como no sacudir da oliveira: duas ou trΩs azeitonas na mais alta ponta dos ramos, e quatro ou cinco nos ramos mais exteriores de uma ßrvore frutφfera, diz o Senhor Deus de Israel.
7 Naquele dia atentarß o homem para o seu Criador, e os seus olhos olharπo para o Santo de Israel.
8 E nπo atentarß para os altares, obra das suas mπos; nem olharß para o que fizeram seus dedos, para os aserins e para os altares do incenso.
9 Naquele dia as suas cidades fortificadas serπo como os lugares abandonados no bosque ou sobre o cume das montanhas, os quais foram abandonados ante os filhos de Israel; e haverß assolaτπo.
10 Porquanto te esqueceste do Deus da tua salvaτπo, e nπo te lembraste da rocha da tua fortaleza; por isso, ainda que faτas plantaτ⌡es deleitosas e ponhas nelas sarmentos de uma vide estranha,
11 e as faτas crescer no dia em que as plantares, e florescer na manhπ desse dia, a colheita voarß no dia da tribulaτπo e das dores insofrφveis.
12 Ai do bramido de muitos povos que bramam como o bramido dos mares; e do rugido das naτ⌡es que rugem como o rugido de impetuosas ßguas.
13 Rugem as naτ⌡es, como rugem as muitas ßguas; mas Deus as repreenderß, e elas fugirπo para longe; e serπo afugentadas como a pragana dos montes diante do vento e como a poeira num redemoinho diante do tufπo.
14 Ao anoitecer, eis o terror! e antes que amanheτa eles jß nπo existem. Esse Θ o quinhπo daqueles que nos despojam, e a sorte daqueles que nos saqueiam.
╗ISA═AS [18]
1 Ai da terra do roτar das asas, que estß alΘm dos rios da Eti≤pia;
2 que envia embaixadores por mar em navios de junco sobre as ßguas, dizendo: Ide, mensageiros velozes, a um povo de alta estatura e de tez luzidia, a um povo terrφvel desde o seu princφpio, a uma naτπo forte e vitoriosa, cuja terra os rios dividem!
3 Vede, todos v≤s, habitantes do mundo, e v≤s os moradores da terra, quando se arvorar a bandeira nos montes; e ouvi, quando se tocar a trombeta.
4 Pois assim me disse o Senhor: estarei quieto, olhando desde a minha morada, como o ardor do sol resplandecente, como a nuvem do orvalho no calor da sega.
5 Pois antes da sega, quando acaba a flor e o gomo se torna uva prestes a amadurecer, ele cortarß com foices os sarmentos e tirarß os ramos, e os lanτarß fora.
6 Serπo deixados juntos para as aves dos montes e os animais da terra; e sobre eles veranearπo as aves de rapina, e todos os animais da terra invernarπo sobre eles.
7 Naquele tempo serß levado um presente ao Senhor dos exΘrcitos da parte dum povo alto e de tez luzidia, e dum povo terrφvel desde o seu princφpio, uma naτπo forte e vitoriosa, cuja terra os rios dividem; um presente, sim, serß levado ao lugar do nome do Senhor dos exΘrcitos, ao monte Siπo.
╗ISA═AS [19]
1 Profecia acerca do Egito. Eis que o Senhor vem cavalgando numa nuvem ligeira, e entra no Egito; e os φdolos do Egito estremecerπo diante dele, e o coraτπo dos egφpcios se derreterß dentro de si.
2 Incitarei egφpcios contra egφpcios; e cada um pelejarß contra o seu irmπo, e cada um contra o seu pr≤ximo, cidade contra cidade, reino contra reino.
3 E o espφrito dos egφpcios se esvaecerß dentro deles; eu destruirei o seu conselho; e eles consultarπo os seus φdolos, e encantadores, e necromantes e feiticeiros.
4 Pelo que entregarei os egφpcios nas mπos de um senhor duro; e um rei rigoroso os dominarß, diz o Senhor Deus dos exΘrcitos.
5 e as ßguas do Nilo minguarπo, e o rio se esgotarß e secarß.
6 TambΘm os rios exalarπo um fedor; diminuirπo e secarπo os canais do Egito; as canas e os juncos murcharπo.
7 Os prados junto ao Nilo, ao longo das suas margens, sim, tudo o que foi semeado junto dele secarß, serß arrancado, e deixarß de existir.
8 E os pescadores gemerπo, e lamentarπo todos os que lanτam anzol ao Nilo, e desfalecerπo os que estendem rede sobre as ßguas.
9 Envergonhar-se-πo os que trabalham em linho fino, e os que tecem pano branco.
10 E os que sπo as colunas do Egito serπo esmagados, e todos os que trabalham, por salßrio serπo entristecidos.
11 Na verdade estultos sπo os prφncipes de Zoπ; o conselho dos mais sßbios conselheiros de Fara≤ se embruteceu. Como pois a Fara≤ direis: Sou filho de sßbios, filho de reis antigos?
12 Onde estπo agora os teus sßbios? anunciem-te agora, e te faτam saber o que o Senhor dos exΘrcitos determinou contra o Egito.
13 Estultos tornaram-se os prφncipes de Zoπ, enganados estπo os prφncipes de MΩnfis; fizeram errar o Egito, os que sπo a pedra de esquina das suas tribos.
14 O Senhor derramou no meio deles um espφrito de confusπo; e eles fizeram errar o Egito em todas as suas obras, como o bΩbedo vai cambaleando no seu v⌠mito.
15 E nπo haverß para o Egito coisa alguma que possa fazer cabeτa ou cauda, ramo ou junco.
16 Naquele dia os egφpcios serπo como mulheres, e tremerπo e temerπo por vibrar o Senhor dos exΘrcitos a sua mπo contra eles.
17 E a terra de Judß serß um espanto para o Egito; todo aquele a quem isso se anunciar se assombrarß, por causa do prop≤sito que o Senhor dos exΘrcitos determinou contra eles.
18 Naquele dia haverß cinco cidades na terra do Egito que falem a lφngua de Canaπ e faτam juramento ao Senhor dos exΘrcitos. Uma destas se chamarß Cidade de destruiτπo.
19 Naquele dia haverß um altar dedicado ao Senhor no meio da terra do Egito, e uma coluna se erigirß ao Senhor, na sua fronteira.
20 E servirß isso de sinal e de testemunho ao Senhor dos exΘrcitos na terra do Egito; quando clamarem ao Senhor por causa dos opressores, ele lhes enviarß um salvador, que os defenderß e os livrarß.
21 E o Senhor se darß a conhecer ao Egito e os egφpcios conhecerπo ao Senhor naquele dia, e o adorarπo com sacrifφcios e ofertas, e farπo votos ao Senhor, e os cumprirπo.
22 E ferirß o Senhor aos egφpcios; feri-los-ß, mas tambΘm os curarß; e eles se voltarπo para o Senhor, que ouvirß as s·plicas deles e os curarß.
23 Naquele dia haverß estrada do Egito atΘ a Assφria, e os assφrios virπo ao Egito, e os egφpcios irπo α Assφria; e os egφpcios adorarπo com os assφrios.
24 Naquele dia Israel serß o terceiro com os egφpcios e os assφrios, uma benτπo no meio da terra;
25 porquanto o Senhor dos exΘrcitos os tem abenτoado, dizendo: Bem-aventurado seja o Egito, meu povo, e a Assφria, obra de minhas mπos, e Israel, minha heranτa.
╗ISA═AS [20]
1 No ano em que Tartπ, enviado por Sargπo, rei da Assφria, veio a Asdode, e guerreou contra Asdode, e a tomou;
2 falou o Senhor, naquele tempo, por intermΘdio de Isaφas, filho de Amoz, dizendo: Vai, solta o cilφcio de teus lombos, e descalτa os sapatos dos teus pΘs. E ele assim o fez, andando nu e descalτo.
3 Entπo disse o Senhor: Assim como o meu servo Isaφas andou trΩs anos nu e descalτo, por sinal e portento contra o Egito e contra a Eti≤pia,
4 assim o rei da Assφria levarß em cativeiro os presos do Egito, e os exilados da Eti≤pia, tanto moτos como velhos, nus e descalτos, e com as nßdegas descobertas, para vergonha do Egito.
5 E assombrar-se-πo, e envergonhar-se-πo por causa da Eti≤pia, sua esperanτa, e do Egito, sua gl≤ria.
6 Entπo os moradores desta regiπo litorΓnea dirπo naquele dia: Vede que tal Θ a nossa esperanτa, aquilo que buscamos por socorro, para nos livrarmos do rei da Assφria! Como pois escaparemos n≤s?
╗ISA═AS [21]
1 Orßculo acerca do deserto do mar. Como os tuf⌡es de vento do sul, que tudo assolam, aφ vem do deserto, duma terra horrφvel.
2 Dura visπo me foi manifesta: o pΘrfido trata perfidamente, e o destruidor anda destruindo. Sobe, ≤ Elπo, sitia, ≤ MΘdia; jß fiz cessar todo o seu gemido.
3 Pelo que os meus lombos estπo cheios de ang·stia; dores apoderaram-se de mim como as dores de mulher na hora do parto; estou tπo atribulado que nπo posso ouvir, e tπo desfalecido que nπo posso ver.
4 O meu coraτπo se agita, o horror apavora-me; o crep·sculo, que desejava, tem-se-me tornado em tremores.
5 Eles p⌡em a mesa, estendem os tapetes, comem, bebem. Levantai-vos, prφncipes, e ungi o escudo.
6 Porque assim me disse o Senhor: Vai, p⌡e uma sentinela; e ela que diga o que vir.
7 Quando vir uma tropa de cavaleiros de dois a dois, uma tropa de jumentos, ou uma tropa de camelos, escute a sentinela atentamente com grande cuidado.
8 Entπo clamou aquele que viu: Senhor, sobre a torre de vigia estou em pΘ continuamente de dia, e de guarda me ponho todas as noites.
9 E eis aqui agora vem uma tropa de homens, cavaleiros de dois a dois. Entπo ele respondeu e disse: Caiu, caiu Babil⌠nia; e todas as imagens esculpidas de seus deuses sπo despedaτadas atΘ o chπo.
10 Ah, malhada minha, e trigo da minha eira! o que ouvi do Senhor dos exΘrcitos, Deus de Israel, isso vos tenho anunciado.
11 Orßculo acerca de Dumß. AlguΘm clama a mim de Seir: Guarda, que horas sπo da noite? guarda, que horas sπo da noite?
12 Respondeu o guarda: Vem a manhπ, e tambΘm a noite; se quereis perguntar, perguntai; voltai, vinde.
13 Orßculo contra a Arßbia. Nos bosques da Arßbia passareis a noite, ≤ caravanas de dedanitas.
14 Saφ com ßgua ao encontro dos sedentos; ≤ moradores da terra de Tema, saφ com pπo ao encontro dos fugitivos.
15 pois fogem diante das espadas, diante da espada desembainhada, e diante do arco armado, e diante da pressπo da guerra.
16 porque assim me disse o Senhor: Dentro de um ano, tal como os anos de jornaleiro, toda a gl≤ria de Quedar esvaecerß.
17 e os restantes do n·mero dos flecheiros, os valentes dos filhos de Quedar, serπo diminuφdos; porque assim o disse o Senhor, Deus de Israel.
╗ISA═AS [22]
1 Orßculo acerca do vale da visπo. Que tens agora, pois que com todos os teus subiste aos telhados?
2 e tu que estßs cheia de clamor, cidade turbulenta, cidade alegre; os teus mortos nπo sπo mortos α espada, nem mortos em guerra.
3 Todos os teus homens principais juntamente fugiram, sem o arco foram presos; todos os que em ti se acharam, foram presos juntamente, embora tivessem fugido para longe.
4 Portanto digo: Desviai de mim a vista, e chorarei amargamente; nπo vos canseis mais em consolar-me pela destruiτπo da filha do meu povo.
5 Porque dia de destroτo, de atropelamento, e de confusπo Θ este da parte do Senhor Deus dos exΘrcitos, no vale da visπo; um derrubar de muros, e um clamor atΘ as montanhas.
6 Elπo tomou a aljava, juntamente com carros e cavaleiros, e Quir descobriu os escudos.
7 Os teus mais formosos vales ficaram cheios de carros, e os cavaleiros postaram-se contra as portas.
8 Tirou-se a cobertura de Judß; e naquele dia olhaste para as armas da casa do bosque.
9 E vistes que as brechas da cidade de Davi eram muitas; e ajuntastes as ßguas da piscina de baixo;
10 e contastes as casas de JerusalΘm, e derrubastes as casas, para fortalecer os muros;
11 fizestes tambΘm um reservat≤rio entre os dois muros para as ßguas da piscina velha; mas nπo olhastes para aquele que o tinha feito, nem considerastes o que o formou desde a antiguidade.
12 O Senhor Deus dos exΘrcitos vos convidou naquele dia para chorar e prantear, para rapar a cabeτa e cingir o cilφcio;
13 mas eis aqui gozo e alegria; matam-se bois, degolam-se ovelhas, come-se carne, bebe-se vinho, e se diz: Comamos e bebamos, porque amanhπ morreremos.
14 Mas o Senhor dos exΘrcitos revelou-se aos meus ouvidos, dizendo: Certamente esta maldade nπo se vos perdoarß atΘ que morrais, diz o Senhor Deus dos exΘrcitos.
15 Assim diz o Senhor Deus dos exΘrcitos: Anda, vai ter com esse administrador, Sebna, o mordomo, e pergunta-lhe:
16 Que fazes aqui? ou que parente tens tu aqui, para que cavasses aqui uma sepultura? Cavando em lugar alto a tua sepultura, cinzelando na rocha morada para ti mesmo!
17 Eis que o Senhor te arrojarß violentamente, ≤ homem forte, e seguramente te prenderß.
18 Certamente te enrolarß como uma bola, e te lanτarß para um paφs espaτoso. Ali morrerßs, e ali irπo os teus magnφficos carros, ≤ tu, opr≤brio da casa do teu senhor.
19 E demitir-te-ei do teu posto; e da tua categoria serßs derrubado.
20 Naquele dia chamarei a meu servo Eliaquim, filho de Hilquias,
21 e vesti-lo-ei da tua t·nica, e cingi-lo-ei com o teu cinto, e entregarei nas suas mπos o teu governo; e ele serß como pai para os moradores de JerusalΘm, e para a casa de Judß.
22 Porei a chave da casa de Davi sobre o seu ombro; ele abrirß, e ninguΘm fecharß; fecharß, e ninguΘm abrirß.
23 E fixß-lo-ei como a um prego num lugar firme; e serß como um trono de honra para a casa de seu pai.
24 Nele, pois, pendurarπo toda a gl≤ria da casa de seu pai, a prole e a progΩnie, todos os vasos menores, desde as taτas atΘ os jarros.
25 Naquele dia, diz o Senhor dos exΘrcitos, cederß o prego fincado em lugar firme; serß cortado, e cairß; e a carga que nele estava se desprenderß, porque o Senhor o disse.
╗ISA═AS [23]
1 Orßculo acerca de Tiro. Uivai, navios de Tßrsis, porque ela estß desolada, a ponto de nπo haver nela casa nem abrigo; desde a terra de Quitim lhes foi isso revelado.
2 Calai-vos, moradores do litoral, v≤s a quem encheram os mercadores de Sidom, navegando pelo mar.
3 Por sobre grandes ßguas foi-lhe trazida a sua provisπo, a semente de Sior, a ceifa do Nilo; e ela se tornou a feira das naτ⌡es.
4 Envergonha-te, ≤ Sidom; porque o mar falou, a fortaleza do mar disse: Eu nπo tive dores de parto, nem dei α luz, nem ainda criei mancebos, nem eduquei donzelas.
5 Quando a notφcia chegar ao Egito, assim haverß dores quando se ouvirem as notφcias de Tiro.
6 Passai a Tßrsis; uivai, moradores do litoral.
7 ╔ esta, porventura, a vossa cidade alegre, cuja origem Θ dos dias antigos, cujos pΘs a levavam para longe a peregrinar?
8 Quem formou este desφgnio contra Tiro, distribuidora de coroas, cujos mercadores eram prφncipes e cujos negociantes eram os mais nobres da terra?
9 O Senhor dos exΘrcitos formou este desφgnio para denegrir a soberba de toda a gl≤ria, e para reduzir α ignomφnia os ilustres da terra.
10 Inunda como o Nilo a tua terra, ≤ filha de Tßrsis; jß nπo hß mais o que te refreie.
11 Ele estendeu a sua mπo sobre o mar, e abalou os reinos; o Senhor deu mandado contra Canaπ, para destruir as suas fortalezas.
12 E disse: Nπo continuarßs mais a te regozijar, ≤ oprimida donzela, filha de Sidom; levanta-te, passa a Chipre, e ainda ali nπo terßs descanso.
13 Eis a terra dos caldeus! este Θ o povo, nπo foi a Assφria. Destinou a Tiro para as feras do deserto; levantaram as suas torres de sφtio; derrubaram os palßcios dela; a ruφnas a reduziu.
14 Uivai, navios de Tßrsis; porque estß desolada a vossa fortaleza.
15 Naquele dia Tiro serß posta em esquecimento por setenta anos, conforme os dias dum rei; mas depois de findos os setenta anos, sucederß a Tiro como se diz na canτπo da prostituta.
16 Toma a harpa, rodeia a cidade, ≤ prostituta, entregue ao esquecimento; toca bem, canta muitos cΓnticos, para que haja mem≤ria de ti.
17 No fim de setenta anos o Senhor visitarß a Tiro, e ela tornarß α sua ganΓncia de prostituta, e fornicarß com todos os reinos que hß sobre a face da terra.
18 E serß consagrado ao Senhor o seu comΘrcio e a sua ganΓncia de prostituta; nπo se entesourarß, nem se guardarß; mas o seu comΘrcio serß para os que habitam perante o Senhor, para que comam suficientemente; e tenham vestimenta esplΩndida.
╗ISA═AS [24]
1 Eis que o Senhor esvazia a terra e a desola, transtorna a sua superfφcie e dispersa os seus moradores.
2 E o que suceder ao povo, sucederß ao sacerdote; ao servo, como ao seu senhor; α serva, como α sua senhora; ao comprador, como ao vendedor; ao que empresta, como ao que toma emprestado; ao que recebe usura, como ao que paga usura.
3 De todo se esvaziarß a terra, e de todo serß saqueada, porque o Senhor pronunciou esta palavra.
4 A terra pranteia e se murcha; o mundo enfraquece e se murcha; enfraquecem os mais altos do povo da terra.
5 Na verdade a terra estß contaminada debaixo dos seus habitantes; porquanto transgridem as leis, mudam os estatutos, e quebram o pacto eterno.
6 Por isso a maldiτπo devora a terra, e os que habitam nela sofrem por serem culpados; por isso sπo queimados os seus habitantes, e poucos homens restam.
7 Pranteia o mosto, enfraquece a vide, e suspiram todos os que eram alegres de coraτπo.
8 Cessa o folguedo dos tamboris, acaba a algazarra dos jubilantes, cessa a alegria da harpa.
9 Jß nπo bebem vinho ao som das canτ⌡es; a bebida forte Θ amarga para os que a bebem.
10 Demolida estß a cidade desordeira; todas as casas estπo fechadas, de modo que ninguΘm pode entrar.
11 Hß lastimoso clamor nas ruas por falta do vinho; toda a alegria se escureceu, jß se foi o prazer da terra.
12 Na cidade s≤ resta a desolaτπo, e a porta estß reduzida a ruφnas.
13 Pois serß no meio da terra, entre os povos, como a sacudidura da oliveira, e como os rabiscos, quando estß acabada a vindima.
14 Estes alτarπo a sua voz, bradando de alegria; por causa da majestade do Senhor clamarπo desde o mar.
15 Por isso glorificai ao Senhor no Oriente, e na regiπo litorΓnea do mar ao nome do Senhor Deus de Israel.
16 Dos confins da terra ouvimos cantar: Gl≤ria ao Justo. Mas eu digo: Emagreτo, emagreτo, ai de mim! os pΘrfidos tratam perfidamente; sim, os pΘrfidos tratam muito perfidamente.
17 O pavor, e a cova, e o laτo vΩm sobre ti, ≤ morador da terra.
18 Aquele que fugir da voz do pavor cairß na cova, e o que subir da cova o laτo o prenderß; porque as janelas do alto se abriram, e os fundamentos da terra tremem.
19 A terra estß de todo quebrantada, a terra estß de todo fendida, a terra estß de todo abalada.
20 A terra cambaleia como o Θbrio, e balanceia como a rede de dormir; e a sua transgressπo se torna pesada sobre ela, e ela cai, e nunca mais se levantarß.
21 Naquele dia o Senhor castigarß os exΘrcitos do alto nas alturas, e os reis da terra sobre a terra.
22 E serπo ajuntados como presos numa cova, e serπo encerrados num cßrcere; e serπo punidos depois de muitos dias.
23 Entπo a lua se confundirß, e o sol se envergonharß, pois o Senhor dos exΘrcitos reinarß no monte Siπo e em JerusalΘm; e perante os seus anciπos manifestarß a sua gl≤ria.
╗ISA═AS [25]
1 ╙ Senhor, tu Θs o meu Deus; exaltar-te-ei a ti, e louvarei o teu nome; porque fizeste maravilhas, os teus conselhos antigos, em fidelidade e em verdade.
2 Porque da cidade fizeste um montπo, e da cidade fortificada uma ruφna, e do paτo dos estranhos, que nπo seja mais cidade; e ela jamais se tornarß a edificar.
3 Pelo que te glorificarß um povo poderoso; e a cidade das naτ⌡es formidßveis te temerß:
4 Porque tens sido a fortaleza do pobre, a fortaleza do necessitado na sua ang·stia, ref·gio contra a tempestade, e sombra contra o calor, pois o assopro dos violentos Θ como a tempestade contra o muro.
5 Como o calor em lugar seco, tu abaterßs o tumulto dos estranhos; como se abranda o calor pela sombra da espessa nuvem, assim acabarß o cΓntico dos violentos.
6 E o Senhor dos exΘrcitos darß neste monte a todos os povos um banquete de coisas gordurosas, banquete de vinhos puros, de coisas gordurosas feitas de tutanos, e de vinhos puros, bem purificados.
7 E destruirß neste monte a coberta que cobre todos os povos, e o vΘu que estß posto sobre todas as naτ⌡es.
8 Aniquilarß a morte para sempre, e assim enxugarß o Senhor Deus as lßgrimas de todos os rostos, e tirarß de toda a terra o opr≤brio do seu povo; porque o Senhor o disse.
9 E naquele dia se dirß: Eis que este Θ o nosso Deus; por ele temos esperado, para que nos salve. Este Θ o Senhor; por ele temos esperado; na sua salvaτπo gozaremos e nos alegraremos.
10 Porque a mπo do Senhor repousarß neste monte; e Moabe serß trilhado no seu lugar, assim como se trilha a palha na ßgua do monturo.
11 E estenderß as suas mπos no meio disso, assim como as estende o nadador para nadar; mas o Senhor abaterß a sua altivez juntamente com a perφcia das suas mπos.
12 E abaixarß as altas fortalezas dos teus muros; abatΩ-las-ß e derrubß-las-ß por terra atΘ o p≤.
╗ISA═AS [26]
1 Naquele dia se entoarß este cΓntico na terra de Judß: uma cidade forte temos, a que Deus p⌠s a salvaτπo por muros e antemuros.
2 Abri as portas, para que entre nela a naτπo justa, que observa a verdade.
3 Tu conservarßs em paz aquele cuja mente estß firme em ti; porque ele confia em ti.
4 Confiai sempre no Senhor; porque o Senhor Deus Θ uma rocha eterna.
5 porque ele tem derrubado os que habitam no alto, na cidade elevada; abate-a, abate-a atΘ o chπo; e a reduz atΘ o p≤.
6 Pisam-na os pΘs, os pΘs dos pobres, e os passos dos necessitados.
7 O caminho do justo Θ plano; tu, que Θs reto, nivelas a sua vereda.
8 No caminho dos teus juφzos, Senhor, temos esperado por ti; no teu nome e na tua mem≤ria estß o desejo da nossa alma.
9 Minha alma te deseja de noite; sim, o meu espφrito, dentro de mim, diligentemente te busca; porque, quando os teus juφzos estπo na terra, os moradores do mundo aprendem justiτa.
10 Ainda que se mostre favor ao φmpio, ele nπo aprende a justiτa; atΘ na terra da retidπo ele pratica a iniqⁿidade, e nπo atenta para a majestade do Senhor.
11 Senhor, a tua mπo estß levantada, contudo eles nπo a vΩem; vΩ-la-πo, porΘm, e confundir-se-πo por causa do zelo que tens do teu povo; e o fogo reservado para os teus adversßrios os devorarß.
12 Senhor, tu hßs de estabelecer para n≤s a paz; pois tu fizeste para n≤s todas as nossas obras.
13 ╙ Senhor Deus nosso, outros senhores alΘm de ti tΩm tido o domφnio sobre n≤s; mas, por ti s≤, nos lembramos do teu nome.
14 Os falecidos nπo tornarπo a viver; os mortos nπo ressuscitarπo; por isso os visitaste e destruφste, e fizeste perecer toda a sua mem≤ria.
15 Tu, Senhor, aumentaste a naτπo; aumentaste a naτπo e te fizeste glorioso; alargaste todos os confins da terra.
16 Senhor, na ang·stia te buscaram; quando lhes sobreveio a tua correτπo, derramaram-se em oraτπo.
17 Como a mulher grßvida, quando estß pr≤xima a sua hora, tem dores de parto e dß gritos nas suas dores, assim fomos n≤s diante de ti, ≤ Senhor!
18 Concebemos n≤s, e tivemos dores de parto, mas isso foi como se tivΘssemos dado α luz o vento; livramento nπo trouxemos α terra; nem nasceram moradores do mundo.
19 Os teus mortos viverπo, os seus corpos ressuscitarπo; despertai e exultai, v≤s que habitais no p≤; porque o teu orvalho Θ orvalho de luz, e sobre a terra das sombras fß-lo-ßs cair.
20 Vem, povo meu, entra nas tuas cΓmaras, e fecha as tuas portas sobre ti; esconde-te s≤ por um momento, atΘ que passe a indignaτπo.
21 Pois eis que o Senhor estß saindo do seu lugar para castigar os moradores da terra por causa da sua iniqⁿidade; e a terra descobrirß o seu sangue, e nπo encobrirß mais os seus mortos.
╗ISA═AS [27]
1 Naquele dia o Senhor castigarß com a sua dura espada, grande e forte, o leviatπ, a serpente fugitiva, e o leviatπ, a serpente tortuosa; e matarß o dragπo, que estß no mar.
2 Naquele dia haverß uma vinha deliciosa; cantai a seu respeito.
3 Eu, o Senhor, a guardo, e a cada momento a regarei; para que ninguΘm lhe faτa dano, de noite e de dia a guardarei.
4 Nπo hß indignaτπo em mim; oxalß que fossem ordenados diante de mim em guerra sarτas e espinheiros! eu marcharia contra eles e juntamente os queimaria.
5 Ou, entπo, busquem o meu ref·gio, e faτai, paz comigo; sim, faτam paz comigo.
6 Dias virπo em que Jac≤ lanτarß raφzes; Israel florescerß e brotarß; e eles encherπo de fruto a face do mundo.
7 Porventura feriu-os o Senhor como feriu aos que os feriram? ou matou-os ele assim como matou aos que por eles foram mortos?
8 Com medida contendeste com eles, quando os rejeitaste; ele a removeu com o seu vento forte, no tempo do vento leste.
9 Por isso se expiarß a iniqⁿidade de Jac≤; e este serß todo o fruto da remoτπo do seu pecado: ele farß todas as pedras do altar como pedras de cal feitas em pedaτos, de modo que os aserins e as imagens do sol nπo poderπo ser mais levantados.
10 porque a cidade fortificada estß solitßria, uma habitaτπo rejeitada e abandonada como um deserto; ali pastarπo os bezerros, ali tambΘm se deitarπo e devorarπo os seus ramos.
11 Quando os seus ramos se secam, sπo quebrados; vΩm as mulheres e lhes ateiam fogo; porque este povo nπo Θ povo de entendimento; por isso aquele que o fez nπo se compadecerß dele, e aquele que o formou nπo lhe mostrarß nenhum favor.
12 Naquele dia o Senhor padejarß o seu trigo desde as correntes do Rio, atΘ o ribeiro do Egito; e v≤s, ≤ filhos de Israel, sereis colhidos um a um.
13 E naquele dia se tocarß uma grande trombeta; e os que andavam perdidos pela terra da Assφria, e os que foram desterrados para a terra do Egito tornarπo a vir; e adorarπo ao Senhor no monte santo em JerusalΘm.
╗ISA═AS [28]
1 Ai da vaidosa coroa dos bΩbedos de Efraim, e da flor murchada do seu glorioso ornamento, que estß sobre a cabeτa do fΘrtil vale dos vencidos do vinho.
2 Eis que o Senhor tem um valente e poderoso; como tempestade de saraiva, tormenta destruidora, como tempestade de impetuosas ßguas que transbordam, ele a derrubarß violentamente por terra.
3 A vaidosa coroa dos bΩbedos de Efraim serß pisada aos pΘs;
4 e a flor murchada do seu glorioso ornamento, que estß sobre a cabeτa do fΘrtil vale, serß como figo que amadurece antes do verπo, que, vendo-o alguΘm, e mal tomando-o na mπo, o engole.
5 Naquele dia o Senhor dos exΘrcitos serß por coroa de gl≤ria e diadema de formosura para o restante de seu povo;
6 e por espφrito de juφzo para o que se assenta a julgar, e por fortaleza para os que fazem recuar a peleja atΘ a porta.
7 Mas tambΘm estes cambaleiam por causa do vinho, e com a bebida forte se desencaminham; atΘ o sacerdote e o profeta cambaleiam por causa da bebida forte, estπo tontos do vinho, desencaminham-se por causa da bebida forte; erram na visπo, e tropeτam no juizo.
8 Pois todas as suas mesas estπo cheias de v⌠mitos e de sujidade, e nπo hß lugar que esteja limpo.
9 Ora, a quem ensinarß ele o conhecimento? e a quem farß entender a mensagem? aos desmamados, e aos arrancados dos seios?
10 Pois Θ preceito sobre preceito, preceito sobre preceito; regra sobre regra, regra sobre regra; um pouco aqui, um pouco ali.
11 Na verdade por lßbios estranhos e por outra lφngua falarß a este povo;
12 ao qual disse: Este Θ o descanso, dai descanso ao cansado; e este Θ o refrigΘrio; mas nπo quiseram ouvir.
13 Assim pois a palavra do Senhor lhes serß preceito sobre preceito, preceito sobre preceito; regra sobre regra, regra sobre regra; um pouco aqui, um pouco ali; para que vπo, e caiam para trßs, e fiquem quebrantados, enlaτados, e presos.
14 Ouvi, pois, a palavra do Senhor, homens escarnecedores, que dominais este povo que estß em JerusalΘm.
15 Porquanto dizeis: Fizemos pacto com a morte, e com o Seol fizemos alianτa; quando passar o flagelo trasbordante, nπo chegarß a n≤s; porque fizemos da mentira o nosso ref·gio, e debaixo da falsidade nos escondemos.
16 Portanto assim diz o Senhor Deus: Eis que ponho em Siπo como alicerce uma pedra, uma pedra provada, pedra preciosa de esquina, de firme fundamento; aquele que crer nπo se apressarß.
17 E farei o juφzo a linha para medir, e a justiτa o prumo; e a saraiva varrerß o ref·gio da mentira, e as ßguas inundarπo o esconderijo.
18 E o vosso pacto com a morte serß anulado; e a vossa alianτa com o Seol nπo subsistirß; e, quando passar o flagelo trasbordante, sereis abatidos por ele.
19 Todas as vezes que passar, vos arrebatarß; porque de manhπ em manhπ passarß, de dia e de noite; e serß motivo de terror o s≤ ouvir tal notφcia.
20 Pois a cama Θ tπo curta que nela ninguΘm se pode estender; e o cobertor tπo estreito que com ele ninguΘm se pode cobrir.
21 Porque o Senhor se levantarß como no monte Perazim, e se irarß como no vale de Gibeπo, para realizar a sua obra, a sua estranha obra, e para executar o seu ato, o seu estranho ato.
22 Agora, pois, nπo sejais escarnecedores, para que os vossos grilh⌡es nπo se faτam mais fortes; porque da parte do Senhor Deus dos exΘrcitos ouvi um decreto de destruiτπo completa e decisiva, sobre toda terra.
23 Inclinai os ouvidos, e ouvi a minha voz; escutai, e ouvi o meu discurso.
24 Porventura lavra continuamente o lavrador, para semear? ou estß sempre abrindo e esterroando a sua terra?
25 Nπo Θ antes assim: quando jß tem nivelado a sua superfφcie, nπo espalha a nigela, nπo semeia o cominho, nπo lanτa nela o trigo em leiras, ou cevada no lugar determinado, ou a espelta na margem?
26 Pois o seu Deus o instrui devidamente e o ensina.
27 Porque a nigela nπo se trilha com instrumento de trilhar, nem sobre o cominho passa a roda de carro; mas a nigela Θ debulhada com uma vara, e o cominho com um pau.
28 Acaso Θ esmiuτado o trigo? nπo; nπo se trilha continuamente, nem se esmi·τa com as rodas do seu carro e os seus cavalos; nπo se esmi·τa.
29 AtΘ isso procede do Senhor dos exΘrcitos, que Θ maravilhoso em conselho e grande em obra.
╗ISA═AS [29]
1 Ah! Ariel, Ariel, cidade onde Davi acampou! Acrescentai ano a ano; completem as festas o seu ciclo.
2 Entπo porei Ariel em aperto, e haverß pranto e lamentaτπo; e ela serß para mim como Ariel.
3 Acamparei contra ti em redor, e te sitiarei com baluartes, e levantarei tranqueiras contra ti.
4 Entπo serßs abatida, falarßs de debaixo da terra, e a tua fala desde o p≤ sairß fraca; e serß a tua voz debaixo da terra, como a dum necromante, e a tua fala assobiarß desde o p≤.
5 E a multidπo dos teus inimigos serß como o p≤ mi·do, e a multidπo dos terrφveis como a pragana que passa; e isso acontecerß num momento, repentinamente.
6 Da parte do Senhor dos exΘrcitos serß ela visitada com trov⌡es, e com terremotos, e grande ruφdo, como tufπo, e tempestade, e labareda de fogo consumidor.
7 E como o sonho e uma visπo de noite serß a multidπo de todas as naτ⌡es que hπo de pelejar contra Ariel, sim a multidπo de todos os que pelejarem contra ela e contra a sua fortaleza e a puserem em aperto.
8 Serß tambΘm como o faminto que sonha que estß a comer, mas, acordando, sente-se vazio; ou como o sedento que sonha que estß a beber, mas, acordando, desfalecido se acha, e ainda com sede; assim serß a multidπo de todas as naτ⌡es que pelejarem contra o monte Siπo.
9 Pasmai, e maravilhai-vos; cegai-vos e ficai cegos; bΩbedos estπo, mas nπo de vinho, andam cambaleando, mas nπo de bebida forte.
10 Porque o Senhor derramou sobre v≤s um espφrito de profundo sono, e fechou os vossos olhos, os profetas; e vendou as vossas cabeτas, os videntes.
11 Pelo que toda visπo vos Θ como as palavras dum livro selado que se dß ao que sabe ler, dizendo: Ora lΩ isto; e ele responde: Nπo posso, porque estß selado.
12 Ou dß-se o livro ao que nπo sabe ler, dizendo: Ora lΩ isto; e ele responde: Nπo sei ler.
13 Por isso o Senhor disse: Pois que este povo se aproxima de mim, e com a sua boca e com os seus lßbios me honra, mas tem afastado para longe de mim o seu coraτπo, e o seu temor para comigo consiste em mandamentos de homens, aprendidos de cor;
14 portanto eis que continuarei a fazer uma obra maravilhosa com este povo, sim uma obra maravilhosa e um assombro; e a sabedoria dos seus sßbios perecerß, e o entendimento dos seus entendidos se esconderß.
15 Ai dos que escondem profundamente o seu prop≤sito do Senhor, e fazem as suas obras αs escuras, e dizem: Quem nos vΩ? e quem nos conhece?
16 V≤s tudo perverteis! Acaso o oleiro hß de ser reputado como barro, de modo que a obra diga do seu artφfice: Ele nπo me fez; e o vaso formado diga de quem o formou: Ele nπo tem entendimento?
17 Porventura dentro ainda de muito pouco tempo nπo se converterß o Lφbano em campo fΘrtil? e o campo fΘrtil nπo se reputarß por um bosque?
18 Naquele dia os surdos ouvirπo as palavras do livro, e dentre a escuridπo e dentre as trevas os olhos dos cegos a verπo.
19 E os mansos terπo cada vez mais gozo no Senhor, e os pobres dentre os homens se alegrarπo no santo de Israel.
20 Porque o opressor Θ reduzido a nada, e nπo existe mais o escarnecedor, e todos os que se dπo α iniqⁿidade sπo desarraigados;
21 os que fazem por culpado o homem numa causa, os que armam laτos ao que repreende na porta, e os que por um nada desviam o justo.
22 Portanto o Senhor, que remiu a Abraπo, assim diz acerca da casa de Jac≤: Jac≤ nπo serß agora envergonhado, nem agora se descorarß a sua face.
23 Mas quando virem seus filhos a obra das minhas mπos no meio deles, santificarπo o meu nome; sim santificarπo ao Santo de Jac≤, e temerπo ao Deus de Israel.
24 E os errados de espφrito virπo a ter entendimento, e os murmuradores aprenderπo instruτπo.
╗ISA═AS [30]
1 Ai dos filhos rebeldes, diz o Senhor, que tomam conselho, mas nπo de mim; e que fazem alianτa, mas nπo pelo meu espφrito, para acrescentarem pecado a pecado;
2 que se p⌡em a caminho para descer ao Egito, sem pedirem o meu conselho; para se fortificarem com a forτa de Fara≤, e para confiarem na sombra do Egito!
3 Portanto, a forτa de Fara≤ se vos tornarß em vergonha, e a confianτa na sombra do Egito em confusπo.
4 Pois embora os seus oficiais estejam em Zoπ, e os seus embaixadores cheguem a Hanes,
5 eles se envergonharπo de um povo que de nada lhes servirß, nem de ajuda, nem de proveito, porΘm de vergonha como tambΘm de opr≤brio.
6 Orßculo contra a Besta do Sul. AtravΘs da terra de afliτπo e de ang·stia, de onde vem a leoa e o leπo, o basilisco, a ßspide e a serpente voadora, levam αs costas de jumentinhos as suas riquezas, e sobre as corcovas de camelos os seus tesouros, a um povo que de nada lhes aproveitarß.
7 Pois o Egito os ajuda em vπo, e para nenhum fim; pelo que lhe tenho chamado Raabe que nπo se move.
8 Vai pois agora, escreve isso numa tßbua perante eles, registra-o num livro; para que fique como testemunho para o tempo vindouro, para sempre.
9 Pois este Θ um povo rebelde, filhos mentirosos, filhos que nπo querem ouvir a lei do Senhor;
10 que dizem aos videntes: Nπo vejais; e aos profetas: Nπo profetizeis para n≤s o que Θ reto; dizei-nos coisas aprazφveis, e profetizai-nos ilus⌡es;
11 desviai-vos do caminho, apartai-vos da vereda; fazei que o Santo de Israel deixe de estar perante n≤s.
12 Pelo que assim diz o Santo de Israel: Visto como rejeitais esta palavra, e confiais na opressπo e na perversidade, e sobre elas vos estribais,
13 por isso esta maldade vos serß como brecha que, prestes a cair, jß forma barriga num alto muro, cuja queda virß subitamente, num momento.
14 E ele o quebrarß como se quebra o vaso do oleiro, despedaτando-o por completo, de modo que nπo se acharß entre os seus pedaτos um caco que sirva para tomar fogo da lareira, ou tirar ßgua da poτa.
15 Pois assim diz o Senhor Deus, o Santo de Israel: Voltando e descansando, sereis salvos; no sossego e na confianτa estarß a vossa forτa. Mas nπo quisestes;
16 antes dissestes: Nπo; porΘm sobre cavalos fugiremos; portanto fugireis; e: Sobre cavalos ligeiros cavalgaremos; portanto hπo de ser ligeiros os vossos perseguidores.
17 Pela ameaτa de um s≤ fugirπo mil; e pela ameaτa de cinco v≤s fugireis; atΘ que fiqueis como o mastro no cume do monte, e como o estandarte sobre o outeiro.
18 Por isso o Senhor esperarß, para ter miseric≤rdia de v≤s; e por isso se levantarß, para se compadecer de v≤s; porque o Senhor Θ um Deus de eqⁿidade; bem-aventurados todos os que por ele esperam.
19 Na verdade o povo habitarß em Siπo, em JerusalΘm; nπo chorarßs mais; certamente se compadecerß de ti, α voz do teu clamor; e, ouvindo-a, te responderß.
20 Embora vos dΩ o Senhor pπo de ang·stia e ßgua de aperto, contudo nπo se esconderπo mais os teus mestres; antes os teus olhos os verπo;
21 e os teus ouvidos ouvirπo a palavra do que estß por detrßs de ti, dizendo: Este Θ o caminho, andai nele; quando vos desviardes para a direita ou para a esquerda.
22 E contaminareis a cobertura de prata das tuas imagens esculpidas, e o revestimento de ouro das tuas imagens fundidas; e as lanτarßs fora como coisa imunda; e lhes dirßs: Fora daqui.
23 Entπo ele te darß chuva para a tua semente, com que semeares a terra, e trigo como produto da terra, o qual serß pingue e abundante. Naquele dia o teu gado pastarß em largos pastos.
24 Os bois e os jumentinhos que lavram a terra, comerπo forragem com sal, que terß sido padejada com a pß e com o forcado,
25 Sobre todo monte alto, e todo outeiro elevado haverß ribeiros e correntes de ßguas, no dia da grande matanτa, quando caφrem as torres.
26 E a luz da lua serß como a luz do sol, e a luz do sol sete vezes maior, como a luz de sete dias, no dia em que o Senhor atar a contusπo do seu povo, e curar a chaga da sua ferida.
27 Eis que o nome do Senhor vem de longe ardendo na sua ira, e com densa nuvem de fumaτa; os seus lßbios estπo cheios de indignaτπo, e a sua lφngua Θ como um fogo consumidor;
28 e a sua respiraτπo Θ como o ribeiro transbordante, que chega atΘ o pescoτo, para peneirar as naτ⌡es com peneira de destruiτπo; e um freio de fazer errar estarß nas queixadas dos povos.
29 um cΓntico haverß entre v≤s, como na noite em que se celebra uma festa santa; e alegria de coraτπo, como a daquele que sai ao som da flauta para vir ao monte do Senhor, α Rocha de Israel.
30 O Senhor farß ouvir a sua voz majestosa, e mostrarß a descida do seu braτo, na indignaτπo da sua ira, e a labareda dum fogo consumidor, e tempestade forte, e dil·vio e pedra de saraiva.
31 Com a voz do Senhor serß desfeita em pedaτos a Assφria, quando ele a ferir com a vara.
32 E a cada golpe do bordπo de castigo, que o Senhor lhe der, haverß tamboris e harpas; e com combates de brandimento combaterß contra eles.
33 Porque uma fogueira estß, de hß muito, preparada; sim, estß preparada para o rei; fez-se profunda e larga; a sua pira Θ fogo, e tem muita lenha; o assopro do Senhor como torrente de enxofre a acende.
╗ISA═AS [31]
1 Ai dos que descem ao Egito a buscar socorro, e se estribam em cavalos, e tΩm confianτa em carros, por serem muitos, e nos cavaleiros, por serem muito fortes; e nπo atentam para o Santo de Israel, e nπo buscam ao Senhor.
2 Todavia tambΘm ele Θ sßbio, e farß vir o mal, e nπo retirarß as suas palavras; mas levantar-se-ß contra a casa dos malfeitores, e contra a ajuda dos que praticam a iniqⁿidade.
3 Ora os egφpcios sπo homens, e nπo Deus; e os seus cavalos carne, e nπo espφrito; e quando o Senhor estender a sua mπo, tanto tropeτarß quem dß auxφlio, como cairß quem recebe auxφlio, e todos juntamente serπo consumidos.
4 Pois assim me diz o Senhor: Como o leπo e o cachorro do leπo rugem sobre a sua presa, e quando se convoca contra eles uma multidπo de pastores nπo se espantam das suas vozes, nem se abstΩm pelo seu alarido, assim o Senhor dos exΘrcitos descerß, para pelejar sobre o monte Siπo, e sobre o seu outeiro.
5 Como aves quando adejam, assim o Senhor dos exΘrcitos protegerß a JerusalΘm; ele a protegerß e a livrarß, e, passando, a salvarß.
6 Voltai-vos, filhos de Israel, para aquele contra quem vos tendes profundamente rebelado.
7 Pois naquele dia cada um lanτarß fora os seus φdolos de prata, e os seus φdolos de ouro, que vos fabricaram as vossas mπos para pecardes.
8 E o assφrio cairß pela espada, nπo de varπo; e a espada, nπo de homem, o consumirß; e fugirß perante a espada, e os seus mancebos serπo sujeitos a trabalhos forτados.
9 A sua rocha passarß de medo, e os seus oficiais em pΓnico desertarπo da bandeira, diz o Senhor, cujo fogo estß em Siπo e em JerusalΘm sua fornalha.
╗ISA═AS [32]
1 Eis que reinarß um rei com justiτa, e com retidπo governarπo prφncipes.
2 um varπo servirß de abrigo contra o vento, e um ref·gio contra a tempestade, como ribeiros de ßguas em lugares secos, e como a sombra duma grande penha em terra sedenta.
3 Os olhos dos que vΩem nπo se ofuscarπo, e os ouvidos dos que ouvem escutarπo.
4 O coraτπo dos imprudentes entenderß o conhecimento, e a lφngua dos gagos estarß pronta para falar distintamente.
5 Ao tolo nunca mais se chamarß nobre, e do avarento nunca mais se dirß que Θ generoso.
6 Pois o tolo fala tolices, e o seu coraτπo trama iniqⁿidade, para cometer profanaτπo e proferir mentiras contra o Senhor, para deixar com fome o faminto e fazer faltar a bebida ao sedento.
7 TambΘm as maquinaτ⌡es do fraudulento sπo mßs; ele maquina invenτ⌡es malignas para destruir os mansos com palavras falsas, mesmo quando o pobre fala o que Θ reto.
8 Mas o nobre projeta coisas nobres; e nas coisas nobres persistirß.
9 Levantai-vos, mulheres que estais sossegadas e ouvi a minha voz; e v≤s, filhas, que estais , tπo seguras, inclinai os ouvidos αs minhas palavras.
10 Num ano e dias vireis a ser perturbadas, ≤ mulheres que tπo seguras estais; pois a vindima falharß, e a colheita nπo virß.
11 Tremei, mulheres que estais sossegadas, e turbai-vos, v≤s que estais tπo seguras; despi-vos e ponde-vos nuas, e cingi com saco os vossos lombos.
12 Batei nos peitos pelos campos aprazφveis, e pela vinha frutφfera;
13 pela terra do meu povo, que produz espinheiros e sarτas, e por todas as casas de alegria, na cidade jubilosa.
14 Porque o palßcio serß abandonado, a cidade populosa ficarß deserta; e o outeiro e a torre da guarda servirπo de cavernas para sempre, para alegria dos asnos monteses, e para pasto dos rebanhos;
15 atΘ que se derrame sobre n≤s o espφrito lß do alto, e o deserto se torne em campo fΘrtil, e o campo fΘrtil seja reputado por um bosque.
16 Entπo o juφzo habitarß no deserto, e a justiτa morarß no campo fΘrtil.
17 E a obra da justiτa serß paz; e o efeito da justiτa serß sossego e seguranτa para sempre.
18 O meu povo habitarß em morada de paz, em moradas bem seguras, e em lugares quietos de descanso.
19 Mas haverß saraiva quando cair o bosque; e a cidade serß inteiramente abatida.
20 Bem-aventurados sois v≤s os que semeais junto a todas as ßguas, que deixais livres os pΘs do boi e do jumento.
╗ISA═AS [33]
1 Ai de ti que despojas, e que nπo foste despojado; e que procedes perfidamente, e que nπo foste tratado perfidamente! quando acabares de destruir, serßs destruφdo; e, quando acabares de tratar perfidamente, perfidamente te tratarπo.
2 ╙ Senhor, tem miseric≤rdia de n≤s; por ti temos esperado. SΩ tu o nosso braτo cada manhπ, como tambΘm a nossa salvaτπo no tempo da tribulaτπo.
3 Ao ruφdo do tumulto fogem os povos; α tua exaltaτπo as naτ⌡es sπo dispersas.
4 Entπo ajuntar-se-ß o vosso despojo como ajunta a lagarta; como os gafanhotos saltam, assim sobre ele saltarπo os homens.
5 O Senhor Θ exalτado, pois habita nas alturas; encheu a Siπo de retidπo e justiτa.
6 Serß ele a estabilidade dos teus tempos, abundΓncia de salvaτπo, sabedoria, e conhecimento; e o temor do Senhor Θ o seu tesouro.
7 Eis que os valentes estπo clamando de fora; e os embaixadores da paz estπo chorando amargamente.
8 As estradas estπo desoladas, cessam os que passam pelas veredas; alianτas se rompem, testemunhas se desprezam, e nπo se faz caso dos homens.
9 A terra pranteia, desfalece; o Lφbano se envergonha e se murcha; Sarom se tornou como um deserto; Basπ e Carmelo ficam despidos de folhas.
10 Agora me levantarei, diz o Senhor; agora me erguerei; agora serei exaltado.
11 Concebeis palha, produzis restolho; e o vosso f⌠lego Θ um fogo que vos devorarß.
12 E os povos serπo como as queimas de cal, como espinhos cortados que sπo queimados no fogo.
13 Ouvi, v≤s os que estais longe, o que tenho feito; e v≤s, que estais vizinhos, reconhecei o meu poder.
14 Os pecadores de Siπo se assombraram; o tremor apoderou-se dos φmpios. Quem dentre n≤s pode habitar com o fogo consumidor? quem dentre n≤s pode habitar com as labaredas eternas?
15 Aquele que anda em justiτa, e fala com retidπo; aquele que rejeita o ganho da opressπo; que sacode as mπos para nπo receber peitas; o que tapa os ouvidos para nπo ouvir falar do derramamento de sangue, e fecha os olhos para nπo ver o mal;
16 este habitarß nas alturas; as fortalezas das rochas serπo o seu alto ref·gio; dar-se-lhe-ß o seu pπo; as suas ßguas serπo certas.
17 Os teus olhos verπo o rei na sua formosura, e verπo a terra que se estende em amplidπo.
18 O teu coraτπo meditarß no terror, dizendo: Onde estß aquele que serviu de escrivπo? onde estß o que pesou o tributo? onde estß o que contou as torres?
19 Nπo verßs mais aquele povo feroz, povo de fala obscura, que nπo se pode compreender, e de lφngua tπo estranha que nπo se pode entender.
20 Olha para Siπo, a cidade das nossas festas solenes; os teus olhos verπo a JerusalΘm, habitaτπo quieta, tenda que nπo serß removida, cujas estacas nunca serπo arrancadas, e das suas cordas nenhuma se quebrarß.
21 Mas o Senhor ali estarß conosco em majestade, nesse lugar de largos rios e correntes, no qual nπo entrarß barco de remo, nem por ele passarß navio grande.
22 Porque o Senhor Θ o nosso juiz; o Senhor Θ nosso legislador; o Senhor Θ o nosso rei; ele nos salvarß.
23 As tuas cordas ficaram frouxas; elas nπo puderam ter firme o seu mastro, nem servir para estender a vela; entπo a presa de abundantes despojos se repartirß; e ate os coxos participarπo da presa.
24 E morador nenhum dirß: Enfermo estou; o povo que nela habitar serß perdoado da sua iniqⁿidade.
╗ISA═AS [34]
1 Chegai-vos, naτ⌡es, para ouvir, e v≤s, povos, escutai; ouτa a terra, e a sua plenitude, o mundo e tudo quanto ele produz.
2 Porque a indignaτπo do Senhor estß sobre todas as naτ⌡es, e o seu furor sobre todo o exΘrcito delas; ele determinou a sua destruiτπo, entregou-as α matanτa.
3 E os seus mortos serπo arrojados, e dos seus cadßveres subirß o mau cheiro; e com o seu sangue os montes se derreterπo.
4 E todo o exΘrcito dos cΘus se dissolverß, e o cΘu se enrolarß como um livro; e todo o seu exΘrcito desvanecerß, como desvanece a folha da vide e da figueira.
5 Pois a minha espada se embriagou no cΘu; eis que sobre Edom descerß, e sobre o povo do meu anßtema, para exercer juφzo.
6 A espada do Senhor estß cheia de sangue, estß cheia de gordura, de sangue de cordeiros e de bodes, da gordura dos rins de carneiros; porque o Senhor tem sacrifφcio em Bozra, e grande matanτa na terra de Edom.
7 E os bois selvagens cairπo com eles, e os novilhos com os touros; e a sua terra embriagar-se-ß de sangue, e o seu p≤ se engrossarß de gordura.
8 Pois o Senhor tem um dia de vinganτa, um ano de retribuiτ⌡es pela causa de Siπo.
9 E os ribeiros de Edom transformar-se-πo em pez, e o seu solo em enxofre, e a sua terra tornar-se-ß em pez ardente.
10 Nem de noite nem de dia se apagarß; para sempre a sua fumaτa subirß; de geraτπo em geraτπo serß assolada; pelos sΘculos dos sΘculos ninguΘm passarß por ela.
11 Mas o pelicano e o ouriτo a possuirπo; a coruja e o corvo nela habitarπo; e ele estenderß sobre ela o cordel de confusπo e o prumo de vaidade.
12 Eles chamarπo ao reino os seus nobres, mas nenhum haverß; e todos os seus prφncipes nπo serπo coisa nenhuma.
13 E crescerπo espinhos nos seus palßcios, urtigas e cardos nas suas fortalezas; e serß uma habitaτπo de chacais, um sφtio para avestruzes.
14 E as feras do deserto se encontrarπo com hienas; e o sßtiro clamarß ao seu companheiro; e Lilite pousarß ali, e acharß lugar de repouso para si.
15 Ali farß a coruja o seu ninho, e porß os seus ovos, e aninharß os seus filhotes, e os recolherß debaixo da sua sombra; tambΘm ali se ajuntarπo os abutres, cada fΩmea com o seu companheiro.
16 Buscai no livro do Senhor, e lede: nenhuma destas criaturas faltarß, nenhuma serß privada do seu companheiro; porque Θ a boca dele que o ordenou, e Θ o seu espφrito que os ajuntou.
17 Ele mesmo lanτou as sortes por eles, e a sua mπo lhes repartiu a terra com o cordel; para sempre a possuirπo; de geraτπo em geraτπo habitarπo nela.
╗ISA═AS [35]
1 O deserto e a terra sedenta se regozijarπo; e o ermo exultarß e florescerß;
2 como o narciso florescerß abundantemente, e tambΘm exultarß de j·bilo e romperß em cΓnticos; dar-se-lhe-ß a gl≤ria do Lφbano, a excelΩncia do Carmelo e Sarom; eles verπo a gl≤ria do Senhor, a majestade do nosso Deus.
3 Fortalecei as mπos fracas, e firmai os joelhos trementes.
4 Dizei aos turbados de coraτπo: Sede fortes, nπo temais; eis o vosso Deus! com vinganτa virß, sim com a recompensa de Deus; ele virß, e vos salvarß.
5 Entπo os olhos dos cegos serπo abertos, e os ouvidos dos surdos se desimpedirπo.
6 Entπo o coxo saltarß como o cervo, e a lφngua do mudo cantarß de alegria; porque ßguas arrebentarπo no deserto e ribeiros no ermo.
7 E a miragem tornar-se-ß em lago, e a terra sedenta em mananciais de ßguas; e nas habitaτ⌡es em que jaziam os chacais haverß erva com canas e juncos.
8 E ali haverß uma estrada, um caminho que se chamarß o caminho santo; o imundo nπo passarß por ele, mas serß para os remidos. Os caminhantes, atΘ mesmo os loucos, nele nπo errarπo.
9 Ali nπo haverß leπo, nem animal feroz subirß por ele, nem se acharß nele; mas os redimidos andarπo por ele.
10 E os resgatados do Senhor voltarπo; e virπo a Siπo com j·bilo, e alegria eterna haverß sobre as suas cabeτas; gozo e alegria alcanτarπo, e deles fugirß a tristeza e o gemido.
╗ISA═AS [36]
1 No ano dΘcimo quarto do rei Ezequias Senaqueribe, rei da Assφria, subiu contra todas as cidades fortificadas de Judß, e as tomou.
2 Ora, o rei da Assφria enviou RabsaquΘ, de Laquis a JerusalΘm, ao rei Ezequias, com um grande exΘrcito; e ele parou junto ao aqueduto da piscina superior, que estß junto ao caminho do campo do lavandeiro.
3 Entπo saφram a ter com ele Eliaquim, filho de Hilquias, o mordomo, e Sebna, o escrivπo, e Joß, filho de Asafe, o cronista.
4 E RabsaquΘ lhes disse: Ora, dizei a Ezequias: Assim diz o grande rei, o rei da Assφria: Que confianτa Θ essa em que te estribas?
5 Bem posso eu dizer: Teu conselho e poder para a guerra sπo apenas vπs palavras. Em quem pois agora confias, visto que contra mim te rebelas?
6 Eis que confias no Egito, aquele bordπo de cana quebrada que, se alguΘm se apoiar nele, lhe entrarß pela mπo, e a furarß; assim Θ Fara≤, rei do Egito, para com todos os que nele confiam.
7 Mas se me disseres: No Senhor, nosso Deus, confiamos; porventura nπo Θ esse aquele cujos altos e cujos altares Ezequias tirou, e disse a Judß e a JerusalΘm: Perante este altar adorareis?
8 Ora, pois, faze uma aposta com o meu senhor, o rei da Assφria; dar-te-ei dois mil cavalos, se tu puderes dar cavaleiros para eles.
9 Como entπo poderßs repelir um s≤ prφncipe dos menores servos do meu senhor, quando confias no Egito pelos carros e cavaleiros?
10 Porventura subi eu agora sem o Senhor contra esta terra, para destruφ-la? O Senhor mesmo me disse: Sobe contra esta terra, e destr≤i-a.
11 Entπo disseram Eliaquim, Sebna, e Joß, a RabsaquΘ: Pedimos-te que fales aos teus servos em aramaico, porque bem o entendemos; e nπo nos fales em judaico, aos ouvidos do povo que estß sobre o muro.
12 RabsaquΘ, porΘm, disse: Porventura mandou-me o meu senhor s≤ ao teu senhor e a ti, para dizer estas palavras e nπo aos homens que estπo assentados sobre o muro, que juntamente convosco hπo de comer o pr≤prio excremento e beber a pr≤pria urina?
13 Entπo RabsaquΘ se p⌠s em pΘ, e clamou em alta voz na lφngua judaica, e disse: Ouvi as palavras do grande rei, do rei da Assφria.
14 Assim diz o rei: Nπo vos engane Ezequias; porque nπo vos poderß livrar.
15 Nem tampouco Ezequias vos faτa confiar no Senhor, dizendo: Infalivelmente nos livrarß o Senhor, e esta cidade nπo serß entregue nas mπos do rei da Assφria.
16 Nπo deis ouvidos a Ezequias; porque assim diz o rei da Assφria: Fazei as vossas pazes comigo, e saφ a mim; e coma cada um da sua vide, e da sua figueira, e beba cada um da ßgua da sua cisterna;
17 atΘ que eu venha, e vos leve para uma terra semelhante α vossa, terra de trigo e de mosto, terra de pπo e de vinhas.
18 Guardai-vos, para que nπo vos engane Ezequias, dizendo: O Senhor nos livrarß. Porventura os deuses das naτ⌡es livraram cada um a sua terra das mπos do rei da Assφria?
19 Onde estπo os deuses de Hamate e de Arpade? onde estπo os deuses de Sefarvaim? porventura livraram eles a Samßria da minha mπo?
20 Quais dentre todos os deuses destes paφses livraram a sua terra das minhas mπos, para que o Senhor possa livrar a JerusalΘm das minhas mπos?
21 Eles, porΘm, se calaram e nπo lhe responderam palavra; porque havia mandado do rei, dizendo: Nπo lhe respondais.
22 Entπo Eliaquim, filho de Hilquias, o mordomo, e Sebna, o escrivπo, e Joß, filho de Asafe, o cronista, vieram a Ezequias, com as vestiduras rasgadas, e lhe referiram as palavras de RabsaquΘ.
╗ISA═AS [37]
1 Tendo ouvido isso o rei Ezequias, rasgou as suas vestes, e se cobriu de saco, e entrou na casa do Senhor.
2 TambΘm enviou Eliaquim, o mordomo, Sebna, o escrivπo, e os anciπos dos sacerdotes, cobertos de saco, a Isaφas, filho de Amoz, o profeta,
3 para lhe dizerem: Assim diz Ezequias: Este dia Θ dia de ang·stia e de vitupΘrios, e de blasfΩmias, porque chegados sπo os filhos ao parto, e forτa nπo hß para os dar α luz.
4 Porventura o Senhor teu Deus terß ouvido as palavras de RabsaquΘ, a quem enviou o rei da Assφria, seu amo, para afrontar o Deus vivo, e para o vituperar com as palavras que o Senhor teu Deus tem ouvido; faze oraτπo pelo resto que ficou.
5 Foram, pois, os servos do rei Ezequias ter com Isaφas,
6 e Isaφas lhes disse: Dizei a vosso amo: Assim diz o Senhor: Nπo temas α vista das palavras que ouviste, com as quais os servos do rei da Assφria me blasfemaram.
7 Eis que meterei nele um espφrito, e ele ouvirß uma nova, e voltarß para a sua terra; e fß-lo-ei cair morto α espada na sua pr≤pria terra.
8 Voltou pois RabsaquΘ, e achou o rei da Assφria pelejando contra Libna; porque ouvira que se havia retirado de Laquis.
9 Entπo ouviu ele dizer a respeito de Tiraca, rei da Eti≤pia: Saiu para te fazer guerra. Assim que ouviu isto, enviou mensageiros a Ezequias, dizendo:
10 Assim falareis a Ezequias, rei de Judß: Nπo te engane o teu Deus, em quem confias, dizendo: JerusalΘm nπo serß entregue na mπo do rei da Assφria.
11 Eis que jß tens ouvido o que fizeram os reis da Assφria a todas as terras, destruindo-as totalmente; e serßs tu livrado?
12 Porventura as livraram os deuses das naτ⌡es que meus pais destruφram: Gozπ, e Harπ, e Rezefe, e os filhos de Edem que estavam em Telassar?
13 Onde estß o rei de Hamate, e o rei de Arpade, e o rei da cidade de Sefarvaim, Hena e Iva?
14 Recebendo pois Ezequias as cartas das mπos dos mensageiros, e lendo-as, subiu α casa do Senhor; e Ezequias as estendeu perante o Senhor.
15 E orou Ezequias ao Senhor, dizendo:
16 O Senhor dos exΘrcitos, Deus de Israel, tu que estßs sentado sobre os querubins; tu, s≤ tu, Θs o Deus de todos os reinos da terra; tu fizeste o cΘu e a terra.
17 Inclina, ≤ Senhor, o teu ouvido, e ouve; abre, Senhor, os teus olhos, e vΩ; e ouve todas as palavras de Senaqueribe, as quais ele mandou para afrontar o Deus vivo.
18 Verdade Θ, Senhor, que os reis da Assφria tΩm assolado todos os paφses, e suas terras,
19 e lanτado no fogo os seus deuses; porque deuses nπo eram, mas obra de mπos de homens, madeira e pedra; por isso os destruφram.
20 Agora, pois, ≤ Senhor nosso Deus, livra-nos da sua mπo, para que todos os reinos da terra saibam que s≤ tu Θs o Senhor.
21 Entπo Isaφas, filho de Amoz, mandou dizer a Ezequias: Assim diz o Senhor, o Deus de Israel: Portanto me fizeste a tua s·plica contra Senaqueribe, rei de Assφria,
22 esta Θ a palavra que o Senhor falou a respeito dele: A virgem, a filha de Siπo, te despreza, e de ti zomba; a filha de JerusalΘm meneia a cabeτa por detrßs de ti.
23 A quem afrontaste e de quem blasfemaste? contra quem alτaste a voz e ergueste os teus olhos ao alto? Contra o Santo de Israel.
24 Por meio de teus servos afrontaste o Senhor, e disseste: Com a multidπo dos meus carros subi eu aos cumes dos montes, aos ·ltimos recessos do Lφbano; e cortei os seus altos cedros e as suas faias escolhidas; e entrei no seu cume mais elevado, no bosque do seu campo fΘrtil.
25 Eu cavei, e bebi as ßguas; e com as plantas de meus pΘs sequei todos os rios do Egito.
26 Nπo ouviste que jß hß muito tempo eu fiz isso, e que jß desde os dias antigos o tinha determinado? Agora porΘm o executei, para que fosses tu o que reduzisses as cidades fortificadas a mont⌡es de ruφnas.
27 Por isso os seus moradores, dispondo de pouca forτa, andaram atemorizados e envergonhados; tornaram-se como a erva do campo, e como a relva verde, e como o feno dos telhados ou dum campo, que se queimaram antes de amadurecer.
28 Mas eu conheτo o teu sentar, o teu sair e o teu entrar, e o teu furor contra mim.
29 Por causa do teu furor contra mim, e porque a tua arrogΓncia subiu atΘ os meus ouvidos, portanto porei o meu anzol no teu nariz e o meu freio na tua boca, e te farei voltar pelo caminho por onde vieste.
30 E isto te serß por sinal: este ano comereis o que espontaneamente nascer, e no segundo ano o que daφ proceder; e no terceiro ano semeai e colhei, plantai vinhas, e comei os frutos delas.
31 Pois o restante da casa de Judß, que sobreviveu, tornarß a lanτar raφzes para baixo, e darß fruto para cima.
32 Porque de JerusalΘm sairß o restante, e do monte Siπo os que escaparam; o zelo do Senhor dos exΘrcitos farß isso.
33 Portanto, assim diz o Senhor acerca do rei da Assφria: Nπo entrarß nesta cidade, nem lanτarß nela flecha alguma; tampouco virß perante ela com escudo, ou levantarß contra ela tranqueira.
34 Pelo caminho por onde veio, por esse voltarß; mas nesta cidade nπo entrarß, diz o Senhor.
35 Porque eu defenderei esta cidade, para a livrar, por amor de mim e, por amor do meu servo Davi.
36 Entπo saiu o anjo do Senhor, e feriu no arraial dos assφrios a cento e oitenta e cinco mil; e quando se levantaram pela manhπ cedo, eis que todos estes eram corpos mortos.
37 Assim Senaqueribe, rei da Assφria, se retirou, e se foi, e voltou, e habitou em Nφnive.
38 E sucedeu que, enquanto ele adorava na casa de Nisroque, seu deus, Adrameleb, que e Sarezer, seus filhos, o mataram α espada; e escaparam para a terra de Ararß. E Ezar-Hadom, seu filho, reinou em seu lugar.
╗ISA═AS [38]
1 Naqueles dias Ezequias adoeceu e esteve α morte. E veio ter com ele o profeta Isaφas, filho de Amoz, e lhe disse: Assim diz o Senhor: P⌡e em ordem a tua casa, porque morrerßs, e nπo viverßs.
2 Entπo virou Ezequias o seu rosto para a parede, e orou ao Senhor,
3 e disse: Lembra-te agora, ≤ Senhor, peτo-te, de que modo tenho andado diante de ti em verdade, e com coraτπo perfeito, e tenho feito o que era reto aos teus olhos. E chorou Ezequias amargamente.
4 Entπo veio a palavra do Senhor a Isaφas, dizendo:
5 Vai e dize a Ezequias: Assim diz o Senhor, o Deus de Davi teu pai: Ouvi a tua oraτπo, e vi as tuas lßgrimas; eis que acrescentarei aos teus dias quinze anos.
6 Livrar-te-ei das mπos do rei da Assφria, a ti, e a esta cidade; eu defenderei esta cidade.
7 E isto te serß da parte do Senhor como sinal de que o Senhor cumprirß esta palavra que falou:
8 Eis que farei voltar atrßs dez graus a sombra no rel≤gio de Acaz, pelos quais jß declinou com o sol. Assim recuou o sol dez graus pelos quais jß tinha declinado.
9 O escrito de Ezequias, rei de Judß, depois de ter estado doente, e de ter convalescido de sua enfermidade.
10 Eu disse: Na tranqⁿilidade de meus dias hei de entrar nas portas do Seol; estou privado do resto de meus anos.
11 Eu disse: Jß nπo verei mais ao Senhor na terra dos viventes; jamais verei o homem com os moradores do mundo.
12 A minha habitaτπo jß foi arrancada e arrebatada de mim, qual tenda de pastor; enrolei como tecelπo a minha vida; ele me corta do tear; do dia para a noite tu darßs cabo de mim.
13 Clamei por socorro atΘ a madrugada; como um leπo, assim ele quebrou todos os meus ossos; do dia para a noite tu darßs cabo de mim.
14 Como a andorinha, ou o grou, assim eu chilreava; e gemia como a pomba; os meus olhos se cansavam de olhar para cima; ≤ Senhor, ando oprimido! fica por meu fiador.
15 Que direi? como mo prometeu, assim ele mesmo o cumpriu; assim passarei mansamente por todos os meus anos, por causa da amargura da minha alma.
16 ╙ Senhor por estas coisas vivem os homens, e inteiramente nelas estß a vida do meu espφrito; portanto restabelece-me, e faze-me viver.
17 Eis que foi para minha paz que eu estive em grande amargura; tu, porΘm, amando a minha alma, a livraste da cova da corrupτπo; porque lanτaste para trßs das tuas costas todos os meus pecados.
18 Pois nπo pode louvar-te o Seol, nem a morte cantar-te os louvores; os que descem para a cova nπo podem esperar na tua verdade.
19 O vivente, o vivente Θ que te louva, como eu hoje faτo; o pai aos filhos faz not≤ria a tua verdade.
20 O Senhor estß prestes a salvar-me; pelo que, tangendo eu meus instrumentos, n≤s o louvaremos todos os dias de nossa vida na casa do Senhor.
21 Ora Isaφas dissera: Tomem uma pasta de figos, e a ponham como cataplasma sobre a ·lcera; e Ezequias sararß.
22 TambΘm dissera Ezequias: Qual serß o sinal de que hei de subir α casa do Senhor?
╗ISA═AS [39]
1 Naquele tempo enviou Merodaque-Baladπ, filho de Baladπ, rei de Babil⌠nia, cartas e um presente a Ezequias; porque tinha ouvido dizer que havia estado doente e que jß tinha convalescido.
2 E Ezequias se alegrou com eles, e lhes mostrou a casa do seu tesouro, a prata, e o ouro, e as especiarias, e os melhores ungⁿentos, e toda a sua casa de armas, e tudo quanto se achava nos seus tesouros; coisa nenhuma houve, nem em sua casa, nem em todo o seu domφnio, que Ezequias lhes nπo mostrasse.
3 Entπo o profeta Isaφas veio ao rei Ezequias, e lhe perguntou: Que foi que aqueles homens disseram, e donde vieram ter contigo? Respondeu Ezequias: Duma terra remota vieram ter comigo, de Babil⌠nia.
4 Ele ainda perguntou: Que foi que viram em tua casa? Respondeu Ezequias: Viram tudo quanto hß em minha casa; coisa nenhuma hß nos meus tesouros que eu deixasse de lhes mostrar.
5 Entπo disse Isaφas a Ezequias: Ouve a palavra do Senhor dos exΘrcitos:
6 Eis que virπo dias em que tudo quanto houver em tua casa, juntamente com o que entesouraram teus pais atΘ o dia de hoje, serß levado para Babil⌠nia; nπo ficarß coisa alguma, disse o Senhor.
7 E dos teus filhos, que de ti procederem, e que tu gerares, alguns serπo levados cativos, para que sejam eunucos no palßcio do rei de Babil⌠nia.
8 Entπo disse Ezequias a Isaφas: Tua Θ a palavra do Senhor que disseste. Disse mais: Porque haverß paz e verdade em meus dias.
╗ISA═AS [40]
1 Consolai, consolai o meu povo, diz o vosso Deus.
2 Falai benignamente a JerusalΘm, e bradai-lhe que jß a sua malφcia Θ acabada, que a sua iniqⁿidade estß expiada e que jß recebeu em dobro da mπo do Senhor, por todos os seus pecados.
3 Eis a voz do que clama: Preparai no deserto o caminho do Senhor; endireitai no ermo uma estrada para o nosso Deus.
4 Todo vale serß levantado, e serß abatido todo monte e todo outeiro; e o terreno acidentado serß nivelado, e o que Θ escabroso, aplanado.
5 A gl≤ria do Senhor se revelarß; e toda a carne juntamente a verß; pois a boca do Senhor o disse.
6 Uma voz diz: Clama. Respondi eu: Que hei de clamar? Toda a carne Θ erva, e toda a sua beleza como a flor do campo.
7 Seca-se a erva, e murcha a flor, soprando nelas o hßlito do Senhor. Na verdade o povo Θ erva.
8 Seca-se a erva, e murcha a flor; mas a palavra de nosso Deus subsiste eternamente.
9 Tu, anunciador de boas-novas a Siπo, sobe a um monte alto. Tu, anunciador de boas-novas a JerusalΘm, levanta a tua voz fortemente; levanta-a, nπo temas, e dize αs cidades de Judß: Eis aqui estß o vosso Deus.
10 Eis que o Senhor Deus virß com poder, e o seu braτo dominarß por ele; eis que o seu galardπo estß com ele, e a sua recompensa diante dele.
11 Como pastor ele apascentarß o seu rebanho; entre os seus braτos recolherß os cordeirinhos, e os levarß no seu regaτo; as que amamentam, ele as guiarß mansamente.
12 Quem mediu com o seu punho as ßguas, e tomou a medida dos cΘus aos palmos, e recolheu numa medida o p≤ da terra e pesou os montes com pesos e os outeiros em balanτas,
13 Quem guiou o Espφrito do Senhor, ou, como seu conselheiro o ensinou?
14 Com quem tomou ele conselho, para que lhe desse entendimento, e quem lhe mostrou a vereda do juφzo? quem lhe ensinou conhecimento, e lhe mostrou o caminho de entendimento?
15 Eis que as naτ⌡es sπo consideradas por ele como a gota dum balde, e como o p≤ mi·do das balanτas; eis que ele levanta as ilhas como a uma coisa pequenφssima.
16 Nem todo o Lφbano basta para o fogo, nem os seus animais bastam para um holocausto.
17 Todas as naτ⌡es sπo como nada perante ele; sπo por ele reputadas menos do que nada, e como coisa vπ.
18 A quem, pois, podeis assemelhar a Deus? ou que figura podeis comparar a ele?
19 Quanto ao φdolo, o artφfice o funde, e o ourives o cobre de ouro, e forja cadeias de prata para ele.
20 O empobrecido, que nπo pode oferecer tanto, escolhe madeira que nπo apodrece; procura para si um artφfice perito, para gravar uma imagem que nπo se pode mover.
21 Porventura nπo sabeis? porventura nπo ouvis? ou desde o princφpio nπo se vos notificou isso mesmo? ou nπo tendes entendido desde a fundaτπo da terra?
22 E ele o que estß assentado sobre o cφrculo da terra, cujos moradores sπo para ele como gafanhotos; Θ ele o que estende os cΘus como cortina, e o desenrola como tenda para nela habitar.
23 E ele o que reduz a nada os prφncipes, e torna em coisa vπ os juφzes da terra.
24 Na verdade, mal se tem plantado, mal se tem semeado e mal se tem arraigado na terra o seu tronco, quando ele sopra sobre eles, e secam-se, e a tempestade os leva como α pragana.
25 A quem, pois, me comparareis, para que eu lhe seja semelhante? diz o Santo.
26 Levantai ao alto os vossos olhos, e vede: quem criou estas coisas? Foi aquele que faz sair o exΘrcito delas segundo o seu n·mero; ele as chama a todas pelos seus nomes; por ser ele grande em forτa, e forte em poder, nenhuma faltarß.
27 Por que dizes, ≤ Jac≤, e falas, ≤ Israel: O meu caminho estß escondido ao Senhor, e o meu juφzo passa despercebido ao meu Deus?
28 Nπo sabes, nπo ouviste que o eterno Deus, o Senhor, o Criador dos confins da terra, nπo se cansa nem se fatiga? E inescrutßvel o seu entendimento.
29 Ele dß forτa ao cansado, e aumenta as forτas ao que nπo tem nenhum vigor.
30 Os jovens se cansarπo e se fatigarπo, e os mancebos cairπo,
31 mas os que esperam no Senhor renovarπo as suas forτas; subirπo com asas como ßguias; correrπo, e nπo se cansarπo; andarπo, e nπo se fatigarπo.
╗ISA═AS [41]
1 Calai-vos diante de mim, ≤ ilhas; e renovem os povos as forτas; cheguem-se, e entπo falem; cheguemo-nos juntos a juizo.
2 Quem suscitou do Oriente aquele cujos passos a vit≤ria acompanha? Quem faz que as naτ⌡es se lhe submetam e que ele domine sobre reis? Ele os entrega α sua espada como o p≤, e ao seu arco como pragana arrebatada pelo vento.
3 Ele os persegue, e passa adiante em seguranτa, atΘ por uma vereda em que com os seus pΘs nunca tinha trilhado.
4 Quem operou e fez isto, chamando as geraτ⌡es desde o princφpio? Eu, o Senhor, que sou o primeiro, e que com os ·ltimos sou o mesmo.
5 As ilhas o viram, e temeram; os confins da terra tremeram; aproximaram-se, e vieram.
6 um ao outro ajudou, e ao seu companheiro disse: Esforτa-te.
7 Assim o artφfice animou ao ourives, e o que alisa com o martelo ao que bate na bigorna, dizendo da coisa soldada: Boa Θ. Entπo com pregos a segurou, para que nπo viesse a mover-se.
8 Mas tu, ≤ Israel, servo meu, tu Jac≤, a quem escolhi, descendΩncia de Abraπo,
9 tomei desde os confins da terra, e te chamei desde os seus cantos, e te disse: Tu Θs o meu servo, a ti te escolhi e nπo te rejeitei;
10 nπo temas, porque eu sou contigo; nπo te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleτo, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiτa.
11 Eis que envergonhados e confundidos serπo todos os que se irritam contra ti; tornar-se-πo em nada; e os que contenderem contigo perecerπo.
12 Quanto aos que pelejam contigo, buscß-los-ßs, mas nπo os acharßs; e os que guerreiam contigo tornar-se-πo em nada e perecerπo.
13 Porque eu, o Senhor teu Deus, te seguro pela tua mπo direita, e te digo: Nπo temas; eu te ajudarei.
14 Nπo temas, ≤ bichinho de Jac≤, nem v≤s, povozinho de Israel; eu te ajudo, diz o Senhor, e o teu redentor Θ o Santo de Israel.
15 Eis que farei de ti um trilho novo, que tem dentes agudos; os montes trilharßs e os moerßs, e os outeiros tornarßs como a pragana.
16 Tu os padejarßs e o vento os levarß, e o redemoinho os espalharß; e tu te alegrarßs no Senhor e te gloriarßs no Santo de Israel.
17 Os pobres e necessitados buscam ßgua, e nπo hß, e a sua lφngua se seca de sede; mas eu o Senhor os ouvirei, eu o Deus de Israel nπo os desampararei.
18 Abrirei rios nos altos desnudados, e fontes no meio dos vales; tornarei o deserto num lago d'ßgua, e a terra seca em mananciais.
19 Plantarei no deserto o cedro, a acßcia, a murta, e a oliveira; e porei no ermo juntamente a faia, o olmeiro e o buxo;
20 para que todos vejam, e saibam, e considerem, e juntamente entendam que a mπo do Senhor fez isso, e o Santo de Israel o criou.
21 Apresentai a vossa demanda, diz o Senhor; trazei as vossas firmes raz⌡es, diz o Rei de Jac≤.
22 Tragam-nas, e assim nos anunciem o que hß de acontecer; anunciai-nos as coisas passadas, quais sπo, para que as consideremos, e saibamos o fim delas; ou mostrai-nos coisas vindouras.
23 Anunciai-nos as coisas que ainda hπo de vir, para que saibamos que sois deuses; fazei bem, ou fazei mal, para que nos assombremos, e fiquemos atemorizados.
24 Eis que vindes do nada, e a vossa obra do que nada Θ; abominaτπo Θ quem vos escolhe.
25 Do norte suscitei a um que jß Θ chegado; do nascente do sol a um que invoca o meu nome; e virß sobre os magistrados como sobre o lodo, e como o oleiro pisa o barro.
26 Quem anunciou isso desde o princφpio, para que o possamos saber? ou dantes, para que digamos: Ele Θ justo? Mas nπo hß quem anuncie, nem tampouco quem manifeste, nem tampouco quem ouτa as vossas palavras.
27 Eu sou o que primeiro direi a Siπo: Ei-los, ei-los; e a JerusalΘm darei um mensageiro que traz boas-novas.
28 E quando eu olho, nπo hß ninguΘm; nem mesmo entre eles hß conselheiro que possa responder palavra, quando eu lhes perguntar.
29 Eis que todos sπo vaidade. As suas obras nπo sπo coisa alguma; as suas imagens de fundiτπo sπo vento e coisa vπ.
╗ISA═AS [42]
1 Eis aqui o meu servo, a quem sustenho; o meu escolhido, em quem se compraz a minha alma; pus o meu espφrito sobre ele. ele trarß justiτa αs naτ⌡es.
2 Nπo clamarß, nπo se exaltarß, nem farß ouvir a sua voz na rua.
3 A cana trilhada, nπo a quebrarß, nem apagarß o pavio que fumega; em verdade trarß a justiτa;
4 nπo faltarß nem serß quebrantado, atΘ que ponha na terra a justiτa; e as ilhas aguardarπo a sua lei.
5 Assim diz Deus, o Senhor, que criou os cΘus e os desenrolou, e estendeu a terra e o que dela procede; que dß a respiraτπo ao povo que nela estß, e o espφrito aos que andam nela.
6 Eu o Senhor te chamei em justiτa; tomei-te pela mπo, e te guardei; e te dei por pacto ao povo, e para luz das naτ⌡es;
7 para abrir os olhos dos cegos, para tirar da prisπo os presos, e do cßrcere os que jazem em trevas.
8 Eu sou o Senhor; este Θ o meu nome; a minha gl≤ria, pois, a outrem nπo a darei, nem o meu louvor αs imagens esculpidas.
9 Eis que as primeiras coisas jß se realizaram, e novas coisas eu vos anuncio; antes que venham α luz, vo-las faτo ouvir.
10 Cantai ao Senhor um cΓntico novo, e o seu louvor desde a extremidade da terra, v≤s, os que navegais pelo mar, e tudo quanto hß nele, v≤s ilhas, e os vossos habitantes.
11 Alcem a voz o deserto e as suas cidades, com as aldeias que Quedar habita; exultem os que habitam nos penhascos, e clamem do cume dos montes.
12 DΩem gl≤ria ao Senhor, e anunciem nas ilhas o seu louvor.
13 O Senhor sai como um valente, como homem de guerra desperta o zelo; clamarß, e farß grande ruφdo, e mostrar-se-ß valente contra os seus inimigos.
14 Por muito tempo me calei; estive em silΩncio, e me contive; mas agora darei gritos como a que estß de parto, arfando e arquejando.
15 Os montes e outeiros tornarei em deserto, e toda a sua erva farei secar; e tornarei os rios em ilhas, e secarei as lagoas.
16 E guiarei os cegos por um caminho que nπo conhecem; fß-los-ei caminhar por veredas que nπo tΩm conhecido; tornarei as trevas em luz perante eles, e aplanados os caminhos escabrosos. Estas coisas lhes farei; e nπo os desampararei.
17 Tornados para trßs e cobertos de vergonha serπo os que confiam em imagens esculpidas, que dizem αs imagens de fundiτπo: V≤s sois nossos deuses.
18 Surdos, ouvi; e v≤s, cegos, olhai, para que possais ver.
19 Quem Θ cego, senπo o meu servo, ou surdo como o meu mensageiro, que envio? e quem Θ cego como o meu dedicado, e cego como o servo do Senhor?
20 Tu vΩs muitas coisas, mas nπo as guardas; ainda que ele tenha os ouvidos abertos, nada ouve.
21 Foi do agrado do Senhor, por amor da sua justiτa, engrandecer a lei e tornß-la gloriosa.
22 Mas este Θ um povo roubado e saqueado; todos estπo enlaτados em cavernas, e escondidos nas casas dos cßrceres; sπo postos por presa, e ninguΘm hß que os livre; por despojo, e ninguΘm diz: Restitui.
23 Quem hß entre v≤s que a isso darß ouvidos? que atenderß e ouvirß doravante?
24 Quem entregou Jac≤ por despojo, e Israel aos roubadores? porventura nπo foi o Senhor, aquele contra quem pecamos, e em cujos caminhos eles nπo queriam andar, e cuja lei nπo queriam observar?
25 Pelo que o Senhor derramou sobre Israel a indignaτπo da sua ira, e a violΩncia da guerra; isso lhe ateou fogo ao redor; contudo ele nπo o percebeu; e o queimou; contudo ele nπo se compenetrou disso.
╗ISA═AS [43]
1 Mas agora, assim diz o Senhor que te criou, ≤ Jac≤, e que te formou, ≤ Israel: Nπo temas, porque eu te remi; chamei-te pelo teu nome, tu Θs meu.
2 Quando passares pelas ßguas, eu serei contigo; quando pelos rios, eles nπo te submergirπo; quando passares pelo fogo, nπo te queimarßs, nem a chama arderß em ti.
3 Porque eu sou o Senhor teu Deus, o Santo de Israel, o teu Salvador; por teu resgate dei o Egito, e em teu lugar a Eti≤pia e Seba.
4 Visto que foste precioso aos meus olhos, e Θs digno de honra e eu te amo, portanto darei homens por ti, e es povos pela tua vida.
5 Nπo temas, pois, porque eu sou contigo; trarei a tua descendΩncia desde o Oriente, e te ajuntarei desde o Ocidente.
6 Direi ao Norte: Dß; e ao Sul: Nπo retenhas; trazei meus filhos de longe, e minhas filhas das extremidades da terra;
7 a todo aquele que Θ chamado pelo meu nome, e que criei para minha gl≤ria, e que formei e fiz.
8 Fazei sair o povo que Θ cego e tem olhos; e os surdos que tΩm ouvidos.
9 Todas as naτ⌡es se congreguem, e os povos se reunam; quem dentre eles pode anunciar isso, e mostrar-nos coisas jß passadas? apresentem as suas testemunhas, para que se justifiquem; e para que se ouτa, e se diga: Verdade Θ.
10 V≤s sois as minhas testemunhas, do Senhor, e o meu servo, a quem escolhi; para que o saibais, e me creiais e entendais que eu sou o mesmo; antes de mim Deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverß.
11 Eu, eu sou o Senhor, e fora de mim nπo hß salvador.
12 Eu anunciei, e eu salvei, e eu o mostrei; e deus estranho nπo houve entre v≤s; portanto v≤s sois as minhas testemunhas, diz o Senhor.
13 Eu sou Deus; tambΘm de hoje em diante, eu o sou; e ninguΘm hß que possa fazer escapar das minhas mπos; operando eu, quem impedirß?
14 Assim diz o Senhor, vosso Redentor, o Santo de Israel: Por amor de v≤s enviarei a Babil⌠nia, e a todos os fugitivos farei embarcar atΘ os caldeus, nos navios com que se vangloriavam.
15 Eu sou o Senhor, vosso Santo, o Criador de Israel, vosso Rei.
16 Assim diz o Senhor, o que preparou no mar um caminho, e nas ßguas impetuosas uma vereda;
17 o que faz sair o carro e o cavalo, o exΘrcito e a forτa; eles juntamente se deitam, e jamais se levantarπo; estπo extintos, apagados como uma torcida.
18 Nπo vos lembreis das coisas passadas, nem considereis as antigas.
19 Eis que faτo uma coisa nova; agora estß saindo α luz; porventura nπo a percebeis? eis que porei um caminho no deserto, e rios no ermo.
20 Os animais do campo me honrarπo, os chacais e os avestruzes; porque porei ßguas no deserto, e rios no ermo, para dar de beber ao meu povo, ao meu escolhido,
21 esse povo que formei para mim, para que publicasse o meu louvor.
22 Contudo tu nπo me invocaste a mim, ≤ Jac≤; mas te cansaste de mim, ≤ Israel.
23 Nπo me trouxeste o gado mi·do dos teus holocaustos, nem me honraste com os teus sacrifφcios; nπo te fiz servir com ofertas, nem te fatiguei com incenso.
24 Nπo me compraste por dinheiro cana aromßtica, nem com a gordura dos teus sacrifφcios me satisfizeste; mas me deste trabalho com os teus pecados, e me cansaste com as tuas iniqⁿidades.
25 Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgress⌡es por amor de mim, e dos teus pecados nπo me lembro.
26 Procura lembrar-me; entremos juntos em juizo; apresenta as tuas raz⌡es, para que te possas justificar!
27 Teu primeiro pai pecou, e os teus intΘrpretes prevaricaram contra mim.
28 Pelo que profanei os prφncipes do santußrio; e entreguei Jac≤ ao anßtema, e Israel ao opr≤brio.
╗ISA═AS [44]
1 Agora, pois, ouve, ≤ Jac≤, servo meu, ≤ Israel, a quem escolhi.
2 Assim diz o Senhor que te criou e te formou desde o ventre, e que te ajudarß: Nπo temas, ≤ Jac≤, servo meu, e tu, Jesurum, a quem escolhi.
3 Porque derramarei ßgua sobre o sedento, e correntes sobre a terra seca; derramarei o meu Espφrito sobre a tua posteridade, e a minha bΩnτπo sobre a tua descendΩncia;
4 e brotarπo como a erva, como salgueiros junto αs correntes de ßguas.
5 Este dirß: Eu sou do Senhor; e aquele se chamarß do nome de Jac≤; e aquele outro escreverß na pr≤pria mπo: Eu sou do Senhor; e por sobrenome tomarß o nome de Israel.
6 Assim diz o Senhor, Rei de Israel, seu Redentor, o Senhor dos exΘrcitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o ·ltimo, e fora de mim nπo hß Deus.
7 Quem hß como eu? Que o proclame e o exponha perante mim! Quem tem anunciado desde os tempos antigos as coisas vindouras? Que nos anuncie as que ainda hπo de vir.
8 Nπo vos assombreis, nem temais; porventura nπo vo-lo declarei hß muito tempo, e nπo vo-lo anunciei? V≤s sois as minhas testemunhas! Acaso hß outro Deus alΘm de mim? Nπo, nπo hß Rocha; nπo conheτo nenhuma.
9 Todos os artφfices de imagens esculpidas sπo nada; e as suas coisas mais desejßveis sπo de nenhum prΘstimo; e suas pr≤prias testemunhas nada vΩem nem entendem, para que eles sejam confundidos.
10 Quem forma um deus, e funde uma imagem de escultura, que Θ de nenhum prΘstimo?
11 Eis que todos os seus seguidores ficarπo confundidos; e os artφfices sπo apenas homens; ajuntem-se todos, e se apresentem; assombrar-se-πo, e serπo juntamente confundidos.
12 O ferreiro faz o machado, e trabalha nas brasas, e o forja com martelos, e o forja com o seu forte braτo; ademais ele tem fome, e a sua forτa falta; nπo bebe ßgua, e desfalece.
13 O carpinteiro estende a rΘgua sobre um pau, e com lßpis esboτa um deus; dß-lhe forma com o cepilho; torna a esboτß-lo com o compasso; finalmente dß-lhe forma α semelhanτa dum homem, segundo a beleza dum homem, para habitar numa casa.
14 Um homem corta para si cedros, ou toma um cipreste, ou um carvalho; assim escolhe dentre as ßrvores do bosque; planta uma faia, e a chuva a faz crescer.
15 Entπo ela serve ao homem para queimar: da madeira toma uma parte e com isso se aquenta; acende um fogo e assa o pπo; tambΘm faz um deus e se prostra diante dele; fabrica uma imagem de escultura, e se ajoelha diante dela.
16 Ele queima a metade no fogo, e com isso prepara a carne para comer; faz um assado, e dele se farta; tambΘm se aquenta, e diz: Ah! jß me aquentei, jß vi o fogo.
17 Entπo do resto faz para si um deus, uma imagem de escultura; ajoelha-se diante dela, prostra-se, e lhe dirige a sua s·plica dizendo: Livra-me porquanto tu Θs o meu deus.
18 Nada sabem, nem entendem; porque se lhe untaram os olhos, para que nπo vejam, e o coraτπo, para que nπo entendam.
19 E nenhum deles reflete; e nπo tΩm conhecimento nem entendimento para dizer: Metade queimei no fogo, e assei pπo sobre as suas brasas; fiz um assado e dele comi; e faria eu do resto uma abominaτπo? ajoelhar-me-ei ao que saiu duma ßrvore?
20 Apascenta-se de cinza. O seu coraτπo enganado o desviou, de maneira que nπo pode livrar a sua alma, nem dizer: Porventura nπo hß uma mentira na minha mπo direita?
21 Lembra-te destas coisas, ≤ Jac≤, sim, tu ≤ Israel; porque tu Θs meu servo! Eu te formei, meu servo Θs tu; ≤ Israel nπo te esquecerei de ti.
22 Apagai as tuas transgress⌡es como a nΘvoa, e os teus pecados como a nuvem; torna-te para mim, porque eu te remi.
23 Cantai alegres, v≤s, ≤ cΘus, porque o Senhor fez isso; exultai v≤s, as partes mais baixas da terra; v≤s, montes, retumbai com j·bilo; tambΘm v≤s, bosques, e todas as ßrvores em v≤s; porque o Senhor remiu a Jac≤, e se glorificarß em Israel.
24 Assim diz o Senhor, teu Redentor, e que te formou desde o ventre: Eu sou o Senhor que faτo todas as coisas, que sozinho estendi os cΘus, e espraiei a terra (quem estava comigo?);
25 que desfaτo os sinais dos profetas falsos, e torno loucos os adivinhos, que faτo voltar para trßs os sßbios, e converto em loucura a sua ciΩncia;
26 sou eu que confirmo a palavra do meu servo, e cumpro o conselho dos meus mensageiros; que digo de JerusalΘm: Ela serß habitada; e das cidades de Judß: Elas serπo edificadas, e eu levantarei as suas ruφnas;
27 que digo ao abismo: Seca-te, eu secarei os teus rios;
28 que digo de Ciro: Ele Θ meu pastor, e cumprira tudo o que me apraz; de modo que ele tambΘm diga de JerusalΘm: Ela serß edificada, e o fundamento do templo serß lanτado.
╗ISA═AS [45]
1 Assim diz o Senhor ao seu ungido, a Ciro, a quem tomo pela mπo direita, para abater naτ⌡es diante de sua face, e descingir os lombos dos reis; para abrir diante dele as portas, e as portas nπo se fecharπo;
2 eu irei adiante de ti, e tornarei planos os lugares escabrosos; quebrarei as portas de bronze, e despedaτarei os ferrolhos de ferro.
3 Dar-te-ei os tesouros das trevas, e as riquezas encobertas, para que saibas que eu sou o Senhor, o Deus de Israel, que te chamo pelo teu nome.
4 Por amor de meu servo Jac≤, e de Israel, meu escolhido, eu te chamo pelo teu nome; ponho-te o teu sobrenome, ainda que nπo me conheτas.
5 Eu sou o Senhor, e nπo hß outro; fora de mim nπo hß Deus; eu te cinjo, ainda que tu nπo me conheτas.
6 Para que se saiba desde o nascente do sol, e desde o poente, que fora de mim nπo hß outro; eu sou o Senhor, e nπo hß outro.
7 Eu formo a luz, e crio as trevas; eu faτo a paz, e crio o mal; eu sou o Senhor, que faτo todas estas coisas.
8 Destilai v≤s, cΘus, dessas alturas a justiτa, e chovam-na as nuvens; abra-se a terra, e produza a salvaτπo e ao mesmo tempo faτa nascer a justiτa; eu, o Senhor, as criei:
9 Ai daquele que contende com o seu Criador! o caco entre outros cacos de barro! Porventura dirß o barro ao que o formou: Que fazes? ou dirß a tua obra: Nπo tens mπos?
10 Ai daquele que diz ao pai: Que Θ o que geras? e α mulher: Que dßs tu α luz?
11 Assim diz o Senhor, o Santo de Israel, aquele que o formou: Perguntai-me as coisas futuras; demandai-me acerca de meus filhos, e acerca da obra das minhas mπos.
12 Eu Θ que fiz a terra, e nela criei o homem; as minhas mπos estenderam os cΘus, e a todo o seu exΘrcito dei as minhas ordens.
13 Eu o despertei em justiτa, e todos os seus caminhos endireitarei; ele edificarß a minha cidade, e libertarß os meus cativos, nπo por preτo nem por presentes, diz o Senhor dos exΘrcitos.
14 Assim diz o Senhor: A riqueza do Egito, e as mercadorias da Eti≤pia, e os sabeus, homens de alta estatura, passarπo para ti, e serπo teus; irπo atrßs de ti; em grilh⌡es virπo; e, prostrando-se diante de ti, far-te-πo as suas s·plicas, dizendo: Deus estß contigo somente; e nπo hß nenhum outro Deus.
15 Verdadeiramente tu Θs um Deus que te ocultas, ≤ Deus de Israel, o Salvador.
16 Envergonhar-se-πo, e tambΘm se confundirπo todos; cairπo juntos em ignomφnia os que fabricam φdolos.
17 Mas Israel serß salvo pelo Senhor, com uma salvaτπo eterna; pelo que nπo sereis jamais envergonhados nem confundidos em toda a eternidade.
18 Porque assim diz o Senhor, que criou os cΘus, o Deus que formou a terra, que a fez e a estabeleceu, nπo a criando para ser um caos, mas para ser habitada: Eu sou o Senhor e nπo hß outro.
19 Nπo falei em segredo, nalgum lugar tenebroso da terra; nπo disse α descendΩncia de Jac≤: Buscai-me no caos; eu, o Senhor, falo a justiτa, e proclamo o que Θ reto.
20 Congregai-vos, e vinde; chegai-vos juntos, os que escapastes das naτ⌡es; nada sabem os que conduzem em procissπo as suas imagens de escultura, feitas de madeira, e rogam a um deus que nπo pode salvar.
21 Anunciai e apresentai as raz⌡es: tomai conselho todos juntos. Quem mostrou isso desde a antigⁿidade? quem de hß muito o anunciou? Porventura nπo sou eu, o Senhor? Pois nπo hß outro Deus senπo eu; Deus justo e Salvador nπo hß alΘm de mim.
22 Olhai para mim, e sereis salvos, v≤s, todos os confins da terra; porque eu sou Deus, e nπo hß outro.
23 Por mim mesmo jurei; jß saiu da minha boca a palavra de justiτa, e nπo tornarß atrßs. Diante de mim se dobrarß todo joelho, e jurarß toda lφngua.
24 De mim se dirß: Tπo somente no senhor hß justiτa e forτa. A ele virπo, envergonhados, todos os que se irritarem contra ele.
25 Mas no Senhor serß justificada e se gloriarß toda a descendΩncia de Israel.
╗ISA═AS [46]
1 Bel se encurva, Nebo se abaixa; os seus φdolos sπo postos sobre os animais, sobre as bestas; essas cargas que costumßveis levar sπo pesadas para as bestas jß cansadas.
2 Eles juntamente se abaixam e se encurvam; nπo podem salvar a carga, mas eles mesmos vπo para o cativeiro.
3 Ouvi-me, ≤ casa de Jac≤, e todo o resto da casa de Israel, v≤s que por mim tendes sido carregados desde o ventre, que tendes sido levados desde a madre.
4 AtΘ a vossa velhice eu sou o mesmo, e ainda atΘ as cπs eu vos carregarei; eu vos criei, e vos levarei; sim, eu vos carregarei e vos livrarei.
5 A quem me assemelhareis, e com quem me igualareis e me comparareis, para que sejamos semelhantes?
6 Os que prodigalizam o ouro da bolsa, e pesam a prata nas balanτas, assalariam o ourives, e ele faz um deus; e diante dele se prostram e adora,
7 Eles o tomam sobre os ombros, o levam, e o colocam no seu lugar, e ali permanece; do seu lugar nπo se pode mover; e, se recorrem a ele, resposta nenhuma dß, nem livra alguΘm da sua tribulaτπo.
8 Lembrai-vos, disto, e considerai; trazei-o α mem≤ria, ≤ transgressores.
9 Lembrai-vos das coisas passadas desde a antigⁿidade; que eu sou Deus, e nπo hß outro; eu sou Deus, e nπo hß outro semelhante a mim;
10 que anuncio o fim desde o princφpio, e desde a antigⁿidade as coisas que ainda nπo sucederam; que digo: O meu conselho subsistirß, e farei toda a minha vontade;
11 chamando do oriente uma ave de rapina, e dum paφs remoto o homem do meu conselho; sim, eu o disse, e eu o cumprirei; formei esse prop≤sito, e tambΘm o executarei.
12 Ouvi-me, ≤ duros de coraτπo, os que estais longe da justiτa.
13 Faτo chegar a minha justiτa; e ela nπo estß longe, e a minha salvaτπo nπo tardarß; mas estabelecerei a salvaτπo em Siπo, e em Israel a minha gl≤ria.
╗ISA═AS [47]
1 Desce, e assenta-te no p≤, ≤ virgem filha de Babil⌠nia; assenta-te no chπo sem trono, ≤ filha dos caldeus, porque nunca mais serßs chamada a mimosa nem a delicada.
2 Toma a m≤, e m≤i a farinha; remove o teu vΘu, suspende a cauda da tua vestidura, descobre as pernas e passa os rios.
3 A tua nudez serß descoberta, e ver-se-ß o teu opr≤brio; tomarei vinganτa, e nπo pouparei a homem algum.
4 Quanto ao nosso Redentor, o Senhor dos exΘrcitos Θ o seu nome, o Santo de Israel.
5 Assenta-te calada, e entra nas trevas, ≤ filha dos caldeus; porque nπo serßs chamada mais a senhora de reinos.
6 Muito me agastei contra o meu povo, profanei a minha heranτa, e os entreguei na tua mπo; nπo usaste de miseric≤rdia para com eles, e atΘ sobre os velhos fizeste muito pesado o teu jugo.
7 E disseste: Eu serei senhora para sempre; de sorte que atΘ agora nπo tomaste a peito estas coisas, nem te lembraste do fim delas.
8 Agora pois ouve isto, tu que Θs dada a prazeres, que habitas descuidada, que dizes no teu coraτπo: Eu sou, e fora de mim nπo hß outra; nπo ficarei vi·va, nem conhecerei a perda de filhos.
9 Mas ambas estas coisas virπo sobre ti num momento, no mesmo dia, perda de filhos e viuvez; em toda a sua plenitude virπo sobre ti, apesar da multidπo das tuas feitiτarias, e da grande abundΓncia dos teus encantamentos.
10 Porque confiaste na tua maldade e disseste: NinguΘm me vΩ; a tua sabedoria e o teu conhecimento, essas coisas te perverteram; e disseste no teu coraτπo: Eu sou, e fora de mim nπo hß outra.
11 Pelo que sobre ti virß o mal de que por encantamentos nπo saberßs livrar-te; e tal destruiτπo cairß sobre ti, que nπo a poderßs afastar; e virß sobre ti de repente tπo tempestuosa desolaτπo, que nπo a poderßs conhecer.
12 Deixa-te estar com os teus encantamentos, e com a multidπo das tuas feitiτarias em que te hßs fatigado desde a tua mocidade, a ver se podes tirar proveito, ou se porventura podes inspirar terror.
13 Cansaste-te na multidπo dos teus conselhos; levantem-se pois agora e te salvem os astr≤logos, que contemplam os astros, e os que nas luas novas prognosticam o que hß de vir sobre ti.
14 Eis que sπo como restolho; o logo os queimarß; nπo poderπo livrar-se do poder das chamas; pois nπo Θ um braseiro com que se aquentar, nem fogo para se sentar junto dele.
15 Assim serπo para contigo aqueles com quem te hßs fatigado, os que tiveram neg≤cios contigo desde a tua mocidade; andarπo vagueando, cada um pelo seu caminho; nπo haverß quem te salve.
╗ISA═AS [48]
1 Ouvi isto, casa de Jac≤, que vos chamais do nome de Israel, e saφstes dos lombos de Judß, que jurais pelo nome do Senhor, e fazeis menτπo do Deus de Israel, mas nπo em verdade nem em justiτa.
2 E atΘ da santa cidade tomam o nome, e se firmam sobre o Deus de Israel; o Senhor dos exΘrcitos Θ o seu nome.
3 Desde a antigⁿidade anunciei as coisas que haviam de ser; da minha boca Θ que saφram, e eu as fiz ouvir; de repente as pus por obra, e elas aconteceram.
4 Porque eu sabia que Θs obstinado, que a tua cerviz Θ um nervo de ferro, e a tua testa de bronze.
5 Hß muito tas anunciei, e as manifestei antes que acontecessem, para que nπo dissesses: O meu φdolo fez estas coisas, ou a minha imagem de escultura, ou a minha imagem de fundiτπo as ordenou.
6 Jß o tens ouvido; olha bem para tudo isto; porventura nπo o anunciarßs? Desde agora te mostro coisas novas e ocultas, que nπo sabias.
7 Sπo criadas agora, e nπo de hß muito, e antes deste dia nπo as ouviste, para que nπo digas: Eis que jß eu as sabia.
8 Tu nem as ouviste, nem as conheceste, nem tampouco hß muito foi aberto o teu ouvido; porque eu sabia que procedeste muito perfidamente, e que eras chamado transgressor desde o ventre.
9 Por amor do meu nome retardo a minha ira, e por causa do meu louvor me contenho para contigo, para que eu nπo te extermine.
10 Eis que te purifiquei, mas nπo como a prata; provei-te na fornalha da afliτπo,
11 Por amor de mim, por amor de mim o faτo; porque como seria profanado o meu nome? A minha gl≤ria nπo a darei a outrem,
12 Escuta-me, ≤ Jac≤, e tu, ≤ Israel, a quem chamei; eu sou o mesmo, eu o primeiro, eu tambΘm o ·ltimo.
13 TambΘm a minha mπo fundou a terra, e a minha destra estendeu os cΘus; quando eu os chamo, eles aparecem juntos.
14 Ajuntai-vos todos v≤s, e ouvi: Quem, dentre eles, tem anunciado estas coisas? Aquele a quem o Senhor amou executarß a sua vontade contra Babil⌠nia, e o seu braτo serß contra os caldeus.
15 Eu, eu o tenho dito; tambΘm jß o chamei; eu o trouxe, e o seu caminho serß pr≤spero.
16 Chegai-vos a mim, ouvi isto: Nπo falei em segredo desde o princφpio; desde o tempo em que aquilo se fez, eu estava ali; e agora o Senhor Deus me enviou juntamente com o seu Espφrito.
17 Assim diz o Senhor, o teu Redentor, o Santo de Israel: Eu sou o Senhor, o teu Deus, que te ensina o que Θ ·til, e te guia pelo caminho em que deves andar.
18 Ah! se tivesses dado ouvidos aos meus mandamentos! entπo seria a tua paz como um rio, e a tua justiτa como as ondas do mar;
19 tambΘm a tua descendΩncia teria sido como a areia, e os que procedem das tuas entranhas como os seus grπos; o seu nome nunca seria cortado nem destruφdo de diante de mim.
20 Saφ de Babil⌠nia, fugi de entre os caldeus. E anunciai com voz de j·bilo, fazei ouvir isto, e levai-o atΘ o fim da terra; dizei: O Senhor remiu a seu servo Jac≤;
21 e nπo tinham sede, quando os levava pelos desertos; fez-lhes correr ßgua da rocha; fendeu a rocha, e as ßguas jorraram.
22 Nπo hß paz para os φmpios, diz o Senhor.
╗ISA═AS [49]
1 Ouvi-me, ilhas, e escutai v≤s, povos de longe: O Senhor chamou-me desde o ventre, desde as entranhas de minha mπe fez menτπo do meu nome
2 e fez a minha boca qual espada aguda; na sombra da sua mπo me escondeu; fez-me qual uma flecha polida, e me encobriu na sua aljava;
3 e me disse: Tu Θs meu servo; Θs Israel, por quem hei de ser glorificado.
4 Mas eu disse: Debalde tenho trabalhado, in·til e vπmente gastei as minhas forτas; todavia o meu direito estß perante o Senhor, e o meu galardπo perante o meu Deus.
5 E agora diz o Senhor, que me formou desde o ventre para ser o seu servo, para tornar a trazer-lhe Jac≤, e para reunir Israel a ele (pois aos olhos do Senhor sou glorificado, e o meu Deus se fez a minha forτa).
6 Sim, diz ele: Pouco Θ que sejas o meu servo, para restaurares as tribos de Jac≤, e tornares a trazer os preservados de Israel; tambΘm te porei para luz das naτ⌡es, para seres a minha salvaτπo atΘ a extremidade da terra.
7 Assim diz o Senhor, o Redentor de Israel, e o seu Santo, ao que Θ desprezado dos homens, ao que Θ aborrecido das naτ⌡es, ao servo dos tiranos: Os reis o verπo e se levantarπo, como tambΘm os prφncipes, e eles te adorarπo, por amor do Senhor, que Θ fiel, e do Santo de Israel, que te escolheu.
8 Assim diz o Senhor: No tempo aceitßvel te ouvi, e no dia da salvaτπo te ajudei; e te guardarei, e te darei por pacto do povo, para restaurares a terra, e lhe dares em heranτa as herdades assoladas;
9 para dizeres aos presos: Saφ; e aos que estπo em trevas: Aparecei; eles pastarπo nos caminhos, e em todos os altos desnudados haverß o seu pasto.
10 Nunca terπo fome nem sede; nπo os afligirß nem a calma nem o sol; porque o que se compadece deles os guiarß, e os conduzirß mansamente aos mananciais das ßguas.
11 Farei de todos os meus montes um caminho; e as minhas estradas serπo exaltadas.
12 Eis que estes virπo de longe, e eis que aqueles do Norte e do Ocidente, e aqueles outros da terra de Sinim.
13 Cantai, ≤ cΘus, e exulta, ≤ terra, e v≤s, montes, estalai de j·bilo, porque o Senhor consolou o seu povo, e se compadeceu dos seus aflitos.
14 Mas Siπo diz: O Senhor me desamparou, o meu Senhor se esqueceu de mim.
15 pode uma mulher esquecer-se de seu filho de peito, de maneira que nπo se compadeτa do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse, eu, todavia, nπo me esquecerei de ti.
16 Eis que nas palmas das minhas mπos eu te gravei; os teus muros estπo continuamente diante de mim.
17 Os teus filhos pressurosamente virπo; mas os teus destruidores e os teus assoladores sairπo do meio de ti.
18 Levanta os teus olhos ao redor, e olha; todos estes que se ajuntam vΩm ter contigo. Vivo eu, diz o Senhor, que de todos estes te vestirßs, como dum ornamento, e te cingirßs deles como a noiva.
19 Pois quanto aos teus desertos, e lugares desolados, e α tua terra destruφda, serßs agora estreita demais para os moradores, e os que te devoravam se afastarπo para longe de ti.
20 Os filhos de que foste privada ainda dirπo aos teus ouvidos: Muito estreito Θ para mim este lugar; dß-me espaτo em que eu habite.
21 Entπo no teu coraτπo dirßs: Quem me gerou estes, visto que eu era desfilhada e solitßria, exilada e errante? quem, pois, me criou estes? Fui deixada sozinha; estes onde estavam?
22 Assim diz o Senhor Deus: Eis que levantarei a minha mπo para as naτ⌡es, e ante os povos arvorarei a minha bandeira; entπo eles trarπo os teus filhos nos braτos, e as tuas filhas serπo levadas sobre os ombros.
23 Reis serπo os teus aios, e as suas rainhas as tuas amas; diante de ti se inclinarπo com o rosto em terra e lamberπo o p≤ dos teus pΘs; e saberßs que eu sou o Senhor, e que os que por mim esperam nπo serπo confundidos.
24 Acaso tirar-se-ia a presa ao valente? ou serπo libertados os cativos de um tirano?
25 Mas assim diz o Senhor: Certamente os cativos serπo tirados ao valente, e a presa do tirano serß libertada; porque eu contenderei com os que contendem contigo, e os teus filhos eu salvarei.
26 E sustentarei os teus opressores com a sua pr≤pria carne, e com o seu pr≤prio sangue se embriagarπo, como com mosto; e toda a carne saberß que eu sou o Senhor, o teu Salvador e o teu Redentor, o Poderoso de Jac≤.
╗ISA═AS [50]
1 Assim diz o Senhor: Onde estß a carta de div≤rcio de vossa mπe, pela qual eu a repudiei? ou quem Θ o meu credor, a quem eu vos tenha vendido? Eis que por vossas maldades fostes vendidos, e por vossas transgress⌡es foi repudiada vossa mπe.
2 Por que razπo, quando eu vim, ninguΘm apareceu? quando chamei, nπo houve quem respondesse? Acaso tanto se encolheu a minha mπo, que jß nπo possa remir? ou nπo tenho poder para livrar? Eis que com a minha repreensπo faτo secar o mar, e torno os rios em deserto; cheiram mal os seus peixes, pois nπo hß ßgua, e morrem de sede:
3 Eu visto os cΘus de negridπo, e lhes ponho cilφcio por sua cobertura.
4 O Senhor Deus me deu a lφngua dos instruφdos para que eu saiba sustentar com uma palavra o que estß cansado; ele desperta-me todas as manhπs; desperta-me o ouvido para que eu ouτa como discφpulo.
5 O Senhor Deus abriu-me os ouvidos, e eu nπo fui rebelde, nem me retirei para trßs.
6 Ofereci as minhas costas aos que me feriam, e as minhas faces aos que me arrancavam a barba; nπo escondi o meu rosto dos que me afrontavam e me cuspiam.
7 Pois o Senhor Deus me ajuda; portanto nπo me sinto confundido; por isso pus o meu rosto como um seixo, e sei que nπo serei envergonhado.
8 Perto estß o que me justifica; quem contenderß comigo? apresentemo-nos juntos; quem Θ meu adversßrio? chegue-se para mim.
9 Eis que o Senhor Deus me ajuda; quem hß que me condene? Eis que todos eles se envelhecerπo como um vestido, e a traτa os comerß.
10 Quem hß entre v≤s que tema ao Senhor? ouτa ele a voz do seu servo. Aquele que anda em trevas, e nπo tem luz, confie no nome do Senhor, e firme-se sobre o seu Deus.
11 Eia! todos v≤s, que acendeis fogo, e vos cingis com tiτ⌡es acesos; andai entre as labaredas do vosso fogo, e entre os tiτ⌡es que ateastes! Isto vos sobrevirß da minha mπo, e em tormentos jazereis.
╗ISA═AS [51]
1 Ouvi-me v≤s, os que seguis a justiτa, os que buscais ao Senhor; olhai para a rocha donde fostes cortados, e para a caverna do poτo donde fostes cavados.
2 Olhai para Abraπo, vosso pai, e para Sara, que vos deu α luz; porque ainda quando ele era um s≤, eu o chamei, e o abenτoei e o multipliquei.
3 Porque o Senhor consolarß a Siπo; consolarß a todos os seus lugares assolados, e farß o seu deserto como o Edem e a sua solidπo como o jardim do Senhor; gozo e alegria se acharπo nela, aτπo de graτas, e voz de cΓntico.
4 Atendei-me, povo meu, e naτπo minha, inclinai os ouvidos para mim; porque de mim sairß a lei, e estabelecerei a minha justiτa como luz dos povos.
5 Perto estß a minha justiτa, vem saindo a minha salvaτπo, e os meus braτos governarπo os povos; as ilhas me aguardam, e no meu braτo esperam.
6 Levantai os vossos olhos para os cΘus e olhai para a terra em baixo; porque os cΘus desaparecerπo como a fumaτa, e a terra se envelhecerß como um vestido; e os seus moradores morrerπo semelhantemente; a minha salvaτπo, porΘm, durarß para sempre, e a minha justiτa nπo serß abolida.
7 Ouvi-me, v≤s que conheceis a justiτa, v≤s, povo, em cujo coraτπo estß a minha lei; nπo temais o opr≤brio dos homens, nem vos turbeis pelas suas inj·rias.
8 Pois a traτa os roerß como a um vestido, e o bicho os comerß como α lπ; a minha justiτa, porΘm, durarß para sempre, e a minha salvaτπo para todas as geraτ⌡es.
9 Desperta, desperta, veste-te de forτa, ≤ braτo do Senhor; desperta como nos dias da antigⁿidade, como nas geraτ⌡es antigas. Porventura nπo Θs tu aquele que cortou em pedaτos a Raabe, e traspassou ao dragπo,
10 Nπo Θs tu aquele que secou o mar, as ßguas do grande abismo? o que fez do fundo do mar um caminho, para que por ele passassem os remidos?
11 Assim voltarπo os resgatados do Senhor, e virπo com j·bilo a Siπo; e haverß perpΘtua alegria sobre as suas cabeτas; gozo e alegria alcanτarπo, a tristeza e o gemido fugirπo.
12 Eu, eu sou aquele que vos consola; quem, pois, Θs tu, para teres medo dum homem, que Θ mortal, ou do filho do homem que se tornarß como feno;
13 e te esqueces do Senhor, o teu Criador, que estendeu os cΘus, e fundou a terra, e temes continuamente o dia todo por causa do furor do opressor, quando se prepara para destruir? Onde estß o furor do opressor?
14 O exilado cativo depressa serß solto, e nπo morrerß para ir α sepultura, nem lhe faltarß o pπo.
15 Pois eu sou o Senhor teu Deus, que agita o mar, de modo que bramem as suas ondas. O Senhor dos exΘrcitos Θ o seu nome.
16 E pus as minhas palavras na tua boca, e te cubro com a sombra da minha mπo; para plantar os cΘus, e para fundar a terra, e para dizer a Siπo: Tu Θs o meu povo.
17 Desperta, desperta, levanta-te, ≤ JerusalΘm, que bebeste da mπo do Senhor o cßlice do seu furor; que bebeste da taτa do atordoamento, e a esgotaste.
18 De todos os filhos que ela teve, nenhum hß que a guie; e de todos os filhos que criou, nenhum hß que a tome pela mπo.
19 Estas duas coisas te aconteceram; quem terß compaixπo de ti? a assolaτπo e a ruφna, a fome e a espada; quem te consolarß?
20 Os teus filhos jß desmaiaram, jazem nas esquinas de todas as ruas, como o antφlope tomado na rede; cheios estπo do furor do Senhor, e da repreensπo do teu Deus.
21 Pelo que agora ouve isto, ≤ aflita, e embriagada, mas nπo de vinho.
22 Assim diz o Senhor Deus e o teu Deus, que pleiteia a causa do seu povo: Eis que eu tiro da tua mπo a taτa de atordoamento e o cßlice do meu furor; nunca mais dele beberßs;
23 mas p⌠-lo-ei nas mπos dos que te afligem, os quais te diziam: Abaixa-te, para que passemos sobre ti; e tu puseste as tuas costas como o chπo, e como a rua para os que passavam.
╗ISA═AS [52]
1 Desperta, desperta, veste-te da tua fortaleza, Siπo; veste-te dos teus vestidos formosos, ≤ JerusalΘm, cidade santa; porque nunca mais entrarß em ti nem incircunciso nem imundo.
2 Sacode-te do p≤; levanta-te, e assenta-te, ≤ JerusalΘm; solta-te das ataduras de teu pescoτo, ≤ cativa filha de Siπo.
3 Porque assim diz o Senhor: Por nada fostes vendidos; e sem dinheiro sereis resgatados.
4 Pois assim diz o Senhor Deus: O meu povo desceu no princφpio ao Egito, para peregrinar lß, e a Assφria sem razπo o oprimiu.
5 E agora, que acho eu aqui? diz o Senhor, pois que o meu povo foi tomado sem nenhuma razπo, os seus dominadores dπo uivos sobre ele, diz o Senhor; e o meu nome Θ blasfemado incessantemente o dia todo!
6 Portanto o meu povo saberß o meu nome; portanto saberß naquele dia que sou eu o que falo; eis-me aqui.
7 Quπo formosos sobre os montes sπo os pΘs do que anuncia as boas-novas, que proclama a paz, que anuncia coisas boas, que proclama a salvaτπo, que diz a Siπo: O teu Deus reina!
8 Eis a voz dos teus atalaias! eles levantam a voz, juntamente exultam; porque de perto contemplam a volta do Senhor a Siπo.
9 Clamai cantando, exultai juntamente, desertos de JerusalΘm; porque o Senhor consolou o seu povo, remiu a JerusalΘm.
10 O Senhor desnudou o seu santo braτo α vista de todas as naτ⌡es; e todos os confins da terra verπo a salvaτπo do nosso Deus.
11 Retirai-vos, retirai-vos, saφ daφ, nπo toqueis coisa imunda; saφ do meio dela, purificai-vos, os que levais os vasos do Senhor.
12 Pois nπo saireis apressadamente, nem ireis em fuga; porque o Senhor irß diante de v≤s, e o Deus de Israel serß a vossa retaguarda.
13 Eis que o meu servo procederß com prudΩncia; serß exaltado, e elevado, e mui sublime.
14 Como pasmaram muitos α vista dele (pois o seu aspecto estava tπo desfigurado que nπo era o de um homem, e a sua figura nπo era a dos filhos dos homens),
15 assim ele espantarß muitas naτ⌡es; por causa dele reis taparπo a boca; pois verπo aquilo que nπo se lhes havia anunciado, e entenderπo aquilo que nπo tinham ouvido.
╗ISA═AS [53]
1 Quem deu crΘdito α nossa pregaτπo? e a quem se manifestou o braτo do Senhor?
2 Pois foi crescendo como renovo perante ele, e como raiz que sai duma terra seca; nπo tinha formosura nem beleza; e quando olhßvamos para ele, nenhuma beleza vφamos, para que o desejßssemos.
3 Era desprezado, e rejeitado dos homens; homem de dores, e experimentado nos sofrimentos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e nπo fizemos dele caso algum.
4 Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e carregou com as nossas dores; e n≤s o reputßvamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido.
5 Mas ele foi ferido por causa das nossas transgress⌡es, e esmagado por causa das nossas iniqⁿidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.
6 Todos n≤s andßvamos desgarrados como ovelhas, cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniqⁿidade de todos n≤s.
7 Ele foi oprimido e afligido, mas nπo abriu a boca; como um cordeiro que Θ levado ao matadouro, e como a ovelha que Θ muda perante os seus tosquiadores, assim ele nπo abriu a boca.
8 Pela opressπo e pelo juφzo foi arrebatado; e quem dentre os da sua geraτπo considerou que ele fora cortado da terra dos viventes, ferido por causa da transgressπo do meu povo?
9 E deram-lhe a sepultura com os φmpios, e com o rico na sua morte, embora nunca tivesse cometido injustiτa, nem houvesse engano na sua boca.
10 Todavia, foi da vontade do Senhor esmagß-lo, fazendo-o enfermar; quando ele se puser como oferta pelo pecado, verß a sua posteridade, prolongarß os seus dias, e a vontade do Senhor prosperarß nas suas mπos.
11 Ele verß o fruto do trabalho da sua alma, e ficarß satisfeito; com o seu conhecimento o meu servo justo justificarß a muitos, e as iniqⁿidades deles levarß sobre si.
12 Pelo que lhe darei o seu quinhπo com os grandes, e com os poderosos repartirß ele o despojo; porquanto derramou a sua alma atΘ a morte, e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e pelos transgressores intercedeu.
╗ISA═AS [54]
1 Canta, alegremente, ≤ estΘril, que nπo deste α luz; exulta de prazer com alegre canto, e exclama, tu que nπo tiveste dores de parto; porque mais sπo os filhos da desolada, do que os filhos da casada, diz o Senhor.
2 Amplia o lugar da tua tenda, e estendam-se as cortinas das tuas habitaτ⌡es; nπo o impeτas; alonga as tuas cordas, e firma bem as tuas estacas.
3 Porque trasbordarßs para a direita e para a esquerda; e a tua posteridade possuirß as naτ⌡es e farß que sejam habitadas as cidades assoladas.
4 Nπo temas, porque nπo serßs envergonhada; e nπo te envergonhes, porque nπo sofrerßs afrontas; antes te esquecerßs da vergonha da tua mocidade, e nπo te lembrarßs mais do opr≤brio da tua viuvez.
5 Pois o teu Criador Θ o teu marido; o Senhor dos exΘrcitos Θ o seu nome; e o Santo de Israel Θ o teu Redentor, que Θ chamado o Deus de toda a terra.
6 Porque o Senhor te chamou como a mulher desamparada e triste de espφrito; como a mulher da mocidade, que fora repudiada, diz o teu Deus:
7 Por um breve momento te deixei, mas com grande compaixπo te recolherei;
8 num φmpeto de indignaτπo escondi de ti por um momento o meu rosto; mas com benignidade eterna me compadecerei de ti, diz o Senhor, o teu Redentor.
9 Porque isso serß para mim como as ßguas de NoΘ; como jurei que as ßguas de NoΘ nπo inundariam mais a terra, assim tambΘm jurei que nπo me irarei mais contra ti, nem te repreenderei.
10 Pois as montanhas se retirarπo, e os outeiros serπo removidos; porΘm a minha benignidade nπo se apartarß de ti, nem serß removido ao pacto da minha paz, diz o Senhor, que se compadece de ti.
11 e aflita arrojada com a tormenta e desconsolada eis que eu assentarei as tuas pedras com antim⌠nio, e lanτarei os teus alicerces com safiras.
12 Farei os teus baluartes de rubis, e as tuas portas de carb·nculos, e toda a tua muralha de pedras preciosas.
13 E todos os teus filhos serπo ensinados do Senhor; e a paz de teus filhos serß abundante.
14 Com justiτa serßs estabelecida; estarßs longe da opressπo, porque jß nπo temerßs; e tambΘm do terror, porque a ti nπo chegarß.
15 Eis que embora se levantem contendas, isso nπo serß por mim; todos os que contenderem contigo, por causa de ti cairπo.
16 Eis que eu criei o ferreiro, que assopra o fogo de brasas, e que produz a ferramenta para a sua obra; tambΘm criei o assolador, para destruir.
17 Nπo prosperarß nenhuma arma forjada contra ti; e toda lφngua que se levantar contra ti em juφzo, tu a condenarßs; esta Θ a heranτa dos servos do Senhor, e a sua justificaτπo que de mim procede, diz o Senhor.
╗ISA═AS [55]
1 ╙ v≤s, todos os que tendes sede, vinde αs ßguas, e os que nπo tendes dinheiro, vinde, comprai, e comei; sim, vinde e comprai, sem dinheiro e sem preτo, vinho e leite.
2 Por que gastais o dinheiro naquilo que nπo Θ pπo! e o produto do vosso trabalho naquilo que nπo pode satisfazer? ouvi-me atentamente, e comei o que Θ bom, e deleitai-vos com a gordura.
3 Inclinai os vossos ouvidos, e vinde a mim; ouvi, e a vossa alma viverß; porque convosco farei um pacto perpΘtuo, dando-vos as firmes beneficΩncias prometidas a Davi.
4 Eis que eu o dei como testemunha aos povos, como prφncipe e governador dos povos.
5 Eis que chamarßs a uma naτπo que nπo conheces, e uma naτπo que nunca te conheceu a ti correrß, por amor do Senhor teu Deus, e do Santo de Israel; porque ele te glorificou.
6 Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto estß perto.
7 Deixe o φmpio o seu caminho, e o homem maligno os seus pensamentos; volte-se ao Senhor, que se compadecerß dele; e para o nosso Deus, porque Θ generoso em perdoar.
8 Porque os meus pensamentos nπo sπo os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor.
9 Porque, assim como o cΘu Θ mais alto do que a terra, assim sπo os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos.
10 Porque, assim como a chuva e a neve descem dos cΘus e para lß nπo tornam, mas regam a terra, e a fazem produzir e brotar, para que dΩ semente ao semeador, e pπo ao que come,
11 assim serß a palavra que sair da minha boca: ela nπo voltarß para mim vazia, antes farß o que me apraz, e prosperarß naquilo para que a enviei.
12 Pois com alegria saireis, e em paz sereis guiados; os montes e os outeiros romperπo em cΓnticos diante de v≤s, e todas as ßrvores de campo baterπo palmas.
13 Em lugar do espinheiro crescerß a faia, e em lugar da sarτa crescerß a murta; o que serß para o Senhor por nome, por sinal eterno, que nunca se apagarß.
╗ISA═AS [56]
1 Assim diz o Senhor: Mantende a retidπo, e fazei justiτa; porque a minha salvaτπo estß prestes a vir, e a minha justiτa a manifestar-se.
2 Bem-aventurado o homem que fizer isto, e o filho do homem que lanτar mπo disto: que se abstΘm de profanar o sßbado, e guarda a sua mπo de cometer o mal.
3 E nπo fale o estrangeiro, que se houver unido ao Senhor, dizendo: Certamente o Senhor me separarß do seu povo; nem tampouco diga o eunuco: Eis que eu sou uma ßrvore seca.
4 Pois assim diz o Senhor a respeito dos eunucos que guardam os meus sßbados, e escolhem as coisas que me agradam, e abraτam o meu pacto:
5 Dar-lhes-ei na minha casa e dentro dos meus muros um memorial e um nome melhor do que o de filhos e filhas; um nome eterno darei a cada um deles, que nunca se apagarß.
6 E aos estrangeiros, que se unirem ao Senhor, para o servirem, e para amarem o nome do Senhor, sendo deste modo servos seus, todos os que guardarem o sßbado, nπo o profanando, e os que abraτarem o meu pacto,
7 sim, a esses os levarei ao meu santo monte, e os alegrarei na minha casa de oraτπo; os seus holocaustos e os seus sacrifφcios serπo aceitos no meu altar; porque a minha casa serß chamada casa de oraτπo para todos os povos.
8 Assim diz o Senhor Deus, que ajunta os dispersos de Israel: Ainda outros ajuntarei a ele, alΘm dos que jß se lhe ajuntaram.
9 V≤s, todos os animais do campo, todos os animais do bosque, vinde comer.
10 Todos os seus atalaias sπo cegos, nada sabem; todos sπo cπes mudos, nπo podem ladrar; deitados, sonham e gostam de dormir.
11 E estes cπes sπo gulosos, nunca se podem fartar; e eles sπo pastores que nada compreendem; todos eles se tornam para o seu caminho, cada um para a sua ganΓncia, todos sem exceτπo.
12 Vinde, dizem, trarei vinho, e nos encheremos de bebida forte; e o dia de amanhπ serß como hoje, ou ainda mais festivo.
╗ISA═AS [57]
1 Perece o justo, e nπo hß quem se importe com isso; os homens compassivos sπo arrebatados, e nπo hß ninguΘm que entenda. Pois o justo Θ arrebatado da calamidade,
2 entra em paz; descansam nas suas camas todos os que andam na retidπo.
3 Mas chegai-vos aqui, v≤s os filhos da agoureira, linhagem do ad·ltero e da prostituta.
4 De quem fazeis escßrnio? Contra quem escancarais a boca, e deitais para fora a lφngua? Porventura nπo sois v≤s filhos da transgressπo, estirpe da falsidade,
5 que vos inflamais junto aos terebintos, debaixo de toda ßrvore verde, e sacrificais os filhos nos vales, debaixo das fendas dos penhascos?
6 Por entre as pedras lisas do vale estß o teu quinhπo; estas, estas sπo a tua sorte; tambΘm a estas derramaste a tua libaτπo e lhes ofereceste uma oblaτπo. Contentar-me-ia com estas coisas?
7 sobre um monte alto e levantado puseste a tua cama; e lß subiste para oferecer sacrifφcios.
8 Detrßs das portas e dos umbrais colocaste o teu memorial; pois te descobriste a outro que nπo a mim, e subiste, e alargaste a tua cama; e fizeste para ti um pacto com eles; amaste a sua cama, onde quer que a viste.
9 E foste ao rei com ≤leo, e multiplicaste os teus perfumes, e enviaste os teus embaixadores para longe, e te abateste atΘ o Seol.
10 Na tua comprida viagem te cansaste; contudo nπo disseste: Nπo hß esperanτa; achaste com que renovar as tuas forτas; por isso nπo enfraqueceste.
11 Mas de quem tiveste receio ou medo, para que mentisses, e nπo te lembrasses de mim, nem te importasses? Nπo Θ porventura porque eu me calei, e isso hß muito tempo, e nπo me temes?
12 Eu publicarei essa justiτa tua; e quanto αs tuas obras, elas nπo te aproveitarπo.
13 Quando clamares, livrem-te os φdolos que ajuntaste; mas o vento a todos levarß, e um assopro os arrebatarß; mas o que confia em mim possuirß a terra, e herdarπo o meu santo monte.
14 E dir-se-ß: Aplanai, aplanai, preparai e caminho, tirai os tropeτos do caminho do meu povo.
15 Porque assim diz o Alto e o Excelso, que habita na eternidade e cujo nome Θ santo: Num alto e santo lugar habito, e tambΘm com o contrito e humilde de espφrito, para vivificar o espφrito dos humildes, e para vivificar o coraτπo dos contritos.
16 Pois eu nπo contenderei para sempre, nem continuamente ficarei irado; porque de mim procede o espφrito, bem como o f⌠lego da vida que eu criei.
17 Por causa da iniqⁿidade da sua avareza me indignei e o feri; escondi-me, e indignei-me; mas, rebelando-se, ele seguiu o caminho do seu coraτπo.
18 Tenho visto os seus caminhos, mas eu o sararei; tambΘm o guiarei, e tornarei a dar-lhe consolaτπo, a ele e aos que o pranteiam.
19 Eu crio o fruto dos lßbios; paz, paz, para o que estß longe, e para o que estß perto diz o Senhor; e eu o sararei.
20 Mas os φmpios sπo como o mar agitado; pois nπo pode estar quieto, e as suas ßguas lanτam de si lama e lodo.
21 Nπo hß paz para os φmpios, diz o meu Deus.
╗ISA═AS [58]
1 Clama em alta voz, nπo te detenhas, levanta a tua voz como a trombeta e anuncia ao meu povo a sua transgressπo, e α casa de Jac≤ os seus pecados.
2 Todavia me procuram cada dia, tomam prazer em saber os meus caminhos; como se fossem um povo que praticasse a justiτa e nπo tivesse abandonado a ordenanτa do seu Deus, pedem-me juφzos retos, tΩm prazer em se chegar a Deus!,
3 Por que temos n≤s jejuado, dizem eles, e tu nπo atentas para isso? por que temos afligido as nossas almas, e tu nπo o sabes? Eis que no dia em que jejuais, prosseguis nas vossas empresas, e exigis que se faτam todos os vossos trabalhos.
4 Eis que para contendas e rixas jejuais, e para ferirdes com punho inφquo! Jejuando v≤s assim como hoje, a vossa voz nπo se farß ouvir no alto.
5 Seria esse o jejum que eu escolhi? o dia em que o homem aflija a sua alma? Consiste porventura, em inclinar o homem a cabeτa como junco e em estender debaixo de si saco e cinza? chamarias tu a isso jejum e dia aceitßvel ao Senhor?
6 Acaso nπo Θ este o jejum que escolhi? que soltes as ligaduras da impiedade, que desfaτas as ataduras do jugo? e que deixes ir livres os oprimidos, e despedaces todo jugo?
7 Porventura nπo Θ tambΘm que repartas o teu pπo com o faminto, e recolhas em casa os pobres desamparados? que vendo o nu, o cubras, e nπo te escondas da tua carne?
8 Entπo romperß a tua luz como a alva, e a tua cura apressadamente brotarß. e a tua justiτa irß adiante de ti; e a gl≤ria do Senhor serß a tua retaguarda.
9 Entπo clamarßs, e o Senhor te responderß; gritarßs, e ele dirß: Eis-me aqui. Se tirares do meio de ti o jugo, o estender do dedo, e o falar iniquamente;
10 e se abrires a tua alma ao faminto, e fartares o aflito; entπo a tua luz nascerß nas trevas, e a tua escuridπo serß como o meio dia.
11 O Senhor te guiarß continuamente, e te fartarß atΘ em lugares ßridos, e fortificarß os teus ossos; serßs como um jardim regado, e como um manancial, cujas ßguas nunca falham.
12 E os que de ti procederem edificarπo as ruφnas antigas; e tu levantarßs os fundamentos de muitas geraτ⌡es; e serßs chamado reparador da brecha, e restaurador de veredas para morar.
13 Se desviares do sßbado o teu pΘ, e deixares de prosseguir nas tuas empresas no meu santo dia; se ao sßbado chamares deleitoso, ao santo dia do Senhor, digno de honra; se o honrares, nπo seguindo os teus caminhos, nem te ocupando nas tuas empresas, nem falando palavras vπs;
14 entπo te deleitarßs no Senhor, e eu te farei cavalgar sobre as alturas da terra, e te sustentarei com a heranτa de teu pai Jac≤; porque a boca do Senhor o disse.
╗ISA═AS [59]
1 Eis que a mπo do Senhor nπo estß encolhida, para que nπo possa salvar; nem surdo o seu ouvido, para que nπo possa ouvir;
2 mas as vossas iniqⁿidades fazem separaτπo entre v≤s e o vosso Deus; e os vossos pecados esconderam o seu rosto de v≤s, de modo que nπo vos ouτa.
3 Porque as vossas mπos estπo contaminadas de sangue, e os vossos dedos de iniqⁿidade; os vossos lßbios falam a mentira, a vossa lφngua pronuncia perversidade.
4 NinguΘm hß que invoque a justiτa com retidπo, nem hß quem pleiteie com verdade; confiam na vaidade, e falam mentiras; concebem o mal, e dπo α luz a iniqⁿidade.
5 Chocam ovos de basiliscos, e tecem teias de aranha; o que comer dos ovos deles, morrerß; e do ovo que for pisado sairß uma vφbora.
6 As suas teias nπo prestam para vestidos; nem se poderπo cobrir com o que fazem; as suas obras sπo obras de iniqⁿidade, e atos de violΩncia hß nas suas mπos.
7 Os seus pΘs correm para o mal, e se apressam para derramarem o sangue inocente; os seus pensamentos sπo pensamentos de iniqⁿidade; a desolaτπo e a destruiτπo acham-se nas suas estradas.
8 O caminho da paz eles nπo o conhecem, nem hß justiτa nos seus passos; fizeram para si veredas tortas; todo aquele que anda por elas nπo tem conhecimento da paz.
9 Pelo que a justiτa estß longe de n≤s, e a retidπo nπo nos alcanτa; esperamos pela luz, e eis que s≤ hß trevas; pelo resplendor, mas andamos em escuridπo.
10 Apalpamos as paredes como cegos; sim, como os que nπo tΩm olhos andamos apalpando; tropeτamos ao meio-dia como no crep·sculo, e entre os vivos somos como mortos.
11 Todos n≤s bramamos como ursos, e andamos gemendo como pombas; esperamos a justiτa, e ela nπo aparece; a salvaτπo, e ela estß longe de n≤s.
12 Porque as nossas transgress⌡es se multiplicaram perante ti, e os nossos pecados testificam contra n≤s; pois as nossas transgress⌡es estπo conosco, e conhecemos as nossas iniqⁿidades.
13 transgredimos, e negamos o Senhor, e nos desviamos de seguir ap≤s o nosso Deus; falamos a opressπo e a rebeliπo, concebemos e proferimos do coraτπo palavras de falsidade.
14 Pelo que o direito se tornou atrßs, e a justiτa se p⌠s longe; porque a verdade anda tropeτando pelas ruas, e a eqⁿidade nπo pode entrar.
15 Sim, a verdade desfalece; e quem se desvia do mal arrisca-se a ser despojado; e o Senhor o viu, e desagradou-lhe o nπo haver justiτa.
16 E viu que ninguΘm havia, e maravilhou-se de que nπo houvesse um intercessor; pelo que o seu pr≤prio braτo lhe trouxe a salvaτπo, e a sua pr≤pria justiτa o susteve;
17 vestiu-se de justiτa, como de uma couraτa, e p⌠s na cabeτa o capacete da salvaτπo; e por vestidura p⌠s sobre si vestes de vinganτa, e cobriu-se de zelo, como de um manto.
18 Conforme forem as obras deles, assim serß a sua retribuiτπo, furor aos seus adversßrios, e recompensa aos seus inimigos; αs ilhas darß ele a sua recompensa.
19 Entπo temerπo o nome do Senhor desde o poente, e a sua gl≤ria desde o nascente do sol; porque ele virß tal uma corrente impetuosa, que o assopro do Senhor impele.
20 E virß um Redentor a Siπo e aos que em Jac≤ se desviarem da transgressπo, diz o Senhor.
21 Quanto a mim, este Θ o meu pacto com eles, diz o Senhor: o meu Espφrito, que estß sobre ti, e as minhas palavras, que pus na tua boca, nπo se desviarπo da tua boca, nem da boca dos teus filhos, nem da boca dos filhos dos teus filhos, diz o Senhor, desde agora e para todo o sempre.
╗ISA═AS [60]
1 Levanta-te, resplandece, porque Θ chegada a tua luz, e Θ nascida sobre ti a gl≤ria do Senhor.
2 Pois eis que as trevas cobrirπo a terra, e a escuridπo os povos; mas sobre ti o Senhor virß surgindo, e a sua gl≤ria se verß sobre ti.
3 E naτ⌡es caminharπo para a tua luz, e reis para o resplendor da tua aurora.
4 Levanta em redor os teus olhos, e vΩ; todos estes se ajuntam, e vΩm ter contigo; teus filhos vΩm de longe, e tuas filhas se criarπo a teu lado.
5 Entπo o verßs, e estarßs radiante, e o teu coraτπo estremecerß e se alegrarß; porque a abundΓncia do mar se tornarß a ti, e as riquezas das naτ⌡es a ti virπo.
6 A multidπo de camelos te cobrirß, os dromedßrios de Midiπ e Efß; todos os de Sabß, virπo; trarπo ouro e incenso, e publicarπo os louvores do Senhor.
7 Todos os rebanhos de Quedar se congregarπo em ti, os carneiros de Nebaoite te servirπo; com aceitaτπo subirπo ao meu altar, e eu glorificarei a casa da minha gl≤ria.
8 Quem sπo estes que vΩm voando como nuvens e como pombas para as suas janelas?
9 Certamente as ilhas me aguardarπo, e vΩm primeiro os navios de Tßrsis, para trazerem teus filhos de longe, e com eles a sua prata e o seu ouro, para o nome do Senhor teu Deus, e para o Santo de Israel, porquanto ele te glorificou.
10 E estrangeiros edificarπo os teus muros, e os seus reis te servirπo; porque na minha ira te feri, mas na minha benignidade tive miseric≤rdia de ti.
11 As tuas portas estarπo abertas de contφnuo; nem de dia nem de noite se fecharπo; para que te sejam trazidas as riquezas das naτ⌡es, e conduzidos com elas os seus reis.
12 Porque a naτπo e o reino que nπo te servirem perecerπo; sim, essas naτ⌡es serπo de todo assoladas.
13 A gl≤ria do Lφbano virß a ti; a faia, o olmeiro, e o buxo conjuntamente, para ornarem o lugar do meu santußrio; e farei glorioso o lugar em que assentam os meus pΘs.
14 TambΘm virπo a ti, inclinando-se, os filhos dos que te oprimiram; e prostrar-se-πo junto αs plantas dos teus pΘs todos os que te desprezaram; e chamar-te-πo a cidade do Senhor, a Siπo do Santo de Israel.
15 Ao invΘs de seres abandonada e odiada como eras, de sorte que ninguΘm por ti passava, far-te-ei uma excelΩncia perpΘtua, uma alegria de geraτπo em geraτπo.
16 E mamarßs o leite das naτ⌡es, e te alimentarßs ao peito dos reis; assim saberßs que eu sou o Senhor, o teu Salvador, e o teu Redentor, o Poderoso de Jac≤.
17 Por bronze trarei ouro, por ferro trarei prata, por madeira bronze, e por pedras ferro; farei pacφficos os teus oficiais e justos os teus exatores.
18 Nπo se ouvirß mais de violΩncia na tua terra, de desolaτπo ou destruiτπo nos teus termos; mas aos teus muros chamarßs Salvaτπo, e αs tuas portas Louvor.
19 Nπo te servirß mais o sol para luz do dia, nem com o seu resplendor a lua te alumiarß; mas o Senhor serß a tua luz perpΘtua, e o teu Deus a tua gl≤ria.
20 Nunca mais se porß o teu sol, nem a tua lua minguarß; porque o Senhor serß a tua luz perpΘtua, e acabados serπo os dias do teu luto.
21 E todos os do teu povo serπo justos; para sempre herdarπo a terra; serπo renovos por mim plantados, obra das minhas mπos, para que eu seja glorificado.
22 O mais pequeno virß a ser mil, e o mφnimo uma naτπo forte; eu, o Senhor, apressarei isso a seu tempo.
╗ISA═AS [61]
1 O Espφrito do Senhor Deus estß sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coraτπo, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisπo aos presos;
2 a apregoar o ano aceitßvel do Senhor e o dia da vinganτa do nosso Deus; a consolar todos os tristes;
3 a ordenar acerca dos que choram em Siπo que se lhes dΩ uma grinalda em vez de cinzas, ≤leo de gozo em vez de pranto, vestidos de louvor em vez de espφrito angustiado; a fim de que se chamem ßrvores de justiτa, plantaτπo do Senhor, para que ele seja glorificado.
4 E eles edificarπo as antigas ruφnas, levantarπo as desolaτ⌡es de outrora, e restaurarπo as cidades assoladas, as desolaτ⌡es de muitas geraτ⌡es.
5 E haverß estrangeiros, que apascentarπo os vossos rebanhos; e estranhos serπo os vossos lavradores e os vossos vinheiros.
6 Mas v≤s sereis chamados sacerdotes do Senhor, e vos chamarπo ministros de nosso Deus; comereis as riquezas das naτ⌡es, e na sua gl≤ria vos gloriareis.
7 Em lugar da vossa vergonha, haveis de ter dupla honra; e em lugar de opr≤brio exultareis na vossa porτπo; por isso na sua terra possuirπo o dobro, e terπo perpΘtua alegria.
8 Pois eu, o Senhor, amo o juφzo, aborreτo o roubo e toda injustiτa; fielmente lhes darei sua recompensa, e farei com eles um pacto eterno.
9 E a sua posteridade serß conhecida entre as naτ⌡es, e os seus descendentes no meio dos povos; todos quantos os virem os reconhecerπo como descendΩncia bendita do Senhor.
10 Regozijar-me-ei muito no Senhor, a minha alma se alegrarß no meu Deus, porque me vestiu de vestes de salvaτπo, cobriu-me com o manto de justiτa, como noivo que se adorna com uma grinalda, e como noiva que se enfeita com as suas j≤ias.
11 Porque, como a terra produz os seus renovos, e como o horto faz brotar o que nele se semeia, assim o Senhor Deus farß brotar a justiτa e o louvor perante todas as naτ⌡es.
╗ISA═AS [62]
1 Por amor de Siπo nπo me calarei, e por amor de JerusalΘm nπo descansarei, atΘ que saia a sua justiτa como um resplendor, e a sua salvaτπo como uma tocha acesa.
2 E as naτ⌡es verπo a tua justiτa, e todos os reis a tua gl≤ria; e chamar-te-πo por um nome novo, que a boca do Senhor designarß.
3 TambΘm serßs uma coroa de adorno na mπo do Senhor, e um diadema real na mπo do teu Deus.
4 Nunca mais te chamarπo: Desamparada, nem a tua terra se denominarß Desolada; mas chamar-te-πo Hefzibß, e α tua terra Beulß; porque o Senhor se agrada de ti; e a tua terra se casarß.
5 Pois como o mancebo se casa com a donzela, assim teus filhos se casarπo contigo; e, como o noivo se alegra da noiva, assim se alegrarß de ti o teu Deus
6 e JerusalΘm, sobre os teus muros pus atalaias, que nπo se calarπo nem de dia, nem de noite; ≤ v≤s, os que fazeis lembrar ao Senhor, nπo descanseis,
7 e nπo lhe deis a ele descanso atΘ que estabeleτa JerusalΘm e a ponha por objeto de louvor na terra.
8 Jurou o Senhor pela sua mπo direita, e pelo braτo da sua forτa: Nunca mais darei de comer o teu trigo aos teus inimigos, nem os estrangeiros beberπo o teu mosto, em que trabalhaste.
9 Mas os que o ajuntarem o comerπo, e louvarπo ao Senhor; e os que o colherem o beberπo nos ßtrios do meu santußrio.
10 Passai, passai pelas portas; preparai o caminho ao povo; aplanai, aplanai a estrada, limpai-a das pedras; arvorai a bandeira aos povos.
11 Eis que o Senhor proclamou atΘ as extremidades da terra: Dizei α filha de Siπo: Eis que vem o teu Salvador; eis que com ele vem o seu galardπo, e a sua recompensa diante dele.
12 E chamar-lhes-πo: Povo santo, remidos do Senhor; e tu serßs chamada Procurada, cidade nπo desamparada.
╗ISA═AS [63]
1 Quem Θ este, que vem de Edom, de Bozra, com vestiduras tintas de escarlate? este que Θ glorioso no seu traje, que marcha na plenitude da sua forτa? Sou eu, que falo em justiτa, poderoso para salvar.
2 Por que estß vermelha a tua vestidura, e as tuas vestes como as daquele que pisa no lagar?
3 Eu sozinho pisei no lagar, e dos povos ninguΘm houve comigo; eu os pisei na minha ira, e os esmaguei no meu furor, e o seu sangue salpicou as minhas vestes, e manchei toda a minha vestidura.
4 Porque o dia da vinganτa estava no meu coraτπo, e o ano dos meus remidos Θ chegado.
5 Olhei, mas nπo havia quem me ajudasse; e admirei-me de nπo haver quem me sustivesse; pelo que o meu pr≤prio braτo me trouxe a vit≤ria; e o meu furor Θ que me susteve.
6 Pisei os povos na minha ira, e os embriaguei no meu furor; e derramei sobre a terra o seu sangue.
7 Celebrarei as benignidades do Senhor, e os louvores do Senhor, consoante tudo o que o Senhor nos tem concedido, e a grande bondade para com a casa de Israel, bondade que ele lhes tem concedido segundo as suas miseric≤rdias, e segundo a multidπo das suas benignidades.
8 Porque dizia: Certamente eles sπo meu povo, filhos que nπo procederπo com falsidade; assim ele se fez o seu Salvador.
9 Em toda a ang·stia deles foi ele angustiado, e o anjo da sua presenτa os salvou; no seu amor, e na sua compaixπo ele os remiu; e os tomou, e os carregou todos os dias da antigⁿidade.
10 Eles, porΘm, se rebelaram, e contristaram o seu santo Espφrito; pelo que se lhes tornou em inimigo, e ele mesmo pelejou contra eles.
11 Todavia se lembrou dos dias da antigⁿidade, de MoisΘs, e do seu povo, dizendo: Onde estß aquele que os fez subir do mar com os pastores do seu rebanho? Onde estß o que p⌠s no meio deles o seu santo Espφrito?
12 Aquele que fez o seu braτo glorioso andar α mπo direita de MoisΘs? que fendeu as ßguas diante deles, para fazer para si um nome eterno?
13 Aquele que os guiou pelos abismos, como a um cavalo no deserto, de modo que nunca tropeτaram?
14 Como ao gado que desce ao vale, o Espφrito do Senhor lhes deu descanso; assim guiaste o teu povo, para te fazeres um nome glorioso.
15 Atenta lß dos cΘus e vΩ, lß da tua santa e gloriosa habitaτπo; onde estπo o teu zelo e as tuas obras poderosas? A ternura do teu coraτπo e as tuas miseric≤rdias para comigo estancaram.
16 Mas tu Θs nosso Pai, ainda que Abraπo nπo nos conhece, e Israel nπo nos reconhece; tu, ≤ Senhor, Θs nosso Pai; nosso Redentor desde a antigⁿidade Θ o teu nome.
17 Por que, ≤ Senhor, nos fazes errar dos teus caminhos? Por que endureces o nosso coraτπo, para te nπo temermos? Faze voltar, por amor dos teus servos, as tribos da tua heranτa.
18 S≤ por um pouco de tempo o teu santo povo a possuiu; os nossos adversßrios pisaram o teu santußrio.
19 Somos feitos como aqueles sobre quem tu nunca dominaste, e como os que nunca se chamaram pelo teu nome.
╗ISA═AS [64]
1 Oh! se fendesses os cΘus, e descesses, e os montes tremessem α tua presenτa,
2 como quando o fogo pega em acendalhas, e o fogo faz ferver a ßgua, para fazeres not≤rio o teu nome aos teus adversßrios, de sorte que α tua presenτa tremam as naτ⌡es!
3 Quando fazias coisas terrφveis, que nπo esperßvamos, descias, e os montes tremiam α tua presenτa.
4 Porque desde a antigⁿidade nπo se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu um Deus alΘm de ti, que opera a favor daquele que por ele espera.
5 Tu sais ao encontro daquele que, com alegria, pratica a justiτa, daqueles que se lembram de ti nos teus caminhos. Eis que te iraste, porque pecamos; hß muito tempo temos estado em pecados; acaso seremos salvos?
6 Pois todos n≤s somos como o imundo, e todas as nossas justiτas como trapo da imundφcia; e todos n≤s murchamos como a folha, e as nossas iniqⁿidades, como o vento, nos arrebatam.
7 E nπo hß quem invoque o teu nome, que desperte, e te detenha; pois escondeste de n≤s o teu rosto e nos consumiste, por causa das nossas iniqⁿidades.
8 Mas agora, ≤ Senhor, tu Θs nosso Pai; n≤s somos o barro, e tu o nosso oleiro; e todos n≤s obra das tuas mπos.
9 Nπo te agastes tanto, ≤ Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqⁿidade; olha, pois, n≤s te pedimos, todos n≤s somos o teu povo.
10 As tuas santas cidades se tornaram em deserto, Siπo estß feita um ermo, JerusalΘm uma desolaτπo.
11 A nossa santa e gloriosa casa, em que te louvavam nossos pais, foi queimada a fogo; e todos os nossos lugares aprazφveis se tornaram em ruφnas.
12 Acaso conter-te-ßs tu ainda sobre estas calamidades, ≤ Senhor? ficarßs calado, e nos afligirßs tanto?
╗ISA═AS [65]
1 Tornei-me acessφvel aos que nπo perguntavam por mim; fui achado daqueles que nπo me buscavam. A uma naτπo que nπo se chamava do meu nome eu disse: Eis-me aqui, eis-me aqui.
2 Estendi as minhas mπos o dia todo a um povo rebelde, que anda por um caminho que nπo Θ bom, ap≤s os seus pr≤prios pensamentos;
3 povo que de contφnuo me provoca diante da minha face, sacrificando em jardins e queimando incenso sobre tijolos;
4 que se assenta entre as sepulturas, e passa as noites junto aos lugares secretos; que come carne de porco, achando-se caldo de coisas abominßveis nas suas vasilhas;
5 e que dizem: Retira-te, e nπo te chegues a mim, porque sou mais santo do que tu. Estes sπo fumaτa no meu nariz, um fogo que arde o dia todo.
6 Eis que estß escrito diante de mim: Nπo me calarei, mas eu pagarei, sim, deitar-lhes-ei a recompensa no seu seio;
7 as suas iniqⁿidades, e juntamente as iniqⁿidades de seus pais, diz o Senhor, os quais queimaram incenso nos montes, e me afrontaram nos outeiros; pelo que lhes tornarei a medir as suas obras antigas no seu seio.
8 Assim diz o Senhor: Como quando se acha mosto num cacho de uvas, e se diz: Nπo o desperdices, pois hß bΩnτπo nele; assim farei por amor de meus servos, para que eu nπo os destrua a todos.
9 E produzirei descendΩncia a Jac≤, e a Judß um herdeiro dos meus montes; e os meus escolhidos herdarπo a terra e os meus servos nela habitarπo.
10 E Sarom servirß de pasto de rebanhos, e o vale de Acor de repouso de gado, para o meu povo, que me buscou.
11 Mas a v≤s, os que vos apartais do Senhor, os que vos esqueceis do meu santo monte, os que preparais uma mesa para a fortuna, e que misturais vinho para o Destino
12 tambΘm vos destinarei α espada, e todos vos encurvareis α matanτa; porque quando chamei, nπo respondestes; quando falei, nπo ouvistes, mas fizestes o que era mau aos meus olhos, e escolhestes aquilo em que eu nπo tinha prazer.
13 Pelo que assim diz o Senhor Deus: Eis que os meus servos comerπo, mas v≤s padecereis fome; eis que os meus servos beberπo, mas v≤s tereis sede; eis que os meus servos se alegrarπo, mas v≤s vos envergonhareis;
14 eis que os meus servos cantarπo pela alegria de coraτπo, mas v≤s chorareis pela tristeza de coraτπo, e uivareis pela ang·stia de espφrito.
15 E deixareis o vosso nome para maldiτπo aos meus escolhidos; e vos matarß o Senhor Deus, mas a seus servos chamarß por outro nome.
16 De sorte que aquele que se bendisser na terra serß bendito no Deus da verdade; e aquele que jurar na terra, jurarß pelo Deus da verdade; porque jß estπo esquecidas as ang·stias passadas, e estπo escondidas dos meus olhos.
17 Pois eis que eu crio novos cΘus e nova terra; e nπo haverß lembranτa das coisas passadas, nem mais se recordarπo:
18 Mas alegrai-vos e regozijai-vos perpetuamente no que eu crio; porque crio para JerusalΘm motivo de exultaτπo e para o seu povo motivo de gozo.
19 E exultarei em JerusalΘm, e folgarei no meu povo; e nunca mais se ouvirß nela voz de choro nem voz de clamor.
20 Nπo haverß mais nela crianτa de poucos dias, nem velho que nπo tenha cumprido os seus dias; porque o menino morrerß de cem anos; mas o pecador de cem anos serß amaldiτoado.
21 E eles edificarπo casas, e as habitarπo; e plantarπo vinhas, e comerπo o fruto delas.
22 Nπo edificarπo para que outros habitem; nπo plantarπo para que outros comam; porque os dias do meu povo serπo como os dias da ßrvore, e os meus escolhidos gozarπo por longo tempo das obras das suas mπos:
23 Nπo trabalharπo debalde, nem terπo filhos para calamidade; porque serπo a descendΩncia dos benditos do Senhor, e os seus descendentes estarπo com eles.
24 E acontecerß que, antes de clamarem eles, eu responderei; e estando eles ainda falando, eu os ouvirei.
25 O lobo e o cordeiro juntos se apascentarπo, o leπo comerß palha como o boi; e p≤ serß a comida da serpente. Nπo farπo mal nem dano algum em todo o meu santo monte, diz o Senhor.
╗ISA═AS [66]
1 Assim diz o Senhor: O cΘu Θ o meu trono, e a terra o escabelo dos meus pΘs. Que casa me edificarφeis v≤s? e que lugar seria o do meu descanso?
2 A minha mπo fez todas essas coisas, e assim todas elas vieram a existir, diz o Senhor; mas eis para quem olharei: para o humilde e contrito de espφrito, que treme da minha palavra.
3 Quem mata um boi Θ como o que tira a vida a um homem; quem sacrifica um cordeiro, como o que quebra o pescoτo a um cπo; quem oferece uma oblaτπo, como o que oferece sangue de porco; quem queima incenso, como o que bendiz a um φdolo. Porquanto eles escolheram os seus pr≤prios caminhos, e tomam prazer nas suas abominaτ⌡es,
4 tambΘm eu escolherei as suas afliτ⌡es, farei vir sobre eles aquilo que temiam; porque quando clamei, ninguΘm respondeu; quando falei, eles nπo escutaram, mas fizeram o que era mau aos meus olhos, e escolheram aquilo em que eu nπo tinha prazer.
5 Ouvi a palavra do Senhor, os que tremeis da sua palavra: Vossos irmπos, que vos odeiam e que para longe vos lanτam por causa do meu nome, disseram: Seja glorificado o Senhor, para que vejamos a vossa alegria; mas eles serπo confundidos.
6 uma voz de grande tumulto vem da cidade, uma voz do templo, ei-la, a voz do Senhor, que dß a recompensa aos seus inimigos.
7 Antes que estivesse de parto, deu α luz; antes que lhe viessem as dores, deu α luz um filho.
8 Quem jamais ouviu tal coisa? quem viu coisas semelhantes? Poder-se-ia fazer nascer uma terra num s≤ dia? nasceria uma naτπo de uma s≤ vez? Mas logo que Siπo esteve de parto, deu α luz seus filhos.
9 Acaso farei eu abrir a madre, e nπo farei nascer? diz o Senhor. Acaso eu que faτo nascer, fecharei a madre? diz o teu Deus.
10 Regozijai-vos com JerusalΘm, e alegrai-vos por ela, v≤s todos os que a amais; enchei-vos por ela de alegria, todos os que por ela pranteastes;
11 para que mameis e vos farteis dos peitos das suas consolaτ⌡es; para que sugueis, e vos deleiteis com a abundΓncia da sua gl≤ria.
12 Pois assim diz o Senhor: Eis que estenderei sobre ela a paz como um rio, e a gl≤ria das naτ⌡es como um ribeiro que trasborda; entπo mamareis, ao colo vos trarπo, e sobre os joelhos vos afagarπo.
13 Como alguΘm a quem consola sua mπe, assim eu vos consolarei; e em JerusalΘm v≤s sereis consolados.
14 Isso vereis e alegrar-se-ß o vosso coraτπo, e os vossos ossos reverdecerπo como a erva tenra; entπo a mπo do Senhor serß not≤ria aos seus servos, e ele se indignarß contra os seus inimigos.
15 Pois, eis que o Senhor virß com fogo, e os seus carros serπo como o torvelinho, para retribuir a sua ira com furor, e a sua repreensπo com chamas de fogo.
16 Porque com fogo e com a sua espada entrarß o Senhor em juφzo com toda a carne; e os que forem mortos pelo Senhor serπo muitos.
17 Os que se santificam, e se purificam para entrar nos jardins ap≤s uma deusa que estß no meio, os que comem da carne de porco, e da abominaτπo, e do rato, esses todos serπo consumidos, diz o Senhor.
18 Pois eu conheτo as suas obras e os seus pensamentos; vem o dia em que ajuntarei todas as naτ⌡es e lφnguas; e elas virπo, e verπo a minha gl≤ria.
19 Porei entre elas um sinal, e os que dali escaparem, eu os enviarei αs naτ⌡es, a Tßrsis, Pul, e Lude, povos que atiram com o arco, a Tubal e Javπ, atΘ as ilhas de mais longe, que nπo ouviram a minha fama, nem viram a minha gl≤ria; e eles anunciarπo entre as naτ⌡es a minha gl≤ria.
20 E trarπo todos os vossos irmπos, dentre todas as naτ⌡es, como oblaτπo ao Senhor; sobre cavalos, e em carros, e em liteiras, e sobre mulas, e sobre dromedßrios, os trarπo ao meu santo monte, a JerusalΘm, diz o Senhor, como os filhos de Israel trazem as suas ofertas em vasos limpos α casa do Senhor.
21 E tambΘm deles tomarei alguns para sacerdotes e para levitas, diz o Senhor.
22 Pois, como os novos cΘus e a nova terra, que hei de fazer, durarπo diante de mim, diz o Senhor, assim durarß a vossa posteridade e o vosso nome.
23 E acontecerß que desde uma lua nova atΘ a outra, e desde um sßbado atΘ o outro, virß toda a carne a adorar perante mim, diz o Senhor.
24 E sairπo, e verπo os cadßveres dos homens que transgrediram contra mim; porque o seu verme nunca morrerß, nem o seu fogo se apagarß; e eles serπo um horror para toda a carne.
╗JEREMIAS [1]
1 As palavras de Jeremias, filho de Hilquias, um dos sacerdotes que estavam em Anatote, na terra de Benjamim;
2 ao qual veio a palavra do Senhor, nos dias de Josias, filho de Amom, rei de Judß, no dΘcimo terceiro ano do seu reinado;
3 e lhe veio tambΘm nos dias de Jeoiaquim, filho de Josias, rei de Judß, atΘ o fim do ano undΘcimo de Zedequias, filho de Josias, rei de Judß, atΘ que JerusalΘm foi levada em cativeiro no quinto mΩs.
4 Ora veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
5 Antes que eu te formasse no ventre te conheci, e antes que saφsses da madre te santifiquei; αs naτ⌡es te dei por profeta.
6 Entπo disse eu: Ah, Senhor Deus! Eis que nπo sei falar; porque sou um menino.
7 Mas o Senhor me respondeu: Nπo digas: Eu sou um menino; porque a todos a quem eu te enviar, irßs; e tudo quanto te mandar dirßs.
8 Nπo temas diante deles; pois eu seu contigo para te livrar, diz o Senhor.
9 Entπo estendeu o Senhor a mπo, e tocou-me na boca; e disse-me o Senhor: Eis que ponho as minhas palavras na tua boca.
10 Olha, ponho-te neste dia sobre as naτ⌡es, e sobre os reinos, para arrancares e derribares, para destruφres e arruinares; e tambΘm para edificares e plantares.
11 E veio a mim a palavra do Senhor, dizendo: Que Θ que vΩs, Jeremias? Eu respondi: Vejo uma vara de amendoeira.
12 Entπo me disse o Senhor: Viste bem; porque eu velo sobre a minha palavra para a cumprir.
13 Veio a mim a palavra do Senhor segunda vez, dizendo: Que Θ que vΩs? E eu disse: Vejo uma panela a ferver, que se apresenta da banda do norte.
14 Ao que me disse o Senhor: Do norte se estenderß o mal sobre todos os habitantes da terra.
15 Pois estou convocando todas as famφlias dos reinos do norte, diz o Senhor; e, vindo, porß cada um o seu trono α entrada das portas de JerusalΘm, e contra todos os seus muros em redor e contra todas as cidades de Judß.
16 E pronunciarei contra eles os meus juφzos, por causa de toda a sua malφcia; pois me deixaram a mim, e queimaram incenso a deuses estranhos, e adoraram as obras das suas mπos.
17 Tu, pois, cinge os teus lombos, e levanta-te, e dΩem-lhes tudo quanto eu te ordenar; nπo desanimes diante deles, para que eu nπo te desanime diante deles.
18 Eis que hoje te ponho como cidade fortificada, e como coluna de ferro e muros de bronze contra toda a terra, contra os reis de Judß, contra os seus prφncipes, contra os seus sacerdotes, e contra o povo da terra.
19 E eles pelejarπo contra ti, mas nπo prevalecerπo; porque eu sou contigo, diz o Senhor, para te livrar.
╗JEREMIAS [2]
1 Veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
2 Vai, e clama aos ouvidos de JerusalΘm, dizendo: Assim diz o Senhor: Lembro-me, a favor de ti, da devoτπo da tua mocidade, do amor dos teus despos≤rios, de como me seguiste no deserto, numa terra nπo semeada.
3 Entπo Israel era santo para o Senhor, primφcias da sua novidade; todos os que o devoravam eram tidos por culpados; o mal vinha sobre eles, diz o Senhor.
4 Ouvi a palavra do Senhor, ≤ casa de Jac≤, e todas as famφlias da casa de Israel;
5 assim diz o Senhor: Que injustiτa acharam em mim vossos pais, para se afastarem de mim, indo ap≤s a vaidade, e tornando-se levianos?
6 Eles nπo perguntaram: Onde estß o Senhor, que nos fez subir da terra do Egito? que nos enviou atravΘs do deserto, por uma terra de charnecas e de covas, por uma terra de sequidπo e densas trevas, por uma terra em que ninguΘm transitava, nem morava?
7 E eu vos introduzi numa terra fΘrtil, para comerdes o seu fruto e o seu bem; mas quando nela entrastes, contaminastes a minha terra, e da minha heranτa fizestes uma abominaτπo.
8 Os sacerdotes nπo disseram: Onde estß o Senhor? E os que tratavam da lei nπo me conheceram, e os governadores prevaricaram contra mim, e os profetas profetizaram por Baal, e andaram ap≤s o que Θ de nenhum proveito.
9 Portanto ainda contenderei convosco, diz o Senhor; e atΘ com os filhos de vossos filhos contenderei.
10 Pois passai αs ilhas de Quitim, e vede; enviai a Quedar, e atentai bem; vede se jamais sucedeu coisa semelhante.
11 Acaso trocou alguma naτπo os seus deuses, que contudo nπo sπo deuses? Mas o meu povo trocou a sua gl≤ria por aquilo que Θ de nenhum proveito.
12 Espantai-vos disto, ≤ cΘus, e horrorizai-vos! ficai verdadeiramente desolados, diz o Senhor.
13 Porque o meu povo fez duas maldades: a mim me deixaram, o manancial de ßguas vivas, e cavaram para si cisternas, cisternas rotas, que nπo retΩm as ßguas.
14 Acaso Θ Israel um servo? E ele um escravo nascido em casa? Por que, pois, veio a ser presa?
15 Os le⌡es novos rugiram sobre ele, e levantaram a sua voz; e fizeram da terra dele uma desolaτπo; as suas cidades se queimaram, e ninguΘm habita nelas.
16 AtΘ os filhos de MΩnfis e de Tapanes te quebraram o alto da cabeτa.
17 Porventura nπo trouxeste isso sobre ti mesmo, deixando o Senhor teu Deus no tempo em que ele te guiava pelo caminho?
18 Agora, pois, que te importa a ti o caminho do Egito, para beberes as ßguas do Nilo? e que te importa a ti o caminho da Assφria, para beberes as ßguas do Eufrates?
19 A tua malφcia te castigarß, e as tuas apostasias te repreenderπo; sabe, pois, e vΩ, que mß e amarga coisa Θ o teres deixado o Senhor teu Deus, e o nπo haver em ti o temor de mim, diz o Senhor Deus dos exΘrcitos.
20 Jß hß muito quebraste o teu jugo, e rompeste as tuas ataduras, e disseste: Nπo servirei: Pois em todo outeiro alto e debaixo de toda ßrvore frondosa te deitaste, fazendo-te prostituta.
21 Todavia eu mesmo te plantei como vide excelente, uma semente inteiramente fiel; como, pois, te tornaste para mim uma planta degenerada, de vida estranha?
22 Pelo que, ainda que te laves com salitre, e uses muito sabπo, a mancha da tua iniqⁿidade estß diante de mim, diz o Senhor Deus.
23 Como dizes logo: Nπo estou contaminada nem andei ap≤s Baal? VΩ o teu caminho no vale, conhece o que fizeste; dromedßria ligeira Θs, que anda torcendo os seus caminhos;
24 asna selvagem acostumada ao deserto e que no ardor do cio sorve o vento; quem lhe pode impedir o desejo? Dos que a buscarem, nenhum precisa cansar-se; pois no mΩs dela, achß-la-πo.
25 Evita que o teu pΘ ande descalτo, e que a tua garganta tenha sede. Mas tu dizes: Nπo hß esperanτa; porque tenho amado os estranhos, e ap≤s eles andarei.
26 Como fica confundido o ladrπo quando o apanham, assim se confundem os da casa de Israel; eles, os seus reis, os seus prφncipes, e os seus sacerdotes, e os seus profetas,
27 que dizem ao pau: Tu Θs meu pai; e α pedra: Tu me geraste. Porque me viraram as costas, e nπo o rosto; mas no tempo do seu aperto dir-me-πo: Levanta-te, e salvamos.
28 Mas onde estπo os teus deuses que fizeste para ti? Que se levantem eles, se te podem livrar no tempo da tua tribulaτπo; porque os teus deuses, ≤ Judß, sπo tπo numerosos como as tuas cidades.
29 Por que disputais comigo? Todos v≤s transgredistes contra mim diz o Senhor.
30 Em vπo castiguei os vossos filhos; eles nπo aceitaram a correτπo; a vossa espada devorou os vossos profetas como um leπo destruidor.
31 ╙ geraτπo, considerai v≤s a palavra do Senhor: Porventura tenho eu sido para Israel um deserto? ou uma terra de espessa escuridπo? Por que pois diz o meu povo: Andamos α vontade; nπo tornaremos mais a ti?
32 Porventura esquece-se a virgem dos seus enfeites, ou a esposa dos seus cendais? todavia o meu povo se esqueceu de mim por inumerßveis dias.
33 Como ornamentas o teu caminho, para buscares o amor! de sorte que atΘ αs malignas ensinaste os teus caminhos.
34 AtΘ nas orlas dos teus vestidos se achou o sangue dos pobres inocentes; e nπo foi no lugar do arrombamento que os achaste; mas apesar de todas estas coisas,
35 ainda dizes: Eu sou inocente; certamente a sua ira se desviou de mim. Eis que entrarei em juφzo contigo, porquanto dizes: Nπo pequei.
36 Por que te desvias tanto, mudando o teu caminho? TambΘm pelo Egito serßs envergonhada, como jß foste envergonhada pela Assφria.
37 TambΘm daquele sairßs com as mπes sobre a tua cabeτa; porque o Senhor rejeitou as tuas confianτas, e nπo prosperarßs com elas.
╗JEREMIAS [3]
1 Eles dizem: Se um homem despedir sua mulher, e ela se desligar dele, e se ajuntar a outro homem, porventura tornarß ele mais para ela? Nπo se poluiria de todo aquela terra? Ora, tu te maculaste com muitos amantes; mas ainda assim, torna para mim, diz o Senhor.
2 Levanta os teus olhos aos altos escalvados, e vΩ: onde Θ o lugar em que nπo te prostituφste? Nos caminhos te assentavas, esperando-os, como o ßrabe no deserto. Manchaste a terra com as tuas devassid⌡es e com a tua malφcia.
3 Pelo que foram retidas as chuvas copiosas, e nπo houve chuva tardia; contudo tens a fronte de uma prostituta, e nπo queres ter vergonha.
4 Nπo me invocaste hß pouco, dizendo: Pai meu, tu Θs o guia da minha mocidade;
5 Reterß ele para sempre a sua ira? ou indignar-se-ß continuamente? Eis que assim tens dito; porΘm tens feito todo o mal que pudeste.
6 Disse-me mais o Senhor nos dias do rei Josias: Viste, porventura, o que fez a ap≤stata Israel, como se foi a todo monte alto, e debaixo de toda ßrvore frondosa, e ali andou prostituindo-se?
7 E eu disse: Depois que ela tiver feito tudo isso, voltarß para mim. Mas nπo voltou; e viu isso a sua aleivosa irmπ Judß.
8 Sim viu que, por causa de tudo isso, por ter cometido adultΘrio a pΘrfida Israel, a despedi, e lhe dei o seu libelo de div≤rcio, que a aleivosa Judß, sua irmπ, nπo temeu; mas se foi e tambΘm ela mesma se prostituiu.
9 E pela leviandade da sua prostituiτπo contaminou a terra, porque adulterou com a pedra e com o pau.
10 Contudo, apesar de tudo isso a sua aleivosa irmπ Judß nπo voltou para mim de todo o seu coraτπo, mas fingidamente, diz o Senhor.
11 E o Senhor me disse: A pΘrfida Israel mostrou-se mais justa do que a aleivosa Judß.
12 Vai, pois, e apregoa estas palavras para a banda do norte, e diz: Volta, ≤ pΘrfida Israel, diz o Senhor. Nπo olharei em era para ti; porque misericordioso sou, diz o Senhor, e nπo conservarei para sempre a minha ira.
13 Somente reconhece a tua iniqⁿidade: que contra o Senhor teu Deus transgrediste, e estendeste os teus favores para os estranhos debaixo de toda ßrvore frondosa, e nπo deste ouvidos α minha voz, diz o Senhor.
14 Voltai, ≤ filhos pΘrfidos, diz o Senhor; porque eu sou como esposo para v≤s; e vos tomarei, a um de uma cidade, e a dois de uma famφlia; e vos levarei a Siπo;
15 e vos darei pastores segundo o meu coraτπo, os quais vos apascentarπo com ciΩncia e com inteligΩncia.
16 E quando vos tiverdes multiplicado e frutificado na terra, naqueles dias, diz o Senhor, nunca mais se dirß: A arca do pacto do Senhor; nem lhes virß ela ao pensamento; nem dela se lembrarπo; nem a visitarπo; nem se farß mais.
17 Naquele tempo chamarπo a JerusalΘm o trono do Senhor; e todas as naτ⌡es se ajuntarπo a ela, em nome do Senhor, a JerusalΘm; e nπo mais andarπo obstinadamente segundo o prop≤sito do seu coraτπo maligno.
18 Naqueles dias andarß a casa de Judß com a casa de Israel; e virπo juntas da terra do norte, para a terra que dei em heranτa a vossos pais.
19 Pensei como te poria entre os filhos, e te daria a terra desejßvel, a mais formosa heranτa das naτ⌡es. TambΘm pensei que me chamarias meu Pai, e que de mim nπo te desviarias.
20 Deveras, como a mulher se aparta aleivosamente do seu marido, assim aleivosamente te houveste comigo, ≤ casa de Israel, diz o Senhor.
21 Nos altos escalvados se ouve uma voz, o pranto e as s·plicas dos filhos de Israel; porque perverteram o seu caminho, e se esqueceram do Senhor seu Deus.
22 Voltai, ≤ filhos infiΘis, eu curarei a vossa infidelidade. Responderam eles: Eis-nos aqui, vimos a ti, porque tu Θs o Senhor nosso Deus.
23 Certamente em vπo se confia nos outeiros e nas orgias nas montanhas; deveras no Senhor nosso Deus estß a salvaτπo de Israel.
24 A coisa vergonhosa, porΘm, devorou o trabalho de nossos pais desde a nossa mocidade os seus rebanhos e os seus gados os seus filhos e as suas filhas.
25 Deitemo-nos em nossa vergonha, e cubra-nos a nossa confusπo, porque temos pecado contra o Senhor nosso Deus, n≤s e nossos pais, desde a nossa mocidade atΘ o dia de hoje; e nπo demos ouvidos α voz do Senhor nosso Deus.
╗JEREMIAS [4]
1 Se voltares, ≤ Israel, diz o Senhor, se voltares para mim e tirares as tuas abominaτ⌡es de diante de mim, e nπo andares mais vagueando;
2 e se jurares: Como vive o Senhor, na verdade, na justiτa e na retidπo; entπo nele se bendirπo as naτ⌡es, e nele se gloriarπo.
3 Porque assim diz o Senhor aos homens de Judß e a JerusalΘm: Lavrai o vosso terreno alqueivado, e nπo semeeis entre espinhos.
4 Circuncidai-vos ao Senhor, e tirai os prep·cios do vosso coraτπo, ≤ homens de Judß e habitadores de JerusalΘm, para que a minha indignaτπo nπo venha a sair como fogo, e arda de modo que ninguΘm o possa apagar, por causa da maldade das vossas obras.
5 Anunciai em Judß, e publicai em JerusalΘm; e dizei: Tocai a trombeta na terra; gritai em alta voz, dizendo: Ajuntai-vos, e entremos nas cidades fortificadas.
6 Arvorai um estandarte no caminho para Siπo; buscai ref·gio, nπo demoreis; porque eu trago do norte um mal, sim, uma grande destruiτπo.
7 Subiu um leπo da sua ramada, um destruidor de naτ⌡es; ele jß partiu, saiu do seu lugar para fazer da tua terra uma desolaτπo, a fim de que as tuas cidades sejam assoladas, e ninguΘm habite nelas.
8 Por isso cingi-vos de saco, lamentai, e uivai, porque o ardor da ira do Senhor nπo se desviou de n≤s.
9 Naquele dia, diz o Senhor, desfalecerß o coraτπo do rei e o coraτπo dos prφncipes; os sacerdotes pasmarπo, e os profetas se maravilharπo.
10 Entπo disse eu: Ah, Senhor Deus! verdadeiramente trouxeste grande ilusπo a este povo e a JerusalΘm, dizendo: Tereis paz; entretanto a espada penetra-lhe atΘ a alma.
11 Naquele tempo se dirß a este povo e a JerusalΘm: Um vento abrasador, vindo dos altos escalvados no deserto, aproxima-se da filha do meu povo, nπo para cirandar, nem para alimpar,
12 mas um vento forte demais para isto virß da minha parte; agora tambΘm pronunciarei eu juφzos contra eles.
13 Eis que vem subindo como nuvens, como o redemoinho sπo os seus carros; os seus cavalos sπo mais ligeiros do que as ßguias. Ai de n≤s! pois estamos arruinados!
14 Lava o teu coraτπo da maldade, ≤ JerusalΘm, para que sejas salva; atΘ quando permanecerπo em ti os teus maus pensamentos?
15 Porque uma voz anuncia desde Dπ, e proclama a calamidade desde o monte de Efraim.
16 Anunciai isto αs naτ⌡es; eis, proclamai contra JerusalΘm que vigias vΩm de uma terra remota; eles levantam a voz contra as cidades de Judß.
17 Como guardas de campo estπo contra ela ao redor; porquanto ela se rebelou contra mim, diz o Senhor.
18 O teu caminho e as tuas obras te trouxeram essas coisas; essa e a tua iniquidade, e amargosa Θ, chegando atΘ o coraτπo.
19 Ah, entranhas minhas, entranhas minhas! Eu me torτo em dores! Paredes do meu coraτπo! O meu coraτπo se aflige em mim. Nπo posso calar; porque tu, ≤ minha alma, ouviste o som da trombeta e o alarido da guerra.
20 Destruiτπo sobre destruiτπo se apregoa; porque jß toda a terra estß assolada; de repente sπo destruφdas as minhas tendas, e as minhas cortinas num momento.
21 AtΘ quando verei o estandarte, e ouvirei a voz da trombeta?
22 Deveras o meu povo Θ insensato, jß me nπo conhece; sπo filhos obtusos, e nπo entendidos; sπo sßbios para fazerem o mal, mas nπo sabem fazer o bem.
23 Observei a terra, e eis que era sem forma e vazia; tambΘm os cΘus, e nπo tinham a sua luz.
24 Observei os montes, e eis que estavam tremendo; e todos os outeiros estremeciam.
25 Observei e eis que nπo havia homem algum, e todas as aves do cΘu tinham fugido.
26 Vi tambΘm que a terra fΘrtil era um deserto, e todas as suas cidades estavam derrubadas diante do Senhor, diante do furor da sua ira.
27 Pois assim diz o Senhor: Toda a terra ficarß assolada; de todo, porΘm, nπo a consumirei.
28 Por isso lamentarß a terra, e os cΘus em cima se enegrecerπo; porquanto assim o disse eu, assim o propus, e nπo me arrependi, nem me desviarei disso.
29 Ao clamor dos cavaleiros e dos flecheiros fogem todas as cidades; entram pelas matas, e trepam pelos penhascos; todas as cidades ficam desamparadas, e jß ninguΘm habita nelas.
30 Agora, pois, ≤ assolada, que farßs? Embora te vistas de escarlate, e te adornes com enfeites de ouro, embora te pintes em volta dos olhos com antim⌠nio, debalde te farias bela; os teus amantes te desprezam, e procuram tirar-te a vida.
31 Pois ouvi uma voz, como a de mulher que estß de parto, a ang·stia como a de quem dß α luz o seu primeiro filho; a voz da filha de Siπo, ofegante, que estende as mπos, dizendo: Ai de mim agora! porque a minha alma desfalece por causa dos assassinos.
╗JEREMIAS [5]
1 Dai voltas αs ruas de JerusalΘm, e vede agora, e informai-vos, e buscai pelas suas praτas a ver se podeis achar um homem, se hß alguΘm que pratique a justiτa, que busque a verdade; e eu lhe perdoarei a ela.
2 E ainda que digam: Vive o Senhor; de certo falsamente juram.
3 ╙ Senhor, acaso nπo atentam os teus olhos para a verdade? feriste-os, porΘm nπo lhes doeu; consumiste-os, porΘm recusaram receber a correτπo; endureceram as suas faces mais do que uma rocha; recusaram-se a voltar.
4 Entπo disse eu: Deveras eles sπo uns pobres; sπo insensatos, pois nπo sabem o caminho do Senhor, nem a justiτa do seu Deus.
5 Irei aos grandes, e falarei com eles; porque eles sabem o caminho do Senhor, e a justiτa do seu Deus; mas aqueles de comum acordo quebraram o jugo, e romperam as ataduras.
6 Por isso um leπo do bosque os matarß, um lobo dos desertos os destruirß; um leopardo vigia contra as suas cidades; todo aquele que delas sair serß despedaτado; porque sπo muitas as suas transgress⌡es, e multiplicadas as suas apostasias.
7 Como poderei perdoar-te? pois teus filhos me abandonaram a mim, e juraram pelos que nπo sπo deuses; quando eu os tinha fartado, adulteraram, e em casa de meretrizes se ajuntaram em bandos.
8 Como cavalos de lanτamento bem nutridos, andavam rinchando cada um α mulher do seu pr≤ximo.
9 Acaso nπo hei de castigß-los por causa destas coisas? diz o Senhor; ou nπo hei de vingar-me de uma naτπo como esta?
10 Subi aos seus muros, e destruφ-os; nπo faτais, porΘm, uma destruiτπo final; tirai os seus ramos; porque nπo sπo do Senhor.
11 Porque aleivosissimamente se houveram contra mim a casa de Israel e a casa de Judß, diz o Senhor.
12 Negaram ao Senhor, e disseram: Nπo Θ ele; nenhum mal nos sobrevirß; nem veremos espada nem fome.
13 E atΘ os profetas se farπo como vento, e a palavra nπo estß com eles; assim se lhes farß.
14 Portanto assim diz o Senhor, o Deus dos exΘrcitos: Porquanto proferis tal palavra, eis que converterei em fogo as minhas palavras na tua boca, e este povo em lenha, de modo que o fogo o consumirß.
15 Eis que trago sobre v≤s uma naτπo de longe, ≤ casa de Israel, diz o Senhor; Θ uma naτπo durßvel, uma naτπo antiga, uma naτπo cuja lφngua ignoras, e nπo entenderßs o que ela falar.
16 A sua aljava Θ como uma sepultura aberta; todos eles sπo valentes.
17 E comerπo a tua sega e o teu pπo, que teus filhos e tuas filhas haviam de comer; comerπo os teus rebanhos e o teu gado; comerπo a tua vide e a tua figueira; as tuas cidades fortificadas, em que confias, abatΩ-las-πo α espada.
18 Contudo, ainda naqueles dias, diz o Senhor, nπo farei de v≤s uma destruiτπo final.
19 E quando disserdes: Por que nos fez o Senhor nosso Deus todas estas coisas? entπo lhes dirßs: Como v≤s me deixastes, e servistes deuses estranhos na vossa terra, assim servireis estrangeiros, em terra que nπo e vossa.
20 Anunciai isto na casa de Jac≤, e proclamai-o em Judß, dizendo:
21 Ouvi agora isto, ≤ povo insensato e sem entendimento, que tendes olhos e nπo vedes, que tendes ouvidos e nπo ouvis:
22 Nπo me temeis a mim? diz o Senhor; nπo tremeis diante de mim, que pus a areia por limite ao mar, por ordenanτa eterna, que ele nπo pode passar? Ainda que se levantem as suas ondas, nπo podem prevalecer; ainda que bramem, nπo a podem traspassar.
23 Mas este povo Θ de coraτπo obstinado e rebelde; rebelaram-se e foram-se.
24 E nπo dizem no seu coraτπo: Temamos agora ao Senhor nosso Deus, que dß chuva, tanto a temporπ como a tardia, a seu tempo, e nos conserva as semanas determinadas da sega.
25 As vossas iniqⁿidades desviaram estas coisas, e os vossos pecados apartaram de vos o bem.
26 Porque φmpios se acham entre o meu povo; andam espiando, como espreitam os passarinheiros. Armam laτos, apanham os homens.
27 Qual gaiola cheia de pßssaros, assim as suas casas estπo cheias de dolo; por isso se engrandeceram, e enriqueceram.
28 Engordaram-se, estπo nΘdios; tambΘm excedem o limite da maldade; nπo julgam com justiτa a causa dos ≤rfπos, para que prospere, nem defendem o direito dos necessitados.
29 Acaso nπo hei de trazer o castigo por causa destas coisas? diz o senhor; ou nπo hei de vingar-me de uma naτπo como esta?
30 Coisa espantosa e horrenda tem-se feito na terra:
31 os profetas profetizam falsamente, e os sacerdotes dominam por intermΘdio deles; e o meu povo assim o deseja. Mas que fareis no fim disso?
╗JEREMIAS [6]
1 Fugi para seguranτa vossa, filhos de Benjamim, do meio de JerusalΘm! Tocai a buzina em Tecoa, e levantai o sinal sobre Bete-Haquerem; porque do norte vem surgindo um grande mal, sim, uma grande destruiτπo.
2 A formosa e delicada, a filha de Siπo, eu a exterminarei.
3 Contra ela virπo pastores com os seus rebanhos; levantarπo contra ela as suas tendas em redor e apascentarπo, cada um no seu lugar.
4 Preparai a guerra contra ela; levantai-vos, e subamos ao meio-dia. Ai de n≤s! que jß declina o dia, que jß se vπo estendendo as sombras da tarde.
5 Levantai-vos, e subamos de noite, e destruamos os seus palßcios.
6 Porque assim diz o Senhor dos exΘrcitos: Cortai as suas ßrvores, e levantai uma tranqueira contra JerusalΘm. Esta Θ a cidade que hß de ser castigada; s≤ opressπo hß no meio dela.
7 Como o poτo conserva frescas as suas ßguas, assim ela conserva fresca a sua maldade; violΩncia e estrago se ouvem nela; enfermidade e feridas hß diante de mim continuadamente.
8 SΩ avisada, ≤ JerusalΘm, para que nπo me aparte de ti; para que eu nπo te faτa uma assolaτπo, uma terra nπo habitada.
9 Assim diz o Senhor dos exΘrcitos: Na verdade respigarπo o resto de Israel como uma vinha; torna a tua mπo, como o vindimador, aos ramos.
10 A quem falarei e testemunharei, para que ouτam? eis que os seus ouvidos estπo incircuncisos, e eles nπo podem ouvir; eis que a palavra do Senhor se lhes tornou em opr≤brio; nela nπo tΩm prazer.
11 Pelo que estou cheio de furor do Senhor; estou cansado de o conter; derrama-o sobre os meninos pelas ruas, e sobre a assemblΘia dos jovens tambΘm; porque atΘ o marido com a mulher serπo presos, e o velho com o que estß cheio de dias.
12 As suas casas passarπo a outros, como tambΘm os seus campos e as suas mulheres; porque estenderei a minha mπo contra os habitantes da terra, diz o Senhor.
13 Porque desde o menor deles atΘ o maior, cada um se dß α avareza; e desde o profeta atΘ o sacerdote, cada um procede perfidamente.
14 TambΘm se ocupam em curar superficialmente a ferida do meu povo, dizendo: Paz, paz; quando nπo hß paz.
15 Porventura se envergonharam por terem cometido abominaτπo? Nπo, de maneira alguma; nem tampouco sabem que coisa Θ envergonhar-se. Portanto cairπo entre os que caem; quando eu os visitar serπo derribados, diz o Senhor.
16 Assim diz o Senhor: Ponde-vos nos caminhos, e vede, e perguntai pelas veredas antigas, qual Θ o bom caminho, e andai por ele; e achareis descanso para as vossas almas. Mas eles disseram: Nπo andaremos nele.
17 TambΘm pus atalaias sobre v≤s dizendo: Estai atentos α voz da buzina. Mas disseram: Nπo escutaremos.
18 Portanto ouvi, v≤s, naτ⌡es, e informa-te tu, ≤ congregaτπo, do que se faz entre eles!
19 Ouve tu, ≤ terra! Eis que eu trarei o mal sobre este povo, o pr≤prio fruto dos seus pensamentos; porque nπo estπo atentos αs minhas palavras; e quanto α minha lei, rejeitaram-na.
20 Para que, pois, me vem o incenso de Sabß, ou a melhor cana aromßtica de terras remotas? Vossos holocaustos nπo sπo aceitßveis, nem me agradam os vossos sacrifφcios.
21 Portanto assim diz o Senhor: Eis que armarei tropeτos a este povo, e tropeτarπo neles pais e filhos juntamente; o vizinho e o seu amigo perecerπo.
22 Assim diz o Senhor: Eis que um povo vem da terra do norte, e uma grande naτπo se levanta das extremidades da terra.
23 Arco e lanτa trarπo; sπo cruΘis, e nπo usam de miseric≤rdia; a sua voz ruge como o mar, e em cavalos vΩm montados, dispostos como homens para a batalha, contra ti, ≤ filha de Siπo.
24 Ao ouvirmos a notφcia disso, afrouxam-se as nossas mπos; apoderam-se de n≤s ang·stia e dores, como as de parturiente.
25 Nπo saiais ao campo, nem andeis pelo caminho; porque espada do inimigo e espanto hß por todos os lados.
26 ╙ filha do meu povo, cingi-te de saco, e revolve-te na cinza; pranteia como por um filho ·nico, em pranto de grande amargura; porque de repente virß o destruidor sobre n≤s.
27 Por acrisolador e examinador te pus entre o meu povo, para que proves e examines o seu caminho.
28 Todos eles sπo os mais rebeldes, e andam espalhando cal·nias; sπo bronze e ferro; todos eles andam corruptamente.
29 Jß o fole se queimou; o chumbo se consumiu com o fogo; debalde continuam a fundiτπo, pois os maus nπo sπo arrancados.
30 Prata rejeitada lhes chamam, porque o Senhor os rejeitou.
╗JEREMIAS [7]
1 A palavra que da parte do Senhor veio a Jeremias, dizendo:
2 P⌡e-te α porta da casa do Senhor, e proclama ali esta palavra, e dize: Ouvi a palavra do Senhor, todos de Judß, os que entrais por estas portas, para adorardes ao Senhor.
3 Assim diz o Senhor dos exΘrcitos, o Deus de Israel: Emendai os vossos caminhos e as vossas obras, e vos farei habitar neste lugar.
4 Nπo vos fieis em palavras falsas, dizendo: Templo do Senhor, templo do Senhor, templo do Senhor sπo estes.
5 Mas, se deveras emendardes os vossos caminhos e as vossas obras; se deveras executardes a justiτa entre um homem e o seu pr≤ximo;
6 se nπo oprimirdes o estrangeiro, e o ≤rfπo, e a vi·va, nem derramardes sangue inocente neste lugar, nem andardes ap≤s outros deuses para vosso pr≤prio mal,
7 entπo eu vos farei habitar neste lugar, na terra que dei a vossos pais desde os tempos antigos e para sempre.
8 Eis que v≤s confiais em palavras falsas, que para nada sπo proveitosas.
9 Furtareis v≤s, e matareis, e cometereis adultΘrio, e jurareis falsamente, e queimareis incenso a Baal, e andareis ap≤s outros deuses que nπo conhecestes,
10 e entπo vireis, e vos apresentareis diante de mim nesta casa, que se chama pelo meu nome, e direis: Somos livres para praticardes ainda todas essas abominaτ⌡es?
11 Tornou-se, pois, esta casa, que se chama pelo meu nome, uma caverna de salteadores aos vossos olhos? Eis que eu, eu mesmo, vi isso, diz o Senhor.
12 Mas ide agora ao meu lugar, que estava em Sil≤, onde, ao princφpio, fiz habitar o meu nome, e vede o que lhe fiz, por causa da maldade do meu povo Israel.
13 Agora, pois, porquanto fizestes todas estas obras, diz o Senhor, e quando eu vos falei insistentemente, v≤s nπo ouvistes, e quando vos chamei, nπo respondestes,
14 farei tambΘm a esta casa, que se chama pelo meu nome, na qual confiais, e a este lugar, que vos dei a v≤s e a vossos pais, como fiz a Sil≤.
15 E eu vos lanτarei da minha presenτa, como lancei todos os vossos irmπos, toda a linhagem de Efraim.
16 Tu, pois, nπo ores por este povo, nem levantes por ele clamor ou oraτπo, nem me importunes; pois eu nπo te ouvirei.
17 Nπo vΩs tu o que eles andam fazendo nas cidades de Judß, e nas ruas de JerusalΘm?
18 Os filhos apanham a lenha, e os pais acendem o fogo, e as mulheres amassam a farinha para fazerem bolos α rainha do cΘu, e oferecem libaτ⌡es a outros deuses, a fim de me provocarem α ira.
19 Acaso Θ a mim que eles provocam α ira? diz o Senhor; nπo se provocam a si mesmos, para a sua pr≤pria confusπo?
20 Portanto assim diz o Senhor Deus: Eis que a minha ira e o meu furor se derramarπo sobre este lugar, sobre os homens e sobre os animais, sobre as ßrvores do campo e sobre os frutos da terra; sim, acender-se-ß, e nπo se apagarß.
21 Assim diz o Senhor dos exΘrcitos, o Deus de Israel: Ajuntai os vossos holocaustos aos vossos sacrifφcios, e comei a carne.
22 Pois nπo falei a vossos pais no dia em que os tirei da terra do Egito, nem lhes ordenei coisa alguma acerca de holocaustos ou sacrifφcios.
23 Mas isto lhes ordenei: Dai ouvidos α minha voz, e eu serei o vosso Deus, e v≤s sereis o meu povo; andai em todo o caminho que eu vos mandar, para que vos vß bem.
24 Mas nπo ouviram, nem inclinaram os seus ouvidos; porΘm andaram nos seus pr≤prios conselhos, no prop≤sito do seu coraτπo malvado; e andaram para trßs, e nπo para diante.
25 Desde o dia em que vossos pais saφram da terra do Egito, atΘ hoje, tenho-vos enviado insistentemente todos os meus servos, os profetas, dia ap≤s dia;
26 contudo nπo me deram ouvidos, nem inclinaram os seus ouvidos, mas endureceram a sua cerviz. Fizeram pior do que seus pais.
27 Dir-lhes-ßs pois todas estas palavras, mas nπo te darπo ouvidos; chamß-los-ßs, mas nπo te responderπo.
28 E lhes dirßs: Esta Θ a naτπo que nπo obedeceu a voz do Senhor seu Deus e nπo aceitou a correτπo; jß pereceu a verdade, e estß exterminada da sua boca.
29 Corta os teus cabelos, JerusalΘm, e lanτa-os fora, e levanta um pranto sobre os altos escalvados; porque o Senhor jß rejeitou e desamparou esta geraτπo, objeto do seu furor.
30 Porque os filhos de Judß fizeram o que era mau aos meus olhos, diz o Senhor; puseram as suas abominaτ⌡es na casa que se chama pelo meu nome, para a contaminarem.
31 E edificaram os altos de Tofete, que estß no Vale do filho de Hinom, para queimarem no fogo a seus filhos e a suas filhas, o que nunca ordenei, nem me veio α mente.
32 Portanto, eis que vΩm os dias, diz o Senhor, em que nπo se chamarß mais Tofete, nem Vale do filho de Hinom, mas o Vale da Matanτa; pois enterrarπo em Tofete, por nπo haver mais outro lugar.
33 E os cadßveres deste povo servirπo de pasto αs aves do cΘu e aos animais da terra; e ninguΘm os enxotarß.
34 E farei cessar nas cidades de Judß, e nas ruas de JerusalΘm, a voz de gozo e a voz de alegria, a voz de noivo e a voz de noiva; porque a terra se tornarß em desolaτπo.
╗JEREMIAS [8]
1 Naquele tempo, diz o Senhor, tirarπo para fora das suas sepulturas os ossos dos reis de Judß, e os ossos dos seus prφncipes, e os ossos dos sacerdotes, e os ossos dos profetas, e os ossos dos habitantes de JerusalΘm;
2 e serπo expostos ao sol, e α lua, e a todo o exΘrcito do cΘu, a quem eles amaram, e a quem serviram , e ap≤s quem andaram, e a quem buscaram, e a quem adoraram; nπo serπo recolhidos nem sepultados; serπo como esterco sobre a face da terra.
3 E serß escolhida antes a morte do que a vida por todos os que restarem desta raτa maligna, que ficarem em todos os lugares onde os lancei, diz o senhor dos exΘrcitos.
4 Dize-lhes mais: Assim diz o Senhor: porventura cairπo os homens, e nπo se levantarπo? desviar-se-πo, e nπo voltarπo?
5 Por que, pois, se desvia este povo de JerusalΘm com uma apostasia contφnua? ele retΘm o engano, recusa-se a voltar.
6 Eu escutei e ouvi; nπo falam o que Θ reto; ninguΘm hß que se arrependa da sua maldade, dizendo: Que fiz eu? Cada um se desvia na sua carreira, como um cavalo que arremete com φmpeto na batalha.
7 AtΘ a cegonha no cΘu conhece os seus tempos determinados; e a rola, a andorinha, e o grou observam o tempo da sua arribaτπo; mas o meu povo nπo conhece a ordenanτa do Senhor.
8 Como pois dizeis: N≤s somos sßbios, e a lei do Senhor estß conosco? Mas eis que a falsa pena dos escribas a converteu em mentira.
9 Os sßbios sπo envergonhados, espantados e presos; rejeitaram a palavra do Senhor; que sabedoria, pois, tΩm eles?
10 Portanto darei suas mulheres a outros, e os seus campos aos conquistadores; porque desde o menor atΘ o maior, cada um deles se dß α avareza; desde o profeta atΘ o sacerdote, cada qual usa de falsidade.
11 E curam a ferida da filha de meu povo levianamente, dizendo: Paz, paz; quando nπo hß paz.
12 Porventura se envergonham de terem cometido abominaτπo? Nπo; de maneira alguma se envergonham, nem sabem que coisa Θ envergonhar-se. Portanto cairπo entre os que caem; e no tempo em que eu os visitar, serπo derribados, diz o Senhor.
13 Quando eu os colheria, diz o Senhor, jß nπo hß uvas na vide, nem figos na figueira; atΘ a folha estß caφda; e aquilo mesmo que lhes dei se foi deles.
14 Por que nos assentamos ainda? juntai-vos e entremos nas cidades fortes, e ali pereτamos; pois o Senhor nosso Deus nos destinou a perecer e nos deu a beber ßgua de fel; porquanto pecamos contra o Senhor.
15 Esperamos a paz, porΘm nπo chegou bem algum; e o tempo da cura, e eis o terror.
16 Jß desde Dπ se ouve o resfolegar dos seus cavalos; a terra toda estremece α voz dos rinchos dos seus ginetes; porque vΩm e devoram a terra e quanto nela hß, a cidade e os que nela habitam.
17 Pois eis que envio entre v≤s serpentes, basiliscos, contra os quais nπo hß encantamento; e eles vos morderπo, diz o Senhor.
18 Oxalß que eu pudesse consolar-me na minha tristeza! O meu coraτπo desfalece dentro de mim.
19 Eis o clamor da filha do meu povo, de toda a extensπo da terra; Nπo estß o Senhor em Siπo? Nπo estß nela o seu rei? Por que me provocaram a ira com as suas imagens esculpidas, com vaidades estranhas?
20 Passou a sega, findou o verπo, e n≤s nπo estamos salvos.
21 Estou quebrantado pela ferida da filha do meu povo; ando de luto; o espanto apoderou-se de mim.
22 Porventura nπo hß bßlsamo em Gileade? ou nπo se acha lß mΘdico? Por que, pois, nπo se realizou a cura da filha do meu povo?
╗JEREMIAS [9]
1 Oxalß a minha cabeτa se tornasse em ßguas, e os meus olhos numa fonte de lßgrimas, para que eu chorasse de dia e de noite os mortos da filha do meu povo!
2 Oxalß que eu tivesse no deserto uma estalagem de viandantes, para poder deixar o meu povo, e me apartar dele! porque todos eles sπo ad·lteros, um bando de aleivosos.
3 E encurvam a lφngua, como se fosse o seu arco, para a mentira; fortalecem-se na terra, mas nπo para a verdade; porque avanτam de malφcia em malφcia, e a mim me nπo conhecem, diz o Senhor.
4 Guardai-vos cada um do seu pr≤ximo, e de irmπo nenhum vos fieis; porque todo irmπo nπo faz mais do que enganar, e todo pr≤ximo anda caluniando.
5 E engana cada um a seu pr≤ximo, e nunca fala a verdade; ensinaram a sua lφngua a falar a mentira; andam-se cansando em praticar a iniqⁿidade.
6 A tua habitaτπo estß no meio do engano; pelo engano recusam-se a conhecer-me, diz o Senhor.
7 Portanto assim diz o Senhor dos exΘrcitos: Eis que eu os fundirei e os provarei; pois, de que outra maneira poderia proceder com a filha do meu povo?
8 uma flecha mortφfera Θ a lφngua deles; fala engano; com a sua boca fala cada um de paz com o seu pr≤ximo, mas no coraτπo arma-lhe ciladas.
9 Nπo hei de castigß-los por estas coisas? diz o Senhor; ou nπo me vingarei de uma naτπo tal como esta?
10 Pelos montes levantai choro e pranto, e pelas pastagens do deserto lamentaτπo; porque jß estπo queimadas, de modo que ninguΘm passa por elas; nem se ouve mugido de gado; desde as aves dos cΘus atΘ os animais, fugiram e se foram.
11 E farei de JerusalΘm mont⌡es de pedras, morada de chacais, e das cidades de Judß farei uma desolaτπo, de sorte que fiquem sem habitantes.
12 Quem Θ o homem sßbio, que entenda isto? e a quem falou a boca do Senhor, para que o possa anunciar? Por que razπo pereceu a terra, e se queimou como um deserto, de sorte que ninguΘm passa por ela?
13 E diz o Senhor: porque deixaram a minha lei, que lhes pus diante, e nπo deram ouvidos α minha voz, nem andaram nela,
14 antes andaram obstinadamente segundo o seu pr≤prio coraτπo, e ap≤s baalins, como lhes ensinaram os seus pais.
15 Portanto assim diz o Senhor dos exΘrcitos, Deus de Israel: Eis que darei de comer losna a este povo, e lhe darei a beber ßgua de fel.
16 TambΘm os espalharei por entre naτ⌡es que nem eles nem seus pais conheceram; e mandarei a espada ap≤s eles, atΘ que venha a consumi-los.
17 Assim diz o Senhor dos exΘrcitos: Considerai, e chamai as carpideiras, para que venham; e mandai procurar mulheres hßbeis, para que venham tambΘm;
18 e se apressem, e levantem o seu lamento sobre n≤s, para que se desfaτam em lßgrimas os nossos olhos, e as nossas pßlpebras destilem ßguas.
19 Porque uma voz de pranto se ouviu de Siπo: Como estamos arruinados! Estamos mui envergonhados, por termos deixado a terra, e por terem eles transtornado as nossas moradas.
20 Contudo ouvi, v≤s, mulheres, a palavra do Senhor, e recebam os vossos ouvidos a palavra da sua boca; e ensinai a vossas filhas o pranto, e cada uma α sua vizinha a lamentaτπo.
21 Pois a morte subiu pelas nossas janelas, e entrou em nossos palßcios, para exterminar das ruas as crianτas, e das praτas os mancebos.
22 Fala: Assim diz o Senhor: AtΘ os cadßveres dos homens cairπo como esterco sobre a face do campo, e como gavela atrßs do segador, e nπo hß quem a recolha.
23 Assim diz o Senhor: Nπo se glorie o sßbio na sua sabedoria, nem se glorie o forte na sua forτa; nπo se glorie o rico nas suas riquezas;
24 mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em entender, e em me conhecer, que eu sou o Senhor, que faτo benevolΩncia, juφzo e justiτa na terra; porque destas coisas me agrado, diz o Senhor.
25 Eis que vΩm dias, diz o Senhor, em que castigarei a todo circuncidado pela sua incircuncisπo:
26 ao Egito, a Judß e a Edom, aos filhos de Amom e a Moabe, e a todos os que cortam os cantos da sua cabeleira e habitam no deserto; pois todas as naτ⌡es sπo incircuncisas, e toda a casa de Israel Θ incircuncisa de coraτπo.
╗JEREMIAS [10]
1 Ouvi a palavra que o Senhor vos fala a v≤s, ≤ casa de Israel.
2 Assim diz o Senhor: Nπo aprendais o caminho das naτ⌡es, nem vos espanteis com os sinais do cΘu; porque deles se espantam as naτ⌡es,
3 pois os costumes dos povos sπo vaidade; corta-se do bosque um madeiro e se lavra com machado pelas mπos do artφfice.
4 Com prata e com ouro o enfeitam, com pregos e com martelos o firmam, para que nπo se mova.
5 Sπo como o espantalho num pepinal, e nπo podem falar; necessitam de quem os leve, porquanto nπo podem andar. Nπo tenhais receio deles, pois nπo podem fazer o mal, nem tampouco tΩm poder de fazer o bem.
6 NinguΘm hß semelhante a ti, ≤ Senhor; Θs grande, e grande Θ o teu nome em poder.
7 Quem te nπo temeria a ti, ≤ Rei das naτ⌡es? pois a ti se deve o temor; porquanto entre todos os sßbios das naτ⌡es, e em todos os seus reinos ninguΘm hß semelhante a ti.
8 Mas eles todos sπo embrutecidos e loucos; a instruτπo dos φdolos Θ como o madeiro.
9 Trazem de Tßrsis prata em chapas, e ouro de Ufaz, trabalho do artφfice, e das mπos do fundidor; seus vestidos sπo de azul e p·rpura; obra de peritos sπo todos eles.
10 Mas o Senhor Θ o verdadeiro Deus; ele Θ o Deus vivo e o Rei eterno, ao seu furor estremece a terra, e as naτ⌡es nπo podem suportar a sua indignaτπo.
11 Assim lhes direis: Os deuses que nπo fizeram os cΘus e a terra, esses perecerπo da terra e de debaixo dos cΘus.
12 Ele fez a terra pelo seu poder; ele estabeleceu o mundo por sua sabedoria e com a sua inteligΩncia estendeu os cΘus.
13 Quando ele faz soar a sua voz, logo hß tumulto de ßguas nos cΘus, e ele faz subir das extremidades da terra os vapores; faz os relΓmpagos para a chuva, e dos seus tesouros faz sair o vento.
14 Todo homem se embruteceu e nπo tem conhecimento; da sua imagem esculpida envergonha-se todo fundidor; pois as suas imagens fundidas sπo falsas, e nelas nπo hß f⌠lego.
15 Vaidade sπo, obra de enganos; no tempo da sua visitaτπo virπo a perecer.
16 Nπo Θ semelhante a estes aquele que Θ a porτπo de Jac≤; porque ele Θ o que forma todas as coisas, e Israel Θ a tribo da sua heranτa. Senhor dos exΘrcitos Θ o seu nome.
17 Tira do chπo a tua trouxa, ≤ tu que habitas em lugar sitiado.
18 Pois assim diz o Senhor: Eis que desta vez arrojarei como se fora com uma funda os moradores da terra, e os angustiarei, para que venham a senti-lo.
19 Ai de mim, por causa do meu quebrantamento! a minha chaga me causa grande dor; mas eu havia dito: Certamente isto Θ minha enfermidade, e eu devo suporta-la.
20 A minha tenda estß destruφda, e todas as minhas cordas estπo rompidas; os meus filhos foram-se de mim, e nπo existem; ninguΘm hß mais que estire a minha tenda, e que levante as minhas cortinas.
21 Pois os pastores se embruteceram, e nπo buscaram ao Senhor; por isso nπo prosperaram, e todos os seus rebanhos se acham dispersos.
22 Eis que vem uma voz de rumor, um grande tumulto da terra do norte, para fazer das cidades de Judß uma assolaτπo, uma morada de chacais.
23 Eu sei, ≤ Senhor, que nπo Θ do homem o seu caminho; nem Θ do homem que caminha o dirigir os seus passos.
24 Corrige-me, ≤ Senhor, mas com medida justa; nπo na tua ira, para que nπo me reduzas a nada.
25 Derrama a tua indignaτπo sobre as naτ⌡es que nπo te conhecem, e sobre as famφlias que nπo invocam o teu nome; porque devoraram a Jac≤; sim, devoraram-no e consumiram-no, e assolaram a sua morada.
╗JEREMIAS [11]
1 A palavra que veio a Jeremias, da parte do Senhor, dizendo:
2 Ouvi as palavras deste pacto, e falai aos homens de Judß, e aos habitantes de JerusalΘm.
3 Dize-lhes pois: Assim diz o Senhor, o Deus de Israel: Maldito o homem que nπo ouvir as palavras deste pacto,
4 que ordenei a vossos pais no dia em que os tirei da terra do Egito, da fornalha de ferro, dizendo: Ouvi a minha voz, e fazei conforme a tudo que vos mando; assim v≤s sereis o meu povo, e eu serei o vosso Deus;
5 para que eu confirme o juramento que fiz a vossos pais de dar-lhes uma terra que manasse leite e mel, como se vΩ neste dia. Entπo eu respondi, e disse: AmΘm, ≤ Senhor.
6 Disse-me, pois, o Senhor: Proclama todas estas palavras nas cidades de Judß, e nas ruas de JerusalΘm, dizendo: Ouvi as palavras deste pacto, e cumpri-as.
7 Porque com instΓncia admoestei a vossos pais, no dia em que os tirei da terra do Egito, atΘ o dia de hoje, protestando persistentemente e dizendo: Ouvi a minha voz.
8 Mas nπo ouviram, nem inclinaram os seus ouvidos; antes andaram cada um na obstinaτπo do seu coraτπo malvado; pelo que eu trouxe sobre eles todas as palavras deste pacto, as quais lhes ordenei que cumprissem, mas nπo o fizeram.
9 Disse-me mais o Senhor: Uma conspiraτπo se achou entre os homens de Judß, e entre os habitantes de JerusalΘm.
10 Tornaram αs iniqⁿidades de seus primeiros pais, que recusaram ouvir as minhas palavras; atΘ se foram ap≤s outros deuses para os servir; a casa de Israel e a casa de Judß quebrantaram o meu pacto, que fiz com seus pais.
11 Portanto assim diz o Senhor: Eis que estou trazendo sobre eles uma calamidade de que nπo poderπo escapar; clamarπo a mim, mas eu nπo os ouvirei.
12 Entπo irπo as cidades de Judß e os habitantes de JerusalΘm e clamarπo aos deuses a que eles queimam incenso; estes, porΘm, de maneira alguma os livrarπo no tempo da sua calamidade.
13 Pois, segundo o n·mero das tuas cidades, sπo os teus deuses, ≤ Judß; e, segundo o n·mero das ruas de JerusalΘm, tendes levantado altares α impudΩncia, altares para queimardes incenso a Baal.
14 Tu, pois, nπo ores por este povo, nem levantes por eles clamor nem oraτπo; porque nπo os ouvirei no tempo em que eles clamarem a mim por causa da sua calamidade.
15 Que direito tem a minha amada na minha casa, visto que com muitos tem cometido grande abominaτπo, e as carnes santas se desviaram de ti? Quando tu fazes mal, entπo andas saltando de prazer.
16 Denominou-te o Senhor oliveira verde, formosa por seus deliciosos frutos; mas agora, α voz dum grande tumulto, acendeu fogo nela, e se quebraram os seus ramos.
17 Porque o Senhor dos exΘrcitos, que te plantou, pronunciou contra ti uma calamidade, por causa do grande mal que a casa de Israel e a casa de Judß fizeram, pois me provocaram α ira, queimando incenso a Baal.
18 E o Senhor mo fez saber, e eu o soube; entπo me fizeste ver as suas aτ⌡es.
19 Mas eu era como um manso cordeiro, que se leva α matanτa; nπo sabia que era contra mim que maquinavam, dizendo: Destruamos a ßrvore com o seu fruto, e cortemo-lo da terra dos viventes, para que nπo haja mais mem≤ria do seu nome.
20 Mas, ≤ Senhor dos exΘrcitos, justo Juiz, que provas o coraτπo e a mente, permite que eu veja a tua vinganτa sobre eles; pois a ti descobri a minha causa.
21 Portanto assim diz o Senhor acerca dos homens de Anatote, que procuram a tua vida, dizendo: Nπo profetizes no nome do Senhor, para que nπo morras αs nossas mπos;
22 por isso assim diz o Senhor dos exΘrcitos: Eis que eu os punirei; os mancebos morrerπo α espada, os seus filhos e as suas filhas morrerπo de fome.
23 E nπo ficarß deles um resto; pois farei vir sobre os homens de Anatote uma calamidade, sim, o ano da sua puniτπo.
╗JEREMIAS [12]
1 Justo Θs, ≤ Senhor, ainda quando eu pleiteio contigo; contudo pleitearei a minha causa diante de ti. Por que prospera o caminho dos φmpios? Por que vivem em paz todos os que procedem aleivosamente?
2 Plantaste-os, e eles se arraigaram; medram, dπo tambΘm fruto; chegado estßs α sua boca, porΘm longe do seu coraτπo.
3 Mas tu, ≤ Senhor, me conheces, tu me vΩs, e provas o meu coraτπo para contigo; tira-os como a ovelhas para o matadouro, e separa-os para o dia da matanτa.
4 AtΘ quando lamentarß a terra, e se secarß a erva de todo o campo? Por causa da maldade dos que nela habitam, perecem os animais e as aves; porquanto disseram: Ele nπo verß o nosso fim.
5 Se te fatigas correndo com homens que vπo a pΘ, entπo como poderßs competir com cavalos? Se foges numa terra de paz, como hßs de fazer na soberba do Jordπo?
6 Pois atΘ os teus irmπos, e a casa de teu pai, eles mesmos se houveram aleivosamente contigo; eles mesmos clamam ap≤s ti em altas vozes. Nπo te fies neles, ainda que te digam coisas boas.
7 Desamparei a minha casa, abandonei a minha heranτa; entreguei a amada da minha alma na mπo de seus inimigos.
8 Tornou-se a minha heranτa para mim como leπo numa floresta; levantou a sua voz contra mim, por isso eu a odeio.
9 Acaso Θ para mim a minha heranτa como uma ave de rapina de varias cores? Andam as aves de rapina contra ela em redor? Ide, pois, ajuntai a todos os animais do campo, trazei-os para a devorarem.
10 Muitos pastores destruφram a minha vinha, pisaram o meu quinhπo; tornaram em desolado deserto o meu quinhπo aprazφvel.
11 Em assolaτπo o tornaram; ele, desolado, clama a mim. Toda a terra estß assolada, mas ninguΘm toma isso a peito.
12 Sobre todos os altos escalvados do deserto vieram destruidores, porque a espada do Senhor devora desde uma atΘ outra extremidade da terra; nπo hß paz para nenhuma carne.
13 Semearam trigo, mas segaram espinhos; cansaram-se, mas de nada se aproveitaram; haveis de ser envergonhados das vossas colheitas, por causa do ardor da ira do Senhor.
14 Assim diz o Senhor acerca de todos os meus maus vizinhos, que tocam a minha heranτa que fiz herdar ao meu povo Israel: Eis que os arrancarei da sua terra, e a casa de Judß arrancarei do meio deles.
15 E depois de os haver eu arrancado, tornarei, e me compadecerei deles, e os farei voltar cada um α sua heranτa, e cada um α sua terra.
16 E serß que, se diligentemente aprenderem os caminhos do meu povo, jurando pelo meu nome: Vive o Senhor; como ensinaram o meu povo a jurar por Baal; entπo edificar-se-πo no meio do meu povo.
17 Mas, se nπo quiserem ouvir, totalmente arrancarei a tal naτπo, e a farei perecer, diz o Senhor.
╗JEREMIAS [13]
1 Assim me disse o Senhor: Vai, e compra-te um cinto de linho, e p⌡e-no sobre os teus lombos, mas nπo o metas na ßgua.
2 E comprei o cinto, conforme a palavra do Senhor, e o pus sobre os meus lombos.
3 Entπo me veio a palavra do Senhor pela segunda vez, dizendo:
4 Toma o cinto que compraste e que trazes sobre os teus lombos, e levanta-te, vai ao Eufrates, e esconde-o ali na fenda duma rocha.
5 Fui, pois, e escondi-o junto ao Eufrates, como o Senhor me havia ordenado.
6 E passados muitos dias, me disse o Senhor: Levanta-te, vai ao Eufrates, e toma dali o cinto que te ordenei que escondesses ali.
7 Entπo fui ao Eufrates, e cavei, e tomei o cinto do lugar onde e havia escondido; e eis que o cinto tinha apodrecido, e para nada prestava.
8 Entπo veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
9 Assim diz o Senhor: Do mesmo modo farei apodrecer a soberba de Judß, e a grande soberba de JerusalΘm.
10 Este povo maligno, que se recusa a ouvir as minhas palavras, que caminha segundo a teimosia do seu coraτπo, e que anda ap≤s deuses alheios, para os servir, e para os adorar, serß tal como este cinto, que para nada presta.
11 Pois, assim como se liga o cinto aos lombos do homem, assim eu liguei a mim toda a casa de Israel, e toda a casa de Judß, diz o Senhor, para me serem por povo, e por nome, e por louvor, e por gl≤ria; mas nπo quiseram ouvir:
12 Pelo que lhes dirßs esta palavra: Assim diz o Senhor Deus de Israel: Todo o odre se encherß de vinho. E dir-te-πo: Acaso nπo sabemos n≤s muito bem que todo o odre se encherß de vinho?
13 Entπo lhes dirßs: Assim diz o Senhor: Eis que eu encherei de embriaguez a todos os habitantes desta terra, mesmo aos reis que se assentam sobre o trono de Davi, e aos sacerdotes, e aos profetas, e a todos os habitantes de JerusalΘm.
14 E atirß-los-ei uns contra os outros, mesmo os pais juntamente com os filhos, diz o Senhor; nπo terei pena nem pouparei, nem terei deles compaixπo para nπo os destruir.
15 Escutai, e inclinai os ouvidos; nπo vos ensoberbeτais, porque o Senhor falou.
16 Dai gl≤ria ao Senhor vosso Deus, antes que venha a escuridπo e antes que tropecem vossos pΘs nos montes tenebrosos; antes que, esperando v≤s luz, ele a mude em densas trevas, e a reduza a profunda escuridπo.
17 Mas, se nπo ouvirdes, a minha alma chorarß em oculto, por causa da vossa soberba; e amargamente chorarπo os meus olhos, e se desfarπo em lßgrimas, porque o rebanho do Senhor se vai levado cativo.
18 Dize ao rei e α rainha-mπe: Humilhai-vos, sentai-vos no chπo; porque de vossas cabeτas jß caiu a coroa de vossa gl≤ria.
19 As cidades do Negebe estπo fechadas, e nπo hß quem as abra; todo o Judß Θ levado cativo, sim, inteiramente cativo.
20 Levantai os vossos olhos, e vede os que vΩm do norte; onde estß o rebanho que se te deu, o teu lindo rebanho?
21 Que dirßs, quando ele puser sobre ti como cabeτa os que ensinaste a serem teus amigos? Nπo te tomarπo as dores, como as duma mulher que estß de parto?
22 Se disseres no teu coraτπo: Por que me sobrevieram estas coisas? Pela multidπo das tuas iniqⁿidades se descobriram as tuas fraldas, e os teus calcanhares sofrem violΩncia.
23 pode o etφope mudar a sua pele, ou o leopardo as suas malhas? entπo podereis tambΘm v≤s fazer o bem, habituados que estais a fazer o mal.
24 Pelo que os espalharei como o restolho que passa arrebatado pelo vento do deserto.
25 Esta Θ a tua sorte, a porτπo que te Θ medida por mim, diz o Senhor; porque te esqueceste de mim, e confiaste em mentiras.
26 Assim tambΘm eu levantarei as tuas fraldas sobre o teu rosto, e aparecerß a tua ignominia.
27 Os teus adultΘrios, e os teus rinchos, e a enormidade da tua prostituiτπo, essas abominaτ⌡es tuas, eu as tenho visto sobre os outeiros no campo. Ai de ti, JerusalΘm! atΘ quando nπo te purificarßs?
╗JEREMIAS [14]
1 A palavra do Senhor, que veio a Jeremias, a respeito da seca.
2 Judß chora, e as suas portas estπo enfraquecidas; eles se sentam de luto no chπo; e o clamor de JerusalΘm jß vai subindo.
3 E os seus nobres mandam os seus inferiores buscar ßgua; estes vπo αs cisternas, e nπo acham ßgua; voltam com os seus cΓntaros vazios; ficam envergonhados e confundidos, e cobrem as suas cabeτas.
4 Por causa do solo ressecado, pois que nπo havia chuva sobre a terra, os lavradores ficam envergonhados e cobrem as suas cabeτas.
5 Pois atΘ a cerva no campo pare, e abandona sua cria, porquanto nπo hß erva.
6 E os asnos selvagens se p⌡em nos altos escalvados e, ofegantes, sorvem o ar como os chacais; desfalecem os seus olhos, porquanto nπo ha erva.
7 Posto que as nossas iniqⁿidades testifiquem contra n≤s, ≤ Senhor, opera tu por amor do teu nome; porque muitas sπo as nossas rebeldias; contra ti havemos pecado.
8 ╙ esperanτa de Israel, e Redentor seu no tempo da ang·stia! por que serias como um estrangeiro na terra? e como o viandante que arma a sua tenda para passar a noite?
9 Por que serias como homem surpreendido, como valoroso que nπo pode livrar? Mas tu estßs no meio de n≤s, Senhor, e n≤s somos chamados pelo teu nome; nπo nos desampares.
10 Assim diz o Senhor acerca deste povo: Pois que tanto gostaram de andar errantes, e nπo detiveram os seus pΘs, por isso o Senhor nπo os aceita, mas agora se lembrarß da iniqⁿidade deles, e visitarß os seus pecados.
11 Disse-me ainda o Senhor: Nπo rogues por este povo para seu bem.
12 Quando jejuarem, nπo ouvirei o seu clamor, e quando oferecerem holocaustos e oblaτ⌡es, nπo me agradarei deles; antes eu os consumirei pela espada, e pela fome e pela peste.
13 Entπo disse eu: Ah! Senhor Deus, eis que os profetas lhes dizem: Nπo vereis espada, e nπo tereis fome; antes vos darei paz verdadeira neste lugar.
14 E disse-me o Senhor: Os profetas profetizam mentiras em meu nome; nπo os enviei, nem lhes dei ordem, nem lhes falei. Visπo falsa, adivinhaτπo, vaidade e o engano do seu coraτπo Θ o que eles vos profetizam.
15 Portanto assim diz o Senhor acerca dos profetas que profetizam em meu nome, sem que eu os tenha mandado, e que dizem: Nem espada, nem fome haverß nesta terra: └ espada e α fome serπo consumidos esses profetas.
16 E o povo a quem eles profetizam serß lanτado nas ruas de JerusalΘm, por causa da fome e da espada; e nπo haverß quem os sepulte a eles, a suas mulheres, a seus filhos e a suas filhas; porque derramarei sobre eles a sua maldade.
17 Portanto lhes dirßs esta palavra: Os meus olhos derramem lßgrimas de noite e de dia, e nπo cessem; porque a virgem filha do meu povo estß gravemente ferida, de mui dolorosa chaga.
18 Se eu saio ao campo, eis os mortos α espada, e, se entro na cidade, eis os debilitados pela fome; o profeta e o sacerdote percorrem a terra, e nada sabem.
19 Porventura jß de todo rejeitaste a Judß? Aborrece a tua alma a Siπo? Por que nos feriste, de modo que nπo hß cura para n≤s? Aguardamos a paz, e nπo chegou bem algum; e o tempo da cura, e eis o pavor!
20 Ah, Senhor! reconhecemos a nossa impiedade e a iniqⁿidade de nossos pais; pois contra ti havemos pecado.
21 Nπo nos desprezes, por amor do teu nome; nπo tragas opr≤brio sobre o trono da tua gl≤ria; lembra-te, e nπo anules o teu pacto conosco.
22 Hß, porventura, entre os deuses falsos das naτ⌡es, algum que faτa chover? Ou podem os cΘus dar chuvas? Nπo Θs tu, ≤ Senhor, nosso Deus? Portanto em ti esperaremos; pois tu tens feito todas estas coisas.
╗JEREMIAS [15]
1 Disse-me, porΘm, o Senhor: Ainda que MoisΘs e Samuel se pusessem diante de mim, nπo poderia estar a minha alma com este povo. Lanτa-os de diante da minha face, e saiam eles.
2 E quando te perguntarem: Para onde iremos? dir-lhes-ßs: Assim diz o Senhor: Os que para a morte, para a morte; e os que para a espada, para a espada; e os que para a fome, para a fome; e os que para o cativeiro, para o cativeiro.
3 Pois os visitarei com quatro gΩneros de destruidores, diz o Senhor: com espada para matar, e com cπes, para os dilacerarem, e com as aves do cΘu e os animais da terra, para os devorarem e destruφrem.
4 Entregß-los-ei para serem um espetßculo horrendo perante todos os reinos da terra, por causa de ManassΘs, filho de Ezequias, rei de Judß, por tudo quanto fez em JerusalΘm.
5 Pois quem se compadecerß de ti, ≤ JerusalΘm? ou quem se entristecerß por ti? Quem se desviarß para perguntar pela tua paz?
6 Tu me rejeitaste, diz o Senhor, voltaste para trßs; por isso estenderei a minha mπo contra ti, e te destruirei; estou cansado de me abrandar.
7 E os padejei com a pß nas portas da terra; desfilhei, destruφ o meu povo; nπo voltaram dos seus caminhos.
8 As suas vi·vas mais se me tΩm multiplicado do que a areia dos mares; trouxe ao meio-dia um destruidor sobre eles, atΘ sobre a mπe de jovens; fiz que caφsse de repente sobre ela ang·stia e terrores.
9 A que dava α luz sete se enfraqueceu: expirou a sua alma; p⌠s-se-lhe o sol sendo ainda dia; ela se confundiu, e se envergonhou; e os que ficarem deles eu os entregarei α espada, diante dos seus inimigos, diz o Senhor.
10 Ai de mim, minha mπe! porque me deste α luz, homem de rixas e homem de contendas para toda a terra. Nunca lhes emprestei com usura, nem eles me emprestaram a mim com usura, todavia cada um deles me amaldiτoa.
11 Assim seja, ≤ Senhor, se jamais deixei de suplicar-te pelo bem deles, ou de rogar-te pelo inimigo no tempo da calamidade e no tempo da ang·stia.
12 Pode alguΘm quebrar o ferro, o ferro do Norte, e o bronze?
13 As tuas riquezas e os teus tesouros, eu os entregarei sem preτo ao saque; e isso por todos os teus pecados, mesmo em todos os teus limites.
14 E farei que sirvas os teus inimigos numa terra que nπo conheces; porque o fogo se acendeu em minha ira, e sobre v≤s arderß.
15 Tu, ≤ Senhor, me conheces; lembra-te de mim, visita-me, e vinga-me dos meus perseguidores; nπo me arrebates, por tua longanimidade. Sabe que por amor de ti tenho sofrido afronta.
16 Acharam-se as tuas palavras, e eu as comi; e as tuas palavras eram para mim o gozo e alegria do meu coraτπo; pois levo o teu nome, ≤ Senhor Deus dos exΘrcitos.
17 Nπo me assentei na roda dos que se alegram, nem me regozijei. Sentei-me a s≤s sob a tua mπo, pois me encheste de indignaτπo.
18 Por que Θ perpΘtua a minha dor, e incurßvel a minha ferida, que se recusa a ser curada? Serßs tu para mim como ribeiro ilus≤rio e como ßguas inconstantes?
19 Portanto assim diz o Senhor: Se tu voltares, entπo te restaurarei, para estares diante de mim; e se apartares o precioso do vil, serßs como a minha boca; tornem-se eles a ti, mas nπo voltes tu a eles.
20 E eu te porei contra este povo como forte muro de bronze; eles pelejarπo contra ti, mas nπo prevalecerπo contra ti; porque eu sou contigo para te salvar, para te livrar, diz o Senhor.
21 E arrebatar-te-ei da mπo dos inφquos, e livrar-te-ei da mπo dos cruΘis.
╗JEREMIAS [16]
1 E veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
2 Nπo tomarßs a ti mulher, nem terßs filhos nem filhas neste lugar.
3 Pois assim diz o Senhor acerca dos filhos e das filhas que nascerem neste lugar, acerca de suas mπes, que os tiverem, e de seus pais que os gerarem nesta terra:
4 Morrerπo de enfermidades dolorosas, e nπo serπo pranteados nem sepultados; serπo como esterco sobre a face da terra; pela espada e pela fome serπo consumidos, e os seus cadßveres servirπo de pasto para as aves do cΘu e para os animais da terra.
5 Pois assim diz o Senhor: Nπo entres na casa que estß de luto, nem vßs a lamentß-los, nem te compadeτas deles; porque deste povo, diz o Senhor, retirei a minha paz, benignidade e miseric≤rdia.
6 E morrerπo nesta terra tanto grandes como pequenos; nπo serπo sepultados, e nπo os prantearπo, nem se farπo por eles incis⌡es, nem por eles se raparπo os cabelos;
7 nem pπo se darß aos que estiverem de luto, para os consolar sobre os mortos; nem se lhes darß a beber o copo da consolaτπo pelo pai ou pela mπe.
8 Nπo entres na casa do banquete, para te assentares com eles a comer e a beber.
9 Pois assim diz o Senhor dos exΘrcitos, o Deus de Israel: Eis que perante os vossos olhos, e em vossos dias, farei cessar deste lugar a voz de gozo e a voz de alegria, a voz do noivo e a voz da noiva.
10 E quando anunciares a este povo todas estas palavras, e eles te disserem: Por que pronuncia o Senhor sobre :n≤s todo este grande mal? Qual Θ a nossa iniqⁿidade? Qual Θ o pecado que cometemos contra o Senhor nosso Deus?
11 Entπo lhes dirßs: Porquanto vossos pais me deixaram, diz o Senhor, e se foram ap≤s outros deuses, e os serviram e adoraram, e a mim me deixaram, e nπo guardaram a minha lei;
12 e v≤s fizestes pior do que vossos pais; pois eis que andais, cada um de v≤s, ap≤s o pensamento obstinado do seu mau coraτπo, recusando ouvir-me a mim;
13 portanto eu vos lanτarei fora desta terra, para uma terra que nπo conhecestes, nem v≤s nem vossos pais; e ali servireis a deuses estranhos de dia e de noite; pois nπo vos concederei favor algum.
14 Portanto, eis que dias vΩm, diz o Senhor, em que nπo se dirß mais: Vive o Senhor: que fez subir os filhos de Israel da terra do Egito;
15 mas sim: Vive o Senhor, que fez subir os filhos de Israel da terra do norte, e de todas as terras para onde os tinha lanτado; porque eu os farei voltar α sua terra, que dei a seus pais.
16 Eis que mandarei vir muitos pescadores, diz o Senhor, os quais os pescarπo; e depois mandarei vir muitos caτadores, os quais os caτarπo de todo monte, e de todo outeiro, e atΘ das fendas das rochas.
17 Pois os meus olhos estπo sobre todos os seus caminhos; nπo se acham eles escondidos da minha face, nem estß a sua iniqⁿidade encoberta aos meus olhos.
18 E eu retribuirei em dobro a sua iniqⁿidade e o seu pecado, porque contaminaram a minha terra com os vultos inertes dos seus φdolos detestßveis, e das suas abominaτ⌡es encheram a minha heranτa.
19 ╙ Senhor, forτa minha e fortaleza minha, e ref·gio meu no dia da ang·stia, a ti virπo as naτ⌡es desde as extremidades da terra, e dirπo: Nossos pais herdaram s≤ mentiras, e vaidade, em que nπo havia proveito.
20 Pode um homem fazer para si deuses? Esses tais nπo sπo deuses!
21 Portanto, eis que lhes farei conhecer, sim desta vez lhes farei conhecer o meu poder e a minha forτa; e saberπo que o meu nome Θ Jeovß.
╗JEREMIAS [17]
1 O pecado de Judß estß escrito com um ponteiro de ferro; com ponta de diamante estß gravado na tßbua do seu coraτπo e nas pontas dos seus altares;
2 enquanto seus filhos se lembram dos seus altares, e dos seus aserins, junto αs ßrvores frondosas, sobre os altos outeiros,
3 nas montanhas no campo aberto, a tua riqueza e todos os teus tesouros dß-los-ei como despojo por causa do pecado, em todos os teus termos.
4 Assim tu, por ti mesmo, te privarßs da tua heranτa que te dei; e far-te-ei servir os teus inimigos, na terra que nπo conheces; porque acendeste um fogo na minha ira, o qual arderß para sempre.
5 Assim diz o Senhor: Maldito o varπo que confia no homem, e faz da carne o seu braτo, e aparta o seu coraτπo do Senhor!
6 Pois Θ como o junφpero no deserto, e nπo verß vir bem algum; antes morarß nos lugares secos do deserto, em terra salgada e inabitada.
7 Bendito o varπo que confia no Senhor, e cuja esperanτa Θ o Senhor.
8 Porque Θ como a ßrvore plantada junto αs ßguas, que estende as suas raφzes para o ribeiro, e nπo receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e no ano de sequidπo nπo se afadiga, nem deixa de dar fruto.
9 Enganoso Θ o coraτπo, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o poderß conhecer?
10 Eu, o Senhor, esquadrinho a mente, eu provo o coraτπo; e isso para dar a cada um segundo os seus caminhos e segundo o fruto das suas aτ⌡es.
11 Como a perdiz que ajunta pintainhos que nπo sπo do seu ninho, assim Θ aquele que ajunta riquezas, mas nπo retamente; no meio de seus dias as deixarß, e no seu fim se mostrarß insensato.
12 Um trono glorioso, posto bem alto desde o princφpio, Θ o lugar do nosso santußrio.
13 ╙ Senhor, esperanτa de Israel, todos aqueles que te abandonarem serπo envergonhados. Os que se apartam de ti serπo escritos sobre a terra; porque abandonam o Senhor, a fonte das ßguas vivas.
14 Cura-me, ≤ Senhor, e serei curado; salva-me, e serei salvo; pois tu Θs o meu louvor.
15 Eis que eles me dizem: Onde estß a palavra do Senhor? venha agora.
16 Quanto a mim, nπo instei contigo para enviares sobre eles o mal, nem tampouco desejei o dia calamitoso; tu o sabes; o que saiu dos meus lßbios estava diante de tua face.
17 Nπo me sejas por espanto; meu ref·gio Θs tu no dia da calamidade.
18 Envergonhem-se os que me perseguem, mas nπo me envergonhe eu; assombrem-se eles, mas nπo me assombre eu; traze sobre eles o dia da calamidade, e destr≤i-os com dobrada destruiτπo.
19 Assim me disse o Senhor: Vai, e p⌡e-te na porta de Benjamim, pela qual entram os reis de Judß, e pela qual saem, como tambΘm em todas as portas de JerusalΘm.
20 E dize-lhes: Ouvi a palavra do Senhor, v≤s, reis de Judß e todo o Judß, e todos os moradores de JerusalΘm, que entrais por estas portas;
21 assim diz o Senhor: Guardai-vos a v≤s mesmos, e nπo tragais cargas no dia de sßbado, nem as introduzais pelas portas de JerusalΘm;
22 nem tireis cargas de vossas casas no dia de sßbado, nem faτais trabalho algum; antes santificai o dia de sßbado, como eu ordenei a vossos pais.
23 Mas eles nπo escutaram, nem inclinaram os seus ouvidos; antes endureceram a sua cerviz, para nπo ouvirem, e para nπo receberem instruτπo.
24 Mas se v≤s diligentemente me ouvirdes, diz o Senhor, nπo introduzindo cargas pelas portas desta cidade no dia de sßbado, e santificardes o dia de sßbado, nπo fazendo nele trabalho algum,
25 entπo entrarπo pelas portas desta cidade reis e prφncipes, que se assentem sobre o trono de Davi, andando em carros e montados em cavalos, eles e seus prφncipes, os homens de Judß, e os moradores de JerusalΘm; e esta cidade serß para sempre habitada.
26 E virπo das cidades de Judß, e dos arredores de JerusalΘm, e da terra de Benjamim, e da planφcie, e da regiπo montanhosa, e do e sul, trazendo α casa do Senhor holocaustos, e sacrifφcios, e ofertas de cereais, e incenso, trazendo tambΘm sacrifφcios de aτπo de graτas.
27 Mas, se nπo me ouvirdes, para santificardes o dia de sßbado, e para nπo trazerdes carga alguma, quando entrardes pelas portas de JerusalΘm no dia de sßbado, entπo acenderei fogo nas suas portas, o qual consumirß os palßcios de JerusalΘm, e nπo se apagarß.
╗JEREMIAS [18]
1 A palavra que veio do Senhor a Jeremias, dizendo:
2 Levanta-te, e desce α casa do oleiro, e lß te farei ouvir as minhas palavras.
3 Desci, pois, α casa do oleiro, e eis que ele estava ocupado com a sua obra sobre as rodas.
4 Como o vaso, que ele fazia de barro, se estragou na mπo do oleiro, tornou a fazer dele outro vaso, conforme pareceu bem aos seus olhos fazer.
5 Entπo veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
6 Nπo poderei eu fazer de v≤s como fez este oleiro, ≤ casa de Israel? diz o Senhor. Eis que, como o barro na mπo do oleiro, assim sois v≤s na minha mπo, ≤ casa de Israel.
7 Se em qualquer tempo eu falar acerca duma naτπo, e acerca dum reino, para arrancar, para derribar e para destruir,
8 e se aquela naτπo, contra a qual falar, se converter da sua maldade, tambΘm eu me arrependerei do mal que intentava fazer-lhe.
9 E se em qualquer tempo eu falar acerca duma naτπo e acerca dum reino, para edificar e para plantar,
10 se ela fizer o mal diante dos meus olhos, nπo dando ouvidos α minha voz, entπo me arrependerei do bem que lhe intentava fazer.
11 Ora pois, fala agora aos homens de Judß, e aos moradores de JerusalΘm, dizendo: Assim diz o senhor: Eis que estou forjando mal contra v≤s, e projeto um plano contra v≤s; convertei-vos pois agora cada um do seu mau caminho, e emendai os vossos caminhos e as vossas aτ⌡es.
12 Mas eles dizem: Nπo hß esperanτa; porque ap≤s os nossos projetos andaremos, e cada um farß segundo o prop≤sito obstinado do seu mau coraτπo.
13 Portanto assim diz o Senhor: Perguntai agora entre as naτ⌡es quem ouviu tais coisas? coisa mui horrenda fez a virgem de Israel!
14 Acaso desaparece a neve do Lφbano dos penhascos do Siriom? Serπo esgotadas as ßguas frias que vΩm dos montes?
15 Contudo o meu povo se tem esquecido de mim, queimando incenso a deuses falsos; fizeram-se tropeτar nos seus caminhos, e nas veredas antigas, para que andassem por atalhos nπo aplainados;
16 para fazerem da sua terra objeto de espanto e de perpΘtuos assobios; todo aquele que passa por ela se espanta, e meneia a cabeτa.
17 Com vento oriental os espalharei diante do inimigo; mostrar-lhes-ei as costas e nπo o rosto, no dia da sua calamidade.
18 Entπo disseram: Vinde, e maquinemos projetos contra Jeremias; pois nπo perecerß a lei do sacerdote, nem o conselho do sßbio, nem a palavra do profeta. Vinde, e ataquemo-lo com a lφngua, e nπo atendamos a nenhuma das suas palavras.
19 Atende-me, ≤ Senhor, e ouve a voz dos que contendem comigo.
20 Porventura pagar-se-ß mal por bem? Contudo cavaram uma cova para a minha vida. Lembra-te de que eu compareci na tua presenτa, para falar a favor deles, para desviar deles a tua indignaτπo.
21 Portanto entrega seus filhos α fome, e entrega-os ao poder da espada, e sejam suas mulheres roubadas dos filhos, e fiquem vi·vas; e sejam seus maridos feridos de morte, e os seus jovens mortos α espada na peleja.
22 Seja ouvido o clamor que vem de suas casas, quando de repente trouxeres tropas sobre eles; porque cavaram uma cova para prender-me e armaram laτos aos meus pΘs.
23 Mas tu, ≤ Senhor, sabes todo o seu conselho contra mim para matar-me. Nπo perdoes a sua iniquidade, nem apagues o seu pecado de diante da tua face; mas sejam transtornados diante de ti; trata-os assim no tempo da tua ira.
╗JEREMIAS [19]
1 Assim disse o Senhor: Vai, e compra uma botija de oleiro, e leva contigo alguns anciπos do povo e alguns anciπos dos sacerdotes;
2 e sai ao vale do filho de Hinom, que estß α entrada da Porta Harsite, e apregoa ali as palavras que eu te disser;
3 e dirßs: Ouvi a palavra do Senhor, ≤ reis de Judß, e moradores de JerusalΘm. Assim diz o Senhor dos exΘrcitos, o Deus de Israel: Eis que trarei sobre este lugar uma calamidade tal que farß retinir os ouvidos de quem quer que dela ouvir.
4 Porquanto me deixaram, e profanaram este lugar, queimando nele incenso a outros deuses, que nunca conheceram, nem eles nem seus pais, nem os reis de Judß; e encheram este lugar de sangue de inocentes.
5 E edificaram os altos de Baal, para queimarem seus filhos no fogo em holocaustos a Baal; o que nunca lhes ordenei, nem falei, nem entrou no meu pensamento.
6 Por isso eis que dias vΩm, diz o Senhor, em que este lugar nπo se chamara mais Tofete, nem o vale do filho de Hinom, mas o vale da matanτa.
7 E tornarei vπo o conselho de Judß e de JerusalΘm neste lugar, e os farei cair α espada diante de seus inimigos e pela mπo dos que procuram tirar-lhes a vida. Darei os seus cadßveres por pasto as aves do cΘu e aos animais da terra.
8 E farei esta cidade objeto de espanto e de assobios; todo aquele que passar por ela se espantarß, e assobiarß, por causa de todas as suas pragas.
9 E lhes farei comer a carne de seus filhos, e a carne de suas filhas, e comerß cada um a carne do seu pr≤ximo, no cerco e no aperto em que os apertarπo os seus inimigos, e os que procuram tirar-lhes a vida.
10 Entπo quebrarßs a botija α vista dos homens que foram contigo,
11 e lhes dirßs: Assim diz o Senhor dos exΘrcitos: Deste modo quebrarei eu a este povo, e a esta cidade, como se quebra o vaso do oleiro, de sorte que nπo pode mais refazer-se; e os enterrarπo em Tofete, porque nπo haverß outro lugar para os enterrar.
12 Assim farei a este lugar e aos seus moradores, diz o Senhor; sim, porei esta cidade como Tofete.
13 E as casas de JerusalΘm, e as casas dos reis de Judß, serπo imundas como o lugar de Tofete, como tambΘm todas as casas, sobre cujos terraτos queimaram incenso a todo o exΘrcito dos cΘus, e ofereceram libaτ⌡es a deuses estranhos.
14 Entπo voltou Jeremias de Tofete, aonde o tinha enviado o Senhor a profetizar; e p⌠s-se em pΘ no ßtrio da casa do Senhor, e disse a todo o povo:
15 Assim diz o Senhor dos exΘrcitos, o Deus de Israel: Eis que trarei sobre esta cidade, e sobre todas as suas cercanias, todo o mal que pronunciei contra ela, porquanto endureceram a sua cerviz, para nπo ouvirem as minhas palavras.
╗JEREMIAS [20]
1 Ora Pasur, filho de Imer, o sacerdote, que era superintendente da casa do Senhor, ouviu Jeremias profetizar estas coisas.
2 Entπo feriu Pasur ao profeta Jeremias, e o meteu no cepo que estß na porta superior de Benjamim, na casa do Senhor.
3 No dia seguinte, quando Pasur o tirou do cepo Jeremias lhe disse: O Senhor nπo te chama Pasur, mas Magor-Missabibe.
4 Porque assim diz o Senhor: Eis que farei de ti um terror para ti mesmo, e para todos os teus amigos. Eles cairπo α espada de seus inimigos, e teus olhos o verπo. Entregarei Judß todo na mπo do rei de Babil⌠nia; ele os levarß cativos para Babil⌠nia, e matß-los-ß α espada.
5 TambΘm entregarei todas as riquezas desta cidade, todos os seus lucros, e todas as suas coisas preciosas, sim, todos os tesouros dos reis de Judß na mπo de seus inimigos, que os saquearπo e, tomando-os, os levarπo a Babil⌠nia.
6 E tu, Pasur, e todos os moradores da tua casa ireis para o cativeiro; e virßs para Babil⌠nia, e ali morrerßs, e ali serßs sepultado, tu, e todos os teus amigos, aos quais profetizaste falsamente.
7 Seduziste-me, ≤ Senhor, e deixei-me seduzir; mais forte foste do que eu, e prevaleceste; sirvo de escßrnio o dia todo; cada um deles zomba de mim.
8 Pois sempre que falo, grito, clamo: ViolΩncia e destruiτπo; porque se tornou a palavra do Senhor um opr≤brio para mim, e um ludφbrio o dia todo.
9 Se eu disser: Nπo farei menτπo dele, e nπo falarei mais no seu nome, entπo hß no meu coraτπo um como fogo ardente, encerrado nos meus ossos, e estou fatigado de contΩ-lo, e nπo posso mais.
10 Pois ouτo a difamaτπo de muitos, terror por todos os lados! Denunciai-o! Denunciemo-lo! dizem todos os meus φntimos amigos, aguardando o meu manquejar; bem pode ser que se deixe enganar; entπo prevaleceremos contra ele e nos vingaremos dele.
11 Mas o Senhor estß comigo como um guerreiro valente; por isso tropeτarπo os meus perseguidores, e nπo prevalecerπo; ficarπo muito confundidos, porque nπo alcanτarπo Ωxito, sim, terπo uma confusπo perpΘtua que nunca serß esquecida.
12 Tu pois, ≤ Senhor dos exΘrcitos, que provas o justo, e vΩs os pensamentos e o coraτπo, permite que eu veja a tua vinganτa sobre eles; porque te confiei a minha causa.
13 Cantai ao Senhor, louvai ao Senhor; pois livrou a alma do necessitado da mπo dos malfeitores.
14 Maldito o dia em que nasci; nπo seja bendito o dia em que minha mπe me deu α luz.
15 Maldito o homem que deu as novas a meu pai, dizendo: Nasceu-te um filho, alegrando-o com isso grandemente.
16 E seja esse homem como as cidades que o senhor destruiu sem piedade; e ouτa ele um clamor pela manhπ, e um alarido ao meio-dia.
17 Por que nπo me matou na madre? assim minha mπe teria sido a minha sepultura, e teria ficado grßvida perpetuamente!
18 Por que saφ da madre, para ver trabalho e tristeza, e para que se consumam na vergonha os meus dias?
╗JEREMIAS [21]
1 A palavra que veio a Jeremias da parte do Senhor, quando o rei Zedequias lhe enviou Pasur, filho de Malquias, e Sofonias, filho de MaasΘias, o sacerdote, dizendo:
2 Pergunta agora por n≤s ao Senhor, por que Nabucodonosor, rei de Babil⌠nia, guerreia contra n≤s; porventura o Senhor nos tratarß segundo todas as suas maravilhas, e farß que o rei se retire de n≤s.
3 Entπo Jeremias lhes respondeu: Assim direis a Zedequias:
4 Assim diz o Senhor, o Deus de Israel: Eis que virarei contra vos as armas de guerra, que estπo nas vossas mπos, com que v≤s pelejais contra o rei de Babil⌠nia e contra os caldeus, que vos estπo sitiando ao redor dos muros, e ajuntß-los-ei no meio desta cidade.
5 E eu mesmo pelejarei contra v≤s com mπo estendida, e com braτo forte, e em ira, e em furor, e em grande indignaτπo.
6 E ferirei os habitantes desta cidade, tanto os homens como os animais; de grande peste morrerπo.
7 E depois disso, diz o Senhor, entregarei Zedequias, rei de Judß, e seus servos, e o povo, e os que desta cidade restarem da peste, e da espada, e da fome, sim entregß-los-ei na mπo de Nabucodonosor, rei de Babil⌠nia, e na mπo de seus inimigos, e na mπo dos que procuram tirar-lhes a vida; e ele os passarß ao fio da espada; nπo os pouparß, nem se compadecerß, nem terß miseric≤rdia.
8 E a este povo dirßs: Assim diz o Senhor: Eis que ponho diante de v≤s o caminho da vida e o caminho da morte.
9 O que ficar nesta cidade hß de morrer α espada, ou de fome, ou de peste; mas o que sair, e se render aos caldeus, que vos cercam, viverß, e terß a sua vida por despojo.
10 Porque pus o meu rosto contra esta cidade para mal, e nπo para bem, diz o Senhor; na mπo do rei de Babil⌠nia se entregarß, e ele a queimarß a fogo.
11 E α casa do rei de Judß dirßs: Ouvi a palavra do Senhor:
12 O casa de Davi, assim diz o Senhor: Executai justiτa pela manhπ, e livrai o espoliado da mπo do opressor, para que nπo saia o meu furor como fogo, e se acenda, sem que haja quem o apague, por causa da maldade de vossas aτ⌡es.
13 Eis que eu sou contra ti, ≤ moradora do vale, ≤ rocha da campina, diz o Senhor; contra v≤s que dizeis: Quem descerß contra n≤s? ou: Quem entrarß nas nossas moradas?
14 E eu vos castigarei segundo o fruto das vossas aτ⌡es, diz o Senhor; e no seu bosque acenderei fogo que consumirß a tudo o que estß em redor dela.
╗JEREMIAS [22]
1 Assim diz o Senhor: Desce α casa do rei de Judß, e anuncia ali esta palavra.
2 E dize: Ouve a palavra do Senhor, ≤ rei de Judß, que te assentas no trono de Davi; ouvi, tu, e os teus servos, e o teu povo, que entrais por estas portas.
3 Assim diz o Senhor: Exercei o juφzo e a justiτa, e livrai o espoliado da mπo do opressor. Nπo faτais nenhum mal ou violΩncia ao estrangeiro, nem ao ≤rfπo, nem a vi·va; nπo derrameis sangue inocente neste lugar.
4 Pois se deveras cumprirdes esta palavra, entrarπo pelas portas desta casa reis que se assentem sobre o trono de Davi, andando em carros e montados em cavalos, eles, e os seus servos, e o seu povo.
5 Mas se nπo derdes ouvidos a estas palavras, por mim mesmo tenho jurado, diz o Senhor, que esta casa se tornarß em assolaτπo.
6 Pois assim diz o Senhor acerca da casa do rei de Judß: Tu Θs para mim Gileade, e a cabeτa do Lφbano; todavia certamente farei de ti um deserto e cidades desabitadas.
7 E prepararei contra ti destruidores, cada um com as suas armas; os quais cortarπo os teus cedros escolhidos, e os lanτarπo no fogo.
8 E muitas naτ⌡es passarπo por esta cidade, e dirß cada um ao seu companheiro: Por que procedeu o Senhor assim com esta grande cidade?
9 Entπo responderπo: Porque deixaram o pacto do Senhor seu Deus, e adoraram a outros deuses, e os serviram.
10 Nπo choreis o morto, nem o lastimeis; mas chorai amargamente aquele que sai; porque nπo voltarß mais, nem verß a terra onde nasceu.
11 Pois assim diz o Senhor acerca de Salum, filho de Josias, rei de Judß, que reinou em lugar de Josias seu pai, que saiu deste lugar: Nunca mais voltarß para cß,
12 mas no lugar para onde o levaram cativo morrerß, e nunca mais verß esta terra.
13 Ai daquele que edifica a sua casa com iniqⁿidade, e os seus aposentos com injustiτa; que se serve do trabalho do seu pr≤ximo sem remunerß-lo, e nπo lhe dß o salßrio;
14 que diz: Edificarei para mim uma casa espaτosa, e aposentos largos; e que lhe abre janelas, forrando-a de cedro, e pintando-a de vermelhπo.
15 Acaso reinarßs tu, porque procuras exceder no uso de cedro? O teu pai nπo comeu e bebeu, e nπo exercitou o juφzo e a justiτa? Por isso lhe sucedeu bem.
16 Julgou a causa do pobre e necessitado; entπo lhe sucedeu bem. Porventura nπo Θ isso conhecer-me? diz o Senhor.
17 Mas os teus olhos e o teu coraτπo nπo atentam senπo para a tua ganΓncia, e para derramar sangue inocente, e para praticar a opressπo e a violΩncia.
18 Portanto assim diz o Senhor acerca de Jeoiaquim, filho de Josias, rei de Judß: Nπo o lamentarπo, dizendo: Ai, meu irmπo! ou: Ai, minha irmπ! nem o lamentarπo, dizendo: Ai, Senhor! ou: Ai, sua majestade!
19 Com a sepultura de jumento serß sepultado, sendo arrastado e lanτado fora das portas de JerusalΘm.
20 Sobe ao Lφbano, e clama, e levanta a tua voz em Basπ, e clama desde Abarim; porque sπo destruφdos todos os teus namorados.
21 Falei contigo no tempo da tua prosperidade; mas tu disseste: Nπo escutarei. Este tem sido o teu caminho, desde a tua mocidade, o nπo obedeceres α minha voz.
22 O vento apascentarß todos os teus pastores, e os teus namorados irπo para o cativeiro; certamente entπo te confundirßs,
23 e tu, que habitas no Lφbano, aninhada nos cedros, como hßs de gemer, quando te vierem as dores, os ais como da que estß de parto!
24 Vivo eu, diz o Senhor, ainda que Conias, filho de Jeoiaquim, rei de Judß, fosse o anel do selo da minha mπo direita, contudo eu dali te arrancaria;
25 e te entregaria na mπo dos que procuram tirar-te a vida, e na mπo daqueles diante dos quais tu temes, a saber, na mπo de Nabucodonosor, rei de Babil⌠nia, e na mπo dos caldeus.
26 A ti e a tua mπe, que te deu α luz, lanτar-vos-ei para uma terra estranha, em que nπo nascestes, e ali morrereis.
27 Mas α terra para a qual eles almejam voltar, para lß nπo voltarπo.
28 E este homem Conias algum vaso desprezado e quebrado, um vaso de que ninguΘm se agrada? Por que razπo foram ele e a sua linhagem arremessados e arrojados para uma terra que nπo conhecem?
29 ╙ terra, terra, terra; ouve a palavra do Senhor.
30 Assim diz o Senhor: Escrevei que este homem fica sem filhos, homem que nπo prosperarß nos seus dias; pois nenhum da sua linhagem prosperarß para assentar-se sobre o trono de Davi e reinar daqui em diante em Judß.
╗JEREMIAS [23]
1 Ai dos pastores que destroem e dispersam as ovelhas do meu pasto, diz o Senhor.
2 Portanto assim diz o Senhor, o Deus de Israel, acerca dos pastores que apascentam o meu povo: V≤s dispersastes as minhas ovelhas, e as afugentastes, e nπo as visitastes. Eis que visitarei sobre v≤s a maldade das vossas aτ⌡es, diz o Senhor.
3 E eu mesmo recolherei o resto das minhas ovelhas de todas as terras para onde as tiver afugentado, e as farei voltar aos seus apriscos; e frutificarπo, e se multiplicarπo.
4 E levantarei sobre elas pastores que as apascentem, e nunca mais temerπo, nem se assombrarπo, e nem uma delas faltarß, diz o Senhor.
5 Eis que vΩm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo; e, sendo rei, reinarß e procederß sabiamente, executando o juφzo e a justiτa na terra.
6 Nos seus dias Judß serß salvo, e Israel habitarß seguro; e este Θ o nome de que serß chamado: O SENHOR JUSTI╟A NOSSA.
7 Portanto, eis que vΩm dias, diz o Senhor, em que nunca mais dirπo: Vive o Senhor, que tirou os filhos de Israel da terra do Egito;
8 mas: Vive o Senhor, que tirou e que trouxe a linhagem da casa de Israel da terra do norte, e de todas as terras para onde os tinha arrojado; e eles habitarπo na sua terra.
9 Quanto aos profetas. O meu coraτπo estß quebrantado dentro de mim; todos os meus ossos estremecem; sou como um homem embriagado, e como um homem vencido do vinho, por causa do Senhor, e por causa das suas santas palavras.
10 Pois a terra estß cheia de ad·lteros; por causa da maldiτπo a terra chora, e os pastos do deserto se secam. A sua carreira Θ mß, e a sua forτa nπo Θ reta.
11 Porque tanto o profeta como o sacerdote sπo profanos; atΘ na minha casa achei a sua maldade, diz o Senhor.
12 Portanto o seu caminho lhes serß como veredas escorregadias na escuridπo; serπo empurrados e cairπo nele; porque trarei sobre eles mal, o ano mesmo da sua puniτπo, diz o Senhor.
13 Nos profetas de Samßria bem vi eu insensatez; profetizavam da parte de Baal, e faziam errar o meu povo Israel.
14 Mas nos profetas de JerusalΘm vejo uma coisa horrenda: cometem adultΘrios, e andam com falsidade, e fortalecem as mπos dos malfeitores, de sorte que nπo se convertam da sua maldade; eles tΩm-se tornado para mim como Sodoma, e os moradores dela como Gomorra.
15 Portanto assim diz o Senhor dos exΘrcitos acerca dos profetas: Eis que lhes darei a comer losna, e lhes farei beber ßguas de fel; porque dos profetas de JerusalΘm saiu a contaminaτπo sobre toda a terra.
16 Assim diz o Senhor dos exΘrcitos: Nπo deis ouvidos as palavras dos profetas, que vos profetizam a v≤s, ensinando-vos vaidades; falam da visπo do seu coraτπo, nπo da boca do Senhor.
17 Dizem continuamente aos que desprezam a palavra do Senhor: Paz tereis; e a todo o que anda na teimosia do seu coraτπo, dizem: Nπo virß mal sobre v≤s.
18 Pois quem dentre eles esteve no concφlio do Senhor, para que percebesse e ouvisse a sua palavra, ou quem esteve atento e escutou a sua palavra?
19 Eis a tempestade do Senhor! A sua indignaτπo, qual tempestade devastadora, jß saiu; descarregar-se-ß sobre a cabeτa dos φmpios.
20 Nπo retrocederß a ira do Senhor, atΘ que ele tenha executado e cumprido os seus desφgnios. Nos ·ltimos dias entendereis isso claramente.
21 Nπo mandei esses profetas, contudo eles foram correndo; nπo lhes falei a eles, todavia eles profetizaram.
22 Mas se tivessem assistido ao meu concφlio, entπo teriam feito o meu povo ouvir as minhas palavras, e o teriam desviado do seu mau caminho, e da maldade das suas aτ⌡es.
23 Sou eu apenas Deus de perto, diz o Senhor, e nπo tambΘm Deus de longe?
24 Esconder-se-ia alguΘm em esconderijos, de modo que eu nπo o veja? diz o Senhor. Porventura nπo encho eu o cΘu e a terra? diz o Senhor.
25 Tenho ouvido o que dizem esses profetas que profetizam mentiras em meu nome, dizendo: Sonhei, sonhei.
26 AtΘ quando se acharß isso no coraτπo dos profetas que profetizam mentiras, e que profetizam do engano do seu pr≤prio coraτπo?
27 Os quais cuidam fazer com que o meu povo se esqueτa do meu nome pelos seus sonhos que cada um conta ao seu pr≤ximo, assim como seus pais se esqueceram do meu nome por causa de Baal.
28 O profeta que tem um sonho conte o sonho; e aquele que tem a minha palavra, fale fielmente a minha palavra. Que tem a palha com o trigo? diz o Senhor.
29 Nπo Θ a minha palavra como fogo, diz o Senhor, e como um martelo que esmi·τa a pedra?
30 Portanto, eis que eu sou contra os profetas, diz o Senhor, que furtam as minhas palavras, cada um ao seu pr≤ximo.
31 Eis que eu sou contra os profetas, diz o Senhor, que usam de sua pr≤pria linguagem, e dizem: Ele disse.
32 Eis que eu sou contra os que profetizam sonhos mentirosos, diz o Senhor, e os contam, e fazem errar o meu povo com as suas mentiras e com a sua vπ jactΓncia; pois eu nπo os enviei, nem lhes dei ordem; e eles nπo trazem proveito algum a este povo, diz o Senhor.
33 Quando pois te perguntar este povo, ou um profeta, ou um sacerdote, dizendo: Qual Θ a profecia do Senhor? Entπo lhes dirßs: Qual a profecia! que eu vos arrojarei, diz o Senhor.
34 E, quanto ao profeta, e ao sacerdote, e ao povo, que disser: A profecia do Senhor; eu castigarei aquele homem e a sua casa.
35 Assim direis, cada um ao seu pr≤ximo, e cada um ao seu irmπo: Que respondeu o Senhor? e: Que falou o Senhor?
36 Mas nunca mais fareis menτπo da profecia do Senhor, porque a cada um lhe servirß de profecia a sua pr≤pria palavra; pois torceis as palavras do Deus vivo, do Senhor dos exΘrcitos, o nosso Deus.
37 Assim dirßs ao profeta: Que te respondeu o Senhor? e: Que falou o Senhor?
38 Se, porΘm, disserdes: A profecia do Senhor; assim diz o Senhor: Porque dizeis esta palavra: A profecia do Senhor, quando eu mandei dizer-vos: Nπo direis: A profecia do Senhor;
39 por isso, eis que certamente eu vos levantarei, e vos lanτarei fora da minha presenτa, a v≤s e a cidade que vos dei a v≤s e a vossos pais;
40 e porei sobre v≤s perpΘtuo opr≤brio, e eterna vergonha, que nπo serß esquecida.
╗JEREMIAS [24]
1 Fez-me o Senhor ver, e vi dois cestos de figos, postos diante do templo do Senhor. Sucedeu isso depois que Nabucodonosor, rei de Babil⌠nia, levara em cativeiro a Jeconias, filho de Jeoiaquim, rei de Judß, e os prφncipes de Judß, e os carpinteiros, e os ferreiros de JerusalΘm, e os trouxera a Babil⌠nia.
2 Um cesto tinha figos muito bons, como os figos temporπos; mas o outro cesto tinha figos muito ruins, que nπo se podiam comer, de ruins que eram.
3 E perguntou-me o Senhor: Que vΩs tu, Jeremias? E eu respondi: Figos; os figos bons, muito bons, e os ruins, muito ruins, que nπo se podem comer, de ruins que sπo.
4 Entπo veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
5 Assim diz o Senhor, o Deus de Israel: Como a estes bons figos, assim atentarei com favor para os exilados de Judß, os quais eu enviei deste lugar para a terra dos caldeus.
6 Porei os meus olhos sobre eles, para seu bem, e os farei voltar a esta terra. Edificß-los-ei, e nπo os demolirei; e plantß-los-ei, e nπo os arrancarei.
7 E dar-lhes-ei coraτπo para que me conheτam, que eu sou o Senhor; e eles serπo o meu povo, e eu serei o seu Deus; pois se voltarπo para mim de todo o seu coraτπo.
8 E como os figos ruins, que nπo se podem comer, de ruins que sπo, certamente assim diz o Senhor: Do mesmo modo entregarei Zedequias, rei de Judß, e os seus prφncipes, e o resto de JerusalΘm, que ficou de resto nesta terra, e os que habitam na terra do Egito;
9 eu farei que sejam espetßculo horrendo, uma ofensa para todos os reinos da terra, um opr≤brio e provΘrbio, um escßrnio, e uma maldiτπo em todos os lugares para onde os arrojarei.
10 E enviarei entre eles a espada, a fome e a peste, atΘ que sejam consumidos de sobre a terra que lhes dei a eles e a seus pais.
╗JEREMIAS [25]
1 A palavra que veio a Jeremias acerca de todo o povo de Judß, no ano quarto de Jeoiaquim, filho de Josias, rei de Judß (que era o primeiro ano de Nabucodonosor, rei de Babil⌠nia,
2 a qual anunciou o profeta Jeremias a todo o povo de Judß, e a todos os habitantes de JerusalΘm, dizendo:
3 Desde o ano treze de Josias, filho de Amom, rei de Judß, atΘ o dia de hoje, perφodo de vinte e trΩs anos, tem vindo a mim a palavra do Senhor, e vo-la tenho anunciado, falando-vos insistentemente; mas v≤s nπo tendes escutado.
4 TambΘm o Senhor vos tem enviado com insistΩncia todos os seus servos, os profetas mas v≤s nπo escutastes, nem inclinastes os vossos ouvidos para ouvir,
5 quando vos diziam: Convertei-vos agora cada um do seu mau caminho, e da maldade das suas aτ⌡es, e habitai na terra que o Senhor vos deu e a vossos pais, desde os tempos antigos e para sempre;
6 e nπo andeis ap≤s deuses alheios para os servirdes, e para os adorardes, nem me provoqueis α ira com a obra de vossas mπos; e nπo vos farei mal algum.
7 Todavia nπo me escutastes, diz o Senhor, mas me provocastes α ira com a obra de vossas mπos, para vosso mal.
8 Portanto assim diz o Senhor dos exΘrcitos: Visto que nπo escutastes as minhas palavras
9 eis que eu enviarei, e tomarei a todas as famφlias do Norte, diz o Senhor, como tambΘm a Nabucodonosor, rei de Babil⌠nia, meu servo, e os trarei sobre esta terra, e sobre os seus moradores, e sobre todas estas naτ⌡es em redor. e os destruirei totalmente, e farei que sejam objeto de espanto, e de assobio, e de perpΘtuo opr≤brio.
10 E farei cessar dentre eles a voz de gozo e a voz de alegria, a voz do noivo e a voz da noiva, o som das m≤s e a luz do candeeiro.
11 E toda esta terra virß a ser uma desolaτπo e um espanto; e estas naτ⌡es servirπo ao rei de Babil⌠nia setenta anos.
12 Acontecerß, porΘm, que quando se cumprirem os setenta anos, castigarei o rei de Babil⌠nia, e esta naτπo, diz o Senhor, castigando a sua iniqⁿidade, e a terra dos caldeus; farei dela uma desolaτπo perpetua.
13 E trarei sobre aquela terra todas as minhas palavras, que tenho proferido contra ela, tudo quanto estß escrito neste livro, que profetizou Jeremias contra todas as naτ⌡es.
14 Porque deles, sim, deles mesmos muitas naτ⌡es e grandes reis farπo escravos; assim lhes retribuirei segundo os seus feitos, e segundo as obras das suas mπos.
15 Pois assim me disse o Senhor, o Deus de Israel: Toma da minha mπo este cßlice do vinho de furor, e faze que dele bebam todas as naτ⌡es, αs quais eu te enviar.
16 Beberπo, e cambalearπo, e enlouquecerπo, por causa da espada, que eu enviarei entre eles.
17 Entπo tomei o cßlice da mπo do Senhor, e fiz que bebessem todas as naτ⌡es, αs quais o Senhor me enviou:
18 a JerusalΘm, e αs cidades de Judß, e aos seus reis, e aos seus prφncipes, para fazer deles uma desolaτπo, um espanto, um assobio e uma maldiτπo, como hoje se vΩ;
19 a Fara≤, rei do Egito, e a seus servos, e a seus prφncipes, e a todo o seu povo;
20 e a todo o povo misto, e a todos os reis da terra de Uz, e a todos os reis da terra dos filisteus, a Asquelom, a Gaza, a Ecrom, e ao que resta de Asdode;
21 e a Edom, a Moabe, e aos filhos de Amom;
22 e a todos os reis de Tiro, e a todos os reis de Sidom, e aos reis das terras dalΘm do mar;
23 a Dedπ, a Tema, a Buz e a todos os que habitam nos ·ltimos cantos da terra;
24 a todos os reis da Arßbia, e a todos os reis do povo misto que habita no deserto;
25 a todos os reis de Zinri, a todos os reis de Elπo, e a todos os reis da MΘdia;
26 a todos os reis do Norte, os de perto e os de longe, tanto um como o outro, e a todos os reinos da terra, que estπo sobre a face da terra; e o rei de Sesaque beberß depois deles.
27 Pois lhes dirßs: Assim diz o Senhor dos exΘrcitos, o Deus de Israel: Bebei, e embebedai-vos, e vomitai, e caφ, e nπo torneis a levantar, por causa da espada que eu vos enviarei.
28 Se recusarem tomar o copo da tua mπo para beber, entπo lhes dirßs: Assim diz o Senhor dos exΘrcitos: Certamente bebereis.
29 Pois eis que sobre a cidade que se chama pelo meu nome, eu comeτo a trazer a calamidade; e haveis v≤s de ficar totalmente impunes? Nπo ficareis impunes; porque eu chamo a espada sobre todos os moradores da terra, diz o Senhor dos exΘrcitos.
30 Tu pois lhes profetizarßs todas estas palavras, e lhes dirßs: O Senhor desde o alto bramirß, e farß ouvir a sua voz desde a sua santa morada; bramirß fortemente contra a sua habitaτπo; darß brados, como os que pisam as uvas, contra todos os moradores da terra.
31 Chegarß o estrondo atΘ a extremidade da terra, porque o Senhor tem contenda com as naτ⌡es, entrarß em juφzo com toda a carne; quanto aos φmpios, ele os entregarß a espada, diz o Senhor.
32 Assim diz o Senhor dos exΘrcitos: Eis que o mal passa de naτπo para naτπo, e grande tempestade se levantarß dos confins da terra.
33 E os mortos do Senhor naquele dia se encontrarπo desde uma extremidade da terra atΘ a outra; nπo serπo pranteados, nem recolhidos, nem sepultados; mas serπo como esterco sobre a superfφcie da terra.
34 Uivai, pastores, e clamai; e revolvei-vos na cinza, v≤s que sois os principais do rebanho; pois jß se cumpriram os vossos dias para serdes mortos, e eu vos despedaτarei, e v≤s entπo caireis como carneiros escolhidos.
35 E nπo haverß ref·gio para os pastores, nem lugar para onde escaparem os principais do rebanho.
36 Eis a voz de grito dos pastores, o uivo dos principais do rebanho; porque o Senhor estß devastando o pasto deles.
37 E as suas malhadas pacφficas sπo reduzidas a silΩncio, por causa do furor da ira do Senhor.
38 Deixou como leπo o seu covil; porque a sua terra se tornou em desolaτπo, por causa do furor do opressor, e por causa do furor da sua ira.
╗JEREMIAS [26]
1 No princφpio do reino de Jeoiaquim, filho de Josias, rei de Judß, veio da parte do Senhor esta palavra, dizendo:
2 Assim diz o Senhor: P⌡e-te no ßtrio da casa do Senhor e dize a todas as cidades de Judß que vΩm adorar na casa do Senhor, todas as palavras que te mando que lhes fales; nπo omitas uma s≤ palavra.
3 Bem pode ser que ouτam, e se convertam cada um do seu mau caminho, para que eu desista do mal que intento fazer-lhes por causa da maldade das suas aτ⌡es.
4 Dize-lhes pois: Assim diz o Senhor: Se nπo me derdes ouvidos para andardes na minha lei, que pus diante de v≤s,
5 e para ouvirdes as palavras dos meus servos, os profetas, que eu com insistΩncia vos envio, mas nπo ouvistes;
6 entπo farei que esta casa seja como Sil≤, e farei desta cidade uma maldiτπo para todas as naτ⌡es da terra.
7 E ouviram os sacerdotes, e os profetas, e todo o povo, a Jeremias, anunciando estas palavras na casa do Senhor.
8 Tendo Jeremias acabado de dizer tudo quanto o Senhor lhe havia ordenado que dissesse a todo o povo, pegaram nele os sacerdotes, e os profetas, e todo o povo, dizendo: Certamente morrerßs.
9 Por que profetizaste em nome do Senhor, dizendo: Serß como Sil≤ esta casa, e esta cidade ficarß assolada e desabitada? E ajuntou-se todo o povo contra Jeremias, na casa do Senhor.
10 Quando os prφncipes de Judß ouviram estas coisas, subiram da casa do rei α casa do Senhor, e se assentaram α entrada da porta nova do Senhor.
11 Entπo falaram os sacerdotes e os profetas aos prφncipes e a todo povo, dizendo: Este homem Θ rΘu de morte, porque profetizou contra esta cidade, como ouvistes com os vossos pr≤prios ouvidos.
12 E falou Jeremias a todos os prφncipes e a todo o povo, dizendo: O Senhor enviou-me a profetizar contra esta casa, e contra esta cidade, todas as palavras que ouvistes.
13 Agora, pois, melhorai os vossos caminhos e as vossas aτ⌡es, e ouvi a voz do Senhor vosso Deus, e o Senhor desistirß do mal que falou contra v≤s.
14 Quanto a mim, eis que estou nas vossas mπos; fazei de mim conforme o que for bom e reto aos vossos olhos.
15 Sabei, porΘm, com certeza que, se me matardes a mim, trareis sangue inocente sobre v≤s, e sobre esta cidade, e sobre os seus habitantes; porque, na verdade, o Senhor me enviou a v≤s, para dizer aos vossos ouvidos todas estas palavras.
16 Entπo disseram os prφncipes e todo o povo aos sacerdotes e aos profetas: Este homem nπo Θ rΘu de morte, porque em nome do Senhor, nosso Deus, nos falou.
17 TambΘm se levantaram alguns dos anciπos da terra, e falaram a toda a assemblΘia do povo, dizendo:
18 MiquΘias, o morastita, profetizou nos dias de Ezequias, rei de Judß, e falou a todo o povo de Judß, dizendo: Assim diz o Senhor dos exΘrcitos: Siπo serß lavrada como um campo, e JerusalΘm se tornarß em mont⌡es de ruφnas, e o monte desta casa como os altos de um bosque.
19 Mataram-no, porventura, Ezequias, rei de Judß, e todo o Judß? Antes nπo temeu este ao Senhor, e nπo implorou o favor do Senhor? e nπo se arrependeu o Senhor do mal que falara contra eles? Mas n≤s estamos fazendo um grande mal contra as nossas almas.
20 TambΘm houve outro homem que profetizava em nome do Senhor: Urias, filho de Semaφas, de Quiriate-Jearim, o qual profetizou contra esta cidade, e contra esta terra, conforme todas as palavras de Jeremias;
21 e quando o rei Jeoiaquim, e todos os seus valentes, e todos os prφncipes, ouviram as palavras dele, procurou o rei matß-lo; mas quando Urias o ouviu, temeu, e fugiu, e foi para o Egito;
22 mas o rei Jeoiaquim enviou ao Egito certos homens; Elnatπ, filho de Acbor, e outros com ele,
23 os quais tiraram a Urias do Egito, e o trouxeram ao rei Jeoiaquim, que o matou α espada, e lanτou o seu cadßver nas sepulturas da plebe.
24 PorΘm Aicπo, filho de Safπ, deu apoio a Jeremias, de sorte que nπo foi entregue na mπo do povo, para ser morto.
╗JEREMIAS [27]
1 No princφpio do reinado de Zedequias, filho de Josias, rei de Judß, veio esta palavra a Jeremias da parte do Senhor, dizendo:
2 Assim me disse o Senhor: Faze-te brochas e canzis e p⌡e-nos ao teu pescoτo.
3 Depois envia-os ao rei de Edom, e ao rei de Moabe, e ao rei dos filhos de Amom, e ao rei de Tiro, e ao rei de Sidom, pela mπo dos mensageiros que sπo vindos a JerusalΘm a ter com zedequias, rei de Judß;
4 e lhes darßs uma mensagem para seus senhores, dizendo: Assim diz o Senhor dos exΘrcitos, o Deus de Israel: Assim direis a vossos senhores:
5 Sou eu que, com o meu grande poder e o meu braτo estendido, fiz a terra com os homens e os animais que estπo sobre a face da terra; e a dou a quem me apraz.
6 E agora eu entreguei todas estas terras na mπo de Nabucodonosor, rei de Babil⌠nia, meu servo; e ainda atΘ os animais do campo lhe dei, para que o sirvam.
7 Todas as naτ⌡es o servirπo a ele, e a seu filho, e ao filho de seu filho, atΘ que venha o tempo da sua pr≤pria terra; e entπo muitas naτ⌡es e grandes reis se servirπo dele.
8 A naτπo e o reino que nπo servirem a Nabucodonosor, rei de Babil⌠nia, e que nπo puserem o seu pescoτo debaixo do jugo do rei de Babil⌠nia, punirei com a espada, com a fome, e com a peste a essa naτπo, diz o Senhor, atΘ que eu os tenha consumido pela mπo dele.
9 Nπo deis ouvidos, pois, aos vossos profetas, e aos vossos adivinhadores, e aos vossos sonhos, e aos vossos agoureiros, e aos vossos encantadores, que vos dizem: Nπo servireis o rei de Babil⌠nia;
10 porque vos profetizam a mentira, para serdes removidos para longe da vossa terra, e eu vos expulsarei dela, e v≤s perecereis.
11 Mas a naτπo que meter o seu pescoτo sob o jugo do rei de Babil⌠nia, e o servir, eu a deixarei na sua terra, diz o Senhor; e lavrß-la-ß e habitarß nela.
12 E falei com Zedequias, rei de Judß, conforme todas estas palavras: Metei os vossos pescoτos no jugo do rei de Babil⌠nia, e servi-o, a ele e ao seu povo, e vivei.
13 Por que morrereis tu e o teu povo, α espada, de fome, e de peste, como o Senhor disse acerca da naτπo que nπo servir ao rei de Babil⌠nia?
14 Nπo deis ouvidos αs palavras dos profetas que vos dizem: Nπo servireis ao rei de Babil⌠nia; porque vos profetizam a mentira.
15 Pois nπo os enviei, diz o Senhor, mas eles profetizam falsamente em meu nome; para que eu vos lance fora, e venhais a perecer, v≤s e os profetas que vos profetizam.
16 Entπo falei aos sacerdotes, e a todo este povo, dizendo: Assim diz o Senhor: Nπo deis ouvidos αs palavras dos vossos profetas, que vos profetizam dizendo: Eis que os utensφlios da casa do senhor cedo voltarπo de Babil⌠nia; pois eles vos profetizam a mentira.
17 Nπo lhes deis ouvidos; servi ao rei de Babil⌠nia, e vivei. Por que se tornaria esta cidade em assolaτπo?
18 Se, porΘm, sπo profetas, e se estß com eles a palavra do Senhor, intercedam agora junto ao Senhor dos exΘrcitos, para que os utensφlios que ficaram na casa do Senhor, e na casa do rei de Judß, e em JerusalΘm, nπo vπo para Babil⌠nia.
19 Pois assim diz o Senhor dos exΘrcitos acerca das colunas, e do mar, e das bases, e dos demais utensφlios que ficaram na cidade,
20 os quais Nabucodonosor, rei de Babil⌠nia, nπo levou, quando transportou de JerusalΘm para Babil⌠nia a Jeconias, filho de Jeoiaquim, rei de Judß, como tambΘm a todos os nobres de Judß e de JerusalΘm;
21 assim pois diz o Senhor dos exΘrcitos, o Deus de Israel, acerca dos utensφlios que ficaram na casa do Senhor, e na casa do rei de Judß, e em JerusalΘm:
22 Para Babil⌠nia serπo levados, e ali ficarπo atΘ o dia em que eu os visitar, diz o Senhor; entπo os farei subir, e os restituirei a este lugar.
╗JEREMIAS [28]
1 E sucedeu no mesmo ano, no princφpio do reinado de Zedequias, rei de Judß, no ano quarto, no mΩs quinto, que Hananias, filho de Azur, o profeta de Gibeπo, me falou, na casa do Senhor, na presenτa dos sacerdotes e de todo o povo dizendo:
2 Assim fala o Senhor dos exΘrcitos, o Deus de Israel, dizendo: Eu quebrarei o jugo do rei de Babil⌠nia.
3 Dentro de dois anos, eu tornarei a trazer a este lugar todos os utensφlios da casa do Senhor, que deste lugar tomou Nabucodonosor, rei de Babil⌠nia, levando-os para Babil⌠nia.
4 TambΘm a Jeconias, filho de Jeoiaquim rei de Judß, e a todos os do cativeiro de, Judß, que entraram em Babil⌠nia, eu os tornarei a trazer a este lugar, diz o Senhor; porque hei de quebrar o jugo do rei de Babil⌠nia.
5 Entπo falou o profeta Jeremias ao profeta Hananias, na presenτa dos sacerdotes, e na presenτa de todo o povo que estava na casa do Senhor.
6 Disse pois Jeremias, o profeta: AmΘm! assim faτa o Senhor; cumpra o Senhor as tuas palavras, que profetizaste, e torne ele a trazer os utensφlios da casa do Senhor, e todos os do cativeiro, de Babil⌠nia para este lugar.
7 Mas ouve agora esta palavra, que eu falo aos teus ouvidos e aos ouvidos de todo o povo:
8 Os profetas que houve antes de mim e antes de ti, desde a antigⁿidade, profetizaram contra muitos paφses e contra grandes reinos, acerca de guerra, de fome e de peste.
9 Quanto ao profeta que profetuar de paz, quando se cumprir a palavra desse profeta, entπo serß conhecido que o Senhor na verdade enviou o profeta.
10 Entπo o profeta Hananias tomou o canzil do pescoτo do profeta Jeremias e o quebrou.
11 E falou Hananias na presenτa de todo o povo, dizendo: Isto diz o Senhor: Assim dentro de dois anos quebrarei o jugo de Nabucodonosor, rei de Babil⌠nia, de sobre o pescoτo de todas as naτ⌡es. E Jeremias, o profeta, se foi seu caminho.
12 Entπo veio a palavra do Senhor a Jeremias, depois de ter o profeta Hananias quebrado o jugo de sobre o pescoτo do profeta Jeremias, dizendo:
13 Vai, e fala a Hananias, dizendo: Assim diz o Senhor: Jugos de madeira quebraste, mas em vez deles farei jugos de ferro
14 Pois assim diz o Senhor dos exΘrcitos o Deus de Israel Jugo de ferro pus sobre o, pescoτo de todas estas naτ⌡es, para servirem a Nabucodonosor, rei de Babil⌠nia, e o servirπo; e atΘ os animais do campo lhe dei.
15 Entπo disse o profeta Jeremias ao profeta Hananias: Ouve agora, Hananias: O Senhor nπo te enviou, mas tu fazes que este povo confie numa mentira.
16 Pelo que assim diz o Senhor: Eis que te lanτarei de sobre a face da terra. Este ano morrerßs, porque pregaste rebeliπo contra o Senhor.
17 Morreu, pois, Hananias, o profeta, no mesmo ano, no sΘtimo mΩs.
╗JEREMIAS [29]
1 Ora, sπo estas as palavras da carta que Jeremias, o profeta, enviou de JerusalΘm, aos que restavam dos anciπos do cativeiro, como tambΘm aos sacerdotes, e aos profetas, e a todo o povo, que Nabucodonosor levara cativos de JerusalΘm para Babil⌠nia,
2 depois de terem saφdo de JerusalΘm o rei Jeconias, e a rainha-mπe, e os eunucos, e os prφncipes de Judß e JerusalΘm e os artφfices e os ferreiros.
3 Veio por mπo de Elasa, filho de Safπ, e de Gemarias, filho de Hilquias, os quais Zedequias, rei de Judß, enviou a Babil⌠nia, a Nabucodonosor, rei de Babil⌠nia; eis as palavras da carta:
4 Assim diz o Senhor dos exΘrcitos, o Deus de Israel, a todos os do cativeiro, que eu fiz levar cativos de JerusalΘm para Babil⌠nia:
5 Edificai casas e habitai-as; plantai jardins, e comei o seu fruto.
6 Tomai mulheres e gerai filhos e filhas; tambΘm tomai mulheres para vossos filhos, e dai vossas filhas a maridos, para que tenham filhos e filhas; assim multiplicai-vos ali, e nπo vos diminuais.
7 E procurai a paz da cidade, para a qual fiz que f⌠sseis levados cativos, e orai por ela ao Senhor: porque na sua paz v≤s tereis paz.
8 Pois assim diz o Senhor dos exΘrcitos, o Deus de Israel: Nπo vos enganem os vossos profetas que estπo no meio de v≤s, nem os vossos adivinhadores; nem deis ouvidos aos vossos sonhos, que v≤s sonhais;
9 porque eles vos profetizam falsamente em meu nome; nπo os enviei, diz o Senhor.
10 Porque assim diz o Senhor: Certamente que passados setenta anos em Babil⌠nia, eu vos visitarei, e cumprirei sobre v≤s a minha boa palavra, tornando a trazer-vos a este lugar.
11 Pois eu bem sei os planos que estou projetando para v≤s, diz o Senhor; planos de paz, e nπo de mal, para vos dar um futuro e uma esperanτa.
12 Entπo me invocareis, e ireis e orareis a mim, e eu vos ouvirei.
13 Buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coraτπo.
14 E serei achado de v≤s, diz o Senhor, e farei voltar os vossos cativos, e congregarvos-ei de todas as naτ⌡es, e de todos os lugares para onde vos lancei, diz o Senhor; e tornarei a trazer-vos ao lugar de onde vos transportei.
15 Porque dizeis: O Senhor nos levantou profetas em Babil⌠nia;
16 portanto assim diz o Senhor a respeito do rei que se assenta no trono de Davi, e de todo o povo que habita nesta cidade, vossos irmπos, que nπo saφram convosco para o cativeiro;
17 assim diz o Senhor dos exΘrcitos: Eis que enviarei entre eles a espada, a fome e a peste e fß-los-ei como a figos pΘssimos, que nπo se podem comer, de ruins que sπo.
18 E persegui-los-ei com a espada, com a fome e com a peste; farei que sejam um espetßculo de terror para todos os reinos da terra, e para serem um motivo de execraτπo, de espanto, de assobio, e de opr≤brio entre todas as naτ⌡es para onde os tiver lanτado,
19 porque nπo deram ouvidos αs minhas palavras, diz o Senhor, as quais lhes enviei com insistΩncia pelos meus servos, os profetas; mas v≤s nπo escutastes, diz o Senhor.
20 Ouvi, pois, a palavra do Senhor, v≤s todos os do cativeiro que enviei de JerusalΘm para Babil⌠nia.
21 Assim diz o Senhor dos exΘrcitos, o Deus de Israel, acerca de Acabe, filho de Colaφas, e de Zedequias, filho de MaasΘias, que vos profetizam falsamente em meu nome: Eis que os entregarei na mπo de Nabucodonosor, rei de Babil⌠nia, e ele os matarß diante dos vossos olhos.
22 E por causa deles serß formulada uma maldiτπo por todos os exilados de Judß que estπo em Babil⌠nia, dizendo: O Senhor te faτa como a Zedequias, e como a Acabe, os quais o rei de Babil⌠nia assou no fogo;
23 porque fizeram insensatez em Israel, cometendo adultΘrio com as mulheres de seus pr≤ximos, e anunciando falsamente em meu nome palavras que nπo lhes mandei. Eu o sei, e sou testemunha disso, diz o Senhor.
24 E a Semaφas, o neelamita, falarßs, dizendo:
25 Assim diz o Senhor dos exΘrcitos, o Deus de Israel: Porquanto enviaste em teu pr≤prio nome cartas a todo o povo que estß em JerusalΘm, como tambΘm a Sofonias, filho de MaasΘias, o sacerdote, e a todos os sacerdotes, dizendo:
26 O Senhor te p⌠s por sacerdote em lugar de Jeoiada, o sacerdote, para que fosses encarregado da casa do Senhor, sobre todo homem obsesso que profetiza, para o lanτares na prisπo e no tronco;
27 agora, pois, por que nπo repreendeste a Jeremias, o anatotita, que vos profetiza?
28 Pois que atΘ nos mandou dizer em Babil⌠nia: O cativeiro muito hß de durar; edificai casas, e habitai-as; e plantai jardins, e comei do seu fruto.
29 E lera Sofonias, o sacerdote, esta carta aos ouvidos de Jeremias, o profeta.
30 Entπo veio a palavra do Senhor a Jeremias, dizendo:
31 Manda a todos os do cativeiro, dizendo: Assim diz o Senhor acerca de Semaφas, o neelamita: Porquanto Semaφas vos profetizou, quando eu nπo o enviei, e vos fez confiar numa mentira,
32 portanto assim diz o Senhor: Eis que castigarei a Semaφas, o neelamita, e a sua descendΩncia; ele nπo terß varπo que habite entre este povo, nem verß ele o bem que hei de fazer ao meu povo, diz o Senhor, porque pregou rebeliπo contra o Senhor.
╗JEREMIAS [30]
1 A palavra que do Senhor veio a Jeremias, dizendo:
2 Assim diz o Senhor, Deus de Israel: Escreve num livro todas as palavras que te falei;
3 pois eis que vΩm os dias, diz o Senhor, em que farei voltar do cativeiro o meu povo Israel e Judß, diz o Senhor; e tornarei a trazΩ-los α terra que dei a seus pais, e a possuirπo.
4 E estas sπo as palavras que disse o Senhor, acerca de Israel e de Judß.
5 Assim, pois, diz o Senhor: Ouvimos uma voz de tremor, de temor mas nπo de paz.
6 Perguntai, pois, e vede, se um homem pode dar α luz. Por que, pois, vejo a cada homem com as mπos sobre os lombos como a que estß de parto? Por que empalideceram todos os rostos?
7 Ah! porque aquele dia Θ tπo grande, que nπo houve outro semelhante! ╔ tempo de ang·stia para Jac≤; todavia, hß de ser livre dela.
8 E serß naquele dia, diz o Senhor dos exΘrcitos, que eu quebrarei o jugo de sobre o seu pescoτo, e romperei as suas brochas. Nunca mais se servirπo dele os estrangeiros;
9 mas ele servirß ao Senhor, seu Deus, como tambΘm a Davi, seu rei, que lhe levantarei.
10 Nπo temas pois tu, servo meu, Jac≤, diz o Senhor, nem te espantes, ≤ Israel; pois eis que te livrarei de terras longφnquas, e α tua descendΩncia da terra do seu cativeiro; e Jac≤ voltarß, e ficarß tranqⁿilo e sossegado, e nπo haverß quem o atemorize.
11 Porque eu sou contigo, diz o Senhor, para te salvar; porquanto darei fim cabal a todas as naτ⌡es entre as quais te espalhei; a ti, porΘm, nπo darei fim, mas castigar-te-ei com medida justa, e de maneira alguma te terei por inocente.
12 Porque assim diz o Senhor: Incurßvel Θ a tua fratura, e gravφssima a tua ferida.
13 Nπo hß quem defenda a tua causa; para a tua ferida nπo hß remΘdio nem cura.
14 Todos os teus amantes se esqueceram de ti; nπo te procuram; pois te feri com ferida de inimigo, e com castigo de quem Θ cruel, porque Θ grande a tua culpa, e tΩm-se multiplicado os teus pecados.
15 Por que gritas por causa da tua fratura? tua dor Θ incurßvel. Por ser grande a tua culpa, e por se terem multiplicado os teus pecados, Θ que te fiz estas coisas.
16 Portanto todos os que te devoram serπo devorados, e todos os teus adversßrios irπo, todos eles, para o cativeiro; e os que te roubam serπo roubados, e a todos os que te saqueiam entregarei ao saque.
17 Pois te restaurarei a sa·de e te sararei as feridas, diz o Senhor; porque te chamaram a repudiada, dizendo: ╔ Siπo, α qual jß ninguΘm procura.
18 Assim diz o Senhor: Eis que acabarei o cativeiro das tendas de Jac≤, e apiedarme-ei das suas moradas; e a cidade serß reedificada sobre o seu montπo, e o palßcio permanecerß como habitualmente.
19 E sairß deles aτπo de graτas e a voz dos que se alegram; e multiplicß-los-ei, e nπo serπo diminuφdos; glorificß-los-ei, e nπo serπo apoucados.
20 E seus filhos serπo como na antigⁿidade, e a sua congregaτπo serß estabelecida diante de mim, e castigarei todos os seus opressores.
21 E o seu prφncipe serß deles, e o seu governador sairß do meio deles; e o farei aproximar, e ele se chegarß a mim. Pois quem por si mesmo ousaria chegar-se a mim? diz o Senhor.
22 E v≤s sereis o meu povo, e eu serei o vosso Deus.
23 Eis a tempestade do Senhor! A sua indignaτπo jß saiu, uma tempestade varredora; cairß cruelmente sobre a cabeτa dos φmpios.
24 Nπo retrocederß o furor da ira do Senhor, atΘ que ele tenha executado, e atΘ que tenha cumprido os desφgnios do seu coraτπo. Nos ·ltimos dias entendereis isso.
╗JEREMIAS [31]
1 Naquele tempo, diz o Senhor, serei o Deus de todas as famφlias de Israel, e elas serπo o meu povo.
2 Assim diz o Senhor: O povo que escapou da espada achou graτa no deserto. Eu irei e darei descanso a Israel.
3 De longe o Senhor me apareceu, dizendo: Pois que com amor eterno te amei, tambΘm com benignidade te atraφ.
4 De novo te edificarei, e serßs edificada ≤ virgem de Israel! ainda serßs adornada com os teus adufes, e sairßs nas danτas dos que se alegram.
5 Ainda plantarßs vinhas nos montes de Samßria; os plantadores plantarπo e gozarπo dos frutos.
6 Pois haverß um dia em que gritarπo os vigias sobre o monte de Efraim: Levantai-vos, e subamos a Siπo, ao Senhor nosso Deus.
7 Pois assim diz o Senhor: Cantai sobre Jac≤ com alegria, e exultai por causa da principal das naτ⌡es; proclamai, cantai louvores, e dizei: Salva, Senhor, o teu povo, o resto de Israel.
8 Eis que os trarei da terra do norte e os congregarei das extremidades da terra; e com eles os cegos e aleijados, as mulheres grßvidas e as de parto juntamente; em grande companhia voltarπo para cß.
9 Virπo com choro, e com s·plicas os levarei; guiß-los-ei aos ribeiros de ßguas, por caminho direito em que nπo tropeτarπo; porque sou um pai para Israel, e Efraim Θ o meu primogΩnito.
10 Ouvi a palavra do Senhor, ≤ naτ⌡es, e anunciai-a nas longφnquas terras marφtimas, e dizei: Aquele que espalhou a Israel o congregarß e o guardarß, como o pastor ao seu rebanho.
11 Pois o Senhor resgatou a Jac≤, e o livrou da mπo do que era mais forte do que ele.
12 E virπo, e cantarπo de j·bilo nos altos de Siπo, e ficarπo radiantes pelos bens do Senhor, pelo trigo, o mosto, e o azeite, pelos cordeiros e os bezerros; e a sua vida serß como um jardim regado, e nunca mais desfalecerπo.
13 Entπo a virgem se alegrarß na danτa, como tambΘm os mancebos e os velhos juntamente; porque tornarei o seu pranto em gozo, e os consolarei, e lhes darei alegria em lugar de tristeza.
14 E saciarei de gordura a alma dos sacerdotes, e o meu povo se fartarß dos meus bens, diz o Senhor.
15 Assim diz o Senhor: Ouviu-se um clamor em Ramß, lamentaτπo e choro amargo. Raquel chora a seus filhos, e nπo se deixa consolar a respeito deles, porque jß nπo existem.
16 Assim diz o Senhor: Reprime a tua voz do choro, e das lßgrimas os teus olhos; porque hß galardπo para o teu trabalho, diz o Senhor, e eles voltarπo da terra do inimigo.
17 E hß esperanτa para o teu futuro, diz o Senhor; pois teus filhos voltarπo para os seus termos.
18 Bem ouvi eu que Efraim se queixava, dizendo: Castigaste-me e fui castigado, como novilho ainda nπo domado; restaura-me, para que eu seja restaurado, pois tu Θs o Senhor meu Deus.
19 Na verdade depois que me desviei, arrependi-me; e depois que fui instruφdo, bati na minha coxa; fiquei confundido e envergonhado, porque suportei o opr≤brio da minha mocidade.
20 Nπo Θ Efraim meu filho querido? filhinho em quem me deleito? Pois quantas vezes falo contra ele, tantas vezes me lembro dele solicitamente; por isso se comovem por ele as minhas entranhas; deveras me compadecerei dele, diz o Senhor.
21 P⌡e-te marcos, faze postes que te guiem; dirige a tua atenτπo α estrada, ao caminho pelo qual foste; regressa, ≤ virgem de Israel, regressa a estas tuas cidades.
22 AtΘ quando andarßs errante, ≤ filha rebelde? pois o senhor criou uma coisa nova na terra: uma mulher protege a um varπo.
23 Assim diz o Senhor dos exΘrcitos, o Deus de Israel: Ainda dirπo esta palavra na terra de Judß, e nas suas cidades, quando eu acabar o seu cativeiro: O Senhor te abenτoe, ≤ morada de justiτa, ≤ monte de santidade!
24 E nela habitarπo Judß, e todas as suas cidades juntamente; como tambΘm os lavradores e os que pastoreiam os rebanhos.
25 Pois saciarei a alma cansada, e fartarei toda alma desfalecida.
26 Nisto acordei, e olhei; e o meu sono foi doce para mim.
27 Eis que os dias vΩm, diz o Senhor, em que semearei de homens e de animais a casa de Israel e a casa de Judß.
28 E serß que, como vigiei sobre eles para arrancar e derribar, para transtornar, destruir, e afligir, assim vigiarei sobre eles para edificar e para plantar, diz o Senhor.
29 Naqueles dias nπo dirπo mais: Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos se embotaram.
30 Pelo contrßrio, cada um morrerß pela sua pr≤pria iniqⁿidade; de todo homem que comer uvas verdes, Θ que os dentes se embotarπo.
31 Eis que os dias vΩm, diz o Senhor, em que farei um pacto novo com a casa de Israel e com a casa de Judß,
32 nπo conforme o pacto que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mπo, para os tirar da terra do Egito, esse meu pacto que eles invalidaram, apesar de eu os haver desposado, diz o Senhor.
33 Mas este Θ o pacto que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei a minha lei no seu interior, e a escreverei no seu coraτπo; e eu serei o seu Deus e eles serπo o meu povo.
34 E nπo ensinarπo mais cada um a seu pr≤ximo, nem cada um a seu irmπo, dizendo: Conhecei ao Senhor; porque todos me conhecerπo, desde o menor deles atΘ o maior, diz o Senhor; pois lhes perdoarei a sua iniqⁿidade, e nπo me lembrarei mais dos seus pecados.
35 Assim diz o Senhor, que dß o sol para luz do dia, e a ordem estabelecida da lua e das estrelas para luz da noite, que agita o mar, de modo que bramem as suas ondas; o Senhor dos exΘrcitos Θ o seu nome:
36 Se esta ordem estabelecida falhar diante de mim, diz o Senhor, deixarß tambΘm a linhagem de Israel de ser uma naτπo diante de mim para sempre.
37 Assim diz o Senhor: Se puderem ser medidos os cΘus lß em cima, e sondados os fundamentos da terra cß em baixo, tambΘm eu rejeitarei toda a linhagem de Israel, por tudo quanto eles tΩm feito, diz o Senhor.
38 Eis que vΩm os dias, diz o Senhor, em que esta cidade serß reedificada para o Senhor, desde a torre de Hananel atΘ a porta da esquina.
39 E a linha de medir estender-se-ß para diante, atΘ o outeiro de Garebe, e darß volta atΘ Goa.
40 E o vale inteiro dos cadßveres e da cinza, e todos os campos atΘ o ribeiro de Cedrom, atΘ a esquina da porta dos cavalos para o oriente, tudo serß santo ao Senhor; nunca mais serß arrancado nem derribado.
╗JEREMIAS [32]
1 A palavra que veio a Jeremias da parte do Senhor, no ano dΘcimo de Zedequias, rei de Judß, o qual foi o ano dezoito de Nabucodonosor.
2 Ora, cercava entπo o exΘrcito do rei de Babil⌠nia a JerusalΘm; e Jeremias, o profeta, se achava encerrado no pßtio da guarda que estava na casa do rei de Judß;
3 pois Zedequias, rei de Judß, o havia encarcerado, dizendo: Por que profetizas , dizendo: Assim diz o Senhor: Eis que entrego esta cidade na mπo do rei de Babil⌠nia, e ele a tomarß;
4 e Zedequias, rei de Judß, nπo escaparß das mπos dos caldeus, mas certamente serß entregue na mπo do rei de Babil⌠nia, e com ele falarß boca a boca, e os seus olhos verπo os olhos dele;
5 e ele levarß para Babil⌠nia a Zedequias, que ali estarß atΘ que eu o visite, diz o Senhor, e, ainda que pelejeis contra os caldeus, nπo ganhareis?
6 Disse pois Jeremias: Veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
7 Eis que Hanamel, filho de Salum, teu tio, virß a ti, dizendo: Compra o meu campo que estß em Anatote, pois tens o direito de resgate; a ti compete comprß-lo.
8 Veio, pois, a mim Hanamel, filho de meu tio, segundo a palavra do Senhor, ao pßtio da guarda, e me disse: Compra o meu campo que estß em Anatote, na terra de Benjamim; porque teu Θ o direito de heranτa e teu Θ o de resgate; compra-o para ti. Entπo entendi que isto era a palavra do Senhor.
9 Comprei, pois, de Hanamel, filho de meu tio, o campo que estß em Anatote; e pesei-lhe o dinheiro, dezessete siclos de prata.
10 Assinei a escritura e a selei, chamei testemunhas, e pesei-lhe o dinheiro numa balanτa.
11 E tomei a escritura da compra, que continha os termos e as condiτ⌡es, tanto a que estava selada, como a c≤pia que estava aberta,
12 e as dei a Baruque, filho de Nerias, filho de MasΘias, na presenτa de Hanamel, filho de meu tio, e na presenτa das testemunhas que subscreveram a escritura da compra, α vista de todos os judeus que estavam sentados no pßtio da guarda.
13 E dei ordem a Banique, na presenτa deles, dizendo:
14 Assim diz o Senhor dos exΘrcitos, o Deus de Israel: Toma estas escrituras de compra, tanto a selada, como a aberta, e mete-as num vaso de barro, para que se possam conservar muitos dias;
15 pois assim diz o Senhor dos exΘrcitos, o Deus de Israel: Ainda se comprarπo casas, e campos, e vinhas nesta terra.
16 E depois que dei a escritura da compra a Banique, filho de Nerias, orei ao Senhor, dizendo:
17 Ah! Senhor Deus! ╔s tu que fizeste os cΘus e a terra com o teu grande poder, e com o teu braτo estendido! Nada hß que te seja demasiado difφcil!
18 Usas de benignidade para com milhares e tornas a iniqⁿidade dos pais ao seio dos filhos depois deles; tu Θs o grande, o poderoso Deus cujo nome Θ o Senhor dos exΘrcitos.
19 Grande em conselho, e poderoso em obras, cujos olhos estπo abertos sobre todos os caminhos dos filhos dos homens, para dares a cada um segundo os seus caminhos e segundo o fruto das suas obras;
20 puseste sinais e maravilhas na terra do Egito atΘ o dia de hoje, tanto em Israel, como entre os outros homens; e te fizeste um nome, qual tu tens neste dia.
21 E tiraste o teu povo Israel da terra do Egito, com sinais e com maravilhas, e com mπo forte, e com braτo estendido, e com grande terror;
22 e lhes deste esta terra, que juraste a seus pais que lhes havias de dar, terra que mana leite e mel.
23 E entraram nela, e a possuφram; mas nπo obedeceram α tua voz, nem andaram na tua lei; de tudo o que lhes mandaste fazer, eles nπo fizeram nada; pelo que ordenaste lhes sucedesse todo este mal.
24 Eis aqui os valados! jß vieram contra a cidade para tomß-la e a cidade estß entregue na mπo dos caldeus que pelejam contra ela, pela espada, pela fome e pela peste. O que disseste se cumpriu, e eis aqui o estßs presenciando.
25 Contudo tu me disseste, ≤ Senhor Deus: Compra-te o campo por dinheiro, e chama testemunhas, embora a cidade jß esteja dada na mπo dos caldeus:
26 Entπo veio a palavra do Senhor a Jeremias, dizendo:
27 Eis que eu sou o Senhor, o Deus de toda a carne; acaso hß alguma coisa demasiado difφcil para mim?
28 Portanto assim diz o Senhor: Eis que eu entrego esta cidade na mπo dos caldeus, e na mπo de Nabucodonosor, rei de Babil⌠nia, e ele a tomarß.
29 E os caldeus que pelejam contra esta cidade entrarπo nela, e lhe porπo fogo, e a queimarπo, juntamente com as casas sobre cujos terraτos queimaram incenso a Baal e ofereceram libaτ⌡es a outros deuses, para me provocarem a ira.
30 Pois os filhos de Israel e os filhos de Judß tΩm feito desde a sua mocidade tπo somente o que era mau aos meus olhos; pois os filhos de Israel nada tΩm feito senπo provocar-me α ira com as obras das suas mπos, diz o Senhor.
31 Na verdade esta cidade, desde o dia em que a edificaram e atΘ o dia de hoje, tem provocado a minha ira e o meu furor, de sorte que eu a removerei de diante de mim,
32 por causa de toda a maldade dos filhos de Israel e dos filhos de Judß, que fizeram para me provocarem α ira, eles e os seus reis, os seus prφncipes, os seus sacerdotes e os seus profetas, como tambΘm os homens de Judß e os moradores de JerusalΘm.
33 E viraram para mim as costas, e nπo o rosto; ainda que eu os ensinava, com insistΩncia, eles nπo deram ouvidos para receberem instruτπo.
34 Mas puseram as suas abominaτ⌡es na casa que se chama pelo meu nome, para a profanarem.
35 TambΘm edificaram os altos de Baal, que estπo no vale do filho de Hinom, para fazerem passar seus filhos e suas filhas pelo fogo a Moloque; o que nunca lhes ordenei, nem me passou pela mente, que fizessem tal abominaτπo, para fazerem pecar a Judß.
36 E por isso agora assim diz o Senhor, o Deus de Israel, acerca desta cidade, da qual v≤s dizeis: Jß estß dada na mπo do rei de Babil⌠nia, pela espada, e pela fome, e pela peste:
37 Eis que eu os congregarei de todos os paφses para onde os tenho lanτado na minha ira, e no meu furor e na minha grande indignaτπo; e os tornarei a trazer a este lugar, e farei que habitem nele seguramente.
38 E eles serπo o meu povo, e eu serei o seu Deus.
39 E lhes darei um s≤ coraτπo, e um s≤ caminho, para que me temam para sempre, para seu bem e o bem de seus filhos, depois deles;
40 e farei com eles um pacto eterno de nπo me desviar de fazer-lhes o bem; e porei o meu temor no seu coraτπo, para que nunca se apartem de mim.
41 E alegrar-me-ei por causa deles, fazendo-lhes o bem; e os plantarei nesta terra, com toda a fidelidade do meu coraτπo e da minha alma.
42 Pois assim diz o Senhor: Como eu trouxe sobre este povo todo este grande mal, assim eu trarei sobre eles todo o bem que lhes tenho prometido.
43 E comprar-se-πo campos nesta terra, da qual v≤s dizeis: E uma desolaτπo, sem homens nem animais; estß entregue na mπo dos caldeus.
44 Comprarπo campos por dinheiro, assinarπo escrituras e as selarπo, e chamarπo testemunhas, na terra de Benjamim, e nos lugares ao redor de JerusalΘm, e nas cidades de Judß e nas cidades da regiπo montanhosa, e nas cidades das planφcies e nas cidades do Sul porque os farei voltar do cativeiro, diz o Senhor.
╗JEREMIAS [33]
1 E veio a palavra do Senhor a Jeremias, segunda vez, estando ele ainda encarcerado no pßtio da guarda, dizendo:
2 Assim diz o Senhor que faz isto, o Senhor que forma isto, para o estabelecer; o Senhor Θ o seu nome.
3 Clama a mim, e responder-te-ei, e anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas, que nπo sabes.
4 Pois assim diz o Senhor, o Deus de Israel, acerca das casas desta cidade, e acerca das casas dos reis de Judß, que foram demolidas para fazer delas uma defesa contra os valados e contra a espada;
5 entrementes os caldeus estπo entrando a pelejar para os encher de cadßveres de homens que ferirei na minha ira e no meu furor; porquanto escondi o meu rosto desta cidade, por causa de toda a sua maldade.
6 Eis que lhe trarei a ela sa·de e cura, e os sararei, e lhes manifestarei abundΓncia de paz e de seguranτa.
7 E farei voltar do cativeiro os exilados de Judß e de Israel, e os edificarei como ao princφpio.
8 E os purificarei de toda a iniqⁿidade do seu pecado contra mim; e perdoarei todas as suas iniqⁿidades, com que pecaram e transgrediram contra mim.
9 E esta cidade me servirß de nome de gozo, de louvor e de gl≤ria, diante de todas as naτ⌡es da terra que ouvirem de todo o bem que eu lhe faτo; e espantar-se-πo e perturbar-se-πo por causa de todo o bem, e por causa de toda a paz que eu lhe dou.
10 Assim diz o Senhor: Neste lugar do qual v≤s dizeis: E uma desolaτπo, sem homens nem animais, sim, nas cidades de Judß, e nas ruas de JerusalΘm, que estπo assoladas, sem homens, sem moradores e sem animais, ainda se ouvira
11 a voz de gozo e a voz de alegria, a voz de noivo e a voz de noiva, e a voz dos que dizem: Dai graτas ao Senhor dos exΘrcitos, porque bom Θ o Senhor, porque a sua benignidade dura para sempre; tambΘm se ouvirß a voz dos que trazem α casa do Senhor sacrifφcios de aτπo de graτas. Pois farei voltar a esta terra os seus exilados como no princφpio, diz o Senhor.
12 Assim diz o Senhor dos exΘrcitos: Ainda neste lugar, que estß deserto, sem homens, e sem animais, e em todas as suas cidades, haverß uma morada de pastores que faτam repousar aos seus rebanhos.
13 Nas cidades da regiπo montanhosa, nas cidades das planφcies, e nas cidades do sul, e na terra de Benjamim, e nos contornos de JerusalΘm, e nas cidades de Judß, ainda passarπo os rebanhos pelas mπos dos contadores, diz o Senhor.
14 Eis que vΩm os dias, diz o Senhor, em que cumprirei a boa palavra que falei acerca da casa de Israel e acerca da casa de Judß.
15 Naqueles dias e naquele tempo farei que brote a Davi um Renovo de justiτa; ele executarß juφzo e justiτa na terra.
16 Naqueles dias Judß serß salvo e JerusalΘm habitarß em seguranτa; e este Θ o nome que lhe chamarπo: O SENHOR ╔ NOSSA JUSTI╟A.
17 Pois assim diz o Senhor: Nunca faltarß a Davi varπo que se assente sobre o trono da casa de Israel;
18 nem aos sacerdotes levφticos faltarß varπo diante de mim para oferecer holocaustos, e queimar ofertas de cereais e oferecer sacrifφcios continuamente.
19 E veio a palavra do Senhor a Jeremias, dizendo:
20 Assim diz o Senhor: se puderdes invalidar o meu pacto com o dia, e o meu pacto com a noite, de tal modo que nπo haja dia e noite a seu tempo,
21 tambΘm se poderß invalidar o meu pacto com Davi, meu servo, para que nπo tenha filho que reine no seu trono; como tambΘm o pacto com os sacerdotes levφticos, meus ministros.
22 Assim como nπo se pode contar o exΘrcito dos cΘus, nem medir-se a areia do mar, assim multiplicarei a descendΩncia de Davi, meu servo, e os levitas, que ministram diante de mim.
23 E veio ainda a palavra do Senhor a Jeremias, dizendo:
24 Acaso nπo observaste o que este povo estß dizendo: As duas famφlias que o Senhor escolheu, agora as rejeitou? Assim desprezam o meu povo, como se nπo fora um povo diante deles.
25 Assim diz o Senhor: Se o meu pacto com o dia e com a noite nπo permanecer, e se eu nπo tiver determinado as ordenanτas dos cΘus e da terra,
26 tambΘm rejeitarei a descendΩncia de Jac≤, e de Davi, meu servo, de modo que nπo tome da sua descendΩncia os que dominem sobre a descendΩncia de Abraπo, Isaque, e Jac≤; pois eu os farei voltar do seu cativeiro, e apiedar-me-ei deles.
╗JEREMIAS [34]
1 A palavra que da parte do Senhor veio a Jeremias, quando Nabucodonosor, rei de Babil⌠nia, e todo o seu exΘrcito, e todos os reinos da terra que estavam sob o domφnio da sua mπo, e todos os povos, pelejavam contra JerusalΘm, e contra todas as suas cidades, dizendo:
2 Assim diz o Senhor, Deus de Israel: Vai, e fala a Zedequias, rei de Judß, e dize-lhe: Assim diz o Senhor: Eis que estou prestes a entregar esta cidade na mπo do rei de Babil⌠nia, o qual a queimarß a fogo.
3 E tu nπo escaparßs da sua mπo; mas certamente serßs preso e entregue na sua mπo; e teus olhos verπo os olhos do rei de Babil⌠nia, e ele te falarß boca a boca, e irßs a Babil⌠nia.
4 Todavia ouve a palavra do Senhor, ≤ Zedequias, rei de Judß; assim diz o Senhor acerca de ti: Nπo morrerßs α espada;
5 em paz morrerßs, e como queimavam perfumes a teus pais, os reis precedentes, que foram antes de ti, assim tos queimarπo a ti; e te prantearπo, dizendo: Ah Senhor! Pois eu disse a palavra, diz o Senhor.
6 E anunciou Jeremias, o profeta, a Zedequias, rei de Judß, todas estas palavras, em JerusalΘm,
7 quando o exΘrcito do rei de Babil⌠nia pelejava contra JerusalΘm, e contra todas as cidades de Judß, que ficaram de resto, contra Laquis e contra Azeca; porque dentre as cidades de Judß, s≤ estas haviam ficado como cidades fortificadas.
8 A palavra que da parte do Senhor veio a Jeremias, depois que o rei Zedequias fez um pacto com todo o povo que estava em JerusalΘm, para lhe fazer proclamaτπo de liberdade,
9 para que cada um libertasse o seu escravo, e cada um a sua escrava, hebreu ou hebrΘia, de maneira que ninguΘm se servisse mais dos judeus, seus irmπos, como escravos.
10 E obedeceram todos os prφncipes e todo o povo que haviam entrado no pacto de libertarem cada qual o seu escravo, e cada qual a sua escrava, de maneira a nπo se servirem mais deles, sim, obedeceram e os libertaram.
11 Mas depois se arrependeram, e fizeram voltar os escravos e as escravas que haviam libertado, e tornaram a escravizß-los.
12 Veio, pois, a palavra do Senhor a Jeremias, da parte do Senhor, dizendo:
13 Assim diz o Senhor, Deus de Israel: Eu fiz um pacto com vossos pais, no dia em que os tirei da terra do Egito, da casa da servidπo, dizendo:
14 Ao fim de sete anos libertareis cada um a seu irmπo hebreu, que te for vendido, e te houver servido seis anos, e despedi-lo-ßs livre de ti; mas vossos pais nπo me ouviram, nem inclinaram os seus ouvidos.
15 E vos havφeis hoje arrependido, e tφnheis feito o que Θ reto aos meus olhos, proclamando liberdade cada um ao seu pr≤ximo; e tφnheis feito diante de mim um pacto, na casa que se chama pelo meu nome;
16 mudastes, porΘm, e profanastes o meu nome, e fizestes voltar cada um o seu escravo, e cada um a sua escrava, que havφeis deixado ir livres α vontade deles; e os sujeitastes de novo α servidπo.
17 Portanto assim diz o Senhor: V≤s nπo me ouvistes a mim, para proclamardes a liberdade, cada um ao seu irmπo, e cada um ao seu pr≤ximo. Eis, pois, que eu vos proclamo a liberdade, diz o Senhor, para a espada, para a peste e para a fome; e farei que sejais um espetßculo de terror a todos os reinos da terra.
18 Entregarei os homens que traspassaram o meu pacto, e nπo cumpriram as palavras do pacto que fizeram diante de mim com o bezerro que dividiram em duas partes, passando pelo meio das duas porτ⌡es.
19 Os prφncipes de Judß, os prφncipes de JerusalΘm, os eunucos, os sacerdotes, e todo o povo da terra, os mesmos que passaram pelo meio das porτ⌡es do bezerro,
20 entregß-los-ei, digo, na mπo de seus inimigos, e na mπo dos que procuram a sua morte. Os cadßveres deles servirπo de pasto para as aves do cΘu e para os animais da terra.
21 E a Zedequias, rei de Judß, e seus prφncipes entregarei na mπo de seus inimigos e na mπo dos que procuram a sua morte, e na mπo do exΘrcito do rei de Babil⌠nia, os quais jß se retiraram de v≤s.
22 Eis que eu darei ordem, diz o Senhor, e os farei tornar a esta cidade, e pelejarπo contra ela, e a tomarπo, e a queimarπo a fogo; e das cidades de Judß farei uma assolaτπo, de sorte que ninguΘm habite nelas.
╗JEREMIAS [35]
1 A palavra que da parte do Senhor veio a Jeremias, nos dias de Jeoiaquim, filho de Josias, rei de Judß, dizendo:
2 Vai α casa dos recabitas, e fala com eles, introduzindo-os na casa do Senhor, em uma das cΓmaras, e lhes oferece vinho a beber.
3 Entπo tomei a Jaazanias, filho de Jeremias, filho de Habazφnias, e a seus irmπos, e a todos os seus filhos, e a toda a casa dos recabitas,
4 e os introduzi na casa do Senhor, na cΓmara dos filhos de Hanπ, filho de Jigdalias, homem de Deus, a qual estava junto α cΓmara dos prφncipes que ficava sobre a cΓmara de MaasΘias, filho de Salum, guarda do vestφbulo;
5 e pus diante dos filhos da casa dos recabitas taτas cheias de vinho, e copos, e disse-lhes: Bebei vinho.
6 Eles, porΘm, disseram: Nπo beberemos vinho, porque Jonadabe, filho de Recabe, nosso pai, nos ordenou, dizendo: Nunca jamais bebereis vinho, nem v≤s nem vossos filhos;
7 nπo edificareis casa, nem semeareis semente, nem plantareis vinha, nem a possuireis; mas habitareis em tendas todos os vossos dias; para que vivais muitos dias na terra em que andais peregrinando.
8 Obedecemos pois α voz de Jonadabe, filho de Recabe, nosso pai, em tudo quanto nos ordenou, de nπo bebermos vinho em todos os nossos dias, nem n≤s, nem nossas mulheres, nem nossos filhos, nem nossas filhas;
9 nem de edificarmos casas para nossa habitaτπo; nem de possuirmos vinha, nem campo, nem semente;
10 mas habitamos em tendas, e assim obedecemos e fazemos conforme tudo quanto nos ordenou Jonadabe, nosso pai.
11 Sucedeu, porΘm, que, quando subia Nabucodonosor, rei de Babil⌠nia, contra esta terra, dissemos: Vinde, e vamo-nos a JerusalΘm, por causa do exΘrcito dos caldeus, e por causa do exΘrcito dos sφrios; e assim habitamos em JerusalΘm.
12 Entπo veio a palavra do Senhor a Jeremias, dizendo:
13 Assim diz o Senhor dos exΘrcitos, o Deus de Israel: Vai, e dize aos homens de Judß e aos moradores de JerusalΘm: Acaso nπo aceitareis instruτπo, para ouvirdes as minhas palavras? diz o Senhor.
14 As palavras de Jonadabe, filho de Recabe, pelas quais ordenou a seus filhos que nπo bebessem vinho, foram guardadas; pois nπo o tΩm bebido atΘ o dia de hoje, porque obedecem o mandamento de seu pai; a mim, porΘm, que vos tenho falado a v≤s, com insistΩncia, v≤s nπo me ouvistes.
15 TambΘm vos tenho enviado, insistentemente, todos os meus servos, os profetas, dizendo: Convertei-vos agora, cada um do seu mau caminho, e emendai as vossas aτ⌡es, e nπo vades ap≤s outros deuses para os servir, e assim habitareis na terra que vos dei a v≤s e a vossos pais; mas nπo inclinastes o vosso ouvido, nem me obedecestes a mim.
16 Os filhos de Jonadabe, filho de Recabe, guardaram o mandamento de seu pai que ele lhes ordenou, mas este povo nπo me obedeceu;
17 por isso assim diz o Senhor, o Deus dos exΘrcitos, o Deus de Israel: Eis que trarei sobre Judß, e sobre todos os moradores de JerusalΘm, todo o mal que pronunciei contra eles; pois lhes tenho falado, e nπo ouviram; e clamei a eles, e nπo responderam.
18 E α casa dos recabitas disse Jeremias: Assim diz o Senhor dos exΘrcitos, o Deus de Israel: Pois que obedecestes ao mandamento de Jonadabe, vosso pai, guardando todos os seus mandamentos e fazendo conforme tudo quanto vos ordenou;
19 portanto assim diz o Senhor dos exΘrcitos, Deus de Israel: Nunca jamais faltarß varπo a Jonadabe, filho de Recabe, que assista diante de mim.
╗JEREMIAS [36]
1 Sucedeu pois no ano quarto de Jeoiaquim, filho de Josias, rei de Judß, que da parte do Senhor veio esta palavra a Jeremias, dizendo:
2 Toma o rolo dum livro, e escreve nele todas as palavras que te hei falado contra Israel, contra Judß e contra todas as naτ⌡es, desde o dia em que eu te falei, desde os dias de Josias atΘ o dia de hoje.
3 Ouvirπo talvez os da casa de Judß todo o mal que eu intento fazer-lhes; para que cada qual se converta do seu mau caminho, a fim de que eu perdoe a sua iniqⁿidade e o seu pecado.
4 Entπo Jeremias chamou a Baruque, filho de Nerias; e escreveu Baruque, no rolo dum livro, enquanto Jeremias lhas ditava, todas as palavras que o Senhor lhe havia falado.
5 E Jeremias deu ordem a Banique, dizendo: Eu estou impedido; nπo posso entrar na casa do Senhor.
6 Entra pois tu e, pelo rolo que escreveste enquanto eu ditava, lΩ as palavras do Senhor aos ouvidos do povo, na casa do Senhor, no dia de jejum; e tambΘm as lerßs aos ouvidos de todo o Judß que vem das suas cidades.
7 Pode ser que caia a sua s·plica diante do Senhor, e se converta cada um do seu mau caminho; pois grande Θ a ira e o furor que o Senhor tem manifestado contra este povo.
8 E fez Baruque, filho de Nerias, conforme tudo quanto lhe havia ordenado Jeremias, o profeta, lendo no livro as palavras do Senhor na casa do Senhor.
9 No quinto ano de Jeoiaquim, filho de Josias, rei de Judß, no mΩs nono, todo o povo em JerusalΘm, como tambΘm todo o povo que vinha das cidades de Judß a JerusalΘm, apregoaram um jejum diante do Senhor.
10 Leu, pois, Banique no livro as palavras de Jeremias, na casa do Senhor, na cΓmara de Gemarias, filho de Safπ, o escriba, no ßtrio superior, α entrada da porta nova da casa do Senhor, aos ouvidos de todo o povo.
11 E, ouvindo Micaφas, filho de Gemarias, filho de Safπ, todas as palavras do Senhor, naquele livro,
12 desceu α casa do rei, α cΓmara do escriba. E eis que todos os prφncipes estavam ali assentados: Elisama, o escriba, e Delaφas, filho de Semaφas, e Elnatπ, filho de Acbor, e Gemarias, filho de Safπ, e Zedequias, filho de Hananias, e todos os outros prφncipes.
13 E Micaφas anunciou-lhes todas as palavras que ouvira, quando Baruque leu o livro aos ouvidos do povo.
14 Entπo todos os prφncipes mandaram Je·di, filho de Netanias, filho Selemias, filho de Cuche, a Baruque, para lhe dizer: O rolo que leste aos ouvidos do povo, toma-o na tua mπo, e vem. E Banique, filho de Nerias, tomou o rolo na sua mπo, e foi ter com eles.
15 E disseram-lhe: Assenta-te agora, e lΩ-o aos nossos ouvidos. E Baruque o leu aos ouvidos deles.
16 Ouvindo eles todas aquelas palavras, voltaram-se temerosos uns para os outros, e disseram a Banique: Sem d·vida alguma temos que anunciar ao rei todas estas palavras.
17 E disseram a Baruque: Declara-nos agora como escreveste todas estas palavras. Ele as ditava?
18 E disse-lhes Baruque: Sim, da sua boca ele me ditava todas estas palavras, e eu com tinta as escrevia no livro.
19 Entπo disseram os prφncipes a Banique: Vai, esconde-te tu e Jeremias; e ninguΘm saiba onde estais.
20 E foram ter com o rei ao ßtrio; mas depositaram o rolo na cΓmara de Elisama, o escriba, e anunciaram aos ouvidos do rei todas aquelas palavras.
21 Entπo enviou o rei a Je·di para trazer o rolo; e Je·di tomou-o da cΓmara de Elisama, o escriba, e o leu aos ouvidos do rei e aos ouvidos de todos os prφncipes que estavam em torno do rei.
22 Ora, era o nono mΩs e o rei estava assentado na casa de inverno, e diante dele estava um braseiro aceso.
23 E havendo Je·di lido trΩs ou quatro colunas, o rei as cortava com o canivete do escrivπo, e as lanτava no fogo que havia no braseiro, atΘ que todo o rolo se consumiu no fogo que estava sobre o braseiro.
24 E nπo temeram, nem rasgaram os seus vestidos, nem o rei nem nenhum dos seus servos que ouviram todas aquelas palavras
25 e, posto que Elnatπ, Delaφas e Gema rias tivessem insistido com o rei que nπo queimasse o rolo, contudo ele nπo lhes deu ouvidos.
26 Antes deu ordem o rei a Jerameel, filho do rei, e a Seraφas, filho de Azriel, e a Selemias, filho de Abdeel, que prendessem a Baruque, o escrivπo, e a Jeremias, o profeta; mas o Senhor os escondera.
27 Depois que o rei queimara o rolo com as palavras que Banique escrevera da boca de Jeremias, veio a Jeremias a palavra do Senhor, dizendo:
28 Toma ainda outro rolo, e escreve nele todas aquelas palavras que estavam no primeiro rolo, que Jeoiaquim, rei de Judß, queimou.
29 E a Jeoiaquim, rei de Judß, dirßs: Assim diz o Senhor: Tu queimaste este rolo, dizendo: Por que escreveste nele anunciando: Certamente virß o rei da Babil⌠nia, e destruirß esta terra e farß cessar nela homens e animais?,
30 Portanto assim diz o Senhor acerca de Jeoiaquim, rei de Judß: Nπo terß quem se assente sobre o trono de Davi, e serß lanτado o seu cadßver ao calor de dia, e α geada de noite.
31 E castigß-lo-ei a ele, e a sua descendΩncia e os seus servos, por causa da sua iniqⁿidade; e trarei sobre ele e sobre os moradores de JerusalΘm, e sobre os homens de Judß, todo o mal que tenho pronunciado contra eles, e que nπo ouviram.
32 Tomou, pois, Jeremias outro rolo, e o deu a Baruque, filho de Nerias, o escrivπo, o qual escreveu nele, enquanto Jeremias ditava, todas as palavras do livro que Jeoiaquim, rei de Judß, tinha queimado no fogo; e ainda se lhes acrescentaram muitas palavras semelhantes.
╗JEREMIAS [37]
1 E Zedequias, filho de Josias, a quem Nabucodonosor, rei de Babil⌠nia, constituiu rei na terra de Judß, reinou em lugar de Conias, filho de Jeoiaquim.
2 Mas nem ele, nem os seus servos, nem o povo da terra escutaram as palavras do Senhor que este falou por intermΘdio de Jeremias o profeta.
3 Contudo mandou o rei Zedequias a Jeucal filho de Selemias, e a Sofonias, filho de MaasΘias, o sacerdote, ao profeta Jeremias, para lhe dizerem: Roga agora por n≤s ao Senhor nosso Deus,
4 Ora, Jeremias entrava e saφa entre o povo; pois ainda nπo o tinham encerrado na prisπo.
5 E o exΘrcito de Fara≤ saφra do Egito; quando, pois, os caldeus que estavam sitiando JerusalΘm, ouviram esta notφcia, retiraram-se de JerusalΘm.
6 Entπo veio a Jeremias, o profeta, a palavra do Senhor, dizendo:
7 Assim diz o Senhor, Deus de Israel: Assim direis ao rei de Judß, que vos enviou a mim, para me consultar: Eis que o exΘrcito de Fara≤, que saiu em vosso socorro, voltarß para a sua terra no Egito.
8 E voltarπo os caldeus, e pelejarπo contra esta cidade, e a tomarπo, e a queimarπo a fogo.
9 Assim diz o Senhor: Nπo vos enganeis a v≤s mesmos, dizendo: Sem d·vida os caldeus se retirarπo de n≤s; pois nπo se retirarπo.
10 Porque ainda que derrotßsseis a todo o exΘrcito dos caldeus que peleja contra v≤s, e entre eles s≤ ficassem homens feridos, contudo se levantariam, cada um na sua tenda, e queimariam a fogo esta cidade.
11 Ora, quando se retirou de JerusalΘm o exΘrcito dos caldeus, por causa do exΘrcito de Ieara≤,
12 saiu Jeremias de JerusalΘm, a fim de ir α terra de Benjamim, para receber ali a sua parte no meio do povo.
13 E quando ele estava α porta de Benjamim, achava-se ali um capitπo da guarda, cujo nome era Jurias, filho de Selemias, filho de Hananias, o qual prendeu a Jeremias, o profeta, dizendo: Tu estßs desertando para os caldeus.
14 E Jeremias disse: Isso Θ falso, nπo estou desertando para os caldeus. Mas ele nπo lhe deu ouvidos, de modo que prendeu a Jeremias e o levou aos prφncipes.
15 E os prφncipes ficaram muito irados contra Jeremias, de sorte que o aτoitaram e o meteram no cßrcere, na casa de J⌠natas, o escrivπo, porquanto a tinham transformado em cßrcere.
16 Tendo Jeremias entrado nas celas do calabouτo, e havendo ficado ali muitos dias,
17 o rei Zedequias mandou soltß-lo e lhe perguntou em sua casa, em segredo: Hß alguma palavra da parte do Senhor? Respondeu Jeremias: Hß. E acrescentou: Na mπo do rei de Babil⌠nia serßs entregue.
18 Disse mais Jeremias ao rei Zedequias: Em que tenho pecado contra ti, e contra os teus servos, e contra este povo, para que me pusΘsseis na prisπo?
19 Onde estπo agora os vossos profetas que vos profetizavam, dizendo: O rei de Babil⌠nia nπo virß contra v≤s nem contra esta terra?
20 Ora, pois, ouve agora, ≤ rei, meu senhor: seja aceita agora a minha s·plica diante de ti; nπo me faτas tornar α casa de J⌠natas, o escriba, para que eu nπo venha a morrer ali.
21 Entπo ordenou o rei Zedequias que pusessem a Jeremias no ßtrio da guarda; e deram-lhe um bolo de pπo cada dia, da rua dos padeiros, atΘ que se gastou todo o pπo da cidade. Assim ficou Jeremias no ßtrio da guarda.
╗JEREMIAS [38]
1 Ouviram, pois, Sefatias, filho de Matπ, e Gedalias, filho de Pasur, e Jeucal, filho de Selemias, e Pasur, filho de Malquias, as palavras que anunciava Jeremias a todo o povo, dizendo:
2 Assim diz o Senhor: O que ficar nesta cidade morrerß α espada, de fome e de peste; mas o que sair para os caldeus viverß; pois a sua vida lhe serß por despojo, e vivera.
3 Assim diz o Senhor: Esta cidade infalivelmente serß entregue na mπo do exΘrcito do rei de Babil⌠nia, e ele a tomarß.
4 E disseram os prφncipes ao rei: Morra este homem, visto que ele assim enfraquece as mπos dos homens de guerra que restam nesta cidade, e as mπos de todo o povo, dizendo-lhes tais palavras; porque este homem nπo busca a paz para este povo, porem o seu mal.
5 E disse o rei Zedequias: Eis que ele estß na vossa mπo; porque nπo Θ o rei que possa coisa alguma contra v≤s.
6 Entπo tomaram a Jeremias, e o lanτaram na cisterna de Malquias, filho do rei, que estava no ßtrio da guarda; e desceram Jeremias com cordas; mas na cisterna nπo havia ßgua, senπo lama, e atolou-se Jeremias na lama.
7 Quando Ebede-Meleque, o etφope, um eunuco que entπo estava na casa do rei, ouviu que tinham metido Jeremias na cisterna, o rei estava assentado α porta de Benjamim.
8 Saiu, pois, Ebede-Meleque da casa do rei, e falou ao rei, dizendo:
9 o rei, senhor meu, estes homens fizeram mal em tudo quanto fizeram a Jeremias, o profeta, lanτando-o na cisterna; de certo morrerß no lugar onde se acha, por causa da fome, pois nπo hß mais pπo na cidade.
10 Deu ordem, entπo, o rei a Ebede-Meleque, o etφope, dizendo: Toma contigo daqui trΩs homens, e tira Jeremias, o profeta, da cisterna, antes que morra.
11 Assim Ebede-Meleque tomou consigo os homens, e entrou na casa do rei, debaixo da tesouraria, e tomou dali uns trapos velhos e rotos, e roupas velhas, e desceu-os a Jeremias na cisterna por meio de cordas.
12 E disse Ebede-Meleque, o etφope, a Jeremias: P⌡e agora estes trapos velhos e rotos, debaixo dos teus sovacos, entre os braτos e as cordas. E Jeremias assim o fez.
13 E tiraram Jeremias com as cordas, e o alτaram da cisterna; e ficou Jeremias no ßtrio da guarda.
14 Entπo mandou o rei Zedequias e fez vir α sua presenτa Jeremias, o profeta, α terceira entrada do templo do Senhor; e disse o rei a Jeremias: Vou perguntar-te uma coisa; nπo me encubras nada.
15 E disse Jeremias a Zedequias: Se eu te declarar, acaso nπo me matarßs? E se eu te aconselhar, nπo me ouvirßs.
16 Entπo jurou o rei Zedequias a Jeremias, em segredo, dizendo: Vive o Senhor, que nos fez esta alma, que nπo te matarei nem te entregarei na mπo destes homens que procuram a tua morte.
17 Entπo Jeremias disse a Zedequias: Assim diz o Senhor, Deus dos exΘrcitos, Deus de Israel: Se te renderes aos prφncipes do rei de Babil⌠nia, serß poupada a tua vida, e esta cidade nπo se queimarß a fogo, e viverßs tu e a tua casa.
18 Mas, se nπo saφres aos prφncipes do rei de Babil⌠nia, entπo serß entregue esta cidade na mπo dos caldeus, e eles a queimarπo a fogo, e tu nπo escaparßs da sua mπo.
19 E disse o rei Zedequias a Jeremias: Receio-me dos judeus que se passaram para os caldeus, que seja entregue na mπo deles, e escarneτam de mim.
20 Jeremias, porΘm, disse: Nπo te entregarπo. Ouve, peτo-te, a voz do Senhor, conforme a qual eu te falo; e bem te irß, e poupar-se-ß a tua vida.
21 Mas, se tu recusares sair, esta Θ a palavra que me mostrou o Senhor:
22 Eis que todas as mulheres que ficaram na casa do rei de Judß serπo levadas aos prφncipes do rei de Babil⌠nia, e elas mesmas dirπo: Os teus pacificadores te incitaram e prevaleceram contra ti; e agora que se atolaram os teus pΘs na lama, voltaram atrßs.
23 Todas as tuas mulheres e os teus filhos serπo levados para fora aos caldeus; e tu nπo escaparßs da sua mπo, mas pela mπo do rei de Babil⌠nia serßs preso, e esta cidade serß queimada a fogo.
24 Entπo disse Zedequias a Jeremias: NinguΘm saiba estas palavras, e nπo morrerßs.
25 Se os prφncipes ouvirem que falei contigo, e vierem ter contigo e te disserem: Declara-nos agora o que disseste ao rei e o que o rei te disse; nπo no-lo encubras, e nπo te mataremos;
26 entπo lhes dirßs: Eu lancei a minha s·plica diante do rei, que nπo me fizesse tornar α casa de J⌠natas, para morrer ali.
27 Entπo vieram todos os prφncipes a Jeremias, e o interrogaram; e ele lhes respondeu conforme todas as palavras que o rei lhe havia ordenado; assim cessaram de falar com ele, pois a coisa nπo foi percebida.
28 E ficou Jeremias no ßtrio da guarda, atΘ o dia em que JerusalΘm foi tomada.
╗JEREMIAS [39]
1 No ano nono de Zedequias, rei de Judß, no dΘcimo mΩs, veio Nabucodonosor, rei de Babil⌠nia, e todo o seu exΘrcito contra JerusalΘm, e a cercaram.
2 No ano undΘcimo de Zedequias, no quarto mΩs, aos nove do mΩs, fez-se uma brecha na cidade.
3 E entraram todos os prφncipes do rei de Babil⌠nia, e sentaram-se na porta do meio, os quais eram Nergal-Sarezer, Sangar-Nebo, Sarsequim, Rabe-Sßris Nergal Sarezer, Rabe-Maque, juntamente, com todo o resto dos prφncipes do rei de Babil⌠nia
4 E sucedeu que, vendo-os Zedequias, rei de Judß, e todos os homens de guerra, fugiram, saindo da cidade de noite pelo caminho do jardim do rei, pela porta entre os dois muros; e seguiram pelo caminho da Arabß.
5 Mas o exΘrcito dos caldeus os perseguiu; e eles alcanτaram a Zedequias nas campinas de Jeric≤; e, prendendo-o, levaram-no a Nabucodonosor rei de Babil⌠nia, a Ribla, na terra de Hamate; e o rei o sentenciou.
6 E o rei de Babil⌠nia matou os filhos de Zedequias em Ribla, α sua vista; tambΘm matou o rei de Babil⌠nia a todos os nobres de Judß.
7 Cegou os olhos a Zedequias, e o atou com cadeias de bronze, para levß-lo a Babil⌠nia.
8 Os caldeus incendiaram a casa do rei e as casas do povo, e derribaram os muros de JerusalΘm.
9 Entπo, ao resto do povo, que ficara na cidade, aos desertores que se tinham passado para ele e ao resto do povo que havia ficado, levou-os Nebuzaradπo, capitπo da guarda, para Babil⌠nia.
10 Mas aos pobres dentre o povo, que nπo tinham nada, Nebuzaradπo, capitπo da guarda, deixou-os ficar na terra de Judß; e ao mesmo tempo lhes deu vinhas e campos.
11 Ora Nabucodonosor, rei de Babil⌠nia, havia ordenado acerca de Jeremias, a Nebuzaradπo, capitπo dos da guarda, dizendo:
12 Toma-o, e trata-o bem, e nπo lhe faτas mal algum; mas como ele te disser, assim procederßs para com ele.
13 Pelo que Nebuzaradπo, capitπo da guarda, Nebusazbπ, Rabe-Sßris, Nergal-Sarezer, Rabe-Maeue, e todos os prφncipes do rei de Babil⌠nia
14 mandaram retirar Jeremias do ßtrio da guarda, e o entregaram a Gedalias, filho de Aicπo, filho de Safπ, para que o levasse para casa; assim ele habitou entre o povo.
15 Ora, a palavra do Senhor viera a Jeremias, estando ele ainda encarcerado no ßtrio da guarda, dizendo:
16 Vai, e fala a Ebede-Meleque, o etφope, dizendo: Assim diz o Senhor dos exΘrcitos, Deus de Israel: Eis que eu cumprirei as minhas palavras sobre esta cidade para mal e nπo para bem; e se cumprirπo diante de ti naquele dia.
17 A ti, porΘm, eu livrarei naquele dia, diz o Senhor, e nπo serßs entregue na mπo dos homens a quem temes.
18 Pois certamente te salvarei, e nπo cairßs α espada, mas a tua vida terßs por despojo, porquanto confiaste em mim, diz o Senhor.
╗JEREMIAS [40]
1 A palavra que veio a Jeremias da parte do Senhor, depois que Nebuzaradπo, capitπo da guarda, o deixara ir de Ramß, quando o havia tomado, estando ele atado com cadeias no meio de todos os do cativeiro de JerusalΘm e de Judß, que estavam sendo levados cativos para Babil⌠nia.
2 Ora o capitπo da guarda levou Jeremias, e lhe disse: O Senhor teu Deus pronunciou este mal contra este lugar;
3 e o Senhor o trouxe, e fez como havia dito; porque pecastes contra o Senhor, e nπo obedecestes α sua voz, portanto vos sucedeu tudo isto.
4 Agora pois, eis que te solto hoje das cadeias que estπo sobre as tuas mπos. Se te apraz vir comigo para Babil⌠nia, vem, e eu velarei por ti; mas, se nπo te apraz vir comigo para Babil⌠nia, deixa de vir. Olha, toda a terra estß diante de ti; para onde te parecer bem e conveniente ir, para ali vai.
5 Se assim quiseres, volta a Gedalias, filho de Aicπo filho de Safπ e a quem o rei de Babil⌠nia constituiu governador das cidades de Judß, e habita com ele no meio do povo; ou vai para qualquer outra parte que te aprouver ir. E deu-lhe o capitπo da guarda sustento para o caminho, e um presente, e o deixou ir.
6 Assim veio Jeremias a Gedalias, filho de Aicπo, a Mizpß, e habitou com ele no meio do povo que havia ficado na terra.
7 Ouvindo pois todos os chefes das forτas que estavam no campo, eles e os seus homens, que o rei de Babil⌠nia havia constituφdo a Gedalias, filho de Aicπo, governador da terra, e que lhe havia confiado homens, mulheres e crianτas, os mais pobres da terra, que nπo foram levados cativos para Babil⌠nia,
8 vieram ter com Gedalias, a Mizpß; e eram: Ismael, filho de Netanias, e Joanπ e J⌠natas, filhos de Careß, e Seraφas, filho de Tanumete, e os filhos de Efai, o netofatita, e Jezanias, filho do maacatita, eles e os seus homens.
9 E jurou Gedalias, filho de Aicπo, filho de Safπ, eles e p⌠s seus homens, dizendo: Nπo temais servir aos caldeus; habitai na terra, e servi o rei de Babil⌠nia, e bem vos terß.
10 Quanto a mim, eis que habito em Mizpß, para vos representar diante dos caldeus que vierem a n≤s; v≤s, porΘm, colhei o vinho e os frutos de verπo, e o azeite, e metei-os nos vossos vasos, e habitai nas vossas cidades, que tomastes.
11 Do mesmo modo, quando todos os judeus que estavam em Moabe, e entre os filhos de Amom, e em Edom, e os que havia em todos os paφses, ouviram que o rei de Babil⌠nia havia deixado um resto em Judß, e que havia posto sobre eles a Guedalias, o de Aicπo, filho de Safπ;
12 voltaram, entπo, todos os judeus de todos os lugares para onde foram arrojados, e vieram para a terra de Judß, a Gedalias, a Mizpß, e colheram vinho e frutos do verπo com muita abundΓncia.
13 Joanπ, filho de Careß, e todos os chefes das forτas que estavam no campo vieram ter com Gedalias, a Mizpß,
14 e disseram-lhe: Sabes que Baalis, rei dos filhos de Amom, enviou a Ismael, filho de Netanias, para te tirar a vida? Mas nπo lhes deu crΘdito Gedalias, filho de Aicπo.
15 Todavia Joanπ, filho de Careß, falou a Gedalias em segredo, em Mizpß, dizendo: Deixa, peτo-te, que eu vß e mate a Ismael, filho de Netanias, sem que ninguΘm o saiba. Por que razπo te tiraria ele a vida, de modo que fossem dispersos todos os judeus que se tΩm congregado a ti, e perecesse o resto de Judß?
16 Mas disse Gedalias, filho de Aicπo, a Joanπ, filho de Careß: Nπo faτas tal coisa; pois falas falsamente contra Ismael.
╗JEREMIAS [41]
1 Sucedeu, porΘm, no mΩs sΘtimo, que veio Ismael, filho de Netanias, filho de Elisama, de sangue real, e um dos nobres do rei, e dez homens com ele, a Gedalias, filho de Aicπo, a Mizpß; e eles comeram pπo juntos ali em Mizpß.
2 E levantou-se Ismael, filho de Netanias, com os dez homens que estavam com ele, e feriram a Gedalias, filho de Aicπo, filho de Safπ, α espada, matando assim aquele que o rei de Babil⌠nia havia posto por governador sobre a terra.
3 Matou tambΘm Ismael a todos os judeus que estavam com Gedalias, em Mizpß, como tambΘm aos soldados caldeus que se achavam ali.
4 Sucedeu pois no dia seguinte, depois que ele matara a Gedalias, sem ninguΘm o saber,
5 que vieram de SiquΘm, de Sil≤ e de Samßria, oitenta homens, com a barba rapada, e os vestidos rasgados e tendo as carnes retalhadas, trazendo nas mπos ofertas de cereais e incenso, para os levarem α casa do Senhor.
6 E, saindo-lhes ao encontro Ismael, filho de Netanias, desde Mizpß, ia chorando; e sucedeu que, encontrando-os, lhes disse: Vinde a Gedalias, filho de Aicπo.
7 Chegando eles, porΘm, atΘ o meio da cidade, Ismael, filho de Netanias, e os homens que estavam com ele mataram-nos e os lanτaram num poτo.
8 Mas entre eles se acharam dez homens que disseram a Ismael: Nπo nos mates a n≤s, porque temos escondidos no campo dep≤sitos de trigo, cevada, azeite e mel. E ele por isso os deixou, e nπo os matou entre seus irmπos.
9 E o poτo em que Ismael lanτou todos os cadßveres dos homens que matara por causa de Gedalias Θ o mesmo que fez o rei Asa, por causa de Baasa, rei de Israel; foi esse mesmo que Ismael, filho de Netanias, encheu de mortos.
10 E Ismael levou cativo a todo o resto do povo que estava em Mizpß: as filhas do rei, e todo o povo que ficara em Mizpß, que Nebuzaradπo, capitπo da guarda, havia confiado a Gedalias, filho de Aicπo; e levou-os cativos Ismael, filho de Netanias, e se foi para passar aos filhos de Amom.
11 Ouvindo, porΘm, Joanπ, filho de Careß, e todos os chefes das forτas que estavam com ele, todo o mal que havia feito Ismael, filho de Netanias,
12 tomaram todos os seus homens e foram pelejar contra Ismael, filho de Netanias; e o acharam ao pΘ das grandes ßguas que hß em Gibeπo.
13 E todo o povo que estava com Ismael se alegrou quando viu a Joanπ, filho de Careß, e a todos os chefes das forτas, que vinham com ele.
14 E todo o povo que Ismael levara cativo de Mizpß virou as costas, e voltou, e foi para Joanπ, filho de Careß.
15 Mas Ismael, filho de Netanias, com oito homens, escapou de Joanπ e se foi para os filhos de Amom.
16 Entπo Joanπ, filho de Careß, e todos os chefes das forτas que estavam com ele, tomaram a todo o resto do povo que Ismael, filho de Netanias, tinha levado cativo de Mizpß, depois que matara Gedalias, filho de Aicπo, a saber, aos soldados, as mulheres, aos meninos e aos eunucos, que Joanπ havia recobrado de Gibeπo,
17 e partiram, indo habitar Gerute-Quimπ, que estß perto de BelΘm, para dali entrarem no Egito,
18 por causa dos caldeus; pois os temiam, por ter Ismael, filho de Netanias, matado a Gedalias, filho de Aicπo, a quem o rei de Babil⌠nia tinha posto por governador sobre a terra.
╗JEREMIAS [42]
1 Entπo chegaram todos os chefes das forτas, e Joanπ, filho de Careß, e Jezanias, filho de Hosaφas, e todo o povo, desde o menor atΘ o maior,
2 e disseram a Jeremias, o profeta: Seja aceita, pedimos-te, a nossa s·plica diante de ti, e roga ao Senhor teu Deus, por n≤s e por todo este resto; porque de muitos restamos somente uns poucos, assim como nos vΩem os teus olhos;
3 para que o Senhor teu Deus nos ensine o caminho por onde havemos de andar e aquilo que havemos de fazer.
4 Respondeu-lhes Jeremias o profeta: Eu vos tenho ouvido; eis que orarei ao Senhor vosso Deus conforme as vossas palavras; e o que o Senhor vos responder, eu vo-lo declararei; nπo vos ocultarei nada.
5 Entπo eles disseram a Jeremias: Seja o Senhor entre n≤s testemunha verdadeira e fiel, se assim nπo fizermos conforme toda a palavra com que te enviar a n≤s o Senhor teu Deus.
6 Seja ela boa, ou seja mß, α voz do Senhor nosso Deus, a quem te enviamos, obedeceremos, para que nos suceda bem, obedecendo α voz do Senhor nosso Deus.
7 Ao fim de dez dias veio a palavra do Senhor a Jeremias.
8 Entπo chamou a Joanπ, filho de Careß, e a todos os chefes das forτas que havia com ele, e a todo o povo, desde o menor atΘ o maior,
9 e lhes disse: Assim diz o Senhor, Deus de Israel, a quem me enviastes para apresentar a vossa s·plica diante dele:
10 Se de boa mente habitardes nesta terra, entπo vos edificarei, e nπo vos derrubarei; e vos plantarei, e nπo vos arrancarei; porque estou arrependido do mal que vos tenho feito.
11 Nπo temais o rei de Babil⌠nia, a quem v≤s temeis; nπo o temais, diz o Senhor; pois eu sou convosco, para vos salvar e para vos livrar da sua mπo.
12 E vos concederei miseric≤rdia, para que ele tenha miseric≤rdia de v≤s, e vos faτa habitar na vossa terra.
13 Mas se v≤s disserdes: Nπo habitaremos nesta terra; nπo obedecendo α voz do Senhor vosso Deus,
14 e dizendo: Nπo; antes iremos para a terra do Egito, onde nπo veremos guerra, nem ouviremos o som de trombeta, nem teremos fome de pπo, e ali habitaremos;
15 nesse caso ouvi a palavra do Senhor, ≤ resto de Judß: Assim diz o Senhor dos exΘrcitos, Deus de Israel: Se v≤s de todo vos propuserdes a entrar no Egito, e entrardes para lß peregrinar,
16 entπo a espada que v≤s temeis vos alcanτarß ali na terra do Egito, e a fome que v≤s receais vos seguirß de perto mesmo no Egito, e ali morrereis.
17 Assim sucederß a todos os homens que se propuserem a entrar no Egito, a fim de lß peregrinarem: morrerπo α espada, de fome, e de peste; e deles nπo haverß quem reste ou escape do mal que eu trarei sobre eles.
18 Pois assim diz o Senhor dos exΘrcitos, Deus de Israel: Como se derramou a minha ira e a minha indignaτπo sobre os habitantes de JerusalΘm, assim se derramarß a minha indignaτπo sobre v≤s, quando entrardes no Egito. Sereis um espetßculo de execraτπo, e de espanto, e de maldiτπo, e de opr≤brio; e nπo vereis mais este lugar.
19 Falou o Senhor acerca de v≤s, ≤ resto de Judß: Nπo entreis no Egito. Tende por certo que hoje vos tenho avisado.
20 Porque v≤s vos enganastes a v≤s mesmos; pois me enviastes ao Senhor vosso Deus, dizendo: Roga por n≤s ao Senhor nosso Deus, e conforme tudo o que disser o Senhor Deus nosso, declara-no-lo assim, e o faremos.
21 E vo-lo tenho declarado hoje, mas nπo destes ouvidos α voz do Senhor vosso Deus em coisa alguma pela qual ele me enviou a vos.
22 Agora pois sabei por certo que morrereis α espada, de fome e de peste no mesmo lugar onde desejais ir para lß peregrinardes.
╗JEREMIAS [43]
1 Tendo Jeremias acabado de falar a todo o povo todas as palavras do Senhor seu Deus, aquelas palavras com as quais o Senhor seu Deus lho havia enviado,
2 entπo falaram Azarias, filho de Hosaφas, e Joanπ, filho de Careß, e todos os homens soberbos, dizendo a Jeremias: Tu dizes mentiras; o Senhor nosso Deus nπo te enviou a dizer: Nπo entreis no Egito para ali peregrinardes;
3 mas Baruque, filho de Nerias, Θ que te incita contra n≤s, para nos entregar na mπo dos caldeus, para eles nos matarem, ou para nos levarem cativos para Babil⌠nia.
4 Nπo obedeceu pois Joanπ, filho de Careß, nem nenhum de todos os prφncipes dos exΘrcitos, nem o povo todo, α voz do Senhor, para ficarem na terra de Judß.
5 Mas Joanπ, filho de Careß, e todos os chefes das forτas tomaram a todo o resto de Judß, que havia voltado dentre todas as naτ⌡es, para onde haviam sido arrojados, com o fim de peregrinarem na terra de Judß;
6 aos homens, αs mulheres, αs crianτas, e αs filhas do rei, e a toda pessoa que Nebuzaradπo, capitπo da guarda, deixara com Gedalias, filho de Aicπo, filho de Safπ, como tambΘm a Jeremias, o profeta, e a Baruque, filho de Nerias;
7 e entraram na terra do Egito; pois nπo obedeceram α voz do Senhor; assim vieram atΘ Tapanes.
8 Entπo veio a palavra do Senhor a Jeremias, em Tapanes, dizendo:
9 Toma na tua mπo pedras grandes, e esconde-as com barro no pavimento que estß α entrada da casa de Fara≤ em Tapanes, α vista dos homens de Judß;
10 e dize-lhes: Assim diz o Senhor dos exΘrcitos, Deus de Israel: Eis que eu enviarei, e tomarei a Nabucodonosor, rei de Babil⌠nia, meu servo, e porei o seu trono sobre estas pedras que escondi; e ele estenderß o seu pavilhπo real sobre elas.
11 Virß, e ferirß a terra do Egito, entregando α morte quem Θ para a morte, ao cativeiro quem Θ para o cativeiro, e α espada.
12 E lanτarei fogo αs casas dos deuses do Egito; e ele os queimarß e os levarß cativos; e ornar-se-ß da terra do Egito, como se veste o pastor com a sua roupa; e sairß dali em paz.
13 E quebrarß as colunas de Bete-Semes, que estß na terra do Egito; e as casas dos deuses do Egito queimarß a fogo.
╗JEREMIAS [44]
1 A palavra que veio a Jeremias, acerca de todos os judeus, que habitavam na terra do Egito, em Migdol, em Tapanes, em MΩnfis, e no paφs de Patros:
2 Assim diz o Senhor dos exΘrcitos, Deus de Israel: V≤s vistes todo o mal que fiz cair sobre JerusalΘm, e sobre todas as cidades de Judß; e eis que elas sπo hoje uma desolaτπo, e ninguΘm nelas habita;
3 por causa da sua maldade que fizeram, para me irarem, indo queimar incenso, e servir a outros deuses, a quem eles nunca conheceram, nem eles, nem v≤s, nem vossos pais.
4 Todavia eu vos enviei persistentemente todos os meus servos, os profetas, para vos dizer: Ora, nπo faτais esta coisa abominßvel que odeio!
5 Mas eles nπo escutaram, nem inclinaram os seus ouvidos, para se converterem da sua maldade, para nπo queimarem incenso a outros deuses.
6 Pelo que se derramou a minha indignaτπo e a minha ira, e acendeu-se nas cidades de Judß, e nas ruas de JerusalΘm; e elas tornaram-se em deserto e em desolaτπo, como hoje se vΩ.
7 Agora, pois, assim diz o Senhor, Deus dos exΘrcitos, Deus de Israel: Por que fazeis v≤s tπo grande mal contra v≤s mesmos, para desarraigardes o homem e a mulher, a crianτa e o que mama, dentre v≤s, do meio de Judß, a fim de nπo vos deixardes ali resto algum;
8 irando-me com as obras de vossas mπos, queimando incenso a outros deuses na terra do Egito, aonde v≤s entrastes para lß peregrinardes, para que sejais exterminados, e para que sirvais de maldiτπo e de opr≤brio entre todas as naτ⌡es da terra?
9 Esquecestes jß as maldades de vossos pais, as maldades dos reis de Judß, as maldades das suas mulheres, as vossas maldades e as maldades das vossas mulheres, cometidas na terra de Judß e nas ruas de JerusalΘm?
10 Nπo se humilharam atΘ o dia de hoje, nem temeram, nem andaram na minha lei, nem nos meus estatutos, que pus diante de v≤s e diante de vossos pais.
11 Portanto assim diz o Senhor dos exΘrcitos, Deus de Israel: Eis que eu ponho o meu rosto contra v≤s para mal, e para desarraigar todo o Judß.
12 E tomarei os que restam de Judß, os quais puseram o seu rosto para entrar na terra do Egito, a fim de lß peregrinarem, e todos eles serπo consumidos; na terra do Egito cairπo; α espada, e de fome serπo consumidos; desde o menor atΘ o maior morrerπo α espada e de fome; e tornar-se-πo um espetßculo de execraτπo, de espanto, de maldiτπo e de opr≤brio.
13 Pois castigarei os que habitam na terra do Egito, como castiguei JerusalΘm, com a espada, a fome e a peste.
14 De maneira que, da parte remanescente de Judß que entrou na terra do Egito a fim de lß peregrinar, nπo haverß quem escape e fique para tornar α terra de Judß, α qual era seu grande desejo voltar, para ali habitar; mas nπo voltarπo, senπo um pugilo de fugitivos.
15 Entπo responderam a Jeremias todos os homens que sabiam que suas mulheres queimavam incenso a outros deuses, e todas as mulheres que estavam presentes, uma grande multidπo, a saber, todo o povo que habitava na terra do Egito, em Patros, dizendo:
16 Quanto α palavra que nos anunciaste em nome do Senhor, nπo te obedeceremos a ti;
17 mas certamente cumpriremos toda a palavra que saiu da nossa boca, de queimarmos incenso α rainha do cΘu, e de lhe oferecermos libaτ⌡es, como n≤s e nossos pais, nossos reis e nossos prφncipes, temos feito, nas cidades de Judß, e nas ruas de JerusalΘm; entπo tφnhamos fartura de pπo, e prosperßvamos, e nπo vimos mal algum.
18 Mas desde que cessamos de queimar incenso α rainha do cΘu, e de lhe oferecer libaτ⌡es, temos tido falta de tudo, e temos sido consumidos pela espada e pela fome.
19 E n≤s, as mulheres, quando queimßvamos incenso α rainha do cΘu, e lhe oferecφamos libaτ⌡es, acaso lhe fizemos bolos para a adorar e lhe oferecemos libaτ⌡es sem nossos maridos?
20 Entπo disse Jeremias a todo o povo, aos homens e αs mulheres, e a todo o povo que lhe havia dado essa resposta, dizendo:
21 Porventura nπo se lembrou o Senhor, e nπo lhe veio α mente o incenso que queimastes nas cidades de Judß e nas ruas de JerusalΘm, v≤s e vossos pais, vossos reis e vossos prφncipes, como tambΘm o povo da terra?
22 O Senhor nπo podia por mais tempo suportar a maldade das vossas aτ⌡es, as abominaτ⌡es que cometestes; pelo que se tornou a vossa terra em desolaτπo, e em espanto, e em maldiτπo, sem habitantes, como hoje se vΩ.
23 Porquanto queimastes incenso, e pecastes contra o Senhor, nπo obedecendo α voz do Senhor, nem andando na sua lei, nos seus estatutos e nos seus testemunhos; por isso vos sobreveio este mal, como se vΩ neste dia.
24 Disse mais Jeremias a todo o povo e a todas as mulheres: Ouvi a palavra do Senhor, v≤s, todo o Judß, que estais na terra do Egito.
25 Assim fala o Senhor dos exΘrcitos, Deus de Israel, dizendo: V≤s e vossas mulheres falastes por vossa boca, e com as vossas mπos o cumpristes, dizendo: Certamente cumpriremos os nossos votos que fizemos, de queimarmos incenso α rainha do cΘu e de lhe derramarmos libaτ⌡es; confirmai, pois, os vossos votos, e cumpri-os!
26 Ouvi, pois, a palavra do Senhor, todos os de Judß que habitais na terra do Egito: Eis que eu juro pelo meu grande nome, diz o Senhor, que nunca mais serß pronunciado o meu nome pela boca de nenhum homem de Judß em toda a terra do Egito, dizendo: Como vive o Senhor Deus!
27 Eis que velarei sobre eles para o mal, e nπo para o bem; e serπo consumidos todos os homens de Judß que estπo na terra do Egito, pela espada e pela fome, atΘ que de todo se acabem.
28 E os que escaparem da espada voltarπo da terra do Egito para a terra de Judß, poucos em n·mero; e saberß todo o resto de Judß que entrou na terra do Egito para peregrinar ali, se subsistirß a minha palavra ou a sua.
29 E isto vos servirß de sinal, diz o Senhor, de que eu vos castigarei neste lugar, para que saibais que certamente subsistirπo as minhas palavras contra v≤s para o mal:
30 Assim diz o Senhor: Eis que eu entregarei Fara≤-Hofra, rei do Egito, na mπo de seus inimigos, e na mπo dos que procuram a sua morte; como entreguei Zedequias, rei de Judß, na mπo de Nabucodonosor, rei de Babil⌠nia, seu inimigo, e que procurava a sua morte.
╗JEREMIAS [45]
1 A palavra que Jeremias, o profeta, falou a Banique, filho de Nerias, quando este escrevia num livro as palavras ditadas por Jeremias, no quarto ano de Jeoiaquim, filho de Josias, rei de Judß:
2 Assim diz o Senhor, Deus de Israel, acerca de ti ≤ Baruque.
3 Disseste: Ai de mim agora! porque me acrescentou o Senhor tristeza α minha dor; estou cansado do meu gemer, e nπo acho descanso.
4 Isto lhe dirßs: Assim diz o Senhor: Eis que estou a demolir o que edifiquei, e a arrancar o que plantei, e isso em toda esta terra.
5 E procuras tu grandezas para ti mesmo? Nπo as busques; pois eis que estou trazendo o mal sobre toda a raτa, diz o Senhor; porΘm te darei a tua vida por despojo, em todos os lugares para onde fores.
╗JEREMIAS [46]
1 A palavra do Senhor, que veio a Jeremias, o profeta, acerca das naτ⌡es.
2 Acerca do Egito: a respeito do exΘrcito de Fara≤-Neco, rei do Egito, que estava junto ao rio Eufrates em CarquΩmis, ao qual Nabucodonosor, rei de Babil⌠nia, derrotou no quarto ano de Jeoiaquim, filho de Josias, rei de Judß.
3 Preparai o escudo e o pavΩs, e chegai-vos para a peleja.
4 Aparelhai os cavalos, e montai, cavaleiros! Apresentai-vos com elmos; aτacalai as lanτas; vesti-vos de couraτas.
5 Por que razπo os vejo espantados e voltando as costas? Os seus her≤is estπo abatidos, e vπo fugindo, sem olharem para trßs; terror hß por todos os lados, diz o Senhor.
6 Nπo pode fugir o ligeiro, nem escapar o her≤i; para a banda do norte, junto ao rio Eufrates, tropeτaram e caφram.
7 Quem Θ este que vem subindo como o Nilo, como rios cujas ßguas se agitam?
8 O Egito Θ que vem subindo como o Nilo, e como rios cujas ßguas se agitam; e ele diz: Subirei, cobrirei a terra; destruirei a cidade e os que nela habitam.
9 Subi, ≤ cavalos; e estrondeai, ≤ carros; e saiam valentes: Cuche e Pute, que manejam o escudo, e os de Lude, que manejam e entesam o arco.
10 Porque aquele dia Θ o dia do Senhor Deus dos exΘrcitos, dia de vinganτa para ele se vingar dos seus adversßrios. A espada devorarß, e se fartarß, e se embriagarß com o sangue deles; pois o Senhor Deus dos exΘrcitos tem um sacrifφcio na terra do Norte junto ao rio Eufrates.
11 Sobe a Gileade, e toma bßlsamo, ≤ virgem filha do Egito; debalde multiplicas remΘdios; nπo hß cura para ti.
12 As naτ⌡es ouviram falar da tua vergonha, e a terra estß cheia do teu clamor; porque o valente tropeτou no valente e ambos juntos cairam.
13 A palavra que falou o Senhor a Jeremias, o profeta, acerca da vinda de Nabucodonosor, rei de Babil⌠nia, para ferir a terra do Egito.
14 Anunciai-o no Egito, proclamai isto em Migdol; proclamai-o tambΘm em MΩnfis, e em Tapanes; dizei: Apresenta-te, e prepara-te; porque a espada devorarß o que estß ao redor de ti.
15 Por que estß derribado o teu valente? Ele nπo ficou em pΘ, porque o Senhor o abateu.
16 Fez tropeτar a multidπo; caφram uns sobre os outros, e disseram: Levanta-te, e voltemos para o nosso povo, para a terra do nosso nascimento, por causa da espada que oprime.
17 Clamaram ali: Fara≤, rei do Egito, Θ apenas um som; deixou passar o tempo assinalado.
18 Vivo eu, diz o Rei, cujo nome Θ o Senhor dos exΘrcitos, que certamente como o Tabor entre os montes, e como o Carmelo junto ao mar, assim ele vira.
19 Prepara-te para ires para o cativeiro, ≤ moradora filha do Egito; porque MΩnfis serß tornada em desolaτπo, e serß incendiada, atΘ que ninguΘm mais aφ more.
20 Novilha mui formosa Θ o Egito; mas jß lhe vem do Norte um tavπo.
21 AtΘ os seus mercenßrios no meio dela sπo como bezerros cevados; mas tambΘm eles viraram as costas, fugiram juntos, nπo ficaram firmes; porque veio sobre eles o dia da sua ruφna e o tempo da sua puniτπo.
22 A sua voz irß como a da serpente; porque marcharπo com um exΘrcito, e virπo contra ela com machados, como cortadores de lenha.
23 Cortarπo o seu bosque, diz o Senhor, embora seja impenetrßvel; porque se multiplicaram mais do que os gafanhotos; sπo inumerßveis.
24 A filha do Egito serß envergonhada; serß entregue na mπo do povo do Norte.
25 Diz o Senhor dos exΘrcitos, o Deus de Israel: Eis que eu castigarei a Amom de Tebas, e a Fara≤, e ao Egito, juntamente com os seus deuses e os seus reis, sim, ao pr≤prio Fara≤, e aos que nele confiam.
26 E os entregarei na mπo dos que procuram a sua morte, na mπo de Nabucodonosor, rei de Babil⌠nia, e na mπo dos seus servos; mas depois serß habitada, como nos dias antigos, diz o Senhor.
27 Mas nπo temas tu, servo meu, Jac≤, nem te espantes, ≤ Israel; pois eis que te livrarei mesmo de longe, e a tua descendΩncia da terra do seu cativeiro; e Jac≤ voltarß, e ficarß tranqⁿilo e sossegado, e nπo haverß quem o atemorize.
28 Tu nπo temas, servo meu, Jac≤, diz o senhor; porque estou contigo; pois destruirei totalmente todas as naτ⌡es para onde te arrojei; mas a ti nπo te destruirei de todo, mas castigar-te-ei com justiτa, e de modo algum te deixarei impune.
╗JEREMIAS [47]
1 A palavra do Senhor que veio a Jeremias, o profeta, acerca dos filisteus, antes que Fara≤ ferisse a Gaza.
2 Assim diz o Senhor: Eis que do Norte se levantam as ßguas, e tornar-se-πo em torrente trasbordante, e alagarπo a terra e quanto hß nela, a cidade e os que nela habitam; os homens clamarπo, e todos os habitantes da terra uivarπo,
3 ao ruφdo estrepitoso das unhas dos seus fortes cavalos, ao barulho de seus carros, ao estrondo das suas rodas; os pais nπo atendem aos filhos, por causa da fraqueza das mπos,
4 por causa do dia que vem para destruir a todos os filisteus, para cortar de Tiro e de Sidom todo o resto que os socorra; pois o Senhor destruirß os filisteus, o resto da ilha de Caftor.
5 A calvφcie Θ vinda sobre Gaza; foi desarraigada Asquelom, bem como o resto do seu vale; atΘ quando te sarjarßs?
6 Ah espada do Senhor! atΘ quando deixarßs de repousar? volta para a tua bainha; descansa, e aquieta-te.
7 Como podes estar quieta, se o Senhor te deu uma ordem? Contra Asquelom, e contra o litoral, Θ que ele a enviou.
╗JEREMIAS [48]
1 Acerca de Moabe. Assim diz o Senhor dos exΘrcitos, Deus de Israel: Ai de Nebo, porque foi destruφda; envergonhada estß Quiriataim, jß Θ tomada; Misgabe estß envergonhada e espantada.
2 O louvor de Moabe jß nπo existe mais; em Hesbom projetaram mal contra ela, dizendo: Vinde, e exterminemo-la, para que nπo mais seja naτπo; tambΘm tu, ≤ MadmΘm, serßs destruφda; a espada te perseguirß.
3 Voz de grito de Horonaim, ruφna e grande destruiτπo!
4 Estß destruφdo Moabe; seus filhinhos fizeram ouvir um clamor.
5 Pois pela subida de Luφte eles vπo subindo com choro contφnuo; porque na descida de Horonaim, ouviram a ang·stia do grito da destruiτπo.
6 Fugi, salvai a vossa vida! Sede como o asno selvagem no deserto.
7 Pois, porquanto confiaste nas tuas obras e nos teus tesouros, tambΘm tu serßs tomada; e Quem≤s sairß para o cativeiro, os seus sacerdotes e os seus prφncipes juntamente.
8 Porque virß o destruidor sobre cada uma das cidades e nenhuma escaparß, e perecerß o vale, e destruir-se-ß a planφcie, como disse o Senhor.
9 Dai asas a Moabe, porque voando sairß; e as suas cidades se tornarπo em desolaτπo, sem habitante.
10 Maldito aquele que fizer a obra do Senhor negligentemente, e maldito aquele que vedar do sangue a sua espada!
11 Moabe tem estado sossegado desde a sua mocidade, e tem repousado como vinho sobre as fezes; nπo foi deitado de vasilha em vasilha, nem foi para o cativeiro; por isso permanece nele o seu sabor, e o seu cheiro nπo se altera.
12 Portanto, eis que os dias vΩm, diz o Senhor, em que lhe enviarei derramadores que o derramarπo; e despejarπo as suas vasilhas, e despedaτarπo os seus jarros.
13 E Moabe terß vergonha de Quem≤s, como se envergonhou a casa de Israel de Betel, sua confianτa.
14 Como direis: Somos valentes e homens fortes para a guerra?
15 Jß subiu o destruidor de Moabe e das suas cidades, e os seus mancebos escolhidos desceram α matanτa, diz o Rei, cujo nome Θ o Senhor dos exΘrcitos.
16 A calamidade de Moabe estß perto e muito se apressa o seu mal.
17 Condoei-vos dele todos os que estais em seu redor, e todos os que sabeis o seu nome; dizei: Como se quebrou a vara forte, o cajado formoso!
18 Desce da tua gl≤ria, e senta-te no p≤, ≤ moradora, filha de Dibom; porque o destruidor de Moabe subiu contra ti, e desfez as tuas fortalezas.
19 P⌡e-te junto ao caminho, e espia, ≤ moradora do Aroer; pergunta ao que foge, e α que escapa: Que sucedeu?
20 Moabe estß envergonhado, porque foi quebrantado; uivai e gritai; anunciai em Arnom que Moabe estß destruφdo.
21 TambΘm o julgamento Θ vindo sobre a terra da planφcie; sobre Holom, Jaza, e Mefaate;
22 sobre Dibom, Nebo, e Bete-Diblataim;
23 sobre Quiriataim, Bete-Gamul, e BeteMeom;
24 sobre Queriote, e Bozra, e todas as cidades da terra de Moabe, as de longe e as de perto.
25 Estß cortado o poder de Moabe, e quebrantado o seu braτo, diz o senhor.
26 Embriagai-o, porque contra o Senhor se engrandeceu; e Moabe se revolverß no seu v⌠mito, e ele tambΘm se tornarß objeto de escßrnio.
27 Pois nπo se tornou tambΘm Israel objeto de escßrnio para ti? Porventura foi achado entre ladr⌡es para que, sempre que falas dele, meneies a cabeτa?
28 Deixai as cidades, e habitai no rochedo, ≤ moradores de Moabe; e sede como a pomba que se aninha nos lados da boca da caverna.
29 Temos ouvido da soberba de Moabe, que Θ soberbφssimo; da sua sobranτaria, do seu orgulho, da sua arrogΓncia, e da altivez do seu coraτπo.
30 Eu conheτo, diz o Senhor, a sua insolΩncia, mas isso nada Θ; as suas jactΓncias nada tΩm efetuado.
31 Por isso uivarei por Moabe; sim, gritarei por todo o Moabe; pelos homens de Quir-Heres lamentarei.
32 Com choro maior do que o de Jazer chorar-te-ei, ≤ vide de Sibma; os teus ramos passaram o mar, chegaram atΘ o mar de Jazer; mas o destruidor caiu sobre os teus frutos de verπo, e sobre a tua vindima.
33 Tirou-se, pois, a alegria e o regozijo do campo fΘrtil e da terra de Moabe; e fiz que o vinho cessasse dos lagares; jß nπo pisam uvas com j·bilo; o brado nπo Θ o de j·bilo
34 O grito de Hesbom e Eleale se ouve atΘ Jaza; fazem ouvir a sua voz desde Zoar atΘ Horonaim, e atΘ Eglate-Selφssia; pois tambΘm as ßguas do Ninrim virπo a ser uma desolaτπo.
35 Demais, farei desaparecer de Moabe, diz o Senhor, aquele que sacrifica nos altos, e queima incenso a seus deuses.
36 Por isso geme como flauta o meu coraτπo por Moabe, e como flauta geme o meu coraτπo pelos homens de Quir-Heres; porquanto a abundΓncia que ajuntou se perdeu.
37 Pois toda cabeτa Θ tosquiada, e toda barba rapada; sobre todas as mπos hß sarjaduras, e sobre os lombos sacos.
38 Sobre todos os eirados de Moabe e nas suas ruas hß um pranto geral; porque quebrei a Moabe, como a um vaso que nπo agrada, diz o Senhor.
39 Como estß quebrantrado! como uivam! como virou Moabe as costas envergonhado! assim se tornou Moabe objeto de escßrnio e de espanto para todos os que estπo em redor dele.
40 Pois assim diz o Senhor: Eis que alguΘm voarß como a ßguia, e estenderß as suas asas contra Moabe.
41 Tomadas serπo as cidades, e ocupadas as fortalezas; e naquele dia serß o coraτπo dos valentes de Moabe como o coraτπo da mulher em suas dores de parto.
42 E Moabe serß destruφdo, para que nπo seja povo, porque se engrandeceu contra o Senhor.
43 Temor, e cova, e laτo estπo sobre ti, ≤ morador de Moabe, diz o Senhor.
44 O que fugir do temor cairß na cova, e o que sair da cova ficarß preso no laτo; pois trarei sobre ele, sobre Moabe, o ano do seu castigo, diz o Senhor.
45 Os que fugiram ficam parados sem forτas α sombra de Hesbom; mas fogo saiu de Hesbom, e a labareda do meio de Siom, e devorou a fronte de Moabe e o alto da cabeτa dos turbulentos.
46 Ai de ti, Moabe! pereceu o povo de Quem≤s; pois teus filhos foram levados cativos, e tuas filhas para o cativeiro.
47 Contudo nos ·ltimos dias restaurarei do cativeiro a Moabe, diz o Senhor. AtΘ aqui o juizo de Moabe.
╗JEREMIAS [49]
1 A respeito dos filhos de Amom. Assim diz o Senhor: Acaso Israel nπo tem filhos? Nπo tem herdeiro? Por que, entπo, possui Milcom a Gade, e o seu povo habita nas suas cidades?
2 Portanto, eis que vΩm os dias, diz o Senhor, em que farei ouvir contra Rabß dos filhos de Amom o alarido de guerra, e tornar-se-ß num montπo de ruφnas, e os seus arrabaldes serπo queimados a fogo; entπo Israel deserdarß aos que e deserdaram a ele, diz o Senhor.
3 Uiva, ≤ Hesbom, porque Θ destruφda Ai; clamai, ≤ filhas de Rabß, cingi-vos de sacos; lamentai, e dai voltas pelas sebes; porque Milcom irß em cativeiro, juntamente com os seus sacerdotes e os seus prφncipes.
4 Por que te glorias nos vales, teus luxuriantes vales, ≤ filha ap≤stata? que confias nos teus tesouros, dizendo: Quem virß contra mim?
5 Eis que farei vir sobre ti pavor, diz o Senhor Deus dos exΘrcitos, de todos os que estπo ao redor de ti; e sereis lanτados fora, cada um para diante, e ninguΘm recolherß o desgarrado.
6 Mas depois disto farei voltar do cativeiro os filhos de Amom, diz o senhor.
7 A respeito de Edom. Assim diz o Senhor dos exΘrcitos: Acaso nπo hß mais sabedoria em Temπ? Pereceu o conselho dos entendidos? Desvaneceu-se-lhes a sabedoria?
8 Fugi, voltai, habitai em profundezas, ≤ moradores de Dedπ; porque trarei sobre ele a calamidade de Esa·, o tempo em que o punirei.
9 Se vindimadores viessem a ti, nπo deixariam alguns rabiscos? se ladr⌡es de noite, nπo te danificariam s≤ o quanto lhes bastasse?
10 Mas eu desnudei a Esa·, descobri os seus esconderijos, de modo que ele nπo se poderß esconder. E despojada a sua descendΩncia, como tambΘm seus irmπos e seus vizinhos, e ele jß nπo existe.
11 Deixa os teus ≤rfπos, eu os guardarei em vida; e as tuas vi·vas confiem em mim.
12 Pois assim diz o Senhor: Eis que os que nπo estavam condenados a beber o copo, certamente o beberπo; e ficarias tu inteiramente impune? Nπo ficarßs impune, mas certamente o beberßs.
13 Pois por mim mesmo jurei, diz o Senhor, que Bozra servirß de objeto de espanto, de opr≤brio, de ruφna, e de maldiτπo; e todas as suas cidades se tornarπo em desolaτ⌡es perpΘtuas.
14 Eu ouvi novas da parte do Senhor, que um embaixador Θ enviado por entre as naτ⌡es para lhes dizer: Ajuntai-vos, e vinde contra ela, e levantai-vos para a guerra.
15 Pois eis que te farei pequeno entre as naτ⌡es, desprezado entre os homens.
16 Quanto α tua terribilidade, enganou-te a arrogΓncia do teu coraτπo, ≤ tu que habitas nas cavernas dos penhascos, que ocupas as alturas dos outeiros; ainda que ponhas o teu ninho no alto como a ßguia, de lß te derrubarei, diz o Senhor.
17 E Edom se tornarß em objeto de espanto; todo aquele que passar por ela se espantarß, e assobiarß por causa de todas as suas pragas.
18 Como na subversπo de Sodoma e Gomorra, e das cidades circunvizinhas, diz o Senhor, nπo habitarß ninguΘm ali, nem peregrinarß nela filho de homem.
19 Eis que como leπo subirß das margens do Jordπo um inimigo contra a morada forte; mas de repente o farei correr dali; e ao escolhido, p⌠-lo-ei sobre ela. Pois quem Θ semelhante a mim? e quem me fixarß um prazo? e quem Θ o pastor que me poderß resistir?
20 Portanto ouvi o conselho do Senhor, que ele decretou contra Edom, e os seus desφgnios, que ele intentou contra os moradores de Temπ: AtΘ os mais novos do rebanho serπo arrastados; certamente ele assolarß as suas moradas sobre eles.
21 A terra estremecerß com o estrondo da sua queda; o som do seu clamor se ouvirß atΘ o Mar Vermelho.
22 Eis que como ßguia subirß, e voarß, e estenderß as suas asas contra Bozra; e o coraτπo do valente de Edom naquele dia se tornarß como o coraτπo da mulher que estß em dores de parto.
23 A respeito de Damasco. Envergonhadas estπo Hamate e Arpade, e se derretem de medo porquanto ouviram mßs notφcias; estπo agitadas como o mar, que nπo pode aquietar-se.
24 Enfraquecida estß Damasco, virou as costas para fugir, e o tremor apoderou-se dela; ang·stia e dores apossaram-se dela como da mulher que estß de parto.
25 Como estß abandonada a cidade famosa, a cidade da minha alegria!
26 Portanto os seus jovens lhe cairπo nas ruas, e todos os homens de guerra serπo consumidos naquele dia, diz o Senhor dos exΘrcitos.
27 E acenderei fogo no muro de Damasco, o qual consumirß os palßcios de Ben-Hadade.
28 A respeito de Quedar, e dos reinos de Hazor, que Nabucodonosor, rei de Babil⌠nia, feriu. Assim diz o Senhor: Levantai-vos, subi contra Quedar, e destruφ os filhos do Oriente.
29 As suas tendas e os seus rebanhos serπo tomados; as suas cortinas serπo levadas, como tambΘm todos os seus vasos, e os seus camelos; e lhes gritarπo: Hß terror de todos os lados!
30 Fugi, desviai-vos para muito longe, habitai nas profundezas, ≤ moradores de Hazor, diz o Senhor; porque Nabucodonosor, rei de Babil⌠nia, tomou conselho contra v≤s, e formou um desφgnio contra v≤s.
31 Levantai-vos, subi contra uma naτπo que estß sossegada, que habita descuidada, diz o Senhor; que nπo tem portas nem ferrolhos, que habita a s≤s.
32 E os seus camelos serπo para presa e a multidπo do seu gado para despojo; e espalharei a todo o vento aqueles que cortam os cantos da sua cabeleira; e de todos os lados lhes trarei a sua calamidade, diz o Senhor.
33 Assim Hazor se tornarß em morada de chacais, em desolaτπo para sempre; ninguΘm habitarß ali, nem peregrinarß nela filho de homem.
34 A palavra do Senhor, que veio a Jeremias, o profeta, acerca de Elπo, no princφpio do reinado de Zedequias, rei de Judß, dizendo:
35 Assim diz o Senhor dos exΘrcitos: Eis que eu quebrarei o arco de Elπo, o principal do seu poder.
36 E trarei sobre Elπo os quatro ventos dos quatro cantos dos cΘus, e os espalharei para todos estes ventos; e nπo haverß naτπo aonde nπo cheguem os fugitivos de Elπo.
37 E farei que Elπo desfaleτa diante de seus inimigos e diante dos que procuram a sua morte. Farei vir sobre eles o mal, o furor da minha ira, diz o Senhor; e enviarei ap≤s eles a espada, atΘ que eu os tenha consumido.
38 E porei o meu trono em Elπo, e destruirei dali rei e prφncipes, diz o Senhor.
39 Acontecerß, porΘm, nos ·ltimos dias, que restaurarei do cativeiro a Elπo, diz o Senhor.
╗JEREMIAS [50]
1 A palavra que falou o Senhor acerca de Babil⌠nia, acerca da terra dos caldeus, por intermΘdio de Jeremias o profeta.
2 Anunciai entre as naτ⌡es e publicai, arvorando um estandarte; sim publicai, nπo encubrais; dizei: Tomada estß Babil⌠nia, confundido estß Bel, caφdo estß Merodaque, confundidos estπo os seus φdolos, e caφdos estπo os seus deuses.
3 Pois do Norte sobe contra ela uma naτπo que farß da sua terra uma desolaτπo, e nπo haverß quem nela habite; tanto os homens como os animais jß fugiram e se foram.
4 Naqueles dias, e naquele tempo, diz o Senhor, os filhos de Israel virπo, eles e os filhos de Judß juntamente; andando e chorando virπo, e buscarπo ao Senhor seu Deus.
5 Acerca de Siπo indagarπo, tendo os seus rostos voltados para lß e dizendo: Vinde e uni-vos ao Senhor num pacto eterno que nunca serß esquecido.
6 Ovelhas perdidas tΩm sido o meu povo; os seus pastores as fizeram errar, e voltar aos montes; de monte para outeiro andaram, esqueceram-se do lugar de seu repouso.
7 Todos os que as achavam as devoraram, e os seus adversßrios diziam: Culpa nenhuma teremos; porque pecaram contra o Senhor, a morada da justiτa, sim, o Senhor, a esperanτa de seus pais.
8 Fugi do meio de Babil⌠nia, e saφ da terra dos caldeus, e sede como os bodes diante do rebanho.
9 Pois eis que eu suscitarei e farei subir contra Babil⌠nia uma companhia de grandes naτ⌡es da terra do Norte; e por-se-πo em ordem contra ela; dali serß ela tomada. As suas flechas serπo como as de valente her≤i; nenhuma tornarß sem efeito.
10 E CaldΘia servirß de presa; todos os que a saquearem ficarπo fartos, diz o Senhor.
11 Embora vos alegreis e vos regozijeis, ≤ saqueadores da minha heranτa, embora andeis soltos como novilha que pisa a erva, e rincheis como cavalos vigorosos,
12 muito envergonhada serß vossa mπe, ficarß humilhada a que vos deu α luz; eis que ela serß a ·ltima das naτ⌡es, um deserto, uma terra seca e uma solidπo.
13 Por causa da ira do Senhor nπo serß habitada, antes se tornarß em total desolaτπo; qualquer que passar por Babil⌠nia se espantarß, e assobiarß por causa de todas as suas pragas.
14 Ponde-vos em ordem para cercar Babil⌠nia, todos os que armais arcos; atirai-lhe, nπo poupeis as flechas, porque ela tem pecado contra o Senhor.
15 Gritai contra ela rodeando-a; ela jß se submeteu; caφram seus baluartes, estπo derribados os seus muros. Pois esta Θ a vinganτa do Senhor; vingai-vos dela; conforme o que ela fez, assim lhe fazei a ela.
16 Cortai de Babil⌠nia o que semeia, e o que maneja a foice no tempo da sega; por causa da espada do opressor virar-se-ß cada um para o seu povo, e fugirß cada qual para a sua terra.
17 Cordeiro desgarrado Θ Israel, os le⌡es o afugentaram; o primeiro a devorß-lo foi o rei da Assφria, e agora por ·ltimo Nabucodonosor, rei de Babil⌠nia, lhe quebrou os ossos.
18 Portanto, assim diz o Senhor dos exΘrcitos, Deus de Israel: Eis que castigarei o rei de Babil⌠nia e a sua terra, como castiguei o rei da Assφria.
19 E farei voltar Israel para a sua morada, e ele pastarß no Carmelo e em Basπ, e se fartarß nos outeiros de Efraim e em Gileade.
20 Naqueles dias, e naquele tempo, diz o Senhor, buscar-se-ß a iniqⁿidade em Israel, e nπo haverß; e o pecado em Judß, e nπo se acharß; pois perdoarei aos que eu deixar de resto.
21 Sobe contra a terra de Merataim, sim, contra ela, e contra os moradores de Pecode; mata e inteiramente destr≤i tudo ap≤s eles, diz o Senhor, e faze conforme tudo o que te ordenei.
22 Na terra hß estrondo de batalha, e de grande destruiτπo.
23 Como foi cortado e quebrado o martelo de toda a terra! como se tornou Babil⌠nia em objeto de espanto entre as naτ⌡es!
24 Laτos te armei, e tambΘm foste presa, ≤ Babil⌠nia, e tu nπo o soubeste; foste achada, e tambΘm apanhada, porque contra o Senhor te entremeteste.
25 O Senhor abriu o seu arsenal, e tirou os instrumentos da sua indignaτπo; porque o senhor Deus dos exΘrcitos tem uma obra a realizar na terra dos caldeus.
26 Vinde contra ela dos confins da terra, abri os seus celeiros; fazei dela mont⌡es, e destruφ-a de todo; nada lhe fique de resto.
27 Matai a todos os seus novilhos, desτam ao degoladouro; ai deles! porque Θ chegado o seu dia, o tempo da sua puniτπo.
28 Eis a voz dos que fogem e escapam da terra de Babil⌠nia para anunciarem em Siπo a vinganτa do Senhor nosso Deus, a vinganτa do seu templo.
29 Convocai contra Babil⌠nia os flecheiros, todos os que armam arcos; acampai-vos contra ela em redor, ninguΘm escape dela. Pagai-lhe conforme a sua obra; conforme tudo o que ela fez, assim lhe fazei a ela; porque se houve arrogantemente contra o Senhor, contra o Santo de Israel.
30 Portanto cairπo os seus jovens nas suas praτas, e todos os seus homens de guerra serπo destruφdos naquele dia, diz o Senhor.
31 Eis que eu sou contra ti, ≤ soberbo, diz o Senhor Deus dos exΘrcitos; pois o teu dia Θ chegado, o tempo em que te hei de punir?
32 Entπo tropeτarß o soberbo, e cairß, e ninguΘm haverß que o levante; e porei fogo αs suas cidades, o qual consumirß tudo o que estß ao seu redor.
33 Assim diz o Senhor dos exΘrcitos: Os filhos de Israel e os filhos de Judß sπo juntamente oprimidos; e todos os que os levaram cativos os retΩm, recusam soltß-los.
34 Mas o seu Redentor Θ forte; o Senhor dos exΘrcitos Θ o seu nome. Certamente defenderß em juφzo a causa deles, para dar descanso α terra, e inquietar os moradores de Babil⌠nia.
35 A espada virß sobre os caldeus, diz o senhor, e sobre os moradores de Babil⌠nia, e sobre os seus prφncipes, e sobre os seus sßbios.
36 A espada virß sobre os paroleiros, e eles ficarπo insensatos; a espada virß sobre os seus valentes, e eles desfalecerπo.
37 A espada virß sobre os seus cavalos, e sobre os seus carros, e sobre todo o povo misto, que se acha no meio dela, e eles se tornarπo como mulheres; a espada virß sobre os seus tesouros, e estes serπo saqueados.
38 Cairß a seca sobre as suas ßguas, e elas secarπo; pois Θ uma terra de imagens esculpidas, e eles pelos seus φdolos fazem-se loucos.
39 Por isso feras do deserto juntamente com lobos habitarπo ali; tambΘm habitarπo nela avestruzes; e nunca mais serß povoada, nem serß habitada de geraτπo em geraτπo.
40 Como quando Deus subverteu a Sodoma e a Gomorra, e αs suas cidades vizinhas, diz o Senhor, assim ninguΘm habitarß ali, nem peregrinarß nela filho de homem.
41 Eis que um povo vem do norte; e uma grande naτπo e muitos reis se levantam das extremidades da terra.
42 Armam-se de arco e lanτa; sπo cruΘis, e nπo tΩm piedade; a sua voz brama como o mar, e em cavalos vΩm montados, dispostos como homens para a batalha, contra ti, ≤ filha de Babil⌠nia.
43 O rei de Babil⌠nia ouviu a fama deles, e desfaleceram as suas mπos; a ang·stia se apoderou dele, dores, como da que estß de parto.
44 Eis que como leπo subirß das margens do Jordπo um inimigo contra a morada forte, mas de repente o farei correr dali; e ao escolhido, p⌠-lo-ei sobre ela. Pois quem Θ semelhante a mim? e quem me fixarß um prazo? Quem Θ o pastor que me poderß resistir?
45 Portanto ouvi o conselho que o Senhor decretou contra Babil⌠nia, e o prop≤sito que formou contra a terra dos caldeus: Certamente eles, os pequenos do rebanho, serπo arrastados; certamente o aprisco ficarß apavorado por causa deles.
46 Ao estrondo da tomada de Babil⌠nia estremece a terra; e o grito se ouve entre as naτ⌡es.
╗JEREMIAS [51]
1 Assim diz o Senhor: Eis que levantarei um vento destruidor contra Babil⌠nia, e contra os que habitam na CaldΘia.
2 E enviarei padejadores contra Babil⌠nia, que a padejarπo, e esvaziarπo a sua terra, quando vierem contra ela em redor no dia da calamidade.
3 Nπo arme o flecheiro o seu arco, nem se levante o que estiver armado da sua couraτa; nπo perdoeis aos seus jovens; destruφ completamente todo o seu exΘrcito.
4 Cairπo mortos na terra dos caldeus, e feridos nas ruas dela.
5 Pois Israel e Judß nπo foram abandonados do seu Deus, o Senhor dos exΘrcitos, ainda que a terra deles esteja cheia de culpas contra o Santo de Israel.
6 Fugi do meio de Babil⌠nia, e livre cada um a sua vida; nπo sejais exterminados na sua puniτπo; pois este Θ o tempo da vinganτa do Senhor; ele lhe darß o pago.
7 Na mπo do Senhor a Babil⌠nia era um copo de ouro, o qual embriagava a toda a terra; do seu vinho beberam as naτ⌡es; por isso as naτ⌡es estπo fora de si.
8 Repentinamente caiu Babil⌠nia, e ficou arruinada; uivai sobre ela; tomai bßlsamo para a sua dor, talvez sare.
9 Querφamos sarar Babil⌠nia, ela, porΘm, nπo sarou; abandonai-a, e vamo-nos, cada qual para a sua terra; pois o seu julgamento chega atΘ o cΘu, e se eleva atΘ as mais altas nuvens.
10 O Senhor trouxe α luz a nossa justiτa; vinde e anunciemos em Siπo a obra do Senhor nosso Deus.
11 Aguτai as flechas, preparei os escudos; o Senhor despertou o espφrito dos reis dos medos; porque o seu intento contra Babil⌠nia Θ para a destruir; pois esta Θ a vinganτa do Senhor, a vinganτa do seu templo.
12 Arvorai um estandarte sobre os muros de Babil⌠nia, reforτai a guarda, colocai sentinelas, preparai as emboscadas; porque o Senhor tanto intentou como efetuou o que tinha dito acerca dos moradores de Babil⌠nia.
13 ╙ tu, que habitas sobre muitas ßguas, rica de tesouros! Θ chegado o teu fim, a medida da tua ganΓncia.
14 Jurou o Senhor dos exΘrcitos por si mesmo, dizendo: Certamente te encherei de homens, como de locustas; e eles levantarπo o grito de vit≤ria sobre ti.
15 ╔ ele quem fez a terra com o seu poder, estabeleceu o mundo com a sua sabedoria, e estendeu os cΘus com o seu entendimento.
16 └ sua voz, hß grande tumulto de ßguas nas cΘus, e ele faz subir os vapores desde as extremidades da terra; faz os relΓmpagos para a chuva, e tira o vento dos seus tesouros.
17 Embruteceu-se todo homem, de modo que nπo tem conhecimento; todo ourives Θ envergonhado pelas suas imagens esculpidas; pois as suas imagens de fundiτπo sπo mentira, e nπo hß espφrito em nenhuma delas.
18 Vaidade sπo, obra de enganos; no tempo em que eu as visitar perecerπo.
19 Nπo Θ semelhante a estes a porτπo de Jac≤; porque ele Θ o que forma todas as coisas; e Israel Θ a tribo da sua heranτa; o Senhor dos exΘrcitos Θ o seu nome.
20 Tu me serves de martelo e de armas de guerra; contigo despedaτarei naτ⌡es, e contigo destruirei os reis;
21 contigo despedaτarei o cavalo e o seu cavaleiro; contigo despedaτarei e carro e o que nele vai;
22 contigo despedaτarei o homem e a mulher; contigo despedaτarei o velho e o moτo; contigo despedaτarei o mancebo e a donzela;
23 contigo despedaτarei o pastor e o seu rebanho; contigo despedaτarei o lavrador e a sua junta de bois; e contigo despedaτarei governadores e magistrados.
24 Ante os vossos olhos pagarei a Babil⌠nia, e a todos os moradores da CaldΘia, toda a sua maldade que fizeram em Siπo, diz o Senhor.
25 Eis-me aqui contra ti, ≤ monte destruidor, diz o Senhor, que destr≤is toda a terra; estenderei a minha mπo contra ti, e te revolverei dos penhascos abaixo, e farei de ti um monte incendiado.
26 E nπo tomarπo de ti pedra para esquina, nem pedra para fundamentos; mas desolada ficarßs perpetuamente, diz o Senhor.
27 Arvorai um estandarte na terra, tocai a trombeta entre as naτ⌡es, preparai as naτ⌡es contra ela, convocai contra ela os reinos de Ararß, Mini, e Asquenaz; ponde sobre ela um capitπo, fazei subir cavalos, como locustas eriτadas.
28 Preparai contra ela as naτ⌡es, os reis dos medos, os seus governadores e magistrados, e toda a terra do seu domφnio.
29 E a terra estremece e estß angustiada; porque os desφgnios do Senhor estπo firmes contra Babil⌠nia, para fazer da terra de Babil⌠nia uma desolaτπo, sem habitantes.
30 Os valentes de Babil⌠nia cessaram de pelejar, ficam nas fortalezas, desfaleceu a sua forτa, tornaram-se como mulheres; incendiadas sπo as suas moradas, quebrados os seus ferrolhos.
31 Um correio corre ao encontro de outro correio, e um mensageiro ao encontro de outro mensageiro, para anunciar ao rei de Babil⌠nia que a sua cidade estß tomada de todos os lados.
32 E os vaus estπo ocupados, os canaviais queimados a fogo, e os homens de guerra assombrados.
33 Pois assim diz o Senhor dos exΘrcitos, o Deus de Israel: A filha de Babil⌠nia Θ como a eira no tempo da debulha; ainda um pouco, e o tempo da sega lhe virß.
34 Nabucodonosor, rei de Babil⌠nia, devorou-me, esmagou-me, fez de mim um vaso vazio, qual monstro tragou-me, encheu o seu ventre do que eu tinha de delicioso; lanτou-me fora.
35 A violΩncia que se me fez a mim e α minha carne venha sobre Babil⌠nia, diga a moradora de Siπo. O meu sangue caia sobre os moradores de CaldΘia, diga JerusalΘm.
36 Pelo que assim diz o Senhor: Eis que defenderei a tua causa, e te vingarei; e secarei o seu mar, e farei que se esgote a sua fonte:
37 E Babil⌠nia se tornarß em mont⌡es, morada de chacais, objeto de espanto e assobio, sem habitante.
38 Juntos rugirπo como le⌡es novos, bramarπo como cachorros de le⌡es.
39 Estando eles excitados, preparar-lhes-ei um banquete, e os embriagarei, para que se regozijem, e durmam um perpΘtuo sono, e nπo despertem, diz o Senhor.
40 Fß-los-ei descer como cordeiros ao matadouro, como carneiros e bodes.
41 Como foi tomada Sesaque, e apanhada de surpresa a gl≤ria de toda a terra! como se tornou Babil⌠nia um espetßculo horrendo entre as naτ⌡es!
42 O mar subiu sobre Babil⌠nia; coberta estß com a multidπo das suas ondas.
43 Tornaram-se as suas cidades em ruφnas, terra seca e deserta, terra em que ninguΘm habita, nem passa por ela filho de homem.
44 E castigarei a Bel em Babil⌠nia, e tirarei da sua boca o que ele tragou; e nunca mais concorrerπo a ele as naτ⌡es; o muro de Babil⌠nia estß caφdo.
45 Saφ do meio dela, ≤ povo meu, e salve cada um a sua vida do ardor da ira do Senhor.
46 Nπo desfaleτa o vosso coraτπo, nem temais pelo rumor que se ouvir na terra; pois virß num ano um rumor, e depois noutro ano outro rumor; e haverß violΩncia na terra, dominador contra dominador.
47 Portanto eis que vΩm os dias em que executarei juφzo sobre as imagens esculpidas de Babil⌠nia; e toda a sua terra ficarß envergonhada; e todos os seus traspassados cairπo no meio dela.
48 Entπo o cΘu e a terra, com tudo quanto neles hß, jubilarπo sobre Babil⌠nia; pois do norte lhe virπo os destruidores, diz o Senhor.
49 Babil⌠nia hß de cair pelos mortos de Israel, assim como por Babil⌠nia tΩm caφdo os mortos de toda a terra.
50 V≤s, que escapastes da espada, ide-vos, nπo pareis; desde terras longφnquas lembrai-vos do Senhor, e suba JerusalΘm α vossa mente.
51 Envergonhados estamos, porque ouvimos opr≤brio; a confusπo nos cobriu o rosto; pois entraram estrangeiros nos santußrios da casa do Senhor.
52 Portanto, eis que vΩm os dias, diz o Senhor, em que executarei juφzo sobre as suas imagens esculpidas; e em toda a sua terra gemerπo os feridos.
53 Ainda que Babil⌠nia subisse ao cΘu, e ainda que fortificasse a altura da sua fortaleza, contudo de mim viriam destruidores sobre ela, diz o Senhor.
54 Eis um clamor de Babil⌠nia! de grande destruiτπo da terra dos caldeus!
55 Pois o Senhor estß despojando a Babil⌠nia, e emudecendo a sua poderosa voz. Bramam as ondas do inimigo como muitas ßguas; ouve-se o arruφdo da sua voz.
56 Porque o destruidor veio sobre ela, sobre Babil⌠nia, e os seus valentes estπo presos; jß estπo despedaτados os seus arcos; pois o Senhor Θ Deus das recompensas, ele certamente retribuirß.
57 Embriagarei os seus prφncipes e os seus sßbios, os seus governadores, os seus magistrados, e os seus valentes; e dormirπo um sono perpΘtuo, e jamais acordarπo, diz o Rei, cujo nome Θ o Senhor dos exΘrcitos.
58 Assim diz o Senhor dos exΘrcitos: O largo muro de Babil⌠nia serß de todo derribado, e as suas portas altas serπo abrasadas pelo fogo; e trabalharπo os povos em vπo, e as naτ⌡es se cansarπo s≤ para o fogo.
59 A palavra que Jeremias, o profeta, mandou a Seraφas, filho de Nerias, filho de MasΘias, quando ia com Zedequias, rei de Judß, a Babil⌠nia, no quarto ano do seu reinado. Ora, Seraφas era o camareiro-mor.
60 Escreveu, pois, Jeremias num livro todo o mal que havia de vir sobre Babil⌠nia, a saber, todas estas palavras que estπo escritas acerca de Babil⌠nia.
61 E disse Jeremias a Seraφas: Quando chegares a Babil⌠nia, vΩ que leias todas estas palavras;
62 e dirßs: Tu, Senhor, falaste a respeito deste lugar, que o havias de desarraigar, atΘ nπo ficar nele morador algum, nem homem nem animal, mas que se tornaria em perpΘtua desolaτπo.
63 E acabando tu de ler este livro, atar-lhe-ßs uma pedra e o lanτarßs no meio do Eufrates;
64 e dirßs: Assim serß submergida Babil⌠nia, e nπo se levantarß, por causa do mal que vou trazer sobre ela; e eles se cansarπo.
╗JEREMIAS [52]
1 Era Zedequias da idade de vinte e um anos quando comeτou a reinar, e reinou onze anos em JerusalΘm. O nome de sua mπe era Hamutal, filha de Jeremias, de Libna.
2 E fez o que era mau aos olhos do Senhor, conforme tudo o que fizera Jeoiaquim.
3 Pois por causa da ira do Senhor, chegou-se a tal ponto em JerusalΘm e Judß que ele os lanτou da sua presenτa. E Zedequias rebelou-se contra o rei de Babil⌠nia.
4 No ano nono do seu reinado, no mΩs dΘcimo, no dΘcimo dia do mΩs, veio Nabucodonosor, rei de Babil⌠nia, contra JerusalΘm, ele e todo o seu exΘrcito, e se acamparam contra ela, e contra ela levantaram tranqueiras ao redor.
5 Assim esteve cercada a cidade, atΘ o ano undΘcimo do rei Zedequias.
6 No quarto mΩs, aos nove do mΩs, a fome prevalecia na cidade, de tal modo que nπo havia pπo para o povo da terra.
7 Entπo foi aberta uma brecha na cidade; e todos os homens de guerra fugiram, e saφram da cidade de noite, pelo caminho da porta entre os dois muros, a qual estß junto ao jardim do rei, enquanto os caldeus estavam ao redor da cidade; e foram pelo caminho da Arabß.
8 Mas o exΘrcito dos caldeus perseguiu o rei, e alcanτou a Zedequias nas campinas de Jeric≤; e todo o seu exΘrcito se espalhou, abandonando-o.
9 Prenderam o rei, e o fizeram subir ao rei de Babil⌠nia a Ribla na terra de Hamate, o qual lhe pronunciou a sentenτa.
10 E o rei de Babil⌠nia matou os filhos de Zedequias α sua vista; e tambΘm matou a todos os prφncipes de Judß em Ribla.
11 E cegou os olhos a Zedequias; e o atou com cadeias; e o rei de Babil⌠nia o levou para Babil⌠nia, e o conservou na prisπo atΘ o dia da sua morte.
12 No quinto mΩs, no dΘcimo dia do mΩs, que era o dΘcimo nono ano do rei Nabucodonosor, rei de Babil⌠nia, veio a JerusalΘm Nebuzaradπo, capitπo da guarda, que assistia na presenτa do rei de Babil⌠nia.
13 E queimou a casa do Senhor, e a casa do rei; como tambΘm a todas as casas de JerusalΘm, todas as casas importantes, ele as incendiou.
14 E todo o exΘrcito dos caldeus, que estava com o capitπo da guarda, derribou todos os muros que rodeavam JerusalΘm.
15 E os mais pobres do povo, e o resto do povo que tinha ficado na cidade, e os desertores que se haviam passado para o rei de Babil⌠nia, e o resto dos artφfices, Nebuzaradπo, capitπo da guarda, levou-os cativos.
16 Mas dos mais pobres da terra Nebuzaradπo, capitπo da guarda, deixou ficar alguns, para serem vinhateiros e lavradores.
17 Os caldeus despedaτaram as colunas de bronze que estavam na casa do Senhor, e as bases, e o mar de bronze, que estavam na casa do Senhor, e levaram todo o bronze para Babil⌠nia.
18 TambΘm tomaram as caldeiras, as pßs, as espevitadeiras, as bacias, as colheres, e todos os utensφlios de bronze, com que se ministrava.
19 De igual modo o capitπo da guarda levou os copos, os braseiros, as bacias, as caldeiras, os castiτais, as colheres, e as tigelas. O que era de ouro, levou como ouro, e o que era de prata, como prata.
20 Quanto αs duas colunas, ao mar, e aos doze bois de bronze que estavam debaixo das bases, que fizera o rei Salomπo para a casa do Senhor, o peso do bronze de todos estes vasos era incalculßvel.
21 Dessas colunas, a altura de cada um era de dezoito c⌠vados; doze c⌠vados era a medida da sua circunferΩncia; e era a sua espessura de quatro dedos; e era oca.
22 E havia sobre ela um capitel de bronze; e a altura dum capitel era de cinco c⌠vados, com uma rede e romπs sobre o capitel ao redor, tudo de bronze; e a segunda coluna tinha as mesmas coisas com as romπs.
23 E havia noventa e seis romπs aos lados; as romπs todas, sobre a rede ao redor eram cem.
24 Levou tambΘm o capitπo da guarda a Seraφas, o principal sacerdote, e a Sofonias, o segundo sacerdote, e os trΩs guardas da porta;
25 e da cidade levou um oficial que tinha a seu cargo os homens de guerra; e a sete homens dos que assistiam ao rei e que se achavam na cidade; como tambΘm o escrivπo-mor do exΘrcito, que registrava o povo da terra; e mais sessenta homens do povo da terra que se achavam no meio da cidade.
26 Tomando-os pois Nebuzaradπo, capitπo da guarda, levou-os ao rei de Babil⌠nia, a Ribla.
27 E o rei de Babil⌠nia os feriu e os matou em Ribla, na terra de Hamate. Assim Judß foi levado cativo para fora da sua terra.
28 Este Θ o povo que Nabucodonosor levou cativo: no sΘtimo ano trΩs mil e vinte e trΩs judeus;
29 no ano dΘcimo oitavo de Nabucodonosor, ele levou cativas de JerusalΘm oitocentas e trinta e duas pessoas;
30 no ano vinte e trΩs de Nabucodonosor, Nebuzaradπo, capitπo da guarda, levou cativas, dentre os judeus, setecentas e quarenta e cinco pessoas; todas as pessoas foram quatro mil e seiscentas.
31 No ano trigΘsimo sΘtimo do cativeiro de Joaquim, rei de Judß, no mΩs duodΘcimo, aos vinte e cinco do mΩs, Evil-Merodaque, rei de Babil⌠nia, no primeiro ano do seu reinado, levantou a cabeτa de Joaquim, rei de Judß, e o tirou do cßrcere;
32 e falou com ele benignamente, e p⌠s o trono dele acima dos tronos dos reis que estavam com ele em Babil⌠nia;
33 e lhe fez mudar a roupa da sua prisπo; e Joaquim comia pπo na presenτa do rei continuamente, todos os dias da sua vida.
34 E, quanto α sua raτπo, foi-lhe dada pelo rei de Babil⌠nia a sua porτπo quotidiana, atΘ o dia da sua morte, durante todos os dias da sua vida.
╗LAMENTA╟╒ES DE JEREMIAS [1]
1 Como estß sentada solitßria a cidade que era tπo populosa! tornou-se como vi·va a que era grande entre as naτ⌡es! A que era princesa entre as provφncias tornou-se avassalada!
2 Chora amargamente de noite, e as lßgrimas lhe correm pelas faces; nπo tem quem a console entre todos os seus amantes; todos os seus amigos se houveram aleivosamente com ela; tornaram-se seus inimigos.
3 Judß foi para o cativeiro para sofrer afliτπo e dura servidπo; ela habita entre as naτ⌡es, nπo acha descanso; todos os seus perseguidores a alcanτaram nas suas ang·stias.
4 Os caminhos de Siπo pranteiam, porque nπo hß quem venha α assemblΘia solene; todas as suas portas estπo desoladas; os seus sacerdotes suspiram; as suas virgens estπo tristes, e ela mesma sofre amargamente.
5 Os seus adversßrios a dominam, os seus inimigos prosperam; porque o Senhor a afligiu por causa da multidπo das suas transgress⌡es; os seus filhinhos marcharam para o cativeiro adiante do adversßrio.
6 E da filha de Siπo jß se foi todo o seu esplendor; os seus prφncipes ficaram sendo como cervos que nπo acham pasto e caminham sem forτa adiante do perseguidor.
7 Lembra-se JerusalΘm, nos dias da sua afliτπo e dos seus exφlios, de todas as suas preciosas coisas, que tivera desde os tempos antigos; quando caφa o seu povo na mπo do adversßrio, e nπo havia quem a socorresse, os adversßrios a viram, e zombaram da sua ruφna.
8 JerusalΘm gravemente pecou, por isso se fez imunda; todos os que a honravam a desprezam, porque lhe viram a nudez; ela tambΘm suspira e se volta para trßs.
9 A sua imundφcia estava nas suas fraldas; nπo se lembrava do seu fim; por isso foi espantosamente abatida; nπo hß quem a console; vΩ, Senhor, a minha afliτπo; pois o inimigo se tem engrandecido.
10 Estendeu o adversßrio a sua mπo a todas as coisas preciosas dela; pois ela viu entrar no seu santußrio as naτ⌡es, acerca das quais ordenaste que nπo entrassem na tua congregaτπo.
11 Todo o seu povo anda gemendo, buscando o pπo; deram as suas coisas mais preciosas a troco de mantimento para refazerem as suas forτas. VΩ, Senhor, e contempla, pois me tornei desprezφvel.
12 Nπo vos comove isto a todos v≤s que passais pelo caminho? Atendei e vede se hß dor igual a minha dor, que veio sobre mim, com que o Senhor me afligiu, no dia do furor da sua ira.
13 Desde o alto enviou fogo que entra nos meus ossos, o qual se assenhoreou deles; estendeu uma rede aos meus pΘs, fez-me voltar para trßs, tornou-me desolada e desfalecida o dia todo.
14 O jugo das minhas transgress⌡es foi atado; pela sua mπo elas foram entretecidas e postas sobre o meu pescoτo; ele abateu a minha forτa; entregou-me o Senhor nas mπos daqueles a quem eu nπo posso resistir.
15 O Senhor desprezou todos os meus valentes no meio de mim; convocou contra mim uma assemblΘia para esmagar os meus mancebos; o Senhor pisou como num lagar a virgem filha de Judß.
16 Por estas coisas vou chorando; os meus olhos, os meus olhos se desfazem em ßguas; porque estß longe de mim um consolador que pudesse renovar o meu Γnimo; os meus filhos estπo desolados, porque prevaleceu o inimigo.
17 Estende Siπo as suas mπos, nπo hß quem a console; ordenou o Senhor acerca de Jac≤ que fossem inimigos os que estπo em redor dele; JerusalΘm se tornou entre eles uma coisa imunda.
18 Justo Θ o Senhor, pois me rebelei contra os seus mandamentos; ouvi, rogo-vos, todos os povos, e vede a minha dor; para o cativeiro foram-se as minhas virgens e os meus mancebos.
19 Chamei os meus amantes, mas eles me enganaram; os meus sacerdotes e os meus anciπos expiraram na cidade, enquanto buscavam para si mantimento, para refazerem as suas forτas.
20 Olha, Senhor, porque estou angustiada; turbadas estπo as minhas entranhas; o meu coraτπo estß transtornado dentro de mim; porque gravemente me rebelei. Na rua me desfilha a espada, em casa Θ como a morte.
21 Ouviram como estou gemendo; mas nπo hß quem me console; todos os meus inimigos souberam do meu mal; alegram-se de que tu o determinaste; mas, em trazendo tu o dia que anunciaste, eles se tornarπo semelhantes a mim.
22 Venha toda a sua maldade para a tua presenτa, e faze-lhes como me fizeste a mim por causa de todas as minhas transgress⌡es; pois muitos sπo os meus gemidos, e desfalecido estß o meu coraτπo.
╗LAMENTA╟╒ES DE JEREMIAS [2]
1 Como cobriu o Senhor de nuvens na sua ira a filha de Siπo! derrubou do cΘu α terra a gl≤ria de Israel, e no dia da sua ira nπo se lembrou do escabelo de seus pΘs.
2 Devorou o Senhor sem piedade todas as moradas de Jac≤; derrubou no seu furor as fortalezas da filha de Judß; abateu-as atΘ a terra. Tratou como profanos o reino e os seus prφncipes.
3 No furor da sua ira cortou toda a forτa de Israel; retirou para trßs a sua destra de diante do inimigo; e ardeu contra Jac≤, como labareda de fogo que tudo consome em redor.
4 Armou o seu arco como inimigo, firmou a sua destra como adversßrio, e matou todo o que era formoso aos olhos; derramou a sua indignaτπo como fogo na tenda da filha de Siπo.
5 Tornou-se o Senhor como inimigo; devorou a Israel, devorou todos os seus palßcios, destruiu as suas fortalezas, e multiplicou na filha de Judß o pranto e a lamentaτπo.
6 E arrancou a sua cabana com violΩncia, como se fosse a de uma horta; destruiu o seu lugar de assemblΘia; o Senhor entregou ao esquecimento em Siπo a assemblΘia solene e o sßbado; e na indignaτπo da sua ira rejeitou com desprezo o rei e o sacerdote.
7 Desprezou o Senhor o seu altar, detestou o seu santußrio; entregou na mπo do inimigo os muros dos seus palßcios; deram-se gritos na casa do Senhor, como em dia de reuniπo solene.
8 Resolveu o Senhor destruir o muro da filha de Siπo; estendeu o cordel, nπo reteve a sua mπo de fazer estragos; fez gemer o antemuro e o muro; eles juntamente se enfraquecem.
9 Sepultadas na terra estπo as suas portas; ele destruiu e despedaτou os ferrolhos dela; o seu rei e os seus prφncipes estπo entre as naτ⌡es; nπo hß lei; tambΘm os seus profetas nπo recebem visπo alguma da parte do Senhor.
10 Estπo sentados no chπo os anciπos da filha de Siπo, e ficam calados; lanτaram p≤ sobre as suas cabeτas; cingiram sacos; as virgens de JerusalΘm abaixaram as suas cabeτas atΘ o chπo.
11 Jß se consumiram os meus olhos com lßgrimas, turbada estß a minha alma, o meu coraτπo se derrama de tristeza por causa do quebrantamento da filha do meu povo; porquanto desfalecem os meninos e as crianτas de peito pelas ruas da cidade.
12 Ao desfalecerem, como feridos, pelas ruas da cidade, ao exalarem as suas almas no regaτo de suas mπes, perguntam a elas: Onde estß o trigo e o vinho?
13 Que testemunho te darei, a que te compararei, ≤ filha de JerusalΘm? A quem te assemelharei, para te consolar, ≤ virgem filha de Siπo? pois grande como o mar Θ a tua ferida; quem te poderß curar?
14 Os teus profetas viram para ti vis⌡es falsas e insensatas; e nπo manifestaram a tua iniqⁿidade, para te desviarem do cativeiro; mas viram para ti profecias vπs e coisas que te levaram ao exφlio.
15 Todos os que passam pelo caminho batem palmas contra ti; eles assobiam e meneiam a cabeτa sobre a filha de JerusalΘm, dizendo: E esta a cidade que denominavam a perfeiτπo da formosura, o gozo da terra toda?
16 Todos os teus inimigos abrem as suas bocas contra ti, assobiam, e rangem os dentes; dizem: Devoramo-la; certamente este e o dia que esperßvamos; achamo-lo, vimo-lo.
17 Fez o Senhor o que intentou; cumpriu a sua palavra, que ordenou desde os dias da antigⁿidade; derrubou, e nπo se apiedou; fez que o inimigo se alegrasse por tua causa, exaltou o poder dos teus adversßrios.
18 Clama ao Senhor, ≤ filha de Siπo; corram as tuas lßgrimas, como um ribeiro, de dia e de noite; nπo te dΩs repouso, nem descansem os teus olhos.
19 Levanta-te, clama de noite no princφpio das vigias; derrama o teu coraτπo como ßguas diante do Senhor! Levanta a ele as tuas mπos, pela vida de teus filhinhos, que desfalecem de fome α entrada de todas as ruas.
20 VΩ, ≤ Senhor, e considera a quem assim tens tratado! Acaso comerπo as mulheres o fruto de si mesmas, as crianτas que trazem nos braτos? ou matar-se-ß no santußrio do Senhor o sacerdote e o profeta?
21 Jazem por terra nas ruas o moτo e o velho; as minhas virgens e os meus jovens vieram a cair α espada; tu os mataste no dia da tua ira; trucidaste-os sem miseric≤rdia.
22 Convocaste de toda a parte os meus terrores, como no dia de assemblΘia solene; nπo houve no dia da ira do Senhor quem escapasse ou ficasse; aqueles que eu trouxe nas mπos e criei, o meu inimigo os consumiu.
╗LAMENTA╟╒ES DE JEREMIAS [3]
1 Eu sou o homem que viu a afliτπo causada pela vara do seu furor.
2 Ele me guiou e me fez andar em trevas e nπo na luz.
3 Deveras fez virar e revirar a sua mπo contra mim o dia todo.
4 Fez envelhecer a minha carne e a minha pele; quebrou-me os ossos.
5 Levantou trincheiras contra mim, e me cercou de fel e trabalho.
6 Fez-me habitar em lugares tenebrosos, como os que estavam mortos hß muito.
7 Cercou-me de uma sebe de modo que nπo posso sair; agravou os meus grilh⌡es.
8 Ainda quando grito e clamo por socorro, ele exclui a minha oraτπo.
9 Fechou os meus caminhos com pedras lavradas, fez tortuosas as minhas veredas.
10 Fez-se-me como urso de emboscada, um leπo em esconderijos.
11 Desviou os meus caminhos, e fez-me em pedaτos; deixou-me desolado.
12 Armou o seu arco, e me p⌠s como alvo α flecha.
13 Fez entrar nos meus rins as flechas da sua aljava.
14 Fui feito um objeto de escßrnio para todo o meu povo, e a sua canτπo o dia todo.
15 Encheu-me de amarguras, fartou-me de absinto.
16 Quebrou com pedrinhas de areia os meus dentes, cobriu-me de cinza.
17 Alongaste da paz a minha alma; esqueci-me do que seja a felicidade.
18 Digo, pois: Jß pereceu a minha forτa, como tambΘm a minha esperanτa no Senhor.
19 Lembra-te da minha afliτπo e amargura, do absinto e do fel.
20 Minha alma ainda os conserva na mem≤ria, e se abate dentro de mim.
21 Torno a trazer isso α mente, portanto tenho esperanτa.
22 A benignidade do Senhor jamais acaba, as suas miseric≤rdias nπo tΩm fim;
23 renovam-se cada manhπ. Grande Θ a tua fidelidade.
24 A minha porτπo Θ o Senhor, diz a minha alma; portanto esperarei nele.
25 Bom Θ o Senhor para os que esperam por ele, para a alma que o busca.
26 Bom Θ ter esperanτa, e aguardar em silΩncio a salvaτπo do Senhor.
27 Bom Θ para o homem suportar o jugo na sua mocidade.
28 Que se assente ele, sozinho, e fique calado, porquanto Deus o p⌠s sobre ele.
29 Ponha a sua boca no p≤; talvez ainda haja esperanτa.
30 DΩ a sua face ao que o fere; farte-se de afronta.
31 Pois o Senhor nπo rejeitarß para sempre.
32 Embora entristeτa a alguΘm, contudo terß compaixπo segundo a grandeza da sua miseric≤rdia.
33 Porque nπo aflige nem entristece de bom grado os filhos dos homens.
34 Pisar debaixo dos pΘs a todos os presos da terra,
35 perverter o direito do homem perante a face do Altφssimo,
36 subverter o homem no seu pleito, nπo sπo do agrado do senhor.
37 Quem Θ aquele que manda, e assim acontece, sem que o Senhor o tenha ordenado?
38 Nπo sai da boca do Altφssimo tanto o mal como o bem?
39 Por que se queixaria o homem vivente, o varπo por causa do castigo dos seus pecados?
40 Esquadrinhemos os nossos caminhos, provemo-los, e voltemos para o Senhor.
41 Levantemos os nossos coraτ⌡es com as mπos para Deus no cΘu dizendo;
42 N≤s transgredimos, e fomos rebeldes, e nπo perdoaste,
43 Cobriste-te de ira, e nos perseguiste; mataste, nπo te apiedaste.
44 Cobriste-te de nuvens, para que nπo passe a nossa oraτπo.
45 Como esc≤ria e refugo nos puseste no meio dos povos.
46 Todos os nossos inimigos abriram contra n≤s a sua boca.
47 Temor e cova vieram sobre n≤s, assolaτπo e destruiτπo.
48 Torrentes de ßguas correm dos meus olhos, por causa da destruiτπo da filha do meu povo.
49 Os meus olhos derramam lßgrimas, e nπo cessam, sem haver intermissπo,
50 atΘ que o Senhor atente e veja desde o cΘu.
51 Os meus olhos me afligem, por causa de todas as filhas da minha cidade.
52 Como ave me caτaram os que, sem causa, sπo meus inimigos.
53 Atiraram-me vivo na masmorra, e lanτaram pedras sobre mim.
54 ┴guas correram sobre a minha cabeτa; eu disse: Estou cortado.
55 Invoquei o teu nome, Senhor, desde a profundeza da masmorra.
56 Ouviste a minha voz; nπo escondas o teu ouvido ao meu suspiro, ao meu clamor.
57 Tu te aproximaste no dia em que te invoquei; disseste: Nπo temas.
58 Pleiteaste, Senhor, a minha causa; remiste a minha vida.
59 Viste, Senhor, a injustiτa que sofri; julga tu a minha causa.
60 Viste toda a sua vinganτa, todos os seus desφgnios contra mim.
61 Ouviste as suas afrontas, Senhor, todos os seus desφgnios contra mim,
62 os lßbios e os pensamentos dos que se levantam contra mim o dia todo.
63 Observa-os ao assentarem-se e ao levantarem-se; eu sou a sua canτπo.
64 Tu lhes darßs a recompensa, Senhor, conforme a obra das suas mπos.
65 Tu lhes darßs dureza de coraτπo, maldiτπo tua sobre eles.
66 Na tua ira os perseguirßs, e os destruirßs de debaixo dos teus cΘus, ≤ Senhor.
╗LAMENTA╟╒ES DE JEREMIAS [4]
1 Como se escureceu o ouro! como se mudou o ouro purφssimo! como estπo espalhadas as pedras do santußrio pelas esquinas de todas as ruas!
2 Os preciosos filhos de Siπo, comparßveis a ouro puro, como sπo agora reputados por vasos de barro, obra das mπos de oleiro!
3 AtΘ os chacais abaixam o peito, dπo de mamar aos seus filhos; mas a filha do meu povo tornou-se cruel como os avestruzes no deserto.
4 A lφngua do que mama fica pegada pela sede ao seu paladar; os meninos pedem pπo, e ninguΘm lho reparte.
5 Os que comiam iguarias delicadas desfalecem nas ruas; os que se criavam em escarlata abraτam monturos.
6 Pois maior Θ a iniqⁿidade da filha do meu povo do que o pecado de Sodoma, a qual foi subvertida como num momento, sem que mπo alguma lhe tocasse.
7 Os seus nobres eram mais alvos do que a neve, mais brancos do que o leite, eram mais ruivos de corpo do que o coral, e a sua formosura era como a de safira.
8 Mas agora escureceu-se o seu parecer mais do que o negrume; eles nπo sπo reconhecidos nas ruas; a sua pele se lhes pegou aos ossos; secou-se, tornou-se como um pau. .
9 Os mortos α espada eram mais ditosos do que os mortos α fome, pois estes se esgotavam, como traspassados, por falta dos frutos dos campos.
10 As mπos das mulheres compassivas cozeram os pr≤prios filhos; estes lhes serviram de alimento na destruiτπo da filha do meu povo.
11 Deu o Senhor cumprimento ao seu furor, derramou o ardor da sua ira; e acendeu um fogo em Siπo, que consumiu os seus fundamentos.
12 Nπo creram os reis da terra, bem como nenhum dos moradores do mundo, que adversßrio ou inimigo pudesse entrar pelas portas de JerusalΘm.
13 Isso foi por causa dos pecados dos seus profetas e das iniqⁿidades dos seus sacerdotes, que derramaram no meio dela o sangue dos justos.
14 Vagueiam como cegos pelas ruas; andam contaminados de sangue, de tal sorte que nπo se lhes pode tocar nas roupas.
15 Desviai-vos! imundo! gritavam-lhes; desviai-vos, desviai-vos, nπo toqueis! Quando fugiram, e andaram, vagueando, dizia-se entre as naτ⌡es: Nunca mais morarπo aqui.
16 A ira do Senhor os espalhou; ele nunca mais tornarß a olhar para eles; nπo respeitaram a pessoa dos sacerdotes, nem se compadeceram dos velhos.
17 Os nossos olhos desfaleciam, esperando o nosso vπo socorro. em vigiando olhßvamos para uma naτπo, que nπo podia, livrai.
18 Espiaram os nossos passos, de maneira que nπo podφamos andar pelas nossas ruas; o nosso fim estava perto; estavam contados os nossos dias, porque era chegado o nosso fim.
19 Os nossos perseguidores foram mais ligeiros do que as ßguias do cΘu; sobre os montes nos perseguiram, no deserto nos armaram ciladas.
20 O f⌠lego da nossa vida, o ungido do Senhor, foi preso nas covas deles, o mesmo de quem dizφamos: Debaixo da sua sombra viveremos entre as naτ⌡es.
21 Regozija-te, e alegra-te, ≤ filha de Edom, que habitas na terra de Uz; o cßlice te passarß a ti tambΘm; embebedar-te-ßs, e te descobrirßs.
22 Jß se cumpriu o castigo da tua iniqⁿidade, ≤ filha de Siπo; ele nunca mais te levarß para o cativeiro; ele visitarß a tua iniqⁿidade, ≤ filha de Edom; descobrirß os teus pecados.
╗LAMENTA╟╒ES DE JEREMIAS [5]
1 Lembra-te, Senhor, do que nos tem sucedido; considera, e olha para o nosso opr≤brio.
2 A nossa herdade passou a estranhos, e as nossas casas a forasteiros.
3 ≤rfπos somos sem pai, nossas mπes sπo como viuvas.
4 A nossa ßgua por dinheiro a bebemos, por preτo vem a nossa lenha.
5 Os nossos perseguidores estπo sobre os nossos pescoτos; estamos cansados, e nπo temos descanso.
6 Aos egφpcios e aos assφrios estendemos as mπos, para nos fartarmos de pπo.
7 Nossos pais pecaram, e jß nπo existem; e n≤s levamos as suas iniqⁿidades.
8 Escravos dominam sobre n≤s; ninguΘm hß que nos arranque da sua mπo.
9 Com perigo de nossas vidas obtemos o nosso pπo, por causa da espada do deserto.
10 Nossa pele estß abraseada como um forno, por causa do ardor da fome.
11 Forτaram as mulheres em Siπo, as virgens nas cidades de Judß.
12 Prφncipes foram enforcados pelas mπos deles; as faces dos anciπos nπo foram respeitadas.
13 Mancebos levaram a m≤; meninos tropeτaram sob fardos de lenha.
14 Os velhos jß nπo se assentam nas portas, os mancebos jß nπo cantam.
15 Cessou o gozo de nosso coraτπo; converteu-se em lamentaτπo a nossa danτa.
16 Caiu a coroa da nossa cabeτa; ai de n≤s. porque pecamos.
17 Portanto desmaiou o nosso coraτπo; por isso se escureceram os nossos olhos.
18 Pelo monte de Siπo, que estß assolado, andam os chacais.
19 Tu, Senhor, permaneces eternamente; e o teu trono subsiste de geraτπo em geraτπo.
20 Por que te esquecerias de n≤s para sempre, por que nos desampararias por tanto tempo?
21 Converte-nos a ti, Senhor, e seremos convertidos; renova os nossos dias como dantes;
22 se Θ que nπo nos tens de todo rejeitado, se Θ que nπo estßs sobremaneira irado contra nos.
╗EZEQUIEL [1]
1 Ora aconteceu no trigΘsimo ano, no quarto mΩs, no dia quinto do mΩs, que estando eu no meio dos cativos, junto ao rio Quebar, se abriram os cΘus, e eu tive vis⌡es de Deus.
2 No quinto dia do mΩs, jß no quinto ano do cativeiro do rei Joaquim,
3 veio expressamente a palavra do Senhor a Ezequiel, filho de Buzi, o sacerdote, na terra dos caldeus, junto ao rio Quebar; e ali esteve sobre ele a mπo do Senhor.
4 Olhei, e eis que um vento tempestuoso vinha do norte, uma grande nuvem, com um fogo que emitia de contφnuo labaredas, e um resplendor ao redor dela; e do meio do fogo saφa uma coisa como o brilho de Γmbar.
5 E do meio dela saφa a semelhanτa de quatro seres viventes. E esta era a sua aparΩncia: tinham a semelhanτa de homem;
6 cada um tinha quatro rostos, como tambΘm cada um deles quatro asas.
7 E as suas pernas eram retas; e as plantas dos seus pΘs como a planta do pΘ dum bezerro; e luziam como o brilho de bronze polido.
8 E tinham mπos de homem debaixo das suas asas, aos quatro lados; e todos quatro tinham seus rostos e suas asas assim:
9 Uniam-se as suas asas uma α outra; eles nπo se viravam quando andavam; cada qual andava para adiante de si;
10 e a semelhanτa dos seus rostos era como o rosto de homem; e α mπo direita todos os quatro tinham o rosto de leπo, e α mπo esquerda todos os quatro tinham o rosto de boi; e tambΘm tinham todos os quatro o rosto de ßguia;
11 assim eram os seus rostos. As suas asas estavam estendidas em cima; cada qual tinha duas asas que tocavam αs de outro; e duas cobriam os corpos deles.
12 E cada qual andava para adiante de si; para onde o espφrito havia de ir, iam; nπo se viravam quando andavam.
13 No meio dos seres viventes havia uma coisa semelhante a ardentes brasas de fogo, ou a tochas que se moviam por entre os seres viventes; e o fogo resplandecia, e do fogo saφam relΓmpagos.
14 E os seres viventes corriam, saindo e voltando α semelhanτa dum raio.
15 Ora, eu olhei para os seres viventes, e vi rodas sobre a terra junto aos seres viventes, uma para cada um dos seus quatro rostos.
16 O aspecto das rodas, e a obra delas, era como o brilho de cris≤lita; e as quatro tinham uma mesma semelhanτa; e era o seu aspecto, e a sua obra, como se estivera uma roda no meio de outra roda.
17 Andando elas, iam em qualquer das quatro direτ⌡es sem se virarem quando andavam.
18 Estas rodas eram altas e formidßveis; e as quatro tinham as suas cambotas cheias de olhos ao redor.
19 E quando andavam os seres viventes, andavam as rodas ao lado deles; e quando os seres viventes se elevavam da terra, elevavam-se tambΘm as rodas.
20 Para onde o espφrito queria ir, iam eles, mesmo para onde o espφrito tinha de ir; e as rodas se elevavam ao lado deles; porque o espφrito do ser vivente estava nas rodas.
21 Quando aqueles andavam, andavam estas; e quando aqueles paravam, paravam estas; e quando aqueles se elevavam da terra, elevavam-se tambΘm as rodas ao lado deles; porque o espφrito do ser vivente estava nas rodas.
22 E por cima das cabeτas dos seres viventes havia uma semelhanτa de firmamento, como o brilho de cristal terrφvel, estendido por cima, sobre a sua cabeτa.
23 E debaixo do firmamento estavam as suas asas direitas, uma em direτπo α outra; cada um tinha duas que lhe cobriam o corpo dum lado, e cada um tinha outras duas que o cobriam doutro lado.
24 E quando eles andavam, eu ouvia o ruφdo das suas asas, como o ruφdo de muitas ßguas, como a voz do Onipotente, o ruφdo de tumulto como o ruφdo dum exΘrcito; e, parando eles, abaixavam as suas asas.
25 E ouvia-se uma voz por cima do firmamento, que estava por cima das suas cabeτas; parando eles, abaixavam as suas asas.
26 E sobre o firmamento, que estava por cima das suas cabeτas, havia uma semelhanτa de trono, como a aparΩncia duma safira; e sobre a semelhanτa do trono havia como que a semelhanτa dum homem, no alto, sobre ele.
27 E vi como o brilho de Γmbar, como o aspecto do fogo pelo interior dele ao redor desde a semelhanτa dos seus lombos, e daφ para cima; e, desde a semelhanτa dos seus lombos, e daφ para baixo, vi como a semelhanτa de fogo, e havia um resplendor ao redor dele.
28 Como o aspecto do arco que aparece na nuvem no dia da chuva, assim era o aspecto do resplendor em redor. Este era o aspecto da semelhanτa da gl≤ria do Senhor; e, vendo isso, caφ com o rosto em terra, e ouvi uma voz de quem falava.
╗EZEQUIEL [2]
1 E disse-me: Filho do homem, p⌡e-te em pΘ, e falarei contigo.
2 Entπo, quando ele falava comigo entrou em mim o Espφrito, e me p⌠s em pΘ, e ouvi aquele que me falava.
3 E disse-me ele: Filho do homem, eu te envio aos filhos de Israel, αs naτ⌡es rebeldes que se rebelaram contra mim; eles e seus pais tΩm transgredido contra mim atΘ o dia de hoje.
4 E os filhos sπo de semblante duro e obstinados de coraτπo. Eu te envio a eles, e lhes dirßs: Assim diz o Senhor Deus.
5 E eles, quer ouτam quer deixem de ouvir (porque eles sπo casa rebelde), hπo de saber que esteve no meio deles um profeta.
6 E tu, ≤ filho do homem, nπo os temas, nem temas as suas palavras; ainda que estejam contigo sarτas e espinhos, e tu habites entre escorpi⌡es; nπo temas as suas palavras, nem te assustes com os seus semblantes, ainda que sπo casa rebelde.
7 Mas tu lhes dirßs as minhas palavras, quer ouτam quer deixem de ouvir, pois sπo rebeldes.
8 Mas tu, ≤ filho do homem, ouve o que te digo; nπo sejas rebelde como a casa rebelde; abre a tua boca, e come o que eu te dou.
9 E quando olhei, eis que tua mπo se estendia para mim, e eis que nela estava um rolo de livro.
10 E abriu-o diante de mim; e o rolo estava escrito por dentro e por fora; e nele se achavam escritas lamentaτ⌡es, e suspiros e ais.
╗EZEQUIEL [3]
1 Depois me disse: Filho do homem, come o que achares; come este rolo, e vai, fala α casa de Israel.
2 Entπo abri a minha boca, e ele me deu a comer o rolo.
3 E disse-me: Filho do homem, dß de comer ao teu ventre, e enche as tuas entranhas deste rolo que eu te dou. Entπo o comi, e era na minha boca doce como o mel.
4 Disse-me ainda: Filho do homem, vai, entra na casa de Israel, e dize-lhe as minhas palavras.
5 Pois tu nπo Θs enviado a um povo de estranha fala, nem de lφngua difφcil, mas α casa de Israel;
6 nem a muitos povos de estranha fala, e de lφngua difφcil, cujas palavras nπo possas entender; se eu aos tais te enviara, certamente te dariam ouvidos.
7 Mas a casa de Israel nπo te quererß ouvir; pois eles nπo me querem escutar a mim; porque toda a casa de Israel Θ de fronte obstinada e dura de coraτπo.
8 Eis que fiz duro o teu rosto contra os seus rostos, e dura a tua fronte contra a sua fronte.
9 Fiz como esmeril a tua fronte, mais dura do que a pederneira. Nπo os temas pois, nem te assustes com os seus semblantes, ainda que sπo casa rebelde.
10 Disse-me mais: Filho do homem, recebe no teu coraτπo todas as minhas palavras que te hei de dizer; e ouve-as com os teus ouvidos.
11 E vai ter com os do cativeiro, com os filhos do teu povo, e lhes falarßs, e tu dirßs: Assim diz o Senhor Deus; quer ouτam quer deixem de ouvir.
12 Entπo o Espφrito me levantou, e ouvi por detrßs de mim uma voz de grande estrondo, que dizia: Bendita seja a gl≤ria do Senhor, desde o seu lugar.
13 E ouvi o ruφdo das asas dos seres viventes, ao tocarem umas nas outras, e o banilho das rodas ao lado deles, e o sonido dum grande estrondo.
14 Entπo o Espφrito me levantou, e me levou; e eu me fui, amargurado, na indignaτπo do meu espφrito; e a mπo do Senhor era forte sobre mim.
15 E vim ter com os do cativeiro, a Tel-Abibe, que moravam junto ao rio Quebar, e eu morava onde eles moravam; e por sete dias sentei-me ali, pasmado no meio deles.
16 Ao fim de sete dias, veio a palavra do Senhor a mim, dizendo:
17 Filho do homem, eu te dei por atalaia sobre a casa de Israel; quando ouvires uma palavra da minha boca, avisß-los-ßs da minha parte.
18 Quando eu disser ao φmpio: Certamente morrerßs; se nπo o avisares, nem falares para avisar o φmpio acerca do seu mau caminho, a fim de salvares a sua vida, aquele φmpio morrerß na sua iniqⁿidade; mas o seu sangue, da tua mπo o requererei:
19 Contudo se tu avisares o φmpio, e ele nπo se converter da sua impiedade e do seu mau caminho, ele morrerß na sua iniqⁿidade; mas tu livraste a tua alma.
20 Semelhantemente, quando o justo se desviar da sua justiτa, e praticar a iniqⁿidade, e eu puser diante dele um tropeτo, ele morrerß; porque nπo o avisaste, no seu pecado morrerß e nπo serπo lembradas as suas aτ⌡es de justiτa que tiver praticado; mas o seu sangue, da tua mπo o requererei.
21 Mas se tu avisares o justo, para que o justo nπo peque, e ele nπo pecar, certamente viverß, porque recebeu o aviso; e tu livraste a tua alma.
22 E a mπo do Senhor estava sobre mim ali, e ele me disse: Levanta-te, e sai ao vale, e ali falarei contigo.
23 Entπo me levantei, e saφ ao vale; e eis que a gl≤ria do Senhor estava ali, como a gl≤ria que vi junto ao rio Quebar; e caφ com o rosto em terra.
24 Entπo entrou em mim o Espφrito, e me p⌠s em pΘ; e falou comigo, e me disse: Entra, encerra-te dentro da tua casa.
25 E quanto a ti, ≤ filho do homem, eis que porπo cordas sobre ti, e te ligarπo com elas, e tu nπo sairßs por entre eles.
26 E eu farei que a tua lφngua se pegue ao teu paladar, e ficarßs mudo, e nπo lhes servirßs de repreendedor; pois casa rebelde sπo eles.
27 Mas quando eu falar contigo, abrirei a tua boca, e lhes dirßs: Assim diz o Senhor Deus: Quem ouvir, ouτa, e quem deixar de ouvir, deixe; pois casa rebelde sπo eles.
╗EZEQUIEL [4]
1 Tu pois, ≤ filho do homem, toma um tijolo, e p⌠-lo-ßs diante de ti, e grava nele uma cidade, a cidade de JerusalΘm;
2 e p⌡e contra ela um cerco, e edifica contra ela uma fortificaτπo, e levanta contra ela uma tranqueira; e coloca contra ela arraiais, e p⌡e-lhe arφetes em redor.
3 Toma tambΘm uma sertπ de ferro, e p⌡e-na por muro de ferro entre ti e a cidade; e olha para a cidade, e ela serß cercada, e tu a cercarßs; isso servirß de sinal para a casa de Israel.
4 Tu tambΘm deita-te sobre o teu lado esquerdo, e p⌡e sobre ele a iniqⁿidade da casa de Israel; conforme o n·mero dos dias em que te deitares sobre ele, levarßs a sua iniqⁿidade.
5 Pois eu fixei os anos da sua iniqⁿidade, para que eles te sejam contados em dias, trezentos e noventa dias; assim levarßs a iniqⁿidade da casa de Israel.
6 E quando tiveres cumprido estes dias, deitar-te-ßs sobre o teu lado direito, e levarßs a iniqⁿidade da casa de Judß; quarenta dias te dei, cada dia por um ano.
7 Dirigirßs, pois, o teu rosto para o cerco de JerusalΘm, com o teu braτo descoberto; e profetizarßs contra ela.
8 E eis que porei sobre ti cordas; assim tu nπo te voltarßs dum lado para o outro, atΘ que tenhas cumprido os dias de teu cerco:
9 E tu toma trigo, e cevada, e favas, e lentilhas, e milho mi·do, e espelta, e mete-os numa s≤ vasilha, e deles faze pπo. Conforme o n·mero dos dias que te deitares sobre o teu lado, trezentos e noventa dias, comerßs disso.
10 E a tua comida, que hßs de comer, serß por peso, vinte siclos cada dia; de tempo em tempo a comerßs.
11 TambΘm beberßs a ßgua por medida, a sexta parte dum him; de tempo em tempo beberßs.
12 Tu a comerßs como bolos de cevada, e α vista deles a assarßs sobre o excremento humano.
13 E disse o Senhor: Assim comerπo os filhos de Israel o seu pπo imundo, entre as naτ⌡es, para onde eu os lanτarei.
14 Entπo disse eu: Ah Senhor Deus! eis que a minha alma nπo foi contaminada: pois desde a minha mocidade atΘ agora jamais comi do animal que morre de si mesmo, ou que Θ dilacerado por feras; nem carne abominßvel entrou na minha boca.
15 Entπo me disse: VΩ, eu te dou esterco de bois em lugar de excremento de homem; e sobre ele prepararßs o teu pπo,
16 Disse-me mais: Filho do homem, eis que quebrarei o bßculo de pπo em JerusalΘm; e comerπo o pπo por peso, e com ansiedade; e beberπo a ßgua por medida, e com espanto;
17 atΘ que lhes falte o pπo e a ßgua, e se espantem uns com os outros, e se definhem na sua iniqⁿidade.
╗EZEQUIEL [5]
1 E tu, ≤ filho do homem, toma uma espada afiada; como navalha de barbeiro a usarßs, e a farßs passar pela tua cabeτa e pela tua barba. Entπo tomarßs uma balanτa e repartirßs os cabelos.
2 A terτa parte, queimß-la-ßs no fogo, no meio da cidade, quando se cumprirem os dias do cerco; tomarßs outra terτa parte, e com uma espada feri-la-ßs ao redor da cidade; e espalharßs a outra terτa parte ao vento; e eu desembainharei a espada atrßs deles.
3 E tomarßs deles um pequeno n·mero, e atß-los-ßs nas bordas da tua capa.
4 E ainda destes tomarßs alguns e, lanτando-os no meio do fogo, os queimarßs no fogo; e dali sairß um fogo contra toda a casa de Israel.
5 Assim diz o Senhor Deus: Esta Θ JerusalΘm; coloquei-a no meio das naτ⌡es, estando os paφses ao seu redor;
6 ela, porΘm, se rebelou perversamente contra os meus juφzos, mais do que as naτ⌡es, e os meus estatutos mais do que os paφses que estπo ao redor dela; porque rejeitaram as minhas ordenanτas, e nπo andaram nos meus preceitos.
7 Portanto assim diz o Senhor Deus: Porque sois mais turbulentos do que as naτ⌡es que estπo ao redor de v≤s, e nπo tendes andado nos meus estatutos, nem guardado os meus juφzos, e tendes procedido segundo as ordenanτas das naτ⌡es que estπo ao redor de v≤s;
8 por isso assim diz o Senhor Deus: Eis que eu, sim, eu, estou contra ti; e executarei juφzos no meio de ti aos olhos das naτ⌡es.
9 E por causa de todas as tuas abominaτ⌡es farei sem ti o que nunca fiz, e coisas αs quais nunca mais farei semelhantes.
10 portanto os pais comerπo a seus filhos no meio de ti, e os filhos comerπo a seus pais; e executarei em ti juφzos, e todos os que restarem de ti, espalhß-los-ei a todos os ventos.
11 Portanto, tπo certo como eu vivo, diz o Senhor Deus, pois que profanaste o meu santußrio com todas as tuas coisas detestßveis, e com todas as tuas abominaτ⌡es, tambΘm eu te diminuirei; e nπo te perdoarei, nem terei piedade de ti.
12 uma terτa parte de ti morrerß da peste, e se consumirß de fome no meio de ti; e outra terτa parte cairß α espada em redor de ti; e a outra terτa parte, espalha-la-ei a todos os ventos, e desembainharei a espada atrßs deles.
13 Assim se cumprirß a minha ira, e satisfarei neles o meu furor, e me consolarei; e saberπo que sou eu, o Senhor, que tenho falado no meu zelo, quando eu cumprir neles o meu furor.
14 Demais te farei uma desolaτπo, e objeto de opr≤brio entre as naτ⌡es que estπo em redor de ti, α vista de todos os que passarem.
15 E isso serß objeto de opr≤brio e ludφbrio, e escarmento e espanto, αs naτ⌡es que estπo em redor de ti, quando eu executar em ti juφzos com ira, e com furor, e com furiosos castigos. Eu, o Senhor, o disse.
16 Quando eu enviar as malignas flechas da fome contra eles, flechas para a destruiτπo, as quais eu mandarei para vos destruir; e aumentarei a fome sobre v≤s, e tirar-vos-ei o sustento do pπo.
17 E enviarei sobre v≤s a fome e feras, que te desfilharπo; e a peste e o sangue passarπo por ti; e trarei a espada sobre ti. Eu, o Senhor, o disse.
╗EZEQUIEL [6]
1 E veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
2 Filho do homem, dirige o teu rosto para os montes de Israel, e profetiza contra eles.
3 E dize: Montes de Israel, ouvi a palavra do Senhor Deus. Assim diz o Senhor Deus aos montes, aos outeiros, αs ravinas e aos vales: Eis que eu, sim eu, trarei a espada sobre v≤s, e destruirei os vossos altos.
4 E serπo assolados os vossos altares, e quebrados os vossos altares de incenso; e arrojarei os vossos mortos diante dos vossos φdolos.
5 E porei os cadßveres dos filhos de Israel diante dos seus φdolos, e espalharei os vossos ossos em redor dos vossos altares.
6 Em todos os vossos lugares habitßveis as cidades serπo destruφdas, e os altos assolados; para que os vossos altares sejam destruφdos e assolados, e os vossos φdolos se quebrem e sejam destruφdos, e os altares de incenso sejam cortados, e desfeitas as vossas obras.
7 E os traspassados cairπo no meio de v≤s, e sabereis que eu sou o Senhor.
8 Contudo deixarei com vida um restante, visto que tereis alguns que escaparπo da espada entre as naτ⌡es, quando fordes espalhados pelos paφses.
9 Entπo os que dentre v≤s escaparem se lembrarπo de mim entre as naτ⌡es para onde forem levados em cativeiro, quando eu lhes tiver quebrantado o coraτπo corrompido, que se desviou de mim, e cegado os seus olhos, que se vπo corrompendo ap≤s os seus φdolos; e terπo nojo de si mesmos, por causa das maldades que fizeram em todas as suas abominaτ⌡es.
10 E saberπo que eu sou o Senhor; nπo disse debalde que lhes faria este mal.
11 Assim diz o Senhor Deus: Bate com a mπo, e bate com o teu pΘ, e dize: Ah! por causa de todas as pΘssimas abominaτ⌡es da casa de Israel; pois eles cairπo α espada, e de fome, e de peste.
12 O que estiver longe morrerß de peste; e, o que estß perto cairß α espada; e o que ficar de resto e cercado morrerß de fome; assim cumprirei o meu furor contra eles.
13 Entπo sabereis que eu sou o Senhor, quando os seus mortos estiverem estendidos no meio dos seus φdolos, em redor dos seus altares, em todo outeiro alto, em todos os cumes dos montes, e debaixo de toda ßrvore verde, e debaixo de todo carvalho frondoso, lugares onde ofereciam suave cheiro a todos os seus φdolos.
14 E estenderei a minha mπo sobre eles, e farei a terra desolada e erma, em todas as suas habitaτ⌡es; desde o deserto atΘ Dibla; e saberπo que eu sou o Senhor.
╗EZEQUIEL [7]
1 Demais veio a palavra do Senhor a mim, dizendo:
2 E tu, ≤ filho do homem, assim diz o Senhor Deus α terra de Israel: Vem o fim, o fim vem sobre os quatro cantos da terra.
3 Agora vem o fim sobre ti, e enviarei sobre ti a minha ira, e te julgarei conforme os teus caminhos; e trarei sobre ti todas as tuas abominaτ⌡es.
4 E nπo te pouparei, nem terei piedade de ti; mas eu te punirei por todos os teus caminhos, enquanto as tuas abominaτ⌡es estiverem no meio de ti; e sabereis que eu sou o Senhor.
5 Assim diz o Senhor Deus: Mal sobre mal! eis que vem!
6 Vem o fim, o fim vem, despertou-se contra ti; eis que vem.
7 Vem a tua ruφna, ≤ habitante da terra! Vem o tempo; estß perto o dia, o dia de tumulto, e nπo de gritos alegres, sobre os montes.
8 Agora depressa derramarei o meu furor sobre ti, e cumprirei a minha ira contra ti, e te julgarei conforme os teus caminhos; e te punirei por todas as tuas abominaτ⌡es.
9 E nπo te pouparei, nem terei piedade; conforme os teus caminhos, assim te punirei, enquanto as tuas abominaτ⌡es estiverem no meio de ti; e sabereis que eu, o Senhor, castigo.
10 Eis o dia! Eis que vem! Veio a tua ruφna; jß floresceu a vara, jß brotou a soberba. :
11 A violΩncia se levantou em vara de iniqⁿidade. nada restarß deles, nem da sua multidπo, nem dos seus bens. Nπo haverß eminΩncia entre eles.
12 Vem o tempo, Θ chegado o dia; nπo se alegre o comprador, e nπo se entristeτa o vendedor; pois a ira estß sobre toda a multidπo deles.
13 Na verdade o vendedor nπo tornarß a possuir o que vendeu, ainda que esteja por longo tempo entre os viventes; pois a visπo, no tocante a toda a multidπo deles, nπo voltarß atrßs; e ninguΘm prosperarß na vida, pela sua iniqⁿidade.
14 Jß tocaram a trombeta, e tudo prepararam, mas nπo hß quem vß α batalha; pois sobre toda a multidπo deles estß a minha ira.
15 Fora estß a espada, e dentro a peste e a fome; o que estiver no campo morrerß α espada; e o que estiver na cidade, a fome e a peste o consumirπo.
16 E se escaparem alguns sobreviventes, estarπo sobre os montes, como pombas dos vales, todos gemendo, cada um por causa da sua iniqⁿidade.
17 Todas as mπos se enfraquecerπo, e todos os joelhos se tornarπo fracos como ßgua.
18 E se cingirπo de sacos, e o terror os cobrirß; e sobre todos os rostos haverß vergonha e sobre todas as suas cabeτas calva.
19 A sua prata, lanτß-la-πo pelas ruas, e o seu ouro serß como imundφcia; nem a sua prata nem o seu ouro os poderß livrar no dia do furor do Senhor; esses metais nπo lhes poderπo saciar a fome, nem lhes encher o est⌠mago; pois serviram de tropeτo da sua iniqⁿidade.
20 Converteram em soberba a formosura dos seus adornos, e deles fizeram as imagens das suas abominaτ⌡es, e as suas coisas detestßveis; por isso eu a fiz para eles como uma coisa imunda.
21 E entregß-la-ei nas mπos dos estrangeiros por presa, e aos φmpios da terra por despojo; e a profanarπo.
22 E desviarei deles o meu rosto, e profanarπo o meu lugar oculto; porque entrarπo nele saqueadores, e o profanarπo.
23 Faze uma cadeia, porque a terra estß cheia de crimes de sangue, e a cidade estß cheia de violΩncia.
24 Pelo que trarei dentre as naτ⌡es os piores, que possuirπo as suas casas; e farei cessar a soberba dos poderosos; e os seus lugares santos serπo profanados.
25 Quando vier a ang·stia eles buscarπo a paz, mas nπo haverß paz.
26 MisΘria sobre misΘria virß, e se levantarß rumor sobre rumor; e buscarπo do profeta uma visπo; mas do sacerdote perecerß a lei, e dos anciπos o conselho.
27 O rei prantearß, e o prφncipe se vestirß de desolaτπo, e as mπos do povo da terra tremerπo de medo. Conforme o seu caminho lhes farei, e conforme os seus merecimentos os julgarei; e saberπo que eu sou o Senhor.
╗EZEQUIEL [8]
1 Sucedeu pois, no sexto ano, no mΩs sexto, no quinto dia do mΩs, estando eu assentado na minha casa, e os anciπos de Judß assentados diante de mim, que ali a mπo do Senhor Deus caiu sobre mim.
2 Entπo olhei, e eis uma semelhanτa como aparΩncia de fogo. Desde a aparΩncia dos seus lombos, e para baixo, era fogo; e dos seus lombos, e para cima, como aspecto de resplendor, como e brilho de Γmbar.
3 E estendeu a forma duma mπo, e me tomou por uma tranτa da minha cabeτa; e o Espφrito me levantou entre a terra e o cΘu, e nas vis⌡es de Deus me trouxe a JerusalΘm, atΘ a entrada da porta do pßtio de dentro, que olha para o norte, onde estava o assento da imagem do ci·me, que provoca ci·me.
4 E eis que a gl≤ria do Deus de Israel estava ali, conforme a semelhanτa que eu tinha visto no vale.
5 Entπo me disse: Filho do homem, levanta agora os teus olhos para o caminho do norte. Levantei, pois, os meus olhos para o caminho do norte, e eis que ao norte da porta do altar, estava esta imagem do ci·me na entrada.
6 E ele me disse: Filho do homem, vΩs tu o que eles estπo fazendo? as grandes abominaτ⌡es que a casa de Israel faz aqui, para que me afaste do meu santußrio; Mas verßs ainda outras grandes abominaτ⌡es.
7 E levou-me α porta do ßtrio; entπo olhei, e eis que havia um buraco na parede.
8 Entπo ele me disse: Filho do homem, cava agora na parede. E quando eu tinha cavado na parede, eis que havia uma porta.
9 Disse-me ainda: Entra, e vΩ as φmpias abominaτ⌡es que eles fazem aqui.
10 Entrei, pois, e olhei: E eis que toda a forma de rΘpteis, e de animais abominßveis, e todos os φdolos da casa de Israel, estavam pintados na parede em todo o redor.
11 E setenta homens dos anciπos da casa de Israel, com Jaazanias, filho de Safπ, no meio deles, estavam em pΘ diante das pinturas, e cada um tinha na mπo o seu incensßrio; e subia o odor de uma nuvem de incenso.
12 Entπo me disse: Viste, filho do homem, o que os anciπos da casa de Israel fazem nas trevas, cada um nas suas cΓmaras pintadas de imagens? Pois dizem: O Senhor nπo nos vΩ; o Senhor abandonou a terra.
13 TambΘm me disse: Verßs ainda maiores abominaτ⌡es que eles fazem.
14 Depois me levou α entrada da porta da casa do Senhor, que olha para o norte; e eis que estavam ali mulheres assentadas chorando por Tamuz.
15 Entπo me disse: Viste, filho do homem? Verßs ainda maiores abominaτ⌡es do que estas.
16 E levou-me para o ßtrio interior da casa do Senhor; e eis que estavam α entrada do templo do Senhor, entre o p≤rtico e o altar, cerca de vinte e cinco homens, de costas para o templo do Senhor, e com os rostos para o oriente; e assim, virados para o oriente, adoravam o sol.
17 Entπo me disse: Viste, filho do homem? Acaso Θ isto coisa leviana para a casa de Judß, o fazerem eles as abominaτ⌡es que fazem aqui? pois, havendo enchido a terra de violΩncia, tornam a provocar-me α ira; e ei-los a chegar o ramo ao seu nariz.
18 Pelo que tambΘm eu procederei com furor; o meu olho nπo pouparß, nem terei piedade. Ainda que me gritem aos ouvidos com grande voz, contudo nπo os ouvirei.
╗EZEQUIEL [9]
1 Entπo me gritou aos ouvidos com grande voz, dizendo: Chegai, v≤s, os intendentes da cidade, cada um com as suas armas destruidoras na mπo.
2 E eis que vinham seis homens do caminho da porta superior, que olha para o norte, e cada um com a sua arma de matanτa na mπo; e entre eles um homem vestido de linho, com um tinteiro de escrivπo α sua cintura. E entraram, e se puseram junto ao altar de bronze.
3 E a gl≤ria do Deus de Israel se levantou do querubim sobre o qual estava, e passou para a entrada da casa; e clamou ao homem vestido de linho, que trazia o tinteiro de escrivπo α sua cintura.
4 E disse-lhe o Senhor: Passa pelo meio da cidade, pelo meio de JerusalΘm, e marca com um sinal as testas dos homens que suspiram e que gemem por causa de todas as abominaτ⌡es que se cometem no meio dela.
5 E aos outros disse ele, ouvindo eu: Passai pela cidade ap≤s ele, e feri; nπo poupe o vosso olho, nem vos compadeτais.
6 Matai velhos, mancebos e virgens, criancinhas e mulheres, atΘ exterminß-los; mas nπo vos chegueis a qualquer sobre quem estiver o sinal; e comeτai pelo meu santußrio. Entπo comeτaram pelos anciπos que estavam diante da casa.
7 E disse-lhes: Profanai a casa, e enchei os ßtrios de mortos; saφ. E saφram, e feriram na cidade.
8 Sucedeu pois que, enquanto eles estavam ferindo, e ficando eu sozinho, caφ com o rosto em terra, e clamei, e disse: Ah Senhor Deus! destruirßs todo o restante de Israel, derramando a tua indignaτπo sobre JerusalΘm?
9 Entπo me disse: A culpa da casa de Israel e de Judß Θ grandφssima, a terra estß cheia de sangue, e a cidade cheia de injustiτa; pois eles dizem: O Senhor abandonou a terra; o Senhor nπo vΩ.
10 TambΘm, quanto a mim, nπo pouparei nem me compadecerei; sobre a cabeτa deles farei recair o seu caminho.
11 E eis que o homem que estava vestido de linho, a cuja cintura estava o tinteiro, tornou com a resposta, dizendo: Fiz como me ordenaste.
╗EZEQUIEL [10]
1 Depois olhei, e eis que no firmamento que estava por cima da cabeτa dos querubins, apareceu sobre eles uma como pedra de safira, semelhante em forma a um trono.
2 E falou ao homem vestido de linho, dizendo: Vai por entre as rodas giradoras, atΘ debaixo do querubim, enche as tuas mπos de brasas acesas dentre os querubins, e espalha-as sobre a cidade. E ele entrou α minha vista.
3 E os querubins estavam de pΘ ao lado direito da casa, quando entrou o homem; e uma nuvem encheu o ßtrio interior.
4 Entπo se levantou a gl≤ria do Senhor de sobre o querubim, e passou para a entrada da casa; e encheu-se a casa duma nuvem, e o ßtrio se encheu do resplendor da gl≤ria do Senhor.
5 E o ruφdo das asas dos querubins se ouvia atΘ o ßtrio exterior, como a voz do Deus Todo-Poderoso, quando fala.
6 Sucedeu pois que, dando ele ordem ao homem vestido de linho, dizendo: Toma fogo dentre as rodas, dentre os querubins, entrou ele, e p⌠s-se junto a uma roda.
7 Entπo estendeu um querubim a sua mπo de entre os querubins para o fogo que estava entre os querubins; e tomou dele e o p⌠s nas mπos do que estava vestido de linho, o qual o tomou, e saiu.
8 E apareceu nos querubins uma semelhanτa de mπo de homem debaixo das suas asas.
9 Entπo olhei, e eis quatro rodas junto aos querubins, uma roda junto a um querubim, e outra roda junto a outro querubim; e o aspecto das rodas era como o brilho de pedra de cris≤lita.
10 E, quanto ao seu aspecto, as quatro tinham a mesma semelhanτa, como se estivesse uma roda no meio doutra roda.
11 Andando elas, iam em qualquer das quatro direτ⌡es sem se virarem quando andavam, mas para o lugar para onde olhava a cabeτa, para esse andavam; nπo se viravam quando andavam.
12 E todo o seu corpo, as suas costas, as suas mπos, as suas asas, e as rodas que os quatro tinham, estavam cheias de olhos em redor.
13 E, quanto αs rodas, elas foram chamadas rodas giradoras, ouvindo-o eu.
14 E cada um tinha quatro rostos: o primeiro rosto era rosto de querubim, o segundo era rosto de homem, o terceiro era rosto de leπo, e o quarto era rosto de ßguia.
15 E os querubins se elevaram ao alto. Eles sπo os mesmos seres viventes que vi junto ao rio Quebar.
16 E quando os querubins andavam, andavam as rodas ao lado deles; e quando os querubins levantavam as suas asas, para se elevarem da terra, tambΘm as rodas nπo se separavam do lado deles.
17 Quando aqueles paravam, paravam estas; e quando aqueles se elevavam, estas se elevavam com eles; pois o espφrito do ser vivente estava nelas.
18 Entπo saiu a gl≤ria do Senhor de sobre a entrada da casa, e parou sobre os querubins.
19 E os querubins alτaram as suas asas, e se elevaram da terra α minha vista, quando saφram, acompanhados pelas rodas ao lado deles; e pararam α entrada da porta oriental da casa do Senhor, e a gl≤ria do Deus de Israel estava em cima sobre eles.
20 Sπo estes os seres viventes que vi debaixo do Deus de Israel, junto ao rio Quebar; e percebi que eram querubins.
21 Cada um tinha quatro rostos e cada um quatro asas; e debaixo das suas asas havia a semelhanτa de mπos de homem.
22 E a semelhanτa dos seus rostos era a dos rostos que eu tinha visto junto ao rio Quebar; tinham a mesma aparΩncia, eram eles mesmos; cada um andava em linha reta para a frente.
╗EZEQUIEL [11]
1 Entπo me levantou o Espφrito, e me levou α porta oriental da casa do Senhor, a qual olha para o oriente; e eis que estavam α entrada da porta vinte e cinco homens, e no meio deles vi a Jaazanias, filho de Azur, e a Pelatias, filho de Benaφas, prφncipes do povo.
2 E disse-me: Filho do homem, estes sπo os homens que maquinam a iniqⁿidade, e dπo φmpio conselho nesta cidade;
3 os quais dizem: Nπo estß pr≤ximo o tempo de edificar casas; esta cidade Θ a caldeira, e n≤s somos a carne.
4 Portanto, profetiza contra eles; profetiza, ≤ filho do homem.
5 E caiu sobre mim o Espφrito do Senhor, e disse-me: Fala: Assim diz o Senhor: Assim tendes dito, ≤ casa de Israel; pois eu conheτo as coisas que vos entram na mente.
6 Multiplicastes os vossos mortos nesta cidade, e enchestes as suas ruas de mortos.
7 Portanto, assim diz o Senhor Deus: Vossos mortos que deitastes no meio dela, esses sπo a carne, e ela Θ a caldeira; a v≤s, porΘm, vos tirarei do meio dela.
8 Temestes a espada, e a espada eu a trarei sobre v≤s, diz o Senhor Deus.
9 E vos farei sair do meio dela, e vos entregarei na mπo de estrangeiros, e exercerei juφzos entre v≤s.
10 Caireis α espada; nos confins de Israel vos julgarei; e sabereis que eu sou o Senhor.
11 Esta cidade nπo vos servirß de caldeira, nem v≤s servirei de carne no meio dela; nos confins de Israel vos julgarei;
12 e sabereis que eu sou o Senhor; pois nπo tendes andado nos meus estatutos, nem executado as minhas ordenanτas; antes tendes procedido conforme as ordenanτas das naτ⌡es que estπo em redor de v≤s.
13 E aconteceu que, profetizando eu, morreu Pelatias, filho de Benaφas. Entπo caφ com o resto em terra, e clamei com grande voz, e disse: Ah Senhor Deus! darßs fim cabal ao remanescente de Israel?
14 Entπo veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
15 Filho do homem, teus irmπos, os teus pr≤prios irmπos, os homens de teu parentesco, e toda a casa de Israel, todos eles, sπo aqueles a quem os habitantes de JerusalΘm disseram: Apartai-vos para longe do Senhor; a n≤s se nos deu esta terra em possessπo.
16 Portanto, dize: Assim diz o Senhor Deus: Ainda que os mandei para longe entre as naτ⌡es, e ainda que os espalhei pelas terras, todavia lhes servirei de santußrio por um pouco de tempo, nas terras para onde foram.
17 Portanto, dize: Assim diz o senhor Deus: Hei de ajuntar-vos do meio dos povos, e vos recolherei do meio das terras para onde fostes espalhados, e vos darei a terra de Israel.
18 E virπo ali, e tirarπo dela todas as suas coisas detestßveis e todas as suas abominaτ⌡es.
19 E lhes darei um s≤ coraτπo, e porei dentro deles um novo espφrito; e tirarei da sua carne o coraτπo de pedra, e lhes darei um coraτπo de carne,
20 para que andem nos meus estatutos, e guardem as minhas ordenanτas e as cumpram; e eles serπo o meu povo, e eu serei o seu Deus.
21 Mas, quanto αqueles cujo coraτπo andar ap≤s as suas coisas detestßveis, e das suas abominaτ⌡es, eu farei recair nas suas cabeτas o seu caminho, diz o Senhor Deus.
22 Entπo os querubins elevaram as suas asas, estando as rodas ao lado deles; e a gl≤ria do Deus de Israel estava em cima sobre eles.
23 E a gl≤ria do Senhor se alτou desde o meio da cidade, e se p⌠s sobre o monte que estß ao oriente da cidade.
24 Entπo o Espφrito me levantou, e me levou na visπo pelo Espφrito de Deus para a CaldΘia, para os exilados. Assim se foi de mim a visπo que eu tinha visto.
25 E falei aos do cativeiro todas as coisas que o Senhor me tinha mostrado.
╗EZEQUIEL [12]
1 Ainda veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
2 Filho do homem, tu habitas no meio da casa rebelde, que tem olhos para ver e nπo vΩ, e tem ouvidos para ouvir e nπo ouve; porque Θ casa rebelde.
3 Tu, pois, ≤ filho do homem, prepara-te os trastes para mudares para o exφlio, e de dia muda α vista deles; e do teu lugar mudarßs para outro lugar α vista deles; bem pode ser que reparem nisso, ainda que eles sπo casa rebelde.
4 └ vista deles, pois, tirarßs para fora, de dia, os teus trastes, como para mudanτa; entπo tu sairßs de tarde α vista deles, como quem sai para o exφlio.
5 Faze para ti, α vista deles, uma abertura na parede, e por ali sairßs.
6 └ vista deles levarßs aos ombros os teus trastes, e αs escuras os transportarßs, e cobrirßs o teu rosto, para que nπo vejas o chπo; porque te pus por sinal α casa de Israel.
7 E fiz assim, como se me deu ordem: os meus trastes tirei para fora de dia, como para o exφlio; entπo α tarde fiz com a mπo uma abertura na parede; αs escuras saφ, carregando-os aos ombros, α vista deles.
8 E veio a mim a palavra do Senhor, pela manhπ, dizendo:
9 Filho do homem, nπo te perguntou a casa de Israel, aquela casa rebelde: Que fazes tu?
10 Dize-lhes: Assim diz o Senhor Deus: Este orßculo se refere ao prφncipe em JerusalΘm, e a toda a casa de Israel que estß no meio dela.
11 Dize: Eu sou o vosso sinal: Assim como eu fiz, assim se lhes farß a eles; irπo para o exφlio para o cativeiro,
12 E o prφncipe que estß no meio deles levarß aos ombros os trastes, e αs escuras sairß; ele farß uma abertura na parede e sairß por ela; ele cobrirß o seu rosto, pois com os seus olhos nπo verß o chπo.
13 TambΘm estenderei a minha rede sobre ele, e ele serß apanhado no meu laτo; e o levarei para Babil⌠nia, para a terra dos caldeus; contudo nπo a verß, ainda que ali morrerß.
14 E todos os que estiverem ao redor dele para seu socorro e todas as suas tropas, espalhß-los-ei a todos os ventos; e desembainharei a espada atrßs deles.
15 Assim saberπo que eu sou o Senhor, quando eu os dispersar entre as naτ⌡es e os espalhar entre os paφses.
16 Mas deles deixarei ficar alguns poucos, escapos da espada, da fome, e da peste, para que confessem todas as suas abominaτ⌡es entre as naτ⌡es para onde forem; e saberπo que eu sou o Senhor.
17 Ainda veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
18 Filho do homem, come o teu pπo com tremor, e bebe a tua ßgua com estremecimento e com receio.
19 E dirßs ao povo da terra: Assim diz o Senhor Deus acerca dos habitantes de JerusalΘm, na terra de Israel: O seu pπo comerπo com receio, e a sua ßgua beberπo com susto pois a sua terra serß despojada de sua abundΓncia, por causa da violΩncia de todos os que nela habitam.
20 E as cidades habitadas serπo devastadas, e a terra se tornarß em desolaτπo; e sabereis que eu sou o Senhor.
21 E veio ainda a mim a palavra do Senhor, dizendo:
22 Filho do homem, que provΘrbio Θ este que v≤s tendes na terra de Israel, dizendo: Dilatam-se os dias, e falha toda a visπo?
23 Portanto, dize-lhes: Assim diz o Senhor Deus: Farei cessar este provΘrbio, e nπo serß mais usado em Israel; mas dize-lhes: Estπo pr≤ximos os dias, e o cumprimento de toda a visπo.
24 Pois nπo haverß mais nenhuma visπo vπ, nem adivinhaτπo lisonjeira, no meio da casa de Israel.
25 Porque eu sou o Senhor; falarei, e a palavra que eu falar se cumprirß. Nπo serß mais adiada; pois em nossos dias, ≤ casa rebelde, falarei a palavra e a cumprirei, diz o Senhor Deus.
26 Veio mais a mim a palavra do Senhor, dizendo:
27 Filho do homem, eis que os da casa de Israel dizem: A visπo que este vΩ Θ para muitos dias no futuro, e ele profetiza de tempos que estπo longe.
28 Portanto dize-lhes: Assim diz o Senhor Deus: Nπo serß mais adiada nenhuma das minhas palavras, mas a palavra que falei se cumprirß, diz o Senhor Deus.
╗EZEQUIEL [13]
1 E veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
2 Filho do homem, profetiza contra os profetas de Israel e dize a esses videntes que s≤ profetizam o que vΩ o seu coraτπo: Ouvi a palavra do Senhor.
3 Assim diz o Senhor Deus: Ai dos profetas insensatos, que seguem o seu pr≤prio
4 Os teus profetas, ≤ Israel, tΩm sido como raposas nos desertos.
5 Nπo subistes αs brechas, nem fizestes uma cerca para a casa de Israel, para que permaneτa firme na peleja no dia do Senhor.
6 Viram vaidade e adivinhaτπo mentirosa os que dizem: O Senhor diz; quando o Senhor nπo os enviou; e esperam que seja cumprida a palavra.
7 Acaso nπo tivestes visπo de vaidade, e nπo falastes adivinhaτπo mentirosa, quando dissestes: O Senhor diz; sendo que eu tal nπo falei?
8 Portanto assim diz o Senhor Deus: Porque tendes falado vaidade, e visto mentiras, por isso eis que eu sou contra v≤s, diz o Senhor Deus.
9 E a minha mπo serß contra os profetas que vΩem vaidade e que adivinham mentira; nπo estarπo no concφlio do meu povo, nem nos registros da casa de Israel se escreverπo, nem entrarπo na terra de Israel; e sabereis que eu sou o Senhor Deus.
10 Portanto, sim, porquanto desviaram o meu povo, dizendo: Paz; e nπo hß paz; e quando se edifica uma parede, eis que a rebocam de argamassa fraca;
11 dize aos que a rebocam de argamassa fraca que ela cairß. Sobrevirß forte chuva, grandes pedras de saraiva cairπo, e um vento tempestuoso a fenderß.
12 Ora, eis que, caindo a parede, nπo vos dirπo: Onde estß o reboco de que a rebocastes?
13 Portanto assim diz o Senhor Deus: fendΩ-la-ei no meu furor com vento tempestuoso e, na minha ira, farei cair forte chuva, e grandes pedras de saraiva, na minha indignaτπo, para a consumir.
14 E derribarei a parede que rebocastes com argamassa fraca, e darei com ela por terra, de modo que seja descoberto o seu fundamento; quando ela cair, v≤s perecereis no meio dela; e sabereis que eu sou o Senhor.
15 Assim cumprirei o meu furor contra a parede, e contra os que a rebocam de argamassa fraca; e vos direi: A parede jß nπo existe, nem aqueles que a rebocaram, a saber,
16 os profetas de Israel, que profetizam acerca de JerusalΘm, e vΩem para ela visπo de paz, nπo havendo paz, diz o Senhor Deus.
17 E tu, ≤ filho do homem, dirige o teu rosto contra as filhas do teu povo, que profetizam de seu pr≤prio coraτπo; e profetiza contra elas.
18 e dize: Assim diz o Senhor Deus: Ai das que cosem pulseiras mßgicas para todos os braτos, e que fazem vΘus para as cabeτas de pessoas de toda estatura para caτarem as almas! Porventura caτareis as almas do meu povo? e conservareis em vida almas para vosso proveito?
19 V≤s me profanastes entre o meu povo por punhados de cevada, e por pedaτos de pπo, matando aqueles que nπo haviam de morrer, e guardando vivos aqueles que nπo haviam de viver, mentindo ao meu povo que escuta a mentira.
20 Portanto assim diz o Senhor Deus: Eis aqui eu sou contra as vossas pulseiras mßgicas com que v≤s ali caτais as almas como aves, e as arrancarei de vossos braτos; e soltarei as almas, sim as almas que v≤s caτais como aves.
21 TambΘm rasgarei os vossos vΘus, e livrarei o meu povo das vossas mπos, e eles nπo estarπo mais em vossas mπos para serem caτados; e sabereis que eu sou e Senhor.
22 Visto que entristecestes o coraτπo do justo com falsidade, nπo o havendo eu entristecido, e fortalecestes as mπos do φmpio, para que nπo se desviasse do seu mau caminho, e vivesse;
23 portanto nπo tereis mais vis⌡es vπs, nem mais fareis adivinhaτ⌡es; mas livrarei o meu povo das vossas mπos, e sabereis que eu sou o Senhor.
╗EZEQUIEL [14]
1 Entπo vieram a mim alguns homens dos anciπos de Israel, e se assentaram diante de mim.
2 E veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
3 Filho do homem, estes homens deram lugar nos seus coraτ⌡es aos seus φdolos, e puseram o tropeτo da sua maldade diante da sua face; devo eu de alguma maneira ser interrogado por eles?
4 Portanto fala com eles, e dize-lhes: Assim diz o Senhor Deus: Qualquer homem da casa de Israel que der lugar no seu coraτπo aos seus φdolos, e puser o tropeτo da sua maldade diante da sua face, e vier ao profeta, eu, o Senhor, lhe responderei nisso conforme a multidπo dos seus φdolos;
5 para que possa apanhar a casa de Israel no seu coraτπo, porquanto todos sπo alienados de mim pelos seus φdolos.
6 Portanto dize α casa de Israel: Assim diz o Senhor Deus: Convertei-vos, e deixai os vossos φdolos; e desviai os vossos rostos de todas as vossas abominaτ⌡es.
7 Porque qualquer homem da casa de Israel, ou dos estrangeiros que peregrinam em Israel, que se alienar de mim e der lugar no seu coraτπo aos seus φdolos, e puser tropeτo da sua maldade diante do seu rosto, e vier ao profeta para me consultar a favor de si mesmo, eu, o Senhor, lhe responderei por mim mesmo;
8 e porei o meu rosto contra o tal homem, e o farei um espanto, um sinal e um provΘrbio, e exterminß-lo-ei do meio do meu povo; e sabereis que eu sou o Senhor.
9 E se o profeta for enganado, e falar alguma coisa, eu, o Senhor, terei enganado esse profeta; e estenderei a minha mπo contra ele, e destruφ-lo-ei do meio do meu povo Israel.
10 E levarπo o seu castigo. O castigo do profeta serß como o castigo de quem o consultar;
11 para que a casa de Israel nπo se desvie mais de mim, nem mais se contamine com todas as suas transgress⌡es; mas que sejam eles o meu povo, e seja eu o seu Deus, diz o Senhor Deus.
12 Veio ainda a mim a palavra do Senhor, dizendo:
13 Filho do homem, quando uma terra pecar contra mim, agindo traiτoeiramente, entπo estenderei a minha mπo contra ela, e lhe quebrarei o bßculo do pπo, e enviarei contra ela a fome, e dela exterminarei homens e animais;
14 ainda que estivessem no meio dela estes trΩs homens, NoΘ, Daniel e J≤, eles pela sua justiτa, livrariam apenas a sua pr≤pria vida, diz o Senhor Deus.
15 Se eu fizer passar pela terra bestas feras, e estas a assolarem, de modo que ela fique desolada, sem que ninguΘm possa passar por ela por causa das feras;
16 ainda que esses trΩs homens estivessem no meio dela, vivo eu, diz o Senhor Deus, que nem a filhos nem a filhas livrariam; eles s≤ ficariam livres; a terra, porΘm, seria assolada.
17 Ou, se eu trouxer a espada sobre aquela terra, e disser: Espada, passa pela terra; de modo que eu extermine dela homens e animais;
18 ainda que aqueles trΩs homens estivessem nela, vivo eu, diz o Senhor Deus, eles nπo livrariam nem filhos nem filhas, mas eles s≤ ficariam livres.
19 Ou, se eu enviar a peste sobre aquela terra, e derramar o meu furor sobre ela com sangue, para exterminar dela homens e animais;
20 ainda que NoΘ, Daniel e J≤ estivessem no meio dela, vivo eu, diz o Senhor Deus, eles nπo livrariam nem filho nem filha, tπo somente livrariam as suas pr≤prias vidas pela sua justiτa.
21 Pois assim diz o Senhor Deus: Quanto mais quando eu enviar contra JerusalΘm os meus quatro juφzos violentos, a espada, a fome, as bestas-feras e a peste, pura exterminar dela homens e animais?
22 Mas, se ainda restarem nela alguns sobreviventes que levem para fora filhos e filhas, quando eles saφrem a ter convosco, vereis o seu caminho e os seus feitos, e ficareis consolados do mal que eu trouxe sobre JerusalΘm, atΘ de tudo o que trouxe sobre ela.
23 E sereis consolados, quando virdes o seu caminho e os seus feitos; e sabereis que nπo fiz sem razπo tudo quanto nela tenho feito, diz o Senhor.
╗EZEQUIEL [15]
1 De novo veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
2 Filho do homem, que mais do que qualquer outro pau Θ o da videira, o sarmento que estß entre as ßrvores do bosque?
3 Tema-se dele madeira para fazer alguma obra? ou toma-se dele alguma estaca, para se lhe pendurar algum traste?
4 Eis que Θ lanτado no fogo, para servir de pasto; o fogo devora ambas as suas extremidades, e o meio dele fica tambΘm queimado; serve para alguma obra?
5 Ora, quando estava inteiro, nπo servia para obra alguma; quanto menos, estando consumido ou carbonizado pelo fogo, se faria dele qualquer obra?
6 Portanto, assim diz o Senhor Deus: Como entre as ßrvores do bosque Θ o pau da videira, que entreguei para servir de pasto ao fogo, assim entregarei os habitantes de JerusalΘm.
7 E porei a minha face contra eles; eles sairπo do fogo, mas o fogo os devorarß; e sabereis que eu sou o Senhor, quando tiver posto a minha face contra eles.
8 Farei da terra uma desolaτπo, porquanto eles se houveram traiτoeiramente, diz o Senhor Deus.
╗EZEQUIEL [16]
1 Ainda veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
2 Filho do homem, faze conhecer a JerusalΘm seus atos abominßveis;
3 e dize: Assim diz o Senhor Deus a JerusalΘm: A tua origem e o teu nascimento procedem da terra dos cananeus. Teu pai era amorreu, e a tua mπe hetΘia.
4 E, quanto ao teu nascimento, no dia em que nasceste nπo te foi cortado o umbigo, nem foste lavada com ßgua, para te alimpar; nem tampouco foste esfregada com sal, nem envolta em faixas;
5 ninguΘm se apiedou de ti para te fazer alguma destas coisas, compadecido de ti; porΘm foste lanτada fora no campo, pelo nojo de ti, no dia em que nasceste.
6 E, passando eu por ti, vi-te banhada no teu sangue, e disse-te: Ainda que estßs no teu sangue, vive; sim, disse-te: Ainda que estßs no teu sangue, vive.
7 Eu te fiz multiplicar como o renovo do campo. E cresceste, e te engrandeceste, e alcanτaste grande formosura. Formaram-se os teus seios e cresceu o teu cabelo; contudo estavas nua e descoberta.
8 Entπo, passando eu por ti, vi-te, e eis que o teu tempo era tempo de amores; e estendi sobre ti a minha aba, e cobri a tua nudez; e dei-te juramento, e entrei num pacto contigo, diz o Senhor Deus, e tu ficaste sendo minha.
9 Entπo te lavei com ßgua, alimpei-te do teu sangue e te ungi com ≤leo.
10 TambΘm te vesti de bordados, e te calcei com pele de dugongo, cingi-te de linho fino, e te cobri de seda.
11 TambΘm te ornei de enfeites, e te pus braceletes nas mπos e um colar ao pescoτo.
12 E te pus um pendente no nariz, e arrecadas nas orelhas, e uma linda coroa na cabeτa.
13 Assim foste ornada de ouro e prata, e o teu vestido foi de linho fino, de seda e de bordados; de flor de farinha te nutriste, e de mel e azeite; e chegaste a ser formosa em extremo, e subiste atΘ a realeza.
14 Correu a tua fama entre as naτ⌡es, por causa da tua formosura, pois era perfeita, graτas ao esplendor que eu tinha posto sobre ti, diz o Senhor Deus.
15 Mas confiaste na tua formosura, e te corrompeste por causa da tua fama; e derramavas as tuas prostituiτ⌡es sobre todo o que passava, para seres dele.
16 E tomaste dos teus vestidos e fizeste lugares altos adornados de diversas cores, e te prostituφste sobre eles, como nunca sucedera, nem sucederß.
17 TambΘm tomaste as tuas belas j≤ias feitas do meu ouro e da minha prata que eu te havia dado, e te fizeste imagens de homens, e te prostituφste com elas;
18 e tomaste os teus vestidos bordados, e as cobriste; e puseste diante delas o meu azeite e o meu incenso.
19 E o meu pπo que te dei, a flor de farinha, e o azeite e o mel, com que eu te sustentava, tambΘm puseste diante delas em cheiro suave, diz o Senhor Deus.
20 AlΘm disto, tomaste a teus filhos e tuas filhas, que me geraras, e lhos sacrificaste, para serem devorados pelas chamas. Acaso foi a tua prostituiτπo de tπo pouca monta,
21 que havias de matar meus filhos e lhos entregar, fazendo os passar pelo fogo?
22 E em todas as tuas abominaτ⌡es, e nas tuas prostituiτ⌡es, nπo te lembraste dos dias da tua mocidade, quando tu estavas nua e descoberta, e jazias no teu sangue.
23 E sucedeu, depois de toda a tua maldade (ai, ai de ti! diz o Senhor Deus),
24 que te edificaste uma cΓmara abobadada, e fizeste lugares altos em todas as praτas.
25 A cada canto do caminho edificaste o teu lugar alto, e fizeste abominßvel a tua formosura, e alargaste os teus pΘs a todo o que passava, e multiplicaste as tuas prostituiτ⌡es.
26 TambΘm te prostituφste com os egφpcios, teus vizinhos, grandemente carnais; e multiplicaste a tua prostituiτπo, para me provocares α ira.
27 Pelo que estendi a minha mπo sobre ti, e diminuφ a tua porτπo; e te entreguei α vontade dos que te odeiam, das filhas dos filisteus, as quais se envergonhavam do teu caminho depravado.
28 TambΘm te prostituφste com os assφrios, porquanto eras insacißvel; contudo, prostituindo-te com eles, nem ainda assim ficaste farta.
29 Demais multiplicaste as tuas prostituiτ⌡es na terra de trßfico, isto Θ, atΘ CaldΘia, e nem ainda com isso te fartaste.
30 Quπo fraco Θ teu coraτπo, diz o Senhor Deus, fazendo tu todas estas coisas, obra duma meretriz desenfreada,
31 edificando a tua cΓmara abobadada no canto de cada caminho, e fazendo o teu lugar alto em cada rua! Nπo foste sequer como a meretriz, pois desprezaste a paga;
32 tens sido como a mulher ad·ltera que, em lugar de seu marido, recebe os estranhos.
33 A todas as meretrizes se dß a sua paga, mas tu dßs presentes a todos es teus amantes; e lhes dßs peitas, para que venham a ti de todas as partes, pelas tuas prostituiτ⌡es.
34 Assim Θs diferente de outras mulheres nas tuas prostituiτ⌡es; pois ninguΘm te procura para prostituiτπo; pelo contrßrio tu dßs a paga, e nπo a recebes; assim Θs diferente.
35 Portanto, ≤ meretriz, ouve a palavra do Senhor.
36 Assim diz o Senhor Deus: Pois que se derramou a tua lascφvia, e se descobriu a tua nudez nas tuas prostituiτ⌡es com os teus amantes; por causa tambΘm de todos os φdolos das tuas abominaτ⌡es, e do sangue de teus filhos que lhes deste;
37 portanto eis que ajuntarei todos os teus amantes, com os quais te deleitaste, como tambΘm todos os que amaste, juntamente com todos os que odiaste, sim, ajuntß-los-ei contra ti em redor, e descobrirei a tua nudez diante deles, para que vejam toda a tua nudez.
38 E julgar-te-ei como sπo julgadas as ad·lteras e as que derramam sangue; e entregar-te-ei ao sangue de furor e de ci·me.
39 TambΘm te entregarei nas mπos dos teus inimigos, e eles derribarπo a tua cΓmara abobadada, e demolirπo os teus altos lugares, e te despirπo os teus vestidos, e tomarπo as tuas belas j≤ias, e te deixarπo nua e descoberta.
40 Entπo farπo subir uma hoste contra ti, e te apedrejarπo, e te traspassarπo com as suas espadas.
41 E queimarπo as tuas casas a fogo, e executarπo juφzos contra ti, α vista de muitas mulheres; e te farei cessar de ser meretriz, e paga nπo darßs mais.
42 Assim satisfarei em ti o meu furor, e os meus ci·mes se desviarπo de ti; tambΘm me aquietarei, e nπo tornarei mais a me indignar.
43 Porquanto nπo te lembraste dos dias da tua mocidade, mas me provocaste α ira com todas estas coisas, eis que eu farei recair o teu caminho sobre a tua cabeτa diz o Senhor Deus. Pois nπo acrescentaste a infidelidade a todas as tuas abominaτ⌡es?
44 Eis que todo o que usa de provΘrbios usarß contra ti deste provΘrbio: Tal mπe, tal filha.
45 Tu Θs filha de tua mπe, que tinha nojo de seu marido e de seus filhos; e tu Θs irmπ de tuas irmπs, que tinham nojo de seus maridos e de seus filhos. Vossa mπe foi hetΘia, e vosso pai amorreu.
46 E tua irmπ maior, que habita α tua esquerda, Θ Samßria, ela juntamente com suas filhas; e tua irmπ menor, que habita α tua mπo direita, Θ Sodoma e suas filhas.
47 Todavia nπo andaste nos seus caminhos, nem fizeste conforme as suas abominaτ⌡es; mas, como se isso mui pouco fora, ainda te corrompeste mais do que elas, em todos os teus caminhos.
48 Vivo eu, diz o Senhor Deus, nπo fez Sodoma, tua irmπ, nem ela nem suas filhas, como fizeste tu e tuas filhas.
49 Eis que esta foi a iniqⁿidade de Sodoma, tua irmπ: Soberba, fartura de pπo, e pr≤spera ociosidade teve ela e suas filhas; mas nunca fortaleceu a mπo do pobre e do necessitado.
50 TambΘm elas se ensoberbeceram, e fizeram abominaτπo diante de mim; pelo que, ao ver isso, as tirei do seu lugar.
51 Demais Samßria nπo cometeu metade de teus pecados; e multiplicaste as tuas abominaτ⌡es mais do que elas, e justificaste a tuas irmπs, com todas as abominaτ⌡es que fizeste.
52 Tu, tambΘm, pois que deste sentenτa favorßvel a tuas irmπs, leva a tua vergonha; por causa de teus pecados, que fizeste mais abominßveis do que elas, mais justas sπo elas do que tu; confunde-te logo tambΘm, e sofre a tua vergonha, porque justificaste a tuas irmπs.
53 Eu, pois, farei tornar do cativeiro a elas, a Sodoma e suas filhas, a Samßria e suas filhas, e aos de v≤s que sπo cativos no meio delas;
54 para que sofras a tua vergonha, e sejas envergonhada por causa de tudo o que fizeste, dando-lhes tu consolaτπo.
55 Quanto a tuas irmπs, Sodoma e suas filhas, tornarπo ao seu primeiro estado; e Samßria e suas filhas tornarπo ao seu primeiro estado; tambΘm tu e tuas filhas tornareis ao vosso primeiro estado.
56 Nπo foi Sodoma, tua irmπ, um provΘrbio na tua boca, no dia da tua soberba,
57 antes que fosse descoberta a tua maldade? Agora, de igual modo, te fizeste objeto de opr≤brio das filhas da Sφria, e de todos os que estπo ao redor dela, e para as filhas dos filisteus, que te desprezam em redor.
58 Pela tua perversidade e as tuas abominaτ⌡es estßs sofrendo, diz o Senhor.
59 Pois assim diz o Senhor Deus: Eu te farei como fizeste, tu que desprezaste o juramento, quebrantando o pacto.
60 Contudo eu me lembrarei do meu pacto, que fiz contigo nos dias da tua mocidade; e estabelecerei contigo um pacto eterno.
61 Entπo te lembrarßs dos teus caminhos, e ficarßs envergonhada, quando receberes tuas irmπs, as mais velhas e as mais novas, e eu tas der por filhas, mas nπo por causa do pacto contigo.
62 E estabelecerei o meu pacto contigo, e saberßs que eu sou o Senhor;
63 para que te lembres, e te envergonhes, e nunca mais abras a tua boca, por causa da tua vergonha, quando eu te perdoar tudo quanto fizeste, diz o Senhor Deus.
╗EZEQUIEL [17]
1 Ainda veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
2 Filho do homem, prop⌡e um enigma, e profere uma alegoria α casa de Israel;
3 e dize: Assim diz o Senhor Deus: uma grande ßguia, de grandes asas e de plumagem comprida, cheia de penas de vßrias cores, veio ao Lφbano e tomou o mais alto ramo dum cedro;
4 arrancou a ponta mais alta dos seus, raminhos, e a levou a uma terra de comΘrcio; e a p⌠s numa cidade de comerciantes.
5 TambΘm tomou da semente da terra, e a lanτou num solo frutφfero; p⌠-la junto a muitas ßguas; e plantou-a como salgueiro.
6 E brotou, e tornou-se numa videira larga, de pouca altura, virando-se para ela os seus ramos, e as suas raφzes estavam debaixo dela. Tornou-se numa videira, e produzia sarmentos, e lanτava renovos.
7 Houve ainda outra grande ßguia, de grandes asas, e cheia de penas; e eis que tambΘm esta videira lanτou para ela as suas raφzes, e estendeu para ela os seus ramos desde as aurΘolas em que estava plantada, para que ela a regasse.
8 Numa boa terra, junto a muitas ßguas, estava ela plantada, para produzir ramos, e para dar fruto, a fim de que fosse videira excelente.
9 Dize: Assim diz o Senhor Deus: Acaso prosperarß ela? Nπo lhe arrancarß a ßguia as raφzes, e nπo lhe cortarß o fruto, para que se seque? para que se sequem todas as folhas de seus renovos? Nπo serß necessßrio nem braτo forte, nem muita gente, para arrancß-la pelas raφzes.
10 Mas, estando plantada, prosperarß? Nπo se secarß de todo, quando a tocar o vento oriental? Nas aurΘolas onde cresceu se secarß.
11 Entπo veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
12 Dize, pois, α casa rebelde: Nπo sabeis o que significam estas coisas? Dize-lhes: Eis que veio o rei de Babil⌠nia a JerusalΘm, e tomou o seu rei e os seus prφncipes, e os levou consigo para Babil⌠nia;
13 e tomou um da estirpe real, e fez pacto com ele, e o juramentou. E aos poderosos da terra removeu,
14 para que o reino ficasse humilhado, e nπo se levantasse, embora, guardando o seu pacto, pudesse subsistir.
15 Mas ele se rebelou contra o rei de Babil⌠nia, enviando os seus embaixadores ao Egito, para que se lhe mandassem cavalos e muita gente. Prosperarß ou escaparß aquele que faz tais coisas? Quebrarß o pacto e escaparß?
16 Como eu vivo, diz o Senhor Deus, no lugar em que habita o rei que o fez reinar, cujo juramento desprezou, e cujo pacto quebrou, sim, com ele no meio de Babil⌠nia certamente morrerß.
17 Nπo lhe prestarß Fara≤ ajuda em guerra, nem com seu grande exΘrcito, nem com sua companhia numerosa, quando se levantarem tranqueiras e se edificarem baluartes, para destruir muitas vidas.
18 Porquanto desprezou o juramento e quebrou o pacto, porquanto deu a sua mπo, e ainda fez todas estas coisas, ele nπo escaparß.
19 Portanto, assim diz o Senhor Deus: Vivo eu, que o meu juramento que desprezou, e o meu pacto que violou, isso farei recair sobre a sua cabeτa.
20 E estenderei sobre ele a minha rede, e ficarß preso no meu laτo; e o levarei a Babil⌠nia, e ali entrarei em juφzo com ele por causa da traiτπo que cometeu contra mim.
21 E a fina flor de todas as suas tropas cairß α espada, e os que restarem serπo espalhados a todos os ventos; e sabereis que eu, o Senhor, o disse.
22 Assim diz o Senhor Deus: TambΘm eu tomarei um broto do topo do cedro, e o plantarei; do principal dos seus renovos cortarei o mais tenro, e o plantarei sobre um monte alto e sublime.
23 No monte alto de Israel o plantarei; e produzirß ramos, e darß fruto, e se farß um cedro excelente. Habitarπo debaixo dele aves de toda a sorte; α sombra dos seus ramos habitarπo.
24 Assim saberπo todas as ßrvores do campo que eu, o Senhor, abati a ßrvore alta, elevei a ßrvore baixa, sequei a ßrvore verde, e fiz reverdecer a ßrvore seca; eu, e Senhor, o disse, e o farei.
╗EZEQUIEL [18]
1 De novo veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
2 Que quereis v≤s dizer, citando na terra de Israel este provΘrbio: Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos se embotaram?
3 Vivo eu, diz e Senhor Deus, nπo se vos permite mais usar deste provΘrbio em Israel.
4 Eis que todas as almas sπo minhas; como o Θ a alma do pai, assim tambΘm a alma do filho Θ minha: a alma que pecar, essa morrerß.
5 Sendo pois o homem justo, e procedendo com retidπo e justiτa,
6 nπo comendo sobre os montes, nem levantando os seus olhes para os φdolos da casa de Israel, nem contaminando a mulher do seu pr≤ximo, nem se chegando α mulher na sua separaτπo;
7 nπo oprimindo a ninguΘm, tornando, porΘm, ao devedor e seu penhor, e nπo roubando, repartindo e seu pπo com o faminto, e cobrindo ao nu com vestido;
8 nπo emprestando com usura, e nπo recebendo mais de que emprestou, desviando a sua mπo da injustiτa, e fazendo verdadeira justiτa entre homem e homem;
9 andando nos meus estatutos, e guardando as minhas ordenanτas, para proceder segundo a verdade; esse Θ justo, certamente viverß, diz o Senhor Deus,
10 E se ele gerar um filho que se torne salteador, que derrame sangue, que faτa a seu irmπo qualquer dessas coisas;
11 e que nπo cumpra com nenhum desses deveres, porΘm coma sobre os montes, e contamine a mulher de seu pr≤ximo,
12 oprima ao pobre e necessitado, pratique roubos, nπo devolva o penhor, levante os seus olhos para os φdolos, cometa abominaτπo,
13 empreste com usura, e receba mais do que emprestou; porventura viverß ele? Nπo viverß! Todas estas abominaτ⌡es, ele as praticou; certamente morrerß; o seu sangue serß sobre ele.
14 Eis que tambΘm, se este por sua vez gerar um filho que veja todos os pecados que seu pai fez, tema, e nπo cometa coisas semelhantes,
15 nπo coma sobre os montes, nem levante os olhos para os φdolos da casa de Israel, e nπo contamine a mulher de seu pr≤ximo,
16 nem oprima a ninguΘm, e nπo empreste sob penhores, nem roube, porΘm reparta o seu pπo com o faminto, e cubra ao nu com vestido;
17 que aparte da iniqⁿidade a sua mπo, que nπo receba usura nem mais do que emprestou, que observe as minhas ordenanτas e ande nos meus estatutos; esse nπo morrerß por causa da iniqⁿidade de seu pai; certamente viverß.
18 Quanto ao seu pai, porque praticou extorsπo, e roubou os bens do irmπo, e fez o que nπo era bom no meio de seu povo, eis que ele morrerß na sua iniqⁿidade.
19 contudo dizeis: Por que nπo levarß o filho a iniqⁿidade do pai? Ora, se o filho proceder com retidπo e justiτa, e guardar todos os meus estatutos, e os cumprir, certamente viverß.
20 A alma que pecar, essa morrerß; o filho nπo levarß a iniquidade do pai, nem o pai levarß a iniquidade do filho, A justiτa do justo ficarß sobre ele, e a impiedade do φmpio cairß sobre ele.
21 Mas se o φmpio se converter de todos os seus pecados que cometeu, e guardar todos os meus estatutos, e preceder com retidπo e justiτa, certamente viverß; nπo morrerß.
22 De todas as suas transgress⌡es que cometeu nπo haverß lembranτa contra ele; pela sua justiτa que praticou viverß.
23 Tenho eu algum prazer na morte do φmpio? diz o Senhor Deus. Nπo desejo antes que se converta dos seus caminhos, e viva?
24 Mas, desviando-se o justo da sua justiτa, e cometendo a iniqⁿidade, fazendo conforme todas as abominaτ⌡es que faz o φmpio, porventura viverß? De todas as suas justiτas que tiver feito nπo se farß mem≤ria; pois pela traiτπo que praticou, e pelo pecado que cometeu ele morrerß.
25 Dizeis, porΘm: O caminho do Senhor nπo Θ justo. Ouvi, pois, ≤ casa de Israel: Acaso nπo Θ justo o meu caminho? nπo sπo os vossos caminhos que sπo injustos?
26 Desviando-se o justo da sua justiτa, e cometendo iniqⁿidade, morrerß por ela; na sua iniqⁿidade que cometeu morrerß.
27 Mas, convertendo-se o φmpio da sua impiedade que cometeu, e procedendo com retidπo e justiτa, conservarß este a sua alma em vida.
28 pois que reconsidera, e se desvia de todas as suas transgress⌡es que cometeu, certamente viverß, nπo morrerß.
29 Contudo, diz a casa de Israel: O caminho do Senhor nπo Θ justo. Acaso nπo sπo justos os meus caminhos, ≤ casa de Israel, Nπo sπo antes os vossos caminhos que sπo injustos?
30 Portanto, eu vos julgarei, a cada um conforme os seus caminhos, ≤ casa de Israel, diz o Senhor Deus. Vinde, e convertei-vos de todas as vossas transgress⌡es, para que a iniqⁿidade nπo vos leve α perdiτπo.
31 Lanτai de v≤s todas as vossas transgress⌡es que cometestes contra mim; e criai em v≤s um coraτπo novo e um espφrito novo; pois, por que morrereis, ≤ casa de Israel,
32 Porque nπo tenho prazer na morte de ninguΘm, diz o Senhor Deus; convertei-vos, pois, e vivei,
╗EZEQUIEL [19]
1 E tu levanta uma lamentaτπo sobre os prφncipes de Israel,
2 e dize: Que de leoa foi tua mπe entre os le⌡es! Deitou-se no meio dos le⌡ezinhos, criou os seus cachorros.
3 Assim criou um dos seus cachorrinhos, o qual, fazendo-se leπo novo, aprendeu a apanhar a presa; e devorou homens.
4 Ora as naτ⌡es ouviram falar dele; foi apanhado na cova delas; e o trouxeram com ganchos α terra do Egito.
5 Vendo, pois, ela que havia esperado, e que a sua esperanτa era perdida, tomou outro dos seus cachorros, e fΩ-lo leπo novo.
6 E este, rondando no meio dos le⌡es, veio a ser leπo novo, e aprendeu a apanhar a presa; e devorou homens.
7 E devastou os seus palßcios, e destruiu as suas cidades; e assolou-se a terra, e a sua plenitude, por causa do som do seu rugido.
8 Entπo se ajuntaram contra ele as gentes das provφncias ao redor; estenderam sobre ele a rede; e ele foi apanhado na cova delas.
9 E com ganchos meteram-no numa jaula, e o levaram ao rei de Babil⌠nia; fizeram-no entrar nos lugares fortes, para que se nπo ouvisse mais a sua voz sobre os montes de Israel.
10 Tua mπe era como uma videira plantada junto αs ßguas; ela frutificou, e encheu-se de ramos, por causa das muitas ßguas.
11 E tinha uma vara forte para cetro de governador, e elevou-se a sua estatura entre os espessos ramos, e foi vista na sua altura com a multidπo dos seus ramos.
12 Mas foi arrancada com furor, e lanτada por terra; o vento oriental secou o seu fruto; quebrou-se e secou-se a sua forte vara; o fogo a consumiu.
13 E agora estß plantada no deserto, numa terra seca e sedenta.
14 E duma vara dos seus ramos saiu fogo que consumiu o seu fruto, de maneira que nπo hß mais nela nenhuma vara forte para servir de cetro para governar. Essa Θ a lamentaτπo, e servirß de lamentaτπo.
╗EZEQUIEL [20]
1 Ora aconteceu, no sΘtimo ano, no mΩs quinto, aos dez do mΩs, que vieram alguns dos anciπos de Israel, para consultarem o Senhor; e assentaram-se diante de mim.
2 Entπo veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
3 Filho do homem, fala aos anciπos de Israel, e dize-lhes: Assim diz o Senhor Deus: V≤s vindes consultar-me, Vivo eu, que nπo me deixarei ser consultado de v≤s, diz o Senhor Deus.
4 Acaso os julgarßs, faze-lhes saber as abominaτ⌡es de seus pais; e dize-lhes: Assim diz o Senhor Deus: No dia em que escolhi a Israel, levantei a minha mπo para a descendΩncia da casa de Jac≤, e me deu a conhecer a eles na terra do Egito, quando levantei a minha mπo para eles, dizendo: Eu sou o Senhor vosso Deus.
6 Naquele dia levantei a minha mπo para eles, jurando que os tiraria da terra do Egito para uma terra que lhes tinha espiado, que mana leite e mel, a qual Θ a gl≤ria de todas as terras.
7 Entπo lhes disse: Lanτai de v≤s, cada um, as coisas abominßveis que encantam os seus olhos, e nπo vos contamineis com os φdolos do Egito; eu sou o Senhor vosso Deus.
8 Mas rebelaram-se contra mim, e nπo me quiseram ouvir; nπo lanτaram de si, cada um, as coisas abominßveis que encantavam os seus olhos, nem deixaram os φdolos de Egito; entπo eu disse que derramaria sobre eles o meu furor, para cumprir a minha ira contra eles no meio da terra do Egito.
9 O que fiz, porΘm, foi por amor do meu nome, para que nπo fosse profanado α vista das naτ⌡es, no meio das quais eles estavam, a cujos olhos eu me dei a conhecer a eles, tirando-os da terra do Egito.
10 Assim os tirei da terra do Egito, e os levei ao deserto.
11 E dei-lhes os meus estatutos, e lhes mostrei as minhas ordenanτas, pelas quais o homem viverß, se as cumprir.
12 Demais lhes dei tambΘm os meus sßbados, para servirem de sinal entre mim e eles; a fim de que soubessem que eu sou o Senhor que os santifica.
13 Mas a casa de Israel se rebelou contra mim no deserto, nπo andando nos meus estatutos, e rejeitando as minhas ordenanτas, pelas quais o homem viverß, se as cumprir; e profanaram grandemente os meus sßbados; entπo eu disse que derramaria sobre eles o meu furor no deserto, para os consumir.
14 O que fiz, porΘm, foi por amor do meu nome, para que nπo fosse profanado α vista das naτ⌡es perante as quais os fiz sair.
15 E, contudo, eu levantei a minha mπo para eles no deserto, jurando que nπo os introduziria na terra que lhes tinha dado, que mana leite e mel, a qual Θ a gl≤ria de todas as terras;
16 porque rejeitaram as minhas ordenanτas, e nπo andaram nos meus estatutos, e profanaram os meus sßbados; pois o seu coraτπo andava ap≤s os seus φdolos.
17 Nπo obstante os meus olhos os pouparam e nπo os destruφ nem os consumi de todo no deserto.
18 Mas disse eu a seus filhos no deserto: Nπo andeis nos estatutos de vossos pais, nem guardeis as suas ordenanτas, nem vos contamineis com os seus φdolos.
19 Eu sou o Senhor vosso Deus; andai nos meus estatutos, e guardai as minhas ordenanτas, e executai-os
20 E santificai os meus sßbados; e eles servirπo de sinal entre mim e v≤s para que saibais que eu sou o Senhor vosso Deus.
21 Mas tambΘm os filhos se rebelaram contra mim; nπo andaram nos meus estatutos nem guardaram as minhas ordenanτas para as praticarem, pelas quais o homem viverß, se as cumprir; profanaram eles os meus sßbados; por isso eu disse que derramaria sobre eles o meu furor, para cumprir contra eles a minha ira no deserto.
22 Todavia retive a minha mπo, e procedi por amor do meu nome, para que nπo fosse profanado α vista das naτ⌡es, a cujos olhos os fiz sair.
23 TambΘm levantei a minha mπo para eles no deserto, jurando que os espalharia entre as naτ⌡es, e os dispersaria entre os paφses;
24 porque nπo haviam executado as minhas ordenanτas, mas rejeitaram os meus estatutos, e profanaram os meus sßbados, e os seus olhos se iam ap≤s os φdolos de seus pais.
25 TambΘm lhes dei estatutos que nπo eram bons, e ordenanτas pelas quais nπo poderiam viver;
26 e os deixei contaminar-se em seus pr≤prios dons, nos quais faziam passar pelo fogo todos os que abrem a madre, para os assolar, a fim de que soubessem que eu sou o Senhor.
27 Portanto fala α casa de Israel, ≤ filho do homem, e dize-lhe: Assim diz o Senhor Deus: Ainda nisto me blasfemaram vossos pais, que procederam traiτoeiramente para comigo;
28 pois quando eu os havia introduzido na terra a respeito da qual eu levantara a minha mπo, jurando que lha daria, entπo olharam para todo outeiro alto, e para toda ßrvore frondosa, e ofereceram ali os seus sacrifφcios, e apresentaram ali a provocaτπo das suas ofertas; puseram ali os seus cheiros suaves, e ali derramaram as suas libaτ⌡es.
29 E eu lhes disse: Que significa o alto a que v≤s ides? Assim o seu nome ficou sendo Bamß, atΘ o dia de hoje.
30 Portanto dize α casa de Israel: Assim diz o Senhor Deus: Acaso v≤s vos contaminais a v≤s mesmos, α maneira de vossos pais? e vos prostituφs com as suas abominaτ⌡es?
31 E, ao oferecerdes os vossos dons, quando fazeis passar os vossos filhos pelo fogo, v≤s vos contaminais com todos os vossos φdolos, atΘ hoje. E eu hei de ser consultado por v≤s, ≤ casa de Israel? Vivo eu, diz o Senhor Deus, que nπo serei consultado de v≤s.
32 E o que veio ao vosso espφrito de maneira alguma sucederß, quando dizeis: Sejamos como as naτ⌡es, como as tribos dos paφses, servindo ao madeiro e α pedra.
33 Vivo eu, diz o Senhor Deus, certamente com mπo forte, e com braτo estendido, e com indignaτπo derramada, hei de reinar sobre v≤s.
34 E vos tirarei dentre os povos, e vos congregarei dos paφses nos quais fostes espalhados, com mπo forte, e com braτo estendido, e com indignaτπo derramada;
35 e vos levarei ao deserto dos povos; e ali face a face entrarei em juφzo convosco;
36 como entrei em juφzo com vossos pais, no deserto da terra do Egito, assim entrarei em juφzo convosco, diz o Senhor Deus.
37 TambΘm vos farei passar debaixo da vara, e vos farei entrar no vφnculo do pacto;
38 e separarei dentre v≤s os rebeldes, e os que transgridem contra mim; da terra das suas peregrinaτ⌡es os tirarei, mas α terra de Israel nπo voltarπo; e sabereis que eu sou o Senhor.
39 Quanto a v≤s, ≤ casa de Israel, assim diz o Senhor Deus: Ide, sirva cada um os seus φdolos; contudo mais tarde me ouvireis e nπo profanareis mais o meu santo nome com as vossas dßdivas e com os vossos φdolos.
40 Pois no meu santo monte, no monte alto de Israel, diz o Senhor Deus, ali me servirß toda a casa de Israel, toda ela, na terra; ali vos aceitarei, e ali requererei as vossas ofertas, e as primφcias das vossas oblaτ⌡es, com todas as vossas coisas santas.
41 Como cheiro suave vos aceitarei, quando eu vos tirar dentre os povos e vos congregar dos paφses em que fostes espalhados; e serei santificado em v≤s α vista das naτ⌡es.
42 E sabereis que eu sou o Senhor, quando eu vos introduzir na terra de Israel, no paφs a respeito do qual levantei a minha mπo, jurando que o daria a vossos pais.
43 Ali vos lembrareis de vossos caminhos, e de todos os vossos atos com que vos tendes contaminado; e tereis nojo de v≤s mesmos, por causa de todas as vossas maldades que tendes cometido.
44 E sabereis que eu sou o Senhor, quando eu proceder para convosco por amor do meu nome, nπo conforme os vossos maus caminhos, nem conforme os vossos atos corruptos, ≤ casa de Israel, diz o senhor Deus.
45 E veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
46 Filho do homem, dirige o teu rosto para o caminho do sul, e derrama as tuas palavras contra o sul, e profetiza contra o bosque do campo do sul.
47 E dize ao bosque do sul: Ouve a palavra do Senhor: Assim diz o Senhor Deus: Eis que acenderei em ti um fogo que em ti consumirß toda ßrvore verde e toda ßrvore seca; nπo se apagarß a chama flamejante, antes com ela se queimarπo todos os rostos, desde o sul atΘ o norte.
48 E verß toda a carne que eu, o Senhor, o acendi; nπo se apagarß.
49 Entπo disse eu: Ah Senhor Deus! eles dizem de mim: Nπo Θ este um fazedor de alegorias?
╗EZEQUIEL [21]
1 Ainda veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
2 Filho do homem, dirige o teu rosto para JerusalΘm, e derrama as tuas palavras contra os santußrios, e profetiza contra a terra de Israel.
3 E dize α terra de Israel: Assim diz o Senhor: Eis que estou contra ti, e tirarei a minha espada da bainha, e exterminarei do meio de ti o justo e o φmpio.
4 E, por isso que hei de exterminar do meio de ti o justo e o φmpio, a minha espada sairß da bainha contra toda a carne, desde o sul atΘ o norte.
5 E saberß toda a carne que eu, o Senhor, tirei a minha espada da bainha nunca mais voltarß a ela.
6 Suspira, pois, ≤ filho do homem; suspira α vista deles com quebrantamento dos teus lombos e com amargura.
7 E serß que, quando eles te disserem: Por que suspiras tu dirßs: por causa das novas, porque vΩm; e todo coraτπo desmaiarß, e todas as mπos se enfraquecerπo, e todo espφrito se angustiarß, e todos os joelhos se desfarπo em ßguas; eis que vΩm, e se realizarπo, diz o Senhor Deus.
8 E veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
9 Filho do homem, profetiza, e dize: Assim diz o Senhor; dize: A espada, a espada estß afiada e polida.
10 Para matar estß afiada, para reluzir estß polida. Alegrar-nos-emos pois? A vara de meu filho Θ que despreza todo o madeiro.
11 E foi dada a polir para ser manejada; esta espada estß afiada e polida, para ser posta na mπo do matador.
12 Grita e uiva, ≤ filho do homem, porque ela serß contra o meu povo, contra todos os prφncipes de Israel. Estes juntamente com o meu povo estπo entregues α espada; bate pois na tua coxa.
13 Porque se faz uma prova; e que serß se nπo mais existir a vara desprezadora, diz o Senhor Deus.
14 Tu pois, ≤ filho do homem, profetiza, e bate com as mπos uma na outra; e dobre-se a espada atΘ a terceira vez, a espada dos mortalmente feridos; Θ a espada para a grande matanτa, a que os rodeia.
15 Para que se derreta o coraτπo, e se multipliquem os tropeτos, Θ que contra todas as suas portas pus a ponta da espada; ah! ela foi feita como relΓmpago, e estß aguτada para matar.
16 e espada, une as tuas forτas, vira-te para a direita; prepara-te, vira-te para a esquerda, para onde quer que o teu rosto se dirigir.
17 TambΘm eu baterei com as minhas mπos uma na outra, e farei descansar a minha indignaτπo; eu, o Senhor, o disse.
18 De novo veio a mim a palavra de Senhor, dizendo:
19 Tu pois, ≤ filho do homem, prop⌡e-te dois caminhos, por onde venha a espada do rei de Babil⌠nia. Ambos procederπo de uma mesma terra; e grava um marco, grava-o no princφpio do caminho da cidade.
20 Um caminho proporßs, por onde virß a espada contra Rabß dos filhos de Amom, e contra Judß, em JerusalΘm, a fortificada.
21 Pois o rei de Babil⌠nia estß parado na encruzilhada, no princφpio dos dois caminhos, para fazer adivinhaτ⌡es; ele sacode as flechas, consulta os terafins, atenta para o fφgado.
22 Na sua mπo direita estava a adivinhaτπo sobre JerusalΘm, para dispor os arφetes, para abrir a boca, ordenando a matanτa, para levantar a voz com j·bilo, para p⌠r os arφetes contra as portas, para levantar tranqueiras, para edificar baluartes.
23 Isso serß como adivinhaτπo vπ aos olhos daqueles que lhes fizerem juramentos; mas ele se lembrarß da iniqⁿidade, para que sejam apanhados.
24 Portanto assim diz o Senhor Deus: Visto que fizestes ser lembrada a vossa iniqⁿidade, descobrindo-se as vossas transgress⌡es, aparecendo os vossos pecados em todos os vossos atos; visto que viestes em mem≤ria, sereis apanhados com a mπo.
25 E tu, ≤ profano e φmpio prφncipe de Israel, cujo dia Θ chegado no tempo da puniτπo final;
26 assim diz o Senhor Deus: Remove o diadema, e tira a coroa; esta nπo serß a mesma: exalta ao humilde, e humilha ao soberbo.
27 Ao revΘs, ao revΘs, ao revΘs o porei; tambΘm o que Θ nπo continuarß assim, atΘ que venha aquele a quem pertence de direito; e lho darei a ele.
28 E tu, ≤ filho do homem, profetiza e dize: Assim diz o Senhor Deus acerca dos filhos de Amom, e acerca do opr≤brio deles; dize pois: A espada, a espada estß desembainhada, polida para a matanτa, para consumir, para ser como relΓmpago.
29 Enquanto eles tΩm vis⌡es vπs a teu respeito, e adivinham mentiras a fim de que seja posta no pescoτo dos φmpios, que estπo mortalmente feridos, cujo dia Θ chegado no tempo da puniτπo final.
30 Torne a tua espada α sua bainha. No lugar em que foste criado, na terra do teu nascimento, eu te julgarei.
31 Derramarei sobre ti a minha indignaτπo, assoprarei contra ti o fogo do meu furor; entregar-te-ei nas mπos dos homens brutais, destros para destruφrem.
32 Ao fogo servirßs de pasto; o teu sangue estarß no meio da terra; nπo serßs mais lembrado; porque eu, o Senhor, o disse.
╗EZEQUIEL [22]
1 Demais veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
2 Tu pois, ≤ filho do homem, acaso julgarßs, julgarßs mesmo a cidade sanguinßria? Entπo faze-lhe conhecer todas as suas abominaτ⌡es,
3 e dize: Assim diz o Senhor Deus: A cidade que derrama o sangue dentro de si, para que venha o seu tempo! que faz φdolos contra si mesma, para se contaminar!
4 Pelo teu sangue que derramaste te fizeste culpada, e pelos teus φdolos que fabricaste te contaminaste; e fizeste aproximar-se o teu dia, e Θ chegado o fim dos teus anos. Por isso eu te fiz o opr≤brio das naτ⌡es e o escßrnio de todas as terras.
5 As que estπo perto e as que estπo longe de ti escarnecerπo de ti, infamada, cheia de tumulto.
6 Eis que os prφncipes de Israel, que estπo em ti, cada um conforme o seu poder, se esforτam para derramarem sangue.
7 No meio de ti desprezaram ao pai e α mπe; no meio de ti usaram de opressπo para com o estrangeiro; no meio de ti foram injustos para com o ≤rfπo e a vi·va.
8 As minhas coisas santas desprezaste, e os meus sßbados profanaste.
9 Em ti se acham homens que caluniam para derramarem sangue; em ti hß os que comem sobre os montes; e cometem perversidade no meio de ti.
10 A vergonha do pai descobrem em ti; no meio de ti humilham a que estß impura, na sua separaτπo.
11 Um comete abominaτπo com a mulher do seu pr≤ximo, outro contamina abominavelmente a sua nora, e outro humilha no meio de ti a sua irmπ, filha de seu pai.
12 Peitas se recebem no meio de ti para se derramar sangue; recebes usura e ganhos ilφcitos, e usas de avareza com o teu pr≤ximo, oprimindo-o; mas de mim te esqueceste, diz o Senhor Deus.
13 Eis que, portanto, bato as mπos contra o lucro desonesto que ganhaste, e por causa do sangue que houve no meio de ti.
14 Poderß estar firme o teu coraτπo? poderπo estar fortes as tuas mπos, nos dias em que eu tratarei contigo? Eu, o Senhor, o disse, e o farei.
15 Espalhar-te-ei entre as naτ⌡es e dispersar-te-ei pelas terras; e de ti consumirei a tua imundφcia.
16 E tu serßs profanada em ti mesma, aos olhos das naτ⌡es, e saberßs que eu sou o Senhor.
17 De novo veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
18 Filho do homem, a casa de Israel se tornou para mim em esc≤ria; todos eles sπo bronze, e estanho, e ferro, e chumbo no meio da fornalha; em esc≤ria de prata eles se tornaram.
19 Portanto assim diz o Senhor Deus: Pois que todos v≤s vos tornastes em esc≤ria, por isso eis que eu vos ajuntarei no meio de JerusalΘm.
20 Como se ajuntam a prata, e o bronze, e o ferro, e o chumbo, e o estanho, no meio da fornalha, para assoprar o fogo sobre eles, a fim de se fundirem, assim vos ajuntarei na minha ira e no meu furor, e ali vos porei e vos fundirei.
21 Sim, congregar-vos-ei, e assoprarei sobre v≤s o fogo da minha ira; e sereis fundidos no meio dela.
22 Como se funde a prata no meio da fornalha, assim sereis fundidos no meio dela; e sabereis que eu, o Senhor, derramei o meu furor sobre v≤s.
23 TambΘm veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
24 Filho do homem, dize-lhe a ela: Tu Θs uma terra que nπo estß purificada, nem regada de chuvas no dia da indignaτπo.
25 Conspiraτπo dos seus profetas hß no meio dela, como um leπo que ruge, que arrebata a presa; eles devoram vidas humanas; tomam tesouros e coisas preciosas; multiplicam as suas vi·vas no meio dela.
26 Os seus sacerdotes violentam a minha lei, e profanam as minhas coisas santas; nπo fazem diferenτa entre o santo e o profano, nem ensinam a discernir entre o impuro e o puro; e de meus sßbados escondem os seus olhos, e assim sou profanado no meio deles.
27 Os seus prφncipes no meio dela sπo como lobos que arrebatam a presa: derramando o sangue, e destruindo vidas, para adquirirem lucro desonesto.
28 E os profetas tΩm feito para eles reboco com argamassa fraca tendo vis⌡es falsas, e adivinhando-lhes mentira, dizendo: Assim diz o Senhor Deus; sem que o Senhor tivesse falado.
29 O povo da terra tem usado de opressπo, e andado roubando e fazendo violΩncia ao pobre e ao necessitado, e tem oprimido injustamente ao estrangeiro.
30 E busquei dentre eles um homem que levantasse o muro, e se pusesse na brecha perante mim por esta terra, para que eu nπo a destruφsse; porΘm a ninguΘm achei.
31 Por isso eu derramei sobre eles a minha indignaτπo; com o fogo do meu furor os consumi; fiz que o seu caminho lhes recaφsse sobre a cabeτa, diz o Senhor Deus.
╗EZEQUIEL [23]
1 Veio mais a mim a palavra do Senhor, dizendo:
2 Filho do homem, houve duas mulheres, filhas da mesma mπe.
3 Estas se prostituφram no Egito; prostituφram-se na sua mocidade; ali foram apertados os seus peitos, e ali foram apalpados os seios da sua virgindade.
4 E os seus nomes eram: Aolß, a mais velha, e Aolibß, sua irmπ; e foram minhas, e tiveram filhos e filhas; e, quanto aos seus nomes, Samßria Θ Aolß, e JerusalΘm Θ Aolibß.
5 Ora prostituiu-se Aolß, sendo minha; e enamorou-se dos seus amantes, dos assφrios, seus vizinhos,
6 que se vestiam de azul, governadores e magistrados, todos mancebos cobiτßveis, cavaleiros montados a cavalo.
7 Assim cometeu ela as suas devassid⌡es com eles, que eram todos a flor dos filhos da Assφria; e contaminou-se com todos os φdolos de quem se enamorava.
8 E nπo deixou as suas impudicφcias, que trouxe do Egito; pois muitos se deitaram com ela na sua mocidade, e apalparam os seios da sua virgindade, e derramaram sobre ela a sua impudicφcia.
9 Portanto a entreguei na mπo dos seus amantes, na mπo dos filhos da Assφria, de quem se enamoravam.
10 Estes se descobriram a sua vergonha; levaram-lhe os filhos e as filhas; e a ela mataram-na α espada; e ela se tornou um provΘrbio entre as mulheres; pois sobre ela executaram juφzos.
11 Viu isso sua irmπ Aolibß; contudo se corrompeu na sua paixπo mais do que ela, como tambΘm nas suas devassid⌡es, que eram piores do que as de sua irmπ.
12 Enamorou-se dos filhos da Assφria, dos governadores e dos magistrados seus vizinhos, vestidos com primor, cavaleiros que andam montados em cavalos, todos mancebos cobiτßveis.
13 E vi que se tinha contaminado; o caminho de ambas era o mesmo.
14 E ela aumentou as suas impudicφcias; porque viu homens pintados na parede, imagens dos caldeus, pintadas de vermelho,
15 com os seus lombos cingidos, tendo largos turbantes sobre as cabeτas, todos com o parecer de prφncipes, semelhantes aos filhos de Babil⌠nia em CaldΘia, terra do seu nascimento.
16 Ela se apaixonou deles, ao lanτar sobre eles os olhos; e lhes mandou mensageiros atΘ CaldΘia.
17 Entπo vieram a ela os filhos de Babil⌠nia para o leito dos amores, e a contaminaram com as suas impudicφcias; e ela se contaminou com eles; entπo a sua alma deles se alienou.
18 Assim p⌠s a descoberto as suas devassid⌡es, e descobriu a sua vergonha; entπo a minha alma se alienou dela, assim como jß se alienara a minha alma de sua irmπ.
19 Todavia ela multiplicou as suas prostituiτ⌡es, lembrando-se dos dias da sua mocidade, em que se prostituira na terra do Egito,
20 apaixonando-se dos seus amantes, cujas carnes eram como as de jumentos, e cujo fluxo era como o de cavalos.
21 Assim desejaste a lux·ria da tua mocidade, quando os egφpcios apalpavam os teus seios, para violentar os peitos da tua mocidade.
22 Por isso, ≤ Aolibß, assim diz o Senhor Deus: Eis que eu suscitarei contra ti os teus amantes, dos quais se alienara a tua alma, e os trarei contra ti de todos os lados:
23 Os filhos de Babil⌠nia, e todos os caldeus de Pecode, e de Soß, e de Coa, juntamente com todos os filhos da Assφria, mancebos cobiτßveis, governadores e magistrados, todos eles prφncipes e homens de renome, todos eles montados a cavalo.
24 E virπo contra ti com armas, carros e carroτas, e com ajuntamento de povos; e se porπo contra ti em redor com paveses, e escudos, e capacetes; e lhes entregarei o julgamento, e te julgarπo segundo os seus juφzos.
25 E porei contra ti o meu zelo, e usarπo de indignaτπo contigo. Tirar-te-πo o nariz e as orelhas; e o que te ficar de resto cairß α espada. Tomarπo os teus filhos e as tuas filhas, e o que em ti ficar serß consumido pelo fogo.
26 TambΘm te despirπo os teus vestidos, e te tomarπo as tuas j≤ias de adorno.
27 Assim farei cessar em ti a tua lux·ria e a tua prostituiτπo trazida da terra do Egito; de modo que nπo levantarßs os teus olhos para eles, nem te lembrarßs mais do Egito.
28 Pois assim diz o Senhor Deus: Eis que te entrego na mπo dos que odeias, na mπo daqueles de quem estß alienada a tua alma;
29 e eles te tratarπo com ≤dio, e levarπo todo o fruto do teu trabalho, e te deixarπo nua e despida; e descobrir-se-ß a vergonha da tua prostituiτπo, e a tua lux·ria, e as tuas devassid⌡es.
30 Estas coisas se te farπo, porque te prostituφste ap≤s as naτ⌡es, e te contaminaste com os seus φdolos.
31 No caminho de tua irmπ andaste; por isso entregarei o seu cßlice na tua mπo.
32 Assim diz o Senhor Deus: Beberßs o cßlice de tua irmπ, o qual Θ fundo e largo; servirßs de riso e escßrnio; o cßlice leva muito.
33 De embriaguez e de dor te encherßs, do cßlice de espanto e de assolaτπo, do cßlice de tua irmπ Samßria.
34 BebΩ-lo-ßs pois, e esgotß-lo-ßs, e roerßs os seus cacos, e te rasgarßs teus pr≤prios peitos; pois eu o falei, diz o Senhor Deus.
35 Portanto, assim diz o Senhor Deus: Como te esqueceste de mim, e me lanτaste para trßs das tuas costas, tambΘm carregarßs com a tua lux·ria e as tuas devassid⌡es.
36 Disse-me mais o Senhor: Filho do homem, julgarßs a Aolß e a Aolibß? Mostra-lhes, entπo, as suas abominaτ⌡es.
37 Pois adulteraram, e sangue se acha nas suas mπos; com os seus φdolos adulteraram, e atΘ lhes ofereceram em holocausto, para serem consumidos, os seus filhos, que de mim geraram.
38 E ainda isto me fizeram: contaminaram o meu santußrio no mesmo dia, e profanaram os meus sßbados
39 Porquanto, havendo sacrificado seus filhos aos seus φdolos, vinham ao meu santußrio no mesmo dia para o profanarem; e eis que assim fizeram no meio da minha casa.
40 AlΘm disto mandaram vir uns homens de longe, aos quais fora enviado um mensageiro, e eis que vieram. Por amor deles te levaste, pintaste os teus olhos, e te ornaste de enfeites,
41 e te assentaste sobre um leito de honra, diante do qual estava uma mesa preparada; e puseste sobre ela o meu incenso e o meu ≤leo.
42 Ouvia-se ali a voz de uma multidπo satisfeita; e com homens de classe baixa foram trazidos beberr⌡es do deserto; e eles puseram braceletes nas mπos das mulheres, e coroas de esplendor nas suas cabeτas.
43 Entπo disse eu da envelhecida em adultΘrios: Agora deveras se contaminarπo com ela e ela com eles.
44 E entraram a ela, como quem entra a uma prostituta; assim entraram a Aolß e a Aolibß, mulheres lascivas.
45 De maneira que homens justos sπo os que as julgarπo como se julgam as ad·lteras, e como se julgam as que derramam o sangue; porque ad·lteras sπo, e sangue hß nas suas mπos.
46 Pois assim diz o Senhor Deus: Farei subir contra elas uma hoste e as entregarei ao tumulto e ao saque.
47 E a hoste apedrejß-las-ß, e as matarß α espada; trucidarß a seus filhos e suas filhas, e queimarß as suas casas a fogo.
48 Assim farei cessar da terra a lascφvia, para que se escarmentem todas as mulheres, e nπo procedam conforme a vossa lascivia.
49 E a v≤s vos pagarπo o vosso procedimento lascivo e levareis os pecados dos vossos φdolos; e sabereis que eu sou o Senhor Deus.
╗EZEQUIEL [24]
1 Demais veio a mim a palavra do Senhor, no ano nono, do dΘcimo mΩs, aos dez do mΩs, dizendo:
2 Filho do homem, escreve o nome deste dia, deste mesmo dia; o rei de Babil⌠nia acaba de sitiar JerusalΘm neste dia.
3 E prop⌡e α casa rebelde uma alegoria, e dize-lhe: Assim diz o Senhor Deus: P⌡e a caldeira ao lume, p⌡e-na, e deita-lhe ßgua dentro;
4 mete nela os pedaτos de carne, todos os bons pedaτos, a coxa e a espßdua; enche-a de ossos escolhidos.
5 Escolhe o melhor do rebanho, ajunta um montπo de lenha debaixo da caldeira dos ossos; faze-a ferver bem, e cozam-se dentro dela os seus ossos.
6 Portanto, assim diz o Senhor Deus: Ai da cidade sanguinßria, da caldeira, que estß enferrujada por dentro, e cuja ferrugem nπo saiu dela! tira dela a carne pedaτo por pedaτo; nπo caiu sorte sobre ela;
7 porque o seu sangue estß no meio dela; sobre uma penha descalvada ela o p⌠s; nπo o derramou sobre o chπo, para o cobrir com p≤.
8 Foi para fazer subir a minha indignaτπo para tomar vinganτa, que eu pus o seu sangue numa penha descalvada, para que nπo fosse coberto.
9 Portanto, assim diz o Senhor Deus: Ai da cidade sanguinßria! tambΘm eu farei grande a fogueira.
10 Amontoa a lenha, acende o fogo, ferve bem a carne, engrossando o caldo, e sejam queimados os ossos.
11 Entπo a porßs vazia sobre as suas brasas, para que ela aqueτa, e se derreta o seu cobre, e se funda a sua imundφcia no meio dela, e se consuma a sua ferrugem.
12 Ela tem-se cansado com trabalhos; contudo nπo sai dela a sua muita ferrugem pelo fogo.
13 A ferrugem Θ a tua imundφcia de lux·ria, porquanto te purifiquei, e tu nπo te purificaste, nπo serßs purificada nunca da tua imundφcia, enquanto eu nπo tenha satisfeito sobre ti a minha indignaτπo.
14 Eu, o Senhor, o disse: serß assim, e o farei; nπo tornarei atrßs, e nπo pouparei, nem me arrependerei; conforme os teus caminhos, e conforme os teus feitos, te julgarei, diz o Senhor Deus.
15 TambΘm veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
16 Filho do homem, eis que dum golpe tirarei de ti o desejo dos teus olhos; todavia nπo te lamentarßs, nem chorarßs, nem te correrπo as lßgrimas.
17 Geme, porΘm, em silΩncio; nπo faτas lamentaτπo pelos mortos; ata na cabeτa o teu turbante, e mete nos pΘs os teus sapatos; nπo cubras os teus lßbios e nπo comas o pπo dos homens.
18 Assim falei ao povo pela manhπ, e α tarde morreu minha mulher; e fiz pela manhπ como se me deu ordem.
19 E o povo me perguntou: Nπo nos farßs saber o que significam para n≤s estas coisas que estßs fazendo?
20 Entπo lhes respondi: Veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
21 Dize α casa de Israel: Assim diz o Senhor Deus: Eis que eu profanarei o meu santußrio, o orgulho do vosso poder, a delφcia dos vossos olhos, e o desejo da vossa alma; e vossos filhos e vossas filhas, que deixastes, cairπo α espada.
22 Fareis pois como eu fiz: nπo vos cobrireis os lßbios, e nπo comereis o pπo dos homens;
23 tereis na cabeτa os vossos turbantes, e os vossos sapatos nos pΘs; nπo vos lamentareis, nem chorareis, mas definhar-vos-eis nas vossas iniqⁿidades, e gemereis uns com os outros.
24 Assim vos servirß Ezequiel de sinal; conforme tudo quanto ele fez, assim fareis v≤s; e quando isso suceder, entπo sabereis que eu sou o Senhor Deus.
25 TambΘm quanto a ti, filho do homem, no dia que eu lhes tirar a sua fortaleza, o gozo do seu ornamento, a delφcia dos seus olhos, e o desejo dos seus coraτ⌡es, juntamente com seus filhos e suas filhas,
26 nesse dia virß ter contigo algum fugitivo para te trazer as notφcias.
27 Nesse dia abrir-se-ß a tua boca para com o fugitivo, e falarßs, e por mais tempo nπo ficarßs mudo; assim virßs a ser para eles um sinal; e saberπo que eu sou o Senhor.
╗EZEQUIEL [25]
1 De novo veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
2 Filho do homem, dirige o teu rosto contra os filhos de Amom, e profetiza contra eles.
3 E dize aos amonitas: Ouvi a palavra do Senhor Deus: Assim diz o Senhor Deus: Visto que tu disseste: Ah! contra o meu santußrio quando foi profanado, e contra a terra de Israel quando foi assolada, e contra a casa de Judß quando foi para o cativeiro;
4 por isso eis que te entregarei em possessπo ao povo do Oriente, e em ti estabelecerπo os seus acampamentos, e porπo em ti as suas moradas. Eles comerπo os teus frutos, e beberπo o teu leite.
5 E farei de Rabß uma estrebaria de camelos, e dos amonitas um curral de rebanhos; e sabereis que eu sou o Senhor.
6 Porque assim diz o Senhor Deus: Visto como bateste com as mπos, e pateaste com os pΘs, e te alegraste com todo o despeito do teu coraτπo contra a terra de Israel;
7 portanto eis que eu tenho estendido a minha mπo contra ti, e te darei por despojo αs naτ⌡es, e te arrancarei dentre os povos, e te destruirei dentre os paφses, e de todo acabarei contigo; e saberßs que eu sou o Senhor.
8 Assim diz o Senhor Deus: Visto como dizem em Moabe. e Seir: Eis que a casa de Judß Θ como todas as naτ⌡es;
9 portanto, eis que eu abrirei o lado de Moabe desde as cidades, desde as suas cidades que estπo pela banda das fronteiras, a gl≤ria do paφs, Bete-Jesimote, Baal-Meom, e atΘ Quiriataim,
10 e ao povo do Oriente, juntamente com os filhos de Amom, eu o entregarei em possessπo, para que nπo haja mais mem≤ria dos filhos de Amom entre as naτ⌡es.
11 TambΘm executarei juφzos contra Moabe; e saberπo que eu sou o Senhor.
12 Assim diz o Senhor Deus: Pois que Edom se houve vingativamente para com a casa de Judß, e se fez culpadφssimo, vingando-se deles.
13 portanto assim diz o Senhor Deus: TambΘm estenderei a minha mπo contra Edom, e arrancarei dele homens e animais; e o tornarei em deserto desde Temπ; e cairπo α espada atΘ Dedπ.
14 E exercerei a minha vinganτa sobre Edom, pela mπo do meu povo de Israel; e farπo em Edom segundo a minha ira e segundo o meu furor; e conhecerπo a minha vinganτa, diz o Senhor Deus.
15 Assim diz o Senhor Deus: Porquanto os filisteus se houveram vingativamente, e executaram vinganτa com despeito de coraτπo, para destruφrem com perpΘtua inimizade;
16 portanto assim diz o Senhor Deus: Eis que estendo a minha mπo contra os filisteus, e arrancarei os quereteus, e destruirei o resto da costa do mar.
17 E executarei neles grandes vinganτas, com furiosos castigos; e saberπo que eu sou o Senhor, quando eu tiver exercido a minha vinganτa sobre eles.
╗EZEQUIEL [26]
1 Ora sucedeu no undΘcimo ano, ao primeiro do mΩs, que veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
2 Filho do homem, visto como Tiro disse no tocante a JerusalΘm: Ah! estß quebrada a porta dos povos; estß aberta para mim; eu me encherei, agora que ela estß assolada;
3 portanto assim diz o Senhor Deus: Eis que eu sou contra ti, ≤ Tiro, e farei subir contra ti muitas naτ⌡es, como o mar faz subir as suas ondas.
4 Elas destruirπo os muros de Tiro, e derrubarπo as suas torres; e eu varrerei o seu solo, e dela farei uma rocha descalvada.
5 Ela virß a ser no meio do mar um enxugadouro de redes; pois eu o falei, diz o Senhor Deus; e ela servirß de despojo para as naτ⌡es.
6 TambΘm suas filhas que estπo no campo serπo mortas α espada; e saberπo que eu sou o Senhor.
7 Porque assim diz o Senhor Deus: Eis que eu trarei contra Tiro a Nabucodonosor, rei de Babil⌠nia, desde o norte, o rei dos reis, com cavalos, e com carros, e com cavaleiros, sim, companhias e muito povo.
8 As tuas filhas ele matarß α espada no campo; e construirß fortes contra ti, levantarß contra ti uma tranqueira, e alτarß paveses contra ti;
9 dirigirß os golpes dos seus arietes contra os teus muros, e derrubarß as tuas torres com os seus machados.
10 Por causa da multidπo de seus cavalos te cobrirß o seu p≤; os teus muros tremerπo com o estrondo dos cavaleiros, e das carroτas, e dos carros, quando ele entrar pelas tuas portas, como quem entra numa cidade em que se fez brecha.
11 Com as patas dos seus cavalos pisarß todas as tuas ruas; ao teu povo matarß α espada, e as tuas fortes colunas cairπo por terra.
12 TambΘm eles roubarπo as tuas riquezas e saquearπo as tuas mercadorias; derrubarπo os teus muros e arrasarπo as tuas casas agradßveis; e lanτarπo no meio das ßguas as tuas pedras, as tuas madeiras, e o teu solo.
13 E eu farei cessar o arruφdo das tuas cantigas, e o som das tuas harpas nπo se ouvira mais;
14 e farei de ti uma rocha descalvada; viras a ser um enxugadouro das redes, nunca mais serßs edificada; pois eu, o Senhor, o falei, diz o Senhor Deus.
15 Assim diz o Senhor Deus a Tiro: Acaso nπo tremerπo as ilhas com o estrondo da tua queda, quando gemerem os feridos, quando se fizer a matanτa no meio de ti?
16 Entπo todos os prφncipes do mar descerπo dos seus tronos, e porπo de lado os seus mantos, e despirπo as suas vestes bordadas; de tremores se vestirπo; sobre a terra se assentarπo; e estremecerπo a cada momento, e de ti se espantarπo.
17 E farπo uma lamentaτπo sobre ti, e te dirπo: Como pereceste, ≤ povoada de navegantes, ≤ cidade afamada, que foste forte no mar! tu e os teus moradores que atemorizastes a todos os que habitam ao teu redor!
18 Agora estremecerπo as ilhas no dia da tua queda; sim, as ilhas, que estπo no mar, espantar-se-πo da tua saφda.
19 Pois assim diz o Senhor Deus: Quando eu te fizer uma cidade assolada, como as cidades que nπo se habitam, quando fizer subir sobre ti o abismo, e as muitas ßguas te cobrirem,
20 entπo te farei descer com os que descem α cova, ao povo antigo, e te farei habitar nas mais baixas partes da terra, em lugares desertos de hß muito, juntamente com os que descem α cova, para que nπo sejas habitada; e estabelecerei a gl≤ria na terra dos viventes.
21 Farei de ti um grande espanto, e nπo mais existirßs; embora te procurem, contudo, nunca serßs achada, diz o Senhor Deus.
╗EZEQUIEL [27]
1 De novo veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
2 Tu pois, ≤ filho do homem, levanta uma lamentaτπo sobre Tiro;
3 e dize a Tiro, que habita na entrada do mar, e negocia com os povos em muitas ilhas: Assim diz o Senhor Deus: ≤ Tiro, tu dizes: Eu sou perfeita em formosura.
4 No coraτπo dos mares estπo os teus termos; os que te edificaram aperfeiτoaram a tua formosura.
5 De ciprestes de Senir fizeram todas as tuas tßbuas; trouxeram cedros do Lφbano para fazerem um mastro para ti.
6 Fizeram os teus remos de carvalhos de Basπ; os teus bancos fizeram-nos de marfim engastado em buxo das ilhas de Quitim.
7 Linho fino bordado do Egito era a tua vela, para te servir de estandarte; de azul, e p·rpura das ilhas de Elisß era a tua cobertura.
8 Os habitantes de Sidom e de Arvade eram os teus remadores; os teus peritos, ≤ Tiro, que em ti se achavam, esses eram os teus pilotos.
9 Os anciπos de Gebal e seus peritos eram em ti os teus calafates; todos os navios do mar e os seus marinheiros se achavam em ti, para tratarem dos teus neg≤cios.
10 Os persas, e os lφdios, e os de Pute eram no teu exΘrcito os teus soldados; penduravam em ti o escudo e o capacete; aumentavam o teu esplendor.
11 Os filhos de Arvade e o teu exΘrcito estavam sobre os teus muros em redor, e os gamaditas nas tuas torres; penduravam os seus escudos nos teus muros em redor; aperfeiτoavam a tua formosura.
12 Tßrsis negociava contigo, por causa da abundΓncia de toda a casta de riquezas; seus negociantes trocavam pelas tuas mercadorias prata, ferro, estanho, e chumbo.
13 Javπ, Tubßl e Meseque eram teus mercadores; pelas tuas mercadorias trocavam as pessoas de homens e vasos de bronze.
14 Os da casa de Togarma trocavam pelas tuas mercadorias cavalos e ginetes e machos;
15 os homens de Dedπ eram teus mercadores; muitas ilhas eram o mercado da tua mπo; tornavam a trazer-te em troca de dentes de marfim e pau de Θbano.
16 A Sφria negociava contigo por causa da multidπo das tuas manufaturas; pelas tuas mercadorias trocavam granadas, p·rpura, obras bordadas, linho fino, corais e rubis.
17 Judß e a terra de Israel eram teus mercadores; pelas tuas mercadorias trocavam o trigo de Minite, cera, mel, azeite e bßlsamo.
18 Por causa da multidπo das tuas manufaturas, por causa da multidπo de toda a sorte de riquezas, Damasco negociava contigo em vinho de Helbom e lπ branca.
19 Vedπ e Javπ de Uzal trocavam lπ fiada pelas tuas manufaturas; ferro polido, cßssia e cßlamo aromßtico achavam-se entre as tuas mercadorias.
20 Dedπ negociava contigo em suadouros para cavalgar.
21 Arßbia e todos os prφncipes de Quedar tambΘm eram os mercadores ao teu serviτo; em cordeiros, carneiros e bodes, nestas coisas negociavam contigo.
22 Os mercadores de Sabß e Raamß igualmente negociavam contigo; pelas tuas mercadorias trocavam as melhores de todas as especiarias e toda a pedra preciosa e ouro.
23 Harπ, e CanΘ e Edem os mercadores de Sabß, Assur e Quilmade eram teus mercadores.
24 Estes negociavam contigo em roupas escolhidas, em agasalho de azul e de obra bordada, e em cofres de roupas preciosas, amarrados com cordas e feitos de cedro.
25 Os navios de Tßrsis eram as tuas caravanas para a tua mercadoria; e te encheste, e te glorificaste muito no meio dos mares.
26 Os teus remadores te conduziram sobre grandes ßguas; o vento oriental te quebrantou no meio dos mares.
27 As tuas riquezas, os teus bens, as tuas mercadorias, os teus marinheiros e os teus pilotos, os teus calafates, e os que faziam os teus neg≤cios, e todos os teus soldados, que estπo em ti, juntamente com toda a tua companhia, que estß no meio de ti, se submergirπo no meio dos mares no dia da tua queda.
28 Ao estrondo da gritaria dos teus pilotos tremerπo os arrabaldes.
29 E todos os que pegam no remo, os marinheiros, e todos os pilotos do mar descerπo de seus navios, e pararπo em terra,
30 e farπo ouvir a sua voz sobre ti, e gritarπo amargamente; lanτarπo p≤ sobre as cabeτas, e na cinza se revolverπo;
31 e se farπo calvos por tua causa, e se cingirπo de sacos, e chorarπo sobre ti com amargura de alma, com amarga lamentaτπo.
32 No seu pranto farπo uma lamentaτπo sobre ti, na qual dirπo: Quem foi como Tiro, como a que estß reduzida ao silΩncio no meio do mar?
33 Quando as tuas mercadorias eram exportadas pelos mares, fartaste a muitos povos; com a multidπo das tuas riquezas e das tuas mercadorias, enriqueceste os reis da terra.
34 No tempo em que foste quebrantada pelos mares, nas profundezas das ßguas, caφram no meio de ti todas as tuas mercadorias e toda a tua companhia.
35 Todos os moradores das ilhas estπo a teu respeito cheios de espanto; e os seus reis temem em grande maneira, e estπo de semblante perturbado.
36 Os mercadores dentre os povos te dπo vaias; tu te tornaste em grande espanto, e nπo mais existiras.
╗EZEQUIEL [28]
1 De novo veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
2 Filho do homem, dize ao prφncipe de Tiro: Assim diz o Senhor Deus: Visto como se elevou o teu coraτπo, e disseste: Eu sou um deus, na cadeira dos deuses me assento, no meio dos mares; todavia tu Θs homem, e nπo deus, embora consideres o teu coraτπo como se fora o coraτπo de um deus.
3 com efeito Θs mais sßbio que Daniel; nπo hß segredo algum que se possa esconder de ti.
4 Pela tua sabedoria e pelo teu entendimento alcanτaste para ti riquezas, e adquiriste ouro e prata nos teus tesouros.
5 Pela tua grande sabedoria no comΘrcio aumentaste as tuas riquezas, e por causa das tuas riquezas eleva-se o teu coraτπo;
6 portanto, assim diz o Senhor Deus: Pois que consideras o teu coraτπo como se fora o coraτπo de um deus,
7 por isso eis que eu trarei sobre ti estrangeiros, os mais terrφveis dentre as naτ⌡es, os quais desembainharπo as suas espadas contra a formosura da tua sabedoria, e mancharπo o teu resplendor.
8 Eles te farπo descer α cova; e morrerßs da morte dos traspassados, no meio dos mares.
9 Acaso dirßs ainda diante daquele que te matar: Eu sou um deus? mas tu Θs um homem, e nπo um deus, na mπo do que te traspassa.
10 Da morte dos incircuncisos morrerßs, por mπo de estrangeiros; pois eu o falei, diz o Senhor Deus.
11 Veio mais a mim a palavra do Senhor, dizendo:
12 Filho do homem, levanta uma lamentaτπo sobre o rei de Tiro, e dize-te: Assim diz o Senhor Deus: Tu eras o selo da perfeiτπo, cheio de sabedoria e perfeito em formosura.
13 Estiveste no ╔den, jardim de Deus; cobrias-te de toda pedra preciosa: a cornalina, o topßzio, o ⌠nix, a cris≤lita, o berilo, o jaspe, a safira, a granada, a esmeralda e o ouro. Em ti se faziam os teus tambores e os teus pφfaros; no dia em que foste criado foram preparados.
14 Eu te coloquei com o querubim da guarda; estiveste sobre o monte santo de Deus; andaste no meio das pedras afogueadas.
15 Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, atΘ que em ti se achou iniqⁿidade.
16 Pela abundΓncia do teu comΘrcio o teu coraτπo se encheu de violΩncia, e pecaste; pelo que te lancei, profanado, fora do monte de Deus, e o querubim da guarda te expulsou do meio das pedras afogueadas.
17 Elevou-se o teu coraτπo por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor; por terra te lancei; diante dos reis te pus, para que te contemplem.
18 Pela multidπo das tuas iniqⁿidades, na injustiτa do teu comΘrcio, profanaste os teus santußrios; eu, pois, fiz sair do meio de ti um fogo, que te consumiu a ti, e te tornei em cinza sobre a terra, α vista de todos os que te contemplavam.
19 Todos os que te conhecem entre os povos estπo espantados de ti; chegaste a um fim horrφvel, e nπo mais existirßs, por todo o sempre.
20 Novamente veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
21 Filho do homem, dirige o teu rosto para Sidom, e profetiza contra ela,
22 e dize: Assim diz o Senhor Deus: Eis-me contra ti, ≤ Sidom, e serei glorificado no meio de ti; e saberπo que eu sou o Senhor, quando nela executar juizos e nela me santificar.
23 Pois lhe enviarei peste e sangue nas suas ruas; e os traspassados cairπo no meio dela, estando a espada contra ela por todos os lados; e saberπo que eu sou o Senhor.
24 E a casa de Israel nunca mais terß espinho que a fira, nem abrolho que lhe cause dor, entre os que se acham ao redor deles e que os desprezam; e saberπo que eu sou o Senhor Deus.
25 Assim diz o Senhor Deus: Quando eu congregar a casa de Israel dentre os povos entre os quais estπo espalhados, e eu me santificar entre eles, α vista das naτ⌡es, entπo habitarπo na sua terra que dei a meu servo, a Jac≤.
26 E habitarπo nela seguros; sim, edificarπo casas, e plantarπo vinhas, e habitarπo seguros, quando eu executar juφzos contra todos os que estπo ao seu redor e que os desprezam; e saberπo que eu sou o Senhor seu Deus.
╗EZEQUIEL [29]
1 No dΘcimo ano, no dΘcimo mΩs, no dia doze do mΩs, veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
2 Filho do homem, dirige o teu rosto contra Fara≤, rei do Egito, e profetiza contra ele e contra todo o Egito.
3 Fala, e dize: Assim diz o Senhor Deus: Eis-me contra ti, ≤ Fara≤, rei do Egito, grande dragπo, que pousas no meio dos teus rios, e que dizes: O meu rio Θ meu, e eu o fiz para mim.
4 Mas eu porei anz≤is em teus queixos, e farei que os peixes dos teus rios se apeguem αs tuas escamas; e tirar-te-ei dos teus rios, juntamente com todos os peixes dos teus nos que se apegarem as tuas escamas.
5 E te lanτarei no deserto, a ti e a todos os peixes dos teus rios; sobre a face do campo cairßs; nπo serßs recolhido nem ajuntado. Aos animais da terra e αs aves do cΘu te dei por pasto.
6 E saberπo todos os moradores do Egito que eu sou o Senhor, porque tu tens sido um bordπo de cana para a casa de Israel.
7 Tomando-te eles na mπo, tu te quebraste e lhes rasgaste todo o ombro; e quando em ti se apoiaram, tu te quebraste, fazendo estremecer todos os seus lombos.
8 Portanto, assim diz o Senhor Deus: Eis que eu trarei sobre ti a espada, e de ti exterminarei homem e animal.
9 E a terra do Egito se tornarß em desolaτπo e deserto; e saberπo que eu sou o Senhor. Porquanto disseste: O rio Θ meu, e eu o fiz;
10 por isso eis que eu estou contra ti e contra os teus rios; e tornarei a terra do Egito em desertas e assoladas solid⌡es, desde Migdol de SevenΘ atΘ os confins da Eti≤pia.
11 Nπo passarß por ela pΘ de homem, nem pΘ de animal passarß por ela, nem serß habitada durante quarenta anos.
12 Assim tornarei a terra do Egito em desolaτπo no meio das terras assoladas, e as suas cidades no meio das cidades assoladas ficarπo desertas por quarenta anos; e espalharei os egφpcios entre as naτ⌡es, e os dispersarei pelos paφses.
13 Pois assim diz o Senhor Deus: Ao cabo de quarenta anos ajuntarei os egφpcios dentre os povos entre os quais foram espalhados.
14 E restaurarei do cativeiro os egφpcios, e os farei voltar α terra de Patros, α sua terra natal; e serπo ali um reino humilde;
15 mais humilde se farß do que os outros reinos, e nunca mais se exalτarß sobre as naτ⌡es; e eu os diminuirei, para que nπo mais dominem sobre as naτ⌡es.
16 E nπo serß mais a confianτa da casa de Israel e a ocasiπo de ser lembrada a sua iniqⁿidade, quando se virarem para olhar ap≤s eles; antes saberπo que eu sou o Senhor Deus.
17 E sucedeu que, no ano vinte e sete, no mΩs primeiro, no primeiro dia do mΩs, veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
18 Filho do homem, Nabucodonosor, rei de Babil⌠nia, fez com que o seu exΘrcito prestasse um grande serviτo contra Tiro. Toda cabeτa se tornou calva, e todo ombro se pelou; contudo nπo houve paga da parte de Tiro para ele, nem para o seu exΘrcito, pelo serviτo que prestou contra ela.
19 Portanto, assim diz o Senhor Deus: Eis que eu darei a Nabucodonosor, rei de Babil⌠nia, a terra do Egito; assim levarß ele a multidπo dela, como tomarß o seu despojo e roubarß a sua presa; e isso serß a paga para o seu exΘrcito.
20 Como recompensa do serviτo que me prestou, pois trabalhou por mim, eu lhe dei a terra do Egito, diz o Senhor Deus.
21 Naquele dia farei brotar um chifre para a casa de Israel; e te concederei que abras a boca no meio deles; e saberπo que eu sou o Senhor.
╗EZEQUIEL [30]
1 De novo veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
2 Filho do homem, profetiza, e dize: Assim diz o Senhor Deus: Gemei: Ah! aquele dia!
3 Porque perto estß o dia, sim, perto estß o dia do Senhor; dia de nuvens serß, o tempo das naτ⌡es.
4 E uma espada virß ao Egito, e haverß ang·stia na Eti≤pia, quando caφrem os traspassados no Egito; o seu povo serß levado para o cativeiro e serπo destruφdos os seus fundamentos.
5 Eti≤pia, e Pute, e Lude, e todo o povo da Arßbia, e Cube, e os filhos da terra da alianτa cairπo juntamente com eles α espada.
6 Assim diz o Senhor: TambΘm cairπo os que sustΩm o Egito, e descerß a soberba de seu poder; desde Migdol atΘ SevenΘ cairπo nela α espada, diz o Senhor Deus.
7 E ficarπo desolados no meio das terras assoladas; e as suas cidades estarπo no meio das cidades desertas.
8 E saberπo que eu sou o Senhor, quando eu puser fogo ao Egito, e forem destruφdos todos os que lhe davam auxφlio.
9 Naquele dia sairπo mensageiros de diante de mim em navios, para amedrontarem os etφopes descuidados; e sobre eles haverß ang·stia, como no dia do Egito; pois eis que jß vem.
10 Assim diz o Senhor Deus: TambΘm farei cessar do Egito a multidπo, por mπo de Nabucodonosor, rei de Babil⌠nia.
11 Ele e o seu povo com ele, os terrφveis dentre as naτ⌡es, serπo introduzidos para destruφrem a terra; e desembainharπo as suas espadas contra o Egito, e encherπo a terra de mortos.
12 E eu secarei os rios, e venderei a terra, entregando-a na mπo dos maus, e assolarei a terra e a sua plenitude pela mπo dos estranhos; eu, o Senhor, o disse.
13 Assim diz o Senhor Deus: TambΘm destruirei os φdolos, e farei cessar de MΩnfis as imagens; e nπo mais haverß um prφncipe na terra do Egito; e porei o temor na terra do Egito.
14 E assolarei a Patros, e porei fogo a Zoπ, e executarei juφzos em Tebas;
15 e derramarei o meu furor sobre Pel·sio, a fortaleza do Egito, e exterminarei a multidπo de Tebas;
16 tambΘm atearei um fogo no Egito; Pel·sio terß ang·stia, Tebas serß destruφda, e MΩnfis terß adversßrios em pleno dia.
17 Os mancebos de Om e Pi-Besete cairπo α espada, e estas cidades irπo ao cativeiro.
18 E em Tapanes se escurecerß o dia, quando eu quebrar ali os jugos do Egito, e nela cessar a soberba do seu poder; quanto a ela, uma nuvem a cobrirß, e suas filhas irπo ao cativeiro.
19 Assim executarei juφzos no Egito, e saberπo que eu sou o Senhor.
20 E sucedeu no ano undΘcimo, no mΩs primeiro, aos sete do mΩs, que veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
21 Filho do homem, eu quebrei o braτo de Fara≤, rei do Egito; e eis que nπo foi atado para se lhe aplicar remΘdios curativos, nem se lhe porπo ligaduras para o atar, para tornß-lo forte, a fim de pegar na espada.
22 Portanto assim diz o Senhor Deus: Eis que eu estou contra Fara≤, rei do Egito, e quebrarei os seus braτos, assim o forte como o que jß foi quebrado; e farei cair da sua mπo a espada.
23 E espalharei os egφpcios entre as naτ⌡es, e os dispersarei pelas terras.
24 Mas fortalecerei os braτos do rei de Babil⌠nia, e p⌠r-lhe-ei na mπo a minha espada; quebrarei, porΘm, os braτos de Fara≤, e diante daquele gemerß como quem estß mortalmente ferido.
25 Eu sustentarei os braτos do rei de Babil⌠nia, mas os braτos de Fara≤ cairπo; e saberπo que eu sou o Senhor, quando eu puser a minha espada na mπo do rei de Babil⌠nia, e ele a estender sobre a terra do Egito.
26 E espalharei os egφpcios entre as naτ⌡es, e os dispersarei pelas terras; saberπo assim que eu sou o Senhor.
╗EZEQUIEL [31]
1 TambΘm sucedeu, no ano undΘcimo, no terceiro mΩs, ao primeiro do mΩs, que veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
2 Filho do homem, dize a Fara≤, rei do Egito, e α sua multidπo: A quem Θs semelhante na tua grandeza?
3 Eis que o assφrio era como um cedro do Lφbano, de ramos formosos, de sombrosa ramagem e de alta estatura; e a sua copa estava entre os ramos espessos.
4 As ßguas nutriram-no, o abismo fΩ-lo crescer; as suas correntes corriam em torno da sua plantaτπo; assim ele enviava os seus regatos a todas as ßrvores do campo.
5 Por isso se elevou a sua estatura sobre todas as ßrvores do campo, e se multiplicaram os seus ramos, e se alongaram as suas varas, por causa das muitas ßguas nas suas raφzes.
6 Todas as aves do cΘu se aninhavam nos seus ramos; e todos os animais do campo geravam debaixo dos seus ramos; e α sua sombra habitavam todos os grandes povos.
7 Assim era ele formoso na sua grandeza, na extensπo dos seus ramos, porque a sua raiz estava junto αs muitas ßguas.
8 Os cedros no jardim de Deus nπo o podiam esconder; as faias nπo igualavam os seus ramos, e os plßtanos nπo eram como as suas varas; nenhuma ßrvore no jardim de Deus se assemelhava a ele na sua formosura.
9 Formoso o fiz pela abundΓncia dos seus ramos; de modo que tiveram inveja dele todas as ßrvores do Edem que havia no jardim de Deus.
10 Portanto assim diz o Senhor Deus: Como se elevou na sua estatura, e se levantou a sua copa no meio dos espessos ramos, e o seu coraτπo se ufanava da sua altura,
11 eu o entregarei na mπo da mais poderosa das naτ⌡es, que lhe darß o tratamento merecido. Eu jß o lancei fora.
12 Estrangeiros, da mais terrφvel das naτ⌡es, o cortarπo, e o deixarπo; cairπo os seus ramos sobre os montes e por todos os vales, e os seus renovos serπo quebrados junto a todas as correntes da terra; e todos os povos da terra se retirarπo da sua sombra, e o deixarπo.
13 Todas as aves do cΘu habitarπo sobre a sua ruφna, e todos os animais do campo estarπo sobre os seus ramos;
14 para que nenhuma de todas as ßrvores junto αs ßguas se exalte na sua estatura, nem levante a sua copa no meio dos ramos espessos, nem se levantem na sua altura os seus poderosos, sim, todos os que bebem ßgua; porque todos eles estπo entregues α morte, atΘ as partes inferiores da terra, no meio dos filhos dos homens, juntamente com os que descem a cova.
15 Assim diz o Senhor Deus: No dia em que ele desceu ao Seol, fiz eu que houvesse luto; cobri o abismo, por sua causa, e retive as suas correntes, e detiveram-se as grandes ßguas; e fiz que o Lφbano o pranteasse; e todas as ßrvores do campo por causa dele desfaleceram.
16 Farei tremer as naτ⌡es ao som da sua queda, quando o fizer descer ao Seol juntamente com os que descem α cova; e todas as ßrvores do Edem a flor e o melhor do Lφbano, todas as que bebem ßguas, se consolarπo nas partes inferiores da terra;
17 tambΘm juntamente com ele descerπo ao Seol, ajuntar-se aos que foram mortos α espada; sim, aos que foram seu braτo, e que habitavam α sua sombra no meio das naτ⌡es.
18 A quem, pois, Θs semelhante em gl≤ria e em grandeza entre as ßrvores do Eden? Todavia serßs precipitado juntamente com as ßrvores do Eden αs partes inferiores da terra; no meio dos incircuncisos jazerßs com os que foram mortos α espada: este Θ Fara≤ e toda a sua multidπo, diz o Senhor Deus.
╗EZEQUIEL [32]
1 Sucedeu que, no ano duodΘcimo, no mΩs duodΘcimo, ao primeiro do mΩs, veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
2 Filho do homem, faze uma lamentaτπo sobre Fara≤, rei do Egito, e dize-lhe: Foste assemelhado a um leπo novo entre as naτ⌡es; contudo tu Θs como um dragπo nos mares; pulavas nos teus rios e os sujavas, turvando com os pΘs as suas ßguas.
3 Assim diz o Senhor Deus: Estenderei sobre ti a minha rede por meio duma companhia de muitos povos, e eles te alτarπo na minha rede.
4 Entπo te deixarei em terra; sobre a face do campo te lanτarei, e farei pousar sobre ti todas as aves do cΘu, e fartarei de ti os animais de toda a terra.
5 E porei as tuas carnes sobre os montes, e encherei os vales da tua altura.
6 TambΘm com o teu sangue regarei a terra onde nadas, atΘ os montes; e as correntes se encherπo de ti.
7 E, apagando-te eu, cobrirei o cΘu, e enegrecerei as suas estrelas; ao sol encobrirei com uma nuvem, e a lua nπo darß a sua luz.
8 Todas as brilhantes luzes do cΘu, eu as enegrecerei sobre ti, e trarei trevas sobre a tua terra, diz o Senhor Deus.
9 E afligirei o coraτπo de muitos povos, quando eu levar a efeito a tua destruiτπo entre as naτ⌡es, atΘ as terras que nπo conheceste.
10 Demais farei com que muitos povos fiquem pasmados a teu respeito, e os seus reis serπo sobremaneira amedrontados, quando eu brandir a minha espada diante deles; e estremecerπo a cada momento, cada qual pela sua vida, no dia da tua queda.
11 Pois assim diz o Senhor Deus: A espada do rei de Babil⌠nia virß sobre ti.
12 Farei cair a tua multidπo pelas espadas dos valentes; terrφveis dentre as naτ⌡es sπo todos eles; despojarπo a soberba do Egito, e toda a sua multidπo serß destruφda.
13 Exterminarei tambΘm todos os seus animais de junto αs muitas ßguas; nπo as turvarß mais pΘ de homem, nπo as turvarπo unhas de animais.
14 Entπo tornarei claras as suas ßguas, e farei correr os seus rios como o azeite, diz o Senhor Deus.
15 Quando eu tornar desolada a terra do Egito, e ela for despojada da sua plenitude, e quando eu ferir a todos os que nela habitarem, entπo saberπo que eu sou o Senhor.
16 Esta Θ a lamentaτπo que se farß; que as filhas das naτ⌡es farπo sobre o Egito e sobre toda a sua multidπo, diz o Senhor Deus.
17 TambΘm sucedeu que, no ano duodΘcimo, aos quinze do mΩs, veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
18 Filho do homem, pranteia sobre a multidπo do Egito, e faze-a descer, a ela e αs filhas das naτ⌡es majestosas, atΘ as partes inferiores da terra, juntamente com os que descem α cova.
19 A quem sobrepujas tu em beleza? Desce, e deita-te com os incircuncisos.
20 No meio daqueles que foram mortos α espada eles cairπo; α espada ela estß entregue; arrastai-a e a toda a sua multidπo.
21 Os poderosos entre os valentes lhe falarπo desde o meio do Seol, com os que o socorrem; jß desceram, jazem quietos os incircuncisos, mortos a espada.
22 Ali estß Assur com toda a sua companhia. Em redor dele estπo os seus sepulcros; todos eles foram mortos, caφram α espada.
23 Os seus sepulcros foram postos no mais interior da cova, e a sua companhia estß em redor do seu sepulcro; foram mortos, caφram α espada todos esses que tinham causado espanto na terra dos viventes.
24 Ali estß Elπo com toda a sua multidπo em redor do seu sepulcro; foram mortos, cairam a espada, e desceram incircuncisos αs partes inferiores da terra, todos esses que causaram terror na terra dos viventes; e levaram a sua vergonha juntamente com os que descem α cova.
25 No meio dos mortos lhe puseram a cama entre toda a sua multidπo; ao redor dele estπo os seus sepulcros; todos esses incircuncisos foram mortos α espada; porque causaram terror na terra dos viventes; e levaram a sua vergonha com os que descem α cova. Estß posto no meio dos mortos.
26 Ali estπo Meseque, Tubal e toda a sua multidπo; ao redor deles estπo os seus sepulcros; todos esses incircuncisos foram mortos α espada; porque causaram terror na terra dos viventes.
27 E nπo jazem com os valentes que dentre os incircuncisos caφram, os quais desceram ao Seol com as suas armas de guerra e puseram as suas espadas debaixo das suas cabeτas, tendo os seus escudos sobre os seus ossos; porque eram o terror dos poderosos na terra dos viventes.
28 Mas tu serßs quebrado no meio dos incircuncisos, e jazerßs com os que foram mortos a espada.
29 Ali estß Edom, os seus reis e todos os seus prφncipes, que no seu poder foram postos com os que foram mortos α espada; estes jazerπo com os incircuncisos e com os que descem a cova.
30 Ali estπo os prφncipes do norte, todos eles, e todos os sid⌠nios, que desceram com os mortos; envergonhados sπo pelo terror causado pelo seu poder; jazem incircuncisos com os que foram mortos α espada, e levam a sua vergonha com os que descem α cova.
31 Fara≤ os verß, e se consolarß sobre toda a sua multidπo; sim, o pr≤prio Fara≤, e todo o seu exΘrcito, traspassados α espada, diz o Senhor Deus.
32 Pois tambΘm eu pus o terror dele na terra dos viventes; pelo que jazerß no meio dos incircuncisos, com os mortos α espada, o pr≤prio Fara≤ e toda a sua multidπo, diz o Senhor Deus.
╗EZEQUIEL [33]
1 Ainda veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
2 Filho do homem, fala aos filhos do teu povo, e dize-lhes: Quando eu fizer vir a espada sobre a terra, e o povo da terra tomar um dos seus, e o constituir por seu atalaia;
3 se, quando ele vir que a espada vem sobre a terra, tocar a trombeta e avisar o povo;
4 entπo todo aquele que ouvir o som da trombeta, e nπo se der por avisado, e vier a espada, e o levar, o seu sangue serß sobre a sua cabeτa.
5 Ele ouviu o som da trombeta, e nπo se deu por avisado; o seu sangue serß sobre ele. Se, porΘm, se desse por avisado, salvaria a sua vida.
6 Mas se, quando o atalaia vir que vem a espada, nπo tocar a trombeta, e nπo for avisado o povo, e vier a espada e levar alguma pessoa dentre eles, este tal foi levado na sua iniqⁿidade, mas o seu sangue eu o requererei da mπo do atalaia.
7 Quanto a ti, pois, ≤ filho do homem, eu te constituφ por atalaia sobre a casa de Israel; portanto ouve da minha boca a palavra, e da minha parte dß-lhes aviso.
8 Se eu disser ao φmpio: O φmpio, certamente morrerßs; e tu nπo falares para dissuadir o φmpio do seu caminho, morrerß esse φmpio na sua iniqⁿidade, mas o seu sangue eu o requererei da tua mπo.
9 Todavia se advertires o φmpio do seu caminho, para que ele se converta, e ele nπo se converter do seu caminho, morrerß ele na sua iniqⁿidade; tu, porΘm, terßs livrado a tua alma.
10 Tu, pois, filho do homem, dize α casa de Israel: Assim falais v≤s, dizendo: Visto que as nossas transgress⌡es e os nossos pecados estπo sobre n≤s, e n≤s definhamos neles, como viveremos entπo?
11 Dize-lhes: Vivo eu, diz o Senhor Deus, que nπo tenho prazer na morte do φmpio, mas sim em que o φmpio se converta do seu caminho, e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois, por que morrereis, ≤ casa de Israel?
12 Portanto tu, filho do homem, dize aos filhos do teu povo: A justiτa do justo nπo o livrarß no dia da sua transgressπo; e, quanto α impiedade do φmpio, por ela nπo cairß ele no dia em que se converter da sua impiedade; nem o justo pela justiτa poderß viver no dia em que pecar.
13 Quando eu disser ao justo que certamente viverß, e ele, confiando na sua justiτa, praticar iniqⁿidade, nenhuma das suas obras de justiτa serß lembrada; mas na sua iniqⁿidade, que praticou, nessa morrerß.
14 Demais, quando eu tambΘm disser ao φmpio: Certamente morrerßs; se ele se converter do seu pecado, e praticar a retidπo
15 se esse φmpio, restituir o penhor, devolver o que ele tinha furtado, e andar nos estatutos da vida, nπo praticando a iniqⁿidade, certamente viverß, nπo morrerß.
16 Nenhum de todos os seus pecados que cometeu serß lembrado contra ele; praticou a retidπo e a justiτa, certamente viverß.
17 Todavia, os filhos do teu povo dizem: Nπo Θ reto o caminho do Senhor; mas o pr≤prio caminho deles Θ que nπo Θ reto.
18 Quando o justo se apartar da sua justiτa, praticando a iniqⁿidade, morrerß nela;
19 e, quando o φmpio se converter da sua impiedade, e praticar a retidπo e a justiτa, por estas viverß.
20 Todavia, v≤s dizeis: Nπo Θ reto o caminho do Senhor. Julgar-vos-ei a cada um conforme os seus caminhos, ≤ casa de Israel.
21 No ano duodΘcimo do nosso cativeiro, no dΘcimo mΩs, aos cinco dias do mΩs, veio a mim um que tinha escapado de JerusalΘm, dizendo: Caφda estß a cidade.
22 Ora a mπo do Senhor estivera sobre mim pela tarde, antes que viesse o que tinha escapado; e ele abrirß a minha boca antes que esse homem viesse ter comigo pela manhπ; assim se abriu a minha boca, e nπo fiquei mais em silΩncio.
23 Entπo veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
24 Filho do homem, os moradores destes lugares desertos da terra de Israel costumam dizer: Abraπo era um s≤, contudo possuiu a terra; mas n≤s somos muitos; certamente nos Θ dada a terra por heranτa.
25 Dize-lhes portanto: Assim diz o Senhor Deus: Comeis a carne com o seu sangue, e levantais vossos olhos para os vossos φdolos, e derramais sangue! porventura haveis de possuir a terra?
26 V≤s vos estribais sobre a vossa espada; cometeis abominaτ⌡es, e cada um contamina a mulher do seu pr≤ximo! e haveis de possuir a terra?
27 Assim lhes dirßs: Assim disse o Senhor Deus: Vivo eu, que os que estiverem em lugares desertos cairπo α espada, e o que estiver no campo aberto eu o entregarei αs feras para ser devorado, e os que estiverem em lugares fortes e em cavernas morrerπo de peste.
28 E tornarei a terra em desolaτπo e espanto, e cessarß a soberba do seu poder; e os montes de Israel ficarπo tπo desolados que ninguΘm passarß por eles.
29 Entπo saberπo que eu sou o Senhor, quando eu tornar a terra em desolaτπo e espanto, por causa de todas as abominaτ⌡es que cometeram.
30 Quanto a ti, ≤ filho do homem, os filhos do teu povo falam de ti junto αs paredes e nas portas das casas; e fala um com o outro, cada qual a seu irmπo, dizendo: Vinde, peτo-vos, e ouvi qual seja a palavra que procede do Senhor.
31 E eles vΩm a ti, como o povo costuma vir, e se assentam diante de ti como meu povo, e ouvem as tuas palavras, mas nπo as p⌡em por obra; pois com a sua boca professam muito amor, mas o seu coraτπo vai ap≤s o lucro.
32 E eis que tu Θs para eles como uma canτπo de amores, canτπo de quem tem voz suave, e que bem tange; porque ouvem as tuas palavras, mas nπo as p⌡em por obra.
33 Quando suceder isso (e hß de suceder), saberπo que houve no meio deles um profeta.
╗EZEQUIEL [34]
1 Veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
2 Filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel; profetiza, e dize aos pastores: Assim diz o Senhor Deus: Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos! Nπo devem os pastores apascentar as ovelhas?
3 Comeis a gordura, e vos vestis da lπ; matais o cevado; mas nπo apascentais as ovelhas.
4 A fraca nπo fortalecestes, a doente nπo curastes, a quebrada nπo ligastes, a desgarrada nπo tornastes a trazer, e a perdida nπo buscastes; mas dominais sobre elas com rigor e dureza.
5 Assim se espalharam, por nπo haver pastor; e tornaram-se pasto a todas as feras do campo, porquanto se espalharam.
6 As minhas ovelhas andaram desgarradas por todos os montes, e por todo alto outeiro; sim, as minhas ovelhas andaram espalhadas por toda a face da terra, sem haver quem as procurasse, ou as buscasse.
7 Portanto, ≤ pastores, ouvi a palavra do Senhor:
8 Vivo eu, diz o Senhor Deus, que porquanto as minhas ovelhas foram entregues α rapina, e as minhas ovelhas vieram a servir de pasto a todas as feras do campo, por falta de pastor, e os meus pastores nπo procuraram as minhas ovelhas, pois se apascentaram a si mesmos, e nπo apascentaram as minhas ovelhas;
9 portanto, ≤ pastores, ouvi a palavra do Senhor:
10 Assim diz o Senhor Deus: Eis que eu estou contra os pastores; das suas mπos requererei as minhas ovelhas, e farei que eles deixem de apascentar as ovelhas, de sorte que nπo se apascentarπo mais a si mesmos. Livrarei as minhas ovelhas da sua boca, para que nπo lhes sirvam mais de pasto.
11 Porque assim diz o Senhor Deus: Eis que eu, eu mesmo, procurarei as minhas ovelhas, e as buscarei.
12 Como o pastor busca o seu rebanho, no dia em que estß no meio das suas ovelhas dispersas, assim buscarei as minhas ovelhas. Livrß-las-ei de todos os lugares por onde foram espalhadas, no dia de nuvens e de escuridπo.
13 Sim, tirß-las-ei para fora dos povos, e as congregarei dos paφses, e as introduzirei na sua terra, e as apascentarei sobre os montes de Israel, junto αs correntes d'ßgua, e em todos os lugares habitados da terra.
14 Em bons pastos as apascentarei, e nos altos montes de Israel serß o seu curral; deitar-se-πo ali num bom curral, e pastarπo em pastos gordos nos montes de Israel.
15 Eu mesmo apascentarei as minhas ovelhas, e eu as farei repousar, diz o Senhor Deus.
16 A perdida buscarei, e a desgarrada tornarei a trazer; a quebrada ligarei, e a enferma fortalecerei; e a gorda e a forte vigiarei. Apascentß-las-ei com justiτa.
17 Quanto a v≤s, ≤ ovelhas minhas, assim diz o Senhor Deus: Eis que eu julgarei entre ovelhas e ovelhas, entre carneiros e bodes.
18 Acaso nπo vos basta fartar-vos do bom pasto, senπo que pisais o resto de vossos pastos aos vossos pΘs? e beber as ßguas limpas, senπo que sujais o resto com os vossos pΘs?
19 E as minhas ovelhas hπo de comer o que haveis pisado, e beber o que haveis sujado com os vossos pΘs.
20 Por isso o Senhor Deus assim lhes diz: Eis que eu, eu mesmo, julgarei entre a ovelha gorda e a ovelha magra.
21 Porquanto com o lado e com o ombro dais empurr⌡es, e com as vossas pontas escorneais todas as fracas, atΘ que as espalhais para fora,
22 portanto salvarei as minhas ovelhas, e nπo servirπo mais de presa; e julgarei entre ovelhas e ovelhas.
23 E suscitarei sobre elas um s≤ pastor para as apascentar, o meu servo Davi. Ele as apascentarß, e lhes servirß de pastor.
24 E eu, o Senhor, serei o seu Deus, e o meu servo Davi serß prφncipe no meio delas; eu, o Senhor, o disse.
25 Farei com elas um pacto de paz; e removerei da terra os animais ruins, de sorte que elas habitarπo em seguranτa no deserto, e dormirπo nos bosques.
26 E delas e dos lugares ao redor do meu outeiro farei uma bΩnτπo; e farei descer a chuva a seu tempo; chuvas de bΩnτπos serπo.
27 E as ßrvores do campo darπo o seu fruto, e a terra darß a sua novidade, e estarπo seguras na sua terra; saberπo que eu sou o Senhor, quando eu quebrar os canzis do seu jugo e as livrar da mπo dos que se serviam delas.
28 Pois nπo servirπo mais de presa aos gentios, nem as devorarπo mais os animais da terra; mas habitarπo seguramente, e ninguΘm haverß que as espante.
29 TambΘm lhes levantarei uma plantaτπo de renome, e nunca mais serπo consumidas pela fome na terra, nem mais levarπo sobre si o opr≤brio das naτ⌡es.
30 Saberπo, porΘm, que eu, o Senhor seu Deus, estou com elas, e que elas sπo o meu povo, a casa de Israel, diz o Senhor Deus.
31 V≤s, ovelhas minhas, ovelhas do meu pasto, sois homens, e eu sou o vosso Deus, diz o Senhor Deus.
╗EZEQUIEL [35]
1 Veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
2 Filho do homem, dirige o teu rosto contra o monte Seir, e profetiza contra ele.
3 E dize-lhe: Assim diz o Senhor Deus: Eis que eu estou contra ti, ≤ monte Seir, e estenderei a minha mπo contra ti, e te tornarei em desolaτπo e espanto.
4 Farei desertas as tuas cidades, e tu serßs assolado; e saberßs que eu sou o Senhor.
5 Pois que guardaste perpΘtua inimizade, e entregaste os filhos de Israel ao poder da espada no tempo da sua calamidade, no tempo do castigo final;
6 por isso vivo eu, diz o Senhor Deus, que te prepararei para sangue, e o sangue te perseguirß; visto que nπo aborreceste o sangue, por isso o sangue te perseguirß.
7 Farei do monte Seir um espanto e uma desolaτπo, e exterminarei dele o que por ele passar, e o que por ele voltar;
8 e encherei os seus montes dos seus mortos; nos teus outeiros, e nos teus vales, e em todas as tuas correntes d'ßgua cairπo os mortos α espada.
9 Em desolaτ⌡es perpΘtuas te porei, e nπo serπo habitadas as tuas cidades. Entπo sabereis que eu sou o Senhor.
10 Visto como dizes: Estes dois povos e estas duas terras serπo meus, e havemos de possuφ-los, sendo que o Senhor se achava ali;
11 portanto, vivo eu, diz o Senhor Deus, que procederei conforme a tua ira, e conforme a tua inveja, de que usaste, no teu ≤dio contra eles; e me darei a conhecer entre eles, quando eu te julgar.
12 E saberßs que eu, o Senhor, ouvi todas as tuas blasfΩmias, que proferiste contra os montes de Israel, dizendo: Jß estπo assolados, a n≤s nos sπo entregues por pasto.
13 V≤s vos engrandecestes contra mim com a vossa boca, e multiplicastes as vossas palavras contra mim. Eu o ouvi.
14 Assim diz o Senhor Deus: Quando a terra toda se alegrar, a ti te farei uma desolaτπo.
15 Como te alegraste com a heranτa da casa de Israel, porque foi assolada, assim eu te farei a ti: assolado serßs, ≤ monte Seir, e todo o Edom, sim, todo ele; e saberπo que eu sou o Senhor.
╗EZEQUIEL [36]
1 Tu, ≤ filho do homem, profetiza aos montes de Israel, e dize: Montes de Israel, ouvi a palavra do Senhor.
2 Assim diz o Senhor Deus: Pois que disse o inimigo contra v≤s: Ah! ah! e: As alturas antigas sπo nossas para as possuirmos;
3 portanto, profetiza, e dize: Assim diz o Senhor Deus: Porquanto, sim, porquanto vos assolaram e vos devoraram de todos os lados, para que ficßsseis feitos heranτa do resto das naτ⌡es, e tendes andado em lßbios paroleiros, e chegastes a ser a infΓmia do povo;
4 portanto, ouvi, ≤ montes de Israel, a palavra do Senhor Deus: Assim diz o Senhor Deus aos montes e aos outeiros, αs correntes d'ßgua e aos vales, aos desertos assolados e αs cidades desamparadas, que se tornaram presa e escßrnio para o resto das naτ⌡es que estπo ao redor delas;
5 portanto, assim diz o Senhor Deus: Certamente no fogo do meu zelo falei contra o resto das naτ⌡es, e contra todo o Edom, que se apropriaram da minha terra, com toda a alegria de seu coraτπo, e com menosprezo da alma, para a lanτarem fora a rapina;
6 portanto, profetiza sobre a terra de Israel, e dize aos montes e aos outeiros, αs correntes d'ßgua e aos vales: Assim diz o Senhor Deus: Eis que falei no meu zelo e no meu furor, porque levastes sobre v≤s o opr≤brio das naτ⌡es.
7 Portanto, assim diz o Senhor Deus: Eu levantei a minha mπo, jurando: Certamente as naτ⌡es que estπo ao redor de v≤s levarπo o seu opr≤brio sobre si mesmas.
8 Mas v≤s, ≤ montes de Israel, v≤s produzireis os vossos ramos, e dareis o vosso fruto para o meu povo de Israel, pois jß estß prestes a vir.
9 pois eis que eu estou convosco, e eu me voltarei para v≤s, e sereis lavrados e semeados;
10 e multiplicarei homens sobre v≤s, a toda a casa de Israel, a toda ela; e as cidades serπo habitadas, e os lugares devastados serπo edificados.
11 TambΘm sobre v≤s multiplicarei homens e animais, e eles se multiplicarπo, e frutificarπo. E farei que sejais habitados como dantes, e vos tratarei melhor do que nos vossos princφpios. Entπo sabereis que eu sou o Senhor.
12 E sobre v≤s farei andar homens, o meu povo de Israel; eles te possuirπo, e tu serßs a sua heranτa, e nunca mais os desfilharßs.
13 Assim diz o Senhor Deus: Visto como vos dizem: Tu devoras os homens, e tens desfilhado a tua naτπo;
14 por isso tu nπo devorarßs mais os homens, nem desfilharßs mais a tua naτπo, diz o Senhor Deus.
15 Nπo te permitirei ouvir mais a afronta das naτ⌡es; e nπo levaras mais sobre ti o opr≤brio dos povos, nem farßs tropeτar mais a tua naτπo, diz o Senhor Deus.
16 Veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
17 Filho do homem, quando a casa de Israel habitava na sua terra, entπo eles a contaminaram com os seus caminhos e com as suas aτ⌡es. Como a imundφcia de uma mulher em sua separaτπo, tal era o seu caminho diante de mim.
18 Derramei, pois, o meu furor sobre eles, por causa do sangue que derramaram sobre a terra, e porque a contaminaram com os seus φdolos;
19 e os espalhei entre as naτ⌡es, e foram dispersos pelas terras; conforme os seus caminhos, e conforme os seus feitos, eu os julguei.
20 E, chegando αs naτ⌡es para onde foram, profanaram o meu santo nome, pois se dizia deles: Sπo estes o povo do Senhor, e tiveram de sair da sua terra.
21 Mas eu os poupei por amor do meu santo nome, que a casa de Israel profanou entre as naτ⌡es para onde foi.
22 Dize portanto α casa de Israel: Assim diz o Senhor Deus: Nπo Θ por amor de v≤s que eu faτo isto, o casa de Israel; mas em atenτπo ao meu santo nome, que tendes profanado entre as naτ⌡es para onde fostes;
23 e eu santificarei o meu grande nome, que foi profanado entre as naτ⌡es, o qual profanastes no meio delas; e as naτ⌡es saberπo que eu sou o Senhor, diz o Senhor Deus, quando eu for santificado aos seus olhos.
24 Pois vos tirarei dentre as naτ⌡es, e vos congregarei de todos os paφses, e vos trarei para a vossa terra.
25 Entπo aspergirei ßgua pura sobre v≤s, e ficareis purificados; de todas as vossas imundφcias, e de todos os vossos φdolos, vos purificarei.
26 TambΘm vos darei um coraτπo novo, e porei dentro de v≤s um espφrito novo; e tirarei da vossa carne o coraτπo de pedra, e vos darei um coraτπo de carne.
27 Ainda porei dentro de v≤s o meu Espφrito, e farei que andeis nos meus estatutos, e guardeis as minhas ordenanτas, e as observeis.
28 E habitareis na terra que eu dei a vossos pais, e v≤s sereis o meu povo, e eu serei o vosso Deus.
29 Pois eu vos livrarei de todas as vossas imundφcias; e chamarei o trigo, e o multiplicarei, e nπo trarei fome sobre v≤s;
30 mas multiplicarei o fruto das ßrvores, e a novidade do campo, para que nπo mais recebais o opr≤brio da fome entre as naτ⌡es.
31 Entπo vos lembrareis dos vossos maus caminhos, e dos vossos feitos que nπo foram bons; e tereis nojo em v≤s mesmos das vossas iniqⁿidades e das vossas abominaτ⌡es.
32 Nπo Θ por amor de v≤s que eu faτo isto, diz o Senhor Deus, not≤rio vos seja; envergonhai-vos, e confundi-vos por causa dos vossos caminhos, ≤ casa de Israel.
33 Assim diz o Senhor Deus: No dia em que eu vos purificar de todas as vossas iniqⁿidades, entπo farei com que sejam habitadas as cidades e sejam edificados os lugares devastados.
34 E a terra que estava assolada serß lavrada, em lugar de ser uma desolaτπo aos olhos de todos os que passavam.
35 E dirπo: Esta terra que estava assolada tem-se tornado como jardim do Eden; e as cidades solitßrias, e assoladas, e destruφdas, estπo fortalecidas e habitadas.
36 Entπo as naτ⌡es que ficarem de resto em redor de v≤s saberπo que eu, o Senhor, tenho reedificado as cidades destruφdas, e plantado o que estava devastado. Eu, o Senhor, o disse, e o farei.
37 Assim diz o Senhor Deus: Ainda por isso serei consultado da parte da casa de Israel, que lho faτa; multiplicß-los-ei como a um rebanho.
38 Como o rebanho para os sacrifφcios, como o rebanho de JerusalΘm nas suas solenidades, assim as cidades desertas se encherπo de famφlias; e saberπo que eu sou o Senhor.
╗EZEQUIEL [37]
1 Veio sobre mim a mπo do Senhor; e ele me levou no Espφrito do Senhor, e me p⌠s no meio do vale que estava cheio de ossos;
2 e me fez andar ao redor deles. E eis que eram muito numerosos sobre a face do vale; e eis que estavam sequφssimos.
3 Ele me perguntou: Filho do homem, poderπo viver estes ossos? Respondi: Senhor Deus, tu o sabes.
4 Entπo me disse: Profetiza sobre estes ossos, e dize-lhes: Ossos secos, ouvi a palavra do Senhor.
5 Assim diz o Senhor Deus a estes ossos: Eis que vou fazer entrar em v≤s o f⌠lego da vida, e vivereis.
6 E porei nervos sobre v≤s, e farei crescer carne sobre v≤s, e sobre vos estenderei pele, e porei em v≤s o f⌠lego da vida, e vivereis. Entπo sabereis que eu sou o Senhor.
7 Profetizei, pois, como se me deu ordem. Ora enquanto eu profetizava, houve um ruφdo; e eis que se fez um rebuliτo, e os ossos se achegaram, osso ao seu osso.
8 E olhei, e eis que vieram nervos sobre eles, e cresceu a carne, e estendeu-se a pele sobre eles por cima; mas nπo havia neles f⌠lego.
9 Entπo ele me disse: Profetiza ao f⌠lego da vida, profetiza, ≤ filho do homem, e dize ao f⌠lego da vida: Assim diz o Senhor Deus: Vem dos quatro ventos, ≤ f⌠lego da vida, e assopra sobre estes mortos, para que vivam.
10 Profetizei, pois, como ele me ordenara; entπo o f⌠lego da vida entrou neles e viveram, e se puseram em pΘ, um exΘrcito grande em extremo.
11 Entπo me disse: Filho do homem, estes ossos sπo toda a casa de Israel. Eis que eles dizem: Os nossos ossos secaram-se, e pereceu a nossa esperanτa; estamos de todo cortados.
12 Portanto profetiza, e dize-lhes: Assim diz o Senhor Deus: Eis que eu vos abrirei as vossas sepulturas, sim, das vossas sepulturas vos farei sair, ≤ povo meu, e vos trarei α terra de Israel.
13 E quando eu vos abrir as sepulturas, e delas vos fizer sair, ≤ povo meu, sabereis que eu sou o Senhor.
14 E porei em v≤s o meu Espφrito, e vivereis, e vos porei na vossa terra; e sabereis que eu, o Senhor, o falei e o cumpri, diz o Senhor.
15 A palavra do Senhor veio a mim, dizendo:
16 Tu, pois, ≤ filho do homem, toma um pau, e escreve nele: Por Judß e pelos filhos de Israel, seus companheiros. Depois toma outro pau, e escreve nele: Por JosΘ, vara de Efraim, e por toda a casa de Israel, seus companheiros;
17 e ajunta um ao outro, para que se unam, e se tornem um s≤ na tua mπo.
18 E quando te falarem os filhos do teu povo, dizendo: Porventura nπo nos declararßs o que queres dizer com estas coisas?
19 Tu lhes dirßs: Assim diz o Senhor Deus: Eis que eu tomarei a vara de JosΘ, que esteve na mπo de Efraim, e as das tribos de Israel, suas companheiras, e lhes ajuntarei a vara de Judß, e farei delas uma s≤ vara, e elas se farπo uma s≤ na minha mπo.
20 E os paus, sobre que houveres escrito, estarπo na tua mπo, perante os olhos deles.
21 Dize-lhes pois: Assim diz o Senhor Deus: Eis que eu tomarei os filhos de Israel dentre as naτ⌡es para onde eles foram, e os congregarei de todos os lados, e os introduzirei na sua terra;
22 e deles farei uma naτπo na terra, nos montes de Israel, e um rei serß rei de todos eles; e nunca mais serπo duas naτ⌡es, nem de maneira alguma se dividirπo para o futuro em dois reinos;
23 nem se contaminarπo mais com os seus φdolos, nem com as suas abominaτ⌡es, nem com qualquer uma das suas transgress⌡es; mas eu os livrarei de todas as suas apostasias com que pecaram, e os purificarei. Assim eles serπo o meu povo, e eu serei o seu Deus.
24 TambΘm meu servo Davi reinarß sobre eles, e todos eles terπo um pastor s≤; andarπo nos meus juφzos, e guardarπo os meus estatutos, e os observarπo.
25 Ainda habitarπo na terra que dei a meu servo Jac≤, na qual habitaram vossos pais; nela habitarπo, eles e seus filhos, e os filhos de seus filhos, para sempre; e Davi, meu servo, serß seu prφncipe eternamente.
26 Farei com eles um pacto de paz, que serß um pacto perpΘtuo. E os estabelecerei, e os multiplicarei, e porei o meu santußrio no meio deles para sempre.
27 Meu tabernßculo permanecerß com eles; e eu serei o seu Deus e eles serπo o meu povo.
28 E as naτ⌡es saberπo que eu sou o Senhor que santifico a Israel, quando estiver o meu santußrio no meio deles para sempre.
╗EZEQUIEL [38]
1 Veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
2 Filho do homem, dirige o teu rosto para Gogue, terra de Magogue, prφncipe e chefe de Meseque e Tubal, e profetiza contra ele,
3 e dize: Assim diz o Senhor Deus: Eis que eu sou contra ti, ≤ Gogue, prφncipe e chefe de Meseque e Tubal;
4 e te farei voltar, e porei anz≤is nos teus queixos, e te levarei a ti, com todo o teu exΘrcito, cavalos e cavaleiros, todos eles vestidos de armadura completa, uma grande companhia, com pavΩs e com escudo, manejando todos a espada;
5 PΘrsia, Cuche, e os de Pute com eles, todos com escudo e capacete;
6 Gomer, e todas as suas tropas; a casa de Togarma no extremo norte, e todas as suas tropas; sim, muitos povos contigo.
7 Prepara-te, sim, disp⌡e-te, tu e todas as tuas companhias que se reuniram a ti, e serve-lhes tu de guarda.
8 Depois de muitos dias serßs visitado. Nos ·ltimos anos virßs α terra que Θ restaurada da guerra, e onde foi o povo congregado dentre muitos povos aos montes de Israel, que haviam estado desertos por longo tempo; mas aquela terra foi tirada dentre os povos, e todos os seus moradores estπo agora seguros.
9 Entπo subirßs, virßs como uma tempestade, far-te-ßs como uma nuvem para cobrir a terra, tu e todas as tuas tropas, e muitos povos contigo.
10 Assim diz o Senhor Deus: Acontecerß naquele dia que terßs altivos projetos no teu coraτπo, e maquinarßs um mau desφgnio.
11 E dirßs: Subirei contra a terra das aldeias nπo muradas; irei contra os que estπo em repouso, que habitam seguros, habitando todos eles sem muro, e sem ferrolho nem portas;
12 a fim de tomares o despojo, e de arrebatares a presa, e tornares a tua mπo contra os lugares desertos que agora se acham habitados, e contra o povo que foi congregado dentre as naτ⌡es, o qual adquiriu gado e bens, e habita no meio da terra.
13 Sabß, e Dedπ, e os mercadores de Tßrsis, com todos os seus le⌡es novos, te dirπo: Vens tu para tomar o despojo? Ajuntaste o teu bando para arrebatar a presa, para levar a prata e o ouro, para tomar o gado e os bens, para saquear grande despojo?
14 Portanto, profetiza, ≤ filho do homem, e dize a Gogue: Assim diz o Senhor Deus: Acaso naquele dia, quando o meu povo Israel habitar seguro, nπo o saberßs tu?
15 Virßs, pois, do teu lugar, lß do extremo norte, tu e muitos povos contigo, montados todos a cavalo, uma grande companhia e um exΘrcito numeroso;
16 e subirßs contra o meu povo Israel, como uma nuvem, para cobrir a terra. Nos ·ltimos dias hei de trazer-te contra a minha terra, para que as naτ⌡es me conheτam a mim, quando eu tiver vindicado a minha santidade em ti, ≤ Gogue, diante dos seus olhos.
17 Assim diz o Senhor Deus: Nπo Θs tu aquele de quem eu disse nos dias antigos, por intermΘdio de meus servos, os profetas de Israel, os quais naqueles dias profetizaram largos anos, que te traria contra eles?
18 Naquele dia, porΘm, quando vier Gogue contra a terra de Israel, diz o Senhor Deus, a minha indignaτπo subirß αs minhas narinas.
19 Pois no meu zelo, no ardor da minha ira falei: Certamente naquele dia haverß um grande tremor na terra de Israel;
20 de tal sorte que tremerπo diante da minha face os peixes do mar, as aves do cΘu, os animais do campo, e todos os rΘpteis que se arrastam sobre a terra, bem como todos os homens que estπo sobre a face da terra; e os montes serπo deitados abaixo, e os precipφcios se desfarπo, e todos os muros desabarπo por terra.
21 E chamarei contra ele a espada sobre todos os meus montes, diz o Senhor Deus; a espada de cada um se voltarß contra seu irmπo.
22 Contenderei com ele tambΘm por meio da peste e do sangue; farei chover sobre ele e as suas tropas, e sobre os muitos povos que estπo com ele, uma chuva inundante, grandes pedras de saraiva, fogo e enxofre.
23 Assim eu me engrandecerei e me santificarei, e me darei a conhecer aos olhos de muitas naτ⌡es; e saberπo que eu sou o Senhor.
╗EZEQUIEL [39]
1 Tu, pois, ≤ filho do homem, profetiza contra Gogue, e dize: Assim diz o Senhor Deus: Eis que eu sou contra ti, ≤ Gogue, prφncipe e chefe de Meseque e Tubal;
2 e te farei virar e, conduzindo-te, far-te-ei subir do extremo norte, e te trarei aos montes de Israel.
3 Com um golpe tirarei da tua mπo esquerda o teu arco, e farei cair da tua mπo direita as tuas flechas.
4 Nos montes de Israel cairßs, tu e todas as tuas tropas, e os povos que estπo contigo; e αs aves de rapina de toda espΘcie e aos animais do campo te darei, para que te devorem.
5 Sobre a face do campo cairßs; porque eu falei, diz o Senhor Deus.
6 E enviarei um fogo sobre Magogue, e entre os que habitam seguros nas ilhas; e saberπo que eu sou o Senhor.
7 E farei conhecido o meu santo nome no meio do meu povo Israel, e nunca mais deixarei profanar o meu santo nome; e as naτ⌡es saberπo que eu sou o Senhor, o Santo em Israel.
8 Eis que isso vem, e se cumprirß, diz o Senhor Deus; este Θ o dia de que tenho falado.
9 E os habitantes das cidades de Israel sairπo, e com as armas acenderπo o fogo, e queimarπo os escudos e os paveses, os arcos e as flechas, os bast⌡es de mπo e as lanτas; acenderπo o fogo com tudo isso por sete anos;
10 e nπo trarπo lenha do campo, nem a cortarπo dos bosques, mas com as armas acenderπo o fogo; e roubarπo aos que os roubaram, e despojarπo aos que os despojaram, diz o Senhor Deus.
11 Naquele dia, darei a Gogue como lugar de sepultura em Israel, o vale dos que passam ao oriente do mar, o qual farß parar os que por ele passarem; e ali sepultarπo a Gogue, e a toda a sua multidπo, e lhe chamarπo o Vale de Hamom-Gogue.
12 E a casa de Israel levarß sete meses em sepultß-los, para purificar a terra.
13 Sim, todo o povo da terra os enterrarß; e isto lhes servirß de fama, no dia em que eu for glorificado, diz o Senhor Deus.
14 Separarπo, pois, homens que incessantemente percorrerπo a terra, para que sepultem os que tiverem ficado sobre a face da terra, para a purificarem. Depois de passados sete meses, farπo a busca;
15 e quando percorrerem a terra, vendo alguΘm um osso de homem, levantar-lhe-ß ao pΘ um sinal, atΘ que os enterradores o enterrem no Vale de Hamom-Gogue.
16 E tambΘm o nome da cidade serß Hamona. Assim purificarπo a terra.
17 Tu, pois, ≤ filho do homem, assim diz o Senhor Deus: Dize αs aves de toda espΘcie, e a todos os animais do campo: Ajuntai-vos e vinde; ajuntai-vos de todos os lados para o meu sacrifφcio, que eu sacrifico por v≤s, sacrifφcio grande sobre os montes de Israel, para comerdes carne e beberdes sangue.
18 Comereis as carnes dos poderosos e bebereis o sangue dos prφncipes da terra, dos carneiros e dos cordeiros, dos bodes e dos novilhos, todos eles cevados em Basπ.
19 Comereis da gordura atΘ vos fartardes, e bebereis do sangue atΘ vos embebedardes, da gordura e do sangue do sacrifφcio que vos estou preparando.
20 E α minha mesa vos fartareis de cavalos e de cavaleiros, de valentes e de todos os homens de guerra, diz o Senhor Deus.
21 Estabelecerei, pois, a minha gl≤ria entre as naτ⌡es, e todas as naτ⌡es verπo o meu juφzo, que eu tiver executado, e a minha mπo, que sobre elas eu tiver descarregado.
22 E os da casa de Israel saberπo desde aquele dia em diante, que eu sou o Senhor Deus.
23 E as naτ⌡es saberπo que os da casa de Israel, por causa da sua iniqⁿidade, foram levados em cativeiro; porque se houveram traiτoeiramente para comigo, e eu escondi deles o meu rosto; por isso os entreguei nas mπos de seus adversßrios, e todos caφram α espada.
24 Conforme a sua imundφcia e conforme as suas transgress⌡es me houve com eles, e escondi deles o meu rosto.
25 Portanto assim diz o Senhor Deus: Agora tornarei a trazer Jac≤, e me compadecerei de toda a casa de Israel; terei zelo pelo meu santo nome.
26 E eles se esquecerπo tanto do seu opr≤brio, como de todas as suas infidelidades pelas quais transgrediram contra mim, quando eles habitarem seguros na sua terra, sem haver quem os amedronte;
27 quando eu os tornar a trazer de entre os povos, e os houver ajuntado das terras de seus inimigos, e for santificado neles aos olhos de muitas naτ⌡es.
28 Entπo saberπo que eu sou o Senhor seu Deus, vendo que eu os fiz ir em cativeiro entre as naτ⌡es, e os tornei a ajuntar para a sua terra. Nπo deixarei lß nenhum deles;
29 nem lhes esconderei mais o meu rosto; pois derramei o meu Espφrito sobre a casa de Israel, diz o Senhor Deus.
╗EZEQUIEL [40]
1 No ano vinte e cinco do nosso cativeiro, no princφpio do ano, no dΘcimo dia do mΩs, no ano catorze depois que a cidade foi conquistada, naquele mesmo dia veio sobre mim a mπo do Senhor,
2 e em vis⌡es de Deus me levou α terra de Israel, e me p⌠s sobre um monte muito alto, sobre o qual havia como que um edifφcio de cidade para a banda do sul.
3 Levou-me, pois, para lß; e eis um homem cuja aparΩncia era como a do bronze, tendo na mπo um cordel de linho e uma cana de medir; e ele estava em pΘ na porta.
4 E disse-me o homem: Filho do homem, vΩ com os teus olhos, e ouve com os teus ouvidos, e p⌡e no teu coraτπo tudo quanto eu te fizer ver; porque, para to mostrar foste tu aqui trazido. Anuncia pois α casa de Israel tudo quanto vires.
5 E havia um muro ao redor da casa do lado de fora, e na mπo do homem uma cana de medir de seis c⌠vados de comprimento, tendo cada c⌠vado um palmo a mais; e ele mediu a largura do edifφcio, era uma cana; e a altura, uma cana.
6 Entπo veio α porta que olhava para o oriente, e subiu pelos seus degraus; mediu o limiar da porta, era uma cana de largo, e o outro limiar, uma cana de largo.
7 E cada cΓmara tinha uma cana de comprido, e uma cana de largo; e o espaτo entre as cΓmaras era de cinco c⌠vados; e o limiar da porta, ao pΘ do vestφbulo da porta, em direτπo da casa, tinha uma cana.
8 TambΘm mediu o vestφbulo da porta em direτπo da casa, uma cana.
9 Entπo mediu o vestφbulo da porta, e tinha oito c⌠vados; e os seus pilares, dois c⌠vados; e o vestφbulo da porta olha para a casa.
10 E as cΓmaras da porta para o lado do oriente eram trΩs dum lado, e trΩs do outro; a mesma medida era a das trΩs; tambΘm os umbrais dum lado e do outro tinham a mesma medida.
11 Mediu mais a largura da entrada da porta, que era de dez c⌠vados; e o comprimento da porta, treze c⌠vados.
12 E a margem em frente das cΓmaras dum lado era de um c⌠vado, e de um c⌠vado a margem do outro lado; e cada cΓmara tinha seis c⌠vados de um lado, e seis c⌠vados do outro.
13 Entπo mediu a porta desde o telhado de uma cΓmara atΘ o telhado da outra, era vinte e cinco c⌠vados de largo, estando porta defronte de porta.
14 Mediu tambΘm o vestφbulo, vinte c⌠vados; e em torno do vestφbulo da porta estava o ßtrio.
15 E, desde a dianteira da porta da entrada atΘ a dianteira do vestφbulo da porta interior, havia cinqⁿenta c⌠vados.
16 Havia tambΘm janelas de fechar nas cΓmaras e nos seus umbrais, dentro da porta ao redor, e da mesma sorte nos vestφbulos; e as janelas estavam α roda pela parte de dentro; e nos umbrais havia palmeiras.
17 Entπo ele me levou ao ßtrio exterior; e eis que havia cΓmaras e um pavimento feitos para o ßtrio em redor; trinta cΓmaras havia naquele pavimento.
18 E o pavimento, isto Θ, o pavimento inferior, corria junto αs portas segundo o comprimento das portas.
19 A seguir ele mediu a largura desde a dianteira da porta inferior atΘ a dianteira do ßtrio interior, por fora, cem c⌠vados, tanto do oriente como do norte.
20 E, quanto α porta que olhava para o norte, no ßtrio exterior, ele mediu o seu comprimento e a sua largura.
21 As suas cΓmaras eram trΩs dum lado, e trΩs do outro; e os seus umbrais e os seus vestφbulos eram da medida da primeira porta: de cinqⁿenta c⌠vados era o seu comprimento, e a largura de vinte e cinco c⌠vados.
22 As suas janelas, e o seu vestφbulo, e as suas palmeiras eram da medida da porta que olhava para o oriente; e subia-se para ela por sete degraus; e o seu vestφbulo estava diante dela.
23 Havia uma porta do ßtrio interior defronte da outra porta tanto do norte como do oriente; e mediu de porta a porta cem c⌠vados.
24 Entπo ele me levou ao caminho do sul; e eis que havia ali uma porta que olhava para o sul; e mediu os seus umbrais e o seu vestφbulo conforme estas medidas.
25 E havia tambΘm janelas em redor do seu vestφbulo, como as outras janelas; cinqⁿenta c⌠vados era o comprimento, e a largura vinte e cinco c⌠vados.
26 Subia-se a ela por sete degraus, e o seu vestφbulo era diante deles; e tinha palmeiras, uma de uma banda e outra da outra, nos seus umbrais.
27 TambΘm havia uma porta para o ßtrio interior que olha para o sul; e mediu de porta a porta, para o sul, cem c⌠vados.
28 Entπo me levou ao ßtrio interior pela porta do sul; e mediu a porta do sul conforme estas medidas.
29 E as suas cΓmaras, e os seus umbrais, e o seu vestφbulo eram conforme estas medidas; e nele havia janelas e no seu vestφbulo ao redor; o comprimento era de cinqⁿenta c⌠vados, e a largura de vinte e cinco c⌠vados.
30 Havia um vestφbulo em redor; o comprimento era de vinte e cinco c⌠vados e a largura de cinco c⌠vados.
31 O seu vestφbulo olhava para o ßtrio exterior; e havia palmeiras nos seus umbrais; e subia-se a ele por oito degraus.
32 Depois me levou ao ßtrio interior, que olha para o oriente; e mediu a porta conforme estas medidas;
33 e tambΘm as suas cΓmaras, e os seus umbrais, e o seu vestφbulo, conforme estas medidas; tambΘm nele havia janelas e no seu vestφbulo ao redor; o comprimento era de cinqⁿenta c⌠vados, e a largura era de vinte e cinco c⌠vados.
34 E o seu vestφbulo olhava para o ßtrio exterior; tambΘm havia palmeiras nos seus umbrais de uma e de outra banda; e subia-se a ele por oito degraus.
35 Entπo me levou α porta do norte; e mediu-a conforme estas medidas.
36 As suas cΓmaras, os seus umbrais, e o seu vestφbulo; tambΘm tinha janelas em redor; o comprimento era de cinqⁿenta c⌠vados, e a largura de vinte e cinco c⌠vados.
37 E os seus umbrais olhavam para o ßtrio exterior; tambΘm havia palmeiras nos seus umbrais de uma e de outra banda; e subia-se a ela por oito degraus.
38 Havia uma cΓmara com a sua entrada junto aos umbrais perto das portas; aφ se lavava o holocausto.
39 E no vestφbulo da porta havia duas mesas de uma banda, e duas da outra, em que se haviam de imolar o holocausto e a oferta pelo pecado e a oferta pela culpa.
40 TambΘm duma banda, do lado de fora, junto da subida para a entrada da porta que olha para o norte, havia duas mesas; e da outra banda do vestφbulo da porta, havia duas mesas.
41 Havia quatro mesas de uma, e quatro mesas da outra banda, junto α porta; oito mesas, sobre as quais imolavam os sacrifφcios.
42 E havia para o holocausto quatro mesas de pedras lavradas, sendo o comprimento de um c⌠vado e meio, a largura de um c⌠vado e meio, e a altura de um c⌠vado; e sobre elas se punham os instrumentos com que imolavam o holocausto e o sacrifφcio.
43 E ganchos, de um palmo de comprido, estavam fixos por dentro ao redor; e sobre as mesas estava a carne da oferta.
44 Fora da porta interior estavam as cΓmaras para os cantores, no ßtrio interior, que estava ao lado da porta do norte; e elas olhavam para o sul; uma estava ao lado da porta do oriente, e olhava para o norte.
45 E ele me disse: Esta cΓmara que olha para o sul Θ para os sacerdotes que tΩm a guarda do templo.
46 Mas a cΓmara que olha para o norte Θ para os sacerdotes que tΩm a guarda do altar, a saber, os filhos de Zadoque, os quais dentre os filhos de Levi se chegam ao Senhor para o servirem.
47 E mediu o ßtrio; o comprimento era de cem c⌠vados e a largura de cem c⌠vados, um quadrado; e o altar estava diante do templo.
48 Entπo me levou ao vestφbulo do templo, e mediu cada umbral do vestφbulo, cinco c⌠vados de um lado e cinco c⌠vados do outro; e a largura da porta era de trΩs c⌠vados de um lado, e de trΩs c⌠vados do outro.
49 O comprimento do vestφbulo era de vinte c⌠vados, e a largura de doze c⌠vados; e era por dez degraus que se subia a ele; e havia colunas junto aos umbrais, uma de um lado e outra do outro.
╗EZEQUIEL [41]
1 Entπo me levou ao templo, e mediu as umbreiras, seis c⌠vados de largura de uma banda, e seis c⌠vados de largura da outra, que era a largura do tabernßculo.
2 E a largura da entrada era de dez c⌠vados; e os lados da entrada, cinco c⌠vados de uma banda e cinco c⌠vados da outra; tambΘm mediu o seu comprimento, de quarenta c⌠vados, e a largura, de vinte c⌠vados.
3 E entrou dentro, e mediu cada umbral da entrada, dois c⌠vados; e a entrada, seis c⌠vados; e a largura da entrada, sete c⌠vados.
4 TambΘm mediu o seu comprimento, vinte c⌠vados, e a largura, vinte c⌠vados, diante do templo; e disse-me: Este Θ o lugar santφssimo.
5 Entπo mediu a parede do templo, seis c⌠vados, e a largura de cada cΓmara lateral, quatro c⌠vados, por todo o redor do templo.
6 E as cΓmaras laterais eram de trΩs andares, cΓmara sobre cΓmara, e trinta em cada andar; e elas entravam na parede que tocava no templo para essas cΓmaras laterais em redor, para se susterem nela, porque nπo travavam da parede do templo.
7 TambΘm as cΓmaras laterais aumentavam de largura de andar em andar, ao passo que se aprofundava a reentrΓncia da parede de andar em andar em volta do templo; e havia ao lado do templo uma escadaria pela qual se subia do primeiro ao terceiro andar mediante o segundo.
8 Vi tambΘm que havia ao redor do templo um pavimento elevado; os fundamentos das cΓmaras laterais eram da medida de uma cana inteira, seis c⌠vados grandes.
9 A grossura da parede exterior das cΓmaras laterais era de cinco c⌠vados; e o que sobrava do pavimento fora das cΓmaras laterais, que estavam junto ao templo, tambΘm era de cinco c⌠vados.
10 E por fora das cΓmaras havia um espaτo livre de vinte c⌠vados de largura em toda a volta do templo.
11 E as entradas das cΓmaras laterais estavam voltadas para a parte do pavimento que sobrava, uma entrada para o lado do norte, e outra entrada para o do sul; e a largura desta parte do pavimento era de cinco c⌠vados em redor.
12 Era tambΘm o edifφcio que estava diante do lugar separado, ao lado que olha para o ocidente, da largura de setenta c⌠vados; e a parede do edifφcio era de cinco c⌠vados de largura em redor, e o seu comprimento de noventa c⌠vados.
13 Assim mediu o templo, do comprimento de cem c⌠vados, como tambΘm o lugar separado, e o edifφcio, e as suas paredes, cem c⌠vados de comprimento.
14 E a largura da dianteira do templo, e do lugar separado que olha para o oriente, cem c⌠vados.
15 TambΘm mediu o comprimento do edifφcio, diante do lugar separado, que estava por detrßs, e as suas galerias de um e de outro lado, cem c⌠vados. A nave do templo, a cΓmara interior, e o vestφbulo do ßtrio eram forrados;
16 e os trΩs tinham janelas gradeadas. As galerias em redor nos trΩs andares, defronte do limiar, eram forradas de madeira em redor, e isto desde o chπo atΘ as janelas (ora as janelas estavam cobertas),
17 atΘ o espaτo em cima da porta para a cΓmara interior, por dentro e por fora. E em todas as paredes em redor, por dentro e por fora, tudo por medida.
18 havia querubins e palmeiras de entalhe; e havia uma palmeira entre querubim e querubim; e cada querubim tinha dois rostos,
19 de modo que o rosto de homem olhava para a palmeira de um lado, e o rosto de leπo novo para a palmeira do outro lado; assim era pela casa toda em redor.
20 Desde o chπo atΘ acima da entrada estavam entalhados querubins e palmeiras, como tambΘm pela parede do templo.
21 As ombreiras das portas do templo eram quadradas; e diante do santußrio havia uma coisa semelhante
22 a um altar de madeira, de trΩs c⌠vados de altura, e o seu comprimento era de dois c⌠vados; os seus cantos, o seu fundamento e as suas paredes eram de madeira; e disse-me: Esta Θ a mesa que estß perante a face do Senhor.
23 Ora, a nave e o santußrio ambos tinham portas duplas.
24 As portas tinham cada uma duas folhas que viravam, duas para uma porta, e duas para a outra.
25 E havia nas portas da nave querubins e palmeiras de entalhe, como os que estavam nas paredes; e havia um grande toldo de madeira diante do vestφbulo por fora.
26 TambΘm havia janelas fechadas e palmeiras, de uma e de outra banda, pelos lados do vestφbulo.
╗EZEQUIEL [42]
1 Depois disto fez-me sair para fora, ao ßtrio exterior, que dß para o norte; e me levou αs cΓmaras que estavam defronte do largo vazio, e que estavam defronte do edifφcio, do lado do norte.
2 Do comprimento de cem c⌠vados era esse edifφcio, e da largura de cinqⁿenta c⌠vados.
3 Em frente dos vinte c⌠vados, que tinha o ßtrio interior, e em frente do pavimento que tinha o ßtrio exterior, havia galeria contra galeria em trΩs andares.
4 E diante das cΓmaras havia um passeio que dava para o ßtrio interior, e que tinha dez c⌠vados de largura e cem c⌠vados de comprimento; e as suas portas davam para o norte.
5 Ora, as cΓmaras superiores eram mais estreitas; porque as galerias tomavam destas mais espaτo do que das de baixo e das do meio do edifφcio.
6 Porque elas eram de trΩs andares e nπo tinham colunas como as colunas dos ßtrios; por isso desde o chπo se iam estreitando mais do que as de baixo e as do meio.
7 No lado de fora, em paralelo αs cΓmaras e defronte delas no caminho do ßtrio exterior, havia um muro que tinha cinqⁿenta c⌠vados de comprimento.
8 Pois o comprimento da sΘrie de cΓmaras que estavam no ßtrio exterior era de cinqⁿenta c⌠vados, enquanto o da sΘrie que estava defronte do templo era de cem c⌠vados.
9 Por debaixo destas cΓmaras estava a entrada do lado do oriente, para quem entra nelas do ßtrio exterior.
10 Na grossura do muro do ßtrio que dava para o oriente, diante do lugar separado, e diante do edifφcio, havia tambΘm cΓmaras,
11 com um caminho diante delas, que eram da mesma feiτπo das cΓmaras que davam para o norte, sendo do mesmo comprimento, e da mesma largura, com as mesmas saφdas, disposiτ⌡es e portas.
12 E conforme eram as portas das cΓmaras que davam para o sul, era tambΘm a porta no topo do caminho, isto Θ, do caminho bem em frente do muro α direita para quem entra.
13 Entπo me disse: As cΓmaras do norte, e as cΓmaras do sul, que estπo diante do lugar separado, sπo cΓmaras santas, em que os sacerdotes que se chegam ao Senhor comerπo as coisas santφssimas. Ali porπo as coisas santφssimas, as ofertas de cereais, as ofertas pelo pecado, e as ofertas pela culpa; porque o lugar Θ santo.
14 Quando os sacerdotes entrarem, nπo sairπo do santußrio para o ßtrio exterior, mas porπo ali as suas vestiduras em que ministram, porque elas sπo santas; e vestir-se-πo doutras vestiduras, e assim se aproximarπo do lugar pertencente ao povo.
15 Tendo ele acabado de medir o templo interior, fez-me sair pelo caminho da porta oriental; e o mediu em redor.
16 Mediu o lado oriental com a cana de medir, quinhentas canas de largura.
17 Mediu o lado do norte, quinhentas canas, com a cana de medir.
18 Mediu tambΘm o lado do sul, quinhentas canas, com a cana de medir.
19 Deu uma volta para o lado do ocidente, e mediu quinhentas canas, com a cana de medir.
20 Mediu-o pelos quatro lados. Havia um muro em redor, de quinhentas canas de comprimento, e quinhentas de largura, para fazer separaτπo entre o santo e o profano.
╗EZEQUIEL [43]
1 Entπo me levou α porta, α porta que dß para o oriente.
2 E eis que a gl≤ria do Deus de Israel vinha do caminho do oriente; e a sua voz era como a voz de muitas ßguas, e a terra resplandecia com a gl≤ria dele.
3 E a aparΩncia da visπo que tive era como a da visπo que eu tivera quando ele veio destruir a cidade; eram as vis⌡es como a que tive junto ao rio Quebar; e caφ com o rosto em terra.
4 E a gl≤ria do Senhor entrou no templo pelo caminho da porta oriental.
5 E levantou-me o Espφrito, e me levou ao ßtrio interior; e eis que a gl≤ria do Senhor encheu o templo.
6 Entπo ouvi uma voz que me foi direita de dentro do templo; e um homem se achava de pΘ junto de mim.
7 E disse-me: Filho do homem, este Θ o lugar do meu trono, e o lugar das plantas dos meus pΘs, onde habitarei no meio dos filhos de Israel para sempre; e os da casa de Israel nπo contaminarπo mais o meu nome santo, nem eles nem os seus reis, com as suas prostituiτ⌡es e com os cadßveres dos seus reis, nos seus altos,
8 pondo o seu limiar ao pΘ do meu limiar, e os seus umbrais junto aos meus umbrais, e havendo apenas um muro entre mim e eles. Contaminaram o meu santo nome com as abominaτ⌡es que tΩm cometido; por isso eu os consumi na minha ira.
9 Agora lancem eles para longe de mim a sua prostituiτπo e os cadßveres dos seus reis; e habitarei no meio deles para sempre.
10 Tu pois, ≤ filho do homem, mostra aos da casa de Israel o templo, para que se envergonhem das suas iniqⁿidades; e meτam o modelo.
11 E se eles se envergonharem de tudo quanto tΩm feito, faze-lhes saber a forma desta casa, a sua figura, as suas saφdas e as suas entradas, e todas as suas formas; todas as suas ordenanτas e todas as suas leis; escreve isto α vista deles, para que guardem toda a sua forma, e todas as suas ordenanτas e as cumpram.
12 Esta Θ a lei do templo: Sobre o cume do monte todo o seu contorno em redor serß santφssimo. Eis que essa Θ a lei do templo.
13 Sπo estas as medidas do altar em c⌠vados (o c⌠vado Θ um c⌠vado e um palmo): a parte inferior serß de um c⌠vado de altura e um c⌠vado de largura, e a sua borda, junto a sua extremidade ao redor, de um palmo; e esta serß a base do altar.
14 E do fundo, desde o chπo atΘ a saliΩncia de baixo, serß de dois c⌠vados, e de largura um c⌠vado; e desde a pequena saliΩncia atΘ a saliΩncia grande serß de quatro c⌠vados, e a largura de um c⌠vado.
15 E o altar superior serß de quatro c⌠vados; e da lareira do altar para cima se levantarπo quatro pontas.
16 E a lareira do altar terß doze c⌠vados de comprimento, e doze de largura, quadrado nos quatro lados.
17 E a saliΩncia terß catorze c⌠vados de comprimento e catorze de largura, nos seus quatro lados; e a borda, ao redor dela, serß de meio c⌠vado; e o fundo dela serß de um c⌠vado, ao redor; e os seus degraus darπo para o oriente.
18 E disse-me: Filho do homem, assim diz o Senhor Deus: Sπo estas as ordenanτas para o altar, no dia em que o fizerem, para oferecerem sobre ele holocausto e para espargirem sobre ele sangue.
19 Aos sacerdotes levitas que sπo da linhagem de Zadoque, os quais se chegam a mim para me servirem, diz o Senhor Deus, darßs um bezerro para oferta pelo pecado.
20 E tomarßs do seu sangue, e o porßs sobre as quatro pontas do altar, sobre os quatro cantos da saliΩncia e sobre a borda ao redor; assim o purificarßs e os expiarßs.
21 Entπo tomarßs o novilho da oferta pelo pecado, o qual serß queimado no lugar da casa para isso ordenado, fora do santußrio.
22 E no segundo dia oferecerßs um bode, sem mancha, para oferta pelo pecado; e purificarπo o altar, como o purificaram com o novilho.
23 Quando acabares de o purificar, oferecerßs um bezerro, sem mancha, e um carneiro do rebanho, sem mancha.
24 Trß-los-ßs, pois, perante o Senhor; e os sacerdotes deitarπo sal sobre eles, e os oferecerπo em holocausto ao Senhor.
25 Durante sete dias prepararßs cada dia um bode como oferta pelo pecado; tambΘm prepararπo eles um bezerro, e um carneiro do rebanho, sem mancha.
26 Por sete dias expiarπo o altar, e o purificarπo; assim o consagrarπo.
27 E, cumprindo eles estes dias, serß que, ao oitavo dia, e dali em diante, os sacerdotes oferecerπo sobre o altar os vossos holocaustos e as vossas ofertas pacφficas; e vos aceitarei, diz o Senhor Deus.
╗EZEQUIEL [44]
1 Entπo me fez voltar para o caminho da porta exterior do santußrio, a qual olha para o oriente; e ela estava fechada.
2 E disse-me o Senhor: Esta porta ficarß fechada, nπo se abrirß, nem entrarß por ela homem algum; porque o Senhor Deus de Israel entrou por ela; por isso ficarß fechada.
3 Somente o prφncipe se assentarß ali, para comer pπo diante do Senhor; pelo caminho do vestφbulo da porta entrarß, e por esse mesmo caminho saφra,
4 Entπo me levou pelo caminho da porta do norte, diante do templo; e olhei, e eis que a gl≤ria do Senhor encheu o templo do Senhor; pelo que caφ com o rosto em terra.
5 Entπo me disse o Senhor: Filho do homem, nota bem, vΩ com os teus olhos, e ouve com os teus ouvidos, tudo quanto eu te disser a respeito de todas as ordenanτas do templo do Senhor, e de todas as suas leis; e considera no teu coraτπo a entrada do templo, com todas as saφdas do santußrio.
6 E dirßs aos rebeldes, α casa de Israel: Assim diz o Senhor Deus: Bastem-vos todas as vossas abominaτ⌡es, ≤ casa de Israel!
7 Porquanto introduzistes estrangeiros, incircuncisos de coraτπo e incircuncisos de carne, para estarem no meu santußrio, para o profanarem, quando ofereceis o meu pπo, a gordura, e o sangue; e v≤s quebrastes o meu pacto, alΘm de todas as vossas abominaτ⌡es.
8 E nπo guardastes a ordenanτa a respeito das minhas coisas sagradas; antes constituφstes, ao vosso prazer, guardas da minha ordenanτa no tocante ao meu santußrio.
9 Assim diz o Senhor Deus: Nenhum estrangeiro, incircunciso de coraτπo e carne, de todos os estrangeiros que se acharem no meio dos filhos de Israel, entrarß no meu santußrio.
10 Mas os levitas que se apartaram para longe de mim, desviando-se de mim ap≤s os seus φdolos, quando Israel andava errado, levarπo sobre si a sua puniτπo.
11 Contudo serπo ministros no meu santußrio, tendo ao seu cargo a guarda das portas do templo, e ministrando no templo. Eles imolarπo o holocausto, e o sacrifφcio para o povo, e estarπo perante ele, para o servir.
12 Porque lhes ministraram diante dos seus φdolos, e serviram α casa de Israel de tropeτo de iniqⁿidade; por isso eu levantei a minha mπo contra eles, diz o Senhor Deus, e eles levarπo sobre si a sua puniτπo.
13 E nπo se chegarπo a mim, para me servirem no sacerd≤cio, nem se chegarπo a nenhuma de todas as minhas coisas sagradas, αs coisas que sπo santφssimas; mas levarπo sobre si a sua vergonha e as suas abominaτ⌡es que cometeram.
14 Contudo, eu os constituirei guardas da ordenanτa no tocante ao templo, em todo o serviτo dele, e em tudo o que nele se fizer.
15 Mas os sacerdotes levφticos, os filhos de Zadoque, que guardaram a ordenanτa a respeito do meu santußrio, quando os filhos de Israel se extraviaram de mim, eles se chegarπo a mim, para me servirem; e estarπo diante de mim, para me oferecerem a gordura e o sangue, diz o Senhor Deus;
16 eles entrarπo no meu santußrio, e se chegarπo α minha mesa, para me servirem, e guardarπo a minha ordenanτa.
17 Quando entrarem pelas portas do ßtrio interior, estarπo vestidos de vestes de linho; e nπo se porß lπ sobre eles, quando servirem nas portas do ßtrio interior, e dentro da casa.
18 Coifas de linho terπo sobre as suas cabeτas, e calτ⌡es de linho sobre os seus lombos; nπo se cingirπo de coisa alguma que produza suor.
19 E quando saφrem ao ßtrio exterior, a ter com o povo, despirπo as suas vestes em que houverem ministrado, p⌠-las-πo nas santas cΓmaras, e se vestirπo de outras vestes, para que com as suas vestes nπo transmitam a santidade ao povo.
20 Nπo raparπo a cabeτa, nem deixarπo crescer o cabelo; tπo somente tosquiarπo as cabeτas.
21 Nenhum sacerdote beberß vinho quando entrar no ßtrio interior.
22 Nπo se casarπo nem com vi·va, nem com repudiada; mas tomarπo virgens da linhagem da casa de Israel, ou vi·va que for vi·va de sacerdote.
23 E a meu povo ensinarπo a distinguir entre o santo e o profano, e o farπo discernir entre o impuro e o puro.
24 No caso de uma controvΘrsia, assistirπo a ela para a julgarem; pelos meus juφzos a julgarπo. E observarπo as minhas leis e os meus estatutos em todas as minhas festas fixas, e santificarπo os meus sßbados.
25 Eles nπo se contaminarπo, aproximando-se de um morto; todavia por pai ou mπe, por filho ou filha, por irmπo, ou por irmπ que nπo tiver marido, se poderπo contaminar.
26 Depois de ser ele purificado, contar-se-lhe-πo sete dias.
27 E, no dia em que ele entrar no lugar santo, no ßtrio interior, para ministrar no lugar santo, oferecerß a sua oferta pelo pecado, diz o Senhor Deus.
28 Eles terπo uma heranτa; eu serei a sua heranτa. Nπo lhes dareis, portanto, possessπo em Israel; eu sou a sua possessπo.
29 Eles comerπo a oferta de cereais a oferta pelo pecado, e a oferta pela culpa; e toda coisa consagrada em Israel serß deles.
30 Igualmente as primφcias de todos os primeiros frutos de tudo, e toda oblaτπo de tudo, de todas as vossas oblaτ⌡es, serπo para os sacerdotes; tambΘm as primeiras das vossas massas dareis ao sacerdote, para fazer repousar uma bΩnτπo sobre a vossa casa.
31 Os sacerdotes nπo comerπo de coisa alguma que tenha morrido de si mesma ou que tenha sido despedaτada, seja de aves, seja de animais.
╗EZEQUIEL [45]
1 Demais, quando repartirdes a terra por sortes em heranτa, separareis uma oferta para o Senhor, uma santa porτπo da terra; o seu comprimento serß de vinte e cinco mil canas, e a largura de dez mil. Esta serß santa em todo o seu termo ao redor.
2 Desta porτπo o santußrio ocuparß quinhentas canas de comprimento, e quinhentas de largura, em quadrado, e terß em redor um espaτo vazio de cinqⁿenta c⌠vados.
3 Desta ßrea santa medirßs um comprimento de vinte e cinco mil c⌠vados, e uma largura de dez mil; e ali serß o santußrio, que Θ santφssimo.
4 ╔ ela uma porτπo santa da terra; serß para os sacerdotes, ministros do santußrio, que se aproximam do Senhor para o servir; e lhes servirß de lugar para suas casas, e de lugar santo para o santußrio.
5 TambΘm os levitas, ministros da casa, terπo vinte e cinco mil canas de comprimento, e dez mil de largura, para possessπo sua, para vinte cΓmaras.
6 E para possessπo da cidade, de largura dareis cinco mil canas, e de comprimento vinte e cinco mil, ao lado da ßrea santa; o que serß para toda a casa de Israel.
7 O prφncipe, porΘm, terß a sua parte deste lado e do outro da ßrea santa e da possessπo da cidade, defronte da ßrea santa e defronte da possessπo da cidade, tanto ao lado ocidental, como ao lado oriental; e de comprimento corresponderß a uma das porτ⌡es, desde o termo ocidental atΘ o termo oriental.
8 E esta terra serß a sua possessπo em Israel; e os meus prφncipes nπo oprimirπo mais o meu povo; mas distribuirπo a terra pela casa de Israel, conforme as suas tribos.
9 Assim diz o Senhor Deus: Baste-vos, ≤ prφncipes de Israel; afastai a violΩncia e a opressπo e praticai a retidπo e a justiτa; aliviai o meu povo das vossas exaτ⌡es, diz o Senhor Deus.
10 Tereis balanτas justas, efa justa, e bato justo.
11 A efa e o bato serπo duma mesma medida, de maneira que o bato contenha a dΘcima parte do h⌠mer, e a efa a dΘcima parte do h⌠mer; o h⌠mer serß a medida padrπo.
12 E o siclo serß de vinte jeiras; cinco siclos serπo cinco siclos, e dez siclos serπo dez; a vossa mina serß de cinqⁿenta siclos.
13 Esta serß a oferta que haveis de fazer: a sexta parte duma efa de cada h⌠mer de trigo; tambΘm dareis a sexta parte duma efa de cada h⌠mer de cevada;
14 quanto α porτπo fixa do azeite, de cada bato de azeite oferecereis a dΘcima parte do bato tirado dum coro, que Θ dez batos, a saber, um h⌠mer; pois dez batos fazem um h⌠mer;
15 e um cordeiro do rebanho, de cada duzentos, de todas as famφlias de Israel, para oferta de cereais, e para holocausto, e para oferta pacφfica, para que faτam expiaτπo por eles, diz o Senhor Deus.
16 Todo o povo da terra farß esta contribuiτπo ao prφncipe de Israel.
17 Tocarß ao prφncipe dar os holocaustos, as ofertas de cereais e as libaτ⌡es, nas festas, nas luas novas e nos sßbados, em todas as festas fixas da casa de Israel. Ele proverß a oferta pelo pecado, a oferta de cereais, o holocausto e as ofertas pacφficas, para fazer expiaτπo pela casa de Israel.
18 Assim diz o Senhor Deus: No primeiro mΩs, no primeiro dia do mΩs, tomarßs um bezerro sem mancha, e purificarßs o santußrio.
19 O sacerdote tomarß do sangue da oferta pelo pecado, e p⌠-lo-ß nas ombreiras da casa, e nos quatro cantos da saliΩncia do altar e nas ombreiras da porta do ßtrio interior.
20 Assim tambΘm farßs no sΘtimo dia do mΩs, pelos errados e pelos insensatos; assim fareis expiaτπo pelo templo.
21 No primeiro mΩs, no dia catorze de mΩs, tereis a pßscoa, uma festa de sete dias; pπo ßzimo se comerß.
22 E no mesmo dia o prφncipe proverß, por si e por todo o povo da terra, um novilho como oferta pelo pecado.
23 E nos sete dias da festa proverß um holocausto ao Senhor, de sete novilhos e sete carneiros sem mancha, cada dia durante os sete dias; e um bode cada dia como oferta pelo pecado.
24 TambΘm proverß uma oferta de cereais, uma efa para cada novilho, e uma efa para cada carneiro, e um e him de azeite para cada efa.
25 No sΘtimo mΩs, no dia quinze do mΩs, na festa, farß o mesmo por sete dias, segundo a oferta pelo pecado, segundo o holocausto, segundo a oferta de cereais, e segundo o azeite.
╗EZEQUIEL [46]
1 Assim diz o Senhor Deus: A porta do ßtrio interior, que dß para o oriente, estarß fechada durante os seis dias que sπo de trabalho; mas no dia de sßbado ela se abrirß; tambΘm no dia da lua nova se abrirß.
2 E o prφncipe entrarß pelo caminho do vestφbulo da porta, por fora, e ficarß parado junto da ombreira da porta, enquanto os sacerdotes ofereτam o holocausto e as ofertas pacφficas dele; e ele adorarß junto ao limiar da porta. Entπo sairß; mas a porta nπo se fecharß atΘ a tarde.
3 E o povo da terra adorarß α entrada da mesma porta, nos sßbados e nas luas novas, diante do Senhor.
4 E o holocausto que o prφncipe oferecer ao Senhor serß, no dia de sßbado, seis cordeiros sem mancha e um carneiro sem mancha;
5 e a oferta de cereais serß uma efa para o carneiro; e para o cordeiro, a oferta de cereais serß o que puder dar, com um him de azeite para cada efa.
6 Mas no dia da lua nova serß um bezerro sem mancha, e seis cordeiros e um carneiro; eles serπo sem mancha.
7 TambΘm ele proverß, por oferta de cereais, uma efa para o novilho e uma efa para o carneiro, e para os cordeiros o que puder, com um him de azeite para cada efa.
8 Quando entrar o prφncipe, entrarß pelo caminho do vestφbulo da porta, e sairß pelo mesmo caminho.
9 Mas, quando vier o povo da terra perante o Senhor nas festas fixas, aquele que entrar pelo caminho da porta do norte, para adorar, sairß pelo caminho da porta do sul; e aquele que entrar pelo caminho da porta do sul, sairß pelo caminho da porta do norte. Nπo tornarß pelo caminho da porta pela qual entrou, mas sairß seguindo para a sua frente.
10 Ao entrarem eles, o prφncipe entrarß no meio deles; e, saindo eles, sairπo juntos.
11 Nas solenidades, inclusive nas festas fixas, a oferta de cereais serß uma efa para um novilho, e uma efa para um carneiro, mas para os cordeiros serß o que se puder dar; e de azeite um him para cada efa.
12 Quando o prφncipe prover uma oferta voluntßria, holocausto, ou ofertas pacφficas, como uma oferta voluntßria ao Senhor, abrir-se-lhe-ß a porta que dß para o oriente, e oferecerß o seu holocausto e as suas ofertas pacφficas, como houver feito no dia de sßbado. Entπo sairß e, depois de ele ter saφdo, fechar-se-ß a porta.
13 Proverß ele um cordeiro de um ano, sem mancha, em holocausto ao Senhor cada dia; de manhπ em manhπ o proverß.
14 Juntamente com ele proverß de manhπ em manhπ uma oferta de cereais, a sexta parte duma efa de flor de farinha, com a terτa parte de um him de azeite para umedecΩ-la, por oferta de cereais ao Senhor, continuamente, por estatuto perpΘtuo.
15 Assim se proverπo o cordeiro, a oferta de cereais, e o azeite, de manhπ em manhπ, em holocausto contφnuo.
16 Assim diz o Senhor Deus: Se o prφncipe der um presente a algum de seus filhos, Θ heranτa deste, pertencerß a seus filhos; serß possessπo deles por heranτa.
17 Se, porΘm, der um presente da sua heranτa a algum dos seus servos, serß deste atΘ o ano da liberdade; entπo tornarß para o prφncipe; pois quanto α heranτa, serß ela para seus filhos.
18 O prφncipe nπo tomarß nada da heranτa do povo para o esbulhar da sua possessπo; da sua pr≤pria possessπo deixarß heranτa a seus filhos, para que o meu povo nπo seja espalhado, cada um da sua possessπo.
19 Entπo me introduziu pela entrada que estava ao lado da porta nas cΓmaras santas para os sacerdotes, que olhavam para o norte; e eis que ali havia um lugar por detrßs, para a banda do ocidente.
20 E ele me disse: Este Θ o lugar onde os sacerdotes cozerπo a oferta pela culpa, e a oferta pelo pecado, e onde assarπo a oferta de cereais, para que nπo as tragam ao ßtrio exterior, e assim transmitam a santidade ao povo.
21 Entπo me levou para fora, para o ßtrio exterior, e me fez passar pelos quatro cantos do ßtrio; e eis que em cada canto do ßtrio havia um ßtrio.
22 Nos quatro cantos do ßtrio havia ßtrios fechados, de quarenta c⌠vados de comprimento e de trinta de largura; estes quatro cantos tinham a mesma medida.
23 E neles havia por dentro uma sΘrie de projeτ⌡es ao redor; e havia lugares para cozer, construφdos por baixo delas ao redor.
24 Entπo me disse: Estas sπo as cozinhas, onde os ministros da casa cozerπo o sacrifφcio do povo.
╗EZEQUIEL [47]
1 Depois disso me fez voltar α entrada do templo; e eis que saφam umas ßguas por debaixo do limiar do templo, para o oriente; pois a frente do templo dava para o oriente; e as ßguas desciam pelo lado meridional do templo ao sul do altar.
2 Entπo me levou para fora pelo caminho da porta do norte, e me fez dar uma volta pelo caminho de fora atΘ a porta exterior, pelo caminho da porta oriental; e eis que corriam umas ßguas pelo lado meridional.
3 Saindo o homem para o oriente, tendo na mπo um cordel de medir, mediu mil c⌠vados, e me fez passar pelas ßguas, ßguas que me davam pelos artelhos.
4 De novo mediu mil, e me fez passar pelas ßguas, ßguas que me davam pelos joelhos; outra vez mediu mil, e me fez passar pelas ßguas, ßguas que me davam pelos lombos.
5 Ainda mediu mais mil, e era um rio, que eu nπo podia atravessar; pois as ßguas tinham crescido, ßguas para nelas nadar, um rio pelo qual nπo se podia passar a vau.
6 E me perguntou: Viste, filho do homem? Entπo me levou, e me fez voltar α margem do rio.
7 Tendo eu voltado, eis que α margem do rio havia ßrvores em grande n·mero, de uma e de outra banda.
8 Entπo me disse: Estas ßguas saem para a regiπo oriental e, descendo pela Arabß, entrarπo no Mar Morto, e ao entrarem nas ßguas salgadas, estas se tornarπo saudßveis.
9 E por onde quer que entrar o rio viverß todo ser vivente que vive em enxames, e haverß muitφssimo peixe; porque lß chegarπo estas ßguas, para que as ßguas do mar se tornem doces, e viverß tudo por onde quer que entrar este rio.
10 Os pescadores estarπo junto dele; desde En-Gedi atΘ En-Eglaim, haverß lugar para estender as redes; o seu peixe serß, segundo a sua espΘcie, como o peixe do Mar Grande, em multidπo excessiva.
11 Mas os seus charcos e os seus pΓntanos nπo sararπo; serπo deixados para sal.
12 E junto do rio, α sua margem, de uma e de outra banda, nascerß toda sorte de ßrvore que dß fruto para se comer. Nπo murcharß a sua folha, nem faltarß o seu fruto. Nos seus meses produzirß novos frutos, porque as suas ßguas saem do santußrio. O seu fruto servirß de alimento e a sua folha de remΘdio.
13 Assim diz o Senhor Deus: Este serß o termo conforme o qual repartireis a terra em heranτa, segundo as doze tribos de Israel. JosΘ terß duas partes.
14 E v≤s a herdareis, tanto um como o outro; pois sobre ela levantei a minha mπo, jurando que a daria a vossos pais; assim esta terra vos cairß a v≤s em heranτa.
15 E este serß o termo da terra: da banda do norte, desde o Mar Grande, pelo caminho de Hetlom, atΘ a entrada de Zedade;
16 Hamate, Berota, Sibraim, que estß entre o termo de Damasco e o termo de Hamate; Hazer-Haticom, que estß junto ao termo de Haurπ.
17 O termo irß do mar atΘ Hazar-Enom, junto ao termo setentrional de Damasco, tendo ao norte o termo de Hamate. Essa serß a fronteira do norte.
18 E a fronteira do oriente, entre Haurπ, e Damasco, e Gileade, e a terra de Israel, serß o Jordπo; desde o termo do norte atΘ o mar do oriente medireis. Essa serß a fronteira do oriente.
19 E a fronteira meridional serß desde Tamar atΘ as ßguas de Meribote-Cades, ao longo do Ribeiro do Egito atΘ o Mar Grande. Essa serß a fronteira meridional.
20 E a fronteira do ocidente serß o Mar Grande, desde o termo do sul atΘ a entrada de Hamate. Essa serß a fronteira do ocidente.
21 Repartireis, pois, esta terra entre v≤s, segundo as tribos de Israel.
22 Reparti-la-eis em heranτa por sortes entre v≤s e entre os estrangeiros que habitam no meio de v≤s e que tΩm gerado filhos no meio de v≤s; e v≤s os tereis como naturais entre os filhos de Israel; convosco terπo heranτa, no meio das tribos de Israel.
23 E serß que na tribo em que peregrinar o estrangeiro, ali lhe dareis a sua heranτa, diz o Senhor Deus.
╗EZEQUIEL [48]
1 Sπo estes os nomes das tribos: desde o extremo norte, ao longo do caminho de Hetlom, atΘ a entrada de Hamate, atΘ Hazar-Enom, junto ao termo setentrional de Damasco, defronte de Hamate, com as suas fronteiras estendendo-se do oriente ao ocidente, Dπ terß uma porτπo.
2 Junto ao termo de Dπ, desde a fronteira oriental atΘ a fronteira ocidental, Aser terß uma porτπo.
3 Junto ao termo de Aser, desde a fronteira oriental atΘ a fronteira ocidental, Naftali terß uma porτπo.
4 Junto ao termo de Naftali, desde a fronteira oriental atΘ a fronteira ocidental, Manasses terß uma porτπo.
5 Junto ao termo de ManassΘs, desde a fronteira oriental atΘ a fronteira ocidental, Efraim terß uma porτπo.
6 Junto ao termo de Efraim, desde a fronteira oriental atΘ a fronteira ocidental, R·ben terß uma porτπo.
7 Junto ao termo de R·ben desde a fronteira oriental atΘ a fronteira ocidental, Judß terß uma porτπo.
8 Junto ao termo de Judß, desde a fronteira oriental atΘ a fronteira ocidental, serß a oferta que haveis de fazer de vinte e cinco mil canas de largura, e do comprimento de cada uma das porτ⌡es, desde a fronteira oriental atΘ a fronteira ocidental. O santußrio estarß no meio dela.
9 A oferta que haveis de fazer ao Senhor serß do comprimento de vinte e cinco mil canas, e da largura de dez mil.
10 Serß para os sacerdotes uma porτπo desta santa oferta, medindo para o norte vinte e cinco mil canas de comprimento, para o ocidente dez mil de largura, para o oriente dez mil de largura, e para o sul vinte e cinco mil de comprimento; e o santußrio do Senhor estarß no meio dela.
11 Sim, serß para os sacerdotes consagrados dentre os filhos de Zadoque, que guardaram a minha ordenanτa, e nπo se desviaram quando os filhos de Israel se extraviaram, como se extraviaram os outros levitas.
12 E o oferecido ser-lhes-ß repartido da santa oferta da terra, coisa santφssima, junto ao termo dos levitas.
13 TambΘm os levitas terπo, consoante o termo dos sacerdotes, vinte e cinco mil canas de comprimento, e de largura dez mil; todo o comprimento serß vinte e cinco mil, e a largura dez mil.
14 E nπo venderπo nada disto nem o trocarπo, nem transferirπo as primφcias da terra, porque Θ santo ao Senhor.
15 Mas as cinco mil, as que restam da largura, defronte das vinte e cinco mil, ficarπo para uso comum, para a cidade, para habitaτπo e para arrabaldes; e a cidade estarß no meio.
16 E estas serπo as suas medidas: a fronteira setentrional terß quatro mil e quinhentas canas, e a fronteira do sul quatro mil e quinhentas, e a fronteira oriental quatro mil e quinhentas, e a fronteira ocidental quatro mil e quinhentas.
17 Os arrabaldes, que a cidade terß, serπo para o norte de duzentas e cinqⁿenta canas, e para o sul de duzentas e cinqⁿenta, e para o oriente de duzentas e cinqⁿenta, e para o ocidente de duzentas e cinqⁿenta.
18 E, quanto ao que ficou do resto no comprimento, de conformidade com a santa oferta, serß de dez mil para o oriente e dez mil para o ocidente; e corresponderß α santa oferta; e a sua novidade serß para sustento daqueles que servem a cidade.
19 E os que servem a cidade, dentre todas as tribos de Israel, cultivß-lo-πo.
20 A oferta inteira serß de vinte e cinco mil canas por vinte e cinco mil; em quadrado a oferecereis como porτπo santa, incluindo o que possui a cidade.
21 O que restar serß para o prφncipe; desta e da outra banda da santa oferta, e da possessπo da cidade; defronte das vinte e cinco mil canas da oferta, na direτπo do termo oriental, e para o ocidente, defronte das vinte e cinco mil, na direτπo do termo ocidental, correspondente αs porτ⌡es, isso serß a parte do prφncipe; e a oferta santa e o santußrio do templo estarπo no meio.
22 A possessπo dos levitas, e a possessπo da cidade estarπo no meio do que pertencer ao prφncipe. Entre o termo de Judß e o termo de Benjamim serß a porτπo do prφncipe.
23 Ora quanto ao resto das tribos: desde a fronteira oriental atΘ a fronteira ocidental, Benjamim terß uma porτπo.
24 Junto ao termo de Benjamim, desde a fronteira oriental atΘ a fronteira ocidental, Simeπo terß uma porτπo.
25 Junto ao termo de Simeπo, desde a fronteira oriental atΘ a fronteira ocidental, Issacar terß uma porτπo.
26 Junto ao termo de Issacar, desde a fronteira oriental atΘ a fronteira ocidental, Zebulom terß uma porτπo.
27 Junto ao termo de Zebulom, desde a fronteira oriental atΘ a fronteira ocidental, Gade terß uma porτπo.
28 Junto ao termo de Gade, na fronteira sul, para o sul, o termo serß desde Tamar atΘ as ßguas de Meribate-Cades, atΘ o Ribeiro do Egito, e atΘ o Mar Grande.
29 Esta Θ a terra que sorteareis em heranτa para as tribos de Israel, e sπo estas as suas respectivas porτ⌡es, diz o Senhor Deus.
30 E estas sπo as saφdas da cidade: da banda do norte quatro mil e quinhentos c⌠vados por medida;
31 e as portas da cidade serπo conforme os nomes das tribos de Israel; trΩs portas para o norte; a porta de R·ben a porta de Judß, e a porta de Levi.
32 Da banda do oriente quatro mil e quinhentos c⌠vados, e trΩs portas, a saber: a porta de JosΘ, a porta de Benjamim, e a porta de Dπ.
33 Da banda do sul quatro mil e quinhentos c⌠vados, e trΩs portas: a porta de Simeπo, a porta de Issacar, e a porta de Zebulom.
34 Da banda do ocidente quatro mil e quinhentos c⌠vados, e as suas trΩs portas: a porta de Gade, a porta de Aser, e a porta de Naftali.
35 Dezoito mil c⌠vados terß ao redor; e o nome da cidade desde aquele dia serß Jeovß-Samß.
╗DANIEL [1]
1 No ano terceiro do reinado de Jeoiaquim, rei de Judß, veio Nabucodonosor, rei de Babil⌠nia, a JerusalΘm, e a sitiou.
2 E o Senhor lhe entregou nas mπos a Jeoiaquim, rei de Judß, e uma parte dos vasos da casa de Deus; e ele os levou para a terra de Sinar, para a casa do seu deus; e os p⌠s na casa do tesouro do seu deus.
3 Entπo disse o rei a Aspenaz, chefe dos seus eunucos que trouxesse alguns dos filhos de Israel, dentre a linhagem real e dos nobres,
4 jovens em quem nπo houvesse defeito algum, de bela aparΩncia, dotados de sabedoria, inteligΩncia e instruτπo, e que tivessem capacidade para assistirem no palßcio do rei; e que lhes ensinasse as letras e a lφngua dos caldeus.
5 E o rei lhes determinou a porτπo dißria das iguarias do rei, e do vinho que ele bebia, e que assim fossem alimentados por trΩs anos; para que no fim destes pudessem estar diante do rei.
6 Ora, entre eles se achavam, dos filhos de Judß, Daniel, Hananias, Misael e Azarias.
7 Mas o chefe dos eunucos lhes p⌠s outros nomes, a saber: a Daniel, o de Beltessazar; a Hananias, o de Sadraque; a Misael, o de Mesaque; e a Azarias, o de Abednego.
8 Daniel, porΘm, prop⌠s no seu coraτπo nπo se contaminar com a porτπo das iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia; portanto pediu ao chefe dos eunucos que lhe concedesse nπo se contaminar.
9 Ora, Deus fez com que Daniel achasse graτa e miseric≤rdia diante do chefe dos eunucos.
10 E disse o chefe dos eunucos a Daniel: Tenho medo do meu senhor, o rei, que determinou a vossa comida e a vossa bebida; pois veria ele os vossos rostos mais abatidos do que os dos outros jovens da vossa idade? Assim porφeis em perigo a minha cabeτa para com o rei.
11 Entπo disse Daniel ao despenseiro a quem o chefe dos eunucos havia posto sobre Daniel, Hananias, Misael e Azarias:
12 Experimenta, peτo-te, os teus servos dez dias; e que se nos dΩem legumes a comer e ßgua a beber.
13 Entπo se examine na tua presenτa o nosso semblante e o dos jovens que comem das iguarias reais; e conforme vires procederßs para com os teus servos.
14 Assim ele lhes atendeu o pedido, e os experimentou dez dias.
15 E, ao fim dos dez dias, apareceram os seus semblantes melhores, e eles estavam mais gordos do que todos os jovens que comiam das iguarias reais.
16 Pelo que o despenseiro lhes tirou as iguarias e o vinho que deviam beber, e lhes dava legumes.
17 Ora, quanto a estes quatro jovens, Deus lhes deu o conhecimento e a inteligΩncia em todas as letras e em toda a sabedoria; e Daniel era entendido em todas as vis⌡es e todos os sonhos.
18 E ao fim dos dias, depois dos quais o rei tinha ordenado que fossem apresentados, o chefe dos eunucos os apresentou diante de Nabucodonosor.
19 Entπo o rei conversou com eles; e entre todos eles nπo foram achados outros tais como Daniel, Hananias, Misael e Azarias; por isso ficaram assistindo diante do rei.
20 E em toda matΘria de sabedoria e discernimento, a respeito da qual lhes perguntou o rei, este os achou dez vezes mais doutos do que todos os magos e encantadores que havia em todo o seu reino.
21 Assim Daniel continuou atΘ o primeiro ano do rei Ciro.
╗DANIEL [2]
1 Ora no segundo ano do reinado de Nabucodonosor, teve este uns sonhos; e o seu espφrito se perturbou, e passou-se-lhe o sono.
2 Entπo o rei mandou chamar os magos, os encantadores, os adivinhadores, e os caldeus, para que declarassem ao rei os seus sonhos; eles vieram, pois, e se apresentaram diante do rei.
3 E o rei lhes disse: Tive um sonho, e para saber o sonho estß perturbado o meu espφrito.
4 Os caldeus disseram ao rei em aramaico: ╙ rei, vive eternamente; dize o sonho a teus servos, e daremos a interpretaτπo
5 Respondeu o rei, e disse aos caldeus: Esta minha palavra Θ irrevogßvel se nπo me fizerdes saber o sonho e a sua interpretaτπo, sereis despedaτados, e as vossas casas serπo feitas um monturo;
6 mas se v≤s me declarardes o sonho e a sua interpretaτπo, recebereis de mim dßdivas, recompensas e grande honra. Portanto declarai-me o sonho e a sua interpretaτπo.
7 Responderam pela segunda vez: Diga o rei o sonho a seus servos, e daremos a interpretaτπo.
8 Respondeu o rei, e disse: Bem sei eu que v≤s quereis ganhar tempo; porque vedes que a minha palavra Θ irrevogßvel.
9 se nπo me fizerdes saber o sonho, uma s≤ sentenτa serß a vossa; pois v≤s preparastes palavras mentirosas e perversas para as proferirdes na minha presenτa, atΘ que se mude o tempo. portanto dizei-me o sonho, para que eu saiba que me podeis dar a sua interpretaτπo.
10 Responderam os caldeus na presenτa do rei, e disseram: Nπo hß ninguΘm sobre a terra que possa cumprir a palavra do rei; pois nenhum rei, por grande e poderoso que fosse, tem exigido coisa semelhante de algum mago ou encantador, ou caldeu.
11 A coisa que o rei requer Θ difφcil, e ninguΘm hß que a possa declarar ao rei, senπo os deuses, cuja morada nπo Θ com a carne mortal.
12 Entπo o rei muito se irou e enfureceu, e ordenou que matassem a todos os sßbios de Babil⌠nia.
13 saiu, pois, o decreto, segundo o qual deviam ser mortos os sßbios; e buscaram a Daniel e aos seus companheiros, para que fossem mortos.
14 Entπo Daniel falou avisada e prudentemente a Arioque, capitπo da guarda do rei, que tinha saφdo para matar os sßbios de Babil⌠nia;
15 pois disse a Arioque, capitπo do rei: Por que Θ o decreto do rei tπo urgente? Entπo Arioque explicou o caso a Daniel.
16 Ao que Daniel se apresentou ao rei e pediu que lhe designasse o prazo, para que desse ao rei a interpretaτπo.
17 Entπo Daniel foi para casa, e fez saber o caso a Hananias, Misael e Azarias, seus companheiros,
18 para que pedissem miseric≤rdia ao Deus do cΘu sobre este mistΘrio, a fim de que Daniel e seus companheiros nπo perecessem, juntamente com o resto dos sßbios de Babil⌠nia.
19 Entπo foi revelado o mistΘrio a Daniel numa visπo de noite; pelo que Daniel louvou o Deus do cΘu.
20 Disse Daniel: Seja bendito o nome de Deus para todo o sempre, porque sπo dele a sabedoria e a forτa.
21 Ele muda os tempos e as estaτ⌡es; ele remove os reis e estabelece os reis; Θ ele quem dß a sabedoria aos sßbios e o entendimento aos entendidos.
22 Ele revela o profundo e o escondido; conhece o que estß em trevas, e com ele mora a luz.
23 ╙ Deus de meus pais, a ti dou graτas e louvor porque me deste sabedoria e forτa; e agora me fizeste saber o que te pedimos; pois nos fizeste saber este assunto do rei.
24 Por isso Daniel foi ter com Arioque, ao qual o rei tinha constituφdo para matar os sßbios de Babil⌠nia; entrou, e disse-lhe assim: Nπo mates os sßbios de Babil⌠nia; introduze-me na presenτa do rei, e lhe darei a interpretaτπo.
25 Entπo Arioque depressa introduziu Daniel α presenτa do rei, e disse-lhe assim: Achei dentre os filhos dos cativos de Judß um homem que farß saber ao rei a interpretaτπo.
26 Respondeu o rei e disse a Daniel, cujo nome era Beltessazar: Podes tu fazer-me saber o sonho que tive e a sua interpretaτπo?
27 Respondeu Daniel na presenτa do rei e disse: O mistΘrio que o rei exigiu, nem sßbios, nem encantadores, nem magos, nem adivinhadores lhe podem revelar;
28 mas hß um Deus no cΘu, o qual revela os mistΘrios; ele, pois, fez saber ao rei Nabucodonosor o que hß de suceder nos ·ltimos dias. O teu sonho e as vis⌡es que tiveste na tua cama sπo estas:
29 Estando tu, ≤ rei, na tua cama, subiram os teus pensamentos sobre o que havia de suceder no futuro. Aquele, pois, que revela os mistΘrios te fez saber o que hß de ser.
30 E a mim me foi revelado este mistΘrio, nπo por ter eu mais sabedoria que qualquer outro vivente, mas para que a interpretaτπo se fizesse saber ao rei, e para que entendesses os pensamentos do teu coraτπo.
31 Tu, ≤ rei, na visπo olhaste e eis uma grande estßtua. Esta estßtua, imensa e de excelente esplendor, estava em pΘ diante de ti; e a sua aparΩncia era terrφvel.
32 A cabeτa dessa estßtua era de ouro fino; o peito e os braτos de prata; o ventre e as coxas de bronze;
33 as pernas de ferro; e os pΘs em parte de ferro e em parte de barro.
34 Estavas vendo isto, quando uma pedra foi cortada, sem auxφlio de mπos, a qual feriu a estßtua nos pΘs de ferro e de barro, e os esmiuτou.
35 Entπo foi juntamente esmiuτado o ferro, o barro, o bronze, a prata e o ouro, os quais se fizeram como a pragana das eiras no estio, e o vento os levou, e nπo se podia achar nenhum vestφgio deles; a pedra, porΘm, que feriu a estßtua se tornou uma grande montanha, e encheu toda a terra.
36 Este Θ o sonho; agora diremos ao rei a sua interpretaτπo.
37 Tu, ≤ rei, Θs rei de reis, a quem o Deus do cΘu tem dado o reino, o poder, a forτa e a gl≤ria;
38 e em cuja mπo ele entregou os filhos dos homens, onde quer que habitem, os animais do campo e as aves do cΘu, e te fez reinar sobre todos eles; tu Θs a cabeτa de ouro.
39 Depois de ti se levantarß outro reino, inferior ao teu; e um terceiro reino, de bronze, o qual terß domφnio sobre toda a terra.
40 E haverß um quarto reino, forte como ferro, porquanto o ferro esmi·τa e quebra tudo; como o ferro quebra todas as coisas, assim ele quebrantarß e esmiuτarß.
41 Quanto ao que viste dos pΘs e dos dedos, em parte de barro de oleiro, e em parte de ferro, isso serß um reino dividido; contudo haverß nele alguma coisa da firmeza do ferro, pois que viste o ferro misturado com barro de lodo.
42 E como os dedos dos pΘs eram em parte de ferro e em parte de barro, assim por uma parte o reino serß forte, e por outra serß frßgil.
43 Quanto ao que viste do ferro misturado com barro de lodo, misturar-se-πo pelo casamento; mas nπo se ligarπo um ao outro, assim como o ferro nπo se mistura com o barro.
44 Mas, nos dias desses reis, o Deus do cΘu suscitarß um reino que nπo serß jamais destruφdo; nem passarß a soberania deste reino a outro povo; mas esmiuτarß e consumirß todos esses reinos, e subsistirß para sempre.
45 Porquanto viste que do monte foi cortada uma pedra, sem auxφlio de mπos, e ela esmiuτou o ferro, o bronze, o barro, a prata e o ouro, o grande Deus faz saber ao rei o que hß de suceder no futuro. Certo Θ o sonho, e fiel a sua interpretaτπo.
46 Entπo o rei Nabucodonosor caiu com o rosto em terra, e adorou a Daniel, e ordenou que lhe oferecessem uma oblaτπo e perfumes suaves.
47 Respondeu o rei a Daniel, e disse: Verdadeiramente, o vosso Deus Θ Deus dos deuses, e o Senhor dos reis, e o revelador dos mistΘrios, pois pudeste revelar este mistΘrio.
48 Entπo o rei engrandeceu a Daniel, e lhe deu muitas e grandes dßdivas, e o p⌠s por governador sobre toda a provφncia de Babil⌠nia, como tambΘm o fez chefe principal de todos os sßbios de Babil⌠nia.
49 A pedido de Daniel, o rei constituiu superintendentes sobre os neg≤cios da provφncia de Babil⌠nia a Sadraque, Mesaque e Abednego; mas Daniel permaneceu na corte do rei.
╗DANIEL [3]
1 O rei Nabucodonosor fez uma estßtua de ouro, a altura da qual era de sessenta c⌠vados, e a sua largura de seis c⌠vados; levantou-a no campo de Dura, na provφncia de Babil⌠nia.
2 Entπo o rei Nabucodonosor mandou ajuntar os sßtrapas, os prefeitos, os governadores, os conselheiros, os tesoureiros, os juφzes, os magistrados, e todos os oficiais das provφncias, para que viessem α dedicaτπo da estßtua que ele fizera levantar.
3 Entπo se ajuntaram os sßtrapas, os prefeitos, os governadores, os conselheiros, os tesoureiros, os juφzes, os magistrados, e todos os oficiais das provφncias, para a dedicaτπo da estßtua que o rei Nabucodonosor fizera levantar; e estavam todos em pΘ diante da imagem.
4 E o pregoeiro clamou em alta voz: Ordena-se a v≤s, ≤ povos, naτ⌡es e gentes de todas as lφnguas:
5 Logo que ouvirdes o som da trombeta, da flauta, da harpa, da cφtara, do saltΘrio, da gaita de foles, e de toda a sorte de m·sica, prostrar-vos-eis, e adorareis a imagem de ouro que o rei Nabucodonosor tem levantado.
6 E qualquer que nπo se prostrar e nπo a adorar, serß na mesma hora lanτado dentro duma fornalha de fogo ardente.
7 Portanto, no mesmo instante em que todos os povos ouviram o som da trombeta, da flauta, da harpa, da cφtara, do saltΘrio, e de toda a sorte de m·sica, se prostraram todos os povos, naτ⌡es e lφnguas, e adoraram a estßtua de ouro que o rei Nabucodonosor tinha levantado.
8 Ora, nesse tempo se chegaram alguns homens caldeus, e acusaram os judeus.
9 E disseram ao rei Nabucodonosor: ╙ rei, vive eternamente.
10 Tu, ≤ rei, fizeste um decreto, pelo qual todo homem que ouvisse o som da trombeta, da flauta, da harpa, da cφtara, do saltΘrio, da gaita de foles, e de toda a sorte de m·sica, se prostraria e adoraria a estßtua de ouro;
11 e qualquer que nπo se prostrasse e adorasse seria lanτado numa fornalha de fogo ardente.
12 Hß uns homens judeus, que tu constituφste sobre os neg≤cios da provφncia de Babil⌠nia: Sadraque, Mesaque e Abednego; estes homens, ≤ rei, nπo fizeram caso de ti; a teus deuses nπo servem, nem adoram a estßtua de ouro que levantaste.
13 Entπo Nabucodonosor, na sua ira e f·ria, mandou chamar Sadraque, Mesaque e Abednego. Logo estes homens foram trazidos perante o rei.
14 Falou Nabucodonosor, e lhes disse: E verdade, ≤ Sadraque, Mesaque e Abednego, que v≤s nπo servis a meus deuses nem adorais a estßtua de ouro que levantei?
15 Agora, pois, se estais prontos, quando ouvirdes o som da trombeta, da flauta, da harpa, da cφtara, do saltΘrio, da gaita de foles, e de toda a sorte de m·sica, para vos prostrardes e adorardes a estßtua que fiz, bom Θ; mas, se nπo a adorardes, sereis lanτados, na mesma hora, dentro duma fornalha de fogo ardente; e quem Θ esse deus que vos poderß livrar das minhas mπos?
16 Responderam Sadraque, Mesaque e Abednego, e disseram ao rei: ╙ Nabucodonosor, nπo necessitamos de te responder sobre este neg≤cio.
17 Eis que o nosso Deus a quem n≤s servimos pode nos livrar da fornalha de fogo ardente; e ele nos livrarß da tua mπo, ≤ rei.
18 Mas se nπo, fica sabendo, ≤ rei, que nπo serviremos a teus deuses nem adoraremos a estßtua de ouro que levantaste.
19 Entπo Nabucodonosor se encheu de raiva, e se lhe mudou o aspecto do semblante contra Sadraque, Mesaque e Abednego; e deu ordem para que a fornalha se aquecesse sete vezes mais do que se costumava aquecer;
20 e ordenou a uns homens valentes do seu exΘrcito, que atassem a Sadraque, Mesaque e Abednego, e os lanτassem na fornalha de fogo ardente.
21 Entπo estes homens foram atados, vestidos de seus mantos, suas t·nicas, seus turbantes e demais roupas, e foram lanτados na fornalha de fogo ardente.
22 Ora, tπo urgente era a ordem do rei e a fornalha estava tπo quente, que a chama do fogo matou os homens que carregaram a Sadraque, Mesaque e Abednego.
23 E estes trΩs, Sadraque, Mesaque e Abednego, caφram atados dentro da fornalha de fogo ardente.
24 Entπo o rei Nabucodonosor se espantou, e se levantou depressa; falou, e disse aos seus conselheiros: Nπo lanτamos n≤s dentro do fogo trΩs homens atados? Responderam ao rei: ╔ verdade, ≤ rei.
25 Disse ele: Eu, porΘm, vejo quatro homens soltos, que andam passeando dentro do fogo, e nenhum dano sofrem; e o aspecto do quarto Θ semelhante a um filho dos deuses.
26 Entπo chegando-se Nabucodonosor α porta da fornalha de fogo ardente, falou, dizendo: Sadraque, Mesaque e Abednego, servos do Deus Altφssimo, saφ e vinde! Logo Sadraque, Mesaque e Abednego saφram do meio do fogo.
27 E os sßtrapas, os prefeitos, os governadores, e os conselheiros do rei, estando reunidos, viram que o fogo nπo tinha tido poder algum sobre os corpos destes homens, nem foram chamuscados os cabelos da sua cabeτa, nem sofreram mudanτa os seus mantos, nem sobre eles tinha passado o cheiro de fogo.
28 Falou Nabucodonosor, e disse: Bendito seja o Deus de Sadraque, Mesaque e Abednego, o qual enviou o seu anjo e livrou os seus servos, que confiaram nele e frustraram a ordem do rei, escolhendo antes entregar os seus corpos, do que servir ou adorar a deus algum, senπo o seu Deus.
29 Por mim, pois, Θ feito um decreto, que todo o povo, naτπo e lφngua que proferir blasfΩmia contra o Deus de Sadraque, Mesaque e Abednego, seja despedaτado, e as suas casas sejam feitas um monturo; porquanto nπo hß outro deus que possa livrar desta maneira.
30 Entπo o rei fez prosperar a Sadraque, Mesaque e Abednego na provφncia de Babil⌠nia.
╗DANIEL [4]
1 Nabucodonosor rei, a todos os povos, naτ⌡es, e lφnguas, que moram em toda a terra: Paz vos seja multiplicada.
2 Pareceu-me bem fazer conhecidos os sinais e maravilhas que Deus, o Altφssimo, tem feito para comigo.
3 Quπo grandes sπo os seus sinais, e quπo poderosas as suas maravilhas! O seu reino Θ um reino sempiterno, e o seu domφnio de geraτπo em geraτπo.
4 Eu, Nabucodonosor, estava sossegado em minha casa, e pr≤spero no meu palßcio.
5 Tive um sonho que me espantou; e estando eu na minha cama, os pensamentos e as vis⌡es da minha cabeτa me perturbaram.
6 Portanto expedi um decreto, que fossem introduzidos α minha presenτa todos os sßbios de Babil⌠nia, para que me fizessem saber a interpretaτπo do sonho.
7 Entπo entraram os magos, os encantadores, os caldeus, e os adivinhadores, e lhes contei o sonho; mas nπo me fizeram saber a interpretaτπo do mesmo.
8 Por fim entrou na minha presenτa Daniel, cujo nome Θ Beltessazar, segundo o nome do meu deus, e no qual hß o espφrito dos deuses santos; e eu lhe contei o sonho, dizendo:
9 ╙ Beltessazar, chefe dos magos, porquanto eu sei que hß em ti o espφrito dos deuses santos, e nenhum mistΘrio te Θ difφcil, dize-me as vis⌡es do meu sonho que tive e a sua interpretaτπo.
10 Eram assim as vis⌡es da minha cabeτa, estando eu na minha cama: eu olhava, e eis uma ßrvore no meio da terra, e grande era a sua altura;
11 crescia a ßrvore, e se fazia forte, de maneira que a sua altura chegava atΘ o cΘu, e era vista atΘ os confins da terra.
12 A sua folhagem era formosa, e o seu fruto abundante, e havia nela sustento para todos; debaixo dela os animais do campo achavam sombra, e as aves do cΘu faziam morada nos seus ramos, e dela se mantinha toda a carne.
13 Eu via isso nas vis⌡es da minha cabeτa, estando eu na minha cama, e eis que um vigia, um santo, descia do cΘu.
14 Ele clamou em alta voz e disse assim: Derrubai a ßrvore, e cortai-lhe os ramos, sacudi as suas folhas e espalhai o seu fruto; afugentem-se os animais de debaixo dela, e as aves dos seus ramos.
15 Contudo deixai na terra o tronco com as suas raφzes, numa cinta de ferro e de bronze, no meio da tenra relva do campo; e seja molhado do orvalho do cΘu, e seja a sua porτπo com os animais na erva da terra.
16 Seja mudada a sua mente, para que nπo seja mais a de homem, e lhe seja dada mente de animal; e passem sobre ele sete tempos.
17 Esta sentenτa Θ por decreto dos vigias, e por mandado dos santos; a fim de que conheτam os viventes que o Altφssimo tem domφnio sobre o reino dos homens, e o dß a quem quer, e atΘ o mais humilde dos homens constitui sobre eles.
18 Este sonho eu, rei Nabucodonosor, o vi. Tu, pois, Beltessazar, dize a interpretaτπo; porquanto todos os sßbios do meu reino nπo puderam fazer-me saber a interpretaτπo; mas tu podes; pois hß em ti o espφrito dos deuses santos.
19 Entπo Daniel, cujo nome era Beltessazar, esteve at⌠nito por algum tempo, e os seus pensamentos o perturbaram. Falou, pois, o rei e disse: Beltessazar, nπo te espante o sonho, nem a sua interpretaτπo. Respondeu Beltessazar, e disse: Senhor meu, seja o sonho para os que te odeiam, e a sua interpretaτπo para os teus inimigos:
20 A ßrvore que viste, que cresceu, e se fez forte, cuja altura chegava atΘ o cΘu, e que era vista por toda a terra;
21 cujas folhas eram formosas, e o seu fruto abundante, e em que para todos havia sustento, debaixo da qual os animais do campo achavam sombra, e em cujos ramos habitavam as aves do cΘu;
22 Θs ,tu, ≤ rei, que cresceste, e te fizeste forte; pois a tua grandeza cresceu, e chegou atΘ o cΘu, e o teu domφnio atΘ a extremidade da terra.
23 E quanto ao que viu o rei, um vigia, um santo, que descia do cΘu, e que dizia: Cortai a ßrvore, e destruφ-a; contudo deixai na terra o tronco com as suas raφzes, numa cinta de ferro e de bronze, no meio da tenra relva do campo; e seja molhado do orvalho do cΘu, e seja a sua porτπo com os animais do campo, atΘ que passem sobre ele sete tempos;
24 esta Θ a interpretaτπo, ≤ rei Θ o decreto do Altφssimo, que Θ vindo sobre o rei, meu senhor:
25 serßs expulso do meio dos homens, e a tua morada serß com os animais do campo, e te farπo comer erva como os bois, e serßs molhado do orvalho do cΘu, e passar-se-πo sete tempos por cima de ti; atΘ que conheτas que o Altφssimo tem domφnio sobre o reino dos homens, e o dß a quem quer.
26 E quanto ao que foi dito, que deixassem o tronco com as raφzes da ßrvore, o teu reino voltarß para ti, depois que tiveres conhecido que o cΘu reina.
27 Portanto, ≤ rei, aceita o meu conselho, e p⌡e fim aos teus pecados, praticando a justiτa, e αs tuas iniqⁿidades, usando de miseric≤rdia com os pobres, se, porventura, se prolongar a tua tranqⁿilidade.
28 Tudo isso veio sobre o rei Nabucodonosor.
29 Ao cabo de doze meses, quando passeava sobre o palßcio real de Babil⌠nia,
30 falou o rei, e disse: Nπo Θ esta a grande Babil⌠nia que eu edifiquei para a morada real, pela forτa do meu poder, e para a gl≤ria da minha majestade?
31 Ainda estava a palavra na boca do rei, quando caiu uma voz do cΘu: A ti se diz, ≤ rei Nabucodonosor: Passou de ti o reino.
32 E serßs expulso do meio dos homens, e a tua morada serß com os animais do campo; far-te-πo comer erva como os bois, e passar-se-πo sete tempos sobre ti, atΘ que conheτas que o Altφssimo tem domφnio sobre o reino dos homens, e o dß a quem quer.
33 Na mesma hora a palavra se cumpriu sobre Nabucodonosor, e foi expulso do meio dos homens, e comia erva como os bois, e o seu corpo foi molhado do orvalho do cΘu, atΘ que lhe cresceu o cabelo como as penas da ßguia, e as suas unhas como as das aves:
34 Mas ao fim daqueles dias eu, Nabucodonosor, levantei ao cΘu os meus olhos, e voltou a mim o meu entendimento, e eu bendisse o Altφssimo, e louvei, e glorifiquei ao que vive para sempre; porque o seu domφnio Θ um domφnio sempiterno, e o seu reino Θ de geraτπo em geraτπo.
35 E todos os moradores da terra sπo reputados em nada; e segundo a sua vontade ele opera no exΘrcito do cΘu e entre os moradores da terra; nπo hß quem lhe possa deter a mπo, nem lhe dizer: Que fazes?
36 No mesmo tempo voltou a mim o meu entendimento; e para a gl≤ria do meu reino voltou a mim a minha majestade e o meu resplendor. Buscaram-me os meus conselheiros e os meus grandes; e fui restabelecido no meu reino, e foi-me acrescentada excelente grandeza.
37 Agora, pois, eu, Nabucodonosor, louvo, e exalτo, e glorifico ao Rei do cΘu; porque todas as suas obras sπo retas, e os seus caminhos justos, e ele pode humilhar aos que andam na soberba.
╗DANIEL [5]
1 O rei Belsazar deu um grande banquete a mil dos seus grandes, e bebeu vinho na presenτa dos mil.
2 Havendo Belsazar provado o vinho, mandou trazer os vasos de ouro e de prata que Nabucodonosor, seu pai, tinha tirado do templo que estava em JerusalΘm, para que bebessem por eles o rei, e os seus grandes, as suas mulheres e concubinas.
3 Entπo trouxeram os vasos de ouro que foram tirados do templo da casa de Deus, que estava em JerusalΘm, e beberam por eles o rei, os seus grandes, as suas mulheres e concubinas.
4 Beberam vinho, e deram louvores aos deuses de ouro, e de prata, de bronze, de ferro, de madeira, e de pedra.
5 Na mesma hora apareceram uns dedos de mπo de homem, e escreviam, defronte do castiτal, na caiadura da parede do palßcio real; e o rei via a parte da mπo que estava escrevendo.
6 Mudou-se, entπo, o semblante do rei, e os seus pensamentos o perturbaram; as juntas dos seus lombos se relaxaram, e os seus joelhos batiam um no outro.
7 E ordenou o rei em alta voz, que se introduzissem os encantadores, os caldeus e os adivinhadores; e falou o rei, e disse aos sßbios de Babil⌠nia: Qualquer que ler esta escritura, e me declarar a sua interpretaτπo, serß vestido de p·rpura, e trarß uma cadeia de ouro ao pescoτo, e no reino serß o terceiro governante.
8 Entπo entraram todos os sßbios do rei; mas nπo puderam ler o escrito, nem fazer saber ao rei a sua interpretaτπo.
9 Nisto ficou o rei Belsazar muito perturbado, e se lhe mudou o semblante; e os seus grandes estavam perplexos.
10 Ora a rainha, por causa das palavras do rei e dos seus grandes, entrou na casa do banquete; e a rainha disse: ╙ rei, vive para sempre; nπo te perturbem os teus pensamentos, nem se mude o teu semblante.
11 Hß no teu reino um homem que tem o espφrito dos deuses santos; e nos dias de teu pai se achou nele luz, e inteligΩncia, e sabedoria, como a sabedoria dos deuses; e teu pai, o rei Nabucodonosor, sim, teu pai, ≤ rei, o constituiu chefe dos magos, dos encantadores, dos caldeus, e dos adivinhadores;
12 porquanto se achou neste Daniel um espφrito excelente, e conhecimento e entendimento para interpretar sonhos, explicar enigmas e resolver d·vidas, ao qual o rei p⌠s o nome de Beltessazar. Chame-se, pois, agora Daniel, e ele darß a interpretaτπo.
13 Entπo Daniel foi introduzido α presenτa do rei. Falou o rei, e disse α Daniel: ╔s tu aquele Daniel, um dos cativos de Judß, que o rei, meu pai, trouxe de Judß?
14 Tenho ouvido dizer a teu respeito que o espφrito dos deuses estß em ti, e que em ti se acham a luz, o entendimento e a excelente sabedoria.
15 Acabam de ser introduzidos α minha presenτa os sßbios, os encantadores, para lerem o escrito, e me fazerem saber a sua interpretaτπo; mas nπo puderam dar a interpretaτπo destas palavras.
16 Ouvi dizer, porΘm, a teu respeito que podes dar interpretaτ⌡es e resolver d·vidas. Agora, pois, se puderes ler esta escritura e fazer-me saber a sua interpretaτπo, serßs vestido de p·rpura, e terßs cadeia de ouro ao pescoτo, e no reino serßs o terceiro governante.
17 Entπo respondeu Daniel, e disse na presenτa do rei: Os teus presentes fiquem contigo, e dß os teus prΩmios a outro; todavia vou ler ao rei o escrito, e lhe farei saber a interpretaτπo.
18 O Altφssimo Deus, ≤ rei, deu a Nabucodonosor, teu pai, o reino e a grandeza, gl≤ria e majestade;
19 e por causa da grandeza que lhe deu, todos os povos, naτ⌡es, e lφnguas tremiam e temiam diante dele; a quem queria matava, e a quem queria conservava em vida; a quem queria exaltava, e a quem queria abatia.
20 Mas quando o seu coraτπo se elevou, e o seu espφrito se endureceu para se haver arrogantemente, foi derrubado do seu trono real, e passou dele a sua gl≤ria.
21 E foi expulso do meio dos filhos dos homens, e o seu coraτπo foi feito semelhante aos dos animais, e a sua morada foi com os jumentos monteses; deram-lhe a comer erva como aos bois, e do orvalho do cΘu foi molhado o seu corpo, atΘ que conheceu que o Altφssimo Deus tem domφnio sobre o reino dos homens, e a quem quer constitui sobre ele.
22 E tu, Belsazar, que Θs seu filho, nπo humilhaste o teu coraτπo, ainda que soubeste tudo isso;
23 porΘm te elevaste contra o Senhor do cΘu; pois foram trazidos a tua presenτa os vasos da casa dele, e tu, os teus grandes, as tua mulheres e as tuas concubinas, bebestes vinho neles; alΘm disso, deste louvores aos deuses de prata, de ouro, de bronze, de ferro, de madeira e de pedra, que nπo vΩem, nπo ouvem, nem sabem; mas a Deus, em cuja mπo estß a tua vida, e de quem sπo todos os teus caminhos, a ele nπo glorificaste.:
24 Entπo dele foi enviada aquela parte da mπo que traτou o escrito.
25 Esta, pois, Θ a escritura que foi traτada: MENE, MENE, TEQUEL, UFARSlM.
26 Esta Θ a interpretaτπo daquilo: MENE: Contou Deus o teu reino, e o acabou.
27 TEQUEL: Pesado foste na balanτa, e foste achado em falta.
28 PERES: Dividido estß o teu reino, e entregue aos medos e persas.
29 Entπo Belsazar deu ordem, e vestiram a Daniel de p·rpura, puseram-lhe uma cadeia de ouro ao pescoτo, e proclamaram a respeito dele que seria o terceiro em autoridade no reino.
30 Naquela mesma noite Belsazar, o rei dos caldeus, foi morto.
31 E Dario, o medo, recebeu o reino, tendo cerca de sessenta e dois anos de idade.
╗DANIEL [6]
1 Pareceu bem a Dario constituir sobre o reino cento e vinte sßtrapas, que estivessem por todo o reino;
2 e sobre eles trΩs presidentes, dos quais Daniel era um; a fim de que estes sßtrapas lhes dessem conta, e que o rei nπo sofresse dano.
3 Entπo o mesmo Daniel sobrepujava a estes presidentes e aos sßtrapas; porque nele havia um espφrito excelente; e o rei pensava constituφ-lo sobre todo o reino:
4 Nisso os presidentes e os sßtrapas procuravam achar ocasiπo contra Daniel a respeito do reino mas nπo podiam achar ocasiπo ou falta alguma; porque ele era fiel, e nπo se achava nele nenhum erro nem falta.
5 Pelo que estes homens disseram: Nunca acharemos ocasiπo alguma contra este Daniel, a menos que a procuremos no que diz respeito a lei do seu Deus.
6 Entπo os presidentes e os sßtrapas foram juntos ao rei, e disseram-lhe assim: ╙ rei Dario, vive para sempre.
7 Todos os presidentes do reino, os prefeitos e os sßtrapas, os conselheiros e os governadores, concordaram em que o rei devia baixar um decreto e publicar o respectivo interdito, que qualquer que, por espaτo de trinta dias, fizer uma petiτπo a qualquer deus, ou a qualquer homem, exceto a ti, ≤ rei, seja lanτado na cova dos le⌡es.
8 Agora pois, ≤ rei, estabelece o interdito, e assina o edital, para que nπo seja mudado, conforme a lei dos medos e dos persas, que nπo se pode revogar.
9 Em virtude disto o rei Dario assinou o edital e o interdito.
10 Quando Daniel soube que o edital estava assinado, entrou em sua casa, no seu quarto em cima, onde estavam abertas as janelas que davam para o lado de JerusalΘm; e trΩs vezes no dia se punha de joelhos e orava, e dava graτas diante do seu Deus, como tambΘm antes costumava fazer.
11 Entπo aqueles homens foram juntos, e acharam a Daniel orando e suplicando diante do seu Deus.
12 Depois se foram α presenτa do rei e lhe perguntaram no tocante ao interdito real: Porventura nπo assinaste um interdito pelo qual todo homem que fizesse uma petiτπo a qualquer deus, ou a qualquer homem por espaτo de trinta dias, exceto a ti, ≤ rei, fosse lanτado na cova dos le⌡es? Respondeu o rei, e disse: Esta palavra Θ certa, conforme a lei dos medos e dos persas, que nπo se pode revogar.
13 Entπo responderam ao rei, dizendo-lhe Esse Daniel, que Θ dos exilados de Judß, e nπo tem feito caso de ti, ≤ rei, nem do interdito que assinaste; antes trΩs vezes por dia faz a sua oraτπo.
14 Ouvindo entπo o rei a notφcia, ficou muito penalizado, e a favor de Daniel prop⌠s dentro do seu coraτπo livrß-lo; e atΘ o p⌠r do sol trabalhou para o salvar.
15 Nisso aqueles homens foram juntos ao rei, e lhe disseram: Sabe, ≤ rei, que Θ lei dos medos e persas que nenhum interdito ou decreto que o rei estabelecer, se pode mudar.
16 Entπo o rei deu ordem, e trouxeram Daniel, e o lanτaram na cova dos le⌡es. Ora, disse o rei a Daniel: O teu Deus, a quem tu continuamente serves, ele te livrarß.
17 E uma pedra foi trazida e posta sobre a boca da cova; e o rei a selou com o seu anel e com o anel dos seus grandes, para que no tocante a Daniel nada se mudasse:
18 Depois o rei se dirigiu para o seu palßcio, e passou a noite em jejum; e nπo foram trazidos α sua presenτa instrumentos de m·sica, e fugiu dele o sono.
19 Entπo o rei se levantou ao romper do dia, e foi com pressa α cova dos le⌡es.
20 E, chegando-se α cova, chamou por Daniel com voz triste; e disse o rei a Daniel: ╙ Daniel, servo do Deus vivo, dar-se-ia o caso que o teu Deus, a quem tu continuamente serves, tenha podido livrar-te dos le⌡es?
21 Entπo Daniel falou ao rei: ╙ rei, vive para sempre.
22 O meu Deus enviou o seu anjo, e fechou a boca dos le⌡es, e eles nπo me fizeram mal algum; porque foi achada em mim inocΩncia diante dele; e tambΘm diante de ti, ≤ rei, nπo tenho cometido delito algum.
23 Entπo o rei muito se alegrou, e mandou tirar a Daniel da cova. Assim foi tirado Daniel da cova, e nπo se achou nele lesπo alguma, porque ele havia confiado em seu Deus.
24 E o rei deu ordem, e foram trazidos aqueles homens que tinham acusado Daniel, e foram lanτados na cova dos le⌡es, eles, seus filhos e suas mulheres; e ainda nπo tinham chegado ao fundo da cova quando os le⌡es se apoderaram deles, e lhes esmigalharam todos os ossos.
25 Entπo o rei Dario escreveu a todos os povos, naτ⌡es e lφnguas que moram em toda a terra: Paz vos seja multiplicada.
26 Com isto faτo um decreto, pelo qual em todo o domφnio do meu reino os homens tremam e temam perante o Deus de Daniel; porque ele Θ o Deus vivo, e permanece para sempre; e o seu reino nunca serß destruφdo; o seu domφnio durarß atΘ o fim.
27 Ele livra e salva, e opera sinais e maravilhas no cΘu e na terra; foi ele quem livrou Daniel do poder dos le⌡es.
28 Este Daniel, pois, prosperou no reinado de Dario, e no reinado de Ciro, o persa.
╗DANIEL [7]
1 No primeiro ano de Belsazar, rei de Babil⌠nia, teve Daniel, na sua cama, um sonho e vis⌡es da sua cabeτa. Entπo escreveu o sonho, e relatou a suma das coisas.
2 Falou Daniel, e disse: Eu estava olhando, numa visπo noturna, e eis que os quatro ventos do cΘu agitavam o Mar Grande.
3 E quatro grandes animais, diferentes uns dos outros, subiam do mar.
4 O primeiro era como leπo, e tinha asas de ßguia; enquanto eu olhava, foram-lhe arrancadas as asas, e foi levantado da terra, e posto em dois pΘs como um homem; e foi-lhe dado um coraτπo de homem.
5 Continuei olhando, e eis aqui o segundo animal, semelhante a um urso, o qual se levantou de um lado, tendo na boca trΩs costelas entre os seus dentes; e foi-lhe dito assim: Levanta-te, devora muita carne.
6 Depois disto, continuei olhando, e eis aqui outro, semelhante a um leopardo, e tinha nas costas quatro asas de ave; tinha tambΘm este animal quatro cabeτas; e foi-lhe dado domφnio.
7 Depois disto, eu continuava olhando, em vis⌡es noturnas, e eis aqui o quarto animal, terrφvel e espantoso, e muito forte, o qual tinha grandes dentes de ferro; ele devorava e fazia em pedaτos, e pisava aos pΘs o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele, e tinha dez chifres.
8 Eu considerava os chifres, e eis que entre eles subiu outro chifre, pequeno, diante do qual trΩs dos primeiros chifres foram arrancados; e eis que neste chifre havia olhos, como os de homem, e uma boca que falava grandes coisas.
9 Eu continuei olhando, atΘ que foram postos uns tronos, e um anciπo de dias se assentou; o seu vestido era branco como a neve, e o cabelo da sua cabeτa como lπ purφssima; o seu trono era de chamas de fogo, e as rodas dele eram fogo ardente.
10 Um rio de fogo manava e saφa de diante dele; milhares de milhares o serviam, e mirφades de mirφades assistiam diante dele. Assentou-se para o juφzo, e os livros foram abertos.
11 Entπo estive olhando, por causa da voz das grandes palavras que o chifre proferia; estive olhando atΘ que o animal foi morto, e o seu corpo destruφdo; pois ele foi entregue para ser queimado pelo fogo.
12 Quanto aos outros animais, foi-lhes tirado o domφnio; todavia foi-lhes concedida prolongaτπo de vida por um prazo e mais um tempo.
13 Eu estava olhando nas minhas vis⌡es noturnas, e eis que vinha com as nuvens do cΘu um como filho de homem; e dirigiu-se ao anciπo de dias, e foi apresentado diante dele.
14 E foi-lhe dado domφnio, e gl≤ria, e um reino, para que todos os povos, naτ⌡es e lφnguas o servissem; o seu domφnio Θ um domφnio eterno, que nπo passarß, e o seu reino tal, que nπo serß destruφdo.
15 Quanto a mim, Daniel, o meu espφrito foi abatido dentro do corpo, e as vis⌡es da minha cabeτa me perturbavam.
16 Cheguei-me a um dos que estavam perto, e perguntei-lhe a verdadeira significaτπo de tudo isso. Ele me respondeu e me fez saber a interpretaτπo das coisas.
17 Estes grandes animais, que sπo quatro, sπo quatro reis, que se levantarπo da terra.
18 Mas os santos do Altφssimo receberπo o reino e o possuirπo para todo o sempre, sim, para todo o sempre.
19 Entπo tive desejo de conhecer a verdade a respeito do quarto animal, que era diferente de todos os outros, sobremodo terrφvel, com dentes de ferro e unhas de bronze; o qual devorava, fazia em pedaτos, e pisava aos pΘs o que sobrava;
20 e tambΘm a respeito dos dez chifres que ele tinha na cabeτa, e do outro que subiu e diante do qual caφram trΩs, isto Θ, daquele chifre que tinha olhos, e uma boca que falava grandes coisas, e parecia ser mais robusto do que os seus companheiros.
21 Enquanto eu olhava, eis que o mesmo chifre fazia guerra contra os santos, e prevalecia contra eles,
22 atΘ que veio o anciπo de dias, e foi executado o juφzo a favor dos santos do Altφssimo; e chegou o tempo em que os santos possuφram o reino.
23 Assim me disse ele: O quarto animal serß um quarto reino na terra, o qual serß diferente de todos os reinos; devorarß toda a terra, e a pisarß aos pΘs, e a farß em pedaτos.
24 Quanto aos dez chifres, daquele mesmo reino se levantarπo dez reis; e depois deles se levantarß outro, o qual serß diferente dos primeiros, e abaterß a trΩs reis.
25 Proferirß palavras contra o Altφssimo, e consumirß os santos do Altφssimo; cuidarß em mudar os tempos e a lei; os santos lhe serπo entregues na mπo por um tempo, e tempos, e metade de um tempo.
26 Mas o tribunal se assentarß em juφzo, e lhe tirarß o domφnio, para o destruir e para o desfazer atΘ o fim.
27 O reino, e o domφnio, e a grandeza dos reinos debaixo de todo o cΘu serπo dados ao povo dos santos do Altφssimo. O seu reino serß um reino eterno, e todos os domφnios o servirπo, e lhe obedecerπo.
28 Aqui Θ o fim do assunto. Quanto a mim, Daniel, os meus pensamentos muito me perturbaram e o meu semblante se mudou; mas guardei estas coisas no coraτπo.
╗DANIEL [8]
1 No ano terceiro do reinado do rei Belsazar apareceu-me uma visπo, a mim, Daniel, depois daquela que me apareceu no princφpio.
2 E na visπo que tive, parecia-me que eu estava na cidadela de Susπ, na provφncia de Elπo; e conforme a visπo, eu estava junto ao rio Ulai.
3 Levantei os olhos, e olhei, e eis que estava em pΘ diante do rio um carneiro, que tinha dois chifres; e os dois chifres eram altos; mas um era mais alto do que o outro, e o mais alto subiu por ·ltimo.
4 Vi que o carneiro dava marradas para o ocidente, e para o norte e para o sul; e nenhum dos animais lhe podia resistir, nem havia quem pudesse livrar-se do seu poder; ele, porΘm, fazia conforme a sua vontade, e se engrandecia.
5 E, estando eu considerando, eis que um bode vinha do ocidente sobre a face de toda a terra, mas sem tocar no chπo; e aquele bode tinha um chifre notßvel entre os olhos.
6 E dirigiu-se ao carneiro que tinha os dois chifres, ao qual eu tinha visto em pΘ diante do rio, e correu contra ele no furor da sua forτa.
7 Vi-o chegar perto do carneiro; e, movido de c≤lera contra ele, o feriu, e lhe quebrou os dois chifres; nπo havia forτa no carneiro para lhe resistir, e o bode o lanτou por terra, e o pisou aos pΘs; tambΘm nπo havia quem pudesse livrar o carneiro do seu poder.
8 O bode, pois, se engrandeceu sobremaneira; e estando ele forte, aquele grande chifre foi quebrado, e no seu lugar outros quatro tambΘm notßveis nasceram para os quatro ventos do cΘu.
9 Ainda de um deles saiu um chifre pequeno, o qual cresceu muito para o sul, e para o oriente, e para a terra formosa;
10 e se engrandeceu atΘ o exΘrcito do cΘu; e lanτou por terra algumas das estrelas desse exΘrcito, e as pisou.
11 Sim, ele se engrandeceu atΘ o prφncipe do exΘrcito; e lhe tirou o holocausto contφnuo, e o lugar do seu santußrio foi deitado abaixo.
12 E o exΘrcito lhe foi entregue, juntamente com o holocausto contφnuo, por causa da transgressπo; lanτou a verdade por terra; e fez o que era do seu agrado, e prosperou.
13 Depois ouvi um santo que falava; e disse outro santo αquele que falava: AtΘ quando durarß a visπo relativamente ao holocausto contφnuo e α transgressπo assoladora, e α entrega do santußrio e do exΘrcito, para serem pisados?
14 Ele me respondeu: AtΘ duas mil e trezentas tardes e manhπs; entπo o santußrio serß purificado.
15 Havendo eu, Daniel, tido a visπo, procurei entendΩ-la, e eis que se me apresentou como que uma semelhanτa de homem.
16 E ouvi uma voz de homem entre as margens do Ulai, a qual gritou, e disse: Gabriel, faze que este homem entenda a visπo.
17 Veio, pois, perto de onde eu estava; e vindo ele, fiquei amedrontado, e caφ com o rosto em terra. Mas ele me disse: Entende, filho do homem, pois esta visπo se refere ao tempo do fim.
18 Ora, enquanto ele falava comigo, caφ num profundo sono, com o rosto em terra; ele, porΘm, me tocou, e me p⌠s em pΘ.
19 e disse: Eis que te farei saber o que hß de acontecer no ·ltimo tempo da ira; pois isso pertence ao determinado tempo do fim.
20 Aquele carneiro que viste, o qual tinha dois chifres, sπo estes os reis da MΘdia e da PΘrsia.
21 Mas o bode peludo Θ o rei da GrΘcia; e o grande chifre que tinha entre os olhos Θ o primeiro rei.
22 O ter sido quebrado, levantando-se quatro em lugar dele, significa que quatro reinos se levantarπo da mesma naτπo, porΘm nπo com a forτa dele.
23 Mas, no fim do reinado deles, quando os transgressores tiverem chegado ao c·mulo, levantar-se-ß um rei, feroz de semblante e que entende enigmas.
24 Grande serß o seu poder, mas nπo de si mesmo; e destruirß terrivelmente, e prosperarß, e farß o que lhe aprouver; e destruirß os poderosos e o povo santo.
25 Pela sua sutileza farß prosperar o engano na sua mπo; no seu coraτπo se engrandecerß, e destruirß a muitos que vivem em seguranτa; e se levantarß contra o prφncipe dos prφncipes; mas serß quebrado sem intervir mπo de homem.
26 E a visπo da tarde e da manhπ, que foi dita, Θ verdadeira. Tu, porΘm, cerra a visπo, porque se refere a dias mui distantes.
27 E eu, Daniel, desmaiei, e estive enfermo alguns dias; entπo me levantei e tratei dos neg≤cios do rei. E espantei-me acerca da visπo, pois nπo havia quem a entendesse.
╗DANIEL [9]
1 No ano primeiro de Dario, filho de Assuero, da linhagem dos medos, o qual foi constituφdo rei sobre o reino dos caldeus.
2 no ano primeiro do seu reinado, eu, Daniel, entendi pelos livros que o n·mero de anos, de que falara o Senhor ao profeta Jeremias, que haviam de durar as desolaτ⌡es de JerusalΘm, era de setenta anos.
3 Eu, pois, dirigi o meu rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oraτπo e s·plicas, com jejum, e saco e cinza.
4 E orei ao Senhor meu Deus, e confessei, e disse: ╙ Senhor, Deus grande e tremendo, que guardas o pacto e a miseric≤rdia para com os que te amam e guardam os teus mandamentos;
5 pecamos e cometemos iniqⁿidades, procedemos impiamente, e fomos rebeldes, apartando-nos dos teus preceitos e das tuas ordenanτas.
6 Nπo demos ouvidos aos teus servos, os profetas, que em teu nome falaram aos nossos reis, nossos prφncipes, e nossos pais, como tambΘm a todo o povo da terra.
7 A ti, ≤ Senhor, pertence a justiτa, porΘm a n≤s a confusπo de rosto, como hoje se vΩ; aos homens de Judß, e aos moradores de JerusalΘm, e a todo o Israel; aos de perto e aos de longe, em todas as terras para onde os tens lanτado por causa das suas transgress⌡es que cometeram contra ti.
8 ╙ Senhor, a n≤s pertence a confusπo de rosto, aos nossos reis, aos nossos prφncipes, e a nossos pais, porque temos pecado contra ti.
9 Ao Senhor, nosso Deus, pertencem a miseric≤rdia e o perdπo; pois nos rebelamos contra ele,
10 e nπo temos obedecido α voz do Senhor, nosso Deus, para andarmos nas suas leis, que nos deu por intermΘdio de seus servos, os profetas.
11 Sim, todo o Israel tem transgredido a tua lei, desviando-se, para nπo obedecer α tua voz; por isso a maldiτπo, o juramento que estß escrito na lei de MoisΘs, servo de Deus, se derramou sobre n≤s; porque pecamos contra ele.
12 E ele confirmou a sua palavra, que falou contra n≤s, e contra os nossos juφzes que nos julgavam, trazendo sobre n≤s um grande mal; porquanto debaixo de todo o cΘu nunca se fez como se tem feito a JerusalΘm.
13 Como estß escrito na lei de MoisΘs, todo este mal nos sobreveio; apesar disso, nπo temos implorado o favor do Senhor nosso Deus, para nos convertermos das nossas iniqⁿidades, e para alcanτarmos discernimento na tua verdade.
14 por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre n≤s; pois justo Θ o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; e n≤s nπo temos obedecido α sua voz.
15 Na verdade, ≤ Senhor, nosso Deus, que tiraste o teu povo da terra do Egito com mπo poderosa, e te adquiriste nome como hoje se vΩ, temos pecado, temos procedido impiamente.
16 e Senhor, segundo todas as tuas justiτas, apartem-se a tua ira e o teu furor da tua cidade de JerusalΘm, do teu santo monte; porquanto por causa dos nossos pecados, e por causa das iniqⁿidades de nossos pais, tornou-se JerusalΘm e o teu povo um opr≤brio para todos os que estπo em redor de n≤s.
17 Agora, pois, ≤ Deus nosso, ouve a oraτπo do teu servo, e as suas s·plicas, e sobre o teu santußrio assolado faze resplandecer o teu rosto, por amor do Senhor.
18 Inclina, ≤ Deus meu, os teus ouvidos, e ouve; abre os teus olhos, e olha para a nossa desolaτπo, e para a cidade que Θ chamada pelo teu nome; pois nπo lanτamos as nossas s·plicas perante a tua face fiados em nossas justiτas, mas em tuas muitas miseric≤rdias.
19 ╙ Senhor, ouve; ≤ Senhor, perdoa; ≤ Senhor, atende-nos e p⌡e mπos α obra sem tardar, por amor de ti mesmo, ≤ Deus meu, porque a tua cidade e o teu povo se chamam pelo teu nome.
20 Enquanto estava eu ainda falando e orando, e confessando o meu pecado, e o pecado do meu povo Israel, e lanτando a minha s·plica perante a face do Senhor, meu Deus, pelo monte santo do meu Deus,
21 sim enquanto estava eu ainda falando na oraτπo, o varπo Gabriel, que eu tinha visto na minha visπo ao princφpio, veio voando rapidamente, e tocou-me α hora da oblaτπo da tarde.
22 Ele me instruiu, e falou comigo, dizendo: Daniel, vim agora para fazer-te sßbio e entendido.
23 No princφpio das tuas s·plicas, saiu a ordem, e eu vim, para to declarar, pois Θs muito amado; considera, pois, a palavra e entende a visπo.
24 Setenta semanas estπo decretadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para fazer cessar a transgressπo, para dar fim aos pecados, e para expiar a iniqⁿidade, e trazer a justiτa eterna, e selar a visπo e a profecia, e para ungir o santφssimo.
25 Sabe e entende: desde a saφda da ordem para restaurar e para edificar JerusalΘm atΘ o ungido, o prφncipe, haverß sete semanas, e sessenta e duas semanas; com praτas e tranqueiras se reedificarß, mas em tempos angustiosos.
26 E depois de sessenta e duas semanas serß cortado o ungido, e nada lhe subsistirß; e o povo do prφncipe que hß de vir destruirß a cidade e o santußrio, e o seu fim serß com uma inundaτπo; e atΘ o fim haverß guerra; estπo determinadas assolaτ⌡es.
27 E ele farß um pacto firme com muitos por uma semana; e na metade da semana farß cessar o sacrifφcio e a oblaτπo; e sobre a asa das abominaτ⌡es virß o assolador; e atΘ a destruiτπo determinada, a qual serß derramada sobre o assolador.
╗DANIEL [10]
1 No ano terceiro de Ciro, rei da PΘrsia, foi revelada uma palavra a Daniel, cujo nome se chama Beltessazar, uma palavra verdadeira concernente a um grande conflito; e ele entendeu esta palavra, e teve entendimento da visπo.
2 Naqueles dias eu, Daniel, estava pranteando por trΩs semanas inteiras.
3 Nenhuma coisa desejßvel comi, nem carne nem vinho entraram na minha boca, nem me ungi com ungⁿento, atΘ que se cumpriram as trΩs semanas completas.
4 No dia vinte e quatro do primeiro mΩs, estava eu α borda do grande rio, o Tigre;
5 levantei os meus olhos, e olhei, e eis um homem vestido de linho e os seus lombos cingidos com ouro fino de Ufaz;
6 o seu corpo era como o berilo, e o seu rosto como um relΓmpago; os seus olhos eram como tochas de fogo, e os seus braτos e os seus pΘs como o brilho de bronze polido; e a voz das suas palavras como a voz duma multidπo.
7 Ora, s≤ eu, Daniel, vi aquela visπo; pois os homens que estavam comigo nπo a viram: nπo obstante, caiu sobre eles um grande temor, e fugiram para se esconder.
8 Fiquei pois eu s≤ a contemplar a grande visπo, e nπo ficou forτa em mim; desfigurou-se a feiτπo do meu rosto, e nπo retive forτa alguma.
9 Contudo, ouvi a voz das suas palavras; e, ouvindo o som das suas palavras, eu caφ num profundo sono, com o rosto em terra.
10 E eis que uma mπo me tocou, e fez com que me levantasse, tremendo, sobre os meus joelhos e sobre as palmas das minhas mπos.
11 E me disse: Daniel, homem muito amado, entende as palavras que te vou dizer, e levanta-te sobre os teus pΘs; pois agora te sou enviado. Ao falar ele comigo esta palavra, pus-me em pΘ tremendo.
12 Entπo me disse: Nπo temas, Daniel; porque desde o primeiro dia em que aplicaste o teu coraτπo a compreender e a humilhar-te perante o teu Deus, sπo ouvidas as tuas palavras, e por causa das tuas palavras eu vim.
13 Mas o prφncipe do reino da PΘrsia me resistiu por vinte e um dias; e eis que Miguel, um dos primeiros prφncipes, veio para ajudar-me, e eu o deixei ali com os reis da PΘrsia.
14 Agora vim, para fazer-te entender o que hß de suceder ao teu povo nos derradeiros dias; pois a visπo se refere a dias ainda distantes.
15 Ao falar ele comigo estas palavras, abaixei o rosto para a terra e emudeci.
16 E eis que um que tinha a semelhanτa dos filhos dos homens me tocou os lßbios; entπo abri a boca e falei, e disse αquele que estava em pΘ diante de mim: Senhor meu, por causa da visπo sobrevieram-me dores, e nπo retenho forτa alguma.
17 Como, pois, pode o servo do meu Senhor falar com o meu Senhor? pois, quanto a mim, desde agora nπo resta forτa em mim, nem f⌠lego ficou em mim.
18 Entπo tornou a tocar-me um que tinha a semelhanτa dum homem, e me consolou.
19 E disse: Nπo temas, homem muito amado; paz seja contigo; sΩ forte, e tem bom Γnimo. E quando ele falou comigo, fiquei fortalecido, e disse: Fala, meu senhor, pois me fortaleceste.
20 Ainda disse ele: Sabes por que eu vim a ti? Agora tornarei a pelejar contra o prφncipe dos persas; e, saindo eu, eis que virß o prφncipe da GrΘcia.
21 Contudo eu te declararei o que estß gravado na escritura da verdade; e ninguΘm hß que se esforce comigo contra aqueles, senπo Miguel, vosso prφncipe.
╗DANIEL [11]
1 Eu, pois, no primeiro ano de Dario, medo, levantei-me para o animar e fortalecer.
2 E agora te declararei a verdade: Eis que ainda se levantarπo trΩs reis na PΘrsia, e o quarto serß muito mais rico do que todos eles; e tendo-se tornado forte por meio das suas riquezas, agitarß todos contra o reino da GrΘcia.
3 Depois se levantarß um rei poderoso, que reinarß com grande domφnio, e farß o que lhe aprouver.
4 Mas, estando ele em pΘ, o seu reino serß quebrado, e serß repartido para os quatro ventos do cΘu; porΘm nπo para os seus descendentes, nem tampouco segundo o poder com que reinou; porque o seu reino serß arrancado, e passarß a outros que nπo eles.
5 O rei do sul serß forte, como tambΘm um dos seus prφncipes; e este serß mais forte do que ele, e reinarß, e grande serß o seu domφnio,
6 mas, ao cabo de anos, eles se aliarπo; e a filha do rei do sul virß ao rei do norte para fazer um tratado. Ela, porΘm, nπo conservara a forτa de seu braτo; nem subsistirß ele, nem o seu braτo; mas serß ela entregue, e bem assim os que a tiverem trazido, e seu pai, e o que a fortalecia naqueles tempos.
7 Mas dum renovo das raφzes dela um se levantarß em seu lugar, e virß ao exΘrcito, e entrarß na fortaleza do rei do norte, e operarß contra eles e prevalecerß.
8 TambΘm os seus deuses, juntamente com as suas imagens de fundiτπo, com os seus vasos preciosos de prata e ouro, ele os levarß cativos para o Egito; e por alguns anos ele deixarß de atacar ao rei do norte.
9 E entrarß no reino do rei do sul, mas voltarß para a sua terra.
10 Mas seus filhos intervirπo, e reunirπo uma multidπo de grandes forτas; a qual avanτarß, e inundarß, e passarß para adiante; e, voltando, levarß a guerra atΘ a sua fortaleza.
11 Entπo o rei do sul se exasperarß, e sairß, e pelejarß contra ele, contra o rei do norte; este porß em campo grande multidπo, e a multidπo serß entregue na mπo daquele.
12 E a multidπo serß levada, e o coraτπo dele se exaltarß; mas, ainda que derrubarß mirφades, nπo prevalecerß.
13 Porque o rei do norte tornarß, e porß em campo uma multidπo maior do que a primeira; e ao cabo de tempos, isto Θ, de anos, avanτarß com grande exΘrcito e abundantes provis⌡es.
14 E, naqueles tempos, muitos se levantarπo contra o rei do sul; e os violentos dentre o teu povo se levantarπo para cumprir a visπo, mas eles cairπo.
15 Assim virß o rei do norte, e levantarß baluartes, e tomarß uma cidade bem fortificada; e as forτas do sul nπo poderπo resistir, nem o seu povo escolhido, pois nπo haverß forτa para resistir.
16 O que, porΘm, hß de vir contra ele farß o que lhe aprouver, e ninguΘm poderß resistir diante dele; ele se fincarß na terra gloriosa, tendo-a inteiramente sob seu poder.
17 E firmarß o prop≤sito de vir com toda a forτa do seu reino, e entrarß em acordo com ele, e lhe darß a filha de mulheres, para ele a corromper; ela, porΘm, nπo subsistirß, nem serß para ele.
18 Depois disso virarß o seu rosto para as ilhas, e tomarß muitas; mas um prφncipe farß cessar o seu opr≤brio contra ele, e ainda farß recair sobre ele o seu opr≤brio.
19 Virarß entπo o seu rosto para as fortalezas da sua pr≤pria terra, mas tropeτarß, e cairß, e nπo serß achado.
20 Entπo no seu lugar se levantarß quem farß passar um exator de tributo pela gl≤ria do reino; mas dentro de poucos dias serß quebrantado, e isto sem ira e sem batalha.
21 Depois se levantarß em seu lugar um homem vil, ao qual nπo tinham dado a majestade real; mas ele virß caladamente, e tomarß o reino com lisonja.
22 E as forτas inundantes serπo varridas de diante dele, e serπo quebrantadas, como tambΘm o prφncipe do pacto.
23 E, depois de feita com ele a alianτa, usarß de engano; e subirß, e se tornarß forte com pouca gente.
24 Virß tambΘm em tempo de seguranτa sobre os lugares mais fΘrteis da provφncia; e farß o que nunca fizeram seus pais, nem os pais de seus pais; espalharß entre eles a presa, os despojos e os bens; e maquinarß os seus projetos contra as fortalezas, mas por certo tempo.
25 E suscitarß a sua forτa e a sua coragem contra o rei do sul com um grande exΘrcito; e o rei do sul sairß α guerra com um grande e mui poderoso exΘrcito, mas nπo subsistirß, pois maquinarπo projetos contra ele.
26 E os que comerem os seus manjares o quebrantarπo; e o exΘrcito dele serß varrido por uma inundaτπo, e cairπo muitos traspassados.
27 TambΘm estes dois reis terπo o coraτπo atento para fazerem o mal, e assentados α mesma mesa falarπo a mentira; esta, porΘm, nπo prosperarß, porque ainda virß o fim no tempo determinado.
28 Entπo tornarß para a sua terra com muitos bens; e o seu coraτπo serß contra o santo pacto; e farß o que lhe aprouver, e tornarß para a sua terra.
29 No tempo determinado voltarß, e entrarß no sul; mas nπo sucederß desta vez como na primeira.
30 Porque virπo contra ele navios de Quitim, que lhe causarπo tristeza; por isso voltarß, e se indignarß contra o santo pacto, e farß como lhe aprouver. Voltarß e atenderß aos que tiverem abandonado o santo pacto.
31 E estarπo ao lado dele forτas que profanarπo o santußrio, isto Θ, a fortaleza, e tirarπo o holocausto contφnuo, estabelecendo a abominaτπo desoladora.
32 Ainda aos violadores do pacto ele perverterß com lisonjas; mas o povo que conhece ao seu Deus se tornarß forte, e farß proezas.
33 Os entendidos entre o povo ensinarπo a muitos; todavia por muitos dias cairπo pela espada e pelo fogo, pelo cativeiro e pelo despojo.
34 Mas, caindo eles, serπo ajudados com pequeno socorro; muitos, porΘm, se ajuntarπo a eles com lisonjas.
35 Alguns dos entendidos cairπo para serem acrisolados, purificados e embranquecidos, atΘ o fim do tempo; pois isso ainda serß para o tempo determinado.
36 e o rei farß conforme lhe aprouver; exaltar-se-ß, e se engrandecerß sobre todo deus, e contra o Deus dos deuses falarß coisas espantosas; e serß pr≤spero, atΘ que se cumpra a indignaτπo: pois aquilo que estß determinado serß feito.
37 E nπo terß respeito aos deuses de seus pais, nem ao amado das mulheres, nem a qualquer outro deus; pois sobre tudo se engrandecerß.
38 Mas em seu lugar honrarß ao deus das fortalezas; e a um deus a quem seus pais nπo conheceram, ele o honrarß com ouro e com prata, com pedras preciosas e com coisas agradßveis.
39 E haver-se-ß com os castelos fortes com o auxφlio dum deus estranho; aos que o reconhecerem, multiplicarß a gl≤ria; e os farß reinar sobre muitos, e lhes repartirß a terra por preτo.
40 Ora, no fim do tempo, o rei do sul lutarß com ele; e o rei do norte virß como turbilhπo contra ele, com carros e cavaleiros, e com muitos navios; e entrarß nos paφses, e os inundarß, e passarß para adiante.
41 Entrarß na terra gloriosa, e dezenas de milhares cairπo; mas da sua mπo escaparπo estes: Edom e Moabe, e as primφcias dos filhos de Amom.
42 E estenderß a sua mπo contra os paφses; e a terra do Egito nπo escaparß.
43 Apoderar-se-ß dos tesouros de ouro e de prata, e de todas as coisas preciosas do Egito; os lφbios e os etφopes o seguirπo.
44 Mas os rumores do oriente e do norte o espantarπo; e ele sairß com grande furor, para destruir e extirpar a muitos.
45 E armarß as tendas do seu palßcio entre o mar grande e o glorioso monte santo; contudo virß ao seu fim, e nπo haverß quem o socorra.
╗DANIEL [12]
1 Naquele tempo se levantarß Miguel, o grande prφncipe, que se levanta a favor dos filhos do teu povo; e haverß um tempo de tribulaτπo, qual nunca houve, desde que existiu naτπo atΘ aquele tempo; mas naquele tempo livrar-se-ß o teu povo, todo aquele que for achado escrito no livro.
2 E muitos dos que dormem no p≤ da terra ressuscitarπo, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno.
3 Os que forem sßbios, pois, resplandecerπo como o fulgor do firmamento; e os que converterem a muitos para a justiτa, como as estrelas sempre e eternamente.
4 Tu, porΘm, Daniel, cerra as palavras e sela o livro, atΘ o fim do tempo; muitos correrπo de uma parte para outra, e a ciΩncia se multiplicarß.
5 Entπo eu, Daniel, olhei, e eis que estavam em pΘ outros dois, um de uma banda α beira do rio, e o outro da outra banda α beira do rio.
6 E perguntei ao homem vestido de linho, que estava por cima das ßguas do rio: Quanto tempo haverß atΘ o fim destas maravilhas?
7 E ouvi o homem vestido de linho, que estava por cima das ßguas do rio, quando levantou ao cΘu a mπo direita e a mπo esquerda, e jurou por aquele que vive eternamente que isso seria para um tempo, dois tempos, e metade de um tempo. E quando tiverem acabado de despedaτar o poder do povo santo, cumprir-se-πo todas estas coisas.
8 Eu, pois, ouvi, mas nπo entendi; por isso perguntei: Senhor meu, qual serß o fim destas coisas?
9 Ele respondeu: Vai-te, Daniel, porque estas palavras estπo cerradas e seladas atΘ o tempo do fim.
10 Muitos se purificarπo, e se embranquecerπo, e serπo acrisolados; mas os φmpios procederπo impiamente; e nenhum deles entenderß; mas os sßbios entenderπo.
11 E desde o tempo em que o holocausto contφnuo for tirado, e estabelecida a abominaτπo desoladora, haverß mil duzentos e noventa dias.
12 Bem-aventurado Θ o que espera e chega aos mil trezentos e trinta e cinco dias.
13 Tu, porΘm, vai-te, atΘ que chegue o fim; pois descansarßs, e estarßs no teu quinhπo ao fim dos dias.
╗OS╔IAS [1]
1 A palavra do Senhor, que veio a OsΘias, filho de Beeri, nos dias de Uzias, Jotπo, Acaz e Ezequias, reis de Judß, e nos dias de Jeroboπo, filho de Joßs, rei de Israel.
2 Quando o Senhor falou no princφpio por OsΘias, disse o Senhor a OsΘias: Vai, toma por esposa uma mulher de prostituiτ⌡es, e filhos de prostituiτπo; porque a terra se prostituiu, apartando-se do Senhor.
3 Ele se foi, pois, e tomou a Gomer, filha de Diblaim; e ela concebeu, e lhe deu um filho.
4 E disse-lhe o Senhor: P⌡e-lhe o nome de Jizreel; porque daqui a pouco visitarei o sangue de Jizreel sobre a casa de Je·, e farei cessar o reino da casa de Israel.
5 E naquele dia quebrarei o arco de Israel no vale de Jizreel.
6 E tornou ela a conceber, e deu α luz uma filha. E o Senhor disse a OsΘias: P⌡e-lhe o nome de Lo-Ruama; porque nπo tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, nem a perdoar-lhe de maneira alguma.
7 Mas da casa se Judß me compadecerei, e os salvarei pelo Senhor seu Deus, pois nπo os salvarei pelo arco, nem pela espada, nem pela guerra, nem pelos cavalos, nem pelos cavaleiros.
8 Ora depois de haver desmamado a Lo-Ruama, concebeu e deu α luz um filho.
9 E o Senhor disse: P⌡e-lhe o nome de Lo-Ami; porque v≤s nπo sois meu povo, nem sou eu vosso Deus.
10 Todavia o n·mero dos filhos de Israel serß como a areia do mar, que nπo pode ser medida nem contada; e no lugar onde se lhes dizia: V≤s nπo sois meu povo, se lhes dirß: V≤s sois os filhos do Deus vivo.
11 E os filhos de Judß e os filhos de Israel juntos se congregarπo, e constituirπo sobre si uma s≤ cabeτa, e subirπo da terra; pois grande serß o dia de Jizreel.
╗OS╔IAS [2]
1 Dizei a vossos irmπos: Ami; e a vossas irmπs: Ruama.
2 Contendei com vossa mπe, contendei; porque ela nπo Θ minha mulher, e eu nπo sou seu marido; para que ela afaste as suas prostituiτ⌡es da sua face e os seus adultΘrios de entre os seus seios;
3 para que eu nπo a deixe despida, e a ponha como no dia em que nasceu, e a faτa como um deserto, e a torne como uma terra seca, e a mate α sede.
4 AtΘ de seus filhos nπo me compadecerei; porquanto sπo filhos de prostituiτ⌡es.
5 porque sua mπe se prostituiu; aquela que os concebeu houve-se torpemente; porque diz: Irei ap≤s os meus amantes, que me dπo o meu pπo e a minha ßgua, a minha lπ e o meu linho, o meu ≤leo e as minhas bebidas.
6 Portanto, eis que lhe cercarei o caminho com espinhos, e contra ela levantarei uma sebe, para que ela nπo ache as suas veredas.
7 Ela irß em seguimento de seus amantes, mas nπo os alcanτarß; buscß-los-ß, mas nπo os acharß; entπo dirß: Irei, e voltarei a meu primeiro marido, porque melhor me ia entπo do que agora.
8 Ora, ela nπo reconhece que fui eu o que lhe dei o grπo, e o vinho, e o azeite, e que lhe multipliquei a prata e o ouro, que eles usaram para Baal.
9 Portanto, tornarei a tirar o meu grπo a seu tempo e o meu vinho no seu tempo determinado; e arrebatarei a minha lπ e o meu linho, com que cobriam a sua nudez.
10 E agora descobrirei a sua vileza diante dos olhos dos seus amantes, e ninguΘm a livrarß da minha mπo.
11 TambΘm farei cessar todo o seu gozo, as suas festas, as suas luas novas, e os seus sßbados, e todas as suas assemblΘias solenes.
12 E devastarei a sua vide e a sua figueira, de que ela diz: ╔ esta a paga que me deram os meus amantes; eu, pois, farei delas um bosque, e as feras do campo as devorarπo.
13 Castigß-la-ei pelos dias dos baalins, nos quais elas lhes queimava incenso, e se adornava com as suas arrecadas e as suas j≤ias, e, indo atrßs dos seus amantes, se esquecia de mim, diz o Senhor.
14 Portanto, eis que eu a atrairei, e a levarei para o deserto, e lhe falarei ao coraτπo.
15 E lhe darei as suas vinhas dali, e o vale de Acor por porta de esperanτa; e ali responderß, como nos dias da sua mocidade, e como no dia em que subiu da terra do Egito.
16 E naquele dia, diz o Senhor, ela me chamarß meu marido; e nπo me chamarß mais meu Baal.
17 Pois da sua boca tirarei os nomes dos baalins, e nπo mais se farß menτπo desses nomes.
18 Naquele dia farei por eles alianτa com as feras do campo, e com as aves do cΘu, e com os rΘpteis da terra; e da terra tirarei o arco, e a espada, e a guerra, e os farei deitar em seguranτa.
19 E desposar-te-ei comigo para sempre; sim, desposar-te-ei comigo em justiτa, e em juφzo, e em amorßvel benignidade, e em miseric≤rdias;
20 e desposar-te-ei comigo em fidelidade, e conhecerßs ao Senhor.
21 Naquele dia responderei, diz o Senhor; responderei aos cΘus, e estes responderπo a terra;
22 a terra responderß ao trigo, e ao vinho, e ao azeite, e estes responderπo a Jizreel.
23 E semeß-lo-ei para mim na terra, e compadecer-me-ei de Lo-Ruama; e a e Lo-Ami direi: Tu Θs meu povo; e ele dirß: Tu Θs o meu Deus.
╗OS╔IAS [3]
1 Disse-me o Senhor: Vai outra vez, ama uma mulher, amada de seu amigo, e ad·ltera, como o Senhor ama os filhos de Israel, embora eles se desviem para outros deuses, e amem passas de uvas.
2 Assim eu comprei para mim tal mulher por quinze peτas de prata, e um h⌠mer e meio de cevada;
3 e lhe disse: Por muitos dias tu ficarßs esperando por mim; nπo te prostituirßs, nem serßs mulher de outro homem; assim tambΘm eu esperarei por ti.
4 Pois os filhos de Israel ficarπo por muitos dias sem rei, sem prφncipe, sem sacrifφcio, sem coluna, e sem Θfode ou terafins.
5 Depois tornarπo os filhos de Israel, e buscarπo ao Senhor, seu Deus, e a Davi, seu rei; e com temor chegarπo nos ·ltimos dias ao Senhor, e α sua bondade.
╗OS╔IAS [4]
1 Ouvi a palavra do Senhor, v≤s, filhos de Israel; pois o Senhor tem uma contenda com os habitantes da terra; porque na terra nπo hß verdade, nem benignidade, nem conhecimento de Deus.
2 S≤ prevalecem o perjurar, o mentir, o matar, o furtar, e o adulterar; hß violΩncias e homicφdios sobre homicφdios.
3 Por isso a terra se lamenta, e todo o que nela mora desfalece, juntamente com os animais do campo e com as aves do cΘu; e atΘ os peixes do mar perecem.
4 Todavia ninguΘm contenda, ninguΘm repreenda; pois Θ contigo a minha contenda, ≤ sacerdote.
5 Por isso tu tropeτarßs de dia, e o profeta contigo tropeτarß de noite; e destruirei a tua mπe.
6 O meu povo estß sendo destruφdo, porque lhe falta o conhecimento. Porquanto rejeitaste o conhecimento, tambΘm eu te rejeitarei, para que nπo sejas sacerdote diante de mim; visto que te esqueceste da lei do teu Deus, tambΘm eu me esquecerei de teus filhos.
7 Quanto mais eles se multiplicaram tanto mais contra mim pecaram: eu mudarei a sua honra em vergonha.
8 Alimentavam-se do pecado do meu povo, e de coraτπo desejam a iniqⁿidade dele.
9 Por isso, como Θ o povo, assim serß o sacerdote; e castigß-lo-ei conforme os seus caminhos, e lhe darei a recompensa das suas obras.
10 Comerπo, mas nπo se fartarπo; entregar-se-πo α lux·ria, mas nπo se multiplicarπo; porque deixaram de atentar para o Senhor.
11 A incontinΩncia, e o vinho, e o mosto tiram o entendimento.
12 O meu povo consulta ao seu pau, e a sua vara lhe dß respostas, porque o espφrito de lux·ria os enganou, e eles, prostituindo-se, abandonam o seu Deus.
13 Sacrificam sobre os cumes dos montes; e queimam incenso sobre os outeiros, debaixo do carvalho, do ßlamo, e do terebinto, porque Θ boa a sua sombra; por isso vossas filhas se prostituem, e as vossas noras adulteram.
14 Eu nπo castigarei vossas filhas, quando se prostituem, nem vossas noras, quando adulteram; porque os homens mesmos com as prostitutas se desviam, e com as meretrizes sacrificam; pois o povo que nπo tem entendimento serß transtornado.
15 Ainda que tu, ≤ Israel, te queiras prostituir contudo nπo se faτa culpado Judß; nπo venhais a Gilgal, e nπo subais a Bete-┴vem nem jureis, dizendo: Vive o Senhor.
16 Porque como novilha obstinada se rebelou Israel; agora o Senhor os apascentarß como a um cordeiro num lugar espaτoso.
17 Efraim estß entregue aos φdolos; deixa-o.
18 Acabando eles de beber, lanτam-se α lux·ria; certamente os seus prφncipes amam a vergonha.
19 Um vento os envolveu nas suas asas; e eles se envergonharπo por causa dos seus sacrifφcios.
╗OS╔IAS [5]
1 Ouvi isto, ≤ sacerdotes, e escutai, ≤ casa de Israel, e dai ouvidos, ≤ casa do rei; porque contra v≤s se dirige este juφzo; pois que vos tornastes um laτo para Mizpß, e uma rede estendida sobre o Tabor.
2 Os revoltosos se aprofundaram na corrupτπo; mas eu os castigarei a todos eles.
3 Eu conheτo a Efraim, e Israel nπo se me esconde; porque agora te tens prostituφdo, ≤ Efraim, e Israel se contaminou.
4 As suas aτ⌡es nπo lhes permitem voltar para o seu Deus; porque o espφrito da prostituiτπo estß no meio deles, e nπo conhecem ao Senhor.
5 A soberba de Israel testifica contra eles; e Israel e Efraim cairπo pela sua iniqⁿidade, e Judß cairß juntamente com eles.
6 Eles irπo com os seus rebanhos e com as suas manadas, para buscarem ao Senhor, mas nπo o acharπo; ele se retirou deles.
7 Aleivosamente se houveram contra o Senhor, porque geraram filhos estranhos; agora a festa da lua nova os consumirß, juntamente com as suas porτ⌡es.
8 Tocai a corneta em Gibeß, a trombeta em Ramß; soltai o alarma em Bete-┴ven; ap≤s ti, ≤ Benjamim.
9 Efraim serß para assolaτπo no dia do castigo: entre as tribos de Israel declaro o que Θ certo.
10 Os prφncipes de Judß sπo como os que removem os marcos; derramarei, pois, o meu furor sobre eles como ßgua.
11 Efraim estß oprimido e quebrantado no juφzo, porque foi do seu agrado andar ap≤s a vaidade.
12 Portanto para Efraim serei como a traτa e para a casa de Judß como a podridπo.
13 Quando Efraim viu a sua enfermidade, e Judß a sua chaga, recorreu Efraim α Assφria e enviou ao rei Jarebe; mas ele nπo pode curar-vos, nem sarar a vossa chaga.
14 Pois para Efraim serei como um leπo, e como um leπo novo para a casa de Judß; eu, sim eu despedaτarei, e ir-me-ei embora; arrebatarei, e nπo haverß quem livre.
15 Irei, e voltarei para o meu lugar, atΘ que se reconheτam culpados e busquem a minha face; estando eles aflitos, ansiosamente me buscarπo.
╗OS╔IAS [6]
1 Vinde, e tornemos para o Senhor, porque ele despedaτou e nos sararß; fez a ferida, e no-la atarß.
2 Depois de dois dias nos ressuscitarß: ao terceiro dia nos levantarß, e viveremos diante dele.
3 Conheτamos, e prossigamos em conhecer ao Senhor; a sua saφda, como a alva, Θ certa; e ele a n≤s virß como a chuva, como a chuva ser⌠dia que rega a terra.
4 Que te farei, ≤ Efraim? que te farei, ≤ Judß? porque o vosso amor Θ como a nuvem da manhπ, e como o orvalho que cedo passa.
5 Por isso os abati pelos profetas; pela palavra da minha boca os matei; e os meus juφzos a teu respeito sairπo como a luz.
6 Pois miseric≤rdia quero, e nπo sacrifφcios; e o conhecimento de Deus, mais do que os holocaustos.
7 Eles, porΘm, como Adπo, transgrediram o pacto; nisso eles se portaram aleivosamente contra mim.
8 Gileade Θ cidade de malfeitores, estß manchada de sangue.
9 Como hordas de salteadores que espreitam alguΘm, assim Θ a companhia dos sacerdotes que matam no caminho para SiquΘm; sim, cometem a vilania.
10 Vejo uma coisa horrenda na casa de Israel; ali estß a prostituiτπo de Efraim; Israel estß contaminado.
11 TambΘm para ti, ≤ Judß, estß determinada uma ceifa. Ao querer eu trazer do cativeiro o meu povo,
╗OS╔IAS [7]
1 ao querer eu sarar a Israel, descobrem-se a corrupτπo de Efraim e as maldades de Samßria; porque praticam a falsidade; o ladrπo entra, e a horda dos salteadores despoja por fora.
2 Nπo consideram no seu coraτπo que eu me lembro de toda a sua maldade; agora, pois, os cercam as suas obras; diante da minha face estπo.
3 Com a sua malφcia alegram ao rei, e com as suas mentiras aos prφncipes.
4 Todos eles sπo ad·lteros; sπo semelhantes ao forno aceso, cujo padeiro cessa de atear o fogo desde o amassar a massa atΘ que seja levedada.
5 E no dia do nosso rei os prφncipes se tornaram doentes com a excitaτπo do vinho; o rei estendeu a sua mπo com escarnecedores.
6 Pois tΩm preparado o coraτπo como um forno, enquanto estπo de espreita; toda a noite dorme a sua ira; pela manhπ arde como fogo de chama.
7 Eles estπo todos quentes como um forno, e devoram os seus juφzes; todos os seus reis caem; ninguΘm entre eles hß que me invoque.
8 Quanto a Efraim, ele se mistura com os povos; Efraim Θ um bolo que nπo foi virado.
9 Estrangeiros lhe devoram a forτa, e ele nπo o sabe; tambΘm as cπs se espalham sobre ele, e nπo o sabe.
10 E a soberba de Israel testifica contra ele; todavia, nπo voltam para o Senhor seu Deus, nem o buscam em tudo isso.
11 Pois Efraim Θ como uma pomba, insensata, sem entendimento; invocam o Egito, vπo para a Assφria.
12 Quando forem, sobre eles estenderei a minha rede, e como aves do cΘu os farei descer; castigß-los-ei, conforme o que eles tΩm ouvido na sua congregaτπo.
13 Ai deles! porque se erraram de mim; destruiτπo sobre eles! porque se rebelaram contra mim. Quisera eu remi-los, mas falam mentiras contra mim.
14 Nπo clamam a mim de coraτπo, mas uivam nas suas camas; para o trigo e para o mosto se ajuntam, mas contra mim se rebelam.
15 Contudo fui eu que os ensinei, e lhes fortaleci os braτos; entretanto maquinam o mal contra mim.
16 Eles voltam, mas nπo para o Altφssimo. Fizeram-se como um arco enganador; caem α espada os seus prφncipes, por causa da insolΩncia da sua lφngua; este serß o seu escßrnio na terra do Egito.
╗OS╔IAS [8]
1 P⌡e a trombeta α tua boca. Ele vem como ßguia contra a casa do Senhor; porque eles transgrediram o meu pacto, e se rebelaram contra a minha lei.
2 E a mim clamam: Deus meu, n≤s, Israel, te conhecemos.
3 Israel desprezou o bem; o inimigo persegui-lo-ß.
4 Eles fizeram reis, mas nπo por mim; constituφram prφncipes, mas sem a minha aprovaτπo; da sua prata e do seu ouro fizeram φdolos para si, para serem destruφdos.
5 O teu bezerro, ≤ Samßria, Θ rejeitado; a minha ira se acendeu contra eles; atΘ quando serπo eles incapazes da inocΩncia?
6 Pois isso procede de Israel; um artφfice o fez, e nπo Θ Deus. Serß desfeito em pedaτos o bezerro de Samßria
7 Porquanto semeiam o vento, hπo de ceifar o turbilhπo; nπo haverß seara, a erva nπo darß farinha; se a der, tragß-la-πo os estrangeiros.
8 Israel foi devorado; agora estß entre as naτ⌡es como um vaso em que ninguΘm tem prazer.
9 Porque subiram α Assφria, qual asno selvagem andando sozinho; mercou Efraim amores.
10 Todavia, ainda que eles merquem entre as naτ⌡es, eu as congregarei; jß comeτaram a ser diminuφdos por causa da carga do rei dos prφncipes.
11 Ainda que Efraim tem multiplicado altares, estes se lhe tornaram altares para pecar.
12 Escrevi para ele mirφades de coisas da minha lei; mas isso Θ para ele como coisa estranha.
13 Quanto aos sacrifφcios das minhas ofertas, eles sacrificam carne, e a comem; mas o Senhor nπo os aceita; agora se lembrarß da iniqⁿidade deles, e punirß os seus pecados; eles voltarπo para o Egito.
14 Pois Israel se esqueceu do seu Criador, e edificou palßcios, e Judß multiplicou cidades fortificadas. Mas eu enviarei sobre as suas cidades um fogo que consumirß os seus castelos.
╗OS╔IAS [9]
1 Nπo te alegres, ≤ Israel, nπo exultes como os povos; pois te prostituφste, apartando-te do teu Deus; amaste a paga de meretriz sobre todas as eiras de trigo.
2 A eira e o lagar nπo os manterπo, e o vinho novo lhes faltarß.
3 Na terra do Senhor nπo permanecerπo; mas Efraim tornarß ao Egito, e na Assφria comerπo comida imunda.
4 Nπo derramarπo libaτ⌡es de vinho ao Senhor, nem lhe agradarπo com as suas ofertas. O pπo deles serß como pπo de pranteadores; todos os que dele comerem serπo imundos; pois o seu pπo serß somente para o seu apetite; nπo entrarß na casa do Senhor.
5 Que fareis v≤s no dia da solenidade, e no dia da festa do Senhor?
6 Porque, eis que eles se foram por causa da destruiτπo, mas o Egito os recolherß, MΩnfis os sepultarß; as suas coisas preciosas de prata as urtigas as possuirπo; espinhos crescerπo nas suas tendas.
7 Chegaram os dias da puniτπo, chegaram os dias da retribuiτπo; Israel o saberß; o profeta Θ um insensato, o homem possesso de espφrito Θ um louco; por causa da abundΓncia da tua iniqⁿidade e do teu grande ≤dio.
8 O profeta Θ a sentinela de Efraim, o povo do meu Deus; contudo um laτo de caτador de aves se acha em todos os seus caminhos, e inimizade na casa do seu Deus.
9 Muito profundamente se corromperam, como nos dias de Gibeß; ele se lembrarß das iniqⁿidades deles, e punirß os seus pecados.
10 Achei a Israel como uvas no deserto, vi a vossos pais como a fruta temporπ da figueira no seu princφpio; mas eles foram para Baal-Peor, e se consagraram a essa coisa vergonhosa, e se tornaram abominßveis como aquilo que amaram.
11 Quanto a Efraim, a sua gl≤ria como ave voarß; nπo haverß nascimento, nem gravidez, nem concepτπo.
12 Ainda que venham criar seus filhos, eu os privarei deles, para que nπo fique nenhum homem. Ai deles, quando deles eu me apartar!
13 Efraim, assim como vi a Tiro, estß plantado num lugar aprazφvel; mas Efraim levarß seus filhos ao matador.
14 Dß-lhes, ≤ Senhor; mas que lhes darßs? dß-lhes uma madre que aborte e seios ressecados.
15 Toda a sua malφcia se acha em Gilgal; pois ali Θ que lhes concebi ≤dio; por causa da maldade das suas obras lanτß-los-ei fora de minha casa. Nπo os amarei mais; todos os seus prφncipes sπo rebeldes.
16 Efraim foi ferido, secou-se a sua raiz; eles nπo darπo fruto; sim, ainda que gerem, eu matarei os frutos desejßveis do seu ventre.
17 O meu Deus os rejeitarß, porque nπo o ouviram; e errantes andarπo entre as naτ⌡es.
╗OS╔IAS [10]
1 Israel Θ vide frondosa que dß o seu fruto; conforme a abundΓncia do seu fruto, assim multiplicou os altares; conforme a prosperidade da terra, assim fizeram belas colunas.
2 O seu coraτπo estß dividido, por isso serπo culpados; ele derribarß os altares deles, e lhes destruirß as colunas.
3 Certamente agora dirπo: Nπo temos rei, porque nπo tememos ao Senhor; e o rei, que pode ele fazer por n≤s?
4 Falam palavras vπs; juram falsamente, fazendo pactos; por isso brota o juφzo como erva peτonhenta nos sulcos dos campos.
5 Os moradores de Samßria serπo atemorizados por causa do bezerro de Bete-┴ven. O seu povo se lamentarß por causa dele, como tambΘm prantearπo os seus sacerdotes id≤latras por causa da sua gl≤ria, que se apartou dela.
6 TambΘm serß ele levado para Assφria como um presente ao rei Jarebe; Efraim ficarß confuso, e Israel se envergonharß por causa do seu pr≤prio conselho.
7 O rei de Samßria serß desfeito como a espuma sobre a face da ßgua.
8 E os altos de ┴ven, pecado de Israel, serπo destruφdos; espinhos e cardos crescerπo sobre os seus altares; e dirπo aos montes: Cobri-nos! e aos outeiros: Caφ sobre n≤s!
9 Desde os dias de Gibeß tens pecado, ≤ Israel; ali permaneceram; a peleja contra os filhos da iniqⁿidade nπo os alcanτarß em Gibeß.
10 Quando eu quiser, castigß-los-ei; e os povos se congregarπo contra eles, quando forem castigados pela sua dupla transgressπo.
11 Porque Efraim era uma novilha domada, que gostava de trilhar; e eu poupava a formosura do seu pescoτo; mas porei arreios sobre Efraim; Judß lavrarß; Jac≤ desfarß os torr⌡es.
12 Semeai para v≤s em justiτa, colhei segundo a miseric≤rdia; lavrai o campo alqueivado; porque Θ tempo de buscar ao Senhor, atΘ que venha e chova a justiτa sobre v≤s.
13 Lavrastes a impiedade, segastes a iniqⁿidade, e comestes o fruto da mentira; porque confiaste no teu caminho, na multidπo dos teus valentes.
14 Portanto, entre o teu povo se levantarß tumulto de guerra, e todas as tuas fortalezas serπo destruφdas, como Salmπ destruiu a Bete-Arbel no dia da batalha; a mπe ali foi despedaτada juntamente com os filhos.
15 Assim vos farß Betel, por causa da vossa grande malφcia; de madrugada serß o rei de Israel totalmente destruφdo.
╗OS╔IAS [11]
1 Quando Israel era menino, eu o amei, e do Egito chamei a meu filho.
2 Quanto mais eu os chamava, tanto mais se afastavam de mim; sacrificavam aos baalins, e queimavam incenso αs imagens esculpidas.
3 Todavia, eu ensinei aos de Efraim a andar; tomei-os nos meus braτos; mas nπo entendiam que eu os curava.
4 Atraφ-os com cordas humanas, com laτos de amor; e fui para eles como os que tiram o jugo de sobre as suas queixadas, e me inclinei para lhes dar de comer.
5 Nπo voltarπo para a terra do Egito; mas a Assφria serß seu rei; porque recusam converter-se.
6 Cairß a espada sobre as suas cidades, e consumirß os seus ferrolhos; e os devorarß nas suas fortalezas.
7 Porque o meu povo Θ inclinado a desviar-se de mim; ainda que clamem ao Altφssimo, nenhum deles o exalta.
8 Como te deixaria, ≤ Efraim? como te entregaria, ≤ Israel? como te faria como Admß? ou como Zeboim? Estß comovido em mim o meu coraτπo, as minhas compaix⌡es α uma se acendem.
9 Nπo executarei o furor da minha ira; nπo voltarei para destruir a Efraim, porque eu sou Deus e nπo homem, o Santo no meio de ti; eu nπo virei com ira.
10 Andarπo ap≤s o Senhor; ele bramarß como leπo; e, bramando ele, os filhos, tremendo, virπo do ocidente.
11 TambΘm, tremendo, virπo como um passarinho os do Egito, e como uma pomba os da terra da Assφria; e os farei habitar em suas casas, diz o Senhor.
12 Efraim me cercou com mentira, e a casa de Israel com engano; mas Judß ainda domina com Deus, e com o Santo estß fiel.
╗OS╔IAS [12]
1 Efraim apascenta o vento, segue o vento oriental todo o dia; multiplica a mentira e a destruiτπo; e fazem alianτa com a Assφria, e o azeite se leva ao Egito
2 O Senhor tambΘm com Judß tem contenda, e castigarß a Jac≤ segundo os seus caminhos; segundo as suas obras o recompensarß.
3 No ventre pegou do calcanhar de seu irmπo; e na sua idade varonil lutou com Deus.
4 Lutou com o anjo, e prevaleceu; chorou, e lhe fez s·plicas. Em Betel o achou, e ali falou Deus com ele;
5 sim, o Senhor, o Deus dos exΘrcitos; o Senhor e o seu nome.
6 Tu, pois, converte-te a teu Deus; guarda a benevolΩncia e a justiτa, e em teu Deus espera sempre.
7 Quanto a Canaπ, tem nas mπos balanτa enganadora; ama a opressπo.
8 Diz Efraim: Certamente eu me tenho enriquecido, tenho adquirido para mim grandes bens; em todo o meu trabalho nπo acharπo em mim iniqⁿidade alguma que seja pecado.
9 Mas eu sou o Senhor teu Deus, desde a terra do Egito; eu ainda te farei habitar de novo em tendas, como nos dias da festa solene.
10 TambΘm falei aos profetas, e multipliquei as vis⌡es; e pelo ministΘrio dos profetas usei de parßbolas.
11 Nπo Θ Gileade iniqⁿidade? pura vaidade sπo eles. Em Gilgal sacrificam bois; os seus altares sπo como mont⌡es de pedras nos sulcos dos campos.
12 Jac≤ fugiu para o campo de Arπ, e Israel serviu por uma mulher, sim, por uma mulher guardou o gado.
13 Mas o Senhor por meio dum profeta fez subir a Israel do Egito, e por um profeta foi ele preservado.
14 Efraim mui amargamente provocou-lhe a ira; portanto sobre ele serß deixado o seu sangue, e o seu Senhor farß cair sobre ele o seu opr≤brio.
╗OS╔IAS [13]
1 Quando Efraim falava, tremia-se; foi exaltado em Israel; mas quando ele se fez culpado no tocante a Baal, morreu.
2 E agora pecam mais e mais, e da sua prata fazem imagens fundidas, φdolos segundo o seu entendimento, todos eles obra de artφfices, e dizem: Oferecei sacrifφcios a estes. Homens beijam aos bezerros!
3 Por isso serπo como a nuvem de manhπ, e como o orvalho que cedo passa; como a palha que se lanτa fora da eira, e como a fumaτa que sai pela janela.
4 Todavia, eu sou o Senhor teu Deus desde a terra do Egito; portanto nπo conhecerßs outro deus alΘm de mim, porque nπo hß salvador senπo eu.
5 Eu te conheci no deserto, em terra muito seca.
6 Depois eles se fartaram em proporτπo do seu pasto; e estando fartos, ensoberbeceu-se-lhes o coraτπo, por isso esqueceram de mim.
7 Portanto serei para eles como leπo; como leopardo espreitarei junto ao caminho;
8 Como ursa roubada dos seus cachorros lhes sairei ao encontro, e lhes romperei as teias do coraτπo; e ali os devorarei como leoa; as feras do campo os despedaτarπo.
9 Destruir-te-ei, ≤ Israel; quem te pode socorrer?
10 Onde estß agora o teu rei, para que te salve em todas as tuas cidades? e os teus juφzes, dos quais disseste: Dß-me rei e prφncipes?
11 Dei-te um rei na minha ira, e tirei-o no meu furor.
12 A iniqⁿidade de Efraim estß atada, o seu pecado estß armazenado.
13 Dores de mulher de parto lhe sobrevirπo; ele Θ filho insensato; porque Θ tempo e nπo estß no lugar em que deve vir α luz.
14 Eu os remirei do poder do Seol, e os resgatarei da morte. Onde estπo, ≤ morte, as tuas pragas? Onde estß, ≤ Seol, a tua destruiτπo? A compaixπo estß escondida de meus olhos.
15 Ainda que ele dΩ fruto entre os seus irmπos, virß o vento oriental, vento do Senhor, subindo do deserto, e secar-se-ß a sua nascente, e se estancarß a sua fonte; ele saquearß o tesouro de todos os vasos desejßveis.
16 Samßria levarß sobre si a sua culpa, porque se rebelou contra o seu Deus; cairß α espada; seus filhinhos serπo despedaτados, e as suas mulheres grßvidas serπo fendidas.
╗OS╔IAS [14]
1 Volta, ≤ Israel, para o Senhor teu Deus; porque pela tua iniqⁿidade tens caφdo.
2 Tomai convosco palavras, e voltai para o Senhor; dizei-lhe: Tira toda a iniqⁿidade, e aceita o que Θ bom; e ofereceremos como novilhos os sacrifφcios dos nossos lßbios.
3 Nπo nos salvarß a Assφria, nπo iremos montados em cavalos; e α obra das nossas mπos jß nπo diremos: Tu Θs o nosso Deus; porque em ti o ≤rfπo acha a miseric≤rdia.
4 Eu sararei a sua apostasia, eu voluntariamente os amarei; porque a minha ira se apartou deles.
5 Eu serei para Israel como o orvalho; ele florescerß como o lφrio, e lanτarß as suas raφzes como o Lφbano.
6 Estender-se-πo as suas verg⌠nteas, e a sua formosura serß como a da oliveira, a sua fragrΓncia como a do Lφbano.
7 Voltarπo os que habitam α sua sombra; reverdecerπo como o trigo, e florescerπo como a vide; o seu renome serß como o do vinho do Lφbano.
8 ╙ Efraim, que tenho eu com os φdolos? Sou eu que respondo, e cuido de ti. Eu sou como a faia verde; de mim Θ achado o teu fruto.
9 Quem Θ sßbio, para que entenda estas coisas? prudente, para que as saiba? porque os caminhos do Senhor sπo retos, e os justos andarπo neles; mas os transgressores neles cairπo.
╗JOEL [1]
1 Palavra do Senhor, que foi dirigida a Joel, filho de Petuel.
2 Ouvi isto, v≤s anciπos, e escutai, todos os moradores da terra: Aconteceu isto em vossos dias, ou nos dias de vossos pais?
3 Fazei sobre isto uma narraτπo a vossos filhos, e vossos filhos a transmitam a seus filhos, e os filhos destes α geraτπo seguinte.
4 O que a locusta cortadora deixou, a voadora o comeu; e o que a voadora deixou, a devoradora o comeu; e o que a devoradora deixou, a destruidora o comeu.
5 Despertai, bΩbedos, e chorai; gemei, todos os que bebeis vinho, por causa do mosto; porque tirado Θ da vossa boca.
6 Porque sobre a minha terra Θ vinda uma naτπo poderosa e inumerßvel. os seus dentes sπo dentes de leπo, e tΩm queixadas de uma leoa.
7 Fez da minha vide uma assolaτπo, e tirou a casca α minha figueira; despiu-a toda, e a lanτou por terra; os seus sarmentos se embranqueceram.
8 Lamenta como a virgem que estß cingida de saco, pelo marido da sua mocidade.
9 Estß cortada da casa do Senhor a oferta de cereais e a libaτπo; os sacerdotes, ministros do Senhor, estπo entristecidos.
10 O campo estß assolado, e a terra chora; porque o trigo estß destruφdo, o mosto se secou, o azeite falta.
11 Envergonhai-vos, lavradores, uivai, vinhateiros, sobre o trigo e a cevada; porque a colheita do campo pereceu.
12 A vide se secou, a figueira se murchou; a romeira tambΘm, e a palmeira e a macieira, sim, todas as ßrvores do campo se secaram; e a alegria esmoreceu entre os filhos dos homens.
13 Cingi-vos de saco e lamentai-vos, sacerdotes; uivai, ministros do altar; entrai e passai a noite vestidos de saco, ministros do meu Deus; porque foi cortada da casa do vosso Deus a oferta de cereais e a libaτπo.
14 Santificai um jejum, convocai uma assemblΘia solene, congregai os anciπos, e todos os moradores da terra, na casa do Senhor vosso Deus, e clamai ao Senhor.
15 Ai do dia! pois o dia do senhor estß perto, e vem como assolaτπo da parte do Todo-Poderoso.
16 Porventura nπo estß cortado o mantimento de diante de nossos olhos? a alegria e o regozijo da casa do nosso Deus?
17 A semente mirrou debaixo dos seus torr⌡es; os celeiros estπo desolados, os armazΘns arruinados; porque falharam os cereais.
18 Como geme o gado! As manadas de vacas estπo confusas, porque nπo tΩm pasto; tambΘm os rebanhos de ovelhas estπo desolados.
19 A ti clamo, ≤ Senhor; porque o fogo consumiu os pastos do deserto, e a chama abrasou todas as ßrvores do campo.
20 AtΘ os animais do campo suspiram por ti; porque as correntes d'ßgua se secaram, e o fogo consumiu os pastos do deserto.
╗JOEL [2]
1 Tocai a trombeta em Siπo, e dai o alarma no meu santo monte. Tremam todos os moradores da terra, porque vem vindo o dia do Senhor; jß estß perto;
2 dia de trevas e de escuridπo, dia de nuvens e de negrume! Como a alva, estß espalhado sobre os montes um povo grande e poderoso, qual nunca houve, nem depois dele haverß pelos anos adiante, de geraτπo em geraτπo:
3 Diante dele um fogo consome, e atrßs dele uma chama abrasa; a terra diante dele Θ como o jardim do ╔dem mas atrßs dele um desolado deserto; sim, nada lhe escapa.
4 A sua aparΩncia Θ como a de cavalos; e como cavaleiros, assim correm.
5 Como o estrondo de carros sobre os cumes dos montes vπo eles saltando, como o ruφdo da chama de fogo que consome o restelho, como um povo poderoso, posto em ordem de batalha.
6 Diante dele estπo angustiados os povos; todos os semblantes empalidecem.
7 Correm como valentes, como homens de guerra sobem os muros; e marcham cada um nos seus caminhos e nπo se desviam da sua fileira.
8 Nπo empurram uns aos outros; marcham cada um pelo seu carreiro; abrem caminho por entre as armas, e nπo se detΩm.
9 Pulam sobre a cidade, correm pelos muros; sobem nas casas; entram pelas janelas como o ladrπo.
10 Diante deles a terra se abala; tremem os cΘus; o sol e a lua escurecem, e as estrelas retiram o seu resplendor.
11 E o Senhor levanta a sua voz diante do seu exΘrcito, porque muito grande Θ o seu arraial; e poderoso Θ quem executa a sua ordem; pois o dia do Senhor Θ grande e muito terrφvel, e quem o poderß suportar?
12 Todavia ainda agora diz o Senhor: Convertei-vos a mim de todo o vosso coraτπo; e isso com jejuns, e com choro, e com pranto.
13 E rasgai o vosso coraτπo, e nπo as vossas vestes; e convertei-vos ao Senhor vosso Deus; porque ele Θ misericordioso e compassivo, tardio em irar-se e grande em benignidade, e se arrepende do mal.
14 Quem sabe se nπo se voltarß e se arrependerß, e deixarß ap≤s si uma bΩnτπo, em oferta de cereais e libaτπo para o Senhor vosso Deus?
15 Tocai a trombeta em Siπo, santificai um jejum, convocai uma assemblΘia solene;
16 congregai o povo, santificai a congregaτπo, ajuntai os anciπos, congregai os meninos, e as crianτas de peito; saia o noivo da sua recΓmara, e a noiva do seu tßlamo.
17 Chorem os sacerdotes, ministros do Senhor, entre o alpendre e o altar, e digam: Poupa a teu povo, ≤ Senhor, e nπo entregues a tua heranτa ao opr≤brio, para que as naτ⌡es faτam escßrnio dele. Por que diriam entre os povos: Onde estß o seu Deus?
18 Entπo o Senhor teve zelo da sua terra, e se compadeceu do seu povo.
19 E o Senhor, respondendo, disse ao seu povo: Eis que vos envio o trigo, o vinho e o azeite, e deles sereis fartos; e vos nπo entregarei mais ao opr≤brio entre as naτ⌡es;
20 e removerei para longe de v≤s o exΘrcito do Norte, e o lanτarei para uma terra seca e deserta, a sua frente para o mar oriental, e a sua retaguarda para o mar ocidental; subirß o seu mau cheiro, e subirß o seu fedor, porque ele tem feito grandes coisas.
21 Nπo temas, ≤ terra; regozija-te e alegra-te, porque o Senhor tem feito grandes coisas.
22 Nπo temais, animais do campo; porque os pastos do deserto jß reverdecem, porque a ßrvore dß o seu fruto, e a vide e a figueira dπo a sua forτa.
23 Alegrai-vos, pois, filhos de Siπo, e regozijai-vos no Senhor vosso Deus; porque ele vos dß em justa medida a chuva temporπ, e faz descer abundante chuva, a temporπ e a ser⌠dia, como dantes.
24 E as eiras se encherπo de trigo, e os lagares trasbordarπo de mosto e de azeite.
25 Assim vos restituirei os anos que foram consumidos pela locusta voadora, a devoradora, a destruidora e a cortadora, o meu grande exΘrcito que enviei contra v≤s.
26 Comereis abundantemente e vos fartareis, e louvareis o nome do Senhor vosso Deus, que procedeu para convosco maravilhosamente; e o meu povo nunca serß envergonhado.
27 V≤s, pois, sabereis que eu estou no meio de Israel, e que eu sou o Senhor vosso Deus, e que nπo hß outro; e o meu povo nunca mais serß envergonhado.
28 Acontecerß depois que derramarei o meu Espφrito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarπo, os vossos anciπos terπo sonhos, os vossos mancebos terπo vis⌡es;
29 e tambΘm sobre os servos e sobre as servas naqueles dias derramarei o meu Espφrito.
30 E mostrarei prodφgios no cΘu e na terra, sangue e fogo, e colunas de fumaτa.
31 O sol se converterß em trevas, e a lua em sangue, antes que venha o grande e terrφvel dia do Senhor.
32 E hß de ser que todo aquele que invocar o nome do Senhor serß salvo; pois no monte Siπo e em JerusalΘm estarπo os que escaparem, como disse o Senhor, e entre os sobreviventes aqueles que o Senhor chamar.
╗JOEL [3]
1 Pois eis que naqueles dias, e naquele tempo, em que eu restaurar os exilados de Judß e de JerusalΘm,
2 congregarei todas as naτ⌡es, e as farei descer ao vale de Jeosafß; e ali com elas entrarei em juφzo, por causa do meu povo, e da minha heranτa, Israel, a quem elas espalharam por entre as naτ⌡es; repartiram a minha terra,
3 e lanτaram sortes sobre o meu povo; deram um menino por uma meretriz, e venderam uma menina por vinho, para beberem.
4 E tambΘm que tendes v≤s comigo, Tiro e Sidom, e todas as regi⌡es da Filφstia? Acaso quereis vingar-vos de mim? Se assim vos quereis vingar, bem depressa retribuirei o vosso feito sobre a vossa cabeτa.
5 Visto como levastes a minha prata e o meu ouro, e os meus ricos tesouros metestes nos vossos templos;
6 tambΘm vendestes os filhos de Judß e os filhos de JerusalΘm aos filhos dos gregos, para os apartar para longe dos seus termos;
7 eis que eu os suscitarei do lugar para onde os vendestes, e retribuirei o vosso feito sobre a vossa cabeτa;
8 pois venderei vossos filhos e vossas filhas na mπo dos filhos de Judß, e estes os venderπo aos sabeus, a uma naτπo remota, porque o Senhor o disse.
9 Proclamai isto entre as naτ⌡es: Preparai a guerra, suscitai os valentes. Cheguem-se todos os homens de guerra, subam eles todos.
10 Forjai espadas das relhas dos vossos arados, e lanτas das vossas podadeiras; diga o fraco: Eu sou forte.
11 Apressai-vos, e vinde, todos os povos em redor, e ajuntai-vos; para ali, ≤ Senhor, faze descer os teus valentes.
12 Suscitem-se as naτ⌡es, e subam ao vale de Jeosafß; pois ali me assentarei, para julgar todas as naτ⌡es em redor.
13 Lanτai a foice, porque jß estß madura a seara; vinde, descei, porque o lagar estß cheio, os vasos dos lagares trasbordam, porquanto a sua malφcia Θ grande.
14 Multid⌡es, multid⌡es no vale da decisπo! porque o dia do Senhor estß perto, no vale da decisπo.
15 O sol e a lua escurecem, e as estrelas retiram o seu resplendor.
16 E o Senhor brama de Siπo, e de JerusalΘm faz ouvir a sua voz; os cΘus e a terra tremem, mas o Senhor Θ o ref·gio do seu povo, e a fortaleza dos filhos de Israel.
17 Assim v≤s sabereis que eu sou o Senhor vosso Deus, que habito em Siπo, o meu santo monte; JerusalΘm serß santa, e estranhos nπo mais passarπo por ela.
18 E naquele dia os montes destilarπo mosto, e os outeiros manarπo leite, e todos os ribeiros de Judß estarπo cheios de ßguas; e sairß uma fonte da casa do Senhor, e regarß o vale de Sitim.
19 O Egito se tornarß uma desolaτπo, e Edom se farß um deserto assolado, por causa da violΩncia que fizeram aos filhos de Judß, em cuja terra derramaram sangue inocente.
20 Mas Judß serß habitada para sempre, e JerusalΘm de geraτπo em geraτπo.
21 E purificarei o sangue que eu nπo tinha purificado; porque o Senhor habita em Siπo.
╗AM╙S[1]
JU═ZOS CONTRA OS VIZINHOS DE ISRAEL
1 As palavras de Am≤s, que estava entre os pastores de Tecoa, o que ele viu a respeito de Israel, nos dias de Uzias, rei de Judß, e nos dias de Jeroboπo, filho de Joßs, rei de Israel, dois anos antes do terremoto.
2 Disse ele: O Senhor brama de Siπo, e de JerusalΘm faz ouvir a sua voz; os prados dos pastores lamentam, seca-se o cume do Carmelo.
3 Assim diz o senhor: Por trΩs transgress⌡es de Damasco, sim, por quatro, nπo retirarei o castigo; porque trilharam a Gileade com trilhos de ferro.
4 Por isso porei fogo α casa de Hazael, e ele consumirß os palßcios de Ben-Hadade.
5 Quebrarei o ferrolho de Damasco, e exterminarei o morador do vale de ┴vem e de Bete-╔den aquele que tem o cetro; e o povo da Sφria serß levado em cativeiro a Quir, diz o Senhor.
6 Assim diz o Senhor: Por trΩs transgress⌡es de Gaza, sim, por quatro, nπo retirarei o castigo; porque levaram cativo todo o povo para o entregarem a Edom.
7 Por isso porei fogo ao muro de Gaza, e ele consumirß os seus palßcios.
8 De Asdode exterminarei o morador, e de Asquelom aquele que tem o cetro; tornarei a minha mπo contra Ecrom; e o resto dos filisteus perecerß, diz o Senhor Deus.
9 Assim diz o Senhor: Por trΩs transgress⌡es de Tiro, sim, por quatro, nπo retirarei o castigo; porque entregaram todos os cativos a Edom, e nπo se lembraram da alianτa dos irmπos.
10 por isso porei fogo ao muro de Tiro, e ele consumirß os seus palßcios.
11 Assim diz o Senhor: Por trΩs transgress⌡es de Edom, sim, por quatro, nπo retirarei o castigo; porque perseguiu a seu irmπo α espada, e baniu toda a compaixπo; e a sua ira despedaτou eternamente, e conservou a sua indignaτπo para sempre.
12 Por isso porei fogo a Temπ, o qual consumirß os palßcios de Bozra.
13 Assim diz o Senhor: Por trΩs transgress⌡es dos filhos de Amom, sim por quatro, nπo retirarei o castigo; porque fenderam o ventre αs grßvidas de Gileade, para dilatarem os seus termos.
14 Por isso porei fogo ao muro de Rabß, fogo que lhe consumirß os palßcios, com alarido no dia da batalha, com tempestade no dia do turbilhπo.
15 E o seu rei irß para o cativeiro, ele e os seus prφncipes juntamente, diz o Senhor.
╗AM╙S [2]
1 Assim diz o Senhor: Por trΩs transgress⌡es de Moabe, sim, por quatro, nπo retirarei o castigo; porque queimou os ossos do rei de Edom, atΘ os reduzir a cal.
2 Por isso porei fogo a Moabe, e ele consumirß os palßcios de Queriote; e Moabe morrerß com grande estrondo, com alarido, e som de trombeta.
3 E exterminarei o juiz do meio dele, e matarei com ele todos os seus prφncipes, diz o Senhor.
4 Assim diz o Senhor: Por trΩs transgress⌡es de Judß, sim, por quatro, nπo retirarei o castigo; porque rejeitaram a lei do Senhor, e nπo guardaram os seus estatutos, antes se deixaram enganar por suas pr≤prias mentiras, ap≤s as quais andaram seus pais.
5 Por isso porei fogo a Judß, e ele consumirß os palßcios de JerusalΘm.
6 Assim diz o Senhor: Por trΩs transgress⌡es de Israel, sim, por quatro, nπo retirarei o castigo; porque vendem o justo por dinheiro, e o necessitado por um par de sapatos.
7 Pisam a cabeτa dos pobres no p≤ da terra, pervertem o caminho dos mansos; um homem e seu pai entram α mesma moτa, assim profanando o meu santo nome.
8 TambΘm se deitam junto a qualquer altar sobre roupas empenhadas, e na casa de seu Deus bebem o vinho dos que tΩm sido multados.
9 Contudo eu destruφ o amorreu diante deles, a altura do qual era como a dos cedros, e cuja forτa era como a dos carvalhos; mas destruφ o seu fruto por cima, e as suas raφzes por baixo.
10 Outrossim vos fiz subir da terra do Egito, e quarenta anos vos guiei no deserto, para que possuφsseis a terra do amorreu.
11 E dentre vossos filhos suscitei profetas, e dentre os vossos mancebos, nazireus. Acaso nπo Θ isso assim, filhos de Israel? diz o Senhor.
12 Mas v≤s aos nazireus destes vinho a beber, e aos profetas ordenastes, dizendo: Nπo profetizeis.
13 Eis que eu vos apertarei no vosso lugar como se aperta um carro cheio de feixes.
14 Assim de nada valerß a fuga ao ßgil, nem o forte corroborarß a sua forτa, nem o valente salvarß a sua vida.
15 E nπo ficarß em pΘ o que maneja o arco, nem o ligeiro de pΘs se livrarß, nem tampouco se livrara o que vai montado a cavalo;
16 e aquele que Θ corajoso entre os valentes fugirß nu naquele dia, diz o Senhor.
╗AM╙S [3]
1 Ouvi esta palavra que o Senhor fala contra v≤s, filhos de Israel, contra toda a famφlia que fiz subir da terra do Egito, dizendo:
2 De todas as famφlias da terra s≤ a v≤s vos tenho conhecido; portanto eu vos punirei por todas as vossas iniqⁿidades.
3 Acaso andarπo dois juntos, se nπo estiverem de acordo?
4 Bramirß o leπo no bosque, sem que tenha presa? Farß ouvir a sua voz o leπo novo no seu covil, se nada tiver apanhado?
5 Cairß a ave no laτo em terra, se nπo houver armadilha para ela? levantar-se-ß da terra o laτo, sem que tenha apanhado alguma coisa?
6 Tocar-se-ß a trombeta na cidade, e o povo nπo estremecerß? Sucederß qualquer mal α cidade, sem que o Senhor o tenha feito?
7 Certamente o Senhor Deus nπo farß coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas.
8 Bramiu o leπo, quem nπo temerß? Falou o Senhor Deus, quem nπo profetizarß?
9 Proclamai nos palßcios de Asdode, e nos palßcios da terra do Egito, e dizei: Ajuntai-vos sobre os montes de Samßria, e vede que grandes alvoroτos nela hß, e que opress⌡es no meio dela.
10 Pois nπo sabem fazer o que Θ reto, diz o Senhor, aqueles que entesouram nos seus palßcios a violΩncia e a destruiτπo.
11 Portanto, o Senhor Deus diz assim: um inimigo cercarß a tua terra; derrubarß a tua fortaleza, e os teus palßcios serπo saqueados.
12 Assim diz o Senhor: Como o pastor livra da boca do leπo as duas pernas, ou um pedacinho da orelha, assim serπo livrados os filhos de Israel que habitam em Samßria, junto com um canto do leito e um pedaτo da cama.
13 Ouvi, e protestai contra a casa de Jac≤, diz o Senhor Deus, o Deus dos exΘrcitos:
14 Pois no dia em que eu punir as transgress⌡es de Israel, tambΘm castigarei os altares de Betel; e as pontas do altar serπo cortadas, e cairπo por terra.
15 Derribarei a casa de inverno juntamente com a casa de verπo; as casas de marfim perecerπo, e as grandes casas terπo fim, diz o Senhor.
╗AM╙S [4]
1 Ouvi esta palavra, v≤s, vacas de Basπ, que estais no monte de Samßria, que oprimis os pobres, que esmagais os necessitados, que dizeis a vossos maridos: Dai cß, e bebamos.
2 Jurou o Senhor Deus, pela sua santidade, que dias estπo para vir sobre v≤s, em que vos levarπo com anz≤is, e aos que sairdes por ·ltimo com anz≤is de pesca.
3 E saireis pelas brechas, cada qual em frente de si, e sereis lanτadas para Harmom, diz o senhor.
4 Vinde a Betel, e transgredi; a Gilgal, e multiplicai as transgress⌡es; e cada manhπ trazei os vossos sacrifφcios, e de trΩs em trΩs dias os vossos dφzimos.
5 E oferecei sacrifφcio de louvores do que Θ levedado, e apregoai ofertas voluntßrias, publicai-as; pois disso gostais, ≤ filhos de Israel, diz o Senhor Deus.
6 Por isso tambΘm vos dei limpeza de dentes em todas as vossas cidades, e falta de pπo em todos os vossos lugares; contudo nπo vos convertestes a mim, diz o Senhor.
7 AlΘm disso, retive de v≤s a chuva, quando ainda faltavam trΩs meses para a ceifa; e fiz que chovesse sobre uma cidade, e que nπo chovesse sobre outra cidade; sobre um campo choveu, mas o outro, sobre o qual nπo choveu, secou-se.
8 Andaram errantes duas ou trΩs cidades, indo a outra cidade para beberem ßgua, mas nπo se saciaram; contudo nπo vos convertestes a mim, diz o Senhor.
9 Feri-vos com crestamento e ferrugem; a multidπo das vossas hortas, e das vossas vinhas, e das vossas figueiras, e das vossas oliveiras, foi devorada pela locusta; contudo nπo vos convertestes a mim, diz o Senhor.
10 Enviei a peste contra v≤s, α maneira de Egito; os vossos mancebos matei α espada, e os vossos cavalos deixei levar presos, e o fedor do vosso arraial fiz subir aos vossos narizes; contudo nπo vos convertestes a mim, diz o Senhor.
11 Subverti alguns dentre v≤s, como Deus subverteu a Sodoma e Gomorra, e ficastes sendo como um tiτπo arrebatado do incΩndio; contudo nπo vos convertestes a mim, diz o Senhor.
12 Portanto assim te farei, ≤ Israel, e porque isso te farei, prepara-te, ≤ Israel, para te encontrares com o teu Deus.
13 Porque Θ ele o que forma os montes, e cria o vento, e declara ao homem qual seja o seu pensamento, o que faz da manhπ trevas, e anda sobre os lugares altos da terra; o Senhor, o Deus dos exΘrcitos Θ o seu nome.
╗AM╙S [5]
1 Ouvi esta palavra que levanto como lamentaτπo sobre v≤s, ≤ casa de Israel.
2 A virgem de Israel caiu; nunca mais tornarß a levantar-se; desamparada jaz na sua terra; nπo hß quem a levante.
3 Porque assim diz o Senhor Deus: A cidade da qual saem mil terß de resto cem, e aquela da qual saem cem terß dez para a casa de Israel.
4 Pois assim diz o Senhor α casa de Israel: Buscai-me, e vivei.
5 Mas nπo busqueis a Betel, nem entreis em Gilgal, nem passeis a Berseba; porque Gilgal certamente irß ao cativeiro, e Betel serß desfeita em nada.
6 Buscai ao Senhor, e vivei; para que ele nπo irrompa na casa de JosΘ como fogo e a consuma, e nπo haja em Betel quem o apague.
7 V≤s que converteis o juφzo em alosna, e deitais por terra a justiτa,
8 procurai aquele que fez as PlΩiades e o Oriom, e torna a sombra da noite em manhπ, e transforma o dia em noite; o que chama as ßguas do mar, e as derrama sobre a terra; o Senhor Θ o seu nome.
9 O que faz vir s·bita destruiτπo sobre o forte, de sorte que vem a ruφna sobre a fortaleza.
10 Eles odeiam ao que na porta os repreende, e abominam ao que fala a verdade.
11 Portanto, visto que pisais o pobre, e dele exigis tributo de trigo, embora tenhais edificado casas de pedras lavradas, nπo habitareis nelas; e embora tenhais plantado vinhas desejßveis, nπo bebereis do seu vinho.
12 Pois sei que sπo muitas as vossas transgress⌡es, e graves os vossos pecados; afligis o justo, aceitais peitas, e na porta negais o direito aos necessitados.
13 Portanto, o que for prudente guardarß silΩncio naquele tempo, porque o tempo serß mau.
14 Buscai o bem, e nπo o mal, para que vivais; e assim o Senhor, o Deus dos exΘrcitos, estarß convosco, como dizeis.
15 Aborrecei o mal, e amai o bem, e estabelecei o juφzo na porta. Talvez o Senhor, o Deus dos exΘrcitos, tenha piedade do resto de JosΘ.
16 Portanto, assim diz o Senhor Deus dos exΘrcitos, o Senhor: Em todas as praτas haverß pranto, e em todas as ruas dirπo: Ai! ai! E ao lavrador chamarπo para choro, e para pranto os que souberem prantear.
17 E em todas as vinhas haverß pranto; porque passarei pelo meio de ti, diz o Senhor.
18 Ai de v≤s que desejais o dia do Senhor! Para que quereis v≤s este dia do Senhor? Ele Θ trevas e nπo luz.
19 E como se um homem fugisse de diante do leπo, e se encontrasse com ele o urso; ou como se, entrando em casa, encostasse a mπo α parede, e o mordesse uma cobra.
20 Nπo serß, pois, o dia do Senhor trevas e nπo luz? nπo serß completa escuridade, sem nenhum resplendor?
21 Aborreτo, desprezo as vossas festas, e nπo me deleito nas vossas assemblΘias solenes.
22 Ainda que me ofereτais holocaustos, juntamente com as vossas ofertas de cereais, nπo me agradarei deles; nem atentarei para as ofertas pacφficas de vossos animais cevados.
23 Afasta de mim o estrΘpito dos teus cΓnticos, porque nπo ouvirei as melodias das tuas liras.
24 Corra, porΘm, a justiτa como as ßguas, e a retidπo como o ribeiro perene.
25 Oferecestes-me v≤s sacrifφcios e oblaτ⌡es no deserto por quarenta anos, ≤ casa de Israel?
26 Sim, levastes Sicute, vosso rei, e Quium, vosso deus-estrela, imagens que fizestes para vos mesmos.
27 Portanto vos levarei cativos para alΘm de Damasco, diz o Senhor, cujo nome Θ o Deus dos ExΘrcitos.
╗AM╙S [6]
1 Ai dos que vivem sossegados em Siπo, e dos que estπo seguros no monte de Samßria, dos homens notßveis da principal das naτ⌡es, e aos quais vem a casa de Israel!
2 Passai a CalnΘ, e vede; e dali ide α grande Hamate; depois descei a Gate dos filisteus; porventura sπo melhores que estes reinos? ou sπo maiores os seus termos do que os vossos termos?
3 ≤ v≤s que afastais o dia mau e fazeis que se aproxime o assento da violΩncia.
4 Ai dos que dormem em camas de marfim, e se estendem sobre os seus leitos, e comem os cordeiros tirados do rebanho, e os bezerros do meio do curral;
5 que garganteiam ao som da lira, e inventam para si instrumentos m·sicos, assim como Davi;
6 que bebem vinho em taτas, e se ungem com o mais excelente ≤leo; mas nπo se afligem por causa da ruφna de JosΘ!
7 Portanto agora irπo em cativeiro entre os primeiros que forem cativos; e cessarπo os festins dos banqueteadores.
8 Jurou o Senhor Deus por si mesmo, diz o Senhor Deus dos exΘrcitos: Abomino a soberba de Jac≤, e odeio os seus palßcios; por isso entregarei a cidade e tudo o que nela hß.
9 E se ficarem de resto dez homens numa casa, morrerπo.
10 Quando o parente de alguΘm, aquele que o queima, o tomar para levar-lhe os ossos para fora da casa, e disser ao que estiver no mais interior da casa: Estß ainda alguΘm contigo? e este responder: NinguΘm; entπo lhe dirß ele: Cala-te, porque nπo devemos fazer menτπo do nome do Senhor.
11 Pois eis que o Senhor ordena, e a casa grande serß despedaτada, e a casa pequena reduzida a fragmentos.
12 Acaso correrπo cavalos pelos rochedos? Lavrar-se-ß ali com bois? Mas v≤s haveis tornado o juφzo em fel, e o fruto da justiτa em alosna;
13 v≤s que vos alegrais de nada, v≤s que dizeis: Nπo nos temos n≤s tornado poderosos por nossa pr≤pria forτa?
14 Pois eis que eu levantarei contra v≤s, ≤ casa de Israel, uma naτπo, diz o Senhor Deus dos exΘrcitos, e ela vos oprimirß, desde a entrada de Hamate atΘ o ribeiro da Arabß.
╗AM╙S [7]
1 O Senhor Deus assim me fez ver: e eis que ele formava gafanhotos no princφpio do rebentar da erva ser⌠dia, e eis que era a erva ser⌠dia depois da segada do rei.
2 E quando eles tinham comido completamente a erva da terra, eu disse: Senhor Deus, perdoa, peτo-te; como subsistirß Jac≤? pois ele Θ pequeno.
3 Entπo o Senhor se arrependeu disso. Nπo acontecerß, disse o Senhor.
4 Assim me mostrou o Senhor Deus: eis que o Senhor Deus ordenava que por meio do fogo se decidisse o pleito; o fogo, pois, consumiu o grande abismo, e tambΘm queria consumir a terra.
5 Entπo eu disse: Senhor Deus, cessa agora; como subsistirß Jac≤? pois ele Θ pequeno.
6 TambΘm disso se arrependeu o Senhor. Nem isso acontecerß, disse o Senhor Deus.
7 Mostrou-me tambΘm assim: eis que o senhor estava junto a um muro levantado a prumo, e tinha um prumo na mπo.
8 Perguntou-me o Senhor: Que vΩs tu, Am≤s? Respondi: Um prumo. Entπo disse o Senhor: Eis que eu porei o prumo no meio do meu povo Israel; nunca mais passarei por ele.
9 Mas os altos de Isaque serπo assolados, e destruφdos os santußrios de Israel; e levantar-me-ei com a espada contra a casa de Jeroboπo.
10 Entπo Amazias, o sacerdote de Betel, mandou dizer a Jeroboπo, rei de Israel: Am≤s tem conspirado contra ti no meio da casa de Israel; a terra nπo poderß suportar todas as suas palavras.
11 Pois assim diz Am≤s: Jeroboπo morrerß α espada, e Israel certamente serß levado cativo para fora da sua terra.
12 Depois Amazias disse a Am≤s: Vai-te, ≤ vidente, foge para a terra de Judß, e ali come o pπo, e ali profetiza;
13 mas em Betel daqui por diante nπo profetizarßs mais, porque Θ o santußrio do rei, e Θ templo do reino.
14 E respondeu Am≤s, e disse a Amazias: Eu nπo sou profeta, nem filho de profeta, mas boieiro, e cultivador de sic⌠moros.
15 Mas o Senhor me tirou de ap≤s o gado, e o Senhor me disse: Vai, profetiza ao meu povo Israel.
16 Agora, pois, ouve a palavra do Senhor: Tu dizes: Nπo profetizes contra Israel, nem fales contra a casa de Isaque.
17 Portanto assim diz o Senhor: Tua mulher se prostituirß na cidade, e teus filhos e tuas filhas cairπo α espada, e a tua terra serß repartida a cordel; e tu morrerßs numa terra imunda, e Israel certamente serß levado cativo para fora da sua terra.
╗AM╙S [8]
1 O Senhor Deus assim me fez ver: e eis aqui um cesto de frutos do verπo.
2 E disse: Que vΩs, Am≤s? Eu respondi: um cesto de frutos do verπo. Entπo o Senhor me disse: Chegou o fim sobre o meu povo Israel; nunca mais passarei por ele.
3 Mas os cΓnticos do templo serπo gritos de dor naquele dia, diz o Senhor Deus; muitos serπo os cadßveres; em todos os lugares serπo lanτados fora em silΩncio.
4 Ouvi isto, v≤s que pisais os necessitados, e destruφs os miserßveis da terra,
5 dizendo: Quando passarß a lua nova, para vendermos o grπo? e o sßbado, para expormos o trigo, diminuindo a medida, e aumentando o preτo, e procedendo dolosamente com balanτas enganadoras,
6 para comprarmos os pobres por dinheiro, e os necessitados por um par de sapatos, e para vendermos o refugo do trigo?
7 Jurou o Senhor pela gl≤ria de Jac≤: Certamente nunca me esquecerei de nenhuma das suas obras.
8 Por causa disso nπo estremecerß a terra? e nπo chorarß todo aquele que nela habita? Certamente se levantarß ela toda como o Nilo, e serß agitada, e diminuirß como o Nilo do Egito.
9 E sucederß, naquele dia, diz o Senhor Deus, que farei que o sol se ponha ao meio dia, e em pleno dia cobrirei a terra de trevas.
10 E tornarei as vossas festas em luto, e todos os vossos cΓnticos em lamentaτ⌡es; porei saco sobre todos os lombos, e calva sobre toda cabeτa; e farei que isso seja como o luto por um filho ·nico, e o seu fim como dia de amarguras.
11 Eis que vΩm os dias, diz o Senhor Deus, em que enviarei fome sobre a terra; nπo fome de pπo, nem sede de ßgua, mas de ouvir as palavras do Senhor.
12 Andarπo errantes de mar a mar, e do norte atΘ o oriente; correrπo por toda parte, buscando a palavra do Senhor, e nπo a acharπo.
13 Naquele dia as virgens formosas e os mancebos desmaiarπo de sede.
14 Os que juram pelo pecado de Samßria, dizendo: Pela vida do teu deus, ≤ Dπ; e: Pelo caminho de Berseba; esses mesmos cairπo, e nπo se levantarπo mais.
╗AM╙S [9]
1 Vi o Senhor, que estava junto ao altar; e me disse: Fere os capitΘis, para que estremeτam os umbrais; e faze tudo em pedaτos sobre a cabeτa de todos eles; e eu matarei α espada atΘ o ·ltimo deles; nenhum deles conseguirß fugir, nenhum deles escaparß.
2 Ainda que cavem atΘ o Seol, dali os tirarß a minha mπo; ainda que subam ao cΘu, dali os farei descer.
3 Ainda que se escondam no cume do Carmelo, buscß-los-ei, e dali os tirarei; e, ainda que se ocultem aos meus olhos no fundo do mar, ali darei ordem α serpente, e ela os morderß.
4 TambΘm ainda que vπo para o cativeiro diante de seus inimigos, ali darei ordem α espada, e ela os matarß; enfim eu porei os meus olhos sobre eles para o mal, e nπo para o bem.
5 Pois o Senhor, o Deus dos exΘrcitos, Θ o que toca a terra, e ela se derrete, e pranteiam todos os que nela habitam; e ela toda se levanta como o Nilo, e diminui como o Nilo do Egito.
6 Ele Θ o que edifica as suas cΓmaras no cΘu, e funda sobre a terra a sua ab≤bada; que chama as ßguas do mar, e as derrama sobre a terra; o Senhor Θ o seu nome.
7 Nπo sois v≤s para comigo, ≤ filhos de Israel, como os filhos dos etφopes? diz o Senhor; nπo fiz eu subir a Israel da terra do Egito, e aos filisteus de Caftor, e aos sφrios de Quir?
8 Eis que os olhos do Senhor Deus estπo contra este reino pecador, e eu o destruirei de sobre a face da terra; contudo nπo destruirei de todo a casa de Jac≤, diz o Senhor.
9 Pois eis que darei ordens, e sacudirei a casa de Israel em todas as naτ⌡es, assim como se sacode grπo no crivo; todavia nπo cairß sobre a terra um s≤ grπo.
10 Morrerπo α espada todos os pecadores do meu povo, os quais dizem: O mal nπo nos alcanτarß, nem nos encontrarß.
11 Naquele dia tornarei a levantar o tabernßculo de Davi, que estß caφdo, e repararei as suas brechas, e tornarei a levantar as suas ruφnas, e as reedificarei como nos dias antigos;
12 para que eles possuam o resto de Edom, e todas as naτ⌡es que sπo chamadas pelo meu nome, diz o Senhor, que faz estas coisas.
13 Eis que vΩm os dias, diz o Senhor, em que o que lavra alcanτarß ao que sega, e o que pisa as uvas ao que lanτa a semente; :e os montes destilarπo mosto, e todos os outeiros se derreterπo.
14 TambΘm trarei do cativeiro o meu povo Israel; e eles reedificarπo as cidades assoladas, e nelas habitarπo; plantarπo vinhas, e beberπo o seu vinho; e farπo pomares, e lhes comerπo o fruto.
15 Assim os plantarei na sua terra, e nπo serπo mais arrancados da sua terra que lhes dei, diz o senhor teu Deus.
╗OBADIAS [1]
1 Visπo de Obadias. Assim diz o Senhor Deus a respeito de Edom: Temos ouvido novas da parte do Senhor, e por entre as naτ⌡es foi enviado um mensageiro a dizer: Levantai-vos, e levantemo-nos contra ela para a guerra.
2 Eis que te farei pequeno entre as naτ⌡es; serßs muito desprezado.
3 A soberba do teu coraτπo te enganou, ≤ tu que habitas nas fendas do penhasco, na tua alta morada, que dizes no teu coraτπo: Quem me derrubarß em terra?
4 Embora subas ao alto como ßguia, e embora se ponha o teu ninho entre as estrelas, dali te derrubarei, diz o Senhor.
5 Se a ti viessem ladr⌡es, ou roubadores de noite (como estßs destruφdo!), nπo furtariam somente o que lhes bastasse? se a ti viessem os vindimadores, nπo deixariam umas uvas de rabisco?
6 Como foram rebuscados os bens de Esa·! como foram esquadrinhados os seus tesouros ocultos!
7 Todos os teus confederados te levaram para fora dos teus limites; os que estavam de paz contigo te enganaram, e prevaleceram contra ti; os que comem o teu pπo p⌡em debaixo de ti uma armadilha; nπo hß em Edom entendimento.
8 Acaso nπo acontecerß naquele dia, diz o Senhor, que farei perecer os sßbios de Edom, e o entendimento do monte de Esa·?
9 E os teus valentes, ≤ Temπ, estarπo atemorizados, para que do monte de Esa· seja cada um exterminado pela matanτa.
10 Por causa da violΩncia feita a teu irmπo Jac≤, cobrir-te-ß a confusπo, e serßs exterminado para sempre.
11 No dia em que estiveste do lado oposto, no dia em que estranhos lhe levaram os bens, e os estrangeiros lhe entraram pelas portas e lanτaram sortes sobre JerusalΘm, tu mesmo eras como um deles.
12 Mas tu nπo devias olhar com prazer para o dia de teu irmπo no dia do seu desterro, nem alegrar-te sobre os filhos de Judß no dia da sua ruφna, nem falar arrogantemente no dia da tribulaτπo;
13 nem entrar pela porta do meu povo no dia da sua calamidade; sim, tu nπo devias olhar, satisfeito, para o seu mal, no dia da sua calamidade; nem lanτar mπo dos seus bens no dia da sua calamidade;
14 nem te postar nas encruzilhadas, para exterminares os que escapassem; nem entregar os que lhe restassem, no dia da tribulaτπo.
15 Porquanto o dia do Senhor estß perto, sobre todas as naτ⌡es, como tu fizeste, assim se farß contigo; o teu feito tornarß sobre a tua cabeτa.
16 Pois como v≤s bebestes no meu santo monte, assim beberπo de contφnuo todas as naτ⌡es; sim, beberπo e sorverπo, e serπo como se nunca tivessem sido.
17 Mas no monte de Siπo haverß livramento, e ele serß santo; e os da casa de Jac≤ possuirπo as suas herdades.
18 E a casa de Jac≤ serß um fogo, e a casa de JosΘ uma chama, e a casa de Esa· restolho; aqueles se acenderπo contra estes, e os consumirπo; e ninguΘm mais restarß da casa de Esa·; porque o Senhor o disse.
19 Ora, os do Negebe possuirπo o monte de Esa·, e os da planφcie, os filisteus; possuirπo tambΘm os campos de Efraim, e os campos de Samßria; e Benjamim possuirß a Gileade.
20 Os cativos deste exΘrcito dos filhos de Israel possuirπo os cananeus atΘ Zarefate; e os cativos de JerusalΘm, que estπo em Sefarade, possuirπo as cidades do Negebe.
21 Subirπo salvadores ao monte de Siπo para julgarem o monte de Esa·; e o reino serß do Senhor.
╗JONAS [1]
1 Ora veio a palavra do Senhor a Jonas, filho de Amitai, dizendo:
2 Levanta-te, vai α grande cidade de Nφnive, e clama contra ela, porque a sua malφcia subiu atΘ mim.
3 Jonas, porΘm, levantou-se para fugir da presenτa do Senhor para Tßrsis. E, descendo a Jope, achou um navio que ia para Tßrsis; pagou, pois, a sua passagem, e desceu para dentro dele, para ir com eles para Tßrsis, da presenτa do Senhor.
4 Mas o Senhor lanτou sobre o mar um grande vento, e fez-se no mar uma grande tempestade, de modo que o navio estava a ponto de se despedaτar.
5 Entπo os marinheiros tiveram medo, e clamavam cada um ao seu deus, e alijaram ao mar a carga que estava no navio, para o aliviarem; Jonas, porΘm, descera ao porπo do navio; e, tendo-se deitado, dormia um profundo sono.
6 O mestre do navio, pois, chegou-se a ele, e disse-lhe: Que estßs fazendo, ≤ tu que dormes? Levanta-te, clama ao teu deus; talvez assim ele se lembre de n≤s, para que nπo pereτamos.
7 E dizia cada um ao seu companheiro: Vinde, e lancemos sortes, para sabermos por causa de quem nos sobreveio este mal. E lanτaram sortes, e a sorte caiu sobre Jonas.
8 Entπo lhe disseram: Declara-nos tu agora, por causa de quem nos sobreveio este mal. Que ocupaτπo Θ a tua? Donde vens? Qual Θ a tua terra? E de que povo Θs tu?
9 Respondeu-lhes ele: Eu sou hebreu, e temo ao Senhor, o Deus do cΘu, que fez o mar e a terra seca.
10 Entπo estes homens se encheram de grande temor, e lhe disseram: Que Θ isso que fizeste? pois sabiam os homens que fugia da presenτa do Senhor, porque ele lho tinha declarado.
11 Ainda lhe perguntaram: Que te faremos n≤s, para que o mar se nos acalme? Pois o mar se ia tornando cada vez mais tempestuoso.
12 Respondeu-lhes ele: Levantai-me, e lanτai-me ao mar, e o mar se vos aquietarß; porque eu sei que por minha causa vos sobreveio esta grande tempestade.
13 Entretanto os homens se esforτavam com os remos para tornar a alcanτar a terra; mas nπo podiam, porquanto o mar se ia embravecendo cada vez mais contra eles.
14 Por isso clamaram ao Senhor, e disseram: N≤s te rogamos, ≤ Senhor, que nπo pereτamos por causa da vida deste homem, e que nπo ponhas sobre n≤s o sangue inocente; porque tu, Senhor, fizeste como te aprouve.
15 Entπo levantaram a Jonas, e o lanτaram ao mar; e cessou o mar da sua f·ria.
16 Temeram, pois, os homens ao Senhor com grande temor; e ofereceram sacrifφcios ao Senhor, e fizeram votos.
17 Entπo o Senhor deparou um grande peixe, para que tragasse a Jonas; e esteve Jonas trΩs dias e trΩs noites nas entranhas do peixe.
╗JONAS [2]
1 E orou Jonas ao Senhor, seu Deus, lß das entranhas do peixe;
2 e disse: Na minha ang·stia clamei ao senhor, e ele me respondeu; do ventre do Seol gritei, e tu ouviste a minha voz.
3 Pois me lanτaste no profundo, no coraτπo dos mares, e a corrente das ßguas me cercou; todas as tuas ondas e as tuas vagas passaram por cima de mim.
4 E eu disse: Lanτado estou de diante dos teus olhos; como tornarei a olhar para o teu santo templo?
5 As ßguas me cercaram atΘ a alma, o abismo me rodeou, e as algas se enrolaram na minha cabeτa.
6 Eu desci atΘ os fundamentos dos montes; a terra encerrou-me para sempre com os seus ferrolhos; mas tu, Senhor meu Deus, fizeste subir da cova a minha vida.
7 Quando dentro de mim desfalecia a minha alma, eu me lembrei do Senhor; e entrou a ti a minha oraτπo, no teu santo templo.
8 Os que se apegam aos vπos φdolos afastam de si a miseric≤rdia.
9 Mas eu te oferecerei sacrifφcio com a voz de aτπo de graτas; o que votei pagarei. Ao Senhor pertence a salvaτπo.
10 Falou, pois, o Senhor ao peixe, e o peixe vomitou a Jonas na terra.
╗JONAS [3]
1 Pela segunda vez veio a palavra do Senhor a Jonas, dizendo:
2 Levanta-te, e vai α grande cidade de Nφnive, e lhe proclama a mensagem que eu te ordeno.
3 Levantou-se, pois, Jonas, e foi a Nφnive, segundo a palavra do Senhor. Ora, Nφnive era uma grande cidade, de trΩs dias de jornada.
4 E comeτou Jonas a entrar pela cidade, fazendo a jornada dum dia, e clamava, dizendo: Ainda quarenta dias, e Nφnive serß subvertida.
5 E os homens de Nφnive creram em Deus; e proclamaram um jejum, e vestiram-se de saco, desde o maior deles atΘ o menor.
6 A notφcia chegou tambΘm ao rei de Nφnive; e ele se levantou do seu trono e, despindo-se do seu manto e cobrindo-se de saco, sentou-se sobre cinzas.
7 E fez uma proclamaτπo, e a publicou em Nφnive, por decreto do rei e dos seus nobres, dizendo: Nπo provem coisa alguma nem homens, nem animais, nem bois, nem ovelhas; nπo comam, nem bebam ßgua;
8 mas sejam cobertos de saco, tanto os homens como os animais, e clamem fortemente a Deus; e convertam-se, cada um do seu mau caminho, e da violΩncia que hß nas suas mπos.
9 Quem sabe se voltarß Deus, e se arrependerß, e se apartarß do furor da sua ira, de sorte que nπo pereτamos?
10 Viu Deus o que fizeram, como se converteram do seu mau caminho, e Deus se arrependeu do mal que tinha dito lhes faria, e nπo o fez.
╗JONAS [4]
1 Mas isso desagradou extremamente a Jonas, e ele ficou irado.
2 E orou ao Senhor, e disse: Ah! Senhor! nπo foi isso o que eu disse, estando ainda na minha terra? Por isso Θ que me apressei a fugir para Tßrsis, pois eu sabia que Θs Deus compassivo e misericordioso, longΓnimo e grande em benignidade, e que te arrependes do mal.
3 Agora, ≤ Senhor, tira-me a vida, pois melhor me Θ morrer do que viver.
4 Respondeu o senhor: ╔ razoßvel essa tua ira?
5 Entπo Jonas saiu da cidade, e sentou-se ao oriente dela; e ali fez para si uma barraca, e se sentou debaixo dela, α sombra, atΘ ver o que aconteceria α cidade.
6 E fez o Senhor Deus nascer uma aboboreira, e fΩ-la crescer por cima de Jonas, para que lhe fizesse sombra sobre a cabeτa, a fim de o livrar do seu enfado; de modo que Jonas se alegrou em extremo por causa da aboboreira.
7 Mas Deus enviou um bicho, no dia seguinte ao subir da alva, o qual feriu a aboboreira, de sorte que esta se secou.
8 E aconteceu que, aparecendo o sol, Deus mandou um vento calmoso oriental; e o sol bateu na cabeτa de Jonas, de maneira que ele desmaiou, e desejou com toda a sua alma morrer, dizendo: Melhor me Θ morrer do que viver.
9 Entπo perguntou Deus a Jonas: ╔ razoßvel essa tua ira por causa da aboboreira? Respondeu ele: ╔ justo que eu me enfade a ponto de desejar a morte.
10 Disse, pois, o Senhor: Tens compaixπo da aboboreira, na qual nπo trabalhaste, nem a fizeste crescer; que numa noite nasceu, e numa noite pereceu.
11 E nπo hei de eu ter compaixπo da grande cidade de Nφnive em que hß mais de cento e vinte mil pessoas que nπo sabem discernir entre a sua mπo direita e a esquerda, e tambΘm muito gado?
╗MIQU╔IAS [1]
1 A palavra do Senhor que veio a MiquΘias, morastita, nos dias de Jotπo Acaz e Ezequias reis de Judß a qual ele viu sobre Samßria e JerusalΘm.
2 Ouvi, todos os povos; presta atenτπo, ≤ terra, e tudo o que nela hß; e seja testemunha contra v≤s o Senhor Deus, o Senhor desde o seu santo templo.
3 Porque eis que o Senhor estß a sair do seu lugar, e descerß, e andarß sobre as alturas da terra.
4 Os montes debaixo dele se derreterπo, e os vales se fenderπo, como a cera diante do fogo, como as ßguas que se precipitam por um declive.
5 Sucede tudo isso por causa da transgressπo de Jac≤, e por causa dos pecados da casa de Israel. Qual Θ a transgressπo de Jac≤? nπo Θ Samßria? e quais os altos de Judß? nπo Θ JerusalΘm?
6 Por isso farei de Samßria um montπo de pedras do campo, uma terra de plantar vinhas; e farei rebolar as suas pedras para o vale, e descobrirei os seus fundamentos.
7 Todas as suas imagens esculpidas serπo despedaτadas, todos os seus salßrios serπo queimados pelo fogo, e de todos os seus φdolos farei uma assolaτπo; porque pelo salßrio de prostituta os ajuntou, e em salßrio de prostituta se tornarπo.
8 Por isso lamentarei e uivarei, andarei despojado e nu farei lamentaτπo como de chacais, e pranto como de avestruzes.
9 Pois as suas feridas sπo incurßveis, e o mal chegou atΘ Judß; estendeu-se atΘ a porta do meu povo, atΘ JerusalΘm.
10 Nπo o anuncieis em Gate, em Aco nπo choreis; em Bete-Le-Afra revolvei-vos no p≤.
11 Passa, ≤ moradora de Safir, em vergonhosa nudez; a moradora de Zaanπ nπo saiu; o pranto de Bete-Ezel tomarß de v≤s a sua morada.
12 Pois a moradora de Marote espera ansiosamente pelo bem; porque desceu do Senhor o mal atΘ a porta de JerusalΘm.
13 Ata ao carro o cavalo ligeiro, ≤ moradora de Laquis; esta foi o princφpio do pecado para a filha de Siπo; pois em ti se acharam as transgress⌡es de Israel.
14 Por isso darßs a Moresete-Gate presentes de despedida; as casas de Aczibe se tornarπo em engano para os reis de Israel.
15 Ainda trarei a ti, o moradora de Maressa, aquele que te possuirß; chegarß atΘ Adulπo a gl≤ria de Israel.
16 Faze-te calva e tosquia-te por causa dos filhos das tuas delφcias; alarga a tua calva como a ßguia, porque de ti serπo levados para o cativeiro.
╗MIQU╔IAS [2]
1 Ai daqueles que nas suas camas maquinam a iniqⁿidade e planejam o mal! quando raia o dia, p⌡em-no por obra, pois estß no poder da sua mπo.
2 E cobiτam campos, e os arrebatam, e casas, e as tomam; assim fazem violΩncia a um homem e α sua casa, a uma pessoa e α sua heranτa.
3 Portanto, assim diz o Senhor. Eis que contra esta famφlia maquino um mal, de que nπo retirareis os vossos pescoτos; e nπo andareis arrogantemente; porque o tempo serß mau.
4 Naquele dia surgirß contra v≤s um motejo, e se levantarß pranto lastimoso, dizendo: N≤s estamos inteiramente despojados; a porτπo do meu povo ele a troca; como ele a remove de mim! aos rebeldes reparte os nossos campos.
5 Portanto, nπo terßs tu na congregaτπo do Senhor quem lance o cordel pela sorte
6 Nπo profetizeis; assim profetizam eles, nπo se deve profetizar tais coisas; nπo nos alcanτarß o opr≤brio.
7 Acaso dir-se-ß isso, ≤ casa de Jac≤: tem-se restringido o Espφrito do Senhor? sπo estas as suas obras? e nπo Θ assim que fazem bem as minhas palavras ao que anda retamente?
8 Mas hß pouco se levantou o meu povo como um inimigo; de sobre a vestidura arrancais o manto aos que passam seguros, como homens contrßrios α guerra.
9 As mulheres do meu povo, v≤s as lanτais das suas casas agradßveis; dos seus filhinhos tirais para sempre a minha gl≤ria.
10 Levantai-vos, e ide-vos, pois este nπo Θ lugar de descanso; por causa da imundφcia que traz destruiτπo, sim, destruiτπo enorme.
11 Se algum homem, andando em espφrito de falsidade, mentir, dizendo: Eu te profetizarei acerca do vinho e da bebida forte; serß esse tal o profeta deste povo.
12 Certamente te ajuntarei todo, ≤ Jac≤; certamente congregarei o restante de Israel; p⌠-los-ei todos juntos, como ovelhas no curral, como rebanho no meio do seu pasto; farπo estrondo por causa da multidπo dos homens.
13 Subirß diante deles aquele que abre o caminho; eles romperπo, e entrarπo pela porta, e sairπo por ela; e o rei irß adiante deles, e o Senhor α testa deles.
╗MIQU╔IAS [3]
1 E disse eu: Ouvi, peτo-vos, ≤ chefes de Jac≤, e v≤s, ≤ prφncipes da casa de Israel: nπo Θ a v≤s que pertence saber a justiτa?
2 A v≤s que aborreceis o bem, e amais o mal, que arrancais a pele de cima deles, e a carne de cima dos seus ossos,
3 os que tambΘm comeis a carne do meu povo e lhes arrancais a pele, e lhes esmiuτais os ossos, e os repartis em pedaτos como para a panela e como carne dentro do caldeirπo.
4 Entπo clamarπo ao Senhor; ele, porΘm, nπo lhes responderß, antes esconderß deles a sua face naquele tempo, conforme eles fizeram mal nas suas obras.
5 Assim diz o Senhor a respeito dos profetas que fazem errar o meu povo, que clamam: Paz! enquanto tΩm o que comer, mas preparam a guerra contra aquele que nada lhes mete na boca.
6 Portanto se vos farß noite sem visπo; e trevas sem adivinhaτπo haverß para v≤s. Assim se porß o sol sobre os profetas, e sobre eles, obscurecerß o dia.
7 E os videntes se envergonharπo, e os adivinhadores se confundirπo; sim, todos eles cobrirπo os seus lßbios, porque nπo haverß resposta de Deus.
8 Quanto a mim, estou cheio do poder do Espφrito do Senhor, assim como de justiτa e de coragem, para declarar a Jac≤ a sua transgressπo e a Israel o seu pecado.
9 Ouvi agora isto, v≤s chefes da casa de Jac≤, e v≤s governantes da casa de Israel, que abominais a justiτa e perverteis tudo o que Θ direito,
10 edificando a Siπo com sangue, e a JerusalΘm com iniqⁿidade.
11 Os seus chefes dπo as sentenτas por peitas, e os seus sacerdotes ensinam por interesse, e os seus profetas adivinham por dinheiro; e ainda se encostam ao Senhor, dizendo: Nπo estß o Senhor no meio de n≤s? nenhum mal nos sobrevirß.
12 Portanto, por causa de v≤s, Siπo serß lavrada como um campo, e JerusalΘm se tornarß em mont⌡es de pedras, e o monte desta casa em lugares altos dum bosque.
╗MIQU╔IAS [4]
1 Mas nos ·ltimos dias acontecerß que o monte da casa do Senhor serß estabelecido como o mais alto dos montes, e se exalτarß sobre os outeiros, e a ele concorram os povos.
2 E irπo muitas naτ⌡es, e dirπo: Vinde, e subamos ao monte do Senhor, e α casa do Deus de Jac≤, para que nos ensine os seus caminhos, de sorte que andemos nas suas veredas; porque de Siπo sairß a lei, e de JerusalΘm a palavra do Senhor.
3 E julgarß entre muitos povos, e arbitrarß entre naτ⌡es poderosas e longφnquas; e converterπo as suas espadas em relhas de arado, e as suas lanτas em podadeiras; uma naτπo nπo levantarß a espada contra outra naτπo, nem aprenderπo mais a guerra.
4 Mas assentar-se-ß cada um debaixo da sua videira, e debaixo da sua figueira, e nπo haverß quem os espante, porque a boca do Senhor dos exΘrcitos o disse.
5 Pois todos os povos andam, cada um em nome do seu deus; mas n≤s andaremos para todo o sempre em o nome do Senhor nosso Deus.
6 Naquele dia, diz o Senhor, congregarei a que coxeava, e recolherei a que tinha sido expulsa, e a que eu afligi.
7 E da que coxeava farei um resto, e da que tinha sido arrojada para longe, uma naτπo poderosa; e o Senhor reinarß sobre eles no monte Siπo, desde agora e para sempre.
8 E a ti, ≤ torre do rebanho, outeiro da filha de Siπo, a ti virß, sim, a ti virß o primeiro domφnio, o reino da filha de JerusalΘm.
9 E agora, por que fazes tπo grande pranto? Nπo hß em ti rei? pereceu o teu conselheiro, de modo que se apoderaram de ti dores, como da que estß de parto,
10 Sofre dores e trabalha, ≤ filha de Siπo, como a que estß de parto; porque agora sairßs da cidade, e morarßs no campo, e virßs atΘ Babil⌠nia. Ali, porΘm serßs livrada; ali te remirß o Senhor da mπo de teus inimigos.
11 Agora se congregaram muitas naτ⌡es contra ti, que dizem: Seja ela profanada, e vejam o nossos olhos o seu desejo sobre Siπo.
12 Mas, nπo sabem os pensamentos do Senhor, nem entendem o seu conselho; porque as ajuntou como gavelas para dentro da eira.
13 Levanta-te, e debulha, ≤ filha de Siπo, porque eu farei de ferro o teu chifre, e de bronze as tuas unhas; e esmiuτarßs a muitos povos; e dedicarßs o seu ganho ao Senhor, e os seus bens ao Senhor de toda a terra.
╗MIQU╔IAS [5]
1 Agora, ajunta-te em tropas, ≤ filha de tropas; p⌠r-se-ß cerco contra n≤s; ferirπo com a vara no queixo ao juiz de Israel.
2 Mas tu, BelΘm Efrata, posto que pequena para estar entre os milhares de Judß, de ti Θ que me sairß aquele que hß de reinar em Israel, e cujas saφdas sπo desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.
3 Portanto os entregarß atΘ o tempo em que a que estß de parto tiver dado α luz; entπo o resto de seus irmπos voltarß aos filhos de Israel.
4 E ele permanecerß, e apascentarß o povo na forτa do Senhor, na excelΩncia do nome do Senhor seu Deus; e eles permanecerπo, porque agora ele serß grande atΘ os fins da terra.
5 E este serß a nossa paz. Quando a Assφria entrar em nossa terra, e quando pisar em nossos palßcios, entπo suscitaremos contra ela sete pastores e oito prφncipes dentre os homens.
6 Esses consumirπo a terra da Assφria α espada, e a terra de Ninrode nas suas entradas. Assim ele nos livrarß da Assφria, quando entrar em nossa terra, e quando calcar os nossos termos.
7 E o resto de Jac≤ estarß no meio de muitos povos, como orvalho da parte do Senhor, como chuvisco sobre a erva, que nπo espera pelo homem, nem aguarda filhos de homens.
8 TambΘm o resto de Jac≤ estarß entre as naτ⌡es, no meio de muitos povos, como um leπo entre os animais do bosque, como um leπo novo entre os rebanhos de ovelhas, o qual, quando passar, as pisarß e despedaτarß, sem que haja quem as livre.
9 A tua mπo serß exaltada sobre os teus adversßrios e serπo exterminados todos os seus inimigos.
10 Naquele dia, diz o Senhor, exterminarei do meio de ti os teus cavalos, e destruirei os teus carros;
11 destruirei as cidade da tua terra, e derribarei todas as tuas fortalezas.
12 Tirarei as feitiτarias da tua mπo, e nπo terßs adivinhadores;
13 arrancarei do meio de ti as tuas imagens esculpidas e as tuas colunas; e nπo adorarßs mais a obra das tuas mπos.
14 Do meio de ti arrancarei os teus aserins, e destruirei as tuas cidades.
15 E com ira e com furor exercerei vinganτa sobre as naτ⌡es que nπo obedeceram.
╗MIQU╔IAS [6]
1 Ouvi agora o que diz o Senhor: Levanta-te, contende perante os montes, e ouτam os outeiros a tua voz.
2 Ouvi, montes, a demanda do Senhor, e v≤s, fundamentos duradouros da terra; porque o Senhor tem uma demanda com o seu povo e com Israel entrarß em juφzo.
3 ╙ povo meu, que Θ que te tenho feito? e em que te enfadei? testifica contra mim.
4 Pois te fiz subir da terra do Egito, e da casa da servidπo te remi; e enviei adiante de ti a MoisΘs, Arπo e Miriπ.
5 Povo meu, lembra-te agora da consulta de Balaque, rei de Meabe, e do que lhe respondeu Balaπo, filho de Beor, e do que sucedeu desde Sitini atΘ Gilgal, para que conheτas as justiτas do Senhor.
6 Com que me apresentarei diante do Senhor, e me prostrarei perante o Deus excelso? Apresentar-me-ei diante dele com holocausto, com bezerros de um ano?
7 Agradar-se-ß o Senhor de milhares de carneiros, ou de mirφades de ribeiros de azeite? Darei o meu primogΩnito pela minha transgressπo, o fruto das minhas entranhas pelo pecado da minha alma?
8 Ele te declarou, ≤ homem, o que Θ bom; e que Θ o que o Senhor requer de ti, senπo que pratiques a justiτa, e ames a benevolΩncia, e andes humildemente com o teu Deus?
9 A voz do Senhor clama α cidade, e o que Θ sßbio temerß o teu nome. Escutai a vara, e quem a ordenou.
10 Porventura ainda hß na casa do φmpio tesouros de impiedade? e a efa desfalcada, que Θ detestßvel?
11 Justificarei ao que tem balanτas falsas, e uma bolsa de pesos enganosos?
12 Pois os ricos da cidade estπo cheios de violΩncia, e os seus habitantes falam mentiras, e a lφngua deles Θ enganosa na sua boca.
13 Assim eu tambΘm te enfraquecerei, ferindo-te e assolando-te, por causa dos teus pecados.
14 Tu comerßs, mas nπo te fartarßs; e a tua fome estarß sempre contigo; removerßs os teus bens, mas nada livrarßs; e aquilo que livrares, eu o entregarei α espada.
15 Tu semearßs, mas nπo segarßs; pisarßs a azeitona, mas nπo te ungirßs de azeite; e pisarßs a vindima, mas nπo beberßs o vinho.
16 Porque se observam os estatutos de Onri, e todas as obras da casa de Acabe, e v≤s andais nos conselhos deles; para que eu faτa de ti uma desolaτπo, e dos seus habitantes um assobio. Assim trareis sobre v≤s o opr≤brio do meu povo.
╗MIQU╔IAS [7]
1 Ai de mim! porque estou feito como quando sπo colhidas as frutas do verπo, como os rabiscos da vindima; nπo hß cacho de uvas para comer, nem figo temporπo que a minha alma deseja.
2 Pereceu da terra o homem piedoso; e entre os homens nπo hß um que seja reto; todos armam ciladas para sangue; caτa cada um a seu irmπo com uma rede.
3 As suas mπos estπo sobre o mal para o fazerem diligentemente; o prφncipe e o juiz exigem a peita, e o grande manifesta o desejo mau da sua alma; e assim todos eles tecem o mal.
4 O melhor deles Θ como um espinho; o mais reto Θ pior do que uma sebe de espinhos. Veio o dia dos seus vigias, a saber, a sua puniτπo; agora comeτarß a sua confusπo.
5 Nπo creiais no amigo, nem confieis no companheiro; guarda as portas da tua boca daquela que repousa no teu seio.
6 Pois o filho despreza o pai, a filha se levanta contra a mπe, a nora contra a sogra; os inimigos do homem sπo os da pr≤pria casa.
7 Eu, porΘm, confiarei no Senhor; esperarei no Deus da minha salvaτπo. O meu Deus me ouvirß.
8 Nπo te alegres, inimiga minha, a meu respeito; quando eu cair, levantar-me-ei; quando me sentar nas trevas, o Senhor serß a minha luz.
9 Sofrerei a indignaτπo do Senhor, porque tenho pecado contra ele; atΘ que ele julgue a minha causa, e execute o meu direito. Ele me tirarß para a luz, e eu verei a sua justiτa.
10 E a minha inimiga verß isso, e cobri-la-ß a confusπo, a ela que me disse: Onde estß o Senhor teu Deus? Os meus olhos a contemplarπo; agora ela serß pisada como a lama das ruas.
11 ╔ dia de reedificar os teus muros! Naquele dia serß dilatado grandemente o teu termo.
12 Naquele dia virπo a ti da Assφria e das cidades do Egito, e do Egito atΘ o Rio, e de mar a mar, e de montanha a montanha.
13 Mas a terra serß entregue α desolaτπo por causa dos seus moradores, por causa do fruto das suas obras.
14 Apascenta com a tua vara o teu povo, o rebanho da tua heranτa, que habita a s≤s no bosque, no meio do Carmelo; apascentem-se em Basπ e Gileade, como nos dias antigos.
15 Eu lhes mostrarei maravilhas, como nos dias da tua saφda da terra do Egito.
16 As naτ⌡es o verπo, e envergonhar-se-πo, por causa de todo o seu poder; porπo a mπo sobre a boca, e os seus ouvidos ficarπo surdos.
17 Lamberπo o p≤ como serpentes; como rΘpteis da terra, tremendo, sairπo dos seus esconderijos; com pavor virπo ao Senhor nosso Deus, e terπo medo de ti.
18 Quem Θ Deus semelhante a ti, que perdoas a iniqⁿidade, e que te esqueces da transgressπo do resto da tua heranτa? O Senhor nπo retΘm a sua ira para sempre, porque ele se deleita na benignidade.
19 Tornarß a apiedar-se de n≤s; pisarß aos pΘs as nossas iniqⁿidades. Tu lanτarßs todos os nossos pecados nas profundezas do mar.
20 Mostrarßs a Jac≤ a fidelidade, e a Abraπo a benignidade, conforme juraste a nossos pais desde os dias antigos.
╗NAUM [1]
1 Orßculo acerca de Nφnive. Livro da visπo de Naum, o elcosita.
2 O Senhor Θ um Deus zeloso e vingador; o Senhor Θ vingador e cheio de indignaτπo; o Senhor toma vinganτa contra os seus adversßrios, e guarda a ira contra os seus inimigos.
3 O Senhor Θ tardio em irar-se, e de grande poder, e ao culpado de maneira alguma terß por inocente; o Senhor tem o seu caminho no turbilhπo e na tempestade, e as nuvens sπo o p≤ dos seus pΘs.
4 Ele repreende o mar, e o faz secar, e esgota todos os rios; desfalecem Basπ e Carmelo, e a flor do Lφbano murcha.
5 Os montes tremem perante ele, e os outeiros se derretem; e a terra fica devastada diante dele, sim, o mundo, e todos os que nele habitam.
6 Quem pode manter-se diante do seu furor? e quem pode subsistir diante do ardor da sua ira? a sua c≤lera se derramou como um fogo, e por ele as rochas sπo fendidas.
7 O Senhor Θ bom, uma fortaleza no dia da ang·stia; e conhece os que nele confiam.
8 E com uma inundaτπo transbordante acabarß duma vez com o lugar dela; e atΘ para dentro das trevas perseguirß os seus inimigos.
9 Que Θ o que projetais v≤s contra o Senhor? Ele destruirß de vez; nπo se levantarß por duas vezes a ang·stia.
10 Pois ainda que eles se entrelacem como os espinhos, e se saturem de vinho como bΩbados, serπo inteiramente consumidos como restolho seco.
11 Nπo saiu de ti um que maquinava o mal contra o Senhor, aconselhando maldade?
12 Assim diz o Senhor: Por mais intatos que sejam, e por mais numerosos, assim mesmo serπo exterminados e passarπo. Ainda que te afligi, nπo te afligirei mais.
13 Mas agora quebrarei o seu jugo de sobre ti, e romperei as tuas cadeias.
14 Contra ti, porΘm, o Senhor deu ordem que nπo haja mais linhagem do teu nome; da casa dos teus deuses exterminarei as imagens de escultura e as de fundiτπo; farei o teu sepulcro, porque Θs vil.
15 Eis sobre os montes os pΘs do que traz boas novas, do que anuncia a paz! Celebra as tuas festas, ≤ Judß, cumpre os teus votos, porque o φmpio nπo tornarß mais a passar por ti; ele Θ inteiramente exterminado.
╗NAUM [2]
1 O destruidor sobe contra ti. Guarda tu a fortaleza, vigia o caminho, robustece os lombos, arregimenta bem as tuas forτas.
2 Pois o Senhor restaura a excelΩncia de Jac≤, qual a excelΩncia de Israel; porque os saqueadores os despojaram e destruφram os seus sarmentos.
3 Os escudos dos seus valentes estπo vermelhos, os homens valorosos estπo vestidos de escarlate; os carros resplandecem como o aτo no dia da sua preparaτπo, e as lanτas sπo brandidas.
4 Os carros andam furiosamente nas ruas; cruzam as praτas em todas as direτ⌡es; parecem como tochas, e correm como os relΓmpagos.
5 Ele se lembra dos seus nobres; eles tropeτam na sua marcha; apressam-se para chegar ao muro de cidade, arma-se a manta.
6 As portas dos rios abrem-se, e o palßcio estß em confusπo.
7 E estß decretado: ela Θ despida , e levada cativa; e as suas servas gemem como pombas, batendo em seus peitos.
8 Nφnive desde que existe tem sido como um tanque de ßguas; elas, porΘm, fogem agora: parai, parai, clama-se; mas ninguΘm olhara para trßs.
9 Saqueai a prata, saqueai o ouro; pois nπo ha fim dos tesouros; abastanτa hß de todas as coisas preciosas.
10 Ela estß vazia, esgotada e devastada; derrete-se o coraτπo, tremem os joelhos, e em todos os lombos hß dor; o rosto de todos eles empalidece.
11 Onde estß agora o covil dos le⌡es, e a habitaτπo dos le⌡es novos, onde andavam o leπo, e a leoa, e o cachorro do leπo, sem haver ninguΘm que os espantasse?
12 O leπo arrebatava o que bastava para os seus cachorros, e estrangulava a presa para as suas leoas, e enchia de presas as suas cavernas, e de rapina os seus covis.
13 Eis que eu estou contra ti, diz o Senhor dos exΘrcitos, e queimarei na fumaτa os teus carros, e a espada devorarß os teus le⌡es novos; e exterminarei da terra a tua presa; e nπo se ouvira mais a voz dos teus embaixadores.
╗NAUM [3]
1 Ai da cidade ensangⁿentada! Ela estß toda cheia de mentiras e de rapina! da presa nπo hß fim!
2 Eis o estrΘpito do aτoite, e o estrondo das rodas, os cavalos que curveteiam e os carros que saltam;
3 o cavaleiro que monta, a espada rutilante, a lanτa reluzente, a, multidπo de mortos, o montπo de cadßveres, e defuntos inumerßveis; tropeτam nos cadßveres;
4 tudo isso por causa da multidπo dos adultΘrios, da meretriz formosa, da mestra das feitiτarias, que vende naτ⌡es por seus deleites, e famφlias pelas suas feitiτarias.
5 Eis que eu estou contra ti, diz o Senhor dos exΘrcitos; e levantarei as tuas fraldas sobre a tua face; e αs naτ⌡es mostrarei a tua nudez, e seus reinos a tua vergonha.
6 Lanτarei sobre ti imundφcias e te tratarei com desprezo, e te porei como espetßculo.
7 E hß de ser todos os que te virem fugirπo de ti, e dirπo: Nφnive esta destruφda; quem terß compaixπo dela? Donde te buscarei consoladores?
8 ╔s tu melhor do que Tebas, que se sentava α beira do Nilo, cercada de ßguas, tendo por baluarte o mar, e as ßguas por muralha,
9 Eti≤pia e Egito eram a sua forτa, que era inesgotßvel; Pute e Lφbia eram teus aliados.
10 Todavia ela foi levada, foi para o cativeiro; tambΘm os seus pequeninos foram despedaτados nas entradas de todas as ruas, e sobre os seus nobres lanτaram sortes, e todos os seus grandes foram presos em grilh⌡es.
11 Tu tambΘm serßs embriagada, e ficarßs escondida; e buscarßs um ref·gio do inimigo.
12 Todas as tuas fortalezas serπo como figueiras com figos temporπos; sendo eles sacudidos, caem na boca do que os hß de comer.
13 Eis que as tuas tropas no meio de ti sπo como mulheres; as portas da tua terra estπo de todo abertas aos teus inimigos; o fogo consome os teus ferrolhos.
14 Tira ßgua para o tempo do cerco; reforτa as tuas fortalezas; entra no lodo, pisa o barro, pega na forma para os tijolos.
15 O fogo ali te consumirß; a espada te exterminarß; ela te devorarß como a locusta. Multiplica-te como a locusta, multiplica-te como o gafanhoto.
16 Multiplicaste os teus negociantes mais do que as estrelas do cΘu; a locusta estende as asas e sai voando.
17 Os teus prφncipes sπo como os gafanhotos, e os teus chefes como enxames de gafanhotos, que se acampam nas sebes nos dias de frio; em subindo o sol voam, e nπo se sabe o lugar em que estπo.
18 Os teus pastores dormitam, ≤ rei da Assφria; os teus nobres dormem, o teu povo estß espalhado pelos montes, sem que haja quem o ajunte.
19 Nπo hß cura para a tua ferida; a tua chaga Θ grave. Todos os que ouvirem a tua fama baterπo as palmas sobre ti; porque, sobre quem nπo tem passado continuamente a tua malφcia?
╗HABACUQUE [1]
1 O orßculo que o profeta Habacuque viu.
2 AtΘ quando Senhor, clamarei eu, e tu nπo escutarßs? ou gritarei a ti: ViolΩncia! e nπo salvarßs?
3 Por que razπo me fazes ver a iniqⁿidade, e a opressπo? Pois a destruiτπo e a violΩncia estπo diante de mim; hß tambΘm contendas, e o litφgio Θ suscitado.
4 Por esta causa a lei se afrouxa, e a justiτa nunca se manifesta; porque o φmpio cerca o justo, de sorte que a justiτa Θ pervertida.
5 Vede entre as naτ⌡es, e olhai; maravilhai-vos e admirai-vos; porque realizo em vossos dias uma obra, que v≤s nπo acreditareis, quando vos for contada.
6 Pois eis que suscito os caldeus, essa naτπo feroz e impetuosa, que marcha sobre a largura da terra para se apoderar de moradas que nπo sπo suas.
7 Ela Θ terrφvel e espantosa; dela mesma sai o seu juφzo e a sua dignidade.
8 Os seis cavalos sπo mais ligeiros do que os leopardos, se mais ferozes do que os lobos a tarde; os seus cavaleiros espalham-se por toda a parte; sim, os seus cavaleiros vΩm de longe; voam como a ßguia que se apressa a devorar.
9 Eles todos vΩm com violΩncia; a sua vanguarda irrompe como o vento oriental; eles ajuntam cativos como areia.
10 Escarnecem dos reis, e dos prφncipes fazem zombaria; eles se riem de todas as fortalezas; porque, amontoando terra, as tomam.
11 Entπo passam impetuosamente, como um vento, e seguem, mas eles sπo culpados, esses cujo pr≤prio poder e o seu deus.
12 Nπo Θs tu desde a eternidade, ≤ Senhor meu Deus, meu santo? N≤s nπo morreremos. ╙ Senhor, para juφzo puseste este povo; e tu, ≤ Rocha, o estabeleceste para correτπo.
13 Tu que Θs tπo puro de olhos que nπo podes ver o mal, e que nπo podes contemplar a perversidade, por que olhas pßra os que procedem aleivosamente, e te calas enquanto o φmpio devora aquele que e mais justo do que ele.
14 E farias os homens como os peixes do mar, como os rΘpteis, que nπo tΩm quem os governe,
15 Ele a todos levanta com o anzol, apanha-os com a sua rede; e os ajunta na sua rede varredoura; por isso ele se alegra e se regozija.
16 Por isso sacrifica α sua rede, e queima incenso α sua varredoura; porque por elas enriquece a sua porτπo, e abundante a sua comida.
17 Porventura por isso continuara esvaziando a sua rede e matando sem piedade os povos?
╗HABACUQUE [2]
1 Sobre a minha torre de vigia me colocarei e sobre a fortaleza me apresentarei e vigiarei, para ver o que me dirß, e o que eu responderei no tocante, a minha queixa.
2 Entπo o Senhor me respondeu , e disse: Escreve a visπo e torna-se bem legφvel sobre tßbuas, para que a possa ler quem passa correndo.
3 Pois a visπo Θ ainda para o tempo determinado, e atΘ o fim falarß, e nπo mentirß. Ainda que se demore, espera-o; porque certamente virß, nπo tardarß.
4 Eis o soberbo! A sua alma nπo Θ reta nele; mas o justo pela sua fΘ viverß.
5 AlΘm disso, o vinho Θ traidor; o homem soberbo nπo permanece. Ele alarga como o Seol o seu desejo; como a morte, nunca se pode fartar, mas ajunta a si todas as naτ⌡es, e congrega a si todos os povos.
6 Nπo levantarπo, pois, todos estes contra ele um provΘrbio e um dito zombador? E dirπo: Ai daquele que acumula o que nπo Θ seu! (atΘ quando?) e daquele que se carrega a si mesmo de penhores!
7 Nπo se levantarπo de repente os teus credores? e nπo despertarπo os que te farπo tremer? Entπo lhes servirßs tu de despojo.
8 Visto como despojaste muitas naτ⌡es, os demais povos te despojarπo a ti, por causa do sangue dos homens, e da violΩncia para com ß terra, a cidade, e todos os que nela habitam.
9 Ai daquele que adquire para a sua casa lucros criminosos, para p⌠r o seu ninho no alto, a fim de se livrar das garras da calamidade!
10 Vergonha maquinaste para a tua casa; destruindo tu a muitos povos, pecaste contra a tua alma.
11 pois a pedra clamarß da parede, e a trave lhe responderß do madeiramento.
l2 Ai daquele que edifica a cidade com sangue, e que funda a cidade com iniqⁿidade!
13 Acaso nπo procede do Senhor dos exΘrcitos que os povos trabalhem para o fogo e as naτ⌡es se cansem em vπo?
14 Pois a terra se encherß do conhecimento da gl≤ria do Senhor, como as ßguas cobrem o mar.
15 Ai daquele que da de beber ao seu pr≤ximo, adicionando α bebida o seu furor, e que o embebeda para ver a sua nudez!
16 Serßs farto de ignomφnia em lugar de honra; bebe tu tambΘm, e sΩ como um incurcunciso; o cßlice da mπo direita do Senhor se chegarß a ti, e ignomφnia cairß sobre a tua gl≤ria.
17 Pois a violΩncia cometida contra o Lφbano te cobrirß, e bem assim a destruiτπo das feras te amedrontarß por causa do sangue dos homens, e da violΩncia para com a terra, a cidade e todos os que nele habitam.
l8 Que aproveita a imagem esculpida, tendo-a esculpido o seu artφfice? a imagem de fundiτπo, que ensina a mentira? Pois o artφfice confia na sua pr≤pria obra, quando forma φdolos mudos.
19 Ai daquele que diz ao pau: Acorda; e α pedra muda: Desperta! Pode isso ensinar? Eis que estß coberto de ouro e de prata, e dentro dele nπo hß espφrito algum.
20 Mas o Senhor estß no seu santo templo; cale-se diante dele toda a terra; cale-se diante dele toda a terra.
╗HABACUQUE [3]
1 Oraτπo do profeta Habacuque, α moda de sigionote.
2 Eu ouvi, Senhor, a tua fama, e temi; aviva, ≤ Senhor, a tua obra no meio dos anos; faze que ela seja conhecida no meio dos anos; na ira lembra-te da miseric≤rdia.
3 Deus veio de Temπ, e do monte Parπ o Santo. [Selß]. A sua gl≤ria cobriu os cΘus, e a terra encheu-se do seu louvor.
4 E o seu resplendor Θ como a luz, da sua mπo saem raios brilhantes, e ali estß o esconderijo da sua forτa.
5 Adiante dele vai a peste, e por detrßs a praga ardente.
6 Pßra, e mede a terra; olha, e sacode as naτ⌡es; e os montes perpΘtuos se espalham, os outeiros eternos se abatem; assim Θ o seu andar desde a eternidade.
7 Vejo as tendas de Cusπ em afliτπo; tremem as cortinas da terra de Midiπ.
8 Acaso Θ contra os rios que o Senhor estß irado? E contra os ribeiros a tua ira, ou contra o mar o teu furor, visto que andas montado nos teus cavalos, nos teus carros de vit≤ria?
9 Descoberto de todo estß o teu arco; a tua aljava estß cheia de flechas. (Selß) Tu fendes a terra com rios.
10 Os montes te vΩem, e se contorcem; inundaτπo das ßguas passa; o abismo faz ouvir a sua voz, e levanta bem alto as suas mπos.
11 O sol e a lua param nas suas moradas, ante o lampejo das tuas flechas volantes, e ao brilho intenso da tua lanτa fulgurante.
12 com indignaτπo marchas pela terra, com ira trilhas as naτ⌡es.
13 Tu sais para o socorro do teu povo, para salvamento dos teus ungidos. Tu despedaτas a cabeτa da casa do φmpio, descobrindo-lhe de todo os fundamentos. (selß)
14 Traspassas a cabeτa dos seus guerreiros com as suas pr≤prias lanτas; eles me acometem como turbilhπo para me espalharem; alegram-se, como se estivessem para devorar o pobre em segredo.
15 Tu com os teus cavalos marchas pelo mar, pelo montπo de grandes ßguas.
16 Ouvindo-o eu, o meu ventre se comove, ao seu ruφdo tremem os meus lßbios; entra a podridπo nos meus ossos, vacilam os meus passos; em silΩncio, pois, aguardarei o dia da ang·stia que hß de vir sobre o povo
17 Ainda que a figueira nπo floresτa, nem haja fruto nas vides; ainda que falhe o produto da oliveira, e os campos nπo produzam mantimento; ainda que o rebanho seja exterminado da malhada e nos currais nπo haja gado.
18 todavia eu me alegrarei no Senhor, exultarei no Deus da minha salvaτπo.
19 O Senhor Deus Θ minha forτa, ele farß os meus pΘs como os da corτa, e me farß andar sobre os meus lugares altos. (Ao regente de m·sica. Para instrumentos de cordas.)
╗SOFONIAS [1]
1 A palavra do Senhor que veio a Sofonias, filho de Cuche, filho de Gedalias, filho de Amarias, filho de Ezequias, nos dias de Josias, filho de Amom, rei de Judß.
2 Hei de consumir por completo tudo sobre a face da terra, diz o Senhor.
3 Consumirei os homens e os animais; consumirei as aves do cΘu, e os peixes do mar, e os tropeτos juntamente com os φmpios; e exterminarei os homens de sobre a face da terra, diz o Senhor.
4 E estenderei a minha mπo contra Judß, e contra todos os habitantes de JerusalΘm; e exterminarei deste lugar o resto de Baal, e os nomes dos sacerdotes de φdolos, juntamente com os sacerdotes;
5 e os que sobre os telhados adoram o exΘrcito do cΘu, e aqueles adoradores que juram ao Senhor, e juram por Milcom;
6 e os que deixam de seguir ao Senhor, e os que nπo buscam ao Senhor, nem perguntam por ele.
7 Cala-te diante do Senhor Deus, porque o dia do Senhor estß perto; pois o Senhor tem preparado um sacrifφcio, e tem santificado os seus convidados.
8 E no dia do sacrifφcio do Senhor castigarei os oficiais, e os filhos do rei, e todos os que se vestem de trajes estrangeiros.
9 Castigarei tambΘm naquele dia todos aqueles que saltam sobre o umbral, que enchem de violΩncia e de dolo a casa do seu senhor.
10 E naquele dia, diz o Senhor, far-se-ß ouvir uma voz de clamor desde a porta dos peixes, e um uivo desde a segunda parte, e grande estrΘpito desde os outeiros.
11 Uivai v≤s, moradores de Mactes, porque todo o povo de Canaπ estß arruinado; todos os que pesam a prata sπo destruφdos.
12 E hß de ser que, naquele tempo, esquadrinharei a JerusalΘm com lanternas, e castigarei os homens que se embrutecem com as fezes do vinho, que dizem no seu coraτπo: O Senhor nπo faz o bem nem faz o mal.
13 Por isso as riquezas deles se tornarπo em despojo e as suas casas em desolaτπo; e edificarπo casas, mas nπo habitarπo nelas; e plantarπo vinhas, mas nπo lhes beberπo o vinho.
14 O grande dia do Senhor estß perto; sim, estß perto, e se apressa muito; ei-la, amarga Θ a voz do dia do Senhor; clama ali o homem poderoso.
15 Aquele dia Θ dia de indignaτπo, dia de tribulaτπo e de ang·stia, dia de alvoroτo e de assolaτπo, dia de trevas e de escuridπo, dia de nuvens e de densas trevas,
16 dia de trombeta e de alarido contra as cidades fortificadas e contra as torres altas.
17 E angustiarei os homens, e eles andarπo como cegos, porque pecaram contra o Senhor; e o seu sangue se derramarß como p≤, e a sua carne como esterco.
18 Nem a sua prata nem o seu ouro os poderß livrar no dia da indignaτπo do Senhor; mas pelo fogo do seu zelo serß devorada toda a terra; porque certamente farß de todos os moradores da terra uma destruiτπo total e apressada.
╗SOFONIAS [2]
1 Congregai-vos, sim, congregai-vos, ≤ naτπo sem pudor;
2 antes que o decreto produza efeito, e o dia passe como a pragana; antes que venha sobre v≤s o furor da ira do Senhor, sim, antes que venha sobre v≤s o dia da ira do Senhor.
3 Buscai ao Senhor, v≤s todos os mansos da terra, que tendes posto por obra o seu juizo; buscai a justiτa, buscai a mansidπo; porventura sereis escondidos no dia da ira do Senhor.
4 Pois Gaza serß desamparada, e Asquelom assolada; Asdode ao meio-dia serß expelida, e Ecrom desarraigada.
5 Ai dos habitantes da borda do mar, da naτπo dos quereteus! A palavra do Senhor Θ contra v≤s, ≤ Canaπ, terra dos filisteus; e eu vos destruirei, sem que fique sequer um habitante.
6 E a borda do mar serß de pastagens, com cabanas para os pastores, e currais para os rebanhos.
7 E serß a costa para o restante da casa de Judß, para que eles se apascentem ali; de tarde se deitarπo nas casas de Asquelom; pois o Senhor seu Deus os visitarß, e os farß tornar do seu cativeiro.
8 Eu ouvi o escßrnio de Moabe, e os ultrajes dos filhos de Amom, com que escarneceram do meu povo, e se engrandeceram contra o seu termo.
9 Portanto diz o Senhor dos exΘrcitos, o Deus de Israel: Tπo certo como eu vivo, Moabe serß como Sodoma, e os filhos de Amom como Gomorra, campo de urtigas e poτos de sal, e desolaτπo perpΘtua; o restante do meu povo os saquearß, e o restante da minha naτπo os possuφra.
10 Isso terπo em recompensa da sua soberba, porque usaram de escßrnios, e se engrandeceram contra o povo do Senhor dos exΘrcitos.
11 O Senhor se mostrarß terrφvel contra eles; pois aniquilarß todos os deuses da terra, e adorß-lo-πo, cada uma desde o seu lugar, todas as ilhas das naτ⌡es.
12 TambΘm v≤s, ≤ etφopes, sereis mortos pela minha espada.
13 Ainda ele estenderß a mπo contra o Norte, e destruirß a Assφria; e farß de Nφnive uma desolaτπo, terra ßrida como o deserto.
14 E no meio dela se deitarπo manadas, todas as feras do campo; e alojar-se-πo nos capitΘis dela tanto o pelicano como o ouriτo; a voz das aves se ouvirß nas janelas; e haverß desolaτπo nos limiares; pois ele tem posto a descoberto a obra de cedro.
15 Esta Θ a cidade alegre, que vivia em seguranτa, que dizia no seu coraτπo: Eu sou, e fora de mim nπo hß outra. Como se tem ela tornado em desolaτπo, em covil de feras! Todo o que passar por ela assobiarß, e menearß a mπo
╗SOFONIAS [3]
1 Ai da rebelde e contaminada, da cidade opressora!
2 Nπo escuta a voz, nπo aceita a correτπo, nπo confia no Senhor, nem se aproxima do seu Deus.
3 Os seus oficiais sπo le⌡es rugidores no meio dela; os seus juφzes sπo lobos da tarde, que nada deixam para o dia seguinte.
4 Os seus profetas sπo levianos, homens aleivosos; os seus sacerdotes profanam o santußrio, e fazem violΩncia α lei.
5 O Senhor Θ justo no meio dela; ele nπo comete iniqⁿidade; cada manhπ traz o seu juφzo α luz; nunca falta; o injusto, porΘm, nπo conhece a vergonha.
6 Exterminei as naτ⌡es, as suas torres estπo assoladas; fiz desertas as suas praτas a ponto de nπo ficar quem passe por elas; as suas cidades foram destruφdas, atΘ nπo ficar ninguΘm, atΘ nπo haver quem as habite.
7 Eu dizia: Certamente me temerßs e aceitarßs a correτπo; e assim a sua morada nπo seria destruφda, conforme tudo o que eu havia determinado a respeito dela. Mas eles se levantaram de madrugada, e corromperam todas as suas obras.
8 Portanto esperai-me a mim, diz o Senhor, no dia em que eu me levantar para o despojo; porque o meu intento Θ ajuntar naτ⌡es e congregar reinos, para sobre eles derramar a minha indignaτπo, e todo o ardor da minha ira; pois esta terra toda serß consumida pelo fogo do meu zelo.
9 Pois entπo darei lßbios puros aos povos, para que todos invoquem o nome do Senhor, e o sirvam com o mesmo espφrito.
10 DalΘm dos rios da Eti≤pia os meus adoradores, a saber, a filha dos meus dispersos, trarπo a minha oferta.
11 Naquele dia nπo te envergonharßs de nenhuma das tuas obras, com que te rebelaste contra mim; porque entπo tirarei do meio de ti, os que exultam arrogantemente, e tu nunca mais te ensoberbeceras no meu santo monte.
12 Mas deixarei no meio de ti um povo humilde e pobre; e eles confiarπo no nome do Senhor.
13 O remanescente de Israel nπo cometerß iniqⁿidade, nem proferirß mentira, e na sua boca nπo se acharß lφngua enganosa; pois serπo apascentados, e se deitarπo, e nπo haverß quem os espante.
14 Canta alegremente, ≤ filha de Siπo; rejubila, ≤ Israel; regozija-te, e exulta de todo o coraτπo, ≤ filha de JerusalΘm.
15 O Senhor afastou os juφzos que havia contra ti, lanτou fora o teu inimigo; o Rei de Israel, o Senhor, estß no meio de ti; nπo temerßs daqui em diante mal algum.
16 Naquele dia se dirß a JerusalΘm: Nπo temas, ≤ Siπo; nπo se enfraqueτam as tuas mπos.
17 O Senhor teu Deus estß no meio de ti, poderoso para te salvar; ele se deleitarß em ti com alegria; renovar-te-ß no seu amor, regozijar-se-ß em ti com j·bilo.
18 Os que em tristeza suspiram pela assemblΘia solene, os quais te pertenciam, eu os congregarei; esses para os quais era um opr≤brio o peso que estava sobre ela.
19 Eis que naquele tempo procederei contra todos os que te afligem; e salvarei a que coxeia, e recolherei a que foi expulsa; e deles farei um louvor e um nome em toda a terra em que tΩm sido envergonhados.
20 Naquele tempo vos trarei, naquele tempo vos recolherei; porque farei de v≤s um nome e um louvor entre todos os povos da terra, quando eu tornar o vosso cativeiro diante dos vossos olhos, diz o Senhor.
╗AGEU [1]
1 No segundo ano do rei Dario, no sexto mΩs, no primeiro dia do mΩs, veio a palavra do Senhor, por intermΘdio do profeta Ageu, a Zorobabel, governador de Judß, filho de Sealtiel, e a JosuΘ, o sumo sacerdote, filho de Jeozadaque, dizendo:
2 Assim fala o Senhor dos exΘrcitos, dizendo: Este povo diz: Nπo veio ainda o tempo, o tempo de se edificar a casa do Senhor.
3 Veio, pois, a palavra do Senhor, por intermΘdio do profeta Ageu, dizendo:
4 Acaso Θ tempo de habitardes nas vossas casas forradas, enquanto esta casa fica desolada?
5 Ora pois, assim diz o Senhor dos exΘrcitos: Considerai os vossos caminhos.
6 Tendes semeado muito, e recolhido pouco; comeis, mas nπo vos fartais; bebeis, mas nπo vos saciais; vestis-vos, mas ninguΘm se aquece; e o que recebe salßrio, recebe-o para o meter num saco furado.
7 Assim diz o Senhor dos exΘrcitos: Considerai os vossos caminhos.
8 Subi ao monte, e trazei madeira, e edificai a casa; e dela me deleitarei, e serei glorificado, diz o Senhor.
9 Esperastes o muito, mas eis que veio a ser pouco; e esse pouco, quando o trouxestes para casa, eu o dissipei com um assopro. Por que causa? diz o Senhor dos exΘrcitos. Por causa da minha casa, que estß em ruφnas, enquanto correis, cada um de v≤s, α sua pr≤pria casa.
10 Por isso os cΘus por cima de v≤s retΩm o orvalho, e a terra retΘm os seus frutos.
11 E mandei vir a seca sobre a terra, e sobre as colinas, sobre o trigo e o mosto e o azeite, e sobre tudo o que a terra produz; como tambΘm sobre os homens e os animais, e sobre todo o seu trabalho.
12 Entπo Zorobabel, filho de Sealtiel, e o sumo sacerdote JosuΘ, filho de Jeozadaque, juntamente com todo o resto do povo, obedeceram a voz do Senhor seu Deus, e as palavras do profeta Ageu, como o Senhor seu Deus o tinha enviado; e temeu o povo diante do Senhor.
13 Entπo Ageu, o mensageiro do Senhor, falou ao povo, conforme a mensagem do Senhor, dizendo: Eu sou convosco, e diz o Senhor.
14 E o Senhor suscitou o espφrito do governador de Judß Zorobabel, filho de Sealtiel, e o espφrito do sumo sacerdote JosuΘ, filho de Jeozadaque, e o espφrito de todo o resto do povo; e eles vieram, e comeτaram a trabalhar na casa do Senhor dos exΘrcitos, seu Deus,
15 ao vigΘsimo quarto dia do sexto mΩs.
╗AGEU [2]
1 No segundo ano do rei Dario, no sΘtimo mΩs, ao vigΘsimo primeiro do mΩs, veio a palavra do Senhor por intermΘdio do profeta Ageu, dizendo:
2 Fala agora ao governador de Judß, Zorobabel, filho de Sealtiel, e ao sumo sacerdote JosuΘ, filho de Jeozadaque, e ao resto do povo, dizendo:
3 Quem hß entre v≤s, dos sobreviventes, que viu esta casa na sua primeira gl≤ria? Em que estado a vedes agora? Nπo Θ como nada em vossos olhos?
4 Ora, pois, esforτa-te, Zorobabel, diz o Senhor, e esforτa-te, sumo sacerdote JosuΘ, filho de Jeozadaque, e esforτai-vos, todo o povo da terra, diz o Senhor, e trabalhai; porque eu sou convosco, diz o Senhor dos exΘrcitos,
5 segundo o pacto que fiz convosco, quando saφstes do Egito, e o meu Espφrito habita no meio de v≤s; nπo temais.
6 Pois assim diz o Senhor dos exΘrcitos; Ainda uma vez, daqui a pouco, e abalarei os cΘus e a terra, o mar e a terra seca.
7 Abalarei todas as naτ⌡es; e as coisas preciosas de todas as naτ⌡es virπo, e encherei de gl≤ria esta casa, diz o Senhor dos exΘrcitos.
8 Minha Θ a prata, e meu Θ o ouro, diz o Senhor dos exΘrcitos.
9 A gl≤ria desta ·ltima casa serß maior do que a da primeira, diz o Senhor dos exΘrcitos; e neste lugar darei a paz, diz o Senhor dos exΘrcitos.
10 Ao vigΘsimo quarto dia do mΩs nono, no segundo ano de Dario, veio a palavra do Senhor ao profeta Ageu, dizendo:
11 Assim diz o Senhor dos exΘrcitos: Pergunta agora aos sacerdotes, acerca da lei, dizendo:
12 Se alguΘm levar na aba de suas vestes carne santa, e com a sua aba tocar no pπo, ou no guisado, ou no vinho, ou no azeite, ou em qualquer outro mantimento, ficarß este santificado? E os sacerdotes responderam: Nπo.
13 Entπo perguntou Ageu: Se alguΘm, que for contaminado pelo contato com o corpo morto, tocar nalguma destas coisas, ficarß ela imunda? E os sacerdotes responderam: Ficarß imunda.
14 Ao que respondeu Ageu, dizendo: Assim Θ este povo, e assim Θ esta naτπo diante de mim, diz o Senhor; assim Θ toda a obra das suas mπos; e tudo o que ali oferecem imundo Θ.
15 Agora considerai o que acontece desde aquele dia. Antes que se lanτasse pedra sobre pedra no templo do Senhor,
16 quando alguΘm vinha a um montπo de trigo de vinte medidas, havia somente dez; quando vinha ao lagar para tirar cinqⁿenta, havia somente vinte.
17 Feri-vos com mangra, e com ferrugem, e com saraiva, em todas as obras das vossas mπos; e nπo houve entre v≤s quem voltasse para mim, diz o Senhor.
18 Considerai, pois, eu vos rogo, desde este dia em diante, desde o vigΘsimo quarto dia do mΩs nono, desde o dia em que se lanτaram os alicerces do templo do Senhor, sim, considerai essas coisas.
19 Estß ainda semente no celeiro? A videira, a figueira, a romeira, e a oliveira ainda nπo dπo os seus frutos? Desde este dia hei de vos abenτoar.
20 Veio pela segunda vez a palavra do Senhor a Ageu, aos vinte e quatro do mΩs, dizendo:
21 Fala a Zorobabel, governador de Judß, dizendo: Abalarei os cΘus e a terra;
22 e derrubarei o trono dos reinos, e destruirei a forτa dos reinos das naτ⌡es; destruirei o carro e os que nele andam; os cavalos e os seus cavaleiros cairπo, cada um pela espada do seu irmπo.
23 Naquele dia, diz o Senhor dos exΘrcitos, tomar-te-ei, ≤ Zorobabel, servo meu, filho de Sealtiel, diz o Senhor, e te farei como um anel de selar; porque te escolhi, diz o Senhor dos exΘrcitos.
╗ZACARIAS [1]
1 No oitavo mΩs do segundo ano de Dario veio a palavra do Senhor ao profeta Zacarias, filho de Berequias, filho de Ido, dizendo:
2 O Senhor se irou fortemente contra vossos pais.
3 Portanto dize-lhes: Assim diz o Senhor dos exΘrcitos: Tornai-vos para mim, diz o Senhor dos exΘrcitos, e eu me tornarei para v≤s, diz o Senhor dos exΘrcitos.
4 Nπo sejais como vossos pais, aos quais clamavam os profetas antigos, dizendo: Assim diz o Senhor dos exΘrcitos: Convertei-vos agora dos vossos maus caminhos e das vossas mßs obras; mas nπo ouviram, nem me atenderam, diz o Senhor.
5 Vossos pais, onde estπo eles? E os profetas, viverπo eles para sempre?
6 Contudo as minhas palavras e os meus estatutos, que eu ordenei pelos profetas, meus servos, acaso nπo alcanτaram a vossos pais? E eles se arrependeram, e disseram: Assim como o Senhor dos exΘrcitos fez tenτπo de nos tratar, segundo os nossos caminhos, e segundo as nossas obras, assim ele nos tratou.
7 Aos vinte e quatro dias do mΩs undΘcimo, que Θ o mΩs de sebate, no segundo ano de Dario, veio a palavra do Senhor ao profeta Zacarias, filho de Berequias, filho de Ido, dizendo:
8 Olhei de noite, e vi um homem montado num cavalo vermelho, e ele estava parado entre as murtas que se achavam no vale; e atrßs dele estavam cavalos vermelhos, baios e brancos.
9 Entπo perguntei: Meu Senhor, quem sπo estes? Respondeu-me o anjo que falava comigo: Eu te mostrarei o que estes sπo.
10 Respondeu, pois, o homem que estava parado entre as murtas, e disse: Estes sπo os que o Senhor tem enviado para percorrerem a terra.
11 E eles responderam ao anjo do Senhor, que estava parado entre as murtas, e disseram: N≤s temos percorrido a terra, e eis que a terra toda estß tranqⁿila e em descanso.
12 Entπo o anjo do Senhor respondeu, e disse: O Senhor dos exΘrcitos, atΘ quando nπo terßs compaixπo de JerusalΘm, e das cidades de Judß, contra as quais estiveste indignado estes setenta anos?
13 Respondeu o Senhor ao anjo que falava comigo, com palavras boas, palavras consoladoras.
14 O anjo, pois, que falava comigo, disse-me: Clama, dizendo: Assim diz o Senhor dos exΘrcitos: Com grande zelo estou zelando por JerusalΘm e por Siπo.
15 E estou grandemente indignado contra as naτ⌡es em descanso; porque eu estava um pouco indignado, mas eles agravaram o mal.
16 Portanto, o Senhor diz assim: Voltei-me, agora, para JerusalΘm com miseric≤rdia; nela serß edificada a minha casa, diz o Senhor dos exΘrcitos, e o cordel serß estendido sobre JerusalΘm.
17 Clama outra vez, dizendo: Assim diz o Senhor dos exΘrcitos: As minhas cidades ainda se transbordarπo de bens; e o Senhor ainda consolarß a Siπo, e ainda escolherß a JerusalΘm.
18 Levantei os meus olhos, e olhei, e eis quatro chifres.
19 Eu perguntei ao anjo que falava comigo: Que Θ isto? Ele me respondeu: Estes sπo os chifres que dispersaram a Judß, a Israel e a JerusalΘm.
20 O Senhor mostrou-me tambΘm quatro ferreiros.
21 Entπo perguntei: Que vΩm estes a fazer? Ele respondeu, dizendo: Estes sπo os chifres que dispersaram Judß, de maneira que ninguΘm levantou a cabeτa; mas estes vieram para os amedrontarem, para derrubarem os chifres das naτ⌡es que levantaram os seus chifres contra a terra de Judß, a fim de a espalharem.
╗ZACARIAS [2]
1 Tornei a levantar os meus olhos, e olhei, e eis um homem que tinha na mπo um cordel de medir.
2 Entπo perguntei: Para onde vais tu? Respondeu-me ele: Para medir JerusalΘm, a fim de ver qual Θ a sua largura e qual o seu comprimento.
3 E eis que saiu o anjo que falava comigo, e outro anjo lhe saiu ao encontro,
4 e lhe disse: Corre, fala a este mancebo, dizendo: JerusalΘm serß habitada como as aldeias sem muros, por causa da multidπo, nela, dos homens e dos animais.
5 Pois eu, diz o Senhor, lhe serei um muro de fogo em redor, e eu, no meio dela, lhe serei a gl≤ria.
6 Ah, ah! fugi agora da terra do norte, diz o Senhor, porque vos espalhei como os quatro ventos do cΘu, diz o Senhor.
7 Ah! Escapai para Siπo, v≤s que habitais com a filha de Babil⌠nia.
8 Pois assim diz o Senhor dos exΘrcitos: Para obter a gl≤ria ele me enviou αs naτ⌡es que vos despojaram; porque aquele que tocar em v≤s toca na menina do seu olho.
9 Porque eis aφ levantarei a minha mπo contra eles, e eles virπo a ser a presa daqueles que os serviram; assim sabereis v≤s que o Senhor dos exΘrcitos me enviou.
10 Exulta, e alegra-te, ≤ filha de Siπo; pois eis que venho, e habitarei no meio de ti, diz o Senhor.
11 E naquele dia muitas naτ⌡es se ajuntarπo ao Senhor, e serπo o meu povo; e habitarei no meio de ti, e saberßs que o Senhor dos exΘrcitos me enviou a ti.
12 Entπo o Senhor possuirß a Judß como sua porτπo na terra santa, e ainda escolherß a JerusalΘm.
13 Cale-se, toda a carne, diante do Senhor; porque ele se levantou da sua santa morada.
╗ZACARIAS [3]
1 Ele me mostrou o sumo sacerdote JosuΘ, o qual estava diante do anjo do Senhor, e Satanßs estava α sua mπo direita, para se lhe opor.
2 Mas o anjo do Senhor disse a Satanßs: Que o Senhor te repreenda, ≤ Satanßs; sim, o Senhor, que escolheu JerusalΘm, te repreenda! Nπo Θ este um tiτπo tirado do fogo?
3 Ora JosuΘ, vestido de trajes sujos, estava em pΘ diante do anjo.
4 Entπo falando este, ordenou aos que estavam diante dele, dizendo: Tirai-lhe estes trajes sujos. E a JosuΘ disse: Eis que tenho feito com que passe de ti a tua iniqⁿidade, e te vestirei de trajes festivos.
5 TambΘm disse eu: Ponham-lhe sobre a cabeτa uma mitra limpa. Puseram-lhe, pois, sobre a cabeτa uma mitra limpa, e vestiram-no; e o anjo do Senhor estava ali de pe.
6 E o anjo do Senhor protestou a JosuΘ, dizendo:
7 Assim diz o Senhor dos exΘrcitos: Se andares nos meus caminhos, e se observares as minhas ordenanτas, tambΘm tu julgarßs a minha casa, e tambΘm guardarßs os meus ßtrios, e te darei lugar entre os que estπo aqui.
8 Ouve, pois, JosuΘ, sumo sacerdote, tu e os teus companheiros que se assentam diante de ti, porque sπo homens portentosos; eis que eu farei vir o meu servo, o Renovo.
9 Pois eis aqui a pedra que pus diante de JosuΘ; sobre esta pedra ·nica estπo sete olhos. Eis que eu esculpirei a sua escultura, diz o Senhor dos exΘrcitos, e tirarei a iniqⁿidade desta terra num s≤ dia.
10 Naquele dia, diz o Senhor dos exΘrcitos, cada um de v≤s convidarß o seu vizinho para debaixo da videira e para debaixo da figueira.
╗ZACARIAS [4]
1 Ora o anjo que falava comigo voltou, e me despertou, como a um homem que Θ despertado do seu sono;
2 e me perguntou: Que vΩs? Respondi: Olho, e eis um castiτal todo de ouro, e um vaso de azeite em cima, com sete lΓmpadas, e hß sete canudos que se unem αs lΓmpadas que estπo em cima dele;
3 e junto a ele hß duas oliveiras, uma α direita do vaso de azeite, e outra α sua esquerda.
4 Entπo perguntei ao anjo que falava comigo: Meu senhor, que Θ isso?
5 Respondeu-me o anjo que falava comigo, e me disse: Nπo sabes tu o que isso Θ? E eu disse: Nπo, meu senhor.
6 Ele me respondeu, dizendo: Esta Θ a palavra do Senhor a Zorobabel, dizendo: Nπo por forτa nem por poder, mas pelo meu Espφrito, diz o Senhor dos exΘrcitos.
7 Quem Θs tu, ≤ monte grande? Diante de Zorobabel tornar-te-ßs uma campina; e ele trarß a pedra angular com aclamaτ⌡es: Graτa, graτa a ela.
8 Ainda me veio a palavra do Senhor, dizendo:
9 As mπos de Zorobabel tΩm lanτado os alicerces desta casa; tambΘm as suas mπos a acabarπo; e saberßs que o Senhor dos exΘrcitos me enviou a vos.
10 Ora, quem despreza o dia das coisas pequenas? pois estes sete se alegrarπo, vendo o prumo na mπo de Zorobabel. Sπo estes os sete olhos do Senhor, que discorrem por toda a terra.
11 Falei mais, e lhe perguntei: Que sπo estas duas oliveiras α direita e α esquerda do castiτal?
12 Segunda vez falei-lhe, perguntando: Que sπo aqueles dois ramos de oliveira, que estπo junto aos dois tubos de ouro, e que vertem de si azeite dourado?
13 Ele me respondeu, dizendo: Nπo sabes o que Θ isso? E eu disse: Nπo, meu senhor.
14 Entπo ele disse: Estes sπo os dois ungidos, que assistem junto ao Senhor de toda a terra.
╗ZACARIAS [5]
1 Tornei a levantar os meus olhos, e olhei, e eis um rolo voante.
2 Perguntou-me o anjo: Que vΩs? Eu respondi: Vejo um rolo voante, que tem vinte c⌠vados de comprido e dez c⌠vados de largo.
3 Entπo disse-me ele: Esta Θ a maldiτπo que sairß pela face de toda a terra: porque daqui, conforme a maldiτπo, serß desarraigado todo o que furtar; assim como daqui serß desarraigado conforme a maldiτπo todo o que jurar falsamente.
4 Mandß-la-ei, diz o Senhor dos exΘrcitos, e a farei entrar na casa do ladrπo, e na casa do que jurar falsamente pelo meu nome; e permanecerß no meio da sua casa, e a consumirß juntamente com a sua madeira e com as suas pedras.
5 Entπo saiu o anjo, que falava comigo, e me disse: levanta agora os teus olhos, e vΩ que Θ isto que sai.
6 Eu perguntei: Que Θ isto? Respondeu ele: Isto Θ uma efa que sai. E disse mais: Esta Θ a iniqⁿidade em toda a terra.
7 E eis que foi levantada a tampa de chumbo, e uma mulher estava sentada no meio da efa.
8 Prosseguiu o anjo: Esta Θ a impiedade. E ele a lanτou dentro da efa, e p⌠s sobre a boca desta o peso de chumbo.
9 Entπo levantei os meus olhos e olhei, e eis que vinham avanτando duas mulheres com o vento nas suas asas, pois tinham asas como as da cegonha; e levantaram a efa entre a terra e o cΘu.
10 Perguntei ao anjo que falava comigo: Para onde levam elas a efa?
11 Respondeu-me ele: Para lhe edificarem uma casa na terra de Sinar; e, quando a casa for preparada, a efa serß colocada ali no seu lugar.
╗ZACARIAS [6]
1 De novo levantei os meus olhos, e olhei, e eis quatro carros que saφam dentre dois montes, e estes montes eram montes de bronze.
2 No primeiro carro eram cavalos vermelhos, no segundo carro cavalos pretos,
3 no terceiro carro cavalos brancos, e no quarto carro cavalos baios com malhas.
4 Entπo, dirigindo-me ao anjo que falava comigo, perguntei: Que sπo estes, meu senhor?
5 Respondeu-me o anjo: Estes estπo saindo aos quatro ventos do cΘu, depois de se apresentarem perante o Senhor de toda a terra.
6 O carro em que estπo os cavalos pretos sai para a terra do norte, os brancos sπo para o oeste, e os malhados para a terra do sul;
7 e os cavalos baios saφam, e procuravam ir por diante, para percorrerem a terra. E ele disse: Ide, percorrei a terra. E eles a percorriam.
8 Entπo clamou para mim, dizendo: Eis que aqueles que saφram para a terra do norte fazem repousar na terra do norte o meu Espφrito.
9 Ainda me veio a palavra do Senhor, dizendo:
10 Recebe dos que foram levados cativos, a saber, de Heldai, de Tobias, e de Jedaφas, e vem tu no mesmo dia, e entra na casa de Josias, filho de Sofonias, para a qual vieram de Babil⌠nia;
11 recebe, digo, prata e ouro, e faze coroas, e p⌡e-nas na cabeτa do sumo sacerdote JosuΘ, filho de Jeozadaque;
12 e fala-lhe, dizendo: Assim diz o Senhor dos exΘrcitos: Eis aqui o homem cujo nome Θ Renovo; ele brotarß do seu lugar, e edificarß o templo do Senhor.
13 Ele mesmo edificarß o templo do Senhor; receberß a honra real, assentar-se-ß no seu trono, e dominarß. E JosuΘ, o sacerdote, ficarß α sua direita; e haverß entre os dois o conselho de paz.
14 Essas coroas servirπo a Helem, e a Tobias, e a Jedaφas, e a Hem, filho de Sofonias, de memorial no templo do Senhor.
15 E aqueles que estπo longe virπo, e ajudarπo a edificar o templo do Senhor; e v≤s sabereis que o Senhor dos exΘrcitos me tem enviado a v≤s; e isso sucederß, se diligentemente obedecerdes a voz do Senhor vosso Deus.
╗ZACARIAS [7]
1 Aconteceu no ano quarto do rei Dario, que a palavra do Senhor veio a Zacarias, no dia quarto do nono mΩs, que Θ quisleu:
2 Ora, o povo de Betel tinha enviado Sarezer, e Regem-Meleque, e os seus homens, para suplicarem o favor do Senhor,
3 e para dizerem aos sacerdotes, que estavam na casa do Senhor dos exΘrcitos, e aos profetas: Chorarei eu no quinto mΩs, com jejum, como o tenho feito por tantos anos?
4 Entπo a palavra do Senhor dos exΘrcitos veio a mim, dizendo:
5 Fala a todo o povo desta terra, e aos sacerdotes, dizendo: Quando jejuastes, e pranteastes, no quinto e no sΘtimo mΩs, durante estes setenta anos, acaso foi mesmo para mim que jejuastes?
6 Ou quando comeis e quando bebeis, nπo Θ para v≤s mesmos que comeis e bebeis?
7 Nπo eram estas as palavras que o Senhor proferiu por intermΘdio dos profetas antigos, quando JerusalΘm estava habitada e pr≤spera, juntamente com as suas cidades ao redor dela, e quando o Sul e a campina eram habitados?
8 E a palavra do Senhor veio a Zacarias, dizendo:
9 Assim falou o Senhor dos exΘrcitos: Executai juφzo verdadeiro, mostrai bondade e compaixπo cada um para com o seu irmπo;
10 e nπo oprimais a vi·va, nem o ≤rfπo, nem o estrangeiro, nem o pobre; e nenhum de v≤s intente no seu coraτπo o mal contra o seu irmπo.
11 Eles, porΘm, nπo quiseram escutar, e me deram o ombro rebelde, e taparam os ouvidos, para que nπo ouvissem.
12 Sim, fizeram duro como diamante o seu coraτπo, para nπo ouvirem a lei, nem as palavras que o Senhor dos exΘrcitos enviara pelo seu Espφrito mediante os profetas antigos; por isso veio a grande ira do Senhor dos exΘrcitos.
13 Assim como eu clamei, e eles nπo ouviram, assim tambΘm eles clamaram, e eu nπo ouvi, diz o Senhor dos exΘrcitos;
14 mas os espalhei com um turbilhπo por entre todas as naτ⌡es, que eles nπo conheceram. Assim, pois, a terra foi assolada atrßs deles, de sorte que ninguΘm passava por ela, nem voltava; porquanto fizeram da terra desejada uma desolaτπo.
╗ZACARIAS [8]
1 Depois veio a mim a palavra do Senhor dos exΘrcitos, dizendo:
2 Assim diz o Senhor dos exΘrcitos: Zelo por Siπo com grande zelo; e, com grande indignaτπo, por ela estou zelando.
3 Assim diz o Senhor: Voltarei para Siπo, e habitarei no meio de JerusalΘm; e JerusalΘm chamar-se-ß a cidade da verdade, e o monte do Senhor dos exΘrcitos o monte santo.
4 Assim diz o Senhor dos exΘrcitos: Ainda nas praτas de JerusalΘm sentar-se-πo velhos e velhas, levando cada um na mπo o seu cajado, por causa da sua muita idade.
5 E as ruas da cidade se encherπo de meninos e meninas, que nelas brincarπo.
6 Assim diz o Senhor dos exΘrcitos: Se isto for maravilhoso aos olhos do resto deste povo naqueles dias, acaso serß tambΘm maravilhoso aos meus olhos? diz o Senhor dos exΘrcitos.
7 Assim diz o Senhor dos exΘrcitos: Eis que salvarei o meu povo, tirando-o da terra do oriente e da terra do ocidente;
8 e os trarei, e eles habitarπo no meio de JerusalΘm; eles serπo o meu povo, e eu serei o seu Deus em verdade e em justiτa.
9 Assim diz o Senhor dos exΘrcitos: Sejam fortes as vossas mπos, ≤ v≤s, que nestes dias ouvistes estas palavras da boca dos profetas, que estiveram no dia em que foi posto o fundamento da casa do Senhor dos exΘrcitos, a fim de que o templo fosse edificado.
10 Pois antes daqueles dias nπo havia salßrio para os homens, nem lhes davam ganho os animais; nem havia paz para o que saia nem para o que entrava, por causa do inimigo; porque eu incitei a todos os homens, cada um contra o seu pr≤ximo.
11 Mas agora nπo me haverei para com o resto deste povo como nos dias passados, diz o Senhor dos exΘrcitos;
12 porquanto haverß a sementeira de paz; a vide darß o seu fruto, e a terra darß a sua novidade, e os cΘus darπo o seu orvalho; e farei que o resto deste povo herde todas essas coisas.
13 E hß de suceder, ≤ casa de Judß, e ≤ casa de Israel, que, assim como Θreis uma maldiτπo entre as naτ⌡es, assim vos salvarei, e sereis uma bΩnτπo; nπo temais, mas sejam fortes as vossas mπos.
14 Pois assim diz o Senhor dos exΘrcitos: Como intentei fazer-vos o mal, quando vossos pais me provocaram a ira, diz o Senhor dos exΘrcitos, e nπo me compadeci,
15 assim tornei a intentar nestes dias fazer o bem a JerusalΘm e α casa de Judß; nπo temais.
16 Eis as coisas que deveis fazer: Falai a verdade cada um com o seu pr≤ximo; executai juφzo de verdade e de paz nas vossas portas;
17 e nenhum de v≤s intente no seu coraτπo o mal contra o seu pr≤ximo; nem ame o juramento falso; porque todas estas sπo coisas que eu aborreτo, diz o senhor.
18 De novo me veio a palavra do Senhor dos exΘrcitos, dizendo:
19 Assim diz o Senhor dos exΘrcitos: O jejum do quarto mΩs, bem como o do quinto, o do sΘtimo, e o do dΘcimo mΩs se tornarπo para a casa de Judß em regozijo, alegria, e festas alegres; amai, pois, a verdade e a paz.
20 Assim diz o Senhor dos exΘrcitos: Ainda sucederß que virπo povos, e os habitantes de muitas cidades;
21 e os habitantes de uma cidade irπo α outra, dizendo: Vamos depressa suplicar o favor do Senhor, e buscar o Senhor dos exΘrcitos; eu tambΘm irei.
22 Assim virπo muitos povos, e poderosas naτ⌡es, buscar em JerusalΘm o Senhor dos exΘrcitos, e suplicar a bΩnτπo do Senhor.
23 Assim diz o Senhor dos exΘrcitos: Naquele dia sucederß que dez homens, de naτ⌡es de todas as lφnguas, pegarπo na orla das vestes de um judeu, dizendo: Iremos convosco, porque temos ouvido que Deus estß convosco.
╗ZACARIAS [9]
1 A palavra do Senhor estß contra a terra de Hadraque, e repousarß sobre Damasco, pois ao Senhor pertencem as cidades de Arπ, e todas as tribos de Israel.
2 E tambΘm Hamate que confina com ela, e Tiro e Sidom, ainda que sejam mui sßbias.
3 Ora Tiro edificou para si fortalezas, e amontoou prata como o p≤, e ouro como a lama das ruas.
4 Eis que o Senhor a despojarß, e ferirß o seu poder no mar; e ela serß consumida pelo fogo.
5 Asquelom o verß, e temerß; tambΘm Gaza, e terß grande dor; igualmente Ecrom, porque a sua esperanτa serß iludida; e de Gaza perecerß o rei, e Asquelom nπo serß habitada.
6 Povo mestiτo habitarß em Asdode; e exterminarei a soberba dos filisteus.
7 E da sua boca tirarei o sangue, e dentre os seus dentes as abominaτ⌡es; e ele tambΘm ficarß como um resto para o nosso Deus; e serß como chefe em Judß, e Ecrom como um jebuseu.
8 Ao redor da minha casa acamparei contra o exΘrcito, para que ninguΘm passe, nem volte; e nπo passarß mais por eles o opressor; pois agora vi com os meus olhos.
9 Alegra-te muito, ≤ filha de Siπo; exulta, ≤ filha de JerusalΘm; eis que vem a ti o teu rei; ele Θ justo e traz a salvaτπo; ele Θ humilde e vem montado sobre um jumento, sobre um jumentinho, filho de jumenta.
10 De Efraim exterminarei os carros, e de JerusalΘm os cavalos, e o arco de guerra serß destruφdo, e ele anunciarß paz αs naτ⌡es; e o seu domφnio se estenderß de mar a mar, e desde o Rio atΘ as extremidades da terra.
11 Ainda quanto a ti, por causa do sangue do teu pacto, libertei os teus presos da cova em que nπo havia ßgua.
12 Voltai α fortaleza, ≤ presos de esperanτa; tambΘm hoje anuncio que te recompensarei em dobro.
13 Pois curvei Judß por meu arco, pus-lhe Efraim por seta; suscitarei a teus filhos, ≤ Siπo, contra os teus filhos, ≤ GrΘcia; e te farei a ti, ≤ Siπo, como a espada de um valente.
14 Por cima deles serß visto o Senhor; e a sua flecha sairß como o relΓmpago; e o Senhor Deus farß soar a trombeta, e irß com redemoinhos do sul.
15 O Senhor dos exΘrcitos os protegerß; e eles devorarπo, e pisarπo os fundibulßrios; tambΘm beberπo o sangue deles como ao vinho; e encher-se-πo como bacias de sacrifφcio, como os cantos do altar.
16 E o Senhor seu Deus naquele dia os salvarß, como o rebanho do seu povo; porque eles serπo como as pedras de uma coroa, elevadas sobre a terra dele.
17 Pois quπo grande Θ a sua bondade, e quπo grande Θ a sua formosura! o trigo farß florescer os mancebos e o mosto as donzelas.
╗ZACARIAS [10]
1 Pedi ao Senhor chuva no tempo da chuva ser⌠dia, sim, ao Senhor, que faz os relΓmpagos; e ele lhes darß chuvas copiosas, e a cada um erva no campo,
2 Pois os terafins falam vaidade, e os adivinhos vΩem mentira e contam sonhos falsos; em vπo procuram consolar; por isso seguem o seu caminho como ovelhas; estπo aflitos, porque nπo hß pastor.
3 Contra os pastores se acendeu a minha ira, e castigarei os bodes; mas o Senhor dos exΘrcitos visitarß o seu rebanho, a casa de Judß, e o farß como o seu majestoso cavalo na peleja.
4 De Judß sairß a pedra angular, dele a estaca da tenda, dele o arco de guerra, dele sairπo todos os chefes.
5 Eles serπo como valentes que na batalha pisam aos pΘs os seus inimigos na lama das ruas; pelejarπo, porque o Senhor esta com eles; e confundirπo os que andam montados em cavalos.
6 Fortalecerei a casa de Judß, e salvarei a casa de JosΘ; fß-los-ei voltar, porque me compadeτo deles; e serπo como se eu nπo os tivera rejeitado; porque eu sou o Senhor seu Deus, e os ouvirei.
7 Entπo os de Efraim serπo como um valente, e o seu coraτπo se alegrarß como pelo vinho; seus filhos o verπo, e se alegrarπo; o seu coraτπo se regozijarß no Senhor.
8 Eu lhes assobiarei, e os ajuntarei, porque os tenho remido; e multiplicar-se-πo como dantes se multiplicavam.
9 Ainda que os espalhei entre os povos, eles se lembrarπo de mim em terras remotas; e, com seus filhos, viverπo e voltarπo.
10 Pois eu os farei voltar da terra do Egito, e os congregarei da Assφria; e os trarei α terra de Gileade e do Lφbano; e nπo se acharß lugar bastante para eles.
11 Passarπo pelo mar de afliτπo, e serπo feridas as ondas do mar, e todas as profundezas do Nilo se secarπo; entπo serß abatida a soberba da Assφria, e o cetro do Egito se retirarß.
12 Eu os fortalecerei no Senhor, e andarπo no seu nome, diz o Senhor.
╗ZACARIAS [11]
1 Abre, ≤ Lφbano, as tuas portas para que o fogo devore os teus cedros.
2 Geme, ≤ cipreste, porque caiu o cedro, porque os mais excelentes sπo destruφdos; gemei, ≤ carvalhos de Basπ, porque o bosque forte Θ derrubado.
3 Voz de uivo dos pastores! porque a sua gl≤ria Θ destruφda; voz de bramido de le⌡es novos! porque foi destruφda a soberba do Jordπo.
4 Assim diz o Senhor meu Deus: Apascenta as ovelhas destinadas para a matanτa,
5 cujos compradores as matam, e nπo se tΩm por culpados; e cujos vendedores dizem: Louvado seja o Senhor, porque hei enriquecido; e os seus pastores nπo tΩm piedade delas.
6 Certamente nπo terei mais piedade dos moradores desta terra, diz o Senhor; mas, eis que entregarei os homens cada um na mπo do seu pr≤ximo e na mπo do seu rei; eles ferirπo a terra, e eu nπo os livrarei da mπo deles.
7 Eu pois apascentei as ovelhas destinadas para a matanτa, as pobres ovelhas do rebanho. E tomei para mim duas varas: a uma chamei Graτa, e α outra chamei Uniπo; e apascentei as ovelhas.
8 E destruφ os trΩs pastores num mΩs; porque me enfadei deles, e tambΘm eles se enfastiaram de mim.
9 Entπo eu disse: Nπo vos apascentarei mais; o que morrer morra, e o que for destruφdo seja destruφdo; e os que restarem, comam cada um a carne do seu pr≤ximo.
10 E tomei a minha vara Graτa, e a quebrei, para desfazer o meu pacto, que tinha estabelecido com todos os povos.
11 Foi, pois, anulado naquele dia; assim os pobres do rebanho que me respeitavam, reconheceram que isso era palavra do Senhor.
12 E eu lhes disse: Se parece bem aos vossos olhos, dai-me o que me Θ devido; e, se nπo, deixai-o. Pesaram, pois, por meu salßrio, trinta moedas de prata.
13 Ora o Senhor disse-me: Arroja isso ao oleiro, esse belo preτo em que fui avaliado por eles. E tomei as trinta moedas de prata, e as arrojei ao oleiro na casa do Senhor.
14 Entπo quebrei a minha segunda vara Uniπo, para romper a irmandade entre Judß e Israel.
15 Entπo o Senhor me disse: Toma ainda para ti os instrumentos de um pastor insensato.
16 Pois eis que suscitarei um pastor na terra, que nπo cuidarß das que estπo perecendo, nπo procurarß as errantes, nπo curarß a ferida, nem apascentarß a sπ; mas comerß a carne das gordas, e lhes despedaτarß as unhas.
17 Ai do pastor in·til, que abandona o rebanho! a espada lhe cairß sobre o braτo e sobre o olho direito; o seu braτo serß de todo mirrado, e o seu olho direito serß inteiramente escurecido.
╗ZACARIAS [12]
1 A palavra do Senhor acerca de Israel: Fala o Senhor, o que estendeu o cΘu, e que lanτou os alicerces da terra e que formou o espφrito do homem dentro dele.
2 Eis que eu farei de JerusalΘm um copo de atordoamento para todos os povos em redor, e tambΘm para Judß, durante o cerco contra JerusalΘm.
3 Naquele dia farei de JerusalΘm uma pedra pesada para todos os povos; todos os que a erguerem, serπo gravemente feridos. E ajuntar-se-πo contra ela todas as naτ⌡es da terra.
4 Naquele dia, diz o Senhor, ferirei de espanto a todos os cavalos, e de loucura os que montam neles. Mas sobre a casa de Judß abrirei os meus olhos, e ferirei de cegueira todos os cavalos dos povos.
5 Entπo os chefes de Judß dirπo no seu coraτπo: Os habitantes de JerusalΘm sπo a minha forτa no Senhor dos exΘrcitos, seu Deus.
6 Naquele dia porei os chefes de Judß como um braseiro ardente no meio de lenha, e como um facho entre gavelas; e eles devorarπo α direita e α esquerda a todos os povos em redor; e JerusalΘm serß habitada outra vez no seu pr≤prio lugar, mesmo em JerusalΘm.
7 TambΘm o Senhor salvarß primeiro as tendas de Judß, para que a gl≤ria da casa de Davi e a gl≤ria dos habitantes de JerusalΘm nπo se engrandeτam sobre Judß.
8 Naquele dia o Senhor defenderß os habitantes de JerusalΘm, de sorte que o mais fraco dentre eles naquele dia serß como Davi, e a casa de Davi serß como Deus, como o anjo do Senhor diante deles.
9 E naquele dia, tratarei de destruir todas as naτ⌡es que vierem contra JerusalΘm.
10 Mas sobre a casa de Davi, e sobre os habitantes de JerusalΘm, derramarei o espφrito de graτa e de s·plicas; e olharπo para aquele a quem traspassaram, e o prantearπo como quem pranteia por seu filho ·nico; e chorarπo amargamente por ele, como se chora pelo primogΩnito.
11 Naquele dia serß grande o pranto em JerusalΘm, como o pranto de Hadade-Rimom no vale de Megidom.
12 E a terra prantearß, cada famφlia α parte: a famφlia da casa de Davi α parte, e suas mulheres α parte; e a famφlia da casa de Natπ α parte, e suas mulheres α parte;
13 a famφlia da casa de Levi α parte, e suas mulheres α parte; a famφlia de Simei α parte, e suas mulheres α parte;
14 todas as mais famφlias, cada famφlia α parte, e suas mulheres α parte.
╗ZACARIAS [13]
1 Naquele dia haverß uma fonte aberta para a casa de Davi, e para os habitantes de JerusalΘm, para remover o pecado e a impureza.
2 Naquele dia, diz o Senhor dos exΘrcitos, cortarei da terra os nomes dos φdolos, e deles nπo haverß mais mem≤ria; e tambΘm farei sair da terra os profetas e o espirito da impureza.
3 E se alguΘm ainda profetizar, seu pai e sua mπe, que o geraram, lhe dirπo: Nπo viverßs, porque falas mentiras em o nome do Senhor; e seu pai e sua mπe, que o geraram, o traspassarπo quando profetizar.
4 Naquele dia os profetas se sentirπo envergonhados, cada um da sua visπo, quando profetizarem; nem mais se vestirπo de manto de pΩlos, para enganarem,
5 mas dirπo: Nπo sou profeta, sou lavrador da terra; porque tenho sido escravo desde a minha mocidade.
6 E se alguΘm lhe disser: Que feridas sπo essas entre as tuas mπos? Dirß ele: Sπo as feridas com que fui ferido em casa dos meus amigos.
7 ╙ espada, ergue-te contra o meu pastor, e contra o varπo que Θ o meu companheiro, diz o Senhor dos exΘrcitos; fere ao pastor, e espalhar-se-πo as ovelhas; mas volverei a minha mπo para os pequenos.
8 Em toda a terra, diz o Senhor, as duas partes dela serπo exterminadas, e expirarπo; mas a terceira parte restarß nela.
9 E farei passar esta terceira parte pelo fogo, e a purificarei, como se purifica a prata, e a provarei, como se prova o ouro. Ela invocarß o meu nome, e eu a ouvirei; direi: ╔ meu povo; e ela dirß: O Senhor Θ meu Deus.
╗ZACARIAS [14]
1 Eis que vem um dia do Senhor, em que os teus despojos se repartirπo no meio de ti.
2 Pois eu ajuntarei todas as naτ⌡es para a peleja contra JerusalΘm; e a cidade serß tomada, e as casas serπo saqueadas, e as mulheres forτadas; e metade da cidade sairß para o cativeiro mas o resto do povo nπo serß exterminado da cidade.
3 Entπo o Senhor sairß, e pelejarß contra estas naτ⌡es, como quando peleja no dia da batalha.
4 Naquele dia estarπo os seus pΘs sobre o monte das Oliveiras, que estß defronte de JerusalΘm para o oriente; se o monte das Oliveiras serß fendido pelo meio, do oriente para o ocidente e haverß um vale muito grande; e metade do monte se removerß para o norte, e a outra metade dele para o sul.
5 E fugireis pelo vale dos meus montes, pois o vale dos montes chegarß atΘ Azel; e fugireis assim como fugistes de diante do terremoto nos dias de Uzias, rei de Judß. Entπo virß o Senhor meu Deus, e todos os santos com ele.
6 Acontecerß naquele dia, que nπo haverß calor, nem frio, nem geada;
7 porΘm serß um dia conhecido do Senhor; nem dia nem noite serß; mas atΘ na parte da tarde haverß luz.
8 Naquele dia tambΘm acontecerß que correrπo de JerusalΘm ßguas vivas, metade delas para o mar oriental, e metade delas para o mar ocidental; no verπo e no inverno sucederß isso.
9 E o Senhor serß rei sobre toda a terra; naquele dia um serß o Senhor, e um serß o seu nome.
10 Toda a terra em redor se tornarß em planφcie, desde Geba atΘ Rimom, ao sul de JerusalΘm; ela serß exaltada, e habitarß no seu lugar, desde a porta de Benjamim atΘ o lugar da primeira porta, atΘ a porta da esquina, e desde a torre de Hananel atΘ os lagares do rei
11 E habitarπo nela, e nπo haverß mais maldiτπo; mas JerusalΘm habitarß em seguranτa.
12 Esta serß a praga com que o Senhor ferirß todos os povos que guerrearam contra JerusalΘm: apodrecer-se-ß a sua carne, estando eles de pΘ, e se lhes apodrecerπo os olhos nas suas ≤rbitas, e a lφngua se lhes apodrecerß na boca,
13 Naquele dia tambΘm haverß da parte do Senhor um grande tumulto entre eles; e pegarß cada um na mπo do seu pr≤ximo, e cada um levantarß a mπo contra o seu pr≤ximo.
14 TambΘm Judß pelejarß contra JerusalΘm; e se ajuntarπo as riquezas de todas as naτ⌡es circunvizinhas, ouro e prata, e vestidos em grande abundΓncia.
15 Como esta praga, assim serß a praga dos cavalos, dos muares, dos camelos e dos jumentos e de todos os animais que estiverem naqueles arraiais.
16 Entπo todos os que restarem de todas as naτ⌡es que vieram contra JerusalΘm, subirπo de ano em ano para adorarem o Rei, o Senhor dos exΘrcitos, e para celebrarem a festa dos tabernßculos.
17 E se alguma das famφlias da terra nπo subir a JerusalΘm, para adorar o Rei, o Senhor dos exΘrcitos, nπo cairß sobre ela a chuva.
18 E, se a famφlia do Egito nπo subir, nem vier, nπo virß sobre ela a chuva; virß a praga com que o Senhor ferirß as naτ⌡es que nπo subirem a celebrar a festa dos tabernßculos.
19 Esse serß o castigo do Egito, e o castigo de todas as naτ⌡es que nπo subirem a celebrar a festa dos tabernßculos.
20 Naquele dia se gravarß sobre as campainhas dos cavalos. SANTO AO SENHOR; e as panelas na casa do Senhor serπo como as bacias diante do altar.
21 E todas as panelas em JerusalΘm e Judß serπo consagradas ao Senhor dos exΘrcitos; e todos os que sacrificarem virπo, e delas tomarπo, e nelas cozerπo. Naquele dia nπo haverß mais cananeu na casa do Senhor dos exΘrcitos.
╗MALAQUIAS [1]
1 A palavra do Senhor a Israel, por intermΘdio de Malaquias.
2 Eu vos tenho amado, diz o Senhor. Mas v≤s dizeis: Em que nos tens amado? Acaso nπo era Esa· irmπo de Jac≤? diz o Senhor; todavia amei a Jac≤,
3 e aborreci a Esa·; e fiz dos seus montes uma desolaτπo, e dei a sua heranτa aos chacais do deserto.
4 Ainda que Edom diga: Arruinados estamos, porΘm tornaremos e edificaremos as ruφnas; assim diz o Senhor dos exΘrcitos: Eles edificarπo, eu, porΘm, demolirei; e lhes chamarπo: Termo de impiedade, e povo contra quem o Senhor estß irado para sempre.
5 E os vossos olhos o verπo, e direis: Engrandecido Θ o Senhor ainda alΘm dos termos de Israel.
6 O filho honra o pai, e o servo ao seu amo; se eu, pois, sou pai, onde estß a minha honra? e se eu sou amo, onde estß o temor de mim? diz o Senhor dos exΘrcitos a v≤s, ≤ sacerdotes, que desprezais o meu nome. E v≤s dizeis: Em que temos n≤s desprezado o teu nome?
7 Ofereceis sobre o meu altar pπo profano, e dizeis: Em que te havemos profanado? Nisto que pensais, que a mesa do Senhor Θ desprezφvel.
8 Pois quando ofereceis em sacrifφcio um animal cego, isso nπo Θ mau? E quando ofereceis o coxo ou o doente, isso nπo Θ mau? Ora apresenta-o ao teu governador; terß ele agrado em ti? ou aceitarß ele a tua pessoa? diz o Senhor dos exΘrcitos.
9 Agora, pois, suplicai o favor de Deus, para que se compadeτa de n≤s. Com tal oferta da vossa mπo, aceitarß ele a vossa pessoa? diz o Senhor dos exΘrcitos.
10 Oxalß que entre v≤s houvesse atΘ um que fechasse as portas para que nπo acendesse debalde o fogo do meu altar. Eu nπo tenho prazer em v≤s, diz o Senhor dos exΘrcitos, nem aceitarei oferta da vossa mπo.
11 Mas desde o nascente do sol atΘ o poente Θ grande entre as naτ⌡es o meu nome; e em todo lugar se oferece ao meu nome incenso, e uma oblaτπo pura; porque o meu nome Θ grande entre as naτ⌡es, diz o Senhor dos exΘrcitos.
12 Mas v≤s o profanais, quando dizeis: A mesa do Senhor Θ profana, e o seu produto, isto Θ, a sua comida, Θ desprezφvel.
13 Dizeis tambΘm: Eis aqui, que canseira! e o lanτastes ao desprezo, diz o Senhor dos exΘrcitos; e tendes trazido o que foi roubado, e o coxo e o doente; assim trazeis a oferta. Aceitaria eu isso de vossa mπo? diz o Senhor.
14 Mas seja maldito o enganador que, tendo animal macho no seu rebanho, o vota, e sacrifica ao Senhor o que tem mßcula; porque eu sou grande Rei, diz o Senhor dos exΘrcitos, e o meu nome Θ temφvel entre as naτ⌡es.
╗MALAQUIAS [2]
1 Agora, ≤ sacerdotes, este mandamento e para v≤s.
2 Se nπo ouvirdes, e se nπo propuserdes no vosso coraτπo dar honra ao meu nome, diz o Senhor dos exΘrcitos, enviarei a maldiτπo contra v≤s, e amaldiτoarei as vossas bΩnτπos; e jß as tenho amaldiτoado, porque nπo aplicais a isso o vosso coraτπo.
3 Eis que vos reprovarei a posteridade, e espalharei sobre os vossos rostos o esterco, sim, o esterco dos vossos sacrifφcios; e juntamente com este sereis levados para fora.
4 Entπo sabereis que eu vos enviei este mandamento, para que o meu pacto fosse com Levi, diz o Senhor dos exΘrcitos.
5 Meu pacto com ele foi de vida e de paz; e eu lhas dei para que me temesse; e ele me temeu, e assombrou-se por causa do meu nome.
6 A lei da verdade esteve na sua boca, e a impiedade nπo se achou nos seus lßbios; ele andou comigo em paz e em retidπo, e da iniqⁿidade apartou a muitos.
7 Pois os lßbios do sacerdote devem guardar o conhecimento, e da sua boca devem os homens procurar a instruτπo, porque ele Θ o mensageiro do Senhor dos exΘrcitos.
8 Mas v≤s vos desviastes do caminho; a muitos fizestes tropeτar na lei; corrompestes o pacto de Levi, diz o Senhor dos exΘrcitos.
9 Por isso tambΘm eu vos fiz desprezφveis, e indignos diante de todo o povo, visto que nπo guardastes os meus caminhos, mas fizestes acepτπo de pessoas na lei.
10 Nπo temos n≤s todos um mesmo Pai? nπo nos criou um mesmo Deus? por que nos havemos aleivosamente uns para com outros, profanando o pacto de nossos pais?
11 Judß se tem havido aleivosamente, e abominaτπo se cometeu em Israel e em JerusalΘm; porque Judß profanou o santußrio do Senhor, o qual ele ama, e se casou com a filha de deus estranho.
12 O Senhor extirparß das tendas de Jac≤ o homem que fizer isto, o que vela, e o que responde, e o que oferece dons ao Senhor dos exΘrcitos.
13 Ainda fazeis isto: cobris o altar do Senhor de lßgrimas, de choros e de gemidos, porque ele nπo olha mais para a oferta, nem a aceitarß com prazer da vossa mπo.
14 Todavia perguntais: Por que? Porque o Senhor tem sido testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade, para com a qual procedeste deslealmente sendo ela a tua companheira e a mulher da tua alianτa.
15 E nπo fez ele somente um, ainda que lhe sobejava espφrito? E por que somente um? Nπo Θ que buscava descendΩncia piedosa? Portanto guardai-vos em vosso espφrito, e que ninguΘm seja infiel para com a mulher da sua mocidade.
16 Pois eu detesto o div≤rcio, diz o Senhor Deus de Israel, e aquele que cobre de violΩncia o seu vestido; portanto cuidai de v≤s mesmos, diz o Senhor dos exΘrcitos; e nπo sejais infiΘis.
17 Tendes enfadado ao Senhor com vossas palavras; e ainda dizeis: Em que o havemos enfadado? Nisto que dizeis: Qualquer que faz o mal passa por bom aos olhos do Senhor, e desses Θ que ele se agrada; ou: Onde estß o Deus do juφzo?
╗MALAQUIAS [3]
1 Eis que eu envio o meu mensageiro, e ele hß de preparar o caminho diante de mim; e de repente virß ao seu templo o Senhor, a quem v≤s buscais, e o anjo do pacto, a quem v≤s desejais; eis que ele vem, diz o Senhor dos exΘrcitos.
2 Mas quem suportarß o dia da sua vinda? e quem subsistirß, quando ele aparecer? Pois ele serß como o fogo de fundidor e como o sabπo de lavandeiros;
3 assentar-se-ß como fundidor e purificador de prata; e purificarß os filhos de Levi, e os refinarß como ouro e como prata, atΘ que tragam ao Senhor ofertas em justiτa.
4 Entπo a oferta de Judß e de JerusalΘm serß agradßvel ao Senhor, como nos dias antigos, e como nos primeiros anos.
5 E chegar-me-ei a v≤s para juφzo; e serei uma testemunha veloz contra os feiticeiros, contra os ad·lteros, contra os que juram falsamente, contra os que defraudam o trabalhador em seu salßrio, a vi·va, e o ≤rfπo, e que pervertem o direito do estrangeiro, e nπo me temem, diz o Senhor dos exΘrcitos.
6 Pois eu, o Senhor, nπo mudo; por isso v≤s, ≤ filhos de Jac≤, nπo sois consumidos.
7 Desde os dias de vossos pais vos desviastes dos meus estatutos, e nπo os guardastes. Tornai v≤s para mim, e eu tornarei para v≤s diz o Senhor dos exΘrcitos. Mas v≤s dizeis: Em que havemos de tornar?
8 Roubarß o homem a Deus? Todavia v≤s me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dφzimos e nas ofertas alτadas.
9 V≤s sois amaldiτoados com a maldiτπo; porque a mim me roubais, sim, v≤s, esta naτπo toda.
10 Trazei todos os dφzimos α casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos exΘrcitos, se eu nπo vos abrir as janelas do cΘu, e nπo derramar sobre v≤s tal bΩnτπo, que dela vos advenha a maior abastanτa.
11 TambΘm por amor de v≤s reprovarei o devorador, e ele nπo destruirß os frutos da vossa terra; nem a vossa vide no campo lanτarß o seu fruto antes do tempo, diz o Senhor dos exΘrcitos.
12 E todas as naτ⌡es vos chamarπo bem-aventurados; porque v≤s sereis uma terra deleitosa, diz o Senhor dos ExΘrcitos.
13 As vossas palavras foram agressivas para mim, diz o Senhor. Mas v≤s dizeis: Que temos falado contra ti?
14 V≤s tendes dito: in·til Θ servir a Deus. Que nos aproveita termos cuidado em guardar os seus preceitos, e em andar de luto diante do Senhor dos exΘrcitos?
15 Ora pois, n≤s reputamos por bem-aventurados os soberbos; tambΘm os que cometem impiedade prosperam; sim, eles tentam a Deus, e escapam.
16 Entπo aqueles que temiam ao Senhor falaram uns aos outros; e o Senhor atentou e ouviu, e um memorial foi escrito diante dele, para os que temiam ao Senhor, e para os que se lembravam do seu nome.
17 E eles serπo meus, diz o Senhor dos exΘrcitos, minha possessπo particular naquele dia que prepararei; poupß-los-ei, como um homem poupa a seu filho, que o serve.
18 Entπo vereis outra vez a diferenτa entre o justo e o φmpio; entre o que serve a Deus, e o que o nπo serve.
╗MALAQUIAS [4]
1 Pois eis que aquele dia vem ardendo como fornalha; todos os soberbos, e todos os que cometem impiedade, serπo como restolho; e o dia que estß para vir os abrasarß, diz o Senhor dos exΘrcitos, de sorte que nπo lhes deixarß nem raiz nem ramo.
2 Mas para v≤s, os que temeis o meu nome, nascerß o sol da justiτa, trazendo curas nas suas asas; e v≤s saireis e saltareis como bezerros da estrebaria.
3 E pisareis os φmpios, porque se farπo cinza debaixo das plantas de vossos pΘs naquele dia que prepararei, diz o Senhor dos exΘrcitos.
4 Lembrai-vos da lei de MoisΘs, meu servo, a qual lhe mandei em Horebe para todo o Israel, a saber, estatutos e ordenanτas.
5 Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrφvel dia do Senhor;
6 e ele converterß o coraτπo dos pais aos filhos, e o coraτπo dos filhos a seus pais; para que eu nπo venha, e fira a terra com maldiτπo.
